religiÃo e sentido da vida

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    A finitude uma caracterstica essencial da condio humana.

    O ser Humano por natureza frgil,

    vulnervel e impotente perante a morte.

    Por vezes, somos capazes de desistir de algo

    que queremos devido a essa mesma coisa demorardemasiado tempo a se concretizar, deixando para trs toda

    a esperana e desejos.

    A nossa finitude significa que a nossa vida se

    desenvolve num quadro temporal que define que cada coisa

    tem o seu tempo.

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    Muitas das vezes somos invadidos pela sensao de

    que a vida no tem sentido algum.

    Mas ser que teria sentido se vivssemos

    indefinidamente ou ento

    muitos e muitos anos?

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    O sentido da vida depende de se ter sempre objectivos - Esta perspectiva diz queapesar de o ser humano alcanar um objectivo que deseje haver outros para alcanar e realizar seno a vida perderia o sentido.

    As perguntas que se colocam seguidamente sobre de que depende o sentido

    da vida, encontram-se respostas que foram dadas a estas questes tais como:

    O sentido da vida depende de se descobrir a finalidade ltima da

    vida- Em que esta perspectiva tm como fim demonstrar que o ser humano

    concretiza todas as suas aces com um nico objectivo, ter prazer e felicidade.

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    O sentido da vida humana depende da existncia de Deus e de uma vida para alm da morteNesta perspectiva tira-se o significado de que essencialmente religiosa, e que a vida como queum meio para a vida ulterior, a unio com deus no paraso.

    O sentido da vida depende de se realizar (ou de tentarmos realizar)

    objectivos valiosos - Ou seja esta perspectiva defende que para sentir a realizao e

    com sentido na vida avaliada por a envolvncia ou no em actividades

    objectivamente valiosas, como por exemplo: a luta contra a pobreza, a dedicao a

    causas justas, a criao de obras de arte que engrandecem e embelezam o mundo

    humano, etc.

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    A perspectiva religiosa sobre o sentido da existncia de

    Kierkegaard

    A perspectiva religiosa sobre o sentido da existncia e o sentido da vida deKierkegaard desafia essa mesma relao.

    Este expe as seguintes ideias fundamentais da sua interpretao da

    existncia humana:

    a) A existncia humana s verdadeira e autntica se for relao com

    Deus. Sem essa relao o homem desperdia a sua vida e condena-se ao desespero do

    outro.

    b) Essa relaodando o nome de f- s ter autenticidade se for

    absoluta, isto , se Deus estiver sempre em primeiro lugar, tornando-se tudo o resto

    secundrio.

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    Sendo para Kierkegaard esta forma de existncia autntica - a vivncia

    religiosa genuinamente cristrefere-se tambm s formas de vida esttica (centrada no

    prazer) e na tica (centrada no dever), para assim caracterizar o que distingue o Homem

    religioso, das alternativas que o Homem pode escolher como finalidades e objectivos dasua vida.

    s formas de existncia esttica, tica e religiosa, Kierkegaard d o nome de

    estdios no caminho da vida. Estes designam determinadas concepes e traduzem opes

    quanto ao modo como cada ser humano pode decidir viver a sua vida

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    O estdio esttico

    O homem esttico orienta a sua vida pelo princpio do prazer, procurando por isso sempre o

    prazer, do que agradvel aos sentidos. Apesar do modelo do homem esttico seja o sedutor, com o prazer daconquista e o gozo sexual seja o mais intenso e procurado, no entanto a via esttica pode tambm consistir naentrega a fins temporais como o poder e o dinheiro.

    O que existe de comum entre os diversos indivduos com preocupaes para que se consideremque adoptam uma forma de vida esttica so as seguintes:

    - Vivem para o momento imediato;

    - Para o instante que passa;

    - Identificando a repetio com o aborrecimento;

    - Rejeitam voltar a fazer a mesma coisa;

    O homem esttico assim dominado pela imaginao e pela fantasia, sonha com estados de alma semprenovos, desejando que cada experincia agradvel seja uma absoluta novidade.

