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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página i de 315 Ano 2012 30-11-2011 25 de Junho de 2013 Relatório da Atividade em Cirurgia Programada Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

Folha de controlo do documento

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página i de 315

-+

Ano 2012

30-11-2011

25 de Junho de 2013

Relatório da Atividade em Cirurgia Programada

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

Folha de controlo do documento

Página ii de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Folha de controlo do documento

Documento/Arquivo

Título Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

Data 25 de Junho de 2013

Nome do ficheiro e versão UCGIC TL 20130625 Relatório da Atividade Cirúrgica

Programada 2012 VE1

Localização na pasta

partilhada

Z:\04 INDICADORES\02 SIGIC\03 Indicadores e Relatórios\13

Relatórios anuais\2012\Relatorio TP e NM 2012\UCGIC TL

20130625 Relatório da Atividade Cirúrgica Programada 2012

VE1.docx

Data da última atualização 25-06-2013

Registo de Alterações

Versão Data Autores Coautores Revisores Aprovação

VE1 25-06-2013 Tânia Luis Pedro Gomes Ana Ferreira

Miriam Viegas Pedro Gomes

Distribuição do Documento

Nome Organização Cargo/Responsabilidade

Fernando Leal da Costa MS Secretário de Estado Adjunto do

Ministro da Saúde

Alexandre Lourenço ACSS, IP Vogal CD

Ricardo Mestre ACSS, IP Diretor DPS

Pedro Gomes ACSS, IP Coordenador Nacional do SIGIC

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

Folha de controlo do documento

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Documentos Relacionados

Título Nome do ficheiro Localização da pasta partilhada

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

SUMÁRIO EXECUTIVO

Página iv de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

SUMÁRIO EXECUTIVO

A procura de cuidados cirúrgicos, avaliado através da inscrição de novos

episódios em lista de inscritos para cirurgia (entradas), cresceu

continuamente desde que é efetuada uma medição sistematizada. O

crescimento face ao ano de 2011 é de 2,1% e face a 2006 de 38,1%,

situando-se acima de 624 mil entradas no ano de 2012. Este crescimento

representa uma abertura progressiva do SNS às necessidades de saúde

da população.

Gráfico 1 – Evolução das entradas e saídas desde 2006 até 20121

A lista de inscritos para cirurgia (LIC) que representa o acumulado de

episódios a aguardar cirurgia, decresceu continuamente desde a

instauração do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para

Cirurgia (SIGIC), com uma inversão da tendência em 2011, mas com

nova diminuição de 7,5%, em 2012, face ao período homólogo.

1 Os dados referentes às entradas, saídas e expurgo não correspondem aos indicadores apresentados em relatórios anteriores pois

estamos a ter em conta as transferências de responsabilidade.

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2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Nº.

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Evolução das entradas e das saídas desde 2006 até 2012 Entradas Saídas

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

SUMÁRIO EXECUTIVO

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página v de 315

Gráfico 2 – Evolução da taxa de crescimento da LIC desde 2006 até 20122

O comportamento da mediana do tempo de espera (TE) dos utentes que aguardam cirurgia é

semelhante ao da LIC. Em 2006 apresentava um valor de quase sete meses e desde então tem

diminuído progressivamente. Esta tendência inverteu-se em 2011 com um ligeiro crescimento,

no entanto, em 2012 voltou a diminuir e atingiu os 3 meses.

Gráfico 3 – Evolução da LIC e da mediana do TE da LIC (meses) desde 2006 até 2012

2 Os dados referentes às entradas, saídas e expurgo não correspondem aos indicadores apresentados em relatórios anteriores pois estamos a ter em conta as transferências de responsabilidade.

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2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Taxa

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Evolução da taxa de crescimento da LIC entre 2006 e 2012

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2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

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LIC

Evolução da LIC e da mediana do TE da LIC (meses) desde 2006 até 2012

LIC Mediana TE LIC

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

SUMÁRIO EXECUTIVO

Página vi de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

A região Norte, com 82,5 inscrições (entradas) por 1.000 habitantes no ano

de 2012, tem uma procura assumidamente superior em mais do dobro,

face à região com menos procura por 1.000 habitantes, o Algarve (38,5).

Nesta última região observou-se, face ao período homólogo, um

decréscimo de quase 15%,na procura. A segunda região com maior procura

é a de LVT, seguida da do Alentejo.

Gráfico 4 – Entradas por 1.000 habitantes no ano de 2012

Verifica-se, desde 2006, um número crescente de cirurgias

realizadas no âmbito do Serviço Nacional de Saúde (SNS) quer nas

suas instituições, quer através de convenções e outros acordos. O

número de intervenções cirúrgicas, ponderadas pelo seu índice de

complexidade, atingiu o máximo (535.218) no ano de 2012.

Se atendermos exclusivamente à produção em hospitais públicos

(sem parcerias público-privadas) observou-se um aumento de produção entre 2011 e 2012,

tanto em número absoluto de cirurgias, como também em cirurgias ponderadas pelo índice de

complexidade. A produção cirúrgica cresceu quer nos hospitais do SNS3, quer nos hospitais

protocolados, quer nos hospitais convencionados.

3 São considerados hospitais do SNS os hospitais públicos, em regime de parceria público-privada e Unidades Locais de Saúde (ULS).

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

SUMÁRIO EXECUTIVO

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página vii de 315

7% 8%

5%

5%

75%

Distribuição dos operados em 2012

H.PPP

ULS

H.Protocolados

H.Convencionados

H.Públicos

Gráfico 5 – Evolução da distribuição das saídas4

desde 2006 até 2012

O expurgo que tinha vindo a decrescer até 2010 volta a crescer em 2012 para valores

superiores a 2009, representando um acréscimo homólogo de 10%.

Das 534 mil cirurgias em 2012, 75%

efetuaram-se em hospitais públicos, 8%

em ULS, 7% em PPP, 5% em hospitais

convencionados e 5% em hospitais

protocolados.

Gráfico 6 – Distribuição dos operados no ano 2012

Em 2012, 26,8% das intervenções cirúrgicas foram consideradas prioritárias.

A região com mais cirurgias realizadas por 1.000 habitantes é a do Norte

(71,9) com mais do dobro das realizadas no Algarve. Esta realidade revela

uma assimetria regional marcada.

Gráfico 7 – Operados por 1.000 habitantes no ano de 2012

4 Os dados referentes às entradas, saídas e expurgo não correspondem aos indicadores apresentados em relatórios anteriores pois estamos a ter em conta as transferências de responsabilidade.

0%

20%

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100%

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Evolução das Saídas Op. H.SNS Op. H.Conv. Op. H. Prot. Expurgo

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

SUMÁRIO EXECUTIVO

Página viii de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Nos hospitais públicos 9,0% das cirurgias foram efetuadas em modalidade remuneratória

alternativa (MRA)5.Este valor é superior ao do ano de 2011 (8,8%) mas muito inferior aos dos

anos anteriores a 2010, que tinha atingido o máximo de 14,6% em 2009.

Um estudo pormenorizado, que incidiu sobre a atividade e produção em MRA nos hospitais

públicos em 2011, revela existir um comportamento muito variado entre hospitais, quer no

que respeita à produtividade, quer no que respeita à utilização da produção MRA. Os hospitais

em que se observa uma redução da MRA em geral, apresentam piores indicadores no que se

refere ao acesso e no que se refere à produtividade. Na maioria dos hospitais, uma maior

produção em MRA correlaciona-se com uma maior produção base (MRC).

Analisada a atividade individual de cada médico, constata-se que os médicos que efetuam

produção MRA são significativamente mais produtivos que os restantes, mesmo quando só

considerada a produção base.

Comprova-se que a produção MRA cumpre assim o desígnio para que foi criada: fixar os

médicos, promover um aumento da produção para fazer face aos problemas de acesso, e

promover o aumento da produtividade dos cirurgiões, através de um modelo que permite a

remuneração variável em função duma produção variável.

Não obstante, dada a diferenciação de comportamentos, existem ainda, oportunidades de

melhoria do modelo e do envolvimento das administrações na sua correta utilização.

As correlações estabelecidas entre a percentagem de produção MRA nos hospitais e variáveis

apuradas no relatório da ACSS, IP “Relatório de Benchmarking – hospitais EPE e PPP dados a 31

de dezembro de 2012” revelam que parece haver evidência de que um aumento da atividade

MRA correlaciona-se com um incremento da eficiência na utilização de camas e não tem

impacto negativo nas variáveis referentes ao desempenho económico e financeiro.

5 Modalidade remuneratória alternativa – produção realizada pela equipa cirúrgica fora do seu horário de trabalho estabelecido e paga por unidade produzida.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

SUMÁRIO EXECUTIVO

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página ix de 315

0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0

Setúbal

Faro

Coimbra

Guarda

Santarém

Castelo Branco

Viseu

Leiria

Aveiro

Lisboa

Portalegre

Évora

Vila Real

Bragança

Viana do Castelo

Porto

Beja

Braga

Mediana do TE da LIC em meses

Mediana do TE da LIC em meses por distrito de residência

2006 2012

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2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Me

ses

Evolução da LIC/op. mês desde 2006 até 2012

País Norte Centro

LVT Alentejo Algarve

O tempo que os doentes

esperaram por uma cirurgia

variou significativamente em

função do seu distrito de

residência. Os utentes que

mais tempo esperaram foram

os residentes nos distritos de

Setúbal e Faro, ambos com

medianas acima dos 4 meses.

No polo inverso, Braga, Beja,

Porto e Viana do Castelo são os

distritos com menores

medianas do tempo de espera.

Gráfico 8 – Mediana do TE da LIC em meses em 2006 e 2012

Observando a dimensão

relativa da lista de inscritos,

verifica-se que na totalidade

das regiões, tem vindo a

decrescer, sendo que em 2012

a região mais bem posicionada

é a região Norte e a pior

posicionada é a região do

Algarve.

Gráfico 9 – ARS: Evolução da LIC/op. mês6 desde 2006 até 2012

6 É a taxa de resolução, isto é, seria o tempo que se demoraria a resolver a LIC caso não houvesse mais entradas e o número médio

de operados por mês se mantivesse estável.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

SUMÁRIO EXECUTIVO

Página x de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

O próximo gráfico apresenta, para cada prioridade, a distribuição do número de operados por

tempo de espera (semanas) em 2012.

Gráfico 10 – Distribuição dos operados por tempo de espera (semanas) em 2012

Pode observar-se que a distribuição dos episódios, pelo tempo que aguardaram pela cirurgia,

mantém um TE muito superior ao da mediana da LIC. A título de exemplo, para a prioridade P1

não oncológica a mediana do TE da LIC situa-se nos 3,17 meses sendo que os doentes situados

no percentil acima de 90 têm uma média do TE da LIC de 9,36 meses.

Há pois ainda um longo caminho a percorrer para melhorar a equidade no acesso e para evitar

que alguns utentes, da lista de inscritos, vão sendo preteridos no acesso aos cuidados.

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de

op

era

do

s

Semanas de espera

Distribuição dos operados por tempo de espera (semanas) em 2012

P1-não NM P1-NM P2-não NM P2-NM P3 P4

3,17 meses

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

SUMÁRIO EXECUTIVO

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página xi de 315

As transferências asseguram a prestação dos cuidados cirúrgicos nos

Tempos Máximos de Resposta Garantidos TMRG, sempre que o hospital

de origem (HO) não tem capacidade para tal.

O número de operados em hospitais de destino (HD) atingiu o máximo

em 2008, com mais de 33 mil cirurgias. Em 2012 as cirurgias realizadas no

HD representam 26 mil e um aumento de 6% face a 2011.

Gráfico 11 – Estrutura das transferências em 2012

A emissão de Nota de Transferência/Vale Cirurgia promoveu o expurgo da lista de inscritos,

representando em 2012, 2,7% das saídas e 16,3% do expurgo total.

Não obstante a atividade convencionada ter aumentado em 2012 a emissão de vales diminuiu

16%, face ao período homólogo, fazendo prever que esta atividade venha a diminuir.

A abertura para receber utentes por via de transferência nos hospitais do SNS é residual sendo

que em 2012 regrediu 58%, face ao período homólogo.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

SUMÁRIO EXECUTIVO

Página xii de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

A percentagem de episódios em LIC, que ultrapassam os TMRG, tinha

vindo a diminuir até 2010, altura em que atingiu 13%. Em 2011 este

indicador teve um crescimento de 21,5%, estando nos 15,8%. Em 2012

este indicador voltou a descer para os 15,1%. As regiões do Centro e

do Algarve são as regiões com piores prestações no que respeita a este

indicador. Os 10% de utentes, que mais tempo permanecem em LIC, encontram-se à espera

em média 8,7 meses.

A 31 de Dezembro de 2012, 49,2% dos utentes em LIC estão em espera há mais de 3 meses.

Este marco é relevante uma vez que existe a convicção de que um TE superior a 3 meses, torna

a gestão da LIC mais ineficiente, traduzindo-se desta forma por um lado num serviço de pior

qualidade, por outro lado em custos acrescidos.

O próximo quadro identifica a capacidade instalada nos hospitais do SNS para a atividade

cirúrgica.

Tabela 1 – País: Evolução dos indicadores de capacidade instalada desde 2010 até 2012

Indicadores de capacidade instalada 2010 2011 2012 ∆ homóloga 2011/2012

(%)

Nº cirurgiões padrão7 4.178,3 4.696,8 5.109,9 8,8%

Nº anestesistas padrão8 1.117,9 1.160,0 1.139,6 -1,8%

Nº salas de BO exclusivas de ambulatório 112 121 124 2,5%

Nº salas BO para convencional 358 383 383 0,0%

A padronização da capacidade instalada é fundamental para poder efetuar análises integradas

e comparativas.

7 Cirurgiões padrão = *∑Horas de trabalho semanais dos cirurgiões + ∑Horas de trabalho semanais dos cirurgiões internos/2]/35horas. As horas semanais de trabalho dos cirurgiões são as registadas na capacidade instalada mais as realizadas em MRA. As horas semanais realizadas em MRA são o nº de operados padrão em [(MRA x 1,5 x 2)/nº semanas em analise]/(horas afetas BO cirurgião na CI/horas de trabalho dos cirurgiões na CI). Um ano tem 52 semanas.

8 Anestesistas padrão = *∑Horas de trabalho semanais dos anestesistas]/35horas. As horas semanais de trabalho dos anestesistas são as registadas na capacidade instalada mais as realizadas em MRA. As horas semanais realizadas em MRA são o nº de operados padrão em [(MRA x 1,5)/nº semanas em analise]/(horas afetas BO anestesista na CI/horas de trabalho dos anestesistas na CI). Um ano tem 52 semanas.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

SUMÁRIO EXECUTIVO

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página xiii de 315

Em 2012, podemos observar que de um modo geral a capacidade instalada teve um aumento

positivo face a 2011, exceto no número de anestesistas padrão que teve uma diminuição de

1,8%.

O próximo quadro apresenta alguns indicadores de produtividade no país.

Tabela 2 – País: Evolução dos indicadores de produtividade desde 2010 até 2012

Indicadores de produtividade 2010 2011 2012

∆ homóloga 2011/2012

(%)

Nº cirurgias padrão por cirurgiões padrão/Ano 107,2 94,9 93,2 -1,7%

Nº cirurgias padrão por anestesistas padrão/Ano 400,8 384,1 418,1 8,9%

Grau de ajuste entre cirurgiões padrão afetos ao BO e anestesistas padrão afetos ao BO

1,8 1,9 2,2 15,8%

Rácio entre sala disponível e sala padrão9 0,57 0,59 0,62 5,1%

No que se refere à produtividade em 2012, verifica-se que diminuiu no que concerne aos

cirurgiões, no entanto houve um aumento para os anestesistas.

Gráfico 12 – ARS: Operados padrão por cirurgião padrão e por anestesista padrão no ano de 2011 e 2012

Como podemos ver no gráfico acima existe uma assimetria regional na produtividade, quer

para a atividade dos cirurgiões, quer nos anestesistas, situando-se os valores mais elevados na

região do Alentejo e os menos produtivos na região do Algarve.

9 Sala padrão corresponde a (12 horas diárias x 5 dias úteis + 5 horas de sábado x nº salas de BO)

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

SUMÁRIO EXECUTIVO

Página xiv de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

A cirurgia de ambulatório, por poder corresponder a um serviço de

melhor qualidade a menor custo, tem sido alvo, nos últimos anos, de

uma campanha intensiva para a sua promoção.

Gráfico 13 – %Operados em ambulatório por distrito de residência no ano de 2006 e de 2012

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

SUMÁRIO EXECUTIVO

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página xv de 315

As patologias que mais recursos financeiros consomem na

atividade cirúrgica são as relacionadas com patologia

osteoarticular, seguidas das relacionadas com patologia dos

olhos, da pele e patologia cardíaca.

A distribuição das patologias nas várias regiões é apresentada

nos próximos gráficos.

Gráfico 14 – Entradas não oncológicas por 1.000 habitantes por distrito de residência em 2012

Page 16: Relatório da Atividade -+ em Cirurgia ProgramadaRelatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012 SUMÁRIO EXECUTIVO Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

SUMÁRIO EXECUTIVO

Página xvi de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Gráfico 15 – Entradas oncológicas por 10.000 habitantes por distrito de residência em 2012

Observa-se uma assimetria marcada entre as várias patologias, na distribuição do acesso em

função dos vários distritos de residência.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

SUMÁRIO EXECUTIVO

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página xvii de 315

0 10 20 30 40 50 60

Neoplasias malignas não enquadráveis em outros agrupamentos

Outros cancros da região torácica

Cancro do Cólon e recto

Neoplasias malignas da pele

Cancro da mama

Carcinoma do útero (corpo e cervix)

Cancro da cabeça e pescoço

Outros cancros da região abdominopélvica

Cancro da próstata

Média de TE dos operados em dias

Média de TE (em dias) dos operados oncológicos por grupo nosológico

2012

O número de inscrições (entradas) para cirurgia, por patologia oncológica,

que tem vindo sempre a crescer, em 2012 teve um decréscimo de 0,7%,

face a 2011.

Nas neoplasias malignas (NM) as da pele, seguidas das da região

abdominopélvica são as mais frequentes.

Gráfico 16 – Evolução da média de TE (em dias) dos operados oncológicos por grupo nosológico em 2012

Em oncologia são os episódios operados com patologias da próstata e da região

abdominopélvica que mais tempo aguardaram por cirurgia. Contudo, 99,5% das cirurgias

oncológicas ocorrem nos hospitais de origem.

A mediana do tempo de espera, em LIC NM, diminuiu até 2010, ano em que atingiu os 22 dias,

tendo no ano de 2012 crescido 4% (mais 1 dia de tempo mediano de espera), face a 2011.

A percentagem de episódios em LIC NM, que ultrapassam o TMRG, diminuiu até 2010,

atingindo 16,5% nesse ano. Em 2011, com um valor de 23,7%, registou-se um acréscimo de

43,6%, face 2010. Em 2012 esse valor voltou a diminuir 8,4%, atingindo os 21,7%.

Page 18: Relatório da Atividade -+ em Cirurgia ProgramadaRelatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012 SUMÁRIO EXECUTIVO Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

SUMÁRIO EXECUTIVO

Página xviii de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

A especialidade com mais cirurgias é a Cirurgia Geral com 121 mil

episódios, seguida pela Oftalmologia com 107 mil e pela Ortopedia

com 84 mil.

No entanto se ponderamos por complexidade é a Ortopedia que

consome mais recursos financeiros (130 mil operados padrão).

A região Norte dispõe de 15 instituições hospitalares do SNS, 25

convenções no âmbito do SIGIC e 10 acordos de cooperação (hospitais

protocolados).

O hospital com maior procura é o Centro Hospitalar São João com 38.284

entradas em 2012, seguido do Centro Hospitalar do Porto com 29.999

entradas e o Hospital de Braga com 26.404, o qual teve um crescimento

de 24,4%, face ao ano de 2011.

A produção global nesta região, em hospitais com protocolos é de 23.537 e a produção no

âmbito de convenções ao abrigo do SIGIC é de 7.314.

As medianas do TE da LIC variam entre 1,4 meses no IPO Porto e 3,23 meses no Centro

Hospitalar Alto Ave – Guimarães.

A percentagem de episódios em LIC, com TE superior ao TMRG, varia entre 0,4% na Unidade

Local de Saúde de Matosinhos e 18,3% no IPO do Porto.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

SUMÁRIO EXECUTIVO

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página xix de 315

A região Centro dispõe de 12 instituições hospitalares do SNS, 20

convenções no âmbito do SIGIC e 1 acordo de cooperação (hospitais

protocolados).

O hospital com maior procura é o Centro Hospitalar da Universidade de

Coimbra com 44.970 entradas em 2012, seguido do Centro Hospitalar do

Baixo-Vouga com 15.118 entradas.

A produção global nesta região em hospitais com protocolos é de 447 e a

produção nos convencionados, ao abrigo do SIGIC, é de 7.163.

As medianas do TE da LIC variam entre 0,8 meses no Hospital Arcebispo João Crisóstomo –

Cantanhede e 4,77 meses no Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra.

O número de episódios em LIC com TE superior ao TMRG varia entre 0,0% no Hospital José

Luciano de Castro - Anadia e 31,1% no Centro Hospitalar Tondela - Viseu.

A região de Lisboa e vale do Tejo (LTV) dispõe de 15 instituições

hospitalares do SNS, 23 convenções no âmbito do SIGIC e 3 acordos de

cooperação (hospitais protocolados).

O hospital com maior procura é o Centro Hospitalar Lisboa Central com

43.124 entradas em 2012, seguido do Centro Hospitalar Lisboa Norte

com 28.033 entradas.

A produção global nesta região em hospitais com protocolos é de 1.277 e

a produção nas convenções, ao abrigo do SIGIC, é de 8.137.

As medianas do TE da LIC variam entre 1,10 meses no IPO Lisboa e 5,83 meses no Centro

Hospitalar Barreiro Montijo.

O número de episódios em LIC com TE superior ao TMRG varia entre 2,6% no Hospital de Vila

Franca de Xira e 29,7% no Centro Hospitalar Barreiro Montijo.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

SUMÁRIO EXECUTIVO

Página xx de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

A região do Alentejo dispõe de 4 instituições hospitalares do SNS, 10

convenções no âmbito do SIGIC.

O hospital com maior procura é o Hospital Espírito Santo - Évora com

10.438 entradas em 2012.

A produção global nesta região em hospitais convencionados no âmbito

do SIGIC é de 327.

As medianas do TE da LIC variam entre 1,6 meses na Unidade Local de

Saúde (ULS) do Baixo Alentejo - Beja e 3,13 meses na Unidade Local de Saúde do Litoral

Alentejano – Santiago do Cacém.

O número de episódios em LIC com TE superior ao TMRG varia entre 0,8% na Unidade Local de

Saúde do Baixo Alentejo – Beja e 10,1% no Hospital Espirito Santo – Évora.

A região Algarve dispõe de 2 instituições hospitalares do SNS, 11

convenções no âmbito do SIGIC.

O hospital com maior procura é o Hospital de Faro com 9.624 entradas

em 2012.

A produção global nesta região em hospitais convencionados no âmbito

do SIGIC é de 3.911.

As medianas do TE da LIC são de 3,93 meses no Centro Hospitalar do

Barlavento Algarvio - Portimão e de 4,43 meses no H. Faro.

O número de episódios em LIC com TE superior ao TMRG é de 18% no Hospital de Faro e de

21,9% no Centro Hospitalar do Barlavento Algarvio - Portimão.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

SUMÁRIO EXECUTIVO

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página xxi de 315

Tabela 3 – País: Ranking dos hospitais SNS 2012 – Grupo A

Tipo Indicador Procura Oferta Transferência Processo Qualidade Produtividade Total

Grupo A Ponderação 1 1 1 2 3 2

1 H. Dr. Franc. Zagalo - Ovar 53% 61% 95% 82% 70% 76% 73%

2 H. José Luc. de Castro - Anadia 42% 41% 100% 87% 83% 27% 66%

3 ULS Norte Alentejano - Portalegre 59% 48% 73% 45% 74% 42% 58%

4 H. Arc. J. Crisóst. - Cantanhede 68% 100% 52% 75% 54% 21% 57%

5 ULS Alto Minho - V. Castelo 53% 83% 69% 37% 69% 40% 57%

6 ULS Matosinhos 100% 89% 81% 34% 57% 27% 56%

7 Inst. Oft. Dr. Gama Pinto - Lx 0% 0% 97% 63% 61% 67% 54%

8 ULS Baixo Alentejo - Beja 0% 24% 80% 64% 83% 22% 52%

9 ULS Nordeste - Bragança 62% 78% 17% 25% 26% 35% 36%

10 ULS Guarda 66% 61% 21% 15% 29% 34% 33%

11 ULS Castelo Branco 30% 61% 54% 17% 36% 7% 30%

12 C.H. Oeste 9% 29% 0% 28% 33% 7% 20%

Tabela 4 – País: Ranking dos hospitais SNS 2012 – Grupo B

Tipo Indicador Procura Oferta Transferência Processo Qualidade Produtividade Total

Grupo B

Ponderação 1 1 1 2 3 2

1 H. V. F. Xira 100% 100% 100% 98% 91% 62% 89%

2 C.H. Médio Ave - Famalicão 1% 16% 84% 83% 78% 67% 63%

3 H. Stª Maria Maior - Barcelos 9% 0% 98% 73% 61% 50% 54%

4 C.H. Póvoa do Varzim/VC 27% 26% 19% 86% 63% 33% 50%

5 ULS Litoral Alent. - Sant. Cacém 2% 17% 92% 0% 50% 22% 30%

6 H.D. Figueira da Foz 0% 30% 0% 23% 20% 66% 27%

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

SUMÁRIO EXECUTIVO

Página xxii de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Tabela 5 – País: Ranking dos hospitais SNS 2012 – Grupo C

Tipo Indicador Procura Oferta Transferência Processo Qualidade Produtividade Total

Grupo C Ponderação 1 1 1 2 3 2

1 C.H. Cova da Beira - Covilhã 33% 57% 93% 86% 87% 21% 66%

2 C. H. Entre o Douro e Vouga 38% 66% 94% 52% 67% 69% 64%

3 C.H. Leiria - Pombal 8% 28% 100% 91% 72% 34% 60%

4 C.H. Tâmega e Sousa 14% 61% 98% 81% 75% 16% 59%

5 C.H. Médio Tejo -T. Novas 35% 21% 96% 62% 93% 13% 58%

6 C.H. Alto Ave - Guimarães 48% 100% 4% 41% 45% 20% 41%

7 C.H. Barlav. Algarvio - Portimão 20% 63% 0% 63% 54% 18% 41%

8 C.H. Setúbal 27% 41% 23% 41% 54% 22% 38%

9 HPP - H. Cascais 33% 55% 66% 36% 39% 2% 35%

10 C.H. Baixo Vouga 100% 61% 54% 15% 16% 23% 34%

11 C. H. Barreiro Montijo 53% 26% 37% 1% 39% 42% 32%

12 H.D. Santarém 0% 0% 30% 14% 49% 13% 23%

Tabela 6 – País: Ranking dos hospitais SNS 2012 – Grupo D

Tipo Indicador Procura Oferta Transferência Processo Qualidade Produtividade Total

Grupo D

Ponderação 1 1 1 2 3 2

1 Hospital de Braga 100% 72% 93% 100% 69% 84% 84%

2 H. Fern. da Fonseca - Lx 61% 43% 94% 88% 93% 73% 80%

3 H. Espírito Santo - Évora 51% 49% 100% 74% 84% 85% 77%

4 C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro 38% 22% 92% 74% 75% 72% 67%

5 C.H. V. Nova de Gaia/Espinho 48% 100% 61% 63% 60% 72% 66%

6 H. Garcia de Orta - Almada 50% 45% 64% 27% 53% 25% 42%

7 C.H.Tondela - Viseu 55% 74% 59% 23% 17% 54% 39%

8 H. Faro 0% 0% 0% 44% 28% 0% 17%

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

SUMÁRIO EXECUTIVO

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página xxiii de 315

Tabela 7 – País: Ranking dos hospitais SNS 2012 – Grupo E

Tipo Indicador Procura Oferta Transferência Processo Qualidade Produtividade Total

Grupo E Ponderação 1 1 1 2 3 2

1 C.H. S.João 34% 13% 87% 78% 82% 87% 71%

2 C.H. Lisboa Ocidental 100% 8% 75% 76% 77% 11% 59%

3 C.H. Porto 30% 100% 100% 57% 51% 26% 55%

4 C.H. Lisboa Central 21% 10% 64% 45% 43% 5% 32%

5 C. H. Lisboa Norte 0% 3% 16% 30% 27% 76% 31%

6 C.H. Univer. de Coimbra 72% 0% 0% 0% 20% 35% 20%

Tabela 8 – País: Ranking dos hospitais SNS 2012 – Grupo F

Tipo Indicador Procura Oferta Transferência Processo Qualidade Produtividade Total

Grupo F Ponderação 1 1 1 2 3 2

1 IPO Porto 100% 0% 78% 50% 51% 100% 63%

2 IPO Lisboa 76% 100% 100% 54% 25% 33% 52%

3 IPO Coimbra 0% 31% 0% 6% 50% 10% 21%

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

SUMÁRIO EXECUTIVO

Página xxiv de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

As tabelas acima apresentam os valores relativos de cada grupo de indicador. Quanto mais

próximo dos 100% melhor a performance.

O ranking dos hospitais SNS, aqui apresentado, teve em conta a

posição relativa de cada hospital, no conjunto dos valores dos

restantes do seu grupo homogéneo. O valor da posição relativa, para

o indicador em análise, traduz a posição da instituição, tendo em

conta o leque de variação desse indicador (diferença entre o máximo

e o mínimo). Os valores mais próximo de 100% representam a melhor

situação.

Assim, foram considerados os seguintes grupos de indicadores:

(1) Procura: variação homóloga das entradas.

(2) Oferta: variação homóloga dos operados padrão.

(3) Transferências: percentagem dos operados em hospitais de destino mais percentagem do

expurgo10, na sequência de transferência, face às saídas.

(4) Processo: (posição relativa da mediana TE11 da LIC12, posição relativa da média TE13 dos

operados).

(5) Qualidade do acesso: (posição relativa da percentagem dos operados> TMRG14, posição

relativa da percentagem do expurgo15 face às saídas, posição relativa da percentagem da

LIC> TMRG16 e posição relativa da percentagem de não conformidades face ao número de

saídas acrescidas do número de episódios em LIC).

10 Utentes inscritos em lista que são excluídos desta sem terem sido operados de forma programada, quer por terem desistido, falecido, operados de forma urgente ou outro.

11 Tempo de espera

12 Lista de Inscritos para Cirurgia

13 Tempo de espera

14 Tempo Máximo de Resposta Garantida

15 Utentes inscritos em lista que são excluídos desta sem terem sido operados de forma programada, quer por terem desistido, falecido, operados de forma urgente ou outro.

16Tempo Máximo de Resposta Garantida

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

SUMÁRIO EXECUTIVO

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página xxv de 315

(6) Produtividade: (posição relativa dos operados padrão por cirurgião padrão17, posição

relativa dos operados padrão por anestesista padrão18 e posição relativa dos operados

padrão por unidade padrão19).

Total: Média ponderada das posições relativas dos seis grupos de indicadores. O indicador de

processo e o de produtividade têm ponderação de dois e o indicador de qualidade ponderação

de três.

Os hospitais foram comparados tendo em conta agrupamentos de instituições análogas.

O Hospital Beatriz Ângelo – Loures não foi considerado neste ranking, dado o seu início de

atividade ter ocorrido apenas em 2012, pelo que não é possível determinar variações

homólogas.

Para maior detalhe ver capítulo 9.2.

17 Cirurgiões padrão = *∑Horas de trabalho semanais dos cirurgiões + ∑Horas de trabalho semanais dos cirurgiões internos/2]/35horas. As horas semanais de trabalho dos cirurgiões são as registadas na capacidade instalada mais as realizadas em MRA. As horas semanais realizadas em MRA são o nº de operados padrão em [(MRA x 1,5 x 2)/nº semanas em analise]/(horas afetas BO cirurgião na CI/horas de trabalho dos cirurgiões na CI). Um ano tem 52 semanas.

18 Anestesistas padrão = *∑Horas de trabalho semanais dos anestesistas]/35horas. As horas semanais de trabalho dos anestesistas são as registadas na capacidade instalada mais as realizadas em MRA. As horas semanais realizadas em MRA são o nº de operados padrão em [(MRA x 1,5)/nº semanas em analise]/(horas afetas BO anestesista na CI/horas de trabalho dos anestesistas na CI). Um ano tem 52 semanas.

19 As unidades padrão afetas ao BO de 35 horas semanais são constituídas por uma sala, dois cirurgiões e um anestesista. Este

indicador é igual ao fator limitante entre *∑Horas semanais afetas ao BO cirurgiões + ∑Horas semanais afetas ao BO cirurgiões

internos/2+/35horas/2 (dois cirurgiões), *∑Horas de trabalho semanais dos anestesistas+/35horas e Nº horas semanais disponíveis

do BO/35 horas.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

PREFÁCIO

Página xxvi de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

PREFÁCIO

A sociedade portuguesa está a passar por mudanças ímpares face às últimas décadas, em

muito pouco tempo a perceção de um forte constrangimento económico e financeiro instalou-

se. Num contexto de procura e oferta crescente de cuidados de saúde surge uma redução

acentuada dos gastos públicos em saúde. É pois legítimo, mesmo prudente, antever a

possibilidade de dificuldades acrescidas ao acesso a cuidados de saúde.

Importa compreender o significado de acesso em saúde. Este poderá resumir-se a duas

dimensões fundamentais:

Corresponder à espectativa do utente – ser atendido, sentir que não esperou

demasiado, que foi bem recebido e bem tratado e ainda que o contributo financeiro

direto, que presta, é adequado aos serviços que lhe foram prestados;

Corresponder às espectativas da sociedade – em ganhos objetivos de saúde e na

qualidade do atendimento, incluindo nestas as dimensões de oportunidade, equidade,

qualidade técnica dos serviços prestados e ainda a evidência de que o contributo

decorrente de impostos, visando o financiamento do serviço público de saúde, é

comportável e é ajustado à qualidade percecionada.

Sendo que um dos aspetos mais relevantes para a coesão de uma sociedade é o de que o

acesso ao sistema de saúde seja efetivo para a globalidade dos cidadãos, existe a forte

convicção de que um Serviço Nacional de Saúde (SNS) forte, coeso e de qualidade é um

contributo determinante neste acesso.

Outro pressuposto, corroborado por várias personalidades, é o de que um tempo de espera

excessivo deteriora a qualidade do serviço e cria ineficiências, não devendo portanto ser

utilizado como método de controlo ou de moderação do consumo de recursos em saúde.

Acredita-se ainda que existe uma margem de manobra para conter a despesa, mantendo ou

melhorando o acesso, restruturando o sistema no sentido da eficiência e centrando os serviços

no acesso e em ganhos em saúde.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

PREFÁCIO

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página xxvii de 315

Numa conjuntura de escassez, o risco para o acesso e em particular para a qualidade,

incrementa. A defesa do serviço público determina que para todos os encargos corresponda

um ganho objetivo, que o nível de responsabilização dos protagonistas aumente, que o

controlo relativo ao cumprimento das normas e dos contratos se traduza na efetividade dos

serviços e na penalização dos infratores.

A Administração Central do Sistema de saúde (ACSS, IP) construiu um rigoroso sistema de

recolha, integração e qualificação da informação da atividade clínica e administrativa na área

da cirurgia, visando a publicação de relatórios regulares.

Neste sentido, pretendendo-se a salvaguarda dos valores civilizacionais adquiridos, a exigência

no rigor, na transparência, na responsabilidade, na efetividade e eficiência das soluções a

percorrer, torna-se particularmente importante conhecer a realidade da saúde no País. É com

esta motivação e pelos princípios enunciados que consideramos particularmente importante

esta publicação da procura, resultados e processos relativos à atividade cirúrgica financiada

pelo SNS, em Portugal Continental. Esperando que com informação válida todos os

interessados possam contribuir para a construção de um sistema de saúde melhor.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

Índice Geral

Página xxviii de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Índice Geral

1. INTRODUÇÃO .......................................................................................................................... 30

1.1. ENQUADRAMENTO ......................................................................................................... 30

1.2. RELATÓRIO ...................................................................................................................... 30

1.3. ORGANIZAÇÃO DO DOCUMENTO ................................................................................... 31

2. OBJETIVOS, MÉTODOS E INDICADORES .................................................................................. 34

2.1. OBJETIVOS ....................................................................................................................... 34

2.2. MÉTODOS E INDICADORES ............................................................................................. 35

3. ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS ................................................................................................... 51

3.1. PROCURA ......................................................................................................................... 52

3.2. OFERTA ............................................................................................................................ 66

3.2.1. Análise da produção em MRA ................................................................................. 85

3.3. PROCESSO ....................................................................................................................... 90

3.4. TRANSFERÊNCIAS ............................................................................................................ 98

3.5. QUALIDADE ................................................................................................................... 103

3.6. CAPACIDADE INSTALADA E PRODUTIVIDADE ............................................................... 115

4. CIRURGIA DE AMBULATÓRIO ................................................................................................ 122

5. GRUPOS NOSOLÓGICOS ........................................................................................................ 135

6. CIRURGIA ONCOLÓGICA ........................................................................................................ 149

6.1. PROCURA ....................................................................................................................... 151

6.2. OFERTA .......................................................................................................................... 156

6.3. PROCESSO ..................................................................................................................... 161

6.4. QUALIDADE ................................................................................................................... 166

6.5. SÍNTESE DOS PRINCIPAIS INDICADORES NOS IPO ......................................................... 170

7. GRUPOS DE SERVIÇO (ESPECIALIDADES) ............................................................................... 171

8. HOSPITAIS .............................................................................................................................. 174

8.1. HOSPITAIS DO SNS ........................................................................................................ 174

8.1.1. ARS Norte .............................................................................................................. 175

8.1.2. ARS Centro ............................................................................................................ 182

8.1.3. ARS LVT ................................................................................................................. 189

8.1.4. ARS Alentejo .......................................................................................................... 198

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

Índice Geral

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página xxix de 315

8.1.5. ARS Algarve ........................................................................................................... 203

8.2. HOSPITAIS PROTOCOLADOS.......................................................................................... 208

8.3. HOSPITAIS CONVENCIONADOS ..................................................................................... 214

8.3.1. Convenções com a ARS Norte ............................................................................... 217

8.3.2. Convenções com a ARS Centro ............................................................................. 218

8.3.3. Convenções com a ARS LVT .................................................................................. 219

8.3.4. Convenções com a ARS Alentejo .......................................................................... 220

8.3.5. Convenções com a ARS Algarve ............................................................................ 221

9. APÊNDICES............................................................................................................................. 222

9.1. DISTRIBUIÇÃO DOS OPERADOS POR HOSPITAL DE DESTINO E GRUPO DE SERVIÇO .... 222

9.1.1. Hospitais de destino do SNS ................................................................................. 222

9.1.2. Hospitais de destino convencionados................................................................... 223

9.2. RANKING DOS HOSPITAIS SNS ...................................................................................... 227

9.3. LISTA DE SIGLAS, ACRÔNIMOS E ABREVIATURAS ......................................................... 263

9.4. FORMULÁRIO ................................................................................................................ 267

9.5. GLOSSÁRIO .................................................................................................................... 273

9.6. APURAMENTO DOS GRUPOS NOSOLÓGICOS ............................................................... 292

9.7. LISTA DE ILUSTRAÇÕES .................................................................................................. 304

9.8. LISTA DE GRÁFICOS ....................................................................................................... 305

9.9. LISTA DE TABELAS ......................................................................................................... 310

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

1.INTRODUÇÃO

Página 30 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

1. INTRODUÇÃO

1.1. ENQUADRAMENTO

O Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia (SIGIC) foi criado em 2004 com o

objetivo de melhorar de forma sustentável o acesso aos cuidados de saúde prestados por

serviços cirúrgicos do Serviço Nacional de Saúde (SNS), garantindo progressivamente que o

tratamento cirúrgico ocorra dentro de um tempo máximo estabelecido, considerado

clinicamente aceitável, em função da respetiva patologia.

O SIGIC visa assim, garantir aos beneficiários do SNS o respeito pelos direitos consignados em

particular no que respeita à igualdade no acesso ao tratamento cirúrgico programado em

tempos máximos estabelecidos para todas as patologias, servindo-se para o efeito de

instrumentos de avaliação e controlo de toda a atividade cirúrgica realizada a nível nacional.

Faz parte também do âmbito do SIGIC a observância dos princípios da qualidade e boa gestão

em saúde e governação clínica, por forma a garantir eficiência e eficácia, contribuído desta

forma para a sustentabilidade do sistema.

1.2. RELATÓRIO

É neste contexto e no âmbito das suas funções de monitorização e publicação de informação

sobre a atividade cirúrgica realizada no país que a Unidade Central de Gestão de Inscritos para

Cirurgia (UCGIC) efetuou mais um relatório sobre os episódios cirúrgicos relativo a utentes que

estavam propostos para cirurgia programada nos hospitais da rede do SNS tendo em conta o

total de patologias.

Este relatório apresenta uma análise dos indicadores globais do país, regiões de saúde, grupos

de patologias, procedimentos e especialidades cirúrgicas. Apresenta ainda relativamente aos

hospitais do SNS, hospitais protocolados e hospitais convencionados, uma análise mais

detalhada da atividade em cirurgia de ambulatório e em cirurgia oncológica.

O conjunto de mapas de indicadores, que passamos a apresentar, insere-se no projeto de

transparência, responsabilidade e proximidade entre os Serviços e o cidadão. Decorre

diretamente dos dados registados nos sistemas de informação hospitalar (SIH) que transitam

por processos automáticos para uma base de dados central. Traduzem a atividade normal dos

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

1.INTRODUÇÃO

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 31 de 315

hospitais, quer no que respeita à consulta e registo de utentes para cirurgia, quer no que

respeita ao registo da atividade cirúrgica. Esta gestão de informação suporta-se nos registos

normais da atividade e impôs uma necessidade de atualidade e rigor da informação que tem

vindo a ser progressivamente melhorada. Em alguns hospitais, que estão a reformular os seus

sistemas de informação, podem-se não obstante verificar ainda eventuais incorreções na

informação disponibilizada que decorrem em geral da não atualização atempada dos registos.

Todos os indicadores utilizados neste relatório foram antecipadamente disponibilizados aos

hospitais para que se pronunciassem sobre os mesmos. O objetivo é incrementar a capacidade

de organização e controlo nos hospitais, para que estes possam fornecer às populações, de

uma forma clara e transparente, um melhor serviço e informação, centrados nas necessidades

do cidadão.

1.3. ORGANIZAÇÃO DO DOCUMENTO

O presente relatório encontra-se dividido em nove capítulos.

O presente capítulo para além de um breve enquadramento do tema pretende apresentar a

organização do relatório.

O segundo capítulo apresenta os objetivos principais, assim como os métodos utilizados e os

indicadores analisados.

A análise dos indicadores agregados ao nível do país e das regiões é efetuada no terceiro

capítulo. Este encontra-se dividido em seis subcapítulos correspondendo cada um deles a um

grupo de indicadores, a saber:

Procura (entradas e número de episódios em lista de inscritos para cirurgia (LIC)); oferta

(operados); processo (tempos de espera); transferências (notas de transferências e vales

cirurgias (NT/VC)); qualidade (tempos máximos de resposta garantidos (TMRG), não

conformidades (NC)); capacidade instalada e produtividade (cirurgiões padrão, produção

padrão).

No quarto capítulo disponibiliza-se os dados referentes à cirurgia em regime de ambulatório.

Os indicadores por grupo nosológico são apresentados no quinto capítulo.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

1.INTRODUÇÃO

Página 32 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

O sexto capítulo aborda aspetos particulares da cirurgia oncológica e encontra-se subdivido

em cinco subcapítulo, procura, oferta, processo, qualidade e síntese dos principais indicadores

nos Institutos Portugueses de Oncologia (IPO).

A informação relativa aos grupos de serviço (especialidades) é analisada no sétimo capítulo.

A análise comparativa dos hospitais do SNS, protocolados e convencionados encontra-se no

oitavo capítulo que está dividido em três subcapítulos.

Os apêndices a este relatório, tais como a distribuição dos operados por hospital de destino e

grupo de serviço, ranking dos hospitais do SNS, lista de siglas, acrónimos e abreviaturas,

formulário, glossário, apuramento dos grupos nosológicos, lista de ilustrações, lista de gráficos

e lista de tabelas encontram-se no nono capítulo.

Ao longo do relatório os indicadores são apresentados em gráficos, tabelas e no decorrer do

texto. Chamamos a atenção de que em algumas das tabelas de análise evolutiva de

indicadores, verifica-se omissões na sequência anual, decorrente da falta de espaço. Assim, o

ano em falta, é 2007, e a coluna só consta como tal mas sem valores (vide tabela 3 e

seguintes).

Nas tabelas podem ser observadas setas, referentes às variações homólogas, com o seguinte

significado:

Seta Significado

Aumento favorável face ao período homólogo

Aumento desfavorável face ao período homólogo

Diminuição favorável face ao período homólogo

Diminuição desfavorável face ao período homólogo

Noutras tabelas as variações homólogas são apresentadas em cor verde (variação favorável)

ou em vermelho (variação desfavorável).

Nos gráficos evolutivos referentes às Administrações Regionais de Saúde (ARS), cada uma é

sempre apresentada na mesma cor:

Norte – Azul

Centro – Rosa

LVT – Verde

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

1.INTRODUÇÃO

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 33 de 315

Alentejo – Roxo

Algarve – Azul-turquesa

Nos gráficos evolutivos referentes aos anos, cada um é representado por uma cor:

2006 – Rosa

2007 – Amarelo

2008 – Verde

2009 – Roxo

2010 – Azul-turquesa

2011 – Laranja

2012 – Azul

Nos gráficos o género são sempre apresentados na mesma cor:

Homens – Azul

Mulheres – Rosa

Nos gráficos evolutivos referentes à produção cirúrgica, nos diferentes tipos de hospitais, cada

tipo é apresentado sempre com a mesma cor:

Hospitais do SNS – Azul

Hospitais Protocolados – Azul-turquesa

Hospitais Convencionados – Rosa

Nos gráficos evolutivos referentes à produção cirúrgica o regime, internamento ou

ambulatório é apresentado por uma cor:

Ambulatório – Verde

Internamento – Vermelho

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

2.OBJETIVOS E MÉTODOS – 2.1.Objetivos

Página 34 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

2. OBJETIVOS, MÉTODOS E INDICADORES

2.1. OBJETIVOS

O presente relatório foi elaborado com a finalidade de avaliar a procura, oferta, processo,

qualidade, transferências capacidade instalada e produtividade, no âmbito da atividade

cirúrgica programada em Portugal Continental e tem como principais objetivos:

Analisar aspetos evolutivos entre 2006 e 2012 da atividade cirúrgica em Portugal

Continental;

Analisar a procura de procedimentos no âmbito de terapêuticas cirúrgicas, a nível

nacional e regional, por grupo nosológico e por especialidades;

Avaliar a resposta do Serviço Nacional de Saúde (SNS) à procura de tratamento

cirúrgico, numa perspetiva global e segmentada;

Avaliar a atividade cirúrgica na área oncológica;

Avaliar as transferências de utentes e correspondentes impactos;

Identificar constrangimentos;

Disponibilizar informação de suporte à gestão e aos processos de decisão;

Contribuir para a transparência dos processos públicos, através da disponibilização de

informação relativa à gestão da lista de inscritos para cirurgia (LIC) e da atividade

cirúrgica programada.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

2.OBJETIVOS E MÉTODOS – 2.2.Métodos e indicadores

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 35 de 315

2.2. MÉTODOS E INDICADORES

A determinação dos indicadores obedece a uma rigorosa metodologia que visa garantir a

qualidade dos dados e comprometer os hospitais com a informação que disponibiliza.

Ilustração 1 – Integração de dados

O processo de aquisição de dados, extração e qualificação de indicadores envolve a

Administração Central do Sistema de Saúde, I.P. (ACSS, I.P.), as Administrações Regionais de

Saúde (ARS) e os hospitais do SNS, protocolados e convencionados (privados e sociais).

A aquisição de dados, provenientes dos sistemas de informação dos hospitais (SIH) é efetuada

diariamente. Logo nesta fase são identificadas inconsistências e solicitadas correções.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

2.OBJETIVOS E MÉTODOS – 2.2.Métodos e indicadores

Página 36 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Existem quatro níveis de extração / qualificação de dados e quatro repositórios:

Nível 1: Recolha das mensagens provindas do processo de transferência dos hospitais;

Repositório de mensagens;

Nível 2: Tratamento do repositório de mensagens para integração de dados;

Repositório da base de dados do operacional;

o Subnível a) – verifica a conformidade dos dados e rejeita dados incoerentes;

o Subnível b) – qualifica os dados integrados em válidos, suspeitos, inválidos

SIH, inválidos Sistema Informático de Gestão da Lista de Inscritos para Cirurgia

(SIGLIC).

Ilustração 2 – Extrações mensais

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

2.OBJETIVOS E MÉTODOS – 2.2.Métodos e indicadores

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 37 de 315

As extrações têm por finalidade calcular indicadores e ocorrem com uma periocidade mensal.

Os dados extraídos mensalmente vão representando o acumulado desde o início do ano em

curso até ao final do mês de referência20. As extrações mensais ocorrem por volta do dia 15 do

mês seguinte ao período em análise, permitindo-se desta forma que alguns eventuais atrasos

nos registos não se repercutam nos indicadores.

Nível 3: Processamento dos dados do repositório operacional – Extrações mensais:

o Recolhe e arquiva dados para cálculo de indicadores;

o Identifica detalhes inválidos;

o Calcula indicadores excluindo os detalhes inválidos;

o Assinala indicadores com desvios;

o Cria avisos;

o Analisa o repositório data warehouse (DW) constituído por uma base de dados

(BD) de detalhes e uma BD de indicadores, incluindo a informação necessária

para introduzir no QlikView21 e na aplicação SIGLIC.

20 Por exemplo a extração do mês de março de 2012 tem dados referentes ao período de 01-01-2012 até 31-03-2012.

21 Ferramenta de Business Intelligence.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

2.OBJETIVOS E MÉTODOS – 2.2.Métodos e indicadores

Página 38 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Ilustração 3 – Relatórios semestrais/anuais - 1ª extração

A preparação dos dados para os relatórios semestrais e anuais, que se destinam à publicação

pública, obriga a etapas suplementares de qualificação por forma a garantir maior exatidão

nos dados.

Assim para estes relatórios são efetuadas duas extrações, uma chamada provisória e a oficial.

Poderão ainda ser efetuadas extrações suplementares caso sejam detetadas inconsistências

significativas.

A primeira extração é em tudo semelhante às extrações mensais, com base nesta são criados

indicadores. Os hospitais com esta informação confirmam os dados.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

2.OBJETIVOS E MÉTODOS – 2.2.Métodos e indicadores

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 39 de 315

Ilustração 4 – Relatórios semestrais/anuais - 2ª extração

A segunda extração é executada após o período dado aos hospitais para efetuaram correções.

Atendendo aos relatórios produzidos com base na segunda extração os hospitais podem

anexar comentários/justificações aos valores obtidos para os indicadores. Para facilitar o

processo de análise os indicadores que apresentem desvios ao valor padrão ou variações

homólogas superiores a 20% ou inferiores a -20% são destacados. Por sua vez os analistas da

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia (UCGIC) efetuam análises com base nos

indicadores da segunda extração e nos comentários/justificações efetuados pelos hospitais.

Dos indicadores da segunda extração, dos comentários/justificações dos hospitais e dos

analistas da UCGIC resultarão os relatórios semestrais /anuais.

Nível 4: Processamento de informação dos repositórios de nível 3 – duas vezes por ano

(extração 1º semestre e anual):

o Subnível a) – após o processamento da 1ª extração (equivalente ao nível 3) é

efetuada uma análise manual dos dados que é reportada aos hospitais, os

hospitais analisam os dados e corrigem nos SIH eventuais erros;

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

2.OBJETIVOS E MÉTODOS – 2.2.Métodos e indicadores

Página 40 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

o Subnível b) – 2ª extração sob o mesmo período três semanas após a primeira;

os hospitais analisam os novos indicadores e anexam comentários, os analistas

da UCGIC avaliam os novos indicadores integram os comentários e produzem

os relatórios finais a publicar.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

2.OBJETIVOS E MÉTODOS – 2.2.Métodos e indicadores

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 41 de 315

Os indicadores do presente relatório referem-se a episódios que se constituem na inscrição de

um utente na lista de inscritos em cirurgia. Traduzem duas realidades diferentes, os atributos

referentes a utentes inscritos à espera de cirurgia a 31 de Dezembro de 2006, 2007, 2008,

2009, 2010, 2011 e 2012 (LIC) e os atributos referentes a utentes operados em cirurgia

programada durante o período de 2006, 2007, 2008, 2009, 2010, 2011 e 2012 (Operados). Os

dados são apresentados nos seguintes modos de agregação:

Ilustração 5 – Tipos de agregações dos indicadores

País

Regiões

Grupos Nosológicos

Grupos de Serviços (Especialidades)

Hospitais

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

2.OBJETIVOS E MÉTODOS – 2.2.Métodos e indicadores

Página 42 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

São analisados diversos tipos de indicadores, definidos no formulário, dos quais se enumeram

alguns dos mais importantes:

Relativos à Procura

Entradas;

Idade média das entradas;

Número de episódios em Lista de Inscritos para Cirurgia (LIC);

Idade média da LIC;

Taxa de crescimento da LIC;

LIC prioritária;

LIC de neoplasias malignas (NM);

...

Relativos à Oferta Operados;

Operados padrão;

Operados prioritários;

Operados ambulatório;

Operados em modalidade remuneratória alternativa (MRA);

Operados em relação à região;

Expurgo;

Saídas;

...

Relativos ao Processo

Mediana do tempo de espera da LIC;

LIC intransferível;

Tempo médio pendência da LIC;

LIC/(operados/mês);

Média do tempo de espera dos operados;

...

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

2.OBJETIVOS E MÉTODOS – 2.2.Métodos e indicadores

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 43 de 315

Relativos às Transferências

Notas de transferência/Vales cirurgia (NT/VC) emitidos;

Episódios que receberam NT/VC;

Cativações;

Operados em hospitais de destino (HD);

Episódios com recusa de transferência;

Operados após devolução ao hospital de origem (HO);

...

Relativos à Qualidade LIC com tempo de espera (TE) > Tempo máximo de resposta gararantido (TMRG);

LIC prioritária TE > TMRG;

LIC intransferível TE> TMRG;

Operados TE > TMRG;

Operados prioritários TE >TMRG;

Óbitos;

Não conformidades (NC);

...

Relativos à Capacidade Instalada e Produtividade Número de salas de bloco operatório (BO);

Número de cirurgiões padrão;

Número de anestesistas padrão

Operados padrão por cirurgião padrão;

Rácio entre cirurgiões padrão afetos ao BO e anestesistas padrão afetos ao BO;

...

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

2.OBJETIVOS E MÉTODOS – 2.2.Métodos e indicadores

Página 44 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Os dados analisados referem-se aos registos no SIGLIC, realizados por hospitais com atividade

cirúrgica da responsabilidade do SNS (hospitais públicos e em regime de parcerias público-

privadas, hospitais convencionados, hospitais com acordos ou contratos com o SNS), nas

seguintes datas:

Indicadores referentes a não conformidades (NC) e capacidade instalada (CI) dos anos

em análise, foram extraídos a 20 de Junho de 2013;

Indicadores de 2012: de 1 de Janeiro até 31 de Dezembro de 2012, cuja extração

ocorreu a 1 de Junho de 2013, exceto os indicadores referentes ao número de notas

de transferência/vales cirurgia (NT/VC) que foram extraídos a 17 de Junho de 2013;

Indicadores de 2011: de 1 de Janeiro até 31 de Dezembro de 2011, cuja extração

ocorreu a 21 de Fevereiro de 2012. Contudo, foram realizadas correções aos dados

extraídos, decorrentes da análise de reportes por parte dos hospitais até 28 de Maio

de 2012;

Indicadores de 2010: de 1 de Janeiro até 31 de Dezembro de 2010, cuja extração

ocorreu a 14 de Novembro de 2011;

Indicadores de 2009: de 1 de Janeiro até 31 de Dezembro de 2009, cuja extração

ocorreu a 6 de Abril de 2010;

Indicadores de 2008: de 1 de Janeiro até 31 de Dezembro de 2008, cuja extração

ocorreu a 27 de Fevereiro de 2009, exceto os indicadores referentes ao número de

notas de transferência/vales cirurgia (NT/VC) que foram extraídos a 20 de Abril de

2009;

Indicadores de 2007: de 1 de Janeiro até 31 de Dezembro de 2007, cuja extração

ocorreu a 23 de Janeiro de 2008, exceto os indicadores de notas de transferência/vales

cirurgia (NT/VC) que foram extraídos a 21 de Abril de 2009;

Indicadores de 2006: de 1 de Janeiro até 31 de Dezembro de 2006, cuja extração

ocorreu a 27 de Março de 2007.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

2.OBJETIVOS E MÉTODOS – 2.2.Métodos e indicadores

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 45 de 315

Os dados analisados no decurso deste relatório têm as seguintes características:

População: Conjunto de episódios22 registados na base de dados SIGLIC, provenientes

de 48 instituições hospitalares do SNS, das quais quatro estão em regime de parceria

público-privada, 14 hospitais com acordos de cooperação ou contratos com o SNS para

a elaboração de atividade cirúrgica enquanto hospital de origem (HO), doravante

designados por protocolados e 56 hospitais convencionados e referentes a:

Episódios com registos de entradas (propostas cirúrgicas) em LIC para cirurgia

programada de:

1 de Janeiro de 2006 a 31 de Dezembro de 2012;

Episódios em LIC (a aguardar cirurgia) a:

31 de Dezembro de 2006, 2007, 2008, 2009, 2010, 2011 e 2012;

Episódios com registos de saídas de LIC, episódios realizados (operados) e

episódios expurgados23 de cirurgias programadas de:

1 de Janeiro de 2006 a 31 de Dezembro de 2012;

22 Integram a LIC episódios correspondentes a propostas cirúrgicas para cirurgia programada, incluindo urgências diferidas,

excluindo pequenas cirurgias e quaisquer procedimentos efetuados fora do bloco operatório. Foram também excluídos os

episódios pré-inscritos (não consentidos e/ou não validados pelo responsável do serviço).

23 Utentes inscritos em lista que são excluídos desta sem terem sido operados de forma programada, quer por terem desistido,

falecido, operados de forma urgente ou outro.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

2.OBJETIVOS E MÉTODOS – 2.2.Métodos e indicadores

Página 46 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Em relação aos indicadores apresentados por instituição hospitalar, os valores

constantes neste relatório, referentes a anos anteriores, poderão não coincidir com os

dos relatórios já publicados, uma vez que tem ocorrido unificações de hospitais. Para

permitir a comparação ao longo dos anos é atribuído à instituição hospitalar a

atividade agregada dos hospitais que lhe deram origem. Na tabela seguinte são

apresentados os hospitais que foram unificados no decorrer do ano de 2012.

Tabela 9 – Unificações de hospitais em 2012

Instituição hospitalar atual Hospital anterior

Instituto de Oftalmologia Dr. Gama Pinto

Portaria n.º20/2012, de 23 de Janeiro

Instituto de Oftalmologia Dr. Gama Pinto

Centro Oftalmológico de Lisboa

Centro Hospitalar de Lisboa Central, E.P.E.

Decreto-Lei n.º44/2012, de 23 de Fevereiro

Centro Hospitalar de Lisboa Central, E.P.E (Hospital São

José, Hospital Santo António dos Capuchos, Hospital

Santa Marta e Hospital Dona Estefânia)

Hospital Curry e Cabral, E.P.E.

Maternidade Dr. Alfredo da Costa, E.P.E

Centro Hospitalar do Oeste

Portaria n.º276/2012, de 12 de Setembro

Centro Hospitalar de Torres Vedras

Centro Hospital do Oeste Norte

Unidade Local de Saúde do Litoral

Alentejano, E.P.E.

Decreto-Lei n.º238/2012, de 31 de Outubro

Hospital do Litoral Alentejano, E.P.E

O Hospital Beatriz Ângelo – Loures foi inaugurado a 19 de Janeiro de 2012, pelo que a

sua produção cirúrgica de 2012 foi incluída neste relatório.

Em 2012 passou-se a contabilizar a produção cirúrgica da unidade de ambulatório do

Centro Hospitalar do Porto.

Os hospitais da Cruz Vermelha Portuguesa (LVT), Hospital Ortopédico de Sant’Ana

(LVT), Fundação Aurélio Amaro Diniz (Centro) e o Hospital São João de Deus (Alentejo),

com produção cirúrgica em 2012 ao abrigo do SNS e contrariamente às orientações

oficiais não se encontram recenseados no Sistema Integrado de Gestão de Inscritos

para Cirurgia (SIGIC) pelo que a atividade que lhes diz respeito não foi contabilizada.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

2.OBJETIVOS E MÉTODOS – 2.2.Métodos e indicadores

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 47 de 315

Apesar de ter sido integrado no SIGIC em 2010 o Hospital da Prelada não forneceu

dados adequados à avaliação da sua atividade em 2010. Apenas são tidos em conta os

dados do Hospital da Prelada a partir de 2011.

Em 2011 vários hospitais das Misericórdias (hospitais protocolados) ao abrigo de

acordos estabelecidos com as ARS e Ministério da Saúde (MS) passaram a ser hospitais

de origem integrados no SIGIC. Assim, os dados destes hospitais foram tidos em conta

a partir de esse ano.

Em 2012 mais dois hospitais protocolados, com acordos estabelecidos com as ARS, de

LVT e Norte, foram incorporados no SIGIC e por isso os seus dados são tidos em conta

neste relatório.

Neste relatório, numa progressiva aproximação a um reporte mais fidedigno dos

dados, os referentes às entradas, saídas e expurgo não correspondem aos indicadores

apresentados em relatórios anteriores pois passamos a ter em conta as transferências

de responsabilidade (exemplo: se uma proposta for criada por um Serviço/UF e

operado por outro, então são contabilizadas duas entradas, uma cirurgia e um

expurgo). Nas comparações evolutivas referentes a anos transatos, os indicadores

foram recalculados para permitir ter dados comparáveis.

No sentido de melhorar o método da avaliação de desempenho hospitalar, no que

concerne ao acesso, os dados apresentados referentes aos tempos de espera dos

operados por hospital do SNS poderão não coincidir com publicações anteriores, dado

que anteriormente estavam a ser apresentados tendo em conta o tempo de espera

total do episódio, independentemente dos hospitais por onde passou, e agora passa a

ter em conta o tempo de espera do episódio apenas o da responsabilidade do hospital

que o operou.

Em relação a dados referentes aos grupos nosológicos, os valores presentes neste

relatório, referentes aos anos anteriores a 2009, poderão não coincidir com os dos

relatórios dos anos 2007 e 2008, uma vez que nesses estavam incluídos no grupo de

neoplasias - as de comportamento incerto e as de natureza não especificada. Estas

deveriam representar um valor residual e a razão da sua inclusão decorria do princípio

- na dúvida tratar em tempo útil como se de uma neoplasia maligna (NM) se tratasse.

Não obstante, a verificação de um número inadequadamente elevado de classificações

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

2.OBJETIVOS E MÉTODOS – 2.2.Métodos e indicadores

Página 48 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

nesta classe em alguns hospitais obrigaram à exclusão destas patologias deste

agrupamento. Nas comparações evolutivas referentes a anos transatos, os indicadores

foram recalculados para permitir ter dados comparáveis. A exclusão destes episódios

do grupo nosológico das neoplasias também afeta os valores referentes aos tempos

máximos de resposta garantido (TMRG).

Os dados apresentados referentes aos operados por grupos de serviço, tipos de

serviço, serviços, unidades funcionais poderão não coincidir com versões anteriores a

2011, pois nestes os dados estavam a ser apresentados na perspetiva do hospital onde

o doente foi inscrito (HO) e não na perspetiva do hospital que procede à intervenção

cirúrgica.

Em 2010 o SNS passou a incluir os seguintes subsistemas, ADSE, ADM das Forças

Armadas, SAD/GNR e SAD/PSP24.

Os dados referentes a anos anteriores a 2011, relativos aos subsistemas, foram

corrigidos no presente relatório pois identificaram-se incorreções nas classificações.

Os dados utilizados provêm primariamente e em exclusivo dos sistemas de informação

dos hospitais, sendo estes pois responsáveis pelos mesmos.

Os hospitais têm acesso autónomo, com uma antecipação mínima de três meses

através da aplicação SIGLIC, a indicadores e aos dados desagregados que estão na base

das análises efetuadas neste relatório.

Os dados relativos a cirurgia de ambulatório foram agregados por região, hospital,

agrupamentos nosológicos e grupos de serviços (agrupamento de especialidades).

Os agrupamentos nosológicos formaram-se de acordo com as metodologias em anexo

(vide 9.6) e tiveram em conta os procedimentos, a região anatómica intervencionada,

as especialidades médicas envolvidas no tratamento, a patologia implicada e a

frequência de ocorrência.

Os agrupamentos de serviços foram constituídos de forma a possibilitar a comparação

de serviços. Foram tidas em conta as especialidades médicas e cirúrgicas envolvidas,

24 De acordo com a Lei n.º 3-B/2010, publicada a de 28 de Abril e que aprovou o Orçamento do Estado para 2010

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

2.OBJETIVOS E MÉTODOS – 2.2.Métodos e indicadores

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 49 de 315

desde que surjam registadas por proponentes ou executantes de procedimentos no

bloco operatório.

Na contabilização do tempo de espera (TE) em LIC é excluído o tempo em que o

utente, por motivos pessoais ou clínicos, não pode ser submetido a cirurgia (tempo de

pendência) e ainda o tempo entre a emissão de NT/VC e a sua cativação no hospital de

destino (HD), que é da exclusiva responsabilidade do utente, no caso das

transferências. Estes tempos que são excluídos pressupõem sempre a

indisponibilidade expressamente consentida pelo utente. O tempo em que por

motivos administrativos o episódio está suspenso para evitar transferência ou

agendamento (tempo de suspensão) não é excluído. Também é contabilizado o tempo

de espera no hospital de destino após transferência.

A soma da produção dos hospitais de uma determinada ARS é diferente do valor da

ARS. Esta situação deve-se ao facto que a produção em hospitais de destino é

referenciada à ARS do hospital de origem que não é necessariamente a ARS em que o

hospital se insere geograficamente.

Os somatórios dos operados padrão, nos diferentes agrupamentos, poderão não

coincidir exatamente com o número total de operados padrão, devido aos

arredondamentos efetuados.

O valor dos operados padrão poderá não ser exatamente igual ao número de operados

multiplicado pela média do peso relativo (PR), devido aos arredondamentos

efetuados.

Para efeitos de cálculos da média do peso relativo não são tidos em conta episódios

com peso relativo zero (situação que ocorre quando a codificação está errada e

corresponde a grupos de diagnósticos homogéneos (GDH) de erro). No entanto para

cálculo de operados padrão, todos os operados são tidos em conta sendo ajustados os

casos de PR igual a zero à média do peso relativo do grupo de episódios com valor

apurado.

As médias do peso relativo poderão não corresponder às apresentadas em versão

anteriores a 2011 pois nestas estavam a ser contabilizados os pesos relativos iguais a

zero.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

2.OBJETIVOS E MÉTODOS – 2.2.Métodos e indicadores

Página 50 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

O peso relativo decorre do apuramento do GDH, da cirurgia corrigida na conclusão, do

episódio terapêutico cirúrgico. Não entra em conta com intercorrências ou terapias

médicas complementares que possam ter ocorrido no internamento, não corresponde

portanto ao episódio de internamento. Não obstante trata-se de valores, em termos

médios, muito aproximados.

Neste relatório são apresentadas as não conformidades detetadas em 2012, no

entanto, muitas poderão ter justificações plausíveis que nesta análise não são tidas em

conta.

Nome NC Tipo de NC Subtipo de NC

Dados pessoais utente incorrectos Administrativa Conteúdo

Justificação prioridade incorrecta Clínica Conteúdo

Informação clínica da proposta cirúrgica incorrecta Clínica Conteúdo

Validação proposta cirúrgica não realizada Clínica Fluxo

Desconformidade agendamento intra e inter LIC Clínica Fluxo

Desconformidade agendamento inter LIC Clínica Fluxo

Desconformidade agendamento intra LIC Clínica Fluxo

TE HO>TMRG Clínica Fluxo

TE HO>150% TMRG Clínica Fluxo

Mobilização pelo HO do episódio transferido Administrativa Fluxo

Episódios com 25%TME no HD Clínica Fluxo

Registo não atempado Administrativa Fluxo

Data da conclusão > Data da alta + 2 meses Clínica Fluxo

Informação clínica da conclusão incorreta Clínica Conteúdo

Episódios não cancelados Administrativa Fluxo

A LIC a 31 de dezembro, de determinado ano, poderá não ser igual ao somatório da LIC

do ano anterior com o valor das entradas do ano em análise, subtraído do valor das

saídas. A razão desta ocorrência resulta de existir um número limitado de situações em

que as instituições hospitalares corrigem, durante o ano em análise, episódios

referentes a anos anteriores.

Foram utilizados métodos de estatística descritiva.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 51 de 315

3. ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS

No presente capítulo é apresentada a análise da atividade cirúrgica

programada do país e das Administrações Regionais de Saúde (ARS),

com os indicadores agregados por procura, oferta, processo,

transferências, qualidade, capacidade instalada e produtividade.

A procura alude aos utentes que entraram em lista (entradas) e aos que

se encontram a aguardar cirurgia (LIC). Estes indicadores caraterizam a

necessidade da população em tratamento cirúrgico após

reconhecimento pelas instituições.

A oferta é representada pela capacidade de resposta dos hospitais face à procura, cirurgias

realizadas (operados). São consideradas duas grandes dimensões nos indicadores de oferta:

uma referente a doentes operados (episódios cirúrgicos) independentemente da

complexidade das cirurgias, outra relativa aos episódios cirúrgicos ponderados pelo nível de

complexidade25. É através desta última dimensão que as diversas prestações devem ser

comparadas.

Os indicadores de processo relatam a forma como é abordada a gestão da lista, encerram

informação relativa aos tempos de espera (TE), tempos de pendências e episódios

intransferíveis.

