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Relatório de gestão dos Serviços de Ação Social 2012
1 DPGAF-IPV
Relatório de gestão
Exercício de 2012
1 – Introdução
Este relatório resume o conjunto das actividades desenvolvidas pelos
Serviços de Ação Social do Instituto Politécnico de Viseu (SAS/IPV) e os recursos
utilizados para a sua concretização, no ano de 2012.
O relatório apresenta-se com a metodologia e conteúdos seguintes:
o Descrição das actividades desenvolvidas
o Recursos financeiros
− Enquadramentos orçamentais – descrevem-se as receitas
dos serviços por fontes de financiamento
− Orçamento inicial, por fontes de financiamento
− Execuções orçamentais do ano – descrevem-se as despesas
efectuadas por fontes de financiamento e por grandes
rubricas orçamentais
− Custos e Perdas versus Proveitos e Ganhos
− Resultados do ano;
o Recursos humanos
− Levantamento do pessoal existente a 31 de Dezembro de
2012, com o respetivo vínculo contratual;
o Evolução dos orçamentos, despesas, receitas e saldos nos últimos três
anos.
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2 – Descrição das atividades desenvolvidas
Todas as atividades previstas no projeto do orçamento foram executadas. As
atividades desenvolvidas nos SASIPV, durante o ano 2012, enquadram-se nas
seguintes áreas:
Bolsas de estudo
O ano civil de 2012 abrange dois anos letivos e, referentes ao ano letivo
2012/13, de outubro a dezembro, resultaram bolseiros, em termos médios, 1.421
estudantes.
ESE Escola
Superior Educação
ESA Escola
Superior Agrária
EST Escola
Superior de Tecnologia e
Gestão
ESTGL Escola Superior de
Tecnologia e Gestão de Lamego
ESS Escola Superior
de Saúde
Total
Ano letivo 2011/2012 ( janeiro a julho)
Estudantes 1.615 545 2646 817 784 6407
Candidatos 960 256 834 380 282 2712
Bolseiros 676 148 402 256 218 1700 Ano letivo 2012/2013 (outubro a dezembro)
Estudantes 1529 570 2347 555 686 5687
Candidatos 831 216 652 276 286 2261
Bolseiros 588 140 359 219 115* 1421 * não foram contabilizados os alunos do 2º semestre, em virtude dos resultados terem sido divulgados em março. 2013
As bolsas de estudo nos SASIPV têm registado a evolução seguinte nos últimos três anos letivos:
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Os rácios das bolsas de estudo, no mesmo período, têm registado uma ligeira descida, mais acentuada no último ano:
2010/11 2011/12 2012/2013
Alunos (A) 6.687 6.407 5.687
Candidatos
(C)
2.786 2.712 2.261
Bolseiros (B) 2.019 1.700 1.421
C/A 41% 42% 40%
B/A 30% 27% 25%
B/C 72% 63% 63%
As bolsas de estudo são pagas diretamente pela DGES e, no ano de 2012,
foram despendidos com o seu pagamento 3.334.590,00 €, de que resulta, por mês, a
distribuição seguinte:
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Foram feitas reposições no valor de 17.569,85 €, conforme se apresenta:
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A legislação de atribuição deste benefício social sofreu, de novo, atualizações
e foi publicado o novo Regulamento de Atribuição de Bolsas de Estudo a Estudantes
do Ensino Superior através do Despacho nº 8442-A/2012, de 22 de junho.
O processo de candidatura é feito, exclusivamente, on-line, na plataforma
BeOn da DGES, está totalmente desmaterializado e todos os documentos que
constam dos requerimentos foram digitalizados pelos estudantes, autonomamente
ou com o apoio dos SASIPV, que colocaram equipamento tecnológico e humano à
sua disposição para o efeito.
Alimentação
Os SASIPV praticam um modelo de gestão misto, fazendo a administração direta do serviço 4 bares em Viseu e de 1 snack-bar em Lamego, tendo concessionado o serviço de 3 snack-bares e o serviço de alimentação em linha, em 2 refeitórios, em Viseu.
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As unidades de alimentação estão dispersas pelas diversas unidades orgânicas do Instituto, em Viseu e em Lamego e, para operacionalizar as suas atividades, os serviços de alimentação dos SASIPV dispõem de:
− Dois refeitórios para refeições sociais em linha � ESEducação – 145 lugares sentados � ESTecnologia – 280 lugares sentados
− Quatro snack-bares � ESAgrária – 70 lugares sentados � ESSaúde – 84 lugares sentados � ESTGLamego– 78 lugares sentados � Snack do Campos-58 lugares sentados
− Quatro bares (serviços centrais e unidades orgânicas)
No ano de 2012 foram servidas 92.677 refeições.
