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RELATÓRIO ANUAL DE GESTÃO

EXERCÍCIO - 2018

HOSPITAL REGIONAL FERNANDO BEZERRA

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Sumário

1. APRESENTAÇÃO: .................................................................................................................. 6

2. HOSPITAL REGIONAL FERNANDO BEZERRA ............................................................. 7

2.1. Taxa Populacional ....................................................................................................... 7

Tabela 01. ................................................................................................................................. 7

2.2. Estrutura e Perfil Assistencial .................................................................................... 8

3. INDICADORES DE PRODUÇÃO ASSISTENCIAL ........................................................... 9

3.1. Saídas Hospitalares ..................................................................................................... 9

Gráfico 01. ............................................................................................................................... 9

3.2. Atendimentos Ambulatoriais.................................................................................... 10

Gráfico 2. ............................................................................................................................... 10

3.3. Atendimentos de Urgências ...................................................................................... 10

Gráfico 3. ............................................................................................................................... 10

1.4. Produção Cirúrgica ................................................................................................... 11

Gráfico 4. ............................................................................................................................... 11

Gráfico 5. ............................................................................................................................... 11

4. INDICADORES DE QUALIDADE ...................................................................................... 12

4.1. Apresentação de Autorização de Internação Hospitalar (AIH):........................... 12

4.1.2. Taxa de Apresentação de AIH (meta ≥ 90%) ......................................................... 12

Tabela 02. ............................................................................................................................... 12

Tabela 03. ............................................................................................................................... 12

4.3. Taxa de Identificação da Origem do Paciente ........................................................ 13

Tabela 04. ............................................................................................................................... 13

4.4. Atenção ao Usuário ................................................................................................... 13

4.4.1. Pesquisa de Satisfação do usuário: .......................................................................... 13

Tabela 05. ............................................................................................................................... 14

4.4.2. Resolução de Queixas: .............................................................................................. 14

Tabela 06. ............................................................................................................................... 14

4.5. Controle de infecção Hospitalar. .............................................................................. 15

Gráfico 6. ............................................................................................................................... 15

4.6. Taxa de Cesariana em Primípara ............................................................................ 16

Gráfico 7. ............................................................................................................................... 17

4.7. Proporção de Óbitos Maternos Investigados .......................................................... 17

4.8. Proporção de Óbitos Fetais Analisados ................................................................... 17

Tabela 07. ............................................................................................................................... 17

4.9. Proporção de RN vacinados com a 1ª dose da vacina contra Hepatite B e com a

vacina BCG .............................................................................................................................. 18

4.9.1. Proporção de RN vacinados com a 1ª dose da vacina contra Hepatite B: ........... 18

4.9.2. Proporção de RN vacinados com a vacina BCG .................................................... 18

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Tabela 08. ............................................................................................................................... 18

4.10. Mortalidade Operatória - Taxa de Mortalidade Operatória por ASA e Taxa

Cirurgia de Urgência. ............................................................................................................. 19

Tabela 09. ............................................................................................................................... 19

4.11. Taxa de Cirurgia Suspensa ....................................................................................... 19

Tabela 10. ............................................................................................................................... 19

5. AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO ANUAL ....................................................................... 20

6. SERVIÇO DE APOIO DIAGNOSTICO E TERAPÊUTICO (SADT) .............................. 22

Tabela 11. ............................................................................................................................... 22

7. OUTRAS CONSIDERAÇÕES .............................................................................................. 22

8. CONCLUSÃO ......................................................................................................................... 24

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SIGLAS

AIH - Autorização de Internamento Hospitalar

ATT - Acidente de Transporte Terrestre

AME - Atendimento Médico de Especialidades

CEP - Código de Endereço Portal

CIPA - Comissão Interna de Prevenção de Acidentes

COFEN - Conselho Federal de Enfermagem

CC - Clínica Cirúrgica

CCIH - Comissão de Controle de Infecção Hospitalar

CM - Clínica Médica

IPCSL - Infecção primária de Corrente Sanguínea

HRFB - Hospital Regional Fernando Bezerra

ITU - Infecção do Trato Urinário

NSP - Núcleo de Segurança do Paciente

OS - Ordem de Serviço

PAV - Pneumonia Associada a Ventilação

RN - Recém-Nascido

PE - Pernambuco

PEBA - Pernambuco/ Bahia

SADT - Serviço de Apoio Diagnóstico e Terapêutico

UTI - Unidade de Terapia Intensiva

VEH - Vigilância Epidemiológica Hospitalar

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1- APRESENTAÇÃO:

O relatório refere-se ao contrato de gestão nº 001/2013, firmado em 01 de novembro

de 2013, para gerenciamento, operacionalização e execução de ações e serviços de saúde a

serem prestados no Hospital Regional Fernando Bezerra, localizado à avenida Teobaldo

Gonçalves Torres, 510, centro, no município de Ouricuri/PE, em regime de 24horas / dia,

que assegura assistência universal e gratuita à população.

O documento ora apresentado consiste no Relatório de Gestão do Hospital Regional

Fernando Bezerra - HRFB, sob a gestão da Irmandade da Santa Casa de Misericórdia do

Recife, referente ao ano de 2018 e tem por objetivo de registrar, divulgar principais ações e

resultados alcançados anualmente. Destacamos diretrizes, investimentos, processos, serviços

e compromissos estabelecidos em conformidade com sua Missão, Visão e Valores

organizacionais.

