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RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO Mestrado Design 2014 Do presente documento foram extraídos os pontos 4.1. pessoal docente / 4.1.1. fichas curriculares e 6.2. organização das unidades curriculares / 6.2.1. ficha das unidades curriculares, por ser informação disponível em www.esad.pt.

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RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO

Mestrado Design 2014

Do presente documento foram extraídos os pontos 4.1. pessoal docente / 4.1.1. fichas curriculares e 6.2. organização das unidades curriculares / 6.2.1. ficha das unidades curriculares, por ser informação disponível em www.esad.pt.

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ÍNDICE

CARACTERIZAÇÃO DO CICLO DE ESTUDOS 3

1. OBJETIVOS GERAIS DO CICLO DE ESTUDOS 4

2. ORGANIZAÇÃO INTERNA E MECANISMOS DE GARANTIA DA QUALIDADE 5

ORGANIZAÇÃO INTERNA

GARANTIA DA QUALIDADE

3. RECURSOS MATERIAIS E PARCERIAS 7

PARCERIAS

4. PESSOAL DOCENTE E NÃO DOCENTE 8

PESSOAL DOCENTE

PESSOAL NÃO DOCENTE

5. ESTUDANTES E AMBIENTES DE ENSINO/APRENDIZAGEM 11

CARACTERIZAÇÃO DOS ESTUDANTES

AMBIENTES DE ENSINO/APRENDIZAGEM

6. PROCESSOS 13

OBJETIVOS DE ENSINO, ESTRUTURA CURRICULAR E PLANO DE ESTUDOS

METODOLOGIAS DE ENSINO/APRENDIZAGEM

7. RESULTADOS 15

RESULTADOS ACADÉMICOS

EMPREGABILIDADE

RESULTADOS DAS ATIVIDADES CIENTÍFICAS, TECNOLÓGICAS E ARTÍSTICAS

OUTROS RESULTADOS

INTERNACIONALIZAÇÃO

8. ANÁLISE SWOT DO CICLO DE ESTUDOS 18

9. PROPOSTA DE AÇÕES DE MELHORIA 20

10. PROPOSTA DE REESTRUTURAÇÃO CURRICULAR 21

ALTERAÇÕES À ESTRUTURA CURRICULAR

ORGANIZAÇÃO DAS NOVAS UNIDADES CURRICULARES

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CARACTERIZAÇÃO DO CICLO DE ESTUDOS

Mestrado Design

Publicação do plano de estudos em Diário da República

Despacho n.º 966/2012 - Diário da República, 2.ª série — N.º 17 — 24 de janeiro de 2012

Classificação da área principal do ciclo de estudos (3 dígitos), de acordo com a Portaria n.º 256/2005, de 16 de Março

214 – DESIGN

Classificação da área secundária do ciclo de estudos (3 dígitos), de acordo com a Portaria n.º 256/2005, de 16 de Março

210- ARTES

Condições específicas de ingresso

a) Grau de licenciado ou equivalente legal;

b) Grau académico superior estrangeiro conferido na sequência de um 1º ciclo de estudos organizado de acordo com os princípios do Processo de Bolonha por um Estado aderente a este Processo;

c) Grau académico superior estrangeiro que seja reconhecido como satisfazendo os objetivos do grau de licenciado pelo Conselho Técnico-Científico;

d) Currículo escolar, científico ou profissional, que seja reconhecido como atestando capacidade para a realização do Mestrado em Design.

São elementos de admissão e seriação: curriculum e portefólio, a média de curso e área científica do ciclo anterior no ciclo de estudos. O processo de seriação é apresentado em regulamento próprio.

Docente(s) responsável(eis) pela coordenação do ciclo de estudos

A direção do curso é assegura pelo Diretor Pedagógico da ESAD – Prof. Doutor José António Oliveira Simões. Colaboram na coordenação: Joana Santos, Andrew Howard, Jeremy Aston e a Maria Milano.

Local onde o ciclo de estudos será ministrado

O Mestrado é ministrado nas instalações na ESAD e pontualmente fora das instalações da Escola, nomeadamente na realização de workshops.

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1. OBJETIVOS GERAIS DO CICLO DE ESTUDOS

Objetivos gerais definidos para o ciclo de estudos

O curso visa a aquisição e o aprofundamento de competências e conhecimentos técnico-científicos nas áreas do design, e procura o desenvolvimento das capacidades de: investigação como suporte do processo criativo e orientada à realização profissional; análise crítica do quotidiano e dos paradigmas projetuais, visando a inclusividade e a sustentabilidade; conceptualização integrada e holística do projeto; transformação de uma realidade existente numa realidade desejável, satisfazendo necessidades individuais e coletivas; gestão da complexidade das relações estruturais e funcionais das sociedades e das suas organizações, garantindo condutas éticas e o respeito pelos códigos deontológicos nas dinâmicas projetuais. Este ciclo proporciona uma formação exigente com o objetivo de preparar profissionais que antecipem as necessidades das empresas e de gabinetes de projeto, construam soluções inovadoras e que respondam aos desafios globais e às transformações tecnológicas e sócio-culturais.

Inserção do ciclo de estudos na estratégia institucional de oferta formativa face à missão da instituição

O designer é um profissional do projeto. Compete-lhe a responsabilidade de projetar espaços, equipamentos, linguagens ou serviços através dos quais as nossas necessidades, individuais e colectivas, possam ser satisfeitas. O tempo para a formação de um designer exige o desenvolvimento de competências teórico-práticas e a aplicação na prática projetual das competências adquiridas, uma vez que ao designer compete projetar a interface entre o produto (no seu equilíbrio formal e funcional), o produtor, o comprador e o utilizador. O designer é, assim, um gestor de vários constrangimentos (conceptuais e materiais, científicos e tecnológicos, económicos e sociais) o que deve ser traduzido numa formação alargada, de carácter transdisciplinar. Neste sentido, a ESAD desde a sua fundação apostou num ensino de qualidade e refletiu sempre a consciência de que as escolas, para além de instituições conferidoras de graus académicos, devem-se assumir como instituições formadoras no sentido pleno do termo, como plataformas comunicantes entre a comunidade civil, a indústria e o mercado. Refletindo este espírito, a ESAD desenvolve uma atividade aberta à comunidade – como fica claro pelo grande número de pessoas exteriores à escola que frequentam os eventos por esta organizados - atenta à exploração de sinergias que resultam do desenvolvimento de projetos em parceria com empresas e instituições, desde as mais próximas, como a Câmara Municipal de Matosinhos, a Câmara Municipal de Paredes, a Câmara Municipal de Stº Tirso ou o Museu de Serralves ou a Liga Portuguesa contra o Cancro, até às mais distantes, como as instituições de ensino superior da Letónia ou da Estónia, com as quais a ESAD tem programas de colaboração e intercâmbio. Orientada por um espírito onde a valorização do design e das artes reflete um olhar atento sobre a realidade na qual a escola se integra e uma vontade de contribuir sempre para tornar essa realidade melhor a ESAD assumiu como missão: educar, melhorar e inovar. A consciência de que nesta missão exige a formação de profissionais de alto nível e que esta formação dificilmente é conseguida com apenas três anos de formação, levou à criação de um 2º Ciclo em Design.

Meios de divulgação dos objetivos aos docentes e aos estudantes envolvidos no ciclo de estudos

A página da escola e os documentos impressos de apresentação do curso incluem a informação necessária e consequentemente os objetivos do ciclo de estudos. Porém, a dinâmica participativa – utilizada para a definição dos objetivos gerais e específicos do ciclo de estudos por ter garantido o envolvimento dos coordenadores e de outros docentes – tem sido a forma mais eficaz de divulgação. O envolvimento e a estabilidade do corpo docente têm garantido a consecução, atualização e inerente divulgação dos objetivos de forma efetiva e consistente. A realização de inquéritos anuais de avaliação, preenchidos anonimamente, pelos estudantes na plataforma me.esad, também tem permitido a aferição do conhecimento, bem como a persecução desses mesmos objetivos.

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2. ORGANIZAÇÃO INTERNA E MECANISMOS DE GARANTIA DA QUALIDADE

ORGANIZAÇÃO INTERNA

Descrição da estrutura organizacional responsável pelo ciclo de estudo, incluindo a sua aprovação, a revisão e atualização dos conteúdos programáticos e a distribuição do serviço docente

O Diretor da ESAD é o responsável pela aprovação, revisão e atualização dos programas das UCs após ouvir os docentes, coordenadores das áreas de especialização e relatório da CA/ESAD. A atribuição do serviço docente é da responsabilidade do Diretor, bem como o cumprimento dos horários letivos, sendo previamente ouvidos os Coordenadores, e o Conselho de Direção, homologando as decisões do Conselho Técnico-Científico. A aprovação dos ciclos de estudos é da responsabilidade do Diretor da ESAD, após os pareceres dos Conselho Técnico-Científico e Pedagógico.

Forma de assegurar a participação ativa de docentes e estudantes nos processos de tomada de decisão que afetam o processo de ensino/aprendizagem e a sua qualidade

A estrutura organizativa da escola promove a participação dos docentes e dos estudantes no processo de ensino-aprendizagem. Para além do Coordenador de área de especialização há também um Delegado e um Tutor de turma. Esta organização pelo grau de proximidade e de envolvimento permite um conhecimento efetivo e transversal dos estudantes, e promove o seu compromisso real com a escola e com o processo de ensino-aprendizagem. O procedimento para assegurar a participação sistemática e global dos docentes e dos estudantes no processo é a realização de inquéritos de avaliação. Estes são realizados anualmente, pelos estudantes e pelos docentes, a todas as unidades curriculares. O cruzamento das informações extraídas dos inquéritos, os relatórios das unidades curriculares e a realização de grupos focais de controlo tem impulsionado diversas decisões relativas ao processo de ensino-aprendizagem. Os representantes dos estudantes em Conselho Pedagógico têm papel importante na discussão e aprovação de tomadas de decisões relacionadas com o processo de ensino-aprendizagem.