As refeições foram servidas nas seguintes unidades de alimentação:
Alojamento
Os SASIPV disponibilizam aos seus estudantes três residências de estudantes,
com um total de 320 camas, repartidas por 56 quartos individuais e 132 duplos,
sendo 6 preparados para alunos com necessidades especiais.
Todas as 3 residências possuem:
• salas de estudo e convívio, equipadas com televisão e computadores
• serviço de lavandaria, secagem e passagem de roupa
• cozinhas equipadas com microondas e frigoríficos
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• serviço de limpeza de quartos
• aquecimento central e telefone em todos os aposentos
• vigilância 24 horas/ dia
• internet
Os SASIPV praticam um modelo de gestão misto, sendo responsáveis pela
limpeza de duas residências e vigilância diurna das três, tendo concessionado o
serviço de vigilância noturna e de fim de semana, bem como a limpeza numa das
residências, por falta de recursos humanos para o fazer diretamente.
Foram alojados nas residências dos Serviços, em Viseu, uma média de 200
estudantes bolseiros, dos quais 35% são do sexo masculino e 65% do sexo feminino.
Devido ao elevado número de procura por parte deste género, os SASIPV
disponibilizam duas residências de estudantes femininas e uma masculina.
Alunos Bolseiros Alojados por Escola
Residência 1 Residência 2 Residência 3
ESE EST ESA ESS ESE EST ESA ESS ESE EST ESA ESS
janeiro a julho 15 30 2 9 24 15 15 5 31 5 11 31
outubro a dezembro
17
32
4
11
12
15
15
9
26
6
8
26
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Bolseiros alojados por residência de estudantes
0
10
20
30
40
50
60
70
80
Residência 1 Residência 2 Residência 3
janeiro a julho
outubro a dezembro
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Foram ainda alojados estudantes não bolseiros e estudantes Erasmus,
mediante o pagamento das mensalidades em vigor:
Valor das mensalidades nos serviços de alojamento
janeiro a
julho
outubro a
dezembro
Quarto
duplo
Quarto
individual
(s/ wc)
Quarto
individual
(c/ wc)
Quarto duplo Quarto
individual
(s/ wc)
Quarto
individual
(c/ wc)
Estudantes bolseiros 73,36 € 80,00€ 90,00 € 73,36 € 80,00€ 90,00 €
Estudantes não bolseiros e
Erasmus
100,00 €
110,00 €
120,00 €
100,00 €
110,00 €
120,00 €
Semana 22,50 € 30,00 € 35,00 € 22,50 € 30,00 € 35,00 €
Convidados (noite)
Estudantes ensino superior
e ex-estudantes
Docentes e não docentes
7,50 €
25,00 €
10,00 €
15,00 €
30,00 €
7,50 €
25,00 €
10,00 €
15,00 €
30,00 €
Aos estudantes bolseiros foi atribuído um complemento à bolsa de estudo de
valor igual à mensalidade, de acordo com o previsto no Regulamento de Atribuição
de Bolsas de Estudo.
Na cidade de Lamego, pelo fato dos Serviços não possuírem qualquer
residência de estudantes, foram pagos a 57 estudantes, de janeiro a julho, os
complementos previstos na lei para os estudantes bolseiros, não alojados por
indisponibilidade dos Serviços e, de outubro e dezembro, foram pagos os mesmos
complementos a 56 estudantes.
Serviços de Saúde
A comunidade do IPV dispõe de consultas médicas três vezes por semana, na Residência de Estudantes 3, e um na Escola Superior de Saúde.
No ano de 2012 foram facultadas 1.139 consultas:
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Apoio a atividades culturais e desportivas
Os SAS atribuíram subsídios a 5 associações de estudantes (AE-ESTGV, ESEV, ESSV, ESTGL e AA do IPV) para atividades desportivas e culturais, e apoiaram 30 iniciativas de âmbito cultural (Jornadas, Encontros Científicos, Seminários, etc.), através dos serviços de alimentação.
