relatório de gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da...

200
Relatório de Gestão 2016

Upload: others

Post on 21-Oct-2019

0 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatór io de Gestão

2016

Page 2: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

ÍNDICE 1. INTRODUÇÃO 1 2. Estrutura Orgânica 2

3. RECEITAS 3.1. ESTRUTURA DAS RECEITAS 3 3.2. ANÁLISE DAS RECEITAS 7

4. DESPESA 4.1. ANÁLISE DA DESPESA 9 4.2. ESTRUTURA DA DESPESA 10

5. APLICAÇÃO DOS RECURSOS FINANCEIROS 5.1. SERVIÇO DA DÍVIDA 11 5.2. EVOLUÇÃO DA DÍVIDA 12 5.3. INVESTIMENTO MUNICIPAL 13 5.4. INVESTIMENTO E FONTES DE FINANCIAMENTO 15 5.5. CAPACIDADE DE ENDIVIDAMENTO 16

6. ANÁLISE DA EXECUÇÃO ORÇAMENTAL 6.1. RÁCIOS 16 6.2. REGRA DO EQUILÍBRIO ORÇAMENTAL 17

7. EXECUÇÃO DAS GRANDES OPÇÕES DO PLANO 18

8. ANÁLISE DA SITUAÇÃO ECONÓMICO E FINANCEIRA 8.1. ANÁLISE DO BALANÇO 19 8.2. ANÁLISE DA DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR NATUREZA 22 8.3. ANÁLISE E DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR FUNÇÕES 26

9. APRESENTAÇÃO DOS INDICADORES DE GESTÃO 27

10. FACTOS RELEVANTES VERIFICADOS APÓS O ENCERRAMENTO DO EXERCÍCIO 27

11. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DOS RESULTADOS 27 12. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS 28

13. ANEXOS 181

- Execução anual do Plano Plurianual de Investimentos - Relatório do Inventário

Page 3: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

1

1. INTRODUÇÃO

A Prestação de Contas e o Relatório de Gestão são os principais documentos que, no

final de cada ano económico, sintetizam e descrevem a actividade desenvolvida pelo

Município da Lourinhã, documentos que são elaborados sob a responsabilidade do

Executivo Municipal, nos termos do n.º 1, da alínea i) do artigo 33.º da Lei n.º 75/2013,

de 12 de setembro, e submetidos à apreciação e votação da Assembleia Municipal.

No presente Relatório é demonstrada a Execução do Orçamento do ano de 2016, o

qual foi elaborado de acordo com os procedimentos estabelecidos no Plano Oficial da

Contabilidade das Autarquias Locais (POCAL), aprovado pelo Decreto-Lei n.º 54-A/99,

de 22 de fevereiro, na sua redação atual, bem como outra legislação específica.

A metodologia utilizada traduziu-se na elaboração de quadros, gráficos e rácios, a

partir dos mapas da prestação de contas, através dos quais se pretende evidenciar o

comportamento das variáveis mais relevantes da gestão municipal, não apenas no

período em análise, mas também a sua evolução face a anos transactos.

As contas do Município foram auditadas e certificadas pelo auditor externo nomeado,

nos termos do artigo 77.º da Lei n.º 73/2013 de 3 de setembro.

Page 4: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

2

2. ESTRUTURA ORGÂNICA

Page 5: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

3

3. RECEITAS

3.1. ESTRUTURA DAS RECEITAS

A estrutura das receitas não inclui o valor do Saldo de Gerência anterior e divide-se

em Receitas Próprias e Outras Receitas.

As Receitas Próprias compreendem todos os recursos financeiros que a autarquia

pode arrecadar à exceção das transferências e dos empréstimos contraídos.

Un.: Euros

Receitas 2015 % 2016 % Variação

Receitas próprias 12.475.936,45 53,40% 12.238.612,67 61,24% -237.323,78

Outras receitas 10.885.188,34 46,59% 7.746.855,96 38,76% -3.138.332,38

Total 23.361.124,79 100,00% 19.985.468,63 100,00% -3.375.656,16

Tabela 1. Receitas próprias – Outras Receitas

Em 2016 quer as Receitas próprias quer as Outras receitas registaram uma diminuição

de valor.

A diminuição das receitas próprias ficou a dever-se ao facto de o Município, em 2016,

não ter efectuado nenhuma venda de bens de investimento sendo que no exercício de

2015 se efectuou a venda de um terreno no montante de 282.200,00€.

As outras receitas diminuíram face ao ano anterior, esta diminuição justifica-se pelo

facto de em 2015 o Município ter recebido comparticipação de fundos comunitários

para a construção da escola de Miragaia.

Gráfico 1. Importância das receitas próprias

61,24%

38,76%

Receitas

Receitas próprias Outras receitas

Page 6: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

4

As receitas do município encontram-se estruturadas da seguinte forma:

Un.: Euros

Receitas 2015 % 2016 %

Impostos Diretos (ID) 6.131.148,28 26,25% 6.166.697,51 30,86%

Impostos Indiretos (II) 166.407,98 0,71% 128.488,37 0,64%

Taxas, Multas e Outras Penalidades (TMOP) 184.601,73 0,79% 175.684,06 0,88%

Rendimentos de Propriedade (RP) 931.124,60 3,99% 931.888,33 4,66%

Venda de Bens e Serviços Correntes (VBSCor) 4.719.661,19 20,20% 4.788.889,76 23,96%

Outras Receitas Correntes (ORC) 52.329,30 0,22% 35.103,92 0,18%

Venda de Bens de Investimento (VBI) 282.200,00 1,21% 0,00 0,00%

Activos Financeiros (AF) 0,00 0,00% 0,00 0,00%

Outras Receitas de Capital (ORCap) 0,00 0,00% 0,00 0,00%

Outras Receitas Próprias (ORPro) 8.463,37 0,04% 11.860,72 0,06%

Total de Receitas Próprias 12.475.936,45 53,40% 12.238.612,67 61,24%

Transferências Correntes (TC) 5.977.565,38 25,59% 6.100.814,93 30,53%

Estado - Capitais (TECap) 884.546,45 3,79% 362.043,00 1,81%

Fundos Comunitários (FC) 3.123.076,51 13,37% 313.998,03 1,57%

Passivos Financeiros (PF) 900.000,00 3,85% 970.000,00 4,85%

Total de Outras Receitas 10.885.188,34 46,60% 7.746.855,96 38,76%

Total da Receita 23.361.124,79 100,00% 19.985.468,63 100,00%

Tabela 2. Estrutura das receitas

Da leitura da Tabela 2. conclui-se que os Impostos Diretos representam 30,86% do

total das receitas, as Transferências Correntes representam a segunda maior % na

receitas totais com 30,53% e a Venda de Bens e Serviços Correntes contribuem com

23,96%.

Page 7: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

5

Estrutura das Receitas

Gráfico 2. Estrutura das Receitas

De seguida apresentamos de uma forma detalhada os valores das três rubricas com

maior relevância na receita do Município. Apresentamos os valores de 2016 e os de

2015, por forma a efectuar uma análise das variações ocorridas.

Un.: Euros

Impostos Diretos

Designação 2015 2016 Variação

Imposto Municipal sobre Imóveis 4.234.570,92 4.240.704,99 6.134,07

Imposto Único de Circulação 623.649,52 619.817,83 -3.831,69

Imp. Municipal Transações Onerosas Imóveis 1.068.935,19 1.060.931,73 -8.003,46

Derrama 203.992,65 245.242,96 41.250,31

Total 6.131.148,28 6.166.697,51 35.549,23

Tabela 3. Impostos Diretos – Comparação 2015 vs 2016

0 €

1.000.000 €

2.000.000 €

3.000.000 €

4.000.000 €

5.000.000 €

6.000.000 €

7.000.000 € 6.166.698 €

128.488 € 175.684 €

931.888 €

4.788.890 €

35.104 € 0 € 11.861 €

6.100.815 €

362.043 € 313.998 €

970.000 €

Page 8: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

6

Un.: Euros

Transferências Correntes

Designação 2015 2016 Variação

Fundo de EquiIibrio Financeiro 3.200.599,00 3.258.386,00 57.787,00

Fundo Social Municipal 500.306,00 500.306,00 0,00

Participação fixa no IRS 788.231,00 705.131,00 -83.100,00

DREL - Acordo Cooperação Educação Pré-Escolar 335.126,92 309.159,65 -25.967,27

DREL - Acordo Refeições Escolares Ensino Básico 49.886,66 48.274,35 -1.612,31

Ministério Educação - Encargos com Pessoal 926.445,05 1.119.352,63 192.907,58

Manutenção e Apetrechamento das Escolas 40.000,00 40.000,00 0,00

IFAP - Fruta Escolar 10.660,92 1.958,40 -8.702,52

Outras 131,24 9.591,40 9.460,16

Estado - Participação em Projetos Co-financiados 27.479,54 0,00 -27.479,54

Serviços e Fundos Autónomos (DGRF e IEFP) 70.000,79 77.095,14 7.094,35

Gabinete de Inserção Profissional 7.492,28 10.061,28 2.569,00

Funcionamento da CPCJ 21.205,98 21.499,08 293,10

Total 5.977.565,38 6.100.814,93 123.249,55

Tabela 4. Transferências Correntes – Comparação 2015 vs 2016

Un.: Euros

Vendas de Bens e Serviços Correntes

Designação 2015 2016 Variação

Inertes 1.421.066,68 1.403.441,42 -17.625,26

Energia Elétrica 197.534,26 217.994,15 20.459,89

Refeições Escolares 216.442,65 230.075,58 13.632,93

Prolongamento Horário nos J.I. 62.945,96 81.777,71 18.831,75

Serviços Desportivos 25.368,87 12.651,95 -12.716,92

Saneamento 988.646,90 985.663,44 -2.983,46

Resíduos Sólidos 639.963,62 645.944,50 5.980,88

Page 9: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

7

Cemitérios 16.417,15 21.457,83 5.040,68

Mercados e Feiras 52.082,44 54.520,30 2.437,86

Parques de Estacionamento 13.242,95 10.689,75 -2.553,20

Parque de Campismo 328.668,85 331.329,22 2.660,37

Tarifa Fixa da Água 559.706,63 555.641,77 -4.064,86

Outros Serviços Específicos das Autarquias 72.082,78 91.791,10 19.708,32

Rendas 86.492,61 94.223,46 7.730,85

Outros 38.998,84 51.687,58 12.688,74

Total 4.719.661,19 4.788.889,76 69.228,57

Tabela 5. Vendas de Bens e Serviços Correntes – Comparação 2015 vs 2016

3.2. ANÁLISE DA RECEITA

Receita Orçamentada – 20.866.386,00 €

Receita Cobrada – 19.985.468,63 €

Neste ponto a análise da Receita é efectuada sem ter em conta o valor do Saldo de

Gerência Anterior.

Gráfico 3. Receita orçamentada – Receita cobrada

0,00 €

10.000.000,00 €

20.000.000,00 €

30.000.000,00 €

Receita Orçamentada Receita cobrada

20.866.386,00 € 19.985.468,63 €

Page 10: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

8

A receita cobrada relativamente ao total da receita prevista corresponde a uma

taxa de execução de 95,78 %. Un.: Euros

Total das Receitas Cobradas em 2016 19.985.468,63

Receitas Correntes 18.327.566,88

Receitas de Capital 1.657.901,75

Tabela 6. Receitas Cobradas

Un.: Euros

Receitas Totais 2014 2015 2016

Receitas correntes 17.554.257,36 18.162.838,46 18.327.566,88

Receitas de Capital 2.147.582,00 5.198.286,33 1.657.901,75

Total 19.701.839,36 23.361.124,79 19.985.468,63

Tabela 7. Evolução das Receitas – 2014 a 2016

Gráfico 4. Evolução das Receitas Correntes e de Capital – 2014 a 2016

Comparando 2016 com 2015, observa-se uma diminuição nas Receitas de Capital no

valor de 3.540.384,58 €.

0,00 €

2.000.000,00 €

4.000.000,00 €

6.000.000,00 €

8.000.000,00 €

10.000.000,00 €

12.000.000,00 €

14.000.000,00 €

16.000.000,00 €

18.000.000,00 €

20.000.000,00 €

Receitas correntes

Receitas de Capital

Page 11: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

9

4. DESPESA

4.1. ANÁLISE DA DESPESA

Total da Despesa Orçamentada – 21.690.140,00 €

Total da Despesa Executada – 19.953.223,65 €

Despesa orçamentada – Despesa Executada

Gráfico 5. Despesas Orçamentada – Despesas Executada

A despesa no ano de 2016 apresenta um grau de execução orçamental global de

91,99%.

Un.: Euros

Total das Despesas 19.953.223,65 100%

Despesas correntes 14.809.031,92 € 74,22%

Despesas de capital 5.144.191,73 € 25,78%

Tabela 8. Total das despesas executadas

Un.: Euros

EVOLUÇÃO DA DESPESA

2014 2015 2016

Despesas correntes 14.438.381,81 14.622.712,18 14.809.031,92

Despesas de capital 4.935.103,84 8.898.409,50 5.144.191,73

Despesas Totais 19.373.485,65 23.521.121,68 19.953.223,65

Tabela 9. Evolução das Despesas – 2014 a 2016

19.000.000,00 €

20.000.000,00 €

21.000.000,00 €

22.000.000,00 €

Despesa orçamentada Despesa executada

21.690.140,00 €

19.953.223,65 €

Page 12: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

10

Gráfico 6. Evolução das Despesas Correntes e de Capital

4.2. ESTRUTURA DA DESPESA

As despesas do município encontram-se estruturadas da seguinte forma: Un.: Euros

Despesas Valor %

Pessoal 6.072.601,80 € 30,43%

Aquisição de bens e serviços 6.350.688,05 € 31,83%

Juros e outros encargos 128.522,69 € 0,64%

Transferências correntes 1.675.191,61 € 8,40%

Subsídios 95.570,00 € 0,48%

Outras despesas correntes 486.457,77 € 2,44%

Locação financeira 42.619,33 € 0,21%

Investimentos 1.677.988,54 € 8,41%

Transferências de capital 164.548,65 € 0,82%

Ativos Financeiros 113.043,00 € 0,57%

Passivos financeiros 3.145.992,21 € 15,77%

Total da Despesa 19.953.223,65 € 100,00%

Tabela 10. Estrutura da Despesa

14.438.381,81 € 14.622.712,18 €

14.809.031,92 €

4.935.103,84 €

8.898.409,50 €

5.144.191,73 €

0,00 €

2.000.000,00 €

4.000.000,00 €

6.000.000,00 €

8.000.000,00 €

10.000.000,00 €

12.000.000,00 €

14.000.000,00 €

16.000.000,00 €

Despesas correntes

Despesas de capital

Page 13: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

11

Quando observamos a tabela acima, concluímos que são as aquisições de bens e

serviços, as despesas com pessoal e os passivos financeiros que têm o maior peso na

estrutura das despesas, com uma representação, respectivamente, da ordem dos

31,83%, 30,43% e 15,77%.

Gráfico 7. Estrutura da Despesa

5. APLICAÇÃO DOS RECURSOS FINANCEIROS

5.1. SERVIÇO DA DÍVIDA

O serviço da dívida compreende o montante suportado com os juros (encargos

financeiros) e as amortizações (passivos financeiros) de empréstimos de médio e

longo prazo.

Un.: Euros

Evolução Serviço da Dívida

Anos

2014 2015 2016

Valor % Valor % Valor %

Encargos Financeiros 230.817,30 13,13% 172.069,54 7,16% 121.368,47 4,67%

Passivos Financeiros 1.527.408,32 86,87% 2.231.139,94 92,84% 2.475.992,21 95,33%

Total 1.758.225,62 100,00% 2.403.209,48 100,00% 2.597.360,68 100,00%

Tabela 11. Serviço da Dívida

0,00 €

1.000.000,00 €

2.000.000,00 €

3.000.000,00 €

4.000.000,00 €

5.000.000,00 €

6.000.000,00 €

7.000.000,00 € 6.072.602 € 6.350.688 €

128.523 €

1.675.192 €

95.570 € 486.458 €

42.619 €

1.677.989 €

164.549 € 113.043 €

3.145.992 €

Page 14: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

12

Graficamente, temos a seguinte representação:

Gráfico 8. Serviço da Dívida

5.2. EVOLUÇÃO DA DÍVIDA Un.: Euros

EVOLUÇÃO DA DÍVIDA C/EMPRÉSTIMOS

2014 2015 2016

CGD 806.907,30 660.368,41 513.630,14

CGD 952.040,27 780.602,42 591.453,06

BTA 310.551,75 264.181,03 217.220,28

BTA 608.280,11 517.038,11 433.399,61

BTA 560.648,12 488.306,44 415.964,76

BPI 298.339,85 268.371,44 238.002,92

BPI 348.819,29 316.730,28 284.305,07

BTA 71.997,49 65.524,72 58.986,65

BES 464.357,88 424.838,06 385.318,24

BES 103.294,60 94.686,72 86.078,84

BPI 727.823,76 673.107,74 618.160,18

CGD 10.280.000,00 8.860.673,91 7.209.722,78

BPI 507.159,56 478.260,73 448.491,87

BPI 232.021,47 218.800,49 205.181,47

BPI 16.334,81 15.409,34 14.455,28

PAEL 868.294,22 798.830,70 729.367,18

CA 0,00 0,00 300.000,00

TOTAL 17.156.870,48 14.925.730,54 12.749.738,33 Tabela 12. Evolução da Dívida

230.817,30 € 172.069,54 €

121.368,47 €

1.527.408,32 €

2.231.139,94 €

2.475.992,21 €

0,00 €

500.000,00 €

1.000.000,00 €

1.500.000,00 €

2.000.000,00 €

2.500.000,00 €

3.000.000,00 €

2014 2015 2016

Encargos Financeiros

Passivos Financeiros

Page 15: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

13

A divida do Município a instituições bancárias, regista em 2016 uma diminuição

significativa de 2.175.922,21€ relativamente ao ano anterior, o que representa uma

redução de 15%.

Gráfico 9. Evolução da Dívida - Empréstimos

5.3. INVESTIMENTO MUNICIPAL

O investimento apurado a partir do mapa da execução do PPI, não reflete a totalidade

do investimento do Município, dado que só inclui as verbas pagas e não o valor

realizado. Este último encontra-se traduzido no balancete do PPI, que se junta em

anexo I.

17.156.870,48 €

14.925.730,54 €

12.749.738,33 €

0,00 €

2.000.000,00 €

4.000.000,00 €

6.000.000,00 €

8.000.000,00 €

10.000.000,00 €

12.000.000,00 €

14.000.000,00 €

16.000.000,00 €

18.000.000,00 €

20.000.000,00 €

2014 2015 2016

Page 16: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

14

Un.: Euros

Despesas de Capital

Anos

2014 2015 2016

Valor % Valor % Valor %

Terrenos 404.432,51 8,20% 0,00 0,00% 0,00 0,00%

Habitações 39.804,45 0,81% 16.149,90 0,18% 21.954,95 0,43%

Edifícios 1.387.436,86 28,11% 3.581.711,16 40,25% 375.340,77 7,30%

Construções Diversas 564.128,17 11,43% 976.483,55 10,97% 540.369,38 10,50%

Melhoramentos Fundiários 0,00 0,00% 0,00 0,00% 0,00 0,00%

Material de Transporte 74.938,00 1,52% 76.970,40 0,86% 410.359,33 7,98%

Equipamento de Informática 22.359,08 0,45% 137.777,89 1,55% 10.662,18 0,21%

Sofware Informático 72.987,49 1,48% 29.312,08 0,33% 6.878,16 0,13%

Equipamento Administrativo 0,00 0,00% 2.194,55 0,02% 5.135,90 0,10%

Equipamento Básico 99.278,73 2,01% 376.532,82 4,23% 176.513,87 3,43%

Locação Financeira 41.711,52 0,85% 42.242,46 0,47% 42.619,33 0,83%

Bens de Domínio Público 0,00 0,00% 74.986,08 0,84% 0,00 0,00%

Ferramentas e Utensílios 258,30 0,01% 1.036,34 0,01% 5.639,40 0,11%

Investimentos Incorpóreos 0,00 0,00% 0,00 0,00% 125.134,60 2,43%

Outros Investimentos 42.404,07 0,86% 83.857,26 0,94% 0,00 0,00%

Ativos Financeiros 0,00 0,00% 113.042,00 1,27% 113.043,00 2,20%

Passivos Financeiros 1.877.408,32 38,04% 3.131.139,94 35,19% 3.145.992,21 61,16%

Transferências de Capital 307.956,34 6,24% 254.973,07 2,87% 164.548,65 3,20%

TOTAL 4.935.103,84 100,00% 8.898.409,50 100,00% 5.144.191,73 100,00%

Tabela 13. Investimento Municipal

Page 17: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

15

Gráfico 10. Investimento Municipal

5.4. INVESTIMENTO E FONTES DE FINANCIAMENTO

Com base nos princípios de boa gestão, de acordo com os quais é salutar a

orientação e poupança correntes para o financiamento de despesas de capital,

procede-se de seguida ao estudo dessa relação.

Entendem-se pois como principais fontes de financiamento o produto de: venda de

bens de investimento, componente de capital dos fundos atribuídos ao município no

âmbito da participação nos impostos do estado, fundos comunitários, recurso ao

crédito, outras transferências de capital e outras receitas de capital.

Un.: Euros

Valor %

Venda de Bens de Investimento 0,00 0,00%

Estado 362.043,00 7,04%

Passivos Financeiros 970.000,00 18,86%

Fundos Comunitários 313.998,03 6,10%

Poupança Corrente 3.498.150,70 68,00%

Investimento Total 5.144.191,73 100,00%

Tabela 14. Investimento Municipal e Fontes de Financiamento

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

2014 2015 2016

Equipamento Administrativo

Transferências de Capital

Passivos Financeiros

Outros Investimentos

Habitações

Ferramentas e Utensílios

Locação Financeira

Equipamento Básico

Sofware Informático

Equipamento de Informática

Material de Transporte

Melhoramentos Fundiários

Construções Diversas

Edifícios

Terrenos

Page 18: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

16

Em 2016 o Município obteve uma poupança corrente suficiente para suportar os

investimentos municipais de 3.498.150,70€, ou seja utilizou receitas correntes para

financiar despesas de capital.

5.5. CAPACIDADE DE ENDIVIDAMENTO

De acordo com o artigo 52.º da Lei n.º 73/2013 que estabelece o regime financeiro das autarquias locais e das entidades intermunicipais, o limite da dívida total para 2016 corresponde a 1,5 da média da receita corrente cobrada líquida dos últimos três anos o que perfaz o montante de 26.774.029,00€.

Un.: Euros

Dívida Total

Limite Total da dívida a terceiros

Contribuição

SM/AM/SEL/Ent.Part

Dívida Total Dívida Total Excluindo

Orçamentais

Montante em

Excesso

Margem Absoluta

Margem Utilizável

(1) (2) (3) (4) = (2)+(3) (5)

(6) = (5)-(1), se (5)>(1)

(7) = (1)-(5), se (5)<(1)

(8)= (7)*20%

01-01-2016

16.632.497,00 35.804,00 16.668.301,00 15.684.101,00 11.089.928,00 2.217.985,60

26.774.029,00 31-12-2016

13.965.062,00 10.378,00 13.975.440,00 13.189.229,00 13.584.800,00 2.716.960,00

Tabela 15. Capacidade de Endividamento

6. ANÁLISE DA EXECUÇÃO ORÇAMENTAL

6.1. RÁCIOS

Seguidamente apresentam-se alguns rácios comparativos na ótica da classificação

orçamental.

Page 19: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

17

RÁCIOS DE ESTRUTURA DA RECEITA (%) Rácios 2014 2015 2016

1- Receitas próprias/Receita total 60% 53% 61%

2- Imp.directos/Receita total 31% 26% 31%

3- FEF+FSM+IRS/Receita total 24% 21% 24%

4- Venda de bens e serviços e de bens de Investimentos/Receita total 22% 21% 24%

5- Imp.directos/Receita corrente 35% 34% 34%

6- Venda de bens e serviços/Receita corrente 25% 26% 26%

7- Receita correntes/Receita total 89% 78% 92%

8- Receita de capital/Receita total 11% 22% 8%

Tabela 16. Rácios de Estrutura da Receita (%)

NOTAS EXPLICATIVAS

O peso das receitas próprias no total das receitas municipais sofreu um

aumento relativamente ao ano anterior de 8%, este aumento ficou a dever-se à

diminuição das transferências de capital de fundos comunitários.

Do valor global das receitas arrecadadas pelo Município no corrente ano, 92%

são receitas correntes e 8% são receitas de capital. Comparativamente com o

ano anterior observa-se um aumento do peso das receitas correntes de 14% e

uma diminuição do peso das receitas de capital de 14%. Esta variação ficou a

dever-se à diminuição das receitas totais em 3.375.656,16€.

RÁCIOS DA ESTRUTURA DA DESPESA (%) Rácios 2014 2015 2016

1- Pessoal /Despesas correntes 40% 40% 41%

2- Aquis.bens e serviços/Desp.correntes 44% 43% 43%

3- Investimentos/Despesas de capital 56% 61% 33%

4- Passivos financ/.Despesas de capital 38% 35% 61%

5- Despesas correntes/Despesas totais 75% 62% 74%

6- Despesas de capital/Despesas totais 25% 38% 26%

Tabela 17. Rácios de Estrutura da Despesa (%)

NOTAS EXPLICATIVAS

A diminuição das despesas de capital provocou uma oscilação na percentagem

dos rácios do Investimento e dos Passivos Financeiros.

6.2. REGRA DO EQUILÍBRIO ORÇAMENTAL

O art.º 40º (Equilíbrio orçamental) da Lei nº 73/2013, de 3 de Setembro, integrado no

capítulo IV (Regras orçamentais), dispõe que a receita corrente bruta cobrada deve

ser pelo menos igual à despesa corrente acrescida das amortizações médias de

empréstimos de médio e longo prazos.

Page 20: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

18

Total da Receita Corrente Bruta 18.327.566,88 €

Total da Despesa Corrente 14.809.031,92 €

Amortização Média dos Empréstimos de M/LP 2.325.449,92 €

Margem = Receitas Correntes - (Despesas Correntes + Amortização Média Empréstimos M/LP) 1.193.085,04 €

Tabela 18. Equilíbrio Orçamental

7. EXECUÇÃO DAS GRANDES OPÇÕES DO PLANO

Na execução das Grandes Opções do Plano anexas a este relatório, pode verificar-se

a execução financeira real de cada projeto à data de 31 de dezembro de 2016,

referindo aqui apenas os valores programados e executados (pagos) em cada um dos

diversos setores estruturais. O grau de execução anual das GOP é de 85,67%.

EXECUÇÃO DAS GRANDES OPÇÕES DO PLANO

Previsto Executado %

Administração Geral 316.075,00 230.826,85 73,03%

Protecção civil e luta contra incêndios 229.590,00 216.882,43 94,47%

Educação 1.684.468,00 1.378.627,50 81,84%

Acção Social 76.250,00 45.441,49 59,60%

Habitação 41.955,00 39.184,62 93,40%

Ordenamento do território 243.580,00 150.501,71 61,79%

Saneamento 984.280,00 949.044,54 96,42%

Abastecimento de água 71.880,00 57.585,79 80,11%

Resíduos sólidos 270.406,00 263.093,98 97,30%

Protecção meio ambiente e conservação da natureza 73.814,00 14.314,99 19,39%

Cultura 242.808,00 229.629,71 94,57%

Desporto Recreio e Lazer 305.883,00 279.958,16 91,52%

Outras atividades cívicas e religiosas 12.400,00 8.790,10 70,89%

Agricultura, pecuária, sivicultura, caça e pesca 2.120,00 0,00 0,00%

Industria e energia 11.811,00 4.305,00 36,45%

Transportes rodoviários 459.462,00 412.684,48 89,82%

Turismo 53.400,00 35.530,13 66,54%

Outras funções económicas 163.638,00 114.754,93 70,13%

Equipamento básico 105.210,00 95.014,57 90,31%

Equipamento de transporte 413.341,00 410.359,33 99,28%

Total 5.762.371,00 4.936.530,31 85,67%

Tabela 19. Execução das Grandes Opções do Plano

Page 21: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

19

8. Análise da Situação Económica e Financeira

Na elaboração deste ponto foi feita uma análise comparativa dos últimos três anos,

com especial incidência nas dívidas de curto, médio e longo prazo de terceiros e a

terceiros, conforme sugerido pelo ponto 13 c) do POCAL.

8.1. Análise do Balanço

Ativo

Em 2016 o Ativo Líquido Municipal era de 122.840.169,45€ que corresponde a uma diminuição de 5.847.364,98€ em relação ao ano anterior.

Gráfico 11. Ativo Líquido

Un.: Euros

Activo Líquido

Anos

2014 2015 2016

Valor % Valor % Valor % Bens Domínio Público 59.423.759,46 45,59% 54.208.463,81 42,12% 48.104.491,98 39,16%

Imobilizações Incorpóreas 952.511,18 0,73% 978.134,04 0,76% 1.069.796,60 0,87%

Imobilizações Corpóreas 65.341.871,33 50,13% 68.147.763,10 52,96% 68.308.670,96 55,61%

Investimentos Financeiros 1.220.580,50 0,94% 2.011.882,02 1,56% 2.011.882,02 1,64%

Existências 227.203,59 0,17% 253.940,40 0,20% 307.708,90 0,25%

Dívidas de Terceiros Curto Prazo 1.462.030,01 1,12% 1.423.674,31 1,11% 1.173.164,19 0,96%

Caixa e Bancos 1.259.404,71 0,97% 1.129.964,77 0,88% 1.047.839,23 0,85%

Acréscimos e Diferimentos 463.317,16 0,36% 533.711,98 0,41% 816.615,57 0,66%

Total 130.350.677,94 100,00% 128.687.534,43 100,00% 122.840.169,45 100,00%

Tabela 20. Ativo Líquido

120.000.000,00 €

122.000.000,00 €

124.000.000,00 €

126.000.000,00 €

128.000.000,00 €

130.000.000,00 €

132.000.000,00 €

2014 2015 2016

130.350.677,94 €

128.687.534,43 €

122.840.169,45 €

Page 22: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

20

Pela leitura da Tabela acima constata-se que existe os Bens de Domínio Público

registaram uma diminuição de 5.847.364,98€. Esta não é consequência de alienações.

O valor das amortizações acumuladas aumenta e dai resulta uma diminuição do Ativo

Líquido.

Un.: Euros

Dívidas de Terceiros

Anos

2014 2015 2016

Valor % Valor % Valor %

Clientes c/c 18.977,08 1,30% 12.679,52 0,89% 15.930,29 1,36%

Clientes, Contribuintes e Utentes de Cobrança Duvidosa

1.807,10 0,12% 4.817,81 0,34% 5.668,34 0,48%

Estado e Outros Entes Públicos 1.581,35 0,11% 0,00 0,00% 8.879,22 0,76%

Outros Devedores 1.439.664,48 98,47% 1.406.176,98 98,77% 1.142.686,34 97,40%

Total 1.462.030,01 100,00% 1.423.674,31 100,00% 1.173.164,19 100,00%

Tabela 21. Dívidas de Terceiros

Passivo

No final de 2016 o Passivo Municipal perfazia 31.054.912,60€, o que equivale a uma

diminuição de3.089.344,99€ em relação ao ano anterior.

Gráfico 12. Passivo

Un.: Euros

29.000.000,00 €

30.000.000,00 €

31.000.000,00 €

32.000.000,00 €

33.000.000,00 €

34.000.000,00 €

35.000.000,00 €

2014 2015 2016

33.526.337,54 €

34.144.257,59 €

31.054.912,60 €

Page 23: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

21

Passivo

Anos

2014 2015 2016

Valor % Valor % Valor % Dívidas a Terceiros M/L Prazo 17.156.870,48 51,17% 14.925.730,54 43,71% 12.749.738,33 41,06%

Dívidas a Terceiros C/ Prazo 1.721.411,00 5,13% 1.706.766,25 5,00% 1.243.246,12 4,00%

Acréscimos e Diferimentos 14.648.056,06 43,69% 17.511.760,80 51,29% 17.061.928,15 54,94%

Total 33.526.337,54 100,00% 34.144.257,59 100,00% 31.054.912,60 100,00%

Tabela 22. Passivo

Tem-se verificado uma diminuição das dívidas a terceiros no total de 2.639.512,34€

sendo que as dívidas de médio e longo prazo registaram uma diminuição de

2.175.922.21€ e as de curto prazo 463.520,13€.

O montante dos Acréscimos e Diferimentos reflete os montantes de contratos de

comparticipação das obras municipais que ainda não estão totalmente amortizadas.

Por imposição do POCAL os recebimentos destes contratos são classificados como

Proveitos Diferidos (proveitos que devam ser reconhecidos em anos seguintes) e só

são considerados proveitos do exercício após o seu encerramento e na mesma

proporção das amortizações anuais.

Un.: Euros

Dívidas a Terceiros

Anos

2014 2015 2016

Valor % Valor % Valor %

Dívidas a Instituições de Crédito de M/L Prazo

17.156.870,48 90,88% 14.925.730,54 89,74% 12.749.738,33 91,12%

Fornecedores c/c 813.445,83 4,31% 358.194,38 2,15% 9.444,86 0,07%

Fornecedores - Fact. em Recepção e Conferência

124.554,95 0,66% 0,00 0,00% 277.440,14 1,98%

Fornecedores de Imobilizado c/c 142.197,72 0,75% 71.470,53 0,43% 788,50 0,01%

Estado e Outros Entes Públicos 115.474,47 0,61% 125.146,92 0,75% 82.707,20 0,59%

Outros Credores 248.645,49 1,32% 917.104,34 5,51% 680.634,67 4,86%

Fornecedores de Imobilizado c/ Leasing

277.092,54 1,47% 234.850,08 1,41% 192.230,75 1,37%

Total 18.878.281,48 100,00% 16.632.496,79 100,00% 13.992.984,45 100,00% Tabela 23. Dívidas a Terceiros

Page 24: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

22

Fundos Próprios

Un.: Euros

Fundos Próprios

Anos

2014 2015 2016

Valor % Valor % Valor %

Património 118.731.276,05 124,18% 119.072.329,99 126,67% 120.247.329,99 131,81%

Reservas 13.489.643,93 14,11% 13.489.643,93 14,35% 13.489.643,93 14,79%

Resultados Transitados -31.119.206,29 -32,55% -36.605.369,21 -38,94% -38.562.538,12 -42,27%

Resultado Líquido do Exercício -5.486.162,92 -5,74% -1.957.168,91 -2,08% -3.946.008,51 -4,33%

Total 95.615.550,77 100,00% 93.999.435,80 100,00% 91.228.427,29 100,00%

Tabela 24. Fundos Próprios

Gráfico 13. Fundos Próprios

8.2. Análise da Demonstração de Resultados por Natureza

Proveitos e Ganhos Operacionais

Em 2016 os Proveitos Operacionais tiveram um aumento de cerca de 2,71% em

relação ao ano anterior.

90.000.000,00 €

91.000.000,00 €

92.000.000,00 €

93.000.000,00 €

94.000.000,00 €

95.000.000,00 €

96.000.000,00 €

2014 2015 2016

95.615.550,77 €

93.999.435,80 €

91.228.427,29 €

Page 25: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

23

Gráfico 14. Proveitos Operacionais

Un.: Euros

Proveitos e Ganhos Operacionais

Anos

2014 2015 2016

Valor % Valor % Valor %

Vendas e Prestação de Serviços 4.305.642,51 25,52% 4.334.376,69 24,41% 4.818.961,23 26,42%

Impostos e Taxas 5.976.358,18 35,43% 6.493.522,66 36,57% 6.690.948,17 36,68%

Trabalhos para a Própria Entidade 251.994,71 1,49% 457.927,48 2,58% 227.882,64 1,25%

Proveitos Suplementares 147.425,84 0,87% 0,00 0,00% 0,00 0,00%

Transferências e Subsídios Obtidos 6.135.010,11 36,37% 6.420.056,28 36,15% 6.466.624,43 35,45%

Outros Proveitos e Ganhos Operacionais 51.990,06 0,31% 52.329,30 0,29% 35.103,92 0,19%

Total 16.868.421,41 100,00% 17.758.212,41 100,00% 18.239.520,39 100,00%

Tabela 25. Proveitos e Ganhos Operacionais

Gráfico 15. Proveitos Operacionais

16.868.421,41 €

17.758.212,41 €

18.239.520,39 €

16.000.000,00 €

16.500.000,00 €

17.000.000,00 €

17.500.000,00 €

18.000.000,00 €

18.500.000,00 €

2014 2015 2016

Vendas e Prestação de

Serviços 26%

Impostos e Taxas 37%

Trabalhos para a Prórpria Entidade

1%

Proveitos Suplementares

0%

Transferências e Subsidios

Obtidos 36%

Outros Proveitos e

Ganhos Operacionais

0%

Page 26: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

24

Dos Proveitos e Ganhos Operacionais destacam-se por ordem de grandeza as

Vendas e Prestação de Serviços que tiveram um aumento de 11,18%.

Os Impostos e Taxas Serviços tiveram um ligeiro aumento de 3,04%, consequência do

aumento dos valores cobrados da derrama.

As Transferências e Subsídios Obtidos que correspondem a cerca de 36% do total dos

Proveitos Operacionais.

Os Trabalhos para a Própria Entidade são as obras por administração direta depois de

apurados os custos com materiais, mão de obra e horas máquina, através da

Contabilidade de Custos.

Custos Operacionais

Os Custos e Perdas Operacionais suportados pelo Município da Lourinhã em 2016

totalizaram 22.868.665,84€. Un.: Euros

Custos e Perdas Operacionais

Anos

2014 2015 2016

Valor % Valor % Valor %

Custo Mercadorias Vendidas e Matérias Consumidas 1.278.355,96 5,57% 1.240.037,66 5,60% 1.363.398,15 5,96%

Fornecimento e Serviços Externos 5.099.624,89 22,21% 5.051.663,30 22,81% 5.246.893,26 22,94%

Custos com Pessoal 5.950.664,00 25,92% 6.029.250,25 27,23% 6.285.992,55 27,49%

Transferências e Subsídios Correntes Concedidos e Prest. Sociais 1.120.276,81 4,88% 1.380.730,16 6,24% 1.629.421,21 7,13%

Amortizações do Exercício 8.274.127,91 36,04% 8.422.518,14 38,04% 8.312.408,59 36,35%

Provisões do Exercício 1.234.529,23 5,38% 17.786,62 0,08% 30.552,08 0,13%

Total 22.957.578,80 100,00% 22.141.986,13 100,00% 22.868.665,84 100,00%

Tabela 26. Custos e Perdas Operacionais

Page 27: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

25

Gráfico 16. Custos e Perdas Operacionais

Os Fornecimentos e Serviços Externos respeitam a todos os custos de estrutura

inerentes ao funcionamento do Município.

O aumento do valor de transferências e subsídios concedidos em 248.691,05€ reflecte

as transferências e subsídios atribuídos pelo Municipio, em 2016, às freguesias e

associações do Concelho.

Gráfico 17. Custos e Perdas Operacionais

6%

23%

28% 7%

36%

0%

Custo Mercadorias Vendidas e Matérias Consumidas

Fornecimento e Serviços Externos

Custos com Pessoal

Transferências e Subsídios Correntes Concedidos e Prest. Sociais

Amortizações do Exercício

22.957.578,80 €

22.141.986,13 €

22.868.665,84 €

21.500.000,00 €

22.000.000,00 €

22.500.000,00 €

23.000.000,00 €

23.500.000,00 €

2014 2015 2016

Page 28: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

26

Análise dos Resultados Líquidos

Gráfico 18. Resultados Líquidos

O Resultado Líquido do Exercício do exercício de 2016 é de -3.946.008,51€, este

resultado deve-se ao aumento dos custos operacionais e à diminuição dos proveitos

extraordinários.

8.3. Análise da Demonstração de Resultados por Funções

Un.: Euros

Rubricas Anos

2014 2015 2016

Proveitos Operacionais 16.868.421,41 17.758.212,41 18.239.520,39

Custos Operacionais 22.957.578,80 22.141.986,13 22.868.665,86

Resultados Operacionais -6.089.157,39 -4.383.773,72 -4.629.145,47

Resultados Financeiros 667.569,62 746.304,16 806.603,85

Resultados Correntes -5.421.587,77 -3.637.469,56 -3.822.541,62

Resultados Extraordinários -64.575,15 1.680.300,65 -123.466,89

Resultados Líquidos -5.486.162,92 -1.957.168,91 -3.946.008,51

Tabela 27.Sintese da Demonstração de Resultados

-5.486.162,92 €

-1.957.168,91 €

-3.946.008,51 €

-6.000.000,00 €

-5.000.000,00 €

-4.000.000,00 €

-3.000.000,00 €

-2.000.000,00 €

-1.000.000,00 €

0,00 €

2014 2015 2016

Page 29: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

27

8. Apresentação dos Indicadores de Gestão

Indicadores Fórmula de Calculo 2016 Conteúdo

Liquidez Geral Activo Circulante / Passivo

Circulante 3,58%

Mede o grau em que os débitos a CP estão cobertos pelo activo circulante. Quanto maior este rácio, maior a certeza de que os débitos a CP podem ser pagos nos prazos

Endividamento Dívidas a Terceiros de Curto,

Médio e Longo Prazo / Fundos Próprios e Passivo

27,60% Apura a extensão com que o Municipio utiliza o capital alheio no financiamento das suas actividades.

Autonomia Financeira Fundos Próprios e Passivo /

Passivo Total 74,27%

Quando for inferior a 50% a autonomia financeira está na dependência dos credores nessa mesma percentagem

Cobertura do Imobilizado Pelos

Capitais Permanentes

Capitais Permanentes / Imobilizado Liquido

101,29%

Mede o grau de cobertura do imobilizado pelos capitais permanentes. Deve ser, em %, superior a 100%, ou seja devem existir capitais permanentes que cubram o imobilizado líquido.

10. Factos Relevantes Verificado Após o Encerramento do Exercício

Não se verificaram factos relevantes que mereçam ser analisados após o

encerramento das contas.

11. Proposta de Aplicação dos Resultados

O Resultado Líquido do exercício, no valor de -3.946.008,51€ deve ser transferido

para a conta de Resultados Transitados conforme indicação do ponto 2.7.3.3 do

POCAL.

Page 30: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

28

12. Atividades Desenvolvidas SERVIÇO MUNICIPAL DE PROTEÇÃO CIVIL

O Município da Lourinhã tem vindo a considerar a Segurança e Proteção Civil como uma área privilegiada de desenvolvimento da competitividade e qualidade de vida no concelho, assente no slogan - “Pensar Segurança, Para Servir Mais e Melhor Qualidade de Vida”.

Integra o Serviço Municipal de Proteção Civil (SMPC) da Lourinhã, o Gabinete de Prevenção e Planeamento, o Gabinete de Mobilidade e Trânsito, e do Gabinete Técnico Florestal, nos quais desenvolveram-se as seguintes atividades durante o ano de 2016:

GPP – GABINETE DE PREVENÇÃO E PLANEAMENTO:

• Acompanhamento de Estágio PEPAL no domínio do Gestão Territorial do Risco e Planeamento de Soluções de Emergência, com particular incidência na elaboração de elementos cartográficos e apoio na definição de estratégias de prevenção, proteção e socorro;

• Acompanhamento de Vistorias Técnicas e de Fiscalização em matéria de SCIE solicitadas a ANPC para os estabelecimentos escolares e planeamento de exercícios e simulacros para testar os procedimentos de emergência definidos nas medidas de autoproteção;

• Aquisição de equipamento de proteção individual e fardamento SMPC (Capacetes, Botas, Vestuário);

• Aquisição de Tenda para desenvolvimento de atividades no âmbito das competências do SMPC e apoio as operações de proteção e socorro;

• Aquisição de equipamentos Rádio Móveis da Rede SIRESP para o SMPC Lourinhã no âmbito da candidatura ao POVT, a qual teve parecer favorável da Secretaria do Ministério da Administração Interna e assinatura de um protocolo com a Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntario da Lourinhã para cedência de uma Base de Comunicações SIRESP a Central de Comunicações dos Bombeiros;

• Colaboração nas atividades da Comissão de Vistorias - Utilização e Conservação do Edificado, bem como na Comissão de Avaliação de Imóveis;

• Articulação com Entidades e Organismos da Administração Central do Estado em matéria de Segurança, Trânsito, Proteção Civil e Florestas (ANPC – CDOS Lisboa; ICNF – Instituto de Conservação da Natureza e Florestas; OESTECIM; CCDR-LVT; Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária; Associação Nacional de Municípios Portugueses; Agência Portuguesa do Ambiente – ARH do Tejo);

• Decorrente de uma candidatura à ONU “Cidades Resilientes (“Making Cities Resilient: “My City is getting ready”), a Lourinhã é o 8.º município português a aderir à campanha internacional do Gabinete das Nações Unidas para a Redução do Risco de Desastres,

Page 31: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

29

que visa tornar o território mais resiliente em matéria de gestão do risco, segurança e proteção civil, sob o slogan “Lourinhã + RESILIENTE”. A formalização da adesão teve lugar no dia 9 de maio de 2016, traduzindo a política da autarquia no âmbito da minimização de riscos e da criação uma cultura de responsabilidade, segurança e autoproteção;

• Definição de procedimentos para acompanhamento sistemático do evento “Um dia pela Vida” da Liga Portuguesa da Luta Contra o Cancro, como fator catalisador para o incremento de uma cultura preventiva no âmbito dos processos licenciamento das atividades de caracter cultural, desportivo, festivo e recreativo;

• Organização do Dia Internacional da Proteção Civil, no dia 1 de março de 2016, com a implementação de um simulacro no edifício dos Paços do Concelho no período da manhã e um Seminário intitulado “A importância do cidadão enquanto agente de Proteção Civil”;

• Acompanhamento e gestão da segurança de forma sistemática e permanente no evento da “Recriação Histórica da Batalha do Vimeiro - 2016” que decorreu nos dias 15 e 17 de julho de 2016;

• Comemoração do “Dia Internacional para a Redução de catástrofes”, dia 13 de outubro de 2016, com ações de sensibilização que procuraram contribuir para prevenção de riscos e redução das vulnerabilidades, na E.B 2,3 de Miragaia e na Escola Secundária da Lourinhã;

• Revisão do PMCPC – Plano Municipal de Comunicações de Emergência de Proteção Civil;

• Conclusão do PMEPC (Plano Municipal de Emergência de Proteção Civil) aprovado por unanimidade pela Comissão Municipal de Proteção Civil na Reunião de dia 14 de dezembro de 2016, após análise das sugestões e recomendações dos agentes e entidades envolvidas no processo de planeamento e colocação em discussão pública por um período de 30 dias;

• Criação do Prociv24H – Contacto telefónico com os técnicos para ocorrências após o horário laboral;

• Desencadeamento de processos no âmbito do projeto “Lourinhã Praias Seguras”, o qual visa a monitorização sistemática dos riscos e a definição de um dispositivo de segurança balnear. Saliente-se que o desenvolvimento deste trabalho foi apresentado numa sessão temática sobre a bandeira azul/praia acessível, onde foi explanado as questões preparatórias para a época balnear 2016, com especial enfoque para as intervenções de minimização do risco e sinalização de condições perigosas, operacionalização do plano prévio de intervenção e do plano integrado de salvamento, ações de sensibilização, procedimentos de gestão da prevenção, empenhamento de meios e recursos; e comunicações de emergência em estreita articulação com os diversos agentes de proteção civil;

• Desenvolvimento de material de sensibilização (rool up’s, flyers, caderno de atividades educativas);

Page 32: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

30

• Desenvolvimento de procedimentos inerentes à implementação do RJSPTP decorrentes da validação da informação que consta na plataforma SIGGESC do IMT, relativa às carreiras municipais regulares de transporte público de passageiros, nomeadamente ao nível da organização, planeamento, desenvolvimento e articulação das redes e linhas do serviço público de transporte de passageiros, bem como dos respetivos equipamentos e infraestruturas;

• Dinamização do projeto “Lourinhã + Resiliente” no âmbito Plataforma Nacional para a Redução do Risco de Catástrofes;

• Acompanhamento do projeto municipal “Pensar Segurança”, promovendo ações de sensibilização nos estabelecimentos de ensino enquadráveis em estreita cooperação com os agentes locais de proteção civil – Ação no PETIZ, Escola Básica de São Bartolomeu dos Galegos, Casa Comunitária do Reguengo Grande;

• Disponibilização de dados técnicos ao CDOS Lisboa (Pontos de Situação e atividades desenvolvidas pelo SMPC);

• Emissão de Licenças, SITREP`s, Declaração para Efeitos de Segurabilidade e acompanhamento de trabalhos no domínio da gestão territorial do risco.

