relatÓrio de atividades realizadas pela equipe do …

Governo do Estado do Rio Grande do Norte

Secretaria de Estado da Saúde Pública Hospital Giselda Trigueiro

Núcleo Hospitalar de Vigilância Epidemiológica

RELATÓRIO DE ATIVIDADES REALIZADAS PELA EQUIPE DO NÚCLEO HOSPITALAR DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA, REFERENTE AO PERÍODO DE JANEIRO A DEZEMBRO DE 2012.

NATAL – RN

2012

DIRETORA GERAL:

Drª. Milena Maria Costa Martins

DIRETOR TÉCNICO:

Dr. Carlos Estevam Mosca

EQUIPE DO NÚCLEO HOSPITALAR DE EPIDEMIOLOGIA-HGT:

Ana Célia da Silva Auxiliar de Enfermagem

Ana Lúcia Costa de Carvalho Médica

Manassés da Silva Técnico Administrativo

Márcia Maria Salviano de Brito Costa Enfermeira

Maria Lúcia da Silva Lima Enfermeira

Suely de Fátima de Morais Soares Técnica de enfermagem

Núcleo Hospitalar de Epidemiologia do Hospital Giselda Trigueiro – NHE/HGT Rua Cônego Monte, 110 Quintas – Natal/RN CEP: 59.037-170 Fone-fax: (84) 3232-7944 E-mail: [email protected]

3

SUMÁRIO 1 Apresentação 04

2 Introdução 05

3 Ações planejadas e realizadas 06

4 Ações não planejadas e realizadas 07

5 Ações planejadas e não realizadas 07

6 Dados Epidemiológicos 08

6.1 Notificação de agravos 08

6.2 Atendimento hospitalar 12

6.3 Monitoramento das Doenças Diarreicas Aguda 13

6.4 Internamentos/ altas e óbitos 15

6.5 Coeficiente de Mortalidade Hospitalar 16

6.6 Atendimento ambulatorial 17

6.7 Registro de câncer 17

6.8 Monitoramento das DST 19

6.9 Violência 20

6.10 Tuberculose 25

6.11 Dengue 31

6.12 Influenza 33

7 Participação em eventos e reuniões 34

8 Dificuldades encontradas 38

9 Encaminhamentos 39

10 Conclusão 41

Apêndices


4

1 APRESENTAÇÃO

O Hospital Giselda Trigueiro é uma instituição pública e referência no atendimento de

doenças infecto-parasitárias para o estado do Rio Grande do Norte, também voltada para o

ensino, recebendo alunos de diversos cursos da área de saúde, tanto do ensino superior como

ensino médio profissionalizante de escolas e universidades públicas e privadas.

Dispõe de cento e tinta e um leitos, oferecendo a população serviços de atendimento

de urgência, clínica médica (Tisiologia, Misto I, Misto II, Pediatria e UTI), Serviço

Ambulatorial Especializado e Hospital Dia (SAE-HD), ambulatório de DIP, onde funcionam

os programas de tuberculose, hanseníase, doença de chagas, hepatites, dentre outros; Centro

de Referência para Imunobiológicos Especiais (CRIE) com uma sala de vacina para profilaxia

antitetânica, antirrábica e antiofídica, SAME, farmácia, laboratório (análises clínicas e

microbiologia), Núcleo de Assistência a Saúde do Trabalhador (NAST), Unidade de

Alimentação e Nutrição (UAN), Centro de Informação Toxicológica (CIT), serviço de rádio-

imagem diagnóstica (radiologia, ultrassonografia, broncoscopia, endoscopia, colonoscopia,

ECG), Central de Material Esterilização (CME), Programa de Internação Domiciliar (PID)

com trinta leitos, Unidade de Gerenciamento de Leitos e Vagas (UGV) e, o Núcleo Hospitalar

de Epidemiologia (NHE).

O Hospital Giselda Trigueiro tem adotado o Sistema de Gestão Participativa,

realizando reuniões mensais com o colegiado gestor visando a participação de todos na

melhoria dos serviços oferecidos a população. Participou do Prêmio INOVASUS Valorização

de Boas Práticas e Inovação da Gestão de Trabalho na Saúde, sendo classificado em 16º lugar

com o trabalho “Gestão Participativa: Estratégia de Inovação nas Relações de Trabalho e

Qualificação do SUS”.

O Núcleo Hospitalar de Epidemiologia (NHE) foi inserido no Subsistema Nacional de

Vigilância Epidemiológica em Âmbito Hospitalar através da portaria nº 2.529/GM de 25 de

novembro de 2004 e, instituído no âmbito hospitalar desta Unidade Administrativa, através da

Portaria nº 003/05 – DG, de 04 de abril de 2005. O NHE está hierarquicamente ligado à


5

direção técnica do Hospital Giselda Trigueiro, contando com uma equipe formada por duas

enfermeiras, uma médica, duas técnicas de enfermagem, e um digitador. Vem cumprindo sua

missão, realizando ações de vigilância epidemiológica (VE) das doenças de notificação

compulsória (DNC) no âmbito hospitalar, detectando, notificando e investigando a ocorrência

das DNC e outros agravos de forma oportuna para a adoção de medidas de prevenção e

controle.


6

2 INTRODUÇÃO

Este relatório apresenta as atividades correspondentes ao período de janeiro a

dezembro de 2012, desenvolvidas pelo Núcleo Hospitalar de Epidemiologia (NHE) do

Hospital Giselda Trigueiro.

Nele, constam além dos dados epidemiológicos, as dificuldades encontradas no

desempenho das ações, encaminhamentos para a melhoria dos serviços, participação em

eventos e outras informações, como forma de divulgar e estimular as ações de VE, no âmbito

hospitalar, de acordo com o preconizado pelo Ministério da Saúde.


7

3 AÇÕES PLANEJADAS E REALIZADAS

• Elaboração do plano de ação para 2012;

• Identificação do primeiro caso de dengue do sorogrupo 4, em paciente interno neste hospital,

a partir de isolamentos virais solicitados pelo Núcleo;

• Participação nas reuniões mensais do Colegiado Gestor do Hospital;

• Acompanhamento dos processos de solicitação de material para o Núcleo;

• Entrega de planilha a UGP (Unidade de Gestão de Pessoas), sobre disponibilidade do núcleo

em receber alunos em estágios curriculares;

• Acolhimento e preceptoria aos alunos da Escola de Enfermagem de Natal/UFRN do Curso

Técnico de Vigilância em Saúde, para conhecimento e realização de atividades neste

Núcleo, atendendo à demanda curricular (27/03 – 17/04);

• Avaliação de desempenho da equipe técnica, conforme solicitação da SESAP;

• Envio da planilha sobre estimativa de cursos e diárias para 2012, atendendo a solicitação que

ocorre anualmente pelo MS/SESAP;

• Atualização da Portaria 003/05 da instituição deste Núcleo no Hospital Giselda Trigueiro.

• Solicitação ao Departamento de Infectologia/UFRN, para participação na recepção aos

doutorandos do 9º período do Curso de Medicina que chegam ao hospital para estágio

curricular, a cada 45 dias;

• Encerramento de todas as fichas de notificação de hepatites virais de 2011;

• Acolhimento aos alunos do Curso de Medicina/UFRN, atendendo à demanda curricular da

disciplina de Saúde Coletiva, quanto à função e atividades realizadas pelo Núcleo, dentre

outros (03/05);

• Fornecido dados sobre os casos notificados de AIDS/TB, para trabalho de pesquisa referente

a exames laboratoriais/UFRN;

• Acolhimento aos alunos do Curso Técnico em Enfermagem da Escola de Enfermagem de

Natal/UFRN, para conhecimento da função e atividades realizadas pelo núcleo, dentre

outros (01/06);

• Dado entrevista sobre a Gestão Participativa aos alunos do Curso de Gestão em

Saúde/UFRN;


8

• Fornecido dados para pesquisa a aluno do Curso de História/UFRN, sobre informações

sociais de pacientes com AIDS, a partir das fichas de investigação (06 a 23/07);

• Preceptoria aos profissionais que irão compor os novos núcleos hospitalares de

epidemiologia ou que estão ingressando aos já existentes, como parte da programação do

treinamento (17/07).

• Divulgação da nota técnica sobre Influenza H1N1, na reunião do Colegiado Gestor

Ampliado.

• Acordado com o Departamento de Infectologia-UFRN, a participação do Núcleo na

recepção aos alunos do 9º período do curso de medicina com aula sobre o Núcleo Hospitalar

de Epidemiologia e suas atividades, visando o conhecimento e colaboração destes alunos e

futuros profissionais quanto a vigilância epidemiológica em âmbito hospitalar.

• Preceptoria aos técnicos dos núcleos de epidemiologia dos municípios de Mossoró, Caicó,

Alexandria e Patú-RN, como parte da aula prática da Capacitação Técnica para Implantação

e Implementação dos Núcleos Hospitalares de Epidemiologia do RN.

• Acompanhamento dos processos de solicitação de material feitos pelo Núcleo para o ano de

2012.

• Preceptoria aos alunos do Curso de Gestão em Sistemas e Serviços de Saúde da UFRN no

período de 13.08 a 14.09.12.

• Solicitado aos funcionários do SAME, a melhoria dos registros nos prontuários e boletins de

atendimento de urgência, na ocasião da participação do Núcleo, na reunião do Colegiado

daquele setor.

• Providenciado o conserto do CPU.

• Instalado o condicionador de ar split no dia 22.08 (havia sido retirado desde o dia 16.07,

para ser substituído).

• Colaboração em trabalhos de pesquisa de conclusão de curso sobre acidentes com material

bilógico.

• Acordado com a gestora do Ambulatório, Eliana Tomaz, sobre a retomada do “Alô

Vigilância” naquele setor; na ocasião, foi discutido como estratégia para a retomada, a

participação do Núcleo na reunião do Colegiado do Ambulatório, para esclarecimento da

conduta e fluxos.


