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CCAM de Albergaria e Sever, CRL Relatório e Contas RELATÓRIO DE 2015 Estrutura e Prática de Governo Societário Relatório de Gestão Balanço e Contas do Exercício Parecer do Conselho Fiscal Certificação Legal de Contas Proposta de Distribuição de Resultados Albergaria-a-Velha, 30 de Março de 2016 Assembleia-Geral da CCAM

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Page 1: RELATÓRIO DE 2015 · Relatório de Gestão Balanço e Contas do Exercício ... 2013/2015 (AG de 25/03/2013 e posse a 06/11/2013). 4.1. Composição Conselho de Administração Presidente:

CCAM de Albergaria e Sever, CRL Relatório e Contas

RELATÓRIO DE 2015 Estrutura e Prática de Governo Societário

Relatório de Gestão

Balanço e Contas do Exercício

Parecer do Conselho Fiscal

Certificação Legal de Contas

Proposta de Distribuição de Resultados

Albergaria-a-Velha, 30 de Março de 2016 Assembleia-Geral da CCAM

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Relatório e Contas 2015 CCAM de Albergaria e Sever, CRL Índice

Março 2016

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Índice

Estrutura e prática de Governo Societário da CCAM 4

Política de remuneração dos Órgãos de Administração e Fiscalização 5

Relatório da avaliação anual das políticas de remuneração 6

Enquadramento Macroeconómico 8

Crédito Agrícola - evolução recente e perspetivas 9

Relatório de Gestão 11

A- Nota Prévia 11

B- Considerações Gerais 12

C- Caracterização da Atividade 12

D- Análise aos elementos contabilísticos 13

E- Notas finais 17

Balanço 18

Demonstração de Resultados 19

Demonstração dos Fluxos de Caixa 20

Demonstração de Alterações no Capital Próprio 21

Demonstração do Rendimento Integral 22

Relatório Anual do Conselho Fiscal 23

Certificação Legal das Contas 25

Proposta de Distribuição de Resultados 27

Anexo às Contas A1 a A32

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Estrutura e Prática de Governo Societário

1. Estrutura de Governo Societário A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albergaria e Sever, CRL, (CA) adopta o modelo de governação vulgarmente conhecido como “latino reforçado”, constituído pelo Conselho de Administração, Conselho Fiscal e Revisor Oficial de Contas. Os membros dos órgãos sociais e da Mesa da Assembleia Geral são eleitos pela Assembleia Geral, para um mandato de três anos.

2. Organograma Geral da Caixa

3. Assembleia Geral A Mesa da Assembleia Geral é constituída por um Presidente, um Vice-Presidente e um Secretário. 3.1. Composição da Mesa da Assembleia Geral

Presidente: Flausino José Pereira da Silva Secretário: João Agostinho Pinto Pereira 3.2. Competência da Assembleia Geral A Assembleia Geral delibera sobre todos os assuntos para os quais a Lei e os Estatutos lhe atribuam competências, competindo-lhe, em especial: • Eleger, suspender e destituir os titulares dos cargos sociais, incluindo os seus Presidentes; • Votar a proposta de plano de actividades e de orçamento da CA para o exercício seguinte; • Votar o relatório, o balanço e as contas do exercício anterior; • Aprovar a fusão, a cisão e a dissolução da CA; • Aprovar a associação e exoneração da CA da Caixa Central e de organismos cooperativos de grau superior; • Fixar a remuneração dos titulares dos órgãos sociais; • Decidir do exercício do direito de acção cível ou penal contra o revisor oficial de contas, administradores, gerentes, outros mandatários ou membros do Conselho Fiscal e da Mesa da Assembleia Geral;

• Decidir da alteração dos Estatutos.

4. Conselho de Administração O Conselho de Administração é composto por um número ímpar de membros efectivos, no mínimo de três e de um suplente. Actualmente o Conselho de Administração é composto por três membros, com mandato para o triénio 2013/2015 (AG de 25/03/2013 e posse a 06/11/2013). 4.1. Composição Conselho de Administração Presidente: Rogério de São Bento Camões Administrador: José António da Piedade Laranjeira Administrador: Mário Coutinho Martins

Assembleia Geral

Conselho Fiscal

Conselho Administração

R. O. C.

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4.2. Competências Conselho de Administração As competências do Conselho Administração decorrem da Lei, competindo-lhe, em especial e de acordo com os Estatutos: • Administrar e representar a CA; • Elaborar, para votação pela Assembleia Geral, uma proposta de plano de actividades e de orçamento para o exercício seguinte; • Elaborar, para votação pela Assembleia Geral, o relatório e as contas relativos ao exercício anterior; • Adoptar as medidas necessárias à garantia da solvabilidade e liquidez da CA; • Decidir das operações de crédito da CA. • Fiscalizar a aplicação dos capitais mutuados; • Promover a cobrança coerciva dos créditos da CA, vencidos e não pagos; • Organizar, dirigir e disciplinar os serviços. 4.3. Reuniões do Conselho de Administração

O Conselho de Administração reúne, pelo menos, uma vez por semana, tendo realizado um total de 59 reuniões em 2015.

5. Órgãos de Fiscalização A fiscalização da CA compete a um Conselho Fiscal e a um Revisor Oficial de Contas ou uma Sociedade de Revisores Oficiais de Contas. As competências dos órgãos de fiscalização são as que decorrem da lei, competindo, ainda, ao Conselho Fiscal, de acordo com os Estatutos, emitir parecer sobre a proposta de plano de actividades e de orçamento. 5.1. Conselho Fiscal O Conselho Fiscal é composto por três membros efectivos e, pelo menos, um suplente. 5.1.1. Composição do Conselho Fiscal

Presidente: Jorge Augusto Jesus Machado Vogal: Américo Augusto Pereira Chaló Vogal: António Bispo Rodrigues 5.1.2. Reuniões do Conselho Fiscal

O Conselho Fiscal reúne, por regra, duas a três vezes por mês, tendo realizado, em 2015, um total de 25 reuniões. 5.2. Revisor Oficial de Contas

O mandato atual do Revisor Oficial de Contas é de 2013 a 2015, encontrando-se designados para o cargo:

Efetivo: Botelho, Roseiro & Associados, SROC (n° 97) Suplente: Lampreia & Viçoso, SROC (nº 157)

6. Política de Remuneração A- Política de Remuneração dos Órgãos de Administração e Fiscalização 6.1. Em 30 de Março de 2015, a Assembleia Geral da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albergaria e Sever, CRL, sob proposta do Conselho de Administração, apreciou e aprovou a declaração sobre política de remuneração dos membros dos órgãos de administração e fiscalização para o ano de 2015, em cumprimento com o disposto nos

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termos do número 4 do Art.º 115º-C do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras (RGICSF), aprovado pelo Decreto-Lei nº 298/92, de 31 de Dezembro, na redação que lhe foi dada pelo Decreto-Lei nº 157/2014, de 24 de Outubro. 6.2. Nos termos e para efeitos do nº 4 do art.º 16º do Aviso do BdP nº 10/2011, reproduz-se no presente Relatório e Contas- Anexo às Contas relativas ao ano de 2015 (alínea n) do § 2.3), a Declaração da Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albergaria e Sever, CRL, para o ano de 2015. 6.3. Remuneração dos órgãos sociais Montantes anuais auferidos:

> Os valores das remunerações variáveis são pecuniários.

> Todas as remunerações devidas foram pagas no exercício.

> Durante o ano de 2015 não foram realizadas eleições, nem foi substituído qualquer elemento dos Órgãos Sociais da CCAM.

> Não foram pagos ou são devidos quaisquer montantes em virtude da cessação antecipada de funções.

B- Remuneração de Colaboradores

6.4. Não existem outros Colaboradores que exerçam funções de gestão de risco, compliance ou auditoria interna, que tenham acesso a informação privilegiada e que, simultaneamente, participem nas decisões sobre gestão e estratégia negocial da instituição.

7. Relatório relativo aos resultados da avaliação anual das políticas de remuneração

Relatório relativo aos resultados da avaliação anual à política de remunerações da Caixa de Crédito

Agrícola Mútuo de Albergaria e Sever, CRL - Ano de 2015 -

O presente relatório é realizado em cumprimento do disposto no Aviso nº 10/2011 do BdP e do nº 6 do artigo 115º-C do RGICSF, e é decorrente da análise à política de remunerações adoptada pela Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albergaria e Sever (CA), CRL, no ano de 2015, concluindo-se sobre a sua conformidade perante a lei, a sua adequabilidade à realidade da Instituição e o seu impacto, em especial sobre a gestão de riscos, de capital e de liquidez.

Atente à inexistência de uma comissão de remunerações na Instituição por se considerar que não é apropriada atendendo à sua dimensão, organização interna e natureza cooperativa, resolveu o Conselho de Administração da CA atribuir a tarefa de avaliação da adequação e implementação da política de remunerações à função de Auditoria Interna e Compliance, por ser um órgão que exerce as suas funções de forma independente.

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Fixa Variável *)

TOTAL TOTAL

* M embro s do C o nselho de A dminist ração:

> Rogério São Bento Camões (9.240) (4.130) (13.370) (13.370)

> José António P. Laranjeira (7.560) (4.130) (11.690) (11.690)

> M ário Cout inho M artins (7.560) (4.130) (11.690) (11.690)

(24.360) (12.390) ( 3 6 .750 ) ( 3 6 .750 )

* M embro s do C o nselho F iscal:

> Jorge Augusto J. M achado - (1.750) (1.750) (1.750)

> António Bispo Rodrigues - (1.750) (1.750) (1.680)

> Américo Augusto P. Chaló - (1.540) (1.540) (1.470)

- (5.040) ( 5.0 4 0 ) ( 4 .9 0 0 )

( 2 4 .3 6 0 ) ( 17.4 3 0 ) ( 4 1.79 0 ) ( 4 1.6 50 )

* Revisor Of icial d e Co nt as:

> Botelho, Roseiro & Associados, SROC Valor Anual do Contrato: ( 6 .6 4 2 ) ( 6 .6 4 2 )

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*) Considerou-se remuneração var iável aquela que dependeu de presença.

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Dessa observação resulta que a política de remunerações definida pela CA para 2015, aprovada na Assembleia Geral de 30 de Março de 2015 e integralmente transcrita na alínea n) do § 2.3. do Anexo às Contas, baseou-se nos pressupostos da baixa dimensão da instituição e na sua natureza cooperativa. Além disso, para a sua formulação, também considerou-se que a política de remuneração deve reflectir a complexidade da actividade desenvolvida, as restrições de natureza geográfica e a sua adequação ao cumprimento dos pilares de risco, de capital, de liquidez e de solvabilidade da Instituição a médio e longo prazo.

Para a avaliação das políticas de remuneração foram realizadas observações contínuas ao longo do ano de 2015, com especial incidência para os gastos com salários e despesas relacionadas com a representação da CA ou de quaisquer outras que assentem no carácter transitório, variável ou extraordinário, permitindo que, com grande grau de certeza, fossem emitidas as conclusões constantes deste relatório.

Constatou-se que a política de remunerações para o ano de 2015 foi aprovada pela Assembleia Geral, através de declaração sob proposta do Conselho de Administração da CA, em que devido às características muito próprias desta CCAM se assume que as remunerações dos órgãos de administração e de fiscalização deverão ser, exclusivamente, de carácter fixo ou relacionadas com a presença, não atendendo a factores de desempenho ou a quaisquer resultados parciais ou finais obtidos, e sempre de valor inferior à média dos demais Colaboradores da Instituição, e, quaisquer outros gastos relacionados com o serviço desses órgãos e dos seus elementos só deverão ser assumidos pela Instituição em compensação dos valores, efectivamente, despendidos ao serviço exclusivo da CA e mediante apresentação de documentação válida.

Da análise efectuada concluiu-se que a política de remunerações para o ano de 2015 mostrou-se adequada, atendendo à realidade organizativa da CA, à sua dimensão e aos objectivos estratégicos definidos. Nomeadamente, considera-se que a política de remunerações foi consentânea com o alicerçar dos pilares de risco, de capital, de liquidez e de solvabilidade da CA a médio e longo prazo.

A implementação da política de remunerações foi ajustada às normas em vigor sobre a matéria e cumpriu com a declaração previamente aprovada pela Assembleia Geral, atendendo a que respeitou os princípios e os valores definidos no documento, tanto individualmente como globalmente.

Albergaria-a-Velha, 10 de Fevereiro de 2016, Auditoria Interna e Compliance

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Enquadramento Macroeconómico

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Enquadramento Macroeconómico

Após um crescimento de 0,9% em 2014, a economia portuguesa apresentou maior dinamismo que justifica a perspectiva de crescimento de 1,6% em 2015, o que reflecte um crescimento ligeiramente superior ao verificado na média da Zona Euro.

Para a aceleração da actividade em 2015 contribuiu, em maior grau, a evolução das exportações portuguesas, que aumentaram 5,3% e que beneficiaram, em grande medida, da evolução da procura externa dirigida à economia portuguesa. Este dinamismo esteve associado à recuperação económica de alguns dos principais parceiros comerciais da Zona Euro, em particular Espanha, França e Itália. As exportações para países fora da Zona Euro beneficiaram da depreciação do euro e do crescimento da procura externa oriunda de alguns parceiros comerciais relevantes, em particular o Reino Unido e os EUA.

O crescimento do consumo privado (2,7% em termos homólogos, o que compara com o crescimento de 2,1% registado em

2014) esteve associado a uma melhoria das perspectivas quanto à evolução do rendimento permanente das famílias, conjugada com um quadro de condições monetárias e financeiras favoráveis.

A taxa de desemprego cifrou-se em 11,8% em 2015, ficando 2,1 p.p. abaixo do verificado em 2014, num contexto de diminuição da população activa. Não obstante esta diminuição, a percentagem de desempregados continua historicamente elevada, agravada pela existência de um elevado nível de desemprego de longa duração.

O défice orçamental deverá atingir os 4,2% do PIB em 2015, devido, em grande medida, à resolução do Banif ocorrida no final do ano findo. Estima-se que o impacto desta medida nas contas públicas venha a ser de 2.255 milhões de euros (1.766 milhões de euros numa injecção de capital no banco e 489 milhões de euros

na transferência para o Fundo de Resolução), fazendo aumentar o défice em 1,2 p.p. do PIB, sendo que, excluindo este impacto, o défice orçamental seria de 3% em 2015.

O valor de 4,2% encontra-se acima do previsto no Orçamento de Estado de 2015 para o conjunto do ano (2,7%), mas traduz uma melhoria homóloga de 0,3 p.p. decorrente de um aumento da receita superior ao da despesa.

Mercado Bancário Nacional

O ano de 2015 revelou-se um ano de alguma turbulência no sistema bancário Português, com a venda do Banif e a permanência de indefinição quanto ao destino do Novo Banco.

Segundo a informação mais recente disponibilizada pelo Banco de Portugal (Dezembro 2015), o volume de depósitos aumentou 3,1% em Dezembro de 2015 face ao mesmo período de 2014. Para esse crescimento contribuíram a evolução positiva de 3,8% dos depósitos de particulares (+2,3 p.p. que em 2014) e um crescimento menos acentuado nos depósitos de empresas de 0,2% (-2,8 p.p. que em 2014).

Ao invés, o crédito bruto total registou decréscimo homólogo de 4,2% em Dezembro de 2015. A quebra foi mais significativa no crédito a empresas (-5,0%) do que no crédito a particulares (-3,6%), ambos em termos homólogos.

Analisando detalhadamente o crédito a particulares, verifica-se que o decréscimo deveu-se essencialmente à diminuição do crédito à habitação (-3,9% em 2015 face ao período homólogo) que representa 82% do total do crédito a particulares. Relativamente ao crédito vencido de clientes particulares, esse situou-se nos 4,2%, agravado, principalmente, pelo crédito a outros fins que, ainda assim, tem vindo a perder peso no agregado de crédito.

No caso do crédito a empresas, o decréscimo de 5,0% deveu-se principalmente à redução do crédito a empresas do sector da construção, indústrias extractivas e saúde e apoio social. Apenas nos sectores da agricultura e pescas e dos transportes e armazenagem foi possível verificar um aumento do crédito concedido (5,3% e 7,0%, respectivamente). Relativamente ao crédito vencido a empresas, este situou-se

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nos 15,4%, sendo que os sectores com maior incumprimento continuam a ser a construção, as actividades imobiliárias e o comércio, que mantêm elevada representatividade no total do crédito a empresas.

Crédito Agrícola Evolução recente e perspectivas

O Crédito Agrícola apresentou no final de Dezembro um aumento do resultado líquido em 2015 do negócio bancário (SICAM) de 32 milhões de euros face a 2014 (56,5 milhões de euros vs. 24,5 milhões de euros), para o qual contribuiu o aumento do crédito bruto em 3,5%.

Apesar do resultado líquido do SICAM ser significativamente superior ao do ano anterior, o produto bancário registou, em sentido inverso, uma quebra de 9,3%. Esta quebra resulta sobretudo de uma redução significativa dos resultados de activos financeiros disponíveis para venda, justificado pela redução das mais-valias, que em 2014 alcançaram 169,1 milhões de euros e em 2015 somente 99,3 milhões de euros, o que representa um decréscimo de 41%. Este efeito foi parcialmente compensado através do aumento dos outros resultados de exploração em 334%, em resultado da alienação da participação financeira das Caixas Associadas no capital da CA Vida e da CA Seguros, no âmbito da constituição de uma holding seguradora (CA SeP), operação que resultou no registo de uma mais-valia de 19,8 milhões de euros que será anulada em termos consolidados nas contas do Grupo.

A margem financeira do SICAM sofreu uma quebra de 1,2%, passando de 248 milhões de euros em 2014 para 245 milhões de euros em 2015. Esta quebra resulta essencialmente (i) do efeito preço negativo da redução de spreads na concessão/renovação de crédito a empresas; (ii) do efeito volume resultante do acréscimo de depósitos de clientes, não compensada pela redução das taxas de remuneração dos novos depósitos e das renovações; (iii) da pressão sobre as margens resultantes das reduzidas taxas indexantes do crédito (Euribor), em particular, no que se refere ao crédito com maturidades longas; e (iv) da redução dos proveitos com juros da carteira de títulos.

Globalmente, mesmo com a descida da margem financeira em 1,2% e do produto bancário em 9,3%, o resultado líquido aumentou 131%, passando de 24,5 milhões de euros, para 56,5 milhões de euros, resultante fundamentalmente de dois factores: (i) da mais-valia criada com a venda das acções da CA vida e CA seguros à nova holding e (ii) da redução de 200,5 milhões de euros para 126,7 milhões de euros (-36,8%) das provisões e imparidades do exercício.

Relativamente à estrutura de balanço, registou-se uma redução de 1,6% no activo total do SICAM que passou de 13.267 milhões de euros em 2014 para 13.057 milhões de euros em 2015. Em 2015 apesar do aumento do crédito a clientes de 3,5% (282 milhões de euros), este não foi suficiente para compensar a redução no valor das aplicações em títulos de 12,4% (-529 milhões de euros face a 2014).

O crédito a clientes consolidado aumentou 3,5% com o crédito a empresas a subir 8,9% e o crédito a particulares a reduzir 2,6% face a 2014. Em termos líquidos, o crédito aumentou 3,4%, o que representa um aumento de 246 milhões de euros, que inclui um reforço de imparidade de 36,4 milhões de euros (4,3%).

O passivo total do SICAM reduziu cerca de 214 milhões de euros, muito por conta do reembolso ao Banco Central Europeu (491 milhões de

euros), enquanto o capital próprio registou um aumento de 4 milhões de euros.

É importante mencionar a evolução ligeira do rácio de transformação que, em 2015 face a 2014, alcançou um crescimento de 0,1 p.p. que se traduziu num aumento de 68,8% para 68,9%. Este nível do rácio de transformação é justificado pelo facto do montante dos recursos de clientes ser significativamente superior ao valor do crédito a clientes, mantendo o Crédito Agrícola num nível de transformação dos depósitos bastante abaixo do praticado pela restante banca em Portugal.

