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2010

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MINISTÉRIO DA DEFESA NACIONAL

INSTITUTO DE ACÇÃO SOCIAL DAS FORÇAS ARMADAS, I. P.

Relatório de Actividades 2010

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010

ÍNDICE

1. NOTA INTRODUTÓRIA ............................................................................................................................... 5

2. ORGANIZAÇÃO E MEIOS........................................................................................................................... 8

2.1 Órgãos do IASFA, I.P. ........................................................................................................................... 8

2.2 Estrutura de Funcionamento ................................................................................................................. 9

2.2.1. Organograma ............................................................................................................................ 9

2.3. Recursos Humanos ............................................................................................................................. 10

2.3.1. Recursos Humanos .................................................................................................................. 10

2.3.1.1. Formação Profissional ................................................................................................ 16

2.3.1.2. Objectivos – Resultados atingidos .............................................................................. 18

2.4. Recursos Financeiros .......................................................................................................................... 19

2.4.1. Introdução ................................................................................................................................ 19

2.4.2. Recursos Financeiros .............................................................................................................. 19

2.4.3. Execução Orçamental/Financeira-Receita .............................................................................. 21

2.4.4. Execução Orçamental/Financeira-Despesa ............................................................................ 23

2.4.5. Resultados ............................................................................................................................... 25

2.4.6 Resultado Global (Saldo de Gerência) .................................................................................... 27

2.4.7. Situação Orçamental e Financeira ........................................................................................... 27

2.4.8. Demonstração de Resultados .................................................................................................. 28

2.4.9. Estrutura dos Proveitos ............................................................................................................ 29

2.4.10. Estrutura dos Custos ............................................................................................................... 30

2.4.11. Análise de Fornecimentos e Serviços Externos ...................................................................... 32

2.4.12. Análise de Custos com Pessoal .............................................................................................. 33

2.4.13. Indicadores ............................................................................................................................... 34

2.4.14. Observações ............................................................................................................................ 34

2.5. Recursos Materiais .............................................................................................................................. 35

3. BENEFICIÁRIOS ....................................................................................................................................... 37

3.1. Universo e Distribuição por Ramos das Forças Armadas................................................................... 37

3.2. Actividades Desenvolvidas pelos Centros de Apoio Social (CAS) e Centro de

Repouso de Porto Santo (CEREPOSA) .............................................................................................. 38

3.2.1. Caracterização Genérica dos CAS e CEREPOSA .................................................................. 39

3.2.2. Distribuição das Actividades .................................................................................................... 47

4. ACÇÕES DESENVOLVIDAS .................................................................................................................... 48

4.1. Na Acção Social Complementar .......................................................................................................... 48

4.1.1. Apoio Pecuniário ..................................................................................................................... 48

4.1.2. Assistência Médica e Sanitária ................................................................................................ 50

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 2

4.1.2.1. Serviços de Apoio Médico .......................................................................................... 51

4.1.2.2. Postos Clínicos ........................................................................................................... 55

4.1.2.3. Outros Apoios ............................................................................................................. 58

4.1.3. Apoio aos Idosos ...................................................................................................................... 59

4.1.3.1. Centros de Recuperação ............................................................................................ 59

4.1.3.2. Residenciais de Idosos ............................................................................................... 62

4.1.3.3. Actividades para Integração do Idoso ........................................................................ 66

4.1.3.4. Outros Apoios ............................................................................................................. 67

4.1.4. Apoio às Crianças e Jovens ..................................................................................................... 68

4.1.4.1.Apoio Educativo ....................................................................................................................... 68

4.1.4.1.1. Creche, Jardim de Infância/Pré-Escolar e Ensino Básico .................................... 68

4.1.4.1.2. Outros Apoios ...................................................................................................... 69

4.1.4.2. Comparticipação Escolar ............................................................................................. 69

4.1.4.3. Apoio na Deficiência .................................................................................................... 70

4.1.4.4. Alojamento para Estudantes ........................................................................................ 71

4.1.5. Assistência Habitacional .......................................................................................................... 71

4.1.5.1. Património Imobiliário ................................................................................................. 71

4.1.5.2. Arrendamento de Fogos ............................................................................................. 72

4.1.5.3. Casas de Renda Económica ...................................................................................... 72

4.1.5.4. Casas de Renda Livre ................................................................................................ 72

4.1.5.5. Garagens .................................................................................................................... 73

4.1.5.6. Controlo do Parque Habitacional ................................................................................ 73

4.1.5.7. Utilização Vitalícia de Unidade Habitacional .............................................................. 74

4.1.6. Assistência Financeira e Cofre de Previdência das Forças Armadas

(CPFA) ..................................................................................................................................... 74

4.1.6.1. Concessão de Empréstimos ....................................................................................... 75

4.1.6.2. Universo de Subscritores do CPFA ............................................................................ 78

4.1.6.3. Liquidação dos Subsídios do CPFA ........................................................................... 80

4.1.6.4. Seguros de Vida Temporários do CPFA .................................................................... 80

4.1.6.5. Beneficiários Civis do IASFA ...................................................................................... 81

4.1.7. Alojamento Temporário e Fornecimento de Alimentação ........................................................ 81

4.1.7.1. Messes Residenciais .................................................................................................. 81

4.1.7.2. Serviço de Alimentação .............................................................................................. 82

4.1.7.3. Espaços de Utilização Colectiva................................................................................. 85

4.1.8. Assistência no Lazer ................................................................................................................ 86

4.1.8.1. Comité de Ligação dos Organismos Sociais Militares (CLIMS) ................................. 86

4.1.8.2. Passeios e Convívios ................................................................................................. 89

4.1.8.3. Colónias de Férias e Centros de Repouso ................................................................. 91

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 3

4.1.9. Actividades Culturais e Recreativas......................................................................................... 92

4.1.10. Protocolos ................................................................................................................................ 95

4.2. No Investimento ................................................................................................................................. 98

4.2.1. Infra-Estruturas ......................................................................................................................... 98

4.2.1.1. Instalações .................................................................................................................. 99

4.2.1.2.Parque Habitacional (obras e serviços) ..................................................................... 100

4.2.2. Sistemas de Informação e de Comunicações…. ................................................................... 103

4.2.2.1. Objectivos – Resultados atingidos ........................................................................... 103

4.2.2.1.1. No Domínio das Tecnologias e Sistemas de Informação

4.2.2.1.2. No Domínio das Comunicações

4.2.2.1.3. Outras Actividades Realizadas (não planeadas)

4.3. Na Gestão Interna ............................................................................................................................ 104

4.3.1. Planeamento e Gestão Estratégica ....................................................................................... 104

4.3.2. Apoio e Assessoria Jurídica ................................................................................................... 105

4.3.3. Informação e Relações Públicas ............................................................................................ 106

4.3.4. Apoio Administrativo e Apoio Logístico .................................................................................. 107

4.3.5. Conservação e Manutenção da Frota Automóvel .................................................................. 107

4.3.5.1 Distribuição por Tipologia .......................................................................................... 108

4.3.5.1 Distribuição por Idade ............................................................................................... 109

4.4. Na Gestão da Assistência na Doença aos Militares (ADM) ............................................................. 109

4.4.1. Introdução .............................................................................................................................. 109

4.4.2. Objectivos ............................................................................................................................... 111

4.4.2.1. Objectivos – Resultados atingidos

4.4.2.2. Objectivos – Resultados não atingidos

4.4.3. Sistema de Informação ......................................................................................................... .112

4.4.3.1. Informação aos Beneficiários ................................................................................... 112

4.4.3.2. Informação aos Prestadores de Serviços ................................................................. 112

4.4.4. Actividades e Acções Desenvolvidas..................................................................................... 113

4.4.5 Evolução da Distribuição dos Beneficiários/Ramos ............................................................... 113

4.4.5.1. Distribuição por Vínculo ............................................................................................ 114

4.4.5.2. Distribuição por Grandes Categorias ....................................................................... 115

4.4.5.3. Distribuição por Grau de Relacionamento ................................................................ 116

4.4.5.4. Distribuição por Grupos Etários ................................................................................ 117

4.4.5.5. Distribuição dos Beneficiários ADM por Distritos, Regiões

Autónomas ................................................................................................................ 119

4.4.5.6. Distribuição dos Beneficiários por Áreas dos CAS…………… .............. ……………120

4.4.6. Articulação/Distribuição das Despesas .................................................................................. 121

4.4.6.1. Encargos por Tipo de Origem................................................................................... 122

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4.4.6.2. Encargos por Beneficiário/Situação ......................................................................... 124

4.4.6.3. Encargos no Regime Livre ....................................................................................... 125

4.4.7. Acordos por Áreas de Assistência ........................................................................................ 126

4.4.8. Encargos com regime convencionado: lista das entidades com maior

volume de facturação à ADM ................................................................................................ 127

5. RELATÓRIO DE AUTO-VALIAÇÃO .............................................................................................. 128

5.1. Introdução ...................................................................................................................... 128

5. 2. Objectivos Operacionais – Indicadores de Desempenho. ............................................ 129

5.3. Resultados por Objectivos e por Indicadores ................................................................ 131

5.3.1. Objectivos de eficácia ................................................................................................ .131

5.3.2. Objectivos de eficiência .............................................................................................. 132

5.3.3. Objectivos de qualidade .............................................................................................. 133

5.4. Recursos Humanos e Orçamento .................................................................................. 134

5.5. Expressão da Avaliação Final ....................................................................................... .134

5.6. Plano de Acções de Melhoria ........................................................................................ 136

5.7. Sistema de Controlo Interno .......................................................................................... 138

ANEXOS

- Quadro de Avaliação e Responsabilização (QUAR).

- Balanço Social

GLOSSÁRIO DE SIGLAS

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 5

Nos termos do disposto na alínea a) do n.º 1 do artigo 31.º da Lei-Quadro n.º 3/2004, de 15 de

Janeiro, o Instituto de Acção Social das Forças Armadas, I.P., vem apresentar o seu Relatório

de Actividades de 2010.

O Instituto de Acção Social das Forças Armadas, I.P., (IASFA) é um Instituto Público integrado

na Administração Indirecta do Estado, dotado de autonomia financeira, património próprio,

prosseguindo atribuições do Ministério da Defesa Nacional, sob a superintendência do

respectivo ministro. O Decreto-Lei n.º 215/2009, de 4 de Setembro, definiu a sua missão, as

atribuições e os órgãos respectivos e a Portaria n.º 1271/2009, de 19 de Outubro, estabeleceu

a estrutura nuclear dos serviços em unidades orgânicas de nível I e nível II e em unidades

flexíveis designadas por divisões.

As alterações legislativas surgidas em 2009, suscitaram ao Instituto novos desafios quer na

Acção Social Complementar (ASC), quer na Gestão da Assistência na Doença aos Militares

das Forças Armadas (ADM) os quais pautaram a generalidade da actividade do Instituto em

2010.

O IASFA dispõe actualmente de 13 Centros de Apoio Social (CAS) que cobrem a generalidade

o território do Continente, o Arquipélago da Madeira e a Ilha de S. Miguel nos Açores. Estes

Centros, para além das especificidades e valências próprias, visam colmatar e apoiar em

termos de proximidade, algumas carências em termos de apoio social, particularmente a todos

os que já serviram a instituição militar e respectivas famílias, disponibilizando espaços de

convívio e lazer, e ao mesmo tempo alguma assistência médica, nomeadamente em termos de

clínica geral.

Durante o ano de 2010, foram levados a efeito intercâmbios de grupos, inseridos no âmbito do

CLIMS com as nossas congéneres da Alemanha, Bulgária, Hungria, Polónia e Roménia os

quais, movimentaram um total de 283 Beneficiários portugueses e 192 Beneficiários dos

nossos parceiros. Portugal organizou a reunião de Primavera CLIMS (27ABR/30ABR), que teve

lugar em Lagos.

No campo da acção social complementar, registaram-se no decurso do ano significativas

melhorias nos serviços prestados. É o caso do apoio a idosos, com um incremento

generalizado dos padrões de qualidade dos cuidados prestados, elevadas taxas de ocupação,

quer no Centro de Recuperação do Centro de Apoio Social de Oeiras (CAS Oeiras) quer nos

Lares Residenciais de Idosos de Oeiras e Runa.

1 NOTA INTRODUTÓRIA

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 6

De salientar, neste aspecto a actividade desenvolvida através de múltiplos programas

suportados em actividades de prevenção e promoção da saúde pelo Gabinete de Psicologia

(GP) do CAS Oeiras caracterizada por actividades regulares, de forma a melhorar e responder

às necessidades dos beneficiários do Centro de Recuperação, das Residenciais e Bloco de

Apartamentos.

No apoio a crianças e jovens destaca-se que durante o ano lectivo de 2009-2010 foram

apoiadas 575 crianças descendentes de beneficiários. A Comparticipação Escolar (CE), cuja

filosofia subjacente à sua atribuição continua a ser a mesma de anos anteriores, é concedida a

descendentes ou equiparados dos beneficiários titulares, que frequentem qualquer grau de

ensino em estabelecimentos e cursos devidamente legalizados, atingiu os 798.106€,

representando um acréscimo de 4,30% face ao valor registado em 2009 (765.190€).

O apoio em cuidados primários de saúde aos seus beneficiários e familiares, constitui outra das

missões de grande importância na Acção Social Complementar (ASC) do IASFA, I.P,

pretendendo-se alargar esta actividade a todos os CAS, de forma a permitir o acesso à

generalidade dos beneficiários, como complemento a outros prestadores de cuidados de

saúde. Comparativamente com as restantes, as consultas de clínica geral e familiar têm-se

revelado como a valência de eleição para responder às necessidades dos beneficiários. No

ano 2010, foram atendidos 11.869 beneficiários neste tipo de consultas, número que

representa 34,4% do total das consultas. No global o número de consultas manteve-se

sensivelmente no mesmo valor relativamente ao ano transacto, com um ligeiro acréscimo de

1,03%.

No campo do apoio socioeconómico/assistência financeira verificou-se que o valor das verbas

despendidas em subsídios foi de 1.151.482€, traduzindo um acréscimo de 7,5% face a 2009

(1.070.484€), invertendo-se assim a tendência de diminuição nos custos com esta rubrica, mas

reflectindo a necessidade de apoiar os mais carenciados alargando o leque de beneficiários

abrangidos e, simultaneamente, aumentando os valores atribuídos em plafond.

A Comparticipação Especial para Apoio na Deficiência (CEAD) é atribuída a beneficiários

titulares e familiares cujos descendentes ou equiparados sejam portadores de deficiência,

independentemente da idade, e que frequentem estabelecimentos de ensino especial. Em

2010 foram apoiadas 39 situações cujo montante atribuído ascendeu a 44.260€, representando

um aumento de 3,18% na verba despendida em relação ao ano anterior.

No que respeita aos encargos com a manutenção e conservação das infra-estruturas, a

actividade foi somente condicionada pela capacidade financeira do IASFA, I.P., que se traduziu

por um plano de trabalhos destinado a fazer face às situações de maior necessidade em obras,

nomeadamente a recuperação das coberturas do Parque Habitacional em pior estado de

degradação, a recuperação de andares vagos e obras prioritárias dos Centros de Apoio Social.

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 7

Note-se que a idade média dos prédios do Parque Habitacional do IASFA é superior a 40 anos,

no entanto fez-se um enorme esforço para tentar recuperar o maior número de infra-estruturas.

No total, as intervenções relacionadas com o investimento e manutenção do Parque

Habitacional no ano de 2010 ascenderam a 1.527.597,00 euros, representando um acréscimo

de 12,36% comparativamente ao verificado em 2009 (1.359.519,00 euros). Acresce que no ano

de 2010 foram entregues 40 fogos no regime de renda económica e celebrados vinte e seis

(26) contratos de arrendamento em regime de renda livre

No domínio da informática passaram a ser assegurados serviços on-line de simulação de

empréstimos e subsídios, foram adoptadas medidas para a plena integração da rede do IASFA,

I.P., com melhoria da aplicação de gestão de pessoal e da gestão documental (GESDOC) com

disponibilização do Portal da Intranet do IASFA, I.P. a todos os CAS.

No âmbito das comunicações evidencia-se a instalação da nova central telefónica no CAS

Alfeite e o desenvolvimento de estudos técnicos para a redução dos custos de comunicações.

De salientar, também, durante o ano de 2010, o excelente trabalho desenvolvido pelas chefias

dos diversos Centros, que na sua generalidade não se têm poupado a esforços para, com

iniciativas várias, melhorarem a qualidade de vida de todos aqueles que serviram e fazem parte

da família militar.

O PRESIDENTE DO CONSELHO DIRECTIVO

Francisco António Fialho da Rosa

Tenente - General

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 8

2.1. Órgãos do IASFA, I.P. O Decreto-Lei n.º 215/2009, de 4 de Setembro, define, no Art.º 7.º, quais os órgãos do Instituto

de Acção Social das Forças Armadas, I.P.:

- Conselho Directivo

- Conselho Consultivo

- Fiscal Único

Em 31DEZ2010, a sua constituição era a seguinte:

Conselho Directivo (Art.º 8.º)

- Presidente: Tenente - General Francisco António Fialho da Rosa (Exército)

- Vogal: Major - General Carlos Alberto de Morais Neves Brás (Força Aérea)

- Vogal: Contra - Almirante Reinaldo Silva Castro (Marinha)

Conselho Consultivo (Art.º 9.º)

- Presidente do Conselho Directivo, que preside.

- MDN: dois representantes a nomear por despacho do Ministro da Defesa Nacional

- EMGFA: representante a nomear pelo CEMGFA

- MARINHA: representante a nomear pelo CEMA

- EXÉRCITO: representante a nomear pelo CEME

- F. AÉREA: representante a nomear pelo CEMFA

- Associações Profissionais legalmente constituídas: um representante designado:

- ADFA (Associação dos Deficientes das Forças Armadas)

- ANCE (Associação Nacional dos Contratados do Exército)

- ANS (Associação Nacional de Sargentos)

- AOFA (Associação dos Oficiais das Forças Armadas)

- APA (Associação de Praças da Armada)

- ASMIR (Associação dos Militares na Reserva e Reforma)

2 ORGANIZAÇÃO E MEIOS

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 9

FISCAL ÚNICO (Art.º 10.º)

- Dr João Victor Ribeiro da Silva Albuquerque Freire

(Despacho n.º 9142/2010, de 5 de Maio, publicado do DR, 2.ª série - n.º 104, de 28 de Maio:

―… ao abrigo dos artigos 7.º, alínea c), e 10.º do Decreto –Lei n.º 215/2009, de 4 de

Setembro, e do artigo 27.º da Lei n.º 3/2004, de 15 de Janeiro, republicada pelo Decreto -Lei

n.º 105/2007, de 3 de Abril: 1 — É nomeada a sociedade de revisores oficiais de contas Fátima Pinto e Victor Freire,

Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, com sede na Avenida do Marechal Gomes da

Costa, 282, 4150 -354 Porto, representada pelo Dr. João Victor Ribeiro da Silva

Albuquerque Freire, para exercer as funções de fiscal único do Instituto de Acção Social das

Forças Armadas, I. P.

2 — A presente nomeação tem a duração de três anos, podendo ser renovada nos termos da

lei.

… 4 — O presente despacho produz efeitos a partir de 1 de Maio de 2010”.)

2.2. Estrutura de Funcionamento

2.2.1. Organograma

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 10

2.3 Recursos Humanos

2.3.1 Recursos Humanos Em 31 de Dezembro de 2010, o IASFA, I.P. contava com 699 funcionários em contrato de

trabalho em funções públicas, agrupados por carreiras/grupos profissionais e 321 militares

conforme mostram os quadros seguintes:

Quadro 1 – Distribuição do Pessoal Civil por Grupo Profissional (2009/2010)

Grupo Profissional 2009 2010 Variação

Dirigente e Chefia 9 1 -8

Técnico Superior 36 34 -2

Educadora de Infância e Docente Ensino Básico e Secundário

6 11 5

Informático 4 5 1

Enfermeiro/Técnico Diagnóstico e Terapêutica

16 43 27

Assistente Técnico 105 118 13

Assistente Operacional

482 487 5

TOTAL 658 699 41

O acréscimo de 6,2% verificado no total do pessoal civil foi devido à entrada de pessoal do

Arsenal do Alfeite para as carreiras de enfermagem e de educador de infância.

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Gráfico 1 – Distribuição do Pessoal por Grupo Profissional (% do total)

Destaca-se o peso do grupo de assistente operacional que representa cerca de 70% do total.

Este grupo é maioritariamente absorvido pelo Centro de Apoio Social de Oeiras, facto que

decorre das tarefas específicas que desenvolve.

O número de efectivos do pessoal militar destacados no IASFA, I.P. pelos Ramos das Forças

Armadas vem confirmar uma tendência de crescimento. Comparativamente com 2009 houve

um acréscimo de 11,4% que poderá ser explicado pelo aumento do número de Praças, muito

embora se tenha verificado um decréscimo no número de Oficiais Superiores mantendo-se

praticamente constante o número de Sargentos.

0,1% 4,9%

16,9%

0,7%

1,6%

6,2% 69,7%

Dirigente e Chefia

Técnico Superior

Assist. Técnico

Informático

Educ. Infância /Docente

Enfermeiro/Téc.Diagnóstico e Terapêutica

Assist. Operacional

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 12

Quadro 2 - Efectivos do Pessoal Militar/QP (2009/2010)

POSTOS

Despacho MDN

2009 2010

n.º 177 /97

Activo Reserva Total Activo Reserva Total Activo Reserva Total

Oficiais Generais 1 3 4 - 3 3 - 3 3

Oficiais Superiores

12 39 51 48 23 71 49 12 61

Capitães e Oficiais Subalternos

7 16 23 5 1 6 7 1 8

Sargentos 28 47 75 171 13 184 179 8 187

Praças 8 7 15 20 4 24 58 4 62

TOTAL 56 112 168 244 44 288 297 28 321

Apesar do Despacho n.º 177/97, do Ministro da Defesa Nacional, prever uma maior

preponderância de pessoal na Reserva, verifica-se uma preponderância dos militares no

Activo, fruto das necessidades acrescidas de pessoal por parte do IASFA, devido às suas

múltiplas valências e à sua enorme dispersão territorial.

Quadro 3 – Pessoal Militar, Activo e Reserva

Activo Reserva

Despacho nº 177/97 33,3 % 66,7 %

Existências (2009) 84,7 % 15,3 %

Existências (2010) 91,3 % 8,7 %

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Quadro 4 – Pessoal Militar - Distribuição por Ramos e Postos

POSTOS

2009

2010

Marinha Exército Força Aérea Marinha Exército

Força Aérea

Oficiais Generais

1 1 1 1 1 1

Oficiais Superiores

11 44 16 6 35 20

Capitães e Oficiais Subalternos

2 2 2 1 4 3

Sargentos 30 108 46 26 118 43

Praças 24 - - 26 25 11

TOTAL 68 155 65 60 183 78

Há ainda a referir os quantitativos que os Ramos disponibilizam de pessoal em Regime de

Contrato (58), maioritariamente no grupo das praças.

Quadro 5 – TOTAL -Distribuição do Pessoal Civil e Militar

2009 2010

Militares 288 321

CTFP(*) 658 699

TOTAL 946 1020

(*) Contrato de Trabalho em Funções Públicas por tempo indeterminado

Quadro 6 - Distribuição do Pessoal pela Sede e CAS

(Pessoal Civil s e Militares)

CTFP (1) % Militares

(2) % SEDE e CAS

SEDE 121 108

Alfeite 122 35

Braga 2 13

Coimbra 4 6

Évora 1 8

Lisboa 32 13

Oeiras 297 56

Ponta Delgada 2 9

Porto 11 28

Porto Santo 14 1

Runa 56 23

Tomar 4 11

Viseu 3 7

Funchal 1 3

TOTAL 699 321

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Gráfico 2 – Distribuição percentual do Pessoal Civil e Militar pelos diversos Òrgãos

O gráfico a seguir representa a estrutura habilitacional dos funcionários com CTFP. Desta

análise pode concluir-se que 60% se encontra nas categorias de qualificação intermédia/baixa

(9º, 6º e 4º anos de escolaridade).

Gráfico 3 - Distribuição Habilitacional

0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200

3 anos escol.

4 anos escol.

6 anos escol.

9 anos escol.

11 anos escol.

12 anos escol.

Bacharelato

Licenciatura

16,0% 1,8%

1,0% 1,2%

4,6%

36,0%

4,2% 1,5%

8,1%

23,3% 1,5% 0,4% 1,1%

Alfeite Braga Coimbra Évora Lisboa Oeiras Porto Porto Santo Runa Sede Tomar Funchal Ponta Delgada

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Relativamente ao escalão etário, verifica-se que a idade média dos funcionários em 2010 era

de 46 anos, registando-se uma acentuada percentagem no pessoal com idade superior a 45

anos (61,6%).

Gráfico 4 – Estrutura Etária (Pessoal do CTPF)

4,0% 15,9%

10,6%

12,8%

15,6%

16,5%

16,3%

9,2%

1,6% 1,5%

25-29

30-34

35-39

40-44

45-49

50-54

55-59

60-64

65-69

(+ 70)

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2.3.1.1 Formação Profissional

Inserido na política de melhoria das competências do seu pessoal, de forma a melhorar o seu

desempenho, durante o ano de 2010 realizaram-se 51 acções de formação abrangendo um

total de 281 formandos. A formação centrou-se em nas áreas do: comportamento e liderança,

gestão de recursos humanos e materiais, informática, segurança e higiene no trabalho, e

serviço social.

Quadro 7 – Formação Profissional, por Áreas de Formação

Áreas de Formação Acções de Formação Entidade Formadora Participantes

Comportamento e

Liderança

As Redes e as Suas Vicissitudes A Sociedade Portuguesa de Terapia Familiar 1

A Arte na Primeira Infância Associação de profissionais de educação de

infância

4

Despertar para a Ciência - Actividades dos 3 aos 6 anos

Associação de Profissionais de Educação de Infância

2

Workshop "A Importância dos contos de fadas na Educação"

Casa das Fadas 2

Língua Gestual Portuguesa - Nível 1 Centro de Formação Agostinho da Silva 2

Seminário - Os Direitos das Crianças: Promoção, protecção e participação

Centro Distrital de Santarém do Instituto da Segurança Social

3

Folha de Cálculo - Excel CNO 4

Assistência a Criança no Domicílio -

Primeiros Socorros

CNO 4

VI Encontro de Educação"Familia -

Escola: Múltiplos Olhares"

Escola Superior de Educação Jean- Piagetget 1

Prevalência e impacto dos problemas de

saúde mental na sociedade actual

Fundação Calouste Gulbenkian 4

"Estado de Inclusão dos Defecientes

Militares e Saúde e Bem-Estar dos Antigos Combats e Vitmas Guerr

Instituto Nacional para a Reabilitação 1

"A Matemática no Jardim de Infância", Dos Problemas Inventados à formulação

de problemas", etc

Movimento de escola Moderna 1

"O Mem no núcleo do Seixal/Almada

:Organização e perspectivas de trabalho

para 2010/2011

Movimento de escola Moderna 1

Sábado Pedagógico "Direitos-Deveres

Humanos: percurso sócio-histórico e

reverdibilidade

Movimento de escola Moderna 6

Expressão Plástica e Musical - UFCD

3278

Ours Consulting, LDA 2

Intervenção Pedagógica em Crianças com NEE - UFCD 3293

Ours Consulting, LDA 1

Formação Profissional "Animação

Sociocultural"

S.E.F.O. - Sociedade de Educação e Formação

do Oeste, Lda.

2

Formação Profissional "Acompanhamento

de Crianças - Técnicas de Animação"

S.E.F.O. - Sociedade de Educação e Formação

do Oeste, Lda.

2

Sexualidade Infanto-Juvenil Sindicato dos Professores da Grande Lisboa 1

Modelo Pedagógico do Movimento da

Escola Moderna

Sindicato dos Professores da Grande Lisboa 1

Projecto Curricular de Turma e Planificação

Sindicato dos Professores da Grande Lisboa 2

Ciência Divertida Sindicato dos Professores da Grande Lisboa 1

Igualdade de Género em Contexto Escolar Sindicato dos Professores da Grande Lisboa 1

Workhsop "Primeiros Socorros STEPS relax & studio 1

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Pediátricos"

As razões de Bento XVI - Actualidade do

Pensamento de Joseph Ratzinger

Universidade Católica Lusitania 1

I Encontro em Avaliação em Educação

Pré-Escolar

Universidade de Aveiro 2

Sistema de Acompanhamento de Crianças Universidade de Aveiro 2

Subtotal 55 Gestão de Recursos

Humanos

Entrevista de Avaliação de Competências INA 1

Processamento de Vencimentos e

Prestações Sociais

INA 2

A Nova Legislação Laboral INA 2

Áreas de Formação

Acções de Formação Entidade Formadora Participantes (continuação) Gestão e Qualidade Atendimento ao Público Instituto de Emprego e Formação

Profissional 84

INA 1

Auditorias Internas da Qualidade” Subtotal 85

Gestão Financeira e Contabi.

Concepção, Gestão e Avaliação de Orçamentos Participativos

Centro de Estudos Sociais da Universidade de Coimbra

4

Especialização em Contabilidade e Técnicas Orçamentais

(DECTO)

INA 1

Ajudas de Custo - Gestão e Execução INA 2

Subtotal 7

Informática

Comunicação e redes: Conceitos Fundamentais INA 1

Configuração e Interligações Equipamentos INA 1

Segurança Informatica:Soluções Técnica INA 1

Segurança Informática: Segmentação de Redes IP INA 1

Inicialização à Informática e Internet RATO - Associação para a Divulgação Cultural e Cientifica

1

Subtotal 5

Seg. Hig. e Saúde

Trabalho

Higiene e Segurança no trabalho Instituto de Emprego e Formação

Profissional 95

Acompanhamento de crianças-Regras de nutrição,Higiene,Seg e Repouso-UFCD 3241

Ours Consulting, LDA 2

Primeiros Socorros - UFCD 3274 Ours Consulting, LDA 3

Subtotal 100

Serviço Social

3º Fórum Nacional de Saúde Alto Comissariado da Saúde 4

"Espaço(s) e Compromissos da Profissão" Associação dos Profissionais de Serviço Social

3

Saúde Mental e Isolamento Social Câmara Municipal de Lisboa 2

"A Institucionalização do Idoso" Centro de Apoio Social de Oeiras 3

"Dar-se de verdade: para um desenvolvimento solidário" Centro Pastoral Paulo VI 1

"Direitos e Decisões das Pessoas Idosas Fundação D.Pedro IV 1

Conferência Internacional Sobre Envelhecimento Fundação D.Pedro IV 1

Seminário "Direitos e Decisões das Pessoas Idosas" Instituto Leopoldo Guimarães 2

Subtotal 17

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Gráfico 5 – Áreas de Formação (participantes em %)

2.3.1.2 Objectivos – Resultados atingidos

A Divisão de Recursos Humanos (DRH), dando continuidade ao seu papel de assegurar a

gestão dos recursos humanos, destaca como principais objectivos realizados em 2010 os

seguintes:

A aplicação do SIADAP a um universo de 555 trabalhadores dos quais, 149 tiveram alteração

de posicionamento remuneratório;

O desenvolvimento do Portal do Funcionário, já implementado pelo Instituto, que veio permitir

uma maior partilha de conhecimentos, criando-se um ponto de encontro entre os

colaboradores, a administração e o acesso directo a informação útil sobre os funcionários

(perfil biográfico, assiduidade, férias, horário de trabalho, carreiras, avaliação de desempenho).

Ainda em 2010 o IASFA, I.P., procedeu à abertura de 6 procedimentos concursais para

celebração de relações jurídicas de emprego público por tempo indeterminado, admitindo 54

trabalhadores, sendo de salientar a admissão de 30 enfermeiros de forma a colmatar as

necessidades na área de enfermagem.

3,8%

22,3% 24%

9%

7,2% 22,3%

4,5%

7%

Assuntos jurídicos Comportamento e Liderança

Gestão Administrativa e Secretariado Gestão Financeira e Contabilidade

Gestão Recursos Humanos Informática e Línguas Estrangeiras

Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho Serviço Social

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2.4 Recursos Financeiros

2.4.1 Introdução

O Relatório de Execução Orçamental, referente ao ano de 2010, é elaborado tendo presente as

disposições estabelecidas na Lei n.º 3-B/2010 de 28 de Abril, que aprova o Orçamento de

Estado para 2010 e as normas que permitem o cumprimento do art.º 56.º do Decreto-lei n.º 72-

A/2010 de 18 de Junho, Decreto de Execução Orçamental para 2010, que estabelece as

disposições necessárias à execução do Orçamento do Estado.

Cumulativamente, foram tidos em consideração os princípios e regras estabelecidos na Lei de

Enquadramento Orçamental, Lei 91/2001, de 20 de Agosto, assim como as normas associadas

ao Decreto-lei n.º 155/92 de 28 de Julho, que regulamenta a Lei de Bases da Contabilidade

Pública. Foram ainda consideradas as orientações estabelecidas no Decreto-lei n.º 232/97 de 3

de Setembro, que aprova o POC-P e as disposições constantes do Decreto-lei n.º 26/2002 de

14 de Fevereiro, que estabelece o novo classificador económico.

A análise irá ser desenvolvida quer na perspectiva da execução financeira do orçamento

aprovado quer na perspectiva da situação patrimonial.

2.4.2 Recursos Financeiros (Orçamento 2010)

As dotações orçamentais corrigidas do IASFA, I.P. para o ano de 2010 ascenderam a

50.110.387 euros para a receita e 49.413.503 euros para a despesa. A proposta inicialmente

apresentada no Orçamento Ordinário de 2010 para a receita foi de 46.095.520 euros, o que

representou um acréscimo de 11,19% relativamente à dotação do ano anterior. Quanto à

previsão de despesa a proposta inicial foi de 42.544.200 mais 8,10% comparativamente ao

previsto em 2009.

Durante o último ano foram solicitadas dezoito alterações orçamentais.

A primeira alteração orçamental de 2010, foi a integração da parte restante do Saldo da

Gerência anterior, aprovada pelo Conselho Directivo, no montante de 1.832.942 euros,

originando assim o aumento do montante global da Receita.

As restantes alterações apresentadas foram de natureza qualitativa por terem introduzido

apenas alterações ao nível dos montantes orçados por rubrica, mantendo, contudo, o montante

global da receita e da despesa aprovado em Conselho Directivo. É de salientar que a diferença

entre o montante global da Receita e da Despesa, corresponde à parte do Saldo da Conta de

Gerência integrado na dotação inicial (3.551.320 euros) assegurando-se o cumprimento da

regra do equilíbrio orçamental.

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 20

Salienta-se que da integração do Saldo de Gerência, na primeira alteração orçamental, e da

orçamentação da respectiva despesa na décima primeira alteração orçamental, resultou um

diferencial entre a Receita Global e a Despesa Global, de 696.884 euros.

Quadro 8 – Alterações Orçamentais

(em euros)

Descrição Dotação Inicial

Alterações Orçamentais

Cativações/ Descativações

Dotação corrigida

Receitas Correntes

40.444.200 2.181.925 - 42.626.125

Taxas, Multas e out. Penalidades

- - - -

Rendimento Propriedade

154.200 - - 154.200

Transferencias Correntes

25.867.000 2.181.925 - 28.048.925

Vendas Bens e Serviços Correntes

13.501.000 - - 13.501.000

Outras Receitas Correntes

922.000 - - 922.000

Receitas de Capital

5.651.320 1.832.942 - 7.484.262

Activos Financeiros

2.100.000 - - 2.100.000

Out.Receitas de Capital - - - -

Saldo Conta Gerência 3.551.320 1.832.942 - 5.384.262

Total da Receita

46.095.520 4.014.867 - 50.110.387

Desp. Correntes 37.639.355 7.923.421 1.592.468 45.562.776 Despesas com O Pessoal 25.626.000 3.794.574 239.413 29.420.574 Aquisição de Bens e Serviços Correntes 8.623.100 3.835.138 341.950 12.458.238

Transferências Correntes 2.275.150 305.766 2.580.916

Outras Desp. Correntes 1.115.105 - 12.057 1.011.105 1.103.048 Despesas de Capital 4.904.845 - 1.154.118 3.850.727 Aquisição de Bens de Capital 2.804.845 - 1.057.618 1.747.227 Activos Financeiros

2.100.000 3.500 2.103.500

Total da Despesa

42.544.200 6.869.303 1.592.468 49.413.503

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 21

2.4.3 Execução Orçamental / Financeira - Receita

O IASFA, I.P., previu a execução da sua actividade de acordo com as Fontes de

Financiamento 311 – Receitas Gerais e 510 – Auto - Financiamento, apresentando ambas

bons níveis de execução para o orçamento de 2010.

Quadro 9 – Evolução das Receitas Cobradas, 2007-2010 (em euros)

2007 % 2008 % ∆% 2009 % ∆% 2010 % ∆%

Receitas Correntes

33.562.650 84,2 34.685.537 82,1 3,3 40.675.441 86,7 17,3 43.119.313 87,2 6,0

▪ Multas e outras Penalidades

- - 180 0,0 - 270 0,0 50,0 0 0,0 -100,0

▪ Juros – Famílias

239.366 0,6 143.528 0,3 -40,0 151.201 0,3 5,3 121.396 0,2 -19,7

▪ Transferência MDN

9.040.357 22,7 8.891.818 21,1 -1,6 9.000.000 19,2 1,2 10.237.500 20,7 13,8

▪ Quotas IASFA, I.P.

80.015 0,2 81.596 0,2 2,0 81.687 0,2 0,1 78.113 0,2 -4,4

▪ Descontos ADM

10.910.907 27,4 13.567.988 32,2 24,4 16.636.158 35,5 22,6 17.623.755 35,7 5,9

▪ Vendas de Bens

2.861.539 7,2 2.594.177 6,1 -9,3 2.585.564 5,5 -0,3 3.592.755 7,3 38,9

▪ Prestação de Serviços

7.193.913 18,0 6.114.246 14,5 -15,0 8.071.340 17,2 32,0 8.057.857 16,3 -0,2

▪ Rendas de Imóveis

2.718.451 6,8 2.511.162 5,9 -7,6 2.863.769 6,1 14,0 2.838.859 5,7 -0,9

▪ Outras Receitas Correntes

518.102 1,3 780.842 1,8 50,7 1.285.452 2,7 64,6 569.690 1,2 -55,7

Receitas de Capital

6.282.764 15,8 7.538.971 17,8 20,0 6.233.078 13,3 -17,3 6.302.827 12,8 1,1

▪ Amortizações de Empréstimos

1.962.439 4,9 1.721.778 4,0 -12,3 1.865.833 4,0 8,4 1.615.449 3,3 -13,4

Saldo da Gerência Anterior

4.320.325 10,9 5.817.193 13,8 34,6 4.367.245 9,3 -24,9 4.687.378 9,5 7,3

Total da Receita

39.845.414 100,0 42.224.508 100,0 6,0 46.908.519 100,0 11,1 49.422.140 100,0 5,4

A Receita Prevista para o exercício de 2010 ascendeu a 101% da Receita Cobrada Liquida.

O valor da Receita Cobrada foi superior em 5,4% à de 2009 e resulta do aumento nos

montantes das rubricas “Vendas de Bens” que registou um acréscimo de 38,9%.

As Receitas Correntes representaram 87,2% da Receita Total prevista para 2010. O seu

volume resultou, essencialmente, das dotações previstas para as rubricas referentes às

transferências do Ministério da Defesa Nacional no montante de 10.237.500 euros e aos

Descontos de Assistência na Doença aos Militares das Forças Armadas que ascenderam a

17.623.755 euros.

