relatório de gestão: coordenação-geral de assistência...
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MINISTÉRIO DA SAÚDESecretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos
Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos
RELATÓRIO DE GESTÃO
Coordenação-Geralde Assistência
Farmacêutica Básica2009-2015
Brasília – DF
2016
RELATÓRIO DE GESTÃO
Coordenação-Geralde Assistência
Farmacêutica Básica2009-2015
2016 Ministério da Saúde.Esta obra é disponibilizada nos termos da Licença Creative Commons – Atribuição – Não Comercial – Com-partilhamento pela mesma licença 4.0 Internacional. É permitida a reprodução parcial ou total desta obra, desde que citada a fonte.
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Tiragem: 1ª edição – 2016 – versão eletrônica
Elaboração, distribuição e informações:MINISTÉRIO DA SAÚDE Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos EstratégicosDepartamento de Assistência Farmacêutica e Insumos EstratégicosSQN, Quadra 2, Projeção C, 1º andar, sala 108CEP: 70712-902 – Brasília/DFTel.: (61) 3315-8968Site: http://portalsaude.saude.gov.br/cbafE-mail: [email protected]
Organização:Eucilene Alves SantanaKaren Sarmento CostaSuetônio Queiroz de AraujoVera Lúcia Tierling
Colaboração:Benilson Beloti BarretoDaniela Dias DantasEvandro Medeiros CostaFelipe Tadeu Carvalho SantosJoyce Maria de AraujoLetícia Mendes RicardoLetisa Comparim Dalla NoraManoel Roberto da Cruz SantosMarcela Amaral PontesMaria Ondina PaganelliNoemia Urruth Leão TavaresOrlando Mario SoeiroPatrícia Cibele Da Silva TenórioPatricia Silveira RodriguesPaulo de Tarso Ribeiro de Oliveira
Coordenação:Karen Sarmento CostaJosé Miguel do Nascimento Júnior
Elaboração de texto:Elias de Paula de AraujoEucilene Alves SantanaKaren Sarmento CostaVera Lúcia Tierling
Revisão técnica:Joyce Maria de Araujo
Fotografias:Patrícia Cibele da Silva Tenório
Editora responsável:MINISTÉRIO DA SAÚDESecretaria-ExecutivaSubsecretaria de Assuntos AdministrativosCoordenação-Geral de Documentação e InformaçãoCoordenação de Gestão EditorialSIA, Trecho 4, lotes 540/610CEP: 71200-040 – Brasília/DFTels.: (61) 3315-7790 / 3315-7794Fax: (61) 3233-9558Site: http://editora.saude.gov.brE-mail: [email protected]
Equipe editorial:Normalização: Luciana Cerqueira BritoRevisão: Khamila Silva e Tamires AlcântaraCapa, projeto gráfico e diagramação: Marcelo S. Rodrigues
Ficha CatalográficaBrasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Assistência Farmacêutica
e Insumos Estratégicos.Relatório de Gestão: Coordenação-Geral de Assistência Farmacêutica Básica 2009-2015 [recurso eletrônico] / Ministério da
Saúde, Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos, Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégi-cos. – Brasília : Ministério da Saúde, 2016.
144 p. : il.
Modo de acesso: World Wide Web: <http//bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/relatorio_assistencia_farmaceutica_basi-ca_2009_2015.pdf>
ISBN 978-85-334-2373-2
1. Assistência farmacêutica básica. 2. Políticas públicas em saúde. 3. Relatório de gestão. I. Título.CDU 35:615.2(047)
Catalogação na fonte – Coordenação-Geral de Documentação e Informação – Editora MS – OS 2016/0101
Título para indexação:Management Report of the General Coordination of Basic Pharmaceutical Assistance 2009-2015
LISTA DE SIGLAS
AF Assistência FarmacêuticaCbaf Componente Básico da Assistência Farmacêutica BásicaCGAFB Coordenação-Geral de Assistência Farmacêutica BásicaCGU Controladoria-Geral da UniãoCIB Comissão Intergestores BipartiteCIT Comissão Intergestores TripartiteCNS Conselho Nacional de SaúdeConasems Conselho Nacional de Secretarias de SaúdeConass Conselho Nacional de Secretários de SaúdeDAF Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos EstratégicosHórus Sistema Nacional de Gestão da Assistência FarmacêuticaMS Ministério da SaúdePAISM Programa de Assistência Integral à Saúde da MulherPCDT Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas
PnaispPolítica Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional
Qualifar-SUSPrograma Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica no âmbito do Sistema Único de Saúde
Rename Relação Nacional de Medicamentos EssenciaisSCTIE Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos EstratégicosSES Secretaria Estadual de Saúde / Secretarias Estaduais de SaúdeSMS Secretarias Municipais de SaúdeSUS Sistema Único de SaúdeTCU Tribunal de Contas da União
SUMÁRIOAPRESENTAçãO ....................................................................................................................................................................... 9
INTRODUçãO..........................................................................................................................................................................13
1 A GESTãO DOS MEDICAMENTOS PARA ATENDER à ATENçãO BáSICA EM SAÚDE: 2009 A 2015 .....................................................................................................................................................................19
1.1 Regulamentação do Componente Básico da Assistência Farmacêutica .......................................... 19
1.2 Transferência fundo a fundo para aquisição descentralizada dos medicamentos ...................... 25
1.3 Aquisição de medicamentos centralizada no Ministério da Saúde ................................................... 26
1.3.1 Medicamentos e insumos para atender ao Programa Saúde da Mulher .............................28
1.3.2 Insulinas NPH e regular ..........................................................................................................................29
1.3.3 Medicamentos e insumos para atender à população privada de liberdade no Sistema Prisional ............................................................................................................31
1.3.4 Medicamentos e insumos para atendimento às unidades da Federação atingidas por desastres de origem natural .....................................................................................32
2 PROGRAMAS, PROJETOS E AçõES PRIORITáRIAS: 2009 A 2015 ................................................................35
2.1 Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos .................................................................... 36
2.2 Sistema Nacional de Gestão da Assistência Farmacêutica – Hórus e a Base Nacional de Dados de Ações e Serviços da Assistência Farmacêutica .............................................. 43
2.3 Formação e Qualificação de recursos humanos para a Assistência Farmacêutica
Básica no SUS ......................................................................................................................................................... 50
2.3.1 Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde – Pró-Saúde ...........................................................................................................................50
2.3.2 Farmacêuticos na APS: construindo uma relação integral e farmacêuticos na APS/ABS: trabalhando em rede.......................................................................51
2.3.3 Capacitação para implantação e utilização do Sistema Nacional de Gestão da Assistência Farmacêutica – Hórus ...........................................................................53
2.3.4 Qualificação de Profissionais da Assistência Farmacêutica e Capacitação para o Sistema Hórus ....................................................................................................53
2.3.5 Curso para Qualificação Nacional em Assistência Farmacêutica e utilização do Sistema Hórus-Qualisus-Rede ...................................................................................54
2.3.6 Curso de fitoterapia para médicos do SUS .....................................................................................54
2.4 Atendimento às Demandas dos Órgãos de Controle .............................................................................. 55
2.5 Diretrizes para Estruturação das Farmácias no Âmbito do SUS .......................................................... 56
2.6 Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos no Brasil – Pnaum ............................................................................................................ 56
2.6.1 Estratégias de acompanhamento do Projeto Estratégico da Pnaum ....................................58
2.6.2 Alguns resultados já alcançados ........................................................................................................58
2.6.3 Expectativas da Coordenação-Geral de Assistência Farmacêutica Básica ..........................59
2.7 Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica – Qualifar-SUS ........................................................................................................................................................... 59
2.7.1 Eixo estrutura do Qualifar-SUS ............................................................................................................61
2.8 Proposta de Diretrizes da Assistência Farmacêutica nas Redes de Atenção à Saúde...............................................................................................................................................................................65
2.9 Intervenção Sistêmica da Assistência Farmacêutica nas Redes de Atenção à Saúde das Regiões selecionadas no Projeto Qualisus-Rede.............................................................. 66
2.9.1 Subprojeto Piloto Cuidado Farmacêutico na Atenção Básica ..................................................68
2.10 Ações para implementação do Decreto nº 7.508/2011, no Âmbito da Assistência Farmacêutica Básica ...............................................................................................................69
3 O MODELO DE GESTãO E OS PROCESSOS DE TRABALHO DA CGAFB: AS MUDANçAS A PARTIR DE 2012 ............................................................................................................................................................................ 73
3.1 Colegiado Executivo ............................................................................................................................................ 74
3.2 Núcleo de Apoio à Organização dos Serviços de Assistência Farmacêutica na Atenção Básica ................................................................................................................................................ 75
3.2.1 Atribuições..................................................................................................................................................75
3.3 Núcleo de Apoio ao Uso de Plantas Medicinais e Fitoterápicos no SUS .......................................... 76
3.3.1 Atribuições..................................................................................................................................................76
3.4 Núcleo de Gestão de Medicamentos na Atenção Básica ....................................................................... 77
3.4.1 Atribuições..................................................................................................................................................78
3.5 Núcleo Administrativo e Jurídico .................................................................................................................... 78
3.5.1 Atribuições no âmbito administrativo ..............................................................................................78
3.5.2 Atribuições no âmbito jurídico ...........................................................................................................79
3.6 Núcleo de Planejamento, Monitoramento e Avaliação .......................................................................... 79
3.6.1 Atribuições..................................................................................................................................................80
3.6.2 Sistemática de Atuação para Acompanhamento dos Programas, Projetos e Ações Estratégicas ................................................................................................................................81
4 METAS, OBJETIVOS E RESULTADOS DOS PROGRAMAS, PROJETOS E AçõES PRIORITáRIAS DESENVOLVIDAS NA CGAFB .....................................................................................................................................87
4.1 Objetivos, Estratégias, Metas e Resultados dos Projetos e Ações Prioritárias, por eixo do Qualifar-SUS ................................................................................................................................... 88
5 INDICADORES SELECIONADOS E SíNTESE DA EVOLUçãO ORçAMENTáRIA DO COMPONENTE BáSICO DA ASSISTêNCIA FARMACêUTICA ...................................................................................................... 101
5.1 Indicadores Selecionados ................................................................................................................................101
5.1.1 Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica no Âmbito do SUS – Eixo Estrutura ................................................................................................ 102
5.1.2 Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos .................................................... 103
5.1.3 Base Nacional de Dados de Ações e Serviços da Assistência Farmacêutica – Componente Básico da Assistência Farmacêutica ..................................... 105
5.2 Síntese da Evolução Orçamentária do Componente Básico da Assistência Farmacêutica ...........................................................................................................................106
6 AUDITORIAS NA GESTãO FEDERAL E O COMPONENTE BáSICO DA ASSISTêNCIA FARMACêUTICA... ....................................................................................................................................................... 111
7 PERSPECTIVAS E DESAFIOS PARA O NOVO PERíODO DE GESTãO ........................................................ 117
7.1 Agenda Estratégica 2015 .................................................................................................................................118
7.2 Aspectos em Discussão no Âmbito da CGAFB, com Relevância para o Aprimoramento da Política de Assistência Farmacêutica na Atenção Básica .............................119
REFERêNCIAS .......................................................................................................................................................................121
ANExO – MARCOS LÓGICOS DOS PROGRAMAS/PROJETOS PRIORITáRIOS DA CGAFB........................125
EQUIPE TÉCNICA .................................................................................................................................................................142
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APRESENTAÇÃOO presente relatório de gestão abrange o período compreendido entre 2009 e 2015.
De modo diferente dos relatórios anuais, a elaboração desta versão tenciona contribuir a um balanço interno e externo dos últimos seis anos de implementação da Política Nacional de Assistência Farmacêutica na Atenção Básica, pelo Ministério da Saúde, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
Nesse período, que compreende a execução de dois Planos Plurianuais (PPA), muitos foram os desafios enfrentados na perspectiva de dar continuidade ao trabalho de cunho mais sistêmico, iniciado por ocasião da criação do Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos, em 2003, com o propósito de fortalecer a estruturação, a organização, a capacidade de gestão e de execução, em busca da garantia de disponibilidade das ações e dos serviços da Assistência Farmacêutica Básica, como política pública integrante da Política Nacional de Assistência Farmacêutica. Buscou-se ainda, por meio das ações e dos serviços farmacêuticos, prestar apoio aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios brasileiros, em resposta às demandas e às propostas da sociedade civil organizada, às organizações dos entes federativos e aos processos participativos, com destaque para as Conferências Nacionais de Saúde, ocorridas no período, e para a I Conferência Nacional de Medicamentos e Assistência Farmacêutica, realizada em 2003.
O primeiro desafio diz respeito à própria estruturação da Coordenação-Geral da Assistência Farmacêutica Básica, de modo a garantir a capacidade de gestão e execução, diante das atribuições e da ampliação, sem precedentes, das ações e dos serviços à disposição da sociedade, proporcionados pelo Ministério da Saúde, em parceria com os entes federativos integrantes do SUS.
A ampliação e a reorganização da equipe, assim como a parceria intra e interinstitucional, permitiram o alcance de diversas ações: garantia e ampliação do repasse de recursos descentralizados; aquisição centralizada das insulinas humanas NPH e regular e dos medicamentos e insumos para atendimento do programa Saúde da Mulher, do sistema prisional e das situações de calamidade pública, entre outros; inclusão, no PPA, do Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, que contribui, em 2015, para a proposta de inclusão de novos medicamentos na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename) e no desenvolvimento da cadeia produtiva de plantas medicinais e fitoterápicos, especialmente com o apoio à pesquisa, a projetos de capacitação, ao desenvolvimento e ao registro sanitário
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MINISTÉRIO DA SAÚDE
de fitoterápicos da Rename por meio de Laboratórios Oficiais Públicos, estruturação de Arranjos Produtivos Locais (APL) e da Assistência Farmacêutica em plantas medicinais e fitoterápicos.
A ampliação e a reorganização da equipe técnica e as parcerias firmadas foram decisivas para o desenvolvimento e a implantação dos seguintes programas, projetos e ações: o Sistema Nacional de Gestão da Assistência Farmacêutica (Hórus); o Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica no âmbito do Sistema Único de Saúde (Qualifar-SUS); os quatros eixos do Qualifar-SUS: estrutura, educação, informação e cuidado; o projeto de Intervenção Sistêmica da Assistência Farmacêutica nas Redes de Atenção à Saúde das Regiões do Projeto QualiSUS-Rede, em parceria com o Banco Mundial, Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Conselho Nacional de Secretarias de Saúde (Conasems), Secretarias de Saúde dos estados, dos municípios e do Distrito Federal. Tais intervenções estão voltadas à estruturação dos serviços de Assistência Farmacêutica em escala nacional e à melhoria da qualidade dos serviços, incluindo a humanização e o uso racional de medicamentos, pari passu com a regionalização e a descentralização.
Esse aumento da capacidade de intervenção interna e externa somente se tornou possível devido à determinação e ao empenho contínuos da direção do Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos (DAF), da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos (SCTIE) e da estrutura do Ministério da Saúde (MS) como um todo, assim como do esforço de mobilização e articulação no âmbito do governo federal e do SUS.
O segundo e maior desafio, representado pelo avanço da Assistência Farmacêutica na Atenção Básica, em quantidade e qualidade dos serviços, recursos, medicamentos e insumos, não seria possível se, nesse esforço de mobilização e articulação interfederativa, no âmbito do SUS, a Coordenação-Geral de Assistência Farmacêutica Básica (CGAFB) não contasse com o engajamento decisivo do Conass, do Conasems e de suas lideranças, cujas contribuições são imensuráveis e sempre pendentes de agradecimentos, pois, para além do dever, considerando a própria complexidade do sistema, as assimetrias entre os entes e regiões, como também a diversidade socioeconômica, política e cultural do País, sempre foi possível contar com a dedicação das organizações acima, no esforço de construir e implementar soluções.
O relatório, assim, trata das conquistas alcançadas com participação e parcerias internas e externas; no entanto, contempla também o necessário olhar crítico dos órgãos de controle. Nesse sentido, os relatórios e as recomendações da Controladoria-Geral da União (CGU) e do Tribunal de Contas da União (TCU) constituem contribuições decisivas nos avanços obtidos na área; contudo, norteiam o sentido de não perder de vista os imensos desafios a enfrentar, entre os quais: a efetiva estruturação da Base Nacional de Dados de Ações e Serviços da
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RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015
Assistência Farmacêutica, a universalização do Eixo Estrutura do Qualifar-SUS, a efetividade das disposições da Lei Complementar nº 141, de 13 de janeiro de 2012 e do Decreto nº 7.508, de 28 de junho de 2011, no que se refere à regionalização, ao planejamento, ao monitoramento e à avaliação das ações e dos serviços.
A construção e a pactuação de indicadores de resultado e o impacto do Componente Básico da Assistência Farmacêutica Básica (CBAF) permanecem como desafios prioritários, com vistas a desenvolver a sistemática avaliação, de forma a aferir adequadamente a própria eficácia da Política de Assistência Farmacêutica, no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
Desejamos que esse material possa contribuir efetivamente com as futuras análises dos gestores do SUS para o aprimoramento dos programas, dos projetos e das estratégias até aqui alcançados, visando a novos avanços para a Assistência Farmacêutica na Atenção Básica no País.
Coordenação-Geral de Assistência Farmacêutica BásicaDepartamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos
Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos
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INTRODUÇÃOO Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos (DAF) foi instituído
no ano de 2003, por meio do Decreto nº 4.726, de 9 de junho de 2003, o qual estabeleceu a criação desse Departamento, vinculado à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. O DAF foi criado com a atribuição de formular e operacionalizar, no âmbito do País, as políticas públicas farmacêuticas. O advento do DAF representou o ponto de partida para a institucionalização da Assistência Farmacêutica no Ministério da Saúde. As competências do DAF, descritas na Figura 1, foram estabelecidas por meio do Decreto nº 8.065, de 7 de agosto de 2013, por meio do qual foram aprovados a estrutura regimental e o quadro de cargos e funções do órgão federal de saúde.
Figura 1 – Competências do Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos, conforme o Decreto nº 8.065/2013
DEPARTAMENTO DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA E DE INSUMOS ESTRATÉGICOS
I- Subsidiar a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos na formulação de políticas, diretrizes e metas para as áreas e temas estratégicos, necessários à implementação da Política Nacional de Saúde, no âmbito de suas atribuições;
II- Formular e implementar, e coordenar a gestão das Políticas Nacionais de Assistência Farmacêutica e de Medicamentos, incluindo sangue, hemoderivados, vacinas e imunobiológicos, na qualidade de partes integrantes da Política Nacional de Saúde, observados os princípios e as diretrizes do SUS;
III- Prestar cooperação técnica para o aperfeiçoamento da capacidade gerencial e operacional de Estados, dos Municípios e do Distrito Federal, no âmbito de sua atuação;
IV- Coordenar a organização e o desenvolvimento de programas, projetos e ações, em áreas e temas de abrangência nacional;
V- Normatizar, promover e coordenar a organização da assistência farmacêutica, nos diferentes níveis da atenção à saúde, obedecendo aos princípios e diretrizes do SUS;
VI -Programar a aquisição e a distribuição de insumos estratégicos para a saúde, em particular para a assistência farmacêutica, em articulação com o Departamento de Logística em Saúde da Secretaria-Executiva;
VIII - Orientar, capacitar e promover ações de suporte aos agentes envolvidos no processo de assistência farmacêutica e insumos estratégicos, com vistas à sustentabilidade dos programas e projetos em sua área de atuação;
VII- Propor acordos e convênios com os Estados, os Municípios, e o Distrito Federal para a execução descentralizada de programas e projetos especiais no âmbito do SUS, no limite de suas atribuições;
IX - Elaborar e acompanhar a execução de programas e projetos relacionados à produção, à aquisição, à distribuição, à dispensação e ao uso de medicamentos no âmbito do SUS;
X - Coordenar a implementação de ações relacionadas à assistência farmacêutica e ao acesso aos medicamentos no âmbito dos Programas de Assistência Farmacêutica do Ministério da Saúde.
Decreto 8.065/2013
Fonte: <http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_Ato2011-2014/2013/Decreto/D8065.htm>.
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MINISTÉRIO DA SAÚDE
No esforço de organizar, estruturar e consolidar a Assistência Farmacêutica, o DAF propôs, em 2008, a instituição de quatro coordenadorias específicas, visando ao planejamento e à execução dos serviços e das ações relacionados às políticas públicas de Assistência Farmacêutica.
Em 2010, foi publicada a Portaria MS/GM nº 3.965, de 14 de dezembro de 2010, por meio da qual foram aprovados os Regimentos Internos dos órgãos do Ministério da Saúde. O DAF passou a contar com o suporte de coordenações em sua composição, cuja função primária consistia em acompanhar os componentes do Bloco da Assistência Farmacêutica, sendo uma delas a Coordenação-Geral de Assistência Farmacêutica Básica (CGAFB). A CGAFB atua, entre outros dispositivos legais, com base na Portaria MS nº 1.555, de 30 de julho de 2013, a qual dispõe sobre as normas de financiamento e de execução do Componente Básico da Assistência Farmacêutica no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
As competências da Coordenação-Geral de Assistência Farmacêutica Básica são definidas nos 13 incisos do artigo 517 da já mencionada Portaria MS/GM nº 3.965/2010. Os citados incisos estão apresentados na Figura 3, entre os quais se destacam o acompanhamento e a implementação da Política Nacional de Medicamentos, de 1998, e da Política Nacional de Assistência Farmacêutica, de 2004, no que se refere ao Componente Básico da Assistência Farmacêutica, como também o acompanhamento da implementação da Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (PNPMF), instituída em 2006, e das demais ações circunscritas à PNPMF.
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RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015
Figura 2 – Competências atribuídas à Coordenação-Geral de Assistência Farmacêutica Básica, conforme a Portaria MS/GM nº 3.965/2010
COORDENAÇÃO GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA
I - Acompanhar a implementação da Política Nacional de
Medicamentos e da Política Nacional de Assistência
Farmacêutica no que se refere ao Componente Básico da
Assistência Farmacêutica;
II- Formular e aprimorar as diretrizes e normas sobre
regulamentação das ações do Componente Básico da
Assistência Farmacêutica;
III - Acompanhar a implementação da Política Nacional de
Plantas Medicinais e Fitoterápicos e suas respectivas
ações e coordenar o processo de construção e atualização
da Relação Nacional de Plantas Medicinais e
Fitoterápicos;
IV-Desenvolver ações que visem à ampliação do acesso da
população aos medicamentos essenciais à promoção do
uso racional desses medicamentos, bem como daqueles do
Componente Básico da Assistência Farmacêutica;
V-Articular as ações relacionadas a medicamentos do
componente básico, junto ao Comitê Nacional para a
Promoção do Uso Racional de Medicamentos;
VI - Articular, junto à Comissão Técnica e Multidisciplinar
de Atualização da Relação Nacional de Medicamentos
Essenciais, o processo de atualização da Relação
Nacional de Medicamentos Essenciais e do Formulário
Terapêutico Nacional;
XIII - Fomentar e estabelecer parâmetros para a realização de
estudos, pesquisas de avaliação, implementação e
monitoramento das ações do componente básico da Assistência
Farmacêutica Básica no SUS.
VII - Planejar , avaliar e monitorar a execução das atividades
de programação, aquisição, armazenamento e distribuição
de medicamentos e insumos comprados de forma
centralizada pelo Ministério da Saúde, no âmbito do
componente básico da Assistência Farmacêutica, em
articulação com o departamento de Logística em Saúde;
VIII - Prestar cooperação técnica aos Estados, aos Municípios e
ao Distrito Federal no desenvolvimento de atividades e projetos
que permitam a organização dos serviços do Componente
Básico da Assistência Farmacêutica ;
IX - Monitorar a aplicação dos recursos financeiros nos Estados,
nos Municípios e no Distrito Federal no que se
refere às ações do Componente Básico da Assistência
Farmacêutica;
X- Acompanhar e fiscalizar a execução física dos contratos de
compra de medicamentos do componente básico da Assistencia
Farmacêutica;
XI - Articular estratégias de pactuação conjuntas com as áreas
técnicas do Ministério da Saúde e com as secretarias estaduais
e municipais de saúde que demandam medicamentos de uso na
Atenção Básica;
XII - Formular, avaliar e disponibilizar materiais técnico -
pedagógicos referentes à Assistência Farmacêutica Básica; e
Fonte: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2010/prt3965_14_12_2010.html>.
A Coordenação-Geral de Assistência Farmacêutica Básica atua no sentido de estruturar processos de trabalho, de forma a atender aos princípios básicos preconizados nos instrumentos legais vigentes, a fim de nortear ações de Assistência Farmacêutica voltadas à promoção, à proteção e à recuperação da saúde, tanto no âmbito individual como na instância coletiva, tendo o medicamento como insumo essencial e visando ao acesso e ao uso racional dele, no âmbito da Atenção Básica, segundo o estabelecido no texto da Política Nacional de Medicamentos, de 2004, conforme consta na Resolução nº 338, de 6 de maio de 2004, do Conselho Nacional de Saúde (CNS).
