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Relatório e Contas 2015

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Relatório e Contas

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2015 Relatório e Contas

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Sumário

Pagina

Órgãos Sociais 3

Relatório do Conselho de Administração 4

ENQUADRAMENTO ECONÓMICO 4

ACTIVIDADE DA SOCIEDADE GESTORA 6

EVOLUÇÃO FINANCEIRA 10

PERSPECTIVAS PARA 2016 10

PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS 11

Demonstrações Financeiras 12

Anexo às Demonstrações Financeiras 16

Relatório sobre a Estrutura e as Práticas do Governo Societário 37

Declaração sobre a Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de

Administração e deFiscalização 51

Divulgação da Política de Remuneração dos Colaboradores 52

RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO

CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS

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Órgãos Sociais

Mesa da Assembleia Geral

Presidente: Banco Popular Español, S.A., representado por Cristina Isabel Cristovam Braz Vaz Serra

Secretário: Luís Filipe Mota Barros de Carvalho

Conselho de Administração

Presidente: Carlos Manuel Sobral Cid da Costa Álvares

Vogal: Carlos Miguel de Paula Martins Roballo

Vogal: Tomás Pereira Pena

Vogal: Susana de Medrano Boix

Independente: António do Cazal Ribeiro de Carvalho Juzarte Rolo

Fiscal Único

Efectivo: PricewaterhouseCoopers & Associados - SROC, Lda.,

Representada por:

- José Manuel Henriques Bernardo, ROC, ou

- Aurélio Adriano Rangel Amado, ROC

Suplente: Jorge Manuel Santos Costa - ROC

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Relatório do Conselho de Administração

Enquadramento económico

O 1º Trimestre de 2015 ficou marcado pela divulgação do plano de apoio à economia (QE) por parte do

Banco Central Europeu, que teve o seu principal impacto no mercado accionista que valorizou

consecutivamente ao longo deste período. Na Europa, em França tivemos o regresso do terrorismo, com

o ataque ao jornal Charlie Hebdo. A Grécia continuou a ser tema de preocupação nos mercados, pela

incerteza que gerou a sua instabilidade política e que se acentuou quando o Syriza ficou a dois

deputados da maioria absoluta. Já se esperava uma vitória, mas não tão expressiva. Após as eleições

houve várias reuniões para pôr fim à grave crise. Por fim chegou-se a um acordo para um alargamento

do prazo dos empréstimos por mais 4 meses. Nos EUA tivemos a revelação das actas da reunião da

Reserva Federal, que tinha ocorrido no dia 17 de Dezembro de 2014 e ficou evidente que um possível

aumento da taxa de juro de referência só deveria acontecer depois de Abril, altura da 3ª reunião de

2015. Este dado impulsionou os mercados. Foi conhecida a 2ª estimativa do PIB do 4º trimestre de

2014, que apontava para um crescimento de 2,2% (em termos anualizados), ritmo inferior ao

preliminarmente antecipado (2,6%), mas, ainda assim, superior aos 2% projectados pelos analistas. A

Apple tornou-se na primeira empresa com uma capitalização bolsista acima dos $ 700 mil milhões. A

gigante tecnológica encerrou numa sessão a valer $ 710,7 mil milhões. O índice S&P 500 fez novos

máximos e o índice Nasdaq Composite ultrapassou os 5000 pts pela primeira vez em 15 anos. Na

reunião da Reserva Federal houve o anúncio, sem surpresas, da manutenção das taxas de juro no

mínimo histórico de 0,25%, merecendo unanimidade entre os 10 membros.

O 2º Trimestre de 2015 foi marcado por correções nos mercados devido, aos maus dados

macroeconómicos dos EUA, que mostraram uma quebra maior do que a esperada da economia, à

situação na Grécia, sem fim à vista e também devido aos resultados das eleições regionais em Espanha.

A Shell adquiriu a BG (British Gas) por cerca de £ 47 mil milhões, transformando-se assim no maior

negócio da indústria energética da última década. Na Europa, as eleições regionais em Espanha deram

ao PP o pior resultado em 24 anos, sendo a novidade o resultado dos novos partidos, com o “Podemos” a

conseguir a vitória em Barcelona e com a possibilidade de governar Madrid em coligação com o PSOE.

Quanto à situação na Grécia, ocorreu um pagamento por parte do governo Grego ao FMI de € 750

milhões, que se vencia, no entanto cerca de € 650 milhões já se encontravam no Fundo Monetário

Internacional, alocados à quota de emergência do país no fundo. A inexistência de acordo com a UE

levou ao não pagamento por parte da Grécia ao FMI, no fim de Junho, de uma prestação vincenda de 3,6

mil milhões de euros. As posições extremaram-se mais e o seu auge foi atingido com a decisão de

marcação de um referendo com resultado imprevisível. A Zona Euro voltou a registar inflação, algo que

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já não se verificava desde Novembro de 2014:os 0,3% registados superaram os 0,2% antecipados pelo

mercado. As cadeias de supermercados Ahold e Delhaize com operações concorrentes na área do

Benelux e nos Estados Unidos chegaram finalmente a acordo pelo qual a primeira comprará a rival por

9,32 mil milhões de euros. Os accionistas da Delhaize recebem 4,75 euros da Ahold por cada acção

detida. Nos EUA os dados macroeconómicos foram maioritariamente decepcionantes, dado que a

Economia criou menos empregos do que o esperado, gerando 126.000 novos empregos em Março, uma

queda de 52% em relação a Fevereiro. No sector imobiliário as licenças de construção caíram 5,7%,

quando era esperado que esse valor fosse de apenas -1,9%. Já as casas em início de construção subiram

2%, bastante abaixo do valor esperado, +15,9%. A Balança Comercial registou um aumento do défice

comercial para $ -51,4 mil milhões. Nas reuniões da FED de Abril e Junho foi decidida a manutenção da

taxa de juro directora em 0%-0,25%. Sobre a subida de juros, o comité antecipou que o mais apropriado

seria fazê-lo quando se verificassem novas melhorias no mercado de trabalho e existisse confiança de

um aumento da inflação no médio prazo para perto dos 2%. Foi divulgada a terceira estimativa do PIB,

que confirmou uma contracção de -0,2% no 1º trimestre de 2015, quando a 1ª projeção apontava para

uma contracção de -0,7%.

No início do 3º Trimestre registou-se uma recuperação dos mercados, dado o acordo alcançado entre a

Grécia e os seus credores europeus, com a posterior aprovação das medidas consideradas urgentes por

parte do parlamento helénico e também pela aprovação do parlamento alemão do terceiro plano de

ajuda aos gregos. No entanto, os receios sobre o abrandamento da economia chinesa, o escândalo no

Grupo Volkswagen e o facto da Reserva Federal norte-americana não ter aumentado a taxa de

referência, quando os mercados acreditavam que seria em Setembro a primeira subida de taxas, levaram

os mercados a desvalorizar neste trimestre. Na Europa, Alexis Tsipras pediu a demissão e convocou

eleições antecipadas para Setembro. O Banco Central Chinês reviu inesperadamente em baixa a taxa de

câmbio de referência do yuan face ao dólar. Esta decisão sinalizou uma forte possibilidade do

crescimento económico chinês vir a ser inferior ao que era esperado. O Banco Central chinês cortou a

taxa de juro de referência para os empréstimos em 25pb para 4,6% e em igual proporção para os

depósitos para 1,75%. Também cortou o rácio de reservas exigido em meio ponto percentual para os

18%, de forma a inverter o pessimismo que se apoderou dos mercados por todo o mundo, após a

desvalorização do yuan. A Volkswagen emitiu um “profit warning” referindo que iria registar no 3º

trimestre uma provisão de € 6,5 mil milhões, relacionada com a burla de testes de emissão de gases. A

multa nos EUA poderia chegar a $ 18 mil milhões. Face a estes acontecimentos, o CEO do grupo

demitiu-se, sendo substituído pelo CEO da Porsche. Em termos macroeconómicos a Europa entrou

novamente em deflação, o que poderia levar o Banco Central Europeu a apresentar mais medidas de

apoio à economia europeia (QE). Nos EUA a divulgação da terceira estimativa do PIB do 2º Trimestre,

mais uma vez, ficou acima das estimativas dos analistas (3,9% vs. 3,7%). Na reunião da Reserva Federal

de Setembro, esperava-se que, pela primeira vez em quase 10 anos, fosse anunciada a subida da taxa de

referência, algo que não veio a acontecer, o que de certa forma decepcionou os mercados. A justificar

esta decisão esteve a turbulência recente nos mercados, o aumento dos riscos internacionais e a baixa

inflação que se encontrava nos 0,3%, bem longe do objectivo dos 2%. Além disso, segundo a FED, o

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mercado imobiliário continuava bastante débil. O sector farmacêutico foi penalizado pelo Tweet de

Hillary Clinton que revelou um plano para combater os elevados custos com medicamentos. O Facebook

revelou ter atingindo um novo record, tendo mil milhões de pessoas a utilizar a rede social num só dia,

correspondendo a um ser humano em cada sete em todo o mundo.

O 4ºTrimestre teve um início bastante positivo tendo-se verificado uma recuperação das perdas dos

meses de Agosto e de Setembro. A justificar este comportamento esteve o facto dos dados

macroeconómicos da China terem sido mais enquadrados com o aguardado, o que puseram de parte a

ideia de desaceleração acentuada da sua economia e também pelo facto do Banco Central Europeu ter

anunciado que iria pôr em prática mais medidas de ajuda à economia Europeia. No entanto quando se

esperava uma subida sustentada, impulsionada principalmente pelo Banco Central Europeu (BCE) e

pela Reserva Federal dos EUA (FED), tal não se concretizou devido às medidas tomadas em Dezembro

por parte do BCE, que ficaram aquém das expectativas. Houve também os atentados do ISIS em França

e as eleições legislativas em Espanha, nas quais os resultados não foram esclarecedores sobre quem iria

governar o país. Na Europa a AB InBev concordou em pagar £ 69 mil milhões em dinheiro pela maioria

das ações da SABMiller. Sobre a Volkswagen foi aprovado pelo regulador alemão a reparação de mais de

90% dos seus veículos com motores a diesel. Devido a este escândalo a empresa reportou prejuízos, pela

primeira vez em 15 anos, tendo divulgado perdas de € 3,48 mil milhões. A Vodafone, gigante britânica

do sector das telecomunicações, iniciou negociações com a norte-americana Liberty Global para uma

possível fusão entre as duas empresas. A Porsche anunciou que planeia investir mil milhões de euros

numa nova fábrica de carros eléctricos. A taxa de inflação homóloga (YoY) fixou-se nos 0,1%, abaixo do

previsto (0,2%). Nos EUA ocorreu a decisão da FED em alterar a política monetária norte americana, o

que confirmou as perspectivas que os mercados tinham. A taxa directora passou dos 0%-0,25% para os

0,25%-0,50%. É sem dúvida um sinal que reflete a robustez e a confiança na economia interna, como

justificou a presidente da Reserva Federal, Janet Yellen, frisando que, ainda assim, a política monetária

continuará acomodatícia. A 3ª estimativa do PIB do 3º trimestre indicou uma expansão inesperada de

2% face ao período anterior, uma vez que o mercado aguardava 1,9%. Relativamente à apresentação de

resultados o destaque foi para a Apple que bateu todas as estimativas. A Coca-Cola beneficiou dos baixos

preços nas matérias-primas e obteve lucros acima do estimado. A Tesla reportou um prejuízo acima do

estimado num período em que entregou mais carros do que o aguardado. O Facebook bateu mais uma

vez as estimativas dos analistas.

Actividade da Sociedade Gestora

A POPULAR GESTÃO DE ACTIVOS – Sociedade Gestora de Fundos de Investimentos, S.A. (Sociedade

Gestora ou POPULAR GESTÃO DE ACTIVOS) foi constituída em 1 de Abril de 2009, pela incorporação

da PREDIFUNDOS - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento, S.A. constituída em 17 de Agosto de

1993, na GERFUNDOS - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento, S.A. constituída em 21 de

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Dezembro de 1992, e tem por objecto a administração, gestão e representação de fundos de

investimento.

No último trimestre de 2015, foi implementado o novo software de contabilidade da Sociedade Gestora.

Neste período foi também desenvolvido o site da PGA, tendo a divulgação ao público ocorrido já nos

últimos dias de 2015.

Fundos de Investimento Mobiliários

No ano de 2015, os montantes sob gestão e FIM’s geridos pela PGA tiveram a evolução que se apresenta,

tendo ficado acima da tendência que se verificou no mercado.

À semelhança do ano anterior, verificou-se a continuação do crescimento dos montantes sob gestão,

com especial incidência nos fundos globais. O crescimento da PGA foi superior ao do mercado, o que

explica o aumento de quota para 1.3%.

