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Relatório de 2012 Atividades Fundação Oswaldo Cruz Centro de Relações Internacionais em Saúde - CRIS

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República Federativa do BrasilMinistério da Saúde

Fundação Oswaldo Cruz

Rio de Janeiro2013

Fundação Oswaldo CruzCentro de Relações Internacionais em Saúde - CRIS

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Fundação Oswaldo CruzPresidente: Dr. Paulo Gadelha

Centro de Relações Internacionais em SaúdeCoordenador Geral: Dr. Paulo BussCoordenador Adjunto: Dr. José Roberto Ferreira

Este relatório foi produzido por Pedro Burger e Liliane Menezes, com supervisão do coordenador adjunto do CRIS, José Roberto Ferreira, com base nas informações e contribuições dos coordenadores de áreas internas e demais colaboradores do CRIS.

Projeto Gráfico: Mara Lemos Pinhão / Serviço de Comunicação Visual/ Icict/ FiocruzFotos: Peter Ilicciev / Raul Santana / Vinicius Marinho / Fiocruz MultimagensImpressão e Acabamento: Serviço de Comunicação Visual/ Icict/ Fiocruz

Fevereiro de 2013

Centro de Relações Internacionais em Saúde - CRISFundação Oswaldo CruzAv. Brasil, 4365, ManguinhosCEP: 21040-900Rio de Janeiro – RJ

Página na internet: www.fiocruz.br/cris

Telefones de contato: (21) 3885-1726 /1774 / 1624 / 1634

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I – Introdução 05

II - Atividades Realizadas e Acompanhadas pelo CRIS/Fiocruz 07

1. Representação da Fiocruz 07 1.1 Projetos Institucionais 07 1.2 Representação da Instituição em 2012 10 1.3 Representação da Fiocruz pela ARI/DIREB em Comissões Mistas e Reuniões Internacionais em Brasília e no exterior 10

2. Gestão e apoio técnico à cooperação Sul-Sul 11 2.1 África e CPLP 13 2.2 UNASUL e América Latina 18 2.3 Projeto Haiti 23

3. Gestão e apoio técnico à cooperação Norte-Sul 26 3.1 Programas Interinstitucionais de Cooperação Brasil-França 27 3.2 Gerência e execução do projeto EU-LAC Health na Fiocruz 29

4. Gestão de Intercâmbios e de Convênios 30 4.1 Convênios Internacionais da Fiocruz arquivados no CRIS 30 4.2 Afastamentos processados 32

5. Visitas, Reuniões e Eventos Internacionais 35

6. Gestão de Comunicação e Informação 39

7. Gestão Financeira 40

8. Pesquisa e Publicações 41

III – Equipe profissional do CRIS/Fiocruz 43

Sumário

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I.Introdução

O Centro de Relações Internacionais em Saúde da Fiocruz (CRIS), criado em janeiro de 2009, completou seu quarto ano de funcionamento, ampliando, progressivamente, sua atuação, para cumprir com o estabelecido nos objetivos estratégicos do Plano Quadrienal 2011-2014 da instituição, em seu capítulo 5: Saúde, Estado e Cooperação Internacional.

Nesse contexto, inclui-se, na orientação estratégica do campo da diplomacia da saúde e da cooperação sul-sul, o desenvolvimento da Agenda Sul-Americana de Saúde (UNASUL) e do Plano Estratégico de Cooperação em Saúde no âmbito da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). O CRIS acompanha a vocação internacional da Fiocruz, apoiando o gerenciamento do conjunto da cooperação, por meio da coordenação dos acordos internacionais (memorandos de entendimentos e outros); da participação na prospecção de programas de cooperação, em atuação nas reuniões das Comissões Mistas (Comistas), que envolvem o CRIS, a Assessoria de Assuntos Internacionais em Saúde do Ministério da Saúde (AISA/MS) e o Ministério das Relações Exteriores (MRE); realizando a programação e encaminhamento das visitas de representantes de organismos internacionais e instituições estrangeiras; e gerenciando o processamento dos afastamentos de servidores do país, entre outras atividades.

No campo específico da diplomacia de saúde, o Centro manteve participação efetiva junto aos organismos multilaterais, representando o Brasil na Organização Pan-americana da Saúde, no

Castelo Mourisco: sede histórica e símbolo da Fiocruz

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Comité Executivo da Organização Mundial da Saúde (OMS) e no Conselho de Ministros da Saúde da UNASUL. Mais recentemente, o Diretor do CRIS foi também indicado para compor a Comissão sobre Governança Global para a Saúde da Revista Lancet e Universidade de Oslo, que em 2013 divulgará relatório a ser apresentado à Assembleia das Nações Unidas. Diversos profissionais da Fiocruz têm participado no debate sobre propriedade intelectual em relação a medicamentos, no âmbito da Organização Mundial do Comércio (OMC) e da Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI), defendendo a predominância da saúde e dos pacientes, sobre o comércio e sobre as patentes.

No âmbito da reforma da OMS, destaca-se a importância estratégica dos órgãos de decisão, propondo-se uma maior convergência entre os níveis mundiais, regionais e locais, assim como, a necessidade de uma participação e um compromisso mais ativo dos Estados Membros na governança da organização. A representação do Brasil na OMS, de que a Fiocruz faz parte, tem indicado, como temas globais prioritários, o acesso a medicamentos, a universalização dos Sistemas de saúde, os Determinantes Sociais da Saúde e o reforço do recrutamento internacional da força de trabalho em saúde, além da presença do tema saúde na Agenda do Desenvolvimento Pós-2015.

Destaca-se ainda, no campo da cooperação sul-sul a abordagem de “cooperação estruturante” adotada pela instituição. Essa abordagem trata de romper com o modelo tradicional, passivo e unidirecional de transferência de conhecimento e tecnologia, procurando priorizar o aproveitamento da capacidade e recursos endógenos dos países parceiros. Pretende-se, ainda de acordo com essa abordagem, combinar intervenções concretas com a promoção de diálogo entre os diversos atores locais, para que possam assumir a liderança dos processos setoriais e de suas próprias agendas políticas, assegurando um desenvolvimento sustentável dos Sistemas de Saúde. Por fim, objetiva-se contribuir para o fortalecimento dos sistemas nacionais de saúde como um todo, a partir do fortalecimento das instituições estruturantes do sistema, como os institutos nacionais de saúde, as escolas de saúde pública, as escolas de técnicos em saúde e outras instituições que possam contribuir para a melhora dos sistemas.

Os capítulos subsequentes desse relatório apresentam o detalhamento das atividades realizadas pelo CRIS em 2012 e das atividades internacionais da Fiocruz efetivamente acompanhadas pelo mesmo, tendo em vista que existem atividades internacionais realizadas diretamente por Unidades e por pesquisadores. Muitas dessas atividades, por seguirem orientação anterior à criação do CRIS, não chegam a ser informadas e não contam com o acompanhamento que deveria ser proporcionado pelo Centro.

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II. Atividades Realizadas e Acompanhadas pelo CRIS/Fiocruz

1. REPRESENTAÇÃO DA FIOCRUZ

1.1 Projetos Institucionais

a) Escritório Fiocruz África

A Fiocruz mantém um escritório de representação em território africano para melhor acompanhar, assessorar, propor e promover ações de cooperação entre a Fiocruz e os países daquele continente. O país escolhido para sediar este escritório foi Moçambique, pela sua localização e maior facilidade de comunicação.

A implantação e o desenvolvimento do Escritório Regional da Fiocruz em África, a partir de 2008, tornaram-se estratégicos tanto para o desenvolvimento institucional no âmbito da cooperação internacional quanto para o fortalecimento da articulação da Fiocruz com as diferentes agências nacionais e internacionais de cooperação.

A atuação do Escritório vem, ainda, ao encontro da atual política internacional do Governo brasileiro de estabelecer cooperações estruturantes no eixo Sul-Sul, isto é, compartilhar experiências e expertises acumuladas no Brasil em todas as áreas de conhecimento no sentido de fortalecer as instituições nacionais dos países do Hemisfério Sul.

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No continente africano e, em especial, na região subsaariana, a situação de saúde de suas populações é extremamente precária e os sistemas nacionais de saúde enfrentam graves restrições no âmbito de recursos humanos e materiais bem como em sua organização territorial.

No escopo das ações internacionais do Brasil, a cooperação técnica-científica entre Brasil e os países do continente africano possibilita ao Ministério da Saúde uma maior inserção e interação com outros países africanos interessados em conhecer a experiência brasileira no setor de saúde, além de consolidar a posição brasileira enquanto importante agente facilitador da melhoria das condições de saúde em outros países.

No ano de 2012 foram realizadas reuniões de trabalho com representantes do Ministério da Saúde de Moçambique e participação em fóruns específicos no país. Além disso, houve efetiva participação do Escritório no acompanhamento dos projetos de cooperação da Fiocruz nos Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOPS).

Uma questão pendente para que o Escritório possa cumprir com a totalidade de seus objetivos diz respeito à regularização da representação institucional no âmbito do executivo. Tal situação aguarda definição do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão.

b) Fiocruz na RIO + 20

A Fiocruz instituiu, por meio de sua Presidência, um escritório e um grupo de trabalho para preparação para a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (CNUDS), conhecida como RIO + 20, ocorrida nessa cidade, em junho de 2012. O GT Saúde na RIO + 20, contou com a participação do CRIS, da Vice-presidência de Ambiente, Atenção e Promoção da Saúde (VpAAPS) e de outras instâncias da Fiocruz envolvidas com saúde, meio ambiente e desenvolvimento sustentável.

Com o objetivo de contribuir para a definição da atuação da Fiocruz diante da Rio + 20, o GT trabalhou inicialmente com debates e seminários, no intuito de desenvolver e fortalecer um posicionamento político da Fundação para a Rio + 20, que fundamentalmente incluísse o tema da saúde nas discussões e decisões da Conferência da ONU. Várias atividades e ferramentas foram construídas, a exemplo do sítio na internet, ainda ativo, http://www.sauderio20.fiocruz.br/ , e da confecção de três artigos científicos para subsidiar os debates.

O GT da Fiocruz formulou o documento “Saúde na Rio+20: Desenvolvimento Sustentável, Ambiente e Saúde”. O documento foi dividido em três eixos (Sustentabilidade e saúde, Economia verde e saúde, e Governança em saúde e meio ambiente para o desenvolvimento sustentável) e partiu do pressuposto de que a saúde emerge como uma construção histórica definida socialmente,

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direcionando a determinação social do processo saúde-doença para questões socioambientais em interação não só com as relações estabelecidas no próprio setor saúde, mas também nas transformações estabelecidas pela sociedade de forma ampla.

As discussões não se restringiram aos muros da Fiocruz, terminando por envolver amplamente a área da saúde e culminando com a elaboração, pelo Ministério da Saúde, do documento Saúde e Desenvolvimento Sustentável: Saúde na Rio +20, que incorporou muitas das propostas da Fiocruz. Todo esse processo e a atuação do GT, com participação do CRIS, tiveram um importante resultado positivo, pois foi possível contribuir para que o documento final da CNUDS (ou Rio + 20) tivesse incluído o tema da saúde, como parte indissociável do desenvolvimento sustentável. A diferença entre o rascunho zero do documento e sua versão final, nesse sentido, é expressiva e demonstra uma mudança resultante da capacidade de mobilização e convencimento sobre a importância do tema da saúde para o desenvolvimento sustentável e para “o futuro que queremos”.