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2- HOSPITAL REGIONAL FERNANDO BEZERRA

O Hospital Regional Fernando Bezerra, localizado no município de Ouricuri, um dos

onze municípios que compõe a IX Região de saúde, é um estabelecimento Público Estadual

que desde 2010 é gerido pela Santa Casa de Misericórdia do Recife.

O Hospital oferece serviços de média complexidade, sendo referência para

atendimentos de urgência e emergência para toda a área de abrangência dos onze municípios

do sertão do Araripe de Pernambuco, conforme tabela a seguir:

2.1. Taxa Populacional

Tabela 01.

CIDADE TOTAL %

Araripina 83.964 23,74%

Bodocó 37.909 10,72%

Exú 31.885 9,02%

Granito 7.435 2,10%

Ipubi 30.512 8,63%

Ouricuri 68.939 19,49%

Parnemirim 21.914 6,20%

Santa Cruz 15.236 4,31%

Santa Filomena 14.390 4,07%

Moreilândia 11.270 3,19%

Trindade 30.222 8,55%

TOTAL 353.676 100%

POPULAÇÃO

Fonte: Estimativa IBGE/2018, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de

População e Indicadores Sociais.

Além dos municípios citados, o HRFB atende ainda os municípios de Afrânio e

Dormentes, pertencentes a VII Gerência Regional de Saúde.

A IX Regional de saúde, da qual Ouricuri faz parte, também é componente da

macrorregião Interestadual Vale do Médio São Francisco que é nível de referência para

a atenção de alta complexidade. A macrorregião interestadual Vale do médio São

Francisco é formada pelos municípios que compõem as macrorregiões de Petrolina/PE

(VII, VIII, IX Regiões de Saúde) e Juazeiro/BA (microrregião de Juazeiro, Senhor do

Bonfim e Paulo Afonso) e possui a primeira Central de Regulação Interestadual do País

(PERNAMBUCO, 2011). O HRFB é componente dessa rede de regulação podendo

tanto encaminhar usuários para os serviços de referência interestadual, quanto receber

usuários encaminhados por outros serviços de municípios que fazem parte da rede

PEBA.

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Foi implantada em 2011, tendo como missão a organização do acesso a serviços de

alta complexidade das redes de cardiovascular, oncologia, materno-infantil e

urgência/emergência (PERNAMBUCO, 2011).

O HRFB também funciona como unidade sentinela para a vigilância de Acidentes de

Transporte Terrestre (ATT), é uma referência para o estado que gera informações sobre

os ATT com vítimas (fatais ou não). A vigilância dos ATTs é realizada no hospital por

meio da parceria entre a Vigilância Epidemiológica Hospitalar (VEH) com o setor de

recepção. O processamento dos dados é por meio da digitação dos casos notificados no

SINAT.

2.2. Estrutura e Perfil Assistencial

Hospital de referência para atendimentos de Urgência/emergência que realiza

atendimentos de média complexidade ininterruptos 24 horas/dia por demanda

espontânea e referenciada dos municípios da IX e VII Gerência Regional de Saúde. O

Hospital funciona como a porta hospitalar de urgência através do atendimento com

acolhimento e classificação de risco pelo protocolo de Manchester, os pacientes são

atendidos de acordo com a sua classificação pelo protocolo e são disponibilizados

diariamente profissionais especialistas em Pediatria, Clínica Geral, Cirurgião Geral,

Traumato-Ortopedia, Obstetrícia, Anestesiologia e Terapia Intensiva.

A estrutura física é composta por um total de 92 leitos de internação, sendo 13 leitos

de Clínica Pediátrica, 05 de Neonatologia, 17 leitos para Clínica Obstétrica, 16 de

Clínica Cirúrgica Geral, 09 para Ortopedia e Traumatologia, 22 leitos para Clínica

Médica, 10 leitos de Unidade de Terapia Intensiva Adulto. Possui, ainda, 22 leitos de

observação no pronto socorro, não caracterizando como internação hospitalar, sendo, 04

leitos na Sala vermelha, 08 leitos na sala Laranja, 06 leitos de observação para adultos e

04 para observação pediátrica. O centro cirúrgico dispõe de 03 salas de Cirurgia.

A unidade dispõe ainda de central de material e esterilização, serviço de farmácia,

lavanderia, almoxarifado, manutenção geral e engenharia clínica, serviço de nutrição,

serviço social e laboratório.

O Ambulatório Médico de Especialidades (AME) funciona das 08:00 às 17:00 de

segunda a sexta, atendendo aos pacientes referenciados dos municípios via

agendamento eletrônico. São atendidas as especialidades: Cardiologia, Cirurgia Geral,

Cirurgia Vascular, Otorrinolaringologia, Oftalmologia, Psiquiatria, Urologia,

Nefrologia, Endocrinologia, Ortopedia, Neurologia, Pré-natal de alto risco e

Ginecologia.

Em referência ao apoio diagnóstico e terapêutico são ofertados exames laboratoriais,

radiodiagnóstico, ultrassonografia, eletrocardiograma, endoscopia, tomografia

computadorizada, colposcopia e ecocardiograma. Também é disponibilizado o serviço

de Farmácia e Serviço Social 24h por dia.

