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CPA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO RELATÓRIO INTEGRAL DE AUTOAVALIAÇÃO 2017 Aprovado em 21/03/2018.

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CPA – COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO

RELATÓRIO INTEGRAL DE AUTOAVALIAÇÃO

2017

Aprovado em 21/03/2018.

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CPA – Comissão Própria de Avaliação

Sumário

1. Introdução 8

2. Metodologia 11

3. Desenvolvimento e análise dos dados 14

Eixo 2 – Desenvolvimento Institucional. Dimensão 1: Missão e Plano de Desenvolvimento Institucional

14

Eixo 4 – Políticas de Gestão – Dimensão 5: Políticas de Pessoal 16

Eixo 4 – Políticas de Gestão – Dimensão 6: Organização e Gestão Institucional 25

Eixo 4 – Políticas de Gestão – Dimensão 10: Sustentabilidade Financeira 29

Acompanhamento das dimensões avaliadas ao longo do triênio 30

Indicadores do Eixo 1 31

Indicadores do Eixo 2 – Dimensão 3: Responsabilidade Social 36

Indicadores do Eixo 3 38

Indicadores do Eixo 5 53

4. Avanços e oportunidades de melhoria 58

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CPA – Comissão Própria de Avaliação

Siglas e Abreviaturas

AACSB International – Association to Advance Collegiate Schools of Business

ABMES – Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior

AoL - Assurance of Learning – Gestão da Aprendizagem

CAPES – Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior

CEA – Comissão Externa de Avaliação

CI – Conceito Institucional

CONAES – Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior

CPA – Comissão Própria de Avaliação

DAA – Diretoria de Assuntos Acadêmicos

DEA – Desenvolvimento de Ensino e Aprendizagem

DOU – Diário Oficial da União

EFMD – European Foundation for Management Development

IC – Iniciação Científica

IES – Instituição de Ensino Superior

IGC – Índice Geral de Cursos

INEP – Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira

LMS – Learning Management System

MEC – Ministério da Educação

NDE – Núcleo Docente Estruturante

PDI – Plano de Desenvolvimento Institucional

PGLS – Pós-Graduação Lato Sensu

PGSS – Pós-Graduação Stricto Sensu

PIBIC – Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica

PPC – Projeto Pedagógico de Curso

SINAES –Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior

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CPA – Comissão Própria de Avaliação

Figuras

Figura 1.1 - Reunião dos membros da CPA, com participação de titulares e suplentes 8

Figura 2.1 - Tópicos discutidos sobre a Proposta de Valor 12

Figura 2.2 - Tópicos discutidos sobre a Proposta de Internacionalização 12

Figura 2.3 - Tópicos discutidos sobre a Gestão de Aprendizagem 13

Figura 2.4 - Tópicos discutidos sobre a Gestão do Portfólio 13

Figura 3.1 – Critérios de Excelência em Ensino 17

Figura 3.2 – Processo institucional de avaliação e desenvolvimento docente 17

Figura 3.3 – Quantidade de docentes impactados por ações de desenvolvimento – 2017 18

Figura 3.4 - Outras ações para Desenvolvimento Docente 19

Figura 3.5 – Ações de Comunicação CPA 35

Figura 3.6 – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável ONU 36

Figura 3.7 – Projeto Repensando a Biblioteca 54

Figura 3.8 – Proposta de layout da biblioteca 54

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4

CPA – Comissão Própria de Avaliação

Gráficos

Gráfico 3.1 – Ações de formação e capacitação informadas para os anos de 2016 e 2017 23

Gráfico 3.2 – Variação em % do número de ações e o número de colaboradores impactados 23

Gráfico 3.3 – Variação de ações, colaboradores impactados, quantidade de colaboradores e da percepção do corpo técnico-administrativo

24

Gráfico 3.4 – Variação na quantidade de bolsas ofertada (2015 e 2017) 24

Gráfico 3.5 – Quantidade de eventos abertos ofertados pela escola (2016 e 2017) 24

Gráfico 3.6 – Resumo das variações consolidadas 25

Gráfico 3.7 – Você é aluno de qual nível de Programa? 26

Gráfico 3.8 – Você conhece o serviço de autoatendimento do Insper? 27

Gráfico 3.9 – Se sim, você já utilizou o serviço de autoatendimento do Insper para emitir documentos acadêmicos (declarações, históricos escolares, etc.)?

27

Gráfico 3.10 – Se sim, como avalia o serviço? 27

Gráfico 3.11 – Sugestões para aprimoramento do serviço 28

Gráfico 3.12 - Como você classifica sua experiência de intercâmbio no Insper (escala de 1 a 5, sendo 5 considerada a nota máxima)

31

Gráfico 3.13 – Avaliação do alinhamento entre os Objetivos de Aprendizagem do Programa e das disciplinas - Graduação

42

Gráfico 3.14 – Avaliação do alinhamento entre os Objetivos de Aprendizagem do Programa e das disciplinas - MBA

42

Gráfico 3.15 – Avaliação do alinhamento entre os Objetivos de Aprendizagem do Programa e das disciplinas - Certificates

42

Gráfico 3.16 – Avaliação do alinhamento entre os Objetivos de Aprendizagem do Programa e das disciplinas - Mestrados

43

Gráfico 3.17 - Demandas recebidas pela Ouvidoria por mês em 2017 47

Gráfico 3.18 - Demandas recebidas pela Ouvidoria por Público em 2017 47

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CPA – Comissão Própria de Avaliação

Quadros

Quadro 1.1 – Atos Regulatórios da IES 9

Quadro 1.2 – Atos Regulatórios da Graduação 9

Quadro 1.3 – Atos Regulatórios da Pós-Graduação Stricto Sensu 9

Quadro 1.4 – Composição da CPA 2017-2020 9

Quadro 1.5 – Eixos e dimensões da auto avaliação institucional 10

Quadro 2.1 – Instrumentos de Autoavaliação do Insper 11

Quadro 3.1 – Metas e objetivos do PDI – Indicadores de Resultados 15

Quadro 3.2 - Ações para novos docentes 19

Quadro 3.3 - Avaliação CAPES – Doutorado em Economia dos Negócios 32

Quadro 3.4 - Avaliação CAPES – Mestrado Profissional em Administração 32

Quadro 3.5 - Avaliação CAPES – Mestrado Profissional em Economia 33

Quadro 3.6 – Escopo avaliativo da CPA 33

Quadro 3.7 – Etapas do projeto CPA 2018-2020 34

Quadro 3.8 – Planejamento trienal da CPA (2018-2020) 34

Quadro 3.9 – Ações CPA 2018 35

Quadro 3.10 - Atividades de extensão de destaque em 2017 37

Quadro 3.11– Escalas para diagnóstico do desempenho das medições 43

Quadro 3.12 – Road Map da Gestão da Aprendizagem 44

Quadro 3.13 – Instrumentos de divulgação externa 2017 45

Quadro 3.14 – Publicação discente – livros LLM 53

Quadro 3.15 - Ações de acessibilidade e inclusão – 2016-2017 56

Quadro 3.16 - Ações de acessibilidade e inclusão – 2016-2017 57

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CPA – Comissão Própria de Avaliação

Tabelas

Tabela 3.1 - Resultados da Avaliação Integrada docente – 2016 e 2017 18

Tabela 3.2 – Headcount anual (técnicos administrativos) 20

Tabela 3.3 – Estágios de carreira (técnicos administrativos) 2017 20

Tabela 3.4 – Bolsas de estudo para colaboradores (técnicos administrativos) 2017 21

Tabela 3.5 – Bolsas de estudo para colaboradores (técnicos administrativos) 21

Tabela 3.6 – Treinamentos institucionais por estágios de carreira (técnicos administrativos) 22

Tabela 3.7 – Treinamentos – Pesquisa de engajamento 22

Tabela 3.8 – Pesquisa de desligamento – Investimento de desenvolvimento 22

Tabela 3.9 – Quantidade de documentos solicitados (Janeiro de 2017 e Janeiro de 2018) 28

Tabela 3.10 – Quantidade de documentos solicitados (Janeiro de 2018) 29

Tabela 3.11 – Quantidade de documentos emitidos no Autoatendimento em 2017 29

Tabela 3.12 – Fundos adicionais (em R$) 30

Tabela 3.13 – Doações de egressos: número de doadores por curso em 2017 30

Tabela 3.14 - Conceitos Avaliativos da Graduação 38

Tabela 3.15 – Resultados globais da Pesquisa de Satisfação 38

Tabela 3.16 – Evolução do número de acordos de cooperação internacional 38

Tabela 3.17 – Intercâmbio de alunos 38

Tabela 3.18 – Estágio de férias – Graduação 39

Tabela 3.19 – Evolução da avaliação dos cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu 2007-2016 39

Tabela 3.20 – Avaliação de atributos dos diversos programas – Pesquisa de Satisfação 2017 39

Tabela 3.21 – Atividades de Extensão em Conhecimento e Sociedade 2017 40

Tabela 3.22 – Atividades de Extensão em Profissionalização e Sociedade 2017 40

Tabela 3.23 - Cursos Online 40

Tabela 3.24 – Atividades de Extensão em Organizações e Sociedade 2017 40

Tabela 3.25 – Atividades de Extensão em Liderança, Inovação e Desenvolvimento 2017 40

Tabela 3.26 – Atividades de Extensão em Ação Social e Desenvolvimento 2017 41

Tabela 3.27 – Ações e Atividades de Extensão por tipo de atividade 41

Tabela 3.28 – Iniciação Científica – Número de bolsas 44

Tabela 3.29 – Publicações do corpo docente 45

Tabela 3.30 – Publicações do corpo docente em anais de congressos 45

Tabela 3.31 – Indicadores de comunicação externa 46

Tabela 3.32 – Número de atendimentos por mês (Graduação) 48

Tabela 3.33 – Número de atendimentos por áreas do Insper (Graduação) 2017 48

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CPA – Comissão Própria de Avaliação

Tabela 3.34 – Comunicação interna 49

Tabela 3.35 – Pesquisa de satisfação – Graduação 49

Tabela 3.36 – Pesquisa de satisfação – Mestrado 49

Tabela 3.37 – Pesquisa de satisfação – APF 49

Tabela 3.38 – Pesquisa de satisfação – Certificates 50

Tabela 3.39 – Pesquisa de satisfação – MBA 50

Tabela 3.40 – Pesquisa de satisfação – LLM 50

Tabela 3.41 – Atuação dos egressos no mercado de trabalho 51

Tabela 3.42 – Empregabilidade de egressos da graduação 2017 51

Tabela 3.43 – Número de eventos para egressos 52

Tabela 3.44 – Egressos por programa 2017 52

Tabela 3.45 – Egressos por gênero 2017 52

Tabela 3.46 – Egressos – Voluntariado 2017 52

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CPA – Comissão Própria de Avaliação

1. Introdução

Este é o Relatório Final de Auto avaliação de 2017 do Insper Instituto de Ensino e Pesquisa. O documento é resultado do trabalho da Comissão Própria de Avaliação (CPA) na compilação e análise das diversas iniciativas avaliativas da escola ao longo do ano e encerra o triênio de avaliação 2015-2017.

A partir das orientações da Comissão Nacional de Avaliação da Educação Superior (CONAES) e do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais (INEP/MEC), o presente relatório consolida o processo de auto avaliação do Insper e busca promover a cultura de avaliação institucional e subsidiar os processos de avaliação externa.

Figura 1.1 - Reunião dos membros da CPA, com participação de titulares e suplentes

Dados da instituição

Mantida: Insper Instituto de Ensino e Pesquisa (Código 1161) Mantenedora: Insper - Instituto de Ensino e Pesquisa Organização Acadêmica: Faculdade Natureza Jurídica / Categoria Administrativa: Privada Sem Fins Lucrativos Ato de Credenciamento: Portaria 772 de 24 de julho de 1998 (1º Ato de Autorização) Ato de Recredenciamento: Portaria 915 de 6 de julho de 2012 (DOU 09/07/2012) CI – Conceito Institucional: 5 (2010) IGC – Índice Geral de Cursos: 4 (2016)

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9

CPA – Comissão Própria de Avaliação

Quadro 1.1 – Atos Regulatórios da IES

TIPO ATO DATA DO DOCUMENTO PUBLICAÇÃO DOU

Credenciamento da IES (Ato de Autorização do primeiro curso de graduação)

Portaria 772 24/07/1998 27/07/1998

Transferência de Mantença Portaria 3674 19/12/2002 23/12/2002

Transferência de Mantença Portaria 348 13/07/2006 14/07/2006

Alteração de Nomenclatura da IES Portaria 1563 22/10/2009 12/11/2009

Recredenciamento da IES Portaria 915 06/07/2012 09/07/2012

Quadro 1.2 – Atos Regulatórios da Graduação

TIPO ATO DATA DO DOCUMENTO PUBLICAÇÃO DOU

ADMINISTRAÇÃO – BACHARELADO

Autorização Portaria 772 24/07/1998 27/07/1998

Reconhecimento Portaria 1845 14/07/2003 16/07/2003

Renovação de Reconhecimento (mais recente) Portaria 705 18/12/2013 19/12/2013

CIÊNCIAS ECONÔMICAS – BACHARELADO

Autorização Portaria 1177 16/10/1998 20/10/1998

Reconhecimento Portaria 3991 30/12/2002 31/12/2002

Renovação de Reconhecimento (mais recente) Portaria 705 18/12/2013 19/12/2013

ENGENHARIA DE COMPUTAÇÃO – BACHARELADO

Autorização Portaria 670 11/11/2014 12/11/2014

ENGENHARIA MECÂNICA – BACHARELADO

Autorização Portaria 670 11/11/2014 12/11/2014

ENGENHARIA MECATRÔNICA – BACHARELADO

Autorização Portaria 670 11/11/2014 12/11/2014

Quadro 1.3 – Atos Regulatórios da Pós-Graduação Stricto Sensu

TIPO ATO DATA DO DOCUMENTO PUBLICAÇÃO DOU

MESTRADO PROFISSIONAL EM ADMINISTRAÇÃO

Recomendação CAPES - 22/11/2006 -

Resultado da Avaliação Trienal 2010 Portaria 1077 31/08/2012 13/09/2012

MESTRADO PROFISSIONAL EM ECONOMIA

Recomendação CAPES - 03/09/2003 -

Resultado da Avaliação Trienal 2010 Portaria 1077 31/08/2012 13/09/2012

DOUTORADO EM ECONOMIA DOS NEGÓCIOS

Recomendação CAPES 156ª Reunião do CTC/CAPES - 2014

12/12/2014 -

Os cursos de pós-graduação lato sensu são normatizados por atos internos nos termos da legislação vigente.

Composição da CPA

Quadro 1.4 – Composição da CPA 2017-2020*

COMPOSIÇÃO DA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO (membros titulares)

Corpo Técnico Administrativo Debora Mallet Pezarim de Angelo (Coordenadora da CPA) Giovanna Spada de Lima

Corpo Docente Camila Pereira Boscov Raul Ikeda Gomes da Silva

Corpo Discente** Marcos Tagé Veríssimo Ribeiro Rodrigo Silva Caboclo

Sociedade Civil Vinicius Lamarca Martins (Alumni)

*O mandato do corpo discente tem duração de 1 ano.