Após a realização da Conferência, o GT Saúde na Rio +20 não foi dissolvido, continuou ativo com realização de debates e estudos para subsidiar futuras intervenções junto às Nações Unidas, notadamente, nas Assembleias Gerais da OMS e da ONU que se realizam anualmente.

c) NETHIS – Núcleo de Estudos sobre Bioética e Diplomacia em Saúde

O Núcleo de Estudos sobre Bioética e Diplomacia em Saúde (NETHIS) congrega temas de crescente importância nas relações contemporâneas entre as nações, instituindo um campo de conhecimento interdisciplinar como objeto de um plano de trabalho com as seguintes linhas de ação: Desenvolvimento de uma Biblioteca Virtual Temática; Promoção de ciclos de debates, seminários e cursos de pós-graduação; Realização de estudos e pesquisas para apresentação em congressos e publicações científicas; e Manutenção de um sítio Web para divulgação dessas atividades (www.bioeticaediplomacia.org ).

A criação do NETHIS deu-se em articulação entre a Fiocruz e a UnB, com apoio da Representação da Organização Pan-Americana da Saúde no Brasil (OPAS/OMS). Sua instalação em meados de 2010 na nova sede da Fiocruz em Brasília é símbolo do compromisso institucional com a cooperação no contexto das Nações Unidas, especialmente no âmbito do processo de Cooperação Sul-Sul, em que países desse hemisfério se congregam para reorientar a cooperação externa a favor de seus próprios desenvolvimentos.

O objetivo síntese do NETHIS é promover a cooperação entre instituições brasileiras e de outros países, do campo acadêmico e associativo, visando formular ideias, discutir alternativas, fomentar e divulgar estudos e investigações, apoiando o desenvolvimento de capacidades humanas na interseção da saúde pública com as relações internacionais e a bioética.

Em 2012, as principais atividades realizadas pelo NETHIS foram a elaboração e publicação de seis trabalhos científicos; a cooperação com instituições nacionais e internacionais, para realização de seminários, cursos, ciclo de debates, intercâmbio com pesquisadores estrangeiros e encontros científicos relacionados à bioética e diplomacia da saúde; e 20 apresentações em congressos e encontros científicos.

* Informações detalhadas do NETHIS podem ser acessadas em relatório específico disponível no CRIS e no site do NETHIS: www.bioeticaediplomacia.org .

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1.2 Representação da Instituição em 2012

Como coordenador da área de relações internacionais da Fiocruz, o Dr. Paulo Buss representou a instituição em diversos fóruns internacionais de grande relevância.

• Representação da Fiocruz e do Brasil nas VI e VII Reuniões do Conselho Sulamericano de Saúde da UNASUL (04/2012 – Paraguai e 09/2012 – Peru).

• Representação da Fiocruz no III Congresso Mundial de Saúde Pública (04/2012 – Etiópia).

• Representação da Fiocruz na 65ª Assembleia da Organização Mundial de Saúde (OMS) (05/2012 – Suíça).

• Representação da Fiocruz na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (CNUDS), conhecida como RIO+20 (06/2012 – Rio de Janeiro).

• Representação da Fiocruz na composição da Comissão sobre Governança Global para a Saúde da Revista Lancet e Universidade de Oslo (07/2012 – Tanzânia).

• Representação da Fiocruz na Conferência Panamericana Sanitária e recebimento do prêmio Abraham Horwitz durante a mesma (09/2012 – Estados Unidos).

1.3 Representação da Fiocruz pela ARI/DIREB em Comissões Mistas e Reuniões Internacionais em Brasília e no exterior

• Reunião com missão da Índia com objetivo de conhecer experiências brasileiras na área de C&T, preparatória para Comista em março, em Nova Délhi (Fevereiro).

• Reunião Brasil e Canadá com objetivo de propor a reformulação do Plano de Ação e a renovação do Memorando de Entendimento (Fevereiro).

• Reunião preparatória para a III Comista Brasil-Estados Unidos de Cooperação em C&T (Março).

• Reunião preparatória à II Reunião do Comitê Conjunto sobre Cooperação Científica e Tecnológica Brasil-África do Sul (Maio).

• 2º Workshop do Projeto Acesso à Ciência e Tecnologia (APORTA) no Brasil, sobre “Oportunidades de Cooperação em C&T&I Brasil-União Europeia” (junho).

Recebendo o prêmio A. Horwitz na sede da OPAS

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• Reunião com a Assistance Publique Hopitaux de Paris com objetivo de conhecer experiências das cooperações bilaterais da Fiocruz e estabelecer parcerias (julho).

• Reunião para organização e preparação do “Ano do Brasil em Portugal” (agosto).

• II Reunião da Comissão Mista Brasil-Equador de C&TI (Quito, setembro).

• Reunião da Subcomissão Brasil-Peru de C&T (Lima, setembro).

• Reunião de coordenação preparatória de dois eventos: II Reunião de Altos Funcionários do grupo BRICS na área de C&T e Inovação; e II Reunião do Comitê Conjunto de Cooperação em C&T Brasil-África do Sul (Outubro).

• Participação no Seminário Cooperação Internacional Científica entre Brasil e União Europeia (Novembro).Reunião em videoconferência Brasil – União Europeia, preparatória para a VI Reunião do Comitê Diretivo de Cooperação bilateral em C&T e Inovação (Dezembro).

2. GESTÃO E APOIO TÉCNICO À COOPERAÇÃO SUL-SULNo âmbito da cooperação Sul-Sul, o CRIS/Fiocruz tem atuado, prioritariamente, junto às organizações interestatais das quais o Brasil é parte integrante. Nesse sentido, o Centro segue as orientações estratégicas do PQ-Fiocruz 2011/2014 que prioriza a atuação na África e na América do Sul. Assim, a Fiocruz atua em consonância com as agendas da Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP) e da União das Nações Sul-Americanas (UNASUL), participando de seus órgãos deliberativos e promovendo atividades de cooperação com os países membros. A partir dessa atuação, foi possível colaborar para a definição de programas prioritários na área da saúde, expressos no Plano Estratégico de Cooperação em Saúde (PECS-CPLP) e no Plano Quinquenal da UNASUL-Saúde (2010-2015). As áreas estratégicas e as prioridades definidas nesses dois planos vêm interagindo com as ações do CRIS e da Fiocruz na área da cooperação internacional.

AGENDAS DE SAÚDE

P E C S / C P L P U N A S U L

Desenvolvimento da Força de Trabalho em saúde Desenvolvimento e Gestão de Recursos Humanos

Informação e Comunicação em Saúde Desenvolvimento de Sistemas de Saúde Universais

Investigação em saúde

Desenvolvimento do Complexo Produtivo em Saúde Acesso universal a medicamentos

Vigilância epidemiológica e da Situação de Saúde Vigilância em Saúde

Promoção e proteção da Saúde Promoção da saúde e Determinantes Sociais

Emergências e Desastres Naturais

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Redes Colaborativas Estruturantes em Saúde

No âmbito das agendas estratégicas da CPLP e da UNASUL, a cooperação internacional em saúde é pautada por redes colaborativas estruturantes em saúde, cujo desenvolvimento é objeto e ferramenta da cooperação, visando abordagens interprogramáticas e interação entre os países com atividades de cooperação em um mesmo campo. Em alguns casos, determinada rede encontra-se mais estruturada, e desenvolve mais ações de cooperação. Em outros casos é necessário esforços para criação e fortalecimento de instituições que possam ser integradas às redes estruturantes. De modo geral, as redes encontram-se mais estruturadas na América do Sul, ao passo que, na África, encontram-se ainda em processo de estruturação das instituições. Espera-se que esta articulação em redes possibilite a ampliação do intercâmbio horizontal entre todos os países participantes em cada uma delas, permitindo o aproveitamento das soluções adotadas por cada um, e o enriquecimento das respectivas propostas. Abaixo segue pequena descrição das principais redes colaborativas estruturantes em saúde de que a Fiocruz faz parte e/ou coordena.

a) Rede de Educação de Técnicos em Saúde (RETS)

Com coordenação executiva da EPSJV/Fiocruz, a Rede conta com a participação de 110 instituições, de 22 países, incluindo a maioria dos membros da UNASUL e da CPLP. O Objetivo da Rede é o fortalecimento institucional das estruturas de formação e aprimoramento de recursos humanos (técnicos) em saúde. A Rede é instrumento da cooperação estruturante em saúde, e muitos projetos de cooperação da Fiocruz na África e na América do Sul estão ligados a ela.

b) Rede de Institutos Nacionais em Saúde (RINS)

Coordenada pela Fiocruz, atua no suporte ao fortalecimento e à criação de institutos nacionais de saúde, apoiando a formação e o aprimoramento e a capacitação de recursos humanos nas áreas biomédicas e de saúde pública. A Rede conta com projetos específicos em andamento na Argentina, Peru, Equador, Moçambique, Guiné Bissau e Cabo Verde, incluindo especialização em planejamento e gestão estratégica de instituições públicas de ciências e tecnologia em saúde e em biossegurança e realização de cursos de mestrado em saúde pública.

c) Rede de Escolas Nacionais de Saúde Publica (RESP)

Desde abril de 2011, a ENSP/Fiocruz, coordena a secretaria executiva da Rede e vem construindo uma agenda de interação com as Escolas de Saúde Pública na América Latina. Ainda ocorre o processo de desenvolvimento de instituições nos países africanos, para que possam efetivamente integrar a RESP. Nos dias 18 e 19 de outubro de 2012, nas dependências da ENSP/Fiocruz, Rio de Janeiro, durante a 2ª reunião da RESP foi definido um plano de trabalho conjunto para o período de 2013-2014. Entre as ações programadas está previsto o seguimento do trabalho de mapeamento/ visitas a instituições e cursos de pós-graduação em Saúde Pública, dirigidos a profissionais de saúde na América do Sul. Esta atividade de mapeamento deverá garantir suporte para o desenvolvimento e gestão compartilhada da RESP.

d) Rede Pan-Amazônica de CT&I em Saúde.

Essa rede foi criada em 2007, atualmente, ela é integrada pela Organização do Tratado de Cooperação Amazônico (OTCA); a Associação de Universidades Amazônicas (UNAMAZ); a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS-OMS) e a Fiocruz. As áreas definidas como prioritárias vêm sendo desenvolvidas através de sete grupos de trabalho, compostos por corpos técnicos específicos dos oito países amazônicos: GT de Inovação e Propriedade Intelectual, GT de Malária e Doenças

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Negligenciadas; GT de Investigação e Sistema e Serviços de Saúde; GT Tele-Saúde; GT de Gestão de Conhecimentos em Saúde; GT Saúde e Ambiente e GT de Interculturalidades e Saúde.

e) Rede de Bancos de Leite Humano (Rede BLH)

A Fiocruz, por meio do Instituto Fernandes Figueira, coordena a Rede Ibero-americana de Bancos de Leite Humano. A iniciativa da Rede BLH surgiu a partir da experiência da Rede Brasileira de Bancos de Leite Humano, também coordenada pela Fiocruz. A partir de 2008, e Rede BLH passou a incluir também os países da CPLP. Tanto na comunidade ibero-americana quanto na CPLP, os objetivos da Rede são apoiar o aleitamento materno, coletar e distribuir leite humano e implantar bancos de leite, contribuindo para a redução da mortalidade infantil.

