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Oficina de Documentação Participativa do PAA – Regiâo Nordeste – RELATÓRIO Fortaleza, 16-18 de Maio de 2006 Promoção: CONAB/MAPA OFICINA DE DOCUMENTAÇÃO PARTICIPATIVA DO PROGRAMA DE AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS DA AGRICULTURA FAMILIAR - PAA REGIÃO NORDESTE Fortaleza, 16 a 18 de maio de 2006 RELATÓRIO-SÍNTESE Promoção

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Oficina de Documentação Participativa do PAA – Regiâo Nordeste – RELATÓRIO Fortaleza, 16-18 de Maio de 2006 Promoção: CONAB/MAPA

OFICINA DE

DOCUMENTAÇÃO PARTICIPATIVA

DO PROGRAMA DE AQUISIÇÃO DE

ALIMENTOS DA AGRICULTURA FAMILIAR - PAA

REGIÃO NORDESTE

Fortaleza, 16 a 18 de maio de 2006

RELATÓRIO-SÍNTESE

Promoção

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Oficina de Documentação Participativa do PAA – Regiâo Nordeste – RELATÓRIO Fortaleza, 16-18 de Maio de 2006 Promoção: CONAB/MAPA

Promoção: CONAB – MAPA

Apoio: DIGEM /SUPAF/SUREH-GECAP/ NUPIN/UGP-PNUD/SUREG-CE

Equipe de Organização:

Rocilda Moreira – SUPAF/CONAB

Rogério Neuwald- - DIGEM/CONAB

Maria Izabel Braga Coelho – SUREH/CONAB

Izabel Cristina da Silva Milhomem – SUPAF/CONAB

Marcos Alverne Falcão de Albuquerque - Superintendente SUREG-CE

Francisco Alderico de Sousa – SUREG/CONAB-CE

Reginaldo Martins de Oliveira – GEDES/SUREG/CONAB-CE

Sérgio Braun Turbay – SEDES/SUREG/CONAB-CE

Lúcia Helena Carneiro Lima e Silva – SUREG/CONAB-CE

Joaquim Florêncio de Souza Nunes – SUREG/CONAB-CE

Rejane Oliveira De Sousa – SUREG/CONAB-CE

Jose César da Silva Barbosa – SUREG/CONAB-CE

Francisco Augusto Rodrigues – SUREG/CONAB-CE

Elizeu Lima Sousa – SUREG/CONAB-CE

Equipe de Apoio Metodológico:

Coordenação: Angela Cordeiro (Consultora Projeto PNUD BRA 03/034)

Facilitação: Ana Cristina da Costa Feitosa, Cácia Cortez, Conceição Coutinho Melo, Elane

Cristina Sousa da Silva, Eliziana Vieira de Araújo, Joseni Duarte Barboza, Mardineuson

Alves de Sena

Relatoria: Andrea Sousa Lima, Francisco Jean Oliveira Silva, Kenyo Silva Araujo, Lidianny

Vidal, Marcel Gomes Cabral, Maria Aurineide de Abreu Castelo Branco,

Mariana Cavalcante Feitosa, Paula Emanuela Lima de Farias, Rosilene de Souza Cruz

Edição do Relatório:

Angela Cordeiro (Consultora Projeto PNUD BRA 03/034)

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SUMÁRIO

1. ANTECEDENTES, 1

2. OBJETIVOS, 2

3. PÚBLICO PARTICIPANTE, 2

4. PROGRAMAÇÃO, 3

5. METODOLOGIA, 3

6. O PROGRAMA DE AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS DA AGRICULTURA FAMILIAR

(PAA): HISTÓRICO, FUNCIONAMENTO, RESULTADOS E PERSPECTIVAS, 6

7. RESULTADOS DO PROGRAMA: SÍNTESE DOS TRABALHOS DE GRUPO, 14

8. PLENÁRIA FINAL, 19

8.1 DESAFIOS, DIFICULDADES E PONTOS NEGATIVOS, 19

8.2 PROPOSTAS, 23

8.3 ENCAMINHAMENTOS, 26

ANEXO 1: Relação de Participantes, 28

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Oficina de Documentação Participativa do PAA – Regiâo Nordeste – RELATÓRIO Fortaleza, 16-18 de Maio de 2006 Promoção: CONAB/MAPA

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1. ANTECEDENTES

O Programa de Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar – PAA é uma ação

estruturante do Programa Fome Zero, instituído pelo artigo 19 da Lei 10.696 de 02 de Julho

de 2003 com a finalidade de “incentivar a agricultura familiar, compreendendo ações

vinculadas à distribuição de produtos agropecuários para pessoas em situação de

insegurança alimentar e à formação de estoques estratégicos”.

A operacionalização do Programa é feita pelo Ministério do Desenvolvimento Social e

Combate à Fome – MDS e Companhia Nacional de Abastecimento- CONAB, em parceria

com Governos Estaduais e Municipais, organizações da sociedade civil e movimentos

sociais. Um grupo gestor coordenado pelo MDS e com representantes do Ministério da

Fazenda, Ministério do Desenvolvimento Agrário – MDA, Ministério da Agricultura, Pecuária

e Abastecimento – MAPA, e Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão faz o

acompanhamento do Programa, definindo as normas para a sua implementação.

Entre 2003 e 2005, as aquisições efetuadas pela CONAB envolveram a aplicação de

301,5 milhões de reais, beneficiando, em média, 47 mil famílias de agricultores por ano e

outras milhares de famílias que receberam as doações dos alimentos adquiridos.

Em junho de 2005, a CONAB e o Ministério do Desenvolvimento Social – MDS

organizaram em Brasília o Seminário “O Combate à Fome e a Construção da Cidadania no

Fome Zero- Aquisição de Alimentos da Agricultura Familiar: Resultados e Perspectivas ”,

reunindo especialistas, técnicos de várias instituições governamentais, beneficiários do

Programa, representantes dos movimentos sociais e de organizações da sociedade civil.

Entre as propostas apresentadas no Seminário, os participantes sugeriram a continuidade

do processo de avaliação do PAA oportunizado pelo evento, envolvendo um número maior

de beneficiários nas regiões de abrangência do Programa.

Em resposta a esta demanda, a CONAB contratou uma consultoria para a

documentação participativa do PAA. Esta Oficina, realizada em Fortaleza de 16 a 18 de

Maio de 2006, faz parte deste esforço de documentação dos resultados do Programa a

partir da perspectiva dos beneficiários.

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2. OBJETIVOS

Discutir com beneficiários do Programa de Aquisição de Alimentos operado pela

CONAB os resultados do Programa, bem como sugestões para o seu aprimoramento.

3. PÚBLICO PARTICIPANTE:

Agricultores/as fornecedores de alimentos para o Programa; lideranças de

organizações proponentes (associações, cooperativas); representantes de organizações

parceiras (ONGs, Prefeituras); representantes de organizações beneficiárias de doações de

alimentos, técnicos da CONAB e convidados.

A Oficina contou com 165 participantes, sendo 101 agricultores/as, pescadores,

lideranças de associações e cooperativas, e representantes de organizações beneficiários

do PAA, procedentes de 63 municípios distribuídos nos Estados do Maranhão, Piauí, Ceará,

Rio Grande do Norte, Paraíba, Pernambuco, Alagoas, Sergipe e Bahia (Figura 1).

Figura 1: Localização dos municípios de residência dos participantes da Oficina do PAA –

Região Nordeste

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4. PROGRAMAÇÃO

Dia 16 de Maio de 2006

9:50 – Abertura da Oficina

9:30 - Apresentação da Programação e Metodologia

10:55 – Histórico do PAA e Resultados Alcançados (Rogério Neuwald, Assessor DIGEM/

CONAB)

11:30 – Mesa Redonda com Técnicos da CONAB para esclarecimentos sobre o Programa

(Representantes Superintendências da CONAB n MA, PI, CE, RN, PB, PE, BA)

12:30 – Almoço

14:00 – 16:00 – Continuação da Mesa Redonda

16:00 – 18:30 – Grupos de Trabalho

Dia 17 de Maio de 2006

8:00 – 12:00 – Grupos de Trabalho

12:00 – 14:00 - Almoço

14:00 – 18:00 – Grupos de Trabalho

Dia 18 de Maio de 2006

8:40 – 9:20 – Apresentação da Síntese dos Trabalhos de Grupo

9:20 - 12:00 – Plenária

12:00 – 13:30 - Almoço

13:30 – 15:35 – Continuação da Plenária

15:35-16:00 – Café

16:00 – 17:00 – Encaminhamentos

17:00 – Sessão de Encerramento

5. METODOLOGIA

A Oficina foi coordenada pela consultora contratada pela CONAB para conduzir o

processo de documentação participa do PAA. Uma equipe externa colaborou na facilitação

dos trabalhos de grupo e relatoria. Durante a Oficina, a equipe de facilitação reuniu-se ao

término de cada sessão para avaliar o andamento dos trabalhos. Estas reuniões contaram

com a participação de representantes da CONAB e representantes dos participantes de

cada grupo de trabalho.

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A programação foi dividida em três sessões: (i) apresentação do PAA e

esclarecimentos de dúvidas dos participantes; (ii) trabalhos de grupo; (iii) plenária final. Na

primeira sessão, o assessor da Diretoria da CONAB, Sr. Rogério Neuwald, apresentou a

história do PAA, as regras de funcionamento do Programa, abrangência, resultados

alcançados e perspectivas para o ano de 2006. Em seguida, representantes das

Superintendências da CONAB dos Estados do Maranhão, Piauí, Ceará, Rio Grande do

Norte, Paraíba, Pernambuco e Bahia juntaram-se ao Sr. Rogério Neuwald para responder

dúvidas dos participantes.

Na segunda sessão, os participantes foram divididos em 8 grupos de 3 categorias: (i)

agricultores/as fornecedores (3 grupos); (ii) representantes de organizações proponentes e

organizações parceiras (3 grupos); (iii) representantes de organizações beneficiárias de

doações (2 grupos). Os trabalhos

de grupo foram conduzidos

durante três períodos, cada qual

com o foco em uma questão: (i)

quem são os participantes?; (ii)

como foi a implementação do

PAA; (iii) avaliação do Programa,

incluindo os pontos positivos,

negativos e propostas.

Grupo de Organizações Beneficiárias – Oficina do PAA – Região Nordeste

Em cada um dos grupos os trabalhos tiveram início com dinâmicas para conhecer o

perfil do agricultor/a fornecedor, organização proponente e organização beneficiária. Em

seguida, os participantes discutiram como foi a participação no PAA, descrevendo o

“caminho para chegar até o PAA” e como foi a sua implementação, incluindo os produtos

fornecidos/doados, arranjos institucionais locais, volume de produtos, qualidade, entre

outras questões. Na última parte dos trabalhos, os participantes fizeram uma discussão

sobre os pontos negativos e positivos do programa, discutindo propostas para o seu

aperfeiçoamento. O grupo preparou uma síntese e definiu as questões a serem

encaminhadas para discussão em plenária. As propostas e pontos para discussão

encaminhados por cada grupo foram compilados pela equipe de facilitação em um único

documento.