**Portaria DRP 11 de 12 de junho de 2017 e Portaria 18 de 16 de outubro de 2017, alteradas pela Portaria 03 de fevereiro de 2018.

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10

CPA – Comissão Própria de Avaliação

Planejamento Estratégico de Autoavaliação

O ano de 2017 foi o último relativo ao triênio de avaliação definido pela CPA, triênio este iniciado em 2015. Em 2017, a estratégia de auto avaliação desenvolvida pela Comissão constituiu-se na análise de cada um dos itens do documento “Instrumento de Avaliação Institucional Externa” (SINAES/INEP/MEC), com ênfase especial nas dimensões 1 (Missão e Plano de Desenvolvimento Institucional), pertencente ao eixo 2, 5 (Políticas de Pessoal), 6 (Organização e Gestão da Instituição) e 10 (Sustentabilidade Financeira), pertencentes ao eixo 4. Dessa forma, foram contempladas ao longo do triênio avaliativo as 10 dimensões dispostas na Lei 10.861/2004, agrupadas nos cinco eixos apresentados a seguir no Quadro 1.5:

Quadro 1.5 – Eixos e dimensões da auto avaliação institucional

ANO EIXOS DE AVALIAÇÃO DIMENSÕES DO SINAES

2015

Eixo 1

Planejamento e Avaliação Institucional

Dimensão 8: Planejamento e Avaliação.

Eixo 2

Desenvolvimento Institucional

Dimensão 3: Responsabilidade Social da Instituição.

2016

Eixo 3

Políticas Acadêmicas

Dimensão 2: Políticas para o Ensino, a Pesquisa e a Extensão.

Dimensão 4: Comunicação com a Sociedade.

Dimensão 9: Política de Atendimento aos Discentes.

Eixo 5

Infraestrutura Física Dimensão 7: Infraestrutura Física.

2017

Eixo 2

Desenvolvimento Institucional

Dimensão 1: Missão e Plano de Desenvolvimento Institucional.

Eixo 4

Políticas de Gestão

Dimensão 5: Políticas de Pessoal.

Dimensão 6: Organização e Gestão da Instituição.

Dimensão 10: Sustentabilidade Financeira.

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11

CPA – Comissão Própria de Avaliação

2. Metodologia

Em 2017, foram realizadas nove reuniões ordinárias da Comissão Própria de Avaliação - CPA, precedidas por atividades de preparação, nas quais ocorreram discussões, análises e consolidação dos dados obtidos e foram decididas as ações para o ano vigente.

Na interpretação dos resultados foram empregadas ora técnicas estatísticas ora análises de dados qualitativos, de acordo com a natureza do instrumento e dos objetivos pretendidos.

O Quadro 2.1 apresenta os instrumentos que compõem nossa Política de Avaliação Institucional, bem como os segmentos da comunidade acadêmica impactados em cada iniciativa.

Quadro 2.1 – Instrumentos de Auto avaliação do Insper

SEGMENTOS CONSULTADOS INSTRUMENTOS DE COLETA DE DADOS E INFORMAÇÕES

Corpo discente

Pesquisa de satisfação geral

Grupos focais (com líderes de sala, por exemplo)

Pesquisa qualitativa de avaliação de cursos (DEA)

Cursos

Avaliação da aprendizagem

Resultados do ENADE e CPC

Reuniões com os NDEs

Egressos

Pesquisa de empregabilidade

Trajetória profissional

Grupos focais

Estagiários Pesquisa com empregadores

Corpo docente

Avaliação anual (indicadores de pesquisa, ensino e contribuições institucionais)

Entrevistas (DEA)

Avaliação externa

Dados externos (IGC, comissões in loco, rankings nacionais e internacionais, processos de credenciamento etc.) e relatório CAPES sobre a Pós-Graduação Stricto Sensu

Reunião anual da CEA (Comissão Externa de Avaliação)

Relatório das Acreditações Internacionais

A CPA requisita informações e indicadores de desempenho diretamente aos responsáveis por áreas cuja performance se queira avaliar.

Em destaque: Em 30 de junho de 2017, a Comissão Externa de Avaliação (CEA) - composta por membros da sociedade civil considerados referências em suas áreas de atuação - reuniu-se para discutir os seguintes temas principais: proposta de valor da escola; gestão da aprendizagem; internacionalização e gestão do portfólio.

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CPA – Comissão Própria de Avaliação

Figura 2.1 - Tópicos discutidos sobre a Proposta de Valor

Figura 2.2 - Tópicos discutidos sobre a Proposta de Internacionalização

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CPA – Comissão Própria de Avaliação

Figura 2.3 - Tópicos discutidos sobre a Gestão de Aprendizagem

Figura 2.4 - Tópicos discutidos sobre a Gestão do Portfólio

Em suas considerações, a CEA sugeriu que é necessário discutir como o Insper deve se posicionar ante o quadro internacional e diferenciar termos "internacionalidade" e "internacionalização"; destacou-se ainda a importância da discussão sobre o futuro da graduação (expansão de cursos e conteúdo) e intensificação de interface e pesquisa para empresas. Houve, ainda, grande ênfase na questão de como a escola está se posicionando frente ao impacto da inteligência artificial, machine learning e big data.

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CPA – Comissão Própria de Avaliação

3. Desenvolvimento e análise dos dados

Esta seção foi organizada em três subseções: uma referente à Dimensão 1 do Eixo 2 do SINAES, uma segunda referente ao Eixo 4 (Dimensões 5, 6 e 10) e uma terceira que aborda os outros eixos e dimensões de avaliação do SINAES.

Ao longo dos eixos foram apresentadas análises dos dados, sem necessidade de discussão destes em um capítulo à parte.

Eixo 2 – Desenvolvimento Institucional. Dimensão 1: Missão e Plano de Desenvolvimento Institucional

A avaliação para este eixo é realizada basicamente por meio da análise documental do PDI vigente e de demais relatórios internos que demonstrem o cumprimento das metas estabelecidas pelo Insper.

Nos anos de 2016 e 2017, o Insper passou por um período de transição em termos de governança e regulamentos internos, que resultou na prorrogação do Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) 2011-2015, conforme estabelecido pela Resolução Conselho Acadêmico 09/2015 publicada em 23 de dezembro de 2015. Dessa maneira, o prazo referente à elaboração do novo PDI da escola ficou estabelecido para o segundo semestre de 2017, com vigência para o período de 2018 a 2022, conforme a aprovação no Conselho Superior em 13 de dezembro de 2017.

No Insper, somos movidos por convicções, fortes valores, paixão por educar e gerar ideias capazes de provocar mudanças. Queremos pensar nos problemas antes mesmo de eles surgirem. Queremos incentivar nossos alunos a aprender, questionar, refutar hipóteses, ir além. Foi a partir desses desejos e ações que delineamos a nossa Missão.

Missão do Insper

Ser um centro de referência em educação e geração de conhecimento nas áreas de administração, economia, direito e engenharia, explorando suas complementaridades para agregar valor às organizações e à sociedade.

Visamos ao desenvolvimento de líderes e profissionais inovadores, da graduação às demais etapas de suas vidas, por meio de um forte engajamento do corpo docente e discente no processo de ensino e aprendizagem, habilitando-os a lidar com as complexidades do ambiente em que atuarem.

Valorizamos a pesquisa fundamentada em questões relevantes às organizações e à sociedade.

O quadro a seguir apresenta o avanço das metas e dos objetivos do nosso PDI vigente em 2017.

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CPA – Comissão Própria de Avaliação

Quadro 3.1 – Metas e objetivos do PDI – Indicadores de Resultados

MISSÃO META DO PDI RESULTADOS EM 2015 RESULTADOS EM 2016 RESULTADOS EM 2017

Ser um centro de referência em educação

Manter a avaliação institucional e de cursos pelo SINAES no conceito máximo (5).

IGC 2014: 5 (3,9984)

(Ranking BR faculdades: 12º de 1.665)

IGC 2015: 4 (3,8832)

(Ranking BR faculdades: 18º de 1.729)

IGC 2016: 4

(3,9221)

(Ranking BR faculdades: 20º de 1.741)

Visamos ao desenvolvimento de líderes e profissionais inovadores, da graduação às demais etapas de suas vidas

Ampliar a oferta de cursos de pós-graduação lato sensu, com o planejamento e implantação de dois a três novos cursos presenciais.

Alunos matriculados em novos cursos:

- Advanced Program in Finance (APF) = 18 alunos;

- Certificate in Healthcare Management (CHM) = 23 alunos.

Em 2017, foi aprovado um novo curso de pós-graduação lato sensu em gestão pública com início previsto fevereiro de 2018.

Ser um centro de referência em geração do conhecimento

Realizar estudos para a implantação de um programa de doutorado.

11 alunos matriculados na primeira turma do curso de Doutorado em Economia dos Negócios.

Em 2017, foi submetida à CAPES a proposta de um novo curso de mestrado em gestão pública.

Ser um centro de referência em educação

Ampliar em 50% a oferta de oportunidades de intercâmbio internacional para os alunos de graduação.

Em 2011 havia 31 acordos de cooperação. Em 2015, são 63 acordos internacionais.

Em 2016 o Insper alcançou 70 parcerias internacionais ativas em todos os continentes.

Em 2017 o Insper alcançou 77 parcerias internacionais ativas em todos continentes.

Ser um centro de referência

Manter as acreditações internacionais nos seus processos de revisão quinquenal (AMBA em 2012 e AACSB em 2015).

O Insper foi reacreditado, por mais cinco anos, pela AACSB International (Association to Advance Collegiate Schools of Business). A visita dos avaliadores externos ocorreu em outubro de 2015 e o resultado foi divulgado pela entidade em março de 2016.

Em 2016, o Insper recebeu a visita de acreditação da EQUIS.

- O Insper recebeu a primeira acreditação da EQUIS.

- A escola também recebeu a reacreditação AMBA.

Com base nos dados acima, a CPA avalia que houve diminuição não acentuada do IGC em 2016, com recuperação parcial em 2017. É necessário, no entanto, que a CPA promova pesquisas para investigar as causas da manutenção do IGC 4. Sendo o IGC sustentado basicamente pelo CMG – Conceito Médio de Graduação a partir dos dois cursos avaliados, a saber: Administração e Ciências Econômicas. Verificou-se que há um desafio que se reflete no conceito de IDD destes cursos, uma vez que nossos alunos apresentam nota de entrada muito alta com base no ENEM, o que desafia a instituição a um desenvolvimento ainda mais acentuado da aprendizagem de nossos estudantes. A partir do estudo realizado, clarificou-se ser este, o maior desafio para o retorno ao IGC 5, além da correta gestão dos dados relativos de nossos programas Stricto Sensu, neste caso, com menor impacto no cálculo do IGC Insper.

A CPA entende que as coordenações de cursos e NDEs, juntamente com a área de Ensino e Aprendizagem (DEA), responsável pelas diretrizes institucionais relativas ao processo de aprendizado e gestão docente, devem participar de um projeto conjunto de intervenção no desenho dos programas, de modo a garantir o máximo de aprendizado possível em cada curso, por meio de evidências que permitam diagnósticos precisos para as intervenções necessárias.

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CPA – Comissão Própria de Avaliação

A abertura de novo curso de pós na área de Gestão Pública demonstra, por parte da instituição, o interesse em ampliar seu escopo de atuação, oferendo programas em área de impacto na gestão pública. Essa intenção ficou reforçada, no entender da CPA, com a submissão à CAPES de curso de mestrado na mesma área.

A CPA entende ainda que a intenção de formação de profissionais que possam inovar, precisa se refletir no desenho do programa e em seu processo avaliativo, que possam trazer evidências da efetiva mensuração da do desenvolvimento da competência inovadora dos estudantes.

O curso lato sensu em Gestão Pública está estruturado de modo a permitir o desenvolvimento e avaliação de impacto em instituições públicas, por meio de projetos de pesquisa de campo que permeiam o desenho curricular do programa. A CPA reitera que é fundamental avaliar o processo de aprendizagem dessa proposta, para as revisões curriculares que se façam necessárias.

Com relação à missão de ser um centro de referência em educação, Nota-se que a instituição superou a meta de ampliar as oportunidades de intercâmbio (aumento maior do que 100%), bem como foi reacreditado (AACSB e AMBA) e alcançou uma nova acreditação (EQUIS). Essas conquistas mostram a superação de algumas metas propostas pelo PDI, o que corroborado pelo início do programa de Doutorado e, no entender da CPA, são conquistas importantes em prol da excelência, o que precisa ser acompanhado ainda com avaliações sobre o impacto efetivo dos resultados alcançados.

Eixo 4 – Políticas de Gestão - Dimensão 5: Políticas de Pessoal

A análise desta dimensão engloba as ações institucionais relativas às políticas de avaliação e desenvolvimento do corpo docente, bem como as de formação e capacitação do corpo técnico-administrativo.

Política de avaliação, formação e capacitação de docentes

O DEA (Desenvolvimento de Ensino e Aprendizagem) conduz uma série de iniciativas de avaliação do desempenho docente, todas com vistas ao aprimoramento contínuo dos professores de dedicação exclusiva e tempo parcial. Uma das principais iniciativas de desenvolvimento docente consiste em observar aulas e oferecer feedback sobre a didática do professor. O conceito-chave que norteia a política é denominado

“excelência em ensino”.

Excelência em ensino é o exercício de evolução e inovação de práticas pedagógicas, a partir da avaliação do aprendizado dos alunos, capazes de promover os objetivos da disciplina e do programa. Quatro eixos – Planejamento, Dinâmica de aula, meios de Avaliação e Feedback –, dão indicação de que informações, práticas e reflexões estão sendo geradas para a realização da excelência em ensino.

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CPA – Comissão Própria de Avaliação

Figura 3.1 – Critérios de Excelência em Ensino

Com base nos critérios, o DEA organizou, a partir de 2016 e com consolidação em 2017, o processo institucional de avaliação e desenvolvimento docente, sintetizado na figura a seguir.

Figura 3.2 – Processo institucional de avaliação e desenvolvimento docente

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CPA – Comissão Própria de Avaliação

A cada doze meses os professores fazem uma autoavaliação em relação aos Critérios de Excelência em Ensino do Insper, com vistas ao aprimoramento contínuo. Os professores de tempo parcial (TP) fazem tal avaliação via formulário on-line, enquanto os professores de tempo integral (TI) o fazem em uma reunião presencial. No meio e no final de cada disciplina os alunos fazem uma avaliação de seus professores. Essa avaliação de professores engloba as seguintes dimensões: ensino; aprendizado centrado no aluno; aspectos operacionais; avaliação e feedback; e aspectos gerais. Cada professor tem acesso às considerações dos alunos e pode, a partir dela, refletir sobre como melhorar em sala.

Em paralelo à autoavaliação, o DEA analisa quanti e qualitativamente os comentários dos alunos, os planos de aula e demais materiais didáticos, elaborando sobre cada professor um parecer anual, com base nos Critérios de Excelência em Ensino.

O parecer do DEA é discutido e consolidado em uma reunião de consistência. No caso dos professores TP, a reunião ocorre entre DEA, NDE e coordenação acadêmica, deliberando sobre Ensino. No caso dos professores TI, a reunião é conduzida pela Comissão de Gestão do Corpo Docente (CGCD) e delibera sobre Ensino, Pesquisa e Contribuições Institucionais. Nessas reuniões, os olhares são discutidos à luz dos indicadores disponíveis e, depois, consolidados para o feedback anual.