2.1 ÁFRICA E CPLP

Cumprimento entre os presidentes da Fiocruz, Paulo Gadelha, e de Moçambique, Armando Guebuza (2010)

A cooperação da FIOCRUZ com os países africanos de língua oficial portuguesa (PALOPs) assumiu caráter prioritário a partir do IIº Encontro de Ministros da Saúde desses países, realizado na FIOCRUZ em 1994. Desde então, em coordenação com a Assessoria de Assuntos Internacionais do Ministério da Saúde (AISA) e com a Agência Brasileira de Cooperação (ABC-MRE) foram implementados diversos projetos bilaterais. Em 2008, com vista a dar cumprimento aos compromissos assumidos na I Reunião de Ministros da Saúde da CPLP, estabeleceu-se o Plano Estratégico de Cooperação em Saúde (PECS) da CPLP para o período 2009-2012, que contou com forte apoio técnico da Fiocruz e representou um compromisso coletivo de cooperação estratégica

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entre os Estados membros da CPLP no setor da saúde. O objetivo básico do PECS é contribuir para o reforço dos sistemas de saúde dos Estados membros da CPLP, de forma a garantir o acesso universal a cuidados de saúde de qualidade. Para isso, o Plano define eixos estratégicos e áreas prioritárias para o estabelecimento de ações de cooperação no âmbito da CPLP. Um dos objetivos esperados do PECS é definir procedimentos para a mobilização de recursos, operacionalização do Plano e financiamento dos projetos que o integram. Entretanto, faz-se necessária uma avaliação do PECS I, para que se reforcem seu compromisso político e sua implantação técnica, o que acontecerá em abril de 2013, em Lisboa.

2.1.1 Projetos acompanhados pelo CRIS, por áreas prioritárias e por país:

Dentro da perspectiva da cooperação estruturante, os projetos de cooperação com países da África inserem-se em grandes áreas de atuação, acordadas no PECS I, que possam contribuir para o desenvolvimento e o fortalecimento dos sistemas nacionais de saúde dos países parceiros, por meio do fortalecimento das instituições consideradas estruturantes desse sistema.

2.1.1.1 Fortalecimento do Complexo Médico-Industrial da Saúde

MoçambiquePrograma de apoio à Ampliação do Acesso e à Garantia da Qualidade de Antirretrovirais e outros Medicamentos em Moçambique (Fábrica de medicamentos de Moçambique).

Fábrica de medicamentos de Moçambique

Projeto de Instalação da Fábrica de Antirretrovirais e Outros Medicamentos em Moçambique.

b) Projeto de Fortalecimento da Agência Regulatória Moçambicana na Área de Medicamentos.

c) Projeto de farmácia popular em Moçambique.Apesar da instalação da Fábrica ser um projeto centrado em Moçambique, a ideia é que sua produção abasteça também outros países africanos, contribuindo para a melhoria do acesso a medicamentos nos países vizinhos a Moçambique. Em outubro de 2012 a Fábrica de Medicamentos de Moçambique entregou sua primeira produção do medicamento antirretroviral Nevirapina ao Ministério de Saúde de Moçambique.

Unidades Fiocruz Envolvidas: Farmanguinhos, Presidência, Escritório Fiocruz África.

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2.1.1.2 Fortalecimento dos Institutos Nacionais de Saúde

MoçambiquePrograma para a consolidação do Instituto Nacional de Saúde (INS) de Moçambique.

a) Projeto do Curso de Mestrado em Ciências da Saúde Já na sua 3ª turma e com mais de 20 teses defendidas. Este Curso tem o apoio do Instituto Oswaldo Cruz (IOC) e do Instituto de Pesquisa Clinica Evandro Chagas (IPEC). Conta com apoio financeiro da CAPES-CNPq e do TC-41 (MS-OPAS).

b) Projeto de Apoio à formação de pesquisadores e docentes do INS-MZFormação em doutorado de pesquisadores do INS-MZ nas Unidades da Fiocruz (IOC, IPEC e ENSP), no Brasil, para reforço da capacidade docente e dos projetos de pesquisa do INS-MZ. Unidades Fiocruz Envolvidas: IOC, IPEC e ENSP.

AngolaPrograma de Capacitação do Sistema de Saúde de Angola

a) Projeto de apoio ao Instituto Nacional de Saúde de Angola. Em 2012, houve uma visita de prospecção ao INS/Angola que resultou na proposta de se estruturar um projeto estratégico em 2013, que seria elaborado durante uma missão de angolanos à Fiocruz.

b) Projeto de Apoio à formação de pesquisadores e docentes de AngolaFormação em especialização, mestrado e doutorado de pesquisadores angolanos nas diferentes Unidades da Fiocruz, no Brasil, para reforço da capacidade docente e dos projetos de pesquisa do sistema de saúde angolano. Boa parte dessa formação tem sido financiada pela Fundação Eduardo dos Santos (FESA).

Unidades Fiocruz Envolvidas: IOC, IPEC e ENSP.

Cabo VerdePrograma de criação do Instituto Nacional de Saúde de Cabo Verde (INS-CV)

Atividade vinculada à Rede de Institutos Nacionais de Saúde da CPLP, coordenada pela FIOCRUZ e pelo IHMT-Lisboa. Em recente missão ao INS-Peru e à Fiocruz (novembro de 2012), uma missão cabo-verdiana junto com técnicos da Fiocruz e do IHMT elaboraram um Plano de Ação a ser apresentado ao governo de Cabo Verde e de onde se originarão, provavelmente em 2013, os projetos no âmbito deste programa.

Guiné BissauPrograma de Apoio à criação do Instituto Nacional de Saúde da Guiné Bissau (INS-GB)

Projeto vinculado à Rede de Institutos Nacionais de Saúde da CPLP, coordenada pela FIOCRUZ e pelo IHMT-Lisboa, com apoio financeiro do IANPHI. Entre as atividades de cooperação inclui-se suporte técnico e acadêmico para melhoria dos laboratórios de referência de Guiné Bissau. Entretanto, devido aos recentes eventos políticos ocorridos no país, as atividades estão suspensas até segunda ordem.

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Timor LestePrograma de criação do Instituto Nacional de Saúde de Timor Leste (INS-TL)

Atividade vinculada à Rede de Institutos Nacionais de Saúde da CPLP, coordenada pela FIOCRUZ e pelo IHMT-Lisboa. Uma missão ao Timor Leste em 2012, de técnicos da Fiocruz e do IHMT, fez prospecção junto ao governo timorense para elaboração conjunta de um futuro Plano de Ação. Esta proposta ainda não foi desenvolvida e deverá ser discutida na próxima reunião de Ministros da Saúde da CPLP. 2.1.1.3 Fortalecimento das Escolas de Saúde Pública

AngolaPrograma de Capacitação do Sistema de Saúde de Angola

a) Projeto de mestrado em saúde pública em Angola. Com duração de três anos, o curso dado em Luanda contou com apoio do Ministério da Saúde de Angola (MINSA) e da ENSP-Fiocruz, que certificou a formação de 13 alunos que defenderam suas dissertações, compiladas numa publicação conjunta, com apoio da ABC/MRE. Ainda está em negociação a possibilidade de uma segunda turma, sendo que, nessa negociação, deverão ser definidas as instâncias institucionais angolanas que assumirão a continuidade do projeto.

MoçambiquePrograma de Doutoramento em Ciências da Saúde e Saúde Pública

Atividade em negociação, coordenada pelo INS-MZ e pela Faculdade de Medicina da Universidade Eduardo Mondlane de Maputo, com apoio da FIOCRUZ e do IHMT-Lisboa.

2.1.1.4 Fortalecimento das Escolas Técnicas de Saúde

AngolaPrograma de Capacitação do Sistema de Saúde de Angola

a) Projeto de reestruturação da grade curricular da escola técnica de Angola. Contou com uma visita inicial de prospecção em 2012 e foi acordada uma capacitação pedagógica em vigilância sanitária e formulação de material didádico que deverá se estruturar em um projeto estratégico em 2013.

Cabo VerdePrograma de Capacitação Técnica da Força de Trabalho em Saúde em Cabo Verde

Fortalecimento de capacidade técnico-pedagógica e metodológica de docentes do ensino profissionalizante, no âmbito da Rede de Escolas Técnicas de Saúde da CPLP, sob a responsabilidade da Escola Politécnica.

2.1.1.5 Fortalecimento da Atenção em Saúde

MoçambiquePrograma de fortalecimento do Sistema de Atenção à Saúde da Mulher e da Criança.

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a) Projeto de Implantação de Banco de Leite Humano em Moçambique para aleitamento materno e melhoramento dos programas de atenção neonatal.

b) Projeto de Apoio aos Programas de Saúde Infantil, Reprodutiva e do Adolescente em Moçambique, a partir de um centro de videoconferência para capacitação profissional na área dos cuidados materno-infantis.

AngolaPrograma de fortalecimento da atenção em saúde em Angola

a) Projeto PROFORSA Projeto de Cooperação para Fortalecimento do Sistema de Saúde de Angola por meio do desenvolvimento de recursos humanos no Hospital Josina Machel e em outros serviços básicos de saúde.

Esse projeto que está em pleno andamento, parte de cooperação tripartite entre Angola, Brasil e Japão (JICA) e envolve, pelo lado Brasileiro, AISA/Ministério da Saúde, a ABC/MRE, a Fiocruz e a Unicamp. Unicamp e Fiocruz são as instituições executoras do projeto, sendo que a FIOCRUZ executa a parte de atenção primária, e a UNICAMP a parte de atenção terciária.

Unidades Fiocruz envolvidas: ENSP e Politécnico.

Cabo VerdePrograma de fortalecimento da atenção em saúde em Cabo Verde

a) Projeto de Implantação de Banco de Leite Humano em Cabo Verde

O Projeto, que conta com o apoio da ABC, tem por objetivo implantar o programa de Bancos de Leite Humano em Cabo Verde e realizar a capacitação de profissionais de saúde para atuação nos mesmos, em seus diferentes níveis de complexidade. Foi inaugurado em abril de 2011 o primeiro BLH em Cabo Verde.

Unidades Fiocruz Envolvidas: IFF

2.1.1.6 Fortalecimento da Informação, Comunicação e Memória do Setor da Saúde

MoçambiquePrograma de apoio ao sistema de informação em saúde de Moçambique

a) Projeto de instalação de uma Biblioteca Virtual em Saúde Materno Infantil.

b) Projeto de instalação de um Centro de Videoconferência para capacitação profissional na área dos cuidados materno-infantis.

Centro de Saúde de Luanda atendido pelo Proforsa

Reunião Proforsa na sala do CRIS, com JICA, ABC, Unicamp, CRIS, ENSP e Politécnico

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c) Projeto Memórias do Instituto Nacional de Saúde de Moçambique.

Todos os projetos desse programa são executados pela Fiocruz, com apoio da ABC.

Unidades Fiocruz Envolvidas: COC, IFF e ICICT.

AngolaPrograma de Capacitação do Sistema de Saúde de Angola

a) Projeto de reconhecimento e tratamento do acervo bibliográfico em saúde do Ministério da saúde de Angola.