GARANTIA DA QUALIDADE

Estruturas e mecanismos de garantia da qualidade para o ciclo de estudos

O Diretor da ESAD é o órgão de gestão apoiado nos Coordenadores de área, nos Conselhos de Direção, Técnico-Científico, Pedagógico e Consultivo, no Provedor do Estudante e na Associação de Estudantes. Em 2012 foi nomeada pelo Diretor uma Comissão para a implementação e controlo dos mecanismos de melhoria e controlo de qualidade, que responde ao Diretor. Os diferentes órgãos têm funções complementares de supervisão ou decisão. As questões relacionados com a qualificação científica do corpo docente bem como a supervisão da produção científica são do pelouro do Conselho Técnico-Científico e as questões pedagógicas merecem a supervisão e decisão do Conselho Pedagógico, incluindo a avaliação de desempenho docente. Os relatórios elaborados pelos diferentes órgãos são instrumentos de gestão e de decisão do Diretor que sujeita aos respetivos órgãos o seu Plano de Atividades e respetivo Relatório de Execução. Os órgãos no seu conjunto garantem os padrões de qualidade da ESAD.

Indicação do responsável pela implementação dos mecanismos de garantia da qualidade e sua função na instituição

A garantia de qualidade está suportada pelo Diretor da ESAD, assegurando uma melhor retroalimentação entre os diversos órgãos e favorecendo a redundância de controlo dos processos. Especificamente, o Diretor é simultaneamente o Presidente dos Conselhos Pedagógico, de Direção, Consultivo e da Comissão de Acreditação ESAD nomeada pelo próprio. O Conselho Técnico Científico é presidido por José Bártolo que é Professor e Presidente da Unidade de Investigação. O Provedor de Estudante, nomeado pelo Conselho Pedagógico, funciona em autonomia da sua ação e pareceres. Foi nomeado para o corrente ano letivo Almiro Amorim. Os coordenadores das áreas de especialização são da responsabilidade dos seguintes Professores, todos membros do Conselho de Direção: Comunicação – Andrew Howard; Interiores – Maria Milano; Produto – Jeremy Aston. A CA/ESAD, trabalha sob alçada da Direção e é presidida pelo Diretor. É constituída por Joana Santos, Mª Rui Vilar, José L. Simão, José Bártolo.

Procedimentos para a recolha de informação, acompanhamento e avaliação periódica do ciclo de estudos

Como procedimentos de recolha de informação destacamos a realização de: Inquéritos de Avaliação Ensino-Aprendizagem; Inquérito de Satisfação do Estudante; Inquérito à empregabilidade dos estudantes; Grupos Focais (estudantes e docentes). Quanto aos procedimentos de acompanhamento do ciclo de estudos realiza-se periodicamente:

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Monitorização da elaboração das Fichas de Unidades Curriculares (FUCs); Avaliação das FUCs e envio de feedback aos docentes; Análise da correspondência entre os sumários e as FUCs. Relatório do curso de Mestrado em Design 2009-2015, onde se sintetizaram os aspetos formais e

funcionais do curso tendo em conta as alterações legislativas e as consequentes revisões, se realiza uma breve análise do alargado conjunto de informações estatísticas previamente descritas e se apontam linhas de ação de melhoria.

Quanto aos procedimentos de avaliação faz-se periodicamente a análise de: Relatórios finais da FUCs; Relatórios de atividades dos Coordenadores. Discussão e utilização dos resultados das avaliações do ciclo de estudos na definição de ações de melhoria

As UCs tendem a respeitar os tempos estimados nas atividades propostas. Mas, nem todas as UCs conseguem o melhor ajustamento entre a carga média de trabalho e a estimada. Constata-se facilmente, pelas estatísticas de concretização, a maior dificuldade neste item e que se prende com o alongamento da etapa de Dissertação para a grande maioria dos estudantes (superior ao semestre previsto). Por outro lado, os Inquéritos de Ensino-Aprendizagem e, sobretudo, os Grupos Focais com estudantes e professores revelam dificuldades específicas de ajustamento das atividades aos tempos: a. por parte dos estudantes que encontram trabalho profissional que se torna concorrencial com as atividades académicas; b. dificuldades verificadas por estudantes e professores na gestão de tempos, exigindo competências de a auto-organização dos estudantes; c. deficit de competências de escrita que alonga os tempos de resposta implicando o reajustar de algumas exigências e extensão de trabalhos e tarefas. Outras vias de avaliação/acreditação nos últimos 5 anos

Em maio de 2013, a ESAD contratualizou uma firma externa – Augusto Mateus & Associados/Sociedade de Consultores – para uma avaliação global quer da escola quer da entidade instituidora da ESAD, o CIFAD – Centro de Investigação e Formação em Artes e Design. Nos anos de 2010 e de 2014, no âmbito do programa de Auditorias Sistemáticas em Instituições do Ensino Superior da Inspeção-Geral do Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, a ESAD foi analisada em auditorias.

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3. RECURSOS MATERIAIS E PARCERIAS

PARCERIAS

Eventuais parcerias internacionais estabelecidas no âmbito do ciclo de estudos

Desde a 1ª edição do curso de Mestrado foram estabelecidas diversas parcerias internacionais seja no âmbito de projetos e/ou workshops específicos, como de estágios curriculares realizados pelos estudantes. Assim, parcerias internacionais (formais e não formais) a título de exemplo: Vilnius College Design, Kingston University, NCAD de Dublin, Trinity College Dublin, London College of Communication, University of Brighton, Yale University, Unit Editions, Graphic Design e London, VS GmbH & Co. - Alemanha, etc. Relevante tem sido, ainda, a vinda de conceituados investigadores e designers e outros profissionais na realização de seminários, palestras, realização de workshops e acompanhamento de projetos. A título de exemplo pode referir-se: Andrew Haslam, Enrico Baleri, Geoge Hardie, Hamish Muir, Ian Noble, Jessica Helfand, Lawrence Zdeegan, Lucienne Roberts, Martin Conreen, Paolo Deagenello, Paolo Rizzatto, Riccardo Dalisi, Russell Bestley, Sami Ritala, Tony Brook, Roderick Mils.

Parcerias nacionais com vista a promover a cooperação interinstitucional no ciclo de estudos, bem como práticas de relacionamento do ciclo de estudos com o tecido empresarial e o sector público

As parcerias de cooperação interinstitucional e relacionamento com o tecido empresarial e sector público têm sido desenvolvidas ao nível dos workshops e dos estágios realizados pelos estudantes. Realizou-se protocolos de colaboração ao nível da docência com o IADE (Lisboa) e com o DEMEC (FEUP, UP) e INEGI. Com o sector publico, é de referir as parcerias estratégicas com a Câmara Municipal de Matosinhos (Espaço Quadra, projeto design district, spin-offs), Câmara Municipal de Stº Tirso (produto moda), Câmara Municipal de Paredes (mobiliário), Câmara Municipal de Amarante (design thinking), Câmara Municipal do Porto e Governo de Portugal (comunicação e eventos de carácter cultural). No que se refere ao tecido empresarial, as parcerias desenvolvem-se ao nível dos estágios curriculares e em desenvolvimento de projetos no âmbito das unidades curriculares de carácter projetual. A título de exemplo pode referir-se as seguintes parcerias: RAR imobiliária, IDEIA_M, Menina Design e Nibble.

Colaborações intrainstitucionais com outros ciclos de estudos

A colaboração interinstitucional tem sido desenvolvida, entre outras com o IADE (Lisboa), o DEMEC (FEUP-UP) e a FBAUP. Porém, também diversos docentes/investigadores da Universidade de Aveiro, das ESTG do Instituto Politécnico de Viana do Castelo, do Instituto Politécnico de Leiria, do Instituto Politécnico de Tomar e do Instituto Politécnico do Porto têm colaborado de formas diversas com o mestrado. É exemplo o protocolo de colaboração ao nível da docência com o IADE. Neste âmbito, docentes da ESAD participam nos mestrados do IADE e vice-versa, quer como docentes, quer como orientadores ou arguentes. O modo mais recorrente é, contudo, a colaboração dos docentes/investigadores através das arguições das projetos/relatórios de estágios/dissertações. No âmbito do programa ERASMUS+, existem colaborações pontuais, com mobilidade de estudantes e de docentes do mestrado, nomeadamente através da realização de workshops temáticos ou orientações nas áreas de especialização dos cursos.

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4. PESSOAL DOCENTE E NÃO DOCENTE

PESSOAL DOCENTE

Nome Grau Área Científica %

Ana Bastos Raposo Doutor Design 100

Ana Luísa Sobeira Rainha Mestre Design 25

Andrew Noman Howard Especialista Design 100

Dirk Gerard Celine Robert Loyens Doutor Arquitetura 100

Jeremy Hugh Aston Mestre / Especialista Design 100

Joana Carvalho dos Santos Doutor Arquitetura e Design 100

João Nuno Pinto Bastos Moreira Gomes Licenciado / Especialista Arquitetura 33

José António de Oliveira Simões Doutor Engenharia 100

José Luís Alves dos Santos Ferreira Licenciado Design 100

José Luís Simão Ferreira Doutor Ciências da Educação 100

José Manuel da Silva Bártolo Doutor Ciências da Comunicação 100

Marco António Gomes Gomes Mestre Design 60

Maria Milano Mestre Arquitetura 100

Marta Luís Oliveira Cruz P. Carvalho Doutor Arquitetura 33

Rui Alexandre Marta Canela Lopes Mestre Arquitetura 100

Rui Pedro Miranda Azinheira Silva Freire Mestre Design 100

Dados da equipa docente do ciclo de estudos (todas as percentagens são sobre o nº total de docentes ETI)

Corpo docente próprio do ciclo de estudos Nº Percentagem

Número de docentes do ciclo de estudos em tempo integral na instituição 12 88,8

Corpo docente do ciclo de estudos academicamente qualificado Nº Percentagem

Docentes do ciclo de estudos com grau de doutor 7 51,8

Corpo docente do ciclo de estudos especializado Nº Percentagem

Docentes do ciclo de estudos com grau de doutor especializados nas áreas fundamentais do ciclo de estudos 5 37

Especialistas, não doutorados, de reconhecida experiência profissional e competência profissional nas áreas fundamentais do ciclo de estudos 3 22,2

Estabilidade do corpo docente e dinâmica de formação Nº Percentagem

Docentes do ciclo de estudos em tempo integral com uma ligação à instituição por um período superior a três anos 11 81,4

Docentes do ciclo de estudos inscritos em programas de doutoramento há mais de um ano 2 14,8

Procedimento de avaliação do desempenho do pessoal docente e medidas para a sua permanente atualização

O processo de avaliação de desempenho do pessoal docente tem início no mês de janeiro do primeiro ano civil de cada triénio de avaliação. Nesse mês, o Conselho Pedagógico, como previsto nos estatutos da ESAD, promove o processo e os docentes são informados sobre o Regulamento de Avaliação do Desempenho docente, designadamente sobre os critérios de avaliação, parâmetros e pontuações. Durante o mês de janeiro do ano seguinte ao término de período de avaliação, o avaliado regista, na plataforma desenvolvida para o efeito, toda a informação que considere relevante, de acordo com os parâmetros definidos no respetivo Regulamento. O processo é gerido pela Comissão de Avaliação (CAVESAD) – constituída pelo Presidente do Conselho Técnico-Científico e mais três membros do Conselho Técnico-Científico. No período que decorre entre janeiro e março do ano subsequente ao ciclo de avaliação, a CAVESAD verifica, analisa e valida os dados registados pelos avaliados e os resultados dos Inquéritos Ensino-Aprendizagem, podendo contactar os avaliados e os serviços que entender necessários para esclarecer as dúvidas que ocorram durante o processo de avaliação.

