relatÓrio da reuniÃo tÉcnica de avaliaÇÃo das ......ordenamento da pescaria, adotadas no...

16
ITAJAí -SC 1995 RELATÓRIO DA REUNIÃO TÉCNICA DE AVALIAÇÃO DAS PESCARIA&> De. eA"'AR~ OA~ M.~ <e>~'1t:: 1E: ~ 00 'BRAS1\.. 1. INTRODUÇÃO O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Rerováveis - IBAMA , através da sua Diretoria de Incentivo à Pesquisa e Divulgação - DIRPED, promoveu Reunião Técnica de Avaliação das Pescarias de Camarões das Regiões Sudeste e Sul, no Centro de Pesquisa e Extensão Pesqueira do Sudeste e Sul - CEPSUL, em Itajaí SC, no período de 06 a 10 de outubro de 1995 . .-. No presente documento são apresentados todos os dados disponíveis sobre os recursos camaroneiros, análise dos mesmos, avaliação dos estoques e situação das pescarias. 2. OBJETIVOS Atualizar e analisar as informações estatísticas disponíveis, avaliar o nível atual de explotação dos recursos camaroneiros, os resultados do defeso e a situação das pescarias de camarões nas regiões Sudeste e Sul. 3. PARTICIPANTES FERNANDO D'INCAO - FURG/RS HÉLIO VALENTINI - Instituto de Pesca/SP LUIZ FERNANDO RODRIGUES - CEPSUL/IBAMAlSC 4. METODOLOGIA DE TRABALHO - Atualização dos dados de desembarque, captura e CPUE. - Consolidação e análise de dados estatísticos. - Estimativa do potencial dos estoques. - Avaliação do defeso.

Upload: others

Post on 05-Oct-2020

1 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: RELATÓRIO DA REUNIÃO TÉCNICA DE AVALIAÇÃO DAS ......ordenamento da pescaria, adotadas no sentido de reverter este quadro, e que envolvem defeso, licenciamento especial da frota

ITAJAí -SC1995

RELATÓRIO DA REUNIÃO TÉCNICA DE AVALIAÇÃO DAS PESCARIA&>De. eA"'AR~ OA~ M.~ <e>~'1t:: 1E: ~ 00 'BRAS1\..

1. INTRODUÇÃO

O Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos NaturaisRerováveis - IBAMA , através da sua Diretoria de Incentivo à Pesquisa eDivulgação - DIRPED, promoveu Reunião Técnica de Avaliação dasPescarias de Camarões das Regiões Sudeste e Sul, no Centro dePesquisa e Extensão Pesqueira do Sudeste e Sul - CEPSUL, em ItajaíSC, no período de 06 a 10 de outubro de 1995 .

.-. No presente documento são apresentados todos os dadosdisponíveis sobre os recursos camaroneiros, análise dos mesmos,avaliação dos estoques e situação das pescarias.

2. OBJETIVOS

Atualizar e analisar as informações estatísticas disponíveis, avaliaro nível atual de explotação dos recursos camaroneiros, os resultados dodefeso e a situação das pescarias de camarões nas regiões Sudeste eSul.

3. PARTICIPANTES

FERNANDO D'INCAO - FURG/RSHÉLIO VALENTINI - Instituto de Pesca/SPLUIZ FERNANDO RODRIGUES - CEPSUL/IBAMAlSC

4. METODOLOGIA DE TRABALHO

- Atualização dos dados de desembarque, captura e CPUE.

- Consolidação e análise de dados estatísticos.

- Estimativa do potencial dos estoques.

- Avaliação do defeso.

Page 2: RELATÓRIO DA REUNIÃO TÉCNICA DE AVALIAÇÃO DAS ......ordenamento da pescaria, adotadas no sentido de reverter este quadro, e que envolvem defeso, licenciamento especial da frota

5.RESULTADOS

5.1. SITUAÇÃO DAS PESCARIAS

A ~-abela ~ -apres~nta os deserrrbarques 1ataisdos carnarêes demaior importância econômica para as regiões Sudeste e Sul. A produçãototal de 1994 (13.881t), representou um acréscimo da ordem de 5,4% emrelação ao ano anterior, mantendo-se, praticamente, no mesmo patamar.Foram observados incrementos nos desembarques do camarão-sete-barbas (37,5%) e santana (2,4%) e decréscimos na produção docamarão-rosa (41,0%), camarão-branco (36,6%) e barba-ruça (5,5%). Aanálise dos dados referentes aos camarões barba-ruça e santana foiprejudicada pela indisponibilidade parcial dos dados do Rio de Janeiro(norte fluminense). Os dados disponíveis são, praticamente, referentes àpesca no Rio Grande do Sul.

