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2017
Relatório de execução do Plano
de Prevenção de Riscos de
Corrupção e Infrações Conexas
PERÍODO DE REPORTE: JANEIRO-DEZEMBRO DE 2017
Relatório de execução do
Plano de Prevenção de
Riscos de Corrupção e
Infrações Conexas
PERÍODO DE REPORTE: JANEIRO-DEZEMBRO DE 2017
ÍNDICE
HOSPITAL DA SENHORA DA OLIVEIRA GUIMARÃES, EPE
RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO PPRCIC 5
Índice
SUMÁRIO EXECUTIVO ................................................................................................................................................................. 9
PARTE I ........................................................................................................................................................................................ 11
1. 1.CARACTERIZAÇÃO DO HOSPITAL DA SENHORA DA OLIVEIRA GUIMARÃES, EPE ............................................ 13
1.1 Apresentação .................................................................................................................................... 13
1.2 Missão, valores e princípios ............................................................................................................ 13
1.3 Código de Conduta Ética ................................................................................................................ 13
1.4 Orgânica ............................................................................................................................................ 14
PARTE II ....................................................................................................................................................................................... 17
2. 1.EXECUÇÃO DO PLANO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE CORRUPÇÃO E INFRAÇÕES CONEXAS .............................. 18
ANEXOS ......................................................................................................................................................................................... 30
3. ANEXO I. ORGANOGRAMA 2017 .................................................................................................... 31
4. ANEXO II. RESPONSÁVEIS .............................................................................................................. 32
5. ANEXO III. TABELAS POR ÁREA ........................................................................................................ 33
6. ANEXO IV. MEDIDAS PREVENTIVAS POR ÁREA, NÍVEL DE RISCO E ESTÁDIO DE IMPLEMENTAÇÃO ..................... 55
6
7
Índice de Quadros
Quadro 1. Órgãos do HSO. .................................................................................................................................................... 14
Quadro 2. Número de eventos identificados por área e nível de risco ............................................................ 18
Quadro 3. Número de medidas por área e nível de risco ....................................................................................... 19
Quadro 4. Número de medidas por área e estádio de implementação ............................................................ 19
Quadro 5. Total de medidas por nível de risco e estádio de implementação ................................................ 20
Quadro 6. Responsáveis ........................................................................................................................................................ 32
Quadro 7. Área de produção – Serviços de prestação de cuidados – Cirurgia e Mulher e Criança...... 33
Quadro 8. Área de produção – Serviços de prestação de cuidados – Gestão De Meios Físicos –
Consulta Externa e Hospital de Dia ....................................................................................................................... 35
Quadro 9. Área de produção – Serviços de prestação de cuidados – Gestão De Meios Físicos – Bloco
Central e Unidade Cirúrgica de Ambulatório.......................................................................................... 36
Quadro 10. Área de Produção – Serviços de prestação de cuidados – Meios Complementares de
Diagnóstico e Terapêutica ......................................................................................................................................... 37
Quadro 11. Área de Produção – Serviços de prestação de cuidados – Medicina e Urgência.................. 39
Quadro 12. Área de Clientes e Contas a Receber (Faturação) – Serviço de Faturação ............................. 41
Quadro 13. Área de Compras – Central de Marcação de Exames e Transportes e Operações
Hoteleiras ......................................................................................................................................................................... 42
Quadro 14. Área de Compras – Serviço Gestão de Compras................................................................................. 44
Quadro 15. Área de Compras – Serviços Farmacêuticos ........................................................................................ 45
Quadro 16. Área de Compras – Serviço de Contabilidade e Tesouraria e Central de Validação de
Documentos ..................................................................................................................................................................... 46
Quadro 17. Área de Existências – Serviço Gestão de Stocks e Aprovisionamento ..................................... 47
Quadro 18. Área de Existências – Serviços Farmacêuticos ................................................................................... 48
Quadro 19. Área de Imobilizado – Serviço Gestão do Património e Investimento ..................................... 49
Quadro 20. Área de Recursos Humanos – Serviço de Gestão de Recursos Humanos ............................... 50
Quadro 21. Área de Tesouraria – Serviço de Contabilidade e Tesouraria ...................................................... 52
Quadro 22. Área de Contabilidade e Reporte – Serviço de Contabilidade e Tesouraria .......................... 53
Quadro 23. Área de Conflitos de Interesses ................................................................................................................. 54
Quadro 24. Medidas preventivas por área, nível de risco e estádio de implementação .......................... 55
8
9
Sumário executivo
riado pela Lei n.º 54/2008, de 4 setembro, o Conselho de Prevenção da Corrupção (CPC) é uma
entidade administrativa independente, a funcionar junto do Tribunal de Contas, que desenvolve
uma atividade de âmbito nacional no domínio da prevenção da corrupção e infrações conexas. O
CPC emite recomendações no sentido das entidades da Administração Pública ou do setor público
empresarial tomarem medidas corretivas que mitiguem os riscos de corrupção.
Na sua Recomendação n.º 1/2009, de 1 de julho de 2009, o CPC recomenda que os órgãos
dirigentes máximos das entidades gestoras de dinheiros, valores ou património públicos, seja qual
for a sua natureza, devem, no prazo de 90 dias, elaborar Planos de gestão de risco de corrupção e
infrações conexas. De modo a dar cumprimento a esta recomendação, o Hospital da Senhora da
Oliveira, EPE (HSO) aprovou o seu Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas
(PPRCIC) em 10 de maio de 2010. Desde então, tem sido objeto de sucessivas revisões. De acordo
com a referida Recomendação, devem fazer parte do Plano os seguintes elementos:
• Identificação dos riscos de corrupção e infrações conexas relativamente a cada área ou
departamento;
• Indicação das medidas adotadas que previnam a ocorrência desses mesmos riscos
• Definição e identificação dos vários responsáveis, envolvidos na gestão do plano, sob a
direção do órgão dirigente máximo;
• Elaboração anual de um relatório sobre a execução do plano.
Assim, pretende-se dar cumprimento ao último ponto, espelhando no presente documento a
evolução das medidas preventivas apresentadas no Plano aprovado em Fevereiro de 2016, no
tocante à sua implementação.
A Recomendação n.º 1/2010, de 7 de abril, indica que devem as instituições publicitar no sítio
da respetiva entidade na internet o Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações
Conexas, o que tem sido efetuado após a devida homologação pelo Conselho de Administração (CA).
Na sua Recomendação de 7 de novembro de 2012, o CPC afirma a obrigatoriedade das
instituições de incluir no seu relatório sobre a execução dos planos de prevenção de riscos uma
referência sobre a gestão de conflitos de interesses. Esta matéria foi considerada neste documento,
sendo a abordagem efetuada numa nova área de risco.
O PPRCIC, aprovado em 2016, identifica os riscos de gestão, incluindo os de corrupção, bem
como as respetivas medidas preventivas, tal como recomendado pelo CPC, no ponto 1 da
recomendação de 1 de julho de 2015.