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Concluída a fase de avaliação, o CAVESAD procede à notificação dos avaliados, que dispõem de dez dias para se pronunciarem/contestarem. Após pronúncia dos interessados, ou decorrido o prazo previsto para o efeito, o CAVESAD aprecia e delibera sobre a resposta apresentada pelo avaliado no prazo de dez dias úteis. No prazo de quinze dias úteis após o termo do tempo de pronúncia e de resposta, a CAVESAD remete ao Diretor da ESAD as avaliações para efeitos de homologação. O Diretor deve proferir decisão no prazo de trinta dias após a receção das avaliações. Homologados os resultados, as avaliações são remetidas à CAVESAD, que procede à notificação dos avaliados. Após a notificação do ato de homologação da avaliação, o avaliado dispõe de dez dias úteis para reclamar fundamentadamente, devendo a respetiva decisão ser proferida no prazo de quinze dias úteis. A decisão sobre a reclamação deve ser fundamentada e precedida de parecer da CAVESAD. No processo de avaliação de desempenho participam, assim, os avaliados, os estudantes, o CAVESAD, o Conselho Pedagógico, o Conselho Técnico-Científico e o Diretor da ESAD. Aos intervenientes no processo compete: aos avaliados – rigor no preenchimento dos dados; aos estudantes – o preenchimento da avaliação dos docentes por unidade curricular; à CAVESAD – estabelecer as diretrizes para uma aplicação objetiva e harmónica deste sistema de avaliação; e ao Diretor – garantir a adequação do sistema de avaliação à situação da ESAD, controlar o processo e assegurar a elaboração de um relatório de avaliação de desempenho global dos docentes. A criação do Regulamento de Avaliação de Desempenho do Pessoal Docente da ESAD é recente – janeiro de 2014. Está previsto, no Regulamento de Avaliação, no final de cada triénio, efetuar-se uma avaliação dos resultados e aferirem-se os parâmetros de avaliação para o triénio seguinte. Esta aferição é elaborada pelo Conselho Técnico-Científico e homologada pelo Diretor da ESAD.

PESSOAL NÃO DOCENTE

Número e regime de dedicação do pessoal não docente afeto à lecionação do ciclo de estudos

O corpo de pessoal não docente afeto ao curso, por área de atividade, é: a) 3 serviços administrativos: Fátima Maciel e Natália Moreira e Sara Pereira; b) 3 apoio especializado: Rute Carvalho, Mafalda Martins e Michael Marcondes; c) 1 biblioteca – Lisete Pinto d) 4 apoio técnico: 1 informática – Alexandre Costa; 1 fotografia – Nuno Pereira; 1 oficina impressão – Catarina Lopes e 1 oficina de prototipagem – João Cruz. Dos 11 elementos do pessoal não docente afetos ao ciclo de estudos: 9 são funcionários em exclusividade e 2 são prestadores de serviços, com avenças mensais. Qualificação do pessoal não docente de apoio à lecionação do ciclo de estudos

A qualificação do corpo não docente afeto ao ciclo de estudos, segundo o quadro nacional de qualificações: a) 2 Nível 7: Rute Carvalho e Sara Pereira; b) 2 Nível 6: João Cruz e Mafalda Martins; c) 4 Frequência de ensino Superior: Alexandre Costa, Catariana Lopes, Lisete Pinto e Natália Moreira; d) 3 Nível 4 - Fátima Maciel, Nuno Pereira e Michael Marcondes.

Procedimentos de avaliação do desempenho do pessoal não docente

A avaliação de desempenho do pessoal não docente é efetuada informalmente pelo(s) responsável(eis) do departamento a que cada um dos elementos pertence. A avaliação é reportada à Direção CIFAD que procede à homologação das avaliações e comunica aos avaliados os resultados.

Cursos de formação avançada ou contínua para melhorar as qualificações do pessoal não docente

No ano letivo 2013/2014, um dos elementos do pessoal não docente afeto ao curso terminou o curso de Mestrado em Design, na área de especialização de Comunicação (Rute Carvalho) e um outro realizou uma pós-graduação em Design Thinking, com a duração de 6 meses, lecionada na ESAD (Mafalda Martins). Atualmente 4 elementos estão a terminar cursos de Licenciatura: Catarina Lopes – Gestão do Património, Lisete Pinto – Ciências da Informação e da Documentação e Natália Moreira e Fernanda Moreira – Relações Empresariais.

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5. ESTUDANTES E AMBIENTES DE ENSINO/APRENDIZAGEM

CARACTERIZAÇÃO DOS ESTUDANTES

Género %

Feminino 68

Masculino 32

Idade %

Até 20 anos 0

20-23 anos 61,7

24-27 anos 29,6

28 e mais anos 8,7

Ano Número

1º ano 31

2º ano 49

Procura do ciclo de estudos 2012/13 2013/14 2014/15

N.º de vagas 80 80 60

N.º candidatos 1.ª opção 42 30 46

N.º colocados 39 30 36

N.º colocados 1.ª opção 39 30 36

Nota mínima de entrada 128 132 108

Nota média de entrada 147 150 156

Eventual informação adicional sobre a caracterização dos estudantes

A caracterização dos estudantes que se candidatam e se matriculam na ESAD é objeto de Relatório, onde se descreve a caracterização (vagas preenchidas, notas de candidatura, Instituições do Ensino Superior de proveniência) dos estudantes admitidos no Mestrado de Design da ESAD. Os dados da análise são tratados individualmente por área de especialização, mas também na globalidade do curso. Relativamente aos estudantes admitidos este ano letivo, pode referir-se que se matricularam 36 estudantes. Dos 46 candidatos, 23 provêm dos cursos de licenciatura da ESAD (50%), 12 de outras instituições de ensino superior – 3 da Universidade Lusíada, 2 do IP de Castelo Branco, 1 Faculdade de Belas Artes da UP, 1 IP Porto, 1 Universidade Lusófona, 1 Universidade de Aveiro, 1 Universidade de Coimbra, 1 IP de Leiria e 1 do IADE – e 8 de Instituições do Ensino Superior estrangeiras – 2 estudantes italianos, 2 turcos, 1 grego, 2 do Brasil e 1 dos EUA.

AMBIENTES DE ENSINO/APRENDIZAGEM

Estruturas e medidas de apoio pedagógico e de aconselhamento sobre o percurso académico dos estudantes

As estruturas de apoio pedagógico e de aconselhamento aos estudantes são: a) Delegados de turma; b) Equipa Internacional; c) Tutor de turma; d) Provedor do estudante; e) Coordenadores; f) Diretor Mestrado; g) Diretor; h) Conselho Pedagógico. Anualmente são eleitos, em outubro, Delegados de turma responsáveis pelo bom funcionamento das turmas. Ao Delegado cabe, essencialmente, mediar a relação da turma com o seu Tutor. O Tutor é o Coordenador da área de especialização. Ao Tutor cabe, pelo conhecimento que possui dos currículos e das estruturas da escola, alertar atempadamente o Provedor de Estudante e/ou o Diretor para qualquer questão pedagógica ou relativa ao ambiente académico, individual ou coletiva, detetada. A crescente adesão de estudantes estrangeiros ao curso exigiu a constituição da Equipa Internacional. A equipa integra estudantes portugueses e estrangeiros e visa garantir apoio pedagógico à integração e permanência dos estudantes estrangeiros no ciclo de estudos.

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Medidas para promover a integração dos estudantes na comunidade académica

O Mestrado dá, anualmente, início às atividades académicas com aulas inaugurais, em cada uma das áreas de especialização. Estas aulas de apresentação geral têm como principal objetivo a integração dos novos estudantes no curso e na ESAD. A Equipa Internacional procura garantir a adaptação dos estudantes estrangeiros ao curso e à escola, mas também à língua. Todos os anos realizam-se semanas dedicadas a cada uma das áreas de especialização do curso. Estas semanas integram estudantes do 2º e do 1º Ciclos. Estas semanas preveem o envolvimento dos docentes mas também dos estudantes na realização de diversas exposições de trabalhos e na dinamização de workshops. Todos os anos, os docentes de projeto promovem propostas que se devem realizar e/ou apresentar fora da ESAD. Estas atividades, pelo envolvimento de todo o corpo docente da área, são oportunidades que garantem e reforçam as dinâmicas participativas e colaborativas, entre os estudantes e os estudantes e os docentes. Estruturas e medidas de aconselhamento sobre as possibilidades de financiamento e emprego

A estrutura de aconselhamento sobre as possibilidades de financiamento é, essencialmente, assegurada pelos funcionários dos serviços administrativos, sendo sua funções: o apoio e instrução das candidaturas às Bolsas da DGES e a divulgação, e apoio à instrução das candidaturas às Bolsas atribuídas anualmente pela ESAD (50% do valor das propinas). Atualmente, a estrutura de apoio ao emprego é assegurada por um funcionário e dois docentes da escola. A recente entrada em funcionamento da plataforma me.esad.pt/empregabilidade, criada internamente pela ESAD, permite: a triagem e a divulgação das ofertas de emprego aos docentes e discentes; a apresentação dos portefólios dos estudantes e a monitorização da ocupação das vagas de emprego. Esta plataforma prevê um envolvimento ativo dos coordenadores e dos docentes na sugestão do perfil de estudante mais adequado para cada oferta de emprego.