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Enquadramento Macroeconómico

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*** Nos últimos 3 anos a marca CA assumiu um papel relevante junto dos consumidores, pois

conseguiu demonstrar os valores e as iniciativas que esta instituição desenvolve junto da sociedade. O reconhecimento perante os portugueses tem sido evidente, e ficou patente nos resultados obtidos não só pelo estudo promovido pela Aximage em 2014, que revelou que o Crédito Agrícola é o segundo banco em quem os portugueses mais confiam, mas também pelo prémio de 5 Estrelas recebido em 2015 e que classificou o Crédito Agrícola na categoria do “Atendimento ao Cliente” como a instituição mais bem classificada.

O Crédito Agrícola tem participado e desenvolvido acções de promoção junto de empresas, donde se destacam (i) o ciclo de seminários sobre o tema empreendedorismo; (ii) o workshop “Cooperar para Exportar”; (iii) a homenagem às 193 empresas clientes CA com o estatuto de PME Líder e PME Excelência em 2014; (iv) o concurso de Vinhos do Crédito Agrícola; e, (v) a associação à Academia do Centro de Frutologia Compal.

Quanto ao reconhecimento público em 2015, o Crédito Agrícola foi galardoado com seis distinções em diversas áreas: banca, seguros e fundos de investimento. O Banco foi considerado, pela revista britânica The Banker, no seu estudo “Top 1000 World Banks”, o terceiro mais sólido a operar em Portugal e o primeiro de capitais exclusivamente nacionais.

A CA Seguros, a seguradora não vida do Grupo Crédito Agrícola, foi eleita, pela quinta vez, a Melhor Seguradora Não Vida do seu segmento. Esta distinção resulta de um estudo realizado pela revista EXAME, em parceria com a Deloitte e com a Informa D&B.

O Fundo de Investimento Mobiliário Aberto de Obrigações CA Rendimento, gerido pela Crédito Agrícola Gest – Sociedade Gestora de Fundos de Investimento Mobiliário, S.A. (CA Gest), foi distinguido com o prémio “Gestão Nacional de Organismos de Investimento Colectivo”, na categoria “Fundos de Obrigações de Taxa Indexada”.

Em 2015, o serviço Balcão 24 terminou com 249 balcões em funcionamento, o que representa um crescimento de 6% face a 2014 (236 balcões). É ainda de salientar a evolução semestral do volume de transacções realizadas no serviço B24, que registou um crescimento de 6% face a igual período de 2014.

No ano 2015, registou-se um aumento do parque de ATM do Crédito Agrícola de 2,2%, passando de 1.465 máquinas em 2014 para 1.497 em 2015, contrariando a tendência de decréscimo verificada no mercado (-2,1% face a 2014) e permitindo um reforço da quota de mercado em 0,5 p.p. O número de transacções em ATM do Crédito Agrícola subiu 3% em 2015.

A instalação de terminais de pagamento automático (TPA) continuou a registar uma evolução positiva, verificando-se um aumento do número de equipamentos (+10,5% face a 2014) e do número de transacções efectuadas (+24,5% face a 2014). O serviço Rede CA & Companhia continua a consolidar a sua posição, tendo apresentado em 2015 um crescimento de 33,5%, estando instalado em 49% dos terminais de pagamento automático do Crédito Agrícola.

Durante o ano de 2015 verificou-se um aumento da carteira global de cartões de pagamento, sendo que a carteira de cartões de pagamento a débito cresceu 10,4% e a carteira de cartões de pagamento a crédito aumentou 2,6%. Esta evolução originou um crescimento da quota de mercado do Crédito Agrícola de 0,7 p.p. nos cartões de débito e 0,4 p.p. nos cartões de crédito. À semelhança do crescimento da carteira de cartões, o ano 2015 evidenciou igualmente um aumento do número de transacções com cartões (+8,1%), assim como, um aumento do volume de transacções em valor (+6,3%).

No âmbito da estratégia de estabelecimento de parcerias com entidades do segmento institucional, o Crédito Agrícola celebrou um protocolo de parceria com a Associação Portuguesa de Imprensa no final de 2015, aproveitando igualmente para assinar um protocolo comercial que permite aos colaboradores dos 400 órgãos de comunicação social associados aceder à oferta do Crédito Agrícola em condições favoráveis.

Em 2015 registaram-se 19.192.755 visitas ao site institucional do Grupo Crédito Agrícola (+28%

face a 2014), o que representa uma média de 1.599.396 visitas/mês realizadas por 5.499.609 visitantes únicos.

A longo do ano o Crédito Agrícola marcou presença em diversas feiras e eventos, entre as quais, o Salão Imobiliário de Portugal (SIL), Salão Internacional do Sector Alimentar e Bebidas (SISAB), PORTUGAL AGRO, Fruit Logistica e Fruit Attraction e Festa dos Santos Populares em Paris.

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2014

ProvisõesActivo imparidade Activo Activo

Bruto amortizações líquido líquido

Caixa e disponibilidades em bancos centrais 5 364.171 364.171 222.051

Disponibilidades em outras instituições de crédito 6 1.235.052 1.235.052 1.290.507

Activos financeiros detidos para negociação 7

Outros activos financeiros ao justo valor através de resultados 8

Activos financeiros disponíveis para venda 9

Aplicações em instituições de crédito 10 22.600.435 22.600.435 20.801.052

Crédito a clientes 11 18.348.954 (928.880) 17.420.074 17.773.296

Investimentos detidos até à maturidade 12

Activos com acordo de recompra 13

Derivados de cobertura 14

Activos não correntes detidos para venda 15 1.778.532 (230.608) 1.547.924 1.629.584

Propriedades de investimento 16

Outros activos tangíveis 17 1.693.823 (926.966) 766.856 794.317

Activos intangíveis 18

Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos 19 1.262.307 1.262.307 1.262.307

Activos por impostos correntes 20 49.475

Activos por impostos diferidos 20 161.137 161.137 156.653

Outros activos 21 418.918 (52.246) 366.671 372.918

Total do Activo 47.863.328 (2.138.701) 45.724.627 44.352.159

22

23

24

25 1.262.484 378.878

26 38.612.685 38.085.264

27

28

14

29

30 139.665 139.622

20 4.24120

31

32

33 415.456 423.888

40.434.531 39.027.653

35 5.216.065 5.021.975

35

36

36 91.177 100.095

36 -61.254 2.762

36 44.108 199.674

5.290.096 5.324.506

45.724.627 44.352.159

18

Passivos financeiros detidos para negociação

Relatório e Contas 2015

2015

ACTIVO

Notas

BALANÇOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014

(Montantes expressos em Euros)

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albergaria e Sever, CRL

PASSIVO E CAPITAL

Recursos de bancos centrais

2015 2014

Notas

Outros passivos subordinados

Outros passivos financeiros ao justo valor através de resultados

Recursos de outras instituições de crédito

Recursos de clientes e outros empréstimos

Responsabilidades representadas por títulos

Passivos financeiros associados a activos transferidos

Derivados de cobertura

Passivos não correntes detidos para venda

Provisões

Passivos por impostos correntes

Passivos por impostos diferidos

Instrumentos representativos de capital

Total do Passivo e do Capital

Total do Passivo

Outros instrumentos de capital

Reservas de reavaliação

Outras reservas e resultados transitados

Lucro do exercício

Outros passivos

Capital

Prémios de emissão

Dividendos antecipados

Total do Capital

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(Montantes expressos em Euros)

RUBRICA

Notas 2015 2014

Juros e rendimentos similares 37 1.013.362 1.117.478

Juros e encargos similares 38 (235.554) (335.733)

Margem financeira 777.808 781.746

Rendimentos de instrumentos de capital 39 218 217

Rendimentos de serviços e comissões 40 458.686 478.994

Encargos com serviços e comissões 41 (61.940) (58.549)

Resultados de activos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados 42

Resultados de activos financeiros disponíveis para venda 43

Resultados de reavaliação cambial 44 870 795

Resultados de alienação de outros activos 45 (76.760)

Outros resultados de exploração 46 59.591 225.357

Produto bancário 1.158.473 1.428.561

Custos com pessoal 47 (754.288) (708.481)

Gastos gerais administrativos 48 (363.556) (404.357)

Amortizações do exercício 17 e 18 (29.466) (34.181)

Provisões líquidas de reposições e anulações 30 (43) (120)

Correcções associadas crédito clientes e valores receber outros devedores (líquidas) 30 (61.173) 120.021

Imparidade de outros activos financeiros líquida de reversões e recuperações 30 1.172 (132)

Imparidade de outros activos líquida de reversões e recuperações 30 92.838 (71.858)

Resultado antes de impostos 43.957 329.454

Impostos

correntes 20 (4.332) (3.990)

diferidos 20 4.484 (125.789)

Resultado líquido do exercício 44.108 199.674

Relatório e Contas 2015

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albergaria e Sever, CRL

DEMONSTRAÇÕES DOS RESULTADOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014

19

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Relatório e Contas 2015

(Montantes expressos em Euros) 2015 2014

FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS:Recebimentos de juros e comissões 1.472.048 1.596.473

Pagamentos de juros e comissões (297.494) (394.282)

Pagamentos ao pessoal e fornecedores (1.110.376) (1.106.762)

Contribuições para o fundo de pensões (7.468) (6.076)

(Pagamento) / recebimento de imposto sobre o rendimento 152 (129.779)

Resultados cambiais e outros resultados operacionais

Recuperação de créditos incobráveis

Outros recebimentos / (pagamentos) relativos à actividade operacional 60.461 226.152

Resultados operacionais antes das alterações nos activos e passivos operacionais 117.323 185.726

(Aumentos) / diminuições de activos operacionais:Aplicações em instituições de crédito 1.799.383 (509.290)

Activos financeiros detidos para negociação

Activos financeiros disponíveis para venda (1.172) (464.002)

Créditos a clientes (292.049) (106.280)

Derivados de cobertura

Activos não correntes detidos para venda (97.737) 194.939

Outros activos (51.238) (97.218)

1.357.187 (981.851)

Aumentos (diminuições) de passivos operacionais:Passivos financeiros detidos para negociação

Recursos de instituições de crédito 883.606 (1.924.725)

Recursos de clientes e outros empréstimos 527.420 1.187.196

Derivados de cobertura

Passivos não correntes detidos para venda

Outros passivos (4.191) (29.917)

1.406.835 (767.446)

Caixa líquida das actividades operacionais antes dos impostos sobre o rendimento

Impostos pagos

Caixa líquida das actividades operacionais 166.971 400.131

FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO:Dividendos recebidos (218) (217)

Variação de activos disponíveis para venda

Rendimentos adquiridos nos activos disponíveis para venda

Variação de activos tangíveis e intangíveis 2.005 4.895

Investimentos em empresas filiais e associadas 453.505

Caixa líquida das actividades de investimento 1.787 458.183

FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO:Aumento de capital 194.090 185.475

Diminuição de capital

Dividendos pagos

Remuneração paga relativa às obrigações de caixa e outros

Variação de passivos subordinados

Variação de Reservas (272.609) (85.452)

Caixa líquida das actividades de financiamento (78.519) 100.023

Caixa e seus equivalentes no início do exercício 1.512.559 1.470.588

Caixa e seus equivalentes no fim do exercício 86.665 41.971

Caixa e seus equivalentes no fim do período 1.599.224 1.512.559

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albergaria e Sever, CRL

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014

20

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Relatório e Contas 2015

Prémios Reservas Outras Resultados Resultado

Capital emissão reavaliação reservas transitados Total exercício

Saldos 31 de Dezembro de 2013 4.836.500 31.560 12.962 (16.411) (3.449) 160.198 5.024.809

Amortização anual do impacto de transição das pensões (16.417) (16.417) (16.417)

Aplicação do resultado do exercício de 2013:

Transferência para resultados transitados 16.411 16.411 (16.411) -

Constituição de reservas 68.535 123.582 123.582 (126.860) 65.257

Distribuição de resultados 12.380 - (16.927) (4.547)

Aumento de capital 191.550 (117.365) (117.365) 74.185

Reembolso de capital (18.455) - (18.455)

Alterações de justo valor líquidas de imposto - -

Resultado líquido do exercício 2014 - 199.674 199.674

Saldos 31 de Dezembro de 2014 5.021.975 - 100.095 19.179 (16.417) 2.762 199.674 5.324.506

Amortização anual do impacto de transição das pensões (12.801) (12.801) (12.801)

Aplicação do resultado do exercício de 2014:

Transferência para resultados transitados 16.417 16.417 (16.417) -

Constituição de reservas (8.918) 157.662 157.662 (161.262) (12.518)

Distribuição de resultados 16.055 - (21.995) (5.940)

Aumento de capital 193.690 (156.735) (156.735) 36.955

Reembolso de capital (15.655) - (15.655)

Alterações de justo valor líquidas de imposto (68.560) (68.560) (68.560)

Resultado líquido do exercício 2015 - 44.108 44.108

Saldos 31 de Dezembro de 2015 5.216.065 - 91.177 20.107 (81.361) (61.254) 44.108 5.290.096

21

Outras Reservas e resultados transitados

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albergaria e Sever, CRL

DEMONSTRAÇÃO DE ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014

(Montantes expressos em Euros)

Total

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Relatório e Contas 2015

2015 2014

Resultado individual 44.108 199.674

Reservas de reavaliação de activos financeiros disponíveis para venda:

Reavaliação de activos financeiros disponíveis para venda

Impacto fiscal

Transferência para resultados por alienação

Impacto fiscal

Pensões - regime transitório (12.801) (16.417)

Variação em reservas (3.600) (3.278)

Outros movimentos (77.478) 68.535

Total - outro rendimento integral do exercício (93.879) 48.841

Saldos 31 de Dezembro de 2015 (49.771) 248.515

Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albergaria e Sever, CRL

DEMONSTRAÇÃO DO RENDIMENTO INTEGRAL EM 31 DE DEZEMBRO DE 2015 E 2014

(Montantes expressos em Euros)

22

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30-03-2016

Anexo às Contas

CCAM de Albergaria e Sever, CRL

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CCAM de Albergaria e Sever, CRL Relatório e Contas 2015 Anexo às Contas

Março 2015

A 2

ÍNDICE

1. NOTA INTRODUTÓRIA ................................................................................................................................................... 3 2. BASES DE APRESENTAÇÃO, COMPARABILIDADE DA INFORMAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS ......... 3 3. INTRODUÇÃO DAS NORMAS DE CONTABILIDADE AJUSTADAS ................................................................................... 11 4. RELATO POR SEGMENTOS ........................................................................................................................................... 12 5. CAIXA E DISPONIBILIDADES EM BANCOS CENTRAIS .................................................................................................... 12 6. DISPONIBILIDADES EM OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO....................................................................................... 13 7. ATIVOS FINANCEIROS DETIDOS PARA NEGOCIAÇÃO .................................................................................................. 13 8. OUTROS ATIVOS FINANCEIROS AO JUSTO VALOR ATRAVÉS DE RESULTADOS ............................................................ 13 9. ATIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA ....................................................................................................... 13 10. APLICAÇÕES EM INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO ................................................................................................................ 13 11. CRÉDITO A CLIENTES .................................................................................................................................................... 13 12. INVESTIMENTOS DETIDOS ATÉ À MATURIDADE .......................................................................................................... 14 13. ATIVOS COM ACORDO DE RECOMPRA ......................................................................................................................... 14 14. DERIVADOS DE COBERTURA ......................................................................................................................................... 14 15. ATIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA ........................................................................................................ 15 16. PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO .............................................................................................................................. 15 17. OUTROS ATIVOS TANGÍVEIS ......................................................................................................................................... 15 18. ATIVOS INTANGÍVEIS .................................................................................................................................................... 16 19. INVESTIMENTOS EM FILIAIS, ASSOCIADAS E EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS ......................................................... 16 20. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO ................................................................................................................................ 17 21. OUTROS ATIVOS ........................................................................................................................................................... 18 22. RECURSOS DE BANCOS CENTRAIS ................................................................................................................................ 18 23. PASSIVOS FINANCEIROS DETIDOS PARA NEGOCIAÇÃO ................................................................................................ 18 24. OUTROS PASSIVOS FINANCEIROS AO JUSTO VALOR ATRAVÉS DE RESULTADOS ......................................................... 18 25. RECURSOS DE OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO ...................................................................................................... 19 26. RECURSOS DE CLIENTES E OUTROS EMPRÉSTIMOS ..................................................................................................... 19 27. RESPONSABILIDADES REPRESENTADAS POR TÍTULOS ................................................................................................. 20 28. PASSIVOS FINANCEIROS ASSOCIADOS A ACTIVOS TRANSFERIDOS .............................................................................. 20 29. PASSIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA .................................................................................................... 20 30. PROVISÕES E IMPARIDADE ........................................................................................................................................... 20 31. INSTRUMENTOS REPRESENTATIVOS DE CAPITAL ......................................................................................................... 20 32. OUTROS PASSIVOS SUBORDINADOS ............................................................................................................................ 20 33. OUTROS PASSIVOS ....................................................................................................................................................... 21 34. PASSIVOS CONTINGENTES E COMPROMISSOS ............................................................................................................. 21 35. CAPITAL E PRÉMIOS DE EMISSÃO ................................................................................................................................. 22 36. RESERVAS, RESULTADOS TRANSITADOS, OUTROS INSTRUMENTOS DE CAPITAL E LUCRO DO EXERCÍCIO .................. 22 37. JUROS E RENDIMENTOS SIMILARES ............................................................................................................................. 23 38. JUROS E ENCARGOS SIMILARES .................................................................................................................................... 23 39. RENDIMENTOS DE INSTRUMENTOS DE CAPITAL.......................................................................................................... 24 40. RENDIMENTOS DE SERVIÇOS E COMISSÕES ................................................................................................................. 24 41. ENCARGOS COM SERVIÇOS E COMISSÕES ................................................................................................................... 25 42. RESULTADOS DE ACTIVOS E PASSIVOS AVALIADOS AO JUSTO VALOR ATRAVÉS DE RESULTADOS .............................. 25 43. RESULTADOS DE ACTIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA .......................................................................... 25 44. RESULTADOS DE REAVALIAÇÃO CAMBIAL .................................................................................................................... 25 45. RESULTADOS DE ALIENAÇÃO DE OUTROS ACTIVOS ..................................................................................................... 25 46. OUTROS RESULTADOS DE EXPLORAÇÃO ...................................................................................................................... 26 47. CUSTOS COM PESSOAL ................................................................................................................................................. 27 48. GASTOS GERAIS ADMINISTRATIVOS ............................................................................................................................. 28 49. ENTIDADES RELACIONADAS ......................................................................................................................................... 29 50. PENSÕES DE REFORMA ................................................................................................................................................ 29 51. DIVULGAÇÕES RELATIVAS A INSTRUMENTOS FINANCEIROS ....................................................................................... 31 52. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE MEDIAÇÃO DE SEGUROS OU DE RESSEGUROS.............................................................. 31 53. FUNDOS PRÓPRIOS ...................................................................................................................................................... 32

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Relatório e Contas 2015 CCAM de Albergaria e Sever, CRL Anexo às Contas

Março 2016

A 3

ANEXO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS EM 2015 E 2014

1. NOTA INTRODUTÓRIA

A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo de Albergaria e Sever, C.R.L. (adiante designada por Caixa ou CCAM de Albergaria e Sever) é uma instituição de crédito constituída em 30 de Maio de 1983 sob a forma de cooperativa de responsabilidade limitada. Constitui objeto da Caixa a concessão de crédito e a prática dos demais atos inerentes à atividade bancária, nos termos previstos na legislação aplicável. A Caixa forma parte do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo (SICAM) o qual é formado pela Caixa Central de Crédito Agrícola Mútuo, C.R.L. (Caixa Central) e pelas Caixas de Crédito Agrícola Mútuo suas associadas. Compete à Caixa Central assegurar a orientação, fiscalização e representação das entidades que fazem parte do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo. Em 31 de Dezembro de 2015, a Caixa operava através da sua sede, situada na Rua Almirante Reis, em Albergaria-a-Velha e através de um balcão situado no concelho de Sever do Vouga.