Os indicadores pertencentes ao grupo de transferências relatam os movimentos dos episódios

decorrentes da incapacidade do hospital de origem (HO) gerir a totalidade dos casos, agregam

informação relativa às notas de transferência/vales cirurgia (NT/VC) emitidas e episódios

operados em hospitais de destino (HD).

Os indicadores de qualidade analisam o ajustamento às melhores práticas e explicam as não

conformidades processuais.

Os indicadores de capacidade instalada e produtividade apresentam os recursos físicos e

humanos das instituições hospitalares assim como a produtividade destes últimos.

25 Índice de complexidade cirúrgica do GDH apurado para o episódio cirúrgico, à data da conclusão.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.1.Procura

Página 52 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

3.1. PROCURA

Estes indicadores caraterizam a necessidade da população em tratamento cirúrgico após

reconhecimento pelas instituições.

Na tabela seguinte observa-se a evolução da procura, nos últimos sete anos, em relação aos

episódios entrados e aos episódios a aguardar cirurgia (LIC), a 31 de Dezembro de cada ano em

análise.

Tabela 10 – País: Evolução dos resultados da procura desde 2006 até 2012

Indicadores de procura 2006 … 2008 2009 2010 2011 2012

∆ homóloga 2011/2012

(%)

Indicadores das entradas26

Entradas 451.942 … 534.344 566.878 573.527 611.535 624.226 2,1%

%Entradas do SNS 81,4% … 82,2% 82,8% 92,1% 90,9% 90,6% -0,3%

%Entradas do sexo masculino

42,4% … 42,0% 42,1% 42,0% 41,9% 42,2% 0,7%

Idade média das entradas 52 … 54 54 54 54 55 1,9%

Indicadores da LIC

LIC 221.208 … 174.179 164.751 162.211 180.356 166.798 -7,5%

Mediana do TE da LIC em meses

6,9 … 3,7 3,4 3,1 3,3 3,0 -9,1%

% LIC prioritária27

7,7% … 7,3% 6,8% 6,7% 6,6% 6,4% -3,0%

% LIC NM 1,6% … 2,0% 1,9% 2,0% 2,0% 2,1% 5,0%

Idade média da LIC 51 … 52 52 51 53 53 0,0%

Em 2012 verificou-se um aumento das entradas em 2,1% face ao ano anterior. A média etária

dos utentes entrados em LIC é de 55 anos, 42,2% são homens e 90,6% são beneficiários do

regime geral do SNS.

O número de utentes inscritos a aguardar cirurgia (LIC), a 31 de Dezembro de 2012 era de

166.798 episódios, o que representa cerca de 1,7% da população nacional28. Destes no grupo

26 Neste relatório, numa progressiva aproximação a um reporte mais fidedigno dos dados os referentes às entradas, saídas e expurgo não correspondem aos indicadores apresentados em relatórios anteriores pois passamos a ter em conta as transferências de responsabilidade.

27 São considerados prioritários os episódios classificados com o nível de prioridade clínica 2, 3 e 4.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.1.Procura

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 53 de 315

de utentes inscritos para cirurgia oncológica de recessão (NM)29 contabilizavam-se 3.524

episódios, o que corresponde a 2,1% da totalidade de inscritos.

O número de utentes a aguardar cirurgia, classificados como prioritários, representa 6,4% da

LIC total.

A LIC a 31 de dezembro de 2012 voltou a diminuir assim como o tempo de espera (TE)

mediano em LIC (menos nove dias) 7,5% e 9,1% respetivamente, face ao período homólogo.

28 Fonte: INE (censos 2011).

29 Exclui cirurgia com intuito exclusivo de diagnóstico, paliativo ou reconstrutivo, ainda que efetuado a doentes oncológicos.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.1.Procura

Página 54 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

A tabela que se segue apresenta os mesmos indicadores que a tabela anterior, mas

distribuídos por ARS e país, para o ano de 2012.

Tabela 11 – ARS: Resultados da procura em 2012

Indicadores de procura Norte Centro LVT Alentejo Algarve Pais

Indicadores de entradas30

Entradas 268.429 116.031 199.905 22.502 17.359 624.226

∆ homóloga entradas 3,0% 2,6% 3,1% -4,6% -14,5% 2,1%

%Entradas do SNS 89,1% 92,0% 91,1% 94,8% 92,6% 90,6%

% Entradas do sexo masculino 40,7% 42,1% 44,0% 42,3% 45,1% 42,2%

Idade média das entradas 53 56 55 60 54 55

Indicadores de LIC

LIC 59.776 37.702 56.848 6.143 6.329 166.798

∆ homóloga LIC -14,2% -10,5% 3,8% 2,0% -18,5% -7,5%

Mediana do TE da LIC em meses 2,3 3,6 3,4 2,5 4,2 3,0

% LIC prioritária 5,9% 8,4% 5,4% 5,4% 8,3% 6,4%

% LIC NM 1,9% 2,3% 2,4% 1,6% 1,0% 2,1%

Idade média da LIC 56 60 58 61 50 58

LIC/(Operados /mês) 3,1 4,6 4,0 3,8 5,0 3,7

O número de entradas diminuiu na ARS do Alentejo (4,6%) e mais significativamente na região

do Algarve (14,5%).

A tendência do número de utentes a aguardar cirurgia diminuir verifica-se na maioria das

regiões, exceto em LVT e no Alentejo. A diminuição da mediana do tempo de espera da LIC,

face ao período homólogo, apenas não se verifica na ARS do Algarve, que teve um ligeiro

aumento (mais três dias).

30 Neste relatório, numa progressiva aproximação a um reporte mais fidedigno dos dados os relatório referentes às entradas, saídas e expurgo não correspondem aos indicadores apresentados em relatórios anteriores pois passamos a ter em conta as transferências de responsabilidade.

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3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.1.Procura

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 55 de 315

A figura seguinte reflete a evolução do número de novas inscrições para cirurgia (entradas) e

correspondentes saídas, seja por motivos de realização da cirurgia (operados) seja por efeito

de cancelamento da proposta (cancelados).

Gráfico 17 – País: Evolução das entradas e saídas desde 2006 até 201231

Ao longo dos anos verifica-se que o número de saídas é superior ao número de entradas o que

se traduz na diminuição do número de utentes em LIC, no entanto esta tendência inverteu-se

em 2011 dando assim origem ao aumento da LIC pela primeira vez em seis anos. Em 2012 as

saídas voltaram a ser superiores às entradas e tornamos a verificar uma diminuição da LIC.

Apesar do número de saídas em 2010 ser menor do que em 2009, esta diminuição ocorreu

devido a diminuição do expurgo32.

31 Neste relatório, numa progressiva aproximação a um reporte mais fidedigno dos dados os referentes às entradas, saídas e

expurgo não correspondem aos indicadores apresentados em relatórios anteriores pois passamos a ter em conta as transferências

de responsabilidade.

32 Utentes inscritos em lista que são excluídos desta sem terem sido operados de forma programada, quer por terem desistido,

falecido, operados de forma urgente ou outro.

451.942 517.612 534.344 566.878 573.527 611.535 624.226

0

125.000

250.000

375.000

500.000

625.000

en

trad

as

Evolução das entradas e saídas entre 2006 e 2012

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

-468.519 -549.086 -563.953 -579.024 -576.426 -599.476 -639.561

-750.000

-625.000

-500.000

-375.000

-250.000

-125.000

0

Saíd

as

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.1.Procura

Página 56 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

A figura seguinte apresenta a evolução da taxa de crescimento da LIC33 no país, nos últimos

sete anos.

Gráfico 18 – País: Evolução da taxa de crescimento da LIC desde 2006 até 201234

Quer as entradas, quer as saídas de episódios em LIC têm vindo a crescer ao longo dos últimos

sete anos, tendo sido esse crescimento no ano de 2012 de 2,1% e 6,7% respetivamente, face a

2011. Até ao ano de 2010 o volume das saídas tinha sido superior ao das entradas em LIC,

ocorrendo de forma sistemática um crescimento negativo da LIC, invertendo-se esta situação

em 2011. No entanto, em 2012 as saídas voltaram a ser superiores às entradas resultando

novamente na diminuição da LIC.

33 Taxa de crescimento da LIC = [(Entradas-Saídas)/Entradas]*100

34 Os dados referentes às entradas, saídas e expurgo não correspondem aos indicadores apresentados em relatórios anteriores

pois estamos a ter em conta as transferências de responsabilidade.

-3,7%

-6,1% -5,5%

-2,1%

-0,5%

2,0%

-2,5%

-7%

-6%

-5%

-4%

-3%

-2%

-1%

0%

1%

2%

3%

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Taxa

de

cre

scim

en

to d

a LI

C

Evolução da taxa de crescimento da LIC entre 2006 e 2012

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.1.Procura

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 57 de 315

Na figura seguinte encontra-se representada a distribuição dos utentes entrados na lista desde

2006 até 2012, de acordo com os seus sistemas de financiamento.

Gráfico 19 – País: Evolução das entradas por entidade financeira responsável entre 2006 e 201235

Cerca de 90,6% dos episódios entrados em LIC são beneficiários do regime geral (SNS).

A diferença observada entre 2009 e 2010 decorre de incorporação dos subsistemas ADSE,

ADM das Forças Armadas, SAD/GNR e SAD/PSP no regime geral36.

35 Os dados referentes às entradas, saídas e expurgo não correspondem aos indicadores apresentados em relatórios anteriores

pois estamos a ter em conta as transferências de responsabilidade.

36 De acordo com a Lei n.º 3-B/2010, publicada a de 28 de Abril e que aprovou o Orçamento do Estado para 2010.

81,4% 81,8% 82,2% 82,8% 92,1% 90,9% 90,6%

18,6% 18,2% 17,8% 17,2% 7,9% 9,1% 9,4%

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

% E

pis

ód

ios

en

trad

os

Distribuição das entradas por entidade financeira responsável entre 2006 e 2012

% Não SNS % SNS

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.1.Procura

Página 58 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

A próxima figura representa o número de entradas por 1.000 habitantes nos anos de 2006,

2011 e 2012, considerando a ARS a que pertencem os hospitais de origem do episódio

cirúrgico.

Gráfico 20 – ARS: Entradas37

por 1.000 habitantes nos anos de 2006, 2011 e 2012

Pode observar-se que a distribuição do acesso, medida pela inscrição de doentes em lista, não

é homogénea no país, ainda que tenha evoluído favoravelmente entre 2006 e 2012.

Um parâmetro que poderia influenciar esta distribuição seria a idade dos doentes mas

observa-se que é justamente na região com mais entradas (Norte) que a idade média é menor.

Conclui-se assim existirem fortes indícios de não existir equidade no acesso entre regiões.

Excetuando-se as regiões do Alentejo e do Algarve que diminuírem as entradas em 2012, face

a 2011 as restantes aumentaram, sendo que a ARS Norte se destaca por ter quase duplicado,

desde 2006, o número de admissões por ano.

37 Os dados referentes às entradas, saídas e expurgo não correspondem aos indicadores apresentados em relatórios anteriores

pois estamos a ter em conta as transferências de responsabilidade.

Entradas por 1.000 habitantes nos anos de 2006, 2011 e 2012

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.1.Procura

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 59 de 315

O próximo gráfico apresenta a evolução do número de entradas nos hospitais do SNS38 e

protocolados distribuídos pelas respetivas ARS, desde 2006 até ao ano de 2012.

Gráfico 21 – ARS: Evolução das entradas39

por 1.000 habitantes40

desde 2006 até 2012

Em complemento com a informação anterior este gráfico mostra que a forma como se

agrupam as regiões, no que respeita à equidade no acesso, sofreu alterações significativas

entre 2006 e 2012 partindo de dois grupos: um mais bem situado, representado pelas regiões

Centro, Norte e LVT e outro pior colocado, Algarve e Alentejo, para uma aproximação entre

quatro regiões (LVT, Alentejo, Centro e Algarve) e o Norte que se destaca positivamente.

As regiões do Alentejo e Algarve diminuíram o número de entradas face a 2011. Estas regiões

não têm hospitais protocolados. Por outro lado 11,1% das entradas da região Norte pertencem

a hospitais protocolados, contra 0,7% na região de LVT e 0,3% na região Centro.

38 São considerados hospitais do SNS os hospitais públicos, os em regime de parceria público-privada e os integrados nas Unidades

Locais de Saúde (ULS).

39 Os dados referentes às entradas, saídas e expurgo não correspondem aos indicadores apresentados em relatórios anteriores

pois estamos a ter em conta as transferências de responsabilidade.

40 O número de habitantes por ARS é apresentado entre parêntesis.

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

en

trad

as p

or

1.0

00

hab

.

Evolução das entradas por 1.000 habitantes por ARS desde 2006 até 2012

Norte (3.253.079) Centro (2.349.876) LVT (3.549.282) Alentejo (439.092) Algarve (450.484)

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.1.Procura

Página 60 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

A figura seguinte representa a evolução anual da LIC, por prioridade à data de 31 de Dezembro

de 2006, 2007, 2008, 2009, 2010, 2011 e 2012.

Gráfico 22 – País: Evolução da LIC por prioridade41

entre 2006 e 2012

A 31 de Dezembro de 2012 encontravam-se em LIC 156.194 episódios não prioritários42, que

corresponde a uma diminuição de cerca de 7,3% relativamente à mesma data em 2011

(168.469 episódios) e a um decréscimo de 23,5% quando comparada com a LIC a 31 de

Dezembro de 2006 (204.224 episódios).

Chama-se a atenção que 93,6% da LIC de 31 de Dezembro de 2012 corresponde a episódios

considerados não prioritários.

Os episódios de prioridade quatro (urgência diferida) correspondem apenas a 0,2% da LIC total

a 31 de Dezembro de 2012.

41 P1 – Prioridade normal; P2 – Prioridade prioritário; P3 – Prioridade muito prioritário; P4 – Urgência diferida.

42 Episódios não prioritários correspondem aos episódios classificados com nível de prioridade clínica igual a 1.

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

% E

pis

ód

ios

Evolução da LIC por prioridade entre 2006 e 2012

P1 P2 P3 P4

Page 61: Relatório da Atividade -+ em Cirurgia ProgramadaRelatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012 SUMÁRIO EXECUTIVO Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.1.Procura

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 61 de 315

Nas figuras seguintes observam-se a distribuição, por classes etárias e género, da LIC a 31 de

Dezembro de 2006 e de 2012.

Gráfico 23 – País: Distribuição da LIC por classes etárias e género em 2006

Gráfico 24 – País: Distribuição da LIC por classes etárias e género em 2012

A distribuição etária e género é semelhante entre 2006 e 2012.

A maioria dos utentes em LIC situa-se nas faixas etárias dos 60 aos 80 anos de idade, sendo

que nas mulheres o pico da classe etária verifica-se no grupo dos 50 aos 60 anos de idade. A

média da idade dos utentes, que aguardavam por cirurgia a 31 de Dezembro de 2012, era de

53 anos.

0%

5%

10%

15%

20%

25%

0< idade ≤10

10< idade ≤20

20< idade ≤30

30< idade ≤40

40< idade ≤50

50< idade ≤60

60< idade ≤70

70< idade ≤80

80< idade ≤90

idade >90

%LI

C

Classe etária

Distribuição da LIC por classes etárias e género no país em 2006 Homens Mulheres

0%

5%

10%

15%

20%

25%

0< idade ≤10

10< idade ≤20

20< idade ≤30

30< idade ≤40

40< idade ≤50

50< idade ≤60

60< idade ≤70

70< idade ≤80

80< idade ≤90

idade >90

%LI

C

Classe etária

Distribuição da LIC por classes etárias e género no país em 2012 Homens Mulheres

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.1.Procura

Página 62 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

No gráfico seguinte observa-se a evolução do número de inscritos para cirurgia nos últimos

sete anos nas diferentes regiões.

Gráfico 25 – ARS: Evolução da LIC por 1.000 habitantes43

desde 2006 até 2012

A ARS com maior número de utentes em LIC por 1.000 habitantes é a ARS Norte. Nessa região

5,7% da LIC pertence a hospitais protocolados, contra 0,2% em LVT e 0,04% no Centro.

A região que apresenta melhores progressos ao longo destes sete anos é a ARS Centro que

tinha em 2006 mais de 27 utentes por 1.000 habitantes em LIC e em 2012 tem apenas 16. A

ARS Alentejo apesar de se encontrar bem situada tem vindo a piorar ao longo destes anos.

De um ponto de vista geral pode concluir-se que ao longo dos anos em análise observou-se

uma redução na dispersão deste indicador.

Realça-se que este indicador tem de ser analisado em função da capacidade produtiva da cada

região.

43 O número total de habitantes por ARS é o valor inscrito entre parêntesis na legenda do gráfico

0

5

10

15

20

25

30

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

LIC

po

r 1

.00

0 h

ab.

Evolução da LIC por 1.000 hab. por ARS desde 2006 até 2012

Norte (3.253.079) Centro (2.349.876) LVT (3.549.282) Alentejo (439.092) Algarve (450.484)

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.1.Procura

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 63 de 315

No gráfico seguinte observa-se a evolução da mediana do tempo de espera, em meses, dos

utentes inscritos em lista para cirurgia nos últimos sete anos, nas diferentes regiões.

Gráfico 26 – ARS: Evolução da mediana do TE da LIC em meses desde 2006 até 2012

A evolução é genericamente favorável, observando-se uma diminuição da mediana do tempo

de espera em todas as regiões (exceto no Algarve) bem como uma diminuição da dispersão.

As ARS do Alentejo e Norte apresentam a menor mediana do tempo de espera da LIC com 2,5

meses e 2,3 meses respetivamente.

0

1

2

3

4

5

6

7

8

9

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Me

dia

na

do

TE

da

LIC

(m

ese

s)

Evolução da mediana do TE (meses) da LIC por ARS

Norte Centro LVT Alentejo Algarve

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.1.Procura

Página 64 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

A tabela seguinte apresenta um resumo dos indicadores sobre a procura por região em 2012.

Tabela 12 – ARS: Indicadores da procura44

no ano de 2012

ARS Entradas Entradas por 1.000

habitantes

∆ homóloga entradas

(%)

LIC

Mediana do TE da LIC em meses

LIC/ operados por mês

Norte 268.429 82,5 3,0% 59.776 2,3 3,1

Centro 116.031 49,4 2,6% 37.702 3,6 4,6

LVT 199.905 56,3 3,1% 56.848 3,4 4,0

Alentejo 22.502 51,2 -4,6% 6.143 2,5 3,8

Algarve 17.359 38,5 -14,5% 6.329 4,2 5,0

País 624.226 62,2 2,1% 166.798 3,0 3,7

Do lado da procura, as regiões que registaram maior número de entradas em 2012 e que

tinham, a 31 de Dezembro de 2012, mais utentes a aguardar por cirurgia são a regiões Norte e

de LVT.

A ARS Algarve apresenta uma diminuição das entradas na ordem dos 14,5%, sendo esta região

a que tem maior mediana do tempo de espera da LIC (4,2 meses) e maior tempo de resolução

da LIC45 (5,0 meses).

44 Os dados referentes às entradas, saídas e expurgo não correspondem aos indicadores apresentados em relatórios anteriores

pois estamos a ter em conta as transferências de responsabilidade.

45 Tempo que se demoraria a resolver a LIC caso não houvesse mais entradas e o número médio de operados por mês se

mantivesse estável.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.1.Procura

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 65 de 315

A figura seguinte ilustra a evolução semanal da LIC, das entradas e dos episódios operados no

ano de 2012.

Gráfico 27 – País: Evolução semanal da LIC, entradas e operados em 2012

Os entalhes observados nas curvas de entradas e operados correspondem a épocas festivas e

ao período de Agosto onde se concentra o maior período de férias.

A LIC teve uma evolução favorável ao longo do ano 2012, apresentando no final do ano um

decréscimo de 13.558 episódios em relação ao ano de 2011. A evolução semanal das entradas

acompanhou a dos utentes operados.

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

0

25.000

50.000

75.000

100.000

125.000

150.000

175.000

200.000

01 14 27 40

ep

isó

dio

s o

pe

rad

os

e e

ntr

adas

ep

isó

dio

s e

m L

IC

Semanas

Evolução semanal da LIC, entradas e operados no País em 2012 LIC Entradas Operados

1º trimestre 2º trimestre 3º trimestre 4º trimestre

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.2.Oferta

Página 66 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

3.2. OFERTA

Por oferta, no âmbito deste trabalho, entende-se processamento a que os episódios inscritos

para cirurgia são submetidos nas instituições hospitalares que culminam na conclusão do

episódio correspondendo à saída da lista de inscritos, quer seja com cirurgia realizada

(operados) quer sem cirurgia designando-se neste caso por expurgo46 (episódios saídos da lista

sem que tenha sido efetuada a cirurgia programada ao abrigo do SNS).

A produção cirúrgica pode ser realizada em hospitais do SNS47 (Op. H. SNS), em hospitais

convencionados (Op. H. Conv.) ou em hospitais protocolados48 (Op. H. Prot.).

No ano de 2012 saíram 639.561 episódios de lista de inscritos para cirurgia.

O próximo gráfico apresenta a distribuição das saídas ao longo dos últimos sete anos.

Gráfico 28 – País: Evolução da distribuição das saídas49

desde 2006 até 2012

46 Utentes inscritos em lista que são excluídos desta sem terem sido operados de forma programada, quer por terem desistido,

falecido, operados de forma urgente ou outro.

47 São considerados hospitais do SNS os hospitais públicos, os em regime de parceria público-privada e os integrados nas Unidades

Locais de Saúde (ULS).

48 Hospitais protocolados – hospitais com acordos de cooperação ou contratos com o SNS para a elaboração de atividade cirúrgica

enquanto hospital de origem (HO).

0%

20%

40%

60%

80%

100%

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Evolução das Saídas Op. H.SNS Op. H.Conv. Op. H. Prot. Expurgo

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.2.Oferta

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 67 de 315

Tabela 13 - País: Evolução da distribuição dos operados desde 2006 até 2012

Indicadores 2006 2007 2008 2009 2010 201150

2012

%Operados H. SNS 96,0% 93,1% 93,5% 95,0% 94,7% 91,4% 90,2%

%Operados H. Convencionados

4,0% 6,9% 6,5% 5,0% 5,3% 4,9% 5,0%

%Operados H. Protocolados n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. 3,7% 4,7%

Total Operados 345.321 403.061 455.503 475.293 484.065 503.919 534.415

Legenda: n.a. – Não aplicável.

Nos primeiros anos de implementação do SIGIC, o expurgo51 ultrapassava os 20%, fruto da

necessidade de atualizar a listas de inscritos que incluía muitos utentes com vários anos de

espera, paulatinamente, a partir de 2008, o valor começou a diminuir situando-se em 16,4%

em 2012.

49 Os dados referentes às entradas, saídas e expurgo não correspondem aos indicadores apresentados em relatórios anteriores

pois estamos a ter em conta as transferências de responsabilidade.

50 Em 2011 passaram a ser contabilizados os episódios dos hospitais protocolados (Misericórdias com as ARS e MS), assim como o

Hospital da Prelada.

51 Utentes inscritos em lista que são excluídos desta sem terem sido operados de forma programada, quer por terem desistido,

falecido, operados de forma urgente ou outro.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.2.Oferta

Página 68 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

A tabela seguinte apresenta os indicadores de oferta em cirurgia programada, desde de 2006

até 2012, assim como a variação desses indicadores entre 2011 e 2012.

São apresentados valores para a totalidade dos episódios com cirurgia e estes são

desagregados consoante se realizaram em hospitais de origem (HO)52 ou em hospitais de

destino (HD)53.

Tabela 14 – País: Evolução dos indicadores de oferta desde 2006 até 2012

Indicadores de oferta 2006 … 2008 2009 2010 2011 54

2012 ∆ hom.

2011/2012 (%)

Oferta55

Operados total 345.321 … 455.503 475.293 484.065 503.919 534.415 6,1%

Média peso relativo op. Total56

1,22 … 1,11 1,04 1,00 0,99 1,00 1,0%

Operados padrão57

total 420.386 … 504.755 493.523 483.096 497.939 535.218 7,5%

Operados HO 330.685 … 422.361 449.227 457.346 478.307 507.268 6,1%

Média peso relativo HO 1,23 … 1,10 1,03 0,98 0,97 0,98 1,0%

Operados padrão HO 405.608 … 464.786 461.425 447.834 463.992 498.604 7,5%

Operados HD 14.636 … 33.142 26.066 26.719 25.612 27.147 6,0%

Média peso relativo HD 1,05 … 1,20 1,22 1,30 1,30 1,32 1,5%

Operados padrão HD 15.341 … 39.684 31.721 34.657 33.394 35.816 7,3%

Expurgo58

123.198 … 108.450 103.731 92.361 95.557 105.146 10,0%

Saídas 468.519 … 563.953 579.024 576.426 599.476 639.561 6,7%

%Op. prioritários 59

27,9% … 29,2% 29,9% 29,7% 28,9% 26,8% -7,3%

%Op. MRA60

H.Públicos61

face operados H.Públicos

10,6% … 13,1% 14,6% 12,3% 8,8% 9,0% 2,3%

Diferencial entre procura e oferta62

Entradas - saídas -16.577 … -29.609 -12.146 -2.899 12.059 -15.335 -227,2%

52 HO – Hospitais que receberam primariamente os utentes. 53 HD – Hospitais que receberam doentes transferidos. 54 Em 2011 passaram a ser contabilizados os episódios dos Hospitais Protocolados (Misericórdias com acordos com as ARS e MS),

assim como o Hospital de Prelada. 55 Os dados referentes às entradas, saídas e expurgo não correspondem aos indicadores apresentados em relatórios anteriores

pois passou-se a ter em conta as transferências de responsabilidade. 56 Índice de complexidade cirúrgica do GDH apurado para o episódio cirúrgico, à data da conclusão. 57 Número de episódios operados ajustados à complexidade cirúrgica no período em análise. Operados x Média do peso relativo. 58 Utentes inscritos em lista que são excluídos desta sem terem sido operados de forma programada, quer por terem desistido,

falecido, operados de forma urgente ou outro. 59 São considerados prioritários os episódios classificados com o nível de prioridade clínica 2, 3 e 4. 60 MRA - Produção realizada pela equipa cirúrgica fora do seu horário de trabalho estabelecido. 61 Não inclui PPP. 62 Os dados referentes às entradas, saídas e expurgo não correspondem aos indicadores apresentados em relatórios anteriores

pois passou-se a ter em conta as transferências de responsabilidade.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.2.Oferta

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 69 de 315

O número de operados tem vindo a crescer, sendo esse aumento de 54,8%, face a 2006 e de

6,1% face a 2011.

Nos hospitais de destino (maioritariamente hospitais convencionados) em 2012 houve um

aumento de 6%, face ao período homólogo.

A produção realizada em hospitais do SNS, enquanto hospitais de destino, apenas representa

1,1% dos operados em HD.

O expurgo aumentou 10%, face a 2011, sendo os principais motivos desistência do utente

(mais 5.249 episódios), transferências de responsabilidade (4.488 episódios), outros motivos

(1.312 episódios) e óbito (260 episódios).

A percentagem de produção adicional interna e paga por unidade de produção (MRA) diminuiu

em 41%, entre 2009, quando atingiu o seu pico, e 2012.

A percentagem de classificação de episódios como prioritários diminuiu, entre 2009 e 2012,

em 10%. Esta situação pode corresponder ou a um conjunto menos urgente de casos ou a uma

tentativa de evitar os menores tempos garantidos para situações prioritárias.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.2.Oferta

Página 70 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

A próxima tabela apresenta a distribuição dos operados por classes de peso relativo (PR)63 desde 2006 até 2012.

Tabela 15 – País: Evolução da distribuição dos operados por classes de peso relativo64

desde 2006 até 2012

Classes Peso relativo

2006 …

2008 2009 2010 2011 2012 ∆ hom. 2011/2012

(%)

Nº % Nº % % % Nº % Nº % Nº % Nº %

0 ≤ PR < 0,5 108.089 31,5% … 138.943 33,0% 154.664 32,5% 118.013 24,4% 128.051 25,4% 120.476 23,1% -5,9% -9,1%

0,5 ≤ PR < 0,8 65.998 19,2% … 78.428 18,6% 148.917 31,3% 217.916 45,0% 220.841 43,8% 240.015 46,0% 8,7% 5,0%

0,8 ≤ PR < 1,1 66.434 19,3% … 69.903 16,6% 60.122 12,7% 59.371 12,3% 63.420 12,6% 64.446 12,3% 1,6% -2,4%

1,1 ≤ PR < 1,4 35.090 10,2% … 47.843 11,3% 32.446 6,8% 15.661 3,2% 15.733 3,1% 18.654 3,6% 18,6% 16,1%

1,4 ≤ PR < 1,7 19.819 5,8% … 23.272 5,5% 18.962 4,0% 13.028 2,7% 14.043 2,8% 15.981 3,1% 13,8% 10,7%

1,7 ≤ PR < 2,0 12.595 3,7% … 15.710 3,7% 13.354 2,8% 12.560 2,6% 12.738 2,5% 12.686 2,4% -0,4% -4,0%

2,0 ≤ PR < 2,3 4.994 1,5% … 6.290 1,5% 8.406 1,8% 13.403 2,8% 13.413 2,7% 11.569 2,2% -13,7% -18,5%

2,3 ≤ PR < 2,6 2.610 0,8% … 2.530 0,6% 1.752 0,4% 598 0,1% 607 0,1% 701 0,1% 15,5% 0,0%

2,6 ≤ PR < 2,9 1.825 0,5% … 2.140 0,5% 2.964 0,6% 3.942 0,8% 4.034 0,8% 4.020 0,8% -0,3% 0,0%

≥2,9 26.002 7,6% … 36.529 8,7% 33.580 7,1% 29.571 6,1% 31.037 6,2% 33.591 6,4% 8,2% 3,2%

Os episódios cirúrgicos mais frequentes correspondem aos de peso relativo entre 0,5 e 0,8 logo seguidos dos inferiores a 0,5 no seu conjunto representa mais

de 69% dos episódios em 2012. As variações homólogas, face ao último ano, que mais cresceram foram nos episódios que estão compreendidos entre os PR de

1,1 e 1,7, e os que mais decresceram estão entre os PR de 2,0 e 2,3.

63 Os somatórios do número de operados poderá não corresponder ao total de operados pois existem episódios que por motivos de erros de codificação não têm peso relativo atribuído.

64 Índice de complexidade cirúrgica do GDH apurado para o episódio cirúrgico, à data da conclusão.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.2.Oferta

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 71 de 315

Os próximos gráficos apresentam a distribuição dos operados por classes de peso relativo65

desde 2006 até 2012.

Gráfico 29 – País: Evolução da distribuição dos operados por classes de peso relativo desde 2006 até 2012.

Gráfico 30 – País: Evolução da distribuição dos operados por classes de peso relativo desde 2006 até 2012.

Podemos constatar que a maior percentagem de episódios operados tem peso relativo entre

os 0,5 e os 0,8. Esta classe é mais representativa.

65 Índice de complexidade cirúrgica do GDH apurado para o episódio cirúrgico, à data da conclusão.

0%

10%

20%

30%

40%

50%

0 ≤ PR < 0,5

0,5 ≤ PR < 0,8

0,8 ≤ PR < 1,1

1,1 ≤ PR < 1,4

1,4 ≤ PR < 1,7

1,7 ≤ PR < 2,0

2,0 ≤ PR < 2,3

2,3 ≤ PR < 2,6

2,6 ≤ PR < 2,9

≥2,9

%O

pe

rad

os

Evolução da distribuição dos operados por classes de peso relativo desde 2006 até 2012

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

%O

pe

rad

os

Evolução da distribuição dos operados por classes de peso relativo desde 2006 até 2012

0 ≤ PR < 0,8 0,8 ≤ PR < 1,4 1,4 ≤ PR < 2,0 2,0 ≤ PR < 2,6 ≥2,6

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.2.Oferta

Página 72 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

A próxima tabela apresenta a oferta em 2011 e 2012 para os diferentes tipos de hospitais.

Tabela 16 – País: Evolução dos indicadores de oferta entre 2011 e 2012

Indicadores de oferta 2011 2012 ∆ homóloga 2011/2012 (%)

Oferta Nº MPR Op.

Pad.66 Nº MPR

Op. Pad.67

Nº MPR Op.

Pad.68

Operados H. públicos 393.839 0,98 385.976 402.156 1,00 402.735 2,1% 2,0% 4,3%

Operados H. PPP69 26.559 0,93 24.707 37.302 0,92 34.333 40,4% -1,1% 39,0%

Operados ULS 40.391 0,88 35.715 42.844 0,90 38.562 6,1% 2,3% 8,0%

Operados H. protocolados70 18.476 0,98 18.179 25.261 0,92 23.314 36,7% -6,1% 28,2%

Operados H. convencionados

24.654 1,33 32.693 26.852 1,33 35.587 8,9% 0,0% 8,9%

Total operados 503.919 0,99 497.939 534.415 1,00 535.218 6,1% 1,0% 7,5%

Esta distribuição permite identificar que o número de cirurgias está a aumentar em todas as

tipologias hospitalares, quer quando consideradas unitariamente, quer quando contabilizadas

como cirurgias padrão.

66 O valor dos operados padrão poderá não corresponder exatamente ao valor dos operados multiplicados pela média do peso

relativo devido a arredondamentos.

67 O valor dos operados padrão poderá não corresponder exatamente ao valor dos operados multiplicados pela média do peso

relativo devido a arredondamentos.

68 O valor dos operados padrão poderá não corresponder exatamente ao valor dos operados multiplicados pela média do peso

relativo devido a arredondamentos. 69 Em 2012 o Hospital Beatriz Ângelo – Loures iniciou a sua atividade, representando 13,2% da atividade cirúrgica das PPP.

70 Em 2012 passaram a haver mais dois hospitais protocolados (APDP e Sª Cª M. Esposende – Valentim Ribeiro) representando

3,4% e 2,6% da atividade cirúrgica dos protocolados respetivamente.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.2.Oferta

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 73 de 315

A tabela seguinte apresenta os indicadores de oferta em cirurgia programada nas diversas

regiões, reportando-se ao ano de 2012.

Tabela 17 – ARS: Indicadores de oferta em 2012

Indicadores de oferta Norte Centro LVT Alentejo Algarve País

Oferta71

Operados total 233.774 97.365 168.510 19.603 15.163 534.415

∆ homóloga operados 10,1% 3,3% 4,6% -3,5% -5,3% 6,1%

Média peso relativo op. total72

0,99 1,01 1,02 0,96 0,96 1,00

Operados padrão total 232.166 97.933 171.800 18.779 14.600 535.218

Operados HO 226.401 90.106 160.234 19.276 11.251 507.268

Média peso relativo HO 0,97 0,98 1,00 0,95 0,93 0,98

Operados padrão HO 220.645 88.271 160.932 18.320 10.511 498.604

∆ homóloga operados padrão HO 13,5% 3,3% 4,5% -0,8% -9,1% 7,5%

Operados HD 7.373 7.259 8.276 327 3.912 27.147

Média peso relativo HD 1,51 1,31 1,28 1,38 1,04 1,32

Operados padrão HD 11.143 9.537 10.628 453 4.056 35.816

∆ homóloga operados padrão HD -12,2% 5,8% 29,7% 27,6% 29,0% 7,3%

%Operados HD H.SNS/ operados HD 0,8% 1,3% 1,7% 0,0% 0,0% 1,1%

Expurgo73

45.335 22.948 30.287 2.890 3.686 105.146

Saídas 279.109 120.313 198.797 22.493 18.849 639.561

%Op. prioritários 24,4% 31,3% 25,9% 28,1% 44,9% 26,8%

%Op. MRA H.SNS face operados H.SNS 13,1% 6,8% 3,5% 6,0% 8,2% 8,4%

∆ homóloga %Op. MRA H.SNS face operados H.SNS

37,9% -16,0% -32,7% -69,7% -45,0% 0,0%

Diferencial entre procura e oferta

Entradas - saídas -10.680 -4.282 1.108 9 -1.490 -15.335

Pode-se observar que o diferencial entre entradas e saídas é negativo em três ARS (Norte,

Centro e Algarve), significando que contribuíram para a diminuição global da LIC. O índice de

71 Os dados referentes às entradas, saídas e expurgo não correspondem aos indicadores apresentados em relatórios anteriores

pois estamos a ter em conta as transferências de responsabilidade.

72 Índice de complexidade cirúrgica do GDH apurado para o episódio cirúrgico, à data da conclusão.

73 Utentes inscritos em lista que são excluídos desta sem terem sido operados de forma programada, quer por terem desistido,

falecido, operados de forma urgente ou outro.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.2.Oferta

Página 74 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

complexidade médio (peso relativo) é discretamente inferior nas regiões do Algarve e Alentejo

como seria de esperar dado não terem algumas valências associadas a procedimentos

particularmente complexos. No entanto todas as ARS aumentaram a média do peso relativo

face a 2011.

A região com maior variação negativa do número de operados padrão nos hospitais de origem

é a do Algarve como 9,1% de variação.

O Algarve, sobressai com um crescimento significativo da produção em HD, a par da redução

da produção pública. Outro aspeto relevante nesta região é a percentagem de casos

classificados como prioritários, muito superior às outras regiões.

A variação dos operados padrão em hospitais de destino é mais expressiva na região de LVT

com um crescimento 29,7%, face ao período homólogo.

A participação dos hospitais do SNS74, como hospitais de destino, é muito discreta em 2012

com apenas 295 episódios, cerca de 1,1%75 da atividade transferida.

Quanto a percentagem de operados em MRA76 podemos observar que esta é

significativamente mais elevada na região do Norte, tendo sido também a única região em que

se verifica um aumento deste indicador face a 2011.

74 São considerados hospitais do SNS os hospitais públicos, os em regime de parceria público-privada e os integrados nas

Unidades Locais de Saúde (ULS). 75 (Operados HD SNS/ Operados HD SNS + Operados H.Convencionado) x 100

76 Produção realizada pela equipa cirúrgica fora do seu horário de trabalho estabelecido e paga por unidade ponderada de

produção.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.2.Oferta

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 75 de 315

A tabela que se segue apresenta indicadores de oferta por ARS em relação à região de

residência dos utentes.

Tabela 18 – ARS: Relação entre os episódios operados em cada região e a região de residência dos utentes no ano

2012

Região onde foram operados77

Alentejo Algarve Centro LVT Norte Total

Região de residência78

Alentejo 17.083 83 126 2.765 15 20.072

Algarve 42 15.041 139 1.303 36 16.561

Centro 24 4 93.824 6.133 27.704 127.689

LVT 2.449 28 2.459 157.592 216 162.744

Norte 4 4 613 277 192.945 193.843

Outras79

1 2 158 422 12.923 13.506

Total 19.603 15.162 97.319 168.492 233.839 534.415

A ARS que mais opera utentes de outras regiões é a ARS Norte. A ARS do Algarve é a que opera

menos utentes de entre todas as regiões do país.

77 Caso o HD seja um hospital convencionado a ARS onde é contabilizada a produção cirúrgica é aquela a que pertence o hospital

de origem, pois é com essa ARS que o HD tem a convenção que permite a transferência.

78 Região onde a morada do utente está inserida.

79 Corresponde a residentes das regiões autónomas ou com morada desconhecida.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.2.Oferta

Página 76 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

A próxima figura apresenta o número de episódios operados por cada 1.000 habitantes por

ARS nos anos de 2006, 2011 e 2012.

Gráfico 31 – ARS: Operados por 1.000 habitantes nos anos de 2006, 2011 e 2012

Na distribuição do número de cirurgias por região de residência observa-se que a região

Centro, LVT e Alentejo apresentam valores entre os 41 e 48 cirurgias por 1.000 habitantes. Na

região Norte o valor é de 71,9 e na região Algarve de 33,7.

Importa ainda salientar que apesar de em todas as regiões se observar um crescimento, face a

2006, no número de operados por 1.000 habitantes, é na região Norte que este crescimento é

mais expressivo. Em 2012 a ARS do Alentejo e Algarve diminuíram a produção face a 2011.

Operados por 1.000 habitantes nos anos de 2006, 2011 e 2012

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.2.Oferta

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 77 de 315

O próximo gráfico apresenta a evolução do número de operados por ARS desde 2006 até ao

ano de 2012.

Gráfico 32 – ARS: Evolução dos operados por 1.000 habitantes80

desde 2006 até 2012

Podemos constatar que dos dois grupos iniciais, um constituído pelas regiões Norte, Centro e

LVT mais bem posicionadas, e outro com o Algarve e Alentejo, em 2012, todas convergem

exceto a ARS Norte que se apresenta isolada como uma produção duas vezes superior à pior

colocada (Algarve).

A produção em hospitais protocolados representa 10,1% da produção total da ARS Norte.

80 O número de habitantes por ARS é apresentado entre parêntesis.

0

10

20

30

40

50

60

70

80

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

op

era

do

s p

or

1.0

00

hab

.

Evolução dos operados por 1.000 hab. por ARS desde 2006 até 2012

Norte (3.253.079) Centro (2.349.876) LVT (3.549.282) Alentejo (439.092) Algarve (450.484)

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.2.Oferta

Página 78 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

O gráfico seguinte apresenta a evolução da média do tempo de espera (TE) dos operados nas

diferentes regiões nos últimos sete anos.

Gráfico 33 – ARS: Evolução da média do TE (em meses) dos operados desde 2006 até 2012

Excetuando a ARS Norte, no ano de 2012, em todas as ARS observa-se um aumento na média

do tempo de espera dos operados, face a 2011. Outro aspeto a destacar é a da diminuição da

dispersão da média do tempo de espera entre as diversas ARS.

0

1

2

3

4

5

6

7

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

dia

do

TE

do

s o

pe

rad

os

(me

ses)

Evolução média do TE (meses) dos operados por ARS

Norte Centro LVT Alentejo Algarve

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.2.Oferta

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 79 de 315

A próxima tabela apresenta a distribuição dos episódios cirúrgicos (operados), por distrito de

residência, no que se refere ao seu número, a média do tempo de espera de episódios com

cirurgia realizada e ainda a mediana do tempo de espera da LIC.

Tabela 19 – Distritos residência: Distribuição dos episódios em 2012

Distrito de residência Nº hab. Nº Op./1.000

hab Média do TE dos

Op. (meses) Mediana TE da LIC

(meses)

Coimbra 429.714 68,6 3,49 3,97

Porto 1.816.045 67,7 2,68 2,27

Braga 848.444 63,2 2,30 2,10

Aveiro 714.351 56,1 3,37 3,00

Évora 167.434 53,3 2,49 2,73

Viana Do Castelo 244.947 52,4 2,95 2,27

Viseu 378.166 52,3 4,08 3,27

Vila Real 207.184 50,2 2,69 2,67

Bragança 136.459 50,0 3,26 2,30

Castelo Branco 195.949 48,8 2,69 3,37

Lisboa 2.244.984 48,0 2,28 2,97

Guarda 160.931 47,4 3,33 3,90

Leiria 470.765 45,0 2,83 3,13

Portalegre 118.952 44,6 2,59 2,97

Santarém 454.456 43,9 3,19 3,63

Setúbal 849.842 41,2 3,34 4,83

Beja 152.706 38,3 2,72 2,20

Faro 450.484 36,8 3,53 4,20

Os distritos com mais operados por 1.000 habitantes são Coimbra, Porto, Braga e Aveiro.

Este quadro permite-nos observar indicadores de oferta nos diversos distritos do país. Apesar

das diferenças observadas serem menores que as observadas no passado continuamos a

verificar diferenças acentuadas entre os vários distritos. O número de operados por 1.000

habitantes residentes é para os residentes do distrito de Coimbra quase o dobro de que para

os de Faro. Em nove distritos a mediana do tempo de espera da LIC situa-se abaixo dos três

meses e em dois acima dos quatro meses.

Salientamos a relevância na equidade do agendamento dos utentes em LIC da diferença entre

a mediana do tempo de espera da LIC e a média do tempo de espera dos operados. Assim,

quanto maior a essa diferença, menor é a equidade e esta situação é mais marcante no caso

de Setúbal.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.2.Oferta

Página 80 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

O gráfico seguinte representa a evolução da produção cirúrgica (operados) mensal no ano de

2006 e 2012, com identificação dos períodos com significativa baixa produção cirúrgica.

Gráfico 34 – País: Evolução mensal dos operados em 2006 e em 2012

A evolução da produção cirúrgica entre 2006 e 2012 foi positiva. A distribuição ao longo do

ano é semelhante, sendo que os períodos onde se verificam maiores quebras na produção

correspondem aos períodos de feriados e de férias. A maior quebra verifica-se no período das

férias de Verão e logo a seguir na época do Natal.

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12

ep

isó

dio

s o

pe

rad

os

Evolução mensal da produção cirúrgica em 2006 e 2012

2006 2012

Carnaval Páscoa

Natal Período de férias de verão

Page 81: Relatório da Atividade -+ em Cirurgia ProgramadaRelatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012 SUMÁRIO EXECUTIVO Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.2.Oferta

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 81 de 315

No gráfico seguinte observa-se a evolução da atividade cirúrgica programada nos hospitais do

SNS81 na modalidade remuneratória alternativa (MRA)82 e na modalidade remuneratória

convencional (MRC)83, em hospitais convencionados e em hospitais protocolados84.

Gráfico 35 – País: Evolução da atividade cirúrgica nos hospitais SNS85

e convencionados desde 2006 até 2012

O aumento global da produção é um resultado de todas as modalidades de produção.

Tabela 20 - País: Evolução da atividade cirúrgica nos hospitais SNS86

e convencionados desde 2006 até 2012

Indicadores 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

%Operados H.SNS MRC 90,2% 89,1% 86,6% 85,7% 88,2% 91,6% 91,6%

%Operados H.SNS MRA 9,8% 10,9% 11,0% 14,3% 11,8% 8,4% 8,4%

%Operados H. SNS 96,0% 93,1% 93,5% 95,0% 94,7% 91,4% 90,2%

%Operados H. Convencionados

4,0% 6,9% 6,5% 5,0% 5,3% 4,9% 5,0%

%Operados H. Protocolados

n.a. n.a. n.a. n.a. n.a. 3,7% 4,7%

Total Operados 345.321 403.061 455.503 475.293 484.065 503.919 534.415

81 São considerados hospitais do SNS os hospitais públicos, os em regime de parceria público-privada e os integrados nas Unidades Locais de Saúde (ULS).

82 MRA (modalidade remuneratória alternativa) - Produção realizada pela equipa cirúrgica fora do seu horário de trabalho estabelecido e paga por unidade ponderada de produção.

83 MRC (modalidade remuneratória convencional) - Produção realizada pela equipa cirúrgica dentro do seu horário de trabalho estabelecido e paga no âmbito do seu vencimento mensal.

84 Só iniciaram os acordos em 2011.

85 Inclui PPP.

86 Inclui PPP.

0

100.000

200.000

300.000

400.000

500.000

600.000

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

ep

isó

dio

s o

pe

rad

os

Evolução da atividade cirúrgica nos hospitais SNS e convencionados entre 2006 e 2012

H.SNS MRC H.SNS MRA H. Convencionados H. Protocolados

Page 82: Relatório da Atividade -+ em Cirurgia ProgramadaRelatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012 SUMÁRIO EXECUTIVO Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.2.Oferta

Página 82 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Na figura seguinte observa-se a distribuição por classes etárias e género dos episódios que

foram operados no ano de 2006 e 2012.

Gráfico 36 – País: Distribuição dos operados por classes etárias e género em 2006

Gráfico 37 – País: Distribuição dos operados por classes etárias e género em 2012

Pode observar-se que a distribuição é muito semelhante entre os dois anos em análise.

Quando comparadas as distribuições dos inscritos também não se observam diferenças

significativas, o que significa não estar a ocorrer uma seleção adversa em função da idade.

0%

2%

4%

6%

8%

10%

12%

14%

16%

18%

20%

0< idade ≤10

10< idade ≤20

20< idade ≤30

30< idade ≤40

40< idade ≤50

50< idade ≤60

60< idade ≤70

70< idade ≤80

80< idade ≤90

idade >90

%O

pe

rad

os

Distribuição dos operados por classes etárias e género em 2006

Homens Mulheres

0%

2%

4%

6%

8%

10%

12%

14%

16%

18%

20%

0< idade ≤10

10< idade ≤20

20< idade ≤30

30< idade ≤40

40< idade ≤50

50< idade ≤60

60< idade ≤70

70< idade ≤80

80< idade ≤90

idade >90

%O

pe

rad

os

Distribuição dos operados por classes etárias e género em 2012 Homens Mulheres

Page 83: Relatório da Atividade -+ em Cirurgia ProgramadaRelatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012 SUMÁRIO EXECUTIVO Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.2.Oferta

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 83 de 315

Os gráficos seguintes apresentam a distribuição dos operados por ARS e por prioridade

operacional em 2006 e 2012.

Gráfico 38 – ARS: Distribuição dos operados por prioridade operacional em 2006

Gráfico 39 – ARS: Distribuição dos operados por prioridade operacional em 2012

Esta representação gráfica mostra a assimetria na distribuição dos episódios operados em

função da prioridade. Sobressai um volume muito marcado de episódios muito prioritários na

região do Algarve sugerindo a utilização de critérios diferentes nesta classificação, entre as

cinco regiões.

No caso destes indicadores existem alterações significativas entre 2006 e 2012 sendo

especialmente notório na região do Algarve.

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Norte Centro LVT Alentejo Algarve País

Distribuição dos operados por prioridade operacional em 2006 P4

P3

P2-NM

P2-nãoNM

P1-NM

P1-nãoNM

0%

20%

40%

60%

80%

100%

Norte Centro LVT Alentejo Algarve País

Distribuição dos operados por prioridade operacional em 2012

P4

P3

P2-NM

P2-nãoNMP1-NM

P1-nãoNM

Page 84: Relatório da Atividade -+ em Cirurgia ProgramadaRelatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012 SUMÁRIO EXECUTIVO Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.2.Oferta

Página 84 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

O próximo quadro representa a evolução do número de episódios com cirurgias realizadas e o

número de episódios expurgados87.

Gráfico 40 – País: Evolução dos episódios operados e expurgados88

desde 2006 até 2012

O número de cirurgias tem vindo a aumentar desde 2006, observando-se um crescimento de

6,1% face a 2011. O expurgo que tinha vindo a decrescer, em 2012 aumenta 10%, face ao ano

de 2011.

87 Expurgo: Doentes que tenham sido inscritos em lista e que saíram por não terem sido operados (cancelamento) ou operados de

forma programada (urgência).

88 Os dados referentes às entradas, saídas e expurgo não correspondem aos indicadores apresentados em relatórios anteriores

pois estamos a ter em conta as transferências de responsabilidade.

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

ep

isó

dio

s

Evolução dos episódios operados e expurgados desde 2006 até 2012

Operados/mês Expurgo/mês

Page 85: Relatório da Atividade -+ em Cirurgia ProgramadaRelatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012 SUMÁRIO EXECUTIVO Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.2.Oferta

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 85 de 315

3.2.1. Análise da produção em MRA89

As listas de espera nos Hospitais têm constituído ao longo dos tempos, um dos problemas mais

relevantes do Serviço Nacional de Saúde (SNS).

Com o objetivo de fornecer uma resposta rápida e eficiente aos utentes em espera, foi criado

um sistema – Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia (SIGIC), para minimizar o

problema do acesso a cuidados cirúrgicos que se encontrava, em 2004, numa situação crítica,

com tempos de espera (TE) de vários anos para muitos utentes.

Entre as medidas adotadas, destaca-se a criação de um modelo de pagamento às equipas,

designado de Modalidade Remuneratória Alternativa (MRA), que prevê o pagamento em

função da produção, a valores indexados à receita.

Os objetivos na criação desta modalidade remuneratória prendem-se com a necessidade de

aumentar a produção por forma a corresponder à procura e em simultâneo garantir que os

acréscimos na despesa correspondem à produção efetiva.

Subsidiariamente procurava-se fixar os profissionais nas instituições públicas, diminuindo a

necessidade de deriva para instituições privadas e ainda criar um dinamismo competitivo que

promovesse a produção global diminuindo os custos unitários.

Sendo certo que a sociedade portuguesa está presentemente a passar por mudanças ímpares

face às últimas décadas, a perceção de um forte constrangimento económico e financeiro

impõe a reavaliação dos modelos organizativos, nomeadamente hospitalares.

Procura-se analisar a forma como a nova modalidade de remuneração foi e está a ser utilizada

pelos hospitais do Serviço Nacional de Saúde e ainda tentar correlacionar esta modalidade

com os resultados obtidos.

A análise restringe-se ao universo dos hospitais do SNS, excluindo-se assim a atividade a cargo

do SNS em parcerias público-privadas (PPP) e hospitais privados ou sociais.

89 Dados referentes ao primeiro semestre de 2012.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.2.Oferta

Página 86 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Desde 2006 que a procura de serviços cirúrgicos tem vindo a aumentar, sendo este

crescimento acompanhado até 2010, por uma diminuição dos inscritos a aguardar cirurgia e

concomitantemente diminuição dos tempos de espera.

Neste sentido, observa-se que os indicadores tendem a estabilizar, registando-se em 2012, 534

mil cirurgias e 166 mil inscritos em lista (LIC), com uma mediana de tempo de espera de 3

meses.

Importa salientar que no primeiro semestre de 2012, a atividade cirúrgica programada a cargo

do SNS realizou 83% dos casos, em hospitais públicos, e, neste mesmo período as instituições

das Misericórdias com acordos especiais são responsáveis por 6% da produção cirúrgica global,

tendo os hospitais privados e sociais uma quota de 5% da produção global, proveniente de

transferências de utentes em risco de ultrapassarem os tempos máximos de resposta

garantidos (TMRG).

No primeiro semestre de 2012, a produção MRA representou 8% da produção total, o rácio

entre a produção MRA e a global sofreu uma diminuição de 12% face ao período homólogo, e

o número de episódios em MRA no mesmo período reduziu-se em 14% face ao homólogo.

A diminuição em valores absolutos na produção MRA data do final do primeiro semestre de

2009, tendo atingido trinta e quatro mil casos, passando para dezoito mil no final do primeiro

semestre de 2012, correspondendo a um decréscimo de 47%.

A região Norte é a que apresentou maior produção cirúrgica e também maior produção MRA,

representando 12% do total, quatro vezes superior à percentagem registada em LVT, que não

atinge os 4%. É também nessa região que se observam os melhores resultados globais na

vertente do acesso e da produtividade (dados do primeiro semestre de 2012).

Foi analisada a produtividade nos hospitais, considerando a produção contratada face à

realizada. Verificou-se que a produtividade média é de 83 cirurgias padrão por cirurgião

padrão por ano, correspondendo a um valor estimado de 166 participações /ano, em

intervenções cirúrgicas (em cada intervenção em média são necessários dois cirurgiões).

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.2.Oferta

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 87 de 315

Este valor de 83 cirurgias padrão/cirurgião padrão fica aquém do desejável, já que a referência

se estabelece para valores médios (com necessidade de ajustamentos por especialidade) em

154 cirurgias ano90.

Importa referir que a produtividade por cirurgião varia entre regiões, em 50%, sendo

interessante a constatação de que a produção contratada por cirurgião padrão varia no

conjunto dos hospitais num rácio superior a um para dois e que existe uma correlação

marcada entre a contratação e a produtividade.

Acresce que os hospitais com aumento na produção MRA apresentam no seu conjunto um

aumento na produtividade em produção base e um crescimento na produção global.

Já os hospitais sem produção MRA também apresentaram um aumento da produtividade, mas

a variação da produção total é negativa; os hospitais com diminuição na produção MRA

diminuem a produtividade e a produção.

O número total de entradas nos hospitais em análise diminui 4%, sendo no entanto de referir

que novas alternativas surgiram em especial nas regiões de LVT e Norte com parcerias público-

privadas e acordos com Misericórdias. Não deixa de ser significativo o facto de na região do

Algarve se ter observado uma diminuição de 11%, sem que tivessem surgido alternativas na

oferta de cuidados.

Em 2012, 16 instituições não efetuaram produção MRA, o que representa um acréscimo de

45% face a 2011. Em todas as instituições que deixaram de fazer MRA observa-se uma

diminuição da produção global e piores indicadores de acesso. Das instituições que diminuíram

a atividade MRA, 80% diminui a produção global.

Salienta-se, contudo, que as instituições que aumentaram a produção MRA, 86% destas,

aumentaram a produção global.

A atividade MRA é muito variável no universo dos hospitais, oscilando entre zero e 30% da

atividade global.

90 O valor de referência 154 tem por base 44 semanas anuais dedicadas a atividade cirúrgica em que um cirurgião com 35h de

dedicação ao Serviço (excluindo atividade de urgência) reserva para tempo de intervenção cirúrgica 30% do seu tempo global

(10,5h). Nesta referência atribui-se o valor de 1,5h ao tempo de sala necessário para uma cirurgia padrão. A atividade representa

308 participações anuais em cirurgias correspondendo a uma média de 154 episódios cirúrgicos.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.2.Oferta

Página 88 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

De igual forma é inconstante a variação da taxa de MRA na produção global entre períodos

homólogos.

De entre os hospitais que fazem MRA, 13, representando 60% dos utentes operados,

diminuíram a produção MRA, representando nestes, a acumulação em lista e a dependência

de transferências 3,5%, face ao total de entradas, enquanto no grupo em que aumentou a

produção MRA este indicador de insuficiência é negativo em 0,1%.

Nos hospitais que aumentaram a produção MRA, quer a percentagem de acumulação, quer a

dependência de transferências têm menores valores que no grupo que diminuiu a produção

MRA.

De entre os hospitais que efetuam MRA, os que têm uma produção MRA acima da média têm,

também, maior produção MRC por cirurgião (exceto num caso – ULS Castelo Branco).

A maioria dos hospitais onde se verifica uma diminuição da produção MRA verifica-se,

também, uma diminuição no número de entradas e um aumento na percentagem de utentes

que ultrapassam o tempo máximo de resposta garantido.

Ao analisamos o comportamento valência por valência em cada hospital, verificou-se que só

43% recorrem à modalidade MRA. De entre os que utilizam esta modalidade observou-se uma

grande dispersão no que respeita à relação entre a produção total e a MRA, e entre 2011 e

2012 a maioria das valências reduziu a produção MRA.

Ao verificar-se a relação entre a variação de entadas e a variação na produção MRA, conclui-se

que foram poucas as valências que utilizaram variações na produção MRA para fazer face às

entradas.

E, ao analisar a relação entre a variação da média do tempo de espera (TE) dos operados e a

variação na produção MRA, conclui-se, ainda, que foram poucas as valências que utilizaram

variações na produção MRA para fazer face à variação do TE.

Também não foi possível estabelecer uma correlação na variação da produção em MRA como

resposta a aumentos no número de episódios que ultrapassam o Tempo Máximo de Resposta

Garantido (TMRG).

Na análise efetuada relativamente aos médicos que praticam atividade MRA como cirurgiões

principais, constatou-se que no período de 2011, se verificou que apesar de representarem,

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3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.2.Oferta

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 89 de 315

apenas, 31% do conjunto total de médicos, são responsáveis por mais de 200 mil cirurgias,

correspondendo a mais de 46% da atividade cirúrgica global.

Constatou-se, também, que a produtividade média do grupo de médicos que faz MRA é de 106

cirurgias padrão/ cirurgião padrão por ano, todavia, considerando, apenas, a produção base,

este valor é de 83, muito acima do grupo que não faz MRA, que apresenta um valor de 48.

A produtividade dos médicos que efetuam produção MRA, no seu horário normal (excluindo

pois a produção MRA) é cerca do dobro da produtividade dos que não utilizam esta

modalidade.

Assim, poder-se-á concluir que:

Existe um comportamento muito variado entre hospitais, quer no que respeita à

produtividade, quer no que respeita à utilização da MRA. Os hospitais em que se observa

uma redução da MRA em geral, apresentam piores indicadores no que se refere ao acesso e

no que se refere à produtividade. Na maioria dos hospitais, uma maior produção em MRA

correlaciona-se com uma maior produção base (MRC).

Analisada a atividade individual de cada médico, constata-se que os médicos que efetuam

produção MRA são significativamente mais produtivos que os restantes, mesmo quando só

considerada a produção base.

Comprova-se que a produção MRA cumpre assim o desígnio para que foi criada: fixar os

médicos, promover um aumento da produção para fazer face aos problemas de acesso, e

promover o aumento da produtividade dos cirurgiões, através de um modelo que permite a

remuneração variável em função duma produção variável.

Não obstante, dada a diferenciação de comportamentos, existem, ainda, oportunidades de

melhoria do modelo e do envolvimento das administrações na sua correta utilização.

As correlações estabelecidas entre a percentagem de produção MRA nos hospitais e

variáveis apuradas no relatório da ACSS, IP “Relatório de Benchmarking – hospitais EPE e

PPP dados a 31 de dezembro de 2012” revelam que parece haver evidência de que um

aumento da atividade MRA se correlaciona com um incremento da eficiência na utilização de

camas e não tem impacto negativo nas variáveis referentes ao desempenho económico e

financeiro.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.3.Processo

Página 90 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

3.3. PROCESSO

Os indicadores de processo revelam como a lista de inscritos é organizada e processada.

A tabela seguinte apresenta-nos indicadores como a média do tempo de espera (TE) dos

operados, o coeficiente de variação dos operados, ajustado à prioridade e percentagem do

tempo de pendência dos operados.

Tabela 21 – País: Evolução dos indicadores de processo desde 2006 até 2012

Indicadores de processo 2006 … 2008 2009 2010 2011 2012

∆ homóloga 2011/2012

(%)

LIC

Mediana TE da LIC em meses 6,9 … 3,7 3,4 3,1 3,3 3,0 -9,1%

Média TE da LIC em meses 8,6 … 4,8 4,1 3,7 3,8 3,8 0,0%

Tempo médio de pendência por episódio em LIC em dias

91

6,3 … 5,5 4,5 3,4 3,7 6,5 75,7%

% LIC intransferível 5,3% … 7,2% 7,6% 8,4% 6,0% 5,8% -3,3%

LIC/ (operados/mês) 92

7,7 … 4,6 4,2 4,0 4,3 3,7 -14,0%

Operados

Média TE dos operados em meses

4,9 … 3,5 2,9 2,6 2,7 2,8 3,7%

Coeficiente de variação dos operados ajustado à prioridade

639,1% … 146,0% 150,2% 193,5% 144,1% 147,7% 2,5%

% Tempo de pendência dos operados

93

0,8% … 1,3% 2,0% 1,5% 3,1% 1,4% -54,8%

A média do tempo de espera dos operados aumentou 3,7% face ao ano anterior, o que

corresponde a um aumento de três dias. A mediana do tempo de espera da LIC diminuiu 9,1%

o que corresponde a menos nove dias. A conjugação destas duas tendências é indiciadora de

processos mais equitativos na abordagem dos utentes.

91 Tempo médio que cada episódio em LIC esteve pendente. Para o cálculo são contabilizados todos episódios independentemente

se tiveram pendentes ou não.

92 É a taxa de resolução, isto é, seria o tempo que se demoraria a resolver a LIC caso não houvesse mais entradas e o número

médio de operados por mês se mantivesse estável.

93 Percentagem de tempo que cada episódio operado esteve pendente face ao tempo real de espera (tempo de espera + tempo de

pendência). Para o cálculo são contabilizados todos episódios independentemente se tiveram pendentes ou não.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.3.Processo

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 91 de 315

Observa-se uma subida para o dobro do tempo médio de pendência. Uma análise detalhada

indica que existem dez hospitais em que o tempo médio de pendência é superior a dez dias,

sete destes hospitais apresentam medianas de TE da LIC inferior a três meses. Em 40 de 1.497

unidade funcionais (UF) regista-se um tempo médio de pendência superior a 30 dias. Estes

dados justificam uma análise mais detalha para excluir a hipótese deste mecanismo estar a ser

usado para reduzir os tempos de espera dos utentes.

O tempo de resolução da LIC94 diminuiu 14% o que neste caso representa menos 18 dias para

resolver a LIC, caso não ocorressem novas entradas e o ritmo mensal das cirurgias se

mantivesse, face ao período homólogo.

94 LIC/(Operados/mês)

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.3.Processo

Página 92 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

A tabela seguinte apresenta-nos por prioridade o tempo médio de pendência por episódios em

LIC e a percentagem do tempo de pendência dos operados, desde 2006 até 2012.

Tabela 22 – País: Evolução dos indicadores de processo desde 2006 até 2012

Indicadores de processo 2006 … 2008 2009 2010 2011 2012

∆ homóloga 2011/2012

(%)

Tempo médio de pendência por episódio em LIC em dias95

P1 - não NM 6,6 … 5,6 4,5 3,4 3,7 6,8 83,8%

P1 - NM 4,5 … 1,5 1,9 2,9 4,0 2,4 -40,0%

P2 - não NM 3,4 … 5,0 5,1 3,0 5,0 4,2 -16,0%

P2 - NM 0,7 … 1,4 4,0 2,5 2,7 3,6 33,3%

P3 - não NM 5,5 … 6,1 2,7 2,4 2,9 2,2 -24,1%

P3 - NM 3,4 … 2,3 2,5 2,0 1,0 0,1 -90,0%

P4 - não NM 4,6 … 1,0 0,8 7,3 1,3 0,3 -76,9%

P4 - NM 0,0 … 4,4 0,0 12,8 0,0 0,0 0,0%

% Tempo de pendência dos operados96

P1 - não NM 0,9% … 1,2% 2,0% 1,5% 3,1% 1,4% -54,8%

P1 - NM 0,3% … 0,5% 1,5% 0,4% 3,9% 3,3% -15,4%

P2 - não NM 0,8% … 1,9% 2,4% 2,2% 3,1% 1,7% -45,2%

P2 - NM 0,2% … 0,6% 2,4% 0,9% 4,0% 2,3% -42,5%

P3 - não NM 0,9% … 1,6% 0,9% 1,1% 1,0% 1,8% 80,0%

P3 - NM 0,2% … 0,3% 0,7% 0,3% 0,9% 2,8% 211,1%

P4 - não NM 0,2% … 0,6% 0,2% 1,7% 0,3% 0,5% 66,7%

P4 - NM 0,0% … 0,2% 0,2% 0,0% 0,0% 0,0% 0,0%

Este quadro mostra que o crescimento do tempo de pendência dos episódios em LIC em 2012

ocorre especialmente à custa dos episódios não prioritários.

Nesta mesma prioridade o tempo de pendência observado nos episódios operados mostra

uma tendência inversa ao observado na LIC.

95 Tempo médio que cada episódio em LIC esteve pendente. Para o cálculo são contabilizados todos episódios independentemente

se tiveram pendentes ou não.

96 Percentagem de tempo que cada episódio operado esteve pendente face ao tempo real de espera (tempo de espera + tempo de

pendência). Para o cálculo são contabilizados todos episódios independentemente se tiveram pendentes ou não.

Page 93: Relatório da Atividade -+ em Cirurgia ProgramadaRelatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012 SUMÁRIO EXECUTIVO Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.3.Processo

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 93 de 315

A tabela seguinte apresenta-nos os indicadores, mediana do tempo de espera da LIC, tempo

médio de pendência por episódio em LIC, média do tempo de espera dos operados e

percentagem do tempo de pendência dos operados, para as diferentes ARS, em 2012.

Tabela 23 – ARS: Evolução dos indicadores de processo em 2012

Indicadores de processo Norte Centro LVT Alentejo Algarve País

LIC

Mediana TE da LIC em meses 2,3 3,6 3,4 2,5 4,2 3,0

∆ homóloga mediana TE da LIC em meses

-16,0% -19,8% -4,6% -2,6% 3,2% -9,1%

Média TE da LIC em meses 3,2 4,9 3,7 3,2 5,1 3,8

∆ homóloga média TE da LIC em meses -11,5% 4,2% 5,8% 9,9% 14,7% 0,0%

Tempo médio de pendência por episódio em LIC em dias

97

4,6 12,0 5,1 7,2 3,9 6,5

% LIC intransferível 3,2% 9,2% 7,4% 0,0% 2,8% 5,8%

∆ homóloga % LIC intransferível -27,5% -18,7% 50,8% -99,3% 84,3% -3,3%

Operados

Média TE dos operados em meses 2,7 3,4 2,6 2,8 3,7 2,8

∆ homóloga média TE dos operados em meses

-3,2% 10,6% 7,6% 11,9% 14,9% 3,7%

% Tempo de pendência dos operados98

1,4% 1,2% 1,8% 0,3% 0,3% 1,4%

A ARS Centro é a que apresenta maior percentagem de utentes em LIC classificados como

intransferíveis, sendo o seu valor quase o dobro da média nacional.

A região com menor mediana do TE da LIC é a região Norte com um valor de 2,3 meses.

A região Centro apresentando um valor ainda elevado, é a que mais melhorou face ao período

homólogo.

Um crescimento da média do TE dos operados para valores muito díspares da mediana do TE

da LIC, indica uma má gestão da equidade em LIC e apenas a região Norte apresenta

decréscimo neste indicador.

97 Tempo médio que cada episódio em LIC esteve pendente. Para o cálculo são contabilizados todos episódios independentemente

se tiveram pendentes ou não.

98 Percentagem de tempo que cada episódio operado esteve pendente face ao tempo real de espera (tempo de espera + tempo de

pendência). Para o cálculo são contabilizados todos episódios independentemente se tiveram pendentes ou não.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.3.Processo

Página 94 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

O próximo gráfico apresenta a evolução da resolução da LIC desde 2006 até 2012, isto é, se

não houvesse mais inscrições e a média de operados por mês se mantivesse, seria o tempo

que se demoraria a resolver o número de episódios a aguardar cirurgias.

Gráfico 41 – ARS: Evolução da LIC/op. mês99

desde 2006 até 2012

O tempo de resolução da LIC diminuiu em 2012 14%, face a 2011, o que representa uma

diminuição de 18 dias.

A região com maior tempo para resolução da LIC é o Algarve, seguida do Centro.

Apenas a região Norte tem tempos de resolução da LIC inferiores à média nacional.

99 É a taxa de resolução, isto é, seria o tempo que se demoraria a resolver a LIC caso não houvesse mais entradas e o número

médio de operados por mês se mantivesse estável.

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

7,0

8,0

9,0

10,0

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Me

ses

Evolução da LIC/op. mês desde 2006 até 2012

País Norte Centro LVT Alentejo Algarve

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.3.Processo

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 95 de 315

0,0 2,0 4,0 6,0 8,0 10,0 12,0

Setúbal

Faro

Coimbra

Guarda

Santarém

Castelo Branco

Viseu

Leiria

Aveiro

Lisboa

Portalegre

Évora

Vila Real

Bragança

Viana do Castelo

Porto

Beja

Braga

Mediana do TE da LIC em meses

Mediana do TE da LIC em meses por distrito de residência

2006 2012

No gráfico seguinte, observa-se a mediana do tempo de espera (TE) da LIC, indicador de

equidade regional importante, em meses, por distrito de residência e ordenado por ordem

crescente, em relação aos valores de 2012.