Em linhas gerais, os processos desenvolvidos na rotina da CGAFB compreendem o Planejamento da Política Nacional de Assistência Farmacêutica voltada para a Atenção Básica; a execução, o acompanhamento e a avaliação, em âmbito federal, do Componente Básico da Assistência Farmacêutica; e o apoio técnico a estados e municípios. Compete-lhe,
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MINISTÉRIO DA SAÚDE
ainda, a implementação e o desenvolvimento dos programas e dos projetos, entre os quais: Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica (Qualifar-SUS); Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos; Projeto de Intervenção Sistêmica da Assistência Farmacêutica nas Redes de Atenção à Saúde das Regiões do Projeto QualifarSUS-REDE; Sistema Nacional de Gestão da Assistência Farmacêutica (Hórus), em implantação nos estados e nos municípios e no Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SasiSUS); e a formação de recursos humanos para a Assistência Farmacêutica com foco na Atenção Básica.
Diante do exposto, o objetivo que norteou a elaboração do presente documento consistiu em apresentar o trabalho realizado na Coordenação-Geral de Assistência Farmacêutica Básica a partir de maio de 2009, quando esta gestão assumiu a função coordenadora. Nesse sentido, são apontados os avanços e os desafios enfrentados no final do governo Lula e no primeiro mandato da presidenta Dilma, assim como as perspectivas identificadas, de modo a dar continuidade ao desenvolvimento das ações de qualificação da Assistência Farmacêutica na Atenção Básica, no Sistema Único de Saúde, no âmbito do território brasileiro.
Para tanto, este relatório está estruturado em cinco capítulos:
Capítulo 1: Regulamentação do Componente Básico da Assistência Farmacêutica, recursos investidos e resultados das principais ações desenvolvidas na CGAFB relacionadas à transferência Fundo a Fundo dos recursos financeiros para aquisição descentralizada dos medicamentos e a aquisição de medicamentos centralizada no Ministério da Saúde (2009 a 2015).
Capítulo 2: Regulamentação, recursos investidos e resultados dos programas, projetos e ações prioritárias desenvolvidas na CGAFB (2009 a 2015).
Capítulo 3: Modelo de gestão e organização dos processos de trabalho na CGAFB, concebidos a partir de 2012 e consolidados durante o ano de 2014.
Capítulo 4: Metas, objetivos e resultados dos programas, projetos e ações prioritárias desenvolvidas na CGAFB (2012 a 2015).
Observa-se que, a partir do final de 2012, a CGAFB passou por uma importante reorganização no seu modelo de gestão e intensificou os processos de planejamento, acompanhamento e monitoramento, definindo metas para o alcance de resultados estratégicos, a fim de atender às necessidades advindas do aumento na complexidade dos processos sob a responsabilidade desta Coordenação.
Capítulo 5: Indicadores selecionados para acompanhamento dos programas e projetos e síntese da evolução orçamentária do CBAF.
Capítulo 6: Auditorias na gestão federal realizadas durante o período.
Capítulo 7: Perspectivas e desafios para o novo período de gestão.
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1 A GESTÃO DOS MEDICAMENTOS PARA ATENDER À ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE: 2009 A 2015
Apresenta-se, a seguir, a evolução da regulamentação do Componente Básico da Assistência Farmacêutica, os resultados das principais ações desenvolvidas na CGAFB e os investimentos realizados no período de 2009 a 2015, na transferência Fundo a Fundo, dos recursos financeiros para a aquisição descentralizada dos medicamentos e a aquisição de medicamentos centralizada no Ministério da Saúde.
1.1 Regulamentação do componente Básico da Assistência Farmacêutica
No período de 2009 a 2015, o Componente Básico da Assistência Farmacêutica foi regulamentado por quatro portarias:
• Portaria n° 3.237, de 24 de dezembro de 2007.• Portaria n° 2.982, de 26 de novembro de 2009.• Portaria n° 4.217 de 28 de dezembro de 2010.• Portaria n° 1.555, de 30 de julho de 2013.
Essas portarias normatizaram as transferências Fundo a Fundo para aquisição descentralizada dos medicamentos, assim como as aquisições centralizadas no Ministério da Saúde das insulinas NPH e Regular e dos métodos contraceptivos para atender à Atenção Básica em Saúde.
O repasse de recursos federais para a aquisição descentralizada dos medicamentos vem sendo realizado desde 2007 por meio do Componente Básico da Assistência Farmacêutica, instituído por meio da Portaria nº 204, de 29 de janeiro de 2007, como um dos componentes do Bloco da Assistência Farmacêutica.
A Portaria n° 3.237, de 24 dezembro de 2007, vigente em 2009, definia que o financiamento é responsabilidade das três esferas de gestão, devendo ser aplicados, para aquisição dos medicamentos do Elenco de Referência, os valores mínimos a seguir descritos.
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I. União: R$ 4,10 por habitante/ano;II. Estados e Distrito Federal: R$ 1,50 por habitante/ano; eIII. Municípios: R$ 1,50 por habitante/ano.
O Elenco de Referência, na época, contava com 66 medicamentos, sendo dois fitoterápicos, em 118 apresentações, além dos homeopáticos, conforme Farmacopeia Homeopática Brasileira, 2ª edição, e de oito insumos.
A execução do Componente Básico da Assistência Farmacêutica já era descentralizada, sendo a aquisição e a dispensação dos medicamentos e dos insumos de responsabilidade dos municípios e do Distrito Federal.
Destaca-se que permanecia centralizada, no Ministério da Saúde, a aquisição de 12 medicamentos e insumos:
I. Medicamento insulina NPH 100 UI e insulina humana regular 100 UI, constantes do Elenco de Referência e cujo gasto de referência representa R$ 0,68 habitante/ano; e
II. Contraceptivos e insumos do Programa Saúde da Mulher, constantes do Elenco de Referência e cujo gasto de referência representava R$ 0,30 habitante/ano.
A partir desta normativa, os valores da Parte Fixa e da Parte Variável dos Grupos de Hipertensão e Diabetes, Asma e Rinite e Saúde Mental, até então repassados de forma separada, pois faziam parte do Componente Estratégico do Elenco da Assistência Farmacêutica Básica, passaram a compor valor único de financiamento, no Componente Básico da Assistência Farmacêutica.
Os estados, o Distrito Federal e os municípios eram responsáveis ainda pelo financiamento dos insumos complementares destinados aos usuários insulinodependentes, de que trata a Lei Federal nº 11.347, de 27 de setembro de 2006, e a Portaria MS/GM nº 2.583, de 10 de outubro de 2007, cujos valores a serem aplicados, na instância de cada esfera de gestão, eram de R$ 0,30 habitante/ano.
Para além dos recursos financeiros, ocorreu no ano de 2009 um importante avanço no financiamento e na qualificação da Assistência Farmacêutica na Atenção Básica. Em decorrência da pactuação, na Comissão Intergestores Tripartite (CIT), de um novo marco regulatório do Componente Básico da Assistência Farmacêutica: a Portaria n° 2.982, de 26 de novembro de 2009, com vigência a partir de 1° de janeiro de 2010.
A revisão na Portaria n° 3.237/2007 já vinha sendo discutida desde 2008, diante da necessidade do aprimoramento do Componente Básico articulado com o antigo Componente de Medicamentos de Dispensação Excepcional, quando foi criado um grupo de trabalho
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tripartite para revisar ambos os componentes. Entre os objetivos específicos para a revisão da Portaria n° 3.237/2007, destacam-se:
• Ampliar o acesso da população aos medicamentos essenciais e insumos para o diabetes melittus.
• Garantir as linhas de cuidado para doenças contempladas no Componente de Dispensação Excepcional, acompanhados no âmbito da Atenção Básica.
• Qualificar os serviços farmacêuticos prestados à população.
Desse modo, procurou-se trabalhar de forma a garantir que os objetivos definidos fossem alcançados e que a nova proposta propiciasse melhorias na gestão da Assistência Farmacêutica municipal, culminando na publicação da nova portaria, ao final de 2009.
De acordo com esta nova norma, passaram a vigorar os seguintes valores mínimos a serem aplicados para a aquisição descentralizada de medicamentos:
I. União: R$ 5,10 por habitante/ano;II. Estados e Distrito Federal: R$ 1,86 por habitante/ano; eIII. Municípios: R$ 1,86 por habitante/ano.
Além disso, o valor a ser aplicado pelos estados, Distrito Federal e municípios, para financiamento dos insumos complementares destinados aos usuários insulinodependentes, foi ampliado de R$ 0,30 para R$ 0,50 por habitante/ano.
Conforme referido anteriormente, a Portaria n° 2.982/2009 trouxe um importante avanço para a qualificação da Assistência Farmacêutica na Atenção Básica. Desde 1999, quando se iniciou o processo de descentralização da Assistência Farmacêutica Básica, os recursos tripartites foram destinados exclusivamente para o custeio de medicamentos nesse nível de atenção à saúde. De forma inovadora, abriu-se a possibilidade da aplicação de parte do recurso do Componente Básico para a estruturação dos serviços farmacêuticos e a qualificação de recursos humanos nos municípios.
Essa Portaria estabeleceu também que os municípios poderiam definir outros medicamentos, além daqueles previstos no Elenco de Referência Nacional e Estadual, e custear sua aquisição com os recursos tripartites. O Elenco de Referência Nacional contava 140 medicamentos, sendo oito fitoterápicos, em 270 apresentações, além dos homeopáticos conforme Farmacopeia Homeopática Brasileira, 2ª edição, e de oito insumos.
Destaca-se que foram descritos, nessa regulamentação, os medicamentos a serem assegurados, no âmbito da Atenção Básica, de forma a garantir as linhas de cuidado das doenças contempladas no Componente Especializado da Assistência Farmacêutica, o qual, na
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mesma época, substituiu o Componente de Medicamentos de Dispensação Excepcional, por meio da Portaria MS n° 2.981, de 26 de novembro de 2009.
Em relação à execução, a Portaria MS n° 2.982/2009 define que é de responsabilidade dos municípios, do Distrito Federal e dos estados, onde couber, a organização dos serviços e a execução das atividades farmacêuticas, entre as quais: seleção, programação, aquisição, armazenamento (incluindo controle de estoque e dos prazos de validade dos medicamentos), distribuição e dispensação dos medicamentos e insumos de sua responsabilidade. Assim, nessa Portaria são detalhadas, de forma mais clara, as responsabilidades dos entes nas atividades relacionadas ao Ciclo da Assistência Farmacêutica, em comparação à normativa anterior.
Em síntese, observa-se como principais conquistas desta pactuação:
• Ampliação do recurso financeiro, visando à aquisição dos medicamentos para atender à Atenção Básica.
• Possibilidade de utilização de parte do recurso na estruturação e na qualificação dos recursos humanos para a Assistência Farmacêutica na Atenção Básica.
• Ampliação do elenco de medicamentos passíveis de aquisição com os recursos tripartites, desde que constantes na Rename.
• Ampliação da garantia da integralidade do tratamento medicamentoso das doenças contempladas no Componente Especializado da Assistência Farmacêutica.
Estabeleceu-se, ainda, um prazo para a Câmara Técnica de Assistência Farmacêutica da CIT monitorar a execução da Portaria n° 2.982/2009, além de avaliar a necessidade de novas pactuações, tendo em vista o seu constante aprimoramento. Esse monitoramento consolidou-se durante o ano de 2010, quando foram realizadas reuniões com a participação do Ministério da Saúde, Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass) e Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems), com o objetivo de avaliar as pactuações nas Comissões Intergestores Bipartites (CIB) e a execução nos diferentes estados da federação.
A partir dessas análises e das demandas de estados e municípios, foi sendo aprimorada a Portaria n° 2.982/2009, culminando na publicação, em 28 de dezembro de 2010, da Portaria n° 4.217, da qual se destacam, a seguir, os principais avanços:
• Adequação do Elenco de Referência Nacional, a partir da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais vigente na época (Rename, 2010). O Elenco de Referência Nacional passou a contar com 136 medicamentos, sendo oito fitoterápicos, em 267 apresentações, além dos homeopáticos e de sete insumos.
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• Oficialização da disponibilidade, aos municípios, do Sistema Nacional de Gestão da Assistência Farmacêutica (Hórus), com o intuito de oferecer suporte à qualificação da gestão da Assistência Farmacêutica.
A Portaria nº 4.217/2010 vigorou até julho de 2013, quando foi publicada a nova norma, por meio da Portaria n° 1.555, de 30 de julho de 2013. Destaca-se que, por intermédio dessa Portaria, foram atualizados os indicadores demográficos, de acordo com a estimativa populacional formulada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para a data de 1º de julho de 2011. A adoção dos novos índices populacionais ocasionou efeitos financeiros favoráveis em termos da partida federal, retroativos ao mês de janeiro de 2013.
Os valores mínimos a serem aplicados pelos entes da federação não foram alterados. No entanto, o recurso a ser aplicado nos insumos para os usuários insulinodependentes, que anteriormente compunha um recurso à parte, a ser aplicado pelos estados, Distrito Federal e municípios (R$ 0,50), foi incorporado ao per capita:
I. União: R$ 5,10 por habitante/ano;II. Estados: R$ 2,36 por habitante/ano; eIII. Municípios: R$ 2,36 por habitante/ano.
Em relação aos valores aplicados, a Portaria n° 1.555/2013 definiu ainda, diferentemente das anteriores, que o Distrito Federal deve aplicar, no mínimo, o somatório dos valores definidos para os estados e os municípios, ou seja, R$ 4,72.
No que se refere aos medicamentos e aos insumos passíveis de aquisição, essa norma apresenta uma inovação: não apresenta a publicação de um Elenco de Referência. Em vez disso, é determinado que o financiamento seja destinado à aquisição dos medicamentos e aos insumos constantes dos Anexos I e IV da Rename vigente no SUS.
Destaca-se que isso foi possível, pois, atendendo ao disposto no Decreto n° 7.508/2011, que regulamentou a Lei n° 8.080, de 19 de setembro de 1990, e também na Resolução n° 01 de 17 de janeiro de 2012, que estabeleceu as diretrizes nacionais da Rename, foi publicada, em março de 2012, a Portaria MS n° 533, que estabeleceu o elenco de medicamentos e insumos da Rename, composta por:
I. Relação Nacional de Medicamentos do Componente Básico da Assistência Farmacêutica;
II. Relação Nacional de Medicamentos do Componente Estratégico da Assistência Farmacêutica;
III. Relação Nacional de Medicamentos do Componente Especializado da Assistência Farmacêutica;
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IV. Relação Nacional de Insumos Farmacêuticos; eV. Relação Nacional de Medicamentos de Uso Hospitalar.
Dessa forma, o recurso tripartite passou a financiar: 182 fármacos, em 325 apresentações farmacêuticas, incluindo 12 fitoterápicos e 22 insumos. A Portaria MS nº 1.555/2013 também permite a aquisição, com recurso tripartite, de: (i) plantas medicinais, drogas vegetais e derivados vegetais para manipulação das preparações dos fitoterápicos da Rename, em Farmácias Vivas e farmácias de manipulação do SUS; e de (ii) matrizes homeopáticas e tinturas-mãe, conforme Farmacopeia Homeopática Brasileira, 3ª edição, para as preparações homeopáticas em farmácias de manipulação do SUS.
Os medicamentos relacionados ao Programa Nacional de Suplementação de Ferro (ácido fólico e sulfato ferroso), que faziam parte do Componente Estratégico e do Componente Básico da Assistência Farmacêutica na Rename 2012, passam a ter sua execução descentralizada.
Nesta nova norma, são mantidas as determinações anteriores em relação à:
• Execução descentralizada da Assistência Farmacêutica. • Aquisição centralizada no Ministério da Saúde das insulinas humana NPH 100 UI/ml e
humana regular 100 UI/ml e dos contraceptivos do Programa Saúde da Mulher.• Possibilidade de utilização de até 15% da soma dos recursos financeiros dos estados,
dos municípios e do Distrito Federal para atividades de estruturação da Assistência Farmacêutica.
• Disponibilização dos medicamentos do Componente Básico da Assistência Farmacêutica indicados nos Protocolos Clínicos e Diretrizes Terapêuticas (PCDT), para garantir as linhas de cuidado das doenças contempladas no Componente Especializado da Assistência Farmacêutica.
• Disponibilização do Hórus para dar suporte à gestão da Assistência Farmacêutica na Atenção Básica à Saúde.
Em síntese, observa-se como principais mudanças desta pactuação:
• Unificação dos recursos financeiros dos estados, dos municípios e do Distrito Federal para aquisição dos medicamentos e dos insumos destinados aos insulinodependentes.
• Ampliação do elenco de medicamentos passíveis de aquisição com os recursos tripartites.• Programação dos quantitativos dos medicamentos e dos insumos do Programa Saúde
da Mulher, que passam a ser estabelecidos conforme os parâmetros técnicos definidos pelo Ministério da Saúde, a programação anual e as atualizações de demandas encaminhadas ao Ministério da Saúde pelas Secretarias Estaduais de Saúde (SES), com base de cálculo nas necessidades dos municípios.
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• Possibilidade de aquisição com recursos tripartites de: plantas medicinais, drogas vegetais e derivados vegetais para manipulação das preparações dos fitoterápicos da Rename em Farmácias Vivas e farmácias de manipulação do SUS; matrizes homeopáticas e tinturas-mãe conforme Farmacopeia Homeopática Brasileira, 3ª edição, para as preparações homeopáticas em farmácias de manipulação do SUS; e medicamentos sulfato ferroso e ácido fólico do Programa Nacional de Suplementação de Ferro, a partir de agosto de 2013.
• Para evitar a redução no custeio, os municípios que tiveram a população reduzida nos termos do Censo IBGE 2011, em relação à população IBGE de 2009, tiveram os recursos federais, estaduais e municipais alocados de acordo com a estimativa do Censo IBGE 2009.
• Consideração, para o cálculo do valor per capita, dos acréscimos populacionais resultantes de fluxos migratórios, conforme documentos oficiais do IBGE.
• Publicação da Portaria MS nº 1.555 em julho de 2013, mas com efeitos financeiros da contrapartida federal retroativos a janeiro de 2013.
1.2 Transferência fundo a fundo para aquisição descentralizada dos medicamentos
O repasse de recursos federais para a aquisição descentralizada dos medicamentos vem sendo realizado desde 2007, por meio do Componente Básico da Assistência Farmacêutica, instituído pela Portaria nº 204, de 29 de janeiro de 2007, como um dos componentes do Bloco da Assistência Farmacêutica.
Apresenta-se, a seguir, a Tabela 1, contendo os valores transferidos pela União para aquisição descentralizada de medicamentos e insumos, de acordo com o destino pactuado nas Comissões Intergestores Bipartite1, no período de 2009 a 2015:
Tabela 1 – Recursos transferidos para aquisição descentralizada de medicamentos, de 2009 a 2015
Destino do recurso 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015*
FES 155.745.540,55 175.660.347,87 207.955.936,87 189.223.284,99 194.700.984,62 195.348.884,36 65.160.873,13FMS 598.252.142,58 701.165.247,70 850.066.318,02 784.305.457,11 805.077.400,33 805.109.079,42 268.302.380,16Total 753.997.683,13 876.825.595,57 1.058.022.254,89 973.528.742,10 999.778.384,95 1.000.457.963,78 333.463.253,29
Fonte: Sala de Apoio à Gestão Estratégica (SAGE). Disponível em: <http://189.28.128.178/sage/>. Acesso em: 29 abr. 2015.* Recurso repassado até abril de 2015.
1 Ação orçamentária: 20AE – Promoção da Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos na Atenção Básica em Saúde.
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Figura 3 – Recursos transferidos para aquisição descentralizada de medicamentos, de 2009 a 2014
Fonte: <http://datasus.saude.gov.br/informacoes-de-saude/business-intelligence-bi/sala-de-apoio-a-gestao-estrategica-sage>.
1.3 Aquisição de medicamentos centralizada no Ministério da SaúdeConforme descrito no tópico 1.1, o Ministério da Saúde financia, com recursos distintos,
a aquisição e a distribuição, às Secretarias de Saúde dos Estados (SES) e/ou Secretarias Municipais de Saúde (SMS), das insulinas NPH e regular e dos contraceptivos do Programa Saúde da Mulher.
Até 2011, os recursos utilizados para a aquisição centralizada desses medicamentos oneravam duas ações orçamentárias, a 20AE (Promoção da Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos na Atenção Básica em Saúde) e a 4368 (Promoção da Assistência Farmacêutica e Insumos para Programas de Saúde Estratégicos). Um avanço importante, ocorrido em 2012, foi a unificação dos recursos em uma mesma ação orçamentária (20AE), fato que contribuiu para a qualificação do monitoramento dos recursos relacionados à Assistência Farmacêutica Básica.
No período de 2009 a 2014, ocorreram revisões na regulamentação do Componente Básico da Assistência Farmacêutica: o elenco de compras centralizadas permaneceu inalterado referente aos contraceptivos e às insulinas; porém, o Ministério da Saúde iniciou, em 2012, a aquisição e a distribuição do medicamento Misoprostol 25 e 200 mcg.
Destaca-se, no entanto, que um dos grandes desafios dessa gestão foi realizar as aquisições de forma mais eficiente, a fim de evitar desabastecimentos e otimizar os recursos aplicados.
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Com vistas a garantir o suprimento com menores preços, em longo prazo, e trabalhando na perspectiva do fortalecimento dos laboratórios públicos oficiais, no tocante ao Componente Básico da Assistência Farmacêutica, foram formalizadas duas Parcerias de Desenvolvimento Produtivo (PDPs) no período 2009-2015. As PDPs representam parte de uma estratégia que utiliza o poder de compra do SUS para: i) fomentar o desenvolvimento da capacidade produtiva da indústria nacional de fármacos (base química ou biotecnológica) ii) estimular a produção local de produtos de custo elevado e/ou de grande impacto sanitário e social; iii) fortalecer os laboratórios públicos e ampliar seu papel de regulação de mercado2.
A primeira parceria foi firmada em 2006, por meio de um Termo de Cooperação entre a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) e a CJSC – Indar (Ucrânia), responsável pela transferência de tecnologia de produção da insulina humana recombinante para Farmanguinhos. O acordo prevê a produção nacional, por intermédio de Farmanguinhos, dos cristais de insulina e a fabricação do produto acabado por um parceiro privado nacional. Em 2015, Farmanguinhos prepara-se para o recebimento das cepas dos micro-organismos que produzem o insumo farmacêutico ativo e conta com a transferência dos conhecimentos advindos do parceiro privado Indar, para a produção do medicamento, a aquisição de equipamentos e as adequações fabris.
A segunda parceria de desenvolvimento produtivo teve seu início por meio do Termo de Compromisso 03/2010 para o desenvolvimento de conhecimentos tecnológicos, na produção de produto para saúde (dispositivo intrauterino – DIU TCu – 380A). O trabalho desenvolvido entre o Laboratório Farmacêutico Público Fundação para o Remédio Popular “Chopin Tavares de Lima” – FURP e o Laboratório Privado Injeflex Indústria e Comércio de Dispositivos e Produtos Médicos LTDA. resultou na assinatura do contrato 150/2014, celebrado entre o Ministério da Saúde e a FURP, e no fornecimento de 776.761 unidades de DIU TCu – 380A.
Além das aquisições previstas nas portarias que regulamentam o Componente Básico da Assistência Farmacêutica, cabe também ao Ministério da Saúde a aquisição e o envio de kits de medicamentos e insumos para as unidades da Federação acometidas por desastres naturais, e ainda para o atendimento às pessoas privadas de liberdade no Sistema Prisional. Segue, nos tópicos, um compilado dos investimentos realizados no período.
No tocante à Assistência Farmacêutica no Sistema Prisional, é relevante destacar um avanço decisivo, conquistado no ano de 2014: a pactuação, na CIT de 31 de julho de 2014, da Portaria nº 2.765, publicada no Diário Oficial da União em 15 de dezembro de 2014. Essa Portaria contemplou a regulamentação das normas para financiamento e execução do Componente
2 Fonte: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/excepcionalidade_linhas_cuidado_ceaf.pdf>.
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Básico da Assistência Farmacêutica, no âmbito da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde das Pessoas Privadas de Liberdade no Sistema Prisional – o Pnaisp, descentralizando aos estados e aos municípios os recursos da União para aquisição dos medicamentos e insumos.
1.3.1 Medicamentos e insumos para atender ao Programa Saúde da Mulher
O Programa de Assistência Integral à Saúde da Mulher (PAISM), lançado em 1984, veio consolidar o compromisso do governo federal com as questões referentes aos direitos sexuais e aos direitos reprodutivos. Partes desses direitos, como o do planejamento reprodutivo, foram regulamentados posteriormente, mediante a Lei nº 9.263, de 12 de janeiro de 1996.
Em 2004, o Ministério da Saúde elaborou o documento da Política Nacional de Atenção Integral à Saúde da Mulher – Princípios e Diretrizes (PNAISM). Esse documento refletiu o compromisso com a implementação de ações em saúde da mulher, com o propósito de garantir seus direitos e reduzir agravos por causas preveníveis e evitáveis, enfocando, especialmente, a atenção obstétrica, o planejamento reprodutivo, a atenção ao abortamento inseguro e o combate à violência doméstica e sexual.
A atenção em planejamento reprodutivo constitui uma das áreas de atuação prioritárias para o Ministério da Saúde. Essa atenção abrange desde a oferta de informações e acompanhamento, em um contexto de escolha livre e informada, passando também pela oferta de métodos e técnicas para a contracepção, fazendo, assim, uma interface direta com a Assistência Farmacêutica.