2. BASES DE APRESENTAÇÃO, COMPARABILIDADE DA INFORMAÇÃO E PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS

2.1. Bases de apresentação das contas

As demonstrações financeiras da Caixa foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, com base nos livros e registos contabilísticos mantidos de acordo com os princípios consagrados nas Normas de Contabilidade Ajustadas (NCA), nos termos do Aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro e das Instruções nº 23/2004 e nº 9/2005, do Banco de Portugal (BdP). As NCA correspondem genericamente às Normas Internacionais de Relato Financeiro (IAS/IFRS), conforme adotadas pela União Europeia, de acordo com o Regulamento (CE) nº 1606/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 19 de Julho, transposto para o ordenamento nacional pelo Decreto-Lei nº 35/2005, de 17 de Fevereiro e pelo Aviso nº 1/2005, de 21 de Fevereiro, do Banco de Portugal, exceto no que se refere a:

i) Valorimetria do crédito a clientes e valores a receber de outros devedores (crédito e contas a receber) – os créditos são registados pelo valor nominal, não podendo ser reclassificados para outras categorias e, como tal, registados pelo justo valor. Os proveitos são reconhecidos segundo a regra pro rata temporis, quando se tratem de operações que produzam fluxos redituais ao longo de um período superior a um mês, nomeadamente juros e comissões;

ii) Sempre que aplicável, as comissões e custos externos imputáveis à contratação das operações subjacentes aos ativos classificados como crédito e contas a receber deverão ser, igualmente, periodificados ao longo do período de vigência dos créditos, de acordo com o método referido na alínea anterior;

iii) Provisionamento do crédito e contas a receber - mantém-se o anterior regime, sendo definidos níveis mínimos de provisionamento de acordo com o disposto no Aviso do Banco de Portugal nº 3/95, com as alterações introduzidas pelo Aviso do Banco de Portugal nº 8/03, de 31 de Dezembro e pelo Aviso do Banco de Portugal nº 3/2005, de 21 de Fevereiro. Este regime abrange ainda as responsabilidades representadas por aceites, garantias e outros instrumentos de natureza análoga;

iv) Os ativos tangíveis são obrigatoriamente mantidos ao custo de aquisição, não sendo deste modo possível o seu registo pelo justo valor, conforme permitido pelo IAS 16 – Ativos fixos tangíveis. Como exceção, é permitido o registo de reavaliações extraordinárias, legalmente autorizadas, caso em que as mais-valias resultantes são registadas em “Reservas de reavaliação”.

v) Benefício aos empregados, através do estabelecimento de um período para diferimento do impacto contabilístico decorrente da transição para os critérios do IAS 19.

De acordo com os Avisos do Banco de Portugal nº 4/2005 de 21 de Fevereiro e nº 12/2005 de 30 de Dezembro, o reconhecimento em resultados transitados do impacto apurado com referência a 31 de Dezembro de 2006, decorrente da transição para os IAS/IFRS pode ser atingido através da aplicação de um plano de amortização de prestações uniformes até 31 de Dezembro de 2014, com exceção da parte referente ao impacto da alteração da tábua de mortalidade e às responsabilidades relativas a cuidados médicos pós-emprego, para a qual esse plano de amortização pode ir até 31 de Dezembro de 2016.

As demonstrações financeiras da Caixa em 31 de Dezembro de 2015 são provisórias e mereceram a aprovação dos correspondentes Órgãos Sociais.

2.2. Comparabilidade da informação

Para uma correta comparabilidade, nas rubricas de balanço e nas rubricas de resultados a comparabilidade é feita entre 31/12/2014 e 31/12/2015.

Durante o ano de 2015, a CCAM de Albergaria e Sever procedeu a abates de créditos concedidos a clientes e registados no seu ativo em casos em que se determinou que, com grande probabilidade, esses créditos eram incobráveis e já se encontravam totalmente provisionados. Esses valores, pelo volume, não são considerados relevantes (Nota 30).

2.3. Resumo das principais políticas contabilísticas

As políticas contabilísticas mais significativas, utilizadas na preparação das demonstrações financeiras foram as seguintes:

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a) Especialização dos exercícios

A Caixa adota o princípio contabilístico da especialização de exercícios em relação à generalidade das rubricas das demonstrações financeiras. Assim, os custos e proveitos são registados à medida que são gerados, independentemente do momento do seu pagamento ou recebimento.

b) Transações em moeda estrangeira

Os ativos e passivos expressos em moeda estrangeira são convertidos para Euros ao câmbio de "fixing" da data do balanço, com exceção dos saldos relativos a notas e moedas estrangeiras, os quais são convertidos ao câmbio médio do mês indicado pelo Banco de Portugal. Os proveitos e custos relativos às transações em moeda estrangeira registam-se no período em que ocorrem, de acordo com o efeito que as transações em divisas têm na posição cambial. Na data da sua contratação, as compras e vendas de moeda estrangeira à vista e a prazo são registadas na posição cambial.

c) Investimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos

As empresas filiais são entidades nas quais a Caixa exerce controlo sobre a gestão das mesmas. As empresas associadas são entidades nas quais a Caixa exerce influência significativa, mas não detém o controlo. Como influência significativa entende-se uma participação financeira (direta ou indireta) superior a 20% ou o poder de participar nas decisões sobre as políticas financeiras e operacionais da entidade mas sem existir controlo nem controlo conjunto sobre a mesma. As empresas filiais e associadas são valorizadas ao custo de aquisição, sendo objeto de análises de perdas por imparidade.

d) Crédito e outros valores a receber

Conforme descrito na Nota 2.1 estes ativos encontram-se registados ao valor nominal, de acordo com o Aviso nº 1/2005 do Banco de Portugal. A componente de juros, incluindo a referente a eventuais prémios/descontos, é objeto de relevação contabilística autónoma nas respetivas contas de resultados. Os proveitos são reconhecidos quando obtidos e distribuídos por períodos mensais, segundo o método da taxa efetiva, quando se trate de operações que produzam fluxos redituais ao longo de um período superior a um mês. Sempre que aplicável, as comissões e custos externos imputáveis à contratação das operações subjacentes aos ativos incluídos nesta categoria devem ser, igualmente, periodificados ao longo do período de vigência dos créditos, segundo o método da taxa efetiva. Posteriormente, o crédito e outros valores a receber são submetidos à constituição de provisões, nos termos descritos abaixo. Os juros são reconhecidos de acordo com o princípio da especialização dos exercícios, sendo as comissões e custos associados aos créditos periodificados ao longo da vida das operações, independentemente do momento em que são cobrados ou pagos.

Garantias prestadas e compromissos irrevogáveis

As responsabilidades por garantias prestadas e compromissos irrevogáveis são registadas em rubricas extrapatrimoniais pelo valor em risco, sendo os fluxos de juros, comissões ou outros proveitos registados em resultados ao longo da vida das operações.

Provisões para crédito e juros vencidos, créditos de cobrança duvidosa, risco país e riscos gerais de crédito

De acordo com o Aviso do Banco de Portugal nº 3/95, de 30 de Junho (com as alterações introduzidas subsequentemente, nomeadamente pelo Aviso nº 3/2005, de 21 de Fevereiro), e outras disposições emitidas pelo Banco de Portugal, são constituídas as seguintes provisões para riscos de crédito:

i) Provisão para crédito e juros vencidos

Destina-se a fazer face aos riscos de realização de créditos concedidos que apresentem prestações vencidas e não pagas de capital ou juros. As percentagens provisionadas do crédito e juros vencidos dependem do tipo de garantias existentes e são função crescente do período decorrido desde a data de incumprimento. Em casos muito específicos foram realizados reforços de provisões para crédito e juros vencidos além dos limites fixados nos Avisos anteriores, provisões essas calculadas na ótica da gestão, utilizando como critério o princípio da prudência, analisando, caso a caso, os Mutuários que se encontram em situação de incumprimento e que face à relação crédito concedido/garantias existentes, se consideram de difícil recuperação.

ii) Provisão para créditos de cobrança duvidosa

Destina-se à cobertura dos riscos de realização do capital vincendo relativo a créditos concedidos que apresentem prestações vencidas e não pagas de capital ou juros, ou que estejam afetos a clientes que tenham outras responsabilidades vencidas. Nos termos do Aviso nº 3/95, são considerados créditos de cobrança duvidosa, os seguintes:

- As prestações vincendas de uma mesma operação de crédito em que se verifique, relativamente às respetivas prestações em mora de capital e juros, pelo menos uma das seguintes condições: . Excederem 25% do capital em dívida, acrescido de juros; . Estarem em incumprimento há mais de:

. seis meses, nas operações com prazo inferior a cinco anos; . doze meses, nas operações com prazo igual ou superior a cinco anos mas inferior a dez anos; . vinte e quatro meses, nas operações com prazo igual ou superior a dez anos.

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Os créditos nestas condições são considerados vencidos apenas para efeitos da constituição de provisões, sendo provisionados com base nas taxas aplicáveis ao crédito vencido dessas operações.

- Os créditos vincendos sobre um mesmo cliente se, de acordo com a classificação acima definida, o crédito e juros vencidos de todas as operações relativas a esse cliente excederem 25% do crédito total, acrescido de juros. Os créditos nestas condições são provisionados com base em metade das taxas aplicáveis aos créditos vencidos.

Em casos muito específicos foram realizados s reforços de provisões para créditos de cobrança duvidosa além dos limites fixados nos Avisos anteriores, provisões essas calculadas na ótica da gestão, utilizando como critério o princípio da prudência, analisando, caso a caso, os Mutuários que se encontram em situação de dificuldade e que face à relação crédito concedido/garantias existentes, se consideram associados a uma grande probabilidade de perda de valor.

iii) Provisão para risco país

Destina-se a fazer face aos problemas de realização dos ativos financeiros e extrapatrimoniais sobre residentes de países considerados de risco pelo Banco de Portugal, qualquer que seja o instrumento utilizado ou a natureza da contraparte, com exceção: - Dos domiciliados em sucursal estabelecida nesse país, expressos e pagáveis na moeda desse país, na medida em

que estejam cobertos por recursos denominados nessa moeda; - Das participações financeiras; - Das operações com sucursais de instituições de crédito de um país considerado de risco, desde que estabelecidas

em Estados membros da União Europeia; - Dos que se encontrem garantidos por entidades indicadas no número 1 do artigo 15º do Aviso nº 3/95, desde que

a garantia abranja o risco de transferência; - Das operações de financiamento de comércio externo de curto-prazo, que cumpram as condições definidas pelo

Banco de Portugal. As necessidades de provisões são determinadas por aplicação das percentagens fixadas em Instruções e Cartas Circulares do Banco de Portugal, que classificam os países e territórios segundo grupos de risco.

iv) Provisão para riscos gerais de crédito

Encontra-se registada no passivo, na rubrica "Provisões", e destina-se a fazer face a riscos de cobrança do crédito concedido e garantias e avales prestados. Esta provisão é calculada por aplicação das seguintes percentagens genéricas à totalidade do crédito não vencido, incluindo as garantias e avales: - 1,5% no que se refere ao crédito ao consumo e às operações de crédito a particulares, cuja finalidade não possa

ser determinada; - 0,5% relativamente ao crédito garantido por hipoteca sobre imóvel, ou operações de locação financeira

imobiliária, em ambos os casos quando o imóvel se destine a habitação do mutuário; - 1% no que se refere ao restante crédito concedido.

Nos exercícios de 2001 e 2002 foram aceites como custo fiscal 50% dos reforços da provisão para riscos gerais de crédito. A partir de 1 de Janeiro de 2003 os reforços desta provisão deixaram de ser aceites fiscalmente como custo.

A Caixa classifica em crédito vencido as prestações vencidas de capital ou juros decorridos que sejam 30 dias após o seu vencimento. Os créditos com prestações vencidas são denunciados nos termos definidos no manual de crédito aprovado, sendo nesse momento considerada vencida toda a dívida. Periodicamente, a Caixa abate ao ativo os créditos considerados incobráveis por utilização das provisões constituídas. Em caso de eventual recuperação dos referidos créditos, esta é reconhecida em resultados, na rubrica “Outros resultados de exploração”.

e) Outros ativos e passivos financeiros

Os outros ativos e passivos financeiros são reconhecidos e valorizados de acordo com os IAS 32 e IAS 39, sendo registados na data de contratação pelo justo valor.

i) Ativos financeiros detidos para negociação e ao justo valor através de resultados, passivos financeiros detidos para negociação

Os ativos financeiros detidos para negociação incluem títulos de rendimento variável transacionados em mercados ativos, adquiridos com o objetivo de venda ou recompra no curto prazo, bem como derivados. Os derivados de negociação com valor líquido a receber (justo valor positivo) são incluídos na rubrica ativos financeiros detidos para negociação. Os derivados de negociação com valor líquido a pagar (justo valor negativo), são incluídos na rubrica passivos financeiros detidos para negociação. Os ativos financeiros ao justo valor através de resultados incluem os títulos de rendimento fixo transacionados em mercados ativos que a Caixa optou por registar e avaliar ao justo valor através de resultados. Os ativos e passivos financeiros detidos para negociação e os ativos financeiros ao justo valor através de resultados são reconhecidos inicialmente ao justo valor. Os ganhos e perdas decorrentes da valorização subsequente ao justo valor são reconhecidos em resultados. Os juros inerentes aos ativos financeiros e as diferenças entre o custo de aquisição e o valor nominal (prémio ou desconto) são calculados de acordo com o método da taxa efetiva e reconhecidos em resultados na rubrica de “Juros e rendimentos similares”. Os dividendos são reconhecidos quando atribuídos ou recebidos. De acordo com este critério, os dividendos antecipados são registados como proveitos no exercício em que é deliberada a sua distribuição.

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O justo valor dos ativos financeiros detidos para negociação e transacionados em mercados ativos é o seu “bid-price” ou a cotação de fecho à data do balanço. Se um preço de mercado não estiver disponível, o justo valor do instrumento é estimado com base em técnicas de valorização, que incluem modelos de avaliação de preços ou técnicas de “discounted cash-flows”. Quando são utilizadas técnicas de “discounted cash-flows”, os fluxos financeiros futuros são estimados de acordo com as expectativas da gestão e a taxa de desconto utilizada corresponde à taxa de mercado para instrumentos financeiros com características semelhantes. Nos modelos de avaliação de preços, os dados utilizados correspondem a informações sobre preços de mercado. O justo valor dos derivados que não são transacionados em bolsa é estimado com base no montante que seria recebido ou pago para liquidar o contrato na data em análise, considerando as condições de mercado vigentes bem como a qualidade creditícia das contrapartes.

ii) Ativos financeiros disponíveis para venda

Os ativos financeiros disponíveis para venda incluem instrumentos de capital e dívida, que não sejam classificados como ativos financeiros detidos para negociação, ao justo valor através de resultados ou como investimentos a deter até à maturidade ou como crédito ou como empréstimos e contas a receber. Os ativos financeiros disponíveis para venda são registados ao justo valor, com exceção de instrumentos de capital não cotados num mercado ativo e cujo justo valor não possa ser mensurado com fiabilidade, os quais permanecem registados ao custo. Os ganhos e perdas relativos à variação subsequente do justo valor são refletidos em rubrica específica do capital próprio “reserva de justo valor” até à sua venda (ou até ao reconhecimento de perdas por imparidade), momento em que são transferidos para resultados. Os ganhos ou perdas cambiais de ativos monetários são reconhecidas diretamente em resultados do período. Os juros inerentes aos ativos financeiros e o reconhecimento das diferenças entre o custo de aquisição e o valor nominal (prémio ou desconto) são calculados de acordo com o método da taxa efetiva e registados em resultados na rubrica de “Juros e rendimentos similares”. Os rendimentos de títulos de rendimento variável são reconhecidos em resultados na data em que são atribuídos ou recebidos. De acordo com este critério, os dividendos antecipados são registados como proveitos no exercício em que é deliberada a sua distribuição.

iii) Investimentos a deter até à maturidade

Os investimentos a deter até à maturidade são investimentos que têm um rendimento fixo, com taxa de juro conhecida no momento da emissão e data de reembolso determinada, sendo do interesse da Caixa mantê-los até ao seu reembolso. Os investimentos financeiros a deter até à maturidade são registados ao custo de aquisição. Os juros inerentes aos ativos financeiros e o reconhecimento das diferenças entre o custo de aquisição e o valor nominal (prémio ou desconto) são calculados de acordo com o método da taxa efetiva e registados em resultados na rubrica de “Juros e rendimentos similares”.

iv) Empréstimos e contas a receber

De acordo com a restrição estabelecida pelo Aviso nº 1/2005, nesta rubrica são registados apenas os valores a receber de outras instituições de crédito. São ativos financeiros com pagamentos fixos ou determináveis, não cotados num mercado ativo e não incluídos em qualquer uma das restantes categorias de ativos financeiros. No reconhecimento inicial estes ativos são valorizados pelo justo valor, deduzido de eventuais comissões incluídas na taxa efetiva, e acrescido de todos os custos incrementais diretamente atribuíveis à transação. Subsequentes, estes ativos são reconhecidos em balanço ao custo amortizado, deduzido de perdas por imparidade e provisões para risco país. Os juros são reconhecidos com base no método da taxa efetiva, que permite calcular o custo amortizado e repartir os juros ao longo do período das operações. A taxa efetiva é aquela que, sendo utilizada para descontar os fluxos de caixa futuros estimados associados ao instrumento financeiro na data do reconhecimento inicial.

Operações de venda com acordo de recompra

Os títulos vendidos com acordo de recompra são mantidos na carteira onde estavam originalmente registados. Os fundos recebidos são registados, na data de liquidação, em conta própria do passivo, sendo periodificados os respetivos juros.

v) Outros passivos financeiros

Os outros passivos financeiros, essencialmente recursos de instituições de crédito, depósitos de clientes e dívida emitida, são inicialmente valorizados ao justo valor, que corresponde à contraprestação recebida líquida dos custos de transação e são posteriormente valorizados ao custo amortizado. Conforme previsto no Decreto-Lei n.º 182/87, de 21 de Abril, foi criado o Fundo de Garantia do Crédito Agrícola Mútuo, cujo funcionamento foi regulamentado pelo Decreto-Lei 345/98, de 9 de Novembro. Este último visou reconverter o Fundo de Garantia de Crédito Agrícola Mútuo, por forma a que o mesmo tivesse por objeto (i) garantir o reembolso de depósitos constituídos na Caixa Central e nas Caixas de Crédito Agrícola Mútuo suas associadas e (ii) promover e realizar ações que visem assegurar a solvabilidade e liquidez das referidas instituições, com vista à defesa do Sistema Integrado do Crédito Agrícola Mútuo (SICAM). Em 31/12/2015, a Caixa não possuía quaisquer empréstimos subordinados concedidos pelo Fundo de Garantia de Crédito Agrícola.

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vi) Imparidade em ativos financeiros

A Caixa efetua análises periódicas de imparidade aos ativos financeiros com exceção de crédito a clientes e outros valores a receber, conforme referido na alínea d). Quando existe evidência de imparidade num ativo ou grupo de ativos financeiros, as perdas por imparidade registam-se por contrapartida de resultados. Para títulos cotados, considera-se que existe evidência de imparidade numa situação de desvalorização continuada ou de valor significativo na cotação dos títulos. Para títulos não cotados, é considerado evidência de imparidade a existência de impacto no valor estimado dos fluxos de caixa futuros do ativo financeiro, desde que possa ser estimado com razoabilidade. Caso num período subsequente se registe uma diminuição no montante das perdas por imparidade atribuída a um evento, o valor previamente reconhecido é revertido através de ajustamento à conta de perdas por imparidade. O montante da reversão é reconhecido diretamente na demonstração de resultados. No caso de ativos disponíveis para venda, em caso de evidência objetiva de imparidade, resultante de diminuição significativa e prolongada do justo valor do título ou de dificuldades financeiras do emitente, a perda acumulada na reserva de reavaliação de justo valor é removida do capital próprio e reconhecida nos resultados. As perdas por imparidade registadas em títulos de rendimento fixo podem ser revertidas através de resultados, caso se verifique uma alteração positiva no justo valor do título resultante de um evento ocorrido após a determinação da imparidade. As perdas por imparidade relativas a títulos de rendimento variável não podem ser revertidas, pelo que eventuais mais-valias potenciais originadas após o reconhecimento de perdas por imparidade são refletidas na reserva de justo valor. Quanto a títulos de rendimento variável para os quais tenha sido registada imparidade, posteriores variações negativas no justo valor são sempre reconhecidas em resultados. No caso de ativos financeiros disponíveis para venda com evidência de imparidade, a perda potencial acumulada em reservas é transferida para resultados.

f) Derivados e contabilidade de cobertura

Os instrumentos financeiros derivados são registados pelo seu justo valor na data da sua contratação. Adicionalmente, são refletidos em rubricas extrapatrimoniais pelo respetivo valor nocional. Subsequentemente, os instrumentos financeiros derivados são mensurados pelo respetivo justo valor. O justo valor é apurado: • Com base em cotações obtidas em mercados ativos (por exemplo, no que respeita a futuros transacionados em mercados organizados); • Com base em modelos que incorporam técnicas de valorização aceites no mercado, incluindo cash-flows descontados

e modelos de valorização de opções.