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A sessão plenária iniciou com uma apresentação de cada Grupo das questões que

mais chamaram a atenção durante as discussões. Em seguida, cada participante recebeu

uma cópia das questões e propostas encaminhadas pelos grupos para discussão em

plenária. Primeiramente, foi feita uma leitura das propostas para que todos tomassem

conhecimento do conjunto de questões encaminhadas. Em seguida, efetuou-se uma nova

leitura, destacando os pontos que os participantes tinham interesse em discutir.

Cada um destes pontos foi debatido entre os participantes e a CONAB,

oportunizando o esclarecimento de dúvidas sobre o funcionamento do Programa e a

discussão de sugestões para o seu aperfeiçoamento. Em seguida, as proposta de

encaminhamento levantadas durante o debate foram colocadas para aprovação dos

participantes. Após a conclusão da plenária, a coordenação foi repassada à CONAB para

condução da sessão de encerramento da Oficina.

Grupo de Agriculturores/as participantes da Oficina do PAA – Região Nordeste

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6. O PROGRAMA DE AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS DA AGRICULTURA FAMILIAR

(PAA): HISTÓRICO, FUNCIONAMENTO, RESULTADOS E PERSPECTIVAS 1

Rogério Neuwald – Assessor da DIGEM/CONAB

Histórico

As primeiras idéias sobre o PAA surgiram durante a formulação do Programa Fome

Zero, lançado em outubro de 2001 pelo Instituto de Cidadania. Logo no início do Governo

Lula, o Conselho Nacional de Segurança Alimentar (CONSEA) passou a discutir as

diretrizes que orientariam o Programa. Em 2 de julho de 2003, o PAA foi oficialmente

instituído pela Lei no. 10.696, artigo 19 que diz: “Fica instituído o Programa de Aquisição de

Alimentos com a finalidade de incentivar a agricultura familiar, compreendendo ações

vinculadas à distribuição de produtos agropecuários para pessoas à situação de

insegurança alimentar e à formação de estoques estratégicos”. O Decreto nº 4.772, de 2 de

julho de 2003 criou o Grupo Gestor para a implementação do Programa, atribuindo à

CONAB a responsabilidade de fornecer subsídios e suporte técnico.

Pontos a destacar no Programa

(i) Inovações importantes

• Preços de referência para a agricultura familiar

• Aquisição de produtos diretamente da agricultura familiar, sem a necessidade de

licitação, através do mercado institucional

(ii) PAA como instrumento de:

• Garantia de renda e sustentação de preços aos agricultores familiares

• Fortalecimento do associativismo e do cooperativismo

• Promoção de segurança alimentar e nutricional das populações urbanas e rurais

• Formação de estoques estratégicos

• Melhoria da qualidade dos produtos da agricultura familiar

• Reforço à estruturação de circuitos locais e regionais de abastecimento

• Incentivo ao manejo agroecológico dos sistemas produtivos e ao resgate e

preservação da biodiversidade

1 Além do conteúdo da apresentação, foram incluídas informações apresentadas pelo Dr. Silvio Porto – Diretor da CONAB, durante a plenária final.

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(iii) Quem são os Beneficiários do PAA?

• Produtores: agricultores familiares, assentados da reforma agrária, acampados,

agroextrativistas, quilombolas, atingidos por barragens, indígenas

• Consumidores: populações em situação de insegurança alimentar

(iv) Quem pode vender alimentos para o PAA?

• Agricultores familiares que atendam os critérios do Pronaf, grupos A ao D

• Limite de venda de até R$ 2.500/família/ano

• Compra Antecipada Especial: quem vende tem que estar organizado em associação

e cooperativa

(v) Mecanismos do PAA

• A CONAB opera em todo o território nacional os seguintes mecanismos de compra:

- Compra Antecipada da Agricultura Familiar

- Compra Direta da Agricultura Familiar

- Compra Antecipada Especial da Agricultura Familiar

- Contrato de Garantia de Compra (está no papel e não chegou a funcionar)

• O Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome – MDS opera os

seguintes mecanismos:

- PAA – Leite (apenas para municípios do Nordeste e Norte de MG)

- Compra Direta Local da Agricultura Familiar (em parceria com Prefeituras e

Governos Estaduais)

(v) Quem toma as decisões sobre o PAA

As decisões sobre o PAA são tomadas pelo Grupo Gestor, coordenado pelo

Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) e com representação de

outros 4 Ministérios: Ministério da Fazenda; Ministério do Planejamento, Orçamento e

Gestão; Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA) e Ministério da Agricultura, Pecuária

e Abastecimento (MAPA). A CONAB participa do Grupo Gestor representando o MAPA.

(vi) Como acessar os mecanismos do PAA operados pela CONAB

As normas para acessar cada um dos mecanismos do PAA operados pela CONAB

estão descritas em detalhe no Manual de Operações da CONAB (MOC), nos títulos de

número 27 ao 32. Estas normas estão disponíveis na página da CONAB na Internet, no

seguinte endereço: http://www.conab.gov.br/moc.asp . As principais informações sobre cada

uma das modalidades são descritas a seguir.

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Compra Direta da Agricultura Familiar - CDAF (Título 27 do Manual de Operações)

• Como funciona: Nesta modalidade a CONAB compra os produtos diretamente dos

agricultores/as.

• Produtos adquiridos na Compra Direta: arroz, castanha de caju, castanha do Brasil,

farinha de mandioca, feijão, milho, sorgo e trigo, das safras 2004/2005 e 2005, leite em

pó integral e farinha de trigo. A Conab/Matriz, a seu critério, poderá adquirir outros

produtos processados / beneficiados, próprios para o consumo humano.

• Quem pode participar: produtores enquadrados nos grupos A ao D do Pronaf,

agroextrativistas, quilombolas, famílias atingidas por barragens, trabalhadores rurais sem

terra acampados, comunidades indígenas e produtores familiares em condições

especiais (autorizados pela Conab).

• Exigências: Para participar é necessário apresentar a DAP (Declaração de Aptidão ao

Pronaf) e ter produção própria para a venda. A DAP é fornecida pelos órgãos de

extensão rural local e/ou Sindicato de Trabalhadores Rurais. A DAP é gratuita e qualquer

cobrança deve ser denunciada às Delegacias Estaduais do Ministério de

Desenvolvimento Agrário.

• Despesas do Produtor: O produtor arca com as despesas de transporte até o ponto de

venda, carga e descarga, e ensaque.

• Local de entrega do produto: Unidade Armazenadora - UA da CONAB ou Pólos de

Compras – fixos ou volantes da CONAB.

• Classificação: é obrigatória, devendo ser feita por entidade credenciada pelo Ministério

da Agricultura, Abastecimento e Pecuária (MAPA) e contratada pela Conab.

• Acondicionamento: os produtos devem ser embalados em embalagem de juta/malva

nova ou usada (em bom estado);de polipropileno nova ou usada, resistente (não usada

com produtos impróprios à saúde humana e animal). A Conab fornecerá a sacaria.

Venda a granel: ocorre apenas nos locais em que a Conab dispõe de armazéns

graneleiros ou silos.

• Comprovante de Depósito: emitido pela unidade armazenadora

• Pagamento: O valor pago terá por base o Preço de Referência, o qual é superior ao

preço mínimo e é definido pelo Grupo Gestor (detalhes no Título 31 do MOC). O

pagamento ao produtor é feito no máximo até 10 dias a contar da emissão da Nota

Fiscal, através de depósito em conta corrente ou ordem de pagamento. São aceitas

contas correntes em bancos públicos (Banco do Brasil, Caixa Econômica ou Bancos

Regionais/Estaduais públicos). No caso de pagamento através de ordem de pagamento,

é necessário apresentar o CPF na hora de receber.

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Compra Antecipada Especial da Agric. Familiar com Doação Simultânea (CAEAF-DS) • Como funciona: Esta modalidade de compra tem como objetivo promover a articulação

da Agricultura Familiar com programas sociais. Neste caso, a compra é feita pela

CONAB das Associações e estas entregam os produtos diretamente às entidades

beneficiadas.

• Produtos adquiridos na Compra Antecipada Especial com Doação: Alimentos

(observado o período de maior safra)

• Quem pode participar: produtores enquadrados nos grupos A ao D do Pronaf

organizados em cooperativas ou associações formais e que estejam com o CNPJ em

dia. As famílias/pessoas que receberão as doações devem estar amparadas por

programas sociais.

• Exigências: Os documentos necessários estão descritos no título 30 do Manual de

Operações. As propostas devem ser elaboradas pela Associação e/ou Cooperativa,

preferencialmente a partir de discussão com os agricultores/as e as entidades

beneficiárias para que se possa chegar a um bom planejamento de o quais produtos

incluir, época de entrega e quantidade. Junto com a proposta é necessário anexar as

DAPs (Declaração de Aptidão ao Pronaf) das famílias que irão fornecer os produtos,

Estatuto da Entidade e Ata de Posse da Diretoria atual, declaração de que a produção é

própria ou que o produto foi recebido de produtores por preço maior ou igual ao preço de

referência, comprovante que a Associação ou Cooperativa está regular perante o SICAF

(Sistema de Cadastramento Unificado de Fornecedores), SIRCOI (Sistema de Registro e

Controle de Inadimplentes da Conab) e CADIN (Cadastro Informativo de Créditos não

Quitados do Setor Público Federal). É recomendável que a Proposta seja submetida ao

Conselho de Segurança Alimentar ou outro Conselho Municipal, para aprovação. A carta

de aprovação deve acompanhar a Proposta.

• Despesas das organizações locais: A CONAB só paga o valor aprovado na proposta.

Os custos locais embalagem, transporte, ICMS e entrega nas entidades são assumidos

pelas organizações proponentes.

• Controle sanitário: Os produtos de origem animal seguem as Normas de fiscalização

do Serviço de Inspeção Federal, Estadual ou Municipal. Os demais produtos devem

atender as Normas de Identidade e Qualidade do MAPA e da Vigilância Sanitária.Local

de entrega do produto: Às entidades beneficiárias das doações em local definido na

Proposta. No momento da entrega a entidade que recebe deve assinar o Termo de

Recebimento e Aceitabilidade – TRA. Este documento deverá ser encaminhado a

CONAB para que os pagamentos sejam liberados. Nos casos em que mais de 20% de

produto não sejam aceitos pelo consumidor, o fornecedor será excluído do PAA Valor

da Aquisição: o preço final será informado pelo Conab no momento da análise da

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Proposta. Os preços são definidos com base em algum dos seguintes critérios: preço

fixado pelo Grupo Gestor; preço de leilão da Conab; preço de licitação das prefeituras,

em vigor; Preço médio das Ceasas; ou preço de atacado no mercado local/regional.

