relatório de gestão: coordenação-geral de assistência...

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MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos Departamento de Assistência Farmacêuca e Insumos Estratégicos RELATÓRIO DE GESTÃO Coordenação-Geral de Assistência Farmacêutica Básica 2009-2015 Brasília – DF 2016 RELATÓRIO DE GESTÃO Coordenação-Geral de Assistência Farmacêutica Básica 2009-2015

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MINISTÉRIO DA SAÚDESecretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos

Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos

RELATÓRIO DE GESTÃO

Coordenação-Geralde Assistência

Farmacêutica Básica2009-2015

Brasília – DF

2016

RELATÓRIO DE GESTÃO

Coordenação-Geralde Assistência

Farmacêutica Básica2009-2015

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2016 Ministério da Saúde.Esta obra é disponibilizada nos termos da Licença Creative Commons – Atribuição – Não Comercial – Com-partilhamento pela mesma licença 4.0 Internacional. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte.

A coleção institucional do Ministério da Saúde pode ser acessada, na íntegra, na Biblioteca Virtual em Saúde do Ministério da Saúde: <www.saude.gov.br/bvs>. O conteúdo desta e de outras obras da Editora do Ministério da Saúde pode ser acessado na página: <http://editora.saude.gov.br>.

Tiragem: 1ª edição – 2016 – versão eletrônica

Elaboração, distribuição e informações:MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos EstratégicosDepartamento de Assistência Farmacêutica e Insumos EstratégicosSQN, Quadra 2, Projeção C, 1º andar, sala 108CEP: 70712-902 – Brasília/DFTel.: (61) 3315-8968Site: http://portalsaude.saude.gov.br/cbafE-mail: [email protected]

Organização:Eucilene Alves SantanaKaren Sarmento CostaSuetônio Queiroz de AraujoVera Lúcia Tierling

Colaboração:Benilson Beloti BarretoDaniela Dias DantasEvandro Medeiros CostaFelipe Tadeu Carvalho SantosJoyce Maria de AraujoLetícia Mendes RicardoLetisa Comparim Dalla NoraManoel Roberto da Cruz SantosMarcela Amaral PontesMaria Ondina PaganelliNoemia Urruth Leão TavaresOrlando Mario SoeiroPatrícia Cibele Da Silva TenórioPatricia Silveira RodriguesPaulo de Tarso Ribeiro de Oliveira

Coordenação:Karen Sarmento CostaJosé Miguel do Nascimento Júnior

Elaboração de texto:Elias de Paula de AraujoEucilene Alves SantanaKaren Sarmento CostaVera Lúcia Tierling

Revisão técnica:Joyce Maria de Araujo

Fotografias:Patrícia Cibele da Silva Tenório

Editora responsável:MINISTÉRIO DA SAÚDESecretaria-ExecutivaSubsecretaria de Assuntos AdministrativosCoordenação-Geral de Documentação e InformaçãoCoordenação de Gestão EditorialSIA, Trecho 4, lotes 540/610CEP: 71200-040 – Brasília/DFTels.: (61) 3315-7790 / 3315-7794Fax: (61) 3233-9558Site: http://editora.saude.gov.brE-mail: [email protected]

Equipe editorial:Normalização: Luciana Cerqueira BritoRevisão: Khamila Silva e Tamires AlcântaraCapa, projeto gráfico e diagramação: Marcelo S. Rodrigues

Ficha CatalográficaBrasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Assistência Farmacêutica

e Insumos Estratégicos.Relatório de Gestão: Coordenação-Geral de Assistência Farmacêutica Básica 2009-2015 [recurso eletrônico] / Ministério da

Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégi-cos. – Brasília : Ministério da Saúde, 2016.

144 p. : il.

Modo de acesso: World Wide Web: <http//bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/relatorio_assistencia_farmaceutica_basi-ca_2009_2015.pdf>

ISBN 978-85-334-2373-2

1. Assistência farmacêutica básica. 2. Políticas públicas em saúde. 3. Relatório de gestão. I. Título.CDU 35:615.2(047)

Catalogação na fonte – Coordenação-Geral de Documentação e Informação – Editora MS – OS 2016/0101

Título para indexação:Management Report of the General Coordination of Basic Pharmaceutical Assistance 2009-2015

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LISTA DE SIGLAS

AF Assistência FarmacêuticaCbaf Componente Básico da Assistência Farmacêutica BásicaCGAFB Coordenação-Geral de Assistência Farmacêutica BásicaCGU Controladoria-Geral da UniãoCIB Comissão Intergestores BipartiteCIT Comissão Intergestores TripartiteCNS Conselho Nacional de SaúdeConasems Conselho Nacional de Secretarias de SaúdeConass Conselho Nacional de Secretários de SaúdeDAF Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos EstratégicosHórus Sistema Nacional de Gestão da Assistência FarmacêuticaMS Ministério da SaúdePAISM Programa de Assistência Integral à Saúde da MulherPCDT Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas

PnaispPolítica Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional

Qualifar-SUSPrograma Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica no âmbito do Sistema Único de Saúde

Rename Relação Nacional de Medicamentos EssenciaisSCTIE Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos EstratégicosSES Secretaria Estadual de Saúde / Secretarias Estaduais de SaúdeSMS Secretarias Municipais de SaúdeSUS Sistema Único de SaúdeTCU Tribunal de Contas da União

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SUMÁRIOAPRESENTAçãO ....................................................................................................................................................................... 9

INTRODUçãO..........................................................................................................................................................................13

1 A GESTãO DOS MEDICAMENTOS PARA ATENDER à ATENçãO BáSICA EM SAÚDE: 2009 A 2015 .....................................................................................................................................................................19

1.1 Regulamentação do Componente Básico da Assistência Farmacêutica .......................................... 19

1.2 Transferência fundo a fundo para aquisição descentralizada dos medicamentos ...................... 25

1.3 Aquisição de medicamentos centralizada no Ministério da Saúde ................................................... 26

1.3.1 Medicamentos e insumos para atender ao Programa Saúde da Mulher .............................28

1.3.2 Insulinas NPH e regular ..........................................................................................................................29

1.3.3 Medicamentos e insumos para atender à população privada de liberdade no Sistema Prisional ............................................................................................................31

1.3.4 Medicamentos e insumos para atendimento às unidades da Federação atingidas por desastres de origem natural .....................................................................................32

2 PROGRAMAS, PROJETOS E AçõES PRIORITáRIAS: 2009 A 2015 ................................................................35

2.1 Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos .................................................................... 36

2.2 Sistema Nacional de Gestão da Assistência Farmacêutica – Hórus e a Base Nacional de Dados de Ações e Serviços da Assistência Farmacêutica .............................................. 43

2.3 Formação e Qualificação de recursos humanos para a Assistência Farmacêutica

Básica no SUS ......................................................................................................................................................... 50

2.3.1 Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde – Pró-Saúde ...........................................................................................................................50

2.3.2 Farmacêuticos na APS: construindo uma relação integral e farmacêuticos na APS/ABS: trabalhando em rede.......................................................................51

2.3.3 Capacitação para implantação e utilização do Sistema Nacional de Gestão da Assistência Farmacêutica – Hórus ...........................................................................53

2.3.4 Qualificação de Profissionais da Assistência Farmacêutica e Capacitação para o Sistema Hórus ....................................................................................................53

2.3.5 Curso para Qualificação Nacional em Assistência Farmacêutica e utilização do Sistema Hórus-Qualisus-Rede ...................................................................................54

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2.3.6 Curso de fitoterapia para médicos do SUS .....................................................................................54

2.4 Atendimento às Demandas dos Órgãos de Controle .............................................................................. 55

2.5 Diretrizes para Estruturação das Farmácias no Âmbito do SUS .......................................................... 56

2.6 Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos no Brasil – Pnaum ............................................................................................................ 56

2.6.1 Estratégias de acompanhamento do Projeto Estratégico da Pnaum ....................................58

2.6.2 Alguns resultados já alcançados ........................................................................................................58

2.6.3 Expectativas da Coordenação-Geral de Assistência Farmacêutica Básica ..........................59

2.7 Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica – Qualifar-SUS ........................................................................................................................................................... 59

2.7.1 Eixo estrutura do Qualifar-SUS ............................................................................................................61

2.8 Proposta de Diretrizes da Assistência Farmacêutica nas Redes de Atenção à Saúde...............................................................................................................................................................................65

2.9 Intervenção Sistêmica da Assistência Farmacêutica nas Redes de Atenção à Saúde das Regiões selecionadas no Projeto Qualisus-Rede.............................................................. 66

2.9.1 Subprojeto Piloto Cuidado Farmacêutico na Atenção Básica ..................................................68

2.10 Ações para implementação do Decreto nº 7.508/2011, no Âmbito da Assistência Farmacêutica Básica ...............................................................................................................69

3 O MODELO DE GESTãO E OS PROCESSOS DE TRABALHO DA CGAFB: AS MUDANçAS A PARTIR DE 2012 ............................................................................................................................................................................ 73

3.1 Colegiado Executivo ............................................................................................................................................ 74

3.2 Núcleo de Apoio à Organização dos Serviços de Assistência Farmacêutica na Atenção Básica ................................................................................................................................................ 75

3.2.1 Atribuições..................................................................................................................................................75

3.3 Núcleo de Apoio ao Uso de Plantas Medicinais e Fitoterápicos no SUS .......................................... 76

3.3.1 Atribuições..................................................................................................................................................76

3.4 Núcleo de Gestão de Medicamentos na Atenção Básica ....................................................................... 77

3.4.1 Atribuições..................................................................................................................................................78

3.5 Núcleo Administrativo e Jurídico .................................................................................................................... 78

3.5.1 Atribuições no âmbito administrativo ..............................................................................................78

3.5.2 Atribuições no âmbito jurídico ...........................................................................................................79

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3.6 Núcleo de Planejamento, Monitoramento e Avaliação .......................................................................... 79

3.6.1 Atribuições..................................................................................................................................................80

3.6.2 Sistemática de Atuação para Acompanhamento dos Programas, Projetos e Ações Estratégicas ................................................................................................................................81

4 METAS, OBJETIVOS E RESULTADOS DOS PROGRAMAS, PROJETOS E AçõES PRIORITáRIAS DESENVOLVIDAS NA CGAFB .....................................................................................................................................87

4.1 Objetivos, Estratégias, Metas e Resultados dos Projetos e Ações Prioritárias, por eixo do Qualifar-SUS ................................................................................................................................... 88

5 INDICADORES SELECIONADOS E SíNTESE DA EVOLUçãO ORçAMENTáRIA DO COMPONENTE BáSICO DA ASSISTêNCIA FARMACêUTICA ...................................................................................................... 101

5.1 Indicadores Selecionados ................................................................................................................................101

5.1.1 Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica no Âmbito do SUS – Eixo Estrutura ................................................................................................ 102

5.1.2 Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos .................................................... 103

5.1.3 Base Nacional de Dados de Ações e Serviços da Assistência Farmacêutica – Componente Básico da Assistência Farmacêutica ..................................... 105

5.2 Síntese da Evolução Orçamentária do Componente Básico da Assistência Farmacêutica ...........................................................................................................................106

6 AUDITORIAS NA GESTãO FEDERAL E O COMPONENTE BáSICO DA ASSISTêNCIA FARMACêUTICA... ....................................................................................................................................................... 111

7 PERSPECTIVAS E DESAFIOS PARA O NOVO PERíODO DE GESTãO ........................................................ 117

7.1 Agenda Estratégica 2015 .................................................................................................................................118

7.2 Aspectos em Discussão no Âmbito da CGAFB, com Relevância para o Aprimoramento da Política de Assistência Farmacêutica na Atenção Básica .............................119

REFERêNCIAS .......................................................................................................................................................................121

ANExO – MARCOS LÓGICOS DOS PROGRAMAS/PROJETOS PRIORITáRIOS DA CGAFB........................125

EQUIPE TÉCNICA .................................................................................................................................................................142

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APRESENTAÇÃOO presente relatório de gestão abrange o período compreendido entre 2009 e 2015.

De modo diferente dos relatórios anuais, a elaboração desta versão tenciona contribuir a um balanço interno e externo dos últimos seis anos de implementação da Política Nacional de Assistência Farmacêutica na Atenção Básica, pelo Ministério da Saúde, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

Nesse período, que compreende a execução de dois Planos Plurianuais (PPA), muitos foram os desafios enfrentados na perspectiva de dar continuidade ao trabalho de cunho mais sistêmico, iniciado por ocasião da criação do Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos, em 2003, com o propósito de fortalecer a estruturação, a organização, a capacidade de gestão e de execução, em busca da garantia de disponibilidade das ações e dos serviços da Assistência Farmacêutica Básica, como política pública integrante da Política Nacional de Assistência Farmacêutica. Buscou-se ainda, por meio das ações e dos serviços farmacêuticos, prestar apoio aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios brasileiros, em resposta às demandas e às propostas da sociedade civil organizada, às organizações dos entes federativos e aos processos participativos, com destaque para as Conferências Nacionais de Saúde, ocorridas no período, e para a I Conferência Nacional de Medicamentos e Assistência Farmacêutica, realizada em 2003.

O primeiro desafio diz respeito à própria estruturação da Coordenação-Geral da Assistência Farmacêutica Básica, de modo a garantir a capacidade de gestão e execução, diante das atribuições e da ampliação, sem precedentes, das ações e dos serviços à disposição da sociedade, proporcionados pelo Ministério da Saúde, em parceria com os entes federativos integrantes do SUS.

A ampliação e a reorganização da equipe, assim como a parceria intra e interinstitucional, permitiram o alcance de diversas ações: garantia e ampliação do repasse de recursos descentralizados; aquisição centralizada das insulinas humanas NPH e regular e dos medicamentos e insumos para atendimento do programa Saúde da Mulher, do sistema prisional e das situações de calamidade pública, entre outros; inclusão, no PPA, do Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, que contribui, em 2015, para a proposta de inclusão de novos medicamentos na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename) e no desenvolvimento da cadeia produtiva de plantas medicinais e fitoterápicos, especialmente com o apoio à pesquisa, a projetos de capacitação, ao desenvolvimento e ao registro sanitário

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MINISTÉRIO DA SAÚDE

de fitoterápicos da Rename por meio de Laboratórios Oficiais Públicos, estruturação de Arranjos Produtivos Locais (APL) e da Assistência Farmacêutica em plantas medicinais e fitoterápicos.

A ampliação e a reorganização da equipe técnica e as parcerias firmadas foram decisivas para o desenvolvimento e a implantação dos seguintes programas, projetos e ações: o Sistema Nacional de Gestão da Assistência Farmacêutica (Hórus); o Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica no âmbito do Sistema Único de Saúde (Qualifar-SUS); os quatros eixos do Qualifar-SUS: estrutura, educação, informação e cuidado; o projeto de Intervenção Sistêmica da Assistência Farmacêutica nas Redes de Atenção à Saúde das Regiões do Projeto QualiSUS-Rede, em parceria com o Banco Mundial, Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Conselho Nacional de Secretarias de Saúde (Conasems), Secretarias de Saúde dos estados, dos municípios e do Distrito Federal. Tais intervenções estão voltadas à estruturação dos serviços de Assistência Farmacêutica em escala nacional e à melhoria da qualidade dos serviços, incluindo a humanização e o uso racional de medicamentos, pari passu com a regionalização e a descentralização.

Esse aumento da capacidade de intervenção interna e externa somente se tornou possível devido à determinação e ao empenho contínuos da direção do Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos (DAF), da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE) e da estrutura do Ministério da Saúde (MS) como um todo, assim como do esforço de mobilização e articulação no âmbito do governo federal e do SUS.

O segundo e maior desafio, representado pelo avanço da Assistência Farmacêutica na Atenção Básica, em quantidade e qualidade dos serviços, recursos, medicamentos e insumos, não seria possível se, nesse esforço de mobilização e articulação interfederativa, no âmbito do SUS, a Coordenação-Geral de Assistência Farmacêutica Básica (CGAFB) não contasse com o engajamento decisivo do Conass, do Conasems e de suas lideranças, cujas contribuições são imensuráveis e sempre pendentes de agradecimentos, pois, para além do dever, considerando a própria complexidade do sistema, as assimetrias entre os entes e regiões, como também a diversidade socioeconômica, política e cultural do País, sempre foi possível contar com a dedicação das organizações acima, no esforço de construir e implementar soluções.

O relatório, assim, trata das conquistas alcançadas com participação e parcerias internas e externas; no entanto, contempla também o necessário olhar crítico dos órgãos de controle. Nesse sentido, os relatórios e as recomendações da Controladoria-Geral da União (CGU) e do Tribunal de Contas da União (TCU) constituem contribuições decisivas nos avanços obtidos na área; contudo, norteiam o sentido de não perder de vista os imensos desafios a enfrentar, entre os quais: a efetiva estruturação da Base Nacional de Dados de Ações e Serviços da

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RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015

Assistência Farmacêutica, a universalização do Eixo Estrutura do Qualifar-SUS, a efetividade das disposições da Lei Complementar nº 141, de 13 de janeiro de 2012 e do Decreto nº 7.508, de 28 de junho de 2011, no que se refere à regionalização, ao planejamento, ao monitoramento e à avaliação das ações e dos serviços.

A construção e a pactuação de indicadores de resultado e o impacto do Componente Básico da Assistência Farmacêutica Básica (CBAF) permanecem como desafios prioritários, com vistas a desenvolver a sistemática avaliação, de forma a aferir adequadamente a própria eficácia da Política de Assistência Farmacêutica, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

Desejamos que esse material possa contribuir efetivamente com as futuras análises dos gestores do SUS para o aprimoramento dos programas, dos projetos e das estratégias até aqui alcançados, visando a novos avanços para a Assistência Farmacêutica na Atenção Básica no País.

Coordenação-Geral de Assistência Farmacêutica BásicaDepartamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos

Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos

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INTRODUÇÃOO Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos (DAF) foi instituído

no ano de 2003, por meio do Decreto nº 4.726, de 9 de junho de 2003, o qual estabeleceu a criação desse Departamento, vinculado à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. O DAF foi criado com a atribuição de formular e operacionalizar, no âmbito do País, as políticas públicas farmacêuticas. O advento do DAF representou o ponto de partida para a institucionalização da Assistência Farmacêutica no Ministério da Saúde. As competências do DAF, descritas na Figura 1, foram estabelecidas por meio do Decreto nº 8.065, de 7 de agosto de 2013, por meio do qual foram aprovados a estrutura regimental e o quadro de cargos e funções do órgão federal de saúde.

Figura 1 – Competências do Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos, conforme o Decreto nº 8.065/2013

DEPARTAMENTO DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA E DE INSUMOS ESTRATÉGICOS

I- Subsidiar a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos na formulação de políticas, diretrizes e metas para as áreas e temas estratégicos, necessários à implementação da Política Nacional de Saúde, no âmbito de suas atribuições;

II- Formular e implementar, e coordenar a gestão das Políticas Nacionais de Assistência Farmacêutica e de Medicamentos, incluindo sangue, hemoderivados, vacinas e imunobiológicos, na qualidade de partes integrantes da Política Nacional de Saúde, observados os princípios e as diretrizes do SUS;

III- Prestar cooperação técnica para o aperfeiçoamento da capacidade gerencial e operacional de Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, no âmbito de sua atuação;

IV- Coordenar a organização e o desenvolvimento de programas, projetos e ações, em áreas e temas de abrangência nacional;

V- Normatizar, promover e coordenar a organização da assistência farmacêutica, nos diferentes níveis da atenção à saúde, obedecendo aos princípios e diretrizes do SUS;

VI -Programar a aquisição e a distribuição de insumos estratégicos para a saúde, em particular para a assistência farmacêutica, em articulação com o Departamento de Logística em Saúde da Secretaria-Executiva;

VIII - Orientar, capacitar e promover ações de suporte aos agentes envolvidos no processo de assistência farmacêutica e insumos estratégicos, com vistas à sustentabilidade dos programas e projetos em sua área de atuação;

VII- Propor acordos e convênios com os Estados, os Municípios, e o Distrito Federal para a execução descentralizada de programas e projetos especiais no âmbito do SUS, no limite de suas atribuições;

IX - Elaborar e acompanhar a execução de programas e projetos relacionados à produção, à aquisição, à distribuição, à dispensação e ao uso de medicamentos no âmbito do SUS;

X - Coordenar a implementação de ações relacionadas à assistência farmacêutica e ao acesso aos medicamentos no âmbito dos Programas de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde.

Decreto 8.065/2013

Fonte: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Decreto/D8065.htm>.

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MINISTÉRIO DA SAÚDE

No esforço de organizar, estruturar e consolidar a Assistência Farmacêutica, o DAF propôs, em 2008, a instituição de quatro coordenadorias específicas, visando ao planejamento e à execução dos serviços e das ações relacionados às políticas públicas de Assistência Farmacêutica.

Em 2010, foi publicada a Portaria MS/GM nº 3.965, de 14 de dezembro de 2010, por meio da qual foram aprovados os Regimentos Internos dos órgãos do Ministério da Saúde. O DAF passou a contar com o suporte de coordenações em sua composição, cuja função primária consistia em acompanhar os componentes do Bloco da Assistência Farmacêutica, sendo uma delas a Coordenação-Geral de Assistência Farmacêutica Básica (CGAFB). A CGAFB atua, entre outros dispositivos legais, com base na Portaria MS nº 1.555, de 30 de julho de 2013, a qual dispõe sobre as normas de financiamento e de execução do Componente Básico da Assistência Farmacêutica no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

As competências da Coordenação-Geral de Assistência Farmacêutica Básica são definidas nos 13 incisos do artigo 517 da já mencionada Portaria MS/GM nº 3.965/2010. Os citados incisos estão apresentados na Figura 3, entre os quais se destacam o acompanhamento e a implementação da Política Nacional de Medicamentos, de 1998, e da Política Nacional de Assistência Farmacêutica, de 2004, no que se refere ao Componente Básico da Assistência Farmacêutica, como também o acompanhamento da implementação da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (PNPMF), instituída em 2006, e das demais ações circunscritas à PNPMF.

-

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RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015

Figura 2 – Competências atribuídas à Coordenação-Geral de Assistência Farmacêutica Básica, conforme a Portaria MS/GM nº 3.965/2010

COORDENAÇÃO GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA

I - Acompanhar a implementação da Política Nacional de

Medicamentos e da Política Nacional de Assistência

Farmacêutica no que se refere ao Componente Básico da

Assistência Farmacêutica;

II- Formular e aprimorar as diretrizes e normas sobre

regulamentação das ações do Componente Básico da

Assistência Farmacêutica;

III - Acompanhar a implementação da Política Nacional de

Plantas Medicinais e Fitoterápicos e suas respectivas

ações e coordenar o processo de construção e atualização

da Relação Nacional de Plantas Medicinais e

Fitoterápicos;

IV-Desenvolver ações que visem à ampliação do acesso da

população aos medicamentos essenciais à promoção do

uso racional desses medicamentos, bem como daqueles do

Componente Básico da Assistência Farmacêutica;

V-Articular as ações relacionadas a medicamentos do

componente básico, junto ao Comitê Nacional para a

Promoção do Uso Racional de Medicamentos;

VI - Articular, junto à Comissão Técnica e Multidisciplinar

de Atualização da Relação Nacional de Medicamentos

Essenciais, o processo de atualização da Relação

Nacional de Medicamentos Essenciais e do Formulário

Terapêutico Nacional;

XIII - Fomentar e estabelecer parâmetros para a realização de

estudos, pesquisas de avaliação, implementação e

monitoramento das ações do componente básico da Assistência

Farmacêutica Básica no SUS.

VII - Planejar , avaliar e monitorar a execução das atividades

de programação, aquisição, armazenamento e distribuição

de medicamentos e insumos comprados de forma

centralizada pelo Ministério da Saúde, no âmbito do

componente básico da Assistência Farmacêutica, em

articulação com o departamento de Logística em Saúde;

VIII - Prestar cooperação técnica aos Estados, aos Municípios e

ao Distrito Federal no desenvolvimento de atividades e projetos

que permitam a organização dos serviços do Componente

Básico da Assistência Farmacêutica ;

IX - Monitorar a aplicação dos recursos financeiros nos Estados,

nos Municípios e no Distrito Federal no que se

refere às ações do Componente Básico da Assistência

Farmacêutica;

X- Acompanhar e fiscalizar a execução física dos contratos de

compra de medicamentos do componente básico da Assistencia

Farmacêutica;

XI - Articular estratégias de pactuação conjuntas com as áreas

técnicas do Ministério da Saúde e com as secretarias estaduais

e municipais de saúde que demandam medicamentos de uso na

Atenção Básica;

XII - Formular, avaliar e disponibilizar materiais técnico -

pedagógicos referentes à Assistência Farmacêutica Básica; e

Fonte: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2010/prt3965_14_12_2010.html>.

A Coordenação-Geral de Assistência Farmacêutica Básica atua no sentido de estruturar processos de trabalho, de forma a atender aos princípios básicos preconizados nos instrumentos legais vigentes, a fim de nortear ações de Assistência Farmacêutica voltadas à promoção, à proteção e à recuperação da saúde, tanto no âmbito individual como na instância coletiva, tendo o medicamento como insumo essencial e visando ao acesso e ao uso racional dele, no âmbito da Atenção Básica, segundo o estabelecido no texto da Política Nacional de Medicamentos, de 2004, conforme consta na Resolução nº 338, de 6 de maio de 2004, do Conselho Nacional de Saúde (CNS).

Em linhas gerais, os processos desenvolvidos na rotina da CGAFB compreendem o Planejamento da Política Nacional de Assistência Farmacêutica voltada para a Atenção Básica; a execução, o acompanhamento e a avaliação, em âmbito federal, do Componente Básico da Assistência Farmacêutica; e o apoio técnico a estados e municípios. Compete-lhe,

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ainda, a implementação e o desenvolvimento dos programas e dos projetos, entre os quais: Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica (Qualifar-SUS); Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos; Projeto de Intervenção Sistêmica da Assistência Farmacêutica nas Redes de Atenção à Saúde das Regiões do Projeto QualifarSUS-REDE; Sistema Nacional de Gestão da Assistência Farmacêutica (Hórus), em implantação nos estados e nos municípios e no Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SasiSUS); e a formação de recursos humanos para a Assistência Farmacêutica com foco na Atenção Básica.

Diante do exposto, o objetivo que norteou a elaboração do presente documento consistiu em apresentar o trabalho realizado na Coordenação-Geral de Assistência Farmacêutica Básica a partir de maio de 2009, quando esta gestão assumiu a função coordenadora. Nesse sentido, são apontados os avanços e os desafios enfrentados no final do governo Lula e no primeiro mandato da presidenta Dilma, assim como as perspectivas identificadas, de modo a dar continuidade ao desenvolvimento das ações de qualificação da Assistência Farmacêutica na Atenção Básica, no Sistema Único de Saúde, no âmbito do território brasileiro.

Para tanto, este relatório está estruturado em cinco capítulos:

Capítulo 1: Regulamentação do Componente Básico da Assistência Farmacêutica, recursos investidos e resultados das principais ações desenvolvidas na CGAFB relacionadas à transferência Fundo a Fundo dos recursos financeiros para aquisição descentralizada dos medicamentos e a aquisição de medicamentos centralizada no Ministério da Saúde (2009 a 2015).

Capítulo 2: Regulamentação, recursos investidos e resultados dos programas, projetos e ações prioritárias desenvolvidas na CGAFB (2009 a 2015).

Capítulo 3: Modelo de gestão e organização dos processos de trabalho na CGAFB, concebidos a partir de 2012 e consolidados durante o ano de 2014.

Capítulo 4: Metas, objetivos e resultados dos programas, projetos e ações prioritárias desenvolvidas na CGAFB (2012 a 2015).

Observa-se que, a partir do final de 2012, a CGAFB passou por uma importante reorganização no seu modelo de gestão e intensificou os processos de planejamento, acompanhamento e monitoramento, definindo metas para o alcance de resultados estratégicos, a fim de atender às necessidades advindas do aumento na complexidade dos processos sob a responsabilidade desta Coordenação.

Capítulo 5: Indicadores selecionados para acompanhamento dos programas e projetos e síntese da evolução orçamentária do CBAF.

Capítulo 6: Auditorias na gestão federal realizadas durante o período.

Capítulo 7: Perspectivas e desafios para o novo período de gestão.

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1 A GESTÃO DOS MEDICAMENTOS PARA ATENDER À ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE: 2009 A 2015

Apresenta-se, a seguir, a evolução da regulamentação do Componente Básico da Assistência Farmacêutica, os resultados das principais ações desenvolvidas na CGAFB e os investimentos realizados no período de 2009 a 2015, na transferência Fundo a Fundo, dos recursos financeiros para a aquisição descentralizada dos medicamentos e a aquisição de medicamentos centralizada no Ministério da Saúde.

1.1 Regulamentação do componente Básico da Assistência Farmacêutica

No período de 2009 a 2015, o Componente Básico da Assistência Farmacêutica foi regulamentado por quatro portarias:

• Portaria n° 3.237, de 24 de dezembro de 2007.• Portaria n° 2.982, de 26 de novembro de 2009.• Portaria n° 4.217 de 28 de dezembro de 2010.• Portaria n° 1.555, de 30 de julho de 2013.

Essas portarias normatizaram as transferências Fundo a Fundo para aquisição descentralizada dos medicamentos, assim como as aquisições centralizadas no Ministério da Saúde das insulinas NPH e Regular e dos métodos contraceptivos para atender à Atenção Básica em Saúde.

O repasse de recursos federais para a aquisição descentralizada dos medicamentos vem sendo realizado desde 2007 por meio do Componente Básico da Assistência Farmacêutica, instituído por meio da Portaria nº 204, de 29 de janeiro de 2007, como um dos componentes do Bloco da Assistência Farmacêutica.

A Portaria n° 3.237, de 24 dezembro de 2007, vigente em 2009, definia que o financiamento é responsabilidade das três esferas de gestão, devendo ser aplicados, para aquisição dos medicamentos do Elenco de Referência, os valores mínimos a seguir descritos.

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I. União: R$ 4,10 por habitante/ano;II. Estados e Distrito Federal: R$ 1,50 por habitante/ano; eIII. Municípios: R$ 1,50 por habitante/ano.

O Elenco de Referência, na época, contava com 66 medicamentos, sendo dois fitoterápicos, em 118 apresentações, além dos homeopáticos, conforme Farmacopeia Homeopática Brasileira, 2ª edição, e de oito insumos.

A execução do Componente Básico da Assistência Farmacêutica já era descentralizada, sendo a aquisição e a dispensação dos medicamentos e dos insumos de responsabilidade dos municípios e do Distrito Federal.

Destaca-se que permanecia centralizada, no Ministério da Saúde, a aquisição de 12 medicamentos e insumos:

I. Medicamento insulina NPH 100 UI e insulina humana regular 100 UI, constantes do Elenco de Referência e cujo gasto de referência representa R$ 0,68 habitante/ano; e

II. Contraceptivos e insumos do Programa Saúde da Mulher, constantes do Elenco de Referência e cujo gasto de referência representava R$ 0,30 habitante/ano.

A partir desta normativa, os valores da Parte Fixa e da Parte Variável dos Grupos de Hipertensão e Diabetes, Asma e Rinite e Saúde Mental, até então repassados de forma separada, pois faziam parte do Componente Estratégico do Elenco da Assistência Farmacêutica Básica, passaram a compor valor único de financiamento, no Componente Básico da Assistência Farmacêutica.

Os estados, o Distrito Federal e os municípios eram responsáveis ainda pelo financiamento dos insumos complementares destinados aos usuários insulinodependentes, de que trata a Lei Federal nº 11.347, de 27 de setembro de 2006, e a Portaria MS/GM nº 2.583, de 10 de outubro de 2007, cujos valores a serem aplicados, na instância de cada esfera de gestão, eram de R$ 0,30 habitante/ano.

Para além dos recursos financeiros, ocorreu no ano de 2009 um importante avanço no financiamento e na qualificação da Assistência Farmacêutica na Atenção Básica. Em decorrência da pactuação, na Comissão Intergestores Tripartite (CIT), de um novo marco regulatório do Componente Básico da Assistência Farmacêutica: a Portaria n° 2.982, de 26 de novembro de 2009, com vigência a partir de 1° de janeiro de 2010.

A revisão na Portaria n° 3.237/2007 já vinha sendo discutida desde 2008, diante da necessidade do aprimoramento do Componente Básico articulado com o antigo Componente de Medicamentos de Dispensação Excepcional, quando foi criado um grupo de trabalho

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tripartite para revisar ambos os componentes. Entre os objetivos específicos para a revisão da Portaria n° 3.237/2007, destacam-se:

• Ampliar o acesso da população aos medicamentos essenciais e insumos para o diabetes melittus.

• Garantir as linhas de cuidado para doenças contempladas no Componente de Dispensação Excepcional, acompanhados no âmbito da Atenção Básica.

• Qualificar os serviços farmacêuticos prestados à população.

Desse modo, procurou-se trabalhar de forma a garantir que os objetivos definidos fossem alcançados e que a nova proposta propiciasse melhorias na gestão da Assistência Farmacêutica municipal, culminando na publicação da nova portaria, ao final de 2009.

De acordo com esta nova norma, passaram a vigorar os seguintes valores mínimos a serem aplicados para a aquisição descentralizada de medicamentos:

I. União: R$ 5,10 por habitante/ano;II. Estados e Distrito Federal: R$ 1,86 por habitante/ano; eIII. Municípios: R$ 1,86 por habitante/ano.

Além disso, o valor a ser aplicado pelos estados, Distrito Federal e municípios, para financiamento dos insumos complementares destinados aos usuários insulinodependentes, foi ampliado de R$ 0,30 para R$ 0,50 por habitante/ano.

Conforme referido anteriormente, a Portaria n° 2.982/2009 trouxe um importante avanço para a qualificação da Assistência Farmacêutica na Atenção Básica. Desde 1999, quando se iniciou o processo de descentralização da Assistência Farmacêutica Básica, os recursos tripartites foram destinados exclusivamente para o custeio de medicamentos nesse nível de atenção à saúde. De forma inovadora, abriu-se a possibilidade da aplicação de parte do recurso do Componente Básico para a estruturação dos serviços farmacêuticos e a qualificação de recursos humanos nos municípios.

Essa Portaria estabeleceu também que os municípios poderiam definir outros medicamentos, além daqueles previstos no Elenco de Referência Nacional e Estadual, e custear sua aquisição com os recursos tripartites. O Elenco de Referência Nacional contava 140 medicamentos, sendo oito fitoterápicos, em 270 apresentações, além dos homeopáticos conforme Farmacopeia Homeopática Brasileira, 2ª edição, e de oito insumos.

Destaca-se que foram descritos, nessa regulamentação, os medicamentos a serem assegurados, no âmbito da Atenção Básica, de forma a garantir as linhas de cuidado das doenças contempladas no Componente Especializado da Assistência Farmacêutica, o qual, na

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mesma época, substituiu o Componente de Medicamentos de Dispensação Excepcional, por meio da Portaria MS n° 2.981, de 26 de novembro de 2009.

Em relação à execução, a Portaria MS n° 2.982/2009 define que é de responsabilidade dos municípios, do Distrito Federal e dos estados, onde couber, a organização dos serviços e a execução das atividades farmacêuticas, entre as quais: seleção, programação, aquisição, armazenamento (incluindo controle de estoque e dos prazos de validade dos medicamentos), distribuição e dispensação dos medicamentos e insumos de sua responsabilidade. Assim, nessa Portaria são detalhadas, de forma mais clara, as responsabilidades dos entes nas atividades relacionadas ao Ciclo da Assistência Farmacêutica, em comparação à normativa anterior.

Em síntese, observa-se como principais conquistas desta pactuação:

• Ampliação do recurso financeiro, visando à aquisição dos medicamentos para atender à Atenção Básica.

• Possibilidade de utilização de parte do recurso na estruturação e na qualificação dos recursos humanos para a Assistência Farmacêutica na Atenção Básica.

• Ampliação do elenco de medicamentos passíveis de aquisição com os recursos tripartites, desde que constantes na Rename.

• Ampliação da garantia da integralidade do tratamento medicamentoso das doenças contempladas no Componente Especializado da Assistência Farmacêutica.

Estabeleceu-se, ainda, um prazo para a Câmara Técnica de Assistência Farmacêutica da CIT monitorar a execução da Portaria n° 2.982/2009, além de avaliar a necessidade de novas pactuações, tendo em vista o seu constante aprimoramento. Esse monitoramento consolidou-se durante o ano de 2010, quando foram realizadas reuniões com a participação do Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), com o objetivo de avaliar as pactuações nas Comissões Intergestores Bipartites (CIB) e a execução nos diferentes estados da federação.

A partir dessas análises e das demandas de estados e municípios, foi sendo aprimorada a Portaria n° 2.982/2009, culminando na publicação, em 28 de dezembro de 2010, da Portaria n° 4.217, da qual se destacam, a seguir, os principais avanços:

• Adequação do Elenco de Referência Nacional, a partir da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais vigente na época (Rename, 2010). O Elenco de Referência Nacional passou a contar com 136 medicamentos, sendo oito fitoterápicos, em 267 apresentações, além dos homeopáticos e de sete insumos.

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• Oficialização da disponibilidade, aos municípios, do Sistema Nacional de Gestão da Assistência Farmacêutica (Hórus), com o intuito de oferecer suporte à qualificação da gestão da Assistência Farmacêutica.

A Portaria nº 4.217/2010 vigorou até julho de 2013, quando foi publicada a nova norma, por meio da Portaria n° 1.555, de 30 de julho de 2013. Destaca-se que, por intermédio dessa Portaria, foram atualizados os indicadores demográficos, de acordo com a estimativa populacional formulada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para a data de 1º de julho de 2011. A adoção dos novos índices populacionais ocasionou efeitos financeiros favoráveis em termos da partida federal, retroativos ao mês de janeiro de 2013.