Derivados embutidos

Os instrumentos financeiros derivados embutidos noutros instrumentos financeiros são destacados do contrato de base e tratados como derivados autónomos no âmbito da Norma IAS 39, sempre que: • As características económicas e os riscos do derivado embutido não estejam intimamente relacionados com o contrato

de base, conforme definido na Norma IAS 39; e • A totalidade do instrumento financeiro combinado não esteja registada ao justo valor, com as variações no justo

valor refletidas em resultados.

Derivados de cobertura

Trata-se de derivados contratados com o objetivo de cobertura da exposição a um determinado risco inerente à atividade da Caixa. A classificação como derivados de cobertura e a utilização do conceito de contabilidade de cobertura, conforme abaixo descrito, está sujeita ao cumprimento das regras definidas na Norma IAS 39. Para todas as relações de cobertura, a Caixa prepara no início da operação documentação formal, que inclui os seguintes aspetos: • Objetivos de gestão de risco e estratégia associada à realização da operação de cobertura, de acordo com as políticas

de cobertura de risco definidas; • Descrição do(s) risco(s) coberto(s); • Identificação e descrição dos instrumentos financeiros cobertos e de cobertura; • Método de avaliação da eficácia de cobertura e periodicidade da sua realização. Mensalmente, são efetuados e documentados testes de eficácia das coberturas através da comparação da variação no justo valor do instrumento de cobertura e do elemento coberto (na parcela atribuível ao risco coberto). De forma a possibilitar a utilização de contabilidade de cobertura de acordo com a Norma IAS 39, esta relação deverá situar-se num intervalo entre 80% e 125%. Adicionalmente, são efetuados testes de eficácia prospetivos, de forma a demonstrar a expectativa da eficácia futura da cobertura. Os derivados de cobertura são registados ao justo valor, sendo os resultados apurados mensalmente reconhecidos em proveitos e custos do exercício. Caso se demonstre que a cobertura é eficaz, a Caixa reflete igualmente no resultado do exercício a variação no justo valor do elemento coberto atribuível ao risco coberto. O impacto destas valorizações é refletido em rubricas de “Resultados em ativos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados”. No caso de derivados que tenham associada uma componente de juros (como por exemplo, swaps de taxa de juro) a personificação de juros relativa ao período em curso e os fluxos liquidados são refletidos em “Juros e rendimentos similares” e “Juros e encargos similares”, da demonstração de resultados. As reavaliações positivas e negativas de derivados de cobertura são registadas no ativo e passivo, respetivamente, em rubricas específicas. As valorizações dos elementos cobertos são refletidas nas rubricas onde se encontram registados esses ativos e passivos.

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Derivados de negociação

São considerados derivados de negociação todos os instrumentos financeiros derivados que não estejam associados a relações de cobertura eficazes de acordo com a Norma IAS 39, incluindo: • Derivados contratados para cobertura de risco em ativos ou passivos registados ao justo valor através de resultados,

tornando assim desnecessária a utilização de contabilidade de cobertura; • Derivados contratados para cobertura de risco que não constitui coberturas eficazes ao abrigo da Norma IAS 39; • Derivados contratados com o objetivo de “trading”. Os derivados de negociação são registados ao justo valor, sendo os resultados apurados diariamente reconhecidos em proveitos e custos do exercício, nas rubricas de “Resultados de ativos e passivos avaliados ao justo valor através de resultados”. As reavaliações positivas e negativas são registadas nas rubricas “Ativos financeiros ao justo valor através de resultados” e “Passivos financeiros ao justo valor através de resultados”, respetivamente.

g) Propriedades de investimento

Correspondem a imóveis detidos pela Caixa com o objetivo de obtenção de rendimentos através do arrendamento e/ou da sua valorização. As propriedades de investimento são registadas ao justo valor, determinado anualmente com base em avaliações de peritos. As variações no justo valor são refletidas em resultados e os imóveis não são sujeitos a amortizações.

h) Outros ativos

Ativos tangíveis

Os ativos tangíveis utilizados pela Caixa para o desenvolvimento da sua atividade são contabilisticamente relevados pelo custo de aquisição (incluindo custos diretamente atribuíveis) deduzido das amortizações acumuladas. A depreciação dos ativos tangíveis é registada numa base sistemática ao longo do período de vida útil estimado do bem:

Anos de vida útil Imóveis de serviço próprio 50 Despesas em edifícios arrendados 10 Equipamento informático e de escritório 4 a 10 Mobiliário e instalações interiores 6 a 10 Viaturas 4

As despesas de investimento em obras não passíveis de recuperação, realizadas em edifícios que não sejam propriedade da Caixa, são amortizadas em prazo compatível com o da sua utilidade esperada ou do contrato de arrendamento. Conforme previsto no IFRS 1, os ativos tangíveis adquiridos até 1 de Janeiro de 2006 foram registados pelo valor contabilístico na data de transição para os IAS/IFRS, que corresponde ao custo ajustado por reavaliações efetuadas nos termos da lei, decorrentes da evolução de índices gerais de preços. Uma parcela correspondente a 40% do aumento das amortizações que resultam dessas reavaliações não é aceite como custo para efeitos fiscais, sendo registados os correspondentes impostos diferidos passivos. Periodicamente são efetuadas avaliações aos imóveis de modo a apurar perdas por imparidade.

Ativos intangíveis

Esta rubrica compreende essencialmente custos com a aquisição, desenvolvimento ou preparação para uso de software utilizado no desenvolvimento das atividades da Caixa. Os ativos intangíveis são registados ao custo de aquisição, deduzido de amortizações e perdas por imparidade acumuladas. As amortizações são registadas como custos do exercício numa base sistemática ao longo da vida útil estimada dos ativos, a qual corresponde a um período de 3 anos.

i) Ativos tangíveis disponíveis para venda

Os ativos não correntes, ou grupos de ativos e passivos a alienar são classificados como detidos para venda sempre que seja expectável que o seu valor de balanço venha a ser recuperado através da venda, e não do seu uso continuado. Para que um ativo (ou grupo de ativos e passivos) seja classificado nesta rubrica é assegurado o cumprimento dos seguintes requisitos: • A probabilidade de ocorrência da venda é elevada; • O ativo está disponível para venda imediata no seu estado atual; • Deverá existir a expectativa de que a venda se venha a concretizar até um ano após a classificação do ativo nesta

rubrica. Os ativos registados nesta rubrica são valorizados ao menor entre o custo de aquisição e o justo valor, deduzido dos custos a incorrer na venda. O justo valor destes ativos é determinado com base em avaliações de peritos independentes, não sendo sujeitos a amortizações.

j) Provisões

Esta rubrica do passivo inclui as provisões constituídas para fazer face a riscos de crédito, riscos fiscais, processos judiciais e outros a riscos específicos decorrentes da atividade da Caixa, de acordo com o IAS 37 (Nota 30).

k) Benefícios de empregados

A Caixa subscreveu o Acordo Coletivo de Trabalho Vertical (ACTV) para o sector bancário pelo que os seus empregados ou as suas famílias têm direito a pensões de reforma, invalidez e sobrevivência. No entanto, uma vez que os empregados estão inscritos na Segurança Social, as responsabilidades da Caixa com pensões relativamente aos seus colaboradores consistem no pagamento de complementos face aos níveis previstos no ACTV.

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Para cobertura das suas responsabilidades a Caixa integra o Fundo de Pensões do Grupo Crédito Agrícola, o qual se destina a financiar os complementos de pensões de reforma por velhice ou invalidez e pensões de viuvez e orfandade efetuadas pela Segurança Social. Estes complementos são calculados, por referência ao ACTV, de acordo com (i) a pensão garantida à idade presumível de reforma, (ii) com o coeficiente entre o número de anos de serviço prestados até à data do cálculo e (iii) o número total de anos de serviço à data de reforma. Este Fundo, cujos benefícios a atribuir pelo Plano de Pensões são os definidos no Acordo Coletivo de Trabalho Vertical do Crédito Agrícola Mútuo, assume, assim, a natureza de um Fundo solidário, tendo estado a sua gestão a cargo da Companhia de Seguros Crédito Agrícola Vida, SA. De acordo com os estatutos da Caixa, os membros dos seus Órgãos Sociais não são abrangidos pelos benefícios descritos. Para o cálculo das pensões do ACTV, o tempo de serviço assumido foi calculado a partir das seguintes datas: • Para as diuturnidades futuras e respetiva evolução automática na carreira, considerou-se a data de antiguidade para

efeito de nível e diuturnidades; • Para o cálculo das percentagens do anexo V na atribuição das pensões, assumiu-se a data de admissão reconhecida

para o Fundo de Pensões. Para a repartição das responsabilidades por serviços passados a cargo do Fundo de Pensões do Crédito Agrícola, admitiu-se o seguinte: • Quando a data de antiguidade para efeito de nível e diuturnidades é posterior à data de admissão reconhecida para

o Fundo de Pensões, é esta última a considerada no cálculo dos tempos de serviço passado e total; • Quando a data de antiguidade para efeito de nível e diuturnidades é anterior à data de admissão reconhecida para

o Fundo de Pensões, é esta última a considerada no cálculo do tempo de serviço passado. Para o tempo de serviço total, a data a considerar é a utilizada no cálculo do nível e diuturnidades, uma vez que esta corresponde à da admissão na Banca. Os métodos de cálculo utilizados foram o do “Projected Unit Credit” para a reforma por velhice e sobrevivência diferida e o dos Prémios Únicos Sucessivos para a reforma por invalidez e sobrevivência imediata. O cálculo da pensão de sobrevivência aplicou-se somente aos participantes efetivamente casados, admitindo-se como idade do cônjuge a do participante diminuída ou acrescida de três anos, consoante este seja do sexo masculino ou feminino. O cálculo deste benefício encontra-se em função do nível de remuneração do participante, de acordo com o Anexo VI do ACTV. A Caixa regista anualmente como custo a contribuição para o Fundo de Pensões que tem sido estimada pela Companhia de Seguros Crédito Agrícola Vida, S.A. para cada entidade contribuinte em função do número de trabalhadores inscritos. O Aviso do Banco de Portugal nº 4/2005 determina a obrigatoriedade de financiamento integral pelos fundos de pensões das responsabilidades por pensões em pagamento e de um nível mínimo de financiamento de 95% das responsabilidades com serviços passados de pessoal no ativo. No entanto, estabelece um período transitório entre 8 e 10 anos relativamente à cobertura do aumento de responsabilidades decorrente da adoção da IAS 19.

l) Impostos sobre os lucros

A Caixa é tributada individualmente e está sujeita ao regime fiscal consignado no Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Coletivas (Código do IRC). O total dos impostos sobre lucros registados em resultados engloba os impostos correntes e os impostos diferidos. O imposto corrente é calculado com base no resultado fiscal do exercício, o qual difere do resultado contabilístico devido a ajustamentos ao lucro tributável resultantes de custos ou proveitos não relevantes para efeitos fiscais, ou que apenas serão considerados noutros períodos. Os impostos diferidos correspondem ao impacto no imposto a recuperar / pagar em períodos futuros resultante de diferenças temporárias dedutíveis ou tributáveis entre o valor de balanço dos ativos e passivos e a sua base fiscal, utilizada na determinação do lucro tributável. Os passivos por impostos diferidos são normalmente registados para todas as diferenças temporárias tributáveis, enquanto os impostos diferidos ativos só são registados até ao montante em que seja provável a existência de lucros tributáveis futuros que permitam a utilização das correspondentes diferenças tributárias dedutíveis ou prejuízos fiscais. No entanto, não são registados impostos diferidos nas seguintes situações: • Diferenças temporárias resultantes de goodwill; • Diferenças temporárias originadas no reconhecimento inicial de ativos e passivos em transações que não afetem o

resultado contabilístico ou o lucro tributável; • Diferenças tributárias dedutíveis resultantes de lucros não distribuídos por empresas filiais e associadas, na medida

em que a Caixa tenha a possibilidade de controlar a sua reversão e seja provável que a mesma não venha a ocorrer num futuro previsível.

Os impostos diferidos são calculados com base nas taxas de imposto que se antecipa que possam estar em vigor à data da reversão das diferenças temporárias, que correspondem às taxas aprovadas ou substancialmente aprovadas na data de balanço. Os impostos sobre o rendimento (correntes ou diferidos) são refletidos nos resultados do exercício, exceto nos casos em que as transações que os originaram tenham sido refletidas noutras rubricas de capital próprio (por exemplo, no caso da reavaliação

de ativos financeiros disponíveis para venda). Nestes casos, o correspondente imposto é igualmente refletido por contrapartida de capital próprio, não afetando o resultado do exercício.

m) Locação financeira

Os ativos em regime de locação financeira são registados no balanço como crédito concedido, sendo este reembolsado através das amortizações de capital constantes do plano financeiro dos contratos. Os juros incluídos nas rendas são registados como proveitos financeiros.

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Março 2015

A 10

n) Política de remuneração

Em Assembleia-Geral de 30 de Março de 2015 foi aprovada a seguinte proposta de Declaração de Remuneração para o ano de 2015:

POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO DA CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE ALBERGARIA E SEVER, CRL

Nos termos do número 4 do Art. 115º-C do Regime Geral das Instituições de Crédito e Sociedades Financeiras (RGICSF), aprovado pelo Decreto-Lei nº 298/92, de 31 de Dezembro, na redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei nº 157/2014, de 24 de Outubro, vem o Conselho de Administração da CAIXA DE CRÉDITO AGRÍCOLA MÚTUO DE ALBERGARIA E SEVER, CRL (doravante CAIXA AGRÍCOLA), submeter à aprovação da Assembleia Geral a Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da CAIXA AGRÍCOLA para o ano de 2015. Propõe-se que a Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da CAIXA AGRÍCOLA para o ano de 2015 seja aprovada nos seguintes termos:

1. INTRODUÇÃO Em cumprimento do normativo aplicável, a Política de Remuneração dos Membros dos Órgãos de Administração e de Fiscalização da CAIXA AGRÍCOLA foi definida e elaborada de modo a reflectir adequada e proporcionalmente a dimensão, a organização interna e a natureza da Instituição, o âmbito e a complexidade da actividade por si desenvolvida, a natureza e a magnitude dos riscos assumidos e a assumir e o grau de centralização e delegação de poderes estabelecido no seio da mesma Instituição. A mesma Política de Remuneração, atenta a ainda não existência de regulamentação do Banco de Portugal para a versão do RGICSF introduzida pelo Decreto-Lei nº 157/2014, teve em consideração os seguintes instrumentos: • O RGICSF; • O Aviso do Banco de Portugal nº 10/2011, quanto às normas neste contidas que não sejam incompatíveis com a nova redacção do

RGICSF e que não devam, por isso, considerar-se revogadas pela mesma; • A Lei nº 28/2009, de 19 de Junho, na redacção que lhe foi dada pelo Decreto-Lei nº 157/2014.

2. PRINCÍPIOS GERAIS Pese embora as alterações legislativas acima referidas, considera-se que o novo regime legal preserva a aplicação do princípio da proporcionalidade na definição das políticas de remuneração, pelo que se optou por manter a relevância dada até aqui a elementos como a natureza jurídica de cooperativa da Instituição e a dela decorrente ausência de fins lucrativos, a imposição de restrições de natureza geográfica à actuação da dita Instituição, factores que determinam que a tais funções correspondam muitas vezes remunerações de valor senão simbólico, pelo menos inferior ao da média dos Colaboradores da Instituição, sendo por conseguinte tais remunerações insusceptíveis de qualquer comparação com as que são auferidas no resto do Sector Bancário, tal como são insusceptíveis de levar à assunção de riscos excessivos ou de pôr em causa os interesses de longo prazo da Instituição, a sua estabilidade financeira ou a sua base de capital. Nesta perspectiva, para além de se terem que considerar inaplicáveis à CAIXA AGRÍCOLA todas as disposições do RGICSF, da Lei nº 28/2009 e do Aviso nº 10/2011 (os últimos na medida em que se considerem compatíveis com o primeiro) que pressuponham que as entidades às mesmas sujeitas revestem a natureza jurídica de sociedades anónimas, houve que ponderar a aplicação de muitas das demais normas, sempre por referência ao princípio da proporcionalidade ínsito no corpo do nº 3 do art. 115º-C do RGICSF. Consequentemente, o referido princípio da proporcionalidade presidiu à elaboração da presente Política de Remuneração que, nos termos do RGICSF, prossegue ainda os seguintes objectivos: Promover e ser coerente com uma gestão de riscos sã e prudente e não incentivar a assunção de riscos superiores ao nível de risco tolerado pela Instituição; Ser compatível com a estratégia empresarial da Instituição, os seus objectivos, valores e interesses de longo prazo e incluir medidas destinadas a evitar conflitos de interesses; Distinguir de forma clara os critérios para a fixação da componente fixa da remuneração, fundamentados principalmente na experiência profissional relevante e na responsabilidade organizacional de cada Membro de Órgão de Administração ou de Fiscalização.

3. CONSIDERAÇÕES GERAIS Nos termos e para os efeitos do nº 1 do art. 16º do Aviso nº 10/2011, declara-se que: a) A Política de Remuneração dos Órgãos de Administração e de Fiscalização é definida pela Assembleia Geral, sem a intervenção de quaisquer consultores externos, cabendo à mesma revê-la periodicamente, pelo menos uma vez por ano, em sede da sua aprovação nos termos do nº 4 do art. 115º-C do RGICSF;

b) A presente política não contempla a atribuição de remunerações variáveis; c) Vistas a natureza e dimensões da Instituição, a inexistência de remunerações variáveis, o valor das remunerações pagas aos Membros dos respectivos Órgãos de Administração e de Fiscalização e o facto de, não sendo a Instituição uma sociedade anónima, lhe ser impossível pagar qualquer remuneração sob a forma de acções ou instrumentos nos termos do nº 3 do art. 115º-E do RGICSF, não será diferido o pagamento de qualquer parte da remuneração;

d) A Política de Remuneração é propícia ao alinhamento dos interesses dos Membros do Órgão de Administração com os interesses de longo prazo da Instituição e é igualmente consentânea com o desincentivo de uma assunção excessiva de riscos, na medida em que preconiza a atribuição de uma remuneração de valor moderado, compatível com as tradições e com a natureza específica do Crédito Agrícola;

e) Atenta a natureza cooperativa da CAIXA AGRÍCOLA, o desempenho dos Órgãos de Administração e de Fiscalização é, em primeira linha, avaliado pelos Associados em sede de Assembleia Geral, reflectindo tal avaliação não só o desempenho económico da Instituição, mas também outros critérios directamente relacionados com a sobredita natureza cooperativa, incluindo a qualidade da relação estabelecida entre Administração e Cooperadores e da informação prestada aos membros sobre o andamento dos negócios sociais.

4. REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DO ORGÃO DE FISCALIZAÇÃO:

CONSELHO FISCAL A remuneração dos Membros do Conselho Fiscal, tendo em consideração a natureza da composição desse Órgão Social, consiste exclusivamente numa componente fixa, paga através de senhas de presença de valor fixado pela Assembleia Geral. Acresce a esta remuneração o reembolso de despesas de representação ou outras incorridas no exercício exclusivo das suas funções e depois de devidamente comprovadas. Por cada presença e para cada um dos titulares é pago 1 (um) VBU. N.I.