Montantes sob Gestão

(em milhões de euros)PGA (Var. %) Indústria (Var. %)

Ano 2011 7 4,5 -31,34% -23,93%

Ano 2012 62,0 -16,7 8% 10,33%

Ano 2013 96,8 56,13% 0,66%

Ano 2014 138,9 43,50% -6,7 0%

Janeiro 141,7 1 ,98% 0,80%

Fevereiro 152,8 7 ,80% 2,30%

Março 159,9 4,68% 1,10%

Abril 160,6 0,44% 0,7 0%

Maio 167 ,0 3,96% -0,40%

Junho 160,9 -3,65% -4,20%

Julho 167 ,3 4,00% -1,50%

Agosto 162,4 -2,93% -1,30%

Setembro 153,4 -5,55% -1,7 0%

Outubro 160,1 4,38% 2,30%

Novembro 163,3 1,96% 3,30%

Dezembro 158,6 -2,87 % 2,00%

Ano 2015 158,6 14,13% 3,10%

Fonte: APFIPP

A evolução mensal dos montantes sob gestão, em comparação com a indústria é apresentada no quadro

abaixo:

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Fundos de Investimento Imobiliários

Em 2015, os montantes sob gestão e FII’s geridos pela PGA tiveram a evolução que se apresenta,

acompanhando a tendência verificada no mercado, embora de forma menos pronunciada.

Não tendo havido nenhuma operação de registo em termos de FII’s, a quota de mercado da PGA

manteve-se nos 0.9%.

Montantes sob Gestão

(em milhões de euros)PGA (Var. %) Indústria (Var. %)

Ano 2011 100,9 -1,47 % -2,27 %

Ano 2012 111,2 10,21% 2,37 %

Ano 2013 17 2,4 55,04% 7 ,46%

Ano 2014 96,2 -44,20% -7 ,30%

Janeiro 95,7 -0,55% -0,30%

Fevereiro 95,1 -0,62% -1,20%

Março 94,4 -0,7 0% -0,20%

Abril 93,8 -0,68% -0,50%

Maio 93,0 -0,84% -0,7 0%

Junho 93,3 0,29% -0,80%

Julho 89,8 -3,68% 0,80%

Agosto 89,5 -0,34% 0,40%

Setembro 90,6 1,16% -2,40%

Outubro 89,7 -0,98% -0,7 0%

Novembro 89,5 -0,22% -0,50%

Dezembro 93,2 4,13% -1,50%

Ano 2015 93,2 -3,16% -7 ,90%

Fonte. APFIPP A evolução mensal dos montantes sob gestão comparada com a verificada na indústria é a que se

apresenta no quadro abaixo:

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Actividade da PGA em 2015

Em 2015, efectuou-se a liquidação do fundo mobiliário fechado, Popular Obrigações Indexadas ao Ouro

(Londres) e dos fundos mobiliários abertos Popular Private Multiactivos e Popular Objectivo

Rendimento 2015.

De seguida apresentam-se os montantes sob gestão da PGA em 31 de Dezembro de 2015 e 2014:

(valores em milhares de euros)

Fundos sob Gestão Tipo de Fundo 2015 2014 Variação

Popular Acções FIM Aberto 8.811 10.417 -15,42%

Popular Euro Obrigações FIM Aberto 6.725 20.880 -67,79%

Popular Global 25 FIM Aberto 49.282 37.007 33,17%

Popular Global 50 FIM Aberto 46.984 30.566 53,71%

Popular Global 75 FIM Aberto 24.147 15.615 54,64%

Popular Tesouraria FIM Aberto 21.613 14.851 45,53%

Popular Private Multiactivos * FIA Aberto n.a. 2.144 n.a.

Popular Objectivo Rendimento 2015 FIA Aberto n.a. 2.220 n.a.

Popular Obrigações Indexadas ao Ouro (Londres) FIA Fechado n.a. 3.960 n.a.

Popular Objectivo Rendimento 2021 FIA Aberto 1.023 1.291 -20,72%

158.585 138.952 14,13%

Popular Predifundo FII Fechado 7.631 11.522 -33,77%

ImoPopular FII Fechado 20.159 21.135 -4,62%

ImoUrbe FII Fechado 14.541 10.925 33,10%

Popular Arrendamento FIIAH Fechado 50.836 52.621 -3,39%

93.166 96.203 -3,16%

251.751 235.155 7,06%

Total Fundos de Investimento Mobiliário

Total de Fundos de Investimento Imobiliário

Total sob gestão

Montantes sob gestão

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Conforme se verifica no quadro acima, foram os fundos de investimento mobiliário Popular Tesouraria,

Globais 25, 50 e 75, que registaram os maiores crescimentos, todos acima dos 30%.

Evolução Financeira

Consequência do acréscimo dos activos sob gestão para 251,8 milhões de euros, a PGA apresentou um

resultado líquido positivo de 118 milhares de euros no exercício de 2015, representando uma variação

positiva face ao ano anterior.

2015 2014 Variação

Activo Líquido 1.7 39 2.7 97 -38%

Capitais Próprios 1 .623 2.406 -33%

Rendimentos de Serviços e Comissões 2.184 2.491 -12%

Encargos com Serviços e Comissões -1 .312 -1.498 -12%

Resultado Líquido 118 292 -60%

(milhares de euros)

Os encargos com Serviços e Comissões correspondem, quase na íntegra, à remuneração pelas

actividades de comercialização paga pela Sociedade Gestora ao Banco Popular Portugal que comercializa

as unidades de participação.

Perspectivas para 2016

Esperamos para 2016 a continuação do crescimento económico global, embora a ritmos diferentes,

consoante a geografia. Enquanto nos EUA se espera a continuação da recuperação económica,

consolidada ao longo de 2015. De resto a FED já iniciou a sua política de subida de taxas, que

continuará, embora a um ritmo mais lento do que se esperava inicialmente.

A Europa continua num cenário de saída de crise, com o Banco Central Europeu a assumir claramente

uma política expansionista do ponto de vista monetário, tentando inflacionar a economia, que continua

a mostrar uma procura interna muito débil. De resto, o crescimento continuará a ser sustentado nas

exportações, principalmente com a Alemanha a protagonizar o papel de locomotiva, e a desvalorização

do euro face ao USD a ajudar no aumento das exportações. Os principais desafios para a Europa serão o

referendo no Reino Unido sobre a permanência no Euro, as situações políticas em alguns Países do sul

(Espanha e Portugal) e a “recuperação” Grega. Na China, o desacelerar do crescimento do PIB, aliado à

maior volatilidade cambial, poderão gerar alguma incerteza sobre a transição desta economia para um

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2015 Relatório e Contas

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modelo de crescimento mais baseado na procura interna e menos nas exportações e investimento em

infraestruturas. Contudo, o nosso cenário é de que a China continuará em modo “soft landing” e não

entrará em recessão.

A evolução do preço das matérias-primas, com o petróleo a assumir um papel de charneira, no sentido

da baixa, e vários factores geopolíticos no médio oriente, serão decerto factores de aumento de incerteza

e portanto, de volatilidade nos mercados.

Em 2016, estimamos a continuação no crescimento das subscrições nos fundos mobiliários,

principalmente nos fundos abertos, cuja performance positiva em 2015 acreditamos continuar em 2016.

Em relação aos FII’s, e no que respeita aqueles cujos participantes são entidades do grupo BPE,

estimamos a continuação da estratégia definida, ou seja, a redução gradual dos montantes sob gestão

com entrega de dinheiro aos participantes, sempre que se justificar, fruto da venda de activos que os

fundos detêm. Com efeito, em 2015, nesta família de fundos, foram vendidos cerca de 15 M euros em

imóveis. A PGA tem como objectivo em 2016 arrendar a totalidade do património do Popular

Arrendamento FIIAH. O Popular Predifundo, que se encontra em processo de transformação em fundo

fechado de subscrição particular, será um fundo que, assim que for possível, a PGA procurará liquidar.

Proposta de aplicação de Resultados

Propõe-se que o resultado líquido do exercício de 2015, no montante de 117.505 euros, seja transferido

para a conta de Resultados Transitados.

Lisboa, 18 de Março de 2016

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Carlos Manuel Sobral Cid da Costa Álvares

Carlos Miguel de Paula Martins Roballo

Tomás Pereira Pena

Susana de Medrano Boix

António do Cazal Ribeiro de Carvalho Juzarte Rolo

José Luis Castro Cortizo

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2015 Relatório e Contas

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Demonstrações Financeiras

(euros)

N o tas/

Quadro s 2015 2014

anexo s

Juros e rendimentos similares 15 22 986 7 893

Juros e encargos similares - -

Margem financeira 22 986 7 893

Rendimentos de serviços e comissões 16 2 183 834 2 491 407

Encargos com serviços e comissões 16 -1 312 443 -1 497 673

Resultados de reavaliação cambial (líquido) 397 423

Outros resultados de exploração 17 - 641 - 30 090

Produto bancário 894 133 971 960

Custos com pessoal - -

Gastos gerais administrativos 18 - 729 068 - 676 111

Depreciações e amortizações 10 - 8 602 -

Resultado antes de impostos 156 463 295 849

Impostos

Correntes 19 - 17 700 - 24 851

Diferidos 10 - 21 258 21 258

Resultado após impostos 117 505 292 256

Do qual: Resultado após impostos de operações descontinuadas - -

Resultado líquido do exercício 117 505 292 256

Outro rendimento integral do exercício - -

Total do rendimento integral do exercício 117 505 292 256

Resultado por acção (euro) 0,87 2,16

135 000 135 000

O CONTABILISTA CERTIFICADO O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Demonstração do Rendimento Integral para o exercício findo em 31 de Dezembro de 2015

As notas explicativas anexas fazem parte integrante destas demonstrações financeiras

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Balanço em 31 de Dezembro de 2015

(euros)

Valo r antes

N o tas/ de pro visõ es, P ro visõ es, 2014

Quadro s imparidade e imparidade e Valo r lí quido

anexo s amo rt izaçõ es amo rt izaçõ es

1 2 3 = 1 - 2

Activo

Caixa e disponibilidades em bancos centrais - - 12

Disponibilidades em outras instituições de crédito 7 221 578 221 578 566 960

Aplicações em instituições de crédito 8 1 301 231 1 301 231 2 004 375

Outros activos intangíveis 9 25 805 8 602 17 203 -

Activos por impostos correntes 10 533 10 533 -

Activos por impostos diferidos 10 - - 21 258

Outros activos 11 188 273 188 273 204 878

Total de Activo 1 747 420 8 602 1 738 818 2 797 483

Passivo

Passivos por impostos correntes 19 711 711 20 934

Outros passivos 12 115 068 115 068 371 015

Total de Passivo 115 779 0 115 779 391 949

Capital

Capital 13 675 000 675 000 675 000

Outras reservas e resultados transitados 14 830 534 830 534 1 438 278

Resultado do exercício 117 505 117 505 292 256

Total de Capital 1 623 039 0 1 623 039 2 405 534

Total de Passivo e Capital 1 738 818 0 1 738 818 2 797 483

0 0

O CONTABILISTA CERTIFICADO O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

2015

As notas explicativas anexas fazem parte integrante destas demonstrações financeiras

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2015 Relatório e Contas

14

Euros

Capital Social ReservasResultados

transitados

Resultado

líquido do

exercício

Total

Balanço em 01 de Janeiro de 2014 675 000 1 746 917 - 262 528 - 46 111 2 113 278

Transferência para resultados transitados - 46 111 46 111 0

Transferência para reserva legal

Transferência para outras reservas

Pagamento de dividendos

Resultado do exercício 292 256 292 256 Resultado do exercício 290 808 290 808

Saldo a 31 de Dezembro de 2014 675 000 1 746 917 - 308 639 292 256 2 405 534

Transferência para resultados transitados 292 256 - 292 256 0

Transferência para reserva legal

Transferência para outras reservas

Pagamento de dividendos - 900 000 - 900 000

Resultado líquido do exercício 117 505 117 505

Saldo em 31 de Dezembro de 2015 675 000 846 917 - 16 383 117 505 1 623 039

O CONTABILISTA CERTIFICADO O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Demonstração das alterações no Capital Próprio para o exercício findo em 31 de Dezembro 2015

As notas explicativas anexas fazem parte integrante destas demonstrações financeiras

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2015 Relatório e Contas

15

Demonstração dos Fluxos de Caixa do exercício findo em 31 de Dezembro de 2015

(em euros)

Notas/

Quadros

anexos 31-12-2015 31-12-2014

Actividades Operacionais

Juros e comissões recebidos 2 223 555 2 540 305

Juros e comissões pagos - 1 318 450 - 1 524 787

Pagamento a fornecedores - 958 273 - 560 104

Resultados operacionais antes de alterações nos fundos operacionais - 53 168 455 415

Aumentos/(diminuições) dos activos operacionais

Créditos sobre instituições de crédito 700 000 - 2 000 000

Outros activos operacionais 1 162 379

Aumentos/(diminuições) dos passivos operacionais

Outros passivos operacionais - 44 923 - 30 337

Fluxos de caixa das actividades operacionais 603 071 - 1 574 544

Impostos pagos sobre lucros - 48 457 - 3 917

Fluxos de caixa líquidos das actividades operacionais 554 614 - 1 578 461

Actividades de Financiamento

Dividendos pagos - 900 000 0

Fluxos de caixa líquidos das actividades de financiamento - 900 000 0

Efeitos da alteração da taxa de câmbio em caixa e seus equivalentes 0 0

Aumento líquido em caixa e seus equivalentes - 345 386 - 1 578 461

Caixa e seus equivalentes no início do período 566 964 2 145 425

Caixa e seus equivalentes no f im do período (Nota 6) 221 578 566 964

- 345 386 - 1 578 461

O TÉCNICO OFICIAL DE CONTASO CONTABILISTA CERTIFICADO O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

As notas explicativas anexas fazem parte integrante destas demonstrações financeiras

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2015 Relatório e Contas

16

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

DO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015

(Valores expressos em euros)

1 - Actividade

A POPULAR GESTÃO DE ACTIVOS foi constituída em 1 de Abril de 2009, pela incorporação da

PREDIFUNDOS - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento constituída em 17 de Agosto de 1993,

na GERFUNDOS - Sociedade Gestora de Fundos de Investimento constituída em 21 de Dezembro de

1992, e tem por objecto a administração, gestão e representação de fundos de investimento.