9

• Colaboração no trabalho de pesquisa do Curso de Gestão em Saúde/Disciplina de Saúde

Coletiva/UFRN, sobre agravos decorrentes do não uso de EPI, a partir das fichas de

acidentes com material biológico.

• Participação na recepção aos alunos do 9º período do curso de medicina da UFRN, com aula

ministrada pelo Núcleo sobre suas competências e suas ações em âmbito hospitalar.

• Feito solicitação de novos computadores para melhor atender a demanda do Núcleo.

• Fornecido dados sobre TB-AIDS para projeto de pesquisa de extensão da UFRN (PROEX).

• Fornecido dados sobre acidentes por escorpiões por solicitação de um jornal da cidade, a fim

de se verificar o aumento de casos com a falta de coleta do lixo.

• Preceptoria aos alunos do curso de medicina/NESC/UFRN.

• Entrega dos boletins de epidemiologia, confeccionados pelo Núcleo, a comunidade

hospitalar, SESAP e SMS.

• Enviada planilha com proposta da programação anual a SUVIGE.

• Fornecido dados de acidentes com material biológico ao NAST.

• Preceptoria aos alunos do curso de Gestão em Saúde da Escola de Enfermagem/UFRN no

período de 10.10 a 06.12.12.

• Realizada busca ativa no ambulatório, após a retomada do “Alô Vigilância” (11.10.12).

• Participação na recepção aos alunos do 9º período do curso de medicina da UFRN, com aula

ministrada pelo Núcleo, sobre suas competências e ações em âmbito hospitalar.

• Providenciado pelo hospital, a manutenção do SALUX (sistema que permite acesso aos

resultados de exames laboratoriais e aos dados de pacientes atendidos no hospital); estava

sem acesso desde 01.10.12.

• Fornecidos dados estatísticos de hepatite C, para fins de pesquisa, para profissionais

médicos do hospital.

• Preceptoria aos alunos do 2º período do curso de medicina da UNP.

• Preceptoria aos alunos do curso de Vigilância em Saúde da Escola de Enfermagem/UFRN

no período de 26/11 a 04/12.

• Registro do material existente no Núcleo pelo Setor de Patrimônio/HGT.

• Intervenção em caso de surto de varicela na Pediatria, junto a CCIH e CRIE.

• Realizada a Avaliação de Desempenho/2012 da equipe do Núcleo.


10

4 AÇÕES NÃO PLANEJADAS E REALIZADAS

• Apresentação do planejamento anual/2012, pelo Núcleo, na reunião do colegiado gestor

ampliado.

• Enviada, por solicitação da SUVIGE, a planilha de ações e metas para 2012.

• Enviado relatório do Núcleo a Unidade de Gestão de Pessoas – UGP/HGT, a fim de ser

repassado ao Colegiado Gestor Ampliado/HGT, a partir de agora, fazendo parte da rotina.

• Envio da planilha de ações e metas/2012, para a coordenação dos NHE/SUVIGE/SESAP,

conforme solicitado pelo MS.

• Obs: Ocorreu a suspensão de férias e licenças prêmio do funcionalismo público, devido ao

“decreto de estado de calamidade pública” na saúde, pelo governo do estado, a partir de

julho de 2012.

5 AÇÕES PLANEJADAS E NÃO REALIZADAS

• Renovação de estágio voluntariado e conveniado;

• Implantação do prontuário eletrônico;

• Implantação do SINAN no ambulatório de dermatologia para digitação das fichas de

hanseníase, notificadas por aquele setor;

• Melhoria das notificações do ambulatório, através do “Alô Vigilância”, já retomado no

último trimestre (em andamento).


11

6 DADOS EPIDEMIOLÓGICOS

6.1 NOTIFICAÇÃO DE AGRAVOS

Tabela I – Agravos notificados no Hospital Giselda Trigueiro, Natal-RN, janeiro a dezembro de 2012*.

Fonte: NHE-HGT/SES-RN *Dados sujeitos a revisão

AGRAVOS JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL MEDIAAcidentes por animais peçonhentos 267 254 311 289 343 63 60 56 254 203 289 315 2704 225,33Atendimento antirrabico 193 130 140 138 137 134 98 110 158 141 48 65 1492 124,33Dengue 179 280 653 1095 959 505 254 183 75 28 26 40 4277 356,42Varicela 76 46 24 21 13 21 30 48 49 64 84 70 546 45,50Tuberculose 42 36 45 40 42 41 29 37 34 39 34 30 449 37,42Acid.de trab.com exp. a material biológico 32 26 33 24 32 41 32 39 23 33 31 17 363 30,25Hepatites virais 21 13 18 24 15 9 21 27 10 7 21 13 199 16,58AIDS 9 15 14 16 14 24 20 10 18 16 17 9 182 15,17Meningites- outras meningites 6 5 5 10 8 5 9 1 9 10 5 3 76 6,33Violências 6 8 7 6 3 5 3 5 6 5 6 6 66 5,50Coqueluche 5 10 6 3 2 4 1 9 8 5 7 3 63 5,25Hanseníase 5 9 11 9 5 1 2 9 5 14 4 5 79 6,58Leishmaniose visceral 4 7 6 5 10 6 8 8 7 3 3 4 71 5,92Leptospirose 3 2 2 4 2 3 5 2 1 3 1 0 28 2,33Malária 3 3 3 0 2 1 1 1 3 2 2 1 22 1,83Meningites- doenças meningococcicas 1 1 0 0 1 1 1 2 1 0 1 9 0,82Esquistossomose 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0,08Febre tifóide 0 1 1 0 1 0 1 0 0 0 0 0 4 0,33Rubéola 0 0 3 2 1 0 0 0 1 0 0 0 7 0,58Doença de chagas agudo 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0,08Tétano acidental 0 0 2 1 2 0 0 0 0 1 0 0 6 0,50Total 852 845 1286 1687 1591 864 575 546 663 575 579 582 10644 887,08


12

Na tabela anterior observa-se durante o ano de 2012, maior número de atendimentos por

dengue, acidentes por animais peçonhentos, atendimento antirrábico, varicela, tuberculose e

acidentes com exposição a material biológico, respectivamente. Percebe-se uma redução

significativa no número de notificação de acidentes com animais peçonhentos nos meses de

junho e julho que se deve as dificuldades enfrentadas pelo Centro de Controle de Zoonose de

proceder às investigações em tempo oportuno, atrasando assim a devolução das fichas para

serem digitadas. No que se refere ao atendimento antirrábico, observa-se um número reduzido

das notificações em julho devido ao atraso nas digitações que estão sob a responsabilidade do

setor antirrábico.

Gráfico I - Agravos notificados no Hospital Giselda Trigueiro, Natal-RN, janeiro a dezembro de

2012*.

Fonte: NHE-HGT/SES-RN

_______________________

*Dados sujeitos a revisão

050100150200250300350400450500550600650700750800850900950100010501100

núm

ero

de

caso

s

agravo

n = 10644

DEZ

NOV

OUT

SET

AGO

JUL

JUN

MAI

ABR

MAR

FEV

JAN


13

6.2 ATENDIMENTO HOSPITALAR

Tabela II – Atendimentos mensais realizados no Pronto Socorro do Hospital Giselda Trigueiro,

Natal-RN, janeiro – dezembro 2012*.

Fonte: SAME-HGT/SES-RN

Gráfico II - Atendimentos mensais realizados no Pronto Socorro do Hospital Giselda Trigueiro,

Natal-RN, janeiro – dezembro de 2012*.



Percebe-se no gráfico acima, maior número de atendimentos no mês de abril, seguindo um

comportamento decrescente nos meses seguintes. Este comportamento também é observado em

relação aos casos suspeitos de dengue registrados neste serviço, onde se observou maior número

de atendimento no mês de abril com mil e noventa e cinco casos notificados.

SITUAÇÃO/MES JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTALNº de atendimento 2751 2629 3836 4454 4177 3204 3123 2727 2248 1985 2183 2405 35722

0

500

1000

1500

2000

2500

3000

3500

4000

4500

Nº d

e at

end

imen

to

mês

n = 35722

JAN

FEV

MAR

ABR

MAI

JUN

JUL

AGO

SET

OUT

NOV

DEZ


14

6.3 MONITORAMENTO DAS DOENÇAS DIARREICAS AGUDAS (MDDA)

Quadro I- Doenças diarreicas agudas, por semana epidemiológica, faixa etária e plano de

tratamento, atendidas no Hospital Giselda Trigueiro, Natal-RN, janeiro a dezembro de 2012*.

