relatÓrio de atividades 2013 - igcp...a segunda respeita à emissão de 7 de maio de eur 3 mil...

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5 Relatório de Atividades 2013 - Aprovado pelo Despacho n.º 472/15 – SET de 06.04.2015

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RELATÓRIO DE ATIVIDADES

2013

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Relatório de Atividades 2013

ÍÍÍNNNDDDIIICCCEEE

111... NNNOOOTTTAAA DDDEEE AAABBBEEERRRTTTUUURRRAAA ............................................................................................................ .................................................................................................................. ........................................................................... 333

222... MMMIIISSSSSSÃÃÃOOO,,, OOORRRGGGÃÃÃOOOSSS EEESSSTTTAAATTTUUUTTTÁÁÁRRRIIIOOOSSS EEE OOORRRGGGAAANNNIIIZZZAAAÇÇÇÃÃÃOOO ……………………………………………………………………….........………………......555

333... OOOBBBJJJEEETTTIIIVVVOOOSSS EEE EEESSSTTTRRRAAATTTÉÉÉGGGIIIAAA ........................................................................... .................................................................................................................. ........................................................................... 999

2.1 - COMENTÁRIO AO CUMPRIMENTO DOS OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E GERAIS DE 2013 ............................................................................................................................... 10

444... GGGRRRAAAUUU DDDEEE EEEXXXEEECCCUUUÇÇÇÃÃÃOOO DDDOOOSSS OOOBBBJJJEEETTTIIIVVVOOOSSS EEEPPPRRROOOJJJEEETTTOOOSSS PPPAAARRRAAA 222000111333 ..................................................................... 111222

4.1 – AVALIAÇÃO DOS OBJETIVOS…………………………..............................................13 4.2 - AVALIAÇÃO DOS PROJETOS…………………………...............................................19

555... PPPRRROOOJJJEEETTTOOOSSS EEESSSTTTRRRUUUTTTUUURRRAAANNNTTTEEESSS EEEMMM 222000111333 ………………………………………………………………………………………………………………………...………………………...222555

Caixa - PROJETO DE ANÁLISE E REESTRUTURAÇÃO DAS CARTEIRAS DERIVADOS FINANCEIROS DO SETOR EMPRESARIAL DO ESTADO……………..…………...26

Caixa - SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE……………………………………..……27

666... AAATTTIIIVVVIIIDDDAAADDDEEESSS DDDEEE SSSUUUPPPOOORRRTTTEEE ÀÀÀ GGGEEESSSTTTÃÃÃOOO ........................ .................................................................................................................. ..................................................................... 222888

6.1 - PROCESSAMENTO DA DÍVIDA DE RETALHO ......................................................... 29 6.2 - CONTAS DO TESOURO ............................................................................................. 33 6.3- HOMEBANKING E OUTROS SERVIÇOS BANCÁRIOS .............................................. 48 6.4 - SISTEMAS DE COMPENSAÇÃO/OPERAÇÕES DE LIQUIDAÇÃO ........................... 60 6.5 - CONTABILIDADE DA DÍVIDA PÚBLICA .................................................................... 64 6.6 - CONTABILIDADE DA TESOURARIA ......................................................................... 65 6.7 - CONTROLO DAS CAIXAS DO TESOURO ................................................................. 67 6.8 - CERTIFICAÇÃO DAS CONTAS DE GERÊNCIA ........................................................ 68 6.9 - CONTROLO DAS CONTAS OET ................................................................................ 69 6.10 - GESTÃO DO FRDP E FRV ........................................................................................ 70 6.11 - ENTIDADE CONTABILÍSTICA DO ESTADO ............................................................ 71 6.12 - TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO E SISTEMAS DE INFORMAÇÃO .................................................................................................................... 72 6.13 - ELABORAÇÃO DE PROCEDIMENTOS INTERNOS E AUDITORIA INTERNA ........ 76 6.14 - REPORTES E PREVISÕES......................................................................................79 6.15 - ENQUADRAMENTO JURÍDICO ................................................................................ 81 6.16 - ARQUIVO DOCUMENTAÇÃO E CONTEÚDOS...................................................82 6.17 - MEDIDAS DE CONTROLO DE CUSTOS/INDICADORES RELEVANTES ................ 85

777... RRREEECCCUUURRRSSSOOOSSS HHHUUUMMMAAANNNOOOSSS EEE FFFOOORRRMMMAAAÇÇÇÃÃÃOOO........................ .................................................................................................................. ... .....................................................................999222 7.1 – RECURSOS HUMANOS...............................................................................................93 7.2 – FORMAÇÃO..................................................................................................................95

888... RRREEECCCUUURRRSSSOOOSSS FFFIIINNNAAANNNCCCEEEIIIRRROOO....................................................................................... ... ............................................................................................................... ... .....................................................................999888 8.1 – RECURSOS FINANCEIORS.........................................................................................99

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Relatório de Atividades 2013

1. NOTA DE ABERTURA

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Relatório de Atividades 2013

NOTA DE ABERTURA O ano de 2013, foi um ano de grande atividade, em que o IGCP, E.P.E. teve que redefinir as linhas

de atuação, quer no tempo, quer nos recursos, para que os desafios propostos fossem bem

sucedidos, tais como:

Regresso aos mercados de médio e longo prazo com duas operações (TAP/Reabertura OT

4,35% Outubro 2017 e Emissão OT 5,65% Fevereiro 2024);

Oferta de troca de dívida;

Lançamento de um novo instrumento para o Retalho de médio prazo, Certificados do

Tesouro Poupança Mais - CPTM

Gestão de Derivados;

Consultoria ao setor público empresarial;

Desenvolvimento de uma 2.ª instância do Homebanking;

Desenvolvimento e aplicação de um programa de formação transversal a toda a

organização;

Acompanhamento e participação dos 7.º, 8.º e 9.º exames regulares ao PAEF.

No que respeita à gestão da tesouraria e da dívida pública, bem como as atividades financeiras

que estão neste universo, o Relatório Anual de Gestão da Tesouraria e da Dívida Pública é o

documento que disponibiliza toda a informação e atividade ao longo de 2013 e que é

disponibilizado no sítio da Internet do IGCP, E.P.E (www.igcp.pt)

O Relatório de Atividades de 2013 para além de sintetizar os objetivos estratégicos e gerais de

2013, destaca 3 componentes :

Projetos Estruturantes;

Grau de execução dos Objetivos e Projetos propostos para 2013;

Relatório das atividades de suporte à gestão..

O Plano de Atividades para 2013, definia 2 projetos estruturantes, o primeiro consistia na

transferência da gestão da carteira de Derivados Financeiros das Entidades do Setor Empresarial

do Estado que tenham sido ou venham a ser reclassificados e integrados no Setor das

Administrações Públicas nos termos do Sistema Europeu de Contas Nacionais e Regionais, para o

IGCP, E. P. E., e o segundo passava pelo regresso ao mercado primário da dívida de longo prazo.

O resultado dos projetos estruturantes foram positivos e cumpridos na integra .

As metas que foram alcançados, só foi possível ao empenho de todos os que colaboram com o

IGCP, E.P.E., nomeadamente os seus diretos colaboradores, que demonstraram, ao longo do ano,

um elevado profissionalismo e dedicação ao serviço.

Abril de 2014

O Conselho de Administração

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Relatório de Atividades 2013

2. MISSÃO, ORGÃOS ESTATUTÁRIOS E ORGANIZAÇÃO

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Relatório de Atividades 2013

MISSÃO1

1. O IGCP, E.P.E., tem por missão gerir, de forma integrada, a tesouraria, o financiamento e a

dívida pública direta do Estado, nesta se compreendendo, nos termos da lei aplicável, a

dívida das entidades do setor público empresarial cujo financiamento seja assegurado

através do Orçamento do Estado, cabendo-lhe ainda coordenar o financiamento dos fundos

e serviços dotados de autonomia administrativa e financeira, em obediência às orientações

definidas pelo Governo através do membro responsável pela área das finanças.

2. O IGCP, E.P.E., pode ainda desenvolver, a título acessório do seu objeto principal,

atividades com este conexas, nomeadamente nos domínios da consultadoria e da

assistência técnica, da gestão de dívidas de entidades do setor público administrativo e da

gestão de ativos destas entidades constituídos por títulos de dívida pública.

3. Nas atividades previstas no número anterior compreende-se a função de leiloeiro no

contexto do mercado regulamentado europeu de leilões de licenças de emissão de gases

com efeito de estufa, estabelecido em execução da Diretiva do Comércio Europeu de

Licenças de Emissões, em articulação com os serviços e organismos competentes do

Ministro do Ambiente, Ordenamento do Território e Energia.

4. Gerir as carteiras de derivados financeiros das empresas públicas reclassificadas e emitir

pareceres sobre as operações de financiamento daquelas empresas, bem com das

empresas públicas não reclassificadas, nos termos e para os efeitos previstos no Novo

Regime do Setor Empresarial do Estado, aprovado pelo Decreto-Lei n.º 133/2013, de 3 de

outubro2.

1 Artigo 5º Decreto-Lei 200/2012 27 de agosto – Estatutos do IGCP, E.P.E.

2 Decreto-Lei 133/2013 de 3 de outubro – Novo Regime Jurídico do Setor Público Empresarial

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Relatório de Atividades 2013

ORGÃOS ESTATUTÁRIOS

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO3

Doutor João de Almada Moreira Rato – Presidente

Dr. António Abel Sancho Pontes Correia - Vogal

Dr.ª Cristina Maria Nunes da Veiga Casalinho - Vogal

FISCAL ÚNICO4

Amável Calhau, Ribeiro da Cunha & Associados, representado pelo ROC José

Maria Sousa Rego Ribeiro da Cunha.

3 Nomeado pela Resolução 42/2012 de 25 de outubro.

4 Nomeado por Despacho da Secretária de Estado do Tesouro de 21 de fevereiro de 2013

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Relatório de Atividades 2013

ORGANIZAÇÃO5

5 Em vigor desde 5/2/2014

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Relatório de Atividades 2013

3. OBJETIVOS E ESTRATÉGIA

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Relatório de Atividades 2013

3.1 - COMENTÁRIO AO CUMPRIMENTO DOS OBJETIVOS ESTRATÉGICOS E GERAIS DE 2013

O Relatório Anual de Atividades, tem entre outras vertentes, apresentar uma análise quantitativa e

qualitativa do percurso anual de uma organização, neste caso concreto do Agência de Gestão

Tesouraria e da Dívida Pública – IGCP, E.P.E..

No plano institucional

Ao longo dos 17 anos de existência do IGCP, as áreas de intervenção e as competências têm

vindo a ser alargadas. Em 2013, o IGCP, E.P.E., passou a ter competências na gestão de

derivados financeiras das empresas públicas reclassificadas e a emitir parecer sobre as operações

financeiras daquelas empresas, bem como das empresas públicas não reclassificadas.

No plano da gestão da tesouraria

Continuou a ser prestado um serviço bancário aos organismos da Administração Pública (AP),

tendo sido desenvolvida uma aplicação informática, 2.ª instância do Homebanking, de forma a

evitar o estrangulamento do Homebanking (permite aos Serviços e Fundos Autónomos - SFA e as

Entidades Públicas Empresariais - EPE, movimentarem direta e autonomamente as respetivas

contas bancárias junto do IGCP, E.P.E).

No plano da dívida pública

Neste plano, deu-se início ao regresso aos mercados Obrigacionistas com as seguintes operações:

A primeira ocorreu em 23 de janeiro e consubstanciou-se na realização de um

Tap/Reabertura da OT 4,35% outubro 2017;

A segunda respeita à emissão de 7 de maio de EUR 3 mil milhões (OT 5,65% Fevereiro

2024);

A terceira corresponde à troca de dívida para obrigações que venciam em outubro de 2014

e 2015.

O Programa de Bilhetes do Tesouro (BT) foi cumprido na Integra.

O trabalho de comunicação, de marketing, e outras ações de promoção do IGCP, E.P.E. junto de

investidores e operadores de dívida pública, contribuíram para o sucesso do financiamento da

República.

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Relatório de Atividades 2013

Na dívida a retalho, foram promovidas as seguintes ações:

Lançamento do novo produto de retalho, Certificados do Tesouro Poupança Mais

(CTPM);

Os certificados de aforro inverteram a tendência dos últimos anos, tendo o saldo passado

a ser positivo.

No plano organizativo

As novas competências atribuídas ao IGCP,E.P.E. através da Lei 18/2013, Lei orgânica 282/2013 e

Decreto lei 133/2013, ditaram o imperativo de efetuar ajustamentos quer ao nível da distribuição

das funções quer ao nível do afetação dos recursos.

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Relatório de Atividades 2013

4. GRAU DE EXECUÇÃO DOS OBJETIVOS E PROJETOS PARA 2013

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Relatório de Atividades 2013

4.1 - AVALIAÇÃO DOS OBJETIVOS

UNIDADE DE

ESTRUTURA

O B J E T I V O S AVALIAÇÃO FINAL (%)

N.º DESIGNAÇÃO 0-10 11-30 31-60 61-100

PM

1 Continuação do projeto de simplificação e restruturação das carteiras de derivados das EPR

100

2 Continuação da Análise Financeira e Jurídica da Dívida das Empresas Públicas 60

DOC 1 Dotar o IGCP, E.P.E. de uma página de Internet adequada à nova missão e novos desafios, que passam pelos conteúdos, design e plataformas.

0

AGDL

AGDL

Consolidar e aprofundar a implementação da Estratégia de Regresso aos

Mercados nas várias vertentes. 100

Consolidar a capacidade de assessoria técnica do IGCP, E.P.E. ao setor empresarial do Estado em operações de financiamento.

100

Colaborar com as instâncias europeias nos vários fóruns criados para o efeito nas áreas de interesse comum aos soberanos da União Europeia. Alargar este conceito para os Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa (PALOPS).

100

NSM 1

Promover contatos com as instituições e a contratação de operações de forma a permitir a colocação da dívida (financiamento), a contratação de operações de gestão ativa (com especial enfâse na cobertura dos SDR) e a aplicação de fundos, de uma forma atempada e eficiente permitindo cumprir os objetivos estratégicos.

100

2

Participar na renovação da Certificação da AGDL e na manutenção do Sistema de

Gestão da Qualidade. 100

NEM

Consolidar e aprofundar a implementação da Estratégia de Regresso aos Mercados nas várias vertentes.

100

Consolidar a capacidade de acessória técnica do IGCP, E.P.E. ao setor empresarial do Estado em operações de financiamento.

100

Estudo de impactos benéficos na sustentabilidade da dívida, através de operações de recompra e troca de dívida

100

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Relatório de Atividades 2013

UNIDADE DE

ESTRUTURA

O B J E T I V O S AVALIAÇÃO FINAL (%)

N.º DESIGNAÇÃO 0-10 11-30 31-60 61-100

AOP

SAO

1 Garantir a liquidação das operações contratadas com qualidade, rigor e eficiência. 100

2 Melhorar o reporte de informação, aproveitando as potencialidades que o sistema Wallstreet Suite possui.

100

3 Promover a contínua integração entre diferentes sistemas, melhorando consideravelmente o nível de automatismo.

100

SCC

1 Acompanhar e certificar os movimentos de cobranças e depósito das caixas emitindo os respetivos documentos de certificação.

92

2 Controlar mensalmente todos os movimentos das contas de disponibilidades em

moeda estrangeira. 85

3 Controlar mensalmente todas as contas de Operações Específicas do Tesouro (OET), bem como garantir a veracidade dos saldos e movimentos das contas.

90

SOC

1 Introduzir melhorias no modelo de contabilização e controlo das operações registadas no WSS.

70

2 Reportar a execução orçamental do Fundo de Regularização da Dívida Pública (FRDP) de forma automática.

100

3 Atualizar a base de dados dos titulares do Fundo de Renda Vitalícia (FRV). 100

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Relatório de Atividades 2013

UNIDADE

DE ESTRUTURA

O B J E T I V O S AVALIAÇÃO FINAL (%)

N.º DESIGNAÇÃO 0-10 11-30 31-60 61-100

ACL

SDR

1 Esclarecimento de Clientes Particulares e da rede comercial quanto a questões suscitadas sobre os atuais e eventuais futuros novos produtos de aforro.

100

2

Melhoria da qualidade da base de dados dos Clientes de aforro, com especial relevo para a informação que será recolhida junto do Instituto dos Registos e Notariado (IRN).

90

3 Incremento dos utilizadores e operações através do AforroNet, incentivando mais os Clientes que contatam o IGCP, E.P.E.

90

SGT

1 Apoiar no incremento da Rede de Cobranças colaborando com o SGC na divulgação do Documento Único de Cobrança (DUC).

100

2 Alargar o leque de Bancos fornecedores de Terminais de Pagamento Automático (TPA) aos Clientes do IGCP, E.P.E.

80

3

Avaliar o cumprimento pelos Bancos da prestação do serviço de recolha de valores nas Secções de Cobrança da Autoridade Tributária, antecipando as necessárias adaptações ao serviço prestado

100

SGC

1

Apoiar os Clientes Institucionais nos esclarecimentos quanto a operações bancárias através do IGCP, E.P.E. e as realizadas nos sistemas aplicacionais disponibilizados

100

2 Incrementar a utilização de Terminais de Pagamento Automático (TPA) por parte dos Clientes como forma de substituir o recebimento de numerário e cheque

80

3

Promover a utilização racional dos serviços bancários em termos de boas práticas, enfatizando os meios de pagamento desmaterializados (como por exemplo, SEPA DD, Transferências SEPA, DUC)

100

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Relatório de Atividades 2013

UNIDADE DE

ESTRUTURA

O B J E T I V O S AVALIAÇÃO FINAL (%)

N.º DESIGNAÇÃO 0-10 11-30 31-60 61-100

ASI

ASI

1

Atualizar a infraestrutura tecnológica e desenvolver projetos de forma a atingir os

objetivos definidos pelo IGCP. E.P.E. para a Gestão da Tesouraria em 2013, nomeadamente, através da criação de uma nova instância do Homebanking e atualização tecnológica dos sistemas Homebanking e SGT.

100

2

Atualizar a infraestrutura tecnológica e desenvolver projetos de forma a atingir os objetivos definidos pelo IGCP, E.P.E. para a Gestão da Dívida Pública em 2013, nomeadamente, através da atualização tecnológica dos sistema de gestão da dívida de retalho.

100

3

Atualizar a infraestrutura tecnológica e desenvolver projetos de forma a atingir os objetivos definidos pelo IGCP. E.P.E. ao nível organizativo em 2013, através, nomeadamente, do incremento da segurança interna, da continuação do desenvolvimento da solução de Disaster Recovery e Continuidade de Negócio e na gestão dos serviços das tecnologias da informação.

90

NDS

1

Conceber, desenvolver, adaptar e implementar sistemas de informação por forma a atingir os objetivos definidos pelo IGCP, E.P.E. para a Gestão da Tesouraria em 2013, através, nomeadamente, do nova versão do sistema de Homebanking com duas instâncias, da migração total da emissão de transferências para a plataforma SEPA e na melhoria dos atuais sistemas aplicacionais, nomeadamente, a nível da infraestrutura tecnológica.