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    Este amor novidade tem o seu reverso, pois a satisfao do prazer em

    determinado caso sempre seguida pela insatisfao. As mltiplas

    experincias levam disperso na procura do prazer e na permanenteinsatisfao com o prazer atingido, sendo a melhor figura que caracteriza este

    estdio e o representa, o sedutor D.Juan, que termina no desespero e na

    perdio. Assim medida que este homem toma a conscincia da futilidade e

    inconsistncia da sua vida, deixando de valorizar uma existncia determinada

    pelas inclinaes e caprichos sensoriais, o desespero instala-se.

    Para o homem esttico a saber viver consiste em escapar a monotomia da vida o j

    visto, e vivem com a obsesso da novidade, pela diferena, implicando uma mudana

    constante e a negao de qualquer compromisso ou fidelidade, tanto com uma mulher

    como com valores morais e religiosos seja a um ideal social e poltico. Por isso para esteshomens so insuportveis instituies como o casamento, a famlia e uma ocupao

    profissional rotineira, pois impe restries, reprimindo a procura do prazer ( que se

    pretende sempre indefinida).

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    O estdio tico

    O homem tico orientado pelo princpio do dever, ao contrrio do homem esttico, este

    no pretende estar alm do bem e do mal. Tem uma vida caracterizada pela descontinuidade e

    instabilidade, preferindo uma vida consistente e marcada pelo compromisso empenhado das

    escolhas realizadas. O do modelo e prottipo do homem tico, o homem que aceita o

    compromisso do casamento, para o filsofo, Kierkegaard o homem casado aquele que realiza

    e pretende fazer dessa opo definitiva, fazendo assim do amor presente, um amor para toda a

    vida. Sendo este o caminho que escolheu, de cumprir um compromisso com o dever de orespeitar e tambm o deve pessoa com quem casou e satisfazendo as expectativas da

    sociedade e da moral estabelecida no que respeita criao e educao dos filhos. Por isto para

    o homem casado esta opo que d sentido sua vida.

    leviandade, egosmo e falta de escrpulos do amor esttico, toda a escolha relativa,

    embora que momentaneamente vivida como absoluta, sucedendo a fidelidade que se quereterna, os esposos seriam os eternos seriam os eternos e fiis enamorados que triunfariam

    sobre o tempo, vivendo um amor estvel como se este fosse sempre um novo amor, mas aos

    olhos de Kierkegaard, no entanto no passa de ideliazao que no resiste realidade, como

    exemplo temos a seguinte citao:

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    -O hbito, o indefectvel hbito, a cruel monotomia, a sempiterna uniformidade faz da vida

    domstica e conjugal um insuportvel marasmo (Post-Scriptum).

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    O estdio Religioso

    Para a maioria dos seres dos humanos o problema fundamental da existncia consiste narealizao profissional, na luta por um ideal poltico ou social, na aquisio de poder,

    dinheiro e honras, na procura e satisfao de prazeres sensoriais mais ou menos

    sofisticados, no dever moral e criar, educar e preparar o futuro dos filhos, etc.

    Na perspectiva de Kierkegaard o problema fundamental da vida humana o dasalvao eterna, ou seja ser redimido como pecador. Por isto o filsofo dinamarqus afirme

    que a relao central do homem no possa ser a relao com os seus semelhantes, mas sim

    com Deus. Tambm por isso s Deus pode salvar, pois s perante ele, mesmo contra a sua

    vontade, o pecado se entende como pecado original, que foi cometido. Ento de onde pode

    vir a salvao ou a redeno da f, pois esta precisamente a relao -pessoal, privada e

    solitria - com Deus. Assim para Kierkegaard a f um paradoxo pois traduz umaconfiana absoluta num ser que nos absolutamente desconhecido, e por tal nada nos

    garante que a nossa f em Deus nos salve.

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    Ora confiarmos em Deus leva-nos a desconhecer o que o destino nos reserva, pois a f uma apostaangustiada no Desconhecido, a submisso a uma vontade, a de Deus, o que excede a nossa razo e compresso.

    Devido a tal e por esta ordem de ideias, uma aventura no mar do infinito da incerteza que nunca sabemos sechega a bom termo e por isto que se torna o drama fundamental da condio humana, para o filsofo, porque onosso destino fica assim nas mos e na confiana que depositamos num desconhecido.