<1 1 a 4 5 a 9 10+ IGN TOTAL A B C IGN TOTAL1 0 0 1 18 0 19 1 6 12 0 192 0 0 0 21 0 21 3 12 6 0 213 0 0 0 19 0 19 3 6 10 0 194 0 0 0 21 0 21 2 8 11 0 215 1 0 0 13 0 14 3 2 9 0 146 0 0 0 22 0 22 6 16 0 227 0 1 2 18 0 21 2 10 9 0 218 0 0 1 18 0 19 3 8 8 0 199 0 0 1 33 0 34 8 6 20 0 3410 0 0 1 23 0 24 9 5 10 0 2411 0 2 0 42 0 44 12 9 23 0 4412 0 0 2 56 0 58 14 10 34 0 5813 0 1 0 44 0 45 11 7 27 0 4514 0 0 1 56 0 57 11 10 36 0 5615 0 3 0 54 0 57 10 5 37 5 5716 0 0 0 57 0 57 19 12 26 0 5717 0 0 1 60 0 61 29 6 26 0 6118 0 1 2 65 0 68 23 12 32 0 6819 0 0 0 71 0 71 20 11 40 0 7120 1 1 61 0 63 25 11 27 0 6321 0 1 0 50 0 51 19 10 22 0 5122 1 0 0 32 0 33 9 6 18 0 3323 0 0 0 37 0 37 12 6 19 0 3724 0 0 0 35 0 35 8 10 17 0 3525 0 0 0 34 0 34 6 8 20 0 3426 0 0 1 34 0 35 13 3 19 0 3527 0 1 0 30 0 31 6 4 21 0 3128 0 2 0 33 0 35 10 8 17 0 3529 0 0 0 24 0 24 9 5 10 0 2430 0 0 1 24 0 25 11 3 11 0 2531 0 0 0 29 0 29 7 4 18 0 2932 2 0 0 35 0 37 16 7 14 0 3733 0 0 1 28 0 29 7 3 19 0 2934 0 0 0 33 0 33 12 3 18 0 3335 0 0 0 19 0 19 10 1 8 0 1936 0 0 0 8 0 8 3 1 4 0 837 0 1 0 22 0 23 7 2 14 0 2338 0 0 1 20 0 21 4 2 15 0 2139 0 0 0 18 0 18 4 3 11 0 1840 0 0 0 9 0 9 1 1 7 0 941 0 0 1 11 0 12 4 1 8 0 1242 0 0 0 10 0 10 4 0 6 1 1143 0 0 0 10 0 10 2 0 7 1 1044 0 0 0 18 0 18 3 1 14 0 1845 1 0 0 7 0 8 2 1 5 0 846 0 0 0 20 0 20 5 2 13 0 2047 0 0 2 14 0 16 7 1 8 0 1648 0 0 0 7 0 7 1 2 4 0 749 0 0 0 12 0 12 7 1 4 0 1250 0 1 0 11 0 12 3 1 8 0 1251 0 0 1 14 0 15 7 2 6 0 1552 0 1 1 4 0 6 1 0 5 0 6

TOTAL 6 15 22 1464 0 1507 428 264 809 7 1507

Semana EpdemiológicaFaixa Etária Plano de tratamento


15

No Quadro I, observa-se que durante o período, a faixa etária de 10+ foi a mais atingida, e o

plano de tratamento mais utilizado foi o C (tratamento da desidratação grave), seguido pelo A

(prevenção da desidratação no domicílio).

Gráfico III – Doenças diarreicas agudas atendidas no Hospital Giselda Trigueiro, Natal-RN,

semana epidemiológica 1 – 52 de 2012*.


De acordo com a figura acima, nota-se uma elevação dos casos de diarreia, no intervalo que

compreende as semanas 16 a 19 (entre abril e maio), declinando nas demais semanas.

0

10

20

30

40

50

60

70

80

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 17 18 19 20 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 31 32 33 34 35 36 37 38 39 40 41 42 43 44 45 46 47 48 49 50 51 52

nº d

e ca

sos

semana epidemiológica

n = 1507


16

6.3 INTERNAMENTOS/ALTAS E ÓBITOS

Tabela III – Internamentos, altas e óbitos ocorridos no Hospital Giselda Trigueiro, Natal-RN,

janeiro – dezembro de 2012*.

Fonte: SAME-HGT / SES-RN

Gráfico IV - Internamentos, altas e óbitos ocorridos no Hospital Giselda Trigueiro, Natal-RN,

janeiro - dezembro de 2012*.


___________________


SITUAÇÃO/MÊS JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTALInternação 177 188 190 186 199 177 164 159 143 152 149 134 2018Alta 147 139 171 164 190 152 138 138 124 123 118 126 1730Óbito 15 18 14 20 16 13 13 18 10 15 15 16 183

0 15 30 45 60 75 90 105 120 135 150 165 180 195 210

JAN

FEV

MAR

ABR

MAI

JUN

JUL

AGO

SET

OUT

NOV

DEZ

Óbito

Alta

Internação


17

6.5 COEFICIENTE DE MORTALIDADE HOSPITALAR (COEF. MH).

Tabela IV- Coeficiente de mortalidade hospitalar no Hospital Giselda Trigueiro, Natal-RN,



Gráfico V – Coeficiente de mortalidade hospitalar do Hospital Giselda Trigueiro, Natal-RN,



____________________


MES JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTALCOEF. MH 9,25 11,46 7,56 10,86 7,76 7,87 8,6 11,53 7,46 10,86 11,27 11,88 9,55

0

2

4

6

8

10

12

coef

. mor

talid

ade

hosp

ital

ar

mes

n = 9,55JAN

FEV

MAR

ABR

MAI

JUN

JUL

AGO

SET

OUT

NOV

DEZ


18

6.6 ATENDIMENTO AMBULATORIAL

Tabela V – Atendimentos realizados no Ambulatório do Hospital Giselda Trigueiro, Natal-

RN, janeiro - dezembro de 2012*.

Fonte: SAME-HGT / SES-RN

Gráfico VI – Atendimentos realizados no Ambulatório do Hospital Giselda Trigueiro, Natal-

RN, janeiro - dezembro de 2012*.

Fonte: NHE-HGT/ SES-RN

Observa-se que, no mês de maio, não foram registrados atendimentos; isso devido à greve

dos servidores de nível médio iniciada em abril; nos meses seguintes, o baixo número de

atendimentos deveu-se a greve dos médicos que, até ao final de dezembro, ainda continuava.

_______________________


SITUAÇÃO/MÊS JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL

Nº de atendimentos 1020 1203 1474 294 0 437 735 868 589 398 579 839 8436


19

6.7 REGISTRO DE CÂNCER

Tabela VI- Registros de câncer realizados no Hospital Giselda Trigueiro, Natal-RN, janeiro –

dezembro de 2012*.


Gráfico VII - Registros de câncer realizados no Hospital Giselda Trigueiro, Natal-RN, janeiro

– dezembro de 2012*.


Apesar da especialidade deste serviço ser em doenças infecto parasitárias, chama a

atenção o número dos casos de CA registrados.

AGRAVO JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTALCâncer 4 0 2 1 1 0 0 0 0 0 4 3 15

0

1

2

3

4

5

nº d

e ca

os

mês

n = 15

JAN

FEV

MAR

ABR

MAI

JUN

JUL

AGO

SET

OUT

NOV

DEZ


20

6.8 MONITORAMENTO DAS DST

Tabela VII – Casos de DST atendidos no Hospital Giselda Trigueiro, Natal-RN, janeiro –

dezembro de 2012*.


Gráfico VIII – Casos de DST atendidos no Hospital Giselda Trigueiro, Natal-RN, janeiro –

dezembro de 2012*.


Observa-se um número expressivo de atendimentos de DST, neste período com maior

incidência no gênero masculino. Necessário se faz implementar as ações de prevenção nesta

área.

DST/MÊS MASCULINO FEMININO TOTALJan 13 1 14Fev 4 4 8Mar 5 6 11Abr 11 4 15Mai 11 3 14Jun 8 2 10Jul 13 1 14Ago 14 5 19Set 7 2 9Out 11 6 17Nov 12 6 18Dez 8 1 9Total 65 21 86

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

MASCULINO 13 4 5 11 11 8 13 14 7 11 12 8

FEMININO 1 4 6 4 3 2 1 5 2 6 6 1

0

2

4

6

8

10

12

14

16

nº d

e cas

os

n = 86


21

6.9 VIOLÊNCIA

Tabela VIII – Casos por tipo de violência atendidos no Hospital Giselda Trigueiro, Natal-RN,



Gráfico IX – Casos por tipo de violência atendidos no Hospital Giselda Trigueiro, Natal-RN,



No período analisado, percebe-se uma diferença de 62,5% a mais no número de

atendimento por violência sexual, em relação a violência física.

TIPO DE VIOLÊNCIAJAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL

Física 1 3 4 2 2 1 0 1 1 3 4 2 24Sexual 4 5 3 4 1 3 3 4 5 2 2 4 40Total 5 8 7 6 3 4 3 5 6 5 6 6 64

0

0,5

1

1,5

2

2,5

3

3,5

4

4,5

5

Física Sexual

núm

ero

de c

asos

tipo de violência

n = 64

JAN

FEV

MAR

ABR

MAI

JUN

JUL

AGO

SET

OUT

NOV

DEZ


22

Tabela IX – Distribuição por município dos casos de violência sexual atendidos no Hospital

Giselda Trigueiro, Natal-RN, janeiro - dezembro de 2012*.


Gráfico X – Distribuição por município dos casos de violência sexual atendidos no Hospital

Giselda Trigueiro, Natal-RN, janeiro – dezembro de 2012*.


O município de Natal registrou o maior número de casos de violência sexual (61%)

seguido de Parnamirim (9,0%) e São Gonçalo do Amarante (7,0%).

V. SEXUAL POR MUNICÍPIO Nº DE CASOSNatal 26Macau 2S. G. Amarante 3Baia Formosa 1Parnamirim 4Lajes 1Jundiá 1Canguaretama 1Ceará Mirim 1Goianinha 1Nísia Floresta 1Campo Redondo 1Total 42

61%

5%

7%

3%

9%

3%2%

2%2%2%2%2%

n = 42

Natal

Macau

S. G. Amarante

Baia Formosa

Parnamirim

Lajes

Jundiá

Canguaretama

Ceará Mirim

Goianinha

Nísia Floresta

Campo Redondo


23

Tabela X – Distribuição por gênero, dos casos de violência sexual atendidos no Hospital



Gráfico XI – Distribuição por gênero, dos casos de violência sexual atendidos no Hospital



Observa-se que dos casos de violência sexual registrados, 95 % das vítimas, foram do

sexo feminino.

____________________


V. SEXUAL POR GÊNERO Nº DE CASOSMasculino 2Feminino 38Total 40

5%

95%

n= 40

Masculino

Feminino


24

Tabela XI – Distribuição por município dos casos de violência física atendidos no Hospital



Gráfico XII – Distribuição por município dos casos de violência física atendidos no Hospital



O município de Natal registrou o maior número de casos de violência física (52%),

seguido por S.G.Amarante (16%) e Parnamirim (12%).

