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Fistula arteriovenosa pós-traumática da artéria temporal superficial - relato de caso André Pires Cortez 1 José Wilson Mourão de Farias 2 Glebert Monteiro Pereira 1 Francisco Cláudio Barros Abrantes 3 Jônatas Catunda de Freitas 4 1) Médico. Cirurgião de Cabeça e Pescoço do Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço da Santa Casa de Misericórdia de Fortaleza, Fortaleza / CE. 2) Médico. Chefe do Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço da Santa Casa de Misericórdia de Fortaleza, Fortaleza / CE. 3) Médico. Residente de Cirurgia de Cabeça e Pescoço da Santa Casa de Misericórdia de Fortaleza, Fortaleza / CE. 4) Acadêmico de Medicina. Presidente da Liga de Cirurgia de Cabeça e Pescoço da Universidade Federal do Ceará, Fortaleza / CE. Instituição: Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço da Santa Casa de Misericórdia de Fortaleza. Fortaleza / CE – Brasil. Correspondência: André Pires Cortez - Rua Barão do Rio Branco, 20 - Centro - Fortaleza / CE - Brasil - CEP: 60025-060 - E-mail: [email protected] Recebido em 07/03/2012; aceito para publicação em 04/11/2012; publicado online em 23/12/2013. Conflito de interesse: não há. Fonte de fomento: não há. Reletao de Caso Traumatic arteriovenous fistula of the superficial temporal artery - case report RESUMO Introdução: Fístulas arteriovenosas envolvendo a artéria temporal superficial são relativamente raras. A maioria dos casos estão relacionados a traumatismos cranianos contusos, apresentando-se como uma massa indolor e pulsátil na região temporal. Objetivo: Relatar o caso de um paciente com fístula arteriovenosa pós-traumática da artéria temporal superficial tratado com sucesso através de cirurgia. Relato do caso: Um paciente de 30 anos do sexo masculino procurou atendimento devido à massa pulsátil e indolor em região temporal à direita de 3 anos de lento crescimento relacionada a trauma contuso na região temporal que deu início ao quadro. Foi abordado cirurgicamente e evolui bem, sem qualquer sequela. Considerações finais: O relato mostra que, apesar de rara, fístula arteriovenosa pós- traumática da artéria temporal superficial deve ser uma hipótese diagnóstica para aqueles pacientes que apresentem massa pulsátil, indolor e deformante em região temporal, principalmente se houver história prévia de trauma na região pré-auricular. Descritores: Fístula Arteriovenosa; Artérias Temporais; Traumatismos Faciais. ABSTRACT Introduction: Arteriovenous;stula of the superficial temporal artery is relatively rare. Most cases are related to blunt head trauma, presenting as a painless, pulsatile mass in the temporal region. Objective: Report the case of a patient with post-traumatic arteriovenous fistula of the superficial temporal artery successfully treated by surgery. Case report: A male patient with 30 year old with pulsatile, painless mass in the right temporal region with 3 years of slow growth after blunt trauma in the temporal region. Was approached surgically and progressed well without any sequel. Conclusion: The case report shows that, despite remote, post-traumatic arteriovenous fistula of the superficial temporal artery should be a diagnosis for those patients who present with a pulsatile mass, painless and deforming in the temporal region, especially if there is a history of blunt head trauma. Key words: Arteriovenous Fistula; Carotid Artery, External; Facial Injuries. INTRODUÇÃO Fístulas arteriovenosas envolvendo a artéria tempo- ral superficial são relativamente raras 1 . A maioria dos ca- sos, cerca de 75% 2 , estão relacionados à traumatismos cranianos contusos e se apresentam como uma massa indolor pulsátil na região temporal, mas já foram relata- dos casos devido a implantes de cabelo 3 , lesões pene- trantes no couro cabeludo 4 , drenagem ventricular peri- toneal 5 , e no sítio de craniotomia 6 . Este artigo descreve um caso de fístula pós-traumática da artéria temporal superficial tratada com sucesso pela excisão cirúrgica completa. RELATO DO CASO Paciente de 30 anos, sexo masculino, procurou aten- dimento devido à massa pulsátil e indolor em região tem- poral à direita com 3 anos de lento crescimento, sem queixas auditivas. Relata trauma contuso na região tem- poral que deu início ao quadro. Ao exame físico, apre- sentava uma lesão de 4 x 3cm, pulsátil e com frêmito em região pre-auricuLar. O paciente foi submetido à ci- rurgia com excisão ampla e ligadura da artéria tempo- ral superficial proximal e distal à lesão (Figura 1). Não houve qualquer intercorrência durante a cirurgia ou no pós-operatório. Uma semana após alta hospitalar, o pa- 232 ���������������������������������������� Rev. Bras. Cir. Cabeça Pescoço, v.42, nº 4, p. 232-234, outubro / novembro / dezembro 2013