Gráfico 42 – Distrito residência: Mediana do TE da LIC em meses em 2006 e 2012

Em todos os distritos observou-se uma melhoria no acesso entre 2006 e 2012.

Os distritos de residência com maior mediana de TE são os distritos de Setúbal e Faro com 4,83

e 4,2 meses respetivamente. O distrito que mais melhorou a sua mediana foi o distrito de

Leiria passando de 10,6 meses em 2006 para 3,13 em 2012, apesar de em 2011 ter estado

mais bem classificado com 2,57 meses.

Apesar da melhoria absoluta a equidade regional mantém-se diferente de um para dois entre

regiões, na mediana da do tempo de espera em LIC.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.3.Processo

Página 96 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

O próximo gráfico apresenta a evolução da média do tempo de espera dos operados em

meses, desde 2006 até 2012. Esta média está representada para os operados em regime de

ambulatório, em internamento e para o total de operados.

Gráfico 43 – País: Evolução do tempo de espera dos operados desde 2006 até 2012

Podemos observar que a média do tempo de espera dos operados em meses é mais elevada

no regime de cirurgia de internamento. De notar que desde 2008 que a diferença tem vindo a

manter-se mais ou menos constante.

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

5,0

6,0

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

dia

do

te

mp

o d

e e

spe

ra d

os

op

era

do

s (m

ese

s)

Evolução da média do tempo de espera dos operados em meses desde 2006 até 2012

Operados Ambulatório Operados Internamento Total Operados

Page 97: Relatório da Atividade -+ em Cirurgia ProgramadaRelatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012 SUMÁRIO EXECUTIVO Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.3.Processo

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 97 de 315

O próximo gráfico apresenta para cada prioridade a distribuição do número de operados por

tempo de espera (semanas) em 2012.

Gráfico 44 – País: Distibuição dos operados por tempo de espera (semanas) em 2012

Pode observar-se que a distribuição dos episódios pelo tempo que aguardaram pela cirurgia

mantém um número muito importante de episódios com TE muito superior ao da mediana. A

título de exemplo, para a prioridade P1 não oncológica a mediana do TE da LIC situa-se nos

3,17 meses sendo que os doentes situados no percentil acima de 90 têm uma média do TE da

LIC de 9,36 meses.

O SNS no seu todo não consegue dar um acesso equitativo aos seus utentes. Se o acesso fosse

equitativo estaríamos a ver uma curva normal centrada na média e mediana e com um desvio

padrão não superior a 15 dias para P1-não NM.

0

10.000

20.000

30.000

40.000

50.000

60.000

1 3 5 7 9 11 13 15 17 19 21 23 25 27 29 31 33 35 37 39 41 43 45 47 49 51 53

de

op

era

do

s

Semanas de espera

Distribuição dos operados por tempo de espera (semanas) em 2012

P1-não NM P1-NM P2-não NM P2-NM P3 P4

3,17 meses

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.4.Transferêcnias

Página 98 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

3.4. TRANSFERÊNCIAS

Os indicadores pertencentes ao grupo de transferências refletem os movimentos dos

episódios, decorrentes da incapacidade do hospital de origem (HO) gerir a totalidade dos casos

e agregam informação relativa às notas de transferência/vales cirurgia (NT/VC) emitidas.

A tabela seguinte apresenta indicadores referentes a transferências, tais como número de

notas de transferências/vales cirurgia (NT/VC) emitidos, recusas de transferências, cativações

em hospitais convencionados e públicos e devoluções após a cativação.

Tabela 24 – País: Indicadores sobre as transferências de utentes no âmbito do SIGIC desde 2006 até 2012

Indicadores de transferências

2006 … 2008 2009 2010 2011 2012 ∆ hom.

2011/2012 (%)

NT/VC emitidos 81.432 … 141.359 118.781 120.223 124.867 104.353 -16,4%

Episódios para os quais foram emitidos NT/VC

100

70.421 … 109.817 96.284 98.437 96.926 84.734 -12,6%

Recusas de transferência101

12.576 … 50.427 52.079 57.243 56.425 54.525 -3,4%

Expurgo na sequência de transferência

20.006 … 25.160 25.626 27.670 27.663 30.187 9,1%

Cativados em H. SNS 2.570 … 4.145 2.344 1.296 1.288 541 -58,0%

Cativados em H. convencionados

22.107 … 34.448 27.540 29.193 28.853 28.309 -1,9%

Devoluções (após cativação) 3.166 … 6.576 3.851 3.576 3.361 3.522 4,8%

No que se refere às transferências de utentes através de NT/VC, no ano 2012 54 hospitais

convencionados receberam utentes por esta via. Foram emitidos 104.353 NT/VC, o que

corresponde a uma diminuição de 16,4% face a 2011. Já o número de episódios com NT/VC foi

de 84.734 o que representa também uma diminuição de 12,6%, face ao período homólogo.

O número de cativações diminuiu, quer em hospitais do SNS102, quer em hospitais

convencionados. Sendo a diminuição das cativações nos hospitais do SNS de 58%, face ao

100 O número de episódios de NT/VC contabiliza apenas um NT/VC por utente no ano de 2012, isto é, o número de utentes que

receberam NT/VC em 2012.

101 O número apresentado representa o número de vezes que NT/VC foram recusados independente do número de NT/VC para cada utente. Isto é se um utente teve dois NT/VC e recusou os dois, são ambos contabilizados.

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3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.4.Transferências

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 99 de 315

período homólogo. O que justifica também a diminuição dos operados em hospitais de destino

do SNS.

O número de transferências tem vindo a diminuir desde 2008. Esta situação decorre dos

tempos máximos de resposta garantidos (TMRG) não terem vindo a acompanhar os ganhos de

desempenho no acesso. Presentemente apesar da mediana do TE da LIC se situar nos três

meses o TMRG para prioridade normal é de nove meses.

Apesar do número de cativações em hospitais convencionados ter diminuído a produção neste

setor aumentou em 2012.

A percentagem de cativações em hospitais do SNS103 tem vindo a diminuir ao longo dos anos,

representando apenas 1,9% do total das cativações em 2012, o que corresponde a metade do

observado em 2011.

O expurgo na sequência das transferências cresceu 40%, desde 2006, demonstrando uma

gestão da lista de inscritos progressivamente menos cuidada.

102 São considerados hospitais do SNS os hospitais públicos, os em regime de parceria público-privada e os integrados nas

Unidades Locais de Saúde (ULS). 103 Idem

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.4.Transferêcnias

Página 100 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

A tabela seguinte apresenta indicadores referentes às transferências, tais como número de

NT/VC emitidos, recusas de transferências, cativações em hospitais convencionados e

devoluções após a cativação, por ARS, em 2012.

Tabela 25 – ARS: Indicadores sobre as transferências de utentes no âmbito do SIGIC em 2012

Indicadores de transferências Norte Centro LVT Alentejo Algarve País

NT/VC emitidos 26.195 26.194 41.297 1.900 8.767 104.353

Episódios para os quais foram emitidos NT/VC

104

22.631 21.173 32.332 1.664 6.834 84.734

Recusas de transferência 105

13.838 14.644 22.445 1.143 2.455 54.525

%Recusas de transferências 52,8% 55,9% 54,4% 60,2% 28,0% 52,3%

Expurgo na sequência de transferência 9.322 7.544 10.775 550 1.996 30.187

Cativados em H. SNS 96 226 199 1 19 541

∆ hom. cativados em H. SNS -39,2% -67,9% -49,7% 0,0% -32,1% -58,0%

Cativados em H. convencionados 7.272 7.287 9.193 349 4.208 28.309

∆ hom. cativados em H. convencionados -28,8% -3,1% 24,0% 4,5% 24,8% -1,9%

Devoluções (após cativação) 1.075 821 1.165 33 428 3.522

No que se refere às transferências de utentes por via de NT/VC, a ARS LVT é a que tem maior

número de utentes com NT/VC. Contudo em percentagem de episódios que recebem NT/VC

sobre o número de episódios entrados em LIC é a região Algarve que apresenta maior valor

com 50,5% de casos, verificando-se um aumento de 50,7%, face a 2011.

As regiões em que as variações homólogas nas cativações de NT/VC em hospitais

convencionados diminuíram são o Norte e o Centro, 28,8% e 3,1% respetivamente.

É na região do Alentejo que se verifica mais recusas de transferência (60,2%).

104 O número de episódios de NT/VC contabiliza apenas um NT/VC por utente no ano de 2012, isto é, o número de utentes que

receberam NT/VC em 2012.

105 O número apresentado representa o número de vezes que NT/VC foram recusados independente do número de NT/VC para

cada utente. Isto é se um utente teve dois NT/VC e recusou os dois, são ambos contabilizados.

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3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.4.Transferências

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 101 de 315

O próximo gráfico apresenta a distribuição dos episódios com NT/VC emitidos, durante o ano

de 2012106.

Gráfico 45 – País: Estrutura das transferências em 2012

Em 2012 foram emitidos NT/VC para 84.734 episódios dos quais 41,6% foram recusados. Em

31 de dezembro de 2012 estavam em posse de NT/VC 9.762 utentes que não tinham ainda

decidido sobre a transferência. Dos NT/VC emitidos e cativados em 2012 foram realizadas

20.458 cirurgias e devolvidos ao HO 1.737 episódios.

O processo de transferência para além de possibilitar soluções alternativas para os episódios

sem solução atempada nos respetivos hospitais de origem é um mecanismo importante na

manutenção das listas, permitindo neste ponto do percurso identificar eventuais erros nos

registos e em caso de necessidade expurgar os utentes que já não aguardam cirurgia.

106 Este gráfico refere-se exclusivamente a NT/VC emitidos em 2012, isto é, um utente com NT/VC emitido em 2011 e operado em

2012 não aparecerá neste mapa.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.4.Transferêcnias

Página 102 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

No próximo gráfico observa-se a distribuição das devoluções ao hospital de origem (HO), após

cativação e apresentados por ordem decrescente pelos respetivos motivos, em 2012.

Gráfico 46 – País: Distribuição das devoluções ao HO, por motivos, em 2012

Verifica-se que a razão mais relevante nas devoluções é o pedido por motivos pessoais. Esta

situação ocorre frequentemente pelo HO, após a transferência, contactar o utente para ser

operado no hospital. Este comportamento não conforme, identificado repetidamente na

gestão nas transferências, introduz custos desnecessários e improdutivos no sistema devendo

ser tomadas medidas para impedir estas ocorrências.

0 100 200 300 400 500 600 700

Incapacidade técnica para realizar a cirurgia

Já operado no hospital de origem

Proposta não adequada à situação clínica do utente

Desacordo com a proposta cirúrgica

O HD opta por não realizar a cirurgia

Cuidados especiais não disponíveis

Outros Motivos

Desistência

Sem indicação cirúrgica

Utente s/ condições operatórias por motivos clínicos

A pedido do utente por motivos pessoais plausíveis

Devoluções

Distribuição das devoluções ao HO por motivos em 2012

Devoluções: 3.522

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3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.5.Qualidade

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 103 de 315

3.5. QUALIDADE

Os indicadores de qualidade analisam o ajustamento às melhores práticas e explicam as não

conformidades.

A próxima tabela apresenta indicadores de qualidade como a percentagem de episódios em

lista de inscritos para cirurgia (LIC) com tempo de espera (TE) superior ao tempo máximo de

resposta garantido (TMRG)107.

Tabela 26 – País: Evolução dos indicadores de qualidade desde 2006 até 2012

Indicadores de qualidade 2006 … 2008 2009 2010 2011 2012

∆ homóloga 2011/2012

(%)

LIC

% LIC > TMRG 43,5% … 21,6% 18,4% 13,0% 15,8% 15,1% -4,4%

% LIC > 3 meses 72,0% … 56,5% 54,4% 50,9% 53,5% 49,3% -7,9%

Média do TE da LIC acima do percentil 90 (em meses)

23,6 … 10,6 9,0 8,1 8,7 8,7 0,0%

%LIC prioritária > TMRG 69,6% … 42,6% 35,8% 30,2% 31,5% 31,9% 1,3%

% LIC intransferível > TMRG face à LIC intransferível

43,0% … 37,4% 36,9% 34,8% 44,8% 24,4% -45,5%

Operados

% Operados >TMRG 25,6% … 16,0% 9,8% 7,7% 9,1% 9,1% 0,0%

% Operados prioritários > TMRG

29,5% … 19,9% 15,3% 12,1% 13,2% 13,2% 0,0%

Saídas108

%Expurgo109

face às saídas 26,3% … 19,2% 17,9% 16,0% 15,9% 16,4% 3,1%

% Óbitos face às saídas 0,5% … 0,4% 0,4% 0,3% 0,3% 0,3% 0,0%

Um indicador importante de qualidade é a percentagem de inscritos que ultrapassaram os

tempos máximos de resposta garantidos para as respetivas prioridades.

107 TMRG: P1-Geral – 270 dias; P1-NM – 60 dias; P2-Geral – 60 dias; P2-NM – 45 dias; P3 – 15 dias; P4 – 3 dias.

108 Os dados referentes às entradas, saídas e expurgo não correspondem aos indicadores apresentados em relatórios anteriores

pois passou-se a ter em conta as transferências de responsabilidade.

109 Utentes inscritos em lista que são excluídos desta sem terem sido operados de forma programada, quer por terem desistido,

falecido, operados de forma urgente ou outro.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.5.Qualidade

Página 104 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Este indicador tinha vindo a melhorar desde 2006, apresentando em 2011 um aumento

significativo. Em 2012 verificou-se nova redução de 4,4%, face a 2011, mantendo-se no

entanto acima dos valores apresentados em 2011, não obstante comparado com 2006

corresponde a uma melhoria de 65,3%.

A percentagem de LIC intransferível, com tempo de espera superior ao TMRG, face à LIC

intransferível, subgrupo de utentes para os quais foi considerado pelo hospital de origem ser

prejudicial a sua transferência, em 2012 diminuiu 45,5%, face a 2011, mantendo-se no entanto

num valor excessivo de 24,4%. Neste subgrupo os utentes estão particularmente fragilizados.

Existem estudos que apontam para que a permanência em LIC de um utente por mais de três

meses traduz uma gestão ineficiente por parte do hospital. O número de casos tem vindo a

diminuir e em 2012 situa-se abaixo dos 50%.

O grupo de utentes que se encontram nos 10% de utentes que mais tempo esperou em LIC em

2012, esperam em média 8,7 meses (quase o triplo da média de todos os utentes em LIC). Este

indicador quando comparado com a mediana nacional indica a equidade com que a gestão da

LIC é efetuada.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.5.Qualidade

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 105 de 315

A próxima tabela apresenta indicadores de qualidade como a percentagem de episódios em

lista, com tempo de espera superior ao tempo máximo de resposta garantido para a respetiva

prioridade distribuídos pelas cinco ARS, para o ano de 2012.

Tabela 27 – ARS: Indicadores de qualidade em 2012

Indicadores de qualidade Norte Centro LVT Alentejo Algarve País

LIC

% LIC > TMRG 6,7% 23,7% 18,7% 6,3% 19,6% 15,1%

% LIC > 3 meses 39,7% 56,0% 54,6% 42,4% 59,3% 49,3%

Média do TE da LIC acima do percentil 90

7,6 10,5 9,2 7,1 9,8 8,7

%LIC prioritária > TMRG 18,5% 39,7% 40,2% 11,5% 38,8% 31,9%

% LIC intransferível > TMRG face à LIC intransferível

33,4% 14,1% 28,9% 100,0%110

21,1% 24,4%

Operados

% Operados >TMRG 6,5% 13,7% 9,9% 4,6% 16,1% 9,1%

% Operados prioritários > TMRG 10,1% 17,5% 14,0% 7,0% 19,1% 13,2%

Saídas111

%Expurgo112

face às saídas 16,2% 19,1% 15,2% 12,8% 19,6% 16,4%

% Óbitos face às saídas 0,2% 0,4% 0,3% 0,4% 0,4% 0,3%

O Centro e o Algarve são as regiões que apresentavam em 2012 piores indicadores de

qualidade.

O Centro é a região com mais utentes a aguardar com tempo de espera desadequado e com

uma média de TE mais elevada para os utentes em LIC acima do percentil noventa. Neste

último indicador também as regiões de LVT e Algarve encontram-se muito mal colocadas.

Sobressaem ainda as regiões do Centro, Algarve e LVT com uma percentagem de episódios

prioritários acima dos TMRG superior a 38%.

110 Representa apenas um episódio intransferível.

111 Os dados referentes às entradas, saídas e expurgo não correspondem aos indicadores apresentados em relatórios anteriores

pois passou-se a ter em conta as transferências de responsabilidade.

112 Utentes inscritos em lista que são excluídos desta sem terem sido operados de forma programada, quer por terem desistido,

falecido, operados de forma urgente ou outro.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.5.Qualidade

Página 106 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

No gráfico seguinte observa-se a evolução da mediana de tempo de espera dos utentes que

aguardavam por cirurgia a 31 de Dezembro de 2006 e de 2012 em cada ARS.

Gráfico 47 – ARS: Evolução da LIC por 1.000 habitantes em 2006 e 2012

Em 2012 a região com menos utentes em LIC a ultrapassar o TMRG por 1.000 habitantes é o

Alentejo e é no Centro que se observa o maior número de episódios com tempo de espera

superior ao TMRG por 1.000 habitantes.

Há uma tendência que sobressai em todas as regiões de redução da proporção da LIC superior

ao TMRG no total de LIC quando comparados os anos de 2006 e 2012.

0 5 10 15 20 25 30

2012

Algarve - 2006

2012

Alentejo - 2006

2012

LVT - 2006

2012

Centro - 2006

2012

Norte - 2006

LIC/1.000 Hab.

Evolução da LIC por 1.000 habitantes em 2006 e 2012

LIC ≤ TMRG/1.000 hab. LIC > TMRG/1.000 hab.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.5.Qualidade

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 107 de 315

O próximo gráfico apresenta por ordem crescente, em relação a 2012, a percentagem de

episódios em LIC que ultrapassam o TMRG, por distrito de residência, em 2006 e 2012.

Gráfico 48 – Distrito residência: Percentagem da LIC> TMRG em 2006 e 2012

Sobressai genericamente que entre 2006 e 2012 existiu uma melhoria significativa na redução

do número de episódios em LIC que ultrapassavam os TMRG.

Em 2012 os distritos de Setúbal, Coimbra e Viseu apresentam percentagens de episódios em

LIC com TE superior aos TMRG, acima dos 20%. Por sua vez os distritos que apresentam menor

percentagem são Viana do Castelo, Bragança e Porto com 2,7%, 4,9% e 6,1% respetivamente.

0% 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70%

VISEU

COIMBRA

SETÚBAL

FARO

LEIRIA

LISBOA

GUARDA

AVEIRO

SANTARÉM

CASTELO BRANCO

PORTALEGRE

ÉVORA

BRAGA

BEJA

VILA REAL

PORTO

BRAGANÇA

VIANA DO CASTELO

%LIC > TMRG

Distribuição da % LIC > TMRG por distrito de residência 2006 2012

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.5.Qualidade

Página 108 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

O próximo gráfico apresenta a distribuição da percentagem dos operados com TE acima do

TMRG, distribuído por distrito de residência e ordenado por ordem crescente dos valores de

2012.

Gráfico 49 – Distrito residência: Percentagem dos operados> TMRG em 2006 e 2012

Os distritos que apresentam mais operados com TE superior ao TMRG são o da Guarde com

16,3% e Faro com 15,4%. Os distritos de Beja e de Viana do Castelo distinguem-se por terem a

menor percentagem 4,7% e 5,5% respetivamente.

As diferenças entre regiões superiores a 250% configuram iniquidade importantes no acesso

entre regiões do país.

0% 10% 20% 30% 40% 50%

GUARDA

FARO

VISEU

COIMBRA

SETÚBAL

AVEIRO

BRAGANÇA

CASTELO BRANCO

LEIRIA

VILA REAL

SANTARÉM

LISBOA

BRAGA

PORTALEGRE

ÉVORA

PORTO

VIANA DO CASTELO

BEJA

%operados > TMRG

Distribuição da %operados > TMRG por distrito de residência 2006 2012

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.5.Qualidade

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 109 de 315

O gráfico seguinte apresenta a distribuição dos motivos de expurgo por cada região em 2012.

Por cada região de saúde é apresentada a percentagem de expurgo, face às saídas, valor

inscrito entre parêntesis.

Gráfico 50 – ARS: Distribuição do expurgo113

por motivos no ano 2012

O expurgo por motivo de desistência é o mais comum. O motivo que apresenta menor valor é

o óbito.

No Algarve o expurgo, por perda de indicação cirúrgica e por NT/VC expirado adquirem

particular relevância, sendo este um forte indicador de má gestão da lista.

113 Utentes inscritos em lista que são excluídos desta sem terem sido operados de forma programada, quer por terem desistido,

falecido, operados de forma urgente ou outro.

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Norte (16,2%) Centro (19,1%) LVT (15,2%) Alentejo (12,8%) Algarve (19,6%)

Distribuição do expurgo em cada região por motivos em 2012

Transferência de responsabilidade Perda de indicação cirúrgica Outros

Operado fora do SIGIC Óbito NT/VC expirado

Erro processual Desistência

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.5.Qualidade

Página 110 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

No Centro o motivo de expurgo que atinge, nesta região, a sua expressão máxima é o

intitulado no gráfico “operado fora do SIGIC” o que significa que o episódio foi cancelado

porque o utente foi intervencionado numa instituição privada, fora do âmbito SIGIC, ou no

Serviço de Urgência. Também este indicador deve levar a uma reflexão sobre a equidade de

acesso nesta região.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.5.Qualidade

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 111 de 315

O próximo gráfico mostra a distribuição dos motivos de expurgo no país em 2012.

Gráfico 51 – País: Distribuição do expurgo114

por motivos no ano 2012

No país o motivo de expurgo mais frequente é a “desistência” da cirurgia por parte do utente.

O tempo de espera médio nos casos de desistência é de 7,1 meses, 2,5 vezes superior ao da

média do tempo de espera dos doentes operados nas respetivas prioridades. Este indicador

indicia que um tempo de espera excessivo pode ser um fator que condiciona a desistência.

De entre os episódios expurgados em 2012, 98,8% tinham ultrapassado o TMRG. Comparando

este dado com a percentagem de episódios que ultrapassam o TMRG entre os que são

operados conclui-se que a permanência excessiva em LIC condiciona marcadamente o

expurgo.

114 Utentes inscritos em lista que são excluídos desta sem terem sido operados de forma programada, quer por terem desistido,

falecido, operados de forma urgente ou outro.

30%

4%

6% 2%

13%

18%

13%

14%

Distribuição do expurgo em 2012

Desistência

Erro processual

NT/VC expirado

Óbito

Operado fora do SIGIC

Outros

Perda de indicação cirúrgica

Transferência de responsabilidade

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.5.Qualidade

Página 112 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Na tabela seguinte observa-se o expurgo, no ano de 2012, distribuído por região e pelos

respetivos por motivos.

Tabela 28 – ARS: Distribuição do expurgo115

por motivos no ano de 2012

Motivos de expurgo116

dos episódios Norte Centro LVT Alentejo Algarve País

Desistência 13.726 5.964 9.071 1.351 1.145 31.257

∆ homóloga desistência 18,7% 28,3% 21,8% 8,6% 4,0% 20,2%

Erro processual 1.549 806 2.004 86 152 4.597

∆ homóloga erro processual -59,1% 13,2% 20,2% -24,6% -18,7% -28,9%

NT/VC expirado 1.844 916 2.768 135 755 6.418

∆ homóloga NT/VC expirado -4,1% -24,9% 4,1% -21,5% 8,5% -3,8%

Óbito 492 479 671 83 79 1.804

∆ homóloga óbito 1,0% 32,7% 16,9% 38,3% 27,4% 16,8%

Operado fora do SIGIC 5.261 3.964 3.591 270 324 13.410

∆ homóloga operado fora do SIGIC -35,3% 188,9% 5,5% 21,6% -12,0% -0,7%

Outros 8.574 4.408 5.210 457 195 18.844

∆ homóloga outros 6,3% 18,9% 2,0% 5,5% -9,3% 7,5%

Perda de indicação cirúrgica 5.231 2.801 4.730 480 786 14.028

∆ homóloga perda de indicação cirúrgica

-4,2% 2,9% 9,7% 18,2% 23,4% 3,6%

Transferência de responsabilidade 8.658 3.610 2.242 28 250 14.788

∆ homóloga transferência de responsabilidade

17,5% 341,3% 11,9% -55,6% 420,8% 43,6%

Total expurgo 45.335 22.948 30.287 2.890 3.686 105.146

∆ homóloga total expurgo -3,1% 47,5% 11,4% 6,5% 11,2% 10,0%

%Expurgo/Saídas 16,2% 19,1% 15,2% 12,8% 19,6% 16,4%

∆ homóloga %Expurgo/Saídas -10,1% 34,7% 5,5% 9,0% 14,0% 3,1%

As regiões com expurgo face às saídas mais elevado são o Algarve e o Centro. Todas as regiões

aumentaram o expurgo à exceção da região Norte.

Nas regiões Centro, LVT e Norte o expurgo por motivo de desistência ou por cirurgia privada

ou urgente foram os que mais cresceram face ao ano anterior, atingindo valores que

recomenda uma averiguação sobre a gestão da lista de espera nestas regiões.

115 Os dados referentes às entradas, saídas e expurgo não correspondem aos indicadores apresentados em relatórios anteriores

pois passou-se a ter em conta as transferências de responsabilidade.

116 Utentes inscritos em lista que são excluídos desta sem terem sido operados de forma programada, quer por terem desistido,

falecido, operados de forma urgente ou outro.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.5.Qualidade

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 113 de 315

A próxima tabela apresenta os indicadores de não conformidade (NC) em 2012 por ARS e no

país por tipo.

Por cada episódio processado, desde a inclusão em LIC até à sua conclusão (por cirurgia ou

cancelamento) podem ocorrer diversas situações não conformes com o processo SIGIC,

designando-se por não conformidades.

Em seguida é apresentado um quadro com as não conformidades detetadas em 2012. Destas,

muitas poderão ter justificações plausíveis que nesta análise não são tidas em conta.

Tabela 29 – ARS: Indicadores de não conformidades por tipo em 2012

Tipo NC Subtipo NC Norte Centro LVT Alentejo Algarve País

NC Administrativas

Conteúdo 115 130 134 4 3 386

Fluxo 43.883 25.314 24.266 811 1.212 95.486

Total NC administrativas 43.998 25.444 24.400 815 1.215 95.872

NC Clínicas

Conteúdo 17.015 6.797 24.208 1.674 2.166 51.860

Fluxo 204.667 101.369 198.624 22.123 14.646 541.429

Total NC clínicas 221.682 108.166 222.832 23.797 16.812 593.289

Total NC 265.680 133.610 247.232 24.612 18.027 689.161

%NC administrativas/total NC 16,6% 19,0% 9,9% 3,3% 6,7% 13,9%

%NC clínica/total NC 83,4% 81,0% 90,1% 96,7% 93,3% 86,1%

%NC total/(Saídas+LIC) 78,4% 84,6% 96,7% 85,9% 71,6% 85,5%

%NC total/Entradas 99,0% 115,2% 123,7% 109,4% 103,8% 110,4%

%NC graves/Entradas 63,7% 71,4% 82,3% 73,4% 68,8% 71,6%

%NC simples/Entradas 35,3% 43,8% 41,4% 36,0% 35,0% 38,8%

As NC classificadas como clínicas, dizem respeito a situações predominantemente do foro

médico e são sempre da responsabilidade do médico/cirurgião subscritor do documento ou

responsável do evento. Por exemplo, no plano de cuidados todos os dados clínicos

preenchidos são da responsabilidade imediata do médico proponente.

As NC administrativas podem ser da responsabilidade médica ou administrativa, mas dizem

sempre respeito a situações mais administrativas do processo de gestão da LIC. Por exemplo,

um agendamento da cirurgia indevidamente realizado. Esta situação é do foro administrativo,

mesmo que seja planeada/executada pelo diretor de serviço ou pelo cirurgião.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.5.Qualidade

Página 114 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Tanto as NC clínicas como as Administrativas estão subdivididas em duas categorias Conteúdo

e Fluxo, consoante estejam associadas a erros nos registos de evento (administrativos ou

clínicos) ou a um procedimento/etapa do processo SIGIC.

As não conformidades podem ser de natureza grave ou simples.

As não conformidades são simples quando da sua verificação não decorrem prejuízos graves

para os utentes inscritos em LIC, podendo todavia passarem a graves quando as situações de

irregularidade que lhes estão subjacentes não forem objeto de correção.

As não conformidades são consideradas graves quando decorrem de omissões ou erros nos

dados e nos processos que interferem com gravidade na saúde do utente, violam a equidade

do seu acesso à prestação de cuidados cirúrgicos e prejudicam o exercício dos seus direitos,

impedem a realização em tempo adequado da cirurgia e interferem com a gravidade no

processo de gestão da LIC.

Relativamente aos indicadores de NC é de salientar as seguintes situações:

- É nas regiões Norte e Centro que se observa o maior número de NC administrativas;

- As NC Clínicas têm maior expressão nas regiões de LVT, Algarve e Alentejo;

- Em média observa-se 1,1 NC por cada episódio entrado em LIC;

- Cerca de 2/3 das não conformidades são consideradas Graves.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.6.Capacidade instalada e

produtividade

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 115 de 315

3.6. CAPACIDADE INSTALADA E PRODUTIVIDADE

Os indicadores de capacidade instalada e produtividade apresentam os recursos físicos e

humanos das instituições hospitalares assim como a produtividade destes últimos.

Nas tabelas seguintes observam-se os indicadores sobre a capacidade instalada e

produtividade no país desde 2010 até 2012. Estes indicadores são referentes aos hospitais do

SNS (públicos e PPP).

Tabela 30 – País: Evolução dos indicadores de capacidade instalada desde 2010 até 2012

Indicadores de capacidade instalada 2010 2011 2012 ∆ homóloga 2011/2012

(%)

Nº cirurgiões padrão117

4.178,3 4.696,8 5.109,9 8,8%

Nº anestesistas padrão118

1.117,9 1.160,0 1.139,6 -1,8%

Nº equipas padrão119

afetas ao BO 512,4 544,6 564,6 3,7%

Nº unidades padrão120

afetas ao BO 443,2 496,6 520,3 4,8%

Nº salas de BO exclusivas de ambulatório 112 121 124 2,5%

Nº salas BO para internamento/ambulatório 358 383 383 0,0%

Nº horas semanais disponíveis do BO para Internamento/ambulatório em MRC

11.611 12.931 13.646 5,5%

Nº horas semanais disponíveis do BO para ambulatório (exclusivo) em MRC

3.925 4.736 4.905 3,6%

Nº horas semanais disponíveis do BO para Internamento/ambulatório em MRA

1.163 1.116 1.274 14,2%

Nº horas semanais disponíveis do BO para ambulatório (exclusivo) em MRA

604 465 555 19,4%

117 Cirurgiões padrão = *∑Horas de trabalho semanais dos cirurgiões + ∑Horas de trabalho semanais dos cirurgiões internos/2]/35horas. As horas semanais de trabalho dos cirurgiões são as registadas na capacidade instalada mais as realizadas em MRA. As horas semanais realizadas em MRA são o nº de operados padrão em [(MRA x 1,5 x 2)/nº semanas em analise]/(horas afetas BO cirurgião na CI/horas de trabalho dos cirurgiões na CI). Um ano tem 52 semanas.

118 Anestesistas padrão = *∑Horas de trabalho semanais dos anestesistas+/35horas. As horas semanais de trabalho dos anestesistas são as registadas na capacidade instalada mais as realizadas em MRA. As horas semanais realizadas em MRA são o nº de operados padrão em [(MRA x 1,5)/nº semanas em analise]/(horas afetas BO anestesista na CI/horas de trabalho dos anestesistas na CI). Um ano tem 52 semanas. 119 As equipas padrão afetas ao BO de 35 horas semanais são constituídas por dois cirurgiões e um anestesista. Este indicador é igual ao fator limitante entre *∑Horas semanais afetas ao BO cirurgiões + ∑Horas semanais afetas ao BO cirurgiões internos/2]/35horas/2 (dois cirurgiões) e *∑Horas de trabalho semanais dos anestesistas+/35horas. .

120 As unidades padrão afetas ao BO de 35 horas semanais são constituídas por uma sala, dois cirurgiões e um anestesista. Este indicador é igual ao fator limitante entre *∑Horas semanais afetas ao BO cirurgiões + ∑Horas semanais afetas ao BO cirurgiões internos/2+/35horas/2 (dois cirurgiões), *∑Horas de trabalho semanais dos anestesistas]/35horas e Nº horas semanais disponíveis do BO/35 horas.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.6.Capacidade instalada e

produtividade

Página 116 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Tabela 31 – País: Evolução dos indicadores de produtividade desde 2010 até 2012

Indicadores de produtividade 2010 2011 2012

∆ homóloga 2011/2012

(%)

Nº cirurgias padrão por cirurgiões padrão/Ano 107,2 94,9 93,2 -1,7%

Nº cirurgias padrão por anestesistas padrão/Ano 400,8 384,1 418,1 8,9%

Nº cirurgias padrão por equipa padrão afetas ao BO/Ano 874,5 818,2 843,9 3,1%

Nº cirurgias padrão por unidade padrão afetas ao BO/Ano 1011,0 897,3 915,8 2,1%

Grau de ajuste entre cirurgiões padrão afetos ao BO e anestesistas padrão afetos ao BO

1,8 1,9 2,2 15,8%

Rácio entre sala disponível e sala padrão121

0,57 0,59 0,62 5,1%

A padronização da capacidade instalada é fundamental para poder efetuar análises integradas

e comparativas.

Em 2012, podemos observar que de um modo geral a capacidade instalada teve um aumento

positivo face a 2011, exceto no número de anestesistas padrão que teve uma diminuição de

1,8%.

No que se refere à produtividade em 2012, esta diminuiu para os cirurgiões padrão, no

entanto houve um aumento para os anestesistas padrão.

As unidades padrão são calculadas tendo em conta o prossuposto de haver uma hora de

anestesista afeta ao BO, duas de cirurgiões afetas ao BO e uma hora de sala disponível, sendo

que um destes fatores limita os outros dois. Em 2012, 18 dos 48 hospitais têm como fator

limitante as horas de anestesistas afetas ao BO, 8 as horas de cirurgiões e 21 as horas

disponíveis de sala de BO. Apenas um hospital tem como fator limitante tanto os anestesistas,

como os cirurgiões.

O indicador grau de ajuste entre cirurgiões padrão afetos ao BO e anestesistas padrão afetos

ao BO indica-nos que existem menos cirurgiões para anestesistas do que deveria, uma vez que

121 Sala padrão corresponde a (12 horas diárias x 5 dias úteis + 5 horas de sábado x nº salas de BO)

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.6.Capacidade instalada e

produtividade

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 117 de 315

o valor ideal122 seria 3,3 cirurgiões padrão afetos ao BO por cada anestesista padrão afeto ao

BO.

No que se refere ao rácio entre sala disponível (horas disponíveis que os hospitais dizem ter) e

o que seria ideal, podemos observar que está muito aquém do esperado, apesar do valor ter

aumentado 5,1% em 2012 face a 2011.

122Teoricamente a disponibilidade de cirurgião padrão (com 35 horas semanais) deve ser de 10,5 horas afetas ao BO (30%) e a

disponibilidade de anestesista padrão (35 horas semanais) de 17,5 horas afetas ao BO (50%). Tendo em conta que existe uma

proporção de dois cirurgiões uma cirurgia, para um anestesistas padrão existe 3,33 cirurgiões padrão [17,5 /(10,5/2cirurgiões)].

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.6.Capacidade instalada e

produtividade

Página 118 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Nas tabelas seguintes observam-se os indicadores sobre a capacidade instalada e

produtividade por ARS em 2012.

Tabela 32 – ARS: Evolução dos indicadores de capacidade instalada em 2012

Indicadores de capacidade instalada Norte Centro LVT Alentejo Algarve País

Nº cirurgiões padrão123

1.872,5 936,1 1.921,0 167,8 212,5 5.109,9

∆ homóloga nº cirurgiões padrão 7,4% 0,8% 13,8% 8,9% 16,1% 8,8%

Nº anestesistas padrão124

412,4 220,1 439,1 33,2 34,8 1.139,6

∆ homóloga nº anestesistas padrão -0,6% -2,8% -3,3% -1,1% 12,5% -1,8%

Nº equipas padrão125

afetas ao BO 233,7 102,3 193,5 19,6 15,5 564,6

∆ hom. nº de equipas padrão afetas ao BO 11,3% -2,0% -0,3% -2,8% -3,0% 3,7%

Nº unidades padrão126

afetas ao BO 201,6 97,4 189,0 17,5 14,8 520,3

∆ hom. nº de unidades padrão afetas ao BO 9,0% -1,2% 3,3% 0,3% 16,3% 4,8%

Nº salas de BO exclusivas de ambulatório 42 27 48 3 4 124

Nº salas BO para internamento/ambulatório 123 94 140 16 10 383

Nº horas semanais disponíveis do BO para internamento/ambulatório em MRC

4.745 2.561 5.494 540 306 13.646

Nº horas semanais disponíveis do BO para ambulatório (exclusivo) em MRC

1.765 842 1.997 105 196 4.905

Nº horas semanais disponíveis do BO para internamento/ambulatório em MRA

731 156 276 15,0 96 1.274

Nº horas semanais disponíveis do BO para ambulatório (exclusivo) em MRA

314 40 114 32 55 555

Nº Horas semanais disponíveis do BO (total) 7.555 3.599 7.881 692 653 20.380

∆ homóloga nº Horas semanais disponíveis do BO (total)

6,0% -2,8% 8,9% -6,0% 46,7% 5,9%

123 Cirurgiões padrão = *∑Horas de trabalho semanais do cirurgiões + ∑Horas de trabalho semanais do cirurgiões

internos/2]/35horas.

As horas semanais de trabalho dos cirurgiões são as registadas na capacidade instalada mais as realizadas em MRA. As horas

semanais realizadas em MRA são o nº de operados padrão em [(MRA x 1,5 x 2)/nº semanas em analise]/(horas afetas BO cirurgião

na CI/horas de trabalho dos cirurgiões na CI). Um ano tem 52 semanas.

124 Anestesistas padrão = *∑Horas de trabalho semanais dos anestesistas]/35horas.

As horas semanais de trabalho dos anestesistas são as registadas na capacidade instalada mais as realizadas em MRA. As horas

semanais realizadas em MRA são o nº de operados padrão em [(MRA x 1,5)/nº semanas em analise]/(horas afetas bo anestesista

na CI/horas de trabalho dos anestesistas na CI). Um ano tem 52 semanas. 125 As equipas padrão afetas ao BO de 35 horas semanais são constituídas por dois cirurgiões e um anestesista. Este indicador é igual ao fator limitante entre *∑Horas semanais afetas ao BO cirurgiões + ∑Horas semanais afetas ao BO cirurgiões internos/2]/35horas/2 (dois cirurgiões) e *∑Horas de trabalho semanais dos anestesistas+/35horas. .

126 As unidades padrão afetas ao BO de 35 horas semanais são constituídas por uma sala, dois cirurgiões e um anestesista. Este indicador é igual ao fator limitante entre *∑Horas semanais afetas ao BO cirurgiões + ∑Horas semanais afetas ao BO cirurgiões

internos/2]/35horas/2 (dois cirurgiões), *∑Horas de trabalho semanais dos anestesistas]/35horas e Nº horas semanais disponíveis do BO/35 horas.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.6.Capacidade instalada e

produtividade

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 119 de 315

Tabela 33 – ARS: Evolução dos indicadores de produtividade em 2012

Indicadores de produtividade Norte Centro LVT Alentejo Algarve País

Nº cirurgias padrão por cirurgiões padrão/Ano

106,9 93,5 83,3 109,1 49,4 93,2

∆ homóloga nº cirurgias padrão por cirurgiões padrão/Ano

5,5% 1,9% -8,6% -9,0% -21,7% -1,7%

Nº cirurgias padrão por anestesistas padrão/Ano

485,3 397,7 364,3 552,5 302,0 418,1

∆ homóloga nº cirurgias padrão por anestesistas padrão/Ano

14,0% 5,7% 7,6% 0,2% -19,1% 8,9%

Nº cirurgias padrão por equipa padrão afetas ao BO/Ano

856,2 855,8 826,6 935,2 678,6 843,9

∆ homóloga nº cirurgias padrão por equipa padrão afetas ao BO/Ano

1,8% 4,9% 4,3% 2,0% -6,2% 3,1%

Nº cirurgias padrão por unidade padrão afetas ao BO/Ano

992,7 898,9 846,6 1045,1 710,6 915,8

∆ homóloga nº cirurgias padrão por unidade padrão afetas ao BO/Ano

4,0% 4,0% 0,6% -1,2% -21,8% 2,1%

Grau de ajuste entre cirurgiões padrão afetos ao BO e anestesistas padrão afetos ao BO

2,2 1,8 2,4 2,0 2,7 2,2

∆ homóloga grau de ajuste entre cirurgiões padrão afetos ao BO e anestesistas padrão afetos ao BO

9,2% 13,6% 19,7% -8,7% 5,5% 15,8%

Rácio entre sala disponível e sala padrão127

0,70 0,46 0,64 0,56 0,72 0,62

∆ homóloga rácio entre sala disponível e sala padrão

3,4% -1,2% 7,8% -1,0% 46,7% 5,1%

Em 2012 todas as ARS viram aumentar o número de cirurgiões padrão. No que se refere aos

anestesistas padrão apenas a ARS do Algarve teve um aumentou face a 2011.

A ARS Norte foi a única que teve um aumento do indicador das equipas padrão contribuindo

assim para o aumento nacional.

A região Centro foi a única que viu diminuir o indicador das unidades padrão.

No que se refere à produtividade a ARS Norte foi a única que teve um aumento em todos os

indicadores.

A região Centro apresenta apenas diminuição do rácio entre sala disponível e sala padrão,

tendo verificado um aumento em todos os outros indicadores de 2011 para 2012.

127 Sala padrão corresponde a (12h x 5 dias + 5 horas de sábado x nº salas)

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.6.Capacidade instalada e

produtividade

Página 120 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

O próximo gráfico apresenta a produtividade por cirurgião padrão em 2011 e 2012 para as

diferentes regiões do país.

Gráfico 52 – ARS: Operados padrão por cirurgião padrão no ano de 2011 e 2012

O próximo gráfico apresenta a produtividade por anestesista padrão em 2011 e 2012 por ARS.

Gráfico 53 – ARS: Operados padrão por anestesista padrão no ano de 2011 e 2012

Operados padrão por cirurgião padrão no ano de 2011 e 2012

Operados padrão por anestesista padrão no ano de 2011 e 2012

Page 121: Relatório da Atividade -+ em Cirurgia ProgramadaRelatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012 SUMÁRIO EXECUTIVO Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

3.ANÁLISE DO PAÍS E DAS ARS – 3.6.Capacidade instalada e

produtividade

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 121 de 315

O próximo gráfico apresenta a relação entre o número de operados padrão por cirurgiões

padrão face ao número de operados padrão por anestesista padrão em 2012.

Gráfico 54 – País: Operados padrão por cirurgião padrão e operados padrão por anestesista padrão em 2012

A reta tracejada apresentada no gráfico representa a proporção ideal128 de cirurgiões padrão e

anestesistas padrão. Os hospitais que se encontram acima desta reta (a tracejado) têm menor

número de cirurgiões padrão face aos anestesistas padrão. Os hospitais que se encontram

abaixo desta reta (a tracejado) têm menor número de anestesista padrão face ao número de

cirurgiões padrão.

128 Teoricamente a disponibilidade de cirurgião padrão (com 35 horas semanais) deve ser de 10,5 horas afetas ao BO (30%) e a

disponibilidade de anestesista padrão (35 horas semanais) de 17,5 horas afetas ao BO (50%). Tendo em conta que são necessários

dois cirurgiões para uma cirurgia, 17,5 horas de anestesistas dão para 17,5 /(10,5/2cirurgiões)=3,33 cirurgiões padrão.

C. H. Entre o Douro e Vouga

C.H. Médio Ave - Famalicão

C.H. Póvoa do Varzim/VC

C.H. S.João

C.H. V. Nova de Gaia/Espinho

H. Dr. Franc. Zagalo - Ovar

H. Faro

H. José Luc. de Castro - Anadia

H.D. Figueira da Foz

Inst. Oft. Dr. Gama Pinto - Lx

IPO Lisboa

IPO Porto

ULS Guarda

0

60

120

180

240

0 200 400 600 800 1000

op

era

do

s p

adrã

o p

or

ciru

rgiã

o p

adrã

o

Nº operados padrão por anestesista padrão

Operados padrão por cirurgião padrão e operados padrão por anestesista padrão em 2012

Proporção ideal

Page 122: Relatório da Atividade -+ em Cirurgia ProgramadaRelatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012 SUMÁRIO EXECUTIVO Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

4.CIRURGIA DE AMBULATÓRIO

Página 122 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

4. CIRURGIA DE AMBULATÓRIO129

A cirurgia de ambulatório representou cerca de 50% do total

da atividade cirúrgica, a nível nacional, no ano de 2012,

correspondendo a 269.104 episódios operados nos hospitais.

No quadro seguinte, observa-se a evolução dos indicadores

da cirurgia de ambulatório nos últimos sete anos e respetiva

variação entre 2011 e 2012.

Tabela 34 – Cirurgia de ambulatório: Evolução dos indicadores dos operados em ambulatório desde 2006 até 2012

Indicadores de cirurgia de ambulatório

2006 … 2008 2009 2010 2011 2012 ∆ hom.

2011/2012 (%)

% Operados em ambulatório

15,5% … 37,6% 44,7% 47,0% 47,9% 50,4% 5,2%

Operados em ambulatório 53.414 … 171.286 212.385 227.306 241.629 269.104 11,4%

Média de TE dos op. em amb. em meses

4,0 … 2,9 2,4 2,2 2,2 2,4 9,1%

Coeficiente da variação do TE dos op. amb. ajustado à prioridade

176,0% … 142,5% 143,7% 148,8% 125,1% 141,8% 13,3%

Média de idade dos op. em amb

50 … 55 56 55 55 55 0,0%

Operados grupo A130

56.696 … 178.545 183.223 174.370 181.897 190.615 4,8%

% Operados em amb. grupo A

17,9% … 52,9% 62,9% 66,2% 67,8% 70,1% 3,4%

Operados grupo B131

14.420 … 27.002 27.058 28.485 28.845 30.818 6,8%

% Operados em amb. grupo B

4,4% … 3,2% 5,5% 6,2% 6,8% 9,0% 32,4%

% Operados em amb. > TMRG

17,7% … 8,8% 5,0% 4,1% 4,2% 4,9% 16,7%

% de conversões em cirurgias de internamento

132

7,3% … 0,7% 0,3% 0,4% 0,4% 0,4% 0,0%

129 Foram consideradas cirurgias de ambulatório, as cirurgias que os hospitais assinalaram como tal.

130 É um conjunto de procedimentos normalmente passíveis de serem realizados em regime de ambulatório, compilado pela APCA

(Associação Portuguesa de Cirurgia Ambulatória). Listagem no glossário.

131 É um conjunto de procedimentos não universalmente realizados em regime ambulatório, mas que podem eventualmente sê-lo,

divulgado pela APCA (Associação Portuguesa de Cirurgia Ambulatória). Listagem no glossário. 132 Número de cirurgia que foram consideradas de ambulatório mas que efetivamente tiveram internamento.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

4.CIRURGIA DE AMBULATÓRIO

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 123 de 315

Observou-se um crescimento da cirurgia em regime de ambulatório, no ano 2012, de 5,2% em

relação ao ano de 2011. Quanto aos tempos de espera (TE) dos utentes operados nesse regime

também aumentaram face ao período homólogo, sendo em 2012 de 2,4 meses, ainda assim

um valor inferior ao TE dos episódios operados em regime de internamento.

A idade média dos utentes operados em ambulatório é de 55 anos. A percentagem de utentes

operados em ambulatório com tempo de espera superior ao tempo máximo de resposta

garantido (TMRG) é de 4,9%.

Parte significativa (70%) da lista de procedimentos ajustados à cirurgia de ambulatório já é

executada neste regime.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

4.CIRURGIA DE AMBULATÓRIO

Página 124 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

A próxima figura apresenta a percentagem de episódios operados em ambulatório face ao

total de operados por cada distrito de residência nos anos de 2006, 2011 e 2012.

Gráfico 55 – Cirurgia de ambulatório: %Operados em ambulatório por distrito de residência nos anos de 2006, 2011

e 2012

Podemos observar que em 2006 a percentagem de cirurgias em regime de ambulatório era

pouco significativo em todo o país. Em 2006 eram os utentes residentes no distrito de Coimbra

que mais cirurgias tinham neste regime com um valor acima de 25%.

Em 2012 podemos observar que a percentagem de operados em regime de ambulatório

aumentou consideravelmente em todos os distritos, sendo agora os distritos de Braga, Porto e

Viseu que se destacam apresentando percentagens superiores a 55%.

%Operados em ambulatório face ao total de operados nos anos de 2006, 2011 e 2012

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

4.CIRURGIA DE AMBULATÓRIO

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 125 de 315

Os próximos quadros apresentam o número de operados e operados padrão em cirurgia de

ambulatório e regime de internamento.

Gráfico 56 – Cirurgia de ambulatório: Evolução dos operados desde 2006 até 2012

Gráfico 57 – Cirurgia de ambulatório: Evolução dos operados padrão desde 2006 até 2012

0

100.000

200.000

300.000

400.000

500.000

600.000

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Op

era

do

s

Evolução dos operados desde 2006 até 2012 Internamento Ambulatório

0

100.000

200.000

300.000

400.000

500.000

600.000

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Op

era

do

s P

adrã

o

Evolução dos operados padrão desde 2006 até 2012 Internamento Ambulatório

Page 126: Relatório da Atividade -+ em Cirurgia ProgramadaRelatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012 SUMÁRIO EXECUTIVO Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

4.CIRURGIA DE AMBULATÓRIO

Página 126 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

A tabela seguinte traduz os valores observados nos gráficos anteriores mostrando a evolução

da produção cirúrgica e da produção cirúrgica padrão desde 2006 até 2012.

Tabela 35 – Cirurgia de ambulatório: Evolução da produção cirúrgica e da produção cirúrgica padrão desde 2006 até

2012

Ano Total

operados % Operados ambulatório

Total operados padrão

% operados padrão amb.

MPR133

amb.

MPR134

int.

2012 534.415 50,4% 535.218 30,4% 0,60 1,40

2011 503.919 47,9% 497.939 27,9% 0,58 1,37

2010 484.065 47,0% 483.096 27,6% 0,59 1,36

2009 475.293 44,7% 493.523 22,6% 0,53 1,46

2008 455.503 37,6% 504.755 15,7% 0,46 1,50

2007 403.061 9,9% 501.314 4,0% 0,50 1,33

2006 345.321 15,5% 420.386 8,6% 0,68 1,32

A cirurgia de ambulatório representa cerca de 50% da atividade cirúrgica mas quando

ponderada pelo indicador de complexidade a cirurgia em regime de internamento

corresponde a 70% de toda a atividade.

No gráfico com a evolução dos operados padrão verifica-se que entre os anos de 2007 e 2010

houve uma transferência dos casos de internamento para ambulatório mantendo-se a relação

estável a partir desse ano.

133 MPR – Média do peso relativo: Índice de complexidade cirúrgica do GDH apurado para o episódio cirúrgico, à data da

conclusão.

134 Idem

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

4.CIRURGIA DE AMBULATÓRIO

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 127 de 315

O próximo gráfico apresenta a distribuição dos operados em ambulatório por grupo nosológico

em 2012.

Gráfico 58 – Cirurgia de ambulatório: Distribuição dos operados em ambulatório por grupo nosológico no ano 2012

Tabela 36 – Cirurgia de ambulatório: Grupos nosológicos que estão incluídos em outros em 2012

Grupo Nosológico %Op. amb. face ao total de op. amb.

Neoplasias malignas da pele 3,23%

Varizes dos membros inferiores 3,15%

Outras referências não enquadráveis em outros agrupamentos 2,38%

Hemorroidas, outras doenças anais, prolapsos e incontinência 1,68%

Doença benigna da mama e maligna sem intenção curativa 1,13%

Doença da Vesícula Biliar 0,77%

Carcinoma do útero (corpo e cérvix) 0,38%

Cancro da cabeça e pescoço 0,34%

Doença da Tiroide 0,15%

Coluna Vertebral 0,12%

Doença do Coração 0,10%

Outros cancros da região abdominopélvica 0,09%

Cancro da mama 0,07%

Outras doenças da região torácica 0,06%

Doença benigna da próstata e maligna sem intenção curativa 0,05%

Outros cancros da região torácica 0,04%

Doença do Cólon (intestino grosso) 0,03%

Neoplasias malignas não enquadráveis em outros agrupamentos 0,02%

Doença do Sistema nervoso central 0,01%

Cancro da próstata 0,01%

Cancro do Cólon e reto 0,01%

Obesidade 0,01%

36,4%

13,9% 7,0% 6,0%

5,5%

5,2%

4,4% 4,0%

3,7%

13,8%

Distribuição dos operados em ambulatório por grupo nosológico em 2012

Doença do Olhos e anexos

Lipomas, quistos sebáceos, adiposidade localizada e outraslesões da pele benignas e malignas sem intenção curativa

Outras doenças da região abdominopélvica (inclui esófago)

Ossos, tecidos moles e articulações

Quisto sinovial, Dupuytran, sind. do túnel cárpico, dedo emgatilho

Doença das Amígdalas, adenóides, nariz, seios perinasais,ouvido

Doença do útero e anexos

Outras doenças da cabeça e pescoço

Hérnias Inguino-femurais

Outros

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

4.CIRURGIA DE AMBULATÓRIO

Página 128 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

O grupo nosológico no qual se realiza mais cirurgias em regime de ambulatório é o dos

procedimentos nas doenças dos olhos e anexos, representado 36,4% do total de cirurgias

realizadas em ambulatório seguido das cirurgias a lesões cutâneas e subcutâneas (13,9%).

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

4.CIRURGIA DE AMBULATÓRIO

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 129 de 315

Os gráficos seguintes mostram a distribuição dos operados em ambulatório, por sexo e classe

étaria em 2006 e 2012.

Gráfico 59 – Cirurgia em ambulatório: Distribuição dos operados em ambulatório por classes etárias e género em

2006

Gráfico 60 – Cirurgia em ambulatório: Distribuição dos operados em ambulatório por classes etárias e género em

2012

Em 2012 a classe etária onde foram realizadas mais cirurgias em regime de ambulatório é a

dos 60 aos 80 anos.

No que respeita à evolução, face a 2006, pode observar-se que o número de utentes com

idades entre os 70 e 80 anos aumentou.

0%

5%

10%

15%

20%

25%

0< idade ≤10 10< idade ≤20

20< idade ≤30

30< idade ≤40

40< idade ≤50

50< idade ≤60

60< idade ≤70

70< idade ≤80

80< idade ≤90

idade >90

%O

pe

rad

os

Distribuição dos operados em ambulatório por classes etárias e género em 2006

Homens Mulheres

0%

5%

10%

15%

20%

25%

0< idade ≤10 10< idade ≤20

20< idade ≤30

30< idade ≤40

40< idade ≤50

50< idade ≤60

60< idade ≤70

70< idade ≤80

80< idade ≤90

idade >90

%O

pe

rad

os

Distribuição dos operados em ambulatório por classes etárias e género em 2012

Homens Mulheres

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

4.CIRURGIA DE AMBULATÓRIO

Página 130 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

O gráfico seguinte mostra a distribuição dos operados por classe étaria em internamento e

ambulatório.

Gráfico 61 – Cirurgia em ambulatório: Distribuição dos operados em ambulatório e internamento por classes etárias

em 2012

A idade média dos utentes operados é de 55 anos quer em ambulatório, quer em regime de

internamento.

Importa sobressair que é nas classes etárias entre os 50 e os 80 que mais é relevante o

impacto da cirurgia de ambulatório.

0%

5%

10%

15%

20%

25%

0< idade ≤10 10< idade ≤20

20< idade ≤30

30< idade ≤40

40< idade ≤50

50< idade ≤60

60< idade ≤70

70< idade ≤80

80< idade ≤90

idade >90

%O

pe

rad

os

Distribuição dos operados em ambulatório e internamento por classes etárias em 2012

Internamento Ambulatório

Page 131: Relatório da Atividade -+ em Cirurgia ProgramadaRelatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012 SUMÁRIO EXECUTIVO Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

4.CIRURGIA DE AMBULATÓRIO

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 131 de 315

O próximo gráfico apresenta a evolução da percentagem dos operados em ambulatório por

ARS, desde 2006 até 2012.

Gráfico 62 – Cirurgia de ambulatório: Evolução da % dos operados em ambulatório por ARS desde 2006 até 2012

As regiões que aumentaram a sua percentagem de produção em ambulatório no ano de 2012

foram o Norte, o Alentejo e o Centro sendo de destacar a região do Norte com uma

percentagem de 56% face ao total de operados.

A região de LVT que ocupava o segundo lugar em 2006 e 2007, de entre as regiões com mais

cirurgias de ambulatório, passou para o último lugar a partir de 2008, mantendo a posição em

2012.

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

%O

pe

rad

os

em

am

bu

lató

rio

Evolução da %Operados em ambulatório por ARS desde 2006 até 2012

Norte Centro LVT Alentejo Algarve

Page 132: Relatório da Atividade -+ em Cirurgia ProgramadaRelatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012 SUMÁRIO EXECUTIVO Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

4.CIRURGIA DE AMBULATÓRIO

Página 132 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

O próximo gráfico apresenta a distribuição dos operados em ambulatório, pelo seu distrito de

residência, em 2012. As cores representadas no gráfico indicam a variação da posição

relativamente ao ano de 2011.

Gráfico 63 – Cirurgia de ambulatório: Operados em ambulatório por distrito de residência em 2012

Cerca de metade dos distritos apresentam uma taxa de ambulatório entre os 50% e 60%.

Em 2012 os distritos com menos residentes operados em ambulatório, com uma percentagem

inferior a 45%, são os de Leiria, Lisboa, Portalegre e Castelo Branco.

Cerca de metade dos distritos mantiveram a sua posição, face a 2011.

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

%O

pe

rad

os

amb

ula

tóri

o

Distrito de residência

%Operados em ambulatório por distrito de residência em 2012

Desceu de posição Subiu de posição Mantêm a posição

Média nacional 50,4%

Variação face a n-1

Page 133: Relatório da Atividade -+ em Cirurgia ProgramadaRelatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012 SUMÁRIO EXECUTIVO Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

4.CIRURGIA DE AMBULATÓRIO

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 133 de 315

O próximo gráfico apresenta a distribuição dos operados em ambulatório por grupo de serviço

em 2012. As cores representadas no gráfico indicam a variação da posição relativamente ao

ano de 2011.

Gráfico 64 – Cirurgia de ambulatório: Operados em ambulatório por grupo de serviço em 2012

Os grupos de serviço com mais operados em ambulatório em 2012 são Oftalmologia, Cirurgia

Pediátrica e Cirurgia Plástica/Dermatologia com percentagens acima dos 60%, apresentando a

Oftalmologia percentagens de 90%.

As posições dos grupos de serviço, face a 2011, mantiveram-se quase para todos os grupos,

exceto a área de Cabeça e Pescoço que aumentou a percentagem de ambulatório e de

Ginecologia/Obstetrícia com um movimento inverso.

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

%O

pe

rad

os

em

am

bu

lató

rio

Grupo de serviço

%Operados em ambulatório por grupo de serviço em 2012

Desceu de posição Subiu de posição Mantêm a posição

Page 134: Relatório da Atividade -+ em Cirurgia ProgramadaRelatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012 SUMÁRIO EXECUTIVO Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

4.CIRURGIA DE AMBULATÓRIO

Página 134 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

O próximo gráfico apresenta a distribuição da percentagem de cirurgias de ambulatório do

grupo A135 e B136 face ao total de operados para esse mesmo grupo.

Gráfico 65 – Cirurgia de ambulatório: Evolução do número de operados em ambulatório do grupo A e B desde 2006

até 2012

O crescimento de cirurgias de ambulatório é particularmente expressivo nas cirurgias do grupo

A que representa os casos menos complexos. No entanto em 2012 as cirurgias em ambulatório

no grupo B aumentaram consideravelmente, cerca de 32%, face a 2011.

135 Grupo A (em CA) – é um conjunto de procedimentos normalmente passíveis de serem realizados em regime de ambulatório,

compilado pela APCA (Associação Portuguesa de Cirurgia Ambulatória).

136 Grupo B (em CA) – é um conjunto de procedimentos não universalmente realizados em regime ambulatório, mas que podem

eventualmente sê-lo, divulgado pela APCA (Associação Portuguesa de Cirurgia Ambulatória).

0%

20%

40%

60%

80%

100%

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

%O

p. a

mb

. gr

up

o/

op

era

do

s to

tal g

rup

o

%Operados em ambulatório grupo A e B

%Op. Amb Grupo A %Op. Amb Grupo B

Page 135: Relatório da Atividade -+ em Cirurgia ProgramadaRelatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012 SUMÁRIO EXECUTIVO Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

5.GRUPOS NOSOLÓGICOS

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 135 de 315

5. GRUPOS NOSOLÓGICOS

Os grupos nosológicos137 agrupam os episódios de acordo com a

patologia e os procedimentos cirúrgicos que estes encerram,

tendo em conta as grandes regiões anatómicas e

patologias/procedimentos mais frequentes, estabelecendo desta

forma um conjunto abrangente e compreensível por leitores não

especializados.

Os gráficos seguintes ilustram a distribuição da lista de inscritos para cirurgia (LIC) por grupos

nosológicos não oncológicos e oncológicos no ano de 2012, por ordem decrescente.

Gráfico 66 – Grupos nosológicos: Distribuição da LIC não oncológica por grupo nosológico em 2012

137 A constituição dos grupos nosológicos pode ser consultada subcapítulo 9.6.

0 10.000 20.000 30.000 40.000

Outras doenças da região torácica

Doença do Sistema nervoso central

Doença do Cólon (intestino grosso)

Doença do Coração

Doença benigna da próstata e maligna sem intenção curativa

Obesidade

Doença da Tiróide

Outras referências não enquadráveis em outros agrupamentos

Doença benigna da mama e maligna sem intenção curativa

Outras doenças da cabeça e pescoço

Hemorróidas, outras doenças anais, prolapsos e incontinência

Doença do útero e anexos

Coluna Vertebral

Quisto sinovial, Dupuytran, sind. do túnel cárpico, dedo em gatilho

Doença da Vesícula Biliar

Hérnias Inguino-femurais

Varizes dos membros inferiores

Outras doenças da região abdominopélvica (inclui esófago)

Lipomas, quistos sebáceos, adiposidade localizada e outras lesões…

Doença das Amígdalas, adenóides, nariz, seios perinasais, ouvido

Doença do Olhos e anexos

Ossos, tecidos moles e articulações

Nº episódios em LIC

Distribuição da LIC não oncológica por grupo nosológico em 2012

LIC≤TMRG LIC>TMRG

Page 136: Relatório da Atividade -+ em Cirurgia ProgramadaRelatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012 SUMÁRIO EXECUTIVO Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

5.GRUPOS NOSOLÓGICOS

Página 136 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Os grupos nosológicos não oncológicos mais frequentes em LIC são os procedimentos em

ossos, tecidos moles, articulações e em doença dos olhos e anexos.

Pode verificar-se que existem áreas em que o incumprimento dos tempos máximos de

resposta garantida (TMRG), é maior, nomeadamente nas patologias ortopédicas, varizes,

doenças da vesícula biliar e obesidade.

Gráfico 67 – Grupos nosológicos: Distribuição da LIC oncológica por grupo nosológico em 2012

Os grupos nosológicos oncológicos mais frequentes em LIC são os procedimentos em

neoplasias malignas (NM) da região abdominopélvica, seguida de NM da pele.

As áreas com mais episódios em atraso, face aos TMRG, observam-se nos cancros da região

abdominopélvica, nos da pele, nos da cabeça e pescoço e nos da próstata.

0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1.000

Neoplasias malignas não enquadráveis em outros agrupamentos

Outros cancros da região torácica

Carcinoma do útero (corpo e cervix)

Cancro da próstata

Cancro do Cólon e recto

Cancro da cabeça e pescoço

Cancro da mama

Neoplasias malignas da pele

Outros cancros da região abdominopélvica

Nº episódios em LIC

Distribuição da LIC oncológica por grupo nosológico em 2012

LIC≤TMRG LIC>TMRG

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

5.GRUPOS NOSOLÓGICOS

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 137 de 315

Nos gráficos seguintes observa-se a comparação das medianas de tempo de espera da LIC

verificadas em 2012 e 2006, por grupos nosológicos não oncológicos e oncológicos e

apresentados por ordem decrescente, em relação ao ano de 2012.

Gráfico 68 – Grupos nosológicos: Mediana de TE (em meses) da LIC não oncológica, por grupo nosológico, em 2006

e 2012

0 5 10 15

Doença do útero e anexos

Outras referências não enquadráveis em outros agrupamentos

Doença do Olhos e anexos

Doença do Coração

Lipomas, quistos sebáceos, adiposidade localizada e outras lesões da…

Outras doenças da região abdominopélvica (inclui esófago)

Outras doenças da cabeça e pescoço

Quisto sinovial, Dupuytran, sind. do túnel cárpico, dedo em gatilho

Hérnias Inguino-femurais

Hemorróidas, outras doenças anais, prolapsos e incontinência

Doença do Cólon (intestino grosso)

Doença das Amígdalas, adenóides, nariz, seios perinasais, ouvido

Doença do Sistema nervoso central

Outras doenças da região torácica

Doença da Vesícula Biliar

Doença da Tiróide

Doença benigna da próstata e maligna sem intenção curativa

Ossos, tecidos moles e articulações

Doença benigna da mama e maligna sem intenção curativa

Varizes dos membros inferiores

Coluna Vertebral

Obesidade

Mediana de TE da LIC em meses

Mediana de TE da LIC (em meses) não oncológica por grupo nosológico em 2006 e 2012

2006 2012

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5.GRUPOS NOSOLÓGICOS

Página 138 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Gráfico 69 – Grupos nosológicos: Mediana de TE (em dias) da LIC oncológica, por grupo nosológico, em 2006 e 2012

Exceto para obesidade em todos os outros procedimentos, oncológicos e não oncológicos,

observa-se entre 2006 e 2012 uma redução significativa da mediana do TE da LIC.

Os grupos nosológicos com mediana do tempo de espera mais baixa são:

Nos não oncológicos, os procedimentos em doenças do útero e anexos e em doenças

dos olhos e anexos, com 1,8 meses e 2,3 meses, respetivamente;

Nos oncológicos, os procedimentos em cancros da região torácica e cancro da mama,

ambas com 20 dias.

0 20 40 60 80

Outros cancros da região torácica

Cancro da mama

Cancro do Cólon e recto

Cancro da cabeça e pescoço

Carcinoma do útero (corpo e cervix)

Outros cancros da região abdominopélvica

Neoplasias malignas da pele

Neoplasias malignas não enquadráveis em outrosagrupamentos

Cancro da próstata

Mediana de TE da LIC em dias

Mediana de TE da LIC (em dias) oncológica por grupo nosológico em 2006 e 2012

2006 2012

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5.GRUPOS NOSOLÓGICOS

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 139 de 315

Os próximos gráficos apresentam o número de entradas por 1.000 habitantes (para não NM) e

por 10.000 habitantes (para NM), para cada grupo de patologias e por distrito de residência,

em 2012, traduzindo o acesso em função da residência.

Também são apresentados dois gráficos reatando a média da idade dos utentes inscritos em

lista (entrados) em cada distrito de residência, consoante se são oncológicas ou não.

Gráfico 70 – Grupos nosológicos: Entradas não oncológicas por 1.000 habitantes por distrito de residência em 2012

Grandes agrupamentos de patologias não oncológicas

Entradas não oncológicas por 1.000 habitantes por distrito de residência em 2012

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

5.GRUPOS NOSOLÓGICOS

Página 140 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Gráfico 71 – Grupos nosológicos: Idade média dos utentes referentes às entradas não oncológicas por distrito de

residência em 2012

Idade média dos utentes referentes às entradas não oncológicas por distrito de residência em

2012

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

5.GRUPOS NOSOLÓGICOS

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 141 de 315

Gráfico 72 – Grupos nosológicos: Entradas oncológicas por 10.000 habitantes por distrito de residência em 2012

Grandes agrupamentos de patologias oncológicas

Entradas oncológicas por 10.000 habitantes por distrito de residência em 2012

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5.GRUPOS NOSOLÓGICOS

Página 142 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Gráfico 73 – Grupos nosológicos: Idade média dos utentes referentes às Entradas oncológicas por distrito de

residência em 2012

Um aspeto que sobressai desde logo é a idade média dos utentes que se inscrevem ser mais

elevada no interior face ao litoral.

Genericamente e para a maioria das patologias também se pode afirmar que nos distritos do

norte e nos do litoral se inscrevem mais doentes.

Importava estudar se esta ocorrência se correlaciona com variações na prevalência das

doenças ou se corresponde, como parece a iniquidades regionais no acesso aos tratamentos.

Idade média dos utentes referentes às entradas oncológicas por distrito de residência em 2012

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

5.GRUPOS NOSOLÓGICOS

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 143 de 315

As figuras seguintes ilustram a distribuição da atividade cirúrgica padrão por grupos

nosológicos não oncológicos e oncológicos no ano 2012, por ordem decrescente dos valores

dos H.SNS.

Gráfico 74 – Grupos nosológicos: Distribuição dos operados padrão não oncológicos por grupo nosológico em 2012

Os grupos nosológicos não oncológicos mais frequentes na atividade cirúrgica ajustada dos

hospitais são os procedimentos em ossos, tecidos moles e articulações e os procedimentos em

doenças dos olhos e anexos, com 23,3% e 14,3% do total de operados padrão no País,

respetivamente. Este gráfico mostra também que a área mais relevante dos hospitais

convencionados é a ortopédica.