A cada doze meses o professor recebe um feedback estruturado, com vistas ao aprimoramento contínuo. Os professores TP recebem o feedback de seu coordenador e/ou do seu líder de trilha, enquanto os professores TI o recebem da Diretoria Acadêmica. A partir desse feedback, cada professor elabora um Plano de Desenvolvimento para o período seguinte. Em cada ciclo, os dados gerais da avaliação também ajudam o DEA a segmentar o corpo docente, o que nos permite focar as ações de acordo com as necessidades de cada grupo: “probation”, “ações de desenvolvimento” e “essencial/exemplar”.

Tabela 3.1 - Resultados da Avaliação Integrada docente – 2017

A CPA entende que o processo de avaliação integrada está bem organizado e procura envolver diferentes atores na avaliação (o próprio docente, DEA, alunos, gestores pedagógicos). No entanto, é preciso construir indicadores de impacto mais detalhados, que possam evidenciar a eficácia do processo proposto, mostrando,

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CPA – Comissão Própria de Avaliação

em perspectiva temporal, melhorias no desenvolvimento dos docentes e pontos de atenção que possam exigir planos de melhorias.

Figura 3.3 – Quantidade de docentes impactados por ações de desenvolvimento – 2017

Além da avaliação integrada, o processo de desenvolvimento dos docentes inclui outras ações, como apoio tecnológico para uma melhor gestão da aprendizagem, materiais práticos para metodologias de ensino voltadas ao aprendizado e ações e cursos de formação continuada.

Figura 3.4 - Outras ações para Desenvolvimento Docente

Quadro 3.2 - Ações para novos docentes

Acompanhamento individual DEA, NDE–PGLS e Coordenações da Graduação auxiliam novos professores, acompanhando de

perto o planejamento e a condução da disciplina.

Curso ACA Até o final de 2017, 82 professores devem concluir o curso.

Totalizando 244 formados desde 2014.

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CPA – Comissão Própria de Avaliação

Welcome Aboard 25 reuniões individuais com novos professores, para alinhar expectativas em relação à Visão

Educacional do Insper.

Aula-Demonstração Simulação de aula para feedback.12 aulas-demonstração realizadas em 2017, sendo 3 da

Educação Executiva.

O mesmo comentário feito em relação à avaliação integrada é pertinente às iniciativas para o desenvolvimento docente: faz-se necessário construir indicadores de impacto dessas ações, para que possam ser avaliadas de forma mais assertiva, gerando um processo de gestão mais eficaz e baseado em evidências.

Política de formação e capacitação do corpo técnico-administrativo

Todos os anos, o Insper realiza uma pesquisa de engajamento com seus colaboradores para avaliar, entre outros temas, sua política de formação e capacitação para o corpo técnico-administrativo. Em 2017, essa sondagem incluiu 65 perguntas e foi realizada por e-mail entre os dias 26 de julho a 9 de agosto. Dos 239 funcionários convidados a participar, 219 responderam à pesquisa, o que representa uma adesão de 91%.

Apesar da percepção sobre oportunidades de aprendizado e carreira ter evoluído, é necessário comunicar as possibilidades de carreira. A seguir, algumas das percepções detectadas pela pesquisa de engajamento do Insper em 2017:

• 71% dos colaboradores acreditam ter boas oportunidades de aprendizado e desenvolvimento;

• 56% percebem que existem boas oportunidades para alcançar os objetivos de carreira no Insper;

• 44% conhecem as possibilidades de carreira na escola.

Tabela 3.2 – Headcount anual (técnicos administrativos)

Headcount Anual 2015 2016 2017

Contratações* 61 46 62

Colaboradores que pediram demissão 17 20 13

Colaboradores desligados 24 39 25

Headcount – Posições em aberto 6 20 13

Headcount – Final do ano 264 248 219

*O total de contratações não inclui as contratações finalizadas por meio de recrutamento interno nem as posições em aberto.

Tabela 3.3 – Estágios de carreira (técnicos administrativos) 2017

Contratações* Desligamentos Movimentações Promoções

Gestores 2 0 0 0

Coordenadores 2 0 2 2

Especialistas e supervisores 4 4 1 4

Meio de carreira (pleno, sênior e outros cargos) 14 13 11 12

Início de carreira (júnior e outros cargos) 40 21 6 21

Total 62 39 20 41

*O total de contratações não inclui as contratações finalizadas por meio de recrutamento interno.

Em 2017, o Insper concedeu 74 bolsas de estudos para 65 colaboradores, totalizando 29,7% dos colaboradores.

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CPA – Comissão Própria de Avaliação

Tabela 3.4 – Bolsas de estudo para colaboradores (técnicos administrativos) 2017

Gestores Especialistas

eSupervisores Meio de Carreira*

Início de Carreira*

Docentes Diretoria Coordenação Assistentes*

Cursos Técnicos 0 0 3 4 0 0 0 0

Disciplinas Avulsas (Insper)

1 0 6 3 0 0 0 6

Especialização 0 0 0 0 0 0 0 0

Graduação 0 0 0 0 0 0 0 0

Idiomas 0 0 0 1 0 0 0 3

Programas Abertos 0 1 18 8 3 2 2 3

Pós Lato Sensu (Insper)

1 0 0 2 1 0 0 0

Pós Lato Sensu (Outros)

0 0 2 0 0 0 0 0

*Início de Carreira – Júnior e outros cargos *Meio de Carreira – Pleno, Sênior e outros cargos *Assistentes – Assessor I, Assistente I e II

Tabela 3.5 – Bolsas de estudo para colaboradores (técnicos administrativos)

Tipo de bolsa Quantidade de bolsas solicitada por ano

2015 2016 2017

Certificates 3 11 3

Complementar 1 2 6

Disciplina Avulsa 17 13 27

Educação Executiva - Programas Abertos 20 18 31

Graduação 3 1 -

MBA 2 2 -

Mestrado - 2 -

Pós-Graduação 1 - 2

Tecnólogo 2 - -

Workshop 5 1 1

Doutorado - 1 -

Idiomas - 2 4

Total Geral 54 53 74

Os treinamentos institucionais do Insper contemplam programas obrigatórios (orientados a colaboradores que atuam em áreas específicas) e programas elaborados em parceria com nossos professores (a partir do Resultado da Avaliação Integrada) ou com consultores familiarizados com a escola.

Os programas visam ao desenvolvimento de competências e devem ser contemplados no PDI (Plano de Desenvolvimento Individual) dos colaboradores.

Em 2017, devido à reformulação do planejamento estratégico e do trabalho do grupo de cultura, os nossos treinamentos passaram por uma revisão. Dessa maneira, foram realizados apenas os cursos de Excelência em Atendimento e aqueles dos Programas Obrigatórios. Também ficaram disponíveis os programas da Escola, Disciplinas Avulsas ou cursos técnicos indicados pelos próprios gestores.

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CPA – Comissão Própria de Avaliação

Tabela 3.6 – Treinamentos institucionais por estágios de carreira (técnicos administrativos)

Treinamentos institucionais 2015 2016 2017

Participantes 113 10 71

Gestores 8% 0% 30%

Especialista e Supervisores 10% 0% 0%

Meio de Carreira (pleno, sênior e outros cargos) 23% 0% 0%

Início de Carreira (júnior e outros cargos) 58% 100% 70%

Não se aplica (estagiários) 1,00% 0,00% 0,00%

Em 2017, a percepção relacionada aos treinamentos fornecidos pelo Insper a seus funcionários apresentou queda em relação a 2015. Esse tema é relevante, pois impacta diretamente na produtividade dos colaboradores. Conforme observamos na tabela abaixo, o percentual de trabalhadores para quem o Insper fornece os treinamentos necessários caiu de 70% para 49%. Já o percentual dos que acreditam que os novos colaboradores recebem o treinamento de que necessitam para realizar seu trabalho recuou de 64% para 47%. A CPA dedicará atenção ao tema no próximo ciclo de avaliação.

Entre os pontos de melhoria citados pelos colaboradores para os treinamentos fornecidos pelo Insper estão: • Melhor direcionamento das bolsas para cada funcionário; • Ensino de inglês para o processo de internacionalização; • Criação de um calendário anual de treinamento; • Implantação de um modelo de treinamento no dia a dia.

Tabela 3.7 – Treinamentos – Pesquisa de engajamento

Pesquisa de engajamento – Índice de favorabilidade*

Questão 2015 2017

O Insper me fornece os treinamentos necessários para realizar meu trabalho 70% 49%

Os novos colaboradores recebem treinamento que necessitam para realizar seu trabalho 64% 47%

Total 71% 63%

*O Índice de favorabilidade é o indicador utilizado para avaliar e comparar a qualidade do clima organizacional na empresa.

Tabela 3.8 – Pesquisa de desligamento – Investimento de desenvolvimento

Entrevista de desligamento 2015 2016 2017

"O Insper investiu em meu desenvolvimento profissional, por meio de treinamentos ou oportunidades de assumir novos

desafios/responsabilidades"

Concordo (%) 65 52 46

Não concordo (%) 35 48 54

Média 7 6 6

2015:40 respostas De 1 a 6 – Não concordo 2016: 42 respostas De 7 a 10 – Concordo 2017: 26 respostas

Os dados indicaram uma diminuição sensível na percepção dos colaboradores em relação à oferta de treinamentos para melhor desenvolvimento das funções exigidas. Diante desses dados, a CPA, em parceria com o RH, realizou uma nova pesquisa para desde já identificar se houve de fato, diminuição dos treinamentos ofertados.

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CPA – Comissão Própria de Avaliação

Os resultados da pesquisa de engajamento apontaram para diminuição de investimento em treinamentos. No entanto, após analisar a queda na percepção do corpo administrativo, surgiu a hipótese de que as respostas às questões podem ter sido influenciadas pela palavra “treinamento”, pois, desde 2015, o RH não promove mais treinamentos institucionais e isso passou a ser responsabilidade da gestão das diversas áreas.

Esta pesquisa foi realizada com gestores de diferentes áreas do nosso corpo técnico-administrativo. Para a coleta de amostragem, foi solicitado aos gestores o envio das seguintes informações sobre sua equipe:

- Quantidade de ações de formação e capacitação realizadas com recursos do Insper (bolsas ou utilização de horas de trabalho) nos anos de 2016 e 2017.

- Quantidade de colaboradores impactados por essas ações nos anos de 2016 e 2017.

As áreas que participaram desta pesquisa para coleta de amostra foram: Biblioteca, Contabilidade, Desenvolvimento de Ensino e Aprendizagem, Desenvolvimento de Sistemas e Suporte, Insper Pessoas, Marketing e Conteúdo, MultiInsper, Patrimônio e Secretária de Avaliação Institucional.

Gráfico 3.1 – Ações de formação e capacitação informadas para os anos de 2016 e 2017

Gráfico 3.2 – Variação em % do número de ações e o número de colaboradores impactados (2016 e 2017)

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CPA – Comissão Própria de Avaliação

Gráfico 3.3 – Variação de ações, colaboradores impactados, quantidade de colaboradores e da percepção do corpo técnico-administrativo

Apesar de a Pesquisa de Engajamento ser realizada com periodicidade bienal (variação analisada: 2015-2017) e os outros dados coletados e analisados abordarem apenas a variação de 2016 e 2017, buscamos, através dos dados de bolsas concedidas pelo Insper, verificar o crescimento entre 2015 e 2017, para sustentar as comparações.

Gráfico 3.4 – Variação na quantidade de bolsas ofertada (2015 e 2017)

Além das ações desenvolvidas por iniciativa de cada área, o Insper também organiza eventos que são abertos aos colaboradores. Abaixo segue comparativo das ações desta natureza nos anos de 2016 e 2017.

Gráfico 3.5 – Quantidade de eventos abertos ofertados pela escola (2016 e 2017)

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CPA – Comissão Própria de Avaliação

Gráfico 3.6 – Resumo das variações consolidadas

Com base em todos os dados coletados e comparados, pode-se inferir que a percepção de queda em investimento em formação e capacitação de nosso corpo técnico-administrado possa ter sido enviesada pela palavra “treinamento” presente na Pesquisa de Engajamento, ou por algum outro fator que não esteja ligado diretamente à oferta de oportunidades de aprimoramento profissional.

Eixo 4 – Políticas de Gestão - Dimensão 6: Organização e Gestão Institucional

A análise desta dimensão pela CPA se deu em quatro perspectivas: gestão institucional, sistema de registro acadêmico, plano de carreira e gestão do corpo docente

Gestão institucional

Em 2017, a CPA avaliou, por meio de análise documental e entrevistas com diretores e gestores, os seguintes aspectos da gestão institucional do Insper:

Autonomia e representatividade dos órgãos de gestão e colegiados

Com a aprovação de novo Regimento da faculdade, houve avanço no atendimento aos critérios de regulação e avaliação do Ministério da Educação com relação à autonomia e à representatividade dos órgãos colegiados do Insper a partir de maio de 2017. Listamos esses progressos a seguir:

a) Os órgãos de administração e gestão do Insper passaram a contar, na sua composição, com membros eleitos por seus pares;

b) O Conselho Acadêmico passou a denominar-se Conselho Superior, com a atribuição regimental de deliberar e normatizar questões acadêmicas, administrativas e disciplinares;

c) O Comitê Acadêmico de Graduação, antes atuante de forma integrada para todos os cursos, foi transformado em Colegiados de Curso individuais (mantendo, quando oportuno, encontros de colegiados dos cursos conjuntamente para discussão de temas pertinentes à IES e atividades integrativas);

d) Uma nova gestão da CPA foi iniciada, com eleição dos representantes docentes, discentes e técnicos administrativos. Um novo regulamento interno da comissão foi aprovado em maio e a primeira tarefa do novo grupo foi elaborar o Projeto de Avaliação Institucional para os próximos três anos;

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CPA – Comissão Própria de Avaliação

e) Comissões internas de trabalho foram instituídas e/ou formalizadas (Comissão de Acessibilidade e Comissão de Acervo Acadêmico, entre outras.).

Participação de professores, técnicos, estudantes e sociedade civil organizada e critérios de indicação e recondução de seus membros

O novo regimento do Insper mantém e aperfeiçoa a participação dos docentes, discentes e técnicos administrativos no Conselho Superior e nos Colegiados de Curso. Além disso, professores com tempo de dedicação para este fim participam ativamente dos Núcleos Docentes Estruturantes (NDEs) dos cursos, enquanto a sociedade civil está representada na Comissão Própria de Avaliação (CPA) e na Comissão Externa de Avaliação (CEA). Há claras definições de composição, representação e tempo de mandato, quando for o caso.

Realização e registro de reuniões

Ainda em 2017, foram institucionalizados modelos de realização e registro de reuniões. O Secretário Geral descentralizou o apoio às reuniões dos diferentes órgãos e comissões, cabendo a diferentes secretários a confecção das atas, enquanto a Secretaria Geral concentra a guarda institucional desses documentos após sua assinatura.

A CPA propõe que, a partir de 2018, sejam elaborados e divulgados internamente calendários anuais das reuniões ordinárias de cada colegiado ou comissão. Além disso, a comissão indica que as atas de reunião sejam disponibilizadas aos membros por meio do sistema eletrônico de gestão de documentos já existente na instituição.