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3. INDICADORES DE PRODUÇÃO ASSISTENCIAL

3.1. - Saídas Hospitalares

A meta contratual estabelecida é 680 ou 85% de saídas hospitalares por mês, no

HRFB o total de saídas hospitalares no ano de 2018 foi de 7.412, a unidade atingiu a

meta contratual. Nos meses de janeiro, fevereiro, março e abril, identificamos que os

resultados do indicador de saídas hospitalares foram inferiores a 85% pelo fato de nosso

sistema não ter registrado as altas administrativas de cada competência.

Não havia registro real do número de saídas hospitalares em função do sub registro, a

partir do mês de maio o sistema já se encontrava com o devido registro de altas

administrativas dentro do período de competência, que gera uma nova AIH com

mudança de procedimento, assim apresentamos o real número de saídas Hospitalares, em

conformidade com o Manual Técnico do Sistema de Informação Hospitalar, do

Ministério da saúde

Gráfico 01.

Fonte: Relatórios Gerenciais / Sistema de Gestão

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10

Fonte: Relatórios Gerenciais / Sistema de Gestão

Fonte: Relatórios Gerenciais / Sistema de Gestão

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Quantitativo 6.109 5.324 6.513 6.573 6.872 6.177 6.337 6.351 6.558 6.505 6.477 6.320

93,98%

81,91%

100,2%

101,12%

105,72%

95,03%

97,49%

97,71%

100,89%

100,08%

99,65%

97,23%

5.000

5.300

5.600

5.900

6.200

6.500

6.800

7.100

Percentual de Atendimentos de Urgência

3.2. Atendimentos Ambulatoriais

No ambulatório do ano de 2018 tivemos um total de 30.847 atendimentos, que

corresponde a 102,82%, superior à meta contratada que é de 2.500 atendimentos/mês.

No gráfico 02 observamos que no mês de fevereiro tivemos o menor número de

atendimentos e no mês de outubro o maior número de atendimentos. Entretanto

alcançamos a meta de 85% em todos meses.

Gráfico 2.

3.3. Atendimentos de Urgências

No HRFB o total de atendimentos da urgência no ano de 2018 foi de 76.116

atendimentos, correspondente a 97,58% da meta contratada que é de 6.500 atendimentos

de Urgência por mês. O gráfico 03 demonstra os atendimentos de janeiro a dezembro de

2018.

A demanda do hospital é espontânea o que contribui para que os pacientes saiam do

perfil da unidade, que é de urgência/ emergência, mais de 39% são classificados como

verde que dentro do protocolo de Manchester, são considerados como pouca urgência.

Gráfico 3.

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Quantitativo 2.322 2.148 2.604 2.324 2.516 2.524 2.615 2.928 2.742 3.193 2.769 2.162

92,88%

85,92%

104,16%

92,96%

100,64%

100,96%

104,60%

117,12%

109,68%

127,72%

110,76%

86,48%2.0002.1502.3002.4502.6002.7502.9003.0503.2003.3503.500

Percentual de Atendimentos de Ambulatório

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11

Fonte: Relatórios Gerenciais / Sistema de Gestão

Fonte: Relatórios Gerenciais / Sistema de Gestão

85

79

100

111

106

155

143

131

144 145

138

123

70

80

90

100

110

120

130

140

150

160

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

CIRURGIAS TRAMATO-ORTOPEDICA - (Meta Contratual = 100)

Quantitativo

3.4. Produção Cirúrgica

Em 2018, realizamos 3.129 cirurgias de urgências e 1097 cirurgias eletivas.

Com relação as cirurgias, constatamos que as cirurgias traumato- ortopédica possuem

um percentual bem semelhante entre eletiva (48%) e urgência (52%). Ressaltamos que

na região do Araripe temos um número muito elevado de acidentes motociclisticos, com

isso o hospital absorve uma grande quantidade de pacientes com perfil ortopédicos, que

necessitam de uma resolutividade maior.

É importante destacar que o número de leitos da clínica cirúrgica é muito restrito,

temos apenas 25 leitos para cirurgia de um modo geral, ou seja, para cirurgias eletivas e

cirurgias de urgência. Na maioria das vezes esses leitos estão ocupados com cirurgias de

urgência e deixamos de realizar as eletivas.

Gráfico 4.

Urgência2.37586%

Eletiva39114%

CLINICA CIRURGICA GERAL

Urgência Eletiva

Gráfico 5.

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Fonte: Relatórios Gerenciais / Sistema de Gestão

4. INDICADORES DE QUALIDADE

4.1. Apresentação de Autorização de Internação Hospitalar (AIH):

A meta a ser cumprida é a apresentação de 90% das AIH referente às saídas

Hospitalares, que são analisadas a cada mês de competência, avalia-se a

proporcionalidade de AIH em relação à atividade hospitalar.

O Hospital cumpriu meta, em todos os meses do ano de 2018, manteve o percentual

acima de 100%.

4.1.2. Taxa de Apresentação de AIH (meta ≥ 90%)

Tabela 02.