A fusão, por incorporação, foi aprovada pelo Banco de Portugal em 20 de Março de 2009.

Em 28 de Dezembro de 2010, o Banco Popular Español adquiriu ao Banco Popular Portugal a totalidade

das acções representativas de 100% do capital da POPULAR GESTÃO DE ACTIVOS.

À data de balanço a Sociedade gere 11 fundos num total de 251 750 987 euros (2014: 235 154 620 euros),

dos quais 7 mobiliários e 4 imobiliários.

O Banco Popular Portugal (o Banco) é o Banco depositário dos Fundos sob gestão. Adicionalmente, o

Banco tem um acordo para a prestação de serviços de comercialização e distribuição das unidades de

participação dos Fundos.

2 – Bases de apresentação e principais políticas contabilísticas e comparabilidade

A Sociedade Gestora está sujeita à supervisão do Banco de Portugal, por força do nº 1 do artigo 1º e da

alínea b) do nº 1 do artigo 6º do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras.

No âmbito do disposto no Regulamento (CE) n.º 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de

19 de Julho de 2002, na sua transição para a legislação portuguesa através do Decreto-Lei nº 35/2005,

de 17 de Fevereiro e do Aviso nº 1/2005, do Banco de Portugal, as demonstrações financeiras da

Sociedade passaram a ser preparadas de acordo com as Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA), tal

como definidas pelo Banco de Portugal, a partir do exercício de 2005.

As NCA traduzem-se na aplicação às demonstrações financeiras individuais das Normas Internacionais

de Relato Financeiro (IFRS) tal como adoptadas na União Europeia, com excepção de algumas matérias

reguladas pelo Banco de Portugal, a valorimetria e imparidade do crédito a clientes, a valorimetria dos

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2015 Relatório e Contas

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activos tangíveis e o tratamento contabilístico relativo ao reconhecimento em resultados transitados dos

ajustamentos das responsabilidades por pensões de reforma e sobrevivência apuradas na transição.

As demonstrações financeiras agora apresentadas, reportam-se ao exercício findo em 31 de Dezembro

de 2015 e foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos registos

contabilísticos e respectivo suporte documental, mantidos de acordo com os princípios consagrados nas

NCA e demais disposições emitidas pelo Banco de Portugal, na sequência da competência que lhe foi

atribuída pelo Decreto-Lei nº 298/92, de 31 de Dezembro, sendo comparáveis com as demonstrações

financeiras anuais a 31 de Dezembro de 2014 que foram preparadas com base nestas mesmas normas.

As demonstrações financeiras foram aprovadas para emissão pelo Conselho de Administração em 18 de

Março de 2016 e estando sujeitas à aprovação da Assembleia Geral.

A preparação das demonstrações financeiras de acordo com as NCA requer que a Sociedade efectue

julgamentos e estimativas e utilize pressupostos que afectem a aplicação de políticas contabilísticas e os

montantes de proveitos, custos, activos e passivos. Alterações em tais pressupostos ou diferenças face à

realidade poderão ter impactos sobre as actuais estimativas e julgamentos. As áreas que envolvem um

maior nível de julgamento ou complexidade, ou onde são utilizados pressupostos e estimativas

significativos na preparação das demonstrações financeiras encontram-se analisadas na Nota 5.

As políticas contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações financeiras,

foram as seguintes:

a) Especialização dos exercícios

Os custos e os proveitos são reconhecidos de acordo com o princípio contabilístico da especialização dos

exercícios, sendo registados quando se vencem, independentemente do momento do seu pagamento ou

recebimento.

b) Reconhecimento de rendimentos e encargos de serviços e comissões

i) Comissão de gestão

A Sociedade, no âmbito da actividade de gestão de fundos de investimento, conforme previsto nos

respectivos Prospectos e Regulamentos de Gestão dos Fundos, debita directamente aos Fundos

comissões devidas pela gestão, sendo estas registadas na rubrica de “Rendimentos de serviços e

comissões” na demonstração de resultados por contrapartida de “Outros activos” em balanço.

Para a generalidade dos fundos esta comissão é calculada diariamente e ao "pro-rata" sobre o valor

patrimonial de cada fundo.

Em relação ao fundo Imourbe, a comissão é calculada em base mensal sobre o valor do activo do fundo

no último dia do mês.

Para o fundo Popular Obrigações Indexadas ao Ouro, fundo liquidado em Abril de 2015, a comissão de

gestão tinha um valor fixo, calculado e imputado diariamente ao "pro-rata", tendo por base o capital

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2015 Relatório e Contas

18

garantido do fundo e a partir da seguinte base de incidência: Eur 10 x número de unidades de

participação em circulação em cada dia.

As taxas praticadas em relação a cada fundo são as seguintes:

Fundos Administrados

31-12-2015 31-12-2014

Fundos Mobiliários

Popular Valor (iii)

Popular Acções (iii)

Popular Euro Obrigações 0,80% 0,80%

Popular Global 25 0,70% 0,70%

Popular Global 50 0,93% 0,93%

Popular Global 75 1,15% 1,15%

Popular Tesouraria 0,45% 0,45%

Popular Private Multiactivos (i) - 0,75%

Popular Obrigações Indexadas ao Ouro (i) - 0,55%

Popular Objectivo Rendimento 2015 (i) - 0,75%

Popular Objectivo Rendimento 2021 0,55% 0,55%

Fundos Imobiliários

Popular Predifundo 1,25% 1,25%

ImoPopular 0,12% 0,12%

Imourbe (ii) 0,25% 0,25%

Popular Arrendamento 1,20% 1,20%

Comissão de Gestão

1,20% 1,20%

(i) Fundos liquidados durante o exercício de 2015.

(ii) A taxa de comissão sobre activos sob gestão superiores a 30 milhões de euros é de 0,25%.

(iii) No decorrer do exercício de 2014, verificou-se a fusão, por incorporação, do fundo Popular

Valor no fundo Popular Acções.

ii) Comissão de comercialização

Esta comissão corresponde à remuneração paga pela Sociedade ao Banco que comercializa as unidades

de participação, sendo registada em custos na rubrica “Encargos com serviços e comissões”. A Comissão

corresponde a 60% do montante das comissões recebidas pela gestão dos fundos investimento.

iii) Comissão de “performance”

Para o fundo Popular Private Multiactivos, liquidado em Abril de 2015, para além da comissão fixa era

calculada uma comissão variável que incidia sobre a performance do fundo, calculada através da

aplicação de uma taxa anual fixada no prospecto de cada e fundo e apurada da seguinte

forma: 10% * (Rendibilidade do fundo a) – Euribor 12 Meses + 2%).

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2015 Relatório e Contas

19

a) Rendibilidade líquida de todas as comissões e custos fixos.

c) Impostos sobre os lucros

Os impostos sobre os lucros compreendem os impostos correntes e os impostos diferidos. Os impostos

sobre os lucros são reconhecidos em resultados, excepto quando estão relacionados com itens que são

reconhecidos directamente nos capitais próprios, caso em que são também registados por contrapartida

dos capitais próprios.

Os impostos correntes são os que se esperam que sejam pagos com base no resultado tributável apurado

de acordo com as regras fiscais em vigor e utilizando a taxa de imposto aprovada.

Os impostos diferidos são calculados sobre as diferenças temporárias entre os valores contabilísticos dos

activos e passivos e a sua base fiscal, utilizando as taxas de imposto aprovadas e que se espera virem a

ser aplicadas quando as diferenças temporárias se reverterem.

Os impostos diferidos passivos são reconhecidos para todas as diferenças temporárias tributáveis,

excepto até ao ponto em que esse passivo por impostos diferidos resultar do reconhecimento inicial de

um activo ou passivo numa transacção que não afete, no momento da transacção nem o lucro

contabilístico nem o lucro tributável (perda fiscal).

Os impostos diferidos activos são reconhecidos apenas na medida em que seja expectável que existam

lucros tributáveis no futuro, capazes de absorver as diferenças temporárias dedutíveis.

A Sociedade encontra-se sujeita a tributação em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas

Coletivas (IRC) e às correspondentes derramas. O cálculo do IRC do exercício de 2015, foi apurado com

base numa taxa nominal de 21% sobre a matéria colectável (23% no exercício de 2014). Tanto em 2015

como em 2014 à taxa nominal acresce a taxa da derrama municipal de 1,5%, que incide sobre o lucro

tributável e uma taxa de derrama estadual a uma taxa varável de acordo com os escalões abaixo

indicados:

- Lucro Tributável menor do que 1,5 M. euros 0%

- Lucro Tributável entre 1,5 M. euros e 7,5 M. euros 3%

- Lucro Tributável entre 7,5 M. euros e 35 M. euros 5%

- Lucro Tributável maior do que 35 M. euros 7%

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais da Sociedade estão sujeitas a eventuais

correções por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos contado a partir do

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2015 Relatório e Contas

20

exercício a que respeitam. Desta forma, os exercícios de 2011 a 2014 poderão ainda ser sujeitas a revisão

pelas autoridades fiscais.

A Administração da Sociedade entende que as eventuais correções que possam vir a resultar de

revisões/inspeções por parte das autoridades fiscais àquelas declarações fiscais de impostos não deverão

ter um efeito significativo nas Demonstrações Financeiras.

d) Reconhecimento de juros

Os juros relativos a aplicações de curto prazo em outras instituições de crédito são reconhecidos no

período a que dizem respeito na rubrica de “Juros e proveitos similares”, por contrapartida da respectiva

rubrica do activo, “Disponibilidade em outras instituições de crédito”.

e) Caixa e equivalentes de caixa

Para efeitos da preparação da demonstração dos fluxos de caixa, são considerados na rubrica de “Caixa e

seus equivalentes” os valores registados no balanço de aplicações de muito curto prazo, disponíveis de

imediato sem perda de valor, com maturidade inferior a 3 meses a contar da data de início das

aplicações, onde se incluem, os saldos das rubricas “Caixa e disponibilidades em bancos centrais”,

“Disponibilidades em outras instituições de crédito”, e “Aplicações em instituições de crédito”, que

cumpram estas condições.

3 – Normas contabilísticas

Adopção de normas (novas ou revistas) emitidas pelo “International Accounting

Standards Board” (IASB) e interpretações emitidas pelo “International Financial

Reporting Interpretation Committee” (IFRIC) conforme adoptadas pela União Europeia

1. Impacto de adopção de normas e interpretações que se tornaram efetivas a 1 de janeiro

de 2015:

Normas

IFRS 1 (alteração), ’Adopção pela primeira vez das IFRS’. A melhoria à IFRS 1 clarifica que um adotante

pela primeira vez pode usar quer a versão anterior, quer a nova versão de um normativo que, apesar de

ainda não ser de aplicação obrigatória, está disponível para adopção antecipada. A adopção desta

alteração não teve impacto nas demonstrações financeiras da Sociedade Gestora.

IFRS 3 (alteração), ‘Concentrações de atividades empresariais’. A melhoria à IFRS 3 clarifica que a

norma não é aplicável à contabilização da constituição de qualquer acordo conjunto segundo a IFRS 11,

nas demonstrações financeiras do acordo conjunto A adopção desta alteração não teve impacto nas

demonstrações financeiras da Sociedade Gestora.

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2015 Relatório e Contas

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IFRS 13 (alteração), ‘Justo valor: mensuração e divulgação’. A melhoria clarifica que a exceção à

mensuração ao justo valor de um portefólio numa base líquida, é aplicável a todos os géneros de

contratos (incluindo contratos não-financeiros) no âmbito da IAS 39. A adopção desta alteração não

teve impacto nas demonstrações financeiras da Sociedade Gestora.

IAS 40 (alteração), ‘Propriedades de investimento’ (a aplicar na União Europeia nos exercícios que se

iniciem em ou após 1 de janeiro de 2015). Esta melhoria clarifica que a IAS 40 e a IFRS 3 não são

mutuamente exclusivas. É necessário recorrer à IFRS 3 sempre que uma propriedade de investimento é

adquirida, para determinar se a aquisição corresponde, ou não, a uma concentração de atividades

empresariais. A adopção desta alteração não teve impacto nas demonstrações financeiras da Sociedade

Gestora.

Interpretações

IFRIC 21 (nova), ‘Taxas’. A IFRIC 21 é uma interpretação à IAS 37 e ao reconhecimento de passivos,

clarificando que o acontecimento passado que resulta numa obrigação de pagamento de uma taxa ou

imposto (que não imposto sobre o rendimento - IRC) corresponde à atividade descrita na legislação

relevante que obriga ao pagamento. A adopção desta alteração não teve impacto nas demonstrações

financeiras da Sociedade Gestora.