Utilização dos resultados de inquéritos de satisfação dos estudantes na melhoria do processo ensino/aprendizagem

Os inquéritos de satisfação dos estudantes tiveram uma baixa adesão de respostas (26%), sendo que algumas UCs não tiveram qualquer resposta por parte dos estudantes. Isso implica que tem de se reformular a sua aplicação. Das respostas podemos concluir que a avaliação geral é muito positiva relativamente às UCs, aos professores e aos diversos serviços. Paralelamente auscultamos os estudantes e professores em Grupos Focais que foram muito mais ricos nas respostas dadas. Globalmente, identificaram-se as UCs onde os resultados de ensino-aprendizagem surgem menos claros ou explícitos. Também saiu reforçada a necessidade de melhor preparação nas UCs dos estudantes para o trabalho de Projeto/ Relatório de Estágio/Dissertação, desenvolvendo competências que podem responder ao maior problema detetado: o prolongamento da etapa de Projeto/ Relatório de Estágio/Dissertação e, complementarmente, aumentar a autonomia dos estudantes face às tutorias. Os dados obtidos foram reintroduzidos no sistema pelo feedback dado pelos professores e coordenadores, pelo que se espera uma melhoria global dos resultados.

Estruturas e medidas para promover a mobilidade, incluindo o reconhecimento mútuo de créditos.

No âmbito do Mestrado, tem-se privilegiado uma mobilidade que permite a realização de estágios curriculares em empresas fora de Portugal, dentro das regras do programa de mobilidade do Erasmus+. Procura-se que a oportunidade de mobilidade dos estudantes esteja de acordo com os padrões das diversas Instituições do Ensino Superior e das empresas de acolhimento, com que se estabeleceu protocolos específicos de estágios. O Gabinete de Relações Internacionais da ESAD divulga as oportunidades de mobilidade e as ofertas de estágio, seleciona os estudantes em função dos seus projetos de Estágio e do seu sucesso escolar. Os estudantes em mobilidade ingoing e outgoing são apoiados durante todo o decurso da mobilidade por este gabinete. Os créditos são reconhecidos de acordo com o RJIES e o Regulamento de Validação e Creditação de Competências Formais e não Formais da ESAD.

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6. PROCESSOS

OBJETIVOS DE ENSINO, ESTRUTURA CURRICULAR E PLANO DE ESTUDOS

Objetivos de aprendizagem (conhecimentos, aptidões e competências) a desenvolver pelos estudantes, operacionalização dos objetivos e medição do seu grau de cumprimento

No final do curso de Mestrado o estudante de ser capaz de: Conceptualizar o projeto de forma integrada Projetar, agindo na interface de um processo criativo e como membro de uma equipa

multidisciplinar. Compreender os valores, as estratégias e a evolução das empresas/entidades. Orçamentar e reduzir custos de conceção/produção por razões económicas/ambientais/sociais. Investigar cientificamente e analisar estudos de casos. Refletir sobre os paradigmas projetuais na sociedade contemporânea a partir de uma análise

crítica do quotidiano. Produzir reflexão contextualizada e comparativa temporalmente, sobre temas específicos do

curso. A operacionalização dos objetivos, bem como, a medição do seu grau de cumprimento é, essencialmente, assegurada pela forte articulação entre as UCs de caracter teórico, laboratorial e projetual. Sendo a prova final do curso, pelo grau de autonomia que é exigido ao estudante, o momento de final de verificação.

Periodicidade da revisão curricular e forma de assegurar a atualização científica e de métodos de trabalho

O curso entrou em funcionamento no início de 2009 tendo sendo, em 2011, revisto seu o plano de estudos. A flexibilidade do atual plano de estudos tem permitido assegurar a diversidade e a atualização permanente. Se a recorrente resposta a inputs externos para a realização de projetos de investigação orientada garante a articulação com o mundo real; o convite constante a investigadores, pedagogos e profissionais da área científica do curso, nacionais e internacionais, para conferências e dinamização de workshops assegura a atualização científica e promove a efetiva experimentação de métodos de trabalho.

METODOLOGIAS DE ENSINO/APRENDIZAGEM

Adequação das metodologias de ensino e das didáticas aos objetivos de aprendizagem das unidades curriculares

As Metodologias de ensino-aprendizagem empregues na generalidade das UCs são predominantemente ativas e ajustam-se aos resultados de ensino-aprendizagem definidos para o 2º Ciclo. Identificaram-se casos pontuais de desajustamento em UCs teóricas cujos resultados de ensino-aprendizagem e metodologias de ensino-aprendizagem mereceram comentários dos estudantes porque os objetivos não eram claros. As atividades de ensino-aprendizagem foram consideradas de modo muito positivo pelos estudantes de Comunicação. Os estudantes de Interiores avaliaram-nas positivamente, considerando que poderiam também ter sido consideradas outros temas como os espaços comerciais. Os estudantes reconhecem a importância dos Workshops. Em interiores, referem um caso pontual de desajustamento entre os objetivos e a sua concretização. Todos referem a necessidade de se trabalhar em melhorias na gestão de atividades e avaliação em UCs lecionadas por mais de um docente. Nas UCs de Prática de Design em Comunicação e Interiores, os estudantes consideram que as atividades poderiam ser mais orientadas para a realização da Projeto/ Relatório de Estágio/Dissertação.

Forma de verificação de que a carga média de trabalho necessária aos estudantes corresponde ao estimado em ECTS

As UCs tendem a respeitar os tempos estimados nas atividades propostas. Mas, nem todas as UCs conseguem o melhor ajustamento entre a carga média de trabalho e a estimada. Constata-se facilmente, pelas estatísticas de concretização, a maior dificuldade neste item e que se prende com o alongamento da etapa de Dissertação para a grande maioria dos estudantes (superior ao semestre previsto). Por outro lado, os Inquéritos de Ensino-Aprendizagem e, sobretudo, os Grupos Focais com estudantes e professores revelam dificuldades específicas de ajustamento das atividades aos tempos: a. por parte dos estudantes que encontram trabalho profissional que se torna concorrencial com as atividades académicas; b. dificuldades verificadas por estudantes e professores na gestão de tempos, exigindo competências de auto-organização dos estudantes; c. deficit de competências de escrita o que alonga os tempos de resposta implicando o reajustar de algumas exigências e extensão de trabalhos e tarefas.

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Formas de garantir que a avaliação da aprendizagem dos estudantes é feita em função dos objetivos de aprendizagem da unidade curricular

A avaliação da aprendizagem faz-se pelo cruzamento, análise e avaliação de informações obtidas da: 1) recolha de dados de múltiplos instrumentos

a) Inquérito de Avaliação Ensino-Aprendizagem – versões estudante e docente; b) Grupos Focais realizados a estudantes (por área e por ano) e a docentes;

2) implementação de procedimentos de acompanhamento pela CA/ ESAD: a) monitorização da elaboração das FUCS; b) avaliação das FUCs e envio de feedback aos docentes; c) a implementação das FUCs e análise da adequação do seu conteúdo com o dos sumários; d) análise dos relatórios finais da FUCs.

Dessa avaliação verificou-se que: 1) há um elevado número de UCs que cumpre o critério acima referido havendo garantia de que a avaliação da aprendizagem dos estudantes é feita em função dos objetivos de aprendizagem das UCs; 2) há UCs excelentes no cumprimento desse critério; 3) algumas UCs necessitavam de melhoria, feedback e acompanhamento por parte da CA/ESAD, procedimento que já se iniciou. Metodologias de ensino que facilitam a participação dos estudantes em atividades científicas.

As metodologias de ensino são distintas e dependem da tipologia das unidades curriculares (teóricas, teórico-práticas ou práticas). As metodologias de ensino referente às unidades curriculares de carácter projetual (unidades curriculares de projeto) são as que proporcionam atividades de investigação aplicada. De facto, os projetos desenvolvidos pelos alunos no âmbito do mestrado são propostos, na sua maioria, por empresas das áreas de especialização do curso (Comunicação, Produto e Interiores) ou outras instituições, estes pressupõem sempre trabalho de investigação aplicada para a definição concetual das propostas e desenvolvimento e refinamento do projeto. Este tipo de atividade de investigação é ainda mais vincado na unidade curricular de projeto/relatório de estágio/dissertação. Pontualmente, os estudantes são envolvidos no desenvolvimento de tarefas de investigação no âmbito dos projetos nacionais e europeus a decorrer na ESAD.

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7. RESULTADOS

RESULTADOS ACADÉMICOS

Eficiência formativa 2011/2012 2012/13 2013/14

N.º diplomados 27 23 60

N.º diplomados em N anos s* 13 3 1

N.º diplomados em N+1 anos 14 18 16

N.º diplomados em N+2 anos 0 2 6

N.º diplomados em mais de N+2 anos 0 0 0

Comparação do sucesso escolar nas diferentes áreas científicas do ciclo de estudos e respetivas unidades curriculares

A comparação do sucesso escolar referente às taxas de aprovação em cada unidade curricular é objeto do Relatório de Atividades da ESAD. As taxas de aprovação às unidades curriculares do Mestrado são frequentemente elevadas. Relativamente ao ano letivo de 2013/14, o facto mais significativo a assinalar no Mestrado prende-se com o aumento da taxa de aprovação da unidade curricular Estudos Contextuais, que passou de 77% (ano letivo 2012/13) para 95% (ano letivo 2013/14), um aumento de 18% e da unidade curricular de Técnicas de Construção – Interiores que passou de 67% (ano letivo 2013/14) para 100% (ano letivo 2013/14), um aumento de 33%. As taxas de aprovação foram de 100% em mais de 64% das unidades curriculares do 1º ano. Devido à tipologia do 2º ano do Mestrado, as taxas de aprovação foram todas de 100%. Concluíram o mestrado 22 estudantes.