5.1.1. CAMARÃO-ROSA

O desembarque total de camarão-rosa que já havia sofrido umasignificativa redução (44,2%) de 1992 para 1993, voltou a cair em 1994. Aprodução de 1994 representou 33% da observada em 1992 (Tabela 1). Avariabilidade das capturas da pesca artesanal na Lagoa dos Patos foi umdos fatores determinantes para o quadro geral de decréscimo daprodução.

Ressalte-se, outrossim, que a captura da pesca industrialapresentou a mesma tendência, com queda de 37,3% em relação a 1992(Tabela 2). A Tabela 3 mostra, para o período 1993/1994, uma diminuiçãode 19,1% no índice de abundância relativa e um aumento de 3,3% noesforço de pesca total. O número estimado de barcos manteve-se estável(Tabela 4).

A curva de rendimento para o período 1987/1994 (Figura 1),estimou o esforço máximo (Fmax) em 662.483 horas de arrasto;rendimento máximo sustentável (Ymax) de 2.117 t e abundância máxima(Umax) de 3.2 Kg/hora. As relações entre o índice de abundância e oesforço de pesca (Figura 2), para diferentes períodos da série histórica dedados estatísticos disponíveis (1965/1972; 1973/1986 e 1987/1994),mostram que aumentos descabidos do esforço de pesca, decorrentes docrescimento da frota (Figura 3), levaram a disponibilidade do estoque decamarão-rosa a níveis progressivamente menores. Atualmente, um novopatamar de aparente equilíbrio do estoque parece estar estabelecido,porém, em nível tão perigosamente baixo, que qualquer nova alteraçãonegativa naquela relação inviabilizará a pescaria, em termos econômicos.

Page 3: RELATÓRIO DA REUNIÃO TÉCNICA DE AVALIAÇÃO DAS ......ordenamento da pescaria, adotadas no sentido de reverter este quadro, e que envolvem defeso, licenciamento especial da frota

s

5.1.2. CAMARÃO-SETE-BARBAS

A captura total do camarão-sete-barbas, que apresentava umatendência de forte declínio no período entre 1989 à 1991, estabilizou em1992 e,l ai ~tt ~lr!e~ -at!~, ,V~I ~1!Ir~ ~ significativosf,fabela 5). No período' 1992/1994 o índice de abundânóia 'fe'la'ftV'aaumentou em 26,0%, e o esforço de pesca total sofreu um incremento daordem de 34,5% (Tabela 6) ..

A curva de rendimento (Figura 4) apresenta resultadossemelhantes aos dos anos anteriores, com rendimento máximosustentável (Ymax) de 12.813 t, esforço máximo sustentável (Fmax) de717.960 horas de arrasto e índice máximo de abundância (Umax) de 17,8Kg/hora.

5.2. DEFESO

Em consonância com as observações anteriores (GPEs de 1989,1990, 1991 e 1992), ficou evidenciada, mais uma vez, a melhoria dosíndices de abundância relativa do camarão-rosa nos meses subsequentesao defeso. Contudo, a Tabela 7 nos mostra que, quando se compara mêsa mês, no período entre 1993 e 1995, os índices apresentam-seprogressivamente menores, o que seria mais um indício de diminuição doestoque adulto.