2. Normas e alterações a normas existentes publicadas mas cuja aplicação é obrigatória

para períodos anuais que se iniciem em ou após 1 de fevereiro de 2015, e que a Sociedade

Gestora decidiu não adoptar antecipadamente:

Normas

IFRS 2 (alteração), ‘Pagamento com base em ações’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após

1 de fevereiro de 2015). A melhoria à IFRS 2 altera a definição de “condições de aquisição” (“vesting

conditions”), passando a prever apenas dois tipos de condições de aquisição: “condições de serviço” e

“condições de performance”. A nova definição de “condições de performance” prevê que apenas

condições relacionadas com a entidade são consideradas. Não se esperam impactos materialmente

relevantes nas demonstrações financeiras da Sociedade Gestora com a adopção desta alteração.

IFRS 3 (alteração), ‘Concentrações de atividades empresariais’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem

em ou após 1 de fevereiro de 2015). Esta melhoria clarifica que uma obrigação de pagar um valor de

compra contingente, é classificada de acordo com a IAS 32, como um passivo, ou como um instrumento

de capital próprio, caso cumpra com a definição de instrumento financeiro. Os pagamentos contingentes

classificados como passivos serão mensurados ao justo valor através de resultados do exercício. Não se

esperam impactos materialmente relevantes nas demonstrações financeiras da Sociedade Gestora com a

adopção desta alteração.

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2015 Relatório e Contas

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IFRS 8 (alteração), ‘Segmentos operacionais’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de

fevereiro de 2015). Esta melhoria altera a IFRS 8 que passa a exigir a divulgação dos julgamentos

efetuados pela Gestão para a agregação de segmentos operacionais, passando ainda a ser exigida a

reconciliação entre os ativos por segmento e os ativos globais da Entidade, quando esta informação é

reportada. Não se esperam impactos materialmente relevantes nas demonstrações financeiras da

Sociedade Gestora com a adopção desta alteração.

IFRS 13 (alteração), ‘Justo valor: mensuração e divulgação’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em

ou após 1 de fevereiro de 2015). A melhoria à IFRS 13 clarifica que a norma não remove a possibilidade

de mensuração de contas a receber e a pagar correntes com base nos valores faturados, quando o efeito

de desconto não é material. Não se esperam impactos materialmente relevantes nas demonstrações

financeiras da Sociedade Gestora com a adopção desta alteração.

IAS 16 (alteração), ‘Ativos fixos tangíveis’ e IAS 38 ‘Ativos intangíveis’ (a aplicar nos exercícios que se

iniciem em ou após 1 de fevereiro de 2015). A melhoria à IAS 16 e à IAS 38 clarifica o tratamento a dar

aos valores brutos contabilísticos e às depreciações/ amortizações acumuladas, quando uma Entidade

adote o modelo da revalorização na mensuração subsequente dos ativos fixos tangíveis e/ ou intangíveis,

prevendo 2 métodos. Esta clarificação é significativa quando, quer as vidas úteis, quer os métodos de

depreciação/amortização, são revistos durante o período de revalorização. Não se esperam impactos

materialmente relevantes nas demonstrações financeiras da Sociedade Gestora com a adopção desta

alteração. Não se esperam impactos materialmente relevantes nas demonstrações financeiras da

Sociedade Gestora com a adopção desta alteração.

IAS 24 (alteração), ‘Divulgações de partes relacionadas’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou

após 1 de fevereiro de 2015). Esta melhoria à IAS 24 altera a definição de parte relacionada, passando a

incluir as Entidades que prestam serviços de gestão à Entidade que reporta, ou à Entidade-mãe da

Entidade que reporta. Não se esperam impactos materialmente relevantes nas demonstrações

financeiras da Sociedade Gestora com a adopção desta alteração.

IAS 19 (alteração), ‘Planos de benefícios definidos – Contribuições dos empregados’ (a aplicar nos

exercícios que se iniciem em ou após 1 de fevereiro de 2015). A alteração à IAS 19 aplica-se a

contribuições de empregados ou entidades terceiras para planos de benefícios definidos, e pretende

simplificar a sua contabilização, quando as contribuições não estão associadas ao número de anos de

serviço. Não se esperam impactos materialmente relevantes nas demonstrações financeiras da

Sociedade Gestora com a adopção desta alteração.

IAS 1 (alteração), ‘Revisão às divulgações’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de

janeiro de 2016). A alteração dá indicações relativamente à materialidade e agregação, à apresentação de

subtotais, à estrutura das demonstrações financeiras, à divulgação das políticas contabilísticas, e à

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2015 Relatório e Contas

23

apresentação dos itens de Outros rendimentos integrais gerados por investimentos mensurado pelo

método de equivalência patrimonial. Não se esperam impactos materialmente relevantes nas

demonstrações financeiras da Sociedade Gestora com a adopção desta alteração.

IAS 16 e IAS 38 (alteração), ‘Métodos de cálculo de amortização e depreciação permitidos (a aplicar

nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2016). Esta alteração clarifica que a utilização

de métodos de cálculo das depreciações/ amortizações de ativos com base no rédito obtido, não são por

regra consideradas adequadas para a mensuração do padrão de consumo dos benefícios económicos

associados ao ativo. É de aplicação prospetiva. Não se esperam impactos materialmente relevantes nas

demonstrações financeiras da Sociedade Gestora com a adopção desta alteração.

IAS 27 (alteração), ‘Método da equivalência patrimonial nas demonstrações financeiras separadas’ (a

aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2016). Esta alteração permite que uma

entidade aplique o método da equivalência patrimonial na mensuração dos investimentos em

subsidiárias, empreendimentos conjuntos e associadas, nas demonstrações financeiras separadas. Esta

alteração é de aplicação retrospetiva. Não se esperam impactos materialmente relevantes nas

demonstrações financeiras da Sociedade Gestora com a adopção desta alteração.

IFRS 10, 12 e IAS 28 (alteração), ‘Entidades de investimento: aplicação da isenção à obrigação de

consolidar’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2016). Esta alteração

ainda está sujeita ao processo de endosso pela União Europeia. Esta alteração clarifica que a isenção à

obrigação de consolidar de uma “Entidade de Investimento” se aplica a uma empresa holding

intermédia que constitua uma subsidiária de uma entidade de investimento. Adicionalmente, a opção de

aplicar o método da equivalência patrimonial, de acordo com a IAS 28, é extensível a uma entidade, que

não é uma entidade de investimento, mas que detém um interesse numa associada ou empreendimento

conjunto que é uma “Entidade de investimento”. Não se esperam impactos materialmente relevantes

nas demonstrações financeiras da Sociedade Gestora com a adopção desta alteração.

IFRS 11 (alteração), ‘Contabilização da aquisição de interesse numa operação conjunta’ (a aplicar nos

exercícios que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2016). Esta alteração introduz orientação acerca da

contabilização da aquisição do interesse numa operação conjunta que qualifica como um negócio, sendo

aplicáveis os princípios da IFRS 3 – concentrações de atividades empresariais. Não se esperam impactos

materialmente relevantes nas demonstrações financeiras da Sociedade Gestora com a adopção desta

alteração.

IFRS 5 (alteração), ‘ativos não correntes detidos para venda e unidades operacionais descontinuadas’ (a

aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de janeiro de 2016). A melhoria clarifica que quando

um ativo (ou Banco para alienação) é reclassificado de “detido para venda” para “detido para

distribuição” ou vice-versa, tal não constitui uma alteração ao plano de vender ou distribuir. Não se

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2015 Relatório e Contas

24

esperam impactos materialmente relevantes nas demonstrações financeiras da Sociedade Gestora com a

adopção desta alteração.

IFRS 7 (alteração), ‘Instrumentos financeiros: divulgações’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em

ou após 1 de janeiro de 2016). Esta melhoria inclui informação adicional sobre o significado de

envolvimento continuado na transferência (desreconhecimento) de ativos financeiros, para efeitos de

cumprimento das obrigações de divulgação. Não se esperam impactos materialmente relevantes nas

demonstrações financeiras da Sociedade Gestora com a adopção desta alteração.

IAS 19 (alteração), ‘Benefícios aos empregados’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de

janeiro de 2016). Esta melhoria clarifica que na determinação da taxa de desconto das responsabilidades

com planos de benefícios definidos pós emprego, esta tem de corresponder a obrigações de elevada

qualidade da mesma moeda em que as responsabilidades são calculadas. Não se esperam impactos

materialmente relevantes nas demonstrações financeiras da Sociedade Gestora com a adopção desta

alteração.

IAS 34 (alteração), ‘Relato intercalar’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de janeiro

de 2016). Esta melhoria clarifica o significado de “informação divulgada em outra área das

demonstrações financeiras intercalares, e exige a inclusão de referências cruzadas para essa informação.

Não se esperam impactos materialmente relevantes nas demonstrações financeiras da Sociedade

Gestora com a adopção desta alteração.

IFRS 9 (nova), ‘Instrumentos financeiros’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1 de

janeiro de 2018). Esta norma ainda está sujeita ao processo de endosso pela União Europeia. A IFRS 9

substitui os requisitos da IAS 39, relativamente: (i) à classificação e mensuração dos ativos e passivos

financeiros; (ii) ao reconhecimento de imparidade sobre créditos a receber (através do modelo da perda

esperada); e (iii) aos requisitos para o reconhecimento e classificação da contabilidade de cobertura.

Não se esperam impactos materialmente relevantes nas demonstrações financeiras da Sociedade

Gestora com a adopção desta alteração.

IFRS 15 (nova), ‘Rédito de contratos com clientes’ (a aplicar nos exercícios que se iniciem em ou após 1

de janeiro de 2018). Esta norma ainda está sujeita ao processo de endosso pela União Europeia. Esta

nova norma aplica-se apenas a contratos para a entrega de produtos ou prestação de serviços, e exige

que a entidade reconheça o rédito quando a obrigação contratual de entregar ativos ou prestar serviços é

satisfeita e pelo montante que reflete a contraprestação a que a entidade tem direito, conforme previsto

na “metodologia das 5 etapas”. Não se esperam impactos materialmente relevantes nas demonstrações

financeiras da Sociedade Gestora com a adopção desta alteração.

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2015 Relatório e Contas

25

4 – Gestão de Risco Financeiro

A actividade da Sociedade, dada a sua natureza, encontra-se exposta a alguns riscos financeiros que

requerem a sua análise, avaliação, aceitação e gestão de um certo nível de risco ou combinações de risco.

Assumir o risco é a essência da actividade financeira e o risco operacional é uma consequência inevitável

desta.

No exercício da sua actividade, a Sociedade assegura o equilíbrio apropriado entre o risco que assume e

o proveito da sua actividade, minimizando potenciais efeitos adversos da sua performance financeira.

A actividade desenvolvida pela Sociedade compreende essencialmente a gestão de activos de Fundos de

Investimento Mobiliários e Imobiliários.

4.1 Risco de Crédito

A Sociedade não se encontra significativamente exposta ao risco de crédito, uma vez que esta actividade

não lhe é permitida. O risco de crédito é aplicável apenas às suas aplicações financeiras.

Na perspectiva da actividade dos fundos, e enquanto gestora dos mesmos, o risco de crédito dos activos

que compõem a carteira dos mesmos é avaliado de acordo com a política de investimento definida nos

respectivos prospectos dos fundos.

4.2 Risco de Mercado

O risco de mercado, pelas características específicas da actividade da Sociedade e pela composição do

seu balanço, não existe, não assumindo esta Sociedade riscos de mercado relevantes uma vez que não é

um market maker e não assume posições significativas em dívida emitida, acções, moeda estrangeira e

outros títulos, mercadorias ou em instrumentos financeiros equivalentes, nomeadamente derivados.

O risco de mercado dos activos sob gestão dos fundos é acompanhado através de reavaliações diárias,

sendo desenvolvidos mecanismos de cobertura sempre que tal se mostre apropriado, para os activos

mais líquidos, de forma a dar cumprimento às políticas de investimento de cada fundo.

4.2.1 Risco Cambial

A Sociedade detém a maioria dos activos e passivos em euros, existem contudo algumas despesas

incorridas em USD, pelo que o risco cambial é reduzido.

O risco cambial dos activos sob gestão dos fundos denominados em moeda estrangeira é acompanhado

através de reavaliações diárias, e caso aplicável são desenvolvidos instrumentos de cobertura de forma a

dar cumprimento às políticas de investimento de cada fundo.

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2015 Relatório e Contas

26

4.2.2 Risco de Taxa de Juro

O risco de taxa de juro associado a fluxos de caixa corresponde ao risco dos fluxos de caixa futuros de

um instrumento financeiro variarem devido a alterações nas taxas de juro de mercado.

Uma vez que os proveitos da Sociedade dependem do desempenho dos fundos por si geridos, e tento em

consideração que as alterações nas taxas de juro de mercado têm um impacto nas respectivas

performances dos fundos, o risco a que a Sociedade está exposta traduz-se num impacto indirecto por

via da comissão de gestão que é cobrada.