100

2

Conceber, desenvolver, adaptar e implementar sistemas de informação por forma a atingir os objetivos definidos pelo IGCP, E.P.E. para a Gestão da Dívida Pública em 2013, através da melhoria dos atuais sistemas aplicacionais, nomeadamente, a nível da infraestrutura tecnológica e da reorganização das aplicações de dívida de retalho.

100

3

Definir uma framework para suporte ao desenvolvimento de Sistemas de Informação, com o objetivo de serem seguidas as melhores práticas, no sentido de se generalizar e normalizar as várias atividades inerentes ao desenvolvimento dos Sistemas de Informação no IGCP, E.P.E.

80

NCF

1

Melhorar metodologias de avaliação de risco (de mercado e de crédito) e de avaliação dos instrumentos financeiros (dívida e derivados).

50

2

Continuar a investir na abrangência e atualização do normativo interno do IGCP, E.P.E.

100

3

Garantir um mínimo de 4 auditorias internas (+ 1 auditoria interna ao SGQ + auditorias trimestrais aos desembolsos do FMI).

100

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Relatório de Atividades 2013

UNIDADE DE

ESTRUTURA

O B J E T I V O S AVALIAÇÃO FINAL (%)

N.º DESIGNAÇÃO 0-10 11-30 31-60 61-100

GES

1

Melhorar previsões de Tesouraria, sobretudo no sentido de integrar mais informação de outras entidades, de forma a preparar a transição para um programa de financiamento sem recurso ao suporte financeiro do Programa de Assistência Económica e Financeira (PAEF).

60

2

Aprofundar comunicação com agências de rating e investidores, de forma a suportar o regresso em pleno ao mercado de dívida de médio e longo prazo.

100

3

Finalizar revisão dos manuais de procedimentos (no seguimento do upgrade Wallstreet Suite v.7), de forma a tornar mais eficiente o reporte de informação estatística, e a elaboração de previsões de Tesouraria e de evolução dos juros e outros encargos da dívida.

100

SGA

1

Manter e intensificar uma politica de redução de custos administrativos. 85

2

Continuar a garantir que todos os colaboradores do IGCP, E.P.E. têm as melhores condições de trabalho.

75

3

Utilizar a Unidade Ministerial de Compras (UMC) para adquirir todos os bens e ou serviços abrangidos por esta.

80

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% de Alcance

Grau de Execução dos Objetivos Planeados para 2013

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Relatório de Atividades 2013

4.2 - AVALIAÇÃO DOS PROJETOS

UNIDADE DE

ESTRUTURA

P R O J E T O S AVALIAÇÃO FINAL (%)

N.º DESIGNAÇÃO 0-10 11-30 31-60 61-100

PM 1 Gestão de Derivados das EPR. 100

DOC 1 Nova Página da Internet. 0

AGDL

AGDL

1 Criação de Fórum para discussão e partilha de temas de interesse comum entre os Tesouros dos países de língua oficial portuguesa

50

2 Melhoria da ferramenta de CRM existente 100

3 Identificação de mercados alvo para iniciativas de comunicação junto de investidores (Roadshow) e preparação das mesmas

100

NSM

1 Reformulação e Otimização da negociação dos CEDIC 100

2 Otimização de ficheiros de pricing 25

3 Manutenção da certificação do Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) do IGCP, E.P.E.

100

4 Contratação de operações de cobertura do empréstimo do Fundo Monetário Internacional (FMI).

100

NEM

1 Emissão Retalho 50

2 Restabelecer um calendário de leilões de OT 50

3 Operações de troca de dívida 100

4 Retomar a emissão no âmbito do programa MTN 50

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Relatório de Atividades 2013

UNIDADE DE

ESTRUTURA

P R O J E T O S AVALIAÇÃO FINAL (%)

N.º DESIGNAÇÃO 0-10 11-30 31-60 61-100

AOP

SAO

1 Revisão do Decreto-Lei 193/2005. 100

2 Target2 Securities. 100

3 Target2. 100

4 Swift. 100

5 Folha de Tesouraria. 100

6 Comunicação de operações e posições com o exterior. 100

Mais UE

Manual de Procedimentos. 50

SCC

1 Controlar mensalmente as contas de disponibilidades em moeda estrangeira.

85

2 Controlar mensalmente as contas de OET. 90

3 Manter atualizado o arquivo informático relativamente às caixas do Tesouro e controlo de contas de Operações específicas do Tesouro (OET).

90

4 Efetuar os Pedidos de Libertação de Crédito (PLC) e os pagamentos referentes ao orçamento dos encargos da divida.

95

Mais UE

Certificar todas as contas de gerência das caixas do ano e emissão dos respetivos documentos de quitação, trimestralmente.

92

SOC

1 Atualização do Plano de Contas utilizado no ACM (módulo de contabilidade do WSS).

50

2 Executar o fecho de períodos no ACM (módulo de contabilidade do WSS).

10

3 Efetuar a contabilização diária no ACM (módulo de contabilidade do WSS).

90

4 Efetuar a reconciliação diária no WSS das operações associadas à gestão da dívida pública

90

5 Definição dos mapas elaborados no âmbito da prestação de contas dos encargos da dívida no ACM (módulo de contabilidade do WSS).

40

6 Reportar a execução orçamental do Fundo de Regularização da Dívida Pública (FRDP) de forma automática.

100

7 Atualizar a base de dados dos titulares do Fundo de Renda Vitalícia (DL 43453 e DL 75-I/77).

100

8 Arquivo eletrónico. 100

Mais UE

Melhorar a qualidade e fiabilidade da informação reportada a entidades externas e a outras UE do IGCP, E.P.E.

100

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Relatório de Atividades 2013

UNIDADE DE

ESTRUTURA

P R O J E T O S AVALIAÇÃO FINAL (%)

N.º DESIGNAÇÃO 0-10 11-30 31-60 61-100

ACL

SDR

1 Revisão do Protocolo de comercialização de Certificados de Aforro com os CTT.

100

2 Lançamento de concurso para o finishing e expedição dos extratos de aforro.

100

3 Prescrição a favor do Fundo de Regularização de Dívida pública (FRDP) de valores de Clientes falecidos há mais de 10 anos.

100

4 Revisão do Protocolo de comercialização de Certificados do Tesouro. - NOVO

100

5 Celebração de Protocolo com os CTT para comercialização dos Certificados do Tesouro Poupança Mais. - NOVO

100

6 Lançamento dos Certificados do Tesouro Poupança Mais. - NOVO 100

Mais UE

Revisão dos forms que apoiam a correspondência com Clientes. 0

SGT

1 Revisão das condições de prestação de serviços pelos CTT na cobrança de Documento Único de cobrança (DUC).

0

2 Reavaliação da solução "Home Deposit" para as Secções de Cobrança da Autoridade Tributária.

0

3 Atualização dos dados das contas do balcão 0033 (Rigore). 75

4 Implementação da data limite para cobrança de DUC de emissões prévias. - NOVO

100

5 Implementação do ficheiro de emitidos em toda a rede de cobranças. - NOVO

100

6 Implementação dos 15 carateres do DUC nos CTT. - NOVO 100

SGC

1 Implementação de uma 2ª instância do HB. 100

2 Adoção dos formatos SEPA pelos Clientes. 100

3 Implementação da limitação diária de ficheiros de pagamentos dos Clientes. - NOVO

100

4 Implementação do depósito em qualquer balcão dos bancos protocolados. - NOVO

100

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Relatório de Atividades 2013

UNIDADE DE

ESTRUTURA

P R O J E T O S AVALIAÇÃO FINAL (%)

N.º DESIGNAÇÃO 0-10 11-30 31-60 61-100

ASI

ASI

1 HomeBanking - Atualização da infraestrutura tecnológica. 100

2 Homebanking - Criação de segunda instância do sistema 100

3 HomeBanking - Certificação digital 100

4 Homebanking - Integração do cartão do Cidadão na autenticação e assinatura de operações

100

5 Atualização da infraestrutura de suporte à divida de retalho 100

6 Segurança Informática. 80

7 Disaster Recovery & Business Continuity. 80

8 Atualização dos sistemas de suporte das TIC. 90

9 Atualização da Infraestrutura de suporte a Sistemas .

90

10 ITIL - Boas Práticas nos processos de TI. 90

Mais UE

Atualização da Norma de Procedimentos sobre Segurança - Informática.

100

NDS

1 Homebanking (HB) - Criação de duas instâncias e atualização da infraestrutura tecnológica.

100

2 Homebanking (HB) - Processo de migração entre as duas instâncias.

ANL

3 Sistema de Produtos de Aforro - SPA - Atualização da infraestrutura tecnológica.

ANL

4 Sistema de Contas Correntes (SGT) - Atualização da infraestrutura tecnológica .

ANL

5 Sistema de Contas Correntes (SGT) - Novas funcionalidades. 100

6 Migração SEPA (HB, SGT e SEPT). 100

7 SEPT - Processo de Expurgo. 100

8 Aplicações da Dívida de Retalho - Atualização da infraestrutura tecnológica e reorganização.

100

9 Sistema de report Banco de Portugal - Sistemas de pagamentos. ANL

10 Sistema de Acompanhamento e Registo de Pareceres (SARP) - NOVO

90

11 Sistema de report Banco de Portugal - Balança de pagamentos - NOVO

90

Mais UE

Framework - Desenvolvimento de sistemas 80

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Relatório de Atividades 2013

UNIDADE DE

ESTRUTURA

P R O J E T O S AVALIAÇÃO FINAL (%)

N.º DESIGNAÇÃO 0-10 11-30 31-60 61-100

NCF

1

Análise dos custos/benefícios da aquisição do Skysparc pelo IGCP, E.P.E.

0

2 Expansão e atualização do normativo interno 100

3 Plano anual de auditoria interna 100

4

Melhoria dos modelos econométricos de riscos de mercado do IGCP, E.P.E. e de avaliação dos instrumentos financeiros (dívida e derivados).

50

Mais UE

Revisão das Guidelines de risco de crédito 100

GES

1

Extensão de maturidades do Fundo Europeu de Estabilidade Financeira (FEEF/MEEF)

100

2 Novos produtos de retalho 2013 100

3 Previsões de Tesouraria 2013-14 60

4 Atualização de Boletim Mensal e Notes to Investors 75

Mais UE

Atualização dos Manuais de Procedimentos 0

SGA

1 Continuar a garantir que todos os colaboradores do IGCP, E.P.E. têm as melhores condições de trabalho

75

2 Utilizar a Unidade Ministerial de Compras (UMC) para adquirir todos os bens e ou serviços abrangidos por esta

80

Mais UE

Manter uma política de redução de custos 85

AD Adiado

ANL Anulado/Não há necessidade de intervenção

Projeto Novo

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Grau de Execução dos Projetos Planeados para 2013

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Grau de Execução dos Projetos MAIS UE

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Relatório de Atividades 2013

5. PROJETOS ESTRURANTES EM 2013

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Relatório de Atividades 2013

Caixa: PROJETO DE ANÁLISE E REESTRUTURAÇÃO DAS CARTEIRAS DE DERIVADOS FINANCEIROS DO SETOR EMPRESARIAL DO ESTADO

Em Setembro de 2012 foi criado o grupo de trabalho GA.Der, encarregue do projeto de

simplificação e restruturação da carteira de derivados das empresas públicas reclassificadas (EPR).

Esse grupo de trabalho era constituído por elementos do GA, GA-Juristas e Sala de Mercados, que

numa primeira fase (ainda em 2012) coligiram e organizaram toda a informação referente a estas

transações. Simultaneamente abriu-se um processo para contratação de um consultor financeiro

que apoiasse o IGCP, E.P.E. neste projeto, nomeadamente na análise financeira das carteiras e no

desenho de uma estratégia negocial. Este processo levou à escolha da empresa StormHarbour.

Se a parte do estudo e valorização destas carteiras foi feita essencialmente em 2012, já a parte da

negociação ocorreu essencialmente em 2013, sendo que também para esta o GA.Der contou com

a ajuda do consultor financeiro.

O processo foi particularmente sensível na medida em que por um lado o IGCP, E.P.E. estava a

preparar, com ajuda dos nossos Operadores Especializados em Valores do Tesouro (OEVT), o

regresso da República aos mercados, e por outro teve que conduzir negociações muito duras no

sentido de encontrar uma solução negocial que fosse vantajosa para o Estado, e que passaria

necessariamente pelo reconhecimento de perdas pelos bancos.

Foram realizadas várias rondas de negociações ao longo do primeiro semestre do ano, que

culminaram com o cancelamento antecipado de 69 transações de derivados, pertencentes às

carteiras de 9 empresas públicas, e envolvendo 9 instituições financeiras. Com este processo foram

eliminadas destas carteiras a maioria das transações que apresentavam riscos excessivos.

A parceria entre o IGCP, E.P.E. e a StormHarbour foi particularmente eficaz, não só na

concretização dos objetivos do projeto, com poupanças relevantes para o Estado, mas também na

transferência de conhecimentos financeiros e técnicos para a equipa do IGCP, E.P.E., que se

revelaram determinantes para o desempenho das novas competências atribuídas a esta Agência.

Com efeito, foi atribuída ao IGCP, E.P.P. a competência para a gestão das carteiras de derivados

remanescentes das empresas públicas reclassificadas e da Região Autónoma da Madeira (RAM),

a ser concretizada pela via de celebração de contratos de mandato, sendo que no caso das

empresas públicas não reclassificadas a contratação, restruturação ou cancelamento de derivados

passou a carecer de parecer vinculativo do IGCP, E.P.E.

Estas novas funções levaram à necessidade de aquisição por parte do IGCP, E.P.E. dum software

específico para a valorização de derivados estruturados (Numerix).

Por outro lado, tendo sido aprovada uma estratégia de gestão consolidada das carteiras financeiras

das EPR e da República, isso obrigou a que todas estas transações tivessem que ser registadas no

sistema de suporte à gestão do IGCP, E.P.E., o Wallstreet Suite, tendo o GA.Der contado para

esse efeito com a colaboração da Sala de Mercados (registo das transações), do Núcleo de

Controlo Financeiro (configuração dos instrumentos) e do Backoffice (verificação das transações).

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Relatório de Atividades 2013

Caixa: SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE

A Qualidade integra-se no contexto geral das organizações como um fator potenciador da definição

de políticas, objetivos, instrumentos e métodos de trabalho e de culturas organizacionais, com base

em pressupostos como a eficácia e a eficiência, e de modo a que o que chega às mãos do Cliente

final, seja realmente aquilo que ele deseja e vá de encontro às suas reais necessidades. Por

conseguinte, a problemática da qualidade deixou de ser uma preocupação apenas das

organizações privadas, verificando-se cada vez mais, por parte do sector público, uma tendência

crescente para que se operem modificações nos sistemas de gestão dos seus organismos.

O IGCP,E.P.E. sendo uma pessoa coletiva de direito público e competindo-lhe a gestão, de forma

integrada, da Tesouraria e Dívida Pública do Estado, reconhece a importância da prestação de um

serviço com qualidade a todos os seus Clientes e às entidades que se relacionam com a

organização (instituições financeiras, entidades públicas, e outras partes interessadas). Neste

sentido, no decorrer do ano de 2013 o IGCP, E.P.E. manteve a certificação da Área de Gestão da

Dívida, tendo sido alvo de uma auditoria externa de acompanhamento que decorreu no mês de

Novembro e da qual resultou apenas uma oportunidade de melhoria, não tido sido registada

qualquer não conformidade.

Para a manutenção do Sistema de Gestão da Qualidade (SGQ) o IGCP, E.P.E. continuou a

proceder à revisão e elaboração de normativo interno, bem como à realização de auditorias

internas que permitem a melhoria contínua do sistema. A par destas atividades o IGCP, E.P.E.

procedeu também à monitorização dos processos certificados, através da definição de indicadores

e metas, realização de inquéritos de satisfação dos clientes internos e externos e à avaliação dos

seus fornecedores.

Com a manutenção da certificação foram alcançados os seguintes objetivos:

Aumento da eficácia e eficiência da gestão interna da Área de Gestão da Dívida com

reflexo nas condições e no desempenho de funções de interação com os investidores,

instituições financeiras e outros agentes económicos;

Melhoria dos processos internos, com incidência naqueles com maior impacto na

satisfação dos Clientes;

Melhoria da qualidade dos serviços prestados;

Aumento da satisfação dos clientes internos da Área de Gestão da Dívida e de outras

partes interessadas na organização;

Otimização e racionalização dos processos.

Uma vez que para o ano de 2014 terá que ser pedida a renovação da certificação da qualidade,

pelo facto de estarem a terminar os 3 anos de validade do certificado, para este ano foi planeada

não só a revisão do SGQ, derivada da criação da nova Unidade de Estrutura – Área de Gestão de

Risco e de Mercados, bem como a extensão do sistema a todas as atividades do IGCP, E.P.E..

Sendo expectável que com este novo projeto os ganhos da qualidade tenham um impacto bastante

favorável nos processos da organização.

Page 28: RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 - IGCP...A segunda respeita à emissão de 7 de maio de EUR 3 mil milhões (OT 5,65% Fevereiro 2024); A terceira corresponde à troca de dívida para

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Relatório de Atividades 2013

6. ATIVIDADES DE SUPORTE À GESTÃO

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Relatório de Atividades 2013

6. 1 - PROCESSAMENTO DA DÍVIDA DE RETALHO

Processamento da Dívida de Retalho

No âmbito da Dívida de Retalho salienta-se a importância que é atribuída ao relacionamento com o

Cliente particular, seja sob a forma do atendimento presencial ou telefónico, seja através do

tratamento das operações e do frequente expediente que é tratado.

Continua a ser pouco representativo o peso da dívida de retalho (cerca de 6 por cento no final de

2013) no conjunto da dívida pública total.

A distribuição dos principais instrumentos da dívida de retalho – Certificados de Aforro (CA) e

Certificados do Tesouro (CT) a 10 anos e Certificados do Tesouro Poupança Mais (CTPM), à data

de fim de ano, encontra-se de seguida descrita:

Quantidade Subscrições

Valores em Euros

CA - Série A 123.122 142.253.679

CA - Série B 2.077.635 8.435.411.245

CA - Série C 325.070 1.554.199.464

CT 10 anos 94.170 1.377.893.330

CTPM 46.197 647.788.860

Totais 2.666.194 12.157.546.578

Os Certificados dos Tesouro Poupança Mais iniciaram a comercialização em 31 de outubro de

2013, vocacionados para promover a poupança de médio prazo das famílias. Os investidores

particulares passaram a poder beneficiar de uma remuneração vantajosa, tendo contribuído para

um incremento sucessivo do stock da dívida. A elevada procura deste produto por parte dos

investidores permitiu atingir-se um valor de cerca de € 648 milhões de subscrições em 2 meses.

Por outro lado, registou-se também uma procura acentuada pelos Certificados de Aforro – Série C,

tendo o seu volume de dívida aumentado, em 2013, em cerca de mil milhões de euros,

considerando a remuneração de 2,75 por cento, introduzido a partir de setembro de 2012, tornando

atrativas as taxas de juro do referido produto.