Em 2015, o Ministério da Saúde, por meio da CGAFB, adquire e distribui aos estados, capitais estaduais e munícipios com população superior a 500 mil habitantes os seguintes métodos contraceptivos:
• Acetato de medroxiprogesterona 150 mg/ml (injetável trimestral).• Enantato de noretisterona 50 mg + valerato de estradiol 5 mg (injetável mensal). • Etinilestradiol 0,03 mg + levonorgestrel 0,15 mg (pílula combinada).• Levonorgestrel 0,75 mg (pílula de emergência).• Noretisterona 0,35 mg (minipílula). • Anéis medidores de diafragma, diafragma (65, 70, 75 e 80 mm).• Dispositivo intrauterino.
Ressalta-se que todo processo para aquisição centralizada dos contraceptivos requer o envolvimento de diferentes áreas do Ministério da Saúde e representa um expressivo volume
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de compra de medicamentos e insumos, de modo a atender ao Programa Saúde da Mulher, como pode ser observado na Tabela 2:
A programação para a aquisição dos métodos anticoncepcionais é realizada pela Coordenação- Geral de Saúde da Mulher (CGSM/DAPES/SAS/MS), responsável pela elaboração dos Termos de Referência e das planilhas de distribuição dos métodos contraceptivos adquiridos pelo Ministério da Saúde.
Tabela 2 – Quantidade e recurso investido na aquisição dos métodos contraceptivos, de 2009 a 2015
Período* Quantidade** Investimento2009-2015 129.990.435 R$ 237.616.806,95
Fonte: CGAFB/DAF/SCTIE/MS.*Período: 2009 a maio de 2015.**Total de contraceptivos e insumos em blísteres/ampolas/comprimidos/unidades.
1.3.2 Insulinas NPH e regular
Conforme as normas vigentes, é responsabilidade do Ministério da Saúde adquirir e distribuir, aos almoxarifados estaduais, as insulinas humana NPH (de ação intermediária) e regular (de ação rápida), na apresentação de frascos de 10 ml, contendo 100 UI/ml. A insulina humana NPH vem sendo adquirida e fornecida pelo Ministério da Saúde desde o ano 2000, e a insulina regular desde meados de 2008.
Esses medicamentos são utilizados para o tratamento do diabetes mellitus, uma doença metabólica crônica, caracterizada pela deficiência total (tipo 1) ou parcial (tipo 2) da produção de insulina pelo pâncreas endócrino, ou ainda pela má utilização deste hormônio (tipo 2). Estima-se que o Brasil possua cerca de 10 milhões de portadores dessa doença, dos quais cerca de 2,4 milhões desconhecem possuí-la. (BRASIL, 2011a).
No que se refere à aquisição centralizada das insulinas NPH e regular, nos anos de 2009 a 2012, foram distribuídos 54.743.891 frascos, sendo investido o montante de R$ 222.139.616,08, conforme a Tabela 3, a seguir.
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Tabela 3 – Quantidade e recurso investido na aquisição de insulinas, de 2009 a 2015
MEDICAMENTO ANO* QUANTIDADE** INVESTIMENTO
INSULINA NPH
2009 10.469.000 R$ 57.370.120,00
2010 13.601.800 R$ 44.613.904,00
2011 14.989.397 R$ 44.668.403,06
2012 9.756.520 R$ 44.684.861,60
2013 11.143.944 R$ 68.713.881,08
2014 16.399.386 R$ 189.260.834,02
2015 6.092.332 R$ 62.367.213,74
INSULINA REGULAR
2009 996.850 R$ 8.164.201,50
2010 1.121.120 R$ 6.490.485,00
2011 1.903.180 R$ 7.418.051,00
2012 1.906.024 R$ 8.729.589,92
2013 2.100.832 R$ 15.920.618,56
2014 3.497.050 R$ 39.481.694,50
2015 478.000 R$ 5.396.620,00
TOTAL 94.455.435 R$ 603.280.477,98
Fonte: CGAFB/DAF/SCTIE/MS.*Período: 2009 a maio de 2015.**Total em frascos.
Destaca-se que o Ministério da Saúde vem realizando licitações, utilizando a forma de registro de preço com cotação parcial mínima de 30%, estimulando, assim, a concorrência das empresas na perspectiva de se obter o menor preço. É possível verificar variações de preços de um ano para outro devido às oscilações do mercado externo, uma vez que a matéria-prima é importada por não haver produção nacional. Segue tabela com os preços unitários das insulinas distribuídas no período de 2009-2015.
Tabela 4 – Valor unitário das insulinas, de 2009 a 2015
MedicamentoValor unitário
2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015
Insulina NPH R$ 5,48 R$ 3,28 R$ 2,98 R$ 4,58 R$ 11,35 –
R$ 11,57R$ 11,57 - R$ 11,60
R$ 11,57 -R$ 11,60 - R$ 8,79
Insulina regular R$ 8,19R$ 8,19 –R$ 3,80 –
R$ 3,77
R$ 3,80 - R$ 4,60 -R$ 3,77
R$ 4,58R$ 4,58 -R$ 11,35
R$ 11,29 R$ 11,29
Fonte: CGAFB/DAF/SCTIE/MS.*Período: 2009 a maio de 2015.
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1.3.3 Medicamentos e insumos para atender à população privada de liberdade no Sistema Prisional
A Portaria Interministerial nº 1.777, de 9 de setembro de 2003, instituiu a Política de Atenção à Saúde no Sistema Penitenciário, na medida em que aprovou o Plano Nacional de Saúde no Sistema Penitenciário, destinado a prover a atenção integral à saúde da população prisional.
De acordo com essa normativa, é de responsabilidade do Ministério da Saúde a garantia do fornecimento regular de kit de medicamentos para atendimento das doenças mais prevalentes e prioritárias no âmbito da Atenção Básica em Saúde.
No ano de 2006, foi publicada a Portaria nº 458, de 6 de março de 2006, que estabeleceu o elenco e o quantitativo de medicamentos destinados às equipes de saúde do Sistema Penitenciário, para o período de abril de 2006 a março de 2007.
No início de 2007, uma nova Portaria (MS/GM n° 713, de 4 de abril de 2007) foi publicada com novo elenco. Nesse mesmo ano, iniciou-se nova discussão para mudança no elenco dos kits do Sistema Penitenciário, que culminou com a publicação da Portaria nº 2.831, de 1º de novembro de 2007.
Ao longo de 2009, os estados demandaram mais adequações no elenco, em virtude da necessidade de consonância com a Rename e com as necessidades do programa.
Já em outubro de 2010, foi publicada a Portaria nº 3.270, que estabeleceu o novo elenco de medicamentos para atendimento das pessoas privadas de liberdade, sendo então revogada a Portaria nº 2.831/2007.
Durante esse período, os kits foram entregues diretamente às Unidades Prisionais ou, ainda, às Secretarias Estaduais de Saúde para posterior distribuição ao Sistema Prisional, conforme solicitação da área Técnica do Sistema Prisional/DAPES/SAS/MS, responsável pela programação dos kits. A tabela a seguir mostra a distribuição dos kits, no período de 2009 a 2015.
Tabela 5 – Quantidade e recurso investido na aquisição de kits para o Sistema Prisional, de 2009 a 2015
Kits de medicamentos e insumos
ANO QUANTIDADE* INVESTIMENTO2009-2010 2.170 R$ 7.529.010,60
2011-2012 2.988 R$ 7.949.743,47
2013-2014-2015 3.014 R$ 9.778.045,87
TOTAL 8.172 R$ 25.256.799,94
Fonte: CGAFB/DAF/SCTIE/MS.*Quantidade em número de kits.
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MINISTÉRIO DA SAÚDE
Observa-se que os kits adquiridos em 2013 tiveram sua distribuição parcial em 2014, e serão entregues na totalidade até junho de 2015.
A partir da publicação da Portaria nº 2.765, de 12 de dezembro de 2014, a execução das ações e dos serviços de saúde referentes ao CBAF, no âmbito da Pnaisp, passa a ser responsabilidade das Secretarias de Saúde dos estados ou, ainda, dos municípios, quando pactuado na CIB.
O financiamento segue de responsabilidade da União, cabendo ao Ministério da Saúde efetuar a transferência dos recursos financeiros do Fundo Nacional de Saúde para o Fundo de Saúde do Distrito Federal, estados e/ou municípios.
O recurso será repassado anualmente e corrigido no início de cada exercício financeiro, considerando-se a base populacional de pessoas privadas de liberdade no Sistema Prisional informada por Sistemas Oficiais da Justiça Criminal, em âmbito nacional. Referente ao ano de 2014, foi repassado o montante de R$ 9.792.597,60.
1.3.4 Medicamentos e insumos para atendimento às unidades da Federação atingidas por desastres de origem natural
A Portaria nº 372, de 10 de março de 2005, constitui a Comissão referente ao atendimento emergencial aos estados e aos municípios acometidos por desastres naturais e/ou antropogênicos. Essa Comissão apresenta, também, como finalidade, a execução das atividades de planejamento, gerenciamento, acompanhamento, monitoramento e avaliação das ações de saúde, de acordo com os princípios e as diretrizes do SUS, tendo como principais linhas de ações a Vigilância Epidemiológica e Ambiental e a Assistência Farmacêutica, entre outras.
O fornecimento de kits para atender às unidades da Federação atingidas por desastres de origem natural foi estabelecido no ano de 2005, com a publicação da Portaria nº 405, de 16 de março de 2005; porém, no mesmo ano, essa Portaria foi revogada pela Portaria nº 2.132, em 4 de novembro de 2005, em virtude de adequações no texto, mudanças no elenco e alterações nos quantitativos para composição dos kits.
No ano de 2009, a portaria supracitada foi revogada pela Portaria nº 74, de 20 de janeiro de 2009, na qual foram estabelecidos os procedimentos para aquisição e distribuição dos kits de medicamentos e insumos estratégicos para a Assistência Farmacêutica aos atingidos por desastres de origem natural e para ajuda humanitária internacional, ficando tal Portaria vigente até 2012.
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Nesse ano, uma nova norma, a Portaria n° 2365, de 18 de outubro de 2012, definiu a composição do kit de medicamentos e insumos estratégicos a serem adquiridos e encaminhados, pelo Ministério da Saúde, às unidades da Federação atingidas por desastres de origem naturais, associados a chuvas, ventos e granizo, e foram definidos também os respectivos fluxos de solicitação e envio. Tal kit foi composto por 30 medicamentos e 18 insumos estratégicos
A tabela a seguir demonstra a aquisição dos kits no período de 2009 a 2015.
Tabela 6 – Quantidade e recurso investido na aquisição de kits para atender calamidades públicas, de 2009 a 2015
Kits de medicamentos e insumos
ANO QUANTIDADE* INVESTIMENTO
2009-2010 500 R$ 1.575.690,00
2011-2012 650 R$ 2.843.977,50
2013-2014-2015 600 R$ 1.835.669,40
TOTAL 1.750 R$ 6.255.336,90
Fonte: CGAFB/DAF/SCTIE/MS.*Quantidade em kits.
Os critérios de programação para a aquisição dos kits de medicamentos e insumos estratégicos são motivados pelas informações da Coordenação-Geral de Vigilância Ambiental em Saúde (CGVAM/DSAST/SVS), a qual se baseia na estimativa dos atendimentos às calamidades ocorridas no ano anterior.
Além do exposto, destaca-se que, nos anos de 2011 e 2013, foram adquiridos por meio da CGAFB, em conjunto com a Coordenação-Geral de Vigilância Ambiental (DSAST/SVS/MS), 200 mil comprimidos do medicamento iodeto de potássio – KI, na apresentação de 130 mg, para atendimento à população do Município de Angra dos Reis/RJ, em casos de alerta, urgência, emergência e emergência geral da Central Nuclear Almirante álvaro Alberto (CNAAA).
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MINISTÉRIO DA SAÚDE
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2 PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES PRIORITÁRIAS: 2009 A 2015
Apresenta-se, neste capítulo, a regulamentação, os recursos investidos e os resultados dos programas, dos projetos e das ações estratégicas desenvolvidas na CGAFB, no período de 2009 a 2015.
Destaca-se que no período de 2009 e 2010, dois últimos anos do governo Lula, foram mantidas e priorizadas as iniciativas já em andamento na Gestão do Componente Básico da Assistência Farmacêutica.
Já em 2011 e 2012, os dois primeiros anos do governo Dilma foram de consolidação das iniciativas pactuadas na gestão anterior enquanto Políticas de Estado e de proposição de estratégias inovadoras no âmbito da estruturação e qualificação da Assistência Farmacêutica na Atenção Básica.
E, de 2013 a 2015, destacam-se a consolidação das novas estratégias, com ênfase para o Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica no âmbito do SUS, a reorganização do modelo de gestão da CGAFB e a intensificação dos processos de planejamento, monitoramento e avaliação.
As iniciativas a serem apresentadas foram elencadas, considerando a magnitude e a relevância para a implementação da Política Nacional de Assistência Farmacêutica na Atenção Básica, quais sejam:
1.1 Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos
1.2 Sistema Nacional de Gestão da Assistência Farmacêutica – Hórus e a Base Nacional de Dados de ações e serviços da Assistência Farmacêutica
1.3 Formação e qualificação de recursos humanos para a Assistência Farmacêutica Básica no SUS
1.4 Atendimento às demandas dos órgãos de controle
1.5 Diretrizes para estruturação das farmácias no âmbito do SUS
1.6 Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos no Brasil – Pnaum
1.7 Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica no âmbito do SUS – Qualifar-SUS
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MINISTÉRIO DA SAÚDE
1.8 Proposta de diretrizes da Assistência Farmacêutica nas Redes de Atenção à Saúde
1.9 Intervenção Sistêmica da Assistência Farmacêutica nas Redes de Atenção à Saúde das regiões selecionadas no projeto QualiSUS-Rede
1.10 Ações para implementação do Decreto nº 7.508/2011, no âmbito da Assistência Farmacêutica Básica
2.1 Programa Nacional de Plantas Medicinais e FitoterápicosA Política e o Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (PNPMF), publicados
em 2006 e 2008, respectivamente, têm como objetivo geral garantir à população brasileira o acesso seguro e o uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos, promovendo o uso sustentável da biodiversidade, o desenvolvimento da cadeia produtiva e da indústria nacional. Nesse contexto de intersetorialidade, a atuação em eixos estratégicos tornou-se fundamental.
Em 2007, foram introduzidos dois fitoterápicos no elenco do Componente Básico da Assistência Farmacêutica e, em 2009, por meio da Portaria MS/GM nº 2.982, houve ampliação para oito fitoterápicos. A Portaria MS/GM nº 4.217, publicada em 2010, manteve o mesmo número e, a partir de 2012, com a atualização da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename), foram disponibilizados 12 fitoterápicos para aquisição tripartite, quais sejam: Aloe vera (babosa), Cynara scolymus (alcachofra), Glycine max (soja – isoflavona), Harpagophythum procumbens (garra-do-diabo), Maytenus ilicifolia (espinheira-santa), Mentha x piperita (hortelã), Mikania glomerata (guaco), Plantago ovata (plantago), Rhamnus purshiana (cáscara--sagrada), Salix alba (salgueiro), Schinus terebinthifolius (aroeira-da-praia) e Uncaria tomentosa (unha-de-gato).
Em fevereiro de 2009, foi divulgada a Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS (ReniSUS), indicando as 71 espécies medicinais prioritárias para pesquisa, tendo em vista as necessidades do SUS. A partir dessa ação, foram contratados pesquisadores para elaboração de monografias específicas visando sistematizar as informações científicas disponíveis na literatura, para subsidiar a elaboração de mementos e formulários terapêuticos e identificar lacunas do conhecimento, para posterior criação de uma agenda de pesquisa. Ressalta-se que a elaboração de monografias subsidia também a tomada de decisão da Comissão Nacional de Incorporação de Tecnologias no SUS (Conitec) em relação à incorporação de Fitoterápicos no Rename. Até 2012, 13 monografias haviam sido concluídas.
O Comitê Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos foi criado por meio da Portaria Interministerial nº 2.960, de 9 de dezembro de 2008, e instituído em 2009. O Comitê, que até o final de 2012 realizou 12 reuniões, tem a atribuição de monitorar e avaliar o Programa Nacional
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de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, apresenta caráter consultivo e deliberativo e é composto por representantes do governo e da sociedade civil.
Ainda em 2009, foi realizado o Seminário “Complexo Industrial da Saúde e Fitoterápicos”, para promover a integração entre os setores produtivos, serviço e academia e o Ministério da Saúde e identificar as potencialidades para produção de fitoterápicos.
A instituição da Farmácia Viva no âmbito do SUS ocorreu em 2010, com a publicação da Portaria MS/GM nº 886, em 22 de abril. Tal regulamentação possibilitou a edição, pela Anvisa, de normativa sanitária específica e maior segurança e apoio aos gestores na estruturação de Farmácias Vivas.
Neste mesmo ano, por meio de parceria entre o DAF/SCTIE/MS e a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), foi realizada, no Rio de Janeiro, a Oficina “Estruturação de Projetos para a Implantação do PNPMF: Assistência Farmacêutica no SUS”, possibilitando o apoio técnico a 24 municípios e a quatro estados. Posteriormente, 12 municípios e dois estados deram continuidade ao projeto, permitindo, assim, a aquisição de bens de consumo e de capital.
Além disso, constituiu-se a Comissão Técnica e Multidisciplinar de Elaboração e Atualização da Relação Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (Comafito), conforme Portaria MS/GM nº 1.102, de 12 de maio de 2010. Tal Comissão atuou até 2011, quando foi extinta em virtude da publicação da Lei nº 12.401/2011, a qual estabelece que a incorporação, a exclusão ou a alteração pelo SUS de novos medicamentos, produtos e procedimentos são atribuições do Ministério da Saúde, assessorado pela Conitec.
No intuito de fomentar o estabelecimento de uma rede de tecnologias sociais no âmbito da cadeia produtiva de plantas medicinais e fitoterápicos, foi realizada, em dezembro de 2010, no Município de Belém (PA), em parceria com a Fiocruz, a Oficina sobre Redes de Tecnologias Sociais.
Em novembro de 2011, atendendo à demanda dos representantes dos Biomas no Comitê Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, foi realizada a Oficina “Uso Tradicional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos”.
A inclusão de ação específica no PPA 2012-2015 – ação 20K5, de apoio ao uso de plantas medicinais e fitoterápicos no SUS – consolidou e amplificou a atuação do MS no âmbito do PNPMF, garantindo, em 2012, R$ 11,6 milhões para o Programa. A principal estratégia implantada para investimento do recurso foi o apoio ao desenvolvimento da cadeia produtiva de plantas medicinais e fitoterápicos, iniciando-se com a publicação do Edital SCTIE/MS nº 1/2012 para seleção de projetos de Arranjo Produtivo Local de Plantas Medicinais e Fitoterápicos no âmbito do SUS. Em decorrência disso, foi publicada a Portaria nº 13, de 19 de junho de 2012,
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MINISTÉRIO DA SAÚDE
habilitando os municípios selecionados a receberem recursos no montante de R$ 6.639.620,09, na modalidade Fundo a Fundo, para estruturação, consolidação e fortalecimento de Arranjos Produtivos Locais (APLs) no âmbito do SUS. Tendo em vista articulações anteriores, a Portaria nº 15, de 28 de junho de 2012, e sua retificação publicada em 5 de julho de 2012, habilitou os estados de Alagoas e do Rio Grande do Sul a receberem, Fundo a Fundo, um total de R$ 3.489.608,00 com a mesma finalidade.
A realização de seminários regionais, em 2012, permitiu o alinhamento de conceitos, esclarecimento de dúvidas e aproximação com os coordenadores dos projetos apoiados.
No que se refere à qualificação dos recursos humanos, destacam-se:
• Inclusão de conteúdo sobre Fitoterapia e Homeopatia em capacitação no formato presencial, nos cursos de Pós-Graduação (lato sensu) em Gestão da Assistência Farmacêutica, voltados para o SUS, realizados entre 2008 e 2009, em 13 Instituições de Ensino Superior/Escolas de Saúde Pública (IES/ESP) do País, contemplados com financiamento do Ministério da Saúde, por meio DAF/SCTIE/MS.
• Inclusão de conteúdo relacionado a Políticas Públicas em Fitoterapia e Homeopatia em capacitação, pelo formato EAD, nos cursos de Pós-graduação (lato sensu) em Gestão da Assistência Farmacêutica, voltados para o SUS, entre 2010 e 2013, financiados pelo Ministério da Saúde, por meio do DAF/SCTIE/MS.
• Realização, no ano de 2012, do Curso Fitoterapia para Médicos do SUS na modalidade de Ensino a Distância (EAD), que contou com a participação de 300 médicos de todo o Brasil.
Em 2013, foi publicado o Edital SCTIE/MS nº 1, de 24 de maio de 2013, por meio do qual foram selecionadas e apoiadas nove Secretarias de Saúde para desenvolvimento de Arranjo Produtivo Local de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, totalizando investimento de R$ 6.159.565,90 na modalidade Fundo a Fundo (Portaria MS/GM nº 2.461, de 22 de outubro de 2013). Ainda tendo em vista a demanda de gestores, o banco de projetos da CGAFB/ DAF/SCTIE e o saldo de recursos após finalização do Edital, foi publicada a Portaria nº 2.846, de 26 de novembro de 2013, aprovando o repasse na modalidade Fundo a Fundo para 24 Secretarias de Saúde desenvolverem projetos de Assistência Farmacêutica em Plantas Medicinais e Fitoterápicos.
Por meio do projeto de Estudos orientados de revisão, análise e sistematização das informações científicas para as espécies constantes na ReniSUS – Termo de Cooperação MS/Unifap nº 93/2012 –, foi dada continuidade à elaboração de monografias de espécies
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medicinais. Durante o ano de 2013, seis grupos de pesquisa brasileiros iniciaram os Estudos para 18 plantas medicinais, com previsão de conclusão em 2015.
Em 2014, ocorreu o II Seminário Nacional de Plantas Medicinais, Fitoterápicos e Assistência Farmacêutica, o qual visou apresentar e debater com os coordenadores dos projetos apoiados pelo MS e representantes do Conass, Conasems, CNS, da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), SAS, SGEP, Anvisa, Fiocruz, Comitê Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos e SCTIE, a Política e o Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos.
Em relação aos Estudos Orientados, 26 monografias foram finalizadas até 2014, sendo nove colocadas em Consulta Pública, concluída em 24 de março de 2015; 23 pesquisadores foram contratados para a elaboração de outras 23 monografias de espécies medicinais da ReniSUS, além da elaboração em andamento de sete monografias por meio do projeto TC-Unifap nº 93/2012. Ao todo, 56 monografias para 53 espécies foram elaboradas ou estão em elaboração.
O Comitê Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos reuniu-se cinco vezes ao longo de 2013 e 2014, sendo uma reunião extraordinária. Todas as pautas e atas encontram-se no sítio eletrônico do PNPMF: <www.saude.gov.br/fitoterapicos>.
Nesse ano, também foi publicado o Edital SCTIE/MS nº 1, de 30 de maio de 2014, por meio do qual foram selecionadas 17 Secretarias de Saúde Municipais e duas Estaduais, totalizando um investimento de R$ 7.176.801,69, para repasse Fundo a Fundo (Portaria MS/GM nº 2.323, de 23 de outubro de 2014). Os projetos são destinados ao apoio à Assistência Farmacêutica em Plantas Medicinais e Fitoterápicos (AF em PMF); à estruturação de Arranjos Produtivos Locais (APL) em Plantas Medicinais e Fitoterápicos e aos desenvolvimento e registro sanitário de fitoterápicos da Rename por laboratórios públicos.
Todos os projetos são monitorados por meio do sistema e-Car – Controle, Acompanhamento e Avaliação de Resultados, visitas técnicas e evento de avaliação. O sistema e-Car é preenchido a cada três meses pelos coordenadores dos projetos e atualizadas informações sobre o desenvolvimento das metas e etapas estabelecidas. Em seguida, a equipe de Fitoterapia da CGAFB/DAF/SCTIE insere pareceres sobre as metas, possibilitando o monitoramento e o feedback aos municípios e estados. As visitas técnicas permitem que os técnicos da CGAFB conheçam os ambientes em que os projetos são desenvolvidos e estabeleçam maior articulação com os parceiros, atores envolvidos e gestores locais. Por meio do evento de avaliação, os coordenadores têm a oportunidade de apresentar os projetos, os resultados obtidos até o momento, esclarecer dúvidas e trocar experiências.
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MINISTÉRIO DA SAÚDE
Os projetos de AF em PMF e de APL selecionados em 2014 também serão monitorados por meio da transmissão de informação ao MS sobre entradas, saídas e dispensações de plantas medicinais e fitoterápicos.