A avaliação efetuada no presente relatório de execução é apresentada na Parte II, com as
principais conclusões por área, com base nas tabelas de eventos e medidas identificadas constantes
em anexo. Assinalam-se desde já alguns aspetos relativamente ao ano 2017:
C
10
- na área da Produção e Gestão de Utentes – ao nível dos sistemas de informação, é indicada a
necessidade de atualização e de garantir a interoperabilidade entre os sistemas; melhorar a
informação de custos, nomeadamente o apuramento de custos e margens por doente;
- na área dos Clientes e Contas a Receber – assinalam-se as faturas por cobrar há muito tempo,
implicando um processo negocial com vista à conciliação de saldos;
- na área de Compras – é destacado o desempenho inadequado dos fornecedores e as
dificuldades em formalizar todas as reclamações;
- na área de Existências – é assinalada como uma área maioritariamente de baixo risco,
salientando-se a necessidade de realização de auditorias internas intercalares nos armazéns
avançados, assinala-se ainda o quadro de pessoal inadequado ou pouco qualificado;
- na área do Imobilizado – esta destaca-se por apresentar dificuldades em implementar as
medidas, devido nomeadamente à carência de recursos humanos. Detetam-se fragilidades ao nível
de transferências de local (não registadas/comunicadas), realização de auditorias nos Serviços e
revisão de procedimentos;
- na área de Recursos Humanos – salientam-se as dificuldades em recrutar pessoal e o não
reconhecimento do mérito e desempenho do pessoal;
- na área de Contabilidade e Reporte – genericamente de risco baixo, esta área apresenta
dificuldades relacionadas com os valores de realização dos ativos por centros de custo;
- na área Conflito de Interesses – salienta-se a necessidade de controlo rigoroso da atividade
dos profissionais e dos seus horários.
Recomenda-se sensibilizar os responsáveis pelas áreas de risco para a atenta monitorização
das medidas previstas, para a identificação de novos eventos fatores de risco e atualização ou
adoção de novas medidas de controlo, sempre que se justificar.
De acordo com o número 13 do artigo 19.º dos Estatutos dos Hospitais, Centros Hospitalares e
Institutos Portugueses de Oncologia, EPE, constantes no Decreto-Lei n.º 18/2017, de 10 de
fevereiro, “O plano de gestão de riscos de corrupção e infrações conexas e os respetivos relatórios
anuais de execução são aprovados e submetidos pelo conselho de administração ao conselho de
prevenção da corrupção e aos membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças e da
saúde”.
11
Relatório de execução do PPRCIC | 2017
Período de reporte: janeiro-dezembro de 2017
Hospital da Senhora da Oliveira Guimarães, EPE
Parte I
Caracterização do Hospital da Senhora da
Oliveira Guimarães, EPE
Conteúdo da Parte I:
- Breve apresentação geral da Instituição,
- Caracterização em termos de missão, valores e princípios.
- Referência à existência do Código de Conduta Ética.
- Orgânica da Instituição – nomeadamente órgãos sociais e organograma.
12
PARTE I | 1.CARACTERIZAÇÃO DO HSO
HOSPITAL DA SENHORA DA OLIVEIRA GUIMARÃES, EPE
RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO PPRCIC 13
1. Caracterização do Hospital da Senhora da Oliveira Guimarães, EPE
1.1 Apresentação
O HSO é uma pessoa coletiva de direito público de natureza empresarial, dotada de autonomia
administrativa, financeira e patrimonial (artigo 18.º do Decreto-Lei n.º 18/2017, de 10 de
fevereiro).
Historicamente, de 2007 a 2015, o HSO constituiu, por fusão, com o Hospital de S. José de Fafe,
o Centro Hospitalar do Alto Ave, EPE (CHAA). No âmbito do processo de devolução dos hospitais
pertencentes às misericórdias, o CHAA passou a integrar apenas o Hospital de Guimarães. Assim, de
acordo com o Decreto-Lei n.º 177/2015, de 25 de agosto (artigo 2.º), “O Centro Hospitalar do Alto
Ave, E. P. E., criado pelo Decreto-Lei n.º 50-A/2007, de 28 de fevereiro, passa a denominar-se
Hospital da Senhora da Oliveira Guimarães E. P. E., por desafetação do estabelecimento
correspondente ao Hospital de São José — Fafe, que foi objeto de devolução à Misericórdia de Fafe,
mediante acordo de cooperação celebrado ao abrigo do Decreto-Lei n.º 138/2013, de 9 de
outubro.”
O HSO foi acreditado pela Joint Comission International (JCI) em Dezembro de 2008, tendo
obtido a reacreditação, pela mesma entidade, em 2012 e em 2015.
1.2 Missão, valores e princípios
A missão do HSO é a de prestar os melhores cuidados de saúde, com elevados níveis de
competência, excelência e rigor, fomentando a formação pré e pós- graduada e a investigação,
respeitando sempre o princípio da humanização e promovendo o orgulho e sentido de pertença de
todos os profissionais1.
1.3 Código de Conduta Ética
O HSO dispõe de um Código de Conduta Ética, aprovado pelo CA em 13 de maio de 2015, que
estabelece “o conjunto de princípios e valores em matéria de ética institucional a observar por
todos os colaboradores do CHAA, sob a égide do Ministério da Saúde, na prossecução do interesse
público multiprofissional, sem prejuízo e no respeito, quando aplicável, das regras deontológicas
aprovadas pelas Ordens profissionais correspondentes.”
1 Regulamento Interno do CHAA / HSO.
PARTE I | 1.CARACTERIZAÇÃO DO HSO
14
1.4 Orgânica
O HSO rege-se pelo regime aplicável às EPE, regulamento interno e normas aplicáveis ao SNS.
O Regulamento Interno do HSO vigente em 2017 foi aprovado em 27/03/2013 pelo CA e
homologado pelo Presidente do Conselho Diretivo da ARS Norte em 14/08/2013. Dado que previa
a revisão três anos após homologação, o prazo foi atingido em 2016. Além disso, na sequência da
publicação do Decreto-Lei n.º 18/2017, de 10 de fevereiro, o seu artigo 38.º estabelece que “os
regulamentos internos das E. P. E., integradas no SNS devem ser elaborados e submetidos a
homologação do membro do Governo responsável pela área da saúde no prazo de 120 dias a contar
da data de entrada em vigor do presente decreto-lei”. Assim, foi revogado em 2018 pelo novo
Regulamento Interno, aprovado pelo CA em 28/04/2017 e homologado pela Secretária de Estado
da Saúde em 16/03/2018.
O Regulamento Interno define a natureza, a missão, os valores e princípios que orientam a
atividade da Instituição e estabelece a sua estrutura orgânica e funcional, as atribuições e
competência das respetivas direções, bem como o modo e as normas internas de funcionamento.
(Artigo 1.º).
Constituem órgãos do HSO o CA, o Fiscal Único e o Conselho Consultivo2. O CA do HSO é
composto pelo presidente e quatro vogais executivos, dos quais um diretor clínico e um
enfermeiro-diretor.