V. FÍSICA POR MUNICÍPIO Nº DE CASOSNatal 13Parnamirim 3S. G. Amarante 4Macaíba 1Goianainha 1Caicó 1Nisia Ffloresta 1Nova Cruz 1Total 25

52%

12%

16%

4%4%

4%4%4%

n = 25

Natal

Parnamirim

S. G. Amarante

Macaíba

Goianainha

Caicó

Nisia Ffloresta

Nova Cruz


25

Tabela XII – Distribuição por gênero, dos casos de violência física atendidos no Hospital



Gráfico XIII – Distribuição por gênero dos casos de violência física atendidos no Hospital



Enquanto na violência sexual tem-se um alto índice de vítimas do gênero feminino, a

violência física foi maior no gênero masculino (62%), mas com um índice consideravelmente

elevado no gênero feminino (38%).

V.FÍSICA POR GÊNERO Nº DE CASOSMasculino 15Feminino 9Total 24

62%

38%

n = 24

Masculino

Feminino


26

6.10 TUBERCULOSE

Tabela XIII- Distribuição dos casos de tuberculose atendidos no Hospital Giselda Trigueiro

no período de janeiro – dezembro de 2012*.


Analisando a tabela acima, observa-se que o número de atendimentos sem hospitalização

realizados no pronto socorro corresponde a 42,2% dos casos hospitalizados, a maioria

atendimento de primeira vez (casos novos) cujo diagnóstico foi feito neste serviço de

referência, denotando a desestruturação da rede básica no que se refere ao atendimento e

diagnóstico clínico e laboratorial desse agravo.

Gráfico XIV- Distribuição dos atendimentos de tuberculose realizados no Hospital Giselda

Trigueiro o período de janeiro – dezembro de 2012*.


TUBERCULOSE JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTALAtendimento do Pronto Socorro sem hospitalização

12 9 12 13 7 8 2 4 7 14 8 16 112

Atendimento Ambulatorial 3 1 3 1 0 2 1 1 0 0 0 0 12Atendimento com hospitalização 23 24 30 23 13 19 17 19 20 21 16 14 239Transferência 10 14 18 17 17 16 15 15 26 20 10 21 199Alta a revelia 1 2 0 1 1 0 2 3 0 2 2 1 15Óbitos 1 5 3 8 1 6 3 8 2 4 3 5 49Total 50 55 66 63 39 51 40 43 55 26 39 57 541

0

2

4

6

8

10

12

14

16

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ

nº d

e at

end

imen

to

mês

n =74

Atendimento do Pronto Socorro sem hospitalização Atendimento Ambulatorial


27

Gráfico XV- Distribuição quanto a altas e óbitos dos casos tuberculose internados no Hospital

Giselda Trigueiro no período de janeiro - dezembro de 2012*.


____________________


Tabela XIV – Distribuição por faixa etária dos casos de tuberculose atendidos no Hospital

Giselda Trigueiro no período de janeiro - dezembro de 2012*.


Na tabela acima se observa que a faixa etária (18 – 60 anos) foi a mais atingida,

exatamente a faixa produtiva da população.

____________________


0

5

10

15

20

25

30


nº d

e ca

sos

mês

n =239

Atendimento com hospitalização Transferência Alta a revelia Óbitos

FAIXA ETÁRIA /MÊS JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGOS SET OUT NOV DEZ TOTAL2

0 -12 anos 0 1 1 1 0 0 0 0 0 0 0 1 413 -17 anos 1 0 6 2 0 1 0 0 0 1 2 1 1418 - 60 anos 36 32 30 31 18 27 20 20 28 31 21 23 317> 60 anos 4 1 7 5 3 3 3 4 1 3 1 5 40Total 41 34 44 39 21 31 23 24 29 35 24 30 375


28

Gráfico XVI- Distribuição por faixa etária dos casos de tuberculose atendidos no Hospital

Giselda Trigueiro no período de janeiro – dezembro de 2012*.


Tabela XV- Distribuição dos exames diagnóstico realizados no Hospital Giselda Trigueiro no

período de janeiro – dezembro de 2012*.


Observa-se que o número de raios-X mantém-se superior ao número de baciloscopia, que

é o exame prioritário para o diagnóstico da tuberculose.

____________________


05

10152025303540

nº d

e ca

sos

mês

n = 375

0 -12 anos

13 -17 anos

18 - 60 anos

> 60 anos

EXAMES DIAGNÓSTICOS JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL SET OUT NOV DEZ TOTALRaio x 41 33 40 34 18 31 20 26 35 22 30 330Baciloscopia (1ª e 2ª amostra) 27 25 32 17 13 27 20 22 27 35 26 271Teste tuberculínico 3 11 7 10 4 11 5 4 6 4 2 67Cultura de escarro 5 2 4 4 2 5 3 5 4 3 2 39Total 76 71 83 65 37 74 48 57 72 64 60 707


29

Gráfico XVII - Distribuição dos exames diagnóstico realizados no Hospital Giselda Trigueiro

no período de janeiro – dezembro de 2012*.


Tabela XVII- Distribuição dos agravos associados à tuberculose, dos pacientes atendidos no

Hospital Giselda Trigueiro no período de janeiro – dezembro de 2012*.


Entre os agravos associados à tuberculose, neste período, destacaram-se o alcoolismo

(25%) seguido pelo tabagismo e AIDS (23% cada). O número de tuberculose com AIDS

associado (23%) pode estar subdiagnosticado, considerando-se que em muitos casos o exame

Anti-HIV não é solicitado. A drogadição vem em quarto lugar com 18%.

____________________

0

5

10

15

20

25

30

35

40

45

Raio x Baciloscopia (1ª e 2ª

amostra)

Teste tuberculínico

Cultura de escarro

nº d

e ex

ames

sol

icit

ados

tipo de exame

n = 707

JAN

FEV

MAR

ABR

MAI

JUN

JUL

SET

OUT

NOV

DEZ

AGRAVOS ASSOCIADOS / MÊS JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGOS SET OUT NOV DEZ TOTAL2Doença mental 2 7 2 0 2 2 0 1 0 0 1 0 17Drogadição 5 9 4 6 3 5 6 6 12 10 4 7 77Diabetes 2 5 6 4 0 2 0 4 1 0 4 2 30AIDS 4 6 11 10 4 12 7 9 7 11 7 6 94Alcoolismo 7 8 10 7 5 10 9 6 11 12 8 12 105Tabagismo 9 10 12 4 4 8 9 2 11 13 5 8 95Total 29 45 45 31 18 39 31 28 42 46 29 35 418


30

Gráfico XVIII- Distribuição dos agravos associados à tuberculose dos pacientes atendidos no

Hospital Giselda Trigueiro no período de janeiro – dezembro de 2012*.


____________________


Tabela XVIII- Distribuição por gênero dos casos de tuberculose atendidos no Hospital

Giselda Trigueiro no período de janeiro – dezembro de 2012*.


4%

18%

7%

23%25%

23%

n = 418

Doença mental

Drogadição

Diabetes

AIDS

Alcoolismo

Tabagismo

GÊNERO/MÊS JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTAL

Feminino 11 11 10 18 5 13 8 8 7 5 7 13 116

Masculino 30 23 34 21 16 18 15 16 22 30 17 17 259

Total 41 34 44 39 21 31 23 24 29 35 24 30 375


31

Gráfico XIX- Distribuição por gênero dos casos de tuberculose atendidos no Hospital Giselda

Trigueiro no período de janeiro – dezembro de 2012.*.


Tabela XIX- Distribuição por forma dos casos de tuberculose atendidos no Hospital Giselda

Trigueiro no período de janeiro – dezembro de 2012*.


____________________


05

101520253035

nº d

e ca

sos

mês

n = 375

Feminino

Masculino

FORMAS DE TUBERCULOSE/ MÊS

JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGOSTOSET OUT NOV DEZ TOTAL

Pulmonar 38 30 37 30 16 28 21 20 25 28 21 28 322Pleural 2 1 2 2 1 2 0 1 2 2 2 17Ganglionar 0 0 1 3 0 0 0 1 1 0 1 0 7Genitourinária 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Óssea 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 1Ocular 0 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 0 1Miliar 0 1 2 1 1 1 0 2 0 4 0 0 12Meningoencefálica 1 1 0 1 0 0 0 0 1 1 1 0 6Cutânea 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Intestinal 0 0 1 0 1 1 0 0 0 0 0 0 3Laringea 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0Pericardica 0 0 0 0 0 0 0 1 0 0 0 0 1Pulm+Extrapulm 0 1 1 3 1 0 0 0 0 1 0 0 7Total 41 34 44 39 21 31 23 24 29 36 25 30 377


32

Gráfico XX - Distribuição por forma dos casos de tuberculose atendidos no Hospital Giselda

Trigueiro no período de janeiro – dezembro de 2012*.


____________________



33

6.11 DENGUE

Tabela XX- Casos de dengue notificados no Hospital Giselda Trigueiro no período de janeiro

– dezembro de 2012*.


Observa-se a elevação do número de casos de dengue a partir de fevereiro culminando no

mês de abril (1169 casos notificados) e declinando nos meses seguintes.

Gráfico XXI- Casos de dengue notificados no Hospital Giselda Trigueiro no período de



____________________


DENGUE/MÊS JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTALFHD 16 35 61 130 182 81 45 25 4 4 1 6 590Dengue clássico 168 249 622 1039 838 436 218 160 70 24 23 35 3882TOTAL 184 284 683 1169 1020 517 263 185 74 28 24 41 4472Internados 14 23 20 49 43 16 13 3 4 4 1 3 193Não internados 170 261 662 1120 977 501 250 182 70 24 23 38 4278

0

200

400

600

800

1000

1200

FHD Dengue clássico Internados Não internados

nº d

e at

end

imen

to

n = 4472

JAN

FEV

MAR

ABR

MAI

JUN

JUL

AGO

SET

OUT

NOV

DEZ


34

Tabela XXI- Sorologias para dengue solicitadas no Hospital Giselda Trigueiro no período de


Fonte: GAL-LACEN/ SES-RN

____________________


Gráfico XXII- Sorologias para dengue solicitadas no Hospital Giselda Trigueiro no período

de janeiro – dezembro de 2012*.