• Integração do SMPC no grupo de trabalho para a criação Cidades Resilientes da Subcomissão da Plataforma Nacional para a Redução do Risco de Catástrofes;

• Lançamento do Iman de Contactos Úteis e de Emergência e “Guia de Medidas de Autoproteção para o Cidadão”, distribuído em todo o concelho da Lourinhã (15000 exemplares), cujo objetivo é promover uma cultura de segurança através de recomendações preventivas que pretendem minimizar efeitos face aos eventuais riscos que podem afetar a área territorial do concelho da Lourinhã;

• Monitorização regular de riscos precedida da aplicação de sinalética e implementação de medidas de proteção;

• Divulgação de comunicados técnicos de aviso à população através da rede social do município e dos órgãos locais de comunicação social, inerentes a situações meteorologias adversas;

• Organização de conteúdos de suporte à comunicação institucional para o site do município;

• Participação no Colóquio promovido pela Universidade de Coimbra, intitulado “Redução de Desastres e Recuperação em Comunidades Locais”, decorrente da adesão do Município da Lourinhã à campanha internacional do Gabinete das Nações Unidas para a Redução do Risco de Desastres;

• Participação no evento Expo Lourinhã, com enfoque para a demostração do quadro de competências e responsabilidades do SMPC e divulgação de material didático de informação e sensibilização integrado nos projetos “Pensar Segurança” e “Lourinhã + Resiliente”, - criação da Mascote “Dino Seguro”, Ficheiros para colorir; ardosias para Comunicação;

Page 33: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

31

• Planeamento de segurança e emergência para eventos – Elaboração dos Planos Prévios de Intervenção para o Festival da Água, Recriação Histórica da Batalha do Vimeiro, Festas do Concelho, Festa da Atalaia, Festa de Ribamar, precedidos de Briefing Técnico Operacional com os Agentes Locais de Proteção Civil e Entidades Cooperantes (Bombeiros, GNR, Juntas de Freguesias, Serviços Municipais e Autoridade de Saúde), bem como todo o suporte ao nível da organização de segurança para o Evento Expo Lourinhã, promovido pela ADL;

• Realização de uma sessão de sensibilização intitulada "Preparativos para Festas e Romarias", em articulação com a Guarda Nacional Republicana - Destacamento Territorial de Torres Vedras e Posto Territorial da Lourinhã. Sendo, veiculada informação sobre a preparação e organização de eventos culturais, desportivos, festivos e de lazer, nomeadamente questões relacionadas com prazos de licenciamento, com especial enfoque nos requisitos legais de modo a salvaguardar as responsabilidades das Juntas de Freguesia, associações e agentes económicos;

• Reestruturação e organização parcial das pastas de documentação do SMPC para posterior encaminhamento para arquivo municipal;

• Visitas de campo com presidentes de junta de freguesia, no sentido de implementar medidas de prevenção e segurança;

• Vistorias pedagógicas no domínio da prevenção do risco e colapso de estruturas improvisadas e recintos itinerantes;

• Atendimento Permanente de Munícipes e Reuniões Diversas

GMT – GABINETE DE MOBILIDADE E TRÂNSITO

• Definição de medidas de acalmia de trafego e redução da velocidade nas estradas municipais, especialmente nos pontos georreferenciados como críticos, com respetiva adequação da sinalização horizontal e vertical;

• Desencadeamento de obras para estabilização de taludes e respetiva sinalização através de barreiras de sinalização;

• Desencadeamento e acompanhamento dos trabalhos solicitados a empresa Infraestruturas de Portugal, SA em matéria de segurança rodoviária;

• Elaboração de pareceres técnicos para minimização de condições perigosas e regularização de sinalética nas estradas nacionais em estreita articulação com as Infraestruturas de Portugal, S.A;

• Elaboração de planos de sinalização temporária e demais procedimentos inerentes a segurança na via pública.

• Gestão Periódica de anomalias na sinalização luminosa e vertical, bem como e marcações rodoviárias.

Page 34: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

32

• Gestão sistemática e permanente da segurança rodoviária em contexto de proximidade, através do envolvimento dos Presidentes de Junta de Freguesia;

• Inventariação de necessidades de material de proteção e sinalética de acordo com o relatório de acidentes da ANSR e exposições dos Munícipes;

• Participação em sessões temática inerente aos processos de gestão do trânsito ao nível dos materiais e técnicas de sinalização horizontal, promovidas pela AFESP – Associação Portuguesa de Sinalização e Segurança Rodoviária;

• Reforço da Sinalização de Trânsito em Pontos Críticos e Disponibilização regular de sinais de trânsito as Juntas de Freguesia e os Serviços Operativos Municipais;

• Manutenção e reparação curativa (substituição de bomba e chassis) da máquina de pintura para marcação de vias;

GTF - GABINETE TÉCNICO FLORESTAL (INTERMUNICIPAL)

• Acompanhamento e monitorização da evolução de agentes bióticos e abióticos em espécies vegetais/florestais (ex: escaravelho da palmeira, processionária do pinheiro, etc.);

• Atendimento aos munícipes, no âmbito do regime jurídico de arborização e rearborização, defesa da floresta contra incêndios, queimas e queimadas entre outros;

• Colaboração com as Juntas de Freguesia na elaboração de documentação diversa;

• Elaboração de bases de dados em Sistemas de Informação Geográfica com informação cadastral dos prédios rústicos onde foi feita alteração da cobertura vegetal do solo indevidamente;

• Elaboração de candidatura ao Projeto Floresta Comum 2015, em que foram rececionadas várias dezenas de plantas de algumas espécies arbóreas e arbustivas com vista a arborizar uma área na Escola EB 2,3 de Miragaia e no Parque da Várzea;

• Elaboração do Plano Operacional Municipal (POM - vigência anual) para o concelho da Lourinhã e Peniche;

• Elaboração do Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios da Lourinhã (PMDFCI - 2ª geração) para o período de vigência de 2015-2019;

• Emissão de pareceres referente às solicitações do Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas, nomeadamente no que diz respeito às autorizações prévias para arborizações e rearborizações com espécies florestais;

• Início do processo de licenciamento do Município da Lourinhã e de Peniche para a aplicação terrestre de produtos fitofarmacêuticos em zonas urbanas, zonas de lazer e vias de comunicação, conforme legislação em vigor;

• Início dos trabalhos de elaboração do Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios de Peniche (2ª geração) para o período de vigência de 2016-2020;

Page 35: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

33

• Acolhimento e desencadeamento de procedimentos para a redução do risco de incêndio nos espaços urbano-florestais, promovido pelo GIPS – Grupo de Intervenção Proteção e Socorro da GNR, intitulado “Ignição Zero”.

Page 36: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

34

SERVIÇO VETERINÁRIO MUNICIPAL As ações elencadas abaixo foram efetuadas em 2016 e fazem parte do plano de atividades anual deste serviço que engloba cooperação com a associação JAVA para tratamentos e esterilização dos animais ali alojados; vacinação anti raiva aos canídeos em todas as localidades do concelho; fiscalização de todos os talhos, peixarias e cantinas escolares do Concelho de acordo com o Plano de Aprovação e Controlo de Estabelecimentos (PACE) da Direção Geral de Alimentação e Veterinária (DGAV); elaboração e envio em plataforma informática própria à DGAV do resultado das fiscalizações citadas; fiscalização e distribuição de manuais de boas práticas a todos os estabelecimentos de restauração e bebidas; verificação e resolução de queixas de insalubridade apresentadas pelos munícipes; recolha, incentivo a adoção e eutanásia de canídeos errantes, participação em conferências e congressos como palestrante.

Em 2016 foram efetuadas as seguintes ações:

• Vacinação antirrábica de cerca de 350 canídeos no âmbito da cooperação com a Direção Geral de Alimentação e Veterinária;

• Vacinação polivalente e desparasitação a 200 canídeos da JAVA;

• Esterilização a 49 cadelas e de 5 cães no âmbito de colaboração com A JAVA bem como outras cirurgias;

• Inspeção sanitária regular no estabelecimento LM Carnes, dos quais é inspetor sanitário nomeado pela DGAV;

• Vistorias conjuntas com a delegação de saúde e com a Coordenação de Educação a cantinas escolares do concelho;

• Verificação, resposta e resolução de 22 queixas sobre insalubridade e ruido provocado por animais no concelho, o que implicou várias deslocações aos locais para verificação dos factos, emissão de notificações e verificação de correções;

• Captura e recolha de cerca de 65 canídeos na via pública;

• Eutanásia de cerca de 35 canídeos em mau estado geral, alguns a pedido expresso da JAVA;

• Visitas aleatórias de controlo aos Mercados, talhos, peixarias, supermercados, cantinas escolares e estabelecimentos de restauração e bebidas do concelho no âmbito do PACE, plano de aprovação e controlo de estabelecimentos e distribuição de manuais de boas práticas aos estabelecimentos de restauração e bebidas;

• Higienização de colónia de gatos e reestruturação da mesma nas escadas da Igreja do Castelo, Lourinhã;

• Esterilização, vacinação e recolocação de 27 gatos vadios nas respetivas colónias;

• Reuniões várias com a Tutela, na qualidade de Presidente da Associação Nacional dos Médicos Veterinários dos Municípios;

Page 37: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

35

• Colaboração com a tutela para a elaboração de legislação que viria a ser aprovada em sede de Assembleia da República;

• Participação como palestrante por duas vezes na Assembleia da República sobre a lei de Criminalização dos Maus Tratos a Animais;

• Participação como formador e palestrante no comando geral da PSP sobre competências dos municípios;

• Palestrante no congresso anual da Ordem dos Médicos Veterinários.

Page 38: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

36

DIVISÃO DE ADMINISTRAÇÃO GERAL RECURSOS HUMANOS

À semelhança dos anos anteriores, a Lei do Orçamento de Estado para 2016, manteve algumas medidas restritivas na gestão do pessoal, nomeadamente, na proibição de valorizações remuneratórias e impedindo os municípios em situação de saneamento ou rutura de procederem à abertura de procedimentos concursais com vista à constituição de vínculos de emprego por tempo indeterminado.

Quanto aos restantes municípios, para 2016, a referida Lei, no seu artigo 32.º, veio permitir o recrutamento de novos trabalhadores nos termos e de acordo com as regras previstas na legislação aplicável mas com a obrigação de respeito pelas regras do equilíbrio orçamental e demais obrigações de sustentabilidade financeira.

Nesse sentido, constata-se em 2016 um aumento de 15 efetivos relativamente a 2015, devendo-se tal aumento à necessidade de se reforçarem os serviços operativos face à diminuição de postos de trabalho que desde 2010 se tem verificado nesta área devido ao elevado número de trabalhadores aposentados que não foram substituídos.

Total de

Trabalhadores Pessoal afeto à

área da Educação Município

2010 367 104 263

2011 351 97 254

2012 370 123 247

2013 361 120 241

2014 338 100 238

2015 381 101 281

Quadro: Evolução de trabalhadores

FORMAÇÃO

Foram abrangidos pelas atividades de formação no ano de 2016; 128 trabalhadores, a que num total de 167 participações em ações de formação a que corresponderam 2026 horas.

Das ações verificadas destacam-se as realizadas no Edifício dos Paços do Município nomeadamente; a Formação para obtenção do CAM – Certificado de Aptidão de Motoristas

Page 39: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

37

e consequentemente a CQM – Carta de Qualificação de Motorista, a Lei Geral do Trabalho em Funções Públicas e Atendimento – Serviços Turísticos Acessíveis e Inclusivos.”

PROGRAMAS E MEDIDAS DE APOIO À EMPREGABILIDADE NO ANO 2015 O Plano de Implementação de Programas e Medidas de Apoio à Empregabilidade decorreu normalmente durante o ano de 2016, tendo-se verificado uma ligeira redução do número de destinatários planeados e consequentemente dos beneficiários abrangidos. No total, exerceram atividades inerentes ao trabalho socialmente necessário 92 beneficiários no âmbito da Medida Contrato Emprego-Inserção e Contrato Emprego-Inserção+ do Instituto de Emprego e Formação Profissional (IEFP) a que acrescem 7 estagiários ao abrigo do Programa de Estágios Profissionais na Administração Local – PEPAL 5ª Edição, correspondendo a um total de 99 pessoas abrangidas pelo Plano de Implementação de Programas e Medias de Apoio à Empregabilidade relativo ao ano de 2016.

O Gráfico seguinte espelha a evolução do total de destinatários abrangidos pelo Plano de Implementação de Programas e Medidas de Apoio à Empregabilidade face ao total de efetivos ao serviço do Município da Lourinhã mediante os dados reportados pelos Balanços Sociais a 31 de dezembro de 2015 e de 2016.

Page 40: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

38

Pela análise, constata-se um aumento do número de trabalhadores em Funções Públicas ao inverso do número de pessoas abrangidas pelo programa e medidas de apoio à empregabilidade que se verificou uma ligeira diminuição.

SERVIÇO DE SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO No ano de 2016 as atividades do serviço de Segurança e Saúde no Trabalho incluíram no plano de formação a realização de 7 ações de sensibilização sobre medidas de autoproteção e organização da emergência, 1 ação de formação sobre “Segurança nos trabalhos de jardinagem”, 1 ação sobre “Segurança nos trabalhos de limpeza” e 1 ação sobre “Avaliação de Riscos Psicossociais” abrangendo um total de 100 trabalhadores ao encargo do município.

Realizou-se um simulacro de um acidente de grandes proporções com 1 foco de incêndio devido a explosão e 2 vítimas no Edifício dos Paços do Município, um exercício na Escola EB1 e Jardim de Infância da Lourinhã e um exercício na Escola EB1 e Jardim de Infância da Moita dos Ferreiros.

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

500

Ano 2016Ano 2015

396381

99 113

Evolução do total de pessoas abrangidas por Program as de Apoio ao Emprego e Trabalhadores em Funções Públicas

Pessoas abrangidas por programas de apoio ao emprego - entradas e saídas

Trabalhadores em funções públicas em 31-dez

Page 41: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

39

Foram efetuadas 304 vistorias e 8 carregamentos de extintores e 62 revisões a carretéis; manutenções e verificações a 15 centrais de deteção de incêndio e 16 centrais de deteção de intrusão, que originaram reparações em 12 equipamentos.

O plano de manutenção preventiva dos equipamentos AVAC (Aquecimento, Ventilação e Ar Condicionado) envolve 13 edifícios, melhorando a performance das máquinas com poupança de energia, prolongamento da vida útil dos equipamentos. No ano de 2016 não se efetuaram inspeções de gás, mas resultaram reparações em 5 instalações municipais.

O Plano de Manutenção de Equipamentos contempla um contrato de manutenção de dois elevadores e das portas automáticas do Edifício Paços do Município, de um elevador da Biblioteca Municipal, de uma Cadeira elevatória para pessoas com mobilidade condicionada no Centro Cultural Dr. Afonso Rodrigues Pereira, um elevador da EB1/ JI de Ribamar e um elevador na EB2,3 de Miragaia.

Foram elaborados 10 Planos de Segurança e Saúde e Fichas de Procedimentos de Segurança, mas o acompanhamento foi realizado a 8 obras com procedimentos completos.

Foram elaborados os cadernos de encargos para Aquisição de Equipamentos de Proteção Individual e Vestuário de Trabalho e Aquisição de Produtos de Limpeza na modalidade de fornecimento contínuo ao armazém, com o acompanhamento na receção de materiais e avaliação das especificações técnicas dos materiais entregues.

Em 2016 houve visitas em conjunto com a Coordenação de Educação às Escolas Básicas e Jardins de Infância para monitorização, verificação e supervisão dos requisitos do HACCP (Hazard Analisis Critical Control Point) nos refeitórios e cantinas escolares.

A avaliação de riscos consistiu nas visitas aos postos de trabalho nas Escolas Básicas, Jardins de Infância e Edifícios Municipais: Parque Máquinas e Oficinas Auto (avaliação das condições do refeitório e preparação do caderno de encargos para iniciar o procedimento de construção das novas instalações sociais e refeitório), Armazém (avaliação e conceção de novo espaço de armazenagem de equipamentos de proteção individual e vestuário de trabalho), Centro de Interpretação da Batalha do Vimeiro (avaliação do sistema de deteção de incêndio), EMAJ (avaliação das condições físicas e ambientais do edifício), Biblioteca (verificação do projeto de segurança contra incêndios para a vistoria pela Autoridade Nacional de Proteção Civil), Edifício Paços do Município (avaliação de riscos, correção de posturas, colocação de tapetes ergonómicos, colocação de película na pirâmide, substituição de estores e oscilobatentes em janelas), Posto de Turismo (avaliação de riscos e colocação de fita sinalizadora nos degraus da entrada), Parque de Campismo (avaliação de riscos, colocação de equipamento de ar condicionado na receção do Parque de Campismo, reabilitação das caldeiras de água quente).

Deu-se início ao projeto de avaliação das condições de segurança em máquinas cumprindo com o disposto no D.L. 50/2005 de 25/02, tendo sido efetuada uma verificação de segurança e medição de vibrações ao cilindro CB534, com o objetivo de aplicar esta prática a todas máquinas e equipamentos de trabalho ao serviço do município.

Page 42: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

40

Procedeu-se à manutenção e ao carregamento das Caixas de Primeiros Socorros (CPS) nas Escolas Básicas de 1º Ciclo (EB1), Jardins de Infância (JI), Escolas Básicas EB 2,3 ciclos (EB2,3), Edifícios e Viaturas da responsabilidade do Município da Lourinhã.

Verificou-se um decréscimo no investimento em vestuário e de Equipamentos de Proteção Individual refletindo-se num valor total de entregas de EPI’S de 10.385,34 euros. Este decréscimo ficou a dever-se à diminuição de custos imputados à Coordenação de Águas e Saneamento e à Coordenação de Obras Municipais uma vez que nos anos anteriores existiu um grande investimento nesta área. No ano de 2016 fez-se também a entrega de EPI’s para aplicação de produtos fitofarmacêuticos, para cumprimento da Lei nº 26/2013, de 11, de abril, que regula as atividades de distribuição, venda e aplicação de produtos fitofarmacêuticos para uso profissional e de adjuvantes de produtos fitofarmacêuticos e define os procedimentos de monitorização à utilização dos produtos fitofarmacêuticos, transpondo a Diretiva n.º 2009/128/CE, do Parlamento Europeu e do Conselho, de 21 de outubro, que estabelece um quadro de ação a nível comunitário para uma utilização sustentável dos pesticidas.

Foram efetuados 3 protocolos entre o Município da Lourinhã e as entidades Clínica Alexandre Rovisco, A.S. Saúde Clinica Multiterapêutica e Sorrisos do Areal - Medicina Dentária Unipessoal, Lda. com o objetivo de proporcionar aos trabalhadores atividades que promovam o bem-estar físico, psíquico e social.

Durante o ano de 2016 foram efetuadas consultas com o Médico do Trabalho e exames médicos pelo Enfermeiro do Trabalho no gabinete médico do Município da Lourinhã, no total de 4761 exames e consultas.

A Consulta aos trabalhadores envolveu 370 trabalhadores do Município da Lourinhã sobre ”Locais de Trabalho Saudáveis para Todas as Idades”, incluindo à Consulta os assistentes operacionais e assistentes técnicos afetos aos estabelecimentos de ensino.

No ano de 2016 registaram-se 38 Acidentes de Trabalho que se traduziram em 391 dias uteis de trabalho perdido. Houve um aumento do número de acidentes de trabalho em relação ao ano anterior, havendo também um aumento de dias úteis de trabalho perdidos, embora dos 38 Acidentes de Trabalho apenas 23 tenham sido com baixa médica. Este aumento revela um encargo para o Município, devido aos elevados custos para a organização e os trabalhadores que acumulam as tarefas dos colegas absentistas.

ESTÁGIOS Em 2016 o Município acolheu 13 estagiários de diversas entidades, nomeadamente: ESCO, Escola Profissional Agrícola Fernando Leal Barros, Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar – IPL, Escola Secundária Dr. João Manuel da Costa Delgado, Instituto Politécnico do Oeste – ISPO e Agrupamento de Escolas e JIs D. Lourenço Vicente.

.

Page 43: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

41

COORDENAÇÃO FINANCEIRA

Em março de 2016 a Coordenação Financeira implementou o processo de gestão de armazéns.

Este processo tem como objetivos: otimizar a utilização dos armazéns (diminuir ruturas de stock, diminuir o tempo de resposta, minimizar situações de stress e aumentar o controlo), melhorar as condições de aquisição (preço e prazo de entrega) melhoria da eficiência e eficácia (diminuição do número de procedimentos).

Foram definidos 2 processos de negócio

• Processos globais e padronizados, que constituem a regra base e que terá sempre de ser cumprida para a normalidade das situações, a saber: processo de negócio para consumo de materiais de stock dos armazéns de economato e parque de máquinas; processo de negócio para consumo de materiais de stock dos armazéns de informática.

• Processos de exceção que necessitam de um tratamento especial ou de exceção, por motivos que resultam da especificidade da atividade desenvolvida e que maioritariamente obrigam a uma utilização imediata dos materiais (situações de emergência), foram desenvolvidos 3 processos adicionais: situações de emergência que estejam previamente tipificadas, e para os quais existem armazéns locais (material elétrico e brigadas operacionais); situações de emergência que estejam previamente tipificadas, e para os quais não existem armazéns locais; situações de trabalhos planeados e com existência de pedido interno, mas que no decorrer da obra se verifique a necessidade adicional de material e que por razões de eficiência e/ou urgência não permitam seguir o processo padrão.

Este processo contou com a intervenção de todos os dirigentes e funcionários dos diversos serviços requisitantes.

FUNDOS ESTRUTURAIS No decorrer do ano de 2016, na sequência de esclarecimentos solicitados pela Estrutura de Apoio Técnico (EAT) da Oeste CIM, bem como do Mais Centro, sobre as candidaturas em curso, e no âmbito das funções do Gabinete de Fundos Estruturais, foram tratados diversos documentos e efetuados os esclarecimentos, através de correio eletrónico ou submissão de diversos ficheiros na plataforma das candidaturas, procedendo-se à organização das pastas correspondentes, de acordo com a Orientação de Gestão n.º 3/2010 do Mais Centro. As candidaturas elaboradas no âmbito do QREN e encerradas pelas respetivas Autoridades de Gestão, são as seguintes:

• Escola Básica Dr. João das Regras, Miragaia – Lourinhã • EB 1+ JI - de Atalaia • Escola Básica do 1º Ciclo da Lourinhã

Page 44: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

42

• Escola Básica de Ribamar • Adaptação de Edifício à nova Biblioteca Municipal da Lourinhã • Ciclovia - Lourinhã / Areal Sul

A candidatura Sama – OesteCIM (Operação n.º 24573 – Modelo de Gestão para o Oeste voltado para o munícipe), também elaborada no âmbito do QREN, aguarda pela informação da Oeste CIM sobre o seu encerramento (Termo de Encerramento). Ainda em 2016, foi dada como concluída a obra referente à Reposição de Ponte Pedonal - Praia da Areia Branca , encontrando-se na presente data, a aguardar pela formalização do contrato de financiamento, para posterior submissão do Pedido de Pagamento e encerramento final. No segundo semestre de 2016, no âmbito do Portugal 2020, foram submetidas as seguintes candidaturas: PARU - Plano de Ação de Regeneração Urbana – candidatura submetida ao PORC a 29 de junho, no âmbito da Apresentação dos Planos de Ação de Regeneração Urbana dos Centros Urbanos Complementares, tendo sido posteriormente aprovada e o respetivo contrato assinado em novembro. Requalificação e Ampliação da Escola Básica do Vime iro - candidatura submetida ao PORC a 29 de agosto, tendo sido posteriormente aprovada e o respetivo Termo de Aceitação assinado em dezembro. Reabilitação Integral da (antiga) Casa dos Cantonei ros - candidatura submetida ao PORC a 14 de novembro, tendo sido posteriormente aprovada e o respetivo Termo de Aceitação assinado em dezembro. Requalificação da E.B. 2,3 Dr. Afonso Rodrigues Per eira - candidatura submetida ao PORC a 31 de outubro, aguardando-se pela sua aprovação. Paralelamente, tem sido preparada a Candidatura dos Moinhos de Vento do Oeste a Património Imaterial da Humanidade – UNESCO , sendo que, cada município (individualmente), terá de submeter o formulário de inscrição do Património Cultural Imaterial molinológico (Matriz PCI) à Direção Geral do Património Cultural. O pessoal agregado ao Gabinete de Fundos Estruturais, frequentou algumas ações de formação no âmbito dos Programas de financiamento compreendidos no “Portugal 2020”, de modo a estarem aptos a submeter candidaturas, informar os diversos serviços municipais, dos necessários requisitos para cumprimento de normas, leis comunitárias e dos respetivos Regulamentos Específicos, bem como, dos Avisos de Abertura de Candidaturas e dos correspondentes prazos de início e conclusão das mesmas.

Page 45: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

43

COORDENAÇÃO DE MODERNIZAÇÃO ADMINISTRATIVA O presente relatório reflete a atividade da CMA, nas suas diferentes áreas, focando com maior detalhe os projetos previstos nas Grandes Opções do Plano de 2016, mas também a atividade de algumas das suas principais áreas funcionais.

RECRUTAMENTO

Em 2016, a CMA viu concluído o processo de recrutamento para quatro lugares de assistente técnico para a Secção do Balcão do Munícipe (SBM), tendo os mesmo sido preenchidos no final do mês de setembro. Com este processo a SBM, vê o seu quadro de trabalhadores totalmente ocupado, podendo assim desenvolver de forma regular um conjunto de funções que de outro modo não eram possíveis de fazer, como é o caso do apoio no backoffice.

ORÇAMENTO PARTICIPATIVO

O Orçamento Participativo da Lourinhã (OPL) teve a sua segunda edição em 2016. Neste segundo ano a avaliação continuou a ser muito positiva, não só pelo níveis de participação registados, mas também pelo reconhecimento que foi tendo ao nível da Rede de Autarquias Participativas, da qual o Município é membro fundador.

A equipa de projeto durante o mês de janeiro promoveu, em todas as Freguesias e Uniões de Freguesia, num total de 12 sessões públicas de apresentação desta iniciativa municipal, tendo havido uma sessão inicial de abertura no processo, que decorreu nos Paços do Concelho. No total das sessões participaram cerca de 230 cidadãos. Para além destas sessões realizaram-se sessões de simulação da prática do OPL em todas os estabelecimentos de ensino, dos 2º e 3º ciclos dos dois agrupamentos de escola do concelho. Nestas sessões os alunos tiveram a oportunidade de apresentar e votar propostas para o OPL.

No período correspondente a fevereiro e março, o OPL, teve grande impacto na atividade da MA, pois coincidiu com o período de submissão de propostas por parte dos cidadãos. Deste modo, registou-se a submissão de 41 propostas, sendo a sua maioria sobre a temática “espaço público”, como se pode ver no quadro em baixo.

Resumo de propostas apresentadas por área temática

Áreas N.º de Propostas Ambiente 4 Ação Social 3 Cultura 4 Educação 2 Espaço Público 26 Inovação e Competitividade 2

Fonte: Equipa de Projeto do OPL

Page 46: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

44

A fase da análise técnica decorreu entre abril e maio, sendo que nesse período, a equipa técnica multidisciplinar, nomeada para o efeito, solicitou pareceres externos, visitou os locais propostos e reunião com os proponentes.

No início do mês de junho deu-se início à fase de audiência dos interessados, tendo os resultados sido disponibilizados na plataforma desenvolvida para o OPL, para que os proponentes pudessem apresentar as suas opiniões em conformidade com o definido nas normas de funcionamento do OPL. Nesse período registaram-se três reclamações, que foram analisadas pela equipa técnica multidisciplinar, tendo sido emitidos os respetivos pareceres que foram colocados à consideração da Câmara Municipal. Este órgão deliberou em conformidade com os pareceres técnicos, o que fez com que as propostas não fossem incluídas na fase de votação.

Deste modo, foram considerados elegíveis 30 projetos, sendo que dois foram fundidos num único projeto pelas características que apresentavam. Ao nível da temática, verifica-se que a maior parte dos projetos a votação se enquadra do “espaço público”, como o quadro em baixo demonstra:

Resumo de propostas que foram a votação por área te mática

Áreas N.º de Projetos Ambiente 2 Ação Social 1 Cultura 3 Educação 2 Espaço Público 21 Inovação e Competitividade 2

Fonte: Equipa de Projeto do OPL

Entre junho e setembro, decorreram as duas fases mais relevantes do OPL, ou seja a votação nos projetos elegíveis, e a apresentação dos resultados finais da votação. Nesta II Edição do OPL, registaram-se 3642 votos, o que representa cerca de 13% da população residente. Durante o período da votação (24 de junho a 31 de julho), foram organizadas 11 sessões públicas de apresentação dos projetos a votação (SPAP). À semelhança da primeira fase do OPL, estas sessões decorreram nas atuais Freguesias, bem como nas antigas sedes das Freguesias que foram agregadas. Nestas sessões, os proponentes tiveram a oportunidade de apresentar os seus projetos, e de esclarecer todas as questões dos cidadãos presentes.

Para além da distribuição de folhetos, foi elaborado e distribuído pelas Freguesias e Associações um livro com todos os projetos a votação, tendo ainda sido criado um espaço próprio do OPL no recinto das festas dedicadas ao dia do concelho.

Apurados os votos, verificou-se que os projetos a executar no âmbito da II Edição do OPL foram:

Page 47: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

45

Resumo dos projetos mais votados a executar

N.º Descrição dos Projetos Votação

Patamar Orçamental TOTAL %

14 Um Parque Infantil para o Infantes do Moledo 108 3%

Até 10.000€

29

Programa de Ocupação Lúdica e Desportiva para crianças e jovens, durante o mês de julho 632 17%

Dos 10.000e até aos 30.000€

15 Parque de lazer e de atividades ao ar livre dos Sobreirinhos 502 14%

Dos 30.000e até aos 60.000€

TOTAL 1242 34%

Fonte: Equipa de Projeto do OPL

Durante 2016 foi executado o projeto da I Edição do OPL, intitulado “Divertir e Integrar”. Relativamente ao segundo projeto mais votado na mesma edição, intitulado “Dos Dinossauros à Rocha” foram desenvolvidos alguns trabalhos, nomeadamente a adaptação da iluminação da antiga casa da Guarda-Fiscal da Praia de Porto-Dinheiro, o acesso ao Rio do Povo, os estudo sobre fauna e flora do vale da Rocha. Desenvolveram-se ainda os procedimentos para a implementação da 4ªPequena Rota do concelho da Lourinhã (PR4), da ponte e passadiço no vale da Rocha, e do espaço de interpretação paleontológica na referida praia.

Em setembro, a 1ª edição do OPL entrou na fase de execução dos projetos mais votados. Nesse âmbito, foram realizadas várias visitas aos locais de implementação dos projetos, como é o caso dos Sobreirinhos em Ribamar, e da aldeia do Moledo, juntamente com os respetivos proponentes. Reuniu-se ainda com os diferentes proponentes no sentido de se definir os respetivos projetos de implementação.

Ainda de referir que o Município da Lourinhã este presente na III Conferência Nacional da Rede de Autarquias Participativas (RAP), assim como noutros encontros promovidos pela rede

SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE

No que concerne ao Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) implementado, foi rececionada a confirmação da Associação Portuguesa de Certificação (APCER), de que o Balcão do Munícipe e a Coordenação de Educação continuam certificados pela NP EN ISO 900.

Realizou-se a auditoria externa da qualidade, com o objetivo de renovar o certificado da qualidade existente, e que abrange o Balcão do Munícipe e a Coordenação da Educação. Finda a auditoria, verificou-se que os pressupostos deste sistema se mantinham, sem que tivesse sido registada qualquer não conformidade.

Page 48: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

46

PROGRAMA APROXIMAR

O Programa Aproximar tem como objetivo implementar no concelho da Lourinhã quatro Espaços do Cidadão e uma Loja do Cidadão. Em 2016 foram instalados os quatro Espaços do Cidadão previstos para o concelho da Lourinhã (Moita dos Ferreiros, Ribamar, Miragaia e Lourinhã), através da assinatura dos protocolos entre a Câmara Municipal e das respetivas Freguesias, assim como foram desenvolvidos os procedimentos necessários para a implementação da Loja do Cidadão. Nesse particular, houve a necessidade de alterar os pressupostos do protocolo assinado entre o município da Lourinhã e o anterior Governo Constitucional, passando a responsabilidade do investimento do Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça, para a autarquia. Porém, até ao final do mês de dezembro, e apesar do emprenho dos diferente serviços municipais envolvidos, não foi alcançado um acordo entre a autarquia e os serviços da administração central, tendo-se adiado a implementação da Loja do Cidadão para uma futura candidatura.

DESMATERIALIZAÇÃO DE PROCESSOS

No âmbito do projeto de Desmaterialização de Processos, foram desenvolvidas atividades importantes, nomeadamente a elaboração exclusiva de documentos internos de forma desmaterializada, a digitalização de todos os requerimentos e documentos instrutórios anexos, permitindo aos cidadãos apenas entregar o requerimento, sem que para isso tenha de entregar cópias dos referidos documentos anexos, em alguns processos administrativos; a desmaterialização da minuta de ata das reuniões do órgão Câmara Municipal e dos respetivos documentos de apoio às deliberações. Esta medida de modernização administrativa está ainda numa fase inicial, não abrangendo ainda a tramitação de alguns processos transversais, como é o caso dos relacionados com obras particulares, contabilidade, serviços operacionais, e recursos humanos. Em 2016 foram ainda iniciados estudos para expandir este projeto de desmaterialização às referidas áreas. Este projeto de modernização administrativa irá permitir uma resposta mais eficiente e eficaz às solicitações dos cidadãos, diminuir os custos fixos com papel e consumíveis, colocando consequentemente o município da Lourinhã no grupo restrito de autarquias a nível nacional que implementa projetos de desmaterialização administrativa.

SISTEMA DE APOIO À MODERNIZAÇÃO ADMINISTRATIVA

Em 2016, o município da Lourinhã, em conjunto com os restantes municípios da Comunidade Intermunicipal do Oeste (OESTECIM), iniciaram os trabalhos para a construção de uma nova candidatura ao programa de apoio à modernização administrativa (SAMA). Nesse âmbito o Município da Lourinhã apresentou um projeto de modernização administrativa impar na região oeste, e que pretende que a Lourinhã seja o primeiro concelho do Oeste com um sistema integrado de gestão municipal, onde o cidadão e as entidades públicas locais são atores ativos, contribuindo assim para o desenvolvimento do território. Em dezembro, a candidatura intermunicipal foi submetida com sucesso à

Page 49: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

47

Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Centro, esperando-se que em 2017 a mesma possa ser implementada.

ATOS ELEITORAIS

Como tem vindo a ser registado em atos eleitorais anteriores, e no âmbito das suas competências a MA tem vindo a coordenar localmente os atos eleitorais e referendários. Em 2016 registaram-se as eleições presidenciais que ocorreram dentro de um cenário de normalidade, não se tendo verificado qualquer incidente. Nesse sentido, a MA coordenou todas as atividades, nomeadamente os procedimentos no sentido de solicitar orçamentos para a impressão dos boletins de voto; promoveu reuniões com os presidentes de Juntas de Freguesia, de modo a gerir melhor o processo de substituição dos membros das mesas de voto, garantir a disponibilidade dos locais de voto e a elaboração de Editais, e acompanhar o ato eleitoral no dia da Eleição. Neste processo a MA foi ainda o interlocutor privilegiado entre a autarquia e as entidades governamentais responsáveis pelo ato eleitoral.

ARQUIVO MUNICIPAL

Em 2016, o Arquivo Municipal continuou o seu trabalho de investigação associado ao centenário da 1ª Guerra Mundial (2014/2018), e que pretende apresentar à comunidade, um estudo sobre os lourinhanenses que participaram nos confrontos, através de uma exposição invocativa. Neste sentido, foram realizadas várias diligências junto do Exército português, mas também junto de famílias residentes no concelho da Lourinhã, que tiveram familiares na Grande Guerra.

Para além destas atividades, destacam-se outras que tiveram bastante impacto na atividade diária do serviço, a saber:

• Revisão das transcrições das Atas das Reuniões da CMLNH (1914 - 1918); • Digitalização dos documentos mais relevantes da série documental

«Correspondência» (1914 - 1918); • Apresentação da comunicação sobre o projeto de desmaterialização da CMLNH nas

Jornadas Ibero-Americanas de Arquivos Municipais; • Reordenação, higienização e reinstalação da subsérie documental «Matriculas de

Velocípedes» (1960 - 1966); • Verificação e atualização dos registos dos Processos de Operações Urbanísticas

com Alvará (1961 - 1962) na base de dados do Arquivo Municipal; • Reinstalação de Processos de Operações Urbanísticas com Alvará (1961) em

caixas novas; • Reorganização do espaço físico no depósito que contém a série de processos de

Operações Urbanísticas com Alvará;

Page 50: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

48

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA

A MA coordenou a implementação do projeto “Ligths On Lights Off”, em parceria com a empresa Vodafone, S.A., que permitiu instalar no centro da vila da Lourinhã 35 luminárias com tecnologia LED, substituindo assim as luminárias de vapor de sódio. Associado a esta alteração de luminárias está um sistema inovador de gestão que permite monitorizar em tempo real os consumos individuais da cada luminária, bem como definir os respetivos perfis horários e intensidades. O Município espera com este projeto uma poupança na fatura energética perto dos 85%. Foi ainda definida a extensão deste projeto no centro da Lourinhã, a implementar em 2017, sendo que no final do mesmo estarão instaladas 150 luminárias com tecnologia LED, associadas a uma plataforma dinâmica de gestão o sistema de iluminação pública.

Complementarmente a MA deu apoio na submissão de uma candidatura ao Fundo de Eficiência Energética (FEE), com o objetivo de financiar um sistema inovador de gestão de iluminação interna dos edifícios dos Paços do Município e do Mercado Municipal da Lourinhã.

Page 51: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

49

COORDENAÇÃO DE EDUCAÇÃO

No ano em referência, evidencia-se o trabalho desenvolvido no âmbito das ações consideradas no Pacto para o Desenvolvimento e Coesão Territorial da Comunidade Intermunicipal do Oeste, na Prioridade de Investimento 10.1, a estratégia “Aluno ao Centro – Lourinhã”, consolidada nos objetivos definidos no POCH e PO Centro 2020 que tem por base um conjunto de princípios que asseguram a sua sustentabilidade a médio e longo prazo. Evidencia-se ainda o trabalho desenvolvido na prioridade de investimento 10.5, investimentos em infraestruturas da educação pré-escolar e do ensino básico.

No que concerne à estratégia “Aluno ao Centro-Lourinhã”, com base no diagnóstico e no contributo do Grupo de Trabalho que envolveu o Município e Agrupamentos de Escolas, foi avaliado qual a estratégia que melhor responderá para a promoção do sucesso escolar tendo por base as fragilidades e as potencialidades encontradas no seio da estrutura escolar concelhia. Dessa análise, definiu-se uma visão alinhada com as prioridades e iniciativas emblemáticas da EE2020, com os desígnios do Objetivo Temático 10 “Investimentos na educação, na formação e na formação profissional para a aquisição de competências e a aprendizagem ao longo da vida” do Acordo de Parceria e respetiva prioridade de investimento (PI10.1) e com o Eixo 3 Aprender - Desenvolver o potencial humano do PO Centro 2020.

Esta visão encontra-se ancorada em três eixos estratégicos, que se propuseram alcançar até 2023, nomeadamente:

• Eixo Prioritário 1. Desenvolvimento pessoal e social do aluno • Eixo Prioritário 2. Participação ativa da família no contexto escolar • Eixo Prioritário 3. Aprendizagem e desempenho escolar …”

De referir ainda que este projeto municipal se encontra alinhado com o Plano Integrado e Inovador de Combate ao Insucesso Escolar da Região Oeste (plano intermunicipal) que corresponde ao elemento integrador das diferentes metodologias aplicadas pelos doze municípios tendo em conta as dinâmicas diferenciadas destes territórios.

Ao nível das ações consideradas na prioridade de investimento (10.5), Eixo 1 Reforço da sustentabilidade e eficiência, foram encetados os procedimentos e trabalhos necessários, nomeadamente, a solicitação de parecer ao Instituto de Gestão Financeira do Ministério da Educação (IGeFE), os projetos de arquitetura e especialidades, com vista à submissão das candidaturas para a realização das obras de requalificação e ampliação da Escola Básica com Jardim de Infância do Vimeiro e requalificação da Escola Básica dos 2º e 3º Ciclo da Lourinhã.

Ressalva-se ainda, a aquisição da viatura pesada de passageiros, pela importância que a mesma tem no garante dos transportes escolares e apoio às visitas de estudo dos estabelecimentos de educação e ensino, na dinamização das atividades municipais, assim como, para a entidades públicas concelhias no apoio à dinamização de atividades culturais, recreativas, desportivas e sociais

Page 52: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

50

REDE ESCOLAR No ano letivo 2016/2017 a rede escolar do concelho estrutura-se por rede pública com 22 estabelecimentos de educação e ensino distribuídos por 2 Agrupamentos de Escolas, e 6 estabelecimentos da rede solidária (berçário/creche e pré escolar) distribuídos conforme quadro abaixo

Distribuição dos Estabelecimentos de Educação e Ensino por Freguesia ou União de Freguesias

Freguesia (Divisão

Adm. Atual)

Freguesia (Divisão

Adm. Antes de 2013)

Rede Pública Rede Solidária

Total

Tipologia

JI

Escolas Básicas

ES JI Berçário/Creche EB1 EB1/JI

EB2, 3

EBI

Miragaia e Marteleira

Marteleira 0 2 0 0 0 0 1 1 4

Miragaia* 0 0 1 1 0 0 0 0 2

Moita dos Ferreiros 0 0 1 0 0 0 0 1 2

Reguengo Grande 0 0 1 0 0 0 0 1 2

S. Bartolomeu e Moledo

Moledo 1 1 0 0 0 0 0 0 2

S. Bartolomeu dos Galegos

0 0 1 0 0 0 0 0 1

Lourinhã e Atalaia

Atalaia 0 0 1 0 0 0 0 0 1

Lourinhã 0 2 3 1 0 1 2 2 11

Ribamar 0 0 0 0 1 0 0 1 2

Santa Bárbara 1 1 0 0 0 0 0 0 2

Vimeiro 1 1 0 0 0 0 0 0 2

Total 3 7 8 2 1 1

3 6 31 22

Fonte. A.E e IPSS

A distribuição dos estabelecimentos de educação e ensino no ano letivo 2016/2017, por nível de ensino, Agrupamento/Instituição, Freguesia/UF, é a constante no quadro 2.

Distribuição dos estabelecimentos por nível por Rede, Agrupamento/Instituição, Freguesia/UF

Page 53: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

51

Entidade

Rede Pública Rede Solidária

(IPSS)

Total Oferta Pré

Escolar Berçário/Creche Pré

Escolar 1º CEB

2º e 3º CEB

Secundária

Total

12 16 3 1 3 7 42

32

Total Por Entidades/UO

AE da Lourinhã 6 8 1 1 0 0 16

AE D. Lourenço Vicente 6 8 2 0 0 0 16

IPSS 0 0 0 0 3 7 10

Total Por Freguesia ou UF

UF Lourinhã e Atalaia 4 6 1 1 2 3 17

UF Miragaia e Marteleira 1 3 1 0 1 1 7

Moita dos Ferreiros 1 1 0 0 0 1 3

Reguengo Grande 1 1 0 0 0 1 3

Ribamar 1 1 1 0 0 1 4

Stª Bárbara 1 1 0 0 0 0 2

S. Bartolomeu dos Galegos e Moledo

2 2 0 0 0 0 4

Vimeiro 1 1 0 0 0 0 2

Fonte: Agrupamentos e IPSS

No ano letivo 2016/2017, em resultado do reordenamento anual da rede escolar, foi suspenso o Jardim de Infância da Ribeira de Palheiros e EB1 do Sobral e a transição dos alunos da EB1 de Miragaia transitado para a EB2,3 da mesma localidade.

A rede escolar pública concelhia mantem infraestruturas e meios humanos que permitem a inclusão de alunos com Necessidades Educativas Especiais, nomeadamente de 2 Unidades de Apoio Especializado para a Educação a alunos com Multideficiência e Surdocegueira Congénita (UAE), uma a funcionar na EB1/JI da Lourinhã e outra na EB 2,3 em Miragaia, e 2 Unidades de Ensino Estruturado para a Educação de Alunos com Perturbações do Espectro do Autismo (UEE) a funcionar na Escola Básica de Ribamar (1º, 2º e 3º ciclos do ensino básico).

Page 54: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

52

POPULAÇÃO ESCOLAR O mapa seguinte representa a evolução da população escolar nos últimos anos letivos. O número de crianças e alunos a frequentar os estabelecimentos de educação e ensino no concelho, encontrava-se assim distribuído:

População Escolar

Nível de Escolaridade Rede Nº de alunos no ano letivo

2014/2015

Nº de alunos no ano letivo

2015/2016

Nº de alunos no ano letivo

2016/2017

Pré-Escolar Púbica 404 415 434

IPSS 263 195 197

1º Ciclo Pública 1065 1000 916

2º e 3º Ciclo Pública 1322 1310 1295

Secundário Pública 561 591 591*

Total 3615 3511 3433

*Inclui PPT e EFA Fonte: AE e IPSS

INFRAESTRUTURAS E EQUIPAMENTOS EDUCATIVOS

PACTO PARA O DESENVOLVIMENTO E COESÃO TERRITORIAL PARA A REGIÃO OESTE

CANDIDATURAS PORTUGAL 2020

No âmbito do Pacto para o Desenvolvimento e Coesão Territorial para a Região Oeste, Candidaturas Portugal 2020, foi elaborado o projeto para a EB/JI Vimeiro que visa a ampliação, reabilitação e modernização da construção existente, adequando-a às novas condições e exigências espaço-funcionais, tais como a integração do pré-escolar, a construção de espaços com valências de utilização comum e polivalência, a modernização de infraestruturas para utilização de meios informáticos e reforço da segurança e acessibilidades. De referir que as atuais instalações do Jardim de Infância do Vimeiro, são arrendadas pela autarquia, o espaço é de pequenas dimensões, no qual não existe um espaço de refeição, pelo que diariamente as crianças deslocam-se, na hora de almoço, para uma sala de um restaurante situado no exterior. Com a concretização deste projeto as questões de segurança ficam salvaguardadas, assim como resolve os encargos financeiros que esta situação acarreta, proporcionando ainda uma educação de qualidade, promotora do bem-estar e do sucesso educativo.

Reforçamos ainda que, após mais profunda da rede escolar concelhia, não se verifica a possibilidade da transição dos alunos de 1ºCiclo do Vimeiro para a Escola Básica de Ribamar, uma vez que a sala que se encontra disponível é utilizada para a Componente de Apoio à Família para os alunos de 1º Ciclo, no âmbito da escola a tempo inteiro.

Page 55: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

53

Relativamente à Escola Básica 2,3 Dr. Afonso Rodrigues Pereira, aquando do processo de revisão da Carta Educativa da Lourinhã, esta intervenção surge elencada na listagem de insuficiências, patologias e outros problemas do parque escolar atual - Problemática 6 (pág. 196), assim como no seu Eixo 3 - Melhoria e requalificação de equipamentos e instalações escolares, inclui na Ação 9, Tarefa 2, as obras de reabilitação das instalações. O projeto visa a reabilitação e modernização do equipamento educativo construído em 1990, proporcionando à comunidade escolar melhores condições de funcionamento e conforto, contribuindo para atrair e fixar populações. Requalificando o parque escolar proporcionamos o pleno desenvolvimento dos processos educativos e das aprendizagens, indo ao encontro das atuais e futuras exigências pedagógicas

Ainda no âmbito do Pacto para o Desenvolvimento e Coesão Territorial para a Região Oeste no período 2014-2020, iniciaram-se os procedimentos técnicos referentes à requalificação e modernização das escolas básicas de Cabeça Gorda, Marquiteira e Seixal, nomeadamente uma visita técnica aos estabelecimentos de educação e ensino referidos, da qual ressoltou um relatório submetido à apreciação do órgão executivo.

