religiosidade e identidade na pólis da grécia antiga

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religiosidade

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  • Religiosidade e Identidade na polis da Grcia Antiga

    O exemplo do Festival das Panatenias

    Camilla Miranda Martins Curitiba 2007

  • Religiosidade e Identidade na polis da Grcia Antiga

    O exemplo do Festival das Panatenias

    Trabalho realizado no Laboratrio do Ncleo de Estudos Mediterrnicos da UFPR

    Camilla Miranda Martins Curitiba 2007

  • Identidade e religiosidade na polis

    da Grcia Antiga

    Debater sobre a religiosidade grega uma tarefa difcil, tanto porque o assunto muito vasto como tambm implica em compreender uma forma de pensar e agir diferentes da nossa. s vezes colocamos o politesmo grego como um jeito primitivo e mtico dos antigos relacionarem-se com o mundo, ou melhor, com as potncias extra- humanas. Porm, como comenta Jean-Pierre Vernant, essa religiosidade no era primitiva, no sentido de ser menos complexa ou inferior a outras tradies religiosas, ela distinguia-se e possua sua estrutura (Vernant, 1992 p.11). A organizao da religio grega em termos estruturais fundamental para um panorama da mentalidade grega, a qual refletia em todos os aspectos da vida humana, at mesmo na formao da polis e seu mbito social.

    Nesse sentido discutiremos, brevemente, a estrutura para depois entendermos basicamente o papel de tal religiosidade na polis (Perodo Clssico sculos VI a IV a.C., aproximadamente). Como exemplo, analisaremos o festival das Panatenias em Atenas. Esse festival celebrava a solidariedade da comunidade sob a proteo da deusa protetora da cidade representava um reforo do sentimento de ser ateniense (Jones, 1997 p.117). O ano religioso era marcado por festas, das quais podiam participar desde todas as pessoas (mulheres, escravos, estrangeiros e cidados) da cidade at apenas os membros de uma phrtriai.

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  • Estrutura da religiosidade grega

    A religiosidade grega no tinha carter dogmtico, o que inferia em uma srie de particularismos e, portanto, no podemos falar em uma religio grega, mas em cultos gregos (no plural). Contudo, existia uma cultura e uma lngua gregas que delimitavam local e temporalmente a noo do que se entende por politesmo grego. E tal religiosidade pode ser expressa em termos estruturais: mito, ritual e figurao dos deuses (Vernant, 1992 p.11).

    Mito e ritual: o mito era como uma narrativa do passado, o qual pode ter a sua veracidade justificada para os antigos gregos pelo fato de as coisas que neles so expostas existirem na realidade. Ele fazia parte da mentalidade grega e estava associado no ritual, uma vez que o que aconteceu podia ser repetido por meio do poder dos ritos. Ele explicava o mundo e o modo do homem existir nele.

    Figurao dos deuses: uma divindade era cognoscvel a partir das relaes que estabelecia com outros deuses da mesma forma que na linguagem (um signo s possvel a partir das relaes de oposies e aproximaes com outros signos). Os deuses gregos, portanto, limitavam-se uns aos outros ao mesmo tempo em que se complementam. Sendo assim, a unicidade um trao fundamental no divino e, por ser essencial, parte da estrutura religiosa.

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  • Deuses

    Um deus era uma potncia, reunia sob sua autoridade uma pluralidade de foras; Zeus, por exemplo, manifestava-se no mundo por meio de tudo aquilo que simbolizava superioridade e supremacia (raios, tempestades, altos picos, a figura do governante). importante ressaltar que Zeus no era tais foras, mas que elas provinham dele, isso diferenciava a religiosidade grega dos cultos natureza. Por reunir vrias foras, um deus possua muitos atributos e funes. Ento, o panteo alm de poder combinar um grande nmero de divindades tinha inmeros atributos para um mesmo deus podendo reconhecer apenas um deles.