Fonte: GAL-LACEN/ SES-RN

SOROLOGIA (IgM) JAN FEV MAR ABR MAI JUN JUL AGO SET OUT NOV DEZ TOTALReagente 11 31 54 78 67 28 17 25 9 8 2 3 333Não reagente 28 21 21 26 31 24 14 9 6 1 6 2 189Inconclusiva 1 2 1 0 2 2 1 1 1 0 1 0 12Total 40 54 76 104 100 54 32 35 16 9 9 5 534

0102030405060708090


nº d

e so

rolo

gias

mês

n = 534

Reagente

Não reagente

Inconclusiva


35

6.12 INFLUENZA

Tabela XXII- Casos suspeitos de influenza atendidos no Hospital Giselda Trigueiro no




Gráfico XXIII- Casos suspeitos de influenza atendidos no Hospital Giselda Trigueiro no




INFLUENZA/MÊS NOTIFICADO CONFIRMADO DESCARTADOJan 2 1 1Fev 7 1 6Mar 7 0 7Abr 2 1 1Mai 3 0 3Jun 3 1 2Jul 1 0 1Ago 2 0 2Set 0 0 0Out 0 0 0Nov 0 0 0Dez 0 0 0Total 27 4 23

0

1

2

3

4

5

6

7

8

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

nº d

e ca

sos

mês

n = 27

NOTIFICADO

CONFIRMADO

DESCARTADO


36

7 PARTICIPAÇÃO EM EVENTOS E REUNIÕES

• 18/01 - Participação na reunião realizada na direção do hospital, sobre estratégias para

melhoria dos fluxos de atendimento aos casos de tuberculose;

• 24/01 - Participação no II Fórum do Hospital Giselda Trigueiro (HGT), sobre “O prazer e a

dor no trabalho em saúde”;

• 03/02 – Participação na 1ª Reunião do Colegiado Gestor do HGT;

• 15/03- Reunião sobre tuberculose com a direção/HGT e participação de profissionais da

Secretaria da Saúde Pública do Estado (SESAP);

• 02/03 – Participação na 2ª Reunião do Colegiado Gestor Ampliado do HGT;

• 07/03 – Reunião sobre o SINAN, ocorrida na SESAP;

• 08/03 – Participação do Núcleo na comemoração ao Dia Internacional da Mulher, realizada

pelo HGT;

• 22 e 23/03 – Participação na reunião dos Núcleos Hospitalares de Epidemiologia do estado

do RN;

• 27/03 a 17/04 – Acolhimento e preceptoria aos alunos da Escola de Enfermagem de

Natal/UFRN do Curso Técnico de Vigilância em Saúde, para conhecimento e realização de

atividades deste Núcleo, atendendo à demanda curricular;

• 13/04 – Participação na 3ª reunião do Colegiado Gestor Ampliado do HGT;

• 19/04 – Comemoração da Páscoa da equipe técnica do Núcleo;

• 03/05 - Acolhimento aos alunos do Curso de Medicina/UFRN, atendendo à demanda

curricular da disciplina de Saúde Coletiva, quanto à função e atividades realizadas pelo

Núcleo, dentre outros;

• 03/05 – Visita técnica do Núcleo de Agravos Notificáveis (NAN), ao Núcleo, a fim de

resolvermos algumas inconsistências sobre fichas de TB do SINAN;

• 07/05 – Início da vacinação contra H1N1 para profissionais do hospital;


• 15/05 – Participação no estudo de caso de “mucambo” com o professor e médico Kleber

Luz e alunos do Curso de Medicina;

• 26/05 – Participação na reunião do Comitê de Enfrentamento da Dengue, na SESAP;


37

• 01/06 - Acolhimento aos alunos do Curso Técnico em Enfermagem da Escola de

Enfermagem de Natal/UFRN, para conhecimento da função e atividades realizadas pelo

Núcleo, dentre outros;

• 11/06 – Visita técnica do Núcleo de Assistência a Saúde do Trabalhador – NAST,

representantes da ONG/DST/AIDS e representante do Núcleo de Saúde Coletiva (NESC),

para conhecimento do Núcleo;


• 14 e 15/06 – Participação na reunião bimestral dos NHEs do estado do RN;

• 18/06 – Visita técnica da Unidade de Gerenciamento de Leitos e Vagas (UGV) ao Núcleo,

com alunos do Curso de Serviço Social/UFRN;

• 18/06 – Recebido alunos do Curso de Gestão em Saúde/UFRN, atendendo a demanda

curricular do curso;

• 19/06 – Participação na entrevista para monografia de conclusão do Curso de Bacharelado

em Sistemas de Informação (João Ferreira da Costa);

• 20/06 – Realização da reunião técnica do Colegiado do NHE/HGT;


• 13/07 – Participação na festa junina do hospital;

• 17 e 25/07 – Acolhimento e preceptoria aos profissionais que irão compor os novos

Núcleos Hospitalares de Epidemiologia ou que estão ingressando aos já existentes, como

parte da programação do treinamento;

• 25 a 27/07 – Participação no Treinamento em Excel, oferecido aos técnicos dos NHEs;

• 27/07 – Participação do Núcleo em reunião com Auditoria/MP, realizada neste hospital.

• 01/08 – Visita técnica do Núcleo de Agravos Notificáveis/NAN (Dra. Conceição

Ambrósio).

• 02/08 – Participação no Seminário sobre gestão financeira na área de DST/AIDS.

• 07/08 – Preceptoria aos profissionais da Capacitação para Implantação e Implementação

dos NHEs do estado.

• 08/08 – Reunião do Núcleo com a Direção Geral do HGT, Coordenação dos NHEs e

representante da Coordenadoria de Promoção a Saúde/CPS/SESAP, a fim de se discutir a

utilização dos recursos financeiros e acompanhamento dos processos de solicitação de

material.


38

• 08 e 09/08 – Reunião bimestral dos NHEs na SESAP.

• 08/08 – Visita técnica do Centro de Controle de Zoonoses/CCZ, para fins de coleta de

dados nas fichas de notificação e investigação dos casos de dengue, para pesquisa de

campo sobre o comportamento do vírus.

• 13/08 – Participação na 7ª reunião do Colegiado Gestor Ampliadodo HGT, na qual o

núcleo fez entrega da Nota Técnica sobre Coqueluche e apresentou o planejamento para

2012.

• 13/08 a 14/09 – Preceptoria do estágio dos alunos do Curso de Gestão em Sistemas e

Serviços de Saúde/Departamento de Saúde Coletiva/UFRN.

• 20/08 – Participação na reunião do colegiado do SAME, a fim de expor o papel do Núcleo

e solicitar a colaboração daquela unidade para a melhoria das informações.

• 29/08 – Participado da reunião do Colegiado do Ambulatório/HGT para a retomada do

“Alô Vigilância” naquela unidade, visando a redução da subnotificação.

• 30/08 – Visita técnica do MS na área de hanseníase (Monitoramento para Eliminação da

Hanseníase – LEM), ao Núcleo e ao Ambulatório de Dermatologia para revisão dos

prontuários de 2010 a 2011 e, dos casos ativos, além de entrevista com funcionários e

pacientes daquele setor; fornecido informações das fichas de investigação de hanseníase de

2011 e 2012, para pesquisa de dados solicitados pelo LEM.

• 03/09 – Participação na recepção aos alunos do 9º período do curso de medicina/UFRN,

com exposição sobre o papel do Núcleo, suas ações e rotina, a fim de sensibilizar aos

alunos quanto a importância de colaborar com as informações nos prontuários e outros

registros.

• 06/09 – Comemoração do aniversário dos técnicos da equipe do Núcleo: Lúcia e Celinha.

• 10/09 – Participação na 8ª reunião do Colegiado Gestor Ampliado do HGT.

• 13/09 – Conclusão do estágio do Curso de Gestão em Sistemas e Serviços de Saúde,

realizado no Núcleo.

• 14/09 – Fornecidos dados para a pesquisa de TCC “Incidência de Enfermagem em

Acidentes Ocupacionais por Exposição a Material Biológico”.

• 14/09 – Participado da avaliação do estágio do Curso de Gestão de Serviços e Sistemas de

Saúde.


39

• 19/09 – Solicitado e participado da reunião com a coordenação de enfermagem e

secretárias das clínicas médicas, UTI e Serviço de Atendimento de Urgência, a fim de

melhorar o fluxo dos prontuários de alta que seguem para o Núcleo para fins de

encerramento das FIEs (Fichas de Investigação Epidemiológica).

• 27/09 – Solicitado e participado da reunião com a Direção Geral, representantes do CIEVS

e SUVIGE da SMS, representantes do CIEVS e SUVIGE da SESAP, para estabelecimento

de rotina para quimioprofilaxia dos casos de meningites que necessitam de tal

procedimento, uma vez que o CIEVS/SMS, não funciona durante os finais de semana e

feriados, por falta de estrutura.

• 02/10 – Participação na reunião do SINDSAUDE (Sindicato dos Trabalhadores da Saúde),

sobre a instalação do ponto eletrônico no hospital.


• 10/10 – Início da preceptoria aos alunos da Escola de Enfermagem/UFRN, curso de Gestão

em Sistemas e Serviço de Saúde até 10/10/12.

• 11/10 – Preceptoria aos alunos do curso de medicina/NESC/UFRN.

• 15/10 – Participado, junto à direção geral e outras unidades de saúde, da reunião na

Procuradoria Regional do Trabalho visando a melhoria dos registros de acidentes de

trabalho pelas instituições de saúde.

• 23/10 - Participação do acolhimento com aula aos alunos do 9º período do curso de

medicina/UFRN, com exposição sobre o papel do Núcleo, suas ações e rotina, a fim de

sensibilizar aos alunos quanto a importância de colaborar com as informações nos

prontuários e outros registros.

• 26/10 – Participação na comemoração do Dia do Servidor Público.