    Quem opta por Deus, e pe para segundo plano, quando necessrio, coisa como os laos familiares e asrelaes humanas em geral, o autntico crente e seguindo este caminho ,espera-o uma difcil tarefa, serdiferente da maioria dos homens. Mas isto mesmo que diz uma mensagem imposta por Cristo: ningum podeestar com Deus e nas boas Graas da multido, da ordem estabelecida.

    Temos como exemplo, So Francisco de Assis que decidiu colocar a sua vida ao servio de Deus e por issomesmo repudiou o pai perante os que se encontravam entrada da catedral de Assis, mas no entanto esterejeitou uma moral que foi instituda, a qual tinha o dever de obedecer ao pai, que no seguiu em favor deconsiderar o dever supremo responder ao chamamento de Deus.

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    E para o autntico crente que a relao com Deus a mais importante, ento esta exige que

    muitas vezes se ignore o que reconhecido e aceite pela sociedade , ou seja, o cdigo moral

    vigente, em que temos uma das situaes dramticas a de So Francisco de Assis, em que o

    dever absoluto para com Deus suspende a moral estabelecida.Em concluso, podemos dizer que o homem uma realidade na qual confluem dois vectores ,o

    tempo e a eternidade, o finito e o infinito, e que para o filosofo, Kierkegaard, um ser temporal

    no qual a eternidade vive porque, tem sido criado imagem e semelhana de Deus, tendo assim

    a marca da infinitude, pois, Deus a raiz do seu ser.E aqueles que no respondem ao apelo doinfinito e que querem alcanar no plano do infinito desperdiando assim a sua existncia, e

    fugindo verdade fundamental, a existncia humana tem sentido cabal e pleno neste mundo oque no pode reduzir-se estrita ligao ao infinito.

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    A perspectiva Naturalista Sobre o Sentido da Vida

    Naturalismo: Finalidade e Valor

    Uma ideia popular a de que sem Deus a vida no faz sentido. O que est subjacente a

    esta ideia o facto da existncia de Deus dar sentido nossa existncia, pelo que esta uma

    ideia bastante discutvel. No entanto parece no haver qualquer conexo entre a existncia deDeus e o sentido da vida, pois que a nossa vida parece ser independente da existncia ou no

    de Deus.

    A ideia de que sem Deus a vida no faz sentido tem tido muito sucesso, pelo que a seguinte:

    - Se Deus no existe, se o universo, a vida e ns prprios somos o resultado da operao

    das leis da natureza, ento o nosso aparecimento no foi planeado, no constitui um passodecisivo na prossecuo de uma dada finalidade, por isso a vida no tem sentido.

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    Apesar disto esta concluso parece ser um pouco apressada. Pois a nossa vida um passo importante na direcode uma dada finalidade que s d sentido nossa vida, no sentido forte e substancial, se essa mesma tiverfinalidade e claramente valor. O grande dilema do tesmo explicar o porque de viver no paraso ao lado deDeus algo que tem mais valor que nada.

    No entanto o tesmo pode s querer dar a entender que a vida tem sentido e valor em si e que o paraso apenas oprolongamento disso, para toda a eternidade, mas esta uma alternativa a qual o naturalista no pode apelarvisto que para ele a vida acaba com a morte.

    Esta forma de perceber o tesmo no muito boa pois esta depende da ideia da vida humana ter valor intrnseco,sendo isto que estamos a tentar explicar, e portanto no nos podemos assim limitar a pressupor pondo-nosassim sob pena de cometermos a falcia de um crculo vicioso.

    Ainda outra forma de interpretar esta ideia testa era a seguinte: Uma vida que acaba no vazio uma vida sem

    sentido; que isto mesmo que o naturalista defende, a vida acaba no vazio. Esta ideia no nos d muitasegurana, pois fora-nos para o sentido fraco da expresso-Sentido da Vida, mas no entanto, tudo o queesta ideia afirma que a vida humana faz sentido para ns porque nos agradvel, contudo no garante que avida humana tenha efectivamente sentido de um ponto de vista mais substancial, querendo isto dizer, queno garantido que um universo com vida e seres humanos teria mais sentido do que a inexistncias destes edo universo.