Contou com uma visita inicial de prospecção em 2012 e foram acordadas duas formações a serem implantadas em 2013.

2.1.2 Outros Projetos Relacionados à África e CPLP

a) Coordenação do Congresso de HIV-AIDS e Malária da CPLPA FIOCRUZ coordena a Rede de Malária da CPLP e colabora com a organização dos Congressos de HIV-AIDS da CPLP. Unidades Fiocruz Envolvidas: IOC

b) Fiocruz - JICAEm setembro de 2012 ocorreu o terceiro (de cinco) treinamento de “Capacitação em Manejo Clínico da Tuberculose”, no âmbito da cooperação com a JICA e apoio da ABC. Unidades Fiocruz Envolvidas: IPEC.

c) Fiocruz – HIV/AIDS A Fiocruz tem participado de diversas missões à África através do Departamento Nacional de Luta Contra o HIV/AIDS (DNLA) do Ministério da Saúde como um dos seus principais parceiros.

2.1.3 Cooperações triangulares interinstitucionais

a) Cooperação tripartite Brasil-Moçambique-EUA:Gestão para implantação do projeto “Fortalecer as práticas/sistemas de monitoramento e avaliação do Sistema Nacional de Saúde a partir do reforço do modelo do Programa Nacional de combate as ITS/ HIV/SIDA”. Ainda a ser assinado acordo.

Unidades Fiocruz envolvidas: ENSP e Politécnico.

2.2 UNASUL E AMÉRICA LATINA

Constituída em maio de 2008, em Brasília, a UNASUL congrega as 12 nações independentes da América do Sul e reúne os três blocos de integração anteriormente existentes (MERCOSUL, Organização do Tratado de Cooperação Amazônica e Comunidade Andina), como parte de um processo continuado de integração econômica e política da América do Sul. A UNASUL conta com oito Conselhos Setoriais, dentre os quais o Conselho de Saúde.

UNASUL

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Em abril de 2010, foi aprovado o Plano Quinquenal de Saúde UNASUL (2010-2015), cujos eixos prioritários são: Vigilância e Resposta em Saúde; Desenvolvimento de Sistemas Universais de Saúde; Acesso universal a medicamentos; Promoção de Saúde e ações sobre os Determinantes Sociais da Saúde e Desenvolvimento e Gestão de RH em Saúde.

O CRIS/Fiocruz, representando o Ministério da Saúde brasileiro no Comitê Coordenador do Conselho Setorial de Saúde UNASUL, vem fomentando, monitorando e garantindo suporte substantivo (politico, técnico e financeiro) ao desenvolvimento de ações e ao processo de consolidação da UNASUL e de seu Conselho de Saúde.

As apresentações e discussões técnicas dos representantes da RINS, RETS, RESP e RINC, durante a III reunião do GT de Desenvolvimento e Gestão de RH em Saúde, realizada em Lima, deixou claro que a efetivação do plano operacional do GT de Desenvolvimento e Gestão de RH em Saúde está diretamente relacionado ao fortalecimento das instituições estruturantes da região. Os participantes daquele encontro também se comprometeram a atuar no sentido de convergir as agendas UNASUL, MERCOSUL, ORAS-CONHU e OTCA, propiciar a intersetorialidade na abordagem de problemas no campo de RH e promover a perspectiva de interculturalidade nas intervenções para o desenvolvimento de RH.

A cooperação internacional da Fiocruz/CRIS no âmbito da UNASUL vem sendo pautada no sentido de fortalecer e/ou executar projetos/ações bilaterais, envolvendo o Brasil e países membros da UNASUL, e/ou projetos/ações multilaterais focados nos cinco eixos do Plano Quinquenal e desenvolvidas pelos Grupos de Trabalho homônimos (nos quais a Fiocruz é ator protagônico).

2.2.1 Apoio à Estruturação do ISAGS

O CRIS/Fiocruz mantém o apoio à instalação e manutenção do Instituto Sul Americano de Governo em Saúde (ISAGS), ligado ao Conselho de Saúde da UNASUL, idealizado em 2010 e inaugurado em 2011, com sede no centro da cidade do Rio de Janeiro.

Em 2012, continuou a estreita parceria entre as duas instituições, com realização de atividades conjuntas, envolvendo países da UNASUL, e manutenção do apoio ao Ministério da Saúde quanto à questões técnicas de sustentação financeira do ISAGS, por meio do programa Pró-ISAGS, num período em que o Brasil se comprometeu em dar essa sustentação.

O ISAGS dedica-se à gestão do conhecimento em saúde, desenvolvimento de lideranças e cooperação técnica para o aperfeiçoamento dos sistemas de saúde dos países da América do Sul. Realiza estudos multinacionais sobre os Sistemas de Saúde da Região e sobre a Vigilância em Saúde, que são objeto de seminários específicos realizados na sede do Instituto no Rio de Janeiro, além de oferecer uma infraestrutura adequada para realização de atividades do Conselho Sulamericano de Saúde, ou dos Ministérios de Saúde dos países membros da UNASUL.

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Apresentação no ISAGS com o Diretor José Gomes Temporão e o Coordenador Henri Jouval, ambos vindos da Fiocruz

Principais eventos Realizados pelo ISAGS em 2012:

• 09 a 11/01/12 – Oficina de Governança em Saúde: Temas Estratégicos.

• 07 e 08/03/12 – II Reunião do Conselho Consultivo do ISAGS.

• 07 a 11/05/12 - TALLER SOBRE SALUD GLOBAL Y DIPLOMACIA DE LA SALUD.

• 25/07/12 - ISAGS 1 ano - O ISAGS E A INSTITUCIONALIZACAO DA UNASUL: A relevância de Institutos como o ISAGS para organismos internacionais como a Unasul.

• 07/12 - ISAGS 1 ano - ISAGS de portas abertas (exposição de banners contando a história do ISAGS, visita de vários representantes de instituições).

• 22 a 24 /07/12 - I Seminário Interno do ISAGS.

• 27 a 29/09/12 – Reunião sobre Governança da Saúde, Ambiente e Desenvolvimento Sustentável em um contexto intersetorial.

• 07/11/12 - Reunião de Alinhamento de Políticas Sociais dentro dos Conselhos Setoriais da UNASUL (em Brasília).

• 4 e 5/12/12 – Reunião de Coordenação de Agendas de Organismos Intergovernamentais de Políticas de Saúde na América do Sul.

2.2.2 Projetos bilaterais em andamento:

2.2.2.1 Argentina

a) Capacitação de RH: Cursos de especialização e cursos técnicos em SP, Mestrado em SP – ANLIS/ENSP;

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b) Negociações para Fabrica de Vacina Binacional (Febre Amarela);

c) Ensino a Distância em Informação em Saúde (UN Rosário);

d) Estruturação das escolas técnicas provinciais de saúde (Ministérios da Saúde e da Educação da Nação).

2.2.2.2 Paraguai

a) Capacitação de RH (cursos de Atenção Básica em Saúde); Suporte da ENSP/Fiocruz na estruturação e desenvolvimento de cursos de formação de profissionais e técnicos do Ministério da Saúde do Paraguai em Atenção Primária à Saúde (APS). Projeto relacionado ao Instituto Nacional de Saúde.

b) Estruturação de cursos de formação de técnicos no Instituto Nacional de Saúde;Foram realizadas diversas visitas técnicas, apoio a elaboração de protocolos clínicos e organizacionais em APS e apoio a realização de Fóruns e Mostra Nacional de APS. O trabalho foi interrompido após o Impeachment do presidente e a suspenção da participação do país na UNASUL.

2.2.2.3 Bolívia

a) Estruturação de cursos de formação de técnicos nas Escolas de Saúde de La Paz, Cochabamba e Tekove Katu;Projeto realizado a partir da RESP/UNASUL, com o apoio da ENSP/Fiocruz. Em 2013, será definido o desenho, calendário e materiais necessários para a realização dos cursos de formação.

2.2.2.4 Peru

a) Curso de Especialização Lato Sensu em Biossegurança e Saúde;Realizado no Instituto Nacional de Saúde do Peru, no período de setembro de 2011 a maio de 2012, em Lima, o curso, com suporte técnico do Núcleo de Biossegurança da ENSP, contou com 360h de aulas, distribuídas em seis módulos: Riscos, contenção de risco e princípios de biossegurança; Gestão de laboratórios com nível de biossegurança; Segurança química; Biossegurança no manejo de animais; Biossegurança, qualidade

e saúde do trabalhador; e Biossegurança e novas tecnologias. O curso contou com a participação de 25 profissionais de saúde do Peru, dois do Equador e um profissional do MS da Bolívia.

b) Mestrado em Saúde Pública; Iniciativa do INS-Peru com a cooperação da ENSP/FIOCRUZ; CRIS/FOPCRUZ e Rede de Escolas de Saúde Pública da América Latina (RESP/UNASUL). O mestrado

Visita da delegação do MS Peru, MS Brasil e MRE às instalações de Biomanguinhos

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teve inicio em março de 2012 e se estende até março de 2014. O curso tem como base um conjunto de resultados analíticos de sistemas de saúde com ênfase em disciplinas relativas a métodos investigativos em saúde.

c) Cooperação em contaminantes ambientais; Iniciativa do INS-Peru com a cooperação do Centro de Estudos em Saúde do Trabalhador e Ecologia Humana (CESTEH/ ENSP/ FIOCRUZ).

d) Cooperação em Planejamento estratégico em Saúde;Iniciativa do INS-Peru com a cooperação da Fiocruz e da Rede de Institutos de Saúde (RINS).

e) Linhas de ação para o período 2013-2014, definidas em visita técnica da delegação do Ministério da Saúde do Peru à Fiocruz em 13 e 14 de dezembro de 2012: (I) Atividades de capacitação de recursos humanos em três áreas estratégicas: Gestão de serviços e redes de serviços de Saúde; Assistência Farmacêutica e Produção de Medicamentos; e Formação de Técnicos de Nível Médio em Saúde Pública. (II) Atividades de cooperação técnica para a melhoria do acesso a medicamentos: (a) Implementação do Programa de “FARMÁCIA POPULAR”; (b) Cooperação para Desenvolvimento de Capacidade Produtiva e Abastecimento em Medicamentos. (III) Atividades de cooperação em produção de vacinas.(IV) Atividades de cooperação em Gestão de Serviços de Atendimento Móvel de Urgência.

2.2.2.5 Venezuela

a)Promoção e fortalecimento do Instituto de Altos Estudos em Saúde Pública Dr. Arnoldo Gabaldon (IEA);A partir da ENSP/Fiocruz, com apoio da ABC/MRE, ao longo de 2012 foi desenvolvido um projeto de intercâmbio de metodologias de ensino com vistas a reorientar as atividades do IEA para atuar nos moldes de uma Escola de Governo.

b)Apoio à criação da Rede Venezuelana de Saúde Coletiva;A rede tem por objetivos articular as instituições formadoras em saúde pública da Venezuela; discutir o panorama da formação nessa área; realizar programas em conjunto de nível nacional; e melhor responder aos desafios do sistema de saúde daquele país.

2.2.2.6 Chile

a) Desenvolvimento de RH em Saúde / Atenção Primária Estagio de 20 profissionais e 80 técnicos do Ministério da Saúde do Chile em Atenção Básica em Saúde (ENSP e EPSJV – outubro de 2012). O Programa de Estágio foi realizado através de um curso de aperfeiçoamento com metodologias ativas para vivências de experiências em serviços no âmbito da Fiocruz.