Os valores mínimos a serem aplicados pelos entes da federação não foram alterados. No entanto, o recurso a ser aplicado nos insumos para os usuários insulinodependentes, que anteriormente compunha um recurso à parte, a ser aplicado pelos estados, Distrito Federal e municípios (R$ 0,50), foi incorporado ao per capita:

I. União: R$ 5,10 por habitante/ano;II. Estados: R$ 2,36 por habitante/ano; eIII. Municípios: R$ 2,36 por habitante/ano.

Em relação aos valores aplicados, a Portaria n° 1.555/2013 definiu ainda, diferentemente das anteriores, que o Distrito Federal deve aplicar, no mínimo, o somatório dos valores definidos para os estados e os municípios, ou seja, R$ 4,72.

No que se refere aos medicamentos e aos insumos passíveis de aquisição, essa norma apresenta uma inovação: não apresenta a publicação de um Elenco de Referência. Em vez disso, é determinado que o financiamento seja destinado à aquisição dos medicamentos e aos insumos constantes dos Anexos I e IV da Rename vigente no SUS.

Destaca-se que isso foi possível, pois, atendendo ao disposto no Decreto n° 7.508/2011, que regulamentou a Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990, e também na Resolução n° 01 de 17 de janeiro de 2012, que estabeleceu as diretrizes nacionais da Rename, foi publicada, em março de 2012, a Portaria MS n° 533, que estabeleceu o elenco de medicamentos e insumos da Rename, composta por:

I. Relação Nacional de Medicamentos do Componente Básico da Assistência Farmacêutica;

II. Relação Nacional de Medicamentos do Componente Estratégico da Assistência Farmacêutica;

III. Relação Nacional de Medicamentos do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica;

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IV. Relação Nacional de Insumos Farmacêuticos; eV. Relação Nacional de Medicamentos de Uso Hospitalar.

Dessa forma, o recurso tripartite passou a financiar: 182 fármacos, em 325 apresentações farmacêuticas, incluindo 12 fitoterápicos e 22 insumos. A Portaria MS nº 1.555/2013 também permite a aquisição, com recurso tripartite, de: (i) plantas medicinais, drogas vegetais e derivados vegetais para manipulação das preparações dos fitoterápicos da Rename, em Farmácias Vivas e farmácias de manipulação do SUS; e de (ii) matrizes homeopáticas e tinturas-mãe, conforme Farmacopeia Homeopática Brasileira, 3ª edição, para as preparações homeopáticas em farmácias de manipulação do SUS.

Os medicamentos relacionados ao Programa Nacional de Suplementação de Ferro (ácido fólico e sulfato ferroso), que faziam parte do Componente Estratégico e do Componente Básico da Assistência Farmacêutica na Rename 2012, passam a ter sua execução descentralizada.

Nesta nova norma, são mantidas as determinações anteriores em relação à:

• Execução descentralizada da Assistência Farmacêutica. • Aquisição centralizada no Ministério da Saúde das insulinas humana NPH 100 UI/ml e

humana regular 100 UI/ml e dos contraceptivos do Programa Saúde da Mulher.• Possibilidade de utilização de até 15% da soma dos recursos financeiros dos estados,

dos municípios e do Distrito Federal para atividades de estruturação da Assistência Farmacêutica.

• Disponibilização dos medicamentos do Componente Básico da Assistência Farmacêutica indicados nos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT), para garantir as linhas de cuidado das doenças contempladas no Componente Especializado da Assistência Farmacêutica.

• Disponibilização do Hórus para dar suporte à gestão da Assistência Farmacêutica na Atenção Básica à Saúde.

Em síntese, observa-se como principais mudanças desta pactuação:

• Unificação dos recursos financeiros dos estados, dos municípios e do Distrito Federal para aquisição dos medicamentos e dos insumos destinados aos insulinodependentes.

• Ampliação do elenco de medicamentos passíveis de aquisição com os recursos tripartites.• Programação dos quantitativos dos medicamentos e dos insumos do Programa Saúde

da Mulher, que passam a ser estabelecidos conforme os parâmetros técnicos definidos pelo Ministério da Saúde, a programação anual e as atualizações de demandas encaminhadas ao Ministério da Saúde pelas Secretarias Estaduais de Saúde (SES), com base de cálculo nas necessidades dos municípios.

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• Possibilidade de aquisição com recursos tripartites de: plantas medicinais, drogas vegetais e derivados vegetais para manipulação das preparações dos fitoterápicos da Rename em Farmácias Vivas e farmácias de manipulação do SUS; matrizes homeopáticas e tinturas-mãe conforme Farmacopeia Homeopática Brasileira, 3ª edição, para as preparações homeopáticas em farmácias de manipulação do SUS; e medicamentos sulfato ferroso e ácido fólico do Programa Nacional de Suplementação de Ferro, a partir de agosto de 2013.

• Para evitar a redução no custeio, os municípios que tiveram a população reduzida nos termos do Censo IBGE 2011, em relação à população IBGE de 2009, tiveram os recursos federais, estaduais e municipais alocados de acordo com a estimativa do Censo IBGE 2009.

• Consideração, para o cálculo do valor per capita, dos acréscimos populacionais resultantes de fluxos migratórios, conforme documentos oficiais do IBGE.

• Publicação da Portaria MS nº 1.555 em julho de 2013, mas com efeitos financeiros da contrapartida federal retroativos a janeiro de 2013.

1.2 Transferência fundo a fundo para aquisição descentralizada dos medicamentos

O repasse de recursos federais para a aquisição descentralizada dos medicamentos vem sendo realizado desde 2007, por meio do Componente Básico da Assistência Farmacêutica, instituído pela Portaria nº 204, de 29 de janeiro de 2007, como um dos componentes do Bloco da Assistência Farmacêutica.

Apresenta-se, a seguir, a Tabela 1, contendo os valores transferidos pela União para aquisição descentralizada de medicamentos e insumos, de acordo com o destino pactuado nas Comissões Intergestores Bipartite1, no período de 2009 a 2015:

Tabela 1 – Recursos transferidos para aquisição descentralizada de medicamentos, de 2009 a 2015

Destino do recurso 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015*

FES 155.745.540,55 175.660.347,87 207.955.936,87 189.223.284,99 194.700.984,62 195.348.884,36 65.160.873,13FMS 598.252.142,58 701.165.247,70 850.066.318,02 784.305.457,11 805.077.400,33 805.109.079,42 268.302.380,16Total 753.997.683,13 876.825.595,57 1.058.022.254,89 973.528.742,10 999.778.384,95 1.000.457.963,78 333.463.253,29

Fonte: Sala de Apoio à Gestão Estratégica (SAGE). Disponível em: <http://189.28.128.178/sage/>. Acesso em: 29 abr. 2015.* Recurso repassado até abril de 2015.

1 Ação orçamentária: 20AE – Promoção da Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos na Atenção Básica em Saúde.

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Figura 3 – Recursos transferidos para aquisição descentralizada de medicamentos, de 2009 a 2014

Fonte: <http://datasus.saude.gov.br/informacoes-de-saude/business-intelligence-bi/sala-de-apoio-a-gestao-estrategica-sage>.

1.3 Aquisição de medicamentos centralizada no Ministério da SaúdeConforme descrito no tópico 1.1, o Ministério da Saúde financia, com recursos distintos,

a aquisição e a distribuição, às Secretarias de Saúde dos Estados (SES) e/ou Secretarias Municipais de Saúde (SMS), das insulinas NPH e regular e dos contraceptivos do Programa Saúde da Mulher.

Até 2011, os recursos utilizados para a aquisição centralizada desses medicamentos oneravam duas ações orçamentárias, a 20AE (Promoção da Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos na Atenção Básica em Saúde) e a 4368 (Promoção da Assistência Farmacêutica e Insumos para Programas de Saúde Estratégicos). Um avanço importante, ocorrido em 2012, foi a unificação dos recursos em uma mesma ação orçamentária (20AE), fato que contribuiu para a qualificação do monitoramento dos recursos relacionados à Assistência Farmacêutica Básica.

No período de 2009 a 2014, ocorreram revisões na regulamentação do Componente Básico da Assistência Farmacêutica: o elenco de compras centralizadas permaneceu inalterado referente aos contraceptivos e às insulinas; porém, o Ministério da Saúde iniciou, em 2012, a aquisição e a distribuição do medicamento Misoprostol 25 e 200 mcg.

Destaca-se, no entanto, que um dos grandes desafios dessa gestão foi realizar as aquisições de forma mais eficiente, a fim de evitar desabastecimentos e otimizar os recursos aplicados.

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Com vistas a garantir o suprimento com menores preços, em longo prazo, e trabalhando na perspectiva do fortalecimento dos laboratórios públicos oficiais, no tocante ao Componente Básico da Assistência Farmacêutica, foram formalizadas duas Parcerias de Desenvolvimento Produtivo (PDPs) no período 2009-2015. As PDPs representam parte de uma estratégia que utiliza o poder de compra do SUS para: i) fomentar o desenvolvimento da capacidade produtiva da indústria nacional de fármacos (base química ou biotecnológica) ii) estimular a produção local de produtos de custo elevado e/ou de grande impacto sanitário e social; iii) fortalecer os laboratórios públicos e ampliar seu papel de regulação de mercado2.

A primeira parceria foi firmada em 2006, por meio de um Termo de Cooperação entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a CJSC – Indar (Ucrânia), responsável pela transferência de tecnologia de produção da insulina humana recombinante para Farmanguinhos. O acordo prevê a produção nacional, por intermédio de Farmanguinhos, dos cristais de insulina e a fabricação do produto acabado por um parceiro privado nacional. Em 2015, Farmanguinhos prepara-se para o recebimento das cepas dos micro-organismos que produzem o insumo farmacêutico ativo e conta com a transferência dos conhecimentos advindos do parceiro privado Indar, para a produção do medicamento, a aquisição de equipamentos e as adequações fabris.

A segunda parceria de desenvolvimento produtivo teve seu início por meio do Termo de Compromisso 03/2010 para o desenvolvimento de conhecimentos tecnológicos, na produção de produto para saúde (dispositivo intrauterino – DIU TCu – 380A). O trabalho desenvolvido entre o Laboratório Farmacêutico Público Fundação para o Remédio Popular “Chopin Tavares de Lima” – FURP e o Laboratório Privado Injeflex Indústria e Comércio de Dispositivos e Produtos Médicos LTDA. resultou na assinatura do contrato 150/2014, celebrado entre o Ministério da Saúde e a FURP, e no fornecimento de 776.761 unidades de DIU TCu – 380A.

Além das aquisições previstas nas portarias que regulamentam o Componente Básico da Assistência Farmacêutica, cabe também ao Ministério da Saúde a aquisição e o envio de kits de medicamentos e insumos para as unidades da Federação acometidas por desastres naturais, e ainda para o atendimento às pessoas privadas de liberdade no Sistema Prisional. Segue, nos tópicos, um compilado dos investimentos realizados no período.

No tocante à Assistência Farmacêutica no Sistema Prisional, é relevante destacar um avanço decisivo, conquistado no ano de 2014: a pactuação, na CIT de 31 de julho de 2014, da Portaria nº 2.765, publicada no Diário Oficial da União em 15 de dezembro de 2014. Essa Portaria contemplou a regulamentação das normas para financiamento e execução do Componente

2 Fonte: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/excepcionalidade_linhas_cuidado_ceaf.pdf>.

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Básico da Assistência Farmacêutica, no âmbito da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional – o Pnaisp, descentralizando aos estados e aos municípios os recursos da União para aquisição dos medicamentos e insumos.

1.3.1 Medicamentos e insumos para atender ao Programa Saúde da Mulher

O Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM), lançado em 1984, veio consolidar o compromisso do governo federal com as questões referentes aos direitos sexuais e aos direitos reprodutivos. Partes desses direitos, como o do planejamento reprodutivo, foram regulamentados posteriormente, mediante a Lei nº 9.263, de 12 de janeiro de 1996.

Em 2004, o Ministério da Saúde elaborou o documento da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher – Princípios e Diretrizes (PNAISM). Esse documento refletiu o compromisso com a implementação de ações em saúde da mulher, com o propósito de garantir seus direitos e reduzir agravos por causas preveníveis e evitáveis, enfocando, especialmente, a atenção obstétrica, o planejamento reprodutivo, a atenção ao abortamento inseguro e o combate à violência doméstica e sexual.

A atenção em planejamento reprodutivo constitui uma das áreas de atuação prioritárias para o Ministério da Saúde. Essa atenção abrange desde a oferta de informações e acompanhamento, em um contexto de escolha livre e informada, passando também pela oferta de métodos e técnicas para a contracepção, fazendo, assim, uma interface direta com a Assistência Farmacêutica.

Em 2015, o Ministério da Saúde, por meio da CGAFB, adquire e distribui aos estados, capitais estaduais e munícipios com população superior a 500 mil habitantes os seguintes métodos contraceptivos:

• Acetato de medroxiprogesterona 150 mg/ml (injetável trimestral).• Enantato de noretisterona 50 mg + valerato de estradiol 5 mg (injetável mensal). • Etinilestradiol 0,03 mg + levonorgestrel 0,15 mg (pílula combinada).• Levonorgestrel 0,75 mg (pílula de emergência).• Noretisterona 0,35 mg (minipílula). • Anéis medidores de diafragma, diafragma (65, 70, 75 e 80 mm).• Dispositivo intrauterino.

Ressalta-se que todo processo para aquisição centralizada dos contraceptivos requer o envolvimento de diferentes áreas do Ministério da Saúde e representa um expressivo volume

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de compra de medicamentos e insumos, de modo a atender ao Programa Saúde da Mulher, como pode ser observado na Tabela 2:

A programação para a aquisição dos métodos anticoncepcionais é realizada pela Coordenação- Geral de Saúde da Mulher (CGSM/DAPES/SAS/MS), responsável pela elaboração dos Termos de Referência e das planilhas de distribuição dos métodos contraceptivos adquiridos pelo Ministério da Saúde.

Tabela 2 – Quantidade e recurso investido na aquisição dos métodos contraceptivos, de 2009 a 2015

Período* Quantidade** Investimento2009-2015 129.990.435 R$ 237.616.806,95

Fonte: CGAFB/DAF/SCTIE/MS.*Período: 2009 a maio de 2015.**Total de contraceptivos e insumos em blísteres/ampolas/comprimidos/unidades.

1.3.2 Insulinas NPH e regular

Conforme as normas vigentes, é responsabilidade do Ministério da Saúde adquirir e distribuir, aos almoxarifados estaduais, as insulinas humana NPH (de ação intermediária) e regular (de ação rápida), na apresentação de frascos de 10 ml, contendo 100 UI/ml. A insulina humana NPH vem sendo adquirida e fornecida pelo Ministério da Saúde desde o ano 2000, e a insulina regular desde meados de 2008.

Esses medicamentos são utilizados para o tratamento do diabetes mellitus, uma doença metabólica crônica, caracterizada pela deficiência total (tipo 1) ou parcial (tipo 2) da produção de insulina pelo pâncreas endócrino, ou ainda pela má utilização deste hormônio (tipo 2). Estima-se que o Brasil possua cerca de 10 milhões de portadores dessa doença, dos quais cerca de 2,4 milhões desconhecem possuí-la. (BRASIL, 2011a).

No que se refere à aquisição centralizada das insulinas NPH e regular, nos anos de 2009 a 2012, foram distribuídos 54.743.891 frascos, sendo investido o montante de R$ 222.139.616,08, conforme a Tabela 3, a seguir.

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MINISTÉRIO DA SAÚDE

Tabela 3 – Quantidade e recurso investido na aquisição de insulinas, de 2009 a 2015

MEDICAMENTO ANO* QUANTIDADE** INVESTIMENTO

INSULINA NPH

2009 10.469.000 R$ 57.370.120,00

2010 13.601.800 R$ 44.613.904,00

2011 14.989.397 R$ 44.668.403,06

2012 9.756.520 R$ 44.684.861,60

2013 11.143.944 R$ 68.713.881,08

2014 16.399.386 R$ 189.260.834,02

2015 6.092.332 R$ 62.367.213,74

INSULINA REGULAR

2009 996.850 R$ 8.164.201,50

2010 1.121.120 R$ 6.490.485,00

2011 1.903.180 R$ 7.418.051,00

2012 1.906.024 R$ 8.729.589,92

2013 2.100.832 R$ 15.920.618,56

2014 3.497.050 R$ 39.481.694,50

2015 478.000 R$ 5.396.620,00

TOTAL 94.455.435 R$ 603.280.477,98

Fonte: CGAFB/DAF/SCTIE/MS.*Período: 2009 a maio de 2015.**Total em frascos.

Destaca-se que o Ministério da Saúde vem realizando licitações, utilizando a forma de registro de preço com cotação parcial mínima de 30%, estimulando, assim, a concorrência das empresas na perspectiva de se obter o menor preço. É possível verificar variações de preços de um ano para outro devido às oscilações do mercado externo, uma vez que a matéria-prima é importada por não haver produção nacional. Segue tabela com os preços unitários das insulinas distribuídas no período de 2009-2015.

Tabela 4 – Valor unitário das insulinas, de 2009 a 2015

MedicamentoValor unitário

2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015

Insulina NPH R$ 5,48 R$ 3,28 R$ 2,98 R$ 4,58 R$ 11,35 –

R$ 11,57R$ 11,57 - R$ 11,60

R$ 11,57 -R$ 11,60 - R$ 8,79

Insulina regular R$ 8,19R$ 8,19 –R$ 3,80 –

R$ 3,77

R$ 3,80 - R$ 4,60 -R$ 3,77

R$ 4,58R$ 4,58 -R$ 11,35

R$ 11,29 R$ 11,29

Fonte: CGAFB/DAF/SCTIE/MS.*Período: 2009 a maio de 2015.

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1.3.3 Medicamentos e insumos para atender à população privada de liberdade no Sistema Prisional

A Portaria Interministerial nº 1.777, de 9 de setembro de 2003, instituiu a Política de Atenção à Saúde no Sistema Penitenciário, na medida em que aprovou o Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário, destinado a prover a atenção integral à saúde da população prisional.

De acordo com essa normativa, é de responsabilidade do Ministério da Saúde a garantia do fornecimento regular de kit de medicamentos para atendimento das doenças mais prevalentes e prioritárias no âmbito da Atenção Básica em Saúde.

No ano de 2006, foi publicada a Portaria nº 458, de 6 de março de 2006, que estabeleceu o elenco e o quantitativo de medicamentos destinados às equipes de saúde do Sistema Penitenciário, para o período de abril de 2006 a março de 2007.

No início de 2007, uma nova Portaria (MS/GM n° 713, de 4 de abril de 2007) foi publicada com novo elenco. Nesse mesmo ano, iniciou-se nova discussão para mudança no elenco dos kits do Sistema Penitenciário, que culminou com a publicação da Portaria nº 2.831, de 1º de novembro de 2007.

Ao longo de 2009, os estados demandaram mais adequações no elenco, em virtude da necessidade de consonância com a Rename e com as necessidades do programa.

Já em outubro de 2010, foi publicada a Portaria nº 3.270, que estabeleceu o novo elenco de medicamentos para atendimento das pessoas privadas de liberdade, sendo então revogada a Portaria nº 2.831/2007.

Durante esse período, os kits foram entregues diretamente às Unidades Prisionais ou, ainda, às Secretarias Estaduais de Saúde para posterior distribuição ao Sistema Prisional, conforme solicitação da área Técnica do Sistema Prisional/DAPES/SAS/MS, responsável pela programação dos kits. A tabela a seguir mostra a distribuição dos kits, no período de 2009 a 2015.

Tabela 5 – Quantidade e recurso investido na aquisição de kits para o Sistema Prisional, de 2009 a 2015

Kits de medicamentos e insumos

ANO QUANTIDADE* INVESTIMENTO2009-2010 2.170 R$ 7.529.010,60

2011-2012 2.988 R$ 7.949.743,47

2013-2014-2015 3.014 R$ 9.778.045,87

TOTAL 8.172 R$ 25.256.799,94

Fonte: CGAFB/DAF/SCTIE/MS.*Quantidade em número de kits.

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MINISTÉRIO DA SAÚDE

Observa-se que os kits adquiridos em 2013 tiveram sua distribuição parcial em 2014, e serão entregues na totalidade até junho de 2015.

A partir da publicação da Portaria nº 2.765, de 12 de dezembro de 2014, a execução das ações e dos serviços de saúde referentes ao CBAF, no âmbito da Pnaisp, passa a ser responsabilidade das Secretarias de Saúde dos estados ou, ainda, dos municípios, quando pactuado na CIB.

O financiamento segue de responsabilidade da União, cabendo ao Ministério da Saúde efetuar a transferência dos recursos financeiros do Fundo Nacional de Saúde para o Fundo de Saúde do Distrito Federal, estados e/ou municípios.

O recurso será repassado anualmente e corrigido no início de cada exercício financeiro, considerando-se a base populacional de pessoas privadas de liberdade no Sistema Prisional informada por Sistemas Oficiais da Justiça Criminal, em âmbito nacional. Referente ao ano de 2014, foi repassado o montante de R$ 9.792.597,60.

1.3.4 Medicamentos e insumos para atendimento às unidades da Federação atingidas por desastres de origem natural

A Portaria nº 372, de 10 de março de 2005, constitui a Comissão referente ao atendimento emergencial aos estados e aos municípios acometidos por desastres naturais e/ou antropogênicos. Essa Comissão apresenta, também, como finalidade, a execução das atividades de planejamento, gerenciamento, acompanhamento, monitoramento e avaliação das ações de saúde, de acordo com os princípios e as diretrizes do SUS, tendo como principais linhas de ações a Vigilância Epidemiológica e Ambiental e a Assistência Farmacêutica, entre outras.

O fornecimento de kits para atender às unidades da Federação atingidas por desastres de origem natural foi estabelecido no ano de 2005, com a publicação da Portaria nº 405, de 16 de março de 2005; porém, no mesmo ano, essa Portaria foi revogada pela Portaria nº 2.132, em 4 de novembro de 2005, em virtude de adequações no texto, mudanças no elenco e alterações nos quantitativos para composição dos kits.

No ano de 2009, a portaria supracitada foi revogada pela Portaria nº 74, de 20 de janeiro de 2009, na qual foram estabelecidos os procedimentos para aquisição e distribuição dos kits de medicamentos e insumos estratégicos para a Assistência Farmacêutica aos atingidos por desastres de origem natural e para ajuda humanitária internacional, ficando tal Portaria vigente até 2012.

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Nesse ano, uma nova norma, a Portaria n° 2365, de 18 de outubro de 2012, definiu a composição do kit de medicamentos e insumos estratégicos a serem adquiridos e encaminhados, pelo Ministério da Saúde, às unidades da Federação atingidas por desastres de origem naturais, associados a chuvas, ventos e granizo, e foram definidos também os respectivos fluxos de solicitação e envio. Tal kit foi composto por 30 medicamentos e 18 insumos estratégicos

A tabela a seguir demonstra a aquisição dos kits no período de 2009 a 2015.

Tabela 6 – Quantidade e recurso investido na aquisição de kits para atender calamidades públicas, de 2009 a 2015

Kits de medicamentos e insumos

ANO QUANTIDADE* INVESTIMENTO

2009-2010 500 R$ 1.575.690,00

2011-2012 650 R$ 2.843.977,50

2013-2014-2015 600 R$ 1.835.669,40

TOTAL 1.750 R$ 6.255.336,90

Fonte: CGAFB/DAF/SCTIE/MS.*Quantidade em kits.

Os critérios de programação para a aquisição dos kits de medicamentos e insumos estratégicos são motivados pelas informações da Coordenação-Geral de Vigilância Ambiental em Saúde (CGVAM/DSAST/SVS), a qual se baseia na estimativa dos atendimentos às calamidades ocorridas no ano anterior.

Além do exposto, destaca-se que, nos anos de 2011 e 2013, foram adquiridos por meio da CGAFB, em conjunto com a Coordenação-Geral de Vigilância Ambiental (DSAST/SVS/MS), 200 mil comprimidos do medicamento iodeto de potássio – KI, na apresentação de 130 mg, para atendimento à população do Município de Angra dos Reis/RJ, em casos de alerta, urgência, emergência e emergência geral da Central Nuclear Almirante álvaro Alberto (CNAAA).

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2 PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES PRIORITÁRIAS: 2009 A 2015

Apresenta-se, neste capítulo, a regulamentação, os recursos investidos e os resultados dos programas, dos projetos e das ações estratégicas desenvolvidas na CGAFB, no período de 2009 a 2015.

Destaca-se que no período de 2009 e 2010, dois últimos anos do governo Lula, foram mantidas e priorizadas as iniciativas já em andamento na Gestão do Componente Básico da Assistência Farmacêutica.

Já em 2011 e 2012, os dois primeiros anos do governo Dilma foram de consolidação das iniciativas pactuadas na gestão anterior enquanto Políticas de Estado e de proposição de estratégias inovadoras no âmbito da estruturação e qualificação da Assistência Farmacêutica na Atenção Básica.

E, de 2013 a 2015, destacam-se a consolidação das novas estratégias, com ênfase para o Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica no âmbito do SUS, a reorganização do modelo de gestão da CGAFB e a intensificação dos processos de planejamento, monitoramento e avaliação.

As iniciativas a serem apresentadas foram elencadas, considerando a magnitude e a relevância para a implementação da Política Nacional de Assistência Farmacêutica na Atenção Básica, quais sejam:

1.1 Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos

1.2 Sistema Nacional de Gestão da Assistência Farmacêutica – Hórus e a Base Nacional de Dados de ações e serviços da Assistência Farmacêutica

1.3 Formação e qualificação de recursos humanos para a Assistência Farmacêutica Básica no SUS

1.4 Atendimento às demandas dos órgãos de controle

1.5 Diretrizes para estruturação das farmácias no âmbito do SUS

1.6 Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos no Brasil – Pnaum

1.7 Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica no âmbito do SUS – Qualifar-SUS

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MINISTÉRIO DA SAÚDE

1.8 Proposta de diretrizes da Assistência Farmacêutica nas Redes de Atenção à Saúde

1.9 Intervenção Sistêmica da Assistência Farmacêutica nas Redes de Atenção à Saúde das regiões selecionadas no projeto QualiSUS-Rede

1.10 Ações para implementação do Decreto nº 7.508/2011, no âmbito da Assistência Farmacêutica Básica

2.1 Programa Nacional de Plantas Medicinais e FitoterápicosA Política e o Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (PNPMF), publicados

em 2006 e 2008, respectivamente, têm como objetivo geral garantir à população brasileira o acesso seguro e o uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos, promovendo o uso sustentável da biodiversidade, o desenvolvimento da cadeia produtiva e da indústria nacional. Nesse contexto de intersetorialidade, a atuação em eixos estratégicos tornou-se fundamental.

Em 2007, foram introduzidos dois fitoterápicos no elenco do Componente Básico da Assistência Farmacêutica e, em 2009, por meio da Portaria MS/GM nº 2.982, houve ampliação para oito fitoterápicos. A Portaria MS/GM nº 4.217, publicada em 2010, manteve o mesmo número e, a partir de 2012, com a atualização da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename), foram disponibilizados 12 fitoterápicos para aquisição tripartite, quais sejam: Aloe vera (babosa), Cynara scolymus (alcachofra), Glycine max (soja – isoflavona), Harpagophythum procumbens (garra-do-diabo), Maytenus ilicifolia (espinheira-santa), Mentha x piperita (hortelã), Mikania glomerata (guaco), Plantago ovata (plantago), Rhamnus purshiana (cáscara--sagrada), Salix alba (salgueiro), Schinus terebinthifolius (aroeira-da-praia) e Uncaria tomentosa (unha-de-gato).

Em fevereiro de 2009, foi divulgada a Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS (ReniSUS), indicando as 71 espécies medicinais prioritárias para pesquisa, tendo em vista as necessidades do SUS. A partir dessa ação, foram contratados pesquisadores para elaboração de monografias específicas visando sistematizar as informações científicas disponíveis na literatura, para subsidiar a elaboração de mementos e formulários terapêuticos e identificar lacunas do conhecimento, para posterior criação de uma agenda de pesquisa. Ressalta-se que a elaboração de monografias subsidia também a tomada de decisão da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) em relação à incorporação de Fitoterápicos no Rename. Até 2012, 13 monografias haviam sido concluídas.

O Comitê Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos foi criado por meio da Portaria Interministerial nº 2.960, de 9 de dezembro de 2008, e instituído em 2009. O Comitê, que até o final de 2012 realizou 12 reuniões, tem a atribuição de monitorar e avaliar o Programa Nacional

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de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, apresenta caráter consultivo e deliberativo e é composto por representantes do governo e da sociedade civil.

Ainda em 2009, foi realizado o Seminário “Complexo Industrial da Saúde e Fitoterápicos”, para promover a integração entre os setores produtivos, serviço e academia e o Ministério da Saúde e identificar as potencialidades para produção de fitoterápicos.

A instituição da Farmácia Viva no âmbito do SUS ocorreu em 2010, com a publicação da Portaria MS/GM nº 886, em 22 de abril. Tal regulamentação possibilitou a edição, pela Anvisa, de normativa sanitária específica e maior segurança e apoio aos gestores na estruturação de Farmácias Vivas.

Neste mesmo ano, por meio de parceria entre o DAF/SCTIE/MS e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), foi realizada, no Rio de Janeiro, a Oficina “Estruturação de Projetos para a Implantação do PNPMF: Assistência Farmacêutica no SUS”, possibilitando o apoio técnico a 24 municípios e a quatro estados. Posteriormente, 12 municípios e dois estados deram continuidade ao projeto, permitindo, assim, a aquisição de bens de consumo e de capital.

Além disso, constituiu-se a Comissão Técnica e Multidisciplinar de Elaboração e Atualização da Relação Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (Comafito), conforme Portaria MS/GM nº 1.102, de 12 de maio de 2010. Tal Comissão atuou até 2011, quando foi extinta em virtude da publicação da Lei nº 12.401/2011, a qual estabelece que a incorporação, a exclusão ou a alteração pelo SUS de novos medicamentos, produtos e procedimentos são atribuições do Ministério da Saúde, assessorado pela Conitec.

No intuito de fomentar o estabelecimento de uma rede de tecnologias sociais no âmbito da cadeia produtiva de plantas medicinais e fitoterápicos, foi realizada, em dezembro de 2010, no Município de Belém (PA), em parceria com a Fiocruz, a Oficina sobre Redes de Tecnologias Sociais.

Em novembro de 2011, atendendo à demanda dos representantes dos Biomas no Comitê Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, foi realizada a Oficina “Uso Tradicional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos”.

A inclusão de ação específica no PPA 2012-2015 – ação 20K5, de apoio ao uso de plantas medicinais e fitoterápicos no SUS – consolidou e amplificou a atuação do MS no âmbito do PNPMF, garantindo, em 2012, R$ 11,6 milhões para o Programa. A principal estratégia implantada para investimento do recurso foi o apoio ao desenvolvimento da cadeia produtiva de plantas medicinais e fitoterápicos, iniciando-se com a publicação do Edital SCTIE/MS nº 1/2012 para seleção de projetos de Arranjo Produtivo Local de Plantas Medicinais e Fitoterápicos no âmbito do SUS. Em decorrência disso, foi publicada a Portaria nº 13, de 19 de junho de 2012,

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MINISTÉRIO DA SAÚDE

habilitando os municípios selecionados a receberem recursos no montante de R$ 6.639.620,09, na modalidade Fundo a Fundo, para estruturação, consolidação e fortalecimento de Arranjos Produtivos Locais (APLs) no âmbito do SUS. Tendo em vista articulações anteriores, a Portaria nº 15, de 28 de junho de 2012, e sua retificação publicada em 5 de julho de 2012, habilitou os estados de Alagoas e do Rio Grande do Sul a receberem, Fundo a Fundo, um total de R$ 3.489.608,00 com a mesma finalidade.

A realização de seminários regionais, em 2012, permitiu o alinhamento de conceitos, esclarecimento de dúvidas e aproximação com os coordenadores dos projetos apoiados.

No que se refere à qualificação dos recursos humanos, destacam-se:

• Inclusão de conteúdo sobre Fitoterapia e Homeopatia em capacitação no formato presencial, nos cursos de Pós-Graduação (lato sensu) em Gestão da Assistência Farmacêutica, voltados para o SUS, realizados entre 2008 e 2009, em 13 Instituições de Ensino Superior/Escolas de Saúde Pública (IES/ESP) do País, contemplados com financiamento do Ministério da Saúde, por meio DAF/SCTIE/MS.

• Inclusão de conteúdo relacionado a Políticas Públicas em Fitoterapia e Homeopatia em capacitação, pelo formato EAD, nos cursos de Pós-graduação (lato sensu) em Gestão da Assistência Farmacêutica, voltados para o SUS, entre 2010 e 2013, financiados pelo Ministério da Saúde, por meio do DAF/SCTIE/MS.

• Realização, no ano de 2012, do Curso Fitoterapia para Médicos do SUS na modalidade de Ensino a Distância (EAD), que contou com a participação de 300 médicos de todo o Brasil.

Em 2013, foi publicado o Edital SCTIE/MS nº 1, de 24 de maio de 2013, por meio do qual foram selecionadas e apoiadas nove Secretarias de Saúde para desenvolvimento de Arranjo Produtivo Local de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, totalizando investimento de R$ 6.159.565,90 na modalidade Fundo a Fundo (Portaria MS/GM nº 2.461, de 22 de outubro de 2013). Ainda tendo em vista a demanda de gestores, o banco de projetos da CGAFB/ DAF/SCTIE e o saldo de recursos após finalização do Edital, foi publicada a Portaria nº 2.846, de 26 de novembro de 2013, aprovando o repasse na modalidade Fundo a Fundo para 24 Secretarias de Saúde desenvolverem projetos de Assistência Farmacêutica em Plantas Medicinais e Fitoterápicos.

Por meio do projeto de Estudos orientados de revisão, análise e sistematização das informações científicas para as espécies constantes na ReniSUS – Termo de Cooperação MS/Unifap nº 93/2012 –, foi dada continuidade à elaboração de monografias de espécies

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medicinais. Durante o ano de 2013, seis grupos de pesquisa brasileiros iniciaram os Estudos para 18 plantas medicinais, com previsão de conclusão em 2015.

Em 2014, ocorreu o II Seminário Nacional de Plantas Medicinais, Fitoterápicos e Assistência Farmacêutica, o qual visou apresentar e debater com os coordenadores dos projetos apoiados pelo MS e representantes do Conass, Conasems, CNS, da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), SAS, SGEP, Anvisa, Fiocruz, Comitê Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos e SCTIE, a Política e o Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos.

Em relação aos Estudos Orientados, 26 monografias foram finalizadas até 2014, sendo nove colocadas em Consulta Pública, concluída em 24 de março de 2015; 23 pesquisadores foram contratados para a elaboração de outras 23 monografias de espécies medicinais da ReniSUS, além da elaboração em andamento de sete monografias por meio do projeto TC-Unifap nº 93/2012. Ao todo, 56 monografias para 53 espécies foram elaboradas ou estão em elaboração.

O Comitê Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos reuniu-se cinco vezes ao longo de 2013 e 2014, sendo uma reunião extraordinária. Todas as pautas e atas encontram-se no sítio eletrônico do PNPMF: <www.saude.gov.br/fitoterapicos>.

Nesse ano, também foi publicado o Edital SCTIE/MS nº 1, de 30 de maio de 2014, por meio do qual foram selecionadas 17 Secretarias de Saúde Municipais e duas Estaduais, totalizando um investimento de R$ 7.176.801,69, para repasse Fundo a Fundo (Portaria MS/GM nº 2.323, de 23 de outubro de 2014). Os projetos são destinados ao apoio à Assistência Farmacêutica em Plantas Medicinais e Fitoterápicos (AF em PMF); à estruturação de Arranjos Produtivos Locais (APL) em Plantas Medicinais e Fitoterápicos e aos desenvolvimento e registro sanitário de fitoterápicos da Rename por laboratórios públicos.

Todos os projetos são monitorados por meio do sistema e-Car – Controle, Acompanhamento e Avaliação de Resultados, visitas técnicas e evento de avaliação. O sistema e-Car é preenchido a cada três meses pelos coordenadores dos projetos e atualizadas informações sobre o desenvolvimento das metas e etapas estabelecidas. Em seguida, a equipe de Fitoterapia da CGAFB/DAF/SCTIE insere pareceres sobre as metas, possibilitando o monitoramento e o feedback aos municípios e estados. As visitas técnicas permitem que os técnicos da CGAFB conheçam os ambientes em que os projetos são desenvolvidos e estabeleçam maior articulação com os parceiros, atores envolvidos e gestores locais. Por meio do evento de avaliação, os coordenadores têm a oportunidade de apresentar os projetos, os resultados obtidos até o momento, esclarecer dúvidas e trocar experiências.

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MINISTÉRIO DA SAÚDE

Os projetos de AF em PMF e de APL selecionados em 2014 também serão monitorados por meio da transmissão de informação ao MS sobre entradas, saídas e dispensações de plantas medicinais e fitoterápicos.

Ao todo, desde 2012, foram apoiados 66 projetos pela SCTIE/MS na área de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, totalizando um investimento superior a 26 milhões de reais, conforme pode ser observado nas tabelas a seguir:

Tabela 7 – Projetos apoiados pela SCTIE no ano de 20122012

Modalidade apoiada UF Secretaria de Saúde Valor repassado (R$)

APL

AL Alagoas 1.304.421,00MG Betim 658.882,7SP Botucatu 352.320,00 PE Brejo da Madre de Deus 677.173,60 GO Diorama 812.566,00 PR Foz do Iguaçu 939.557,32 SP Itapeva 353.710,00 MG João Monlevade 234.010,00 PR Pato Bragado 521.741,04 RJ Petrópolis 299.195,00 RJ Rio de Janeiro 1.059.000,00 PA Santarém 127.679,00 PR Toledo 603.785,43 RS Rio Grande do Sul 2.185.187,00

Total 10.129.228,09

Fonte: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sctie/2012/prt0013_19_06_2012.html><http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sctie/2012/prt0015_28_06_2012.html>.