• 30/10 – Participação na reunião do Colegiado Gestor do Serviço de Atendimento de

Urgência, visando a sensibilização para a melhoria dos registros dos prontuários e

protocolos, inclusive dos acidentes de trabalho, conforme solicitado em reunião na

Procuradoria do Trabalho.

• 01/11 – Reunião técnica do Colegiado do Núcleo.

• 06/11 – Reunião extraordinária do Núcleo para definir o calendário de férias/2013.

• 12/11 – Participação na 10ª reunião do Colegiado Gestor Ampliado do hospital.

• 13 e 14/11 – Participação no Seminário de Controle Social e Tuberculose.


40

• 14 a 18/11 – Participação no X Congresso Brasileiro de Saúde Coletiva, com apresentação

de trabalho “Leishmaniose Visceral: Perfil Epidemiológico dos Casos Notificados no

Hospital Giselda Trigueiro, Natal, Rio Grande do Norte, Brasil, 2010 - 2011”, pelas

enfermeiras, técnicas do Núcleo, Marcia Maria Salviano de Brito Costa e Maria Lúcia da

Silva Lima.

• 20/11 – Visita técnica do setor de endemias/SUVIGE/SESAP.

• 22/11 – Visita técnica do CCZ, para a correção de inconsistências em fichas de notificação

de acidentes por animais peçonhentos.

• 26/11 – Preceptoria aos alunos do 2º período do curso de medicina da UNP, encaminhados

pela Professora Fátima Câmara.

• 29/11 – Realização da Oficina de Avaliação das Unidades e Planejamento 2013, tendo

como apoiadora Maria Medeiros/UGP (1º momento).

• 29/11 – Estudo sobre esquistossomose com a equipe do Núcleo.

• 06/12 – 2º momento da Oficina de Avaliação das Unidades e Planejamento/2013.


• 11/12 – Reunião Técnica do Colegiado do Núcleo.

• 17/12 - Participação no I Seminário da Ouvidoria SUS/HGT.

• 22/12 – Confraternização Natalina do Núcleo na área de lazer do SINDSAUDE.

• 27/12 – Participação na reunião extraordinária do Colegiado Gestor Ampliado para

apresentação do projeto de reforma do HGT pela arquiteta Dra. Claudia/SESAP e para

fazer conhecida a Portaria nº 395 GS/SESAP (cumprimento rigoroso do horário, sob pena

judicial se não cumprida a portaria).

• 28/12 – Reunião extraordinária do Colegiado do Núcleo, para repasse dos assuntos tratados

na reunião extraordinária do Colegiado Gestor Ampliado.

• 28/12 – Confraternização Natalina do HGT.

8 DIFICULDADES ENCONTRADAS

o Falta de informações nos boletins de atendimento de urgência, prontuários e até nos

protocolos destinados a alguns agravos e doenças, que deveriam facilitar as notificações e

investigações, no entanto não estão sendo devidamente preenchidos;

o Falta de clareza da grafia nos boletins e prontuários;


41

o Apesar do avanço pelo programa SALUX de acesso aos resultados de exames e dados

gerais do paciente, ainda não dispomos do prontuário eletrônico;

o Continuidade do bloqueio dos ramais telefônicos da SESAP iniciado desde 12/08/2011,

causando transtornos para as atividades de vigilância epidemiológica, retornando ao

funcionamento normal no início de janeiro de 2012;

o Falta de uma estrutura para arquivo próprio do material do núcleo;

o Internet com conexão lenta e sem conexão, por muitas vezes, dificultando a realização das

atividades do Núcleo;

o Falta de atenção na digitação dos nomes dos pacientes nas solicitações de exames,

dificultando a verificação dos resultados através do GAL (Gerenciador de Ambiente

Laboratorial/LACEN);

o Preenchimento das Declarações de Óbitos de forma inadequada e incompleta, dificultando

a investigação dos óbitos;

o Transferência da UTI do hospital para outra unidade (Hospital Dr. Rui Pereira), causando

transtornos na notificação e investigação dos casos;

o Morosidade no retorno do Boletim de Acompanhamento de Hanseníase do ambulatório

para o núcleo, a fim de dar continuidade em tempo hábil;

o Morosidade na liberação e envio dos prontuários de alta hospitalar para o núcleo,

dificultando o encerramento dos casos;

o Não renovação de estágios através de convênios;

o Morosidade na instalação do novo aparelho de ar condicionado split, na sala do núcleo em

substituição ao que existia, causando grandes transtornos a equipe que trabalhou sem

condições adequadas, devido ao grande calor, desde o dia 17/07, quando o aparelho foi

retirado, sem que antes fossem verificadas condições para instalar o novo modelo;

o Dificuldade em notificar de todos os casos de DNC no ambulatório (exceto hepatites

virais, hanseníase e tuberculose), devido a interrupção do “Alô Vigilância” implantado

naquele setor, como parte da rotina do núcleo (retomado o “Alô Vigilância” no último

trimestre, porém ainda com poucas notificações, talvez, devido a greve dos médicos que

perdura desde o mês de maio deste ano e, a falta de sensibilização dos profissionais).

o Falta de compromisso no cumprimento do acordo estabelecido com parceiros na

notificação das violências;


42

o Atraso no encerramento e na digitação das notificações de acidente com animais

peçonhentos em tempo hábil, devido à demora do Centro de Controle de Zoonose- CCZ/

SMS em devolver as fichas levadas para investigação.

o Ausência do plantão do CIEVS/SMS, nos finais de semana e feriados, devido a falta de

estrutura da secretaria municipal de saúde.

o Falta de pessoal treinado no laboratório do HGT, para coleta de swab de nasofaringe, para

apoio diagnóstico de coqueluche e influenza.

o Falhas na conexão com o sistema SALUX, dificultando o acesso a informações

importantes para a notificação e investigação dos casos.

o Falta de dados para o encerramento dos acidentes com material biológicos.

o Não cumprimento do fluxo de notificação por parte de profissionais que ao detectarem

algum caso de DNC esclarecido após busca ativa realizada diariamente pelo Núcleo,

informa o caso diretamente a SUVIGE, que por sua vez, recebe a notificação, quando

deveria orientar a procurar o Núcleo existente em sua instituição.

9 ENCAMINHAMENTOS

� Solicitar aos profissionais, de forma contínua e oportuna, durante processos de educação

permanente e reuniões do colegiado, a melhoria da grafia e das informações nos

prontuários, boletins de atendimento de urgência, protocolos e declarações de óbito, a fim

de melhorar a qualidade das notificações e investigação dos casos (em andamento).

� Rever protocolos já existentes e criar outros, a fim de atender ao preenchimento das

fichas de notificação e investigação.

� Instalação do prontuário eletrônico (em andamento).

� Reforma da UTI, visando o retorno desta para o hospital (em andamento);

� Solicitar computadores para colaborar com o processo de implantação do sistema do

prontuário em rede (em andamento).

� Instalação do SINAN no setor de dermatologia para digitação das fichas de notificação

dos casos de hanseníase;

� Solicitar a melhoria da internet servida ao hospital (já solicitado e em andamento).


43

� Solicitado a Unidade de Gestão de Pessoas (UGP), uma estagiária para o núcleo a partir

de convênios da SESAP;

� Promover educação permanente junto aos médicos, quanto ao preenchimento das

declarações de óbito;

� Solicitar reunião com a Divisão de Enfermagem, diretor clínico e secretárias das clínicas

médicas, UTI e pronto socorro, a fim de melhorar o fluxo dos prontuários, evitando

transtornos na investigação e encerramento dos casos, além de evitar atrasos no serviço

do SAME, faturamento dentre outros (já realizado).

� Solicitar um espaço físico para arquivo do núcleo;

� Solicitar providências, em curto prazo, para a instalação do aparelho de ar condicionado

split, na sala do núcleo (já realizado).

� Solicitar aos profissionais do ambulatório, prioridade no preenchimento dos Boletins de

Acompanhamento de Hanseníase, para atualização e investigação dos casos em tempo

hábil (em andamento).

� Retomar o “Alô Vigilância” no ambulatório (em andamento).

� Reforçar junto aos profissionais do serviço social e classificação de risco a parceria para a

notificação das violências (em andamento).

� Solicitar ao CCZ/SMS agilidade na investigação dos casos de acidentes por animais

peçonhentos no município de Natal e na devolução dos casos de outros municípios

imediatamente após serem contabilizados por aquele serviço, visando encerramento em

tempo hábil, bem como manutenção do banco SINAN atualizado (já solicitado).

� Promover reunião entre a direção geral e técnica, SUVIGE/SMS/SESAP a fim de definir

estratégias que substituam as ações do CIEVS/SMS durante os feriados e finais de

semana, já que a SMS não oferece estrutura para o devido funcionamento (reunião já

realizada e traçada estratégia para tal demanda).

� Solicitar a direção do hospital que os profissionais médicos registrem a alta hospitalar no

sistema em tempo hábil, a fim de facilitar a liberação dos prontuários e o encerramento

das fichas de notificação (direção ciente).

� Solicitar ao gestor do Laboratório do HGT, providências para treinar sua equipe para a

coleta de material de nasofaringe, para apoio diagnóstico na influenza e coqueluche (já

solicitado, aguardando retorno).


44

� Falar com a equipe do NAST, para estabelecimento de um fluxo das fichas de acidentes

com material biológico, a fim de que o Núcleo tenha retorno da conclusão dos casos

atendidos neste hospital e, consequentemente, o encerramento da investigação (em

andamento).

� Solicitar aos profissionais do hospital, a colaboração no sentido de notificar ao Núcleo,

qualquer caso de DNC, que venha a ser esclarecido após a busca ativa; solicitar a

SUVIGE que oriente aos profissionais a informá-los ao Núcleo; e ao Núcleo, continuar o

trabalho de orientação aos profissionais, dentre as demais ações de rotina.