Ao todo, desde 2012, foram apoiados 66 projetos pela SCTIE/MS na área de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, totalizando um investimento superior a 26 milhões de reais, conforme pode ser observado nas tabelas a seguir:
Tabela 7 – Projetos apoiados pela SCTIE no ano de 20122012
Modalidade apoiada UF Secretaria de Saúde Valor repassado (R$)
APL
AL Alagoas 1.304.421,00MG Betim 658.882,7SP Botucatu 352.320,00 PE Brejo da Madre de Deus 677.173,60 GO Diorama 812.566,00 PR Foz do Iguaçu 939.557,32 SP Itapeva 353.710,00 MG João Monlevade 234.010,00 PR Pato Bragado 521.741,04 RJ Petrópolis 299.195,00 RJ Rio de Janeiro 1.059.000,00 PA Santarém 127.679,00 PR Toledo 603.785,43 RS Rio Grande do Sul 2.185.187,00
Total 10.129.228,09
Fonte: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sctie/2012/prt0013_19_06_2012.html><http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/sctie/2012/prt0015_28_06_2012.html>.
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Tabela 8 – Projetos apoiados pela SCTIE no ano de 20132013
Modalidade apoiada UF Secretaria de Saúde Valor repassado (R$)
APL
CE Ceará 980.654,40 DF Distrito Federal 226.398,73 MS Iguatemi 475.916,75 MG Ipatinga 504.370,99 PB João Pessoa 605.536,37 RJ Niterói 928.765,31 MT Poconé 977.208,84 RS São Lourenço do Sul 791.875,00 MG Uberlândia 668.839,51
AF em PMF
AC Acre 55.000,00 ES Espírito Santo 305.000,00 GO Goiás 305.000,00 PI Bom Jesus 75.000,00
MG Catas Altas 155.000,00 AL Coruripe 20.000,00 SC Florianópolis 35.000,00 RN Frutuoso Gomes 15.000,00 PE Goiana 330.000,00 SP Itaberá 15.000,00 PR Lapa 80.000,00 SC Luzerna 155.000,00 RS Maquiné 50.000,00 PA Oriximiná 170.000,00 SC Piratuba 35.000,00 PI Piripiri 20.000,00
MG Poté 105.000,00 SP Registro 20.000,00 AC Rio Branco 330.000,00 MG Ritápolis 315.000,00 SP São Caetano do Sul 35.000,00 PB São Sebastião do Umbuzeiro 105.000,00 PR Terra Rica 15.000,00 PR Vera Cruz do Oeste 105.000,00
Total 9.009.565,90
Fonte: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt2461_22_10_2013.html><http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt2846_26_11_2013.html>.
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MINISTÉRIO DA SAÚDE
Tabela 9 – Projetos apoiados pela SCTIE no ano de 20142014
Modalidade apoiada UF Secretaria de Saúde Valor repassado (R$)
AF em PMF
AL Arapiraca 294.000,00CE Horizonte 300.000,00MG Contagem 100.000,00MG Montes Claros 211.632,00MG São Gotardo 90.295,28MG São Lourenço 165.000,00MS Mundo Novo 81.500,00PA Altamira 234.364,50PR Pato Bragado 100.000,00SC Laurentino 72.500,00SP Campinas 249.646,58SP Sorocaba 271.682,00
APL
MT Nobres 750.784,87PA Santarém 939.531,49PE Recife 430.549,32RJ Volta Redonda 460.779,40SC Brusque 498.025,25
Desenv. RegistroAL Alagoas (Lifal) 933.000,00MG Minas Gerais (Funed) 993.511,00
Total 7.176.801,69
Fonte: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2014/prt2323_23_10_2014.html>.
Estão em tramitação também dois convênios (762716/2011 e 764333/2011) entre o Ministério da Saúde e a Secretaria Estadual de Ciência, Tecnologia e Inovação Tecnológica do Pará (Sectet) para apoio à estruturação de Farmácia Viva no Estado. Ambos os convênios estão em cláusula suspensiva e não tiveram recursos repassados em virtude de adequações e análises necessárias dos Termos de Referência e Projeto Básico.
Ainda com referência ao uso de plantas medicinais e fitoterápicos no SUS, estão em curso ou programadas atividades que visam fortalecer seu acesso e uso racional, tais como:
• Processo de atualização da Rename iniciado em agosto de 2014, o qual avalia a incorporação de quatro novos medicamentos fitoterápicos no elenco.
• Monografias sobre 53 plantas medicinais da ReniSUS com previsão de estarem concluídas até o final de 2015.
• Realização, em 2015, de capacitação em Fitoterapia para 600 médicos do SUS.• Elaboração de conteúdo para curso EAD em Fitoterapia para farmacêuticos do SUS.
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Ainda, para 2015, tem-se a perspectiva de publicar novo Edital para seleção de projetos nas modalidades de: apoio à Assistência Farmacêutica em Plantas Medicinais e Fitoterápicos; estruturação de Arranjos Produtivos Locais (APL) em Plantas Medicinais e Fitoterápicos e desenvolvimento e registro sanitário de fitoterápicos da Rename.
Além disso, destaca-se que, nesse período, a equipe da CGAFB participou de 131 eventos nacionais, incluindo a Rio+20, e dois internacionais, para divulgação da Política e do Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos e de suas ações no âmbito do Ministério da Saúde.
O Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos possui endereço eletrônico específico <www.saude.gov.br/fitoterapicos>, no qual podem ser acessadas informações gerais e sobre os projetos em curso, normativas relacionadas e notícias sobre o PNPMF.
2.2 Sistema Nacional de Gestão da Assistência Farmacêutica – Hórus e a Base Nacional de Dados de Ações e Serviços da Assistência Farmacêutica
No ano de 2009, encontrava-se em andamento o desenvolvimento do Hórus, por meio de uma parceria do DAF/SCTIE/MS com a Secretaria Municipal de Recife, Empresa Pública de Informática de Recife (Emprel), Departamento de Informática do SUS (DATASUS) e com a participação expressiva do Conselho Nacional de Secretarias Municipais de Saúde (Conasems).
A continuidade no desenvolvimento do Hórus e a sua implementação nacional foi uma das prioridades assumidas pela gestão. A premissa de que a disponibilidade de informação apoiada em dados válidos e confiáveis é condição necessária para uma análise situacional objetiva e para a tomada de decisões, assim como o histórico dos sistemas de informação no âmbito da Assistência Farmacêutica e o cenário vivenciado na época, descritos a seguir, motivaram esta decisão:
• Fragmentação no desenvolvimento dos sistemas de informações que vinham sendo construídos para atender às necessidades específicas dos gestores federal, estadual e municipal.
• Utilização no âmbito federal de diversos sistemas para atender à necessidade de controlar/monitorar os medicamentos, entre eles, o Medcom, o Sistema Informatizado para Acompanhamento da Execução do Incentivo à Assistência Farmacêutica Básica (Sifab), os quais gradualmente deixaram de ser alimentados pelos gestores.
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• A necessidade de um sistema informatizado de gestão de abrangência nacional, evidenciada durante o desenvolvimento dos seminários de planejamento da Assistência Farmacêutica, por meio da iniciativa do Planejar é Preciso no ano de 2006, que contou com a participação de 2.608 municípios.
Diante disso, foram intensificadas as ações para o desenvolvimento de um software que atendesse às necessidades dos municípios e dos estados para a gestão dos três Componentes da Assistência Farmacêutica, com o desafio de integrar os diferentes sistemas de controle e gestão de medicamentos no âmbito do Ministério da Saúde e a perspectiva de interoperar com os sistemas estaduais e municipais, visando à construção de um Sistema Nacional de Informações da Assistência Farmacêutica.
A partir desta priorização, foi possível finalizar o ano de 2009 com importantes avanços neste âmbito:
• Realização das adequações necessárias no sistema de informações utilizado em Recife (Sistema de Controle de Dispensação e Custeio da Assistência Farmacêutica – SCDCAF), a fim de atender à necessidade nacional.
• Transferência de tecnologia para o desenvolvimento do sistema da Emprel para o DATASUS.
• Lançamento nacional do Hórus.• Elaboração e disponibilização do sítio eletrônico do Hórus no portal da saúde.• Definição do fluxo, das responsabilidades dos entes e do modelo de adesão para
implantação do sistema (composto de quatro fases: Preenchimento do Cadastro de Adesão; Assinatura do Termo de Adesão; Capacitação para utilização do sistema; e Disponibilização da senha de acesso).
• Disponibilização da primeira fase de adesão ao Hórus (Cadastro de Adesão) para os municípios.
• Em 2010, destaca-se:• Realização de piloto da implantação do Hórus, com a participação de 16 municípios
indicados pelo Conasems:
Maringá/PRDiadema/SPFortaleza/CE
Nova Andradina/MSCristal/RSAreal/RJ
Aurora/SCCerejeiras/RO
Moju/PABorba/AM
Vitoria da Conquista/BAJuína/MT
São Lourenço/MGBelo Horizonte/MG
Pelotas/RSJundiaí/SP
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RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015
• Disponibilização da segunda fase de adesão ao Hórus (Termo de Adesão). • Disponibilização da terceira fase de adesão ao Hórus (Capacitação): realização de
encontros nos estados para capacitação dos municípios. • Oficialização do Hórus na Portaria nº 4.217/2010, como sistema de informação para
dar suporte à qualificação da gestão da Assistência Farmacêutica nos municípios. • Proposição de desenvolvimento do projeto de serviço de WebService, para transmissão
dos dados de municípios e estados que possuem soluções informatizadas próprias para a gestão da Assistência Farmacêutica.
• Proposição de desenvolvimento do projeto de Business Intelligence (BI), para a criação de um método que recupere dados de diversos sistemas de informação, transformando os dados armazenados em informação qualitativa e possibilitando aos gestores a tomada de decisões de forma inteligente, confiável e ágil.
• Início do apoio institucional descentralizado para implantação do sistema no Estado de Alagoas.
O ano de 2011, no que se refere ao Sistema Hórus, foi marcado pela expansão do projeto:
• Criação do curso de capacitação do Hórus na modalidade a distância (EAD), em parceria com o UniverSUS/DATASUS, o que possibilitou aumentar a capilaridade ao curso e a agilidade na realização da terceira fase de adesão pelos municípios com interesse na implantação do sistema, assim como a redução nos custos de deslocamento para a realização dos encontros, até então realizados apenas de forma presencial nos estados.
• Disponibilização das fases de adesão para os estados.• Realização de implantação piloto na SES de Alagoas. • Disponibilização de links de internet, por meio de parceria com o DATASUS, para 200
municípios com menos de 20 mil habitantes e 19 estados. • Elaboração do Projeto WebService e do Projeto de Business Intelligence (BI), em parceria
com o DATASUS. • Criação de Grupo Técnico para pactuação da Base Nacional de ações e serviços da Assistência
Farmacêutica, com representação do Conasems, Conass e o Ministério de Saúde.
Já no ano de 2012, os primeiros resultados da implantação nacional do sistema começam a aparecer, o que potencializa ainda mais a ampliação nas estratégias e nos recursos investidos:
• Ampliação da equipe de apoio institucional descentralizado nos estados e inserção na Estratégia de Apoio Integrado do Ministério da Saúde.
• Ampliação na disponibilização dos links de internet para mais 15 municípios com menos de 20 mil habitantes, totalizando 234 municípios e 19 estados.
• Início do desenvolvimento do WebService e do BI.
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MINISTÉRIO DA SAÚDE
• Apresentação dos primeiros relatos de experiências exitosas na implantação do Hórus pelos municípios.
Além disso, é importante destacar que foi em 2012 que três novas iniciativas, as quais são de grande impacto para a estruturação da Assistência Farmacêutica no País, foram concebidas e implantadas: o Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica no Âmbito do SUS, a Intervenção Sistêmica da Assistência Farmacêutica nas Redes de Atenção à Saúde das regiões selecionadas no projeto QualiSUS-Rede e a criação da Base Nacional de Dados e Ações e serviços da Assistência Farmacêutica.
Essas iniciativas, em função de sua magnitude e complexidade, são detalhadas nos tópicos a seguir. No entanto, é importante destacar aqui que foi o desenvolvimento e a implantação do Hórus e a consolidação do sistema enquanto ferramenta de apoio à gestão que possibilitaram a proposição e a aprovação de tais iniciativas.
Nos anos subsequentes, o Hórus foi aprimorado de forma a cada vez mais atender às necessidades dos municípios e dos estados.
Até o final de abril de 2015, 3.156 municípios aderiram ao projeto, dos quais 1.760 receberam o acesso ao ambiente de produção para gestão dos medicamentos do Componente Básico da Assistência Farmacêutica.
Figura 4 – Situação das fases de adesão do Hórus
TOTAL BRASILCadastro Termos Capacitação Senha
3.156 3.033 2.688 1.760
Fonte: CGAFB – 29/4/2015.
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RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015
No período de agosto de 2011 a dezembro de 2014, aproximadamente 7 mil profissionais foram capacitados na modalidade a distância. Na figura a seguir observa-se o número de profissionais capacitados, por ano, nesse período. No ano de 2015, de janeiro a maio, foram 1.279 profissionais capacitados.
Figura 5 – Número de profissionais capacitados para utilização do Hórus, por ano, de 2011 a 2014
Fonte: CGAFB/DAF/SCTIE/MS.
Neste período, o apoio institucional a estados e municípios para a implantação do Sistema Hórus foi ampliado e, no ano de 2015, considerando a transversalidade da Assistência Farmacêutica, o projeto de apoio foi rediscutido com vistas a garantir uma proposta dinâmica para alcançar os objetivos propostos dos projetos da CGAFB. Atualmente, a equipe conta com conjunto de nove apoiadores de território, que realizam ações em loco a estados e municípios, seis apoiadores de referência, que desempenham ações centralizadas a estados e municípios e um supervisor para condução da equipe.
Até o início do mês de dezembro de 2014, 1.357 municípios utilizavam o Hórus. A seguir veja gráfico do número de municípios utilizando o Hórus por ano.
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Figura 6 – Número de municípios utilizando Hórus, por ano, de 2012 a 2014
Fonte: CGAFB/DAF/SCTIE/MS.
à medida que ocorre um aumento da utilização do Hórus, pode-se perceber também um aumento constante no uso das funcionalidades do sistema. Por exemplo:
a. Entradas: nota-se um aumento de mais de 30 vezes entre os anos de 2010 e 2014. Somente no ano de 2014, ocorreram 185.327 entradas.
Figura 7 – Número de entradas registradas no Hórus, por ano, de 2010 a 2014
Fonte: CGAFB/DAF/SCTIE/MS.
b. Dispensações: nota-se um aumento de aproximadamente 200% no número de dispensações realizadas entre os anos de 2012 e 2014. Somente no ano de 2014, foram realizadas aproximadamente 4,5 milhões de dispensações atendendo mais de 1,5 milhão de usuários do SUS.
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RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015
Figura 8 – Número de dispensações e usuários atendidos registrados no Hórus, por ano, de 2012 a 2014
Fonte: CGAFB/DAF/SCTIE/MS.
Tendo em vista esse aumento circunstancial, tanto no número de municípios que utilizam o sistema quanto no uso das funcionalidades dele, o Ministério da Saúde vem investindo em estrutura de suporte, visando a um melhor atendimento aos municípios, aos estados e às instituições, tais como hospitais, sistema prisional, sistema de saúde indígena.
Em 2013, por meio da Portaria n° 271, de 27 de fevereiro de 2013, foi instituída a Base Nacional de Dados de Ações e Serviços da Assistência Farmacêutica e regulamentado o conjunto de dados a ser enviado por municípios que possuem sistemas próprios para gestão da Assistência Farmacêutica, referente ao Componente Básico da Assistência Farmacêutica no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), por meio de um serviço web (WebService).
Com essa regulamentação, em 2014, a Base Nacional recebeu dados de 2.126 municípios que utilizaram o Hórus ou o WebService.
Visando à consolidação dos dados do Hórus e WebService, foi desenvolvido um Sistema de Suporte à Decisão do DAF (SSDDAF), que disponibiliza acesso a relatórios e gráficos desenvolvidos a partir destes bancos, permitindo análises preditivas que auxiliem o DAF na avaliação do perfil de consumo de medicamentos no País. Esta ferramenta já está disponível para os estados e a perspectiva é disponibilizar, ainda em 2015, para os municípios.
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2.3 Formação e Qualificação de recursos humanos para a Assistência Farmacêutica Básica no SUS
A CGAFB tem a responsabilidade de prestar apoio técnico aos estados e aos municípios no desenvolvimento de atividades e projetos que permitam a organização dos serviços farmacêuticos na Atenção Básica, a fim de aumentar a eficiência das aquisições descentralizadas e demais atividades para a disponibilização dos medicamentos, assim como qualificar o cuidado dos usuários do SUS.
Em maio de 2009, encontravam-se em andamento duas iniciativas consideradas importantes para o fornecimento de subsídios para a tomada de decisões baseadas em conhecimentos sólidos e atualizados:
• Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde (Pró-Saúde).• Farmacêuticos na APS: construindo uma relação integral. • Farmacêuticos na APS/ABS: trabalhando em rede.• Capacitação para implantação e utilização do Hórus – Sistema Nacional de Gestão da
Assistência Farmacêutica • Qualificação de Profissionais da Assistência Farmacêutica e Capacitação para o Sistema
Hórus.• Curso para Qualificação Nacional em Assistência Farmacêutica e utilização do Sistema
Hórus – QualiSUS-Rede.• Curso de fitoterapia para Médicos do SUS.
2.3.1 Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde – Pró-Saúde
O Pró-Saúde foi lançado em 2005 pelo Ministério da Saúde, por meio da Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde (SGTES), e parceiros como o Ministério da Educação, entre outros. O objetivo do programa é integrar ensino-serviço, visando à reorientação da formação profissional, assegurando uma abordagem integral do processo saúde-doença com ênfase na Atenção Básica, promovendo transformações na prestação de serviços à população.
Em 2007, por meio da Portaria Interministerial MS/MEC nº 3.019, de 27 de novembro de 2007, os cursos de graduação em Farmácia foram incluídos no Programa. E, em 2008, foi aprovado o incentivo financeiro para apoio às ações de Assistência Farmacêutica no âmbito do Pró-Saúde, por meio da Portaria nº 362, de 27 de fevereiro de 2008, cujo financiamento ocorreu por meio do DAF/SCTIE/MS.
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RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015
O incentivo, que correspondeu ao montante de R$ 20.000,00 por projeto, foi utilizado para:
I. adequação de espaço físico para execução das atividades de Assistência Farmacêutica (reforma de farmácias da rede pública e almoxarifados);
II. aquisição de equipamentos e mobiliário destinados ao suporte das ações de Assistência Farmacêutica; e
III. contratação de serviços de terceiros (pessoa física e jurídica) para a qualificação dos recursos humanos da Assistência Farmacêutica, para a elaboração de materiais didáticos e manuais técnicos.
Dos 68 projetos aprovados no Programa Pró-Saúde II, 34 incluíram Cursos de Farmácia, de 31 municípios em 13 estados e o Distrito Federal. À CGAFB cabia a análise dos Planos de aplicação e a publicação das portarias para o repasse Fundo a Fundo dos recursos financeiros. As aplicações foram relacionadas à informatização, à qualificação dos serviços, às reformas em estrutura física, à aquisição de mobiliário e equipamentos, alocadas no âmbito de Unidades Básicas de Saúde, Unidades de Referência, Unidades Hospitalares, Almoxarifados e Secretarias Municipais de Saúde.
2.3.2 Farmacêuticos na APS: construindo uma relação integral e farmacêuticos na APS/ABS: trabalhando em rede
No intuito de contribuir na formação de profissionais para atuação de forma integrada às equipes de saúde e que desenvolvam suas ações com enfoque que priorize o cuidado aos usuários, o DAF/SCTIE/MS ofertou o Curso Farmacêuticos na APS: construindo uma relação integral no período de junho de 2010 a fevereiro de 2011; e, atualmente, oferta o curso Farmacêuticos na APS/ABS: trabalhando em rede, por meio de parceria com a Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS).
A proposta dos cursos é qualificar técnica e humanisticamente o profissional farmacêutico para atuar na Atenção Primária em Saúde (APS), desenvolvendo com competência as atividades de núcleo e de campo, pautadas nos princípios do SUS.
Objetivos específicos:
• Desenvolver conhecimento e estimular a reflexão crítica sobre o SUS e a APS. • Contribuir para qualificar as ações de Assistência Farmacêutica na APS, em nível
municipal. • Capacitar para as ações de planejamento e gestão clínica no contexto da APS.
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MINISTÉRIO DA SAÚDE
Farmacêuticos na APS: construindo uma relação integral
Realizado em três edições e uma turma piloto, envolveu etapa presencial e a distância. A carga horária total foi de 230 horas, distribuídas em módulos:
• Módulo Introdutório: Educação a Distância – o Aluno Virtual.• Módulo 1: Sistema Único de Saúde (SUS).• Módulo 2: Assistência Farmacêutica (AF) – Gestão Clínica do Medicamento.• Módulo 3: Assistência Farmacêutica – práticas clínicas/gestão clínica do paciente.
A carga horária presencial de cada turma foi realizada em dois encontros, um no início e outro no final do curso, em Porto Alegre/RS, São Luís do Maranhão/NE, Recife/PE e Manaus/AM. A etapa intermediária foi realizada a distância, utilizando a plataforma moodle da UFRGS.
No total, 303 alunos foram matriculados no curso, dos quais 265 finalizaram as atividades, configurando uma taxa de evasão de 12,5%.
Farmacêuticos na APS/ABS: trabalhando em rede
O curso ainda encontra-se em andamento e será ofertado em três edições, com etapa presencial e a distância. A etapa presencial envolve dois encontros: um no início do curso com duração de dois dias e o segundo, no final do curso, com duração de cinco dias. A etapa intermediária está sendo realizada a distância utilizando a plataforma moodle da UFRGS.
A proposta de trabalho é baseada na problematização de situações cotidianas do profissional farmacêutico que se ramificarão ao longo dos módulos. A carga horária total do curso é de 350 horas, distribuídas nos módulos:
• Módulo 1: Introdução à Educação a Distância. • Módulo 2: Sistema Único de Saúde (SUS): Planejamento e Gestão da APS.• Módulo 3: Assistência Farmacêutica – uma abordagem voltada para a comunidade.• Módulo 4: Assistência Farmacêutica – práticas clínicas/gestão clínica do paciente.
Até abril de 2014, duas edições foram ofertadas: a primeira com encontros presenciais em Porto Alegre/RS; e a segunda em Maceió/AL.
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RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015
2.3.3 Capacitação para implantação e utilização do Sistema Nacional de Gestão da Assistência Farmacêutica – Hórus
A capacitação é uma das etapas para a implantação do Sistema Hórus nos municípios. No intuito de aumentar a capilaridade do curso e atender à demanda existente, a capacitação ofertada desde 2010 na modalidade presencial, a partir de 2011, vem sendo realizada também na modalidade a distância (EAD).
O curso é ofertado por meio da plataforma do UniverSUS, a qual disponibiliza atividades de ensino e trabalho colaborativo e é gerenciada pelo Departamento de Informática do SUS (DATASUS).
A capacitação, que possui carga horária de 20 horas, está dividida em oito módulos, com exercícios de fixação e tarefas avaliativas que auxiliam no planejamento da implantação do Hórus e o seu uso.
A dinâmica adotada é a de autoaprendizagem. Portanto, o participante é o grande responsável pela realização autônoma do curso e pelo gerenciamento de seu tempo. O percurso dos conteúdos é livre mas recomenda-se que seja seguida a sequência indicada, tendo em vista que os conteúdos foram elaborados em uma ordem que facilite o aprendizado.
Até o final de 2014, cerca de 7 mil profissionais, de mais de 3 mil municípios, foram capacitados na modalidade a distância para implantação do sistema, nas turmas disponibilizadas mensalmente.
2.3.4 Qualificação de Profissionais da Assistência Farmacêutica e Capacitação para o Sistema Hórus
Realizado na modalidade a distância (EAD) e voltado para municípios contemplados no Qualifar-SUS, o curso Qualificação de Profissionais da Assistência Farmacêutica e Capacitação para o Sistema Hórus é uma realização do Ministério da Saúde em parceria com o Conasems, baseado na experiência de educação permanente ofertada em 2013, realizada pela CGAFB/DAF/SCTIE e pelo Cosems de Alagoas.
Esta capacitação, que teve início em janeiro de 2015, tem o objetivo de contribuir na discussão dos processos de trabalho relacionados à Assistência Farmacêutica, na utilização dos recursos do Qualifar-SUS e nas etapas a serem cumpridas com a utilização do Sistema Hórus.
Até o final do mês de maio, serão ofertadas 2 mil vagas em turmas de, no mínimo, 200 alunos destinadas a profissionais e gestores de saúde no SUS e que se encerrará em maio de 2015.
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2.3.5 Curso para Qualificação Nacional em Assistência Farmacêutica e utilização do Sistema Hórus – QualiSUS-Rede
Este novo formato de curso, com oferta de videoaulas temáticas mostrando diferentes realidades municipais e de serviços no País, abordando ainda financiamento e gestão no SUS, dispensação de medicamentos e seu uso racional, bem como aspectos gerenciais e assistenciais da saúde indígena, assim como interação virtual por meio de jogos e simuladores na plataforma web, encontra-se em fase final de elaboração e disponibilizará, em 2015, no mínimo 4.860 vagas, na modalidade a distância, para profissionais envolvidos na Assistência Farmacêutica nos municípios e nos estados das regiões do Projeto QualiSUS-Rede.