• Pagamento: O pagamento é feito na conta da Associação ou Cooperativa que

apresentou a Proposta contra a entrega do Termo de Recebimento e Aceitabilidade –

TRA. E Nota Fiscal. Os produtores fornecedores recebem direto da Associação e ou

Cooperativa. O pagamento é feito até 10 dias após a CONAB ter recebido a

documentação, através de depósito em conta corrente ou ordem de pagamento.

Compra Antecipada Especial da Agric.Familiar com Formação de Estoque (CAEAF-FE) • Como Funciona: Este mecanismo de compra tem como finalidade destinar recursos

para que as organizações de produtores familiares formem estoques de produtos

beneficiados e/ou processados para comercializá-los no período de melhor preço. Após

a aprovação da Proposta, a CONAB repassa os recursos à Associação ou Cooperativa.

Nas datas estipuladas, a organização paga os recursos que foram adiantados à CONAB.

• Pendências: Esta modalidade está em processo de redefinições. Entre as questões

pendentes estão: encargos financeiros, beneficiários, limites das propostas.

Resultados do PAA

Os resultados do Programa estão diretamente ligados ao volume de recursos

aplicados. Até o ano de 2005, o PAA operou com recursos do Ministério de

Desenvolvimento Social e Combate à Fome – MDS. A tabela 1 apresenta os recursos

previstos e executados no período. No primeiro ano,foram alocados R$ 400 milhões, mas

como O Programa começou a operar no segundo semestre, não foi possível gastar todos

estes recursos. Conseqüentemente, os recursos previstos no orçamento de 2004 foram

reduzidos. Com o aumento da demanda pelo PAA em 2004, foram alocados recursos

adicionais durante o ano e no final, o Programa executou 230 milhões de reais. Em 2005, os

recursos aplicados subiram, mas ainda ficaram 23% abaixo dos recursos previstos quando o

Programa foi lançado em 2003. Do valor total, cerca de 50% tem sido destinado ao PAA

Leite que o MDS opera em municípios da Região Nordeste e Norte de Minas Gerais.

Tabela 1: Evolução dos recursos previstos e executados pelo PAA de 2003 a 2005

Ano Recursos Previstos no Orçamento Recursos Aplicados

2003 R$ 400 milhões R$ 180 milhões 2004 R$ 170 milhões R$ 230 milhões 2005 R$ 230 milhões R$ 310 milhões

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Entre 2003 e 2005, a CONAB aplicou 301,5 milhões de reais beneficiando cerca de

41 mil famílias em 2003 e cerca de 52 mil em 2005 (Figura 2). No primeiro ano, cerca de

70% dos recursos foram, absorvidos pela Compra Antecipada da Agricultura Familiar

(CAAF), modalidade que deixou de ser operada em 2005. A Compra Antecipada Especial

para Doação Simultânea e/ou Formação de Estoque, absorveu cerca de 22% dos recursos

aplicados em 2003, 33% dos recursos aplicados em 2004 e 66% dos recursos aplicados em

2005.

Figura 2: Volume de recursos e número de famílias de agricultores beneficiados entre 2003

e 2005 nas aquisições operadas pela CONAB

PAA - Operações da CONAB de 2003 a 2005

112,8107,281,5

51.97549.792

41.341

0

20

40

60

80

100

120

2003 2004 2005

Milh

ões

R$

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

Recursos R$ Famílias Agricultores

Perspectivas do PAA para 2006 (i) Recursos já comprometidos:

• Orçamento do Ministério do Desenvolvimento Agrário – MDA alocado para o PAA

para operação pela CONAB é de R$ 130 milhões. Aplicação: Formação de Estoque

e Compra Direta, sem doação. Produtos adquiridos têm que ser comercializados pela

CONAB para que o recurso opere como um capital de giro. Há outros R$ 238

milhões prometidos, mas ainda não liberados.

• Orçamento do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome - MDS é de

R$280 milhões, dos quais R$ 120 milhões serão destinados para operação pela

CONAB. Aplicação: Compra Antecipada Especial com Doação Simultânea e para

Compra Direta voltada a composição de cestas básicas.

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• Portanto, somando os recursos do MDA e MDS, a CONAB tem garantido R$ 410

milhões para operação em 2006. Se forem liberados os recursos prometidos, este

valor pode chegar a R$ 600 milhões.

(ii) Outras possibilidades de recursos para 2006

• Possibilidade de complementação orçamentária caso sejam liberados outros R$ 238

milhões prometidos (R$120 milhões do MDS e R$118 milhões do MDA). Este

recurso está previsto no Orçamento, mas sua aplicação ainda não está autorizada.

• Recursos da Política de Garantia de Preços Mínimos (PGPM): O Governo Federal

autorizou a utilização de R$ 200 milhões do orçamento da PGPM para a compra de

produtos da agricultura familiar. A CONAB pode fazer estas compras sempre que os

preços de mercado estiverem abaixo do preço mínimo.

(iii) Perspectivas de Mercado

• 1o semestre: Necessidade de aquisição (Compra Direta) de arroz, milho e farinha de

mandioca, tendo em vista os baixos preços de mercado;

• 2o semestre: Na safra do Nordeste deverá haver demanda pela aquisição de farinha

de mandioca (em todos os Estados), milho (Maranhão, Bahia e Sergipe) e arroz

(Maranhão), com possibilidade de aquisição de castanha de caju no Piauí.

(iii) Momentos estratégicos

• Elaboração do Plano Safra 2006-2007

• Elaboração da Proposta de Lei Orçamentária para 2007

• Votação da Lei Orgânica de Segurança Alimentar - LOSAN

Perspectivas de Médio e Longo Prazo • Institucionalização de uma política de apoio à comercialização da agricultura familiar

com base em princípios de segurança alimentar e nutricional

• Revitalização dos instrumentos tradicionais da Política Geral de Preços Mínimos-

PGPM

• Fortalecimento e ampliação do PAA

• Estoques governamentais

• Sistema público de informações de mercado

• Apoio ao armazenamento na agricultura familiar

• Fortalecimento de circuitos locais e regionais de comercialização

• Apoio à organização dos pequenos varejistas

• Organização e desenvolvimento do mercado de produtos hortícolas

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HISTÓRICO DO PAA: Principais acontecimentos

2001 • Projeto Fome Zero, cuja elaboração foi coordenada pelo Instituto da Cidadania, é apresentado para

debate público em outubro de 2001, 2003 Janeiro a julho

• Reuniões do Grupo Técnico Interministerial e do Grupo Técnico do CONSEA visando a elaboração do Plano Safra da Agricultura Familiar 2003-2004. Formulação das diretrizes do Programa de Aquisição de Alimentos (IPEA, MESA, Conab/MAPA, MDA, CONSEA)

Março-Abril: • Lançamento pelo Presidente Lula do mecanismo de Compra Antecipada da Agricultura Familiar na

Fazenda Itamaraty • Elaboração do Planejamento Plurianual 2003-2007 com definição de ações orçamentárias visando a

aquisição de alimentos da agricultura familiar destinadas ao atendimento de programas sociais Junho: Anúncio do Plano Safra da Agricultura Familiar. Início da divulgação do PAA nos Estados Julho:

• Publicação em 2 de Julho da Lei 10.696 e do Decreto 4.772 institucionalizando o PAA. • Assinatura do convênio CONAB/MESA para execução do PAA

Agosto • Primeira aquisição do PAA na Fazenda Itamaraty, Mato Grosso do Sul. • Divulgação do PAA nos Estados

Outubro: Conselho Monetário Nacional regulamenta a realização de operações do Proagro no âmbito doPAA (Compra Antecipada da Agricultura Familiar) Novembro a Dezembro:

• Ato de assinatura da CPR Alimento com assentados de Padre Bernardo-DF • Realização das primeiras operações de Compra Antecipada e Compra Antecipada Especial da

Agricultura Familiar 2004 Janeiro: Criação do MDS Março: II Conferência Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional reafirma a importância do PAA enquanto um instrumento da Política Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional Junho a Agosto: Aquisição de 12.000 toneladas de feijão em Rondônia (mais de 25% da safra do Estado) Agosto a Dezembro

• Suspensão das operações de Compra Antecipada da Agricultura Familiar • CONSEA apresenta à Presidência da República proposta de Decreto com o objetivo de viabilizar a

utilização dos recursos da PGPM através do PAA 2005 Fevereiro: Reunião do CONSEA discute parecer da Casa Civil referente à utilização dos recursos da PGPM através do PAA Março: Apresentação ao CONSEA da avaliação do PAA elaborada pelos técnicos do IPEA Junho: Seminário Nacional do PAA Julho a Novembro: Movimentos sociais atuam de forma conjunta na busca de mais recursos para o PAA Outubro a Dezembro

• Elaboração, pelo CONSEA, das diretrizes para uma Política Nacional de Abastecimento • Criação do mecanismo de Compra Especial da Agricultura Familiar para atendimento à

Alimentação Escolar e outros Programas Sociais. Implantação de experiências piloto no RS e na Paraíba (Novembro)

• Projeto de Lei Orçamentária para 2006 prevê o repasse de recursos tanto ao MDA como para o MDS visando a aquisição de produtos da agricultura familiar (Novembro)

2006 Fevereiro : Início do processo de documentação participativa do PAA Abril a Junho :

• Movimentos sociais e organizações da agricultura familiar trabalham na construção de uma pauta visando assegurar a aplicação de recursos da PGPM na aquisição de produtos da agricultura familiar

• Oficinas Regionais do PAA

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7. RESULTADOS DO PAA: SÍNTESE DOS TRABALHOS DE GRUPO

7.1 Agricultores/as fornecedores do PAA

1. O PAA contribui para diminuir a fome, trazendo melhorias na qualidade da alimentação.

2. Na propriedade ajuda a diversificar os nossos produtos com a introdução de novas

culturas alimentícias melhorando a nossa alimentação.

3. O PAA propicia alimentação saudável para as crianças nas escolas e creches, e os

filhos dos produtores podem consumir o seu próprio alimento. As merendas agora estão

de primeira qualidade. Isso é bom para as famílias.

4. O Programa beneficia os mais necessitados, alcançando muitas famílias através da

distribuição de alimentos para as escolas e famílias carentes.

5. Antes o pequeno agricultor não tinha valor e hoje ele é valorizado com seus produtos.

6. O PAA valoriza os produtos da nossa terra, de pequenos produtores, contribuindo no

resgate da cultura local.