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Relatório de Atividades 2013

Registe-se também uma acentuada diminuição nos resgates, face a anos anteriores.

Em termos de quantidade de operações, registámos os seguintes dados em 2013:

Para subscrições: 150 mil operações em Certificados de Aforro – Série C e 46 mil em

Certificados do Tesouro Poupança Mais;

Para resgates: 129 mil operações em Certificados de Aforro e 3,7 mil em Certificados do

Tesouro a 10 anos.

Em termos de montantes, registámos os seguintes valores em 2013:

Para subscrições: € 1.122 milhões em Certificados de Aforro – Série C e € 648 milhões em

Certificados do Tesouro Poupança Mais;

Para resgates: € 884 milhões em Certificados de Aforro e € 38 milhões em Certificados do

Tesouro a 10 anos.

No final de 2013, estão vivas 2,2 milhões se subscrições de certificados de aforro num montante de

12,2 mil milhões de euros.

AforroNet

O AforroNet continua a significar o balcão virtual do IGCP, E.P.E, através do qual podem ser

realizadas diversas operações, entre as quais destacamos o pedido de subscrição de CA, através

do qual é gerada uma referência Multibanco para pagamento, o resgate de CT, a consulta diária à

carteira de aforro, assim como a disponibilização de extrato digital mensal.

O IGCP, E.P.E tem vindo a promover e potenciar o AforroNet de forma sistemática, desde o seu

arranque em junho de 2007, contando em termos globais, no final de 2013, com cerca de 44 mil

utilizadores ativos, os quais foram responsáveis, desde o seu arranque:

por mais de 98 mil pedidos de subscrição, correspondentes a um montante global de €

352,4 milhões;

assim como de cerca de 6 mil operações de resgate no montante de € 83 milhões.

O IGCP, E.P.E manterá no futuro o esforço de consolidar a plataforma AforroNet como um veículo

privilegiado de interação com os Clientes.

Outras operações sobre os produtos de aforro

O IGCP, E.P.E é ainda responsável por um conjunto substancial de operações que, pela sua

natureza e delicadeza, implicam um tratamento específico e nas quais se incluem o controlo da

qualidade dos dados de Clientes, o controlo das operações realizadas, tenham elas sido efetuadas

no IGCP, E.P.E ou nos CTT, assim como a realização de algumas operações sensíveis, entre as

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31

Relatório de Atividades 2013

quais destacamos a imobilização de contas ou subscrições, a abertura de contas, a integração de

contas, a emissão de novas vias das subscrições, as alterações de movimentador, a inserção e

alterações de moradas e Número de Identificação Bancária (NIB), a transmissão de Certificados

para herdeiros – realce-se neste caso a análise e tratamento de cerca de 1.700 processos de

habilitação de herdeiros, número que é superior em 16,5 por cento em relação ao ano anterior.

Releva-se igualmente a emissão de declarações por solicitação de Clientes, para efeitos de

rendimentos e Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Singulares (IRS) retido para entregar na

Autoridade Tributária e Aduaneira (AT), assim como declarações destinadas à Segurança Social e

outras Entidades.

Continuamos a manter uma especial atenção à informação prestada aos cerca de 500 mil Aforristas

sobre a posição e valorização da sua carteira de Certificados de Aforro e Certificados do Tesouro e

os movimentos que sobre os mesmos são efetuados, com especial realce para os extratos digitais

via AforroNet e a expedição semestral via postal.

Outra dívida de retalho

Os restantes instrumentos de dívida de retalho encontram-se representados por quatro

empréstimos Consolidados, por Rendas Perpétuas e por 2 Fundos de Rendas Vitalícias, estes

últimos com confirmação de prova de vida anual.

Contratos relacionados com a comercialização dos produtos de aforro

No ano de 2013 foram renovados os já existentes contratos com os CTT para a comercialização

dos Certificados de Aforro e Certificados do Tesouro.

O arranque da emissão de Certificados do Tesouro Poupança Mais, no último trimestre, implicou

também a celebração de um contrato com os CTT para a sua comercialização.

Era objetivo das condições acordadas para os referidos contratos que houvesse um incremento

significativo das subscrições e uma diminuição dos resgates, fomentando-se a procura e a

manutenção dos produtos de aforro por parte dos investidores.

Protocolo IGCP, E.P.E. – IRN - ITIJ

O IGCP, E.P.E. celebrou em 2012 um Protocolo com o Instituto dos Registos e do Notariado, I. P.

(IRN, IP) e o Instituto das Tecnologias de Informação da Justiça – ITIJ, no sentido de serem

identificados os titulares de aforro e de Rendas Vitalícias que já faleceram, com vista a atualizar a

informação dos Clientes, assim como a corrigir o stock da dívida através da execução de

prescrições a favor do Fundo de Regularização da Dívida Pública (FRDP), cumprindo o

estabelecido na legislação em vigor.

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32

Relatório de Atividades 2013

Este procedimento conduziu a um aumento significativo do expediente com herdeiros e dos próprios

processos de habilitação de herdeiros.

Assinale-se que o referido procedimento permitiu a imobilização de mais de 1.200 contas de

Clientes falecidos, salvaguardando os respetivos herdeiros de levantamentos não autorizados,

assim como a prescrição de cerca de € 4 milhões a favor do FRDP, cancelando-se mais de 500

contas.

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33

Relatório de Atividades 2013

6.2 - CONTAS DO TESOURO

Ao nível da gestão das contas do Tesouro, entendemos efetuar as saliências que se seguem

quanto às atividades desenvolvidas.

Antecipação de fundos

No âmbito do nº 1 do artigo 30º do Regime da Tesouraria do Estado (RTE) , aprovado pelo

Decreto-Lei nº 191/99, de 5 de junho, foram realizadas antecipações de fundos no montante de

cerca de € 5.168 milhões conforme quadro abaixo:

RTE - artigo 30º - nº 1 Stock da dívida em 31/12/2012

(€)

Desembolsos em 2013

(€)

Reembolsos em 2013 (€)

Stock da dívida em 31/12/2013

(€)

Ao abrigo da alínea b) - OE

0,00 4.279.121.417,38 4.279.121.417,38 0,00

Ao abrigo da alínea d) - RAA

0,00 30.000.000,00 30.000.000,00 0,00

Ao abrigo da alínea e) - Outros consagrados na

LOE - IFAP 623.944.250,55 859.270.002,68 856.651.996,42 626.562.256,81

Ao abrigo da alínea e) - Outros consagrados na

LOE - IFDR 647.106.473,10 0,00 0,00 647.106.473,10

Total 1.271.050.723,65 5.168.391.420,06 5.165.773.413,80 1.273.668.729,91

De acordo com o artigo 32º do RTE, as verbas disponibilizadas ao abrigo das alíneas b) e d) foram

regularizadas até 31/12/2013.

No âmbito da alínea e), o total de reembolsos foi efetuado apenas pelo Instituto de Financiamento

da Agricultura e Pescas (IFAP). Salienta-se que o valor em dívida pelo Instituto Financeiro para o

Desenvolvimento Regional (IFDR) reporta a Antecipação de Fundos (AF) concedidas entre 2002 e

2008.

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Relatório de Atividades 2013

0,00

500.000.000,00

1.000.000.000,00

1.500.000.000,00

2.000.000.000,00

2.500.000.000,00

3.000.000.000,00

3.500.000.000,00

4.000.000.000,00

4.500.000.000,00

5.000.000.000,00

OE RAA IFAP IFDR

Reembolsos em 2013

Reembolsos em 2012

Desembolsos em 2013

Desembolsos em 2012

Evolução AF 2012-2013

Reembolso de viagens

A União Europeia (UE) participa no pagamento de viagens a funcionários que se desloquem a

determinadas reuniões no estrangeiro.

No que respeita ao Conselho, recebemos no início do ano um “envelope financeiro”, destinado ao

reembolso de despesas com viagens da sua responsabilidade. Os pedidos de reembolso são

enviados pelos Organismos Públicos ao IGCP, E.P.E., validados quanto à sua elegibilidade e

arquivados digitalmente para futura auditoria, periodicamente realizada, por parte do Conselho.

Para os pedidos considerados elegíveis, o IGCP, E.P.E., transfere o respetivo valor para o

Organismo solicitante.

Verifica-se, no entanto, que ano após ano a solicitação dos organismos para o reembolso das

viagens tem diminuído como se demostra no gráfico ao lado. Em contatos mantidos, verifica-se que

a contínua diminuição nos pedidos de reembolso justifica-se pelas restrições orçamentais a que os

serviços públicos estão sujeitos (uma vez que a UE apenas reembolsa viagens, onerando as

despesas de alojamento e ajudas de custo os orçamentos dos próprios serviços).

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35

Relatório de Atividades 2013

600

620

640

660

680

700

2011 2012

2013

Total

No que respeita a reembolso de despesas com viagens da responsabilidade da Comissão, o IGCP,

E.P.E., é credor também do valor reembolsado, sendo o mesmo transferido para o Organismo em

causa, após confirmação das despesas efetuadas.

Nesse sentido, foram efetuadas 668 transferências bancárias no montante de mais de € 440 mil no

que respeita a reembolsos de viagens, dando cumprimento às orientações comunitárias sobre esta

matéria.

UE

N.º de operações

op

er

õe

s

Valores (€)

Conselho 636 414.865,60

Comissão 32 29.688,24

Total 668 444.553,84

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Relatório de Atividades 2013

Depósitos externos

Os Organismos Públicos podem depositar cheques e numerário em Bancos – Caixa Geral de

Depósitos (CGD), Banco Espírito Santos (BES) e BCP-Millennium, com os quais se protocolaram

um conjunto de procedimentos, os quais são validados diariamente, através da reconciliação das

contas bancárias neles domiciliadas, sendo esses valores transferidos para as contas dos

Organismos no IGCP, E.P.E.

Procede-se ao controlo quer dos depósitos quer das transferências executadas, aplicando aos

Bancos, sempre que se justifique, as penalizações determinadas contratualmente e confirmando se

as transferências ou eventuais devoluções de cheques foram devidamente considerados nos fluxos

ocorridos em contas no IGCP, E.P.E.

O quadro abaixo evidencia o peso de cada um dos Bancos contratados neste circuito:

BANCOS Quantidade Talões

Valor Talões (€)

Quantidade regularizações

% Quantidade (relação com

Total)

% Valor (relação com

Total)

% Regularizações

(por Banco)

BCP 6.318 19.502.779,67 9 3,2% 4,9% 0,1%

Cheques 2.164 13.741.655,30 7 1,1% 3,5%

Numerário 4.154 5.761.124,37 2 2,1% 1,4%

BES 8.743 24.974.379,61 32 4,4% 6,3% 0,4%

Cheques 2.297 17.296.701,42 10 1,1% 4,3%

Numerário 6.446 7.677.678,19 22 3,2% 1,9%

CGD 185.379 353.419.061,60 905 92,5% 88,8% 0,5%

Cheques 27.098 284.072.292,80 62 13,5% 71,4%

Numerário 158.281 69.346.768,80 843 79,0% 17,4%

Total 200.440 397.896.220,88

Verifica-se que foram tratados cerca de 200 mil talões de depósito, dos quais 84 por cento

respeitam a depósitos de numerário e o restante a cheques, registando-se, assim, um acréscimo de

58 por cento relativamente à quantidade de talões depositados em 2012. Este acréscimo deve-se

essencialmente a depósitos em numerário.

Em termos de valor, o mesmo ascende a cerca de € 398 milhões, sendo 21 por cento relativo a

depósito de numerário e 79 por cento de cheques. Verifica-se um decréscimo relativo ao valor

depositado no ano anterior em cerca de 11 por cento.

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Relatório de Atividades 2013

BCP

BES

CGD

Os Organismos Públicos continuam a privilegiar os balcões da CGD para os depósitos que efetuam,

representando quase 93 por cento do total em termos de quantidade e 89 por cento em valor. O

BES e o BCP são responsáveis, de forma mais ou menos idêntica, pelos restantes depósitos.

Importa ainda referir que, na sequência das reconciliações diárias efetuadas, foram necessárias

realizar 946 regularizações entre contas. O quadro abaixo identifica os principais motivos.

Motivos Regularizações Quantidade

Talões % Quantidade

(relação com Total)

Talões caducados 62 6,6%

Correção registo feito pelo cliente 52 5,5%

Deposito por troca referências 23 2,4%

Regularização valor 730 77,2%

Talões reutilizados 54 5,3%

Troca Banco 25 2,6%

Total 946

Salienta-se que a maioria das regularizações recaiu nos depósitos em numerário, ascendendo a

cerca de 92%.

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Relatório de Atividades 2013

De referir que a CGD é responsável por 96 por cento das correções efetuadas, sendo que, ainda

assim, estas representam apenas 0,5 por cento dos depósitos realizados nesse Banco (ou seja, 5

erros em cada mil depósitos).

Durante o ano de 2013 foram promovidas duas grandes alterações ao circuito dos depósitos

externos, com impacto ao nível da qualidade do serviço prestado.

Redução do prazo de validade dos talões de depósito – esta alteração, introduzida no fim de

2012, visava melhorar o uso dos talões por parte dos Clientes, inviabilizando a manutenção por

tempo indeterminado dos talões na posse dos serviços, sem serem entregues para depósito ao

banco os respetivos valores. Em 2013, o prazo de validade foi encurtado, ficando fixo em 15 dias.

Acessos a qualquer banco depositante (CGD, BES e Millennium) – A partir de outubro de 2013,

os Clientes passaram a poder utilizar indiscriminadamente qualquer dos bancos aderentes,

deixando de existir a obrigação de utilização dos balcões apenas de um dos bancos. Esta alteração

teve um impacto substancial nos clientes com serviços desconcentrados que, passaram a usar o

balcão do banco geograficamente mais próximo, sem dependerem da escolha do banco feita pelos

serviços centrais.

Contas de apoio às caixas do Tesouro

Diariamente são conciliados os movimentos registados nas contas domiciliadas nos 6 Bancos com

os quais estão protocolados os procedimentos associados a este circuito (BES, BST, BIC, MG,

BANIF e BPI), controlando as transferências dos respetivos montantes para contas sediadas no

IGCP, E.P.E. e aplicando as penalizações definidas contratualmente, sempre que houver razões

justificativas.

O gráfico seguinte demonstra o peso de cada banco no que respeita ao procedimento de apoio às

Caixas do Tesouro:

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Relatório de Atividades 2013

Contratualização de Terminais de Pagamento Automático (TPA)

Dando continuidade à disponibilização de TPA aos Organismos Públicos que os solicitam, foram

concretizadas junto dos Bancos todas as diligências necessárias para a satisfação dessas

necessidades, aumentando na ordem dos 17 por cento (cerca de 300 equipamentos) a

contratualização de TPA com Bancos – CGD, BIC, BST, BES, CEMG e o BCP.

O BCP, embora já tivesse vínculos contratuais com o IGCP, E.P.E., iniciou em 2013 a prestação de

serviço no âmbito da disponibilização de TPA.

Com todos os Bancos foram celebrados diversos Protocolos, para suportar a instalação e

funcionamento dos cerca de 1.900 TPA, cujas condições e custos são transferidos para os

Organismos Públicos que requerem os referidos equipamentos.

Periodicamente são verificados os fluxos movimentados nas 119 contas dos Bancos, abertas para o

efeito, confirmando que os mesmos são a devido tempo transferidos para contas no IGCP, E.P.E.,

aplicando eventuais penalizações contratuais, sempre que ocorrerem atrasos. Também nesta

matéria se verificou um incremento de 34 por cento, ou seja, foram abertas novas 30 contas para

suportar este serviço.

É ainda verificada a informação sobre a atividade dos TPA, enviada pelos Bancos e que será,

depois de validada, objeto de envio aos respetivos Organismos.

No gráfico seguinte pode observar-se a distribuição, por Bancos, das contas e TPA.

BES

BST

MG

BANIF

BCP

BPI

BIC

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40

Relatório de Atividades 2013

0

200

400

600

800

1000

1200

BBIC BES BST CEMG CGD MBCP

Quantidade de contas

Quantidade TPA Contratualizados

Em 2013, registou-se um aumento dos Clientes que contratualizaram com o IGCP, E.P.E.

equipamentos TPA, atingindo os 40 serviços com acordos assinados, dos quais nove foram

celebrados no ano em reporte.

Durante o ano de 2013 foram centralizados na tesouraria do Estado, através da utilização de TPA,

valores de cobrança que rondaram os 31 milhões de euros, o que corresponde a um aumento de 15

por cento face a 2012. A ANSR foi a entidade que maiores valores cobrou em 2013, sendo

responsável por 38 por cento dos valores arrecadados (12 milhões de euros), logo seguida pelo

Instituto da Mobilidade e dos Transportes (IMT), com um peso de 21 por cento (7 milhões de euros).

Não obstante a ANSR ter sido o cliente com o maior valor total arrecadado, a Direcção-Geral de

Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos (DGRM) foi a entidade que em termos de

cobranças médias, por TPA, apresentou o maior valor, cerca de 92,4 mil euros por equipamento.

No que respeita às operações concretizadas por TPA, a Administração Regional de Saúde de

Lisboa e Vale do Tejo (ARS LVT) foi o serviço que atingiu o maior número, com 213.044 operações

(20 por cento do total), seguida pela ANSR com 192.826 operações (18 por cento).

No quadro da página seguinte, apresentam-se os valores das operações, cobranças e custos

associados à disponibilização de TPA, ocorrida durante 2013, por Cliente.

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41

Relatório de Atividades 2013

COBRANÇAS TPA

Fonte: Ficheiros e faturação mensais dos bancos

(a) - Calculado valor médio anual, devido a falta de informação por parte do banco de apoio. (b) - Não apresenta valor, por não existirem cobranças que permitam o cálculo. (c) – Inclui pagamentos de “Compras” e “Pagamento de serviços”.