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Fistula arteriovenosa pós-traumática da artéria temporal superficial - relato de caso

André Pires Cortez 1 José Wilson Mourão de Farias 2

Glebert Monteiro Pereira 1 Francisco Cláudio Barros Abrantes 3

Jônatas Catunda de Freitas 4

1) Médico. Cirurgião de Cabeça e Pescoço do Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço da Santa Casa de Misericórdia de Fortaleza, Fortaleza / CE.2) Médico. Chefe do Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço da Santa Casa de Misericórdia de Fortaleza, Fortaleza / CE.3) Médico. Residente de Cirurgia de Cabeça e Pescoço da Santa Casa de Misericórdia de Fortaleza, Fortaleza / CE.4) Acadêmico de Medicina. Presidente da Liga de Cirurgia de Cabeça e Pescoço da Universidade Federal do Ceará, Fortaleza / CE.

Instituição: Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço da Santa Casa de Misericórdia de Fortaleza. Fortaleza / CE – Brasil.

Correspondência: André Pires Cortez - Rua Barão do Rio Branco, 20 - Centro - Fortaleza / CE - Brasil - CEP: 60025-060 - E-mail: [email protected] Recebido em 07/03/2012; aceito para publicação em 04/11/2012; publicado online em 23/12/2013.Conflito de interesse: não há. Fonte de fomento: não há.

Reletao de Caso

Traumatic arteriovenous fistula of the superficial temporal artery - case report

Código 288

Resumo

Introdução: Fístulas arteriovenosas envolvendo a artéria temporal superficial são relativamente raras. A maioria dos casos estão relacionados a traumatismos cranianos contusos, apresentando-se como uma massa indolor e pulsátil na região temporal. objetivo: Relatar o caso de um paciente com fístula arteriovenosa pós-traumática da artéria temporal superficial tratado com sucesso através de cirurgia. Relato do caso: Um paciente de 30 anos do sexo masculino procurou atendimento devido à massa pulsátil e indolor em região temporal à direita de 3 anos de lento crescimento relacionada a trauma contuso na região temporal que deu início ao quadro. Foi abordado cirurgicamente e evolui bem, sem qualquer sequela. Considerações finais: O relato mostra que, apesar de rara, fístula arteriovenosa pós-traumática da artéria temporal superficial deve ser uma hipótese diagnóstica para aqueles pacientes que apresentem massa pulsátil, indolor e deformante em região temporal, principalmente se houver história prévia de trauma na região pré-auricular.

Descritores: Fístula Arteriovenosa; Artérias Temporais; Traumatismos Faciais.

ABsTRACT

Introduction: Arteriovenous;stula of the superficial temporal artery is relatively rare. Most cases are related to blunt head trauma, presenting as a painless, pulsatile mass in the temporal region. objective: Report the case of a patient with post-traumatic arteriovenous fistula of the superficial temporal artery successfully treated by surgery. Case report: A male patient with 30 year old with pulsatile, painless mass in the right temporal region with 3 years of slow growth after blunt trauma in the temporal region. Was approached surgically and progressed well without any sequel. Conclusion: The case report shows that, despite remote, post-traumatic arteriovenous fistula of the superficial temporal artery should be a diagnosis for those patients who present with a pulsatile mass, painless and deforming in the temporal region, especially if there is a history of blunt head trauma.

Key words: Arteriovenous Fistula; Carotid Artery, External; Facial Injuries.

INTRoDuÇÃo

Fístulas arteriovenosas envolvendo a artéria tempo-ral superficial são relativamente raras1. A maioria dos ca-sos, cerca de 75%2, estão relacionados à traumatismos cranianos contusos e se apresentam como uma massa indolor pulsátil na região temporal, mas já foram relata-dos casos devido a implantes de cabelo3, lesões pene-trantes no couro cabeludo4, drenagem ventricular peri-toneal5, e no sítio de craniotomia6. Este artigo descreve um caso de fístula pós-traumática da artéria temporal superficial tratada com sucesso pela excisão cirúrgica completa.

ReLATo Do CAso

Paciente de 30 anos, sexo masculino, procurou aten-dimento devido à massa pulsátil e indolor em região tem-poral à direita com 3 anos de lento crescimento, sem queixas auditivas. Relata trauma contuso na região tem-poral que deu início ao quadro. Ao exame físico, apre-sentava uma lesão de 4 x 3cm, pulsátil e com frêmito em região pre-auricuLar. O paciente foi submetido à ci-rurgia com excisão ampla e ligadura da artéria tempo-ral superficial proximal e distal à lesão (Figura 1). Não houve qualquer intercorrência durante a cirurgia ou no pós-operatório. Uma semana após alta hospitalar, o pa-

232 ���������������������������������������� Rev. Bras. Cir. Cabeça Pescoço, v.42, nº 4, p. 232-234, outubro / novembro / dezembro 2013

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Tratamento cirúrgico de tumor odontogênico queratocístico: Relato de caso. Santos et al.

ciente retornou com hematoma sob a ferida operatória e foi reabordado. Evoluiu bem sem qualquer complicação.