De referir ainda que se manteve, a transferência de 40.000€ por parte do Ministério da Educação, no âmbito do Contrato de Execução nº 195/2009, publicado na 2ª série do Diário da República nº 141, de vinte e três de julho, celebrado entre Município e o Ministério da Educação, para a manutenção e o apetrechamento da EB 2,3 Dr. Afonso Rodrigues Pereira e EB de Ribamar. No sentido de agilizar e permitir uma execução mais imediata, foi entendimento do executivo municipal transferir para o agrupamento de escolas o montante anual de 10.000,00€ para fazer face a pequenas reparações/conservações correntes de materiais e/ou equipamentos.

PROTOCOLO COM AS JUNTAS DE FREGUESIA

No âmbito do Protocolo, consideraram-se delegadas nas Juntas de Freguesia competências da Câmara Municipal, de acordo com a Lei nº75/2013, artigo 132º - número 1,alínea e), rubrica 2, de modo, a assegurar a realização de pequenas reparações nos estabelecimentos de educação do pré-escolar e do primeiro ciclo do ensino básico.

Neste protocolo encontram-se elencados os trabalhos a realizar, nomeadamente pequenas obras de reparação e conservação dos edifícios, limpeza, conservação e manutenção dos recintos escolares e espaços envolventes. Fica fora deste âmbito a área de cozinha e refeitórios ao nível de equipamentos e material específico.

O protocolo geral celebrado, no ano de 2015, com as Juntas de Freguesia permitiu que grande parte dos pedidos de reparação rececionados no Município pelos estabelecimentos de educação e ensino, fossem executados pelas mesmas e em termos de realização foram concluídos com maior brevidade.

De salientar que, comparativamente com o ano anterior, no ano de 2016, verificou-se uma diminuição de período de tempo de execução e conclusão das reparações, sendo a maioria dos pedidos efetuados às Juntas de Freguesia solucionados no próprio dia.

Page 56: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

54

Número de reparações solicitadas pelos estabelecimentos de educação e ensino

Ano Nº Pedidos Reparação

Remetidos para as

Juntas de Freguesia

Solicitados aos Serviços do Município

Solicitados a Entidades Externas

Valor investido (reparações)

2014 364 22 162 67 10.920.98€

2015 498 235 278 70 12.769.52€

2016 475 146 193 76 11.977.79€

Total 1337 403 633 213 35.688.29€

Fonte: Coordenação Educação

EDUCAÇÃO PRÉ-ESCOLAR

De acordo com o estabelecido na Lei-Quadro da Educação Pré-Escolar (Lei n.º 5/97 de 10 de Fevereiro), que define a educação pré-escolar como a primeira etapa do Sistema Educativo Português, que antecede a escolaridade obrigatória e que deve ser complementar da ação educativa da família, devendo ser estabelecida, entre as mesmas, uma estreita cooperação, foi criado na rede de educação pré-escolar do concelho um serviço de apoio à família, o Programa de Expansão e Desenvolvimento da Educação Pré-Escolar (PEDEPE), que em função das necessidades da família e das possibilidades do meio, proporciona o fornecimento de refeições, a realização de atividades de animação antes e depois do período letivo, nas interrupções letivas e nas ausências da educadora de infância. Para fazer face a todas as despesas inerentes ao serviço de qualidade que sabemos que é prestado e tendo em conta que as verbas provenientes da Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares, são manifestamente insuficientes, a autarquia inclui no seu Orçamento e Plano de Atividades, uma dotação própria, tendo transferido para as Juntas de Freguesia de Moita dos Ferreiros, Reguengo Grande, São Bartolomeu dos Galegos e Moledo, a responsabilidade da implementação do referido serviço, através da celebração de protocolos. As Atividades de Animação e de Apoio à Família, designada de AAAF, abrangem, no concelho da Lourinhã,12 Jardins de Infância, num total de 253 crianças inscritas, permitindo uma taxa de cobertura de 6 %, de acordo com o mapa que se segue.

Page 57: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

55

Crianças inscritas nas AAAF da Educação Pré-escolar por Estabelecimento de Educação

2014/2015 2015/2016 2016/2017

Jardins de Infância Total Almoço AAAF Total Almoço AAAF Total Almoço AAAF

Agr

upam

ento

de

Esc

olas

e J

ardi

ns d

e In

fânc

ia d

a Lo

urin

Atalaia 36 34 11 35 34 14 39 38 21

Miragaia 16 16 4 21 20 9 22 19 11

Moita Ferreiros 45 43 37 42 41 38 41 37 33

Moledo 19 19 13 20 19 13 18 17 6

Reguengo Grande

27 27 14 28 24 15 26 25 18

Ribeira Palheiros

13 12 0 10 8 0 Encerrou

S. Bartolomeu 15 13 6 15 12 7 14 13 8

Agr

upam

ento

de

Esc

olas

e J

ardi

ns d

e In

fânc

ia D

. Lou

renç

o V

icen

te

Lourinhã 106 99 65 109 109 79 121 118 90

PAB 7 6 3 12 9 5 16 15 8

Seixal 15 9 3 12 9 4 14 10 5

Ribamar 64 48 26 66 47 31 75 58 45

Ventosa 23 19 10 23 22 7 25 25 7

Vimeiro 17 13 6 25 20 10 25 23 1

TOTAL 403 358 198 418 374 232 436 398 253

Percentagem

88,83% 49,13%

89,47% 55,50%

91% 58,02%

Fonte: Coordenação de Educação

O número de crianças inscritas nas Atividades de Animação e de Apoio à Família da Educação Pré-escolar tem vindo a aumentar nos últimos 3 anos letivos, Gráfico 1, resultado do serviço que é prestado com o seu funcionamento nas interrupções letivas, nas ausências da educadora de infância e nos meses de julho e agosto. Considerou-se ainda a necessidade de apoiar, de forma diferenciada, as famílias que tenham dois ou mais educandos nas referidas atividades, permitindo uma redução de 20% sobre a mensalidade da segunda inscrição e seguintes.

Page 58: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

56

Crianças inscritas nas AAAF da Educação Pré-escolar Ano Letivo 2014/15;2015/16;2016/17

Fonte: Coordenação de Educação

No início do ano letivo 2016/2017, foi dado a conhecer o documento harmonizador, o qual pretende identificar os procedimentos e boas práticas a adotar por assistentes operacionais, animadoras e assistentes técnicos da Coordenação de Educação, na organização das Atividades de Animação e de Apoio à Família da Educação Pré-escolar. Este documento foi elaborado pelos Agrupamentos de Escolas e Coordenação de Educação no início do ano letivo 2015/2016 e foi apresentado e disponibilizado a todos os colaboradores e órgãos autárquicos envolvidos. No sentido de melhorar a qualidade da oferta das AAAF e, verificando-se número de inscrições suficiente no início do ano letivo, foram constituídos grupos para usufruírem das atividades lúdico-expressivas nos Jardins de Infância da Lourinhã, Ribamar e Atalaia. Nos Jardins de Infância de Atalaia e Ribamar as crianças frequentam a Atividade Física e a Expressão Musical, uma vez por semana, com a duração de 30 minutos. Estas atividades permitem que as crianças promovam o seu desenvolvimento percetivo-motor, melhorando o equilíbrio, a locomoção, manipulação e perceção corporal e espacial, no âmbito da Atividade Física e desenvolver os sentidos estético-musicais e artísticos, a exploração de sons e ritmos, a sua identificação e produção no âmbito da Expressão Musical. No Jardim de Infância da Lourinhã, uma vez que em período letivo já existe um projeto de Expressão Musical para todos as crianças, foi decidido desenvolver a iniciação ao Inglês em sua substituição. No presente ano letivo iniciámos a prática do Yoga, para os dois grupos das crianças com 5 anos, no Jardim da Infância da Lourinhã. Com vista a garantir um serviço de qualidade e na procura constante da sua melhoria, considerou-se importante avaliar o grau de satisfação dos encarregados de educação/famílias das crianças que frequentam o supra referido serviço, verificando-se que 59% dos inquiridos estão satisfeitos e 31% muito satisfeitos, resultando numa avaliação global muito positiva. O projeto “ A Mala Encantada”, integrado nas Atividades de Animação e Apoio à Família, este ano englobou também a Componente de Apoio à Família. Este projeto integra o

2014/2015 2015/2016 2016/2017

AAAF Nº criançasinscritas na rede

pública403 418 427

AAAF Nº de criançasinscritas AAAF

198 232 265

0100200300400500

Page 59: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

57

calendário de animação que o Município da Lourinhã tem vindo a dinamizar junto do público escolar.

Ao longo do ano letivo “ A Mala Encantada” percorre todos os estabelecimentos de educação do concelho, servindo como mote para o início de atividades cheias de imaginação através de momentos de brincadeira, inovação e aprendizagem. As ideias para as atividades desenvolvidas podem surgir de objetos que se encontram dentro da mala ou serem suscitadas pelas próprias temáticas abordadas no decurso da iniciativa e por sugestão das próprias crianças.

Desta forma, as atividades desenvolvidas pelas animadoras focam-se na brincadeira livre com o objetivo de desenvolver a imaginação, a sensibilidade e criatividade das mesmas. Proporcionando, sempre que possível, atividades nos espaços exteriores através de jogos didáticos, expressão dramática e expressão plástica.

COMPONENTE DE APOIO À FAMÍLIA PARA OS ALUNOS DO 1º CICLO (CAF)

Enquanto promotor de políticas sociais que tenha em consideração a situação socioeconómica do país e as condições financeiras das famílias, assim como garantir uma educação de qualidade em todos os níveis de ensino, foi implementado, no ano letivo 2015/2016, o serviço de Componente de Apoio à Família para os alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico. A Componente de Apoio à Família consiste na realização de atividades de caráter lúdico-pedagógico, definidas e avaliadas pelo Município da Lourinhã em parceria com os Agrupamentos de Escolas e integram um conjunto de atividades destinadas a assegurar o acompanhamento dos alunos do 1º Ciclo do Ensino Básico, antes e ou depois da componente curricular e de enriquecimento curricular, promovendo-se a oferta de uma diversidade de atividades que se consideram relevantes para a formação integral dos seus alunos em articulação com as famílias, garantindo-se uma ocupação útil e consequente dos tempos não letivos.

Com vista a garantir um serviço de qualidade e na procura constante da sua melhoria, considerou-se importante avaliar o grau de satisfação dos encarregados de educação/famílias dos alunos que frequentam a Componente de Apoio à Família para os alunos do 1º ciclo, consideram o referido serviço uma mais-valia para os alunos e família, estando 33% dos inquiridos satisfeitos e 57% muito satisfeitos, resultando numa avaliação global bastante positiva.

O gráfico que se segue é demonstrativo do número de alunos inscritos no referido serviço, nos últimos 2 anos letivos, tendo-se assistido a um aumento do seu número, sobretudo na EB da Lourinhã.

Page 60: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

58

Alunos inscritos na CAF do 1º Ciclo do Ensino Básico por estabelecimento de ensino

Fonte: Coordenação de Educação

AÇÃO SOCIAL ESCOLAR AUXÍLIO ECONÓMICO DIRETO

Esta modalidade de apoio socioeducativo destinado aos alunos inseridos em agregados familiares cuja situação económica determina a necessidade de comparticipações para fazer face aos encargos com refeições, livros e outro material escolar, relacionados com o prosseguimento da escolaridade, continua a assumir um papel importante na promoção e igualdade de oportunidades no acesso à educação O escalão de apoio em que cada agregado familiar se integra é determinado pelo seu posicionamento nos escalões de rendimento para atribuição de abono de família. Têm direito a beneficiar dos apoios os alunos pertencentes a agregados integrados no 1º e 2º escalão. Assim, no presente ano letivo, foram apoiados 406 alunos do 1º ciclo do ensino básico, 256 com o escalão 1 e 150 alunos com o Escalão 2.

0

20

40

60

80

100

120

140

ESC

OLA

S

Ata

laia

Cab

eça

Go

rda

Cas

al N

ovo

Lou

rin

Mar

qu

itei

ra

Mar

tele

ira

Mir

agai

a

Mo

ita

do

s Fe

rrei

ros

Mo

led

o

Pra

ia A

reia

Bra

nca

Re

guen

go G

ran

de

Rib

amar

São

Bar

tolo

meu

Seix

al

Sob

ral

Vim

eiro

Zam

bu

jeir

a

Tota

l

2015/2016

2016/2017

Page 61: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

59

Número de alunos abrangidos

Fonte: Coordenação de Educação

Comparativamente com o ano letivo anterior, verificou-se uma diminuição de aproximadamente 17% no escalão 1 e no escalão 2 de 24%. Salienta-se que, por imposição legal, a aquisição e distribuição dos manuais escolares aos alunos do 1º ano do 1º ciclo passou, neste ano letivo, a depender da responsabilidade das escolas, cuja decisão abrange também os alunos beneficiários da Ação social Escolar, pelo que não se verificou o fornecimento de manuais escolares aos alunos deste ano de escolaridade

REFEIÇÕES ESCOLARES

Reconhecendo a importância fulcral desta medida, quer na promoção da igualdade de oportunidades, quer na promoção do sucesso educativo das crianças e ainda no apoio às famílias, a Autarquia desenvolveu os procedimentos com vista à abertura de concurso ao abrigo do acordo quadro, promovido pela Central de Compras da Comunidade Intermunicipal do Oeste (OesteCIM), para fornecimento de refeições escolares para as crianças do pré-escolar e do ensino básico, para os anos letivos – 2016/2017 e 2017/2018. Deste procedimento, que se pretende o cumprimento rigoroso de caderno de encargos, com prestação de um serviço que contemple ementas equilibradas, capitações adequadas com a garantia da qualidade, higiene e segurança alimentar, foi possível adjudicar o serviço de refeições à empresa Agrupamento Complementar Ica e Nordigal para confeção e fornecimento das refeições escolares nos refeitórios de EB1 de Lourinhã, EB1 de Moita dos Ferreiros, EB1 Reguengo Grande, e nas EB 2,3 da Lourinhã, Miragaia e Ribamar. Considerando a atribuição do Município nesta matéria, a Autarquia candidatou-se mais uma vez ao Programa de Generalização do Fornecimento de Refeições aos Alunos do 1.º Ciclo do Ensino Básico. Neste âmbito para uma melhor implementação e cumprimento do referido Programa, através da assinatura de um Protocolo de Colaboração, foi delegado competências na Associação Social e Cultural da Marteleira e nas Juntas de Freguesia, à exceção de Ribamar.

0

200

400

600

2014/2015 2015/2016 2016/2017

Escalão 1 Escalão 2

Page 62: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

60

No presente ano letivo foram abrangidas todas as escolas do 1º ciclo (16), num total de 786 alunos inscritos neste serviço, que representa 86% da população escolar deste nível de ensino. Destes, 256 beneficiam gratuitamente da refeição e 150 são comparticipados a 50% do valor da refeição.

Relativamente aos Jardins de Infância, temos 386 crianças inscritas no serviço de refeições, que representa cerca de 89% da população escolar deste nível de ensino, 87 com escalão 1 e 78 com escalão 2.

No que se refere ao 2º e 3º Ciclos do Ensino Básico servem-se aproximadamente 550 refeições/dia.

Alunos inscritos no serviço de refeição escolar

Fonte: Coordenação de Educação

O serviço de refeições escolares continua a assumir um papel importante na educação e promoção de hábitos alimentares saudáveis e a segurança alimentar aliada à satisfação das necessidades nutricionais das crianças/ alunos constituem necessariamente aspetos fundamentais a considerar. Neste sentido, atendendo às exigências que um serviço desta natureza impõe, realizou-se um plano de formação, dirigido a cerca de 60 assistentes operacionais afetas ao serviço de refeições escolares, com o objetivo de dotar estes recursos, com níveis de conhecimento/ desempenho que promovam um serviço de qualidade.

Tendo ainda presente a política de melhoria continua que norteia a ação deste serviço, foi constituída uma equipa de trabalho nas áreas com competências específicas para um acompanhamento global ao nível técnico do desempenho do serviço, nomeadamente verificação e supervisão do cumprimento das cláusulas de controlo técnico, de segurança operacional e alimentar, implementadas em todas as cantinas e refeitórios escolares do concelho.

0

200

400

600

800

1000

1200

Pré-Escolar 1º Ciclo Pré-Escolar 1º Ciclo

Nº de criançasinscritas/alunos

matriculados

Nº de crianças/alunosinscritos no serviço de

refeições

2014/2015

2015/2016

2016/2017

Page 63: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

61

Agindo sempre na perspetiva da melhoria continua e com o objetivo de promover a satisfação dos utentes do serviço de refeições, foi ainda medida a satisfação, por meio de inquérito por questionário, distribuído a todos os alunos/ encarregados de educação, foi atingido um resultado de pelo menos 77% de respondentes satisfeitos ou muito satisfeitos.

BOLSAS DE ESTUDO PARA ALUNOS DO ENSINO SUPERIOR

Dando continuidade a medidas de caráter social e de incentivo ao prosseguimento de estudos, destacam-se as bolsas enquadradas no Regulamento para Atribuição de Apoio a Estratos Sociais Desfavorecidos, que tem como objetivo promover a igualdade de oportunidades, estimular o acesso e continuidade no sistema de ensino e, com isto, promover a melhoria da qualificação. Foram apresentadas 41 candidaturas, das quais 3 enquadraram-se no escalão I, 12 no escalão II e 8 no escalão III. 15 Apresentaram capitação superior a qualquer um destes escalões e 3 foram excluídas por não se enquadrar nos parâmetros definidos. De acordo com a deliberação de Câmara, foi aprovado o montante de 15.500,00€ a atribuir para as candidaturas. Nestes termos, de acordo com a ordenação crescente do rendimento familiar per capita, foram atribuídos subsídios às 3 candidaturas que se enquadraram no escalão I e às 12 candidaturas do escalão II.

Atribuições de Bolsas de Estudo por Freguesia

Fonte: Coordenação de Educação

Moitados

Ferreiros

Reguengo

GrandeRibamar

SantaBárbara

UFLourinh

ã eAtalaia

UFMiragai

a eMartelei

ra

UF S.Bartolo

meu dosGalegos

eMoledo

Vimeiro

2014/2015 Escalão I 1 4 3

2015/2016 Escalão I 1 2 2 3 1

2016/2017 Escalão I 2 1

2014/2015 Escalão II

2015/2016 Escalão II 1 2 1

2016/2017 Escalão II 1 2 5 3 1

0

1

2

3

4

5

6

Page 64: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

62

GESTÃO DE PROJETOS EDUCATIVOS

O Programa “Aluno ao Centro”, enquadrado no Pacto para o Desenvolvimento e Coesão Territorial com as Autoridades de Gestão do Programa Operacional Regional do Centro (Centro 2020), foi assinado pela Comunidade Intermunicipal do Oeste assinou no dia 31 de agosto de 2015.

Com a mobilização da prioridade de investimento 10.1. “Redução e prevenção do abandono escolar precoce e promoção da igualdade de acesso a um ensino infantil, primário e secundário de boa qualidade, incluindo percursos de aprendizagem formais, não formais e informais para a reintegração do ensino e na formação, ”a Câmara Municipal da Lourinhã tem o seguinte projeto inscrito no Pacto para o Desenvolvimento e Coesão Territorial da Região Oeste: Programa Aluno ao Centro - Lourinhã (FSE: 425.000,00€).

Com vista à melhoria do sucesso educativo dos alunos, à prevenção do abandono escolar e ainda o reforço da qualidade e eficiência do sistema de ensino, existiu um trabalho que incidiu na definição da estratégia municipal e, naturalmente na estruturação do Plano de Ação do “Programa Aluno ao Centro - Lourinhã”, em consonância com os requisitos do Centro 2020.

PROJETO + CONTIGO

A sua implementação teve início em setembro de 2014 e visa promover a saúde mental e bem-estar, a prevenção de comportamentos de risco associados às problemáticas da adolescência, nomeadamente a prevenção de comportamentos da esfera suicidária, permitindo a promoção da autoestima e da resiliência psicossocial. O Dia + Contigo foi comemorado no dia 11 de março de 2016, com os alunos do 3º ciclo das Escolas Básicas da Lourinhã, Miragaia e Ribamar. O programa foi preenchido com atividades diversas, desde exposições, concertos, dança, peddy-paper, culminando com uma largada de balões, em simultâneo nas três escolas. As comemorações na escola Básica 2,3 de Miragaia, incluíram atividades agendadas de 14 a 18 de março 2016, como dinâmica de grupos, ateliers diversos promovidos pelos alunos, tais como maquilhagem, bolos e bolachas, origamis, promoção e divulgação de atividade física e escrita criativa. Foi ainda construído um mural +Contigo, em papel cenário, onde os alunos, no final de todas as atividades, escreveram uma mensagem sobre o seu envolvimento neste projeto.

O V Encontro +Contigo decorreu no dia 28 de setembro 2016, na Escola Superior de Enfermagem de Coimbra. Para além da realização de conferências relacionadas com os comportamentos suicidários, adolescência, família e escola, foram apresentados os resultados do projeto no ano letivo 2015/2016.

No dia 14 de outubro de 2016, pelas 18h30, no Auditório do Centro Cultural Dr. Afonso Rodrigues Pereira, teve lugar a sessão de informação e sensibilização para os encarregados de educação dos alunos pertencentes às turmas que participam no Projeto +Contigo, no ano letivo 2016/2017, dos agrupamentos de escolas do concelho da Lourinhã.

Page 65: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

63

Esta sessão foi dinamizada pela equipa de saúde local, pelos psicólogos e professores envolvidos dos dois agrupamentos de escolas.

PROJETO ESCOLA SAUDÁVEL

Decorreu, no dia 19 de março, o Encontro Neurociência e Educação “Smile Dance na Escola”, um projeto social de saúde escolar com base nos princípios da neurociência, com o objetivo promover a socialização, os afetos, a aprendizagem e uma cultura de sorriso na escola. Aplicável à realidade escolar, o Smile Dance trabalha valores como a amizade e a cooperação, hábitos e rotinas saudáveis, as habilidades emocionais e conceitos do programa curricular, como a matemática, o estudo do meio e a cidadania, o que, de acordo com diversas evidências científicas, redunda no aproveitamento dos alunos e promove a sociabilização.

Ao organizarmos estes encontros de trabalho, pretendemos fomentar o desenvolvimento de competências e a partilha de saberes, bem como o debate e a consolidação de conhecimentos, envolvendo os profissionais de educação e de saúde, pais e encarregados de educação.

CONCURSOS DE NATAL

Mais uma vez foi lançado o desafio aos Agrupamentos de Escolas e IPSS com valência de Educação a participação nos concursos “A Minha Estrela de Natal” para as IPSS – Valência de Creche, o “ O Meu Presépio” para o pré-escolar e 1º ciclo e a “A Minha Árvore de Natal” para os 2º e 3º Ciclo.

Esta iniciativa visa essencialmente para a importância da saúde ambiental, bem como promover a criatividade e a manifestação artística das crianças.

A concurso estiveram 76 trabalhos com um nível bastante elevado de criatividade e originalidade que, uma vez mais, superaram as largamente as expetativas.

AS SOPAS LÁ DE CASA

Foi lançado a 2ª edição do concurso que contemplou a participação das famílias e crianças do pré-escolar do 1º e 2º ciclo do ensino básico da rede pública. Permitindo redescobrir tradições gastronómicas, esta ação tem como objetivo a promoção do gosto pela sopa, da diversidade alimentar e a interação na comunidade educativa.

RASTREIO VISUAL E AUDITIVO

Page 66: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

64

Com o objetivo de continuar a garantir a promoção e proteção da saúde, o bem-estar e o sucesso educativo, deu-se continuidade aos rastreios visual e auditivo destinado a todas as crianças que frequentam o último ano da educação pré-escolar, de todos os estabelecimentos de educação da rede pública e privada do concelho.

Participaram no rastreio 212 crianças. O projeto foi avaliado pelos encarregados de educação e educadores, através de um questionário de satisfação, que encararam os rastreios como sendo de grande utilidade. O mesmo respondeu à expetativas daqueles que nele participaram e a grande maioria consideraram muito pertinente a sua continuidade. FRUTA ESCOLAR

No âmbito do Regime de Fruta Escolar, foi aprovado pelo Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas, o pedido de financiamento para a distribuição da fruta para o ano letivo 2016 2017. O projeto que teve início no mês de outubro e termina no final do ano letivo, contempla a distribuição de 2 peças de fruta por semana a todos os alunos do 1º ciclo do ensino básico. Com esta medida pretende-se promover hábitos de consumo de alimentos saudáveis e benéficos para a saúde dos mais jovens. Considerando que tem vindo a ser realçada a necessidade da promoção da saúde das crianças e em particular a importância do consumo da fruta, como forma de prevenção e combate à obesidade infantil e restantes doenças associadas, foi aprovado em reunião de Câmara alargar esta medida de distribuição da fruta também a todas as crianças da educação pré-escolar que, pela 1ª vez, tal como no 1º ciclo, se iniciou em outubro. PROJETO DE VOLUNTARIADO “ PARTILHA DE SABERES”

Com o objetivo de continuar a Incentivar e consolidar a cultura e o trabalho voluntário, promoveu-se o projeto Partilha de Sabres, que contou com a participação de 5 voluntários, repartidos pelas Escolas Básicas de 1º Ciclo de Lourinhã, São Bartolomeu dos Galegos e Atalaia. Na sua ação, e na qualidade de voluntário social, este presta apoio nas atividades complementares de ação educativa, nomeadamente no acompanhamento das crianças na hora das refeições escolares. PROJETO DE EDUCAÇÃO E FORMAÇÃO DE ADULTOS “ VIVER A APRENDER”

O desenvolvimento de competências na área da formação e educação para adultos é um dos principais objetivos do Projeto “Viver a Aprender”. Neste âmbito, no ano letivo de 2016/2017 teve início os cursos Sócio – Educativos de Costura Criativa, Oficina dos Tecidos, Arte Criativa, e Yoga, que são dinamizados, semanalmente e ainda o curso de Doces e Salgados com periodicidade quinzenal. As iniciativas que decorrem na Lourinhã, Moita dos Ferreiros, Moledo e São Bartolomeu dos Galegos, contam com a participação de cerca de 80 formandos.

Page 67: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

65

COLÓNIAS DE FÉRIAS

Com o objetivo de proporcionar às crianças uma ocupação diferente em época de férias e, no sentido de ir ao encontro das diversas solicitações por parte dos encarregados de educação, organizou-se Colónias de Férias abrangendo todos os períodos de interrupção letiva, tentando assim, garantir os apoio às famílias e, em simultâneo, proporcionar o conhecimento do património natural e cultural do concelho.

Na totalidade participaram 173 crianças, 44 na Páscoa, 110 no Verão e 18 no Natal.

COLÓNIAS DE FÉRIAS SOCIAIS

Esta atividade teve como objetivo proporcionar às crianças mais desfavorecidas do concelho, com idades compreendidas entre os 6 e os 12 anos de idade, beneficiárias de apoios no âmbito de Ação Social, momentos de lazer e diversão com atividades programadas através da utilização de recursos preferencialmente concelhios. Participaram 22 crianças. Com o intuito de proporcionar uma experiência diferente, realizou-se ainda um dia de férias de Natal para estas crianças, que contemplou uma visita ao circo e passeio pelas ruas de Lisboa para apreciação das iluminações de Natal da cidade, que contou com a participação de 17 crianças.

PESSOAL NÃO DOCENTE Em 31 dezembro 2016 encontravam-se ao serviço da Câmara Municipal da Lourinhã 200 colaboradores afetos à atividade educativa dos quais 102 encontram-se abrangidos pelo Contrato de Execução de transferência de competências, celebrado com o Ministério de Educação. Dos restantes colaboradores, 15 estavam abrangidos pelo Contrato de Inserção Emprego do Instituto do Emprego e Formação Profissional, 36 exerciam funções ao abrigo do Protocolo para implementação da componente de apoio à família no pré-escolar e apoio à família no 1º ciclo (refeições escolares) celebrado com a Associação Juvenil Tá-A-Mexer, 35 encontravam-se a assegurar o serviço de apoio à família (A.A.A.F./C.A.F) garantido pela Câmara Municipal e 12 a reforçar apoio letivo aos estabelecimentos de educação e ensino. O reforço de afetação de pessoal aos diversos estabelecimentos de educação e ensino do concelho, como medida para colmatar o desajustamento existente entre a Portaria 1049-A/2008, de 16 de setembro na redação da Portaria 29/2015, de 12 de fevereiro e a realidade das escolas, traduziu-se na colocação de 1 A.O. (assistente operacional) por sala de jardim de infância e minino de 2 A.O. em escolas básicas até 47 alunos. Foi ainda assegurada a colocação de 2 A.O. em escolas básicas onde o Ministério da Educação não reconhece o apoio financeiro para colocação de assistentes operacionais – EB com menos de 21 alunos.

Page 68: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

66

Ao nível do 2º e 3º ciclos do ensino básico, o reforço de pessoal efetuou-se com o recurso ao acolhimento de beneficiários do Programa Contratos Inserção do IEFP. Para o ano letivo 2016/2017 a Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares reconheceu o direito à colocação de uma assistente operacional nos Jardins de Infância do Vimeiro e JI de Ribamar para apoio as crianças com necessidades educativas especiais do pré-escolar, tendo a Câmara Municipal assegurado o apoio específico a uma criança a frequentar no JI do Seixal e uma criança no JI de Miragaia.

Pessoal Não Docente Afeto aos Estabelecimentos de Educação e Ensino do Concelho

Ano letivo

2014/2015 2015/2016 2016/2017

Rácio MEC

CML

Rácio MEC

CML

Rácio MEC

CML

Tempo Inteiro

Tempo Parcial

Tempo Inteiro

Tempo Parcial

Tempo Inteiro

Tempo Parcial

Total 117 143 26

108 147 40

104 161 39

169 187 200

Fonte: Coordenação de Educação

O aumento do número de trabalhadores nos anos letivos em referência justifica-se, para além das situações atrás enunciadas, pela necessidade de assegurar os serviços de apoio à família garantidos pela Câmara Municipal (refeições escolares e A.A.A.F /C.A.F) quer pelo aumento de crianças a frequentar o serviço, quer pelo aumento de serviços de gestão direta da autarquia, como é o caso em 2016, com a assunção do serviço no JI da Ventosa que, até então, era assegurado pela J.F. de Stª Bárbara. TRANSPORTES ESCOLARES Os transportes escolares são um instrumento indispensável à prossecução da equidade educativa que viabiliza o acesso à escola, promove o sucesso educativo e previne o abandono escolar.

De acordo com o nº 1, alínea gg), do artigo 33º da Lei 75/2013 de 12 de setembro, que estabelece o regime jurídico de transferência de competências do estado para as autarquias locais, compete à Câmara Municipal, assegurar, organizar e gerir os transportes escolares.

O Decreto-Lei nº 299/84 de 5 de setembro, regulamenta a transferência para os municípios das competências em matéria de organização, financiamento e controle de funcionamento dos transportes escolares bem como o modo como se deve efetuar a atribuição do transporte escolar e a população escolar abrangida.

Page 69: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

67

Para a realização do transporte escolar, são utilizados aos meios de transporte da rede pública nas localidades abrangidas por este serviço e as viaturas municipais de transporte de passageiros, para a realização de circuitos especiais nas localidades onde os estabelecimentos de ensino foram suspensos e não dispõem da rede de transporte público.

No ano 2016, o autocarro de marca MAN, com a matrícula 27-26-PT atingiu em 7 de agosto de 2016, o prazo de validade para o transporte de crianças, de acordo com a alínea b) do nº 3 do artigo 5º do Decreto-Lei nº 13/2006 de 17 de abril, sendo a sua Licença de Transporte Coletivo de Crianças suspensa.

Assim, procedeu-se à abertura de um procedimento concursal para aquisição de uma viatura de transporte de passageiros, a qual veio a ser entregue em 11 de novembro de 2016. No entanto, a licença para o transporte coletivo de crianças viria a ser autorizada pelo IMT apenas em 16 de janeiro de 2017.

Considerada a necessidade do Município de se efetuar transportes escolares decorrentes da suspensão da Escola Básica do Sobral e para fazer face às necessidades de transportes no âmbito das Colónias de Férias e Atividades de Animação e Apoio à Família nos períodos de interrupção letiva, foi celebrado um protocolo de colaboração entre o Município da Lourinhã e a Associação Cultural e Recreativa da Marteleira, para utilização do autocarro dessa Associação, no período compreendido entre 1 de Agosto 2016 e 31 de Agosto de 2017.

No ano letivo 2016/2017 beneficiam de transporte escolar, um total de 730 alunos, dos quais 111 são transportados em viaturas municipais de transporte de passageiros

Aos restantes 619 alunos foi subsidiado o passe escolar o que lhes permite efetuar as deslocações entre o local da sua residência e o estabelecimento escolar em carreiras de transporte público.

Dos dados recolhidos, constata-se que a Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos em Miragaia é a que acolhe o maior número de alunos utilizadores de transporte escolar, seguindo-se a EB de Ribamar.

Page 70: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

68

Número de alunos transportados por transportadora e estabelecimento de educação e ensino

Ano Letivo 2016/2017

Transporte Municipal Barraqueiro Oeste Rodoviária do Oeste

EB1 Casal Novo 6 EB1 Atalaia 15 EB1 Moita dos Ferreiros 18

EB1 Lourinhã 3 EB1 Marquiteira 23 EB1 Reguengo Grande 8

EB1/JI Miragaia 27 EB1 Ribamar 15 EB1 Zambujeira 5

EB/JI Seixal 15 EB2,3 em Lourinhã 11 EB2,3 em Lourinhã 33

EB1 Vimeiro 8 EB2,3 em Miragaia 28 EB2,3 em Miragaia 289

EB Vimeiro a) 29 EBI Ribamar 2º e 3º ciclo 159 EB2,3 D. Luís de Ataíde 2

JI Vimeiro a) 23 Escola Profissional de Penafirme

2 Esc. Profissional Agrícola Fernando Barros Leal

3

Esc. Profissional Agrícola Fernando Barros Leal

8

Total 111 Total 261 Total 358

a) Transporte realizado no âmbito do serviço de refeições escolares

Fonte: Coordenação de Educação, Eugest

Quanto à distância entre a residência do aluno e o estabelecimento escolar, o maior número de alunos reside entre 4 a 8 Km de distância, o que equivale ao código de tarifário 02.

Número de alunos distribuídos por código de tarifário e por transportadora

Fonte: Coordenação de Educação, Eugest

01 02 03/04 05 06 07 08 10

Transporte Municipal 95 13 3 0 0 0 0 0

Barraqueiro 56 154 38 7 0 1 2 3

Rodoviaria do Oeste 30 247 61 16 1 1 1 1

0

50

100

150

200

250

300

Page 71: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

69

No quadro seguinte demonstra-se a despesa mensal com o transporte escolar, incluindo o transporte municipal. O valor estimado com os transportes da rede pública tem por base a faturação mensal das transportadoras.

O valor estimado para o transporte municipal foi calculado tendo como indicador o código de tarifário correspondente a cada localidade relativamente ao estabelecimento escolar.

Neste valor está incluído ainda o transporte escolar no âmbito do serviço de refeições escolares servidas aos alunos e crianças da EB/JI do Vimeiro.

Despesa mensal com o transporte escolar no ano letivo 2016/2017

Agrupamentos de E scolas Transporte da Rede Pública Transporte Municipal

Total mensal Agrupamento de Escolas da Lourinhã

Rodoviária Oeste

Barraqueiro Oeste

EB2,3 em Miragaia 11.694,30 € 995,60 € 12.689,90 €

EB1 Atalaia 406,50 € 406,50 €

EB1 Moita dos Ferreiros 487,80 € 487,80 €

EB1 Reguengo Grande 228,35 € 228,35 €

EB1 Miragaia 891,75 € 891,75 €

Valor total Agrupamento de Escolas 14.704,30 €

Agrupamento de Escolas e Jardins Infância D. Lourenço Vicente

Rodoviária Oeste

Barraqueiro Oeste

Transporte Municipal

Total mensal

EB2,3 em Lourinhã 1.342,95 € 332,75 € 1.675,70 €

EBI Ribamar 2º e 3º ciclos 7.712,85 € 7.712,85 €

EB1 Marquiteira 596,20 € 596,20 €

EB1 Ribamar 579,75 € 579,75 €

EB1 Zambujeira 135,50 € 135,50 €

EB1 Casal Novo 160,20 € 160,20 €

EB1 Lourinhã 81,30 € 81,30 €

EB1 Seixal 298,10 € 298,10 €

EB1 Vimeiro 189,70 € 189,70 €

EB/JI Vimeiro - serviço de refeições escolares 1.409,20 € 1.409,20 €

Valor total do Agrupamento de Escolas 12.838,50 €

Page 72: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

70

Estabelecimentos escolares fora do concelho Rodoviária

Oeste Barraqueiro

Oeste Total mensal

Escola Profissional Agrícola Fernando Barros Leal- Runa 267,50 € 617,65 € 885,15 €

Escola Profissional Seminfor - Penafirme 119,00 € 119,00 €

EB2,3 D. Luís de Ataíde - Peniche 119,00 € 119,00 €

Valor Total 1.123,15 €

Estimativa do valor da despesa mensal com o transpo rte escolar 28.665,95 €

Fonte: Coordenação de Educação

Estima-se que o custo com os passes escolares no ano letivo 2016/2017 ascenda a 235 707,65 €, tendo sido calculado com base na faturação emitida no primeiro período escolar.

Como se pode verificar no gráfico seguinte, comparativamente com o ano letivo 2014/2015, no ano letivo 2015/2016 houve um maior número de alunos transportados em carreiras de transporte da rede pública, havendo lugar a um ligeiro decréscimo no ano letivo 2016/2017.

Verificou-se ainda um aumento do número de alunos transportados em viaturas municipais. Esta situação deveu-se ao facto de os alunos da EB do Vimeiro e EB de Miragaia passarem a ser transportados em viatura municipal.

Indicador em termos comparativos da evolução do número de alunos transportados

Anos Letivo 2014/15;2015/16;2016/17

Page 73: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

71

Fonte: Coordenação de Educação, Edugest

Custo dos passes escolares atribuídos aos alunos

Anos Letivos 2014/2015; 2015/2016; 2016/2017

Ano Letivo Nº Total Passes

Atribuídos Barraqueiro Oeste Rodoviária do Oeste

Custo Total por Ano Letivo

Ano Letivo 2014/2015 604 75.539,71 € 121.255,54 € 197.399,25 €

Ano Letivo 2015/2016 705 100.873,80 € 141.080,91 € 242.659,71 €

Ano Letivo 2016/2017 619 102.846,65 € 132.242,00 € 235.707,65 €

Fonte: Coordenação de Educação

O custo com a atribuição de passes escolares teve um acréscimo no ano letivo 2015/2016 devido à transição dos alunos da EB Dr. Afonso Rodrigues Pereira para a EB2,3 em Miragaia, uma vez que foram comparticipados os passes aos alunos que não pertencendo à área de influência deste estabelecimento escolar foram abrangidos pela salvaguarda de final de ciclo.

TransporteMunicipal

BarraqueiroOeste

Rodoviáriado Oeste

2014/2015 54 236 368

2015/2016 75 289 416

2016/2017 111 261 358

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

Page 74: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

72

CEDÊNCIAS DE VIATURAS MUNICIPAIS DE TRANSPORTE DE PASSAGEIROS Tendo a Câmara Municipal um papel preponderante no apoio ao desenvolvimento sociocultural dos munícipes, o apoio dado com a cedência das viaturas municipais de transporte de passageiros às Instituições, Associações, ou entidades públicas com sede na área geográfica do concelho, sejam elas de carater cultural, recreativo ou desportivo, assume um fator relevante, uma vez que permite o desenvolvimento de atividades onde a deslocação dentro da área geográfica do concelho ou fora dela é essencial.

O quadro abaixo reflete a utilização das viaturas municipais no ano 2016, assim como o número de passageiros e quilómetros percorridos.

Viaturas Municipais de transporte de passageiros

Viaturas

Total Autocarro

MAN 51

passageiros

Autocarro TOYOTA

27 passageiros

Autocarro IVECO

27 passageiros

Nº serviços efetuados 196 319 62 577

Nº Km percorridos 29700 22406 4721 56827

Nº passageiros transportados

8921 12016 1367 22304

Fonte: Coordenação de Educação

A viatura de 27 passageiros TOYOTA foi a que mais serviços realizou, uma vez que para além dos transportes cedidos às entidades públicas, assegura também, diariamente, os transportes escolares.

A viatura de 51 passageiros MAN, registou um maior número de serviços no período entre janeiro e julho, justificado pelas cedências aos estabelecimentos escolares e de ensino para a realização de visitas de estudo e ainda pelos serviços realizados no âmbito das atividades de Animação e Apoio á Família e Colónias de Férias no mês de julho. O decréscimo dos serviços a partir do mês de agosto, decorreu da caducidade da licença de Transporte Coletivo de Crianças.

A viatura de 27 passageiros IVECO, veio assegurar ainda a partir do mês de agosto as atividades de verão, bem como os transportes escolares.

Page 75: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

73

Número de cedências mensais por viatura

Ano 2016

Fonte: Coordenação de Educação

Os quadros seguintes refletem o número de cedências, distribuídas por entidades e por viatura, onde se verifica que o maior número de serviços foram realizados no âmbito das atividades municipais, seguindo-se as cedências às escolas para a realização de visitas de estudo.

Serviços efetuados pelo autocarro MAN

Entidades

Viatura

Autocarro MAN 51 passageiros

Nº de serviços Nº Passageiros KM percorridos

Agrupamentos de Escuteiros 4 184 2207

Associações 5 237 1441

Bandas de Música 1 46 90

Câmara Municipal 88 4173 8982

Grupos Desportivos 3 117 450

Estabelecimentos de Educação e ensino 59 2445 8095

Fundação João XXIII -Casa do Oeste 1 51 30

Jan Fev Mar Abr Maio Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Autocarro MAN 15 17 16 29 20 26 30 9 6 15 9 4

Autocarro TOYOTA 25 25 26 34 32 21 28 22 15 27 38 26

Autocarro IVECO 0 0 0 0 0 0 0 0 11 19 21 11

0

5

10

15

20

25

30

35

40

Page 76: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

74

IPSS 10 437 1119

Juntas de Freguesia 19 942 6075

Paróquias 3 143 731

Ranchos Folclóricos 3 146 480

Total 196 8921 29700

Fonte: Coordenação de Educação

Serviços efetuados pelo Autocarro TOYOTA

Entidades

Viatura

Autocarro TOYOTA 27 passageiros

Nº de serviços

Nº de Passageiros

KM percorridos

Academia Cultural Sénior 1 27 24

Associações 1 27 221

Câmara Municipal 253 10337 16067

Grupos Desportivos 14 324 2749

Estabelecimentos de Educação e ensino 38 916 1867

IPSS 2 50 210

Juntas de Freguesia 10 335 1268

Total 319 12016 22406

Fonte: Coordenação de Educação

Serviços efetuados pelo Autocarro IVECO

Entidades

Viatura

Autocarro IVECO 27 passageiros

Nº de serviços

Nº Passageiros

KM percorridos

Câmara Municipal 62 1367 4721

Total 62 1367 4721

Fonte: Coordenação de Educação

Page 77: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

75

Fazendo uma análise comparativa, verifica-se que ao longo dos últimos três anos a viatura de 51 passageiros (MAN), manteve um certo equilíbrio a nível de serviços efetuados. No ano 2016, apesar de menos utilizada, o número de quilómetros percorridos aumentou.

Quanto à viatura de 27 passageiros (TOYOTA), o número de serviços aumentou na sequência da impossibilidade da viatura MAN de efetuar o transporte coletivo de crianças.

Quadro comparativo da utilização das viaturas

Anos 2014; 2015; 2016

Anos

Viaturas

TOTAL Autocarro

MAN Autocarro TOYOTA

Autocarro IVECO

Nº Serviços efetuados

2014 174 246 Não se aplica 420

2015 204 274 Não se aplica 478

2016 196 319 62 577

Nº KM percorridos

2014 21809 17096 Não se aplica 38905

2015 22215 17962 Não se aplica 40177

2016 29700 22406 4721 56827

Nº Passageiros transportados

2014 8001 12462 Não se aplica 20463

2015 10048 11238 Não se aplica 21286

2016 8921 12016 1367 22304

Fonte: Coordenação de Educação

Page 78: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

76

COORDENAÇÃO DE TURISMO E COMPETITIVIDADE

GABINETE DE APOIO AO EMPRESÁRIO DA LOURINHÃ

O Gabinete de Apoio ao Empresário da Lourinhã, tem como principais incumbências, prestar apoio às pequenas e médias empresas que exerçam atividade no espaço geográfico do concelho, bem como promover e apoiar o empreendedorismo, pugnando pela fixação de novas empresas no território.

APOIO AO TECIDO EMPRESARIAL

Na prossecução de tais objetivos, foram desenvolvidas diversas ações no decorrer do ano de 2016, as quais tentaram abranger os diferentes segmentos que compõem o nosso tecido empresarial.

Começando por aquele que é talvez o mais fragilizado, o pequeno comércio, ou tradicional como também é designado, e que serve essencialmente uma franja de consumidores cujo perfil se carateriza por uma população envelhecida que reside no núcleo histórico da vila e que não tem condições de se deslocar aos grandes centros.

Atento a esta realidade, o GAEL procurou dinamizar ações que atraíssem bastante população às principais ruas da vila em cujos percursos houvesse passagem “obrigatória” pelo comércio tradicional. Essas ações conciliaram datas festivas, como Natal e Santos populares, tentando recriar tradições de outrora, criando assim fatores de atratividade.

Assim e à semelhança dos anos anteriores, foi realizado o concurso “Natal é no Comércio Tradicional” em parceria com a ACIRO, verificando-se adesão significativa por parte dos comerciantes e público. O concurso consistiu na atribuição de uma senha por cada €15,00 em compras efetuadas nos estabelecimentos aderentes e posterior sorteio de prémios.

Seguidamente poderemos observar um gráfico que nos traduz a evolução comparativa do sorteio no último triénio (2014-2016):

Concurso “Natal é no Comércio Tradicional” (2014-2016)

Page 79: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

77

Verifica-se então que de 2014 para 2015 há um acréscimo de 16% relativamente ao número de lojistas aderentes à iniciativa e um acréscimo de 28,3% de cadernetas e senhas entregues.

De 2015 para 2016, o ciclo inverteu-se ligeiramente, tanto nos lojistas, como nas cadernetas distribuídas, com um decréscimo de respetivamente 15,38% e 10,66%.

Foi também realizada e celebrada em parceria com a UFLA e ACIRO, a “Noite de Santo António”, na Vila da Lourinhã com forte adesão do comércio tradicional, que abriu as suas lojas até às 24 horas. Como fatores de atratividade realizou-se uma arruada, música ao vivo, arraial saloio, petiscos, destacando-se a tradicional sardinhada. A animação musical decorreu por diversas ruas.

Face à caraterização da atividade e dispersão das empresas no território, o apoio ao segmento agroalimentar e doçaria, tem sido efetuado de forma diferenciada relativamente ao comércio tradicional.

Assim, com especial enfoque nos produtos agrícolas que melhor representam a Lourinhã e, também no setor agroalimentar e doçaria, o apoio prestado tem revestido a forma de presença em certames de renome e projeção a nível nacional e internacional.

À semelhança do ano transato, também em 2016, entre 5 e 7 de outubro, o Município e três empresas do setor agrícola estiveram representados na “Fruit Attraction” (feira internacional do setor de frutas e vegetais) em Madrid. Trata-se de um evento de grande projeção ao nível da comercialização, inovação e conhecimento, para o setor dos frescos (frutas e vegetais), o qual regista cerca de 1500 empresas expositoras e 60.000 profissionais de 110 países.

O apoio a algumas destas empresas (agroalimentar e doçaria) também passou pela presença no evento Rip Curl Surf Pro em Peniche, em parceria com a OesteCim. Também no SISAB 2016 – Salão Internacional do Setor Alimentar e Bebidas.

Em 2016, foram realizadas reuniões com empresa de comunicação e multimédia, responsável por eventos que decorrem na “Lx Factory”, no sentido de promover produtos distinguidos com a marca Lourinhã, nesse espaço.

No seguimento destas reuniões, foi possível prestar apoio à participação no evento “Lx Rural” (domingos mês de julho) a empresas do setor agrícola.

Foi prestado apoio à participação de seis empresas do setor agroalimentar / doçaria, no evento “Vinhos de Lisboa”, que decorreu entre 30 de junho e 10 de julho. Em ambos os referidos eventos, houve oportunidade de efetuar promoção turística através de atividades de animação, levadas a cabo pelo Museu da Lourinhã e Centro de Interpretação da Batalha do Vimeiro

Numa perspetiva de internacionalização, dando a conhecer em território francês, o que melhor se faz na Lourinhã, foi prestado apoio à participação de dez empresas de diferentes setores de atividade, no evento “Fête des Sardines” em Deuil-La-Barre, entre 9 e 10 de julho.