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 22

Gráfico 6 – Evolução da Receita cobrada, 2007-2010 (em euros)

Gráfico 7 – Estrutura da Receita Cobrada, 2007-2010

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 23

Os agrupamentos “Transferências Correntes” e “Venda de Bens e Serviços e Rendas”, que

correspondem a 85,7% do total da Receita cobrada registaram graus de realização de,

respectivamente, 96,1% e 113,9%, influenciados pela cobrança verificada nas rubricas

orçamentais:

“Descontos de ADM” que representando 35,7% do total da Receita Cobrada, atinge um grau

de realização de 100,9%;

“Venda de Bens e Serviços e Rendas” que representam cerca de 29,3% do total da Receita

Cobrada e registaram um nível de realização de, respectivamente, 143,6%, 119,8% e 57,7%.

Note-se ainda, o grau de realização de 93,99% registado no agrupamento “Saldo de Gerência

na Posse do Serviço”, na sequência da integração do Saldo de Gerência anterior, e que

corresponde a 9,5% do total da Receita Prevista.

2.4.4 Execução Orçamental / Financeira - Despesa

Quadro 10 – Evolução das Despesas, 2007-2010 (em euros)

2007 % 2008 % ∆% 2009 % ∆% 2010 % ∆%

Despesas Correntes

29.898.470 87,9 33.101.239 87,4 10,7 37.097.142 89,3 12,1 44.000.068 92,0 18,6

▪ Despesas com o Pessoal (*)

17.655.941 51,9 19.671.706 52,0 11,4 24.109.931 58,1 22,6 29.173.249 61,0 21,0

• Aquisição de Bens

4.084.721 12,0 4.578.677 12,1 12,1 4.296.117 10,3 -6,2 4.585.593 9,6 6,7

▪ Aquisição de Serviços Correntes

5445.778 16,0 6.270.324 16,6 15,1 6.227.147 15,0 -0,7 7.527.596 15,7 20,9

▪ Transf. Correntes

2.561.974 7,6 2.458.411 6,5 -4,0 2.315.929 5,6 -5,8 2.623.091 5,5 13,3

▪ Outras Despesas Correntes

140.056 0,4 122.121 0,3 -12,8 148.018 0,3 21,2 90.538 0,2 -38,8

Despesas de Capital

4.129.753 12,1 4.756.024 12,6 15,2 4.427.114 10,7 -6,9 3.805.903 8,0 -14,0

▪ Aquisição de Bens de Capital

2.113.153 6,1 2.756.024 7,3 30,4 2.327.384 5,6 -15,6 1.702.403 3,6 -26,9

▪ Activos Financeiros

2.016.600 6,0 2.000.000 5,3 -0,8 2.099.730 5,1 5,0 2.103.500 4,4 0,2

Total da Despesa

34.028.223 100,0 37.857.263 100,0 33,5 41.524.256 100,0 9,7 47.805.970 100,0 15,1

(*) Inclui a rubrica “Encargos com a Saúde (ADM) os quais atingem o montante de 19.044.495,05 euros.”

Quanto à despesa realizada em 2010, verifica-se um acréscimo de 6.281.714 euros, ou seja,

mais 15,1% comparativamente ao período homólogo de 2009.

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 24

O agrupamento das “Despesas com o Pessoal” é significativamente influenciado pela Despesa

com os Encargos com a Saúde e com o Pessoal com acréscimos comparativamente a 2009

de, respectivamente, 21%.

No agrupamento “Despesas de Capital” o decréscimo de 8,0% face a 2009 foi originado pela

quebra acentuada de 26,9% na rubrica “Aquisição de Bens de Capital”. Os Activos Financeiros

– Empréstimos às Famílias, apresentam, um aumento de 0,2%.

Gráfico 8 – Evolução das Despesas, 2007-2010 (em euros)

Como se pode observar no gráfico 8, as Despesas com as Transferências Correntes, Aquisição

de Bens e Serviços Correntes, Outras Despesas Correntes, Aquisição de Bens de Capital e

Activos Financeiros, mantiveram-se relativamente estáveis no período em análise. As restantes

despesas registaram, quase na totalidade, variações significativas ao longo dos últimos três

anos, bastante acentuadas, como já referido, no caso dos Encargos com a Saúde (ADM) e nas

Despesas com o Pessoal.

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 25

Gráfico 9 – Estrutura das Despesas e sua evolução (% do total)

Os agrupamentos económicos que se incluem nas Despesas Correntes apresentam graus de

realização próximos dos 100%, evidenciando-se o de “Despesas com o Pessoal” e “Aquisição

de Bens e Serviços” com, respectivamente, 97,5% e 94,9%, aproximando-se assim dos níveis

previstos.

2.4.5 Resultados

Face à execução apresentada, evidencia-se o cumprimento do equilíbrio financeiro, sendo a

despesa executada correspondente a cerca de 96,7% da receita cobrada, com um resultado

parcial positivo de 1.616.169 euros. No que respeita aos resultados por natureza é possível

verificar um equilíbrio financeiro, sendo os Resultados Correntes negativos em 880.755 euros e

os Resultados de Capital, incluindo o saldo de gerência transitado, positivos em 2.496.924

euros. Os Resultados de Capital, embora representem apenas 5,1% da Receita total,

correspondem a cerca de 154% do Resultado Global gerado no ano 2010 (1.616.169 euros).

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 26

Gráfico 10 – Resultados Correntes, 2007-2010 (em euros)

Gráfico 11 – Resultados de Capital, 2007-2010 (em euros)

Salienta-se o facto de se terem incluído nas Receitas de Capital o Saldo da Gerência anterior

dando origem a Resultados de Capital Positivos.

-5.000.000 0

5.000.000 10.000.000 15.000.000 20.000.000 25.000.000

30.000.000 35.000.000 40.000.000 45.000.000

2007 2008 2009 2010

33

.56

2.6

51

34

.54

1.0

35

40

.67

5.4

41

43

.11

9.3

13

29

.89

8.4

70

33

.08

5.3

35

37

.09

7.1

42

44

.00

0.0

68

4

.26

7.0

78

1.4

55

.70

0

1.5

84

.29

8

-88

0.7

55

Receitas Correntes Despesas Correntes Resultados Correntes

-4.000.000

-2.000.000

0

2.000.000

4.000.000

6.000.000

8.000.000

2007 2008 2009 2010

1.9

62

.43

9

1.7

21

.20

0

6.2

33

.07

8

6.3

02

.82

7

4.1

29

.75

3

4.7

52

.38

9

4.4

27

.11

4

3.8

05

.90

3

-2.1

67

.31

4

-3.0

31

.18

9

1.8

05

.96

4

2.4

96

.92

4

Receitas de Capital Despesas de Capital Resultados de Capital

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 27

2.4.6 Resultado Global (Saldo de Gerência)

Quadro 11 – Resultado Global (em euros)

2010

Receitas Correntes 43.119.313

Despesas Correntes 44.000.068

RESULTADOS CORRENTES -880.755

Receitas de Capital 6.302.827

Despesas de Capital 3.805.903

RESULTADOS DE CAPITAL 2.496.924

Total da Receita 49.422.140

Total da Despesa 47.805.971

Saldo que transita para a Gerência seguinte

1.616.169

Em termos de resultados a execução orçamental de 2010 registou um saldo positivo de

1.616.169 euros.

2.4.7 Situação Orçamental e Financeira

Gráfico 12 – Evolução do Orçamento

(euros)

Da análise efectuada à realização orçamental e financeira do IASFA, I.P. em 2010,

é de realçar:

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 28

A diminuição das Despesas de Capital, que geraram um resultado de capital

de 2.496.924, para poder equilibrar face a um resultado corrente negativo no

valor de -880.755.

Verificou-se em 2010, assim como em 2009 e contrariamente a 2008, que o

valor do Total da Receita é superior ao valor Total da Despesa, gerando um

resultado positivo.

2.4.8 Demonstração de Resultados

Pela análise ao quadro 12, constata-se que a variação nos Resultados Líquidos do exercício é

consequência do aumento de Provisões e Amortizações.

Regista-se assim, para o ano de 2010, um Resultado Líquido positivo de 1.480.024 euros.

Nota-se também uma grande variação referente tanto aos Proveitos como aos Outros Custos

Operacionais, esta variação deve-se ao facto de o IASFA pretender espelhar da sua

Demonstração de Resultados todos os custos e proveitos referentes à ADM.

Quadro 12 - Resultados Contabilísticos, 2007-2010 ( em euros)

2007 2008 2009 2010

Vendas 1.354.738 1.481.459 1.477.633 1.048.582

Prestações de Serviços 7.955.153 8.557.998 8.059.546 11.763.447

Custo Existências Vendidas 1.099.401 1.320.266 1.124.564 1.269.981

Fornecimento e Serviços Externos

Variáveis 3.334.840 7.395.243 6.313.597

5.309.433

MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO 4.875.647 1.323.948 2.099.018 6.232.615

Outros Proveitos Operacionais 20.164.089 22.666.234 26.237.144 116.014.002

Custos com Pessoal 17.596.891 19.422.027 23.847.855 10.342.186

FSE Fixos 5.321.681 2.715.127 3.537.894 5.842.008

Outros Custos Operacionais 2.284.399 2.121.508 2.066.673 106.341.830

MEIOS LIBERTOS BRUTOS -163.235 -268.480 -1.116.260 -279.407

Provisões e Amortizações 467.717 625.094 553.389 1.345..788

RESULTADOS OPERACIONAIS -630.952 -893.574 -1.669.649 -1.625.195

Resultados Financeiros 2.861.552 2.697.772 3.023.503 3.062.450

RESULTADOS CORRENTES 2.230.600 1.804.198 1.353.854 1.437.255

Resultados Extraordinários -106.294 380.263 440.331 42.769

RESULTADOS LÍQUIDOS 2.124.306 2.184.461 1.794.185 1.480.024

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 29

2.4.9 Estrutura dos Proveitos Quadro 13 – Evolução dos Proveitos, 2007-2010 (em euros)

Proveitos 2007 % 2008 % ∆% 2009 % ∆% 2010 % ∆%

711 Vendas 1.354.738 4,2% 1.481.459 4,1% 9,4% 1.477.633 3,7% -0,3% 1.048.582 0,8% -29,0%

712

Prestações de Serviços

7.994.393 24,6% 8.557.998 23,8% 7,1% 8.074.498 20,5% -5,6% 11.763.447 8,9% 45,7%

72 Impostos e Taxas

- 0,0% 180 0,0% - 270 0,0% 50,0% 20.872 0,0% 7630,4%

73

Proveitos Suplementares

128.005 0,4% 118.671 0,3% -7,3% 123.907 0,3% 4,4% 81.183 0,1% -34,5%

74

Transferências e Subsídios Obtidos

9.040.357 27,8% 8.891.818 24,8% -1,6% 9.000.000 22,8% 1,2% 98.192.818 74,4% 991,0%

76

Outros Proveitos e Ganhos Operacionais

10.995.726 33,9% 13.655.566 38,0% 24,2% 17.112.967 43,4% 25,3% 17.719.129 13,4% 3,5%

78

Proveitos e Ganhos Financeiros

2.939.403 9,1% 2.749.347 7,7% -6,5% 3.072.835 7,8% 11,8% 3.112.025 2,4% 1,3%

79

Proveitos e Ganhos Extraordinários

26.062 0,1% 458.500 1,3% 1659,3

% 557.877 1,4% 21,7% 49.056 0,0% -91,2%

Total dos Proveitos 32.478.684 100,0% 35.913.53

9 100,0% 10,58% 39.419.987 100,0% 9,76%

131.987.112

100,0% 234,8%

Gráfico 13 – Estrutura dos Proveitos (em % do total)

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0%

80,0%

2007 2008 2009 2010

711 - Vendas 4,2% 4,1% 3,7% 0,8%

712 - Prestações de Serviços 24,6% 23,8% 20,5% 8,9%

72 - Impostos e Taxas 0,0% 0,0% 0,1% 0,0%

73 - Proveitos Suplementares 0,4% 0,3% 0,3% 0,1%

74 - Transferências e Subsídios Obtidos

27,8% 24,8% 22,8% 74,4%

76 - Outros Proveitos e Ganhos Operacionais

33,9% 38,0% 43,4% 13,4%

78 - Proveitos e Ganhos Financeiros 9,1% 7,7% 7,8% 2,4%

79 - Proveitos e Ganhos Extraordinários

0,1% 1,3% 1,4% 0,0%

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 30

Como se pode verificar pela análise do gráfico 13, as contas com maior peso na Estrutura de

Proveitos são as Transferências e Subsídios Obtidos, é nesta classe de contas que estão

incluídos os Proveitos referente à ADM (transferências que o IASFA recebe do MDN para fazer

face aos pagamentos da ADM), assim como as transferências que a Sede do IASFA recebe da

Receita dos Centros de Apoio Social, este valor também tem o seu reflexo em custos.

Nota-se no entanto uma grande variação em termos percentuais, comparativamente entre o

ano de 2010 e os anos anteriores. Esta questão deve-se ao facto de os resultados deste último

ano incluírem uma percentagem muito elevada que espelha todos os custos com a ADM, (valor

que em anos anteriores apenas aparecia espelhado na conta de Devedores e Credores e não

em Custos e Proveitos), situação que irá determinar consequentemente uma diminuição nas

percentagens das outras contas.

Todos os outros Proveitos do IASFA vão apresentar uma percentagem menor, o que não

significa no entanto que o valor arrecadado tenha sido inferior, para se efectuar uma

comparação correcta devemos recorrer aos valores do Quadro 13.

Pode-se constatar que o valor dos Outros Proveitos e Ganhos Operacionais sofreu um

acréscimo de 3,5% face ao ano anterior. Será de salientar também o acréscimo em Prestação

de Serviços que apresenta um acréscimo de 45,7% face ao antecedente.

2.4.10 Estrutura de Custos

Quadro 14 – Evolução dos Custos, 2007-2010

(em euros)

Custos 2007 % 2008 % ∆% 2009 % ∆% 2010 % ∆%

61

Custo Mercadorias Vendidas Matérias Consumidas

1.099.404 3,6 1.320.266 3,9 20,1 1.124.564 3,0 -14,8 1.269.981 1,0% 12,9%

62

Fornecimentos e Serviços Externos

8.656.521 28,6 10.110.369 30,0 16,8 9.851.491 26,2 -2,6 11.151.441 8,5% 13,2%

63

Transferências Correntes Concedidas

2.257.464 7,5 2.094.313 6,2 -7,2 2.015.839 5,4 -3,7 23.511.030 18,0% 1066,3%

64

Custo com o Pessoal

17.596.891 58,0 19.422.027 57,6 10,4 23.847.855 63,4 22,7 10.342.186 7,9% -56,6%

65

Outros Custos e Perdas Operacionais

26.934 0,0 27.195 0,0 0,1 50.834 0,1 86,9 82.830.800 63,5% 162843,7%

66

Amortizações do Exercício

467.717 1,5 625.094 1,9 33,6 553.389 1,5 -11,5 995.092 0,8% 79,8%

67 Provisões do Exercicio

350.696 0,3% -

68

Custos e Perdas Financeiras

77.851 0,3 51.575 0,1 -33,8 49.332 0,1 -4,3 49.575 0,0% 0,5%

69

Custos e Perdas Extraordinárias

132.356 0,5 78.237 0,3 -40,9 117.546 0,3 50,2 6.287 0,0% -94,7%

Total dos Custos 30.315.138 100,0 33.729.076 100,0 11,3 37.610.850 100,0 11,5 130.507.088 100,0 247,0%

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 31

Gráfico 14 – Estrutura de Custos (% do total)

A situação que foi exposta nos Proveitos, referente às Transferências recebidas do MDN para

efectuar os pagamentos da ADM, também tem o seu reflexo em Custos. Em 2010 todos os

custos de ADM ficaram reflectidos, enquanto que nos anos anteriores apenas os valores que

eram pagos pelo orçamento do IASFA apareciam reflectidos em custos na conta 64 – Custos

com o Pessoal – Encargos com a Saúde. Em 2010, foi alterada a classificação desta verba e

passou a estar incluída na conta 655*, por ser a classificação mais adequada a este custo.

Assim como todos os restantes custos que anteriormente estavam reflectidos em Devedores e

Credores.

Ao analisar o Quadro 14 verifica-se um aumento nas transferências correntes concedidas,

comparando o ano de 2010 com os antecedentes, este valor deve-se às transferências que

foram concedidas pela Sede do IASFA aos seus Centros de Apoio Social. Este valor não tem

relevância uma vez que, não mexe com os valores do resultado líquido, visto que é um valor

que constitui um custo e um proveito, pelo mesmo valor.

0,0%

10,0%

20,0%

30,0%

40,0%

50,0%

60,0%

70,0%

2007 2008 2009 2010

61 - Custo Mercadorias Vendidas Matérias Consumidas

3,6% 3,9% 3,0% 1,0%

62 - Fornecimentos e Serviços Externos 28,6% 30,0% 26,2% 8,5%

63 - Transferências Correntes Concedidas

7,5% 6,2% 5,4% 18,0%

64 - Custo com o Pessoal 58,0% 57,6% 63,4% 7,9%

65 - Outros Custos e Perdas Operacionais

0,0% 0,0% 0,1% 63,5%

66 - Amortizações do Exercício 1,5% 1,9% 1,5% 0,8%

67 - Provisões do Exercicio 0,3%

68 - Custos e Perdas Financeiras 0,3% 0,1% 0,1% 0,0%

69 - Custos e Perdas Extraordinárias 0,5% 0,3% 0,3% 0,0%

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 32

2.4.11 Análise de Fornecimentos e Serviços Externos

Quadro 15 – Evolução dos Fornecimentos e Serviços Externos, 2007-2010 (em euros)

2007 2008 2009 2010

Valor % Valor % ∆ % Valor % ∆ % Valor % ∆ %

FORN. E SERV. EXTERNOS

8.656.521 100,0 10.110.369 100,0 16,8 9.851.492 100,0 -2,6 11.151.441 100,0% 9,6%

Electricidade 352.136 4,1 348.289 3,5 -1,1 252.346 2,6 -27,5 440.106 3,9% 74,4%

Combustíveis 181.706 2,1 298.447 3,0 64,2 246.845 2,5 -17,3 271.070 2,4% 9,8% Água 115.475 1,3 121.666 1,2 5,4 100.922 1,0 -17,0 155.576 1,4% 54,2%

Outros Fluidos 100.133 1,2 27.655 0,3 -72,4 36.244 0,4 31,1 19.779 0,2% -45,4

Ferramentas e Utensílios

3.829 0,0 2.005 0,0 -47,6 704 0,0 -64,9 179.636 1,6% 25416,5%

Livros e Documentação

1.610 0,0 979 0,0 -39,2 13.197 0,1 1248,0 291 0,0% -97,8%

Material Escritório

157.055 1,8 135.677 1,3 -13,6 136.859 1,4 0,9 136.574 1,2% -0,2%

Artigos para Oferta

7.634 0,1 16.696 0,2 118,7 4.337 0,0 -74,0

2.407

0,0% -44,5%

Rendas e Alugueres

101.769 1,2 71.632 0,7 -29,6 6.204 0,1 -91,3 3.015 0,0% -51,4%

Despesas de Representação

9 0,0 367 0,0 4.077,8 120 0,0 -67,3 110 0,0% -8,3%

Comunicação 250.656 2,9 203.085 2,0 -19,0 155.653 1,6 -23,4 175.454 1,6% 12,7%

Seguros 75.547 0,9 87.360 0,9 15,6 67.699 0,7 -22,5 71.969 0,6% 6,3%

Transporte de Mercadorias

37 0,0 441 0,0 1.191,9 1.260 0,0 185,7 108 0,0% -91,4%

Transportes Pessoal

16.561 0,2

17.790

0,2 7,4 22.845 0,2 28,4 20.492 0,2% -10,3%

Deslocações e Estadas

80.892 0,9 52.177 0,5 -35,5 82.476 0,8 58,1 22.851 0,2% -72,3%

Comissões 40 0,0 60 0,0 50,0 - - - - - -

Honorários 639.356 7,4 714.740 7,1 11,8 873.855 8,9 22,3 1.197.800 10,7% 37,1%

Contencioso e Notariado

0 - 0 0,0 0,0 51 0,0 0,0 250 0,0% 390,2%

Conservação e Reparação

581.302 6,7 809.232 8,0 39,2 755.910 7,7 -6,6 621.655 5,6% -17,8%

Publicidade e Propaganda

16.940 0,2 12.490 0,1 -26,3 33.432 0,3 167,7 24.156 0,2% -27,7%

Limpeza e Higiene

212.601 2,4 214.450 2,1 0,9 693.779 7,0 223,5 535.119 4,8% -22,9%

Vigilância e Segurança

207.093 2,4 220.631 2,2 6,5 179.826 1,8 -18,5 110.073 1,0% -38,8%

Trabalhos Especializados

2.931.380 33,9 3.482.705 34,4 18,8 2.805.673 28,5 -19,4 3.386.530 30,4% 20,7%

Ingressos 745 0,0 7.747 0,0 1.039,9 - - - - - -%

Entretenimento 15.447 0,2 162.629 1,6 1.052,8 5.684 0,1 -96,5 308.122 2,8% 10,4%

Alimentação 1.870.045 21,6 2.137.731 21,1 14,3 2.024.640 20,6 -5,3 2.235.794 20,0% 4,0% Bares 80.454 0,9 77.851 0,8 -3,2 85.336 0,9 9,6 88.742 0,8% -9,6%

Outros Fornecimentos

656.072 7,6 885.837 8,8 35,0 1.265.595 12,8 42,9 1.143.763 10,3% 13,2%

A conta de Fornecimento e Serviços Externos (FSE) registou um acréscimo de 1.299.949

euros, mais 9,6% do valor verificado em 2009.

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 33

2.4.12 Análise de Custos com o Pessoal Quadro 16 – Evolução dos Custos com o Pessoal, 2007-2010 (em euros)

Os custos com Pessoal registaram um decréscimo de 13.505.670 euros face a 2009, (- 56,6%).

Este decréscimo deve-se fundamentalmente à alteração na classificação dos Custos de ADM,

que passam a estar espelhados na conta 655 e não na conta 64.

2007 2008 2009 2010

Valor % Valor % ∆% Valor % ∆% Valor % ∆%

CUSTOS C/ PESSOAL 17.596.891 100,0 19.422.027 100,0 10,4 23.847.856 100,0 22,8 10.342.186 100,0% -56,6% REMUNERAÇÕES ORGÃOS DIRECTIVOS - - 27.057 0,1 - 33.131 0,1 22,4 263.108 2,5% 694,1% REMUNERAÇÕES DE PESSOAL 5.939.629 33,8 5.921.194 30,5 -0,3 6.729.388 28,2 13,6 7.302.144 65,1% 1,4% Pessoal do Quadro 4.802.235 27,3 4.889.944 25,2 1,8 5.600.429 23,5 14,5 6.038.324 58,4% 7,8% Pessoal Contratado a Termo Certo 34.175 0,2 42.488 0,2 24,3 5.400 0,0 -87,3 5.700 0,1% 5,6% Pessoal em Qualquer Outra Situação 172.706 1,0 12.981 0,0 -92,5 14.587 0,1 12,4

79.552 0,8% 445,4%

Representação 73.701 0,4 84.400 0,5 14,5 91.663 0,4 8,6 - - - Subsídio de Férias e Natal 856.813 4,9 891.380 4,6 4,0 1.017.309 4,3 14,1 1.178.568 11,4% 15,9% SUPLEMENTOS DE REMUNERAÇÕES 964.182 5,5 1.111.095 5,7 15,2 1.208.480 5,1 8,8 1.299.924 11,7% 0,1% Trabalho Extrord. 130.984 0,7 165.834 0,9 26,6 173.451 0,7 4,6 91.056 0,9% -47,5% Trabalho em Regime de Turnos 188.575 1,1 226.287 1,2 20,0 321.984 1,4 42,3 346.865 3,4% 7,7% Abono para Falhas 755 0,0 1.037 0,0 137,4 864 0,0 -16,7 1.036 0,0% 19,8% Subsídio de Refeição 587.783 3,3 650.375 3,4 10,6 653.306 2,7 0,5 800.283 7,7% 22,5% Ajudas de Custo 36.137 0,2 47.601 0,2 31,7 40.456 0,2 -15,0 40.218 0,4% -0,6% Vestuário e Artigos Pessoais 9.033 0,1 7.163 0,0 -20,7 767 0,0 -89,3 - - - Outros Suplementos 10.914 0,1 12.798 0,0 17,3 17.652 0,1 37,9 20.467 0,2% 15,9% PRESTAÇÕES SOCIAIS DIRECTAS 16.195 0,1 20.053 0,1 23,8 33.760 0,1 68,4 28.789 0,3% -14,7% Abono de Família 14.800 0,1 20.053 0,1 23,8 27.386 0,1 36,6 28.789 0,3% 5,1% Prestações Compl. Abono Família 1.395 0,0 - - - 3.725 0,0 - - - - Outras Prestações Sociais - - - - - 2.649 0,0 - - - - RENUMERAÇÕES POR DOENÇA MAT./PAT. 18.492 0,1 9.405 0,0 -49,1 5.814 0,0 -38,2 4.689 0,0% -19,4% PENSÕES 3.320 0,0 4.190 0,0 26,2 13.911 0,1 232,0 48.120 0,5% 245,9% ENCARGOS SOBRE REMUNERAÇÕES 904.020 5,1 943.649 4,9 4,4 1.073.770 4,5 13,8 1.391.493 13,5% 29,6% Segurança Social-Ser. Estado/Caixa Geral posentações 904.020 5,1 943.649 4,9 4,4 1.073.770 4,5 13,8 1.391.493 13,5% 29,6% SEGUROS E ACIDENTES DE TRABALHO 638 0,0 35.900 0,2 5.627,0 15.017 0,1 -58,2 3.920 0,0% -73,9% OUTROS CUSTOS COM PESSOAL 9.750.415 55,4 11.349.485 58,5 16,4 14.734.585 61,8 29,8 - - - Despesas de Saúde - - - - - - - - - - - ADM 9.745.915 55,4 11.349.485 58,5 16,4 14.734.585 61,8 29,8 - - - Outros 4.500 0,0 - - - - - - - - -

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 34

2.4.13 Indicadores

Quadro 17 – Indicadores, 2007-2010 (em euros)

2007 2008 2009 2010

Valor Acrescentado Bruto 17.433.656 19.153.548 22.731.595 10.062.780

Taxa do Valor Acrescentado Bruto 59,10% 58,6% 63,5% 7,8%

Tesouraria Líquida 7.860.420 5.493.720 6.382.124 2.486.722

Necessidades de Fundo de Maneio 3.567.703 5.975.325 5.106.081 1.929.728

Fundo de Maneio 11.428.123 11.469.044 11.488.205 4.416.450

Solvabilidade Total 1,23 0,71 0,70 114,28

Autonomia Financeira 0,55 0,41 0,41 0,99

Nível de Endividamento 0,45 0,59 0,59 0,01

Rentabilidade Operacional das Vendas -2,14% -2,68% -4,67% -1,26%

Rotação do Activo 0,37 0,29 0,31 3,10

Rentabilidade Económica do Activo -0,79% -0,78% -1,44% -3,91%

Efeito dos Resultados Financeiros -3,54 -2,07 -0,81 -0,88

Estrutura de Financiamento 1,82 2,42 2,42 1,01

Efeito dos Resultados extraordinários 0,95 1,20 1,33 1,03

Rentabilidade dos Capitais Próprios -4,81% 4,72% 3,73% 3,59%

Rendibilidade dos Capitais Investidos -1% -1% -3% -3%

Envelhecimento Imobilizado 21,10% 21,2% 21,4% 25,3% Custo Médio do Capital Alheio -0,22% 0,08% 0,07% 13,75%

2.4.14 Observações

A ano de 2010 foi um ano marcante para o IASFA, um ano que constitui um ponto de viragem,

foi o ano de implementação do Sistema Integrado de Gestão, o SIGDN. Foi a implementação

de um novo programa de contabilidade, novos processos contabilísticos com classificações

diferentes. Foi o ano em que pela primeira vez o IASFA efectuou a prestação de contas anual

em POCP.

Todos estes factores, cumulativamente com o facto de o ano de 2010 ser o primeiro ano em

que o IASFA tem um Revisor Oficial de Contas, nomeado por um Despacho do MDN, para

certificação das suas contas, causaram um atraso tanto na própria prestação de contas como

consequentemente na elaboração deste relatório.

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 35

2.5 Recursos Materiais

Em 2010, foi consolidado um esforço de racionalização dos recursos materiais, tendo sempre

como meta a melhoria dos resultados.

Dentro desse objectivo, as medidas que foram sendo tomadas visando uma gestão racional e

adequada aos recursos existentes traduziram-se num conjunto de acções das quais se

salientam:

Contratação de Serviços realizados ao abrigo do Decreto-lei n.º 18/2008, de 29 de

Janeiro, Contratação de Obras e Empreitadas e Aquisição de Produtos;

a) Nº total procedimentos de bens abaixo dos 5000€ - 3004 a 3.722.238,34€

b) Nº total procedimentos de serviços abaixo dos 5000€ - 965 a 4.916.518,41€

c) Nº total procedimentos de bens acima dos 5000€ - 45 a 1.137.050,16€

d) Nº total procedimentos de serviços acima dos 5000€ - 76 a 2.376.501,60€

Consolidação da utilização do Sistema Integrado de Gestão (SIG) de modo a possibilitar

uma melhor integração do imobilizado e do abastecimento neste sistema, permitindo ao

IASFA, I.P., uma gestão mais eficaz das suas actividades;

Elaboração de pareceres jurídicos relacionados com a Contratação Pública;

Controlo de Stocks e Armazéns a fim de minimizar os custos principalmente no que diz

respeito ao material do economato;

Na área da contratação pública deu-se início à para todos os procedimentos aquisitivos

com valor superior a 5.000,00€.

Introdução ao Sistema Nacional de Catalogação.

Realização de diversos autos de Abate e aumentos de material.

Objectivos atingidos:

1. Utilizar os módulos do Sistema de Informação e Gestão (SIG), relacionados com os

processos aquisitivos;

2. Assegurar o tratamento da informação relativa aos contratos de empreitadas

realizadas;

3. Implementar e gerir o registo e arquivo digital da documentação da DRM, por assuntos;

4. Normalização dos documentos pré-contratuais e contratuais.

I

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 36

Objectivos não atingidos:

1. Redução em 3% os custos de economato tendo em vista a prossecução de

princípios de racionalidade e eficiência na utilização dos recursos do IASFA, I.P.;

2. Realização de acções de formação de âmbito específico e aquisição de mais

recursos humanos qualificados;

3. Actualização e reforço das acções de auditoria da Àrea de Património da DRM,

relativa às cargas nos diversos Centros de Apoio Social e Sede;

4. Aumento da quantidade de Recursos Humanos na DRM.

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 37

3.1. Universo de Beneficiários e Distribuição por Ramos Em 31 de Dezembro de 2010 existiam no IASFA, I.P., na área da Acção Social Complementar,

54.164 beneficiários titulares.

Quadro 18 – Distribuição dos Beneficiários Titulares

Marinha Exército F. Aérea Total

2009 2010 Variação 2009 2010 Variação 2009 2010 Variação 2009 2010 Variação

17.253 17.934 3,95% 20.269 27.271 34,55% 8.264 8.959 8,41% 46.467 54.164 16,56%

O acréscimo de beneficiários (titulares + familiares) em relação ao ano de 2009 (16,56%)

resulta da aplicação do REGULAMENTO DOS BENEFICIÁRIOS DO INSTITUTO DE ACÇÃO

SOCIAL DAS FORÇAS ARMADAS, I. P., publicado em anexo à Portaria n.º 1238/2010 de 14

de Dezembro.

O número total de beneficiários, incluindo titulares + familiares, ascende a 118.073,

distribuídos da seguinte forma:

Quadro 19 – Distribuição dos Beneficiários

Marinha Exército F. Aérea Total

Titulares 17.934 46,3% 27.271 46,6% 8.959 43,0% 54.164 45,9%

Familiares 20.801 53,7% 31.250 53,4% 11.858 57,0% 63.909 54,1%

Totais 38.735

58.521

20.817

118.073

3 BENEFICIÁRIOSSS

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 38

Gráfico 15 – Distribuição dos Beneficiários / Situação

3.2. Actividades Desenvolvidas pelos Centros de Apoio Social (CAS) e Centro de Repouso de Porto Santo (CEREPOSA)

A concretização das medidas de Apoio Social aos Militares do IASFA, I.P. é desenvolvida

através das políticas de Acção Social Complementar (ASC).

As acções de apoio social proporcionadas pelos Centros de Apoio Social (CAS) e de Repouso

aos beneficiários idosos, viúvas, órfãos e deficientes, jovens estudantes e crianças, nos

domínios da saúde, do alojamento temporário e da alimentação, bem como nas áreas da

assistência económico-financeira, assistência escolar, actividades recreativas e socioculturais

visaram satisfazer, em cada momento, situações identificadas como de carência notória.

Ainda na área do apoio social há que referir a vertente da habitação social e administração do

Património Imobiliário do IASFA, I.P. à sua responsabilidade, estudar e propor as medidas

adequadas à sua gestão, processar todos os actos necessários ao arrendamento, cessão e

controlo do pagamento de rendas do parque habitacional das casa de renda económica e

renda livre, bem como de algumas instalações destinadas a estabelecimentos comerciais.

Há ainda a destacar, no âmbito da Gestão da Assistência na Doença aos Militares das Forças

Armadas, os Postos de Atendimento que funcionam, na maioria dos casos, nas instalações dos

CAS. A estes Postos compete o atendimento dos beneficiários, recepção e processamento de

documentação referente às comparticipações em regime de livre escolha, constituindo um

excelente meio de ligação dos beneficiários com os CAS/IASFA, I.P. e de resolução e

acompanhamento das mais diversas situações.

Todas estas acções serão tratadas mais em pormenor nos capítulos seguintes do Relatório.

0 10.000 20.000 30.000 40.000 50.000

QP/Activo

QP/Reserva

QP/Reforma

Alunos/Academias/Ramos

Pessoal Militarizado

DFA´s

47.420

8.022

36.871

1.139

4.412

20.209

N.º beneficiários (Titulares+Familiares)

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 39

3.2.1. Caracterização Genérica dos CAS e CEREPOSA

O IASFA, I.P. possui doze Centros de Apoio Social (CAS) e um Centro de Repouso em Porto

Santo (CEREPOSA), distribuídos pelo Território Continental e Regiões Autónomas.

O Centro de Apoio Social do Alfeite (CAS Alfeite) cuja área de influência coincide com o

distrito de Setúbal, apoia um universo de cerca de 31.407 beneficiários (titulares e

familiares) e desenvolve um conjunto de actividades no âmbito da Acção Social

Complementar em que se evidenciam:

Apoio a Crianças, Idosos e Deficientes;

Apoio Educativo e Assistência Escolar;

Apoio sócio económico em situações socialmente gravosas e urgentes.

Durante o ano de 2010 desenvolveram-se as acções adequadas ao cumprimento dos

objectivos traçados, tendo sido melhoradas as suas prestações em todas as suas áreas de

intervenção:

O apoio socioeducativo abrangeu um total de 575 crianças, distribuídas por várias

valências, nomeadamente: berçário (4 meses a um ano de idade), creche, jardim de

infância, ensino pré-escolar, escola de ensino básico (nº1 do Alfeite cuja

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 40

responsabilidade de gestão técnica cabe ao Ministério da Educação) e Centro de

Recursos (CERE). O principal objectivo deste CERE reside na procura do

desenvolvimento físico e intelectual das crianças, do seu sucesso escolar e da sua

realização pessoal.

No Sector de Apoio Social foram desenvolvidas actividades em diferentes áreas de

Acção Social Complementar, as quais se traduziram basicamente no atendimento

personalizado de beneficiários e suas famílias, realização de visitas domiciliárias

com vista ao acesso às diversas prestações sociais e/ou encaminhamento para

outras Instituições.

O trabalho para a integração e acompanhamento dos idosos e deficientes continuou

a realizar-se, privilegiando-se o desenvolvimento da ligação do idoso/deficiente com

a família e com a comunidade envolvente, mantendo comunicação permanente,

também com familiares, para um efectivo trabalho de cooperação no sentido de

proporcionar o seu bem-estar.

Procedeu-se ao tratamento e análise dos dados do levantamento realizado em 2009,

com divisão por grupos etários e por concelhos, o que permite neste momento

dispor de informação mais adequada para o desenvolvimento de uma efectiva

política de intervenção.

Foi feito levantamento e elaborado estudo das 53 situações de deficientes

conhecidos na área do CAS, tendo em vista alguns indicadores para conhecimento

e aprofundamento da deficiência, tais como: grau de parentesco, idades, frequência

de Instituição, cuidadores, entre outras.

Constatou-se que as situações mais comuns são as Perturbações de Espectro

Autista, Síndrome de Down, Paralisia Cerebral e Doença Psiquiátrica/Esquizofrenia.

O Centro de Apoio Social de Braga (CAS Braga) tem à sua responsabilidade uma área

geográfica de intervenção que engloba, na sua totalidade, os distritos de Viana do Castelo,

Braga, Vila Real e Bragança, abrangendo um universo de cerca de 7.000 beneficiários do

IASFA, I.P.

Terminado o ano de 2010, consideram-se alcançados todos os objectivos estratégicos,

cumprindo-se integralmente o planeamento oportunamente apresentado nas vertentes da

Acção Social Complementar e Assistência na Doença aos Militares, com empenho e forte

motivação do seu pessoal em prol do IASFA e dos seus Beneficiários, sobretudo dos mais

idosos.

Em concreto, são de destacar as seguintes actividades:

Curso de informática, com vários módulos, nomeadamente Word, Excel, Internet e

Correio Electrónico.

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 41

Formação e aperfeiçoamento de um grupo musical (12 elementos), com ensaios

regulares semanais, que muito contribuiu para animar os diversos convívios

realizados ao longo do ano.

Organização e realização alguns eventos em colaboração e parceria com outras

entidades, nomeadamente: a comemoração do Dia Mundial do Ambiente (nas quais

participaram os alunos do 1º Ciclo do Conservatório de Musica Calouste Gulbenkian

de Braga) e a comemoração do dia Mundial do Idoso e da Música.

Foram realizadas no Posto Clínico 728 consultas por um médico de Clínica Geral

que ali se desloca duas vezes por semana. Este tipo de apoio continua a ser muito

procurado, sendo de equacionar o alargamento do horário para três manhãs por

semana.

Implementado o conceito de “loja do beneficiário” no sentido de apoiar os

Beneficiários na superação das dificuldades do acesso às novas tecnologias (IRS

online e outros assuntos da área da DGCI), bem como apoio no preenchimento de

vários impressos e formulários.

A aquisição de equipamento de projecção, a instalação de um equipamento de ar

condicionado e o fornecimento de mobiliário novo e adequado, constituíram uma

assinalável melhoria no bem-estar, com reflexos notórios ao nível do conforto,

melhorado a qualidade de desempenho dos elementos que ali desenvolvem

diariamente o seu trabalho.

Realizados vários passeios (Açores, subida do Douro, Paris), convívios e almoços

em datas festivas e comemoração de várias efemérides e visitas a exposições.