Mês Entidades Designação do Evento Tipo de
Apoio
Fevereiro
ESTGV VISEUMAT Almoço/Bar
Escola Profissional de Vagos Visita à Feira de Energias-EnerVida Almoço
Março
Direção Regional Agricultura e Pescas do Centro Congresso de agricultores Almoço
ESTGV - Escola Profissonal de Vouzela Visita de estudo ao Dep.EE e Dep. Mecânica Almoço
Apotec Ação de formação Serviço Bar
Abril
Conservatório de Viseu Festival de Música da Primavera Jantar
Escola de Figueira de Castelo Rodrigo Visita de estudo - Dias Abertos do IPV Almoço
Maio
ESTGV Dia do DEC 2012 (Departamento de Eng.Civil) Serviço Bar
Direção Regional Agricultura e Pescas; ESAV Jornadas Técnicas da Podridão Negra da Videira Almoço/Bar
Escola Profissional de Moimenta da Beira Visita de estudo Almoço
ESTGV cCTIC Serviço Bar
Escola Secundária de Vila Nova de Paiva Visita à Escola - Dias Abertos do IPV Almoço
Jornal do Centro Jornadas sobre o Termalismo Serviço Bar
Rotary XXIX Conferência Rotária do Distrito 1970 Almoço/Bar
Orfeão Académico do IPV VII Encontro de Coros do IPV Almoço
Junho
AEESTGV Encontro Nacional Direções Associativas Almoço/Jantar
Alunos do Colégio da Via Sacra Visita à ESSV
Almoço
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Mês Entidades Designação do Evento Tipo de
Apoio
Julho
Câmara Municipal de Aguiar da Beira Férias Desportivas para crianças e jovens Almoço
Dínamo Clube Estação Férias Desportivas para crianças Almoço
Dep. Eng. Electrot.Alunos Ensino Secundário Escola de Verão Almoço
Alunos do Colégio da Via Sacra Visita à ESAV Almoço
Setembro
IPV 9º Poliempreende Almoço
Outubro
IPV-Relações Internacionais Projeto europeu E-Inspection Serviço Bar
IPV 9º Poliempeende Almoço
Empresa Vestireme, Lda Ação de formação Almoço
Novembro
ESAV Jornadas de Cunicultura Serviço Bar
Dezembro
Esc.Sec. Ensino Básico de Tondela Visita de estudo Almoço
Agrupamento Escolas Tondela Tomaz Ribeiro Visita de estudo Almoço
Câmara Municipal de Viseu Seminário "Conservação de Peixes Migradores" Almoço
DEC-Departamento de Eng. Civil Seminário Bar
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3. Recursos financeiros
3.1 Enquadramento orçamental
Os Serviços de Ação Social, em 2012, prepararam, organizaram e vão prestar contas de acordo com o POC-Educação, conforme o disposto no n.º 4 da Portaria n.º 794/2000, de 20 de Setembro, no ponto 1.4.2 da Resolução n.º 50/2012, publicada no DR n.º239, 2ª Série de 11 de dezembro, e ainda de acordo com o ponto 3.2 da Resolução n.º 1/2004, publicada no DR n.º 2, II Série, de 3 de Janeiro.
Para o desenvolvimento das suas actividades, os Serviços de Ação Social dispuseram de uma dotação corrigida de 1.347.141,04€, dos quais 273.892,00€ oriundos do Orçamento de Estado, 667.000,00€ provenientes de Receitas Próprias, e 301.100,00€ de Serviços e Fundos Autónomos. De salientar que neste orçamento se incluem saldos, que transitaram do ano anterior, no valor de 105.149,04€, dos quais 80,71€ do OE, 104.455,04€ de RP, e 613,29€ do QREN.
Estas receitas foram utilizadas em despesas correntes relativas a pessoal, bolsas de estudo, à aquisição de bens e serviços, e em despesas de capital, nomeadamente em equipamento de informática e equipamento básico.
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3.2 – Fontes de financiamento
O orçamento inicial (1.241.992,00€) atribuído aos Serviços de Ação Social, por fontes de financiamento e para o ano de 2012, foi o seguinte:
• FF 311 – Estado – RG: 273.892,00 € • FF 319-Transferências de RG entre organismos:216.800,00€ • FF 510 – Auto financiamento – RP: 667.000,00 € • FF 540- Serviços e Fundos Autónomos -84.300,00 €
Foram, ainda, integrados os saldos transitados, na posse do serviço, no valor de 105.149,04 €. Assim, o orçamento inicial dos SAS, em 2012, com a integração dos saldos foi de 1.347.141,04€.
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3.3 – Execução orçamental do ano
Durante o ano de 2012, efetuaram-se despesas no valor de 1.193.329,31€, as quais foram financiadas através das seguintes fontes de financiamento (FF): Orçamento de Estado (FF311), Receitas Próprias (FF510), Transferências de RG entre organismos (FF319) e Transferências de RP entre organismos (FF540).
A despesa total efetuada encontra-se descrita no quadro seguinte:
Fonte de Financiamento Dotação
corrigida em
2012
Receita líquida
cobrada s/
saldos
Despesa em
2012
Execução
%
FF 311 – OE 273.892,00 273.892,00 272.459,68 99,4%
FF 313 80,71
FF319 216.800,00 216.800,00 216.728,00 99,9%
FF442 -POPH 613,29
FF 510 – RP 667.000,00 620.126,27 619.850,54 99,9%
FF 520 104.455,04
FF540 84.300,00 84.300,00 84.291,09 99,9%
1.347.141,04 1.195.118,27 1.193.329,31
Da receita líquida cobrada no montante de 1.195.118,27€, foi executada a
despesa de 1.193.329,31€, representando uma percentagem de execução na ordem dos 99,8%.