1)- O VBU- Valor Básico Unitário - tem presentemente o valor de Eur. 7O,00 (setenta euros). 2)- Este valor fica sujeito a alteração em função da aplicação do coeficiente de correcção estabelecido por Portaria do Governo, para funcionários e agentes

da administração central, regional e local, ao nível 100 da escala salarial das carreiras do regime geral da função pública.

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Março 2016

A 11

5. REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DO ÓRGÃO DE ADMINISTRAÇÃO:

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

5.1. REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES EXECUTIVOS A remuneração dos Membros executivos do Conselho de Administração consiste exclusivamente numa componente fixa, paga em montante fixo mensal liquidado em doze meses e paga através de senhas de presença, ambas de valor fixado pela Assembleia Geral. Acresce a esta remuneração o reembolso de despesas de representação ou outras incorridas no exercício exclusivo das suas funções e depois de devidamente comprovadas, e, quando se verificar conveniente, a atribuição de telemóvel. A remuneração dos Administradores tem para o ano de 2015, como limite máximo, os seguintes valores: 1)- Valor fixo mensal:

Presidente: 11 (onze) VBU. Vogais (2 elementos): cada 9 (nove) VBU.

2)- Senhas de Presença: Por cada presença e para cada um dos administradores, no máximo de seis reuniões em cada mês, 1 (um) VBU.

N.I. 1)- O VBU- Valor Básico Unitário - tem presentemente o valor de Eur. 7O,00 (setenta euros). 2)- Este valor fica sujeito a alteração em função da aplicação do coeficiente de correcção estabelecido por Portaria do Governo, para funcionários e agentes

da administração central, regional e local, ao nível 100 da escala salarial das carreiras do regime geral da função pública.

Nos termos e para os efeitos dos arts. 115º-E e 115º-F do RGICSF e do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/2011, mais se declara que: 5.1.1 Quanto à avaliação do desempenho

a) O órgão competente para a avaliação do desempenho individual dos Administradores Executivos é o Órgão de Fiscalização, sem prejuízo da competência da Assembleia Geral, nos termos acima descritos;

b) A remuneração dos Administradores Executivos não inclui uma componente variável, pelo que são inaplicáveis os arts. 115º-E e 115º-F do RGICSF e as alíneas b), c), d), e), f), g), h) e i) do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/2011.

5.1.2 Quanto aos mecanismos de malus e clawback Conforme referido acima, a remuneração dos Administradores executivos não inclui uma componente variável, pelo que são inaplicáveis as regras constantes do RGICSF quanto à aquisição do direito à mesma e aos mecanismos de redução (“malus”) ou reversão (“clawback”).

5.1.3 Disposições gerais a) Uma vez que a remuneração dos Administradores Executivos não inclui uma componente variável, são inaplicáveis as alíneas b), c), d), e), f), g), h) e i) do nº 2 do art. 16º do Aviso nº 10/2011;

b) No exercício de 2014 não foram pagas nem se mostraram devidas compensações e indemnizações a Membros do Órgão de Administração devido à cessação das suas funções;

c) A Instituição não celebrou com os Membros do seu Órgão de Administração qualquer contrato que lhes confira direito a compensações ou indemnizações em caso de destituição, incluindo pagamentos relacionados com a duração de um período de pré-aviso ou cláusula de não concorrência, pelo que o direito a tais compensações ou indemnizações se rege exclusivamente pelas normas legais aplicáveis, sendo desnecessários os instrumentos jurídicos a que alude o art. 10º do Aviso nº 10/2011; de igual modo, não vigora na Instituição qualquer regime especial relativo a pagamentos relacionados com a cessação antecipada de funções, pelo que é igualmente inaplicável o nº 11 do art. 115º-E do RGICSF;

d) Os Membros do Órgão de Administração da Instituição não auferiram quaisquer remunerações pagas por sociedades em relação de domínio ou de grupo com a Instituição;

e) Não vigoram na Instituição quaisquer regimes complementares de pensões ou de reforma antecipada, nem são concedidos benefícios discricionários de pensão;

f) Inexistem outros benefícios não pecuniários relevantes que possam ser considerados como remuneração; g) Os Membros do Órgão de Administração não utilizam quaisquer seguros de remuneração ou responsabilidade, ou quaisquer outros mecanismos de cobertura de risco tendentes a atenuar os efeitos de alinhamento pelo risco inerentes às suas modalidades de remuneração;

h) Caso seja atribuída qualquer remuneração a Administrador Executivo eleito para o seu primeiro mandato que vise compensá-lo pela cessação de funções anteriores, esta terá em consideração os interesses de longo prazo da Instituição e será sujeita às regras que em cada momento vigorem quanto a desempenho, indisponibilidade mediante retenção pela Instituição, diferimento e reversão, sem prejuízo de, conforme referido, não ser actualmente diferido o pagamento de qualquer parte da remuneração.

5.2 REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES NÃO EXECUTIVOS A remuneração dos Membros não executivos do Órgão de Administração é igual, em forma e valor, à dos Administradores Executivos. 6. REVISOR OFICIAL DE CONTAS A remuneração do Revisor Oficial de Contas é estabelecida com base nas práticas de mercado e definida no âmbito de contrato de prestação de serviços de revisão de contas.

3. INTRODUÇÃO DAS NORMAS DE CONTABILIDADE AJUSTADAS

A aplicação das Normas de Contabilidade Ajustadas nas demonstrações financeiras teve um impacto global acumulado negativo nos capitais próprios da Caixa em relação ao valor apresentado nas últimas demonstrações financeiras preparadas de acordo com o PCSB, no valor global de 245.810 euros. Até 31 de Dezembro de 2007 o impacto foi no montante de 118.126 euros, tendo sido esse impacto também negativo nos exercícios seguintes, num montante anual de 16.411 euros entre os anos de 2008 a 2013, 16.417 euros no ano de 2014 e 12.801 euros no ano de 2015, resultando os seguintes efeitos totais:

Ativos intangíveis (IAS 38) Em 2007, a Caixa abateu a totalidade dos seus ativos intangíveis por ter sido determinado que não cumpriam os requisitos do IAS 38. Dado que estes ativos já se encontrarem totalmente amortizados, o abate não teve qualquer impacto ao nível dos capitais próprios da CCAM.

Ativos tangíveis (IAS 16 e IAS 36) A Caixa regularizou, durante o exercício de 2007, por contrapartida de resultados transitados, o valor de 28.255,08€ por amortizar de 329 dos ativos tangíveis que não cumpriam com os requisitos do IAS 36. Para as viaturas em posse da CCAM foi

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Março 2015

A 12

determinado um valor residual, em 2007, de 14.850,00€. A variação patrimonial negativa líquida de 13.405,08€ é aceite em termos fiscais à razão de 1/5 ao ano nos exercícios de 2007 e seguintes, pelo que foi gerador de Imposto Diferido Ativo até ao ano de 2011.

Diferimento de comissões (IAS 18) De acordo com as NCA, os proveitos e custos associados a ativos e passivos financeiros registados ao custo amortizado são reconhecidos ao longo da vida das operações. As comissões contabilizadas em proveitos até 31 de Dezembro de 2006, mas que de acordo com as NCA deveriam ser reconhecidas ao longo da vida das operações, foram abatidas a resultados transitados. Essa variação patrimonial negativa, em 2007, foi de 35.745,46€ e é aceite em termos fiscais à razão de 1/5 ao ano nos exercícios de 2007 e seguintes, pelo que foi gerador de Imposto Diferido Ativo até ao ano de 2011.

Benefícios de Empregados (IAS 19) De acordo com o IAS 19, os pressupostos atuariais de cálculo das responsabilidades com o complemento de pensões são mais conservadores do que os usados no PCSB, pelo que, com a adoção das NCA, verifica-se a necessidade de registar um passivo correspondente à parcela de responsabilidades não cobertas pela quota-parte do valor dos ativos do Fundo de Pensões. Adicionalmente, com a IAS 19, surge a necessidade de registar como passivos as responsabilidades pela obrigação de pagar prémios de antiguidade e de incorrer em encargos com os SAMS. O valor atual dos prémios de antiguidade a pagar no futuro por serviços passados em 31 de Dezembro de 2006 foi reconhecido por contrapartida de resultados transitados, em 2007, e o seu valor foi 92.331€. De acordo com o anterior normativo do BdP, os prémios de antiguidade eram reconhecidos como custo no momento do respetivo pagamento. Da mesma forma, e de acordo com os prazos fixados pelo BdP e anteriormente apresentados para o reconhecimento das responsabilidades globais à data de 31/12/2006, em 2007, por contrapartida de resultados transitados e foram registados encargos com Pensões e com os SAMS, respetivamente, de 7.514€ e de 18.007€. Entre 2008 e 2013, a CCAM reconheceu encargos de 4.406€ com Pensões e de 12.005€ com os SAMS, num total anual de 16.411€, respetivamente em cada um desses exercícios. Em 2014, ano de acerto final para algumas das componentes, a CCAM reconheceu encargos de 4.412€ com Pensões e de 12.005€ com os SAMS, num total de 16.417€. Em 2015, já sem a influência de algumas das componentes, a CCAM reconheceu encargos de 796€ com Pensões e de 12.005€ com os SAMS, num total de 12.801€.

Impostos diferidos (IAS 12) Em 2007 foram determinadas 5 situações geradoras de impostos diferidos ativos, as quais totalizam um impacto fiscal de 48.876€ e reconhecido por contrapartida de resultados transitados.

4. RELATO POR SEGMENTOS

Nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2015 e 31 de Dezembro de 2014, a totalidade dos elementos do balanço e da demonstração de resultados da Caixa resultaram de operações efetuadas em Portugal, na área geográfica de intervenção da CCAM que corresponde aos concelhos de Albergaria-a-Velha e Sever do Vouga. Nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2015 e 31 de Dezembro de 2014, a CCAM não produziu outras formas de segmentação da sua atividade, sendo os seus resultados gerados numa lógica de banca.

5. CAIXA E DISPONIBILIDADES EM BANCOS CENTRAIS

Esta rubrica tem a seguinte composição:

31/12/2015 31/12/2014Caixa: Moedas nacionais 363.690 206.035 Moedas estrangeiras 481 16.016

364.171 222.051Depósitos à Ordem no Banco de Portugal - -

364.171 222.051

NOTA Nº 5- Caixa e Disponibilidades em Bancos Centrais OB SER V A ÇÕES

Na valorização da moeda estrangeira foi utilizado o câmbio médio mensal fornecido pelo Banco de

Portugal. Os valores relativos a moeda estrangeira encontram-se discriminados na Nota

Nº 51.

Valor Impacto ValorBruto Fiscal Total

Impacto acumulado até ao exercício de 2014: -281.886 48.877 -233.009

Resultados Transitados - Alteração Políticas Contabilísticas de: Activos tangíveis e imparidade IAS 16 e 36 -13.405 Activos intangíveis IAS 38

Benefícios a empregados IAS 19 -232.735 24.302 Provisões IAS 37

Activos detidos para venda IFRS 5

Deferimento de comissões (IAS 18) IAS 18 -35.746 7.873 Impostos Diferidos IAS 12 16.702

Com cobertura pelos seguintes capitais: 233.009

Capital SocialReservasResultados TransitadosDistribuição de Resultados 233.009Impacto no Exercício de 2015: -12.801 0 -12.801Resultados Transitados - Alteração Políticas Contabilísticas: -12.801 Activos tangíveis e imparidade IAS 16 e 36

Activos intangíveis IAS 38

Benefícios a empregados IAS 19 -12.801 Provisões IAS 37

Activos detidos para venda IFRS 5

Deferimento de comissões (IAS 18) IAS 18

Impostos Diferidos IAS 12

Impacto Total até 31/12/ 2015: -294.687 48.877 -245.810

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Março 2016

A 13

6. DISPONIBILIDADES EM OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO

Esta rubrica tem a seguinte composição:

7. ATIVOS FINANCEIROS DETIDOS PARA NEGOCIAÇÃO

Nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, a CCAM não detinha quaisquer ativos enquadráveis nesta rubrica.

8. OUTROS ATIVOS FINANCEIROS AO JUSTO VALOR ATRAVÉS DE RESULTADOS

Nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, a CCAM não detinha quaisquer ativos enquadráveis nesta rubrica.

9. ATIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA

Nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, a CCAM não detinha quaisquer ativos enquadráveis nesta rubrica.

10. APLICAÇÕES EM INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO

Esta rubrica tem a seguinte composição:

11. CRÉDITO A CLIENTES

Esta rubrica tem a seguinte composição:

31/12/2015 31/12/2014Disponibilidades em Instituições de Crédito no País: Depósitos à ordem 1.089.386 1.101.555 Cheques a cobrar 145.635 188.771 Outras disponibilidades - -

1.235.021 1.290.326Juros a Receber 30 181

1.235.051 1.290.507

NOTA Nº 6- Disponibilidades em Outras IC's

Os depósitos-à-ordem detidos pela CA encontram-se depositados em contas sediadas, exclusivamente, no SICAM.A estrutura da rubrica mantém-se idêntica ao ano anterior, não existindo situações de excepção a declarar.

OB SER V A ÇÕES

31/12/2015 31/12/2014Em outras instituições de crédito: Mercado monetário interbancário - - Aplicações a muito curto prazo - - Depósitos 22.433.750 20.595.025 Empréstimos - - Operações de compra de acordo com revenda - - Aplicações subordinadas - - Outras aplicações - -

22.433.750 20.595.025Juros a receber 166.685 206.027Provisões - -Com vencimentos, 22.600.435 20.801.052 Até três meses 6.050.000 6.451.371 Entre três meses e um ano 13.700.000 13.009.904 Entre um ano e três anos 1.550.000 Entre três e cinco anos - - Mais de cinco anos 1.133.750 1.133.750

22.433.750 20.595.025 Juros a receber 166.685 206.027

22.600.435 20.801.052

NOTA Nº 10- Aplicações em Instituições de Crédito

Segundo as normas em vigor, o excedente de liquidez da CA só pode ser aplicado junto do SICAM, pelo que nesta rubrica são contabilizados os nossos depósitos na Caixa Central.A sua variação depende dos recursos captados junto de clientes (origens) e do nível de crédito concedido (aplicações), pelo que devido à estabilidade destes agregados, a estrutura da rubrica manteve-se idêntica comparativamente com o ano anterior, embora com ligeiro aumento.

OB SERV A ÇÕES

A maioria do capital das aplicações em instituições de crédito tem vencimento a curto prazo. A estrutura de prazos de vencimento das nossas aplicações junto da Caixa Central é idêntica à do ano anterior, embora com um aumento no prazo "entre 1 ano e 3 anos".

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Março 2015

A 14

Para fazer face aos riscos de realização do crédito concedido, a Caixa dispõe em 31 de Dezembro de 2015 e 31 de Dezembro de 2014 de uma provisão para riscos gerais de crédito no montante de 139.665 euros e 139.622 euros, respetivamente, registada na rubrica “Provisões” do passivo (Nota 30).

12. INVESTIMENTOS DETIDOS ATÉ À MATURIDADE

Nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, a CCAM não detinha quaisquer ativos enquadráveis nesta rubrica.

13. ATIVOS COM ACORDO DE RECOMPRA

Nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, a CCAM não detinha quaisquer ativos enquadráveis nesta rubrica.

14. DERIVADOS DE COBERTURA

Nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, a CCAM não detinha quaisquer ativos enquadráveis nesta rubrica.

31/12/2015 31/12/2014Crédito interno Médio e longo prazos Empréstimos à habitação bonificado 1.485.577 1.645.973 Empréstimos à habitação regime geral 7.246.070 7.525.070 Empréstimos com garantia real 4.676.971 5.137.079 Empréstimos sem garantia real 2.573.150 1.973.965 Curto prazo Outros créditos Cartão crédito 130.236 112.318 Outros créditos 60.688 174.895 Créditos em conta corrente Clientes 837.750 786.250 Empresas do grupo - - Descobertos em depósitos à ordem Empresas do grupo - - Outros residentes 5.723 5.208

17.016.165 17.360.758Crédito ao exterior Médio e longo prazo Empréstimos 323.477 329.694 Curto prazo Outros créditos 2.497 6.396

325.974 336.090- -

Juros a receber 29.248 32.481Comissões associadas ao custo amortizado: Despesas com encargo diferido - - Receitas com rendimento diferido (61.400) (62.928)

(61.400) (62.928)C orrecções v alor dos activ os que sejam objecto cobertura - -Total crédito não vencido 17.309.987 17.666.401Crédito e juros vencidos Crédito vencido 1.037.690 975.652 Juros vencidos 1.276 1.420Total crédito e juros vencidos 1.038.967 977.072

18.348.954 18.643.473 DURAÇÃO RESIDUAL DO CRÉDITO:Provisões 31/12/2015 31/12/2014

Para crédito e juros vencidos (856.233) (784.013) 584.341 695.363

Para crédito de cobrança duvidosa (72.648) (86.165) 877.425 646.142

(928.880) (870.177) 2.344.011 1.916.393

14.543.177 15.385.575

17.420.074 17.773.296 TOTAL-> 18.348.954 18.643.473

Estes activos encontram-se registados ao valor nominal,

de acordo com o Aviso nº 1/2005 do Banco de Portugal. A

componente de juros é objecto de registo contabilístico

autónomo nas respectivas contas de resultados. Os

proveitos são reconhecidos quando obtidos e distribuídos

por períodos mensais, segundo o método da taxa efectiva,

quando se trate de operações que produzam fluxos

redituais ao longo de um período superior a um mês.

Sempre que aplicável, as comissões e custos externos

imputáveis à contratação das operações subjacentes aos

activos incluídos nesta categoria devem ser, igualmente,

periodificados ao longo do período de vigência dos

créditos, pelo método da taxa efectiva.

NOTA Nº 11- Crédito a Clientes OBSER V AÇÕES

Mais de cinco anos

Provisões e imparidades:

De acordo com o Aviso do Banco de Portugal nº 3/95, de

30 de Junho (com as alterações introduzidas

subsequentemente, nomeadamente pelo Aviso nº 3/2005,

de 21 de Fevereiro), e outras disposições emitidas pelo

Banco de Portugal, são constituídas as seguintes

provisões para riscos de crédito :

i) Provisão para crédito e juros vencidos

ii) Provisão para créditos de cobrança duvidosa

iii) Provisão para riscos gerais de crédito

Em casos muito específicos fo i realizado um reforço de

provisão para créditos de cobrança duvidosa ou para

crédito e juros vencidos além dos limites mínimos fixados

pela disciplina do BdP. Essas provisões foram calculadas

na óptica da gestão utilizando a prudência como critério ,

analisando, caso a caso, os M utuários que se

encontravam em situação de incumprimento e que face à

relação entre crédito concedido e garantias existentes, se

consideraram necessários reforços. O valor das provisões

constituídas além da disciplina do BdP era na ordem de

52.488,41€, à data de 31/12/2015.

Durante o ano de 2015 procedeu-se a abates de crédito no

montante de 1.298€ por utilização de provisões que haviam

sido constituídas segundo a disciplina do BdP (Nota 30).

Considerou-se que esses créditos dificilmente eram

recuperáveis por ausência de bens ou rendimentos dos

seus mutuários.

Até três mesesEntre três meses e um ano

Entre um e cinco anos

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Março 2016

A 15

15. ATIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA

Esta rubrica tem a seguinte composição:

16. PROPRIEDADES DE INVESTIMENTO

Nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, a CCAM não detinha quaisquer ativos enquadráveis nesta rubrica.

17. OUTROS ATIVOS TANGÍVEIS

O movimento ocorrido nas rubricas de “outros ativos tangíveis” durante o exercício de 2015 foi o seguinte:

31/12/2015 31/12/2014Activos não correntes detidos para venda: Imóveis 1.778.532 1.953.030 Equipamento - - Outros - -

1.778.532 1.953.030Imparidade: Imóveis (230.608) (323.446) Equipamento - - Outros - -

(230.608) (323.446)1.547.924 1.629.584

Saldo Inicial - 31/12/2014 Valor Bruto Imparidade Imóveis 1.953.030 (323.446) Equipamento - - Outros - -

1.953.030 (323.446)

Movimento dos Activos - Ano de 2015 Aquisições Alienações Imóveis 22.263 (196.760) Equipamento - - Outros - -

22.263 (196.760)

Movimento da Imparidade - Ano de 2015 Dotações Reposições Imóveis (29.547) 122.385 Equipamento - - Outros - -

(29.547) 122.385

SALDO FINAL - 31/12/2015 Valor Bruto Imparidade Imóveis 1.778.533 (230.608) Equipamento - - Outros - -

1.778.533 (230.608)

SALDO FINAL LÍQUIDO - 31/12/2015 1.547.925

Os activos registados nesta rubrica são valorizados ao menor dos valores entre o custo de aquisição e o justo valor, deduzido dos custos a incorrer na venda. O justo valor destes activos é determinado com base em avaliações de peritos independentes, não sendo sujeitos a amortizações.