6. DISCUSSÃO

o estoque de camarão-rosa, de longa data, vem sofrendo umprocesso gradativo de declínio, decorrente da sobrepesca do extratoadulto, exaustivamente denunciada pelos pesquisadores, e do aumentodesordenado das capturas nas áreas de criadouros. As medidas deordenamento da pescaria, adotadas no sentido de reverter este quadro, eque envolvem defeso, licenciamento especial da frota e tamanho mínimode captura nos criadouros, têm se mostrado de pouca eficácia. Tal fato sedeve ao crescimento da frota industrial em meados da década de 80, emtotal desacordo com as recomendações técnicas, no sentido de mantê-Iaestável ao nível de 200 unidades, para toda a Região Sudeste-Sul;paralelamente, os defesos foram parciais, não abrangendo os períodosrecomendados (120 dias, entre fevereiro e maio) e, por fim, o tamanhomínimo de captura nos criadouros nunca foi obedecido. Nos últimos anosvem se observando a diminuição gradativa da frota atuante na pesca do

,J camarão-rosa, por razões de ordem econômica. A relação índice deabundância/esforço de pesca (Figura 2), permite visualizar um novopatamar de disponibilidade do estoque adulto, para cuja manutenção a

Page 4: RELATÓRIO DA REUNIÃO TÉCNICA DE AVALIAÇÃO DAS ......ordenamento da pescaria, adotadas no sentido de reverter este quadro, e que envolvem defeso, licenciamento especial da frota

"

frota não deverá superar o total de 170 unidades atuantes na áreaSudeste-Sul.

As curvas de rendimento do camarão-rosa adulto têm mostradoalterações significativas no equilíbrio populacional; um rendimentomáximo sustentável de .1.009 t anuais, estimado para o periodo de1965/1972, foi reduzido a 2.800 t (1973/1987), em correspondência,respectivamente, a esforços de pesca de 564.500 h e 630.420 h,determinados pelo crescimento da frota industrial (Valentini et aI., 1991). Anova curva de rendimento (Figura 1) ajustada para o período 1987/1994,mostra que, para um esforço máximo do mesmo nível daquele estimadopara 1973/1987 (662.483 h), corresponderia uma produção máximasustentável (2117 t), significativamente menor (24%).

A administração do estoque de camarão-rosa, devido àdistribuição estratificada da população, depende muito mais daestabilização e preservação do extrato juvenil, nas áreas de criadouro,que do extrato adulto em mar aberto. Pode-se assumir, pois, que

•..alterações no estoque juvenil, determinadas pela intensidade de pesca oupela degradação ambiental dos criadouros, comprometeriam seurecrutamento pelo estoque adulto e, em conseqüência, o potencialpesqueiro do recurso.

As medidas de ordenamento das áreas de criadouro devem serrevistas de modo a contemplar a explotação racional do recurso pelacomunidade, a proteção do recrutamento das espécies de camarãodependentes destas áreas e a preservação ambiental. Esta forma demanejo existe atualmente apenas para a Lagoa dos Patos, normatizadapela Portaria IBAMA N° 09/93, que ordenou a atividade de pesca,conciliando os períodos de safra aos de migraçao natural das espécies.

Em relação ao camarão-sete-barbas, o crescimento da capturatotal e do índice de abundância relativa (Tabela 6) nos últimos anos,parece estar relacionado à não inclusão deste recurso no defeso decamarões para a região Sudeste/Sul. A curva de rendimento para operíodo 1972/1994 (Figura 4) não difere significativamente das anteriores,o que nos induz a inferir que o estoque mantém-se estável, não seconfirmando, pois, os indícios de sobrepesca registrados anteriormente(CEPSULlIBAMA, 1992 e 1993). Mantém-se, contudo, a necessidade deestabelecimento de medidas de ordenamento específicas para esterecurso.

7. CONCLUSÕES

A- O estoque do camarão-rosa apresenta-se visivelmentedegradado, exigindo a aplicação concomitante, e com maior eficiência,das medidas de ordenamento em vigor, observando-se a aplicação dedefeso de recrutamento no período de fevereiro a maio, manutenção da

Page 5: RELATÓRIO DA REUNIÃO TÉCNICA DE AVALIAÇÃO DAS ......ordenamento da pescaria, adotadas no sentido de reverter este quadro, e que envolvem defeso, licenciamento especial da frota

frota oceânica, no máximo ao nível atual e maior controle sobre as áreasde criadouro (redução do esforço de pesca e controle sobre a degradaçãoambiental).

8- A revisão e aprimoramento das medidas de ordenamentoexistentes para as áreas de criadouro devem ser implementadas a curtoprazo, adequando-se à explotação do recurso à proteção das espéciesdependentes e, principalmente ao controle da qualidade ambiental. Istoimplicará no desenvolvimento de estudos dirigidos a cada área decriadouro das regiões Sudeste e Sul.