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RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015

Tabela 8 – Projetos apoiados pela SCTIE no ano de 20132013

Modalidade apoiada UF Secretaria de Saúde Valor repassado (R$)

APL

CE Ceará 980.654,40 DF Distrito Federal 226.398,73 MS Iguatemi 475.916,75 MG Ipatinga 504.370,99 PB João Pessoa 605.536,37 RJ Niterói 928.765,31 MT Poconé 977.208,84 RS São Lourenço do Sul 791.875,00 MG Uberlândia 668.839,51

AF em PMF

AC Acre 55.000,00 ES Espírito Santo 305.000,00 GO Goiás 305.000,00 PI Bom Jesus 75.000,00

MG Catas Altas 155.000,00 AL Coruripe 20.000,00 SC Florianópolis 35.000,00 RN Frutuoso Gomes 15.000,00 PE Goiana 330.000,00 SP Itaberá 15.000,00 PR Lapa 80.000,00 SC Luzerna 155.000,00 RS Maquiné 50.000,00 PA Oriximiná 170.000,00 SC Piratuba 35.000,00 PI Piripiri 20.000,00

MG Poté 105.000,00 SP Registro 20.000,00 AC Rio Branco 330.000,00 MG Ritápolis 315.000,00 SP São Caetano do Sul 35.000,00 PB São Sebastião do Umbuzeiro 105.000,00 PR Terra Rica 15.000,00 PR Vera Cruz do Oeste 105.000,00

Total 9.009.565,90

Fonte: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt2461_22_10_2013.html><http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt2846_26_11_2013.html>.

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MINISTÉRIO DA SAÚDE

Tabela 9 – Projetos apoiados pela SCTIE no ano de 20142014

Modalidade apoiada UF Secretaria de Saúde Valor repassado (R$)

AF em PMF

AL Arapiraca 294.000,00CE Horizonte 300.000,00MG Contagem 100.000,00MG Montes Claros 211.632,00MG São Gotardo 90.295,28MG São Lourenço 165.000,00MS Mundo Novo 81.500,00PA Altamira 234.364,50PR Pato Bragado 100.000,00SC Laurentino 72.500,00SP Campinas 249.646,58SP Sorocaba 271.682,00

APL

MT Nobres 750.784,87PA Santarém 939.531,49PE Recife 430.549,32RJ Volta Redonda 460.779,40SC Brusque 498.025,25

Desenv. RegistroAL Alagoas (Lifal) 933.000,00MG Minas Gerais (Funed) 993.511,00

Total 7.176.801,69

Fonte: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2014/prt2323_23_10_2014.html>.

Estão em tramitação também dois convênios (762716/2011 e 764333/2011) entre o Ministério da Saúde e a Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação Tecnológica do Pará (Sectet) para apoio à estruturação de Farmácia Viva no Estado. Ambos os convênios estão em cláusula suspensiva e não tiveram recursos repassados em virtude de adequações e análises necessárias dos Termos de Referência e Projeto Básico.

Ainda com referência ao uso de plantas medicinais e fitoterápicos no SUS, estão em curso ou programadas atividades que visam fortalecer seu acesso e uso racional, tais como:

• Processo de atualização da Rename iniciado em agosto de 2014, o qual avalia a incorporação de quatro novos medicamentos fitoterápicos no elenco.

• Monografias sobre 53 plantas medicinais da ReniSUS com previsão de estarem concluídas até o final de 2015.

• Realização, em 2015, de capacitação em Fitoterapia para 600 médicos do SUS.• Elaboração de conteúdo para curso EAD em Fitoterapia para farmacêuticos do SUS.

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RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015

Ainda, para 2015, tem-se a perspectiva de publicar novo Edital para seleção de projetos nas modalidades de: apoio à Assistência Farmacêutica em Plantas Medicinais e Fitoterápicos; estruturação de Arranjos Produtivos Locais (APL) em Plantas Medicinais e Fitoterápicos e desenvolvimento e registro sanitário de fitoterápicos da Rename.

Além disso, destaca-se que, nesse período, a equipe da CGAFB participou de 131 eventos nacionais, incluindo a Rio+20, e dois internacionais, para divulgação da Política e do Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos e de suas ações no âmbito do Ministério da Saúde.

O Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos possui endereço eletrônico específico <www.saude.gov.br/fitoterapicos>, no qual podem ser acessadas informações gerais e sobre os projetos em curso, normativas relacionadas e notícias sobre o PNPMF.

2.2 Sistema Nacional de Gestão da Assistência Farmacêutica – Hórus e a Base Nacional de Dados de Ações e Serviços da Assistência Farmacêutica

No ano de 2009, encontrava-se em andamento o desenvolvimento do Hórus, por meio de uma parceria do DAF/SCTIE/MS com a Secretaria Municipal de Recife, Empresa Pública de Informática de Recife (Emprel), Departamento de Informática do SUS (DATASUS) e com a participação expressiva do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).

A continuidade no desenvolvimento do Hórus e a sua implementação nacional foi uma das prioridades assumidas pela gestão. A premissa de que a disponibilidade de informação apoiada em dados válidos e confiáveis é condição necessária para uma análise situacional objetiva e para a tomada de decisões, assim como o histórico dos sistemas de informação no âmbito da Assistência Farmacêutica e o cenário vivenciado na época, descritos a seguir, motivaram esta decisão:

• Fragmentação no desenvolvimento dos sistemas de informações que vinham sendo construídos para atender às necessidades específicas dos gestores federal, estadual e municipal.

• Utilização no âmbito federal de diversos sistemas para atender à necessidade de controlar/monitorar os medicamentos, entre eles, o Medcom, o Sistema Informatizado para Acompanhamento da Execução do Incentivo à Assistência Farmacêutica Básica (Sifab), os quais gradualmente deixaram de ser alimentados pelos gestores.

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MINISTÉRIO DA SAÚDE

• A necessidade de um sistema informatizado de gestão de abrangência nacional, evidenciada durante o desenvolvimento dos seminários de planejamento da Assistência Farmacêutica, por meio da iniciativa do Planejar é Preciso no ano de 2006, que contou com a participação de 2.608 municípios.

Diante disso, foram intensificadas as ações para o desenvolvimento de um software que atendesse às necessidades dos municípios e dos estados para a gestão dos três Componentes da Assistência Farmacêutica, com o desafio de integrar os diferentes sistemas de controle e gestão de medicamentos no âmbito do Ministério da Saúde e a perspectiva de interoperar com os sistemas estaduais e municipais, visando à construção de um Sistema Nacional de Informações da Assistência Farmacêutica.

A partir desta priorização, foi possível finalizar o ano de 2009 com importantes avanços neste âmbito:

• Realização das adequações necessárias no sistema de informações utilizado em Recife (Sistema de Controle de Dispensação e Custeio da Assistência Farmacêutica – SCDCAF), a fim de atender à necessidade nacional.

• Transferência de tecnologia para o desenvolvimento do sistema da Emprel para o DATASUS.

• Lançamento nacional do Hórus.• Elaboração e disponibilização do sítio eletrônico do Hórus no portal da saúde.• Definição do fluxo, das responsabilidades dos entes e do modelo de adesão para

implantação do sistema (composto de quatro fases: Preenchimento do Cadastro de Adesão; Assinatura do Termo de Adesão; Capacitação para utilização do sistema; e Disponibilização da senha de acesso).

• Disponibilização da primeira fase de adesão ao Hórus (Cadastro de Adesão) para os municípios.

• Em 2010, destaca-se:• Realização de piloto da implantação do Hórus, com a participação de 16 municípios

indicados pelo Conasems:

Maringá/PRDiadema/SPFortaleza/CE

Nova Andradina/MSCristal/RSAreal/RJ

Aurora/SCCerejeiras/RO

Moju/PABorba/AM

Vitoria da Conquista/BAJuína/MT

São Lourenço/MGBelo Horizonte/MG

Pelotas/RSJundiaí/SP

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RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015

• Disponibilização da segunda fase de adesão ao Hórus (Termo de Adesão). • Disponibilização da terceira fase de adesão ao Hórus (Capacitação): realização de

encontros nos estados para capacitação dos municípios. • Oficialização do Hórus na Portaria nº 4.217/2010, como sistema de informação para

dar suporte à qualificação da gestão da Assistência Farmacêutica nos municípios. • Proposição de desenvolvimento do projeto de serviço de WebService, para transmissão

dos dados de municípios e estados que possuem soluções informatizadas próprias para a gestão da Assistência Farmacêutica.

• Proposição de desenvolvimento do projeto de Business Intelligence (BI), para a criação de um método que recupere dados de diversos sistemas de informação, transformando os dados armazenados em informação qualitativa e possibilitando aos gestores a tomada de decisões de forma inteligente, confiável e ágil.

• Início do apoio institucional descentralizado para implantação do sistema no Estado de Alagoas.

O ano de 2011, no que se refere ao Sistema Hórus, foi marcado pela expansão do projeto:

• Criação do curso de capacitação do Hórus na modalidade a distância (EAD), em parceria com o UniverSUS/DATASUS, o que possibilitou aumentar a capilaridade ao curso e a agilidade na realização da terceira fase de adesão pelos municípios com interesse na implantação do sistema, assim como a redução nos custos de deslocamento para a realização dos encontros, até então realizados apenas de forma presencial nos estados.

• Disponibilização das fases de adesão para os estados.• Realização de implantação piloto na SES de Alagoas. • Disponibilização de links de internet, por meio de parceria com o DATASUS, para 200

municípios com menos de 20 mil habitantes e 19 estados. • Elaboração do Projeto WebService e do Projeto de Business Intelligence (BI), em parceria

com o DATASUS. • Criação de Grupo Técnico para pactuação da Base Nacional de ações e serviços da Assistência

Farmacêutica, com representação do Conasems, Conass e o Ministério de Saúde.

Já no ano de 2012, os primeiros resultados da implantação nacional do sistema começam a aparecer, o que potencializa ainda mais a ampliação nas estratégias e nos recursos investidos:

• Ampliação da equipe de apoio institucional descentralizado nos estados e inserção na Estratégia de Apoio Integrado do Ministério da Saúde.

• Ampliação na disponibilização dos links de internet para mais 15 municípios com menos de 20 mil habitantes, totalizando 234 municípios e 19 estados.

• Início do desenvolvimento do WebService e do BI.

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MINISTÉRIO DA SAÚDE

• Apresentação dos primeiros relatos de experiências exitosas na implantação do Hórus pelos municípios.

Além disso, é importante destacar que foi em 2012 que três novas iniciativas, as quais são de grande impacto para a estruturação da Assistência Farmacêutica no País, foram concebidas e implantadas: o Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica no Âmbito do SUS, a Intervenção Sistêmica da Assistência Farmacêutica nas Redes de Atenção à Saúde das regiões selecionadas no projeto QualiSUS-Rede e a criação da Base Nacional de Dados e Ações e serviços da Assistência Farmacêutica.

Essas iniciativas, em função de sua magnitude e complexidade, são detalhadas nos tópicos a seguir. No entanto, é importante destacar aqui que foi o desenvolvimento e a implantação do Hórus e a consolidação do sistema enquanto ferramenta de apoio à gestão que possibilitaram a proposição e a aprovação de tais iniciativas.

Nos anos subsequentes, o Hórus foi aprimorado de forma a cada vez mais atender às necessidades dos municípios e dos estados.

Até o final de abril de 2015, 3.156 municípios aderiram ao projeto, dos quais 1.760 receberam o acesso ao ambiente de produção para gestão dos medicamentos do Componente Básico da Assistência Farmacêutica.

Figura 4 – Situação das fases de adesão do Hórus

TOTAL BRASILCadastro Termos Capacitação Senha

3.156 3.033 2.688 1.760

Fonte: CGAFB – 29/4/2015.

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RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015

No período de agosto de 2011 a dezembro de 2014, aproximadamente 7 mil profissionais foram capacitados na modalidade a distância. Na figura a seguir observa-se o número de profissionais capacitados, por ano, nesse período. No ano de 2015, de janeiro a maio, foram 1.279 profissionais capacitados.

Figura 5 – Número de profissionais capacitados para utilização do Hórus, por ano, de 2011 a 2014

Fonte: CGAFB/DAF/SCTIE/MS.

Neste período, o apoio institucional a estados e municípios para a implantação do Sistema Hórus foi ampliado e, no ano de 2015, considerando a transversalidade da Assistência Farmacêutica, o projeto de apoio foi rediscutido com vistas a garantir uma proposta dinâmica para alcançar os objetivos propostos dos projetos da CGAFB. Atualmente, a equipe conta com conjunto de nove apoiadores de território, que realizam ações em loco a estados e municípios, seis apoiadores de referência, que desempenham ações centralizadas a estados e municípios e um supervisor para condução da equipe.

Até o início do mês de dezembro de 2014, 1.357 municípios utilizavam o Hórus. A seguir veja gráfico do número de municípios utilizando o Hórus por ano.

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MINISTÉRIO DA SAÚDE

Figura 6 – Número de municípios utilizando Hórus, por ano, de 2012 a 2014

Fonte: CGAFB/DAF/SCTIE/MS.

à medida que ocorre um aumento da utilização do Hórus, pode-se perceber também um aumento constante no uso das funcionalidades do sistema. Por exemplo:

a. Entradas: nota-se um aumento de mais de 30 vezes entre os anos de 2010 e 2014. Somente no ano de 2014, ocorreram 185.327 entradas.

Figura 7 – Número de entradas registradas no Hórus, por ano, de 2010 a 2014

Fonte: CGAFB/DAF/SCTIE/MS.

b. Dispensações: nota-se um aumento de aproximadamente 200% no número de dispensações realizadas entre os anos de 2012 e 2014. Somente no ano de 2014, foram realizadas aproximadamente 4,5 milhões de dispensações atendendo mais de 1,5 milhão de usuários do SUS.

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RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015

Figura 8 – Número de dispensações e usuários atendidos registrados no Hórus, por ano, de 2012 a 2014

Fonte: CGAFB/DAF/SCTIE/MS.

Tendo em vista esse aumento circunstancial, tanto no número de municípios que utilizam o sistema quanto no uso das funcionalidades dele, o Ministério da Saúde vem investindo em estrutura de suporte, visando a um melhor atendimento aos municípios, aos estados e às instituições, tais como hospitais, sistema prisional, sistema de saúde indígena.

Em 2013, por meio da Portaria n° 271, de 27 de fevereiro de 2013, foi instituída a Base Nacional de Dados de Ações e Serviços da Assistência Farmacêutica e regulamentado o conjunto de dados a ser enviado por municípios que possuem sistemas próprios para gestão da Assistência Farmacêutica, referente ao Componente Básico da Assistência Farmacêutica no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), por meio de um serviço web (WebService).

Com essa regulamentação, em 2014, a Base Nacional recebeu dados de 2.126 municípios que utilizaram o Hórus ou o WebService.

Visando à consolidação dos dados do Hórus e WebService, foi desenvolvido um Sistema de Suporte à Decisão do DAF (SSDDAF), que disponibiliza acesso a relatórios e gráficos desenvolvidos a partir destes bancos, permitindo análises preditivas que auxiliem o DAF na avaliação do perfil de consumo de medicamentos no País. Esta ferramenta já está disponível para os estados e a perspectiva é disponibilizar, ainda em 2015, para os municípios.

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2.3 Formação e Qualificação de recursos humanos para a Assistência Farmacêutica Básica no SUS

A CGAFB tem a responsabilidade de prestar apoio técnico aos estados e aos municípios no desenvolvimento de atividades e projetos que permitam a organização dos serviços farmacêuticos na Atenção Básica, a fim de aumentar a eficiência das aquisições descentralizadas e demais atividades para a disponibilização dos medicamentos, assim como qualificar o cuidado dos usuários do SUS.

Em maio de 2009, encontravam-se em andamento duas iniciativas consideradas importantes para o fornecimento de subsídios para a tomada de decisões baseadas em conhecimentos sólidos e atualizados:

• Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde (Pró-Saúde).• Farmacêuticos na APS: construindo uma relação integral. • Farmacêuticos na APS/ABS: trabalhando em rede.• Capacitação para implantação e utilização do Hórus – Sistema Nacional de Gestão da

Assistência Farmacêutica • Qualificação de Profissionais da Assistência Farmacêutica e Capacitação para o Sistema

Hórus.• Curso para Qualificação Nacional em Assistência Farmacêutica e utilização do Sistema

Hórus – QualiSUS-Rede.• Curso de fitoterapia para Médicos do SUS.

2.3.1 Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde – Pró-Saúde

O Pró-Saúde foi lançado em 2005 pelo Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES), e parceiros como o Ministério da Educação, entre outros. O objetivo do programa é integrar ensino-serviço, visando à reorientação da formação profissional, assegurando uma abordagem integral do processo saúde-doença com ênfase na Atenção Básica, promovendo transformações na prestação de serviços à população.

Em 2007, por meio da Portaria Interministerial MS/MEC nº 3.019, de 27 de novembro de 2007, os cursos de graduação em Farmácia foram incluídos no Programa. E, em 2008, foi aprovado o incentivo financeiro para apoio às ações de Assistência Farmacêutica no âmbito do Pró-Saúde, por meio da Portaria nº 362, de 27 de fevereiro de 2008, cujo financiamento ocorreu por meio do DAF/SCTIE/MS.

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RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015

O incentivo, que correspondeu ao montante de R$ 20.000,00 por projeto, foi utilizado para:

I. adequação de espaço físico para execução das atividades de Assistência Farmacêutica (reforma de farmácias da rede pública e almoxarifados);

II. aquisição de equipamentos e mobiliário destinados ao suporte das ações de Assistência Farmacêutica; e

III. contratação de serviços de terceiros (pessoa física e jurídica) para a qualificação dos recursos humanos da Assistência Farmacêutica, para a elaboração de materiais didáticos e manuais técnicos.

Dos 68 projetos aprovados no Programa Pró-Saúde II, 34 incluíram Cursos de Farmácia, de 31 municípios em 13 estados e o Distrito Federal. À CGAFB cabia a análise dos Planos de aplicação e a publicação das portarias para o repasse Fundo a Fundo dos recursos financeiros. As aplicações foram relacionadas à informatização, à qualificação dos serviços, às reformas em estrutura física, à aquisição de mobiliário e equipamentos, alocadas no âmbito de Unidades Básicas de Saúde, Unidades de Referência, Unidades Hospitalares, Almoxarifados e Secretarias Municipais de Saúde.

2.3.2 Farmacêuticos na APS: construindo uma relação integral e farmacêuticos na APS/ABS: trabalhando em rede

No intuito de contribuir na formação de profissionais para atuação de forma integrada às equipes de saúde e que desenvolvam suas ações com enfoque que priorize o cuidado aos usuários, o DAF/SCTIE/MS ofertou o Curso Farmacêuticos na APS: construindo uma relação integral no período de junho de 2010 a fevereiro de 2011; e, atualmente, oferta o curso Farmacêuticos na APS/ABS: trabalhando em rede, por meio de parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).

A proposta dos cursos é qualificar técnica e humanisticamente o profissional farmacêutico para atuar na Atenção Primária em Saúde (APS), desenvolvendo com competência as atividades de núcleo e de campo, pautadas nos princípios do SUS.

Objetivos específicos:

• Desenvolver conhecimento e estimular a reflexão crítica sobre o SUS e a APS. • Contribuir para qualificar as ações de Assistência Farmacêutica na APS, em nível

municipal. • Capacitar para as ações de planejamento e gestão clínica no contexto da APS.

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MINISTÉRIO DA SAÚDE

Farmacêuticos na APS: construindo uma relação integral

Realizado em três edições e uma turma piloto, envolveu etapa presencial e a distância. A carga horária total foi de 230 horas, distribuídas em módulos:

• Módulo Introdutório: Educação a Distância – o Aluno Virtual.• Módulo 1: Sistema Único de Saúde (SUS).• Módulo 2: Assistência Farmacêutica (AF) – Gestão Clínica do Medicamento.• Módulo 3: Assistência Farmacêutica – práticas clínicas/gestão clínica do paciente.

A carga horária presencial de cada turma foi realizada em dois encontros, um no início e outro no final do curso, em Porto Alegre/RS, São Luís do Maranhão/NE, Recife/PE e Manaus/AM. A etapa intermediária foi realizada a distância, utilizando a plataforma moodle da UFRGS.

No total, 303 alunos foram matriculados no curso, dos quais 265 finalizaram as atividades, configurando uma taxa de evasão de 12,5%.

Farmacêuticos na APS/ABS: trabalhando em rede

O curso ainda encontra-se em andamento e será ofertado em três edições, com etapa presencial e a distância. A etapa presencial envolve dois encontros: um no início do curso com duração de dois dias e o segundo, no final do curso, com duração de cinco dias. A etapa intermediária está sendo realizada a distância utilizando a plataforma moodle da UFRGS.

A proposta de trabalho é baseada na problematização de situações cotidianas do profissional farmacêutico que se ramificarão ao longo dos módulos. A carga horária total do curso é de 350 horas, distribuídas nos módulos:

• Módulo 1: Introdução à Educação a Distância. • Módulo 2: Sistema Único de Saúde (SUS): Planejamento e Gestão da APS.• Módulo 3: Assistência Farmacêutica – uma abordagem voltada para a comunidade.• Módulo 4: Assistência Farmacêutica – práticas clínicas/gestão clínica do paciente.

Até abril de 2014, duas edições foram ofertadas: a primeira com encontros presenciais em Porto Alegre/RS; e a segunda em Maceió/AL.

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RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015

2.3.3 Capacitação para implantação e utilização do Sistema Nacional de Gestão da Assistência Farmacêutica – Hórus

A capacitação é uma das etapas para a implantação do Sistema Hórus nos municípios. No intuito de aumentar a capilaridade do curso e atender à demanda existente, a capacitação ofertada desde 2010 na modalidade presencial, a partir de 2011, vem sendo realizada também na modalidade a distância (EAD).

O curso é ofertado por meio da plataforma do UniverSUS, a qual disponibiliza atividades de ensino e trabalho colaborativo e é gerenciada pelo Departamento de Informática do SUS (DATASUS).

A capacitação, que possui carga horária de 20 horas, está dividida em oito módulos, com exercícios de fixação e tarefas avaliativas que auxiliam no planejamento da implantação do Hórus e o seu uso.

A dinâmica adotada é a de autoaprendizagem. Portanto, o participante é o grande responsável pela realização autônoma do curso e pelo gerenciamento de seu tempo. O percurso dos conteúdos é livre mas recomenda-se que seja seguida a sequência indicada, tendo em vista que os conteúdos foram elaborados em uma ordem que facilite o aprendizado.

Até o final de 2014, cerca de 7 mil profissionais, de mais de 3 mil municípios, foram capacitados na modalidade a distância para implantação do sistema, nas turmas disponibilizadas mensalmente.

2.3.4 Qualificação de Profissionais da Assistência Farmacêutica e Capacitação para o Sistema Hórus

Realizado na modalidade a distância (EAD) e voltado para municípios contemplados no Qualifar-SUS, o curso Qualificação de Profissionais da Assistência Farmacêutica e Capacitação para o Sistema Hórus é uma realização do Ministério da Saúde em parceria com o Conasems, baseado na experiência de educação permanente ofertada em 2013, realizada pela CGAFB/DAF/SCTIE e pelo Cosems de Alagoas.

Esta capacitação, que teve início em janeiro de 2015, tem o objetivo de contribuir na discussão dos processos de trabalho relacionados à Assistência Farmacêutica, na utilização dos recursos do Qualifar-SUS e nas etapas a serem cumpridas com a utilização do Sistema Hórus.

Até o final do mês de maio, serão ofertadas 2 mil vagas em turmas de, no mínimo, 200 alunos destinadas a profissionais e gestores de saúde no SUS e que se encerrará em maio de 2015.

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2.3.5 Curso para Qualificação Nacional em Assistência Farmacêutica e utilização do Sistema Hórus – QualiSUS-Rede

Este novo formato de curso, com oferta de videoaulas temáticas mostrando diferentes realidades municipais e de serviços no País, abordando ainda financiamento e gestão no SUS, dispensação de medicamentos e seu uso racional, bem como aspectos gerenciais e assistenciais da saúde indígena, assim como interação virtual por meio de jogos e simuladores na plataforma web, encontra-se em fase final de elaboração e disponibilizará, em 2015, no mínimo 4.860 vagas, na modalidade a distância, para profissionais envolvidos na Assistência Farmacêutica nos municípios e nos estados das regiões do Projeto QualiSUS-Rede.

O curso terá carga horária mínima de 40 horas de duração e será ofertado no intuito de qualificar os serviços técnicos gerenciais e assistenciais da Assistência Farmacêutica, bem como fortalecer as orientações técnicas para a utilização do Sistema Hórus e/ou interoperabilidade no caso de sistemas próprios de municípios e estados. Esta estratégia faz parte da Intervenção Sistêmica da Assistência Farmacêutica, realizada por meio do Projeto QualiSUS-Rede, fruto da cooperação entre o Banco Mundial (BIRD) e o Ministério da Saúde (MS), que visa somar-se aos esforços permanentes de consolidação do Sistema Único da Saúde (SUS).

2.3.6 Curso de fitoterapia para médicos do SUS

Considerando a necessidade de capacitar médicos do Sistema Único de Saúde para a prescrição de medicamentos fitoterápicos da Rename, o DAF/SCTIE/MS, em parceria com a Associação Brasileira de Fitomedicina (Sobrafito), estruturou, em 2012, o curso “Fitoterapia para Médicos do SUS”, na modalidade a distância para 300 profissionais.

A carga horária de 80 horas foi distribuída em 20 unidades, sendo: um módulo introdutório (oito unidades), um módulo clínico (oito unidades) e um módulo de discussão de casos clínicos (quatro unidades). O módulo introdutório discutiu as características gerais comuns a todos os medicamentos fitoterápicos; o módulo clínico focou na prescrição dos oito medicamentos fitoterápicos disponíveis na Rename vigente e o módulo de casos clínicos apresentou problemas clínicos cotidianamente vivenciados pelos médicos e que podem ser resolvidos por meio da prescrição ou interrupção do uso de medicamentos fitoterápicos e/ou sintéticos.

Com tal estrutura, o curso buscou sensibilizar os prescritores do SUS para a importância econômica, sanitária e social da prescrição de fitoterápicos e contribuir para o raciocínio clínico que deve embasar a prescrição de tais medicamentos.

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2.4 Atendimento às Demandas dos Órgãos de ControleA CGAFB, no âmbito de suas atribuições, é responsável por receber e analisar as demandas

advindas dos órgãos de controle interno e externo, entre eles: a Controladoria-Geral da União, o Tribunal de Contas, o Departamento de Auditoria do SUS, o Ministério Público e a Polícia Federal.

Dessa forma, de acordo com as constatações constantes nos Relatórios de Fiscalização dos órgãos supracitados, elaboram-se pareceres técnicos, ofícios aos municípios, ofícios aos estados, memorandos ao DENASUS e/ou Fundo Nacional de Saúde, conforme necessidade do caso concreto.

Entre as principais solicitações feitas à CGAFB, estão:

• Providências adotadas pela SCTIE/MS para sanar as irregularidades constatadas pela CGU em auditorias realizadas por ocasião dos sorteios públicos.

• Informações sobre o fornecimento de medicamentos aos usuários do SUS.• Respostas às demandas judiciais para o fornecimento de medicamentos.• Análise e providências relacionadas aos relatórios de auditorias dos órgãos de controle

interno e externo.• Respostas relativas ao Plano de Providências Permanente da SCTIE decorrentes das

recomendações da CGU.• Informações sobre a devida aplicação, por parte dos estados e municípios, dos recursos

financeiros relativos ao Programa de Assistência Farmacêutica Básica e Qualifar-SUS

As principais irregularidades descritas nos Relatórios de Fiscalização, por ocasião das auditorias são:

• Medicamentos vencidos.• Condução irregular dos Programas da Assistência Farmacêutica no âmbito da Atenção

Básica.• Controle de estoque deficiente ou inexistente.• Ausência de prestação de contas por parte da Secretaria Municipal de Saúde.• Transferência indevida de recursos financeiros da Assistência Farmacêutica. • Aquisição de medicamentos em desacordo com o Plano Estadual de Assistência

Farmacêutica.• Irregularidade e/ou fraude em processo licitatório.• Ausência de farmacêutica responsável pela distribuição de medicamentos.• Secretaria Municipal de Saúde não efetivou a contrapartida.• Secretaria Estadual de Saúde não efetivou a contrapartida.

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• Não comprovação dos gastos com recurso do programa.• Realização de despesas inelegíveis.• Falta de medicamentos.• Contrapartida Estadual e/ou Municipal em desacordo com o Plano Estadual de

Assistência Farmacêutica.• Inobservância dos procedimentos referentes ao processo licitatório; entre outras.

2.5 Diretrizes para Estruturação das Farmácias no Âmbito do SUSNo final do ano 2009, foi publicado pela Editora do Ministério da Saúde o documento

Diretrizes para estruturação de farmácias no âmbito do Sistema Único de Saúde (BRASIL, 2009a), que apresenta duas propostas de farmácia (Farmácia Distrital, Regional ou Central, em edificações exclusivas, e Farmácia nas Unidades de Saúde), com a descrição das áreas físicas, dos ambientes, dos equipamentos e dos mobiliários considerados mínimos necessários para os dois tipos de modelos.

O documento, que foi elaborado em colaboração com o Conasems, Conass, Opas, Anvisa e Grupo de Pesquisa e Desenvolvimento em Atenção Farmacêutica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, é destinado aos gestores do sistema de saúde, farmacêuticos e demais profissionais e tem como objetivo orientar a concepção e a estruturação de farmácias no âmbito do SUS.

A elaboração de tal documento levou em consideração que o ambiente das farmácias deve proporcionar condições para que os serviços atendam às premissas da humanização, do uso racional dos medicamentos, da otimização dos recursos, da educação em saúde e da educação permanente dos profissionais de saúde.

2.6 Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos no Brasil – Pnaum

A fim de cumprir com as responsabilidades e os princípios estabelecidos por meio das Políticas de Medicamentos e Assistência Farmacêutica no País, o Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos propôs a realização da Pesquisa Nacional sobre Acesso Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos (Pnaum). Um estudo inédito que visa avaliar o acesso, a utilização e o uso racional de medicamentos por parte da população brasileira, caracterizando as morbidades para as quais os medicamentos são utilizados, além de avaliar as políticas públicas de medicamentos e sua efetivação na Atenção Básica.

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As políticas públicas de medicamento do País são de grande relevância para a consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS), como também para a garantia da assistência integral e efetiva às necessidades de saúde da população brasileira.

Porém, o impacto crescente dos investimentos públicos para a aquisição de medicamentos requer uma avaliação científica, de base populacional, que expresse o acesso da população aos medicamentos e seu uso no País, nos diferentes estratos populacionais e regiões brasileiras.

É necessário aferir se os esforços governamentais investidos para ampliar o acesso e a garantia da extensão dos benefícios da Assistência Farmacêutica, à população brasileira, estão repercutindo na redução dos gastos do orçamento familiar para a aquisição de medicamentos no País.

A partir desses pressupostos, e reconhecendo a necessidade de analisar a efetivação das Políticas Farmacêuticas no País, a SCTIE priorizou a realização da Pnaum a partir de uma concepção integradora dos núcleos da Assistência Farmacêutica, CT&I no campo da Saúde Coletiva.

O processo de formulação e pactuação da Pnaum, envolvendo 11 instituições acadêmicas de diferentes regiões do País, iniciou-se com a formação da equipe de pesquisadores em 2009 e materializou-se em setembro de 2013, quando a pesquisa de campo foi iniciada nas regiões e nos municípios brasileiros.

Para isso, o Ministério da Saúde instituiu, por meio da Portaria nº 2.077, de 17 de setembro de 2012, a Pnaum, no qual definiu os objetivos da Pesquisa que foi planejada e organizada de modo a ser operacionalizada por meio de duas estratégias articuladas (componentes): o Componente Populacional (inquérito) e o Componente Serviço de Saúde. O Componente Inquérito da Pnaum, coordenada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, compreendeu uma pesquisa domiciliar, de delineamento transversal e abrangência nacional. O Componente Serviço de Saúde, coordenada pela Universidade Federal de Minas Gerais, consistiu em uma pesquisa de natureza qualiquantitativa, com o propósito de avaliar as políticas públicas de Assistência Farmacêutica e sua efetivação na Atenção Básica.

Os objetivos específicos da Pnaum são:

I. avaliar a utilização de medicamentos, com a caracterização das morbidades ou condições de saúde para as quais eles são utilizados;

II. avaliar indicadores de acesso aos medicamentos;III. avaliar indicadores de racionalidade do uso;

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IV. caracterizar o uso e o acesso a medicamentos segundo variáveis demográficas, sociais, de estilo de vida e de morbidade;

V. avaliar as políticas públicas de assistência farmacêutica e sua efetivação na Atenção Básica de Saúde;

VI. avaliar a organização dos serviços de Atenção Básica no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) para fins de garantia de acesso e uso racional de medicamentos pela população;

VII. avaliar os fatores que interferem na consolidação das políticas públicas de acesso a medicamentos; e

VIII. identificar e discutir a influência das políticas públicas de acesso a medicamentos nos gastos individuais com estes produtos e no combate a iniquidade.

Para a realização da pesquisa, o Ministério da Saúde mobilizou, por meio do Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos (DAF) e do Departamento de Ciência e Tecnologia (DECIT), um valor de, aproximadamente, R$ 9.500.000,00 (nove milhões e quinhentos mil reais), distribuídos da seguinte forma: Componente Serviços (R$ 3.000.000,00) e Componente Inquérito (R$ 6.402.000,00).

2.6.1 Estratégias de acompanhamento do Projeto Estratégico da Pnaum

Houve, durante todo o período, a supervisão executiva (participação em reuniões técnicas) e o acompanhamento presencial por meio de relatórios de progresso, por parte dos representantes nomeados pela SCTIE (DAF e DECIT) que compõem o Comitê Gestor da Pesquisa Pnaum.

No âmbito do DAF, a Coordenação-Geral de Assistência Farmacêutica Básica foi responsável pela coordenação de ambos os componentes da Pnaum, designando consultores da Coordenação para participação de todas as etapas da pesquisa, quais sejam: elaboração dos projetos de pesquisa, concepção dos instrumentos, capacitação dos entrevistadores, acompanhamento do campo, análise e disseminação dos resultados, entre outras atividades que foram determinantes para o cumprimento das metas estabelecidas.

2.6.2 Alguns resultados já alcançados• Treze artigos do componente inquérito domiciliar submetidos para publicação na

Revista de Saúde Pública.• Três cadernos da Série da Pnaum encaminhados para a Editora do Ministério da Saúde

para publicação.

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• Primeiros resultados do componente inquérito domiciliar divulgados pelo Ministério da Saúde:

Percentual de acesso total aos medicamentos utilizados na hipertensão – 93,8%Percentual de acesso parcial para medicamentos utilizados na hipertensão – 5,4% Percentual de acesso nulo para medicamentos utilizados na hipertensão – 0,8%Percentual de acesso total aos medicamentos utilizados no diabetes – 95,4%Percentual de acesso parcial para medicamentos utilizados no diabetes – 4,4%Percentual de acesso nulo para medicamentos utilizados no diabetes – 0,2%Percentual de acesso total aos medicamentos utilizados na asma – 88,1%Percentual de acesso parcial para medicamentos utilizados na asma – 11,0%Percentual de acesso nulo para medicamentos utilizados na asma – 0,9%

2.6.3 Expectativas da Coordenação-Geral de Assistência Farmacêutica Básica

Espera-se, a partir da Pnaum, que seja possível:

• Estabelecer indicadores nacionais sobre acesso e uso racional de medicamentos no Brasil.

• Fornecer dados para priorizar rumos estratégicos das políticas nacionais farmacêuticas. • Aferir a respeito dos esforços governamentais investidos para ampliar o acesso e

a garantia da extensão dos benefícios da Assistência Farmacêutica à população brasileira.

• Verificar se a organização dos serviços de Assistência Farmacêutica na Atenção Básica está adequada para o desenvolvimento das atividades da área.

• Consolidar informações que permitam fortalecer as bases de dados e superar a fragilidade da ausência de bases nacionais representativas.

• Definição da Pnaum como instrumento de monitoramento externo da Política Nacional de Assistência Farmacêutica no País.

2.7 Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica – Qualifar-SUS

Conforme já tratado neste documento, o Hórus permitiu, mesmo que preliminarmente e de forma referida no cadastro de adesão dos municípios, analisar a situação de gestão, rede de serviços, infraestrutura e recursos humanos dos municípios brasileiros.

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A partir da análise dos questionários de adesão de 1.278 municípios, realizada em 2010, foi possível demonstrar a situação em relação à gestão: 638 (49,9%) municípios referiram ter Coordenação de Assistência Farmacêutica no organograma da Secretaria Municipal de Saúde; 201 (15,7%) possuir Comissão de Farmácia e Terapêutica (CFT); e 810 (64,1%) ter Relação Municipal de Medicamentos Essenciais (Remume).

Embora aparentemente a Assistência Farmacêutica esteja institucionalizada em 50% dos municípios analisados à época, algumas atividades que viriam no bojo desse processo, tais como a criação de CFT e a definição da Remume, acabaram não se realizando, o que demonstra a fragilidade da estrutura de gestão da Assistência Farmacêutica nesses municípios.