O curso terá carga horária mínima de 40 horas de duração e será ofertado no intuito de qualificar os serviços técnicos gerenciais e assistenciais da Assistência Farmacêutica, bem como fortalecer as orientações técnicas para a utilização do Sistema Hórus e/ou interoperabilidade no caso de sistemas próprios de municípios e estados. Esta estratégia faz parte da Intervenção Sistêmica da Assistência Farmacêutica, realizada por meio do Projeto QualiSUS-Rede, fruto da cooperação entre o Banco Mundial (BIRD) e o Ministério da Saúde (MS), que visa somar-se aos esforços permanentes de consolidação do Sistema Único da Saúde (SUS).
2.3.6 Curso de fitoterapia para médicos do SUS
Considerando a necessidade de capacitar médicos do Sistema Único de Saúde para a prescrição de medicamentos fitoterápicos da Rename, o DAF/SCTIE/MS, em parceria com a Associação Brasileira de Fitomedicina (Sobrafito), estruturou, em 2012, o curso “Fitoterapia para Médicos do SUS”, na modalidade a distância para 300 profissionais.
A carga horária de 80 horas foi distribuída em 20 unidades, sendo: um módulo introdutório (oito unidades), um módulo clínico (oito unidades) e um módulo de discussão de casos clínicos (quatro unidades). O módulo introdutório discutiu as características gerais comuns a todos os medicamentos fitoterápicos; o módulo clínico focou na prescrição dos oito medicamentos fitoterápicos disponíveis na Rename vigente e o módulo de casos clínicos apresentou problemas clínicos cotidianamente vivenciados pelos médicos e que podem ser resolvidos por meio da prescrição ou interrupção do uso de medicamentos fitoterápicos e/ou sintéticos.
Com tal estrutura, o curso buscou sensibilizar os prescritores do SUS para a importância econômica, sanitária e social da prescrição de fitoterápicos e contribuir para o raciocínio clínico que deve embasar a prescrição de tais medicamentos.
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RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015
2.4 Atendimento às Demandas dos Órgãos de ControleA CGAFB, no âmbito de suas atribuições, é responsável por receber e analisar as demandas
advindas dos órgãos de controle interno e externo, entre eles: a Controladoria-Geral da União, o Tribunal de Contas, o Departamento de Auditoria do SUS, o Ministério Público e a Polícia Federal.
Dessa forma, de acordo com as constatações constantes nos Relatórios de Fiscalização dos órgãos supracitados, elaboram-se pareceres técnicos, ofícios aos municípios, ofícios aos estados, memorandos ao DENASUS e/ou Fundo Nacional de Saúde, conforme necessidade do caso concreto.
Entre as principais solicitações feitas à CGAFB, estão:
• Providências adotadas pela SCTIE/MS para sanar as irregularidades constatadas pela CGU em auditorias realizadas por ocasião dos sorteios públicos.
• Informações sobre o fornecimento de medicamentos aos usuários do SUS.• Respostas às demandas judiciais para o fornecimento de medicamentos.• Análise e providências relacionadas aos relatórios de auditorias dos órgãos de controle
interno e externo.• Respostas relativas ao Plano de Providências Permanente da SCTIE decorrentes das
recomendações da CGU.• Informações sobre a devida aplicação, por parte dos estados e municípios, dos recursos
financeiros relativos ao Programa de Assistência Farmacêutica Básica e Qualifar-SUS
As principais irregularidades descritas nos Relatórios de Fiscalização, por ocasião das auditorias são:
• Medicamentos vencidos.• Condução irregular dos Programas da Assistência Farmacêutica no âmbito da Atenção
Básica.• Controle de estoque deficiente ou inexistente.• Ausência de prestação de contas por parte da Secretaria Municipal de Saúde.• Transferência indevida de recursos financeiros da Assistência Farmacêutica. • Aquisição de medicamentos em desacordo com o Plano Estadual de Assistência
Farmacêutica.• Irregularidade e/ou fraude em processo licitatório.• Ausência de farmacêutica responsável pela distribuição de medicamentos.• Secretaria Municipal de Saúde não efetivou a contrapartida.• Secretaria Estadual de Saúde não efetivou a contrapartida.
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MINISTÉRIO DA SAÚDE
• Não comprovação dos gastos com recurso do programa.• Realização de despesas inelegíveis.• Falta de medicamentos.• Contrapartida Estadual e/ou Municipal em desacordo com o Plano Estadual de
Assistência Farmacêutica.• Inobservância dos procedimentos referentes ao processo licitatório; entre outras.
2.5 Diretrizes para Estruturação das Farmácias no Âmbito do SUSNo final do ano 2009, foi publicado pela Editora do Ministério da Saúde o documento
Diretrizes para estruturação de farmácias no âmbito do Sistema Único de Saúde (BRASIL, 2009a), que apresenta duas propostas de farmácia (Farmácia Distrital, Regional ou Central, em edificações exclusivas, e Farmácia nas Unidades de Saúde), com a descrição das áreas físicas, dos ambientes, dos equipamentos e dos mobiliários considerados mínimos necessários para os dois tipos de modelos.
O documento, que foi elaborado em colaboração com o Conasems, Conass, Opas, Anvisa e Grupo de Pesquisa e Desenvolvimento em Atenção Farmacêutica da Universidade Federal do Rio Grande do Sul, é destinado aos gestores do sistema de saúde, farmacêuticos e demais profissionais e tem como objetivo orientar a concepção e a estruturação de farmácias no âmbito do SUS.
A elaboração de tal documento levou em consideração que o ambiente das farmácias deve proporcionar condições para que os serviços atendam às premissas da humanização, do uso racional dos medicamentos, da otimização dos recursos, da educação em saúde e da educação permanente dos profissionais de saúde.
2.6 Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos no Brasil – Pnaum
A fim de cumprir com as responsabilidades e os princípios estabelecidos por meio das Políticas de Medicamentos e Assistência Farmacêutica no País, o Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos propôs a realização da Pesquisa Nacional sobre Acesso Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos (Pnaum). Um estudo inédito que visa avaliar o acesso, a utilização e o uso racional de medicamentos por parte da população brasileira, caracterizando as morbidades para as quais os medicamentos são utilizados, além de avaliar as políticas públicas de medicamentos e sua efetivação na Atenção Básica.
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RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015
As políticas públicas de medicamento do País são de grande relevância para a consolidação do Sistema Único de Saúde (SUS), como também para a garantia da assistência integral e efetiva às necessidades de saúde da população brasileira.
Porém, o impacto crescente dos investimentos públicos para a aquisição de medicamentos requer uma avaliação científica, de base populacional, que expresse o acesso da população aos medicamentos e seu uso no País, nos diferentes estratos populacionais e regiões brasileiras.
É necessário aferir se os esforços governamentais investidos para ampliar o acesso e a garantia da extensão dos benefícios da Assistência Farmacêutica, à população brasileira, estão repercutindo na redução dos gastos do orçamento familiar para a aquisição de medicamentos no País.
A partir desses pressupostos, e reconhecendo a necessidade de analisar a efetivação das Políticas Farmacêuticas no País, a SCTIE priorizou a realização da Pnaum a partir de uma concepção integradora dos núcleos da Assistência Farmacêutica, CT&I no campo da Saúde Coletiva.
O processo de formulação e pactuação da Pnaum, envolvendo 11 instituições acadêmicas de diferentes regiões do País, iniciou-se com a formação da equipe de pesquisadores em 2009 e materializou-se em setembro de 2013, quando a pesquisa de campo foi iniciada nas regiões e nos municípios brasileiros.
Para isso, o Ministério da Saúde instituiu, por meio da Portaria nº 2.077, de 17 de setembro de 2012, a Pnaum, no qual definiu os objetivos da Pesquisa que foi planejada e organizada de modo a ser operacionalizada por meio de duas estratégias articuladas (componentes): o Componente Populacional (inquérito) e o Componente Serviço de Saúde. O Componente Inquérito da Pnaum, coordenada pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, compreendeu uma pesquisa domiciliar, de delineamento transversal e abrangência nacional. O Componente Serviço de Saúde, coordenada pela Universidade Federal de Minas Gerais, consistiu em uma pesquisa de natureza qualiquantitativa, com o propósito de avaliar as políticas públicas de Assistência Farmacêutica e sua efetivação na Atenção Básica.
Os objetivos específicos da Pnaum são:
I. avaliar a utilização de medicamentos, com a caracterização das morbidades ou condições de saúde para as quais eles são utilizados;
II. avaliar indicadores de acesso aos medicamentos;III. avaliar indicadores de racionalidade do uso;
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MINISTÉRIO DA SAÚDE
IV. caracterizar o uso e o acesso a medicamentos segundo variáveis demográficas, sociais, de estilo de vida e de morbidade;
V. avaliar as políticas públicas de assistência farmacêutica e sua efetivação na Atenção Básica de Saúde;
VI. avaliar a organização dos serviços de Atenção Básica no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS) para fins de garantia de acesso e uso racional de medicamentos pela população;
VII. avaliar os fatores que interferem na consolidação das políticas públicas de acesso a medicamentos; e
VIII. identificar e discutir a influência das políticas públicas de acesso a medicamentos nos gastos individuais com estes produtos e no combate a iniquidade.
Para a realização da pesquisa, o Ministério da Saúde mobilizou, por meio do Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos (DAF) e do Departamento de Ciência e Tecnologia (DECIT), um valor de, aproximadamente, R$ 9.500.000,00 (nove milhões e quinhentos mil reais), distribuídos da seguinte forma: Componente Serviços (R$ 3.000.000,00) e Componente Inquérito (R$ 6.402.000,00).
2.6.1 Estratégias de acompanhamento do Projeto Estratégico da Pnaum
Houve, durante todo o período, a supervisão executiva (participação em reuniões técnicas) e o acompanhamento presencial por meio de relatórios de progresso, por parte dos representantes nomeados pela SCTIE (DAF e DECIT) que compõem o Comitê Gestor da Pesquisa Pnaum.
No âmbito do DAF, a Coordenação-Geral de Assistência Farmacêutica Básica foi responsável pela coordenação de ambos os componentes da Pnaum, designando consultores da Coordenação para participação de todas as etapas da pesquisa, quais sejam: elaboração dos projetos de pesquisa, concepção dos instrumentos, capacitação dos entrevistadores, acompanhamento do campo, análise e disseminação dos resultados, entre outras atividades que foram determinantes para o cumprimento das metas estabelecidas.
2.6.2 Alguns resultados já alcançados• Treze artigos do componente inquérito domiciliar submetidos para publicação na
Revista de Saúde Pública.• Três cadernos da Série da Pnaum encaminhados para a Editora do Ministério da Saúde
para publicação.
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RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015
• Primeiros resultados do componente inquérito domiciliar divulgados pelo Ministério da Saúde:
Percentual de acesso total aos medicamentos utilizados na hipertensão – 93,8%Percentual de acesso parcial para medicamentos utilizados na hipertensão – 5,4% Percentual de acesso nulo para medicamentos utilizados na hipertensão – 0,8%Percentual de acesso total aos medicamentos utilizados no diabetes – 95,4%Percentual de acesso parcial para medicamentos utilizados no diabetes – 4,4%Percentual de acesso nulo para medicamentos utilizados no diabetes – 0,2%Percentual de acesso total aos medicamentos utilizados na asma – 88,1%Percentual de acesso parcial para medicamentos utilizados na asma – 11,0%Percentual de acesso nulo para medicamentos utilizados na asma – 0,9%
2.6.3 Expectativas da Coordenação-Geral de Assistência Farmacêutica Básica
Espera-se, a partir da Pnaum, que seja possível:
• Estabelecer indicadores nacionais sobre acesso e uso racional de medicamentos no Brasil.
• Fornecer dados para priorizar rumos estratégicos das políticas nacionais farmacêuticas. • Aferir a respeito dos esforços governamentais investidos para ampliar o acesso e
a garantia da extensão dos benefícios da Assistência Farmacêutica à população brasileira.
• Verificar se a organização dos serviços de Assistência Farmacêutica na Atenção Básica está adequada para o desenvolvimento das atividades da área.
• Consolidar informações que permitam fortalecer as bases de dados e superar a fragilidade da ausência de bases nacionais representativas.
• Definição da Pnaum como instrumento de monitoramento externo da Política Nacional de Assistência Farmacêutica no País.
2.7 Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica – Qualifar-SUS
Conforme já tratado neste documento, o Hórus permitiu, mesmo que preliminarmente e de forma referida no cadastro de adesão dos municípios, analisar a situação de gestão, rede de serviços, infraestrutura e recursos humanos dos municípios brasileiros.
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MINISTÉRIO DA SAÚDE
A partir da análise dos questionários de adesão de 1.278 municípios, realizada em 2010, foi possível demonstrar a situação em relação à gestão: 638 (49,9%) municípios referiram ter Coordenação de Assistência Farmacêutica no organograma da Secretaria Municipal de Saúde; 201 (15,7%) possuir Comissão de Farmácia e Terapêutica (CFT); e 810 (64,1%) ter Relação Municipal de Medicamentos Essenciais (Remume).
Embora aparentemente a Assistência Farmacêutica esteja institucionalizada em 50% dos municípios analisados à época, algumas atividades que viriam no bojo desse processo, tais como a criação de CFT e a definição da Remume, acabaram não se realizando, o que demonstra a fragilidade da estrutura de gestão da Assistência Farmacêutica nesses municípios.
Essa fragilidade é evidenciada em problemas comuns, como a perda de medicamentos por expiração do prazo de validade, referida pela maioria dos municípios (n = 1.111; 87%) e problemas nas condições de armazenamento (n = 140; 11%), que geralmente se referem à inexistência de ambiente climatizado, refrigerador exclusivo para armazenamento de medicamentos e controle de temperatura.
A partir do desafio de contribuir com a mudança desse cenário, e na perspectiva de consolidar um sistema integrado, segundo as concepções das Redes de Atenção à Saúde, foram realizadas oficinas internas com os colaboradores da CGAFB/DAF/SCTIE para a construção de um programa que potencializasse as ações estruturantes de políticas e outros programas do governo federal. As discussões foram norteadas por leituras de documentos e recomendações da literatura nacional e internacional de políticas públicas.
Também foram realizadas oficinas de trabalho com as áreas afins do Ministério da Saúde, em virtude da identificação da necessidade de alinhamento das ações implementadas pelos diversos departamentos, em especial com o Departamento de Atenção Básica (DAB/SAS/MS) e o Departamento de Monitoramento e Avaliação do SUS (DEMAS), a fim de potencializar os recursos financeiros da Atenção Básica, bem como a definição de estratégias de monitoramento e avaliação para a Assistência Farmacêutica.
Em paralelo, em 2011, foi elaborada uma proposta para Lei Orçamentária Anual (LOA) 2012 para garantir orçamento para a estruturação dos serviços de Assistência Farmacêutica na Atenção Básica.
Assim, foi elaborada uma proposta do Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica no âmbito do SUS (Qualifar-SUS), bem como a proposição de marco legal para a sua institucionalização, que foi discutida amplamente no Grupo de Trabalho de Ciência e Tecnologia da Comissão Intergestores Tripartite (CIT), com as representações das Secretarias Estaduais de Saúde e Secretarias Municipais de Saúde. Com o consenso entre os entes,
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RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015
a proposta apresentada foi submetida ao processo de pactuação do SUS na CIT e, assim, aprovado o Qualifar-SUS.
O Qualifar-SUS foi pactuado na CIT, culminando com a publicação da Portaria nº 1.214, de 14 de junho de 2012, que institui o Programa no âmbito do SUS.
Dividido em quatro eixos, o Qualifar-SUS demandou o estabelecimento de estratégias inovadoras, a produção e a divulgação de informações e o aprimoramento dos processos, assessoria e apoio aos gestores, assim como das rotinas de monitoramento e avaliação, o que fez repensar a organização da coordenação de forma que houvesse articulação da política, dos projetos e das ações da Assistência Farmacêutica na perspectiva de organização de Redes de Atenção à Saúde e da qualificação do cuidado ofertado pelo SUS.
Figura 9 – Eixos do Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica no âmbito do Sistema Único de Saúde, base norteadora da atuação dos núcleos em atuação na CGAFB
Fonte: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2012/prt1214_13_06_2012.html>.
2.7.1 Eixo estrutura do Qualifar-SUS
Observadas as lacunas em termos das estruturas físicas, dos mobiliários e dos equipamentos das Centrais de Abastecimento Farmacêutico (CAF) e das farmácias do SUS; das condições inadequadas de armazenamento dos medicamentos; das dificuldades de conexão com a internet e do não atendimento dos sistemas informatizados de modo compatível às
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MINISTÉRIO DA SAÚDE
necessidades de gestão da Assistência Farmacêutica, entre outros entraves, verificou-se a necessidade de ações quanto à estruturação de serviços e para a qualificação dos profissionais, no sentido de melhorar a gestão da Assistência Farmacêutica.
Nesse sentido, a Portaria nº 2.982, de 26 de novembro de 2009, representou um importante avanço para a estruturação da Assistência Farmacêutica na Atenção Básica, pois, pela primeira vez, desde o início do processo de descentralização, permitiu que parte do recurso deste Componente fosse utilizada para a aquisição de equipamentos e mobiliários destinados ao suporte das ações, bem como para a realização de atividades vinculadas à educação continuada voltada à qualificação dos recursos humanos.
No entanto, de acordo com a referida Portaria e sua atualização, os recursos a serem aplicados para a estruturação são restritos a 15% da soma dos valores dos recursos dos estados, dos municípios e do Distrito Federal.
Assim, conforme já referido, o DAF/SCTIE/MS buscou um novo financiamento visando à qualificação da estrutura das CAF e das farmácias nos municípios. Esse financiamento, destinado ao Eixo Estrutura do Qualifar-SUS, foi regulamentado inicialmente pela Portaria MS/GM n° 1.215, de 13 de junho de 2012, que estabeleceu a transferência de recursos para a aquisição de mobiliários e equipamentos necessários à estruturação e à manutenção dos serviços farmacêuticos no âmbito da Atenção Básica, para os municípios constantes no Plano Brasil Sem Miséria de até 100 mil habitantes. A Portaria MS/GM nº 980, de 27 de maio de 2013, e a Portaria MS/GM nº 1.217, de 3 de junho de 2014, regulamentam esta ação para os anos de 2013 e 2014, respectivamente.
A priorização dos municípios do Plano Brasil Sem Miséria, que tem como finalidade superar a situação de extrema pobreza da população em todo o território nacional, por meio da integração e da articulação de políticas, programas e ações, ocorre no sentido de atender aos municípios com maiores necessidades de estruturação.
A habilitação dos municípios foi efetivada por meio das Portarias MS/SCTIE nº 22, de 15 de agosto de 2012, e nº 39, de 13 de agosto de 2013, e da Portaria MS/GM nº 2.107, de 23 de setembro de 2014, que oficializaram os municípios selecionados.
Nestes anos de execução das ações do Eixo Estrutura do Qualifar-SUS, o Ministério da Saúde planejou investimento em 1.582 municípios, o que representa 70% dos municípios elegíveis contemplados na ação programática.
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RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015
Tabela 10 – Municípios habilitados no Eixo Estrutura do Qualifar-SUS, por ano
Ano N° de municípios habilitados
2012 4532013 4532014 676Total 1.582
Fonte: Coordenação-Geral de Assistência Farmacêutica Básica. Acesso em: 29 abr. 2015.
Tabela 11 – Série histórica do repasse dos recursos Fundo a Fundo dos municípios habilitados no Eixo Estrutura do Qualifar-SUS
Ano Investimento Custeio Total
2012 R$ 6.148.800,00 R$ 10.872.000,00 R$ 17.020.800,002013 R$ 6.148.800,00 R$ 19.338.000,00 R$ 25.486.800,002014 R$ 9.161.600,00 R$ 29.200.372,00 R$ 38.361.972,00Total R$ 21.459.200,00 R$ 59.410.372,00 R$ 80.869.572,00
Fonte: Coordenação-Geral de Assistência Farmacêutica Básica. Acesso em: 29 abr. 2015.
Os recursos financeiros destinados pelo Ministério da Saúde aos municípios para o financiamento do Eixo Estrutura do Qualifar-SUS estão distribuídos em recursos de investimento e de custeio.
Figura 10 – Aplicação de recursos financeiros para estruturação dos serviços farmacêuticos nos municípios habilitados no Eixo Estrutura do Qualifar-SUS
Fonte: Coordenação-Geral de Assistência Farmacêutica Básica. Acesso em: 29 abr. 2015.
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Os recursos de investimento deverão ser utilizados tendo como orientação as Diretrizes para a Estruturação de Farmácias no âmbito do SUS. O repasse é de acordo com os seguintes portes populacionais:
Ix. Municípios com população de até 25 mil habitantes: R$ 11.200,00 por município.x. Municípios com faixa populacional de 25.001 a 50 mil habitantes: R$ 22.400,00 por
município. xI. Municípios com faixa populacional de 50.001 a 100 mil habitantes: R$ 33.600,00 por
município. (BRASIL, 2009a).
Já o recurso de custeio, que corresponde a R$ 24.000,00 por ano, independentemente da faixa populacional do município, deverá ser utilizado para manutenção dos serviços farmacêuticos, priorizando a garantia de conectividade para a utilização do Sistema Hórus e outros sistemas, e recursos humanos necessários para o desenvolvimento das ações de Assistência Farmacêutica na Atenção Básica.
A transferência dos recursos financeiros de custeio é realizada mediante o monitoramento do envio de dados à Base Nacional de Dados de Ações e Serviços da Assistência Farmacêutica, por meio da utilização do Sistema Hórus ou do envio das informações relativas à Assistência Farmacêutica na Atenção Básica, utilizando-se um sistema informatizado que garanta a interoperabilidade (WebService), de acordo com o estabelecido na Portaria MS/GM nº 271, de 27 de fevereiro de 2013.
A implantação do Eixo Estrutura do Qualifar-SUS vem sendo operacionalizando a estratégia do Apoio Institucional (AI) a estados e municípios, que a partir da implantação da ação aos municípios do Plano Brasil Sem Miséria teve seu escopo de atuação ampliado, com o objetivo de contribuir para o fortalecimento e a qualificação da Assistência Farmacêutica Básica, a partir do suporte à implantação, à estruturação, à manutenção, ao monitoramento e à avaliação dos projetos e dos programas prioritários.
Além disso, na perspectiva de subsidiar os municípios na efetiva implantação do Eixo Estrutura, inovações tecnológicas são disponibilizadas pelo Ministério da Saúde (Hórus, WebService e e-CAR) aos municípios habilitados.
O e-CAR possibilita o monitoramento da execução das ações do Eixo Estrutura do Qualifar-SUS e constitui-se como uma ferramenta de apoio ao planejamento das ações de estruturação dos serviços.
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RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015
2.8 Proposta de Diretrizes da Assistência Farmacêutica nas Redes de Atenção à Saúde
O Ministério da Saúde publicou a Portaria nº 4.279, de 30 de dezembro de2010, que aprovou as Diretrizes para a Organização da Rede de Atenção à Saúde do SUS. Reconhecendo que a estratégia adequada para o enfrentamento do quadro de saúde vigente no País, como também para a superação da fragmentação do SUS, consiste na organização do Sistema em Redes de Atenção a Saúde (RAS), essa Portaria apresentou definição de conceitos e outras providências importantes para a reorganização do Sistema. Entretanto, no que se refere à Assistência Farmacêutica, as definições limitaram-se aos aspectos relacionados à gestão logística da área.
As atividades de aquisição e distribuição consolidaram-se como foco e limite das atividades relacionadas aos medicamentos no País. Para muitos, a AF ainda é vista como um sistema logístico ou sistema de apoio, e ainda há aqueles que não consideram a AF como integrante do conjunto de ações e serviços do SUS, e enfocam o medicamento como mercadoria.
Entretanto, consideramos que a Assistência Farmacêutica visa assegurar o acesso da população aos medicamentos a partir da promoção do uso correto deles, a fim de garantir a integralidade do cuidado e a resolutividade das ações em saúde.
Nesse sentido, torna-se estratégica a discussão sobre o papel da Assistência Farmacêutica no atual estágio de desenvolvimento do SUS, e sobre como avançar conjuntamente na perspectiva das RAS, que busca responder, de forma organizada e integrada, às demandas de saúde da população brasileira.
A partir desse entendimento, a Coordenação-Geral de Assistência Farmacêutica Básica apresentou, em março de 2012, à Direção do Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos documento técnico contendo proposta de diretrizes para a inserção da Assistência Farmacêutica nas RAS, com a finalidade de fomentar a discussão sobre o seu papel nesta estratégia de reorganização do Sistema, em uma primeira etapa, inovando com o serviço da clínica farmacêutica nos Pontos de Atenção à Saúde.
A partir desse documento técnico, houve a discussão interna no Departamento que foi ampliada para a SCTIE e, posteriormente, para a SAS que publicou a Portaria nº 253, de 27 de março de 2012, resultando na criação de um Grupo Técnico de Trabalho constituído pela Portaria Conjunta SAS/SCTIE-MS nº 1, de 12 de março de 2012, com a finalidade de propor diretrizes e estratégias para a qualificação da Assistência Farmacêutica no Sistema Único de
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MINISTÉRIO DA SAÚDE
Saúde, com foco no serviço farmacêutico nas redes de assistências prioritárias do Ministério da Saúde.