    O divino no implicava em um absoluto onipotente e onipresente: os deuses estavam no mundo e faziam parte dele. Na formao do mundo Caos (Abismo) e Gaia (Terra) eram as potncias primordiais, donde saram, ao mesmo movimento, os deuses e os homens (estes para habitarem o mundo e aqueles para o presidirem). A diferena essencial entre deuses e homens que esses eram mortais e aqueles imortais. Tais imortais eram imagem dos valores mais admirados: beleza, fora, juventude, vida eterna; mas tambm realizavam aes imorais: adultrio, paixes desenfreadas, mentiras.

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  • A Cidade-EstadoA cidade-estado compreendia a polis e a acrpole (colina fortificada e centro religioso) e sty (cidade baixa mercado e agora), um porto se tivesse mar ( o caso de Atenas, cujo porto era o Pireu) e o territrio rural (aldeias). Ela abrangia tudo isso, porm era a polis o seu centro. E essa cidade desenvolveu- se, em alguns casos, a partir de locais onde antes (Perodo Micnico sculos XV a XI a.C. aproximadamente) tinham os palcios o exemplo de Atenas e Tebas, cujos centros continuaram sendo habitados, mas sobre novas bases de organizao. O crescimento demogrfico e uma vida artesanal e comercial (na poca Arcaica a cunhagem de moedas facilita a comrcio e um smbolo de independncia da cidade-estado) tambm foram importantes para a constituio da polis.

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  • Na cidade-estado a administrao era exercida por magistrados escolhidos pelos cidados, os quais tambm podiam participar das assemblias. As decises polticas, portanto, eram coletivas. Contudo fundamental constatarmos que a qualidade de cidado variava de cidade-estado para outra, em Atenas (uma grande cidade-estado que unificava toda a tica) todos os homens livres e atenienses constituam o corpo de cidados. Mulheres, estrangeiros e escravos no o eram, mas camponeses dentro dessas condies sim. J a legitimao do governo como um todo pode ser entendida do ponto de vista religioso, uma vez que o zelo pelas divindades protetoras da cidade era responsabilidade dele. Quando algum de alguma forma ofendia os deuses, o governo era incumbido da punio.

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  • Cada uma das cidades-estados possua sua organizao durante o ano. O calendrio era marcado por festas e festivais em honra aos deuses e nesses dias de comemoraes instituam-se feriados. Durante os festivais o magistrado estava sempre presente e no se realizavam assemblias, a boul s funcionava em casos extraordinrios. Por se diferenciarem do cotidiano, as festas marcavam o tempo na Grcia Antiga.

    Toda festa comportava geralmente uma procisso, um sacrifcio e um banquete. Foram nelas que floresceram o teatro, a msica, a poesia e as competies atlticas por meio dos diversos concursos que se realizavam. E a organizao desses eventos sempre era feita pelo governo da cidade, a qual se beneficiava com as trocas comerciais e culturais; sobretudo com o sentimento dos grupos de pessoas que se sentiam pertencentes a algo maior, a cidade-estado. A seguir uma reconstituio do calendrio ateniense:

    .

    A Organizao Anual

    Meses do calendrio civil ateniense, com equivalentes modernosHekatombaion junho julhoMetageitinion julho agostoBoedromion agosto setembroPyanepsion setembro outubroMaimakterion outubro novembroPoseideion novembro dezembroGamelion dezembro janeiroAnthesterion janeiro fevereiroElaphebolion fevereiro - maroMounikhion maro abrilThargelion abril maioSkiroforion maio-junho

    JONES (1997: 118)

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  • As festas atenienses ocupavam cerca de um tero do ano civil, que era ao mesmo tempo religioso. O incio de cada ms era marcado por comemoraes e tambm havia aquelas com datas precisas como a das Panatenias, no dia vinte e oito do ms Hekatombaion, as Tesmofrias, dias onze a treze de Pyanepsion, dentre outras. Abaixo algumas comemoraes:

    - Festa das Skirophories: da colheita no ms Skiroforion. Uma procisso conduzida pelo sacerdote de Poseidon Erecteu e pela sacerdotisa de Atena Polias (os dois deuses habitantes do Erecteion, um templo na Acrpole).