Ainda em 2016 foi prestado apoio à participação de seis empresas no evento “Fólio – Festival Internacional de Literatura de Óbidos”, em parceria com a OesteCim / promoção da

Page 80: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

78

Marca Oeste Portugal, no âmbito da Mostra/Prova de Produtos do Oeste, entre 22 de setembro e 2 de outubro.

ATENDIMENTO AOS PEQUENOS E MÉDIOS EMPRESÁRIOS

Foi assegurado o atendimento regular aos empreendedores, pequenos e médios empresários que procuram apoios financeiros e técnico para desenvolvimento do seu negócio e que visitam o GAEL na procura de soluções e/ou aconselhamento. Após a “triagem” efetuada no Gabinete aos setenta e nove consulentes que o visitaram em 2016, foram realizadas trinta e duas reuniões técnicas conjuntas (GAEL e Filipe Soares Franco, Ldª,) e realizadas sete reuniões com o parceiro AIRO para apoio a alguma destas iniciativas empresariais.

Verificou-se que a grande maioria destas reuniões foram para obtenção de aconselhamento e conhecimento de imposições fiscais e legais, bem como obrigações conducentes a constituição de empresa. Apenas uma pequena percentagem estava interessada em obter financiamento para os projetos e menos ainda reuniam condições de elegibilidade para apresentação de candidaturas.

As áreas de negócio foram: turismo (turismo residencial / sénior, turismo de natureza, turismo residencial, prestação de serviços turísticos), restauração, silvicultura, saúde, cozinha industrial, cabeleireiro, aquacultura, transporte de mercadorias, alojamento local, confeção e venda de produtos alimentares, oficina de pintura, comércio, surf, creche, restauração, cinema, hotelaria, comercialização de produtos alimentares, atividades lúdicas e educação, projetos simplificados – Vales, expansão e internacionalização, serviços auto, prestação de serviços esteticismo, atividades pedagógicas, tecnologias de informação e comunicação, indústria de panificação, indústria alimentar, street food, novas tecnologias na agricultura, doçaria regional, produção de conteúdos digitais, indústria têxtil. Representando graficamente, poderemos ter uma noção dos setores mais procurados:

Atendimentos GAEL por área de negócio (2016)

Seguidamente apresenta-se gráfico alusivo ao total de atendimentos efetuados no GAEL, no triénio 2014-2016:

912

8 75

3 3 3

29

0

5

10

15

20

25

30

35

Page 81: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

79

Atendimentos Gael (2014-2016)

Mantem-se a colaboração com o GIP na identificação de empreendedores e enquadramento em medidas de apoio /candidaturas ao IEFP, bem como na promoção conjunta de ações de formação vocacionadas para o tecido empresarial.

Resultante destes esforços e do atendimento direto no GAEL, abriram em 2016, três empresas, com a consequente criação de postos de trabalho. As áreas de negócio foram comércio a retalho, indústria alimentar / cafetaria, apoio à agricultura.

Encontram-se em apreciação alguns pedidos de microcrédito, pelo que possivelmente abrirão empresas em 2017, na sequência dos atendimentos efetuados em 2016.

As empresas que iniciaram a sua atividade com apoio do GAEL, visitam ocasionalmente o gabinete, no sentido de obter aconselhamento sobre o desenvolvimento da atividade, expansão e internacionalização entre outras matérias.

Notou-se também que alguns empreendedores de outros concelhos, nomeadamente, Bombarral, Cadaval, Peniche e Torres Vedras, procuraram o GAEL para aconselhamento sobre a abertura de negócios. Nestes casos, foram facultadas breves informações e contactos dos parceiros institucionais (rede oeste) para marcação de reuniões técnicas.

Alguns atendimentos, cujo perfil de negócio se enquadravam, foram encaminhados para a Startup Lourinhã.

Verifica-se também o envio de estudantes em final de ciclo (licenciatura/ mestrado) por parte da ESTM – Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar – Peniche, para apoio a projetos de alunos da Lourinhã.

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

36

92

79

2014

2015

2016

Page 82: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

80

APOIO A PROJETOS DE INVESTIMENTO

Foi efetuada a divulgação do Microcrédito SOUMAIS a empreendedores interessados em pequenos investimentos, bem como de medidas de apoio do programa Portugal 2020, através de newsletter, e/ou de reuniões entre o Gabinete e empreendedores, destacando-se os seguintes temas:

• Sistema de Incentivos à Inovação Produtiva e Inovação Empreendedorismo; • Desenvolvimento Local – Meio Rural e Agricultura; • Turismo – Alojamento Local; • Desenvolvimento Local – Turismo Criativo e Sustentável; • Concurso de Empreendedorismo Oeste Portugal – Edição 2015; • Concurso de negócios 2016-2017 (Promoção do Espirito Empresarial na Região

Oeste); • Portugal 2020 – Incentivos às Empresas e ao Empreendedorismo; • Ciclo de Conferências PDR2020 e Empreendedorismo Agrícola.

STARTUP LOURINHÃ

No ano de 2016 registaram-se seis novos processos de candidatura, dos quais quatro obtiveram aprovação por parte da Comissão de Acompanhamento. As áreas de atividade empresarial envolvidas foram o marketing digital, tecnologias Led, formação profissional, promoção de eventos, prestação de serviços sociais e produção de vestuário e acessórios de moda. Além da análise e acompanhamento destes processos, procedeu-se ainda à instalação, com caráter temporário, de dois investigadores da Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa e do Museu da Lourinhã e da Associação de Desenvolvimento local da Lourinhã (ADL). No sentido de promover o intercâmbio entre as empresas instaladas e aferir das eventuais necessidades de melhoria no funcionamento da Incubadora realizou-se uma reunião de monitorização com a presença do Vice-Presidente da Câmara Municipal e do Chefe de Coordenação de Turismo e Competitividade.

Entendeu-se também que há a necessidade de maior esforço de publicitação da StartUp, nomeadamente, através da participação em redes e do desenvolvimento de parcerias, procurando sinergias e partilha de recursos, que conduzam a uma reciprocidade do conhecimento e que potenciem o trabalho desenvolvido, tendo esse trabalho sido iniciado.

Do ponto de vista da promoção da Incubadora, iniciou-se o processo de pedido de adesão à Rede de Incubadoras de Empresas da Região Centro – RIERC – e à Rede Nacional de Incubadoras – RNI, elaboraram-se propostas para divulgação institucional da StartUp e de protocolo de colaboração a estabelecer entre a Câmara Municipal, embaixadas, consulados e estabelecimentos de ensino superior. Também foi efetuada a atualização da informação da StartUp junto da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento da Região Centro – CCDRC – através da aplicação informática InCentro.

No sentido de promover e divulgar as empresas instaladas, procedeu-se `criação de um item, no portal da Câmara Municipal e à fixação, junto à porta exterior, de um Placard para identificação das mesmas.

Page 83: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

81

Foram concretizados dois Workshops, no âmbito da Expo Lourinhã, subordinados aos seguintes temas: “Empreendedor- és ou queres ser” e “Empreender – das Ideias à realização”. A CeifaCoop, CRL, incubadora na StartUp, aproveitou a oportunidade para se apresentar aos participantes, realizando um Workshop sobre sabão natural.

A StartUp Lourinhã consolidou assim este ano o seu funcionamento e o cumprimento de todos os pressupostos que lhe deram origem, cujo mais importante é o desenvolvimento do empreendedorismo qualificado, sobretudo jovem, com o objetivo primeiro de aumentar os níveis de empregabilidade do concelho.

Refira-se ainda que a participação na Sessão de Apresentação da Junior Achivement Portugal, com o objetivo de planear as ações de promoção do Empreendedorismo Jovem no Concelho e a elaboração de duas propostas de Regulamento destinadas ao lançamento dos Concursos de Ideias Inovadoras de Negócio do Concelho de Lourinhã – LourIIN e de Ideias Inovadoras de Negócio para Jovens do Concelho de Lourinhã - LourIIN JOVEM. Para este último foi elaborada uma nova Ficha de Candidatura.

PROMOÇÃO DO ESPIRITO EMPRESARIAL DA REGIÃO OESTE

No âmbito da promoção e apoio ao empreendedorismo, em 2016 foi implementado o programa “Promoção do Espirito Empresarial na Região Oeste”, sob égide da OesteCIM e parceiros institucionais. Em continuidade do anterior “ROE-Rede Oeste Empreendedor”, o programa tem como principal objetivo estimular o empreendedorismo na rede da região oeste.

Contemplará concursos de negócios, ações de sensibilização e informação centralizadas e descentralizadas, entre outras atividades.

• Neste âmbito, o GAEL participou nas seguintes sessões: • Seminário de apresentação oficial do programa “Promoção do Espirito Empresarial

da Região Oeste”, que decorreu na OesteCIM e, reuniões subsequentes. • Ateliê de ideias “Os Desafios dos Negócios Digitais”. • Sessão de boas práticas “Inovação no Turismo” • Sessão de sensibilização e informação “Alojamento Local: Requisitos legais” • Promoção do “Concurso de Negócios 2016-2017 Start Now e Start Oeste”

Pelo até ao momento exposto, denota-se que o GAEL, procura satisfazer os diversos tipos de públicos (empresário/ empreendedor) que o consulta, buscando soluções para apoio e desenvolvimento dos negócios. Por outro lado, presta apoio às empresas já instaladas, tendo em atenção os setores económicos mais fragilizados, ou seja com menor demanda, na sequência de alteração das tendências do comportamento do consumidor.

Improvisa e adapta-se, diversificando os apoios consoante os ramos de atividade, procurando as melhores metodologias, numa perspetiva de otimização dos objetivos das empresas, essencialmente ao nível promocional. Não descura naturalmente, os aspetos de sustentabilidade das mesmas, ou seja proporcionar o melhor aconselhamento ao nível, social, ambiental e económico, para o que conta também com os seus parceiros estratégicos.

Page 84: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

82

MARCA LOURINHÃ

Durante 2016, várias empresas procuraram informação sobre o processo de adesão à marca Lourinhã e vantagens na sua utilização. No entanto nem todas reuniam os requisitos para o efeito, estando algumas a aguardar resolução de situações pendentes junto das entidades AT e SS.

Sentiu-se a necessidade de reformular o modelo de requerimento MOD-ADE-02 (pedido de utilização da marca), simplificando-o, tornando assim mais acessível o seu preenchimento.

Foram apreciadas candidaturas à utilização da marca Lourinhã, tendo sido atribuídos oito certificados e efetuada a renovação do certificado nº 1.

Os produtos/ serviços aos quais no ano em apreço, foi atribuído o direito ao uso da marca, inserem-se nas categorias de doçaria regional, indústria artesanal, turismo e agricultura.

Até ao momento, foram atribuídos vinte certificados da marca Lourinhã.

No sentido de elaborar uma estratégia de promoção e posicionamento da marca, com as consequentes ações táticas, numa perspetiva profissionalizada com os consequentes ganhos para a organização, empresas e público, foi realizada uma reunião preliminar com empresa consultora renomada.

Na sequência da referida reunião, foi elaborada uma proposta/ informação, para apresentação de estratégia de posicionamento da marca.

Como forma de promover os produtos/ serviços galardoados, têm sido elaborados e publicados textos e imagens alusivas no Boletim Municipal, uma empresa por cada edição.

Atendendo ao significativo número de visitantes que afluem anualmente aos nossos postos de turismo, situação esta que expectamos terá um crescimento exponencial com a construção e consequente visitação ao Parque dos Dinossauros da Lourinhã, é nossa intenção, criar uma “montra”/ espaços promocionais nos referidos postos, para exposição dos produtos que ostentam a marca. Neste sentido foi apresentada uma proposta de mobiliário/ expositor e respetivos valores.

Estas medidas promocionais, bem como o apoio à presença nos eventos referidos anteriormente, poderão fazer crescer o número de pedidos de adesão à marca, pois os empresários poderão ver no co-branding, uma forma de alavancagem promocional. PEL – PLANO ESTRATÉGICO DA LOURINHÃ

Em 2016, foi elaborado o Relatório de Monitorização do Plano Estratégico da Lourinhã, referente ao ano de 2015.

O mesmo foi apresentado em reunião do CPGEL realizada a 8 de junho, na sequência da qual foi elaborado o “Relatório da Reunião do CPGEL”, tendo sido submetido ao órgão respetivo para apreciação e aprovação.

Foram apresentadas propostas para realização de seminários, inseridos nas temáticas abrangidas pelo PEL.

Page 85: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

83

PORTUGAL 2020

Participação na “Conferência 2020 – Como Candidatar a Minha Empresa a Fundos Comunitários” Participação em assembleias da LeaderOeste, relativas às DBLC rurais e costeira

DLBC-DESENVOLVIMENTO LOCAL DE BASE COMUNITÁRIA COSTEIRA – ECOMAR

Foram desenvolvidos vários procedimentos conducentes à implementação do projeto Ecomar cujos objetivos, são essencialmente, o desenvolvimento sustentável das áreas costeiras, a melhoria das condições de vida das populações das zonas litorais, a diversificação e competitividade da economia. Este projeto abrange as freguesias litorais dos concelhos da Lourinhã e Torres Vedras. Foram ainda desenvolvidos procedimentos para a criação da agência Ecocoast, que irá substituir o Município de Torres Vedras enquanto entidade gestora.

OUTRAS ATIVIDADES

Em 2016, foram ainda realizadas diversas atividades de carater avulso, ou seja, que não se incluem nos vários itens acima referidos, a saber:

• Contactos com o IAPMEI, no intuito de disponibilizar um dia de atendimento aos empresários Lourinhanenses, no nosso território, cuja periodicidade está em estudo;

• Divulgação das atividades do GAEL e de programas/ incentivos do “Portugal 2020” através de newsletter, bem como de ações efetuadas pelo parceiro AIRO;

• Realização de vistorias a unidades de Alojamento Local (AL); • Proposta de nomeação de empresas na categoria “Empreendedorismo e Inovação”

para a Gala das Distinções da ADL; • Lançamento de concurso para a realização de vídeo promocional do concelho; • Apresentação do GAEL e Startup Lourinhã, na reunião “BNI Referências”, a qual

contou com cerca de 80 empresários; • Produção de conteúdos informativos para o Stand Municipal na Expo Lourinhã; • Participação na “Conferência Turismo e Natureza” – 9/6 – Torres Vedras; • Preparação e realização do workshop “Antecipação de Necessidades de

Qualificações Intermédias”, no edifício dos Paços do Município, em parceria com a OesteCIM;

• Acompanhamento das reuniões no âmbito do Estudo de Antecipação de Necessidades de Qualificações Intermédias na Região Oeste;

• Participação em “Seminário de Capacitação de Interlocutores no âmbito do RJACSR” – OesteCIM;

• Registo de marcas no INPI; • Registos SIR na plataforma BdE; • Prestação de serviços da esfera da ACIRO, que não tem representante no GAEL, no

que se refere à comercialização do “Livro de Reclamações” e também na divulgação de formação profissional daquela entidade.

Page 86: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

84

DESENVOLVIMENTO TURÍSTICO

BOLSA INTERNACIONAL DE TURISMO DE LISBOA

Entre os dias 2 e 6 de março, o pavilhão da FIL voltou a receber a BTL - Feira Internacional de Turismo - a maior feira turística em território nacional, que, anualmente, conta com milhares de visitantes distribuídos entre profissionais do setor e público. As potencialidades da Lourinhã foram dadas a conhecer neste palco privilegiado, através de uma representação integrada no pavilhão do Turismo do Centro, com o apoio da Comunidade Intermunicipal do Oeste. O Município voltou a apostar na promoção e divulgação de eventos emblemáticos do concelho, como a “Batalha do Vimeiro – Recriação Histórica e Mercado Oitocentista”, e as Quinzenas Gastronómicas do Polvo e da Aguardente DOC Lourinhã.

No dia de inauguração, 2 de março, decorreu a apresentação da aplicação “Centro de Interpretação da Batalha do Vimeiro”, do Município da Lourinhã, desenvolvida pela Digital Impulse. Ao longo da exposição interativa foram dadas a conhecer as potencialidades desta plataforma multimédia, que contempla conteúdos associados à Batalha do Vimeiro, as exposições patentes no CIBV e os diversos percursos inerentes a este evento histórico. Na BTL foi ainda comunicado o novo recurso da plataforma - um percurso infanto-juvenil, que constituiu um novo foco de atração para os visitantes mais jovens.

É ainda de referir que dois elementos do grupo de Recriação Histórica da Batalha do Vimeiro acompanharam esta apresentação, contribuindo para intensificar a mensagem da importância histórico-cultural do CIBV.

No dia 5 de março, foi apresentada pelo Grupo de Recriação Histórica do Vimeiro uma Demonstração de Ordem Unida, que promoveu, de uma forma original e apelativa, o evento evocativo da Batalha do Vimeiro – Recriação Histórica e Mercado Oitocentista.

É também de salientar que, durante a BTL, um chefe da região confecionou diversos pratos/ sugestões gastronómicas com produtos regionais para degustação no pavilhão do Turismo do Centro, tendo, neste âmbito, sido enviadas, por parte do Município da Lourinhã, dois produtos de excelência da região – a abóbora e a Aguardente DOC Lourinhã.

A par destes produtos, e no âmbito de um divertido jogo promocional, que habilitou os visitantes a diversas ofertas turísticas, o Município da Lourinhã, em articulação com instituições e empresas do concelho, disponibilizou para este passatempo, entradas no Museu da Lourinhã; vales de oferta para jantar na “Ceia com o Rei” (a decorrer no dia 15 de julho na Recriação Histórica e Mercado Oitocentista), garrafas de Aguardente DOC Lourinhã, cervejas artesanais da Casa da Cerveja Artesanal, bem como publicações de interesse concelhio e merchandising municipal.

SABORES DO OESTE

No âmbito do projeto Sabores do Oeste, promovido pela Escola Superior de Hotelaria e Turismo do Oeste, celebrou-se no dia 18 de março, o “Dia da Lourinhã”. Esta celebração compreendeu a confeção de uma refeição elaborada por alunos deste estabelecimento de ensino superior, com produtos de excelência do concelho - a abóbora, o marisco, os vinhos

Page 87: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

85

e a aguardente DOC Lourinhã.

Ao longo do evento houve ainda a oportunidade de efetuar a divulgação das Quinzenas Gastronómicas do Polvo e da Aguardente e, de dois equipamentos de referência do concelho: o Centro de Interpretação da Batalha do Vimeiro e o Museu da Lourinhã.

ESTÁGIO DA ESCOLA SECUNDÁRIA DA LOURINHÃ

De 01 de março a 31 de maio, foi acolhido 1 aluno estagiário do Curso Técnico de Turismo da Escola Secundária da Lourinhã.

8ª QUINZENA GASTRONÓMICA DO POLVO

De 26 de maio a 5 de junho, o Município da Lourinhã realizou a “8ª Quinzena Gastronómica do Polvo da Lourinhã” que contou com 20 restaurantes do concelho.

A Quinzena Gastronómica do Polvo é uma iniciativa que visa promover a gastronomia regional e o concelho enquanto destino turístico.

Os restaurantes que este ano participaram foram:

Areal Beach Bar; Avenida Café Cervejaria; Barracão do Petisco; Casa Saloia; Restaurante Chico Neto; DM Vista Berlenga Cervejaria; Foz Restaurante; Jardim Cervejaria; Noiva do Mar Restaurante; Pizza e Companhia; Quinta da Luz “ Restaurante o Teimoso”; Restaurante Adega do careca; Restaurante Castelo; Restaurante D. Lourenço; Restaurante Dom Sebastião; Restaurante O Chafariz; Restaurante o Pão Saloio; Restaurante O Moleiro; Restaurante Residencial Braga e Restaurante Viveiro.

MOCHE PRO PORTUGAL BY RIP CURL 2016 – PENICHE DE 18 A 29 DE OUTUBRO

No âmbito da participação da OesteCIM no Moche Pro Portugal by Rip Curl 2016 e da presença da marca Oeste Portugal, o Município da Lourinhã esteve presente em quatro dias do evento dias 17, 18, 21 e 22 no stand Oeste Portugal, na Praia Supertubos, em Peniche com os seguintes amostras de produtos:

• Pera & Companhia com Pera Rocha do Oeste em Calda de Aguardente DOC Lourinhã e Doce de Pera do Oeste com Gengibre;

• Pastelaria Lourinius com Pastéis de Aguardente;

• Doces da Telma com Doces de Abobora e Pera Rocha e Licores de Pêra Rocha;

• Doce Lourinhã com Bombons de Aguardente DOC Lourinhã e Entornadinhos da Loba;

• Adega Cooperativa da Lourinhã com Aguardente DOC Lourinhã.

Page 88: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

86

Esta presença teve um saldo muito positivo, com bastante público a assistir e a conhecer os produtos do Município com Marca Lourinhã.

5ª QUINZENA GASTRONÓMICA DA AGUARDENTE DOC LOURINHÃ

De 10 a 20 de novembro, o Município da Lourinhã realizou a “5ª Quinzena Gastronómica da Aguardente DOC Lourinhã”, que contou com a participação de 13 restaurantes e uma chocolataria da região demarcada.

A Quinzena Gastronómica da Aguardente é uma iniciativa que visa simultaneamente promover a gastronomia regional e a Aguardente DOC Lourinhã.

Os restaurantes que este ano participaram foram:

Areal Beach Bar; Barracão do Petisco; Restaurante Chico Neto; Jardim Cervejaria; Noiva do Mar Restaurante; Pizza e Companhia; Restaurante Castelo; Restaurante D. Lourenço; Restaurante o Pão Saloio; Restaurante Residencial Braga; Restaurante os Severianos; Pizzaria da Praia; Paraíso do Foz e Chocolataria Callin.

Realização de outras atividades inerentes à quinzena:

• Visita guiada – “Experiências Vinícolas, as tradições das vinhas e lagares”;

• Dia Aberto – Adega Cooperativa da Lourinhã;

• Live Cooking – “Sabores do Oeste com Aguardente DOC Lourinhã”.

MOSTRA ITINERANTE DE ARTESANATO

De abril a junho e de setembro a dezembro de 2016, várias associações da Lourinhã, receberam a MIA – Mostra Itinerante de Artesanato.

Organizada pelo Desenvolvimento Turístico em parceria com as associações anfitriãs e os artesãos, esta iniciativa visa a valorização do património e artesanato concelhios e, em simultâneo, animação das diferentes coletividades.

Desta forma, ocorreram diversas mostras, nomeadamente:

• Associação Cultural e Recreativa e Desportiva da Marquiteira;

• Hóquei Clube da Lourinhã;

• Associação Desportiva, Recreativa e Cultural do Nadrupe;

• Associação Cultural e Recreativa de Ventosa;

• Associação “Unidos das Fontelas”;

• Associação Desportiva, Recreativa e Cultural de Papagovas;

• Centro Cultural e Recreativo de Moita dos Ferreiros;

Page 89: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

87

• Associação C. S. da Marteleira;

• Associação Melhoramentos Cultural e Desporto do Sobral;

• Associação Recreativa, Social e Cultural de Toledo;

• Associação Cultural, Desportiva e Recreativa de S. Bartolomeu dos Galegos;

• Associação para o Desenvolvimento de Miragaia;

• Associação Cultural Desportiva e Recreativa do Reguengo Grande;

• Associação para o Desenvolvimento da Cabeça Gorda;

• Grupo Desportivo Cultural Recreativo da Zambujeira de Serra do Calvo;

• Centro Social e Cultural de Ribamar.

CONTEÚDOS TURÍSTICOS DO SITE MUNICIPAL

O desenvolvimento Turístico manteve a atualização dos conteúdos do menu de Turismo do site Municipal, destacando-se a informação sobre novos registos de estabelecimentos de Empreendimentos Turísticos.

CAMPO DE MINI-GOLFE DA PRAIA DA AREIA BRANCA

Enquadrado na gestão do Posto de Turismo da Praia da Areia Branca, o campo de mini-golfe acolheu 25 grupos, num total de 420 crianças. Estas crianças foram recebidas a título gratuito, tal como sucedeu com a piscina do Parque de Campismo da Praia da Areia Branca.

No âmbito da Biblioteca de Praia o Serviço de Desporto e Saúde, organizou um torneio de minigolfe, tendo participado 40 pessoas.

O número de utilizadores individuais ultrapassou os 1.500.

POSTOS DE TURISMO MUNICIPAIS:

Para além do apoio aos eventos, através da venda de bilhetes, o Posto de Turismo da Lourinhã, que funciona todo ano, continuou a assegurar a prestação de informação turística presencial, acolhimento e a assistência a turistas nacionais e estrangeiros.

O Posto de Turismo da Praia da Areia Branca, funciona sazonalmente, entre 15 de junho e 15 de setembro, prestando apoio aos turistas que pretendem obter informações, bem como a gestão do campo de minigolfe.

Seguidamente apresentam-se tabelas referentes a ambos os postos, com a caraterização e número de visitantes.

Page 90: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

88

VISITANTES DO POSTO DE TURISMO DA LOURINHÃ - 2016

País / Dias Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez TOTAIS

Espanha 5 4 4 4 2 4 53 67 9 13 6 3 174

Itália 6 4 0 0 0 4 4 4 0 4 0 0 26

Alemanha 5 0 16 15 14 28 31 50 31 30 13 12 245

França 10 15 26 30 61 48 172 245 60 50 11 11 739

Brasil 10 3 9 6 0 4 5 4 1 2 0 2 46

Aústria 0 0 0 0 0 2 0 2 0 0 0 0 4

Austrália 2 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 4

Suécia 3 4 0 0 3 0 2 6 0 0 0 0 18

Suíça 3 2 0 0 0 3 18 2 2 6 0 0 36

Holanda 0 0 4 0 4 8 13 0 0 0 1 0 30

E.U.A. 2 2 22 41 44 21 10 16 6 6 0 0 170

Inglaterra 4 5 0 0 8 23 66 53 52 28 15 11 265

Bélgica 0 0 0 4 12 7 17 4 4 0 0 0 48

Dinamarca 0 2 2 0 4 0 7 1 2 6 0 0 24

Canadá 3 6 0 0 0 4 4 7 0 0 0 2 26

Argentina 0 0 0 0 0 0 8 0 0 1 1 0 10

Angola 0 1 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 2

Irlanda 2 1 1 0 0 2 13 0 1 0 0 0 20

Israel 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 2

Noruega 0 0 0 0 0 0 7 0 0 0 0 0 7

Japão 3 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 3

Russia 0 0 0 0 0 0 0 4 0 1 0 0 5

Polonia 0 0 0 0 0 0 4 0 0 0 0 0 4

Escocia 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 2

Ucrânia 7 0 5 2 4 1 0 0 0 0 0 0 19

Luxemburgo 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1

Republica Checa 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2

Estrangeiros 66 49 91 102 156 159 438 468 168 147 47 41 1932

Portugueses 98 109 170 114 174 155 228 336 180 180 220 155 2119

TOTAIS 164 158 261 216 330 314 666 804 348 327 267 196 4051

Page 91: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

89

VISITANTES DO POSTO DE TURISMO DA PRAIA DA AREIA BR ANCA - 2016

País / Dias Jan. Fev. Mar. Abr. Mai. 15-Jun. Julho Agosto 15-Set. Out. Nov. Dez. TOTAIS

Espanha 10 118 121 26 275

Itália 0 1 12 3 16

Alemanha 16 95 181 54 346

França 14 179 313 44 550

Brasil 3 10 15 1 29

Austrália 0 0 1 0 1

Suécia 0 2 0 0 2

Suíça 0 0 5 0 5

Holanda 1 18 6 0 25

E.U.A. 0 2 1 0 3

Inglaterra 43 183 256 48 530

Bélgica 4 4 0 0 8

Canadá 0 0 3 1 4

Argentina 0 0 0 1 1

Irlanda 0 0 1 0 1

Noruega 0 6 0 0 6

Ucrânia 0 10 5 0 15

Estrangeiros 91 638 921 180 1830

Portugueses 252 903 1447 340 2942

TOTAIS 343 1541 2368 520 4772

CENTRO DE INTERPRETAÇÃO DA BATALHA DO VIMEIRO

O CIBV tem como missão o estudo, a preservação, a divulgação e a ativação turística do património histórico-militar, material e imaterial, da Guerra Peninsular e, em particular, da Batalha do Vimeiro.

No cumprimento desta missão, o CIBV promove o conhecimento e contribui para a inclusão enquanto fator gerador de cultura e potenciador de desenvolvimento humano, social e económico, visando criar as condições para o aumento da permanência e consumos na região, afirmando-se como um parceiro para o desenvolvimento local.

Page 92: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

90

Foram assim adotadas várias estratégias que visaram a procura constante de novas formas de comunicação com os visitantes, de modo a transformar o CIBV num equipamento museológico que se adapta ao público e onde a educação pode ser feita por via do entretenimento, apresentando uma oferta cultural multifacetada e intergeracional e criando as condições para uma maior integração do visitante no espaço museológico, sem nunca esquecer o rigor na apresentação dos conteúdos históricos.

CONTEÚDOS (TEXTOS E ILUSTRAÇÕES) PARA A APLICAÇÃO MULTIMÉDIA “CIBV”

Foi desenvolvida uma Aplicação Multimédia para o Centro de Interpretação da Batalha do Vimeiro. A APP “CIBV” serve, em primeiro lugar, como dispositivo de guia de apoio à visita ao Centro de Interpretação, aliando a componente textual e áudio a outros conteúdos como imagens, mapas, infografias, vídeos, o que dinamiza e enriquece a experiência dos visitantes.

Os conteúdos para a Aplicação Multimédia “CIBV” foram elaborados com base numa investigação histórica rigorosa tanto com base em documentos escritos como em documentos iconográficos selecionados a partir da pesquisa em arquivos históricos e em documentação da época que integra o espólio do CIBV. Procurou-se que estes conteúdos fossem de fácil perceção com uma componente de gamification e um design atrativo.

No sentido de tornar o CIBV um espaço inclusivo, a App foi construída tendo em consideração o facto de os visitantes não estarem incluídos numa única categoria. Há enormes diferentes motivadas pela faixa etária, pelo background de cada um e pelos interesses próprios. Foram, por isso, criados conteúdos para quatro versões: genérica, infanto-juvenil, passeio pedestre e Battle Tour, embora apenas os dois primeiros estejam funcionais à data.

Page 93: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

91

Mais ainda, tendo em conta que parte das pessoas que visitam o CIBV pretende adquirir mais informação, criou-se, na App, uma secção com informação adicional, onde o utilizador pode encontrar mais conteúdos sobre o Armas, Soldados e Personagens.

A pensar em todos, a App “CIBV” está disponível para sistemas operativos da Google (Android), mas também da Apple (IOS) e tem conteúdos em língua inglesa, vocacionados para o público britânico que se constitui como um nicho de mercado.

A aposta na APP permitiu assim:

� O tempo de permanência no CIBV, para os visitantes que optam por utilizar guia multimédia, aumentou, sendo que os utilizadores passam, em média, 70/80 minutos no espaço;

� A qualidade da visita melhorou consideravelmente, não apenas pela quantidade de conteúdos apresentados, mas também pela experiência ser agora mais dinâmica e interativa;

� Os visitantes de outras nacionalidades dispõem de um equipamento que lhes permite aceder à informação em inglês;

� O público entre os 6 e os 12 anos conseguem fruir o espaço com um aplicativo adaptado às suas características.

PROGRAMA ANUAL DE ANIMAÇÃO DO CIBV (AGENDA

CULTURAL ) PARA 2016 – “A NO WELLINGTON”

A par da realização de visitas guiadas e de atividades pedagógicas, a programação e realização anual de eventos culturais é imprescindível para a dinamização de qualquer equipamento de carácter museológico. Enriquece e complementa o serviço público disponível, insere a comunidade nas atividades do espaço, promove-o enquanto local de conhecimento, de transmissão de histórias, de reflexão e de sabedoria e aumenta o fluxo de visitantes, podendo trazer novos públicos ou criar motivos de interesse que justifiquem uma segunda visita.

Neste enquadramento, o ano de 2016 foi dedicado à temática da vida de Sir Arthur Wellesley, Duque de Wellington e, partindo desta figura histórica, promoveu-se a divulgação do património histórico-cultural e militar das Guerra Peninsular.

INICIATIVAS DINAMIZADAS NO ÂMBITO DA AGENDA CULTURAL “A NO WELLINGTON”:

FEVEREIRO: WELLINGTON E O CAMINHO DA VITÓRIA (6 DE FEVEREIRO): iniciativa destinada ao público infanto-juvenil (6 aos 12 anos), que contemplou a realização de um jogo de equipas e de um workshop (com construção da figura de Wellington com pasta de jumping

Page 94: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

92

clay). A figura histórica de Sir Arthur Wellesley, Duque de Wellington foi, assim, apresentada, de uma forma lúdica aos pequenos participantes. A tarde culminou com um lanche e uma visita ao Centro de Interpretação da Batalha do Vimeiro para os pais e familiares dos participantes.

A participação nesta iniciativa era limitada a 30 participantes e respetivos familiares e foram preenchidas as 30 vagas.

MARÇO: CAMINHOS DA PRIMEIRA INVASÃO FRANCESA (26 DE MARÇO):

Esta iniciativa, que contou com a participação de cerca de 50 pessoas, incluiu um percurso pedestre pelos locais associados à memória da Batalha da Roliça, acompanhado por diversas explicações históricas propiciadas por João Tormenta, técnico do Município de Óbidos.

O percurso enquadrou o Bairro de Nossa Senhora da Luz, em Óbidos, onde se deu a escaramuça de Brilos no dia 15 de agosto de 1808, seguindo-se o planalto da Roliça (primeira posição dos franceses no dia 17 de agosto de 1808, data da Batalha da Roliça) e, posteriormente a Columbeira (segunda posição das tropas francesas no dia 17 de agosto de 1808) com passagem pelo túmulo do Coronel Lake que morreu durante um ataque à Columbeira.

De tarde realizou-se uma visita guiada ao Centro de Interpretação da Batalha do Vimeiro. A iniciativa terminou com uma Demonstração de Ordem Unida pelo Grupo de Recriação Histórica do Vimeiro.

MAIO: INAUGURAÇÃO DA EXPOSIÇÃO TEMPORÁRIA : WELLINGTON E A GUERRA PENINSULAR (17

DE ABRIL ):

Foi inaugurado, no dia 17 de abril, um circuito expositivo sobre o período da Guerra Peninsular que dá enfoque ao papel desempenhado por Sir Arthur Wellesley, Duque de Wellington nesse contexto. A exposição é composta por parte do espólio doado por Armindo Curto Fernandes e por um diorama da Batalha do Vimeiro, oferecido pelo Agrupamento de Escolas D. Lourenço Vicente.

Na inauguração, estiveram presentes cerca de 8 dezenas de visitantes.

JUNHO – SOLDADINHOS DE WELLINGTON (4 DE JUNHO):

No dia 4 de junho teve lugar a iniciativa a iniciativa “Os Soldadinhos de Wellington”.

Destinada ao público infanto-juvenil (crianças e jovens entre os 6 e os 12 anos), a atividade aliou o aspeto lúdico ao conhecimento, contemplando um ateliê criativo de construção de barretinas, que mais tarde foram utilizadas numa gincana sobre a temática de Wellington realizada no exterior.

Page 95: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

93

No final foi contada uma história sobre a I Invasão Francesa, seguida de um lanche temático. A atividade contou com a participação de duas dezenas de crianças e respectivas famílias.

A iniciativa contou com a participação de 2 dezenas de crianças acompanhadas das respetivas famílias.

AGOSTO – JORNADAS HISTÓRICAS “W ELLINGTON E A GUERRA PENINSULAR” (19 E 20 DE

AGOSTO):

O Centro de Interpretação da Batalha do Vimeiro (CIBV) recebeu nos dias 19 e 20 de agosto as Jornadas Históricas “Wellington e a Guerra Peninsular”. A reflexão e o debate sobre este período e a importância do património histórico-militar, material e imaterial, para o desenvolvimento turístico foram os grandes objetivos deste encontro que contou com quatro painéis de debate com a participação de um conceituado grupo de oradores. Ao longo do primeiro dia, o destaque foi para temas relacionados com as Invasões em Portugal, como as Batalhas da Roliça e do Vimeiro e para aspetos menos conhecidos da história como o “contributo esquecido de um Almirante Russo para a Restauração da Independência de Portugal em 1808”.

A 20 de agosto, a manhã foi dedicada a temas de estratégia militar, armamento e fardamentos e, à tarde, foi dado enfoque à importância da valorização e promoção do património histórico-militar no próprio desenvolvimento do território.

A atividade contou com a participação de 50 pessoas em cada um dos painéis.

OUTUBRO – BATTLE TOUR – “P ELOS CAMINHOS DE WELLINGTON”:

No dia 9 de outubro, o Vimeiro recebeu a iniciativa “Battle Tour - Pelos Caminhos de Wellington”. Tratou-se de uma caminhada que deu a conhecer alguns lugares que fizeram a história da Batalha do Vimeiro e que testemunharam a passagem do Tenente-General Arthur Wellesley, o 1.º Duque de Wellington, pelo Vimeiro.

A iniciativa foi uma homenagem àquele que foi um dos principais estrategas que levaram à vitória da força anglo-lusa sobre o exército francês e contou com a participação de mais de duas dezenas de pessoas.

NOVEMBRO – O QUARTEL-GENERAL DE WELLINGTON NO VIMEIRO (13 DE NOVEMBRO):

No dia 13 de novembro, teve lugar a atividade “O Quartel-General de Wellington no Vimeiro”, a qual teve início com uma comunicação do coronel Américo Henriques sobre “O Povo Português na Guerra Peninsular”, seguida de um passeio evocativo pelo Vimeiro com momentos de animação histórica pelo Grupo de Recriação Histórica do Vimeiro e pelo Grupo “Guerrilha de Montagraço”.

Junto ao Quartel-General de Wellington, Ana Maria Martins, habitante do Vimeiro e profunda conhecedora da história da localidade, falou sobre este edifício histórico. A atividade, que

Page 96: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

94

marcou o final das comemorações do Ano de Wellington, culminou com um lanche temático no Centro de Interpretação da Batalha do Vimeiro.

Foi ainda organizada outra iniciativa cultural, embora não estivesse integrada na agenda “Ano Wellington”: “Passeios com História”, que contou com a participação de cerca de sete dezenas de participantes e foi dinamizada em parceria com o Centro de Estudos Históricos da Lourinhã.

Importa referir que as iniciativas da agenda cultural “Ano Wellington” foram progressivamente captando maior número de participantes, sendo que nas últimas iniciativas a afluência já era na ordem das centenas.

Nota-se também uma grande diferença na evolução do número de visitantes na dita época baixa, registando-se um aumento. Nos meses de janeiro, fevereiro e março, no ano de 2014 registaram-se 588 visitas, em 2015 contabilizaram-se 606 entradas e em 2016 houve 1029 visitas.

Ao nível das parcerias, as iniciativas do “Ano Wellington” captaram desde logo a atenção da British Historical Society que, desde então, ajuda a promover as iniciativas dinamizadas através do redireccionamento da informação relativa às referidas atividades para os membros da associação. Quanto à RHLT (Rota Histórica das Linhas de Torres), para além da partilha de todas as iniciativas do CIBV na página de facebook do CILT, foi-nos solicitado o agendamento de uma reunião com vista ao desenvolvimento de iniciativas conjuntas. A reunião terá lugar no início de 2017.

Também o GRHMA (Grupo de Recriação Histórica do Município de Almeida) começou a divulgar as iniciativas do CIBV no blog que dinamiza.

Estão também a ser desenvolvidas parcerias com o Ministério da Defesa Nacional e com a Associação de Turismo Militar de Portugal com vista à dinamização e divulgação do património histórico-militar da Batalha do Vimeiro.

Page 97: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

95

OFERTA DE SERVIÇOS EDUCATIVOS DO CIBV PARA O ANO LETIVO DE 2015/2016

Atualmente, a maioria dos espaços de cariz museológico, sejam eles museus ou centros de interpretação, encontram-se dotados de um elemento crucial: o Serviço Educativo.

O conceito de aprendizagem de um serviço educativo passa pela exploração e experimentação. São normalmente organizadas visitas guiadas, diversificadas de acordo com os níveis etário e escolar, centradas num tema específico. Podem também ser desenvolvidas atividades em contexto de oficina pedagógica para funcionarem isoladamente ou como complemento à visita. Nestas oficinas, apela-se sempre à criatividade e à inovação por via da realização de atividades lúdico-didáticas, sobretudo no âmbito das artes plásticas. É justamente nesta zona de cruzamento entre o lazer e a aprendizagem que residem os métodos de atuação dos serviços educativos1. Estas atividades têm em vista o desenvolvimento de capacidades cognitivas, motoras, emocionais e de relacionamento interpessoal.

Nos centros de interpretação, sendo espaços culturais onde a aprendizagem se faz por via da exploração, interpretação e descoberta, a existência de um serviço educativo é um ponto crucial.

O SERVIÇO EDUCATIVO AO NÍVEL DAS VISITAS GUIADAS

O desenvolvimento do Serviço Educativo do CIBV teve como princípios orientadores a sensibilização e a educação para a história da Batalha do Vimeiro e do Património Cultural associado, promovendo uma maior aproximação do CIBV ao público em geral e ao público em idade escolar, desenvolvendo-se a cidadania e promovendo a inclusão.

Pretende-se desenvolver, desde a primeira infância, o gosto pela história, cultura e património, bem como fomentar o espírito de identidade e coesão sociais, tão importantes para o desenvolvimento concelhio. Pretende-se que o CIBV seja um lugar de experiência de outras realidades, contextos e lugares, o que resultará no desenvolvimento de novos valores e atitudes, como a tolerância e o diálogo.

Neste sentido, apostou-se na planificação cuidada de visitas orientadas, adequadas aos diferentes níveis etários e no desenvolvimento de atividades lúdico-didáticas em contexto de oficina pedagógica. Foi também feito um esforço na dinamização de atividades que não se limitem ao edifício do CIBV, mas que, pelo contrário, conduzam o visitante até aos espaços com memórias associadas à batalha.

O programa de serviço educativo do CIBV engloba atividades para os diferentes níveis etários e escolares e atividades para o público em geral.

Neste último caso, foi construída uma proposta que colocou ao dispor dos visitantes as visitas guiadas que podem oferecer a interpretação do campo da batalha e da exposição permanente, mas o circuito poderá também incluir um momento de visitação à sala das mostras temporárias. Estas visitas podem agora ser complementadas por passeios pedestres ou Battle Tours.

1 Sara Barriga e Susana Gomes da Silva, Serviços Educativos na Cultura: Desenhar Pontos de Encontro, Coleção Públicos, nº 2, p. 9

Page 98: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

96

ATIVIDADES PARA O PÚBLICO EM GERAL

Foi desenvolvido e consolidado um conjunto de atividades que constituem atualmente a oferta do CIBV:

VISITAS GUIADAS

Nestas visitas, adaptadas aos diversos tipos de público, os visitantes têm oportunidade de explorar a exposição permanente do CIBV, abordando as diversas temáticas relacionadas com a Guerra Peninsular e com a Batalha do Vimeiro: enquadramento, explicação do confronto com base na observação do campo da batalha, abordagem aos exércitos do período Napoleónico.

A atividade pode incluir também visita à exposição temporária.

BATTLE TOURS E PASSEIOS PEDESTRES

Percursos pedestres destinados a dar a conhecer os espaços associados à memória da Batalha do Vimeiro.

No caso dos passeios, têm cerca de 2 km e percorrem a localidade do Vimeiro visitando os espaços mais significados para a compreensão do confronto: campo da batalha, Igreja, Quartel-General de Wellington, Hospital de Sangue, Estátua do Soldado, Monumento Comemorativo do Primeiro Centenário.

Quanto aos Battle Tours, são percursos mais extensos com cerca de 12 km que aliam a cultura à atividade física percorrendo os espaços com memórias associadas à batalha: campo da batalha, Igreja, Quartel-General de Wellington, Hospital de Sangue, Fonte Lima e Ventosa, Toledo, Posto de Comando de Jean Andoche Junot e Monumento Comemorativo do Primeiro Centenário.

Esta oferta constituída por visitas, passeios e Battle Tours abre a hipótese de realização de programas de curta ou média duração:

PROGRAMAS DE MEIA JORNADA:

O Programa de Meia Jornada contempla atividades que permitam ao visitante passar uma manhã no CIBV e é composto pela visita guiada ao espaço e por um passeio pedestre com cerca de 2 km pelos espaços com memórias associadas à Batalha do Vimeiro: Campo da Batalha, Quartel-General, Igreja, Hospital de Campanha, Monumento.

PROGRAMAS DE JORNADA COMPLETA:

No caso dos programas de jornada completa, contemplam atividades para os períodos da manhã e da tarde. A atividade começa com um Battle Tour, percurso com cerca de 12 km pelo campo da batalha. De tarde, sugere-se o momento de visitação ao CIBV.

Page 99: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

97

Procurou-se estabelecer parcerias com unidades de restauração local de modo a que estas possam ter uma oferta temática que complemente estes programas, tanto o de meia jornada, como o de jornada completa, o que irá beneficiar a experiência dos visitantes, mas também permitirá ao CIBV afirmar-se como um parceiro para o desenvolvimento local.

Foi realizada toda uma investigação ao nível de ementas da época oitocentista, a qual foi fornecida a alguns parceiros locais.

Assim, para além as visitas guiadas, dos passeios pedestres e Battle Tours e da possibilidade de visitar o CIBV com recurso à Aplicação Multimédia “CIBV”, foi construída toda uma oferta, diversificada em função do nível escolar dos visitantes, bem como características específicas e tempo disponível, fazendo do CIBV um espaço inclusivo.

As visitas podem ser adaptadas para públicos com Necessidades Educativas Especiais, Percursos Curriculares Alternativos, população com deficiência cognitiva e público sénior.

ATIVIDADES PARA O PÚBLICO EM IDADE ESCOLAR :

Para o público em idade escolar foi desenvolvida a seguinte oferta de atividades:

VISITAS TEMÁTICAS

Os alunos do Pré-Escolar e 1º Ciclo poderão explorar temáticas sobre a Batalha do Vimeiro. A visita termina com a realização de uma atividade em contexto de oficina pedagógica.

VISITA WELLINGTON

Visita temática direcionada para os alunos do Pré-Escolar e 1º Ciclo que, partindo de uma história sobre Wellington, lança um desafio para uma atividade de exploração pelo CIBV que permitirá aos mais novos aprenderem mais sobre o quotidiano dos soldados da Guerra Peninsular.

A MANTA

Visita temática direcionada para os alunos do Pré-Escolar e 1º Ciclo.

OFICINAS PEDAGÓGICAS

Atividades de artes plásticas desenvolvidas em torno da temática das Invasões Francesas e direcionadas para os níveis Pré-escolar, 1º e 2º ciclos.

JOGOS DIDÁTICOS

WELLINGTON E O CAMINHO DA VITÓRIA

Atividade lúdico-didática que inclui peddy paper, destinada aos alunos dos 1º e 2º ciclos.

Page 100: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

98

SOLDADINHOS DE WELLINGTON

Gincana destinada aos alunos do Pré-Escolar e 1º e 2º ciclos.

ATIVIDADES PARA O PÚBLICO SÉNIOR

Foi também criada uma oferta para o público sénior que contempla a visita à exposição permanente do CIBV e atividades ao ar livre na área envolvente. Esta zona reúne boas condições para o efeito visto tratar-se de uma área plana, sem degraus ou desníveis onde podem ser dinamizadas oficinas pedagógicas e explicações sobre o Monumento Comemorativo e os painéis de azulejos alusivos à batalha.

PROGRAMAS PARA FÉRIAS ESCOLARES

Foi também em 2016 que se criaram programas específicos para as férias escolares. Tendo-se constatado que algumas crianças repetiam as atividades realizadas em período escolar aquando das visitas em tempo de férias, foi criada uma oferta específica para as férias escolares.

Este projeto foi testado no Natal com a atividade “O Natal de Wellington” que incluía a leitura de uma história sobre Wellington e a realização de jogos de exploração no interior. Este programa escolar trouxe ao CIBV vários ATL’s e Centros de Estudos tais como “O Petiz”, “Os Novos Sábios” e o “Tá a Mexer”.

O número de agendamentos por parte de escolas tem vindo a aumentar progressivamente. No ano de 2015, houve 723 visitas escolares, em 2016 registaram-se 795 e, neste ano de 2017, apenas nos meses de janeiro e fevereiro registaram-se 456, mais de metade dos totais anuais de qualquer um dos anos transatos.