Forma como os resultados da monitorização do sucesso escolar são utilizados para a definição de ações de melhoria do mesmo

O sucesso escolar é necessariamente uma vertente importante no processo de ensino-aprendizagem e é objeto de análise no relatório anual da ESAD. Nesses relatórios é possível avaliar estatisticamente as percentagens de aprovação em cada unidade curricular. De um modo geral, as percentagens de aprovações do 1º ano são elevadas (maioria na ordem de 100%), o que traduz um sucesso escolar elevado. Contudo, estes indicadores devem ser analisados com sentido crítico, tendo em especial atenção ao número de estudantes inscritos em cada unidade curricular de cada área de especialização. O sucesso escolar ao fim de 2 anos, embora seja de 60%, não é o desejável, pois o tempo de conclusão da unidade curricular projeto/relatório de estágio/dissertação excede, quase invariavelmente, os prazos definidos (mais um ano). As ações de melhoria são centralizadas em medidas, algumas pontuais, que vão sendo introduzidas nos regulamentos de estudos e de aproveitamento dos estudantes do mestrado.

EMPREGABILIDADE

Empregabilidade %

Percentagem de diplomados que obtiveram emprego em sectores de atividade relacionados com a área do ciclo de estudos 90

Percentagem de diplomados que obtiveram emprego em outros sectores de atividade 1

Percentagem de diplomados que obtiveram emprego até um ano depois de concluído o ciclo de estudos 9

RESULTADOS DAS ATIVIDADES CIENTÍFICAS, TECNOLÓGICAS E ARTÍSTICAS

Indicação do(s) Centro(s) de Investigação devidamente reconhecido(s), na área científica predominante do ciclo de estudos e respetiva classificação (quando aplicável) (1000 caracteres)

No período entre os anos letivos 2011/2013 e 2013/14 o número de atividades científicas, tecnológicas e artísticas desenvolvidas pela ESAD ultrapassou as três centenas, desenvolvidas com o apoio de uma estrutura profissional, o Departamento de Projeto e Comunicação da ESAD. O número crescente de projetos e de prestações de serviços levou à criação da ESAD IDEA - Investigação em Arte e Design. O ESAD IDEA está sediado na ESAD e conta com uma extensão na QUADRA -Incubadora de Design. Esta incubadora foi concretizada pela CM de Matosinhos em colaboração com a ESAD. A obra custou 381.284,45 € e foi comparticipada a 85% por fundos do QREN (324.091,78 euros). De notar que alguns docentes da ESAD estão associados a outros Centros de Investigação, a saber: ID+ Universidade de Aveiro e Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto; CECL – Centro de Estudos de Comunicação e Linguagens da Universidade Nova de Lisboa; CDRS – Instituto Politécnico de Leiria e LAB2 PT – Universidade do Minho.

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Impacto real das atividades científicas, tecnológicas e artísticas na valorização e no desenvolvimento económico

No contexto contemporâneo, as artes e o design são áreas de forte potencial de inovação e impacto socioeconómico. A ESAD tem apostado na articulação entre a componente educativa, a componente científica e a componente social. O nº e a importância dos projetos desenvolvidos em parceria ou como prestação de serviços para Municípios como Matosinhos, Porto, Gondomar, Santo Tirso, Paredes, orientam-se para esta preocupação estratégica de design com impacto social. Projetos como a requalificação da orla costeira de Matosinhos, a Liberdade da Imagem, o S,M,L,XL – Fashion and Design Week, o Art on Chairs, premiado pela comissão europeia com o prémio Regiostars são bons exemplos desta tipologia de projetos e do seu elevado impacto socioeconómico. De notar que todas as atividades científicas e artísticas desenvolvidas pela ESAD (como conferências e exposições) são de acesso livre, possibilitando a um número elevado de estudantes de outras instituições, profissionais e empresários o seu usufruto.

Integração das atividades científicas, tecnológicas e artísticas em projetos e/ou parcerias nacionais e internacionais

Na sua maioria, as atividades e parcerias anteriormente descritas possibilitaram o envolvimento dos estudantes, no âmbito deste ciclo de estudos, quer através da participação direta nas atividades (como conferencias, seminários e workshops), algumas das quais realizadas no contexto de projetos de mobilidade (por exemplo o workshop desenvolvido na CAFA – Central Academy of Fine Arts em Pequim), quer na análise de atividades de investigação como casos de estudo, quer ainda usufruindo de possibilidades ao nível da empregabilidade proporcionadas pela parceria com empresas. A título de exemplo, podemos referir a criação no âmbito da empresa RAR Imobiliária da Design Factory um gabinete de investigação e projeto ligado à arquitetura e design de interiores constituído por designers formados na ESAD e que tiveram o primeiro contacto com a empresa no âmbito de um trabalho académico em parceria entre a ESAD e a empresa.

Utilização da monitorização das atividades científicas, tecnológicas e artísticas para a sua melhoria

Ao nível das atividades científicas, tecnológicas e artísticas desenvolvidas há uma boa prática de avaliação e autoavaliação por parte da ESAD. As atividades desenvolvidas são divulgadas através do site da ESAD, a monitorização (número de acessos, número de visualizações, comentários e partilhas entre outros) é desenvolvida e os dados quantitativos relatados e analisados. É realizado o clipping de cada evento e a sua posterior avaliação. Em relação aos projetos financiados, prestação de serviços ou atividades desenvolvidas em parceria, as várias etapas de realização da atividade são relatadas aos parceiros, promotor ou entidade financiadora. Para além da monitorização interna, em 2013 foi encomendada à Consultora Augusto Mateus e Associados um estudo exaustivo incidindo sobre a análise das atividades atividades científicas, tecnológicas e artísticas e estratégias para a sua consolidação e desenvolvimento. OUTROS RESULTADOS

Atividades de desenvolvimento tecnológico e artístico, prestação de serviços à comunidade e formação avançada na(s) área(s) científicas(s) fundamental(ais) do ciclo de estudos

O conjunto de atividades desenvolvidas é bastante diversificado. Das 30 exposições desenvolvidas destacam-se a diversidade de entidades parceiras e âmbitos expositivos, para além de um programa educativo associado. Das mais de 20 participações em encontros e conferências, realçamos a componente internacional com forte mobilidade de docentes e estudantes. Foram realizadas mais de 50 conferências em todas as áreas de formação tendo sido efetuado o seu registo e partilha vídeo. A aposta nas publicações foi reforçada com a criação de uma publicação periódica e através da criação de uma livraria online (books.esad.pt). A participação em concursos valeu mais de uma dezena de prémios, quer para estudantes, quer para a instituição. A implementação do ESAD Lab, programa de formação avançada certificada, permitiu garantir formação ao nível da iniciação a consolidação e a especialização de conhecimentos. Contributo real dessas atividades para o desenvolvimento nacional, regional e local, a cultura científica, e a ação cultural, desportiva e artística

Todas as atividades extracurriculares desenvolvidas pelas ESAD caracterizaram-se por serem abertas à comunidade. Alunos de diferentes estabelecimentos de ensino, designers profissionais, empresários etc. puderam participar nas iniciativas promovidas. A parceria no projeto Art On Chairs traduziu-se na atribuição do Prémio RegioStars, Smart Growth, pela Comissão Europeia. Em Setembro, em parceria com a Câmara Municipal de Matosinhos implementou-se a Quadra Incubadora de Design. Igualmente, em Municípios como Paredes, Santo Tirso ou Porto, as atividades desenvolvidas tem contribuído para o desenvolvimento local e regional. O reconhecimento da capacidade da ESAD levou ao convite, por parte do Governo de Portugal, para a ESAD ser parceiro oficial do Ano do Design Português, com responsabilidade pela execução de todo o programa.

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Adequação do conteúdo das informações divulgadas ao exterior sobre a instituição, o ciclo de estudos e o ensino ministrado

Procura-se, num primeiro nível, a divulgação das atividades promovidas e desenvolvidas por iniciativa pedagógica, de forma a captar a atenção e a garantir o envolvimento da comunidade escolar, difundindo a informação por via das plataformas de comunicação miso e me.esad e do sistema de mailing, e recorrendo às ferramentas de comunicação para o exterior disponíveis, como sejam o site institucional da escola, as redes sociais (facebook, twitter, instagram, linkedin, vimeo) alimentadas diariamente ou a afixação e distribuição de materiais informativos impressos. Ao nível da comunicação externa, procura-se garantir também esse envolvimento e a projeção da escola através da realização e divulgação de eventos, da promoção de ações com entidades e empresas parceiras e duma relação com a comunicação social, apostando na difusão das informações institucionais, da oferta formativa e dos projetos e ações desenvolvidos por docentes e alunos no âmbito dos respetivos ciclos de estudos.