    - Festival de Anthesteria: durava trs dias no ms Anthesterion e realizava-se em reverncia a Dioniso, cujo tema principal era o vinho novo e os espritos de mau agouro (no ltimo dia de festa espritos vagavam pela cidade).

    - Festival da Tesmofrias: festa da semeadura e da fecundidade em honra a Demter no ms Pyanepsion. Era exclusiva para as mulheres casadas (esposas de cidados) e durava trs dias.

    - Grandes Dionisas: festival em homenagem a Dioniso em Elaphebolion Nele ocorria concursos e competies de teatro. Durante a festa os cidados eram pagos para poderem assistir as representaes teatrais.Deuses

    Atena Filha de Zeus presidia as artes e tcnicas. Atena Polias (protetora da polis homenageada no Festival das Panatenias), Atena Prmacos e Partenia (evocam o poderio militar partenia porque sua imagem ficava no Partenon).

    Demter Irm de Zeus, Poseidon e Hades, a deusa da fecundidade e das plantaes. Demter Thesmophore (honrada no Festival da Tesmofrias).

    Dioniso Filho de Zeus com a mortal Semele uma divindade ambgua: deus risonho da vinha e da vegetao e tambm deus sombrio das orgias, nas quais mulheres entravam em transe. Homenageado em carnavais alegres e no teatro, cujo falo seu principal smbolo. Cultuado nas festas cvicas, em especial nas Grandes Dionisas e no Festival de Anthestria (Dioniso Anthesterio da florao e da vinha).

  • Religio Cvica:At o perodo Arcaico (sculos VIII VI a.C.) a esfera do sagrado no que diz

    respeito a seu espao fsico na vida das pessoas, encontrava-se em espaos privados como os altares domsticos. Contudo, com o surgimento das cidades-estados edificou-se o templo, onde o deus residia por meio de sua esttua; o templo (diferentemente dos altares domsticos) pblico e comum a todos os cidados. Portanto pertencia cidade que o construiu para marcar e afirmar seu domnio sobre um territrio. Nos templos habitavam os deuses protetores da polis, os quais tambm conferiam aspectos singulares para ela, j que cada uma tinha seu panteo e motivos prprios para a escolha dele.

    A partir de ento cada cidade passou a ter sua tradio religiosa e o gnero literrio tornou-se autnomo (desenvolvimento de uma literatura pica, passou-se a recolher na escrita o que era transmitido pela tradio) - vale ressaltar que a literatura no perodo Clssico (sculos VI a IV a.C.) no era feita para ser lida desacompanhada, deixava as narrativas com carter esttico, poltico e social, e aproximando os vnculos entre religio e polis.

    O culto aos heris tambm era uma caracterstica da religio cvica, pois est associado a um lugar preciso como um tmulo com o corpo do heri (pelo menos se acreditava que o corpo estava ali; s vezes mantinha-se o lugar em sigilo porque de seu resguardo dependia a integridade da polis, e outras vezes estavam no centro da cidade para lembrar seu lendrio fundador). O prestgio dessa figura era sinal de honra; os heris representavam smbolos de glria e serviam como modelos de virtude para os cidados. Eles eram semideuses, muitas vezes filhos de um deus com um humano, eram homens que nasceram e morreram, tinham qualidades como fora e beleza maiores que o comum e viveram em um perodo antigo - no existiam e nem existiriam mais, mas permaneciam vivos na memria dos gregos.

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  • Imagens complementares de uma mesma nfora.Local de fabricao das nforas: ticaLocal de achado: (?)Data: 550 500Pintor: (?)Material: terracotaTcnica: figura negraForma: nfora com pescooDescrio: na imagem da esquerda Atena com traje tpico, escudo e capacete. Percebe-se tambm duas inscries que autenticam a nfora como prmio do Festival das Panatenias. A direita, homens correndo na famosa competio atltica do festival.