0 50.000 100.000 150.000

Outras doenças da região torácica

Obesidade

Doença benigna da próstata e maligna sem intenção curativa

Doença do Cólon (intestino grosso)

Doença da Tiróide

Doença benigna da mama e maligna sem intenção curativa

Doença do Sistema nervoso central

Varizes dos membros inferiores

Quisto sinovial, Dupuytran, sind. do túnel cárpico, dedo em gatilho

Hemorróidas, outras doenças anais, prolapsos e incontinência

Doença da Vesícula Biliar

Hérnias Inguino-femurais

Doença do útero e anexos

Outras doenças da cabeça e pescoço

Coluna Vertebral

Outras referências não enquadráveis em outros agrupamentos

Doença das Amígdalas, adenóides, nariz, seios perinasais, ouvido

Outras doenças da região abdominopélvica (inclui esófago)

Lipomas, quistos sebáceos, adiposidade localizada e outras…

Doença do Coração

Doença do Olhos e anexos

Ossos, tecidos moles e articulações

Nº operados padrão

Distribuição dos operados padrão não oncológicos por grupo nosológico em 2012

H.SNS H.Convencionados H.Protocolados

Page 144: Relatório da Atividade -+ em Cirurgia ProgramadaRelatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012 SUMÁRIO EXECUTIVO Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

5.GRUPOS NOSOLÓGICOS

Página 144 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Gráfico 75 – Grupos nosológicos: Distribuição dos operados padrão oncológicos por grupo nosológico em 2012

Os grupos nosológicos oncológicos mais frequentes na atividade cirúrgica ajustada dos

hospitais são os procedimentos em cancros na região abdominopélvica e os procedimentos em

cancro do cólon e reto, com 27,5% e 23,4% do total de operados padrão NM no País,

respetivamente.

Pode-se observar que os hospitais protocolados e convencionados tem uma participação

residual na área da oncologia.

0 5.000 10.000 15.000 20.000

Neoplasias malignas não enquadráveis emoutros agrupamentos

Outros cancros da região torácica

Carcinoma do útero (corpo e cervix)

Cancro da próstata

Cancro da mama

Cancro da cabeça e pescoço

Neoplasias malignas da pele

Cancro do Cólon e recto

Outros cancros da região abdominopélvica

Nº operados padrão

Distribuição dos operados padrão oncológicos por grupo nosológico em 2012

H.SNS H.Convencionados H.Protocolados

Page 145: Relatório da Atividade -+ em Cirurgia ProgramadaRelatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012 SUMÁRIO EXECUTIVO Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

5.GRUPOS NOSOLÓGICOS

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 145 de 315

Os gráficos seguintes expõem a média do tempo de espera (TE) dos utentes operados por

grupo nosológico, não oncológico e oncológico, nos anos de 2006 e de 2012. A apresentação

dos grupos nosológicos é por ordem decrescente em relação aos valores no ano de 2012.

Gráfico 76 – Grupos nosológicos: Evolução da média de TE (em meses) dos operados não oncológicos por grupo

nosológico em 2006 e 2012

Em relação à média de tempo de espera dos utentes operados dos grupos nosológicos não

oncológicas, os procedimentos em obesidade, doenças do cólon, doenças na região torácica e

doença do coração tiveram um aumento face a 2006 de cerca de 164 dias, 11 dias, 4 dias e 1

0 2 4 6 8 10 12 14 16

Doença do Sistema nervoso central

Outras doenças da região torácica

Doença do Coração

Doença do Cólon (intestino grosso)

Outras referências não enquadráveis em outros agrupamentos

Outras doenças da cabeça e pescoço

Lipomas, quistos sebáceos, adiposidade localizada e outras lesões dapele benignas e malignas sem intenção curativa

Doença do útero e anexos

Doença do Olhos e anexos

Outras doenças da região abdominopélvica (inclui esófago)

Quisto sinovial, Dupuytran, sind. do túnel cárpico, dedo em gatilho

Doença benigna da mama e maligna sem intenção curativa

Hemorróidas, outras doenças anais, prolapsos e incontinência

Hérnias Inguino-femurais

Ossos, tecidos moles e articulações

Doença benigna da próstata e maligna sem intenção curativa

Doença das Amígdalas, adenóides, nariz, seios perinasais, ouvido

Doença da Tiróide

Coluna Vertebral

Doença da Vesícula Biliar

Varizes dos membros inferiores

Obesidade

Média de TE dos operados em meses

Média de TE (em meses) dos operados não oncológicos por grupo nosológico

2006 2012

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

5.GRUPOS NOSOLÓGICOS

Página 146 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

dia respetivamente. Nos restantes grupos nosológicos houve uma diminuição do tempo médio

de espera, sendo mais significativo nos procedimentos das doenças das amígdalas, adenoides,

nariz, seios perinasais, ouvido e nas varizes dos membros inferiores (menos 223 dias).

No ano 2012, os procedimentos em doenças do sistema nervoso central e doenças da região

torácica destacam-se dos restantes grupos, com menos de 1 mês de tempo de espera médio

dos utentes operados.

Gráfico 77 – Grupos nosológicos: Evolução da média de TE (em dias) dos operados oncológicos por grupo nosológico

em 2006 e 2012

No que se refere aos grupos nosológicos oncológicos todos eles diminuíram a média do tempo

de espera dos operados. No entanto, a maior diminuição verifica-se nos procedimentos do

cancro da próstata que apesar de ainda terem o maior tempo de espera este diminuiu, 25 dias,

desde 2006, encontrando-se em 52 dias, em 2012.

0 20 40 60 80 100

Neoplasias malignas não enquadráveis em outrosagrupamentos

Outros cancros da região torácica

Cancro do Cólon e recto

Neoplasias malignas da pele

Cancro da mama

Carcinoma do útero (corpo e cervix)

Cancro da cabeça e pescoço

Outros cancros da região abdominopélvica

Cancro da próstata

Média de TE dos operados em dias

Média de TE (em dias) dos operados oncológicos por grupo nosológico

2006 2012

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

5.GRUPOS NOSOLÓGICOS

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 147 de 315

As tabelas seguintes apresentam um conjunto de indicadores sobre a LIC, a 31 de Dezembro

de 2012, distribuídos pelos vários grupos nosológicos, referindo a sua variação em relação a

2011.

Tabela 37 – Grupos nosológicos não oncológicos: Indicadores da LIC a 31.12.2012

Grupo Nosológico – Não Oncológico LIC ∆ hom. LIC (%)

∆ hom. Entradas

(%)

Mediana do TE da

LIC (meses)

∆ hom. mediana TE da LIC

(%)

% LIC >TMRG

Ossos, tecidos moles e articulações 34.911 -10,3% 1,1% 3,87 -15,4% 17,9%

Doença do Olhos e anexos 27.258 9,9% 4,9% 2,30 3,1% 8,9%

Doença das Amígdalas, adenoides, nariz, seios perinasais, ouvido

13.278 -10,8% -0,1% 3,17 -7,7% 9,7%

Lipomas, quistos sebáceos, adiposidade localizada, outras lesões da pele benignas e malignas sem intenção curativa

11.879 -2,6% 11,1% 2,43 -10,9% 12,1%

Outras doenças da região abdominopélvica (inclui esófago)

10.749 -4,5% 1,1% 2,47 -6,2% 15,2%

Varizes dos membros inferiores 10.345 -26,0% -5,0% 4,13 -21,6% 20,6%

Hérnias inguino-femurais 7.121 -8,3% 6,6% 2,77 -13,5% 12,5%

Doença da Vesícula Biliar 7.004 -8,7% 0,7% 3,50 -16,7% 18,1%

Quisto sinovial, Dupuytran, sind. do túnel cárpico, dedo em gatilho

6.071 -20,7% 1,9% 2,57 -28,1% 7,8%

Coluna Vertebral 5.812 -4,5% -4,6% 5,37 1,3% 26,8%

Doença do útero e anexos 4.713 -16,3% -1,4% 1,77 -10,3% 5,6%

Hemorroidas, outras doenças anais, prolapsos e incontinência

4.483 -15,9% 1,6% 2,80 -11,7% 15,4%

Outras doenças da cabeça e pescoço 4.222 -3,9% -1,3% 2,50 0,0% 8,6%

Doença benigna da mama e maligna sem intenção curativa

4.118 13,7% 5,0% 4,10 -1,7% 23,4%

Outras referências não enquadráveis em outros agrupamentos

3.113 -3,5% -0,5% 2,27 -15,1% 13,5%

Doença da Tiroide 2.249 -14,6% -2,4% 3,63 -2,6% 16,5%

Obesidade 2.187 -15,8% -24,3% 9,93 -3,6% 53,8%

Doença benigna da próstata e maligna sem intenção curativa

1.782 -14,1% -5,8% 3,70 -14,5% 25,8%

Doença do Coração 1.031 3,4% 2,1% 2,43 -9,9% 13,9%

Doença do Cólon (intestino grosso) 477 0,2% -2,6% 3,03 2,8% 28,3%

Doença do Sistema nervoso central 371 -5,4% 7,0% 3,40 12,6% 29,4%

Outras doenças da região torácica 100 -2,9% 7,4% 3,47 -10,4% 28,0%

Os grupos nosológicos não oncológicos, com mais utentes em LIC, são os procedimentos em

ossos, tecidos moles e articulações e doença dos olhos e anexos. No entanto, estes também

são os procedimentos mais operados.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

5.GRUPOS NOSOLÓGICOS

Página 148 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Tabela 38 – Grupos nosológicos oncológicos: Indicadores da LIC a 31.12.2012

Grupo Nosológico – Oncológico LIC ∆ hom. LIC (%)

∆ hom. Entradas

(%)

Mediana do TE da LIC (dias)

∆ hom. mediana TE da LIC

(%)

% LIC >TMRG

Outros cancros da região abdominopélvica 933 6,5% 3,8% 27 8,0% 24,9%

Neoplasias malignas da pele 868 -16,1% -4,9% 28 -9,7% 26,4%

Cancro da mama 426 4,7% 1,3% 20 11,1% 10,3%

Cancro da cabeça e pescoço 361 -15,1% -4,0% 25 4,2% 23,3%

Cancro do Cólon e reto 337 14,6% -1,7% 21 31,3% 12,5%

Cancro da próstata 277 -5,5% -1,3% 33 0,0% 28,2%

Carcinoma do útero (corpo e cérvix) 186 15,5% 3,9% 26 15,9% 13,4%

Outros cancros da região torácica 83 -1,2% -0,1% 20 25,0% 14,5%

Neoplasias malignas não enquadráveis em outros agrupamentos

53 20,5% 1,7% 32 -55,6% 32,1%

No que se refere aos grupos nosológicos oncológicos os procedimentos com mais utentes a

aguardar cirurgia são os cancros da região abdominopélvica. A mediana do tempo de espera

dos utentes a aguardar por uma cirurgia em neoplasias malignas (NM) situa-se em quase todos

os procedimentos em cerca de um mês.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

6.CIRURGIA ONCOLÓGICA

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 149 de 315

6. CIRURGIA ONCOLÓGICA

O tratamento do cancro faz-se com recurso a um conjunto integrado de

procedimentos médicos, cirúrgicos, psicológicos e de intervenção social.

O papel da cirurgia é o mais determinante na possibilidade de cura para

os tumores sólidos. O tempo de resposta às necessidades da população,

no tratamento oncológico, é da máxima relevância dada a gravidade e o

estigma social associado a estas situações. É neste contexto que se

efetuou mais um estudo dos episódios cirúrgicos relativos a utentes que

estavam propostos para cirurgia de ressecção por doença oncológica.

O presente capítulo foi elaborado com o objetivo de avaliar o acesso e a atividade cirúrgica em

neoplasias malignas (NM) no país, apresentado os indicadores distribuídos por grupos,

procura, oferta, processo e qualidade. Apresenta-se ainda a síntese dos principais indicadores

referentes aos Institutos Portugueses de Oncologia (IPO).

Como já foi referido anteriormente nesta análise não são considerados os episódios em que a

cirurgia é de intenção exclusivamente de diagnóstico (biópsias), os procedimentos paliativos e

os destinados a reconstruções.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

6.CIRURGIA ONCOLÓGICA

Página 150 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

O próximo gráfico ilustra a evolução semanal do número de episódios em lista de inscritos (LIC)

com neoplasias malignas (NM), número de episódios entrados NM e operados NM.

Gráfico 78 – Cirurgia oncológica: Evolução semanal da LIC, entradas e operados NM, em 2012

A LIC de neoplasias malignas, tal como a LIC em geral teve uma evolução favorável ao longo do

ano 2012, apresentando no final do ano um decréscimo em 100 episódios em relação ao ano

de 2011. A evolução semanal das entradas acompanhou a dos utentes operados. Os entalhes

nas curvas correspondem a épocas festivas e ao período habitual de férias centrado em

Agosto.

0

200

400

600

800

1.000

1.200

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

3.500

4.000

01 14 27 40

ep

isó

dio

s N

M O

pe

rad

os

e E

ntr

ado

s

ep

isó

dio

s N

M e

m L

IC

Semanas

Evolução semanal da LIC, entradas e operados em NM em 2012

LIC NM Entradas NM Operados NM

1º trimestre 2º trimestre 3º trimestre 4º trimestre

Período de férias de verão

Carnaval

Páscoa

Natal

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

6.CIRURGIA ONCOLÓGICA – 6.1.Procura

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 151 de 315

6.1. PROCURA

A próxima tabela apresenta os resultados da procura referentes às neoplasias malignas (NM)

nos últimos sete anos, quer no que respeita a episódios entrados (inscrições para cirurgia no

período de um ano), quer a episódios a aguardar cirurgia (LIC NM) a 31 de Dezembro de cada

ano.

Tabela 39 – Cirurgia oncológica: Evolução dos resultados da procura referentes às neoplasias malignas desde 2006

até 2012

Indicadores de Procura 2006 … 2008 2009 2010 2011 2012

∆ homóloga 2011/2012

(%)

Indicadores das Entradas138

Entradas NM 33.064 … 40.565 42.066 44.610 47.144 46.827 -0,7%

%Entradas NM/ Total 7,3% … 7,6% 7,4% 7,8% 7,7% 7,5% -2,6%

%Entradas NM do sexo masculino

47,9% … 47,9% 49,2% 48,1% 47,8% 47,5% -0,6%

Indicadores da LIC

LIC NM 3.430 … 3.567 3.109 3.287 3.624 3.524 -2,8%

Mediana do TE da LIC NM em dias

51 … 35 27 22 25 26 4,0%

% LIC P1 NM 38,4% … 36,2% 29,8% 33,4% 34,1% 34,6% 1,5%

% LIC P2 NM 46,8% … 55,7% 64,0% 61,4% 60,3% 62,5% 3,6%

% LIC P3 NM 14,0% … 7,5% 5,5% 5,0% 5,3% 2,8% -47,2%

% LIC P4 NM 0,8% … 0,8% 0,8% 0,2% 0,3% 0,2% -33,3%

O número de utentes inscritos, para cirurgia com neoplasias malignas, a 31 de Dezembro de

2012 era de 3.524 episódios, o que representa cerca de 2,1% da LIC total. No entanto, o

número de episódios entrados com neoplasias malignas representa 7,5% do universo das

inscrições em lista em 2012 (entradas).

O tempo de espera (TE) mediano, em LIC NM, aumentou 4,0%, o que corresponde a mais um

dia de espera face ao período homólogo, todavia, em relação a 2006, verifica-se uma

diminuição de 49%.

8 Os dados referentes às entradas, saídas e expurgo não correspondem aos indicadores apresentados em relatórios anteriores pois

atualmente estamos a ter em conta as transferências de responsabilidade.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

6.CIRURGIA ONCOLÓGICA – 6.1.Procura

Página 152 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Em 2012 verifica-se uma diminuição das entradas NM em 0,7% face ao ano anterior, no

entanto quando comparado com 2006 o crescimento das entradas foi de 41%.

A média etária dos utentes entrados em LIC NM é de 65 anos e 47,5% são homens.

Um aspeto relevante foi a transferência significativa de prioridades P3 para P2, entre 2011 e

2012, com consequente ganho de tempo para efetuar a cirurgia.

A tabela que se segue apresenta os mesmos indicadores que a tabela anterior mas com a sua

distribuição, por região de saúde, no ano de 2012.

Tabela 40 – Cirurgia oncológica: Resultados da procura referentes às neoplasias malignas em 2012 por ARS

Indicadores de Procura Norte Centro LVT Alentejo Algarve Pais

Indicadores de Entradas139

Entradas NM 16.273 8.900 18.721 1.590 1.343 46.827

∆ homóloga entradas NM -1,3% 0,1% 1,8% 0,3% -24,6% -0,7%

%Entradas NM/total 6,1% 7,7% 9,4% 7,1% 7,7% 7,5%

% Entradas NM do sexo masculino 47,9% 47,8% 46,9% 49,3% 47,1% 47,5%

Idade média das entradas NM 64 67 65 69 66 65

Indicadores da LIC

LIC NM 1.107 882 1.374 98 63 3.524

∆ homóloga LIC NM -1,6% 2,6% -7,7% 34,2% -18,2% -2,8%

Mediana do TE da LIC NM em dias 25 31 26 17 20 26

% LIC NM prioritária 61,3% 78,8% 59,9% 66,3% 69,8% 65,4%

Idade média da LIC NM 64 70 66 68 61 67

Apesar do número de entradas ter diminuído ao nível do país, três das ARS aumentaram as

suas entradas. No Algarve houve uma diminuição significativa das entradas (menos 436

episódios, -24,6%). O número de utentes a aguardar cirurgia aumentou nas ARS do Centro e

Alentejo. No entanto, o aumento da mediana do tempo de espera verifica-se nas ARS Norte,

Centro e Algarve. A região de LVT manteve a mediana do TE da LIC NM e a ARS Alentejo

diminuiu.

139 Os dados referentes às entradas, saídas e expurgo não correspondem aos indicadores apresentados em relatórios anteriores

pois estamos a ter em conta as transferências de responsabilidade.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

6.CIRURGIA ONCOLÓGICA – 6.1.Procura

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 153 de 315

O próximo gráfico apresenta a evolução do número de entradas de NM por ARS desde 2006

até ao ano de 2012.

Gráfico 79 – Cirurgia oncológica: Evolução das entradas140

NM por 1.000 habitantes desde 2006 até 2012

Este gráfico mostra a forma como se agrupam as regiões no que respeita à equidade inter-

regional no acesso em neoplasias malignas. O panorama nacional sofreu alterações

significativas entre 2006 e 2012. Podemos observar que na ARS Centro ocorreram pequenas

variações, enquanto que as ARS Norte e LVT, próximas entre si destacam-se das restantes. Na

ARS do Algarve houve uma grande quebra entre 2011 e 2012, importa verificar se se trata de

uma falta de acesso ou duma transferência para outras regiões.

140 Os dados referentes às entradas, saídas e expurgo não correspondem aos indicadores apresentados em relatórios anteriores

pois estamos a ter em conta as transferências de responsabilidade.

0

1

2

3

4

5

6

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

en

trad

as N

M p

or

1.0

00

hab

.

Evolução das entradas NM por 1.000 hab. por ARS desde 2006 até 2012

Norte (3.253.079) Centro (2.349.876) LVT (3.549.282) Alentejo (439.092) Algarve (450.484)

Page 154: Relatório da Atividade -+ em Cirurgia ProgramadaRelatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012 SUMÁRIO EXECUTIVO Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

6.CIRURGIA ONCOLÓGICA – 6.1.Procura

Página 154 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Nos gráficos seguintes observam-se as distribuições por classes etárias e género dos episódios

em LIC NM a 31 de Dezembro de 2006 e de 2012.

Gráfico 80 – Cirurgia oncológica: Distribuição da LIC NM por classes etárias e género em 2006

Gráfico 81 – Cirurgia oncológica: Distribuição da LIC NM por classes etárias e género em 2012

A maioria dos utentes em LIC NM situa-se nas faixas etárias dos 60 aos 80 anos de idade. A

média da idade dos utentes, que aguardavam por cirurgia de neoplasias malignas a 31 de

Dezembro de 2012, era de 67 anos.

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

0< idade ≤10

10< idade ≤20

20< idade ≤30

30< idade ≤40

40< idade ≤50

50< idade ≤60

60< idade ≤70

70< idade ≤80

80< idade ≤90

idade >90

%LI

C

Classe etária

Distribuição da LIC NM por classes etárias e género no país em 2006

Homens Mulheres

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

35%

0< idade ≤10

10< idade ≤20

20< idade ≤30

30< idade ≤40

40< idade ≤50

50< idade ≤60

60< idade ≤70

70< idade ≤80

80< idade ≤90

idade >90

%LI

C

Classe etária

Distribuição da LIC NM por classes etárias e género no país em 2012

Homens Mulheres

Page 155: Relatório da Atividade -+ em Cirurgia ProgramadaRelatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012 SUMÁRIO EXECUTIVO Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

6.CIRURGIA ONCOLÓGICA – 6.1.Procura

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 155 de 315

O próximo gráfico apresenta a evolução do número de episódios em LIC NM, por ARS, desde

2006 até ao ano de 2012.

Gráfico 82 – Cirurgia oncológica: Evolução da LIC NM por 10.000 habitantes desde 2006 até 2012

A ARS com maior número de utentes em LIC NM por 10.000 habitantes é a ARS LVT.

De um ponto de vista geral pode concluir-se que existem dois grupos:

Um com as regiões Norte, Centro e LVT – com mais episódios a aguardar cirurgia por

10.000 habitantes;

E outro com o Alentejo e Algarve – com menos episódios a aguardar cirurgia por

10.000 habitantes.

Importa verificar se esta diferença na prestação de cuidados tem impacto no acesso da região

aos tratamentos.

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

3,5

4,0

4,5

5,0

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

LIC

NM

po

r 1

0.0

00

hab

.

Evolução da LIC NM por 10.000 hab. por ARS desde 2006 até 2012

Norte (3.253.079) Centro (2.349.876) LVT (3.549.282) Alentejo (439.092) Algarve (450.484)

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

6.CIRURGIA ONCOLÓGICA – 6.2.Oferta

Página 156 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

6.2. OFERTA

A tabela seguinte apresenta os indicadores de oferta em cirurgia programada de neoplasias

malignas (NM) desde de 2006 até 2012, assim como a variação desses indicadores, entre 2011

e 2012.

Tabela 41 – Cirurgia oncológica: Evolução dos indicadores de oferta referentes a neoplasias malignas desde 2006

até 2012

Indicadores de Oferta 2006 … 2008 2009 2010 2011 2012

∆ homóloga 2011/2012

(%)

Oferta141

Operados NM total 27.109 … 36.080 37.680 39.403 41.996 41.705 -0,7%

Média Peso Relativo Op. NM Total 1,68 … 1,61 1,45 1,29 1,27 1,27 0,0%

Operados padrão NM Total 45.512 … 58.046 54.664 50.784 53.138 53.046 -0,2%

Operados NM HO 27.100 … 35.927 37.240 39.036 41.608 41.487 -0,3%

Operados NM HD 9 … 153 440 367 388 218 -43,8%

%Expurgo NM/saídas NM 16,4% … 10,5% 10,6% 8,9% 8,4% 9,0% 7,1%

Saídas NM 32.682 … 40.576 42.637 44.486 46.895 46.889 -0,01%

%Operados P1 NM 29,2% … 29,2% 26,9% 27,3% 28,5% 29,2% 2,5%

%Operados P2 NM 40,0% … 49,9% 52,9% 54,5% 55,7% 56,5% 1,4%

%Operados P3 NM 27,0% … 17,5% 17,3% 15,5% 13,2% 12,0% -9,1%

%Operados P4 NM 3,8% … 3,3% 3,0% 2,8% 2,5% 2,2% -12,0%

O número de operados tem vindo a crescer desde 2006, com um aumento de 16,6% no

“esforço” cirúrgico global (operados padrão), tendo sofrido uma pequena diminuição em 2012

face a 2011, de 0,7%, o que corresponde à diminuição das entradas. Apesar da diminuição ser

discreta, dado as análises epidemiológicas apontarem para um aumento da incidência do

cancro, este indicador pode ser preocupante, e deve ser monitorizado com proximidade e

assiduidade.

141 Os dados referentes às entradas, saídas e expurgo não correspondem aos indicadores apresentados em relatórios anteriores

pois estamos a ter em conta as transferências de responsabilidade.

Page 157: Relatório da Atividade -+ em Cirurgia ProgramadaRelatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012 SUMÁRIO EXECUTIVO Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

6.CIRURGIA ONCOLÓGICA – 6.2.Oferta

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 157 de 315

A tabela seguinte apresenta os indicadores de oferta em cirurgia programada, referente a

neoplasias malignas para o ano de 2012, por ARS.

Tabela 42 – Cirurgia oncológica: Indicadores de oferta referentes a neoplasias malignas em 2012 por ARS

Indicadores de Oferta Norte Centro LVT Alentejo Algarve País

Oferta

Operados NM total 14.592 7.996 16.466 1.417 1.234 41.705

∆ homóloga operados NM -1,1% -1,3% 2,8% -2,3% -25,9% -0,7%

Média Peso Relativo Op. NM Total 1,34 1,22 1,25 1,13 1,16 1,27

Operados padrão NM Total 19.615 9.732 20.689 1.598 1.426 53.046

Operados NM HO 14.545 7.851 16.448 1.415 1.228 41.487

Operados NM HD 47 145 18 2 6 218

%Expurgo NM/saídas NM 7,2% 9,3% 10,8% 5,8% 7,7% 9,0%

Saídas NM 16.262 8.880 18.824 1.565 1.358 46.889

%Op. NM Prioritários 70,9% 84,0% 63,6% 67,7% 83,1% 70,8%

O índice de complexidade médio (peso relativo) é discretamente inferior nas regiões do

Algarve e Alentejo como seria de esperar dado não terem algumas valências associadas a

procedimentos particularmente complexos.

O Algarve é a região que apresenta maior variação negativa do número de operados face ao

período homólogo (-25,9%, -431 episódios).

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

6.CIRURGIA ONCOLÓGICA – 6.2.Oferta

Página 158 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

A próxima figura apresenta o número de episódios operados com neoplasias malignas (NM)

por cada 1.000 habitantes por ARS nos anos de 2006, 2011 e 2012. Neste quadro é tido em

conta a localidade da instituição em que foram tratados, pelo que não representa o acesso real

das populações ao tratamento em oncologia cirúrgica.

Gráfico 83 – Cirurgia oncológica: Operados NM por 1.000 habitantes nos anos de 2006, 2011 e 2012

Observa-se um crescimento, de 2006 para 2012, do número de operados NM por 1.000

habitantes, em todas as ARS.

Todavia, face a 2011, a única ARS que aumentou o número de operados por 1.000 habitantes,

foi a região de LVT e a diminuição mais significativa verificou-se na ARS do Algarve.

O fenómeno aqui representado em que os habitantes da região de LVT têm 1,7 vezes mais

tratamento cirúrgico que os da região do Algarve e 1,4 vezes mais que a região do Alentejo,

não sendo crível que isso corresponda a uma variação equivalente na incidência das doenças

subjacentes, importa verificar e sanar eventuais iniquidades de acesso.

Operados NM por 1.000 habitantes nos anos de 2006, 2011 e 2012

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

6.CIRURGIA ONCOLÓGICA – 6.2.Oferta

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 159 de 315

O próximo gráfico apresenta a evolução do número de operados NM por ARS, tendo em conta

a que região pertence o hospital de origem do utente, desde 2006 até ao ano de 2012.

Gráfico 84 – Cirurgia oncológica: Evolução dos operados NM por 1.000 habitantes142

desde 2006 até 2012

Os doentes operados NM por 1.000 habitantes por ARS podem ser agrupados em dois grupos,

um que em 2006 agrega a ARS do Alentejo e Algarve, e o outro composto pelas restantes

regiões de saúde. Contudo, na evolução até 2012, constatou-se que a ARS Centro mudou de

grupo pois o crescimento de doentes operados não é suficiente para acompanhar a ARS Norte

e LVT.

142 O número de habitantes por ARS é apresentado entre parêntesis.

0,0

0,5

1,0

1,5

2,0

2,5

3,0

3,5

4,0

4,5

5,0

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

op

era

do

s N

M p

or

1.0

00

hab

.

Evolução dos operados NM por 1.000 hab. por ARS desde 2006 até 2012

Norte (3.253.079) Centro (2.349.876) LVT (3.549.282) Alentejo (439.092) Algarve (450.484)

Page 160: Relatório da Atividade -+ em Cirurgia ProgramadaRelatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012 SUMÁRIO EXECUTIVO Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

6.CIRURGIA ONCOLÓGICA – 6.2.Oferta

Página 160 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Tabela 43 – Cirurgia oncológica: Relação entre os episódios operados NM em cada região e a região de residência

dos utentes no ano 2012

Região onde foram operados143

Alentejo Algarve Centro LVT Norte Total

Região de residência144

Alentejo 1.298 7 16 181 3 1.505

Algarve 0 1.225 11 101 4 1.341

Centro 0 0 7.780 435 1.856 10.071

LVT 119 2 133 15.704 15 15.973

Norte 0 0 39 11 11.860 11.910

Outras145

0 0 16 34 855 905

Total 1.417 1.234 7.995 16.466 14.593 41.705

143 Caso o HD seja um hospital convencionado a ARS onde é contabilizada a produção cirúrgica é aquela a que pertence o hospital

de origem, pois é com essa ARS que o HD tem a convenção que permite a transferência.

144 Região onde a morada do utente está inserida.

145 Corresponde a residentes das regiões autónomas ou com morada desconhecida.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

6.CIRURGIA ONCOLÓGICA – 6.3.Processo

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 161 de 315

6.3. PROCESSO

A tabela seguinte apresenta-nos indicadores como a mediana do tempo de espera (TE) da LIC,

média do TE dos operados e percentagem do tempo de pendência dos operados.

Tabela 44 – Cirurgia oncológica: Evolução dos indicadores de processo desde 2006 até 2012

Indicadores de Processo 2006 … 2008 2009 2010 2011 2012

∆ homóloga 2011/2012

(%)

LIC

Mediana TE da LIC NM em dias 51 … 35 27 22 25 26 4,0%

Tempo médio de pendência por episódio em LIC NM em dias

146

2,5 … 1,5 3,3 2,7 3,0 3,1 3,3%

% LIC NM intransferível 4,1% … 8,8% 13,0% 12,3% 16,0% 7,7% -51,9%

Operados

Média TE dos Operados NM em dias

33 … 30 26 24 24 25 4,2%

% Tempo de pendência dos Operados NM

147

0,3% … 0,6% 2,0% 0,7% 3,8% 2,7% -28,9%

A média do tempo de espera dos operados NM e a mediana do tempo de espera da LIC NM

aumentou 4,2%, (mais 1 dia) e 4,0% (mais 1 dia), em relação a 2011, apresentando esta última

no entanto uma redução de 49% face a 2006.

146 Tempo médio que cada episódio em LIC esteve pendente. Para o cálculo são contabilizados todos episódios

independentemente se tiveram pendentes ou não.

147 Percentagem de tempo que cada episódio operado esteve pendente face ao tempo real de espera (tempo de espera + tempo

de pendência). Para o cálculo são contabilizados todos episódios independentemente se tiveram pendentes ou não.

Page 162: Relatório da Atividade -+ em Cirurgia ProgramadaRelatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012 SUMÁRIO EXECUTIVO Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

6.CIRURGIA ONCOLÓGICA – 6.3.Processo

Página 162 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

A tabela seguinte apresenta-nos os mesmos indicadores que a anterior mas por ARS, em 2012.

Tabela 45 – Cirurgia oncológica: Indicadores de processo referentes a neoplasias malignas em 2012 por ARS

Indicadores de Processo Norte Centro LVT Alentejo Algarve País

LIC

Mediana TE da LIC NM em dias 25 31 26 17 20 26

Tempo médio de pendência por episódio em LIC NM em dias

148

2,1 4,8 3,1 1,8 0,6 3,1

% LIC NM intransferível 4,2% 3,3% 14,3% 0,0% 1,6% 7,7%

Operados

Média TE dos Operados NM em dias 23 31 26 18 15 25

% Tempo de pendência dos Operados NM

149

0,2% 4,2% 3,9% 0,0% 0,0% 2,7%

A mediana do tempo de espera (TE) da LIC apenas diminuiu na ARS do Alentejo (menos 7 dias),

enquanto LVT manteve e as ARS Norte (3 dias), Centro (3 dias) e Algarve (2 dias) aumentaram.

No que se refere à média do TE dos operados as regiões Norte e Algarve mantiveram o valor,

face a 2011, tendo as restantes ARS aumentado.

148 Tempo médio que cada episódio em LIC esteve pendente. Para o cálculo são contabilizados todos episódios

independentemente se tiveram pendentes ou não.

149 Percentagem de tempo que cada episódio operado esteve pendente face ao tempo real de espera (tempo de espera + tempo

de pendência). Para o cálculo são contabilizados todos episódios independentemente se tiveram pendentes ou não.

Page 163: Relatório da Atividade -+ em Cirurgia ProgramadaRelatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012 SUMÁRIO EXECUTIVO Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

6.CIRURGIA ONCOLÓGICA – 6.3.Processo

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 163 de 315

O gráfico seguinte mostra a distribuição do tempo de espera dos episódios NM em LIC, por

hospital, desde 2006 até 2012.

O valor inscrito representa a mediana do TE da LIC NM no país.

Gráfico 85 – Cirurgia oncológica: Distribuição da mediana de TE (em dias) da LIC NM por hospital desde 2006 até

2012

Em 2012 a mediana do TE da LIC NM manteve-se nos 25 dias, contudo os valores de dispersão

dos vários hospitais apresentaram um decréscimo significativo. Ainda assim pode observar-se

que a mediana se encontra muito à esquerda da curva de distribuição dos TE o que significa

que são deixados para traz um número significativo de casos. Como representação do exposto

veja-se que a média de tempo de espera dos episódios em LIC acima do percentil 90 é de 60

dias.

51

40 35 27 22 25 25

0

50

100

150

200

250

2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Me

dia

na

do

TE

da

LIC

NM

em

dia

s

Distribuição da mediana do TE (em dias) da LIC NM por hospital desde 2006 até 2012

Page 164: Relatório da Atividade -+ em Cirurgia ProgramadaRelatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012 SUMÁRIO EXECUTIVO Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

6.CIRURGIA ONCOLÓGICA – 6.3.Processo

Página 164 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

O próximo gráfico representa a evolução da mediana do tempo de espera (TE) dos episódios

em lista de espera para cirurgia (LIC) por grupo nosológico, em 2006 e 2012.

Gráfico 86 – Cirurgia oncológica: Mediana de TE da LIC (em dias) oncológica por grupo nosológico em 2006 e 2012

O cancro da próstata e as neoplasias da pele são as patologias que apresentam maior mediana

do TE da LIC NM com 33 e 28 dias, respetivamente.

O cancro da mama e outros cancros da região torácica são as patologias que apresentam

menor mediana do TE da LIC NM, ambas com 20 dias.

Um aspeto relevante que se observa neste gráfico é a diminuição significativa nas assimetrias

observadas entre patologias, entre 2006 e 2012.

0 20 40 60 80

Outros cancros da região torácica

Cancro da mama

Cancro do Cólon e recto

Cancro da cabeça e pescoço

Carcinoma do útero (corpo e cervix)

Outros cancros da região abdominopélvica

Neoplasias malignas da pele

Neoplasias malignas não enquadráveis em outrosagrupamentos

Cancro da próstata

Mediana de TE da LIC em dias

Mediana de TE da LIC (em dias) oncológica por grupo nosológico em 2006 e 2012

2006 2012

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

6.CIRURGIA ONCOLÓGICA – 6.3.Processo

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 165 de 315

O gráfico que se segue apresenta a evolução da média do tempo de espera dos episódios

operados, por grupo nosológico, em 2006 e 2012.

Gráfico 87 – Cirurgia oncológica: Evolução da média de TE (em dias) dos operados NM por grupo nosológico em

2006 e 2012

O cancro da próstata é o procedimento que apresenta maior média de tempo de espera nos

operados NM com 52 dias (mais 3 dias face a 2011).

0 10 20 30 40 50 60 70 80 90

Neoplasias malignas não enquadráveis em outrosagrupamentos

Outros cancros da região torácica

Cancro do Cólon e recto

Neoplasias malignas da pele

Cancro da mama

Carcinoma do útero (corpo e cervix)

Cancro da cabeça e pescoço

Outros cancros da região abdominopélvica

Cancro da próstata

Média do TE dos Operados NM em dias

Evolução da Média do TE (em dias) dos Operados NM por Grupo Nosológico

2006 2012

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

6.CIRURGIA ONCOLÓGICA – 6.4.Qualidade

Página 166 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

6.4. QUALIDADE

A próxima tabela apresenta indicadores de qualidade tais como a lista de inscritos para cirurgia

(LIC) face aos operados por mês e percentagem de episódios em lista com tempo de espera

(TE) superior ao tempo máximo de resposta garantido (TMRG)150.

Tabela 46 – Cirurgia oncológica: Evolução dos indicadores de qualidade desde 2006 até 2012

Indicadores de Qualidade 2006 … 2008 2009 2010 2011 2012

∆ homóloga 2011/2012

(%)

LIC

LIC NM/(Operados NM/mês)151

1,52 … 1,19 0,99 1,00 1,04 1,01 -2,9%

% LIC NM> TMRG 55,1% … 37,5% 19,9% 16,5% 23,7% 21,7% -8,4%

%LIC NM prioritária > TMRG 54,9% … 32,2% 18,7% 15,6% 22,6% 20,7% -8,4%

Operados

% Operados NM >TMRG 25,8% … 21,2% 15,2% 13,2% 12,6% 14,8% 17,5%

% Operados NM prioritários > TMRG

31,4% … 26,0% 18,4% 14,2% 13,6% 15,3% 12,5%

Saídas

%Expurgo NM face às Saídas NM 9,9% … 9,2% 9,6% 8,4% 7,7% 9,0% 16,9%

A LIC face aos operados por mês representa uma reserva operacional de procura. O valor

representa quanto tempo teria o fornecedor da produção caso não existisse mais procura. Este

valor diminuiu 2,9% face ao período homólogo.

Em relação aos episódios em LIC NM cujo tempo de espera ultrapassa o TMRG para a respetiva

prioridade clínica, no ano 2012, houve uma diminuição em 8,4%, face ao ano 2011. Já no que

diz respeito aos operados NM com tempo de espera superior ao TMRG aumentou 17,5%, face

ao período homólogo.

Importa salientar que quer o indicador relativo à LIC, quer o relativo aos operados, no que

respeita à ultrapassagem do TMRG, apresentam valores claramente excessivos e recomendam

uma intervenção no sentido de tornar mais célere a abordagem destes utentes.

150 TMRG: P1-NM – 60 dias; P2-NM – 45 dias; P3 – 15 dias; P4 – 3 dias.

151 Tempo que se demoraria a resolver a LIC caso não houvesse mais entradas e o número de operados por mês se mantivesse

estável.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

6.CIRURGIA ONCOLÓGICA – 6.4.Qualidade

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 167 de 315

A próxima tabela apresenta os mesmos indicadores que a tabela anterior mas por ARS, em

2012.

Tabela 47 – Cirurgia oncológica: Indicadores de qualidade referentes a neoplasias malignas em 2012 por ARS

Indicadores de Qualidade Norte Centro LVT Alentejo Algarve País

LIC

LIC NM/(Operados NM/mês)152

0,91 1,32 1,00 0,83 0,61 1,01

% LIC NM> TMRG 15,9% 34,7% 19,4% 4,1% 15,9% 27,7%

% LIC NM prioritária > TMRG 13,4% 30,1% 20,8% 4,6% 6,8% 20,7%

Operados

% Operados NM >TMRG 9,9% 22,7% 16,3% 7,1% 8,6% 14,8%

% Operados NM prioritários > TMRG 7,2% 24,4% 19,0% 5,7% 7,5% 15,3%

Saídas

%Expurgo NM face às Saídas NM 7,2% 9,3% 10,8% 5,8% 7,7% 9,0%

No que respeita à qualidade do acesso em oncologia, medida em número de casos que

ultrapassam os tempos recomendados e em expurgo, as regiões Norte, Alentejo e Algarve

estão melhor situadas que as de LVT e Centro.

Os valores, em particular no Centro, do número de casos irregulares é preocupante.

152 Tempo que se demoraria a resolver a LIC caso não houvesse mais entradas e o número de operados por mês se mantivesse

estável.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

6.CIRURGIA ONCOLÓGICA – 6.4.Qualidade

Página 168 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

No gráfico seguinte, observa-se a evolução da LIC NM por 100.000 habitantes, a 31 de

Dezembro de 2006 e de 2012, em cada ARS.

Gráfico 88 – Cirurgia oncológica: Evolução da LIC por ARS em 2006 e 2012

A LIC NM tem vindo a aumentar em todas as ARS, exceto nas ARS Centro e LVT.

A tendência notória é a da redução no número de utentes com tempo de espera superior ao

TMRG.

A ARS Centro é a que apresenta mais utentes NM, com tempo de espera superior ao TMRG,

cerca de 13 utentes por 100.000 habitantes. As ARS com menos utentes NM a ultrapassar os

TMRG são as ARS Alentejo e Algarve com 1 e 2 utentes, respetivamente.

0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50

2012Alentejo - 2006

2012Algarve - 2006

2012Norte - 2006

2012LVT - 2006

2012Centro - 2006

LIC NM por 100.000 habitantes

Evolução da LIC NM por 100.000 habitantes por ARS

LIC NM ≤ TMRG/100.000 hab. LIC NM> TMRG/100.000 hab.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

6.CIRURGIA ONCOLÓGICA – 6.4.Qualidade

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 169 de 315

O gráfico seguinte apresenta a evolução da LIC NM, em função dos tempos máximos de

reposta garantidos dos utentes, por grupo nosológico, em 2006 e 2012.

Gráfico 89 – Cirurgia oncológica: LIC NM por grupo nosológico em 2006 e 2012

Os episódios com maior frequência em LIC são os referentes a outros cancros da região

abdominopélvica, seguidos dos com neoplasias malignas da pele e estas últimas são as que

apresentam mais casos com tempos excessivos.

0 100 200 300 400 500 600 700 800 900 1000

Neoplasias malignas não enquadráveis em outros…2012

Outros cancros da região torácica - 20062012

Carcinoma do útero (corpo e cervix) - 20062012

Cancro da próstata - 20062012

Cancro do Cólon e recto - 20062012

Cancro da cabeça e pescoço - 20062012

Cancro da mama - 20062012

Neoplasias malignas da pele - 20062012

Outros cancros da região abdominopélvica - 20062012

Nº episódios em LIC NM

LIC NM por Grupo Nosológico em 2006 e 2012 LIC NM ≤ TMRG LIC NM > TMRG

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

6.CIRURGIA ONCOLÓGICA – 6.5.Indicadores nos IPO

Página 170 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

6.5. SÍNTESE DOS PRINCIPAIS INDICADORES NOS IPO

A próxima tabela apresenta indicadores síntese para os três IPO, tais como número de

episódios entrados com neoplasias malignas (NM), número de episódios inscritos NM (LIC

NM), operados NM e média do tempo de espera (TE) dos operados NM, entre outros.

Tabela 48 – Cirurgia oncológica: Síntese dos indicadores oncológicos nos IPO em 2012

Indicadores

IPO Coimbra IPO Lisboa IPO Porto

2012

∆ hom.

2011/

2012 (%)

2012

∆ hom.

2011/

2012 (%)

2012

∆ hom.

2011/

2012 (%)

Entradas NM 2.780 20,1% 4.926 1,1% 5.786 3,4%

LIC NM 271 -7,5% 389 -35,2% 386 29,5%

Mediana TE da LIC NM em dias 26 0,0% 32 0,0% 26 44,4%

%LIC NM> TMRG 21,4% -0,5% 27,0% -23,5% 9,1% -34,1%

Operados NM 2.508 -1,3% 4.142 5,2% 4.891 1,8%

Média TE dos Operados NM em

dias 36 16,1% 33 0,0% 22 10,0%

Operados NM padrão 2.799 0,5% 5.610 2,0% 6.067 0,6%

% Operados NM> TMRG 20,7% 44,7% 28,5% -0,5% 7,1% 33,5%

% Operados NM prioritários 96,3% 0,5% 89,9% 1,1% 63,5% 1,9%

De entre os três IPO, o do Porto é o que tem mais procura e também o que efetua mais

cirurgias. Mesmo tendo maior volume de atividade, o IPO do Porto é o que tem melhores

indicadores de qualidade no acesso. No IPO de Lisboa mais de um quarto dos utentes esperam

mais do que deviam, no entanto há diferenças muito significativas na atribuição de

prioridades. Estas observações reforçam a importância da existência de protocolos comuns

aplicados nas três instituições, nomeadamente relativos à atribuição de prioridades.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

7.GRUPOS DE SERVIÇO (ESPECIALIDADES)

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 171 de 315

7. GRUPOS DE SERVIÇO (ESPECIALIDADES)

Os grupos de serviços agregam serviços a fim de concentrar as

propostas operatórias em grupos homogéneos em que as

especialidades médicas e cirúrgicas se juntam. Assim, por

exemplo, no grupo designado de Cirurgia Cardiotorácica iremos

encontrar, para além dos serviços de Cirurgia Cardiotorácica, a

atividade dos serviços de Cardiologia e de Pneumologia. Foram

identificados 12 grupos de serviço.

Na tabela seguinte, observam-se os indicadores de 31 de Dezembro de 2012 e respetiva

variação homóloga sobre a lista de inscritos para cirurgia (LIC) distribuída e ordenada pelos

grupos de serviço.

Tabela 49 – Grupos de serviço: Indicadores da LIC a 31.12.2012

Grupo de serviço LIC

∆ homóloga

LIC (%)

Mediana de TE da

LIC (meses)

∆ homóloga mediana de

TE da LIC (meses) (%)

% LIC > TMRG

Ortopedia 38.109 -13,4% 3,7 -18,3% 16,8%

Cirurgia Geral 37.803 -9,5% 3,1 -7,0% 18,1%

Oftalmologia 26.937 10,4% 2,3 4,5% 8,7%

Cirurgia Cabeça e Pescoço (inclui ORL,

Estomatologia) 16.796 -9,1% 2,9 -8,3% 9,2%

Cirurgia Plástica / Dermatologia 11.881 7,0% 3,0 -10,8% 19,9%

Ginecologia/ Obstetrícia 9.367 -12,4% 1,6 -17,1% 5,3%

Urologia 9.348 -7,0% 2,5 -15,8% 20,7%

Cirurgia Vascular 8.079 -24,4% 4,6 -20,3% 22,1%

Neurocirurgia 4.284 0,3% 5,1 8,5% 27,2%

Cirurgia Pediátrica 2.798 -15,5% 2,5 -3,8% 4,4%

Cirurgia Cardiotóracica 1.325 6,9% 2,5 -6,2% 15,3%

Outros 71 -26,8% 2,0 9,4% 9,9%

País 166.798 -7,5% 3,0 -9,9% 15,1%

Em relação aos tempos de espera (TE) para cirurgia, destacam-se as especialidades de

Ginecologia/Obstetrícia e Oftalmologia com medianas de TE da LIC de 1,6 e 2,3 meses

respetivamente. As especialidades de Neurocirurgia e Cirurgia Vascular são as que apresentam

mais utentes que já ultrapassaram o seu tempo máximo de espera para a prioridade, com

27,2% e 22,1% respetivamente.

É também de sobressair o esforço na melhoria do acesso nas valências de Cirurgia Vascular,

Ortopedia e Ginecologia/Obstetrícia.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

7.GRUPOS DE SERVIÇO (ESPECIALIDADES)

Página 172 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

O próximo gráfico relaciona número de episódios em LIC (YY), mediana de tempo de espera

em LIC (XX), relação entre a LIC e o número de cirurgias realizadas por mês (volume da esfera)

e taxa de crescimento da LIC (cor da esfera).

Gráfico 90 – Grupos de serviço: Características da LIC no ano 2012

Neste gráfico de esferas, a dimensão das situações em análise (episódios em LIC, LIC face aos

operados por mês) é dada pela altura no gráfico e pelo volume da esfera; a criticidade das

variáveis medidas (mediana de tempo de espera em LIC e Taxa de crescimento) é dada pelo

desvio para a direita no gráfico e pelas cores, vermelho taxas positivas (aumento da LIC) e

verde para taxas negativas (diminuição da LIC).

A Neurocirurgia e Cirurgia Vascular são os grupos de serviço que apresentam maior mediana

do tempo de espera, 5,1 meses e 4,6 meses respetivamente.

A Cirurgia Cardiotorácica é a que apresenta menor tempo de resolução da LIC, 1,65 meses.

As valências com maior acumulação de inscritos face à produção, por unidade de tempo é a

Ortopedia, a Cirurgia Vascular e a Neurocirurgia. A Cirurgia Cardiotorácica e a

Ginecologia/Obstetrícia são as que apresentam mais acumulação.

Ortopedia C. Geral

Oftalmologia

Cirurgia Cabeça e Pescoço (inclui ORL,

Estomatologia)

Cirurgia Plástica / Dermatologia Ginecologia/

Obstetrícia

Urologia C. Vascular

Neurocirurgia

C. Pediátrica

C.Cardiotóracica

-5.000

0

5.000

10.000

15.000

20.000

25.000

30.000

35.000

40.000

45.000

0 1 2 3 4 5 6

ep

isó

dio

s e

m L

IC

Mediana do TE da LIC em meses

Características da LIC em 2012

Volume da esfera: LIC face aos operados por mês Cor da esfera: Taxa de crescimento da LIC

tACA

Taxa Cresc. LIC

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

7.GRUPOS DE SERVIÇO (ESPECIALIDADES)

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 173 de 315

Na tabela seguinte, observam-se os indicadores sobre a atividade cirúrgica do país distribuída

pelos grupos de serviço, em 2012.

Tabela 50 – Grupos de serviço: Indicadores dos operados no ano de 2012

Grupo de Serviço Operados Operados

padrão

∆ homóloga operados

padrão (%)

Média de TE dos

operados (meses)

∆ homóloga média de

TE dos operados

(meses) (%)

%Op.> TMRG

Ortopedia 84.113 130.563 9,7% 3,82 3,1% 15,1%

Cirurgia Geral 121.276 117.216 4,9% 2,99 7,0% 8,9%

Oftalmologia 107.923 76.278 10,7% 2,17 20,8% 4,6%

Cirurgia Cabeça e Pescoço

(inclui ORL, Estomatologia) 49.126 36.800 2,3% 3,27 -8,5% 9,2%

Cirurgia Cardiotóracica 9.648 36.100 6,0% 1,10 21,4% 5,6%

Cirurgia Plástica / Dermatologia 41.495 33.553 9,3% 2,36 -7,8% 8,9%

Ginecologia/ Obstetrícia 52.147 31.052 3,8% 2,02 -4,6% 4,2%

Urologia 31.922 24.144 6,5% 2,63 2,3% 14,3%

Neurocirurgia 10.216 20.111 3,0% 2,68 -5,5% 12,4%

Cirurgia Vascular 16.319 18.847 15,8% 4,36 15,6% 18,1%

Cirurgia Pediátrica 9.485 5.875 4,4% 3,27 -1,4% 5,3%

Outros 745 649 -41,7% 1,47 -46,2% 3,5%

País 534.415 535.218 7,5% 2,82 3,7% 9,1%

O grupo de serviço que tem mais operados padrão é a Ortopedia, apesar de ser a Cirurgia

Geral que tem maior número de operados.

A Cirurgia Vascular é a que apresenta maior tempo de espera dos operados.

As valências de Ortopedia, Urologia, Neurocirurgia, Cirurgia Vascular apresentam valores

excessivos na percentagem de operados com tempo de espera superior aos máximos

garantidos.

As valências com maior crescimento são as de Oftalmologia, Cirurgia Plástica, Ortopedia e

Cirurgia Vascular.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

8.HOSPITAIS – 8.1.Hospitais do SNS

Página 174 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

8. HOSPITAIS

A atividade cirúrgica programada, em relação ao total de patologias,

distribui-se por 48 instituições hospitalares do Serviço Nacional de

Saúde (SNS)153, 14 hospitais protocolados154 e 56 hospitais

convencionados155. Existem hospitais que são protocolados e

convencionados em simultâneo e nestas situações a análise da

produção realizada no âmbito do protocolo encontra-se no subcapítulo correspondente, vide

8.2. Hospitais protocolados, e a produção efetuada ao abrigo da convenção é apresentada no

subcapítulo 8.3. Hospitais convencionados.

Nestas seções compara-se vários indicadores relativos aos diversos hospitais.

8.1. HOSPITAIS DO SNS156

Neste subcapítulo são apresentadas tabelas e gráficos por Administração Regional de Saúde

(ARS) e dentro de cada uma destas por hospital do Sistema Nacional de Saúde (SNS).

Assim o primeiro gráfico mostra o número de episódios em Lista de Inscritos para Cirurgia (LIC)

e o número de operados pelos hospitais na ARS em análise. Neste, os hospitais idealmente

devem distribuir-se linearmente, sendo que os que se encontram acima da linha apresentam

um excesso de inscritos e os hospitais abaixo da linha têm um melhor desempenho neste

indicador.

As tabelas apresentadas por ARS contêm indicadores de procura, oferta, processo,

transferências, qualidade, capacidade instalada e produtividade e ainda neoplasias malignas. O

último gráfico apresentado por região de saúde mostra a procura e a oferta nos serviços

hospitalares (tipos de serviços) de cada ARS.

153 São considerados hospitais do SNS os hospitais públicos, os em regime de parceria público-privada e os integrados nas

Unidades Locais de Saúde (ULS). 154

São considerados hospitais protocolados, os hospitais com acordos de cooperação ou contratos com o SNS para a elaboração

de atividade cirúrgica enquanto hospital de origem (HO). 155

São considerados hospitais convencionados, os hospitais do setor privado ou do setor social que estabelecem convenções com

as ARS, no âmbito do SIGIC. 156 São considerados hospitais do SNS os hospitais públicos, em regime de parceria público-privada e Unidades Locais de Saúde

(ULS).

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

8.HOSPITAIS – 8.1.Hospitais do SNS – 8.1.1.ARS Norte

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 175 de 315

8.1.1. ARS Norte

A ARS Norte tem sob a sua tutela 15 hospitais do SNS.

Gráfico 91 – Hospitais SNS: LIC e operados nos hospitais da ARS Norte em 2012

O C.H. do Porto, o C.H. S. João e o Hospital de Braga são os hospitais desta região com mais

utentes acumulados em LIC.

Tabela 51 – Hospitais SNS: Indicadores de procura nos hospitais da ARS Norte em 2012

Hospital Entradas ∆ homóloga entradas (%)

LIC ∆ homóloga LIC

(%)

C.H. S.João 38.284 -1,5% 7.270 -23,6%

C.H. Porto 29.999 -2,1% 7.751 -2,2%

Hospital de Braga 26.404 24,2% 6.100 5,8%

C.H. V. Nova de Gaia/Espinho 21.480 2,1% 5.367 -35,1%

C. H. Entre o Douro e Vouga 16.060 0,8% 5.138 5,8%

C.H. Tâmega e Sousa 15.563 -11,5% 2.719 -33,2%

ULS Matosinhos 14.640 16,3% 3.464 -4,8%

C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro 14.002 -2,4% 3.449 2,1%

IPO Porto 12.686 5,0% 1.422 22,9%

C.H. Alto Ave - Guimarães 12.662 6,0% 4.551 -11,2%

ULS Alto Minho - V. Castelo 10.815 -1,1% 2.415 -32,8%

C.H. Médio Ave - Famalicão 10.147 -10,2% 2.392 -8,5%

C. H. Entre o Douro e Vouga

C.H. Alto Ave - Guimarães

C.H. Porto

C.H. Póvoa do Varzim/VC

C.H. S.João

C.H. Tâmega e Sousa

C.H. V. Nova de Gaia/Espinho

Hospital de Braga

IPO Porto

ULS Alto Minho - V. Castelo

R² = 0,7428

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

8.000

9.000

10.000

0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 35.000 40.000

LIC

Operados

LIC e operados nos hospitais da ARS Norte em 2012

Tendência linear

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

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Página 176 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Hospital Entradas ∆ homóloga entradas (%)

LIC ∆ homóloga LIC

(%)

ULS Nordeste - Bragança 6.102 2,1% 1.756 -23,4%

C.H. Póvoa do Varzim/VC 5.739 8,0% 1.238 -16,1%

H. Stª Maria Maior - Barcelos 4.034 -4,6% 1.322 18,5%

ARS Norte 268.429 3,0% 59.776 -14,2%

Nesta região, os dois hospitais com maior crescimento da procura são o H. Braga e a ULS

Matosinhos. O C.H. Tâmega e Sousa e o C.H. Médio Ave – Famalicão são os hospitais que

perderam mais procura de 2011 para 2012.

Tabela 52 – Hospitais SNS: Indicadores de oferta nos hospitais da ARS Norte em 2012

Hospital Operados

∆ homóloga operados

(%)

MPR Op.

∆ homóloga MPR Op.

(%)

%Op. amb.

%Op. HD

% Expurgo

C.H. S. João 34.930 7,6% 1,15 -1,7% 52,8% 2,1% 12,2%

C.H. Porto157

22.584 14,7% 1,14 22,7% 51,8% 1,1% 24,4%

Hospital de Braga 22.219 18,8% 0,92 0,4% 58,2% 2,0% 12,3%

C.H. V. Nova de Gaia/Espinho 18.656 21,8% 1,17 9,3% 57,6% 11,9% 13,3%

C.H. Tâmega e Sousa 14.658 1,8% 0,82 1,2% 60,5% 1,0% 12,4%

C. H. Entre o Douro e Vouga 13.670 0,1% 0,96 4,2% 51,1% 1,3% 12,6%

C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro 11.672 -4,9% 0,88 -1,3% 61,0% 2,8% 15,1%

ULS Matosinhos 11.647 15,0% 0,83 3,5% 55,8% 2,3% 19,8%

IPO Porto 11.633 3,5% 0,89 -3,2% 55,1% 0,6% 5,7%

ULS Alto Minho - V. Castelo 10.060 16,4% 0,93 -0,5% 53,9% 2,5% 14,2%

C.H. Alto Ave - Guimarães 9.288 19,5% 0,91 -2,2% 55,9% 12,8% 19,6%

C.H. Médio Ave - Famalicão 8.848 -2,4% 0,80 4,8% 60,2% 1,2% 14,1%

ULS Nordeste - Bragança 4.962 12,7% 0,95 0,2% 49,9% 4,3% 21,8%

C.H. Póvoa do Varzim/VC 4.896 12,7% 0,83 -3,2% 55,7% 6,4% 13,0%

H. Stª Maria Maior - Barcelos 3.265 -14,7% 0,84 8,2% 63,3% 0,8% 14,1%

ARS Norte 233.774 10,1% 0,99 1,6% 55,6% 3,2% 16,2%

O C.H. S. João, o C.H. Porto e o Hospital de Braga são as instituições da região Norte com mais

cirurgias programadas realizadas.

157 Em 2012 passou a contabilizar-se a produção cirúrgica da unidade cirúrgica de ambulatório do Centro Hospitalar do Porto.

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 177 de 315

A maioria dos hospitais aumentou a produção sendo o C.H. V. Nova de Gaia/Espinho o que

mais aumentou em termos percentuais.

O C.H.S. João é o hospital com maior índice médio de complexidade.

Os dois hospitais que sobressaem pela sua dependência de transferências são o C.H. V. Nova

de Gaia/Espinho e o C.H. Alto Ave - Guimarães.

Os hospitais com valores mais elevados de percentagem de expurgo, indicador de má gestão

da LIC, são o C.H. Porto, a ULS Nordeste Bragança, a ULS de Matosinhos, e o C.H. Alto Ave –

Guimarães, todos eles acima dos 19%.

Tabela 53 – Hospitais SNS: Indicadores de processo nos hospitais da ARS Norte em 2012

Hospital Mediana do

TE da LIC (meses)

∆ homóloga mediana do TE da LIC (%)

LIC/op. mês

Média do TE dos Op.

(meses)

∆ homóloga média do TE dos Op. (%)

C.H. Alto Ave - Guimarães 3,23 -24,3% 5,88 3,29 -1,1%

C.H. V. Nova de Gaia/Espinho 2,70 -37,6% 3,45 3,01 3,9%

C.H. Porto 2,57 2,7% 4,12 2,63 -1,3%

C.H. S. João 2,50 -20,1% 2,50 2,18 -0,5%

C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro 2,47 -16,9% 3,55 2,52 10,0%

ULS Matosinhos 2,47 -5,1% 3,57 3,11 -0,5%

ULS Nordeste - Bragança 2,27 -45,1% 4,25 3,68 23,2%

ULS Alto Minho - V. Castelo 2,27 -4,4% 2,88 3,16 2,5%

C. H. Entre o Douro e Vouga 2,23 10,0% 4,51 3,30 15,0%

H. Stª Maria Maior - Barcelos 2,07 7,1% 4,86 2,97 -13,3%

C.H. Póvoa do Varzim/VC 1,83 -13,9% 3,03 2,77 8,2%

C.H. Médio Ave - Famalicão 1,77 -0,2% 3,24 3,01 10,8%

Hospital de Braga 1,63 -48,5% 3,29 1,48 -32,8%

C.H. Tâmega e Sousa 1,63 -28,0% 2,23 2,51 10,1%

IPO Porto 1,40 13,8% 1,47 0,99 4,8%

ARS Norte 2,30 -16,0% 3,10 2,70 -3,2%

Todos os hospitais da região têm medianas de TE em LIC razoáveis (entre 2 e 3 meses) ou boas

(menos de 2 meses) sendo os melhores hospitais o IPO do Porto, o C.H. Tâmega e Sousa e o H.

de Braga.

O C.H. Alto Ave - Guimarães apresenta um número muito elevado de doentes em LIC e teria de

trabalhar cerca de seis meses, sem que haja novas entradas para poder resolver todos os

utentes inscritos.

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Página 178 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Tabela 54 – Hospitais SNS: Indicadores de transferência nos hospitais da ARS Norte em 2012

Hospital Episódios c/

NT/VC emitidos

158

∆ homóloga ep. c/ NT/VC

emitidos (%)

%Cativações/ep. c/ NT/VC

∆ homóloga %cat/ep. c/ NT/VC (%)

%Op. HD/ Op. do

Hospital

∆ homóloga %op. HD/

op. do hosp (%)

C.H. V. Nova de Gaia/Espinho 4.045 -40,3% 57,8% 2,7% 11,9% -32,6%

C.H. Alto Ave - Guimarães 3.654 -25,0% 36,3% -6,7% 12,8% -25,7%

C.H. S. João 2.910 -1,9% 27,7% 46,9% 2,1% 53,8%

C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro

1.866 22,2% 19,1% 30,4% 2,8% 127,7%

Hospital de Braga 1.891 -41,7% 26,2% -27,3% 2,0% -60,2%

ULS Nordeste - Bragança 1.495 31,3% 16,5% 88,2% 4,3% 172,5%

ULS Alto Minho - V. Castelo 1.043 84,3% 27,7% 58,4% 2,5% 211,2%

C.H. Póvoa do Varzim/VC 892 89,0% 38,2% 122,8% 6,4% 356,2%

C.H. Porto 848 -67,3% 30,8% 55,5% 1,1% -47,1%

IPO Porto 825 -18,9% 13,1% 5,7% 0,6% -29,9%

C. H. Entre o Douro e Vouga 761 -27,9% 26,7% 1,0% 1,3% -30,0%

C.H. Tâmega e Sousa 693 69,4% 19,3% 64,8% 1,0% 1270,5%

C.H. Médio Ave - Famalicão 645 -21,0% 19,7% -40,0% 1,2% -56,5%

ULS Matosinhos 489 -78,4% 44,4% -0,6% 2,3% -71,8%

H. Stª Maria Maior - Barcelos 179 -25,7% 10,6% -83,7% 0,8% -78,5%

ARS Norte 22.631 -25,7% 32,6% -4,4% 3,2% -1,0%

O C.H.V. Nova de Gaia/Espinho e o C.H. Alto Ave - Guimarães são as instituições mais

dependentes de transferências com cerca de 12% de operados em HD. O H. Stª Maria Maior -

Barcelos e o IPO do Porto têm menos de 1% dos seus utentes operados noutros hospitais.

Tabela 55 – Hospitais SNS: Indicadores de qualidade nos hospitais da ARS Norte em 2012

Hospital %LIC

>TMRG %Op

>TMRG

%NC total/

(Saídas + LIC)

%NC admin/total

NC

%NC clínica/total

NC

%NC graves/

ent.

%NC simples/

ent.

IPO Porto 18,3% 4,1% 92,5% 6,4% 93,6% 77,7% 23,1%

Hospital de Braga 12,6% 4,2% 61,7% 2,0% 98,0% 71,7% 2,9%

C.H. V. Nova de Gaia/Espinho 10,4% 8,6% 56,1% 0,6% 99,4% 70,8% 7,0%

C.H. Alto Ave - Guimarães 9,4% 12,0% 61,5% 1,0% 99,0% 64,3% 22,2%

C.H. Porto 9,0% 4,9% 86,8% 4,4% 95,6% 77,6% 32,2%

158 O número de episódios de NT/VC contabiliza apenas um NT/VC por utente no ano de 2012, isto é, o número de utentes que

receberam NT/VC em 2012.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 179 de 315

Hospital %LIC

>TMRG %Op

>TMRG

%NC total/

(Saídas + LIC)

%NC admin/total

NC

%NC clínica/total

NC

%NC graves/

ent.

%NC simples/

ent.

C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro 5,7% 7,6% 89,3% 5,5% 94,5% 74,7% 36,8%

ULS Nordeste - Bragança 3,2% 12,9% 62,4% 6,3% 93,7% 72,5% 13,3%

C. H. Entre o Douro e Vouga 3,1% 10,4% 79,1% 0,7% 99,3% 70,3% 33,1%

C.H. S.João 2,9% 4,5% 85,3% 0,2% 99,8% 70,8% 35,9%

C.H. Póvoa do Varzim/VC 2,4% 6,3% 58,0% 0,2% 99,8% 66,2% 6,8%

H. Stª Maria Maior - Barcelos 1,4% 3,2% 47,8% 0,1% 99,9% 54,8% 6,2%

C.H. Tâmega e Sousa 0,8% 1,8% 62,7% 0,9% 99,1% 69,0% 10,1%

C.H. Médio Ave - Famalicão 0,5% 2,5% 69,2% 1,9% 98,1% 79,6% 7,8%

ULS Alto Minho - V. Castelo 0,5% 4,8% 68,2% 0,3% 99,7% 76,4% 14,7%

ULS Matosinhos 0,4% 7,3% 76,9% 0,2% 99,8% 61,0% 35,2%

ARS Norte (inclui prot. e conv.) 6,7% 6,5% 78,4% 16,6% 83,4% 63,7% 35,3%

Legenda: ent. - Entradas

Os hospitais, IPO Porto, Hospital de Braga, C.H. V. Nova de Gaia/Espinho, C.H. Alto Ave -

Guimarães, ULS Nordeste – Bragança e C. H. Entre o Douro e Vouga são os que na LIC ou de

entre os operados têm mais doentes que ultrapassam os TMRG.

A maioria das não conformidades (NC) detetadas nos hospitais é referente a situações clínicas,

com o H. Stª Maria Maior – Barcelos, C.H. S.João, C.H. Póvoa do Varzim/VC e ULS Matosinhos a

apresentar percentagens na ordem dos 99,8% ou superiores.

O C.H. Médio Ave – Famalicão, IPO Porto e C.H. Porto são os hospitais que apresentam mais

NC graves face ao total das suas entradas.

Tabela 56 – Hospitais SNS: Indicadores de capacidade instalada e produtividade nos hospitais da ARS Norte em 2012

Hospital Cirurgiões

padrão

∆ homóloga Cirurgiões padrão (%)

Anestesistas padrão

Operados padrão

por cirurgião padrão

∆ homóloga Operados

padrão por cirurgião

padrão (%)

Operados padrão por anestesista

padrão

C.H. S. João 383,0 -9,5% 58,6 104,9 17,2% 685,2

C.H. Porto 341,0 72,0% 88,1 75,6 -18,5% 292,7

C.H. Tâmega e Sousa 175,5 -0,5% 33,4 68,5 3,3% 360,3

Hospital de Braga 152,7 14,2% 34,5 134,4 4,2% 595,1

C.H. V. Nova de Gaia/Espinho 138,7 -20,2% 39,7 157,3 67,3% 548,7

C.H. Alto Ave - Guimarães 121,7 42,8% 17,9 69,4 -18,2% 471,1

ULS Matosinhos 99,0 0,9% 30,6 97,4 17,7% 315,0

C. H. Entre o Douro e Vouga 82,5 -7,9% 16,0 158,8 13,6% 818,4

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Página 180 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Hospital Cirurgiões

padrão

∆ homóloga Cirurgiões padrão (%)

Anestesistas padrão

Operados padrão

por cirurgião padrão

∆ homóloga Operados

padrão por cirurgião

padrão (%)

Operados padrão por anestesista

padrão

C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro 80,1 24,1% 20,7 128,1 -24,4% 495,9

ULS Alto Minho - V. Castelo 76,8 -0,5% 18,5 122,5 16,2% 507,9

C.H. Póvoa do Varzim/VC 60,6 -16,1% 7,3 67,2 30,3% 556,7

IPO Porto 58,2 1,1% 23,0 178,1 -0,5% 450,0

C.H. Médio Ave - Famalicão 40,6 20,3% 9,5 173,5 -14,6% 743,5

ULS Nordeste - Bragança 38,8 5,6% 9,6 121,6 6,7% 490,2

H. Stª Maria Maior - Barcelos 23,2 0,9% 4,9 118,8 -8,3% 564,0

ARS Norte 1.872,5 7,4% 412,4 106,9 5,5% 485,3

O IPO Porto, o C.H. Médio Ave – Famalicão e o C. H. Entre o Douro e Vouga são as instituições

que apresentam o maior número de operados padrão por cirurgião padrão, muito acima do

indicador da região (106,9) e do país (93,2).

Os valores mais inferiores pertencem ao C.H. Póvoa do Varzim/VC, C.H. Tâmega e Sousa e C.H.

Alto Ave – Guimarães, abaixo dos 70 operados padrão por cirurgião padrão no ano de 2012.

Relativamente ao indicador operados padrão por anestesista padrão o C. H. Entre o Douro e

Vouga, o C.H. Médio Ave – Famalicão e o C.H. S. João apresentam os valores mais elevados,

muito acima dos indicadores da região (485,3) e do país (418,1).