C- O camarão-sete-barbas, apesar dos indícios de aparente.estabilidade do recurso deve ser incluido em um defeso específico,demodo a garantir a sustentabilidade da atividade. Este período pode serdefinido entre novembro e março, considerando-se a não estratificação dapopulação. A medida é própria quer para proteger o período reprodutivo

-quer para o recrutamento.

8. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

CEPSULlIBAMA . 1990. Relatório da Reunião do Grupo Permanente deEstudos sobre Camarões das Regiões Sudeste e Sul. Itajaí, 37 p.

CEPSULlIBAMA. 1991. Relatório da Reunião do Grupo Permanente deEstudos sobre Camarões das Regiões Sudeste e Sul. Itajaí, 36 p.

CEPSULlIBAMA. 1992. Relatório da Reunião Técnica sobre Camarões dasRegiões Sudeste e Sul do Brasil. Itajaí, 18p.

CEPSULlIBAMA. 1993. Relatório da Reunião Técnica sobre Camarões dasRegiões Sudeste e Sul do Brasil. Itajaí, 20p.

VALENTINI,H.; D'INCAO,F.; RODRIGUES,L..F.; REBELO NETO,J.E.;RAHN,E. 1991 Análise da Pesca do Camarão-Rosa (P.brasiliensis e P.paulensis) nas Regiões Sudeste e Sul do Brasil. ATLÂNTICA, RioGrande, 13(1):143-157.

Page 6: RELATÓRIO DA REUNIÃO TÉCNICA DE AVALIAÇÃO DAS ......ordenamento da pescaria, adotadas no sentido de reverter este quadro, e que envolvem defeso, licenciamento especial da frota

Tabela 1

PRODUÇÃO CONTROLADA ( t) DE CAMAROES NAS REGIOES SUDESTE E SUL.1964 A 1994

ANO ROSA 7 BARBAS BRANCO B.RUÇA SANTANA TOTAL

1964 3.852 - 4 - - 3.8561965 8.882 1.395 4 - - 10.2811966 4.381 2.689 70 - - 7.1401967 6.001 3.898 24 - - 9.9231968 13.200 4.817 140 - - 18.157

1969 13.623 6.879 952 - - 21.454

1910 11.956 8.812 1.251 - - 22.019

1971 12.597 8.530 1.235 - - 22.3621972 16.629 10.941 1.078 - - 28.6481973 3.893 13.954 926 - - 18.7731974 9.904 10.920 821 - - 21.6451975 8.012 9.911 705 - - 18.6281976 6.776 10.320 997 - - 18.0931977 6.645 13.505 1.403 - - 21.553

1978 9.625 14.774 1.047 901 190 26.5371979 12.644 14.833 963 495 520 29.455

1980 7.415 14.586 1.106 2.050 583 25.7401981 4.550 15.580 1.018 1.791 422 23.3611982 7.256 13.489 1.197 1.617 1.086 24.6451983 4.421 11.069 1.143 2.219 1.164 20.0161984 6.213 11.865 1.291 2.833 1.504 23.7061985 12.454 11.860 947 2.017 842 28.1201986 8.054 9.818 1.357 1.115 502 20.8461987 3.043 11.415 677 2.012 1.591 18.7381988 5.798 9.045 668 3.734 4.112 23.3571989 5.337 10.311 734 1.185 1.889 19.4561990 5.965 5.965 998 2.463 1.202 16.5931991 3.640 4.657 328 2.004 543 11.1721992 6.213 5.026 307 247 183 11.9761993 3.466 6.334 522 1.531 1.315 13.1681994 2.050 8.706 331 1.447 1.347 13.881

Fontes: Instituto de Pesca-DPM/Santos-SP e SUPESIIBAMA: ES; RJ; PR; SC e RSObs: Dados incompletos do Rio de Janeiro para camarão barba-ruça e santana em 1993 e 1994

TAB01.XLS

Page 7: RELATÓRIO DA REUNIÃO TÉCNICA DE AVALIAÇÃO DAS ......ordenamento da pescaria, adotadas no sentido de reverter este quadro, e que envolvem defeso, licenciamento especial da frota