O apoio prestado no posto de atendimento ADM, no que diz respeito ao

processamento e celeridade nas comparticipações, tem vindo a melhorar

significativamente, sendo reconhecido e apreciado pelos próprios beneficiários. De

referir, a propósito, que foram recebidos documentos no montante de cerca de

491.000€, a que correspondeu um valor de comparticipações de cerca de 236.000€.

O Centro de Apoio Social de Coimbra (CAS Coimbra) apoia um universo global de mais

de 12.500 beneficiários, residentes nos distritos de Aveiro, Coimbra, Viseu (parcialmente),

Guarda e Castelo Branco.

Este CAS continuou, durante o ano de 2010, a privilegiar uma política de proximidade de

apoio social aos seus beneficiários, sobretudo aos mais idosos e carenciados, tanto no

âmbito da vertente social complementar, como no lazer, contribuindo para a melhoria da sua

qualidade de vida e de bem-estar.

Dos 19 objectivos propostos, 16 foram atingidos na sua totalidade, 2 foram-no parcialmente

e apenas 1 não foi conseguido. Dos que foram atingidos, de acentuar o sucesso na área do

Apoio Social Complementar.

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 42

Os objectivos não atingidos na sua totalidade, deveram-se a factores exteriores ao

CAS/Coimbra, porque dependiam de terceiras entidades, nomeadamente o que se referia

ao estabelecimento de um protocolo entre o IASFA e o Exército, para a criação de uma

Unidade de Cuidados Continuados no ex-HMR2.

As actividades desenvolvidas reportam-se a:

Atendimentos na área da ADM.

Atendimentos e visitas domiciliárias efectuadas no âmbito do apoio social, através de

contactos estabelecidos, quer por pessoal interno (IASFA), quer externo (outras

instituições).

Levantamento e estudo da situação sócio-familiar de beneficiários com mais de 65

anos;

Revisão anual dos subsídios de apoio social existentes, bem como, à análise e

reencaminhamento de novos pedidos para a sede.

Relativamente ao investimento, foram efectuadas obras de reparação/manutenção

no Parque Habitacional, Lojas e Instalações do CAS que ascenderam ao valor total

de 31.716,54€ (s/ IVA).

O Centro de Apoio Social de Évora (CAS Évora) tem à sua responsabilidade uma vasta

área geográfica de intervenção, que cobre os distritos de Portalegre, Évora, Beja e Faro,

com características demográficas e socioeconómicas muito específicas.

Os grandes objectivos do CAS foram, e continuam a ser, genericamente, os seguintes:

Privilegiar e consolidar os contactos directos com os beneficiários, conhecer as suas

preocupações e problemas, sempre que possível, dialogando presencialmente;

Difundir toda a informação possível relativa à actividade do IASFA, nomeadamente

em relação à ADM, assistência social complementar e aos CLIMS e outras

actividades de lazer;

Recolher sugestões e propostas.

Assim, destacam-se as actividades realizadas em 2010, consideradas mais relevantes:

Atendimentos directos no CAS – 395 beneficiários;

Contactos diversos, pedidos de informação, esclarecimentos – 1.360 beneficiários;

Comparticipações/ADM efectuadas – 2.912;

Inquéritos sociais enviados a 260 beneficiários com mais de 80 anos, tendo em vista

proceder à actualização de moradas e residências, ao levantamento das suas

actuais carências e dificuldades e sinalizar no terreno as situações mais

problemáticas e urgentes, para efeitos de posterior visita domiciliária;

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 43

Visitas domiciliárias, com contacto directo das realidades em que vivem os

beneficiários mais carentes, com doenças, limitações físicas e mais susceptíveis de

depressão, ansiedade e solidão - 120;

Foram efectuados levantamentos de situações concretas de casos de solução muito

urgente, tais como de ambientes familiares degradados ao nível de carências

económicas, disfunção familiar, dependências de vária ordem, violência doméstica,

distúrbios mentais, etc.

Na área do lazer/passeios/convívios foram concretizados vários eventos (passeio a

Barcelona e Valência, Costa de Lisboa, Fluviário de Mora, Zoo de Lagos, etc.);

Património e obras: efectuadas pequenas reparações no edifício do CAS Évora e em

Elvas. Outras, contudo, continuam a aguardar concretização.

Centro de Apoio Social do Funchal (CAS Funchal), foi criado pela Portaria n.º 802/2009,

de 17 de Agosto.

Tem como objectivo fundamental desenvolver acções de promoção do bem-estar social dos

seus beneficiários:

Apoia os beneficiários nas comparticipações dos recibos da ADM, comparticipação

escolar normalizada (CE) e nos pedidos de empréstimos.

Estabelece ainda a ligação entre os beneficiários e as entidades com as quais

mantém acordos.

Foram efectuadas diligências em estabelecer acordos com várias clínicas, tendo-se

concretizado cinco (quatro no Funchal e uma no Machico).

Encontra-se em fase de projecto a criação de um Posto Clínico, no Complexo Militar

do Deão.

O Centro de Apoio Social de Lisboa (CAS Lisboa) foi criado pela Portaria n.º 706/2000

de 4 de Setembro. Está sedeado na Rua de S. José.

Abrange os concelhos do distrito de Lisboa (com excepção de Oeiras e Cascais), os

concelhos de Bombarral, Caldas da Rainha, Óbidos e Peniche (do distrito de Leiria) e ainda

os concelhos de Santarém (Almeirim, Alpiarça, Cartaxo, Salvaterra de Magos, Benavente e

Rio Maior).

Nesta área geográfica residem cerca de 13.000 beneficiários titulares e aproximadamente

37.000 beneficiários familiares num total que ronda os 50.000 beneficiários.

As actividades centram-se no serviço de Apoio Social e no apoio em matéria de alimentação

e convívio social dos beneficiários e funcionários que habitualmente utilizam o restaurante e

snack.

Além deste serviço permanente e diário é ainda de realçar o apoio logístico (serviço de

refeições) a comemorações, encontros, confraternizações e outros eventos promovidos

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 44

pelos próprios beneficiários e organismos militares, funcionando como um ponto de

encontro e de convívio da Família Militar e convidados.

Apoio na doença através dos Postos Clínicos dos Olivais, da Rua de S. José e ainda de um

posto de atendimento da ADM, são outras das valências proporcionadas aos beneficiários.

O Centro de Apoio Social de Oeiras (CASOEIRAS) tem como missão primordial prestar

apoio aos beneficiários através da acção social complementar, destacando-se as seguintes

modalidades:

Assistência a idosos, disponibilizando serviços de alojamento, alimentação, apoio

médico-sanitário e social;

Alojamento a estudantes universitários, filhos de beneficiários, durante o período

escolar;

Centro de dia para os beneficiários não residentes.

O universo da população abrangido pelo serviço de acção social do CAS Oeiras situa-se a

dois níveis:

Nível interno, apoiando directamente um total de 380 beneficiários residentes nos

equipamentos sociais existentes, nomeadamente nas Residenciais de Idosos e no

Centro de Recuperação.

Ainda que com características diferentes também é prestado apoio aos residentes

do Bloco de Apartamentos.

Nível externo, abrangendo os concelhos de Oeiras e Cascais, apoiando

aproximadamente 7.000 beneficiários titulares e familiares residentes nesta área.

Em 2010, e seguindo uma estratégia delineada pela Direcção do CASO para as diversas

áreas e sectores que o abrangem, foram efectuadas várias actividades tendentes a

melhorar o desempenho deste Centro, dos quais se indicam a título exemplificativo:

Na área da Prevenção de Acidentes:

Foram realizados simulacros de evacuação a diversas instalações do CASO, para

teste dos Planos de Catástrofe (sismos, incêndios);

Foram ministradas palestras aos funcionários das residenciais, por parte dos

elementos do Gabinete de Segurança, sobre evacuação de edifícios em caso de

catástrofe.

No sector da Prevenção Ambiental:

Continuação do processo de recolha selectiva de resíduos;

Efectuadas auditorias internas no âmbito da Gestão Ambiental.

No sector da Segurança, Higiene e Saúde no Trabalho:

Foi dada continuidade às consultas médicas no âmbito da Medicina do Trabalho.

Na área da Psicologia:

Consultas de Avaliação Psicológica;

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 45

Acompanhamento Psicológico;

Intervenção junto das Famílias dos Beneficiários;

Intervenção Psicológica em Grupo (Programas de Estimulação Cognitiva).

O Centro de Apoio Social de Ponta Delgada (CAS Ponta Delgada) foi criado pela

Portaria n.º 487/2002, de 5 de Março (DR – 2.ª Série, n.º 66, de 19 de Março), do Ministério

das Finanças e do Ministério da Defesa Nacional.

O CAS tem sede temporária na área militar de São Gonçalo, em instalações provisórias

cedidas pelo Comando da Zona Militar dos Açores, em auto de cedência lavrado a 21 de

Outubro de 2002, com direito de ocupação até que as obras da sua sede definitiva, a

instalar no PM7 – Edifício da Rua do Frias, em Ponta Delgada, sejam terminadas.

Tem responsabilidades de apoio a cerca de 2901 beneficiários (titulares e familiares – 1.656

Exército; 589 F. Aérea; 656 Marinha), residentes na Região Autónoma dos Açores,

dispersos por nove ilhas e dezanove concelhos, a que corresponde uma superfície de 2.340

Km2.

O CAS Ponta Delgada tem por missão fundamental assegurar aos beneficiários da sua área

de acção, o apoio social complementar, através dos seus Serviço de Apoio Médico, Apoio

Social, Apoio Habitacional e Centro de Dia e Convívio.

Gráfico 16 – Distribuição dos Beneficiários - Região Autónoma dos Açores

O Centro de Apoio Social do Porto (CAS Porto) engloba todo o distrito do Porto, os

concelhos de Espinho e Stª Maria da Feira (distrito de Aveiro) e os concelhos de Armamar,

Cinfães, Resende, Tabuaço, Lamego e S. João da Pesqueira (distrito de Viseu).

1.426

116

19 52

173

29

1.037

1 48

S.Miguel Pico Graciosa

Santa Maria Faial Flores

Terceira Corvo S. Jorge

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 46

Tem como missão fundamental prestar um serviço de apoio social complementar aos

beneficiários do IASFA, em especial aos mais carenciados e idosos, disponibilizando, para

esse efeito, pessoal, material, equipamento e instalações destinadas a servir como centros

de acolhimento, de recuperação, de dia, de residência temporária e de residência de

estudantes.

O Centro de Repouso de Porto Santo (CEREPOSA), situado na Ilha de Porto Santo

proporciona alojamento temporário e alimentação aos beneficiários do IASFA, I.P. e

também a grupos de beneficiários de vários países membros do CLIMS que efectuam

estadias em Portugal, sendo particularmente aconselhável como estância termal, com

indicações terapêuticas para doenças ósseas e reumáticas.

O Centro de Apoio Social de Runa (CAS Runa) dispõe, como estruturas de apoio à acção

social complementar, de uma Residencial de Idosos, uma Residencial de Idosos Apoiada,

de um Centro de Recuperação, de uma Messe e de um Serviço de Apoio Sanitário.

Este Centro continua a privilegiar o apoio aos idosos, através de um acompanhamento

efectivo, para a sua melhor integração e pelos esforços desenvolvidos para um maior

envolvimento das respectivas famílias.

O Centro de Apoio Social de Tomar (CAS Tomar) apoia cerca de 7.500 beneficiários

titulares, estando estimado um total de cerca de 15.000 beneficiários, incluindo os

familiares, numa área que abrange parte dos distritos de Santarém e Leiria, não atribuídos

ao CAS Lisboa, e o distrito de Castelo Branco.

Os aspectos de natureza social continuam a ser a preocupação diária do CAS ao procurar

identificar e acompanhar as mais diversas situações relacionadas com o apoio a crianças,

idosos e aos carenciados.

O atendimento dos beneficiários é realizado na sede do CAS em Tomar e em visitas

mensais às áreas de Leiria, Abrantes e Castelo Branco.

As actuais instalações do Centro dispõem de reduzidas valências de apoio, mas tem havido

preocupação no sentido de privilegiar o atendimento e a total disponibilidade para solucionar

os anseios e preocupações dos beneficiários e de os aproximar dos serviços disponíveis do

IASFA, I.P.

O Centro de Apoio Social de Viseu (CAS Viseu) veio substituir a Delegação de Viseu do

CAS/Coimbra, o que permitiu dar respostas mais efectivas e privilegiar uma política de

proximidade no apoio social aos seus beneficiários, sobretudo aos mais idosos e

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 47

carenciados, tanto no âmbito da vertente social complementar, como do lazer, contribuindo

para a melhoria da sua qualidade de vida e bem-estar.

Apoia mais de 7.000 beneficiários residentes nos distritos de Viseu, Guarda e Castelo

Branco (Covilhã, Belmonte e Fundão).

3.2.2. Distribuição das Actividades

Quadro 10 - Distribuição das Actividades Desenvolvidas pelos CAS

CAS Atendimento

de Beneficiários

Visitas Domiciliárias

(1)

Informações Socioeconómicas

Estudos admissão aos Equipamentos Sociais /Outros

Contactos Outras

Instituições

Comparticipações Escolares

Alfeite 3.940 109 153 186 220 675

Braga 462 397 173 - 38 129

Coimbra 972 39 59 1 - 101

Évora 395 120 - - 22 231

Funchal - - - - 6 -

Lisboa 3.736 218 402 156 450 684

Oeiras 7.693 98 139 237 816 62

P. Delgada 75 - - - - 98

Porto 199 11 54 62 1 -

Runa 1.320 - 41 29 35 -

Tomar 1.584 216 107 - - 349

Viseu 364 15 83 - - -

TOTAL 17.004 1.005 809 515 1.138 1.645

(1) Inclui o acompanhamento a consultas externas, de beneficiários em situação de dependência total e isolamento. NOTA: O Centro de Repouso de Porto Santo não foi incluído. Está vocacionado para férias e tratamento, em virtude

das características terapêuticas da sua praia.

Gráfico 17 – Distribuição das Actividades Desenvolvidas pelo CAS (%)

Atendimento 77,0%

Visitas Domiciliárias 4,5%

Informações 3,7%

Estudos de Admissão 2,3%

Contactos c/ Instituições 5,1%

Compart Escolares 7,4%

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 48

4.1. Na Acção Social Complementar

4.1.1. Apoio Pecuniário

O apoio pecuniário constitui uma das áreas prioritárias da Acção Social Complementar. O

Instituto, para além de disponibilizar a utilização dos equipamentos sociais, apoia

financeiramente os seus beneficiários através da concessão de subsídios, comparticipações e

empréstimos em situação de carência. Os subsídios serão tratados neste ponto. As

comparticipações e os empréstimos, nos pontos 4.1.4.2 e 4.1.6.1, respectivamente.

Em Julho de 2010 foram actualizadas as tabelas para cálculo de subsídios e comparticipações.

Foi, contudo, alterado o calendário da revisão anual dos subsídios tendo sido fixado o mês de

Janeiro de cada ano para todos os tipos de subsídios.

O valor das verbas despendidas em subsídios foi de 1.151.482€, traduzindo um acréscimo de

7,5% face a 2009 (1.070.484€). Esta situação corresponde aos aumentos aprovados no ano

anterior, invertendo assim a tendência de diminuição nos custos com esta rubrica, mas

reflectindo a necessidade de apoiar os mais carenciados alargando o leque de beneficiários

abrangidos e, simultaneamente, aumentando os valores atribuídos em plafond.

Em termos de SER (228.542€ - 75 beneficiários), foram atribuídos cerca de 23 mil euros a 11

beneficiários, em Residencial de Idosos e cerca de 205 mil euros a 64 beneficiários em Centro

de Recuperação (vide Anexo II-A).

Os subsídios concedidos aos beneficiários podem ser complementares, especiais e

extraordinários.

Os subsídios complementares são concedidos aos beneficiários cujo rendimento

mensal do agregado familiar é inferior ao mínimo vital (montante definido em cada ano

o qual, presentemente, está equiparado à remuneração mínima mensal garantida):

Subsídio Complementar Normal de Pensões (SCNP) – destina-se a minimizar

situações de carência económica motivadas por insuficiência dos rendimentos do

agregado familiar;

Subsídio Complementar de Apoio Familiar (SCAF) – destina-se a assegurar um

apoio suplementar por cada elemento do agregado familiar.

4 ACÇÕES DESENVOLVIDAS

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 49

Os subsídios especiais são atribuídos para minimizar situações críticas de carência

económica, resultantes de idade avançada, de incapacidade ou de invalidez, dos

beneficiários titulares ou dos beneficiários familiares:

Subsídio Especial de Apoio de 3ª Pessoa (SEAP) – destina-se à compensação do

acréscimo de encargos familiares, resultantes da necessidade comprovada do

beneficiário ao apoio de 3ª pessoa, nos casos em que a situação económica o

justifique;

Subsídio Especial de Lar (SEL) – destina-se a compensar o acréscimo de

encargos familiares com o pagamento da mensalidade do Lar, lares públicos ou

privados, não fazendo parte do IASFA, I.P., nos casos em que a situação económica

do beneficiário o justifique;

Subsídio Especial de Residente (SER) – destina-se aos beneficiários, que, ao

serem admitidos nas residenciais de idosos ou nos Centros de Recuperação, dada a

sua situação socioeconómica, não tenham capacidade para o pagamento da

mensalidade estabelecida.

Os subsídios extraordinários (SE) - são eventuais e atribuídos em casos

excepcionais, devidamente justificados, para auxiliar na resolução de situações críticas

e urgentes, que envolvam os beneficiários e que não se enquadrem no âmbito dos

subsídios complementares e especiais.

Gráfico 18 – Distribuição dos Subsídios, por natureza

(em %)

Normal de Pensões (SCNP)

17,1%

Apoio Familiar (SCAF) 0,5% Lares (SEL)

33,2%

Residente (SER) 19,8%

Apoio 3ª Pessoa (SEAP) 29,3%

Extraordinário 0,0%

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 50

Gráfico 19– Evolução da Despesa com Subsídios - 2006 / 2010

4.1.2. Assistência Médica e Sanitária

O apoio em cuidados primários de saúde aos seus beneficiários e familiares, constitui outra das

missões de grande importância na Acção Social Complementar (ASC) do IASFA, I.P.

Pretende-se alargar esta actividade a todo o território nacional, permitindo o acesso à

generalidade dos beneficiários, como complemento a outros prestadores de cuidados de

saúde.

Os cuidados de saúde disponibilizados são determinantes na prevenção da doença,

fundamentais para o diagnóstico e vantajosos pela aplicação da terapêutica adequada, pelo

que se dá especial relevo às consultas de Clínica Geral, Estomatologia e Medicina Dentária e

ao acesso mais facilitado a tratamentos de Enfermagem e Fisioterapia. Para concretizar estas

actividades, os meios instalados estão dimensionados de acordo com as necessidades, indo

desde o Posto Clínico, preferencialmente em conjugação com um Posto de Socorros, para

ministrar cuidados de enfermagem, até estruturas de maior dimensão, que dão resposta a uma

maior gama de cuidados em regime de ambulatório, designadas por Centros Médicos, onde se

efectuam consultas médicas das diversas especialidades.

Atendendo a que outra das acções prioritárias do IASFA, I.P. é o apoio a idosos, diferenciaram-

se estruturas direccionadas para o internamento de geriatria que, para fazer face a casos de

beneficiários com maior grau de dependência ou de doença, se distinguem por exigirem um

0 €

200.000 €

400.000 €

600.000 €

800.000 €

1.000.000 €

1.200.000 €

1.400.000 €

2006 2007 2008 2009 2010

1.2

15.5

90

1.1

25.6

38

1.0

15.8

42

1.0

70.4

84

1.1

51.4

82

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 51

maior acompanhamento médico e permitirem um nível de vigilância, por enfermeiros e

auxiliares de acção médica, elevado e permanente, designadas por Centros de Recuperação.

Estes Centros, pretendem-se de excelência para cuidar dos idosos, beneficiando da sua

localização na proximidade de um Centro Médico, no sentido de se obter, por uma acção

conjugada, o melhor aproveitamento dos meios humanos em presença, designando-se o seu

conjunto por Serviços de Apoio Médico (SAMED).

Dado o seu carácter descentralizado apresentam-se, com maior pormenor, as actividades

desenvolvidas nos Serviços de Apoio Médico, nomeadamente no Centro Médico de Oeiras e

de Runa e nos Postos Clínicos da Sede, dos Olivais, do Alfeite, do Porto, de Braga e de Tomar,

Leiria e Abrantes (vide anexo II-B).

4.1.2.1 Serviços de Apoio Médico

O Serviço de Apoio Médico de Oeiras (SAMED de Oeiras) é o de maior dimensão e

complexidade do Instituto com uma procura muito elevada por parte dos beneficiários.

O Centro Médico do CAS Oeiras desenvolveu a sua actividade ao longo do ano 2010

empregando todos os meios pessoais e materiais disponíveis, procurando responder com

eficácia a todas necessidades dos utentes no que respeita a Consultas Médicas de várias

especialidades, exames complementares de diagnóstico e terapêutica, cuidados de

enfermagem e fisioterapia.

Comparativamente com as restantes, as consultas de clínica geral e familiar têm-se revelado

como a valência de eleição para responder às necessidades dos beneficiários. No ano 2010,

foram atendidos 11.869 beneficiários neste tipo de consultas, número inferior ao de 2009 mas

que mesmo assim ainda representa 34,4% do total das consultas. No global o número de

consultas manteve-se sensivelmente no mesmo valor, com um ligeiro acréscimo de 1,03%.

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 52

Quadro 21 – Número de Consultas no Centro Médico de Oeiras, 2009-2010

Consultas 2009 2010 Variação

Alergologia 151 117 -34

Anestesiologia 77 78 1

Cardiologia 1.546 1.320 -226

Cirurgia 28 0 -28

Clínica Geral 14.347 11.869 -2.478

Dermatologia 1.003 1.026 23

Estomatologia e Medicina Dentária

1.353 1.490 137

Fisiatria 2.133 2.389 256

Gastro 316 151 -165

Ginecologia e Obstetrícia 0 243 243

Medicina Interna 300 268 -32

Neurologia 1.092 1.074 -18

Nutrição 60 54 -6

Oftalmologia 3.078 2.648 -430

Ortopedia 1.401 1.173 -228

Otorrino 2.487 1.159 -1.328

Pediatria 185 137 -48

Pneumologia 724 661 -63

Proctologia 54 57 3

Psicologia 381 596 215

Psiquiatria 681 1.099 418

Reumatologia 245 224 -21

Urologia 743 614 -129

Sem presença de utente 1.757 6.046 4.289

Total 34.142 34.493 3.455

Variação (em %) 1,03%

Em matéria de exames complementares de diagnóstico, continuaram a ser como mais

procurados os exames laboratoriais de análises clínicas, radiológica, eco-tomografia,

electrocardiografia, entre outros. No total, comparativamente com o ano anterior registou-se

uma diminuição em 719 exames, correspondente a uma quebra de 5,23%.

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 53

Quadro 22 – Número de Exames Complementares de Diagnóstico no Centro Médico de Oeiras, 2009-2010

Exames 2009 2010 Variação

Colheitas Análises Clínicas 4.943 4.899 -44

Testes de Alergologia 51 21 -30

Electrocardiografia 1.961 1.727 -234

Audiogramas 272 446 174

Ecotomografias 2.220 1.604 -616

Radiologia 3.752 3.657 -95

Radiologia/Estomatologia 421 395 -26

Diversos (anuscopias, fluxometria) 132 284 152

Total 13.752 13.033 -719

Variação (em %) -5,23%

Os tratamentos efectuados na Estomatologia/Medicina Dentária, Fisioterapia, Terapia

Ocupacional e Cuidados de Enfermagem representam outra parcela importante da actividade

do Centro Médico no contexto da resposta às necessidades de cuidados especializados, tendo

sido efectuados 95.624 tratamentos.

Quadro 23 – Tratamentos Médicos e de Enfermagem no Centro Médico de Oeiras, 2009/10

Tratamentos

2009 2010

Totais Média Mensal Totais Média Mensal

Estomatologia e Medicina Dentária 12.571 1044 15.856 1321

Enfermagem 6.071 506 5.821 485

Fisioterapia 61.214 5101 66.527 5.544

Terapia Ocupacional 2.496 208 7.420 618

Total 82.352 95.624

Variação (em %) 16,1

No âmbito dos cuidados de saúde é também de salientar o forte empenhamento do SAMED na

renovação de algum equipamento médico, designadamente no que diz respeito de suporte

básico de vida.

A variação negativa das consultas/tratamentos em algumas especialidades médicas e de

alguns exames de diagnóstico no ano de 2010 em relação ao ano de 2009, têm a ver, na nossa

perspectiva, com as seguintes causas:

- Actual crise socioeconómica;

- Proliferação de unidades de saúde nomeadamente no concelho de Oeiras com

protocolos c/ADM e com a mesma oferta de especialidades médicas existentes no

SAMED/CM;

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 54

- Dificuldade em “cativar” médicos de algumas especialidades para consulta no

SAMED/CM, com os montantes financeiros pré-estabelecidos. O gráfico a seguir

permite uma avaliação do peso relativo das diversas consultas.

Gabinete de Psicologia Integrado no CAS/Oeiras existe o Gabinete de Psicologia que no ano de 2010, a sua actividade

foi caracterizada por actividades regulares, respeitantes à actividade clínica dos Psicólogos,

bem como por actividades extraordinárias, tais como frequência de acções formativas internas

e externas.

A actividade dos psicólogos do GP pretende responder às necessidades dos beneficiários do

Centro de Recuperação, das Residenciais e Bloco de Apartamentos.

Em paralelo, numa actividade complementar às especialidades de Medicina Geral, Psiquiatria e

Neurologia/Neurocirurgia, existentes na Instituição, o GP tem vindo a intervir em quadros pós-

sequelares de acidentes vasculares (com consequente reabilitação), diagnóstico e

acompanhamento das demências e no desenvolvimento de hábitos de estimulação cognitiva,

34,4%

0,6% 0,4%

0,3%

0,8% 3,8%

3,1% 3,2% 3,4% 6,9%

3,0% 1,9%

1,8%

0,2%

7,7%

4,3%

3,4%

0,0%

1,7%

0,4%

0,7%

0,2% 0,2%

17,5%

Clínica Geral Reumatologia Pediatria Alergologia Medicina interna Cardiologia Neurologia Psiquiatria Ortopedia Fisiatria Dermatologia Pneumologia Urologia Proctologia Oftalmologia Estomatologia Otorrino Cirurgia Psicologia Gastroenterologia

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 55

com vista à prevenção de quadros de envelhecimento patológico. Esta intervenção, foi

reforçada com a utilização do Laboratório de Neuropsicologia para os beneficiários do Centro

de Recuperação (CR).

O Serviço de Apoio Médico de Runa (SAMED) é constituído por um Centro Médico onde são

efectuadas diariamente consultas de clínica geral, semanalmente medicina dentária e

quinzenalmente de fisiatria, aos beneficiários internos, funcionários militares e civis e a

beneficiários que residem na área de influência deste Centro.

Dispõe também de um serviço de fisioterapia que inclui um ginásio devidamente equipado

direccionado para a prática de reabilitação dos beneficiários que a ele recorrem e ainda cinco

gabinetes para tratamentos de electroterapia e outras valências de fisioterapia.

O SAMED integra, também, um Centro de Recuperação (CR) com capacidade para 29 utentes.

A Residencial de Idosos Apoiada, implementada em 2009, está a funcionar em pleno com o

apoio do pessoal do CR. Tem capacidade para 15 utentes. O apoio médico no Centro de

Recuperação é assegurado por um médico especialista em cirurgia, um enfermeiro militar,

chefe do CR, um enfermeiro em permanência, assim como auxiliares de acção médica e

socorristas durante as 24 horas.

Para as consultas de outras especialidades, ou exames auxiliares de diagnóstico, não

disponíveis no CAS Runa, os residentes deslocam-se, devidamente acompanhados, aos

Hospitais Militares de Lisboa, distrital de Torres Vedras e Arruda dos Vinhos, CAS de Oeiras e

a consultórios de Torres Vedras. Os tratamentos de enfermagem registaram um decréscimo

relativamente ao valor verificado em 2009 de 46% e os de fisioterapia efectuados também

decresceram mas em menor escala, cerca de 15%, conforme se apresenta no quadro nº14.

Quadro 24 – Tratamentos

Nº de Tratamentos de Nº de Tratamentos de

Enfermagem Fisioterapia

Anos Número de Tratamentos Variação (%)

Número de Tratamentos Variação (%)

2009 24571

-46%

37086 -15%

13187 31697 2010

4.1.2.2 Postos Clínicos

O IASFA, I.P. presta ainda cuidados de saúde através dos Postos Clínicos do CAS de Lisboa e

dos Olivais, bem como nos Centros de Apoio Social do Alfeite, Porto, Braga, Viseu, Ponta

Delgada e de Tomar, Leiria e Abrantes.

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 56

O Posto Clínico do CAS Lisboa dispõe de um gabinete médico de atendimento onde ao

longo de 2010 foram efectuadas 1953 consultas de Clínica Geral.

O Posto Clínico dos Olivais totalizou 1754 consultas, envolvendo diversos actos médicos de

Clínica Geral, Estomatologia e Medicina Dentária e Oftalmologia.

O Posto Clínico do CAS Porto encontra-se no primeiro andar do Bloco B, das instalações do

CAS. É um espaço físico que resulta da adaptação de uma suite a uma só divisão que, apesar

de espaçosa, é a mesma para as funções de Posto Clínico e Posto de Socorros. A partilha do

espaço para consulta médica, de enfermagem e sala de tratamentos, torna a coexistência

simultânea da consulta e do apoio imprescindível à preparação e acompanhamento desta,

menos adequada.

No Posto Clínico do CAS Braga, durante o ano de 2010 foram realizadas 728 consultas por

um médico de Clínica Geral que ali se desloca, duas vezes por semana. Este tipo de apoio

continua a ser muito procurado. Considera-se este apoio de muita importância, pelo benefício

que representa, sobretudo para os mais idosos, evitando que tenham de dirigir-se aos Centros

de Saúde onde, habitualmente, têm de aguardar várias horas por uma consulta

O CAS/Tomar dispõe de 3 Postos Médicos, de Tomar, Leiria e Abrantes que prestam apoio

em termos de cuidados primários de saúde às cidades da área de acção e onde existe maior

concentração de beneficiários, utilizando para o efeito, espaços disponibilizados pelos Núcleos

das Ligas de Combatentes. Estes postos têm tido um papel importante na Acção Social

Complementar (ASC) pelo apoio que prestam, permitindo uma melhor interligação dos serviços

do IASFA, com os beneficiários. As consultas efectuadas na sua área de acção foram do

âmbito de Clínica Geral e Medicina Interna.

No Posto Clínico do CAS Viseu foram realizadas 631 consultas de clínica geral, aos mais de

7000 beneficiários residentes nos Distritos de Viseu, Guarda e Castelo Branco (Covilhã,

Belmonte e Fundão).

No Posto Clínico de Ponta Delgada, foram registados 1563 actos médicos e de enfermagem.

O afluxo dos beneficiários foi muito bom apesar da falta de enfermeiros e de um auxiliar de

acção que obstou que os resultados fossem ainda melhores. Este serviço, que é considerado

modelar por todos os beneficiários, teve este incremento em virtude não só da qualificação dos

seus profissionais como também da sua localização e da facilidade de marcação de consultas

para actos médicos e tratamentos de enfermagem.

O Posto Clínico do Alfeite dispõe de valências em Clínica Geral, Pediatria e

Estomatologia/Medicina Dentária, que desenvolveram as seguintes actividades: O Sector de

Apoio Clínico presta cuidados de saúde primários aos seus beneficiários, familiares,

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 57

funcionários e a todas as crianças do sector educativo, (Berçário, Creche, Jardim-de-infância,

Pré-escolar, Centro de Recursos e EEB1A), num total de 575 crianças, com idades

compreendidas entre os três meses e os dez anos de idade, na área Clínica e de Enfermagem.

A área clínica é desenvolvida por três médicos, das especialidades de Pediatria, Clínica Geral

e de Medicina Dentária. A área clínica aumentou a sua actividade 75,9%, na globalidade das

suas valências, com um total de mil trezentas e nove consultas, como se pode verificar no

quadro n.º 25.

Quadro 25 - Consultas

Número de Consultas e Tratamentos de Estomatologia

Variação

2009 2010

Clínica Geral 175 409 234

Pediatria

436 726 290

Medicina Dentária

133 174 41

TOTAL 744 1309 565(+76%)

Todo este crescimento em termos de prestações médicas é devido a uma maior divulgação,

quer através da actualização do site informativo do IASFA, quer pela localização do posto de

atendimento da ADM, contíguo ao do atendimento clínico A. Ainda nesta área, atendendo à

sua especificidade, releva-se o apoio socioeducativo a filhos de beneficiários titulares do IASFA

e outros abrangidos por protocolos através dos seus serviços de Berçário/Creche, Jardim-de-

infância, ensino Pré-Escolar e Ensino Básico, cobrindo uma vasta faixa etária de crianças com

idades compreendidas entre os 4 meses e os 9 anos.

Em resumo, ao longo de 2010 foram efectuadas 1953 consultas de clínica geral, no Posto

Clínico de Lisboa, traduzindo-se este serviço num decréscimo de 24% face a 2009. O mesmo

se verificou, também, no Posto Clínico dos Olivais, com valores face a 2009 inferiores em 20%.

Também no CAS/Braga, não tanto acentuado, se verificou um decréscimo de 10%.

Relativamente aos restantes Postos Clínicos todos eles tiveram um incremento em termos de

procura, destacando-se o CAS/Porto com um aumento de 84%, o CAS/Alfeite com 76% e o

CAS/Tomar/Abrantes com um acréscimo de 29%.

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 58

Quadro 26 – Consultas (clínica geral, pediatria, medicina dentária e oftalmologia) nos Postos Clínicos

Número de Consultas

Postos Clínicos 2009 2010 Variação %

Lisboa (Sede) 2556 1953 (-24)

Alfeite 744 1309 (76)

Olivais 3485 2760 (-20)

Porto 243 446 (84)

Tomar 1121 1223 (9)

Leiria* 424 473 (12)

Abrantes* 861 1111 (29)

Braga 812 728 (-10)

Viseu 540 631 (17)

Ponta Delgada 1079 1.563 (45)

TOTAL 11.865 12.197 (3%)

*Os Postos Clínicos de Leiria e Abrantes inserem-se no CAS Tomar.

4.1.2.3 Outros Apoios

O IASFA, I.P. disponibiliza ainda, nalguns Postos de Socorros, tratamentos na área de

enfermagem em regime ambulatório, com a presença de enfermeiros diplomados, durante

algumas horas por semana, repartidas pelos dias úteis, como são os casos do Porto e Lisboa,

Olivais, Oeiras e Alfeite.

No entanto outros apoios existem, tendo em conta a especificidade de cada Centro e o seu

público-alvo como é o caso do CAS/Alfeite e o CAS/Ponta Delgada. O CAS/Ponta Delgada,

desencadeou contactos com a União de Misericórdias Portuguesas (UMP) no sentido de se

processar a adesão da Santa Casa da Misericórdia de Ponta Delgada, ao Protocolo

estabelecido entre a UMP e os subsistemas de Saúde Militar (ano 2000) para assim poder

prestar um apoio em condições mais vantajosas aos seus beneficiários.

O CAS/Alfeite na área da saúde escolar, centra a sua actividade na prevenção de acidentes

através de acções de formação, de sensibilização e de manutenção da qualidade e segurança

dos espaços físicos e recreativos, instalações e equipamentos. Promove a educação para a

saúde, através de formação contínua, pela elaboração de normas de execução permanente

internas (regulamento de saúde, como prevenir e controlar a transmissão de doenças infecto-

contagiosas, higienização dos brinquedos, higienização do ambiente educacional, higienização

do ambiente na área da restauração, transporte colectivo de crianças e jovens até aos 16 anos)

e da divulgação e monitorização contínua de folhetos informativos (higiene das mãos,

exposição solar saudável, a importância de uma alimentação correcta na saúde das crianças,

vias de transmissão do vírus da gripe, como preparar para o frio intenso, parasitoses, entre

outros).

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 59

4.1.3 Apoio aos Idosos O IASFA dispõe de equipamentos dotados de infra-estruturas que proporcionam, de forma

permanente, serviços adequados às necessidades sentidas no âmbito do apoio aos

beneficiários mais idosos. Têm ainda como vantagem a monitorização do estado de saúde e de

funções, a prestação de cuidados imediatos, a assistência nas actividades diárias, maior

controlo do risco de imobilidade e segurança e suporte social, a fim de evitar os riscos da

despersonalização, do aumento da dependência e outros.

4.1.3.1 Centros de Recuperação O Instituto conta com dois Centros de Recuperação (CR) - um integrado no SAMED do CAS

Oeiras e outro no CAS Runa. Os Centros de Recuperação entre as diversas actividades

desenvolvidas, procuraram garantir a prestação de cuidados de saúde aos beneficiários e

cônjuges, de idade superior a 65 anos, em regime de internamento, proporcionando-lhes

suporte médico, psíquico e social, através dos membros da equipa de apoio alargada, mais

completa em Oeiras do que em Runa.

Mais de 80% dos utentes têm idades superiores a 80 anos e possuem um elevado grau de

dependência, pelo que são necessários cuidados contínuos e abrangentes, integrando as

ciências biológicas, clínica e comportamental.

Diagrama de cuidados contínuos e abrangentes ao idoso

Nota: O total dos utentes dos Centros de Recuperação refere-se a 31 de Dezembro

Idoso

Médico

Psiquiatra

Enfermeiro

AAM

Fisioterapeuta

Terapeuta

Ocupacional

Psicólogo

Nutricionista

TSSS

Capelão

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 60

Quadro 27 – Ocupação dos Centros de Recuperação (n.º de utentes/residentes)

Origem

2009 2010

Oeiras Runa Oeiras Runa

Marinha 61 9 50 5

Exército 93 12 100 14

Força Aérea 15 1 15 4

IASFA (Civis) 2 - 1

TOTAL 171 22 166 23

Gráfico 21 – Ocupação dos Centros de Recuperação, por Grupos Etários

O Centro de Recuperação do CAS Oeiras (CR) é uma unidade de cuidados continuados que

acolhe os beneficiários que têm dificuldade em se auto bastar e necessitam de cuidados

especializados e apoio para as actividades de vida diária.

É um serviço com características de funcionamento específicas abrangendo um espectro

amplo de situações desde um hospital de retaguarda a um lar convencional. No âmbito dos

objectivos e missão do IASFA, o CR tem desempenhado uma função importante, quer no que

0

10

20

30

40

50

60

60-64 65-69 70-74 75-79 80-84 85-89 90-94 95-99 >=100

0

4

10

24

34

51

30

15

3 2 0

3 7

2 5

3 0

0

Oeiras Runa

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 61

respeita ao acompanhamento médico quer no que toca à prestação de cuidados gerais e

especializados.

O Centro de Recuperação do CAS Oeiras, com uma capacidade de internamento para 181

camas, tem mantido com os residentes em permanência nos quatro pisos, uma elevada taxa

de ocupação que atingiu em 2010 os 93,8%. Em média encontram-se internados no CR 171

idosos existindo em lista de espera cerca de 116 beneficiários. Ao longo do ano efectuaram-se

apenas 45 admissões definitivas e 34 admissões temporárias, verificando-se que o tempo de

internamento no CR é pelo menos superior a um ano, razão pela qual a lista de espera não tem

uma resolução célere.