4.3 Risco de Liquidez

A Sociedade assume deliberadamente uma posição prudente e conservadora em matéria de gestão de

liquidez, procurando manter em níveis confortáveis os principais indicadores.

5 – Principais estimativas e julgamentos utilizados na elaboração das demonstrações

financeiras

Na elaboração das demonstrações financeiras, a Sociedade efectuou estimativas e utilizou pressupostos

que afectam as quantias relatadas dos activos e passivos. Estas estimativas e pressupostos são

apreciados regularmente e baseiam-se em diversos factores incluindo expectativas acerca de eventos

futuros que se consideram razoáveis nas circunstâncias.

Utilizaram-se estimativas e pressupostos essencialmente no que se refere à estimativa dos impostos

sobre os lucros, pois existem algumas transações e cálculos para os quais a determinação do valor final

de imposto a pagar é incerto durante o ciclo normal de negócios.

Outras interpretações e estimativas poderiam resultar num nível diferente de impostos sobre os lucros,

correntes e diferidos, reconhecidos no período.

As Autoridades Fiscais têm a atribuição de rever o cálculo da matéria colectável efectuado pela

Sociedade, durante um período de quatro anos. Desta forma, eventualmente podem vir a ser efectuadas

correções à matéria colectável, resultantes, principalmente, de diferenças na interpretação da legislação

fiscal. No entanto, é convicção da Sociedade, de que não haverá correções significativas aos impostos

sobre lucros registados nas demonstrações financeiras.

6 – Caixa e seus equivalentes

Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, o saldo de caixa e seus equivalentes decompõe-se como segue:

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2015 Relatório e Contas

27

31-12-2015 31-12-2014

Caixa - 12

Disponibilidades à vista em outros bancos (Nota 6) 221 578 566 952

221 578 566 964

7 – Disponibilidades em outras instituições de crédito

Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, os montantes registados nesta rubrica são integralmente

constituídos por depósitos à ordem no Banco Popular Portugal, S.A. e os respectivos juros, conforme

segue:

31-12-2015 31-12-2014

Depósitos à ordem 221 578 566 952

Juros - 8

221 578 566 960

8 – Aplicações em instituições de crédito

Em 31 de Dezembro de 2015, os montantes registados nesta rubrica são integralmente constituídos por

depósitos a prazo no Banco Popular Portugal, S.A. e os respectivos juros, conforme segue:

31-12-2015 31-12-2014

Depósitos a prazo 1 300 000 2 000 000

Juros 1 231 4 375

1 301 231 2 004 375

O depósito a prazo constituído pela sociedade, com juros à taxa de mercado, tem vencimento em

28.10.2016.

9 - Outros Activos intangíveis

Os activos intangíveis, que correspondem essencialmente a “software”, encontram-se registados ao

custo de aquisição, deduzido de amortizações e eventuais perdas por imparidade acumuladas. As

amortizações são registadas numa base linear, ao longo da vida útil estimada dos activos, que

actualmente se encontra em 3 anos.

Os activos intangíveis podem incluir valores de despesas internas capitalizadas, nomeadamente com o

desenvolvimento interno de software. Para este efeito, as despesas são capitalizadas a partir do

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2015 Relatório e Contas

28

momento em que estão reunidas as condições previstas na norma IAS 38, nomeadamente os requisitos

inerentes à fase de desenvolvimento.

O movimento ocorrido no período foi o seguinte:

31-12-2015 31-12-2014

Activos Brutos (Software) 25 805 -

Amortizações Acumuladas 8 602 -

Activo Líquido 17 203 -

10 – Activos por impostos diferidos

Os impostos diferidos são calculados com base nas taxas de imposto que se antecipa estarem em vigor à

data da reversão das diferenças temporárias, as quais correspondem às taxas aprovadas ou

substancialmente aprovadas na data de balanço. Para os exercícios de 2015 e 2014, o imposto diferido

foi, em termos gerais, apurado com base numa taxa agregada de 22,5%, resultante do somatório da taxa

de IRC (21%) aprovada pela Lei nº 82-B/2014, de 31 de dezembro e da taxa de Derrama Municipal de

1,5%; com excepção das relativas ao prejuízo fiscal em que a taxa utilizada foi de 21%.

Os impostos diferidos activos são reconhecidos na medida em que as estimativas de lucros tributáveis

futuros sejam suficientes para acomodarem as diferenças temporárias dedutíveis.

Os saldos e os movimentos destas rubricas decompõem-se como segue:

Saldo em Saldo em

31-12-2014 Custos Proveitos 31-12-2015

Impostos diferidos activos

Prejuizo Fiscal 21.258 21.258 - 0

21.258 21.258 - 0

Por resultados

Prejuizos Fiscais

Ano Valor

Utilização em

2015

Valor por

utilizar

Data limite

de utilização

2012 0

2013 - 0

2014 90 323 90 323 0

90 323 90 323 0

Os prejuízos fiscais de 2012 e 2013 foram integralmente deduzidos, até ao seu limite legal, no decorrer

do ano de 2015.

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2015 Relatório e Contas

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11 – Outros activos

Esta rubrica engloba os seguintes saldos:

31-12-2015 31-12-2014

Outros devedores diversos 485 628

Comissões de gestão 184 301 197 884

Outros encargos diferidos 3 487 6 366

188 273 204 878

As comissões de gestão correspondem às comissões a receber dos Fundos geridos pela Sociedade

especializadas até ao mês de Dezembro, de acordo com os prazos de pagamento previstos nos

regulamentos de gestão e prospectos dos diferentes fundos.

12 – Outros Passivos

Esta rubrica engloba os seguintes saldos:

31-12-2015 31-12-2014

Credores e outros recursos 2 392 241 898

Outros encargos a pagar:

Comissões de comercialização 110 580 118 730

Gastos gerais administrativos 2 096 10 387

115 068 371 015

Em 31 de Dezembro de 2014, o valor apresentado na rubrica de “Credores e outros recursos” inclui 230

253 euros referentes a valores de impostos a liquidar por conta do fundo Popular Obrigações Indexadas

a Empresas da Alemanha e EUA, liquidado em 2014.

O valor apresentado na rubrica de Comissões de comercialização diz respeito à especialização das

comissões de comercialização a pagar ao Banco depositário.

13 – Capital

Em 31 de Dezembro de 2015, o capital da POPULAR GESTÃO DE ACTIVOS era representado por 135

mil acções de valor nominal de 5 euros cada uma, integralmente subscritas e realizadas por um único

accionista, o Banco Popular Español, S.A..

Em 31 de Dezembro de 2015 o valor global dos fundos geridos pela Sociedade Gestora ascendia a 251

750 987 euros.

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2015 Relatório e Contas

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De acordo com o disposto na Lei nº 16/2015, de 24 de Fevereiro, a Sociedade Gestora é obrigada: a

constituir um montante suplementar* de fundos próprios igual a 0,02% do montante em que o valor

líquido global das carteiras sob gestão exceda 250 milhões de euros, e a manter fundos próprios que não

podem ser inferiores a 25% das despesas gerais fixas do exercício anterior.

Dado que em 31 de Dezembro de 2015, os fundos próprios da sociedade gestora, apurados de acordo

com os registos do Banco de Portugal, ascendem a 1 623 039 euros, o disposto na norma acima indicada,

em vigor na data de referência das presentes demonstrações financeiras, não implica qualquer reforço

dos mesmos, tendo em atenção os dois critérios referidos.

*entende-se como montante base de fundos próprios para montantes sob gestão inferiores a 250

milhões de euros, o valor de capital exigido para uma sociedade gestora de fundos de investimento, i.e.

125 000 euros.

14 – Outras reservas e resultados transitados

Os saldos das contas de reservas e resultados transitados, decompõem-se como segue:

31-12-2015 31-12-2014

Reserva legal 796 100 796 100

Outras reservas 50 817 950 817

Resultados transitados - 16 383 - 308 639

830 534 1 438 278

Os movimentos ocorridos nas rubricas de reservas e resultados transitados foram os seguintes:

31-12-2015 31-12-2014

Reserva legal

Saldo em 1 de Janeiro 796 100 796 100

Transf. Resultados Transitados 0 0

Saldo em 31 de Dezembro 796 100 796 100

Outras reservas

Saldo em 1 de Janeiro 950 817 950 817

Dividendos pagos - 900 000 0

Transf. Resultados Transitados 0 0

Saldo em 31 de Dezembro 50 817 950 817

Resultados transitados

Saldo em 1 de Janeiro - 308 639 - 262 528

Resultado líquido ano anterior 292 256 - 46 111

Transf. p/ reserva legal 0 0

Transf. p/ outras reservas 0 0

Dividendos pagos 0 0

- 16 383 - 308 639

830 534 1 438 278

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2015 Relatório e Contas

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Reserva Legal

A reserva legal só pode ser utilizada para cobrir prejuízos acumulados ou para aumentar o capital. A

legislação portuguesa aplicável ao sector bancário (Artigo 97.º do Decreto-Lei nº 298/92, de 31 de

Dezembro) exige que a reserva legal seja anualmente creditada com pelo menos 10% do lucro líquido

anual, até um limite igual ao valor do capital social ou ao somatório das reservas livres constituídas e

dos resultados transitados, se superior.

15– Margem financeira

O saldo desta rubrica em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, é integralmente constituído pelos juros

obtidos pelas disponibilidades aplicadas junto do Banco Popular Portugal.

31-12-2015 31-12-2014

Juros recebidos de disponibilidades 13 3 518

Juros recebidos de aplicações IC (Nota 8) 22 973 4 375

22 986 7 893

16– Rendimentos e encargos com serviços e comissões

O saldo desta rubrica em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, decompõe-se como segue:

31-12-2015 31-12-2014

Rendimentos de serviços e Comissões

Comissões de gestão de activos 2 183 834 2 491 407

Comissões de resgate - -

2 183 834 2 491 407

Encargos com serviços e Comissões

Comissões de comercialização 1 310 301 1 494 844

Outros 2 142 2 829

1 312 443 1 497 673

A rubrica de “Rendimentos de serviços e comissões” compreende os proveitos de comissões de gestão,

apurados durante o exercício, relativos aos Fundos geridos pela Sociedade Gestora, de acordo com os

limites definidos nos prospectos e regulamentos de gestão dos Fundos.

O saldo que se apresenta na rubrica de “Encargos com serviços e comissões” de gestão corresponde

essencialmente ao valor da comissão de comercialização/distribuição paga ao Banco Depositário, como

referido na Nota 2 b) ii).

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2015 Relatório e Contas

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17 – Outros resultados de exploração

O valor destas rubricas é composto por:

31-12-2015 31-12-2014

Outros custos operacionais

Taxa de supervisão - 670 - 8 827

Outros encargos e gastos operacionais - 689 - 21 511

Outros proveitos operacionais

Outros ganhos e rendimentos operacionais 718 248

- 641 - 30 090

De acordo com o previsto no regulamento de gestão dos fundos fechados é a Sociedade Gestora quem

suporta os encargos com a taxa de supervisão.

18 – Gastos gerais administrativos

Esta rubrica engloba os seguintes saldos:

31-12-2015 31-12-2014

Com fornecimentosOutros fornecimentos 11 205 10 950

Outros Serviços 98 988 20

110 193 10 970

Com serviços Comunicações 738 738

Deslocações, estadas e representação 989 1 312

Publicidade e edição de publicações 80 80

Avenças e honorários 457 875

Judiciais, contencioso e notariado 1 011 939

Informática 5 486 -

Informações 69 176 59 397

Mão-de-obra eventual 509 008 535 515

Consultores e auditores externos 31 377 61 842

Avaliadores externos 553 4 443

618 875 665 141

729 068 676 111

A sub-rubrica com maior peso dentro da rubrica “Gastos Gerais Administrativos” é a de gastos de

serviços com Mão-de-obra eventual e referem-se aos custos facturados pelo Banco Popular Portugal,

pelos colaboradores cedidos à Sociedade Gestora em regime de pluralidade de empregadores ou

cedência de pessoal. A variação registada face a 2014 deve-se essencialmente aos custos com serviços

operacionais e administrativos cobrados pelo Banco Popular Portugal à Sociedade Gestora.

A rubrica de gastos com serviços de Consultores e auditores externos inclui, essencialmente, os custos

com serviços de revisão legal de contas da Sociedade Gestora e dos fundos fechados, outros serviços de

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2015 Relatório e Contas

33

garantia e fiabilidade e os serviços de auditoria aos fundos de investimento mobiliário fechados, que são

suportados pela Sociedade Gestora, conforme previsto nos respectivos prospectos e regulamentos de

Gestão.

19 – Impostos sobre o rendimento

A Sociedade está sujeita a tributação em sede de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas

(IRC) e correspondentes Derramas.

O cálculo do imposto corrente do exercício findo em 31 de dezembro de 2015 foi apurado com base

numa taxa nominal de IRC e Derrama Municipal de 22,5%, de acordo com a Lei nº 82-B/2014, de 31 de

dezembro (Lei do Orçamento do Estado para 2015), e com a Lei nº73/2013, de 3 de setembro (que

estabeleceu o Regime financeiro das autarquias locais e das entidades intermunicipais), acrescida de

uma taxa adicional até 3% referente à Derrama Estadual que incide sobre lucros tributáveis entre 1,5 e

7,5 milhões de Euros.