Organismo ClienteTPA

Contratualizados

Operações

Valor Cobrado

(em €)

Custos Fixos

Faturados

(em €)

Custos

Variáveis

(em €)

Peso dos

custos na

cobrança

ANSR 500 192.826 (c ) 12.009.105,38 118.080,00 (a) 69.066,00 1,56%

ARS Alentejo 17 8.148 97.615,12 2.389,39 870,2 3,34%

ARS Algarve 71 40.390 523.533,76 21.133,86 0 4,04%

ARS Centro 97 5.473 74.129,00 18.411,87 0 24,84%

ARS Norte 262 62.964 615.096,78 85.076,64 0 13,83%

ARS LVT 284 213.044 1.593.255,23 92.043,36 0 5,78%

Assembleia Republica 2 1.201 36.405,09 442,8 457,56 2,47%

Biblioteca Nacional 6 1.035 13.769,75 1.416,96 120,76 11,17%

CEPRA 1 97 37.234,00 184,56 115,23 0,81%

Citeforma 1 144 12.314,93 36,9 100,57 1,12%

C.H. Torres Vedras 5 22.496 413.672,53 738 4.614,33 1,29%

C. H. Psiquiátrico Lisboa 5 0 0 553,56 0 (b) -

C. H. Lisboa Ocidental 20 41.811 912.226,42 3.616,20 7.194,97 1,19%

C. H. Médio Ave 8 12.251 337.651,99 1.416,96 1.474,86 0,86%

C. H. Médio Tejo 18 24.043 421.722,94 2.391,12 2.195,39 1,09%

C. H. Porto 15 33.702 871.488,10 1.107,00 6.688,70 0,89%

C. H. São João 27 87.969 1.319.679,82 4.782,24 6.988,50 0,89%

C. H. Setúbal 22 8.731 147.767,58 1.325,94 1.163,71 1,68%

C. H. Tâmega e Sousa 13 6.885 155.486,41 1.231,23 1.372,59 1,67%

DGRM 1 1.086 92.378,88 236,16 647,84 0,96%

DRC LVT 1 0 0 184,56 0 (b) -

Exército - C.O. Faro 1 70 13.678,50 185 0 1,35%

Exército - Hospital Militar

Principal4 791 18.867,63 1.062,72 128,66 6,31%

Hospital Figueira Foz 5 9.843 204.035,22 826,56 1.035,73 0,91%

Hospital A. João Crisóstomo 3 799 10.238,81 553,56 92,93 6,31%

Hospital Francisco Zagalo 1 1.331 17.783,80 185 158,6 1,93%

Hospital Garcia de Orta 23 7.123 116.468,69 848,7 1.009,24 1,60%

IASFA 10 7.527 875.346,57 2.361,60 3.320,72 0,65%

DGPC (ex-IGESPAR) 55 64.066 1.740.873,14 9.280,35 23.202,03 1,87%

IGFEJ 250 5.531 0 27.675,00 0 (b) -

IMT 76 (a) 172.578 6.537.640,30 11.194,70 42.657,68 0,82%

INPI 1 286 24.872,96 258 161,56 1,69%

IPO Coimbra 2 3.115 94.789,70 307,5 762,44 1,13%

IVV 1 268 46.359,69 221 216 0,94%

IVDP 4 3.944 192.919,31 885,6 2.897,12 1,96%

LNEC 1 270 11.683,69 110,76 90,92 1,73%

Modatex 2 193 16.224,00 215,25 129,79 2,13%

PSP 53 22.220 1.710.938,13 12.181,92 13.425,71 1,50%

SG MAI 1 549 15.575,00 221,4 157,54 2,43%

ULS Litoral Alentejano 19 400 5.492,56 175,37 46,79 4,04%

Total 1.888 1.065.200 31.338.321,41 425.549,30 192.564,67

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Relatório de Atividades 2013

Os custos suportados pelos Clientes, nos termos dos acordos celebrados, rondaram neste ano os

618 mil euros, mais 19 por cento que em 2012. Os Clientes que suportaram mais encargos foram a

ANSR e a ARS LVT, que pagaram, respetivamente, 30 por cento (187 mil euros) e 15 por cento (92

mil euros) dos custos totais faturados pelo IGCP, E.P.E..

A ANSR destaca-se ainda por ser a entidade que apresentou a maior expressão de custos, quer ao

nível dos fixos, quer dos variáveis. A ARS LVT e o IMT foram as entidades que, a seguir à ANSR,

detinham o segundo maior peso em termos de, respetivamente, custos fixos (22 por cento) e custos

variáveis (22 por cento). O peso dos custos fixos da ARS LVT, justifica-se por o acordo celebrado

não contemplar custos variáveis e o peso dos custos variáveis do IMT, pelo aumento do valor das

cobranças ocorrido em 2013.

Saliente-se que este serviço bancário tem tido uma solicitação crescente por parte dos Clientes com

serviços desconcentrados, o que parece reforçar a perceção de existência de uma tendência para

os organismos públicos preferirem os serviços desmaterializados aos de suporte físico.

Rede de Cobranças do Estado (RCE)

Através da Rede de Cobranças do Estado é possível assegurar o controlo dos pagamentos de DUC

– Documento Único de Cobrança, ocorridos junto das Entidades Colaboradoras – Bancos, SIBS,

CTT e IRN, com as quais o IGCP, E.P.E. tem a prestação de serviços contratualizada.

A RCE permite ainda controlo idêntico para as cobranças realizadas, quer nas caixas do Tesouro –

Secções de Cobrança da Autoridade Tributária e Aduaneira, quer nos canais disponibilizados nas

aplicações geridas pelo IGCP, E.P.E. – Homebanking e Sistema de Gestão de Contas Correntes.

Os pagamentos realizados através das Entidades acima referidas são transmitidos ao IGCP, E.P.E.,

validados informática e administrativamente e posteriormente transmitidos às entidades

administradoras da receita (AT, IGFEJ, DGO, CGA, ANSR, ADSE e outras) que atualizarão os seus

sistemas de informação e atuarão em conformidade.

É realizado o controlo diário dos fluxos:

de informação da cobrança, transmitidos informaticamente pelas citadas entidades, e

respetivos depósitos em contas tituladas pelo IGCP, E.P.E.;

de fundos, verificando se os mesmos conferem com os valores anteriormente depositados e

se deram entrada nas respetivas contas no IGCP, E.P.E., aplicando penalizações

contratuais sempre que se justificarem.

Ainda no âmbito dos contratos celebrados, são conferidas as faturas que as entidades

colaboradoras enviam, justificando a prestação de serviços efetuada, com vista a:

verificar, comparando com a informação transmitida informaticamente, se a quantidade de

documentos faturados corresponde à registada no Sistema de Cobranças do Estado,

promovendo, caso necessário, as penalizações constantes no contrato;

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Relatório de Atividades 2013

ser preparada a informação que servirá de suporte à justificação dos custos repassados e a

imputar às Entidades Administradoras da Receita.

Em 2013, passaram também a utilizar o DUC a Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária

(ANSR) e o Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional (IFDR).

Nos quadros abaixo encontram-se as quantidades e os valores dos DUC cobrados em 2013,

detalhados por entidade administradora da receita (Clientes) e entidades que procederam á

respetiva cobrança:

0

2.000.000

4.000.000

6.000.000

8.000.000

10.000.000

12.000.000

14.000.000

Bancos CTT SIBS Caixas do Tesouro

IGCP IRN

Montante de DUC cobrado por entidade cobradora

Quantidades DUC 2012 Quantidades DUC 2013

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Relatório de Atividades 2013

QUANTIDADE DE DUC COBRADOS POR ENTIDADE COBRADORA EM 2013

Ent. Adm. Receita

Bancos

Caixas do tesouro

CTT

SIBS

IGCP

IRN

Total

ACT 4.556 0 0 0 7 0 4.563

ADSE 19.803 0 0 33.520 7.179 0 60.502

ANPC 2.661 0 0 7.750 82 0 10.493

ANSR 3.893 0 8.700 34.862 13 0 47.468

APA 12.198 0 0 34.987 509 0 47.694

AT 2.118.860 13.006.595 2.041.139 10.258.349 46.792 53.994 27.525.729

CGA 40.753 0 0 16.812 9.284 0 66.849

CS 28 0 0 0 43.183 0 43.211

DGO 0 0 0 0 8.069 0 8.069

ERS 1.924 0 1.648 9.895 437 0 13.904

IFDR 24 0 0 50 0 0 74

IGFEJ 419.894 0 0 737.004 26.711 0 1.183.609

ISP 5.066 0 0 22.554 6.265 0 33.885

Total 2.629.660 13.006.595 2.051.487 11.155.783 148.531 53.994 29.046.050

0,00

5.000.000.000,00

10.000.000.000,00

15.000.000.000,00

20.000.000.000,00

25.000.000.000,00

Bancos CTT SIBS Caixas do Tesouro

IGCP IRN

Montante de DUC cobrado por entidade cobradora

Valores DUC 2012 Valores DUC 2013

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Relatório de Atividades 2013

MONTANTE DE DUC COBRADOS POR ENTIDADE COBRADORA EM 2013 (EM €)

Ent. Adm.

Receita Bancos

Caixas do tesouro

CTT SIBS IGCP IRN Total

ACT 1.841.456 0 0 0 19.113 0 1.860.569

ADSE 172.877.405 0 0 142.447.520 184.929.950 0 500.254.875

ANPC 1.028.265 0 0 2.019.648 69.167 0 3.117.080

ANSR 549.368 0 1.211.405 4.334.635 3.093 0 6.098.501

APA 12.444.812 0 0 2.275.320 29.289 0 14.749.421

AT 16.614.768.493 17.541.707.815 5.791.843.481 6.704.367.921 2.163.441.092 42.166.121 48.858.294.923

CGA 2.033.146.860 0 0 213.031.136 1.877.934.904 0 4.124.112.900

CS 3.982 0 0 0 19.136.830 0 19.140.812

DGO 0 0 0 0 7.008.007.157 0 7.008.007.157

ERS 930.481 0 693.471 4.165.775 726.571 0 6.516.298

IFDR 160.271 0 0 229.227 0 0 389.498

IGFEJ 278.276.032 0 0 187.845.367 28.376.541 0 494.497.940

ISP 141.444.780 0 0 11.757.743 1.289.392 0 154.491.915

Total 19.257.472.205 17.541.707.815 5.793.748.357 7.272.474.292 11.283.963.099 42.166.121 61.191.531.889

Face aos dados de 2012, salientamos um aumento de 14 por cento na quantidade e de 12 por

cento no valor dos DUC cobrados através da RCE, tendo assim ultrapassando os 29 milhões de

documentos em circulação e atingido 61.192 milhões de euros arrecadados.

No que respeita às entidades colaboradoras podemos elencar as seguintes conclusões:

Os Bancos, a SIBS e os sistemas do IGCP, E.P.E. mantêm a tendência de crescente

representatividade na RCE:

o Bancos: 47 por cento do valor e 32 por cento da quantidade de documentos;

o SIBS: 3,5 por cento do valor e 20 por cento da quantidade de documentos;

o HB e SGT contas correntes do IGCP, E.P.E.: 10 por cento do valor e 52 por cento

da quantidade de documentos (evidencia-se que a totalidade dos DUC da

responsabilidade da DGO e dos Solicitadores são pagos nos sistemas do IGCP,

assim como 12 por cento do MI – Multi-Imposto da AT).

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46

Relatório de Atividades 2013

Os CTT, as Caixas do Tesouro e o IRN mantêm a tendência de diminuição da sua

representatividade na RCE:

o CTT e Caixas do Tesouro: embora se verifique um aumento de 8 por cento na

quantidade de DUC cobrados, em valor diminuíram cerca de 11 por cento e 1 por

cento, respetivamente;

o IRN: sofreu uma diminuição de 15 por cento do valor e 10 por cento da quantidade

de documentos.

No que se refere às entidades administradoras de receita, importa mencionar:

A perda de representatividade da AT no montante total arrecadado, através da RCE,

mantem-se. Muito embora pese 80 por cento, desceu 2 por cento relativamente a 2012

(cerca de 49 mil milhões de euros).

A DGO assume 11 por cento do valor dos DUC cobrados, descendo 3 por cento se

compararmos com o ano de 2012 (7 mil milhões de euros).

Valores DUC, por ECC, em 2013

Bancos CTT SIBS Caixas do Tesouro IGCP IRN

Quantidades DUC, por ECC, em 2013

Bancos CTT SIBS Caixas do Tesouro IGCP IRN

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47

Relatório de Atividades 2013

A CGA representa 6 por cento dos valores entrados através da RCE, ou seja, mais de 4 mil

milhões de euros.

Os outros 10 clientes são responsáveis pelos restantes 3 por cento do valor cobrado,

salientando-se, destes, o IGFEJ e a ADSE que representam juntos (e equitativamente)

cerca de 2 por cento.

No contexto da quantidade, a AT colocou em circulação 94% dos documentos, e o IGFEJ 4

por cento, situação idêntica à de 2012.

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Relatório de Atividades 2013

6.3 - HOMEBANKING E OUTROS SERVIÇOS BANCÁRIOS

As atividades neste âmbito foram desenvolvidas em função das atribuições que estão atribuídas ao

IGCP, E.P.E. nomeadamente em termos da divulgação, promoção e prestação dos serviços

bancários disponibilizados, no quadro legal definido pelo Regime da Tesouraria do Estado (RTE),

aprovado pelo Decreto-Lei nº 191/99, de 5 de junho e às normas orçamentais.

Passa-se de seguida a descrever as principais atividades desenvolvidas em 2013, não obstante já

terem sido atrás salientados impactos da adesão dos Clientes aos serviços prestados de depósitos

externos, contratualização de TPA e Pagamento de DUC através da rede de cobranças do Estado.

Cliente, utilizadores e contas

Na sequência dos variados planos de melhoria e racionalização dos serviços da administração

pública em 2013, assistiu-se a uma redução do número de organismos, utilizadores e contas no

Homebanking (HB), por força de integração, fusão e extinção de serviços, determinados pelas

respetivas novas leis orgânicas.

No que respeita aos organismos, essa redução cifrou-se em 54 organismos (109 serviços foram

extintos, 18 integrados noutros já existentes ou mudaram de denominação/número de identificação

fiscal e 32 foram novos organismos), o que perfaz uma diminuição do universo de Clientes no HB

de 8,3 por cento, face ao ano transato.

No último trimestre de 2013 e de forma a melhorar a performance do HB, foi criada uma segunda

instância desta aplicação, possibilitando uma distribuição mais eficiente dos Clientes entre dois

acessos.

Pelo quadro da página seguinte, constata-se que a redução de organismos no HB se fez sentir mais

ao nível dos SI6 (71 por cento da redução evidenciada).

6 SI – Serviços Integrados

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Relatório de Atividades 2013

EVOLUÇÃO DO Nº DE ORGANISMOS POR TIPO DE CLIENTE

Tipo de Cliente

2012 2013

Variação 2013-2012

EPE 53 53 0

LDA 3 3 0

ONSUTE 15 16 -1

SA 132 123 9

SFA 245 236 9

SI 263 221 42

Total 711 652 59

Fonte: Homebanking

Pese embora o número de SI e de SFA7, em termos absolutos, continue em queda no universo dos

serviços que usam o HB, estes dois grupos continuam a ser os mais expressivos utilizadores da

tesouraria do Estado, detendo um peso de 70 por cento do total, como se observa no gráfico

abaixo.

Fonte: Homebanking

7 SFA – Serviços e Fundos Autónomos

Serviços e Fundos Autónomos (SFA)

36%

Entidades Públicas

Empresariais (EPE) 8%

Sociedades Anónimas (SA)

19%

Sociedade de Responsabilidade

Limitada (LDA) 1%

Serviços Integrados (SI)

34%

Organismos não Sujeitos à

Tesouraria do Estado (ONSUTE)

2%

Organismos no HB em 2013

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Relatório de Atividades 2013

No grupo dos organismos pertencentes ao Setor Empresarial do Estado (SEE), composto por SA8,

LDA9 e EPE,

10 o número de organismo diminuiu de 188, em 2012 para 179 em 2013 (a diferença de

9 serviços resulta da extinção de 15 organismos e da criação de 6 novos). Este grupo representa 28

por cento dos Clientes do HB.

Os ONSUTE11

têm um peso de apenas 2 por cento no universo total. Neste destaque-se o início da

utilização do HB, em 2013, pelos Municípios.

Quanto aos utilizadores a aceder ao HB (quadro abaixo) assiste-se, em 2013, a uma redução de

283 acessos (diminuição de 6,6 por cento face ao ano anterior). Tendo sido extintos 1.667 e criados

1.375 novos acessos ao sistema.

EVOLUÇÃO DO Nº DE UTILIZADORES DO HB

Anos Utilizadores

Ativos Variação

2011 4.227 -

2012 4.303 76

2013 4.020 -283

Fonte: Homebanking

Entre 2012 e 2013 ocorreu uma diminuição de contas domiciliadas no HB, que ascendeu a 75

contas (redução de 2,4 por cento face ao ano transato). Assim, foram encerradas 158 contas

bancárias e abertas 83 novas (relativas, na generalidade, a projetos comunitários).

8 SA – Sociedades Anónimas

9 LDA – Sociedades Unipessoais de Responsabilidade Limitada

10

EPE – Empresas Públicas Empresariais

11

ONSUTE – Organismos Não Sujeitos à Unidade de Tesouraria

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Relatório de Atividades 2013

EVOLUÇÃO DO NÚMERO DE CONTAS POR TIPO DE CLIENTE

Tipo de Cliente

2012 2013

Variação 2013-2012

EPE 195 197 2

LDA 4 4 0

ONSUTE 48 44 -4

SA 205 201 -4

SFA 1473 1404 -69

SI 1206 1206 0

Total 3131 3056 -75 Fonte: Homebanking

O decréscimo de contas bancárias no HB foi originado quase exclusivamente (92 por cento) em

função da diminuição das contas dos SFA. Os SI, pese embora sejam responsáveis pela quebra do

número de serviços utilizadores do HB, mantêm, no ano em reporte, o número de contas abertas na

tesouraria, o que poderá indiciar um menor esforço na adaptação à nova realidade, imposta pelas

reestruturações organizacionais ocorridas.

Não obstante a diminuição do número de contas, os SFA continuam a ser, em 2013, o grupo que

detém mais contas abertas na tesouraria do Estado, com um peso de 46 por cento do total.

Imediatamente a seguir, encontram-se os SI, cujas contas representam 40 por cento do total no HB.

O número de contas bancárias tituladas pelo grupo de Clientes pertencente ao SEE, manteve-se

constante (404, em 2012 e 402, em 2013), representando 13 por cento das contas domiciliadas no

IGCP, E.P.E. Os ONSUTE são titulares apenas de 1 por cento das contas no HB.

Disponibilidades dos Clientes

Os valores das disponibilidades centralizados na tesouraria do Estado, em 2013, sofreram um

decréscimo de 5 por cento, em relação a 2012, para o qual contribuíram a redução dos valores dos

depósitos à ordem dos SI e a verificada, nos Certificados de Dívida Pública de Curto Prazo (CEDIC)

dos ONSUTE.

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Relatório de Atividades 2013

EVOLUÇÃO DAS DISPONIBILIDADES DOS CLIENTES HB

(milhões de euros)

DEP ORDEM CEDIC CEDIM TOTAL Variação

2012 2013 2012 2013 2012 2013 2012 2013

EPE 582,59 448,27 490,40 418,52 20,10 10,10 1.093,09 876,89 -216,20

LDA 0,04 0,38 0,15 0,34 0,00 0,00 0,19 0,72 0,53

ONSUTE 275,13 46,04 1.128,54 838,14 0,00 0,00 1.403,67 884,18 -519,49

SA 179,73 333,84 234,08 279,72 122,16 125,43 535,97 738,99 203,02

SFA 3.664,20 3.941,58 2.307,96 2.335,57 12,90 439,50 5.985,06 6.716,65 731,59

SI 1.881,26 1.141,84 260,91 254,54 0,00 0,00 2.142,17 1.396,38 -745,79

Total 6.582,95 5.911,95 4.422,04 4.126,83 155,16 575,03 11.160,15 10.613,81 -546,34

Variação -671,00 -295,21 419,87 -546,34

Fonte: Homebanking e WSS

Quanto à redução nos CEDIC ocorrida nos ONSUTE, esta resultou, essencialmente, das aplicações

do Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social (IGFSS) que, em 2012 ascendiam a

1.122,44 milhões de euros e em 2013, ascenderam a 838 milhões de euros.