DIsCussÃo

A artéria temporal superficial se origina da artéria carótida externa na borda da glândula parótida e sobe anteriormente ao meato acústico para a região fronto--temporal, acompanhada da veia temporal superficial e seus ramos afluentes. Após cruzar superficialmente o arco zigomático, divide-se em ramos anterior e poste-rior para suprir, respectivamente, a pele sobre a região frontal e temporal do couro cabeludo, seguindo sobre o músculo temporal7. Ao atingir a linha temporal superior do crânio, o ramo anterior possui um risco maior de so-frer traumatismos contusos, pois repousa diretamente sobre o periósteo e é bastante superficializado, sendo o local mais frequente de lesões com formação de fístulas arteriovenosas8.

Em relação à fisiopatologia, pelo menos dois meca-nismos têm sido sugeridos. Uma teoria sugere que a la-ceração simultânea da artéria e da veia permitem uma conexão entre os dois, causando arterialização da veia para acomodar o maior fluxo de sangue, formando a fís-tula9. A outra teoria é a da interrupção do vasa vasorum da parede arterial pelo traumatismo contuso, causando isquemia e proliferação de células endoteliais em um he-matoma em torno da interrupção do vasa vasorum, for-mando brotos endoteliais e numerosos pequenos vasos da artéria para veias adjacentes4.

As manifestações clínicas estão relacionadas princi-palmente ao tamanho e a localização da fístula. A lesão geralmente começa como um pequeno nódulo subcu-tâneo que, ao longo do tempo, transforma-se em uma

massa pulsátil indolor8. Caso se encontre em torno da orelha, a principal queixa pode ser zumbido pulsátil. Os pacientes também podem ter sintomas de dor de cabe-ça, tontura, hemorragia, fadiga e em casos graves, ne-crose do couro cabeludo10. O diagnóstico é suspeitado quando há antecedente traumático na região e lesão suspeita ao exame físico.

O diagnóstico diferencial inclui hematomas simples, abcessos, tumores de partes moles, neuromas e gra-nulomas de corpo estranho7. A compressão digital do segmento proximal na artéria temporal superficial nor-malmente elimina ou diminui o sopro e o frêmito. Estu-dos complementares, como ultra-som Doppler e TC com contraste podem confirmar ou descartar outras lesões. O diagnóstico definitivo geralmente é feito pela arterio-grafia, considerada o padrão ouro por muitos autores7,11, pois além de confirmar o diagnóstico, auxilia no plane-jamento do tratamento cirúrgico, revelando informações sobre a extensão intracraniana, que, embora rara, pode ocorrer em lesões com apresentação similar8.

O tratamento é indicado para aliviar os sintomas, prevenir hemorragias, ou por fins estéticos. Alguns auto-res têm relatado bons resultados usando a embolização para o tratamento dessas lesões12, porém a cirurgia é o tratamento de escolha, com a ligadura dos vasos proxi-mal e distal à lesão e excisão do aneurisma, modalida-de de tratamento preferencial de muitos autores por ser considerado um procedimento simples, eficaz e seguro para o paciente3, 8, 9, 13.

A complicação mais grave do tratamento da fístula arteriovenosa é a necrose cutânea do couro cabeludo, porém é muito rara, devido a grande quantidade de anastomoses na oferta de sangue para o couro cabelu-do14. Em uma série de 24 casos de fístula arteriovenosa pós-traumática da artéria temporal superficial apenas quatro pacientes desenvolveram complicações isquêmi-cas, e três destes quatro foram recuperados com trata-mento conservador14.

CoNCLusÃo

Apesar de ser rara, fístula arteriovenosa da artéria temporal superficial deve ser uma hipótese diagnóstica para aqueles pacientes que apresentem massa pulsátil, indolor e deformante em região temporal, principalmente se houver história prévia de trauma na região pré-auricu-lar. Essas lesões podem ser removidas cirurgicamente com segurança e sem sequelas para o paciente.

ReFeRÊNCIAs

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Figura 1. - A - Desenho da incisão cirúrgica, B - lesão exposta, C - liga-dura proximal, D - Peça cirúrgica.

234 ���������������������������������������� Rev. Bras. Cir. Cabeça Pescoço, v.42, nº 4, p. 232-234, outubro / novembro / dezembro 2013

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Rev. Bras. Cir. Cabeça Pescoço, v.42, nº 1, janeiro / fevereiro / março 2013 ––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––