Essa fragilidade é evidenciada em problemas comuns, como a perda de medicamentos por expiração do prazo de validade, referida pela maioria dos municípios (n = 1.111; 87%) e problemas nas condições de armazenamento (n = 140; 11%), que geralmente se referem à inexistência de ambiente climatizado, refrigerador exclusivo para armazenamento de medicamentos e controle de temperatura.

A partir do desafio de contribuir com a mudança desse cenário, e na perspectiva de consolidar um sistema integrado, segundo as concepções das Redes de Atenção à Saúde, foram realizadas oficinas internas com os colaboradores da CGAFB/DAF/SCTIE para a construção de um programa que potencializasse as ações estruturantes de políticas e outros programas do governo federal. As discussões foram norteadas por leituras de documentos e recomendações da literatura nacional e internacional de políticas públicas.

Também foram realizadas oficinas de trabalho com as áreas afins do Ministério da Saúde, em virtude da identificação da necessidade de alinhamento das ações implementadas pelos diversos departamentos, em especial com o Departamento de Atenção Básica (DAB/SAS/MS) e o Departamento de Monitoramento e Avaliação do SUS (DEMAS), a fim de potencializar os recursos financeiros da Atenção Básica, bem como a definição de estratégias de monitoramento e avaliação para a Assistência Farmacêutica.

Em paralelo, em 2011, foi elaborada uma proposta para Lei Orçamentária Anual (LOA) 2012 para garantir orçamento para a estruturação dos serviços de Assistência Farmacêutica na Atenção Básica.

Assim, foi elaborada uma proposta do Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica no âmbito do SUS (Qualifar-SUS), bem como a proposição de marco legal para a sua institucionalização, que foi discutida amplamente no Grupo de Trabalho de Ciência e Tecnologia da Comissão Intergestores Tripartite (CIT), com as representações das Secretarias Estaduais de Saúde e Secretarias Municipais de Saúde. Com o consenso entre os entes,

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a proposta apresentada foi submetida ao processo de pactuação do SUS na CIT e, assim, aprovado o Qualifar-SUS.

O Qualifar-SUS foi pactuado na CIT, culminando com a publicação da Portaria nº 1.214, de 14 de junho de 2012, que institui o Programa no âmbito do SUS.

Dividido em quatro eixos, o Qualifar-SUS demandou o estabelecimento de estratégias inovadoras, a produção e a divulgação de informações e o aprimoramento dos processos, assessoria e apoio aos gestores, assim como das rotinas de monitoramento e avaliação, o que fez repensar a organização da coordenação de forma que houvesse articulação da política, dos projetos e das ações da Assistência Farmacêutica na perspectiva de organização de Redes de Atenção à Saúde e da qualificação do cuidado ofertado pelo SUS.

Figura 9 – Eixos do Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica no âmbito do Sistema Único de Saúde, base norteadora da atuação dos núcleos em atuação na CGAFB

Fonte: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2012/prt1214_13_06_2012.html>.

2.7.1 Eixo estrutura do Qualifar-SUS

Observadas as lacunas em termos das estruturas físicas, dos mobiliários e dos equipamentos das Centrais de Abastecimento Farmacêutico (CAF) e das farmácias do SUS; das condições inadequadas de armazenamento dos medicamentos; das dificuldades de conexão com a internet e do não atendimento dos sistemas informatizados de modo compatível às

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necessidades de gestão da Assistência Farmacêutica, entre outros entraves, verificou-se a necessidade de ações quanto à estruturação de serviços e para a qualificação dos profissionais, no sentido de melhorar a gestão da Assistência Farmacêutica.

Nesse sentido, a Portaria nº 2.982, de 26 de novembro de 2009, representou um importante avanço para a estruturação da Assistência Farmacêutica na Atenção Básica, pois, pela primeira vez, desde o início do processo de descentralização, permitiu que parte do recurso deste Componente fosse utilizada para a aquisição de equipamentos e mobiliários destinados ao suporte das ações, bem como para a realização de atividades vinculadas à educação continuada voltada à qualificação dos recursos humanos.

No entanto, de acordo com a referida Portaria e sua atualização, os recursos a serem aplicados para a estruturação são restritos a 15% da soma dos valores dos recursos dos estados, dos municípios e do Distrito Federal.

Assim, conforme já referido, o DAF/SCTIE/MS buscou um novo financiamento visando à qualificação da estrutura das CAF e das farmácias nos municípios. Esse financiamento, destinado ao Eixo Estrutura do Qualifar-SUS, foi regulamentado inicialmente pela Portaria MS/GM n° 1.215, de 13 de junho de 2012, que estabeleceu a transferência de recursos para a aquisição de mobiliários e equipamentos necessários à estruturação e à manutenção dos serviços farmacêuticos no âmbito da Atenção Básica, para os municípios constantes no Plano Brasil Sem Miséria de até 100 mil habitantes. A Portaria MS/GM nº 980, de 27 de maio de 2013, e a Portaria MS/GM nº 1.217, de 3 de junho de 2014, regulamentam esta ação para os anos de 2013 e 2014, respectivamente.

A priorização dos municípios do Plano Brasil Sem Miséria, que tem como finalidade superar a situação de extrema pobreza da população em todo o território nacional, por meio da integração e da articulação de políticas, programas e ações, ocorre no sentido de atender aos municípios com maiores necessidades de estruturação.

A habilitação dos municípios foi efetivada por meio das Portarias MS/SCTIE nº 22, de 15 de agosto de 2012, e nº 39, de 13 de agosto de 2013, e da Portaria MS/GM nº 2.107, de 23 de setembro de 2014, que oficializaram os municípios selecionados.

Nestes anos de execução das ações do Eixo Estrutura do Qualifar-SUS, o Ministério da Saúde planejou investimento em 1.582 municípios, o que representa 70% dos municípios elegíveis contemplados na ação programática.

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Tabela 10 – Municípios habilitados no Eixo Estrutura do Qualifar-SUS, por ano

Ano N° de municípios habilitados

2012 4532013 4532014 676Total 1.582

Fonte: Coordenação-Geral de Assistência Farmacêutica Básica. Acesso em: 29 abr. 2015.

Tabela 11 – Série histórica do repasse dos recursos Fundo a Fundo dos municípios habilitados no Eixo Estrutura do Qualifar-SUS

Ano Investimento Custeio Total

2012 R$ 6.148.800,00 R$ 10.872.000,00 R$ 17.020.800,002013 R$ 6.148.800,00 R$ 19.338.000,00 R$ 25.486.800,002014 R$ 9.161.600,00 R$ 29.200.372,00 R$ 38.361.972,00Total R$ 21.459.200,00 R$ 59.410.372,00 R$ 80.869.572,00

Fonte: Coordenação-Geral de Assistência Farmacêutica Básica. Acesso em: 29 abr. 2015.

Os recursos financeiros destinados pelo Ministério da Saúde aos municípios para o financiamento do Eixo Estrutura do Qualifar-SUS estão distribuídos em recursos de investimento e de custeio.

Figura 10 – Aplicação de recursos financeiros para estruturação dos serviços farmacêuticos nos municípios habilitados no Eixo Estrutura do Qualifar-SUS

Fonte: Coordenação-Geral de Assistência Farmacêutica Básica. Acesso em: 29 abr. 2015.

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Os recursos de investimento deverão ser utilizados tendo como orientação as Diretrizes para a Estruturação de Farmácias no âmbito do SUS. O repasse é de acordo com os seguintes portes populacionais:

Ix. Municípios com população de até 25 mil habitantes: R$ 11.200,00 por município.x. Municípios com faixa populacional de 25.001 a 50 mil habitantes: R$ 22.400,00 por

município. xI. Municípios com faixa populacional de 50.001 a 100 mil habitantes: R$ 33.600,00 por

município. (BRASIL, 2009a).

Já o recurso de custeio, que corresponde a R$ 24.000,00 por ano, independentemente da faixa populacional do município, deverá ser utilizado para manutenção dos serviços farmacêuticos, priorizando a garantia de conectividade para a utilização do Sistema Hórus e outros sistemas, e recursos humanos necessários para o desenvolvimento das ações de Assistência Farmacêutica na Atenção Básica.

A transferência dos recursos financeiros de custeio é realizada mediante o monitoramento do envio de dados à Base Nacional de Dados de Ações e Serviços da Assistência Farmacêutica, por meio da utilização do Sistema Hórus ou do envio das informações relativas à Assistência Farmacêutica na Atenção Básica, utilizando-se um sistema informatizado que garanta a interoperabilidade (WebService), de acordo com o estabelecido na Portaria MS/GM nº 271, de 27 de fevereiro de 2013.

A implantação do Eixo Estrutura do Qualifar-SUS vem sendo operacionalizando a estratégia do Apoio Institucional (AI) a estados e municípios, que a partir da implantação da ação aos municípios do Plano Brasil Sem Miséria teve seu escopo de atuação ampliado, com o objetivo de contribuir para o fortalecimento e a qualificação da Assistência Farmacêutica Básica, a partir do suporte à implantação, à estruturação, à manutenção, ao monitoramento e à avaliação dos projetos e dos programas prioritários.

Além disso, na perspectiva de subsidiar os municípios na efetiva implantação do Eixo Estrutura, inovações tecnológicas são disponibilizadas pelo Ministério da Saúde (Hórus, WebService e e-CAR) aos municípios habilitados.

O e-CAR possibilita o monitoramento da execução das ações do Eixo Estrutura do Qualifar-SUS e constitui-se como uma ferramenta de apoio ao planejamento das ações de estruturação dos serviços.

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2.8 Proposta de Diretrizes da Assistência Farmacêutica nas Redes de Atenção à Saúde

O Ministério da Saúde publicou a Portaria nº 4.279, de 30 de dezembro de2010, que aprovou as Diretrizes para a Organização da Rede de Atenção à Saúde do SUS. Reconhecendo que a estratégia adequada para o enfrentamento do quadro de saúde vigente no País, como também para a superação da fragmentação do SUS, consiste na organização do Sistema em Redes de Atenção a Saúde (RAS), essa Portaria apresentou definição de conceitos e outras providências importantes para a reorganização do Sistema. Entretanto, no que se refere à Assistência Farmacêutica, as definições limitaram-se aos aspectos relacionados à gestão logística da área.

As atividades de aquisição e distribuição consolidaram-se como foco e limite das atividades relacionadas aos medicamentos no País. Para muitos, a AF ainda é vista como um sistema logístico ou sistema de apoio, e ainda há aqueles que não consideram a AF como integrante do conjunto de ações e serviços do SUS, e enfocam o medicamento como mercadoria.

Entretanto, consideramos que a Assistência Farmacêutica visa assegurar o acesso da população aos medicamentos a partir da promoção do uso correto deles, a fim de garantir a integralidade do cuidado e a resolutividade das ações em saúde.

Nesse sentido, torna-se estratégica a discussão sobre o papel da Assistência Farmacêutica no atual estágio de desenvolvimento do SUS, e sobre como avançar conjuntamente na perspectiva das RAS, que busca responder, de forma organizada e integrada, às demandas de saúde da população brasileira.

A partir desse entendimento, a Coordenação-Geral de Assistência Farmacêutica Básica apresentou, em março de 2012, à Direção do Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos documento técnico contendo proposta de diretrizes para a inserção da Assistência Farmacêutica nas RAS, com a finalidade de fomentar a discussão sobre o seu papel nesta estratégia de reorganização do Sistema, em uma primeira etapa, inovando com o serviço da clínica farmacêutica nos Pontos de Atenção à Saúde.

A partir desse documento técnico, houve a discussão interna no Departamento que foi ampliada para a SCTIE e, posteriormente, para a SAS que publicou a Portaria nº 253, de 27 de março de 2012, resultando na criação de um Grupo Técnico de Trabalho constituído pela Portaria Conjunta SAS/SCTIE-MS nº 1, de 12 de março de 2012, com a finalidade de propor diretrizes e estratégias para a qualificação da Assistência Farmacêutica no Sistema Único de

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MINISTÉRIO DA SAÚDE

Saúde, com foco no serviço farmacêutico nas redes de assistências prioritárias do Ministério da Saúde.

O documento também foi amplamente discutido durante o xVIII Congresso do Conasems realizado na cidade de Maceió, em 2012, no qual promovemos uma oficina de discussão com gestores estaduais e municipais para compartilharmos os conceitos, as propostas, e discutirmos os próximos passos.

A CGAFB participou de um conjunto de oficinas e reuniões técnicas em diferentes estados, visando à disseminação do documento e à busca por alinhamentos que permitissem avançarmos em processos de pactuação e efetivas de intervenções em territórios considerando o marco regulatório das RAS.

Com o amadurecimento da equipe, foi possível incorporar as propostas e as definições apresentadas anteriormente, nos Programas e Projetos que a Coordenação apresentou para pactuações, e ir em busca de novos financiamentos.

Parte dos conceitos e das proposições do documento está presente no Capítulo 1 e no Capítulo 2, do Caderno 1 da Série Cuidado Farmacêutico na Atenção Básica. (BRASIL, 2014a).

2.9 Intervenção Sistêmica da Assistência Farmacêutica nas Redes de Atenção à Saúde das Regiões Selecionadas no Projeto Qualisus-Rede

O Projeto QualiSUS-Rede tem como objetivo geral qualificar a gestão da Assistência Farmacêutica nas regiões do Projeto por meio da formação profissional, da informatização das unidades de saúde, da utilização do Hórus ou da interoperabilidade com a Base Nacional de Ações e Serviços, sendo estes instrumentos de gestão e qualificação do cuidado nas Redes de Atenção à Saúde (RAS).

A elaboração do Projeto Intervenção Sistêmica da Assistência Farmacêutica nas Redes de Atenção à Saúde das Regiões Selecionadas no Projeto QualiSUS-Redes foi articulada com o Objetivo Estratégico nº 11 – Garantir a Assistência Farmacêutica no SUS – e com o Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica no SUS em seus quatro eixos prioritários: Estrutura, Educação, Informação e Cuidado.

Realizado em cooperação com o Banco Mundial/Bird e a Unidade Gestora do Projeto QualiSUS-Rede do Ministério da Saúde, o projeto contempla a realização de diagnóstico situacional da Assistência Farmacêutica in loco, a capacitação de profissionais envolvidos

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na Assistência Farmacêutica (cursos na modalidade de ensino a distância, com enfoque na gestão, utilização do Hórus e interoperabilidade) e o apoio ao planejamento e à organização dos serviços da Assistência Farmacêutica para implementação de um modelo de RAS para serviços de cuidado farmacêutico na Atenção Básica.

Atualmente, o projeto encontra-se em fase intermediária de implementação, tendo o ano de 2015 como prazo final de execução.

No ano de 2014, por meio do Projeto, foram contratados 15 consultores regionais e um supervisor do projeto para apoio técnico aos municípios, aos estados e ao Distrito Federal, relacionados ao projeto de intervenção, no intuito de qualificar as atividades gerenciais e assistenciais da Assistência Farmacêutica na lógica das Redes de Atenção à Saúde, com apoio local, informatização, implantação do Hórus e/ou interoperabilidade, bem como apresentação dos resultados regionais da pesquisa “Assistência Farmacêutica nas Redes de Atenção à Saúde: um recorte nas regiões do Projeto QualiSUS-Rede”.

O Projeto, que tem o exercício de 2015 como prazo final de execução, encontra-se em fase intermediária de implementação, tendo realizado:

• Licitação Internacional para aquisição de equipamentos – 5.112 microcomputadores e 1.704 impressoras a laser para municípios e Distrito Federal, bem como ampliação de 1.268 microcomputadores e 875 impressoras a laser para estados e Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SasiSUS).

• Realização de 15 oficinas, entre setembro e dezembro de 2013, em parceria com os municípios, Cosems e SES, no intuito de apresentar o projeto de intervenção sistêmica e desenvolver agendas locais com os municípios e a Secretaria de Estado para a priorização da aplicação dos questionários da pesquisa da Assistência Farmacêutica nas Redes de Atenção à Saúde das regiões.

• Na pesquisa da Assistência Farmacêutica nas Regiões QualiSUS-Rede, até abril de 2015, encerrou-se o campo em 13 regiões QualiSUS-Rede (87%), perfazendo um total de 426 municípios e o Distrito Federal. Foram aplicados 6.404 questionários para gestores e profissionais de saúde nas 15 regiões QualiSUS-Rede, distribuídos da seguinte forma: Secretário de Saúde (405); Responsável pela Assistência Farmacêutica (379); Ponto de Atenção à Saúde/Apoio Terapêutico (4.577); Central de Abastecimento Farmacêutico (397); Farmácia Hospitalar (646).

• A contratação de Instituição de Ensino e Conteudistas para realização do curso na modalidade a distância com carga horária de 40h, a ser ofertado a partir de maio de 2015, oferecendo 4.860 vagas para profissionais da Assistência Farmacêutica das regiões QualiSUS-Rede.

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MINISTÉRIO DA SAÚDE

2.9.1 Subprojeto Piloto Cuidado Farmacêutico na Atenção Básica

A proposta submetida e aprovada pela UGP e Bird/BM do Projeto Piloto de Cuidado Farmacêutico na Atenção Básica em um dos municípios das regiões QualiSUS-Rede busca contemplar o desenvolvimento de atividades clínicas dos profissionais farmacêuticos nos serviços da Atenção Básica, construído em parceria com os profissionais do Município de Curitiba/PR, supervisores do projeto e apoiadores locais contratados especificamente com esta finalidade de apoio técnico às atividades voltadas à qualificação do cuidado farmacêutico das redes regionais de atenção à saúde.

Espera-se desenvolver, a partir da construção local das práticas clínicas nos serviços farmacêuticos na Atenção Básica do Município de Curitiba, instrumentos e/ou ferramentas com tecnologias sociais que possam servir na implementação de serviços farmacêuticos, observando as linhas de cuidado, as redes priorizadas pelo Ministério da Saúde, como Cegonha, Urgência e Emergência, e, em especial, Doenças Crônicas e Atenção Psicossocial, mas sob a perspectiva da Atenção Básica, podendo inclusive replicá-los no País; publicando os resultados alcançados e disseminando o conhecimento técnico voltado à qualificação da atenção à saúde nas RAS.

O projeto-piloto de Cuidado Farmacêutico com a implementação da Clínica Farmacêutica e atividades técnico-pedagógicas na Atenção Básica no Município de Curitiba, visando à qualificação da Assistência Farmacêutica integrada ao processo de cuidado da saúde do usuário na Atenção Básica, alcançou os seguintes resultados:

• Capacitação com 80 horas de atividades teóricas e práticas para 100% dos farmacêuticos da Atenção Básica/Nasf para implantação do serviço nas unidades de saúde. Destes, 68% foram certificados no final do projeto estando aptos para a prática de clínica farmacêutica.

• 66 unidades de saúde do município (52% do total) implantaram o serviço de cuidado farmacêutico, por meio da Clínica Farmacêutica, sendo realizadas aproximadamente 2.800 consultas farmacêuticas pelo profissional farmacêutico no período de abril a novembro de 2014.

• Criação do Comitê de Uso Racional de Medicamentos (Curames), sendo definida sua constituição e a necessária elaboração de um estatuto para regulamentar seu funcionamento, aprovado e publicado em portaria pelo Município de Curitiba.

• Disseminação de informações sobre os resultados como estímulo ao desenvolvimento e à qualificação dos serviços da Assistência Farmacêutica nos SUS por meio da série Cuidado Farmacêutico na Atenção Básica, com quatro cadernos técnicos. Caderno

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1: Serviços Farmacêuticos na Atenção Básica (BRASIL, 2014a). Caderno 2: Capacitação para Implantação dos Serviços de Clínica Farmacêutica (BRASIL, 2014b). Caderno 3: Planejamento e Implantação de Serviços de Cuidado Farmacêutico na Atenção Básica à Saúde: A Experiência de Curitiba (BRASIL, 2014c). Caderno 4: Resultados do Projeto de Implantação do Cuidado Farmacêutico no Município de Curitiba (BRASIL, 2015).

Com o resultado exitoso do Projeto Piloto de Cuidado Farmacêutico na Atenção Básica QualiSUS-Rede no Município de Curitiba, foram submetidos e aprovados pela UGP e BIRD/BM três projetos:

• Ampliação de serviço de clínica farmacêutica em Curitiba, que busca contemplar o desenvolvimento de atividades clínicas dos profissionais farmacêuticos nos serviços nas UPAs, na Farmácia Popular e nos Serviços Especializados, em parceria com os profissionais do Município de Curitiba/PR; supervisores do projeto e apoiadores locais contratados especificamente com esta finalidade de apoio técnico às atividades voltadas à qualificação do cuidado farmacêutico das redes regionais de atenção à saúde.

• Implantação de serviços de Cuidado Farmacêutico na Atenção Básica em Recife, Betim e Lagoa Santa, que busca Implantação de serviços de clínica farmacêutica na Atenção Básica e a qualificação do cuidado farmacêutico integrado às ações e aos serviços de saúde.

• Tecnologias necessárias para estruturação dos serviços de Cuidado Farmacêutico no SUS, que busca o desenvolvimento de software web e mobile para os serviços de clínica farmacêutica e o desenvolvimento de EAD que possa contribuir na agilidade e ampliação da capacitação dos profissionais farmacêuticos para os serviços clínicos.

2.10 Ações para Implementação do Decreto nº 7.508/2011, no Âmbito da Assistência Farmacêutica Básica

O Decreto nº 7.508, em 28 de junho de 2011, regulamentou a Lei nº 8.080/1990 para dispor sobre a organização do SUS, o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa.

Os instrumentos estabelecidos nesta normativa fomentaram uma série de reflexões no que se refere à Assistência Farmacêutica na Atenção Básica:

• Contrato Organizativo de Ação Pública (Coap).• Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename). • Relação Nacional de Ações e Serviços (Renases). • Rede de Atenção à Saúde (RAS).

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• Mapa de Saúde e Planejamento da Saúde.

Para a implementação do Decreto, foram definidos Grupos Executivos no âmbito do Ministério da Saúde, sendo que a CGAFB representou o DAF/SCTIE nos seguintes: Coap, Mapa/Planejamento, Regionalização, assim como no Núcleo Gestor do Apoio Integrado.

No que se refere ao Coap, em 2012 foram pactuados dois indicadores relativos à estruturação da Assistência Farmacêutica Básica, quais sejam:

• Percentual de municípios com o Sistema Hórus implantado.• Proporção de municípios da extrema pobreza com farmácias da Atenção Básica e

centrais de abastecimento farmacêutico estruturados.

Em 2014, a fim de atender ao disposto na Portaria nº 271/2013, o indicador relativo ao Hórus passou a contemplar também os municípios que utilizam Hórus e enviam regularmente dados para a Base Nacional de Dados de ações e serviços da Assistência Farmacêutica.

Ainda que alguns desafios permaneçam, em especial no que se refere ao planejamento e à oferta de medicamentos e serviços na lógica regional, é importante destacar que as discussões realizadas nos grupos anteriormente referidos foram importantes para o direcionamento dos projetos já descritos neste relatório, no intuito de atender à Diretriz 8 do Plano Nacional de Saúde – Garantia da Assistência Farmacêutica no âmbito do SUS.

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3 O MODELO DE GESTÃO E OS PROCESSOS DE TRABALHO DA CGAFB: AS MUDANÇAS A PARTIR DE 2012

Diante da ampliação do escopo de atuação e da ampliação da equipe de colaboradores da CGAFB, desencadeada a partir da implementação das novas estratégias para fortalecimento da Assistência Farmacêutica na Atenção Básica, que culminou com a criação do Qualifar-SUS em 2012, fez-se necessário repensar o modelo de gestão e os processos de trabalho instituídos na coordenação até então, a fim de atender às novas demandas.

Assim, por meio da carta de acordo nº BR/LOA/120012.001, firmou-se uma parceria com o Núcleo de Estudos de Políticas Públicas (NEPP) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com o objetivo de apoiar a reorganização dos processos de trabalho da coordenação e adequá-los às atuais exigências do SUS.

Neste trabalho, o NEPP realizou o mapeamento e a caracterização dos processos de trabalho da CGAFB, avaliou o perfil dos profissionais e, ainda, formulou propostas de reorganização para a melhoria dos processos de trabalho nesta coordenação.

A partir destas propostas, no ano de 2013, a CGAFB definiu seu organograma institucional e passou a adotar um modelo de cogestão para a operacionalização de suas competências e atribuições (Figura 11), composto por um colegiado executivo e cinco núcleos de apoio:

• Núcleo de Apoio à Organização dos Serviços de Assistência Farmacêutica na Atenção Básica.

• Núcleo de Apoio ao Uso de Plantas Medicinais e Fitoterápicos no SUS. • Núcleo de Gestão de Medicamentos na Atenção Básica. • Núcleo Administrativo e Jurídico.• Núcleo de Planejamento, Monitoramento e Avaliação.• Núcleo de Apoio ao Uso de Plantas Medicinais e Fitoterápicos no SUS.

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Figura 11 – Estrutura Organizacional da CGAFB

Fonte: CGAFB/DAF/SCTIE/MS.

Destaca-se que esta estrutura não implica na desresponsabilização dos ocupantes dos cargos formais estabelecidos pelo Decreto n° 8.065, de 7 de agosto de 2013, que define as competências do DAF/SCTIE/MS; e, sim, possibilita uma relação contínua, paralela e complementar no processo de trabalho da gestão da Assistência Farmacêutica Básica, de acordo com os demais instrumentos legais em vigência, quanto ao planejamento, à execução e ao monitoramento da Política Nacional de Assistência Farmacêutica no País.

As atribuições da CGAFB foram divididas nos núcleos (Figura 11), e a composição destes núcleos ocorreu de acordo com as competências, as experiências e as habilidades da equipe técnica.

3.1 Colegiado ExecutivoO Colegiado Executivo é constituído pelas referências dos cinco núcleos que apoiam a

CGAFB em processo de cogestão.

Vinculado à Coordenação, este Colegiado se responsabiliza pela análise situacional permanente, pelo planejamento da Coordenação e pela definição de novas ações e processos a serem implementados.

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3.2 Núcleo de Apoio à Organização dos Serviços de Assistência Farmacêutica na Atenção Básica

Considerando a ampliação dos projetos desenvolvidos pela CGAFB nos últimos anos, a Coordenação teve como desafio estruturar um núcleo com uma equipe que forneça o suporte necessário para a implantação/implementação das diferentes iniciativas.

A criação deste núcleo foi importante, em especial, na operacionalização e na implementação do Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica no Âmbito do SUS (Qualifar-SUS).

Destacam-se as seguintes iniciativas, em execução na CGAFB, que contribuem para a organização dos serviços de Assistência Farmacêutica na Atenção Básica:

Figura 12 – Projetos prioritários em execução na CGAFB

Fonte: CGAFB/DAF/SCTIE/MS.

3.2.1 Atribuições

De forma geral, as atribuições deste núcleo estão direcionadas a dois tipos de atividades:

Sistema-software:

• Suporte técnico aos gestores e aos usuários do Sistema Hórus nos estados, nos municípios e no Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SasiSUS).

• Atualização e manutenção do Sistema Hórus.• Desenvolvimento de ferramentas de capacitação dos profissionais para utilização do

Sistema Hórus.• Elaboração da proposta e participação da equipe técnica para o desenvolvimento de

ferramentas para apoio à gestão e ao cuidado (aplicativos MedSUS, Hórus Cidadão, QualiSUS-Rede, BussinessIntelligence e WebService).

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Estruturação e implementação:

• Prestar apoio técnico e instrumentos aos municípios e aos estados para implementação do Eixo Estrutura do Qualifar-SUS e demais programas/projetos prioritários da CGAFB.

• Apoiar, analisar e monitorar o processo de adesão dos gestores aos projetos. • Articular as ações relacionadas ao Componente Básico da Assistência Farmacêutica

nos municípios e nos estados. • Subsidiar a formação e coordenar o Apoio Institucional da CGAFB nos municípios e

nos estados.• Fomentar e coordenar os programas/projetos/ações de formação para recursos

humanos para a Assistência Farmacêutica no âmbito da Atenção Básica. • Acompanhar a execução das ações relacionadas ao Eixo Estrutura do Qualifar-SUS e

demais projetos prioritários nos municípios e nos estados.

3.3 Núcleo de Apoio ao Uso de Plantas Medicinais e Fitoterápicos no SUS

A Política e o Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (PNPMF), publicados em 2006 e em 2008, respectivamente, têm o objetivo de “Garantir à população brasileira o acesso seguro e o uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos, promovendo o uso sustentável da biodiversidade, o desenvolvimento da cadeia produtiva e da indústria nacional”. (BRASIL, 2006, p. 20).

A CGAFB, por meio do Núcleo de Apoio ao Uso de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, desenvolve iniciativas e apoia diversos projetos para estruturação, consolidação e o fortalecimento da Assistência Farmacêutica em Plantas Medicinais e Fitoterápicos (AF em PMF), de Arranjos Produtivos Locais (APLs), no âmbito do SUS e de Desenvolvimento e Registro Sanitário de Fitoterápicos da Rename, por meio de Laboratórios Farmacêuticos Públicos.

Destaca-se que este Núcleo tem a responsabilidade de fazer articulações com os outros nove Ministérios, Casa Civil, Anvisa e Fiocruz (gestores do PNPMF,) no âmbito do Grupo Técnico Interministerial, e com tais atores e representantes da sociedade civil, que compõem o Comitê Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos.

3.3.1 Atribuições• Apoiar os municípios e os estados na implementação do Programa Nacional de Plantas

Medicinais e Fitoterápicos.

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• Fomentar e realizar capacitação dos profissionais de saúde e gestores dos estados e dos municípios.

• Apoiar e monitorar a execução dos projetos custeados pelo Ministério da Saúde para estruturação, consolidação e fortalecimento de APLs, AF em PMF e de Desenvolvimento e Registro Sanitário de Medicamentos Fitoterápicos da Rename, por meio de Laboratórios Públicos.

• Fomentar os Estudos orientados de revisão, análise e sistematização das informações científicas para as espécies constantes da Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS (ReniSUS).

• Estabelecer articulação intersetorial para o desenvolvimento da cadeia produtiva de plantas medicinais e fitoterápicos.

• Representar o DAF/SCTIE no Comitê Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. O Comitê tem o objetivo de monitorar e avaliar a implementação do PNPMF e é composto por representantes do governo e da sociedade civil.

• Realizar a Secretaria-Executiva do Comitê Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, com a finalidade de prover todo o apoio necessário às atividades dele.

• Representar o MS, SCTIE ou DAF em instâncias como o Cgen (Conselho de Gestão do Patrimônio Genético/MMA), a Câmara Técnica de Agricultura Orgânica (Mapa), o Grupo da Terra (MS), o Comitê Técnico Temático de Apoio à PNPMF da Farmacopeia Brasileira e o Grupo de Trabalho Permanente para Arranjos Produtivos Locais (GTPL APL/MDIC).

3.4 Núcleo de Gestão de Medicamentos na Atenção BásicaCom a ampliação da descentralização a partir de 1999, estados e municípios assumem

a responsabilidade na execução da Assistência Farmacêutica na Atenção Básica e as esferas estaduais e federal assumem, por sua vez, apoiar e fornecer subsídios aos municípios.

Com a reorganização em 2007 do financiamento federal para atenção à saúde, os recursos federais da saúde foram categorizados por blocos de financiamentos. O bloco de financiamento da Assistência Farmacêutica, destinado à aquisição de medicamentos, está dividido em três componentes: Especializado, Estratégico e Básico, este último incluindo:

• Aquisições descentralizadas nos municípios e estados.• Aquisição centralizada no Ministério da Saúde e distribuição aos estados e/ou aos

municípios das insulinas NPH e regular, métodos contraceptivos e kits de medicamentos e insumos para atendimento das pessoas privadas de liberdade no Sistema Prisional

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e das unidades da Federação atingidas por desastres de origem natural associados a chuvas, ventos e granizo.

O Núcleo de Gestão de Medicamentos da CGAFB foi estruturado para a organização e a coordenação dos processos para aquisição centralizada no Ministério da Saúde, com vistas à manutenção do abastecimento de medicamentos na Rede de Atenção à Saúde. Para tanto, desenvolve suas atividades com base nas seguintes atribuições:

3.4.1 Atribuições• Programar o quantitativo dos medicamentos e insumos e elaborar Termo de Referência

em conjunto com as áreas técnicas (CGVAM, ATSP, CGSM) do MS. • Iniciar e acompanhar os Processos de Aquisição em conjunto com o Departamento de

Logística em Saúde.• Solicitar e acompanhar a execução dos Contratos ou Termos de Cooperação Técnica.• Monitorar as entregas dos medicamentos e insumos nos estados e nos municípios.• Monitorar o envio das notas fiscais para pagamento dos fornecedores.

3.5 Núcleo Administrativo e JurídicoNos últimos anos, os procedimentos administrativos no desenvolvimento das ações

e dos projetos prioritários ampliaram-se de forma importante na CGAFB. Da mesma forma, observou-se um aumento gradual dos processos advindos dos órgãos e do controle internos e externos.

Essa ampliação na demanda motivou a criação de um Núcleo com o objetivo de dar o suporte e o apoio necessários aos demais núcleos da Coordenação e ao Colegiado Executivo para a implementação, a manutenção e a proposição das ações relacionadas à gestão da Assistência Farmacêutica na Atenção Básica; assim como qualificar a resposta aos órgãos de controle, municípios e estados e os encaminhamentos advindos de auditorias, em articulação com as demais áreas do Ministério da Saúde (FNS, DENASUS, Aeci, Núcleo Jurídico/SCTIE).

3.5.1 Atribuições no âmbito administrativo• Receber, encaminhar e controlar os documentos e correspondências da CGAFB.• Elaborar, organizar e arquivar os documentos e as correspondências.• Organizar os arquivos físicos e digitalizados.• Elaborar os Termos de Referência para contratação de colaboradores.

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• Organizar e acompanhar a escala de trabalho dos colaboradores (férias, feriados e outros).

• Encaminhar e acompanhar a entrega dos produtos e relatórios dos colaboradores.• Receber e encaminhar relatórios de prestação de contas referentes a passagens e diárias.• Elaborar os Termos de Referência para aquisição de materiais para divulgação dos projetos.• Organizar os materiais e os documentos para distribuição em eventos, visitas técnicas

e capacitações realizadas pelos apoiadores institucionais. • Atender o público em geral e encaminhar as demandas aos setores responsáveis. • Agendar transporte (deslocamentos) para participação dos colaboradores em

reuniões e eventos externos. • Solicitar e acompanhar a emissão de passagens e diárias para participação dos

colaboradores em reuniões e eventos externos.• Apoiar os eventos realizados pela CGAFB.• Agendar as salas para realização de reuniões. • Acompanhar e responder ou direcionar ao setor competente os e-mails recebidos na

caixa corporativa da CGAFB.

3.5.2 Atribuições no âmbito jurídico• Prestar assistência jurídica sobre assuntos de interesse da CGAFB. • Responder às demandas judiciais para o fornecimento de medicamentos. • Analisar e dar providências relacionadas aos Relatórios de Auditoria dos órgãos de

controle internos e externos.

3.6 Núcleo de Planejamento, Monitoramento e AvaliaçãoNo Ministério de Saúde a produção de informação na gestão é prioritária, bem como as

iniciativas e as experiências de monitoramento nas suas estruturas organizacionais. O termo avaliação passou a ser foco nas ações, a partir de 1990, com a publicação da Lei n° 8.080/1990, ao atribuir a estados e municípios a competência de participar de ações de controle e avaliação das condições e dos ambientes de trabalho, bem como a avaliação e a divulgação das condições ambientais e da saúde da população.

A instituição do Pacto pela Saúde em 2006 (Portarias nº 399/2006 e nº 699/2006) contribuiu no desdobramento de um processo de elaboração e escolha de indicadores de monitoramento e avaliação do conjunto de compromissos e metas assumidos pelos gestores do SUS, resultando no processo de pactuação de prioridades, objetivos, metas e indicadores (Portaria nº 91/2007).

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A Lei Complementar nº 141/2012, que insere o planejamento da saúde na centralidade da agenda da gestão, a definição das Diretrizes, dos Objetivos, das Metas e dos Indicadores para o alcance dos resultados em saúde e a implementação, de forma tripartite, do Contrato Organizativo de Ação Pública da Saúde (Coap) proporcionam o fortalecimento dos processos de monitoramento e avaliação.

Em 2013, visando a um monitoramento e a uma avaliação no âmbito do SUS de forma articulada e integrada, foi criado o Departamento de Monitoramento e Avaliação do SUS (Decreto nº 8.065/2013), vinculado à Secretaria-Executiva do Ministério da Saúde.

Diante deste cenário e do modelo de atuação do Ministério de Saúde, a proposta foi organizar um núcleo para acompanhar as metas e os resultados dos projetos prioritários sob a responsabilidade desta coordenação e apoiar o planejamento da CGAFB, em consonância com os objetivos do Planejamento Estratégico do Ministério da Saúde:

• Objetivo Estratégico 11: Garantir Assistência Farmacêutica no Âmbito do SUS.• Objetivo Estratégico 16: Contribuir para Erradicar a Extrema Pobreza no País.

3.6.1 Atribuições• Monitorar, por meio de indicadores, a execução dos projetos prioritários e dos

resultados que integram os objetivos do planejamento estratégico do Ministério da Saúde.

• Executar e monitorar as transferências de recursos sob responsabilidade da CGAFB. • Analisar, monitorar e elaborar os pareceres referentes às pactuações das CIB. • Elaborar as propostas orçamentárias da CGAFB e monitorar a execução das ações

orçamentárias (20AE – Promoção da Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos na Atenção Básica em Saúde; 20AH – Organização dos Serviços de Assistência Farmacêutica no SUS (recorte orçamentário destinado ao Eixo Estrutura do Qualifar-SUS); 20K5 – Apoio ao Uso de Plantas Medicinais e Fitoterápicos no SUS).