45

10 CONCLUSÃO

Espera-se que, as ações de vigilância epidemiológica e os dados estatísticos, apresentados

neste relatório, venham propiciar o conhecimento, a avaliação e a divulgação do perfil da

saúde da população atendida nesta instituição de saúde hospitalar e, consequentemente, dar

suporte aos gestores como instrumento útil no processo gestão e planejamento do sistema

SUS, visando seu fortalecimento e melhoria dos serviços.


46

_____________________________ __________________________

Márcia Maria Salviano de Brito Costa Maria Lúcia da Silva Lima

(Enfermeiras/Técnicas do NHE/HGT)

___________________________ _____________________________

Milena Maria Costa Martins Carlos Estevam Mosca

DIRETORA GERAL DIRETOR TÉCNICO

Natal, 14 de janeiro de 2013.


47

APÊNDICES

• APÊNDICE I

ROTINAS DO NÚCLEO HOSPITALAR DE EPIEMIOLOGIA DO HOSPITAL

GISELDA TRIGUEIRO (NHE/HGT)

INTRODUÇÃO:

O Ministério da Saúde, através da publicação da Portaria 2.529 de 23/11/2004, instituiu o

Subsistema Nacional de Vigilância Epidemiológica em Âmbito Hospitalar, considerando que

as doenças de notificação compulsória (DNC) constituem risco a saúde da população e que o

ambiente hospitalar é importante fonte de notificação das DNC e de outros problemas de

saúde, dando suporte para o planejamento dos serviços de saúde, através do perfil de morbi-

mortalidade e de outros dados importantes.

A referida portaria estabelece ainda competências para os estabelecimentos hospitalares,

União, Estados, Distrito Federal e Municípios, criando também a Rede Nacional de Hospitais

de Referência para este subsistema e definindo critérios para a qualificação destes.

A partir de então, foram criados os Núcleos Hospitalares de Epidemiologia (NHE), cujo

principal objetivo é a realização de vigilância epidemiológica, dentro de um conjunto de ações

que visam à detecção e investigação de agravos para o controle e prevenção das DNC no

ambiente hospitalar.

O NHE/HGT tem procurado atender as exigências preconizadas pelo Ministério da Saúde no

desenvolvimento de suas atividades. Para tanto, elaborou um plano de rotinas, conforme

descritas abaixo, visando uma sistematização do trabalho e, consequentemente, melhor

organização dos serviços.

I. BUSCA ATIVA DOS CASOS INTERNADOS

1. Realizar a busca ativa diária, iniciando a partir do SALUX (Sistema de Informação

interligado ao SAME, a partir do qual é possível verificar todos os internamentos, altas,

transferências e outras informações).

2. Registrar no impresso de busca ativa, todos os internamentos ocorridos no dia anterior;


48

3. Localizar através do livro de ocorrências do pronto socorro, o destino dos pacientes

internados, registrar no impresso de busca ativa e notificar os agravos que permanecem na

observação do SAU;

4. Dar seguimento a busca ativa dos casos transferidos do SAU para as clínicas (Clínicas

médicas e UTI), triar os agravos notificáveis e realizar a notificação e investigação das DNC

nas fichas do SINAN;

5. Coletar informações diretamente com o paciente, para complementação de dados

necessários a investigação epidemiológica;

6. Registrar a notificação realizada na capa do prontuário;

7. Digitar os agravos notificados no SINAN;

8. Repassar os casos de notificação imediata para o Centro de Informações Estratégicas e

Resposta em Vigilância em Saúde (CIEVS) municipal e/ou estadual;

9. Iniciar quimioprofilaxia de paciente e acompanhante quando indicado;

10. Acompanhar os casos notificados, agilizando e solicitando exames (sorologias e

isolamento viral para dengue dos pacientes internados) e coletar informações que auxiliem a

investigação;

11. Buscar no programa SALUX do laboratório do hospital e no Gerenciador de Ambiente

Laboratorial (GAL) do LACEN (Laboratório Central), resultados de exames para investigação

e conclusão dos casos notificados;

12. Receber diariamente do SAU, UTI e clínicas médicas, todos os prontuários de alta

hospitalar para complementação de dados e encerramento dos casos notificados e fechamento

no SINAN; protocolar os prontuários e devolvê-los ao SAME, mantendo o fluxo estabelecido.

13. Registrar as altas dos casos de tuberculose em mapa específico, e enviar ao NAN (Núcleo

de Agravos Notificáveis), mensalmente.

14. Promover e manter um fluxo de comunicação intra e interinstitucional, diariamente,

visando a investigação dos casos de DNC.

II. BUSCA ATIVA DOS ATENDIMENTOS DA URGÊNCIA

1. Recolher diariamente do SAME, todos os boletins de atendimento do SAU, realizados no

dia anterior;


49

2. Realizar a triagem dos boletins, notificar as DNC e carimbar o boletim no espaço

reservado ao NHE;

3. Notificar e separar os atendimentos referentes a acidentes com material biológico para

acompanhamento no NAST e, quando concluído o caso pelo NAST, encerrar a ficha de

notificação no Núcleo e inserir no SINAN.

4. Separar os atendimentos referentes a acidentes por animais peçonhentos para o Centro de

Informação Toxicológia do hospital (CIT), a fim de serem notificados e enviados para

investigação pelo CCZ; após a investigação, encerrar as fichas no Núcleo e inserir no SINAN.

5. Repassar para o CIEVS municipal e/ou estadual, os casos de notificação imediata;

6. Digitar no SINAN os agravos notificados;

7. Devolver ao SAME, os boletins de atendimento de urgência;

8. Dar seguimento as investigações e encerramento das fichas.

III. BUSCA PASSIVA NO SAE/HOSPITAL DIA-HD (SEMANALMENTE)

1. Receber notificações realizadas pelos enfermeiros daquele setor, que colaboram com o

Núcleo;

2. Digitar os agravos no SINAN;

3. Dar seguimento as investigações e encerramentos das fichas.

IV. BUSCA PASSIVA NO AMBULATÓRIO

1. Acolher na sala do Núcleo os pacientes encaminhados pelo ambulatório e farmácia e

proceder a notificação e investigação de hepatites virais e outros agravos;

2. Receber as notificações de hanseníase e tuberculose realizadas no ambulatório;

3. Digitar as fichas notificadas, e proceder a investigação e encerramento das fichas no

SINAN;

4. Emitir o boletim de acompanhamento de hanseníase para o ambulatório, mensalmente e,

após serem completadas as informações, inseri-las no SINAN.

5. Recolher diariamente, os prontuários das pastas do “Alô Vigilância”, proceder a

notificação e devolvê-los à recepção do SAME do ambulatório.

V. MONITORAMENTO DAS DOENÇAS DIARRÉICAS AGUDAS (MDDA)

1. Triar os boletins de atendimento de urgência diariamente identificando os casos de diarreia

aguda;

2. Preencher a planilha de casos de diarreia;

3. Avaliar e identificar surtos de doenças diarreicas agudas informando ao CIEVS;


50

4. Enviar, semanalmente, as planilhas de casos de diarreia ao Distrito Oeste, através do

pessoal designado por aquele distrito.

VI. MONITORAMENTO DE ÓBITOS

1. Registrar todos os óbitos ocorridos e lançar no banco de dados criado pelo Núcleo,

identificando: número do prontuário, data da entrada, nome do paciente, idade, sexo, data do

óbito, número da declaração de óbito (DO), endereço, diagnóstico provisório e diagnóstico

definitivo, identificar causa básica e registrar se houve encaminhamento ao SVO (Serviço de

Verificação de Óbito);

2. Informar ao CIEVS/SESAP/SMS, os óbitos ocorridos em crianças e mulheres em idade

fértil, através de fax, em até 48 h da data do óbito.

VII. MONITORAMENTO DAS DOENÇAS SEXUALMENTE TRANSMISSÍVEIS

1. Realizar triagem, a partir dos boletins de atendimento de urgência, os casos de doenças

sexualmente transmissíveis (DST) e registrar na ficha de notificação (FIN);

2. Receber as FIN preenchidas pelo SAE-HD;

3. Arquivar em pasta específica.

VIII. EMISSÃO DE RELATÓRIOS E BOLETINS EPIDEMIOLÓGICOS TRIMESTRAIS

1. Elaborar relatório trimestral das ações desenvolvidas pelo Núcleo, a partir da consolidação

e avaliação dos dados epidemiológicos;

2. Imprimir relatório e enviar para encadernação;

3. Enviar cópias do relatório a direção geral e técnica, para ciência e assinatura;

4. Enviar o relatório por e-mail, para a direção geral e técnica e, a Unidade de Gestão de

Pessoas (UGP) que se encarregará de repassar para os gestores das unidades de produção do

hospital (Colegiado Gestor).

5. Enviar cópias deste relatório aos secretários de saúde (estadual e municipal);

6. Enviar por e-mail para a Coordenação dos Núcleos Hospitalares de Epidemiologia (este se

encarrega de enviar para CPS (Coordenadoria de Promoção a Saúde), SUVIGE

(Subcoordenadoria de Vigilância Epidemiológica), Ministério da Saúde e demais núcleos);

7. Elaborar o boletim epidemiológico a partir dos dados contidos no relatório;

8. Imprimir o boletim epidemiológico;

9. Divulgar através de quadros de aviso e entregar cópias para todos os setores do hospital;

10. Enviar exemplar, para os diretores, secretários (estadual e municipal); SUVIGE/SESAP e

coordenador dos núcleos.


51

IX. ATIVIDADES EDUCATIVAS

1. Receber alunos do curso de medicina/UFRN da disciplina Atenção à Saúde do

Departamento de Saúde Coletiva, para fornecer informações sobre as atividades de vigilância

epidemiológica desenvolvida pelo Núcleo, fluxo de informações e SINAN;

2. Fornecer dados para subsidiar trabalhos de alunos dos diversos cursos da área de saúde

(graduação e nível médio) de escolas públicas e privadas;

3. Fornecer material educativo, panfletos, cartazes, folders sempre que disponíveis no

Núcleo;

4. Receber, orientar, acompanhar e supervisionar estágios dos diversos cursos ligados à área

de saúde, encaminhados, para atender a demanda curricular;

5. Participar de reuniões, palestras, treinamentos e capacitações;

6. Desenvolver trabalhos científicos a partir dos dados produzidos no Núcleo para

apresentação em seminários, congressos e outros eventos.