As declarações de autoliquidação do IRC da Sociedade Gestora ficam sujeitas a inspeção e eventual

ajustamento pelas Autoridades Fiscais durante um período de quatro anos ou durante o período em que

seja possível deduzir prejuízos fiscais ou créditos de imposto (até doze anos, em função do exercício em

que forem apurados). Assim, poderão vir a ter lugar eventuais liquidações adicionais de impostos devido

essencialmente a diferentes interpretações da legislação fiscal. No entanto, é convicção da

Administração que, no contexto das demonstrações financeiras individuais, não ocorrerão encargos

adicionais de valor significativo.

A carga fiscal, medida pela relação entre a dotação para impostos sobre lucros e o lucro do exercício

antes de impostos, foi a seguinte:

31-12-2015 31-12-2014

Impostos correntes sobre lucros

Do exercício 16 391 24 851

Correcção de exercícios anteriores 1 309 -

17 700 24 851

Resultados antes de impostos 156 464 295 849

Taxa efectiva de imposto 11,3% 8,4%

Impostos já pagos 26 213 3 917

Impostos a pagar 711 20 934

Impostos a recuperar - 10 533 -

A diferença entre a taxa efectiva e a taxa nominal resulta essencialmente da dedução dos prejuízos

fiscais de 90.323 euros (2014: 218.002 euros).

20 – Reporte por segmentos

Considerando que a POPULAR GESTÃO DE ACTIVOS não detém títulos de capital próprio ou dívida

que sejam negociados publicamente, à luz do parágrafo 2 do IFRS 8, a Sociedade Gestora não apresenta

informação relativa aos segmentos.

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2015 Relatório e Contas

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21 – Prestação de serviços de gestão a terceiros

Conforme referido na Nota introdutória, a Sociedade tem autorização para administrar em nome

próprio, mas por conta de outrem, fundos de investimento mobiliário e imobiliário.

Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, o valor líquido global dos Fundos geridos pela Sociedade é

resumido como segue:

Fundos Administrados 31-12-2015 31-12-2014

Popular Acções 8 810 718 10 416 820

Popular Euro Obrigações 6 724 787 20 880 497

Popular Global 25 49 282 334 37 007 271

Popular Global 50 46 984 159 30 566 103

Popular Global 75 24 146 830 15 615 148

Popular Tesouraria 21 612 726 14 851 391

Popular Private Multiactivos (i) - 2 143 951

Popular Obrigações Indexadas ao Ouro (Londres) (i) - 3 960 319

Popular Objectivo Rendimento 2015 (i) - 2 219 501

Popular Objectivo Rendimento 2021 1 023 440 1 290 850

Popular Predifundo 7 630 580 11 521 553

ImoPopular 20 158 964 21 135 453

Imourbe 14 540 931 10 924 901

Popular Arrendamento 50 835 519 52 620 862

Total 251 750 987 235 154 620

(i) Fundos liquidados durante o exercício de 2015.

22 – Saldos e Transacções com entidades relacionadas

Para este efeito, considerando o previsto no IAS 24, para além dos membros do Conselho de

Administração, as entidades relacionadas com a Sociedade Gestora, com as quais existem saldos e

transações em 2015, são as seguintes:

(i) Banco Popular Español, S.A.

(ii) Banco Popular Portugal, S.A

(iii) Eurovida, Companhia de Seguros de Vida, S.A.

(iv) Fundos em que o Banco Popular Español, S.A. e o Banco Popular Portugal, S.A. detêm Up’s.

Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, o montante dos créditos e débitos e dos resultados da sociedade

gestora relativos a entidades relacionadas é o seguinte:

31-12-15 31-12-14 31-12-15 31-12-14 31-12-15 31-12-14 31-12-15 31-12-14

Banco Popular Portugal 1 522 810 2 571 335 110 580 118 730 22 986 7 893 1 783 064 2 007 241

Eurovida - - - - - - - 25 946

Popular Predifundo 8 104 12 231 - - 117 918 152 241 - -

Imopopular 2 093 2 198 - - 25 259 26 401 - -

Popular Arrendamento 52 067 53 673 - - 622 498 1 087 313 - -

1 585 073 2 639 437 110 580 118 730 788 661 1 273 847 1 783 064 2 033 187

Activos Passivos Proveitos Custos

As operações com entidades relacionadas são efectuadas em condições normais de mercado.

23 – Remunerações atribuídas aos órgãos de administração e Fiscalização

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2015 Relatório e Contas

35

Os montantes pagos ao órgão de administração, ao Fiscal Único e Revisor Oficial de Contas, durante os

anos de 2015 e 2014, foram os seguintes:

31-12-2015 31-12-2014

Orgão de Administração - -

Orgão de Fiscalização (i)

Fiscal Único e ROC

- Revisão legal das contas 0 6 500

- Serviços de auditoria 4 530 15 450

- Outros serviços de garantia de fiabilidade 17 000 16 500

- Serviços de consultoria - -

21 530 38 450 (i) Valores sem IVA (ii) A remuneração do Fiscal Único relativamente ao exercício de 2015 de 6.500 euros apenas foi

registada em 2016

A política de remuneração da PricewaterhouseCoopers&Associados-Sociedade de Revisores Oficiais de

Contas, Lda., Fiscal Único e Revisor Oficial de Contas da Sociedade, regula-se pelo artigo 60º do

Decreto-Lei nº 487/99 de 16 de Novembro – Estatuto da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, sendo

a mesma estabelecida no início de cada mandato.

O montante de serviços de auditoria diz respeito a outros serviços de auditoria suportados pela

Sociedade Gestora relativos à auditoria aos fundos de investimento mobiliário fechados, conforme

previsto nos respectivos Prospectos e Regulamentos de Gestão.

Os honorários mencionados relativos a Outros serviços de garantia de fiabilidade incluem os serviços no

âmbito do Parecer sobre o Sistema de Controlo Interno, incluindo o relativo à prevenção de

branqueamento de capitais e financiamento do terrorismo, e custos associados à emissão do Relatório

de Procedimentos Acordados de validação da Taxa de Encargos Correntes, conforme decorre dos

requisitos regulamentares do Banco de Portugal e CMVM, respectivamente.

24 – Consolidação de contas

As demonstrações financeiras da Sociedade Gestora são consolidadas no Banco Popular Español, com

sede social em Madrid, na Calle Velásquez nº 34, Espanha, que detém 100% do capital da Sociedade.

As contas do BPE estão disponíveis na respectiva sede social e na página do BPE na internet

(www.bancopopular.es).

25 – Eventos Subsequentes

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2015 Relatório e Contas

36

No período decorrido entre 1 de Janeiro de 2016 e a data de aprovação destas demonstrações financeiras

pelo Conselho de Administração, não ocorreram quaisquer factos ou eventos materialmente relevantes

que devam ser relevados no presente anexo.

Em conformidade com o artigo 2º do Aviso nº 5/2015 do Banco de Portugal, datado de 7 de dezembro, a

partir de 1 de janeiro de 2016 as entidades sujeitas à supervisão do Banco de Portugal, devem elaborar

as demonstrações financeiras em base individual, de acordo com as Normas Internacionais de

Contabilidade (NIC), tal como adotadas, em cada momento, por Regulamento da União Europeia e

respeitando a estrutura conceptual para a preparação e apresentação de demonstrações financeiras que

enquadra aquelas normas, a exemplo do que já era anteriormente requerido para as demonstrações

financeiras em base consolidada, quando aplicável.

No entanto, a Sociedade enquadra-se no regime transitório estabelecido no artigo 3º do referido aviso, o

qual estabelece que até 31 de dezembro de 2016, as sociedades financeiras elaboram as suas

demonstrações financeiras, em base individual, de acordo com as normas de contabilidade que lhes

eram aplicáveis em 31 de dezembro de 2015, nos termos em que vigoravam nessa data.

A Administração da Sociedade considera que a aplicação das NIC às suas demonstrações financeiras não

irá originar impactos significativos.

O CONTABILISTA CERTIFICADO

O CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

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2015 Relatório e Contas

37

POPULAR GESTÃO DE ACTIVOS - SGFI, S.A.

RELATÓRIO SOBRE A ESTRUTURA E AS PRÁTICAS DO GOVERNO SOCIETÁRIO

(Nos termos da alínea b), do nº 2, do artigo 70º do Código das Sociedades Comerciais)

2015

A Popular Gestão de Activos – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento, S.A. (doravante designada

apenas por Popular Gestão de Activos) é detida, na totalidade, pelo Banco Popular Español, S.A., com

sede em Madrid, Espanha.

As acções da Popular Gestão de Activos, S.A. não estão admitidas à negociação em mercado

regulamentado situado ou a funcionar em Portugal.

Os órgãos que compõem o governo da Sociedade são a Mesa da Assembleia Geral, o Conselho de

Administração e o Fiscal Único, que deve ser revisor oficial de contas ou sociedade de revisores oficiais

de contas.

I – ASSEMBLEIA GERAL

I.1 – Constituição da Mesa da Assembleia Geral

Presidente – Banco Popular Español, S.A.

representado por Cristina Isabel Cristovam Braz Vaz Serra

Secretário – Luis Filipe Mota Barros de Carvalho

I.2 – Mandatos dos membros da Mesa da Assembleia Geral

A Mesa da Assembleia Geral foi eleita em 2 de Julho de 2013 para o triénio de 2013 – 2015, terminando

o seu mandato com a aprovação do relatório e contas da Sociedade relativo ao exercício de 2015.

I.3 – Remuneração do Presidente da Mesa da Assembleia Geral

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral não recebe qualquer remuneração.

I.4 – Bloqueio das acções para a participação na Assembleia Geral

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2015 Relatório e Contas

38

Para conferirem direito de voto numa assembleia, as acções devem estar averbadas ou depositadas até

dez dias antes da data da assembleia.

I.5 – Voto

Um voto corresponde a 10 acções.

I.6 – Regras estatutárias sobre o exercício do direito de voto

De acordo com o nº 1, do artigo 7º dos Estatutos, o exercício do direito de assistir às assembleias gerais e

participar nos seus trabalhos é reservado aos acionistas que detenham ações com direito a pelo menos

um voto.

I.7 – Intervenção da Assembleia Geral sobre a política de remuneração e avaliação do

desempenho dos membros do órgão de administração

A assembleia geral aprova anualmente a declaração sobre a política de remuneração dos órgãos de

administração e fiscalização apresentada pelo Conselho de Administração nos termos do nº 1, do art.º

2º, da Lei nº 28/2009, de 19 de Junho de 2009.

II – ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E FISCALIZAÇÃO

II.1 – Identificação e composição dos órgãos da Sociedade

Os órgãos de administração e fiscalização da Sociedade são o Conselho de Administração e o Fiscal

Único, o qual é Revisor Oficial de Contas ou uma Sociedade de Revisores Oficiais de Contas.

O Conselho de Administração é composto por um número par ou impar de administradores, no mínimo

de dois e no máximo de sete, eleitos de três em três anos pela Assembleia Geral.

O Conselho de Administração que foi eleito em 2 de julho de 2013, em Assembleia Geral, para exercer

funções no triénio 2013/2015, era composto por cinco membros, tendo entretanto ocorrido as seguintes

alterações:

(i) Com o inesperado falecimento do Dr. Rui Manuel Morganho Semedo, titular do cargo de Presidente

do Conselho de Administração da Popular Gestão de Activos, em 30 de julho de 2015, o Conselho de

Administração, perante estas circunstâncias propôs a nomeação de Carlos Manuel Sobral Cid da Costa

Álvares, como Presidente do Conselho de Administração.

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2015 Relatório e Contas

39

(ii) Em 21 de outubro de 2015, foi aceite o pedido de renúncia de José Rámon Alonso Lobo tendo sido

cooptada para Vogal do Conselho de Administração a Dra. Susana de Medrano Boix, até ao final do

mandato em curso.

(iii) Em 21 de outubro de 2015 foi eleito o Dr. António do Cazal Ribeiro de Carvalho Juzarte Rolo, por

forma a dar cumprimento ao artigo 75º do RGOIC, como Vogal do Conselho de Administração, até ao

final do mandato em curso.

(iv) Em 29 de dezembro de 2015 foi eleito o Dr. José Luis Castro Cortizo, como vogal do Conselho de

Administração, até ao final do mandato em curso, com início de funções em 01 de Março de 2016.

Composição:

Conselho de Administração

Carlos Manuel Sobral Cid da Costa Álvares - Presidente

Carlos Miguel de Paula Martins Roballo - Vogal

Susana de Medrano Boix – Vogal

Tomás Pereira Pena – Vogal

António do Cazal Ribeiro de Carvalho Juzarte Rolo – Vogal

José Luis Castro Cortizo - Vogal

Fiscal Único

PricewaterhouseCoopers & Associados – Sociedade de Revisores Oficiais de Contas

representada por José Manuel Henriques Bernardo ou Aurélio Adriano Rangel Amado

Suplente do Fiscal Único

Jorge Manuel dos Santos Costa – ROC

II.2 – Conselho de Administração e Organograma da sociedade

O Conselho de Administração, enquanto órgão de governo da Sociedade, tem os mais amplos poderes de

gestão e representação da Sociedade, podendo delegar a gestão corrente da Sociedade num

Administrador Delegado ou numa Comissão Executiva. O Conselho de Administração reunirá, pelo

menos, uma vez em cada trimestre.