Quadro 1. Órgãos do HSO
2 Inclusão do Conselho Fiscal a partir de 2018.
Órgão s so ciais N o meação C argo M andato P ublicação
Delfim Pereira Neto Rodrigues Presidente
Filipe M iguel Neves Ribeiro Vogal Executivo
M aria José Teixeira Cabral Costeira
PauloDiretora Clínica
Ana M aria da Ponte Fravica Enfermeira Diretora
João M anuel Gonçalves M iranda Vogal Executivo 2016-2017
Resolução n.º 31/2016,
Diário da República, 2.ª
série — N.º 199 — 17 de
outubro de 2016
António Henrique M achado CapelasPresidente do conselho de
administração
Hélder José dos Santos TrigoVogal executivo com funções de
diretor clínico
Sónia M aria Costa e Sousa Vogal executiva
João M anuel Gonçalves M iranda Vogal executivo
Ana Luísa Portela Gonçalves BastosVogal executiva com funções de
enfermeira -diretoraa)
Elsa M aria Ferreira da Costa FernandesVogal executiva com funções de
enfermeira -diretorab)
Resolução do
Conselho de M inistros
n.º 98/2018; Diário da
República, 1.ª série — N.º
139 — 20 de julho de
2018
C o nselho de
A dministração
2015-2017
Resolução n.º 14/2015,
Diário da República, 2.ª
série — N.º 42 — 2 de
março de 2015
C o nselho de
A dministração2018-2020
PARTE I | 1.CARACTERIZAÇÃO DO HSO
HOSPITAL DA SENHORA DA OLIVEIRA GUIMARÃES, EPE
RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO PPRCIC 15
O HSO dispõe de um Serviço de Auditoria Interna, ao qual compete a avaliação dos processos
de controlo interno e de gestão de riscos, nos domínios contabilístico, financeiro, operacional,
informático e de recursos humanos, contribuindo para o seu aperfeiçoamento contínuo (artigo 17.º
dos Estatutos).
O HSO dispõe também de comissões de apoio técnico, que têm por função colaborar com o CA,
por sua iniciativa ou a pedido, nas matérias da sua competência. As comissões são órgãos com
carácter consultivo, estando previstas no seu Regulamento Interno.
A estrutura orgânica do HSO vigente em 2017 encontra-se no Anexo I.
Órgão s so ciais N o meação C argo M andato P ublicação
Sociedade Ribeiro, Pires, Sousa &
Associados, SROC Lda., representada
por Rui de Sousa, inscrito na CM VM pelo
número 20160311
Fiscal único b) 2012-2014
Carlos Alberto da Silva e Cunha Presidente do Conselho Fiscal
André M iguel Andrade e Silva Junqueira
M endonçaVogal do Conselho Fiscal
Ana Filipa dos Santos Gonçalves Vogal do Conselho Fiscal
Ana Luísa Louro da Graça Peixito SoaresVogal suplente do Conselho
Fiscal
António M agalhães & Carlos Santos,
SROC Lda., inscrita na CM VM sob o
número 20161396, representada por
António M onteiro M agalhães, inscrito na
OROC com o número 179.
Revisor Oficial de Contas 2018-2020
José Fernando Rodrigues Alves Pinto Presidente
Amadeu Portilha R. M . de Guimarães
Serafim China Pereira R. M . de Cabeceiras de Basto
Pimenta M arinho R. da ARS Norte
M anuel Carvalho da M ota R. dos Utentes
M anuel Alves BarbosaR.Deleg.Guim.Cruz Vermelha
Portuguesa
Nuno M iguel Zambujal R. dos Trabalhadores
António Augusto Gama BrandãoProfissionais de saúde sem
vínculo ao HSO
M aria Dárida Afonso GomesProfissionais de saúde sem
vínculo ao HSO
b) Renúncia em 2018.
b) De aco rdo co m o s Es ta tuto s do s Ho s pita is , "ces s ando o mandato , o fis ca l único mantém -s e em exerc íc io de funçõ es a té à
des ignação de no vo titula r o u à dec laração minis te ria l de ces s ação de funçõ es ".
Despacho n.º
11068/2014; Diário da
República, 2.ª série —
N.º 167 — 1 de setembro
de 2014
C o nselho
C o nsult ivo2014-2016
Órgão de
f iscalização
2018-2020
a) Des ignada para co mple tar o mandato do a tua l co ns e lho de adminis tração a tendendo à vaca tura do referido cargo po r mo tivo de
renúncia .
PARTE I | 1.CARACTERIZAÇÃO DO HSO
16
PARTE I | 1.CARACTERIZAÇÃO DO HSO
HOSPITAL DA SENHORA DA OLIVEIRA GUIMARÃES, EPE
RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO PPRCIC 17
Relatório de Execução do PPRCIC | 2017
Período de reporte: janeiro-dezembro de 2017
Hospital da Senhora da Oliveira Guimarães, EPE
Parte II
Execução do Plano de Prevenção de Riscos de
Corrupção e Infrações Conexas
Neste capítulo é efetuado o balanço, relativo ao ano 2017, pelos responsáveis dos
Serviços, nas diversas áreas de risco, com a finalidade de serem apreciadas as
medidas anteriormente definidas (nomeadamente se foram implementadas e quais
os resultados; motivos para a não implementação; medidas por implementar).
PARTE II | 1.EXECUÇÃO DO PPRCIC
18
RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO PPRCIC HOSPITAL DA SENHORA DA OLIVEIRA
GUIMARÃES, EPE
1. Execução do Plano de Prevenção de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas
O modelo de elaboração do PPRCIC tem por
base a auscultação direta de cada um dos
responsáveis pelas áreas de risco, que
avaliaram, aquando da elaboração do Plano, a
probabilidade de ocorrência, impacto
previsto, bem como as medidas preventivas
para os eventos fatores de risco identificados.
De igual forma, é efetuada a monitorização do
Plano, nomeadamente a avaliação da
aplicação das medidas previstas.
No ponto 1.1 os dados são apresentados
numa perspetiva quantitativa, considerando
as áreas e os eventos de risco identificados e
no ponto 1.2 são apresentadas as principais
conclusões por área, numa perspetiva mais
detalhada e qualitativa.
Os responsáveis estão identificados no anexo
II e os resultados por área e Serviço
apresentam-se no anexo III.
1.1. Análise dos dados agregados
Globalmente foram identificados 239 eventos
fatores de risco, que se distribuem pelas
áreas tal como demonstra o Quadro 2.
A maior parte dos eventos tem risco
associado baixo (67%) e com menor peso
apresentam-se os eventos com risco
associado alto (12%). Estes registam-se nas
áreas de Produção (22) Clientes e Contas a
receber (2), Existências (1), Imobilizado (1),
Recursos Humanos (1) e Conflitos de
Interesses (1).
Quadro 2. Número de eventos identificados
por área e nível de risco
O gráfico seguinte representa globalmente a
relação entre os eventos fatores de risco
identificados e as medidas previstas para os
diferentes níveis de risco.