• Analisar, monitorar e elaborar os pareceres referentes ao Coap e ao Sistema de Pactuação dos Indicadores (Sispacto).

• Analisar bancos de dados, tais como: Base Nacional de Dados de Ações e Serviços da Assistência Farmacêutica, Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade na Atenção Básica (Pmaq) no que se refere à Assistência Farmacêutica, Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos no Brasil (Pnaum) e o Projeto de Formação e Melhoria da Qualidade de Redes de Atenção à

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Saúde QualiSUS-Rede para subsidiar: a elaboração de informações para divulgação interna e externa; e a Tomada de Decisões no âmbito da gestão federal da AF Básica.

• Acompanhar a execução das metas dos projetos prioritários em execução na CGAFB. • Coordenar o processo de planejamento da CGAFB e subsidiar a equipe com

informações para atualização contínua do plano estratégico da CGAFB. • Acompanhar o desenvolvimento dos projetos de implantação do cuidado

farmacêutico.• Participar dos processos para atualização da Rename. • Coordenar o processo de aprimoramento das ferramentas tecnológicas e-CAR e

Redmine, utilizadas no monitoramento dos projetos e processos internos da CGAFB.• Subsidiar a CGAFB nas representações no âmbito da Câmara Técnica de Ciência

e Tecnologia da CIT, assim como demais representações institucionais internas e externas.

• Propor modelos para a avaliação do desempenho da Assistência Farmacêutica Básica, considerando as informações constantes nos distintos instrumentos e bancos de dados disponíveis.

• Apoiar a coordenação na condução do processo de gestão colegiada da CGAFB e os demais núcleos na organização dos processos e quanto ao cumprimento das metas.

• Subsidiar os núcleos na atualização das apresentações institucionais da CGAFB.

3.6.2 Sistemática de atuação para acompanhamento dos programas, projetos e ações estratégicas

A atuação deste núcleo tem como base a articulação entre os diversos atores envolvidos como: a equipe técnica dos demais núcleos desta coordenação, a equipe do DAF e outros departamentos do MS, os apoiadores institucionais, técnicos dos estados e dos municípios que desenvolvem ações em fase de implementação e ou execução da Assistência Farmacêutica Básica. Sua sistemática de atuação tem dois grandes focos:

• Monitoramento dos processos, ações e metas relacionadas aos projetos.• Apoio ao planejamento e execução das atividades dos demais núcleos da CGAFB.

A CGAFB definiu como ordenação lógica de monitoramento e acompanhamento dos programas e projetos o seguinte:

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82

MINISTÉRIO DA SAÚDE

Figura 13 – Ordenação lógica de monitoramento e acompanhamento

Fonte: CGAFB/DAF/SCTIE/MS.

Os documentos base são documentos homogeneizadores que norteiam a organização, a execução e o registro dos programas, projetos e ações estratégicas no âmbito da CGAFB.

Os marcos lógicos, disponíveis no Anexo A, foram construídos pelos Núcleos responsáveis pela execução de cada Programa, com apoio do Núcleo de Planejamento, Monitoramento e Avaliação, adotando como referência as “Técnicas de Auditoria Marco Lógico”, do TCU (2001) (BRASIL, 2001).

O monitoramento dos processos internos da CGAFB, considerando suas atribuições e a organização dos conjuntos de atividades em Núcleo, é realizado em ciclos mensais, apoiado em duas plataformas eletrônicas e em dois instrumentos mediante os quais é acompanhado o ciclo do PDCA, a saber:

• Reunião mensal do colegiado da CGAFB.• Reunião semanal de cada Núcleo de Apoio.

Nas reuniões mensais do colegiado, são definidas as diretrizes estratégicas para execução dos programas, dos projetos e das ações da CGAFB.

Nas reuniões semanais, os integrantes de cada núcleo aprovam o instrumento Informe e Balanço Crítico (IBC), no qual se avalia a execução do Plano de Atividades (PA) da semana anterior e é proposto o conjunto de atividades prioritárias, com prazos e responsáveis para o novo Plano de Atividades da próxima semana.

As plataformas utilizadas para dar suporte à gestão são o e-CAR e o Redmine, softwares livres adotados no âmbito do Ministério da Saúde.

• e-CAR – Controle, Acompanhamento e Avaliação de Resultados.

O e-CAR é utilizado no âmbito do Ministério da Saúde para o monitoramento do Planejamento Estratégico desde 2011 e, em 2012, uma versão foi customizada pelo Departamento de Monitoramento e Avaliação do SUS/DEMAS para ser utilizada na CGAFB, e os resultados dos projetos prioritários em execução na CGAFB passaram a ser registrados mensalmente pelas referências dos demais núcleos, neste sistema.

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RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015

A partir da sistematização destes registros, realizada pelo Núcleo de Planejamento, Monitoramento e Avaliação, o Colegiado Executivo tem condições de realizar a análise situacional permanente e direcionar o Plano Estratégico da Coordenação.

Assim, a plataforma e-CAR é utilizada para acompanhamento do recorte estratégico da CGAFB (RE-CGAFB) e serve de base para o registro dos resultados na plataforma utilizada para acompanhamento do Recorte Estratégico da SCTIE (RE-SCTIE).

• Redmine

A plataforma Redmine é utilizada para o acompanhamento das atividades que são planejadas e executadas semanalmente por cada Núcleo da CGAFB, incluindo a definição de prioridades pelo próprio Núcleo ou pela Coordenadora e demais órgãos de hierarquia imediatamente superior.

Para aquelas atividades de rotina, os núcleos construíram Procedimentos Operacionais Padrão (POP) contendo a descrição detalhada das operações necessárias para a realização, no intuito de padronizar a execução dos processos e atingir os resultados esperados.

Partindo-se, pois, do Planejamento Estratégico do Ministério da Saúde, alinhado com o Plano Nacional de Saúde (PNS), Plano Plurianual (PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Lei Orçamentária Anual (LOA), a CGAFB monitora e avalia o alcance dos objetivos, das metas e dos resultados sob sua responsabilidade no encadeamento de ações, como se demonstra na figura a seguir:

Figura 14 – Fluxograma – Monitoramento CGAFB

Fonte: CGAFB/DAF/SCTIE/MS Brasília,2005.

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84

MINISTÉRIO DA SAÚDE

Destacam-se aqui outras ferramentas e iniciativas de suporte ao planejamento, ao monitoramento e à avaliação da Política de Assistência Farmacêutica fortalecidas e/ou implantadas nos últimos anos e já discutidas ao longo deste documento:

• A disponibilização do Hórus e do serviço WebService e a regulamentação da Base Nacional de Dados de ações e serviços da Assistência Farmacêutica.

• A utilização de ferramenta de Business Inteligence para construção de painéis de análise.

• A realização de pesquisas sobre o uso de medicamentos e sobre a estrutura e os recursos para prestação dos serviços farmacêuticos em âmbito nacional.

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87

4 METAS, OBJETIVOS E RESULTADOS DOS PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES PRIORITÁRIAS DESENVOLVIDAS NA CGAFB

Observa-se que, com a reorganização da equipe e o aperfeiçoamento dos processos de monitoramento na CGAFB, foi possível a definição de metas para acompanhamento dos resultados dos programas, dos projetos e das ações estratégicas desenvolvidas na Coordenação nos últimos dois anos de gestão.

Com a criação do QUALIFAR-SUS, os projetos e as ações estratégicas foram organizados de acordo com os quatro eixos do programa: educação, informação, estrutura e cuidado.

Nesse sentido, apresenta-se neste capítulo os objetivos, as estratégias, as metas e os resultados alcançados nos anos de 2012 a 2015, por eixo do Qualifar-SUS. Destaca-se que, devido à complexidade dos projetos prioritários, suas ações e metas podem estar inseridas em mais de um eixo.

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88

MINISTÉRIO DA SAÚDE

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RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015

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MINISTÉRIO DA SAÚDE

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). Es

se cu

rso, a

lém de

abor

dar

cont

eúdo

s esp

ecífi

cos d

o Sist

ema H

órus

, tem

objet

ivo de

cont

ribuir

na di

scus

são d

os pr

oces

sos d

e tra

balh

o re

lacion

ados

à As

sistê

ncia

Farm

acêu

tica e

da ut

ilizaç

ão do

s rec

urso

s do Q

ualif

ar-S

US.

Dese

nvolv

imen

to de

Curso

para

Qua

lifica

ção N

acion

al em

Assi

stênc

ia Fa

rmac

êutic

a e ut

ilizaç

ão do

Siste

ma

Hóru

s, po

r meio

do Pr

ojeto

Qua

liSUS

-Red

e. O

curso

terá

carg

a hor

ária

míni

ma d

e 40 h

oras

de du

raçã

o e se

ofer

tado

no in

tuito

de qu

alific

ar os

serv

iços t

écnic

os ge

renc

iais e

assis

tenc

iais d

a Assi

stênc

ia Fa

rmac

êutic

a, be

m co

mo f

orta

lecer

as or

ienta

ções

técn

icas p

ara a

utiliz

ação

do Si

stem

a Hór

us e/

ou in

tero

pera

bilida

de no

ca

so de

siste

mas

próp

rios d

e mun

icípio

s e es

tado

s.

Curso

Educ

ação

a Di

stânc

ia em

Fito

tera

pia pa

ra M

édico

s do

SUS

Aper

feiço

amen

to de

méd

icos d

o SUS

para

a p

rescr

ição r

acion

al do

s med

icam

ento

s fit

oter

ápico

s

Curso

na m

odali

dade

a dis

tânc

ia pa

ra ca

pacit

ar m

édico

s do S

US em

Fito

tera

pia.

Cont

rato

, por

meio

do Te

rmo d

e Coo

pera

ção c

om a

Fiocru

z, en

tidad

e méd

ica co

m e

xper

tise

no as

sunt

o par

a de

senv

olver

o co

nteú

do di

dátic

o.Co

ntra

to, p

or m

eio do

Term

o de C

oope

raçã

o com

a Fio

cruz,

empr

esa d

e inf

orm

ática

para

criar

e de

senv

olver

a pla

tafo

rma d

o cur

so.

Curso

Educ

ação

a Di

stânc

ia em

Fit

oter

apia

para

Farm

acêu

ticos

do

SUS

Aper

feiço

amen

to de

farm

acêu

ticos

do

SUS p

ara s

ubsid

iar a

atua

ção n

a áre

a de

Assis

tênc

ia Fa

rmac

êutic

a em

Plan

tas

Med

icina

is e F

itote

rápic

os

Curso

na m

odali

dade

a dis

tânc

ia pa

ra ca

pacit

ar fa

rmac

êutic

os do

SUS e

m Fi

tote

rapia

.Co

ntra

taçã

o de d

ois co

nteu

dista

s por

meio

de re

curso

do pr

ojeto

Qua

liSUS

-Red

e.

Font

e: C

GAFB

/DAF

/SCT

IE/M

S.

Page 91: Relatório de Gestão: Coordenação-Geral de Assistência ...bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/relatorio...dos medicamentos e insumos para atendimento do programa Saúde da Mulher,

91

RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015

Qua

dro

4 – O

bjet

ivos

e e

stra

tégi

as d

os p

roje

tos

e aç

ões

estr

atég

icas

do

Eixo

Edu

caçã

o do

Qua

lifar

-SU

S

Proj

eto/

ação

Estr

atég

ica20

1220

1320

1420

15*

Farm

acêu

ticos

na AP

S/AB

S: tra

balh

ando

em re

de---

------

-----

------

---

Prog

ram

ado:

capa

citaç

ão

reali

zada

por 2

00 fa

rmac

êutic

os.

Alca

nçad

o: 68

farm

acêu

ticos

fin

aliza

ram

a ca

pacit

ação

na

1° ed

ição.

Prog

ram

ado:

capa

citaç

ão re

aliza

da po

r 200

far

mac

êutic

os.

Alca

nçad

o: 68

farm

acêu

ticos

finali

zara

m a

capa

citaç

ão na

1° ed

ição e

48 fa

rmac

êutic

os

na 2°

ediçã

o.

A 3° t

erá i

nício

ainda

em 20

15.

Curso

s par

a util

izaçã

o do

Siste

ma H

órus

e qu

alific

ação

da

Assi

stênc

ia Fa

rmac

êutic

a, m

odali

dade

a dis

tânc

ia (E

AD)

------

-----

Prog

ram

ado:

capa

citaç

ão

reali

zada

por 1

.920 p

rofis

siona

is no

Bras

il.Al

canç

ado:

capa

citaç

ão re

aliza

da

por 1

.730 p

rofis

siona

is no

Bras

il (Cu

rso U

niver

SUS)

.

Prog

ram

ado:

capa

citaç

ão

reali

zada

por 1

.920 p

rofis

siona

is no

Bras

il.Al

canç

ado:

capa

citaç

ão re

aliza

da

por 3

.491 p

rofis

siona

is1 (C

urso

Un

iverS

US).

Prog

ram

ado:

– Cu

rso Q

ualifi

caçã

o de P

rofis

siona

is da

AF e

Capa

citaç

ão pa

ra o

Siste

ma H

órus

(Con

asem

s): of

erta

de

2.00

0 vag

as at

é maio

de 20

15.

– Cu

rso pa

ra Q

ualifi

caçã

o Nac

ional

em A

ssistê

ncia

Farm

acêu

tica e

utiliz

ação

do Si

stem

a Hór

us

(Qua

liSUS

-Red

e): o

ferta

de 4.

860 v

agas

no se

gund

o se

mes

tre de

2015

. Al

canç

ado:

– Cu

rso Q

ualifi

caçã

o de P

rofis

siona

is da

AF e

Capa

citaç

ão pa

ra o

Siste

ma H

órus

(Con

asem

s): m

ais

de 3.

000 v

agas

ofer

tada

s até

maio

de 20

15.

– Cu

rso pa

ra Q

ualifi

caçã

o Nac

ional

em A

ssistê

ncia

Farm

acêu

tica e

utiliz

ação

do Si

stem

a Hór

us

(Qua

liSUS

-Red

e) em

fase

final

de el

abor

ação

.

Curso

Educ

ação

a Di

stânc

ia em

Fit

oter

apia

para

Méd

icos

Prog

ram

ado:

300 m

édico

s do

SUS c

apac

itado

s. Al

canç

ado:

241 m

édico

s do

SUS c

om ca

pacit

ação

co

ncluí

da.

------

------

Prog

ram

ado:

600 m

édico

s do S

US

capa

citad

os.

Alca

nçad

o: cu

rso em

elab

oraç

ão,

em co

oper

ação

com

Fioc

ruz,

com

pr

evisã

o de i

nício

em 20

15.

Prog

ram

ado:

600 m

édico

s do S

US ca

pacit

ados

.Al

canç

ado:

curso

terá

iníci

o em

2015

.

Curso

Educ

ação

a Di

stânc

ia em

Fit

oter

apia

para

Farm

acêu

ticos

do

SUS

------

------

------

------

------

------

Prog

ram

ado:

elabo

raçã

o de c

onte

údo p

ara o

curso

.Al

canç

ado:

Cont

rata

ção d

e dois

cont

eudis

tas.

Font

e: C

GAFB

/DAF

/SCT

IE/M

S.

Page 92: Relatório de Gestão: Coordenação-Geral de Assistência ...bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/relatorio...dos medicamentos e insumos para atendimento do programa Saúde da Mulher,

92

MINISTÉRIO DA SAÚDE

Eixo i

nfor

maç

ão

Qua

dro

5 – O

bjet

ivos

e e

stra

tégi

as d

os p

roje

tos

e aç

ões

estr

atég

icas

do

Eixo

Info

rmaç

ão d

o Q

ualif

ar-S

US

Proj

eto/

ação

Estr

atég

icaOb

jetiv

osEs

trat

égia

s

Base

Nac

ional

de D

ados

de

Açõe

s e Se

rviço

s da A

ssistê

ncia

Farm

acêu

tica

Disp

onibi

lizar

banc

o de d

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que c

onso

lide

os da

dos e

nviad

os po

r meio

do W

ebSe

rvice

, Hó

rus e

Prog

ram

a Far

mác

ia Po

pular

, a fim

de

reali

zar a

nális

es pa

ra o

direc

ionam

ento

da

Polít

ica de

Assi

stênc

ia Fa

rmac

êutic

a Bá

sica n

o País

.

Disp

onibi

lizaç

ão do

Hór

us e

Web

Serv

ice (W

S) ao

s mun

icípio

s e ao

s esta

dos p

ara q

ue de

term

inem

a fer

ram

enta

ad

equa

da pa

ra en

vio do

s dad

os.

Web

Serv

ice –

Serv

iço di

spon

ibiliz

ado p

ara e

stado

s, Di

strito

Fede

ral e

mun

icípio

s que

utiliz

am si

stem

as

infor

mat

izado

s pró

prios

, par

a tra

nsm

issão

dos d

ados

para

a Ba

se N

acion

al de

Dad

os de

Açõe

s e Se

rviço

s da

Assis

tênc

ia Fa

rmac

êutic

a. Hó

rus –

Siste

ma N

acion

al de

Ges

tão d

a Assi

stênc

ia Fa

rmac

êutic

a, dis

ponib

ilizad

o aos

mun

icípio

s, ao

s esta

dos

e ao S

ubsis

tem

a de A

tenç

ão à

Saúd

e Ind

ígena

para

dar s

upor

te à

gestã

o da A

ssistê

ncia

Farm

acêu

tica n

a At

ençã

o Bás

ica.

Apoio

insti

tucio

nal p

ara u

tiliza

ção d

as fe

rram

enta

s.An

álise

dos d

ados

para

utiliz

ação

na ge

stão.

Disp

onibi

lizaç

ão de

ferra

men

ta de

aces

so ao

s dad

os –

Busin

ess I

ntell

igenc

e (BI

).

Pesq

uisa N

acion

al so

bre

aces

so, u

tiliza

ção e

pr

omoç

ão do

uso r

acion

al de

m

edica

men

tos (

Pnau

m)

Avali

ar o

aces

so, a

utiliz

ação

, a pr

omoç

ão

do us

o rac

ional

de m

edica

men

tos p

ela

popu

lação

bras

ileira

e, co

nseq

uent

emen

te,

avali

ar as

polít

icas p

úblic

as de

Assi

stênc

ia Fa

rmac

êutic

a e su

a efet

ivaçã

o na A

tenç

ão

Básic

a do S

istem

a Únic

o de S

aúde

do Pa

ís.

Form

ulaçã

o e ex

ecuç

ão da

pesq

uisa q

ue en

volve

11 in

stitu

ições

acad

êmica

s de d

ifere

ntes

regiõ

es do

País.

Co

mpo

nent

e Pop

ulacio

nal (

inqué

rito)

, coo

rden

ada p

ela U

niver

sidad

e Fed

eral

do Ri

o Gra

nde d

o Sul,

co

mpr

eend

eu pe

squis

a dom

icilia

r, de d

eline

amen

to tr

ansv

ersa

l e ab

rang

ência

nacio

nal.

Com

pone

nte S

erviç

o de S

aúde

, coo

rden

ada p

ela U

niver

sidad

e Fed

eral

de M

inas G

erais

, con

sistiu

em um

a pe

squis

a de n

atur

eza q

ualiq

uant

itativ

a, co

m o

prop

ósito

de av

aliar

as po

lítica

s púb

licas

de A

ssistê

ncia

Farm

acêu

tica e

sua e

fetiva

ção n

a Ate

nção

Básic

a.

Inte

rven

ção S

istêm

ica da

As

sistê

ncia

Farm

acêu

tica n

as

Rede

s de A

tenç

ão à

Saúd

e das

re

giões

do pr

ojeto

Qua

liSUS

--R

ede

Iden

tifica

r a at

ual s

ituaç

ão do

s ser

viços

far

mac

êutic

os té

cnico

s ger

encia

is e

assis

tenc

iais q

ue en

volve

m a

Assis

tênc

ia Fa

rmac

êutic

a nas

15 re

giões

prior

itária

s do

Proje

to Q

ualiS

US-R

ede,

de ac

ordo

com

as

diret

rizes

prop

osta

s par

a o fu

ncion

amen

to

das R

edes

Regio

nais

de At

ençã

o à Sa

úde.

Cont

rata

ção e

form

ação

da eq

uipe d

e apo

iador

es/e

ntre

vista

dore

s par

a des

envo

lvim

ento

dos q

uesti

onár

ios

(Sec

retá

rio de

Saúd

e; Re

spon

sáve

l pela

AF; P

onto

de At

ençã

o à Sa

úde e

/ou P

onto

de Ap

oio; C

entra

l de

Abas

tecim

ento

Farm

acêu

tico (

CAF)

; Far

mác

ia Ho

spita

lar).

Aplic

ativo

“Qua

liSUS

-Red

e” pa

ra co

leta e

m ca

mpo

.

cont

inua

Page 93: Relatório de Gestão: Coordenação-Geral de Assistência ...bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/relatorio...dos medicamentos e insumos para atendimento do programa Saúde da Mulher,

93

RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015

Proj

eto/

ação

Estr

atég

icaOb

jetiv

osEs

trat

égia

s

Cara

cteriz

ação

de Se

rviço

s de

Cuida

dos F

arm

acêu

ticos

Im

plant

ados

na At

ençã

o Bá

sica à

Saúd

e de u

m

Mun

icípio

Bras

ileiro

Cara

cteriz

ar o

perfi

l soc

iodem

ográ

fico d

a po

pulaç

ão at

endid

a pelo

SUS n

o Mun

icípio

de

Curit

iba e

dete

rmina

r a m

orbid

ade

prev

alent

e da p

opula

ção a

tend

ida no

se

rviço

farm

acêu

tico.

Avali

ar a

quali

dade

do se

rviço

de cl

ínica

far

mac

êutic

a por

meio

de in

dicad

ores

de

ofer

ta, u

tiliza

ção,

prod

utivi

dade

, cob

ertu

ra

e im

pacto

.Av

aliar

a efe

tivida

de do

serv

iço de

clíni

ca

farm

acêu

tica p

or m

eio de

análi

se do

im

pacto

do se

rviço

sobr

e o ac

esso

dos

pacie

ntes

aos m

edica

men

tos,

a ade

são a

o tra

tam

ento

pelos

pacie

ntes

e os

desfe

chos

em

saúd

e dos

pacie

ntes

.

Estu

do ob

serv

acion

al re

trosp

ectiv

o par

a aná

lise d

os da

dos r

efere

ntes

ao pr

oces

so de

impla

ntaç

ão do

s ser

viços

far

mac

êutic

os cl

ínico

s int

egra

dos à

aten

ção p

rimár

ia à s

aúde

na Re

de de

Aten

ção à

Saúd

e de C

uriti

ba-P

R.

Pesq

uisa n

as un

idade

s bás

icas d

e saú

de qu

e rea

lizem

os se

rviço

s de c

línica

farm

acêu

tica.

Pa

ra co

leta d

e dad

os, s

erão

utiliz

ados

o sis

tem

a E-sa

úde d

o Mun

icípio

de Cu

ritiba

-PR e

o pr

ontu

ário

de

prim

eira c

onsu

lta e

de re

torn

o dos

pacie

ntes

aten

didos

no se

rviço

de cl

ínica

farm

acêu

tica p

elos p

rofis

siona

is far

mac

êutic

os do

SUS.

Aplic

ativo

MED

SUS

Disp

onibi

lizar

ferra

men

ta qu

e fac

ilite o

ac

esso

dos p

rofis

siona

is de

saúd

e e us

uário

s do

SUS à

Relaç

ão N

acion

al de

Med

icam

ento

s (R

enam

e).

Man

uten

ção d

a fer

ram

enta

com

cont

eúdo

atua

lizad

o refe

rent

e aos

med

icam

ento

s do C

baf d

a Ren

ame.

Aplic

ativo

Hór

us Ci

dadã

o

Disp

onibi

lizar

aos u

suár

ios do

SUS

ferra

men

ta pa

ra o

acom

panh

amen

to

dos m

edica

men

tos a

tend

idos e

dos

agen

dam

ento

s das

disp

ensa

ções

no H

órus

.

Man

uten

ção e

aprim

oram

ento

da fe

rram

enta

no qu

e com

pete

à CG

AFB.

Ampli

ação

do el

enco

de

med

icam

ento

s fito

terá

picos

da

Assi

stênc

ia Fa

rmac

êutic

a bá

sica,

passa

ndo d

e oito

m

edica

men

tos e

m 20

11 pa

ra

16 at

é 201

5

Reun

ir inf

orm

açõe

s de e

spéc

ies m

edici

nais

cons

tant

es na

Relaç

ão N

acion

al de

Plan

tas

Med

icina

is de

inte

resse

ao SU

S par

a su

bsidi

ar a

incor

pora

ção d

e fito

terá

picos

no

SUS.

Apoio

ao pr

ojeto

“Estu

dos o

rient

ados

de re

visão

, aná

lise e

siste

mat

izaçã

o das

info

rmaç

ões c

ientífi

cas p

ara a

s es

pécie

s con

stant

es da

Relaç

ão N

acion

al de

Plan

tas M

edici

nais

de In

tere

sse ao

SUS (

ReniS

US).”

Artic

ulaçã

o com

Conit

ec pa

ra a

utiliz

ação

das i

nfor

maç

ões g

erad

as pe

los Es

tudo

s Orie

ntad

os.

Estu

dos o

rient

ados

de re

visão

, an

álise

e sis

tem

atiza

ção d

as

infor

maç

ões c

ientífi

cas p

ara

as es

pécie

s con

stant

es da

Re

niSUS

Siste

mat

izar in

form

açõe

s sob

re pl

anta

s m

edici

nais

e fito

terá

picos

para

iden

tifica

ção

de la

cuna

s de p

esqu

isa e

de ev

idênc

ias de

efi

cácia

, seg

uran

ça de

plan

tas m

edici

nais

de

inter

esse

ao SU

S.

Cont

rata

ção d

e pes

quisa

dore

s esp

ecial

istas

na ár

ea pa

ra si

stem

atiza

ção d

as in

form

açõe

s e el

abor

ação

de

mon

ogra

fias.

Disp

onibi

lizaç

ão da

s mon

ogra

fias e

labor

adas

para

Cons

ulta P

úblic

a.

Font

e: C

GA

FB/D

AF/

SCTI

E/M

S.

conc

lusã

o

Page 94: Relatório de Gestão: Coordenação-Geral de Assistência ...bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/relatorio...dos medicamentos e insumos para atendimento do programa Saúde da Mulher,

94

MINISTÉRIO DA SAÚDE

Qua

dro

6 –

Met

as d

os p

roje

tos

e aç

ões

estr

atég

icas

do

Eixo

Info

rmaç

ão d

o Q

ualif

ar-S

US

Proj

eto/

ação

Estr

atég

ica20

1220

1320

1420

15*

Base

Nac

ional

de D

ados

de

Açõe

s e Se

rviço

s da A

ssistê

ncia

Farm

acêu

tica

------

-----

Prog

ram

ado:

30%

dos m

unicí

pios

bras

ileiro

s com

envio

de da

dos d

a As

sistê

ncia

Farm

acêu

tica

Básic

a (1.6

71).

Alca

nçad

o: 29

% do

s mun

icípio

s br

asile

iros (

1.612

).

Prog

ram

ado:

45%

dos m

unicí

pios

bras

ileiro

s com

envio

de da

dos d

a As

sistê

ncia

Farm

acêu

tica B

ásica

(2

.507)

.Al

canç

ado:

38%

dos m

unicí

pios

bras

ileiro

s (2.1

26).

Prog

ram

ado:

60%

dos m

unicí

pios b

rasil

eiros

com

en

vio de

dado

s da A

ssistê

ncia

Farm

acêu

tica B

ásica

at

é 201

5 (3.3

42).

Alca

nçad

o: 37

% do

s mun

icípio

s bra

sileir

os (2

.040)

.

Pesq

uisa N

acion

al so

bre

aces

so, u

tiliza

ção e

pr

omoç

ão do

uso r

acion

al de

m

edica

men

tos (

Pnau

m)

Prog

ram

ado:

Defin

ição

dos o

bjetiv

os e

elabo

raçã

o do

proje

to de

pesq

uisa

(Com

pone

ntes

Inqu

érito

e S

erviç

o)

Alca

nçad

o: Pu

blica

ção

da Po

rtaria

nº 2.

077,

de 17

de se

tem

bro d

e 20

12, e

subm

issão

do

Proje

to na

Cone

p (CA

AE

1894

7013

.6.00

00.00

08).

Prog

ram

ado:

Com

pone

nte

Inqu

érito

: Defi

nição

dos

instru

men

tos,

licita

ção d

a em

pres

a e in

ício d

o cam

poCo

mpo

nent

e Ser

viço:

Defin

ição

dos i

nstru

men

tos.

Alca

nçad

o: Co

mpo

nent

e In

quér

ito: in

strum

ento

s defi

nidos

, em

pres

a lici

tada

e ca

mpo

inici

ado.

Com

pone

nte S

erviç

o: de

finiçã

o do

s ins

trum

ento

s pa

rcialm

ente

reali

zada

.

Prog

ram

ado:

Com

pone

nte

Inqu

érito

: fina

lizaç

ão do

cam

po.

Com

pone

nte S

erviç

o:

início

do ca

mpo

Alca

nçad

o: Co

mpo

nent

e In

quér

ito: 1

00%

do ca

mpo

re

aliza

do (4

1.433

entre

vista

s do

mici

liare

s).Co

mpo

nent

e Ser

viço:

cam

po

inicia

do em

junh

o de 2

014.

Prog

ram

ado:

Publi

car e

divu

lgar a

Pnau

m.

Alca

nçad

o: –

13 ar

tigos

relac

ionad

os ao

Com

pone

nte I

nqué

rito

subm

etido

s par

a pub

licaç

ão na

Revis

ta de

Saúd

e Pú

blica

.–

17 pl

anos

de an

álise

s apr

esen

tado

s do

Com

pone

nte S

erviç

o par

a sub

miss

ão e

publi

caçã

o na

Revis

ta de

Saúd

e Púb

lica n

o 2º s

emes

tre de

2015

. –

Prim

eiros

resu

ltado

s do C

ompo

nent

e Inq

uérit

o ap

rese

ntad

os na

Com

issão

Inte

rges

tore

s Trip

artit

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Apro

vaçã

o de m

esa r

edon

da e

traba

lhos

cien

tífico

s no

Cong

resso

da Ab

rasco

.–

3 cad

erno

s da S

érie

Pnau

m el

abor

ados

e en

cam

inhad

os à

Edito

ra do

MS.

Inte

rven

ção S

istêm

ica da

As

sistê

ncia

Farm

acêu

tica n

as

rede

s de a

tenç

ão à

saúd

e das

re

giões

do pr

ojeto

Qu

aliSU

S--re

de

------

-----

------

------

Prog

ram

ado:

7.823

ques

tioná

rios

aplic

ados

nos 4

85 m

unicí

pios

e no D

F das

15 re

giões

do

Qua

liSUS

-Red

e par

a o

diagn

óstic

o situ

acion

al do

s se

rviço

s far

mac

êutic

os, p

or

meio

da Pe

squis

a Con

ep (C

AAE

1955

4413

.6.00

00.00

08)

Alca

nçad

o: 6.0

15

ques

tioná

rios a

plica

dos.

Prog

ram

ado:

Publi

car e

divu

lgar a

Pesq

uisa

Assis

tênc

ia Fa

rmac

êutic

a nas

Rede

s de A

tenç

ão à

Saúd

e: um

reco

rte na

s reg

iões d

o Pro

jeto

Quali

SUS-

Rede

. Al

canç

ado:

– 6.4

04 qu

estio

nário

s apli

cado

s até

abril

de 20

15.

– Ba

nco d

e dad

os em

valid

ação

para

dis

ponib

ilizaç

ão ao

s pes

quisa

dore

s. cont

inua

Page 95: Relatório de Gestão: Coordenação-Geral de Assistência ...bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/relatorio...dos medicamentos e insumos para atendimento do programa Saúde da Mulher,

95

RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015

Proj

eto/

ação

Estr

atég

ica20

1220

1320

1420

15*

Cara

cteriz

ação

de Se

rviço

s de

Cuida

dos F

arm

acêu

ticos

Im

plant

ados

na At

ençã

o Bá

sica à

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e de u

m

Mun

icípio

Bras

ileiro

------

-----

------

-----

Prog

ram

ado:

Apro

vaçã

o do

Proje

to de

Pesq

uisa.

Alca

nçad

o: Pr

ojeto

de

pesq

uisa s

ubm

etido

para

ap

rova

ção d

a Con

ep (C

AAE

3544

0114

.0.00

00.00

08).

Prog

ram

ado:

Publi

car e

divu

lgar a

Pesq

uisa.

Cara

cteriz

ação

de se

rviço

s de c

uidad

os fa

rmac

êutic

os

impla

ntad

os na

Aten

ção B

ásica

à Sa

úde d

e um

m

unicí

pio br

asile

iro do

proje

to Q

ualiS

US-R

ede.

Alca

nçad

o: –

Proje

to de

pesq

uisa a

prov

ado p

ela Co

nep e

m

mar

ço de

2015

.–

Colet

a de d

ados

em an

dam

ento

.

Aplic

ativo

MED

SUS

------

-----

Prog

ram

ado:

Publi

car o

aplic

ativo

e i

nclui

r as m

onog

rafia

s dos

m

edica

men

tos d

a Ren

ame 2

012.

Alca

nçad

o: Ap

licat

ivo pu

blica

do e

mon

ogra

fias i

ncluí

das.

Prog

ram

ado:

Man

ter o

aplic

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.Al

canç

ado:

Aplic

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man

tido.

Prog

ram

ado:

Man

ter o

aplic

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e at

ualiz

ação

das

mon

ogra

fias d

os m

edica

men

tos.

Alca

nçad

o: Ap

licat

ivo m

antid

o e at

ualiz

ação

das

mon

ogra

fias e

m an

dam

ento

.

Aplic

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Hór

us ci

dadã

o ---

------

-----

------

--

Prog

ram

ado:

Publi

car o

ap

licat

ivo co

m os

agen

dam

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s e m

edica

men

tos d

ispen

sado

s re

lacion

ados

ao CB

AF.

Alca

nçad

o: Ap

licat

ivo pu

blica

do.

Prog

ram

ado:

Man

ter o

aplic

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.Al

canç

ado:

Aplic

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man

tido.

Ampli

ação

do el

enco

de

med

icam

ento

s fito

terá

picos

da

Assi

stênc

ia Fa

rmac

êutic

a bá

sica,

passa

ndo d

e oito

m

edica

men

tos e

m 20

11 pa

ra

16 at

é 201

5

Prog

ram

ado:

16 fit

oter

ápico

s no

elen

co at

é 201

5Al

canç

ado:

12 fit

oter

ápico

s no

elen

co

Prog

ram

ado:

16 fit

oter

ápico

s no

elenc

o até

2015

.Al

canç

ado:

12 fit

oter

ápico

s no

elen

co.

Prog

ram

ado:

16 fit

oter

ápico

s no

elenc

o até

2015

.Al

canç

ado:

12 fit

oter

ápico

s no

elenc

o.

Prog

ram

ado:

16 fit

oter

ápico

s no e

lenco

até 2

015.

Alca

nçad

o: 12

fitot

eráp

icos n

o elen

co .

– 17

pare

cere

s sob

re efi

cácia

e se

gura

nça d

e plan

tas

med

icina

is de

inte

resse

ao SU

S em

elab

oraç

ão pa

ra

subs

idiar

decis

ão da

Conit

ec.

Estu

dos o

rient

ados

de re

visão

, an

álise

e sis

tem

atiza

ção d

as

infor

maç

ões c

ientífi

cas p

ara a

s es

pécie

s con

stant

es

da Re

niSUS

Prog

ram

ado:

71 m

onog

rafia

s de

espé

cies d

a Ren

iSUS

elabo

rada

s até

2015

.Al

canç

ado:

15 m

onog

rafia

s ela

bora

das.

Prog

ram

ado:

71 m

onog

rafia

s de

espé

cies d

a Ren

iSUS e

labor

adas

at

é 201

5.Al

canç

ado:

15 m

onog

rafia

s ela

bora

das.

Prog

ram

ado:

71 m

onog

rafia

s de

espé

cies d

a Ren

iSUS e

labor

adas

at

é 201

5.Al

canç

ado:

26 m

onog

rafia

s ela

bora

das.

Prog

ram

ado:

71 m

onog

rafia

s de e

spéc

ies da

ReniS

US

elabo

rada

s até

2015

.Al

canç

ado:

26 m

onog

rafia

s elab

orad

as e

30 em

ela

bora

ção.

Font

e: C

GA

FB/D

AF/

SCTI

E/M

S.*

Resu

ltado

s al

canç

ados

até

mai

o de

201

5.

conc

lusã

o

Page 96: Relatório de Gestão: Coordenação-Geral de Assistência ...bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/relatorio...dos medicamentos e insumos para atendimento do programa Saúde da Mulher,

96

MINISTÉRIO DA SAÚDE

Eixo C

uida

do

Qua

dro

7 – O

bjet

ivos

e e

stra

tégi

as d

os p

roje

tos

e aç

ões

estr

atég

icas

do

Eixo

Cui

dado

do

Qua

lifar

-SU

SPr

ojet

o/aç

ão Es

trat

égica

Obje

tivos

Estr

atég

ias

Proje

to pi

loto d

e cuid

ado

farm

acêu

tico n

a Ate

nção

Pr

imár

ia à S

aúde

para

im

plem

enta

ção d

e ser

viços

de

clínic

a far

mac

êutic

a nas

rede

s re

giona

is de

aten

ção à

saúd

e

Dese

nvolv

er um

siste

ma p

ara a

melh

oria

da

gestã

o do u

so de

med

icam

ento

s na A

tenç

ão

Básic

a à Sa

úde,

por m

eio de

ativi

dade

s vin

culad

as ao

Cuida

do Fa

rmac

êutic

o, co

m a

impla

ntaç

ão de

serv

iços d

e clín

ica

farm

acêu

tica,

bem

com

o de a

tivida

des

técn

ico-p

edag

ógica

s, no

Mun

icípio

de

Curit

iba-P

R, in

tegr

ante

de um

a das

15

regiõ

es do

Qua

liSUS

-Red

e. .