INTERNACIONALIZAÇÃO

Nível de internacionalização %

Percentagem de alunos estrangeiros matriculados na instituição 5,1

Percentagem de alunos em programas internacionais de mobilidade (in) 12,5

Percentagem de alunos em programas internacionais de mobilidade (out) 2,8

Percentagem de docentes estrangeiros, incluindo docentes em mobilidade (in) 56

Mobilidade de docentes na área científica do ciclo de estudos (out) 10,7

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8. ANÁLISE SWOT DO CICLO DE ESTUDOS

Análise SWOT global do ciclo de estudos

Pontos fortes

Excelente imagem de mercado da ESAD; Reconhecida qualidade da formação ministrada; Satisfação global dos estudantes e do pessoal docente muito positiva; Apreciável capital relacional, evidenciado na relação com a envolvente académica, institucional

e empresarial; Pessoal não docente qualificado ou em formação; Ótimo clima de aprendizagem (estudante-estudante e estudante-professor); Instalações apropriadas e autónomas para o ciclo de estudos, Ótima localização com boa acessibilidade a transportes; Existência de uma política interna de atribuição de bolsas de estudo; Constituição da Comissão de Acreditação e do Conselho para a Qualidade e consequente

criação do Manual da Qualidade; Oferta de formação em Inglês; Recente entrada em funcionamento do gabinete e plataforma de apoio à empregabilidade; Utilização cada vez mais difundida da plataforma me.esad.pt para a divulgação dos portefólios

dos estudantes e das ofertas de emprego; Diversidade da proveniência dos estudantes; Boa capacidade de atração de estágios para a realização dos trabalhos finais de curso; Taxa de conclusão do ciclo de estudos em 60%; Taxa de empregabilidade dos mestres formados nos 90%; Reconhecida qualidade das dissertações desenvolvidas pelos estudantes; Realização de projetos práticos de intervenções in loco, realizados pelos estudantes e

orientados para a comunidade; Docentes com reputada formação profissional associada ao saber académico e prático, e com

um apreciável grau de dedicação à instituição; Elevado número de docentes convidados nacionais e internacionais para seminários e

dinamização de workshops; Política de mobilidade de estudantes e de docentes consolidada; Forte dinâmica extracurricular e de divulgação cultural; Elevada participação dos docentes, devidamente apoiados pela estrutura interna, na

dinamização de atividades de investigação aplicada; Existência de uma revista interna que reflete crítica e ativamente sobre Design e Arte (Pli arte e

design); Realização substancial de projetos de investigação em parceria com empresas da região norte,

autarquias, instituições de ensino superior e sociedade civil; Localização numa cidade estrategicamente orientada para o Design. Pontos fracos

1. Existência de um Centro de Investigação em fase de implementação; 2. Baixa taxa de produção de artigos científicos em revistas internacionais com revisão por pares; 3. Insuficiente número de gabinetes de apoio tutorial aos estudantes; 4. Índice de empregabilidade baixo (no 1 ano após a conclusão do curso); 5. Divulgação pouco eficaz junto dos estudantes das estratégias e medidas pró-ativas da ESAD, na

promoção de estágios e outras medidas de inserção no mercado de trabalho; 6. Baixa adesão dos estudantes ao preenchimento dos inquéritos de ensino aprendizagem; 7. Os REAs em algumas UCs teóricas são vagos e mais implícitos do que explícitos; 8. Défice de autonomia nos estudantes reportado pelos próprios e confirmado pelos docentes; 9. Competências pouco desenvolvidas nas áreas da metodologia de investigação e

consequentemente na autonomia dos estudantes para a realização dos documentos de Projeto/Relatório de Estágio/ Dissertação;

10. Tempo médio de realização dos documentos de Projeto/Relatório de Estágio/Dissertação elevado (18 meses);

11. Mobilização dos estudantes para atividades extracurriculares de carácter científico e/ou cultural medianamente satisfatória;

12. Alguns estudantes não identificam a diferenciação das competências adquiridas no 2º ciclo para a inserção no mercado de trabalho;

13. Inexistência de uma rede de proximidade com os ex-estudantes.

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Oportunidades

Candidatura da cidade de Matosinhos a Cidade do Design da Unesco; Aposta do governo no Ano do Design (ESAD parceira oficial do evento); Crescente difusão de incubadoras e instituição que apoiam o empreendedorismo; Capitalização da crescente sensibilidade do mercado à necessidade de Design; Crescente prestígio do Design na Sociedade; Abertura dos mercados internacionais aos designers portugueses; Relatório de auditoria externa – Augusto Mateus & Associados – com definição de uma

estratégia a longo prazo para a ESAD; Disponibilização de oferta formativa para estrageiros; Dinâmicas crescentes no sentido da internacionalização das instituições; Plataformas de comunicação em Berlim, Londres e Pequim; Crescente utilização de plataformas online de Ensino-Aprendizagem (e-learning e m-learning); Consolidação do Centro de Investigação em Design da ESAD – ESAD-IDEA; Crescente relevo do design em matéria de publicações científicas.

Constrangimentos

Declínio demográfico e consequente declínio do número de estudantes no ensino superior; Aumento da oferta de outros cursos de Mestrado em instituições formadoras a nível superior,

politécnico e universitário, público e privado, na área do Design; Elevada suscetibilidade dos estudantes à conjuntura económica e inevitável diminuição de

inscrições; Pouco investimento das empresas na formação pós-graduada dos seus quadros numa

perspetiva de Lifelong learning; Relativa novidade de uma cultura de Design nas empresas; Constrangimento do mercado de trabalho para integrar mestres em Design; Existência diminuta de revistas internacionais com revisão por pares; Fraca tradição de investigação científica fundamental em Design.

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9. PROPOSTA DE AÇÕES DE MELHORIA

AÇÕES DE MELHORIA DO CICLO DE ESTUDOS

Ação de melhoria

1. Dinamizar o ESAD-IDEA candidatando-o à FCT. 2. O ESAD-IDEA, enquanto estrutura de apoio à investigação científica, veio assegurar a

profissionalização da mesma do corpo docente. É objetivo da ESAD promover o envolvimento mais alargado e diversificado de docentes nos projetos de investigação científica e aumentar a publicação de artigos em revistas internacionais com revisão por pares.

3. Nas instalações da ESAD foi requalificado um espaço que garante as condições para atendimento dos estudantes. A entrada em funcionamento do ESAD-IDEA (no QUADRA-Incubadora de Design) garantiu também mais 15 espaços trabalho. É necessário reorganizar os espaços nas instalações da ESAD para assegurar gabinetes aos docentes.

4./5. Em 2013, entrou em funcionamento o gabinete de apoio à empregabilidade dos estudantes. A sua missão, entre outras, consiste na criação de uma bolsa alargada de estágios e aumentar as parcerias com empresas e incubadoras. Pretende-se estabelecer parcerias que, garantam um maior número de estágios e potenciem a empregabilidade dos estudantes, e pretende-se acentuar a articulação com incubadoras e instituição que apoiam o empreendedorismo.

6. É nossa intenção incrementar o uso desta ferramenta de gestão académica no sentido de envolver de forma efetiva os estudantes em mais questões diretamente associadas ao processo de ensino-aprendizagem.

7. Garantir que os professores evidenciam de forma mais evidente nas FUCs as atividades e os resultados de aprendizagem a desenvolver e a avaliar e aprofundam o conceito de trabalho autónomo.

8. Trabalhar com os estudantes competências de autonomia em cada UC e/ou atividades de carácter mais amplo.

9./10. O tempo médio despendido pelos estudantes para a realização da dissertação tem reduzido substancialmente, desde o início do curso, em 2009, até à última edição, porém é, ainda, bastante alto (18 meses). A proposta de alteração da organização do 2º ano do plano de estudos, submetida no âmbito da acreditação do Curso, vem reforçar as competências nas áreas da metodologia de investigação e consequentemente a autonomia dos estudantes para a realização dos documentos de Projeto/Relatório de Estágio/ Dissertação;

11. Trabalhar com os estudantes a sua a motivação ao longo do curso, no seu todo e em cada UC, e o seu envolvimento em atividades extracurriculares.

12. Garantir que os coordenadores, os delegados de turma e os tutores de turma do 1º Ciclo de estudos auxiliam os estudantes a compreender a importância do prosseguimento de estudos. Devem apresentar o curso de Mestrado de forma eficaz e as suas competências diferenciadoras de forma evidente. Isso permitirá gerir as expectativas, ansiedades e necessidades sentidas pelos estudantes, tornando-se uma mais-valia no mercado de trabalho.

13. Criar uma associação de ex-alunos da ESAD, no sentido de valorizar o sucesso empresarial ou profissional e promover a sua proximidade à escola.

Prioridade (alta, média, baixa) e tempo de implementação da medida

1. Prioridade (4) alta –3 anos É objetivo avaliar o ESAD IDEA pela FCT em 2017.

2. Prioridade (4) alta –1 ano Esta ação depende do número de projetos de I&D.

3. Prioridade (3) média –2 anos As obras estão em desenvolvimento pelo CIFAD.

4./5. Prioridade (5) alta –1 ano As discussões sobre a necessidade permanente de ajuste dos REAs em função das exigências do mercado de trabalho têm envolvido a comunidade académica e parceiros externos (por ex. RAR Imobiliária), capazes de garantir leituras prospetivas das necessidades do mercado.

6. Prioridade (5) alta – 2 meses 7. Prioridade (3) média –6 meses

Está assegurada a continuação de monotorização levado a cabo pela CA/ESAD da qualidade das FUCs.

8. Prioridade (3) média –6 meses Está previsto reforçar o trabalho de apoio aos estudantes.

9./10./11. Prioridade (3) média – 1 ano Está previsto reforçar a motivação e a autonomia dos estudantes.

12. Prioridade (3) média – 6 meses 13. Prioridade (2) média – 1 ano

A implementar no decurso de 2015.

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Indicador(es) de implementação

1. Monitorizar a I&D para o registo do ESAD-IDEA na FCT. 2. Garantir que 35% dos docentes estejam envolvidos em projetos de I&D . 3. Construir mais gabinetes para os docentes. 4./5. Incrementar em 15% as relações com empresas e incubadoras na área;

Dinamizar o C. Consultivo para a discussão sobre os REAs e sua adequação ao mercado de trabalho.

6. Antecipar a realização dos inquéritos para o penúltimo mês de funcionamento da UC. 7. Garantir que todos os docentes evidenciam nas FUCs os REAs, as atividades de EA, a gestão

do tempo e a sua avaliação. 8./11. Promover atividades que desenvolvam competências de autonomia;

Desenvolver instrumentos que facilitem o processo de auto-organização dos estudantes. 9. /10. Submissão à A3ES de uma restruturação do 2º ano do Plano de estudos; 12. Envolver os estudantes do 1º Ciclo em atividades do 2º Ciclo. 13. Promover a associação e a adesão dos ex-estudantes ao projeto Alumni.