Gráfico 1. Eventos vs medidas - por nível de
risco
Para os eventos fatores de risco identificados
no Plano foram previstas 152 medidas
A lto B aixo M édio T o tal
Clientes e Contas a Receber 2 8 4 14
Compras e Contas a Pagar 45 7 52
Conflitos de interesses 1 4 3 8
Contabilidade e Reporte 12 1 13
Existências 1 34 4 39
Imobilizado 1 11 5 17
Produção e Gestão de Utentes 22 25 19 66
Recursos Humanos 1 10 7 18
Tesouraria 12 12
T o tal Geral 28 161 50 239
P eso no to tal 12% 67% 21% 100%
N .º evento s po r ní vel de
riscoÁ reas
0
50
100
150
200
250
300
Alto Baixo Médio Total
N.º eventos N.º medidas
PARTE II | 1.EXECUÇÃO DO PPRCIC
HOSPITAL DA SENHORA DA OLIVEIRA GUIMARÃES, EPE
RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO PPRCIC 19
(Quadro 3), que correspondem a cerca de
64% do universo dos eventos. Todos os
eventos de risco alto têm medidas
preventivas associadas (100%) e, em
contraponto, 50% das situações de risco
baixo têm medidas preventivas associadas.
As medidas previstas para eventos que
representam risco médio dão cobertura a
cerca de 86% das situações.
Quadro 3. Número de medidas por área e
nível de risco
Em relação às 152 medidas preventivas
identificadas no Plano, 45% foram
implementadas, 22% foram-no parcialmente
e 20% não foram implementadas. As
restantes medidas (13%) não têm apreciação
quanto à sua implementação, respeitando
nomeadamente a situações de baixo risco,
que não dependem apenas do Serviço em
causa ou de desconhecimento da sua
evolução (quadro 4).
Quadro 4. Número de medidas por área e
estádio de implementação
Em termos de implementação de medidas, o
“sim” é mais preponderante em quase todas
as áreas. Verifica-se o contraponto na área
Imobilizado, em que o “não” é mais
preponderante (menor grau de
implementação). A área de Contabilidade e
Reporte regista oito situações em branco que
respeitam quase todas a eventos de risco
baixo (sete). É ainda de referir que
pontualmente verificam-se situações em que
apesar da não aplicação das medidas, não
deixaram de ser desenvolvidas outras
soluções de controlo, mitigando o risco.
O gráfico seguinte representa globalmente o
grau de implementação das medidas
preventivas.
A lto B aixo M édio T o tal
Clientes e Contas a Receber 2 4 3 9 64%
Compras e Contas a Pagar 10 7 17 33%
Conflitos de interesses 1 3 3 7 88%
Contabilidade e Reporte 9 1 10 77%
Existências 1 18 2 21 54%
Imobilizado 1 4 4 9 53%
Produção e Gestão de Utentes 22 24 19 65 98%
Recursos Humanos 1 8 4 13 72%
Tesouraria 1 1 8%
T o tal Geral 28 81 43 152 64%
% M edidas/ evento s 100% 50% 86% 64%
N .º medidas po r ní vel de
riscoÁ reas
%
M edida
s
/ evento
N ãoP arcial
menteSim
(em
branc
T o tal
Geral
Clientes e Contas a
Receber 2 2 4 1 9
Compras e Contas
a Pagar 5 9 3 17
Conflitos de
interesses 1 1 4 1 7
Contabilidade e
Reporte 1 1 8 10
Existências 2 3 16 21
Imobilizado 6 1 2 9
Produção e Gestão
de Utentes 18 17 26 4 65
Recursos
Humanos 1 3 9 13
Tesouraria 1 1
T o tal Geral 31 34 68 19 152
P eso no to tal 20% 22% 45% 13% 100%
N .º medidas po r estádio de
implementação *Á reas
PARTE II | 1.EXECUÇÃO DO PPRCIC
20
RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO PPRCIC HOSPITAL DA SENHORA DA OLIVEIRA
GUIMARÃES, EPE
Não20%
Parcialmente22%
Sim45%
(em branco)13%
Gráfico 2. Grau de implementação de
medidas
O Quadro 5 permite conhecer o estádio de
implementação de medidas por nível de risco
(alto-médio-baixo).
Quadro 5. Total de medidas por nível de risco
e estádio de implementação
Em relação às medidas preventivas
correspondentes aos eventos de risco baixo,
68% foram implementadas ou parcialmente
implementadas. No tocante às medidas
preventivas correspondentes aos eventos de
risco médio, aquela percentagem é bastante
semelhante – 70%. Relativamente às medidas
preventivas correspondentes aos eventos de
risco alto, 61% foram implementadas ou
parcialmente implementadas. O anexo IV
apresenta a mesma informação do quadro 5
com o detalhe por área.
1.2. Análise qualitativa
Neste ponto apresenta-se a
apreciação por área:
1.2.1. Produção – Serviços de
prestação de cuidados – Meios
Complementares de
Diagnóstico e Terapêutica (MCDT)
No Plano, foram identificadas 16 medidas
para 16 eventos fatores de risco (nove de
risco alto, quatro de risco médio e três de
risco baixo). Em termos de implementação,
50% das medidas foram implementadas e
cerca de 20% implementadas parcialmente.
As medidas não implementadas classificam-
se com risco médio-alto e correspondem aos
seguintes eventos:
- Insatisfação dos utentes – devem ser
realizados questionários de satisfação de
utentes na área dos MCDT;
- Organização da função indefinida - a medida
prevista no Plano consiste na elaboração de
manuais de procedimentos, contudo, não foi
possível elaborar ou atualizar os mesmos em
2017;
- Sistema de suporte à produção inexistente,
desadequado ou desatualizado – a medida
preventiva no Plano consiste em garantir a
interoperabilidade entre os sistemas e
atualizar alguns sistemas de suporte à
produção, contudo, verifica-se que ainda não
N ãoP arcia
lmenteSim
(em
branc
T o tal
Geral
Alto 10 10 7 1 28 18%
Baixo 10 8 47 16 81 53%
M édio 11 16 14 2 43 28%
T o tal Geral 31 34 68 19 152 100%
P eso no
to tal 20% 22% 45% 13% 100%
N .º medidas po r estádio de
implementaçãoP eso
no
to tal
N í vel de
risco
PARTE II | 1.EXECUÇÃO DO PPRCIC
HOSPITAL DA SENHORA DA OLIVEIRA GUIMARÃES, EPE
RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO PPRCIC 21
foi possível corrigir ou atualizar todas as
situações identificadas;
- Custos e margens por utente não apurados –
mantém-se a medida prevista “continuar a
promover uma cultura de apuramento dos
custos por doentes, a qual só poderá ser
concretizada através da adequação dos
sistemas de informação a uma filosofia de
imputação de custos por doente e não por
centro de custo”.
1.2.2. Produção – Serviços de prestação de
cuidados - Gestão de Meios Físicos – Consultas
(CE) e Hospital de Dia (HDI)
Os riscos associados aos eventos nesta área
foram classificados médio-alto. Em termos de
implementação, a maior parte das medidas
foram implementadas parcialmente. Será
necessário assim dar continuidade à
implementação das medidas, nomeadamente:
- Sistema de suporte à produção inexistente,
desadequado ou desatualizado - melhorar a
interoperabilidade e atualizar os sistemas;
- Organização da função indefinida - proceder
à elaboração de manuais de procedimento e
atualização/revisão dos documentos
existentes;
- Quadro de pessoal inadequado ou pouco
qualificado – apostar na formação e
integração completa e adequada dos
colaboradores;
- Baixa ocupação dos serviços clínicos – a
implementação do projeto balcão único já
iniciado permitirá obter informação com
vista ao apuramento da taxa de ocupação.