...J::>(/)

wWl-(/)Wo::>(/)

(/)woawo::~ooo~(/)wo::o'<t0.0)

O)w .•....e(Ü(/)e(wa.w010

w~o ......-co:Je(oo~o::oa.e((/)

oo::oo

oe(o::e(~e(owo.•...(/)

~::>ze((/)w::>ao::

N ~!li ~

Q) W.o (/)!li Wl- o

o)OOO)'<tOOOO)~N .•.....•....ON'<to)IDN .•.....•....NIO .•....O .•....~N'<t~OIO~IO .•....0)~100ID'<t'<t .•.....•....O~O~ .•....OOOO~~~NIDO)'<to)OOo)ID~'<to)ID~o)IOIONO~ .•.....•....'<t.•....OO~r NNNrNrNrrrNr ,rr~ü~(/)

\ \ \ \ \ \ \ \ ,\ \ \ \ \

\ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ I \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \ \

OOO .•....'<tO~~~o)1000IOO)'<tOO~OO .•....OO~O)O)'<tIDID~IDOOIDID~~IO~No)O'<t'<to)OO'<tOID .•....NIDOOO"""~O .•.....•.....•....'<tOONOO .•....OOO~o)ID'<tIO~IO'<tID~O~~'<tO'<tIOO~o)o)ID .•....~~~~N~M~NNN~~~~~rN~~~~~~r rrr•

(/)ui \ \ \ \ \ \ \ \ I \ \ \ \ I \ \ \ \ \

(/)o::Q)

o(/)

li (/)...Ja. X.:..; Noo:: coiJ) ~w<t:~e(co.....(/)wa.::>(/)Q)

a.(/)

oUI.9c:!li(/).....~a.o

o

~UIQ)a.Q)"O

.9:J~.•...UI5u;Q)

8u..

Page 8: RELATÓRIO DA REUNIÃO TÉCNICA DE AVALIAÇÃO DAS ......ordenamento da pescaria, adotadas no sentido de reverter este quadro, e que envolvem defeso, licenciamento especial da frota

ooo.•...

• • • • • • • • • • •

..J

~oI-<30(/)0W~a..:!w-otiOW~Ou,(/)W

><-

OZ-c

~õZ

~Z::Jma..~(/)wowOÕZ

WNNm~m~~o~~~om~~~~w~~mm~ .•...ww .•...~m~N .•...ON~~~""'O~~OO~~~~~~~~~~M~~MNNM~M~~~

..J-cii:l-(/)::J..Jo~ZI--O~I-::Jl-a..<3

~w .•...~~~~~w~m .•...Nmoo~~~mm~~~ .•...womw~~~o~mo .•...~~w~~~ .•...N~m~o~~~N~ .•...~~w~~~om~w~NNNNMNMNNNNNMN~~~M~N~~

(/)..JxMoeo~

....•(/)wa..::J(/)Q)o,(/)Iho.-c: .n!lr~a..:!EQ)a..(/)9w~ olIl"OQ) 1Ila.. o

"OQ) n!"0"0o .-.••• ::sEu.- c:1ij'-c: o- In!;';Z~ ..c: 1Il0.0u.0

(> •

Page 9: RELATÓRIO DA REUNIÃO TÉCNICA DE AVALIAÇÃO DAS ......ordenamento da pescaria, adotadas no sentido de reverter este quadro, e que envolvem defeso, licenciamento especial da frota

UJI-Z:3~....J-co::~::loZ

~O.0:::....JLL=>

00

(3WooW~Wl-O)t()~..-

00«()::lo:: 00 CO(ã a 8::! ..-UJ'º

C>UJWco::0000:::«wO::!«::looZoo~coo:::~I~

::l«z::!«««o~oI-«w~o:::-mtnoUJoo

00000«o::!o::-«tnmUJUJzO

....J«....JI-::l000I-lil~tn::lUJ1-0a..::l«00o

ooo:::s~::ll-a..()

...•

N~CONCO~~~CO"-~~~~~CO~o)~"-~~~~O)~~~CO~..-O)o~coO)~~..-COOo)CO~~~O~o)~~O~~o)~O~co~~..-~~~N~o)~O~~~N~"-~~CO~~~"-~~~~NM~~~~~NNNNMNMNNNNNMN~~~M~N~~