Dado o elevado grau de dependência derivado à idade, mais de 80% dos utentes têm idades

superiores a 80 anos, e às patologias crónicas apresentadas torna-se necessário prestar ao

idoso cuidados contínuos e abrangentes nas vertentes bio, psico e social, integrando na equipa

multidisciplinar técnicos das diversas áreas.

O Centro de Recuperação do CAS Oeiras durante o ano de 2010 desenvolveu o seu esforço

na tentativa da manutenção da sua estabilização tanto ao nível da estrutura de apoio como

também da organização e distribuição dos idosos de acordo com o seu grau de dependência,

tendo-se conseguido melhorar os já elevados padrões de qualidade ao nível dos cuidados

prestados.

Ao longo deste período foi ultimado o processo de aquisições do respectivo equipamento

hospitalar, com a finalidade de equipar o CR.

Tendo em vista a manutenção e melhoria dos nossos serviços de apoio aos idosos internados,

foram ainda realizados, ao longo do ano, diversos cursos de formação e actualização de

conhecimentos para a maioria dos funcionários, com especial relevo para o curso de

Atendimento ao Publico e Higiene e Segurança no Trabalho destinado às nossas Auxiliares de

Acção Médica e Secretarias de Unidade ministrado e certificado pelo Instituto do Emprego e

Formação Profissional (IEFP).

Paralelamente e na sequência dos anos anteriores, disponibilizaram-se campos de estágio às

Escolas Superiores de Enfermagem Ribeiro Sanches, Escola Superior Atlântica e Escola

Superior de Enfermagem de Lisboa na formação de futuros enfermeiros.

O Centro de Apoio Social de Runa (CAS Runa) dispõe, como estruturas de apoio à acção

social complementar, de uma Residencial de Idosos, uma Residencial de Idosos Apoiada de

um Centro de Recuperação de uma Messe e de um Serviço de Apoio Sanitário.

Este Centro continua a privilegiar o apoio aos idosos, através de um acompanhamento

efectivo, para a sua melhor integração e pelos esforços desenvolvidos para um maior

envolvimento das respectivas famílias.

No CAS/Porto, mantém-se premente a necessidade de criação de um equipamento para

idosos dependentes, de que a Região Norte é completamente desprovida. Saliente-se que a

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 62

recuperação/remodelação do antigo edifício militar em alto estado de degradação viria não só

colmatar uma lacuna do IASFA ao nível das respostas sociais para idosos, mas

simultaneamente produzir um impacto extraordinariamente positivo ao nível da rentabilização e

até viabilidade da Residencial de Idosos existente.

4.1.3.2 Residenciais de Idosos

Estas importantes estruturas têm por objectivo providenciar apoio permanente aos beneficiários

titulares de idade superior a 65 anos e respectivos cônjuges, nas áreas de alojamento,

alimentação, apoio lúdico e cultural. O Instituto possui Residenciais de Idosos no CAS Oeiras

(2), no CAS Runa (1) e no CAS Porto (1).

Quadro 28 – Ocupação das Residenciais de Idosos (n.º de utentes/residentes)

Residenciais de Idosos 2009 2010

Variação (%)

Oeiras 172 172 0%

Runa 44 41 -9%

Porto 7

TOTAL 216 220

As duas Residenciais de Idosos (RI) de Oeiras possuem uma capacidade total de alojamento

para 189 residentes (RI 1 para 116 beneficiários e RI 2 para 73 beneficiários).

Gráfico 22 – Residentes na RI 1 por grupos etários, 2006-2010

0

5

10

15

20

25

65-69 70-74 75-79 80-84 85-89 90-94 95-99 >100

2006 0 8 18 23 21 9 2 0

2007 0 8 16 21 25 9 1 0

2008 0 6 22 22 25 8 0 1

2009 0 12 28 24 30 9 1 1

2010 1 8 20 32 25 15 2 0

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 63

Em 31 de Dezembro de 2010, encontravam-se na RI 1, 103 residentes (-1,9%

comparativamente a 2009) representando uma taxa de ocupação de 94,2%. O número de

beneficiários em lista de espera, para entrada na RI 1, era de 379 (+31,14% comparativamente

a 2009). A capacidade de dormidas na RI 1 era de 3.280.

Gráfico 23 – Distribuição das Dormidas na RI 1

Gráfico 24 – Residentes na RI 2 por grupos etários, 2006-2010

2.950

3.000

3.050

3.100

3.150

3.200

3.250

3.1

80

3.1

80

3.1

80

3.2

40

3.2

10

3.1

80

3.1

20

3.1

20

3.2

10

3.1

20

3.0

60

3.0

90

Dormidas

0

5

10

15

20

25

<60 65-69 70-74 75-79 80-84 85-89 90-94 95-99

2006 0 1 5 14 20 16 9 1

2007 0 3 6 15 20 16 8 3

2008 1 2 4 15 17 18 9 3

2009 1 1 3 12 20 20 8 2

2010 1 0 4 12 21 19 9 3

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 64

Na RI 2 estavam alojados, em 31 de Dezembro de 2010, 69 residentes o que representou uma

taxa de ocupação de 95,45%.

Gráfico 25 – Distribuição das Dormidas na RI 2

Nas Residenciais de Idosos, verifica-se que a média de idades é de 82/83 anos.

1.960

1.980

2.000

2.020

2.040

2.060

2.080

2.100

2.0

40

2.0

10

2.0

10

2.0

10

2.0

40

2.0

70

2.0

40

2.1

00

2.0

70

2.0

40

2.0

10

2.0

10

Dormidas

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 65

Gráfico 26 – Residentes na RI de Runa por grupos etários, 2009-2010

A taxa de ocupação da RI do CAS/Porto manteve-se durante todo o ano de 2010 com níveis

muito inferiores à sua capacidade de acolhimento. Em Dezembro encontravam-se a residir na

RI apenas 07 residentes.

As reduzidas taxas de ocupação que ao longo dos anos se fazem sentir, advém da

impossibilidade de dar resposta aos idosos com necessidade de apoio, mesmo as mais

básicas como são as actividades de vida diária.

Residencial de Idosos Apoiada

A Residencial de Idosos Apoiada (R.I.A), tem capacidade para 15 residentes.

A Residencial de Idosos Apoiada do CAS Runa, atingiu em Dezembro de 2010 uma taxa de

ocupação de 100%, registando-se a ocupação das 15 camas existentes. Assim, ao contrário do

sucedido na RI, a RIA registou cerca de 40% de aumento na sua taxa de ocupação, face ao

início do ano em apreço.

Os residentes tinham idades compreendidas entre os 76 e os 96 anos, sendo a média de

idades 85 anos.

0

2

4

6

8

10

12

14

16

60-64 65-69 70-74 75-79 80-84 85-89 90-94 >=95

1 1

4

3

14

15

5

0

1 1

4

9

13

16

3

0

2009 2010

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 66

4.1.3.3 Actividades para Integração do Idoso

Embora não quantificado, o trabalho para a integração e acompanhamento dos idosos assume

uma importância que é de realçar, pelo número de horas e empenhamento dos profissionais

que a ele se dedicam. Nesse trabalho inclui-se o desenvolvimento da ligação do idoso com a

família, mantendo em aberto canais de comunicação permanentes com os familiares através

de contactos pessoais e telefónicos.

No CAS de Oeiras o trabalho desenvolvido na área da Terapia Ocupacional é direccionado

para uma acção de maior contacto diário e permanente com os idosos internados no Centro de

Recuperação, promovendo-se:

A intervenção de carácter individual nos idosos com deterioração das funções e

competências com o objectivo de preservar e restaurar a sua autonomia;

A organização de actividades de ocupação mantendo os utentes activos e motivados para

a realização de tarefas adequadas aos seus interesses e necessidades;

A participação na realização da avaliação da funcionalidade dos utentes e nas actividades

de animação.

O CAS/Porto desenvolveu um conjunto diversificado de actividades que, não sendo da

exclusiva participação dos residentes na RI, são actividades abertas à participação dos

beneficiários em geral:

Actividades de interior: como a celebração de missa dominical, celebrada na Capela do

CAS Porto, hora do conto, o cinema, a musicoterapia, a pintura, o cinema, palestra alusiva

à comemoração do Dia Internacional da Mulher.

Actividades de exterior:

- Visitas guiadas a espaços culturais (museus, quintas, exposições);

- Prática de exercício físico, nomeadamente Yoga e hidroginástica,

desenvolvidas nos equipamentos desportivos da Câmara Municipal do Porto;

- Jogo do Boccia, realizado num dos pavilhões do CAS, e dinamizado por

beneficiários externos e por “cidadãos amigos das actividades da Câmara

Municipal do Porto;

- A quinzena da praia, onde participam apenas os/as residentes;

- Lanche no Parque da Cidade, que se realizou a 7 de Julho, onde para além

dos residentes participaram também outros beneficiários do IASFA, bem como

os dinamizadores do Jogo de Boccia.

No CAS/Braga tem sido notório o esforço desenvolvido pelas diversas direcções para a

integração do idoso seja cada vez mais efectiva, sendo de relevar de entre muitas que seria

fastidioso elencar aquelas que nos parecem mais relevantes:

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A implementação do conceito de loja do beneficiário para a superação das suas dificuldades

dos beneficiários no acesso às novas tecnologias (CAS Braga);

A dinamização do Grupo Coral com várias actuações em diversos locais ao longo do ano.

No CAS/Coimbra foram realizados vários eventos, sendo de destacar que a metodologia mais

utilizada no trabalho realizado com os beneficiários idosos, foi baseada no relacionamento de

grande proximidade técnico/beneficiário, sendo de registar a ajuda sob a forma de

informação/orientação ao nível dos serviços de assistência médica (ADM), serviços de apoio

domiciliário e ajudas técnicas. O apoio psicossocial prestado aos beneficiários foi igualmente

uma das ajudas importantes, prestadas durante o acolhimento/atendimento,

O CAS/Tomar tem promovido actividades para facilitar a aproximação e integração dos idosos,

fazendo com que interajam com outros beneficiários, através de convívios (passeios, festas de

natal, etc), aliado ao atendimento geral e às visitas domiciliárias.

4.1.3.4 Outros Apoios

No âmbito e seguimento do Plano Estratégico do IASFA, continuou-se a promover, o apoio

social domiciliário em alternativa ao internamento, criando condições para se conseguir um

rácio internamento versus apoio domiciliário de 1 para 2.

Foi estabelecido um Protocolo com a União das Misericórdias Portuguesas que disponibiliza

aos Beneficiários do Apoio Social Complementar diversos serviços e promove o acesso à

resposta social de Apoio Domiciliário, a nível nacional, com qualidade e custos controlados.

No CAS/Oeiras no ano de 2010, a actividade do Gabinete de Psicologia (GP) foi caracterizada

por actividades regulares, respeitantes à actividade clínica dos Psicólogos, bem como por

actividades extraordinárias, tais como frequência de acções formativas internas e externas. A

actividade dos psicólogos do GP pretende responder às necessidades dos beneficiários do

Centro de Recuperação, das Residenciais e Bloco de Apartamentos. Em paralelo, numa

actividade complementar às especialidades de Medicina Geral, Psiquiatria e

Neurologia/Neurocirurgia, existentes na Instituição, o Gabinete de Psicologia tem vindo a

intervir em quadros pós-sequelares de acidentes vasculares (com consequente reabilitação),

diagnóstico e acompanhamento das demências e no desenvolvimento de hábitos de

estimulação cognitiva, com vista à prevenção de quadros de envelhecimento patológico. Esta

intervenção, foi reforçada com a utilização do Laboratório de Neuropsicologia para os

beneficiários do Centro de Recuperação (CR).

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4.1.4 Apoio às Crianças e Jovens

4.1.4.1 Apoio Educativo

Com o objectivo de prestar apoio aos filhos dos beneficiários, o IASFA, I.P. dispõe de alguns

equipamentos ligados à educação.

4.1.4.1.1 Creche, Jardim de Infância /Pré-Escolar e Ensino Básico

O Centro de Apoio Social do Alfeite possui uma Creche e um Jardim de Infância /Pré-Escolar

que apoia a Escola Básica nº1 do Alfeite (EB 1 A), nomeadamente no que diz respeito à

educação física, educação musical, informática, visitas de estudo e apoio socioeducativo. Há

ainda a referir o programa generalizado do ensino de inglês. Durante o ano lectivo de 2009-

2010 foram apoiadas 575 crianças descendentes de beneficiários.

Quadro 29 - Número de Crianças Apoiadas, 2006-2010

Designação 2006 /2007 2007 /2008 2008 /2009 2009 /2010

Creche 64 63 123 122

Jardim de Infância /Pré-Escolar

142 145 197 201

Ensino Básico 215 221 254 252

TOTAL 421 429 574 575

O projecto educativo “A descoberta do nosso país” continuou a ser desenvolvido no ano lectivo

2009/2010, em virtude da grande importância para a formação cultural das crianças e também

devido à actualidade do tema, tendo sempre como objectivo principal proporcionar à criança

um alargamento da sua cultura e uma valorização do saber das gerações mais velhas,

proporcionando-lhe referências que lhe permitem compreender o que está certo e errado, o

que pode fazer, os direitos e os deveres para consigo e para com os outros. Dentro deste

projecto salientamos as aulas de iniciação musical, leccionadas por um militar, possuidor de

habilitação própria de nível superior, abrangendo um total de 234 crianças e as aulas de

Educação Física – Jardim-de-infância/pré-escolar, leccionadas por dois militares, que

abrangem de 201 crianças.

Estas actividades foram complementadas com comemorações de várias festividades e idas á

praia, para as crianças da creche, jardim-de-infância e ensino básico, perfazendo um total de

quinze dias por criança.

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4.1.4.1.2 Outros Apoios

No âmbito da acção social, o Serviço de Acção Social (SAS) para além de ter realizado o

acompanhamento de situações familiares de crianças que frequentam as valências deste

Centro de Apoio Social, no contexto da interligação escola/criança/família, fez ainda o

acompanhamento de outras situações familiares de beneficiários, cujos filhos não frequentam o

CAS, em colaboração com outras Instituições.

No apoio à EB1A o CAS/Alfeite através do Centro de Recursos (CERE), proporciona aulas de

enriquecimento curricular, nas áreas de educação musical; informática; educação física; inglês;

expressão plástica, dança e movimentos.

4.1.4.2. Comparticipação Escolar A Comparticipação Escolar (CE), cuja filosofia subjacente à sua atribuição continua a ser a

mesma de anos anteriores, é concedida a descendentes ou equiparados dos beneficiários

titulares, que frequentem qualquer grau de ensino em estabelecimentos e cursos devidamente

legalizados.

O total da despesa em comparticipações escolares atingiu os 798.106€, representando um

acréscimo de 4,30% face ao valor registado em 2009 (765.190€).

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 70

Gráfico 27 Evolução da Despesa Total com Comparticipações Escolares: 2006-2010

Quadro 29 Comparticipação Escolar – Número de Beneficiários

Assistência 2009 2010 Variação

Comparticipação Escolar

2.311 2.717

17,6%

Nota: 2009 - aos 2.311 beneficiários corresponderam 4.043 alunos

2010 - aos 2.717 beneficiários corresponderam 4.513 alunos

4.1.4.3. Apoio na Deficiência A Comparticipação Especial para Apoio na Deficiência (CEAD) é atribuída a beneficiários

titulares e familiares cujos descendentes ou equiparados sejam portadores de deficiência,

independentemente da idade, e que frequentem estabelecimentos de ensino especial na

valência de apoio técnico precoce, valência socioeducativa ou valência de actividades

ocupacionais. Esta comparticipação poderá ainda ser atribuída pela frequência de ensino

regular, nomeadamente em creche e jardim-de-infância /pré-escolar, desde que esta

frequência seja considerada essencial para superar ou minimizar a deficiência, contribuindo

para um melhor desenvolvimento pessoal e integração social.

Em 2010 foram apoiadas 39 situações cujo montante atribuído ascendeu a 44.260€,

representando um aumento de 3,18% na verba despendida em relação ao ano anterior.

808.315 €

677.822 €

646.283 €

765.190 €

798.106 €

600.000 €

700.000 €

800.000 €

900.000 €

2006 2007 2008 2009 2010

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 71

Quadro 30 - Comparticipação Especial para Apoio na Deficiência

2009 2010

CEAD

Idades

Abrangidas

Nº Situações

Verba Disp. (€)

Nº Situações

Verba Disp. (€)

< 24 anos 14 11.088 12 9.317

> 24 anos 26 31.808 27 34.943

TOTAL 40 42.896 39 44.260

4.1.4.4 Alojamento para Estudantes

Nesta valência, o CAS/Oeiras disponibiliza cinco quartos duplos providenciando alojamento

aos filhos dos beneficiários titulares, matriculados em estabelecimentos de ensino na Área da

Grande Lisboa.

Em 2010 apenas se registaram nove admissões sendo que o total de residentes, em 31 de

Dezembro, se cifrava em 8 estudantes.

4.1.5 Assistência Habitacional

Um dos objectivos a atingir pelo IASFA, IP., na sua prestação de apoio à habitação, é a

disponibilização de fogos aos seus beneficiários em condições favoráveis. O IASFA, IP., possui

um vasto património imobiliário, na área do parque habitacional, que se localiza no Continente

e Regiões Autónomas, distribuído pelos seguintes concelhos: Porto; Águeda; Coimbra; Leiria;

Tomar; Abrantes; Vila Franca de Xira; Odivelas; Lisboa; Amadora; Sintra; Queluz; Moita;

Almada; Évora; Elvas e Ponta Delgada.

4.1.5.1 Património Imobiliário

O património imobiliário do IASFA, localiza-se no Continente e Arquipélago do Açores,

distribuído pelos seguintes concelhos: Porto, Águeda, Coimbra, Leiria, Tomar, Abrantes, Vila

Franca de Xira, Odivelas, Lisboa, Amadora, Sintra, Queluz, Moita, Almada, Évora, Elvas e

Ponta Delgada. É constituído por 158 prédios, de que resultam 1.813 fogos, sendo 1.565 de

renda económica e 248 de renda livre, 64 garagens, 109 lugares de parqueamento, 97

estabelecimentos comerciais, 19 arrecadações e 4 sótãos.

A DTLH é ainda responsável pela gestão do bloco habitacional “Apartamentos Autónomos”

integrado no Centro de Apoio Social de Oeiras.

Destaca-se que deste parque habitacional, 158 prédios têm uma média de idades que

ultrapassa os 40 anos.

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 72

4.1.5.2 Arrendamentos de Fogos

Os prédios do Parque Habitacional destinam-se a apoiar, preferencialmente, os beneficiários.

Nesta perspectiva, havendo vários prédios provenientes da integração do Cofre de Previdência

das Forças Armadas no IASFA, I.P., em 1995, onde se praticava a modalidade de renda livre,

isto é, os fogos eram passíveis de ser arrendados a qualquer cidadão, foi decidido por

deliberação de Conselho de Direcção que os fogos de renda livre que viessem a vagar

passariam a fogos de renda económica.

Posteriormente, e no sentido de melhor rentabilizar os alugueres, foram mantidos alguns

daqueles fogos em regime de renda livre, sem prejuízo dos beneficiários, já que não é tanto a

falta de apartamentos para alugar, mas sim a falta de verba para os reabilitar, que reduz a

oferta.

Em 31 de Dezembro de 2010 encontravam-se vagas noventa e quatro (94) casas de renda

económica que na sua maioria não se encontram em condições de habitabilidade. Em 31 de

Dezembro encontravam-se vagos cento e sessenta e quatro (164) fogos, de renda livre, a

maioria dos quais por falta de condições de habitabilidade.

O IASFA, IP é proprietário, também de vinte e oito “Apartamentos Autónomos” integrados no

Centro de Apoio Social de Oeiras, com diferentes tipologias e que se encontram na seguinte

situação:

- 6 - T0 (5 ocupados por Beneficiários e 1 cedido à AOFA em regime de comodato)

- 15 - T1 (Todos ocupados por beneficiários)

- 7 - T2 (6 ocupados por Beneficiários e 1 cedido à AOFA em regime de comodato)

Integram, ainda, o parque imobiliário 173 garagens/lugares de parqueamento, 34 dos quais se

encontrando vagos em 31 de Dezembro de 2010

4.1.5.3 Casas de Renda Económica

A atribuição de casa de renda económica é feita através da realização de concursos normais e

extraordinários. Estes, realizam-se quando, na sequência dos primeiros, ficarem fogos por

atribuir sendo destinados aos beneficiários definidos no n.º 3 do artigo 4.º do Decreto-Lei n.º

380/97, de 30 de Dezembro.

Durante o ano de 2010 foram entregues 40 fogos neste regime.

4.1.5.4 Casas de Renda Livre

Durante o ano de 2010 foram celebrados vinte e seis (26) contratos de arrendamento em

regime de renda livre.

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 73

4.1.5.5 Garagens

Considerando não terem, estes imóveis, sido convenientemente rentabilizados, foi decidido,

desde 2005, que as garagens/lugares de parqueamento fossem sempre objecto de contrato de

arrendamento próprio e que a renda destas fracções passassem a ser de renda livre, acabando

nos novos contratos, para este tipo de espaço, a figura de renda económica, procedendo-se

assim à valorização das rendas.

Durante o ano de 2010, foram celebrados três (3) contratos de arrendamento de garagens em

regime de renda livre.

4.1.5.6 Controlo do Parque Habitacional

Em 31 de Dezembro a distribuição dos fogos arrendados era a seguinte:

Quadro 31 – Fogos Arrendados

OFICIAIS SARGENTOS PRAÇAS VIUVAS/DIV CIVIS TOTAL

Marinha 42 144 74 14 274

Exército 299 316 11 58 1 685

Força Aérea

90 111 3 14 218

GNR 1 1

EMGFA 3 3

Outros 1 347 241 588

Porteiras 21 21

Total 431 575 88 433 263 1790

Durante o ano 2010, conforme mostra o gráfico a seguir verificou-se um aumento da receita

das rendas proveniente dos imóveis de 276.978 € face ao ano anterior.

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 74

Gráfico 28 – Receitas Proveniente dos Imóveis

4.1.5.7 Utilização Vitalícia de Unidade Habitacional

Os fogos do bloco de apartamentos designado por “Apartamentos Autónomos” integrados no

CAS de Oeiras, constituem um outro tipo de apoio habitacional aos beneficiários, que se

integra no direito de utilização vitalícia de Unidade Habitacional. Este direito sobre um fogo

daquele Bloco de Apartamentos é concedido pelo IASFA aos oficiais beneficiários titulares e

cônjuges, a partir dos 62 anos contra o pagamento de uma importância, em duas parcelas,

relacionada com o tipo de fogo.

A primeira parcela respeita à antecipação dos serviços e utilização da Unidade Habitacional,

relativas aos primeiros dez anos. A segunda parcela é constituída pelo pagamento sucessivo

de prestações mensais findo o período inicial e até a extinção do direito constituído. Dele fazem

parte 26 apartamentos – 5 do Tipo T0, 15 do Tipo T1 e 6 do Tipo T2.

Durante o ano de 2010, foram sorteados e atribuídos 2 apartamentos. Em 31 de Dezembro de

2010 encontravam-se os 26 apartamentos ocupados.

4.1.6. Assistência Financeira e Cofre de Previdência das Forças Armadas (CPFA)

O Decreto-Lei nº 284/95, de 30 de Outubro (Estatuto do IASFA), integrou o Cofre de

Previdência das Forças Armadas (CPFA) no IASFA e transferiu para este as suas atribuições e

competências incluindo o património e a titularidade de direitos e obrigações em quaisquer

2.718.450

2.570.119

2.716.574

2.993.552

2.300.000

2.400.000

2.500.000

2.600.000

2.700.000

2.800.000

2.900.000

3.000.000

3.100.000

2007 2008 2009 2010

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 75

contratos ou outras situações jurídicas, como os empréstimos hipotecários, a coordenação e

liquidação dos subsídios por morte legados pelos subscritores e os seguros de vida

temporários.

O Decreto-Lei nº 215/2009, de 04 de Setembro (lei orgânica do IASFA, I.P.), mantém a

integração das actividades do extinto Cofre de Previdência das Forças Armadas (CPFA) no

IASFA, I.P., nomeadamente a titularidade de direitos e obrigações em quaisquer contratos ou

outras situações jurídicas, como os empréstimos hipotecários e a coordenação e liquidação

dos subsídios por morte legados pelos subscritores - Art.º 3.º, n.º 5, a) e b).

A Portaria nº 1271/2009, de 19 de Outubro, aprova o novo Estatuto do IASFA, I.P., definindo as

competências atribuídas em cada nível da estrutura.

O Regulamento Interno do IASFA, I.P., aprovado em 2 de Dezembro de 2010, por Carta de

Promulgação do Conselho Directivo do IASFA, I.P., no seu Cap 11, define a missão da DAF

(Divisão de Assistência Financeira): processar as prestações que envolvam o apoio

financeiro aos beneficiários do IASFA, I.P. e subscritores do extinto CPFA, nomeadamente,

concessão de empréstimos, liquidação de subsídios pecuniários por morte e comparticipações

da ADSE.

Dos documentos referidos, salientam-se aqui, as atribuições da DAF no que concerne à

assistência financeira, traduzidas em 2010 nas seguintes actividades:

• Apoio financeiro mediante concessão de empréstimos normais para fazer face a

situações sociais urgentes e imprevistas (apoio a 537 beneficiários no valor total de

2.103.500,00 €);

• Apoio na doença, com o processamento de comparticipações em despesas com

cuidados de saúde aos funcionários civis do IASFA, no activo, e respectivos familiares,

beneficiários da ADSE (apoio a 801 beneficiários da ADSE no valor global de cerca de

268.000,00 €) e elaboradas as respectivas declarações para efeitos fiscais;

• Coordenação dos Postos Clínicos com implementação e actualização de normas de

orientação e de procedimentos comuns, assim como a recolha e integração de dados

estatísticos relativos a esta actividade;

• Liquidação dos subsídios por morte e dos empréstimos hipotecários (CPFA)

(processamento de 466 processos de subscritores falecidos no valor 130.702,37 €).

4.1.6.1. Concessão de Empréstimos A assistência financeira prestada pelo IASFA aos beneficiários, envolve a concessão de

empréstimos hipotecários e normais:

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 76

Empréstimos hipotecários concedidos pelos ex-SSFA e CPFA, para aquisição de

casa própria, com garantia de hipoteca do imóvel: as receitas provenientes das

amortizações e dos juros destes empréstimos ascenderam a 16.641,14 euros e dizem

respeito a empréstimos concedidos até 1995, data a partir da qual já não foram

concedidos mais empréstimos deste tipo.

Receitas provenientes das amortizações e juros dos empréstimos hipotecários

Quadro 32 – Receitas Amortizações e Juros

Empréstimos activos

Empréstimos

Capital

Juros

Total

Ex – SSFA 1 573,48 115,08 688,56

CPFA 7 14.914,28 1.038,30 15.952,58

Total 8 15.487,76 1.153,38 16.641,14

Empréstimos normais,, são concedidos pelo IASFA, e continuam a ser um tipo de

apoio com especial interesse para os beneficiários, pois permitem resolver situações

sociais urgentes e imprevistas. Face à reduzida disponibilidade financeira do IASFA,

em 2010, foi possível satisfazer 537 pedidos de empréstimo com um dispêndio total de

2.103.500 euros. A evolução de 2006 a 2010 é apresentada no quadro seguinte.

Quadro 33 Evolução do Empréstimos Normais Concedidos (2006 / 2010)

(em euros)

Anos Marinha Exército Força Aérea Civis Total

2006 449.680 428.950 287.550 51.800 1.217.980

2007 755.450 660.600 577.050 23.500 2.016.600

2008 790.500 775.700 383.300 50.500 2.000.000

2009 827.950 762.000 503.960 5.820 2.099.730

2010 915.550 689.050 478.400 20.500 2.103.500

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 77

Quadro 34 - Distribuição por categorias, n.º de empréstimos e %

Categoria N.º empréstimos / %

Oficiais 80 14,9%

Sargentos 242 45,1%

Praças 209 38,9%

Civis 6 1,1%

Total 537 100%

Quadro 35 - Evolução do número de empréstimos concedidos

Origem do Beneficiário

2006 2007 2008 2009 2010

Marinha 165 264 249 193 261

Exército 131 221 201 161 167

F. Aérea 93 166 103 100 103

Civis 22 10 17 4 6

Total 411 661 570 458 537

Gráfico 29

Distribuição dos Empréstimos Concedidos por Ramos das FA e Civis

(% do total - 2010)

Marinha 39,4%

Exército 36,3% Força Aérea

22,7%

Civis 0,3%

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 78

Gráfico 30 Evolução das Receitas Provenientes de Amortizações de Empréstimos – 2006 / 2010

(em euros)

4.1.6.2. Universo de Subscritores do CPFA

Quadro 36 – Evolução de subscritores

Movimento de subscritores

Existentes em 31 de Dezembro de 2009 30.233

Baixas verificadas em 2010 (Óbitos e liquidação de encargos/desistentes) 466

Baixas verificadas em 2010 (actualização da base de dados) 2.535

Existentes em 31 de Dezembro de 2010 27.232

Gráfico 22 Evolução do número total de subscritores – 2006 / 2010

31.495 31.085

30.688

30.233

27.232

26.000

27.000

28.000

29.000

30.000

31.000

32.000

2006 2007 2008 2009 2010

2.398.200 €

2.023.639 €

1.855.192 €

2.007.315 €

1.757.220 €

1.500.000 €

1.700.000 €

1.900.000 €

2.100.000 €

2.300.000 €

2.500.000 €

2006 2007 2008 2009 2010

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 79

Como se pode verificar pelos quadros anteriores, continua a tendência para a quebra no

número de subscritores (-9,9% comparativamente a 2009). Este ano mais acentuada, devido à

actualização da base de dados iniciada em 2010 e ainda em curso.

Quanto aos níveis etários dos subscritores, conforme os quadros seguintes:

A idade média de subscritores efectivos foi, no ano em análise, de 62,34 anos;

A faixa etária com maior número de subscritores – 7.565 dos 71 aos 80 anos;

Durante o ano 2010, a idade média dos subscritores falecidos e liquidação de

encargos /desistentes foi de 76,8 anos.

Gráfico 32 Distribuição de Subscritores, por grupos etários

Gráfico 33 - Abates

0 20 40 60 80 100 120 140 160 180 200

< 30

31 - 40

41 - 50

51 - 60

61 - 70

71 - 80

81 - 90

> 91

0

0

11

20

64

187

148

36

N.º Óbitos/Desistências

Esca

lões

Etá

rio

s

2010 - Óbitos + Desistências (Liq Encargos)

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 80

4.1.6.3. Liquidação dos Subsídios do CPFA

Quadro 37 - Subsídios

Liquidação dos Subsídios do CPFA

Total dos subsídios activos em 31 de Dezembro de 2009 ……… 6.942.954 €

Subsídios liquidados (por morte do subscritor ) ………………….. -129.820 €

Subsídios pagos (por liquidação de encargos) …………………… -883 €

Aumentos de subsídio em 2010 ……………………………………. 28.478 €

Acréscimos atribuídos em 2009 e 2010 …………………………… 300.000 €

Regularização/abate de subscritores na Base de Dados ………. -98.586 €

Total de subsídios subscritos em 31 de Dezembro de 2010 .. 7.042.144 €

O total de subsídios e acréscimos subscritos em 31 de Dezembro de 2010 apresentou um

ligeiro aumento de 1.43%, comparativamente ao valor total registado em 31 de Dezembro de

2009.

Este aumento é justificado pela atribuição de acréscimos de 2009 e 2010, respectivamente em

Janeiro e Dezembro, mas compensado pela regularização/abate de subscritores na base de

dados, dos quais, 26.190,65€ reverteram para o IASFA, IP.

Subsídios Vencidos

Os subsídios e liquidações de encargos vencidos em 2010 totalizaram 130.702,37€, assim

distribuídos:

Subsídios legados ……………… 43.250,95€

Acréscimos ……………………… 86.568,87€

Liquidação de encargos ……….. 882,55€

Total …….….. 130.702,37€

4.1.6.4. Seguros de Vida Temporários do CPFA

Os seguros de vida nos termos do regulamento dos seguros, aprovado pela Portaria n.º

788/84, de 9 de Outubro, têm por finalidade assegurar a amortização de hipotecas contraídas

para a aquisição ou construção de habitação própria e permitir a continuação de estudos dos

filhos, em caso de falecimento dos subscritores. Tem as seguintes modalidades:

Renda certa / amortizações – é fixada uma renda anual, à taxa de juro

considerada, podendo ser paga em prestações mensais, ou de uma só vez,

segundo o interesse manifestado pelo beneficiário;

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 81

Seguro de vida temporário de capital decrescente – o capital seguro decrescerá

uniformemente todos os anos (ou semestres) durante o prazo do contrato até à sua

anulação, que deverá coincidir com o final do prazo.

Seguros existentes em 31 de Dezembro de 2010:

Modalidade Nº Valor

(capital seguro)

Capital decrescente (data do fim do contrato: 30Ago2010) 1 199,5 €

4.1.6.5 Beneficiários Civis do IASFA O IASFA, I.P., continuou a apoiar os beneficiários civis do seu quadro, no activo ou na reforma

e seus familiares através dos serviços médicos prestados nos seus Postos Clínicos e em

entidades civis com acordo. Os encargos com a saúde, assistência médica e medicamentosa,

suportados pelo Instituto em comparticipações directas em 2010, foram, respectivamente, de

268.718,89€ com beneficiários da ADSE e 704,38€ com os beneficiários do IASFA, I.P.. O

valor das comparticipações efectuadas em 2010 cresceu 51,8% relativamente ao valor

comparticipado no ano anterior.

4.1.7 Alojamento Temporário e Fornecimento de Alimentação 4.1.7.1 Messes Residenciais Existem Messes Residenciais nos Centros de Apoio Social de Oeiras, de Runa, do Porto e no

Centro de Repouso de Porto Santo. Durante o ano de 2010, verificou-se uma diminuição de

ocupação mais ou menos acentuada em todas as messes como se pode constatar no quadro

seguinte e que correspondeu -13% face ao ano anterior.

Quadro 38 – Messes Residenciais (nº de utentes)

Centros de Apoio Social 2009 2010

OEIRAS 2.409 2.223

RUNA 619 432

PORTO 3.517 3.041

CEREPOSA 524 461

TOTAL 7.069 6.157

Variação (em %) -13%

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 82

O CAS/Oeiras possui duas Messes Residenciais (MR), a MR 1 e a MR 2. A MR1 possui 31

quartos e a MR2 7 quartos de casal, 20 quartos duplos, 2 individuais e 2 suites.

Gráfico 34 – Evolução das Dormidas na MR 1 do CAS de Oeiras

Gráfico 35 – Evolução das Dormidas na MR 2 do CAS de Oeiras

A taxa média de ocupação, nas Messes Residenciais de Oeiras, atingiu os 58,3%.

4.1.7.2 Serviço de Alimentação

O serviço de alimentação é disponibilizado pelo Instituto, em cinco dos Centros de Apoio Social

que possuem esta valência, e pelo CEREPOSA.

No CAS/Oeiras o serviço de alimentação dispõe de um restaurante com capacidade para 200

lugares e a possibilidade de fornecer 400 refeições num período de duas horas.

844 754

798 819 894 937 937

851 801 809 696

911

1 260

0

200

400

600

800

1.000

1.200

1.400

Dormidas Capacidade

0

200

400

600

800

1.000

1.200

1.400

1.600

474 419

591

745 839 836

1 225 1 238

846 768

574 645

1 530

Dormidas Capacidade

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 83

O self-service dispõe de capacidade de 200 lugares podendo fornecer também 400 refeições

naquele espaço de tempo. Para além daquelas valências, conta ainda com uma sala para

eventos especiais, com capacidade para 50 lugares, e que desde 2008 passou a funcionar

como Restaurante VIP, com serviço à carta. Este espaço veio proporcionar uma nova valência

na área da restauração, indo ao encontro da necessidade de criar um local com condições

mais condignas e com um atendimento mais personalizado. Por outro lado, permitiu a

rentabilização da Sala de Eventos. Esta iniciativa, teve um notório sucesso junto dos

beneficiários, plenamente justificada pela adesão verificada. O espaço de restauração do

CAS/Oeiras pode vir a ser complementado, sempre que necessário, pelo recurso à utilização

da sala de convívio com capacidade para 200 pessoas.

A actividade do serviço de alimentação do CAS/Oeiras caracterizou-se pela confecção e

fornecimento de refeições aos beneficiários residentes e a não residentes, bem como, aos

militares e civis que ali trabalham. No âmbito do CLIMS foram fornecidas refeições a diversos

cidadãos de países integrados no Comité de Ligação.

Comparativamente a anos anteriores verificou-se uma estagnação da procura do serviço de

alimentação por parte dos beneficiários não residentes. Não obstante, o CASOeiras tem

continuado a colaborar no apoio de alimentação às inúmeras iniciativas desenvolvidas pelo

Serviço de Acção Social, na Festa de Natal do Instituto e na Festa de Passagem de Ano do

CAS/Oeiras.

Nos valores referenciados no gráfico 40 incluíram-se as refeições fornecidas aos residentes,

aos restantes beneficiários e familiares e aos militares e familiares dos CLIMS. Verificou-se,

comparativamente a 2009, uma diminuição de 4,3%.

As refeições servidas no Centro de Recuperação do CAS/Oeiras correspondem a 46,5% do

total. Outro dos benefícios apreciado por todos no geral, prende-se com o serviço de bares,

localizados nas principais estruturas do CAS/Oeiras, e que tem constituído um importante

apoio aos residentes e outros beneficiários que frequentam diariamente as instalações do

CAS/Oeiras, bem como ao pessoal que ali trabalha.

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 84

Gráfico 36 – Distribuição das Refeições, no CAS Oeiras, aos Residentes e não Residentes

O CAS/RUNA dispõe de um restaurante que fornece as refeições a residentes e não

residentes, restantes beneficiários e familiares, militares e familiares do CLIMS.

O CAS/Lisboa desenvolve a sua acção principalmente nas áreas da restauração e convívio

social, quer dos beneficiários que habitualmente ali almoçam, quer quando dos serviços

especiais de restauração dos militares dos CLIMS e famíliares e ainda dos funcionários. Dispõe

de um restaurante e de um snack. Em 2010 registou-se, uma subida de 7,3% no número de

refeições fornecidas, face ao ano transacto.

O CAS/Alfeite dispõe, para o serviço de alimentação, de três complexos de cozinha/refeitório –

o n.º 1 para o Centro de Recursos e para os adultos, o n.º 2 para o Jardim de Infância/Pré-

Escolar e o n.º 3 para o Berçário/Creche. O número de refeições fornecidas em cada ano é em

função do número de crianças que frequentam o Centro, do efectivo de militares ali colocados

e ainda do número de funcionários civis que optam por tomar a refeição no CAS do Alfeite.

Na análise comparativa, no período de 2009/10, verificou-se um acréscimo de 22,7% no que

diz respeito a refeições fornecidas a pessoal militar, pessoal civil, almoços das crianças e

respectivos lanches e outros almoços.

O CAS/Porto forneceu durante o ano de 2010, refeições a Beneficiários do IASFA e seus

acompanhantes, e aos beneficiários dos países membros do Comité de Ligação dos

Organismos Militares Sociais (CLIMS).

46,5%

26,1%

17,6%

3,1% 1,1% 4,8% 0,8%

CR RI 1 RI 2 Regime Messe CLIMS Militares Outros

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 85

Para este efeito dispõe de uma cozinha, uma sala de restaurante e um self-service.