1.2.3. Produção – Serviços de prestação de
cuidados - Gestão de Meios Físicos – Bloco
Central e Unidade Cirúrgica de Ambulatório
Nesta área, foram identificadas no Plano 10
medidas para 11 eventos fatores de risco (um
de risco alto, três de risco médio e sete de
risco baixo). A maior parte das medidas não
foram implementadas, devido a alterações
ocorridas nesta área, nomeadamente a
aposta em sistemas de informação ou outros
projetos que não foram adiante. Destacam-se
as situações com risco médio-alto nestas
condições:
- Baixa ocupação de serviços clínicos – deve
ser melhorada a organização dos Serviços
com vista à otimização das taxas de ocupação
e diminuir os cancelamentos;
- Sistema de suporte à produção inexistente,
desadequado ou desatualizado – neste
âmbito destaca-se a implementação do
módulo Bloco no Sclínico que está a decorrer;
- Custos e margens por utente não apurados –
não existe um sistema que permita de forma
fidedigna apurar a informação.
1.2.4. Produção – Serviços de prestação de
cuidados - Cirurgia e Mulher e Criança
Foram previstas medidas para todos os
eventos identificados nesta área de produção
(quatro de risco médio e sete de risco baixo).
À semelhança do ano anterior, foi dado
cumprimento à respetiva implementação,
com exceção de duas situações (ambas de
risco médio): uma que se prende com o
PARTE II | 1.EXECUÇÃO DO PPRCIC
22
RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO PPRCIC HOSPITAL DA SENHORA DA OLIVEIRA
GUIMARÃES, EPE
quadro de pessoal e que está dependente da
finalização do Projeto Balcão Único; outra
situação que corresponde à ausência de
apuramento dos custos e margens por utente.
Em relação a esta última mantém-se a
medida prevista (critérios de imputação do
material de armazém por serviço
responsável). Na maior parte das situações
os resultados das medidas são satisfatórios e
muito satisfatórios.
1.2.5. Produção – Serviços de prestação de
cuidados – Medicina e Urgência
Nestas áreas de produção, 50% das medidas
preventivas foram implementadas,
registando-se maioritariamente resultados
satisfatórios. Verificam-se seis situações em
que o risco é alto, com resultados
satisfatórios em duas situações. Assim, é
necessário apostar em medidas com vista ao
apuramento de custos e de margens por
utente. Em relação aos eventos de risco
médio, as medidas foram parcial ou
totalmente implementadas, com exceção de
uma situação relacionada com a insatisfação
de utentes, cujos resultados são
desconhecidos.
1.2.6. Clientes e Contas a Receber (Faturação)
Foram identificados nesta área vários
eventos cuja aferição de risco teve como
resultado risco médio/alto (seis em 14).
Salvo uma situação a rever no próximo Plano,
todos tiveram medidas associadas, sendo de
indicar a sua apreciação, findo o ano 2017:
- Pagamentos fora de prazo pelos clientes – a
medida prevista consiste na insistência do
pagamento, através de cartas aos
intervenientes no processo, reforçada em
2016 pela adoção do sistema de interpelação
judicial - plataforma GREI. Estas medidas
foram implementadas. Adicionalmente, em
2017 foi efetuada a monitorização da
informação resultante da plataforma e
confrontada com dados internos.
- Taxas moderadoras não cobradas
oportunamente – a implementação e a
sustentação do projeto SITAM3 foram as
medidas implementadas a este nível, bem
como a fixação de datas para o envio de
cartas;
- Atos clínicos não faturados/ faturados
incorretamente/ não faturados
oportunamente – a medida prevista no Plano
consiste em reforçar, junto dos serviços
responsáveis pelos registos dos atos, para
que os mesmos sejam o mais completos e
próximos da execução possível. Esta e outras
medidas foram implementadas, como a
articulação com a ACSS, sendo ainda de
melhorar esta matéria;
- Faturas por cobrar há muito tempo – a
principal medida baseia-se no processo
negocial com a ARS, com vista à conciliação
de saldos, tendo sido parcialmente
implementada, uma vez que os contactos
permanentes com essa entidade ao longo de
2017 permitiram alguns resultados.
Situações relacionadas com a faturação de
migrantes permanecem por resolver;
3 Sistema de Informação de Taxas Moderadoras.
PARTE II | 1.EXECUÇÃO DO PPRCIC
HOSPITAL DA SENHORA DA OLIVEIRA GUIMARÃES, EPE
RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO PPRCIC 23
- Saldos incorretos de clientes – a principal
medida consiste na atualização dos contactos,
verificando-se em 2017 uma melhoria ao
nível dos dados dos clientes e respetivos
saldos, possibilitada pelos trabalhos
desenvolvidos no âmbito do SITAM.
1.2.7. Recursos Humanos
Nesta área, 10 em 18 dos eventos
identificados representam risco baixo (56%).
Relativamente aos restantes eventos,
destaca-se um com risco alto associado - não
reconhecimento do mérito e desempenho do
pessoal. Como medida preventiva apresenta-
se o sistema de avaliação e desempenho
adaptado a todas as carreiras e regimes,
ainda que sem efeitos de reconhecimento de
mérito ao nível da evolução da carreira. A
medida foi implementada parcialmente em
2017, sendo a avaliação insatisfatória, devido
à ausência de efeitos na progressão da
carreira e/ou remuneratórios. Em relação
aos eventos de risco médio com medidas
preventivas associadas, três registam a
implementação ou implementação parcial
com resultados satisfatórios (deficiências
relacionadas com: registos de alterações
mensais de faltas, horas extra e
remunerações não regulares e de tempos
trabalhados; controlo da assiduidade;
pagamento de remunerações).
1.2.8. Compras
Nesta área, o nível de risco identificado pelo
Serviço de Gestão de Compras oscila entre
baixo-médio, sendo de assinalar os riscos
médios:
- Desempenho de fornecedores inadequados
– pretendeu-se melhorar o processo de
reclamação a fornecedores, todavia,
mantiveram-se dificuldades relacionadas
com a falta de tempo e/ou recursos humanos
para formalizar todas as reclamações4,
mantendo-se por implementar medidas com
vista a melhorar as interpelações aos
fornecedores;
- Existência de encomendas por satisfazer
após prazo concordado – apesar do envio
semanal de notas de encomenda (NE)
pendentes, ainda não é possível fechar todas
as NE dentro do prazo;
- Quadro de pessoal inadequado ou pouco
qualificado – as medidas foram
implementadas parcialmente (formação),
mantendo-se a necessidade de formação
continua na área da legislação (CCP) e Excel;
- Receções de serviços não registadas e
contabilizadas correta e oportunamente.
No tocante às Operações Hoteleiras, a
realização de auditorias periódicas
permitiram continuar a identificar
oportunidades de melhoria, no âmbito do
desempenho dos fornecedores, cujo risco de
desempenho inadequado associado é médio.
No que concerne à Central de Marcação de
Exames e Transportes (CMET), são
identificados dois eventos de risco médio: o
desempenho inadequado de fornecedores,
não se verificando melhorias apesar das
4 Observando o Serviço que as reclamações são efetuadas
telefonicamente.