Organograma e mapa funcional da Popular Gestão de Activos:

POPULAR GESTÃO DE ACTIVOS – SGFI, S.A.

Organograma

Dezembro de 2015

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2015 Relatório e Contas

40

A Popular Gestão de Activos realiza, através das três áreas funcionais, as funções técnicas de gestão dos

ativos dos Fundos de Investimento Mobiliários e Imobiliários, bem como a relação com o Banco

Depositário, o mercado e a autoridade de supervisão. As funções de suporte e as funções de controlo são

exercidas de forma partilhada e integrada, numa lógica de Grupo, pelo Banco Popular Portugal, no

âmbito de contrato de prestação de serviços formalizado entre as duas partes, no qual se incluem o

Back-office, Operações-Títulos, Financeira, Contabilidade e Fiscalidade, Compliance e Prevenção do

Branqueamento de Capitais, Auditoria, Tecnologias de Informação, Serviços Jurídicos, Imóveis e

Provedoria.

Unidade de Middle Office

Esta Unidade gere a comunicação com os fornecedores de serviços de suporte à gestão de ativos e realiza

procedimentos de controlo/verificação sobre a actividade de gestão dos fundos de investimento.

Área de Ativos Mobiliários e Área de Ativos Imobiliários

Estas Áreas gerem ativos, tendo por base a política de investimento prevista nos prospectos e as decisões

adoptadas em Comité de Investimento semanal.

Analisam a evolução recente dos principais blocos económicos e dos diversos mercados (financeiros e

imobiliários) onde os ativos estão investidos, efetuam análises sectoriais e por classe de ativos.

Executam as operações em bolsa de valores, outro mercado regulamentado ou OTC e gestão da liquidez.

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2015 Relatório e Contas

41

Processam a informação relevante para estas actividades, bem como elaboram a documentação

necessária para o Comité de Investimento, quer seja de carácter informativo, quer ao nível de propostas

de investimento ou desinvestimento para os diversos instrumentos.

II.3 – Relatório anual do órgão de fiscalização

O Relatório e Parecer do Fiscal Único elaborado anualmente fazem uma breve descrição sobre a

actividade de fiscalização desenvolvida relativamente à prestação de contas anual. Este Relatório é

divulgado no sítio da internet da Popular Gestão de Activos em conjunto com os documentos de

prestação de contas.

II.4 – Sistema de controlo interno

O sistema de controlo interno da Popular Gestão de Activos é um processo tornado efetivo pelo

Conselho de Administração, demais órgãos de gestão e colaboradores, norteado por um planeamento

estratégico, sustentável a longo prazo e concebido para proporcionar uma garantia razoável de que se

atinjam objectivos nas seguintes categorias:

- Eficácia e eficiência das operações;

- Fiabilidade do relato financeiro;

- Cumprimento das leis e regulamentos aplicáveis.

O sistema de controlo interno da Popular Gestão de Activos, em consonância com a legislação e

regulamentação aplicáveis, está descrito em normativo interno, designadamente em relação às

responsabilidades que no seu âmbito estão acometidas ao Conselho de Administração e aos demais

órgãos de estrutura. Como parte integrante do grupo financeiro do Banco Popular, a função de

Compliance e os procedimentos de controlo adicionais foram assegurados pelo Banco Popular Portugal,

S.A. no âmbito do contrato de prestação de serviços celebrado entre a PGA e aquele Banco e de acordo

com o preceituado no n.º 6, do Art.º 24.º, do Aviso do Banco de Portugal n.º 5/2008.

O Conselho de Administração articula ao nível do grupo financeiro a aprovação da sua estratégia e a sua

adequada implementação, tal como a definição, aprovação e revisão da estrutura organizacional.

Compete, ainda, ao Conselho de Administração a promoção de uma cultura de controlo interno

sustentada em elevados padrões de ética e de integridade, mediante a definição e aprovação de códigos

de conduta apropriados, assegurando-se de que todos os colaboradores compreendem o seu papel no

sistema e de que podem contribuir de forma efectiva para o mesmo.

A responsabilidade do Fiscal Único consiste em assegurar a realização dos procedimentos considerados

necessários para verificar se existiu aderência, nos aspectos materialmente relevantes, do sistema de

controlo interno da Sociedade Gestora aos requisitos descritos no Aviso do Banco de Portugal n.º

5/2008, assentes designadamente nos princípios da existência de um adequado ambiente de controlo,

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2015 Relatório e Contas

42

de um sólido sistema de gestão de riscos, de um eficiente sistema de informação e comunicação e de um

efetivo processo de monitorização, que garanta o cumprimento dos objectivos estabelecidos nas

categorias supra indicadas.

No Sistema de Controlo Interno, a Função de “Compliance” deverá assegurar o seguinte:

• Cumprimento de toda a legislação em vigor;

• Existência e cumprimento dos Princípios Éticos e Normas de Conduta;

• Actualização, implementação e cumprimento da nova legislação que possa ser emitida, de forma a

evitar problemas futuros de não cumprimento dos regulamentos;

• Existência de controlos associados aos riscos identificados;

• Existência e a implementação de Sistema de Informação, adequados à dimensão da Sociedade;

• Implementação e a efetividade, por meio de testes periódicos, de um Plano de Contingência;

• Implementação adequada da Segregação de Funções nas actividades da Sociedade, de forma a evitar

conflitos de interesses;

• Formalização e implementação de mecanismos de prevenção ao branqueamento de capitais e combate

ao terrorismo;

• Cultura de gestão de risco e controlo interno junto dos colaboradores da Sociedade Gestora;

• A correspondência com as entidades reguladoras é atempadamente respondida pelas várias áreas da

Sociedade assertivamente;

• Acompanhamento das relações da Sociedade com os seus colaboradores, clientes, fornecedores e

entidades de supervisão;

• Relatório anual para o Órgão de Administração e Fiscalização, com base na informação prestada pelas

várias áreas da Sociedade Gestora, visando a situação qualitativa do Sistema de Controlo Interno de

acordo com o Aviso n.º 5/2008 do Banco de Portugal.

Objectivos da Função de “Compliance”

A Função de Compliance em conjunto com a Função de Gestão de Risco e os procedimentos adicionais

de controlo, formam os três pilares essenciais à política de “Governance”, a existência de um Sistema de

Controlo Interno que demonstre, de forma transparente, que a estrutura organizacional adoptada e os

procedimentos internos estão em conformidade com os regulamentos internos e externos que regem a

Sociedade.

O Órgão de Administração, ao garantir o correto funcionamento da Função de Compliance demonstra o

seu comprometimento com o fortalecimento dos seus negócios em bases éticas, na procura constante da

melhoria do seu Sistema de Controlo Interno, pois a mais-valia que a Sociedade Gestora pode transmitir

é a boa imagem junto da sociedade em geral, clientes, Órgão de Supervisão e Órgão de fiscalização.

II.5 – Função de Gestão de Riscos

O principal objectivo da função de Gestão de Riscos é proteger e acrescentar valor à sociedade e aos

diversos intervenientes, apoiando da seguinte forma os objectivos da sociedade:

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2015 Relatório e Contas

43

• Criação de uma estrutura na organização que permita que a actividade futura se desenvolva de forma

consistente e controlada;

• Melhoria da tomada de decisões, do planeamento e da definição de prioridades, através da

interpretação abrangente e estruturada da actividade do negócio, da volatilidade dos resultados e das

oportunidades/ameaças do projeto;

• Contribuição para uma utilização/atribuição mais eficiente do capital e dos recursos dentro da

organização;

• Redução da volatilidade em áreas de negócio não essenciais;

• Proteção e melhoria dos ativos e da imagem da empresa;

• Desenvolvimento e apoio à base de conhecimentos das pessoas e da organização;

• Optimização da eficiência operacional.

a) Perfil dos Riscos

O resultado do processo de análise de riscos pode ser utilizado para gerar um perfil dos riscos que

classifica cada risco segundo a sua importância e fornece uma ferramenta para determinar a prioridade

dos esforços de tratamento. Este perfil classifica cada risco identificado, de modo a dar uma ideia da sua

importância relativa.

Este processo permite atribuir o risco à área de negócio afectada, descreve os principais procedimentos

de controlo implementados e indica as áreas onde o nível de investimento no controlo de riscos deve ser

aumentado, diminuído ou redistribuído. A responsabilização ajuda a identificar claramente o

‘proprietário’ do risco e garantir que lhe são afectados os recursos adequados.

b) Definição dos riscos

Risco de Crédito

O risco de crédito resulta da probabilidade de ocorrência de impactos negativos nos resultados ou no

capital, devido à incapacidade de uma contraparte cumprir os seus compromissos financeiros perante a

instituição, incluindo possíveis restrições à transferência de pagamentos do exterior;

Risco de Mercado

Este risco é medido pela probabilidade de ocorrência de impactos negativos nos resultados ou no

capital, devido a movimentos desfavoráveis no preço de mercado dos instrumentos da carteira de

negociação, provocados, nomeadamente, por flutuações em taxas de juro, taxas de câmbio, cotações de

acções ou preços de mercadorias.

Risco de Taxa de Juro

O risco de taxa de juro refere-se à probabilidade de ocorrência de impactos negativos nos resultados ou

no capital, devido a movimentos adversos nas taxas de juro de elementos da carteira, por via de

desfasamentos de maturidades ou de prazos de prefixação das taxas de juro, da ausência de correlação

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2015 Relatório e Contas

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perfeita entre as taxas recebidas e pagas nos diferentes instrumentos, ou da existência de opções

embutidas em instrumentos financeiros do balanço ou elementos extrapatrimoniais.

Risco de Taxa de Câmbio

O risco de taxa de câmbio define-se como a probabilidade de ocorrência de impactos negativos nos

resultados ou no capital, devido a movimentos adversos nas taxas de câmbio de elementos da carteira,

provocados por alterações nas taxas de câmbio utilizadas na conversão para a moeda funcional ou pela

alteração da posição competitiva da instituição devido a variações significativas das taxas de câmbio;

Risco de Liquidez

O risco de liquidez resulta da probabilidade de ocorrência de impactos negativos nos resultados ou no

capital, decorrentes da incapacidade da instituição dispor de fundos líquidos para cumprir as suas

obrigações financeiras, à medida que as mesmas se vencem.

Risco de “Compliance”

Risco de “Compliance” pode ser definido como a probabilidade de ocorrência de impactos negativos nos

resultados ou no capital, decorrentes de violações ou da não conformidade relativamente a leis,

regulamentos, determinações específicas, contratos, regras de conduta e de relacionamento com

clientes, práticas instituídas ou princípios éticos, que se materializem em sanções de carácter legal, na

limitação das oportunidades de negócio, na redução do potencial de expansão ou na impossibilidade de

exigir o cumprimento de obrigações contratuais.

Risco Operacional

O risco operacional mede-se pela probabilidade de ocorrência de impactos negativos nos resultados ou

no capital, decorrentes de falhas na análise, processamento ou liquidação das operações, de fraudes

internas e externas, da utilização de recursos em regime de subcontratação, de processos de decisão

internos ineficazes, de recursos humanos insuficientes ou inadequados ou da inoperacionalidade das

infraestruturas.

Com o objectivo de minimizar o risco operacional, a Sociedade Gestora elaborou um Manual de

Procedimentos, aprovado pela Direcção, que contempla todos os procedimentos administrativos a

observar no seu normal funcionamento. Simultaneamente, criou-se uma unidade específica de controlo

interno dos diversos movimentos a efectuar nos diferentes fundos.

Constitui parte integrante do Manual de Procedimentos a Política de Valorização dos Ativos Mobiliários,

cujo objectivo é definir claramente as linhas orientadoras que a Sociedade Gestora deve seguir na

avaliação dos ativos que compõem as carteiras dos fundos mobiliários, com especial destaque para os

ativos difíceis de valorizar.

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2015 Relatório e Contas

45

Neste âmbito foi instituído um Comité de Valorização, que analisa e aprova as variações de preço

materialmente relevantes para o(s) fundo(s), especialmente as provocadas por alterações no

contribuidor de preço.

Risco de Sistemas de Informação

O risco de sistemas de informação entende-se como a probabilidade de ocorrência de impactos

negativos nos resultados ou no capital, em resultado da inadaptabilidade dos sistemas de informação a

novas necessidades, da sua incapacidade para impedir acessos não autorizados, para garantir a

integridade dos dados ou para assegurar a continuidade do negócio em casos de falha, bem como devido

ao prosseguimento de uma estratégia desajustada nesta área.

Risco de Estratégia

Este risco define-se como a probabilidade de ocorrência de impactos negativos nos resultados ou no

capital, decorrentes de decisões estratégicas inadequadas, da deficiente implementação das decisões ou

da incapacidade de resposta a alterações do meio envolvente ou a alterações no ambiente de negócios da

instituição.