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez TOTAL

Total de AIH

apresentadas591 514 603 595 629 698 700 707 715 744 701 623 65167%

AIH do mês

Competência589 512 587 584 616 692 688 702 707 728 693 620 64317%

Saídas

Hospitalares558 495 558 555 584 663 648 688 692 687 673 611 61767%

% de AIH 105,56% 103,43% 105,20% 105,23% 105,48% 104,37% 106,17% 102,03% 102,17% 105,97% 102,97% 101,47% 104%

Meses

4.2. Percentual de Diagnóstico Secundário

A Unidade apresentou relatório com número de diagnósticos secundários nas AIH

por clínica de janeiro a dezembro de 2018.

A meta a ser atingida tem como parâmetro de no mínimo 22% em clínica cirúrgica,

14% em clínica médica, 10% em clínica Obstétrica e 7% em clínica Pediátrica.

A meta foi alcançada em todos os meses de referência nas Clínicas analisadas,

conforme demostra a tabela 03.

Tabela 03.

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Médica - Previsto (14%) 60,0% 54,3% 33,7% 48,0% 72,5% 67,4% 64,3% 69,2% 75,7% 68,5% 66,7% 66,1%

Cirurgica - Previsto (22%) 69,5% 66,2% 62,6% 74,9% 76,2% 73,2% 73,2% 62,8% 68,3% 69,3% 67,9% 69,3%

MESESCID 2º

Fonte: Relatórios Gerenciais / Sistema de Gestão

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4.3. Taxa de Identificação da Origem do Paciente

Durante o monitoramento deste indicador, ao longo do ano de 2018, conseguimos

atingir a meta todos os meses, o sistema usado pela recepção exige durante o cadastro o CEP

do usuário para finalizar o cadastro de admissão no sistema interno do Hospital, o CEP é

inserido e o sistema identifica a cidade de origem que precisa ser confirmada pelo usuário

para que a inserção dos dados seja concluída. A taxa de rejeição do CEP é muito baixa,

conseguimos inserir o cadastro de quase 100% dos usuários, como apresentamos na tabela

04.

Tabela 04.

MêsTotal de CEP

apresentados

CEP Válidos e

CompetíveisCEP Inválidos

% de CEP Válidos e

Compatíveis

Jan 591 589 2 99,66%

Fev 514 512 2 99,61%

Mar 603 601 2 99,67%

Abr 595 591 4 99,33%

Mai 629 628 1 99,84%

Jun 698 698 0 100,00%

Jul 700 699 1 99,86%

Ago 707 707 0 100,00%

Set 715 715 0 100,00%

Out 744 743 1 99,87%

Nov 700 698 2 99,71%

Dez 623 621 2 99,68%

TOTAL 7.819 7.802 17 99,81% Fonte: Relatórios Gerenciais / Sistema de Gestão

4.4. Atenção ao Usuário

No Hospital Regional Fernando Bezerra, todas as demandas de usuários

encaminhadas pela Ouvidoria da Secretaria de Saúde do Estado de Pernambuco são

analisadas e respondidas com brevidade, procurando esclarecer todas as questões registradas

pelos usuários. Também dispomos de um setor de Assistência Social que funciona 24 horas,

todos os dias da semana. O Serviço Social faz o acolhimento de todas as famílias e visitantes

que procuram informações sobre nosso atendimento.

4.4.1. Pesquisa de Satisfação do usuário:

A pesquisa de satisfação do usuário sobre o atendimento do Hospital destina-se a

avaliar a qualidade do serviço prestado aos pacientes e acompanhantes, realizamos essa

pesquisa através de 02 totens eletrônicos de captação de um Sistema de Pesquisa de

Satisfação do Usuário, e uma caixa de sugestões e reclamações que se encontra na recepção

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14

Fonte: Relatórios Gerenciais / Sistema de Gestão

principal, tanto para os pacientes em regime de internação, quanto para os pacientes do

ambulatório (AME). Na análise da avaliação pelos totens verificamos que o hospital tem boa

aceitação pelo usuário, que classificam o serviço entre excelente e bom. A taxa de satisfação

dos usuários atingiu a meta todos os meses, abrangendo 10% do total de pacientes das áreas

de internação e 10% do total de pacientes atendidos em consulta no ambulatório. A meta a

ser atingida é o envio das planilhas de consolidação, apresentando um percentual ≥10%,

como apresentamos na tabela a seguir:

Tabela 05.

Mês Internamentos Nº de Pesquisas %Consultas/

AmbulatórioNº de Pesquisas %

Jan 584 301 51,54% 2.322 279 12,02%

Fev 527 109 20,68% 2.148 396 18,44%

Mar 588 116 19,73% 2.604 491 18,86%

Abr 584 161 27,57% 2.324 516 22,20%

Mai 616 166 26,95% 2.516 522 20,75%

Jun 692 179 25,87% 2.524 457 18,11%

Jul 688 141 20,49% 2.615 487 18,62%

Ago 702 106 15,10% 2.928 560 19,13%

Set 707 178 25,18% 2.742 398 14,51%

Out 744 334 44,89% 3.193 686 21,48%

Nov 701 146 20,83% 2.769 381 13,76%

Dez 623 107 17,17% 2.162 290 13,41%

TOTAL 7.756 2.044 26,33% 30.847 5.463 17,71%

4.4.2. Resolução de Queixas:

Em relação a resolução de queixas durante o período de janeiro a dezembro ocorreu

uma situação atípica, não tivemos nenhuma queixa registrada. A meta é a resolução de 80%

das queixas recebidas, porém apresentamos uma taxa de 0% durante todo o período de

análise, esse fato pode ter ocorrido devido à falta de interesse dos usuários sobre a

importância desse meio para expor a sua opinião sobre o serviço prestado à população. A

partir do mês de dezembro de 2018 começou um trabalho de comunicação no acolhimento

do Hospital, que envolve recepção, triagem e serviço social, esses setores realizam a

divulgação sobre a importância dos totens e das caixas de sugestões.