7. O PAA trouxe incentivo para a produção orgânica.

8. Incentivou a diversidade na produção.

9. Foi um estímulo para o produtor.

10. Estimulou o aumento da produção e da qualidade dos produtos.

11. Trouxe melhoras na organização local.

12. Trouxe para a comunidade organização entre os associados, autonomia e melhoria na

forma de trabalhar.

13. Trouxe alegria e a participação dos sócios nas entidades.

14. Oportunidade para os agricultores comercializarem os produtos.

15. Oferece a garantia de um preço justo e a entrega do produto é garantida.

16. Garantia de acesso às sementes locais.

17. O pagamento é feito em dia.

18. O Programa paga preços de mercado.

19. Gerou emprego e renda beneficiando os pequenos agricultores como os próprios filhos

na escola e aumentou a produção na propriedade.

20. Trouxe a firmeza do homem no campo e a garantia de uma renda mensal, permitindo

ampliar ou diversificar sua produção.

21. Garantia de renda fixa, promovendo maior autonomia dos produtores.

22. Melhoramento da renda familiar.

23. O Programa ajudou a equilibrar os preços e aumentou a renda das famílias.

24. Vendemos nossa farinha e temos bons lucros.

25. O PAA trouxe geração de renda para muitas famílias carentes.

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26. O Programa trouxe o desenvolvimento, dando condição aos trabalhadores rurais de uma

vida melhor e de ter mais respeito da sociedade.

27. O que é comprado pelo Programa fica dentro do próprio município.

28. Contribuiu para a permanência do agricultor no campo.

Com essa distribuição de renda, com certeza vai trazer o progresso de muitas comunidades,

criando mais oportunidades para as famílias.

7.2 Organizações Proponentes

1. O Programa atinge a população rural e urbana mais isolada e em condições de

dificuldade.

2. O Programa é participativo, envolvendo as famílias agricultoras que até então não

tinham espaço.

3. As doações vão para entidades que necessitam, municipais e estaduais.

4. O fornecimento de alimentos de qualidade para as escolas contribuiu na diminuição da

evasão escolar.

5. Projeto do PAA permitiu aumentar o número de pessoas atendidas nas instituições

beneficiárias das doações.

6. Agricultura familiar ganhou valor e mostrou sua capacidade de dar sustentação ao

Programa Fome Zero.

7. O Programa estimula a produção de produtos de qualidade.

8. O Programa promove a produção sustentável e a preocupação ambiental.

9. O Programa possibilita o fornecimento de alimentos de boa qualidade, contribuindo na

melhoria da saúde dos consumidores

10. O Programa estimula a alimentação balanceada.

11. O Programa contribui na segurança alimentar e, ao mesmo tempo, na elevação da auto-

estima dos produtores.

12. O PAA colocou a necessidade de capacitação, tanto para produtores/as como para as

pessoas responsáveis pela preparação dos alimentos.

13. Agricultores/as lideranças de organizações foram desafiados a fazer muitas coisas pela

primeira vez, como por exemplo, elaborar os projetos.

14. O PAA abriu espaços e demanda de trabalho para agricultores/as e profissionais que

trabalham com agricultura.

15. O PAA alavancou a comercialização.

16. O Programa tem uma alta demanda e possibilita a comercialização de grandes

quantidades com garantia de venda.

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17. O Programa influencia positivamente o mercado, forçando o preço para cima.

18. As organizações se obrigam a buscar parcerias.

19. O Programa oferece uma garantia de compra dos produtos da agricultura familiar,

colaborando no escoamento da produção.

20. O PAA é uma garantia do preço justo e de mercado para os produtos da agricultura

familiar..

21. Houve uma abertura de mercado para os produtos dos pequenos produtores,

oferecendo melhores preços e estimulando maior qualidade dos produtos

22. Motivou uma visão empreendedora da atividade agropecuária por parte das

organizações.

23. Depois de aprovado o projeto, o repasse dos recursos é feito em pouco tempo e em dia.

24. Os preços são justos.

25. Contribui na diminuição e até eliminação dos atravessadores.

26. A negociação é feita diretamente pelo produtor

27. O PAA cria uma situação de maior poder de barganha do produtor junto ao mercado

local.

28. Apesar de ser mais difícil, a sociedade civil pode fazer o Programa acontecer

independente do apoio dos governos municipais e estaduais;

29. Para o Programa acontecer, a mobilização da sociedade é fundamental

30. Aumenta a força das organizações para negociar suas dívidas

31. O Programa promove maior articulação e o fortalecimento das organizações locais.

32. O Programa promove o fortalecimento do associativismo e dos associados.

33. Contribuiu na melhoria das estruturas das organizações

34. Amplia a credibilidade e participação das organizações na sociedade.

35. Aumento do número de associados e cooperados

36. As entidades passaram a ser mais valorizadas pelos sócios e pela comunidade.

37. Fortalecimento das organizações envolvidas com a produção.

38. Maior representatividade dos produtores rurais junto às instituições governamentais

39. Valorização das parcerias e divisão de responsabilidades.

40. Melhoria na organização das entidades

41. Estimula a Mobilização, conscientização e organização dos pequenos produtores.

42. Aumento na credibilidade das associações

43. Valorização da agricultura familiar e dos produtos locais.

44. Produtos consumidos no próprio município

45. Incentivo para o aumento da produção familiar.

46. Incentivo à diversificação da produção

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47. Oportunidade de novos usos para o mesmo produto, criando possibilidade de colocar

produtos novos no mercado.

48. Melhoria na qualidade de vida dos produtores

49. Promove a geração de renda, melhorando a renda familiar.

50. Promove a geração de empregos

51. Levantou a auto-estima das famílias de produtores.

52. Resultados positivos na estrutura familiar, diminuindo o êxodo rural dos jovens. Exemplo:

criação de emprego para os filhos e filhas de agricultores nas agroindústrias locais

fortalecidas pelo PAA.

53. Recuperação do patrimônio a CONAB e aumento do quadro de funcionários,

possibilitando a assistência da CONAB ao Programa.

54. Agilidade da CONAB na aprovação dos projetos.

7.3 Beneficiários das Doações

1. O Programa atende famílias necessitadas e produtores familiares.

2. Facilidade para a aquisição de alimentos.

3. Variedade no cardápio de alimentos para as famílias.

4. Fortaleceu e melhorou e qualidade da merenda escolar.

5. Melhora na quantidade e qualidade da alimentação servida nas instituições.

6. Garantia do acesso à alimentação saudável.

7. Melhoria do estado nutricional e de saúde das crianças atendidas em creches e escolas.

8. Fortalecimento dos valores nutritivos nas alimentações diárias.

9. Diminuição de doenças nas comunidades assistidas;

10. Aumento no número de pessoas beneficiadas;

11. Ampliação do atendimento às pessoas beneficiadas

12. Melhoria na qualidade e quantidade de gêneros alimentícios para a população de baixa

renda.

13. Aumentou auto-estima do público atendido.

14. Controle na entrega, evitando o desvio de alimentos para pessoas não necessitadas.

15. Diminuição da fome e conseqüente melhoria na freqüência e no rendimento escolar.

16. Diminuição da evasão escolar mediante o reforço na alimentação.

17. Melhoria a na estrutura das escolas. Exemplo: aquisição de freezer.

18. Reafirmação da credibilidade das instituições.

19. Sensibilização da sociedade local para os problemas da fome.

20. Valorização dos produtos da agricultura familiar local, diminuindo os atravessadores.

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21. Geração de renda para as famílias de agricultores do município.

22. Comercialização com aquisição dos produtos locais, reforçando mercado interno e

incentivando a agricultura familiar local.

23. Garantia da comercialização dos produtos de forma justa.

24. Estimula a preservação dos recursos locais.

25. Estimula a produção sem transgênicos e sem agrotóxicos.

26. Promove a valorização da biodiversidade local.

27. O Programa incentiva a documentação dos produtores.

28. O Programa contribui para a fixação dos pequenos produtores no campo.

Trabalhos de Grupo durante a Oficina do PAA – Região Nordeste

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8. PLENÁRIA FINAL

8.1. DESAFIOS, DIFICULDADES E PONTOS NEGATIVOS

1. O PAA demorou. Se tivesse vindo há mais tempo a gente estava em melhor situação

2. Os caminhos para chegar ao Programa são longos. As organizações sentem falta de

informação adequada e enfrentam dificuldades para regularização da documentação e

elaboração dos projetos.

3. Documentação irregular das proponentes, como a falta de DAP e CNPJ, dificulta o

acesso.

4. Os/as agricultores/as têm dificuldades de conseguir a Declaração de Aptidão ao

PRONAF (DAP), dificultando o acesso ao PAA. Na maioria das localidades os órgãos

não estão estruturados para atender a demanda por DAPs. Há casos em que órgãos de

assistência técnica e mesmo Sindicatos dificultam o acesso ao documento.

5. Dificuldade de regularização dos documentos dos agricultores/as.

6. As organizações e agricultores são prejudicados nos casos em que há demora na

tramitação dos Projetos e na liberação dos recursos.

7. A falta de comunicação interna na CONAB contribui nestes atrasos. Já houve caso em

que o Projeto foi enviado e recebido, mas não chegou em tempo na mão do técnico

responsável por sua análise.

8. A sobrecarga de trabalho nas SUREGs também explica os atrasos na análise das

propostas. A CONAB do Nordeste estava praticamente desestruturada quando o PAA

começou.

9. A centralização em Brasília de todo o poder de decisão para aprovação dos projetos

contribuiu para a lentidão do processo.

10. As organizações proponentes também têm os seus problemas e a não solução dos

mesmos em tempo pode resultar em perda de prazos para a entrega de Projetos.

11. A CONAB não tem como oferecer assistência para elaboração de Projetos. As

organizações não dispõem de assistência técnica suficiente, inclusive para elaboração

dos Projetos.

12. As organizações situadas no interior têm que viajar grandes distâncias para

entregar/apresentar o projeto na sede Estadual da CONAB.

13. Há poucas informações sobre o PAA em alguns Estados e estas informações não

chegam nas comunidades. O Programa é pouco divulgado.

14. Problemas de comunicação dificultam o acesso ao Programa. Há casos de projetos em

andamento com divergência de informações entre as organizações e as entidades

envolvidas.

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15. Falta de articulação entre CONAB e beneficiários para melhor entendimento sobre o

Programa.

16. O tempo dado para operacionalização das Propostas é insuficiente.

17. O valor pago por família (R$2.500 por ano) é pequeno.

18. Falta de assessoria contábil e jurídica para o PAA .

19. A carga tributária é muito alta e as pequenas organizações enfrentam dificuldades de

pagar todos os impostos e taxas. O custo do ICMS, por exemplo, é arcado pelas

organizações proponentes.