PARTE II | 1.EXECUÇÃO DO PPRCIC
24
RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO PPRCIC HOSPITAL DA SENHORA DA OLIVEIRA
GUIMARÃES, EPE
medidas (exposição ao Aprovisionamento
para efeitos de aplicação de penalidades); e
existência de encomendas por satisfazer após
prazo concordado – a medida implementada
consiste num sistema de alertas que em 2017
não foi potenciado por falta de recursos
humanos suficientes.
No âmbito dos Serviços Farmacêuticos, são
identificados sete eventos de risco baixo e um
médio. Cinco apresentam medidas, tendo
sido implementadas em 2017. Para um
evento sem medidas – informação de gestão
insuficiente e/ou inoportuna – apresenta-se
uma medida para implementar que consiste
na inclusão na aplicação informática de um
sistema de alerta adequado com vista a evitar
ruturas.
Na perspetiva do Serviço de Contabilidade e
Tesouraria e Central de Validação de
Documentos, foram identificados quatro
fatores de risco: conferência de faturas
morosa, extravio de faturas, saldos de
fornecedores incorretos e débito de juros de
mora por atraso nos pagamentos ou não
obtenção de descontos financeiros. As
medidas previstas em relação a este último
foram implementadas parcialmente (sistema
de controlo documental e sistema de alerta
para os casos em que vencem juros por falta
de pagamento). Nos restantes eventos
verifica-se melhoria e sem dificuldades, com
a implementação das medidas, ou sem nada a
assinalar.
1.2.9. Existências
A maior parte dos riscos associados a esta
área são baixos, assinalando-se, pelo Serviço
de Gestão de Stocks e Aprovisionamento,
apenas uma situação cuja avaliação do risco
determina-o de nível médio. Não foram
contudo estalecidas medidas preventivas
(situação que deverá ser revista no próximo
Plano). Foram definidas medidas para 8
situações, obtendo-se resultados satisfatórios
para 6 situações. Numa situação, cuja medida
consiste em otimizar o procedimento e
circuito de material à consignação, a sua
implementação foi parcial, devido a falta de
recursos humanos e à plataforma eletrónica
que não está ainda totalmente desenvolvida.
Outra situação relaciona-se com a ausência
de auditorias intercalares nos armazéns
avançados, por falta de recursos humanos.
Ainda nesta área assinalam-se quatro
eventos com risco médio-alto (em 20
eventos), pelos Serviços Farmacêuticos (SF):
- Informação de gestão insuficiente e/ou
inoportuna – na medida em que os sistema
informático ainda não responde a todas as
necessidades;
- Quadro de pessoal inadequado ou pouco
qualificado – conclui-se pela insuficiência de
recursos humanos;
- Movimentos de existências não registados
e/ou contabilizados incorretamente –
verifica-se ao nível das devoluções aos SF, o
que poderá ser solucionado através da
automatização do processo;
- Instalações de armazenagem inadequadas –
apesar de não apresentar medidas, uma vez
que serão mais da esfera do órgão de gestão,
os SF reconhecem que os espaços físicos já
não são suficientes para o atual nível de
atuação e dinâmica.
PARTE II | 1.EXECUÇÃO DO PPRCIC
HOSPITAL DA SENHORA DA OLIVEIRA GUIMARÃES, EPE
RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO PPRCIC 25
1.2.10. Imobilizado
Nesta área, dos 17 eventos identificados no
Plano, seis são de risco médio-alto, quase
todos com medidas previstas associadas. No
global, foram definidas nove medidas
preventivas, das quais seis não foram
implementadas e uma foi parcialmente.
Assinalam-se os eventos de risco médio com
medidas previstas mas sem implementação
em 20175, devido nomeadamente a carência
de recursos humanos:
- Transferências de local não registadas
oportunamente (revisão de procedimentos);
- Dados mestre de imobilizado em falta,
incorretos ou desatualizados (revisão de
procedimentos);
- Cadastro de imobilizado desatualizado
(realização de auditorias nos Serviços);
- Elevado nível de manutenção de bens
(implementação de um software específico
para gestão das reparações).
1.2.11. Tesouraria
Todos os eventos são de risco baixo (12),
assinalando-se a definição de medidas
apenas para um evento - “débito de juros de
mora por pagamentos não efetuados nos
prazos”, registando-se uma melhoria na
medida em que se constata uma redução dos
processos e faturas relativos a juros de mora.
5 Em relação ao evento identificado com risco alto, as medidas
previstas foram implementadas parcialmente.
1.2.12. Contabilidade e Reporte
A aferição do risco nesta área é quase
exclusivamente de nível baixo, registando-se
apenas um evento de risco médio, o qual
consiste em contas que não refletem os
valores de realização de ativos (por centros
de custo). Em termos de medidas estipulou-
se incentivar as chefias intermédias a
pronunciarem-se sobre os respetivos centros
de custo (com resultados desconhecidos para
2017). Estão por implementar medidas com
vista a reduzir o risco de realização de
movimentos em períodos incorretos e
quadro de pessoal pouco qualificado (através
da formação).
1.2.13. Conflitos de interesse
As situações potenciadoras de conflitos de
interesses foram objeto de estudo pelos
responsáveis das áreas, tendo sido
identificadas quatro situações de risco
médio-alto - três situações de risco médio
têm medidas implementadas e
implementadas parcialmente; uma situação
de risco alto tem medidas por implementar.
Esta última relaciona-se com o controlo dos
horários e atividades dos profissionais.
Metade das situações identificadas têm risco
baixo associado (quatro), com 50% das
medidas implementadas.
1.3. Riscos identificados relativamente às
funções e cargos de direção de topo
Decorrente da Recomendação de 1 de julho
de 2015 (Planos de Prevenção de Riscos de
Corrupção e Infrações Conexas), do CPC, o
PARTE II | 1.EXECUÇÃO DO PPRCIC
26
RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO PPRCIC HOSPITAL DA SENHORA DA OLIVEIRA
GUIMARÃES, EPE
PPRCIC do Hospital aprovado em 2016
acrescenta informação no tocante ao
estipulado no número 2: “Os riscos devem ser
identificados relativamente às funções, ações
e procedimentos realizados por todas as
unidades da estrutura orgânica das
entidades, incluindo os gabinetes, as funções
e os cargos de direção de topo, mesmo
quando decorram de processos eletivos”. No
PPRCIC aprovado em 2016 foram
identificadas algumas situações, relacionadas
essencialmente com o cumprimento da lei
(ponto A), assim como medidas preventivas
(ponto B). É assim efetuada uma apreciação a
estas situações/ medidas no ponto C.