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10. PROPOSTA DE REESTRUTURAÇÃO CURRICULAR

ALTERAÇÕES À ESTRUTURA CURRICULAR

Síntese das alterações pretendidas

Por um lado garantir a correspondência temporal entre o ensino das metodologias de investigação (no âmbito das unidades curriculares de Práticas de Design de Comunicação, de Produto e de Interiores) e as suas primeiras explorações e aplicações, e por outro garantir a aproximação entre o tempo letivo e o necessário à execução da dissertação – antecipar o início do trabalho de Projeto/Relatório de Estágio/Dissertação por via da passagem da unidade curricular de semestral a anual. Orienta-se o foco do primeiro semestre do 2º ano nas questões metodológicas - científicas e projetuais - e a disponibilidade para a definição do tema do trabalho final a desenvolver – há a necessidade de reduzir o número de horas de contacto das unidades curriculares atrás referidas. Assumindo-se a necessidade da continuação de estudos, no 2º ano, da área de especialização definida no 1º ano do curso – tornar as referidas unidade curriculares obrigatória na área de especialização selecionada. Nova estrutura curricular pretendida Mapa Produto

Área Científica Area Sigla ECTS Obrigatórios ECTS Optativos

DESIGN DES 96 0

CIÊNCIAS FÍSICAS CF 9 0

CIÊNCIAS SOCIAIS CS 9 0

TECNOLOGIAS TEC 6 0

Mapa Comunicação

Área Científica Area Sigla ECTS Obrigatórios ECTS Optativos

DESIGN DES 102 0

CIÊNCIAS SOCIAIS CS 18 0

Mapa Interiores

Área Científica Area Sigla ECTS Obrigatórios ECTS Optativos

DESIGN DES 96 0

CIÊNCIAS FÍSICAS CF 9 0

CIÊNCIAS SOCIAIS CS 9 0

TECNOLOGIAS TEC 6 0

Novo plano de estudos

Produto

1º ano

Unidades Curriculares Área C. Duração H. Trab. H. Contacto ECTS

Projeto de Produto DES ANUAL 648 T:72; PL:144; O:24 24

Laboratório de Design de Produto DES ANUAL 324 T:10; PL:80 12

Modelos Virtuais Avançados CF ANUAL 243 T:36; PL:54 9

Estudos Contextuais CS ANUAL 243 T:72; O:18 9

Engenharia do Produto TEC ANUAL 162 T:60; PL:25; O:5 6

2º ano

Unidades Curriculares Área C. Duração H. Trab. H. Contacto ECTS

Projeto/Relatório de Estágio/Dissertação

DES ANUAL 1296 OT:240 48

Práticas de Design de Produto DES 1º SEM 324 S:90 12

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Comunicação

1º ano

Unidades Curriculares Área C. Duração H. Trab. H. Contacto ECTS

Projeto de Comunicação DES ANUAL 648 T:72; PL:144; O:24 24

Laboratório de Design de Comunicação

DES ANUAL 486 T:20; PL:160 18

Estudos Contextuais CS ANUAL 243 T:60 9

Estudos de Caso em Design CS ANUAL 243 T:60 9

2º ano

Unidades Curriculares Área C. Duração H. Trab. H. Contacto ECTS

Projeto/Relatório de Estágio/Dissertação

DES ANUAL 1296 OT:240 48

Práticas de Design de Comunicação DES 1º SEM 324 S:90 12

Interiores

1º ano

Unidades Curriculares Área C. Duração H. Trab. H. Contacto ECTS

Projeto de Interiores DES ANUAL 648 T:72; PL:144; O:24 24

Laboratório de Design de Interiores DES ANUAL 324 T:10; PL:80 12

Modelos Virtuais Avançados CF ANUAL 243 T:36; PL:54 9

Estudos Contextuais CS ANUAL 243 T:72; O:18 9

Técnica de Construção para Interiores

TEC ANUAL 162 T:60; PL:25; O:5 6

2º ano

Unidades Curriculares Área C. Duração H. Trab. H. Contacto ECTS

Projeto/Relatório de Estágio/Dissertação

DES ANUAL 1296 OT:240 48

Práticas de Design de Interiores DES 1º SEM 324 S:90 12

Fichas curriculares dos docentes

Não foram propostas alteração aos docentes

ORGANIZAÇÃO DAS NOVAS UNIDADES CURRICULARES

PRÁTICAS DE DESIGN DE PRODUTO

1. OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

O estudante será capaz de: apropriar-se do briefing do projeto, dando uma resposta perfeitamente orientada às

necessidades dos públicos, dos materiais e dos processos de fabrico existentes; explorar a construção projetual em suportes digitais, da experimentação à depuração formal; alcançar uma projetualidade que parta e se desenvolva através da estreita relação criada entre

o pensar e o fazer, entre a mão e a mente, numa lógica em que o projeto se constrói “fazendo”; desenvolver competências relativas a métodos e processos de investigação e ainda a construção

de um documento de rigor científico; redigir um documento cientifico, devidamente organizado e estruturado que constitua o

trabalho final de Mestrado em Design de Produto. 2. CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS

Os conteúdos estão organizados por workshops temáticos: 1. Workshop da conceção ao objeto final - investigar o potencial das ferramentas digitais para a

exploração de todo o desenho, devendo o controlo do projeto ser assegurado pelo ato da conceção e definição do público e do mercado.

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2. Workshop Autoconstrução – execução de um projeto em autoconstrução procurando responder às necessidades e exigências identificadas no lugar da intervenção;

3. Workshop Metodologias de Investigação – apresentação e sistematização dos diversos métodos de investigação, orientados às práticas de projeto e organização do documento final de Projeto/Relatório de Estágio/Dissertação.

3.DEMONSTRAÇÃO DA COERÊNCIA DOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS COM OS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DA UNIDADE CURRICULAR

Os conteúdos programáticos são transmitidos através de um conjunto de módulos organizados em forma de seminários e workshop - teórico/práticas e aulas tutoriais. O que permitem que os estudantes sejam capazes de: i. agirem criticamente e se apropriarem num curto espaço de tempo das propostas, encontrando as respostas apropriadas para as situações e desafios de ordem metodológica e projetual apontados; ii. se aproximarem das práticas de trabalho e de projeto ao contexto profissional; iii. aprofundarem a capacidade de trabalho em equipa. 4. METODOLOGIAS DE ENSINO (AVALIAÇÃO INCLUÍDA)

Cada workshop será desenvolvido através de seminários de introdução e enquadramento temático. Assim: As aulas serão dadas recorrendo aos tutoriais dos programas abordados, assegurando

essencialmente procedimentos associativos e recurso a linguagens de programação orientadas para a geometria, os materiais e a produção;

Trabalho de autoconstrução, em equipa, com acompanhamento tutorial dos docentes do Mestrado. Os alunos são estimulados a planificar as tarefas. A ideia de projeto, apenas esboçada, torna-se realidade exequível ao longo do próprio percurso construtivo;

Construção orientada do plano de trabalho dos alunos para reflexão e aplicação dos métodos, processos e regras de trabalho científico.

A avaliação classificativa é contínua e apoiada nos resultados parciais correspondentes a cada módulo sendo especificada por workshop. 5. DEMONSTRAÇÃO DA COERÊNCIA DAS METODOLOGIAS DE ENSINO COM OS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DA UNIDADE CURRICULAR

Os workshops propostos na UC de Práticas do Design de Produto pressupõem uma grande componente experimental, baseada seja tanto em práticas digitais de desenvolvimento projetual como em práticas oficinais que estimulam no estudante as suas capacidades manuais, e a relação entre a mão e a mente. Ambas as abordagens projetuais estimulam a criatividade e contribuem para um aprofundamento da capacidade de resolução de problemas, mobilizando os processos metodológicos adequados em função de cada desafio. Os momentos de enquadramento teórico dos conteúdos propostos, tornam-se oportunidades de aprofundamento de possíveis temas a desenvolver no trabalho final de Projeto ou Dissertação, bem como podem despertar interesses e contatos reais para a realização de um Estágio. Os workshops pressupõem o trabalho em equipa, mas estimulam e potenciam a autonomia individual o que permite desenvolver competências de gestão de tempo e auto-organização essenciais num segundo ciclo de estudos. 6. BIBLIOGRAFIA DE CONSULTA/EXISTÊNCIA OBRIGATÓRIA

Bertolini, G. R., Wiebe, E. N., Miller, C. L., Nasman, L. O., (1995). Engineering Graphics Communication, Irwin Graphics Series. Otto, K. e K. Wood (2001). Product Design – Techniques in Reverse Engineering and New Product Development. New Jersey: Prentice-Hall. Ulrich, K. T., Eppinger, S. D. (2000). Product Design and Development. Boston: Irwin McGraw-Hill. PRÁTICAS DE DESIGN DE COMUNICAÇÃO

1. OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

Após a conclusão do processo de ensino/aprendizagem o estudante será capaz de: Desenvolver projetos de investigação a um nível profissional; Aplicar o conhecimento teórico de design criticamente à metodologia de projeto; Analisar criticamente o trabalho desenvolvido usando ferramentas de avaliação e de

comunicação apropriadas; Justificar com argumentos críticos, analíticos, sistemáticos e do contexto histórico, teórico,

ético e profissional do campo do design gráfico a abordagem de investigação no projeto. Aplicar conhecimento, destrezas e metodologias – criativas, conceptuais, teóricas, analíticas,

técnicas e organizacionais – para propor, investigar, desenvolver e completar trabalho autónomo que inclua originalidade, análise crítica e avaliação, e rigor académico.

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2. CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS

I am a Curator Metodologias de investigação; Critérios de definição de uma proposta de investigação viável; Definição e construção do campo de investigação; Importância da edição, compilação e organização da informação recolhida; Construção de uma proposta de investigação: a relevância de uma boa estruturação; Escrita académica e sua relevância para a elaboração da proposta de investigação.