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    Todavia, a ideia de querer prolongar uma vida sem sentido em termos francos tambm

    ela duvidosa, mas pelo contrrio, h razes para nos fazer pensar que a vida seria absurda,

    por exemplo, se pudesse viver 200 mil anos quanto mais uma eternidade inteira. Ao

    menos, que a vida tenha um valor objectivo e prologando-a indefinidamente no o mesmo

    que prolong-la com um valor subjectivo na vida, que uma modo de tirar todo o sentido

    subjectivo vida. A morte em prole do que se pensa, pode ser o que d sentido vida, em

    termos subjectivos.Ora bem que depois da afirmao anterior parece estarmos, como que num enigma, e

    precisando sem dvida de ser defendida, apesar de ser lateral ao tema. Mas iremos a isso,

    como j vimos para os nossos propsitos basta mostrar-nos que prolongar a vida tem um

    sentido subjectivo para assim lhe dar um sentido objectivo, portanto s poderemos dar

    defesa a esta afirmao consistente de que prolongar uma vida com sentido subjectivo lhe

    tira esse mesmo sentido, neste ensaio, alertando para ateno de que a intuio comum de

    que a repetio do eterno, seja do que for, tem apenas valor subjectivo e torna absurdo.

    Como por exemplo: Apesar de beber ch ser algo que faz pleno sentido, beber ch durante

    toda a eternidade absurdo.

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    Por isto a vida eterna perde sentido, visto que nos d oportunidade de fazer tudo durante todo

    o tempo e h uma forte intuio a favor da ideia de que tudo perder sentido subjectivo que

    tinha. o facto de sermos mortais e transitrios que d sentido diferente finalidades

    subjectivas que vamos criando ao longo da vida, e assim se pudssemos cultiv-las durante a

    eternidade, no teriam o mesmo que tm para ns.

    Para concluirmos sobre esta questo do Sentido da Vida, podemos dizer e recorrendo a

    ilustrao desta ideia por Desidrio Murcho sobre este problema, para dizermos, que spodemos conceber que a nossa vida tenha sentido de um ponto de vista substancial se houver,

    objectivamente, valor .Dizer que uma vida humana tem sentido de um ponto de vista

    substancial dizer que essa vida tem objectivamente valor.

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    A religio e os desafios da tolernciaA tolerncia uma forma ou como que uma disposio para aceitarmos a maneira de ser, de

    agir e de pensar diferente das nossa das outras pessoas, sobretudo em questes como areligio e a moral.

    A tolerncia est assim prxima do respeito pelos outros do que da condescendncia ou daindiferena, como afirmam os seus defensores. No entanto esta tm alguns aspectosnegativos que lhe so apontados, os quais o ser humano lida na sua vida e ouve muitas vezesdebate-los, por exemplo : quando um organismo tolera um frmaco tal facto significa queno o rejeita, que no lhe alrgico, ainda outras forma de ser entendido tolerar, deaguentar,suportar o que as pessoas julgam como errado e mau, por exemplo, tolerar uminsulto. Ainda outras entendem como uma maneira de manifestar a superioridade ao que setolera ou tolerado. Este termo vai ser apesar, de ser feliz ou no usado no tema da

    Teocracia e Democracia.

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    Teocracia e Democracia

    As sociedades democrticas so consideradas sociedades abertas e pluralistas. Na sociedadeportuguesa a maioria religiosa, no entanto outros credos religiosos so aceites. O mundoocidental tambm uma sociedade democrtica, ento isto vai suscitar-nos uma questo: O quesignifica o pluralismo?

    Este termo tm o significado, que numa sociedade democrtica se respeitam as crenas religiosaspessoais e possvel o culto pblico de cada uma das confisses religiosas.

    Por isso nas sociedades democrticas no admitida nenhuma imposio de orientao religiosa,visto que ela segundo as suas ideias e fundamentos no nem crist nem islmica nem judaicanem budista, nos seus princpios no se integra a religio nem est subordinada a qualquer credo.

    por isto em Portugal e noutras sociedades europeias converter-me a qualquer credo religioso queachar de acordo com as minhas ideias e de acordo com a minha vontade. E tanto a igreja catlicatm direitos como todas as outras religies.