Tabela 06.

PeríodoNúmero de

Queixas

Percentual de Resolução

de Queixas

JAN - DEZ 0 100,00%

RESOLUÇÃO DE QUEIXAS

Fonte: Relatórios Gerenciais / Sistema de Gestão

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15

Fonte: Relatórios Gerenciais / Sistema de Gestão

4.5. Controle de infecção Hospitalar.

A Comissão de Controle de Infecção Hospitalar do HRFB tem a função de cumprir o

disposto na Portaria Ministerial nº 2616 datado de 12 de maio de 1998. Que considera que as

Infecções Hospitalares constituem risco significativo à saúde dos usuários dos hospitais, e

sua prevenção e controle envolvem medidas de qualificação e assistência hospitalar, dentre

outras ações.

Até o mês de outubro de 2018 o Hospital não contava com uma equipe específica para a

CCIH, os dados que eram informados não incluíam densidade de infecção Hospitalar,

somente era informada a taxa de utilização de cateter venoso central/umbilical, Taxa de

utilização ventilação mecânica e taxa de utilização de sonda vesical de demora na UTI,

como mostra o gráfico a segui:

Gráfico 6.

302

188

260

237

276

220207

240

201

246227

213

0 0 0 0 0 0 0 0 0 0 1 0

289

187

255

234

278

199

223

247

217

238

209

229

0

25

50

75

100

125

150

175

200

225

250

275

300

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

Controle de Infecção Hospitalar - UTI Adulto

Nº Infecções Hospitalares

Nº Infecções Corrente Sang. Em Pac. com CVC/Umbilical

Nº Pac./Dia com CVC/Umbilical

Nº de Pneumonias em Pacientes com Ventilação Mecânica

Nº Pac./Dia com Ventilação Mecânica

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Com a finalidade de melhorar a qualidade da assistência na área de infecção Hospitalar,

no mês de outubro de 2018 foi composta uma equipe específica para a CCIH, que iniciou o

trabalho de implantação das ações relacionadas à prevenção e controle das infecções

hospitalares, o plano de ação teve início na UTI adulto, que conta com 10 leitos, foi

realizado o cadastro da Comissão do HRFB no sistema da Anvisa, e a partir de outubro

começamos a enviar mensalmente para a Secretaria Estadual de Saúde e alimentarmos o

sistema do FormSus/Anvisa com relatórios sobre a UTI , contendo informações dos registros

de indicadores de Centro Cirúrgico/ centro-obstétrico, investigação de infecções do Sítio

Cirúrgico, e indicadores UTI Adulo; Infecções Primárias de Corrente Sanguínea

Laboratorial (IPCSL), Infecção do Trato Urinário associada a Cateter Vesical de Demora

(ITU-AC) e Pneumonia Associada à Ventilação Mecânica (PAV), e também informamos o

consumo de antimicrobianos na UTI, com o Cálculo da Dose Diária Definida.

Ao analisar os relatórios foi observado que durante o período de investigação das

Infecções Hospitalares de outubro a dezembro, somente um caso de infecção Hospitalar foi

diagnosticado na UTI, um paciente teve o diagnóstico de pneumonia associado à ventilação,

um índice muito baixo quando verificado a quantidade de pacientes que são mantidos em

ventilação mecânica, mesmo não existindo investigação para infecções Hospitalares até o

mês de outubro, a UTI já seguia todos os protocolos padrões para manter a qualidade na

assistência prestada aos clientes e também para prevenção de infecções relacionadas à

assistência, isso justifica o baixo índice de infecções hospitalares diagnosticadas.

4.6. Taxa de Cesariana em Primípara

O indicador é obtido através da relação percentual entre o número de primíparas

submetidas à cesariana dividido pelo número de partos em primíparas no mês, esse relatório

é enviado mensalmente.

Foram realizados no Hospital 953 partos em primíparas no ano de 2018, sendo 450

partos cesarianos que corresponde a uma taxa de 47,22%, e 503 partos normais em

primíparas que corresponde a 53,78 %.

A avaliação clínica da paciente e o partograma são meios adotados pelo obstetra para

definição da escolha do tipo de parto. Pois a representação gráfica do trabalho de parto nos

permite acompanhar a evolução do parto, diagnosticar e facilitar a tomada de condutas.

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Gráfico 7.

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

60,00%

Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez

49,23%

44,15%47,77%

51,89% 53,16%

41,11%35,52%

54,41% 53,65% 52,17%

42,52% 41,17%

Taxa de Cesariana em Primípara

4.7. Proporção de Óbitos Maternos Investigados

Esse indicador tem como objetivo monitorar a mortalidade materna e trazer

informações sobre os níveis e tendências dessas mortalidades.