Gráfico 92 – Hospitais SNS: Procura e oferta nos serviços da ARS Norte em 2012

C.H. Alto Ave - Guimarães - Ortopedia

C.H. Porto - Cirurgia Vascular

C.H. S.João - Cirurgia Geral

C.H. S.João - Oftalmologia

Hospital de Braga - Oftalmologia

ULS Matosinhos - Ortopedia

R² = 0,9665

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

0 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 7.000 8.000 9.000 10.000

Entr

adas

Operados

Procura e oferta nos serviços da ARS Norte em 2012

Tendência linear

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8.HOSPITAIS – 8.1.Hospitais do SNS – 8.1.1.ARS Norte

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 181 de 315

Existe, como seria de esperar, uma correlação estreita entre a procura e a oferta. Importa

analisar os hospitais/Serviços que se afastam da reta num ou noutro sentido.

A Cirurgia Vascular no C.H. do Porto, a Ortopedia na ULS de Matosinhos e a Ortopedia em

Guimarães, têm uma oferta diminuta face à procura.

Tabela 57 – Hospitais SNS: Indicadores de neoplasias malignas nos hospitais da ARS Norte em 2012

Hospital LIC NM

Mediana do TE da LIC NM (dias)

∆ homóloga mediana do TE da LIC NM

(dias) (%)

Operados NM

∆ homóloga operados NM (%)

%Op. NM > TMRG

IPO Porto 386 26 44,4% 4.891 1,8% 7,1%

Hospital de Braga 165 32 12,3% 1.020 -4,4% 7,8%

C.H. Porto 109 28 -9,7% 1.224 -10,9% 11,5%

C.H. S. João 82 15 31,8% 2.033 -6,9% 4,7%

C. H. Entre o Douro e Vouga 70 32 68,4% 492 12,6% 19,3%

C.H. V. Nova de Gaia/Espinho 44 21 -34,4% 1.047 4,6% 10,2%

ULS Alto Minho - V. Castelo 43 21 0,0% 513 10,3% 13,6%

C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro 42 25 -23,4% 647 1,3% 11,7%

C.H. Alto Ave - Guimarães 40 25 6,5% 639 2,1% 16,3%

C.H. Tâmega e Sousa 40 13 18,2% 531 -4,7% 3,2%

ULS Matosinhos 40 39 -8,2% 668 5,9% 27,4%

C.H. Médio Ave - Famalicão 25 20 -29,8% 299 -0,7% 11,7%

C.H. Póvoa do Varzim/VC 13 17 -10,5% 312 -4,3% 14,4%

ULS Nordeste - Bragança 6 44 81,3% 120 -8,4% 2,5%

H. Stª Maria Maior - Barcelos 2 29 470,0% 73 -2,7% 12,3%

ARS Norte 1.107 25 13,7% 14.592 -1,1 9,9%

No que respeita à atividade oncológica o IPO do Porto é a instituição com mais oferta, com um

pouco menos de cinco mil utentes operados em 2012, mais do dobro da atividade do outro

hospital com maior casuística o C.H. S. João.

A ULS de Matosinhos, o C. H. Entre o Douro e Vouga e o C.H. Alto Ave - Guimarães são as

instituições com maior percentagem de utentes operados que ultrapassaram o TMRG, 27%,

19% e 16%, respetivamente.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

8.HOSPITAIS – 8.1.Hospitais do SNS – 8.1.2.ARS Centro

Página 182 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

8.1.2. ARS Centro

A ARS Centro tem sob a sua tutela 12 hospitais do SNS.

Gráfico 93 – Hospitais SNS: LIC e operados nos hospitais da ARS Centro em 2012

O C.H. Universitário de Coimbra é o hospital desta região com mais utentes acumulados em

LIC, muito distanciado do C.H. Tondela- Viseu e do C.H. Baixo Vouga.

Tabela 58 – Hospitais SNS: Indicadores de procura nos hospitais da ARS Centro em 2012

Hospital Entradas ∆ homóloga

entradas (%)

159

LIC ∆ homóloga

LIC (%)

C.H. Univer. de Coimbra 44.970 4,3% 18.081 4,0%

C.H. Baixo Vouga160

15.118 33,0% 4.820 -8,6%

C.H.Tondela - Viseu 13.889 4,9% 4.931 -41,1%

C.H. Leiria - Pombal 12.064 -14,4% 2.419 -4,7%

ULS Guarda 6.631 3,7% 2.427 11,6%

IPO Coimbra 5.521 -3,9% 693 -16,8%

159 Os dados referentes às entradas, saídas e expurgo não correspondem aos indicadores apresentados em relatórios anteriores

pois estamos a ter em conta as transferências de responsabilidade.

160 Relativamente ao aumento do número de entradas, o hospital justifico-o pela unificação das 3 unidades hospitalares, sem

unificação dos SIH que incrementa as transferências de responsabilidade.

C.H. Baixo Vouga

C.H. Leiria - Pombal

C.H. Univer. de Coimbra

C.H.Tondela - Viseu

IPO Coimbra

ULS Guarda

R² = 0,9625

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

14.000

16.000

18.000

20.000

0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 35.000 40.000

LIC

Operados

LIC e operados nos hospitais da ARS Centro em 2012

Tendência linear

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

8.HOSPITAIS – 8.1.Hospitais do SNS – 8.1.2.ARS Centro

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 183 de 315

Hospital Entradas ∆ homóloga

entradas (%)

159

LIC ∆ homóloga

LIC (%)

H.D. Figueira da Foz 4.888 -11,2% 1.509 -36,0%

C.H. Cova da Beira - Covilhã 4.557 -1,8% 947 10,5%

ULS Castelo Branco 4.262 -9,7% 1.315 -4,2%

H. Dr. Franc. Zagalo - Ovar 1.857 -1,1% 314 -11,0%

H. Arc. J. Crisóst. - Cantanhede 1.287 4,5% 195 -48,1%

H. José Luc. de Castro - Anadia 672 -5,2% 35 -78,1%

ARS Centro 116.031 2,6% 37.702 -10,5%

Nesta região o hospital com maior crescimento da procura é o C.H. Baixo Vouga.

O C.H. Leiria - Pombal e o H. D. Figueira da Foz são os hospitais que diminuíram mais a procura.

Tabela 59 – Hospitais SNS: Indicadores de oferta nos hospitais da ARS Centro em 2012

Hospital Operados

∆ homóloga operados

(%)

MPR Op.

∆ homóloga MPR Op.

(%)

%Op. amb.

%Op HD %

Expurgo

C.H. Univer. de Coimbra 33.438 5,3% 1,06 -4,4% 48,2% 12,2% 14,7%

C.H.Tondela - Viseu 11.727 21,4% 0,93 -1,0% 57,8% 5,2% 26,0%

C.H. Leiria - Pombal 10.482 -13,7% 1,02 5,2% 48,8% 0,7% 13,2%

C.H. Baixo Vouga 8.372 0,2% 0,97 2,3% 51,6% 10,1% 40,6%

ULS Guarda 5.056 1,1% 0,85 2,5% 63,3% 6,9% 15,1%

IPO Coimbra 5.002 -0,4% 0,98 2,8% 37,3% 2,1% 9,5%

H.D. Figueira da Foz 4.524 6,2% 0,87 6,0% 49,9% 5,8% 16,2%

C.H. Cova da Beira - Covilhã 3.895 -1,6% 0,81 2,9% 35,4% 0,6% 12,2%

ULS Castelo Branco 3.598 0,5% 0,93 2,7% 45,2% 3,7% 13,8%

H. Dr. Franc. Zagalo - Ovar 1.677 2,4% 0,82 0,9% 73,4% 0,5% 11,1%

H. Arc. J. Crisóst. - Cantanhede 1.233 18,2% 0,68 5,8% 100,0% 4,1% 13,1%

H. José Luc. de Castro - Anadia 705 -8,8% 0,64 0,8% 100,0% 0,0% 12,2%

ARS Centro 97.365 3,3% 1,01 0,3% 48,2% 7,5% 19,1%

O C.H. Universitário de Coimbra, o C.H. Tondela – Viseu e o C.H. Leiria - Pombal são as

instituições da região Centro com mais cirurgias programadas realizadas.

A maioria dos hospitais aumentou a produção sendo o C.H. Tondela – Viseu o que mais

aumentou.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

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Página 184 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

O C.H. Universitário de Coimbra é o hospital com maior índice médio de complexidade (MPR)

dos operados, seguido do C.H. Leiria – Pombal.

Os hospitais com valores mais elevados de percentagem de expurgo, indicador de má gestão

da LIC, são o C.H. Baixo Vouga161 e o C.H. Tondela – Viseu.

Tabela 60 – Hospitais SNS: Indicadores de processo nos hospitais da ARS Centro em 2012

Hospital Mediana do

TE da LIC (meses)

∆ homóloga mediana do TE da LIC (%)

LIC/op. mês

Média do TE dos Op (meses)

∆ homóloga média do TE dos Op. (%)

C.H. Univer. de Coimbra 4,77 -10,1% 6,49 2,82 5,6%

C.H. Baixo Vouga 4,55 -3,2% 6,91 3,65 15,2%

ULS Guarda 3,70 -12,9% 5,76 3,01 10,3%

C.H.Tondela - Viseu 3,67 -46,3% 5,05 4,84 17,0%

ULS Castelo Branco 3,37 -1,8% 4,39 3,20 23,1%

H.D. Figueira da Foz 3,13 -30,4% 4,00 3,48 -6,0%

C.H. Cova da Beira - Covilhã 2,77 53,7% 2,92 1,84 -7,1%

C.H. Leiria - Pombal 1,60 23,1% 2,77 2,15 34,9%

H. Dr. Franc. Zagalo - Ovar 1,55 16,5% 2,25 1,69 -12,9%

IPO Coimbra 1,37 -8,9% 1,66 1,30 14,2%

H. José Luc. de Castro - Anadia 1,27 -2,6% 0,60 1,70 26,6%

H. Arc. J. Crisóst. - Cantanhede 0,80 -73,9% 1,90 2,59 -9,0%

ARS Centro 3,60 -19,8% 4,60 3,40 10,6%

Metades dos hospitais da região têm medianas de TE em LIC boas (menos de 3 meses) sendo

que os melhores hospitais são o H. Arcebispo João Crisóstomo – Cantanhede, H. José Luciano

de Castro – Anadia e o IPO Coimbra.

O C.H. Baixo Vouga tem um número muito importante de doentes em LIC – teria de trabalhar

cerca de sete meses sem nenhuma nova entrada para poder resolver todos os utentes

inscritos.

161 53% do expurgo do C.H. Baixo Vouga deve-se a transferências de responsabilidade, por fusão das unidades hospitalares sem

unificação dos SIH.

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8.HOSPITAIS – 8.1.Hospitais do SNS – 8.1.2.ARS Centro

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 185 de 315

Tabela 61 – Hospitais SNS: Indicadores de transferências nos hospitais da ARS Centro em 2012

Hospital Episódios c/ NT/VC

emitidos162

∆ homóloga

ep. c/ NT/VC

emitidos (%)

%Cativações /ep. c/ NT/VC

∆ homóloga %cat/ep. c/ NT/VC

(%)

%Op. HD/ op. do

hospital

∆ homóloga %op. HD/

op. do hosp (%)

C.H. Univer. de Coimbra 10.090 -0,4% 48,3% 3,2% 12,2% 6,3%

C.H.Tondela - Viseu 3.420 -39,1% 17,1% -19,2% 5,2% -47,3%

C.H. Baixo Vouga 2.834 -2,3% 36,5% 4,0% 10,1% 3,9%

ULS Guarda 1.840 23,9% 20,1% -10,6% 6,9% 30,1%

ULS Castelo Branco 913 43,3% 15,8% 22,5% 3,7% 76,5%

IPO Coimbra 648 51,0% 21,6% 85,4% 2,1% 258,2%

C.H. Cova da Beira - Covilhã 464 -22,9% 6,9% -30,8% 0,6% -58,3%

H.D. Figueira da Foz 384 -75,2% 51,3% 47,0% 5,8% -44,8%

C.H. Leiria - Pombal 352 -6,6% 26,1% -5,3% 0,7% -20,1%

H. Dr. Franc. Zagalo - Ovar 129 486,4% 9,3% 0,5%

H. Arc. J. Crisóst. - Cantanhede 95 -68,4% 38,9% -0,7% 4,1% -58,8%

H. José Luc. de Castro - Anadia 3 200,0% 0,0% 0,0%

ARS Centro 21.173 -12,0% 35,5% 3,7% 7,5% -0,2%

O C.H. Universitário de Coimbra e o C.H. Baixo Vouga são as instituições mais dependentes de

transferências. O C.H. Leiria – Pombal, o C.H. Cova da Beira – Covilhã, o H. Dr. Francisco Zagalo

– Ovar e o H. José Luciano de Castro – Anadia, têm menos de 1% dos seus utentes operados

noutros hospitais.

Tabela 62 – Hospitais SNS: Indicadores de qualidade nos hospitais da ARS Centro em 2012

Hospital %LIC

>TMRG %Op

>TMRG

%NC total/

(Saídas + LIC)

%NC admin/total

NC

%NC clínica/total

NC

%NC graves/

ent.

%NC simples/

ent.

C.H.Tondela - Viseu 31,1% 18,6% 103,0% 32,9% 67,1% 80,5% 79,8%

C.H. Univer. de Coimbra 29,0% 9,9% 68,2% 4,0% 96,0% 69,6% 25,5%

C.H. Baixo Vouga 25,7% 16,7% 85,5% 46,5% 53,5% 49,5% 66,2%

IPO Coimbra 18,3% 12,9% 193,6% 38,5% 61,5% 86,9% 135,2%

ULS Guarda 13,5% 13,4% 69,0% 17,3% 82,7% 73,4% 18,5%

162 O número de episódios de NT/VC contabiliza apenas um NT/VC por utente no ano de 2012, isto é, o número de utentes que

receberam NT/VC em 2012.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

8.HOSPITAIS – 8.1.Hospitais do SNS – 8.1.2.ARS Centro

Página 186 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Hospital %LIC

>TMRG %Op

>TMRG

%NC total/

(Saídas + LIC)

%NC admin/total

NC

%NC clínica/total

NC

%NC graves/

ent.

%NC simples/

ent.

ULS Castelo Branco 11,0% 8,9% 55,3% 0,3% 99,7% 63,7% 9,6%

H.D. Figueira da Foz 9,5% 10,8% 86,0% 3,2% 96,8% 80,0% 47,4%

H. Dr. Franc. Zagalo - Ovar 7,6% 2,1% 68,6% 0,3% 99,7% 75,5% 6,0%

C.H. Cova da Beira - Covilhã 5,6% 7,8% 117,8% 2,6% 97,4% 100,0% 39,8%

C.H. Leiria - Pombal 2,9% 4,8% 72,0% 9,4% 90,6% 75,8% 11,2%

H. Arc. J. Crisóst. - Cantanhede 1,5% 7,9% 53,8% 1,6% 98,4% 69,2% 0,7%

H. José Luc. de Castro - Anadia 0,0% 0,9% 69,0% 0,5% 99,5% 84,8% 0,7%

ARS Centro (inclui prot. e conv.) 23,7% 13,7% 84,6% 19,0% 81,0% 71,4% 43,8%

Legenda: ent. - Entradas

O C.H. Tondela - Viseu, C.H. Universitário de Coimbra, C.H. Baixo Vouga e IPO Coimbra são os

que na LIC ou de entre os operados têm mais doentes que ultrapassam os TMRG, acima dos

18%.

A maioria das não conformidades (NC) detetadas nos hospitais é referente a situações clínicas

com a ULS Castelo Branco, H. Dr. Franc. Zagalo - Ovar e H. José Luc. de Castro - Anadia a

apresentar percentagem na ordem dos 99,5% ou superior.

O C.H. Cova da Beira – Covilhã, IPO Coimbra e H. José Luc. de Castro – Anadia são os hospitais

que apresentam mais NC graves face ao total das suas entradas.

Tabela 63 – Hospitais SNS: Indicadores de capacidade instalada e produtividade nos hospitais da ARS Centro em

2012

Hospital Cirurgiões

padrão

∆ homóloga Cirurgiões padrão (%)

Anestesistas padrão

Operados padrão por

cirurgião padrão

∆ homóloga Operados

padrão por cirurgião

padrão (%)

Operados padrão por anestesista

padrão

C.H. Univer. de Coimbra 461,4 2,0% 98,8 76,9 -1,1% 359,1

C.H. Leiria - Pombal 94,3 0,3% 22,8 113,5 -9,1% 468,7

C.H. Baixo Vouga 83,3 -24,2% 24,1 97,7 36,0% 337,0

C.H.Tondela - Viseu 82,2 2,7% 25,5 132,8 17,3% 428,1

ULS Castelo Branco 46,6 22,7% 10,0 72,2 -15,9% 337,3

ULS Guarda 45,1 62,5% 6,5 95,4 -36,3% 662,1

IPO Coimbra 42,1 -4,1% 13,0 116,1 6,3% 376,5

C.H. Cova da Beira - Covilhã 39,0 -8,6% 8,1 81,2 11,1% 392,6

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8.HOSPITAIS – 8.1.Hospitais do SNS – 8.1.2.ARS Centro

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 187 de 315

Hospital Cirurgiões

padrão

∆ homóloga Cirurgiões padrão (%)

Anestesistas padrão

Operados padrão por

cirurgião padrão

∆ homóloga Operados

padrão por cirurgião

padrão (%)

Operados padrão por anestesista

padrão

H.D. Figueira da Foz 25,9 7,1% 5,5 151,6 4,9% 717,6

H. Dr. Franc. Zagalo - Ovar 7,1 0,2% 2,4 193,0 2,8% 583,1

H. Arc. J. Crisóst. - Cantanhede 6,1 7,8% 2,3 136,2 15,8% 365,2

H. José Luc. de Castro - Anadia 3,1 0,0% 1,2 145,1 -7,9% 373,1

ARS Centro 936,1 0,8% 220,1 93,5 1,9% 397,7

O H. Dr. Franc. Zagalo – Ovar, H.D. Figueira da Foz e H. José Luc. de Castro – Anadia são as

instituições que apresentam um maior número de operados padrão por cirurgião padrão,

acima do indicador da região (93,5) e do país (93,2).

Os valores mais inferiores pertencem à ULS Castelo Branco, C.H. Univer. de Coimbra e C.H.

Cova da Beira – Covilhã, abaixo dos 82 operados padrão por cirurgião padrão em 2012.

Relativamente ao indicador operados padrão por anestesista padrão, H.D. Figueira da Foz, ULS

Guarda e H. Dr. Franc. Zagalo – Ovar apresentam valores mais elevados, muito acima dos

indicadores da região (397,7) e do país (418,1)

Gráfico 94 – Hospitais SNS: Procura e oferta nos serviços da ARS Centro em 2012

Existe, como seria de esperar, uma correlação estreita entre a procura e a oferta. Importa

analisar os hospitais/serviços que se afastam da reta num ou noutro sentido.

C.H. Baixo Vouga - Cirurgia Geral

C.H. Baixo Vouga - Oftalmologia

C.H. Univer. de Coimbra - Cirurgia Geral

C.H. Univer. de Coimbra - Ginecologia

C.H. Univer. de Coimbra - Oftalmologia

C.H. Univer. de Coimbra - Ortopedia

R² = 0,9423

-2.000

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

0 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 7.000 8.000 9.000

Entr

adas

Operados

Procura e oferta nos serviços da ARS Centro em 2012

Tendência linear

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

8.HOSPITAIS – 8.1.Hospitais do SNS – 8.1.2.ARS Centro

Página 188 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

A Ortopedia e a Cirurgia Geral do C.H. Universitário de Coimbra e a Cirurgia Geral e a

Oftalmologia do C.H. Baixo Vouga têm uma oferta diminuta face à procura.

Tabela 64 – Hospitais SNS: Indicadores de neoplasias malignas nos hospitais da ARS Centro em 2012

Hospital LIC NM

Mediana do TE da LIC NM (dias)

∆ homóloga mediana do TE da LIC NM

(dias) (%)

Operados NM

∆ homóloga operados NM (%)

%Op. NM > TMRG

C.H. Univer. de Coimbra 326 37 68,2% 2.756 6,3% 14,1%

IPO Coimbra 271 26 0,0% 2.508 -1,3% 20,7%

C.H. Leiria – Pombal 119 24 33,3% 610 -13,7% 44,8%

ULS Guarda 40 47 -1,1% 267 42,8% 9,7%

C.H.Tondela – Viseu 38 55 14,7% 669 -5,1% 21,8%

H.D. Figueira da Foz 31 28 -9,7% 263 9,1% 36,5%

C.H. Baixo Vouga 18 45 -53,8% 255 -10,8% 20,0%

C.H. Cova da Beira - Covilhã 16 74 111,4% 215 -7,3% 43,3%

ULS Castelo Branco 16 20 14,7% 234 -21,2% 23,1%

H. Dr. Franc. Zagalo - Ovar 6 31 63,2% 27 17,4% 22,2%

H. Arc. J. Crisóst. - Cantanhede 1 13 n.a. 34 47,8% 38,2%

H. José Luc. de Castro - Anadia 0 0 n.a. 11 -68,6% 45,5%

ARS Centro 882 31 10,7% 7.996 -1,3% 22,7%

Legenda: n.a. – não aplicável.

No que respeita à atividade oncológica o C.H. Universitário de Coimbra e o IPO Coimbra são as

instituições com mais procura, com 3.181 e 2.780 utentes operados em 2012, respetivamente

muito distanciados da atividade dos outros hospitais da região.

À exceção da ULS Guarda, todos os hospitais desta região apresentam grandes percentagens

de utentes operados que ultrapassaram o TMRG. O H. José Luciano de Castro - Anadia, o C.H.

Leiria - Pombal e o C.H. Cova da Beira - Covilhã são as instituições com maior percentagem de

utentes operados que ultrapassaram o TMRG, 45,5%, 44,8% e 43,3%, respetivamente, muito

acima dos valores nacionais (14,8%).

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8.HOSPITAIS – 8.1.Hospitais do SNS – 8.1.3.ARS LVT

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 189 de 315

8.1.3. ARS LVT

A ARS LVT tem sob a sua tutela 15 hospitais do SNS.

Gráfico 95 – Hospitais SNS: LIC e operados nos hospitais da ARS LVT em 2012

O C.H. Lisboa Central, o C.H. Lisboa Norte e o Hospital Garcia de Orta- Almada são os hospitais

desta região com mais utentes acumulados em LIC.

Tabela 65 – Hospitais SNS: Indicadores de procura nos hospitais da ARS LVT em 2012

Hospital Entradas ∆ homóloga

entradas (%)

163

LIC ∆ homóloga

LIC (%)

C.H. Lisboa Central 43.124 -3,5% 10.946 -11,7%

C. H. Lisboa Norte 28.033 -6,8% 8.498 -10,9%

H. Fern. da Fonseca - Lx 21.028 7,3% 3.719 28,1%

C.H. Lisboa Ocidental 17.447 8,6% 4.014 3,4%

H. Garcia de Orta - Almada 15.010 2,6% 5.589 -1,1%

C.H. Setúbal 9.791 -4,8% 3.518 -0,6%

C.H. Médio Tejo -T. Novas 8.998 -0,8% 2.935 30,3%

163 Os dados referentes às entradas, saídas e expurgo não correspondem aos indicadores apresentados em relatórios anteriores

pois estamos a ter em conta as transferências de responsabilidade.

C. H. Lisboa Norte

C.H. Lisboa Central

C.H. Lisboa Ocidental C.H. Setúbal

H. Fern. da Fonseca - Lx

H. Garcia de Orta - Almada

H. V. F. Xira

H.D. Santarém

IPO Lisboa

R² = 0,8567

0

2.000

4.000

6.000

8.000

10.000

12.000

0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000 35.000 40.000

LIC

Operados

LIC e operados nos Hospitais da ARS LVT em 2012

Tendência linear

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

8.HOSPITAIS – 8.1.Hospitais do SNS – 8.1.3.ARS LVT

Página 190 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Hospital Entradas ∆ homóloga

entradas (%)

163

LIC ∆ homóloga

LIC (%)

IPO Lisboa 8.264 2,9% 1.010 -14,4%

H.D. Santarém 7.951 -18,8% 3.457 -2,5%

H. Beatriz Ângelo - Loures 7.501 n.a. 2.026 n.a.

C.H. Oeste 7.394 -17,7% 2.590 -5,6%

C. H. Barreiro Montijo 6.886 8,5% 2.837 18,0%

H. V. F. Xira164

6.623 60,5% 1.522 32,0%

HPP - H. Cascais 6.154 -1,9% 2.549 12,7%

Inst. Oft. Dr. Gama Pinto - Lx 4.395 -20,9% 1.529 19,4%

ARS LVT 199.905 3,1% 56.848 3,8%

Legenda: n.a. – não aplicável.

Nesta região, o hospital com maior crescimento da procura foi o H. V. F. Xira. O Instituto

Oftalmológico Dr. Gama Pinto, o H.D. Santarém e o C.H. Oeste são os hospitais que diminuíram

mais a procura, sendo que o primeiro não aumentou a sua LIC ao contrário dos outros dois.

Tabela 66 – Hospitais SNS: Indicadores de oferta nos hospitais da ARS LVT em 2012

Hospital Operados

∆ homóloga operados

(%)

MPR Op.

∆ homóloga MPR Op.

(%)

%Op. amb.

%Op HD %

Expurgo

C.H. Lisboa Central 34.945 0,1% 1,04 4,6% 52,3% 4,3% 18,4%

C. H. Lisboa Norte 22.938 -0,4% 1,21 2,7% 39,0% 8,1% 15,2%

H. Fern. da Fonseca - Lx 17.323 1,8% 0,87 2,0% 4,2% 2,2% 13,0%

C.H. Lisboa Ocidental 15.023 8,9% 1,17 -4,2% 47,5% 2,0% 11,3%

H. Garcia de Orta - Almada 11.503 8,5% 0,86 -2,8% 60,8% 8,8% 16,9%

C.H. Setúbal 7.637 -4,6% 0,96 0,3% 53,0% 9,7% 13,9%

C.H. Médio Tejo -T. Novas 7.212 -8,9% 0,87 -2,9% 52,4% 1,1% 12,5%

IPO Lisboa 7.193 4,9% 1,25 0,0% 30,8% 0,0% 14,2%

H.D. Santarém 6.157 -20,9% 0,85 2,8% 54,7% 10,1% 16,4%

C.H. Oeste 5.526 -18,7% 0,94 5,1% 40,7% 11,8% 18,5%

164 “A Entidade Gestora do Estabelecimento Escala Vila Franca, responsável pela prestação dos cuidados de saúde, assegurou a

gestão do atual Hospital Reynaldo dos Santos no dia 1 de Junho de 2011. No âmbito dos processos de restruturação e otimização

dos serviços o hospital incrementou a sua oferta, aumentando as entradas e operados entre 2011 e 2012. Para além disto, a

criação do serviço de Oftalmologia (prestação cuidados de saúde cirúrgicos) em Setembro de 2011 contribuiu para o aumento do

diferencial de entradas/produção entre os referidos anos.”

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

8.HOSPITAIS – 8.1.Hospitais do SNS – 8.1.3.ARS LVT

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 191 de 315

Hospital Operados

∆ homóloga operados

(%)

MPR Op.

∆ homóloga MPR Op.

(%)

%Op. amb.

%Op HD %

Expurgo

H. V. F. Xira165

5.334 75,5% 1,02 -9,5% 52,2% 0,1% 12,9%

H. Beatriz Ângelo - Loures 4.942 n.a. 0,89 n.a. 55,6% 0,0% 8,9%

C. H. Barreiro Montijo 4.923 -1,4% 0,88 -8,0% 47,7% 8,4% 18,2%

HPP - H. Cascais 4.807 -0,3% 0,83 0,8% 64,0% 2,0% 18,2%

Inst. Oft. Dr. Gama Pinto - Lx166

3.615 -28,2% 0,65 -3,3% 98,0% 0,1% 12,7%

ARS LVT 168.510 4,6% 1,02 1,4% 44,7% 4,9% 15,2%

Legenda: n.a. – não aplicável.

O C.H. Lisboa Central, o C. H. Lisboa Norte, o H. Fernando da Fonseca, o C.H. Lisboa Ocidental e

o H. Garcia de Orta – Almada, são as instituições da região de saúde de LVT com mais cirurgias

programadas realizadas. Contudo, destas as últimas duas referidas tiveram o maior aumento

de produção desta região juntamente com o H. V. F: Xira, instituição que apresentou o

aumento da produção mais significativo (75,5%).

O C.H. Lisboa Norte é o hospital com maior índice médio de complexidade (MPR) dos

operados.

Os hospitais com valores mais elevados de percentagem de expurgo, indicador de má gestão

da LIC, são o C.H. Oeste, o C.H. Lisboa Central, o C. H. Barreiro Montijo e o HPP - H. Cascais.

165 “A Entidade Gestora do Estabelecimento Escala Vila Franca, responsável pela prestação dos cuidados de saúde, assegurou a

gestão do atual Hospital Reynaldo dos Santos no dia 1 de Junho de 2011. No âmbito dos processos de restruturação e otimização

dos serviços o hospital incrementou a sua oferta, aumentando as entradas e operados entre 2011 e 2012. Para além disto, a

criação do serviço de Oftalmologia (prestação cuidados de saúde cirúrgicos) em Setembro de 2011 contribuiu para o aumento do

diferencial de entradas/produção entre os referidos anos.”

166 O IOGP justificou o decréscimo da produção cirúrgica verificada em 2012, face a 2011, pela carência de médicos anestesistas

com consequente encerramento de salas de bloco operatório.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

8.HOSPITAIS – 8.1.Hospitais do SNS – 8.1.3.ARS LVT

Página 192 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Tabela 67 – Hospitais SNS: Indicadores de processo nos hospitais da ARS LVT em 2012

Hospital Mediana do

TE da LIC (meses)

∆ homóloga mediana do TE da LIC (%)

LIC/op. mês

Média do TE dos Op (meses)

∆ homóloga Média do TE dos Op. (%)

C. H. Barreiro Montijo 5,83 6,6% 6,92 3,60 -12,5%

H. Garcia de Orta - Almada 5,37 -10,3% 5,83 3,00 46,4%

C.H. Setúbal 5,03 -0,3% 5,53 2,51 2,1%

H.D. Santarém 4,80 25,3% 6,74 3,60 24,2%

C. H. Lisboa Norte 4,57 0,8% 4,45 2,24 2,3%

C.H. Oeste 3,67 35,8% 5,62 2,49 7,5%

C.H. Lisboa Ocidental 3,60 -6,0% 3,21 1,69 -13,7%

C.H. Lisboa Central 3,47 -3,7% 3,76 2,46 19,1

HPP - H. Cascais 3,20 -20,6% 6,36 3,48 52,2%

Inst. Oft. Dr. Gama Pinto - Lx 2,93 56,9% 5,08 1,48 -39,7%

C.H. Médio Tejo -T. Novas 2,77 45,6% 4,88 2,72 16,2%

H. Fern. da Fonseca - Lx 2,53 -7,2% 2,58 1,49 0,6%

H. V. F. Xira 1,83 1,9% 3,42 2,27 -22,2%

H. Beatriz Ângelo - Loures 1,72 n.a. 4,92 1,23 n.a.

IPO Lisboa 1,10 -10,6% 1,68 1,28 -0,1%

ARS LVT 3,40 -4,60% 4,00 2,60 7,6%

Legenda: n.a. – não aplicável.

Mais de 50% dos hospitais da região tem medianas de TE em LIC acima dos 3 meses (9 em 15).

Apenas três instituições apresentam valores razoáveis (entre 2 e 3 meses) e três boas (menos

de 2 meses) sendo que o melhor hospital é o IPO do Lisboa, com uma mediana do TE da LIC de

1,10 meses.

O C.H. Barreiro – Montijo apresentam um número muito elevado de doentes em LIC e teria de

trabalhar cerca de sete meses, sem novas entradas, para poder resolver todos os utentes

inscritos.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

8.HOSPITAIS – 8.1.Hospitais do SNS – 8.1.3.ARS LVT

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 193 de 315

Tabela 68 – Hospitais SNS: Indicadores de transferências nos hospitais da ARS LVT em 2012

Hospital Episódios c/ NT/VC

emitidos167

∆ homóloga

ep. c/ NT/VC

emitidos (%)

%Cativações /ep. c/ NT/VC

∆ homóloga %cat/ep. c/ NT/VC

(%)

%Op. HD/ op. do

hospital

∆ homóloga %Op. HD/

op. do hosp (%)

C. H. Lisboa Norte 6.335 18,3% 36,0% 18,2% 8,1% 55,7%

C.H. Lisboa Central 5.772 -0,4% 31,2% 27,7% 4,3% 40,3%

H. Garcia de Orta - Almada 4.099 -7,3% 30,8% 1,7% 8,8% -10,9%

C.H. Setúbal 2.782 -9,9% 33,8% 14,9% 9,7% 5,8%

H. Fern. da Fonseca - Lx 2.340 -41,6% 19,7% 67,2% 2,2% 3,9%

H.D. Santarém 2.247 10,7% 33,0% 6,4% 10,1% 72,2%

C.H. Lisboa Ocidental 2.183 -13,0% 18,1% 9,5% 2,0% -10,3%

C.H. Oeste 2.067 18,6% 37,5% 24,7% 11,8% 86,3%

C. H. Barreiro Montijo 2.174 16,9% 24,2% 45,8% 8,4% 64,5%

HPP - H. Cascais 929 6,4% 11,6% 45,0% 2,0% 114,0%

IPO Lisboa 827 -20,9% 0,2% -36,8% 0,0% -52,3%

C.H. Médio Tejo -T. Novas 524 115,6% 17,6% 52,4% 1,1% 350,2%

H. V. F. Xira 133 -63,6% 6,0% -53,3% 0,1% -92,4%

Inst. Oft. Dr. Gama Pinto - Lx 12 -97,3% 16,7% 340,2% 0,1% -60,1%

ARS LVT 32.432 -4,0% 29,0% 25,3% 4,9% 1,0%

O C.H. Oeste e o H. de Santarém são as instituições mais dependentes de transferências.

Contudo, o H. Garcia de Orta – Almada, o C.H. Setúbal e o C.H. Barreiro- Montijo apresentam

dependência acima dos 8%. O IPO do Lisboa apresenta um número residual de utentes

operados noutros hospitais.

167 O número de episódios de NT/VC contabiliza apenas um NT/VC por utente no ano de 2012, isto é, o número de utentes que

receberam NT/VC em 2012.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

8.HOSPITAIS – 8.1.Hospitais do SNS – 8.1.3.ARS LVT

Página 194 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Tabela 69 – Hospitais SNS: Indicadores de qualidade nos hospitais da ARS LVT em 2012

Hospital %LIC

>TMRG %Op

>TMRG

%NC total/

(Saídas + LIC)

%NC admin/total

NC

%NC clínica/total

NC

%NC graves/

ent.

%NC simples/

ent.

C. H. Barreiro Montijo 29,7% 17,9% 103,9% 9,0% 91,0% 81,4% 60,6%

C. H. Lisboa Norte 24,1% 8,8% 65,2% 1,8% 98,2% 76,3% 11,8%

HPP - H. Cascais 24,1% 11,6% 72,8% 2,8% 97,2% 82,8% 18,2%

C.H. Setúbal 23,7% 11,6% 96,6% 6,2% 93,8% 84,4% 47,2%

H. Garcia de Orta - Almada 21,9% 12,8% 106,8% 18,5% 81,5% 83,8% 64,0%

H.D. Santarém 21,5% 10,3% 80,3% 2,2% 97,8% 91,5% 26,1%

C.H. Lisboa Central 19,3% 7,2% 88,8% 2,7% 97,3% 88,1% 26,5%

C.H. Lisboa Ocidental 18,7% 6,3% 124,4% 15,6% 84,4% 92,9% 59,1%

H. Beatriz Ângelo - Loures 16,6% 4,6% 114,3% 26,8% 73,2% 68,6% 45,0%

IPO Lisboa 15,5% 20,0% 88,0% 19,2% 80,8% 64,8% 35,2%

C.H. Oeste 15,3% 4,8% 65,2% 6,9% 93,1% 68,7% 21,2%

H. Fern. da Fonseca - Lx 9,6% 4,2% 125,0% 0,6% 99,4% 86,2% 56,8%

Inst. Oft. Dr. Gama Pinto - Lx 4,7% 3,8% 58,8% 1,5% 98,5% 71,1% 4,9%

C.H. Médio Tejo -T. Novas 3,6% 3,3% 114,4% 3,7% 96,3% 95,2% 48,0%

H. V. F. Xira 2,6% 3,5% 95,3% 2,2% 97,8% 69,4% 40,8%

ARS LVT (inclui prot. e conv.) 18,7% 9,9% 96,7% 9,9% 90,1% 82,3% 41,4%

Legenda: ent. - Entradas

Na região de LVT a maioria dos hospitais apresentam na LIC ou de entre os operados um

número elevado de doentes que ultrapassam os TMRG.

O hospital Fernando da Fonseca, Instituto Oftalmológico Dr. Gama Pinto, C.H. Médio Tejo -T.

Novas e o H. V. F. Xira são os que apresentam melhores resultados no que diz respeito ao

incumprimento do TMRG, ao nível da LIC e operados, abaixo dos 10% e 5%, respetivamente.

A maioria das não conformidades (NC) detetadas nos hospitais é referente a situações clínicas

com o H. Fern. da Fonseca – Lx, Inst. Oft. Dr. Gama Pinto – Lx e C. H. Lisboa Norte a apresentar

percentagem na ordem dos 98% ou superior.

O C.H. Médio Tejo -T. Novas, C.H. Lisboa Ocidental e H.D. Santarém são os hospitais que

apresentam mais NC graves face ao total das suas entradas.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

8.HOSPITAIS – 8.1.Hospitais do SNS – 8.1.3.ARS LVT

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 195 de 315

Tabela 70 – Hospitais SNS: Indicadores de capacidade instalada e produtividade nos hospitais da ARS LVT em 2012

Hospital Cirurgiões

padrão

∆ homóloga Cirurgiões

padrão (%)

Anestesistas padrão

Operados padrão

por cirurgião padrão

∆ homóloga Operados

padrão por

cirurgião padrão (%)

Operados padrão por anestesista padrão

C.H. Lisboa Central 472,3 10,6% 113,8 76,6 -5,2% 317,9

C. H. Lisboa Norte 263,0 -6,5% 69,2 105,7 9,2% 402,0

C.H. Lisboa Ocidental 236,0 21,4% 48,1 74,4 -14,2% 364,6

H. Garcia de Orta - Almada 113,2 1,4% 28,1 86,9 3,7% 350,6

C.H. Setúbal 106,7 7,5% 14,6 68,9 -10,9% 502,9

C.H. Médio Tejo -T. Novas 103,8 46,6% 17,0 60,7 -39,6% 370,9

H. Fern. da Fonseca - Lx 101,0 23,2% 31,0 148,7 -15,5% 484,6

H. Beatriz Ângelo - Loures 80,5 n.a. 16,8 54,7 n.a. 262,5

C. H. Barreiro Montijo 79,4 76,3% 11,6 54,7 -48,7% 375,0

C.H. Oeste 77,2 -2,4% 16,3 66,9 -12,6% 316,2

H.D. Santarém 75,5 -8,8% 14,3 69,6 -11,1% 368,2

HPP - H. Cascais 67,0 -0,3% 18,3 59,3 1,2% 217,6

IPO Lisboa 66,4 5,4% 26,0 135,3 -0,2% 345,3

H. V. F. Xira 43,8 -1,3% 11,5 124,5 60,4% 476,1

Inst. Oft. Dr. Gama Pinto - Lx

168

35,0 -11,6% 2,6 66,9 -21,4% 899,4

ARS LVT 1.921,0 13,8% 439,1 83,3 -8,6% 364,3

Legenda: n.a. – não aplicável.

O H. Fern. da Fonseca – Lx, IPO Lisboa e H. V. F. Xira são as instituições que apresentam o

maior número de operados padrão por cirurgião padrão, acima do indicador da região (83,3) e

do país (93,2).

Os valores mais inferiores pertencem ao H. Beatriz Ângelo – Loures, C. H. Barreiro Montijo e

HPP - H. Cascais abaixo dos 60 operados padrão por cirurgião padrão no ano 2012.

Relativamente ao indicador operados padrão por anestesista padrão o Inst. Oft. Dr. Gama

Pinto – Lx, o C.H. Setúbal e o H. Fern. da Fonseca – Lx apresentam valores mais elevados muito

acima dos indicadores da região (364,3) e do país (418,1).

168 O IOGP referiu que em 2012 apresentava uma carência elevada de médicos anestesistas com consequente encerramento de

salas de bloco operatório.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

8.HOSPITAIS – 8.1.Hospitais do SNS – 8.1.3.ARS LVT

Página 196 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Gráfico 96 – Hospitais SNS: Procura e oferta nos serviços da ARS LVT em 2012

Existe, como seria de esperar, uma correlação estreita entre a procura e a oferta. Importa

analisar os hospitais/serviços que se afastam da reta num ou noutro sentido.

A Oftalmologia do C. H. Lisboa Norte, a Cirurgia Geral no C.H. Oeste e a Cirurgia Cardiotorácica

e Plástica e Reconstrutiva do C.H. Lisboa Central, têm uma oferta diminuta face à procura.

Tabela 71 – Hospitais SNS: Indicadores de neoplasias malignas nos hospitais da ARS LVT em 2012

Hospital LIC NM

Mediana do TE da LIC NM (dias)

∆ homóloga mediana do TE da LIC NM

(dias) (%)

Operados NM

∆ homóloga operados NM (%)

%Op. NM > TMRG

IPO Lisboa 389 32 0,0% 4.142 5,2% 28,5%

C.H. Lisboa Central 229 17 -32,0% 3.100 -8,7% 15,8%

C. H. Lisboa Norte 134 27 -6,9% 1.958 -6,3% 9,6%

H. Garcia de Orta - Almada 105 32 28,0% 1.216 -20,6% 11,4%

H. Beatriz Ângelo - Loures 93 28 n.a. 370 n.a. 13,0%

C.H. Lisboa Ocidental 70 34 179,2% 1.277 47,5% 7,5%

C.H. Setúbal 66 32 186,4% 721 -1,5% 11,7%

H. Fern. da Fonseca - Lx 60 22 37,5% 729 0,3% 8,4%

H.D. Santarém 51 18 -28,0% 828 3,0% 9,4%

C. H. Barreiro Montijo 42 30 73,5% 633 2,1% 18,2%

C. H. Lisboa Norte - Oftalmologia

C.H. Lisboa Central - Cirurgia Cardiotorácica

C.H. Lisboa Central - Cirurgia Geral

C.H. Lisboa Central - Cirurgia Plástica e

Reconstrutiva

C.H. Lisboa Central - Oftalmologia

C.H. Lisboa Ocidental - Oftalmologia

C.H. Oeste - Cirurgia Geral

R² = 0,9746

0

1.000

2.000

3.000

4.000

5.000

6.000

7.000

8.000

0 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000

Entr

adas

Operados

Procura e oferta nos serviços da ARS LVT em 2012

Tendência linear

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

8.HOSPITAIS – 8.1.Hospitais do SNS – 8.1.3.ARS LVT

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 197 de 315

Hospital LIC NM

Mediana do TE da LIC NM (dias)

∆ homóloga mediana do TE da LIC NM

(dias) (%)

Operados NM

∆ homóloga operados NM (%)

%Op. NM > TMRG

C.H. Médio Tejo -T. Novas 41 20 -4,8% 417 1,0% 11,0%

H. V. F. Xira 36 26 23,8% 269 61,1% 20,8%

HPP - H. Cascais 35 25 -21,9% 456 30,7% 16,4%

C.H. Oeste 23 27 22,7% 285 0,0% 4,2%

ARS LVT 1.374 26 0,0% 16.466 2,8% 16,3%

Legenda: n.a. – não aplicável.

No que respeita à atividade oncológica o IPO de Lisboa é a instituição com mais oferta, com

um pouco mais de quatro mil utentes operados em 2012, embora tenha a maior percentagem

de utentes operados que ultrapassam o TMRG (28,5%). O H. V. F. Xira, o C. H. Barreiro Montijo

e o H. Cascais são as instituições que apresentam valores, neste último indicador, igualmente

altos, 20,8%, 18,2% e 16,4%, respetivamente.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

8.HOSPITAIS – 8.1.Hospitais do SNS – 8.1.4.ARS Alentejo

Página 198 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

8.1.4. ARS Alentejo

A ARS Alentejo tem sob a sua tutela 4 hospitais do SNS.

Gráfico 97 – Hospitais SNS: LIC e operados nos hospitais da ARS Alentejo em 2012

O H. Espírito Santo é o hospital desta região com mais utentes em LIC mas também é o que

mais opera.

Tabela 72 – Hospitais SNS: Indicadores de procura nos hospitais da ARS Alentejo em 2012

Hospital Entradas ∆ homóloga

entradas (%)

169

LIC ∆ homóloga

LIC (%)

H. Espírito Santo - Évora 10.438 3,2% 2.725 16,1%

ULS Norte Alentejano - Portalegre 4.675 1,2% 1.347 5,3%

ULS Baixo Alentejo - Beja 4.124 -20,9% 855 -12,5%

ULS Litoral Alent. - Sant. Cacém 3.265 -9,9% 1.216 -14,2%

ARS Alentejo 22.502 -4,6% 6.143 2,0%

169 Os dados referentes às entradas, saídas e expurgo não correspondem aos indicadores apresentados em relatórios anteriores

pois estamos a ter em conta as transferências de responsabilidade.

H. Espírito Santo - Évora

ULS Baixo Alentejo - Beja

ULS Litoral Alent. - Sant. Cacém

ULS Norte Alentejano - Portalegre

R² = 0,9061

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

0 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000 7.000 8.000 9.000 10.000

LIC

Operados

LIC e operados nos Hospitais da ARS Alentejo em 2012

Tendência linear

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

8.HOSPITAIS – 8.1.Hospitais do SNS – 8.1.4.ARS Alentejo

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 199 de 315

Nesta região o hospital com maior crescimento da procura foi o H. Espírito Santo. A ULS Baixo

Alentejo foi a instituição que perdeu mais procura.

Tabela 73 – Hospitais SNS: Indicadores de oferta nos hospitais da ARS Alentejo em 2012

Hospital Operados

∆ homóloga operados

(%)

MPR Op.

∆ homóloga MPR Op.

(%)

%Op. amb.

%Op HD

% Expurgo

H. Espírito Santo - Évora 8.853 2,3% 0,97 4,4% 52,9% 1,9% 11,2%

ULS Norte Alentejano - Portalegre 3.835 -2,6% 0,96 -1,6% 41,1% 2,2% 14,8%

ULS Baixo Alentejo - Beja 3.686 -21,6% 0,91 6,3% 46,1% 1,6% 12,0%

ULS Litoral Alent. - Sant. Cacém 2.902 6,9% 0,92 -2,6% 61,8% 0,5% 16,2%

ARS Alentejo 19.603 -3,5% 0,96 3,3% 50,0% 1,7% 12,8%

O H. Espírito Santo é o hospital com mais cirurgias programadas realizadas, com um aumento

da produção de 2,3%, face a 2011 e com maior índice médio de complexidade (MPR) dos

operados.

Na ULS do Baixo Alentejo verificou-se uma redução na produção significativa de 21,6%. Ao

inverso, a ULS Litoral Alentejano aumentou a sua produção em 6,9% e tem uma dependência

de transferências muito baixa (0,5%).

Os hospitais com valores mais elevados de percentagem de expurgo, indicador de má gestão

da LIC, são a ULS do Litoral Alentejano e a ULS do Norte Alentejano.

Tabela 74 – Hospitais SNS: Indicadores de processo nos hospitais da ARS Alentejo em 2012

Hospital Mediana do

TE da LIC (meses)

∆ homóloga mediana do TE da LIC (%)

LIC/op. mês

Média do TE dos Op (meses)

∆ homóloga Média do TE dos Op. (%)

ULS Litoral Alent. - Sant. Cacém 3,13 9,2% 5,03 4,48 8,5%

H. Espírito Santo - Évora 2,70 3,8% 3,69 2,29 5,3%

ULS Norte Alentejano - Portalegre 2,67 8,0% 4,21 2,48 -1,5%

ULS Baixo Alentejo - Beja 1,60 -32,5% 2,78 2,47 41,0%

ARS Alentejo 2,50 -2,6% 3,80 2,80 11,9%

Dois dos hospitais da região do Alentejo têm medianas de TE em LIC razoáveis (entre 2 e 3

meses), um boa (menos de 2 meses) e apenas a ULS do Litoral Alentejano apresenta uma

mediana acima de três meses com um número elevado de doentes em LIC, sendo necessário

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8.HOSPITAIS – 8.1.Hospitais do SNS – 8.1.4.ARS Alentejo

Página 200 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

trabalhar cerca de cinco meses, sem novas entradas para poder resolver todos os utentes

inscritos.

Tabela 75 – Hospitais SNS: Indicadores de transferências nos hospitais da ARS Alentejo em 2012

Hospital Episódios c/ NT/VC

emitidos170

∆ homóloga

ep. c/ NT/VC

emitidos (%)

%Cativações /ep. c/ NT/VC

∆ homóloga %cat/ep. c/ NT/VC

(%)

%Op. HD/ Op.

do hospital

∆ homóloga %Op. HD/

op. do hosp (%)

H. Espírito Santo - Évora 871 -5,8% 21,6% 17,4% 1,9% 0,1%

ULS Norte Alentejano - Portalegre 276 -45,9% 31,2% 20,4% 2,2% -22,3%

ULS Baixo Alentejo - Beja 264 25,1% 22,7% 49,9% 1,6% 197,7%

ULS Litoral Alent. - Sant. Cacém 253 16,6% 6,3% 1272,3% 0,5% 598,6%171

ARS Alentejo 1.664 -10,7% 21,0% 17,0% 1,7% 0,2%

Os hospitais da região do Alentejo não se encontram dependentes das transferências para a

resolução da sua LIC.

Tabela 76 – Hospitais SNS: Indicadores de qualidade nos hospitais da ARS Alentejo em 2012

Hospital %LIC

>TMRG %Op

>TMRG

%NC total/

(Saídas + LIC)

%NC admin/total

NC

%NC clínica/total

NC

%NC graves/

ent.

%NC simples/

ent.

H. Espírito Santo - Évora 10,1% 4,7% 93,0% 1,9% 98,1% 73,2% 41,6%

ULS Norte Alentejano - Portalegre 6,4% 4,4% 91,2% 8,3% 91,7% 84,7% 31,3%

ULS Litoral Alent. - Sant. Cacém 1,5% 5,5% 68,8% 0,1% 99,9% 62,3% 36,7%

ULS Baixo Alentejo - Beja 0,8% 2,7% 75,7% 2,6% 97,4% 69,7% 24,1%

ARS Alentejo (inclui prot. e conv.) 6,3% 4,6% 85,9% 3,3% 96,7% 73,4% 36,0%

Legenda: ent. - Entradas

A ULS do Baixo Alentejo é, nesta região, a instituição que apresenta menor número de utentes

em LIC e operados que ultrapassam os TMRG.

Todos os hospitais da região apresentam bons indicadores no que se refere a ultrapassam dos

TMRG, melhores que os do país (%LIC >TMRG = 15,1% e %Op. > TMRG = 9,1%).

170 O número de episódios de NT/VC contabiliza apenas um NT/VC por utente no ano de 2012, isto é, o número de utentes que receberam NT/VC em 2012.

171 A %Op. HD/ Op. do hospital em 2011, da ULS Litoral Alent. - Sant. Cacém era de 0,1% justificando esta variação homóloga.

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8.HOSPITAIS – 8.1.Hospitais do SNS – 8.1.4.ARS Alentejo

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 201 de 315

A maioria das não conformidades (NC) detetadas nos hospitais é referentes a situações

clínicas.

O H. Espírito Santo – Évora e a ULS Norte Alentejano – Portalegre apresentam um maior

número de NC totais face às saídas mais LIC.

Tabela 77 – Hospitais SNS: Indicadores de capacidade instalada e produtividade nos hospitais da ARS Alentejo em

2012

Hospital Cirurgiões

padrão

∆ homóloga Cirurgiões

padrão

Anestesistas padrão

Operados padrão por

cirurgião padrão

∆ homóloga Operados

padrão por cirurgião

padrão (%)

Operados padrão por anestesista

padrão

H. Espírito Santo - Évora 82,9 19,1% 13,1 103,7 -9,9% 653,9

ULS Baixo Alentejo - Beja 34,2 0,1% 6,4 98,7 -17,1% 524,0

ULS Norte Alentejano - Portalegre

28,6 2,5% 5,9 129,3 -6,3% 630,2

ULS Litoral Alent. - Sant. Cacém 22,2 -1,3% 7,7 119,7 5,0% 344,5

ARS Alentejo 167,8 8,9% 33,2 109,1 -9,0% 552,5

A ULS Norte Alentejano – Portalegre apresenta o maior número de operados padrão por

cirurgião padrão, acima do indicador da região (109,1) e do país (93,2). O valor mais inferior

pertence a ULS Baixo Alentejo – Beja, mesmo assim superior ao do país.

Relativamente ao indicador operados padrão por anestesista padrão o H. Espírito Santo –

Évora apresenta o valor mais elevado, muito acima dos indicadores da região (552,5) e do país

(418,1).

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8.HOSPITAIS – 8.1.Hospitais do SNS – 8.1.4.ARS Alentejo

Página 202 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Gráfico 98 – Hospitais SNS: Procura e oferta nos serviços da ARS Alentejo em 2012

Existe, como seria de esperar, uma correlação estreita entre a procura e a oferta. Importa

analisar os hospitais/serviços que se afastam da reta num ou noutro sentido.

Os Serviços de Cirurgia Geral dos H. Espírito Santo e da ULS Norte Alentejano, têm uma oferta

diminuta face à procura.

Tabela 78 – Hospitais SNS: Indicadores de neoplasias malignas nos hospitais da ARS Alentejo em 2012

Hospital LIC NM

Mediana do TE da LIC NM (dias)

∆ homóloga mediana do TE da LIC NM

(dias) (%)

Operados NM

∆ homóloga operados NM (%)

%Op. NM > TMRG

H. Espírito Santo - Évora 44 17 -32,0% 819 11,4% 3,3%

ULS Baixo Alentejo - Beja 21 14 21,7% 215 -17,6% 7,4%

ULS Litoral Alent. - Sant. Cacém 21 25 61,3% 142 -22,8% 16,9%

ULS Norte Alentejano - Portalegre 12 14 -58,8% 239 -9,1% 13,8%

ARS Alentejo 98 17 -29,2% 1.417 -2,3% 7,1%

No que respeita à atividade oncológica o H. Espírito Santo é a instituição com mais procura,

mais utentes operados, em 2012, que a soma dos operados nas outras instituições da região e

com a menor percentagem de operados que ultrapassaram o TMRG.

H. Espírito Santo - Évora - Cirurgia Geral

H. Espírito Santo - Évora - Oftalmologia

ULS Norte Alentejano - Portalegre - Cirurgia

Geral

R² = 0,98

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

3.500

0 500 1.000 1.500 2.000 2.500 3.000

Entr

adas

Operados

Procura e oferta nos serviços da ARS Alentejo em 2012

Tendência linear

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8.HOSPITAIS – 8.1.Hospitais do SNS – 8.1.5.ARS Algarve

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 203 de 315

8.1.5. ARS Algarve

A ARS Algarve tem sob a sua tutela 2 hospitais do SNS.

Gráfico 99 – Hospitais SNS: LIC e operados nos hospitais da ARS Algarve em 2012

O Hospital de Faro é, dos dois hospitais do SNS da região o que tem mais utentes acumulados

em LIC, sendo também o que mais opera.

Tabela 79 – Hospitais SNS: Indicadores de procura nos hospitais da ARS Algarve em 2012

Hospital Entradas ∆ homóloga

entradas (%)

172

LIC ∆ homóloga

LIC (%)

H. Faro 9.624 -18,7% 3.715 -24,4%

C.H. Barlav. Algarvio - Portimão 7.735 -8,6% 2.614 -8,4%

ARS Algarve 17.359 -14,5% 6.329 -18,5%

Nesta região assistiu-se, em 2012, a uma redução na procura em ambos os hospitais

existentes, com maior expressão no H. de Faro.

172 Os dados referentes às entradas, saídas e expurgo não correspondem aos indicadores apresentados em relatórios anteriores

pois estamos a ter em conta as transferências de responsabilidade.

C.H. Barlav. Algarvio - Portimão

H. Faro

R² = 1

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

3.500

4.000

0 1.000 2.000 3.000 4.000 5.000 6.000

LIC

Operados

LIC e operados nos Hospitais da ARS Algarve em 2012

Tendência linear

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8.HOSPITAIS – 8.1.Hospitais do SNS – 8.1.5.ARS Algarve

Página 204 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Tabela 80 – Hospitais SNS: Indicadores de oferta nos hospitais da ARS Algarve em 2012

Hospital Operados

∆ homóloga operados

(%)

MPR Op.

∆ homóloga MPR Op.

(%)

%Op. amb.

%Op HD %

Expurgo

H. Faro 5.698 -20,2% 0,99 3,2% 40,8% 32,7% 21,9%

C.H. Barlav. Algarvio - Portimão 5.553 -6,5% 0,88 10,8% 57,3% 17,0% 16,4%

ARS Algarve 15.163 -5,3% 0,96 4,3% 47,1% 25,8% 19,6%

Os indicadores de oferta apresentados revelam um desempenho idêntico entre os dois

hospitais em análise, no que diz respeito à produção e à média do peso relativo da mesma.

Apesar de ambos terem tido um decréscimo na produção, este é mais acentuado no H. de

Faro. Esta instituição é também a mais dependente das transferências, 32,7% de operados no

HD, tendo ainda a maior taxa de expurgo.

Tabela 81 – Hospitais SNS: Indicadores de processo nos hospitais da ARS Algarve em 2012

Hospital Mediana do

TE da LIC (meses)

∆ homóloga mediana do TE da LIC (%)

LIC/op. mês

Média do TE dos Op (meses)

∆ homóloga Média do TE dos Op. (%)

H. Faro 4,43 -1,5% 7,82 2,73 4,2%

C.H. Barlav. Algarvio - Portimão 3,93 14,7% 5,65 2,16 9,8%

ARS Algarve 4,20 3,2% 5,00 3,70 14,9%

As medianas de TE em LIC apuradas nesta região são em ambas as instituições acima dos três

meses.

Quanto à resolução da LIC os dois hospitais detêm taxas altas. Enquanto o H. Faro precisaria de

quase oito meses, o C. H. Barlavento Algarvio necessitaria de mais de cinco meses para poder

resolver todos os utentes inscritos, caso não apresentassem novas entradas.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

8.HOSPITAIS – 8.1.Hospitais do SNS – 8.1.5.ARS Algarve

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 205 de 315

Tabela 82 – Hospitais SNS: Indicadores de transferências nos hospitais da ARS Algarve em 2012

Hospital Episódios c/ NT/VC

emitidos173

∆ homóloga

ep. c/ NT/VC

emitidos (%)

%Cativações /ep. c/ NT/VC

∆ homóloga %Cat/ep. c/ NT/VC

(%)

%Op. HD/ Op.

do hospital

∆ homóloga %Op. HD/

op. do hosp (%)

H. Faro 4.594 -7,8% 64,6% 25,8% 32,7% 38,1%

C.H. Barlav. Algarvio - Portimão 2.240 24,4% 56,2% 19,9% 17,0% 61,2%

ARS Algarve 6.834 0,8% 61,9% 23,3% 25,8% 7,6%

Ambas as instituições apresentam grande dependência das transferências para a resolução das

suas LIC.

Tabela 83 – Hospitais SNS: Indicadores de qualidade nos hospitais da ARS Algarve em 2012

Hospital %LIC

>TMRG %Op

>TMRG

%NC total/

(Saídas + LIC)

%NC admin/total

NC

%NC clínica/total

NC

%NC graves/

ent.

%NC simples/

ent.

C.H. Barlav. Algarvio - Portimão 21,9% 6,8% 80,1% 1,7% 98,3% 77,6% 32,4%

H. Faro 18,0% 13,8% 53,9% 8,2% 91,8% 61,7% 19,8%

ARS Algarve (inclui prot. e conv.) 19,6% 16,1% 71,6% 6,7% 93,3% 68,8% 35,0%

Legenda: ent. - Entradas

Relativamente aos indicadores de qualidade os dois hospitais da região apresentam

percentagens altas de LIC e operados que ultrapassam os TRMG.

A maioria das não conformidades (NC) detetadas nos hospitais é referentes a situações

clínicas.

Apesar dos dois hospitais da região do Algarve apresentaram os piores indicadores de

produção são aqueles que apresentam menos não conformidade por episódios saídos e em

LIC, inferior ao indicador do país (85,5%).

173 O número de episódios de NT/VC contabiliza apenas um NT/VC por utente no ano de 2012, isto é, o número de utentes que

receberam NT/VC em 2012.

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8.HOSPITAIS – 8.1.Hospitais do SNS – 8.1.5.ARS Algarve

Página 206 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Tabela 84 – Hospitais SNS: Indicadores de capacidade instalada e produtividade nos hospitais da ARS Algarve em

2012

Hospital Cirurgiões

padrão

∆ homóloga Cirurgiões

padrão

Anestesistas padrão

Operados padrão

por cirurgião padrão

∆ homóloga Operados

padrão por

cirurgião padrão (%)

Operados padrão por anestesista

padrão

H. Faro 157,5 23,4% 20,4 35,8 -33,3% 277,0

C.H. Barlav. Algarvio - Portimão 55,0 -0,6% 14,4 88,4 4,2% 337,4

ARS Algarve 212,5 16,1% 34,8 49,4 -21,7% 302,0

Os dois hospitais apresentam os piores indicadores de operados padrão por cirurgião padrão e

por anestesista padrão, muito abaixo dos valores do país (93,2 e 418,1).

Gráfico 100 – Hospitais SNS: Procura e oferta nos serviços da ARS Algarve em 2012

Existe, como seria de esperar, uma correlação estreita entre a procura e a oferta. Importa

analisar os hospitais/serviços que se afastam da reta num ou noutro sentido.

Os Serviços de Cirurgia Geral, Ortopedia, Otorrinolaringologia e Oftalmologia do H. de Faro

bem como o Serviço de Ortopedia do C. H. do Barlavento Algarvio, têm uma oferta diminuta

face à procura.

C.H. Barlav. Algarvio - Portimão - Cirurgia

Geral C.H. Barlav. Algarvio - Portimão - Ortopedia

H. Faro - Cirurgia Geral

H. Faro - Oftalmologia

H. Faro - Ortopedia

H. Faro - Otorrinolaringologia

R² = 0,8523

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

3.500

0 500 1.000 1.500 2.000 2.500

Entr

adas

Operados

Procura e oferta nos serviços da ARS Algarve em 2012

Tendência linear

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

8.HOSPITAIS – 8.1.Hospitais do SNS – 8.1.5.ARS Algarve

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 207 de 315

Tabela 85 – Hospitais SNS: Indicadores de neoplasias malignas nos hospitais da ARS Algarve em 2012

Hospital LIC NM

Mediana do TE da LIC NM (dias)

∆ homóloga mediana do TE da LIC NM

(dias) (%)

Operados NM

∆ homóloga Operados

NM (%)

%Op. NM > TMRG

H. Faro 50 19 11,8% 822 -32,0% 8,2%

C.H. Barlav. Algarvio - Portimão 13 56 86,7% 406 -7,9% 8,1%

ARS Algarve 63 20 11,1% 1.234 -25,9% 8,6%

No que respeita à atividade oncológica o H. de Faro é a instituição com mais oferta, com o

dobro dos operados na outra instituição da região e com a menor mediana do TE da LIC NM.

Ambos os hospitais apresentam melhores indicadores de percentagem de operados NM com

TE superior ao TMRG que o do país (14,8%).

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

8.HOSPITAIS – 8.2. Hospitais Protocolados

Página 208 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

8.2. HOSPITAIS PROTOCOLADOS174

Neste capítulo são apresentadas tabelas e gráficos por hospital protocolado. Os hospitais

protocolados celebraram acordos em 2011 com as Administrações Regionais de Saúde (ARS) e

Ministério da Saúde (MS). Em 2012 passaram a existir mais dois hospitais protocolados, um

com a ARS Norte e outro com LVT.

O próximo gráfico apresenta a distribuição dos utentes em lista de inscritos para cirurgia (LIC)

e dos operados em 2012 nos hospitais protocolados.

Gráfico 101 – Hospitais protocolados: LIC e operados em 2012

O hospital da Prelada destaca-se dos restantes por ser o que apresenta mais utentes a

aguardar cirurgia mas também é o que realiza mais cirurgias.

174 Hospitais protocolados – hospitais com acordos de cooperação ou contratos com o SNS para a elaboração de atividade cirúrgica enquanto hospital de origem (HO).

Norte - H. Miser. de Lousada

Norte - H. Miser. de Vila Verde Norte - Sª Cª M. Felgueiras

- H. Agost. Ribeiro

Norte - H. da Prelada

Norte - Sª Cª M. R. d'Ave - H. Narciso Ferreira

R² = 0,9153

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

0 2.000 4.000 6.000 8.000 10.000 12.000

LIC

Operados

LIC e operados em 2012 nos hospitais protocolados

Tendência linear

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

8.HOSPITAIS – 8.2.Hospitais Protocolados

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 209 de 315

A próxima tabela apresenta indicadores de procura para o ano de 2012 e respetivas variações homólogas para os hospitais protocolados.

Tabela 86 – Hospitais protocolados: Indicadores de procura em 2012

ARS Protocolo

Hospital Entradas ∆ homóloga entradas (%)

LIC ∆ homóloga LIC

(%) Mediana do TE da LIC (meses)

∆ homóloga mediana do TE

da LIC (%) LIC/op. mês

Norte H. da Prelada 17.039 77,5% 2.228 -31,1% 1,80 -47,5% 2,71

Norte Sª Cª M. R. d'Ave - H. Narciso Ferreira 4.620 14,7% 529 33,9% 0,90 91,5% 1,37

Norte H. Miser. de Lousada 2.117 1,0% 35 -92,2% 2,17 20,4% 0,18

Norte Sª Cª M. Felgueiras - H. Agost. Ribeiro175

2.001 176,4% 167 62,1% 8,37 1294,4% 0,88

Norte H. Miser. de Vila Verde 1.710 -28,9% 288 -56,9% 1,97 63,9% 1,87

Norte Sª Cª M. M. de Canaveses176

760 71,6% 1 0,0% 20,80 141,9% 0,02

Norte Sª Cª M. P. de Lanhoso - H. Ant. Lopes 596 37,3% 14 100,0% 0,60 122,2% 0,29

Norte Sª Cª M. Esposende - Valentim Ribeiro177

533 81 8,73 1,51

Norte H. Miser. de Fão178

239 -49,8% 4 -83,3% 19,27 394,0% 0,11

Norte Norte - H. Miser. de Vila do Conde 197 126,4% 69 6800,0% 0,53 -92,2% 6,47

ARS Norte 29.812 12,0% 3.416 -30,0% 1,57 -18,7% 1,74

175 As instituições hospitalares assinaladas apresentam valores relativos à mediana de TE muito desajustados. Estes indicadores correspondem aos dados fornecidos pelos respetivos hospitais. No entanto quando inquiridos sobre esta matéria verificou-se que os valores não correspondem à realidade e resultam de má gestão da LIC por parte dos hospitais. Foram instaurados processos de averiguação. 176 Idem

177 Idem 178 Idem

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

8.HOSPITAIS – 8.2.Hospitais Protocolados

Página 210 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

ARS Protocolo

Hospital Entradas ∆ homóloga entradas (%)

LIC ∆ homóloga LIC

(%) Mediana do TE da LIC (meses)

∆ homóloga mediana do TE

da LIC (%) LIC/op. mês

Centro H. Miser. de Mealhada179

315 -33,5% 16 -81,0% 9,87 406,0% 0,43

ARS Centro 315 -33,5% 16 -81,0% 9,87 406,0% 0,43

LVT APDP 938 109 1,27 1,54

LVT LVT - Sª Cª M. de Benavente 303 33,5% 0 -100,0% -100,0% 0,00

LVT LVT - Sª Cª M. Entronc. - H. S. J. Baptista 65 -27,0% 0 0,00

ARS LVT 1.306 313,3% 109 678,6% 1,27 262,9% 1,20

Excetuando os Hospitais assinalados que tem práticas de registo desadequadas os restantes hospitais protocolados têm listas de espera e tempos de espera

muito curtos.

179 Idem

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

8.HOSPITAIS – 8.2.Hospitais Protocolados

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 211 de 315

A tabela que se segue apresenta indicadores de oferta para o ano de 2012 e respetivas variações homólogas para os hospitais protocolados.

Tabela 87 – Hospitais protocolados: Indicadores de oferta em 2012

ARS Protocolo

Hospital Operados ∆ homóloga

operados (%)

Média do TE dos Op (meses)

∆ homóloga média do TE

dos Op (meses) (%)

MPR ∆ homóloga

MPR (%) %Op. amb. % Expurgo

Norte H. da Prelada180

9.872 7,9% 2,91 -36,2% 1,11 -3,0% 50,9% 43,7%

Norte Sª Cª M. R. d'Ave - H. Narciso Ferreira 4.619 27,4% 0,94 67,2% 0,84 1,2% 83,1% 0,2%

Norte H. Miser. de Lousada 2.365 48,9% 2,05 176,5% 0,75 -3,1% 82,5% 7,5%

Norte Sª Cª M. Felgueiras - H. Agost. Ribeiro 2.265 317,9% 0,79 191,7% 0,74 -8,2% 91,4% 0,4%

Norte H. Miser. de Vila Verde 1.846 14,4% 1,86 88,3% 0,87 -2,9% 76,2% 14,0%

Norte Sª Cª M. M. de Canaveses 768 74,9% 0,57 158,0% 0,84 -5,3% 83,1% 0,9%

Norte Sª Cª M. Esposende - Valentim Ribeiro 645 3,18 0,93 60,0% 2,9%

Norte Sª Cª M. P. de Lanhoso - H. Ant. Lopes 573 38,4% 0,33 -57,5% 0,80 -8,7% 87,3% 2,9%

Norte H. Miser. de Fão 456 27,7% 3,60 168,4% 0,83 0,7% 73,2% 1,9%

Norte H. Miser. de Vila do Conde 128 50,6% 0,46 57,6% 0,78 9,2% 97,7% 0,8%

ARS Norte 23.527 32,1% 2,02 -24,3% 0,94 -5,1% 69,1% 25,9%

Centro H. Miser. de Mealhada 447 22,1% 3,51 169,9% 0,83 -6,5% 50,8% 5,3%

ARS Centro 447 22,1% 3,51 169,9% 0,83 -6,5% 50,8% 5,3%

180 O aumento da percentagem de expurgo no hospital da Prelada decorre em parte pelo ajuste da rede de referenciação, com o conhecimento e autorização da ARS Norte.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

8.HOSPITAIS – 8.2.Hospitais Protocolados

Página 212 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

ARS Protocolo

Hospital Operados ∆ homóloga

operados (%)

Média do TE dos Op (meses)

∆ homóloga média do TE

dos Op (meses) (%)

MPR ∆ homóloga

MPR (%) %Op. amb. % Expurgo

LVT APDP 847 0,61 0,76 98,7% 0,1%

LVT Sª Cª M. de Benavente 345 68,3% 1,02 -13,1% 0,55 -10,7% 100,0% 0,0%

LVT Sª Cª M. Entronc. - H. S. J. Baptista 85 -4,5% 1,70 8,5% 1,02 -11,9% 76,5% 0,0%

ARS LVT 1.277 334,4% 0,79 -38,8% 0,72 -7,7% 97,6% 0,1%

A maioria dos hospitais protocolados situam-se no Norte, efetuando 93% desta produção.