Parce

ria co

m o

Banc

o Mun

dial, p

or m

eio do

Qua

liSUS

-Red

e.Pa

rceria

com

SMS d

o mun

icípio

selec

ionad

o.Se

leção

de re

giões

cont

empla

das n

o Pro

gram

a Qua

liSUS

-Red

e no p

eríod

o 201

3-20

15.

Análi

se da

situ

ação

de sa

úde d

o mun

icípio

na es

trutu

ra de

RRAS

.Pr

oduç

ão de

conh

ecim

ento

e te

cnolo

gias s

ociai

s, as

sim co

mo e

labor

ação

e va

lidaç

ão de

ferra

men

tas p

ara a

pr

ática

de Cu

idado

Farm

acêu

tico.

Capa

citaç

ão e

quali

ficaç

ão do

s pro

fissio

nais

do SU

S par

a o de

senv

olvim

ento

dos s

erviç

os de

clíni

ca

farm

acêu

tica.

Ampli

ação

de se

rviço

de

clínic

a far

mac

êutic

a em

Curit

iba

Dese

nvolv

er um

siste

ma p

ara a

melh

oria

da

gestã

o do u

so de

med

icam

ento

s nos

Pont

os

de At

ençã

o: UP

As, C

entro

s de E

spec

ialida

des

e Far

mác

ia Po

pular

, por

meio

de at

ivida

des

vincu

ladas

ao Cu

idado

Farm

acêu

tico,

com

a im

plant

ação

de se

rviço

s de c

línica

far

mac

êutic

a, be

m co

mo d

e ativ

idade

s té

cnico

-ped

agóg

icas.

Parce

ria co

m o

Banc

o Mun

dial, p

or m

eio do

Qua

liSUS

-Red

e.Pa

rceria

com

SMS d

o mun

icípio

selec

ionad

o.Se

leção

de re

giões

cont

empla

das n

o Pro

gram

a Qua

liSUS

-Red

e em

2015

.An

álise

da si

tuaç

ão de

saúd

e do m

unicí

pio na

estru

tura

de RR

AS.

Prod

ução

de co

nhec

imen

to e

tecn

ologia

s soc

iais,

assim

com

o elab

oraç

ão e

valid

ação

de fe

rram

enta

s par

a a

prát

ica de

Cuida

do Fa

rmac

êutic

o.Ca

pacit

ação

e qu

alific

ação

dos p

rofis

siona

is do

SUS p

ara o

dese

nvolv

imen

to do

s ser

viços

de cl

ínica

far

mac

êutic

a.Ela

bora

ção d

e plan

o de a

ção c

om as

secre

taria

s de s

aúde

dos m

unicí

pios.

Elabo

raçã

o de p

lano d

e açã

o des

envo

lvido

pelos

supe

rviso

res e

apoia

dore

s par

a im

plant

ação

do se

rviço

.Cr

onog

ram

a de a

tivida

des q

ue in

tegr

e os p

lanos

de aç

ão.

cont

inua

Page 97: Relatório de Gestão: Coordenação-Geral de Assistência ...bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/relatorio...dos medicamentos e insumos para atendimento do programa Saúde da Mulher,

97

RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015

Proj

eto/

ação

Estr

atég

icaOb

jetiv

osEs

trat

égia

s

Impla

ntaç

ão de

serv

iços d

e cu

idado

farm

acêu

tico n

a At

ençã

o Bás

ica em

Recif

e, Be

tim e

Lago

a San

ta

Dese

nvolv

er um

siste

ma p

ara a

melh

oria

da

gestã

o do u

so de

med

icam

ento

s na A

tenç

ão

Básic

a à Sa

úde,

por m

eio de

ativi

dade

s vin

culad

as ao

Cuida

do Fa

rmac

êutic

o, co

m a

impla

ntaç

ão de

serv

iços d

e clín

ica

farm

acêu

tica,

bem

com

o de a

tivida

des

técn

ico-p

edag

ógica

s, no

Mun

icípio

de

Recif

e/PB

, Lag

oa Sa

nta/

MG

e Bet

im/M

G,

integ

rant

es de

uma d

as 15

regiõ

es do

Qu

aliSU

S-Re

de.

Parce

ria co

m o

Banc

o Mun

dial, p

or m

eio do

Qua

liSUS

-Red

e.Pa

rceria

com

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o mun

icípio

selec

ionad

o.Se

leção

de re

giões

cont

empla

das n

o Pro

gram

a Qua

liSUS

-Red

e em

2015

.An

álise

da si

tuaç

ão de

saúd

e do m

unicí

pio na

estru

tura

de RR

AS.

Prod

ução

de co

nhec

imen

to e

tecn

ologia

s soc

iais,

assim

com

o elab

oraç

ão e

valid

ação

de fe

rram

enta

s par

a a

prát

ica de

Cuida

do Fa

rmac

êutic

o.Ca

pacit

ação

e qu

alific

ação

dos p

rofis

siona

is do

SUS p

ara o

dese

nvolv

imen

to do

s ser

viços

de cl

ínica

far

mac

êutic

a.Ela

bora

ção d

e plan

o de a

ção c

om as

secre

taria

s de s

aúde

dos m

unicí

pios.

Elabo

raçã

o de p

lano d

e açã

o des

envo

lvido

pelos

supe

rviso

res e

apoia

dore

s par

a im

plant

ação

do se

rviço

.Cr

onog

ram

a de a

tivida

des q

ue in

tegr

e os p

lanos

de aç

ão.

Dese

nvolv

imen

to de

te

cnolo

gias p

ara e

strut

uraç

ão

dos s

erviç

os de

cuida

do

farm

acêu

tico n

o SUS

Dese

nvolv

er so

ftwar

e web

e m

obile

para

os

serv

iços d

e clín

ica fa

rmac

êutic

a.De

senv

olver

EAD

que p

ossa

cont

ribuir

na

agiliz

ação

e na

ampli

ação

da ca

pacit

ação

do

s pro

fissio

nais

farm

acêu

ticos

para

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RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015

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101

5 INDICADORES SELECIONADOS E SÍNTESE DA EVOLUÇÃO ORÇAMENTÁRIA DO COMPONENTE BÁSICO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA

5.1 Indicadores SelecionadosNa gestão pública, tempo e recursos financeiros devem ser otimizados, dessa forma

um bom indicador deve cumprir a sua finalidade: “traduzir, de forma mensurável, um aspecto da realidade dada (situação social) ou construída (ação), de maneira a tornar operacional a sua observação e avaliação” (BRASIL, 2012a). Nesse sentido, o Ministério do Planejamento recomenda que os componentes e os elementos apresentados no Quadro 9 sejam previamente padronizados e utilizados na gestão pública no Brasil.

Além disso, consideram-se como essenciais as propriedades: utilidade, validade, confiabilidade, disponibilidade. Como complementares: sensibilidade, clareza, simplicidade, desagregabilidade, economicidade, estabilidade, mensurabilidade, auditabilidade, além dos aspectos de publicidade, temporalidade, factibilidade. (BRASIL, 2012a).

Quadro 9 – Elenco de qualidades de indicadores recomendados pelo Ministério do Planejamento, Brasil

Propriedade Elementos

Relevância para a formulação de políticas

RepresentatividadeSimplicidade

Sensibilidade a mudançasPossibilidade de comparações em nível internacional

Escopo abrangenteDisponibilidade de valores de referência

Adequação à análiseFundamentação científica

Base em padrões internacionais e consenso sobre a sua validadeAplicação em modelos econômicos, de previsão e em sistemas de informação

MensurabilidadeValidade em termos de tempos e recursos

Documentação adequadaAtualização periódica

Fonte: <http://www.planejamento.gov.br/secretarias/upload/Arquivos/spi/PPA/2012/121003_orient_indic_triangular.pdf>. Acesso em: ago. 2014.

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102

MINISTÉRIO DA SAÚDE

5.1.1 Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica no Âmbito do SUS – Eixo Estrutura

Percentual de municípios do Programa Brasil Sem Miséria (BSM) que receberam recursos do Qualifar-SUS para estruturação da Assistência Farmacêutica

Programa e/ou Projeto estratégico: Qualifar-SUS

Diretriz Nacional: Garantia da Assistência Farmacêutica no âmbito do SUSRelevância do indicador: Necessidade de fomentar e monitorar a estruturação da Assistência Farmacêutica no SUS, estratégia fundamental para a ampliação e a qualificação do acesso da população e a promoção do uso racional aos medicamentos.Método de cálculo:

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Fonte: Fundo Nacional de Saúde

Periodicidade dos dados: AnualLimitações:

• Para o cálculo deste indicador não há limitações.• As possíveis limitações estão a posteriori, para confirmar se o município aplicou o recurso destinado para estruturação.

Categorias sugeridas para análise:• Unidade geográfica: Brasil, grandes regiões, estado.• Porte populacional de até 100.00 habitantes.

Dados estatísticos e comentários:Considerando os municípios elegíveis à época da programação (2.257 municípios do Programa Brasil Sem Miséria com até 100.000 hab.), 70% dos municípios receberam recursos de investimento para estruturação da Assistência Farmacêutica, por meio do Qualifar-SUS.

Das cinco regiões do País, o Nordeste teve uma maior adesão à estruturação da Assistência Farmacêutica pelo Qualifar-SUS com 59,17% de representatividade, seguida pela Região Sudeste (14,92%) e Norte (10,81%). Em concordância também com o maior percentual de municípios que receberam parcelas de R$ 11.200,00, os quais estão localizados na Região Nordeste (58,17%).

Número de municípios com adesão ao programa Qualifar-SUS em 2012-2014 com até 100.000 habitantes do Programa Brasil Sem Miséria e percentual por faixa de investimento

INVESTIMENTO R$ Centro-Oeste Nordeste Norte Sudeste Sul

Brasil Sem Miséria (100.000 hab)

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R$ 11.200,00 64 4,87 765 58,17 127 9,66 199 15,13 160 12,17 1.315 100

R$ 22.400,00 9 4,50 129 64,50 31 15,50 26 13,00 5 2,50 200 100

R$ 33.600,00 0 0 42 62,69 13 19,40 11 16,42 1 1,49 67 100

TOTAL 73 4,61 936 59,17 171 10,81 236 14,92 166 10,49 1.582 100

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RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015

A maior representatividade de investimento está nos municípios com até 25.000 habitantes (R$ 11.200,00) para as cinco regiões, variando de 87,67% a 96,39%.

Número e percentual de municípios com até 100.000 habitantes do Programa Brasil Sem Miséria que receberam recursos de investimento em 2012-2014, por região

INVESTIMENTO R$ R$ 11.200,00 R$ 22.400,00 R$ 33.600,00Brasil Sem Miséria

(100.000 hab.)

n % n % n % n %

Centro-Oeste 64 87,67 9 12,33 0 0 73 100

Nordeste 765 81,73 129 13,78 42 4,49 936 100

Norte 127 74,27 31 18,13 13 7,60 171 100

Sudeste 199 84,32 26 11,02 11 4,66 236 100

Sul 160 96,39 5 3,01 1 0,60 166 100

TOTAL 1.315 200 67 1.582

Fonte: Fundo Nacional de Saúde.

5.1.2 Programa Nacional de Plantas Medicinais e FitoterápicosPercentual de municípios/estados que receberam recursos para estruturação de projetos

relacionados a Plantas Medicinais e Fitoterápicos (PMF)Programa e/ou Projeto estratégico: PNPMF

Diretriz Nacional: Garantia da Assistência Farmacêutica no âmbito do SUSRelevância do indicador: Necessidade de fomentar e monitorar a estruturação de Arranjos Produtivos Locais (APLs) de plantas medicinais e fitoterápicos, Assistência Farmacêutica em Plantas Medicinais e Fitoterápicos e o Desenvolvimento e registro sanitário de fitoterápicos da Rename por Laboratórios Públicos.Método de cálculo:

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Fonte: Coordenação-Geral de Assistência Farmacêutica Básica

Periodicidade dos dados: AnualLimitações:

• Para o cálculo deste indicador, não há limitações.• As possíveis limitações estão a posteriori, para confirmar se o município/estado aplicou o recurso destinado para efetivação do projeto.

Categorias sugeridas para análise:• Unidade geográfica: Brasil, grandes regiões, estados.• Modalidade (Arranjo Produtivo Local de Plantas Medicinais e Fitoterápicos; Assistência Farmacêutica em Plantas Medicinais e Fitoterápicos; desenvolvimento e registro sanitário de fitoterápicos da Rename).

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MINISTÉRIO DA SAÚDE

Dados estatísticos e comentários:A seguir, informações sobre número de projetos apoiados por região, em comparação com a demanda recebida, principalmente via Editais (Edital SCTIE/MS nº 1/2012; Edital SCTIE/MS nº 1/2013; Edital SCTIE/MS nº 1/2014).

Projetos apoiados via Edital SCTIE/MS nº 1/2012 e considerando articulações anteriores com estados, por região geográfica

  Sul Sudeste Centro-Oeste Nordeste Norte

Propostas recebidas 9 18 3 9 4

Propostas apoiadas 4 6 1 2 1

% propostas apoiadas por região 44,4 33,3 33,3 22,2 25

TOTAL – 14 PROJETOS DE APL – R$10.129.228,09

Projetos apoiados via Edital SCTIE/MS nº 1/2013, por região geográfica  Sul Sudeste Centro-Oeste Nordeste Norte

Propostas recebidas 17 8 4 10 2

Propostas apoiadas 1 3 3 2 0

% propostas apoiadas por região 5,9 37,5 75 20 0

TOTAL – 09 PROJETOS DE APL – R$6.159.565,90

Projetos apoiados via AF PMF em 2013, por região geográfica  Sul Sudeste Centro-Oeste Nordeste Norte

Propostas recebidas 16 13 3 10 4

Propostas apoiadas 7 7 1 6 3

% propostas apoiadas por região 43,7 53,8 33,3 60 75

TOTAL – 24 PROJETOS DE AF PMF – R$2.850.000,00

Projetos apoiados via Edital SCTIE/MS nº 1/2014, por região geográfica  Sul Sudeste Centro-Oeste Nordeste Norte

Propostas recebidas 10 15 4 11 3

Propostas apoiadas 3 8 2 4 2

% propostas apoiadas por região 30 53,3 50 36,4 66,7

TOTAL – 19 PROJETOS (12 AF PMF, 5 APL, 2 DESENVOLVIMENTO E REGISTRO DE FITO) – R$7.176.801,69

Fonte: CGAFB/DAF/SCTIE/MS.

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RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015

5.1.3 Base Nacional de Dados de Ações e Serviços da Assistência Farmacêutica – Componente Básico da Assistência Farmacêutica

Percentual de municípios com utilização do sistema de informação para a gestão da Assistência FarmacêuticaPrograma e/ou Projeto estratégico: Base Nacional de Dados de Ações e Serviços da Assistência Farmacêutica

Diretriz Nacional: Garantia da Assistência Farmacêutica no âmbito do SUSRelevância do indicador: Permite observar a capacidade do município de fornecer informações referentes ao acesso e ao uso de medicamentos pela população assistida no SUS a partir das ferramentas: Hórus e/ou WebService.Método de cálculo:

Fonte: DATASUS – Hórus ou WebService

Periodicidade dos dados: AnualLimitações:

• Não há obrigatoriedade a todos os municípios brasileiros que recebem recursos financeiros para o bloco de assistência farmacêutica pelo governo federal em utilizar uma das ferramentas Hórus e WebService.• Não é considerada a continuidade no ano da movimentação no sistema. Considera como movimentação valor igual ou maior que uma movimentação no ano.

Categorias sugeridas para análise:• Brasil, estado, grandes regiões de saúde.

Dados estatísticos e comentários:Considerando o total de municípios no País (5.570), no ano de 2014, 39,37% movimentaram estoque pelo Sistema Hórus ou enviaram dados à Base Nacional de Dados de Ações e Serviços da Assistência Farmacêutica por meio do WebService.

De 2013 (1.612) a 2014 (2.126), houve um aumento de 514 municípios que estão utilizando uma das formas estabelecidas para gestão da informação de compra ou saída de medicamentos. Aumento visualizado em todas as regiões conforme mostra os números absolutos. Quanto às representatividades por região na utilização do sistema, são mais expressivas as regiões Sudeste com 56,07% (2013) e 44,49% (2014), seguida pela Região Nordeste (26,98% em 2013 e 36,12% em 2014).

REGIÃO Municípios com uso do sistema em 2013 % Municípios com uso do

sistema em 2014 %

Centro-Oeste 64 3,97 104 4,89

Nordeste 435 26,98 768 36,12

Norte 58 3,59 116 5,45

Sudeste 904 56,07 946 44,49

Sul 151 9,36 192 9,03

TOTAL 1.612 100 2.126 100

Fonte: DATASUS – Hórus e WebService.

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MINISTÉRIO DA SAÚDE

5.2 Síntese da Evolução Orçamentária do Componente Básico da Assistência Farmacêutica

As ações, os programas e os projetos relacionados à Assistência Farmacêutica na Atenção Básica são estabelecidos em conformidade com as seguintes ações orçamentárias:

I. 20AE – Promoção da Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos na Atenção Básica em Saúde• Repasse mensal pelo Fundo Nacional de Saúde (FNS) a estados e/ou municípios e

ao Distrito Federal, para aquisição dos medicamentos do Componente Básico da Assistência Farmacêutica, conforme Portaria nº 1.555/2013.

• Repasse anual pelo Fundo Nacional de Saúde (FNS) a estados e/ou municípios e ao Distrito Federal, para aquisição dos medicamentos do Componente Básico da Assistência Farmacêutica para atender à população privada de liberdade no Sistema Prisional.

• Distribuição dos medicamentos e insumos adquiridos em 2013 para atender à população privada de liberdade no Sistema Prisional.

• Aquisição e distribuição das insulinas, dos medicamentos e dos insumos para os programas saúde da mulher e calamidade pública.

II. 20AH – Organização dos Serviços de Assistência Farmacêutica no SUS• Transferência trimestral de recursos financeiros (custeio) Fundo a Fundo aos

municípios, por meio do Qualifar-SUS (1.582 municípios, em 2014, e previsão de 2.257 municípios, em 2015, atingindo 100% dos municípios do Plano Brasil Sem Miséria).

• Transferência de recursos financeiros (investimento) Fundo a Fundo aos municípios, por meio do Qualifar-SUS, em parcela única, no ano de habilitação dos municípios (previsão de 675 municípios em 2015, atingindo 100% dos municípios do Plano Brasil Sem Miséria).

• Disponibilização de cursos de educação permanente para qualificação dos profissionais de saúde e aprimoramentos dos serviços gerenciais e assistenciais, bem como a realização de eventos com vistas à promoção do uso racional de medicamentos.

• Garantia do apoio técnico para a estruturação da Assistência Farmacêutica nos municípios habilitados no Eixo Estrutura do Qualifar-SUS.

• Estabelecimento de parcerias para análise dos dados da Base Nacional de Dados de Ações e Serviços da Assistência Farmacêutica.

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RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015

III. 20K5 – Apoio ao Uso de Plantas Medicinais e Fitoterápicos no SUS• Transferência de recursos financeiros para estados e municípios, por meio de

repasse Fundo a Fundo, a fim de apoiar a cadeia produtiva de plantas medicinais e fitoterápicos.

• Apoio aos estudos orientados de revisão, análise e sistematização das informações científicas para as espécies constantes na ReniSUS, visando identificar lacunas de pesquisa, subsidiar a incorporação de fitoterápicos no sistema de saúde e fomentar o uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos.

• Realização de eventos e reuniões no âmbito do Comitê Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos.

• Desenvolvimento de estratégias de comunicação, divulgação, articulação, formação técnico-científica e capacitação no setor de plantas medicinais e fitoterápicos.

• Desenvolvimento de estratégias de monitoramento e avaliação de projetos da cadeia produtiva de plantas medicinais e fitoterápicos.

A análise das dotações orçamentárias, oneradas nos últimos seis anos, mostrou que o Ministério da Saúde tem garantido recursos para o custeio da Assistência Farmacêutica na Atenção Básica como forma de diminuir essa desigualdade. Nota-se, nas figuras a seguir, que a partir de 2012 houve um incremento crescente na ação 20AH, com a implantação do Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica (Qualifar-SUS), assim como a criação da ação 20K5, inserida no PPA 2012-2015 para utilização do recurso em ações do Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. Estes dados reforçam a aplicação de recursos para atividades além do repasse Fundo a Fundo para aquisição de medicamentos.

Vale ressaltar que, entre os anos de 2009 e 2014, há um aumento do recurso repassado aos Fundos Municipais e Estaduais de Saúde para aquisição de medicamentos do Componente Básico, passando de 750 milhões de reais, em 2009, para 1 bilhão de reais em 2014.

Destaca-se que parte das aquisições centralizadas de medicamentos era realizada por meio da ação 4368 – Promoção da Assistência Farmacêutica e Insumos para Programas de Saúde Estratégicos. E, a partir de 2012, todas as aquisições relativas ao Componente Básico da Assistência Farmacêutica foram incorporadas à ação 20AE, de responsabilidade da CGAFB.

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108

MINISTÉRIO DA SAÚDE

Figura 15 – Série histórica das dotações orçamentárias das ações 20AE, 20AH e 20K5, de 2009 a 2014

Fonte: CGPLAN/SCTIE/MS.

Figura 16 – Incremento das dotações orçamentárias da Assistência Farmacêutica Básica, de 2009 a 2014

Fonte: CGAFB/DAF/SCTIE/MS.

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6 AUDITORIAS NA GESTÃO FEDERAL E O COMPONENTE BÁSICO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA

As auditorias realizadas pelos órgãos de controle interno (SFC/CGU) e externo (CGU) têm sido importantes instrumentos para a avaliação da Assistência Farmacêutica, para a ampliação e a melhoria de suas ações e serviços, mediante a análise crítica de sua implementação no âmbito do SUS, apontando suas limitações, em particular, do monitoramento e da avaliação, bem como contribuindo para o foco nos resultados para a cidadania, com a promoção segura do acesso e do uso racional dos medicamentos e insumos.

Nesse sentido, vale destacar o Relatório de Auditoria Operacional Farmácia Básica, de 2011, que focou o Componente Básico da Assistência Farmacêutica, entre outras razões, porque:

A Assistência Farmacêutica Básica foi escolhida como objeto de auditoria

em função da materialidade da ação, que no ano de 2009 teve R$ 816

milhões de despesas liquidadas, somente de recursos federais; da elevada

complexidade na sua operacionalização, uma vez que ela é executada

por estados e municípios, surgindo daí a necessidade de coordenação

entre as três esferas da federação; da falta de instrumentos de controle

que garantam que seus objetivos sejam alcançados; devido ao expressivo

número de denúncias de falta de medicamentos veiculadas na mídia e às

diversas irregularidades encontradas nas fiscalizações realizadas pelos

órgãos de controle como a CGU, o Denasus e o próprio TCU. (BRASIL, 2011c,

p. 11, grifo do autor).

O objetivo dessa auditoria assim foi definido: “analisar a implantação e operacionalização da assistência farmacêutica básica, avaliando a eficiência na gestão dos recursos pelos entes estaduais e municipais e os controles realizados pelo Ministério da Saúde”. (BRASIL, 2011c, p. 13).

Ainda que ressalvando a limitação do universo de estados e municípios analisados (dez estados e três municípios por UF) e da base de dados do Sistema de Informação sobre Orçamentos Públicos em Saúde (Siops), foram feitas, entre outras, as seguintes constatações:

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MINISTÉRIO DA SAÚDE

• Omissão dos governos estaduais na coordenação e na orientação dos municípios.• Falta de planejamento da Assistência Farmacêutica.• Falta de critérios técnicos na seleção de medicamentos.• Programação das compras de medicamentos inadequada.• Condições de armazenamento dos medicamentos inadequadas.• Falta de controles no fluxo de medicamentos.

Em relação às responsabilidades do Ministério da Saúde, referentes à Assistência Farmacêutica Básica, esta auditoria operacional apresentou, entre outras, as seguintes constatações/considerações, as quais foram reiteradas na Auditoria da Controladoria-Geral da União na SCTIE, em 2014:

• Deficiências no acompanhamento e no controle dos repasses Fundo a Fundo.• O indicador da Ação 20AE no PPA 2008-2011 mudou de “municípios habilitados”

para “população coberta” representando uma melhora no indicador, pois aproxima a informação da efetividade da ação, mas ainda é um indicador precário para fornecer uma medida do desempenho do programa.

• Apesar de os indicadores serem essenciais à avaliação do desempenho do programa, mesmo que eles fossem propostos, não poderiam ser calculados, uma vez que o DAF não dispõe de dados para alimentá-los. Os estados e os municípios não fornecem as informações necessárias para que o MS saiba o que acontece na gestão da Assistência Farmacêutica com a população.

• O Hórus não vai garantir que as informações necessárias cheguem ao DAF por não se tratar de um sistema de alimentação obrigatória, tendo em vista que seu objetivo é auxiliar o gerenciamento das ações da Assistência Farmacêutica. Muitos municípios já possuem sistemas próprios, enquanto outros podem deixar de incluir dados importantes.

No que se refere ao monitoramento da Farmácia Básica, o Ministério da Saúde atendeu à determinação do Acórdão n° 1459/2011, do Tribunal de Contas da União (TCU), no que se refere à seguinte proposta de encaminhamento:

IV) Determinar à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do

Ministério da Saúde, com fulcro no art. 250, inciso II, do Regimento Interno

do Tribunal de Contas da União, e com fundamento no art. 27, inciso x, do

Decreto nº 7.135 de 2010 e art. 36 da Portaria nº 204 de 2007, que defina,

em 120 (cento e vinte) dias, rol de informações mínimas sobre a gestão da

Assistência Farmacêutica básica a serem encaminhadas obrigatoriamente

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RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015

pelos estados e municípios que não aderirem ao Hórus, além do fluxo e

cronograma do envio dessas informações (par. 113). (BRASIL, 2011b).

A Portaria nº 271, de 27 de fevereiro de 2013, instituiu a Base Nacional de Dados de ações e serviços da Assistência Farmacêutica e regulamentou o conjunto de dados, fluxo e cronograma de envio referente ao Componente Básico da Assistência Farmacêutica no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).

O Artigo 6º definiu o cronograma de execução do envio do conjunto de dados em duas etapas:

I - etapa 1: envio do conjunto de dados por meio do serviço WebService

ou, ainda, do Sistema HÓRUS, pelos entes federativos contemplados para

receber recursos destinados ao Eixo Estrutura do QUALIFAR-SUS, conforme

a Portaria nº 22/SCTIE/MS, de 15 de agosto de 2012, sendo que:

a) o envio do conjunto de dados por meio do serviço Web- Service

ocorrerá até o dia 15 de julho de 2013, considerando-se como referência a

competência do mês anterior ao do encaminhamento dos dados; e

b) a alimentação regular dos dados no Sistema HÓRUS, nos termos definidos

no art. 5º, ocorrerá até o dia 15 de julho de 2013; e

II - etapa 2: o início da transmissão do conjunto de dados pelos demais

entes federativos será pactuado pela CIT após a realização de levantamento

nacional pelo Ministério da Saúde sobre a utilização, pelos demais entes

federativos, de sistemas informatizados para gestão da Assistência

Farmacêutica. (BRASIL, 2013a, Art. 6º).

O Qualifar-SUS foi pactuado na CIT no ano de 2012 e instituído a partir da publicação da Portaria nº 1.214, de 14 de junho de 2012. O objetivo do Programa é contribuir para o aprimoramento, a implementação e a integração das atividades da Assistência Farmacêutica nos serviços de saúde, por meio de projetos e ações em quatro eixos, nos quais a CGAFB empreende uma série de ações estratégicas, conforme apresentado ao longo deste documento:

• Eixo Informação: Produzir documentos técnicos e disponibilizar informações que possibilitem o acompanhamento, o monitoramento e a avaliação das ações e dos serviços da Assistência Farmacêutica.

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MINISTÉRIO DA SAÚDE

• Eixo Cuidado: Inserir a Assistência Farmacêutica nas práticas clínicas visando à resolutividade das ações em saúde.

• Eixo Educação: Promover a educação permanente e a capacitação dos profissionais de saúde para qualificação das ações da Assistência Farmacêutica voltadas ao aprimoramento das práticas profissionais, no contexto das Redes de Atenção à Saúde.

• Eixo Estrutura: contribuir para a estruturação dos serviços farmacêuticos no SUS, de modo que estes sejam compatíveis com as atividades desenvolvidas na Assistência Farmacêutica, considerando a área física, os equipamentos, os mobiliários e os recursos humanos. Neste eixo, até o final de 2014, 1.582 municípios constantes no Plano Brasil Sem Miséria até 100 mil habitantes foram habilitados a receber recursos de custeio e capital.

Ressalta-se que o DAF/SCTIE/MS, na ocasião da pactuação dessa Portaria, apresentou a proposta da obrigatoriedade de utilização do Hórus ou da transmissão das informações para todos os municípios brasileiros. No entanto, não houve consenso por parte do Conass e Conasems quanto à obrigatoriedade à totalidade dos municípios, sendo pactuada apenas para o grupo de municípios contemplados no Eixo Estrutura Qualifar-SUS.

O conjunto de dados pactuados para o monitoramento do Componente Básico da Assistência Farmacêutica refere-se ao registro de entradas, saídas por perda (perda diversa e validade vencida) e dispensações ocorridas nos estabelecimentos de saúde dos medicamentos do referido Componente, constantes na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename) vigente.

Tem-se cumprido integralmente as definições da Portaria nº 271/2013 quanto ao:

a) Levantamento nacional sobre a utilização, pelos demais entes federativos, de sistemas informatizados para gestão da Assistência Farmacêutica.

b) Início do fluxo do envio do conjunto de dados por meio do serviço WebService ou, ainda, do Sistema Hórus, pelos entes federativos contemplados para receber recursos destinados ao Eixo Estrutura do Qualifar-SUS.

Tal levantamento foi realizado pela CGAFB, por meio de um questionário sobre a utilização de sistemas informatizados para gestão da Assistência Farmacêutica. No total, 2.437 municípios preencheram o formulário, dos quais 43,7% informaram possuir sistema próprio para gestão da Assistência Farmacêutica.

Em relação ao item “b”, quanto ao envio de dados relacionados ao Componente Básico da Assistência Farmacêutica para Base Nacional de Dados de Ações e Serviços da Assistência

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Farmacêutica, iniciou-se a obrigatoriedade para os municípios habilitados no Qualifar-SUS em 15 de julho de 2013, para ambas as formas de envio – via WebService e alimentação regular do Sistema Hórus –, conforme informado na Portaria 271/2013, nas letras “a” e “b” do art. 6º.

Por meio do monitoramento trimestral da análise dos dados da Assistência Farmacêutica, é realizado o pagamento dos municípios e autorizado o repasse do recurso financeiro, mediante publicação de portaria.

Para os municípios em descumprimento aos artigos das portarias, que regulamentam o Eixo Estrutura do Qualifar-SUS, é realizado bloqueio dos recursos, sendo retomados os repasses a partir da regularização do envio de conjunto de dados.

Todas as orientações para a transmissão dos dados via WebService estão disponibilizadas no sítio eletrônico do Ministério da Saúde (<www.saude.gov.br/qualifarsus> – Eixo Informação).

Quanto à obrigatoriedade do envio dos dados dos demais municípios, não habilitados no Qualifar-SUS Eixo Estrutura, na Portaria nº 271/2013, foi definido que o início da transmissão do conjunto de dados seria pactuado pela CIT, após a realização de levantamento nacional, pelo Ministério da Saúde, sobre a utilização, pelos demais entes federativos, de sistemas informatizados para gestão da Assistência Farmacêutica. No entanto, o cronograma com os prazos para o envio dos dados da Assistência Farmacêutica pelos municípios não habilitados no Qualifar-SUS ainda não foi objeto de pactuação na CIT até o presente momento.

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7 PERSPECTIVAS E DESAFIOS PARA O NOVO PERÍODO DE GESTÃO

Destaca-se o esforço desta Coordenação nos últimos anos com o propósito de fortalecer a estruturação, a organização, a capacidade de gestão e de execução da Assistência Farmacêutica no País. Buscou-se prestar apoio aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios, em resposta às demandas e às propostas da sociedade civil organizada e às recomendações dos órgãos de controle externo e interno e, nesse sentido, alguns projetos e ações representam importantes avanços, tais como:

• Desenvolvimento e o apoio à implantação do Sistema Nacional de Gestão da Assistência Farmacêutica (Hórus).

• A elaboração e a implementação do Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica no âmbito do Sistema Único de Saúde (Qualifar-SUS), organizado em quatro eixos: estrutura, educação, informação e cuidado.

• A elaboração e o desenvolvimento do projeto de Intervenção Sistêmica da Assistência Farmacêutica nas Redes de Atenção à Saúde das Regiões do Projeto QualiSUS-Rede, em parceria com o Banco Mundial, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), o Conselho Nacional de Secretarias de Saúde (Conasems), as Secretarias de Saúde dos estados, dos municípios e do Distrito Federal.

• A pactuação tripartite da Base Nacional de Dados de Ações e Serviços da Assistência Farmacêutica no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), instituída mediante Portaria nº 271/2013, com a definição do conjunto de dados para o Componente Básico da Assistência Farmacêutica e a obrigatoriedade de envio desses dados pelos municípios habilitados no Eixo Estrutura do Programa Qualifar-SUS.

• A realização da Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do uso racional de medicamentos (URM) no Brasil.

Estas intervenções estão voltadas à estruturação dos serviços de Assistência Farmacêutica em escala nacional e à melhoria da qualidade dos serviços. No entanto, visto o período de transição em que esta Coordenação encontra-se, registra-se a seguir a agenda estratégica 2015, definida no colegiado da Secretária de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos e aprovada pelo secretário, assim como outros aspectos que vêm sendo discutidos no âmbito da CGAFB, cujo andamento é fundamental para o aprimoramento da Política de Assistência Farmacêutica na Atenção Básica.

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7.1 Agenda Estratégica 2015Neste ano, a CGAFB é responsável por dez resultados que compõem a agenda estratégica

da SCTIE, conforme pode ser observado no quadro a seguir:

Quadro 10 – Resultados constantes no Planejamento Estratégico 2015, sob a responsabilidade da CGAFB

Ampliação do número de municípios do Plano Brasil Sem Miséria, com até 100 mil habitantes, habilitados no Eixo Estrutura do Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica (Qualifar-SUS), passando de 70%, em 2014, para 100% (2.257) em 2015.

Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos no Brasil (Pnaum), publicada e divulgada em 2015.

Publicação e divulgação, em 2015, sobre o uso dos medicamentos para hipertensos e diabéticos e as fontes de obtenção, nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal, no período 2011 a 2013, a partir de dados do Vigitel.

Publicação e divulgação, em 2015, sobre o uso de medicamentos para Doenças Crônicas não Transmissíveis (hipertensão, diabetes, asma e depressão), a partir de dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS-2013).

Publicação e divulgação, em 2015, sobre obtenção de medicamentos para hipertensos e diabéticos no Programa Farmácia Popular do Brasil, a partir de dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS-2013).

Publicação e divulgação, em 2015, da Pesquisa “Assistência Farmacêutica nas Redes de Atenção à Saúde: um recorte nas regiões do Projeto QualiSUS-Rede”.

Publicação e divulgação, em 2015, da Pesquisa “Caracterização de serviços de cuidados farmacêuticos implantados na Atenção Básica à Saúde de um município brasileiro do projeto QualiSUS-Rede”.

Implementação da qualificação da Assistência Farmacêutica, em 2015, em 485 municípios e no Distrito Federal, nas 15 regiões do projeto QualiSUS-Rede.

Projetos de apoio à cadeia produtiva (Arranjos Produtivos Locais de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, Assistência Farmacêutica em Plantas Medicinais e Fitoterápicos, Desenvolvimento e Registro de Fitoterápicos) financiados pelo Ministério da Saúde, passando de 66, em 2014, para 72, pelo menos, em 2015.

Ampliação do elenco de medicamentos fitoterápicos incluídos na Assistência Farmacêutica Básica, passando de 12, em 2014, para 16 em 2015.

Fonte: SCTIE/MS.

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7.2 Aspectos em Discussão no Âmbito da CGAFB, com Relevância para o Aprimoramento da Política de Assistência Farmacêutica na Atenção Básica• Revisão da Portaria n° 1.555/2013, que versa sobre o financiamento do Componente

Básico da Assistência Farmacêutica, considerando a necessidade de pactuação de novo modelo de financiamento e estabelecimento de indicadores de resultado e de impacto do Componente Básico da Assistência Farmacêutica, de forma a aferir adequadamente a eficácia da Política de Assistência Farmacêutica no âmbito do SUS. Para tanto, a SCTIE encaminhou oficialmente ao Conass e Conasems proposta de criação de Grupo de Trabalho com tal finalidade.

• Buscar estratégias intersetoriais para garantir a disponibilidade regular de medicamentos na Atenção Básica.

• Apoiar a organização de consórcios municipais para incentivar o compartilhamento das compras públicas na Atenção Básica.

• Proposta de universalização do eixo estrutura do Programa Qualifar-SUS nos municípios brasileiros, assim como a revisão do marco legal, no que se refere ao monitoramento e às estratégias de apoio, envolvendo a gestão estadual e os Cosems.