Os Certificados de Dívida Pública de Médio e Longo Prazo (CEDIM) foram a única componente das

disponibilidades que registou uma variação positiva, entre 2012 e 2013, no valor de cerca de 420

milhões de euros. Este acréscimo ficou a dever-se ao grupo dos SFA em particular ao Instituto de

Seguros de Portugal (ISP).

Em termos globais, pode afirmar-se que a dinâmica de centralização de fundos na tesouraria do

Estado continua centrada, essencialmente, nos SFA, responsáveis por mais de 63 por cento das

disponibilidades na tesouraria do Estado.

Para o SEE e pese embora o esforço promovido, no sentido de se fazer cumprir o estipulado pelas

sucessivas Leis Orçamentais no que respeita à respetiva obrigação de cumprimento da unidade da

tesouraria, os números de 2012 e 2013 parecem apontar para a estabilização da sua posição na

tesouraria do Estado. Assim, os valores centralizados no IGCP, E.P.E. no final de 2013,

representavam 15 por cento do total das disponibilidades, cifrando-se em 1.600 milhões de euros

(valor semelhante ao do final de 2012).

Certificação Digital

Durante o ano de 2013, manteve-se o princípio de que todos os utilizadores do HB com perfis de

Executor e Autorizador, pertencentes a organismos que movimentam verbas para contas não

sediadas no IGCP, E.P.E., apenas acedem ao sistema com certificação digital.

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Relatório de Atividades 2013

O quadro abaixo ilustra as certificações digitais ocorridas em 2013.

CERTIFICAÇÃO DIGITAL

Certificação Digital

Anos

2012 2013

Novos 883 632

Segundas Vias 148 157

Renovações 2.520 2.389

Leitores 463 277

Fonte: SGC - Base de dados da certificação digital

Em 2013, assistiu-se a um decréscimo da certificação digital, determinadas pelas reestruturações

organizacionais ocorridas, com impacto direto na redução do número de utilizadores a aceder ao

HB.

Deste modo, observa-se uma diminuição nos novos cartões emitidos, nas renovações e nos

leitores, de 28 por cento, 5 por cento e 40 por cento, respetivamente. Os pedidos de segundas vias

de cartões apresentaram, no ano em reporte, um ligeiro acréscimo, que se consubstanciou em mais

9 segundas vias, que em 2012.

Consequentemente, verifica-se uma redução do número de utilizadores certificados (cerca de 3.000

utilizadores em 2013, contra cerca de 3.400 em 2012), acompanhando a diminuição dos acessos ao

HB, em termos globais. Refira-se que 79 por cento dos utilizadores do HB apenas podem aceder a

essa aplicação com o certificado digital, em função do tipo de movimentos que executam nas

respetivas contas bancárias.

Validação da conformidade entre NIB/NIF

A validação da correspondência do NIF com o NIB é um serviço desenvolvido pela SIBS que, desde

2007, é prestado no âmbito de um Protocolo celebrado entre a ex-DGT, a ex-DGCI, a SIBS e a

Associação Portuguesa de bancos (APB) e que tinha aplicação exclusiva para a Autoridade

Tributária e Aduaneira (AT).

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Relatório de Atividades 2013

Em 2013, o IGCP, E.P.E., renegociou com a APB o alargamento da sua aplicação a outros Clientes

do IGCP, E.P.E., o que permitiu alterar o protocolo inicialmente celebrado em 2012 entre o IGCP,

E.P.E. e o Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas (IFAP), diminuindo os encargos para

esta entidade e melhorando a qualidade da informação.

Por outro lado, foram alterados os formatos dos ficheiros trocados no âmbito do serviço em causa,

adaptando-os à SEPA, o que implicou também as necessárias adaptações por parte da AT e do

IFAP.

Cobranças Multibanco

No âmbito dos serviços bancários prestados pelo IGCP, E.P.E, alguns Clientes com contas abertas

no HB têm vindo a arrecadar as suas receitas através da utilização da funcionalidade de

pagamentos de serviços, via caixas automáticas multibanco da SIBS. Em 2013, utilizaram este

serviço 76 organismos (12 por cento do universo total de Clientes), detentores de 119 referências

multibanco.

As entidades públicas, no ano 2013, arrecadaram cerca de 551 milhões de euros através do

pagamento de serviços multibanco. Assistindo-se a um crescimento de 45 por cento do valor

cobrado comparativamente ao período homólogo.

COBRANÇAS MULTIBANCO – 2013

Ano Entidades Criadas

Nº Operações

Valor Cobrado (em €)

Custos (em €)

Peso dos

Custos

2012 24 1.989.121 378.798.821,29 1.486.593,40 0,39%

2013 20 2.451.165 550.687.433,03 1.813.862,10 0,33%

Fonte: Sistema de Compensação Multibanco

O Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, I.P. (IGFSS) e o Instituto dos Registos e

Notariado (IRN) continuam a ser os Clientes responsáveis por mais de metade das cobranças

ocorridas, com 257 milhões de euros (47 por cento) e 81 milhões de euros (15 por cento)

centralizados na tesouraria do Estado por esta via.

Em termos de operações concretizadas, observou-se também um crescimento, que rondou os 23

por cento o que gerou um aumento das despesas suportadas pelo Clientes, de idêntica expressão.

Assim, os encargos pagos pelos Clientes do HB com a cobrança multibanco, em 2013, rodaram 1,5

milhão de euros.

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55

Relatório de Atividades 2013

Sistemas de Débitos Diretos (SDD)

Em face das ações de promoção deste serviço bancário e dos vários contatos estabelecidos junto

dos Clientes, foi possível atingir-se os resultados que se apresentam no quadro abaixo,

comparando as ocorrências no período de 4 de fevereiro de 2013 a 1 de fevereiro de 2014 com o

último reportado (27 de janeiro de 2012 a 1 de fevereiro de 2013).

DÉBITOS DIRETOS - 2013

PERÍODO

ADC IDD

PAGAS REVERTIDAS REVOGADAS

Nº CANCELADAS Nº VALOR (em €) Nº

VALOR (em €) Nº

VALOR (em €)

27 de janeiro 2012 a

1 de fevereiro de 2013 1.408 448 23.151 28.592.077,69 252 99.779,38 13 26.192,52

4 de fevereiro de 2013 a

1 de fevereiro de 2014 1.064 413 26.699 33.684.441,04 350 271.927,44 19 26.283,30

Variação -344 -35 3.548 5.092.363,35 98 172.148,06 6 90,78

Fonte: Homebanking

Atualmente existem 431 serviços utilizadores da funcionalidade de débitos diretos, na vertente

devedora. Nos 431 serviços estão considerados organismos que agregam outros com o mesmo

NIF. Os Clientes efetivos utilizadores desta funcionalidade ascendem a 79, correspondentes a 12

por cento do universo total dos Clientes.

Entre os dois períodos assinalados, no quadro infra, verifica-se uma retração do número de ADC, o

que poderá estar relacionado com as reestruturações sofridas pelos Clientes em 2013. A Rede

Ferroviária Nacional (REFER) e a ARS LVT são os serviços que, no período em reporte, dispõem

de mais ADC ativas, 235 (22 por cento) e 121 (11 por cento), respetivamente.

Por outro lado e em termos de valores pagos, as Instruções de Débitos Diretos (IDD) apresentaram

um crescimento de 18 por cento, equivalente a mais de 5 milhões de euros debitados em contas

dos Clientes nesse período, face ao anterior.

As entidades credoras EDP/AGUA/GAS e PT COMUNICAÇÕES enviaram 50 por cento das IDD,

com valores que geraram cobranças no valor de cerca de 18 e 1 milhões de euros, respetivamente.

Refira-se que, desde o início desta funcionalidade (setembro de 2009) à presente data, foram pagas

através de débitos diretos cerca de 82 milhões de euros, dos quais cerca de 34 milhões euros (34

por cento) foram concretizados entre 4 de fevereiro de 2013 a 1 de fevereiro de 2014.

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Relatório de Atividades 2013

Durante este último período, assistiu-se à migração de ADC de algumas entidades credoras para o

formato de SEPA DD (Single Euro Payments Area Direct Debit), o que gerou 1.300 IDD, de valor

total de cerca de 1 milhão de euros, 74 por cento das quais foram enviadas pela UNICRE.

Os valores apresentados traduzem uma dinâmica crescente de utilização deste serviço, o que vem,

de novo, reforçar a tese de uma mudança na utilização, por parte dos Clientes, dos meios de

pagamento, para os que não têm suporte físico (eletrónicos).

IGCP Charge Card

Ao quarto ano de existência do cartão IGCP Charge Card, continua a verificar-se um crescimento

no número de cartões contratados. Em 2013, o total de cartões atribuídos cresceu 15 por cento face

ao ano anterior. Este acréscimo resulta de um incremento de 20 por cento no número de adesões

aos cartões da versão base e de 6 por cento nos cartões da versão plus.

IGCP CHARGE CARD

Versão

Compras Realizadas em 2013

Cash Advance 2013

Total de Despesa em

2013

Montante % do Total

Nº Valor % do Total

Base 446.612,41 49,88 1.773 272.709,23 93,55 719.321,64

Plus 448.772,62 50,12 93 18.801,01 6,45 467.573,63

Total 895.385,03 100 1.866 291.510,24 100 1.186.895,27

Fonte: SGC - Base de dados de ficheiros trocados com a UNICRE

Estes cartões permitiram, em 2013, executar despesas públicas de cerca de 1,2 milhões de euros,

as quais englobam compras (cerca de 900 mil euros) e levantamentos (cerca de 300 mil Euros).

O cartão mais utilizado pelos Clientes é o cartão da versão base o qual, em 2013, foi utilizado tanto

para efetuar compras como levantamentos (62 por cento e 38 por cento, respetivamente). Deste

modo e um pouco na linha do que já tinha sucedido no ano anterior, observou-se um crescimento

substancial na utilização deste cartão em levantamentos (cerca de 25 por cento) e um crescimento

muito superior no que respeita à sua utilização em compras (cerca de 50 por cento), em resultado

do alargamento das funcionalidades disponibilizadas pelo IGCP Charge Card.

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Relatório de Atividades 2013

Na versão plus, verifica-se que esse cartão continua a ser utilizado maioritariamente para a

realização de compras, tendo os levantamentos uma expressão muito reduzida (cerca de 4 por

cento do montante global de despesa efetuada por estes cartões). Aliás, houve mesmo um

decréscimo na ordem dos 20 por cento no que respeita ao montante de levantamentos efetuados

por estes cartões.

Tesouraria Externa

Durante o ano 2013, promoveu-se a execução de todas as tarefas inerentes à validação das ordens

de pagamento recebidas dos Clientes, ao registo dos movimentos ocorridos na tesouraria externa,

na base de dados de controlo dos mesmos e nas várias contas dos Clientes no HB. Tal situação

resultou na concretização de mais de 12 mil registos manuais afetando as várias contas dos

Clientes e as correspondentes contas nostro.

Em 2013, foram registadas e concretizadas, as operações na tesouraria externa, que se resumem

no quadro da página seguinte.

TESOURARIA EXTERNA

Tesouraria Externa

Pedidos dos Clientes

Montantes

2012 2013 2012 2013

Pagamentos

Transferências internacionais 8.872 10.256 492.249.511 € 683.825.128 €

Cheques s/ Estrangeiro 98 276 273.416 € 451.016 €

Total Pagamentos 8.970 10.532 492.522.927 € 684.276.144 €

Recebimentos

Transferências internacionais 883 800 44.633.823 € 55.641.244 €

Cheques s/ Estrangeiro 307 342 22.314 € 104.386 €

Total Recebimentos 1.190 1.142 44.656.137 € 55.745.631 €

Fonte: SGC - Base de dados dos pagamentos e recebimentos na tesouraria externa

O meio de pagamento mais utilizado foi a transferência, representando a emissão de cheques sobre

o estrangeiro somente 2 por cento dos pedidos de pagamento executados.

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58

Relatório de Atividades 2013

Pese embora a pouca expressão dos pagamentos por cheque registou-se um aumento da utilização

deste meio de pagamento, tendo-se emitido mais 178 que em 2012. O IGFEJ foi o serviço que mais

cheques solicitou (88 por cento dos cheques sobre o estrangeiro).

Os pedidos de pagamento, na totalidade de 10.532, foram massivamente executados em EUR e

USD. Dos 684 milhões de euros pagos, saliente-se que a moeda mais utilizada foi o USD,

contrariamente ao ano de 2012, em que se tinha verificado maior utilização do EUR.

.

Fonte: SGC - Base de dados dos pagamentos e recebimentos na tesouraria externa

Em 2013, deve-se ainda salientar o peso que tiveram nos pagamentos em EUR, o Metropolitano de

Lisboa (responsável por pagamentos na ordem dos 186 milhões de euros) e a Rede Ferroviária

Nacional (responsável por pagamentos na ordem dos 138 milhões de euros), decorrentes do

pagamento de SWAP e de empréstimos externos.

Os recebimentos foram na sua maioria em USD, quer em número (53 por cento), quer em valor (89

por cento). Os recebimentos por transferência apresentaram maior expressão com 800 operações

(70 por cento) em relação aos 342 cheques negociados (30 por cento).

0

10000000

20000000

30000000

40000000

50000000

60000000

CAD CHF EUR GBP USD

Valores recebidos na tesouraria externa por divisa (em euros)

2012

2013

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Relatório de Atividades 2013

Fonte: SGC - Base de dados dos pagamentos e recebimentos na tesouraria externa

A Secretária-geral do Ministério dos Negócios Estrangeiros é sem dúvida o organismo que, quer em

termos de pagamentos, quer em termos de recebimentos, mais pedidos e valores movimenta na

tesouraria externa do IGCP, E.P.E.

Comparativamente com o ano anterior, em termos de valores pagos assistiu-se a um crescimento

na ordem dos 39 por cento e nos valores recebidos um acréscimo de 25 por cento.

Outras Atividades.

Elencam-se ainda outras atividades desenvolvidas:

Tratamento da informação sobre as contas bancárias dos Clientes, de acordo com os

parâmetros definidos pelo Tribunal de Contas, no âmbito do reporte sobre o cumprimento

da unidade da tesouraria do Estado, a considerar no Parecer à Conta Geral do Estado de

2012 a emitir por esse Tribunal;

Elaboração de pareceres sobre os pedidos de exceção ao cumprimento da unidade de

tesouraria do Estado, solicitados por Entidades Públicas.

0

100000000

200000000

300000000

400000000

500000000

600000000

AU

D

CA

D

CH

F

DK

K

EUR

GB

P

INR

JPY

NO

K

SAR

SEK

TND

USD

ZAR

Valores pagos na tesouraria externa por divisa (em euros)

2012

2013

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Relatório de Atividades 2013

6.4 - SISTEMAS DE COMPENSAÇÃO/OPERAÇÕES DE LIQUIDAÇÃO

O número de mensagens enviadas através do sistema SWIFT teve em 2013 a seguinte evolução:

No Target2 – sistema de pagamentos de liquidação por bruto em tempo real, o IGCP, E.P.E.,

acompanhou os novos desenvolvimentos efetuando os devidos testes com o objetivo de migrar

para a nova versão.

A SEPA - Single Euro Payments Area, é um sistema único de pagamentos em euros no espaço

europeu, cujo objetivo é conseguir uma maior eficiência e harmonização nos sistemas de

pagamentos. O IGCP, E.P.E. continuou durante o ano de 2013 o plano de migração para a SEPA

definido pelo Banco de Portugal tendo substituído a utilização das TEI tradicionais por

transferências SEPA.

Em consequência do plano de migração para a SEPA, houve um decréscimo face a 2012 nas TEI’s

emitidas, com o respetivo aumento das transferências SEPA emitidas. Também de salientar o

decréscimo no número de cheques pagos pelo IGCP, E.P.E., tendência que se tem vindo a verificar

nos últimos anos. A participação do IGCP, E.P.E. nos sistemas de compensação Sistema de

Compensação Interbancária (SICOI), nomeadamente cheques, transferências eletrónicas,

multibanco e débitos diretos é apresentada no quadro seguinte:

0

2000

4000

6000

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Quantidade de Mensagens SWIFT

2012 2013

Page 61: RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 - IGCP...A segunda respeita à emissão de 7 de maio de EUR 3 mil milhões (OT 5,65% Fevereiro 2024); A terceira corresponde à troca de dívida para

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Relatório de Atividades 2013

SISTEMAS DE COMPENSAÇÃO

un: milhares

2012 2013

Sistemas de Compensação € 1.000 N.º

Operações € 1.000

N.º Operações

Multibanco - recebidas 11.404.837 20.038 7.823.599 24.081

Target2 - recebidas 229.130.965 17.432 206.736.207 41.430

Target2 - emitidas 229.178.334 63.210 206.779.799 58.689

Target2 turnover global (média diária) 1.797.291,37 316 1.621.631,40 393

Cheques recebidos 0 0 0 0

Cheques pagos 462.063 847.267 373.623 630.117

Cheques turnover global (média diária) 1.848,25 3.389 1.494,49 2.520

TEI - recebidas 2.098.032 424.178 1.166.123 280.721

TEI - emitidas 19.508.555 14.188.769 4.717.244 3.072.805

TEI turnover global (média diária) 84.731,71 57.306 23.072,03 13.151

Transferências SEPA - recebidas 559.426,43 45.608 2.936.555,54 215.498

Transferências SEPA - emitidas 295.330,49 53.848 14.127.379,79 11.168.645

Transf. SEPA turnover global (média diária) 3.351,99 390 66.917,39 44.644

Turnover global 481.232.706,93 15.640.312 436.836.931,33 15.467.905

Turnover global (média diária) 1.887.223,33 61.401 1.713.115,31 60.708

SEPADD (vertente devedora) - - 652,30 1.197

SEPADD (vertente credora) - - - -

Déb. Diretos (vertente devedora) 27.363,18 22.276 27.363,18 22.276

Déb. Diretos (vertente credora) - - - -

Em 2013 a movimentação das contas tituladas pelo SICOI através de transferências ordenadas

pelos clientes e pela liquidação de operações de emissão e gestão da divida teve uma evolução

positiva. Este incremento no número de operações em divisas e euros para fora do espaço SEPA é

justificado pelo aumento dos pedidos de transferências dos clientes institucionais, sendo

evidenciada no quadro seguinte:

Page 62: RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2013 - IGCP...A segunda respeita à emissão de 7 de maio de EUR 3 mil milhões (OT 5,65% Fevereiro 2024); A terceira corresponde à troca de dívida para

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Relatório de Atividades 2013

TRANSFERÊNCIAS INTERNACIONAIS

2012 2013

Divisa Divisa/1000 EUR/1000 Nº Operações Divisa/1000 EUR/1000 Nº Operações

AUD 1.284,25 948,72 127 1.078,54 810,21 220

CAD 7.453,09 4.535,53 254 4.165,30 3.150,53 371

CHF 45.475,11 35.560,26 378 89.517,76 72.931,64 504

DKK 12.203,47 1.671,23 64 7.977,67 1.098,05 67

EUR 79.898,40 79.898,40 4159 66.203,89 66.203,89 3863

GBP 948.832,80 1.184.782,59 581 398.344,08 477.691,81 731

INR 65.557,12 968,62 93 67.828,83 933,52 93

JPY 55.802.044,50 476.990,75 80 93.230.088,30 644.459,81 99

NOK 48.549,86 6.570,13 48 91.764,33 11.026,27 52

SAR 1.504,82 318,23 28 1.499,74 308,60 27

SEK 10.932,60 1.252,73 99 11.113,28 1.314,91 100

TND 498,62 254,29 38 499,16 239,87 32

USD 25.559.059,11 19.660.417,25 3935 7.671.684,33 5.567.275,36 4942

ZAR 6.135,16 565,55 109 5.586,46 443,42 86

Total 21.454.734,28 9.993 6.847.887,89 11.187

O SICOI continuou a privilegiar a liquidação das operações de emissão e gestão de divida através

da sua conta na Central de Liquidação Internacional, Euroclear (ICSD). Durante 2013, o IGCP,

E.P.E. aumentou o volume de emissão de Obrigações do Tesouro, mantendo o programa de

Bilhetes do Tesouro. Em resultado o número e o valor das operações aumentou de forma

significativa face a 2012. Ainda de referir a liquidação das operações de gestão do colateral, que

tem vindo a atingir valores significativos. No quadro abaixo demonstra-se a evolução verificada

junto do Euroclear:

LIQUIDAÇÃO NO EUROCLEAR

2012 2013

Valor Quantidade Valor Quantidade

Colateral 1.482.180 90 2.544.639 178

Dívida 30.693.258 493 41.183.947 683

Repo 9.961.819 71 338.000 25

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Relatório de Atividades 2013

O projeto T2S (TARGET2-Securities), uma plataforma única para liquidação de títulos em moeda do

banco central, desenvolvida pelo Eurosistema, que procura entre vários objetivos a harmonização

financeira em toda a Europa com a respetiva redução de custos, ficou em 2013 com um calendário

de entrada em produção definido. Deste modo o acompanhamento do projeto por parte do IGCP,

E.P.E. intensificou-se, nomeadamente com a participação em ações de esclarecimento organizadas

pela Interbolsa, SIBS e Banco de Portugal.