Embora o grau de satisfação dos visitantes não seja mensurável, é possível afirmar que o feedback é muito positivo.

CONTEÚDOS DO CIBV PARA O NOVO SITE DE TURISMO DA CML

Foram elaborados os conteúdos para o Site da CML relativos ao CIBV, tendo sido criado um formulário para agendamento de visitas, com uma área específica para as atividades com o público em idade escolar.

Foi também criado um Menu específico para o Programa de Serviço Educativo.

Melhoraram-se as informações conferidas aos visitantes relativamente ao percurso até ao CIBV, tendo sido também disponibilizadas as coordenadas GPS.

Acrescentou-se informação relativamente à Visita Multimédia, nomeadamente sobre a forma de descarregar o aplicativo.

Por fim, foi adicionada informação relativamente ao evento anual “Recriação Histórica e Mercado Oitocentista”.

Page 101: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

99

Os textos foram complementados com bons suportes gráficos, de modo a transmitir a imagem de um espaço moderno e apelativo.

EXPOSIÇÃO TEMPORÁRIA DO CIBV

As exposições temporárias permitem dinamizar o espaço, aumentando o fluxo de visitantes.

A exposição “Wellington e a Guerra Peninsular” foi montada na sala das exposições temporárias, uma área com cerca de 100 metros quadrados dedicando-se ao tema da Guerra Peninsular e destacando a intervenção de Wellington e de Napoleão.

Tratando-se de um ano dedicado à temática de Wellington, pretendia-se também criar elos de ligação com instituições britânicas sediadas na Península Ibérica como e o caso da British Historical Society.

Pretendia-se criar pontos de ligação com a RHLT (Rota Histórica das Linhas de Torres Vedras) e a PILT (Plataforma Intermunicipal para as Linhas de Torres).

PLANO DE COMUNICAÇÃO E DIVULGAÇÃO DO CIBV

No início do ano de 2016, foi elaborado um plano de comunicação para o CIBV com vista à sua transformação em produto turístico tendo já sido concluídas ou estando em execução as seguintes medidas:

• Criação de uma nova imagem gráfica;

• Impressão de novos flyers ;

• Implementação de outdoors em locais estratégicos (em execução);

• Dinamização de uma Agenda Cultural ;

• Aquisição de canetas, chapéus, fitas porta-chaves com publicidade ao CIBV (parcialmente executado);

• Ações de divulgação em parceria com o Grupo de Recriação Histórica da Batalha do Vimeiro/Marcar presença em eventos: BTL, Expo-Lourinhã, Feira das Tasquinhas, Feira de São Pedro, Feira Oitocentista de Arruda dos Vinhos ;

• Identificação de locais históricos relacionados com a Batalha do Vimeiro (parcialmente executado);

• Criação de parcerias – Delta, Águas do Vimeiro, Hotéis, etc (parcialmente executado);

• Criação de parcerias com empresas do concelho com vista à realização de eventos no CIBV (parcialmente executado);

• Divulgação junto de Escolas Públicas e Particulares, Universidades Séniores, Lares de Idosos e Agências de Viagens (departamentos de incoming) (em fase de implementação).

Page 102: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

100

DESCRIÇÃO DAS PROPOSTAS CONCLUÍDAS

• No início de 2016, foi criada uma nova linha gráfica para o CIBV: nova imagem, novo logótipo, o que originou a criação de novos trípticos e a criação de uma imagem para aplicar a outdoor. Quanto aos outdoors, serão colocados durante o primeiro semestre de 2017;

• A dinamização do CIBV passa também pela organização de agendas culturais anuais e temáticas. No seguimento do sucesso que foi a Agenda “Ano Wellington”, foi organizada a agenda Cultural “Vimeiro na Rota do Turismo Militar para 2017”;

• Foram também iniciadas parcerias com empresas como a Experience Sport no sentido de criar roteiros turísticos para o público nacional e estrangeiro com passagem pelo CIBV e em outros espaços relacionados com a temática da batalha. Para além disso, foram estabelecidas parcerias estratégicas com as empresas Delta Cafés e Águas do Vimeiro;

• Quanto à identificação de locais históricos relacionados com a batalha, dando lugar à criação de um percurso pedestre no interior da aldeia do Vimeiro, foram feitos todos os conteúdos históricos em versão bilingue e foi também criado o design para as placas identificativas. Todavia, devido a limitações orçamentais e à inexistência de autorização por parte do proprietário do Quartel-General, foi-nos apenas possível fazer a colocação de uma das placas no edifício que albergou o hospital de campanha;

• Marcou-se presença, em parceria com o Grupo de Recriação Histórica da Batalha do Vimeiro, em vários eventos tais como Bolsa de Turismo de Lisboa, Expo-Lourinhã, Feira das Tasquinhas, LX Factory e Feira de São Pedro;

• Quanto aos spots publicitários, foram apenas realizados na Rádio Club da Lourinhã, ficando a proposta de criar anúncios publicitários em outras rádios tais como a Rádio Comercial;

• Algo que não estava previsto no plano mas que foi concretizado foi a dinamização da página de facebook com cerca de três publicações semanais (publicações regulares sobre as iniciativas e partilhas de outras páginas que se debruçam sobre temas similares: Batalha do Batalha 1808: Recriação Histórica e Mercado Oitocentista, Rota Histórica das Linhas de Torres Vedras, Associação para a Memória da Batalha do Vimeiro), alterando-se imagens e vídeo, tendo-se conseguido aumentar o alcance das publicações. De modo a dinamizar a página de facebook, foi criada a “Peça do Mês”. Mensalmente, é selecionada uma peça do espólio do CIBV para a qual é preparada a devida divulgação e que é disponibilizada através da página de facebook. Neste momento, a página já conta com mais de 1500 seguidores;

Page 103: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

101

• A presença em colóquios também contribuiu para a divulgação do CIBV, como é o caso do colóquio “40 Anos de Poder Local” que teve lugar em Penela no mês de julho de 2016, no âmbito do qual o CIBV esteve representado com uma comunicação intitulada “Centro de Interpretação da Batalha do Vimeiro: um exemplo de dinamização cultural autárquica”. Este encontro funcionava como ação de formação para professores, o que contribuiu para a divulgação da oferta de atividades de animação do CIBV junto da comunidade educativa;

• Em colaboração com a Casa da Cerveja Artesanal, foram criados produtos temáticos: Cerveja “Wellington” e Cervejas “Três Soldados”;

• Foram realizadas campanhas de divulgação junto de Agências de Viagens, Lares e Centros de Dia através de mailing;

• Foram dinamizadas ações de divulgação junto de Agrupamentos de Escolas através de ações de mailing e no âmbito do Projeto “O CIBV vai à Escola”.

PROJETO “O CIBV VAI À ESCOLA”

No sentido de sensibilizar a comunidade escolar concelhia para a importância do ensino e divulgação desta temática, surgiu o projeto “O CIBV vai à escola”, o qual pretende dar a conhecer este equipamento cultural aos professores que lecionam no concelho e em concelhos limítrofes e, simultaneamente, incentivar o agendamento de momentos de visitação anuais.

Este projeto, elaborado em 2016, começará a ser concretizado em 2017.

No início do mês de março de 2017, o projeto irá estender-se ao concelho vizinho de Torres Vedras, tendo-se realizado uma reunião no Agrupamento de Escolas São Gonçalo. Ficaram agendadas duas visitas ao Agrupamento no âmbito de reuniões de Departamento do 1º Ciclo e dos Diretores de Turma e Coordenadores de Departamento.

PREPARAÇÃO DA AGENDA CULTURAL PARA O ANO DE 2017 – “O VIMEIRO NA ROTA DO TURISMO

MILITAR”

Na sequência daquilo que foi a Agenda Cultural “Ano Wellington”, o CIBV irá em 2017 apresentar uma nova programação cultural, cuja preparação foi feita ainda em 2016.

2017 será o ano do turismo militar, pelo que o Município da Lourinhã, através do CIBV, pretende associar-se a esta iniciativa, entendendo-se como turismo militar uma atividade de natureza cultural que parte da ativação turística do património histórico-militar, tanto material como imaterial.

Portugal, sendo um país com mais de 800 anos de história, uma história que sempre foi militar, apresenta inúmero património militar, como sejam castelos, fortes e campos de batalha. No contexto das Invasões, no dia 21 de agosto de 1808, o campo onde ocorreu a Batalha do Vimeiro entra na Rota do Turismo Militar e faz com que o Vimeiro se associe a esta temática.

Page 104: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

102

O CIBV, pretendendo entrar nesta Rota, preparou para 2017 uma agenda cultural uma Programação Cultural “O Vimeiro na Rota do Turismo Militar”, através da organização de um conjunto de atividades subordinadas a este tema que irão contribuir para combater a sazonalidade turística aumentando assim a capacidade de captação de fluxos turísticos.

PREPARAÇÃO DAS COMEMORAÇÕES DA BATALHA DO VIMEIRO – JULHO E AGOSTO

Há ainda a mencionar o evento anual “Batalha do Vimeiro 1808 – Recriação História e Mercado Oitocentista” que se insere nas comemorações do aniversário da batalha e que é um momento de recriação do ambiente histórico-cultural em que foi travado o confronto e que tem como momento âncora a recriação histórica da batalha com a presença de inúmeros recriadores nacionais e estrangeiros e que é um momento por excelência para a interpretação deste património e é organizado pelo Município da Lourinhã, Junta de Freguesia do Vimeiro e Associação para a Memória da Batalha do Vimeiro em estreita parceria com a Associação Napoleónica Portuguesa que garante o rigor e qualidade do evento. Este é já um produto turístico com forte impacto para o concelho, que tem criado estadias de curta duração e tem justificado refeições e compra de produtos do concelho. Estas recriações celebram a importância da animação ao serviço da experiência turística e na atratividade da apresentação do património histórico-militar nacional.

O CIBV associa-se anualmente à preparação deste evento através do estabelecimento de contactos com os recriadores e à organização de iniciativas que irão completar e enriquecer o programa. No ano de 2016, o CIBV dinamizou momentos de visitação, colaborou na encenação histórica da Ceia Real (recriação da Corte do rei D. João VI) e organizou workshops para o público entre os 6 e os 12 anos – workshop de construção de figuras em Jumping Clay. As iniciativas dinamizadas no CIBV contaram com forte adesão, com as visitas guiadas e os workshops as registarem uma participação na ordem das centenas.

Embora o evento “Recriação Histórica e Mercado Oitocentista” tenha lugar em julho, não podemos descurar as comemorações oficiais no dia 21 de agosto as quais, no ano de 2016, foram dinamizadas, à semelhança dos anos transatos, com o Estado-Maior do Exército e que contou também com uma visita guiada ao CIBV e com uma visita à exposição temporária “Wellington e a Guerra Peninsular”. Neste dia, estiveram no CIBV cerca de 70 pessoas.

INVENTÁRIO – COLEÇÃO DR. ARMINDO CURTO FERNANDES

Em 2016, foi ainda tratada toda a coleção “Dr. Armindo Curto Fernandes”. Em estreita colaboração com os colegas do Arquivo Municipal, todos os documentos foram devidamente limpos e higienizados, para depois serem inventariados.

Para além disso, toda a coleção foi digitalizada e pode agora ser alvo de consulta local na Biblioteca do CIBV.

Page 105: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

103

FORMAÇÃO

Há a destacar a Formação “Divulgação e Comunicação em Museus” da Rede Portuguesa de Museus e o Colóquio “Vê Portugal. 3º Fórum de Turismo Internacional”. Estas formações permitiram retirar várias conclusões e ideias para dinamizar o CIBV tanto ao nível da organização de iniciativas como ao nível da sua divulgação nos meios de comunicação digital.

Por fim, há a referir que, no ano de 2016, o CIBV recebeu a distinção da Associação de Desenvolvimento Local da Lourinhã (ADL) na categoria Turismo pelo desenvolvimento da APP “CIBV” e pela dinamização de uma agenda anual de eventos que muito contribui para o desenvolvimento concelhio.

O ano de 2016 marca também a consolidação de uma parceria com a Casa da Cerveja Artesanal, a qual deu origem ao surgimento da cerveja Wellington.

GABINETE DE INSERÇÃO PROFISSIONAL

No período de janeiro a dezembro de 2016, o GIP da Lourinhã totalizou 14.425 atendimentos aos utentes do IEFP residentes no concelho da Lourinhã, sendo a distribuição dos atendimentos pelas atividades desenvolvidas a seguinte:

• Ações de informação sobre medidas ativas de emprego e formação, oportunidades de emprego e formação, programas comunitários de apoio à mobilidade no emprego ou na formação – 2.814 atendimentos;

• Ações de apoio à procura de emprego e desenvolvimento da atitude empreendedora – 1.291 atendimentos;

• Encaminhamento para ações de formação ou medidas de emprego – 188 atendimentos;

• Receção e registo de ofertas de emprego – 29;

• Apresentação de desempregados a ofertas de emprego – 628 atendimentos;

• Colocação de desempregados em ofertas de emprego – 13;

• Controlo apresentação quinzenal dos beneficiários de prestações de desemprego – 5.218 atendimentos;

• Controlo dos beneficiários do Rendimento Social de Inserção - 92 atendimentos;

• Comunicações de alterações e informações – 4.152 atendimentos;

No decorrer de 2016 assistiu-se a uma alteração no Programa de Acompanhamento de desempregados subsidiados, tendo sido eliminada a obrigatoriedade das apresentações quinzenais e implementado um novo Programa de Acompanhamento, intitulado MAPE –

Page 106: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

104

Modelo de Acompanhamento Personalizado para o Emprego, que se concretiza na realização de Sessões de Informação Coletivas para os utentes que auferem subsídio de desemprego.

Ao nível da intervenção técnica que tem vindo a ser realizada no GIP por determinação do Centro de Emprego de Torres Vedras, o atendimento diferenciado concretiza-se através de:

• Elaboração do Plano Pessoal de Emprego (PPE) – plano que o utente estabelece com o Serviço de Emprego e que define um conjunto de medidas com vista à sua (re)integração no mercado de trabalho, designadamente as ações para obtenção de emprego e as exigências mínimas na procura ativa de emprego;

• Apresentações individuais e coletivas de ofertas de emprego;

• Sessões coletivas de informação sobre medidas de apoio do IEFP, nomeadamente medidas de apoio à contratação, estágios, criação do próprio empregam, incentivos à aceitação de ofertas e apoios à integração de pessoas com deficiência e incapacidade;

• Sessões coletivas de informação no âmbito do MAPE;

• Apresentações individuais e coletivas de oportunidades de formação e qualificação profissional;

• Aconselhamento e encaminhamento para o Centro Qualifica;

• Aconselhamento e encaminhamento para ações de formação do IEFP;

• Esclarecimento aos utentes interessados sobre os apoios à criação do próprio emprego e agendamento para sessões de esclarecimento técnico no Centro de Emprego de Torres Vedras;

• Esclarecimento a potenciais empregadores relativamente a todos os apoios à contratação disponibilizados pelo IEFP.

Tendo em conta o superior interesse do utente, o GIP tem procedido à divulgação, de forma equitativa e isenta, dos planos de formação de entidades privadas promotoras de formação profissional que operam ao nível do concelho da Lourinhã e áreas limítrofes.

Foram ainda desenvolvidas atividades em colaboração com vários parceiros, com cedência das instalações do GIP e do Auditório do Centro Cultural Dr. Afonso Rodrigues Pereira, nomeadamente para efeitos de realização de sessões coletivas do próprio IEFP, divulgação e intervenções do Centro Qualifica, recrutamento por parte de Empresas de Trabalho Temporário e sessões de outras entidades externas.

Nestas parcerias, destaca-se a colaboração com o Centro Qualifica da Lourinhã, com o objetivo de participar no diagnóstico das necessidades de educação/formação e promover o aumento da escolaridade e qualificação profissional da população desempregada do concelho. Neste âmbito, realizou-se em dezembro um conjunto de sessões coletivas com vista a promover a inscrição dos utentes no Centro, tendo tal resultado na inscrição de 455

Page 107: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

105

utentes para aumento das habilitações escolares e/ou para participação em ações de formação.

No âmbito da medida Garantia Jovem – cujo objetivo é dar aos jovens uma oportunidade para apostar na sua qualificação e estar em contato com o mercado de trabalho, com vista a combater a inatividade e o desemprego dos jovens -, realizou-se em maio uma reunião de trabalho presidida pelo Diretor do Centro de Emprego de Torres Vedras, Dr. Carlos Pinto, na qual se procurou formar uma rede de parceiros cuja função passa por sinalizar e orientar os jovens NEET. Fazem parte desta rede o GIP, o Agrupamento de Escolas da Lourinhã, a Associação de freguesias da Lourinhã e o CADIF – Clínica de Apoio ao Desenvolvimento Infantil e Familiar.

Numa perspetiva de análise da evolução dos atendimentos realizados no GIP, elaborou-se um gráfico que representa o número de atendimentos realizados em 2015 e em 2016, divididos pelas várias ações enumeradas supra. Importa realçar que a nomenclatura das atividades desenvolvidas sofreu alteração de 2015 para 2016, por força do contrato de objetivos realizado com o IEFP, nomeadamente: i) onde se lê “Sessões de Apoio à procura de emprego” em 2015, o mesmo corresponde em 2016 à atividade “Ações de apoio à procura de emprego e desenvolvimento da atitude empreendedora”; ii) onde se lê “Sessões de Informação sobre medidas de apoio ao emprego, de qualificação profissional, de reconhecimento, validação e certificação de competências e empreendedorismo” em 2015, em 2016 terá correspondência às atividades “Ações de informação sobre medidas ativas de emprego e formação, oportunidades de emprego e formação, programas comunitários de apoio à mobilidade no emprego ou na formação” e “Encaminhamento para ações de formação ou medidas de emprego”. Todas as restantes atividades contêm a mesma terminologia.

Page 108: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

106

Total de atendimentos

2015: 12.529

2016: 14.425

Legenda:

Obj.1 – Ações de informação sobre medidas ativas de emprego e formação, oportunidades de emprego e formação, programas comunitários de apoio à mobilidade no emprego ou na formação;

Obj.2 – Ações de apoio à procura de emprego e desenvolvimento da atitude empreendedora;

Obj.3 – Encaminhamento para ações de formação ou medidas de emprego;

Obj. 4 – Receção e registo de ofertas de emprego;

Obj. 5 – Apresentação de desempregados a ofertas de emprego;

Obj. 6 – Colocação de desempregados em ofertas de emprego;

Obj. 7 – Controlo da apresentação periódica dos beneficiários das prestações de desemprego;

Obj. 8 – Controlo dos beneficiários do Rendimento Social de Inserção;

Obj. 9 – Comunicações de alterações, agendamentos e informações.

Em 2016 foram realizados cerca de mais 2.000 atendimentos comparativamente ao ano anterior.

Analisando o gráfico, constata-se que o número de atendimentos pelos vários objetivos é, regra geral, superior em 2016. As exceções são os objetivos 5, 7 e 8, sendo que o decréscimo dos atendimentos nos objetivos 7 e 8 se devem a, respetivamente, o término da

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

Obj.1 Obj.2 Obj.3 Obj.4 Obj.5 Obj.6 Obj.7 Obj.8 Obj.9

1509

114 33

1269

0

6290

201

31132814

1291

188 29

628

13

5218

92

4152

me

ro d

e a

ten

dim

en

tos

Atividades Desenvolvidas / Objetivos

Comparação das Atividades Desenvolvidas 2015-2016

2015 2016

Page 109: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

107

obrigatoriedade das apresentações quinzenais e a diminuição do número dos utentes beneficiários de RSI com obrigatoriedade de apresentação mensal.

Existe um elevado crescimento nos atendimentos relacionados com os objetivos 1, 2, e 3, que se consubstanciam em atendimentos muitas vezes personalizados, de média ou longa duração.

O funcionamento do GIP - com elevada flexibilidade, capacidade de atuação em proximidade aos territórios e às populações e em estreita articulação com a rede de centros de emprego e formação do IEFP – resulta num elemento central para uma inserção mais rápida e mais sustentada no mercado de emprego.

Em colaboração com o GAEL, pretende-se no ano de 2017 promover a inserção da população no mercado de trabalho, nomeadamente através da divulgação das medidas de emprego e da difusão da oferta de apoios à contratação.

PARQUE DE CAMPISMO DA PRAIA DA AREIA BRANCA

2016 foi o ano que marcou a consolidação do processo de informatização da Receção do PCPAB, algo que por diversos motivos tinha sido alvo de difícil implementação.

Foi também iniciado o processo de elaboração e concretização do Plano de Segurança contra Incêndios e Medidas de Autoproteção, cuja execução está já agendada para 2017 e que implicará a necessidade de deslocação de algumas estruturas para novos locais.

No que respeita à melhoria das infraestruturas e redes, foi iniciado o processo de requalificação de rede interna de fornecimento de energia elétrica, substituindo os designados “pimenteiros” em metal por novas estruturas em betão.

Page 110: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

108

DIVISÃO DE ORDENAMENTO DO TERRITÓRIO, URBANISMO E AMBIENTE

Num quadro de consolidação da Estrutura Orgânica publicada no Diário da República, publicada em março de 2015, através do qual foi criada a Divisão de Ordenamento do Território, Urbanismo e Ambiente (DOTUA), o ano de 2016 ficou marcado pelo reforço dos procedimentos de sistematização nas áreas de planeamento, ordenamento do território e urbanismo, tendo-se denotado um crescente envolvimento, articulação e sensibilização de entidades que detém jurisdição na área ambiental, e ainda de forma muito positiva com as Juntas de Freguesia. A Divisão engloba as áreas de Planeamento e Ordenamento do Território; Planeamento Urbanístico; Gestão Urbanística e Licenciamento; Ambiente; Gestão do Litoral; Sistemas de Informação Geográfica; Toponímia e Numeração de Policia; Projetos e inclui uma área de apoio administrativo ao trabalho técnico desenvolvido. A orientação e consolidação da equipa multidisciplinar afeta à DOTUA traduziu-se na prestação de um serviço público mais eficaz de maior qualidade no âmbito das funções e competências cometidas a esta unidade orgânica, tendo-se denotado, no entanto, alguns constrangimentos devido a questões de afetação de pessoal, quer da carreira de técnico superior, quer da carreira de Assistente Técnico. O ano de 2016 foi pautado pelo desenvolvimento e conclusão dos estudos de revisão do plano diretor municipal, e por um impulso significativo nas áreas ambiental e da orla costeira, relevando-se aqui como positiva toda a articularão efetuada com entidades externas; juntas de freguesia e concessionários das áreas balneares, Revisão do Plano Diretor Municipal No âmbito da proposta de plano do Plano Diretor Municipal (versão dezembro), tendo em conta todos os trabalhos efetuados nos anos transatos e para efeitos de submissão à Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDRLVT), para emissão do parecer previsto no artigo 78º do Decreto-Lei nº 380/99, de 22 de setembro, com as subsequentes alterações, foram desenvolvidas diversas ações, das quais se destacam:

• Verificação das situações em não conformidade da proposta de ordenamento da Revisão do PDM com à versão preliminar do Modelo Territorial do Programa da Orla Costeira Alcobaça-Cabo Espichel (POCACE);

• Reserva Ecológica Nacional (REN) – sobreposição das diversas tipologias com a proposta de ordenamento;

• Reserva Agrícola Nacional (RAN) - eliminação de propostas de exclusão com parecer desfavorável;

• Análise/ponderação das participações apresentadas na fase de discussão pública da Revisão do PDM, num buffer de 50m à proposta de delimitação dos perímetros da

Page 111: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

109

Lourinhã (urbano e atividades económicas); Atalaia/ Montoito; Marteleira (urbano e atividades económicas) e Santa Bárbara, com base nos seguintes critérios: servidões/ condicionantes; proximidade ao perímetro; compromissos; situação no PDM em vigor;

• Áreas afetas à exploração de recursos geológicos;

• Planos de Pormenor em vigor – Plano de Pormenor de Moita dos Ferreiros e Plano de Pormenor de Atividades Económicas de Casal Novo Lourinhã;

• Regulamento – análise/ comparação (atendendo à estrutura e conteúdo anteriormente definidos) versão da discussão pública e versão reformulada internamente pelos Serviços Jurídicos, para efeitos de elaboração da versão final por parte da equipa.

Concluída esta fase de análise, verificação e validação da proposta de ordenamento, regulamento, bem como as propostas de exclusões da REN e da RAN procedeu-se à compilação dos mesmos e envio às entidades competentes, designadamente; Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CCDRLVT), Agência Portuguesa do Ambiente (APA) e Direção Regional de Agricultura e Pescas de Lisboa e Vale do Tejo (DRAPLVT).

PROPOSTA DE ORDENAMENTO (DEZEMBRO DE 2016)

FONTE: SIG MUNICIPAL

Page 112: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

110

No que concerne ao processo de exclusões da Reserva Agrícola Nacional (RAN), o qual corresponde à 3ª Proposta de Exclusões, este centrou-se essencialmente, em dois momentos, que consistiram na preparação e apresentação à DRAPLVT da:

• 3ª proposta de exclusões da RAN (maio de 2016) ;

• Proposta final (dezembro de 2016).

No decorrer do ano de 2016 foram realizadas varias reuniões de concertação e de trabalho com a DRAPLVT, para análise das propostas de exclusão objeto de parecer desfavorável e favorável condicionado e definição de linhas orientadoras para refundamentação das referidas propostas.

Esta proposta de exclusões resultou da delimitação dos perímetros urbanos e rústicos e do reajustamento da proposta de ordenamento. Incorpora os pareceres emitidos referentes aos processos de exclusão da RAN e REN, apresentados anteriormente, com parecer favorável condicionado e desfavorável. Apresentaram-se ainda, as áreas a incluir na RAN, de acordo com a proposta da referida entidade. As propostas para apresentar à DRAPLVT integraram os seguintes elementos:

• Digitalização/ organização dos pareceres das entidades que tutelam a RAN, com identificação do nº dos polígonos de exclusão de RAN;

• Memória descritiva e justificativa, com descrição da metodologia e fundamentação das propostas de exclusão;

• Elaboração de ficheiro SIG das exclusões – tabela de atributos com os seguintes campos (nº mancha; área (ha); classificação PDM em vigor; classificação proposta de ordenamento; fundamentação após parecer DRAPLVT;

• Ficheiro SIG da proposta de ordenamento reformulada;

• Quadro de exclusões (áreas inferiores a 300m2);

• Quadro de exclusões (áreas superiores a 300 m2);

• Ficheiros (pdf’s) contendo os pareceres das entidades que tutelam a RAN;

A proposta final de exclusões teve por base a última versão (3ª proposta de maio de 2016); as orientações apresentadas pela DRAPLVT no âmbito das reuniões de trabalho de 2016/01/14 e de 2016/02/29; parecer OF/166/2015/DAOT/DRAPLVT bem como a segunda proposta de exclusões/ inclusões – junho de 2015. De acordo com as reuniões de trabalho procedeu-se à análise e reformulação dos polígonos de exclusão da RAN e respetivos quadros de fundamentação, assim como as propostas de áreas a integrar na RAN Bruta. De acordo com o parecer supra referido, identificaram-se as sobreposições e descontinuidades em termos vetoriais.

Page 113: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

111

Esta fase final de exclusões da RAN foi remetida para emissão de parecer pela entidade competente, tendo abrangido as três fases de exclusão anteriores. Os elementos disponibilizados constam no seguinte:

• Memória descritiva e justificativa, com descrição da metodologia e fundamentação das propostas de exclusão, incluindo a identificação dos elementos que a constituem;

• Ficheiro SIG e quadros (excel) respetivos;

• Áreas a propor exclusão e inclusão;

• Classificação PDM em vigor;

• Classificação da proposta de ordenamento;

• quadro de exclusões (áreas inferiores a 300m2);

• quadro de exclusões (áreas superiores a 300 m2);

• quadro das áreas a incluir.

PROPOSTA DE EXCLUSÕES E ÁREAS A INTEGRAR NA RAN (DEZEMBRO 2016)

FONTE: SIG MUNICIPAL

Page 114: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

112

No que diz respeito à proposta final de exclusões da REN (3º proposta) esta foi reformulada na sequência do parecer datado de 2015/10/09, das alterações à proposta de ordenamento; pareceres das entidades (designadamente da DRAPLVT); participações no âmbito da discussão pública e de acordo com reuniões efetuadas com as entidades – Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional de Lisboa e Vale do Tejo (CDRLVT) e Agência Portuguesa do Ambiente (APA). Apresentaram-se 806 propostas de exclusão correspondentes a áreas “C” que correspondem a uma área total de 389,08 hectares tendo resultado numa redução de 115,62 hectares relativamente à proposta anterior, e, 505 propostas de exclusão “E” que correspondem a uma área total de 237,85 hectares tendo resultado numa redução de 65,17 hectares relativamente à proposta anterior. As propostas de exclusão referentes às áreas comprometidas “C” correspondem a áreas legalmente edificadas ou autorizadas, a compromissos urbanísticos válidos, atividades económicas, infraestruturas e equipamentos. As áreas “E” referem-se às áreas a excluir para satisfação de carências existentes em termos de habitação, atividades económicas, equipamentos e infraestruturas. Nesta proposta final mantiveram-se as fundamentações para as áreas de exclusão, que correspondem essencialmente à necessidade de:

• Colmatação do edificado/ interstícios. Espaço necessário ao processo de consolidação e concentração numa perspetiva de nucleação. Favorecer da continuidade da malha urbana associada a vias infraestruturadas. Promover a concentração do edificado;

• De agregação de parcelas livres adjacentes a outras construídas;

• Coerência da delimitação dos aglomerados, favorecer a concentração do edificado associado a baixas densidades.

A proposta de exclusões da REN foi elaborada e remetida para parecer da entidade competente, da qual constam os seguintes elementos: uma shapefile e respetivo quadro (excel) cuja tabela de atributos inclui para além das colunas pré-definidas (nº ordem; superfície (ha); tipologias REN em presença; fim a que se destina; síntese da fundamentação; uso atual e uso proposto; parecer CCDRLVT; tipologias REN e respetiva superfície (ha) e fundamentação após parecer, memória descritiva e justificativa.

Page 115: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

113

PROPOSTA DE EXCLUSÕES DA REN (DEZEMBRO 2016)

FONTE: SIG MUNICIPAL

No decorrer dos trabalhos de preparação e desenvolvimento da proposta do plano foram concebidos os elementos que traduzem o conteúdo documental e material do plano, previstos na legislação aplicável, tendo sido produzidos os seguintes elementos:

1) Regulamento; 2) Planta de Ordenamento, constituída pelas seguintes cartas:

a) Classificação e qualificação do solo; b) Património Cultural; c) Estrutura ecológica municipal; d) Paisagens Notáveis; e) Áreas perigosas e áreas de risco; f) Zonamento acústico;

3) Planta de condicionantes, constituída pelas seguintes cartas:

a) Servidões administrativas e restrições de utilidade pública; b) Reserva Ecológica Nacional.

É ainda acompanhada por:

Page 116: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

114

a) Estudos de caracterização do território municipal, incluindo planta da situação existente;

b) Relatório de Fundamentação (inclui as plantas de enquadramento e compromissos urbanísticos);

c) Programa de execução e financiamento; d) Relatório ambiental; e) Mapa do Ruído; f) Relatório do processo da Reserva Ecológica Nacional; g) Relatório do processo da Reserva Agrícola Nacional; h) Relatório de avaliação de riscos naturais, tecnológicos e mistos.

ESTUDOS E PROJETOS

A “Área de Estudos e Projetos” da DOTUA, desenvolveu no ano de 2016, projetos de interesse municipal, essencialmente relacionados com a construção de novos equipamentos públicos de educação, a reabilitação/ valorização do património edificado municipal de comércio, desportivos, de habitação coletiva municipal e espaços de lazer. Foram promovidas atividades por uma equipa de técnicos da DOTUA, de apoio aos projetos de iniciativa Associativa ou de Comissões que realizam trabalhos de Apoio Social, Recreativo, Cultural e Desportivo, com o objetivo de promover o interesse público. Também a cooperação entre o município e as Juntas de Freguesia e/ou Associações e Comissões, foi uma realidade na concretização de projetos de contidos nos seus diversos planos de atividades. A Equipa da DOTUA, durante o ano de 2016, centrou as suas principais ações/ atividades na realização de estudos e projetos para a construção de novos equipamentos escolares, na requalificação de edificado do património municipal, sobretudo dos Bairros Sociais de Casal Novo e Moledo, bem como a modernização espaços comerciais ou de serviços municipais. O ano decorrido foi também marcado pela existência da 2ª Edição do Orçamento Participativo da Lourinhã, o qual obteve uma franca adesão por parte dos munícipes, cabendo a Equipa de Técnicos da DOTUA, em colaboração com outros técnicos de diversas áreas, as respetivas análises, orçamentações e avaliação das diversas propostas, incluindo reuniões com os propoentes e desenvolvimento de pequenos estudos para validação e concretização das ideias trazidas. Também em colaboração com as Juntas de Freguesia, sobretudo de Ribamar, Moita dos Ferreiros, Moledo, Reguengo Grande e União de Freguesias de Marteleira e Miragaia, foram no ano de 2016 implementado e construídos projetos de melhoria dos espaços públicos, disponibilizando aos munícipes espaços de estar/ lazer de qualidade e outras áreas de apoio (instalações sanitárias públicas).

Equipamentos Escolares

• Projeto de reabilitação e ampliação da Escola do Vimeiro - Centro Escolar EB1+ JI;

Page 117: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

115

• Projeto de reabilitação das Instalações da EB 2,3 Dr. Afonso Rodrigues Pereira;

• Projeto de Alteração e Ampliação do Jardim de Infância de Miragaia - área para refeitório/ sala de apoio, copa, arrumos e reabilitação das instalações sanitárias;

• Elaboração de Levantamento métrico e produção de peças desenhadas do Antigo

Edifício da EB 2,3 Dr. João das Regras Lourinhã, para efeitos de registo. Equipamentos/Espaços de Comercio e de Serviços Municipais

• Projeto de arquitetura de interiores para a adaptação da Loja n.º 1 no Edifício Comercial da Praia da Areia Branca, sito na Rua do Foz, para o Mercado Municipal da Praia da Areia Branca;

• Estudo para a reorganização dos acessos ao edifício do “Lidl” e Campo da Feira

Municipal;

• Alterações ao Projeto do Edifício de Apoio ao Cemitério da Moita dos Ferreiros e acompanhamento de obra;

• Projeto Arquitetura para reabilitação da Antiga Casa dos Cantoneiros na Lourinhã,

para instalação de um ponto de divulgação e promoção de produtos locais e regionais;

• Projeto de Alteração do Acesso ao Edifício dos Paços do Município – construção de

rampa acessível junto da entrada do edifício Equipamentos desportivos, culturais e/ou de Lazer

• Proposta para modernização da iluminação na Galeria Municipal;

• Alterações ao Projeto de arquitetura do Pavilhão de Apoio ao Parque dos Dinossauros e instrução do respetivo Processo de Licenciamento em nome da PDL – Parque dos Dinossauros da Lourinhã, Lda;

• Acompanhamento técnico da obra referente à Construção da Cobertura para Salão

de Festas e Eventos de Ribamar – execução de acabamentos;

• Projeto de arquitetura para reformulação do Parque Infantil existente no Reguengo Grande, instalação de baloiço para crianças com mobilidade condicionada, no âmbito do Projeto vencedor da OPL 2015 “ Divertir e Integrar”;

• Projeto requalificação dos Lavadouros do Rio do Povo em Ribamar, requerido pela

Junta de Freguesia de Ribamar e acompanhamento de obra;

• Projetos de arquitetura e solicitação de orçamentos, para a adaptação das salas do Antigo Posto da Guarda Fiscal para eventos culturais e workshops, reabilitação do Poço da Quinta e instalação de Plataforma interpretativa/ Miradouro do dinossauro

Page 118: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

116

de Porto Dinheiro, no âmbito do projeto “Dos Dinossauros à Rocha” - OPL Lourinhã 2015;

• Projeto de Alterações do Polidesportivo Municipal a instalar no Pavilhão existente no

Parque Desportivo da Lourinhã, Edifícios de habitação coletiva Municipais:

• Vistoria Técnica realizada ao Bairro Social de Casal Novo, visita de campo para averiguação da atuais condições das edificações, elaboração de relatórios individuais por habitação e relatório geral do bairro com indicações das principais obras a realizar;

• Projeto de reabilitação para os Blocos habitacionais do Bairro Social São Francisco

de Assis – Casal Novo: substituição de coberturas, reabilitação de 4 habitações degradadas n.º4,7,8,15, construção de logradouros, execução de pinturas exteriores, arranjos exteriores e proposta de constituição de propriedade horizontal;

• Proposta de constituição de propriedade horizontal do Bairro Social de Moledo;

• Projeto para a Ampliação das Instalações Sanitárias existentes em Porto Dinheiro,

Ribamar

• Proposta para a requalificação do Espaço Público existente no Parque Desportivo da Lourinhã (interior de quarteirão), realização de obra por administração direta (COM/ DSO);

• Projeto para instalação de Plataforma interativa sobre a temática dos

Dinossauros, no Miradouro de Porto Dinheiro, e respetiva consulta às entidades competentes para obtenção da sua autorização (APAmbiente, I.P.,CCDR LVT e ICNF), no âmbito do projeto “Dos Dinossauros à Rocha” - OPL Lourinhã 2015;

• Projeto de requalificação do Espaço Público- Praça de Santa Maria/ Antigo recreio

escola primária de Ribamar - Construção de uma Praça no Centro da Vila de Ribamar, incluindo apresentação pública;

• Desenvolvimento de uma proposta de requalificação Poço da Quinta, em Ribamar

- parte do projeto vencedor da OPL 2015 – “ Dos Dinossauros à Rocha;

• Desenvolvimento de uma Proposta para a construção de um espaço verde na localidade de Marteleira (frente da Igreja) a pedido da União de Freguesias de Miragaia e Marteleira.

• Conclusão da construção do Salão de Festas e Eventos de Ribamar;

• Desenvolvimento do Projeto de Requalificação e Ampliação do Edifício ADAPECIL –

Construção de um Lar Residencial e Apoio Domiciliário;

• Projeto para Legalização das obras de ampliação realizadas pela Associação Cultural e Recreativa Seixalense no Recinto de Festas de Seixal;

Page 119: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

117

Elaboração de projetos e/ou caderno de encargos:

• Construção de abrigos de passageiros – Miragaia;

• Obras de Conservação do Bairro Social de S. Francisco de Assis e do Bairro Social Ladeirinha;

• Estudo prévio para percurso acessível à Praia de Porto Dinheiro;

• Manutenção e Execução de Parques Infantis na EB23 de Miragaia e JI de Miragaia;

• Substituição de Cobertura – EB1 e JI de Reguengo Grande, Lourinhã;

• Estudo prévio para reorganização de passeios e estacionamento na Rua Eng.º Adelino Amaro da Costa;

• Projeto de acesso a pessoas com mobilidade reduzida à Praia dos Pescadores em Porto Dinheiro;

Fiscalização e acompanhamento de empreitadas:

• Construção de abrigos de passageiros – Miragaia;

• Obras de conservação – Bairro Social do Moledo;

• Obras de Ampliação e Conservação do Jardim de Infância de Miragaia;

• Reparações na EB23 de Miragaia;

• Manutenção e Execução de Parques Infantis na EB23 de Miragaia e JI de Miragaia; No âmbito do Regime Jurídico de Reabilitação Urbana foi delimitada a Área de Reabilitação Urbana da Vila da Lourinhã. O primeiro estudo da Área de Reabilitação Urbana da Lourinhã foi em 2014, que na Assembleia Municipal realizada a 21/02/2014 foi condicionada à aprovação com as determinadas alterações. Em 2016, no âmbito da abertura de candidaturas ao programa Portugal 2020 para financiamento das operações previstas nos Planos de Ação de Regeneração Urbana (PARU), em Áreas de reabilitação Urbana, efetuou-se uma nova delimitação.

Page 120: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

118

O Município promoveu ainda em 2016 a submissão a concurso o PARU da Lourinhã (Plano de Ação de regeneração Urbana) sendo que a sua área de intervenção abrange na sua totalidade a ARU do Centro Histórico da Vila da Lourinhã. A ARU da Vila da Lourinhã, com uma área de 82 hectares, incide sobre o principal aglomerado urbano do concelho, onde se situam as principais funções urbanas: o núcleo antigo da vila caracterizado por uma malha urbana compacta, de origem medieval, com desenvolvimento orgânico associado aos arruamentos apertados e de baixa volumetria - e parte da zona de baixa aluvionar do rio Grande (com uma estrutura urbana mais evidente e organizada em quarteirões de maiores dimensões, onde se encontram os grandes equipamentos e serviços públicos) e área envolvente que se foi urbanizando, fazendo a transição para a ocupação de carácter rural e disperso. AMBIENTE

A área do ambiente, podem ser destacadas no ano 2016 as seguintes atividades: - Desenvolvimento do Programa ECOXXI - Municípios Sustentáveis, promovido pela Associação Bandeira Azul da Europa (ABAE):

• Participação na ação de formação ECOXXI 2016;

Page 121: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

119

• Preenchimento e submissão dos 21 indicadores no âmbito da candidatura ao ECOXXI 2016 – Municípios Sustentáveis;

• Aprovação e divulgação do boletim mensal n.º 37 ECOXXI – Boas Práticas dos

Municípios Destaque de Agosto: Praias com Bandeira Azul na Lourinhã;

• Participação na cerimónia de divulgação e atribuição dos Galardões ECOXXI 2016, realizada em Coimbra e respetivo hasteamento do Galardão nos Paços do Município.

• Elaboração de Relatório de Avaliação de Atividades de Educação e Sensibilização

Ambiental do Programa Ecovalor 2015/2016; - Desenvolvimento do Programa Ecovalor 2015/2016, promovido pela Valorsul, S.A.:

• Ações de sensibilização ambiental nas escolas/intuições com Jardim de Infância e 1º Ciclo do ensino básico presentes nos concursos inter-escolas;

• Dinamização e realização de ação de sensibilização ambiental, com apresentação de

um filme e jogo didático “Corre ao Ecoponto e separa" na instituição ADAPECIL;

• Visitas ao Centro de Tratamento de Resíduos do Oeste – Valorsul pelas escolas do 2º e 3 ciclo do ensino básico presentes nos concursos inter-escolas;

• Participação na reunião técnica do programa Ecovalor da Valorsul com a

apresentação das Boas práticas na implementação do Concurso inter-escolas No Azul é que está dar! no Município da Lourinhã;

• Participação no seminário Ecovalor 2016/2017;

• Dinamização do concurso Inter-Escolas No amarelo é que está dar!:

a. Realização de recolhas de resíduos de embalagens recicláveis nas 12 instituições

escolares participantes; b. Participaram no Concurso 2110 alunos e foram recolhidos 5274 sacos que

quantificaram 34281Kg de embalagens plásticas e de metal. A média de recolha por aluno foi de 16,25kg;

c. A instituição escolar vencedora foi a Escola E.B.1/JI da Moita dos Ferreiros que separou mais resíduos de embalagem – 7553Kg.

Page 122: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

120

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

8000

806

2684,5

2041

708,5

4394

7553

6558,5

2567,5

1469 1319,51722,5

2457

Qu

an

tid

ad

e (

Kg

) d

e R

esí

du

os

No amarelo é que está a dar!

Total de Resíduos Recolhidos

0

200

400

600

800

1000

1200

124

413

314

109

676

1162

1009

395

226 203265

378

N.º

de

sa

cos

reco

lhid

os

No Amarelo é que está a dar

Total de Sacos Recolhidos

Page 123: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

121

O gráfico seguinte reflete a evolução do n.º de sacos recolhidos ao longo das edições do concurso Inter-Escolas No Amarelo é que está a dar!.

• Dinamização do concurso Inter-Escolas “No Azul é que está a dar! ”:

♦ Realização de recolhas de resíduos de papel/cartão nas 10 instituições escolares participantes;

♦ Participaram no concurso 1591 alunos e foram recolhidos 70437Kg de papel e cartão. A média de recolha por aluno foi de 44,27kg ;

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

70,00

80,00

90,00

100,00

1,366,07

36,45

1,54

45,77

83,92

99,37

44,27

22,26

11,38

95,69

51,19

Qu

an

tid

ad

e (

Kg

) d

e R

esí

du

os

No amarelo é que está a dar!

Total de Resíduos Recolhidos por Aluno

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

2013 2014 2015 2016

480 523766

5274

de

sa

cos

reco

lhid

os

Concurso Inter-Escolas

No Amarelo é que está a dar!

Page 124: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

122

♦ A instituição escolar vencedora foi a Escola E.B.1/JI de Miragaia que separou mais resíduos de papel/cartão por aluno – 239,50 Kg e a menção honrosa foi atribuída à Instituição ADAPECIL com 191,04 Kg/aluno .

0

2000

4000

6000

8000

10000

12000

14000

16000

1407

3821

5430

11471

14416

15807

5238

23291348

9170

Qu

an

tid

a d

e (

kg

) re

colh

ido

s

No Azul é que está a dar!

Total de Kg Recolhidos

0,00

50,00

100,00

150,00

200,00

250,00

2,37 8,64

96,96

119,49

160,18

239,50

79,36

20,08

74,89

191,04

Qu

an

tid

ad

e (

Kg

) d

e R

esí

du

os

No Azul é que está a dar!