Sistema de registro acadêmico

Em 2017, a CPA avaliou, por meio de questionário online, o serviço de autoatendimento para emissão de

documentos acadêmicos, sistema implementado em 02/2017 e que apresenta as seguintes características:

Gráfico 3.7 – Você é aluno de qual nível de Programa?

Total de Respondentes: 158

Graduação: 62; Pós-Graduação Lato Sensu: 73; Pós-Graduação Stricto Sensu: 23.

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CPA – Comissão Própria de Avaliação

Gráfico 3.8 – Você conhece o serviço de autoatendimento do Insper?

Total de Respondentes: 158

Sim: 101; Não: 57.

Gráfico 3.9 – Se sim, você já utilizou o serviço de autoatendimento do Insper para emitir documentos acadêmicos (declarações,

históricos escolares, etc.)?

Total de Respondentes: 97

Sim: 72; Não: 25.

Gráfico 3.10 – Se sim, como avalia o serviço?

Total de Respondentes: 70

Insatisfatório: 3; Ruim: 8; Satisfatório: 8; Bom: 19; Muito bom: 32

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CPA – Comissão Própria de Avaliação

Gráfico 3.11 – Sugestões para aprimoramento do serviço

Total de Respondentes: 26

De acordo com os dados, as principais reclamações e sugestões de melhoria se referem à interface do sistema. Os usuários estão satisfeitos principalmente por causa da rapidez em que o documento pode ser emitido.

Nota-se ainda que 36% dos alunos desconhecem o serviço, enquanto que 64% conhecem os serviços e destes, 74% já utilizaram e 73% deles avaliam como muito bom e bom e apenas 4% avaliam como insatisfatório.

Com base no percentual de avaliações insatisfatórias e sugestões, a CPA recomenda que sejam implementadas melhorias na interface e usabilidade do sistema, além de ampliar a comunicação, uma vez que 36,08% dos alunos desconhecem esse serviço.

Tabela 3.9 – Quantidade de documentos solicitados (Janeiro de 2017 e Janeiro de 2018)

Documentos Via Requerimento Via Autoatendimento

Janeiro/2017 Janeiro/2018 Janeiro/2018

Certificado de Complementação Profissional 6 11 -

Conteúdo Programático 52 31 -

Declaração com Ranking CR 19 15 46

Declaração de Conclusão 157 98 60

Declaração de Matrícula 196 162 108

Declaração Regime de Aprovação 18 12 -

Histórico Escolar 196 108 143

Total 644 437 357

Houve redução de 32% em janeiro de 2018 em comparação com janeiro de 2017.

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CPA – Comissão Própria de Avaliação

Tabela 3.10 – Quantidade de documentos solicitados (Janeiro de 2018)

DOCUMENTOS VIA REQUERIMENTO VIA AUTOATENDIMENTO

Declaração com Ranking CR 15 46

Declaração de Conclusão 98 60

Declaração de Matrícula 162 108

Histórico Escolar 108 143

Total 383 357

A quantidade de documentos emitidos em janeiro de 2018 via requerimento foi 7,5% maior que via

autoatendimento nesse mesmo período.

Tabela 3.11 – Quantidade de documentos emitidos no Autoatendimento em 2017

DOCUMENTOS AUTOATENDIMENTO - 2017

Fev. Mar. Abril Maio Junho Julho Ago. Set. Out. Nov. Dez.

Declaração com Ranking - CR 3 22 29 20 8 39 41 17 26 24 18

Declaração de Conclusão 10 55 37 47 62 49 92 56 42 62 37

Declaração de Matrícula 26 171 143 207 177 197 245 104 136 123 160

Declaração de Trancamento 1 2 3 4 4 6 1 2 1 1 2

Histórico Escolar 15 138 78 60 47 103 169 109 65 97 89

Total Geral 970

Plano de carreira e gestão do corpo docente

Por meio dos grupos focais realizados com professores pelo DEA, foi diagnosticada a necessidade da elaboração de um novo plano de carreira, com previsão de implementação no 1º semestre de 2018.

Plano de carreira e gestão do corpo técnico-administrativo

Por meio dos grupos focais realizados com técnicos administrativos, em parceria entre a CPA e o Insper Pessoas, foi diagnosticada a necessidade da elaboração de um novo plano de carreira.

Ainda que apontada a necessidade premente em se repensar o plano de carreiras vigente, conforme dados acima, não foi possível avaliar os planos de carreira neste ciclo. O item fará parte do próximo planejamento trienal da comissão.

Eixo 4 – Políticas de Gestão - Dimensão 10: Sustentabilidade Financeira

A análise desta dimensão foca na análise da relação entre o planejamento financeiro (orçamento) e a gestão institucional.

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CPA – Comissão Própria de Avaliação

Relação entre o planejamento financeiro (orçamento) e a gestão institucional

Tabela 3.12 – Fundos adicionais (em R$)

Projetos 2015 2016 2017

Fundo de Bolsas 4,289 milhões 9,002 milhões 10.304.439,00

Escola de Engenharia 16,816 milhões 17,886 milhões 15.874.823,00

Centro de Políticas Públicas 494 mil 640 mil 2.418.843,00

Prêmios de Pesquisa (CH e GS) 40 mil 80 mil -

Infraestrutura - - -

TOTAL 21,639 milhões 27,608 milhões 28.598 milhões

Tabela 3.13 – Doações de egressos: número de doadores por curso em 2017

TIPO DE DOAÇÃO POR CURSO

PADRINHOS TIPO DE CURSO* IRRESTRITA TIPO DE CURSO* Total TIPO DE CURSO*

GRADUAÇÃO 125 90% 174 91% 202 89%

Administração 71 51% 96 50% 113 50%

Ciências Econômicas 54 39% 78 41% 89 39%

PÓS-GRADUAÇÃO 14 10% 18 9% 24 11%

Certificates 7 5% 11 6% 13 6%

LLM 0 0% 0 0% - 0%

MBAs 4 3% 6 3% 8 4%

Mestrados 3 2% 1 1% 3 1%

Total 139 100% 192 100% 226 100%

* Participação por tipo de curso

Os dados apresentados demonstram um aumento de aproximadamente 29% nos valores oriundos de doações em 2015 para 2016, o que não ocorre de 2016 para 2017. A distribuição dos valores também foi modificada de um ano para outro dentro do triênio. Um ponto de atenção observado pela CPA é verificar a comunicação das mudanças no planejamento e os critérios adotados, para que possa ocorrer uma apropriação dessas informações pelos membros da comunidade acadêmica.

Nota-se ainda que os dados referentes a doações de egressos são muito discrepantes entre os doadores oriundos da Graduação e da Pós-graduação. A primeira hipótese levantada pela CPA é que a diferença na sensação de pertencimento à escola de um e de outro grupo pode ser muito diferente, o que deve ser investigado e discutido nas ações previstas para a CPA de 2018 – 2020.

Acompanhamentos das dimensões avaliadas ao longo do triênio

Apesar de não ser o foco deste ano final do triênio avaliativo, a CPA acompanhou alguns indicadores específicos referentes aos outros eixos de avaliação por considerar essencial para complementar sua visão geral sobre a instituição em seus diferentes aspectos de atuação na avaliação trienal 2015-2017.

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CPA – Comissão Própria de Avaliação

Indicadores do Eixo 1

Evolução institucional a partir dos processos de planejamento e avaliação Institucional

Entre os pontos de nossa evolução institucional analisados, destacam-se a internacionalização e a avaliação realizada pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) de nossos cursos de pós-graduação stricto sensu entre 2013 e 2016, conforme descrevemos a seguir:

Internacionalização

O Insper é a 2ª faculdade no Brasil e a 75ª no mundo a obter a chamada Tríplice Coroa (ou Triple Crown), junção das certificações AACSB, AMBA e EQUIS, que funcionam como um pilar estratégico de internacionalização e representam a melhoria contínua da qualidade do ensino.

Enquanto a EQUIS é uma certificação europeia para cursos nas áreas de gestão e administração de empresas, a acreditação AACSB é a uma associação certificadora de escolas de negócio. Já a AMBA é uma certificação inglesa que credencia programas de MBA. Ao obter essas três acreditações, o Insper passou a pertencer a um seleto grupo formado por menos de 1% das instituições de nível superior do mundo e alcançou um reconhecimento global de qualidade.

O credenciamento é uma experiência de mão dupla: em primeiro lugar, ele estimula a autoavaliação, que leva a escola à reflexão e efetivamente a torna melhor ao final do processo; em segundo lugar, mas não menos importante, ele é uma avaliação externa, que traz para a escola o ponto de vista de experts internacionais. Essas certificações também são importantes porque abrem portas para realizarmos avaliações comparativas (benchmarking) e para criarmos parcerias com escolas renomadas internacionalmente, além de nos permitirem oferecer mais opções de intercâmbios e de proporcionarem mais pluralidade aos nossos alunos, podendo ajudá-los em sua ambição de estudar ou trabalhar fora do Brasil.

Ter esses três selos de qualidade no currículo é como um cartão de visitas, pois a Tríplice Coroa tem renome internacional e representa valores como a diversidade, a internacionalização, a responsabilidade social e as relações corporativas, todos estes, pertencentes à cultura organizacional Insper.

Semestralmente o Insper recebe alunos intercambistas de instituições estrangeiras. Em 2017, o Insper recebeu 87 alunos e, ao final do programa de intercâmbio é realizada uma pesquisa para medir o nível de satisfação, conforme segue.

Gráfico 3.12 - Como você classifica sua experiência de intercâmbio no Insper (escala de 1 a 5, sendo 5 considerada a nota máxima)

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CPA – Comissão Própria de Avaliação

Pós-graduação stricto sensu

A Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES) avaliou nossos cursos de pós-graduação stricto sensu entre 2013 e 2016 e destacou as oportunidades de melhoria a apreciação final,

conforme destacamos abaixo:

Quadro 3.3 - Avaliação CAPES – Doutorado em Economia dos Negócios

Programa: DOUTORADO EM ECONOMIA DOS NEGÓCIOS – Nota 4

OPORTUNIDADES DE MELHORIA

A adequação do corpo docente foi considerada no que tange às atividades de pesquisa, mas não pode ser avaliada quanto à sua formação devido ao pouco tempo de funcionamento do programa (de apenas dois anos). Como o programa tem apenas dois anos de atuação, não foi possível avaliá-lo em relação ao seu corpo discente. No primeiro ano, houve o ingresso de 10 estudantes e, no segundo ano, de 13, havendo um estoque de 23 estudantes. Esses números são compatíveis com a proposta do programa e não apresentam nenhum problema de fluxo de entrada. Quanto aos dados referentes à inserção social, a maioria dos itens não pode ser avaliada em função de o programa ser muito recente. Quanto à qualidade dos dados, parte destes que podia ser gerada estava com boa qualidade de apresentação. Contudo, não se pode estabelecer uma avaliação completa porque o fornecimento dos dados foi parcial.

APRECIAÇÃO Em relação ao seu mérito, o programa é muito novo e não pode ser plenamente avaliado, especialmente no que tange ao seu potencial de formação.

Quadro 3.4 - Avaliação CAPES – Mestrado Profissional em Administração

Programa: MESTRADO PROFISSIONAL EM ADMINISTRAÇÃO – Nota 5

OPORTUNIDADES DE MELHORIA

O programa apresenta, em sua maioria, disciplinas com ausência de artigos científicos, limitando o diálogo com o estado da arte, sendo que algumas se baseiam em uma única referência. Nesse contexto, vale observar que as três disciplinas básicas: Estratégia Competitiva, Estratégia Corporativa e Estratégia Organizacional, não apresentam artigos científicos em seu escopo. Há potencial para apresentar domínio da metodologia pertinente e aplicação orientada para o campo profissional. São 11 projetos de pesquisa em andamento. Percebe-se equilíbrio dos docentes aos projetos, o que pode caracterizar uma harmonia do corpo docente. O Programa apresenta o planejamento com vistas ao seu desenvolvimento, especificamente no ajuste da oferta de disciplinas obrigatórias no último semestre do curso. Contudo, falta descrição de planejamento para aumentar o impacto e a cooperação tecnológica do programa. É destacada também a intenção de tornar o programa menos generalista, eliminando sobreposições entre as disciplinas de Estratégia. Há registro de professores atuando como membros de associações e revistas nacionais e internacionais. Não foram identificados, contudo, projetos voltados para a inovação na pesquisa ou o desenvolvimento da pós-graduação em regiões ou sub-regiões geográficas menos aquinhoadas. Não se verificaram dados sobre financiamentos recebidos de agências de fomento ou outra fonte externa ao programa. A proposta do programa é descrita de maneira clara, com informações detalhadas sobre as produções dos docentes e seu enquadramento nos respectivos grupos de pesquisa e linhas. No entanto, faltou detalhar o planejamento referente ao aumento do impacto do programa e de sua interação. A qualidade das informações sobre os trabalhos técnicos dos discentes deve ser aprimorada, uma vez que eles foram todos classificados numa mesma categoria, sem maiores detalhamentos.

APRECIAÇÃO

O programa apresenta proposta coerente, com consistente articulação entre linhas de atuação, projetos e disciplinas. A infraestrutura atende às necessidades do PPG. O corpo docente cumpre todos os requisitos preconizados quanto à titulação, formação, estabilidade e dedicação, apresentando projeção de nível nacional e internacional. Há adequada distribuição das atividades sob responsabilidade do corpo permanente. A qualificação do corpo discente e dos trabalhos de conclusão é muito boa. Apresenta níveis muito bons de produção intelectual, técnica e tecnológica, tanto no total dos produtos quanto na distribuição destes entre os docentes permanentes do programa. A inserção social também se revela significativa, com impactos sociais e econômicos ressaltados, mas também com liderança e solidariedade nas

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CPA – Comissão Própria de Avaliação

atividades relacionadas à formação e aprimoramento de pesquisadores e de centros de pesquisa e disseminação do conhecimento científico e do campo profissional.

A CPA destaca dois aspectos de melhoria que lhe parecem fundamentais, dado tratar-se de programa de pós stricto sensu e a missão da escola: a necessidade de o programa criar mecanismos para estimular a publicação discente, com indicadores claros que permitam avaliar a qualidade das produções, bem como demais informações relativas aos discentes (qualidade das informações sobre os trabalhos técnicos dos discentes). Além disso, um programa de acompanhamento para financiamentos recebidos de agências de fomento ou outra fonte externa ao programa precisa ser revista a fim de criar indicadores de acompanhamento e permitir o posicionamento da escola frente ao tema.

Quadro 3.5 - Avaliação CAPES – Mestrado Profissional em Economia

Programa: MESTRADO PROFISSONAL EM ECONOMIA – Nota 5

OPORTUNIDADES DE MELHORIA

O curso tem um número elevado de bolsistas de produtividade do CNPq, embora não tenha enviado nenhum professor para pós-doutorado no último quadriênio. Enquanto a razão discentes/docente permanente está em linha com o considerado pela área, a relação entre titulações e matrículas é relativamente alta, ao passo que o tempo médio de titulação está em torno de 23 meses. No que tange à qualidade dos trabalhos de discentes e egressos, o programa reportou valores abaixo da média para os discentes e muito acima da média para os egressos dos mestrados profissionais de economia.