2.2.2.7 Equador

a) Apoio à reestruturação do Instituto Nacional de Higiene “Leopoldo Izquieta Peres”;A partir de iniciativas da RINS, a Fiocruz busca apoiar um modelo de centro de

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formação/educação e pesquisas em saúde. Esse projeto é oportunidade para o desenvolvimento de estratégias conjuntas de cooperação estruturante em saúde, com enfoque em princípios e valores defendidos pela Fiocruz em instâncias, regionais (a exemplo da UNASUL) e globais (do sistema das Nações Unidas).

b) Apoio ao desenvolvimento de RH em Saúde;

Projeto da ENSP/FIOCRUZ e da Universidade Andina Simon Bolívar (UASB-Equador), focando o Programa de Doutorado em Saúde Coletiva, Ambiente e Sociedade. (Projeto em construção/consolidação 2012-2013)

2.2.2.8 Uruguai

a) Desenho e planejamento do curso de Especialização em Epidemiologia, com previsão de início para o primeiro semestre de 2013;

b) Apoio da Fiocruz (por meio da ENSP) ao Ministério da Saúde do Uruguai, no planejamento técnico a criação da Escola de Governo do Uruguai em Saúde Pública.

2.2.2.9 Panamá

Desenvolvimento de RH em Saúde a partir da ENSP/FIOCRUZ e da RESP.

(Cooperação em construção/consolidação 2012-2013)

2.2.2.10 El Salvador

a) Fortalecimento do Instituto Nacional de Saúde;A partir de iniciativas do MS de El Salvador, foram planejadas ações com vistas à promoção e fortalecimento do Instituto Nacional de Saúde de San Salvador, com suporte técnico da Fiocruz, por meio da RINS.

2.3 PROJETO HAITI

O intercâmbio Haiti – Brasil – Cuba segue a orientação da cooperação estruturante, com seu planejamento estabelecido em conjunto pelo Comitê Gestor Tripartite, com participação dos três ministérios da saúde. O objetivo é o de fortalecer a autoridade sanitária nacional haitiana e apoiar sua autonomia, no longo prazo. No Brasil, o projeto é liderado pela Secretaria Executiva e pela Assessoria Internacional em Saúde (AISA) do Ministério da Saúde, com sua execução coordenada, na Fiocruz, pelo CRIS e com ações implementadas principalmente pela ENSP, e pelo ICICT (com participação do Canal Saúde) e contribuição adicional do IOC e do IPEC.

Em 2012, foram realizadas 10 missões ao Haiti, ligadas ao projeto, para a realização de seminários e cursos de formação em recursos humanos e participação na campanha nacional de vacinação (com doação brasileira de vacinas e insumos). Em contrapartida, foram realizadas quatro missões haitianas ao Brasil, com participação da Fiocruz, para conhecer o trabalho dos agentes comunitários, técnicas de gestão em saúde pública e para capacitação em pesquisa e gestão de laboratórios. Informações mais detalhadas sobre o Projeto Haiti estão disponíveis em relatório específico, disponível no CRIS.

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2.3.1 Subprojetos desenvolvidos pela Fiocruz:

a) Implementação de 3 Espaços de Educação e Informação em Saúde (EEIS).Coordenado pela ENSP, esse subprojeto visa conceber, implementar e equipar um espaço físico em cada departamento do país (região sanitária) para análise epidemiológica e educação permanente em saúde. Propor um sistema único de informação sanitária, operado nos EEIS e no nível central.

b) Curso de epidemiologia para os profissionais das Direções Sanitárias Departamentais (regiões sanitárias).Coordenação: ENSPObjetivo: Fortalecer a capacidade local dos profissionais (conhecimentos, métodos de trabalho, análise de dados) para aumentar a capacidade local de análise epidemiológica. 40 profissionais envolvidos, oriundos dos 10 departamentos do país.

c) Desenvolvimento de um Sistema de Informação Sanitária (SIS).Coordenação: Universidade de Caxias do Sul – Com financiamento via Fiocruz.Objetivo: Propor ao MSPP um Sistema de Informação Sanitária único, métodos de implementação e material. O SIS está sendo desenvolvido em parceria para que os haitianos tenham o total domínio da ferramenta e possam fazê-la evoluir ao longo do tempo.

d) Programa de educação permanente para os profissionais dos serviços de saúde do primeiro escalão.Coordenação: ENSP e EPSJV

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Objetivo: Favorecer a implementação de um sistema de saúde da família no país. Foco nas comunidades onde serão construídos hospitais pela tripartite. Educação permanente dos Agentes Comunitários de Saúde formados pela tripartite, bem como dos profissionais dos serviços de saúde existentes (enfermeiras e médicos), num modelo de saúde da família.

e) Fortalecimento do MSPP como líder da comunicação em saúde no país.Coordenação: ICICT

Objetivo: Apoiar a Direção de Promoção da Saúde e de Proteção do Meio-Ambiente (DPSPE) do MSPP, em três níveis: Nível central: Doação de equipamentos e capacitação técnica para produção audiovisual e capacitação de pessoal de nível superior. Nível intermediário: Doação de duas unidades móveis com equipamentos para divulgação de mensagens de saúde nos departamentos e capacitação para os oficiais sanitários dos 10 departamentos. Nível periférico: sensibilização de jornalistas e de rádios comunitárias para divulgação de programas sobre saúde.

f) Apoio à visibilidade do projeto para a sociedade.Coordenação: ICICT Objetivo: Apoiar a divulgação do projeto para a sociedade, mostrando os esforços do Brasil e da Fiocruz para o fortalecimento do sistema de saúde do Haiti.

g) Fortalecimento dos recursos humanos na rede de laboratórios.Coordenação: CRIS. Objetivo: Desenvolver um programa de capacitação técnica e de nível superior em áreas estratégicas do Laboratório Nacional de Saúde Pública do Haiti.

Crianças sendo vacinada durante a X Campanha de Vacinação das Américas, no Haiti

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3. GESTÃO E APOIO TÉCNICO À COOPERAÇÃO NORTE-SULA cooperação Norte-Sul, desenvolvida pela Fiocruz, é tão antiga quanto a própria instituição, pois se iniciou com o intercâmbio científico entre Oswaldo Cruz e o Instituto Pasteur, sendo estendida em seguida a outras instituições estrangeiras. Essa cooperação continua até os dias atuais, na forma de pesquisas conjuntas, financiamento externo para pesquisas na Fiocruz, programas de intercâmbio de pesquisadores e estudantes, acordos de transferência de tecnologia, entre outras modalidades. Essas modalidades são, pela tradição, organizadas diretamente pelas Unidades Técnico-científicas da Fiocruz. O CRIS está preparado para apoiar a expansão dessa cooperação Norte-Sul, seguindo o que estabelece o objetivo 5.3 da Estratégia de Longo Prazo da instituição (“Ampliar a cooperação internacional como instrumento para o fortalecimento da educação, da pesquisa e do desenvolvimento tecnológico e inovação em saúde”). Espera-se que, gradativamente, as Unidades, que já são mobilizadas pelo CRIS para a cooperação Sul-Sul, também contem com o Centro no acompanhamento de todo seu intercâmbio internacional.

Uma das modalidades de cooperação norte-sul que se destacam é a cooperação interinstitucional, em que acordos firmados entre a Fiocruz e contrapartes estrangeiras dão fundamento para a realização de diversos projetos. Entre as instituições que mais se destacam nesse sentido estão o CDC (Center for Control of Diseases) e o NIH (National Institute of Health), dos Estados Unidos, que mantêm linhas de apoio financeiro a diversos projetos de pesquisa da Fiocruz (Grants); a JICA (Agência de Cooperação Internacional do Japão), que mantém parcerias com a Fiocruz em projetos no Brasil e em terceiros países; o IHMT (Instituto de Higiene e Medicina Tropical), de Portugal, entre outras instituições e universidades portuguesas; instituições francesas, cuja cooperação é apresentada com maiores detalhes a seguir; instituições alemãs, como o Instituto Robert Kosh e o Instituto de Genética Humana de Jena, com alguns projetos conjuntos desenvolvidos nas unidades

Reunião Técnica da Fiocruz com delegação da Suíça na biblioteca do Castelo da Fiocruz

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da Fiocruz; Instituições da Espanha, da Suíça e do Canadá, também com projetos conjuntos; além de diversas Universidades, que mantêm projetos em conjunto com pesquisadores da Fiocruz e fazem intercâmbio de professores e estudantes de pós-graduação com a Fiocruz.

3.1 Programas Interinstitucionais de Cooperação Brasil-França

A cooperação da Fiocruz com a França tem uma origem histórica. O Instituto Pasteur indicou ao governo Brasileiro o próprio Dr. Oswaldo Cruz, que tinha passado a partir de 1897 uma temporada no Instituto Pasteur para estudar bacteriologia. Assim, Oswaldo Cruz foi chamado pelo governo brasileiro e deu início à sua carreira de sanitarista, assumindo a liderança do recém-criado Instituto Soroterápico Federal, mais tarde transformado em Fundação Oswaldo Cruz.

Hoje, muitos pesquisadores da Fiocruz mantêm vínculos privilegiados com colegas franceses. Existe uma cooperação formal de 20 anos com o INSERM (Instituto Nacional Científico e de Pesquisa Médica da França), e de vários anos com o CNRS (Centro Nacional de Pesquisa Científica), com o Instituto Pasteur e a Rede Internacional dos Institutos Pasteur, com o IRD (Instituto de Pesquisa para o Desenvolvimento), na área de meio ambiente e na área de Saúde Pública. Por fim, funcionam dois Laboratórios Internacionais Associados na área de Imunologia.

As orientações estratégicas desta cooperação são:

• Evolução das áreas científicas tradicionais (doenças infecciosas principalmente) para temáticas estratégicas como Câncer ou Neurociências, seguindo a evolução do perfil epidemiológico brasileiro.

• Evolução da cooperação bipartite para cooperação multipartite. Cooperação no âmbito da Rede Internacional dos Institutos Pasteur; incentivo estratégico para cooperação tripartite, principalmente na África e na América Latina; e cooperação no âmbito da União Europeia.

• Aumento das cooperações em ensino superior. O objetivo não é só de favorecer a formação de brasileiros no exterior, mas principalmente de atrair estrangeiros para a Fiocruz, e assim aumentar seu papel de instituição de referência mundial.

As instituições francesas com cooperação formal são:

a) INSERM - Instituto Nacional Científico e de Pesquisa Médica da FrançaExiste uma cooperação formal de 21 anos com o INSERM (Instituto Nacional Científico e de Pesquisa Médica da França), principal centro de pesquisa biomédica da França (o convênio de cooperação foi assinado em 1991). Fiocruz e Inserm mantêm laços de uma cooperação forte e eficiente, com o desenvolvimento de mais de 60 projetos conjuntos nesses últimos 21 anos. Esta cooperação permitiu grandes alcances científicos, contribuiu para formação científica de jovens, principalmente doutorandos, e faz parte para o Brasil e a França de uma visão estratégica de cooperação científica. Em 2012-2013, há um interesse institucional em desenvolver projetos na área de Neurociências.

b) CNRS - Centro Nacional de Pesquisa CientíficaO CNRS é o maior centro de pesquisa francês, público, abrangendo todas as áreas do conhecimento, entre outros, as ciências biológicas e da saúde, através do seu Instituto Nacional de Ciências Biológicas.