Comparativamente com o ano transacto verificou-se um decréscimo de 12% nas refeições

fornecidas.

Em conclusão, apesar de ter existido algum decréscimo no número de refeições fornecidas em

alguns serviços do IASFA, o que é certo é que em termos globais globais registou-se um

aumento de 4,3%.

Quadro 39 – Refeições Fornecidas nas Diversas Messes (em número)

Refeições Fornecidas 2009 2010

Variação (%)

CAS Oeiras 341.991 327.341 -4,3

CAS Porto 33.062 29.257 -12

CAS Runa 94.043 101.439 7,8

CAS Lisboa 19.941 21.397 7,3

CAS Alfeite 189.522 232.594 22,7

CEREPOSA 17.738 13.608 -23

TOTAL 696. 297 725.636 4,30%

4.1.7.3 Espaços de Utilização Colectiva Os Centros de Apoio Social possuem ainda, na sua generalidade, espaços de utilização

colectiva.

No CAS/Oeiras foram alugados espaços de utilização colectiva ao longo de 2010 para a

realização de várias actividades, com carácter lucrativo ou apenas lúdico, designadamente o

auditório, as lojas, cabeleireiro, um ginásio coberto, salas de convívio para a realização de

várias actividades e ainda para a prática de diversos jogos (cartas, jogos de tabuleiro e

bilhares). De referir o êxito dos torneios mensais de bridge, realizados ao longo do ano, com

uma grande participação de beneficiários residentes e não residentes.

O auditório do CAS/Oeiras é um espaço com condições óptimas no campo audiovisual para a

realização dos mais variados eventos culturais e lúdicos. No âmbito das actividades

desenvolvidas por este Centro de Apoio Social, verificou-se uma elevada utilização do

auditório, sendo igualmente muito solicitado por entidades públicas e privadas dada a sua

condição e localização, bem como, os valores praticados pelo seu aluguer. Foi também neste

espaço que decorreu a Festa de Natal do IASFA 2010.O apoio técnico necessário à realização

dos mais variados eventos, tem sido prestado pelo Serviço de Apoio Social.

A Biblioteca, onde funciona um quiosque da Internet com dois computadores, é outro dos

espaços de utilização colectiva procurado diariamente pelos beneficiários. Conta actualmente

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 86

com um total de 12.610 volumes, alguns deles provenientes de ofertas dos beneficiários. Do

aluguer dos diversos espaços de convívio e do auditório resultou uma receita de 12.560

EUROS.

Com o objectivo de proporcionar um espaço destinado às acções de formação desenvolvidas

pelo CAS/Oeiras, no âmbito do respectivo plano, foi criada uma sala destinada à formação

com capacidade que pode ir até 50 lugares e devidamente equipada com meios audiovisuais.

O CAS/Runa possui um museu onde se encontram expostas peças de arte sacra de

reconhecido valor, para além de pinturas e porcelanas, dispondo também de um pavilhão

destinados a eventos internos e externos, para além de várias salas de convívio.

O CAS/Lisboa dispõe de sala de convívio, de leitura, jogos e uma biblioteca.

No CAS/Alfeite existe uma pequena piscina e um pavilhão gimnodesportivo, destinados às

crianças que frequentam o Centro. Existe a ainda uma sala de convívio para os funcionários.

O CAS/Porto dispõe de um pavilhão polidesportivo coberto e dois descobertos, onde

regularmente se praticam as modalidades de ténis e futebol. Existe uma biblioteca, espaço de

lazer e convívio, frequentada diariamente por beneficiários e funcionários. Uma sala de jogos

de salão com bilhar, e um mini-ginásio destinado à manutenção física.

O CAS/Braga possui uma sala de convívio de Beneficiários que reúne todas as condições para

ser utilizada pelos nossos beneficiários como ponto de encontro e de confraternização. Dispõe

ainda, de uma sala que passou a permitir receber melhor os nossos beneficiários, com reflexos

notórios ao nível do conforto e também do aproveitamento, do espaço disponível, melhorando

substancialmente, a capacidade e a qualidade de desempenho dos elementos que ali

desenvolvem diariamente o seu trabalho.

No CAS/Coimbra mantém-se em funcionamento o mini-ginásio, onde alguns beneficiários

exercitam a sua manutenção física.

4.1.8 Assistência no Lazer

4.1.8.1 Comité de Ligação dos Organismos Sociais Militares (CLIMS)

O IASFA, I.P., como representante de Portugal no Comité de Ligação dos Organismos Sociais

Militares (CLIMS), organismo que visa o intercâmbio social militar entre os países membros da

família militar da Europa, desenvolve a cooperação e o intercâmbio com aqueles organismos

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 87

responsáveis pela acção social militar, tanto no âmbito da doutrina e metodologias de apoio

social, como no intercâmbio de jovens e de residência de férias.

Durante o ano de 2010, Portugal organizou a reunião de Primavera CLIMS (27ABR/30ABR),

que teve lugar em Lagos, (Messe Militar de Lagos). Neste evento, que trouxe a Portugal todas

as delegações que fazem partem desta organização, foram abordados vários temas, que de

alguma forma contribuíram para um melhor e mais eficaz desempenho desta organização, para

além das discussões bilaterais que é normal nestes encontros.

Entre 11 e 15 de Outubro de 2010, decorreu em Oostende, na Bélgica, a Reunião de Outono

daquela organização, contando com a participação de representantes de todos os países que

integram o Comité de Ligação de Organismos Sociais Militares (CLIMS). Durante o encontro,

além das discussões bilaterais de preparação das actividades para 2011, foi ainda eleita a

Vice-Presidente da Organização, Dra. Maria Dimchevá, Directora Executiva da Agência de

Tempos Livres do Ministério da Defesa da Bulgária, a qual substitui o MGEN Lakatos, da

Hungria.

Durante o ano de 2010, foram levados a efeito vários intercâmbios de grupos, inseridos no

âmbito do CLIMS com as nossas congéneres da Alemanha, Bulgária, Hungria, Polónia e

Roménia os quais, movimentaram um total de 283 Beneficiários portugueses e 192

Beneficiários dos nossos parceiros.

No âmbito de férias a nível individual, quinzenas e grupos organizados um total de 800

beneficiários e respectivas famílias, utilizaram as instalações de congéneres do IASFA no

estrangeiro, nomeadamente na Alemanha, Bélgica, Bulgária, Espanha, França, Grécia,

Hungria, Itália, Polónia, República Checa e Roménia

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 88

Quadro 40 – Beneficiários do IASFA no Estrangeiro

PAÍSES N.º Inscritos Contemplados

Alemanha 67 42

Bélgica 2 2

Bulgária 48 41

Espanha 658 331

França 106 84

Grécia 38 17

Hungria 105 84

Itália 52 28

Polónia 68 44

Rep. Checa 38 98

Roménia 187 29

TOTAIS: 1.369 800

Durante o ano de 2010, um total de 1204 elementos dos vários países-membros do CLIMS,

efectuaram estadias em Portugal, como a seguir se indica:

Quadro 41 – Beneficiários Estrangeiros de Férias em Portugal

PAÍS CAS/OEIRAS CAS/PORTO CAS/RUNA CEREPOSA TOTAIS

ALEMANHA 52 48 0 0 100

BULGÁRIA 44 41 0 0 85

ESPANHA 283 203 41 0 527

FRANÇA 129 62 8 0 199

GRÉCIA 2 4

6

HUNGRIA 39 2 0 0 41

ITÁLIA 24 6 0 0 30

POLÓNIA 37 34 0 0 71

R.CHECA 2 4 0 0 6

ROMÉNIA 44 55 0 0 99

BRASIL 0 4 0 0 4

USA 10 12 14 0 36

TOTAIS 666 475 63 0 1.204

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 89

Em termos de utilização desta valência verifica-se que comparativamente ao ano transacto,

houve um decréscimo de 463 beneficiários o que corresponde a (-27%).

Quadro 41 - Evolução do Número de Beneficiários do CLIMS Alojados em Portugal

4.1.8.2 Passeios e Convívios

Outra das actividades desenvolvidas pelos diversos Centros de Apoio na vertente de apoio

social aos beneficiários, com grande aceitação destes, prende-se com a realização de diversos

passeios convívios, importante componente de apoio social complementar. Pretende-se com

estas actividades, incentivar as relações inter-pessoais, minimizar o isolamento e proporcionar

oportunidades de convívio entre os beneficiários.

Ao longo de 2010, alguns dos CAS programaram e levaram a efeito alguns convívios vários

como a seguir se indicam:

Países 2006 2007 2008 2009 2010

Alemanha 61 85 59 139 100

Bélgica 8 27 91 96 -

Bulgária 42 45 42 85 85

Espanha 384 432 514 594 527

França 212 240 276 272 199

Holanda - - - 8 -

Hungria 68 41 35 31 41

Itália 32 44 37 32 30

Polónia 34 31 33 79 71

Brasil 2 4

R. Checa 45 90 99 100 6

USA 2 2 44 36

Dinamarca 2

Colômbia 4

Suiça 26

Grécia 9 9 6

Roménia - - 41 73 99

PALOP 9

Subtotal 886 1046 1.241 1667 1.204

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 90

Quadro 43 – Passeios e Convívios

Passeios e Convívios

CAS Programados Realizados

Alfeite

Passeio a S. Miguel Passeio a S. Miguel

Cruzeiro Rio Douro Cruzeiro Rio Douro

Aldeias Históricas Beira Baixa Aldeias Históricas Beira Baixa

Passeio Andaluzia Passeio Andaluzia

Visita ao Museu da Marinha Visita ao Museu da Marinha

Passeio a Fátima Passeio a Fátima

Passeio Rota de Sol Passeio Rota de Sol

Duas Noites de Fado Duas Noites de Fado

Convívio São Martinho Festa de Natal

Festa de Natal Festa de Fim Ano Escolar

Festa de Fim Ano Escolar

Braga

Passeio a Paris Passeio a Paris

Passeio ao Douro Passeio ao Douro

Passeio à zona centro Passeio aos Açores

Passeio aos Açores Torneio de sueca (dois)

Torneio de sueca (dois) Convívio Carnaval

Torneio de dominó Convívio S. João

Convívio Carnaval Convívio S. Martinho

Convívio Saguão Convívio de Natal

Convívio S. Martinho

Convívio de Natal

Coimbra

Passeio Casino Estoril Passeio Sul Portugal

Passeio ao Douro e Museu do Pão

Passeio Termas de S. Vicente e Aveleda Passeios Norte Portugal

Festa de Natal Festa de Natal _ Albergaria-a-Velha

Ponta Delgada

Passeio à Lagoa do Fogo Passeio Lagoa das Setes Cidades

Passeio ao Lombo Gordo Festa Natal

S. Martinho

Festa Natal

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 91

Porto

Dois passeios na Europa Dois passeios em Portugal Festa de Natal

Passeio Terras de Miranda

Passeio Subida ao Douro

Passeio ao Benelux

Passeio à Croácia e Eslovénia

Convívio São Martinho

Convívio Carnaval

Convívio Santos Populares

Festa de Fim de Ano

Funchal Sem Plano Actividades 2010

Lisboa Sem Plano Actividades 2010

Évora

Passeio a Barcelona Passeio a Salamanca Convívio Piscatório Festa de Natal

Passeio a Barcelona Convívio piscatório Festa de Natal Passeio na Costa de Lisboa Passeio especial ao fluviário de Mora e Zoo de Lagos

Runa

Passeio Porto (RI) Peregrinação Fátima (RI) Visita Tomar (RI) Ida ao Teatro (RI) Passeio Nazaré (CR) Passeio às Caldas da Rainha (CR) Passeio à Ericeira/Mafra (CR) Festa de Natal

Peregrinação Fátima (RI) Passeio Nazaré (CR) Passeio às Caldas da Rainha (CR) Passeio à Ericeira/Mafra (CR)

Festa de Natal

Oeiras

Passeio a Fátima (Dois) Passeio a Elvas/Badajoz Passeio a Lamego Passeio a Portalegre Passeio ao Bombarral Passeio à Figueira da Foz Passeio a Castelo Branco Festa de Natal

Passeio a Fátima (Dois) Visita ao Museu de Cerâmica de Sacavém Visita ao Convento dos Cardais Passeio à Marinha Grande Vista ao Oceanário de Lisboa Passeio ao Castelo de Almourol Vista ao Museu de Cera Festa de Natal

Tomar

Passeio Sevilha Passeio ao Douro Passeio Fátima Passeio Nazaré Convívio de Natal

Passeio ao Douro Passeio Fátima Passeio a Mafra, Lisboa e Estoril Convívio de Natal

4.1.8.3 Colónias de Férias e Centro de Repouso Tendo em vista proporcionar aos beneficiários do IASFA, a preços sociais, períodos de férias e

de repouso nos Centros de Apoio Social de Oeiras e Runa e do CEREPOSA, foram

organizados de acordo com o calendário, normativos aprovados no início do ano. No entanto,

continua a registar-se a fraca adesão aos regimes de turnos na generalidade dos CAS, com

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 92

elevada concentração de utentes nos turnos de Verão e uma fraca procura nos de época baixa

como se verifica no CEREPOSA.

No CAS Oeiras o IASFA proporciona aos seus beneficiários, a preços sociais, períodos de

férias e de repouso, nomeadamente nas instalações da Messe Residencial nº. 1 (MR1). Esta

infra-estrutura edificada nos terrenos do Ex-Lar Académico Militar possui uma localização

privilegiada junto à marginal e praia de Oeiras.

No quadro 34, pode ver-se a ocupação por parte dos Beneficiários nacionais, nos turnos do

CEREPOSA, já que os outros Centros deixaram de ter turnos:

Quadro 44-Turnos

CEREPOSA

TURNO Nº DE BENEFICÍARIOS Nº DE NOITES

1º 24 288

2º 43 516

3º 60 720

4º 45 540

5º 48 576

6º 46 552

7º 27 324

8º 12 144

TOTAIS: 305 3.660

4.1.9 Actividades Culturais e Recreativas O IASFA procurou realizar, através dos seus Centros de Apoio Social, actividades de carácter

cultural e recreativo.

O CAS/Oeiras utilizou, na concretização de actividades de animação sócio - cultural, lúdicas e

recreativas, como metodologia de trabalho a permanente evolução e aprendizagem construída

através de um processo que pretende desenvolver as capacidades e potencialidades que cada

beneficiário apresenta. As actividades realizadas tiveram como objectivo principal a criação de

espaços para o desenvolvimento de relações sociais e simultaneamente promover o

desenvolvimento de novos interesses e metas de vida, com vista a um envelhecimento mais

saudável e positivo. O Plano de Actividades de animação sócio - cultural do CAS Oeiras tem

vindo a ser elaborado com base no conhecimento empírico dos interesses dos beneficiários.

Com o objectivo de sistematizar este conhecimento foram realizadas reuniões com os

residentes das Residenciais de Idosos, cujos resultados vieram a confirmar que 78% dos

residentes, em cada Residencial, mantém uma ocupação.

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 93

Nas palestras, debates, apresentação de peças de teatro, espectáculos musicais e exposições

participaram um elevado número de beneficiários residentes e beneficiários da área geográfica

respectiva.

Destacam-se como principais actividades, as seguintes:

Visitas a Museus e Monumentos, com importância histórica;

Espectáculos musicais, muitos deles com participações de residentes;

Projecção de filmes, nas “Tardes de Cinema”;

Realização de exposições temáticas, sobre as mais diversas formas de arte, nomeadamente

pintura e artesanato, trabalhos realizados pelos beneficiários do IASFA nas actividades

socioculturais;

Conferência sobre temas militares, de arte, saúde e sociedade actual, entre outros, que

tiveram como conferencistas/moderadores os utentes do Centro, mas também vários

convidados do exterior;

Diversas actividades ao “ar livre”, como por exemplo os passeios nas praias da linha de

Cascais, realizados durante os meses de Verão, mas também, passeios de Barco à Vela;

Realização das I Jornadas de Serviço Social subordinadas ao tema “A Institucionalização do

Idoso”. Nestas Jornadas foram abordadas as seguintes temáticas:

Vantagens e Desvantagens da Institucionalização do Idoso.

A Sobrecarga Familiar na Prestação de Cuidados às Pessoas Idosas.

Porque escolhi institucionalizar.

Workshop: - “Suprimento da Vontade de Maiores Incapazes: Questões da Tutela”.

No âmbito da sua actividade clínica, o Grupo de Psicologia deu continuidade à intervenção

psicológica em grupo, por intermédio de múltiplos programas suportados em actividades de

prevenção e promoção da saúde, tais como Programa de Estimulação Cognitiva e Reabilitação

Física (24 sessões), Programa Casinha do Cérebro (88 sessões), Programa Memória com

Força (40 sessões), Programa Os Cinco Sentidos (8 sessões), Sessões de Relaxamento (25

sessões), Sessões do Laboratório de Neuropsicologia (44 sessões) Sessões de Snoezelen (88

sessões) Programa de Ginástica Cerebral (12 sessões) Actividade Física para Seniores (54

aulas).

Há ainda a referir as actividades permanentes que têm como objectivo fundamental promover o

convívio e estimular a partilha de interesses, bem como a valorização das capacidades e

potencialidades individuais.

Destas actividades destacam-se:

O Atelier das Artes Decorativas com a participação de 4 (quatro) beneficiários.

O Grupo Coral do CAS/Oeiras em que participaram 24 (vinte e quatro) residentes.

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A Tuna Instrumental “Jovens da 3ª Idade “ com 20 (vinte) participantes.

As Aulas de Informática com a frequência de 40 (quarenta) alunos.

As Aulas de Dança com 2 (dois) participantes.

As Aulas de Inglês e Alemão em que participaram 50 (cinquenta) beneficiários. No CAS/BRAGA, em termos de actividades culturais e recreativas foram levadas a efeito

palestras de direito (18 de Janeiro a 21 de Março), palestras sobre História do Património,

comemorados os dias mundial do Ambiente (4 de Junho de 2010), dia mundial da música e

do idoso (1 de Outubro de 2010), realizados cursos de informática, organização de diversas

actividades de âmbito cultural, nomeadamente em exposições de fotografia e outras.

Promoveu-se um ciclo de exposições temáticas do coleccionador bracarense, José Rodrigues,

com o apoio do Núcleo Filatélico e Coleccionismo de Braga. Tem dado continuidade à

consolidação do “Grupo Musical”, suportado por Beneficiários residentes no distrito de Braga e

por elementos que prestam serviço neste CAS.

O CAS/Ponta Delgada organizou em 4 de Julho para cerca de 60 beneficiários e respectivas

famílias num total de 140 pessoas, um convívio integrado no cerimonial da festa do Espírito

Santo realizada na freguesia das Sete Cidades onde se puderam reviver uma das tradições

mais enriquecedoras do vasto património cultural açoriano.

No CAS Runa realizaram-se, durante o ano de 2010, diversos eventos relacionados com as

épocas festivas, nomeadamente a Festa do dia da Princesa, dos Santos Populares, Festa de

S. Martinho e a Festa de Natal.

O CAS/Porto desenvolveu um conjunto diversificado de actividades ocupacionais, que não

sendo da exclusiva participação dos residentes na RI, são actividades abertas à participação

dos beneficiários em geral:

Actividades de interior: como a hora do conto, o cinema, a musicoterapia;

Actividades de exterior:

Visitas guiadas a espaços culturais (museus, quintas, exposições);

Prática de exercício físico, nomeadamente yoga e hidroginástica, desenvolvidas nos

equipamentos desportivos da Câmara Municipal do Porto;

Jogo do boccia, realizado num dos pavilhões do CAS, e dinamizado por beneficiários

externos e por “cidadãos amigos das actividades da Câmara Municipal do Porto”.

A quinzena da praia, onde participam apenas os/as residentes;

Lanche no Parque da Cidade, que se realizou a 7 de Julho, onde para além dos

residentes participaram também outros beneficiários do IASFA.

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CAS/ALFEITE levou a efeito várias actividades das quais destacamos a Festa de Natal com o

tema “Enfeites de Natal” desenvolvida com todos os alunos da escola; um desfile de Carnaval

com o tema “As bruxas das nossas histórias” desenvolvida com todos os alunos da escola; Dia

da Dança com demonstrações de vários tipos de dança, hip-hop, de salão, do ventre,

tradicionais portuguesas e medievais e festa de final de ano com o tema da reciclagem e do

mar.

4.1.10 Protocolos

O IASFA, I.P., tendo como finalidade última proporcionar aos seus beneficiários vantagens na

aquisição ou no usufruto dos mais variados bens e serviços, estabeleceu, durante 2010,

protocolos de colaboração com algumas entidades como se pode verificar no quadro que a

seguir se apresenta:

Quadro 45 – Protocolos de Cooperação Celebrados em 2010

Áreas de Colaboração Entidades

SAÚDE

Farmácia Europa

WIDEX – Centros Auditivos

CIDADE das GERAÇÕES – Clínica da Memória

CASAS DE REPOUSO

Lar Residencial ABRIGO N.ª Sr.ª da Ajuda, Lda

SOLSERRA – Casa de Repouso, Lda

ALCOLAR – Lar de 3.ª Idade de Alcochete

GOLDEN HAVEN – Lar de Almoster

Residencial LAR da MINHA MÃE, Lda

EDUCAÇÃO COFAC – Universidade Lusófona

Instituto Piaget

AUTOMÓVEIS EVICAR Sul, S.A. - Mazda

DIVERSOS Liga dos Combatentes

No ano lectivo 2009/2010, ao abrigo do disposto no Regulamento de acesso ao financiamento

do programa de generalização do inglês nos 3º e 4º anos e outras actividades de

enriquecimento curricular no 1º ciclo do ensino básico [anexo ao Despacho nº 12591/2006

(2ªsérie), de 26-05-2006, publicado no DR, 2ª série, nº 115, de 16 de Junho], foi celebrado um

contrato-programa com a Direcção Regional de Educação de Lisboa (DREL) com o objectivo

de regulamentar as relações entre a DREL e o CAS do Alfeite em matéria de concessão,

afectação e controlo da aplicação dos apoios financeiros a atribuir no âmbito do programa de

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 96

generalização do inglês nos 3º e 4º anos e outras actividades de enriquecimento curricular no

1º ciclo do ensino básico.

Também, no mesmo ano lectivo, foi celebrado um Protocolo de Colaboração entre a Câmara

Municipal de Almada e este CAS do Alfeite que visa regular os termos da cooperação entre as

entidades envolvidas no Programa de Generalização do Fornecimento de Refeições aos

alunos do 1º ciclo do ensino básico no concelho de Almada, e no âmbito da componente de

apoio à família (CAF) para os alunos do ensino pré-escolar.

Também, durante o ano de 2010, um total de 47 Beneficiários e Familiares, utilizaram

instalações hoteleiras em Portugal, ao abrigo dos protocolos existentes entre essas entidades e

o IASFA, como se indica:

Quadro 45 – Utilização Hoteleira

HOTEL N.º Inscritos Contemplados Desistências

Grupo Confort Inn 4 4 0

Hotel do parque 31 25 6

Hotel Vila Rocha 14 14 0

Hotel Pedras D’el Rei 4 4 0

Totais: 53 47 6

De realçar as diligências do CAS/Funchal em estabelecer acordos com várias clínicas, tendo

conseguido os seguintes protocolos:

Quadro 46 – Protocolos CAS/Funchal

CLÍNICA

LOCAL

PROTOCOLO

MADEIRA MEDICAL

CENTER a) FUNCHAL

ANÁLISES CLÍNICAS, RADIODIAGNÓSTICO, TAC, RESSONÂNCIA MAGNÉTICA, SERVIÇOS CARDIO-VASCULARES, LITOTRÍCIAS,

ENDOSCOPIA E COLONOSCOPIA, ENFERMAGEM, CLÍNICA GERAL, CIRURGIA GERAL, ORTOPEDIA, ATENDIMENTO PERMANENTE, RAIO

X, TAC, ECOGRAFIA E ELECTROCARDIOGRAMA.

MEDI-TAC FUNCHAL TOMOGRAFIA COMPUTORIZADA, RESSONÂNCIA MAGNÉTICA E

RADIOLOGIA.

CLÍNICA DO BOM JESUS

FUNCHAL LABORATÓRIO DE ANÁLISES.

LABORATÓRIO DE ANÁLISES

TEIXEIRA GÓIS FUNCHAL ANÁLISES CLÍNICAS.

SANTA CASA DA

MESIRICÓRDIA

MACHICO ECOGRAFIAS, RÁDIODIAGNÓSTICO, EXAMES DE MEDICINA FÍSICA E DE REABILITAÇÃO E OSTEODENSITOMETRIA.

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 97

a) Este protocolo estende-se ainda às seguintes clínicas pertencentes ao mesmo grupo:

- CLÍNICA DE SANTA LUZIA

- CENTRO MÉDICO DA RIBEIRA BRAVA

- CENTRO CLÍNICO DA PONTA DO SOL

- CENTRO CLÍNICO DA CALHETA

- POLICLÍNICA DO ESTREITO

Foi ainda estabelecido um protocolo no âmbito de visitas à Ilha da Madeira com estadia, com

uma unidade hoteleira de quatro estrelas, “QUINTA SPLÊNDIDA”.

O CAS/Porto estabeleceu, em 2005, com a Câmara Municipal do Porto um protocolo que

permite a utilização livre das piscinas municipais e de outros complexos desportivos.

Atendendo à falta de apoio médico/medicamentosa que se verifica em S. Miguel/Açores o

CAS/Ponta Delgada, encetou contactos no ano de 2008 e 2010, com a Associação de

Socorros Mútuos de Ponta Delgada e outras Farmácias para que os seus beneficiários tenham

descontos em cerca de 10% para todos os militares e familiares com menos de 65 anos e 15%

para os militares e familiares com mais de 65 anos de idade.

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 98

4.2 No Investimento

4.2.1 Infra-Estruturas

A Divisão de Infra-estruturas, no que se refere a intervenções em instalações, norteou a sua

actividade por um plano de trabalhos destinado prioritariamente a fazer face às situações de

maior necessidade em obras, nomeadamente as reparações em andares vagos e partes

comuns do Parque Habitacional e nos Centros de Apoio Social. Simultaneamente, procurou-se

atender às situações relacionadas com a segurança das pessoas e bens e com a protecção

dos edifícios.

As acções realizadas no Parque Habitacional, nos Centros de Apoio Social e instalações da

Direcção, foram objecto de estudos e processos diversos quantificados, com um aumento de

45% face ao ano anterior, conforme mostra o quadro que a seguinte:

Quadro 47 – Estudos/ Projectos/Acções Realizadas

DESIGNAÇÃO DAS AÇÇÕES REALIZADAS

Nº de Acções Realizadas

2008 2009 2010 Variação (%) Obs

Projectos elaborados no exterior 2 0 0 0

Processos/Projectos elaborados ou processados pela DIE. 44 22 29 31.81%

Obras executadas 44 22 29 31.81%

Processos de aquisição de serviços elaborados ou processados pela

DIE 76 70 105 50%

Serviços executados 76 70 105 50%

TOTAL 242 184 268 45%

As aquisições de serviços e as empreitadas de obras públicas realizadas ao abrigo do Decreto-

Lei nº 18/2008 de 29 de Janeiro, ascenderam a um total de 1.691.802,00 euros, o que

corresponde a uma descida de 33,19% face ao valor atingido no ano de 2009 (2.532.295,00

euros).

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 99

4.2.1.1 INSTALAÇÕES

A manutenção/beneficiação das instalações em uso pelos serviços do IASFA incluem as obras

de recuperação e beneficiação de instalações e alguns serviços executados ao longo de 2010

no total foram gastos 164.205,60€.

Quadro 48 – Manutenção/Beneficiação de Instalações (despesa)

INSTALAÇÕES Obras (€) Serviços (€) Sub-totais (€)

CAS de LISBOA e SEDE 43.513.66 3.951.88 47.465,54

CAS de OEIRAS 17.984,23 40.343,77 58.328,00

CAS de RUNA (Cobertura) 17.678,31 17.678,31

CAS de RUNA 37.812,00 1.421.75 39.233,75

CAS de TOMAR 1.500,00 1.500,00

TOTAIS

99.309.89 64.895.71 164.205,60

Obras executadas durante o ano de 2010 financiadas pelo MDN, atingiram um montante de

212.433,87€.

INSTALAÇÔES DESIGNAÇÃO MONTANTE TOTAL

CAS de OEIRAS

PM 05/OEIRAS (EX-LAM) - CAS/OEIRAS - AQUISIÇÃO E

MONTAGEM DE UM SISTEMA DE ARQUIVO PARA A ADM

(SN102/10).

87.919.45

212.434

PM05/OEIRAS (EX-LAM) - CAS OEIRAS - EX-LAM - AMPLIAÇÃO

DO ARQUIVO DA ADM. 124.514

TOTAIS

212.434

212.434

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 100

4.2.1.2 Parque Habitacional (Obras e Serviços)

A idade média dos prédios do Parque Habitacional do IASFA é superior a 40 anos, com a

grande maioria dos inquilinos a ter, em tempo de permanência nos fogos, o equivalente ao

período que decorreu desde a sua construção.

As obras em andares vagos realizadas no Parque Habitacional e os locais de execução das

mesmas são as descritas no quadro 05 que a seguir se apresenta e totalizaram em 2010

107.341,00 euros.

Quadro 49 – Intervenções em andares vagos

LOCAL

Valor da Adjudicação (Euros)

Sub-totais (euros)

COIMBRA 15.691,80 15.691,80

SINTRA 107.341,00 27.064,50

TOMAR 64.584.70 64.584.70

TOTAL 107.341,00

As reparações consideradas da responsabilidade do IASFA, nos fogos arrendados foram

realizadas com o recurso a processos de aquisição de serviços ou de obras ou,

preferencialmente, através da Equipa de Manutenção e Conservação (EMC), quando

efectuadas no Parque Habitacional da Grande Lisboa. O valor total das reparações nos

andares ocupados foi de 155.166,00 euros, dos quais 67.200,00 euros foram gastos pela EMC,

de acordo com o quadro 06, seguidamente apresentado:

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 101

Quadro 50 – Trabalhos em Andares Arrendados

LOCAL

Totais (euros)

ALMADA 266

ALFEITE 254

AMADORA 3.472

COIMBRA 17.488

LEIRIA 6.837

LISBOA 103.415

LOURES 9.680

OEIRAS 1.486

PORTO 2.481

SINTRA 6.056.47

TOMAR 3.731

TOTAL 155.166

Relativamente às partes comuns dos edifícios foram também realizadas diversas intervenções,

designadamente em coberturas, fachadas, caixas de escada, colunas de abastecimento de

águas e colunas eléctricas. As intervenções e os locais onde as mesmas foram executadas são

as indicadas no quadro 07, atingindo o valor de 1.104.853,00 euros.

Quadro 51 – Trabalhos realizados nas partes comuns

LOCAL

Totais (euros)

AMADORA 24.971.98

LEIRIA 1.669.80

LISBOA 931.352

OEIRAS 15.415

PORTO 7.025

SINTRA 124.419

TOTAL 1.104.853

Pela sua especificidade e relevância, as acções realizadas com a manutenção, reparação e

modernização de elevadores são apresentadas separadamente:

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 102

Quadro 42 – Manutenção reparação e modernização de elevadores (PH)

MANUTENÇÃO REPARAÇÃO E MODERNIZAÇÃO DE ELEVADORES

Despesa

(em euros)

Contratos de Manutenção com Elevadores 33.486

Modernização de Elevadores 21.598

Reparação de Elevadores 105.153

TOTAL 160.237

No total, as intervenções relacionadas com o investimento e manutenção do Parque

Habitacional no ano de 2010 ascenderam a 1.527.597,00 euros, representando um acréscimo

de 12,36% comparativamente ao verificado em 2009 (1.359.519,00 euros).

Gráfico 34 – Distribuição da despesa por Tipo de Obras em 2005-2010 (Euros)

164.206

1.172.776

595.840

739.497

608.280

1.081.079

0

0

7.500

3.349

59.864

74.072

1.104.853

1.106.501

520.304

833.421

112.205

609.199

155.166

148.149

90.902

91.376

111.451

45.503

107.341

0

1.110.469

219.114

276.320

549.856

160.237

104.869

245.081

167.307

173.800

117.109

0 000 200 000 400 000 600 000 800 000 1 000 000 1 200 000

Intervenções em Instalações

Projectos elaborados no

exterior

Intervenções em partes

comuns do PH

Intervenções em andares

arrendados

Intervenções andares vagos

Elevadores

2010 2009 2008 2007 2006 2005

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4.2.2. Sistemas de Informação e de Comunicações

De acordo com o Plano de Actividades do IASFA, I.P., para o ano de 2010 foram

desenvolvidas actividades para o cumprimento dos objectivos programados, distribuídos pelas

duas áreas funcionais da responsabilidade do Gabinete de Sistemas de Informação e

Comunicações (GSIC).

4.2.2.1. Objectivos – Resultados atingidos/não atingidos 4.2.2.1.1. No Domínio das Tecnologias e Sistemas de Informação

Objectivos para 2010 Grau de

Realização Observações

- Assegurar serviços on-line de simulação, empréstimos e subsídios

Atingido Disponível apenas no portal interno do IASFA

- Renovar o parque informático Atingido Com plano de aquisições reajustado

- Assegurar a exploração e gestão da aplicação de Gestão Documental na Sede (ADM em Oeiras e edifícios da rua Pedro Nunes e da rua de S. José) e Centros de Apoio Social de Lisboa, Alfeite e Runa

Atingido O CASRuna foi preterido em favor do CASOeiras

- Implementar uma plataforma autónoma de correio electrónico suportada em software open-source

Suspenso

Actividade reformulada e calendarizada para 2011, passando a envolver exclusivamente correio electrónico

- Instalar o módulo de gestão de postos clínicos no Centro de Apoio Social de Runa.

Suspenso Actividade calendarizada para 2011

- Processar e emitir cartões de beneficiários do IASFA, I.P. Suspenso Indicações do Conselho Directivo

4.2.2.1.2. No Domínio das Comunicações

Objectivos para 2010 Grau de

Realização Observações

- Adoptar soluções técnicas que permitam redução de custos no acesso ao serviço de comunicações móveis na Sede e no Centro de Apoio Social de Lisboa

Atingido

Actividade realizada com renegociação e reformulação do suporte prestado pela Portugal Telecom

– Implementar, nas Instalações da rua de S. José, o link de alto débito que permita a ligação ao SICOM

Atingido Realizado com a exploração de link 40 Mbs entre a rua de São José e o EMGFA/Restelo

– Instalar nova Central Telefónica no Centro de Apoio Social do Alfeite

Atingido Realizado com o apoio da Força Aérea/CME

– Integrar a rede local do Centro de Apoio Social de Viseu na rede global do IASFA, I.P

Atingido Realizado com o apoio do MDN/CDD

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4.2.2.1.3. Outras Actividades Realizadas (não planeadas)

Para além das actividades constantes do Plano de Actividades para 2010, foram ainda concretizadas as

seguintes:

Gestão e Administração das redes locais;

Gestão do Portal Interno;

Apoio a utilizadores;

Integração da rede local do Centro de Repouso de Porto Santo na rede global do IASFA,

I.P;

Registo de equipamentos;

Optimização da aplicação de gestão do Ex-CPFA;

Automatização do tratamento de descontos de empréstimos com a Marinha;

Acompanhamento da implementação da gestão hospitalar no CAS Oeiras;

Suporte à reunião do CLIMS;

Integração do CAS Alfeite na rede de dados SICOM;

Integração do CAS Viseu na rede global do IASFA;

Análise funcional da Divisão de Infra-estruturas;

Análise funcional da Divisão de Tempos Livres e Habitação;

Preparação do Sistema de Informação da Acção Social Complementar para processamento

das rendas do parque habitacional do IASFA a partir de 2011.

4.3 Na Gestão Interna

Ao nível da Gestão Interna desenvolveram-se actividades que visaram garantir o normal

funcionamento do IASFA, I.P. englobando, para além das áreas de informática e dos recursos

humanos já tratados anteriormente, as áreas jurídica, de informação e relações públicas, de

documentação e administração geral, bem como a área de gestão de transportes.

4.3.1 Planeamento e Gestão Estratégica

Na área do apoio técnico à gestão foram elaborados o Plano de Actividades, o Relatório de

Actividades, o Orçamento, o Relatório de Gestão Orçamental e da Conta de Gerência e o

Balanço Social. O IASFA, I.P. colaborou ainda com o Ministério da Defesa Nacional na

elaboração do respectivo Anuário Estatístico.

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4.3.2. Apoio e Assessoria Jurídica

No ano de 2010, o Gabinete de Apoio Jurídico, no âmbito das suas competências, desenvolveu

genericamente as seguintes actividades:

Emissão de pareceres, que ascenderam a 59 (solicitados e elaborados);

Elaboração de estudos jurídicos e informações em várias áreas de actuação do

Instituto;

Interpretação de normas legais, tendo como objectivo fundamentar as tomadas de

decisão do Conselho Directivo;

Prestação de apoio jurídico aos diversos serviços, no âmbito da instrução de

processos de averiguações e disciplinares instaurados a funcionários do IASFA,

para além de outras matérias para que foram solicitados a dar parecer;

Elaboração de respostas a solicitações de diversas entidades externas, entre as

quais se destacam:

Apreciação, interpretação e resposta a requerimentos apresentados pelos

beneficiários, no âmbito dos fogos de renda económica, nomeadamente quanto

a mudanças de fogo, utilização transitória de fogos e transmissão por motivo

e/ou divórcio;

Estudo e envio de respostas e informações relacionadas com as reclamações

recebidas nos vários Serviços e Equipamentos do IASFA, nos termos do

disposto no nº 3 da Portaria nº 355/97, de 28 de Maio – Livro de Reclamações;

Respostas/despachos de deferimento e/ou indeferimento referentes a

reclamações e recursos hierárquicos apresentados pelos funcionários;

Respostas/despachos a reclamações dos despachos de homologação da

avaliação dos funcionários inerentes ao SIADAP;

Respostas/despachos de deferimento e/ou indeferimento referentes a

reclamações e recursos hierárquicos apresentados por pessoas colectivas ou

singulares, no âmbito de concursos, quando o reclamado, ou o órgão recorrido

for o IASFA;

Diligências feitas no sentido de sensibilizar e pressionar inquilinos a entregar

os fogos arrendados, em que se considera estarem reunidas as condições para

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 106

serem instauradas acções de despejo, na perspectiva de mais rapidamente o

IASFA deles tomar posse, sem necessidade do recurso a meios litigiosos;

Instauração e acompanhamento de processos em curso nos Tribunais,

essencialmente no que diz respeito, a acções de despejo. Durante o ano em

análise concluíram-se 8 acções e encontram-se pendentes, em diversos

Tribunais, 18 acções;

Prestação de apoio jurídico, através de aconselhamento, a beneficiários do

IASFA;

Apreciação, do ponto de vista jurídico, de protocolos celebrados entre o IASFA

e diversas entidades civis e militares.

4.3.3 Informação e Relações Públicas

A actividade do IASFA, I.P. e todos os eventos que chegaram ao conhecimento da Sede foram

divulgados junto dos beneficiários e do público em geral, através da publicação de dois Boletins

“INFO IASFA, I.P. ”

O Portal do IASFA, I.P. (www.iasfa. pt), continua a ser melhorado constituindo um processo de

divulgação para os beneficiários e para o público em geral. O portal permitiu o conhecimento

actualizado do Instituto, das suas actividades, produtos e dos serviços que disponibiliza.