    11-16Aes da vida cvica: O Festival da Panatenias

    O Festival das Panatenias: festival anual de Atenas: acontecia no final da primeira lua nova depois do ano novo (todo ms em Atenas era lunar) no ms de Hekatombaion (o equivalente moderno seria junho-julho), nele se homenageava a deusa protetora de Atenas, Atena Polias na sua data de aniversrio (pelo o que se acreditava). Durante o festival ocorriam competies e torneios, parte integrante dos rituais religiosos gregos; nas Panatenias aconteciam torneios de atletismo e corridas de tochas, alm de competies entre rapsodos (artistas que recitavam poemas, os cantos) homricos.

    Acreditava-se que os deuses eram honrados com a exibio das competies, exaltavam as excelncias humanas. Tambm para os homens as competies nesse festival e em outros era proveitosa, pois formavam ocasies de encontro entre os muitos agrupamentos humanos do Mediterrneo, eram ideais para o comercio de bens e troca de idias.

  • Nesse festival, a comunidade doava uma vaca para sacrifcio, e as outras vtimas eram compradas com a renda das terras pblicas interessante notarmos que o sacrifcio por meio de toda uma simbologia representava a comunho social, que reforava, pelo consumo das partes de uma mesma vtima, os laos de unio entre os cidados.

    Nas competies do Festival das Panatenias, os ganhadores ganhavam prmios, os quais eram nforas cheias de azeite. fundamental notarmos o valor desse prmio; pois na antiguidade o azeite alm de servir na alimentao, tambm era usado na iluminao. Ele pode ser comparado ao petrleo na atualidade, sua importncia econmica era considervel

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    Local de fabricao: ticaLocal de achado: (?)Data: 490 480Pintor: KleophradesMaterial: terracotaTcnica: figura negraForma: nfora com pescooDescrio: Atena representada da maneira mais tradicional com capacete e uma lana, ela compete no torneio mais prestigiado do Festival das Panatenias: o de carros.

  • A procisso realizava-se a cada quatro anos (as Grandes Panatenias) para escoltar o novo manto (pplos) tecido pelas virgens das famlias mais notveis, o qual vestiria a imagem da deusa protetora; tal procisso atravessava a agora (local das assemblias) at a Acrpole (lugar mais alto da polis onde estava o Partenon, templo de Atena, e o Erecteion, templo de Atena Polias para onde se dirigia a procisso), passando pelos principais pontos da cidade e integrando toda a comunidade.

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    Parte do friso de mrmore do PartenonLocal: Atenas (tica)Local de achado: PartenonData: cerca de 440Escultor: FdiasDescrio: nessa parte do friso do Partenon representam-se trs deuses: Poseidon, Apolo e rtemis. Eles assistem a procisso das Panatenias. O friso inteiro tem cerca de um metro de altura e 160 de comprimento. Representa a procisso desse festival, a qual consiste de jovens a cavalo e em carros, ancios, msicos e portadores de oferendas. O sacerdote, auxiliado pela sacerdotisa, dobra o belo peplo da deusa.

  • Religiosidade e Polis: Concluso

    Para compreendermos a tradio religiosa grega de modo geral, preciso pensar em termos estruturais: mito, ritual e figurao dos deuses articulam-se e integram a mentalidade grega. Contudo, a religiosidade no uniforme, cada polis possui suas particularidades sobre isso, principalmente porque a constituio do panteo de deuses e das tradies feita localmente. Assim temos uma noo de cultos gregos e no de uma religio, mas a lngua e a cultura unem tais cultos e podemos, ento, ter um ponto de vista mais panormico da religiosidade.

    Partindo desse ponto de vista mais amplo, reconhecemos a imensa importncia do politesmo grego para as pessoas e suas diversas relaes com o mundo. A religiosidade impregnava todos os mbitos da vida humana, desde o particular, no que diz respeito crena, at o social, quando se trata da sociedade e da polis. Percebemos tambm que tanto o mito quanto o ritual faziam parte da tradio, a qual dava continuidade a essa religiosidade repleta de simbolismos.