O HRFB possui 100% dos seus óbitos maternos investigados. Sabendo-se que

mensalmente encaminhamos o Relatório da Comissão de Óbitos, com a análise dos óbitos

que ocorreram no mês. No ano de 2018 tivemos 02 óbitos e todos foram investigados.

4.8. Proporção de Óbitos Fetais Analisados

O objetivo desse indicador é acompanhar os óbitos neonatais ocorridos durante o

ano. São analisados 100% dos óbitos fetais com o peso menor que 2.500g.

O Relatório da Comissão de Óbitos é enviado mensalmente pelo HRFB, foram

registrados 11 óbitos fetais com peso menor que 2.500g, sendo que 100% destes óbitos

foram analisados no ano de 2018.

Tabela 07.

Óbitos

Maternos

Óbitos Maternos

Investigados% Investigados

Óbitos

Fetais

Óbitos Fetais

Analisados% analisados

2018 2 2 100% 11 11 100%

100% de Óbitos Maternos Investigados

Ano

50% de Óbitos Fetais Analisados com peso ≤

2.500g

Fonte: Relatórios Gerenciais / Sistema de Gestão

Fonte: Relatórios Gerenciais / Sistema de Gestão

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4.9. Proporção de RN vacinados com a 1ª dose da vacina contra Hepatite B e com a

vacina BCG

Esse indicador tem como finalidade monitorar, analisar e avaliar as ações de saúde e

a assistência prestada ao recém-nascido.

4.9.1. Proporção de RN vacinados com a 1ª dose da vacina contra Hepatite B:

Os nascidos vivos com a 1ª dose de vacina de Hepatite B nas primeiras 12 horas de

vida tem a meta de 100%.

O percentual do hospital no ano de 2018 não foi atingido (99,56%). Nos relatórios

Gerenciais Mensais, foi justificado que devido aos critérios de Neonatologia os mesmos não

foram vacinados e por essa razão não houve aplicação do desconto.

4.9.2. Proporção de RN vacinados com a vacina BCG

A meta de 100% para os nascidos vivos com o peso maior de 2.000g com vacina

BCG realizada antes da alta.

No HRFB a percentual de vacinas BCG foi de 100%, conforme foi enviado do

através dos Relatórios Gerenciais Mensais.

Tabela 08.

Nascido

VivoVacinados %

Nascido Vivo

>2.000gVacinados %

2018 2.310 2.300 99,57% 2.281 2.282 100,0%

100% de Nascidos Vivos com a 1ª dose de

vacina Hepatite B até 12h de vidaAno

100% de Nascidos Vivos com peso >2.000g com

vacina BCG antes da alta

Fonte: Relatórios Gerenciais / Sistema de Gestão

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4.10. Mortalidade Operatória - Taxa de Mortalidade Operatória por ASA e Taxa

Cirurgia de Urgência.

O cálculo para este indicador é a relação percentual entre o número de óbitos operatórios

ocorridos até 07 dias da cirurgia, dividida pelo número total de pacientes submetidos a

cirurgia.

No período de janeiro a dezembro de 2018 foram realizados 4.226 procedimentos

cirúrgicos e ocorreu o número de 47 óbitos operatórios, com uma taxa de mortalidade

operatória de 1,11%. Neste mesmo período registamos uma taxa de cirurgias de urgência de

74,04%.

Tabela 09.

Período Nº de ObitosNº de Pacientes

Operados

Taxa de Mortalidade

Operatória

Percentual de

Cirurgias de Urgência

JAN - DEZ 47 4.226 1,11% 74,04%

TAXA DE MARTALIDADE OPERATÓRIA

4.11. Taxa de Cirurgia Suspensa

No HRFB a taxa de cirurgias suspensão foi de 21,77%. Pois, foram programadas

1.272 cirurgias e suspensas 277.

Sabendo-se que no ano de 2018 nos meses de agosto, setembro, outubro e novembro

não tivemos nenhuma cirurgia suspensa. Devemos ressaltar ainda que nos meses de janeiro e

fevereiro foi o período que temos o maior número de cirurgias suspensas.

Tabela 10.

PeríodoNº de Cirurgias

Programadas

Nº de Cirurgias

Suspensas

Percentual de

Cirurgias de

Suspensas

JAN - DEZ 1.272 277 21,77%

TAXA DE CIRURGIAS SUSPENSAS

Fonte: Relatórios Gerenciais / Sistema de Gestão

Fonte: Relatórios Gerenciais / Sistema de Gestão

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5. AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO ANUAL

GRUPOS REALIZADOS

DE 2018

% DE 2018 METAS

INDICADORES DE PRODUÇÃO TOTAL TOTAL

Produção cirúrgica- Traumato

Ortopédica- 100 - 85% 1.460 121,67% 1.200

Atendimentos ambulatoriais - AME -

2.500 - 85% 30.847 97,25% 30.000

Atendimentos de urgência - 6.500 –

85% 76.116 102,47% 78.000

Saídas hospitalares – 680 - 85% 7.412 90,8% 8.160

INDICADORES DE QUALIDADE CONTRATADO REALIZADO STATUS

Importação de AIH ≥ 90% mês de

competência > 100% Meta cumprida

Diagnostico secundário 14% CM/

22% CC >14%/ >22% Mate cumprida

Taxa de Identificação de Origem do

Paciente ≥90% >90% Meta cumprida

Fonte: Relatórios Gerenciais / Sistema de Gestão

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Obs: O indicador de proporção de recém-nascidos com a 1ª dose de vacina contra Hepatite

B, não sofreram penalidades no ano 2018, mesmo não atingindo a meta contratual. Pois,

foram enviadas justificativas por ofícios (nº 167,170,214), devido ao protocolo de

Neonatologia aprovado pelo ministério de saúde.