20. A CONAB cobre uns impostos e outros não. As organizações recebem informações

desencontradas sobre quais impostos são pagos pela CONAB e em que situações

21. Há diferença de procedimento da CONAB nos Estados em relação a notas fiscais e guia

de remessa

22. Em alguns casos, ass embalagens são ruins e de baixa qualidade.

23. As organizações enfrentam dificuldades de falta de transporte para levar os alimentos

aos beneficiários

24. Nas operações de Compra Antecipada, houve casos em que a CONAB foi procurada

para receber o produto e não providenciou o recebimento e armazenamento, resultando

em perda da qualidade do produto e diminuição do preço. Os problemas no PROAGRO

deixaram os agricultores que operaram a Compra Antecipada em situação delicada.

25. Pena que os agricultores não puderam vender os outros produtos. Houve casos em que

foi possível vender o leite da cabra, mas não os derivados (queijo, iogurte) devido ao seu

alto valor agregado.

26. A inexistência de um orçamento garantido e de liberação de recursos no tempo certo

impede que a CONAB possa comprar durante o ano todo e na época adequada para os

produtores.

27. A unidade de quilo utilizada para produtos que são vendidos em maço facilita para a

CONAB, mas dificulta para os agricultores.

28. O PAA compra todos os produtos alimentícios, mas nem todos os produtos regionais

estão sendo vendidos para o Programa. Há potencial de incluir muitos outros produtos.

29. O custo dos produtos na capital é diferente do interior. O custo de alimentos

processados é maior no interior e isso tem que ser considerado na negociação de

preços..

30. Há casos em que o preço pago pela CONAB está inferior ao mercado local, por

exemplo: horticultura, ovo, galinha caipira, leite de cabra, mel, gergelim e girassol. É

certo que a negociação de preço depende da quantidade vendida. No entanto, a

organização pode até vender grande quantidade, mas os agricultores sempre fornecem

pouca quantidade e para eles o preço continua baixo.

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31. Falta clareza sobre como a CONAB define os preços, quais os critérios utilizados.

32. Vender para a CONAB por preço abaixo do mercado local leva a diminuição dos preços

no mercado local. Compradores usam isso para fazer propaganda da queda de preço e

pagar menos. É importante sempre lembrar que a agricultura familiar trabalha com

produção em pequena escala.

33. O agricultor tem que perguntar “quanto pagam” pelo seu produto enquanto que para

qualquer outro produto o dono faz o preço.

34. O atraso no repasse do dinheiro depois de aprovado os projetos criou problemas para as

organizações.

35. O prazo para o pagamento a CONAB nas operações de Compra Antecipada é muito

curto.

36. As regiões com grandes distâncias entre comunidades enfrentam maiores dificuldades

para transporte, acesso ao PAA e articulação entre os produtores.

37. As organizações participam ativamente em todo o processo de aprovação e

implementação do Projeto, mas não têm recursos arcar com os custos.

38. Organizações arcam com os custos de logística nos Projetos de Aquisição de Sementes.

39. Na maioria dos casos os Conselhos Municipais são ausentes e não acompanham o

andamento do Programa nas entidades beneficiárias.

40. As Instituições locais que deveriam ajudar a implementar o PAA estão, geralmente,

desarticuladas. Isto exige que as organizações proponentes (associações/cooperativas)

invistam tempo para convencer Escolas e Prefeitos dos benefícios de aderir ao

Programa.

41. Informação escrita apenas não serve. O analfabetismo é um grande entrave ao

fortalecimento do Programa. Há até Prefeitos que não dominam a leitura.

42. Em muitos casos há dificuldade de diálogo com as prefeituras. Falta de sensibilização

dos Prefeitos para o potencial do PAA. Há Prefeitos que não acreditam e outros que são

contrários por desinteresse político.

43. A falta de interesse das Prefeituras leva a falta de contra partida do poder municipal, por

exemplo, na distribuição dos produtos comprados, ficando tudo na responsabilidade das

organizações.

44. Em alguns municípios, há dificuldade em envolver os agricultores e agricultoras no PAA

em função do descrédito histórico das ações do governo para agricultura familiar

45. As organizações enfrentam dificuldades de atendimento nos bancos de crédito.

46. O inverno foi fraco e os agricultores não tem uma renda melhor ou igual ao ano passado,

dificultando o cumprimento dos compromissos assumidos no Projeto.

47. É difícil conseguir mercado para produtos em pequena quantidade

48. As estradas estão em situação precária, dificultando a entrega dos produtos.

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49. As organizações enfrentam dificuldade para tirar os certificados de vigilância sanitária

Municipal (SIM), Estadual (SIE), e Federal (SIF), especialmente no caso do mel.

50. As organizações enfrentam dificuldades para obter certificação para produto orgânico.

51. Os recursos do PAA são poucos frente à demanda. O número de beneficiários

potenciais é maior que os recursos disponíveis. O número de famílias beneficiadas pelo

Programa ainda é pequeno e uma grande maioria não participa do fornecimento de

alimentos ao PAA.

52. A Compra Especial com Doação Simultânea ainda tem pequena abrangência,

beneficiando principalmente as escolas O Programa ainda enfrenta dificuldades para

beneficiar as famílias mais carentes

53. O PAA não é uma política permanente, tendo que conviver com a possibilidade de

extinção. Como não é uma política permanente, o PAA pode ser interrompido.

Trabalhos de grupo durante a Oficina do PAA – Região Nordeste

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8.2. PROPOSTAS & RECOMENDAÇÕES

1. O PAA tem que virar política de estado permanente e que exista independente do

Governo que estiver no poder.

2. No processo de consolidação do PAA deve-se buscar o aumento do volume de aquisição

de alimentos e aperfeiçoamento de procedimentos para facilitar o acesso dos mais

carentes ao programa.

3. Os recursos aplicados no Programa devem ser ampliados para atender as demandas e

para que as doações de alimentos possam beneficiar um maior número de instituições,

como por exemplo, aquelas que atuam na área da saúde, assistência social e outras

áreas afins

4. O Programa deve ter suas metas ampliadas para atender mais agricultores/as e mais

municípios

5. O Programa deve buscar a participação de um maior número de instituições/setores nas

diferentes etapas do processo (fornecimento de produtos e recebimento de doações)

6. A ampliação do PAA de considerar a aquisição de outros produtos agrícolas ainda não

atendidos pelo Programa e maior apoio aos produtos regionais.

7. A CONAB tem que ser estruturada para responder ao potencial da agricultura familiar.

8. O acesso ao Programa deve facilitar a elaboração do projeto, agilidade na liberação dos

recursos, abrindo mais espaço para outras associações.

9. As organizações proponentes (associações e cooperativas) devem se preparar e se

capacitar para elaborar as propostas para o PAA.

10. Nos Municípios em que não existe o CONSEA, buscar maior participação de outros

Conselhos Municipais para que se garanta o controle social local sobre a implementação

do Programa.

11. Criar central de atendimento da CONAB nos Estados que não tem Superintendência. Ex.

Sergipe e Alagoas.

12. Que os projetos sejam aprovados nos estados

13. Maior agilidade na aprovação de Projetos, possibilitando a aprovação dos mesmos nos

Estados e no prazo máximo de 30 dias para as propostas que não apresentarem

nenhuma pendência.

14. Liberação de recursos na época adequada, respeitando o calendário agrícola.

15. Que a CONAB adote os mesmos procedimentos para a implementação do PAA nos

diferentes Estados.

16. Visto que o PAA possui um calendário/cronograma de entrega, sugere-se que o repasse

da 1ª entrega sirva como antecipação para compra destes produtos junto aos

agricultores/as.

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17. Que a CONAB possa fornecer estrutura para estocagem dos produtos.

18. Melhoria das embalagens utilizadas no PAA

19. Prolongamento do prazo para o pagamento para a Compra Antecipada e a Compra

Especial para Formação de Estoque.

20. Prorrogação do contrato para mais tempo para dar mais garantia aos agricultores/as.

21. Valorizar cada vez mais os produtos regionais.

22. Diversificar os produtos comercializados pelo PAA, mantendo os que já são comprados.

23. Maior diversificação de gêneros alimentícios nas doações.

24. Garantir apoio ao transporte para levar alimentação para os beneficiários

25. Operar nos municípios e estados de acordo com a realidade local.

26. Acelerar e multiplicar convênios para a merenda escolar como os que estão sendo feitos

na Paraíba.

27. Promover capacitação para agricultores, diretores de escolas e merendeiras.

28. Fortalecimento das organizações locais com encontros de formação e gestão.

29. Capacitar os/as agricultores/as para gestão de empreendimentos e para produzir com

qualidade.

30. Capacitar os agricultores e dar orientação técnica para elaborar os Projetos.

31. Capacitar os/as agricultores/as para estocar os alimentos de maneira mais adequada.

32. Que os órgãos responsáveis promovam maior acompanhamento técnico à agricultura

familiar.

33. Levar informações sobre Programa de maneira mais clara para as comunidades

34. Produzir uma cartilha simplificada sobre o PAA

35. Maior divulgação do Programa nos Estados e Municípios.

36. Maior propaganda do PAA nos meios de comunicação de massa (rádios, TVs, etc.)

37. Criação de um modelo nacional para identificação do PAA nos pontos de entrega.

38. Criação de uma logomarca padrão para os produtos destinados ao PAA

39. Aumento do valor máximo pago às famílias, elevando para R$3.500,00 e tendo como

referência 10 salários mínimos .

40. Preço paço pela CONAB deve ser revisto para alguns produtos.

41. O preço pago deve ter como base o preço mínimo local.

42. Reajustar os preços por quilo de produto.

43. Maior articulação entre as organizações no processo de negociação de preço.

44. Os projetos devem ser acompanhados por Planilha de Custo, incluindo inclusive os

custos de transporte e distribuição dos produtos.

45. Que a CONAB envie com antecedência a tabela com propostas de preço que serão

pagos no ano seguinte para que as organizações possam se planejar e decidir se é

vantagem ou não fazer o projeto

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46. Que o PAA seja implementado de maneira articulada com a SENAES (Secretaria

Nacional de Economia Solidária) e o enfoque agroecológico.

47. Que as organizações envolvidas no PAA participem nos seus estados nos grupos de

discussão sobre comércio justo e solidário. As informações podem ser obtidas nas

Federações de Trabalhadores Rurais.

48. Que a CONAB e as organizações fiscalizem o Programa para que não seja feita venda

por atravessadores ou por produtores não-familiares.