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    Assim um Estado Democrtico no-confessional, quer isto dizer que no religio oficial

    ou religio do Estado, este permite assim que no seu seio convivam confisses

    religiosas diferentes e no devem ser tomadas atitudes ou medidas que desrespeitem eviolem os direitos das minorias religiosas, ou de quem professe qualquer crena

    religiosa. Assim qualquer cidado, quer no seja da maioria ou que tenha qualquer

    cargo pblico, como Ministro, Secretrio de Estado, chefe das Foras Armadas, etc.,

    pode professar a religio que quiser. Como exemplos temos: Os judeus que foram

    eleitos par o congresso americano, Frana teve um Primeiro-Ministro judeu e ainda um

    pas como ndia teve dois presidentes muulmanos, entre outros exemplos que existem.

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    Liberdade Religiosa, uma Conquista Recente

    Como vimos os pases ocidentais tm presente na sua vida uma sociedade democrtica, mas que recente, e por esta ideiamoderna, de liberdade religiosa, foi-se impondo nas sociedades europeias e em geral nos Estados Unidos da Amrica.

    O cristianismo tem uma histria bastante antiga, pois este era religio oficial antes da Revoluo Francesa e da RevoluoIndustrial. Este tinha este valor antes desta reviravolta, porque na queda do Imprio Romano do Ocidente passou a sera mais importante das religies nos diversos Estados da Europa Ocidental. Este pensamento teocrtico, uma visosacralizada do poder poltico, percorre toda a Idade Mdia. No entanto Lutero com a sua reforma, divide o cristianismoem dois grandes ramos na Europa Ocidental, so eles: catolicismo e protestantismo, mas no entanto mantm a religioestatal. Mas nos pases onde o protestantismo comandaso os monarcas e/ou os prncipes que imponham o novo credo

    religioso aos seus sbditos. No entanto isto vai mudar ao longo dos tempos, com o pensamento liberal do sculo XIX,que abrem assim a mente s ideias modernas de liberdade de pensamento e conscincia, e ao mesmo tempo ideias deliberdade religiosa e de liberdade de culto, e assim progressivamente se d uma segurana da separao entre Igreja eEstado, entre poder espiritual e poder temporal.

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    Mas eis que papa Gregrio XVI no ano de 1832 condena, como disse pelas suas

    palavras,aquela absurda e errnea opinio, melhor dizendo, delrio, que consiste em

    garantir a todos a liberdade de conscincia, mas nos meados do sculo XX, o Conclio

    do Vaticano II, acaba por aceitar e admitir a liberdade religiosa, pois o direito de

    qualquer pessoa.

    A progressiva separao entre a f e a razo, obra do pensamento filosfico e cientifico,

    permitiu que as cincias e das tcnicas tivessem um extraordinrio desenvolvimento,

    estas condies contriburam para o que as sociedades ocidentais so hoje.

    A liberdade religiosa tem as suas razes na exigncia de livre procura da verdade, de no

    submisso a uma autoridade preestabelecida, por maior que seja o seu prestgio.

    E para exemplo desta mesma afirmao, temos o exemplo do grande cientista Louis Pasteur,

    catlico praticante, tenha dito: Quando entro no laboratrio deixo a minha f no

    vestirio.

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    Fanatismo e intolerncia: o fundamentalismo religiosoFanatismo a atitude caracterstica de quem julga ser o nico possuidor da verdade.Ento o fantico no tolera que a sua posio seja posta em causa, e com este efeito, organiza a sua vida em torno de uma

    verdade a que d valor absoluto, e qualquer coisa em contrrio desta um erro. Pensa tambm que deve impor a suaverdade aos outros, pensando ser um bem que lhe faz.

    No estaro eles perdidos nas trevas, afastados da luz da verdade?

    Fundamentalismo a transposio para o plano religioso da atitude fantica.

    O fundamentalista considera assim que h, no plano religioso um nica verdade, que suprema e absoluta, e ele que a detm,e todos o que aderirem sua religio. E recusa que outros credos religiosos possam ter parte de verdade, no passando deinfiis, as suas crenas so falsas, perversas, indignas, em concluso, so erros intolerveis.

    Mas o fundamentalista religioso no se fica como caracterstica apenas pela intolerncia, existem outras ainda essncias como:

    - A confuso entre verdade e tradio, Incapacidade de adaptar a tradio s exigncias da poca actual, Confuso entreprogresso e retrocesso, Rejeio frontal dos valores do mundo moderno.

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    Andreia Afonso n 6, 10 B