7. Assessorar tecnicamente, projetos de pesquisa;

8. Atuar como campo de estágio no curso de capacitação para implantação de núcleos

hospitalares de epidemiologia;

9. Realizar estudos mensais com a equipe do Núcleo das doenças e agravos notificáveis;

10.Realizar reuniões mensais com a equipe do núcleo para fins de informações e avaliação,

visando a melhorias das ações de vigilância epidemiológica.

11.Participar do acolhimento com aula aos alunos do 9º período do curso de

medicina/UFRN, com exposição sobre o papel do Núcleo, suas ações e rotina, a fim de

sensibilizar aos alunos quanto a importância de colaborar com as informações nos prontuários

e outros registros.

12.Participar das reuniões do colegiado ampliado e das reuniões dos colegiados das unidades

de produção, com exposição da função do Núcleo e suas ações de rotina em âmbito hospitalar,

a fim de sensibilizar os profissionais quanto a importância de colaborar com a melhoria das

informações nos prontuários e de outros registros.

X. OUTROS

1. Promover um trabalho integrado e estabelecer fluxo com os demais setores do hospital,

visando à melhoria das notificações;

2. Participar da elaboração e da avaliação de protocolos clínicos das DNC.


52

3. Informar ao CIEVS estadual e municipal casos de agressão por morcegos e animais

silvestres;

4. Alimentar diariamente planilha de tuberculose, dengue e óbitos e diarreia;

5. Repassar as fichas de notificação de dengue dos pacientes atendidos e liberados no SAU,

para investigação pela SMS.

6. Enviar ficha de investigação de óbitos por leishmaniose visceral, devidamente preenchida

pelo médico assistente, ao Ministério da Saúde.


53

• APÊNDICE II

NÚCLEO HOSPITALAR DE EPIDEMIOLOGIA

MATRIZ DO PLANO DE AÇÃO PARA 2013

Prioridades /

objetivos Metas / resultados

esperados Ações / atividades Estratégias /

recursos Responsáveis Cronograma Avaliação/resultado

- Implementar as notificações das DNC.

- Notificar 100% das DNC.

- Triar os atendimentos diários identificando as DNC; - Notificar e investigar as DNC; - Alimentar o SINAN; -Retomar o “Alô Vigilância” no ambulatório; - Dispor de um estagiário no setor para colaborar com as notificações.

- Reuniões com os gestores e profissionais a fim de estabelecer acordos e parcerias; - Busca ativa diária; -Participar das reuniões do colegiado do Ambulatório; - Solicitar, através de CI para a UGP, um estagiário com conhecimento na área de VE, através dos convênios da SESAP com outras instituições.

- NHE; - UGP; - SESAP.

Janeiro a dezembro


54

-Melhorar as informações dos prontuários e boletins de atendimento para notificação das DNC

- Preencher pelo menos 90% das informações solicitadas nas fichas de notificação e investigação. - Informatizar 100% das Clínicas Médicas, SAU, UTI, SAME e Laboratório com sistema interligado ao Núcleo.

- Orientar a equipe do setor de admissão quanto ao preenchimento dos dados dos BAU. - Orientar a equipe médica e demais profissionais e alunos, quanto a necessidade de melhorar a grafia e as informações dos prontuários. - Requisitar computadores e complementos. - Instalação da rede através de um serviço informatizado e interligado ao Núcleo com as demais Unidades de Produção afins.

- Capacitação da equipe da admissão. - Promover e/ou participar das reuniões do corpo clínico. - Participar do acolhimento dos alunos dos diversos cursos com estágio neste serviço. - Solicitação de equipamentos através de recursos financeiros do núcleo (FIVEH/); - Solicitar apoio da SUININ/SESAP para instalação e operacionalização.

- NHE, Direção Geral, Técnica e Administrativa; - Setor de Compras/CPL - SAME - SAU, Clínicas Médicas, H. Dia e Ambulatório; - Coordenadores de Cursos com estágios no HGT. - SESAP.

Janeiro a dezembro

- Adquirir insumos e serviços em tempo hábil.

- Atender as necessidades dos serviços para o desenvolvimento das ações de VE

- Solicitar os insumos necessários (material de informática, internet mais veloz, material permanente e de expediente, equipamentos e outros)

- Fazer memorandos e justificativas do material solicitado. - Acompanhar os processos.

- NHE; - S. de Compras, Direção Geral e Administrativa; - SESAP.

Janeiro a dezembro


55

Prioridades / objetivos

Metas / resultados esperados

Ações / atividades Estratégias / recursos Responsáveis Cronograma Avaliação/resultado

-Implantar o SINAN no ambulatório de dermatologia, para digitação das fichas de notificação e investigação de hanseníase.

- Digitar 100% das fichas de notificação e investigação de hanseníase através do SINAN do ambulatório de dermatologia.

-Solicitar computadores; -Requisitar a descentralização do SINAN.

-Reuniões -Relatórios -Documentos oficiais

- NHE; - Direção Geral / Técnica; SUVIGE/SESAP; SUVIGE/SMS.

Até dezembro

- Respeitar a privacidade do paciente encaminhado ao Núcleo para notificação de agravos

- Garantir total privacidade ao paciente durante a notificação.

- Instalar divisória no espaço físico já existente no Núcleo.

- Solicitar serviços com recursos financeiros do Núcleo através de memorando e justificativa.

- NHE; - Direção Geral, Técnica e Administrativa.

Até dezembro

- Concluir os casos notificados e investigados no Núcleo.

- Encerrar pelo menos 100% dos casos notificados.

- Solicitar sorologias pelo NHE, quando necessário, em alguns casos, acompanhar a evolução e os resultados de exames específicos que possam confirmar ou descartar o caso. - Solicitar melhoria das investigações e respostas à SMS e SESAP.

- Parceria com o corpo clínico do HGT para solicitação de exames preconizados pelo MS para definição dos casos (sorologias, marcadores virais, etc). - Parceria com o laboratório/HGT, LACEN e SVO.

- NHE - SUVIGE/SESAP - SUVIGE/SMS

Até dezembro



Ações / atividades Estratégias / recursos

Responsáveis Cronograma Avaliação/resultado


56

- Dispor de um técnico administrativo com conhecimento em informática e secretariado

- Reorganizar 100% do serviço burocrático do núcleo

- Solicitar a UGP a disponibilização de um técnico

- Elaborar CI de solicitação de pessoal

- NHE - UGP

Até dezembro

Aprimorar o conhecimento da comunidade hospitalar sobre o papel do Núcleo.

- Tornar conhecidas 100% das competências atribuídas ao Núcleo e ações realizadas por ele na comunidade hospitalar.

- Divulgar as ações do NHE a comunidade hospitalar

- Elaborar relatórios e boletins epidemiológicos (BE) trimestrais, baseados nos dados produzidos e analisados pelo Núcleo e, enviar, através de e-mails, e exemplares a Direção Geral e Técnica Unidades de Produção do HGT; SUVIGE, Secretários de Saúde da SESAP e SMS, Coordenação dos Núcleos e MS - Distribuição de exemplares do BE à comunidade hospitalar -Afixar BE nos quadros de avisos - Participar das reuniões do Colegiado Gestor Ampliado e das Unidades de Produção.

NHE Trimestral


57



Ações / atividades Estratégias / recursos

Responsáveis Cronograma Avaliação/resultado

- Manter as atividades de VE com qualidade, eficiência e eficácia.

- Toda a equipe atualizada nos conhecimentos inerentes as ações a serem desenvolvidas

- Participar de cursos de atualização / capacitações e outros eventos, internos e externos do HGT. - Participar das reuniões do Colegiado Gestor Ampliado e dos colegiados das Unidades de Produção.

- Sessão de estudo sistematizada da equipe; - Cursos, oficinas, capacitações (Excel, Tabwin e Epi-info); - Congressos e outros.

-NHE -UGP -Direção -SUVIGE

Janeiro a dezembro

Melhorar a qualidade das informações dos óbitos

Notificar os óbitos de crianças e MIF (mulheres em idade fértil) e registrar outros com 100% de completitude das informações

- Capacitar profissionais para preenchimento das Declarações de Óbito (DO) -Estabelecer um fluxo de informações com o SVO e o ITEP

-Promover oficinas para preenchimento das DO. - Solicitar reuniões com as partes envolvidas para apoio e cumprimento do fluxo de informação de óbitos.

-NHE -Direção Geral/Médica/ técnica -SESAP

Até dezembro


58

Preservar as informações produzidas pelo Núcleo

- Manter arquivadas, as fichas de notificação e investigação e outros documentos do Núcleo, dos últimos 10 anos.

- Aquisição de um espaço físico e mobiliário para arquivo.

- Fazer CI a direção geral e técnica, expondo a situação atual do arquivo do Núcleo; - Solicitar mobiliário através de recursos financeiros do núcleo.

- NHE - Direção Geral - Direção técnica

Até dezembro

Melhorar as notificações das violências e acidentes de trabalho.

Notificar 100% dos agravos atendendo às solicitações das fichas de notificação e investigação.

- Estabelecer um fluxo de atendimento aos agravos de violências e acidentes de trabalho; - Fortalecer a parceria com o Serviço Social para notificação das violências e dos acidentes de trabalho.

-Promover e participar de reuniões dos colegiados (SAU, Acolhimento com Classificação de Risco (ACCR) e Serviço Social; -Capacitar profissionais para realizar as notificações.

-NHE -Direção -Divisão de Enfermagem/ACCR -Serviço Social -SAU -SESAP

Até dezembro


59

relatÓrio de atividades realizadas pela equipe do …

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