49. Que seja realizado outro Seminário de avaliação com os setores envolvidos com o PAA ,

anual e estadual, com a organização de uma feira simultânea com contrapartida dos

envolvidos - (Mel)

50. Criar uma rede de informações para comercialização entre os participantes deste evento

e do PAA

Sessão Plenária da Oficina do PAA – Região Nordeste

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8.3. ENCAMINHAMENTOS

1. A CONAB irá constituir um grupo de trabalho para desenvolver propostas para os temas

tributários e apresentá-las no Seminário Nacional do PAA, previsto para Novembro de

2006

2. As organizações irão promover mobilizações locais para melhorar as relações

interinstitucionais e o andamento do Programa.

3. De acordo com as demandas das organizações dos agricultores/as, a CONAB se

compromete em realizar oficinas estaduais sobre tributação (impostos) para que se

possa melhorar o conhecimento e compreensão da legislação tributária.

4. A CONAB vai elaborar uma cartilha sobre as questões tributárias.

5. A CONAB vai apresentar no próximo Seminário Nacional do PAA uma proposta de

cartilha sobre o Programa.

6. A dívida das operações de Compra Antecipada poderá ser paga nas próximas 4 safras

de acordo com a negociação registrada em documento aditivo à CPR (Cédula do

Produto Rural)

7. As organizações que estiverem com dificuldades de acessar as DAPs podem comunicar

a CONAB para que seja identificado o problema e que se busque a solução.

8. A CONAB dialogará com as Secretarias de Fazenda dos estados buscando firmar

convênios para utilização da guia de remessa, da mesma forma que vem sendo feito no

Ceará e no Maranhão.

9. A CONAB e as organizações se comprometem a participar nos espaços de discussão da

regulamentação de produtos orgânicos ´para que o PAA seja considerado um canal de

venda direta e assim possibilite sistema de certificação simplificado previsto na

legislação.

10. As organizações proponentes devem enviar proposta de preço dos municípios (exemplo

licitação da merenda) junto com o projeto para acelerar a definição dos preços e a sua

aprovação.

11. As organizações podem solicitar a presença do técnico da CONAB para colaborar na

elaboração e operacionalização do projeto.

12. A partir da demanda apresentada pelas organizações, a CONAB se dispõe a realizar um

levantamento de preços e fornecedores de embalagens para facilitar a compra direta e

conjunta.

13. A CONAB vai fazer uma proposta de logomarca do PAA e disponibilizará a mesma às

organizações para utilização nas embalagens, locais de entrega, e outros mecanismos

locais de divulgação.

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14. A CONAB se dispõe a colaborar na articulação de processos e espaços de formação

junto a outros órgãos governamentais.

15. As SUREGs vão fornecer cartazes de identificação do PAA para organizações de

fornecedores e beneficiários.

16. A CONAB estruturará uma rede de comunicação - iniciando por um grupo eletrônico via

a Internet-, disponibilizará espaço na sua página na Internet e circulará um boletim

informativo para troca de experiências. As organizações se comprometem a colaborar,

enviando à CONAB informações sobre o andamento do PAA na sua região.

17. O relatório síntese deste encontro será encaminhado para todos/as os/as participantes.

18. Os participantes desta Oficina acatam a proposta encaminhada pelos participantes da

primeira Oficina realizada na Região Sul e indicam os seguintes representantes para a

articulação nacional das organizações para a consolidação do PAA:

ALAGOAS • Gilmário Francisco Sousa da Silva (UNAE, Estrela de Alagoas) • José Sebastião dos Santos (Coop. de Pindorama, Pindorama)

BAHIA • Zidália Alves Magalhães (COAPRE, Remanso) • Rosalvo Peixinho da Cruz (Coop. Agr. Ribeira do Pombal, Ribeira do Pombal)

CEARÁ • Gioge Silveira Peixoto (Jaguaribe) • Francisco Lima Maia (FEOMI, Iracema)

MARANHÃO • Vladimir Alves Genuíno (COPACEM, Barra do Corda) • Ionete Barros de Sousa (Jenipapo dos Vieiras)

PARAÍBA • Diógenes Fernandes Pereira (Pólo Sindical, Lagoa Seca) • Manoel Pereira de Oliveira (Camalaú)

PERNAMBUCO • Valberto Amaral da Silva (Afogados da Ingazeiras) • Angeli Madalena de Melo (Cabo de Santo Agostinho)

PIAUÍ • Antonio Campos da Silva – (Coop. Agr. Prod. Frutas, José Freitas) • Francisco Avelino de Araújo ( ADECIPI, Inhuma)

RIO GRANDE DO NORTE • Fátima de Lima Torres (Apodi) • Hermes Dias (APCRP, Portalegre)

SERGIPE • Cristiano Santos Leite (Centro Capac. Canudos/MST, Porto da Folha) • Marcos Paulo Pereira dos Santos (Ascosul, Indiaroba)

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ANEXO 1 – RELAÇÃO DE PARTICIPANTES

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ANEXO 1A – PARTICIPANTES DOS GRUPOS DE TRABALHO: Agricultores(as), Representantes de Associações e Entidades Beneficiárias de Doações do PAA

ALAGOAS

Nome Instituição Endereço Telefone Correio Eletrônico

Abel Alves da Costa Sitio Piauí, Arapiraca-AL 57300-000 (82) 35296082

Ana Paula Ferreira Agapito Instituição Lar Francisco de

Assis e Lar Sementes do Amanhã

Trav. Presidente Getulio Vargas, S/N, Serraria -Maceió AL 57045-145

(82) 32410431 Fax: 32286853

Cícero Pereira da Silva Associação Prosperidade Povoado Prosperidade - Penedo - AL - 57200-000 (82) 9911 7475

Edvaldo Ferreira de Melo Av. Antonio Ferreira de Novais 55, Pai Mane- Dois Riachos- AL 57560-000

(82) 36201840 99289800, 99334148

Eloisio Barbosa Lopes Junior R. Fernandes Lima, 537 - Arapiraca - AL - 57300-070

(82) 3521-6410 9978-0241

[email protected]

Gilmário Francisco Sousa da Silva

UNAE – União das Associações de Estrela

União das Associações de Estrela - Edifício Povoado Gameleira -- Estrela de Alagoas – AL 57625-000

(082) 34261168

34261240

9919-6298

José Nogueira da Silva APJ - Associação dos Piscitultores de Jaramataia

APJ - Associação dos Piscicultores de Jaramataia –Av. Olavo Barbosa, nº 510 - Jaramataia – AL 57425-000

(082) 9928-9830

Jose Sebastiao Dos Santos Cooperativa de Pindorama Colonia Pindorama - Coruripe, S/N - 57230-000 (82) 9979 7524,

32737580

Josefa Araújo da Silva FUNDANOR Rua Maria Teixeira, 26 – Vila Nova. Palmeira dos Índios-AL - 57600-000 (82) 34214564

Kalline Batista de Araújo Av Pedro Paulino, 40. Poço. Maceió AL. 57025-340 (82)21232445, 08002840708 [email protected]

Salete Barbosa de Oliveira Prefeitura Municipal de

Palmeira dos Índios Av. Genésio Moreira S/N - CAIC-São Francisco -Palmeira dos Índios -AL 57 600-000

(82)34213296, 3421 4549, 9965 0406

[email protected]

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BAHIA

Nome Instituição Endereço Telefone Correio Eletrônico

Antonio Borges Barreto Assoc. dos Pequenos Agricultores da Faz. Santarém

Assoc. Peq. Agr. Faz. Santarém - Quadra X - Lote 1 - No. 7 - Casa Nova - BA 47300-000

(74) 4400 7617 Fax: 3536 1163

[email protected] , [email protected], [email protected]

Elci Borges Gonçalves Av. João Borges de Sá, 379. Uauá BA. 48950-000 (74) 3673-1494

Gerlândio Araújo Lima Rua Duque de Caxias 78 Valente BA 48890-000 (75) 32632181 [email protected]

Izafrance dos Santos Santana SASOP R. Nova de São Bento, n° 75/ apto 103 - Salvador/BA 40040-010 [email protected]

João Emmanuel Muraro da Silva Projeto Onça R. Lagoa Bela, n° 10/ ap.202 - Salvador - BA 41741-180 [email protected]

José Edmilson Alves dos Santos COOPERCUC - Cooperativa

Agropecuária Familiar de Canudos, Uaua e Curaçá

COOPERCUC - Cooperativa Agropecuária Familiar de Canudos Uaua e Curaçá- Curaçá – BA 48930-000 (74) 3673-1428

José Nunes do Nascimento APAEB R. Padre José Anchieta, 107 - Centro - Santaluz-BA. CEP:48880-000 (75) 3265-2112

Miroval Ribeiro Marques Instituto Regional da Pequena Agropecuaria Apropiada - IRPAA R. São Paulo, 333 - centro - Uauá - BA 48950-000 (74) 3673-1296

[email protected], [email protected],

[email protected]

Raimundo Dias M. Filho Ladeira Grande, Casa Nova-BA 47300-000

Raimundo S. Sousa Projeto Onça Projeto Onça - Taperoá - BA 45430-000 (75)36641694

projetoonç[email protected] Internet:

www.projetoonç[email protected]

Remilson Carneiro da Silva Associação de Desenvolvimento

Sustentável e Solidário da Região Sisaleira -APAEB

Associação de Desenvolvimento Sustentável e Solidário da Região Sisaleira - Rua Duque de Caxias, n º 78 - Valente –BA 48.890-000

(75) 32632181 [email protected]

Rosalvo Peixinho Cruz Coop. dos Apicultores de Ribeira do Pombal Fazenda Barreira do Tubarão – Heliópolis - BA 48445-000 (75) 3839 9066 [email protected]

Veraldina Batista da Silva Rua Alessandrina Vargas - Povoado de Marcos – Remanso- BA 47200-000 (74)99951670

Zidália Alves de Magalhães Cooperativa Agropecuaria do Polo de Remanso Ltda COAPRE

Rua. Alexandrina Vargas, 20 -Centro - Povoado de Marcos/Remanso- BA 47200-000

(74) 35351216 99790854

Fax: 35351193

[email protected] [email protected]

[email protected]

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CEARÁ

Nome Instituição Endereço Telefone Correio eletrônico

Antonio Mariano da Silva Fazenda Mulungu, s/ n°, Jaguaribe - CE 63475-000 (88) 99667841

99620204

César Carlos Bezerra Silva Escola Ábdon Xavier de CarvalhoR. Rufino de Negreiros, 466 Bairro da Paz - Iracema –CE - 62980-000

(88) 34281488

Eliene Braz Da Silveira Leite Assoc. dos Moradores de EMA R. Manoel Moreira de Sousa S/N- Distrito de Ema - Iracema - CE 62980-000

(88)34283112

Francisco Alves de Lima ASPEF – Associação dos Pescadores de Feiticeiro

ASPEF – Associação dos Pescadores de Feiticeiro –Av. João Félix, 458 - Jaguaribe – CE 63475-000