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Em 17 de abril de 2012, a Direção do INSB foi recebida na Fiocruz. Foi confirmado o interesse de desenvolver uma parceria na área de neurociências, possivelmente a partir da estrutura de Agrupamento de Pesquisa Internacional (GDRI). Foi também decidido de manter editais para novos projetos de pesquisa, sem temática predefinida, o que tende a favorecer as parcerias nas áreas mais “tradicionais”, principalmente doenças infecciosas.

c) Instituto PasteurA cooperação com o Instituto Pasteur ganhou envergadura nos últimos anos. O convênio de cooperação foi renovado em 2009 para possibilitar colaborações com todos os institutos da Rede Internacional dos Institutos Pasteur (30 institutos membros e correspondentes). A Fiocruz participa desta Rede como instituição correspondente. Atualmente, existem quatro projetos de pesquisa em andamento; um pesquisador da Fiocruz está passando um período como pesquisador visitante no IP Paris, na área de entomologia; e uma Rede sobre Dengue está sendo formada. Estudantes da Fiocruz já se beneficiaram do programa Amsud Pasteur, que oferece bolsas de estudo na França para estudantes Sul-Americanos.

d) IRD - Instituto de Pesquisa para o DesenvolvimentoUma pesquisadora do IRD, Dra. Annick Fontbonne, é atualmente colaboradora no Centro de Pesquisas Aggeu Magalhães, da Fiocruz, trabalhando sobre Avaliação dos serviços de saúde em direção aos diabéticos e hipertensos. Foi aprovado em maio de 2012 o projeto RELAIS, envolvendo várias instituições francesas e brasileiras, entre outras, o IRD e a Fiocruz. O escopo do projeto é de desenvolvimento de um Sistema de Informação Regional da Paisagem Epidemiológica na Amazônia e conta com financiamento do CNPq (principalmente) e de instituições francesas.

e) EHESP - Escola de Altos Estudos em Saúde Pública de Rennes A Fiocruz e a EHESP estão em processo de assinatura de um convênio.

Três projetos de cooperação estão em andamento: o primeiro sobre gestão hospitalar, envolvendo ENSP, IFF e IPEC; o segundo sobre saúde ambiental, em que estão sendo desenvolvidos mecanismos de cooperação para intercâmbios acadêmicos; e o terceiro sobre acreditação, que retoma cooperação desde os anos de 1990.

f) Universidade Pierre et Marie CurieO presidente da UPMC, Dr. Jean Chambaz, visitou a Fiocruz no dia 7 de dezembro 2012. Junto com o Dr. Gadelha, foi acordado de propor ao INSERM a renovação do LIA Fiocruz – UPMC – INSERM. Foi confirmado o interesse institucional de desenvolver um programa de mestrado / doutorado internacional em imunoterapia, ligado ao LIA. Nesta estrutura o aluno passaria um semestre na universidade parceira. Em caso de sucesso, haveria interesse em estender posteriormente este programa de maneira tripartite, com um país da África.

Outra possibilidade de curso internacional seria de um mestrado de Matemáticas Aplicadas à Biologia, possivelmente em parceria com o IMPA.

g) ANRS - Agência Nacional da Pesquisa sobre AIDSAtualmente há dois projetos realizados em parceria entre laboratórios da Fiocruz e laboratórios franceses, financiados pela Agência Nacional da Pesquisa sobre AIDS (ANRS) da França: um ensaio clínico (IPEC) e um projeto de pesquisa (IOC).

h) Sanofi-Pasteur/ Biomanguinhos – parceria industrialProjeto de transferência de tecnologia da vacina poliomielite 1, 2 e 3 (inativada).

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A transferência de tecnologia está dividida em três etapas, cobrindo todo o processamento. A primeira etapa consiste no fornecimento da vacina com as informações sobre a Sanofi Pasteur e distribuídas por Biomanguinhos e o registro inicial para este fornecimento já foi concedido pela ANVISA. Atualmente, estão sendo absorvidas as metodologias de controle de qualidade para o produto dois (produto acabado com rótulo e embalagem de Biomanguinhos), e a previsão para a obtenção do registro deste produto é dezembro de 2013. A terceira e última etapa consistirá na formulação, envase, rotulagem e acondicionamento e liberação da vacina por Biomanguinhos e a obtenção do registro final está prevista para 2019.

3.2 Gerência e execução do projeto EU-LAC Health na Fiocruz

Projeto EU-LAC HEALTH: Defining a Roadmap for Cooperative Health Research between the EU and Latin America-Caribbean countries: a Policy-Oriented approach.

3.2.1 Objetivos e características:

O projeto EU-LAC Health tem por objetivo construir um roteiro para guiar formuladores de políticas públicas e demais partes interessadas na promoção da cooperação na área de pesquisa em saúde entre a União Europeia (UE) e países da América Latina e do Caribe (ALC), assim como, criar uma estrutura unificada (UE e ALC) capaz de coordenar o financiamento de pesquisas em saúde com base nas prioridades bi-regionais.

O Projeto tem duração prevista de cinco anos, e tem como membros participantes instituições de saúde, ciência e tecnologia de quatro países europeus (Espanha, Suíça, Alemanha e Itália) e de quatro países latino-americanos (Costa Rica, México, Argentina e Brasil).

3.2.2 Principais atividades desenvolvidas:

• Organização da primeira oficina do projeto EU-LAC Health:

Oficina realizada nos dias 19, 20 e 21 de março de 2012, no ISAGS: State of Play workshop. Durante a oficina, discutiu-se o estado recente da colaboração na área da pesquisa em saúde entre UE-ALC. Foi apresentada uma análise da situação atual da P&D em saúde na ALC e na UE, se identificaram os programas de financiamento de pesquisa em saúde e o arcabouço legal existente na colaboração em Ciência e Tecnologia entre UE e ALC.

Participantes da State of Play Workshop, março de 2012

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• Elaboração de Relatório Técnico sobre o estado da arte da pesquisa em saúde na América Latina e Caribe (dez. 2011- fev. 2012).

• Colaboração na elaboração do relatório técnico final e integrado do primeiro pacote de trabalho do projeto: Analysis of the present situation of the R&D on health in the LAC and in the EU. (junho)

• Elaboração e criação gráfica do primeiro boletim eletrônico do projeto publicado em novembro de 2012.

• Participação na segunda oficina do Projeto em Buenos Aires, nos dias 22 e 23 de outubro de 2012: 1st Scenario Building Workshop.

• Participação na reunião do comitê executivo do projeto junto com o conselho consultivo no dia 24 de outubro.

• Colaboração com a INNOVATEC na construção do documento técnico com os resultados da oficina de Buenos Aires.

• Elaboração de dois artigos científicos, a serem publicados no primeiro semestre de 2013 (set-jan. 2013): 1) National Health Research Systems in 12 Latin American countries and The Caribbean Region: a review. 2) Desarrollo de las relaciones entre EU y LAC en materia de ciencia, tecnología, investigación e innovación en salud: un futuro promisorio.

4. GESTÃO DE INTERCÂMBIOS E DE CONVÊNIOS

4.1 Convênios Internacionais da Fiocruz arquivados no CRIS

A Assessoria Internacional da Presidência e, desde sua criação, o CRIS apoiaram a realização de 128 convênios internacionais. Desse total, 64 convênios encontram-se em plena vigência, dos quais 16 novos convênios foram assinados em 2012.

Em portaria recente, a Presidência autorizou as Unidades Técnicas a negociarem novos convênios diretamente, mas sempre com o conhecimento do CRIS e da Procuradoria. Segue ilustração da distribuição dos convênios referidos.

Convênios Fiocruz

Expirados

Em vigor

Assinadosem 2012

GeralTotal: 130 ConvêniosTotal em Vigor: 64 ConvêniosAssinados em 2012: 16 Convênios

Cooperação Sul-SulTotal: 58Total em vigor: 25Assinados em 2012: 8

Cooperação Norte-SulTotal: 72Total em vigor: 39 Assinados em 2012: 8

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Os seguintes Convênios foram assinados ou renovados em 2012:

1- Universidade Nacional de Lanús (UNLa) - Argentina

2- Ministério da Saúde - Chile

3- Convênio com Universidad CES - Colômbia

4- Acordo de Cooperação com Instituto Gorgas - Panamá

5- Universidade Nacional Mayor de San Marcos - Peru

6- Corporação Andina de Fomento - Venezuela

7- Universidade Jean Piaget de Cabo Verde - Cabo Verde

8- Qingdao Municipal Health Bureau - China

9- Universidade de Michigan - EUA

10- Case Western Reserve University School of Medicine - EUA

11- CNRS – LIA/Imuno – França

12- Universidade de Estrasburgo - França

13- L’Istitute des Hautes E’tudes de l’Amérique Latine - França

14- Instituto Gulbenkian de Ciência - Fundação Calouste Gulbekian - Portugal

15- Keele University - UK

16- Universidade de York – UK

*Obs.: A descrição de todos os convênios e dados, por continente e por país, encontra-se disponível para acesso no CRIS.”

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4.2 Afastamentos processados

No ano de 2012, foram processados pelo CRIS 923 afastamentos de servidores do país. Esse número representa um aumento de 13% em relação a 2011 e reforça a tendência de aumento do número de afastamentos que já fora mencionada no relatório de 2011. Em 2011, foram 817 afastamentos, com aumento de 11% em relação a 2010.

No sistema de afastamentos Fiocruz, existem oito motivos para os afastamentos, que devem ser informados pelos usuários, seguindo a definição a seguir:

Descrição da Lista de motivos de afastamento do país:

Reunião Internacional – Quando o servidor viaja como delegado institucional para participar de reunião organizada por instituições internacionais (OMS/Opas e outros) ou a convite de outros órgãos governamentais, com ônus ou sem ônus para o governo brasileiro, de acordo com a legislação vigente.

Evento Científico – Quando o servidor viaja a convite institucional para participar de evento científico, seja na qualidade de conferencista, palestrante ou participante, sendo este último (como participante) solicitado apenas na modalidade de “ônus limitado”, isto é, apenas com manutenção de salário, de acordo com a legislação vigente.

Formação – Quando o servidor se afasta do exercício de suas atividades para participar, como aluno, de Treinamento curto, estágio, intercâmbio, cursos de Especialização, Mestrado, Doutorado ou Pós-Doutorado no exterior.

Missão de Prospecção - Quando o servidor se afasta como representante institucional para realização de reunião no exterior com a finalidade de prospecção de novas oportunidades de cooperação.

Missão Técnica Institucional – Quando o servidor se afasta como representante institucional para realizar atividades de interesse da Fiocruz.

Assessoria/Consultoria/Treinamento Ofertado – Quando o servidor se afasta para a realização de atividades específicas de assessoria, consultoria ou treinamento no exterior, atividades caracterizadas como de colaboração ofertada e não prevista em projetos ou suportada por convênios de cooperação internacional.

Atividade de Projeto – Quando o servidor se afasta para a realização de atividades de projeto de cooperação internacional, suportados ou não por convênios de cooperação internacional com a Fiocruz.