• Regulamentação do eixo cuidado, por meio, da definição das diretrizes nacionais do cuidado farmacêutico.

• Ampliação e disseminação do eixo cuidado do Programa Qualifar-SUS. Para o ano de 2015, a exemplo de Curitiba, o Projeto de Cuidado Farmacêutico na Atenção Básica será implantado em outros três municípios. Além disso, encontra-se em elaboração edital para ampliação da implantação de projetos de cuidado farmacêuticos no SUS.

• Valorizar as práticas clínicas do profissional farmacêutico nos pontos de atenção da rede.

• Rediscussão do eixo informação do Programa Qualifar-SUS, considerando o fomento ao envio regular de dados dos municípios e dos estados para a Base Nacional de Dados das Ações e Serviços da Assistência Farmacêutica.

• Institucionalização da prática de monitoramento e avaliação na CGAFB/DAF com os estados e os municípios.

• Continuidade das providências a serem adotadas no âmbito da CGAFB, DAF, SCTIE e demais unidades do Ministério da Saúde, com vistas ao atendimento das recomendações dos órgãos de controle, no que se refere ao cumprimento da LC n° 141/2012, Lei n° 8.142/1990, assim como a definição de responsabilidade na apuração dos danos e desvios ocorridos em estados e municípios fiscalizados.

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MINISTÉRIO DA SAÚDE

• Fortalecimento do apoio institucional a estados e municípios. • Fortalecimento e maior integração das ações do eixo educação, com vistas à ampliação

de vagas e escopo dos cursos em especial na modalidade de EAD, no âmbito da Assistência Farmacêutica.

• Alteração na Tabela de Tipo de Estabelecimento e Serviço Especializado no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES), em discussão no GT da CIT.

• Revisão da projeção financeira e orçamentária da CGAFB/DAF considerando os projetos e os programas prioritários.

• Rediscussão de proposta de organograma, dimensionamento da força de trabalho e educação permanente em saúde dos colaboradores da CGAFB/DAF.

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REFERÊNCIASBRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Coordenação Nacional de Hipertensão e Diabetes. Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus: morbidade autorreferida segundo o Vigitel 2009: Cadastro de portadores no Sis-Hiperdia, 2010. 2011a. Disponível em: <http://www.sbn.org.br/pdf/vigitel.pdf>. Acesso em: 28 jul. 2015.

______. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos. Diretrizes para estruturação de farmácias no âmbito do Sistema Único de Saúde. Brasília, 2009a. 44 p.

______. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos. Serviços farmacêuticos na atenção básica à saúde. Brasília, 2014a. 108 p.

______. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos. Capacitação para implantação dos serviços de clínica farmacêutica. Brasília, 2014b. 308 p.

______. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Assistência Farmacêutica Insumos Estratégicos. Planejamento e implantação de serviços de cuidado farmacêutico na Atenção Básica à Saúde: a experiência de Curitiba. Brasília, 2014c. 120 p.

______. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Assistência Farmacêutica. Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. Brasília, 2006. 60 p.

______. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Assistência Farmacêutica Insumos Estratégicos. Resultados do projeto de implantação do cuidado farmacêutico no Município de Curitiba. Brasília, 2015. 100 p.

______. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Secretaria de Orçamento Federal. Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos. Indicadores: orientações básicas aplicadas à gestão pública. Brasília: MP, 2012a. 64 p.

______. Portaria nº 271, de 27 de fevereiro de 2013. Institui a Base Nacional de Dados de ações e serviços da Assistência Farmacêutica e regulamenta o conjunto de dados, fluxo

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MINISTÉRIO DA SAÚDE

e cronograma de envio referente ao Componente Básico da Assistência Farmacêutica no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). 2013a. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt0271_27_02_2013.html>. Acesso em: 28 jul. 2015.

______. Portaria nº 362, de 27 de fevereiro de 2008. Aprova Incentivo Financeiro para apoio as ações de assistência farmacêutica no âmbito do Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde - PRÓ-SAÚDE. 2008. Disponível em: <http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=68&data=28/02/2008>. Acesso em: 28 jul. 2015.

______. Portaria nº 533, de 28 de março de 2012. Estabelece o elenco de medicamentos e insumos da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). 2012b. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2012/prt0533_28_03_2012.html>. Acesso em: 28 jul. 2015.

______. Portaria nº 1.555, de 30 de julho de 2013. Dispõe sobre as normas de financiamento e de execução do Componente Básico da Assistência Farmacêutica no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). 2013b. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt1555_30_07_2013.html>. Acesso em: 28 jul. 2015.

______. Portaria nº 2.077, de 17 de setembro de 2012. Institui a Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos no Brasil (PNAUM). 2012c. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2012/prt2077_17_09_2012.html>. Acesso em: 28 jul. 2015.

______. Portaria nº 2.365, de 18 de outubro de 2012. Define a composição do kit de medicamentos e insumos estratégicos a ser encaminhado pelo Ministério da Saúde para a assistência farmacêutica às Unidades da Federação atingidas por desastres de origem natural associados a chuvas, ventos e granizo e define os respectivos fluxos de solicitação e envio. 2012d. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2012/prt2365_18_10_2012.html>. Acesso em: 28 jul. 2015.

______. Portaria nº 2.982 de 26 de novembro de 2009. Aprova as normas de execução e de financiamento da Assistência Farmacêutica na Atenção Básica. 2009b. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2009/prt2982_26_11_2009_rep.html>. Acesso em: 28 jul. 2015.

______. Portaria nº 3.237, de 24 de dezembro de 2007. Aprova as normas de execução e de financiamento da assistência farmacêutica na atenção básica em saúde. 2007. Disponível

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RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015

em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2007/prt3237_24_12_2007.html>. Acesso em: 28 jul. 2015.

______. Portaria nº 3.965, de 14 de dezembro de 2010. Aprova os Regimentos Internos dos órgãos do Ministério da Saúde. 2010. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2010/prt3965_14_12_2010.html>. Acesso em: 28 jul. 2015.

______. Tribunal de Contas da União. Acórdão n° 1459/2011 – TCU - Plenário. 2011b. Diário Oficial da União, Brasília, DF, 3 jun. 2011. Seção 1, p. 121. Disponível em: <http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=121&data=03/06/2011>. Acesso em: 28 jul. 2015.

______. Tribunal de Contas da União. Relatório de auditoria operacional: farmácia básica. Brasília: TCU, 2011c. 87 p.

______. Tribunal de Contas da União. Secretaria Geral de Controle Externo. Secretaria de Fiscalização e Avaliação de Programas de Governo. Técnica de Auditoria: marco lógico. Brasília: TCU, maio 2001. 26 p.

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s à A

ssistê

ncia

Farm

acêu

tica;

Relat

ório

de m

onito

ram

ento

do PP

A; Re

latór

io An

ual d

e Ges

tão d

o DAF

/SCT

IE/M

S

“A as

sistê

ncia

farm

acêu

tica é

um co

mpo

nent

e es

senc

ial do

Siste

ma Ú

nico d

e Saú

de, u

ma v

ez qu

e at

ende

ao co

mpo

nent

e pr

escri

ciona

l volt

ado à

prot

eção

e re

cupe

raçã

o da

saúd

e, po

r meio

da pr

omoç

ão do

aces

so ao

s m

edica

men

tos e

do se

u uso

racio

nal.”

Estra

tégia

1. Am

pliaç

ão e

cons

olida

ção d

o ace

sso à

assis

tênc

ia far

mac

êutic

a no â

mbit

o do S

US.

Perce

ntua

l das

met

as an

uais

de aq

uisiçã

o e

distri

buiçã

o con

tinua

da de

med

icam

ento

s e

insum

os ad

equa

dos à

inte

grali

dade

do tr

atam

ento

de

pacie

ntes

em to

dos o

s níve

is de

aten

ção.

Plano

de Sa

úde,

Prog

ram

ação

Anua

l e Re

latór

io An

ual d

e Ges

tão (

RAG)

do DA

F/SC

TIE/M

S; Re

latór

io de

mon

itora

men

to do

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Prev

isão o

rçam

entá

rio na

LOA e

limite

s or

çam

entá

rio-fi

nanc

eiros

esta

belec

idos e

dis

ponib

ilizad

os pe

lo Go

vern

o Fed

eral,

no

âmbit

o do M

inisté

rio da

Saúd

e; efe

tivaç

ão do

s ins

trum

ento

s de a

quisi

ção.

Objet

ivo

1. Ga

rant

ir e pr

omov

er o

aces

so ra

ciona

l dos

m

edica

men

tos d

a assi

stênc

ia far

mac

êutic

a bás

ica,

med

iante

aquis

ição c

entra

lizad

a pelo

MS

e dis

tribu

ição a

os es

tado

s e m

unicí

pios.

Perce

ntua

l das

met

as fís

icas e

orça

men

tário

-fin

ance

rias d

o com

pone

nte d

a Assi

stênc

ia Fa

rmac

êutic

a reg

ulam

enta

do pe

la Po

rtaria

1555

, de

30 de

julh

o de 2

013 ,

prev

istas

no PP

A 201

2 -

2015

e na

s res

pecti

vas L

OAs.

Relat

ório

de m

onito

ram

ento

do PP

A; Re

latór

io An

ual d

e Ges

tão d

o DAF

/SCT

IE/M

S

Prev

isão o

rçam

entá

rio na

LOA e

limite

s or

çam

entá

rio-fi

nanc

eiros

esta

belec

idos e

dis

ponib

ilizad

os pe

lo Go

vern

o Fed

eral,

no

âmbit

o do M

inisté

rio da

Saúd

e; efe

tivaç

ão do

s ins

trum

ento

s de a

quisi

ção.

Ação

1. 20

AE -

Prom

oção

da A

ssistê

ncia

Farm

acêu

tica e

In

sum

os Es

traté

gicos

na At

ençã

o Bás

ica em

Saúd

e -

Func

ional:

10.30

3.201

5.20A

E.000

1

Perce

ntua

l de e

xecu

ção d

os re

curso

s or

çam

entá

rio-fi

nanc

eiros

auto

rizad

os na

LOA p

ara

com

pra c

entra

lizad

a de m

edica

men

tos e

insu

mos

. PP

A 201

2 - 20

15 e

resp

ectiv

as LO

ASRe

curso

s orça

men

tário

-fina

nceir

os pr

evist

os,

auto

rizad

os na

s LOA

S e lim

ites e

stabe

lecido

s e

dispo

nibiliz

ados

no âm

bito d

o MS;

cont

inua

Page 126: Relatório de Gestão: Coordenação-Geral de Assistência ...bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/relatorio...dos medicamentos e insumos para atendimento do programa Saúde da Mulher,

126

MINISTÉRIO DA SAÚDE

Resu

mo/

Desc

rição

Indi

cado

res

Mei

os d

e Ver

ifica

ção

Pres

supo

stos

/Risc

osFi

nalid

ade

Prod

utos

1. M

edica

men

tos e

insu

mos

estra

tégic

os ad

quiri

dos

de fo

rma c

entra

lizad

a, pa

ra di

stribu

ição a

os

esta

dos e

mun

icípio

s, e p

ara a

tend

imen

tos d

os

Prog

ram

as do

Mini

stério

, nos

Term

os da

Porta

ria

1.555

MS/

2013

( Ins

ulina

s e co

ntra

cept

ivos)

, Por

taria

2.36

5 MS/

2012

( Kits

Calam

idade

blica

) e Po

rtaria

MS 2

764/

2014

(Aqu

isiçã

o de

med

icam

ento

s e in

sum

os pa

ra o

Sist

ema P

rision

al .

“- Pe

rcent

ual d

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cuçã

o dos

recu

rsos p

ropo

stos

na LO

A par

a a aq

uisiçã

o de m

edica

men

tos e

ins

umos

do Co

mpo

nent

e Bás

ico da

Assi

stênc

ia Fa

rmac

êutic

a;

-Per

cent

ual d

e exe

cuçã

o da m

eta f

ísica

de

med

icam

ento

s adq

uirido

s pro

posta

na LO

A, pa

ra o

Com

pone

nte d

e Assi

stênc

ia Fa

rmac

êutic

a Bás

ica;

- P

rece

ntua

l de p

roce

ssos e

fetiva

dos e

ntre

o M

S e o

s for

nece

dore

s par

a gar

antir

a dis

tribu

ição

regu

lar do

s med

icam

ento

s e in

sum

os ad

quiri

dos

de fr

oma c

entra

lizad

a, re

lativo

s ao C

ompo

nent

e Bá

sico d

a Assi

stênc

ia Fa

rmac

êutic

a.”

Proc

esso

s par

a aqu

isiçã

o de m

edica

men

tos e

ins

umos

estra

tégic

os da

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RAG

Limite

s de r

ecur

sos o

rçam

entá

rios e

finan

ceiro

s; pr

azos

de tr

amita

ção d

os pr

oces

so de

aquis

ição

no âm

bito d

o MS;

Aten

dimen

tos d

as em

pres

as

ao in

strum

ento

s ado

tado

s pelo

Mini

stério

, par

a aq

uisiçã

o; Di

spon

ibilid

ade n

acion

al do

s Ins

umos

ne

cessá

rios à

prod

ução

dos m

edica

men

tos e

ins

umos

estra

tégic

os.

Ativi

dade

s

1. Pr

ogra

maç

ão e

Elabo

raçã

o do T

R№

de do

cum

ento

s elab

orad

os.

Docu

men

to e

pare

cer r

egist

rado

s no R

edm

ineNo

rmas

, pro

gram

ação

orça

men

tária

, REN

AME

atua

lizad

a.2.

Aber

tura

e Ac

ompa

nham

ento

dos P

roce

ssos d

e Aq

uisiçã

o№

proc

esso

s abe

rtos p

ara a

quisi

ção.

Docu

men

to e

pare

cer r

egist

rado

s no R

edm

ineLe

i 8.66

6 e de

mais

norm

as.

3. En

vio de

Not

as Fi

scais

para

paga

men

toNº

de no

tas e

nviad

as pa

ra pa

gam

ento

conf

orm

e pr

ogra

mad

o por

cont

rato

Regis

tros n

o Red

mine

POPs

e no

rmas

dos S

istem

as

4. So

licita

ção e

Acom

panh

amen

to da

Exec

ução

dos

Cont

rato

s ou T

erm

os de

Coop

eraç

ão Té

cnica

.Pe

rcent

ual d

e con

trato

s cele

brad

os em

relaç

ão ao

pr

ogra

mad

o.Do

cum

ento

s reg

istra

dos n

o Red

mine

Inte

raçã

o com

: CGV

AM, A

TSSP

, CGS

M, C

GAT/

DARA

S, DL

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GPLA

N, CG

G, CA

IES, F

ORNE

CEDO

RES

Penc

entu

al da

s ent

rega

s rea

lizad

as no

exer

cício.

Docu

men

tos e

regis

tros n

o Red

mine

POPs

e no

rmas

dos S

istem

as

conc

lusã

o

Page 127: Relatório de Gestão: Coordenação-Geral de Assistência ...bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/relatorio...dos medicamentos e insumos para atendimento do programa Saúde da Mulher,

127

RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015

Prog

ram

a Nac

iona

l de Q

ualifi

caçã

o de A

ssist

ência

Farm

acêu

tica –

Eixo

Estru

tura

COD:

ML0

2-CG

AFB-

DAF

PPA 2

012 -

2015

/ LOA

2014

/ Por

taria

1.21

4/GM

/MS/

2012

; POR

TARI

A GM

/MS N

º 22,

DE 13

DE j

unho

DE 2

012;

PORT

ARIA

GM

/MS N

º 2.11

8, DE

24 D

E SET

EMBR

O DE

2013

; PO

RTAR

IA G

M/M

S Nº 2

.942,

DE 4

DE D

EZEM

BRO

DE 20

13 ; P

ORTA

RIA G

M/M

S Nº 3

.308,

DE 26

DE D

EZEM

BRO

DE 20

13; P

ORTA

RIA G

M/M

S Nº 3

.309,

DE 26

DE D

EZEM

BRO

DE 20

13; P

ORTA

RIA G

M/M

S Nº 7

52, D

E 02 D

E MAI

O DE

2014

; POR

TARI

A GM

/MS N

° 980

, DE 2

7 DE M

AIO

DE 20

13 ; P

ORTA

RIA G

M/M

S Nº 3

9, DE

13 D

E AGO

STO

DE 20

13

; POR

TARI

A GM

/MS N

º 2.11

9, DE

24 D

E SET

EMBR

O DE

2013

; POR

TARI

A GM

/MS N

º 751

, DE 0

2 DE M

AIO

DE 20

14; P

ORTA

RIA G

M/M

S Nº 1

.486,

DE 18

DE J

ULHO

DE 2

014

; POR

TARI

A GM

/MS N

º 121

7, DE

03 D

E JUN

HO D

E 201

4; PO

RTAR

IA G

M/M

S Nº 2

107,

DE 23

SETE

MBR

O 20

14 ; P

ORTA

RIA G

M/M

S Nº 2

.411,

DE 7

DE N

OVEM

BRO

DE 20

14

PORT

ARIA

GM

/MS N

º 2.72

6, DE

09 D

E DEZ

EMBR

O DE

2014

Fu

ncion

al Pr

ogra

mát

ica

10.30

3.201

5.20A

H.00

01Da

ta de

prep

araç

ão: ju

nho/

2014

Revis

ão: 0

3Da

ta da

últim

a rev

isão:

Feve

reiro

/201

5Re

sum

o/De

scriçã

oIn

dicad

ores

Met

asM

eios d

e Ver

ifica

ção

Pres

supo

stos/R

iscos

Finali

dade

Cont

ribuir

para

a es

trutu

raçã

o dos

se

rviço

s far

mac

êutic

os no

SUS d

os

mun

icipio

s do P

lano B

rasil

sem

M

iséria

até 1

00 m

il hab

itant

es, e

m

cons

onân

cia co

m as

dire

trize

s e

ativi

dade

s des

envo

lvida

s na A

ssistê

ncia

Farm

acêu

tica B

ásica

.

“Núm

ero d

e mun

icípio

s hab

ilitad

os no

pr

ogra

ma p

or an

o Nú

mer

o de m

unicí

pios h

abilit

ados

por

ano/

tota

l de m

unicí

pios d

o PBS

M at

é 10

0 mil h

abita

ntes

Porta

rias d

e hab

ilitaç

ão e

de re

passe

de

recu

rsos p

ublic

adas

Prev

isão e

disp

onibi

lidad

e or

çam

entá

ria-fi

nanc

eira;

pacto

s es

tabe

lecido

s no â

mbit

o da C

IT; ad

esão

po

r par

te do

s ent

es fe

dera

dos.

Objet

ivo

(Re)

estru

tura

r os s

erviç

os fa

rmac

êutic

os

da A

tenç

ão Bá

sica c

onsid

eran

do á

rea

física

, equ

ipam

ento

s, m

obiliá

rios e

re

curso

s hum

anos

, no â

mbit

o do S

US.

“Rec

urso

finan

ceiro

desti

nado

aos

mun

icípio

s por

ano/

tota

l de r

ecur

sos

finan

ceiro

s orça

men

tado

s por

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Trans

ferên

cia de

recu

rso fin

ance

iro de

inv

estim

ento

tota

l no a

no

Tran

sferê

ncia

de re

curso

finan

ceiro

de

custe

io to

tal n

o trim

estre

por a

no”

Porta

rias q

ue au

toriz

am re

passe

s de

recu

rsos;

LOA;

Relat

órios

de em

penh

os e

repa

sses r

ealiz

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pelo

Fund

o Nac

ional

de Sa

úde.

Relat

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de G

estã

o; Pla

nilha

de

acom

panh

amen

to or

çam

entá

rio e

ex

ecuç

ão fia

nnce

ira po

r ano

“Gara

ntir a

porte

de re

curso

fede

ral

sufic

iente

a part

ir da p

revisã

o de o

rçame

nto

pluria

nual

e anu

al pa

ra ha

bilita

ção e

ma

nuten

ção d

a açã

o para

os m

unicip

ios

do Pl

ano B

rasil s

em M

iséria

até 1

00 m

il ha

bitan

tes no

Eixo

Estru

tura

do QU

ALIFA

R-SU

S, ga

rantin

do a s

usten

tabilid

ade

da pr

opos

ta e c

onseq

uente

mente

a ate

nção

integ

ral no

âmbit

o da a

ssistê

ncia

farma

cêut

icana

Aten

ção B

ásica

. Ris

co: O

rçame

nto nã

o apro

vado

na su

a tot

alida

de pa

ra as

açõe

s defi

nidas

para

o Eix

o Estr

utura

.”co

ntin

ua

Page 128: Relatório de Gestão: Coordenação-Geral de Assistência ...bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/relatorio...dos medicamentos e insumos para atendimento do programa Saúde da Mulher,

128

MINISTÉRIO DA SAÚDE

Resu

ltado

2257

mun

icipio

s do P

lano B

rasil

se

m M

iséria

até 1

00 m

il hab

itant

es

habil

tado

s no E

ixo Es

trutu

ra do

QU

ALIFA

R-SU

S e co

m re

passe

de

inves

timen

to e

custe

io ga

rant

idos a

2015

“Núm

ero d

e mun

icípio

s hab

ilitad

os no

pr

ogra

ma p

or an

o Nú

mer

o de m

unicí

pios h

abilit

ados

por

ano/

tota

l de m

unicí

pios d

o PBS

M at

é 10

0 mil h

abita

ntes

Re

curso

finan

ceiro

desti

nado

aos

mun

icípio

s por

ano/

tota

l de r

ecur

sos

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s orça

men

tado

s por

ano

Trans

ferên

cia de

recu

rso fin

ance

iro de

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estim

ento

tota

l no a

no

Trans

ferên

cia de

recu

rso fin

ance

iro de

cu

steio

tota

l no t

rimes

tre po

r ano

“Meta

1 - H

abilit

ação

de 22

57 m

unicp

ios no

Eix

o Estr

utura

do QU

ALIFA

R-SU

S até

2015

. Me

ta po

r ano

: 20

12 - 4

53 m

unicip

ios; 2

013 -

453

munii

cpios

; 20

14 - 6

76 m

unicíp

ios; 2

015 -

675

muicíp

ios;

Meta

2- Re

passe

s de r

ecurs

os de

inv

estim

ento

para

aquis

ição d

e eq

uipam

entos

e mob

iliário

s para

as CA

F e

farmá

cias:

R$ 11

.200,0

0 para

mun

icípios

até

25 m

il hab

itante

s; R$ 2

2.400

,00 pa

ra mu

nicípi

os de

25 a 5

0 mil h

abita

ntes;

R$33

.600,0

0 para

mun

icípios

de 50

a 100

mi

l hab

itante

s. Me

tas po

r ano

: 201

2: R$

6.14

8.800

,00

trans

ferido

s à 45

3 mun

icípios

habil

itado

s; 20

13: R

$ 6.14

8.800

,00 tra

nsfer

idos à

45

3 mun

icípios

habil

itado

s; 201

4: R$

9.2

51.20

0,00 t

ransfe

ridos

para

676

munic

ípios

Me

ta 3 -

Repa

sses d

e rec

ursos

de cu

steio

aos

munic

ipios

habil

itado

s para

man

utenç

ão

dos s

erviço

s farm

acêu

ticos

de R$

24.00

0,00

por a

no.

Metas

por a

no: 2

012:

R$ 10

.872.0

00,00

tra

nsfer

idos à

453 m

unicíp

ios ha

bilita

dos;

2013

: R$ 1

0.872

.000,0

0 tran

sferid

os à

453 n

ovos

mun

icípios

habil

itado

s; 201

4: R$

37.96

8.000

,00 tra

nsfer

idos p

ara 1.

582

munic

ípios

, send

o R$ 2

1.774

.000 p

ara

os 90

6 mun

icípios

habil

itado

s em

2012

e 20

13, e

R$ 16

.224.0

00 pa

ra 67

6 mun

icípios

ha

bilita

dos e

m 20

14. “

Porta

rias d

e hab

ilitaç

ão e

de re

passe

de

recu

rsos p

ublic

adas

; Por

taria

que

auto

rizam

repa

sses d

e rec

utrso

s; LO

A;

Relat

órios

de em

penh

os e

repa

sses

reali

zado

s pelo

Fund

o Nac

ional

de

Saúd

e. Re

latór

ios de

Ges

tão;

Planil

ha

de ac

ompa

nham

ento

orça

men

tário

e

exec

ução

fiann

ceira

por a

no

“Gar

antir

apor

te de

recu

rso fe

dera

l su

ficien

te a

parti

r da p

revis

ão de

or

çam

ento

plur

ianua

l e an

ual p

ara

habil

itaçã

o e m

anut

ençã

o da a

ção

para

os m

unici

pios d

o Plan

o Bra

sil se

m

Misé

ria at

é 100

mil h

abita

ntes

no Ei

xo

Estru

tura

do Q

UALIF

AR-S

US, g

aran

tindo

a s

uste

ntab

ilidad

e da p

ropo

sta

e con

sequ

ente

men

te a

aten

ção

integ

ral n

o âm

bito d

a assi

stênc

ia far

mac

êutic

ana A

tenç

ão Bá

sica.

Ri

sco: O

rçam

ento

não a

prov

ado n

a sua

to

talid

ade p

ara a

s açõ

es de

finida

s par

a o E

ixo Es

trutu

ra.”

cont

inua

ção

cont

inua

Page 129: Relatório de Gestão: Coordenação-Geral de Assistência ...bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/relatorio...dos medicamentos e insumos para atendimento do programa Saúde da Mulher,

129

RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015

Ativi

dade

s

Habil

itaçã

o Mun

icípio

s - Q

UALIF

AR-S

US

2012

Relaç

ão N

º de m

unicí

pios

inscri

tos/

N° de

mun

icipio

s eleg

íveis

; Rela

ção

Nº m

unici

pios s

elecio

nado

s/ Nº

de

mun

icípio

s ins

crito

s; Re

lação

mun

icipio

s ha

bilita

dos/

Nº de

mun

icípio

s se

lecion

ados

; Per

cent

ual d

e mun

icipio

s ha

bilita

dos c

om re

cebim

ento

de

recu

rso de

custe

io; de

mun

icipio

s com

re

cebim

ento

do re

curso

de cu

steio;

Pe

rcent

ual d

e mun

iicipi

os ha

bilita

dos

com

rece

bimen

to de

recu

rso de

custe

io;

de m

unici

pios c

om re

cebim

ento

do

recu

rso de

capit

al

Porta

ria de

habil

itaçã

o e de

repa

sse de

re

curso

s pub

licad

as

Quali

ficaç

ão do

s ser

viços

farm

acêu

ticos

na

aten

ção b

ásica

cont

ribuin

do

para

gara

ntir o

aces

so da

popu

lação

ao

s med

icam

ento

s e ao

s ser

viços

far

mac

êutic

os.

Habil

itaçã

o Mun

icípio

s - Q

UALIF

AR-S

US

2013

Relaç

ão N

º de m

unicí

pios

inscri

tos/

N° de

mun

icipio

s eleg

íveis

; Rela

ção

Nº m

unici

pios s

elecio

nado

s/ Nº

de

mun

icípio

s ins

crito

s; Re

lação

mun

icipio

s ha

bilita

dos/

Nº de

mun

icípio

s se

lecion

ados

; Per

cent

ual d

e mun

icipio

s ha

bilita

dos c

om re

cebim

ento

de

recu

rso de

custe

io; de

mun

icipio

s com

re

cebim

ento

do re

curso

de cu

steio;

Pe

rcent

ual d

e mun

icipio

s hab

ilitad

os

com

rece

bimen

to de

recu

rso de

custe

io;

de m

unici

pios c

om re

cebim

ento

do

recu

rso de

capit

al

cont

inua

ção

cont

inua

Page 130: Relatório de Gestão: Coordenação-Geral de Assistência ...bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/relatorio...dos medicamentos e insumos para atendimento do programa Saúde da Mulher,

130

MINISTÉRIO DA SAÚDE

Habil

itaçã

o Mun

icípio

s - Q

UALIF

AR-S

US

2014

Relaç

ão N

º de m

unicí

pios

inscri

tos/

N° de

mun

icipio

s eleg

íveis

; Rela

ção

Nº m

unici

pios s

elecio

nado

s/ Nº

de

mun

icípio

s ins

crito

s; Re

lação

mun

icipio

s ha

bilita

dos/

Nº de

mun

icípio

s se

lecion

ados

; Per

cent

ual d

e mun

iicipi

os

habil

itado

s com

rece

bimen

to de

re

curso

de cu

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de m

unici

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om

rece

bimen

to do

recu

rso de

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io;

Perce

ntua

l de m

uniic

ipios

habil

itado

s co

m re

cebim

ento

de re

curso

de cu

steio;

de

mun

icipio

s com

rece

bimen

to do

re

curso

de ca

pital

Porta

ria de

habil

itaçã

o e de

repa

sse de

re

curso

s pub

licad

as

Quali

ficaç

ão do

s ser

viços

farm

acêu

ticos

na

aten

ção b

ásica

cont

ribuin

do

para

gara

ntir o

aces

so da

popu

lação

ao

s med

icam

ento

s e ao

s ser

viços

far

mac

êutic

os.

Mon

itora

men

to -

Exec

ução

ação

e m

etas

e-CA

R

Perce

ntua

l de m

unici

pios h

abilit

ados

co

m c

adas

tro de

açõe

s e m

etas

no

e-CA

R; 2)

Prop

orçã

o de m

etas

ex

ecut

adas

em re

lação

as m

etas

ca

dastr

adas

e-CA

R

Quali

ficaç

ão do

s ser

viços

farm

acêu

ticos

na

aten

ção b

ásica

cont

ribuin

do

para

gara

ntir o

aces

so da

popu

lação

ao

s med

icam

ento

s e ao

s ser

viços

far

mac

êutic

os.

Mon

itora

men

to - T

ranf

erên

cia de

Re

curso

finan

ceiro

“% de

mun

icípio

s com

envio

do

conj

unto

de da

dos n

o 1º t

rimes

tre de

20

14

% de

mun

icípio

s com

envio

do co

njun

to

de da

dos n

o 2º t

rimes

tre de

2014

%

de m

unicí

pios c

om en

vio do

conj

unto

de

dado

s no 3

º trim

estre

de 20

14

% de

mun

icípio

s com

envio

do co

njun

to

de da

dos n

o 4º t

rimes

tre de

2014

Pr

opor

ção d

os m

unicí

pios c

om en

vio

de da

dos u

tiliza

ndo H

ÓRUS

em re

lação

ao

s mun

icípio

s com

siste

ma p

rópr

io no

1º tr

imes

tre de

2014

; Pro

porçã

o do

s mun

icípio

s com

envio

de da

dos

utiliz

ando

HÓR

US em

relaç

ão ao

s m

unicí

pios c

om si

stem

a pró

prio

no 2º

trim

estre

de 20

14; P

ropo

rção

dos m

unicí

pios c

om en

vio de

dado

s ut

ilizan

do H

ÓRUS

em re

lação

a3º

trim

estre

de 20

14; P

ropo

rção d

os

mun

icípio

s com

envio

de da

dos

utiliz

ando

HÓR

US em

relaç

ão ao

s m

unicí

pios c

om si

stem

a pró

prio

no 4º

tri

mes

tre de

2014

.“

Hóru

s/Web

Serv

ice/B

I

Quali

ficaç

ão do

s ser

viços

farm

acêu

ticos

na

aten

ção b

ásica

cont

ribuin

do

para

gara

ntir o

aces

so da

popu

lação

ao

s med

icam

ento

s e ao

s ser

viços

far

mac

êutic

os.

conc

lusã

o

Page 131: Relatório de Gestão: Coordenação-Geral de Assistência ...bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/relatorio...dos medicamentos e insumos para atendimento do programa Saúde da Mulher,

131

RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015

Base

Nac

iona

l de A

ções

e Se

rviço

s da A

ssist

ência

Farm

acêu

tica

COD:

ML0

6-CG

AFB-

DAF

Lei n

° 8.08

0/19

90 (A

rt. 15

), Le

i Com

plem

enta

r nº 1

41/2

012 (

Art.

36, §

4°),

Decre

to n°

7.50

8/20

11 (A

rt.13

), Re

soluç

ão CN

S n° 4

59/2

012,

Porta

ria G

M/M

S n° 2

71/2

013,

Porta

ria G

M/M

S n.°

980/

2013

, Por

taria

GM

/MS n

º 1.55

5/20

13Da

ta de

prep

araç

ão: ju

nho/

2014

Revis

ão: 0

01Da

ta da

últim

a rev

isão:

janeir

o/20

15Re

sum

o/De

scriçã

oIn

dicad

ores

Meio

s de V

erifi

caçã

oPr

essu

posto

s/Risc

osFin

alida

de

Mon

itora

r e av

aliar

a sit

uaçã

o da g

estã

o e da

sa

úde d

a pop

ulaçã

o por

meio

de fe

rram

enta

de

supo

rte à

decis

ão, q

ue su

bsidi

a a

orga

nizaç

ão do

siste

ma d

e inf

orm

ação

de

saúd

e.

% do

s ent

es fe

dera

tivos

que r

egist

ram

dado

s re

gular

men

te na

Base

Nac

ional.

Siste

mas

de su

porte

à de

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, por

exem

plo, B

I.

“Infra

estru

tura

para

rece

bimen

to do

s da

dos e

man

uten

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de si

stem

as w

eb;

Di

spon

ibilid

ades

regu

lar do

s ser

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de

inter

net l

ocal

e RH;

Ca

pacid

ade t

écnic

a e op

erac

ional

dos e

ntes

; De

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polít

ica do

s ges

tore

s; M

oros

idade

no de

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olvim

ento

do H

órus

; In

defin

ição/

alter

ação

das p

riorid

ades

e no

pla

nejam

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dos a

poiad

ores

.”Ob

jetivo

Disp

onibi

lizar

siste

mas

aos m

unicí

pios e

es

tado

s bra

sileir

os pa

ra re

gistra

r dad

os de

m

ovim

enta

ções

de m

edica

men

tos e

insu

mos

e p

ara a

uxilia

r no m

onito

ram

ento

e na

av

aliaç

ão da

situ

ação

da ge

stão e

da sa

úde

da po

pulaç

ão.

% do

s ent

es fe

dera

tivos

que r

egist

ram

dado

s re

gular

men

te na

Base

Nac

ional.

Siste

mas

de su

porte

à de

cisão

, por

exem

plo, B

I.

“ Resu

ltado

1 - M

unicí

pios c

om us

o do H

órus

ou

envio

regu

lar de

info

rmaç

ões p

or m

eio

do W

S. “

N° de

mun

icípio

s que

utiliz

am o

Hóru

s, ou

en

viam

dado

s por

meio

do W

S.Sis

tem

as de

supo

rte à

decis

ão, p

or ex

emplo

, BI.

Prod

uto I

- Im

plant

ação

do H

ÓRUS

nos

mun

icípio

s bra

sileir

os.

N° de

mun

icípio

s que

utiliz

am o

Hóru

s re

gular

men

te.

Siste

mas

de su

porte

à de

cisão

, por

exem

plo, B

I.

Prod

uto I

I - Im

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do H

ÓRUS

nos

esta

dos b

rasil

eiros

.N°

de es

tado

s que

utiliz

am o

Hóru

s re

gular

men

te.

Siste

mas

de su

porte

à de

cisão

, por

exem

plo, B

I.

cont

inua

Page 132: Relatório de Gestão: Coordenação-Geral de Assistência ...bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/relatorio...dos medicamentos e insumos para atendimento do programa Saúde da Mulher,

132

MINISTÉRIO DA SAÚDE

Prod

uto I

I - Im

plant

ação

do H

ÓRUS

no

SASIS

US.

N° de

entid

ades

indíg

enas

que u

tiliza

m o

Hóru

s reg

ularm

ente

.Sis

tem

as de

supo

rte à

decis

ão, p

or ex

emplo

, BI.

Prod

uto I

II - En

vio de

dado

s, pe

los

mun

icípio

s, po

r meio

do W

S, pa

ra a

Base

Na

ciona

l.

N° de

mun

icípio

s que

envia

m re

gular

men

te

dado

s por

meio

do W

S.Sis

tem

as de

supo

rte à

decis

ão, p

or ex

emplo

, BI.

Açõe

s prio

ritár

ias

EaD

HÓRU

SNº

de m

unicí

pios c

apac

itado

s e n°

de

profi

ssion

ais ca

pacit

ados

Equip

e sup

orte

HÓR

USM

oros

idade

no pr

oces

so de

man

uten

ção d

a pla

tafo

rma.

HÓRU

S 2.0

% de

evolu

ção n

o cro

nogr

ama d

e de

senv

olvim

ento

e m

anut

ençã

oEq

uipe s

upor

te H

ÓRUS

Mor

osida

de no

proc

esso

de m

anut

ençã

o da

plata

form

a.

WS 2

.0%

de ev

oluçã

o no c

rono

gram

a de

dese

nvolv

imen

to e

man

uten

ção.

Equip

e sup

orte

HÓR

USM

oros

idade

no pr

oces

so de

man

uten

ção d

a pla

tafo

rma.

Inte

graç

ão FP

% de

evolu

ção n

o cro

nogr

ama d

e de

senv

olvim

ento

e m

anut

ençã

oSIR

IUS

Defin

ição d

e prio

ridad

e e es

copo

para

ev

oluaç

ão.

Inte

graç

ão e-

SUS

% de

evolu

ção n

o cro

nogr

ama d

e de

senv

olvim

ento

e m

anut

ençã

oSIR

IUS

Mor

osida

de no

proc

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de in

tegr

ação

entra

os

siste

mas

.SS

DDAF

(BI)

Nº de

mun

icípio

s com

aces

so à

ferra

men

taSC

PADe

finiçã

o de p

riorid

ade.