    E ento entendemos, um pouco, sobre como a tradio era um dos elementos que afirmava a existncia da cidade-estado: por intermdio da legitimao que a proteo de um deus dava a ela. Sendo assim, conclumos que cada cidade possua parte de sua identidade no panteo de deuses que a supervisionavam, os quais habitavam o templo (onde se afirmava o domnio da cidade em um territrio). E existiam tambm as tradies ritualsticas que uniam os grupos de pessoas dentro da comunidade - por exemplo, o Festival das Panatenias, que englobavam competies, sacrifcios e procisses como rituais pblicos.

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  • AgradecimentosAgradeo a orientao da Professora Ftima Regina Fernandes e a grande colaborao da

    Professora Renata Senna Garraffoni.

    Bibliografia9 BURKERT, Walter. Dissolution and New Yearss Festival. In: , Homo Necans. California:

    University of California Press, 1983, pp.135 161.9 . Religio Grega na poca Clssica e Arcaica. Lisboa: Fundao Calouste Gulbenkian,

    1993, pp.21-66, 421-431, 437-450, 471-478.9 CARDOSO, Ciro Flamarion. A Cidade-Estado Antiga. So Paulo: Editora tica, 1985.9 ELIADE, Mircea. A Estrutura dos Mitos. In: , Mito e Realidade. So Paulo: Editora Perspectiva,

    1986, pp.7-23.9 JONES, Peter (org.). O ambiente Metafsico. In: , O Mundo de Atenas. So Paulo: Martins

    Fontes, 1997, pp.89-132.9 MOSS, Claude. Dicionrio da Civilizao Grega. Rio de Janeiro: Jorge Zahar Editor, 2004.9 ROBERT, Fernand. Alguns deuses, no Olimpo ou sem Olimpo. In: , A Religio Grega. So

    Paulo: Martins Fontes, 1988, pp.55-106.9 VERNANT, Jean-Pierre. Fronteiras do Mito. In: FUNARI, Pedro (org.). Repensando o Mundo

    Antigo: Jean Pierre Vernant e Richard Hingley. Campinas/SP: IFCH/UNICAMP, 2002, pp.9-24.9 . Mito e Religio na Grcia Antiga. Campinas/SP: Papirus, 1992..

    Fonte das Imagens9 Imagem 1: http://uark.edu/campus-resources/achilles/festivals/festivals.html.9 Imagem 2: http://www.getty.edu/art/gettyguide/artObjectDetails?artobj=87119 Imagem 3: Parte do Friso de Mrmore do Partenon. ROSTOVTZEFF, M. Histria da Grcia.

    Rio de Janeiro: Zahar Editores, 1977, p.184

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  • Glossrio

    9 Apolo: filho de Zeus, nasceu na ilha de Delos e era cultuado principalmente em Delfos. Era o deus da inspirao potica e tinha como companheiras as Musas. Tambm era o arqueiro que protegia os rebanhos e aquele que absolve os assassinos, constitua-se um purificador.

    9 rtemis: irm de Apolo. Jovem virgem que percorria as florestas como caadora, deusa das feras e amante da dana e da msica.

    9 Boul: cidados membros de um conselho que preparava decretos a serem submetidos nas assemblias e que controlava a vida na cidade. Alm de supervisionar o magistrado. Era essencial na democracia ateniense.

    9 Hera: esposa de Zeus. Presidia os casamentos e protegia as unies legtimas. Tambm era a senhora do Peloponeso.

    9 Phrtriai: ncleos de vida cvica que unio pequenos grupos de cidados e cumpriam funes familiares e religiosas.

    9 Polis: uma forma de Estado, Sua traduo difcil, uma vez que cidade sinnimo de aglomerao urbana. Uma concepo correta polis como comunidade humana composta pelos cidados (politai).

    9 Poseidon: deus dos mares, tambm provocava tremores de terras.

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