Para além daquelas actividades desenvolveram-se outras, nomeadamente:

Atendimento ao público, satisfazendo e/ou encaminhando para os organismos

competentes os pedidos de informação solicitados;

Divulgação de informação, assegurando, através de um sistema informativo, a

qualidade, oportunidade e a actualidade das acções desenvolvidas pelo IASFA, I.P. , e

respondendo atempada e eficazmente às solicitações efectuadas;

Gestão da imagem do Instituto, contribuindo para a sua melhoria e igualmente

assegurando a divulgação da informação, para além de promover e reforçar os

contactos interpessoais e intersectoriais;

Prestação de serviços em actos solenes e protocolares, tendo em vista a representação

do Instituto;

Criação, divulgação e apoio a iniciativas que contribuam para um ambiente dinâmico,

motivador e mobilizador do IASFA, I.P;

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 107

Estabelecimento de contactos com organismos de modo a angariar patrocínios.

4.3.4 Apoio Administrativo e Apoio Logístico

Em matéria de administração geral foram realizadas as acções inseridas nas actividades da

gestão corrente, nomeadamente no que se refere à gestão documental, à gestão dos

transportes e à segurança, manutenção e limpeza das instalações. A distribuição interna de

documentos passou a ser feita em plataforma digital para todas as Divisões, ADM, CAS Alfeite,

CAS Lisboa e CAS Oeiras.

4.3.5 Conservação e Manutenção da Frota Automóvel

A Gestão da Frota do IASFA, cumpre a legislação em vigor sobre a matéria (Decreto-Lei nº

170/2008, de 26 de Agosto) e o seu uso está regulamentada pelo Regulamento de Uso de

Veículos do IASFA (RUVIASFA), elaborado nos termos da Portaria nº 383/2009, de 12 de

Março, tendo sido aprovado por deliberação do CD de 18 de Março de 2010 e entrado em vigor

em 1 de Abril de 2010.

A frota do IASFA, I.P., está cadastrada no Parque de veículos do Estado (PVE), num total de

setenta e oito veículos, com a seguinte caracterização:

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 108

4.3.5.1. Distribuição Automovel por Tipologia

Quadro 53 – Distribuição de Viaturas

Distribuição

LIG

EIR

O D

E

PA

SS

AG

EIR

O

S

LIG

EIR

O

MIS

TO

LIG

EIR

O D

E

ME

RC

AD

OR

IA

S

PE

SA

DO

DE

PA

SS

AG

EIR

O

S

PE

SA

DO

DE

ME

RC

AD

OR

IA

S

To

tais

Operacionais

ALFEITE 4 1 1 2 0 8

BRAGA 1 0 0 0 0 1

CEREPOSA 1 1 0 1 0 3

COIMBRA 1 0 0 0 0 1

ÉVORA 2 0 0 0 0 2

FUNCHAL 1 0 0 0 0 1

LISBOA 2 0 0 0 0 2

OEIRAS 12 1 3 3 0 19

P DELGADA 1 0 0 0 0 1

PORTO 4 1 0 0 0 5

RUNA 3 1 2 2 0 8

SEDE

16 6 1 1 1 25

TOMAR 1 0 0 0 0 1

VISEU 1 0 0 0 0 1

Totais 48 8

Totais Operacionais IASFA

61 7 9 1 78

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4.3.5.2. Distribuição Automovel por Idade

Quadro 45 – Idade das Viaturas

Idade Número de Veículos

%

De 5 a 8 anos 2 2,56%

De 9 a 12 anos 17 21,79%

De 13 a 16 anos 14 17,95%

Mais de 16 anos 45 57,69%

Total 78 100,00%

Como se pode constatar, verifica-se que a frota automóvel do IASFA, está bastante

envelhecida, cerca de 60% tem uma idade superior a 16 anos de idade, necessitando a breve

prazo de uma renovação, por questões de manutenção e sobretudo motivado por requisitos de

segurança rodoviária.

4.4. Na Assistência na Doença aos Militares (ADM)

4.4.1. Introdução

A Direcção de Serviços de Assistência na Doença aos Militares das Forças Armadas

(DSADM) é parte integrante do Instituto de Acção Social das Forças Armadas I.P. e tem por

missão organizar, dirigir, executar e controlar a gestão da assistência na doença aos seus

beneficiários.

Toda a actividade relativa à ADM e DSADM se encontra regulamentada pelas disposições

legais e normas internas que se seguem:

Decreto-Lei n.º 167/2005. D.R. n.º 184, Série I-A de 2005-09-23

Estabelece o regime jurídico da Assistência na Doença aos Militares das Forças

Armadas (ADM) e procede à fusão dos subsistemas de Assistência na Doença aos

Militares do Exército (ADME), Assistência na Doença aos Militares da Armada (ADMA)

e Assistência na Doença aos Militares da Força Aérea (ADMFA), num único

subsistema sujeito a um regime paralelo ao da ADSE.

Lei n.º 53-D/2006. D.R. n.º 249, 4.º Suplemento, Série I de 2006-12-29

Altera a contribuição dos beneficiários dos subsistemas de saúde da Administração

Pública.

(os art.º 5.º e 6.º altera no DecLei n.º 167/2005, de 23Set, o art.º 13.º e adita o art.º 5.º-A; revoga

o n.º 8 do art.º 18.º).

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 110

Portaria n.º 284/2007. D.R. n.º 50, Série II de 2007-03-12

Regulamenta a Assistência na Doença aos Militares das Forças Armadas.

Portaria n.º 331/2007. D.R. n.º 55, Série II de 2007-03-19

Aprova o modelo único de cartão de beneficiário da assistência na doença aos militares

das Forças Armadas (ADM).

Portaria n.º 1393/2007. D.R. n.º 206, Série I de 2007-10-25

Estabelece o regime aplicável aos beneficiários extraordinários da assistência na

doença aos militares das Forças Armadas.

Portaria n.º 1395/2007. D.R. n.º 206, Série I de 2007-10-25

Regula a assistência na doença aos beneficiários titulares da assistência na doença

aos militares das Forças Armadas colocados no estrangeiro bem como aos

beneficiários familiares que com eles se encontrem.

Portaria n.º 1396/2007. D.R. n.º 206, Série I de 2007-10-25

Regula o regime dos acordos para a prestação de cuidados de saúde aos beneficiários

da Assistência na Doença aos Militares das Forças Armadas (ADM).

Portaria n.º 650/2009. D.R. n.º 112, Série I de 2009-06-12

Estabelece os procedimentos conducentes à atribuição do regime especial de

comparticipação de medicamentos aos beneficiários da Assistência na Doença aos

Militares das Forças Armadas (ADM).

Lei n.º 26/2009. D.R. n.º 116, Série I de 2009-06-18

Procede à sétima alteração ao Decreto-Lei n.º 43/76, de 20 de Janeiro, estabelecendo

o apoio na doença aos deficientes das Forças Armadas (complemento ao Artigo 14.º).

Decreto-Lei n.º 215/2009. D.R. n.º 172, Série I de 2009-09-04

Aprova a orgânica do Instituto de Acção Social das Forças Armadas, I. P.(É revogado o

Decreto -Lei n.º 284/95, de 30 de Outubro, com excepção do seu artigo 6.º)

Artigo 3.º - Missão e atribuições

―1 — O IASFA, I. P., tem por missão … gerir o sistema de assistência na doença aos militares

das Forças Armadas (ADM)‖.

Portaria n.º 1034/2009. D.R. n.º 177, Série I de 2009-09-11

Adopta novas regras de assistência em caso de acidentes de serviço e doenças

profissionais dos militares das Forças Armadas.

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 111

Portaria n.º 1271/2009. D.R. n.º 202, Série I de 2009-10-19

Aprova os Estatutos do Instituto de Acção Social das Forças Armadas, I. P.

Artigo 4.º - Direcção de Serviços de Assistência na Doença aos Militares

―1 — A Direcção de Serviços de Assistência na Doença aos Militares das Forças Armadas é

responsável por organizar, dirigir, executar e controlar a gestão da assistência na doença aos

seus beneficiários.‖

Regulamento Interno do IASFA, I.P., de 2010-12-02

Carta de Promulgação do Conselho Directivo do IASFA, I.P. (Cap. 13 – DSADM)

4.4.2. Objectivos

A DSADM, durante o ano de 2010, desenvolveu a sua actividade dentro de algumas

limitações operacionais existentes, retirando sempre do seu pessoal e das condições de

trabalho ao seu dispor, o melhor rendimento possível, conseguindo-se, assim, uma redução

significativa do número de reclamações em relação a anos anteriores, sobretudo por parte

dos beneficiários.

Um dos grandes objectivos da DSADM em 2010 foi dar continuidade ao programa de

incremento à eficiência dos seus serviços, nomeadamente no que respeita ao encurtamento

dos prazos de processamento das despesas e minimizar o tempo de pagamento da

facturação, quer às entidades com acordos e protocolos, bem como às comparticipações aos

beneficiários que recorram ao regime de livre escolha, para consultas e tratamentos.

4.4.2.1. Objectivos - Resultados atingidos

O acesso à informação produzida pela DSADM, por parte dos Postos de Atendimento e

dos Ramos das Forças Armadas foi objecto de melhoria, tendo sido realizadas acções

de formação que decorreram no BACK-OFFICE em Oeiras tendo em vista reduzir erros

no processamento e garantir melhor e mais próxima informação aos beneficiários;

A informação através da Internet aos Beneficiários e Entidades Prestadoras, tem sido

objecto de uma constante atenção, cuidando-se da actualização dos dados fornecidos

através daquela via;

Foi alcançada a redução do tempo médio de processamento das comparticipações aos

Beneficiários (regime livre) para 36 dias (em 2009 era de cerca de 2 meses);

Assegurou-se o tempo médio de pagamento às farmácias – 15 dias;

Foi efectuado o processamento e liquidação da facturação às entidades

convencionadas relativas a beneficiários abrangidos pela portaria n.º 1034/2009

(DFA´s), respeitando-se os prazos estabelecidos;

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 112

Foram efectuados vários desenvolvimentos (upgrade) do módulo da Aplicação ADM

nas Áreas da Auditoria e Estatística, Entidades, controlo documental, beneficiários e

gestão do sistema (trabalho desenvolvido pela empresa “1024, Informática e

Serviços”).

4.4.2.2. Objectivos - Resultados não atingidos

No período em análise foram dados passos considerados essenciais para que a curto prazo

possam ainda ser alcançados os seguintes objectivos:

O tempo médio de processamento das comparticipações às entidades com acordo

ficou-se pelos 132 dias, aquém do esperado (60 dias).

Normalização da “Facturação Digital” com todas as Entidades Convencionadas e

avaliação da possibilidade da sua extensão às Instituições Militares de Saúde;

Recuperação/Processamento da facturação das Entidades Convencionadas e

Farmácias de 2009/2010;

4.4.3. Sistema de Informação

4.4.3.1. Informação aos Beneficiários

O Portal do IASFA/Área ADM e o sítio da ADM na Internet contêm a informação considerada

essencial para o universo dos seus beneficiários relativamente aos serviços prestados, com

especial relevância para a distribuição no país das “Entidades Convencionadas”, por

especialidade e área geográfica.

4.4.3.2. Informação aos Prestadores de Serviços

No decurso de 2010 a ADM deu continuidade aos procedimentos administrativos com

vista à melhoria da rede convencionada, tendo sido celebrados 98 novos acordos e

elaboradas várias adendas a protocolos/contratos já existentes, nomeadamente

alterações às tabelas de preços da ADSE, devido a alterações do quadro legal;

No mesmo período foram rescindidos 23 acordos

Foram feitas acções de sensibilização junto das entidades convencionadas - Hospitais

e Centros de Saúde Militares - tendo em vista a importância da implementação, a

curto/médio prazo, da facturação digital.

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 113

4.4.4. Actividades e Acções Desenvolvidas

As actividades desenvolvidas durante o ano de 2010, foram conduzidas no sentido de dar

prioridade ao encurtamento do prazo de processamento e pagamento da facturação às

entidades com acordos e as comparticipações aos beneficiários (em regime livre).

Relativamente ao ano anterior não foi possível melhorar o tempo médio de pagamento às

entidades convencionadas, tendo sido melhorado significativamente o prazo de pagamento no

regime de livre escolha, mantendo-se o mesmo tempo médio de pagamento às farmácias.

4.4.5 Evolução da Distribuição dos Beneficiários/Ramos

Pela análise da Base de Dados (BD) da ADM, e mais especificamente do seu ficheiro de

beneficiários, retiraram-se os seguintes elementos estatísticos:

Quadro 56 – Evolução do universo de Beneficiários da ADM

(por Ramos)

Anos Marinha Exército Força Aérea Total

2005 44.562 80.664 26.893 152.119

2006 49.801 81.847 27.410 159.058

2007 47.339 78.119 26.461 151.919

2008 43.421 71.322 22.891 137.634

2009 43.409 71.223 25.231 139.863

2010 41.513 69.303 24.212 135.028

Diferença (2010 / 2009)

-1.896 -1.920 -1.019 -4.835

-4,37% -2,70% -4,04% -3,46%

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Gráfico 37 – Evolução dos Beneficiários/Ramo (nº total de beneficiários)

4.4.5.1. Distribuição por Vínculo Quadro 58 – Beneficiários por Vínculo

(nº de beneficiários – 31Dez2010)

Marinha Exército Força Aérea

Total Geral

Titu

lare

s

Quadro Permanente (QP) –Act+Res+Ref 15.283 17.074 8.038 40.395

Alunos dos Estabelecimentos de Ensino Superior Militar

212 636 230 1.078

Regime de Voluntariado (RV+RC) 2.682 9.822 3.067 15.571

Militarizados 1.747 334 --- 2.081

Deficientes das Forças Armadas (DFA) 692 9.229 691 10.612

Subtotal 20.616 37.095 12.026 69.737

Familiares 20.897 32.208 12.186 65.291

Total 41.513 69.303 24.212 135.028

0

20.000

40.000

60.000

80.000

100.000

120.000

140.000

160.000

2005 2006 2007 2008 2009 2010

Marinha Exército Força Aérea Total

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4.4.5.2. Distribuição por Grandes Categorias

Gráfico 38 – Beneficiários Titulares / Grandes Categorias (nº total de beneficiários/31Dez2010)

Gráfico 39 – Titularidade dos Beneficiários da ADM (31Dez2010)

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

14.000

16.000

18.000

20.000

Activo Reserva Reforma Tot Act+Res+Ref

18.644

3.367

18.384

Marinha Exército Força Aérea Total/Ramos

51,65% 48,35%

Beneficiários titulares Beneficiários familiares

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4.4.5.3. Distribuição por Grau de Relacionamento

Quadro 59 – Grau de relacionamento

Titulares 69.737

Familiares 65.291

Cônjuges/Viúvos 42.253

Divorciados/Separados de Facto

173

Descendentes 22.515

Ascendentes 338

Outros 12

Total 135.028

Gráfico 40 – Beneficiários Familiares, por Grau de Relacionamento (% do total)

Cônjuges/Viúvos 64,72%

Divorciados/Separados de Facto

0,26%

Descendentes 34,48%

Ascendentes 0,52%

Outros 0,02%

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 117

4.4.5.4. Distribuição por Grupos Etários A distribuição etária dos beneficiários não se alterou significativamente em relação ao ano de

2009: o escalão com mais de 65 anos continua a deter a maior percentagem (27,1% - um

ligeiro acréscimo); simultaneamente ocorreram decréscimos nos escalões com menos de 18

anos (-1,3%) e no escalão 50/64 anos (-2%). O maior acréscimo verificou-se no escalão 19/25

anos (+ 1,6%).

Quadro 60 - Beneficiários por Grupos Etários

Escalões Marinha Exército Força Aérea

Total

< 18 anos 6.123 7.985 3.327 17.435

19 a 25 anos 4.104 9.733 3.496 17.333

26 a 49 anos 12.706 15.118 7.575 35.399

50 a 64 9.295 14.982 4.025 28.302

> = 65 anos 9.285 21.485 5.789 36.559

Total 41.513 69.303 24.212 135.028

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Gráfico 41 – Beneficiários por Grupos Etários

0

10.000

20.000

30.000

40.000

< 18 anos 19 a 25 anos 26 a 49 anos 50 a 64 anos > = 65 anos

17.435 17.333

35.399

28.302

36.559

N.º

Benefici

ários

Grupo Etário

Marinha Exército Força Aérea Total/Ramos

< 18 anos 12,9% 19 a 25 anos

12,8%

26 a 49 anos 26,2%

50 a 64 anos 21,0%

> = 65 anos 27,1%

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4.4.5.5. Distribuição dos Beneficiários ADM por Distritos, Regiões

Autónomas ( percentagem )

Região Autónoma dos Açores

Região Autónoma da Madeira

3,28

1,3% 1,2

1,6% 3,3%

1,3%

1,3%

30,3%

2%

1,3%

1.746/1,3% 11,3%1,3%

0,7%

0,8% 3,2%

3,3%

7,6%

2,6%

3.547/2,6%

4,2%

8,3% 2,2%

1,2%

20,8%

2,7%

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 120

4.4.5.6. Distribuição dos Beneficiários ADM por CAS (Centro de Apoio Social)

( percentagem)

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 121

4.4.6. Articulação/Distribuição das Despesas

O subsistema ADM suporta as despesas realizadas pelo universo global dos beneficiários com

a aquisição de medicamentos em farmácias e com os cuidados de saúde prestados pelos

hospitais, por entidades do Serviço Nacional de Saúde e privadas.

O regime de benefícios baseia-se numa base contributiva, envolvendo o financiamento e

responsabilidade do beneficiário pelo desconto obrigatório previsto no artigo 13.º do Decreto-

Lei n.º 167/2005, de 23 de Setembro, com a redacção dada pelo artigo 5.º da Lei n.º 53-

D/2006, de 29 de Dezembro de 2006.

O esforço financeiro com a assistência na doença aos militares, durante o ano de 2010, atingiu

os 85,655 M€, o menor dos últimos anos, representando um decréscimo de 33,95%

comparativamente ao ano anterior (- 44,029 M€).

Este decréscimo resulta da publicação e por força da Circular Normativa n.º 1/2010/CD, da

ACCS/Ministério da Saúde, de 26Jan2010, tendo sido ―determinada a suspensão de todas as

prestações de saúde a partir de 1 de Janeiro de 2010‖ pelo SNS aos subsistemas públicos de

saúde (designadamente em relação à ADM), até definição de novo regime.

Gráfico 42 - Evolução dos encargos assumidos com a Assistência na Doença - 2005/2010

(em milhares de euros)

109.673 €

80.819 € 86.376 €

121.843 € 129.684 €

85.655 €

50.000 €

100.000 €

150.000 €

2005 2006 2007 2008 2009 2010

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 122

4.4.6.1. Encargos por Tipo de Origem

Os encargos relativamente aos prestadores estão expressos no quadro seguinte:

Quadro 61- Despesas pagas no âmbito da Assistência na Doença aos Militares (em milhares de euros)

Origem 2009 2010 Variação

Farmácias 21.402,4 24.116,6 2.714,2

Hospitais Civis e Similares(SNS) +

Segurança Social

38.462,4 30,6 -38.431,8

Instituições Militares 27.915,5 24.149,6 -3.765,8

Laboratórios 74,5 --- -74,5

Regime livre (comparticipações

directas)

13.819,0 11.993,9 -1.825,1

Regime convencionado e Protocolado

(Entidades c/ acordo)

28.010,5 25.364,2 -2.646,3

Total 129.684.2 85.654,9 -44.029,3

Gráfico 43 – Despesa por tipo de origem (% do total)

Farmácias 28,16%

Hospitais Civis e Similares (SNS)

0,04%

Instituições Militares 28,19%

Regime livre 14,00%

Regime Convencionado e

Protocolado 29,61%

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 123

Quadro 62– Despesa “per capita” (em euros)

Origem

Universo dos beneficiários:

135.028

2010

(Despesa em milhares de €)

Despesa “per capita”

Farmácias 24.116,6 178,60 €

Hospitais Civis e Similares(SNS) +

Segurança Social

30,6 0,23 €

Instituições Militares 24.149,6 178,85 €

Laboratórios --- ---

Regime livre (comparticipações

directas)

11.993,9 88,83 €

Regime convencionado e Protocolado

(Entidades c/ acordo)

25.364,2 187,84 €

Total 85.654,9 634,35 €

Os custos por beneficiário, que em 2009 excediam os 927€, tiveram um decréscimo de cerca

de 292€ (-31,6%).

As razões para esta diminuição devem-se, fundamentalmente, à determinação da suspensão

do pagamento de todas as prestações de saúde a partir de 1 de Janeiro de 2010 pelo SNS aos

subsistemas públicos de saúde (designadamente em relação à ADM), até definição de novo

regime.

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 124

4.4.6.2. Encargos por Beneficiário/Situação

Quadro 63 – Encargos por Beneficiários

Situação Encargos

(Milhares de €) Número de

beneficiários Custo p/

beneficiário

Activo 6.674,8 18.644 358,01

Reserva 1.629,8 3.367 484,05

Reforma 18.985,4 18.384 1.032,71

Regime de contrato (RC) 3.615,7 15.571 232,21

Def Forças Armadas (DFA’s) 5.274,0 10.612 496,98

Familiares 40.837,2 65.291 625,46

Outras situações 8.638,0 3.159 2.734,41

TOTAL 85.654,9 135.028 634,35

Gráfico 43 – Custo do Beneficiário

0,00 €

500,00 €

1.000,00 €

1.500,00 €

2.000,00 €

2.500,00 €

3.000,00 € 2.734,41

1.032,71

625,46 496,98

484,05 358,01

232,21

Custo por Beneficiário/Situação

Out situações Reforma Familiares DFA Reserva Activo RV + RC

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 125

4.4.6.3. Encargos no Regime Livre

Gráfico 44 – Despesa Gerada no Regime Livre, por Tipologia de Actos Médicos e Cuidados de Saúde (código ADSE)

0,6

1,4

1,6

52,6

79,8

99,1

131,9

161,8

169,2

316,9

405,7

417,7

426,9

509,9

642,8

1.062,5

1.434,0

2.031,2

2.190,6

0 500 1.000 1.500 2.000 2.500

Testes Colorimétricos

Próteses Estomatológicas

Estomatologia

Aposentadoria

Enfermagem

Tratamentos Termais

Lares e Apoio Domiciliário

Análises

Diversos

Estrangeiro/Missão Oficial

Medicina Física e Reabilitação

Imagiologia e Medicina Nuclear I

Transportes

Cirurgia

Complemento Internamento

Situações Específicas

Complemento Ambulatório

Medicina

Meios Correcção e Compensação

( Milhares de Euros )

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 126

4.4.7. Acordos por Áreas de Assistência

O IASFA, I.P., vem estabelecendo protocolos com prestadores privados bem como com a

União das Misericórdias.

Em 31DEZ2010 havia 874 protocolos celebrados com as entidades atrás referidas, cuja

distribuição por áreas de assistência se apresenta no quadro 54:

Quadro 64 – Distribuição dos Protocolos por Áreas de Assistência

(Evolução comparativa entre 2009 / 2010)

Áreas de Assistência

Protocolos existentes

Protocolos existentes

Diferença

31Dez09 31Dez10 2010-2009

Ambulatório e Internamento 124 196 72

Cirurgia 97 146 49

Consultas 352 506 154

Enfermagem em Ambulatório 131 207 76

Estomatologia 219 378 159

Imunologia 120 9 -111 (*)

Materiais de penso 73 118 45

Medicina 207 333 126

Medicina Física e de Reabilitação 244 310 66

Patologia Clínica e Anatomia Patológica 242 279 37

Preços Globais 52 61 9

Próteses Intra-Operatórias 52 77 25

Próteses Estomatológicas 108 234 126

Produtos Medicam. Em Ambulatório e Internamento 85 135 50

Radiodiagnóstico, Medicina Nuclear, Meios não Cruentos, Termografia, Radioterapia Externa, Osteodensiometria

206 361 155

Radioterapia Externa 6 17 11

Ressonância Magnética 61 112 51

Tomografia Axial Computorizada – TAC 99 194 95

Transporte em Ambulância 39 58 19

Subtotal 2.517 3.731 1.214

Unidade de Cuidados de Convalescença 15 18 3

Unidade de Cuidados Paliativos 2 8 6

Unidade de Média Duração e Reabilitação 45 47 2

Unidade de Longa Duração e Manutenção 58 61 3

Subtotal 120 134 14

Total 2.637 3.865 1.228

(*) Alterados ao abrigo do nº1 das Regras do Regime Convencionado da ADSE – Tabela de Imunologia

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 127

4.4.8. Encargos com Regime Convencionado: lista das entidades com maior

volume de facturação à ADM

Quadro 65 – Encargos com o Regime Convencionado

N.º ordem

Designação da Entidade Montante

1 ASSOCIAÇÃO NACIONAL DOS ÓPTICOS 3.877.238 €

2 HOSPOR, HOSPITAIS PORTUGUESES, SA 1.939.875 €

3 CLISA - Clínica de Sto António 1.592.741 €

4 HOSPITAL DA LUZ, SA 1.564.795 €

5 CVP - Sociedade de Gestão Hospitalar, SA (a) 1.370.410 €

6 HOSPITAL DA ARRÁBIDA – GAIA 779.893 €

7 INSTITUTO DAS IRMÃS HOSPITALEIRAS DO SAGRADO CORAÇÃO DE JESUS (b) 634.344 €

8 HPA - Hospital Particular de Almada 491.677 €

9 GASIN - Gases Industriais 393.132 €

10 CLÍNICA MÉDICA E DIAGNÓSTICO DR JOAQUIM CHAVES 321.784 €

11 HOSPITAL DA ORDEM TERCEIRA 318.745 €

12 Sta CASA DA MISERICÓRDIA DE ÉVORA 301.502 €

13 ALM - SERVIÇOS DE OFTALMOLOGIA MÉDICA E CIRÚRGICA, SA 278.225 €

14 AIR LIQUIDE MEDICINAL 264.153 €

15 CLÍNICA PARQUE DOS POETAS, SA 240.428 €

16 INSTITUTO S. JOÃO DE DEUS (b) 213.944 €

17 HOSPITAIS PRIVADOS DE PORTUGAL - HPP CENTRO, SA 207.301 €

18 Sta CASA DA MISERICÓRDIA DE VILA VERDE - HOSPITAL DA MISERICÓRDIA DE VILA VERDE 185.521 €

19 Sta CASA DA MISERICÓRDIA DO ENTRONCAMENTO 182.897 €

20 IMI - IMAGENS MÉDICAS INTEGRADAS 164.520 €

TOTAL 15.323.124 €

(a) Acordo baseado nas Tabelas de Preços do Serviço Nacional de Saúde

(b) Acordo em vigor das ex-ADM´s

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 128

5.1 Introdução

De acordo com o previsto no artigo 10.º do sistema integrado de gestão e avaliação do

desempenho na Administração Pública (SIADAP), estabelecido pela Lei n.º 66-B/2007,de 28 de

Dezembro, a avaliação de cada serviço assenta num quadro de avaliação e responsabilização

(QUAR), sujeito a avaliação permanente e actualizado a partir dos sistemas de informação do

serviço, onde se evidenciam entre outros a missão do serviço e os objectivos anualmente

fixados.

Nos termos do artigo 19º do Decreto-Lei nº 154-A/2009, de 6 de Julho (Lei Orgânica do MDN),

o IASFA, I.P., tem por missão garantir e promover a acção social complementar dos seus

beneficiários e gerir o sistema de assistência na doença aos militares das Forças Armadas

(ADM).

No âmbito da sua actividade o IASFA, I.P., rege-se pela Lei nº 3/2004, de 15 de Janeiro, (lei

quadro dos institutos públicos), pelo Decreto-Lei nº 215/2009, de 4 de Setembro, (orgânica do

IASFA) e pelos seus estatutos aprovados pela Portaria 1271/2009, de 19 de Outubro, pelo seu

Regulamento Interno e por outra legislação que lhe seja aplicável.

Para a sua auto-avaliação em 2010, o IASFA,I.P., elegeu 4 objectivos estratégicos

complementados por 6 objectivos operacionais com igual número de indicadores,

distribuídos de acordo com os parâmetros definidos no nº1, do artigo 11.º, do SIADAP.

Como objectivos estratégicos foram definidos os seguintes:

- OE 1 Optimizar o funcionamento do sistema de gestão da ADM;

- OE 2 Prosseguir com o aumento da capacidade para internamento nos

equipamentos sociais;

- OE 3 Promover a médio prazo a auto-suficiência na gestão do parque habitacional;

- OE 4 Reforçar e optimizar a gestão a nível global dos centros de apoio social (CAS),

e incrementar a rede de postos de atendimento.

5 RELATÓRIO DE AUTO-AVALIAÇÃO

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 129

Os seis objectivos operacionais entretanto identificados foram avaliados com base em 3

parâmetros:

Objectivos de eficácia – 2 com peso global de 40%;

Objectivos de eficiência – 2 com peso global de 30%;

Objectivos de qualidade – 2 com peso global de 30%;

5.2 Objectivos Operacionais – Indicadores de Desempenho

OBJECTIVOS DE EFICÁCIA Ponderação 40%

OBJ. 1 50% Desenvolver as competências pessoais (acções de formação)

IND 1 Fase I – Total das acções realizadas/total de acções planeadas

100%

Obs.

Objectivo/meta deste indicador era a realização de 80% das acções de formação

planeadas.

Foram realizadas todas as acções planeadas, o que permitiu a superação do

objectivo (125%).

Objectivo superado.

OBJ. 2 50%

Executar a reparação completa de fachadas e coberturas em edifícios do parque habitacional do IASFA

IND 2 Nº de edifícios a intervencionar

100% Obs.

Objectivo proposto, face às restrições orçamentais, consistia em intervencionar 5

edifícios. Mercê de uma eficaz e rigorosa gestão foi possível superar o previsto e

proceder aquelas reparações em 7 edifícios, o que permitiu superar o objectivo

(140%).

Objectivo superado.

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 130

OBJECTIVOS DE EFICIÊNCIA Ponderação 30%

OBJ. 3 40%

Finalizar a avaliação e efectuar o diagnóstico das respostas sociais observadas nas RI’s e CR’s com vista à melhoria da qualidade das prestações nestas vertentes de apoio.

IND 3 Data limite de conclusão (mês de Dezembro) 100%

Obs.

Este objectivo foi concluído em Outubro, superando-se a meta fixada (117%).

Objectivo superado.

OBJ 4 60% Elaborar os estudos tendentes à recuperação dos CAS Tomar e Ponta Delgada

IND 4 Data limite de conclusão (mês de Dezembro) 100%

Obs.

Este objectivo foi concretizado em Novembro, superando a meta fixada (109%).

Objectivo superado

OBJECTIVOS DE QUALIDADE Ponderação 30%

OBJ 5 40% Aferir o grau de satisfação dos utentes das diversas valências do CAS Alfeite

IND 5 Resultado do inquérito 100% 100%

Obs.

O grau de satisfação não foi além do 3, meta mínima estabelecida (100%).

Objectivo atingido

OBJ 6 60% Aumento das entidades convencionadas com a ADM (privadas)

IND 6 Aumento das entidades 5%

100%

Obs.

Este indicador fixava, para 2010, a meta de 5% no aumento das entidades

convencionadas cujo número ao longo dos últimos 3 anos foi alvo de um elevado

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 131

incremento, pelo que o aumento proposto no fim do referido período se poderia

considerar como ambicioso.

No início de 2010 esse número era de 835 tendo atingido no final do ano o valor

de 889 o que perfaz uma diferença de 54, ultrapassando claramente a meta

proposta, correspondente a um aumento de 32%.

Objectivo superado.

5.3 Resultados por Objectivos e por Indicadores

5.3.1 Objectivos de eficácia EFICÁCIA Ponderação: 40%

OB 1 Desenvolver as competências pessoais (acções de formação) Ponderação:50%

Indicador 1

Meta Ano

Meta Ano n Peso

Concretização

Desvio

n-1

Resultado

Classificação

Superou Atingiu Não atingiu

Total Realizadas/Planeadas 80 100% 100% x 25%

OB 2 Executar a reparação completa de fachadas e e coberturas em edifícios do IASFA Ponderação: 50%

Indicador 2

Meta Ano

Meta Ano n Peso

Concretização

Desvio

n-1

Resultado

Classificação

Superou Atingiu Não atingiu

Nº de edifícios a intervencionar 5 100% 7 X 40%

0

20

40

60

80

100

120

140

160

ind 1

res OBJ 1

resultado EFICÁCIA 132%

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 132

5.3.2 Objectivos de Eficiência

EFICIÊNCIA Ponderação: 30% OB 3 Finalizar a avaliação e efectuar o diagnóstico das respostas sociais observadas. Ponderação: 40%

indicador 3

Meta Ano

Meta Ano n Peso

Concretização

Desvio

n-1

Resultado

Classificação

Superou Atingiu Não atingiu

DEZ 100% OUT X 17%

Data limite conclusão

OB 4 Elaborar os estudos tendentes à recuperação dos CAS Tomar e CAS P. Delgada

Ponderação: 60%

indicador 4

Meta Ano

Meta Ano n Peso

Concretização

Desvio

n-1

Resultado

Classificação

Superou Atingiu Não atingiu

Data limite conclusão DEZ 100% NOV% x 9%

104

106

108

110

112

114

116

118

res OBJ3

res OBJ4

resultado EFICIÊNCIA 112%

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 133

5.3.3 Objectivos de Qualidade

QUALIDADE Ponderação: 30%

OB 5 Aferir o grau de satisfação dos CAS Alfeite Ponderação: 40%

indicador 8

Meta Ano

Meta Ano n Peso

Concretização

Desvio

n-1

Resultado

Classificação

Superou Atingiu Não atingiu

Resultado do inquérito (1 a ) 70

50 a 60 100% 140% X

OB 6 Aumento das entidades convencionadas com a ADM Ponderação: 60%

indicador 9

Meta Ano

Meta Ano n Peso

Concretização

Desvio

n-1

Resultado

Classificação

Superou Atingiu Não atingiu

Aumento das entidades 5% 835 100% 889% x 32%

0

20

40

60

80

100

120

140

res OBJ5

res OBJ6

resultado QUALIDADE 118%

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 134

5.4. Recursos Humanos e Orçamento

meios disponíveis

Recursos humanos pontuação planeados executados desvio

Dirigentes – Direcção Superior 20 60 60 -

Dirigentes – Direcção Intermédia e Chefes de Equipa

16 544 544 -

Técnico Superior 12 1008 956 52

Coordenador Técnico 10 40 40 -

Assistente Técnico 8 2648 2580 68

Assistente Operacional 5 2505 2320 185

TOTAL 6805 6500 305

Orçamento (M€)

Estimado realizado desvio

Funcionamento 17730 20831 3101*

*Desvio devido a utilização de saldos de gerência devidamente autorizados

5.5. Expressão da Avaliação Final

A avaliação de cada serviço assenta num quadro de avaliação e responsabilização da

qual a auto-avaliação faz parte, neste aspecto, apesar das restrições orçamentais às quais o

IASFA não é imune, com arte e engenho, muita dose de voluntarismo e espírito de bem servir

conseguiu-se atingir e superar a quase totalidade dos objectivos prévia e superiormente

definidos.

100

105

110

115

120

125

130

135 132

112

118

122

EFICÁCIA

EFICIÊNCIA

QUALIDADE

RESULTADO 2010 122%

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 135

OBJECTIVOS EFICÁCIA EFICIÊNCIA QUALIDADE

Resultado parcial

132% 112% 118%

Ponderador associado

40% 30% 30%

Resultado parcial ponderado

53% 33,6% 35,4%

Resultado Final

122%

Menção Qualitativa

BOM

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 136

5.6. Plano de Acções de Melhoria

Relativamente ao plano de acções de melhoria elaborado em 2010:

1. Ao nível da liderança

Criar uma calendarização de reuniões em que participem as chefias intermédias e os

colaboradores, nas quais serão monitorizadas as acções planeadas/executadas/em

execução/concluídas.

Melhorar de forma expressa e clara a missão e a visão a médio e longo prazos e

divulgá-las por toda a organização, pelos cidadãos/clientes e por todas as partes

interessadas pelos meios já existentes ou a criar, construindo uma política de

proximidade com o público-alvo.

Continuar a execução de operações destinadas à aferição do grau de satisfação dos

beneficiários/clientes sobre o desempenho parcial/global da organização.

Implementar medidas que promovam uma cultura de debate e excelência com os

colaboradores sobre a sua forma de prestação de serviço, de acordo com as

competências e o cumprimento dos objectivos dentro do quadro legislativo vigente.

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 137

2. Ao nível do planeamento e da estratégia

Envolver os diversos Departamentos e Órgãos para a importância da elaboração

atempada dos relatórios sectoriais de actividades que devem estar concluídos no final

do 1º trimestre de cada ano e respectivos planos de actividades e proceder à sua

divulgação interna.

O plano, bem como o relatório de actividades são documentos fundamentais em

qualquer organismo público, pois é através deles que organismos são avaliados pela

tutela, para além de poderem contribuir para criar uma imagem positiva ou não junto do

público em geral.

Partilhar com os colaboradores os aspectos relevantes abordados em reuniões de

chefia.

Exarar documentalmente as orientações para os serviços (IP’s), emanadas das

reuniões informais, para efeitos de aplicação de critérios uniformes.

3. Ao nível da gestão de pessoal

Fazer um levantamento das diversas situações de pessoal, identificando possíveis

constrangimentos e apresentando soluções para os mesmos possam ser ultrapassados.

Assegurar os procedimentos de gestão e de administração de pessoal, implementando

medidas que contribuam para a satisfação dos colaboradores.

Proporcionar a formação específica e aquisição de competências ajustada a algumas

categorias.

Actualizar e implementar o Manual de Acolhimento.

Optimizar e reajustar os recursos humanos em função das necessidades.

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 138

Estas acções de melhoria continuarão a ser optimizadas e complementadas através da

consolidação da prática do uso de medidas de avaliação dos itens seguintes, essenciais na

avaliação do sistema de controlo interno:

-Grau de execução orçamental;

-Grau de realização dos objectivos financeiros;

-Grau de realização da satisfação de necessidades dos vários departamentos;

-Grau de execução da receita.

5.7 Sistema de Controlo

No que concerne a auditorias externas foram realizadas duas pela IGDN, uma de 13 de

Setembro a 17 de Dezembro no âmbito da implementação do PRACE, de acordo com a

Resolução do Conselho de Ministros nº 38/2008, de 7 de Fevereiro.

A outra decorreu, em cumprimento do despacho de Sua Excelência o Ministro da Defesa

Nacional de 30 de Junho de 2010, no período de Julho a Setembro a fim de proceder a um

diagnóstico dos procedimentos de controlo interno, associados ao processamento e realização

das despesas dos serviços e organismos da Administração Directa e Indirecta do Estado.