A percentagem de execução reflecte as necessidades e dificuldades financeiras sentidas nos Serviços para a prossecução das suas actividades e responsabilidades que lhes estão cometidas pelas políticas sociais em vigor.
Analisando a distribuição da despesa, por grandes rubricas orçamentais, podemos concluir que a mesma se concentra, essencialmente, com despesas com pessoal (607.381,01€) e com aquisição de bens e serviços (524.985,38€)
representando estas cerca de 50,9% e 44% respetivamente da despesa total efectuada pelo SAS.
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OE
RP
FF 319
FF 540
TOTAIS
Despesas com pessoal 272.459,68 334.921,33 607.381,01
Aquisição de bens e serviços 254.894,29 185.800,00 84.291,09 524.985,38
Outras despesas correntes 9.821,38 2.278,00 12.099,38
Juros e outros encargos financeiros 59,53 59,53
Transferências 4.224,72 28.650,00 32.874,72
Aquisição de bens de capital 15.929,29 15.929,29
Total 272.459,68 619.850,54 216.728,00 84.291,09 1.193.329,31
Estrutura 22,8% 51,9% 18,1% 7,2%
As despesas com pessoal, em 2012, por fontes de financiamento e grandes rubricas orçamentais foram:
Fonte de
Financiamento
Remunerações
certas e
permanentes
Abonos
variáveis e
eventuais
Segurança
Social
Totais
despesas
com pessoal
FF 311 – OE 228.696,09 289,50 43.474,09 272.459,68
FF 510 – RP 275.056,06 279,89 59.585,38 334.921,33
TOTAIS 503.752,15 569,39 103.059,47 607.381,01
Estrutura 82,9% 0,2% 16,9%
Do orçamento de receitas próprias 210.204,74€ é gasto em compromissos
com os fornecedores para aquisição de bens e serviços, para funcionamento das unidades de alimentação e alojamento, representando tal facto cerca de 40% da despesa total nessa fonte de financiamento.
OE RP FF319 FF 540 TOTAL
Aquisição de Bens 228.498,48 55.588,14 284.086,62
Aquisição de serviços 26.395,81 185.800,00 28.702,95 240.898,76
TOTAIS 254.894,29 185.800,00 84.291,09 524.985,38
Estrutura 48,5% 35,3% 16,2%
OE RP FF 319 FF 540 TOTAL
Transferências 4.224,72 28.650,00 32.874,22
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Relativamente às despesas de capital, no montante de 15.929,29€, as
mesmas estão diretamente relacionadas com: Fonte de
Financiamento
Equipamento
informático
Equipamento
administrativo
Equipamento
básico
Total
FF 510- RP 2.366,52 158,35 13.404,42 15.929,29
Em termos de rácios orçamentais, o grau de execução e liberdade orçamental, por fontes de financiamento, foram:
Fonte de Financiamento Grau de execução
orçamental
Grau de liberdade
orçamental
FF 311 – OE 99,48% 0,52%
Ff 319 99,97% 0,03%
FF 510 – RP 92,93% 7,07%
FF 540 99,99% 0,01%
Em 2012, os Serviços cumpriram a regra do equilíbrio do equilíbrio.
Receita líquida
(sem saldos)
Despesa paga em
2012
Cumpriu a regra do
equilíbrio
Sim Não
SAS 1.195.118,27 1.193.329,31 x
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3.4 – Análise económica
3.4.1 – Custos e Perdas (Conta 6)
Os custos e perdas dos Serviços de Ação Social, constantes das demonstrações financeiras, ascendem a 1.241.781,62€.
No gráfico seguinte é espelhada a distribuição dos principais custos e perdas, por código de conta, de forma a visualizar com clareza o peso relativo no conjunto das diferentes naturezas de gastos:
3.4.1.1 – Custos das mercadorias vendidas e das matérias consumidas (Conta
61)
Os custos com as mercadorias vendidas e matérias consumidas, ascendem a
253.941,21€ e representam cerca de 20,4% dos custos operacionais e estão associadas a aquisição de mercadorias.
3.4.1.2 – Fornecimentos e serviços externos (Conta 62)
Os custos com fornecimentos e serviços externos, ascendem a 279.287,55€ e
representam cerca de 22,4% dos custos operacionais. As despesas com maior representatividade nesta conta foram com:
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Com a aquisição de prestação de serviços para a área de alimentação
(contrato de exploração de cantinas e unidades de restauração – restaurantes, refeitórios e unidades hospitalares) foi paga a verba de 7.276,99€ e de 9.901,17€, respetivamente.
3.4.1.2 – Transferências correntes concedidas e prestações de serviços (Conta
63)
Em 2012, foi transferido o montante de 32.874,72€, a saber:
- Subsídios às Associações de Estudantes – 28.650,00€; - Programa ocupacional - 4.224,72€
3.4.1.3 – Custos com pessoal (Conta 64)
Em 2012 os custos com pessoal ascenderam a 605.274,52€.