Tendo o Banco de Portugal alterado a especificação dos requisitos de reporte para a elaboração de

estatísticas monetárias, financeiras, cambiais e da balança de pagamentos, o do IGCP, E.P.E. teve

de adequar os seus sistemas de modo a classificar as operações em nome próprio e as

disponibilidades/responsabilidades no exterior.

Nas previsões diárias da tesouraria, o do IGCP, E.P.E. procurou melhorar a informação

disponibilizada na construção do Mapa de Tesouraria, com o objetivo de minimizar a diferença entre

o valor previsional e o definitivo para um prazo não superior a dois dias. Junto dos diversos

organismos institucionais contributivos com elevadas verbas para a Tesouraria Central do Estado,

interveio sempre que necessário, solicitando esclarecimentos adicionais que permitissem aumentar

o grau de eficiência na previsão.

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Relatório de Atividades 2013

6.5 - CONTABILIDADE DA DÍVIDA PÚBLICA

No âmbito da sua responsabilidade pela prestação de contas sobre as operações inerentes à

gestão da dívida pública, o IGCP, E.P.E., procedeu à elaboração dos mapas que integraram a conta

de gerência do ano 2012, garantindo o seu envio à DGO e ao Tribunal de Contas.

Relativamente às operações associadas à dívida pública, realizadas do ano 2013, assegurou o

apuramento dos valores a requisitar ao Orçamento do Estado no que respeita a juros, amortização

e outros encargos da dívida pública.

Em matéria de execução orçamental deu-se continuidade ao processo de controlo interno com o

objetivo de apurar, mensalmente, os desvios ocorridos entre a execução orçamental e os

pagamentos efetivos que teve impacto na redução dos mesmos. Para esta melhoria contribuíram,

também, as ações de controlo desencadeadas entre o SOC e o GES recorrendo-se ao cruzamento

da informação apurada por cada uma das Unidades de Estrutura.

Procedeu-se, ainda, à entrega do produto de empréstimos bem como dos impostos retidos sobre o

rendimento de pessoas singulares e coletivas.

Foram introduzidas novas regras contabilísticas nomeadamente no que concerne a novos

instrumentos (como por exemplo os Certificados do Tesouro Poupança Mais).

Foi efetuado o acompanhamento das operações associadas à gestão da dívida pública, através do

controlo dos seguintes circuitos:

Pagamentos relativos à dívida de retalho: Consolidados, Rendas Perpétuas, Rendas

Vitalícias, Certificados de Aforro e do Tesouro;

Evolução das contas de valores pertencentes a terceiros ou incertos;

Fluxos financeiros realizados pelos CTT, no âmbito do protocolo estabelecido com o IGCP,

E.P.E. para a comercialização dos Certificados de Aforro e do Tesouro, através do

acompanhamento diário da respetiva conta corrente e do cálculo dos juros compensatórios

devidos.

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Relatório de Atividades 2013

6.6 - CONTABILIDADE DA TESOURARIA

Sendo, também, da competência do IGCP, E.P.E. a prestação de contas, nos termos dos n.ºs 1 e 2

do artigo 42º do Decreto-Lei nº 191/99, de 5 de junho, que aprovou o Regime da Tesouraria do

Estado, procedeu à elaboração mensal das demonstrações financeiras que evidenciaram os fluxos

financeiros movimentados, em 2013, na Tesouraria do Estado com reflexo nas respetivas contas

orçamentais e de terceiros bem como o seu envio à Direção-Geral do Orçamento e ao Tribunal de

Contas, dentro dos prazos estabelecidos. À semelhança do ocorrido nos últimos dois anos esta

informação foi, também, reportada ao Banco de Portugal.

Aquando do encerramento do exercício económico de 2012, foi disponibilizado o relatório financeiro

anual bem como o balanço de Tesouraria que evidenciou os saldos das contas de disponibilidades

e aplicações, de terceiros e de resultados de operações financeiras.

Considerando que a prestação de contas, representativas da atividade financeira da tesouraria, é

parte integrante da Conta Geral do Estado, na ótica da contabilidade da tesouraria deu-se

continuidade, no ano 2013, ao esforço de melhoria contínua do processo contabilístico.

O grau de automatismo obtido pela Contabilidade da Tesouraria veio garantir maior fiabilidade e

tempestividade da informação contabilística, possibilitando um apuramento rigoroso dos valores a

incluir na Conta Geral do Estado. Neste sentido, assegurou-se:

A conciliação da despesa orçamental com a DGO;

O controlo da devolução, à Entidade Contabilística Estado, dos saldos não utilizados pelos

organismos que aderiram ao RIGORE;

O controlo, com as entidades administradoras da receita (Autoridade Tributária e Aduaneira

e DGO), dos valores cobrados, reembolsados e abatidos.

Estes procedimentos implicaram a análise de cerca de 300 contas.

O Plano de Contas da Tesouraria, durante o ano 2013, foi significativamente alterado em

consequência, principalmente, do elevado número de contas de clientes que foram abertas e

fechadas, conforme quadro seguinte:

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Relatório de Atividades 2013

CONTAS CONTABILÍSTICAS ABERTAS E ENCERRADAS EM 2013

Natureza do movimento

Nº de contas

Contas elementares

Contas não elementares

Total

Encerramento de Contas

242 91 333

Abertura de Contas

126 35 161

Total 368 126 494

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Relatório de Atividades 2013

6.7 - CONTROLO DAS CAIXAS DO TESOURO

Mantivemos as operações de controlo das cobranças efetuadas pelas caixas do Tesouro (Serviços

de Finanças e Alfândegas) bem como os respetivos depósitos, cumprindo assim o regime legal em

vigor.

Detetam-se durante o ano, vários erros na transmissão das cobranças e dos depósitos que

inviabilizam o controlo efetuado às caixas. Tendo-se no entanto, verificado uma tendência na

diminuição dos mesmos.

Mantemos o procedimento de mensalmente, extrairmos relatórios de reconciliações entre as

cobranças e os depósitos e, caso existam erros estes são atempadamente comunicados à AT.

Tendo por base as conciliações dos depósitos e das cobranças efetuados, foram emitidos

documentos de quitação trimestrais a todas as caixas do Tesouro, totalizando cerca de 1900

documentos de quitação relativamente aos Serviços de Finanças e às tesourarias das Alfândegas,

e ainda 30 certidões de depósitos, relativamente às últimas mencionadas.

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Relatório de Atividades 2013

6.8 - CERTIFICAÇÃO DAS CONTAS DE GERÊNCIA

Manteve-se como orientação fundamental relativamente às certificações das contas de gerência, a

redução dos prazos de certificação das mesmas, mais especificamente das contas não anuais,

dando cumprimento ao regime legal em vigor. As certificações devem ser efetuadas num prazo

muito reduzido após a receção no IGCP., E.P.E Em 92 por cento das situações esse objetivo foi

atingido.

Em termos anuais foram certificados cerca de 1650 modelos de contas de gerência, incluindo todos

os movimentos constantes dos mesmos, bem como a totalidade das cobranças, inscritas no modelo

11 e todas remetidas dentro dos prazos legais em vigor.

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Relatório de Atividades 2013

6.9 - CONTROLO DAS CONTAS DAS OPERAÇÕES ESPECÍFICAS DO TESOURO

Foram verificadas mensalmente as contas cujos saldos eram contrários à sua natureza e foram

informadas as Unidades de Estrutura responsáveis, para que essas situações fossem regularizadas

atempadamente.

Manteve-se o controlo de movimentos das contas de Operações Especificas do Tesouro e o

acompanhamento das contas bancárias, entre outras os saldos das contas de aplicações

financeiras e das contas de apoio aos recebimentos e pagamentos na ordem externa: nas situações

em que os saldos não se encontravam corretos, verificados os movimentos.

Prosseguiu-se ainda na efetivação de ações de controlo exaustivas sobre contas de OET

(especificamente contas de regularização e ou de passagem) tendo em vista determinar e justificar

os saldos existentes.

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Relatório de Atividades 2013

6.10 - GESTÃO DO FUNDO DE REGULARIZAÇÃO DA DÍVIDA PÚBLICA E FUNDO DE RENDA VITALÍCIA

O IGCP, E.P.E. assegurou a gestão e o controlo do Fundo de Regularização da Dívida Pública

(FRDP), tendo procedido às aplicações definidas na Lei. A sua intervenção no mercado secundário

intensificou-se no ano 2013, através da aquisição e alienação de valores mobiliários representativos

de dívida pública, tendo sido transacionados os seguintes títulos e montantes:

TÍTULOS TRANSACIONADOS EM 2013 (EM VALOR NOMINAL)

Em EUR

Natureza dos Títulos Aquisição de

Títulos Alienação de

Títulos

CEDIC 8.347.000,00 26.100.000,00

Bilhetes do Tesouro 2.024.148.072,00 2.019.008.733,00

Obrigações do Tesouro 290.327.294,22 256.303.386,22

Total 2.322.822.366,22 2.301.412.119,22

Nestes valores encontram-se incluídos os Bilhetes do Tesouro, que o Fundo detém em carteira

desde 2010, destinados à colateralização dos contratos CSA – Bilateral e que foram alienados

antes da sua data de maturidade e substituídos por outros da mesma natureza.

Por outro lado, no âmbito de uma decisão estratégica de gestão da dívida pública que se

materializou numa operação de exchange offer, o FRDP procedeu à substituição de Obrigações do

Tesouro com maturidade em 2014 e 2015 (OT 4,375% JUN2014, OT 3,60% OCT2014 e OT 3,35%

OCT2015), que detinha na sua carteira em 3 de dezembro de 2013 no valor nominal de

237.182.696,22 €, por outras obrigações do Tesouro com maturidade mais longa (OT 4,%

JUN2018).

Procedeu igualmente à gestão do Fundo de Renda Vitalícia (FRV), garantindo o cumprimento dos

respetivos compromissos.

Deu-se continuidade ao processo de atualização da base de dados de rendistas com o objetivo de

desativar os titulares que já tenham falecido. Este processo continuou a ter por base a informação

que foi disponibilizada pelo IRN.

No âmbito da prestação de contas, foram elaboradas as contas de gerência dos fundos acima

referidos, as quais foram remetidas à Direção-Geral do Orçamento e ao Tribunal de Contas, dentro

dos prazos legais.

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Relatório de Atividades 2013

6.11 - ENTIDADE CONTABILÍSTICA DO ESTADO

Em 2013 o capítulo referente aos "Encargos da Divida", passou a ser processado no sistema de

Gestão de Recursos Financeiros Partilhada (GERFIP) tanto a nível de Pedidos de Libertação de

Créditos como pagamentos, ou qualquer outro movimento necessário á execução orçamental.

O Fundo de Regularização da Divida Pública continua a ser processado diretamente no site da

Direcção-Geral do Orçamento, através de um portal criado por esta que permite o acesso aos seus

serviços.

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Relatório de Atividades 2013

6.12 - TECNOLOGIAS DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO E SISTEMAS

DE INFORMAÇÃO

O ano de 2013 foi um ano de grande estabilidade dos principais sistemas de informação do IGCP,

E.P.E., assim como de toda a infraestrutura tecnológica de suporte à atividade do Organismo.

Durante este ano foi garantida a atualização e funcionamento da infraestrutura tecnológica do

IGCP, P.P.E. a gestão dos repositórios de dados e a manutenção dos sistemas aplicacionais.

Ao nível da Exploração de Sistemas e de Base de Dados:

Relativamente à Exploração de Sistemas e de Base de Dados identificam-se como atividades mais

relevantes as seguintes:

Atualização tecnológica dos ambientes de desenvolvimento, teste e produção do

Homebanking, nomeadamente, com instalação e configuração, ao nível de sistema

operativo e de base de dados;

Instalação e configuração de novos equipamentos e instalação e configuração, ao nível de

sistema operativo e de base de dados, dos ambientes de desenvolvimento, teste e

produção da segunda instância do Homebanking;

Atualização tecnológica da infraestrutura do Homebanking, componente aplicacional e de

base de dados, no ambiente de recuperação de desastre;

Instalação da infraestrutura tecnológica da segunda instância do Homebanking,

componente aplicacional e de base de dados, no ambiente de recuperação de desastre;

Instalação de diversas aplicações de suporte à gestão da dívida de retalho, no ambiente de

recuperação de desastre;

Atualização do Sistema de Cobranças do Estado (SCE), componente aplicacional (batch e

on-line) e de base de dados, em ambiente de recuperação de desastre.

Instalação dos patch 7.0.60 e 7.0.70 do Swift Alliance Workstation (SAW) e implementação

dos novos standards SWIFT 2013.

Atualização da infraestrutura tecnológica de suporte (sistemas operativos, base de dados e

aplicacional) do sistema de contabilidade SIAG (contabilidade pública) e do sistema

ARTSoft (gestão de salários), alocando-se um novo servidor de base de dados.

Conclusão da Migração do euroclear Euclid PC da versão 8.10 para a versão para a versão

9.20.

No âmbito do projeto de recuperação de desastre do IGCP, E.P.E. foi alargada a instalação

de mais Sistemas, no Centro de Dados externo, nomeadamente, a instalação de servidores

de máquinas virtuais, de forma a melhorar as condições de recuperação de desastre em

caso de falha do polo técnico do IGCP, E.P.E.

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Relatório de Atividades 2013

Foi atualizada a plataforma de monitorização e alarmista de sistemas e serviços

considerados críticos e alargada a sua utilização. Esta plataforma, extremamente flexível,

garante uma fácil integração com outros sistemas.

Face à necessidade de um elevado número de ambientes de desenvolvimento, testes e

qualidade dos Sistemas do IGCP, E.P.E., foi continuado o projeto de virtualização de

sistemas, para melhor gestão dos mesmos, diminuição dos consumos energéticos e

melhoria das condições de segurança.

Conclusão da configuração da solução de virtualização numa plataforma de alta

disponibilidade, com capacidades de tolerância a falhas de hardware e software, ciclos de

downtime de hardware reduzidos, recuperação de desastres e as capacidades de

flexibilidade, escalabilidade e poupanças físicas associadas às modernas soluções de

virtualização.

Ao nível das Comunicações, Segurança e Instalações

Relativamente às comunicações, segurança e instalações identificam-se como atividades mais

relevantes as seguintes:

Atualização do sistema de certificação digital de forma a comtemplar uma segunda

instância do sistema de Homebanking.

Desenvolvimento de um novo sistema de autenticação forte nas duas instâncias do

Homebanking, baseada no cartão do cidadão.

Migração dos serviços de acesso à Internet para novos prestadores de serviços, incluindo,

a componente de relay de mail e o serviço de gestão de DNS.

Integração da rede da Bloomberg com a rede do IGCP, E.P.E., de forma a facilitar a

integração das duas redes, garantindo a alta disponibilidade da solução.

Atualização tecnológica do software de gestão de serviços IT e ServiceDesk (ferramenta

ITIL) para a versão 2013, alargando a sua utilização, nomeadamente a mais sistemas e

melhorando as componentes de controlo.

Instalação de um novo sistema de refrigeração no Polo Técnico e instalação de uma nova

UPS de suporte à atividade dos utilizadores.

Instalação de um novo sistema de gravação de chamadas telefónicas que implementa

novas soluções de armazenamento de informação e que eleva os níveis de resiliência.

Elaboração da Norma Interna de Política de Segurança da Informação

Participação no processo de auditoria ao Sistema de Gestão da Qualidade.

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Relatório de Atividades 2013

Ao nível do Desenvolvimento dos Sistemas de Informação

Conclusão do desenvolvimento, testes internos e com entidades externas e passagem a

produção de uma nova versão do sistema Homebanking, de forma a possibilitar a criação

de várias instâncias deste sistema, possibilitando o acolhimento de um maior número de

clientes e contas, com maior segurança e com melhor performance.

Uniformização de layout utilizado pelos diferentes clientes do SGTcc, para emissão de

transferências, na perspetiva da SEPA. Realização de testes de ficheiros de meios de

pagamento com as várias entidades envolvidas.

Participação nos testes da nova componente de expurgo de informação dos sistemas

SGTcc e SGT Contabilidade.

Migração gradual do volume de Transferências Tradicionais, para a SEPA, tanto com

origem em contas sediadas no Homebanking, como no SGTcc. Monitorização e otimização,

nos 3 sistemas envolvidos (HB, SGT e SEPT), dos vários processos.

Desenvolvimento e teste de um novo processo de expurgo da informação do sistema

SEPT, responsável pelo encaminhamento e validação dos ficheiros do âmbito SEPA.

Testes e passagem a produção do novo serviço a disponibilizar no âmbito da plataforma

SEPA, nomeadamente, da validação NIF/IBAN.

Conclusão do desenvolvimento e testes da nova versão do sistema SEPT, refletindo o

conteúdo da versão 2.0 da SEPA-CT.