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010

Anexos

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010

QUAR 2010

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QUADRO DE AVALIAÇÃO E RESPONSABILIZAÇÃO - 2010

Superou AtingiuNão

atingiu

EFICÁCIA 40,00%

OB 1 Ponderação de 50%

Desenvolver as

competências pessoais

(acções de formação)

Ind 1 80% 100% X 25%

Peso

OB 2 Ponderação de 50%

Executar a reparação

completa de fachadas e

coberturas em edificios

do parque habitacional

do IASFA

Ind 2

Peso

Nº de edificos a intervencionar

100%

5 7 X 40%

EFICIÊNCIA 30,00%

OB 3 Ponderação de 40%Ind 3 Dez OUT X 17%

Peso 100%

OB 4 Ponderação de 60%

Elaborar os estudos

tendentes à recuperação

do CAS Tomar e CAS

Ponta Delgada

Ind 4

Peso

Data limite de conclusão

100%

Dez NOV X 9%

QUALIDADE 30,00%

OB 5 Ponderação de 40%

Ind 5

Peso

Resultado do inquérito (entre 1 e 5)

100%

3 3 X

OB 6 Ponderação de 60%

Aumento das entidades

convencionadas com a

ADM

Ind 6

Peso

Aumento de 5%

100%

835 876 889 32%

Justificação para os desvios …

Explicitação da fórmula utilizada

O cálculo da classificação obtida em cada indicador é obtido de forma distinta entre os indicadores de incremento positivo e os indicadores de incremento negativo. No caso dos indicadores de

incremento positivo a classificação obtida é dada pela soma aritmética entre a realização plena (100%) e o desvio ocorrido [(Resultado - Meta N)/Meta]. No caso dos indicadores de incremento

negativo a classificação obtida é dada pela soma aritmética entre a realização plena (100%) e o desvio ocorrido [(Meta N - Resultado)/Meta].

O resultado obtido em cada parâmetro é apurado por uma média ponderada da classificação obtida em cada um dos indicadores que concorrem para esse parâmetro, utilizando como ponderadores o

peso de cada um dos indicadores conjugado com o peso do objectivo que incorporam.

Missão: Garantir e promover a acção social complementar dos seus beneficiários e gerir o sistema de assistência na doença aos militares das Forças

Armadas

OE 1 Otimizar o funcionamento do sistema de gestão da ADM.

Objectivos estratégicos (OE):

OE 2 Prosseguir com o aumento da capacidade para internamento nos equpamentos sociais.

Instituto de Acção Social das Forças Armadas, I.P.

OE 3 Promover a médio prazo a auto-suficiência na gestão do parque habitacional.

Concretização

OE 4 Reforçar e optimizar a gestão a nível global dos CAS, e incrementar a rede de postos de atendimento.

Desvios Objectivos OperacionaisResultado

Classificação

Meta Ano nMeta Ano

n-1

Data limite de conclusão

Total de acções realizadas/ total de acções

planeadas

100%

Finalizar a avaliação e

efectuar o diagnóstico das

respostas sociais

observadas nas

Residênciais de Idosos e

Centros de Recuperação

com vista à melhoria da

qualidade das prestações

nestas vertentes de apoio

Aferir o grau de

satisfação dos utentes

das diversas valências do

CAS ALFEITE

Ministério da Defesa Nacional

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Recursos Humanos Pontuação Desvio

Dirigentes - Direcção superior 20

Dirigentes - Direcção intermédia e Chefes de equipa 16

Técnico Superior 12 52

Coordenador Técnico 10

Assistente Técnico 8 68

Assistente Operacional 5 185

305

Parâmetros

Recursos Financeiros e Humanos

Objectivo 1 DRH-Mapa anual de planeamento de acçõe de formação

Objectivo 2 DIE-Planeamento anual de obras

Objectivo 3 DAS-Relatório final de diagnóstico

Objectivo 4 CD-Planos de recuperação/remodelação de edificios

Objectivo 5

Objectivo 6

2580

Planeados

2648

956

544

40

60

Meios disponíveis

Executados

60

544

1008

40

Orçamento (M€)

2505

3.10117.730

Estimado

20.831

2320

Satisfatório

Ponderação 40% Ponderação 30%

TOTAL 6805 6500

Ponderação 30%

Funcionamento

Realizado Desvio

Listagem das Fontes de verificação

CAS Alfeite-Conclusões ao relatório do inquérito

Insuficiente

PIDDAC

118,00%

122,0%

Eficácia Eficiência Qualidade

ADM-Actualização de listagem de convenções/acordos

132,00% 112,00%

Avaliação final do serviço

Bom

OB 1

0%

Eficácia

OB 2

0%

Eficiência

OB 3

0%

Qualidade

6805

6500

Planeado (pontos) Executado (pontos)

Recursos Humanos

17730,00

0,00

20831,00

0,00

Funcionamento PIDDAC

Recursos Financeiros

Estimado (M€) Realizado (M€)

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010

Balanço Social

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Código SIOE:

Ministério:

Serviço / Entidade:

Em 1 de Janeiro 2010658

Em 31 de Dezembro 2010699

Nome

Tel:

E-mail:

Data

NÚMERO DE PESSOAS EM EXERCÍCIO DE FUNÇÕES NO SERVIÇO

BALANÇO SOCIAL Decreto-Lei nº 190/96, de 9 de Outubro

2010

IDENTIFICAÇÃO DO SERVIÇO / ENTIDADE

Defesa Nacional

Instituto de Acção Social das Forças Armadas

Contacto para eventuais esclarecimentos

Elisabete Lopes leitao

(Não incluir Prestações de Serviços)

213194629

[email protected]

31-03-2011

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BALANÇO SOCIAL 2010ÍNDICE DE QUADROS

CAPÍTULO 1 - RECURSOS HUMANOS

Quadro 1: Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo a modalidade de vinculação e género

Quadro 2: Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo o escalão etário e género

Quadro 3: Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo o nível de antiguidade e género

Quadro 4: Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo o nível de escolaridade e género

Quadro 5: Contagem dos trabalhadores estrangeiros por grupo/cargo/carreira, segundo a nacionalidade e género

Quadro 6: Contagem de trabalhadores portadores de deficiência por grupo/cargo/carreira, segundo o escalão etário e género

Quadro 7: Contagem dos trabalhadores admitidos e regressados durante o ano, por grupo/cargo/carreira e género, segundo o modo de ocupação do posto de trabalho ou modalidade de vinculação

Quadro 8: Contagem das saídas de trabalhadores nomeados ou em comissão de serviço, por grupo/cargo/carreira, segundo o motivo de saída e género

Quadro 9: Contagem das saídas de trabalhadores contratados, por grupo/cargo/carreira, segundo o motivo de saída e género

Quadro 10: Contagem dos postos de trabalho previstos e não ocupados durante o ano, por grupo/cargo/carreira, segundo a dificuldade de recrutamento

Quadro 11: Contagem das mudanças de situação dos trabalhadores, por grupo/cargo/carreira, segundo o motivo e género

Quadro 12: Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo a modalidade de horário de trabalho e género

Quadro 13: Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo o período normal de trabalho (PNT) e género

Quadro 14: Contagem das horas de trabalho extraordinário, por grupo/cargo/carreira, segundo a modalidade de prestação do trabalho e género

Quadro 14.1: Contagem das horas de trabalho nocturno, normal e extraordinário, por grupo/cargo/carreira, segundo o género

Quadro 15: Contagem dos dias de ausências ao trabalho durante o ano, por grupo/cargo/carreira, segundo o motivo de ausência e género

Quadro 16 : Contagem dos trabalhadores em greve, por escalão de PNT e tempo de paralisação

CAPÍTULO 2 - REMUNERAÇÕES E ENCARGOS

Quadro 17: Estrutura remuneratória, por género

Quadro 18: Total dos encargos com pessoal durante o ano

Quadro 18.1: Suplementos remuneratórios

Quadro 18.2: Encargos com prestações sociais

Quadro 18.3: Encargos com benefícios sociais

CAPÍTULO 3 - HIGIENE E SEGURANÇA

Quadro 19: Número de acidentes de trabalho e de dias de trabalho perdidos com baixa, por género

Quadro 20: Número de casos de incapacidade declarados durante o ano, relativamente aos trabalhadores vítimas de acidente de trabalho

Quadro 21: Número de situações participadas e confirmadas de doença profissional e de dias de trabalho perdidos

Quadro 22: Número e encargos das actividades de medicina no trabalho ocorridas durante o ano

Quadro 23: Número de intervenções das comissões de segurança e saúde no trabalho ocorridas durante o ano, por tipo

Quadro 24: Número de trabalhadores sujeitos a acções de reintegração profissional em resultado de acidentes de trabalho ou doença profissional

Quadro 25: Número de acções de formação e sensibilização em matéria de segurança e saúde no trabalho

Quadro 26: Custos com a prevenção de acidentes e doenças profissionais

CAPÍTULO 4 - FORMAÇÃO PROFISSIONAL

Quadro 27: Contagem das acções de formação profissional realizadas durante o ano por tipo de acção, segundo a duração

Quadro 28: Contagem relativa a participações em acções de formação durante ano por grupo / cargo / carreira, segundo o tipo de acção

Quadro 29: Contagem das horas dispendidas em formação durante o ano, por grupo / cargo / carreira, segundo o tipo de acção

Quadro 30: Despesas anuais com formação

CAPÍTULO 5 - RELAÇÕES PROFISSIONAIS

Quadro 31: Relações profissionais

Quadro 32: Disciplina

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M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F

Dirigente Superior a) 0 0 0

Dirigente Intermédio a) 1 1 0 1

Técnico Superior 2 32 2 32 34

Assistente Técnico 20 98 20 98 118

Assistente Operacional 103 339 103 339 442

Informático 3 2 3 2 5

Magistrado 0 0 0

Diplomata 0 0 0

Pessoal de Investigação Científica 0 0 0

Doc. Ens. Universitário 0 0 0

Doc. Ens. Sup. Politécnico 0 0 0

Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário 11 0 11 11

Pessoal de Inspecção 0 0 0

Médico 0 0 0

Enfermeiro 6 30 6 30 36

Téc. Diagnóstico e Terapêutica 1 6 1 6 7

Chefia Tributária 0 0 0

Pessoal de Administração Tributária 0 0 0

Pessoal Aduaneiro 0 0 0

Conservador e Notário 0 0 0

Oficial dos Registos e do Notariado 0 0 0

Oficial de Justiça 0 0 0

Outro Pessoal de Justiça 0 0 0

Forças Armadas b) 0 0 0

Polícia Judiciária 0 0 0

Polícia de Segurança Pública 0 0 0

Guarda Nacional Republicana 0 0 0

Guarda Prisional 0 0 0

Serviço de Estrangeiros e Fronteiras 0 0 0

Outro Pessoal de Segurança c) 0 0 0

Bombeiro 0 0 0

Outro Pessoal d) 45 0 45 45

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 136 563 0 0 0 0 0 0 0 0 136 563 699

Prestações de Serviços M F Total

Tarefas 0

Avenças 0

Total 0 0 0

NOTAS:

a) Considerar os cargos abrangidos pelo Estatuto do Pessoal Dirigente (Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro e republicado pela Lei nº 51/2005, de 30 de Agosto);

b) Postos das carreiras militares dos três ramos das Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea);

c) Considerar os trabalhadores pertencentes aos corpos especiais SIS (Serviço de Informações de Segurança) e SIED (Serviço de Informações Estratégicas de Defesa);

d) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos (Eclesiástico, por exemplo);

e) Os totais dos quadros 1, 2, 3, 4, 12 e 13 devem ser iguais, por grupo/cargo/carreira e por género.

CT em Funções Públicas

por tempo indeterminado

CT no âmbito do Código do

TrabalhoTOTAL

TOTAL

CT em Funções Públicas a

termo resolutivo certo

CT em Funções Públicas a

termo resolutivo incerto

Comissão de Serviço no

âmbito da LVCR

Comissão de Serviço no

âmbito do Código do

Trabalho

Quadro 1: Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo a modalidade de vinculação e género

Grupo/cargo/carreiral / Modalidades de

vinculação

Nomeação DefinitivaNomeação Transitória por

tempo determinado

Nomeação Transitória por

tempo determinável

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M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F

Dirigente Superior a) 0 0 0 0 0 0

Dirigente Intermédio a) 1 1 0 1 1 0 1

Técnico Superior 1 5 7 1 8 1 7 3 1 2 32 34 2 32 34

Assistente Técnico 4 8 23 5 13 2 9 1 18 1 15 2 15 1 1 20 98 118 20 98 118

Assistente Operacional 2 4 13 15 34 13 28 11 42 13 62 11 68 16 52 16 35 3 3 1 103 339 442 103 339 442

Informático 1 1 1 1 1 3 2 5 3 2 5

Magistrado 0 0 0 0 0 0

Diplomata 0 0 0 0 0 0

Pessoal de Investigação Científica 0 0 0 0 0 0

Doc. Ens. Universitário 0 0 0 0 0 0

Doc. Ens. Sup. Politécnico 0 0 0 0 0 0

Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário 1 2 2 1 2 2 1 0 11 11 0 11 11

Pessoal de Inspecção 0 0 0 0 0 0

Médico 0 0 0 0 0 0

Enfermeiro 3 6 17 6 2 1 1 6 30 36 6 30 36

Téc. Diagnóstico e Terapêutica 1 1 1 3 1 1 6 7 1 6 7

Chefia Tributária 0 0 0 0 0 0

Pessoal de Administração Tributária 0 0 0 0 0 0

Pessoal Aduaneiro 0 0 0 0 0 0

Conservador e Notário 0 0 0 0 0 0

Oficial dos Registos e do Notariado 0 0 0 0 0 0

Oficial de Justiça 0 0 0 0 0 0

Outro Pessoal de Justiça 0 0 0 0 0 0

Forças Armadas b) 0 0 0 0 0 0

Polícia Judiciária 0 0 0 0 0 0

Polícia de Segurança Pública 0 0 0 0 0 0

Guarda Nacional Republicana 0 0 0 0 0 0

Guarda Prisional 0 0 0 0 0 0

Serviço de Estrangeiros e Fronteiras 0 0 0 0 0 0

Outro Pessoal de Segurança c) 0 0 0 0 0 0

Bombeiro 0 0 0 0 0 0

Outro Pessoal d) 1 4 8 3 9 2 9 4 5 0 45 45 0 45 45

Total 0 0 0 2 4 22 29 82 19 55 14 74 15 94 14 101 20 73 17 47 3 8 1 5 136 563 699

136 563 699

M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F

Tarefas 0 0 0 0 0 0

Avenças 0 0 0 0 0 0

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0

NOTAS:

a) Considerar os cargos abrangidos pelo Estatuto do Pessoal Dirigente (Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro e republicado pela Lei nº 51/2005, de 30 de Agosto);

b) Postos das carreiras militares dos três ramos das Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea);

c) Considerar os trabalhadores pertencentes aos corpos especiais SIS (Serviço de Informações de Segurança) e SIED (Serviço de Informações Estratégicas de Defesa);

d) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos (Eclesiástico, por exemplo);

e) Os totais dos quadros 1, 2, 3, 4, 12 e 13 devem ser iguais, por grupo/cargo/carreira e por género.

60-6440-44

Quadro 2: Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo o escalão etário e géneroSE Células a vermelho - Totais não

estão iguais aos do Quadro1

65-69 70 e mais TOTALTOTAL

45-49 50-54 55-59Prestações de Serviços

Menos de 20 anos 20-24 25-29 30-34 35-39

Grupo/cargo/carreira / Escalão etário e género Menos de 20 anos 20-24 25-29 30-34 TOTAL

TOTAL35-39 40-44 45-49 50-54 55-59 60-64 65-69 70 e mais

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M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F

Dirigente Superior a) 0 0 0 0 0 0

Dirigente Intermédio a) 1 1 0 1 1 0 1

Técnico Superior 2 6 1 15 1 3 3 2 1 2 32 34 2 32 34

Assistente Técnico 2 27 12 22 2 17 2 8 7 1 2 12 4 20 98 118 20 98 118

Assistente Operacional 1 8 22 47 31 103 18 113 9 30 4 14 7 11 11 13 103 339 442 103 339 442

Informático 1 1 1 1 1 3 2 5 3 2 5

Magistrado 0 0 0 0 0 0

Diplomata 0 0 0 0 0 0

Pessoal de Investigação Científica 0 0 0 0 0 0

Doc. Ens. Universitário 0 0 0 0 0 0

Doc. Ens. Sup. Politécnico 0 0 0 0 0 0

Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário 5 1 1 4 0 11 11 0 11 11

Pessoal de Inspecção 0 0 0 0 0 0

Médico 0 0 0 0 0 0

Enfermeiro 6 20 1 3 3 2 1 6 30 36 6 30 36

Téc. Diagnóstico e Terapêutica 2 1 1 1 2 1 6 7 1 6 7

Chefia Tributária 0 0 0 0 0 0

Pessoal de Administração Tributária 0 0 0 0 0 0

Pessoal Aduaneiro 0 0 0 0 0 0

Conservador e Notário 0 0 0 0 0 0

Oficial dos Registos e do Notariado 0 0 0 0 0 0

Oficial de Justiça 0 0 0 0 0 0

Outro Pessoal de Justiça 0 0 0 0 0 0

Forças Armadas b) 0 0 0 0 0 0

Polícia Judiciária 0 0 0 0 0 0

Polícia de Segurança Pública 0 0 0 0 0 0

Guarda Nacional Republicana 0 0 0 0 0 0

Guarda Prisional 0 0 0 0 0 0

Serviço de Estrangeiros e Fronteiras 0 0 0 0 0 0

Outro Pessoal de Segurança c) 0 0 0 0 0 0

Bombeiro 0 0 0 0 0 0

Outro Pessoal d) 3 8 6 26 2 0 45 45 0 45 45

Total 7 30 24 89 44 144 22 147 11 45 6 31 8 42 13 29 1 6 136 563 699

136 563 699

NOTAS:

a) Considerar os cargos abrangidos pelo Estatuto do Pessoal Dirigente (Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro e republicado pela Lei nº 51/2005, de 30 de Agosto);

b) Postos das carreiras militares dos três ramos das Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea);

c) Considerar os trabalhadores pertencentes aos corpos especiais SIS (Serviço de Informações de Segurança) e SIED (Serviço de Informações Estratégicas de Defesa);

d) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos (Eclesiástico, por exemplo);

e) Os totais dos quadros 1, 2, 3, 4, 12 e 13 devem ser iguais, por grupo/cargo/carreira e por género.

SE Células a vermelho - Totais não

estão iguais aos do Quadro1

30 - 34 35 - 39 40 ou mais anos TOTALTOTAL

5 - 9 10 - 14 15 - 19 20 - 24 25 - 29

Quadro 3: Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo o nível de antiguidade e género

Grupo/cargo/carreira/ Tempo de

serviço

até 5 anos

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M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F

Dirigente Superior a) 0 0 00 0 0

Dirigente Intermédio a) 1 1 0 11 0 1

Técnico Superior 2 32 2 32 342 32 34

Assistente Técnico 5 22 2 15 13 55 0 3 0 3 20 98 11820 98 118

Assistente Operacional 2 31 111 29 86 34 67 5 17 4 55 1 103 339 442103 339 442

Informático 3 2 3 2 53 2 5

Magistrado 0 0 00 0 0

Diplomata 0 0 00 0 0

Pessoal de Investigação Científica 0 0 00 0 0

Doc. Ens. Universitário 0 0 00 0 0

Doc. Ens. Sup. Politécnico 0 0 00 0 0

Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário 11 0 11 110 11 11

Pessoal de Inspecção 0 0 00 0 0

Médico 0 0 00 0 0

Enfermeiro 5 6 25 6 30 366 30 36

Téc. Diagnóstico e Terapêutica 1 6 1 6 71 6 7

Chefia Tributária 0 0 00 0 0

Pessoal de Administração Tributária 0 0 00 0 0

Pessoal Aduaneiro 0 0 00 0 0

Conservador e Notário 0 0 00 0 0

Oficial dos Registos e do Notariado 0 0 00 0 0

Oficial de Justiça 0 0 00 0 0

Outro Pessoal de Justiça 0 0 00 0 0

Forças Armadas b) 0 0 00 0 0

Polícia Judiciária 0 0 00 0 0

Polícia de Segurança Pública 0 0 00 0 0

Guarda Nacional Republicana 0 0 00 0 0

Guarda Prisional 0 0 00 0 0

Serviço de Estrangeiros e Fronteiras 0 0 00 0 0

Outro Pessoal de Segurança c) 0 0 00 0 0

Bombeiro 0 0 00 0 0

Outro Pessoal d) 45 0 45 450 45 45

Total 0 2 31 156 29 86 39 89 7 32 20 110 1 14 9 74 0 0 0 0 136 563 699

136 563 699

M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F

Tarefa 0 0 00 0 0

Avença 0 0 00 0 0

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

0 0 0

NOTAS:

a) Considerar os cargos abrangidos pelo Estatuto do Pessoal Dirigente (Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro e republicado pela Lei nº 51/2005, de 30 de Agosto);

b) Postos das carreiras militares dos três ramos das Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea);

c) Considerar os trabalhadores pertencentes aos corpos especiais SIS (Serviço de Informações de Segurança) e SIED (Serviço de Informações Estratégicas de Defesa);

d) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos (Eclesiástico, por exemplo);

e) Os totais dos quadros 1, 2, 3, 4, 12 e 13 devem ser iguais, por grupo/cargo/carreira e por género.

Quadro 4: Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo o nível de escolaridade e géneroSE Células a vermelho - Totais não

estão iguais aos do Quadro1

TOTALTotal

11.º ano 12.º ano ou equivalente Bacharelato Licenciatura Mestrado Doutoramento

Licenciatura

Grupo/cargo/carreira / Habilitação Literária

Menos de 4 anos de

escolaridade4 anos de escolaridade 6 anos de escolaridade 9.º ano ou equivalente

Mestrado Doutoramento TOTALTotalGrupo/cargo/carreira / Habilitação Literária

Menos de 4 anos de

escolaridade4 anos de escolaridade 6 anos de escolaridade 9.º ano ou equivalente 11.º ano 12.º ano ou equivalente Bacharelato

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M F M F M F M F

Dirigente Superior a) 0 0 0

Dirigente Intermédio a) 0 0 0

Técnico Superior 0 0 0

Assistente Técnico 0 0 0

Assistente Operacional 1 0 1 1

Informático 0 0 0

Magistrado 0 0 0

Diplomata 0 0 0

Pessoal de Investigação Científica 0 0 0

Doc. Ens. Universitário 0 0 0

Doc. Ens. Sup. Politécnico 0 0 0

Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário 0 0 0

Pessoal de Inspecção 0 0 0

Médico 0 0 0

Enfermeiro 0 0 0

Téc. Diagnóstico e Terapêutica 0 0 0

Chefia Tributária 0 0 0

Pessoal de Administração Tributária 0 0 0

Pessoal Aduaneiro 0 0 0

Conservador e Notário 0 0 0

Oficial dos Registos e do Notariado 0 0 0

Oficial de Justiça 0 0 0

Outro Pessoal de Justiça 0 0 0

Forças Armadas b) 0 0 0

Polícia Judiciária 0 0 0

Polícia de Segurança Pública 0 0 0

Guarda Nacional Republicana 0 0 0

Guarda Prisional 0 0 0

Serviço de Estrangeiros e Fronteiras 0 0 0

Outro Pessoal de Segurança c) 0 0 0

Bombeiro 0 0 0

Outro Pessoal d) 0 0 0

Total 0 0 0 0 0 1 0 1 1

M F M F M F M F

Tarefas 0 0 0

Avenças 0 0 0

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0

NOTAS:CPLP - Comunidade dos Países de Língua Portuguesa

Considerar o total de trabalhadores estrangeiros, não naturalizados, em efectividade de funções no serviço em 31 de Dezembro, de acordo com a naturalidade;

a) Considerar os cargos abrangidos pelo Estatuto do Pessoal Dirigente (Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro e republicado pela Lei nº 51/2005, de 30 de Agosto);

b) Postos das carreiras militares dos três ramos das Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea);

c) Considerar os trabalhadores pertencentes aos corpos especiais SIS (Serviço de Informações de Segurança) e SIED (Serviço de Informações Estratégicas de Defesa);

d) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos (Eclesiástico, por exemplo).

TOTALTotal

Prestações de Serviços / Proveniência do

trabalhador

União Europeia CPLP Outros países

Quadro 5: Contagem dos trabalhadores estrangeiros por grupo/cargo/carreira, segundo a

nacionalidade e género

Grupo/cargo/carreira

Proveniência do trabalhador

União Europeia CPLP Outros países TOTALTotal

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M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F

Dirigente Superior a) 0 0 0

Dirigente Intermédio a) 0 0 0

Técnico Superior 1 0 1 1

Assistente Técnico 0 0 0

Assistente Operacional 1 1 1 3 1 2 2 7 9

Informático 0 0 0

Magistrado 0 0 0

Diplomata 0 0 0

Pessoal de Investigação Científica 0 0 0

Doc. Ens. Universitário 0 0 0

Doc. Ens. Sup. Politécnico 0 0 0

Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário 0 0 0

Pessoal de Inspecção 0 0 0

Médico 0 0 0

Enfermeiro 0 0 0

Téc. Diagnóstico e Terapêutica 0 0 0

Chefia Tributária 0 0 0

Pessoal de Administração Tributária 0 0 0

Pessoal Aduaneiro 0 0 0

Conservador e Notário 0 0 0

Oficial dos Registos e do Notariado 0 0 0

Oficial de Justiça 0 0 0

Outro Pessoal de Justiça 0 0 0

Forças Armadas b) 0 0 0

Polícia Judiciária 0 0 0

Polícia de Segurança Pública 0 0 0

Guarda Nacional Republicana 0 0 0

Guarda Prisional 0 0 0

Serviço de Estrangeiros e Fronteiras 0 0 0

Outro Pessoal de Segurança c) 0 0 0

Bombeiro 0 0 0

Outro Pessoal d) 0 0 0

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 1 1 4 0 1 0 2 0 0 0 0 2 8 10

M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F

Tarefas 0 0 0

Avenças 0 0 0

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

NOTAS:

Considere o total de trabalhadores que beneficiem de redução fiscal por motivo da sua deficiência;

a) Considerar os cargos abrangidos pelo Estatuto do Pessoal Dirigente (Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro e republicado pela Lei nº 51/2005, de 30 de Agosto);

b) Postos das carreiras militares dos três ramos das Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea);

c) Considerar os trabalhadores pertencentes aos corpos especiais SIS (Serviço de Informações de Segurança) e SIED (Serviço de Informações Estratégicas de Defesa);

d) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos (Eclesiástico, por exemplo).

70 e mais TOTALTotal

40 - 44 45 - 49 50 - 54 55 - 59 60 - 64 65 - 69 Prestações de Serviços

Menos de 20 anos 20 - 24 25 - 29 30 - 34 35 - 39

65 - 69 70 e mais

Quadro 6: Contagem de trabalhadores portadores de deficiência por grupo/cargo/carreira, segundo o escalão etário e género

Grupo/cargo/carreiraMenos de 20 anos 20 - 24 25 - 29 30 - 34 TOTAL

Total35 - 39 40 - 44 45 - 49 50 - 54 55 - 59 60 - 64

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M F M F M F M F M F M F M F M F

Dirigente Superior a) 0 0 0

Dirigente Intermédio a) 0 0 0

Técnico Superior 0 0 0

Assistente Técnico 2 8 1 3 8 11

Assistente Operacional 21 3 1 3 22 25

Informático 0 0 0

Magistrado 0 0 0

Diplomata 0 0 0

Pessoal de Investigação Científica 0 0 0

Doc. Ens. Universitário 0 0 0

Doc. Ens. Sup. Politécnico 0 0 0

Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário 5 0 5 5

Pessoal de Inspecção 0 0 0

Médico 0 0 0

Enfermeiro 6 22 6 22 28

Téc. Diagnóstico e Terapêutica 0 0 0

Chefia Tributária 0 0 0

Pessoal de Administração Tributária 0 0 0

Pessoal Aduaneiro 0 0 0

Conservador e Notário 0 0 0

Oficial dos Registos e do Notariado 0 0 0

Oficial de Justiça 0 0 0

Outro Pessoal de Justiça 0 0 0

Forças Armadas b) 0 0 0

Polícia Judiciária 0 0 0

Polícia de Segurança Pública 0 0 0

Guarda Nacional Republicana 0 0 0

Guarda Prisional 0 0 0

Serviço de Estrangeiros e Fronteiras 0 0 0

Outro Pessoal de Segurança c) 0 0 0

Bombeiro 0 0 0

Outro Pessoal d) 0 0 0

Total 8 56 0 0 1 0 0 0 0 0 0 0 3 1 12 57 69

Prestações de Serviços

(Modalidades de vinculação)M F Total

Tarefas 0

Avenças 0

Total 0 0 0

Considerar o total de efectivos admitidos pela 1ª vez ou regressados ao serviço entre 1 de Janeiro e 31 de Dezembro inclusive;

* Curso de Estudos Avançados em Gestão Pública. No caso de orgãos autárquicos considere, ainda, os formandos do CEAGPA;

a) Considerar os cargos abrangidos pelo Estatuto do Pessoal Dirigente (Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro e republicado pela Lei nº 51/2005, de 30 de Agosto);

b) Postos das carreiras militares dos três ramos das Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea);

c) Considerar os trabalhadores pertencentes aos corpos especiais SIS (Serviço de Informações de Segurança) e SIED (Serviço de Informações Estratégicas de Defesa);

d) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos (Eclesiástico, por exemplo).

Outras situações TOTALTOTAL

Notas:

Quadro 7: Contagem dos trabalhadores admitidos e regressados durante o ano, por grupo/cargo/carreira e género, segundo o modo de ocupação do

posto de trabalho ou modalidade de vinculação

Grupo/cargo/carreira/

Modos de ocupação do posto de trabalho

Procedimento concursal Cedência de interesse

público

Mobilidade interna a órgãos

ou serviços Regresso de licença Comissão de serviço CEAGP*

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M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F

Dirigente Superior a) 0 0 0

Dirigente Intermédio a) 0 0 0

Técnico Superior 0 0 0

Assistente Técnico 0 0 0

Assistente Operacional 0 0 0

Informático 0 0 0

Magistrado 0 0 0

Diplomata 0 0 0

Pessoal de Investigação Científica 0 0 0

Doc. Ens. Universitário 0 0 0

Doc. Ens. Sup. Politécnico 0 0 0

Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário 0 0 0

Pessoal de Inspecção 0 0 0

Médico 0 0 0

Enfermeiro 0 0 0

Téc. Diagnóstico e Terapêutica 0 0 0

Chefia Tributária 0 0 0

Pessoal de Administração Tributária 0 0 0

Pessoal Aduaneiro 0 0 0

Conservador e Notário 0 0 0

Oficial dos Registos e do Notariado 0 0 0

Oficial de Justiça 0 0 0

Outro Pessoal de Justiça 0 0 0

Forças Armadas b) 0 0 0

Polícia Judiciária 0 0 0

Polícia de Segurança Pública 0 0 0

Guarda Nacional Republicana 0 0 0

Guarda Prisional 0 0 0

Serviço de Estrangeiros e Fronteiras 0 0 0

Outro Pessoal de Segurança c) 0 0 0

Bombeiro 0 0 0

Outro Pessoal d) 0 0 0

Total 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

NOTAS:

Incluir todos os trabalhadores em regime de Nomeação ao abrigo do art. 10º da LVCR e em Comissão de Serviço;

a) Considerar os cargos abrangidos pelo Estatuto do Pessoal Dirigente (Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro e republicado pela Lei nº 51/2005, de 30 de Agosto);

b) Postos das carreiras militares dos três ramos das Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea);

c) Considerar os trabalhadores pertencentes aos corpos especiais SIS (Serviço de Informações de Segurança) e SIED (Serviço de Informações Estratégicas de Defesa);

d) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos (Eclesiástico, por exemplo).

Fim da situação de

mobilidade interna

Fim da situação de

cedência de interesse

público

Cessação de comissão de

serviçoOutros

Conclusão sem sucesso do

período experimental Cessação por mútuo acordo

Exoneração a pedido do

trabalhador

Aplicação de pena

disciplinar expulsiva TOTAL

Total

Quadro 8: Contagem das saídas de trabalhadores nomeados ou em comissão de serviço, por grupo/cargo/carreira, segundo o motivo de saída e género

Grupo/cargo/carreira/

Motivos de saída (durante o ano)

Morte Reforma/ /Aposentação Limite de idade

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M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F

Dirigente Superior a) 0 0 0

Dirigente Intermédio a) 0 0 0

Técnico Superior 2 0 2 2

Assistente Técnico 1 4 2 2 1 8 9

Assistente Operacional 2 13 2 13 15

Informático 0 0 0

Magistrado 0 0 0

Diplomata 0 0 0

Pessoal de Investigação Científica 0 0 0

Doc. Ens. Universitário 0 0 0

Doc. Ens. Sup. Politécnico 0 0 0

Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário 0 0 0

Pessoal de Inspecção 0 0 0

Médico 0 0 0

Enfermeiro 1 0 1 1

Téc. Diagnóstico e Terapêutica 0 0 0

Chefia Tributária 0 0 0

Pessoal de Administração Tributária 0 0 0

Pessoal Aduaneiro 0 0 0

Conservador e Notário 0 0 0

Oficial dos Registos e do Notariado 0 0 0

Oficial de Justiça 0 0 0

Outro Pessoal de Justiça 0 0 0

Forças Armadas b) 0 0 0

Polícia Judiciária 0 0 0

Polícia de Segurança Pública 0 0 0

Guarda Nacional Republicana 0 0 0

Guarda Prisional 0 0 0

Serviço de Estrangeiros e Fronteiras 0 0 0

Outro Pessoal de Segurança c) 0 0 0

Bombeiro 0 0 0

Outro Pessoal d) 0 0 0

Total 0 0 0 0 3 20 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 0 0 0 0 0 2 0 0 0 0 3 24 27

NOTAS:

Incluir todos os trabalhadores em Contrato de Trabalho em Funções Públicas, e com Contrato de Trabalho no âmbito do Código do Trabalho;

a) Considerar os cargos abrangidos pelo Estatuto do Pessoal Dirigente (Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro e republicado pela Lei nº 51/2005, de 30 de Agosto);

b) Postos das carreiras militares dos três ramos das Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea);

c) Considerar os trabalhadores pertencentes aos corpos especiais SIS (Serviço de Informações de Segurança) e SIED (Serviço de Informações Estratégicas de Defesa);

d) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos (Eclesiástico, por exemplo).

TOTALTotal

Despedimento por

inadaptaçãoDespedimento colectivo

Despedimento

por extinção do posto de

trabalho

Fim da situação de

mobilidade interna

Fim da situação de

cedência de interesse

público

Outros

Quadro 9: Contagem das saídas de trabalhadores contratados, por grupo/cargo/carreira, segundo o motivo de saída e género

Grupo/cargo/carreira /

Motivos de saída (durante o ano)

Morte Caducidade (termo) Reforma/ /Aposentação Limite de idadeConclusão sem sucesso do

período experimental

Revogação

(cessação por mútuo

acordo)

Resolução (por

iniciativa do trabalhador)

Denúncia

(por iniciativa do

trabalhador)

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Grupo/cargo/carreira/

Dificuldades de recrutamento

Não abertura de

procedimento concursal

Impugnação do

procedimento concursal

Falta de autorização da

entidade competente

Procedimento concursal

improcedente

Procedimento concursal

em desenvolvimentoTotal

Dirigente Superior a) 0

Dirigente Intermédio a) 0

Técnico Superior 0

Assistente Técnico 0

Assistente Operacional16

16

Informático 0

Magistrado 0

Diplomata 0

Pessoal de Investigação Científica 0

Doc. Ens. Universitário 0

Doc. Ens. Sup. Politécnico 0

Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário 0

Pessoal de Inspecção 0

Médico 0

Enfermeiro 2 2

Téc. Diagnóstico e Terapêutica 0

Chefia Tributária 0

Pessoal de Administração Tributária 0

Pessoal Aduaneiro 0

Conservador e Notário 0

Oficial dos Registos e do Notariado 0

Oficial de Justiça 0

Outro Pessoal de Justiça 0

Forças Armadas b) 0

Polícia Judiciária 0

Polícia de Segurança Pública 0

Guarda Nacional Republicana 0

Guarda Prisional 0

Serviço de Estrangeiros e Fronteiras 0

Outro Pessoal de Segurança c) 0

Bombeiro 0

Outro Pessoal d) 0

Total 0 0 0 0 18 18

- Para cada grupo, cargo ou carreira, indique o número de postos de trabalho previstos no mapa de pessoal, mas não ocupados durante o ano, por motivo de:

- não abertura de procedimento concursal, por razões imputáveis ao serviço;

- impugnação do procedimento concursal, devido a recurso com efeitos suspensivos ou anulação do procedimento;

- recrutamento não autorizado por não satisfação do pedido formulado à entidade competente;

- procedimento concursal improcedente, deserto, inexistência ou desistência dos candidatos aprovados;

- procedimento concursal em desenvolvimento.

a) Considerar os cargos abrangidos pelo Estatuto do Pessoal Dirigente (Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro e republicado pela Lei nº 51/2005, de 30 de Agosto);

b) Postos das carreiras militares dos três ramos das Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea);

c) Considerar os trabalhadores pertencentes aos corpos especiais SIS (Serviço de Informações de Segurança) e SIED (Serviço de Informações Estratégicas de Defesa);

d) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos (Eclesiástico, por exemplo).

Quadro 10: Contagem dos postos de trabalho previstos e não ocupados durante o ano, por

grupo/cargo/carreira, segundo a dificuldade de recrutamento

Notas:

Page 159: Relatório de Actividades 2010 - IASFA · IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 5 Nos termos do disposto na alínea a) do n.º 1 do artigo 31.º da Lei-Quadro n.º 3/2004,

M F M F M F M F M F M F

Dirigente Superior a) 0 0 0

Dirigente Intermédio a) 0 0 0

Técnico Superior 1 4 1 4 5

Assistente Técnico 5 13 1 1 6 14 20

Assistente Operacional 25 57 25 57 82

Informático 1 1 2 0 2

Magistrado 0 0 0

Diplomata 0 0 0

Pessoal de Investigação Científica 0 0 0

Doc. Ens. Universitário 0 0 0

Doc. Ens. Sup. Politécnico 0 0 0

Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário 5 0 5 5

Pessoal de Inspecção 0 0 0

Médico 0 0 0

Enfermeiro 4 0 4 4

Téc. Diagnóstico e Terapêutica 0 0 0

Chefia Tributária 0 0 0

Pessoal de Administração Tributária 0 0 0

Pessoal Aduaneiro 0 0 0

Conservador e Notário 0 0 0

Oficial dos Registos e do Notariado 0 0 0

Oficial de Justiça 0 0 0

Outro Pessoal de Justiça 0 0 0

Forças Armadas b) 0 0 0

Polícia Judiciária 0 0 0

Polícia de Segurança Pública 0 0 0

Guarda Nacional Republicana 0 0 0

Guarda Prisional 0 0 0

Serviço de Estrangeiros e Fronteiras 0 0 0

Outro Pessoal de Segurança c) 0 0 0

Bombeiro 0 0 0

Outro Pessoal d) 0 0 0

Total 1 0 0 0 32 74 1 10 0 0 34 84 118

NOTAS:

(1) e (2) - Artigos 46º, 47º e 48º da Lei 12-A/2008;

(3) - Artigo 64º da Lei 12-A/2008;

a) Considerar os cargos abrangidos pelo Estatuto do Pessoal Dirigente (Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro e republicado pela Lei nº 51/2005, de 30 de Agosto);

b) Postos das carreiras militares dos três ramos das Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea);

c) Considerar os trabalhadores pertencentes aos corpos especiais SIS (Serviço de Informações de Segurança) e SIED (Serviço de Informações Estratégicas de Defesa);

d) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos (Eclesiástico, por exemplo).