Maioritariamente estas despesas estão relacionadas com os vencimentos, suplementos remuneratórios, subsídio de férias e de natal e encargos sobre remunerações (subsídio de família a crianças e jovens, segurança social, seguros e despesas de saúde).
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As remunerações constituem cerca de 66,9% dos custos com pessoal
(404.940,53€ sendo que 40.403,74€ foram relativos a remunerações do pessoal dirigente, 362.389,94€ referentes a remunerações de pessoal não dirigente e 2.146,85€ referente a pessoal a aguardar aposentação, concretamente:
Os suplementos remuneratórios ascenderam, em 2012, a 47.796,12€
repartidos da seguinte forma: -Trabalho extraordinário (164,09€); -Subsídio de alimentação (47.384,19€); -Ajudas de custo (247,84 €).
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Em termos de subsídios foram pagos os seguintes: - subsídio de família a crianças e jovens no montante de 1.078,08€.
- subsídio de férias e de natal no montante de 48.741,53€.
Os encargos sobre as remunerações certas e permanentes ascenderam, em
2012, em 102.468,11€ referentes aos descontos para a Caixa Geral de Aposentações (18.485,95€), os descontos para a Segurança Social (73.011,13€) e a Contribuição da entidade patronal para a ADSE (10.971,03€).
Os seguros de acidentes de trabalho e doenças profissionais foram no montante de 57,64 €.
Os custos com acidentes em serviços e/ou doenças profissionais ascendeu, em 2012, a 192,51€.
3.4.1.4 – Outros custos e perdas operacionais (Conta 65)
Os custos e perdas operacionais (taxas) totalizaram o montante de 50,00€.
3.4.1.5 – Amortizações do exercício (Conta 66)
As amortizações do exercício totalizaram o montante de 67.920,25€.
O imobilizado corpóreo, incluindo os investimentos adicionais ou complementares está valorizado ao custo de aquisição.
As amortizações foram calculadas segundo método de quotas constantes de acordo com as taxas máximas previstas no Decreto Regulamentar n.º 2/1990, de 12 de Janeiro, para os bens com entrada em funcionamento até 31 de Dezembro de 1999, e na Portaria n.º 671/2000, publicada em 17 de Abril, em data posterior.
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As amortizações do exercício são relativas ao seguinte equipamento:
Em 2012 abateu-se equipamento no valor de 3.141,77€, dos quais 3.042,54€
foi equipamento básico, 26,94€ foram ferramentas e utensílios e 72,29€ equipamento administrativo.
A aquisição de imobilizado, no ano 2012, foi no montante de 15.929,29€, destacando-se maioritariamente:
_ Equipamento administrativo: Cisco Power para suprir avarias no equipamento wi-fi nas residências, APS para residências de estudantes;
_ Equipamento básico: 1 fritadeira elétrica, 24 TDT, 8 isetocoladores, 1 grelhador, 4 resguardos de cabine de canto e 8 resguardos frontais, e equipamento hoteleiro (Elementos pão talhares e tabuleiro, elemento fris+sobremesa+esteira, 2 carros banho maria 3GN1/! + estufa, 2 carros para tabuleiros e 1 distribuidor refrigerado de bebidas.
3.4.1.6 – Provisões do exercício (Conta 67)
As provisões do exercício para cobranças duvidosas totalizaram o montante de 2.373,84€.
3.4.1.7 – Custos e perdas financeiras (Conta 68
Os custos e perdas financeiras ascenderam a 59,53€ e estão associados a serviços bancários.
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3.4.2 - Proveitos e Ganhos (Classe 7)
Os proveitos e ganhos no ano de 2012, no montante de 1.227.299,14€, dizem
respeito a:
3.4.2.1 – Vendas e prestações de serviços (Conta 71) – no montante de 616.672,39€ englobam as receitas obtidas com vendas de senhas de cantina (45.483,75€), de produtos de bar (357.988,54€) e prestações de serviços no montante de 213.200,10€, provenientes de:
Descrição
Montante
Serviços de Alimentação 77,98
Serviços de bar 77,98
Serviços de refeitório
Serviços de Alojamento 199.219,40
De alunos 197.934,40
Outros 1.285,00
Máquinas de vending 13.902,72
3.4.2.2 – Impostos e taxas (Conta 72) – não se registou este tipo de proveito durante o exercício.