Durante 2015 a CCAM registou um aumento de 22.263€, dos quais 5.117€ por adjudicação de um novo imóvel e o restante relativo a quatro imóveis já detidos em 2014. Estes últimos aumentos foram motivados por pagamentos de IMT, certificação energética e realização de obras de acabamento para que se torne viável a sua venda.Foram alienados três imóveis durante o ano de 2015, registados ao valor de aquisição pelo montante de 196.760€.Em termos de ganhos e perdas, no ano de 2015 efectuou-se uma reposição líquida de imparidades de 92.838€, mas registou-se menos-valias líquidas no montante de 76.760€.

Nesta rubrica são registados, ao custo de aquisição, os activos adquiridos pela CA por contrapartida de recuperação de créditos vencidos ou abatidos ao seu activo.À data de 31/12/2015 esta rubrica era composta por imóveis localizados nos municípios de Albergaria-a-Velha, Sever do Vouga, Oliveira de Azeméis, Oliveira de Frades, Viana do Castelo e Aljezur.Durante o exercício de 2015 foi adquirido um novo imóvel, foram alienados 3 imóveis, e foram imputados ao custo de aquisição valores relativos a quatro prédios que já se encontravam em posse da CCAM em 2014.

OB SERV A ÇÕES NOTA Nº 15- Activos não Correntes Detidos para Venda

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Março 2015

A 16

18. ATIVOS INTANGÍVEIS

Nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, a CCAM não detinha quaisquer ativos enquadráveis nesta rubrica.

19. INVESTIMENTOS EM FILIAIS, ASSOCIADAS E EMPREENDIMENTOS CONJUNTOS

Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, a rubrica de “investimentos em filiais” tem a seguinte composição:

Os últimos dados financeiros mais significativos retirados das demonstrações financeiras destas empresas podem ser resumidos da seguinte forma:

Valor Amortizações . . Alienações Valorbruto acumuladas Imparidade Aquisições Transferências do exercício Imparidade e abates líquido

Imóveis: De serviço próprio: Terrenos 108.743 - - - - - - - 108.743 Edificios 1.114.597 (459.350) - - (22.094) - - 633.153 Outros - - - - - - - - - Obras imóveis arrendados - - - - - - - - - Outros imóveis - - - - - - - - -

1.223.340 (459.350) - - - (22.094) - - 741.896Equipamento: Mobiliário e material 78.805 (74.318) - 1.076 - (1.626) - - 3.938 Máquinas e ferramentas 30.593 (25.961) - - (1.661) - 2.971 Equipamento informático 51.922 (51.028) - 929 - (1.608) - 215 Instalações interiores 29.193 (29.141) - - - (52) - - 0 Material de transporte 73.589 (61.939) - - - - - 11.650 Equipamento de segurança 146.356 (137.745) - - (2.425) - - 6.186 Outro equipamento 33.621 (33.621) - - - - - - -

444.080 (413.753) - 2.005 - (7.372) - - 24.960Equipamento locação financeira: Imóveis - - - - - - - - - Equipamento 24.398 (24.398) - - - - - - -Activos locação financeira - - - - - - - - -

24.398 (24.398) - - - - - - -Outros activos tangíveis: Activos tangíveis em curso - - - - - - - - -

1.691.818 (897.501) - 2.005 - (29.466) - - 766.856

5010

4 a 106 a 104

NOTA Nº 17- Outros Activos Tangíveis

31/12/2014

Os activos tangíveis utilizados pela CA para o desenvolvimento da sua actividade são contabilisticamente relevados pelo custo de aquisição (incluindo custos

directamente atribuíveis) deduzido das amortizações acumuladas. A depreciação dos activos tangíveis é registada numa base sistemática ao longo do período de

vida útil estimado do bem da seguinte forma:

31/12/2015Descrição __________ Amort izações __________

Imóveis de serviço próprioDespesas em edifícios arrendados

Equipamento informático e de escritórioMobiliário e instalações interiores

Viaturas

P art icipação efect iva (%) Valor balanço Valor balançoSector de Actividade 31/12/2015 Empresa 31/12/2015 31/12/2014

0,4114% Caixa Central Crédito Agrícola Mútuo, CRL 1.245.650 1.245.6500,1707% CA Informática, SA 11.502 11.5020,0121% FENACAM, F. C. R. L. 60 60

Segurador 0,0001% Crédito Agrícola Seguros, SA 64 640,0286% Crédito Agrícola Vida, SA 5.031 5.031

1.262.307 1.262.307Segurador

NOTA Nº 19- Investimentos em Filiais, Associadas e Empreendimentos conjuntos

Instituição CréditoServiços InformáticosServiços Auxiliares

Indicadores de referência Activo Situação Resultado Data deEmpresa líquido líquida líquido Referência

Caixa Central Crédito Agrícola Mútuo, CRL 6.019.592.808 254.722.411 4.961.464 31/12/2015CA Informática, SA 18.573.279 7.017.874 395.900 31/12/2015FENACAM, F. C. R. L. 7.269.121 4.917.483 (346.093) 31/12/2015Crédito Agrícola Seguros, SA 205.881.675 48.941.187 9.811.298 31/12/2015Crédito Agrícola Vida, SA 1.880.125.527 80.826.673 6.717.282 31/12/2015Todos os valo res são ainda provisórios e encontram-se em processo de audito ria/certificação de contas.

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Março 2016

A 17

20. IMPOSTO SOBRE O RENDIMENTO

Os saldos de ativos e passivos por impostos sobre o rendimento em 31 de Dezembro de 2015 e 2014 eram os seguintes:

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correção por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos. Deste modo, as declarações fiscais da Caixa relativas aos anos de 2012 a 2015 poderão vir ainda a ser sujeitas a revisão e a matéria coletável a eventuais correções.

Contudo, na opinião do Conselho de Administração da Caixa, não é previsível que ocorram correções com impacto significativo nas demonstrações financeiras entregues até à data de referência de 31 de Dezembro de 2015.

31/12/2015 31/12/2014 Saldo Variação Variação Variação Saldo

IM POST OS D IF ERID OS em em Resultados em em

31/12/2014 Resultados Transitados Reservas 31/12/2015

Act ivos por impostos diferidos - - -

Por diferenças temporárias 161.137 156.653 - - - - -

Por prejuízos f iscais reportáveis - - 15.280 (2.360) - 12.920

161.137 156.653 - - -

Passivos por impostos diferidos 19.085 (3.281) - 15.804

Por diferenças temporárias - - 102.276 12.828 - 115.104

3.825 10 - 3.835

161.137 156.653 - - - -

- - - - -

IM POST OS C OR R ENT ES - - - -

15.948 (9.041) - - 6.907

Act ivos por impostos correntes - - - - -

Pagamentos por conta 2.705 53.421

Outros 54 54 - - - - -

Imposto s/ rendimento recuperar - - - - - -

2.759 53.475 - 6.567 - - 6.567

- - - - -

Passivos por impostos correntes 239 (239) - -

Imposto s/ rendimento pagar (7.000) (4.000) - - -

-

(4.241) 49.475 156.653 4.484 - - 161.137

Os impostos sobre o rendimento (correntes ou diferidos) são reflectidos nos resultados do exercício, excepto nos casos em que astransacções que os originaram tenham sido reflectidas noutras rubricas de capital próprio. Nestes casos, o correspondente imposto éigualmente reflectido por contrapartida de capital próprio, não afectando o resultado do exercício.

. Outros

. Act ivos tangíveis e imparidade

. Act ivos intangíveis

. Prémio de ant iguidade

. Encargos com saúde

. Provisões não aceites f iscalmente:

Provisões para cobrança duvidosa

. Valias f iscais

. Prejuízos f iscais reportáveis

. Comissões

Contribuição efectuada

Provisões para outros riscos e encargos

. Pensões

Reformas antecipadas

Desvios actuariais

Provisões para crédito vencido

Provisões para riscos bancários gerais

Provisão para aplicações f inanceiras

Provisões para imóveis

Provisões para outras aplicações

Provisões para riscos gerais de crédito

NOTA Nº 20- Impostos Sobre Lucros

Impostos Diferidos

Os gastos com impostos sobre lucros registados em resultados, bem como a carga f iscal Reconciliação entre taxa nominal e efect iva Taxa de

medida pela relação impostos / lucros 3 1/ 12 / 2 0 15 3 1/ 12 / 2 0 14 A no d e 2 0 15 imposto M ontante

Resultado antes de impostos 43.957

Impostos correntes (7.000) (4.000) Imposto com base na taxa de imposto nominal 22,500% 9.890

Diferenças geradoras de act ivos e passivos por impostos diferidos

Impostos diferidos Provisões não dedutíveis ou acima limites legais 1,174% 516

Registo e reversão de diferenças temporárias 4.723 (125.550) Outros -1,547% (680)

Prejuízos f iscais reportáveis (239) (239) Diferenças permanentes

4.484 (125.789) Variações patrimoniais negat ivas -36,936% (16.236)

Outras diferenças permanentes 28,287% 12.434

Tributações autónomas 1,859% 817

Total de impostos reconhecidos em resultados (2.516) (129.789) Arredondamentos 0,589% 259

Custo com imposto do exercício 15,9 2 5% 7.000

Lucro antes de impostos 43.957 329.454 Correcções de impostos relat ivas a exercícios anteriores -

Pagamentos por Conta, Especial por Conta e Retenções (2.759)

C arga f iscal - 5,72 % - 3 9 ,4 0 % Impo sto s co rrentes so bre o s lucro s 4 .2 4 1

NOTA Nº 20- Impostos Sobre Lucros

A CA é tributada individualmente e está sujeita ao regime fiscal consignado no Código do Imposto sobre o Rendimento das PessoasColectivas (IRC). O total dos impostos sobre lucros registados em resultados engloba os impostos correntes e os impostos diferidos.O imposto corrente é calculado combase no resultado fiscal do exercício, o qual difere do resultado contabilístico devido a ajustamentos aolucro tributável de custos ou proveitos não relevantes para efeitos fiscais, ou que apenas serão considerados noutros períodos.Os impostos diferidos correspondemao impacto no imposto a recuperar / pagar em períodos futuros resultante de diferenças temporáriasdedutíveis ou tributáveis entre o valor de balanço dos activos e passivos e a sua base fiscal, utilizada na determinação do lucro tributável.

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Março 2015

A 18

21. OUTROS ATIVOS

Esta rubrica tem a seguinte composição:

22. RECURSOS DE BANCOS CENTRAIS

Nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, a CCAM não detinha quaisquer passivos enquadráveis nesta rubrica.

23. PASSIVOS FINANCEIROS DETIDOS PARA NEGOCIAÇÃO

Nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, a CCAM não detinha quaisquer passivos enquadráveis nesta rubrica.

24. OUTROS PASSIVOS FINANCEIROS AO JUSTO VALOR ATRAVÉS DE RESULTADOS

Nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, a CCAM não detinha quaisquer passivos enquadráveis nesta rubrica.

31/12/2015 31/12/2014Devedores e Outras AplicaçõesBonificações a receber 4.380 7.210Outros devedores diversos 141.608 164.994IRC a recuperar - -Outros - -

145.987 172.204Outros ActivosNumismática e Medalhística 375 375Outros - -

375 375Rendimentos a ReceberJuros e Rendimentos SimilaresOutros Rendimentos a Receber 663 973Outros - -

663 973Despesas com encargo diferidoFundo de Pensões 12.802 25.603Seguros 5.023 2.004Fornecedores Diversos 177 118SAMS - -Empresas do Grupo 166 291Outras 215

18.168 28.231Responsabilidades com PensõesPensões 15.086 31.472Outros - -

15.086 31.472Valores a regularizarRejeitados D. O.- A Débito 23 30ATM- Caixa Automático 218.810 172.570Operações activas a regularizar 140 2.135PSC- Acordos Protocolares 16.185 16.371Operações com o Estrangeiro - -Outras operações a regularizar 3.482 803

238.638 191.909Imparidade – Outros activosOutros devedores diversos - -Outros (52.246) (52.246)

(52.246) (52.246)

366.671 372.918

OB SER V A ÇÕES

NOTA Nº 21- Outros Activos

Na rubrica de devedores diversos encontra-se registada uma divída, com origem no pagamento por parte da CA de um compromisso assumido com a emissão de uma garantia bancária, cuja possibilidade de cobrança foi considerada de risco dado o atraso de cobrança verificado, pelo que, atendendo ao Aviso nº 3/95 BdP e ao princípio da prudência que caracteriza a gestão da CA, estão registadas provisões para imparidade relativas a este acontecimento. Em 2015, essa provisão para imparidade não sofreu qualquer movimento.

Relativamente ao restante, a sua estrutura manteve-se idêntica ao ano anterior, não existindo situações passíveis de quaisquer relatos especiais.

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Março 2016

A 19

25. RECURSOS DE OUTRAS INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO

Esta rubrica tem a seguinte composição:

26. RECURSOS DE CLIENTES E OUTROS EMPRÉSTIMOS

Esta rubrica tem a seguinte composição:

OB SERV A ÇÕES

31/12/2015 31/12/2014Recursos de instituições de crédito no país

Mercado monetário interbancário - -

Recursos a muito curto prazo - -

Depósitos 1.262.007 378.850

Empréstimos - -

Operações de venda com acordo de recompra - -

Outros recursos - -

1.262.007 378.850Recursos de instituições de crédito no estrangeiro

Organismos f inanceiros internacionais

Recursos a muito curto prazo - -

Depósitos - -

Empréstimos - -

Operações de venda com acordo de recompra - -

Outros recursos - -

Sucursais de outras instituições de crédito nacionais

Recursos a muito curto prazo - -

Depósitos - -

Empréstimos - -

Operações de venda com acordo de recompra - -

Outros recursos - -

Outras instituições de crédito

Recursos a muito curto prazo - -

Depósitos - -

Empréstimos - -

Operações de venda com acordo de recompra - -

Outros recursos - -

- -

Correcções de valor de activos que sejam objecto

de operações de cobertura - -

Juros a pagar 477 28

1.262.484 378.878

NOTA Nº 25- RECURSOS DE INSTITUIÇÕES DE CRÉDITO

Em 31/12/2015, a Caixa Central detinha um depósito na CCAM relativo a

operações de financiamento TLTRO (Targeted Longer Term Refinancing Operation ) do BCE, que colocou à

disposição do Crédito Agrícola um limite de financiamento correspondente a 7% da sua carteira de crédito a sociedades não financeiras e a particulares (crédito à habitação não incluído), que permite à

CCAM um "funding" de 0,20%.

Em 31/12/2014, a Caixa Central já detinha um depósito na CCAM com as

mesmas características, mas de montante inferior.

A CA não teve necessidade de obter quaisquer outros recursos junto de outras instituições de crédito para

financiar a sua actividade.

31/12/2015 31/12/2014 C o m o s seguintes vencimento s:

Depósitos 31/12/2015 31/12/2014 À ordem 13.783.815 13.089.960 A prazo 17.167.338 18.744.960 Até três meses 21.995.395 20.339.518 De poupança 7.597.857 6.103.156 Entre três meses e um ano 14.466.719 16.409.648Outros recursos de clientes Entre um ano e três anos 1.995.479 1.266.328Cheques e ordens a pagar 1.680 1.680 Entre três e cinco anos 3.196 15.940Outros Mais de cinco anos 151.896 53.830Juros a pagar 61.996 145.508

38.612.685 38.085.264 3 8 .6 12 .6 8 5 3 8 .0 8 5.2 6 4

Esta rúbrica teve uma evolução positiva no exercício de 2015, em mais de meio milhão de euros. Os prazos de permanência dos depósitos dos Clientes têm mantido a mesma estrutura, embora a denotar uma diminuição no prazo de 3 meses a 1 ano em benefício dos restantes.

NOTA Nº 26- Recursos de Clientes e Outros Empréstimos

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CCAM de Albergaria e Sever, CRL Relatório e Contas 2015 Anexo às Contas

Março 2015

A 20

27. RESPONSABILIDADES REPRESENTADAS POR TÍTULOS

Nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, a CCAM não detinha quaisquer passivos enquadráveis nesta rubrica.

28. PASSIVOS FINANCEIROS ASSOCIADOS A ACTIVOS TRANSFERIDOS

Nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, a CCAM não detinha quaisquer passivos enquadráveis nesta rubrica.

29. PASSIVOS NÃO CORRENTES DETIDOS PARA VENDA

Nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, a CCAM não detinha quaisquer passivos enquadráveis nesta rubrica.

30. PROVISÕES E IMPARIDADE

O movimento ocorrido nas provisões e na imparidade da Caixa durante o exercício de 2015 foi o seguinte:

31. INSTRUMENTOS REPRESENTATIVOS DE CAPITAL

Nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, a CCAM não detinha quaisquer passivos enquadráveis nesta rubrica.

32. OUTROS PASSIVOS SUBORDINADOS

Nos períodos findos em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, a CCAM não detinha quaisquer passivos enquadráveis nesta rubrica.

Saldos em Reposições Saldos em31/12/2014 Reforços anulações Utilizações Transferências 31/12/2015

Provisões créditos s/ clientes e aplicações em IC's- Créditos de cobrança duvidosa (86.165) (20.725) 34.242 - - (72.648)- Crédito e juros vencidos (784.013) (121.432) 47.914 1.298 - (856.233)- Risco-país - - - - - -

(870.177) (142.157) 82.156 1.298 - (928.880)Provisões: - Riscos gerais de crédito (139.622) (12.684) 12.641 - - (139.665) - Outros riscos e encargos - - - - - Riscos bancários gerais - - - - - -

(139.622) (12.684) 12.641 - - (139.665)Imparidade- Imparidade de outros activos financeiros - - - - - -- Imparidade de outros activos: Activos não correntes detidos venda (323.446) (29.547) 122.385 - - (230.608) Outros activos tangíveis - - - - - - Outros activos (52.246) - - (52.246)

(375.692) (29.547) 122.385 - - (282.854)

(1.385.492) (184.388) 217.182 1.298 - (1.351.400)As provisões e imparidades são constituídas nesta CCAM de acordo com o Aviso do BdP nº 3/95, de 30 de Junho (com as alteraçõesintroduzidas subsequentemente, nomeadamente pelo Aviso nº 3/2005, de 21 de Fevereiro), e outras disposições emitidas pelo BdP.Foi, também, em casos muito específicos realizado um reforço de provisão para crédito, outros devedores e outros activos além dos limites fixados nos Avisos anteriores, provisões essas calculadas na óptica da gestão, utilizando como critério o princípio da prudência,analisando, caso a caso, os Mutuários que se encontramem situação de incumprimento e que face à relação crédito concedido/garantiasexistentes, se consideram de difícil recuperação, por valores próximos dos 80 mil euros (129 mil euros em 2014).