Total de Resíduos Recolhidos por Aluno

Page 125: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

123

- Candidatura ao Programa Ecovalor 2016/2017, promovido pela Valorsul, S.A.; - Divulgação e acompanhamento dos Concursos inter-escolas “No Amarelo é que está a dar!” e “No Azul é que está a dar!” no âmbito do Programa Ecovalor 2016/2017; - Divulgação do Programa Eco-Escolas 2015/2016, nas instituições de ensino do Concelho; - Dinamização de atividade de educação ambiental com a realização de jogos temáticos na instituição “O Petiz” no âmbito da Comemoração do Dia Mundial da Floresta; - Quinzena do Ambiente, no âmbito das comemorações do Dia Mundial do Ambiente, realizou-se:

• Limpeza de Praias , realizadas nas zonas balneares de Valmitão e Porto Dinheiro pelos alunos da Escola Ensino Básico com JI de Ribamar;

o No Auditório da AMAL a Cerimónia de divulgação dos resultados e entrega de prémios dos Concurso inter-escolas No Amarelo é que está a Dar! que procurou distinguir a instituição com maior quantidade de resíduos de embalagem recolhidos (prémio máximo no valor de 1000€); Todas as escolas ganharam 1,00€ por cada 2 sacos (ao separar pelo menos 70 sacos durante o decorrer do concurso), a escola que separou mais em valor absoluto, foi premiada, com 5,00€ por cada 2 sacos;

Classificação:

♦ 1.º Escola EB/JI da Moita dos Ferreiros, 1162 sacos (Prémio: 1000€)

♦ 2.º Escola EB/JI de Miragaia, 1009 sacos (Prémio: 504,50€)

♦ 3.º Escola EB/JI da Atalaia, 676 sacos (Prémio: 338€)

♦ 4.º Escola EB/JI da Lourinhã, 413 sacos (Prémio: 206,5€) ♦ 5.º Escola EB 1º Ciclo Cabeça Gorda, 365 sacos (Prémio: 197,5€)

♦ 6.º ADAPECIL, 378 sacos (189€)

♦ 7.º Escola EB/JI Praia Areia Branca, 314 sacos (Prémio: 157€)

♦ 8.º Creche “Os Batatinhas” – CSP Moita dos Ferreiros, 265 sacos (Prémio:

132,5€)

♦ 9.º Escola EB/JI Reguengo Grande, 226 sacos (Prémio: 113€)

♦ 10.º Creche, JI e ATL Santa Casa da Misericórdia da Lourinhã, 203 sacos (Prémio: 101,5€)

♦ 11.º Escola Básica com JI de Ribamar, 124 sacos (Prémio: 62€)

♦ 12.º Escola EB 2º e 3º Ciclo Miragaia, 109 sacos (Prémio: 54,5

Page 126: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

124

E do Concurso inter-escolas No azul é que está a Dar! que procurou distinguir a instituição com maior quantidade de papel/cartão recolhidos por aluno, como um Prémio no valor de 400€ e uma Menção honrosa de 200€ para a escola que ficou em 2º lugar. Considerando o esforço e empenho das comunidades escolares envolvidas no concurso, o Município entendeu atribuir 550€ e distribuir pelas restantes escolas/instituições participantes de acordo com as quantidades recolhidas. Classificação:

♦ 1.º Escola EB/JI de Miragaia, 239,50 Kg/Aluno (Prémio: 400€)

♦ 2.º ADAPECIL, 191,04 Kg/Aluno (Prémio: 200€)

♦ 3.º Escola EB/JI da Moita dos Ferreiros, 14 416Kg (Prémio: 150€)

♦ 4.º Escola EB/JI da Atalaia, 11 471Kg (Prémio: 100€)

♦ 5.º Escola EB/JI da Praia da Areia Branca, 5 430Kg (Prémio: 80€)

♦ 6.º Escola EB/JI do Reguengo Grande, 5 238Kg (Prémio: 70€)

♦ 7.º Escola EB/JI da Lourinhã, 3 821Kg (Prémio: 60€)

♦ 8.º Creche, JI e ATL da Santa Casa da Misericórdia da Lourinhã, 2 329Kg (Prémio: 40€)

♦ 9.º Escola Básica com JI de Ribamar, 1 407Kg (Prémio: 30€)

♦ 10.º Creche “Os Batatinhas” CSP Moita dos Ferreiros, 1 348Kg (Prémio: 20€)

- Realização da ação “Vamos Limpar o Areal” no âmbito da iniciativa europeia Vamos Limpar a Europa que assinalou o Dia Europeu da Ação de Limpeza. A ação contou com participação dos alunos do 10º B da Escola Secundária da Lourinhã; - Dinamização de atividades de educação ambiental “30 Anos, 30 Critério, 1 Objetivo” e parceria com a empresa EPAL- Grupo Águas de Portugal nos “Jogos d’Água”, nas zonas balneares galardoadas com a Bandeira Azul no âmbito do Programa Bandeira Azul 2016 da ABAE; na zona balnear da Areia Branca as atividades foram dinamizadas e incluídas na programação da Biblioteca de Praia;

- Elaboração e submissão do Relatório de Atividades de Educação Ambiental no âmbito do Programa Bandeira Azul 2016; - Dinamização da atividade “30 Anos, 30 Critério, 1 Objetivo” no âmbito da Colónia de Ferias – Agarra o Verão 2016; - Dinamização de atividades de educação ambiental – Jogos de Ambiente nas instalações da Escola EB/JI da Lourinhã no âmbito das Atividades de Animação e de Apoio à Família da Educação Pré-escolar;

Page 127: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

125

- Realização de atividades de educação ambiental na Associação Cultural e Educativa de Apoio à Criança – O Petiz, no âmbito dos campos de férias; - Elaboração de cartaz para a participação no concurso Boas Práticas promovido pelo programa Bandeira Azul que pretende premiar e dar visibilidade às melhores práticas ambientais implementadas pelo Município; - Acompanhamento e participação na 16ª edição da Semana Europeia da Mobilidade e Dia Europeu sem Carros e submissão do relatório de avaliação; - Comemoração do Dia da Floresta Autóctone no âmbito do Movimento Plantar Portugal, com a apanha e sementeira de bolotas de Carvalho e Sobreiros no recinto envolvente ao Santuário de Nossa Senhora da Misericórdia – Moita dos Ferreiros, com os utentes da ADAPECIL e o grupo sénior Clube Idade +; - Participação em reuniões técnicas para execução e desenvolvimento do projeto POSEUR03-2215-FC-000020 - Conhecer para Preservar | Rede Natura 2000, no âmbito da aprovação da candidatura ao Programa Operacional Sustentabilidade e Eficiência no Uso de Recursos, Eixo 3, 6.4-A proteção e reabilitação da biodiversidade e dos solos e promoção de sistemas de serviços ecológicos, nomeadamente através da Rede Natura 2000 e de infraestruturas verdes, com a tipologia de operação c) viii) Desenvolvimento de conteúdos e ações de sensibilização para a conservação da natureza junto da comunidade jovem e escolar; - Acompanhamento e envio de elementos no âmbito do Plano de Mobilidade Urbana Sustentável da CIM Oeste (PAMUS); - Acompanhamento do projeto de execução “Dos Dinossauros à Rocha” no âmbito do Orçamento Participativo 2015; - Avaliação das propostas de temática Ambiente submetidas no âmbito do Orçamento Participativo 2016 e análise dos projetos vencedores; - Elaboração dos Planos de Prevenção de Gestão de Resíduos de Construção e demolição, nomeadamente:

• Obras de conservação do Bairro Social do Moledo;

• Construção de edifício de apoio ao Cemitério de Moita dos Ferreiros;

• Obras de ampliação no Jardim de Infância de Miragaia;

• Manutenção e execução de parques infantis de Miragaia. - Preenchimento e submissão do IMPA – Inquérito aos Municípios – Proteção do Ambiente 2015 do Instituto Nacional de Estatística; - Acompanhamento da auditoria no âmbito da Avaliação da qualidade do serviço da entidade gestora do serviço de resíduos - ERSAR (Entidade Reguladora dos Serviços de Águas e Resíduos);

Page 128: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

126

- Acompanhamento e gestão do procedimento de recolha, depósitos, destruição e abate de viaturas em fim de vida com vestígios de abandono na via pública na área do Concelho; - Monitorização das linhas de água a montante da Foz do Rio Grande, de modo a evitar possíveis contaminações das águas balneares; - Controlo de focos de poluição Ambiental na área do Concelho; - Participação nas reuniões do Grupo de Técnico da Rede Portuguesa de Municípios Saudáveis realizadas no Município do Seixal, Loures, Setúbal, Sesimbra e Lourinhã; - Participação no 19º Aniversário da Rede Portuguesa de Municípios Saudáveis que decorreu no Município da Vidigueira; - Participação no VI Fórum dedicado ao tema “O Papel da Atividade Física na Promoção de Comunidades Saudáveis” da Rede Portuguesa de Municípios Saudáveis; - Participação no Seminário “Novos Enquadramentos Legais Ambientais – Licenciamento Único Ambiental, destinados aos órgãos e trabalhadores do poder local do Oeste, promovido pela APA; - Participação no Seminário “A importância do cidadão enquanto agente de Proteção Civil”, destinados aos órgãos e trabalhadores do poder local, promovido pela Proteção Civil do Município da Lourinhã; - Participação no seminário de RCD um recurso valorizável promovido pelo Laboratório Nacional de Engenharia Civil – LNEC. GESTÃO DO LITORAL Nesta área funcional destacaram-se fundamentalmente as seguintes actividades desenvolvidas no ano 2016; - Desenvolvimento do Programa Bandeira Azul 2016,com:

• Submissão da candidatura para as zonas balneares de Areia Banca, Areal Sul, Peralta, Porto Dinheiro e Valmitão;

• Submissão da candidatura ao posto de informação (Centro Azul);

• Submissão das candidaturas das atividades de educação ambiental;

• Vistoria oficial às Praias com Bandeira Azul para atribuição e hastear do galardão de Bandeira Azul 2016 nas zonas balneares de Areia Branca, Areal Sul e Porto Dinheiro;

Page 129: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

127

• Participação na reunião de Balanço do Programa Bandeira Azul 2016 e preparação do Programa Bandeira Azul 2017;

- Desenvolvimento do Programa Praia Acessível – Praia para Todos 2016,com:

• Submissão da candidatura para as zonas balneares de Areia Branca, Areal Sul, Peralta, Porto Dinheiro e Valmitão;

• Reuniões técnicas com a APA para validação dos requisitos obrigatórios para a zona balnear de Porto Dinheiro;

• Vistoria oficial às Praias Acessíveis para atribuição e hastear do galardão de Praia Acessível 2016 nas zonas balneares de Areia Branca, Areal Sul, Peralta e Valmitão;

• Submissão da candidatura ao Prémio Praia + acessível 2016 para a zona balnear de Peralta.

- Desenvolvimento do Programa Praia Saudável 2016, com:

• Submissão da candidatura para uma nova zona balnear, Foz da Areia Branca e um equipamento, Cadeira Anfíbia, a utilizar na zona balnear a integrar o programa;

• Atribuição mastro boia/Vodafone às zonas balneares de Areia Branca, Areal Sul Peralta, Porto Dinheiro e Valmitão;

• Atribuição e hastear da Bandeira de Qualidade de Ouro 2016 às zonas balneares de

Areia Branca, Areal Sul, Peralta, Porto Dinheiro e Valmitão; - No âmbito da Época Balnear 2016 realizaram-se as seguintes atividades:

• Reunião Preparação Época Balnear 2016, com envolvimento das seguintes entidades: Capitania do Porto de Peniche, Bombeiros Voluntários da Lourinhã, Guarda Nacional Republicana – Posto da Lourinhã, Centro de Saúde da Lourinhã – Autoridade de Saúde, União de Freguesias Lourinhã e Atalaia, Junta de Freguesia de Ribamar, Instituto Português da Juventude – Pousada da Juventude e concessionários e comerciantes das zonas balneares;

• Realização de vistorias com a Autoridade de Saúde Centro de Saúde da Lourinhã: ♦ Pré-vistoria para atribuição dos galardões Bandeira Azul e Praia Acessível às zonas

balneares de Areia Branca, Areal Sul, Peralta, Porto Dinheiro e Valmitão; ♦ Vistoria final para o registo dos pontos fracos e fortes e apontamento das respetivas

melhorias a realizar nas diversas instalações de apoios de praia.

• Elaboração da proposta de Plano Integrado de Salvamento de acordo com as intensões dos concessionários das zonas balneares de intervenção;

• Preparação do calendário para a regularização de areais;

• Aquisição de diversos equipamentos a aplicar nas praias do Concelho, nomeadamente passadiços de praia, painéis informativos e contentores de praia para a deposição de resíduos indiferenciados e seletivos;

• Elaboração de conteúdos informativos a constar nas praias galardoadas;

Page 130: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

128

• Realização de um ciclo de reuniões com todos os concessionários das praias do Concelho e elaboração das respetivas atas das reuniões individuais;

- Desenvolvimento no Projeto Europeu – COASTWATCH – Campanha de Monitorização do Litoral 2015-2016 “Vamos Devolver os Rios às Praias”, com:

• Realização de trabalho de campo; uma das saídas de campo contou com a participação dos alunos do 10º B da Escola Secundária da Lourinhã;

• Preenchimento e submissão dos formulários realizados durante os levantamentos de campo, que se realizaram nas quatro unidades do bloco 6, conforme mapa definido pela GEOTA - Grupo de Estudos de Ordenamento do Território e Ambiente.

Gestão Urbanística

À DOTUA estão cometidas, entre outras, competências no âmbito das operações urbanísticas, designadamente a apreciação e emissão de pareceres e informações técnicas, no âmbito do ordenamento do território, de processos abrangidos pelo regime jurídico da urbanização e da edificação, definido pelo Regime Jurídico da Urbanização e Edificação (RJUE), e assegurar a tramitação de todos os procedimentos administrativos associados às operações urbanísticas, como tal definidas pelo regime jurídico ou regulamentar aplicável e nos termos por estes estabelecidos.

Na tabela abaixo apresentam-se os processos urbanísticos tratados, tendo em conta a comparação entre os anos 2014 a 2016

Quadro - Operações Urbanísticas – Comparação Triéni o 2014/2016

Tipo de Operação Urbanística Número de ações por ano

2014 2015 2016

Processos de obras 116 106 111

Alvarás de construção 101 97 99

Autorização de utilização 120 126 134

Certidão de compropriedade 23 21 21

Certidão de prédio em ruínas 21 7 9

Licença especial de ruído 111 54 50

Atribuição de nº de polícia 23 35 40

Alojamento local 8 46 52

Alienação de imóveis municipais 0 1 2

Alteração de utilização 6 12 18

Alteração de loteamento 1 4 6

Cancelamento publicidade/O.V.P. 2 30 43

Atribuição de nome de rua 2 15 10

Page 131: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

129

Certidão cedência p/ domínio público 4 12 14

Declaração inst. mod. e encerr. estab. comércio e de serviços 2 6 7

Declaração inst. mod. e encerr. estab. restauração e bebidas 2 5 6

Tipo de Operação Urbanística Número de ações por ano

2014 2015 2016

Informação prévia p/ obras 8 14 17

Obras ilegais 4 2 13

Queixas 26 20 32

Licença de recinto itinerante/improvisado 10 24 21

Inspeções a ascensores/monta-cargas 35 41 36

Vistorias a salubridade 1 14 16

Compete também a esta Divisão promover e enviar mensalmente toda a estatística para o Instituto Nacional de Estatística (INE), a qual obedece a um conjunto de critérios, designadamente a georreferenciação das edificações licenciadas. Este procedimento é feito mensalmente, entre a 1ª e a 2ª semana. Regista-se que o maior número de operações urbanísticas / assuntos relacionados com a Divisão incidem na União de Freguesia de Lourinhã Atalaia, denotando-se que, pese embora, exista uma redução de 2013 para o ano em análise (2016), há um ligeiro aumento relativamente ao ano transato. Ao longo do ano foram prestadas informações e esclarecimentos técnicos ao gabinete jurídico e contencioso, nomeadamente para instrução de processos de decorrem em tribunal, prestação de informações ao Provedor de Justiça, bem como à Inspeção Geral de Finanças (IGF). Verificou-se um aumento do atendimento ao público que os técnicos da Divisão realizaram, de modo contínuo, cujo objetivo é a prestação de informação técnica, refere-se ainda que são efetuados atendimentos diários via telefone e por correio eletrónico que não estão contabilizados, mas que são uma ferramenta ágil para a prestação de esclarecimentos e resolução de questões técnicas com vista a um resultado final positivo. Área de Publicidade e Ocupação do Espaço Público

No âmbito da publicidade e ocupação de via pública, foram processados através do Sistema de Taxas e Licenças e enviadas notificações refentes a taxas de licenças anuais e mensais não liquidadas nos anos transatos, verificando-se neste ano de 2015 um aumento significativo da receita, traduzindo-se no pagamento de valores em divida referente a anos anteriores.

Page 132: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

130

COORDENAÇÃO DE INTERVENÇÃO SOCIOCULTURAL

A Coordenação de Intervenção Sociocultural congrega um conjunto de serviços que

concebem, dinamizam e gerem projetos e atividades capazes de responder às

necessidades da população, que se apresenta plural, tendo por base os seus variados

contextos e em diferentes estádios do desenvolvimento humano.

Intervindo com estratégias, técnicas e metodologias que envolvam diferentes linguagens,

tem como linhas orientadoras a promoção do bem-estar comunitário, congregando a fruição

artística, a valorização do património, a literacia cultural, a prática física e desportiva, o

diálogo intercultural e intergeracional e a inclusão social, garantindo a igualdade nos mais

diversos direitos e deveres de forma a destacar um tecido social mais forte e confiante.

Integra, ainda, o serviço de comunicação e imagem, que tem como objetivo assegurar a

notoriedade do Município, bem como promover uma imagem de contemporaneidade nas

suas mais diversas formas de comunicação, tornando-a, assim, eficaz, transparente e

próxima dos munícipes.

CULTURA E JUVENTUDE

A fruição cultural e artística tem vindo a ser uma aposta do serviço de cultura e juventude

através da programação de um conjunto de atividades capazes de satisfazer um público

eclético.

A revitalização do espaço municipal de exposições – Galeria Municipal – complementou a

programação municipal, criando assim um local privilegiado para a mostra de obras

artísticas em diversas áreas das artes plásticas e visuais.

Este espaço, destinado à dinamização da cultura, pela realização de exposições

temporárias, acolheu em 2016, 10 exposições temporárias, das quais 7 foram exposições

individuais e 3 coletivas. Estas exposições foram compostas por obras de pintura,

caricatura, artesanato, ilustração e instalação artística. Foram exibidas cerca de 335 obras.

Porém, o que prevaleceu na grande maioria destas mostras foram as obras de pintura sobre

tela.

Na definição das linhas gerais de atuação, com vista a garantir a continuidade e

eficiência deste equipamento cultural, emergiu a necessidade prioritária de

Page 133: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

131

implementar medidas de melhoria adequadas, quer ao nível estrutural, quer ao nível

logístico, a fim de permitir responder às exigências expositivas das Artes Visuais e

Plásticas.

No que se refere às artes do espetáculo, e com grande enfoque na música , área

artística privilegiada pelo público local, o serviço programou um conjunto de concertos

dirigidos aos diferentes públicos.

Sustentando o protocolo com a AMEC, realizaram-se concertos da Metropolitana numa

linha específica de música erudita em formato recital, criando assim um ambiente mais

intimista. Bem como um momento privilegiado de formação musical dirigido às bandas

filarmónicas concelhias.

Assumindo que a proposta da linguagem artística musical prioriza o desenvolvimento do

potencial humano, a vivência de valores humanos universais e a construção de

conhecimentos, entre o auditório Dr. Afonso Rodrigues Pereira, a Igreja do Castelo e o

Auditório Maestro Manuel Maria Baltazar, decorreram mais de uma dezena de concertos,

em sala, enformando uma panóplia de sonoridades. Do free jazz experimental ao fado, do

Pop Rock à Bossa Nova, da fusão do tradicional e do contemporâneo aos concertos-

performance, culminando numa apoteose de lotação esgotada com um concerto de Paulo

de Carvalho e Mestre António Chaínho.

Este vasto programa musical, que abarcou mais de duas mil pessoas, acolheu músicos de

renome nacional bem como projetos musicais inovadores, entre eles de artistas locais.

Ainda nesta ótica de desenvolvimento da linguagem musical, o projeto local – Coro

Municipal – apresentou vários concertos com repertórios temáticos diferenciados

dentro e fora do concelho, bem como internacionalmente, numa representatividade

concelhia em França, no âmbito da geminação com o Município de Deuil-la-Barre. Este

projeto tem vindo a ampliar a sua intervenção seja ao nível dos diferentes territórios,

seja ao nível do desenvolvimento de diferentes repertórios, tornando-se, assim,

símbolo identitário do concelho, estando representado em diferentes momentos

temáticos e comemorativos.

É assim o responsável pela programação do ECO - Encontro de Coros do Oeste. Este

encontro já reuniu mais de 300 cantores de 14 formações corais da região. Realizando-se

em diferentes espaços da vila, este ano a grande novidade recaiu na integração de

formações infantis.

Page 134: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

132

As comemorações do 25 de abril integraram um concerto do reconhecido músico João

Afonso (sobrinho de José Afonso) que acompanhado por Rogério Pires compõe o duo

Buganvília.

No dia 25 de abril, no auditório do Centro Cultural Dr. Afonso Rodrigues Pereira, teve ainda

lugar uma interessante conversa designada "As Rosas na Revolução dos Cravos”. A

conversa traduziu uma visão, no feminino, do processo de conquista de liberdade e direitos

fundamentais.

No que se refere à programação de verão que, este ano, para além dos diferentes

concertos e um espetáculo de moda, no palco, junto à foz, na praia da Areia Branca vem-se

resgatar o Jardim Nossa Senhora dos Anjos enquanto espaço privilegiado de fruição cultural

e bem-estar, acolhendo assim o projeto “Música no Jardim”.

A descentralização cultural marcou mais uma edição do Mês da Música que, de 1 a 30 de

outubro, levou a expressão musical a várias salas e associações do concelho. Neste evento,

que foi ao encontro de todos os gostos e sensibilidades, houve espaço para o pop/ rock,

música erudita, passando pelo fado, música coral, bandas filarmónicas, ranchos folclóricos e

tantos outras manifestações artísticas e musicais. Integrando vários projetos musicais locais,

como a digressão do Coro Municipal pelas Aldeias, os ranchos folclóricos e as bandas

filarmónicas em atuações em diferentes espaços, este mês comemorativo acolheu

diferentes projetos, desde os vários concertos a um teatro musical. Com esta programação

mostra-se a transversalidade e universalidade da linguagem musical.

Porque o Teatro é parte integrante da programação cultural municipal, no dia 27 de março,

Dia Internacional do Teatro e domingo de Páscoa, o auditório Maestro Manuel Maria

Baltazar, teve lotação esgotada com a apresentação da peça "O Rei Vai Nu" pela

Companhia Teatrosfera.

Demonstrando que o teatro de marionetas não se dirige apenas à infância, apresentou-se a

peça “Guardião do Rio”, pela companhia do Porto “Palmilha Dentada”, dirigida ao público

adulto.

É objetivo deste serviço acolher projetos de autores e artistas locais. Neste sentido foi

apresentada a peça, em formato de trabalho final do Curso de artes do espetáculo, “A

Consciência do Meu Eu”.

Page 135: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

133

A programação de Natal acolheu, igualmente, alguns projetos na área das artes

performativas, tanto na área do teatro como na área da dança, dirigidos a famílias e ao

público escolar.

Uma linha estratégica de intervenção cultural e artística para 2016 foi o regresso do cinema

ao Auditório Dr. Afonso Rodrigues Pereira. Agora com uma programação mensal de, uma

vez por mês, projeta-se um filme dedicado ao público adulto e outro ao público infantil, última

sexta de cada mês e primeiro sábado, respetivamente.

À semelhança das edições anteriores, realizou-se em Abril, a 9ª edição Extensão Lourinhã

2016 – CINANIMA - Festival Internacional de Cinema de Animação de Espinho.

Confirmando-se como um sucesso junto do público escolar, ao longo de uma semana,

passaram pelo auditório Dr. Afonso Rodrigues Pereira mais de 1.200 crianças.

Este evento anual visa ainda dar um contributo para a conquista de novos públicos para

este género de cinema.

Com o objetivo de promover o livro e a leitura, decorreu de 3 a 7 de maio na vila da

Lourinhã, o Festival Literário “Livros a Oeste”. Este ano com grande participação da

comunidade e das escolas, chegando este ano a dez escolas do concelho, do pré-escolar à

Academia Cultural Sénior, num total de 1677 alunos, mais 420 alunos que em 2015.

A complementar as várias atividades, palestras, conversas, espetáculos e sessões de

autógrafos, a feira do livro instalou-se, pela primeira vez junto à Câmara Municipal da

Lourinhã. A deslocalização do recinto da Feira do Livro, bem como a disseminação do

festival por diversos locais da vila, que se estenderam à Biblioteca Municipal e ao Auditório

da AMAL, teve a intenção de criar pretextos para que as pessoas circulassem pela Lourinhã,

promovendo assim a valorização do património e símbolos identitários locais.

A edição de 2016 do Festival Literário “Livros a Oeste” esteve repleta de novidades, sendo

uma das mais interativas o livrão - uma livraria sobre rodas em formato de livro, que

espalhou uma mensagem cultural e de promoção do livro e da leitura por diferentes

estabelecimentos escolares.

Entre os dias 23 e 26 de junho, decorreram as Festas do Concelho da Lourinhã , com a

oferta de um programa que conjuga a vertente protocolar com uma ampla programação

cultural.

Page 136: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

134

Da gastronomia aos desportos radicais, passando pelo desporto, música e tradição popular,

esta comemoração, promovida pelo Município, mobiliza Juntas e Uniões de Freguesia,

associações, e a população em geral.

A grande aposta deste ano acarretou a congregação de atividades ecléticas passíveis de

abarcar um público alargado.

No âmbito do Cartão Lourinhã Jovem , em 2016 contabilizaram-se 279 novas adesões, no

total de 288 jovens aderentes no período de referência (177 em 2015, produto

implementado em 24 junho 2015). Atualmente são 516 aderentes. Por ter completado 1º ano

de vigência em 2016, é prematuro proceder a comparações de evolução anual do produto.

A dinamização do CLJ passou pela promoção contínua de vantagens/atividades pontuais

para os aderentes ao longo de todo o ano, distribuição de flyers e merchandising em

eventos e ações diversas. Mensalmente, foi produzida uma e-newsletter´s destinada aos

jovens aderentes.

Mediu-se a satisfação das entidades e jovens aderentes em relação ao cartão Lourinhã

Jovem. Conclui-se que, 65.6% dos aderentes consideraram o CLJ como um bom produto e

25% como razoável. Mais tarde, com o objetivo de avaliar as expetativas e a satisfação do

produto CLJ por parte dos jovens aderentes de forma a facilitar a adoção de estratégias

conducentes à melhoria do produto e fidelização, realizou-se novo inquérito em que se

regista um uso apreciável e efetivo do cartão.

BIBLIOTECA MUNICIPAL

Deu-se continuidade ao processo de organização do backoffice, nomeadamente do depósito

de livros, arrumações de espólios, bem como à criação de mecanismos de circulação de

documentos.

Deste processo contínuo destaca-se o início do tratamento técnico do Fundo Dr. Afonso

Rodrigues Pereira, iniciado em Dezembro.

Foram adquiridos para integrar a coleção 2786 documentos, entre novas aquisições e

doações incorporadas.

No que se refere ao empréstimo a leitores contabilizaram-se 4891 o que significa um

ligeiro aumento, consequência de um reforço da coleção, bem como de um grande aumento

Page 137: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

135

no número de novas inscrições (1105 novos leitores, num total de 3520) face ao ano

anterior, em parte agregados ao Cartão Lourinhã Jovem (Cartão dupla face).

Os dados estatísticos revelam-nos ainda, que as instituições procuraram menos a utilização

da nossa coleção.

Existiram em 2016, 17829 atendimentos num total de 25844, uma ligeira descida, motivada

entre outras causas, por menos horas de abertura ao público, pela introdução de mais dias

de feriado, entre outros fatores.

Utilizaram o serviço de Internet usando os nossos computadores 6384 acessos para 16

computadores disponíveis e foram visualizados 320 filmes individualmente, nos nossos 4

postos de visualização disponíveis.

Manteve-se a parceria entre a Biblioteca Municipal da Lourinhã e o Centro de

Documentação Europe Direct Oeste com sede no Cadaval, no Ponto Europe Direct, que

fornece de forma gratuita toda a informação sobre a União Europeia.

Migrou-se os dados da Biblioteca para o novo Portal da Autarquia e deu-se continuidade à

conceção da newsletter mensal.

A grande aposta deste ano recai na criação de um serviço educativo . Espaço de

programação de um conjunto de atividades pedagógico-artísticas que visam a promoção do

livro e da leitura nas suas mais variadas formas. Este espaço pretende chegar a um vasto

público, desmistificando assim a ideia de que as atividades servem apenas o propósito de

formação de um público infantil. Pois é do conhecimento geral que o leitor adulto encontra-

se mais distanciado dos espaços de leitura.

Assim, a programação deste serviço congrega um conjunto de atividades dirigidas,

igualmente, ao público adulto, público sénior bem como aos bebés.

Realizaram-se ao longo deste ano 16 Ateliers, Oficinas e Workshops , dedicados a

diversos públicos, de diferentes idades.

Desde ateliers performativos que promovam o interesse pela poesia, à música e a sua

interligação com a leitura ou até mesmo ateliers que fundem os contos populares, a leitura e

a gastronomia.

Promoveram-se 8 Atividades de Hora do Conto em que a temática de 2016 foram os

pequenos leitores e os sentimentos.

Page 138: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

136

O espaço da biblioteca acolheu 6 Exposições que estiveram expostas no átrio da

Biblioteca, das quais cinco pertenceram ao projeto intitulado Montras Literárias, da autoria

da equipa da Biblioteca, que teve como objetivo promover Dias Internacionais ou Mundiais e

a Literatura. Recorrendo para tal, à coleção da Biblioteca, através de sugestões de leitura

das temáticas tratadas: o Pensamento, as Doenças Raras, a Felicidade, o Autor Português,

o Ambiente e o Artista.

Mas também, o acolhimento de outras exposições que permitiram apresentar trabalhos

artísticos em parceria com instituições do concelho.

Acolheu-se e organizou-se a final distrital, distrito de Lisboa, do Concurso Nacional de

Leitura , pelo segundo ano consecutivo, a convite da DGLAB e do Plano Nacional de

Leitura, que envolveu a presença de mais de 500 pessoas, e que incluiu as provas escritas

e um espetáculo onde decorreram o apuramento dos vencedores.

A Biblioteca de Praia , que decorreu de 1 de julho a 31 de agosto, na Praia da Areia

Branca, teve grande adesão e sucesso superando o número de visitantes dos anos

transatos.

Contou com 28 atividades de diversas áreas no mês Julho e 27 no mês de Agosto, para

diferentes públicos e idades, em parceria com outros serviços municipais, o Museu da

Lourinhã, entre outros.

O espaço da Biblioteca Municipal acolheu o Clube de Poesia , dinamizado por Tiago

Quintans, que iniciou a sua atividade em Outubro, com regularidade, nas tardes de sábado.

Foi lançado um desafio aos restantes profissionais do universo das bibliotecas públicas

municipais e escolares, da área territorial da OesteCIM, com o objetivo final de criar uma

Rede Intermunicipal de Bibliotecas do Oeste . O primeiro encontro realizou-se no último

trimestre deste ano.

Deu-se continuidade, no ano letivo de 2015/2016 e 2016/2017, à dinamização e

operacionalização do Banco de Manuais escolares que promove a troca e a reciclagem de

manuais escolares, com poupanças para as famílias. Esta parceria com os Agrupamentos

de Escolas e Freguesias do concelho, teve um crescimento no último ano letivo 2015/2016

face ao anterior.

Page 139: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

137

ASSUNTOS SOCIAIS E INTERVENÇÃO COMUNITÁRIA

No que se refere à intervenção direta na área da inclusão social de famílias e indivíduos

economicamente mais vulneráveis, nomeadamente ao nível de apoio a refeições, através da

resposta Refeitório Social , foi concedido apoio a 21 agregados familiares, totalizando 50

pessoas.

Já a Loja Social , projeto que dispõe de roupas, calçado, atoalhados, móveis, artigos para o

lar, serviço de banhos e lavandaria, teve, ao longo do ano 2016, 31 novas inscrições,

perfazendo atualmente um total de inscritos de 689 pessoas. No que se refere ao serviço de

Roupas e Calçado a média por mês é de 20 agregados familiares.

Na área do apoio à saúde , constatando o reduzido rendimento das famílias, foi assegurado

o pagamento de medicamentos a 52 pessoas, nomeadamente 29 adultos, 4 jovens, 18

idosos, perfazendo uma despesa anual, em 2016, de 3.725,43€. No que se refere ao

transporte a consultas a Hospitais Centrais concedeu-se apoio a 4 adulto, perfazendo um

custo anual de 140,30€.

Assinaram-se 27 novos acordos de Rendimento Social de Inserção na área da habitação,

nomeadamente na regularização do pagamento da divida de renda de casa e inscrição em

habitação social.

No que se concerne à aplicação de novas tarifas de consumo de água e saneamento

através do tarifário social foram, assim, avaliadas 158 candidaturas, das quais 153 foram

deferidas e 5 indeferidas.

Na área da habitação social , foram intervencionadas 2 habitações (1 no Bairro da

Ladeirinha, Reguengo Grande e outra no Bairro da Moita dos Ferreiros), ao nível de

desinfestação de baratas.

No Bairro S. Francisco de Assis, no que se refere a reparações, foram também

intervencionadas 2 habitações, uma a nível de canalização, acessórios/ equipamento de

casa de banho e cozinha e outra substituição de vidros.

A grande aposta na área da intervenção comunitária, e assente numa política de

democracia de proximidade junto dos moradores dos bairros sociais, foi a criação da Casa

Comunitária . Este espaço tem como objetivo criar um espaço comum, de partilha e

entreajuda entre moradores, onde possam ser dinamizadas um conjunto de atividades

variadas.

Page 140: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

138

Inaugurada no dia 10 de novembro de 2016 a primeira Casa Comunitária situa-se no bairro

da Ladeirinha no Reguengo Grande.

O projeto-piloto avançou com uma parceria com a Administração Regional de Saúde de

Lisboa e Vale do Tejo, através da Unidade de Cuidados na Comunidade da Lourinhã. Esta

unidade iniciou a sua intervenção com alguns rastreios e sessões de esclarecimento. O

serviço de Proteção Civil, do município da Lourinhã interveio realizando uma sessão para as

crianças do bairro sobre Riscos Naturais (terramotos, sismos, ondas de calor e de frio e

inundações).

Tendo em conta um interregno de tempo no desenvolvimento de trabalhos e atualização de

documentos estratégicos de planeamento social, no âmbito da Rede Social , a dinâmica foi

resgatada no início do primeiro trimestre de 2016.

Convocou-se, assim, um Plenário do Conselho Local de Ação Social da Lourinhã (CLASL),

no qual foi feito a atualização dos dados dos parceiros bem como a eleição de novos

elementos para o Núcleo Executivo.

No decurso do ano de 2016, foram realizadas 3 sessões plenárias do CLASL e duas

reuniões do Núcleo Executivo. Tendo sido elaborado para o ano 2016 como Plano de Ação

a atualização do Regulamento Interno do CLASL. Este plano de ação encontra-se em curso

estando já encetado o processo de atualização dos documentos da Rede Social,

nomeadamente o Diagnóstico Social, com o levantamento de dados, análise e interpretação.

No âmbito da intervenção do Banco Local de Voluntariado e no que concerne à

capacitação das entidades locais promotoras de voluntariado, manteve-se o apoio às

Associações Tá a Mexer e O Petiz no âmbito do Projeto VOAHR, financiado, e que consistia

no processo formativo de Gestão de Voluntariado e consultoria a Organizações sem fins

lucrativos portuguesas. Garantiu-se a participação das duas associações na sessão de

apresentação dos resultados finais do projeto a nível nacional, 30 março, na Fundação

Calouste Gulbenkian.

Este banco recebeu 21 novas inscrições de cidadãos interessados em realizar voluntariado.

Promoveu-se 12 oportunidades de voluntariado e deu-se o respetivo apoio na integração de

voluntários com fornecimento de instrumentos de apoio à gestão dos voluntários.

Foi concebido um Boletim de Voluntariado e enviadas (email e facebook) diversas notícias

breves sobre assuntos de interesse na área do Voluntariado para a rede de contactos

Page 141: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

139

(voluntários, organizações promotoras de voluntariado, juntas de freguesia, cidadãos em

geral).

Realizaram-se 2 ações formativas de iniciação ao voluntariado no total de 5horas -

Formação inicial a voluntários do Torneio Internacional de Vólei da Nazaré, a pedido do

Conselho Nacional de Promoção do Voluntariado, na Biblioteca Municipal da Nazaré e a

Formação de voluntários para apoio às visitas na Igreja do Castelo - Lourinhã).

Assegurou-se o acompanhamento local aos jovens da Missão País (ação solidária em

instituições sem fins lucrativos, por 60 jovens universitários do ISEG) durante uma semana,

no âmbito do apoio municipal previsto. Foi garantida a logística (refeições/transporte) e

captação de apoios empresariais que financiaram a sua estadia.

Na sequência da aprovação, em reunião ordinária de Câmara Municipal de 30.09.2015, do

Plano Gerontológico Municipal 2016/2020 e das ações a desenvolver em 2016 (ação

1.2.4.1. - Criação de Espaços Sénior), implementou-se o Clube Idade + em três freguesias

com menos respostas sociais disponíveis, com mais idosos a viverem sós ou da mesma

faixa etária, e com os quais já se tinha iniciado um trabalho na área. Freguesias essas,

Moita dos Ferreiros, Reguengo Grande e União de Freguesias de São Bartolomeu dos

Galegos e Moledo.

O projeto Clube Idade + iniciou-se em Fevereiro de 2016 a título experimental e terminou

nos finais de junho de 2016, de acordo com o previsto (ajustado ao calendário letivo escolar

-setembro a junho) alcançando resultados francamente positivos, com o forte

reconhecimento dos participantes, da Câmara Municipal, das Juntas de Freguesia

aderentes, e da comunidade em geral.

O Clube Idade + reiniciou o seu trabalho no início de outubro após um período de interregno.

Através da celebração de protocolo entre a Câmara Municipal da Lourinhã e a Associação

de Freguesias do Concelho da Lourinhã garantiu-se, assim, a continuidade do CI+ para o

ano letivo de 2016-2017 e seguintes. De referir que ainda em Novembro de 2016 iniciou-se

procedimentos tendo em vista o alargamento do projeto com a criação de um 5º núcleo, na

União de Freguesias de Miragaia e Marteleira.

Este serviço, e integrado numa política de promoção do envelhecimento ativo, realizou uma

formação creditada – workshop envelhecer a trabalhar ativamente - destinada a

trabalhadores e estudantes, no âmbito do Plano Gerontológico Municipal. A Câmara

Page 142: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

140

Municipal deu o exemplo e convidou os seus trabalhadores, em particular aqueles com mais

de 45-50 anos. Foram 3 ações de 4 horas cada, tendo participado 90 pessoas, das 117

inscritas. A satisfação global foi de 54% muito bom e 49% de bom, dos 84 questionários

recebidos.

Promovidas durante o mês de maio, as Jornadas da Saúde e Bem Estar envolveu 22

parceiros dinamizadores de atividades e 10 apoios institucionais. Durante 3 semanas, as

ações abarcaram uma diversidade de áreas: qualidade de vida, saúde mental, nutrição,

prática física, terapia e rastreios, incluindo: 18 tipos de rastreio/monitorização da saúde (um

rastreio adicional, não previsto; 10 entidades envolvidas); onde também se promoveu a

literacia na saúde, explicando para que serve cada rastreio; 19 sessões informativas (uma

adicional, não prevista); 14 atividades de prática física (menos duas que as previstas); 2

Sessões Terapia; 1 atividade lúdica; 1 exposição pública (Arte100Idade); 1 programa de

rádio.

Metade das ações decorreram fora da sede de concelho, mais 5 entidades realizaram

rastreios, e disponibilizaram-se mais 6 tipos de rastreio face ao ano transato.

A quase totalidade das ações foram dinamizadas por técnicos especializados a trabalhar no

concelho. Os mais de 20 parceiros das Jornadas da Saúde associaram-se a “Um dia pela

Vida na Lourinhã”, apoiando assim a Liga Portuguesa Contra o Cancro, tendo-se angariado

um total de 230euros (contribuições livres dos participantes nas atividades).

Integrou ainda mostras de trabalhos artísticos de seniores, patentes em várias montras de

estabelecimentos comerciais e um conjunto de conversas na rádio em torno da saúde

juvenil.

A esmagadora maioria considerou-se muito satisfeito nas ações em que participou. 97.5%

considera que a iniciativa estimula comportamentos saudáveis e aumenta o conhecimento

sobre a saúde, 45% acham que todas as ações são importantes, sendo que destacam

principalmente as de caráter informativo (43%) e os rastreios (28%). Consideram que a

iniciativa é importante e deve repetir-se anualmente (95%).

Tendo em conta os rastreios (por tipos) e as restantes atividades, no total realizaram-se

perto de 50 ações. Registou-se mais de 1200 participantes nas atividades, e dos dados

existentes verificou-se que 80% eram mulheres e a média de idades era de 50 anos ou

mais. Cumpriu todos os objetivos propostos.

Page 143: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

141

COOPERAÇÃO E DESENVOLVIMENTO

O Centro Local de Apoio de Apoio à Integração de Imig rantes realizou, durante o ano de

2016, cerca de 370 atendimentos a cidadãos naturais de Países Terceiros e a familiares de

cidadãos da União Europeia, bem como respondeu a solicitações por parte de instituições e

serviços locais, no âmbito da Legalização e Regularização de imigrantes, intermediando a

resolução de situações com o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, com os Consulados

Portugueses na Ucrânia, Marrocos, Angola e Brasil. O CLAIM interveio ainda no âmbito do

apoio social, desemprego, acidentes de trabalho e legislação laboral, bem como em

assuntos relacionados com apoio jurídico e acesso à saúde. Os cidadãos atendidos foram

maioritariamente nacionais da Ucrânia, Marrocos, Brasil e Moldávia, da faixa etária entre os

26 e os 35 anos e entre os 46 e os 55 anos de idade. De salientar que, relativamente a 2015

houve um aumento de cerca de 100 atendimentos.

No que concerne ao espaço EU, foram contabilizados 91 atendimentos no Balcão do

Munícipe para emissão de Certificado de Registo de Cidadão Comunitário, a cidadãos

oriundos maioritariamente da Roménia, França, Itália, Alemanha e Inglaterra.

No seguimento da criação do Plano Intermunicipal para a Integração de Imigrante s (PIII),

em parceria com os Municípios de Torres Vedras e Óbidos, o CLAIM da Lourinhã

apresentou, em fevereiro, este plano em sede de reunião de Conselho Local de Ação Social

a toda a Rede Social do concelho e apresentou, em setembro, Candidatura ao Fundo para o

Asilo, Migrações e Integração para o financiamento de parte das ações do plano.

No âmbito da sensibilização para a diversidade cultural e para o diálogo intercultural , o

CLAIM da Lourinhã convidou e acolheu no Festival Livros a Oeste a turma de Português

para Estrangeiros da Escola Secundária da Lourinhã e celebrou o Dia Mundial da

Diversidade Cultural e do Dialogo para o Desenvolvimento com a apresentação da peça de

teatro Brumário, convidando pessoalmente os seus utentes e familiares.

Relativamente à promoção e valorização do património histórico local e da partilha

Intergeracional fortaleceu-se o trabalho em parceria com o GEAL – Museu da Lourinhã, com

o Centro de Estudos Históricos da Lourinhã, com as Juntas de Freguesias do Concelho e

com a comunidade sénior. Foi ainda retomado e revitalizado o Protocolo de Cooperação

existente com o Instituto de Estudos regionais e do Municipalismo “Alexandre Herculano” da

Universidade de Lisboa (IAH-UL) e deram-se os primeiros passos para o estabelecimento

Page 144: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

142

de parceria com o IGOT, Instituto de Geografia e Ordenamento do Território, no âmbito das

áreas do Património, Turismo e Território.

Estreou-se a iniciativa Passeios com História , passeios pedestres pela história e pelas

histórias do concelho da Lourinhã, que realizou 3 ações participadas por mais de 300

pessoas: Vimeiro na Fé e na Guerra, que mostrou aspetos do património histórico da

localidade do Vimeiro; Irmandades e Confrarias, passeio noturno pelas ruas da Lourinhã e

que incluiu um espetáculo de luz e movimento na Igreja do Castelo e uma prova de

Aguardente; e Misericórdia, a Rua a Obra e os Passos, sob o tema das Misericórdias

nacionais e da Lourinhã em particular, dando a conhecer e valorizando o seu valioso legado.

Mantiveram-se ainda as celebrações locais das iniciativas promovidas a nível nacional pela

Direção Geral do Património Cultural, celebrando-se o Dia dos Monumentos e Sítios com

uma Mostra sobre os 90 Anos do Futebol na Lourinhã e dinamizando-se o 4º Encontro

Oeste Sketchers , e a iniciativa da Rede Nacional de Moinhos, em que 18 moinhos de vento

em 5 freguesias abriram ao público e se dinamizaram perto de 40 ações de animação

participadas por cerca 2700 pessoas.

Congregando todo um trabalho desenvolvido no âmbito do conhecimento e valorização do

património histórico e cultural local e das parcerias estabelecidas, realizou-se, em parceria

com o CEHL e com o IAL-UL e com o apoio da Santa Casa da Misericórdia da Lourinhã e da

Vigararia da Lourinhã, o Encontro Património sob o tema do “Turismo Cultural e

Desenvolvimento Local”. Este evento inscreveu-se nas Jornadas Europeias do Património

locais, tal como as dinamizadas no Santuário da Misericórdia, com o objetivo de reviver e

divulgar o património histórico a associado.

A recolha de Património Cultural Imaterial , em parceria com o GEAL – Museu da

Lourinhã, teve continuidade, nomeadamente junto da comunidade sénior integrante dos

Clubes Idade + com os registos sobre Histórias de Vida e Artes e Ofícios e a recolha de

testemunhos sobre os combatentes lourinhanenses na 1ª Guerra Mundial.

No que concerne aos Protocolos de Geminação entre o Município da Lourinhã e os suas

cidades ou vilas irmãs, realizou-se uma visita ao município de Deuil-la-Barre , em França,

no âmbito da assinatura do Acordo de Geminação , com a participação do Coro Municipal

da Lourinhã e de uma exposição itinerante do espólio paleontológico do Museu da Lourinhã,

bem como se preparou o acolhimento, através de uma visita guiada ao património cultural

Page 145: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

143

mais emblemático da Lourinhã, de uma delegação alemã e outra francesa , com as quais

se prepara o estabelecimento de Cartas de Amizade.

O Município da Lourinhã esteve representado na Ilha do Sal , pelo Vice-Presidente, no

âmbito da Conferência das Cidades Geminadas com o Sal onde se criou um momento de

partilha entre várias autarquias (portuguesas e africanas) no que se refere ao futuro das

geminações.

DESPORTO E SAÚDE

No âmbito do Programa de Desenvolvimento Desportivo , os apoios aos clubes e

associações desportivas concelhias que desenvolvem atividades federadas, culminou no

ano de 2016, com a celebração de diversos contratos-programa de desenvolvimento

desportivo, que perfizeram um valor total de 192.399,00 €

Foram promovidas pequenas ações de manutenção pontuais, no que se refere às

instalações e equipamentos culturais , realizadas pelos serviços da Divisão de Serviços

Operacionais, quer nas infraestruturas existentes, quer nos próprios equipamentos

desportivos, com vista à manutenção das condições físicas e de segurança dos espaços e

respetivos equipamentos desportivos.

Durante o ano de 2016, mantiveram-se em vigor os contratos de comodato existentes entre

o Município da Lourinhã com o Sporting Clube Lourinhanense para a utilização do Estádio

Municipal bem como com a Casa do Povo do Concelho da Lourinhã para a utilização do

Pavilhão Gimnodesportivo da Casa do Povo.

A utilização do Pavilhão Gimnodesportivo da Casa do Povo da Lourinhã resumiu-se

essencialmente ao período noturno (das 18h00 às 23h00) e a atividades pontuais aos fins-

de-semana, tendo gerado receitas na ordem dos 4.802,75 €, referentes à utilização efetuada

por alugueres de associações e de particulares e às quais deverão ser subtraídos os custos

relacionados com a gestão das instalações e contrato de comodato.

Tem sido uma preocupação deste serviço, continuar a garantir que sejam cumpridas as condições de segurança e higiene dos Espaços de Jogo e Recreio , mas, face às necessidades atuais, não foi possível ao município realizar todas as manutenções desejadas.

Durante o ano de 2016, para além do investimento efetuado de 6.628,55 €, na realização das manutenções corretivas em diversos equipamentos verificou-se também a instalação de

Page 146: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

144

novos equipamentos e superfícies de impacto no Jardim de Infância de Ribamar, Miragaia e na Escola E.B. 2,3 de Miragaia, para apoio ao 1º Ciclo do Ensino Básico.

O 24ª Troféu Municipal de Atletismo , contou com uma média de participação de 66 atletas

por prova, que se traduz numa significativa diminuição do número de participantes (menos

38 atletas), comparativamente ao ano de 2015.

Designação Ano 2013 Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016

Atletas inscritos 178 175 185 138

Média Atletas/Prova 84 108 104 66

Associações Concelho 6 4 4 4

Associações Fora Concelho 9 3 4 3

N.º Provas organizadas * 8 6 6 7

A nível competitivo, o 24º Troféu Municipal de Atletismo foi orientado para os escalões de

Benjamins até Veteranos, procurando abarcar o maior leque de faixas etárias possível.

Em termos de organização de provas, competiu ao Serviço de Desporto e Saúde organizar

a 25ª Edição “Correr Abril”, bem como, a Festa de Encerramento do troféu.

O 17º Troféu Municipal de BTT foi orientando, a nível competitivo, para atletas com idade

igual ou superior a 9 anos e contou com um total de 60 atletas inscritos.

Comparativamente com o ano anterior verificou-se um decréscimo no número de atletas

inscritos (menos 13 atletas), tendo este troféu contado com uma média de afluência de 32

atletas por prova (menos 19 atletas/prova que em 2015).

Espaço de Jogo e Recreio (Parque Infantil)

Custo de aquisição (€)

Escola Básica de Miragaia 18.439,02 €

Jardim de Infância de Miragaia 4.770,00 €

Jardim de Infância de Ribamar 6.127,44 €

Total 29.336,46€

Page 147: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

145

Este troféu tem refletido uma tendência de queda no número de participantes, desde o ano

de 2013.

A 4ª edição do Campeonato Municipal de Matraquilhos, que decorreu entre os meses de

janeiro e maio, registou uma participação de 16 equipas (menos 5 equipas que em 2015), o

que perfaz um total de 49 atletas inscritos (menos 10 atletas), o que traduz uma tendência

de consolidação e estabilização do Campeonato Municipal de Matraquilhos.

O Campeonato Municipal de Matraquilhos tem-se revelado uma iniciativa bastante

promissora, que procura consolidar-se no panorama competitivo concelhio.

Para a concretização desta iniciativa, o Município da Lourinhã procedeu à aquisição de três

mesas oficiais de matraquilhos, de forma a possibilitar a realização das várias etapas, junto

das associações aderentes.