O documento também foi amplamente discutido durante o xVIII Congresso do Conasems realizado na cidade de Maceió, em 2012, no qual promovemos uma oficina de discussão com gestores estaduais e municipais para compartilharmos os conceitos, as propostas, e discutirmos os próximos passos.
A CGAFB participou de um conjunto de oficinas e reuniões técnicas em diferentes estados, visando à disseminação do documento e à busca por alinhamentos que permitissem avançarmos em processos de pactuação e efetivas de intervenções em territórios considerando o marco regulatório das RAS.
Com o amadurecimento da equipe, foi possível incorporar as propostas e as definições apresentadas anteriormente, nos Programas e Projetos que a Coordenação apresentou para pactuações, e ir em busca de novos financiamentos.
Parte dos conceitos e das proposições do documento está presente no Capítulo 1 e no Capítulo 2, do Caderno 1 da Série Cuidado Farmacêutico na Atenção Básica. (BRASIL, 2014a).
2.9 Intervenção Sistêmica da Assistência Farmacêutica nas Redes de Atenção à Saúde das Regiões Selecionadas no Projeto Qualisus-Rede
O Projeto QualiSUS-Rede tem como objetivo geral qualificar a gestão da Assistência Farmacêutica nas regiões do Projeto por meio da formação profissional, da informatização das unidades de saúde, da utilização do Hórus ou da interoperabilidade com a Base Nacional de Ações e Serviços, sendo estes instrumentos de gestão e qualificação do cuidado nas Redes de Atenção à Saúde (RAS).
A elaboração do Projeto Intervenção Sistêmica da Assistência Farmacêutica nas Redes de Atenção à Saúde das Regiões Selecionadas no Projeto QualiSUS-Redes foi articulada com o Objetivo Estratégico nº 11 – Garantir a Assistência Farmacêutica no SUS – e com o Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica no SUS em seus quatro eixos prioritários: Estrutura, Educação, Informação e Cuidado.
Realizado em cooperação com o Banco Mundial/Bird e a Unidade Gestora do Projeto QualiSUS-Rede do Ministério da Saúde, o projeto contempla a realização de diagnóstico situacional da Assistência Farmacêutica in loco, a capacitação de profissionais envolvidos
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RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015
na Assistência Farmacêutica (cursos na modalidade de ensino a distância, com enfoque na gestão, utilização do Hórus e interoperabilidade) e o apoio ao planejamento e à organização dos serviços da Assistência Farmacêutica para implementação de um modelo de RAS para serviços de cuidado farmacêutico na Atenção Básica.
Atualmente, o projeto encontra-se em fase intermediária de implementação, tendo o ano de 2015 como prazo final de execução.
No ano de 2014, por meio do Projeto, foram contratados 15 consultores regionais e um supervisor do projeto para apoio técnico aos municípios, aos estados e ao Distrito Federal, relacionados ao projeto de intervenção, no intuito de qualificar as atividades gerenciais e assistenciais da Assistência Farmacêutica na lógica das Redes de Atenção à Saúde, com apoio local, informatização, implantação do Hórus e/ou interoperabilidade, bem como apresentação dos resultados regionais da pesquisa “Assistência Farmacêutica nas Redes de Atenção à Saúde: um recorte nas regiões do Projeto QualiSUS-Rede”.
O Projeto, que tem o exercício de 2015 como prazo final de execução, encontra-se em fase intermediária de implementação, tendo realizado:
• Licitação Internacional para aquisição de equipamentos – 5.112 microcomputadores e 1.704 impressoras a laser para municípios e Distrito Federal, bem como ampliação de 1.268 microcomputadores e 875 impressoras a laser para estados e Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SasiSUS).
• Realização de 15 oficinas, entre setembro e dezembro de 2013, em parceria com os municípios, Cosems e SES, no intuito de apresentar o projeto de intervenção sistêmica e desenvolver agendas locais com os municípios e a Secretaria de Estado para a priorização da aplicação dos questionários da pesquisa da Assistência Farmacêutica nas Redes de Atenção à Saúde das regiões.
• Na pesquisa da Assistência Farmacêutica nas Regiões QualiSUS-Rede, até abril de 2015, encerrou-se o campo em 13 regiões QualiSUS-Rede (87%), perfazendo um total de 426 municípios e o Distrito Federal. Foram aplicados 6.404 questionários para gestores e profissionais de saúde nas 15 regiões QualiSUS-Rede, distribuídos da seguinte forma: Secretário de Saúde (405); Responsável pela Assistência Farmacêutica (379); Ponto de Atenção à Saúde/Apoio Terapêutico (4.577); Central de Abastecimento Farmacêutico (397); Farmácia Hospitalar (646).
• A contratação de Instituição de Ensino e Conteudistas para realização do curso na modalidade a distância com carga horária de 40h, a ser ofertado a partir de maio de 2015, oferecendo 4.860 vagas para profissionais da Assistência Farmacêutica das regiões QualiSUS-Rede.
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MINISTÉRIO DA SAÚDE
2.9.1 Subprojeto Piloto Cuidado Farmacêutico na Atenção Básica
A proposta submetida e aprovada pela UGP e Bird/BM do Projeto Piloto de Cuidado Farmacêutico na Atenção Básica em um dos municípios das regiões QualiSUS-Rede busca contemplar o desenvolvimento de atividades clínicas dos profissionais farmacêuticos nos serviços da Atenção Básica, construído em parceria com os profissionais do Município de Curitiba/PR, supervisores do projeto e apoiadores locais contratados especificamente com esta finalidade de apoio técnico às atividades voltadas à qualificação do cuidado farmacêutico das redes regionais de atenção à saúde.
Espera-se desenvolver, a partir da construção local das práticas clínicas nos serviços farmacêuticos na Atenção Básica do Município de Curitiba, instrumentos e/ou ferramentas com tecnologias sociais que possam servir na implementação de serviços farmacêuticos, observando as linhas de cuidado, as redes priorizadas pelo Ministério da Saúde, como Cegonha, Urgência e Emergência, e, em especial, Doenças Crônicas e Atenção Psicossocial, mas sob a perspectiva da Atenção Básica, podendo inclusive replicá-los no País; publicando os resultados alcançados e disseminando o conhecimento técnico voltado à qualificação da atenção à saúde nas RAS.
O projeto-piloto de Cuidado Farmacêutico com a implementação da Clínica Farmacêutica e atividades técnico-pedagógicas na Atenção Básica no Município de Curitiba, visando à qualificação da Assistência Farmacêutica integrada ao processo de cuidado da saúde do usuário na Atenção Básica, alcançou os seguintes resultados:
• Capacitação com 80 horas de atividades teóricas e práticas para 100% dos farmacêuticos da Atenção Básica/Nasf para implantação do serviço nas unidades de saúde. Destes, 68% foram certificados no final do projeto estando aptos para a prática de clínica farmacêutica.
• 66 unidades de saúde do município (52% do total) implantaram o serviço de cuidado farmacêutico, por meio da Clínica Farmacêutica, sendo realizadas aproximadamente 2.800 consultas farmacêuticas pelo profissional farmacêutico no período de abril a novembro de 2014.
• Criação do Comitê de Uso Racional de Medicamentos (Curames), sendo definida sua constituição e a necessária elaboração de um estatuto para regulamentar seu funcionamento, aprovado e publicado em portaria pelo Município de Curitiba.
• Disseminação de informações sobre os resultados como estímulo ao desenvolvimento e à qualificação dos serviços da Assistência Farmacêutica nos SUS por meio da série Cuidado Farmacêutico na Atenção Básica, com quatro cadernos técnicos. Caderno
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1: Serviços Farmacêuticos na Atenção Básica (BRASIL, 2014a). Caderno 2: Capacitação para Implantação dos Serviços de Clínica Farmacêutica (BRASIL, 2014b). Caderno 3: Planejamento e Implantação de Serviços de Cuidado Farmacêutico na Atenção Básica à Saúde: A Experiência de Curitiba (BRASIL, 2014c). Caderno 4: Resultados do Projeto de Implantação do Cuidado Farmacêutico no Município de Curitiba (BRASIL, 2015).
Com o resultado exitoso do Projeto Piloto de Cuidado Farmacêutico na Atenção Básica QualiSUS-Rede no Município de Curitiba, foram submetidos e aprovados pela UGP e BIRD/BM três projetos:
• Ampliação de serviço de clínica farmacêutica em Curitiba, que busca contemplar o desenvolvimento de atividades clínicas dos profissionais farmacêuticos nos serviços nas UPAs, na Farmácia Popular e nos Serviços Especializados, em parceria com os profissionais do Município de Curitiba/PR; supervisores do projeto e apoiadores locais contratados especificamente com esta finalidade de apoio técnico às atividades voltadas à qualificação do cuidado farmacêutico das redes regionais de atenção à saúde.
• Implantação de serviços de Cuidado Farmacêutico na Atenção Básica em Recife, Betim e Lagoa Santa, que busca Implantação de serviços de clínica farmacêutica na Atenção Básica e a qualificação do cuidado farmacêutico integrado às ações e aos serviços de saúde.
• Tecnologias necessárias para estruturação dos serviços de Cuidado Farmacêutico no SUS, que busca o desenvolvimento de software web e mobile para os serviços de clínica farmacêutica e o desenvolvimento de EAD que possa contribuir na agilidade e ampliação da capacitação dos profissionais farmacêuticos para os serviços clínicos.
2.10 Ações para Implementação do Decreto nº 7.508/2011, no Âmbito da Assistência Farmacêutica Básica
O Decreto nº 7.508, em 28 de junho de 2011, regulamentou a Lei nº 8.080/1990 para dispor sobre a organização do SUS, o planejamento da saúde, a assistência à saúde e a articulação interfederativa.
Os instrumentos estabelecidos nesta normativa fomentaram uma série de reflexões no que se refere à Assistência Farmacêutica na Atenção Básica:
• Contrato Organizativo de Ação Pública (Coap).• Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename). • Relação Nacional de Ações e Serviços (Renases). • Rede de Atenção à Saúde (RAS).
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MINISTÉRIO DA SAÚDE
• Mapa de Saúde e Planejamento da Saúde.
Para a implementação do Decreto, foram definidos Grupos Executivos no âmbito do Ministério da Saúde, sendo que a CGAFB representou o DAF/SCTIE nos seguintes: Coap, Mapa/Planejamento, Regionalização, assim como no Núcleo Gestor do Apoio Integrado.
No que se refere ao Coap, em 2012 foram pactuados dois indicadores relativos à estruturação da Assistência Farmacêutica Básica, quais sejam:
• Percentual de municípios com o Sistema Hórus implantado.• Proporção de municípios da extrema pobreza com farmácias da Atenção Básica e
centrais de abastecimento farmacêutico estruturados.
Em 2014, a fim de atender ao disposto na Portaria nº 271/2013, o indicador relativo ao Hórus passou a contemplar também os municípios que utilizam Hórus e enviam regularmente dados para a Base Nacional de Dados de ações e serviços da Assistência Farmacêutica.
Ainda que alguns desafios permaneçam, em especial no que se refere ao planejamento e à oferta de medicamentos e serviços na lógica regional, é importante destacar que as discussões realizadas nos grupos anteriormente referidos foram importantes para o direcionamento dos projetos já descritos neste relatório, no intuito de atender à Diretriz 8 do Plano Nacional de Saúde – Garantia da Assistência Farmacêutica no âmbito do SUS.
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3 O MODELO DE GESTÃO E OS PROCESSOS DE TRABALHO DA CGAFB: AS MUDANÇAS A PARTIR DE 2012
Diante da ampliação do escopo de atuação e da ampliação da equipe de colaboradores da CGAFB, desencadeada a partir da implementação das novas estratégias para fortalecimento da Assistência Farmacêutica na Atenção Básica, que culminou com a criação do Qualifar-SUS em 2012, fez-se necessário repensar o modelo de gestão e os processos de trabalho instituídos na coordenação até então, a fim de atender às novas demandas.
Assim, por meio da carta de acordo nº BR/LOA/120012.001, firmou-se uma parceria com o Núcleo de Estudos de Políticas Públicas (NEPP) da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), com o objetivo de apoiar a reorganização dos processos de trabalho da coordenação e adequá-los às atuais exigências do SUS.
Neste trabalho, o NEPP realizou o mapeamento e a caracterização dos processos de trabalho da CGAFB, avaliou o perfil dos profissionais e, ainda, formulou propostas de reorganização para a melhoria dos processos de trabalho nesta coordenação.
A partir destas propostas, no ano de 2013, a CGAFB definiu seu organograma institucional e passou a adotar um modelo de cogestão para a operacionalização de suas competências e atribuições (Figura 11), composto por um colegiado executivo e cinco núcleos de apoio:
• Núcleo de Apoio à Organização dos Serviços de Assistência Farmacêutica na Atenção Básica.
• Núcleo de Apoio ao Uso de Plantas Medicinais e Fitoterápicos no SUS. • Núcleo de Gestão de Medicamentos na Atenção Básica. • Núcleo Administrativo e Jurídico.• Núcleo de Planejamento, Monitoramento e Avaliação.• Núcleo de Apoio ao Uso de Plantas Medicinais e Fitoterápicos no SUS.
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MINISTÉRIO DA SAÚDE
Figura 11 – Estrutura Organizacional da CGAFB
Fonte: CGAFB/DAF/SCTIE/MS.
Destaca-se que esta estrutura não implica na desresponsabilização dos ocupantes dos cargos formais estabelecidos pelo Decreto n° 8.065, de 7 de agosto de 2013, que define as competências do DAF/SCTIE/MS; e, sim, possibilita uma relação contínua, paralela e complementar no processo de trabalho da gestão da Assistência Farmacêutica Básica, de acordo com os demais instrumentos legais em vigência, quanto ao planejamento, à execução e ao monitoramento da Política Nacional de Assistência Farmacêutica no País.
As atribuições da CGAFB foram divididas nos núcleos (Figura 11), e a composição destes núcleos ocorreu de acordo com as competências, as experiências e as habilidades da equipe técnica.
3.1 Colegiado ExecutivoO Colegiado Executivo é constituído pelas referências dos cinco núcleos que apoiam a
CGAFB em processo de cogestão.
Vinculado à Coordenação, este Colegiado se responsabiliza pela análise situacional permanente, pelo planejamento da Coordenação e pela definição de novas ações e processos a serem implementados.
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3.2 Núcleo de Apoio à Organização dos Serviços de Assistência Farmacêutica na Atenção Básica
Considerando a ampliação dos projetos desenvolvidos pela CGAFB nos últimos anos, a Coordenação teve como desafio estruturar um núcleo com uma equipe que forneça o suporte necessário para a implantação/implementação das diferentes iniciativas.
A criação deste núcleo foi importante, em especial, na operacionalização e na implementação do Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica no Âmbito do SUS (Qualifar-SUS).
Destacam-se as seguintes iniciativas, em execução na CGAFB, que contribuem para a organização dos serviços de Assistência Farmacêutica na Atenção Básica:
Figura 12 – Projetos prioritários em execução na CGAFB
Fonte: CGAFB/DAF/SCTIE/MS.
3.2.1 Atribuições
De forma geral, as atribuições deste núcleo estão direcionadas a dois tipos de atividades:
Sistema-software:
• Suporte técnico aos gestores e aos usuários do Sistema Hórus nos estados, nos municípios e no Subsistema de Atenção à Saúde Indígena (SasiSUS).
• Atualização e manutenção do Sistema Hórus.• Desenvolvimento de ferramentas de capacitação dos profissionais para utilização do
Sistema Hórus.• Elaboração da proposta e participação da equipe técnica para o desenvolvimento de
ferramentas para apoio à gestão e ao cuidado (aplicativos MedSUS, Hórus Cidadão, QualiSUS-Rede, BussinessIntelligence e WebService).
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MINISTÉRIO DA SAÚDE
Estruturação e implementação:
• Prestar apoio técnico e instrumentos aos municípios e aos estados para implementação do Eixo Estrutura do Qualifar-SUS e demais programas/projetos prioritários da CGAFB.
• Apoiar, analisar e monitorar o processo de adesão dos gestores aos projetos. • Articular as ações relacionadas ao Componente Básico da Assistência Farmacêutica
nos municípios e nos estados. • Subsidiar a formação e coordenar o Apoio Institucional da CGAFB nos municípios e
nos estados.• Fomentar e coordenar os programas/projetos/ações de formação para recursos
humanos para a Assistência Farmacêutica no âmbito da Atenção Básica. • Acompanhar a execução das ações relacionadas ao Eixo Estrutura do Qualifar-SUS e
demais projetos prioritários nos municípios e nos estados.
3.3 Núcleo de Apoio ao Uso de Plantas Medicinais e Fitoterápicos no SUS
A Política e o Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos (PNPMF), publicados em 2006 e em 2008, respectivamente, têm o objetivo de “Garantir à população brasileira o acesso seguro e o uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos, promovendo o uso sustentável da biodiversidade, o desenvolvimento da cadeia produtiva e da indústria nacional”. (BRASIL, 2006, p. 20).
A CGAFB, por meio do Núcleo de Apoio ao Uso de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, desenvolve iniciativas e apoia diversos projetos para estruturação, consolidação e o fortalecimento da Assistência Farmacêutica em Plantas Medicinais e Fitoterápicos (AF em PMF), de Arranjos Produtivos Locais (APLs), no âmbito do SUS e de Desenvolvimento e Registro Sanitário de Fitoterápicos da Rename, por meio de Laboratórios Farmacêuticos Públicos.
Destaca-se que este Núcleo tem a responsabilidade de fazer articulações com os outros nove Ministérios, Casa Civil, Anvisa e Fiocruz (gestores do PNPMF,) no âmbito do Grupo Técnico Interministerial, e com tais atores e representantes da sociedade civil, que compõem o Comitê Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos.
3.3.1 Atribuições• Apoiar os municípios e os estados na implementação do Programa Nacional de Plantas
Medicinais e Fitoterápicos.
77
RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015
• Fomentar e realizar capacitação dos profissionais de saúde e gestores dos estados e dos municípios.
• Apoiar e monitorar a execução dos projetos custeados pelo Ministério da Saúde para estruturação, consolidação e fortalecimento de APLs, AF em PMF e de Desenvolvimento e Registro Sanitário de Medicamentos Fitoterápicos da Rename, por meio de Laboratórios Públicos.
• Fomentar os Estudos orientados de revisão, análise e sistematização das informações científicas para as espécies constantes da Relação Nacional de Plantas Medicinais de Interesse ao SUS (ReniSUS).
• Estabelecer articulação intersetorial para o desenvolvimento da cadeia produtiva de plantas medicinais e fitoterápicos.
• Representar o DAF/SCTIE no Comitê Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. O Comitê tem o objetivo de monitorar e avaliar a implementação do PNPMF e é composto por representantes do governo e da sociedade civil.
• Realizar a Secretaria-Executiva do Comitê Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, com a finalidade de prover todo o apoio necessário às atividades dele.
• Representar o MS, SCTIE ou DAF em instâncias como o Cgen (Conselho de Gestão do Patrimônio Genético/MMA), a Câmara Técnica de Agricultura Orgânica (Mapa), o Grupo da Terra (MS), o Comitê Técnico Temático de Apoio à PNPMF da Farmacopeia Brasileira e o Grupo de Trabalho Permanente para Arranjos Produtivos Locais (GTPL APL/MDIC).
3.4 Núcleo de Gestão de Medicamentos na Atenção BásicaCom a ampliação da descentralização a partir de 1999, estados e municípios assumem
a responsabilidade na execução da Assistência Farmacêutica na Atenção Básica e as esferas estaduais e federal assumem, por sua vez, apoiar e fornecer subsídios aos municípios.
Com a reorganização em 2007 do financiamento federal para atenção à saúde, os recursos federais da saúde foram categorizados por blocos de financiamentos. O bloco de financiamento da Assistência Farmacêutica, destinado à aquisição de medicamentos, está dividido em três componentes: Especializado, Estratégico e Básico, este último incluindo:
• Aquisições descentralizadas nos municípios e estados.• Aquisição centralizada no Ministério da Saúde e distribuição aos estados e/ou aos
municípios das insulinas NPH e regular, métodos contraceptivos e kits de medicamentos e insumos para atendimento das pessoas privadas de liberdade no Sistema Prisional
78
MINISTÉRIO DA SAÚDE
e das unidades da Federação atingidas por desastres de origem natural associados a chuvas, ventos e granizo.
O Núcleo de Gestão de Medicamentos da CGAFB foi estruturado para a organização e a coordenação dos processos para aquisição centralizada no Ministério da Saúde, com vistas à manutenção do abastecimento de medicamentos na Rede de Atenção à Saúde. Para tanto, desenvolve suas atividades com base nas seguintes atribuições:
3.4.1 Atribuições• Programar o quantitativo dos medicamentos e insumos e elaborar Termo de Referência
em conjunto com as áreas técnicas (CGVAM, ATSP, CGSM) do MS. • Iniciar e acompanhar os Processos de Aquisição em conjunto com o Departamento de
Logística em Saúde.• Solicitar e acompanhar a execução dos Contratos ou Termos de Cooperação Técnica.• Monitorar as entregas dos medicamentos e insumos nos estados e nos municípios.• Monitorar o envio das notas fiscais para pagamento dos fornecedores.
3.5 Núcleo Administrativo e JurídicoNos últimos anos, os procedimentos administrativos no desenvolvimento das ações
e dos projetos prioritários ampliaram-se de forma importante na CGAFB. Da mesma forma, observou-se um aumento gradual dos processos advindos dos órgãos e do controle internos e externos.
Essa ampliação na demanda motivou a criação de um Núcleo com o objetivo de dar o suporte e o apoio necessários aos demais núcleos da Coordenação e ao Colegiado Executivo para a implementação, a manutenção e a proposição das ações relacionadas à gestão da Assistência Farmacêutica na Atenção Básica; assim como qualificar a resposta aos órgãos de controle, municípios e estados e os encaminhamentos advindos de auditorias, em articulação com as demais áreas do Ministério da Saúde (FNS, DENASUS, Aeci, Núcleo Jurídico/SCTIE).
3.5.1 Atribuições no âmbito administrativo• Receber, encaminhar e controlar os documentos e correspondências da CGAFB.• Elaborar, organizar e arquivar os documentos e as correspondências.• Organizar os arquivos físicos e digitalizados.• Elaborar os Termos de Referência para contratação de colaboradores.
79
RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015
• Organizar e acompanhar a escala de trabalho dos colaboradores (férias, feriados e outros).
• Encaminhar e acompanhar a entrega dos produtos e relatórios dos colaboradores.• Receber e encaminhar relatórios de prestação de contas referentes a passagens e diárias.• Elaborar os Termos de Referência para aquisição de materiais para divulgação dos projetos.• Organizar os materiais e os documentos para distribuição em eventos, visitas técnicas
e capacitações realizadas pelos apoiadores institucionais. • Atender o público em geral e encaminhar as demandas aos setores responsáveis. • Agendar transporte (deslocamentos) para participação dos colaboradores em
reuniões e eventos externos. • Solicitar e acompanhar a emissão de passagens e diárias para participação dos
colaboradores em reuniões e eventos externos.• Apoiar os eventos realizados pela CGAFB.• Agendar as salas para realização de reuniões. • Acompanhar e responder ou direcionar ao setor competente os e-mails recebidos na
caixa corporativa da CGAFB.
3.5.2 Atribuições no âmbito jurídico• Prestar assistência jurídica sobre assuntos de interesse da CGAFB. • Responder às demandas judiciais para o fornecimento de medicamentos. • Analisar e dar providências relacionadas aos Relatórios de Auditoria dos órgãos de
controle internos e externos.
3.6 Núcleo de Planejamento, Monitoramento e AvaliaçãoNo Ministério de Saúde a produção de informação na gestão é prioritária, bem como as
iniciativas e as experiências de monitoramento nas suas estruturas organizacionais. O termo avaliação passou a ser foco nas ações, a partir de 1990, com a publicação da Lei n° 8.080/1990, ao atribuir a estados e municípios a competência de participar de ações de controle e avaliação das condições e dos ambientes de trabalho, bem como a avaliação e a divulgação das condições ambientais e da saúde da população.
A instituição do Pacto pela Saúde em 2006 (Portarias nº 399/2006 e nº 699/2006) contribuiu no desdobramento de um processo de elaboração e escolha de indicadores de monitoramento e avaliação do conjunto de compromissos e metas assumidos pelos gestores do SUS, resultando no processo de pactuação de prioridades, objetivos, metas e indicadores (Portaria nº 91/2007).
80
MINISTÉRIO DA SAÚDE
A Lei Complementar nº 141/2012, que insere o planejamento da saúde na centralidade da agenda da gestão, a definição das Diretrizes, dos Objetivos, das Metas e dos Indicadores para o alcance dos resultados em saúde e a implementação, de forma tripartite, do Contrato Organizativo de Ação Pública da Saúde (Coap) proporcionam o fortalecimento dos processos de monitoramento e avaliação.
Em 2013, visando a um monitoramento e a uma avaliação no âmbito do SUS de forma articulada e integrada, foi criado o Departamento de Monitoramento e Avaliação do SUS (Decreto nº 8.065/2013), vinculado à Secretaria-Executiva do Ministério da Saúde.