Relatório de gestão dos Serviços de Ação Social 2012
23 DPGAF-IPV
3.4.2.3 – Proveitos suplementares (Conta 73) –no montante de 34.922,30€
provenientes de:
Descrição
Montante
Aluguer de instalações 32.359,50
Desportivas 3.958,50
Espaços para serviços de cantinas e outros de cafetaria 28.401,00
Outros proveitos suplementares 2.562,80
3.4.2.4 – As transferências correntes obtidas (Conta 74) no ano de 2012, no
valor de 574.992,00 € são referentes a orçamento do Estado (273.892,00€) e de serviços e fundos autónomos –IPV- (301.100,00€). 3.4.2.5 – Proveitos e ganhos financeiros (Conta 78) – não se registou este tipo de proveito durante o exercício. 3.4.2.6 – Proveitos e ganhos extraordinários (Conta 79) – os proveitos e ganhos extraordinários, no montante de 712,45 € resultaram de reposições não abatidas em pagamentos de exercícios anteriores (144,51€), de outras receitas referentes ao ano anterior (55,29€) e transferências de capital (512,65€).
4 – Os resultados
No ano de 2012 o resultado líquido do exercício foi negativo no valor de 28.922,77€.
Resultados operacionais → -15.135,40€ Resultados financeiros → -59,53€ Resultados correntes → -15.194,93€ Resultado líquido do exercício → -14.482,48€
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24 DPGAF-IPV
Em termos de disponibilidades, o saldo contabilístico, em 31/12/2012, era de
123.980,26 €, conforme se pode verificar no quadro seguinte: -em euros-
Designação do banco Fonte de financiamento/ Aplicações Valor
31/12/2011
Caixa Geral de Depósitos Receitas Próprias 2.721,98
Caixa Caixa 0,00
IGCP Orçamento de Estado 104.216,02
Receitas Próprias
FEDER
Cauções e garantias 17.042,26
Projectos Co-fin.FF442
123.980,26
O saldo da execução orçamental a transitar, para 2013, é de 106.938,00€.
Saldos Valor
De anos anteriores 105.149,04€
Do ano 2012 +1.788,96€
A transitar para 2013 106.938,00€
5 – Dívidas a terceiros – curto prazo
À data de 31-12-2012 estes Serviços tinham dívidas a pagar de 17.042,26€, relacionada com outros devedores e credores. 6 – Resultado do ano
O resultado líquido do ano foi negativo no montante de 14.482,48€. 7 – Notas finais
Na prestação de contas do ano de 2012 não são enviados os seguintes mapas, por não se ter verificado movimentos no ano, a saber: Mapa 8.3.4-2 – Transferência de capital – Despesa
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25 DPGAF-IPV
Mapa 8.3.5.1 – Activos de rendimentos fixos Mapa 8.3.5.2 – Activos de rendimentos variáveis Mapa 8.3.6 – Endividamento – Situação de dívidas e juros Como um aspecto positivo destacamos o facto de toda a prestação de contas ao longo do ano ter sido acompanhada pelo fiscal único (tal como é exigido no POC-Educação). Após o termo do exercício económico não ocorreram factos ou acontecimentos relevantes que impliquem ajustamentos e/ou divulgação nas contas do exercício.
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26 DPGAF-IPV
8 – Recursos Humanos em 31 de Dezembro
Para operacionalizar as suas actividades os SAS/IPV praticam um modelo de
gestão misto, fazendo a administração directa de parte dos seus serviços, tendo
concessionado o serviço de alimentação em refeitório e bares e o serviço de
vigilância nocturna e fim de semana nas residências de estudantes. Os recursos estão
distribuídos de acordo com o organograma dos Serviços e as respetivas áreas
funcionais e operacionais.
Esta unidade orgânica, em 31 de dezembro de 2012, tinha 50 trabalhadores
dos quais 1 em comissão de serviço no âmbito da LVCR e 49 em contrato de trabalho
em funções públicas.
O efetivo era constituído maioritariamente por mulheres. Dos 50 efetivos, 43
são mulheres, o que representa 86% do efetivo existente, e 7 são homens.
Em termos de modalidade de
vinculação os trabalhadores dos SAS
estavam maioritariamente (98%) com
Contrato de Trabalho em Funções
Públicas por Tempo Indeterminado
(CTFP), e 2 % em comissão de serviço
no âmbito da LVCR.
Maioritariamente os trabalhadores dos SAS estão na carreira de Assistente
Operacional (92%), conforme se pode visualizar no quadro seguinte.
Dirigente Técnico Superior Assistente Técnico Assistente Operacional
N.º de trabalhadores 1 1 2 46
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27 DPGAF-IPV
A idade média dos trabalhadores situou-se, em 2012, nos 47,6 anos e o
índice de envelhecimento nos 24%.
No que concerne às habilitações literárias, do pessoal desta unidade orgânica,
esta encontrava-se distribuída, em 2012,do seguinte modo:
- 35 trabalhadores possuíam de 4 a 10 anos de escolaridade, inclusive, o que
representa a 70% do efetivo existente.
- 12 trabalhadores eram detentores do 11º ano e/ou do 12º ano de
escolaridade, o que correspondente a 24% do efetivo existente.
- 3 trabalhadores possuíam formação superior, isto é cerca de 6% do efetivo
existente.