Disq

ue Sa

úde (

136)

% de

cersi

men

to no

núm

ero d

e at

endim

ento

s rea

lizad

osSD

MLim

itaçõ

es té

cnica

s e de

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ra

aten

dimen

to.

Hóru

s Cida

dão

N° de

aplic

ativo

s baix

ados

Lojas

de ap

licat

ivos

Mor

osida

de no

proc

esso

de m

anut

ençã

o da

ferra

men

ta.

conc

lusã

o

Page 133: Relatório de Gestão: Coordenação-Geral de Assistência ...bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/relatorio...dos medicamentos e insumos para atendimento do programa Saúde da Mulher,

133

RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015

Prog

ram

a Nac

iona

l de P

lant

as M

edici

nais

e Fito

terá

pico

s

COD:

ML0

3-CG

AFB-

DAF

Decre

to nº

5.81

3, de

22 de

junh

o de 2

006;

Porta

ria In

term

iniste

rial n

° 2.96

0, de

9 de

deze

mbr

o de 2

008;

Edita

l SCT

IE/M

S nº 1

, de 2

6 de a

bril

de 20

12; E

dital

SCTIE

/MS n

º 1, d

e 24 d

e maio

de 20

13; E

dital

SCTIE

/MS n

º 1, d

e 30 d

e maio

de 20

14; P

orta

ria SC

TIE/M

S nº 1

3, de

19 de

junh

o de

2012

; Por

taria

SCTIE

/MS n

º 15,

de 28

de ju

nho d

e 201

2; Re

tifica

ção S

CTIE/

MS,

de 5

de ju

lho d

e 201

2; Po

rtaria

GM

/MS n

º 2.46

1, de

22 de

ou

tubr

o de 2

013;

Porta

ria G

M/M

S nº 2

.846,

de 26

de no

vem

bro d

e 201

3; Po

rtaria

GM

/MS n

º 2.32

3, de

23 de

outu

bro d

e 201

4.Fu

ncion

al Pr

ogra

mát

ica: 1

0.301

.2015

.20K5

Da

ta de

prep

araç

ão: m

arço

/201

4Re

visão

: 001

Data

da úl

tima r

evisã

o: ja

neiro

/201

5Re

sum

o/De

scriçã

oIn

dicad

ores

Meio

s de V

erifi

caçã

oPr

essu

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s/Risc

osFin

alida

de1.

Gara

ntir à

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lação

bras

ileira

o ac

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segu

ro e

o uso

racio

nal d

e plan

tas

med

icina

is e fi

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rápic

os, p

rom

oven

do

o uso

suste

ntáv

el da

biod

iversi

dade

, o

dese

nvolv

imen

to da

cade

ia pr

odut

iva e

da

indús

tria n

acion

al.

% aç

ões r

ealiz

adas

prev

istas

no PN

PMF,

no

âmbit

o da S

CTIE/

MS

Relat

ório

de G

estã

o do M

S; Re

latór

ios do

Co

mitê

Nac

ional

de Pl

anta

s Med

icina

is e

Fitot

eráp

icos

Das 4

36 aç

ões d

o MS,

189 s

ão do

âmbit

o da

SCTIE

Objet

ivo

1. Ga

rant

ir e pr

omov

er a

segu

ranç

a, efi

cácia

e a

quali

dade

no ac

esso

à pla

ntas

med

icina

is e fi

tote

rápic

as

Nº de

fitot

eráp

icos i

ncluí

dos n

a Ren

ame;

Nº de

mon

ogra

fias d

e PM

publi

cada

s pe

lo M

S; Nº

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icos c

om re

gistro

na

Anvis

a; Nº

plan

tas m

edici

nais

incluí

dos n

a Fa

rmac

opeia

Bras

ileira

; Nº fi

tote

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os/

plant

as m

edici

nais

incluí

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o For

mulá

rio

de Fi

tote

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os da

FB

Rena

me;

Publi

caçõ

es e

sítio

eletrô

nico d

o M

S; Ba

nco d

e dad

os da

Anvis

a; Fa

rmac

opeia

Br

asile

ira; F

orm

ulário

de Fi

tote

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os;

Atos

norm

ativo

s, pe

squis

as, p

rodu

ção d

e pla

ntas

med

icina

is e fi

tote

rápic

os, n

o âm

bito

do po

der p

úblic

o e e/

ou em

parce

ria co

m o

seto

r priv

ado

Ação

1. Ap

oio ao

uso d

e Plan

tas M

edici

nais

e Fit

oter

ápico

s no S

USnº

de pr

ojeto

s apo

iados

pelo

MS p

ara A

PL; A

F e D

esen

volvi

men

toed

ital, P

orta

ria de

habil

itaçã

o; E-

car

Edita

l pub

licad

o; re

passe

de re

curso

s fin

ance

iros;

orien

taçã

o téc

nica a

os

mun

icípio

s e es

tado

sRe

sulta

dos

1. 15

arra

njos

prod

utivo

s loc

ais de

plan

tas

med

icina

is e fi

tote

rápic

os ap

oiado

s /

fom

enta

dos p

elo M

inisté

rio da

Saúd

e, em

20

13, t

otali

zand

o 20 e

m 20

15

núm

ero d

e pro

jetos

de AP

L apo

iados

pelo

Mini

stério

da Sa

úde,

tota

lizan

do 20

ou m

ais.

Relat

ório

de Ex

ecuç

ão fís

ica e

finan

ceiro

da

LOA

Edita

l pub

licad

o; re

passe

de re

curso

s fin

ance

iros;

orien

taçã

o téc

nica a

os

mun

icípio

s e es

tado

s

cont

inua

Page 134: Relatório de Gestão: Coordenação-Geral de Assistência ...bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/relatorio...dos medicamentos e insumos para atendimento do programa Saúde da Mulher,

134

MINISTÉRIO DA SAÚDE

2. 4 n

ovos

med

icam

ento

s fito

terá

picos

inc

luído

s no e

lenco

da as

sistê

nca

farm

acêu

tica b

ásica

, em

2014

, tot

aliza

ndo

16 em

2015

.

10 m

onog

rafia

s pub

licad

as qu

e sub

sidiar

ão

prop

osta

s a se

rem

valid

adas

pela

CONI

TEC

cons

ulta à

Rena

me,

às pu

blica

ções

e ao

sítio

ele

trônic

o do M

S;

cont

rata

ção d

e pes

quisa

dore

s, pr

azos

para

ela

bora

ção e

publi

caçã

o de m

onog

rafia

s; ar

ticula

ção c

om CO

NITE

C

Prod

utos

1. 15

arra

njos

prod

utivo

s loc

ais de

plan

tas

med

icina

is e fi

tote

rápic

os ap

oiado

s /

fom

enta

dos p

elo M

inisté

rio da

Saúd

e, em

20

13, t

otali

zand

o 20 e

m 20

15

núm

ero d

e edit

ais e

de in

strum

ento

s de

repa

sse pu

blica

dos

Relat

ório

de Ex

ecuç

ão fís

ica e

finan

ceiro

da

LOA

Edita

l pub

licad

o; re

passe

de re

curso

s fin

ance

iros;

orien

taçã

o téc

nica a

os

mun

icípio

s e es

tado

s

Mon

ogra

fias e

labor

adas

com

apoio

de

repa

sse de

recu

rsos o

rçam

entá

rio-

finan

ceiro

s.

núm

ero d

e par

ceria

s esta

belec

idas c

om

Órgã

os de

pesq

uisa e

núm

ero d

e TCs

Pu

blica

dos.

cons

ulta à

s pub

licaç

ões e

ao sí

tio el

etrô

nico

do M

S;

cont

rata

ção d

e pes

quisa

dore

s, pr

azos

para

ela

bora

ção e

publi

caçã

o de m

onog

rafia

s; ar

ticula

ção c

om CO

NITE

CAt

ivida

des

1- Ap

oiar A

PLs d

e plan

tas m

edici

nais

e fit

oter

ápico

s no S

US

Nº de

APLs

apoia

dos (

2012

, 201

3, 20

14),

Recu

rso or

çam

entá

rio ut

ilizad

o (20

12, 2

013,

2014

)

Edita

l SCT

IE/M

S pub

licad

o (20

12, 2

013,

2014

); Po

rtaria

de H

abilit

ação

dos

mun

icípio

s/esta

dos;

E-ca

r

Edita

l pub

licad

o; re

passe

de re

curso

s fin

ance

iros;

orien

taçã

o téc

nica a

os

mun

icípio

s e es

tado

s2-

Apoia

r a es

trutu

raçã

o da A

ssistê

ncia

Farm

acêu

tica e

m Pl

anta

s Med

icina

is e

Fitot

eráp

icos

Nº de

mun

icípio

s/esta

dos a

poiad

os (2

013,

2014

), Re

curso

orça

men

tário

utiliz

ado (

2013

, 20

14)

Relat

ório

de Ex

ecuç

ão fís

ica e

finan

ceiro

da

LOA;

E-ca

r

Edita

l pub

licad

o; re

passe

de re

curso

s fin

ance

iros;

orien

taçã

o téc

nica a

os

mun

icípio

s e es

tado

s

3- Ca

pacit

ar m

édico

s do S

US em

fitot

erap

iaNº

de m

édico

s do S

US ca

pacit

ados

(1ª t

urm

a, 2ª

turm

a); R

ecur

so or

çam

entá

rio ut

ilizad

o

Nº de

turm

as ab

erta

s e de

vaga

s dis

ponib

ilizad

as. C

onsu

lta ao

sítio

elet

rônic

o do

MS e

aos r

elató

rios d

a CGA

FB/D

AF;

artic

ular p

arce

rias;

verifi

car d

eman

das;

repa

sse de

recu

rsos fi

nanc

eiros

;

4- El

abor

ar e

publi

car m

onog

rafia

s, po

r meio

da

cont

rata

ção d

e pes

quisa

dore

s

Nº de

mon

ogra

fias e

labor

adas

(UNI

FAP,

FIOTE

C); R

ecur

so or

çam

entá

rio ut

ilizad

o (U

NIFA

P, FIO

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.; Nº p

esqu

isado

res

cont

rata

dos

TC pu

blica

do(U

NIFA

P, FIO

TEC)

e Re

latór

io fin

al de

cada

proje

to

cont

rata

ção d

e pes

quisa

dore

s, fir

mar

Term

os

de Co

oper

ação

; pra

zos p

ara e

labor

ação

e pu

blica

ção d

e mon

ogra

fias;

conc

lusã

o

Page 135: Relatório de Gestão: Coordenação-Geral de Assistência ...bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/relatorio...dos medicamentos e insumos para atendimento do programa Saúde da Mulher,

Proj

eto d

e For

maç

ão e

Mel

horia

da Q

ualid

ade d

e Red

e de S

aúde

(Qua

liSUS

-Red

e)

COD:

ML0

4-CG

AFB-

DAF

Decre

to n°

7.50

8/20

11 /

Reso

lução

n° 26

/200

9 - Se

nado

Fede

ral /

Pro

jeto 0

0887

16/M

S/FIO

CRUZ

/BIR

D / P

orta

ria G

M/M

S n° 3

96/2

011 /

Po

rtaria

GM

/MS n

° 4.27

9/20

10 /

Porta

ria G

M/M

S n.°1

.375/

2012

Data

de pr

epar

ação

: junh

o/20

14Re

visão

: 01

Data

da úl

tima r

evisã

o: jan

eiro/

2015

Resu

mo/

Descr

ição

Indic

ador

esM

eios d

e Ver

ifica

ção

Pres

supo

stos/R

iscos

Finali

dade

Quali

ficar

a ge

stão d

a Assi

stênc

ia Fa

rmac

êutic

a das

Regiõ

es do

Proje

to

Quali

SUS-

Rede

, por

meio

da fo

rmaç

ão

profi

ssion

al, in

form

atiza

ção d

as un

idade

s de

saúd

e e ut

ilizaç

ão do

Siste

ma N

acion

al de

Ge

stão d

a Assi

stênc

ia Fa

rmac

êutic

a – H

ÓRUS

co

mo u

m do

s ins

trum

ento

s de g

estã

o e

quali

ficaç

ão do

cuida

do na

s Red

es de

Aten

ção

à Saú

de.

“Per

cent

ual d

e Reg

iões Q

ualiS

US-R

ede

aten

didas

pela

Inte

rveç

ão Si

stêm

ica D

a As

sistê

ncia

Farm

acêu

tica a

té ju

nho 2

014 -

lculo:

(núm

ero R

egiõe

s Qua

liSUS

-Red

e at

endid

as/ 1

5) x

100)

Relat

órios

Regio

nais

apre

sent

ados

ao fin

al da

Inte

rven

ção S

istêm

ica da

Assi

stênc

ia Fa

rmac

êutic

a

Supe

rar a

frag

men

taçã

o das

açõe

s e se

rviço

s no

cam

po da

Assi

stênc

ia Fa

rmac

êutic

a, av

ança

ndo c

onjun

tam

ente

na pe

rspec

tiva

das R

AS, q

ue bu

scam

resp

onde

r, de f

orm

a or

ganiz

ada e

inte

grad

a, às

dem

anda

s de

saúd

e da p

opula

ção b

rasil

eira.

Ação

- In

terv

ençõ

es Si

stêm

icas E

strat

égica

s -

Com

pone

nte I

I (DE

SID/M

S)Pr

evisã

o dos

recu

rsos o

rçam

entá

rios

gara

ntido

s na L

OAAu

tógr

afos d

a LOA

Dese

penh

o anu

al da

exec

ução

orça

men

tária

-fin

ance

ira do

Prog

ram

a e ge

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unto

ao

MPO

G e M

F par

a ext

ensã

o do p

razo

de

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ução

dos r

ecur

sos.

Objet

ivos

Reali

zar d

iagnó

stico

situ

acion

al in

loco d

as

Regiõ

es do

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to Q

ualiS

US-R

ede

“Per

cent

uais

de Re

giões

do Pr

ojeto

Qua

liSUS

-Re

de di

agno

stica

das a

té ju

nho d

e 201

4 Cá

lculo:

(núm

ero R

egiõe

s Qua

liSUS

-Red

e co

m di

agnó

stico

(por

meio

da pe

squis

a)

conc

luído

até j

un 20

14/ 1

5) x

100”

e-CA

R, Re

sulta

dos d

a Pes

quisa

da AF

nas

RAS (

CONE

P CAA

E 195

5441

3.6.00

00.00

08) e

Re

latór

ios de

empe

nhos

e re

passe

s rea

lizad

os

pelo

Fund

o Nac

ional

de Sa

úde e

Relat

órios

de

Ges

tão

Apre

sent

ar po

r meio

da pe

squis

a a si

tuaç

ão

da A

ssistê

nica F

arm

acêu

tica,

da at

ençã

o bá

sica à

alta

com

plexid

ade,

nos s

erviç

os

farm

acêu

ticos

dos m

unicí

pios e

esta

dos d

as

regiõ

es Q

ualiS

US-R

ede b

usca

ndo a

pont

ar

avan

ços e

desa

fios t

écnic

os ge

renc

iais e

as

siste

nciai

s que

quali

fique

m a

tom

ada d

e de

cisão

da ge

stão.

Info

rmat

izar o

s ser

viços

farm

acêu

ticos

e fo

men

tar a

impla

ntaç

ão e

utiliz

ação

do

Siste

ma N

acion

al de

Ges

tão d

a Assi

stênc

ia Fa

rmac

êutic

a – H

ÓRUS

Perce

ntua

l de e

quipa

men

tos e

ntre

gue

por r

egião

e es

tado

- Cá

lculo:

1- nº

de

equip

amen

tos e

ntre

gues

nas r

egiõe

s Qu

aliSU

S-Re

de/ n

º tot

al de

equip

amen

tos

prog

ram

ados

para

a re

gião x

100;

2- N

º de

Mun

icípio

s por

Regiã

o Qua

liSUS

-Red

e ut

ilizan

do o

Siste

ma H

órus

ou en

viand

o inf

orm

açõe

s via

web s

ervic

e (Pt

. 271

/201

3)

e-CA

R; Re

latór

ios Té

cnico

s da U

GP/Q

ualiS

US-

Rede

; repa

sses r

ealiz

ados

pelo

Fund

o Na

ciona

l de S

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e Re

latór

ios de

Ges

tão

Base

ado n

o diag

nósti

co ap

rese

ntad

o na

pesq

uisa a

dequ

ar o

parq

ue te

cnoló

gico

dos m

unicí

pios e

esta

dos n

as re

giões

do

Proje

to Q

ualiS

US-R

ede c

om a

finali

dade

de

quali

ficar

a ge

stão d

a inf

orm

ação

por m

eio

da ut

ilizaç

ão do

Hór

us ou

inte

rope

rabil

idade

co

m a

Base

Nac

ional

de D

ados

da AF

. cont

inua

Page 136: Relatório de Gestão: Coordenação-Geral de Assistência ...bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/relatorio...dos medicamentos e insumos para atendimento do programa Saúde da Mulher,

Capa

citar

profi

ssion

ais en

volvi

dos n

a As

sistê

ncia

Farm

acêu

tica d

as Re

giões

do

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to Q

ualiS

US-R

ede,

por m

eio de

curso

s na

mod

alida

de de

ensin

o à di

stânc

ia, co

m

enfo

que n

a ges

tão,

utiliz

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do H

ÓRUS

e int

erop

erab

ilidad

e

Perce

ntua

l de p

rofis

siona

is qu

e con

cluíra

m

o cur

so at

é dez

junh

o de 2

014 -

Cálcu

lo: (n

º de

profi

ssion

ais in

scrito

s no c

urso

- nº

de

profi

ssion

ais ce

rtific

ados

no cu

rso)/n

º tot

al de

profi

ssion

ais in

scrito

s no c

urso

até d

ez

2014

) x 10

0

e-CA

R e Re

latór

ios de

empe

nhos

e re

passe

s re

aliza

dos p

elo Fu

ndo N

acion

al de

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e e

Relat

órios

de G

estã

o

Quali

ficar

os pr

ofissi

onais

da as

sistê

ncia

farm

acêu

tica,

por m

eio de

ensin

o à

distâ

ncia

no in

tuito

de ap

rimor

ar a

gestã

o da

assis

tênc

ia far

mac

êutic

a e ut

ilizaç

ão de

sis

tem

as de

info

rmaç

ão, c

omo H

órus

ou po

r m

eio da

inte

rope

rabil

idade

.

Apoia

r o pl

aneja

men

to e

a org

aniza

ção d

os

serv

iços d

a Assi

stênc

ia Fa

rmac

êutic

a par

a im

plem

enta

ção d

e um

mod

elo de

RAS p

iloto

pa

ra se

rviço

s de c

uidad

o far

mac

êutic

o na A

B

Proje

to Pi

loto d

e se

rviço

s de c

línica

far

mac

êutic

a na A

B apr

esen

tado

e ap

rova

do

pelo

Bird

/BM

e-CA

R; Re

latór

ios Té

cnico

s da U

GP/Q

ualiS

US-

Rede

;

Dese

nvolv

er em

parce

ria co

m a

equip

e ge

stora

e do

s pro

fissio

nais

da at

ençã

o bá

sica d

e Cur

itiba

/PR i

nstru

men

tos p

ara a

qu

alific

ação

do pr

ofisis

onal

farm

acêu

tico

na ge

stão d

o cuid

ado,

dese

nvolv

endo

fer

rram

enta

s tec

nológ

icas e

socia

is pa

ra

imple

men

taçã

o das

ativi

dade

s de c

línica

s far

amcê

utica

no te

rritó

rio.

Ativi

dade

s

Cont

rata

ção d

o Sup

ervis

or do

Proje

to

Quali

SUS-

Rede

Supe

rviso

r do P

rojet

o Qua

liSUS

-Red

e co

ntra

tado

e-Ca

r; Re

dmine

e Re

latór

ios Té

cnico

s da U

GP/

Quali

SUS-

Rede

;

Nece

ssida

de de

cond

ução

técn

ica e

supe

rvisã

o da a

tivida

des p

revis

tas n

o Pro

jeto

de In

terv

ençã

o Sist

êmica

da A

ssistê

ncia

Farm

acêu

tica n

a RAS

de ac

ordo

com

o pr

ojeto

ap

rova

do pe

lo Bi

rd/B

M

Cont

rata

ção d

os 15

Apoia

dore

s Reg

ionais

do

Proje

to Q

ualiS

US-R

ede

Nº de

Apoia

dore

s Reg

ionais

do Pr

ojeto

Qu

aliSU

S-Re

dee-

Car;

Redm

ine e

Relat

órios

Técn

icos d

a UGP

/Qu

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S-Re

de;

Nece

ssiad

ade d

e exe

cuçã

o das

ativi

dade

s de

cam

po na

s reg

iões d

o Pro

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e Int

erve

nção

Sis

têm

ica da

Assi

stênc

ia Fa

rmac

êutic

a na

RAS d

e aco

rdo c

om o

proje

to ap

rova

do pe

lo Bi

rd/B

M

Mod

elage

m do

s ins

trum

ento

s do P

rojet

o de

Inte

rven

ção c

om ap

oiado

res,

supe

rviso

r té

cnico

e eq

uipe d

o DAF

Mod

elar d

os in

strum

ento

s do P

rojet

o de

Inte

rven

ção

e-Ca

r; Re

dmine

e Re

latór

ios Té

cnico

s da U

GP/

Quali

SUS-

Rede

;

Nece

ssiad

ade d

e exe

cuçã

o das

ativi

dade

s de

cent

raliz

adas

de fo

rmaç

ão da

equip

e de

apoia

dore

s e re

aliza

ção d

as at

ivida

des d

e ca

mpo

nas r

egiõe

s do P

rojet

o de I

nter

venç

ão

Sistê

mica

da A

ssistê

ncia

Farm

acêu

tica n

a RA

S de a

cord

o com

o pr

ojeto

apro

vado

pelo

Bird

/BM

Subm

issão

e Ap

rova

ção d

o Pro

jeto d

e Pes

quisa

a C

ONEP

(195

5441

3.6.00

00.00

08) b

asea

do na

m

odela

gem

dos I

nstru

men

tos d

e Diag

nósti

co

Subm

eter

e ap

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r o pr

ojeto

de pe

squis

a à

CONE

Pe-

Car;

Pare

cer T

écnic

o da C

ONEP

; Red

mine

e Re

latór

ios Té

cnico

s da U

GP/Q

ualiS

US-R

ede;

Base

ado n

as at

ivida

des d

a int

erve

nção

sis

têm

ica e

nos i

nstru

men

tos d

e diag

nósti

cos

prop

osto

s pela

equip

e do D

AF, C

onsu

ltore

s In

tern

os e

Exte

rnos

e Pe

squis

ador

es

Conv

idado

s, ap

rese

ntar

a pr

opos

ta ao

Com

itê

Nacio

nal d

e Étic

a em

Pesq

uisa (

CONE

P) da

pe

squis

a da

Assis

tênc

ia Fa

rmac

êutic

a nas

RA

S, um

reco

rte na

s reg

iões d

o Pro

jeto

Quali

SUS-

Rede

cont

inua

ção

cont

inua

Page 137: Relatório de Gestão: Coordenação-Geral de Assistência ...bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/relatorio...dos medicamentos e insumos para atendimento do programa Saúde da Mulher,

cont

inua

ção

Diag

nósti

co da

s Reg

iões Q

ualiS

US-R

ede

utiliz

ando

os in

strum

ento

s da m

odela

gem

do

Prop

osta

de In

terv

ençã

o (Ca

mpo

da Pe

squis

a)

CONE

P (19

5544

13.6.

0000

.0008

)

% de

mun

icípio

s com

ques

tioná

rio da

pe

squis

a de c

ampo

conc

luído

e-Ca

r; Re

dmine

e Re

latór

ios Té

cnico

s da U

GP/

Quali

SUS-

Rede

;

Base

ado n

as at

ivida

des d

a int

erve

nção

sis

têm

ica pa

ra as

Rede

s de A

tenç

ão à

Saúd

e e n

os in

strum

ento

s de d

iagnó

stico

prop

osto

s pe

la eq

uipe d

o DAF

, Con

sulto

res/

Apoia

dore

s In

tern

os e

Exte

rnos

e Pe

squis

ador

es

Conv

idado

s, faz

-se ne

cessá

rio ap

rese

ntar

a p

ropo

sta da

pesq

uisa d

a Assi

stênc

ia Fa

rmac

êutic

a nas

RAS,

um re

corte

nas

regiõ

es do

Proje

to Q

ualiS

US-R

ede

Cont

rata

ção d

e 4 (q

uatro

) Con

teud

istas

para

o C

urso

EaD

desti

nado

aos p

rofis

siona

is da

s Re

giões

Qua

liSUS

-Red

e

Nº de

Cont

eudis

tas C

ontra

tado

s par

a o Cu

rso

EAD

Quali

SUS-

Rede

até d

ezem

bro d

e 201

4e-

Car;

Redm

ine e

Relat

órios

Técn

icos d

a UGP

/Qu

aliSU

S-Re

de;

Elabo

raçã

o dos

cont

eúdo

s pro

posto

s par

a o

curso

na m

odali

dade

à dis

tânc

ia de

stina

do

aos p

rofis

siona

is da

Assi

stênc

ia Fa

rmac

êutic

a, co

m fo

co na

gestã

o da A

F e ut

ilizaç

ão do

rus e

inte

rope

rabil

idade

nos m

unicí

pios e

es

tado

s do P

rojet

o de I

nter

venç

ão Si

stêm

ica

da A

ssistê

ncia

Farm

acêu

tica n

a RAS

Aber

tura

das I

nscri

ções

para

o Cu

rso Ea

D de

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do ao

s pro

fissio

nais

das R

egiõe

s Qu

aliSU

S-Re

de

Inici

ar as

inscr

ições

do Cu

rso EA

D Qu

aliSU

S-re

de em

abril

de 20

15e-

Car;

Redm

ine e

Relat

órios

Técn

icos d

a UGP

/Qu

aliSU

S-Re

de;

Ofer

ta de

4860

vaga

s con

form

e pre

visto

no

Proje

to de

Inte

rven

ção S

istêm

ica da

As

sistê

ncia

Farm

acêu

tica n

a RAS

para

o cu

rso m

odali

dade

à dis

tânc

ia de

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do ao

s pr

ofissi

onais

da A

ssistê

ncia

Farm

acêu

tica

Profi

ssion

ais da

s Reg

iões Q

ualiS

US-R

ede

capa

citad

os no

EAD

Quali

SUS-

Rede

Nº de

profi

ssion

ais da

s Reg

iões Q

ualiS

US-

Rede

capa

citad

os po

r ano

e-Ca

r; Re

dmine

e Re

latór

ios Té

cnico

s da U

GP/

Quali

SUS-

Rede

;

Acom

panh

ar e

mon

itora

r a ex

ecuç

ão do

cu

rso m

odali

dade

à dis

tânc

ia de

stina

do ao

s pr

ofissi

onais

da A

ssistê

ncia

Farm

acêu

tica d

e ac

ordo

com

as of

erta

s de v

agas

conf

orm

e pr

evist

o no P

rojet

o de I

nter

venç

ão Si

stêm

ica

da A

ssistê

ncia

Farm

acêu

tica n

a RAS

apro

vado

pe

lo Bi

rd

Profi

ssion

ais da

s Reg

iões Q

ualiS

US-R

ede

capa

citad

os e

utiliz

ando

o Sis

tem

a Hór

us ap

ós

3 mes

es do

Curso

Nº de

profi

ssion

ais da

s Reg

iões Q

ualiS

US-

Rede

capa

citad

os e

utiliz

ando

o Sis

tem

a Hó

rus a

pós 3

mes

es do

Curso

e-Ca

r; Re

dmine

; Plat

aform

a do C

urso

e Re

latór

ios Té

cnico

s da U

GP/Q

ualiS

US-R

ede;

Acom

panh

ar e

mon

itora

r os e

gres

sos d

o cu

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toca

nte a

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ação

do si

stem

a Hó

rus e

ou in

tero

pera

bilida

de do

s mun

icípio

s no

intu

ito de

reali

zar u

ma a

valia

ção

trim

estra

l apó

s fina

lizaç

ão e

certi

ficaç

ão do

s pr

ofissi

oanis

conf

orm

e pre

visto

no Pr

ojeto

de

Inte

rven

ção S

istêm

ica da

Assi

stênc

ia Fa

rmac

êutic

a na R

AS pa

ra o

cont

inua

Page 138: Relatório de Gestão: Coordenação-Geral de Assistência ...bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/relatorio...dos medicamentos e insumos para atendimento do programa Saúde da Mulher,

Aquis

ição d

e com

puta

dore

s e im

pres

sora

s pa

ra os

Mun

icípio

s e Es

tado

s das

Regiõ

es

Quali

SUS-

Rede

Nº de

mun

icípio

s com

com

puta

dore

s e N

º de

mun

icípio

s com

impr

esso

ras e

ntre

gues

por

Regiã

o Qua

liSUS

-Red

e

e-Ca

r; Re

dmine

e Re

latór

ios Té

cnico

s da U

GP/

Quali

SUS-

Rede

;

Inde

ntifi

car a

s nec

essid

ades

de ad

equa

ção

do pa

rque

tecn

ológic

o dos

esta

belec

imen

tos

de sa

úde q

ue en

volve

m ar

maz

enag

em,

distri

buiçã

o, en

trega

e ou

disp

ensa

ção d

e m

edica

men

tos n

as Re

giões

Qua

liSUS

-Red

e e

adqu

irir o

s equ

ipam

ento

s (co

mpu

tado

res e

im

pres

sora

s) pa

ra su

bsidi

ar a

quali

ficaç

ão da

ge

stão d

a AF.

Impla

ntaç

ão do

Siste

ma H

órus

ou en

vio de

inf

orm

açõe

s via

web s

ervic

e (Pt

. 271

/201

3)

nos m

unicí

pios p

or Re

gião Q

ualiS

US-R

ede

Nº de

Mun

icípio

s por

Regiã

o Qua

liSUS

-Red

e ut

ilizan

do o

Siste

ma H

órus

ou en

viand

o inf

orm

açõe

s via

web s

ervic

e (Pt

. 271

/201

3)

e-Ca

r; Re

dmine

e Re

latór

ios Té

cnico

s da U

GP/

Quali

SUS-

Rede

;

Ampli

ar a

utiliz

ação

do us

o da i

nfor

maç

ão

na as

sistê

ncia

farm

acêu

tica,

por m

eio da

ut

ilizaç

ão de

ferra

mne

tas t

ecno

lógica

s com

o we

bser

vice e

siste

ma H

órus

.

Subm

issão

a UG

P e Bi

rd/B

M do

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to Pi

loto

de Cu

idado

Farm

acêu

tico n

a Ate

nção

Básic

a em

um do

s mun

icípio

s das

Regiõ

es Q

ualiS

US-

Rede

. (M

unicí

pio de

finido

: Cur

itiba

/PR)

Subm

eter

Proje

to Pi

loto d

e Cuid

ado

Farm

acêu

tico n

a Ate

nção

Básic

a em

um do

s m

unicí

pios d

as Re

giões

Qua

liSUS

-Red

e.

e-Ca

r; Re

dmine

e Re

latór

ios Té

cnico

s da U

GP/

Quali

SUS-

Rede

;

Base

ado n

as at

ivida

des p

revis

tas d

a In

terv

ençã

o Sist

êmica

, apr

esen

tar a

pr

opos

ta, p

ara a

Unid

ade G

esto

ra do

Qu

aliSU

S-Re

de e

Bird

/MS,

do Pr

ojeto

Pilot

o de

Cuida

do Fa

rmac

êutic

o na A

tenç

ão Bá

sica

a ser

dese

nvolv

ido no

mun

icípio

de Cu

ritiba

no

intu

ito de

cont

ribuir

para

impla

ntaç

ão

dos s

erviç

os e

repli

caçã

o dos

instr

umen

tos

dese

nvolv

idos n

o país

.Co

ntra

taçã

o de 2

(dois

) Sup

ervis

ores

do

Proje

to Pi

loto d

e Cuid

ado F

arm

acêu

tico n

a At

ençã

o Bás

ica em

um do

s mun

icípio

s das

Re

giões

Qua

liSUS

-Red

e. (M

unicí

pio de

finido

: Cu

ritiba

/PR)

Nº de

supe

rviso

res c

ontra

tado

se-

Car;

Redm

ine e

Relat

órios

Técn

icos d

a UGP

/Qu

aliSU

S-Re

de;

Nece

ssida

de de

cond

ução

técn

ica e

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rvisã

o da a

tivida

des p

revis

tas n

o Pro

jeto

Pilot

o de C

uidad

o Far

mac

êutic

o na A

tenç

ão

Básic

a de a

cord

o com

o pr

ojeto

apro

vado

pe

lo Bi

rd/B

MCo

ntra

taçã

o de 3

(trê

s) Ap

oiado

res R

egion

ais

do Pr

ojeto

Pilot

o de C

uidad

o Far

mac

êutic

o na

Aten

ção B

ásica

em um

dos m

unicí

pios d

as

Regiõ

es Q

ualiS

US-R

ede.

(Mun

icípio

defin

ido:

Curit

iba/P

R)

Nº de

supe

rviso

res c

ontra

tado

se-

Car;

Redm

ine e

Relat

órios

Técn

icos d

a UGP

/Qu

aliSU

S-Re

de;

Nece

ssiad

ade d

e exe

cuçã

o das

ativi

dade

s de

cam

po na

aten

ção b

ásica

no m

unicí

pio de

Cu

ritiba

/PR d

e aco

rdo c

om o

Proje

to Pi

loto d

e Cu

idado

Farm

acêu

tico n

a Ate

nção

Básic

a de

acor

do co

m o

proje

to ap

rova

do pe

lo Bi

rd/B

M.

conc

lusã

o

Page 139: Relatório de Gestão: Coordenação-Geral de Assistência ...bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/relatorio...dos medicamentos e insumos para atendimento do programa Saúde da Mulher,
Page 140: Relatório de Gestão: Coordenação-Geral de Assistência ...bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/relatorio...dos medicamentos e insumos para atendimento do programa Saúde da Mulher,

140

MINISTÉRIO DA SAÚDE

Page 141: Relatório de Gestão: Coordenação-Geral de Assistência ...bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/relatorio...dos medicamentos e insumos para atendimento do programa Saúde da Mulher,

141

Gestão 2009-2010

Presidente da RepúblicaLuís Inácio Lula da Silva

Ministro da Saúde José Gomes Temporão

Secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos EstratégicosReinaldo Felippe Nery Guimaraes

Diretor do Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos EstratégicosJosé Miguel do Nascimento Júnior

Coordenadora-Geral de Assistência Farmacêutica Básica Karen Sarmento Costa

Gestão 2011-2015

Presidente da RepúblicaDilma Rousseff

Ministro da Saúde Alexandre Padilha (2011 a fev./2015)Arthur Chioro (2015)

Secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos EstratégicosCarlos Augusto Grabois Gadelha (2011 a 2014)Jarbas Barbosa (2015)

Diretor do Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos EstratégicosJosé Miguel do Nascimento Júnior

Coordenadora-Geral de Assistência Farmacêutica Básica Karen Sarmento Costa

Page 142: Relatório de Gestão: Coordenação-Geral de Assistência ...bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/relatorio...dos medicamentos e insumos para atendimento do programa Saúde da Mulher,

142

MINISTÉRIO DA SAÚDE

Equipe Técnica – Coordenação-Geral de Assistência Farmacêutica Básica3

Equipe do Núcleo de Planejamento, Monitoramento e AvaliaçãoAmilton Barreto

Emanuelly Soares Paulino

Felipe Tadeu Carvalho Santos

Letisa Comparin Dalla Nora

Paula Martins Santucci

Vera Lúcia Tierling

Orlando Mario Soeiro

Elias de Paula de Araújo

Eucilene Alves Santana

Joyce Maria de Araújo

Maria Ondina Paganelli

Patrícia Cibele da Silva Tenório

Victor Kitti Tanaka da Anunciação

Equipe do Núcleo de Organização de Serviços da Assistência FarmacêuticaAriádine Vicençoni

Brunna Raphaelly Amaral da Silva

Evandro Abreu de Carvalho

Giovana Garofalo

Kelli Engler Dias

Luci Aparecida Vieira de Lara

Patrícia Silveira Rodrigues

Jessé da Nobrega Batista Azevedo

Lucélia Maria Abreu Pereira

Amanda Maria Paixão

Clariça Rodrigues Soares

Ednardo de Oliveira Bezerra

Joceléia Aparecida Magni

Kícia Guerra Ferreira Neri

Manoel Roberto da Cruz Santos

Wendell Rodrigues da Silva

Lilian Azevedo Zollikofer

Equipe do Núcleo de FitoterapiaBenilson Beloti Barreto

Katia Regina Torres

Letícia Mendes Ricardo

Clarissa Giesel Heldwein

Leonardo Augusto F. A. Pereira

3 Colaboradores da CGAFB – dados de maio de 2015.

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RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015

Equipe do Núcleo de Gestão de MedicamentosEvandro Medeiros Costa

Mauricio Martins Vasconcelos

Pedro Felipe Couto Vieira

Equipe do Núcleo Administrativo e Jurídico

Daniela Dias Dantas

Maria Francineide Magalhães Soares

Regiana Lopes e Silva

Flávia Maria da Silva Araújo

Patrícia Santos Marcal

Francisca de Lima Bentes

Equipe do Projeto QualiSUS-Rede

Suetônio Queiroz de Araújo

Etiene Aquino Carpes  Zucatti

Gabriel Gonçalves Okamoto

Suzana Maria Byrro Costa

Sylvana Macedo De Morais Menez

Thais Teles De Souza

Melissa Spröesser Alonso

Márcia Regina Cardeal G. Saldanha

Marcelo Campese

Joyce Nunes dos Santos

Cassyano Januario Correr

Rangel Ray Godoy

Nivaldo César de Souza Júnior

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