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Afastamentos do País - Ano 2012

Motivos Cadastrados no Sistema N0

Reunião Internacional 217

Evento Científico 307

Formação 50

Missão Prospecção 16

Missão Técnica Institucional 167

Assessoria-Consultoria-Treinamento Ofertado 58

Atividade de Projeto 108

Total Geral 923

A tabela e o gráfico abaixo explicitam a relação de afastamentos por motivos declarados no sistema, para a Fiocruz como um todo:

Motivo de Afastamento do PaísAno 2012

Lista de Motivos

Reunião Internacional

Evento Científico

Formação

Missão Prospecção

Missão Técnica Institucional

Assessoria-Consultoria-Treinamento Ofertado

Atividade de Projeto

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Esse sistema de classificação de motivos de afastamentos é novo, verificou-se, ainda, alguma confusão, por parte dos usuários, no momento da classificação dos motivos de suas viagens, principalmente em relação ao motivo Reunião Internacional. Percebeu-se que muitos usuários informaram esse motivo, quando em verdade deveriam ter informado Evento Científico. Desse modo, tome-se em conta que o número de afastamentos para reuniões internacionais, como caracterizadas acima, está superdimensionada, e que há número maior de afastamentos para Eventos Científicos.

De todo modo, pode-se perceber que o maior motivo para os afastamentos é o de participação em eventos científicos, como congressos e seminários internacionais. Esse motivo, juntamente com o de participação em reuniões de Organizações Internacionais e o de formação profissional, perfazem a maioria das viagens oficiais dos servidores. Os outros quatro motivos, que podem ser mais estreitamente relacionados com atividades de projetos de cooperação internacional, juntos perfazem 37,8% dos motivos declarados dos afastamentos. O aumento desse percentual a cada ano pode ser um indicador desejável para medir a atuação da instituição em projetos de cooperação.

Abaixo, seguem tabela e gráfico que relacionam os afastamentos de servidores do país, em 2012, com as unidades técnico-científicas e técnico-administrativas da Fiocruz em que são lotados. A tabela cruza os dados dos afastamentos do país por unidade e por motivo, agrupando os motivos do sistema relacionados a projetos de cooperação internacional. Pode-se perceber quais unidades têm apresentado maior número de afastamentos de servidores e quantos desse afastamentos se deram por cada motivo. A ENSP, o IOC e Biomanguinhos, por exemplo, foram as unidades com maior número de afastamentos e, também de afastamentos por atividades relacionadas a projetos de cooperação.

UNIDADES  FIOCRUZ  

MOTIVOS  

TOTAL  

REUNIÃO  INTERNACIONAL  

EVENTO  CIENTÍFICO   FORMAÇÃO  

PROJETOS  DE  COOPERAÇÃO  INTERNACIONAL   Total  P.Coop  Internacional  

MISSÃO  PROS-­‐  PECTIVA  

MISSÃO  TÉCNICA  

ASSESSORIA/  CONSULTORIA  

ATIVIDADE  DE  

PROJETO  Auditoria   0   2   1   0   1   0   0   1   4  

BIOMANGUINHOS   36   38   3   1   29   5   16   51   128  CECAL   0   0   0   0   0   1   0   1   1  COC   0   15   3   0   0   0   2   2   20  

CPqAM   3   8   1   0   0   1   3   4   16  CPqGM   8   7   1   0   0   0   4   4   20  

CPqLM&D   0   0   1   0   0   0   0   0   1  CPqRR   15   25   1   0   0   4   4   8   49  DIRAC   0   0   0   0   0   0   2   2   2  DIRAD   0   0   0   0   0   2   0   2   2  DIREB   0   3   2   1   0   0   1   2   7  DIREH   0   1   2   0   0   0   0   0   3  ENSP   23   43   15   3   35   11   21   70   151  ESPJV   4   7   2   0   3   11   3   17   30  

FARMANGUINHOS   2   5   1   1   35   2   1   39   47  ICC   7   8   0   1   2   0   1   4   19  ICICT   6   13   2   1   10   8   1   20   41  IFF   1   16   3   0   8   1   1   10   30  

INCQS   5   12   0   0   26   1   1   28   45  IOC   35   50   6   1   5   7   42   45   146  IPEC   23   27   1   1   3   5   2   11   62  

PRESIDÊNCIA   49   27   3   6   10   1   3   20   99  TOTAL   217   307   50   16   167   58   108   349   923  

 

*Diplan, Ouvidoria e Procuradoria: nenhum afastamento

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Pode-se observar quais unidades têm, como característica, maior número de afastamentos por determinados motivos. Farmanguinhos, por exemplo, tem um número muito alto de afastamentos por motivo de missão técnica em relação ao seu total de afastamentos. A ENSP, com três vezes mais afastamentos, tem o mesmo número de afastamentos por missão técnica. A Presidência, por sua vez, tem a maioria dos afastamentos para reuniões internacionais (de organismos internacionais). IPEC, IOC, CPqRR e a maioria das unidades têm prevalência de afastamentos para evento científico (congressos, seminários...).

Afastamentos do País por Unidades

Note-se que os dados acima representam apenas os afastamentos de servidores federais estatutários da Fiocruz, que são obrigatoriamente processados no CRIS. Afastamentos do país de pessoal terceirizado ou de bolsistas, que são parte importante do quadro de colaboradores da Fiocruz não são reportados ao CRIS. Desse modo, Unidades com maior percentual de pessoal terceirizado e de bolsistas têm percentual maior de colaboradores com afastamento do país do que informam os dados disponíveis no CRIS.

5. VISITAS, REUNIÕES E EVENTOS INTERNACIONAIS Ao longo do ano de 2012, a Fiocruz, sob a coordenação do Centro de Relações Internacionais em Saúde – CRIS, recebeu visitas diplomáticas, missões e delegações estrangeiras, organizou visitas técnicas, reuniões preparatórias e eventos, que contaram, em diversas ocasiões, com a participação das vice-presidências e unidades técnicas.

Para uma melhor compreensão das atividades, optou-se pela divisão por temas: 1) eventos; 2) assinaturas de M.O.U/acordos/convênios; 3) visitas diplomáticas; 4) missões e delegações (via Itamaraty ou embaixadas); 5) visitas técnicas e/ou preparatórias. Foram ao todo 61 visitas, nas quais recebemos 350 visitantes estrangeiros.

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Resumo de atividades em 2012 - Total 61

Visitas diplomáticas (6)

Assinaturas de M.O.U. (8)

Eventos (8)

Missões e delegações (11)

Visitas técnicas (28)

Cooperação Norte-Sul

Cooperação Sul-Sul

Outros*

(*) Organismos e Agências internacionais e Organizações Não Governamentais

5.1 Eventos

• WORKSHOP EULAC – State of Play (Março)

• Atelier d’Epidemiologie – Haiti (Maio)

• Oficina Haiti – Análises de estratégias de comunicação (Junho)

• Oficina de Trabalho INS/Moçambique (Outubro)

• 2ª Reunião da RESP UNASUL - Rede de Escolas de Saúde Pública (Outubro)

• Missão Coordenadora para Criação de INS de Cabo Verde (Out/Nov)

• Oficina de Determinantes Sociais – Moving forward on capacity building to implement the Rio Political Declaration (Outubro)

• Oficina Técnica de Cooperação Brasil-Peru (Dezembro)

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5.2 Visita para assinaturas de memorandos de entendimento/acordos/convênios

• Instituto Ludwig (Nova York) e Fiocruz – com ICPqRR (Janeiro)

• CAF – Banco de Desenvolvimento da América Latina e Fiocruz (Junho)

• Município de Qingdao (China) e Fiocruz (Agosto)

• Universidade de Michigan e Fiocruz (Setembro)

• Universidade de York e Fiocruz (Setembro)

• Universidade de Nottingham e Fiocruz (Novembro)

• Case Western Reserve University e Fiocruz (Dezembro)

• Universidade Menendez Pelayo e Fiocruz (Dezembro)

5.3 Visitas diplomáticas

• Embaixadora da Eslovênia no Brasil, Milena Smit (Junho)

• Embaixador de Moçambique no Brasil, Murade Murargy (Agosto)

• Cônsul Geral do Japão no Rio de Janeiro, Masaru Natanabe (Setembro)

• Princesa da Dinamarca, Mary Elizabeth (Setembro)

• Nova Embaixadora do Brasil em Moçambique, Ligia Scherer (Novembro)

• Novo embaixador do Brasil na Nigéria, João André Pinto Dias Lima (Nov.)

5.4 Missões e delegações (via Itamaraty ou embaixadas)

• Delegação Indiana de Ciência e Tecnologia (Fevereiro)

• Missão Índia para Assuntos Acadêmicos (Fevereiro)

• Visita Ministro de Coordenação de Conhecimento e Talento humano do Equador, Guillermo Solárzamo (Março)

• Missão canadense da Escola Nacional de Adm. Pública de Quebec (Maio)

• Ministra da Saúde de Benim, Dorothée Akoko (Maio)

• Missão Científica da Assistance Publique des Hopitaux de Paris (Junho)

• Aula I Curso para Diplomatas Asiáticos (Curso FUNAG) (Agosto)

• Aula III Curso para Diplomatas Africanos de Países Francófonos (Curso FUNAG) (Outubro)

• Missão África do Sul – Depto de Ciência e tecnologia sul-africano (Novembro)

• Missão Suiça de Ciência e Tecnologia (Dezembro)

• Missão do Quênia de Autoridade de Investimentos (Dezembro)

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5.5 Visitas técnicas e/ou preparatórias

• Diretor de Programa da Embaixada do Reuno Unido e Grã-Bretanha, Pedro Hagel (Janeiro)

• Assessor do Ministerio da Saúde da Bolívia, Victor Penchaszdeh (Fevereiro)

• Assessor de Relações Internacionais da Universidade de Maastricht, Mark Govers (Fevereiro)

• Delegação Universidade de Emory – Atlanta, USA (Março)

• Delegação Universidade de Michigan (Março)

• Delegação diretores INCB/CNRS – França (Abril)

• Arun Maira - Comissão de Planejamento do Governo da Índia (Maio)

• Visita novo Representante da OPAS no Brasil, Joaquim Molina (Maio)

• Reitor da Universidade de Rutgers (New Jersey), Wendell Prichett (Maio)

• Vice-reitor para Relações Internacionais da Universidade de Michigan, Mark Tessler (Junho)

• Relatora da ONU para Direitos Humanos, Virginia Dandan (Junho)

• Contato Internacional da Ong HCWH – Inequidades, Joshua (Junho)

• Missão preparatória visita CDC/NIH (Julho)

• Delegação mista CDC/NIH e Congresso Americano (Agosto)

• Alberto Kleiman, Chefe da AISA/Ministério da Saúde (Agosto)

• Diretora do Depto de Parcerias do Fundo Global de Luta Contra AIDS, Charlotte Diez (Agosto)

• Assessor Ministério da Defesa da Argentina, Dr. Carlos Apestegui (Setembro)

• Grupo do Nethis (Setembro)

• Professor Catedrático da Universidade do Porto, Rui Nunes (Setembro)

• Sub-diretor do Instituto de Higiene e Medicina Tropical de Lisboa, Henrique Silveira (Setembro)

• Diretor do Instituto Sabin (EUA), Embaixador Michael Marine (Outubro)

• Universidade de Exeter (Reino Unido), Tervor Bailey, VP ((Outubro)

• Delegação Universidade de Princeton (Novembro)

• Diretor geral da Fundação Espanhola para Cooperação Internacional do Ministério da Saúde, Jorge Fernandez (Novembro)

• Insituto de Medicina tropical da Antuérpia (Bélgica), Pierre Lefévre (Novembro)

• BRICS Policy Center, visita técnica para alunos (Dezembro)

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• Delegação Universidade de Paris/UPMC (Dezembro)

• Coordenador CDC para as Américas, Jay McAuliff (Dezembro)

Obs. Mais detalhes sobre cada uma das visitas e eventos podem ser acessados no CRIS.