APRECIAÇÃO O programa mostra-se consolidado, com elevada produção acadêmica, forte inserção social e uma estratégia de formação profissional aplicada, sobretudo, ao mercado de trabalho empresarial, ainda que com alguma ênfase para políticas públicas.

A CPA entende que, em relação ao Mestrado Profissional em Economia é necessário esclarecer a aparente distorção entre os dados de avaliação da qualidade de trabalhos discentes (baixa) e dos trabalhos dos egressos (alta).

Projeto/processo de autoavaliação institucional

Ao longo de 2017, a CPA finalizou um ciclo e iniciou um novo projeto de trabalho. Em maio e junho, foram feitas eleições e a 1ª reunião de trabalho se deu dia 21/06.

Importante ressaltar que o Comitê Executivo propôs à Comissão avaliar dois outros aspectos de seu PDI que vão além da avaliação institucional prevista pelos requisitos legais, o que foi entendido pela CPA como um desafio que amplia nosso papel condutor na avaliação da instituição.

Quadro 3.6 – Escopo avaliativo da CPA

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CPA – Comissão Própria de Avaliação

Para desenhar o projeto, o grupo organizou um trabalho em etapas, para que o planejamento pudesse ser organizado de forma consistente e colaborativa.

Quadro 3.7 – Etapas do projeto CPA 2018-2020

1ª Etapa: Preparação

• Constituição da CPA (nova gestão) – regulamento e nomeação formal

• Planejamento – objetivos, apropriação dos documentos formais, organização de proposta de trabalho

• Sensibilização

2ª Etapa: Desenvolvimento

• Recursos para o trabalho • Reuniões • Demandas • Seminários internos • Grupos de trabalho • Construção/Revisão de Instrumentos • Metodologias de Análise

3ª Etapa: Consolidação

• Relatório para o MEC/avaliadores, direção e comunidade em geral

• Apresentação pública e discussão dos resultados com a comunidade

• Balanço crítico

O percurso gerou o entendimento de como a Comissão deve se organizar no triênio para avaliar os requisitos legais, acreditações e eixos perenes.

Quadro 3.8 – Planejamento trienal da CPA (2018-2020)

Para otimizar o trabalho, os membros se organizaram em 4 grupos iniciais de trabalho, considerando os focos previstos para 2018. Também foram propostas ações a serem realizadas e cronograma para organização dos trabalhos (a partir das ações, é preciso prever os insumos necessários, métodos de coleta, consulta aos setores envolvidos, entregas de relatórios analíticos e prazos).

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CPA – Comissão Própria de Avaliação

Em processo de elaboração conjunta dos grupos, será desenhada uma proposta institucional para coleta e análise de evidências dos diversos indicadores, de modo a otimizar as análises e trazer ganhos de qualidade para os processos institucionais como um todo propiciando a melhor sinergia de trabalho para a nova CPA.

Quadro 3.9 – Ações CPA 2018

Autoavaliação institucional: participação da comunidade acadêmica

O Insper direciona grande parte de seus esforços para realizar um processo de avaliação autônomo e com representatividade de todos os setores envolvidos, democraticamente eleitos. Essa evolução pode ser constatada tanto no processo de transição para o novo modelo de CPA quanto no estabelecimento do novo projeto. Nessa perspectiva, a instituição optou por fazer (a partir do triênio 2018-2020) uma CPA composta por membros eleitos e membros indicados.

Autoavaliação institucional e avaliações externas: análise e divulgação dos resultados

Em seu processo de planejamento avaliativo, a Comissão entendeu que faz-se necessário a criação de um plano de comunicação institucional para divulgação de suas ações e resultados.

Figura 3.5 – Ações de Comunicação CPA

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CPA – Comissão Própria de Avaliação

Elaboração do relatório de autoavaliação

A cada novo ciclo avaliativo, a escola vem adquirindo expertise na construção e elaboração dos relatórios de autovaliação, por meio de discussões, aprimoramentos e um olhar para outras instituições que são referência nesse tipo de processo. Trata-se de um processo de construção coletiva a partir das realidades vivenciadas.

Indicadores do Eixo 2 - Dimensão 3: Responsabilidade Social

Dentre as atividades de Ensino, Pesquisa, Extensão e Gestão previstas na Política do Insper uma grande

maioria se relaciona a Responsabilidade Social.

Em 2017 estas atividades foram baseadas nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável lançados em 2015

pela ONU. Os ODSs definem as prioridades e aspirações de desenvolvimento sustentável global para 2030 e

envolvem temas relacionados a pobreza, combate as alterações climáticas, energia acessível e limpa,

igualdade de gênero, entre outros objetivos. Seguimos, além das diretrizes do PRME, o documento lançado

em parceria pelo Ministério da Educação, Ministério do Meio Ambiente e ONU intitulado: Educação para os

Objetivos de Desenvolvimento Sustentável - Objetivos de Aprendizagem.

Figura 3.6 – Objetivos de Desenvolvimento Sustentável ONU

Um dos destaques em Ensino foi o Plano de Negócios nos ODSs. Esta atividade foi voltada para

desenvolvimento de competências empreendedoras e solução de negócios para os problemas ambientais,

sociais e econômicos do Brasil. Em 2017/2 os alunos do 5o semestre de Administração participaram de uma

Atividade Prática Supervisionada denominada “Plano de Negócios. As 22 equipes, de 6 integrantes cada,

desenvolveram modelos de negócios fundamentados nos 17 Objetivos do Desenvolvimento Sustentável

(ODSs). Durante todo semestre, para desenvolver os planos de negócios, os alunos tiveram que resgatar

conteúdos, modelos teóricos e ferramentas utilizados no curso desde o primeiro semestre.

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CPA – Comissão Própria de Avaliação

Um outro projeto acadêmico foi a Expedition on Water, Poverty and Cities, realizado de 15 a 19 de Maio em

parceria com San Diego State University, Arq. Futuro e Vamos Limpar o Rio?. O Insper recebeu alunos da San

Diego State University para programa sobre Cidades, Rios e Pobreza. O grupo visitou locais públicos de São

Paulo e assistiu a seminários e palestras. Durante quatro dias, os alunos participaram de discussões sobre

cidades, tratamento de água e pobreza. Eles assistiram a palestras, conheceram comunidades e visitaram

lugares públicos de São Paulo. O projeto foi idealizado por Priscila Borin de Oliveira Claro, professora do Insper,

com apoio da Arq.Futuro, plataforma de discussão sobre o futuro das cidades. O professor Gabriel Gonzalez,

da San Diego State University, também foi convidado para ser um dos parceiros do programa. Após as visitas,

o grupo se reuniu para pensar em possíveis soluções e melhorias para os locais observados. O projeto

envolveu alunos de graduação e pós-graduação e 5 professores/pesquisadores, além dos representantes da

Comunidade do Grajau.

Além desta iniciativa, outras atividades de extensão também contribuíram para ampliar geração de impacto

positivo na nossa comunidade.

Quadro 3.10 - Atividades de extensão de destaque em 2017

Eventos

Ciclo de Economia Urbana (http://arqfuturo.com.br/frontend/home/post/2290) realizado em 29 de Junho. Encontro aberto ao público, entre os economistas Edward Glaeser, PhD pela Universidade de Chicago, professor de economia da Universidade de Harvard e autor do livro “O Triunfo da Cidade”, e Danilo Igliori, PhD pela Universidade de Cambridge, professor de economia da FEA/ USP e chairman da DataZAP. Com a Economia Urbana como tema de discussão – ambos estão na linha de frente em pesquisas com o uso do Big Data para o direcionamento de políticas públicas e em tendências do desenvolvimento urbano.

2ª edição da Semana de Responsabilidade Social que aconteceu em 25 e 26 de Setembro. Um dos principais eventos da Semana foi o Seminário Cidade e a Água (http://arqfuturo.com.br/frontend/home/post/2396) que contou com mais de 400 participantes. O seminários aconteceram em parceria com a plataforma de economia Por quê?, a iniciativa Vamos Limpar o Rio? e com o Arq. Futuro e contou com apoio do 2030 Water Resources Group e da International Finance Corporation. No evento, realizado no Itaú Cultural e no Insper, foram apresentados importantes projetos e estudos de recuperação de rios urbanos e seu entorno, levando em conta tanto sua qualidade urbanística quanto a sua viabilidade financeira.

1º Seminário dos Bolsistas da Cátedra Economia e Meio Ambiente. Os bolsistas de mestrado e doutorado da Cátedra Economia e Meio Ambiente apresentaram e discutiram suas pesquisas com mediação dos professores Ariaster Chimeli e Priscila Claro. Os temas foram sobre mobilidade urbana, mudanças climáticas e agronegócio, além de precificação de água virtual.

Evento para apresentação e discussão dos resultados da pesquisa - Qual Impacto do Desmatamento Zero no Brasil (aspectos sociais, ambientais e econômicos)? Os participantes, de diversos setores da economia, debateram com base nos resultados do estudo realizado pelo Instituto Escolhas os impactos do desmatamento zero no Brasil, seus aspectos sociais, ambientais e econômicos.

Cursos de Extensão Gratuitos

"Tributação e Meio Ambiente – Convidado Prof Bernard Appy (Centro de Cidadania Fiscal - CCiF). Realizado de 10 de Janeiro a 20 de Fevereiro com duração de 20 horas. 43 vagas com 100% de Bolsas. http://escolhas.org/participantes-comentam-curso-de-tributacao-e-meio-ambiente/

“Environment and Economics” – Convidado Internacional Prof. Timo Goeschl (Heidelberg University). Realizado de 21 a 30 de Março, com duração de 20 horas. O curso explorou metodologia de uso de experimentos em pesquisas relacionadas a economia e meio ambiente. 23 vagas com 100% alunos bolsistas.

“Mobilidade Urbana e seus Impactos Socio Ambientais”. Desenvolvido pelos professores Fernando Haddad, Priscila Claro, Luiz Vieira, Carolina Vieira, com duração de 24 horas e realizado de 09 a 11 de Novembro. No total, 20 participantes com 100% de bolsas.

Educação Executiva

O primeiro curso de Urbanismo, Cidades e Liderança Consciente aconteceu de 31 de Janeiro a 2 de Fevereiro, com duração de 24 horas. O curso explorou noções de urbanismo e abordadas questões como placemaking, mobilidade e espaços públicos. Os alunos discutiram os grandes desafios das cidades contemporâneas a partir de uma visão geral de estratégias de ação, planejamento econômico e metodologias de avaliação de resultados. A conclusão foi a elaboração de um projeto de intervenção urbana no entorno do Insper. http://www.insper.edu.br/educacao-executiva/cursos-de-curta-duracao/urbanismo-cidades-e-lideranca-consciente-integral/

Projetos Sociais Ao longo do ano, nossas organizações estudantis realizaram mais de 115 iniciativas, envolvendo projetos sociais, culturais e esportivos; atividades para incentivar a diversidade na escola; eventos de tecnologia; debates e palestras para promover a discussão de temas atuais e relevantes não

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CPA – Comissão Própria de Avaliação

apenas à comunidade acadêmica, mas para toda a sociedade. O Grupo de Ação Social uma série de projetos sociais. Entre eles, os destaques foram para a campanha de doação de sangue; e a campanha Fios de Alegria, que arrecadou 38 metros de cabelos, doados para associações de apoio a crianças com câncer. Além desses, promoveu uma competição de empreendedorismo social entre os nossos alunos, incentivando a tirarem do papel as ideias com impacto positivo na sociedade.

Estatísticas da Semana de Responsabilidade Social ABMES - 2017

Quantidade de Professores 52

Quantidade de alunos 320

Quantidade de técnicos administrativos

84

Quantidade de Atendimentos

1032

Quantidade de Visitantes 576

Indicadores do Eixo 3 – Políticas Acadêmicas - Dimensão 2: Políticas para o Ensino, a Pesquisa e a Extensão

A avaliação das políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão são avaliadas em subseções distintas.

Ensino – Graduação e Pós-graduação

Em cumprimento das políticas de ensino do Insper, destacam-se os seguintes resultados:

Tabela 3.14 - Conceitos Avaliativos da Graduação

Curso Nota ENADE Conceito/MEC - CPC Conceito/MEC - CC

Administração (5) (4) -

Ciências Econômicas (4) (4) -

Engenharia Mecânica - - (3)

Engenharia Mecatrônica - - (4)

Engenharia da Computação - - (4) Fonte: MEC/INEP

Tabela 3.15 – Resultados globais da Pesquisa de Satisfação

Índice 2015 2016 2017

Satisfação com o Curso – Média Geral 8,4 8,4 8,4

Recomendação do Curso – Média Geral 8,6 8,7 8,8

Recomendação do Insper – Média Geral 9,0 9,0 9,1

Tabela 3.16 – Evolução do número de acordos de cooperação internacional

Cooperação Internacional 2015 2016 2017

Acordos de cooperação 63 70 77

Países 23 25 26

Tabela 3.17 – Intercâmbio de alunos

Ano 2015 2016 2017

Alunos Internacionais no Insper 99 95 85

Alunos Insper no exterior 133 108 117

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CPA – Comissão Própria de Avaliação

Tabela 3.18 – Estágio de férias – Graduação

Estágio de Férias 2015 2016 2017

Quantidade 165 123 147

Os resultados atingidos em relação ao ensino de Graduação tem mostrado, em sua maioria, resultados em crescimento, com poucas exceções, mas significativas e que exigem um olhar especial da escola: CPC de Administração, CC de Engenharia Mecânica diminuição de participantes em atividades de intercâmbio.

A CPA considera necessária a apresentação de um planejamento, por parte das coordenações de cursos, para levantamentos de hipóteses e consequentes ações de melhoria. A mesma consideração deve ser dirigida ao setor de internacionalização, responsável, entre outras ações, pelos projetos de intercâmbio.