NOTA Nº 30- Provisões

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A 21

33. OUTROS PASSIVOS

Esta rubrica tem a seguinte composição:

34. PASSIVOS CONTINGENTES E COMPROMISSOS

Os passivos contingentes e compromissos associados à atividade bancária encontram-se registados em rubricas extrapatrimoniais e apresentam o seguinte detalhe:

OB SERV A ÇÕES

31/12/2015 31/12/2014Responsabilidades com pensões e outros benefíciosResponsabilidades com pensões e outros benefícios

- -Credores e outros recursosRecursos- Conta Cativa 5.700 6.610Recursos- Conta Caução 1.100 1.100Outros recursos 15.710 9.733Sector Público Administrativo Retenção de impostos na fonte 16.604 22.291 Contribuições para a Segurança Social 12.158 12.593 Imposto sobre o Valor Acrescentado 408 2.630 Autarquias Locais 1.248 1.615Cobranças por conta de terceiros 532 544Contribuições para outros sistemas de saúde 2.163 2.257Credores diversos Fornecedores 27.673 57.653 Entregas por CPCV - Outros credores 37.497 29.651

120.791 146.677Encargos a pagarPor capitais próprios e equiparados - -Por gastos com pessoal Provisão para férias e subsídio de férias 83.441 83.270 SAMS - Prémio de antiguidade 57.424 67.915 Remunerações variáveis - - Outros - -Por gastos gerais administrativos 3.095 2.521Outros 1.200 1.200 145.159 154.906Receitas com rendimento diferidoComissões sobre garantias prestadas 964 404Outras receitas com rendimento diferido - - 964 404Valores a regularizarOutras operações passivas a regularizar 3.459 4.697Sobras de Caixa 230 230Transferências electrónicas as regularizar 5.762 239Compensação- DL- 18/2007 43.351 38.177Meios electrónicos de pagamento 95.739 78.547Efeitos- Carteira cobradora -Outros valores cobrados - 11

148.541 121.901

415.456 423.888

As contas de credores e outros recursos

apresentavam estrutura idêntica, baixando o

seu valor global em 2015 comparativamente com

2015.

As contas de encargos a pagar e as contas de

receitas com rendimento diferido mantiveram a

estrutura e o nível global, só havendo havendo a

destacar uma diminuição dos encargos a pagar

com prémios de antiguidade no ano de 2015.

As contas de valores a regularizar também

apresentavam estrutura idêntica à do ano

anterior, com um acréscimo, embora não

havendo qualquer facto relevante a declarar.

A CA regista anualmente como custo a

contribuição para o Fundo de Pensões que tem

sido estimada pela Companhia de Seguros

Crédito Agrícola Vida, S.A. para cada entidade

contribuinte em função do número de

trabalhadores inscritos.

O Aviso do Banco de Portugal nº 4/2005

determina a obrigatoriedade de financiamento

integral pelos fundos de pensões das

responsabilidades por pensões em pagamento e

de um nível mínimo de financiamento de 95%

das responsabilidades com serviços passados

de pessoal no activo. No entanto, estabelece

um período transitório entre 8 e 10 anos

relativamente à cobertura do aumento de

responsabilidades decorrente da adopção da

IAS 19.

NOTA Nº 33- Outros Passivos

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A 22

35. CAPITAL E PRÉMIOS DE EMISSÃO

Em 31 de Dezembro de 2015, a estrutura de capital da Caixa é a seguinte:

36. RESERVAS, RESULTADOS TRANSITADOS, OUTROS INSTRUMENTOS DE CAPITAL E LUCRO DO EXERCÍCIO Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, as rubricas de reservas e resultados transitados têm a seguinte composição:

OB SER V A ÇÕES

31/12/2015 31/12/2014

Garantias prestadas e outros passivos eventuaisGarantias e avales prestados 231.076 171.442Aceites e endossos - -Créditos documentários abertos - -Outros passivos eventuais 253.017 303.468Activos dados em garantia de crédito - CCCAM

Compromissos perante terceirosContratos a prazo de depósitos - -Por linhas de crédito Compromissos irrevogáveis 1.614.010 1.587.813Compromissos revogáveis 912.000 1.093.445Por subscrição de títulos - -

Responsabilidades por prestação de serviçosDepósito e guarda de valores 10.492 32.550Valores recebidos para cobrança 60.688 155.200Valores administrados pela instituição - -Outras -

3.081.283 3.343.918

NOTA Nº 34- Passivos Contingentes e Compromissos

As responsabilidades por garantias prestadas e

compromissos irrevogáveis são registadas em

rubricas extrapatrimoniais pelo valor em risco, sendo

os fluxos de juros, comissões ou outros proveitos

registados em resultados ao longo da vida das

operações.

O activos dados em garantia de crédito junto da

Caixa Central referem-se ao contrato de concessão

em garantia de direitos de crédito adicionais

agregados garantidos por hipoteca na forma de

empréstimos bancários para operações de política

monetária.

A estrutura da rubrica de compromissos perantes

terceiros manteve-se idêntica, embora com uma

diminuição dos compromissos revogáveis e um

aumento dos compromissos irrevogáveis. A

variação dos segundos deve-se a um efectivo

aumento dos valores utilizados das linhas de crédito

disponibilizadas pela CA para os seus clientes.

Nº Títulos Valor+ Saldo Inicial 818.895 4.203.080 1.004.395 5.021.975+ Novos Associados Admitidos Ano 30.135 6.027 30.135+ Reforços Capital no Ano 6.820 1.364 6.820- Reembolso Parcial Capital no Ano - -- Reembolso Total/Demissões no Ano (13.430) (2.225) (3.131) (15.655)- Endosso Total Capital no Ano - -- Endosso Parcial Capital no Ano - -+ Subscrição Endosso- Novo Associado - -+ Subscrição Endosso- Associado Existente - -+ Distribuição de Excedentes 16.055 3.211 16.055+ Incorporação de Reservas 156.735 31.347 156.735

= Movimento no Ano 23.525 170.565 38.818 194.090

Saldo no final do Exercício 842.420 4.373.645 1.043.213 5.216.0652.970

1

27

-26

918

Número de Associados com pelo

menos 1 Título de Capital Social

2.94353

18

Excepção para os títulos detidos pela própria CA,

mais nenhum dos associados dispõe de uma

participação superior a 0,2% do total do capital social.

NOTA Nº 35- Capital

CAPITAL TOTALCapital por

Entrada

Dinheiro

Capital po r

Incorporação

Reservas

31/12/2015 31/12/2014 OB SER V AÇÕES

Reservas de reavaliação:Reservas resultantes da valorização ao justo valorReservas de reavaliação do imobilizado Fundos de Pensões- ganhos e perdas actuariais 91.177 100.095Reservas por impostos diferidosDe activos financeiros disponíveis para venda

91.177 100.095Outros:Outros instrumentos de capitalReserva legal 4 2Outras reservas 20.103 19.177Resultados transitados (81.361) (16.417) (61.254) 2.762Lucro do exercício 44.108 199.674

74.031 302.531

NOTA Nº 36- Reservas, Resultados Transitados, Outros Instrumentos de Capital e Lucro do Exercício

As variações anuais verificadas nestas

rubricas relacionaram- se com:

> lucro do exercício (∆+ 44.108€);

> aplicação da IAS 19 (∆- 12.801€);

> utilização de reservas para a formação e

educação cooperativa (∆- 3.600€);

> distribuição de excedentes de 2014 sob a

forma de capital social (∆- 16.055€);

> custo fiscal da distribuição (∆- 5.940€);

> incorporação de reservas em capital

detido pela própria CA (∆- 156.735€);

> ganhos/perdas ac tuariais (∆- 8.918€);

> outros componentes DRI (∆- 68.560€).

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A 23

37. JUROS E RENDIMENTOS SIMILARES

Esta rubrica tem a seguinte composição:

38. JUROS E ENCARGOS SIMILARES

Esta rubrica tem a seguinte composição:

OB SER V AÇÕES

31/12/2015 31/12/2014Juros disponibilidades outras instituições crédito 1.383 896Juros de outras disponibilidades - -Juros de aplicações em instituições de crédito Aplicações IC's no país 466.154 536.319Juros de crédito a clientesCrédito não representado por valores mobiliários Crédito interno Empresas e administrações públicas Desconto e outros titulados por efeitos 14.347 19.430 Empréstimos 176.280 180.026 Créditos em conta corrente 51.061 48.693 Descobertos em depósitos à ordem 8.606 8.249 Outros créditos 164 167 Particulares Habitação Outros créditos 106.101 137.405 Consumo Outros créditos 62.579 57.557 Outras finalidades Desconto e outros efeitos 400 Empréstimos 89.503 86.634 Créditos em conta corrente 9.114 9.531 Descobertos em depósitos à ordem 3.825 3.985 Outros créditos - - Crédito externo Empresas e administrações públicas Particulares Habitação Operações de locação financeira - - Outros créditos 15.849 8.834 Consumo Operações de locação financeira - - Outros créditos 459 555 Outras finalidades 6 7 Juros de créditos vencidos 7.932 11.529 Juros de activos financeiros disponíveis para venda Outros- dívida subordinanda TI subordinados- CCCAM 7.259 Outros juros e rendimentos similares Fundo de Pensões - - Juros investimentos detidos até maturidade Outros juros e rendimentos similares - -

1.013.363 1.117.478

A CCAM deixou de deter aplicações em títulos de investimento subordinados da

CCCAM.

Os juros e rendimento similares mantiveram estrutura idêntica à do ano anterior, mas exitiu uma tendência de diminuição do nível das taxas de juro

activas praticadas no mercado financeiro, pelo que mesmo mantendo a

actividade da CA, verificou-se uma diminuição dos juros cobrados nas mais

diversas aplicações de fundos.

NOTA Nº 37- JUROS E RENDIMENTOS SIMILARES

OB SER V A ÇÕES

31/12/2015 31/12/2014Juros de recursos de outras instituições de crédito no país (3.134) (1.794)Juros de recursos clientes e outros empréstimos (232.420) (333.939)Juros de passivos subordinados - -Outros juros e encargos similares - -

(235.554) (335.733)

NOTA Nº 38- JUROS E ENCARGOS SIMILARES

As taxas de juro praticadas no mercado

financeiro mantiveram- se estáveis mas com

tendência para descida, o que justifica a

diminuição de juros e encargos encorridos nas

mais diversas origens de fundos. A estrutura da

rubrica manteve- se semelhente à do ano

anterior.

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A 24

39. RENDIMENTOS DE INSTRUMENTOS DE CAPITAL

Esta rubrica tem a seguinte composição:

40. RENDIMENTOS DE SERVIÇOS E COMISSÕES

Esta rubrica tem a seguinte composição:

OB SER V A ÇÕES

31/12/2015 31/12/2014Activos financeiros disponíveis para vendaInvestimentos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos No país Investimentos em filiais - - Investimentos em associadas 218 217 Investimentos empreendimentos conjuntos - -

218 217Outros instrumentos de capital - -

218 217

Durante o exercíc io de 2015, a CA obteve 214€

de rendimento distribuído pela CA Vida, SA,

valor esse igual ao do ano anterior, a que se

soma 4€ relativos à CA Seguros.

NOTA Nº 39- RENDIMENTOS DE INSTRUMENTOS DE CAPITAL

OB SER V A ÇÕES

31/12/2015 31/12/2014Por garantias prestadas Garantias e avales 6.938 4.099 Outras garantias prestadas - -

6.938 4.099Por compromissos assumidos perante terceiros Compromissos irrevogáveis 34.283 36.062 Compromissos revogáveis - -

34.283 36.062Por operações sobre instrumentos financeirosPor serviços prestados Depósito e guarda de valores - Cobrança de valores 1.123 1.531 Administração de valores - Transferência de valores 4.044 9.072 Gestão de cartões 477 377 Anuidades 29.091 30.151 Operações de crédito Outras operações de crédito 111.166 98.929 Outros serviços prestados Aluguer de cofres e outro equipamento 490 28 Registos, distrates e outros serviços notariais 625 775 Deslocação a Conservatórias e outros 800 900 Comissões Interbancárias- Cartões 65.137 64.104 Com. Interbanc.- Exº anteriores- CCCAM - - Com. Int.- Garantias e avales- CCCAM 47 Com. Int.- Cobrança valores- CCCAM 1.798 1.659 Com. Int. -Operações crédito- CCCAM 438 798 Com. Int.- Cartões- CCCAM 15 15 Com. Int.-Outras-Recebidas CCCAM 1.697 1.824 Com. Int.-Outras-Exº anteriores - CCCAM 706 Colocação e comercialização- Empresas GCA 74.758 96.286 Outros Serviços Bancários 3.424 2.165

295.083 309.367Por operações realizadas por conta de terceiros Sobre títulos Outras operações realizadas por conta 3ºs 426

- 426Outras comissões recebidas Gestão de contas D. O. 52.766 54.857 Cheques, Ordens, Extratos e Cadernetas 40.626 41.681 Mora ou contencioso 18.335 22.568 Moeda Estrangeira 508 528 Outras comissões recebidas 10.147 9.406

122.382 129.040

458.686 478.994

NOTA Nº 40- RENDIMENTOS DE SERVIÇOS E COMISSÕES

A estrutura da rubrica mantém- se idêntica ao

ano anterior, uma vez que foi mantido o

preçário de comissionamento e serviços.

Verificou- se um decréscimo nos rendimentos

de serviços e comissões durante o ano de

2015, comparativamente com 2014, muito

explicado por uma diminuição da remuneração

relativa a comissões de intermediação

recebidas de empresas GCA e a uma relativa

baixa na actividade de concessão de crédito.

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41. ENCARGOS COM SERVIÇOS E COMISSÕES

Esta rubrica tem a seguinte composição:

42. RESULTADOS DE ACTIVOS E PASSIVOS AVALIADOS AO JUSTO VALOR ATRAVÉS DE RESULTADOS

Nesta rubrica não foi registado qualquer valor.

43. RESULTADOS DE ACTIVOS FINANCEIROS DISPONÍVEIS PARA VENDA

Nesta rubrica não foi registado qualquer valor.

44. RESULTADOS DE REAVALIAÇÃO CAMBIAL

Esta rubrica tem a seguinte composição:

45. RESULTADOS DE ALIENAÇÃO DE OUTROS ACTIVOS

Esta rubrica tem a seguinte composição:

OB SER V A ÇÕES

31/12/2015 31/12/2014Por garantias recebidas - -Por compromissos assumidos por terceiros - -Por serviços bancários prestados por terceiros Depósito e guarda de valores (1.586) (1.641) Operações de crédito - - Cobrança e administração de valores (503) (880) Outros Seviços Bancários (59.851) (56.028)Por operações realizadas por terceiros - -Outras comissões pagas - -

(61.940) (58.549)

NOTA Nº 41- ENCARGOS COM SERVIÇOS E COMISSÕES

A estrutura da rubrica mantém-se idêntica ao ano anterior, com um

acréscimo dos gastos em comissões interbancárias relativas a cartões.

OB SER V A ÇÕES

31/12/2015 31/12/2014Perdas em moeda estrangeira Divisas- Perdas por diferenças cambiais (1.549) (800) Notas- Perdas por diferenças cambiais (1.008) (338)Ganhos em moeda estrangeira Divisas- Ganhos por diferenças cambiais 1.547 18 Notas- Ganhos por diferenças cambiais 1.880 1.916

870 795

NOTA Nº 44- RESULTADOS DE REAVALIAÇÃO CAMBIAL

Sem nada de relevante a observar.

OB SER V A ÇÕES

31/12/2015 31/12/2014Resultados em activos não financeiros Activos não correntes detidos para venda (76.760) - Outros activos tangíveis -Resultados filiais, associadas e empreendimentos conjuntos

(76.760) -

NOTA Nº 45- RESULTADOS DE ALIENAÇÃO DE OUTROS ACTIVOS

Durante o ano de 2015 a CA alienou três activos não correntes detidos para

venda, tendo registado menos-valias em todos esses imóveis. Não foi alienado

qualquer outro activo tangível.

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Março 2015

A 26

46. OUTROS RESULTADOS DE EXPLORAÇÃO

Esta rubrica tem a seguinte composição:

OB SERV A ÇÕES

31/12/2015 31/12/2014Ganhos em filiais, associadas e empreendimentos conjuntos - -

- -Ganhos em activos não financeiros - - Outros activos não financeiros - -

- -Outros rendimentos de exploração Ganhos em operações descontinuadas - - Reembolso de despesas 462 906 Recuperação de créditos, juros e despesas - - Recuperação de créditos incobráveis 15.918 132.998 Rec.º juros e despesas crédito vencido 52.106 107.375 Rendimentos prestação serviços diversos Avaliação de Imóveis 1.660 4.910 Informações e declarações bancárias 920 388 Outras prestações serviços- Clientes 1.210 1.269 Outras prestações serviços- Emp. Grupo 748 47 Outros Rendas de imóveis 1.182 1.182 Rendimentos e receitas operacionais- Exº anterior 2.103 2.596 Outras ganhos rendimentos operacionais 12 648 Outros ganhos - Adicional DGT - 17 Sobras de caixa Redução respons.- SAMS - - Redução respons.- Prémio Antiguidade 10.491 12.210 Redução respons.- Participação resultado do seguro - 2.646

86.810 267.192Outros encargos de exploração Quotizações e donativos (6.696) (10.505) Contribuições para o FGCAM (11.864) (16.458) Outros encargos e gastos operacionais Multas e penalidades legais - (183) Prejuízos por extravio, roubo e falsificação de valores (571) Anulação de juros vencidos (433) (8.264) Encargos não devidamente documentados (167) (197) Encargos - Clube de Associados (667) (464) Outros encargos e gastos operacionais (330) (2) Outros encargos operacionais- Exº anterior (1.928) (281)

(22.655) (36.354)Outros impostos Imposto do Selo - - Imposto s/ Transportes Rodoviários (95) (95) Contribuição sobre o sector bancário (2.946) (3.691) Taxas e Impostos Autárquicos (1.523) (1.695)

(4.564) (5.481)

59.591 225.357

A estrutura dos outros encargos de exploração menteve-se idêntica à do ano

anterior, mas com uma substancial diminuição.

Os outros impostos mantiveram-se idênticos aos do ano anterior, mas com uma diminuição da contribuição sobre o

sector bancário.

NOTA Nº 46- OUTROS RESULTADOS DE EXPLORAÇÃO

Durante o ano de 2015, tal como em 2014, não foram obtidos quaisquer ganhos em investimentos em filiais e

associadas nem em activos não financeiros.

Comparativamente a 2014, durante o ano de 2015 foram obtidos muito menos rendimentos relativos à recuperação de créditos, juros e despesas de créditos vencidos ou abatidos ao activo da CA.Obteve menos rendimentos relativos à prestação de serviços na avaliação de

imóveis.Quanto ao restante, a rubrica

apresentou estrutura comparativa idêntica.

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A 27

47. CUSTOS COM PESSOAL

Esta rubrica tem a seguinte composição:

OB SER V AÇÕES

31/12/2015 31/12/2014

Remuneração dos Órgãos de Gestão e Fiscalização

Remuneração mensal (24.360) (24.360)

Senhas de presença (17.430) (17.290)

Remuneração de Empregados

Remuneração Mensal- base a empregados (260.277) (263.328)

Remuneração Mensal- diuturnidades (40.368) (39.009)

Remuneração Mensal- isenção horária (18.421) (18.411)

Rº Adicionais- Subsídios Caixa e Cobrança (7.539) (8.153)

Rº Adicionais- Subsídio de Férias (28.417) (27.492)

Rº Adicionais- Subsídio de Natal (26.723) (27.931)

Rº Adicionais- Subsídio de Almoço (33.890) (34.359)

Rº Adicionais- Subsídios Infantil e de Estudo (3.224) (2.900)

Rº Adicionais- Subsídio Compensatório (78.197) (79.501)

Rº Adicionais- Prémios Antiguidade Pagos (13.652) (10.397)

Rº Adicionais- Outras remunerações (2.270) (2.119)

Encargos relativos a remunerações

Segurança Social (112.285) (112.984)

SAMS- Processamento salários (24.502) (24.453)

Fundos de Pensões (7.468) (10.823)

Outros encargos sociais obrigatórios

Seguros de acidentes de trabalho (3.178) (3.409)

Complemento de subsídio de doença (555) (228)

Serviços de higiéne e saúde no trabalho (705) (818)

Encargos sociais facultativos - -

Outros custos com pessoal

Indemnizações contratuais (50.310) -

Formação/C.A.M.

Outros (518) (515)

(754.288) (708.481)

2015 2014

Administração 3 3

Chefias e Gerência 2 2

Quadros Técnicos 2 2

Administrativos 12 12

Outros 1 1

Valor médio durante o ano (arredondado à unidade) 20 20

NOTA Nº 47- CUSTOS COM PESSOAL

A CA subscreveu o Acordo Co lectivo de

Trabalho Vertical (ACTV) para o sector bancário

pelo que os seus empregados ou as suas famílias

têm direito a pensões de reforma, invalidez e

sobrevivência. No entanto, uma vez que os

empregados estão inscritos na Segurança Social,

as responsabilidades da CA com pensões

relativamente aos seus co laboradores consistem

no pagamento de complementos face aos níveis

previstos no ACTV.