6. GESTÃO DE COMUNICAÇÃO E INFORMAÇÃO

Atividades:

6.1 CRIS informa

O CRIS Informa é um boletim informativo mensal, elaborado e editado conjuntamente entre o CRIS e o Centro de Comunicação Social (CCS), ambos, órgãos ligados à Presidência da Fundação, que apresenta matérias sobre as principais atividades internacionais realizadas na Fiocruz a cada mês. Esse boletim foi lançado em setembro de 2012, e foram elaborados quatro números até o fim do ano.

6.2 Site do CRIS

Reformulação textual da página do CRIS no Portal da Fiocruz (atividade ainda em andamento). O Site da área de Relações Internacionais e do CRIS encontra-se incorporados no Portal da Fiocruz ( www.fiocruz.br > Aba Fundação > Relações Internacionais > Cris).

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6.3 Espaço Colaborativo

Atualização constante do conteúdo do Espaço Colaborativo do CRIS (publicação de notícias, convênios e publicações científicas). O Espaço Colaborativo, que está inserido no site do CRIS, veicula notícias ágeis sobre atividades do CRIS referentes à diplomacia da saúde; caixas interativas, biblioteca de trabalhos científicos e acadêmicos internos; acordos e convênios assinados. Esse sítio virtual foi criado para ser o piloto do Observatório de Saúde Global, onde serão incluídas Bibliotecas Virtuais (BVS) com a previsão de incorporação de áreas de Bioética, Determinantes Sociais em Saúde e outras áreas afins em Saúde que serão implantadas progressivamente.

6.4 Interlocução com as demais áreas de comunicação da Fiocruz

6.5 Acompanhamento sistemático de notícias locais e internacionais relacionadas às atividades internacionais da Fiocruz

6.6 Acompanhamento de eventos, reuniões e afins relacionados à área de relações internacionais

6.7 Programação visual da nova fachada do escritório do CRIS.

7. GESTÃO FINANCEIRAEm todas estas áreas de atuação internacional da Fiocruz, por meio do CRIS, vem sendo possível promover a cooperação, utilizando recursos técnicos da própria Fiocruz e o financiamento por um convênio estabelecido com a Organização Pan-Americana de Saúde (OPAS), que conta com transferência de recursos da Secretaria de Gestão e Educação do Trabalho em Saúde (SGETS), do Ministério da Saúde (TC-41), além de financiamento da Agência Brasileira de Cooperação (ABC), ligada ao Ministério das Relações Exteriores (MRE) e de outras fontes de financiamento para a cooperação internacional (GRANTS).

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8. PESQUISA E PUBLICAÇÕESA equipe do CRIS dedica-se à pesquisa na área de Cooperação Internacional e Diplomacia da Saúde, cujos resultados servem para embasar a sua atuação e contribuir para o desenvolvimento conceitual da área. As áreas de concentração estão relacionadas à saúde global, governança em saúde, desenvolvimento sustentável e saúde, objetivos de desenvolvimento sustentável pós-2015, cooperação estruturante em saúde, cooperação norte-sul e cooperação sul-sul em saúde.

8.1 Artigos e capítulos de livros elaborados pela equipe do CRIS:

ALCAZAR, S.; BUSS, P.M. Health is an integral part of foreign policy (no prelo) (CAPÍTULO DE LIVRO)

BLISS, K. E., BUSS, P. ROSENBERG, F. New Approaches to Global Health Cooperation: Perspectives from Brazil - A report of the CSIS Global Health Policy Center. September 2012. Disponível em: http://csis.org/files/publication/120927_Bliss_NewApproachesBrazil_Web.pdf

BUSS, Paulo Marchiori. “La Salud en el Desarrollo Sostenible.” Revista Argentina de Salud Pública. Vol. 3. N. 3, dezembro, 2012.

BUSS, P.M., FERREIRA J.R., HOIRISCH C. Os BRICS e a cooperação sul-sul na saúde. Capítulo livro do BRICS Policy Center “Os BRICS e a restruturação do desenvolvimento internacional” (previsão para publicação 2º trimestre de 2013).

BUSS, P.M., FERREIRA J.R., HOIRISCH C., MATIDA, A. Desenvolvimento sustentável e governança global em saúde – Da Rio+20 aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) pós-2015. RECIIS – R. Eletr. de Com. Inf. Inov. Saúde. Rio de Janeiro, v.6, n.3, Set., 2012. Disponível em: http://www.reciis.cict.fiocruz.br/index.php/reciis/article/view/636/1177

BUSS, P.M., FERREIRA J.R., HOIRISCH C., MATIDA, A. Sustainable development and global governance for health: From Rio+ 20 to post 2015 SDGs. Health Diplomacy Monitor. v. 3, n.5. Special issue: 65th World Health Assembly. September 2012. Disponível em: http://www.ghd-net.org/sites/default/files/Health%20Diplomacy%20Monitor%20Volume%203%20Issue%205.pdf

BUSS, P.M.; FERREIRA, J.R. Brasil e saúde global. In: PINHEIRO, L. E MILANI, C.R.S. Política externa brasileira: As práticas da política e a política das práticas. Rio de Janeiro: FGV Editora. 2012. p. 241-265.

BUSS, P.M., FERREIRA J.R. E HOIRISCH C. “Alinhamento da cooperação dos Estados Unidos e da União Europeia vis-à-vis os países em desenvolvimento”. RECIIS – R. Eletr. de Com. Inf. Inov. Saúde. Rio de Janeiro, v. 6, n.1, p, Mar., 2012. [Artigo] Disponível em: http://www.reciis.icict.fiocruz.br/index.php/reciis/article/view/507/984

BUSS, P. M.; MACHADO, J. M. H.; GALLO, E. ; MAGALHÃES, D. P.; SETTI, A. F. F.; FRANCO NETTO, F. A.; BUSS, D. F.. Governança em saúde e ambiente para o desenvolvimento sustentável. Ciênc. saúde coletiva [online]. 2012, vol.17, n.6, pp. 1479-1491. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/csc/v17n6/v17n6a12.pdf

BUSS, P.M.; FAID, M. Power shift in global health diplomacy and the new models of development: South-South cooperation (Capítulo do livro Global Health Diplomacy Textbook, no prelo) (CAPÍTULO DE LIVRO)

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BUSS, P.M., FERREIRA J. R., HOIRISCH C., FONSECA L.E. Meio século de cooperação para o desenvolvimento e sua influência no setor saúde. Artigo a ser apresentado no VI Encontro Nacional da ABRI, em Belo Horizonte, junho de 2013.

FERREIRA J.R., HOIRISCH C., BUSS, P.M. Global Governance for Health. (artigo no prelo)

GALLO, E.; SETTI, A. F. FREITAS ; MAGALHÃES, D. P.; MACHADO, J. M. HUET; BUSS, D. F.; FRANCO NETTO, F. A.; BUSS, P. M. Saúde e economia verde: desafios para o desenvolvimento sustentável e erradicação da pobreza. Ciênc. saúde coletiva [online]. 2012, vol.17, n.6, pp. 1457-1468. Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/csc/v17n6/v17n6a10.pdf

MACHADO, J.M. H.; GALLO, E.; SETTI, A. F. F.; BUSS, D. F. ; MAGALHÃES, D.P. ; FRANCO NETTO, F. A.; BUSS, P. M. Sustentabilidade, desenvolvimento e saúde: desafios contemporâneos. Saúde em Debate, v. 36, p. 26-35, 2012.

8.2 Outros trabalhos de pesquisa elaborados:

BUSS, P.M., FERREIRA, J.R., HOIRISH, C. e MATIDA, A. Informe para o Conselho de Saúde Sul-Americano: A Sustainable development and global governance for health – From Rio+ 20 to post-2015 SDGs. Em inglês, espanhol e português. Setembro de 2012.

BUSS, P.M.; HOIRISCH, C. et al. Saúde nos processos de integração da América do Sul. Informe a ser apresentado para o Conselho de Ministros da Unasul. Mar/Abril 2012 (documento interno).

FONSECA, M. Lucia Marques. Cartografia da Cooperação Internacional: Projeto piloto. Identificando fontes informacionais para subsidiar atividades de colaboração, de monitoramento e de cooperação internacional no âmbito da Fiocruz. Dissertação (mestrado). Fundação Oswaldo Cruz, Escola Nacional de Saúde Pública. Julho de 2011. Orientadora: Virginia Hortale.

FONSECA, Luiz Eduardo. Formulação de políticas de saúde em situação pós-conflito: o processo de elaboração do primeiro documento propositivo de uma política de saúde para o Timor Leste, 1999 a 2002. Tese (doutorado) – Fundação Oswaldo Cruz, Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca, 2011. Orientadora: Célia Maria Almeida.

MINAYO, M., HOIRISCH, C., QUENTAL, C.M. Análise da situação atual da P&D em saúde na América Latina e Caribe. Projeto co-financiado pelo 7º Programa-Quadro da Comunidade Europeia (FP7). março 2012. Insumo para o relatório “Defining a Roadmap for Cooperative Health Research between the EU and Latin America-Caribbean countries: a Policy-Oriented approach” organizado pelo Council on Research for Development (COHRED), em junho de 2012. EULAC Health. Work Package 1, Integrated Report. State of Play. (RELATÓRIO EM CONJUNTO COM OUTRAS INSTITUIÇÕES DE PESQUISA)

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1. Coordenação

Paulo Marchiori Buss - Coordenador Geral

José Roberto Ferreira - Coordenador Adjunto

Álvaro Matida - Cooperação com América Latina/Caribe e UNASUL

Carlos Linger - Programa de Ajuda Humanitária ao Haiti

Claudia Parente - Planejamento e Finanças

Cláudia Teixeira - Cooperação Norte-Sul

Clementino Fraga Neto - Comunicação e Eventos

Luiz Eduardo Fonseca - Cooperação com África e Comunidade dos Países de Língua Portuguesa (CPLP)

Norma Brandão - Gestão de Intercâmbio e Convênios

III. Equipe Profissional do Cris/Fiocruz

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2. Equipe técnica e de gestão

Alzira Batalha

Ana Paula Apolônio

Anderson Nascimento

Bárbara Vieira

Beatriz Benvide

Bruno Avelino

Claudia Hoirisch

Daniel Ferreira

Domingos Esteves

Isis Pillar

3. Equipe de apoio logístico

Ariane Costa

Jéssica Galante

José Vitor da Silva

Jorge Napoleão

Liliane Menezes

Lucia Marques

Mary Fermo

Milton Lopes

Miryam Minayo

Pedro Burger

Rebert Lima

Thiago Oliveira

Vincent Brignol

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