..-COOCO~O)O)..-~~~O~~~"-No)~~~~CONo)~NN~~~,,-COO~..-NCOo)CO~ON..-N~CO..-NO)~..-..-ONOo)~~N~~Ô~~~~~N~~~N~~~ôm~~~~ô~~ô~~MMMN~~~~~~~~~~~~ ~ ~ ~~

~-::la..1-00o,«-o

N~O~CONO~~~~~O~~~OOO~"-~~o)N~~~"-~..-~CO~ONCOO)O)~~O)~~COCO~~N~ONCOO~~~o)O)~co~~~~~CO~~~~~NNNo)..-N~CO~~~~oco~~NM~NNN~~~~~~~~~~ ~~ ~ ~

~~~~~~~~~g~~~N~8~~~~8~~~re~8~~~~~~~~~~~~~~~ ~~~~~~~~~

oz«

o00(1)

ii~s::::00UJa..::l00(1)

D-00J,o.•..c::cu

~D-o,~~a..(1)"Oo.•..::J.•..~c::

00....JX~om~

iti(1).•..c::oLL

" .

Page 10: RELATÓRIO DA REUNIÃO TÉCNICA DE AVALIAÇÃO DAS ......ordenamento da pescaria, adotadas no sentido de reverter este quadro, e que envolvem defeso, licenciamento especial da frota

Tabela 5

DESEMBARQUE TOTAL (t) DE CÁMARÃO-SETE-BARBAS, POR ESTADODAS REGIOES SUDESTE E SUL.

1965 A 1994

ANO ESTADOSES RJ SP PR SC TOTAL

1965 239 728 - 428 1.395-1966 401 791 - 1.497 2.689-1967 658 1.020 - 2.220 3.898-1968 1.655 1.649 48 1.465 4.817-1969- 1.623 1.906 123 3.227 6.879-1970 1.759 2.136 694 4.223 8.812-1971 1.147 2.610 688 4.085 8.530-1972 - 1.429 5.526 811 3.178 10.944

1973 - 2.139 6.049 590 5.176 13.954

1974 - 1.721 5.489 278 3.432 10.920

1975 - 1.000 4.744 485 3.602 9.831

1976 - 1.131 5.756 798 2.635 10.320

1977 809 1.661 6.512 596 3.926 13.504

1978 855 1.145 7.160 818 4.796 14.774

1979 902 1.442 7.398 1.071 4.070 14.883

1980 850 939 7.495 819 4.483 14.586

1981 710 790 8.905 1.145 4.030 15.580

1982 516 760 7.562 474 4.177 13.489

1983 670 573 6.091 381 3.354 11.0691984 1.462 1.035 5.839 409 3.120 11.865

1985 1.899 1.108 6.186 446 2.221 11.8601986 1.584 830 4.711 296 2.397 9.8181987 2.217 671 6.167 287 2.073 11.4151988 1.749 1.308 4.179 489 1.320 9.0451989 1.212 971 5.224 439 2.465 10.3111990 1.052 1.084 2.288 58 1.483 5.9651991 1.309 953 1.600 33 762 4.6571992 857 1.133 1.927 55 1.054 - 5.0261993 749 1.788 1.341 1.028 1.428 6.3341994 947 1.318 2.788 1.794 1.859 8.706

Fontes: Instituto de Pesca-DPM/Santos-SP e SUPES/IBAMA: ES; RJ; PR eSC.

TAB05.XLS

Page 11: RELATÓRIO DA REUNIÃO TÉCNICA DE AVALIAÇÃO DAS ......ordenamento da pescaria, adotadas no sentido de reverter este quadro, e que envolvem defeso, licenciamento especial da frota

,,-...ooo..•...

cocoãi.QcoI-

....J

gI--c00000We{Q.:;EW-01-

00OWC>o::Ou,00W

....J

gI-

~:::>l-a..(§

~~O .••...O~~Mcoomm~ow~~ .••...~~co~co~~NMNO~WWWWCOCOCO .••....••...~ .••...CO~NMOmmmWM~~W~~~OWWW~OMmCOOM~ci~cimci~~~~~~~~~m~mci~~~~~~T-""" .,.....,.....,.....,.....,.....,.....,.....,.....,.....,.....,.... .,....