Relatório de gestão dos Serviços de Ação Social 2012
28 DPGAF-IPV
Ao nível da antiguidade
verifica-se que
maioritariamente o efetivo
tinha entre 10 e 14 anos na
Função Pública (38) o
correspondente a76%.
A antiguidade média na Função Pública situou-se nos 14 anos.
Admissões e Saídas de pessoal
Em 2012 não se registaram admissões e registou-se uma saída de uma
trabalhadora da carreira técnica superior por motivos de aposentação.
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29 DPGAF-IPV
8.1 – Evolução dos recursos humanos nos SAS/IPV nos últimos dois anos
Os SAS/IPV registaram os seguintes números, nos recursos humanos, nos
últimos dois anos:
Pessoal Categorias 31 de Dezembro de
2012
31 de Dezembro de
2011
Técnico superior Técnico superior - dirigente 1 1
Técnico superior 1 2
Assistente Técnico Coordenador Técnico 1 1
Assistente Técnico 1 1
Assistente Operacional
Assistente Operacional 46 46
Total 50 51
De 2011 para 2012 houve um decréscimo no número de trabalhadores dos SAS, pelo facto de um dos trabalhadores, da carreira técnica superior, se ter aposentado.
Relatório de gestão dos Serviços de Ação Social 2012
30 DPGAF-IPV
9 – Evolução dos orçamentos, despesas, receitas e saldos nos últimos três anos
Análise evolutiva
Constata-se que em 2012 houve uma efetiva redução do orçamento do estado, em grande medida, por não terem sido inscritos, no orçamento da despesa, os encargos com bolsas de estudo aos alunos bolseiros.
9.1 – Ao nível da dotação corrigida
-em euros-
OE RP FF520 SFA FF 313 FF442 Total
2010 367.327 1.443.693 238.167 6.214 2.055.401
2011 339.417 1.191.565 98.456 346.441 14 6.214 1.982.107
2012 273.892 667.000 104.455,04 301.100 80,71 613,29 1.347.141,04
Relatório de gestão dos Serviços de Ação Social 2012
31 DPGAF-IPV
9.2 – Ao nível da dotação cobrada com integração de saldos
OE RP FF 520 SFA FF
313
FF442 Total
2010 367.327 1.042.461 238.167 6.214 1.654.169
2011 180.040,18 832.788,60 98.456,07 346.441,00 13,37 6.213,29 1.463.952,51
2012 273.892,00 620.126,27 104.455,04 301.100,00 80,71 613,29 1.300,267,31
No gráfico seguinte pode-se observar uma diminuição receitas cobradas líquidas pelos SAS entre os anos de 2010 e 2011, traduzindo-se uma redução de 11,5% em relação ao ano de 2010, associado ao facto de ter sido transferido um valor significativamente menor no âmbito do MCTES assim como uma quebra ligeira ao nível da arrecadação de receitas próprias.
9.3 – Ao nível da despesa por fonte de financiamento -em euros-
OE RP FF 500 SFA FF319 Proj.
Co-
financ.
Total
2010 367.313,00 979.935,00 202.236,00 1.549.485,00
2011 179.972,84 832.469,39 68.060,38 272.700,86 5.600,00 1.358.803,47
2012 272.459,68 619.850,54 84.291,09 216,728,00 1.193.329,31
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32 DPGAF-IPV
A totalidade das despesas realizadas em 2012 atingiu um montante de 1.193.329,31€, correspondendo a um grau de execução de 88,5% do valor do orçamento corrigido que ascendia 1.347.141,04€.
9.4– Evolução das receitas próprias geradas
O quadro seguinte demonstra a evolução das receitas geradas pelos SAS entre 2011 e 2012. No total, ao nível de receitas próprias, registou uma variação negativa de 25,5% em relação ao ano anterior.
-em euros-
2010 2011 2012
Publicações e impressos 2.176 0 0
Produtos alimentares e bebidas 735.971 583.468,59 403.472,29
Alimentação e alojamento 189.496 209.015,52 166.373,49
Reposições 602 114,45 144,51
Aluguer de espaços e equipamentos 9.980 14.157,43 32.891,79
Outros 10.544 26.032,61 17.244,19
Total 948.769 832.788,60 620.126,27
Relatório de gestão dos Serviços de Ação Social 2012
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A receita proveniente de “Aluguer de espaços e equipamentos” apresenta
um aumento significativo, de 2011 para 2012, na ordem dos 132,3%.
9.5– Evolução dos saldos
O quadro seguinte apresenta o saldo da gerência de 2012 a transitar para o
exercício do ano de 2013.