Tabela 3.19 – Evolução da avaliação dos cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu 2007 - 2016

Programa Triênio 2007-2009 Triênio 2010-2012 Quadriênio 2013-2016

Mestrado Profissional em Administração 3 4 5

Mestrado Profissional em Economia 5 5 5

Doutorado em Economia dos Negócios - - 4

Tabela 3.20 – Avaliação de atributos dos diversos programas – Pesquisa de Satisfação 2017

Média da Satisfação com o curso Graduação ADM/ECO

Graduação ENG

Certificates APF MBA Saúde LLM LLC Mestrados Doutorado

Aca

dêm

ico

Corpo Docente 8,4 8,2 8,7 8,2 8,5 8,3 8,4 8,1 8,4 9,3

Coordenação do curso 7,2 7,6 7,4 6,9 6,2 4,3 7,9 8,5 7,6 8,2

Colegas de turma/Networking 8,4 8,4 8,7 8,9 8,4 8,9 8,6 8,7 8,3 8,5

Estrutura e Conteúdo do curso 8,6 8,1 8,7 7,9 8,4 7,9 8,4 8,2 8,0 8,8

Material didático 8,5 8,1 8,6 8,1 8,1 7,7 8,5 8,2 8,2 9,0

Dinâmica de aulas/Método de ensino 8,5 8,1 8,5 8,0 8,2 7,9 8,3 8,1 7,9 8,8

Nível de aprendizado ao longo curso 8,5 8,3 8,5 7,8 8,3 7,9 8,3 8,1 8,1 9,0

Mercado de trabalho - Carreiras 8,2 7,6 - - - - - - - -

Intercâmbio / Extensão Internacional 8,1 5,5 6,8 5,2 5,3 5,1 6,4 6,7 5,9 8,6

CEMPI – atividades e recursos relevantes para formação

7,4 5,3 7,2 6,6 5,8 5,2 6,7 6,9 6,0 8,8

CEMPI – acesso a recursos para fomentar novos negócios

7,3 5,5 7,1 6,3 5,6 5,0 6,6 6,7 5,3 8,3

Atividades complementares - temas 7,4 7,0 - - - - - - - -

Atividades Complementares - vagas 6,6 6,7 - - - - - - - -

Eventos – temas relevantes para formação no curso

8,3 7,1 7,9 7,2 7,2 7,1 7,7 7,8 6,9 9,0

Infr

a

Sala de aula 9,7 8,9 9,1 9,3 9,2 8,8 9,3 9,4 8,7 9,7

Biblioteca * 8,6 8,7 9,3 9,4 9,2 8,8 9,2 9,3 8,7 9,1

Acesso à rede 8,0 7,4 9,0 9,0 8,8 9,0 9,2 9,2 8,9 9,0

Acesso ao e-mail * 8,9 8,4 8,6 8,9 8,7 8,2 8,9 8,5 8,6 9,0

Blackboard – Facilidade de uso e acesso às informações

8,9 7,3 9,0 9,1 8,8 8,8 9,1 8,9 8,9 9,2

Higiene e limpeza (banheiros) 8,9 9,0 8,8 8,9 8,8 8,9 9,2 9,3 8,6 9,4

Restaurante 7,5 7,6 7,3 6,5 6,9 7,1 7,4 7,3 6,4 7,6

Lanchonetes 6,8 6,2 7,3 6,6 7,0 7,2 7,4 7,1 6,4 6,9

Laboratório 9,1

Su

po

rte

Atendimento ao Aluno (presencial (térreo), on-line, telefônico)

8,4 8,1 8,5 8,3 8,2 7,8 8,4 8,6 8,5 9,0

Suporte na resolução de assuntos financeiros

8,4 8,0 8,5 8,5 8,2 8,1 8,6 8,8 8,4 8,2

Suporte na resolução de assuntos acadêmicos (Apoio) *

8,3 8,0 8,3 8,5 7,7 6,9 8,4 8,6 8,3 9,2

Suporte resolução de assuntos de TI (Help Desk) *

8,5 6,8 8,7 8,7 8,3 7,7 8,6 8,5 8,8 8,8

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40

CPA – Comissão Própria de Avaliação

Atendimento personalizado (MultiInsper)

8,3 8,2 - - - - - - - -

Atendimento em sala de aula realizado pelo AEI

- - 8,5 8,4 8,2 8,3 8,2 8,4 7,8 9,2

Média Geral 8,2 7,6 8,3 8,0 7,8 7,5 8,2 8,2 7,8 8,8

Analisando os dados oriundos da pesquisa de satisfação, há resultados bastante positivos em todos os cursos, como qualidade docente, networking e suporte e infraestrutura (com exceção dos restaurantes e lanchonetes, que foram reformados ao final do ano letivo de 2017). Há, por outro lado, uma oportunidade de melhoria na forma como a atuação das coordenações de curso é percebida pelos estudantes.

Na Pós, há uma percepção de que as atividades CEMPI, complementares, propostas de eventos e intercâmbio podem ser melhoradas. Chama atenção ainda a área dos cursos de Saúde, cujos resultados são, em muitos quesitos, abaixo dos demais.

A CPA considera que detalhamentos dessas percepções são necessárias e podem ser coletadas com metodologias qualitativas, para planejamento de intervenções.

Atividades de extensão

Tabela 3.21 – Atividades de Extensão em Conhecimento e Sociedade 2017

Conhecimento e Sociedade Total Número de Participantes

Seminários Acadêmicos 47 564

Eventos abertos para difusão do conhecimento produzido pelo Insper 490 25.770

Tabela 3.22 – Atividades de Extensão em Profissionalização e Sociedade 2017

Profissionalização e Sociedade Total Número de Participantes Inscritos Total de Horas

Cursos Abertos 17.584.000* 3.618 4.193

Cursos Customizados – Profissionalização 6.010.271 2.296 2.248

*Reais

Tabela 3.23 - Cursos Online

Cursos Online Total (turmas) Número de Participantes Inscritos Total de Horas

Introdução ao Marketing Analítico 16 13.226 15h

Capitalismo Consciente 14 3.658 12h

Tabela 3.24 – Atividades de Extensão em Organizações e Sociedade 2017

Total

Projetos com Empresas 67

Tabela 3.25 – Atividades de Extensão em Liderança, Inovação e Desenvolvimento 2017

Total Participantes

Eventos CLI 3 130

Eventos CEMPI 31 703

Projetos de Liderança, Empreendedorismo e Inovação 261 94.297

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41

CPA – Comissão Própria de Avaliação

Tabela 3.26 – Atividades de Extensão em Ação Social e Desenvolvimento 2017

Fomento a Educação Graduação – Bolsas Graduação Administração e Ciências Econômicas

68 bolsas integrais

126 bolsas parciais

Representando 12% do corpo discente

6,2 milhões de reais captados e investidos

194 alunos envolvidos

Fomento a Educação Graduação – Bolsas da Engenharia

28 bolsas integrais

23 bolsas parciais

4 milhões de reais captado para o Fundo de Bolsas

51 alunos envolvidos

Tabela 3.27 – Ações e Atividades de Extensão por tipo de atividade

Tipo de Atividade 2016 2017

Cursos 191 77

Eventos 791 490

Projetos 621 382

Seminários Acadêmicos 46 47

Bolsas de Estudo Graduação 214 245

Total 1649 1241

Os resultados atingidos a partir das políticas de Ensino, Pesquisa e Extensão tem mostrado, em sua maioria, resultados em crescimento. Uma exceção que chama a atenção é a diminuição de participantes em atividades de intercâmbio. A CPA entende que há, ainda, a possibilidade de se explorar o impacto efetivo das ações em andamento, por meio da elaboração de pesquisas com os participantes.

Atividades de ensino de graduação e de pós-graduação

Resultados do processo de Gestão da Aprendizagem – 2015-2017

O processo de Gestão da Aprendizagem (em inglês, Assurance of Learning – AoL) do Insper foi implementado em 2010, por meio de um trabalho conjunto realizado pelas diretorias e coordenações acadêmicas, pela área de ensino e aprendizagem e pelos professores. Desde então, coletamos os dados e evidências que serviram para diagnosticar as oportunidades de melhoria para os diferentes cursos da escola e para o próprio processo de gestão da aprendizagem.

Em 2016, iniciou-se processo de reformulação dos instrumentos de avaliação, na medida em que as análises de dados mostraram problemas de validade para avaliação de alguns objetivos de aprendizagem, no que diz respeito à clareza dos objetivos, à validade das medições, ao alinhamento curricular e envolvimento do corpo docente no processo.

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42

CPA – Comissão Própria de Avaliação

Gráfico 3.13 – Avaliação do alinhamento entre os Objetivos de Aprendizagem do Programa e das disciplinas - Graduação

Gráfico 3.14 – Avaliação do alinhamento entre os Objetivos de Aprendizagem do Programa e das disciplinas - MBA

Gráfico 3.15 – Avaliação do alinhamento entre os Objetivos de Aprendizagem do Programa e das disciplinas - Certificates

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43

CPA – Comissão Própria de Avaliação

Gráfico 3.16 – Avaliação do alinhamento entre os Objetivos de Aprendizagem do Programa e das disciplinas - Mestrados

De 2010 a 2015, ações pontuais, derivadas dos resultados das medições (assessment) realizadas, foram implementadas em todos os cursos. Em 2016, um novo formato de análise, que priorizava a verificação da validade e da confiabilidade das medições, e não apenas dos dados, constatou que algumas dessas medições precisavam ser reformuladas. Essas análises seguiram quatro critérios:

A – Objetivos de aprendizagem claros

B – Mensurações válidas e confiáveis

C – Alinhamento curricular

D – Envolvimento do corpo docente para diagnóstico e plano de ação

Abaixo, as escalas adotadas para diagnosticar o desempenho das medições:

Quadro 3.11– Escalas para diagnóstico do desempenho das medições

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44

CPA – Comissão Própria de Avaliação

Esse novo formato de análise proporcionou um ajuste no processo de gestão da aprendizagem tanto para os cursos que já possuíam um processo de gestão da aprendizagem quanto para aqueles que ainda não tinham implementado e deveriam seguir etapas essenciais, que incluíam o desenho e o redesenho de curso. Essas premissas foram chamadas de ROAD MAP da Gestão da Aprendizagem.

Quadro 3.12 – Road Map da Gestão da Aprendizagem

1 Estrutura de Trilhas/NDEs

2 Definição e clareza de objetivos

3 Plano de

desenvolvimento dos objetivos: Desenho do

currículo

4 Plano de medição

dos objetivos para gerar

evidências de aprendizagem

5 Reporte de resultados

6 Planos de

ações corretivos

Organização de NDEs em todos os Programas, que devem promover o desenvolvimento da aprendizagem nas trilhas.

Objetivos de aprendizagem relevantes, mensuráveis, relacionados aos conteúdos, coerentes com os demais programas do portfólio e com a Missão e o Decálogo.

Desenho do processo de aprendizagem na trilha: grupo de disciplinas que serão responsáveis pelo desenvolvimento do objetivo, de forma alinhada e com níveis de progressão favoráveis ao aprendizado.

Elaboração de instrumentos válidos e confiáveis para todos os objetivos, que favoreçam a coleta de evidências, ao longo e ao final da trilha, contribuindo para os ajustes no percurso de aprendizado.

Análise de dados e elaboração de diagnóstico. Planejar o uso dos ciclos de avaliação para garantir a intervenção efetiva nos resultados insatisfatórios.

Elaboração e execução de plano de ação, com base nas premissas institucionais de gestão da aprendizagem.

A CPA entende que a implementação do road map de gestão da aprendizagem deve ser organizada de modo a trazer evidências de sua efetividade, gerando impactos na aprendizagem. Sugere ainda que os resultados possam ser compartilhados institucionalmente, para compartilhamento de boas práticas.

Atividades de pesquisa/iniciação científica, tecnológica, artística e cultural

O Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (PIBIC) é destinado a alunos de graduação interessados em desenvolver pesquisas acadêmicas ou que desejam se aprofundar em algum tópico específico. Os alunos recebem bolsas de pesquisa do CNPq e do próprio Insper.

Pelo PIBIC, contribuímos com a formação de novos pesquisadores, pois muitos bolsistas continuam com atividades de pesquisa na pós-graduação. Também proporcionamos a oportunidade de expandir o conhecimento da sala de aula, com aplicação de método científico e em temas que são do interesse do aluno.

Pesquisa discente

Tabela 3.28 – Iniciação Científica – Número de bolsas

Programa 2015 2016 2017

PIBIC Bolsistas 9 9 9

Demanda 17 20 19

PEA Bolsistas 6 6 6

TOTAL 15 15 15

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CPA – Comissão Própria de Avaliação

Tabela 3.29 – Publicações do corpo docente

Tipo de Publicação 2015 2016 2017

Artigos internacionais 40 37 37

Artigos nacionais 36 51 54

Livros 5 8 2

Capítulos 43 19 19

Tabela 3.30 – Publicações do corpo docente em anais de congressos

Tipo de Publicação 2015 2016 2017

Eventos nacionais 34 34 60

Eventos internacionais 25 48 33

Os dados da Iniciação Científica ensejam uma discussão institucional sobre metas de publicação desejadas pela instituição, com o devidos indicadores de controle e garantia da qualidade e como deve ser a comunicação institucional do processo e de seus resultados.

Em relação às publicações docentes em geral e em anais de congressos no triênio, nota-se pequena queda

nos artigos internacionais, aumento nas publicações nacionais e diminuição em 75% na publicação de livros.

Ressalta-se, ainda, que não há dados para considerar se as quantidades absolutas são as desejáveis no

período de tempo coberto pela coleta de informações.

Indicadores do Eixo 3 – Políticas Acadêmicas - Dimensão 4: Comunicação com a Sociedade

Comunicação da IES com a comunidade externa

A política de comunicação institucional com a comunidade externa do Insper pauta-se pelos seguintes princípios:

Compromisso com a transparência e a prestação de contas à sociedade por meio da divulgação de relatório anual de atividades e de indicadores econômico-financeiros;

Compromisso com a divulgação contínua das nossas atividades de ensino, pesquisa e extensão por meio de informes periódicos e de nosso site institucional;

Incentivo à difusão da pesquisa acadêmica produzida na instituição com o auxílio de meios digitais.

Quadro 3.13 – Instrumentos de divulgação externa 2017

Aspecto Instrumentos Divulgação dos resultados das avaliações recentes Divulgações via site, imprensa e eventos.

Divulgação dos cursos, extensão e pesquisa Site, imprensa, mídias sociais, escolas de ensino médio, empresas.

Mecanismos de transparência institucional Relatório Anual.

Ouvidoria Em processo de definição.

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CPA – Comissão Própria de Avaliação

Tabela 3.31 – Indicadores de comunicação externa

Instrumento 2015 2016 2017

Insper (site institucional) 3,1 milhões visitas/ ano 3,9 milhões de visitas/ano 4,4 milhões de visitas/ano

Insper Conhecimento 56 mil visitas/ ano 80 mil visitas/ano 86mil visitas/ano

Blog do CPP 10 mil visitas/ ano 18 mil visitas/ano 17mil visitas/ano

Canal YouTube 427 vídeos com 224 mil visitas 3.639 inscritos – 555 vídeos

publicados 5.180 inscritos/784 vídeos

publicados

Facebook 277.708 fãs e de 363 mil interações 373.762 fãs 442.957 fãs

Mídia (Imprensa) Market Share: 2ª posição

consolidada entre escolas de negócios/economia

Market Share: 2ª posição consolidada entre escolas de

negócios/economia

Market Share: 2ª posição consolidada entre escolas de

negócios/economia

Os dados coletados sobre a comunicação externa demonstram aumento da quantidade de usuários impactados ou aumento de impacto entre os usuários que já acessam as informações disponibilizadas pela instituição. No entanto, não há detalhamento qualitativo sobre como são os acessos às informações sobre os diferentes programas, as ações de extensão e de pesquisa.

Há, ainda, oportunidade de melhoria na apresentação de alguma instância específica que atue transversalmente às áreas e promovam outras ações relevantes e de impacto positivo na comunicação institucional.

Comunicação da IES com a comunidade interna

A política de comunicação institucional com a comunidade interna do Insper pauta-se pelos seguintes princípios:

Incentivo à cultura de “portas abertas”, segundo a qual a liderança da instituição está continuamente acessível ao corpo discente, ao corpo docente e ao corpo técnico administrativo;

Compromisso com a manutenção da proximidade ativa entre a liderança da instituição e os diversos públicos internos, por meio de eventos periódicos, como o Bate papo do Presidente com alunos, o Bate papo do Presidente com funcionários e reuniões periódicas com o corpo docente;

Compromisso com a coleta de informações referentes a sugestões e à satisfação dos diversos públicos internos por meio de pesquisas realizadas ao menos bianualmente;

Incentivo à difusão de informações aos públicos internos por meio de portais digitais, como o Portal do aluno, o Portal do Professor e o Portal do Colaborador.