Oz~

ti. 00Q)

lia..-,o::ü)w~:;Ee{m 00(]5 ....J

><W ~a..

O:::> m00

~Q)a..00

Il/)O-c:co00('":;Ea..O

I

~l/)Q)a..Q)"CO-::J-~c:

Q)-c:OU.

.,

Page 12: RELATÓRIO DA REUNIÃO TÉCNICA DE AVALIAÇÃO DAS ......ordenamento da pescaria, adotadas no sentido de reverter este quadro, e que envolvem defeso, licenciamento especial da frota

•.•...cuãi.ocu~

oo~::JI- .0...1.C)4:0>Uo>..-54:00coW~..-Ww~oWo00:Jo00_CJ)O::WW00...-offizo:: -oog4::J04:4:0...0000'4:0::00Ó~.~w4:W:!~4:Zu4::Jo~04:...J4:4:000:)ZoWo::~~_Zs::.oÕlU~-...J4:4:un:z~4:000:JzO::JZm-4:4:W~o~wIJ..

º:'3°w~o...

I.C)<OI.C)m NN..-

ON<O II.C)•.....co •.....<O (t) VCO..-I.C)omNN côCÔIJiCÔIJiCÔ.,fM.,f1Ji1Ji..-

10 O O O N <O (t) co..-..-..-mcôlJi.,f.,f.,f.,fNvvv

1..-(t) I.C)•.....O> <O N co N 0..-mr-:côlJilJi.,f.,fNIJiIJiIJi

1..- N O N I.C)<O •.....<O (t)..- vCÔ.,fCÔIJiIJiIJiMMMIJi.,f

I•.....v (t) v O> I.C)V I.C)O> •.....coIJi.,fM.,f.,fMMNMMM

O> •.....N O> Iv N..-..-O> co O> v co v..-~..-..-..- .,f.,f.,f.,fMNNNNMM..-

CO I.C)OO>O> o <O •.....oco O> o •.....(t) CO <O~NNN.,.:NNNMMNM.,.:NNN..-

00...J><;•.•...Orn~

--I

o...00Iho-r::cu!{2~o...oI

~U)Q)o...Q)"Co-:::J:t::1;)r::

Q)-r::oIJ..

D •

Page 13: RELATÓRIO DA REUNIÃO TÉCNICA DE AVALIAÇÃO DAS ......ordenamento da pescaria, adotadas no sentido de reverter este quadro, e que envolvem defeso, licenciamento especial da frota

U) o<

oZ

00

~H~ OE-<U) 00 O

O 00.r-

O for-

Z aoH

<~ OUC"IU)C"I O

fil..-i \Q

p..« NOr- !i'

00OC"l O

u...-i O

~ LI'l

00r... OU)Ofil4-i Ü

~ o~Ofil 00

p.. ~ r...•fil CIl

o ~ w~Z -, C"I

~E-<....:l00 oE-<U) "

o

"M

~fil IH "Ofil 00

-,

"E-<E-< ~"'"'p..U) o<fil o .... o

UO " oo o ~ -, N

WUl I 1'\ •••••••

~ N .j..l o O'l <;E-<U) ..-i r-..-i~Zfil C"I ..-ifilO M ..-iM N

ri H • \Q ~ oO~ \Q N \OM o

~ 'tJ,~..-i

11 11 11o < IH X X X~ ....:lU) III III IIIH ~~ 11 ~~:5r... ><

6 o 6

OI o oo t<Sl <9'M N ..-i

(~) OoLN3WIGN3M 1) -

Page 14: RELATÓRIO DA REUNIÃO TÉCNICA DE AVALIAÇÃO DAS ......ordenamento da pescaria, adotadas no sentido de reverter este quadro, e que envolvem defeso, licenciamento especial da frota

.•....~---------------------------~---~~-

~Ulo~1o

~

~U o0'<1' lH lH o00'1 lH 0'1

0'1 0'1 co....:lri N lf) '<I'~ .....•. N c' OHr- O o o~co80'1 o O o oUlri N 1 \P 1 '<1'1 OD r-\P co Ll) O'IN coO[il 0'1M 0'1ri 0'1riZ ri co ri 0'1 ri 0'1H\P <, . <, M <, M