ATENÇÃO AO USÚARIO CONTRATADO REALIZADO STATUS

RESOLUÇÃO DE QUEIXAS

≥ 80% da

resolução de

queixas

Sem ocorrência Meta cumprida

PESQUISA DE SATISFAÇÃO

10% de

entrevistado

internação/ 10%

ambulatório

>10%/ >10% Meta cumprida

CONTRATADO REALIZADO STATUS

CONTROLE DE INFECÇÃO

HOSPITALAR

Entrega de

relatório mensal

pela CCIH

Entrega dentro do

prazo Meta cumprida

CONTRATADO REALIZADO STATUS

TAXA DE CESARIANAS EM

PRIMÍPARAS

Entrega de

relatório mensal

Entrega dentro do

prazo Meta cumprida

CONTRATADO REALIZADO STATUS

PROPORÇÃO DE ÓBITO

MARTERNO INVESTIGADOS 100% investigados 100% investigados Meta cumprida

CONTRATADO REALIZADO STATUS

PROPORÇÃO DE ÓBITO FETAL

<= 2.500g ANALISADOS 50% analisados 100% analisados Meta cumprida

CONTRATADO REALIZADO STATUS

PROPORÇÃO DE RN NASCIDOS

VIVOS COM VACINA HEPATITE B 100%

<100% Meta não cumprida

CONTRATADO REALIZADO STATUS

PROPORÇÃO DE RN NASCIDOS

VIVOS >2.000g COM VACINA BCG 100%

100% Meta cumprida

CONTRATADO REALIZADO STATUS

MORTALIDADE OPERATÓRIA

Entrega de

relatório mensal da

comissão de óbito

Entrega dentro do

prazo Meta cumprida

Fonte: Relatórios Gerenciais / Sistema de Gestão

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6. SERVIÇO DE APOIO DIAGNOSTICO E TERAPÊUTICO (SADT)

Em 2018 os exames de SADT (Raio X, USG, tomografias e exames laboratoriais),

atingiram um volume médio mensal de 9.980 exames. Com relação as tomografias

computadorizadas ressaltamos que este número está relativamente baixo, devido os meses

de janeiro a setembro não terem sido informados. Porém a partir de outubro iniciamos a

contabilidade do referido dado.

Tabela 11.

Patologias Clínicas 98.266

Ultrassonografia 3.311

Radiodiagnóstico (Raio X) 17.920

Tomografia Computadorizada 270

Total = 119.767

EXAMES SADT

7. OUTRAS CONSIDERAÇÕES

O Hospital mantém na sua composição várias comissões internas que tem o objetivo de

melhorar a assistência prestada aos usuários e aos funcionários, mantendo o monitoramento

específico do funcionamento dos setores através da gestão prestada por cada comissão, tais

como: Comissão de Ética Médica, composta por Otávio Pedroza e Damião Coimbra, com a

finalidade de sensibilizar os profissionais médicos para suas responsabilidades, visando

incrementar e qualificar o trabalho de cada um destes profissionais; Comissão de Ética de

Enfermagem composta pelos enfermeiros, João Varela, Mário Felipe e pela Técnica de

enfermagem Taislani Pereira Gomes, a comissão tem a função de resolver impasses dos

problemas que envolvem profissionais e usuários, obedecendo a Resolução do COFEN 172-

1994; Comissão de Óbitos, tem como objetivo principal a revisão de 100% dos óbitos

ocorridos na unidade, é composta pelos médicos Otávio Pedroza e. Damião Coimbra;

Comissão de Revisão de Prontuários que tem a função de avaliar o preenchimento e a

qualidade dos prontuário de todos os pacientes internados no hospital, composta por dois

médicos, Otávio Pedroza e Damião Coimbra, pelo enfermeiro João Varela e pela

coordenadora de faturamento, Josinaide Maria de Moura; Comissão Interna de Prevenção de

Acidentes (CIPA), que tem como principal objetivo levantar condições de riscos, sugerir

medidas preventivas e discutir as situações que levam os funcionários a riscos de acidentes,

composta pelos seguintes membros: Antônia O. da Silva, Antônio Silvestre, Arceu Filho,

Fonte: Relatórios Gerenciais / Sistema de Gestão

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Ataydys da Mota, Denise Maria Lins, Gloria Macedo, Francisco Romero, Fratelo Santos,

Gilson Alves, João Varela Rocha, Juderlânio Barreto Lenarthe Marinho, Nagilene Maria,

Iana Carla de Aquino. O Núcleo de Manutenção Geral é composto por três integrantes,

Eriosvaldo Vieira (Coordenador de manutenção), Paulo Campelo de Assis (Gerente

administrativo), Nagilene Mª Alencar (Coordenadora de limpeza), a equipe é responsável

pela realização de ações corretivas e preventivas relacionadas aos serviços de manutenção

do hospital, são realizadas visitas diárias aos setores como forma de identificar algum

problema que envolva serviços de manutenção, os colaboradores também auxiliam na

identificação de problemas de manutenção, através de solicitações do serviço pelo sistema

interno, com abertura de ordens de Serviço (OS). A equipe se reúne mensalmente para

consolidar as ações.