Risco de Reputação

Entende-se por risco de reputação a probabilidade de ocorrência de impactos negativos nos resultados

ou no capital, decorrentes de uma percepção negativa da imagem pública da instituição, fundamentada

ou não, por parte de clientes, fornecedores, analistas financeiros, colaboradores, investidores, órgãos de

imprensa ou pela opinião pública em geral.

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

II.6 – Membros executivos, membros não executivos e membros não executivos

independentes

Carlos Manuel Sobral Cid da Costa Álvares – Presidente (funções não executivas)

Carlos Miguel de Paula Martins Roballo – Vogal (funções executivas)

Susana de Medrano Boix – Vogal (funções não executivas)

Tomás Pereira Pena – Vogal (funções não executivas)

António do Cazal Ribeiro de Carvalho Juzarte Rolo – Vogal (funções não executivas independente)

José Luiz Castro Cortizo – Vogal (funções executivas)

II.7 – Poderes do órgão de administração, nomeadamente no que respeita a deliberações

de aumento de capital

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2015 Relatório e Contas

46

O Conselho de Administração tem poderes para deliberar o aumento do capital social, em dinheiro, por

uma ou mais vezes, até ao montante de dois milhões de euros.

II.8 – Regras aplicáveis à designação e à substituição dos membros dos órgãos de

administração e de fiscalização

Os membros do Conselho de Administração são eleitos pela assembleia geral por períodos de três anos e

reelegíveis. Os administradores manter-se-ão em funções até que os seus sucessores sejam eleitos e

investidos.

Em caso de renúncia de algum dos administradores, proceder-se-á à sua substituição por cooptação,

salvo se os administradores em exercício não forem em número suficiente para o conselho poder

funcionar, caso em que a assembleia geral deverá eleger novos administradores. A cooptação deve ser

submetida a ratificação na primeira assembleia geral seguinte.

O fiscal único e o fiscal único suplente são eleitos pela assembleia geral por períodos de três anos,

podendo ser reeleitos. A substituição do fiscal único é assegurada pelo respectivo suplente.

II.9 – Reuniões do órgão de administração

O Conselho de Administração reúne ordinariamente uma vez em cada trimestre. São elaboradas atas

contendo todas as deliberações tomadas nestas reuniões.

II.10 – Informações profissionais relativas aos membros do Conselho de Administração e

funções exercidas noutras sociedades do grupo

Carlos Manuel Sobral Cid da Costa Álvares - Presidente

Data da primeira designação – 22 de Dezembro de 2011

Data do termo do mandato – 31 de Dezembro de 2015

Qualificações profissionais: - Licenciatura em Organização e Gestão de Empresas; Programa para a

Alta Direcção – PADE na AESE/Escola de Direcção e de Negócios

Atividades profissionais exercidas nos últimos 5 anos: - Grupo Banco Comercial Português – Diretor

Geral Private; Diretor Central e posteriormente Administrador e Presidente do Banco Popular

Portugal, S.A.

Não é titular de quaisquer acções da Sociedade

Exercício de funções noutras sociedades do Grupo Banco Popular: - Presidente do Conselho de

Administração do Banco Popular Portugal, S.A. e da Popular Factoring, S.A., Administrador da

Eurovida – Companhia de Seguros de Vida, S.A. e Popular Seguros – Companhia de Seguros, S.A.;

Carlos Miguel de Paula Martins Roballo - Vogal

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2015 Relatório e Contas

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Data da primeira designação – 27 de Março de 2007

Data do termo do mandato – 31 de Dezembro de 2015

Qualificações profissionais: - Licenciatura em Economia

Actividades profissionais exercidas nos últimos 5 anos: - Eurovida – Companhia de Seguros de

Vida, S.A. – Administrador; Banco Popular Portugal, S.A. – Administrador e posteriormente Diretor

Central

Não é titular de quaisquer acções da Sociedade

Exercício de funções noutras sociedades do Grupo Banco Popular: Diretor Central do Banco Popular

Portugal, S.A.; - Administrador da Primestar Servicing,S.A.

Susana de Medrano Boix - Vogal

Data da primeira designação – 21 de Outubro de 2015

Data do termo do mandato – 31 de Dezembro de 2015

Qualificações profissionais: - Licenciatura em Ciências Económicas e Empresariais

Actividades profissionais exercidas nos últimos 5 anos: - Banco Popular Español, S.A - Diretor da

Oficina do CEO

Não é titular de quaisquer acções da Sociedade

Exercício de funções noutras sociedades do Grupo Banco Popular: - Diretor da Oficina do CEO -

Banco Popular Español, S.A; - Administrador do Banco Popular Portugal, S.A.; Administrador da

Popular Factoring, S.A.; Administrador da Eurovida – Companhia de Seguros de Vida, S.A.;

Administrador da Popular Seguros – Companhia de Seguros, S.A.

Tomás Pereira Pena - Vogal

Data da primeira designação – 28 de Março de 2013

Data do termo do mandato – 31 de Dezembro de 2015

Qualificações profissionais: - Licenciatura em Direito

Actividades profissionais exercidas nos últimos 5 anos: - Banco Popular Español, S.A. – Diretor dos

Serviços Jurídicos

Não é titular de quaisquer acções da Sociedade

Exercício de funções noutras sociedades do Grupo Banco Popular: - Diretor dos Serviços Jurídicos e

Cumprimento no Banco Popular Español, S.A.; Administrador do Banco Popular Portugal, S.A.;

Administrador da Eurovida – Companhia de Seguros de Vida, S.A.; Administrador da Popular

Seguros - Companhia de Seguros, S.A.

António do Cazal Ribeiro de Carvalho Juzarte Rolo - Vogal

Data da primeira designação – 21 de Outubro de 2015

Data do termo do mandato – 31 de Dezembro de 2015

Qualificações profissionais: - Licenciatura em Direito

Actividades profissionais exercidas nos últimos 5 anos: - Associado Sénior de Junho de 2007 a

Janeiro de 2011 na sociedade de advogados Abreu & Associados, de Fevereiro de 2011 a Maio de 2012

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2015 Relatório e Contas

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na sociedade de advogados Sérvulo & Associados, de Junho de 2012 até ao momento na sociedade de

advogados Pares Advogados.

Não é titular de quaisquer acções da Sociedade

Não exerce funções noutras sociedades do Grupo Banco Popular

José Luís Castro Cortizo - Vogal

Data da primeira designação – 29 de Dezembro de 2015

Data do termo do mandato – 31 de Dezembro de 2015

Qualificações profissionais: - M.B.A. em Finanças, Licenciatura em Gestão de Empresas

Atividades profissionais exercidas nos últimos 5 anos: Diretor de Planeamento e Controlo Financeiro

no Banco Pastor S.A. La Coruña.

Não é titular de quaisquer acções da Sociedade

Exercício de funções dentro do Grupo Banco Popular: Administrador Executivo na Eurovida –

Companhia de Seguros de Vida, S.A. e Popular Seguros – Companhia de Seguros; Membro do Comité

Executivo do Banco Popular Portugal; Gerente na Consulteam – Consultores de Gestão, Lda.

FISCAL ÚNICO

II.11 – Identificação do Fiscal Único

A PricewaterhouseCoopers & Associados, Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda., bem como os

seus representantes, cumprem as regras de incompatibilidade previstas no nº 1 do artigo 414º - A e os

critérios de independência previstos no nº 5 do artigo 414º, ambos do Código das Sociedades

Comerciais.

II.12 – Designação do Fiscal Único

A PricewaterhouseCoopers & Associados, Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, Lda., bem como os

seus representantes, não são detentores de quaisquer acções da Sociedade. A PricewaterhouseCoopers &

Associados foi designada fiscal único da Sociedade em 28 de Março de 2013, terminando o seu mandato

no final do exercício de 2015.

REMUNERAÇÃO

II.13 – Política de remuneração dos órgãos de administração e de fiscalização

Conselho de Administração

Com exceção do Administrador independente, o qual recebe uma remuneração fixa, mensal, paga

catorze vezes ao ano, os membros do Conselho de Administração não recebem qualquer remuneração,

fixa ou variável, directa ou indirectamente, pelo exercício das suas funções na Sociedade, sendo

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2015 Relatório e Contas

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remunerados pelas funções exercidas em outras empresas do Grupo. Não existe qualquer regime

complementar de pensões ou de reforma antecipada.

Fiscal Único

A remuneração do Revisor Oficial de Contas deve regular-se no exercício de 2015 pelo disposto no artigo

60º do Decreto-Lei nº 487/99, de 16 de Novembro – Estatuto da Ordem dos Revisores Oficiais de

Contas, revogado pela Lei nº 140/2015, de 7 de setembro, sendo a mesma aprovada no início de cada

mandato pelo Conselho de Administração com base em proposta de prestação de serviços.

II.14 – Remunerações auferidas pelos membros dos órgãos de administração e

fiscalização

Com exceção do Administrador independente, os membros do Conselho de Administração não

auferiram qualquer remuneração da Sociedade no ano de 2015.

O Administrador independente Dr. António do Cazal Ribeiro de Carvalho Juzarte Rolo auferiu, em 2015,

uma remuneração global de € 4.134,00, a qual foi paga em numerário

Em 2015 os honorários do Fiscal Único referentes à revisão legal das contas, que inclui os serviços de

Certificação Legal de Contas e emissão do Relatório e Parecer do Fiscal Único, ascenderam a € 6.500

(acrescidos de IVA). O Fiscal Único foi também o responsável pelos outros serviços decorrentes de

requisitos regulatórios, que incluem o Parecer sobre o sistema de Controlo Interno da Sociedade,

incluindo o sistema de controlo interno subjacente ao processo de preparação e divulgação de

informação financeira (relato financeiro) para o qual é emitido um parecer autónomo, e o Parecer sobre

o sistema de controlo interno para a prevenção do branqueamento de capitais e financiamento do

terrorismo, tendo auferido € 15.250 (acrescidos de IVA) pela prestação desses serviços.

III – INFORMAÇÃO E AUDITORIA

III.1 – Estrutura de capital da Popular Gestão de Activos – SGFI, S.A.

O Capital social é de € 675.000,00 representado por 135.000 acções ordinárias com o valor nominal de

cinco euros cada uma. As acções não estão admitidas à negociação em mercado regulamentado situado

ou a funcionar em Portugal.

III.2 - Participações qualificadas

O Banco Popular Español, S.A., detém, directamente, 100% do capital e dos direitos de voto.

III.3 – Regras aplicáveis à alteração dos estatutos da sociedade

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Os estatutos da Sociedade só podem ser alterados por deliberação da Assembleia Geral tomada por uma

maioria definida nos termos da lei.

III.4 – Política de distribuição de dividendos

A Popular Gestão de Activos tem adoptado, nos últimos anos uma política de distribuição de dividendos,

correspondentes aos lucros líquidos anuais distribuíveis, nos termos da lei e dos estatutos.

III.5 – Os relatórios e pareceres anuais do Fiscal Único sobre a actividade desenvolvida encontram-se

disponíveis, juntamente com os documentos de prestação de contas anuais, no sítio da internet da PGA,

www.populargestaoactivos.pt

Lisboa, 18 de Março de 2016

O Conselho de Administração

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2015 Relatório e Contas

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DECLARAÇÃO SOBRE A POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS

DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO

Nos termos do nº 1 do artigo 2º da Lei nº 28/2009, de 19 de Junho, e do Regime Geral das Instituições

de Crédito e das Sociedades Financeiras, o Conselho de Administração apresenta a declaração sobre a

política de remuneração dos órgãos de administração e de fiscalização em relação ao exercício de 2016.

Esta declaração é submetida à aprovação da Assembleia Geral em votação autónoma.

Conselho de Administração

Com exceção do administrador independente, os membros do Conselho de Administração não recebem

qualquer remuneração, directa ou indirectamente, pelo exercício das suas funções na Sociedade, sendo

remunerados pelas funções exercidas em outras sociedades do Grupo. Não existe qualquer regime

complementar de pensões ou de reforma antecipada.

O administrador independente recebe uma remuneração fixa, mensal, paga catorze vezes ao ano. As

remunerações são fixadas pelo acionista único no início do mandato e válida para todo o período. Não

existe qualquer outra forma de remuneração para além da remuneração fixa atrás mencionada.

Remuneração da Sociedade de Revisores Oficiais de Contas

A remuneração da Sociedade de Revisores Oficiais de Contas deve regular-se pelos valores apontados

pelo artigo 59º da Lei nº 140/2015, de 7 de setembro – Estatuto da Ordem dos Revisores Oficiais de

Contas, sendo a mesma aprovada no início de cada mandato pelo Conselho de Administração com base

em proposta de prestação de serviços.

Lisboa, 18 de Março de 2016

O Conselho de Administração

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DIVULGAÇÃO DA POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS COLABORADORES

(No cumprimento do Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011)

Numa lógica de Grupo, a Popular Gestão de Activos contrata ao Banco Popular Portugal, S.A. os serviços

dos colaboradores que asseguram o seu funcionamento.

Deste modo, a Popular Gestão de Activos não tem qualquer relação laboral com estes colaboradores, os

quais pertencem aos quadros do Banco Popular Portugal, S.A. estando abrangidos pela política de

remuneração desta entidade.

Lisboa, 18 de Março de 2016

O Conselho de Administração

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