Existem ainda hospitais com acordos com as ARS não registados no SIGIC a saber:

Hospital Cruz Vermelha Portuguesa – LVT;

Hospital Ortopédico de Sant'Ana – LVT;

Fundação Aurélio Amaro Diniz – Centro;

Hospital S. João de Deus – Alentejo.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

8.HOSPITAIS – 8.2.Hospitais Protocolados

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 213 de 315

A próxima tabela apresenta os indicadores de qualidade nos hospitais protocolados em 2012 e

respetivas variações homólogas.

Tabela 88 – Hospitais protocolados: Indicadores de qualidade em 2012

ARS Protocolo

Hospital %LIC

>TMRG

∆ homóloga %LIC

>TMRG (%)

%Op. >TMRG

∆ homóloga %Op.>TMRG (%)

Norte H. Miser. de Fão181

100,0% 2,0%

Norte Sª Cª M. M. de Canaveses182

100,0% 0,0%

Norte Sª Cª M. Esposende - Valentim Ribeiro183

46,9% 3,3%

Norte Sª Cª M. Felgueiras - H. Agost. Ribeiro184

38,9% 0,1%

Norte H. da Prelada 19,8% -35,7% 5,8% -70,8%

Norte Sª Cª M. P. de Lanhoso - H. Ant. Lopes 7,1% 0,2%

Norte H. Miser. de Vila Verde 6,6% 999,5%185

0,2% 62,5%

Norte H. Miser. de Lousada 5,7% 1328,6%186

0,2%

Norte H. Miser. de Vila do Conde 0,0% 0,0%

Norte Sª Cª M. R. d'Ave - H. Narciso Ferreira 0,0% 0,0% -78,4%

ARS Norte 16,7% 63,7% 2,6% -87,3%

Centro H. Miser. de Mealhada187

56,3% 4,5%

ARS Centro 56,3% 4,5%

LVT APDP 14,7% 0,0%

LVT Sª Cª M. de Benavente 0,0% 0,9% -77,7%

LVT Sª Cª M. Entronc. - H. S. J. Baptista 0,0% 0,0%

ARS LVT 14,7% 0,2% -92,6%

181 As instituições hospitalares assinaladas apresentam valores relativos à mediana de TE muito desajustados. Estes indicadores correspondem aos dados fornecidos pelos respetivos hospitais. No entanto quando inquiridos sobre esta matéria verificou-se que os valores não correspondem à realidade e resultam de má gestão da LIC por parte dos hospitais. Foram instaurados processos de averiguação.

182 Idem

183 Idem

184 Idem

185 Em 2011 o valor era de 0,6%.

186 Em 2011 o valor era de 0,4%.

187 As instituições hospitalares assinaladas apresentam valores relativos à mediana de TE muito desajustados. Estes indicadores correspondem aos dados fornecidos pelos respetivos hospitais. No entanto quando inquiridos sobre esta matéria verificou-se que os valores não correspondem à realidade e resultam de má gestão da LIC por parte dos hospitais. Foram instaurados processos de averiguação.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

8.HOSPITAIS – 8.3.Hospitais Convencionados

Página 214 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

8.3. HOSPITAIS CONVENCIONADOS

No próximo gráfico, observa-se a evolução da atividade cirúrgica dos hospitais

convencionados, em cada mês do ano de 2011 e 2012.

Gráfico 102 – Hospitais convencionados: Evolução mensal da atividade cirúrgica dos hospitais convencionados em

2011 e 2012

A atividade cirúrgica dos hospitais convencionados teve uma tendência decrescente ao longo

do ano.

No início do ano a produção mensal atinge o seu máximo e partir do carnaval observa-se uma

quebra acentuada que não teve recuperação.

Tal como no ano anterior, no período de inicial das férias de Verão, verifica-se uma quebra

acentuada, no número de episódios operados.

0

500

1.000

1.500

2.000

2.500

3.000

3.500

01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12

ep

isó

dio

s o

pe

rad

os

Meses

Evolução mensal da atividade cirúrgica dos hospitais convencionados em 2011 e 2012

2011 2012

Carnaval

Páscoa

Natal

Período de Férias de Verão

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

8.HOSPITAIS – 8.3.Hospitais Convencionados

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 215 de 315

O gráfico apresentado relaciona o número de episódios em lista de inscritos para cirurgia (LIC)

e o número de operados em hospitais convencionados independentemente da ARS com a qual

têm convenção.

Gráfico 103 – Hospitais convencionados: LIC e operados em 2012 nos hospitais convencionados

A SANFIL é a entidade com mais LIC, mas também com maior número de operados. Esta

entidade tem convenções com todas as ARS do país.

ASMECL

H. O. Terc. S. Franc. da Cidade

Hospital da Arrábida-Gaia

Hospital S. Louis

HPP - H. Sta Maria de Faro

SANFIL

R² = 0,8689

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

0 500 1.000 1.500 2.000 2.500 3.000 3.500

LIC

Operados

LIC e operados em 2012 nos hospitais convencionados

Tendência linear

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

8.HOSPITAIS – 8.3.Hospitais Convencionados

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 216 de 315

A próxima tabela apresenta indicadores sobre operados em hospitais convencionados, em

2012 por ARS.

Tabela 89 – Hospitais convencionados: Indicadores sobre os operados em hospitais convencionados em 2012

Convenções por região

Operados conv.

∆ homóloga operados conv.

% Operados convencionados em relação ao total da região

% Devoluções face às

cativações

Operados padrão

convencionados

∆ homóloga operados

padrão convencionados

Norte 7.314 -16,1% 3,1% 14,6% 11.103 -11,8%

Centro 7.163 8,3% 7,4% 10,9% 9.469 10,2%

LVT 8.137 32,8% 4,8% 12,4% 10.508 31,0%

Alentejo 327 7,9% 1,7% 9,4% 453 27,9%

Algarve 3.911 35,1% 25,8% 10,1% 4.055 29,7%

País 26.852 8,9% 5,0% 12,2% 35.587 8,9%

A região do Algarve é a que tem maior dependência da atividade convencionada, com 26% de

casos, seguida da região Centro com 7%. Em valor absoluto ajustado à complexidade cirúrgica

(MPR) dos operados é a região Norte que mais utentes opera no setor convencionado.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

8.HOSPITAIS – 8.3.Hospitais Convencionados – ARS Norte

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 217 de 315

8.3.1. Convenções com a ARS Norte

Tabela 90 – Hospitais convencionados: Indicadores dos hospitais com convenção com a região do Norte em 2012

Hospital Convencionado Nº VC emitidos

com HC referenciado

% Devoluções face às

cativações Operados

Op. padrão

Média TE dos op. em dias

Hospital da Arrábida-Gaia 9.244 13,1% 1.495 2.208 26

Casa de Saúde da Boavista 5.365 13,2% 538 1.455 36

Casa de Saúde de Guimarães 13.411 13,3% 817 949 19

Ven. O. Terc. de S. Francisco 10.952 15,8% 441 690 26

Ven. Irm. de Nª Sª da Lapa 11.142 13,9% 350 592 17

Sª Cª M. R. d'Ave - H. Narciso Ferreira 7.717 10,6% 435 562 31

PPFMNS - H. Santa Maria 9.556 19,9% 346 466 32

H. Miser. de Vila Verde 2.933 29,4% 207 450 52

CUF - Porto 7.732 11,6% 375 441 26

HPP Norte - H. Boavista 5.210 26,8% 221 391 18

H. Miser. de Vila do Conde 16.903 4,6% 401 371 10

Hospital da Trofa 12.231 7,2% 269 370 16

HOSPOR - Clipóvoa 12.866 16,1% 263 355 14

H. Part. de Viana do Castelo 8.362 15,0% 224 311 24

Sª Cª M. P. de Lanhoso - H. Ant. Lopes 9.004 19,4% 125 290 24

C. O. Terc. Santíssima Trindade 9.011 12,4% 196 283 31

H. Miser. de Lousada 4.819 9,1% 160 249 20

SANFIL 2.766 14,8% 118 193 24

Sª Cª M. Felgueiras - H. Agost. Ribeiro 2.949 32,6% 119 130 37

Cl. Central de Oiã 1.664 12,5% 70 129 30

H. Miser. de Mealhada 2.445 15,9% 63 107 35

Clínica Particular de Barcelos 5.249 35,1% 44 67 47

H. Miser. de Fão 6.988 54,5% 17 25 31

Ven. Irm. N. S. Terço e Caridade - H. Terço 1.352 50,0% 17 16 54

Sª Cª M. Esposende - Valentim Ribeiro 1.434 66,7% 3 3 14

ARS Norte 14,6 7.314 11.103 25

Nas convenções com a região Norte é o Hospital Arrábida-Gaia que mais utentes intervenciona

ajustados a complexidade cirúrgica (MPR) dos operados, seguido pela Casa de Saúde da

Boavista.

A média de tempo de espera dos operados nestes hospitais varia entre 10 e 54 dias.

A percentagem de devoluções é um indicador de mau funcionamento do sistema. As

devoluções podem ocorrer por razões inerentes ao HO, HD ou ao utente.

Estão a ser instaurados processos de averiguação às seguintes instituições: Sª Cª M. Esposende

- Valentim Ribeiro, H. Misericórdia de Fão e H. do Terço, para determinar as causas dos índices

elevados de devoluções.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

8.HOSPITAIS – 8.3.Hospitais Convencionados – ARS Centro

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 218 de 315

8.3.2. Convenções com a ARS Centro

Tabela 91 – Hospitais convencionados: Indicadores dos hospitais com convenção com a região do Centro em 2012

Hospital Convencionado

Nº VC emitidos com

HC referenciado

% Devoluções

face às cativações

Operados Operados

padrão

Média TE dos

operados em dias

SANFIL 16.631 9,3% 2.951 4.106 21

H. Miser. de Mealhada 17.726 10,7% 1.129 1.302 26

INTERCIR 6.423 11,3% 630 1.042 30

Casa de Repouso de Coimbra 12.865 11,1% 556 718 27

Cl. Central de Oiã 10.468 12,7% 446 502 29

CLIRIA - Aveiro 7.475 10,7% 410 450 28

Fund. Aurélio Amaro Diniz 10.325 18,9% 229 354 35

CH. de São Francisco 14.116 11,2% 286 300 19

Fund. Nª Sª Guia - H. de Avelar 6.900 7,5% 146 285 34

CLINIGRANDE 15.071 9,9% 167 152 17

H. Confr. Nª Sª Nazaré 6.508 14,1% 95 134 61

Sª Cª M. de Leiria 12.137 9,2% 59 63 18

Hospital S. Louis 838 18,2% 30 33 30

Ven. O. Terc. de S. Francisco 546 45,0% 12 16 19

H. Miser. de Vila do Conde 2.062 7,7% 12 8 8

SOERAD -Torres Vedras 227 0,0% 2 1 51

H. Inf. S. João de Deus 1.756 40,0% 2 1 21

Sª Cª M. R. d'Ave - H. Narciso Ferreira 390 50,0% 1 1 56

Capio Sanidad 161 0 0

Clínica Particular de Barcelos 194 0 0

ARS Centro 10,9% 7.163 9.469 25

Nas convenções com a região Centro é a SANFIL que mais utentes intervenciona, seguido pelo H. Miser.

de Mealhada.

A média de tempo de espera dos operados nestes hospitais varia entre 8 e 61 dias.

A percentagem de devoluções é um indicador de mau funcionamento do sistema. As devoluções podem

ocorrer por razões inerentes ao HO, HD ou ao utente.

Estão a ser instaurados processos de averiguação a: Sª Cª M. R. d'Ave - H. Narciso Ferreira, Ven. O. Terc.

de S. Francisco e H. Inf. S. João de Deus para determinar as causas dos índices elevados de devoluções.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

8.HOSPITAIS – 8.3.Hospitais Convencionados – ARS LVT

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 219 de 315

8.3.3. Convenções com a ARS LVT

Tabela 92 – Hospitais convencionados: Indicadores dos hospitais com convenção com a região LVT em 2012

Hospital Convencionado

Nº VC emitidos com

HC referenciado

% Devoluções

face às cativações

Operados Op.

padrão

Média TE dos

operados em dias

H. O. Terc. S. Franc. da Cidade 14.239 10,3% 1.628 2.440 19

Hospital S. Louis 24.245 13,1% 2.052 2.221 29

HOSPOR - H. de Santiago 10.443 11,9% 875 1.357 38

Ven. O. Terc. S. Franc. Jesus - H. de Jesus 15.914 10,1% 844 1.052 23

SOERAD -Torres Vedras 19.269 10,5% 431 613 31

CLINIGRANDE 5.605 6,3% 499 604 17

ASMECL 15.538 12,8% 494 485 38

Sª Cª M. Entronc. - H. S. J. Baptista 5.677 17,6% 175 366 58

British Hospital 1.316 15,4% 197 262 52

H. Inf. S. João de Deus 2.980 18,0% 177 257 14

Clínica Parque dos Poetas 4.390 8,0% 249 172 33

SANFIL 3.248 23,5% 112 169 24

H. Miser. de Évora 616 4,5% 84 166 13

CH. de São Francisco 2.207 15,3% 129 142 19

Sª Cª M. de Leiria 1.566 7,0% 80 85 22

GHPALG - H. Part. do Algarve 3.464 14,0% 37 34 15

H. Confr. Nª Sª Nazaré 978 29,4% 21 31 46

Clínica Europa 2.717 33,3% 27 28 81

H. Miser. de Mealhada 3.586 17,9% 18 14 20

H. Miser. de Vila do Conde 4.561 18,2% 8 9 11

ASMECI 327 0 0

CLINIALBA 20 0 0

Capio Sanidad 76 0 0

ARS LVT 12,4% 8.137 10.508 28

Nas convenções com a região LVT é o Hospital S. Louis que mais utentes intervenciona, seguido pelo H.

O. Terc. S. Franc. da Cidade. Se tivermos em conta as cirurgias ajustadas à complexidade (MPR) dos

operados a ordem inverte-se para estes dois.

A média de tempo de espera dos operados nestes hospitais varia entre 11 e 81 dias.

A percentagem de devoluções é um indicador de mau funcionamento do sistema. As devoluções podem

ocorrer por razões inerentes ao HO, HD ou ao utente.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

8.HOSPITAIS – 8.3.Hospitais Convencionados – ARS Alentejo

Página 220 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

8.3.4. Convenções com a ARS Alentejo

Tabela 93 – Hospitais convencionados: Indicadores dos hospitais com convenção com a região do Alentejo em 2012

Hospital Convencionado Nº VC emitidos

com HC referenciado

% Devoluções face às

cativações Operados

Operados padrão

Média TE dos

operados em dias

H. Inf. S. João de Deus 1.142 9,2% 179 263 16

H. Miser. de Évora 505 4,8% 85 128 20

Hospital S. Louis 928 14,0% 34 35 21

SANFIL 1.059 30,0% 7 8 29

HOSPOR - H. de Santiago 101 0,0% 4 7 29

CDI, S.A. (ÉVORA) 205 6,7% 10 6 20

HPP - H. São Gonçalo de Lagos 356 0,0% 4 3 19

ASMECL 179 0,0% 2 1 17

British Hospital 7 100,0% 2 1 86

ASMECI 31 0 0

ARS Alentejo 9,4% 327 453 19

Nas convenções com a região Alentejo é o H. Inf. S. João de Deus que mais utentes intervenciona,

seguido pelo H. Miser. de Évora.

A média de tempo de espera dos operados nestes hospitais varia entre 16 e 86 dias.

A percentagem de devoluções é um indicador de mau funcionamento do sistema. As devoluções podem

ocorrer por razões inerentes ao HO, HD ou ao utente.

Estão a ser instaurados processos de averiguação ao British Hospital para determinar as causas dos

índices elevados de devoluções.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

8.HOSPITAIS – 8.3.Hospitais Convencionados – ARS Algarve

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 221 de 315

8.3.5. Convenções com a ARS Algarve

Tabela 94 – Hospitais convencionados: Indicadores dos hospitais com convenção com a região do Algarve em 2012

Hospital Convencionado Nº VC emitidos

com HC referenciado

% Devoluções face às

cativações Operados

Operados padrão

Média TE dos

operados em dias

H. Particular Algarve - Gamb 5.683 7,1% 1.248 1.310 13

HPP - H. Sta Maria de Faro 4.760 11,1% 1.230 1.106 16

GHPALG - H. Part. do Algarve 6.711 11,7% 704 674 13

GHPALG - H. São Camilo 5.008 12,6% 451 585 16

HPP - H. São Gonçalo de Lagos 4.464 10,0% 186 248 15

Hospital S. Louis 592 17,9% 55 75 36

H. Inf. S. João de Deus 854 8,8% 35 55 14

SANFIL 0 100,0% 1 1 63

ASMECL 123 50,0% 1 1 28

Sª Cª M. de Leiria 226 0 0

HL - HOSPITAL DE LOULE, S.A. 317 0 0

ARS Algarve 10,1% 3.911 4.055 15

Nas convenções com a região Algarve é o H. Particular Algarve - Gamb que mais utentes intervenciona

ajustados a complexidade cirúrgica (MPR) dos operados, logo seguido pelo HPP - H. Sta Maria de Faro.

A média de tempo de espera dos operados nestes hospitais varia entre 13 e 63 dias.

A percentagem de devoluções é um indicador de mau funcionamento do sistema. As devoluções podem

ocorrer por razões inerentes ao HO, HD ou ao utente.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

9.APÊNDICES – 9.1.Distribuição dos operados por hospital de destino e grupo de serviço – HD SNS

222 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página

9. APÊNDICES

9.1. DISTRIBUIÇÃO DOS OPERADOS POR HOSPITAL DE DESTINO E GRUPO DE SERVIÇO

9.1.1. Hospitais de destino do SNS

Tabela 95 – Hospitais Destino do SNS: Distribuição dos operados por hospital de destino do SNS e grupo de serviço em 2012

ARS Hospital Destino Cirurgia

Cardiotóracica Cirurgia

Geral Cirurgia

Pediátrica Cirurgia Vascular

Ginecologia/ Obstetrícia

Oftalmologia Urologia Operados LIC HD

Centro C.H. Baixo Vouga - 12 - - - - - 12 13

Centro C.H. Cova da Beira - Covilhã - - - - 1 - - 1 0

Centro C.H. Leiria - Pombal - 5 - - - - - 5 2

Centro C.H.Tondela - Viseu - 24 - - - - - 24 1

Centro H. Arc. J. Crisóst. - Cantanhede - 1 - - - - - 1 0

Centro H. Dr. Franc. Zagalo - Ovar - 1 - - - 2 - 3 0

Centro H. José Luc. de Castro - Anadia - 4 - - - - - 4 0

Centro Total - 47 - - 1 2 - 50 16

LVT C. H. Lisboa Norte 9 - 26 - - - - 35 4

LVT C.H. Lisboa Central - - - - - 13 - 13 3

LVT C.H. Médio Tejo -T. Novas - - - - - - 1 1 0

LVT C.H. Oeste - 57 - - - - - 57 2

LVT H. Fern. da Fonseca - Lx - 15 - - - - - 15 4

LVT Total 9 72 26 - - 13 1 121 13

Norte C.H. Póvoa do Varzim/VC - 16 - 7 - - - 23 0

Norte C.H. S.João - - - - 2 - 11 13 3

Norte C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro - 28 - - 6 54 - 88 0

Norte Total - 44 - 7 8 54 11 124 3

País 9 163 26 7 9 69 12 295 32

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

9.APÊNDICES – 9.1.Distribuição dos operados por hospital de destino e grupo de serviço – HD Convencionados

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 223 de 315

9.1.2. Hospitais de destino convencionados

Tabela 96 – Hospitais Destino Convencionados: Distribuição dos operados por hospital de destino convencionado e grupo de serviço em 2012

ARS Hospital Destino

Cir. Cabeça e Pescoço

(inclui ORL, Estom.)

Cir. Cardiotór

Cir. Geral

Cir. Pediátrica

Cirurgia Plástica /

Derma

Cirurgia Vascular

Gin./ Obst. Neurocir. Oftal. Orto. Outros Seviços

Uro. Op. LIC HD

Alentejo ASMECL - - 1 - - - - - 1 - - - 2 0

Alentejo British Hospital - - - - - - - - 2 - - - 2 1

Alentejo Capio Sanidad - - - - - - - - - - - - 0 1

Alentejo CDI, S.A. (ÉVORA) - - 7 - - - - - 1 2 - - 10 4

Alentejo H. Inf. S. João de Deus 22 - 11 - 3 - - - 3 140 - - 179 7

Alentejo H. Miser. de Évora 15 - 4 - 3 1 - - - 62 - - 85 1

Alentejo Hospital S. Louis 25 - 1 - 5 - - - 1 1 - 1 34 6

Alentejo HOSPOR - H. de Santiago - - - - - - - 1 - 3 - - 4 0

Alentejo HPP - H. São Gonçalo de Lagos - - - - - - - - - 4 - - 4 0

Alentejo SANFIL 1 - - - - - 2 - 2 2 - - 7 2

Alentejo Total 63 - 24 - 11 1 2 1 10 214 - 1 327 22

Algarve ASMECL - - - - - - - - - 1 - - 1 0

Algarve GHPALG - H. Part. do Algarve 156 - 154 46 - - 75 1 72 192 - 8 704 37

Algarve GHPALG - H. São Camilo 13 - 51 - - - 28 - 144 215 - - 451 34

Algarve H. Inf. S. João de Deus - - 2 - 7 - - - 1 25 - - 35 0

Algarve H. Particular Algarve - Gamb 156 - 338 82 - - 20 47 234 300 - 71 1.248 120

Algarve Hospital S. Louis 3 - 1 - 40 1 - - 4 4 - 2 55 3

Algarve HPP - H. São Gonçalo de Lagos 6 - 24 - 3 - 5 4 - 143 - 1 186 14

Algarve HPP - H. Sta Maria de Faro 261 - 383 - 8 - 6 2 288 241 1 40 1.230 85

Algarve SANFIL - - - - - - - - - 1 - - 1 0

Algarve Total 595 - 953 128 58 1 134 54 743 1.122 1 122 3.911 293

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

9.APÊNDICES – 9.1.Distribuição dos operados por hospital de destino e grupo de serviço – HD Convencionados

Página 224 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

ARS Hospital Destino

Cir. Cabeça e Pescoço

(inclui ORL, Estom.)

Cir. Cardiotór

Cir. Geral

Cir. Pediátrica

Cirurgia Plástica /

Derma

Cirurgia Vascular

Gin./ Obst. Neurocir. Oftal. Orto. Outros Seviços

Uro. Op. LIC HD

Centro Casa de Repouso de Coimbra 6 - 134 - 37 15 22 20 17 181 - 124 556 57

Centro CH. de São Francisco 22 - 56 - - - - 38 84 35 - 51 286 22

Centro Cl. Central de Oiã 26 - 305 - 15 - 4 12 13 71 - - 446 21

Centro CLINIGRANDE 47 - 49 - - - 1 14 27 9 - 20 167 12

Centro CLIRIA - Aveiro 19 1 141 - 34 138 - - - 77 - - 410 49

Centro Fund. Aurélio Amaro Diniz 16 - 53 - - - 18 6 6 115 - 15 229 31

Centro Fund. Nª Sª Guia - H. de Avelar 19 - 16 - - - - - 28 83 - - 146 10

Centro H. Confr. Nª Sª Nazaré - - 94 - - - - - - 1 - - 95 1

Centro H. Inf. S. João de Deus - - - - - - - - 1 1 - - 2 1

Centro H. Miser. de Mealhada 121 - 187 - 33 26 68 - 159 329 - 206 1.129 113

Centro H. Miser. de Vila do Conde 3 - - - 1 - - - - 2 - 6 12 0

Centro Hospital S. Louis 9 - 3 - 5 - 1 1 4 4 - 3 30 5

Centro INTERCIR - - 153 - - 114 - 51 - 312 - - 630 87

Centro Sª Cª M. de Leiria 5 - 14 - - - 9 2 3 4 - 22 59 6

Centro Sª Cª M. R. d'Ave - H. Narciso Ferreira

- - - - - - - 1 - - - - 1 1

Centro SANFIL 206 - 604 - 135 126 128 130 247 1.010 - 365 2.951 339

Centro SOERAD -Torres Vedras - - - - - 1 - - 1 - - - 2 0

Centro Ven. O. Terc. de S. Francisco 3 - - - 2 3 - - 2 2 - - 12 3

Centro Total 502 1 1.809 - 262 423 251 275 592 2.236 - 812 7.163 758

LVT ASMECL 50 - 121 - 39 - 3 65 121 77 - 18 494 101

LVT British Hospital 5 - 60 - - 74 1 1 6 50 - - 197 12

LVT Capio Sanidad - - - - - - - - - - - - 0 1

LVT CH. de São Francisco - - 52 - - - - - 50 27 - - 129 11

LVT Clínica Europa 5 - 5 - - 7 - 6 - 4 - - 27 28

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

9.APÊNDICES – 9.1.Distribuição dos operados por hospital de destino e grupo de serviço – HD Convencionados

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 225 de 315

ARS Hospital Destino

Cir. Cabeça e Pescoço

(inclui ORL, Estom.)

Cir. Cardiotór

Cir. Geral

Cir. Pediátrica

Cirurgia Plástica /

Derma

Cirurgia Vascular

Gin./ Obst. Neurocir. Oftal. Orto. Outros Seviços

Uro. Op. LIC HD

LVT Clínica Parque dos Poetas - - 16 - 48 32 - - 124 28 - 1 249 39

LVT CLINIGRANDE 42 - 152 - - - 8 20 101 115 - 61 499 25

LVT GHPALG - H. Part. do Algarve 9 - 15 1 - - 3 3 1 2 - 3 37 6

LVT H. Confr. Nª Sª Nazaré - - 11 - - - 1 - - 9 - - 21 0

LVT H. Inf. S. João de Deus 16 - 12 - 13 2 - - 12 122 - - 177 20

LVT H. Miser. de Évora - - 1 - 2 27 - - 1 53 - - 84 3

LVT H. Miser. de Mealhada - - - - 5 - 1 - 3 1 - 8 18 7

LVT H. Miser. de Vila do Conde 1 - - - - 2 - - 2 2 - 1 8 1

LVT H. O. Terc. S. Franc. da Cidade 144 - 616 - 63 5 - 305 41 394 - 60 1.628 142

LVT Hospital S. Louis 254 - 286 9 611 147 25 74 245 257 - 144 2.052 319

LVT HOSPOR - H. de Santiago 28 - 269 1 - 182 - 78 - 317 - - 875 89

LVT Sª Cª M. de Leiria 8 - 6 - - 1 4 6 - 2 - 53 80 7

LVT Sª Cª M. Entronc. - H. S. J. Baptista

1 - 9 - 13 - - - - 147 - 5 175 30

LVT SANFIL 5 - 10 - 36 4 7 4 6 31 - 9 112 28

LVT SOERAD -Torres Vedras 3 - 25 - 110 92 - - 62 139 - - 431 47

LVT Ven. O. Terc. S. Franc. Jesus - H. de Jesus

49 - 197 - 268 64 - 36 10 181 - 39 844 104

LVT Total 620 - 1.863 11 1.208 639 53 598 785 1.958 - 402 8.137 1.020

Norte C. O. Terc. Santíssima Trindade 2 - 87 - 21 - - 27 - 59 - - 196 17

Norte Casa de Saúde da Boavista 10 121 27 - 92 87 - 125 - 65 - 11 538 25

Norte Casa de Saúde de Guimarães 71 - 139 8 40 168 10 13 1 361 - 6 817 66

Norte Cl. Central de Oiã - - 22 - 19 - - 4 - 25 - - 70 6

Norte Clínica Particular de Barcelos 1 - 23 - 2 - 3 - - 15 - - 44 2

Norte CUF - Porto - - - - - 187 - - 9 173 - 6 375 40

Norte H. Miser. de Fão 2 - 3 - - 3 - - - 9 - - 17 1

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

9.APÊNDICES – 9.1.Distribuição dos operados por hospital de destino e grupo de serviço – HD Convencionados

Página 226 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

ARS Hospital Destino

Cir. Cabeça e Pescoço

(inclui ORL, Estom.)

Cir. Cardiotór

Cir. Geral

Cir. Pediátrica

Cirurgia Plástica /

Derma

Cirurgia Vascular

Gin./ Obst. Neurocir. Oftal. Orto. Outros Seviços

Uro. Op. LIC HD

Norte H. Miser. de Lousada 13 - 5 - - 67 - - - 72 - 3 160 5

Norte H. Miser. de Mealhada 1 - 2 - 15 17 - - - 23 - 5 63 7

Norte H. Miser. de Vila do Conde 29 - 214 - 17 57 2 - - 63 - 19 401 8

Norte H. Miser. de Vila Verde 21 - 8 - 41 4 - 38 1 92 - 2 207 48

Norte H. Part. de Viana do Castelo 23 - 72 - 4 3 1 - - 115 - 6 224 4

Norte Hospital da Arrábida-Gaia 35 38 144 - 217 484 - 11 3 563 - - 1.495 73

Norte Hospital da Trofa 7 - 17 - 2 100 - - - 139 - 4 269 22

Norte HOSPOR - Clipóvoa 16 - 54 - 32 22 3 2 6 114 - 14 263 9

Norte HPP Norte - H. Boavista 39 - - 61 - - - - - 99 - 22 221 15

Norte PPFMNS - H. Santa Maria 2 - 49 - 25 59 - - - 184 - 27 346 28

Norte Sª Cª M. Esposende - Valentim Ribeiro

- - 3 - - - - - - - - - 3 0

Norte Sª Cª M. Felgueiras - H. Agost. Ribeiro

4 - 62 - - 6 1 - - 45 - 1 119 7

Norte Sª Cª M. P. de Lanhoso - H. Ant. Lopes

9 - 6 - 3 6 1 - 2 94 - 4 125 8

Norte Sª Cª M. R. d'Ave - H. Narciso Ferreira

52 - 89 - 5 129 5 19 4 129 - 3 435 16

Norte SANFIL 1 - 3 - 32 21 - 6 - 49 - 6 118 15

Norte Ven. Irm. de Nª Sª da Lapa 16 - 111 - 60 - 2 63 - 83 - 15 350 32

Norte Ven. Irm. N. S. Terço e Caridade - H. Terço

- - 4 - - 8 - - 1 4 - - 17 0

Norte Ven. O. Terc. de S. Francisco 9 - 40 1 157 48 - 28 4 150 - 4 441 16

Norte Total 363 159 1.184 70 784 1.476 28 336 31 2.725 - 158 7.314 470

País 2.143 160 5.833 209 2.323 2.540 468 1.264 2161 8255 1 1.495 26.852 2.563

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

9.APÊNDICES – 9.2.Ranking dos hospitais SNS

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 227 de 315

9.2. RANKING DOS HOSPITAIS SNS

Para compreender o desempenho de cada instituição hospitalar e o seu papel no sistema de

saúde é fundamental estabelecer comparabilidade entre os hospitais de forma a relativizar as

diferenças de procura, oferta, transferências, processo, qualidade e produtividade. Só assim se

pode avaliar o potencial de melhoria de cada hospital, em cada uma das áreas de atuação,

identificar alavancas operacionais na governação e medidas adequadas para a captação do

potencial de melhoria identificado. O processo de benchmarking entre os hospitais do setor

empresarial do estado e em regime de parceria público-privada do Serviço Nacional de Saúde

(SNS) tem como objetivo melhorar o conhecimento, na prossecução do princípio de

transparência, incrementar o acesso e a qualidade dos hospitais numa estratégia de melhoria

contínua do desempenho.

O exercício agora apresentado baseia-se nos dados reportados pelas instituições referindo-se

ao período de atividade entre janeiro e dezembro de 2012, e com análise de entidades

exclusivamente hospitalares pertencentes ao setor empresarial do estado e as em regime de

parceria público privada. Os hospitais são avaliados em seis grupos homogéneos determinados

pela Administração Central do Sistema de Saúde188. Não sendo perfeito, este instrumento

possibilita a comparação entre instituições similares, podendo existir instituições “fronteira”

(entre grupos) que podem ser penalizantes para alguns hospitais.

O posicionamento de cada hospital na análise comparada tem de ser equacionado tendo em

conta a realidade conjuntural da instituição e a evolução ao longo dos últimos anos do

desempenho.

O ranking dos hospitais SNS, aqui apresentado, teve em conta a posição relativa de cada

hospital, no conjunto dos valores dos restantes do seu grupo homogéneo. O valor da posição

relativa, para o indicador em análise, traduz a posição da instituição, tendo em conta o leque

de variação desse indicador (diferença entre o máximo e o mínimo). Os valores mais próximo

de 100% representam a melhor situação.

Assim, foram considerados os seguintes grupos de indicadores:

188 Cf “Relatório de Benchmarking | hospitais EPE e PPP”, pág. 2 e 7

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

9.APÊNDICES – 9.2.Ranking dos hospitais SNS

Página 228 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

(7) Procura: variação homóloga das entradas.

(8) Oferta: variação homóloga dos operados padrão.

(9) Transferências: percentagem dos operados em hospitais de destino mais percentagem do

expurgo189, na sequência de transferência, face às saídas.

(10) Processo: (posição relativa da mediana TE190 da LIC191, posição relativa da média TE192 dos

operados).

(11) Qualidade do acesso: (posição relativa da percentagem dos operados> TMRG193, posição

relativa da percentagem do expurgo194 face às saídas, posição relativa da percentagem da

LIC> TMRG195 e posição relativa da percentagem de não conformidades face ao número de

saídas acrescidas do número de episódios em LIC).

(12) Produtividade: (posição relativa dos operados padrão por cirurgião padrão196, posição

relativa dos operados padrão por anestesista padrão197 e posição relativa dos operados

padrão por unidade padrão198).

(13) Total: Média ponderada das posições relativas dos seis grupos de indicadores. O indicador

de processo e o de produtividade têm ponderação de dois e o indicador de qualidade

ponderação de três.

189 Utentes inscritos em lista que são excluídos desta sem terem sido operados de forma programada, quer por terem desistido, falecido, operados de forma urgente ou outro.

190 Tempo de espera

191 Lista de Inscritos para Cirurgia

192 Tempo de espera

193 Tempo Máximo de Resposta Garantida

194 Utentes inscritos em lista que são excluídos desta sem terem sido operados de forma programada, quer por terem desistido, falecido, operados de forma urgente ou outro.

195Tempo Máximo de Resposta Garantida 196 Cirurgiões padrão = *∑Horas de trabalho semanais dos cirurgiões + ∑Horas de trabalho semanais dos cirurgiões internos/2]/35horas. As horas semanais de trabalho dos cirurgiões são as registadas na capacidade instalada mais as realizadas em MRA. As horas semanais realizadas em MRA são o nº de operados padrão em [(MRA x 1,5 x 2)/nº semanas em analise]/(horas afetas BO cirurgião na CI/horas de trabalho dos cirurgiões na CI). Um ano tem 52 semanas.

197 Anestesistas padrão = *∑Horas de trabalho semanais dos anestesistas]/35horas. As horas semanais de trabalho dos anestesistas são as registadas na capacidade instalada mais as realizadas em MRA. As horas semanais realizadas em MRA são o nº de operados padrão em [(MRA x 1,5)/nº semanas em analise]/(horas afetas BO anestesista na CI/horas de trabalho dos anestesistas na CI). Um ano tem 52 semanas.

198 As unidades padrão afetas ao BO de 35 horas semanais são constituídas por uma sala, dois cirurgiões e um anestesista. Este

indicador é igual ao fator limitante entre *∑Horas semanais afetas ao BO cirurgiões + ∑Horas semanais afetas ao BO cirurgiões

internos/2+/35horas/2 (dois cirurgiões), *∑Horas de trabalho semanais dos anestesistas+/35horas e Nº horas semanais disponíveis

do BO/35 horas.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

9.APÊNDICES – 9.2.Ranking dos hospitais SNS

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 229 de 315

Os hospitais foram comparados tendo em conta agrupamentos de instituições análogas.

O Hospital Beatriz Ângelo – Loures não foi considerado neste ranking, dado o seu início de

atividade ter ocorrido apenas em 2012, pelo que não é possível determinar variações

homólogas.

De seguida apresenta-se as tabelas intermédias para o cálculo do ranking.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

9.APÊNDICES – 9.2.Ranking dos hospitais SNS.

Página 230 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Tabela 97 – País: Indicadores dos hospitais SNS 2012 – Grupo A

Tipo Indicador Procura Oferta Transferência Processo Qualidade Produtividade

Hospital (SNS) ∆homóloga

entradas

∆homóloga operados

padrão

%Op. HD + expurgo seq.

transf./Saídas

Mediana TE LIC

Média do TE dos

operados

%Op >

TMRG

%Expurgo/ Saídas

%LIC >

TMRG

%NC/ (Saídas + LIC)

Operados padrão

por cirurgião padrão

Operados padrão por anestesista

padrão

Operados padrão

por unidade padrão

Ponderação 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

C.H. Oeste -17,7% -14,7% 16,9% 3,67 2,49 4,8% 18,5% 15,3% 65,2% 66,9 316,2 916,6

H. Arc. J. Crisóst. - Cantanhede 4,5% 24,8% 8,2% 0,80 2,59 7,9% 13,1% 1,5% 53,8% 136,2 365,2 679,4

H. Dr. Franc. Zagalo - Ovar -1,1% 3,1% 1,2% 1,55 1,69 2,1% 11,1% 7,6% 68,6% 193,0 583,1 1.584,3

H. José Luc. de Castro - Anadia -5,2% -7,9% 0,3% 1,27 1,70 0,9% 12,2% 0,0% 69,0% 145,1 373,1 783,6

Inst. Oft. Dr. Gama Pinto - Lx199

-20,9% -30,5% 0,7% 2,93 1,48 3,8% 12,7% 4,7% 58,8% 66,9 899,6 1.777,6

ULS Alto Minho - V. Castelo -1,1% 15,6% 5,4% 2,27 3,16 4,8% 14,2% 0,5% 68,2% 122,5 507,9 1.147,0

ULS Baixo Alentejo - Beja -20,9% -17,0% 3,7% 1,60 2,47 2,7% 12,0% 0,8% 75,7% 98,7 524,0 719,3

ULS Castelo Branco -9,7% 3,2% 8,0% 3,37 3,20 8,9% 13,8% 11,0% 55,3% 72,2 337,3 834,4

ULS Guarda 3,7% 3,5% 13,5% 3,70 3,01 13,4% 15,1% 13,5% 69,0% 95,4 662,1 901,6

ULS Matosinhos 16,3% 18,8% 3,4% 2,47 3,11 7,3% 19,8% 0,4% 76,9% 97,4 315,0 1.298,5

ULS Nordeste - Bragança 2,1% 12,6% 14,1% 2,27 3,68 12,9% 21,8% 3,2% 62,4% 121,6 490,2 1.031,7

ULS Norte Alentejano - Portalegre 1,2% -4,0% 4,7% 2,67 2,48 4,4% 14,8% 6,4% 91,2% 129,3 630,2 934,5

199 O IOGP justificou o decréscimo da produção cirúrgica verificada em 2012, face a 2011, pela carência de médicos anestesistas com consequente encerramento de salas de bloco operatório.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

9.APÊNDICES – 9.2.Ranking dos hospitais SNS

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 231 de 315

Tabela 98 – País: Indicadores dos hospitais SNS 2012 – Grupo B

Tipo Indicador Procura Oferta Transferência Processo Qualidade Produtividade

Hospital (SNS) ∆homóloga

entradas

∆homóloga operados

padrão

%Op. HD + expurgo seq.

transf./Saídas

Mediana TE LIC

Média do TE dos

operados

%Op >

TMRG

%Expurgo/ Saídas

%LIC >

TMRG

%NC/ (Saídas +

LIC)

Operados padrão por

cirurgião padrão

Operados padrão por anestesista

padrão

Operados padrão por

unidade padrão

Ponderação 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

C.H. Médio Ave - Famalicão -10,2% 2,7% 2,9% 1,77 3,01 2,5% 14,1% 0,5% 69,2% 173,5 743,5 995,5

C.H. Póvoa do Varzim/VC 8,0% 9,4% 8,6% 1,83 2,77 6,3% 13,0% 2,4% 58,0% 67,2 556,7 1.263,1

H. Stª Maria Maior - Barcelos -4,6% -7,5% 1,7% 2,07 2,97 3,2% 14,1% 1,4% 47,8% 118,8 564,0 1.269,0

H. V. F. Xira200

60,5% 58,3% 1,5% 1,83 2,27 3,5% 12,9% 2,6% 95,3% 124,5 476,1 1.591,1

H.D. Figueira da Foz -11,2% 12,3% 10,3% 3,13 3,48 10,8% 16,2% 9,5% 86,0% 151,6 717,6 1.138,4

ULS Litoral Alent. - Sant. Cacém -9,9% 3,7% 2,2% 3,13 4,48 5,5% 16,2% 1,5% 68,8% 119,7 344,5 1.094,0

200 “A Entidade Gestora do Estabelecimento Escala Vila Franca, responsável pela prestação dos cuidados de saúde, assegurou a gestão do atual Hospital Reynaldo dos Santos no dia 1 de Junho de 2011. No âmbito dos

processos de restruturação e otimização dos serviços o hospital incrementou a sua oferta, aumentando as entradas e operados entre 2011 e 2012. Para além disto, a criação do serviço de Oftalmologia (prestação

cuidados de saúde cirúrgicos) em Setembro de 2011 contribuiu para o aumento do diferencial de entradas/produção entre os referidos anos.”

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

9.APÊNDICES – 9.2.Ranking dos hospitais SNS.

Página 232 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Tabela 99 – País: Indicadores dos hospitais SNS 2012 – Grupo C

Tipo Indicador Procura Oferta Transferência Processo Qualidade Produtividade

Hospital (SNS) ∆homóloga

entradas

∆homóloga operados

padrão

%Op. HD + expurgo seq.

transf./Saídas

Mediana TE LIC

Média do TE dos

operados

%Op >

TMRG

%Expurgo/ Saídas

%LIC >

TMRG

%NC/ (Saídas +

LIC)

Operados padrão por

cirurgião padrão

Operados padrão por anestesista

padrão

Operados padrão por

unidade padrão

Ponderação 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

C. H. Barreiro Montijo 8,5% -9,5% 14,8% 5,83 3,60 17,9% 18,2% 29,7% 103,9% 375,0 54,7 5.519,5

C. H. Entre o Douro e Vouga 0,8% 4,7% 2,8% 2,23 3,30 10,4% 12,6% 3,1% 79,1% 818,4 158,8 1.115,5

C.H. Alto Ave - Guimarães 6,0% 16,8% 21,9% 3,23 3,29 12,0% 19,6% 9,4% 61,5% 471,1 69,4 938,4

C.H. Baixo Vouga201

33,0% 3,0% 11,2% 4,55 3,65 16,7% 40,6% 25,7% 85,5% 337,0 97,7 1.167,0

C.H. Barlav. Algarvio - Portimão -8,6% 3,6% 22,6% 3,93 2,16 6,8% 16,4% 21,9% 80,1% 337,4 88,4 891,0

C.H. Cova da Beira - Covilhã -1,8% 1,6% 3,1% 2,77 1,84 7,8% 12,2% 5,6% 117,8% 392,6 81,2 1.151,0

C.H. Leiria - Pombal -14,4% -8,9% 1,6% 1,60 2,15 4,8% 13,2% 2,9% 72,0% 468,7 113,5 962,7

C.H. Médio Tejo -T. Novas -0,8% -11,4% 2,5% 2,77 2,72 3,3% 12,5% 3,6% 114,4% 370,9 60,7 1.150,9

C.H. Setúbal -4,8% -4,2% 17,7% 5,03 2,51 11,6% 13,9% 23,7% 96,6% 502,9 68,9 1.026,7

C.H. Tâmega e Sousa -11,5% 2,8% 1,9% 1,63 2,51 1,8% 12,4% 0,8% 62,7% 360,3 68,5 1.271,0

H.D. Santarém -18,8% -19,0% 16,3% 4,80 3,60 10,3% 16,4% 21,5% 80,3% 368,2 69,6 775,7

HPP - H. Cascais -1,9% 0,9% 8,8% 3,20 3,48 11,6% 18,2% 24,1% 72,8% 217,6 59,3 858,4

201 Relativamente ao aumento do número de entradas, o hospital justifico-o pela unificação das 3 unidades hospitalares (transferências de responsabilidade).

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

9.APÊNDICES – 9.2.Ranking dos hospitais SNS

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 233 de 315

Tabela 100 – País: Indicadores dos hospitais SNS 2012 – Grupo D

Tipo Indicador Procura Oferta Transferência Processo Qualidade Produtividade

Hospital (SNS) ∆homóloga

entradas

∆homóloga operados

padrão

%Op. HD + expurgo seq.

transf./Saídas

Mediana TE LIC

Média do TE dos

operados

%Op >

TMRG

%Expurgo/ Saídas

%LIC >

TMRG

%NC/ (Saídas + LIC)

Operados padrão

por cirurgião padrão

Operados padrão por anestesista

padrão

Operados padrão

por unidade padrão

Ponderação 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro -2,4% -6,2% 7,1% 2,47 2,47 7,6% 15,1% 5,7% 89,3% 128,1 495,9 1.208,5

C.H. V. Nova de Gaia/Espinho 2,1% 33,6% 17,2% 2,70 3,01 8,6% 13,3% 10,4% 56,1% 157,3 548,7 929,8

C.H.Tondela - Viseu 4,9% 20,4% 18,0% 3,67 4,84 18,6% 26,0% 31,1% 103,0% 132,8 428,1 900,4

H. Espírito Santo - Évora 3,2% 7,3% 4,2% 2,70 2,29 4,7% 11,2% 10,1% 93,0% 103,7 653,9 1.331,1

H. Faro -18,7% -17,7% 37,8% 4,43 2,73 13,8% 21,9% 18,0% 53,9% 35,8 277,0 605,1

H. Fern. da Fonseca - Lx 7,3% 4,1% 6,2% 2,53 1,49 4,2% 13,0% 9,6% 125,0% 148,7 484,6 1.111,5

H. Garcia de Orta - Almada 2,6% 5,2% 16,3% 5,37 3,00 12,8% 16,9% 21,9% 106,8% 86,9 350,6 696,4

Hospital de Braga 24,2% 19,0% 6,6% 1,63 1,48 4,2% 12,3% 12,6% 61,7% 134,4 595,1 1.230,0

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

9.APÊNDICES – 9.2.Ranking dos hospitais SNS.

Página 234 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Tabela 101 – País: Indicadores dos hospitais SNS 2012 – Grupo E

Tipo Indicador Procura Oferta Transferência Processo Qualidade Produtividade

Hospital (SNS) ∆homóloga

entradas

∆homóloga operados

padrão

%Op. HD + expurgo seq.

transf./Saídas

Mediana TE LIC

Média do TE dos

operados

%Op > TMRG

%Expurgo/ Saídas

%LIC > TMRG

%NC/ (Saídas +

LIC)

Operados padrão por

cirurgião padrão

Operados padrão por anestesista

padrão

Operados padrão por

unidade padrão

Ponderação 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

C. H. Lisboa Norte -6,8% 2,0% 14,7% 4,57 2,24 8,8% 15,2% 24,1% 65,2% 105,7 402,0 893,0

C.H. Lisboa Central -3,5% 4,8% 8,0% 3,47 2,46 7,2% 18,4% 19,3% 88,8% 76,6 317,9 702,0

C.H. Lisboa Ocidental 8,6% 4,1% 6,4% 3,60 1,69 6,3% 11,3% 18,7% 124,4% 74,4 364,6 728,9

C.H. Porto -2,1% 40,2% 2,9% 2,57 2,63 4,9% 24,4% 9,0% 86,8% 75,6 292,7 841,7

C.H. S.João -1,5% 6,1% 4,8% 2,50 2,18 4,5% 12,2% 2,9% 85,3% 104,9 685,2 825,1

C.H. Univer. de Coimbra 4,3% 0,9% 17,0% 4,77 2,82 9,9% 14,7% 29,0% 68,2% 76,9 359,1 855,4

Tabela 102 – País: Indicadores dos hospitais SNS 2012 – Grupo F

Tipo Indicador Procura Oferta Transferência Processo Qualidade Produtividade

Hospital (SNS) ∆homóloga

entradas

∆homóloga operados

padrão

%Op. HD + expurgo seq.

transf./Saídas

Mediana TE LIC

Média do TE dos

operados

%Op > TMRG

%Expurgo/ Saídas

%LIC > TMRG

%NC/ (Saídas +

LIC)

Operados padrão por

cirurgião padrão

Operados padrão por anestesista

padrão

Operados padrão por

unidade padrão

Ponderação 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1

IPO Coimbra -3,9% 2,0% 3,5% 1,37 1,30 12,9% 9,5% 18,3% 193,6% 116,1 376,5 609,0

IPO Lisboa 2,9% 5,2% 1,5% 1,10 1,28 20,0% 14,2% 15,5% 88,0% 135,3 345,3 847,9

IPO Porto 5,0% 0,6% 1,9% 1,40 0,99 4,1% 5,7% 18,3% 92,5% 178,1 450,0 961,9

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

9.APÊNDICES – 9.2.Ranking dos hospitais SNS

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 235 de 315

(1) Procura

Tabela 103 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Procura – Grupo A

Tipo Indicador Procura

Grupo A

Hospital (SNS) Entradas

2012 Entradas

2011 ∆homóloga

entradas

Posição relativa

∆homóloga entradas

1 ULS Matosinhos 14.640 12.588 16,3% 100,0%

2 H. Arc. J. Crisóst. - Cantanhede 1.287 1.231 4,5% 68,4%

3 ULS Guarda 6.631 6.395 3,7% 66,1%

4 ULS Nordeste - Bragança 6.102 5.977 2,1% 61,8%

5 ULS Norte Alentejano - Portalegre 4.675 4.620 1,2% 59,4%

6 H. Dr. Franc. Zagalo - Ovar 1.857 1.878 -1,1% 53,2%

7 ULS Alto Minho - V. Castelo 10.815 10.939 -1,1% 53,2%

8 H. José Luc. de Castro - Anadia 672 709 -5,2% 42,2%

9 ULS Castelo Branco 4.262 4.718 -9,7% 30,3%

10 C.H. Oeste 7.394 8.985 -17,7% 8,7%

11 ULS Baixo Alentejo - Beja 4.124 5.215 -20,9% 0,0%

12 Inst. Oft. Dr. Gama Pinto - Lx 4.395 5.559 -20,9% 0,0%

Tabela 104 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Procura – Grupo B

Tipo Indicador Procura

Grupo B

Hospital (SNS) Entradas

2012 Entradas

2011 ∆homóloga

entradas

Posição relativa

∆homóloga entradas

1 H. V. F. Xira202

6.623 4.127 60,5% 100,0%

2 C.H. Póvoa do Varzim/VC 5.739 5.316 8,0% 26,8%

3 H. Stª Maria Maior - Barcelos 4.034 4.229 -4,6% 9,2%

4 ULS Litoral Alent. - Sant. Cacém 3.265 3.623 -9,9% 1,9%

5 C.H. Médio Ave - Famalicão 10.147 11.295 -10,2% 1,5%

6 H.D. Figueira da Foz 4.888 5.506 -11,2% 0,0%

202 “A Entidade Gestora do Estabelecimento Escala Vila Franca, responsável pela prestação dos cuidados de saúde, assegurou a

gestão do atual Hospital Reynaldo dos Santos no dia 1 de Junho de 2011. No âmbito dos processos de restruturação e otimização

dos serviços o hospital incrementou a sua oferta, aumentando as entradas e operados entre 2011 e 2012. Para além disto, a

criação do serviço de Oftalmologia (prestação cuidados de saúde cirúrgicos) em Setembro de 2011 contribuiu para o aumento do

diferencial de entradas/produção entre os referidos anos.”

Page 236: Relatório da Atividade -+ em Cirurgia ProgramadaRelatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012 SUMÁRIO EXECUTIVO Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

9.APÊNDICES – 9.2.Ranking dos hospitais SNS

Página 236 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Tabela 105 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Procura – Grupo C

Tipo Indicador Procura

Grupo C

Hospital (SNS) Entradas

2012 Entradas

2011 ∆homóloga

entradas

Posição relativa

∆homóloga entradas

1 C.H. Baixo Vouga203

15.118 11.365 33,0% 100,0%

2 C. H. Barreiro Montijo 6.886 6.348 8,5% 52,6%

3 C.H. Alto Ave - Guimarães 12.662 11.942 6,0% 47,9%

4 C. H. Entre o Douro e Vouga 16.060 15.938 0,8% 37,7%

5 C.H. Médio Tejo -T. Novas 8.998 9.072 -0,8% 34,7%

6 C.H. Cova da Beira - Covilhã 4.557 4.640 -1,8% 32,8%

7 HPP - H. Cascais 6.154 6.272 -1,9% 32,6%

8 C.H. Setúbal 9.791 10.286 -4,8% 27,0%

9 C.H. Barlav. Algarvio - Portimão 7.735 8.460 -8,6% 19,7%

10 C.H. Tâmega e Sousa 15.563 17.581 -11,5% 14,1%

11 C.H. Leiria - Pombal 12.064 14.097 -14,4% 8,4%

12 H.D. Santarém 7.951 9.791 -18,8% 0,0%

Tabela 106 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Procura – Grupo D

Tipo Indicador Procura

Grupo D

Hospital (SNS) Entradas

2012 Entradas

2011 ∆homóloga

entradas

Posição relativa

∆homóloga entradas

1 Hospital de Braga 26.404 21.257 24,2% 100,0%

2 H. Fern. da Fonseca - Lx 21.028 19.601 7,3% 60,5%

3 C.H.Tondela - Viseu 13.889 13.241 4,9% 55,0%

4 H. Espírito Santo - Évora 10.438 10.118 3,2% 51,0%

5 H. Garcia de Orta - Almada 15.010 14.635 2,6% 49,6%

6 C.H. V. Nova de Gaia/Espinho 21.480 21.048 2,1% 48,4%

7 C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro 14.002 14.352 -2,4% 37,9%

8 H. Faro 9.624 11.839 -18,7% 0,0%

203 Relativamente ao aumento do número de entradas, o hospital justifico-o pela unificação das 3 unidades hospitalares

(transferências de responsabilidade).

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

9.APÊNDICES – 9.2.Ranking dos hospitais SNS

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 237 de 315

Tabela 107 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Procura – Grupo E

Tipo Indicador Procura

Grupo E

Hospital (SNS) Entradas

2012 Entradas

2011 ∆homóloga

entradas

Posição relativa

∆homóloga entradas

1 C.H. Lisboa Ocidental 17.447 16.070 8,6% 100,0%

2 C.H. Univer. de Coimbra 44.970 43.100 4,3% 72,5%

3 C.H. S.João 38.284 38.886 -1,5% 34,1%

4 C.H. Porto 29.999 30.655 -2,1% 30,3%

5 C.H. Lisboa Central 43.124 44.696 -3,5% 21,3%

6 C. H. Lisboa Norte 28.033 30.075 -6,8% 0,0%

Tabela 108 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Procura – Grupo F

Tipo Indicador Procura

Grupo F

Hospital (SNS) Entradas

2012 Entradas

2011 ∆homóloga

entradas

Posição relativa

∆homóloga entradas

1 IPO Porto 12.686 12.077 5,0% 100,0%

2 IPO Lisboa 8.264 8.035 2,9% 75,5%

3 IPO Coimbra 5.521 5.746 -3,9% 0,0%

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

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Página 238 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

(2) Oferta

Tabela 109 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Oferta – Grupo A

Tipo Indicador Oferta

Grupo A

Hospital (SNS) Operados

Padrão 2012

Operados Padrão

2011

∆homóloga operados

padrão

Posição relativa

∆homóloga operados

padrão

1 H. Arc. J. Crisóst. - Cantanhede 835 669 24,8% 100,0%

2 ULS Matosinhos 9.648 8.119 18,8% 89,2%

3 ULS Alto Minho - V. Castelo 9.405 8.135 15,6% 83,4%

4 ULS Nordeste - Bragança 4.724 4.195 12,6% 77,9%

5 ULS Guarda 4.302 4.157 3,5% 61,5%

6 ULS Castelo Branco 3.361 3.258 3,2% 60,9%

7 H. Dr. Franc. Zagalo - Ovar 1.371 1.330 3,1% 60,7%

8 ULS Norte Alentejano - Portalegre 3.700 3.852 -4,0% 48,0%

9 H. José Luc. de Castro - Anadia 448 486 -7,9% 40,9%

10 C.H. Oeste 5.167 6.055 -14,7% 28,6%

11 ULS Baixo Alentejo - Beja 3.371 4.060 -17,0% 24,4%

12 Inst. Oft. Dr. Gama Pinto - Lx204

2.342 3.367 -30,5% 0,0%

Tabela 110 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Oferta – Grupo B

Tipo Indicador Oferta

Grupo B

Hospital (SNS) Operados

Padrão 2012 Operados

Padrão 2011

∆homóloga operados

padrão

Posição relativa

∆homóloga operados

padrão

1 H. V. F. Xira205

5.455 3.446 58,3% 100,0%

2 H.D. Figueira da Foz 3.932 3.502 12,3% 30,1%

3 C.H. Póvoa do Varzim/VC 4.074 3.725 9,4% 25,6%

4 ULS Litoral Alent. - Sant. Cacém 2.657 2.562 3,7% 17,0%

5 C.H. Médio Ave - Famalicão 7.048 6.861 2,7% 15,5%

6 H. Stª Maria Maior - Barcelos 2.755 2.979 -7,5% 0,0%

204 O IOGP justificou o decréscimo da produção cirúrgica verificada em 2012, face a 2011, pela carência de médicos anestesistas

com consequente encerramento de salas de bloco operatório.

205 “A Entidade Gestora do Estabelecimento Escala Vila Franca, responsável pela prestação dos cuidados de saúde, assegurou a

gestão do atual Hospital Reynaldo dos Santos no dia 1 de Junho de 2011. No âmbito dos processos de restruturação e otimização

dos serviços o hospital incrementou a sua oferta, aumentando as entradas e operados entre 2011 e 2012. Para além disto, a

criação do serviço de Oftalmologia (prestação cuidados de saúde cirúrgicos) em Setembro de 2011 contribuiu para o aumento do

diferencial de entradas/produção entre os referidos anos.”

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Tabela 111 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Oferta – Grupo C

Tipo Indicador Oferta

Grupo C

Hospital (SNS) Operados

Padrão 2012 Operados

Padrão 2011

∆homóloga operados

padrão

Posição relativa

∆homóloga operados

padrão

1 C.H. Alto Ave - Guimarães 8.446 7.229 16,8% 100,0%

2 C. H. Entre o Douro e Vouga 13.104 12.522 4,7% 66,0%

3 C.H. Barlav. Algarvio - Portimão 4.862 4.693 3,6% 63,0%

4 C.H. Baixo Vouga 8.135 7.897 3,0% 61,4%

5 C.H. Tâmega e Sousa 12.020 11.695 2,8% 60,7%

6 C.H. Cova da Beira - Covilhã 3.166 3.118 1,6% 57,3%

7 HPP - H. Cascais 3.973 3.938 0,9% 55,5%

8 C.H. Setúbal 7.351 7.676 -4,2% 41,1%

9 C.H. Leiria - Pombal 10.700 11.742 -8,9% 28,2%

10 C. H. Barreiro Montijo 4.347 4.802 -9,5% 26,5%

11 C.H. Médio Tejo -T. Novas 6.301 7.111 -11,4% 21,1%

12 H.D. Santarém 5.253 6.482 -19,0% 0,0%

Tabela 112 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Oferta – Grupo D

Tipo Indicador Oferta

Grupo D

Hospital (SNS) Operados

Padrão 2012 Operados

Padrão 2011

∆homóloga operados

padrão

Posição relativa

∆homóloga operados

padrão

1 C.H. V. Nova de Gaia/Espinho 21.811 16.326 33,6% 100,0%

2 C.H.Tondela - Viseu 10.916 9.066 20,4% 74,3%

3 Hospital de Braga 20.523 17.241 19,0% 71,6%

4 H. Espírito Santo - Évora 8.592 8.010 7,3% 48,7%

5 H. Garcia de Orta - Almada 9.839 9.355 5,2% 44,6%

6 H. Fern. da Fonseca - Lx 15.022 14.427 4,1% 42,5%

7 C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro 10.255 10.935 -6,2% 22,4%

8 H. Faro 5.644 6.857 -17,7% 0,0%

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Página 240 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Tabela 113 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Oferta – Grupo E

Tipo Indicador Oferta

Grupo E

Hospital (SNS) Operados

Padrão 2012 Operados

Padrão 2011

∆homóloga operados

padrão

Posição relativa

∆homóloga operados

padrão

1 C.H. Porto206

25.781 18.390 40,2% 100,0%

2 C.H. S.João 40.172 37.879 6,1% 13,2%

3 C.H. Lisboa Central 36.175 34.512 4,8% 10,1%

4 C.H. Lisboa Ocidental 17.554 16.859 4,1% 8,3%

5 C. H. Lisboa Norte 27.809 27.251 2,0% 3,0%

6 C.H. Univer. de Coimbra 35.487 35.186 0,9% 0,0%

Tabela 114 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Oferta – Grupo F

Tipo Indicador Oferta

Grupo F

Hospital (SNS) Operados

Padrão 2012 Operados

Padrão 2011

∆homóloga operados

padrão

Posição relativa

∆homóloga operados

padrão

1 IPO Lisboa 8.987 8.543 5,2% 100,0%

2 IPO Coimbra 4.887 4.793 2,0% 30,6%

3 IPO Porto 10.362 10.304 0,6% 0,0%

206 Em 2012 passou-se a contabilizar a produção cirúrgica da unidade de ambulatório do Centro Hospitalar do Porto.

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 241 de 315

(3) Transferências

Tabela 115 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Transferência – Grupo A

Tipo Indicador Transferência

Grupo A

Hospital (SNS) Operados

HD

Expurgo na sequência de transferência

%Op. HD + expurgo

seq. transf./ Saídas

Posição relativa %Op. HD +

expurgo seq. transf./Saídas

1 H. José Luc. de Castro - Anadia 0 2 0,3% 100,0%

2 Inst. Oft. Dr. Gama Pinto - Lx 4 25 0,7% 97,3%

3 H. Dr. Franc. Zagalo - Ovar 9 13 1,2% 94,5%

4 ULS Matosinhos 273 235 3,4% 81,0%

5 ULS Baixo Alentejo - Beja 59 97 3,7% 79,5%

6 ULS Norte Alentejano - Portalegre 85 131 4,7% 73,4%

7 ULS Alto Minho - V. Castelo 258 395 5,4% 69,0%

8 ULS Castelo Branco 137 209 8,0% 53,7%

9 H. Arc. J. Crisóst. - Cantanhede 53 69 8,2% 52,1%

10 ULS Guarda 376 489 13,5% 20,5%

11 ULS Nordeste - Bragança 221 715 14,1% 17,0%

12 C.H. Oeste 735 555 16,9% 0,0%

Tabela 116 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Transferência – Grupo B

Tipo Indicador Transferência

Grupo B Hospital (SNS) Operados

HD

Expurgo na sequência de transferência

%Op. HD + expurgo seq.

transf./Saídas

Posição relativa %Op. HD +

expurgo seq. transf./Saídas

1 H. V. F. Xira 7 87 1,5% 100,0%

2 H. Stª Maria Maior - Barcelos 25 41 1,7% 97,8%

3 ULS Litoral Alent. - Sant. Cacém 15 62 2,2% 92,3%

4 C.H. Médio Ave - Famalicão 109 195 2,9% 84,3%

5 C.H. Póvoa do Varzim/VC 331 185 8,6% 19,4%

6 H.D. Figueira da Foz 276 316 10,3% 0,0%

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Página 242 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Tabela 117 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Transferência – Grupo C

Tipo Indicador Transferência

Grupo C Hospital (SNS) Operados

HD

Expurgo na sequência de transferência

%Op. HD + expurgo seq.

transf./Saídas

Posição relativa %Op. HD +

expurgo seq. transf./Saídas

1 C.H. Leiria - Pombal 73 118 1,6% 100,0%

2 C.H. Tâmega e Sousa 155 166 1,9% 98,4%

3 C.H. Médio Tejo -T. Novas 79 130 2,5% 95,6%

4 C. H. Entre o Douro e Vouga 186 261 2,8% 94,1%

5 C.H. Cova da Beira - Covilhã 22 116 3,1% 92,8%

6 HPP - H. Cascais 97 429 8,8% 65,8%

7 C.H. Baixo Vouga 941 816 11,2% 54,2%

8 C. H. Barreiro Montijo 452 519 14,8% 37,3%

9 H.D. Santarém 690 642 16,3% 30,3%

10 C.H. Setúbal 823 917 17,7% 23,4%

11 C.H. Alto Ave - Guimarães 1.366 1.533 21,9% 3,6%

12 C.H. Barlav. Algarvio - Portimão 1.140 673 22,6% 0,0%

Tabela 118 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Transferência – Grupo D

Tipo Indicador Transferência

Grupo D Hospital (SNS) Operados

HD

Expurgo na sequência de transferência

%Op. HD + expurgo seq.

transf./Saídas

Posição relativa %Op. HD +

expurgo seq. transf./Saídas

1 H. Espírito Santo - Évora 168 260 4,2% 100,0%

2 H. Fern. da Fonseca - Lx 395 861 6,2% 94,2%

3 Hospital de Braga 464 1.247 6,6% 92,8%

4 C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro 339 652 7,1% 91,5%

5 H. Garcia de Orta - Almada 1.116 1.357 16,3% 64,0%

6 C.H. V. Nova de Gaia/Espinho 2.519 1.693 17,2% 61,2%

7 C.H.Tondela - Viseu 639 2.356 18,0% 59,0%

8 H. Faro 2.772 1.323 37,8% 0,0%

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 243 de 315

Tabela 119 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Transferência – Grupo E

Tipo Indicador Transferência

Grupo E Hospital (SNS) Operados

HD

Expurgo na sequência de transferência

%Op. HD + expurgo seq.

transf./Saídas

Posição relativa %Op. HD +

expurgo seq. transf./Saídas

1 C.H. Porto 250 624 2,9% 100,0%

2 C.H. S.João 735 1.209 4,8% 86,6%

3 C.H. Lisboa Ocidental 309 789 6,4% 75,5%

4 C.H. Lisboa Central 1.554 2.038 8,0% 63,5%

5 C. H. Lisboa Norte 2.014 2.302 14,7% 16,2%

6 C.H. Univer. de Coimbra 4.628 2.949 17,0% 0,0%

Tabela 120 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Transferência – Grupo F

Tipo Indicador Transferência

Grupo F Hospital (SNS) Operados

HD

Expurgo na sequência de transferência

%Op. HD + expurgo seq.

transf./Saídas

Posição relativa %Op. HD +

expurgo seq. transf./Saídas

1 IPO Lisboa 1 124 1,5% 100,0%

2 IPO Porto 68 171 1,9% 78,0%

3 IPO Coimbra 105 91 3,5% 0,0%

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

9.APÊNDICES – 9.2.Ranking dos hospitais SNS

Página 244 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

(4) Processo

Tabela 121 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Processo – Grupo A

Tipo Indicador Processo

Grupo A

Hospital (SNS) Mediana

TE LIC

Posição relativa

mediana TE LIC

Média do TE dos

operados

Posição relativa

Média do TE dos

operados

Total Processo

1 H. José Luc. de Castro - Anadia 1,27 83,9% 1,70 90,0% 87,0%

2 H. Dr. Franc. Zagalo - Ovar 1,55 74,1% 1,69 90,4% 82,3%

3 H. Arc. J. Crisóst. - Cantanhede 0,80 100,0% 2,59 49,4% 74,7%

4 ULS Baixo Alentejo - Beja 1,60 72,4% 2,47 55,1% 63,8%

5 Inst. Oft. Dr. Gama Pinto - Lx 2,93 26,4% 1,48 100,0% 63,2%

6 ULS Norte Alentejano - Portalegre 2,67 35,6% 2,48 54,5% 45,1%

7 ULS Alto Minho - V. Castelo 2,27 49,4% 3,16 23,9% 36,7%

8 ULS Matosinhos 2,47 42,5% 3,11 25,9% 34,2%

9 C.H. Oeste 3,67 1,1% 2,49 53,9% 27,5%

10 ULS Nordeste - Bragança 2,27 49,4% 3,68 0,0% 24,7%

11 ULS Castelo Branco 3,37 11,5% 3,20 21,9% 16,7%

12 ULS Guarda 3,70 0,0% 3,01 30,4% 15,2%

Tabela 122 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Processo – Grupo B