O projeto “Ginástica Sénior” pretende promover a atividade física, a saúde e o combate ao

sedentarismo, junto da população mais idosa do concelho, através da realização de duas

aulas de ginástica por semana.

Durante o ano letivo 2015/2016, este projeto permitiu abranger um total de 450 pessoas e

contou com a adesão de 23 associações concelhias.

Designação Ano 2013 Ano 201 4 Ano 2015 Ano 2016

Atletas inscritos 108 82 73 60

Média Atletas/Prova 65 54 51 32

Associações Concelho 5 4 3 3

Associações fora Concelho 1 2 3 5

Nº Provas organizadas 8 6 6 7

Designação Ano 2013 Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016

Atletas inscritos 45 64 59 49

Equipas participantes 17 24 21 16

Associações Concelho 4 7 6 7

N.º Etapas realizadas 3 7 6 7

Page 148: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

146

No presente ano letivo 2016/2017, foi dada continuidade ao projeto, contando com um total

de 514 pessoas e estando a desenvolver-se em 26 associações aderentes.

Este projeto, conta com o importante contributo institucional da Associação Cultural e

Recreativa Seixalense.

O Night Run tratou-se de um projeto “experimental” que consistiu na realização de um

conjunto de caminhadas/ corridas, que se realizaram de 15 em 15 dias, às quartas-feiras,

em período noturno, entre os meses de março e agosto.

De participação livre e gratuita, sem inscrições prévias, teve como principal objetivo permitir

a prática informal e descontraída de atividade física, a aquisição de hábitos de vida

saudáveis e a dinamização das ruas da Lourinhã e da Praia da Areia Branca.

Esta iniciativa contou com a parceria do Ginásio Nova Era, do ginásio Ativo Fitness Club, do

ginásio ES Fitness e da Associação Recreativa Social e Cultural do Toledo e teve uma

participação média de 59 participantes por sessão.

No âmbito da atividade Biblioteca de Praia 2016 organizada pela Biblioteca Municipal e

que teve lugar entre os meses de julho e agosto, na Praia da Areia Branca / Foz, o Serviço

de Desporto e Saúde prestou colaboração ao evento, tendo para o efeito promovido a

dinamização de diversas atividades desportivas, como os jogos tradicionais, a realização

de aulas gratuitas de fitness/ zumba e a realização de dois torneios de Mini-golfe.

Procedeu-se também à instalação de uma rede de Voleibol de Praia no areal da praia,

para livre utilização.

As aulas de Fitness/ Zumba contaram com a colaboração e dinamização dos ginásios Ativo

Fitness Club, ES Fitness e algumas instrutoras de Fitness.

Todas as atividades desportivas foram desenvolvidas de forma gratuita e de livre acesso /

participação por parte dos veraneantes e das crianças.

Participaram nas atividades desportivas de verão um total de 2705 pessoas,

No que se refere ao ano de 2016, o Município da Lourinhã continuou a promover e organizar

as seguintes caminhadas pelo concelho da Lourinhã, a saber:

Page 149: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

147

Caminhada N.º de participantes

Ano 2013 Ano 2014 Ano 2015 Ano 2016

Rota dos Dinossauros 144 70 63 61

São Martinho 160 70 80 65

Rota das Fontes 32 42 20 27

Rota dos Moinhos e Pão 170 90 75 78

Noturna - Rota dos Dinossauros - - 80 38

Noturna – Caminhos e Moinhos - - - 63

Da Adega à Taberna - - - 20

Nº de atividades realizadas / ano 4 4 5 7

Comparativamente com o ano de 2015 verifica-se a realização de mais duas caminhadas, a

Caminhada Noturna “Caminhos e Moinhos” e a Caminha “Da Adega à Taberna”, ambas

realizadas na freguesia da Moita dos Ferreiros.

De referir ainda, que para a realização das diversas atividades do Roteiro de Caminhadas,

foram estabelecidas diversas parcerias, quer com as Juntas de Freguesia, quer com

algumas associações locais.

A realização da 7ª edição do Lourigym – Sarau de Ginástica ocorreu no dia 28/maio, nas

instalações do Pavilhão José António dos Reis (HCL) e contou com a presença de 287

participantes em representação de 11 clubes.

Este evento teve o imprescindível apoio do antigo ginasta do concelho, o Sr. Luís Filipe

Morais, da Associação Hóquei Clube da Lourinhã, da Escola Secundária da Lourinhã, do

Município do Bombarral e da empresa Águas do Vimeiro e Luís Vicente, S.A..

No âmbito das atividades desportivas apoiadas pelo Município, realizou-se no dia

11/dezembro/2016, com a presença de 6 participantes, o 1º Grande Prémio da Lourinhã

de Pesca Desportiva - Open de Spinning , evento de âmbito nacional que foi organizado e

promovido pela Federação Portuguesa de Pesca Desportiva, em estrita colaboração com o

Município da Lourinhã.

O Gabinete de Apoio ao Jovem e à Família – Busca Po los , continua a tentar preencher

lacunas existentes no âmbito da saúde mental, particularmente na área do

acompanhamento psicológico de crianças e adolescentes em situações de fragilidade social

Page 150: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

148

e emocional. Numa estreita articulação com os agrupamentos de escola, centro de saúde e

comunidade em geral, disponibiliza consultas gratuitas de psicologia para quem não tem

possibilidades de recorrer a outros serviços ou não dispõe de vaga breve.

Assim, este serviço mantém um técnico de Psicologia afeto ao serviço durante catorze horas

semanais, cujo conteúdo de trabalho remeteu maioritariamente para a avaliação e

acompanhamento psicológicos, assim como para a orientação e suporte parental.

O número total de atendimentos e avaliações de casos efetuados foram de 28 utentes,

num total de cerca de 242 horas de atendimento clínico, sensivelmente, sendo as restantes

horas distribuídas pelo trabalho técnico e administrativo inerentes ao serviço.

A média de consultas , como já vem sido especificado para os processos de avaliação

psicológica, foi de seis sessões (duas parentais e quatro com a criança/adolescente),

enquanto a duração média para consultas de intervenção terapêutica rondou as 14

sessões/ano, por cada criança/jovem.

A maioria dos utentes continua a situar-se numa faixa etária abaixo dos 14 anos; a restante

percentagem, mais reduzida, situa-se entre os 14 e os 17 anos, seguindo a tendência dos

anos anteriores. Foram também atendidos alguns casos onde se prestou apenas serviços

de orientação e encaminhamento a pais e encarregados de educação.

O apoio e orientação parental comportaram cerca de 56 sessões com pais e encarregados

de educação, tendo sido privilegiado este tipo de intervenção, com mais horas de consulta e

provimento de materiais informativos e pedagógicos a fim de se tentar colmatar a

insuficiência de horas para um acompanhamento mais estruturado às crianças e jovens que

recorrem ao Gabinete.

No essencial, este serviço continuou a dar sequência ao trabalho desenvolvido em anos

anteriores, embora tenha diminuído o número de casos atendidos, uma vez que a

disponibilidade técnica também diminuiu, por afetação a outros serviços prioritários -

Comissão de Proteção de Crianças e Jovens.

COMUNICAÇÃO E IMAGEM

Em 2016, este serviço, através de diversas ações comunicacionais, promoveu e divulgou a

identidade da autarquia perante o cidadão, melhorando, sempre que possível, os suportes e

os materiais comunicacionais utilizados.

Page 151: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

149

Um dos grandes marcos da ação traduziu-se na conclusão do processo de restyling /

upgrade do site municipal com a transição e adaptação de todos os conteúdos existentes

no anterior site, atendendo a um novo modelo temático e às novas funcionalidades deste

veículo comunicacional.

O Facebook foi, igualmente, um dos grandes realces da atividade da comunicação

municipal. Através de um novo modelo comunicacional, que explorou o potencial da

proximidade, do vídeo, da fotografia e dos eventos, ampliou-se o número de seguidores

em cerca de 2 mil pessoas, e aumentou-se o alcance das diferentes publicações e impacto

junto do público.

Em 2016, o destaque foi também para o relançamento do Boletim Municipal em formato

papel, que passou a ser editado bimestralmente e distribuído um pouco por todo o território,

em serviços municipais e noutros serviços públicos, Juntas de Freguesia, associações e

instituições particulares de solidariedade social, entre outras.

A publicação, que manteve o formato online, passou também a integrar uma agenda

destacável de eventos.

Um outro ponto a destacar foi o blog do Festival Literário Livros a Oeste , no qual foram

disponibilizados, entre outras informações de interesse geral, centenas de novos conteúdos,

como notícias e fotos do evento.

De entre a cobertura e divulgação das atividades e iniciativas municipais de interesse

concelhio, há a salientar, de igual modo, a inserção de 240 notícias, 203 eventos e 63

destaques no site municipal, bem como o envio de 256 Newsletters aos subscritores

registados e 102 Notas de Imprensa aos órgãos de comunicação social regionais e

nacionais.

Ao nível do site municipal, destaca-se ainda atualização e gestão dos conteúdos , emitidos

pelos diferentes serviços municipais, nomeadamente a inclusão das atas, avisos,

regulamentos e outra legislação, bem como informação de âmbito cultural, educativo e

desportivo, entre outra.

Outra relevante área de atuação foi a comunicação visual, que concorre para potenciar a

identificação dos munícipes com as mensagens veiculadas. A aposta numa estética

contemporânea manteve-se patente nos vários suportes produzidos: cartazes, impressões

de grandes dimensões (para inserção em mupis), folhetos e flyers, entre outros. Neste

Page 152: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

150

âmbito, há a realçar a criação da imagem gráfica do Ano Wellington, a conceção da imagem

do ECO – Encontro de Coros do Oeste, do Mês da saúde e de stand do Município. Há,

igualmente, a salientar, a paginação do Guia de Boas Práticas no âmbito da Proteção Civil e

a criação da imagem do Dino Seguro.

Page 153: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

151

DIVISÃO DE SERVIÇOS OPERACIONAIS

HIGIENE E LIMPEZA

RECOLHA DE RESÍDUOS

O serviço de Higiene e Limpeza destaca-se pela recolha de Resíduos Sólidos Urbanos

(RSU), sendo responsável pela recolha de resíduos em todo o Concelho. Este processo tem

associado a gestão dos recicláveis que é feito em pareceria com a Valorsul. Assim, na sua

área funcional estão-lhe cometidas as competências para:

• Promover e executar os serviços de limpeza pública e gerir os respetivos veículos; • Fixar itinerários para a recolha e transporte de resíduos, lavagem e limpeza dos

contentores públicos; • Garantir a distribuição de contentores e papeleiras bem como a sua manutenção; • Assegurar as medidas tendentes à higiene e salubridade pública.

A este serviço estavam afetos 26 trabalhadores sendo 2 deles oriundos do projeto CEI+.

No ano de 2016 foram recolhidos 9.288 toneladas de RSU, o que equivale a uma produção

de 774 ton RSU/mês, ou seja, 1.003 kg RSU/hab/dia para um total de 25.735 habitantes

(censos 2011).

Comparando os resultados de recolha de resíduos dos últimos três anos verifica-se um

aumento acentuado na quantidade recolhida. O elevado número de resíduos recolhidos

pode ser explicado pelo aumento significativo do turismo na região, compras de segundas

habitações, conjugado com a melhoria/eficiência na capacidade de resposta dos serviços.

A assinalar também nesta área foi a consolidação da recolha dos RSU durante os domingos

e feriados nas praias durante a época balnear. Este serviço excecional foi também

estendido aos lugares onde ocorreram as festividades locais.

Page 154: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

152

Fonte: Registo de resíduos do Concelho da Lourinhã fornecido pela Valorsul.

A melhoria dos resultados de recolha conseguidos em 2016 deve-se também às seguintes atividades:

- Substituição de baldes de 110 L, por contentores de 1100 L em diversos locais estratégicos, obedecendo a um estudo prévio da sua adequabilidade. Esta medida visou otimizar os circuitos de recolha de resíduos, reduzindo o consumo de combustível, evitando o desgaste excessivo das viaturas e melhorando a prestação do serviço de recolha ao Munícipe. Todo este processo envolveu as juntas de freguesias e a respetiva população abrangida.

• Colocação de contentores de 1100 L de capacidade, em alguns locais do Município da Lourinhã, em substituição de contentores de 800 L, aumentando a capacidade de recolha de resíduos.

• Colocação e recolocação de Ecopontos da Valorsul com a participação da CML; • Receção de pedidos, verificação e respetiva colocação de ilhas ecológicas; • Recuperação de equipamentos de RSU, substituição de rodas, pivots e tampas; • Planificação dos Serviços de Limpeza nas Instalações Municipais.

A recolha de resíduos recicláveis efetuado pelo serviço de Higiene e Limpeza e pela empresa de gestão de resíduos Valorsul é merecedora de destaque, com um total de 1.502 toneladas de recicláveis - crescimento de 13,03% relativamente ao ano anterior.

8.900

8.950

9.000

9.050

9.100

9.150

9.200

9.250

9.300

2014 2015 2016RSU 9.050 9.040 9.288

Qua

ntid

ade

(ton

)

Evolução comparativa da quantidade de RSU recolhida anualmente pela CML

Page 155: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

153

Fonte: Registo de resíduos do Concelho da Lourinhã fornecido pela Valorsul.

Ao nível da reciclagem destaca-se ainda que 41,63% (625,200 ton ) destes resíduos foram recolhidos diretamente pela Câmara Municipal e entregues na Valorsul. Nestas entregas diretas destacam-se os Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos (REEE, +36,58% que o ano anterior), Plástico/Metal (+23,79%), Papel/Cartão (+14,23%), e Madeiras (mais de o dobro do ano anterior).

1.100

1.150

1.200

1.250

1.300

1.350

1.400

1.450

1.500

1.550

2014 2015 2016Recicláveis 1.266 1.329 1.502

Qua

ntid

ade

(ton

)

Evolução comparativa de Resíduos Recicláveisrecolhidos anualmente no Concelho da Lourinhã

0,000

50,000

100,000

150,000

200,000

250,000

2014 2015 2016Papel /Cartão 145,780 176,840 202,000

Vidro 113,400 115,960 102,260

Plástico / Metal 80,200 107,000 132,460

Madeiras 46,400 77,220 173,180

REEE 4,920 9,840 13,440

Qua

ntid

ade

(ton

)

Evolução comparativa de Recicláveis recolhidos anua lmente pela C.M.L.

Fonte: Registo de resíduos do Concelho da Lourinhã fornecido pela Valorsul

Page 156: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

154

TAXA DE DESVIO

O Município tem por objetivo, segundo o PERSU 2020, conseguir obter um desvio de resíduos de aterro cada vez maior, de maneira a contribuir para o cumprimento das metas europeias dos resíduos para Portugal.

O aumento da recolha de recicláveis permitiu aumentar o valor da taxa de desvio anual do Município. A taxa de desvio é determinada pelo total de resíduos recicláveis recolhidos a dividir pelo total de resíduos recolhidos no Município (resíduos indiferenciados e resíduos recicláveis).

�����������%� ���������. ������

��������. ���������∗ 100

No ano de 2016, o serviço de Higiene e Limpeza conseguiu aumentar a sua taxa de desvio, indicando que as medidas aplicadas na gestão de resíduos pelo Município apresentam bons resultados. A próxima etapa terá que passar para um maior aumento da taxa de desvio, com a implementação de ações de sensibilização, preferencialmente dirigidas a público-alvo, nomeadamente aos estabelecimentos comerciais.

Fonte: Registo de resíduos do Concelho da Lourinhã fornecido pela Valorsul.

Para consolidar dá-se ainda conta do seguinte Benchmarking feito com os Municípios abrangidos pelo sistema de deposição da Valorsul, onde o Município da Lourinhã apenas é ultrapassado por Lisboa e Óbidos que apresentam um sistema de recolha “porta-a-porta” mais eficaz, mas também bastante mais oneroso.

10,00

10,50

11,00

11,50

12,00

12,50

13,00

13,50

14,00

2014 2015 2016Taxa Desvio 12,2 12,7 13,6

Tax

a de

Des

vio

(%)

Evolução comparativa das percentagens de desvio de aterro

Page 157: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

155

Fonte: Valorsul.

DEPÓSITO TEMPORÁRIO DE RESÍDUOS

Quantidade de Recicláveis provenientes do D.T.R. e

Reencaminhados para a Valorsul

Ano 2015 71 Tonelada

Ano 2016 180 Toneladas

Fonte: Talões de Pesagem da Valorsul

Além dos resíduos reencaminhados para valorização - papel, plástico, vidro, madeira e

resíduos eletrónicos e elétricos, é de salientar a Gestão Integrada de Resíduos Verdes.

0 20 40 60 80

Azambuja

Loures e Odivelas

Rio Maior

Alenquer

Arruda dos Vinhos

Amadora

Vila Franca de Xira

Alcobaça

Sobral de Monte Agraço

Nazaré

Torres Vedras

Caldas da Rainha

Bombarral

Cadaval

Peniche

Lourinhã

Óbidos

Lisboa

Kg/hab.ano

Recolha Seletiva Municipal

Vidro

Papel/Cartão

Embalagens

Page 158: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

156

O maior fluxo de entrada de resíduos no D.T.R. é de resíduos verdes, provenientes da

manutenção dos espaços públicos e das podas das árvores ornamentais, bem como da

manutenção dos jardins particulares e entregue pelos munícipes. No final de cada ano, a

transformação dos Resíduos Verdes num composto orgânico, possibilita não só a

diminuição dos resíduos a depositar em aterro, como o aproveitamento racional dos

recursos naturais. O composto resultante da transformação natural da matéria

biodegradável dos resíduos verdes é reutilizado como fertilizante dos espaços ajardinados e

zonas de lazer no Concelho tornando esta atividade cada vez mais sustentável.

Acima já foi explicitado a Taxa de desvio. Interessa contudo extrapolar aqui o contributo do

DTR para esta Taxa. Assim e ponderando os recicláveis recolhidos no DTR temos a

seguinte evolução:

Evolução da taxa de desvio

Sem D.T.R Com D.T.R

Ano 2015 12,18% 12,70%

Ano 2016 12,33% 13,6%

Fonte: Talões de Pesagem da Valorsul

MERCADOS E FEIRAS

O Serviço de Mercados e Feiras zela pela organização e funcionamento dos Mercados Municipais, localizados na Lourinhã e Praia da Areia Branca, pela promoção e acompanhamento das Feiras Anuais e Mensais que se realizam no Concelho.

Relativamente aos Mercados Municipais, destacaram-se as atividades de acompanhamento das obras do novo Mercado Municipal da Praia da Areia Branca e a elaboração de todo o processo administrativo de ocupação dos novos espaços comerciais. Destaca-se ainda o processo de desinfestação (desratização e desbaratização) dos Mercados e da sua envolvente.

No que concerne aos terrados das feiras mensais, ao longo dos últimos anos verifica-se um decréscimo da receita resultante da respetiva cobrança. Este facto deve-se ao número cada vez mais reduzido de vendedores nestas feiras. De salientar a desistência por parte destes nas feiras anuais (25 março e 21 setembro).

No ano de 2016 devido às condições meteorológicas adversas, não se realizou a feira mensal relativa aos meses de janeiro e abril.

Page 159: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

157

CEMITÉRIO

Ao Serviço de Cemitério, compete a gestão e exploração do Cemitério Municipal da Lourinhã, promovendo o bom funcionamento e manutenção das instalações, assim como a adequada gestão do espaço.

Relativamente à manutenção das instalações de apoio aos trabalhadores, sobressai a recuperação da cobertura e do revestimento das paredes exteriores e interiores. Destaca-se ainda o combate a infestantes nos talhões e zona envolvente ao Cemitério, o arranjo de canteiros e poda de arbustos, a colocação de pó de pedra nos arruamentos e talhões e a realização de inumações, exumações e transladações

No âmbito da gestão cemiterial, procedeu-se à colocação de 1.474 placas identificativas em todos os covais e talhões, bem como à atualização da base de dados no Sistema Gestão de Cemitérios. Elaborou-se ainda um diagnóstico de necessidade relativo à urgência da ampliação do espaço destinado a novas sepulturas e à recuperação dos muros.

ESPAÇOS VERDES E PARQUES DE LAZER

O Serviço Espaços Verdes e Parques de Lazer tem como atribuições a promoção, manutenção e construção, de um modo inovador e sustentável, dos espaços ajardinados e zonas de lazer no Concelho. É de realçar o contínuo crescimento da área de espaços verdes, fazendo jus ao conceito “Lourinhã Verde”.

No ano de 2016 houve necessidade de reforçar os recursos humanos afetos a este serviço, através da admissão de dois novos colaboradores com relação jurídica de emprego público por tempo indeterminado e através do projeto contrato de emprego-inserção que contou com a colaboração de três trabalhadores.

No decorrer do ano de 2016 foram efetuadas várias atividades, onde se destacam as seguintes:

• Acolhimento aos novos colaboradores com o objetivo de uma melhor integração e

ambientação à organização. Comunicação da missão, visão e valores que a regem;

• Formação interna nas áreas:

Procedimentos a ter no desenrolar da atividade de jardinagem.

Poda de árvores ornamentais: como, quando e porquê?

• Integração e acompanhamento de um estagiário da Escola Profissional Agrícola

Fernando Barros Leal. Prática simulada na atividade vocacional de Espaços Verdes,

com a duração de setenta horas;

• Assinatura e início do Protocolo com o Agrupamento de Escolas e Jardins de Infância

D. Lourenço Vicente de modo a estabelecer e desenvolver uma componente de

Page 160: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

158

formação pré-profissional com o aluno da Escola Dr. João das Regras durante o ano

letivo 2016/2017;

• Assinatura do Protocolo Embelezamento de Espaços Públicos, Hortas Biológicas e

Culinária numa Perspetiva Inclusiva. Este projeto abrange alunos com necessidade

educativas de carater permanente das escolas E.B.2/3 de Miragaia e da Escola

Secundária da Lourinhã. Em conjunto pretende-se embelezar os espaços públicos

através da reutilização de materiais recicláveis e a criação de hortas biológicas no

Agrupamento de Escolas da Lourinhã de modo a sensibilizar a comunidade

educativa para uma alimentação saudável;

• Manutenção e reparação de todos os sistemas de rega – Foi feita formação externa

para sistemas de rega profissionais, por forma a minimizar o recurso ao outsourcing,

fazendo-se assim diminuir as despesas com as reparações;

• Requalificação da zona verde, envolvente à foz do Rio Grande;

• Plantação de flores de época, produzidas nos viveiros municipais;

• Criação de novos espaços verdes na Praia da Areia Branca e Lourinhã com uma

área total de 850m2:

• Requalificação do espaço envolvente aos lavadores da Zambujeira;

• Elaboração e execução do projeto paisagístico e de rega, referente ao espaço verde

na Rua Sol e Mar, Praia da Areia Branca;

• Elaboração de Projeto Paisagístico da zona envolvente à creche de Moita dos

Ferreiros;

• Combate à praga processionária (lagarta do pinheiro), na Escola Secundária da

Lourinhã e poda/desrama dos pinheiros;

• Podas de árvores ornamentais nas diversas Freguesias do Concelho, inclusive poda

de árvores de grande porte;

• Abate de palmeiras contaminadas com a praga normalmente designada como

“escaravelho-vermelho” (Rhynchophorus ferrugineus) em diversos espaços públicos;

• Comemoração do Dia da Árvore e da semana da primavera biológica em parceria

com a Freguesia da Moita dos Ferreiros. Reflorestação de sobreiros no Santuário de

Nossa Senhora da Misericórdia. Sementeira de cabaças com a participação dos

alunos do 1º ciclo;

• Comemoração do Dia do Ambiente, elaboração e execução do projeto Plantas

Dunares. Plantação de 200 plantas de diversas espécies dunares autóctones,

caraterização das espécies e a sua importância em termos ambientais;

Page 161: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

159

• Comemoração do Dia da Floresta Autóctone, assinalado com plantação de várias

espécies autóctones:

o Escola Básica do 2º e 3º Ciclos na Lourinhã, envolvendo vários alunos e

professores, ao longo desta iniciativa foram plantados 20 exemplares,

o Na EB 2.3 de Miragaia procedeu-se à retancha do Bosque Autóctone

plantado no ano anterior, que consistiu na substituição das árvores doentes

ou com dificuldade de crescimento,

o No recinto do Santuário da Misericórdia foram plantadas 12 árvores

autóctones,

o Nas comunidades escolares, procedeu-se a várias sessões informativas, com

o objetivo de dar a conhecer a importância e características das espécies

autóctones plantadas – Medronheiro, Azinheira, Carrasco, Sobreiro, Murta e

Carvalho Português;

• Decoração de natal com materiais provenientes do Depósito Temporário de

Resíduos no interior e exterior dos edifícios público municipais;

OFICINAS

Às oficinas estão atribuídas as competências para a reparação, conservação e manutenção da frota de veículos municipais, tendo afeto 1 encarregado, uma administrativa e 10 operários.

No decurso de 2016 a despesa total com custos de manutenção e custos de operação totalizou cerca de meio milhão de euros.

Para esta despesa contribuíram as grandes reparações efetuadas nas viaturas pesadas afetas à Higiene e Limpeza (HL) e à Coordenação de Obras Municipais (COM).

Page 162: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

160

COORDENAÇÃO DE ÁGUAS E SANEAMENTO

À Coordenação de Águas e Saneamento cabe, na generalidade, gerir o abastecimento público da rede em baixa de abastecimento público de água e saneamento do Concelho. No seu âmbito, destacam-se as seguintes competências:

• Planear, executar e conservar as redes de abastecimento de águas e saneamento;

• Gerir os processos associados ao abastecimento acima referido, desde o pedido de

execução do ramal, celebração de contrato, instalação do equipamento, leitura de

consumos, faturação, controlo de recibos e execução fiscal;

• Promover medidas eficazes e eficientes que levem a uma correta consonância das

receitas cobradas com as despesas ocorridas;

• Manter a Coordenação estrutural e permanentemente apta às exigências do sector.

Com o auxílio do Apoio Administrativo da DSO, cerca de 4 elementos, consegue gerir uma base de dados com mais de 15.000 clientes, fornecendo os dados para os Leitores efetuarem as leituras aos contadores, efetuando o cálculo da faturação mensal, procedendo ao encontro de contas com todas as entidades cobradoras (CTT, MB, Bancos, Juntas Freguesia). Este apoio é ainda responsável pela instauração dos processos de execução fiscal referentes aos recibos não cobrados e pela emissão dos avisos de corte de água que posteriormente serão executados pelos canalizadores afetos à Coordenação, caso o respetivo pagamento não seja regularizado. Os serviços operativos da CAS estão estruturados por forma a tornar os trabalhos mais eficientes. Durante o ano de 2016 foi preenchido o lugar de Encarregado Operacional de modo a estreitar os serviços operativos à direção da Coordenação, tendo agora um maior alcance no acompanhamento e distribuição do trabalho dos cerca de 22 Operacionais do serviço.

Estão afetas a este serviço duas equipas de 4 elementos e uma de 3, num total de 11 pessoas. Estas equipas asseguram a execução de ramais nas redes de abastecimento água, drenagem de saneamento e de águas pluviais, bem como a reparação de roturas nestas infraestruturas.

O Abastecimento de água ao concelho é assegurado pelo técnico e Equipas de Água que garantem o serviço 24h x 7 dias semana, onde verificam todos os depósitos, reservatórios e efetuam a monotorização do sistema de Telegestão. Em estreita comunicação com a Águas de Vale Tejo (AdVT) acautelam todo o abastecimento à população do concelho da Lourinhã.

Os 2 canalizadores estão responsáveis pelas novas ligações de água e pela retirada de contadores. Efetuam, também, a substituição dos contadores parados, bem como todas as reparações solicitadas, gerindo o material necessário ao bom funcionamento da CAS.

Page 163: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

161

Os leitores são as pessoas responsáveis pela recolha das leituras dos contadores de água e verificação do estado dos contadores, garantindo, assim, uma aferição constante ao funcionamento destes.

Os serviços operativos contemplam, ainda, as equipas de saneamento. Estas têm como objetivo principal assegurar a limpeza e desobstrução de coletores e sumidouros. Têm, ainda, de assegurar a limpeza das fossas domésticas e públicas, mediante pedido dos interessados, encaminhando para os emissários da AdVT os efluentes que decorram destas limpezas.

LEITURAS RECOLHIDAS

As leituras recolhidas servem de base ao cálculo das faturas de água. São efetuadas por 3 funcionários. O Concelho está dividido em 2 grupos de modo a recolher metade das leituras nos meses ímpares e a outra metade nos meses pares, sendo que a leitura encontrada é dividida em duas, processada num mês e a leitura restante é processada no mês seguinte.

Este procedimento permite garantir a recolha de leituras reais apenas com 3 funcionários, eliminando, assim, as leituras por estimativas.

Todos os meses são ainda comunicadas uma média mensal de 77 leituras por telefone, correio eletrónico e Balcão Munícipe, referente às leituras cujos contadores não dispõem de acesso direto.

As leituras são recolhidas entre o primeiro dia útil do mês e o dia 29, posteriormente são introduzidas na base de dados da faturação de água, de modo a que possam ser analisadas e tratadas, permitindo ainda algumas correções até que seja elaborada a faturação mensal.

Em 2016 foram recolhidas 89.851 leituras. A tabela seguinte reflete a quantidade de leituras tratadas durante o ano, para a elaboração das faturas de água.

5500

5900

6300

6700

7100

7500

7900

8300

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov DezTelefone 76 58 80 68 81 65 83 85 87 79 91 72

Leitores 6937 7855 6943 7856 6941 7867 6978 7872 6954 7861 6977 7885

Fonte:SGA - relatorio - leituras - leituras recolhidas – todas áreas leitura – situação normal / contador mudado / leituras telefone

LEITURAS RECOLHIDAS

Page 164: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

162

PARQUE DE CONTADORES

Neste serviço engloba-se toda a manutenção do parque de contadores, no que diz respeito a torneiras de segurança, contadores e aferições de consumo.

Todos os meses são recebidos no Balcão do Munícipe vários pedidos de reparação de avarias: torneiras de segurança, roturas de ramais, contadores entupidos, dúvidas de contagem, etc.

Tenta-se que a resposta a estas solicitações nunca ultrapasse as 48h, sendo que a grande maioria, mais de 85%, é tratada no próprio dia.

A substituição de contadores surge da análise às leituras efetuadas, sendo as desconformidades registadas por informação escrita. Mensalmente são substituídos cerca de 28 contadores de água. Estes equipamentos são posteriormente enviados para reparação de modo a que possam ser novamente colocados. Em 2016 foram substituídos 330 contadores de água e efetuadas 717 reparações de avarias identificadas pelos Munícipes.

CONTRATOS DE ABASTECIMENTO

Em 2016 celebraram-se 1.047 contratos de água, numa média mensal de 87 contratos. Constata-se um aumento em relação ao ano anterior, onde não se ultrapassou os 958 novos contratos. No mesmo ano ocorreram 754 cessações, cerca de 63 mensais. Comparando os novos contratos com as cessações, constata-se que o aumento efetivo de consumidores na base de dados de faturação, foi de 293 consumidores, maior que no ano 2015, onde ocorreu um aumento de apenas 224.

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov DezAvarias 41 60 65 57 79 46 40 68 90 72 54 45

Contadores 28 31 29 26 33 20 17 28 33 47 24 14

Fonte:Avarias: Arquivo CAS - Pasta AvariasContadores: SGA - Consultas - Relatórios - Contadores - Contadores Substituídos

REPARAÇÕES DE AVARIAS E SUBSTITUIÇÃO DE CONTADORES

Page 165: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

163

É visível no gráfico seguinte que nos últimos 3 anos tem ocorrido um aumento significativo de novos contratos, explicado pela retoma do sector imobiliário, quer com investimento estrangeiro no concelho quer pelos novos arrendamentos de habitações. No entanto constata-se um valor homogéneo no número de cessações sendo provavelmente o resultado da venda de segundas moradias e de alterações com os arrendamentos.

FATURAÇÃO

FATURAS PROCESSADAS

0

20

40

60

80

100

120

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov DezNovos 92 103 82 92 84 96 96 96 70 65 95 76

Cessações 61 65 46 79 58 48 56 74 63 64 71 69

Fonte:SGA coosultar -Relatórios - exportar dados - m _062- exportar consumidores - filtrar dataSGA-Consulta-relatórios-atendimento -relação contratos-mapa m - 045 -tipo de contrato -todos-Mes -( subtrair todos sem area e arruamento)

NOVOS CONTRATOS E CESSAÇÕES DE CONTRATOS

550600650700750800850900950

10001050

2014 2015 2016Novos 887 958 1047

Cessações 702 734 754

Fonte:Taxas - expl. Mapas - receit - p/tipo receita emitida - contrato agua, mudança titular e orçamento ramal c/contador - mêsSGA - consultar anulados - exportar dados - filtrar data

COMPARATIVO CONTRATOS DE 2014 A 2016

Page 166: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

164

As faturas processadas são o culminar do trabalho desenvolvido na CAS. Durante o mês são recolhidas leituras dos contadores, atualizada a base de dados com novos consumidores, retiradas as cessações e no último dia útil de cada mês são processadas as faturas.

Para que os consumidores possam efetuar o pagamento das suas faturas de água são colocadas à disposição várias modalidades de pagamento, tais como o MB, CTT, Juntas de Freguesia, Balcão do Munícipe, Payshop e transferência bancária através do Sistema de Débitos Diretos.

A faturação mensal representa em média 15.179 clientes. Cerca de 305 reportam-se apenas à recolha de resíduos sólidos urbanos. No ano de 2016 foram processadas 182.152 faturas.

FATURAS ELETRÓNICAS

Durante o ano de 2014 a CAS introduziu a modalidade de faturação eletrónica. A fatura eletrónica é uma fatura como outra qualquer, mas eletronicamente assinada. Esta assinatura digital é usada como identificação da autoria de documentos eletrónicos e tem a mesma validade que uma assinatura em papel.

Esta modalidade permite um grande número de vantagens para os Munícipes. Tem a vantagem de ser rececionada mais rapidamente no email indicado, sem o problema de se extraviar. Deixa, assim, de ser necessário o arquivo de faturas impressas em papel, melhorando a organização dos documentos, podendo ser acedida em qualquer lugar tirando partido do cloud computing.

Para a Autarquia tem como principal vantagem o facto de não ser necessário imprimir e enviar faturas por correio, reduzindo, assim, os gastos em papel e impressão. Comum a ambos os cenários é a valiosa contribuição que se faz para o meio ambiente.

15060150801510015120151401516015180152001522015240

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez15119 15125 15137 15134 15149 15186 15206 15206 15216 15222 15220 15232

Fonte: SGA - Relatórios/Estatistica - Valores totais mês/ano com grafico

FATURAS PROCESSADAS

Page 167: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

165

A faturação eletrónica mensal representa atualmente 1053 clientes. No ano de 2016 foram processadas 10478 faturas eletrónicas, o que representa um aumento de 49% face às 7054 faturas processadas durante o ano de 2015.

QUANTITATIVOS FATURADOS

Os valores faturados resultam da aplicação das tarifas fixas e variáveis de água, tarifas fixas e variáveis de saneamento e recolha de resíduos sólidos urbanos.

É nos meses de agosto, setembro e outubro que a faturação atinge o seu máximo, representando o consumo efetuado nos 2 meses anteriores, estabilizando nos meses seguintes.

A faturação da tarifa de consumo de água correspondeu ao consumo total de 1.172.620m3. Tal como anteriormente referido, é nos meses de agosto, setembro e outubro que o consumo aumenta, refletindo aqui o consumo dos meses de verão.

0

200

400

600

800

1.000

1.200

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez725 751 784 806 835 868 897 919 939 959 989 1.006

Fonte: SGA - Conta corrente - Processamento / Série Doc.

FATURAS ELETRÓNICAS

Page 168: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

166

Após análise de dados comparativos constata-se um aumento dos m³ de água faturados em relação ao ano de 2015 na ordem dos 1,7% onde foram faturados mais 19.414m³, refletindo-se aqui um claro aumento dos consumos por parte do Munícipes, invertendo a tendência dos últimos anos.

PROCESSOS DE EXECUÇÃO FISCAL

Os processos de Execução Fiscal resultam dos documentos de segundo aviso de cobrança não liquidados até ao décimo segundo dia útil do mês seguinte à data limite de pagamento, conforme exposto no Regulamento de Controlo Interno do Município. Após esta data é elaborada uma relação de devedores das faturas não pagas ao Presidente, sendo posteriormente ratificada pela Câmara Municipal.

As respetivas certidões de divida são emitidas e instaurados os processos de execução fiscal. As faturas de água não pagas, antes da instauração da execução fiscal, representam cerca de 1,62% das faturas emitidas, isto é, cerca de 246 processos em média por mês.

Em 2016 foram instaurados 2.950 processos de execução fiscal e foram extintos, por pagamento voluntário, 2.451 processos.

O número de pagamentos voluntários resulta, em parte, dos cerca de 890 avisos de corte de água emitidos, pelo que os consumidores têm de obrigatoriamente de regularizar as suas dívidas para que possam ficar com o seu abastecimento de água normalizado.

0

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

140.000

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez83.489 84.013 76.722 75.205 80.604 88.040 98.412 122.584 135.231 128.087 109.576 90.657

Fonte:SGA – Relatórios/Estatística - Valores totais mês/ano com gráfico

ÁGUA FATURADA EM M³

Page 169: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

167

Como se poderá observar no gráfico seguinte, nos últimos três anos tem ocorrido uma diminuição nos processos instaurados e, respetivamente, nos processos extintos, muito devido à introdução dos segundos avisos de pagamento, que permitem uma adição de 12 dias para pagamento, mediante um acréscimo dos respetivos custos associados ao valor da fatura, o que significou claramente uma diminuição de processos de execução fiscal.

50

100

150

200

250

300

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Instaurados 257 268 258 289 268 262 269 281 267 252 279 0

Extintos 219 226 210 187 215 171 188 247 201 191 273 123

Fonte:SEF – Consultas/Relatórios/Processos Instaurados/Concluidos

PROCESSOS DE EXECUÇÃO FISCAL

500

1.500

2.500

3.500

4.500

5.500

6.500

2014 2015 2016Instaurados 5.693 3.322 2.950

Extintos 4.655 2.147 2.451

Fonte:SEF – Consultas/Relatórios/Processos Instaurados/Concluidos

COMPARATIVO PROCESSOS EXECUÇÃO FISCAL 2014 A 2016

Page 170: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

168

SERVIÇOS OPERATIVOS SANEAMENTO

PEDIDOS DE LIMPEZA DE FOSSAS E SERVIÇO DE VARETAS

Em 2016 foram solicitados 2101 pedidos de limpezas de fossas. O tratamento desta informação é processado pelo módulo de Atendimento da aplicação SGA, partilhado com o Balcão do Munícipe, permite que os tempos de resposta às solicitações dos consumidores sejam melhorados, contribuindo para um melhor serviço por parte da autarquia.

Constatámos também que ocorreu uma diminuição drástica dos tempos de resposta às limpezas de fossa muito devido à aposta que o Executivo efetuou com a aquisição da viatura combinada. Este equipamento permite organizar o serviço com dois turnos diários, um afeto à limpeza de fossas, outro mais dedicado às desobstruções dos coletores. Desta forma, deixou de ser necessário recorrer a serviços externos e permitiu prestar um serviço mais célere aos nossos Munícipes.

O serviço de Varetas assegura a limpeza de sarjetas, sumidouros e lavagem e desinfeção das redes de esgotos. Em 2016 foram feitos 711 pedidos de manutenção de redes de saneamento, o corresponde a uma média mensal de 59 trabalhos.

SERVIÇOS OPERATIVOS ÁGUA

À CAS compete assegurar a execução dos ramais de água e saneamento, bem como a medição e orçamentação destes trabalhos.

Em articulação com o Balcão do Munícipe, recebe os novos pedidos e encaminha uma das suas equipas de água ao local afim de proceder à sua medição. Estes dados são depois tratados pelo apoio administrativo da CAS onde é elaborado o respetivo orçamento, sendo conferido e assinado pelo Coordenador e Vereador responsável pelo pelouro e enviado o respetivo oficio com a informação para pagamento.

0

50

100

150

200

250

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov DezLimpeza de Fossas 157 187 187 168 194 162 233 242 152 128 162 129

Serviço de Varetas* 101 79 54 65 47 73 46 53 32 61 33 67

Fonte:SGA – consultas-relatórios-atendimento- relação de requisições

PEDIDOS DE LIMPEZA DE FOSSAS E SERVIÇO DE VARETAS

Page 171: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

169

ORÇAMENTOS DE RAMAIS

No ano transato pode-se verificar que se efetuaram 115 pedidos, numa média mensal de 10 pedidos por mês.

Os orçamentos cobrados são efetuados na sequência dos pedidos de ramais recebidos no Balcão do Munícipe e encaminhados para a CAS. Posteriormente, após orçamentação, são colocados a pagamento no Balcão do Munícipe.

Como se pode constatar na seguinte tabela, foram cobrados 132 orçamentos de água, saneamento e alterações de local de contador.

Depois de receber a informação de pagamento do Balcão do Munícipe, a CAS emite, então, a ordem de serviço para uma das suas equipas de água procederem à execução dos ramais pagos.

RAMAIS EXECUTADOS

Tal como referido anteriormente, exercem funções nos serviços operativos de água 11 elementos, distribuídos por 3 Equipas. De referir que um dos elementos de cada equipa é operador de máquinas, tendo como responsabilidade o trabalho efetuado com a retroescavadora. Ficando, desta forma, assegurada a execução dos ramais de água e saneamento.

No quadro seguinte constata-se um aumento na execução dos ramais nos últimos 3 anos, certamente resultado da retoma do sector imobiliário, conforme anteriormente referido. Em 2016 foram executados 92 ramais de água e saneamento.

02468

101214161820

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov DezPedidos 9 11 12 7 6 10 10 15 10 10 7 8

Cobrados 15 10 19 6 11 5 10 10 18 9 11 8

Fonte:Taxas - expl. Mapas - receit - p/tipo receita emitida - orçamento ramal - mêsTaxas - expl. Mapas - receit - p/tipo receita emitida - orçamento água-c/contador-saneamento - mês

Orçamentos

Page 172: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

170

Na seguinte tabela poderemos verificar o número de ramais executados por cada equipa. Esta apreciação não poderá ser baseada somente pela quantidade de ramais executados, uma vez que existem ramais de maior dimensão, mais complexos e, portanto, mais morosos que outros.

De referir que algumas obras de grandes dimensões, nomeadamente as ampliações de condutas e coletores, foram asseguradas internamente pelos funcionários da CAS. Estes trabalhos permitem ao Município poupanças na ordem dos 60%, caso fossem adjudicadas externamente. Isto demostra a importância, o empenho e a qualidade dos funcionários do Município.

No gráfico seguinte constata-se que é na freguesia da Lourinhã onde foram executados mais ramais de ligação de água e saneamento, principalmente pela maior área urbana existente.

2030405060708090

100

2014 2015 2016Ramais Executados 75 79 92

Fonte:Excel - Controlo de Orcamentos.xls

COMPARATIVO EXECUÇÃO RAMAIS DE 2014 A 2016

012345678

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov DezEquipa 1 (34) 0 4 3 6 0 2 0 0 4 1 7 7

Equipa 2 (37) 0 1 3 1 3 2 4 3 6 8 4 2

Equipa 3 (21) 1 1 6 2 1 1 0 6 1 1 1 0

Fonte:Excel – Controlo de Orcamentos.xls

Ramais executados em 2016

Page 173: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

171

REPARAÇÃO DE ROTURAS

As equipas de água são também responsáveis pelas reparações das roturas de abastecimento de água. Trabalham por turnos e garantem o serviço de piquete 24h X 7 dias semana.

No seguinte quadro poderemos constatar que é no período do Verão onde ocorrem o maior número de roturas, justificado pelo aumento de consumo e por conseguinte maior variação da pressão nas condutas. Em 2016 foram reparadas 321 roturas.

42

11

42

119 10

3

0

10

20

30

40

50

Lourinhã /Atalaia

Marteleira /Miragaia

Moita dosFerreiros

ReguengoGrande

Ribamar Santa Bárbara São Bart.Galegos /Moledo

Vimeiro

Fonte:Excel - Controlo de Orcamentos.xls

Ramais executados por freguesia

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Ruturas 12 23 13 20 23 34 34 30 46 39 31 16

0

10

20

30

40

50

Fonte: SGA/Gestão de Pedidos/Área de Trabalho/Ordens serviço/Tipo NS Roturas

Reparação de Roturas

Page 174: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

172

O seguinte gráfico servirá para analisar o local de ocorrência de roturas, nele, poderá constatar-se que as roturas ocorrem essencialmente na Freguesia da Lourinhã, justificado pela grande extensão de rede nesta freguesia e pela antiguidade da mesma.

No quadro seguinte constata-se um aumento da reparação de roturas no último ano. Em 2016 foram reparadas mais 6,3% de roturas em relação a 2015.

OUTRAS INTERVENÇÕES

Estas intervenções dizem respeito essencialmente à manutenção e conservação dos ramais de água e saneamento. Estão aqui, também, refletidas todas as ligações de saneamento que nos comprometemos a executar com a APA e as AdVT. Importa referir aqui o trabalho desenvolvido por todas as equipas que estiveram bastante empenhadas na execução destas ligações que vieram permitir uma melhoria da água no Rio Grande, assim como um aumento exponencial da qualidade das praias no nosso concelho.

164

40

14

36

14 8

25 20

0

30

60

90

120

150

180

AtalaiaLourinhã

MarteleiraMiragaia

Moita dosFerreiros

ReguengoGrande

Ribamar Santa Bárbara São Bart.GalegosMoledo

Vimeiro

Fonte: SGA/Gestão de Pedidos/Área de Trabalho/Ordens serviço/Tipo NS Roturas

Roturas reparadas por freguesia

0

50

100

150200

250

300

350

2014 2015 2016Reparação Roturas 271 302 321

Fonte:SGA - Estatistica - Ordens de serviço executadas

COMPARATIVO REPARAÇÃO DE ROTURAS 2014 A 2016

Page 175: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

173

Considerámos, ainda, nestas intervenções toda a manutenção das redes pluviais do concelho. Esta ação teve um impacto direto na redução de inundações que o concelho vinha a sofrer. Facilmente se constata que a manutenção adequada das redes permite uma melhoria no encaminhamento e escoamento das águas pluviais.

Em 2016 foram efetuadas 937 intervenções nas redes de água, drenagem de água residuais domésticas e pluviais.

No seguinte quadro podemos verificar e quantificar todo o trabalho desenvolvido pela CAS em 2016. Para tal consideraram-se todas as notas de serviço, de todos os serviços acima descritos, que estejam na situação de “Executadas”.

Conforme se poderá constatar, o número de todos os trabalhos realizados e concluídos pelas CAS em 2016 ascende a 6.048, a que corresponde uma média de 24 trabalhos realizados diariamente. É de facto um número impressionante considerando que nos últimos anos a Coordenação perdeu cerca de 20% dos seus Recursos Humanos mas continua a assegurar e aumentar a realização de trabalhos nas suas áreas de competência.

De referir, ainda, o imenso trabalho administrativo que daqui advém, são cerca de 6.048 notas de serviço elaboradas, 182.152 faturas produzidas, 5.401 processos de Execução Fiscal tratados, 1.801 contratos de água devidamente encaminhados e uma base de dados com mais de 15.000 clientes assegurados por apenas 4 pessoas. Facilmente se percebe a dimensão e a importância que o apoio administrativo tem no correto funcionamento desta Coordenação.

0

20

40

60

80

100

120

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov DezOutras

Intervenções 109 91 92 85 79 75 79 60 53 83 63 68

Fonte:SGA – consultas-relatórios-atendimento- relação de requisições

OUTRAS INTERVENÇÕES

Page 176: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

174

4.500

4.800

5.100

5.400

5.700

6.000

2014 2015 2016NS Executadas 5.486 5.880 6.048

Fonte:SGA - Gestão de Pedidos/Área de Trabalho/Ordens de Serviço - Ano/Situação: Executadas

COMPARATIVO EXECUÇÃO NOTAS SERVIÇO 2014 A 2016

Page 177: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

175

COORDENAÇÃO DE OBRAS MUNICIPAIS

À Coordenação de Obras Municipais cabe, na generalidade, tudo quanto diga respeito à execução de obras por administração direta. No seu âmbito, destacam-se as seguintes competências:

- Execução de obras por Administração Direta, designadamente as de manutenção da rede viária municipal, arruamentos e acessibilidades, edifícios, incluindo as requeridas pelas Juntas de Freguesia;

- Execução de trabalhos de Pintura e Carpintaria, relativas à conservação e manutenção dos edifícios e equipamentos municipais e ainda apoio logístico a todos os outros serviços municipais, nomeadamente à Coordenação de Intervenção Sociocultural e Coordenação de Turismo e Competitividade, nos eventos por estas desenvolvidas diretamente, às Associações e Coletividades apoiadas pela Câmara Municipal e à Coordenação de Educação no âmbito da recuperação e manutenção dos edifícios escolares;

- Manutenção de Equipamentos Eletromecânicos dos edifícios e equipamentos municipais.