A. Identificação das situações
- Estatuto do gestor público (EGP) - Decreto-
lei n.º71/2007, de 27 de Março - este diploma
estabelece no seu artigo 5.º alguns deveres
dos gestores públicos, resumidamente –
cumprir os objetivos da empresa; assegurar a
concretização das orientações definidas nos
termos da lei e a realização da estratégia da
empresa; avaliar e gerir os riscos; guardar
sigilo profissional; acompanhar, verificar e
controlar a evolução da atividade; assegurar
a suficiência, veracidade, fiabilidade e
confidencialidade da informação; assegurar o
tratamento equitativo dos acionistas;
- O artigo 22.º do EGP indica uma série de
incompatibilidades e impedimentos, sendo
de salientar limitações em celebrar contratos
de trabalho ou de prestação de serviços;
- O artigo 36.º do EGP faz referência à
sujeição dos gestores públicos às normas
éticas do setor de atividade;
- O artigo 37.º do EGP menciona a sujeição
dos gestores públicos às boas práticas
decorrentes dos usos internacionais,
designadamente em matéria de
transparência;
- Avaliação do desempenho – de acordo com
o mesmo diploma “O desempenho das
funções de gestão deve ser objeto de
avaliação sistemática, tendo por parâmetros
os objetivos fixados nas orientações previstas
no artigo 11.º do Decreto‐Lei n.º 558/99, de
17 de Dezembro, ou decorrentes do contrato
de gestão, bem como os critérios definidos
em assembleia geral.” Tendo em conta a
metodologia utilizada, preconizada pela
ACSS, o grau de cumprimento dos objetivos
fixados para 2014 atingiu 93,4%.
- Regimento do CA – documento aprovado
por deliberação do CA em reunião de
27.03.2012; encontra-se publicado no sítio da
intranet do HSO, promovendo a segregação
de funções entre os elementos do CA;
- Cumprimento das reduções remuneratórias
aplicáveis – as remunerações dos membros
do CA são divulgadas no âmbito do Governo
Societário e incluem as reduções legalmente
previstas;
- Implementação do código de conduta ética
adequado às melhores práticas em vigor – o
HSO dispõe deste documento atualizado,
homologado em reunião do CA de
13.05.2015, que estabelece o conjunto de
princípios e valores em matéria de ética
institucional a observar por todos os
colaboradores do HSO;
- Contratação Pública – têm sido
desenvolvidos esforços no sentido de
PARTE II | 1.EXECUÇÃO DO PPRCIC
HOSPITAL DA SENHORA DA OLIVEIRA GUIMARÃES, EPE
RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO PPRCIC 27
melhorar a atuação da área de Compras,
nomeadamente através da criação e
implementação de normas e procedimentos,
reconhecendo-se contudo que prevalecem
fragilidades que devem ser colmatadas; está
prevista a elaboração de um manual para
esta área, contudo, e tendo em consideração
possíveis alterações legislativas, este
documento não foi para já devidamente
aprofundado;
- Cumprimento geral da lei – o HSO dispõe de
um regulamento interno que lhe confere a
intenção de prosseguir a missão e os
objetivos a que se propõe de forma clara,
transparente e de acordo com a lei.
B. Medidas preventivas
- Reforçar o capital humano, quer por via da
admissão de pessoal novo à Instituição, quer
pelo reforço dos conhecimentos dos
colaboradores atuais, nomeadamente através
da formação e da motivação para o
aperfeiçoamento e o crescimento das
atividades;
- Promover políticas de atuação profissional
que transmitam aos colaboradores valores
como a transparência e o rigor;
- Política de rotatividade de funções
administrativas entre os profissionais;
- Implementação de normas e procedimentos
que promovem a segregação de funções e o
controlo mútuo entre os diversos
intervenientes internos;
- Elaboração de regulamentos pelos Serviços,
sendo de mencionar em relação a este ponto,
e ao anterior, a acreditação do Hospital pela
Joint Commission International (JCI);
- Controlo e normalização de acessos
relativamente a visitantes, em particular dos
Delegados de Informação Médica;
- Avaliação sistemática da atuação de todas
áreas para minimizar eventuais erros,
fraudes e outras irregularidades.
C. Análise das situações e medidas preventivas
Quanto às medidas preventivas:
- Reforçar o capital humano – O total de
profissionais aumentou de 2016 para 2017
(+85), essencialmente em pessoal de
enfermagem (+58), pessoal em formação pré
carreira médica (+58) e pessoal médico (+7,
no seguimento da política de internalização
de médicos). Ao nível da formação, em 2017,
registam-se, no total, 13.876 horas de
formação institucional e em serviço e 6.968
participações, mantendo um nível
semelhante a 2016 (13.947 horas e 6.964
participações), bastante superior a 2015
(8.610 horas e 4.706 participações). 6
- Promover políticas de atuação profissional
que transmitam aos colaboradores valores
como a transparência e o rigor – no âmbito
da integração do colaborador na instituição,
é-lhe proporcionado um programa formativo
que permita o seu desenvolvimento e a sua
aculturação aos valores éticos e profissionais
da Instituição. Em 2017 foi elaborado um
documento com os Princípios Gerais de
Conduta Ética e Boa Práticas Procedimentais
6 De acordo com o Relatório e Contas 2017.
PARTE II | 1.EXECUÇÃO DO PPRCIC
28
RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO PPRCIC HOSPITAL DA SENHORA DA OLIVEIRA
GUIMARÃES, EPE
em ambiente hospitalar, a ser assinado
individualmente pelos colaboradores.
- Política de rotatividade de funções
administrativas entre os profissionais – não
está formalmente instituída uma política
desta natureza. Pontualmente, verifica-se a
ocorrência de rotação de profissionais
(nomeadamente assistentes técnicos) para
assegurar as funções dos Serviços, mas que
não se relaciona com uma política de rotação
pré-definida.
- Implementação de normas e procedimentos
que promovem a segregação de funções e o
controlo mútuo entre os diversos
intervenientes internos – estão publicados no
portal interno da Instituição 241 normas e
procedimentos (data da consulta –
31/08/2018).
- Elaboração de regulamentos pelos Serviços
– existem vários regulamentos publicados no
portal interno do Hospital, relacionados com
Serviços, Comissões, Grupos de trabalho,
sistemas de avaliação, espaços, etc. No total,
estão publicados 54 documentos (data da
consulta – 31/08/2018).
É ainda de referir quanto às situações
identificadas em A:
- Avaliação do desempenho – dada a
inexistência ou desconhecimento da
existência formal do Contrato de Gestão para
os Administradores, verifica-se que de
acordo com o Relatório e Contas 2017, o
cumprimento dos objetivos de qualidade e
eficiência é de 90,6%. Ainda de acordo com
informação daquele documento, o HSO
“apresentou um grau de execução do
contrato programa de 2017 de 109,6%,
quando analisada, de forma global, a
produção assistencial realizada (excluindo
11. Outros), em comparação com a
contratualizada com a Tutela, medida em
doentes padrão”.
- No Relatório do Governo Societário de 2017
constam declarações dos vogais do CA
quanto a participações patrimoniais,
atestando a ausência de relações com
fornecedores, clientes ou outros parceiros de
negócio;
- Regimento do CA – em 2017 foram
realizadas 50 reuniões7, com uma taxa de
participação global de 83% (considerando o
total de reuniões possíveis com todos os
elementos e as respetivas
ausências/presenças).
- Cumprimento das reduções remuneratórias
aplicáveis – as remunerações do CA constam
do Relatório do Governo Societário 2017;
- Contratação pública – esta área dispõe de
diversas normas refletidas em
procedimentos, sendo objetivo a elaboração
de um manual que permita a agregação num
só documento. Durante o ano de 2017 foram
efetuadas alterações ao nível do Serviço que
atua nesta área, com vista a ultrapassar
dificuldades decorrentes da evolução e das
mudanças nos últimos anos na área da
contratação8: afetação interna de elementos
ao Serviço (ainda que não especializados na
7 De acordo com o regimento do CA, deverá realizar-se uma
por semana, prevendo ainda a realização de reuniões
extraordinárias.