3.DEMONSTRAÇÃO DA COERÊNCIA DOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS COM OS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DA UNIDADE CURRICULAR

Os tópicos dos conteúdos programáticos estão orientados para que os estudantes do Curso de Mestrado em Design de Comunicação sejam capazes de: a) avaliar a aplicação dos conhecimentos a situações novas, complexas e em contextos alargados e multidisciplinares; b) utilizar metodologias de investigação projetual. Os conteúdos permitem, por um lado, aos estudantes aprofundar os processos cognitivos, criativos e instrumentais que suportam o desenvolvimento de tarefas de avaliação do contexto de aplicação, conceção de soluções e de realização de projetos em Design. Assume-se que a formação em Práticas do Design de Comunicação deve, também, reforçar nos estudantes as suas competências de comunicação e autoaprendizagem com vista a uma atividade profissional eficiente. 4. METODOLOGIAS DE ENSINO (AVALIAÇÃO INCLUÍDA)

As metodologias de ensino-aprendizagem utilizadas são: a) aulas teóricas de caráter maioritariamente expositivo de tópicos subjacentes à realização de cada Workshop; b) aulas de prática laboratorial com apoio tutorial e análise crítica que abarcam a realização de dois workshops de projeto visando o desenvolvimento de competências de pesquisa e experimentação necessárias ao desenho da investigação em design; seminários onde pequenos grupos de estudantes debatem o seu projeto e partilham os seus pontos de vista. Em trabalho autónomo o estudante avalia a quantidade de tempo a dedicar à sua investigação; desenvolve o trabalho necessário a cada projeto em função desse tempo; vai registando as suas atividades num blog. Avaliação é formativa e classificativa, ambas contínuas. Os estudantes realizam 1 proposta final de Projeto /Dissertação / Relatório de Estágio contribuindo para a nota o seguinte: entrega da proposta final (80%); Blog (10%); critério de assiduidade e participação (10%). 5. DEMONSTRAÇÃO DA COERÊNCIA DAS METODOLOGIAS DE ENSINO COM OS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DA UNIDADE CURRICULAR

As atividades desenvolvidas na UC ajustam-se aos REAs identificados e às tipologias de aulas previstas. Nas aulas maioritariamente Teóricas utilizam-se de forma restrita nas aulas expositivas. Nas aulas Teórico-Práticas, realização de workshops de projeto e apoio tutorial. Utilizam-se metodologias que promovem as atividades dos estudantes em contexto para aproximar o mais possível a sua aprendizagem à realidade futura da sua atividade profissional de Designers. Assim, a sua capacidade para lerem o contexto, identificarem os elementos em causa, equacionarem respostas, proporem soluções criativas, identificarem mecanismos de avaliação dos resultados e refletirem sobre eles surgem como centrais neste processo. Dá-se particular enfâse ao desenvolvimento de competências de autonomia, seja em termos da investigação ou ainda da aplicação dos conhecimentos em contextos reais ou simulados. A UC de Práticas do Design de Comunicação, com a sua especificidade no quadro do Mestrado, promove a capacidade dos estudantes realizarem atividades específicas e ainda de comunicarem os seus trabalhos junto do professor, como ainda entre pares, especialistas e junto do público em geral – futuros clientes. Em todos os trabalhos promove-se uma avaliação formativa, muito orientada para os resultados, e facilitadora dos processos de autorregulação dos estudantes no domínio do Design de Comunicação. 6. BIBLIOGRAFIA DE CONSULTA/EXISTÊNCIA OBRIGATÓRIA

Berger, John (2005). Modos de ver. Barcelona: GG. Flusser, V. (1999). The shape of things : a philosophie of design. London: Readktion Books. Frascara, J. (2000). Diseño gráfico para la gente : comunicaciones de masa y cambio social. Buenos Aires: Ed. Infinito. Margolin, V. (1995). The idea of design : a design issues reader. London: The MIT Press. Norman, D. A. (2000). The design of everyday things. London: MIT Press. Poynor, R. (1998). Design without bounderies : visual communication in transition. London: Booth-Clibborn Ed. Poynor, R. (2003). No más normas : diseño gráfico y posmoderno. México: GG.

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PRÁTICAS DE DESIGN DE INTERIORES

1. OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

O aluno será capaz de: - explorar novos reportórios formais e espaciais, apoiados em metodologias de conceção computacionais, integrando as suas vastas qualidades propositivas no design da arquitetura de interiores, e prolíferas variantes. - alcançar uma projetualidade que parta e se desenvolva através da estreita relação criada entre o pensar e o fazer, entre a mão e a mente, numa lógica em que o projeto constrói-se “fazendo”. - efetuar uma reflexão crítica sobre os métodos e processos de investigação e construção de um documento de rigor científico; - redigir um documento cientifico, devidamente organizado e estruturado que se constitua como plano de trabalho para o documento final de Mestrado. 2. CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS

1. Protocolos Computacionais – experimentar ferramentas digitais enquanto auxiliares das rotinas de conceção arquitetónica tradicional e enquanto sistemas que orientam per si o ato criativo de projetar o espaço. 2. Workshop autoconstrução – execução de um projeto em autoconstrução procurando responder às necessidades e exigências identificadas no lugar da intervenção; 3. Metodologias de Investigação - apresentação e sistematização dos diversos métodos de investigação, orientados às práticas de projeto e organização do documento final de Projeto/Relatório de Estágio/Dissertação. 3.DEMONSTRAÇÃO DA COERÊNCIA DOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS COM OS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DA UNIDADE CURRICULAR Os conteúdos programáticos, transmitidos através de um conjunto de módulos organizados em forma de workshop e de aulas teórico/práticas, permitem que os estudantes sejam capazes de: se adequarem às diversas situações e desafios de ordem projetual, selecionando, a partir de uma atitude crítica, os processos metodológicos e processuais mais ajustados a cada situação; e, aprofundar a capacidade de trabalho em equipa. Esta organização assegura uma aproximação das práticas projetuais ao mercado de trabalho. 4. METODOLOGIAS DE ENSINO (AVALIAÇÃO INCLUÍDA) Cada workshop será desenvolvido através de seminários de introdução e enquadramento temático. 1. Acesso a novos sistemas informáticos de conceção, recorrendo aos tutoriais de programação com resolução de exercícios experimentais, explorando as potencialidades do acaso. 2. Trabalho de autoconstrução com acompanhamento tutorial constante dos professores do curso. Os estudantes são estimulados a planificar as tarefas, sendo que o projeto se vai definindo in loco em função da sua consolidação física. 3. Construção orientada do plano de trabalho dos alunos para reflexão e aplicação dos métodos, processos e regras de trabalho científico. A avaliação classificativa é contínua e apoiada nos resultados parciais correspondentes a cada módulo.

5. DEMONSTRAÇÃO DA COERÊNCIA DAS METODOLOGIAS DE ENSINO COM OS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DA UNIDADE CURRICULAR

Os workshops propostos na UC de Práticas do Design de Interiores pressupõem uma grande componente experimental, baseada na prática laboratorial e oficinal, que estimula no estudante a capacidade manual e um sentido de pertença ao grupo, considerada a dinâmica de equipa subjacente à dimensão de workshop. Este sistema de trabalho desenvolve a criatividade e contribui para um aprofundamento da capacidade de resolução de problemas, com os processos metodológicos adequados para cada caso. Os momentos de enquadramento teórico dos temas propostos, tornam-se oportunidades para aprofundamento de possíveis temas a desenvolver no trabalho final de projeto, dissertação ou estágio e oportunidade de contato e aprofundamento de problemáticas contemporâneas. 6. BIBLIOGRAFIA DE CONSULTA/EXISTÊNCIA OBRIGATÓRIA

Sennett, R. (1998). The corrosion of character: the personal consequences of work in the new capitalism. New York: W.W.Norton & Company. Bryman, A. (2008). Social Research Methods. Oxford University Press Inc., Oxford. Dollens, D. (2002). De lo Digital a lo Analógico. Barcelona: Editorial GG. Geiser, R. (2008). Explorations in Architecture - Teaching Design Research. Basel: Birkhauser. Lynn, G. (1999). Animate Form. New York: Princeton Architectural Press. Pallasmaa, J. (2009). The thinking Hand. Chichester: Ed. John Wiley and Sons. Sennett, R. (2008). L’Uomo Artigiano. Milão: Ed. Feltrinelli. Tschimmel, K. (2011). Processso Criativos – a emergência de ideias na perspetiva sistemática da criatividade. Matosinhos: ESAD.

Page 26: RELATÓRIO DE AUTOAVALIAÇÃO Mestrado Design 2014 · 2015. 6. 16. · Relatório do curso de Mestrado em Design 2009-2015, onde se sintetizaram os aspetos formais e funcionais do

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PROJETO / RELATÓRIO DE ESTÁGIO / DISSERTAÇÃO 1. OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM

No final desta unidade curricular, o estudante deverá ter adquirido competências que lhe permitam: - Identificar uma área de interesse e delimitar um tema de projeto, estágio ou investigação; - Fazer pesquisa bibliográfica adequada ao tema da investigação a desenvolver: - Utilizar corretamente fontes bibliográficas; - Elaborar o estado da arte do tema de investigação a desenvolver; - Selecionar os métodos de investigação ou de trabalho adequados; - Elaborar o documento de Projeto, Estágio ou Dissertação.

2. CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS

Os tópicos estão dependentes aos temas das dissertações aprovados em Conselho Técnico-Científico.

3.DEMONSTRAÇÃO DA COERÊNCIA DOS CONTEÚDOS PROGRAMÁTICOS COM OS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DA UNIDADE CURRICULAR

Os temas de tese aprovados em Concelho Técnico-Científico respeitam os resultados de ensino-aprendizagem identificados. 4. METODOLOGIAS DE ENSINO (AVALIAÇÃO INCLUÍDA)

As metodologias utilizadas nesta UC são de dois tipos: Orientação Tutorial e Seminários. A orientação tutorial e a orientação próxima do estudante permite uma avaliação formativa essencial para o sucesso do estudante. A avaliação classificativa é realizada mediante a entrega de um trabalho escrito – projeto/relatório de estágio/dissertação - e apreciação e discussão pública por um júri nomeado pelo Conselho Técnico-Científico da ESAD. O perfil dos trabalhos está regulamentado. A atribuição da classificação será precedida de deliberação qualitativa sobre a aprovação ou reprovação do candidato. Aos candidatos considerados aprovados será atribuída uma classificação na escala numérica inteira de 10 a 20 valores, obtida através da média aritmética das classificações inteiras propostas pelos membros do júri. Das reuniões do júri são lavradas atas, das quais constam a avaliação final atribuída pelos membros do júri. 5. DEMONSTRAÇÃO DA COERÊNCIA DAS METODOLOGIAS DE ENSINO COM OS OBJETIVOS DE APRENDIZAGEM DA UNIDADE CURRICULAR

As metodologias são as mais ajustadas a um acompanhamento do trabalho dos estudantes dando um contínuo feedback avaliativo. São igualmente as mais adequadas para assegurar uma evolução em autonomia pelos estudantes. 6. BIBLIOGRAFIA DE CONSULTA/EXISTÊNCIA OBRIGATÓRIA

A Bibliografia será a ajustada aos temas das dissertações aprovados em Concelho Técnico-Científico.