Diante deste cenário e do modelo de atuação do Ministério de Saúde, a proposta foi organizar um núcleo para acompanhar as metas e os resultados dos projetos prioritários sob a responsabilidade desta coordenação e apoiar o planejamento da CGAFB, em consonância com os objetivos do Planejamento Estratégico do Ministério da Saúde:
• Objetivo Estratégico 11: Garantir Assistência Farmacêutica no Âmbito do SUS.• Objetivo Estratégico 16: Contribuir para Erradicar a Extrema Pobreza no País.
3.6.1 Atribuições• Monitorar, por meio de indicadores, a execução dos projetos prioritários e dos
resultados que integram os objetivos do planejamento estratégico do Ministério da Saúde.
• Executar e monitorar as transferências de recursos sob responsabilidade da CGAFB. • Analisar, monitorar e elaborar os pareceres referentes às pactuações das CIB. • Elaborar as propostas orçamentárias da CGAFB e monitorar a execução das ações
orçamentárias (20AE – Promoção da Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos na Atenção Básica em Saúde; 20AH – Organização dos Serviços de Assistência Farmacêutica no SUS (recorte orçamentário destinado ao Eixo Estrutura do Qualifar-SUS); 20K5 – Apoio ao Uso de Plantas Medicinais e Fitoterápicos no SUS).
• Analisar, monitorar e elaborar os pareceres referentes ao Coap e ao Sistema de Pactuação dos Indicadores (Sispacto).
• Analisar bancos de dados, tais como: Base Nacional de Dados de Ações e Serviços da Assistência Farmacêutica, Programa de Melhoria do Acesso e da Qualidade na Atenção Básica (Pmaq) no que se refere à Assistência Farmacêutica, Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos no Brasil (Pnaum) e o Projeto de Formação e Melhoria da Qualidade de Redes de Atenção à
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RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015
Saúde QualiSUS-Rede para subsidiar: a elaboração de informações para divulgação interna e externa; e a Tomada de Decisões no âmbito da gestão federal da AF Básica.
• Acompanhar a execução das metas dos projetos prioritários em execução na CGAFB. • Coordenar o processo de planejamento da CGAFB e subsidiar a equipe com
informações para atualização contínua do plano estratégico da CGAFB. • Acompanhar o desenvolvimento dos projetos de implantação do cuidado
farmacêutico.• Participar dos processos para atualização da Rename. • Coordenar o processo de aprimoramento das ferramentas tecnológicas e-CAR e
Redmine, utilizadas no monitoramento dos projetos e processos internos da CGAFB.• Subsidiar a CGAFB nas representações no âmbito da Câmara Técnica de Ciência
e Tecnologia da CIT, assim como demais representações institucionais internas e externas.
• Propor modelos para a avaliação do desempenho da Assistência Farmacêutica Básica, considerando as informações constantes nos distintos instrumentos e bancos de dados disponíveis.
• Apoiar a coordenação na condução do processo de gestão colegiada da CGAFB e os demais núcleos na organização dos processos e quanto ao cumprimento das metas.
• Subsidiar os núcleos na atualização das apresentações institucionais da CGAFB.
3.6.2 Sistemática de atuação para acompanhamento dos programas, projetos e ações estratégicas
A atuação deste núcleo tem como base a articulação entre os diversos atores envolvidos como: a equipe técnica dos demais núcleos desta coordenação, a equipe do DAF e outros departamentos do MS, os apoiadores institucionais, técnicos dos estados e dos municípios que desenvolvem ações em fase de implementação e ou execução da Assistência Farmacêutica Básica. Sua sistemática de atuação tem dois grandes focos:
• Monitoramento dos processos, ações e metas relacionadas aos projetos.• Apoio ao planejamento e execução das atividades dos demais núcleos da CGAFB.
A CGAFB definiu como ordenação lógica de monitoramento e acompanhamento dos programas e projetos o seguinte:
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MINISTÉRIO DA SAÚDE
Figura 13 – Ordenação lógica de monitoramento e acompanhamento
Fonte: CGAFB/DAF/SCTIE/MS.
Os documentos base são documentos homogeneizadores que norteiam a organização, a execução e o registro dos programas, projetos e ações estratégicas no âmbito da CGAFB.
Os marcos lógicos, disponíveis no Anexo A, foram construídos pelos Núcleos responsáveis pela execução de cada Programa, com apoio do Núcleo de Planejamento, Monitoramento e Avaliação, adotando como referência as “Técnicas de Auditoria Marco Lógico”, do TCU (2001) (BRASIL, 2001).
O monitoramento dos processos internos da CGAFB, considerando suas atribuições e a organização dos conjuntos de atividades em Núcleo, é realizado em ciclos mensais, apoiado em duas plataformas eletrônicas e em dois instrumentos mediante os quais é acompanhado o ciclo do PDCA, a saber:
• Reunião mensal do colegiado da CGAFB.• Reunião semanal de cada Núcleo de Apoio.
Nas reuniões mensais do colegiado, são definidas as diretrizes estratégicas para execução dos programas, dos projetos e das ações da CGAFB.
Nas reuniões semanais, os integrantes de cada núcleo aprovam o instrumento Informe e Balanço Crítico (IBC), no qual se avalia a execução do Plano de Atividades (PA) da semana anterior e é proposto o conjunto de atividades prioritárias, com prazos e responsáveis para o novo Plano de Atividades da próxima semana.
As plataformas utilizadas para dar suporte à gestão são o e-CAR e o Redmine, softwares livres adotados no âmbito do Ministério da Saúde.
• e-CAR – Controle, Acompanhamento e Avaliação de Resultados.
O e-CAR é utilizado no âmbito do Ministério da Saúde para o monitoramento do Planejamento Estratégico desde 2011 e, em 2012, uma versão foi customizada pelo Departamento de Monitoramento e Avaliação do SUS/DEMAS para ser utilizada na CGAFB, e os resultados dos projetos prioritários em execução na CGAFB passaram a ser registrados mensalmente pelas referências dos demais núcleos, neste sistema.
83
RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015
A partir da sistematização destes registros, realizada pelo Núcleo de Planejamento, Monitoramento e Avaliação, o Colegiado Executivo tem condições de realizar a análise situacional permanente e direcionar o Plano Estratégico da Coordenação.
Assim, a plataforma e-CAR é utilizada para acompanhamento do recorte estratégico da CGAFB (RE-CGAFB) e serve de base para o registro dos resultados na plataforma utilizada para acompanhamento do Recorte Estratégico da SCTIE (RE-SCTIE).
• Redmine
A plataforma Redmine é utilizada para o acompanhamento das atividades que são planejadas e executadas semanalmente por cada Núcleo da CGAFB, incluindo a definição de prioridades pelo próprio Núcleo ou pela Coordenadora e demais órgãos de hierarquia imediatamente superior.
Para aquelas atividades de rotina, os núcleos construíram Procedimentos Operacionais Padrão (POP) contendo a descrição detalhada das operações necessárias para a realização, no intuito de padronizar a execução dos processos e atingir os resultados esperados.
Partindo-se, pois, do Planejamento Estratégico do Ministério da Saúde, alinhado com o Plano Nacional de Saúde (PNS), Plano Plurianual (PPA), Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e Lei Orçamentária Anual (LOA), a CGAFB monitora e avalia o alcance dos objetivos, das metas e dos resultados sob sua responsabilidade no encadeamento de ações, como se demonstra na figura a seguir:
Figura 14 – Fluxograma – Monitoramento CGAFB
Fonte: CGAFB/DAF/SCTIE/MS Brasília,2005.
84
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Destacam-se aqui outras ferramentas e iniciativas de suporte ao planejamento, ao monitoramento e à avaliação da Política de Assistência Farmacêutica fortalecidas e/ou implantadas nos últimos anos e já discutidas ao longo deste documento:
• A disponibilização do Hórus e do serviço WebService e a regulamentação da Base Nacional de Dados de ações e serviços da Assistência Farmacêutica.
• A utilização de ferramenta de Business Inteligence para construção de painéis de análise.
• A realização de pesquisas sobre o uso de medicamentos e sobre a estrutura e os recursos para prestação dos serviços farmacêuticos em âmbito nacional.
87
4 METAS, OBJETIVOS E RESULTADOS DOS PROGRAMAS, PROJETOS E AÇÕES PRIORITÁRIAS DESENVOLVIDAS NA CGAFB
Observa-se que, com a reorganização da equipe e o aperfeiçoamento dos processos de monitoramento na CGAFB, foi possível a definição de metas para acompanhamento dos resultados dos programas, dos projetos e das ações estratégicas desenvolvidas na Coordenação nos últimos dois anos de gestão.
Com a criação do QUALIFAR-SUS, os projetos e as ações estratégicas foram organizados de acordo com os quatro eixos do programa: educação, informação, estrutura e cuidado.
Nesse sentido, apresenta-se neste capítulo os objetivos, as estratégias, as metas e os resultados alcançados nos anos de 2012 a 2015, por eixo do Qualifar-SUS. Destaca-se que, devido à complexidade dos projetos prioritários, suas ações e metas podem estar inseridas em mais de um eixo.
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MINISTÉRIO DA SAÚDE
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93
RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015
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5 INDICADORES SELECIONADOS E SÍNTESE DA EVOLUÇÃO ORÇAMENTÁRIA DO COMPONENTE BÁSICO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA
5.1 Indicadores SelecionadosNa gestão pública, tempo e recursos financeiros devem ser otimizados, dessa forma
um bom indicador deve cumprir a sua finalidade: “traduzir, de forma mensurável, um aspecto da realidade dada (situação social) ou construída (ação), de maneira a tornar operacional a sua observação e avaliação” (BRASIL, 2012a). Nesse sentido, o Ministério do Planejamento recomenda que os componentes e os elementos apresentados no Quadro 9 sejam previamente padronizados e utilizados na gestão pública no Brasil.
Além disso, consideram-se como essenciais as propriedades: utilidade, validade, confiabilidade, disponibilidade. Como complementares: sensibilidade, clareza, simplicidade, desagregabilidade, economicidade, estabilidade, mensurabilidade, auditabilidade, além dos aspectos de publicidade, temporalidade, factibilidade. (BRASIL, 2012a).
Quadro 9 – Elenco de qualidades de indicadores recomendados pelo Ministério do Planejamento, Brasil
Propriedade Elementos
Relevância para a formulação de políticas
RepresentatividadeSimplicidade
Sensibilidade a mudançasPossibilidade de comparações em nível internacional
Escopo abrangenteDisponibilidade de valores de referência
Adequação à análiseFundamentação científica
Base em padrões internacionais e consenso sobre a sua validadeAplicação em modelos econômicos, de previsão e em sistemas de informação
MensurabilidadeValidade em termos de tempos e recursos
Documentação adequadaAtualização periódica
Fonte: <http://www.planejamento.gov.br/secretarias/upload/Arquivos/spi/PPA/2012/121003_orient_indic_triangular.pdf>. Acesso em: ago. 2014.
102
MINISTÉRIO DA SAÚDE
5.1.1 Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica no Âmbito do SUS – Eixo Estrutura
Percentual de municípios do Programa Brasil Sem Miséria (BSM) que receberam recursos do Qualifar-SUS para estruturação da Assistência Farmacêutica
Programa e/ou Projeto estratégico: Qualifar-SUS
Diretriz Nacional: Garantia da Assistência Farmacêutica no âmbito do SUSRelevância do indicador: Necessidade de fomentar e monitorar a estruturação da Assistência Farmacêutica no SUS, estratégia fundamental para a ampliação e a qualificação do acesso da população e a promoção do uso racional aos medicamentos.Método de cálculo:
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Fonte: Fundo Nacional de Saúde
Periodicidade dos dados: AnualLimitações:
• Para o cálculo deste indicador não há limitações.• As possíveis limitações estão a posteriori, para confirmar se o município aplicou o recurso destinado para estruturação.
Categorias sugeridas para análise:• Unidade geográfica: Brasil, grandes regiões, estado.• Porte populacional de até 100.00 habitantes.
Dados estatísticos e comentários:Considerando os municípios elegíveis à época da programação (2.257 municípios do Programa Brasil Sem Miséria com até 100.000 hab.), 70% dos municípios receberam recursos de investimento para estruturação da Assistência Farmacêutica, por meio do Qualifar-SUS.
Das cinco regiões do País, o Nordeste teve uma maior adesão à estruturação da Assistência Farmacêutica pelo Qualifar-SUS com 59,17% de representatividade, seguida pela Região Sudeste (14,92%) e Norte (10,81%). Em concordância também com o maior percentual de municípios que receberam parcelas de R$ 11.200,00, os quais estão localizados na Região Nordeste (58,17%).
Número de municípios com adesão ao programa Qualifar-SUS em 2012-2014 com até 100.000 habitantes do Programa Brasil Sem Miséria e percentual por faixa de investimento
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R$ 11.200,00 64 4,87 765 58,17 127 9,66 199 15,13 160 12,17 1.315 100
R$ 22.400,00 9 4,50 129 64,50 31 15,50 26 13,00 5 2,50 200 100
R$ 33.600,00 0 0 42 62,69 13 19,40 11 16,42 1 1,49 67 100
TOTAL 73 4,61 936 59,17 171 10,81 236 14,92 166 10,49 1.582 100
103
RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015
A maior representatividade de investimento está nos municípios com até 25.000 habitantes (R$ 11.200,00) para as cinco regiões, variando de 87,67% a 96,39%.
Número e percentual de municípios com até 100.000 habitantes do Programa Brasil Sem Miséria que receberam recursos de investimento em 2012-2014, por região
INVESTIMENTO R$ R$ 11.200,00 R$ 22.400,00 R$ 33.600,00Brasil Sem Miséria
(100.000 hab.)
n % n % n % n %
Centro-Oeste 64 87,67 9 12,33 0 0 73 100
Nordeste 765 81,73 129 13,78 42 4,49 936 100
Norte 127 74,27 31 18,13 13 7,60 171 100
Sudeste 199 84,32 26 11,02 11 4,66 236 100
Sul 160 96,39 5 3,01 1 0,60 166 100
TOTAL 1.315 200 67 1.582
Fonte: Fundo Nacional de Saúde.
5.1.2 Programa Nacional de Plantas Medicinais e FitoterápicosPercentual de municípios/estados que receberam recursos para estruturação de projetos
relacionados a Plantas Medicinais e Fitoterápicos (PMF)Programa e/ou Projeto estratégico: PNPMF
Diretriz Nacional: Garantia da Assistência Farmacêutica no âmbito do SUSRelevância do indicador: Necessidade de fomentar e monitorar a estruturação de Arranjos Produtivos Locais (APLs) de plantas medicinais e fitoterápicos, Assistência Farmacêutica em Plantas Medicinais e Fitoterápicos e o Desenvolvimento e registro sanitário de fitoterápicos da Rename por Laboratórios Públicos.Método de cálculo:
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Fonte: Coordenação-Geral de Assistência Farmacêutica Básica
Periodicidade dos dados: AnualLimitações:
• Para o cálculo deste indicador, não há limitações.• As possíveis limitações estão a posteriori, para confirmar se o município/estado aplicou o recurso destinado para efetivação do projeto.
Categorias sugeridas para análise:• Unidade geográfica: Brasil, grandes regiões, estados.• Modalidade (Arranjo Produtivo Local de Plantas Medicinais e Fitoterápicos; Assistência Farmacêutica em Plantas Medicinais e Fitoterápicos; desenvolvimento e registro sanitário de fitoterápicos da Rename).
104
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Dados estatísticos e comentários:A seguir, informações sobre número de projetos apoiados por região, em comparação com a demanda recebida, principalmente via Editais (Edital SCTIE/MS nº 1/2012; Edital SCTIE/MS nº 1/2013; Edital SCTIE/MS nº 1/2014).
Projetos apoiados via Edital SCTIE/MS nº 1/2012 e considerando articulações anteriores com estados, por região geográfica
Sul Sudeste Centro-Oeste Nordeste Norte
Propostas recebidas 9 18 3 9 4
Propostas apoiadas 4 6 1 2 1
% propostas apoiadas por região 44,4 33,3 33,3 22,2 25
TOTAL – 14 PROJETOS DE APL – R$10.129.228,09
Projetos apoiados via Edital SCTIE/MS nº 1/2013, por região geográfica Sul Sudeste Centro-Oeste Nordeste Norte
Propostas recebidas 17 8 4 10 2
Propostas apoiadas 1 3 3 2 0
% propostas apoiadas por região 5,9 37,5 75 20 0
TOTAL – 09 PROJETOS DE APL – R$6.159.565,90
Projetos apoiados via AF PMF em 2013, por região geográfica Sul Sudeste Centro-Oeste Nordeste Norte
Propostas recebidas 16 13 3 10 4
Propostas apoiadas 7 7 1 6 3
% propostas apoiadas por região 43,7 53,8 33,3 60 75
TOTAL – 24 PROJETOS DE AF PMF – R$2.850.000,00
Projetos apoiados via Edital SCTIE/MS nº 1/2014, por região geográfica Sul Sudeste Centro-Oeste Nordeste Norte
Propostas recebidas 10 15 4 11 3
Propostas apoiadas 3 8 2 4 2
% propostas apoiadas por região 30 53,3 50 36,4 66,7
TOTAL – 19 PROJETOS (12 AF PMF, 5 APL, 2 DESENVOLVIMENTO E REGISTRO DE FITO) – R$7.176.801,69
Fonte: CGAFB/DAF/SCTIE/MS.
105
RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015
5.1.3 Base Nacional de Dados de Ações e Serviços da Assistência Farmacêutica – Componente Básico da Assistência Farmacêutica
Percentual de municípios com utilização do sistema de informação para a gestão da Assistência FarmacêuticaPrograma e/ou Projeto estratégico: Base Nacional de Dados de Ações e Serviços da Assistência Farmacêutica
Diretriz Nacional: Garantia da Assistência Farmacêutica no âmbito do SUSRelevância do indicador: Permite observar a capacidade do município de fornecer informações referentes ao acesso e ao uso de medicamentos pela população assistida no SUS a partir das ferramentas: Hórus e/ou WebService.Método de cálculo:
Fonte: DATASUS – Hórus ou WebService
Periodicidade dos dados: AnualLimitações:
• Não há obrigatoriedade a todos os municípios brasileiros que recebem recursos financeiros para o bloco de assistência farmacêutica pelo governo federal em utilizar uma das ferramentas Hórus e WebService.• Não é considerada a continuidade no ano da movimentação no sistema. Considera como movimentação valor igual ou maior que uma movimentação no ano.
Categorias sugeridas para análise:• Brasil, estado, grandes regiões de saúde.
Dados estatísticos e comentários:Considerando o total de municípios no País (5.570), no ano de 2014, 39,37% movimentaram estoque pelo Sistema Hórus ou enviaram dados à Base Nacional de Dados de Ações e Serviços da Assistência Farmacêutica por meio do WebService.
De 2013 (1.612) a 2014 (2.126), houve um aumento de 514 municípios que estão utilizando uma das formas estabelecidas para gestão da informação de compra ou saída de medicamentos. Aumento visualizado em todas as regiões conforme mostra os números absolutos. Quanto às representatividades por região na utilização do sistema, são mais expressivas as regiões Sudeste com 56,07% (2013) e 44,49% (2014), seguida pela Região Nordeste (26,98% em 2013 e 36,12% em 2014).
REGIÃO Municípios com uso do sistema em 2013 % Municípios com uso do
sistema em 2014 %
Centro-Oeste 64 3,97 104 4,89
Nordeste 435 26,98 768 36,12
Norte 58 3,59 116 5,45
Sudeste 904 56,07 946 44,49
Sul 151 9,36 192 9,03
TOTAL 1.612 100 2.126 100
Fonte: DATASUS – Hórus e WebService.
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MINISTÉRIO DA SAÚDE
5.2 Síntese da Evolução Orçamentária do Componente Básico da Assistência Farmacêutica
As ações, os programas e os projetos relacionados à Assistência Farmacêutica na Atenção Básica são estabelecidos em conformidade com as seguintes ações orçamentárias:
I. 20AE – Promoção da Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos na Atenção Básica em Saúde• Repasse mensal pelo Fundo Nacional de Saúde (FNS) a estados e/ou municípios e
ao Distrito Federal, para aquisição dos medicamentos do Componente Básico da Assistência Farmacêutica, conforme Portaria nº 1.555/2013.
• Repasse anual pelo Fundo Nacional de Saúde (FNS) a estados e/ou municípios e ao Distrito Federal, para aquisição dos medicamentos do Componente Básico da Assistência Farmacêutica para atender à população privada de liberdade no Sistema Prisional.
• Distribuição dos medicamentos e insumos adquiridos em 2013 para atender à população privada de liberdade no Sistema Prisional.
• Aquisição e distribuição das insulinas, dos medicamentos e dos insumos para os programas saúde da mulher e calamidade pública.
II. 20AH – Organização dos Serviços de Assistência Farmacêutica no SUS• Transferência trimestral de recursos financeiros (custeio) Fundo a Fundo aos
municípios, por meio do Qualifar-SUS (1.582 municípios, em 2014, e previsão de 2.257 municípios, em 2015, atingindo 100% dos municípios do Plano Brasil Sem Miséria).
• Transferência de recursos financeiros (investimento) Fundo a Fundo aos municípios, por meio do Qualifar-SUS, em parcela única, no ano de habilitação dos municípios (previsão de 675 municípios em 2015, atingindo 100% dos municípios do Plano Brasil Sem Miséria).
• Disponibilização de cursos de educação permanente para qualificação dos profissionais de saúde e aprimoramentos dos serviços gerenciais e assistenciais, bem como a realização de eventos com vistas à promoção do uso racional de medicamentos.
• Garantia do apoio técnico para a estruturação da Assistência Farmacêutica nos municípios habilitados no Eixo Estrutura do Qualifar-SUS.
• Estabelecimento de parcerias para análise dos dados da Base Nacional de Dados de Ações e Serviços da Assistência Farmacêutica.
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RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015
III. 20K5 – Apoio ao Uso de Plantas Medicinais e Fitoterápicos no SUS• Transferência de recursos financeiros para estados e municípios, por meio de
repasse Fundo a Fundo, a fim de apoiar a cadeia produtiva de plantas medicinais e fitoterápicos.
• Apoio aos estudos orientados de revisão, análise e sistematização das informações científicas para as espécies constantes na ReniSUS, visando identificar lacunas de pesquisa, subsidiar a incorporação de fitoterápicos no sistema de saúde e fomentar o uso racional de plantas medicinais e fitoterápicos.
• Realização de eventos e reuniões no âmbito do Comitê Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos.
• Desenvolvimento de estratégias de comunicação, divulgação, articulação, formação técnico-científica e capacitação no setor de plantas medicinais e fitoterápicos.
• Desenvolvimento de estratégias de monitoramento e avaliação de projetos da cadeia produtiva de plantas medicinais e fitoterápicos.
A análise das dotações orçamentárias, oneradas nos últimos seis anos, mostrou que o Ministério da Saúde tem garantido recursos para o custeio da Assistência Farmacêutica na Atenção Básica como forma de diminuir essa desigualdade. Nota-se, nas figuras a seguir, que a partir de 2012 houve um incremento crescente na ação 20AH, com a implantação do Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica (Qualifar-SUS), assim como a criação da ação 20K5, inserida no PPA 2012-2015 para utilização do recurso em ações do Programa Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. Estes dados reforçam a aplicação de recursos para atividades além do repasse Fundo a Fundo para aquisição de medicamentos.
Vale ressaltar que, entre os anos de 2009 e 2014, há um aumento do recurso repassado aos Fundos Municipais e Estaduais de Saúde para aquisição de medicamentos do Componente Básico, passando de 750 milhões de reais, em 2009, para 1 bilhão de reais em 2014.
Destaca-se que parte das aquisições centralizadas de medicamentos era realizada por meio da ação 4368 – Promoção da Assistência Farmacêutica e Insumos para Programas de Saúde Estratégicos. E, a partir de 2012, todas as aquisições relativas ao Componente Básico da Assistência Farmacêutica foram incorporadas à ação 20AE, de responsabilidade da CGAFB.
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MINISTÉRIO DA SAÚDE
Figura 15 – Série histórica das dotações orçamentárias das ações 20AE, 20AH e 20K5, de 2009 a 2014
Fonte: CGPLAN/SCTIE/MS.
Figura 16 – Incremento das dotações orçamentárias da Assistência Farmacêutica Básica, de 2009 a 2014
Fonte: CGAFB/DAF/SCTIE/MS.
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6 AUDITORIAS NA GESTÃO FEDERAL E O COMPONENTE BÁSICO DA ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA
As auditorias realizadas pelos órgãos de controle interno (SFC/CGU) e externo (CGU) têm sido importantes instrumentos para a avaliação da Assistência Farmacêutica, para a ampliação e a melhoria de suas ações e serviços, mediante a análise crítica de sua implementação no âmbito do SUS, apontando suas limitações, em particular, do monitoramento e da avaliação, bem como contribuindo para o foco nos resultados para a cidadania, com a promoção segura do acesso e do uso racional dos medicamentos e insumos.