Conclusão do desenvolvimento e testes das novas versões do interfaces do Homebanking,

refletindo o conteúdo da versão 2.0 da SEPA-DD.

Atualização da infraestrutura tecnológica do sistema e reorganização dos vários sistemas

de informação de suporte à Dívida, de forma a centralizar as diferentes Bases de Dados e

os pontos de acesso.

Desenvolvimento de um sistema de reporte de informação, conforme documento divulgado

pelo Banco de Portugal, relativo às Estatísticas de Operações e Posições com o Exterior.

Implementação, no SCE, do controlo da data limite de pagamento dos DUCs; realização de

testes tanto no âmbito das Entidades Liquidadoras, como das Entidades Cobradoras.

Primeira fase da adaptação do Sistema de Produtos de Aforro (SPA) e do AforroNet de

forma a permitir a comercialização do produto Certificado do Tesouro Poupança Mais

(CTPM); avaliação do impacto da disponibilização da comercialização do mesmo produto,

na banca.

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Relatório de Atividades 2013

Desenvolvimento de uma aplicação para registo da informação de acompanhamento de

pareceres atribuídos pelo IGCP, E.P.E., Sistema de Acompanhamento e Registo de

Pareceres (SARP).

Participação nos testes do processo de alargamento de disponibilização do ficheiro de

reconciliação bancária, a todas as entidades titulares de contas bancárias no IGCP, E.P.E..

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Relatório de Atividades 2013

6.13 - ELABORAÇÃO DE PROCEDIMENTOS INTERNOS E AUDITORIA

INTERNA

Foram prosseguidas, em 2013, as ações de elaboração e revisão dos procedimentos internos do

IGCP, E.P.E.. No quadro que se apresenta de seguida, procedeu-se à sua sistematização:

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Relatório de Atividades 2013

Ref.ª do Normativo Descrição Data de

Aprovação Operação

NI 311 Gestão Operacional do FRDP - versão 1.1 08-Fev Revisão

NI 601 Anexos 1 e 2 - Versão 1.5 10-Jul Revisão

NI 312 Delegação de Competências para as Operações de Gestão da Dívida e da Tesouraria - Versão 4.2

09-Jul Revisão

NI 407 Formação - Versão 2.3 29-Jul Revisão

NI 204 Politica de Segurança de Informação e Anexos 1 a 12 - Versão 1.0

29-Jul Elaboração

NI 306 Anexo 1 - Lista de Assinaturas Autorizadas - versão 3.4 31-Out Revisão

NI 312 Delegação de Competências para as Operações de Gestão da Dívida e da Tesouraria e Anexo 1- Versão 4.3

22-Nov Revisão

NI 304 Aquisição de Bens e Serviços – Delegação de Competências - Versão 6.2

22-Nov Revisão

NI 801 Gestão do Risco de Crédito e Anexos 1 e 2 - Versão 7.0 22-Nov Revisão

NP 811 Certificados Especiais de Dívida de Curto Prazo - CEDIC - Versão 3.2 e Anexos 1 a 4

12-Abr Revisão

NP 824 Certificados Especiais de Dívida de Médio e Longo Prazo - CEDIM - Versão 1.1 e Anexos 1 a 3

12-Abr Revisão

NP 207 Identificação e Divulgação da Legislação Aplicável ao IGCP – Nota Explicativa - Versão 1.0 e Anexo 1

09-Jul Elaboração

NP 818 Operações de Aplicação dos Excedentes de Tesouraria - Versão 3.1 e Anexo 1

09-Jul Revisão

NP 203 Gestão da Correspondência - Versão 1.7 e Anexo 2 09-Jul Revisão

NP 510 Contratação Pública – Procedimentos na Aquisição de Bens e Serviços - Versão 1.0 e Anexos 1,2,3,4,5,6,7

09-Jul Elaboração

NP 003 Anexo 1 - Matrizes de Monitorização dos Processos, Versão 1.4

27-Set Revisão

NP 701 Anexo 1- Carimbo classificador - Versão 3.0 21-Out Revisão

NP 702 Movimentação de Recursos Financeiros - Versão 3.2 22-Out Revisão

NP 503 Administração do FinanceKit - versão 1.0 e Anexos 1 e 2

22-Nov Revogada

NP 804 Gestão do Risco de Crédito - Versão 3.1 22-Nov Revisão

MP.01.SDR Manual de Procedimentos do SDR Versão 2.1 e Anexos 15 e 20

12-Abr Revisão

MP.03.NSM Manual de Procedimentos do NSM Versão 2.1 09-Jul Revisão

MU_Bloomberg Bloomberg- Bond Auction System, versão 1.0 20-Nov Aprovação

MU_AlertasBloomberg Alertas da Bloomberg 28-Nov Aprovação

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Relatório de Atividades 2013

Auditorias Internas

No ano de 2013 concretizaram-se as seguintes ações de Auditoria Interna:

Funcionamento - Aquisição de Bens e Serviços;

Sistema de Gestão da Qualidade;

Tesouraria – Contas de Regularização.

Procedeu-se ainda em março, setembro e dezembro de 2013 ao controlo do registo contabilístico

das operações de desembolsos de fundos do FMI.

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Relatório de Atividades 2013

6.14 - REPORTES E PREVISÕES

Programa de Assistência Económica e Financeira - PAEF

O IGCP, E.P.E. tem participado de forma regular nas reuniões de avaliação trimestral do Programa,

contribuindo sobretudo para a discussão do programa de financiamento da República e para a

definição dos critérios de performance da dívida pública.

Para além disso, o IGCP E.P.E. tem mantido um contacto regular com as instituições que suportam

o Programa, fornecendo informação sobre a execução do plano de financiamento e a evolução das

condições do mercado de dívida pública portuguesa. Em particular, o IGCP, E.P.E. é responsável

pelo envio regular de previsões das necessidades e fontes de financiamento do Estado e do

respetivo saldo de disponibilidades de Tesouraria. O IGCP, E.P.E. fornece também informação

detalhada sobre a evolução passada e perspetivas de evolução futura dos juros e outros encargos

da dívida direta do Estado.

Em 2013, em particular, o IGCP, E.P.E. deu um contributo técnico importante no pedido de

extensão de maturidades dos empréstimos do Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira

(MEEF) e Fundo Europeu de Estabilização Financeira (FEEF), que resultou, como é sabido, na

extensão dos prazos por um período de aproximadamente 7 anos.

Reporte regular de informação estatística

O maior interesse pela evolução da dívida pública refletiu-se de forma notória nos pedidos de

informação estatística recebidos. O IGCP, E.P.E. manteve um reporte regular de informação da

dívida direta do Estado a entidades nacionais como o Banco de Portugal, o INE, o Tribunal de

Contas, a CMVM, a UTAO, bem como a diversas instituições internacionais: nomeadamente

Comissão Europeia, Fundo Monetário Internacional (FMI), Banco Central Europeu (BCE), e

Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE).

Comunicação com as agências de rating e investidores

O contexto decorrente da crise de dívida soberana na área do euro torna muito exigente o processo

de regresso ao mercado de dívida de médio e longo prazo, que se iniciou em 2012/2013 e tem

consolidado no início de 2014, tendo sido crucial promover uma comunicação estreita com uma

base de investidores alargada.

Neste sentido, o IGCP, E.P.E. procurou ativamente contactos diretos com um maior número de

potenciais investidores, fornecendo informação de forma mais acessível. Em 2013 importa destacar

a divulgação de uma série de notas de informação sobre as medidas discutidas no âmbito das

avaliações trimestrais do PAEF ou outros desenvolvimentos recentes da economia portuguesa, bem

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Relatório de Atividades 2013

como a atualização permanente da apresentação institucional do IGCP, E.P.E., com um grupo

aprofundado de dados sobre o processo de ajustamento da economia portuguesa. Estas

publicações estão disponíveis a todos os investidores e ao público em geral no site do IGCP,

E.P.E., garantindo uma maior transparência da informação partilhada com todos os intervenientes

no mercado.

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Relatório de Atividades 2013

6.15 - ENQUADRAMENTO JURÍDICO

A Área Jurídica acompanhou as questões suscitadas relativas às atribuições que integram o objeto

do IGCP, E.P.E., atenta a alteração dos estatutos da entidade, por força da publicação do Decreto-

lei n.º 200/2012, de 27 de agosto, destacando-se:

A gestão das operações de derivados financeiros das entidades do Setor Público

Empresarial;

A análise das operações de financiamento e operações de derivados financeiros a realizar

pelas entidades do Setor Público Empresarial;

A apreciação das operações de financiamento a realizar pelos fundos e serviços dotados de

autonomia administrativa e financeira;

O acompanhamento ao Programa de Ajustamento Económico e Financeiro da Região

Autónoma da Madeira;

A assessoria necessária à execução do PAEF;

Acompanhamento da negociação da cedência do Claim sobre a Lehman Brothers

International Europe;

Participação no grupo de trabalho referente à Foreign Account Tax Compliance Act

(FATCA) que funcionou junto do Centro de Estudos Fiscais e Aduaneiros;

Acompanhamento do procedimento de venda da participação social do IGCP, E.P.E. na

MTS – Sociedade Gestora do Mercado de Especial de Dívida Pública;

Prestação de apoio jurídico no processo de revogação do contrato de prestação de serviços

celebrado entre o IGCP, E.P.E. e a Indra Sistemas Portugal, S.A referente ao Projeto CAH;

Apoio à implementação das obrigações resultantes para o IGCP, E.P.E. no âmbito do novo

regime do Setor Empresarial do Estado.

No desempenho das atribuições comummente cometidas à Área Jurídica: a gestão e o patrocínio

das ações judiciais em contencioso, a elaboração de pareceres jurídicos sobre questões colocadas

pelo CA (nomeadamente a pedido das várias UE ou as colocadas a respeito dos procedimentos de

privatização de empresas públicas), as negociações dos International Swaps and Derivatives

Association (ISDA) - Credit Support Annex/bilateral para as operações de derivados financeiros e os

procedimentos de contratação pública, nomeadamente para a contratação de assessores jurídicos

e financeiros necessários ao desempenho da atividade de gestão das operações de derivados

financeiros das entidades do Setor Público Empresarial.

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Relatório de Atividades 2013

6.16 - ARQUIVOS, DOCUMENTAÇÃO E CONTEÚDOS

Arquivo

Durante o ano, as tarefas do Arquivo decorreram dentro do estabelecido, visto que todos os

circuitos documentais se encontram definidos e estabilizados.

Salienta-se o trabalho que vem sendo feio junto das Unidades de Estrutura, com o objetivo dee

um conjunto de documentos apenas exista em suporte eletrónico, não necessitando de serem

impressos.

A U. E. que recorre com maior frequência ao Arquivo é o Serviço de Dívida a Retalho – SDR, quer

ao remeter documentos, com destaque para a correspondência e Processos de Habilitações de

Herdeiros, quer a requisitar documentos para consulta.

O Arquivo durante 2013:

Incorporou 1700 Processos de habilitações de Herdeiros, provenientes do SDR;

Respondeu a 405 pedidos de documentos.

Centro de Documentação

A nível de documentação, continua a ser dada a resposta às diferentes U.E. sobre a aquisição de

monografias, bem como a renovação de assinatura de publicações periódicas.

No que respeita à legislação, o Diário da República Eletrónico – DRE, é consultado diariamente e

feita a difusão dos diplomas consoante a matéria tratada e de acordo o perfil dos utilizadores..

O processo de publicação de atos em II Série continua a decorrer de acordo as necessidades e

responsabilidades do IGCP, E.P.E.

Comunicação e Informação

Dentro do processos de melhoramento do Sistema de Gestão de Correspondência, conseguiu-se

estabelecer, através de um projeto piloto, os automatismos de registo de saída ao nível do Fax e

dos ofícios, utilizando para tal Templates inseridos na Intranet

Edições e Imagem

O IGCP, E.P.E. tem na sua atividade necessidade de concretizar o registo de edições,

designadamente o Boletim Mensal e lo Relatório Anual de Gestão da Tesouraria e da Dívida

Pública.

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Relatório de Atividades 2013

O primeiro é publicado mensalmente e o segundo anualmente. Estes documentos são únicos e

exclusivamente disponibilizados no sítio do IGCP, E.P.E. na Internet.

Internet

Á página do IGCP, E.P.E. durante 2013 acorreram 736.002 visitantes, com destaque muito

especial para outubro e novembro, resultando numa média diária de 2.016 consultas.

Se em anos anteriores os dias com mais consultas corresponderam aqueles em que se difundia a

taxa de juro dos produtos aforro, ao longo de 2013 não encontramos um conjunto de dias que

permita evidenciar alguma lógica, com exceção de outubro e novembro, em que os dias com mais

visitas correspondem a informações sobre os Certificados do Tesouro Poupança Mais – CTPM.

Como se refere no parágrafo anterior, a comercialização dos CTPM ocorreu no dia 31 de outubro,

tendo levado a criar novos conteúdos a disponibilizar na página da internet, que passou pela

informação sobre as características do produto, a taxa de juro e o simulador da carteira.

Semestre - Ano Acessos Total

1.º SEM/2011 417078 703976

2.º SEM/2011 286898

1.º SEM/2012 262349 559599

2.º SEM/2012 297250

1.º SEM/2013 320351 736002

2.º SEM/2013 415651

Analisando os registos de 2013 e comparando-os com os de 2012, verifica-se uma aumento de 31,52

por cento de acessos, ou seja, mais 176 403 consultas.

A subida verificada no 2.º semestre em relação ao primeiro, mais 29,74 por cento, deve-se à

comercialização dos CTPM.

A página ao longo do ano viu os seus conteúdos revistos tendo em consideração:

Criação dos CTPM.;

Os conteúdos respeitantes ás OT começaram a ser atualizados, tendo em consideração as

emissões que ocorreram.

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Relatório de Atividades 2013

Intranet

A Intranet inclui-se em todo o sistema de informação que o IGCP, E.P.E. dispõe para dar apoio à

sua atividade, sendo uma ferramenta transversal e por consequência o veículo de excelência na

comunicação da organização.

Esta ferramenta requer desenvolvimentos e atualizações periódicas quer nos conteúdos, quer nas

funcionalidades para que possam responder às necessidades e atribuições do IGCP, E.P.E.

Analisados os Relatórios Semestrais, concluiu-se que em 2013, há uma média superior a 450

consultas por dia mês e a uma média de 60 por cento de utilizadores por dia mês

Portal do Cidadão

O Portal do Cidadão, faz parte das ferramentas disponíveis com o objetivo de dar mais e melhor

informação, facilitando o relacionamento entre a Administração Pública e o Cidadão

O IGCP, EPE, pelo papel que desempenha, e pelo relacionamento que tem com os aforristas, utiliza

também este canal informativo.

Durante o ano foram feitas as alterações necessárias à informação já existente e foram

disponibilizados conteúdos que dizem respeito aos Certificados do Tesouro Poupança Mais.

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Relatório de Atividades 2013

6.17 - MEDIDAS DE CONTROLO DE CUSTOS/INDICADORES RELEVANTES

No que respeita às medidas de controlo de custos, dá-se relevo a:

Faturação dos serviços prestados pelo IGCP, E.P.E. na sua atividade bancária, aos vários

organismos do Estado sujeitos à unidade de tesouraria, designadamente o aluguer e

utilização de TPA, encargos com DUC, pagamentos e serviços multibanco e encargos com

certificação digital.

O IGCP, E.P.E. participa nos procedimentos efetuados pela Unidade Ministerial de

Compras do Ministério das Finanças, tendo-se verificado preços mais vantajosos nas

aquisições efetuadas, tais como material informático, consumíveis de secretaria, produtos

de limpeza e higiene, serviços de limpeza, seguros, entre outros procedimentos. Aderiu de

forma voluntária o Sistema Nacional de Compras Públicas na qualidade de entidade

compradora voluntária

Relativamente aos gastos com a água continua-se a verificar uma tendência para a

diminuição dos mesmos, evidenciando os valores faturados em 2013 uma diminuição

relativamente a 2012 de 6 por cento. Quanto aos consumos de eletricidade e

contrariamente ao verificado em 2012, existe também uma tendência para a sua descida,

em virtude de ter sido lançado um novo procedimento pela Unidade Ministerial de Compras

do Ministério das Finanças, durante o ano em causa, originado este um novo contrato a

partir de Outubro cujos valores faturados apresentam uma acentuada tendência de descida.

Em termos acumulados verifica uma descida de cerca de 8 por cento.

Quanto às instalações, serviços, economato e reparações:

Procedeu-se á negociação do montante pago a titulo de renda pelos 3 pisos da Avenida da

República, originando um decréscimo de cerca de 16 por cento, tendo-se ainda negociado

que no ano de 2014 essa renda não sofria qualquer atualização.

O valor pago a título de condomínio do mesmo edifício tem sofrido acentuado decréscimos.

Utilização da Unidade Ministerial das Compras (UMC) para adquirir todos os bens que são

objeto de acordos-quadro, tais como serviços móveis terrestres, produtos e serviços de

limpeza, material de economato, entre outros.

Procedemos à manutenção do mobiliário que não se encontrava em conformidade bem

como à substituição de parte do soalho do 5º andar, tendo em conta o seu nível de

degradação.

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Relatório de Atividades 2013

Custos com Água

EVOLUÇÃO DE GASTO C/ÁGUA

Anos\Meses 2009 2010 2011 2012 2013

Janeiro 324 333 325 590 581

Fevereiro 317 333 289 21 18

Março 302 305 - 581 556

Abril 319 338 591 21 22

Maio 377 326 699 658 511

Junho - 60 219 21 23

Julho 176 327 415 648 554

Agosto 333 340 190 21 22

Setembro 330 343 25 650 561

Outubro 324 333 596 20 22

Novembro 414 344 20 416 559

Dezembro 319 109 616 20 22

total 3.535 3.491 3.986 3.669 3.450

3.100

3.200

3.300

3.400

3.500

3.600

3.700

3.800

3.900

4.000

4.100

2009 2010 2011 2012 2013

Evolução dos custos com água

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Relatório de Atividades 2013

Custos com eletricidade

CUSTOS COM ELETRICIDADE

Anos \ Meses 2009 2010 2011 2012 2013

Janeiro 3.326 3.767 3.731 5.832 6.235

Fevereiro 3.192 3.991 4.050 5.623 5.497

Março 3.326 3.195 3.000 5.621 5.838

Abril 4.312 3.223 4.168 6.269 6.257

Maio 3.191 3.996 3.097 5.068 6.644

Junho 3.572 3.709 5.138 7.160 7.188

Julho 3.058 2.762 3.456 9.078 7.614

Agosto 2.734 3.649 4.577 12.104 8.117

Setembro 3.929 3.491 4.300 7.804 6.403

Outubro 3.397 3.844 5.321 6.630 5.659

Novembro 4.477 3.503 4.635 5.800 5.396

Dezembro 3.676 3.799 5.365 5.850 5.774

total 42.189 42.930 50.837 82.838 76.622

-

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

70.000

80.000

90.000

2009 2010 2011 2012 2013

Custos com eletricidade

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Relatório de Atividades 2013

Tratamento de correspondência

Correio recebido

Anos Entradas

2009 33252

2010 34164

2011 33659

2012 30720

2013 22505

O correio expedido e a sua evolução

EVOLUÇÃO DO CORREIO EXPEDIDO

Anos 2009 2010 Variação % 2011 Variação

% 2012

Variação %

2013 Variação

%

Quantidade 65.780 45.267 -31,18 % 38.779 -14,33 % 33.089 -14,67 % 58.979 78,24%

Valor 27.934 € 19.922 € -28,68 % 14.909 € -25,16 % 14.106 € -5,39 % 26.718 € 89,41%

0

10000

20000

30000

40000

2009 2010 2011 2012 2013

Entr

adas

Anos

Correio recebido

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Relatório de Atividades 2013

Neste capítulo, convém salientar que do relacionamento com Clientes, Tribunais, Solicitadores,

Autoridade Tributária e Aduaneira (AT) e outras entidades externas sob a forma de expediente

geral, foram tratadas mais de trinta mil peças de correspondência entrada e outras tantas ao nível

das saídas, nelas se incluindo a correspondência relativa a particulares – na sua maioria através de

correio eletrónico como meio de contato preferencial.