Tipo Indicador Processo

Grupo B Hospital (SNS) Mediana

TE LIC

Posição relativa

mediana TE LIC

Média do TE dos

operados

Posição relativa Média do TE dos

operados

Total Processo

1 H. V. F. Xira 1,83 95,1% 2,27 100,0% 97,6%

2 C.H. Póvoa do Varzim/VC 1,83 95,1% 2,77 77,5% 86,3%

3 C.H. Médio Ave - Famalicão 1,77 100,0% 3,01 66,4% 83,2%

4 H. Stª Maria Maior - Barcelos 2,07 78,0% 2,97 68,3% 73,2%

5 H.D. Figueira da Foz 3,13 0,0% 3,48 45,5% 22,7%

6 ULS Litoral Alent. - Sant. Cacém 3,13 0,0% 4,48 0,0% 0,0%

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

9.APÊNDICES – 9.2.Ranking dos hospitais SNS

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 245 de 315

Tabela 123 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Processo – Grupo C

Tipo Indicador Processo

Grupo C Hospital (SNS) Mediana

TE LIC

Posição relativa

mediana TE LIC

Média do TE dos

operados

Posição relativa Média do TE dos

operados

Total Processo

1 C.H. Leiria - Pombal 1,60 100,0% 2,15 82,7% 91,3%

2 C.H. Cova da Beira - Covilhã 2,77 72,4% 1,84 100,0% 86,2%

3 C.H. Tâmega e Sousa 1,63 99,2% 2,51 62,8% 81,0%

4 C.H. Barlav. Algarvio - Portimão 3,93 44,9% 2,16 82,0% 63,4%

5 C.H. Médio Tejo -T. Novas 2,77 72,4% 2,72 51,4% 61,9%

6 C. H. Entre o Douro e Vouga 2,23 85,0% 3,30 19,3% 52,2%

7 C.H. Setúbal 5,03 18,9% 2,51 62,8% 40,8%

8 C.H. Alto Ave - Guimarães 3,23 61,4% 3,29 19,8% 40,6%

9 HPP - H. Cascais 3,20 62,2% 3,48 9,2% 35,7%

10 C.H. Baixo Vouga 4,55 30,3% 3,65 0,0% 15,2%

11 H.D. Santarém 4,80 24,4% 3,60 2,7% 13,5%

12 C. H. Barreiro Montijo 5,83 0,0% 3,60 2,6% 1,3%

Tabela 124 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Processo – Grupo D

Tipo Indicador Processo

Grupo D Hospital (SNS) Mediana

TE LIC

Posição relativa

mediana TE LIC

Média do TE dos

operados

Posição relativa Média do TE dos

operados

Total Processo

1 Hospital de Braga 1,63 100,0% 1,48 100,0% 100,0%

2 H. Fern. da Fonseca - Lx 2,53 75,9% 1,49 99,8% 87,8%

3 C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro 2,47 77,7% 2,47 70,5% 74,1%

4 H. Espírito Santo - Évora 2,70 71,4% 2,29 76,0% 73,7%

5 C.H. V. Nova de Gaia/Espinho 2,70 71,4% 3,01 54,4% 62,9%

6 H. Faro 4,43 25,0% 2,73 62,9% 43,9%

7 H. Garcia de Orta - Almada 5,37 0,0% 3,00 54,7% 27,4%

8 C.H.Tondela - Viseu 3,67 45,5% 4,84 0,0% 22,8%

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

9.APÊNDICES – 9.2.Ranking dos hospitais SNS

Página 246 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Tabela 125 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Processo – Grupo E

Tipo Indicador Processo

Grupo E Hospital (SNS) Mediana

TE LIC

Posição relativa

mediana TE LIC

Média do TE dos

operados

Posição relativa

Média do TE dos

operados

Total Processo

1 C.H. S.João 2,50 100,0% 2,18 56,7% 78,3%

2 C.H. Lisboa Ocidental 3,60 51,5% 1,69 100,0% 75,7%

3 C.H. Porto 2,57 97,1% 2,63 16,5% 56,8%

4 C.H. Lisboa Central 3,47 57,4% 2,46 31,7% 44,5%

5 C. H. Lisboa Norte 4,57 8,8% 2,24 51,3% 30,1%

6 C.H. Univer. de Coimbra 4,77 0,0% 2,82 0,0% 0,0%

Tabela 126 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Processo – Grupo F

Tipo Indicador Processo

Grupo F Hospital (SNS) Mediana

TE LIC

Posição relativa

mediana TE LIC

Média do TE dos

operados

Posição relativa

Média do TE dos

operados

Total Processo

1 IPO Lisboa 1,10 100,0% 1,28 7,1% 53,5%

2 IPO Porto 1,40 0,0% 0,99 100,0% 50,0%

3 IPO Coimbra 1,37 11,1% 1,30 0,0% 5,6%

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 247 de 315

(5) Qualidade no acesso

Tabela 127 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Qualidade no acesso – Grupo A

Tipo Indicador Qualidade

Grupo A Hospital (SNS) %Op > TMRG

Posição relativa %Op > TMRG

%Expurgo/ Saídas

Posição relativa %Expurgo/Saídas

%LIC > TMRG

Posição relativa %LIC > TMRG

%NC/ (Saídas + LIC)

Posição relativa %NC/

(Saídas + LIC)

Total Qualidade

1 H. José Luc. de Castro - Anadia 0,9% 100,0% 12,2% 90,5% 0,0% 100,0% 69,0% 40,8% 82,8%

2 ULS Baixo Alentejo - Beja 2,7% 84,9% 12,0% 92,1% 0,8% 94,6% 75,7% 58,8% 82,6%

3 ULS Norte Alentejano - Portalegre 4,4% 71,6% 14,8% 65,4% 6,4% 58,2% 91,2% 100,0% 73,8%

4 H. Dr. Franc. Zagalo - Ovar 2,1% 90,1% 11,1% 100,0% 7,6% 50,0% 68,6% 39,6% 69,9%

5 ULS Alto Minho - V. Castelo 4,8% 68,3% 14,2% 71,1% 0,5% 97,0% 68,2% 38,7% 68,8%

6 Inst. Oft. Dr. Gama Pinto - Lx 3,8% 76,7% 12,7% 85,1% 4,7% 69,2% 58,8% 13,6% 61,2%

7 ULS Matosinhos 7,3% 48,1% 19,8% 19,1% 0,4% 97,4% 76,9% 61,8% 56,6%

8 H. Arc. J. Crisóst. - Cantanhede 7,9% 43,9% 13,1% 81,5% 1,5% 89,9% 53,8% 0,0% 53,8%

9 ULS Castelo Branco 8,9% 35,9% 13,8% 75,5% 11,0% 27,9% 55,3% 4,1% 35,8%

10 C.H. Oeste 4,8% 68,4% 18,5% 31,3% 15,3% 0,0% 65,2% 30,6% 32,6%

11 ULS Guarda 13,4% 0,0% 15,1% 63,0% 13,5% 11,6% 69,0% 40,8% 28,9%

12 ULS Nordeste - Bragança 12,9% 3,5% 21,8% 0,0% 3,2% 78,8% 62,4% 23,1% 26,3%

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

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Página 248 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Tabela 128 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Qualidade no acesso – Grupo B

Tipo Indicador Qualidade

Grupo B Hospital (SNS) %Op > TMRG

Posição relativa %Op > TMRG

%Expurgo/ Saídas

Posição relativa %Expurgo/Saídas

%LIC > TMRG

Posição relativa %LIC > TMRG

%NC/ (Saídas + LIC)

Posição relativa %NC/

(Saídas + LIC)

Total Qualidade

1 H. V. F. Xira 3,5% 88,0% 12,9% 100,0% 2,6% 77,0% 95,3% 100,0% 91,3%

2 C.H. Médio Ave - Famalicão 2,5% 100,0% 14,1% 65,4% 0,5% 100,0% 69,2% 45,2% 77,6%

3 C.H. Póvoa do Varzim/VC 6,3% 54,7% 13,0% 97,2% 2,4% 78,6% 58,0% 21,5% 63,0%

4 H. Stª Maria Maior - Barcelos 3,2% 91,1% 14,1% 63,4% 1,4% 90,4% 47,8% 0,0% 61,2%

5 ULS Litoral Alent. - Sant. Cacém 5,5% 64,2% 16,2% 1,1% 1,5% 89,1% 68,8% 44,3% 49,7%

6 H.D. Figueira da Foz 10,8% 0,0% 16,2% 0,0% 9,5% 0,0% 86,0% 80,5% 20,1%

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 249 de 315

Tabela 129 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Qualidade no acesso – Grupo C

Tipo Indicador Qualidade

Grupo C Hospital (SNS) %Op > TMRG

Posição relativa %Op

> TMRG

%Expurgo /Saídas

Posição relativa %Expurgo/Saídas

%LIC > TMRG

Posição relativa %LIC > TMRG

%NC/ (Saídas + LIC)

Posição relativa %NC/

(Saídas + LIC)

Total Qualidade

1 C.H. Médio Tejo -T. Novas 3,3% 90,5% 12,5% 98,9% 3,6% 90,3% 114,4% 93,8% 93,4%

2 C.H. Cova da Beira - Covilhã 7,8% 62,7% 12,2% 100,0% 5,6% 83,4% 117,8% 100,0% 86,5%

3 C.H. Tâmega e Sousa 1,8% 100,0% 12,4% 99,3% 0,8% 100,0% 62,7% 2,1% 75,4%

4 C.H. Leiria - Pombal 4,8% 81,3% 13,2% 96,5% 2,9% 92,7% 72,0% 18,6% 72,3%

5 C. H. Entre o Douro e Vouga 10,4% 46,2% 12,6% 98,8% 3,1% 91,9% 79,1% 31,2% 67,0%

6 C.H. Setúbal 11,6% 38,8% 13,9% 94,1% 23,7% 21,0% 96,6% 62,3% 54,1%

7 C.H. Barlav. Algarvio - Portimão 6,8% 69,1% 16,4% 85,2% 21,9% 27,0% 80,1% 33,0% 53,6%

8 H.D. Santarém 10,3% 47,0% 16,4% 85,1% 21,5% 28,6% 80,3% 33,3% 48,5%

9 C.H. Alto Ave - Guimarães 12,0% 36,3% 19,6% 74,1% 9,4% 70,4% 61,5% 0,0% 45,2%

10 HPP - H. Cascais 11,6% 39,0% 18,2% 79,0% 24,1% 19,4% 72,8% 20,1% 39,4%

11 C. H. Barreiro Montijo 17,9% 0,0% 18,2% 78,9% 29,7% 0,0% 103,9% 75,2% 38,5%

12 C.H. Baixo Vouga 16,7% 7,0% 40,6% 0,0% 25,7% 14,0% 85,5% 42,5% 15,9%

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Página 250 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Tabela 130 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Qualidade no acesso – Grupo D

Tipo Indicador Qualidade

Grupo D Hospital (SNS) %Op > TMRG

Posição relativa %Op > TMRG

%Expurgo /Saídas

Posição relativa %Expurgo/Saídas

%LIC > TMRG

Posição relativa %LIC > TMRG

%NC/ (Saídas + LIC)

Posição relativa %NC/ (Saídas + LIC)

Total Qualidade

1 H. Fern. da Fonseca - Lx 4,2% 100,0% 13,0% 87,7% 9,6% 84,7% 125,0% 100,0% 93,1%

2 H. Espírito Santo - Évora 4,7% 97,0% 11,2% 100,0% 10,1% 82,8% 93,0% 55,1% 83,7%

3 C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro 7,6% 76,9% 15,1% 73,6% 5,7% 100,0% 89,3% 49,8% 75,0%

4 Hospital de Braga 4,2% 100,0% 12,3% 92,7% 12,6% 72,8% 61,7% 11,0% 69,1%

5 C.H. V. Nova de Gaia/Espinho 8,6% 69,8% 13,3% 85,4% 10,4% 81,6% 56,1% 3,1% 60,0%

6 H. Garcia de Orta - Almada 12,8% 40,4% 16,9% 61,4% 21,9% 36,4% 106,8% 74,5% 53,2%

7 H. Faro 13,8% 33,7% 21,9% 27,7% 18,0% 51,8% 53,9% 0,0% 28,3%

8 C.H.Tondela - Viseu 18,6% 0,0% 26,0% 0,0% 31,1% 0,0% 103,0% 69,1% 17,3%

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 251 de 315

Tabela 131 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Qualidade no acesso – Grupo E

Tipo Indicador Qualidade

Grupo E Hospital (SNS) %Op > TMRG

Posição relativa %Op > TMRG

%Expurgo /Saídas

Posição relativa %Expurgo/Saídas

%LIC > TMRG

Posição relativa %LIC > TMRG

%NC/ (Saídas +

LIC)

Posição relativa %NC/

(Saídas + LIC)

Total Qualidade

1 C.H. S.João 4,5% 100,0% 12,2% 93,5% 2,9% 100,0% 85,3% 33,9% 81,8%

2 C.H. Lisboa Ocidental 6,3% 67,2% 11,3% 100,0% 18,7% 39,4% 124,4% 100,0% 76,6%

3 C.H. Porto 4,9% 92,1% 24,4% 0,0% 9,0% 76,6% 86,8% 36,5% 51,3%

4 C.H. Lisboa Central 7,2% 49,3% 18,4% 45,8% 19,3% 37,3% 88,8% 39,9% 43,1%

5 C. H. Lisboa Norte 8,8% 20,7% 15,2% 70,5% 24,1% 18,7% 65,2% 0,0% 27,5%

6 C.H. Univer. de Coimbra 9,9% 0,0% 14,7% 74,1% 29,0% 0,0% 68,2% 5,0% 19,8%

Tabela 132 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Qualidade no acesso – Grupo F

Tipo Indicador Qualidade

Grupo F Hospital (SNS) %Op > TMRG

Posição relativa %Op > TMRG

%Expurgo/ Saídas

Posição relativa %Expurgo/Saídas

%LIC > TMRG

Posição relativa %LIC > TMRG

%NC/ (Saídas +

LIC)

Posição relativa %NC/

(Saídas + LIC)

Total Qualidade

1 IPO Porto 4,1% 100,0% 5,7% 100,0% 18,3% 1,5% 92,5% 4,2% 51,4%

2 IPO Coimbra 12,9% 44,6% 9,5% 55,4% 18,3% 0,0% 193,6% 100,0% 50,0%

3 IPO Lisboa 20,0% 0,0% 14,2% 0,0% 15,5% 100,0% 88,0% 0,0% 25,0%

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Página 252 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

(6) Produtividade

Tabela 133 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Produtividade – Grupo A

Tipo Indicador Produtividade

Grupo A Hospital (SNS)

Operados padrão por

cirurgião padrão

Posição relativa Operados padrão

por cirurgião padrão

Operados padrão por anestesista

padrão

Posição relativa Operados padrão por anestesista

padrão

Operados padrão por unidade

padrão

Posição relativa Operados padrão por

unidade padrão

Total Produtividade

1 H. Dr. Franc. Zagalo - Ovar 193,0 100,0% 583,1 45,9% 1.584,3 82,4% 76,1%

2 Inst. Oft. Dr. Gama Pinto - Lx 66,9 0,0% 899,6 100,0% 1.777,6 100,0% 66,7%

3 ULS Norte Alentejano - Portalegre 129,3 49,4% 630,2 53,9% 934,5 23,2% 42,2%

4 ULS Alto Minho - V. Castelo 122,5 44,1% 507,9 33,0% 1.147,0 42,6% 39,9%

5 ULS Nordeste - Bragança 121,6 43,4% 490,2 30,0% 1.031,7 32,1% 35,1%

6 ULS Guarda 95,4 22,6% 662,1 59,4% 901,6 20,2% 34,1%

7 H. José Luc. de Castro - Anadia 145,1 62,0% 373,1 9,9% 783,6 9,5% 27,1%

8 ULS Matosinhos 97,4 24,2% 315,0 0,0% 1.298,5 56,4% 26,9%

9 ULS Baixo Alentejo - Beja 98,7 25,2% 524,0 35,7% 719,3 3,6% 21,5%

10 H. Arc. J. Crisóst. - Cantanhede 136,2 54,9% 365,2 8,6% 679,4 0,0% 21,2%

11 ULS Castelo Branco 72,2 4,2% 337,3 3,8% 834,4 14,1% 7,4%

12 C.H. Oeste 66,9 0,0% 316,2 0,2% 916,6 21,6% 7,3%

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 253 de 315

Tabela 134 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Produtividade – Grupo B

Tipo Indicador Produtividade

Grupo B Hospital (SNS)

Operados padrão por

cirurgião padrão

Posição relativa Operados padrão

por cirurgião padrão

Operados padrão por anestesista

padrão

Posição relativa Operados padrão

por anestesista padrão

Operados padrão por unidade

padrão

Posição relativa Operados padrão por

unidade padrão

Total Produtividade

1 C.H. Médio Ave - Famalicão 173,5 100,0% 743,5 100,0% 995,5 0,0% 66,7%

2 H.D. Figueira da Foz 151,6 79,4% 717,6 93,5% 1.138,4 24,0% 65,6%

3 H. V. F. Xira 124,5 53,9% 476,1 33,0% 1.591,1 100,0% 62,3%

4 H. Stª Maria Maior - Barcelos 118,8 48,5% 564,0 55,0% 1.269,0 45,9% 49,8%

5 C.H. Póvoa do Varzim/VC 67,2 0,0% 556,7 53,2% 1.263,1 44,9% 32,7%

6 ULS Litoral Alent. - Sant. Cacém 119,7 49,4% 344,5 0,0% 1.094,0 16,5% 22,0%

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

9.APÊNDICES – 9.2.Ranking dos hospitais SNS

Página 254 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Tabela 135 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Produtividade – Grupo C

Tipo Indicador Produtividade

Grupo C Hospital (SNS)

Operados padrão por

cirurgião padrão

Posição relativa Operados padrão

por cirurgião padrão

Operados padrão por anestesista

padrão

Posição relativa Operados padrão

por anestesista padrão

Operados padrão por unidade

padrão

Posição relativa Operados padrão por

unidade padrão

Total Produtividade

1 C. H. Entre o Douro e Vouga 158,8 100,0% 818,4 100,0% 1.115,5 7,2% 69,1%

2 C. H. Barreiro Montijo 54,7 0,0% 375,0 26,2% 5.519,5 100,0% 42,1%

3 C.H. Leiria - Pombal 113,5 56,5% 468,7 41,8% 962,7 3,9% 34,1%

4 C.H. Baixo Vouga 97,7 41,3% 337,0 19,9% 1.167,0 8,2% 23,1%

5 C.H. Setúbal 68,9 13,6% 502,9 47,5% 1.026,7 5,3% 22,1%

6 C.H. Cova da Beira - Covilhã 81,2 25,5% 392,6 29,1% 1.151,0 7,9% 20,8%

7 C.H. Alto Ave - Guimarães 69,4 14,1% 471,1 42,2% 938,4 3,4% 19,9%

8 C.H. Barlav. Algarvio - Portimão 88,4 32,3% 337,4 19,9% 891,0 2,4% 18,2%

9 C.H. Tâmega e Sousa 68,5 13,2% 360,3 23,7% 1.271,0 10,4% 15,8%

10 H.D. Santarém 69,6 14,3% 368,2 25,1% 775,7 0,0% 13,1%

11 C.H. Médio Tejo -T. Novas 60,7 5,7% 370,9 25,5% 1.150,9 7,9% 13,1%

12 HPP - H. Cascais 59,3 4,4% 217,6 0,0% 858,4 1,7% 2,1%

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

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Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 255 de 315

Tabela 136 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Produtividade – Grupo D

Tipo Indicador Produtividade

Grupo D Hospital (SNS)

Operados padrão por

cirurgião padrão

Posição relativa Operados padrão

por cirurgião padrão

Operados padrão por anestesista

padrão

Posição relativa Operados padrão por anestesista

padrão

Operados padrão por unidade

padrão

Posição relativa Operados padrão por

unidade padrão

Total Produtividade

1 H. Espírito Santo - Évora 103,7 55,9% 653,9 100,0% 1.331,1 100,0% 85,3%

2 Hospital de Braga 134,4 81,2% 595,1 84,4% 1.230,0 86,1% 83,9%

3 H. Fern. da Fonseca - Lx 148,7 93,0% 484,6 55,1% 1.111,5 69,8% 72,6%

4 C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro 128,1 76,0% 495,9 58,1% 1.208,5 83,1% 72,4%

5 C.H. V. Nova de Gaia/Espinho 157,3 100,0% 548,7 72,1% 929,8 44,7% 72,3%

6 C.H.Tondela - Viseu 132,8 79,8% 428,1 40,1% 900,4 40,7% 53,5%

7 H. Garcia de Orta - Almada 86,9 42,0% 350,6 19,6% 696,4 12,6% 24,7%

8 H. Faro 35,8 0,0% 277,0 0,0% 605,1 0,0% 0,0%

Tabela 137 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Produtividade – Grupo E

Tipo Indicador Produtividade

Grupo E Hospital (SNS)

Operados padrão por

cirurgião padrão

Posição relativa Operados padrão

por cirurgião padrão

Operados padrão por anestesista

padrão

Posição relativa Operados padrão por anestesista

padrão

Operados padrão por unidade

padrão

Posição relativa Operados padrão por

unidade padrão

Total Produtividade

1 C.H. S.João 104,9 97,3% 685,2 100,0% 825,1 64,5% 87,2%

2 C. H. Lisboa Norte 105,7 100,0% 402,0 27,9% 893,0 100,0% 76,0%

3 C.H. Univer. de Coimbra 76,9 8,2% 359,1 16,9% 855,4 80,3% 35,1%

4 C.H. Porto 75,6 4,0% 292,7 0,0% 841,7 73,1% 25,7%

5 C.H. Lisboa Ocidental 74,4 0,0% 364,6 18,3% 728,9 14,1% 10,8%

6 C.H. Lisboa Central 76,6 7,1% 317,9 6,4% 702,0 0,0% 4,5%

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Tabela 138 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Produtividade – Grupo F

Tipo Indicador Produtividade

Grupo F Hospital (SNS)

Operados padrão por

cirurgião padrão

Posição relativa Operados padrão

por cirurgião padrão

Operados padrão por anestesista

padrão

Posição relativa Operados padrão por anestesista

padrão

Operados padrão por unidade

padrão

Posição relativa Operados padrão por

unidade padrão

Total Produtividade

1 IPO Porto 178,1 100,0% 450,0 100,0% 961,9 100,0% 100,0%

2 IPO Lisboa 135,3 30,9% 345,3 0,0% 847,9 67,7% 32,9%

3 IPO Coimbra 116,1 0,0% 376,5 29,8% 609,0 0,0% 9,9%

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(7) Ranking (Total)

Tabela 139 – País: Ranking dos hospitais SNS 2012 – Grupo A

Tipo Indicador Procura Oferta Transferência Processo Qualidade Produtividade Total

Grupo A Ponderação 1 1 1 2 3 2

1 H. Dr. Franc. Zagalo - Ovar 53% 61% 95% 82% 70% 76% 73%

2 H. José Luc. de Castro - Anadia 42% 41% 100% 87% 83% 27% 66%

3 ULS Norte Alentejano - Portalegre 59% 48% 73% 45% 74% 42% 58%

4 H. Arc. J. Crisóst. - Cantanhede 68% 100% 52% 75% 54% 21% 57%

5 ULS Alto Minho - V. Castelo 53% 83% 69% 37% 69% 40% 57%

6 ULS Matosinhos 100% 89% 81% 34% 57% 27% 56%

7 Inst. Oft. Dr. Gama Pinto - Lx 0% 0% 97% 63% 61% 67% 54%

8 ULS Baixo Alentejo - Beja 0% 24% 80% 64% 83% 22% 52%

9 ULS Nordeste - Bragança 62% 78% 17% 25% 26% 35% 36%

10 ULS Guarda 66% 61% 21% 15% 29% 34% 33%

11 ULS Castelo Branco 30% 61% 54% 17% 36% 7% 30%

12 C.H. Oeste 9% 29% 0% 28% 33% 7% 20%

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Tabela 140 – País: Ranking dos hospitais SNS 2012 – Grupo B

Tipo Indicador Procura Oferta Transferência Processo Qualidade Produtividade Total

Grupo B

Ponderação 1 1 1 2 3 2

1 H. V. F. Xira 100% 100% 100% 98% 91% 62% 89%

2 C.H. Médio Ave - Famalicão 1% 16% 84% 83% 78% 67% 63%

3 H. Stª Maria Maior - Barcelos 9% 0% 98% 73% 61% 50% 54%

4 C.H. Póvoa do Varzim/VC 27% 26% 19% 86% 63% 33% 50%

5 ULS Litoral Alent. - Sant. Cacém 2% 17% 92% 0% 50% 22% 30%

6 H.D. Figueira da Foz 0% 30% 0% 23% 20% 66% 27%

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Tabela 141 – País: Ranking dos hospitais SNS 2012 – Grupo C

Tipo Indicador Procura Oferta Transferência Processo Qualidade Produtividade Total

Grupo C Ponderação 1 1 1 2 3 2

1 C.H. Cova da Beira - Covilhã 33% 57% 93% 86% 87% 21% 66%

2 C. H. Entre o Douro e Vouga 38% 66% 94% 52% 67% 69% 64%

3 C.H. Leiria - Pombal 8% 28% 100% 91% 72% 34% 60%

4 C.H. Tâmega e Sousa 14% 61% 98% 81% 75% 16% 59%

5 C.H. Médio Tejo -T. Novas 35% 21% 96% 62% 93% 13% 58%

6 C.H. Alto Ave - Guimarães 48% 100% 4% 41% 45% 20% 41%

7 C.H. Barlav. Algarvio - Portimão 20% 63% 0% 63% 54% 18% 41%

8 C.H. Setúbal 27% 41% 23% 41% 54% 22% 38%

9 HPP - H. Cascais 33% 55% 66% 36% 39% 2% 35%

10 C.H. Baixo Vouga 100% 61% 54% 15% 16% 23% 34%

11 C. H. Barreiro Montijo 53% 26% 37% 1% 39% 42% 32%

12 H.D. Santarém 0% 0% 30% 14% 49% 13% 23%

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Página 260 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Tabela 142 – País: Ranking dos hospitais SNS 2012 – Grupo D

Tipo Indicador Procura Oferta Transferência Processo Qualidade Produtividade Total

Grupo D

Ponderação 1 1 1 2 3 2

1 Hospital de Braga 100% 72% 93% 100% 69% 84% 84%

2 H. Fern. da Fonseca - Lx 61% 43% 94% 88% 93% 73% 80%

3 H. Espírito Santo - Évora 51% 49% 100% 74% 84% 85% 77%

4 C.H. Trás-os-Montes e Alt. Douro 38% 22% 92% 74% 75% 72% 67%

5 C.H. V. Nova de Gaia/Espinho 48% 100% 61% 63% 60% 72% 66%

6 H. Garcia de Orta - Almada 50% 45% 64% 27% 53% 25% 42%

7 C.H.Tondela - Viseu 55% 74% 59% 23% 17% 54% 39%

8 H. Faro 0% 0% 0% 44% 28% 0% 17%

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9.APÊNDICES – 9.2.Ranking dos hospitais SNS

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 261 de 315

Tabela 143 – País: Ranking dos hospitais SNS 2012 – Grupo E

Tipo Indicador Procura Oferta Transferência Processo Qualidade Produtividade Total

Grupo E Ponderação 1 1 1 2 3 2

1 C.H. S.João 34% 13% 87% 78% 82% 87% 71%

2 C.H. Lisboa Ocidental 100% 8% 75% 76% 77% 11% 59%

3 C.H. Porto 30% 100% 100% 57% 51% 26% 55%

4 C.H. Lisboa Central 21% 10% 64% 45% 43% 5% 32%

5 C. H. Lisboa Norte 0% 3% 16% 30% 27% 76% 31%

6 C.H. Univer. de Coimbra 72% 0% 0% 0% 20% 35% 20%

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

9.APÊNDICES – 9.2.Ranking dos hospitais SNS

Página 262 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Tabela 144 – País: Ranking dos hospitais SNS 2012 – Grupo F

Tipo Indicador Procura Oferta Transferência Processo Qualidade Produtividade Total

Grupo F Ponderação 1 1 1 2 3 2

1 IPO Porto 100% 0% 78% 50% 51% 100% 63%

2 IPO Lisboa 76% 100% 100% 54% 25% 33% 52%

3 IPO Coimbra 0% 31% 0% 6% 50% 10% 21%

As tabelas acima apresentam os valores relativos de cada grupo de indicador. Quanto mais próximo dos 100% melhor a performance.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

9.APÊNDICES – 9.3.Lista de siglas, acrônimos e abreviaturas

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 263 de 315

9.3. LISTA DE SIGLAS, ACRÔNIMOS E ABREVIATURAS

ACSS, I.P. – Administração Central do Sistema de Saúde, Instituto Público (antigo Instituto de

Gestão Informática e Financeira da Saúde)

ADM – Assistência na Doença aos Militares

Adm. – Administrativas

ADSE – Assistência na Doença aos Servidores Civis do Estado

Amb. – Ambulatório

APCA – Associação Portuguesa de Cirurgia de Ambulatório

ARS – Administração Regional de Saúde

BD – Base de dados

BO – Bloco Operatório

C.H. – Centro Hospitalar

Cat. – Cativações

Cir. – Cirurgias

Clín. – Clínicas

Conv. – Convencionado

DGS – Direção Geral da Saúde

DW – Data warehouse

Ent. – Entradas

Ep. – Episódio

E.P.E. – Entidade Pública Empresarial

ERS – Entidade Reguladora da Saúde

Estom. – Estomatologia

GDH – Grupo de Diagnóstico Homogéneo

Gin. – Ginecologia

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

9.APÊNDICES – 9.3.Lista de siglas, acrônimos e abreviaturas

Página 264 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

H. – Hospital

Hab. – Habitantes

HC – Hospital Convencionado

HD – Hospital de Destino

HO – Hospital de Origem

Hom. – Homóloga

ICD9CM – International Classification of Diseases (version 9) - Clinical Modification

IGIF – Instituto de Gestão Financeira da Saúde

IPO – Instituo Português de Oncologia

LIC – Lista de Inscritos para Cirurgia

LVT – Lisboa e Vale do Tejo

M – Meses

MJ – Ministério da Justiça

MPR – Média do peso relativo

MRA – Modalidade Remuneratória Alternativa (Produção realizada pela equipa cirúrgica fora

do seu horário de trabalho estabelecido)

MRC – Modalidade Remuneratória Convencional (Produção realizada pela equipa cirúrgica

dentro do seu horário de trabalho estabelecido)

MS – Ministério da Saúde

Nº – Número

NC – Não Conformidades

Neurocir. – Neurocirurgia

NM – Procedimentos cirúrgicos em oncologia (Neoplasias Malignas) de ressecção

NSNS – Outros subsistemas de saúde fora do SNS

NT – Nota de Transferência

NT/VC – Nota de Transferência/Vale Cirurgia

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

9.APÊNDICES – 9.3.Lista de siglas, acrônimos e abreviaturas

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 265 de 315

Obst. – Obstetrícia

Oftal. – Oftalmologia

ORL – Otorrinolaringologia

Op. – Operados

P – Prioridade

P1 – Nível de prioridade clínica 1 (normal)

P2 – Nível de prioridade clínica 2 (prioritária)

P3 – Nível de prioridade clínica 3 (muito prioritária)

P4 – Nível de prioridade clínica 4 (urgência diferida)

Pop. – População

PPP – Parcerias Público Privadas

Prot. – Protocolados

RIS – Rede de Informática da Saúde

SAD/GNR – Sistema de Assistência na Doença da Guarda Nacional Republicana

SAD/PSP – Sistema de Assistência na Doença da Policia de Segurança Pública

Seq. transf. – Na Sequência de transferência

SIC – Sistema de Informação Central

SIGIC – Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia

SIGLIC – Sistema Informático de Gestão da Lista de Inscritos para Cirurgia

SIH – Sistema de Informação Hospitalar

SNS – Serviço Nacional de Saúde

TMRG – Tempo Máximo de Resposta Garantido

TE – Tempo de Espera

TC – Tribunal de Contas

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

9.APÊNDICES – 9.3.Lista de siglas, acrônimos e abreviaturas

Página 266 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

UCGIC – Unidade Central Gestão Inscritos para Cirurgias

UF – Unidade Funcional

UHGIC – Unidade Hospitalar Gestão Inscritos para Cirurgias

ULS – Unidade Local Saúde

URGIC - Unidade Regional Gestão Inscritos para Cirurgias

URO. – Urologia

VC – Vale Cirurgia

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

9.APÊNDICES – 9.4.Formulário

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 267 de 315

9.4. FORMULÁRIO

Indicador Descrição

∆ Homóloga [(Ano n) – (Ano n-1)]/(Ano n-1) x 100

%Devoluções ao HO/Cativações

Percentagem de episódios devolvidos pelo HD no período em análise, após cativação de NT/VC face aos episódios cativados pelo HD.

%Expurgo/Saídas Percentagem de episódios que saíram por cancelamento da lista a aguardar cirurgia face ao total de episódios saídos (incluí episódios operados e cancelados), no período em análise

%LIC Intransferível Percentagem de episódios a aguardar cirurgia classificados como intransferíveis face ao total de episódios a aguardar, numa determinada data.

%LIC NM Percentagem de episódios a aguardar cirurgia com neoplasia maligna face ao total de episódios a aguardar, numa determinada data.

%LIC Prioritária Percentagem de episódios a aguardar cirurgia classificados como prioritários (P2, P3 ou P4) face ao total de episódios a aguardar, numa determinada data.

%Operados ambulatório Percentagem de episódios operados de forma programada em regime de ambulatório (< 24 horas) face ao total de operados, no período em análise.

%Operados HD

Percentagem de episódios operados de forma programada em hospitais de destino face ao total de episódios operados pertencentes a hospitais de origem (inclui operados no HO e HD referente a episódios criados no HO), no período em análise.

%Operados MRA Percentagem de episódios operados de forma programada em modalidade remuneratória alternativa (fora do horário normal de trabalho da equipa) face ao total de episódios operados, no período em análise.

%Operados prioritários Percentagem de episódios operados de forma programada classificados como prioritários (prioridades 2, 3 ou 4) face ao total de episódios operados, no período em análise.

%Operados TE > TMRG

Percentagem de episódios operados de forma programada com tempo de espera superior ao tempo máximo de resposta garantido (de acordo com a prioridade e patologia) face ao total de episódios operados, no período em análise.

Anestesistas padrão

Número de anestesistas com 35 horas semanais de trabalho incluindo as horas utilizadas para produção em MRA - modalidade remuneratória alternativa (fora do horário normal de trabalho da equipa) FÓRMULA: ∑Horas semanais de trabalho anestesistas/35 horas + (operados padrão semanal em MRA x 1,5)/(horas afetas BO anestesista/horas semanais de trabalho anestesistas)

Cativações Número de episódios cativados através de NT/VC em hospitais de destino, no período em análise.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

9.APÊNDICES – 9.4.Formulário

Página 268 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Indicador Descrição

Cirurgiões padrão

Número de cirurgiões com 35 horas semanais de trabalho incluindo as horas utilizadas para produção em MRA - modalidade remuneratória alternativa (fora do horário normal de trabalho da equipa) FÓRMULA: *∑Horas de trabalho semanais cirurgiões + (∑Horas de trabalho semanais internos de cirurgia)/2]/35horas + (operados padrão semanal em MRA x 1,5)/(horas afetas BO cirurgiões/horas semanais de trabalho cirurgiões)

Coef. Variação TE op. ajust. À prioridade

Coeficiente da variação do tempo de espera dos episódios operados de forma programada ajustado à prioridade, no período em análise.

Devoluções ao HO Número de episódios devolvidos pelo HD no período em análise, após cativação de NT/VC.

Entradas Número de episódios que entraram (propostas cirúrgicas) na lista de inscritos para cirurgia, no período em análise.

Entradas/1.000 hab. Número de episódios que entraram (propostas cirúrgicas) na lista de inscritos para cirurgia, por 1.000 habitantes, no período em análise.

Episódios c/ recusa transferência

Número de episódios com pelo menos uma recusa de transferência, no período em análise. Se o episódio tiver mais que uma recusa no período em análise é contabilizada apenas uma.

Episódios com NT/VC Número de episódios com pelo menos uma nota de transferência e/ou vale cirurgia emitido, no período em análise. Se um episódio receber duas NT/VC, no período, é contabilizada apenas uma.

Equipas padrão afetas ao BO

Número de equipas padrão com 35 horas semanais de trabalho. FÓRMULA: - Σ Horas semanais afetas ao BO anestesistas/35 horas - [(Σ Horas semanais afetas ao BO cirurgiões + Σ Horas semanais afetas ao BO internos cirurgia/2)/35 horas]/2 É utilizado o fator limitante (o menor valor) dos dois indicadores anteriores.

Expurgo Número de episódios que saíram por cancelamento da lista a aguardar cirurgia, no período em análise

Expurgo após devolução ao HO

Número de episódios que saíram por cancelamento da lista a aguardar cirurgia após terem sido devolvidos ao HO, no período em análise.

Expurgo/mês Número médio mensal de episódios que saíram por cancelamento da lista a aguardar cirurgia, no período em análise.

Idade média Entradas Idade média dos utentes, dos episódios que entraram (propostas cirúrgicas) na lista de inscritos para cirurgia, no período em análise.

Idade média LIC Idade média dos utentes, dos episódios a aguardar cirurgia (LIC), numa determinada data

Idade média Operados Idade média dos utentes, dos episódios operados, no período em análise.

Idade média Operados ambulatório

Idade média dos utentes, dos episódios operados em regime de ambulatório no período em análise.

LIC Número de episódios a aguardar cirurgia (LIC), numa determinada data

LIC HD Número de episódios a aguardar cirurgia (LIC) nos hospitais de destino, numa determinada data

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

9.APÊNDICES – 9.4.Formulário

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 269 de 315

Indicador Descrição

LIC Intransferível Número de episódios a aguardar cirurgia, classificados como intransferíveis, numa determinada data.

LIC Intransferível TE> TMRG

Número de episódios a aguardar cirurgia (LIC) classificados como intransferíveis e com tempo de espera superior ao tempo máximo de resposta garantido (de acordo com a prioridade e patologia), numa determinada data

LIC NM Número de episódios a aguardar cirurgia com neoplasia maligna, numa determinada data.

LIC Prioritária Número de episódios a aguardar cirurgia, classificados como prioritários (P2, P3 ou P4), numa determinada data

LIC Prioritária TE > TMRG

Número de episódios a aguardar cirurgia, classificados como prioritários (P2, P3 ou P4), com tempo de espera superior ao tempo máximo de resposta garantido (de acordo com a prioridade e patologia), numa determinada data

LIC TE > TMRG Número de episódios a aguardar cirurgia (LIC) com tempo de espera superior ao tempo máximo de resposta garantido (de acordo com a prioridade e patologia), numa determinada data

LIC/(Operados/mês) Tempo de resolução (em meses) da LIC numa determinada data, face à produção no período em análise.

Média do TE dos operados (meses)

Tempo médio de espera dos operados, no período em análise.

Média do TE dos operados NM (dias)

Tempo médio de espera dos operados com neoplasia maligna, no período em análise.

Mediana do TE da LIC Mediana do tempo de espera dos episódios a aguardar cirurgia, numa determinada data

Mediana do TE da LIC H.Conv.

Mediana do tempo de espera dos episódios a aguardar cirurgia em hospitais convencionados, numa determinada data

MPR Operados Média do peso relativo dos GDH dos episódios operados, no período em análise. (Não são contabilizados episódios com peso relativo de zero).

MPR Operados ambulatório

Média do peso relativo dos GDH dos episódios operados em ambulatório, no período em análise.

MPR Operados MRA Média do peso relativo dos GDH dos episódios operados em modalidade remuneratória alternativa (fora do horário normal de trabalho da equipa), no período em análise.

MPR Operados MRC Média do peso relativo dos GDH dos episódios operados em modalidade remuneratória convencional (dentro do horário normal de trabalho da equipa), no período em análise.

Nº de salas de BO exclusivas de ambulatório

Número de salas de bloco operatório exclusivas para cirurgia de ambulatório (ex.: UCA)

Nº horas semanais disponíveis do BO para ambulatório em MRA

Somatório das horas de bloco operatório disponíveis para cirurgias de ambulatório (em salas exclusivas de ambulatório) em modalidade remuneratória alternativa (MRA)

Nº horas semanais disponíveis do BO para ambulatório em MRC

Somatório das horas de bloco operatório disponíveis para cirurgias de ambulatório (em salas exclusivas de ambulatório) em modalidade remuneratória convencional (MRC)

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

9.APÊNDICES – 9.4.Formulário

Página 270 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Indicador Descrição

Nº horas semanais disponíveis do BO para internamento/ambulatório em MRA

Somatório das horas de bloco operatório disponíveis para cirurgias de internamento/ambulatório (em salas não exclusivas para ambulatório) em modalidade remuneratória alternativa (MRA)

Nº Horas semanais disponíveis do BO para internamento/ambulatório em MRC

Somatório das horas de bloco operatório disponíveis para cirurgias de internamento/ambulatório (em salas não exclusivas para ambulatório) em modalidade remuneratória convencional (MRC)

Nº salas BO para internamento/ambulatório

Número de salas de bloco operatório para cirurgia internamento/ambulatório (não exclusivas ao ambulatório)

NT/VC com recusa transferência

Número de notas de transferência e/ou vales cirurgia que foram recusados, no período em análise. Se um episódio apresentar dois vales cirurgias recusados, ambos são contabilizados.

NT/VC cativados Número de notas de transferência e/ou vales cirurgia cativados em hospitais de destino, no período em análise. Se um episódio apresentar dois vales cirurgias cativados, ambos são contabilizados.

NT/VC emitidos Número de notas de transferências e vales cirurgias emitidos, no período em análise. Se um episódio receber dois vales cirurgias ambos são contabilizados.

NT/VC não cativados Número de notas de transferência e/ou vales cirurgia não cativados, no período em análise

Óbitos Número de episódios que saíram por cancelamento da lista a aguardar cirurgia com o motivo de óbito (sem cirurgia), no período em análise.

Operados Número de episódios operados de forma programada, no período em análise.

Operados ambulatório Número de episódios operados de forma programada em regime de ambulatório, no período em análise.

Operados ambulatório TE> TMRG

Número de episódios operados de forma programada em regime de ambulatório com tempo de espera superior ao tempo máximo de resposta (de acordo com a respetiva prioridade e patologia), no período em análise.

Operados após devolução ao HO

Número de episódios operados de forma programada após terem sido devolvidos ao HO, no período em análise.

Operados do hospital Número de episódios operados de forma programada pertencente ao hospital de origem (inclui operados no HO e HD referente a episódios criados no HO), no período em análise.

Operados H.Conv. TE > TMRG

Número de episódios operados de forma programada em hospitais convencionados com tempo de espera superior ao tempo máximo de resposta garantido (de acordo com a respetiva prioridade e patologia), no período em análise.

Operados HD Número de episódios operados de forma programada num hospital de destino, no período em análise.

Operados HO Número de episódios operados de forma programada no hospital de origem, no período em análise.

Operados MRA Número de episódios operados de forma programada em MRA - modalidade remuneratória alternativa (fora do horário normal de trabalho da equipa), no período em análise.

Operados MRA H.SNS Número de episódios operados de forma programada em MRA - modalidade remuneratória alternativa (fora do horário normal de trabalho da equipa) em hospitais do SNS, no período em análise.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

9.APÊNDICES – 9.4.Formulário

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 271 de 315

Indicador Descrição

Operados MRC Número de episódios operados de forma programada em MRC - modalidade remuneratória convencional (dentro do horário normal de trabalho da equipa), no período em análise.

Operados NM Número de episódios operados de forma programada com neoplasia maligna, no período em análise.

Operados padrão

Número de episódios operados ajustados à complexidade cirúrgica, no período em análise. FÓRMULA: Operados x Média do peso relativo operados (das cirurgias com MPR≠1)

Operados padrão ambulatório

Número de episódios operados de forma programada, em regime de ambulatório, ajustados à complexidade cirúrgica, no período em análise. FÓRMULA: Operados em ambulatório x Média do peso relativo operados ambulatório (das cirurgias com MPR≠1)

Operados padrão MRA

Número de episódios operados de forma programada em modalidade remuneratória alternativa (fora do horário normal de trabalho da equipa) ajustados à complexidade cirúrgica, no período em análise. FÓRMULA: Operados em MRA x Média do peso relativo Operados MRA (das cirurgias com MPR≠1)

Operados padrão MRC

Número de episódios operados de forma programada em modalidade remuneratória convencional (dentro do horário normal de trabalho da equipa) ajustados à complexidade cirúrgica, no período em análise. FÓRMULA: Operados em MRC x Média do peso relativo Operados MRC (das cirurgias com MPR≠1)

Operados prioritários Número de episódios operados de forma programada classificados com prioritários (prioridades 2, 3 ou 4), no período em análise.

Operados prioritários TE >TMRG

Número de episódios operados de forma programada classificados com prioritários (prioridades 2, 3 ou 4), com tempo de espera superior ao tempo máximo de resposta garantido (de acordo com a respetiva prioridade e patologia), no período em análise.

Operados TE > TMRG Número de episódios operados de forma programada com tempo de espera superior ao tempo máximo de resposta garantido (de acordo com a respetiva prioridade e patologia), no período em análise.

Operados/1.000 hab. Número de episódios operados e forma programada por 1.000 habitantes, no período em análise.

Operados/mês Número médio mensal de episódios operados de forma programada, no período em análise.

População residente Número de população residente, no período em análise

Pré-inscritos Número de episódios com proposta cirúrgica criada (necessidade identificada) sem data de consentimento e/ou validação, numa determinada data

Saídas Número de episódios saídos da LIC (incluí episódios operados e cancelados), no período em análise.

Sala padrão Corresponde a uma sala com 65 horas semanais de disponibilidade (12

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

9.APÊNDICES – 9.4.Formulário

Página 272 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Indicador Descrição

horas diárias x 5 dias úteis + 5 horas de sábado x nº salas BO)

TE médio pendência da LIC

Tempo médio de pendências em episódios a aguardar cirurgia (LIC), numa determinada data. FÓRMULA: ∑Tempos de pendência da LIC/ Número total de episódios em LIC

Taxa Crescimento LIC

Percentagem do crescimento da lista a aguardar cirurgia, no período em análise. FÓRMULA: [(Entradas - Saídas)/Entradas] x 100

Unidades padrão afetas ao BO

Número de unidades padrão com 35 horas semanais de trabalho. FÓRMULA: - Σ Horas semanais disponíveis de BO/35 horas - Σ Horas semanais afetas ao BO anestesistas/35 horas - [(Σ Horas semanais afetas ao BO cirurgiões + Σ Horas semanais afetas ao BO internos cirurgia/2]/35 horas)/2] É utilizado o fator limitante (o menor valor) dos três indicadores anteriores.

VC emitidos com o H.Conv. referenciado

Número de vales cirurgia que referencia o hospital convencionado, no período em análise.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

9.APÊNDICES – 9.5.Glossário

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 273 de 315

9.5. GLOSSÁRIO

Ato cirúrgico – evento que ocorre, obrigatoriamente, numa sala de Bloco Operatório (BO)

onde se realizam um ou mais procedimentos cirúrgicos, simultâneos ou sequenciais, num

determinado período de tempo, em que o utente permanece anestesiado e presente nas

instalações do BO, sob a alçada de um cirurgião responsável por estes procedimentos.

Agendamento – ações administrativas, enquadradas num evento clínico ou administrativo,

para marcação de data para a realização de determinado evento requisitado.

Agrupamento/Grupo de estrutura207 - “…classificação e agrupamento dos hospitais de

acordo com tipologia dos seus custos.”

A metodologia de agrupamento tem por base a análise do custo médio por doente de cada

hospital ajustado pelo respetivo índice de case-mix, de forma a anular o efeito da

casuística nos custos.

Atributos do episódio inscrito – são características de um episódio, decorrentes de ações

registadas que influenciam o processo:

Validado (sim/não) – nota de consentimento e validação do responsável do

Serviço/unidade funcional registados e adequadamente integrados no SIGLIC e

outras medidas exigidas no âmbito de programas específicos (p.ex. PTCO);

Pendente (sim/não) – paragem na contagem do TE do utente na LIC, a seu

pedido, fundado em motivo plausível ou a pedido do médico proponente da

cirurgia e consentido pelo utente, decorrente de uma situação clínica que o

impede temporariamente de ser operado;

Suspenso (sim/não) – bloqueio de um episódio que impede que este seja

mobilizado. Atributo que não interfere no cálculo do tempo de espera do utente

na LIC;

Agendado208 (sim/não) – com data para a realização da cirurgia;

207http://portalcodgdh.min-saude.pt/index.php/Agrupamento_dos_hospitais_para_efeito_do_sistema_de_financiamento

208 Fora do âmbito dos atributos do episódio, agendado indica a marcação da data de realização de qualquer evento.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

9.APÊNDICES – 9.5.Glossário

Página 274 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Intransferível (sim/não) – classificação do episódio impeditiva de transferência

automática, por a mesma ter sido considerada clínica ou socialmente prejudicial

ao utente e este ter dado o seu consentimento.

Cancelados – episódios cirúrgicos que saíram da LIC por razões distintas das da realização

da cirurgia no Serviço/UF em que estão inscritos. Estão neste grupo os episódios

referentes a utentes não operados ou operados em outras instituições, na sequência de

uma transferência e ainda os que o foram noutras modalidades de cirurgia (urgência,…).

Cativação209 –“…formalização no SIGLIC da aceitação por parte do utente da sua

transferência para o hospital de destino.”

Cirurgia – equivalente a ato cirúrgico.

Cirurgia de ambulatório 210– “…é uma intervenção cirúrgica programada, realizada sob

anestesia geral, loco-regional ou local que, sendo habitualmente efetuada em regime de

internamento, pode ser realizada em instalações próprias, com segurança e de acordo com

a atual legis artis, em regime de admissão e alta no período máximo de vinte e quatro

horas e não inclui a pequena cirurgia.”

Cirurgia programada211 – “…é aquela que é efetuada no bloco operatório com data de

realização previamente marcada e não inclui a pequena cirurgia.”

Classe diagnóstica – é o enquadramento clínico major onde se insere o problema do

utente.

Classificação Internacional de Doenças212 – “é uma nomenclatura de doenças criada para

fins estatísticos. Passou por várias revisões das quais a mais conhecida ainda é a nona (CID-

9) que data de 1975. A 10ª revisão (CID-10) já existe desde 1993 mas não tem ainda

utilização generalizada. Em especial não é utilizada em Portugal nem nos Estados Unidos.

Em vez dela é utilizada uma modificação clínica da CID-9: a CID-9-MC (Classificação

209 Cf. o n.º 37, do regulamento do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia, publicado na Portaria nº 45/2008 de 15

de Janeiro

210Cf. o n.º 12, do regulamento do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia, publicado na Portaria nº 45/2008 de 15

de Janeiro

211 Cf. o n.º 11, do regulamento do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia, publicado na Portaria nº 45/2008 de 15

de Janeiro

212 Cf. Portal da codificação e dos GDH, http://portalcodgdh.min-saude.pt/index.php/CID#Defini.C3.A7.C3.A3o

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

9.APÊNDICES – 9.5.Glossário

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 275 de 315

Internacional de Doenças, 9ª Revisão, Modificação Clínica).” O sistema neste momento,

requer a codificação em CID-9-MC mas está já adaptado ao sistema CID-10-MC e requer

toda a informação necessária a uma posterior recodificação.

Consentimento informado213 – é o documento que recolhe a concordância do utente para

a cirurgia, nomeadamente do tipo de procedimento a executar e os riscos cirúrgicos

inerentes.

Diagnóstico principal214 – “…descreve o problema ou condição patológica observada após

conclusão do estudo completo do utente e das terapêuticas instituídas.”

O diagnóstico principal, ao qual corresponde o procedimento principal é o que o clínico no

evento em causa estabelece como o mais relevante no contexto em que se insere, no caso

de relevância equivalente o clínico elege arbitrariamente um como principal.

Diagnóstico secundário215 – “…descreve o problema ou condição patológica concomitante

com o diagnóstico pré-operatório ou com o diagnóstico principal.”

Os diagnósticos secundários correspondem a condições clínicas que se podem considerar

de forma autónoma em relação ao diagnóstico principal ou a outros secundários. Esta

autonomia significa que poderiam ser abordados, em boa prática, em eventos distintos, na

perspetiva da construção diagnóstica ou das ações terapêuticas.

Diagnóstico associado216 – “…descreve o problema ou condição patológica que enquadra

ou ajuda a explicar o diagnóstico pré-operatório, principal ou secundário.”

Os diagnósticos associados estão sempre na dependência de um diagnóstico principal ou

secundário e servem para melhor enquadrar ou definir o designado problema sintetizado

no diagnóstico principal ou secundário.

213Cf. a Carta dos Direitos e Deveres dos Doentes,

http://www.portaldasaude.pt/portal/conteudos/informacoes+uteis/direitos+deveres/direitosdeveresdoente.htm

214 Cf. o n.º 18, do regulamento do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia, publicado na Portaria n.º 45/2008 de 15

de Janeiro

215 Cf. o n.º 19, do regulamento do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia, publicado na Portaria n.º 45/2008 de 15

de Janeiro

216 Cf. o n.º 20, do regulamento do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia, publicado na Portaria n.º 45/2008 de 15

de Janeiro

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

9.APÊNDICES – 9.5.Glossário

Página 276 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Entradas (nº) – número de propostas que se inscrevem em LIC num determinado período

de tempo.

Episódio (de doença) (de cuidados)217 – “…período que decorre desde a primeira

comunicação de um problema de saúde ou doença a um prestador de cuidados, até à

realização do último encontro respeitante a esse mesmo problema ou doença.

Um novo episódio começa com o primeiro contato subsequente ao aparecimento duma

doença ou da recidiva da mesma, depois dum intervalo livre [de doença].”

No âmbito do SIGIC, episódio terapêutico é um conjunto coerente de eventos e

correspondentes registos que ocorrem num período temporal e que respondem a um

plano de cuidados. Traduz a resposta institucional ao problema identificado,

representando o valor dos serviços prestados. O episódio é a resposta institucional aos

problemas apresentados e é valorizado através da faturação. Esta definição está em plena

consonância com a anterior transcrita do Glossário de Conceitos para a Produção de

Estatísticas de Saúde.

Equidade – tratamento igual para igual necessidade.

Expurgo – número de episódios funcionais concluídos por cancelamento sem cirurgia.

Não inclui episódios com cirurgia realizada no hospital de origem no âmbito de outro episódio,

na urgência, no hospital de destino ou noutras instituições.

Formulário (de indicadores) – é um documento que reúne a descrição e forma de

cálculo dos indicadores de gestão, disponibilizados pela UCGIC.

Grupo A (em CA) – é um conjunto de procedimentos normalmente passíveis de serem

realizados em regime de ambulatório, compilado pela APCA (Associação Portuguesa de

Cirurgia Ambulatória).

Tabela dos procedimentos do Grupo A

217Cf. Glossário de Conceitos para a Produção de Estatísticas de Saúde, http://portalcodgdh.min-

saude.pt/index.php/Epis%C3%B3dio

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

9.APÊNDICES – 9.5.Glossário

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 277 de 315

Tabela dos procedimentos do Grupo A

Abortamento cirúrgico

Adenoidectomia sem amigdalectomia

Amigdalectomia (sem adenoidectomia)

Amigdalectomia com adenoidectomia

Artroscopia do joelho

Circuncisão

Destr / oclusão endoscópica bilateral das trompas de Falópio

Dilatação e curetagem do útero, NCOP

Excisão de cartilagem semilunar do joelho

Excisão de quisto ou sinuspilonidal

Excisão e reparação de calo e outras deform dedos pés

Excisão local de lesão da mama

Exérese de quisto de Baker

Extração cirúrgica de dente NCOP

Extração de prótese de fixação interna de osso

Fístula ou Fissura anal

Hemorroidectomia

Histeroscopia

Incontinência Urinária Feminina

Laqueação e stripping de veias varicosas

Libertação de contractura de Dupuytren (fasciotomia da mão)

Libertação do túnel cárpico

Miringotomia com inserção de tubo

Operação no cristalino (cirurgia de catarata)

Operação nos músculos extraoculares (estrabismo)

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

9.APÊNDICES – 9.5.Glossário

Página 278 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Tabela dos procedimentos do Grupo A

Orquidectomia e orquidopexia

Reparação de hérnia femoral

Reparação de hérnia inguinal

Reparação de hérnia umbilical

Reparação de outro tipo de hérnia

Reparações e operações plásticas no nariz (rinoplastia)

Vasectomia e laqueação do canal deferente

Grupo B (em CA) – é um conjunto de procedimentos não universalmente realizados

em regime ambulatório, mas que podem eventualmente sê-lo, divulgado pela APCA

(Associação Portuguesa de Cirurgia Ambulatória).

Tabela dos procedimentos do Grupo B

Abdominoplastia

Cirurgia antirefluxo por laparoscopia

Colecistectomial laparoscópica

Excisão ou destruição de disco intervertebral

Histerectomia vaginal assistida por laparoscopia (LAVH)

Lobectomia unilateral da tiroide

Mamoplastia redutora bilateral

Mastectomia

Prostatectomia transuretral

Reparação de cistocelo e rectocelo

Reparação dos ligamentos cruzados do joelho

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

9.APÊNDICES – 9.5.Glossário

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 279 de 315

Grupo nosológico – episódios agrupados de acordo com o tipo de patologia (infeciosa,

neoplásica, …), com a região afetada e com os procedimentos empregues, tendo em

conta a frequência da sua ocorrência.

Código Descrição Grupos Nosológicos

N19 Procedimentos em Doença do Sistema nervoso central

N21 Procedimentos em Doença do Olhos e anexos

N22 Procedimentos em Doença das Amígdalas, adenoides, nariz, seios perinasais, ouvido

N24 Procedimentos em Doença da Tiroide

N28 Procedimentos em Cancro da cabeça e pescoço

N29 Procedimentos em Outras doenças da cabeça e pescoço

N31 Procedimentos em Doença benigna da mama

N32 Procedimentos em Doença do Coração

N33 Procedimentos em Cancro da mama

N38 Procedimentos em Outros cancros da região torácica

N39 Procedimentos em Outras doenças da região torácica

N41 Procedimentos em Doença do Cólon (intestino grosso)

N42 Procedimentos em Doença da Vesícula Biliar

N43 Procedimentos em Cancro do Cólon e reto

N44 Procedimentos em Hemorroidas, outras doenças anais, prolapsos e incontinência

N45 Procedimentos em Doença benigna da próstata

N46 Procedimentos em Cancro da próstata

N47 Procedimentos em Doença do útero e anexos

N48 Procedimentos em Outros cancros da região abdominopélvica

N49 Procedimentos em Outras doenças da região abdominopélvica (inclui esófago)

N51 Procedimentos em Carcinoma do útero (corpo e cérvix)

N61 Procedimentos em Coluna Vertebral

N62 Procedimentos em Quisto sinovial, Dupuytran, sind. do túnel cárpico, dedo em gatilho

N63 Procedimentos em Hérnias Inguino-femurais

N64 Procedimentos em Lipomas, quisto sebáceo, adiposidade localizada e lesões benignas da pele

N65 Procedimentos em Obesidade

N66 Procedimentos em Varizes dos membros inferiores

N67 Procedimentos em Ossos, tecidos moles e articulações

N81 Procedimentos em Neoplasias malignas da pele

N98 Procedimentos em Neoplasias malignas não enquadráveis em outros agrupamentos

N99 Outras referências não enquadráveis em outros agrupamentos

Grupo de serviço – agrupamentos que têm em conta as áreas de intervenção dos

Serviços/UF:

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

9.APÊNDICES – 9.5.Glossário

Página 280 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Descrição tipo de serviço SIGLA Grupo de Serviço

Serviços de anestesiologia

Anestesiologia OS Outros Serviços

Unidade de Cuidados Pós Anestésicos (recobro) OS Outros Serviços

Serviços Cirúrgicos

Angiologia e Cirurgia Vascular CV Cirurgia Vascular

Cirurgia Cabeça e Pescoço CCP Cirurgia Cabeça e Pescoço (inclui ORL, Estomatologia)

Cirurgia Cardiotorácica CCT Cirurgia Cardiotóracica

Cirurgia Torácica CCT Cirurgia Cardiotóracica

Transplante Cardíaco CV Cirurgia Vascular

Cirurgia Geral CG Cirurgia Geral

Cirurgia Digestiva CG Cirurgia Geral

Cirurgia Digestiva Alta CG Cirurgia Geral

Cirurgia Digestiva Baixa (cólon e reto) CG Cirurgia Geral

Colheita Multi-Orgânica CG Cirurgia Geral

Transplante Hepático CG Cirurgia Geral

Unidade Tratamento Cirúrgico da Obesidade CG Cirurgia Geral

Protologia CG Cirurgia Geral

Cirurgia Maxilo Facial CCP Cirurgia Cabeça e Pescoço (inclui ORL, Estomatologia)

Cirurgia Pediátrica CPED Cirurgia Pediátrica

Unidade de Queimados - Pediátrica CPED Cirurgia Pediátrica

Cirurgia Plástica e Reconstrutiva CPDER Cirurgia Plástica / Dermatologia

Unidade de Queimados CPDER Cirurgia Plástica / Dermatologia

Cirurgia Vascular CV Cirurgia Vascular

Neurocirurgia NC Neurocirurgia

Unidade Vertebro-Medular NC Neurocirurgia

Serviços Médicos Cirúrgicos

Dermatologia CPDER Cirurgia Plástica / Dermatologia

Estomatologia CCP Cirurgia Cabeça e Pescoço (inclui ORL, Estomatologia)

Ginecologia - Obstetrícia GIN Ginecologia/ Obstetrícia

Ginecologia GIN Ginecologia/ Obstetrícia

Uroginecologia GIN Ginecologia/ Obstetrícia

Infertilidade feminina GIN Ginecologia/ Obstetrícia

Patologia do Colo GIN Ginecologia/ Obstetrícia

Medicina Reprodutiva GIN Ginecologia/ Obstetrícia

Obstetrícia GIN Ginecologia/ Obstetrícia

Oftalmologia OFT Oftalmologia

Transplante Córnea CG Cirurgia Geral

Ortopedia ORT Ortopedia

Traumatologia ORT Ortopedia

Otorrinolaringologia CCP Cirurgia Cabeça e Pescoço (inclui ORL, Estomatologia)

Senologia CG Cirurgia Geral

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

9.APÊNDICES – 9.5.Glossário

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 281 de 315

Descrição tipo de serviço SIGLA Grupo de Serviço

Urologia URO Urologia

Transplante Renal CG Cirurgia Geral

MCDT

Anatomia Patológica L Laboratórios

Laboratório de Citologia L Laboratórios

Clínica Laboratorial L Laboratórios

Radiodiagnóstico L Laboratórios

Neurorradiologia L Laboratórios

Imunohemoterapia; Imuno-Hematerapia L Laboratórios

Medicina Nuclear L Laboratórios

Patologia Clínica L Laboratórios

Serviços Médicos

Cardiologia Geral CCT Cirurgia Cardiotóracica

Hemodinâmica (Cardíaca) CCT Cirurgia Cardiotóracica

Cardiologia Pediátrica CCT Cirurgia Cardiotóracica

Medicina Familiar (Clinica Geral) CG Cirurgia Geral

Dermato-Venereologia CPDER Cirurgia Plástica / Dermatologia

Dor OS Outros Serviços

Endocrinologia Geral; Endocrinologia e Nutrição CG Cirurgia Geral

Diabetologia CG Cirurgia Geral

Gastroenterologia CG Cirurgia Geral

Dietética; Dietética e Nutrição; Alimentação e Die OS Outros Serviços

Hematologia; Hematologia Clinica OS Outros Serviços

Transplante Medula Óssea OS Outros Serviços

Imuno-alergologia OS Outros Serviços

Infeciologia; Doenças Infecciosas CG Cirurgia Geral

Unidade de Imunodeficiência OS Outros Serviços

Medicina Do Trabalho OS Outros Serviços

Medicina Física de Reabilitação (Fisiatria); Medic OS Outros Serviços

Medicina Interna; Medicina I; medicina; Medicina I CG Cirurgia Geral

Cuidados continuados de convalescença OS Outros Serviços

Nefrologia URO Urologia

Neurologia NC Neurocirurgia

Neuropatologia L Laboratórios

Neuropediatria CPED Cirurgia Pediátrica

Oncologia médica; Hospital Dia Oncologia; Clinica CG Cirurgia Geral

Pediatria CPED Cirurgia Pediátrica

Neonatologia CPED Cirurgia Pediátrica

Pneumologia CCT Cirurgia Cardiotóracica

Broncoscopia CCT Cirurgia Cardiotóracica

Psiquiatria OS Outros Serviços

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

9.APÊNDICES – 9.5.Glossário

Página 282 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Descrição tipo de serviço SIGLA Grupo de Serviço

Pedopsiquiatria; Psiquiatria da Infância OS Outros Serviços

Reumatologia OS Outros Serviços

Unidade de cuidados intensivos OS Outros Serviços

Unidade de Cuidados Intensivos Coronários OS Outros Serviços

Unidade de Cuidados Intensivos Hematológicos OS Outros Serviços

Unidade de Cuidados Intensivos Médicos OS Outros Serviços

Unidade de Cuidados Intensivos Outra OS Outros Serviços

Unidade de Cuidados Intensivos Pediátrica OS Outros Serviços

Unidade de Cuidados Intensivos Polivalente OS Outros Serviços

Unidade de Cuidados Intensivos Recém Nascidos OS Outros Serviços

Unidade de Cuidados intermédios OS Outros Serviços

Unidade de Cuidados Intensivos Cirúrgicos OS Outros Serviços

Outros Serviços Médicos

Bloco OS Outros Serviços

Radioterapia OS Outros Serviços

Curieterapia OS Outros Serviços

Urgência OS Outros Serviços

Serviços de atendimento não programado OS Outros Serviços

Outros Serviços Clínicos

Psicologia Clinica OS Outros Serviços

Psicologia Infantil OS Outros Serviços

Psicologia Oncológica OS Outros Serviços

Medicina Dentária CCP Cirurgia Cabeça e Pescoço (inclui ORL, Estomatologia)

Administrativo

Gabinete de Apoio ao Utente SA Serviços administrativos

Serviço de Gestão de Doentes OS Outros Serviços

Serviços não classificados

Serviço não classificado O Outros

Descrição dos grupos de serviço

ID

Grupos Descrição do Grupo de Serviço SIGLA

G01 Cirurgia Cabeça e Pescoço (inclui ORL, Estomatologia) CCP

G02 Cirurgia Cardiotóracica CCT

G03 Cirurgia Geral CG

G04 Cirurgia Pediátrica CPED

G06 Cirurgia Vascular CV

G07 Neurocirurgia NC

G09 Ginecologia/ Obstetrícia GIN

G10 Oftalmologia OFT

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

9.APÊNDICES – 9.5.Glossário

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 283 de 315

ID

Grupos Descrição do Grupo de Serviço SIGLA

G11 Urologia URO

G12 Ortopedia ORT

G13 Cirurgia Plástica / Dermatologia CPDER

G70 Serviços administrativos SA

G80 Laboratórios L

G90 Outros Serviços OS

G99 Outros O

Hospital de destino218 – “…refere-se à unidade hospitalar do SNS ou unidade

convencionada no âmbito do SIGIC, onde é realizada a intervenção cirúrgica que foi

identificada como necessária no hospital de origem do utente, aquando do seu registo

na LIC.”

Hospital de origem219 – “…unidade hospitalar do SNS e do sector privado ou do setor

social que trata beneficiários do SNS, onde é efetuado pela primeira vez o registo do

utente na LIC para um determinado tratamento cirúrgico.”

Intervenção cirúrgica220 – é o “ato ou mais atos operatórios realizados por um ou mais

cirurgiões no bloco operatório na mesma sessão.”

Instituição hospitalar – entidade envolvida diretamente na prestação de cuidados de

saúde, com regime de internamento e terapias diferenciadas, constituída por uma ou

mais unidades funcionais, com um órgão de gestão único e reconhecido. Ex: hospital,

centro hospitalar ou unidade local de saúde.

Intransferível221 – atributo de um episódio funcional que indica que este não pode ser

transferido, por ter sido considerado que a transferência pode ser, clínica ou

218 Cf. o n.º 40, do regulamento do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia, publicado na Portaria n.º 45/2008 de 15

de Janeiro

219 Cf. o n.º 39, do regulamento do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia, publicado na Portaria n.º 45/2008 de 15

de Janeiro

220 Cf. o n.º 10 do regulamento do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia, publicado na Portaria n.º 45/2008 de 15

de Janeiro

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

9.APÊNDICES – 9.5.Glossário

Página 284 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

socialmente, prejudicial para o utente. Esta situação carece de consentimento

expresso do utente.

Lista de Inscritos para Cirurgia 222(LIC) – “conjunto das inscrições dos utentes que

aguardam a realização de uma intervenção cirúrgica, independentemente da

necessidade de internamento ou do tipo de anestesia utilizada, proposta e validada por

médicos especialistas num hospital do SNS ou numa instituição do setor privado ou do

setor social que contratou com aquele a prestação de cuidados aos seus beneficiários e

para a realização da qual esses mesmos utentes já deram o seu consentimento

expresso.”

A LIC inclui os utentes propostos para intervenção cirúrgica com os recursos da cirurgia

programada e os utentes propostos em urgências diferidas.

Não se incluem na LIC:

Os utentes propostos para pequenas cirurgias, salvo os casos devidamente

justificados em que seja indispensável a anestesia geral ou loco-regional e a

utilização do bloco operatório;

Os utentes propostos para procedimentos cirúrgicos a realizar fora do bloco

operatório de cirurgia convencional ou ambulatória;

Os utentes propostos (mas não programados) para procedimentos cirúrgicos

urgentes a realizar no bloco operatório locado à urgência.

LIC transferida – episódios cirúrgicos em LIC que estão transferidos, incluindo os que

aguardam a cativação num HD (episódios em trânsito), os que já têm a nota de

transferência e o vale cirurgia emitido e ainda dentro do prazo de validade e os que

estão cativados em hospitais de destino.

LIC no destino – episódios cirúrgicos que se encontram cativados em hospitais de

destino.

221 De acordo com o n.º 91, do regulamento do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia, publicado na Portaria n.º

45/2008 de 15 de Janeiro

222 Cf. o n.º 6, do regulamento do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia, publicado na Portaria n.º 45/2008 de 15

de Janeiro

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

9.APÊNDICES – 9.5.Glossário

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 285 de 315

Mediana do tempo de espera223 – “…ao tempo de espera, situado no centro da

distribuição dos tempos de espera dos utentes inscritos na LIC, 50% dos quais aguarda

acima e os restantes 50% abaixo daquele valor central.”