Não existem colaboradores abrangidos pelo nº 2

do Art.º 1º do Aviso nº 10/2011 do BdP. Todos os

co laboradores auferem uma remuneração fixa

paga 14 vezes por ano de acordo com as

condições dispostas no ACT do CAM , a qual

pode ainda integrar um complemento

remunerativo mensal fixo, estabelecido

contratualmente ou na sequência de

reajustamento remunerativo casuístico.

Também se atribui o máximo de 2 horas de

isenção de ho rário de trabalho às funções cuja

responsabilidade e exigência de disponibilidade

assim o justifique.

Na CA não existe atribuição de remunerações

variáveis dependentes de quaisquer critérios de

avaliação do desempenho individual de qualquer

dos seus co laboradores.

A avaliação do desempenho individual dos

co laboradores da CA rege-se por critérios do

conhecimento interno, o processo depende do

Conselho de Administração da CA, mas serve

exclusivamente para a aferir sobre aptidões, níveis

de motivação e de disponibilidade dos

co laboradores com vista à atribuição de tarefas,

cargos, competências e níveis de

responsabilidade, aos quais pode estar associado

uma componente remunerativa fixa e intrínseca ao

cargo ocupado.

Durante o ano de 2015 (Setembro) existiu uma

rescisão to tal de contrato, por mútuo acordo,

entre um funcionário administrativo e a CCAM .

Esta situação implicou o pagamento de

indemnização acordada, deixando, a partir dessa

data, de ser reconhecido para efeitos de

pagamento de encargos futuros, incluindo prémio

de antiguidade, fundo de pensões e encargos com

SAM S.

Em termos de número médio de pessoas ao

serviço, este evento não teve impacto, por ter

ocorrido após os primeiros 6 meses do ano.

Número médio de colaboradores ao serviço:

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CCAM de Albergaria e Sever, CRL Relatório e Contas 2015 Anexo às Contas

Março 2015

A 28

48. GASTOS GERAIS ADMINISTRATIVOS

Esta rubrica tem a seguinte composição:

OB SER V AÇÕES

31/12/2015 31/12/2014

Com fornecimentos:

Água energia e combustíveis (16.315) (17.496)

Material de consumo corrente (6.478) (6.959)

Publicações (502) (553)

Material de higiene e limpeza (289) (385)

Outros fornecimentos de terceiros (198) (429)

(23.782) (25.822)

Com serviços:

Rendas e alugueres (1.246) (1.247)

Comunicações (30.676) (28.447)

Deslocações, estadas e representação (13.299) (10.995)

Publicidade e edição de publicações (13.661) (12.505)

Conservação e reparação (8.413) (10.192)

Transportes (11.573) (10.539)

Formação de pessoal (2.820) (1.199)

Seguros (8.149) (8.272)

Serviços especializados:

Avenças e honorários (7.083) (31.684)

Judiciais contencioso e notariado (2.153) (3.936)

Informática (151.553) (159.263)

Segurança e vigilância (3.097) (3.772)

Limpeza (6.686) (6.859)

Mão de obra eventual - -

Outros serviços especializados:

Consultores e auditores externos (7.868) (8.406)

Tratamento de valores- SIBS MB (20.806) (21.454)

Avaliadores externos (2.066) (4.455)

Outros serviços de terceiros:

Serviços de compensação (4.847) (5.219)

Serviços de suporte ao negócio- CA Serviços (14.862) (15.168)

Outros Serviços- Outros (10.294) (18.050)

Outros Serviços- CCCAM (1.329) (769)

Outros Serviços- FENACAM (15.401) (14.086)

Outros Serviços- CA Informática (1.776) (1.855)

G. G. Administrativos- Ex.º anterior (116) (163)

(339.774) (378.535)

(363.556) (404.357)

A rubrica de Gastos Gerais Administrativos manteve a mesma estrutura.

Verificou-se que os gastos com fornecimentos e com serviços externos diminuiram 10% no ano de 2015 comparativamente com 2014.Nestas diminuições destaca-se os gastos com serviços especializados, especialmente os gastos com avenças e honorários, normalmente incorridos com recuperação de crédito via contencioso judicial e os gastos com informática. Os outros serviços de terceiros também obtiveram uma redução assinalável

NOTA Nº 48- GASTOS GERAIS ADMINISTRATIVOS

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Março 2016

A 29

49. ENTIDADES RELACIONADAS Para além das empresas coligadas e associadas (Nota 19), a Caixa consolida com as Caixas de Crédito Agrícola Mútuo associadas, como outras empresas do Grupo.

Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, as demonstrações financeiras da Caixa incluem os seguintes saldos e transações com entidades relacionadas:

50. PENSÕES DE REFORMA

Para determinação das responsabilidades por serviços passados da Caixa relativas a empregados no ativo e aos já reformados foram efetuados estudos atuariais pela Companhia de Seguros Crédito Agrícola Vida, S.A.. Os pressupostos utilizados a 31 de Dezembro de 2015 e 2014 foram os seguintes: 31/12/2015 31/12/2014 Pressupostos demográficos

Tábua de mortalidade TV 88/90 TV 88/90 Tábua de invalidez EK 80 EK 80 Idade de reforma (**) (**) Método de avaliação “Projected Unit Crédit” “Projected Unit Crédit”

Pressupostos financeiros Taxa de desconto (*) (*) Taxa de crescimento salarial 1,40% 1,40% Taxa de crescimento das pensões 1,00% 1,00%

OB SER V A ÇÕES

31/ 12/ 2014

Associadas

a)

Coligadas

b)

Empresas

GCAT OT A L T OT A L

Activos: - - - -

Disponibilidades outras instituições de crédito - - 1.089.417 1.089.417 1.101.736Activos financeiros detidos para negociação - - - - 0Activos financeiros disponíveis para venda - - - - 0Aplicações em instituições de crédito - - 22.600.434 22.600.434 20.801.052Crédito a clientes - - - - 0Outros activos 42.060 2.187 51 44.298 59.657

Passivos:Passivos financeiros detidos para negociação - - - - 0Recursos de outras instituições de crédito - - 1.262.484 1.262.484 378.878Recursos de clientes e outros empréstimos - - - - 0Responsabilidades representadas por títulos - - - - 0Passivos subordinados - - - - 0Outros passivos - 8.613 11.350 19.963 13.408

Custos: *)

Juros e encargos similares - - 3.134 3.134 1.794Encargos com serviços e comissões - - 29.732 29.732 27.294Resultados de activos e passivos avaliados - - - - 0Res.º activos e passivos avaliados justo valor - - - - 0Gastos gerais administrativos 11.327 236.484 4.136 251.947 250.802Outros encargos de exploração - 5.109 - 5.109 4.852

Proveitos: *)

Juros e rendimentos similares - - 467.537 467.537 537.215Rendimentos de instrumentos de capital 218 - 218 7.477Rendimentos de serviços e comissões 74.495 - 6.352 80.847 103.313Outros rendimentos de exploração - - 748 748 47

Extrapatrimoniais:Garantias prestadas e outros passivos eventuais - - 118.207 118.207 174.668Garantias recebidas - - - - 0Compromissos perante terceiros - - - - 0Operações cambiais e instrumentos derivados - - - - 0*) NOTA: Os Custos e os Proveitos referem-se aos valores acumulados nos anos de referência.

a) Associadas: CA Vida e CA Seguros b) Coligadas: FENACAM , CA Informática, CA Serviços, CA Gest e CA Dealer

NOTA Nº 49- ENTIDADES RELACIONADAS

Não exitiram alterações substanciais na estrutura

das diferentes rubricas nas datas de 31 de Dezembro

de 2015 e 2014.

31/ 12/ 2015

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CCAM de Albergaria e Sever, CRL Relatório e Contas 2015 Anexo às Contas

Março 2015

A 30

Taxa de revalorização dos salários para a Segurança Social - de acordo com nº 2 Artº 27º do Decreto-Lei 187/2007 1,40% 1,40% - de acordo com nº 1 Artº 27º do Decreto-Lei 187/2007 1,40% 1,40%

(*) Taxa diferenciada para cada grupo de população: - Trabalhadores no activo e licenças com idade actuarial < 55 anos: 2,70% 3,25% - Trabalhadores no activo e licenças com idade actuarial > 55 anos: 2,30% 2,75% - Pré-reformados, reformados e pensionistas: 2,00% 2,25%

(**) De acordo com o Decreto-Lei nº 167-E/2013

As responsabilidades com pensões de reforma, cuidados de saúde e prémios de antiguidade em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, assim como a respetiva cobertura, apresentam o detalhe abaixo:

O movimento do fundo de pensões durante o exercício de 2015 foi o seguinte:

OB SER V A ÇÕES

31/12/2015 31/12/2014

Estimativa responsabilidades p/ serviços passados: -

. Fundo de Pensões dos Trabalhadores 340.780 330.975

. Desvios actuariais por amortizar - 0

. Prémios de Antiguidade 57.424 67.915

398.204 398.890

Cobertura das responsabilidades:

. Valor patrimonial Fundo fornecido p/ entidade gestora 355.866 362.447

42.338 36.443

Impacto Nº anos Imputação até A imputar até

global a fasear 31/12/2015 31/12/2016

Responsabilidades relativas a cuidados de saúde (SAM S) 126.049 10 114.047 12.002

Prémios de antiguidade 92.331 1 92.331 0

Aumento responsabilidades- alteração tábua mortalidade 8.363 10 7.563 800

Alteração de pressupostos financeiros 43.789 8 43.789 0

Excesso de obertura em PCSB (12.194) 8 (12.194) 0

258.338 245.536 12.802

Custos no exercício com pensões e prémios 31/12/2015 31/12/2014

Custo dos Serviços Correntes 8.230 7.588

Custo dos Juros (762) (1.512)

Ganhos e perdas actuariais nas responsabilidades (4.180) -

Prémio de Seguro do FPCA - Participação Resultados no Seguro (4.738) 2.101

Rendimento Esperado - -

(1.450) 8.177

Custo adicional dos SAMS - -

Pagamento efectuado no ano aos SAMS- Salários 24.502 24.453

Custo adicional dos prémios de antiguidade (10.491) (12.210)

Custo dos prémios de antiguidade pagos no ano 13.652 10.397

27.663 22.640

26.213 30.817

Responsabilidades com pensões, cuidados de saúde e subsídio por morte

Impacto global das alterações nas responsabilidades com referência a 01 de Janeiro de 2007

Representa responsabilidades

com pensões de reforma,

cuidados de saúde e prémios de

antiguidade em 31 de Dezembro

de 2015 e 2014, assim como a

respectiva cobertura. O valor

não financiado corresponde ao

aumento das responsabilidades

decorrente da alteração da

tábua de mortalidade, da

adopção de novos

pressupostos financeiros, do

reconhecimento das

responsabilidades com

cuidados de saúde e prémios de

antiguidade. Este valor poderá

ser financiado ao longo de oito

anos com início em 2007, com

excepção das

responsabilidades com

cuidados de saúde e alterações

de tábua que poderão ser

financiadas ao longo de dez

anos, conforme disposto pelo

BdP.

De acordo com o Aviso nº

4/2005 do Banco de Portugal, o

custo do exercício relativo a

pensões inclui o encargo com

os serviços correntes e o custo

dos juros, deduzido do

rendimento esperado.

Em 2015, esta CCAM não

registou qualquer custo com os

benefícios pós-emprego dos

trabalhadores.

NOTA Nº 50- RESP. COM PENSÕES, CUIDADOS DE SAÚDE E PRÉMIOS DE ANTIGUIDADE

Valor não financiado

Valor patrimonial em 31 de Dezembro de 2014 362.447 Contribuições dos empregados | e da CCAM 1.499 Rendimento líquido do Fundo 1.415 Pag.º de Seguro e SAMS | e resultados do Seguro (7.454) 2.131 Pensões pagas (4.172)Valor patrimonial em 31 de Dezembro de 2015 355.866M oviment o t o t al no exercí cio ( 6 .58 1)

O movimento no Fundo de Pensões durante o exercício foi o seguinte:A CA integra o Fundo Pensões GCA. Os complementos

são calculados por referência ao ACTV de acordo com:

(i) a pensão garant ida à idade presumível de reforma;

(ii) o coef iciente entre o número de anos de serviço até à

data do cálculo;

(iii) o número total de anos de serviço à data de reforma.

Este Fundo, cujos benefícios a atribuir pelo Plano de

Pensões são os def inidos no ACTV do CAM , assume,

assim, a natureza de um fundo solidário, tendo estado a

sua gestão a cargo da CA Vida, SA.

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Relatório e Contas 2015 CCAM de Albergaria e Sever, CRL Anexo às Contas

Março 2016

A 31

51. DIVULGAÇÕES RELATIVAS A INSTRUMENTOS FINANCEIROS

Os IAS exigem que seja apresentada uma descrição dos riscos financeiros em que a Caixa incorre como consequência da sua atividade, bem como os objetivos e políticas de gestão, assunção, medição e controlo do risco, incluindo as estratégias e processos, a estrutura e organização da unidade relevante de gestão do risco e as políticas de cobertura, para cada um dos principais tipos de instrumentos financeiros. Risco de crédito e risco cambial

Risco de crédito corresponde a perdas financeiras decorrentes do incumprimento das contrapartes com as quais são celebrados os instrumentos financeiros. Exposição máxima ao risco Em 31 de Dezembro de 2015, a exposição máxima ao risco por tipo de instrumento financeiro, excluindo os títulos em carteira, pode ser resumida como segue:

52. PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE MEDIAÇÃO DE SEGUROS OU DE RESSEGUROS

A Caixa de Crédito Agrícola Mútuo (CCAM) de Albergaria e Sever está inscrita no Instituto de Seguros de Portugal, com o estatuto de Mediador de Seguros Ligado, de acordo com o artigo 8º, alínea a), subalínea i), do Decreto-Lei nº 144/2006, de 31 de Julho, desenvolvendo a atividade de intermediação em exclusividade com as Seguradoras do Grupo Crédito Agrícola, designadamente, a Crédito Agrícola Seguros – Companhia de Seguros de Ramos Reais, SA (CA Seguros), que se dedica ao exercício da atividade de seguros para todos os Ramos Não Vida e com a Crédito Agrícola Vida – Companhia de Seguros, SA (CA Vida), que se dedica ao exercício da atividade de seguros para o Ramo Vida e Fundos de Pensões. No âmbito dos serviços de mediação de seguros a CCAM efetua a venda de contratos de seguros e de adesões a Fundos de Pensões, presta apoio pós-venda aos segurados e participa no encaminhamento das participações de sinistros que sejam entregues nos Balcões da CCAM.

OB SER V A ÇÕES

Risco de Crédito:Tipo de instrumento financeiro Valor bruto Imparidade Valor líquido

Patrimoniais:Crédito a clientes 17.823.622 (928.880) 16.894.742Derivados de cobertura -Disponibilidades em outras instituições de crédito 1.235.052 1.235.052Aplicações em instituições de crédito 22.600.435 22.600.435

41.659.109 (928.880) 40.730.229

Extrapatrimoniais:Garantias prestadas e outros passivos eventuais 467.834 467.834Compromissos irrevogáveis 1.477.232 1.477.232

1.945.066 - 1.945.066

Risco Cambial:

31/12/2015 Notas ME Valores Cobrar ME Câmbio

Caixa e disponibilidades em Bancos CentraisUSD 17.839 19.422 1,0887CHF 194 210 1,0835

-- -

18.033 19.632 -

Value at Risk Em 31 de Dezembro de

2015, os montantes

globais dos activos e

passivos financeiros por

moeda, convertidos para

Euros, apresentam a

seguinte composição :

Notas:

• ao nível do crédito a clientes, disponibilidades e aplicações em inst ituições de crédito, a exposição máxima ao risco de crédito corresponde ao valor

bruto contabilíst ico deduzido de garant ias relat ivas a meios imediatos de pagamento depositados na própria Inst ituição e deduzida das imparidades;

• ao nível das garant ias prestadas, a exposição máxima ao risco de crédito corresponde ao valor máximo que a CA terá de pagar caso as garant ias sejam

exigidas;

• ao nível dos compromissos irrevogáveis, a exposição máxima ao risco de crédito deve corresponder aos valores não ut ilizados das linhas autorizadas.

NOTA Nº 51- DIVULGAÇÕES RELATIVAS A INSTRUMENTOS FINANCEIROS

Os IAS exigem que seja

apresentada uma

descrição dos riscos

financeiros em que a CA

incorre como

consequência da sua

actividade, bem como os

objectivos e po líticas de

gestão , assunção,

medição e contro lo do

risco, incluindo as

estratégias e processos,

a estrutura e organização

da unidade relevante de

gestão do risco e as

políticas de cobertura,

para cada um dos

principais tipos de

instrumentos financeiros.

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CCAM de Albergaria e Sever, CRL Relatório e Contas 2015 Anexo às Contas

Março 2015

A 32

Como contrapartida dos serviços de mediação de seguros prestados às referidas seguradoras, a CCAM recebe remunerações pela mediação de seguros e pela colocação de adesões em Fundos de Pensões as quais estão definidas em Protocolo estabelecido entre a CCAM e as referidas Seguradoras.

As remunerações de mediação de seguros são reconhecidas como um rendimento na Demonstração de Resultados, na rubrica de Rendimentos de Serviços e Comissões. Os valores de remunerações a pagar pelas Seguradoras, à data de 31 de Dezembro de cada ano, estão reconhecidas como um ativo no Balanço, na rubrica de Outros Ativos. À data de emissão das presentes demonstrações financeiras, as remunerações de mediação que estavam por pagar em 31 de Dezembro de 2015, encontram-se já integralmente pagas pelas referidas Seguradoras. O quadro seguinte evidencia o valor total das remunerações de mediação de seguros auferidas pela CCAM nos últimos 3 anos (valores em euros):

53. FUNDOS PRÓPRIOS

No exercício de 2014, a Instrução 23/2007 foi descontinuada, dando lugar ao cálculo dos requisitos e rácios prudenciais, de acordo com os reportes Corep, aplicando as regras CRD IV / CRR, Regulamento (U.E.) nº 575/2013. Em 31 de Dezembro de 2015 e 2014, os valores dos fundos próprios da Caixa Agrícola apresentam-se, de acordo com os requisitos do reporte Corep, aplicando as regras CRD IV / CRR, Regulamento (U.E.) nº 575/2013:

% por Origem

Origem Seguradora 2013 2014 2015 2015

Ramos Não Vida CA Seguros 24.582 20.271 36.750 49%

Ramos Vida CA Vida 43.974 114.677 37.270 50%

Fundos de Pensões CA Vida 0 234 475 1%

68.556 135.183 74.495 100%

NOTA Nº 52- PRESTAÇÃO DE SERVIÇOS DE SEGUROS OU DE RESSEGUROS

M ét odo: C OREP M ét odo: COR EP

31/12/2015 31/12/2014

5.079.218 4.500.390Common equity tier 1 5.078.406 4.762.301Tier 1 5.078.406 4.762.301Tier 2 812 (261.911)

46.416.769 45.485.82617.249.099 17.975.893

Crédito 14.570.686 14.904.586Operacional 2.678.413 3.071.307CVA - -

Common equity tier 1 29,4% 26,5%Tier 1 29,4% 26,5%Tier 2 0,0% -1,5%Total 29,5% 25,0%

OBSER V AÇÕES NOTA Nº 53- FUNDOS PRÓPRIOS

(a) Até Dezembro de 2013 os rácios eram calculados

de acordo com a Instrução nº 23/2007, após o que

são aplicadas as regras CRD IV / CRR, Regulamento

(U.E.) nº 575/2013.

Requisitos de fundos próprios

Rácios de solvabilidade (a)

Embora utilizando diferentes métodos de cálculo, os Fundos Próprios cresceram durante o ano de 2015 e isso deveu-se, essencialmente, ao efectivo crescimento dos capitais próprios da CCAM.Tanto o rácio de solvabilidade total como o rácio Tier I cresceram, significativamente, durante o ano de 2015.

Fundos próprios totais

Posição risco activos e equivalentes