Nota-se uma oportunidade de melhoria na coleta de dados e divulgação de resultados de avaliação no indicador acerca da comunicação institucional através da promoção da transparência da informação, por meio canais diversos e favoráveis aos diferentes segmentos da comunidade acadêmica.

Indicadores oriundos da Ouvidoria mostram-se como uma ação positiva nessa direção, mas outras ações que fomentem a manifestação da comunidade, podem gerar novos insumos para a melhoria da qualidade institucional da comunicação.

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CPA – Comissão Própria de Avaliação

Dados do relatório da Ouvidoria

Gráfico 3.17 - Demandas recebidas pela Ouvidoria por mês em 2017

Gráfico 3.18 - Demandas recebidas pela Ouvidoria por Público em 2017

De acordo com os dados, pode-se afirmar que 100% das demandas foram respondidas. A CPA sugere, no entanto, que o próximo relatório seja mais detalhado a partir de eixos temáticos convergentes e a presença do ouvidor em reuniões pontuais da CPA, a fim de apresentar e discutir propostas de trabalho e gestão da Ouvidoria, em consonância com as ações relativas à comunicação institucional interna e externa e em atendimento às expectativas macros previstas no PDI.

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CPA – Comissão Própria de Avaliação

Indicadores do Eixo 3 – Políticas Acadêmicas - Dimensão 9: Política de Atendimento aos Discentes

Programas de atendimento aos estudantes

Em 2017, o MultiInsper realizou 5.155 atendimentos, o que reflete um aumento significativo em relação aos dois anos anteriores, com ênfase maior no cunho acadêmico, como: solicitação de troca de turmas, dúvidas sobre atividades complementares, intercâmbio, faltas, matérias optativas, dependências, revisão de nota, dentre outros. Segundo dados da pesquisa de satisfação, ao se comparar o período entre 2015 e 2017, nota-se uma tendência de melhora na satisfação com esse atendimento.

Tabela 3.32 – Número de atendimentos por mês (Graduação)

Meses 2015 2016 2017

Janeiro 89 115 218

Fevereiro 363 326 787

Marco 212 267 736

Abril 159 112 524

Maio 236 69 645

Junho 210 140 219

Julho 103 81 180

Agosto 388 503 559

Setembro 260 354 339

Outubro 294 297 378

Novembro 278 278 376

Dezembro 167 199 194

TOTAL 2771 2741 5155

Tabela 3.33 – Número de atendimentos por áreas do Insper (Graduação) 2017

Áreas Nº de Atendimentos

Acadêmico 1694

Organizações Estudantis 2488

Intercâmbio 191

Psicopedagógico/Bolsas de Estudo 74

Regime disciplinar 247

Atendimento a pais e familiares 40

Visita Guiada 86

Financeiro 22

Outros 130

Cancelamentos 89

TOTAL 5061

A partir dos dados mais detalhados sobre os atendimentos aos alunos na Graduação, um ponto de atenção é a categorização da área Atendimento Psicopedagógico/Bolsas de Estudo como um grupo único, o que não

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CPA – Comissão Própria de Avaliação

favorece a análise qualitativa dos resultados de atendimento apresentado. Nessa perspectiva, a CPA vai propor institucionalmente novo processo de coleta e análise de dados para avaliação consonante ao Projeto de Avaliação Institucional promovido pela CPA para o novo triênio.

Tabela 3.34 – Comunicação interna

Instrumento 2015 2016 2017

Portal do Aluno 1.029.831 sessões 1.024.793 visitas 1.094.182 visitas

Portal do Professor 120.482 sessões 195.113 visitas 219.597 visitas

Intranet Corporativa 103.651 sessões 104.864 visitas 78.866 visitas

Blackboard Utilizado por 100% dos alunos e professores

Utilizado por 100% dos alunos e professores

Utilizado por 100% dos alunos e professores

Conselho de Líderes na Graduação

04 reuniões da Diretoria da Graduação com líderes de sala e representantes das

entidades estudantis

06 reuniões da Diretoria da Graduação com líderes de sala e representantes das

entidades estudantis

10 reuniões da Diretoria da Graduação com líderes de sala e representantes das

entidades estudantis

A CPA entende que a Comunicação interna tem evoluído de forma positiva. Sugere-se que ações relativas à Pós Graduação comecem a ser desenvolvidas na mesma direção.

Tabela 3.35 – Pesquisa de satisfação – Graduação

Administração Ciências Econômicas Engenharias

2015 2016 2017 2015 2016 2017 2015 2016 2017

Atendimento ao aluno (presencial/online/telefônico) 7,8 7,6 8,2 7,0 8,2 8,1 8,4 8,7 8,1

Suporte na resolução de assuntos financeiros 7,8 7,6 8,2 7,8 8,0 8,1 7,9 8,5 8,0

Suporte na resolução de assuntos acadêmicos 7,7 7,6 7,7 7,5 8,1 8,0 8,2 8,9 8,0

Suporte na resolução de assuntos de T.I. 8,0 8,1 8,2 8,1 8,3 8,3 8,6 8,5 6,8

Atendimento personalizado (MultiInsper) 7,5 7,6 7,8 7,2 7,9 8,0 8,2 8,5 8,2

Tabela 3.36 – Pesquisa de satisfação – Mestrado

Mestrado em Administração Mestrado em Economia

2015 2016 2017 2015 2016 2017

Atendimento ao aluno (presencial, online, telefônico) 8,2 8,6 8,4 7,9 8,4 8,6

Suporte na resolução de assuntos financeiros 7,9 8,6 8,2 7,6 8,4 8,8

Suporte na resolução de assuntos acadêmicos 7,1 8,0 8,4 7,6 7,9 8,1

Suporte na resolução de assuntos de T.I. 8,2 8,8 8,7 8,3 8,6 8,9

Atendimento em sala de aula realizado pelo AEI - - 7,7 - - 8,1

Tabela 3.37 – Pesquisa de satisfação – APF

2015 2016 2017

Atendimento ao aluno (presencial, online, telefônico) 8,5 8,7 8,3

Suporte na resolução de assuntos financeiros 8,2 8,8 8,5

Suporte na resolução de assuntos acadêmicos 7,6 7,7 8,5

Suporte na resolução de assuntos de T.I. 7,8 8,7 8,7

Atendimento em sala de aula realizado pelo AEI - - 8,4

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50

CPA – Comissão Própria de Avaliação

Tabela 3.38 – Pesquisa de satisfação – Certificates

CBA CBP CFM CMM CBPM

2015 2016 2017 2015 2016 2017 2015 2016 2017 2015 2016 2017 2015 2016 2017

Atendimento ao aluno (presencial, online, telefônico)

8,7 8,6 8,5 8,7 8,6 9,0 8,6 8,7 8,3 8,2 8,8 8,4 8,6 8,7 8,4

Suporte na resolução de assuntos financeiros

8,4 8,7 8,8 8,5 8,6 8,8 8,5 8,7 8,1 8,4 9,0 8,0 8,3 8,7 8,8

Suporte na resolução de assuntos acadêmicos

8,3 7,9 8,5 8,4 8,2 8,9 7,9 8,0 8,2 7,6 7,9 8,1 8,2 8,0 7,9

Suporte na resolução de assuntos de T.I.

8,8 8,8 9,0 8,7 8,6 9,0 8,6 8,7 8,4 8,7 8,9 8,7 8,6 8,8 8,8

Atendimento em sala de aula realizado pelo AEI

- - 8,9 - - 8,6 - - 8,3 - - 8,4 - - 8,0

Tabela 3.39 – Pesquisa de satisfação – MBA (*Dados agrupados) e grupo Saúde

MBA Executivo* MBA Finanças* MBA Saúde CHM

2015 2016 2017 2015 2016 2017 2015 2016 2017 2015 2016 2017

Atendimento ao aluno (presencial (térreo), online, telefônico)

8,0 8,3 8,1 8,2 8,6 8,2 7,9 8,1 7,6 8,9 8,7 8,3

Suporte na resolução de assuntos financeiros

7,9 8,5 8,1 8,1 8,7 8,3 7,8 8,2 8,3 8,0 8,9 7,5

Suporte na resolução de assuntos acadêmicos (Apoio) *

7,6 7,9 7,6 7,8 8,2 8,0 7,7 7,6 7,0 9,2 7,8 6,3

Suporte na resolução de assuntos de T.I. (Help-desk) *

8,5 8,5 8,2 8,3 8,8 8,4 8,4 8,4 7,5 7,8 9,0 8,4

Atendimento em sala de aula realizado pelo AEI

- - 8,1 - - 8,2 - - 8,3 - - 8,0

Tabela 3.40 – Pesquisa de satisfação – LLM (*Dados agrupados)

Contratos Societário* Tributário*

Mercado Financeiro*

LLC

2015 2016 2017 2015 2016 2017 2015 2016 2017 2015 2016 2017 2015 2016 2017

Atendimento ao aluno (presencial (térreo), online, telefônico)

8,5 8,2 8,4 8,3 8,3 8,2 7,9 8,6 9,0 8,4 8,3 7,8 8,4 8,8 8,6

Suporte na resolução de assuntos financeiros

8,8 8,3 8,7 8,4 8,5 8,4 8,1 9,0 8,9 8,3 8,4 8,4 8,5 8,6 8,8

Suporte na resolução de assuntos acadêmicos (Apoio) *

7,8 7,9 8,6 7,9 7,9 8,3 7,2 8,0 8,7 - 7,6 8,1 8,0 7,9 8,6

Suporte na resolução de assuntos de T.I. (Help-desk) *

8,7 8,2 8,8 8,5 8,7 8,5 8,4 9,0 8,6 - 8,6 8,5 8,6 9,0 8,5

Atendimento em sala de aula realizado pelo AEI

- - 7,9 - - 8,1 - - 8,5 - - 8,0 - - 8,4

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51

CPA – Comissão Própria de Avaliação

Os dados mais detalhados da pesquisa de satisfação dos estudantes com os cursos reforçam a percepção da CPA, já mencionada nesse relatório, no que diz respeito ao suporte e atendimento.

Em relação ao CEMPI, nota-se que em torno de 55% dos alunos de Engenharia não responderam à questão. Nessa perspectiva, a CPA propõe que seja feita análise para levantar hipóteses sobre esse dado assim como um plano de engajamento para melhor e efetiva participação no próximo ciclo da autoavaliação institucional.

Os dados detalhados demostram ainda que a mesma situação/providência se dá com a Extensão Internacional, pois muitos alunos da Pós não responderam à questão (principalmente nos cursos APF, Saúde, LLC e Doutorado).

Tabela 3.41 – Atuação dos egressos no mercado de trabalho

Aspectos Indicadores – 2015 Indicadores – 2016 Indicadores – 2017

Empregabilidade e preparação para o mundo do trabalho

Inserção no Mercado de Trabalho: 96% dos formados na graduação, sendo 93% em empresa privada,

5% empreendedores e 2% em carreira acadêmica.

Inserção no Mercado de Trabalho: 95% dos formados na

graduação, sendo 95% em empresa privada, 4%

empreendedores e 1% em carreira acadêmica.

Inserção no Mercado de

Trabalho: 94% dos formados na

graduação, sendo 90% em

empresa privada, 7%

empreendedores e 3% em

carreira acadêmica.

Debates, feiras e encontros: 173 organizações e 5734

participantes.

Debates, feiras e encontros: 170 organizações e 3500 participantes.

Debates, feiras e encontros: 183 organizações e 4869

participantes.

Relação com entidades de classe e empresas do setor

Mais de 10 mil vagas divulgadas (Painel de Oportunidades

Profissionais) e 5.400 vagas de estágio divulgadas.

Mais de 10,7 mil vagas divulgadas (Painel de

Oportunidades Profissionais) e 5080 vagas de estágio

divulgadas.

Mais de 10,8 mil vagas

divulgadas (Painel de

Oportunidades Profissionais) e

6002 vagas de estágio

divulgadas.

1.103 empresas parceiras em

diferentes setores da economia

(saúde, bens de consumo,

mercado financeiro, consultoria

estratégica, tecnologia e

comunicação, educação, etc.).

Painel de Currículos: 3.114 currículos de alunos formados

disponíveis no Painel de Oportunidades para consulta das

empresas parceiras.

4.200 mil empresas parceiras em diferentes setores da economia

(saúde, bens de consumo, mercado financeiro, consultoria

estratégica, tecnologia e comunicação, educação, etc.).

4,2 mil empresas parceiras em diferentes setores da economia

(saúde, bens de consumo, mercado financeiro, consultoria

estratégica, tecnologia e comunicação, educação, etc.).

Diretório de Graduados: 1.400 currículos de alunos formados

disponíveis no site Insper/página carreiras para consulta das

empresas parceiras.

Diretório de Graduados: 2.297 currículos de alunos formados

disponíveis no site Insper/página carreiras para consulta das

empresas parceiras.

Tabela 3.42 – Empregabilidade de egressos da graduação 2017

Situação Profissional Tempo de Formado

Até 1 ano De 1 a 2 anos De 2 a 4 anos De 4 a 6 anos 6 ou mais anos

Empreendedor 5% 2% 3% 4% 8%

Formação Acadêmica 9% 0% 1% 4% 3%

Vínculo Empregatício 58% 73% 81% 71% 51%

Prestação de Serviços (PF ou PJ) 1% 3% 0% 0% 13%

Sem ocupação profissional 27% 22% 15% 21% 26%

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52

CPA – Comissão Própria de Avaliação

Tabela 3.43 – Número de eventos para egressos

Item 2015 2016 2017

Número de eventos exclusivos para egressos 6 12 6

Egressos presentes 680 713 412

Tabela 3.44 – Egressos por programa 2017

Curso Quantidade %

Graduação 3.207 19%

Certificates 5.237 31%

MBA 7.036 41%

Mestrado 483 3%

LLC 86 1%

LLM 977 6%

Total Geral 17.026 100%

Tabela 3.45 – Egressos por gênero 2017

Curso Feminino Masculino Total Geral

Graduação 994 2.213 3.207

Certificates 2.256 2.981 5.237

MBA 2.009 5.027 7.036

Mestrado 93 390 483

LLC 45 41 86

LLM 523 454 977

Total Geral 5.920 11.106 17.026

Tabela 3.46 – Egressos – Voluntariado 2017

Tipo Total Graduação Certificates MBA Mestrado LLM

Conselheiros 7 7

Participantes da CEA 12 6 1 3 1 1

Participantes do processo de concessão de bolsas 20 19 1

Participantes do processo seletivo da Graduação - 2a fase 35 16 2 10 4 3

Os dados sobre egressos ressaltam a alta empregabilidade dos estudantes da instituição, com discreta

diminuição no último triênio. Há, ainda, apoio institucional para relacionar seus egressos com entidades de

classe e empresas do setor, exclusivamente na Graduação. A CPA vê a possibilidade de expandir ações em

direção aos estudantes da Pós, visto ainda que a quantidade de egressos oriundos dos programas de pós é

muito maior do que o de graduados.