(88) 35224136

Francisco Lima Maia FEOMI Rua Leodegário Holanda Guerra n° 25 - Iracema - CE -62980-000

[email protected]

Gioge Silveira Peixoto Rua Capitão Vasco Diógenes, 431 - Jaguaribe- CE 63475-000

(88) 99520689

José Alves Cunha ASBED - Associação dos

Suinocultores do Bairro Espedito Diornia

Rua 102, casa 84 – COHAB - Jaguaribe – CE -63475-000

(88) 32081522

Luciene Maciel M. Soares Ass. Moradores de Batoque Ass.Moradores de Batoque, Vila Batoque - Alto Santo-CE 62970-000

(88) 34290000

Maria Consuelo Bento de Souza Sítio Ingá n° 19 - Alto Santo - CE 62970-000 (85) 96091629

Maria do Carmo Braz de Souza

Trav Joaquim Holanda Campelo - Iracema- CE - 62980-000

(88) 34281493

Maria Ilâni Maia Maciel EMEF Luiz Candido Maciel Vila Batoque – Alto Santo – Ceará - 62970-000 (88)34290000 (88)9925-9335

Renata Cavalcante de Oliveira

SESC-CE Av. Duque de Caxias, 1701-Centro - Fortaleza - CE 60035-111

(85) 34529025 [email protected]

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MARANHÃO

Nome INSTITUIÇÃO Endereço Telefone Correio Eletrônico

Antonia Azevedo da Silva Rua Miguel Fiquene 256 - Vista Alegre - Itapecuru Mirim - MA - 65485-000

(98) 88223990 88168019

Antonio Lopes da Rocha Associação de Grajaú Associação de Grajaú - Rua do Cordeiro - Pio XII –MA 65707-000

(98) 6540556

Elaine Rose dos Reis Silva Rua Padre Xavier, 46 Bairro Jardim das Oliveiras, Raposa- MA 65138-000

(98) 32291662 3229-1547 9966-2954

[email protected]

Maria Enildes dos S. Reis Ass. Produtores Rurais

V.B. Esperança Rua Padre Xavier, 20 - Jardim das Oliveiras -Raposa - MA 65138-000

(98 ) 32291547 9614 3036 [email protected]

Francisca Dalvina de S. Silva Av.Lulu Rodrigues, 1535-Barra da Corda- MA 65950-000

(99) 3427 0508

Heloisa Cristina Moraes Mendes Rua Coelho Neto, 55 A, Itapecuru Mirim- MA 65485-000

(98) 3463-1625

3463-1636

8112-3127

Ionete Barros de Sousa Av. Joaquim Rodrigues s/n Centro - Jenipapo dos Vieiras – MA 65962-000

(99) 34251111 3425-1039/ 81189217

Jonatas Jeová da Silva Filho Rua Newton Bello, 511 - Pio XII - MA 65707-000 (98) 9617 5843

Josiane de Oliveira Soares U. I. Iolanda Nepomuceno

Silva Av. Joaquim de Oliveira s/n. Bairro Curva. Jenipapo dos Vieira- MA - 65962-000

(99) 34251121

Josimar Alves Silva U. I. Francisco Viana R. do Campo Vila Nair, 210. Barra do Corda-MA -65950-000

(99)3643-3330 96440840

Maria Luisa Silva Correa Vila Boa Esperança - Raposa - MA 65138-000

Rosania Ferreira Sousa Av. Felipe Neres, 98- Valeta - Jenipapo dos Vieiras - MA 65962-000

(99) 34251093

Teresinha Nogueira Fonseca Associação do Clube de

Mães - STR STR - Itapecuru Mirim - MA - 65485-000 (98) 34631983

81340683

Vladimir Alves Genuino Secretario de Agricultura

e Meio Ambiente / COPASCEM

Rua Manoel Mariano de Sousa, 79 - Barra do Corda-MA 65950-000

(99) 3643-3044 3643-2333 81228875

[email protected],[email protected],

[email protected]

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PARAÍBA

Nome Instituição Endereço Telefone Correio Eletrônico

Damião Costa da Silva Sítio Quandu, Barra de Santa Rosa- PB 58170-000 (83) 99997203

Diógenes Fernandes Pereira

Polo Sindical e das Organizações da Agricultura

Familiar da Borborema - PSOAFAB

R. José Jeronimo da Costa 422, Lagoa Seca- PB 58117-000

(83) 9904 9538 33613771, 3661376

[email protected]

Gércia Dantas Marques Pastoral da Criança Rua Misael de Sousa, 622 - Jardim Guanabara - Patos-PB 58701-310

(83) 34214086 [email protected]

Jaldemiro Rodrigues De Ataide

Assoc. de Municipos de Pernanbuco - ANCAPE

Av. Euripedes Tavares 545 - João Pessoa- PB 58013-290

(83) 32411155 99929913 99786834 33223130

[email protected]

Joaquim Pedro Santana Sítio Montadas de Baixo, Montadas, PB 58145-000 (83) 3811053

33613771 99059406

Lucileide Alves Gertrudes (Leda)

Sítio Lagoa do Barro – Lagoa Seca PB 58117-000 (83) 33661345 (83)9921-8842

Manoel Pereira de Oliveira P.A Beira Ria- Camalaú-PB 58530-000 (83) 33021013

Maria do Socorro Raimundo

Catequese Familiar R. Getúlio Vargas,162- Centro - Solânea-PB 58225-000 (83) 33633457

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PERNAMBUCO

Nome Instituição Endereço Telefone Correio Eletrônico

Angeli Madalena de Melo Bairro Pirapama - Cabo de Santo Agostinho - PE 54500-000

(81) 35213297 8896-5255

Cícero Antônio da Silva Usina Catende PE Rua Francisco Ferreira, 20 - Catende - PE 55400-000

(81) 8894 7456

Edite Severina da Silva Sindicato dos Trabalhadores Rurais Vitória de Santo Antão

. Av Mariana Amália, 278 - Vitória de Santo Antão -PE - 55600-000

(81) 3523-1961

Eduardo Gomes da Silva Usina Catende PE Engenho Riachão do Catende- PE -55400-000

(81) 96582791

Elenildo Correia Pena Engenho Tombador, Zona Rural, s/N° Palmares PE 55400-000

(81) 99137896

Eliete de Amorim Associação de Moradores e

Produtores de Buco

Associação de Moradores e Produtores de Buco - Sítio Manteiga – Rajada - Petrolina – PE 56300-000

(87) 3863-3707 3865-2191

Francisco Pascoal C. Silva STR Petrolina Praça do Centenario S/N Centro - Petrolina - PE 56302-120 (87) 3861-3902 [email protected]

Lindinalva L. Mariano Rodrigues Rua Manoel Cesário do Nascimento, 51. Cent ro – Mirandiba – PE 56980-000

(87) 38851081 38851055

Lúcio Lima Prefeitura de Recife Rua Club Náutico Capibaribe, 27 Apto. 705 Boa Vista – Recife 50060-020 (81) 32246403 [email protected]

Pedro Acioly Bastos Neto Rua Coronel Austrielinio 134. Centro -Joaquim Nabuco- PE 55535-000

(81) 36610890 91746342

Pofirio Miguel Assoc. Convivencia Com SertãoR. Anibal Cantarelli , 61 - Mirandiba, PE - 56980-000 (87) 38851540 : [email protected]

Sebastião José da Silva ARUL – Associação Rural de

Umbuzeiro e Leião

ARUL – Associação Rural de Umbuzeiro e Leitão - Sítio Umbuzeiro, S/N - Afogados da Ingazeira – PE - 56800-000

(87) 99221965

Suetoni Gomes de Sá Assoc. Convivencia Com SertãoR. Anibal Cantarelli , 61 - Mirandiba, PE - 56980-000

(87) 38851540 [email protected],

[email protected]

Valberto Amaral da Silva COOPAGEL Av. Rosita Freire, N° 220 - Centro - Carpina/PE - 55813-440 (87) 38381670 [email protected]

Verônica Maria da Conceição Associação Flores do Vale Associação Flores do Vale - Cabo de Santo Agostinho – PE 54500-000 (81) 99311893

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Oficina de Documentação Participativa do PAA – Regiâo Nordeste – RELATÓRIO Fortaleza, 16-18 de Maio de 2006 Promoção: CONAB/MAPA

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PIAUÍ

Nome Instituição Endereço Telefone Correio Eletrônico

Ana Maria dos Sant os Costa R: José de Sampaio Almeida, 660 - José de Freitas- PI 64110-000

(86) 32641267 99243052

[email protected]

Antonio Campos da Silva Cooperativa de Agroindustria dos

Produtores de Frutas R. Cândida Cunha - Centro - José de Freitas - PI 64110-000

(86) 32641411 9924-2785

Francisco Avelino de Araújo Santos ADECIPI

Av. Ribeiro Gonçalves, s/n, Sossego -Inhuma - PI 64535-000

(89) 34771444 3477-1577

Cecília Oliveira Araújo Associação de Palmares Compra

de Mandioca- Sigla Assentamento Recanto das Palmeiras,15 - Zona Rural - Monsenhor Gil- PI 64450-000 (86) 3258 1276

Francisco Lucas V. Frazão FETAG – PI Conjunto União II, Q:2, C:20 Memorare, Teresina – PI 64009-490 [email protected]

Geyson Coutinho Moura CEPES Rua Vereador Ramos, 676 - Esperantina- PI 64180-000

(86) 99260023 3383-1386

[email protected] .br

José Delmond Araújo Rua Casimiro de Abreu, 458 Canto do Buriti – Piauí 64890-000

(89) 35311245

Maria Lopes de Moura STR STR- Rua Francisco Damasceno, nº 530 São João do Piauí – PI

(089) 9405-6844 3483- 1587

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RIO GRANDE DO NORTE

Nome Instituição Endereço Telefone Correio Eletrônico

Eveline Mendonça de Oliveira SESC-RN Praça Tomaz de Araújo s/n. Centro- Natal-RN 59025-080 (84) 32013083 [email protected]

Fátima de Lima Torres Rua Manoel J.Dantas, 388 - Apodi-RN - 59700-000 (84)91174084

[email protected] , [email protected]

Francisco de França Pinheiro Rua Salvino Cabral, 37, Betel - Apodi - RN 59700-000 (84) 94119502

Hermes Dias Sobrinho APCRP - Associação das Pequenas Comunidades Rurais de Porto Alegre

R. Gonsalo de Freitas n° 49 - Portalegre - RN 59810-000 (84)99716314

Jean Pierre Tertuliano Câmara CONSEA – RN Rua Ciclo do Couro, 1014 - Natal - RN 59139-020 [email protected]