2006 2007 2008 2009
Do ano Saldo
p/gerência
seguinte
Do ano Saldo
p/gerência
seguinte
Do ano Saldo
p/gerência
seguinte
OE 437 469 408 4.961
RP 23.500 4.669 19.233 93.692
PIDDAC 77.402 77.402 77.402 0
SFA 0 5.000 0 0
FEDER 14 14 14 0
Prof.Co-financiados 0 285.978 281.541 6.214
Total 101.353 373.532 378.598 104.867
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OE RP FF442 SFA FF319 Total
2010 4.960,54 93.692,04 6.213,29 104.865,87
2011 80,71 30.714,90 613,29 73.740,14 105.149,04
2012 1.432,32 275,73 8,91 72,00 106.938,00
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35 DPGAF-IPV
10 – Evolução dos custos e proveitos nos três últimos exercícios económicos
10.1 – Custos e perdas
-em euros-
2010 2011 2012
SAS 1.571.015,66 1.390.979,26 1.241.782,62
Verificou-se uma diminuição de custos e perdas, de 2011 para 2012, na
ordem dos 10,7%. Tal facto encontra-se justificado pelo facto de não terem sido os
serviços a efetuar a transferência de bolsa aos alunos.
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36 DPGAF-IPV
10.2 – Fornecimentos e serviços externos
-em euros-
2010 2011 2012
SAS 552.482,38 391.290,94 279.287,55
Verificou-se uma diminuição, de 2011 para 2012, na ordem dos 29% dos
custos com fornecimentos e serviços externos, associada a uma diminuição em
custos com rendas e alugueres, fornecimento de refeições e trabalhos
especializados,
10.3 – Custos com pessoal
-em euros-
2010 2011 2012
SAS 655.450,61 625.814,74 605.274,52
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As despesas com pessoal sofreram uma diminuição na ordem dos 3,2% em virtude da suspensão do pagamento do subsídio de férias e de natal prevista no artigo 21º da Lei nº 64-B/2011, de 30 de dezembro.
10.4 – Transferências correntes concedidas e prestações sociais -em euros-
2010 2011 2012
SAS 29.745,69 48.073,76 32.874,72
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38 DPGAF-IPV
Verifica-se uma ligeira diminuição, de 2011 para 2012, de cerca de 31,6% com transferências concedidas.
10.5 – Proveitos e ganhos
-em euros-
2010 2011 2012
SAS 1.555.719,94 1.347.882,74 1.227.299,14
Houve uma diminuição dos proveitos e ganhos, de 2011 para 2012, na ordem
dos 8,9%, associado a uma quebra de proveitos ao nível das vendas e prestação de
serviços..
10.6 – Origem dos proveitos
A evolução dos proveitos nos últimos três exercícios económicos foi
-em euros-
2010 2011 2012
Venda e prestação de serviços 735.971,30 808.504,78 616.672,39
Proveitos suplementares 12.593,30 11.719,47 34.922,30
Transferências e subsídios correntes obtidos 600.532,26 525.917,00 574.992,00
Proveitos e ganhos extraordinários 4.242,40 1.741,49 712,45
.
Relatório de gestão dos Serviços de Ação Social 2012
39 DPGAF-IPV
10.7 – Evolução das dívidas a pagar a curto prazo
A evolução destas dívidas nos últimos três exercícios económicos foi: - em euros
2010 2011 2012
IVA a entregar ao Estado 1.472,73 2.304,07 0,00
Fornecedores 2.336,67
Cauções e garantias 20.708,88 16.348,23 17.042,26
10.8 – Evolução dos Resultados
O resultado líquido do exercício, em 2012, embora negativo diminuiu
ligeiramente (66,3%) quando comparado ao ano de 2011, conforme se pode visualizar no quadro seguinte:
- em euros
2010 2011 2012
Resultados Operacionais -15.786,15 -44.624,48 --15.135,40
Resultados Financeiros -128,62 -75,03 -59,53
Resultados Correntes -15.914.77 -44.699,51 -15.194,93
Resultado Líquido do Exercício -15.295,72 -43.096,52 -14.482,48
Relatório de gestão dos Serviços de Ação Social 2012
40 DPGAF-IPV
Conclusão
Os Serviços de Acção Social do Instituto, ao longo dos últimos três anos, têm feito um grande esforço para gerir com eficácia, eficiência e economia todas as suas actividades, como se pode verificar na evolução do quadro da despesa. Todavia, e devido à sua missão específica e aos compromissos assumidos nas políticas de ação social, os recursos financeiros disponíveis não são suficientes para fazer face às responsabilidades com os serviços de alimentação e alojamento uma vez que eles não são financiados, tendo os Serviços muita dificuldade em gerar receitas de montante superior, devido aos preços sociais com que está comprometido.
A regra do equilíbrio não permitiu aos Serviços de Ação Social dar continuidade à sua política de investimentos.
A prestação de contas é acompanhada do parecer do revisor oficial de contas. (P. Matos Silva, Garcia JR., P. Caiado & Associados). O Conselho Administrativo, em 15 de abril de 2013.