É representada em dias se for referente ao tempo de espera da LIC numa entidade

convencionada ou a situações de neoplasia maligna e em meses se for referente a uma

entidade do SNS.

Média do tempo de espera dos operados – equivalente a tempo mediano de espera

dos operados.

Modalidade remuneratória alternativa – produção contratada e realizada pela equipa

cirúrgica fora do seu horário de trabalho estabelecido.

Modalidade remuneratória convencional - produção realizada pela equipa cirúrgica

dentro do seu horário de trabalho estabelecido e paga por unidade ponderada de

produção.

Movimentos (n.º) – número de alterações aos registos que decorram de ações da

instituição ou do utente no âmbito de um episódio, desde a referenciação até à sua

conclusão financeira ou cancelamento. Estão incluídas as criações de registo,

anulações e novas criações desses mesmos registos.

Não Conformidades –“…as situações de incumprimento das regras previstas no

regulamento do SIGIC224, no presente Manual.” e na restante legislação e normas

aplicáveis. Estão classificadas em clínicas e administrativas e dentro destas em NC de

processo e de conteúdos.

Nível de prioridade225 – “…a classe em que um determinado utente é integrado, tendo

em conta o tempo máximo que pode esperar pelo procedimento cirúrgico proposto,

avaliado em função da doença e problemas associados, patologia de base, gravidade,

223 Cf. o n.º 32, do regulamento do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia, publicado na Portaria n.º 45/2008 de 15

de Janeiro

224 Portaria n.º45/2008 de 15 de Janeiro

225 Cf. o n.º 34, do regulamento do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia, publicado na Portaria n.º 45/2008 de 15

de Janeiro

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9.APÊNDICES – 9.5.Glossário

Página 286 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

impacto na esperança de vida, na autonomia e na qualidade de vida do utente,

velocidade de progressão da doença e tempo de exposição à doença.”

Nota de Consentimento226 – é “o documento que recolhe a concordância do utente

com a proposta de intervenção cirúrgica e com a sua inscrição na LIC e a aceitação do

conjunto de normas do Regulamento do SIGIC que servem de base à gestão da

proposta cirúrgica.”

Operados (n.º atual) – número de episódios cirúrgicos com cirurgia programada

realizada pelo hospital, durante um determinado período de tempo, incluindo os

episódios cirúrgicos cativados e operados pelo hospital enquanto hospital de destino.

Operados HD - número de episódios cirúrgicos com cirurgia programada realizada pelo

hospital, durante um determinado período de tempo, referente a episódios cativados

na sequência de uma transferência.

Pendente (registo)227 – “…uma alteração temporária do registo de um utente na LIC

que, a seu pedido, fundado em motivo plausível, ou a pedido do médico proponente da

cirurgia, decorrente de uma situação clínica que o impede temporariamente de ser

operado, fica pendente por um período definido de tempo, findo o qual é novamente

ativado, mantendo-se o interesse do utente em submeter-se a uma intervenção

cirúrgica no hospital.”

O tempo de pendência não pode ultrapassar o TMRG da patologia e da prioridade com

que foi classificado. Por motivo plausível, a duração máxima da pendência é igual ao

TMRG e por motivos clínicos, pode chegar aos de 4 meses. Esta última obriga a

concordância expressa do utente.

Pré-inscrito – utente ao qual foi apresentada uma proposta de cirurgia, que não se

encontra ainda validada pelo responsável do serviço/UF ou/e consentida pelo utente.

226 Cf. o n.º 7, do regulamento do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia, publicado na Portaria n.º 45/2008 de 15

de Janeiro

227 Cf. o n.º 26, do regulamento do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia, publicado na Portaria n.º 45/2008 de 15

de Janeiro

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

9.APÊNDICES – 9.5.Glossário

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 287 de 315

Prioridade Operacional – nomenclatura de classificação de episódios, no âmbito do

SIGIC, que os agrupa por TMRG, determinada pela prioridade clínica e patologia/grupo

de patologia. O total de prioridades operacionais é igual ao número de agrupamentos

de doentes com igual TMRG.

Programa operatório – descrição da atividade cirúrgica num determinado dia

explicitando patologia, procedimentos, equipa, utentes e recursos a utilizar para a

atividade do bloco operatório.

Proposta cirúrgica228 – “…entende-se a proposta terapêutica na qual está prevista a

realização de uma intervenção cirúrgica com os recursos da cirurgia programada.”

Componente do plano de cuidados de um utente no qual está prevista a realização de

uma intervenção cirúrgica com os recursos da cirurgia programada.

Readmissão229 – “…consiste na reincorporação em LIC de um utente indevidamente

cancelado, relevando o tempo já decorrido para efeito de contagem de tempo de

espera.”

228 Cf. o n.º 8, do regulamento do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia, publicado na Portaria n.º 45/2008 de 15

de Janeiro

229 Cf. o n.º 28, do regulamento do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia, publicado na Portaria n.º 45/2008 de 15

de Janeiro

Prioridade Operacional

270

60

45

15

3

Prioridade Clínica

1

1

2

2

3

4

Grupo de patologia

Geral

Oncológico

Geral

Oncológico

Geral

Oncológico

Geral

Oncológico

TMRG

270 dias

60 dias

60 dias

45 dias

15 dias

3 dias

Tempo máximo de agendamento

(dias)

203 dias

45 dias

30 dias

23 dias

5 dias

(a pedido)

Logo que possível

Notificação do utente da data

da cirurgia (dias)

20 dias

20 dias

10 dias

10 dias

5 dias

Logo que possível

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9.APÊNDICES – 9.5.Glossário

Página 288 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Registo cancelado230 –“… anulação do registo de um utente na LIC determinado por

motivos supervenientes à inscrição, clínicos ou outros, que impedem a realização da

cirurgia.”

Registo pendente231 –“…alteração temporária do registo de um utente na LIC que, a

seu pedido, fundado em motivo plausível ou a pedido do médico proponente da

cirurgia, decorrente de uma situação clínica que o impede temporariamente de ser

operado, fica pendente por um período definido de tempo, findo o qual é novamente

ativado, mantendo-se o interesse do utente em submeter -se a uma intervenção

cirúrgica no hospital.”

Registo suspenso administrativamente232 – “…é uma alteração temporária do registo

de um utente na LIC, decorrente de problemas técnicos ou de insuficiência de

informação, por um período máximo de 5 dias úteis consecutivos ou 10 dias úteis

interpolados, que o impede de ser movimentado, mas não interrompe a contagem do

tempo de espera.”

Reinscrição233 – “…consiste no recomeço, a partir de zero, da contagem do tempo de

espera para um dado utente que a seu pedido, mantendo-se a indicação cirúrgica, é

inscrito de novo na LIC.” A contagem do tempo de espera reinicia-se.

Saídas (n.º) – números de episódios cirúrgicos concluídos que deixam de constar na

LIC do hospital por via de cirurgia programada efetuada pelo hospital (operados) ou

por outras vias (cancelados por cirurgia fora do âmbito do SIGIC, privado ou urgência e

cancelados sem cirurgia), num determinado período de tempo.

Serviço – no âmbito do SIGIC, entende-se por Serviço uma estrutura formalmente

organizada na instituição e chefiada por um responsável identificado, com uma

230 Cf. o n.º 25, do regulamento do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia, publicado na Portaria n.º 45/2008 de 15

de Janeiro

231 Cf. o n.º 26, do regulamento do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia, publicado na Portaria n.º 45/2008 de 15

de Janeiro

232 Cf. o n.º 27, do regulamento do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia, publicado na Portaria n.º 45/2008 de 15

de Janeiro 233 Cf. o n.º 29, do regulamento do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia, publicado na Portaria n.º 45/2008 de 15

de Janeiro

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

9.APÊNDICES – 9.5.Glossário

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 289 de 315

incumbência específica na área da prestação de cuidados de saúde. Só Serviços com

capacidade para realizar procedimentos cirúrgicos, em bloco operatório, podem

efetuar propostas cirúrgicas (e só para os procedimentos que disponibilizam) e,

consequentemente, constituir uma LIC.

Suspenso administrativamente – equivale a registo suspenso administrativamente.

Tempo de Espera (TE)234 – “…o número de dias de calendário que medeia entre o

momento em que é proposta uma intervenção cirúrgica pelo médico especialista e a

observação, o cancelamento do registo ou a saída do utente da LIC.”

A este tempo são descontados os tempos de pendências por motivos plausíveis

(pessoais, médicos ou por incumprimento por facto imputável ao utente) que possam

ocorrer no hospital de origem e o tempo desde a emissão de NT/VC até à sua

cativação ou cancelamento.

Tempo de espera no destino235 – “…número de dias de calendário que medeia entre o

momento em que o vale cirurgia é cativado no hospital de destino e a observação (LIC),

a devolução ou a saída do utente da LIC.”

Tempo Máximo de Resposta Garantidos 236(TMRG) – é o número máximo de dias em

que as instituições do SNS são obrigadas a garantir a prestação de todo o tipo de

cuidados de saúde, tendo em conta a classificação de prioridade, patologia ou grupo

de patologia.

Os tempos não contabilizados nas situações em que se verificam dias de espera da

exclusiva responsabilidade do utente, situações de pendência e tempo de trânsito.

TEMPOS MÁXIMOS DE RESPOSTA GARANTIDOS (TMRG)

234 Cf. o n.º 30, do regulamento do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia, publicado na Portaria n.º 45/2008 de 15

de Janeiro

235 Cf. o n.º 35, do regulamento do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia, publicado na Portaria n.º 45/2008 de 15

de Janeiro

236 De acordo com a Portaria n.º 1529/2008 de 26 de Dezembro

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9.APÊNDICES – 9.5.Glossário

Página 290 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

NÍVEL DE PRIORIDADE

CLÍNICA GRUPO DE PATOLOGIA TMRG em dias

P1 – NORMAL

GERAL a) 270

OBESIDADE 270

ONCOLOGIA 60

P2 – PRIORITÁRIO

GERAL 60

ONCOLOGIA 45

P3 - MUITO PRIORITÁRIO

GERAL 15

ONCOLOGIA 15

P4 - URGÊNCIA DIFERIDA

GERAL 3

ONCOLOGIA 3

a) Inclui a cirurgia para correção morfológica, em resultado de cirurgia oncológica.

Tempo médio de espera237 – “…tempo de espera que resulta do somatório dos tempos

de espera dos utentes inscritos, dividido pelo número total de doentes inscritos, numa

data.”

Transferência238 –“deslocação do utente do seu hospital de origem para outra

instituição hospitalar do SNS ou convencionada…”

Unidade funcional239 – “…estrutura constituída na dependência de um serviço cirúrgico

com equipas médicas designadas quando a escassez de recursos justifica a necessidade

de manter LIC independentes dentro de um serviço.”

A Unidade Funcional (UF), no âmbito estrito do SIGIC, deve ser entendida como um

setor de um Serviço cirúrgico que, devido à sua especificidade, foi dotado de meios

próprios e pode constituir uma LIC distinta da do Serviço onde se integra. (exemplo: no

237 Cf. o n.º 31, do regulamento do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia, publicado na Portaria n.º 45/2008 de 15

de Janeiro

238 Cf. o n.º 38, do regulamento do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia, publicado na Portaria n.º 45/2008 de 15

de Janeiro

239 Cf. o n.º 41, do regulamento do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia, publicado na Portaria n.º 45/2008 de 15

de Janeiro

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

9.APÊNDICES – 9.5.Glossário

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 291 de 315

âmbito de um serviço de Ginecologia, é criada uma unidade funcional de senologia

porque existem equipas cirúrgicas especialmente preparadas nesta área; no âmbito do

serviço Cirurgia Geral, forma-se uma unidade de laparoscopia dado existirem recursos

físicos limitados e apenas duas equipas habilitadas). As UF têm obrigatoriamente um

responsável que, por delegação do diretor de serviço, tem competência para validar as

propostas cirúrgicas e agendar as cirurgias da unidade funcional que coordena.

Urgência diferida240 –“…situação em que um utente que se encontra em crise aguda é

proposto para uma intervenção cirúrgica com os recursos dos serviços/UF adstritos à

cirurgia programada.”

Vale cirurgia/Nota de Transferência241 – “…documento pré-numerado, pessoal e

intransmissível que só pode ser utilizado para a realização da cirurgia proposta ou

equivalente, dentro do prazo de validade aposto.”

240 De acordo com o n.º 13, do regulamento do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia, publicado na Portaria n.º

45/2008 de 15 de Janeiro

241 Cf. o n.º 36, do regulamento do Sistema Integrado de Gestão de Inscritos para Cirurgia, publicado na Portaria n.º 45/2008 de 15

de Janeiro

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

9.APÊNDICES – 9.6.Apuramento dos grupos nosológicos

Página 292 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

9.6. APURAMENTO DOS GRUPOS NOSOLÓGICOS

Grupos Nosológicos N10 Sistema nervoso central

N19 Procedimentos em Doença do Sistema nervoso central

N20 Região da cabeça e pescoço

N21 Procedimentos em Doença do Olhos e anexos

N22 Procedimentos em Doença das Amígdalas, adenoides, nariz, seios perinasais, ouvido

N24 Procedimentos em Doença da Tiroide

N28 Procedimentos em Cancro da cabeça e pescoço

N29 Procedimentos em Outras doenças da cabeça e pescoço

N30 Região torácica

N31 Procedimentos em Doença benigna da mama

N32 Procedimentos em Doença do Coração

N33 Procedimentos em Cancro da mama

N38 Procedimentos em Outros cancros da região torácica

N39 Procedimentos em Outras doenças da região torácica

N40 Região abdominopélvica

N41 Procedimentos em Doença do Cólon (intestino grosso)

N42 Procedimentos em Doença da Vesícula Biliar

N43 Procedimentos em Cancro do Cólon e recto

N44 Procedimentos em Hemorroidas, outras doenças anais, prolapsos e incontinência

N45 Procedimentos em Doença benigna da próstata

N46 Procedimentos em Cancro da próstata

N47 Procedimentos em Doença do útero e anexos

N48 Procedimentos em Outros cancros da região abdominopélvica

N49 Procedimentos em Outras doenças da região abdominopélvica (inclui esófago)

N51 Procedimentos em Carcinoma do útero (corpo e cervix)

N60 Outras localizações ou localizações não especificadas

N61 Procedimentos em Coluna Vertebral

N62 Procedimentos em Quisto sinovial, Dupuytran, sind. do túnel cárpico, dedo em gatilho

N63 Procedimentos em Hérnias Inguino-femurais

N64 Procedimentos em Lipomas, quisto sebáceo, adiposidade localizada e lesões benignas da pele

N65 Procedimentos em Obesidade

N66 Procedimentos em Varizes dos membros inferiores

N67 Procedimentos em Ossos, tecidos moles e articulações

N81 Procedimentos em Neoplasias malignas da pele

N98 Procedimentos em Neoplasias malignas não enquadráveis em outros agrupamentos

N99 Outras referências não enquadráveis em outros agrupamentos

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

9.APÊNDICES – 9.6.Apuramento dos grupos nosológicos

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 293 de 315

Grupos de extracção Condições de identificação Cod

Nosológicos Oncológicos Precedência Cod Descrição

Região procedimento

NM Restrição segundo o

procedimento Restrição segundo o

diagnóstico Restrições adicionais

N10 E01 Órgãos Intracraneanos

N98 O 21 E0189

Outros Pocedimentos em Órgãos intracraneanos por NM

R01 "=NM"

N19 71 E0199 Outros procedimentos em Órgãos intracraneanos R01 <>NM

N20 E02 Cabeça e Pescoço (excepto órgãos Intracraneanos)

N21 31 E0203

Procedimentos no Olho e anexos (pálpebras, orbita e aparelho lacrimal)

R0209 <>NM (<> P1370 <> P1371 <> P1372 <> P138 <> P139)*

D360-D379 <> D366 <>P131-136

N21 32 E0204

Procedimentos em cataratas R02 <>NM P131-P136 + (P1370 + P1371 + P1372 + P138 + P139)*

D366

N22 33 E0205 Procedimentos nas Amígdalas e Adenóides R0203 <>NM

N22 34 E0206 Procedimentos no Nariz e Seios nasais R0210 <>NM

N22 35 E0207 Procedimentos no Ouvido e Mastóide R0212 <>NM

N24 36 E0209 Procedimentos na Tiróide R0215 <>NM

N64 37

E0210

Procedimentos na Pele e Tecido celular subcutâneo da cabeça e pescoço

R02 <>NM P86 D2160-D2164

Na 1ª distribuição se a região do diagnóstico for R02 … eP=86 com o Rp for 02 ou 96-99 ou 2020

N29 38

E0211

Procedimentos nos Vasos em cabeça e pescoço R0230 <>NM

Na 1ª distribuição se a região do diagnóstico for R02 … e a região do procedimento for R2030 ou R0230

N29 39 E0212 Procedimentos em Dentes e Gengivas R0272 <>NM

N29 40 E0213 Procedimentos em Glandulas salivares R0213 <>NM

N28 O 4 E0281 Procedimentos na Tiróide por NM R0215 "=NM" D193

N81 O 5

E0282

Procedimentos na Pele e Tecido celular subcutâneo da cabeça e pescoço por NM excepto Melanoma

R02 "=NM" P86 D1730-D1734+ D2320-D2324 + D2382

<>D172 na distribuição por diagnóstico e por procedimento; Na 1ª distribuição se a região do diagnóstico for R02 … e P=86 com o Rp for 02 ou 96-99 ou 2020

N28 O 1 E0283

Procedimento em Faringe, Laringe e Traqueia por NM

R0207+R0271 "=NM" D146-D148+D1490+D1491+D161+D2356+D2310+D2311

N28 O 2 E0284

Procedimentos em Ganglios da Cabeça e Pescoço por NM

R0240 "=NM" D1960+D1968-D1969 Na 1ª distribuição se a região do diagnóstico for R02 … e a região

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

9.APÊNDICES – 9.6.Apuramento dos grupos nosológicos

Página 294 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Grupos de extracção Condições de identificação Cod

Nosológicos Oncológicos Precedência Cod Descrição

Região procedimento

NM Restrição segundo o

procedimento Restrição segundo o

diagnóstico Restrições adicionais

do procedimento for R2040 ou R0240

N28 O 3 E0285

Procedimentos em Cavidade Oral (inclui Lábio e Glandulas Salivares) por NM

R0272+R0213 "=NM" D140-D145+D2300+D2351

N28 O 22 E0289

Outros Procedimentos em cabeça e pescoço por NM R02 Resto;"=NM"

N29 72 E0299

Outros procedimentos em cabeça e pescoço R02 Resto;<>NM

N30 E03 Região torácica e dorsal e axilar

N32 41 E0302 Procedimentos no pulmão, bronquio, pleura R0302 <>NM

N31 42 E0303 Procedimentos na Mama R0301 <>NM

N32 43 E0304 Procedimentos no Coração e Pericárdio R0303 <>NM

N33 O 7 E0381

Procedimento na Mama por NM R0301 "=NM" D174 + D2383 + D2330 + D19881 + D2383 + D2393

N38 O 8

E0382

Procedimentos no Pulmão, Pleura, Bronquio por NM R0302 "=NM"

D1622-D1639 + D1658 + D1659 + D1970 + D2312 + D2318 + D2319 + D1991 + D1990 + D2357 + D2359 + D2391 + D2399 + D1972 + D163

N38 O 9

E0383

Procedimentos em Ganglios da Região Torácica e Axilar em NM

R0340+R1140 "=NM" D1961

Na 1ª distribuição se a região do diagnóstico for R03 … e a região do procedimento for R2040 ou R0340

N38 O 23 E0389

Outros Procedimentos na região torácica por NM R03+R11 Resto;"=NM"

N39 74 E0399

Outros procedimentos na região torácica R03+R11 Resto;<>NM

<>R0330 e <> R1130

N40 E04 Região Abdominal, lombar e retroperitonial

N49 44 E0402 Procedimentos no Esófago ou Estômago R2011 + R0401 <>NM

N41 45 E0403

Procedimentos no Cólon R040204+R040205

<>NM

N42 46 E0404 Procedimentos na Vesícula e vias biliares R0408 <>NM

N49 47 E0405 Procedimentos no Figado ou pâncreas R0407 + R0406 <>NM

N49 48

E0406

Procedimentos no Rim ou ureteres R0403 <>NM P877 D1890-D1892

Na distribuição por procedimento: todos os procedimento que estejam no R0403 e ainda o P877, independentemente da sua região

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

9.APÊNDICES – 9.6.Apuramento dos grupos nosológicos

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 295 de 315

Grupos de extracção Condições de identificação Cod

Nosológicos Oncológicos Precedência Cod Descrição

Região procedimento

NM Restrição segundo o

procedimento Restrição segundo o

diagnóstico Restrições adicionais

N49 49 E0407 Procedimentos no Intestino Delgado R040203 <>NM

N67 50

E0410

Procedimentos em Hernias Abdominais R04 <>NM P534-P538 5511,5512,5518,5519, 5521,5522,5528,5529,5531,5532,5538,5539

Na 1ª distribuição inclui os diagnósticos quando a região do procedimento for R04+R066+R069+R096+R099+R106+R109+R119+R136+R139+R206+R96

N43 O 10 E0481

Procedimentos no cólon por NM R040204+R040205

"=NM" D153 + D2303

N48 O 11 E0482

Procedimentos no Esófago ou estômago por NM R2011 + R0401 "=NM" D150-D151+D2301+D2302

N48 O 12 E0483

Procedimentos no Figado ou pâncreas ou vesicula biliar ou vias biliares por NM

R0406 + R0407 + P0408

"=NM" D2353+D1977+D155-D157

N48 O 13 E0484 Procedimentos no Rim ou ureteres por NM R0403 "=NM" D23691+D1980

N48 O 24 E0489

Outros Procedimentos na Região abdominal por NM R04 Resto;"=NM"

N49 75 E0499

Outros procedimentos na Região abdominal R04 Resto;<>NM

<>R0430

N60 E05 Coluna vertebral

N61 51 E0501 Excisão ou destruição de disco intravertebral R05 <>NM P805

N98 O 25 E0589

Outros Procedimentos na Coluna vertebral por NM R05 Resto;"=NM"

N61 77 E0599

Outros procedimentos na Coluna vertebral R05 Resto;<>NM

N40 E06 Bacia e região pélvica

N44 52

E0604

Procedimentos em Hemorróidas, fistulas e fissuras anais

R06 <>NM P494 + P491 D565+D455

<>R0620-R0650 N 1ª distribuição inclui os diagnósticos quando a região do procedimento for R06+R066+R069+R096+R099+R106+R109+R119+R136+R139+R206+R96

N44 53

E0605

Procedimentos em Prolapsos, incontinência, cistocelos e rectocelos

R06 ou R08 <>NM P593-P597+P705 D6256+D618

<>R0620-R0650 Na 1ª distribuição inclui os diagnósticos quando a região do procedimento for R06+R066+R069+R096+R099+R106+R109+

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9.APÊNDICES – 9.6.Apuramento dos grupos nosológicos

Página 296 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Grupos de extracção Condições de identificação Cod

Nosológicos Oncológicos Precedência Cod Descrição

Região procedimento

NM Restrição segundo o

procedimento Restrição segundo o

diagnóstico Restrições adicionais

R119+R136+R139+R206+R96

N49 54 E0606 Procedimentos na Bexiga ou Uretra R0601 <>NM

N43 O 15 E0682 Procedimentos no recto e ânus por NM R0609 + R0610 "=NM" D154 + D2304-D2306

N48 O 16 E0683

Procedimentos na Bexiga ou Uretra por NM R0601 "=NM" D188+D1893+D2337+D2367+D2394

N48 O 26 E0689

Outros Procedimentos na Região pélvica por NM R06 Resto;"=NM"

N49 78 E0699

Outros procedimentos na Região pélvica R06 Resto;<>NM

<>R0630

N40 E07 Genitais Masculinos

N45 55 E0703 Procedimentos na Próstata e Vesícula seminal R0701 <>NM

N49 56

E0704

Procedimentos na Fimose R07 <>NM D605+P640

Tem apenas 1 distribuição - Na primeira distribuição a Rp =07 ou 96a99 e o diag =605 ou P=640

N46 O 17 E0781 Procedimentos na Próstata por NM R0701 "=NM" D185 + D2334+D2365

N48 O 27 E0789 Outros Procedimentos nos Genitais masculinos por NM

R07 Resto;"=NM"

N49 79 E0799 Outros procedimentos nos Genitais masculinos R07 Resto;<>NM

N40 E08 Genitais Femininos

N47 58 E0803 Procedimentos no Ovário e Trompas R0801 <>NM

N47 59 E0804 Procedimentos no Útero R0802 <>NM

<>P6812 na distribuição por diagnóstico e por procedimento

N49 60 E0805 Histeroscopia R08 <>NM P6812

N49 61 E0810 Procedimentos no parto <>NM P72-75

N51 O 18 E0881 Procedimentos no Útero por NM R0802 "=NM" D182+D180+ D179 + D2331+D2332+D2360

N51 O 19 E0882 Procedimentos no ovário e anexos por NM R0801 "=NM" D183+D2362+D1986

N48 O 28 E0889 Outros Procedimentos nos Órgãos genitais femininos por NM

R08 Resto;"=NM"

N49 80 E0899 Outros procedimentos nos Genitais femininos R08 Resto;<>NM

N60 E09 Membro superior

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9.APÊNDICES – 9.6.Apuramento dos grupos nosológicos

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 297 de 315

Grupos de extracção Condições de identificação Cod

Nosológicos Oncológicos Precedência Cod Descrição

Região procedimento

NM Restrição segundo o

procedimento Restrição segundo o

diagnóstico Restrições adicionais

N62 62 E0902 Procedimentos em Quisto sinovial, Dupuytran, Sind. do túnel cárpico

R09 +R2050+R206

<>NM P0443 D7286+D3540+D7274

<> R0930 Na 1ª distribuição inclui os diagnósticos quando a região do procedimento for Rp09+Rp206+Rp96+Rp98+Rp99

N60 E10 Membro Inferior

N67 64 E1002 Substituição ou reparação de articulações dos membros inferiores

<>R02 <>NM P814-P815

N60 E12 Região Inguinal

N63 63 E1202 Procedimentos nas Hérnias Inguino-femurais R12 <>NM

D550-D553 e <>(551,5511,5512,5518,5519,552, 5521,5522,5528,5529,553,5531,5532,5538,5539)

Na 1ª distribuição inclui os diagnósticos quando a região do procedimento for R066+R069+R096+R099+R106+R109+R119+R136+R139+R206+R96

E20 Outros

E2010 Obesidade

N65 30 E201001

Obesidade - intervenções gastro intestinais R0401+ R2011 + R0402

<>NM P4469 + P4495 + P4431 + P4438

D2780

a 1ª e única distribuição tem em conta o diagnóstico e região do procedimento

E2011 Planeamento Familiar

N99 57 E201101

Intervenções por motivos de planeamento Familiar <>R02 <>NM P63+P66-P69 DV25

A distribuição para este grupo de extracção é feita tendo em conta o procedimento e o diagnóstico. Existe assim só 1 distribuição

E2020 Pele

N81 O 6 E202081

Procedimentos na Pele e tec. Cel. Subcutâneo por NM

"=NM" P86 <> D172

a 1ª e única distribuição tem em conta o diagnóstico e região do procedimento

N81 O 20 E202082

Procedimentos em Melanoma "=NM" P86 D172 a 1ª e única distribuição tem em

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9.APÊNDICES – 9.6.Apuramento dos grupos nosológicos

Página 298 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Grupos de extracção Condições de identificação Cod

Nosológicos Oncológicos Precedência Cod Descrição

Região procedimento

NM Restrição segundo o

procedimento Restrição segundo o

diagnóstico Restrições adicionais

conta o diagnóstico e região do procedimento

N64 68 E202099

Procedimentos na Pele e tecido celular subcutâneoem lesões não malignas da pele

<>NM P86

Diagnóstico = D68-D709 SeProcedimento <> P86 e a região do proc. = R96; R98; R99

E2030 Vasos

N66 65 E203001

Procedimentos nas Varizes dos membros inferiores <>NM P3859

Diagnóstico = D454 se Procedimento <> P3859 e o a região do proc. = R96; R98; R99;R2030

A distribuição dos diagnósticos é efectuada imediatamente a seguir à distribuição por procedimentos

N99 69 E203099

Outros procedimentos em vasos (excepto cabeça e pescoço)

Rxx30 XX=03,04,06,09,10,11,12,20 e R2051

<>NM

a 1ª e única distribuição tem em conta a região do procedimento

E2040 Linfáticos

N99 70 E204099

Procedimentos em Linfáticos não especificados noutros grupos

<>R02 <>NM P40

E2050 Nervos

N99 73 E205099

Procedimentos em Nervos não especificados noutros grupos

<>R02 <>NM P04+P05

E2060 Ossos e partes moles

N67 66 E206001

Procedimentos em Defromidades do Hálux

R036+R039+R046+R049+R066+R069+R096+R099+R106+R109+R119+R136+R139+R206+R96+R98+R99

<>NM D7350-D7353

a 1ª e única distribuição tem em conta o diagnóstico e região do procedimento

N67 67 E206002

Artroscopias <>R02 <>NM P802

N67 76 E206099

Outros procedimentos em ossos e partes moles (excepto cabeça e pescoço, coluna, tórax e abdómen)

R066+R069+R096+R099+R106+R109+R119+R136+R139+R206

<>NM D715+D717+D9964+DV54

E99 Referências não enquadráveis em outros agrupamentos

N98 O 29 E9989 Outros Procedimentos não enquadráveis em outros agrupamentos por NM

Resto;"=NM"

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

9.APÊNDICES – 9.6.Apuramento dos grupos nosológicos

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 299 de 315

Grupos de extracção Condições de identificação Cod

Nosológicos Oncológicos Precedência Cod Descrição

Região procedimento

NM Restrição segundo o

procedimento Restrição segundo o

diagnóstico Restrições adicionais

N99 82 E9999 Outras referências não enquadráveis em outros agrupamentos

Resto;<>NM

81

2ª Distribuir pela mesma ordem tendo em conta os diagnósticos e respectivas regiões

(*) consideram-se apenas estes códigos.

NOTAS NM = todos os episódios c/ cód. Diagnóstico D140.. a D208.. e D230.. a D234.. excepto os episódios com cod procedimento P=grupo de exclusão

Operações lógicas: na mesma coluna '+' significa 'ou'; entre colunas a função lógica ='e' A distribuição dos episódios pelos grupos de extracção é efectuado da seguinte forma:

1º Distribuir os episódios, pelos grupos de extracção específicos, tendo em conta os ICD's dos procedimentos e a sua região (em conformidade com a precedência). Caso não sejam identificados ICD's, então distribui-se apenas pela região do procedimento; 2º Distribuir os episódios, pelos grupos de extracção inespecíficos (excepto E9989 e E9999), tendo em conta a região do procedimento (em conformidade com a precedência); 3º Distribuir os episódios, pelos grupos de extracção específicos, tendo em conta os ICD’s do diagnóstico e a sua região (em conformidade com a precedência). Caso não sejam indicados ICD's e a região apresentada tenha mais do que dois digitos então distribui-se unicamente pela região do diagnóstico, caso contrário não é efectuada a distribuição por diagnóstico 4º Distribuir os episódios, pelos grupos de extracção inespecíficos (excepto E9989 e E9999), tendo em conta a região do diagnóstico (em conformidade com a precedência) 5º Distribuir os episódios pelos grupos de extracção E9989 e E9999 (em conformidade com a precedência) Só não são aplicadas estas regras para as situações claramente identificadas nas restrições adicionais.

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

9.APÊNDICES – 9.6.Apuramento dos grupos nosológicos

Página 300 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

ID Região Região de Diagnóstico/Procedimento

R00 Todo o organismo

R01 Crânio e órgãos intracraneanos

R0101 Meninges

R0102 Cérebro e cerebelo

R0104 Ventrículos vertebrais

R0106 Pituitária e pineal

R0130 Vasos intracraneanos

R0160 Calote craniana

R0190 Crânio e órgãos intracraneanos - NAND

R02 Cabeça e Pescoço (excepto órgãos intracraneanos)

R0203 Amígdalas e adenóides

R0206 Esófago cervical

R0207 Laringe e traqueia

R020701 Laringe

R020702 Traqueia

R0209 Olho e anexos (pálpebras, orbita e aparelho lacrimal)

R020901 Olho

R020902 Pálpebras, orbita e aparelho lacrimal

R0210 Nariz e seios perinasais

R021001 Nariz

R021002 Seios perinasais

R0211 Pavilhão auricular

R0212 Ouvido e mastóide

R021201 Ouvido

R021202 Mastóide

R0213 Glândulas salivares

R021301 Parótida

R021302 Glândulas submaxilares

R021303 Glândulas sublinguais

R021304 Glândulas salivares minor

R0215 Tiróide

R0216 Paratiróide

R0221 Couro cabeludo

R0220 Pele e partes moles cervicais

R0230 Vasos da cabeça e pescoço

R0240 Linfáticos cabeça e pescoço

R0250 Nervos e plexos nervosos da cabeça e pescoço

R0260 Ossos da cabeça (excepto calote) e dentes

R026001 Dentes

R026002 Ossos da base do crânio

R026003 Maxilar superior

R026004 Maxilar inferior

R0271 Nasofaringe, orofaringe e hipofaringe

R0272 Cavidade oral e lábios

R0273 Face (incluindo pele e tecidos moles)

R0290 Cabeça e Pescoço (excepto órgãos intracraneanos) - NAND

R03 Região torácica e dorsal

R0301 Mama

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

9.APÊNDICES – 9.6.Apuramento dos grupos nosológicos

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 301 de 315

ID Região Região de Diagnóstico/Procedimento

R0302 Pulmão, brônquios e pleura

R030201 Pulmão

R030202 Brônquios

R030203 Pleura

R0303 Coração e pericárdio

R030301 Coração

R030302 Pericárdio

R0304 Mediastino (inclui órgãos linfáticos e timo)

R030401 Órgãos linfáticos

R030402 Timo

R0305 Esófago torácico

R0320 Pele da região torácica e dorsal

R0330 Vasos da região torácica e dorsal

R0340 Linfáticos da região torácica e dorsal

R0350 Nervos da região torácica e dorsal

R036 Ossos e partes moles

R0361 Ossos da região torácica

R036101 Omoplata

R036102 Clavícula

R036103 Costelas

R0365 Partes moles da região torácica e dorsal

R0390 Região torácica e dorsal - NAND

R04 Região Abdominal, Retroperitonial e Lombar

R0401 Estômago

R0402 Intestino

R040203 Intestino delgado

R04020301 Duodeno

R04020302 Jejuno

R04020303 Lleon

R040204 Cólon

R040205 Apêndice ileocecal

R0403 Rim, cálice e ureteres

R040301 Rim

R040302 Cálice e ureteres

R0406 Pâncreas

R0407 Fígado

R0408 Vesícula e vias biliares

R0409 Baço

R0410 Supra-renal

R0430 Vasos abdominais

R0440 Linfáticos abdominais

R0450 Nervos abdominais

R046 Ossos e partes moles da região abdominal e lombar

R0465 Parede abdominal e lombar (pele, músculos, aponevrose, peritoneu parietal)

R0490 Região Abdominal e lombar - NAND

R05 Coluna vertebral

R0501 Coluna cervical

R0502 Coluna dorsal

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9.APÊNDICES – 9.6.Apuramento dos grupos nosológicos

Página 302 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

ID Região Região de Diagnóstico/Procedimento

R0503 Coluna lombar

R0504 Coluna sagrada

R0590 Coluna vertebral - NAND

R06 Bacia e Cavidade Pélvica

R0601 Bexiga e uretra

R0609 Recto

R0610 Ânus

R0620 Pele da bacia

R0630 Vasos pélvicos

R0640 Linfáticos da pelve

R0650 Nervos pélvicos

R0660 Ossos e partes moles da bacia

R0690 Bacia e Cavidade Pélvica - NAND

R07 Genitais Masculinos

R0701 Próstata e vesícula seminal

R0702 Testículo, epididimo, canal deferente e escroto

R0703 Pénis

R0790 Genitais Masculinos - NAND

R08 Genitais Femininos

R0801 Ovário e trompas

R0802 Útero

R0803 Vulva e Vagina

R0890 Genitais Femininos - NAND inclui Procedimentos obstétricos

R09 Membro superior

R0920 Pele do membro superior

R0930 Vasos do membro superior

R0940 Linfáticos do membro superior

R0950 Nervos do membro superior

R0960 Ossos e partes moles dos membros superiores

R0961 Ossos do Membro superior

R096101 Ossos do braço e antebraço

R096102 Articulação do ombro

R096103 Articulação do cotovelo

R096104 Articulação do punho

R096105 Ossos da mão

R0965 Partes moles do membro superior

R0990 Membro superior - NAND

R10 Membro inferior

R1020 Pele do membro inferior

R1030 Vasos dos membros inferiores

R103001 Artérias dos membros inferiores

R103002 Veias dos membros inferiores

R1040 Linfáticos dos membros inferiores

R1050 Nervos do membro inferior

R1060 Ossos e partes moles dos membros inferiores

R1061 Ossos do membro inferior

R106101 Ossos da coxa e perna

R106102 Ossos do pé

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

9.APÊNDICES – 9.6.Apuramento dos grupos nosológicos

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 303 de 315

ID Região Região de Diagnóstico/Procedimento

R106103 Articulação coxofemural

R106104 Joelho

R106105 Artelho

R1065 Partes moles dos membros inferiores

R1090 Membro inferior - NAND

R11 Região axilar

R1120 Pele da região axilar

R1130 Vasos da região axilar

R1140 Linfáticos da região axilar

R1150 Nervos da região axilar

R1165 Partes moles da região axilar

R1190 Região Axilar - NAND

R12 Região inguinal

R1220 Pele da região inguinal

R1230 Vasos da região inguinal

R1240 Linfáticos da região inguinal

R1250 Nervos da região inguinal

R1265 Partes moles da região inguinal

R1290 Região inguinal - NAND

R13 Região perineal

R1320 Pele da região perineal

R1330 Vasos da região perineal

R1340 Linfáticos da região perineal

R1350 Nervos da região perineal

R1365 Partes moles da região perineal

R1390 Região perineal - NAND

R20 Referências não enquadráveis em outros agrupamentos

R2010 Imagiologia do sistema urinário

R2011 Esófago

R2012 Medula óssea e sangue

R2013 Sistema genito-urinário não referenciados a regiões

R2014 Glândulas endócrinas não referenciadas a regiões

R2020 Pele e anexos não referenciados a regiões

R2030 Vasos não referenciados a regiões

R2040 Linfáticos não referenciados a regiões

R2050 Nervos não referenciados a regiões

R2051 Aorta

R2060 Ossos, articulações e partes moles

R2061 Ossos e articulações do corpo e membros

R2065 Partes moles não referenciadas a regiões

R96 Múltiplas regiões

R98 Não Aplicável

R99 Não especificado

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

9.APÊNDICES – 9.7.Lista de ilustrações

Página 304 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

9.7. LISTA DE ILUSTRAÇÕES

Ilustração 1 – Integração de dados .............................................................................................................................. 35

Ilustração 2 – Extrações mensais ................................................................................................................................. 36

Ilustração 3 – Relatórios semestrais/anuais - 1ª extração ........................................................................................... 38

Ilustração 4 – Relatórios semestrais/anuais - 2ª extração ........................................................................................... 39

Ilustração 5 – Tipos de agregações dos indicadores .................................................................................................... 41

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Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

9.APÊNDICES – 9.8.Lista de gráficos

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 305 de 315

9.8. LISTA DE GRÁFICOS

Gráfico 1 – Evolução das entradas e saídas desde 2006 até 2012 ................................................................................ iv

Gráfico 2 – Evolução da taxa de crescimento da LIC desde 2006 até 2012.................................................................... v

Gráfico 3 – Evolução da LIC e da mediana do TE da LIC (meses) desde 2006 até 2012 ................................................. v

Gráfico 4 – Entradas por 1.000 habitantes no ano de 2012 .......................................................................................... vi

Gráfico 5 – Evolução da distribuição das saídas desde 2006 até 2012 ..........................................................................vii

Gráfico 6 – Distribuição dos operados no ano 2012 .....................................................................................................vii

Gráfico 7 – Operados por 1.000 habitantes no ano de 2012 ........................................................................................vii

Gráfico 8 – Mediana do TE da LIC em meses em 2006 e 2012 ...................................................................................... ix

Gráfico 9 – ARS: Evolução da LIC/op. mês desde 2006 até 2012 .................................................................................. ix

Gráfico 10 – Distribuição dos operados por tempo de espera (semanas) em 2012 ...................................................... x

Gráfico 11 – Estrutura das transferências em 2012 ...................................................................................................... xi

Gráfico 12 – ARS: Operados padrão por cirurgião padrão e por anestesista padrão no ano de 2011 e 2012 ............. xiii

Gráfico 13 – %Operados em ambulatório por distrito de residência no ano de 2006 e de 2012 ................................ xiv

Gráfico 14 – Entradas não oncológicas por 1.000 habitantes por distrito de residência em 2012 ............................... xv

Gráfico 15 – Entradas oncológicas por 10.000 habitantes por distrito de residência em 2012 ................................... xvi

Gráfico 16 – Evolução da média de TE (em dias) dos operados oncológicos por grupo nosológico em 2012 ............ xvii

Gráfico 17 – País: Evolução das entradas e saídas desde 2006 até 2012 ..................................................................... 55

Gráfico 18 – País: Evolução da taxa de crescimento da LIC desde 2006 até 2012 ....................................................... 56

Gráfico 19 – País: Evolução das entradas por entidade financeira responsável entre 2006 e 2012 ............................ 57

Gráfico 20 – ARS: Entradas por 1.000 habitantes nos anos de 2006, 2011 e 2012 ...................................................... 58

Gráfico 21 – ARS: Evolução das entradas por 1.000 habitantes desde 2006 até 2012 ................................................ 59

Gráfico 22 – País: Evolução da LIC por prioridade entre 2006 e 2012 ......................................................................... 60

Gráfico 23 – País: Distribuição da LIC por classes etárias e género em 2006 ............................................................... 61

Gráfico 24 – País: Distribuição da LIC por classes etárias e género em 2012 ............................................................... 61

Gráfico 25 – ARS: Evolução da LIC por 1.000 habitantes desde 2006 até 2012 ........................................................... 62

Gráfico 26 – ARS: Evolução da mediana do TE da LIC em meses desde 2006 até 2012 ............................................... 63

Gráfico 27 – País: Evolução semanal da LIC, entradas e operados em 2012 ................................................................ 65

Page 306: Relatório da Atividade -+ em Cirurgia ProgramadaRelatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012 SUMÁRIO EXECUTIVO Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

9.APÊNDICES – 9.7.Lista de gráficos

Página 306 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Gráfico 28 – País: Evolução da distribuição das saídas desde 2006 até 2012 .............................................................. 66

Gráfico 29 – País: Evolução da distribuição dos operados por classes de peso relativo desde 2006 até 2012. ........... 71

Gráfico 30 – País: Evolução da distribuição dos operados por classes de peso relativo desde 2006 até 2012. ........... 71

Gráfico 31 – ARS: Operados por 1.000 habitantes nos anos de 2006, 2011 e 2012 .................................................... 76

Gráfico 32 – ARS: Evolução dos operados por 1.000 habitantes desde 2006 até 2012 ............................................... 77

Gráfico 33 – ARS: Evolução da média do TE (em meses) dos operados desde 2006 até 2012 .................................... 78

Gráfico 34 – País: Evolução mensal dos operados em 2006 e em 2012....................................................................... 80

Gráfico 35 – País: Evolução da atividade cirúrgica nos hospitais SNS e convencionados desde 2006 até 2012 .......... 81

Gráfico 36 – País: Distribuição dos operados por classes etárias e género em 2006 ................................................... 82

Gráfico 37 – País: Distribuição dos operados por classes etárias e género em 2012 ................................................... 82

Gráfico 38 – ARS: Distribuição dos operados por prioridade operacional em 2006 .................................................... 83

Gráfico 39 – ARS: Distribuição dos operados por prioridade operacional em 2012 .................................................... 83

Gráfico 40 – País: Evolução dos episódios operados e expurgados desde 2006 até 2012 ........................................... 84

Gráfico 41 – ARS: Evolução da LIC/op. mês desde 2006 até 2012 ............................................................................... 94

Gráfico 42 – Distrito residência: Mediana do TE da LIC em meses em 2006 e 2012 .................................................... 95

Gráfico 43 – País: Evolução do tempo de espera dos operados desde 2006 até 2012 ................................................ 96

Gráfico 44 – País: Distibuição dos operados por tempo de espera (semanas) em 2012 ............................................. 97

Gráfico 45 – País: Estrutura das transferências em 2012 ........................................................................................... 101

Gráfico 46 – País: Distribuição das devoluções ao HO, por motivos, em 2012 .......................................................... 102

Gráfico 47 – ARS: Evolução da LIC por 1.000 habitantes em 2006 e 2012 ................................................................. 106

Gráfico 48 – Distrito residência: Percentagem da LIC> TMRG em 2006 e 2012 ......................................................... 107

Gráfico 49 – Distrito residência: Percentagem dos operados> TMRG em 2006 e 2012............................................. 108

Gráfico 50 – ARS: Distribuição do expurgo por motivos no ano 2012 ....................................................................... 109

Gráfico 51 – País: Distribuição do expurgo por motivos no ano 2012 ....................................................................... 111

Gráfico 52 – ARS: Operados padrão por cirurgião padrão no ano de 2011 e 2012.................................................... 120

Gráfico 53 – ARS: Operados padrão por anestesista padrão no ano de 2011 e 2012 ................................................ 120

Gráfico 54 – País: Operados padrão por cirurgião padrão e operados padrão por anestesista padrão em 2012 ..... 121

Gráfico 55 – Cirurgia de ambulatório: %Operados em ambulatório por distrito de residência nos anos de 2006, 2011

e 2012 ........................................................................................................................................................................ 124

Gráfico 56 – Cirurgia de ambulatório: Evolução dos operados desde 2006 até 2012 ................................................ 125

Page 307: Relatório da Atividade -+ em Cirurgia ProgramadaRelatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012 SUMÁRIO EXECUTIVO Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

9.APÊNDICES – 9.8.Lista de gráficos

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 307 de 315

Gráfico 57 – Cirurgia de ambulatório: Evolução dos operados padrão desde 2006 até 2012 ................................... 125

Gráfico 58 – Cirurgia de ambulatório: Distribuição dos operados em ambulatório por grupo nosológico no ano 2012

................................................................................................................................................................................... 127

Gráfico 59 – Cirurgia em ambulatório: Distribuição dos operados em ambulatório por classes etárias e género em

2006 ........................................................................................................................................................................... 129

Gráfico 60 – Cirurgia em ambulatório: Distribuição dos operados em ambulatório por classes etárias e género em

2012 ........................................................................................................................................................................... 129

Gráfico 61 – Cirurgia em ambulatório: Distribuição dos operados em ambulatório e internamento por classes etárias

em 2012 ..................................................................................................................................................................... 130

Gráfico 62 – Cirurgia de ambulatório: Evolução da % dos operados em ambulatório por ARS desde 2006 até 2012

................................................................................................................................................................................... 131

Gráfico 63 – Cirurgia de ambulatório: Operados em ambulatório por distrito de residência em 2012 ..................... 132

Gráfico 64 – Cirurgia de ambulatório: Operados em ambulatório por grupo de serviço em 2012 ............................ 133

Gráfico 65 – Cirurgia de ambulatório: Evolução do número de operados em ambulatório do grupo A e B desde 2006

até 2012 ..................................................................................................................................................................... 134

Gráfico 66 – Grupos nosológicos: Distribuição da LIC não oncológica por grupo nosológico em 2012 ..................... 135

Gráfico 67 – Grupos nosológicos: Distribuição da LIC oncológica por grupo nosológico em 2012 ............................ 136

Gráfico 68 – Grupos nosológicos: Mediana de TE (em meses) da LIC não oncológica, por grupo nosológico, em 2006

e 2012 ........................................................................................................................................................................ 137

Gráfico 69 – Grupos nosológicos: Mediana de TE (em dias) da LIC oncológica, por grupo nosológico, em 2006 e 2012

................................................................................................................................................................................... 138

Gráfico 70 – Grupos nosológicos: Entradas não oncológicas por 1.000 habitantes por distrito de residência em 2012

................................................................................................................................................................................... 139

Gráfico 71 – Grupos nosológicos: Idade média dos utentes referentes às entradas não oncológicas por distrito de

residência em 2012 .................................................................................................................................................... 140

Gráfico 72 – Grupos nosológicos: Entradas oncológicas por 10.000 habitantes por distrito de residência em 2012 141

Gráfico 73 – Grupos nosológicos: Idade média dos utentes referentes às Entradas oncológicas por distrito de

residência em 2012 .................................................................................................................................................... 142

Gráfico 74 – Grupos nosológicos: Distribuição dos operados padrão não oncológicos por grupo nosológico em 2012

................................................................................................................................................................................... 143

Gráfico 75 – Grupos nosológicos: Distribuição dos operados padrão oncológicos por grupo nosológico em 2012 .. 144

Gráfico 76 – Grupos nosológicos: Evolução da média de TE (em meses) dos operados não oncológicos por grupo

nosológico em 2006 e 2012 ....................................................................................................................................... 145

Page 308: Relatório da Atividade -+ em Cirurgia ProgramadaRelatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012 SUMÁRIO EXECUTIVO Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

9.APÊNDICES – 9.7.Lista de gráficos

Página 308 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Gráfico 77 – Grupos nosológicos: Evolução da média de TE (em dias) dos operados oncológicos por grupo nosológico

em 2006 e 2012 ......................................................................................................................................................... 146

Gráfico 78 – Cirurgia oncológica: Evolução semanal da LIC, entradas e operados NM, em 2012 .............................. 150

Gráfico 79 – Cirurgia oncológica: Evolução das entradas NM por 1.000 habitantes desde 2006 até 2012 ............... 153

Gráfico 80 – Cirurgia oncológica: Distribuição da LIC NM por classes etárias e género em 2006 .............................. 154

Gráfico 81 – Cirurgia oncológica: Distribuição da LIC NM por classes etárias e género em 2012 .............................. 154

Gráfico 82 – Cirurgia oncológica: Evolução da LIC NM por 10.000 habitantes desde 2006 até 2012 ........................ 155

Gráfico 83 – Cirurgia oncológica: Operados NM por 1.000 habitantes nos anos de 2006, 2011 e 2012 ................... 158

Gráfico 84 – Cirurgia oncológica: Evolução dos operados NM por 1.000 habitantes desde 2006 até 2012 .............. 159

Gráfico 85 – Cirurgia oncológica: Distribuição da mediana de TE (em dias) da LIC NM por hospital desde 2006 até

2012 ........................................................................................................................................................................... 163

Gráfico 86 – Cirurgia oncológica: Mediana de TE da LIC (em dias) oncológica por grupo nosológico em 2006 e 2012

................................................................................................................................................................................... 164

Gráfico 87 – Cirurgia oncológica: Evolução da média de TE (em dias) dos operados NM por grupo nosológico em

2006 e 2012 ............................................................................................................................................................... 165

Gráfico 88 – Cirurgia oncológica: Evolução da LIC por ARS em 2006 e 2012 ............................................................. 168

Gráfico 89 – Cirurgia oncológica: LIC NM por grupo nosológico em 2006 e 2012 ..................................................... 169

Gráfico 90 – Grupos de serviço: Características da LIC no ano 2012 ......................................................................... 172

Gráfico 91 – Hospitais SNS: LIC e operados nos hospitais da ARS Norte em 2012 ..................................................... 175

Gráfico 92 – Hospitais SNS: Procura e oferta nos serviços da ARS Norte em 2012 .................................................... 180

Gráfico 93 – Hospitais SNS: LIC e operados nos hospitais da ARS Centro em 2012 ................................................... 182

Gráfico 94 – Hospitais SNS: Procura e oferta nos serviços da ARS Centro em 2012 .................................................. 187

Gráfico 95 – Hospitais SNS: LIC e operados nos hospitais da ARS LVT em 2012 ........................................................ 189

Gráfico 96 – Hospitais SNS: Procura e oferta nos serviços da ARS LVT em 2012 ....................................................... 196

Gráfico 97 – Hospitais SNS: LIC e operados nos hospitais da ARS Alentejo em 2012 ................................................ 198

Gráfico 98 – Hospitais SNS: Procura e oferta nos serviços da ARS Alentejo em 2012 ............................................... 202

Gráfico 99 – Hospitais SNS: LIC e operados nos hospitais da ARS Algarve em 2012 .................................................. 203

Gráfico 100 – Hospitais SNS: Procura e oferta nos serviços da ARS Algarve em 2012 ............................................... 206

Gráfico 101 – Hospitais protocolados: LIC e operados em 2012 ................................................................................ 208

Gráfico 102 – Hospitais convencionados: Evolução mensal da atividade cirúrgica dos hospitais convencionados em

2011 e 2012 ............................................................................................................................................................... 214

Page 309: Relatório da Atividade -+ em Cirurgia ProgramadaRelatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012 SUMÁRIO EXECUTIVO Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

9.APÊNDICES – 9.8.Lista de gráficos

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 309 de 315

Gráfico 103 – Hospitais convencionados: LIC e operados em 2012 nos hospitais convencionados .......................... 215

Page 310: Relatório da Atividade -+ em Cirurgia ProgramadaRelatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012 SUMÁRIO EXECUTIVO Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

9.APÊNDICES – 9.9.Lista de tabelas

Página 310 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

9.9. LISTA DE TABELAS

Tabela 1 – País: Evolução dos indicadores de capacidade instalada desde 2010 até 2012 .......................................... xii

Tabela 2 – País: Evolução dos indicadores de produtividade desde 2010 até 2012 .................................................... xiii

Tabela 3 – País: Ranking dos hospitais SNS 2012 – Grupo A ........................................................................................ xxi

Tabela 4 – País: Ranking dos hospitais SNS 2012 – Grupo B ........................................................................................ xxi

Tabela 5 – País: Ranking dos hospitais SNS 2012 – Grupo C ....................................................................................... xxii

Tabela 6 – País: Ranking dos hospitais SNS 2012 – Grupo D ....................................................................................... xxii

Tabela 7 – País: Ranking dos hospitais SNS 2012 – Grupo E ...................................................................................... xxiii

Tabela 8 – País: Ranking dos hospitais SNS 2012 – Grupo F ...................................................................................... xxiii

Tabela 9 – Unificações de hospitais em 2012 .............................................................................................................. 46

Tabela 10 – País: Evolução dos resultados da procura desde 2006 até 2012 .............................................................. 52

Tabela 11 – ARS: Resultados da procura em 2012 ....................................................................................................... 54

Tabela 12 – ARS: Indicadores da procura no ano de 2012 ........................................................................................... 64

Tabela 13 - País: Evolução da distribuição dos operados desde 2006 até 2012 .......................................................... 67

Tabela 14 – País: Evolução dos indicadores de oferta desde 2006 até 2012 ............................................................... 68

Tabela 15 – País: Evolução da distribuição dos operados por classes de peso relativo desde 2006 até 2012 ............. 70

Tabela 16 – País: Evolução dos indicadores de oferta entre 2011 e 2012 ................................................................... 72

Tabela 17 – ARS: Indicadores de oferta em 2012......................................................................................................... 73

Tabela 18 – ARS: Relação entre os episódios operados em cada região e a região de residência dos utentes no ano

2012 ............................................................................................................................................................................. 75

Tabela 19 – Distritos residência: Distribuição dos episódios em 2012......................................................................... 79

Tabela 20 - País: Evolução da atividade cirúrgica nos hospitais SNS e convencionados desde 2006 até 2012 ............ 81

Tabela 21 – País: Evolução dos indicadores de processo desde 2006 até 2012 ........................................................... 90

Tabela 22 – País: Evolução dos indicadores de processo desde 2006 até 2012 ........................................................... 92

Tabela 23 – ARS: Evolução dos indicadores de processo em 2012 .............................................................................. 93

Tabela 24 – País: Indicadores sobre as transferências de utentes no âmbito do SIGIC desde 2006 até 2012 ............. 98

Tabela 25 – ARS: Indicadores sobre as transferências de utentes no âmbito do SIGIC em 2012 .............................. 100

Tabela 26 – País: Evolução dos indicadores de qualidade desde 2006 até 2012 ....................................................... 103

Page 311: Relatório da Atividade -+ em Cirurgia ProgramadaRelatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012 SUMÁRIO EXECUTIVO Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

9.APÊNDICES – 9.9.Lista de tabelas

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 311 de 315

Tabela 27 – ARS: Indicadores de qualidade em 2012................................................................................................. 105

Tabela 28 – ARS: Distribuição do expurgo por motivos no ano de 2012 ................................................................... 112

Tabela 29 – ARS: Indicadores de não conformidades por tipo em 2012 .................................................................... 113

Tabela 30 – País: Evolução dos indicadores de capacidade instalada desde 2010 até 2012 ..................................... 115

Tabela 31 – País: Evolução dos indicadores de produtividade desde 2010 até 2012 ................................................ 116

Tabela 32 – ARS: Evolução dos indicadores de capacidade instalada em 2012 ......................................................... 118

Tabela 33 – ARS: Evolução dos indicadores de produtividade em 2012 .................................................................... 119

Tabela 34 – Cirurgia de ambulatório: Evolução dos indicadores dos operados em ambulatório desde 2006 até 2012

................................................................................................................................................................................... 122

Tabela 35 – Cirurgia de ambulatório: Evolução da produção cirúrgica e da produção cirúrgica padrão desde 2006 até

2012 ........................................................................................................................................................................... 126

Tabela 36 – Cirurgia de ambulatório: Grupos nosológicos que estão incluídos em outros em 2012 ........................ 127

Tabela 37 – Grupos nosológicos não oncológicos: Indicadores da LIC a 31.12.2012 ................................................. 147

Tabela 38 – Grupos nosológicos oncológicos: Indicadores da LIC a 31.12.2012 ........................................................ 148

Tabela 39 – Cirurgia oncológica: Evolução dos resultados da procura referentes às neoplasias malignas desde 2006

até 2012 ..................................................................................................................................................................... 151

Tabela 40 – Cirurgia oncológica: Resultados da procura referentes às neoplasias malignas em 2012 por ARS ........ 152

Tabela 41 – Cirurgia oncológica: Evolução dos indicadores de oferta referentes a neoplasias malignas desde 2006

até 2012 ..................................................................................................................................................................... 156

Tabela 42 – Cirurgia oncológica: Indicadores de oferta referentes a neoplasias malignas em 2012 por ARS ........... 157

Tabela 43 – Cirurgia oncológica: Relação entre os episódios operados NM em cada região e a região de residência

dos utentes no ano 2012 ........................................................................................................................................... 160

Tabela 44 – Cirurgia oncológica: Evolução dos indicadores de processo desde 2006 até 2012 ................................ 161

Tabela 45 – Cirurgia oncológica: Indicadores de processo referentes a neoplasias malignas em 2012 por ARS ....... 162

Tabela 46 – Cirurgia oncológica: Evolução dos indicadores de qualidade desde 2006 até 2012 ............................... 166

Tabela 47 – Cirurgia oncológica: Indicadores de qualidade referentes a neoplasias malignas em 2012 por ARS ..... 167

Tabela 48 – Cirurgia oncológica: Síntese dos indicadores oncológicos nos IPO em 2012 .......................................... 170

Tabela 49 – Grupos de serviço: Indicadores da LIC a 31.12.2012 .............................................................................. 171

Tabela 50 – Grupos de serviço: Indicadores dos operados no ano de 2012 .............................................................. 173

Tabela 51 – Hospitais SNS: Indicadores de procura nos hospitais da ARS Norte em 2012 ........................................ 175

Tabela 52 – Hospitais SNS: Indicadores de oferta nos hospitais da ARS Norte em 2012 ........................................... 176

Page 312: Relatório da Atividade -+ em Cirurgia ProgramadaRelatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012 SUMÁRIO EXECUTIVO Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

9.APÊNDICES – 9.9.Lista de tabelas

Página 312 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Tabela 53 – Hospitais SNS: Indicadores de processo nos hospitais da ARS Norte em 2012 ...................................... 177

Tabela 54 – Hospitais SNS: Indicadores de transferência nos hospitais da ARS Norte em 2012................................ 178

Tabela 55 – Hospitais SNS: Indicadores de qualidade nos hospitais da ARS Norte em 2012 ..................................... 178

Tabela 56 – Hospitais SNS: Indicadores de capacidade instalada e produtividade nos hospitais da ARS Norte em 2012

................................................................................................................................................................................... 179

Tabela 57 – Hospitais SNS: Indicadores de neoplasias malignas nos hospitais da ARS Norte em 2012 ..................... 181

Tabela 58 – Hospitais SNS: Indicadores de procura nos hospitais da ARS Centro em 2012 ....................................... 182

Tabela 59 – Hospitais SNS: Indicadores de oferta nos hospitais da ARS Centro em 2012 ......................................... 183

Tabela 60 – Hospitais SNS: Indicadores de processo nos hospitais da ARS Centro em 2012 ..................................... 184

Tabela 61 – Hospitais SNS: Indicadores de transferências nos hospitais da ARS Centro em 2012 ............................ 185

Tabela 62 – Hospitais SNS: Indicadores de qualidade nos hospitais da ARS Centro em 2012 ................................... 185

Tabela 63 – Hospitais SNS: Indicadores de capacidade instalada e produtividade nos hospitais da ARS Centro em

2012 ........................................................................................................................................................................... 186

Tabela 64 – Hospitais SNS: Indicadores de neoplasias malignas nos hospitais da ARS Centro em 2012 ................... 188

Tabela 65 – Hospitais SNS: Indicadores de procura nos hospitais da ARS LVT em 2012 ............................................ 189

Tabela 66 – Hospitais SNS: Indicadores de oferta nos hospitais da ARS LVT em 2012 .............................................. 190

Tabela 67 – Hospitais SNS: Indicadores de processo nos hospitais da ARS LVT em 2012 .......................................... 192

Tabela 68 – Hospitais SNS: Indicadores de transferências nos hospitais da ARS LVT em 2012 ................................. 193

Tabela 69 – Hospitais SNS: Indicadores de qualidade nos hospitais da ARS LVT em 2012 ........................................ 194

Tabela 70 – Hospitais SNS: Indicadores de capacidade instalada e produtividade nos hospitais da ARS LVT em 2012

................................................................................................................................................................................... 195

Tabela 71 – Hospitais SNS: Indicadores de neoplasias malignas nos hospitais da ARS LVT em 2012 ........................ 196

Tabela 72 – Hospitais SNS: Indicadores de procura nos hospitais da ARS Alentejo em 2012 .................................... 198

Tabela 73 – Hospitais SNS: Indicadores de oferta nos hospitais da ARS Alentejo em 2012 ....................................... 199

Tabela 74 – Hospitais SNS: Indicadores de processo nos hospitais da ARS Alentejo em 2012 .................................. 199

Tabela 75 – Hospitais SNS: Indicadores de transferências nos hospitais da ARS Alentejo em 2012 .......................... 200

Tabela 76 – Hospitais SNS: Indicadores de qualidade nos hospitais da ARS Alentejo em 2012 ................................. 200

Tabela 77 – Hospitais SNS: Indicadores de capacidade instalada e produtividade nos hospitais da ARS Alentejo em

2012 ........................................................................................................................................................................... 201

Tabela 78 – Hospitais SNS: Indicadores de neoplasias malignas nos hospitais da ARS Alentejo em 2012................. 202

Page 313: Relatório da Atividade -+ em Cirurgia ProgramadaRelatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012 SUMÁRIO EXECUTIVO Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

9.APÊNDICES – 9.9.Lista de tabelas

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 313 de 315

Tabela 79 – Hospitais SNS: Indicadores de procura nos hospitais da ARS Algarve em 2012 ..................................... 203

Tabela 80 – Hospitais SNS: Indicadores de oferta nos hospitais da ARS Algarve em 2012 ........................................ 204

Tabela 81 – Hospitais SNS: Indicadores de processo nos hospitais da ARS Algarve em 2012 .................................... 204

Tabela 82 – Hospitais SNS: Indicadores de transferências nos hospitais da ARS Algarve em 2012 ........................... 205

Tabela 83 – Hospitais SNS: Indicadores de qualidade nos hospitais da ARS Algarve em 2012 .................................. 205

Tabela 84 – Hospitais SNS: Indicadores de capacidade instalada e produtividade nos hospitais da ARS Algarve em

2012 ........................................................................................................................................................................... 206

Tabela 85 – Hospitais SNS: Indicadores de neoplasias malignas nos hospitais da ARS Algarve em 2012 .................. 207

Tabela 86 – Hospitais protocolados: Indicadores de procura em 2012 ..................................................................... 209

Tabela 87 – Hospitais protocolados: Indicadores de oferta em 2012 ........................................................................ 211

Tabela 88 – Hospitais protocolados: Indicadores de qualidade em 2012 .................................................................. 213

Tabela 89 – Hospitais convencionados: Indicadores sobre os operados em hospitais convencionados em 2012 .... 216

Tabela 90 – Hospitais convencionados: Indicadores dos hospitais com convenção com a região do Norte em 2012

................................................................................................................................................................................... 217

Tabela 91 – Hospitais convencionados: Indicadores dos hospitais com convenção com a região do Centro em 2012

................................................................................................................................................................................... 218

Tabela 92 – Hospitais convencionados: Indicadores dos hospitais com convenção com a região LVT em 2012 ....... 219

Tabela 93 – Hospitais convencionados: Indicadores dos hospitais com convenção com a região do Alentejo em 2012

................................................................................................................................................................................... 220

Tabela 94 – Hospitais convencionados: Indicadores dos hospitais com convenção com a região do Algarve em 2012

................................................................................................................................................................................... 221

Tabela 95 – Hospitais Destino do SNS: Distribuição dos operados por hospital de destino do SNS e grupo de serviço

em 2012 ..................................................................................................................................................................... 222

Tabela 96 – Hospitais Destino Convencionados: Distribuição dos operados por hospital de destino convencionado e

grupo de serviço em 2012 .......................................................................................................................................... 223

Tabela 97 – País: Indicadores dos hospitais SNS 2012 – Grupo A .............................................................................. 230

Tabela 98 – País: Indicadores dos hospitais SNS 2012 – Grupo B .............................................................................. 231

Tabela 99 – País: Indicadores dos hospitais SNS 2012 – Grupo C .............................................................................. 232

Tabela 100 – País: Indicadores dos hospitais SNS 2012 – Grupo D ............................................................................ 233

Tabela 101 – País: Indicadores dos hospitais SNS 2012 – Grupo E ............................................................................ 234

Tabela 102 – País: Indicadores dos hospitais SNS 2012 – Grupo F ............................................................................. 234

Page 314: Relatório da Atividade -+ em Cirurgia ProgramadaRelatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012 SUMÁRIO EXECUTIVO Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

9.APÊNDICES – 9.9.Lista de tabelas

Página 314 de 315 Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Tabela 103 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Procura – Grupo A ... 235

Tabela 104 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Procura – Grupo B ... 235

Tabela 105 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Procura – Grupo C ... 236

Tabela 106 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Procura – Grupo D ... 236

Tabela 107 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Procura – Grupo E ... 237

Tabela 108 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Procura – Grupo F ... 237

Tabela 109 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Oferta – Grupo A ..... 238

Tabela 110 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Oferta – Grupo B ..... 238

Tabela 111 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Oferta – Grupo C ..... 239

Tabela 112 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Oferta – Grupo D ..... 239

Tabela 113 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Oferta – Grupo E ..... 240

Tabela 114 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Oferta – Grupo F ..... 240

Tabela 115 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Transferência – Grupo A

................................................................................................................................................................................... 241

Tabela 116 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Transferência – Grupo B

................................................................................................................................................................................... 241

Tabela 117 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Transferência – Grupo C

................................................................................................................................................................................... 242

Tabela 118 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Transferência – Grupo D

................................................................................................................................................................................... 242

Tabela 119 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Transferência – Grupo E

................................................................................................................................................................................... 243

Tabela 120 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Transferência – Grupo F

................................................................................................................................................................................... 243

Tabela 121 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Processo – Grupo A . 244

Tabela 122 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Processo – Grupo B . 244

Tabela 123 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Processo – Grupo C . 245

Tabela 124 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Processo – Grupo D . 245

Tabela 125 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Processo – Grupo E . 246

Tabela 126 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Processo – Grupo F.. 246

Page 315: Relatório da Atividade -+ em Cirurgia ProgramadaRelatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012 SUMÁRIO EXECUTIVO Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia

Relatório da Atividade em Cirurgia Programada – Ano 2012

9.APÊNDICES – 9.9.Lista de tabelas

Unidade Central de Gestão de Inscritos para Cirurgia Página 315 de 315

Tabela 127 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Qualidade no acesso –

Grupo A ...................................................................................................................................................................... 247

Tabela 128 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Qualidade no acesso –

Grupo B ...................................................................................................................................................................... 248

Tabela 129 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Qualidade no acesso –

Grupo C ...................................................................................................................................................................... 249

Tabela 130 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Qualidade no acesso –

Grupo D ...................................................................................................................................................................... 250

Tabela 131 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Qualidade no acesso –

Grupo E ...................................................................................................................................................................... 251

Tabela 132 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Qualidade no acesso –

Grupo F ...................................................................................................................................................................... 251

Tabela 133 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Produtividade – Grupo A

................................................................................................................................................................................... 252

Tabela 134 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Produtividade – Grupo B

................................................................................................................................................................................... 253

Tabela 135 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Produtividade – Grupo C

................................................................................................................................................................................... 254

Tabela 136 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Produtividade – Grupo

D ................................................................................................................................................................................. 255

Tabela 137 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Produtividade – Grupo E

................................................................................................................................................................................... 255

Tabela 138 – País: Posição relativa dos indicadores dos hospitais SNS 2012 – Indicadores de Produtividade – Grupo F

................................................................................................................................................................................... 256

Tabela 139 – País: Ranking dos hospitais SNS 2012 – Grupo A .................................................................................. 257

Tabela 140 – País: Ranking dos hospitais SNS 2012 – Grupo B .................................................................................. 258

Tabela 141 – País: Ranking dos hospitais SNS 2012 – Grupo C .................................................................................. 259

Tabela 142 – País: Ranking dos hospitais SNS 2012 – Grupo D .................................................................................. 260

Tabela 143 – País: Ranking dos hospitais SNS 2012 – Grupo E .................................................................................. 261

Tabela 144 – País: Ranking dos hospitais SNS 2012 – Grupo F .................................................................................. 262