José Maria do Rosário

Associação de Desenvolvimento Rural

Sustentável Familiares do Imóvel Pindoba I

Associação de Desenvolvimento Rural Sustentável Familiares do Imóvel Pindoba I -Apodi – RN 59700-000

(84) 94070455

Luiz Vileimar de Carvalho COOAFP COOAFP - Apodi- RN 59700-000 (84) 33332349

Manoel de Freitas Neto Rua Antonio de Freitas 72 Centro Portalegre –RN 59810-000

(84) 33772267 3377-2317

Manuel Augusto de Lima Rua Antonio Alves Pessoa, s/ N°. Brejinho, RN 59219-000

(83) 99764191

Milka Salustiano da Silva SESC –RN Praça Tomaz de Araújo s/n. Centro- Natal-RN 59025-080

(84) 32115577

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SERGIPE

Nome Instituição Endereço Telefone Correio Eletrônico

Cristiano Santos Leite Centro de Capacitacao de Canudos Povoado Umbuzeiro do Matreto, S/N Zona Rural - Porto da Folha- SE 49800-000 (079) 99679830 [email protected]

Gilson Tavares MST Malhador - SE 49570-000 (79) 81035293

Jane Cleide dos Santos Assentamento Sete Brejos 61, Indiaroba SE 49250-000

(79) 35432000 99612209

José Dantas Filho Associação Grupo de Produção

Assentamento Santo Brejo Associação Grupo de Produção - Assentamento Santo Brejo- Indiaroba – SE 49250-000

José Eanes Lisboa Graça CECAC-MST R. Mal. Floriano Peixoto, 162. Bairro Get úlio Vargas –Aracajú-SE 49055-420

(79) 32224605 32149519 99929282

[email protected]

Manoel Dória dos Santos R. General Silveira, 283 - Itabaiana - SE 49500-000

(79) 34311348 81090320

Marcos Paulo P. dos Santos ASCOSUL Assentamento Sete Brejos, no. 12 - Indiaroba –SE 49250-000

[email protected]

Sinval Lima de Jesus Barra do Onça - Poço Redondo - SE 49510-000 (79) 99679238

Solange Maria Pereira FEACOM Rua Izaias Gouveia Dória, 1949 - Porto da Folha-SE 49800-000

(79) 3349-1076 9967-9510

[email protected]

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ANEXO 1B – CONVIDADOS (Observadores)

Estado Nome Instituição Endereço Telefone Correio Eletrônico

Alagoas Maria Ines Nogueira Pacheco Programa de Apoio aos Arranjos Produtivo de Alagoas

Iraildes Nascimento Santos Secretaria de Agricultura Jaguaquara - BA (73) 8802 5371 iraildes [email protected] Bahia

Zacarias “Souza” Assembléia Legislativa Gab. Dep. Zé das Virgens

Irecê - BA

Alexandre Lopes P. M. Fortaleza Fortaleza- CE

Alvacir Pereira Soares

Carlos Viana Freire Júnior Fortaleza- CE

Espedito Marcos De Sousa Secretaria de Des. Econômico Fortaleza- CE

Flávio Henrique Gonçalves

Jaime Ferrer Marte Secretaria de Des. Econômico Fortaleza- CE

Leila Santos Sec. Des. Econômico

Maria José De Freitas Coodernadora da Secretaria de Educação

Ceará

Regina Barros Miranda CONSEA - Conselho Nacional de

Segurança Alimentar e Nutricional do Ceará

Haroldo César Bezerra De Oliveira

MMA/DF Brasília - DF DF

Herton Ellery Araújo IPEA/DF Brasília - DF

Paraíba Vanderlei Américo Amado CONSEA - PB João Pessoa - PB

Piauí Leina Mônica Temóteo De Sousa

R. Governador Artur de Vaconcelos, 3254/B.2-apt.202 -Aeroporto -Teresina - PI 64001-450

[email protected]

José Eudes De Souza Secretaria Municipal de Apodi Apodi - RN [email protected] Rio Grande do Norte José Wilson Tavares Bezerra Projeto Dom Helder Câmara (83) 3333-3330 [email protected]

Sergipe Luciano Santana Prefeitura Municipal de Itabaiana/Se – Secretaria de Agricultura

Itabaiana - Se

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ANEXO 1C – TÉCNICOS DA CONAB (Observadores)

Estado Unidade da

CONAB Nome Endereço Telefone Correio Eletrônico

Alagoas UA/Maceió Antonio Araújo Lima Filho Rua Tobias Barreto, S/N - Bebedouro - Maceio - AL 57013-000 (82) 3241-0235 [email protected]

José Fernando Costa De Souza (71) 3113-8616 [email protected] Bahia SUREG/BA

Mario Alves da Silva

Av.Antônio Carlos Magalhães, 40 , Edf. CAPEMI, Pituba - Salvador-BA 41821-900

(71) 3353-8704 [email protected]

Elizeu Lima Sousa (85) 3252-2477 [email protected]

Francisco Alderico de Sousa (85) 3252-1579

Ramal: 232 [email protected]

Francisco Augusto Rodrigues (85) 3252-1722

Jose César da Silva Barbosa (85) 3252-1722

José Galdino Robelo Filho (85) 3231-7285 [email protected]

Lucia helena carneiro lima e silva (85) 3252-1722

Marcos Alverne Falcão de Albuquerque

(85) 3252-1722 Ramal 202

[email protected]

Reginaldo Martins De Oliveira (85) 3231-4470 [email protected]

Rejane Oliveira De Sousa (85) 3252-1722

Ceará SUREG/CE

Sérgio Braun Turbay

Rua Antônio Pompeu, 555 – José Bonifácio -Fortaleza - CE 60040-001

(85) 3252-4398 [email protected]

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Continuação: ANEXO 1C: Técnicos da CONAB (Observadores)

Estado Unidade da

CONAB Nome Endereço Telefone Correio Eletrônico

SUOPE/GECOE Danilo Aguiar de Sá (61) 3312-6211 [email protected]

DIAFI/SUFIN José Carlos Grangeiro (61) 3312.6168 [email protected]

SUREH/GECAP Maria Isabel Braga Coelho (61) 3233-2076 [email protected]

SUARM/GEMOV Milton Libardoni (61) 3312-6105 [email protected]

SUPAF/GERAF Rocilda S. Moreira [email protected]

DIGEM Rogério Neuwald (61) 3312-6374 [email protected]

DF (CONAB Matriz)

DIGEM Silvio Porto

SGAS Quadra 901, Bloco A, lote 69 - Brasília - DF 70390-010

(61) 3312.6373 [email protected]

Maranhão SUREG/MA José Alberto R. Melo Av. Jeronimo de Albuquerque, n° 6 Ed. Nena Cardoso- Vinhais - São Luís/MA

(98) 3216 1035 [email protected]

Carmem Lucia Fidelis Ramos (83) 3241-3578 [email protected] Paraíba

SUREG/PB

Juarez de Oliveira Nobrega

Av. Tabajaras, 847, Centro, Ed. Empresarial Friends - João Pessoa/PB

(83) 3241-8160 [email protected]

Pernambuco SUREG/PE Marcos Antonio de Lemos Estrada do Barbalho,960 - Iputinga - Recife-PE 50690-000 (81) 3271-3311 [email protected]

Jorge Ribamar dos S. Oliveira (86) 3221-4131 [email protected] Piauí

SUREG/PI

Jose Francisco Araújo Mendes

Rua Honório de Paiva, 475-A/Sul - Piçarra -Teresina/PI 64001-510

(86) 3221-4314 [email protected]

José Lopes de Melo (84) 3231-0439 [email protected] Rio Grande do

Norte SUREG/RN

Nassau Anselmo

Av. Jerônimo Câmara 1814 - Lagoa Nova -Natal/RN 59060-300 (84) 3231-0439 [email protected]

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ANEXO 1D – EQUIPE DE FACILITAÇÃO E RELATORIA

Nome Endereço Telefone Correio Eletrônico

Ana Cristina da Costa Feitosa R. Tiburcio Frota, 685, ap.204 - Fortaleza-CE 60125-100 (85) 96175416 [email protected]

Andrea Sousa Lima Av. John Sanford, 1509, Junco – Sobral-CE 62030-000 (88) 9955-3108 [email protected]

Angela Cordeiro CP 10185 - Florianópolis - SC 88062-970 (48) 9113 4543 [email protected]

Cácia Cortez QMSW5 - Lote 4 - Ap. 108-C - Edif. Multipark - Sudoeste - Brasília- DF

(61) 9989-2694 [email protected]

Conceição Coutinho Melo R. Padre Frota, 162 - Monte Castelo, Fortaleza-CE 60325-160 (85) 9977 0536 [email protected]

Elane Cristina Sousa da Silva R. Viriato Ribeiro, 1046 , Bela Vista – Fortaleza-CE 60442-640 (85) 3482-6755 [email protected]

Eliziana Vieira de Araújo Trav. Jessé Fialho, 77 - Saco dos Limões, Florianópolis - SC 88045-510

(48) 3333 5857 [email protected]

Francisco Jean Oliveira Silva R. Escrivão Pinheiro, 4291 – Fortaleza-CE 60120-310 (85) 8701-9795 [email protected]

Joseni Duarte Barboza R. Tiburcio Frota, 685/ap.204 - Fortaleza-CE 60125-100 (85) 9907-1962 [email protected]

Kenyo Silva Araujo R. São Luiz, 522 - Henrique Jorge - Fortaleza - CE 60526-170 (85) 9606-0002 [email protected]

Lidianny Vidal R. Tenente José Barreira, 481-A - Fortaleza - CE - 60336-050 (85) 3282 4937 [email protected]

Marcel Gomes Cabral (David) R. Pedro Arthur, 404 - Jacareoconga – Fortaleza-CE 60310-430

(85) 9999-8511 [email protected]

Mardineuson Alves de Sena R. Monsehor Salazar, 1166 - Pio XII - Fortaleza- CE 60130-371

(85) 9973 0446 [email protected]

Maria Aurineide de Abreu Castelo Branco

R. Teodomiro de Castro, 4218 - Alvaro Weyne - Fortaleza/CE 60336-010

(85) 9979 4494 [email protected]

Mariana Cavalcante Feitosa R. Eusébio de Souza, 379/ap.201 - José Bonifácio - Fortaleza/CE 60050-110

(85) 8881-7200

Paula Emanuela Lima de Farias Rua 13, 1358 - Conj. Beira Rio, Vila Velha - Fortaleza/CE 60348-160

(85) 3228 2442 [email protected]

Rosilene de Souza Cruz R. Paulino Nogueira, 125, ap.212 - Benfica- Fortaleza-CE 60020-270

(85) 8863-6555 [email protected]