De acordo com a sua estrutura, com os recursos humanos e meios materiais de que dispõe, foram realizadas diversas atividades que geraram despesa e que se apresentam nos gráficos e quadros seguintes, relativos a cada um dos Serviços.

OBRAS POR ADMINISTRAÇÃO DIRETA

A esta unidade estão afetas 4 brigadas, num total de 21 trabalhadores.

No decurso de 2016, foram efetuadas 417 intervenções.

Nos gráficos seguintes apresenta-se a distribuição mensal destas intervenções e respetiva desagregação:

Page 178: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

176

2014 2015 2016

Total 255 292 417

Fonte: Serviço de apoio administrativo da COM

De referir que os trabalhos executados pelas Obras por Administração Direta podem demorar um dia ou mais, o tempo de trabalho em cada nota de serviço está relacionado com o tipo de trabalho. Em agosto esta unidade fecha pelo período de 3 semanas, para gozo de férias. Das intervenções executadas são de referir:

● Remodelação de loja no edifício Municipal da Praia da Areia Branca em Mercado Municipal;

● Reparação de passeios e rebaixamento de passadeiras na Vila de Lourinhã e Praia de Areia Branca;

● Execução de trabalhos nas freguesias elaborados pela Brigada 1. A Coordenação realizou também várias intervenções, por administração direta, ao nível da manutenção da rede viária municipal, tais como a pavimentação de várias estradas do concelho. A salientar:

● Rua Estrela do Mar e envolvente à Torre na Praia da Areia Branca; ● Rua da Cegonha, Rua São Roque, Rua Dom Afonso Henriques e parte da Rua

Rainha Dona Leonor na localidade de Lourinhã;

05

10152025303540455055606570758085

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez2016 59 31 33 38 25 50 26 13 32 33 54 23

2015 27 22 30 21 27 10 11 6 15 83 19 21

2014 35 24 31 24 28 12 30 7 17 17 20 10

OAD - Intervenções mensais

Page 179: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

177

● Rua do Paraíso, Largo São Domingos, Rua da Alegria e Largo 15 Agosto na localidade de Cabeça Gorda na União de Freguesias de Marteleira e Miragaia;

● Um troço na Rua de São Sebastião na Freguesia de Santa Bárbara; ● Rua de São João, Rua de São Pedro e um troço da Rua do Casal na Freguesia de

Ribamar; ● Rua da Bela Vista, na sede de Freguesia, e na via com o mesmo nome, localizada

no Toledo na Freguesia do Vimeiro; ● Um troço da Estrada Principal em Casal Moinho na Freguesia de Moita dos

Ferreiros; ● Rua das Patas, na sede de Freguesia, e um troço da Rua da Alegria, nas Cezaredas,

na Freguesia de Reguengo Grande;

● Travessa Pereira e na Rua Santa Maria na União de Freguesias de São Bartolomeu dos Galegos e Moledo;

● Envolvente do Mercado Municipal da Lourinhã na União de Freguesias de Lourinhã e Atalaia;

● Variante da Areia Branca; ● Rua das Rosas, Rua das Cabritas, Rua das Flores, Largo São Mateus e Rua dos

Mergulhadores na localidade de Atalaia, na União de Freguesias de Lourinhã e Atalaia.

Fonte: A.I.R.C./O.A.D. e Serviço de apoio administrativo da COM

Bairros Sociais1%

Freguesias8%

Massas asfálticas36%

Cons. Infraestruturas

9%

Const/Rep passeios

15%

Saneamento4%

Educação7%

Outros8%

Protecção Civil1%

Depósito T.Resíduos

2%

Edificios Públicos

9%

OAD - Total de intervenções por trabalho

Page 180: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

178

PINTURA E CARPINTARIA

A esta unidade estão afetos 2 trabalhadores.

No decurso de 2016, foram desenvolvidas 180 intervenções.

De salientar que a grande parte dos trabalhos que se referem a eventos são executados também por alguns trabalhadores que estão afetos às obras por administração direta, uma vez que não é suficiente, por vezes, apenas a afetação dos dois trabalhadores.

Nos gráficos seguintes apresenta-se a distribuição mensal destas intervenções e respetiva desagregação:

2014 2015 2016

Total 197 184 180

Fonte: Fonte: Serviço de apoio administrativo da COM

0

5

10

15

20

25

30

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez2016 16 14 20 15 26 21 9 16 4 12 16 11

2015 18 10 19 16 21 22 11 18 14 15 9 11

2014 12 13 16 16 16 28 9 23 16 23 10 15

PC - Intervenções mensais

Page 181: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

179

Fonte: A.I.R.C./O.A.D. e Excel

Destaca-se o apoio às atividades culturais, tais como, as Comemorações do Feriado Municipal e outras iniciativas da Coordenação de Intervenção Sociocultural (promovidas pela CML), às Associações e Coletividades apoiadas pela Câmara Municipal, e o apoio a eventos das Juntas de Freguesia. MANUTENÇÃO DE EQUIPAMENTOS ELETROMECÂNICOS

A esta unidade está afeto 1 trabalhador.

No decurso de 2016, foram desenvolvidas 219 intervenções.

Nos gráficos seguintes apresenta-se a distribuição mensal destas intervenções e respetiva desagregação:

Associações19%

Bairros Sociais1%

Freguesias6%

Educação10%

Desporto19%

Sócio Cultural12%

Protecção Civil13%

Outros4%

Turismo3% Edifícios Públicos

13%

PC - Total de intervenções por trabalho

Page 182: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatório de Gestão: Exercício Económico de 2016 – Município de Lourinhã

180

2014 2015 2016

Total 141 191 219

Fonte: Serviço de apoio administrativo da COM

Fonte: A.I.R.C./O.A.D. e Serviço de apoio administrativo da COM

No decurso de 2016 há a salientar a remodelação da loja no edifício Municipal da Praia da Areia Branca em Mercado Municipal, que contribui de forma decisiva para o valor elevado no item Edifícios Públicos.

0

5

10

15

20

25

30

35

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez2016 23 26 35 23 9 2 24 3 19 14 25 16

2015 19 11 23 10 5 19 18 2 24 30 12 18

2014 9 0 0 16 17 18 23 1 22 9 18 8

MEE - Intervenções mensais

Bairros Sociais1%

Educação20%

Edifícios Públicos

51%

Paços do Concelho

16%

Iluminação Pública

3% Outros9%

MEE - Total de intervenções por trabalho

Page 183: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Execução Anual do P lano P lur ianual de

Invest imentos2016

Page 184: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

ProjetoDesignação

AçãoAno / Nº

Formade

Realiz.

Fonte Financiamento(%)

AA FCAC

CódigoClassificaçãoOrçamental

Datas(Mês/Ano)

Inicio Fim

Execução Anual do Plano Plurianual de Investimentos

(designação da autarquia local) (unidade: €)

Montante Previsto Montante executado

Município da Lourinhã

Total Anos Anteriores Total

NivelExecucao

Anual(%)

NivelExecução

Global(%)Ano Anos seguintes Ano

Obj. Prog

2016Ano:

1 Funções Gerais

1 Administração Geral1.1

1 2006/1 Edifício das Oficinas Municipais1.1

1 2006/1 Aquisição de Pavilhão 443.073,320102 070203 O 11/2005 11/2020 100,00 100,0042.620,0042.620,00 0,00 42.619,33400.453,9911.1

1 2016/1 Informática e Novas Tecnologias de Informação1.1

1 2016/1 Equipamento 10.546,730102 070107 O 01/2016 12/2017 68,04 68,0415.500,0015.500,00 0,00 10.546,730,0011.1

1 2016/1 Software 6.878,160102 070108 O 01/2016 12/2017 40,46 40,4617.000,0017.000,00 0,00 6.878,160,0021.1

1 2016/2 Modernização Administrativa1.1

1 2016/2 Equipamento 115,450102 070107 O 01/2016 12/2017 2,31 2,315.000,005.000,00 0,00 115,450,0011.1

1 2016/2 Software 0,000102 070108 O 01/2016 12/2016 0,00 0,002.800,002.800,00 0,00 0,000,0021.1

1 2016/3 Edificios Municipais1.1

1 2016/3 Equipamento 13.746,430102 07011002 O 01/2016 12/2017 91,64 91,6415.000,0015.000,00 0,00 13.746,430,0051.1

1 2016/3 Grandes reparações 55.614,560102 07010301 A 01/2016 12/2017 75,67 75,6773.500,0073.500,00 0,00 55.614,560,0061.1

1 2016/3 Aquisição de edificio 0,000102 07010307 O 01/2016 12/2017 0,00 0,001,001,00 0,00 0,000,0071.1

1 2016/5 Arquivo Municipal1.1

1 2016/5 Equipamento 0,000102 07011002 O 01/2016 12/2017 0,00 0,003.040,003.040,00 0,00 0,000,0011.1

1 2016/5 Estantes e prateleiras 4.789,530102 070109 O 01/2016 12/2017 88,29 88,295.425,005.425,00 0,00 4.789,530,0021.1

1 2016/5 Software 0,000102 070108 O 01/2016 12/2017 0,00 0,000,000,00 0,00 0,000,0031.1

1 2016/53 Comunicação e Imagem1.1

1 2016/53 Equipamento 2.465,350102 07011002 O 01/2016 12/2017 94,82 94,822.600,002.600,00 0,00 2.465,350,0041.1

1 2016/109 Eficiência Energética de Edificios Públicos1.1

1 2016/109 Edificio Paços do Concelho11.1

1 2016/109 Equipamento 0102 07011002 O 10/2016 12/2018 0,00 0,000,000,00 0,00 0,001/11.1

1 2016/109 Mercado Municipal21.1

1 2016/109 Equipamento 0102 07011002 O 10/2016 12/2018 0,00 0,000,000,00 0,00 0,002/11.1

Totais do Programa 1.1: 0,00 400.453,99 537.229,53182.486,00 182.486,00 136.775,54 74,95 92,16

1 Protecção civil e luta contra incêndios2.1

1 2016/7 Gestão Municipal da Segurança e Proteção Civil2.1

1 2016/7 Equipamento 7.058,690102 07011002 O 01/2016 12/2017 70,59 70,5910.000,0010.000,00 0,00 7.058,690,0042.1

1 2016/7 Obra civil para minimização de situações de risco 5.166,000102 07010413 O 01/2016 12/2017 99,25 99,255.205,005.205,00 0,00 5.166,000,0052.1

1 2016/8 Projeto "Pensar Segurança"2.1

1 2016/8 Aquisição de serviços 878,390102 020225 O 01/2016 12/2017 60,58 60,581.450,001.450,00 0,00 878,390,0012.1

1 2016/8 Aquisição de bens 0,000102 020121 O 01/2016 12/2017 0,00 0,00500,00500,00 0,00 0,000,0022.1

Totais do Programa 2.1: 0,00 0,00 13.103,0817.155,00 17.155,00 13.103,08 76,38 76,38

Totais do Objetivo 1: 0,00 199.641,00199.641,00 400.453,99 149.878,62 550.332,61 75,07 91,71

Pág. 1 de 828/03/2017 Cristina Maria Azevedo Martins

Page 185: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

ProjetoDesignação

AçãoAno / Nº

Formade

Realiz.

Fonte Financiamento(%)

AA FCAC

CódigoClassificaçãoOrçamental

Datas(Mês/Ano)

Inicio Fim

Execução Anual do Plano Plurianual de Investimentos

(designação da autarquia local) (unidade: €)

Montante Previsto Montante executado

Município da Lourinhã

Total Anos Anteriores Total

NivelExecucao

Anual(%)

NivelExecução

Global(%)Ano Anos seguintes Ano

Obj. Prog

2016Ano:

2 Funções Sociais

2 Ensino não superior1.1

2 2010/29 Construção das EB1+JI de Vimeiro 67.266,650102 07010305 E 01/2010 12/2017 0,00 86,5010.500,0010.500,00 0,00 0,0067.266,651.1

2 2016/14 Cantinas Escolares1.1

2 2016/14 Apetrechamento 2.680,710102 07011002 O 01/2016 12/2017 67,02 67,024.000,004.000,00 0,00 2.680,710,0031.1

2 2016/15 Viver e Aprender - Formação e Educação de e paraAdultos

1.1

2 2016/15 Apetrechamento 0,000102 07011002 O 01/2016 12/2017 0,00 0,00500,00500,00 0,00 0,000,0051.1

2 2016/16 Material pedagógico/didático para estab. educ.pré-escolar e ensino básico

935,000102 07011002 O 01/2016 12/2017 31,17 31,173.000,003.000,00 0,00 935,000,001.1

2 2016/18 Estabelecimentos de Educação e Ensino1.1

2 2016/18 Obras de beneficiação e remodelação 45.008,040102 07010305 O 01/2016 12/2017 54,10 54,1083.200,0083.200,00 0,00 45.008,040,0011.1

2 2016/18 Apetrechamento 13.555,000102 07011002 O 01/2016 12/2017 98,58 98,5813.750,0013.750,00 0,00 13.555,000,0041.1

2 2016/93 Requalificação da EB 2/3 Dr. Afonso RodriguesPereira

1.1

2 2016/93 Edificio 19.557,000102 07010305 E 01/2016 12/2017 100,00 100,0019.557,0019.557,00 0,00 19.557,000,0011.1

2 2016/93 Equipamento 0,000102 07011002 O 01/2016 12/2017 0,00 0,000,000,00 0,00 0,000,0041.1

2 2016/97 Agrupamento de Escolas D. Lourenço Vicente1.1

2 2016/97 Requalificação e ampliação da escola básica doVimeiro

16.472,160102 07010305 E 01/2016 12/2017 90,00 90,0018.303,0018.303,00 0,00 16.472,160,0011.1

2 2016/97 Requalificação e ampliação da escola básica doSeixal

0,000102 07010305 E 01/2016 12/2017 0,00 0,000,000,00 0,00 0,000,0021.1

2 2016/97 Requalicação e ampliação da escola básica daMarquiteira

0,000102 07010305 E 01/2016 12/2017 0,00 0,000,000,00 0,00 0,000,0031.1

2 2016/98 Agrupamento de Escolas da Lourinhã1.1

2 2016/98 Requalificação e ampliação da escola básica daCabeça Gorda

0,000102 07010305 E 01/2016 12/2017 0,00 0,000,000,00 0,00 0,000,0011.1

2 2016/104 Construção da EB 2/3 Dr. João das Regras1.1

2 2016/104 Reparações inerentes à obra 0102 07010305 O 06/2016 12/2017 68,95 0,00260.000,00260.000,00 0,00 179.278,4811.1

Totais do Programa 1.1: 0,00 67.266,65 165.474,56412.810,00 412.810,00 277.486,39 67,22 34,47

2 Serviços auxiliares de ensino1.2

2 2016/94 Polidesportivo da EB 2/3 Dr. Afonso RodriguesPereira

1.2

2 2016/94 Edificio 0,000102 07010302 E 01/2016 12/2017 0,00 0,000,000,00 0,00 0,000,0011.2

2 2016/94 Equipamento 0,000102 07011002 O 01/2016 12/2017 0,00 0,000,000,00 0,00 0,000,0031.2

Totais do Programa 1.2: 0,00 0,00 0,000,00 0,00 0,00 0,00 0,00

2 Acção Social3.2

2 2016/25 Loja Social3.2

2 2016/25 Equipamento 0,000102 07011002 O 01/2016 12/2017 0,00 0,005.500,005.500,00 0,00 0,000,0023.2

2 2016/27 CPCJ - Comissão de Proteção de Crianças e Jovens3.2

2 2016/27 Equipamento informático 0,000102 070107 O 01/2016 12/2017 0,00 0,001.500,001.500,00 0,00 0,000,0043.2

2 2016/27 Equipamento administrativo 346,370102 070109 O 01/2016 12/2017 69,27 69,27500,00500,00 0,00 346,370,0053.2

2 2016/51 Plano Gerontológico Municipal3.2

2 2016/51 Equipamento 0,000102 07011002 O 01/2016 12/2017 0,00 0,00625,00625,00 0,00 0,000,0033.2

2 2016/52 Cultura para Todos3.2

Pág. 2 de 828/03/2017 Cristina Maria Azevedo Martins

Page 186: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

ProjetoDesignação

AçãoAno / Nº

Formade

Realiz.

Fonte Financiamento(%)

AA FCAC

CódigoClassificaçãoOrçamental

Datas(Mês/Ano)

Inicio Fim

Execução Anual do Plano Plurianual de Investimentos

(designação da autarquia local) (unidade: €)

Montante Previsto Montante executado

Município da Lourinhã

Total Anos Anteriores Total

NivelExecucao

Anual(%)

NivelExecução

Global(%)Ano Anos seguintes Ano

Obj. Prog

2016Ano:

2 Funções Sociais

2 Acção Social3.2

2 2016/52 Equipamento 0,000102 07011002 O 01/2016 12/2017 0,00 0,001.250,001.250,00 0,00 0,000,0033.2

Totais do Programa 3.2: 0,00 0,00 346,379.375,00 9.375,00 346,37 3,69 3,69

2 Habitação4.1

2 2016/28 Habitação Social4.1

2 2016/28 Obras de manutenção e reparação 21.954,950102 07010203 E 01/2016 12/2017 100,00 100,0021.955,0021.955,00 0,00 21.954,950,0014.1

2 2016/28 Pequenas reparações 8.614,380102 020203 O 01/2016 12/2017 86,14 86,1410.000,0010.000,00 0,00 8.614,380,0024.1

2 2016/29 Casa de Emergência4.1

2 2016/29 Equipamento 5.868,790102 07011002 O 01/2016 12/2017 90,29 90,296.500,006.500,00 0,00 5.868,790,0024.1

2 2016/29 Obras de reabilitação 0,000102 07010307 E 01/2016 12/2017 0,00 0,000,000,00 0,00 0,000,0034.1

Totais do Programa 4.1: 0,00 0,00 36.438,1238.455,00 38.455,00 36.438,12 94,76 94,76

2 Ordenamento do Território4.2

2 2009/34 Avaliação ambiental estratégica de outros planos4.2

2 2009/34 Avaliação ambiental estratégica PDM 57.869,960102 070115 O 01/2009 12/2017 0,00 94,993.050,003.050,00 0,00 0,0057.869,9624.2

2 2010/31 Revisão do PDM 285.831,650102 070115 O 01/2010 12/2017 0,00 100,000,000,00 0,00 0,00285.831,654.2

2 2015/16 Passadiço Sobre as Dunas 55.095,450102 07010401 E 01/2015 12/2017 94,58 99,604.064,004.064,00 0,00 3.843,7551.251,704.2

2 2016/41 Loteamento Urbano da Avenida de Moçambique 0,000102 07010413 E 01/2016 12/2017 0,00 0,000,000,00 0,00 0,000,004.2

2 2016/42 Valorização de Espaços Públicos do Concelho 49.842,970102 07010405 O 01/2016 12/2017 96,66 96,6651.564,0051.564,00 0,00 49.842,970,004.2

2 2016/43 Parque da Várzea / Cegonha 0,000102 07010405 O 01/2016 12/2017 0,00 0,000,000,00 0,00 0,000,004.2

2 2016/84 Instrumentos de Gestão Territorial 0,000102 070113 O 01/2016 12/2017 0,00 0,000,000,00 0,00 0,000,004.2

2 2016/87 Planos / Programas / Projetos / Estudos 67.649,990102 070113 O 01/2016 12/2017 78,48 78,4886.202,0086.202,00 0,00 67.649,990,004.2

2 2016/88 Requalificação do Litoral4.2

2 2016/88 Estudo 0,000102 070113 O 01/2016 12/2017 0,00 0,0075.000,000,00 75.000,00 0,000,0014.2

2 2016/88 Obra 0,000102 07010413 E 01/2016 12/2017 0,00 0,00390.000,000,00 390.000,00 0,000,0024.2

2 2016/89 Reabilitação dos Portinhos de Pesca Artesanal4.2

2 2016/89 Estudo 0,000102 070113 O 01/2016 12/2017 0,00 0,0070.000,0030.000,00 40.000,00 0,000,0014.2

2 2016/89 Obra 0,000102 07010413 O 01/2016 12/2017 0,00 0,001.010.000,000,00 1.010.000,00 0,000,0024.2

2 2016/107 Requalificação e Valorização do Parque Verde daCegonha

4.2

2 2016/107 Estudos e Projetos 0102 07010405 O 10/2016 12/2018 0,00 0,0030.000,0030.000,00 0,00 0,0014.2

2 2016/108 Reabilitação Integral da Antiga casa dos Cantoneiros4.2

2 2016/108 Edificio 0102 07010307 E 10/2016 12/2018 84,39 0,0028.000,0028.000,00 0,00 23.630,0014.2

2 2016/108 Estudos e projetos 0102 07010307 O 10/2016 12/2018 100,00 0,005.535,005.535,00 0,00 5.535,0034.2

2 2016/108 Equipamento 0102 07011002 O 10/2016 12/2018 0,00 0,00865,00865,00 0,00 0,0044.2

Totais do Programa 4.2: 1.515.000,00 394.953,31 516.290,02239.280,00 1.754.280,00 150.501,71 62,90 24,02

2 Saneamento4.3

2 2016/30 Saneamento nas Freguesias do Concelho 11.495,460102 07010402 O 01/2016 12/2017 57,48 57,4820.000,0020.000,00 0,00 11.495,460,004.3

2 2016/31 Estações Elevatórias4.3

2 2016/31 Construção e manutenção 11.839,380102 07010402 E 01/2016 12/2017 64,00 64,0018.500,0018.500,00 0,00 11.839,380,0014.3

Pág. 3 de 828/03/2017 Cristina Maria Azevedo Martins

Page 187: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

ProjetoDesignação

AçãoAno / Nº

Formade

Realiz.

Fonte Financiamento(%)

AA FCAC

CódigoClassificaçãoOrçamental

Datas(Mês/Ano)

Inicio Fim

Execução Anual do Plano Plurianual de Investimentos

(designação da autarquia local) (unidade: €)

Montante Previsto Montante executado

Município da Lourinhã

Total Anos Anteriores Total

NivelExecucao

Anual(%)

NivelExecução

Global(%)Ano Anos seguintes Ano

Obj. Prog

2016Ano:

2 Funções Sociais

2 Saneamento4.3

2 2016/32 Execução de Ramais de Saneamento 0,000102 07010402 A 01/2016 12/2017 0,00 0,001.000,001.000,00 0,00 0,000,004.3

2 2016/102 Ciclo Urbano da Água - Saneamento4.3

2 2016/102 Estudos / Planos 40.756,350102 070113 O 01/2016 12/2017 72,25 72,2556.410,0056.410,00 0,00 40.756,350,0034.3

2 2016/102 Infraestruturas 0,000102 07010402 O 01/2016 12/2017 0,00 0,001.000,001.000,00 0,00 0,000,0044.3

2 2016/102 Software 0,000102 070108 O 01/2016 12/2017 0,00 0,00500,00500,00 0,00 0,000,0054.3

Totais do Programa 4.3: 0,00 0,00 64.091,1997.410,00 97.410,00 64.091,19 65,80 65,80

2 Abastecimento de água4.4

2 2016/33 Reforço de Abastecimento de Água ao Concelho 29.796,510102 07010407 A 01/2016 12/2017 91,68 91,6832.500,0032.500,00 0,00 29.796,510,004.4

2 2016/34 Execução de Ramais de Abastecimento de Água 3.500,330102 07010407 A 01/2016 12/2017 63,64 63,645.500,005.500,00 0,00 3.500,330,004.4

2 2016/35 Aquisição e Manutenção de Contadores de Água 5.431,680102 07011002 O 01/2016 12/2017 71,47 71,477.600,007.600,00 0,00 5.431,680,004.4

2 2016/36 Reservatórios de Abastecimento Público4.4

2 2016/36 Manutenção e reparação 1.608,350102 07010413 E 01/2016 12/2017 32,17 32,175.000,005.000,00 0,00 1.608,350,0014.4

2 2016/37 Revisão do Plano Director de Água e Saneamento 0,000102 070113 O 01/2016 12/2017 0,00 0,000,000,00 0,00 0,000,004.4

2 2016/100 Implementação de ZMC Piloto para Deteção deFugas de Água

4.4

2 2016/100 Equipamento 0,000102 07011002 O 01/2016 12/2017 0,00 0,000,000,00 0,00 0,000,0034.4

2 2016/100 Software 0,000102 070108 O 01/2016 12/2017 0,00 0,000,000,00 0,00 0,000,0044.4

2 2016/101 Ciclo Urbano da Água - Abastecimento4.4

2 2016/101 Estudos / Planos 16.728,260102 070113 O 01/2016 12/2017 96,25 96,2517.380,0017.380,00 0,00 16.728,260,0034.4

2 2016/101 Infraestruturas 295,200102 07010407 O 01/2016 12/2017 29,52 29,521.000,001.000,00 0,00 295,200,0044.4

2 2016/101 Software 0,000102 070108 O 01/2016 12/2017 0,00 0,00500,00500,00 0,00 0,000,0054.4

Totais do Programa 4.4: 0,00 0,00 57.360,3369.480,00 69.480,00 57.360,33 82,56 82,56

2 Resíduos sólidos4.5

2 2016/40 Baldes, Contentores, Ecopontos e Papeleiras 4.956,900102 07011001 O 01/2016 12/2017 91,69 91,695.406,005.406,00 0,00 4.956,900,004.5

Totais do Programa 4.5: 0,00 0,00 4.956,905.406,00 5.406,00 4.956,90 91,69 91,69

2 Protecção meio ambiente e conservação da natureza4.6

2 2016/91 Gestão do Litoral4.6

2 2016/91 Equipamento de recolha de residuos 4.317,300102 07011001 O 01/2016 12/2017 99,94 99,944.320,004.320,00 0,00 4.317,300,0034.6

2 2016/91 Paineis informativos 2.746,590102 07011002 O 01/2016 12/2017 99,95 99,952.748,002.748,00 0,00 2.746,590,0044.6

2 2016/92 Implementação de Sinalética Interpretativa doPatrimónio Natural e Cultural

0,000102 07011002 O 01/2016 12/2017 0,00 0,001.000,000,00 1.000,00 0,000,004.6

Totais do Programa 4.6: 1.000,00 0,00 7.063,897.068,00 8.068,00 7.063,89 99,94 87,55

2 Cultura5.1

2 2006/11 Edificio para Biblioteca Municipal5.1

2 2006/11 Remodelação do espaço 0,000102 07010301 E 15 85 01/2006 12/2017 0,00 0,005.026,005.026,00 0,00 0,000,0015.1

2 2016/57 Coro Municipal5.1

2 2016/57 Aquisição de bens 176,900102 020121 O 01/2016 12/2017 58,97 58,97300,00300,00 0,00 176,900,0015.1

2 2016/61 Projetos no Âmbito da Biblioteca Municipal5.1

Pág. 4 de 828/03/2017 Cristina Maria Azevedo Martins

Page 188: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

ProjetoDesignação

AçãoAno / Nº

Formade

Realiz.

Fonte Financiamento(%)

AA FCAC

CódigoClassificaçãoOrçamental

Datas(Mês/Ano)

Inicio Fim

Execução Anual do Plano Plurianual de Investimentos

(designação da autarquia local) (unidade: €)

Montante Previsto Montante executado

Município da Lourinhã

Total Anos Anteriores Total

NivelExecucao

Anual(%)

NivelExecução

Global(%)Ano Anos seguintes Ano

Obj. Prog

2016Ano:

2 Funções Sociais

2 Cultura5.1

2 2016/61 Equipamento básico 9.059,490102 07011002 O 01/2016 12/2017 95,87 95,879.450,009.450,00 0,00 9.059,490,0065.1

2 2016/61 Mobiliário 989,620102 07011002 O 01/2016 12/2017 98,96 98,961.000,001.000,00 0,00 989,620,0075.1

2 2016/61 Quiosque 0,000102 07010413 O 01/2016 12/2017 0,00 0,000,000,00 0,00 0,000,0085.1

Totais do Programa 5.1: 0,00 0,00 10.226,0115.776,00 15.776,00 10.226,01 64,82 64,82

2 Desporto, recreio e lazer5.2

2 2016/71 Atividades no Âmbito do Desporto e Saúde5.2

2 2016/71 Equipamento 1.464,510102 07011002 O 01/2016 12/2017 86,15 86,151.700,001.700,00 0,00 1.464,510,0045.2

2 2016/72 Parque de Campismo5.2

2 2016/72 Grandes reparações 5.991,950102 07010406 O 01/2016 12/2017 59,92 59,9210.000,0010.000,00 0,00 5.991,950,0045.2

2 2016/72 Equipamento 340,000102 07011002 O 01/2016 12/2017 68,00 68,00500,00500,00 0,00 340,000,0055.2

2 2016/74 Parque Temático do Jurássico5.2

2 2016/74 Infraestruturas 0,000102 07010405 O 01/2016 12/2017 0,00 0,001.800,001.800,00 0,00 0,000,0035.2

Totais do Programa 5.2: 0,00 0,00 7.796,4614.000,00 14.000,00 7.796,46 55,69 55,69

Totais do Objetivo 2: 1.516.000,00 2.425.060,00909.060,00 462.219,96 616.267,37 870.043,85 67,79 30,13

Pág. 5 de 828/03/2017 Cristina Maria Azevedo Martins

Page 189: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

ProjetoDesignação

AçãoAno / Nº

Formade

Realiz.

Fonte Financiamento(%)

AA FCAC

CódigoClassificaçãoOrçamental

Datas(Mês/Ano)

Inicio Fim

Execução Anual do Plano Plurianual de Investimentos

(designação da autarquia local) (unidade: €)

Montante Previsto Montante executado

Município da Lourinhã

Total Anos Anteriores Total

NivelExecucao

Anual(%)

NivelExecução

Global(%)Ano Anos seguintes Ano

Obj. Prog

2016Ano:

3 Funções Económicas

3 Agricultultua, pecuária, silvicultura, caça e pesca1.0

3 2016/44 Conservação de Caminhos Rurais 0,000102 07010408 O 01/2016 12/2017 0,00 0,002.120,002.120,00 0,00 0,000,001.0

Totais do Programa 1.0: 0,00 0,00 0,002.120,00 2.120,00 0,00 0,00 0,00

3 Industria e energia2.0

3 2014/15 Oeste LED IP 0,000102 07010410 O 15 85 01/2014 12/2017 0,00 0,005.000,005.000,00 0,00 0,000,002.0

3 2016/45 Loteamento Industral das Papagovas 0,000102 07010413 O 01/2016 12/2017 0,00 0,00100,00100,00 0,00 0,000,002.0

3 2016/105 Infraestruturas para Distribuição de Energia Eléctrica 0102 07010410 O 06/2016 12/2017 64,15 0,006.711,006.711,00 0,00 4.305,002.0

Totais do Programa 2.0: 0,00 0,00 0,0011.811,00 11.811,00 4.305,00 36,45 0,00

3 Transportes rodoviários3.1

3 2016/9 Rede Viária3.1

3 2016/9 Reabilitação da rede viária municipal 344.763,430102 07010401 O 01/2016 12/2017 95,16 95,16362.312,00362.312,00 0,00 344.763,430,0013.1

3 2016/9 Aquisição de abrigos 0,000102 07011002 O 01/2016 12/2017 0,00 0,002.500,002.500,00 0,00 0,000,0023.1

3 2016/10 Sinalização3.1

3 2016/10 Sinalização vertical 8.453,880102 07010409 O 01/2016 12/2017 84,25 84,2510.034,0010.034,00 0,00 8.453,880,0013.1

3 2016/10 Sinalização horizontal 16.307,500102 07010409 O 01/2016 12/2017 81,54 81,5420.000,0020.000,00 0,00 16.307,500,0023.1

3 2016/10 Sinalização semafórica 21.465,690102 07010409 O 01/2016 12/2017 100,00 100,0021.466,0021.466,00 0,00 21.465,690,0033.1

3 2016/11 Mobilidade e Segurança Rodoviária3.1

3 2016/11 Aquisição de serviços 0,000102 020225 O 01/2016 12/2017 0,00 0,00500,00500,00 0,00 0,000,0013.1

3 2016/11 Aqusição de bens 0,000102 020121 O 01/2016 12/2017 0,00 0,00500,00500,00 0,00 0,000,0023.1

3 2016/46 Variante Casal Labrusque/Areia Branca e VariantePoente da Lourinhã

0,000102 07010401 O 01/2016 12/2017 0,00 0,0020.000,0020.000,00 0,00 0,000,003.1

3 2016/49 Construção e Recuperação de Passeios nasFreguesias do Concelho

21.693,980102 07010401 O 01/2016 12/2017 98,39 98,3922.050,0022.050,00 0,00 21.693,980,003.1

3 2016/50 Ciclovia da Praia da Areia Branca / Paimogo 0,000102 07010401 E 01/2016 12/2017 0,00 0,00100,00100,00 0,00 0,000,003.1

Totais do Programa 3.1: 0,00 0,00 412.684,48459.462,00 459.462,00 412.684,48 89,82 89,82

3 Turismo4.2

3 2016/78 Ações de Promoção e Divulgação do Concelho4.2

3 2016/78 Equipamento 5.531,310102 07011002 O 01/2016 12/2017 92,19 92,196.000,006.000,00 0,00 5.531,310,0064.2

3 2016/78 Guia multimédia 0,000102 020220 O 01/2016 12/2017 0,00 0,000,000,00 0,00 0,000,0074.2

3 2016/78 Outdoors 5.231,190102 07011002 O 01/2016 12/2017 59,11 59,118.850,008.850,00 0,00 5.231,190,0084.2

Totais do Programa 4.2: 0,00 0,00 10.762,5014.850,00 14.850,00 10.762,50 72,47 72,47

3 Outras Funções Económicas5.0

3 2016/79 Apoio a Atividades Económicas5.0

3 2016/79 Suportes em acrilico 0,000102 07011002 O 01/2016 12/2017 0,00 0,001.500,001.500,00 0,00 0,000,0035.0

3 2016/80 Startup - Espaço de Incubação e AcolhimentoEmpresarial

5.0

3 2016/80 Equipamento 760,140102 07011002 O 01/2016 12/2017 76,01 76,011.000,001.000,00 0,00 760,140,0045.0

3 2016/83 Plano Estratégico da Aguardente DOC da Lourinhã 0,000102 070113 O 01/2016 12/2017 0,00 0,000,000,00 0,00 0,000,005.0

3 2016/85 DLBC - Ecomar5.0

3 2016/85 Equipamento 0,000102 07011002 O 01/2016 12/2017 0,00 0,00500,00500,00 0,00 0,000,0035.0

Pág. 6 de 828/03/2017 Cristina Maria Azevedo Martins

Page 190: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

ProjetoDesignação

AçãoAno / Nº

Formade

Realiz.

Fonte Financiamento(%)

AA FCAC

CódigoClassificaçãoOrçamental

Datas(Mês/Ano)

Inicio Fim

Execução Anual do Plano Plurianual de Investimentos

(designação da autarquia local) (unidade: €)

Montante Previsto Montante executado

Município da Lourinhã

Total Anos Anteriores Total

NivelExecucao

Anual(%)

NivelExecução

Global(%)Ano Anos seguintes Ano

Obj. Prog

2016Ano:

3 Funções Económicas

3 Outras Funções Económicas5.0

3 2016/86 Projetos no Âmbito do Orçamento Participativo5.0

3 2016/86 Infraestruturas 30.245,530102 07010302 O 01/2016 12/2017 63,01 63,0148.000,0048.000,00 0,00 30.245,530,0035.0

Totais do Programa 5.0: 0,00 0,00 31.005,6751.000,00 51.000,00 31.005,67 60,80 60,80

Totais do Objetivo 3: 0,00 539.243,00539.243,00 0,00 458.757,65 454.452,65 85,07 84,28

Pág. 7 de 828/03/2017 Cristina Maria Azevedo Martins

Page 191: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

ProjetoDesignação

AçãoAno / Nº

Formade

Realiz.

Fonte Financiamento(%)

AA FCAC

CódigoClassificaçãoOrçamental

Datas(Mês/Ano)

Inicio Fim

Execução Anual do Plano Plurianual de Investimentos

(designação da autarquia local) (unidade: €)

Montante Previsto Montante executado

Município da Lourinhã

Total Anos Anteriores Total

NivelExecucao

Anual(%)

NivelExecução

Global(%)Ano Anos seguintes Ano

Obj. Prog

2016Ano:

4 Outras Funções

4 Equipamento Básico3.2

4 2016/47 Maquinaria e Equipamento3.2

4 2016/47 Grandes Reparações 48.064,820102 07011002 O 01/2016 12/2017 90,69 90,6953.000,0053.000,00 0,00 48.064,820,0013.2

4 2016/47 Aquisição de Maquinaria e Equipamento 41.310,350102 07011002 O 01/2016 12/2017 89,11 89,1146.360,0046.360,00 0,00 41.310,350,0023.2

4 2016/47 Locação financeira 0,000102 070207 O 01/2016 12/2020 0,00 0,00100,00100,00 0,00 0,000,0033.2

4 2016/47 Ferramentas 5.639,400102 070111 P 01/2016 12/2017 98,08 98,085.750,005.750,00 0,00 5.639,400,0043.2

Totais do Programa 3.2: 0,00 0,00 95.014,57105.210,00 105.210,00 95.014,57 90,31 90,31

4 Equipamento de transporte3.3

4 2016/48 Equipamento de Transporte3.3

4 2016/48 Grandes Reparações 109.010,860102 07010602 O 01/2016 12/2017 98,75 98,75110.389,00110.389,00 0,00 109.010,860,0013.3

4 2016/48 Aquisição de viaturas 301.348,470102 07010602 O 01/2016 12/2017 99,47 99,47302.952,00302.952,00 0,00 301.348,470,0023.3

4 2016/48 Locação financeira 0,000102 070205 O 01/2016 12/2020 0,00 0,000,000,00 0,00 0,000,0033.3

Totais do Programa 3.3: 0,00 0,00 410.359,33413.341,00 413.341,00 410.359,33 99,28 99,28

Totais do Objetivo 4: 0,00 518.551,00518.551,00 0,00 505.373,90 505.373,90 97,46 97,46

Total Geral: 2.166.495,00 1.516.000,00 3.682.495,00 862.673,95 1.730.277,54 2.380.203,01 79,87 52,37

ORGÃO DELIBERATIVOORGÃO EXECUTIVO

Em .... de ............................................. de ...........

..............................................................................

Em .... de ............................................. de ...........

..............................................................................

Pág. 8 de 828/03/2017 Cristina Maria Azevedo Martins

Page 192: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Relatór io de Inventár io

2016

Page 193: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Serviço de Património

RELATÓRIO DO INVENTÁRIO ANO – 2016

O presente relatório apresenta os dados obtidos na inventariação dos elementos patrimoniais activos da Câmara Municipal da Lourinhã, referente ao ano de 2016. Conforme dispõe a alínea e), número 2 do artigo 64º da Lei nº 169/99, de 18 de Setembro, alterada e republicada pela Lei nº 5-A/2000, de 11 de Janeiro, é competência da Câmara Municipal elaborar e aprovar o inventário de todos os bens, direitos e obrigações patrimoniais e respectiva avaliação, a submeter à apreciação e votação da Assembleia Municipal. Este inventário foi elaborado de acordo com os critérios de valorimetria estabelecidos pelo capítulo 4 do POCAL (Plano Oficial de Contabilidade das Autarquias Locais), aprovado pelo Decreto-Lei nº 54-A/99, de 22 de Fevereiro, em conjunto com as normas estabelecidas pelo CIBE (Cadastro e Inventário dos Bens do Estado). Após o lançamento dos valores no programa do Património, foi feita uma rigorosa conferência, por contas patrimoniais, com valores lançados no programa da Contabilidade, tendo o cruzamento dos dados confirmado a boa validade dos resultados.

Page 194: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Serviço de Património

A análise que se segue incide na Conta 45 referente aos Bens de Domínio Público, na 42 das Imobilizações Corpóreas (Domínio Privado) e por último na Conta 43, pertencente às Imobilizações Incorpóreas, no ano de 2016. Recorre-se também à comparação entre contas nos últimos 3 anos, de modo a obter uma análise mais expressiva do investimento efectuado em cada ano.

1. CONTA 45 – BENS DE DOMÍNIO PÚBLICO Ano 2016

(euros)

Descrição Valor

Reforço de Abastecimento de Água ao Concelho 89.161,04

Saneamento do Concelho 43.042,81

Valorização de Espaços Públicos 49.321,46

Iluminação Pública 4.216,45

Viadutos, Arruamentos e Obras Complementares 481.331,63

Sinalização e Trânsito 6.754,78

Total 673.828,17

Tabela 1. Bens de Domínio Público

Gráfico 1: Bens de Domínio Público

Page 195: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Serviço de Património

Conforme a Tabela e Gráfico apresentados anteriormente, e tendo em conta também os elementos mostrados mais adiante, nomeadamente na Tabela 2 e Gráfico 2 sobre os Bens do Domínio Público, constata-se que:

- Na rubrica de Reforço de Abastecimento de Água ao Concelho regista-

se um aumento significativo, tal aumento deve-se ao facto de ter ocorrido maior investimento.

- Em Saneamento do Concelho já se evidencia uma descida de valor face aos exercícios anteriores, devendo-se ao menor investimento nesta rúbrica.

- Valorização de Espaços Públicos registou-se uma diminuição de valor

nos exercícios de 2014 para 2015. Tal facto deve-se no ano de 2014 ter-se elaborado um Protocolo com uma Junta de Freguesia e ainda ao investimento realizado designado “ Obras de Minimização do Risco Costeiro.” No exercício de 2016 registou-se um pequeno aumento. Aqui realça-se a construção de “Abrigos de Passageiros em Miragaia”, e ainda a “Construção de Suporte de Terras no Lugar da Areia Branca”.

- Em Viadutos, Arruamentos e Obras Complementares evidencia-se uma

descida de valor bastante acentuado. Tal evidência não se deve só ao menor investimento, mas também pelo facto no exercício anterior ter havido um investimento nos acessos à Escola 2.3 de Miragaia o que se reflete na disparidade de valores.

Analisando comparativamente os últimos 3 anos quanto aos Bens do Domínio Público verifica-se o seguinte:

(euros)

OUTRAS CONSTRUÇÕES E INFRAESTRUTURAS

Anos

2014 2015 2016

Outros

Reforço de Abastecimento de Água ao Concelho 43.765,39 51.780,67 89.161,04

Saneamento do Concelho 75.568,02 86.101,47 43.042,81

Valorização de Espaços Públicos 136.499,30 44.699,64 49.321,46

Iluminação Pública - Infraestruturas 4.216,45

Viadutos, Arruamentos e Obras Complementares 323.729,13 1.565.082,01 481.331,63

Viação Rural

Sinalização e Trânsito 4.643,96 6.754,78

Outros Bens do Domínio Público

Total 579.561,84 1.752.307,75 673.828,17

Page 196: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Serviço de Património

Tabela 2. Bens de Domínio Público

Gráfico 2. Bens de Domínio Público

Nos últimos 3 anos regista-se uma variação nas contas de domínio público. A disparidade de valores dos exercícios de 2015 e 2016 deve-se não só à diminuição de investimento mas sim ao encerramento de obras no exercício anterior, nomeadamente os “ Acessos à Escola 2.3 de Miragaia no valor de 281.936,91€. Importante ainda destacar a obra denominada “ Passadiço sobre as Dunas que liga a Praia da Areia Branca ao Areal” que também contribui para a disparidade de valores.

Page 197: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Serviço de Património

2. CONTA 42 – IMOBILIZAÇÕES CORPÓREAS (DOMÍNIO PRIV ADO) Ano 2016

(euros)

Descrição Valor

Edifícios 1.453.491,03

Habitação Social 22.695,18

Valorização de Espaços Públicos 1.482,00

Conserv. Manutenção Inst. Desportivas Municipais 22.795,16

Viadutos, Arruamentos e Obras Complementares 574,79

Sinalização e Trânsito 15.908,87

Instalações Desportivas e Recreativas 7.034,85

Equipamento Básico 165.391,79

Equipamento de Transporte 389.665,74

Ferramentas e Utensílios 8.039,26

Equipamento Administrativo 6.304,79

Outras Imobilizações Corpóreas 291,54

Total 2.093.675,00

Tabela 3. Imobilizações Corpóreas (Domínio Privado)

Gráfico 3. Imobilizações Corpóreas (Domínio Privado)

Page 198: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Serviço de Património

Perante os elementos apresentados referentes à conta 42, das Imobilizações Corpóreas (Domínio Privado) verifica-se que:

- Na conta Edifícios evidencia-se uma descida bastante significativa de valor. Nesta rubrica no exercício passado destacou-se construção da Escola Básica 2.3 de Miragaia, só nesta obra foi lançado um total de 5.080.723,72€. No atual exercício é de destacar o registo em nome do Município da antiga escola denominada “Drº João das Regras” no valor de 1.173.500,00€ e ainda a construção do Mercado Municipal na Praia da Areia Branca no valor de 42.455,49€.

- Quanto à rubrica de Habitação Social e evidencia-se uma pequena subia

de valor, devendo-se ao facto de se ter procedido a alguns melhoramentos nos bairros socias.

- Na rubrica de Equipamento Básico evidencia-se uma descida bastante

acentuada de valor. Aqui destaca-se sobretudo no exercício anterior o apetrechamento da Escola Básica 2.3 de Miragaia que originou esta disparidade de valores. No exercício atual destaca-se algumas aquisições de imobilizado tais como:

Sistema GPS Trimble Geo 7 HStar no valor de 10.387,89€ Módulos multiusos no valor de 6.046,50€ Sistemas de vídeo e controlo de acesso a automatismo em portão

de acesso na EB 2,3 de Miragaia no valo de 6.036,83€ Videoprojector Nec aplicado no Centro Cultural Dona Bebe no

valor de 5.357,20€ Luminárias com proteção em vidro na Lourinhã no valor de

5.925,57€ Tenda insuflável à guarda do Gabinete de Proteção Civil no valor

de 5.514,41€ Stande Município à guarda da Coordenação de Turismo e

Competitividade no valor de 5.438,22€

- Na rubrica de Equipamento de Transporte, à semelhança do exercício anterior mantem-se uma subida de valores. Aqui até bastante acentuada devido ao maior investimento, nomeadamente na aquisição do Autocarro de passageiros no valor de 286.199,50€.

Page 199: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento

Serviço de Património

Ao fazer-se uma análise comparativa dos últimos 3 anos verifica-se o seguinte:

Descrição Anos

2014 2015 2016

Terrenos e Recursos Naturais 404.432,51

Edifícios 2.252.213,49 5.227.814,29 1.453.491,03

Habitação Social 506,94 14.245,55 22.695,18

Reforço Abastecimento de Água ao Concelho

Saneamento do Concelho 50.450,74

Valorização dos Espaços Públicos 1.966,34 Conservação Manutenção Inst. Desportivas Municipais 6.082,86 1.008,26 22.795,16

Iluminação Pública - Infraestruturas

Viadutos, Arruamentos e Obras Complementares 574,79

Sinalização e Trânsito 8.922,56 16.147,50 15.908,87

Instalações Desportivas e Recreativas 15.234,75 7.034,85

Outras Construções

Equipamento Básico 263.214,25 599.206,16 165.391,79

Equipamento de Transporte 61.889,84 75.781,99 389.665,74

Ferramentas e Utensílios 253,47 858,95 8.039,26

Equipamento Administrativo 182,05 6.304,79

Outras Imobilizações Corpóreas 291,54

Total 3.047.966,66 5.952.445,84 2.092.193,00

Tabela 4. Imobilizações Corpóreas (Domínio Privado)

A disparidade de valores encontrada entre 2015 e 2016, deve-se sobretudo ao menor investimento ocorrido no exercício de 2016.

3. CONTA 43 – IMOBILIZAÇÕES INCORPÓREAS Nas Imobilizações Incorpóreas foram investidos em “Propriedade Industrial e Outros Direitos” o valor de 6.700.11€.

Page 200: Relatório de Gestão - cm-lourinha.pt · 5. aplicaÇÃo dos recursos financeiros 5.1. serviÇo da dÍvida 11 5.2. evoluÇÃo da dÍvida 12 5.3. investimento municipal 13 5.4. investimento