Faturação

A facturação efectuada aumentou durante o ano 2013, em simultâneo também os valores

faturados tiveram um acentuado crescimento.

Quantidade de faturas emitidas

NÚMERO DE FATURAS EMITIDAS

2009 2010 2011 2012 2013

503 2990 2441 3916 4503

0

10000

20000

30000

40000

50000

60000

70000

2009 2010 2011 2012 2013

Qu

anti

dad

es

Anos

Evolução correio expedido

Quantidade

Valor

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Relatório de Atividades 2013

Valor faturado

Anos Receita cobrada

2010 1.962.018,67 €

2011 2.270.275,21 €

2012 3.673.593,37 €

2013 6.685.039,88 €

- €

1.000.000,00 €

2.000.000,00 €

3.000.000,00 €

4.000.000,00 €

5.000.000,00 €

6.000.000,00 €

7.000.000,00 €

8.000.000,00 €

2010 2011 2012 2013

Re

ceit

a co

bra

da

Anos

Receita cobrada

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Relatório de Atividades 2013

Relativamentea aos custos com as centrais telefónicas, em 2013 os custos sofreram um

decréscimo significativo.

CUSTOS COM AS CENTRAIS TELEFÓNICAS

Anos

Meses 2009 2010 2011 2012 2013

janeiro 1.579,16 € 698,49 € 857,75 € 738,75 € 403,79 €

fevereiro 1.762,98 € 864,09 € 871,49 € 920,50 € 565,60 €

março 1.583,48 € 811,97 € 821,52 € 808,92 € 449,35 €

abril 1.907,51 € 977,14 € 802,50 € 828,85 € 470,80 €

maio 1.618,01 € 846,00 € 736,98 € 769,75 € 424,52 €

junho 2.003,66 € 907,44 € 909,88 € 864,62 € 485,12 €

julho 1.740,59 € 804,33 € 727,85 € 853,59 € 429,82 €

agosto 1.678,66 € 721,62 € 728,21 € 796,93 € 387,15 €

setembro 1.396,36 € 696,57 € 717,92 € 735,39 € 373,49 €

outubro 1.625,61 € 830,29 € 789,71 € 791,87 € 408,46 €

novembro 1.035,48 € 851,50 € 743,82 € 925,12 € 474,16 €

dezembro 768,47 € 908,22 € 925,02 € 680,86 € 457,57 €

total 18.699,97 € 9.918,00 € 9.632,63 € 9.715,15 € 5.329,82 €

- €

2.000,00 €

4.000,00 €

6.000,00 €

8.000,00 €

10.000,00 €

12.000,00 €

14.000,00 €

16.000,00 €

18.000,00 €

20.000,00 €

2009 2010 2011 2012 2013

Cu

sto

s

Anos

Custos com as centrais telefónicas

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Relatório de Atividades 2013

7. RECURSOS HUMANOS E FORMAÇÃO

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Relatório de Atividades 2013

7.1 - RECURSOS HUMANOS

Em 31 de dezembro de 2012 o IGCP, E.P.E. tinha ao seu serviço, excluindo o Conselho de

Administração, 102 trabalhadores, menos 4 colaboradores do que no final de 2012.

Anos Número de

efetivos

2009 111

2010 104

2011 103

2012 106

2013 102

Embora tivessem sido efetuadas 5 contratações em 2013, verificaram-se saídas de 9 colaboradores

em 2013, 6 técnicos e 1 administrativo por iniciativa dos próprios e 2 administrativos para

aposentação

Dos 48 funcionários provenientes da ex-DGTF, que celebraram com o IGCP, E.P.E. “Acordos de

Cedência Especial”, mantem-se em 31 de dezembro de 2013, 19 funcionários com esse estatuto.

96

98

100

102

104

106

108

110

112

2009 2010 2011 2012 2013

N.º

de

Co

lab

ora

do

res

Anos

Número de efectivos

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Relatório de Atividades 2013

O nível etário médio sofreu um ligeiro aumento para os 47 anos (46,84).

No decorrer do ano a empresa contratada para a prestação de serviços de segurança, higiene e

saúde no trabalho procedeu a uma “auditoria”, tendo concluído da conformidade das práticas com a

legislação em vigor.

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Relatório de Atividades 2013

7.2 – FORMAÇÃO

O Plano de Formação para 2013 era transversal a todas as Unidades e abrangia as diferentes

áreas de formação estabelecidas. Os quadros que se apresentam, retirados do Relatório de

Avaliação de Formação de 2013, permitem ter uma visão global das diversas componentes da

formação.

Relatório Formação

2013

Programa de

Formação 2013

Relatório de Formação

2012

Ações Previstas

62

Ações Realizadas

54

7

Ações Novas

6

2

Número de Participantes nas Ações de Formação 54 61 18

Dias de Formação

177,6 212 48

Horas de Formação

1291 1116 439

U.E. Envolvidas

15 15 7

Ações com Coordenadores

5 8 3

Ações com Técnicos

33 34 14

Ações com Administrativos

16 19 1,00 €

Custo Total

24.951,80 € 38.965,20 € 8.379,34 €

Ações N.º

In house 21

Off site - Portugal 33

Off site - estrangeiro 0

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Relatório de Atividades 2013

Categoria Número

de Ações

Horas de

Formação

Comportamental 0 0

Técnica 6 109

Técnica-Operacional 8 251

Informática 29 586

Geral 10 345

Auto Formação/ Formação Superior

1 0 a)

a) As horas de formação não podem ser analisadas neste âmbito

0

5

10

15

20

25

30

35

0

100

200

300

400

500

600

700

A

C

Õ

E

S

H

O

R

A

S

Execução do Programa de Formação 2013

HORAS DE FORMAÇÃO

NÚMERO DE AÇÕES

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Relatório de Atividades 2013

O Plano previa 62 ações mas apenas ocorreram 54, e destas, seis não estavam previstas,

realizando-se assim das previstas 71,4 por cento. A não realização de algumas ações deve-se a

dois fatores. As entidades formadoras não concretizarem as ações e ocorreram situações em que

por questões de serviço não era oportuno os colaboradores participarem.

Frequentaram as ações 54 formandos, o que equivale a 51 por cento da totalidades dos

colaboradores, que se dividem por 5 Coordenadores, 33 Técnicos e 16 Administrativos. No que

respeita ao número de horas foi superior ao previsto, ou seja mais 175 horas em ações de formação

Em relação ao orçamento previsto, as verbas tiveram uma redução de 36 por cento, e a esta deve-

se acima de tudo à negociação feita com as empresas formadoras, utilizando-se para tal um

conjunto de ações/colaboradores que permitam a redução da despesa, e a integração de alguma

formação no programa Aliança para a Promoção da Excelência na Administração Pública (APEX).

Salienta-se a formação em Excel básico que foi totalmente ministrada com recursos do IGCP,

E.P.E.

A informática foi a área que teve mais participantes (29), mais horas (586) e um maior investimento

(€12.776,00). Quanto à formação Técnica, participaram 6 colaboradores num total de 109 horas e

um investimento de € 862,20, e a nível Técnico-Operacional o investimento foi €6.111,99, para 8

participantes com frequência de 251 horas.

De destacar a continuação de apoios à Autoformação/Formação Superior, no caso especifico, a

frequência por parte de um colaborador do Mestrado na Gestão dos Sistemas e Tecnologias de

Informação.

Comparando 2013 com 2012, as diferenças são significativas, quer no número de ações, mais 47,

no número de horas, mais 852, no número de participante, mais 36, e um investimento superior,

mais € 16.572,46.

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Relatório de Atividades 2013

8. RECURSOS FINANCEIROS

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Relatório de Atividades 2013

8.1 – RECURSOS FINANCEIROS

Em 31 de dezembro de 2013 o IGCP, E.P.E. apresentava um imobilizado bruto corpóreo de 8.700

mil euros. Relativamente ao valor de 2012, 8.899 mil euros, o imobilizado teve um decréscimo 2,24

por cento, em virtude do valor dos abates ter ascendido a 408.929,25 euros e as aquisições

efetuados totalizarem o montante de 210.040,15 euros.

O decréscimo no imobilizado é consequência da renúncia do projeto Sistema de Clientes, Contas,

AforroNet e Homebanking – CAH, resultante do incumprimento da empresa a quem o mesmo tinha

sido adjudicado, e a este propósito é de salientar que:

Em outubro de 2010, e na sequência de um procedimento de concurso público

internacional, foi iniciada a execução do Projeto CAH que tinha como objeto a prestação de

uma solução aplicacional, fornecimento de bens e serviços necessários à parametrização,

desenvolvimento aplicacional, migração de dados e respetiva implementação do Sistema

de Clientes, Contas, Aforronet e Homebanking;

No âmbito do contrato assinado entre o IGCP, E.P.E. e a sua contraparte, foi definido que

este projeto tinha como prazo de execução 16 meses. Sucede que em face dos sucessivos

atrasos na concretização do Projeto CAH, e por razões totalmente alheias ao IGCP, E.P.E.,

concluiu-se que não estavam reunidas condições para este ser concluído;

Neste sentido, o IGCP, E.P.E., encetou negociações com a sua contraparte no sentido de

proceder a uma revogação amigável do contrato, evitando-se assim os custos financeiros e

reputacionais que as soluções litigiosas sempre acarretam;

Foi então possível chegar-se a um acordo que salvaguarda o interesse público na medida

em que, além de exercidas as penalidades contratualmente previstas, o IGCP, EP.E, foi

completamente ressarcido de todas as despesas realizadas em sede do cumprimento do

contrato, nomeadamente na afetação de recursos humanos internos ao projeto e na

aquisição de sistemas e equipamentos dedicados exclusivamente a este.

O imobilizado financeiro relativo à participação no capital da MTS Portugal SA, manteve-se em

93.749 euros.

Os custos registados em 2013, contabilizados na perspetiva POCP, ascenderam a 43.286.174,83

euros, respeitando 5.181 mil euros a encargos com pessoal e encargos sociais, 35.100 mil euros a

fornecimentos e serviços adquiridos a terceiros, 739 mil euros a amortizações de imobilizado e

2.266 a custos e perdas extraordinários. Da rubrica de fornecimentos e serviços de terceiros

destacam-se os encargos com a cobrança de receitas DUCs (17.330 mil euros), o arrendamento de

instalações (419 mil euros), a assistência técnica e conservação de bens (309 mil euros), os custos

relativos a serviços de informação de mercado (278 mil euros) e comunicações (78 mil euros).

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Relatório de Atividades 2013

A receita contabilizada a título de vendas e prestação de serviços, no montante de 20.485.039,80

euros, é proveniente, da comissão de gestão anual fixada em 19.500.000 euros nos termos da

alínea a) do número 1 do Art.º 26º do Decreto -Lei n.º 200/2012 de 27 de agosto, dos quais só

foram utilizados 13.800.000 euros e de 6.685.039,88 euros de receitas diversas provenientes de

comissões de gestão ou de qualquer remuneração devida pela prestação de serviços bancários,

nomeadamente pela utilização da Rede de Cobranças do Estado e dos montantes cobrados às

entidades do setor público empresarial tais como contratos de mandato.

Foi inscrito como saldo de gerência anterior, o montante 14.325.343,70 euros, verba que foi

transferida para o orçamento dos encargos da divida.

Os resultados líquidos apurados 8.448.545,19 euros, serão considerados resultados transitados em

2014.

As receitas totais ascenderam 49.907.285,30 euros e as despesas totais foram de 42.073.826,82

euros.

Do saldo do exercício apurado, transitará para o orçamento de 2014, o montante 7.882.889,72

euros, dos quais 49.431,24 euros são fundos alheios a entregar.

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Relatório de Atividades 2013

SIGLAS

Designação das Unidades de Estrutura Correspondentes a 2013

Gabinete de Apoio - Derivados GA.Der

Gabinete de Apoio - Documentação GA.Doc

Gabinete de Apoio - Jurídico GA.Jur

Área de Gestão da Dívida e da liquidez AGDL

Núcleo de Emissões e Mercados NEM

Núcleo da Sala de Mercados NSM

Área de Operações AOP

Serviço de Acompanhamento de Operações SAO

Serviço de Operações Contabilistas SOC

Serviço de Controlo de Contas SCC

Área de Clientes ACL

Serviço de Dívida de Retalho SDR

Serviço de Gestão das Contas de Clientes SGC

Serviço de Gestão de Contas do Tesouro SGT

Área de Sistemas e Tecnologia de Informação e Comunicação ASI

Núcleo de Desenvolvimento de Sistemas de Informação NDS

Núcleo de Controlo Financeiro NCF

Gabinete de Estudos GES

Serviço de Gestão Administrativa SGA

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Relatório de Atividades 2013

SIGLAS

Autoridade para as Condições do Trabalho ACT

Direção Geral de Proteção Social aos Funcionários e Agentes da Administração Pública ADSE

Antecipação de Fundos AF

Autoridade Nacional de Proteção Civil ANPC

Autoridade Nacional de Segurança Rodoviária ANSR

Administração Pública AP

Agência Portuguesa do Ambiente APA

Associação Portuguesa de Bancos APB

Administração Regional de Saúde do Norte ARS - Norte

Administração Regional de Saúde de Lisboa e Vale do Tejo ARS-LVT

Autoridade Tributária e Aduaneira AT

Banco Internacional do Funchal BANIF

Banco Central Europeu BCE

Millennium-BCP BCP

Banco Espírito Santo BES

Banco BIC BIC

Banco BPI BPI

Banco Santander Totta BST

Bilhetes do Tesouro BT

Certificados de Aforro CA

Certificados Especiais de Dívida de Curto Prazo CEDIC

Certificados de Dívida Pública de Médio e Longo Prazo CEDIM

Caixa Económica Montepio Geral CEMG

Caixa Geral de Aposentações CGA

Caixa Geral de Depósitos CGD

Centro Hospitalar CH

Comissão do Mercado de Valores Mobiliários. CMVM

Caixas do Tesouro CT

Certificados do Tesouro Poupança Mais CTPM

Certificados do Tesouro CTPM

Swift Alliance Workstation de OET

Direção Geral do Orçamento DGO,

Direção-Geral do Património Cultural DGPC

Direcção-Geral de Recursos Naturais, Segurança e Serviços Marítimos DGRM

Direcção-Geral do Tesouro e Finanças DGTF

Direção Regional de Cultura de Lisboa e Vale do Tejo DRC LVT

Documento Único de Cobrança DUC

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Relatório de Atividades 2013

Entidades Públicas Empresariais EPE

Empresas Públicas Reclassificadas EPR

Entidade Reguladora da Saúde ERS

ex-Instituto de Gestão do Património Arquitetónico e Arqueológico, I. P ex- IGESPAR

ex-direcção-geral das Contribuições e Impostos ex-DGCI

ex-direcção-geral do Tesouro ex-DGT

Foreign Account Tax Compliance Act FATCA

Fundo Europeu de estabilidade financeira FEEP

Finance Kit FK

Fundo Monetário Internacional FMI

Fundo de Regularização da Dívida Pública FRDP

Fundo de Renda Vitalícia FRV

Gestão de Recursos Financeiros Partilhada GERFIP

Homebanking HB

Instruções de Débitos Diretos IDD

Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas IFAP

Instituto Financeiro para o Desenvolvimento Regional IFDR

Instituto de Gestão Financeira e Equipamentos da Justiça, I.P. IGFEJ

Instituto de Gestão Financeira da Segurança Social, I.P. IGFSS

Instituto da Mobilidade e dos Transportes IMT

Instituto Nacional da Propriedade Industrial INPI

Instituto dos Registos e do Notariado, I. P. IRN

Imposto Sobre o Rendimento das Pessoas Singulares IRS

International Swaps and Derivatives Association ISDA

Instituto de Seguros de Portugal ISP

Instituto das Tecnologias de Informação da Justiça ITIJ

Instituto dos Vinhos do Douro e Porto IVDP

Instituto da Vinha e do Vinho IVV

Sociedades Unipessoais de Responsabilidade Limitada LDA

Laboratório Nacional de Engenharia Civil. LNEC

Mecanismo Europeu de Estabilização Financeira MEEF

Montepio Geral MG

Centro de Formação Profissional da Indústria Têxtil, Vestuário, Confeção e Lanifícios Modatex

Memorando de Entendimento MoU

Medium Term Note MTN

Número de Identificação Bancária NIB

Número de Identificação Fiscal NIF

Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico OCDE

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Relatório de Atividades 2013

Orçamento de Estado OE

Operações Específicas do Tesouro OET

Operadores Especializados em Valores do Tesouro OEVT

Organismos Não Sujeitos à Unidade de Tesouraria ONSUTE

Programa de Assistência Económica e Financeira PAEF

Países Africanos de Língua Oficial Portuguesa PALOP

Pedidos de Libertação de Créditos PLC

Plano Oficial de Contas Públicas POCP

Polícia de Segurança Pública PSP

Região Autónoma da Madeira RAM

Rede de Cobranças do Estado RCE

Rede Ferroviária Nacional REFER

Regime da Tesouraria do Estado RTE

Sociedades Anónimas SA

Sistema de Acompanhamento e Registo de Pareceres SARP

Sistema de Cobranças do Estado SAW

Sistemas de Débitos Diretos SDD

Single Euro Payments Area SEPA

Single Euro Payments Area Direct Debit SEPA-DD

Serviços e Fundos Autónomos SFA

Secretaria-Geral do Ministério da Administração Interna SG MAI

Sistema de Gestão da Qualidade SGQ

Sistema Integrado de Apoio à Gestão SIAG

Sistema de Informação Contabilística SIC

Sistema de Compensação Interbancária SICOI

Sistema de Produtos de Aforro SPA

Transferência Eletrónica Interbancária TEI’s

Terminais de Pagamento Automático TPA

União Europeia UE

Unidade Local de Saúde ULS

Unidade Ministerial de Compras UMC

Unidade Técnica de Apoio Orçamental UTAO

Wallstreet Suite WSS