Nesse sentido, vale destacar o Relatório de Auditoria Operacional Farmácia Básica, de 2011, que focou o Componente Básico da Assistência Farmacêutica, entre outras razões, porque:
A Assistência Farmacêutica Básica foi escolhida como objeto de auditoria
em função da materialidade da ação, que no ano de 2009 teve R$ 816
milhões de despesas liquidadas, somente de recursos federais; da elevada
complexidade na sua operacionalização, uma vez que ela é executada
por estados e municípios, surgindo daí a necessidade de coordenação
entre as três esferas da federação; da falta de instrumentos de controle
que garantam que seus objetivos sejam alcançados; devido ao expressivo
número de denúncias de falta de medicamentos veiculadas na mídia e às
diversas irregularidades encontradas nas fiscalizações realizadas pelos
órgãos de controle como a CGU, o Denasus e o próprio TCU. (BRASIL, 2011c,
p. 11, grifo do autor).
O objetivo dessa auditoria assim foi definido: “analisar a implantação e operacionalização da assistência farmacêutica básica, avaliando a eficiência na gestão dos recursos pelos entes estaduais e municipais e os controles realizados pelo Ministério da Saúde”. (BRASIL, 2011c, p. 13).
Ainda que ressalvando a limitação do universo de estados e municípios analisados (dez estados e três municípios por UF) e da base de dados do Sistema de Informação sobre Orçamentos Públicos em Saúde (Siops), foram feitas, entre outras, as seguintes constatações:
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MINISTÉRIO DA SAÚDE
• Omissão dos governos estaduais na coordenação e na orientação dos municípios.• Falta de planejamento da Assistência Farmacêutica.• Falta de critérios técnicos na seleção de medicamentos.• Programação das compras de medicamentos inadequada.• Condições de armazenamento dos medicamentos inadequadas.• Falta de controles no fluxo de medicamentos.
Em relação às responsabilidades do Ministério da Saúde, referentes à Assistência Farmacêutica Básica, esta auditoria operacional apresentou, entre outras, as seguintes constatações/considerações, as quais foram reiteradas na Auditoria da Controladoria-Geral da União na SCTIE, em 2014:
• Deficiências no acompanhamento e no controle dos repasses Fundo a Fundo.• O indicador da Ação 20AE no PPA 2008-2011 mudou de “municípios habilitados”
para “população coberta” representando uma melhora no indicador, pois aproxima a informação da efetividade da ação, mas ainda é um indicador precário para fornecer uma medida do desempenho do programa.
• Apesar de os indicadores serem essenciais à avaliação do desempenho do programa, mesmo que eles fossem propostos, não poderiam ser calculados, uma vez que o DAF não dispõe de dados para alimentá-los. Os estados e os municípios não fornecem as informações necessárias para que o MS saiba o que acontece na gestão da Assistência Farmacêutica com a população.
• O Hórus não vai garantir que as informações necessárias cheguem ao DAF por não se tratar de um sistema de alimentação obrigatória, tendo em vista que seu objetivo é auxiliar o gerenciamento das ações da Assistência Farmacêutica. Muitos municípios já possuem sistemas próprios, enquanto outros podem deixar de incluir dados importantes.
No que se refere ao monitoramento da Farmácia Básica, o Ministério da Saúde atendeu à determinação do Acórdão n° 1459/2011, do Tribunal de Contas da União (TCU), no que se refere à seguinte proposta de encaminhamento:
IV) Determinar à Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos do
Ministério da Saúde, com fulcro no art. 250, inciso II, do Regimento Interno
do Tribunal de Contas da União, e com fundamento no art. 27, inciso x, do
Decreto nº 7.135 de 2010 e art. 36 da Portaria nº 204 de 2007, que defina,
em 120 (cento e vinte) dias, rol de informações mínimas sobre a gestão da
Assistência Farmacêutica básica a serem encaminhadas obrigatoriamente
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RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015
pelos estados e municípios que não aderirem ao Hórus, além do fluxo e
cronograma do envio dessas informações (par. 113). (BRASIL, 2011b).
A Portaria nº 271, de 27 de fevereiro de 2013, instituiu a Base Nacional de Dados de ações e serviços da Assistência Farmacêutica e regulamentou o conjunto de dados, fluxo e cronograma de envio referente ao Componente Básico da Assistência Farmacêutica no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS).
O Artigo 6º definiu o cronograma de execução do envio do conjunto de dados em duas etapas:
I - etapa 1: envio do conjunto de dados por meio do serviço WebService
ou, ainda, do Sistema HÓRUS, pelos entes federativos contemplados para
receber recursos destinados ao Eixo Estrutura do QUALIFAR-SUS, conforme
a Portaria nº 22/SCTIE/MS, de 15 de agosto de 2012, sendo que:
a) o envio do conjunto de dados por meio do serviço Web- Service
ocorrerá até o dia 15 de julho de 2013, considerando-se como referência a
competência do mês anterior ao do encaminhamento dos dados; e
b) a alimentação regular dos dados no Sistema HÓRUS, nos termos definidos
no art. 5º, ocorrerá até o dia 15 de julho de 2013; e
II - etapa 2: o início da transmissão do conjunto de dados pelos demais
entes federativos será pactuado pela CIT após a realização de levantamento
nacional pelo Ministério da Saúde sobre a utilização, pelos demais entes
federativos, de sistemas informatizados para gestão da Assistência
Farmacêutica. (BRASIL, 2013a, Art. 6º).
O Qualifar-SUS foi pactuado na CIT no ano de 2012 e instituído a partir da publicação da Portaria nº 1.214, de 14 de junho de 2012. O objetivo do Programa é contribuir para o aprimoramento, a implementação e a integração das atividades da Assistência Farmacêutica nos serviços de saúde, por meio de projetos e ações em quatro eixos, nos quais a CGAFB empreende uma série de ações estratégicas, conforme apresentado ao longo deste documento:
• Eixo Informação: Produzir documentos técnicos e disponibilizar informações que possibilitem o acompanhamento, o monitoramento e a avaliação das ações e dos serviços da Assistência Farmacêutica.
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MINISTÉRIO DA SAÚDE
• Eixo Cuidado: Inserir a Assistência Farmacêutica nas práticas clínicas visando à resolutividade das ações em saúde.
• Eixo Educação: Promover a educação permanente e a capacitação dos profissionais de saúde para qualificação das ações da Assistência Farmacêutica voltadas ao aprimoramento das práticas profissionais, no contexto das Redes de Atenção à Saúde.
• Eixo Estrutura: contribuir para a estruturação dos serviços farmacêuticos no SUS, de modo que estes sejam compatíveis com as atividades desenvolvidas na Assistência Farmacêutica, considerando a área física, os equipamentos, os mobiliários e os recursos humanos. Neste eixo, até o final de 2014, 1.582 municípios constantes no Plano Brasil Sem Miséria até 100 mil habitantes foram habilitados a receber recursos de custeio e capital.
Ressalta-se que o DAF/SCTIE/MS, na ocasião da pactuação dessa Portaria, apresentou a proposta da obrigatoriedade de utilização do Hórus ou da transmissão das informações para todos os municípios brasileiros. No entanto, não houve consenso por parte do Conass e Conasems quanto à obrigatoriedade à totalidade dos municípios, sendo pactuada apenas para o grupo de municípios contemplados no Eixo Estrutura Qualifar-SUS.
O conjunto de dados pactuados para o monitoramento do Componente Básico da Assistência Farmacêutica refere-se ao registro de entradas, saídas por perda (perda diversa e validade vencida) e dispensações ocorridas nos estabelecimentos de saúde dos medicamentos do referido Componente, constantes na Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (Rename) vigente.
Tem-se cumprido integralmente as definições da Portaria nº 271/2013 quanto ao:
a) Levantamento nacional sobre a utilização, pelos demais entes federativos, de sistemas informatizados para gestão da Assistência Farmacêutica.
b) Início do fluxo do envio do conjunto de dados por meio do serviço WebService ou, ainda, do Sistema Hórus, pelos entes federativos contemplados para receber recursos destinados ao Eixo Estrutura do Qualifar-SUS.
Tal levantamento foi realizado pela CGAFB, por meio de um questionário sobre a utilização de sistemas informatizados para gestão da Assistência Farmacêutica. No total, 2.437 municípios preencheram o formulário, dos quais 43,7% informaram possuir sistema próprio para gestão da Assistência Farmacêutica.
Em relação ao item “b”, quanto ao envio de dados relacionados ao Componente Básico da Assistência Farmacêutica para Base Nacional de Dados de Ações e Serviços da Assistência
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RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015
Farmacêutica, iniciou-se a obrigatoriedade para os municípios habilitados no Qualifar-SUS em 15 de julho de 2013, para ambas as formas de envio – via WebService e alimentação regular do Sistema Hórus –, conforme informado na Portaria 271/2013, nas letras “a” e “b” do art. 6º.
Por meio do monitoramento trimestral da análise dos dados da Assistência Farmacêutica, é realizado o pagamento dos municípios e autorizado o repasse do recurso financeiro, mediante publicação de portaria.
Para os municípios em descumprimento aos artigos das portarias, que regulamentam o Eixo Estrutura do Qualifar-SUS, é realizado bloqueio dos recursos, sendo retomados os repasses a partir da regularização do envio de conjunto de dados.
Todas as orientações para a transmissão dos dados via WebService estão disponibilizadas no sítio eletrônico do Ministério da Saúde (<www.saude.gov.br/qualifarsus> – Eixo Informação).
Quanto à obrigatoriedade do envio dos dados dos demais municípios, não habilitados no Qualifar-SUS Eixo Estrutura, na Portaria nº 271/2013, foi definido que o início da transmissão do conjunto de dados seria pactuado pela CIT, após a realização de levantamento nacional, pelo Ministério da Saúde, sobre a utilização, pelos demais entes federativos, de sistemas informatizados para gestão da Assistência Farmacêutica. No entanto, o cronograma com os prazos para o envio dos dados da Assistência Farmacêutica pelos municípios não habilitados no Qualifar-SUS ainda não foi objeto de pactuação na CIT até o presente momento.
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7 PERSPECTIVAS E DESAFIOS PARA O NOVO PERÍODO DE GESTÃO
Destaca-se o esforço desta Coordenação nos últimos anos com o propósito de fortalecer a estruturação, a organização, a capacidade de gestão e de execução da Assistência Farmacêutica no País. Buscou-se prestar apoio aos estados, ao Distrito Federal e aos municípios, em resposta às demandas e às propostas da sociedade civil organizada e às recomendações dos órgãos de controle externo e interno e, nesse sentido, alguns projetos e ações representam importantes avanços, tais como:
• Desenvolvimento e o apoio à implantação do Sistema Nacional de Gestão da Assistência Farmacêutica (Hórus).
• A elaboração e a implementação do Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica no âmbito do Sistema Único de Saúde (Qualifar-SUS), organizado em quatro eixos: estrutura, educação, informação e cuidado.
• A elaboração e o desenvolvimento do projeto de Intervenção Sistêmica da Assistência Farmacêutica nas Redes de Atenção à Saúde das Regiões do Projeto QualiSUS-Rede, em parceria com o Banco Mundial, o Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), o Conselho Nacional de Secretarias de Saúde (Conasems), as Secretarias de Saúde dos estados, dos municípios e do Distrito Federal.
• A pactuação tripartite da Base Nacional de Dados de Ações e Serviços da Assistência Farmacêutica no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS), instituída mediante Portaria nº 271/2013, com a definição do conjunto de dados para o Componente Básico da Assistência Farmacêutica e a obrigatoriedade de envio desses dados pelos municípios habilitados no Eixo Estrutura do Programa Qualifar-SUS.
• A realização da Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do uso racional de medicamentos (URM) no Brasil.
Estas intervenções estão voltadas à estruturação dos serviços de Assistência Farmacêutica em escala nacional e à melhoria da qualidade dos serviços. No entanto, visto o período de transição em que esta Coordenação encontra-se, registra-se a seguir a agenda estratégica 2015, definida no colegiado da Secretária de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos e aprovada pelo secretário, assim como outros aspectos que vêm sendo discutidos no âmbito da CGAFB, cujo andamento é fundamental para o aprimoramento da Política de Assistência Farmacêutica na Atenção Básica.
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MINISTÉRIO DA SAÚDE
7.1 Agenda Estratégica 2015Neste ano, a CGAFB é responsável por dez resultados que compõem a agenda estratégica
da SCTIE, conforme pode ser observado no quadro a seguir:
Quadro 10 – Resultados constantes no Planejamento Estratégico 2015, sob a responsabilidade da CGAFB
Ampliação do número de municípios do Plano Brasil Sem Miséria, com até 100 mil habitantes, habilitados no Eixo Estrutura do Programa Nacional de Qualificação da Assistência Farmacêutica (Qualifar-SUS), passando de 70%, em 2014, para 100% (2.257) em 2015.
Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos no Brasil (Pnaum), publicada e divulgada em 2015.
Publicação e divulgação, em 2015, sobre o uso dos medicamentos para hipertensos e diabéticos e as fontes de obtenção, nas capitais dos 26 estados brasileiros e no Distrito Federal, no período 2011 a 2013, a partir de dados do Vigitel.
Publicação e divulgação, em 2015, sobre o uso de medicamentos para Doenças Crônicas não Transmissíveis (hipertensão, diabetes, asma e depressão), a partir de dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS-2013).
Publicação e divulgação, em 2015, sobre obtenção de medicamentos para hipertensos e diabéticos no Programa Farmácia Popular do Brasil, a partir de dados da Pesquisa Nacional de Saúde (PNS-2013).
Publicação e divulgação, em 2015, da Pesquisa “Assistência Farmacêutica nas Redes de Atenção à Saúde: um recorte nas regiões do Projeto QualiSUS-Rede”.
Publicação e divulgação, em 2015, da Pesquisa “Caracterização de serviços de cuidados farmacêuticos implantados na Atenção Básica à Saúde de um município brasileiro do projeto QualiSUS-Rede”.
Implementação da qualificação da Assistência Farmacêutica, em 2015, em 485 municípios e no Distrito Federal, nas 15 regiões do projeto QualiSUS-Rede.
Projetos de apoio à cadeia produtiva (Arranjos Produtivos Locais de Plantas Medicinais e Fitoterápicos, Assistência Farmacêutica em Plantas Medicinais e Fitoterápicos, Desenvolvimento e Registro de Fitoterápicos) financiados pelo Ministério da Saúde, passando de 66, em 2014, para 72, pelo menos, em 2015.
Ampliação do elenco de medicamentos fitoterápicos incluídos na Assistência Farmacêutica Básica, passando de 12, em 2014, para 16 em 2015.
Fonte: SCTIE/MS.
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RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015
7.2 Aspectos em Discussão no Âmbito da CGAFB, com Relevância para o Aprimoramento da Política de Assistência Farmacêutica na Atenção Básica• Revisão da Portaria n° 1.555/2013, que versa sobre o financiamento do Componente
Básico da Assistência Farmacêutica, considerando a necessidade de pactuação de novo modelo de financiamento e estabelecimento de indicadores de resultado e de impacto do Componente Básico da Assistência Farmacêutica, de forma a aferir adequadamente a eficácia da Política de Assistência Farmacêutica no âmbito do SUS. Para tanto, a SCTIE encaminhou oficialmente ao Conass e Conasems proposta de criação de Grupo de Trabalho com tal finalidade.
• Buscar estratégias intersetoriais para garantir a disponibilidade regular de medicamentos na Atenção Básica.
• Apoiar a organização de consórcios municipais para incentivar o compartilhamento das compras públicas na Atenção Básica.
• Proposta de universalização do eixo estrutura do Programa Qualifar-SUS nos municípios brasileiros, assim como a revisão do marco legal, no que se refere ao monitoramento e às estratégias de apoio, envolvendo a gestão estadual e os Cosems.
• Regulamentação do eixo cuidado, por meio, da definição das diretrizes nacionais do cuidado farmacêutico.
• Ampliação e disseminação do eixo cuidado do Programa Qualifar-SUS. Para o ano de 2015, a exemplo de Curitiba, o Projeto de Cuidado Farmacêutico na Atenção Básica será implantado em outros três municípios. Além disso, encontra-se em elaboração edital para ampliação da implantação de projetos de cuidado farmacêuticos no SUS.
• Valorizar as práticas clínicas do profissional farmacêutico nos pontos de atenção da rede.
• Rediscussão do eixo informação do Programa Qualifar-SUS, considerando o fomento ao envio regular de dados dos municípios e dos estados para a Base Nacional de Dados das Ações e Serviços da Assistência Farmacêutica.
• Institucionalização da prática de monitoramento e avaliação na CGAFB/DAF com os estados e os municípios.
• Continuidade das providências a serem adotadas no âmbito da CGAFB, DAF, SCTIE e demais unidades do Ministério da Saúde, com vistas ao atendimento das recomendações dos órgãos de controle, no que se refere ao cumprimento da LC n° 141/2012, Lei n° 8.142/1990, assim como a definição de responsabilidade na apuração dos danos e desvios ocorridos em estados e municípios fiscalizados.
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MINISTÉRIO DA SAÚDE
• Fortalecimento do apoio institucional a estados e municípios. • Fortalecimento e maior integração das ações do eixo educação, com vistas à ampliação
de vagas e escopo dos cursos em especial na modalidade de EAD, no âmbito da Assistência Farmacêutica.
• Alteração na Tabela de Tipo de Estabelecimento e Serviço Especializado no Sistema de Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (SCNES), em discussão no GT da CIT.
• Revisão da projeção financeira e orçamentária da CGAFB/DAF considerando os projetos e os programas prioritários.
• Rediscussão de proposta de organograma, dimensionamento da força de trabalho e educação permanente em saúde dos colaboradores da CGAFB/DAF.
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REFERÊNCIASBRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Coordenação Nacional de Hipertensão e Diabetes. Hipertensão Arterial e Diabetes Mellitus: morbidade autorreferida segundo o Vigitel 2009: Cadastro de portadores no Sis-Hiperdia, 2010. 2011a. Disponível em: <http://www.sbn.org.br/pdf/vigitel.pdf>. Acesso em: 28 jul. 2015.
______. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos. Diretrizes para estruturação de farmácias no âmbito do Sistema Único de Saúde. Brasília, 2009a. 44 p.
______. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos. Serviços farmacêuticos na atenção básica à saúde. Brasília, 2014a. 108 p.
______. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos Estratégicos. Capacitação para implantação dos serviços de clínica farmacêutica. Brasília, 2014b. 308 p.
______. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Assistência Farmacêutica Insumos Estratégicos. Planejamento e implantação de serviços de cuidado farmacêutico na Atenção Básica à Saúde: a experiência de Curitiba. Brasília, 2014c. 120 p.
______. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Assistência Farmacêutica. Política Nacional de Plantas Medicinais e Fitoterápicos. Brasília, 2006. 60 p.
______. Ministério da Saúde. Secretaria de Ciência, Tecnologia e Insumos Estratégicos. Departamento de Assistência Farmacêutica Insumos Estratégicos. Resultados do projeto de implantação do cuidado farmacêutico no Município de Curitiba. Brasília, 2015. 100 p.
______. Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão. Secretaria de Orçamento Federal. Secretaria de Planejamento e Investimentos Estratégicos. Indicadores: orientações básicas aplicadas à gestão pública. Brasília: MP, 2012a. 64 p.
______. Portaria nº 271, de 27 de fevereiro de 2013. Institui a Base Nacional de Dados de ações e serviços da Assistência Farmacêutica e regulamenta o conjunto de dados, fluxo
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MINISTÉRIO DA SAÚDE
e cronograma de envio referente ao Componente Básico da Assistência Farmacêutica no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). 2013a. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt0271_27_02_2013.html>. Acesso em: 28 jul. 2015.
______. Portaria nº 362, de 27 de fevereiro de 2008. Aprova Incentivo Financeiro para apoio as ações de assistência farmacêutica no âmbito do Programa Nacional de Reorientação da Formação Profissional em Saúde - PRÓ-SAÚDE. 2008. Disponível em: <http://pesquisa.in.gov.br/imprensa/jsp/visualiza/index.jsp?jornal=1&pagina=68&data=28/02/2008>. Acesso em: 28 jul. 2015.
______. Portaria nº 533, de 28 de março de 2012. Estabelece o elenco de medicamentos e insumos da Relação Nacional de Medicamentos Essenciais (RENAME) no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). 2012b. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2012/prt0533_28_03_2012.html>. Acesso em: 28 jul. 2015.
______. Portaria nº 1.555, de 30 de julho de 2013. Dispõe sobre as normas de financiamento e de execução do Componente Básico da Assistência Farmacêutica no âmbito do Sistema Único de Saúde (SUS). 2013b. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2013/prt1555_30_07_2013.html>. Acesso em: 28 jul. 2015.
______. Portaria nº 2.077, de 17 de setembro de 2012. Institui a Pesquisa Nacional sobre Acesso, Utilização e Promoção do Uso Racional de Medicamentos no Brasil (PNAUM). 2012c. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2012/prt2077_17_09_2012.html>. Acesso em: 28 jul. 2015.
______. Portaria nº 2.365, de 18 de outubro de 2012. Define a composição do kit de medicamentos e insumos estratégicos a ser encaminhado pelo Ministério da Saúde para a assistência farmacêutica às Unidades da Federação atingidas por desastres de origem natural associados a chuvas, ventos e granizo e define os respectivos fluxos de solicitação e envio. 2012d. Disponível em: <http://bvsms.saude.gov.br/bvs/saudelegis/gm/2012/prt2365_18_10_2012.html>. Acesso em: 28 jul. 2015.
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RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015
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132
MINISTÉRIO DA SAÚDE
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140
MINISTÉRIO DA SAÚDE
141
Gestão 2009-2010
Presidente da RepúblicaLuís Inácio Lula da Silva
Ministro da Saúde José Gomes Temporão
Secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos EstratégicosReinaldo Felippe Nery Guimaraes
Diretor do Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos EstratégicosJosé Miguel do Nascimento Júnior
Coordenadora-Geral de Assistência Farmacêutica Básica Karen Sarmento Costa
Gestão 2011-2015
Presidente da RepúblicaDilma Rousseff
Ministro da Saúde Alexandre Padilha (2011 a fev./2015)Arthur Chioro (2015)
Secretário de Ciência, Tecnologia e Insumos EstratégicosCarlos Augusto Grabois Gadelha (2011 a 2014)Jarbas Barbosa (2015)
Diretor do Departamento de Assistência Farmacêutica e Insumos EstratégicosJosé Miguel do Nascimento Júnior
Coordenadora-Geral de Assistência Farmacêutica Básica Karen Sarmento Costa
142
MINISTÉRIO DA SAÚDE
Equipe Técnica – Coordenação-Geral de Assistência Farmacêutica Básica3
Equipe do Núcleo de Planejamento, Monitoramento e AvaliaçãoAmilton Barreto
Emanuelly Soares Paulino
Felipe Tadeu Carvalho Santos
Letisa Comparin Dalla Nora
Paula Martins Santucci
Vera Lúcia Tierling
Orlando Mario Soeiro
Elias de Paula de Araújo
Eucilene Alves Santana
Joyce Maria de Araújo
Maria Ondina Paganelli
Patrícia Cibele da Silva Tenório
Victor Kitti Tanaka da Anunciação
Equipe do Núcleo de Organização de Serviços da Assistência FarmacêuticaAriádine Vicençoni
Brunna Raphaelly Amaral da Silva
Evandro Abreu de Carvalho
Giovana Garofalo
Kelli Engler Dias
Luci Aparecida Vieira de Lara
Patrícia Silveira Rodrigues
Jessé da Nobrega Batista Azevedo
Lucélia Maria Abreu Pereira
Amanda Maria Paixão
Clariça Rodrigues Soares
Ednardo de Oliveira Bezerra
Joceléia Aparecida Magni
Kícia Guerra Ferreira Neri
Manoel Roberto da Cruz Santos
Wendell Rodrigues da Silva
Lilian Azevedo Zollikofer
Equipe do Núcleo de FitoterapiaBenilson Beloti Barreto
Katia Regina Torres
Letícia Mendes Ricardo
Clarissa Giesel Heldwein
Leonardo Augusto F. A. Pereira
3 Colaboradores da CGAFB – dados de maio de 2015.
143
RELATÓRIO DE GESTÃO: COORDENAÇÃO-GERAL DE ASSISTÊNCIA FARMACÊUTICA BÁSICA 2009-2015
Equipe do Núcleo de Gestão de MedicamentosEvandro Medeiros Costa
Mauricio Martins Vasconcelos
Pedro Felipe Couto Vieira
Equipe do Núcleo Administrativo e Jurídico
Daniela Dias Dantas
Maria Francineide Magalhães Soares
Regiana Lopes e Silva
Flávia Maria da Silva Araújo
Patrícia Santos Marcal
Francisca de Lima Bentes
Equipe do Projeto QualiSUS-Rede
Suetônio Queiroz de Araújo
Etiene Aquino Carpes Zucatti
Gabriel Gonçalves Okamoto
Suzana Maria Byrro Costa
Sylvana Macedo De Morais Menez
Thais Teles De Souza
Melissa Spröesser Alonso
Márcia Regina Cardeal G. Saldanha
Marcelo Campese
Joyce Nunes dos Santos
Cassyano Januario Correr
Rangel Ray Godoy
Nivaldo César de Souza Júnior