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CPA – Comissão Própria de Avaliação

Programas de apoio à realização de eventos internos, externos e à produção discente

Quadro 3.14 – Publicação discente – livros LLM

Título Autor

Deadlock provisions: resolução contratual de conflitos societários Marcelo Cox

Governança corporativa de bancos e a crise financeira mundial: análise comparativa de fontes do cenário brasileiro

Pamela Roque

Prevenção e solução de conflitos em consórcios empresariais Vivian Ferrari

Stock options: os planos de opção de compra de ações Felipe Lorenzi De Britto , Fernanda Balieiro

Figueiredo ,Iva Maria Souza Bueno

Controle societário e controle empresarial: uma análise da influência sobre o controle empresarial pelo estado brasileiro

Pedro Ramunno

A Importação Paralela de Patentes no Brasil Ana Cristina von Gusseck Kleindienst

Contratos Agrários Agroindustriais: Análise à Luz da Teoria dos Contratos Atípicos

Francisco de Godoy Bueno

Autonomia Privada e a Análise Econômica do Contrato Rodrigo Fernandes Rebouças

Compropriedade e Sociedade: Estrutura, Segurança e Limites da Autonomia Privada

Marcelo Barbareso

Computação, Comércio Eletrônico e Prestação De Serviços Digitais: Sua Tributação pelo ICMS e ISS

Alice Marinho Corrêa da Silva, Mariana Quintanilha de Almeida, Vitor Teixeira Pereira

Transfer Pricing: Questões Controversas na Aplicação das Regras Brasileiras Flávia Kfouri de Sousa, Lúcio Breno Pravatta

Argentino, Tiago Hodecker Tomasczeski

Estudos Aplicados de Direito Empresarial societário 2 Ana Cristina Kleindienst

Estudos Aplicados de Direito Empresarial Tributário 2 Régis Fernando de Ribeiro Braga

Estudos Aplicados de Direito Empresarial Contratos 2 Rodrigo Fernandes Rebouças

Estudos Aplicados de Direito Empresarial LLC 2 Pamela Romeu Roque

Estudos Aplicados de Direito Empresarial mercados 2 Pamela Romeu Roque

Os dados do curso LLM mostram informações nominais sobre publicações discentes, sem dados para

comparação com a publicação discente em outros cursos, no que diz respeito ao apoio para que alunos possam

receber para publicar. A CPA considera a ação pertinente e sugere que no documento conste os indicadores

de qualidade necessários à implementação da política de apoio à publicação discente.

Indicadores do Eixo 5 – Estrutura Física - Dimensão 7: Infraestrutura Física

Em geral, a pesquisa de satisfação indica uma boa avaliação da infraestrutura da escola feita pelos alunos.

Projeto Repensando a Biblioteca

Entre os meses de julho a setembro de 2016 houve um grande movimento na escola para que toda a

comunidade repensasse o espaço da Biblioteca Telles. Todo o processo para mobilização foi baseado na

abordagem de Design Thinking em que todas as etapas foram realizadas com a participação de docentes,

discentes e corpo técnico administrativo. Como resultado desse processo, foi elaborado um dossiê em que

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54

CPA – Comissão Própria de Avaliação

baseamos o projeto de arquitetura considerando três pilares: requisitos, função e o conceito de cada espaço

dentro da Biblioteca.

Figura 3.7 – Projeto Repensando a Biblioteca

No ano de 2017, a empresa de arquitetura Athié | Wohnrath foi contratada para elaborar um projeto executivo

condizente com o levantamento feito no ano de 2016 que considerou todo o dossiê elaborado. A inauguração

da nova biblioteca está prevista para o final do mês de fevereiro de 2018.

Figura 3.8 – Proposta de layout da biblioteca

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CPA – Comissão Própria de Avaliação

* considera espaço de estudo individual

O layout da biblioteca considera espaço para estudo em grupo, espaço de estudo individual, laboratório de

dados, espaço de tecnologias assistivas, atendimento aos usuários e administração da biblioteca.

A CPA considera que a proposta de reformulação implementada na estrutura da biblioteca tem grande possibilidade de ser exitosa, uma vez que contou com a participação colaborativa de toda a comunidade na elaboração da proposta, por meio de ferramentas do Design Thinking. É fundamental, contudo, elaborar definidores de impacto e qualidade, para que a instituição possa ter evidências do êxito alcançado e propor, eventualmente, planos de melhoria.

Acessibilidade

Desde 2009, o Insper tem em seus quadros colaboradores com deficiência física ou intelectual. Em 2015, visando a ampliar a contratação de pessoas com deficiência (PCDs), a escola entrou em contato com empresas que são benchmark nessa área e lançou o programa Cultivando Diversidade, que gerou uma parceria com a

consultoria Ser Especial.

Em 2016, o Insper firmou um termo de compromisso com o Ministério do Trabalho e anunciou a contratação de oito estagiários com deficiência intelectual como parte de um programa de capacitação com 23 meses de duração. A escola também se comprometeu a:

Divulgar o tema das pessoas com deficiência dentro de suas instalações e para a sociedade em geral;

Definir metas parciais de contratação de PCDs;

Criar uma Comissão de Acessibilidade (CA), que foi lançada em setembro de 2016 composta por membros representativos de todos os segmentos e atuando por meio de reuniões mensais.

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CPA – Comissão Própria de Avaliação

Quadro 3.15 - Ações de acessibilidade e inclusão – 2016-2017

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CPA – Comissão Própria de Avaliação

Quadro 3.16 - Ações de acessibilidade e inclusão – 2016-2017

A CPA entende que a Comissão de Acessibilidade deu passos significativos, sendo importante iniciar a discussão sobre indicadores de impacto das ações proposta, para que possam ser avaliadas de forma mais assertiva, gerando um processo de gestão mais eficaz e baseado em evidências.

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CPA – Comissão Própria de Avaliação

4. Avanços e oportunidades de melhoria

Com base nas análises da CPA ao longo do triênio, são apresentados os avanços, limitações e sugestões que visam à melhoria das atividades acadêmicas e de gestão do Insper para o próximo ciclo de avaliação institucional.

AVANÇOS

Eixo 1 – Planejamento e Avaliação Institucional

A política de autoavaliação do Insper está formalizada e consolidada no novo PDI, que entra em vigor em 2018;

Foram definidos critérios claros de qualificação e representatividade para a composição da CPA após a aprovação do novo regulamento para a comissão;

Está em andamento um processo coordenado de comunicação dos resultados da CPA, com fins a ampliar a divulgação dos resultados provenientes do processo avaliativo bem como de apropriação destes junto à toda comunidade acadêmica.

Eixo 2 – Desenvolvimento Institucional

O processo de divulgação e acompanhamento das ações da Extensão foi aprimorado por meio da coleta de dados e da confecção de relatórios mais consistentes;

Um grupo de trabalho está sendo criado para definir indicadores de impacto relacionados à geração de conhecimento das publicações do Insper;

Foi designada uma coordenadoria de Responsabilidade Social, que será responsável, entre outras atribuições, por integrar as diversas ações da área de maneira que fique mais clara sua coerência com as políticas do Insper e por criar um histórico completo dessas ações para facilitar a coleta de dados. Esta coordenadoria também atuará para ampliar o envolvimento das comunidades interna e externa nas práticas extensionistas com fins a aumentar o leque de iniciativas de caráter cultural e artístico (música, exposições, literatura, cinema e teatro) e para ampliar a atração de alunos de baixa renda e os índices de aprovação desses estudantes no vestibular; Foi criada a Coordenação de Responsabilidade Social e Extensão e estabelecida a participação no PRME;

Em 2016 e 2017 participamos da Semana de Responsabilidade Social Corporativa da Associação Brasileira de Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES) e recebemos o selo de Instituição Socialmente Responsável.

Eixo 3 – Políticas Acadêmicas

Ficou estabelecido que todos os candidatos a docente que forem alocados a cursos de graduação, pós-graduação lato sensu e mestrado profissional devem ser submetidos a aula-teste e ambientação;

O programa de planejamento e inserção de temas em Educação Ambiental, Desenvolvimento Sustentável, Direito Humanos, Relações Étnico-Raciais e Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana foi aperfeiçoado em agosto 2016. O diagnóstico das disciplinas e conteúdos foi finalizado em junho 2017, à luz das diretrizes curriculares que estão sendo revisadas;

Está em curso um projeto de geração de conteúdo por meio da elaboração de cursos para a plataforma Coursera. Os vídeos gerados em 2017 estão sendo produzidos por professores da Graduação e da Pós-Graduação Lato Sensu (PGLS), o que facilitará sua introdução nos cursos;

Enfatizar a utilização das tecnologias dos laboratórios de engenharia nos documentos institucionais. Seria interessante mencionar também o uso intensivo de projetos e parcerias com

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CPA – Comissão Própria de Avaliação

empresas de modo a disponibilizar sempre o aprendizado up-to-date. O Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) e os Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPCs) em revisão levarão em consideração esta atualização;

A implementação dos Núcleos Docentes Estruturantes (NDEs) na Pós-Graduação Lato Sensu (PGLS) visa institucionalizar e aprimorar o processo contínuo do garantia do aprendizado;

Está em andamento o processo de avaliação integrada institucional dos docentes de dedicação parcial, que terá como consequência planos de desenvolvimento para os docentes.

Eixo 4 – Políticas de Gestão

Atualização de documentos institucionais (Regimento, PDI, PPCs e regulamentos internos)

Foi implantado um processo regular de emissão de documentos acadêmicos dos alunos em língua inglesa;

Foram elaborados e estão em fase de discussão os planos de carreira dos técnicos administrativos e dos professores.

Eixo 5 – Infraestrutura Física

Foi implementada a ampliação do bicicletário, uma vez que a área foi duplicada;

Está em andamento a reforma da biblioteca que aumentará a área de estudo colaborativo. A preparação das salas de aula para estudo individual já foi realizada;

O novo prédio está em construção;

Foi realizada uma reforma no restaurante e na lanchonete para a melhoria dos serviços;

Já foi realizada a ampliação do link de internet, com entrega pendente pela operadora. A melhoria da qualidade das conexões wireless também foi implementada e o fornecimento de cabos ethernet

já está disponível.

OPORTUNIDADES DE MELHORIA

Eixo 1 – Planejamento e Avaliação Institucional

É necessário providenciar evidências de comunicação permanente sobre a CPA para o público externo durante o próximo ciclo;

Devemos rever a proposta para manter e ampliar iniciativas de engajamento dos alunos como prioridade do processo de avaliação institucional;

Para o próximo ciclo, prevê-se a ampliação da presença da CPA em eventos internos (CEA, bate-papos com o diretor, reunião com líderes de sala etc.);

A CPA deve elaborar proposta institucional de coleta, análise de dados, propostas de melhoria e divulgação dos resultados, a fim de consolidar o processo avaliativo interno, incluindo temas de interesse institucional que transcendem a função tradicional de uma CPA (no caso do Insper, as Acreditações Internacionais e os eixos Perenes, previstos no PDI).

Eixo 2 – Desenvolvimento Institucional

A área de Responsabilidade Social deve criar um espaço maior para atividades culturais e artísticas e de preservação de patrimônio histórico por meio do reforço de conteúdos nas

disciplinas e atividades complementares, da formação de parceria com o Centro de Estudos em

Cultura Brasileira e Africana e do planejamento de dois eventos – um para alunos e outro para público em geral (aberto).

Centralizar relatório no site em página específica da Extensão.

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CPA – Comissão Própria de Avaliação

Eixo 3 – Políticas Acadêmicas

É necessário rever a proposta de elaboração de um documento abrangente sobre as atividades de pesquisa discente e sua divulgação;

A área de Desenvolvimento de Ensino e Aprendizagem (DEA) deve levantar com que antecedência é necessário contratar professores para evidenciar se há realmente um problema e, se for o caso, diagnosticar as causas desse problema para alinhar as ações com os Núcleos Docentes Estruturantes (NDEs).

A área de Desenvolvimento de Ensino e Aprendizagem (DEA) deve aproximar-se dos os Núcleos Docentes Estruturantes (NDEs) para conhecer o planejamento relacionado às necessidades dos docentes e verificar se as atividades de recrutamento e seleção estão sendo realizadas de acordo com prazos adequados. Além disso, o DEA deve rever a programação de atividades de integração de novos professores;

A área de Desenvolvimento de Ensino e Aprendizagem (DEA) deve aproximar-se dos os Núcleos Docentes Estruturantes (NDEs) para planejar a implementação do road map de Gestão de Aprendizagem;

Aprimorar as ações de mentoria/coaching, no sentido em que foi descrito no relatório; sugere-se às coordenações aprofundar o diagnóstico;

Ainda está pendente a implementação das Trilhas de Aprendizagem, a definição de Líderes de Trilha e a criação dos Núcleos Docentes Estruturantes (NDEs) dos programas de Mestrado Profissional;

Rever a prática de restringir os resultados de atividades de pesquisa à publicação de artigos científicos em revistas indexadas (nacionais e internacionais) ou em livros e capítulos de livros nas áreas de interesse da instituição. Apesar de essa métrica ser adequada para professores pesquisadores, ela não é necessariamente adequada a todo o corpo docente. Os canais de divulgação e o tipo de conhecimento gerado podem ser personalizados para os diferentes tipos de docentes da escola;

Incentivar a publicação de professores de tempo parcial, com possível implantação de nova política em 2018.

O Insper Conhecimento sugere avaliar a possibilidade da criação de um site para a divulgação dos sumários executivos das dissertações de mestrado;

A Coordenação de Iniciação Científica (IC) sugere avaliar o processo de divulgação das atividades de iniciação científica visando a aumentar o interesse dos alunos pela atividade;

Estudar a necessidade de intensificar os atendimentos nas áreas de aconselhamento profissional e os atendimentos individuais (coaching e mentoria). É conveniente realizar um diagnóstico para identificar as causas do percentual de 20% de avaliação ruim antes que ações sejam iniciadas;

Estudar a extensão do MultiInsper para alunos de pós-graduação. É conveniente estudar a proposta considerando os custos associados.

Eixo 4 – Políticas de Gestão

Construir indicadores de impacto mais detalhados para a avaliação integrada docente e ações de desenvolvimento, que possam evidenciar a eficácia do processo proposto, mostrando, em perspectiva temporal, melhorias e pontos de atenção que possam exigir planos de melhorias.

Implementação e comunicação do plano de carreira docente, com dados sobre como foi recebida a proposta pela comunidade docente.

Investigar a diferença de participação de doadores oriundos dos egressos de Graduação e Pós, para compreender se há diferença na sensação de pertencimento ou outras possíveis causas que justifiquem a diferença, planejando possíveis ações de aproximação do corpo discente da Pós.

Discutir proposta de novo plano de carreira para o corpo técnico-administrativo.

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CPA – Comissão Própria de Avaliação

Eixo 5 – Infraestrutura Física

Analisar possível melhoria do conforto térmico nos laboratórios (ar-condicionado);

Incluir o item “laboratórios” na pesquisa de satisfação para os alunos de graduação em Administração e Ciências Econômicas, que também têm acesso a esses espaços. É importante considerar a integração dos alunos de todos os cursos de graduação.

Elaborar indicadores de impacto e qualidade do projeto de reestruturação física da biblioteca, para que a instituição possa ter evidências do êxito alcançado e propor, eventualmente, planos de melhoria.

Elaborar indicadores de impacto e qualidade para o projeto proposto pela Comissão de Acessibilidade a partir das frentes de trabalho propostas.