No último trimestre de 2018 foi implantado um novo núcleo, o Núcleo de Segurança do

Paciente, até o mês de outubro não existia equipe formada para o NSP, que é de grande

relevância para o serviço.

A Comissão de Controle de Infecção Hospitalar é composta por membros Executores e

Consultores, os membros são encarregados pela execução das ações programadas para o

controle e monitoramento das infecções relacionadas à assistência a saúde, é composta por

seis membros: Ericson Jean Saraiva (Médico), Fábia Mª Gonçalves (Enfermeira), João

Varela (Enfermeira), Ysadora de Araújo (Enfermeira), Eriosvaldo Vieira ( Coordenador de

manutenção) e Wed Gennyson Bezerra (Farmacêutico), a equipe se reúne mensalmente para

discutir propostas e para fazer análise das ações realizadas a cada Mês.

O Núcleo de Segurança do Paciente (NSP) tem como finalidade estabelecer políticas e

diretrizes de trabalho, a fim de promover uma cultura Hospitalar voltada para a segurança

dos pacientes através do planejamento, desenvolvimento, controle e avaliação de programas,

que visem garantir a qualidade dos processos na instituição, o núcleo é composto por

representantes de diversos setores do hospital; Glória Beatriz Machado (Diretora

Administrativa), João Varela Rocha (Enf. UTI), Fábia Mª Gonçalves (Enfermeira da CCIH),

Ronicleide Delmondes (Gerente de Enfermagem), Diego Lócio Rosado de Oliveira

(Farmacêutico), Francisco Ronaldo A. Sampaio (Médico Evolucionista), Naide Kelly Rocha

Soares (Assistente Social), Ítalo Ramonn Alves de Lima (Nutricionista), Erquison Ferreira

Barboza (Técnico de Segurança do Trabalho), Edileide Jordão de Vasconcelos

(Coordenação Recepção), Cícera Dussilene Tavares (Técnica de Enfermagem), as ações do

NSP tiveram início no mês de novembro de 2018, ainda está em fase de implantação, com a

elaboração dos protocolos e do plano de ação, que serão formalizadas no regimento interno

do Núcleo de Segurança do Paciente.

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8. CONCLUSÃO

A Irmandade da Santa Casa de Misericórdia do Recife é uma associação privada sem

fins econômicos, organização da Igreja Católica Apostólica Romana regida pelo Código de

Direito Canônico e estatuto próprio. Subordinada à autoridade eclesiástica da Arquidiocese

de Olinda e Recife, orientada pela legislação brasileira e Acordo Brasil Santa Sé.

O Hospital Regional Fernando Bezerra (HRFB) que está localizado na Região do

Araripe, é administrado pela Santa Casa de Misericórdia do Recife. A unidade oferece

atendimentos em urgência e emergência; atendimento ambulatorial eletivo, emergencial e

consultas em diversas especialidades é referência para toda área de abrangência de onze

municípios pertencentes a IX Gerência Regional de Saúde, além de Afrânio e Dormentes,

pertencentes a VIII Gerência Regional de Saúde.

O HRFB tem uma das suas maiores produções as cirurgias traumato-ortopedia,

possui 10 leitos de UTI adulto que admite pacientes com perfil de clínica cirúrgica, clínica

médica e traumato ortopedia. No entanto para alcançar novos níveis de produção e

excelência estamos em processo de implantação no serviço de hemodiálise para os pacientes

da UTI, também destacamos a importância de termos investimentos na área física da

unidade com a ampliação de leitos, principalmente na maternidade (atualmente com 17

leitos), clínica cirúrgica (16 leitos) e na clínica de traumato-ortopedia (09 leitos).

Ressaltamos que o hospital vem oferecendo atendimento de qualidade a população

através de uma gestão envolvida com a melhoria da assistência prestada, todas as metas do

contrato de gestão foram cumpridas considerando a eficiência nos resultados apresentados

no período de janeiro a dezembro e 2018, exceto a proporção de recém-nascidos com a

administração da primeira dose de hepatite B realizada na unidade, que atingiu uma taxa de

99,56 %, isso se justifica devido aos critérios de protocolo de neonatologia, desta forma não

sofremos descontos financeiros durante o período avaliado.

Durante o ano de 2018 foram renovadas as comissões já existentes, tanto em

composição quanto em reorganização, e implantado o Núcleo de Segurança do Paciente.

Quanto ao Núcleo de Educação Permanente estamos em processo de estruturação, pois

realizamos várias capacitações no ano de 2018, mas não possuímos núcleo definido, é um

projeto em andamento para o ano de 2019.