co Ll)'<I' M . r- . Ul~O'I r-N r- co co \P l1lUri 0'1 11 0'1 11 0'1 11 O HUl .....•. riD riD riD O O[ilM r- .cp..r- '"0'1 o~ri riO lH

ON OOr- O~O'I \P ~Ori (Jr. U~ .....•. UlUlLl) [il[il\P c,

0'1Ori O [il

9-..• O[ilUl

O O~O OHO ~UIH OZ~ ~~[il UlOp.. [ilZ '<I'DUlillO 41-~Z <1:9.•. ~4[il....:lOD O

Ul O[il MU[ilHO[ilZ8HUl

[il fo O00 O

D N~UlE-1UlZ[ilrLlO

('.~ H '''9+ OOt!l O

~ ~ ..• riQ~

D ~~ ....:lU)H [il~~ ~Z

Ll) O Ll) O Ll)N (\.{!1>){=n) ri ri

'lI;)N'lONna'l ao 3;)IONIo .

Page 15: RELATÓRIO DA REUNIÃO TÉCNICA DE AVALIAÇÃO DAS ......ordenamento da pescaria, adotadas no sentido de reverter este quadro, e que envolvem defeso, licenciamento especial da frota

..,:

~ \10 o 100•o

•5 50

o O196619681970197219741976197819801982198419861988199019921994

ANO

oo 250:.~~;:)

t: 20c:(o

45

40

35

30

15

450

Figura 3- Variação anual do número estimado de barcos atuantes na pesca industrial doCamarão-Rosa nas regiões sudeste e sul e do índice de abundância relativa dorecurso no período 1966 a 1994.

400t"o,~,

oo

to

~"o,, ,, ,, .•, ,, ,

350

•'.,,, ~"o,

o ,, ,, ,,

300t

,

•o,t

o•, ,."•

,,,,,,,

oo•o• ,,,,,•..,• •••.... ',:.,. , .

, oo , o

o 'o, o •

~,,,,,,,

o•,,o,. •••• 150

• CAPTURA/BARCO ••••••• NÚMERO ESTIMA.DO DE BARCOS I

Page 16: RELATÓRIO DA REUNIÃO TÉCNICA DE AVALIAÇÃO DAS ......ordenamento da pescaria, adotadas no sentido de reverter este quadro, e que envolvem defeso, licenciamento especial da frota

oo

o oo r-lor-l

o oo0'1 o

~ 0'1

-te o0'1 o.q< co

~ NQ o o..l

~~oo ~ ~ o coUt · ~. I •~ \..0 ~.

tO C~ c:p.-~ 0'1 t;, .fi, UlU) ~O • O ~Çij . •.. ~ ~ . O HH U") •..I""'- OÇij::J C"'10 ...c:

11 11 "U)~~ \~

...•.. :=> H l'lHÇij ,.-o& •U ';J r-lZÇij • '?-,. O~E-i

~ O ~QU) ,. '? ~ZÇij:=>Q f>. ",. O""'"ÇQ::J u.~U) ~. ~

OÇijU)O ~QÇijO U)O r-l lf') ÇijÇijH

Ul!)HÇijQ~Z .". C"'1IH U)

O~"'" E~;:)UEpunqE ep e;:)~pu~•..Z 0'1 OH "'0'1 ar- "'".~U)r-i õDE-i~ ãJ-.OÇQ .11E-i~ r. -te~~ (;l O~~

4-1-te O::JÇijN 0'1 .~ C"'1

E-iE-ir- "'" UlP-lÇijO'l N ~ j~~U)r-l o HU O

O O ...c:..c:~I~ I +l <, O

~ 001 O

~~N C"'1~::':; N0'1 r-i 0'1

~ co • 0'1ZU • I""'- •..Çij lf) N r-l r-

"'" O C"'1 r-i r- r-l00 O~~

""11 11 11 OHOF:t: ~ X X X r-l::1F:t:u ~ ~ ~

tJl H U) 11 S S S-ri ~ Çij :>i :>i4-1:=>r~, . ~

r-lr-i r-i(l{/Óy'=O) VIJNVGNOHV :3:G:3:JIGNI

ç '"