8 Nomeadamente a aplicação do Código dos Contratos
Públicos e da LCPA, novas metodologias de consulta ao
mercado, plataformas eletrónicas, articulação dos meios
informáticos, necessidade de formação, publicações no
base.gov, entre outros.
PARTE II | 1.EXECUÇÃO DO PPRCIC
HOSPITAL DA SENHORA DA OLIVEIRA GUIMARÃES, EPE
RELATÓRIO DE EXECUÇÃO DO PPRCIC 29
área da contratação pública); nomeação do
diretor do Centro de Logística e Compras;
aposta nos sistemas informáticos como
ferramenta de apoio na formação e execução
dos contratos; contratação do consultor
jurídico. A formação e o reforço do capital
humano especializado na área da contratação
são fatores essenciais para melhorar a
capacidade de resposta dessa área. É ainda
de salientar a importância da articulação com
as entidades autorizadoras e respetivos
tempos de resposta. Esta situação e a
aplicação de leis restritivas como a LCPA
podem revelar-se de difícil aplicação em
instituições públicas complexas de prestação
de cuidados de saúde.
ANEXOS
Anexos
ANEXOS
31
Anexo I – Organograma 2017
ANEXOS
Anexo II – Responsáveis
Quadro 6. Responsáveis
Á reas Serviço s R espo nsáveis
Serviços de prestação de cuidados - Cirurgia Carla Duarte
Serviços de prestação de cuidados - Gestão de M eios
Físicos - B loco Central e Unidade Cirúrgica de AmbulatórioCarla Duarte
Serviços de prestação de cuidados - Gestão de M eios
Físicos - Consulta ExternaCarla Duarte
Serviços de prestação de cuidados - Gestão de M eios
Físicos - Hospital de DiaM arco Silva
Serviços de prestação de cuidados - M edicina e Urgência M arco Silva
Serviços de prestação de cuidados - M eios Complementares
de Diagnóstico e TerapêuticaCarla Duarte
Serviços de prestação de cuidados - M ulher e Criança M arco Silva
C lientes e C o ntas a
R eceber (F aturação )Faturação e Cobranças Filipe Coimbra
R ecurso s H umano s Gestão de Recursos Humanos Fernanda Andrade
Central de M arcação de Exames e Transporte e Operações
HoteleirasEliseu Carvalho
Contabilidade e Tesouraria e Central de Validação de
DocumentosFilipe Coimbra
Gestão de ComprasIsabel Sampaio/
Filipe Coimbra
Serviços Farmacêuticos Ariana Araújo
Gestão de Stocks e AprovisionamentoIsabel Sampaio/
Filipe Coimbra
Serviços Farmacêuticos Ariana Araújo
Imo bilizado Gestão do Património e Investimento Filipe Coimbra
T eso uraria Contabilidade e Tesouraria Filipe Coimbra
C o ntabilidade e
R epo rteContabilidade e Tesouraria Filipe Coimbra
P ro dução e Gestão de
Utentes
C o mpras e C o ntas a
P agar
Existências
ANEXOS
33
Anexo III – Tabelas por área
Quadro 7. Área de produção – Serviços de prestação de cuidados – Cirurgia e Mulher e Criança
ANEXOS
ANEXOS
35
Quadro 8. Área de produção – Serviços de prestação de cuidados – Gestão De Meios Físicos –
Consulta Externa e Hospital de Dia
ANEXOS
Quadro 9. Área de produção – Serviços de prestação de cuidados – Gestão De Meios Físicos – Bloco
Central e Unidade Cirúrgica de Ambulatório
ANEXOS
37
Quadro 10. Área de Produção – Serviços de prestação de cuidados – Meios Complementares de
Diagnóstico e Terapêutica
ANEXOS
ANEXOS
39
Quadro 11. Área de Produção – Serviços de prestação de cuidados – Medicina e Urgência
ANEXOS
ANEXOS
41
Quadro 12. Área de Clientes e Contas a Receber (Faturação) – Serviço de Faturação
ANEXOS
Quadro 13. Área de Compras – Central de Marcação de Exames e Transportes e Operações
Hoteleiras
ANEXOS
43
ANEXOS
Quadro 14. Área de Compras – Serviço de Gestão de Compras
ANEXOS
45
Quadro 15. Área de Compras – Serviços Farmacêuticos
ANEXOS
Quadro 16. Área de Compras – Serviço de Contabilidade e Tesouraria e Central de Validação de
Documentos
ANEXOS
47
Quadro 17. Área de Existências – Serviço Gestão de Stocks e Aprovisionamento
ANEXOS
Quadro 18. Área de Existências – Serviços Farmacêuticos
ANEXOS
49
Quadro 19. Área de Imobilizado – Serviço Gestão do Património e Investimento
ANEXOS
Quadro 20. Área de Recursos Humanos – Serviço de Gestão de Recursos Humanos
ANEXOS
51
ANEXOS
Quadro 21. Área de Tesouraria – Serviço de Contabilidade e Tesouraria
ANEXOS
53
Quadro 22. Área de Contabilidade e Reporte – Serviço de Contabilidade e Tesouraria
ANEXOS
Quadro 23. Área de Conflitos de Interesses
ANEXOS
55
Anexo IV – Medidas preventivas por área, nível de risco e estádio de implementação
Quadro 24. Medidas preventivas por área, nível de risco e estádio de implementação
A lto B aixo M édio T o tal
C lientes e C o ntas a R eceber 2 4 3 9
Não 2 2 22%
Parcialmente 1 1 2 22%
Sim 1 3 4 44%
(em branco) 1 1 11%
C o mpras e C o ntas a P agar 10 7 17
Parcialmente 2 3 5 29%
Sim 6 3 9 53%
(em branco) 2 1 3 18%
C o nflito s de interesses 1 3 3 7
Não 1 1 14%
Parcialmente 1 1 14%
Sim 2 2 4 57%
(em branco) 1 1 14%
C o ntabilidade e R epo rte 9 1 10
Não 1 1 10%
Parcialmente 1 1 10%
(em branco) 7 1 8 80%
Existências 1 18 2 21
Não 2 2 10%
Parcialmente 1 2 3 14%
Sim 1 15 16 76%
Imo bilizado 1 4 4 9
Não 2 4 6 67%
Parcialmente 1 1 11%
(em branco) 2 2 22%
P ro dução e Gestão de Utentes 22 24 19 65
Não 9 3 6 18 28%
Parcialmente 7 1 9 17 26%
Sim 5 17 4 26 40%
(em branco) 1 3 4 6%
R ecurso s H umano s 1 8 4 13
Não 1 1 8%
Parcialmente 1 1 1 3 23%
Sim 7 2 9 69%
T eso uraria 1 1
Parcialmente 1 1 100%
T o tal Geral 28 81 43 152
N .º medidas po r ní vel de risco %
Implementação
Á rea e estádio de
implementação