Quadro 11: Contagem das mudanças de situação dos trabalhadores, por grupo/cargo/carreira, segundo o motivo e

género

Grupo/cargo/carreira/

Tipo de mudança

Promoções

(carreiras não revistas e

carreiras subsistentes)

Alteração obrigatória do

posicionamento

remuneratório (1)

Alteração do

posicionamento

remuneratório por opção

gestionária (2)

Procedimento concursalConsolidação da mobilidade

na categoria (3)TOTAL

Total

Page 160: Relatório de Actividades 2010 - IASFA · IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 5 Nos termos do disposto na alínea a) do n.º 1 do artigo 31.º da Lei-Quadro n.º 3/2004,

M F M F M F M F M F M F M F M F

Dirigente Superior a) 0 0 0 0 0 0

Dirigente Intermédio a) 1 1 0 1 1 0 1

Técnico Superior 2 32 2 32 34 2 32 34

Assistente Técnico 20 98 20 98 118 20 98 118

Assistente Operacional 103 339 103 339 442 103 339 442

Informático 3 2 3 2 5 3 2 5

Magistrado 0 0 0 0 0 0

Diplomata 0 0 0 0 0 0

Pessoal de Investigação Científica 0 0 0 0 0 0

Doc. Ens. Universitário 0 0 0 0 0 0

Doc. Ens. Sup. Politécnico 0 0 0 0 0 0

Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário 11 0 11 11 0 11 11

Pessoal de Inspecção 0 0 0 0 0 0

Médico 0 0 0 0 0 0

Enfermeiro 6 30 6 30 36 6 30 36

Téc. Diagnóstico e Terapêutica 1 2 4 1 6 7 1 6 7

Chefia Tributária 0 0 0 0 0 0

Pessoal de Administração Tributária 0 0 0 0 0 0

Pessoal Aduaneiro 0 0 0 0 0 0

Conservador e Notário 0 0 0 0 0 0

Oficial dos Registos e do Notariado 0 0 0 0 0 0

Oficial de Justiça 0 0 0 0 0 0

Outro Pessoal de Justiça 0 0 0 0 0 0

Forças Armadas b) 0 0 0 0 0 0

Polícia Judiciária 0 0 0 0 0 0

Polícia de Segurança Pública 0 0 0 0 0 0

Guarda Nacional Republicana 0 0 0 0 0 0

Guarda Prisional 0 0 0 0 0 0

Serviço de Estrangeiros e Fronteiras 0 0 0 0 0 0

Outro Pessoal de Segurança c) 0 0 0 0 0 0

Bombeiro 0 0 0 0 0 0

Outro Pessoal d) 45 0 45 45 0 45 45

Total 1 13 128 471 0 45 0 0 6 34 0 0 1 0 136 563 699

136 563 699

NOTAS:

a) Considerar os cargos abrangidos pelo Estatuto do Pessoal Dirigente (Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro e republicado pela Lei nº 51/2005, de 30 de Agosto);

b) Postos das carreiras militares dos três ramos das Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea);

c) Considerar os trabalhadores pertencentes aos corpos especiais SIS (Serviço de Informações de Segurança) e SIED (Serviço de Informações Estratégicas de Defesa);

d) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos (Eclesiástico, por exemplo);

Os totais dos quadros 1, 2, 3, 4, 12 e 13 devem ser iguais, por grupo/cargo/carreira e por género.

Total

Quadro 12: Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo a modalidade de horário de trabalho e géneroSE Células a vermelho - Totais não

estão iguais aos do Quadro1

Grupo/cargo/carreiraRígido Flexível Desfasado Jornada contínua Trabalho por turnos Específico Isenção de horário TOTAL

Page 161: Relatório de Actividades 2010 - IASFA · IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 5 Nos termos do disposto na alínea a) do n.º 1 do artigo 31.º da Lei-Quadro n.º 3/2004,

M F M F M F M F M F M F M F M F

Dirigente Superior a) 0 0 0 0 0 0

Dirigente Intermédio a) 1 1 0 1 1 0 1

Técnico Superior 2 32 2 32 34 2 32 34

Assistente Técnico 20 98 20 98 118 20 98 118

Assistente Operacional 103 339 103 339 442 103 339 442

Informático 3 2 3 2 5 3 2 5

Magistrado 0 0 0 0 0 0

Diplomata 0 0 0 0 0 0

Pessoal de Investigação Científica 0 0 0 0 0 0

Doc. Ens. Universitário 0 0 0 0 0 0

Doc. Ens. Sup. Politécnico 0 0 0 0 0 0

Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário 11 0 11 11 0 11 11

Pessoal de Inspecção 0 0 0 0 0 0

Médico 0 0 0 0 0 0

Enfermeiro 6 30 6 30 36 6 30 36

Téc. Diagnóstico e Terapêutica 1 6 1 6 7 1 6 7

Chefia Tributária 0 0 0 0 0 0

Pessoal de Administração Tributária 0 0 0 0 0 0

Pessoal Aduaneiro 0 0 0 0 0 0

Conservador e Notário 0 0 0 0 0 0

Oficial dos Registos e do Notariado 0 0 0 0 0 0

Oficial de Justiça 0 0 0 0 0 0

Outro Pessoal de Justiça 0 0 0 0 0 0

Forças Armadas b) 0 0 0 0 0 0

Polícia Judiciária 0 0 0 0 0 0

Polícia de Segurança Pública 0 0 0 0 0 0

Guarda Nacional Republicana 0 0 0 0 0 0

Guarda Prisional 0 0 0 0 0 0

Serviço de Estrangeiros e Fronteiras 0 0 0 0 0 0

Outro Pessoal de Segurança c) 0 0 0 0 0 0

Bombeiro 0 0 0 0 0 0

Outro Pessoal d) 25 20 0 45 45 0 45 45

Total 136 518 0 0 0 0 0 0 0 0 0 25 0 0 0 20 136 563 699

136 563 699

NOTAS:

Indique para cada um dos horários de trabalho semanal, assinalados ou a assinalar, o número de trabalhadores que o praticam;

No caso dos estabelecimentos de ensino com mais de 3 horários incompletos utilizar os seguintes intervalos: Menor que 12 horas / De 12 a 17 horas / Maior que 17 horas

a) Considerar os cargos abrangidos pelo Estatuto do Pessoal Dirigente (Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro e republicado pela Lei nº 51/2005, de 30 de Agosto);

b) Postos das carreiras militares dos três ramos das Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea);

c) Considerar os trabalhadores pertencentes aos corpos especiais SIS (Serviço de Informações de Segurança) e SIED (Serviço de Informações Estratégicas de Defesa);

d) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos (Eclesiástico, por exemplo);

Os totais dos quadros 1, 2, 3, 4, 12 e 13 devem ser iguais, por grupo/cargo/carreira e por género.

(*) - Trabalho a tempo parcial (artº 142º da Lei nº 59/2008) ou regime especial (art.º 12º do DL nº259/98): indicar o número de horas de trabalho semanais, se inferior ao praticado a tempo completo;

Tempo parcial ou outro

regime especial (*)

M Fcélulas abertas para indicar nº horas/semana

Regime especial

(D.L. 324/99)

Tempo parcial ou outro

regime especial (*)

PNT - Número de horas de trabalho semanal em vigor no serviço, fixado ou autorizado por lei. No mesmo serviço pode haver diferentes períodos normais de trabalho;

42 horas 28 horas

Tempo parcial ou outro

regime especial (*)

células abertas para

indicar nº horas/semana

Grupo/cargo/carreira

PNT inferior ao praticado a tempo completo

Quadro 13: Contagem dos trabalhadores por grupo/cargo/carreira, segundo o período normal de trabalho (PNT) e género

Tempo completo

SE Células a vermelho - Totais não

estão iguais aos do Quadro1

TOTAL

Total

17 h 30' 5

Semana de 4 dias

(D.L. 325/99)

35 horas

Page 162: Relatório de Actividades 2010 - IASFA · IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 5 Nos termos do disposto na alínea a) do n.º 1 do artigo 31.º da Lei-Quadro n.º 3/2004,

M F M F M F M F M F M F

Dirigente Superior a) 0:00 0:00 0:00

Dirigente Intermédio a) 0:00 0:00 0:00

Técnico Superior 33:00 21:00 0:00 54:00 54:00

Assistente Técnico 96:00 80:30 42:00 137:00 130:00 724:00 268:00 941:30 1209:30

Assistente Operacional 3805:00 938:30 75:00 693:00 251:30 307:00 121:00 121:00 4252:30 2059:30 6312:00

Informático 8:30 8:30 0:00 8:30

Magistrado 0:00 0:00 0:00

Diplomata 0:00 0:00 0:00

Pessoal de Investigação Científica 0:00 0:00 0:00

Doc. Ens. Universitário 0:00 0:00 0:00

Doc. Ens. Sup. Politécnico 0:00 0:00 0:00

Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e

Secundário0:00 0:00 0:00

Pessoal de Inspecção 0:00 0:00 0:00

Médico 0:00 0:00 0:00

Enfermeiro 0:00 0:00 0:00

Téc. Diagnóstico e Terapêutica 0:00 0:00 0:00

Chefia Tributária 0:00 0:00 0:00

Pessoal de Administração Tributária 0:00 0:00 0:00

Pessoal Aduaneiro 0:00 0:00 0:00

Conservador e Notário 0:00 0:00 0:00

Oficial dos Registos e do Notariado 0:00 0:00 0:00

Oficial de Justiça 0:00 0:00 0:00

Outro Pessoal de Justiça 0:00 0:00 0:00

Forças Armadas b) 0:00 0:00 0:00

Polícia Judiciária 0:00 0:00 0:00

Polícia de Segurança Pública 0:00 0:00 0:00

Guarda Nacional Republicana 0:00 0:00 0:00

Guarda Prisional 0:00 0:00 0:00

Serviço de Estrangeiros e Fronteiras 0:00 0:00 0:00

Outro Pessoal de Segurança c) 0:00 0:00 0:00

Bombeiro 0:00 0:00 0:00

Outro Pessoal d) 0:00 0:00 0:00

Total 3909:30 1052:00 0:00 0:00 117:00 830:00 381:30 1052:00 121:00 121:00 4529:00 3055:00 7584:00

NOTAS:

Considerar o total de horas suplementares/extraordinárias efectuadas pelos trabalhadores do serviço entre 1 de janeiro e 31 de dezembro, nas situações identificadas;

a) Considerar os cargos abrangidos pelo Estatuto do Pessoal Dirigente (Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro e republicado pela Lei nº 51/2005, de 30 de Agosto);

b) Postos das carreiras militares dos três ramos das Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea);

c) Considerar os trabalhadores pertencentes aos corpos especiais SIS (Serviço de Informações de Segurança) e SIED (Serviço de Informações Estratégicas de Defesa);

d) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos (Eclesiástico, por exemplo).

e) O trabalho extraordinário diurno e nocturno só contempla o trabalho extraordinário efectuado em dias normais de trabalho (primeiras 2 colunas).

As 3 colunas seguintes são especificas para o trabalho extraordinário em dias de descanso semanal obrigatório, complementar e feriados.

Quadro 14: Contagem das horas de trabalho extraordinário, por grupo/cargo/carreira, segundo a modalidade de

prestação do trabalho e género

Grupo/cargo/carreira/

Modalidade de prestação do trabalho

extraordinário

Trabalho extraordinário

diurno

Trabalho extraordinário

nocturno

Trabalho em dias de

descanso semanal

obrigatório

Trabalho em dias de

descanso semanal

complementar

Trabalho em dias feriados TOTALTOTAL

Page 163: Relatório de Actividades 2010 - IASFA · IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 5 Nos termos do disposto na alínea a) do n.º 1 do artigo 31.º da Lei-Quadro n.º 3/2004,

M F M F M F

Dirigente Superior a) 0:00 0:00 0:00

Dirigente Intermédio a) 0:00 0:00 0:00

Técnico Superior 0:00 0:00 0:00

Assistente Técnico 0:00 0:00 0:00

Assistente Operacional 63:00 63:00 0:00 63:00

Informático 0:00 0:00 0:00

Magistrado 0:00 0:00 0:00

Diplomata 0:00 0:00 0:00

Pessoal de Investigação Científica 0:00 0:00 0:00

Doc. Ens. Universitário 0:00 0:00 0:00

Doc. Ens. Sup. Politécnico 0:00 0:00 0:00

Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário 0:00 0:00 0:00

Pessoal de Inspecção 0:00 0:00 0:00

Médico 0:00 0:00 0:00

Enfermeiro 0:00 0:00 0:00

Téc. Diagnóstico e Terapêutica 0:00 0:00 0:00

Chefia Tributária 0:00 0:00 0:00

Pessoal de Administração Tributária 0:00 0:00 0:00

Pessoal Aduaneiro 0:00 0:00 0:00

Conservador e Notário 0:00 0:00 0:00

Oficial dos Registos e do Notariado 0:00 0:00 0:00

Oficial de Justiça 0:00 0:00 0:00

Outro Pessoal de Justiça 0:00 0:00 0:00

Forças Armadas b) 0:00 0:00 0:00

Polícia Judiciária 0:00 0:00 0:00

Polícia de Segurança Pública 0:00 0:00 0:00

Guarda Nacional Republicana 0:00 0:00 0:00

Guarda Prisional 0:00 0:00 0:00

Serviço de Estrangeiros e Fronteiras 0:00 0:00 0:00

Outro Pessoal de Segurança c) 0:00 0:00 0:00

Bombeiro 0:00 0:00 0:00

Outro Pessoal d) 0:00 0:00 0:00

Total 0:00 0:00 63:00 0:00 63:00 0:00 63:00

NOTAS:

Considerar o total de horas efectuadas pelos trabalhadores do serviço entre 1 de janeiro e 31 de dezembro, nas situações identificadas;

a) Considerar os cargos abrangidos pelo Estatuto do Pessoal Dirigente (Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro e republicado pela Lei nº 51/2005, de 30 de Agosto);

b) Postos das carreiras militares dos três ramos das Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea);

c) Considerar os trabalhadores pertencentes aos corpos especiais SIS (Serviço de Informações de Segurança) e SIED (Serviço de Informações Estratégicas de Defesa);

d) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos (Eclesiástico, por exemplo).

e) Este quadro refere-se apenas a trabalho nocturno. Para o preenchimento da coluna “trabalho nocturno extraordinário” neste quadro deve-se considerar o

trabalho extraordinário efectuado em dias normais e em dias de descanso semanal obrigatório, complementar e feriados.

Quadro 14.1: Contagem das horas de trabalho nocturno, normal e extraordinário, por

grupo/cargo/carreira, segundo o género

Grupo/cargo/carreira/

Horas de trabalho noturno

Trabalho nocturno normal Trabalho nocturno extraordinário TOTALTOTAL

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M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F M F

Dirigente Superior a) 0,0 0,0 0,0

Dirigente Intermédio a) 0,0 0,0 0,0

Técnico Superior 120,0 237,0 32,0 7,0 2,0 5,0 6,0 2,0 407,0 409,0

Assistente Técnico 149,0 11,0 40,0 1325,0 365,0 69,0 17,0 114,0 6,0 9,0 9,0 63,0 2051,0 2114,0

Assistente Operacional 26,0 15,0 17,0 79,0 1627,0 4879,0 141,0 905,0 14,0 258,0 6,0 4,0 4,0 8,0 31,0 3,0 1837,0 6180,0 8017,0

Informático 364,0 0,0 364,0 364,0

Magistrado 86,0 71,0 32,0 0,0 189,0 189,0

Diplomata 0,0 0,0 0,0

Pessoal de Investigação Científica 0,0 0,0 0,0

Doc. Ens. Universitário 0,0 0,0 0,0

Doc. Ens. Sup. Politécnico 0,0 0,0 0,0

Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário 4,0 0,0 4,0 4,0

Pessoal de Inspecção 1,0 0,0 1,0 1,0

Médico 0,0 0,0 0,0

Enfermeiro 1,0 5,0 2,0 0,0 8,0 8,0

Téc. Diagnóstico e Terapêutica 31,0 34,0 0,0 65,0 65,0

Chefia Tributária 0,0 0,0 0,0

Pessoal de Administração Tributária 0,0 0,0 0,0

Pessoal Aduaneiro 0,0 0,0 0,0

Conservador e Notário 0,0 0,0 0,0

Oficial dos Registos e do Notariado 0,0 0,0 0,0

Oficial de Justiça 0,0 0,0 0,0

Outro Pessoal de Justiça 0,0 0,0 0,0

Forças Armadas b) 0,0 0,0 0,0

Polícia Judiciária 0,0 0,0 0,0

Polícia de Segurança Pública 0,0 0,0 0,0

Guarda Nacional Republicana 0,0 0,0 0,0

Guarda Prisional 0,0 0,0 0,0

Serviço de Estrangeiros e Fronteiras 0,0 0,0 0,0

Outro Pessoal de Segurança c) 0,0 0,0 0,0

Bombeiro 0,0 0,0 0,0

Outro Pessoal d) 7,0 12,0 0,0 19,0 19,0

Total 26,0 15,0 0,0 269,0 17,0 97,0 1667,0 6935,0 141,0 1341,0 14,0 396,0 17,0 163,0 12,0 18,0 0,0 0,0 0,0 0,0 8,0 51,0 0,0 3,0 0,0 0,0 1902,0 9288,0 11190,0

NOTAS:

a) Considerar os cargos abrangidos pelo Estatuto do Pessoal Dirigente (Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro e republicado pela Lei nº 51/2005, de 30 de Agosto);

b) Postos das carreiras militares dos três ramos das Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea);

c) Considerar os trabalhadores pertencentes aos corpos especiais SIS (Serviço de Informações de Segurança) e SIED (Serviço de Informações Estratégicas de Defesa);

d) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos (Eclesiástico, por exemplo).

TOTAL

Considerar o total de dias completos de ausência;

Com perda de vencimento Cumprimento de pena

disciplinar Greve Injustificadas Outros Total

Quadro 15: Contagem dos dias de ausências ao trabalho durante o ano, por grupo/cargo/carreira, segundo o motivo de ausência e género

Grupo/cargo/carreira/

Motivos de ausência

Casamento Protecção na parentalidade Falecimento de familiar Doença Por acidente em serviço ou

doença profissionalAssistência a familiares Trabalhador-estudante

Por conta do período de

férias

Page 165: Relatório de Actividades 2010 - IASFA · IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 5 Nos termos do disposto na alínea a) do n.º 1 do artigo 31.º da Lei-Quadro n.º 3/2004,

Data Motivo(s) da greve

11/29

PNT* Nº de trabalhadores em greveDuração da paralisação (em

hh/mm)

35 horas 39 7:00 108_OUTRAS REIVINDICAÇÕES SALARIAIS

42 horas

Semana 4 dias (D.L. 325/99)

Regime especial (D.L. 324/99)

Outros

Total 39 7:00

* Período Normal de Trabalho

Data Motivo(s) da greve

09/29

PNT* Nº de trabalhadores em greveDuração da paralisação (em

hh/mm)

35 horas 3 7:00 108_OUTRAS REIVINDICAÇÕES SALARIAIS

42 horas

Semana 4 dias (D.L. 325/99)

Regime especial (D.L. 324/99)

Outros

Total 3 7:00

* Período Normal de Trabalho

Data Motivo(s) da greve

03/04

PNT* Nº de trabalhadores em greveDuração da paralisação (em

hh/mm)

35 horas 9 7:00 108_OUTRAS REIVINDICAÇÕES SALARIAIS

42 horas

Semana 4 dias (D.L. 325/99)

Regime especial (D.L. 324/99)

Outros

Total 9 7:00

* Período Normal de Trabalho

Data Motivo(s) da greve

02/05

PNT* Nº de trabalhadores em greveDuração da paralisação (em

hh/mm)

35 horas 8 7:00 108_OUTRAS REIVINDICAÇÕES SALARIAIS

42 horas

Semana 4 dias (D.L. 325/99)

Regime especial (D.L. 324/99)

Outros

Total 8 7:00

* Período Normal de Trabalho

Data Motivo(s) da greve

mm/dd

PNT* Nº de trabalhadores em greveDuração da paralisação (em

hh/mm)

35 horas

42 horas

Semana 4 dias (D.L. 325/99)

Regime especial (D.L. 324/99)

Outros

Total 0 0:00

* Período Normal de Trabalho

Âmbito (escolher da lista em baixo)

Identificação da greve

Âmbito (escolher da lista em baixo)

Adm.Pública-Geral

Este campo contém uma lista para o(s) motivo(s)

da greve.

Deve ser escolhido na lista definida pelo menos 1

motivo por greve.

Este campo contém uma lista para o(s) motivo(s)

da greve.

Deve ser escolhido na lista definida pelo menos 1

motivo por greve.

Identificação da greve

Este campo contém uma lista para o(s) motivo(s)

da greve.

Deve ser escolhido na lista definida pelo menos 1

motivo por greve.

Este campo contém uma lista para o(s) motivo(s)

da greve.

Deve ser escolhido na lista definida pelo menos 1

motivo por greve.

Identificação da greve

Âmbito (escolher da lista em baixo)

Identificação da greve

Âmbito (escolher da lista em baixo)

Adm.Pública-Geral

Quadro 16 : Contagem dos trabalhadores em greve, por escalão de PNT e tempo de

paralisaçãoIdentificação da greve

Âmbito (escolher da lista em baixo)

Greve Geral Este campo contém uma lista para o(s) motivo(s)

da greve.

Deve ser escolhido na lista definida pelo menos 1

motivo por greve.

Adm.Pública-Geral

Page 166: Relatório de Actividades 2010 - IASFA · IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 5 Nos termos do disposto na alínea a) do n.º 1 do artigo 31.º da Lei-Quadro n.º 3/2004,

(Excluindo prestações de serviço)

Género / Escalão de remunerações Masculino Feminino Total

Até 500 € 6 65 71

501-1000 € 106 384 490

1001-1250 € 17 54 71

1251-1500 € 2 17 19

1501-1750 € 3 25 28

1751-2000€ 1 9 10

2001-2250 € 4 4

2251-2500 € 0

2501-2750 € 1 4 5

2751-3000 € 1 1

3001-3250 € 0

3251-3500 € 0

3501-3750 € 0

3751-4000 € 0

4001-4250 € 0

4251-4500 € 0

4501-4750 € 0

4751-5000 € 0

5001-5250 € 0

5251-5500 € 0

5501-5750 € 0

5751-6000 € 0

Mais de 6000 € 0

Total 136 563 699

136 563 699

NOTAS:

i) Deve indicar o número de trabalhadores em cada escalão por género;

ii) O total do quadro 17 deve ser igual ao total dos quadros 1, 2, 3, 4, 12 e 13, por género

iv) Não incluir prestações sociais, subsídio de refeição e outros benefícios sociais;

Remuneração (€) Masculino Feminino

Mínima ( € )

Máxima ( € )

NOTA:

Na remuneração deve incluir o valor (euros) das remunerações, mínima e máxima.

Quadro 17: Estrutura remuneratória, por género

A - Remunerações mensais ilíquidas (brutas)

Período de referência: mês de Dezembro

iii) Remunerações mensais ilíquidas (brutas): Considerar remuneração mensal base ilíquida mais

suplementos regulares e/ou adicionais/diferenciais remuneratórios de natureza permanente.

Número de trabalhadores

Euros

B - Remunerações máximas e mínimas

Período de referência: mês de Dezembro

Page 167: Relatório de Actividades 2010 - IASFA · IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 5 Nos termos do disposto na alínea a) do n.º 1 do artigo 31.º da Lei-Quadro n.º 3/2004,

Remuneração base (*) 7.436.376,15 €

Suplementos remuneratórios

Prémios de desempenho

Prestações sociais

Benefícios sociais

Outros encargos com pessoal

Total 7.436.376

Nota:

(*) - incluindo o subsídio de férias e o subsídio de Natal.

Trabalho extraordinário (diurno e nocturno) 46.283,60 €

Trabalho normal nocturno

Trabalho em dias de descanso semanal, complementar e feriados (*) 44.717,02 €

Disponibilidade permanente

Outros regimes especiais de prestação de trabalho

Risco, penosidade e insalubridade

Fixação na periferia

Trabalho por turnos 346.864,51 €

Abono para falhas 1.035,50 €

Participação em reuniões

Ajudas de custo 39.996,87 €

Representação 109.189,85 €

Secretariado 1.401,12 €

Outros suplementos remuneratórios 15.591,61 €

Total 605.080

Nota:

(*) - se não incluído em trabalho extraordinário (diurno e nocturno).

Subsídios no âmbito da protecção da parentalidade (maternidade, paternidade e adopção) 11.594,32 €

Abono de família 32.277,94 €

Subsídio de educação especial

Subsídio mensal vitalício

Subsídio para assistência de 3ª pessoa

Subsídio de funeral

Subsídio por morte

Acidente de trabalho e doença profissional

Subsídio de desemprego

Subsídio de refeição 800.188,89 €

Outras prestações sociais

Total 844.061

Grupos desportivos/casa do pessoal

Refeitórios

Subsídio de frequência de creche e de educação pré-escolar

Colónias de férias

Subsídio de estudos

Apoio socio-económico

Outros benefícios sociais

Total 0

Quadro 18: Total dos encargos com pessoal durante o ano

Encargos com pessoal Valor (Euros)

Quadro 18.1: Suplementos remuneratórios

Suplementos remuneratórios Valor (Euros)

Quadro 18.2: Encargos com prestações sociais

Prestações sociais Valor (Euros)

Quadro 18.3: Encargos com benefícios sociais

Benefícios de apoio social Valor (Euros)

Page 168: Relatório de Actividades 2010 - IASFA · IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010 5 Nos termos do disposto na alínea a) do n.º 1 do artigo 31.º da Lei-Quadro n.º 3/2004,

Total

Inferior a 1 dia

(sem dar lugar a

baixa)

1 a 3 dias de

baixa

4 a 30 dias de

baixa

Superior a 30

dias de baixaMortal Total

Inferior a 1 dia

(sem dar lugar a

baixa)

1 a 3 dias de

baixa

4 a 30 dias de

baixa

Superior a 30 dias

de baixaMortal

M 2 1 1 0

F 21 2 9 10 0

M 2 1 1 0

F 22 2 10 10 0

M 110 13 97 0

F 1.195 3 127 1.065 0

M 0 0

F 0 0

Notas:

Considerar os acidentes de trabalho registados num auto de notícia.

O "Nº total de acidentes" refere-se ao total de ocorrências, com baixa, sem baixa e mortais. O "Nº de acidentes com baixa" exclui os mortais. Excluir os acidentes mortais

no cálculo dos dias de trabalho perdidos na sequência de acidentes de trabalho.

Nº de dias de trabalho perdidos por acidentes

ocorridos no ano

Nº de dias de trabalho perdidos por acidentes

ocorridos em anos anteriores

Quadro 19: Número de acidentes de trabalho e de dias de trabalho perdidos com baixa, por género

Acidentes de trabalho

No local de trabalho In itinere

Nº total de acidentes de trabalho (AT) ocorridos

no ano de referência

Nº de acidentes de trabalho (AT) com baixa

ocorridos no ano de referência

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Nº de casos

23

- absoluta 22

- parcial 1

- absoluta para o trabalho habitual

Total 23

Quadro 20: Número de casos de incapacidade declarados

durante o ano, relativamente aos trabalhadores vítimas de

acidente de trabalho

Casos de incapacidade

Casos de incapacidade permanente:

Casos de incapacidade temporária e absoluta

Casos de incapacidade temporária e parcial

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Código(*) Designação

Nota:

(*) - Conforme lista constante do DR nº 6/2001, de 3 de Maio, actualizado pelo DR nº 76/2007, de 17 de Julho.

Quadro 21: Número de situações participadas e confirmadas de doença

profissional e de dias de trabalho perdidos

Doenças profissionais

Nº de casosNº de dias de

ausência

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Número Valor (Euros)

0 0,00 €

Exames de admissão

Exames periódicos

Exames ocasionais e complementares

Exames de cessação de funções

Nota:

Incluir nas despesas com medicina no trabalho as relativas a medicamentos e vencimentos de pessoal afecto.

Quadro 22: Número e encargos das actividades de medicina no

trabalho ocorridas durante o ano

Actividades de medicina no trabalho

Total dos exames médicos efectuados:

Despesas com a medicina no trabalho

Visitas aos postos de trabalho

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Segurança e saúde no trabalho

Intervenções das comissões

Reuniões da Comissão

Visitas aos locais de trabalho

Outras

Quadro 23: Número de intervenções das

comissões de segurança e saúde no trabalho

ocorridas durante o ano, por tipo

Número

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Segurança e saúde no trabalho

Acções de reintegração profissional

Alteração das funções exercidas

Formação profissional

Adaptação do posto de trabalho

Alteração do regime de duração do trabalho

Mobilidade interna

Nota:

Quadro 24: Número de trabalhadores sujeitos a acções de

reintegração profissional em resultado de acidentes de trabalho

ou doença profissional

Artigo 23º do Decreto-Lei nº 503/99, de 20 de Novembro, alterado pelo Decreto-Lei nº 50-C/2007, de

6 de Março e pela Lei nº 64-A/2008, de 31 de Dezembro.

Número

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Segurança e saúde no trabalho

Acções de formação

Acções realizadas durante o ano 1

Trabalhadores abrangidos pelas acções realizadas 85

Quadro 25: Número de acções de formação e

sensibilização em matéria de segurança e saúde

no trabalho

Número

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Segurança e saúde no trabalho

Custos

Encargos de estrutura de medicina e segurança no trabalho (a)

Equipamento de protecção (b)

Formação em prevenção de riscos (c)

Outros custos com a prevenção de acidentes e doenças profissionais (d)

Nota:

(a) Encargos na organização dos serviços de segurança e saúde no trabalho e encargos na organização / modificação dos espaços de trabalho

(b) Encargos na aquisição de bens ou equipamentos

(c) Encargos na formação, informação e consulta

(d) Inclui os custos com a identificação, avaliação e controlo dos factores de risco.

Quadro 26: Custos com a prevenção de acidentes e doenças

profissionais

Valor (Euros)

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Tipo de acção/duração Menos de 30 horas De 30 a 59 horas de 60 a 119 horas 120 horas ou mais Total

Internas 0

Externas 265 1 266

Total 0 265 1 0 266

Notas:

Relativamente às acções de formação profissional realizadas durante o ano e em que tenham participado os efectivos do serviço, considerar como:

● acção interna, organizada pela entidade;

● acção externa, organizada por outras entidades;

Acções internas Acções externas

Nº de participações Nº de participaçõesNº de participações

(*)

Nº de participantes

(**)

Dirigente superior a) 0

Dirigente intermédio a) 1 1 1

Técnico Superior 38 38 18

Assistente Técnico 20 20 13

Assistente Operacional 165 165 94

Informático 2 2 1

Magistrado 0

Diplomata 0

Pessoal de Investigação científica 0

Doc. Ens. Universitário 0

Doc. Ens. Sup. Politécnico 0

Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário 22 22 6

Pessoal de Inspecção 0

Médico 0

Enfermeiro 10 10 6

Téc. Diagnóstico e Terapêutica 3 3 3

Chefia Tributária 0

Pessoal de Administração Tributária 0

Pessoal Aduaneiro 0

Conservador e Notário 0

Oficial dos Registos e do Notariado 0

Oficial de Justiça 0

Outro Pessoal de Justiça 0

Forças Armadas b) 5 5 5

Polícia Judiciária 0

Polícia de Segurança Pública 0

Guarda Nacional Republicana 0

Serviço de Estrangeiros e Fronteiras 0

Guarda Prisional 0

Outro Pessoal de Segurança c) 0

Bombeiro 0

Outro Pessoal d) 0

Total 0 266 266 147

Notas:

- N.º de participações = n.º trabalhadores na acção 1 + n.º trabalhadores na acção 2 +…+ n.º trabalhadores na acção n (exemplo: se o mesmo trabalhador

participou em 2 acções diferentes ou iguais com datas diferentes, conta como 2 participações);

QUADRO 27: Contagem relativa a participações em acções de formação profissional

durante o ano, por tipo de acção, segundo a duração

QUADRO 28: Contagem relativa a participações em acções de formação durante o ano,

por grupo/cargo/carreira, segundo o tipo de acção

Grupo/cargo/carreira/

Nº de participações e de participantes

TOTAL

Totais devem ser iguais aos do Q. 27

(**) - Considerar o total de trabalhadores que, em cada grupo/cargo/carreira, participou em pelo menos 1 acção de formação (exemplo: se o mesmo

trabalhador participou em 2 acções diferentes ou iguais com datas diferentes, conta apenas como 1 participante);

(*) - N.º de participações = n.º trabalhadores na acção 1 + n.º trabalhadores na acção 2 +…+ n.º trabalhadores na acção n (exemplo: se o mesmo

trabalhador participou em 2 acções diferentes ou iguais com datas diferentes, conta como 2 participações);

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a) Considerar os cargos abrangidos pelo Estatuto do Pessoal Dirigente (Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro e republicado pela Lei nº 51/2005, de 30 de Agosto);

b) Postos das carreiras militares dos três ramos das Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea);

c) Considerar os trabalhadores pertencentes aos corpos especiais SIS (Serviço de Informações de Segurança) e SIED (Serviço de Informações Estratégicas de Defesa);

d) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos (Eclesiástico, por exemplo).

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Grupo/cargo/carreira/ Horas

dispendidas

Dirigente superior a)

Dirigente intermédio a)

Técnico Superior

Assistente Técnico

Assistente Operacional

Informático

Magistrado

Diplomata

Pessoal de Investigação científica

Doc. Ens. Universitário

Doc. Ens. Sup. Politécnico

Educ.Infância e Doc. do Ens. Básico e Secundário

Pessoal de Inspecção

Médico

Enfermeiro

Téc. Diagnóstico e Terapêutica

Chefia Tributária

Pessoal de Administração Tributária

Pessoal Aduaneiro

Conservador e Notário

Oficial dos Registos e do Notariado

Oficial de Justiça

Outro Pessoal de Justiça

Forças Armadas b)

Polícia Judiciária

Polícia de Segurança Pública

Guarda Nacional Republicana

Serviço de Estrangeiros e Fronteiras

Guarda Prisional

Outro Pessoal de Segurança c)

Bombeiro

Outro Pessoal d)

Notas:

a) Considerar os cargos abrangidos pelo Estatuto do Pessoal Dirigente (Lei nº 2/2004, de 15 de Janeiro e republicado pela Lei nº 51/2005, de 30 de Agosto);

b) Postos das carreiras militares dos três ramos das Forças Armadas (Exército, Marinha e Força Aérea);

c) Considerar os trabalhadores pertencentes aos corpos especiais SIS (Serviço de Informações de Segurança) e SIED (Serviço de Informações Estratégicas de Defesa);

d) Considerar o total de efectivos inseridos em outras carreiras ou grupos (Eclesiástico, por exemplo).

Tipo de acção/valor

Despesa com acções internas

Despesa com acções externas

TOTAL

Notas:

Considerar as despesas efectuadas durante ano em actividades de formação e suportadas pelo orçamento da entidade.

QUADRO 29: Contagem das horas dispendidas em formação durante o ano, por

grupo/cargo/carreira, segundo o tipo de acção

Horas dispendidas em acções internas Horas dispendidas em acções externas Total de horas em acções de formação

0:00

90:00 90:00

598:00 598:00

860:00 860:00

7846:00 7846:00

120:00 120:00

0:00

0:00

0:00

0:00

0:00

383:00 383:00

0:00

0:00

500:00 500:00

150:00 150:00

0:00

0:00

0:00

0:00

0:00

0:00

0:00

170:00 170:00

0:00

0:00

0:00

0:00

0:00

0:00

0:00

0:00

Considerar as horas dispendidas por todos os efectivos do serviço em cada um dos tipos de acções de formação realizadas durante o ano;

0,00 €

QUADRO 30: Despesas anuais com formação

Valor (Euros)

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Relações profissionais Número

Trabalhadores sindicalizados 76

Elementos pertencentes a comissões de trabalhadores

Total de votantes para comissões de trabalhadores

Disciplina Número

Processos transitados do ano anterior

Processos instaurados durante o ano

Processos transitados para o ano seguinte

Processos decididos - total: 0

* Arquivados

* Repreensão escrita

* Multa

* Suspensão

* Demissão (1)

* Despedimento por facto imputável ao trabalhador (2)

* Cessação da comissão de serviço

Notas:

(1) - para trabalhadores Nomeados

(2) - para trabalhadores em Contratos de Trabalho em Funções Públicas

Quadro 31: Relações profissionais

Quadro 32: Disciplina

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010

GLOSSÁRIO DE SIGLAS

ACSS – Administração Central da Segurança Social

ADM – Assistência na Doença aos Militares

ADSE – Direcção-Geral de Proteccção Social aos Funcionários e Agentes da Administração Pública

APCER – Asociação Portuguesa de Certificação

ASC – Acção Social Complementar

BD – Base de Dados

CAS – Centro de Apoio Social

CASA – Centro de Apoio Social do Alfeite

CASO – Centro de Apoio Social de Oeiras

CEAD – Comparticipação Especial para Apoio na Deficiência

CERE – Centro de Recursos

CR – Centro de Recuperação

CEREPOSA – Centro Repouso de Porto Santo

CES – Centro de Estudos Sociais

CAS Pdelgada – Centro de Apoio Social Ponta Delgada

CI – Centro de Informática

CIT – Contrato Individual de Trabalho

CLIMS – Comite de Liaison International des Organismes Militaires Sociaux

CPFA – Cofre de Previdência das Forças Armadas

CPCJ – Comissão de Protecção de Crianças e Jovens de Portugal

CTFP – Contrato Trabalho em Funções Publicas

DREL – Direcção Regional de Educação de Lisboa

EMC – Equipa de Manutrenção e Conservação

FLUXFIN – Organização e Consultoria de Empresas

GESDOC – Gestão Electrônica de Documentos

GMS – Growling Mad Scientists

GSIC – Gabinete de Sistemas de Informação e Comunicações

GP – Gabinete de Psicologia

HMT – Higiene e Medicina no Trabalho

IASFA – Instituto de Acção Social das Forças Armadas

IEFP – Instituto de Emprego e Formação profissional

INA – Instituto Nacional de Administração

IP – Instituto Publico

LVCR – Novos Regimes de Vinculação, Carreiras e Remunerações

LVRC – Novos Regimes de Vinculação, Carreiras e Remunerações

MDN – Ministério da Defesa Nacional

MR – Messes Residencial

POPH – Programa Operacional de Potencial Humano

QP – Quadro Permanente

QUAR – Quadro de Avaliação e Responsabilização

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IASFA, I.P. – Relatório de Actividades 2010

REHACOM – Programa Informático de “Cognitive rehabilitation Brain performance training”

RI – Residencial de Idosos

RIA – Residencial de Idosos Apoiada

RC – Regime de Contrato

RUTIS – Associação Rede de Universidade da Terceira Idade

RV – Regime de Voluntariado

RVCC – Reconhecimento, Validação e Certificação de Competências

SAMED – Serviço de Apoio Médico

SASOC – Serviço de Apoio Social

SCAF – Subsídio Complementar de Apoio Familiar

SCNP – Subsídio Normal de Pensões

SE – Subsídio Extraordinário

SEAP – Subsídio Especial de Apoio de 3ª Pessoa

SEL – Subsidio Extraordinário

SER – Subsídio Especial de Residente

SIADAP – Sistema Integrado de Avaliação do Desempenho da Admininistração Pública

SICM – Capacidade de infra-estruturas simples monitor

SGADM – Supervisão do Sistema de Gestão da Assistência na Doença aos Militares

SIGAP – Sistema de Gestão de Gastos Publicos

SIGDN – Sistema Integrado de Gestão da Defesa Nacional

SNS – Serviço Nacional de Saúde

UMP – União das Misericórdias Portuguesas