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1 RELATÓRIO ANUAL 2017

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1 RELATÓRIO ANUAL 2017

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2 RELATÓRIO ANUAL 2017

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3 RELATÓRIO ANUAL 2017

ÍNDICE

4 MENSAGEM DA DIRETORIA EXECUTIVA

6 ADMINISTRAÇÃO DA APCDPrev

8 PANORAMA ECONÔMICO DE 2017

RESULTADO DO PLANO EM 2017

17 DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS E FINANCEIRAS

30 DESPESAS ADMINISTRATIVAS E COM

INVESTIMENTOS DO PLANO

32 INFORMAÇÕES REFERENTES AO ESTATUTO SOCIAL

DA ENTIDADE E DO REGULAMENTO DO PLANO

34 INFORMAÇÕES REFERENTES À POLÍTICA DE

INVESTIMENTOS

38 RELATÓRIO RESUMO DAS INFORMAÇÕES DO

DEMONSTRATIVO DE INVESTIMENTOS

40 RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES

SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

44 PARECER DO CONSELHO FISCAL

46 MANIFESTAÇÃO DO CONSELHO DELIBERATIVO

48 GLOSSÁRIO

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4 RELATÓRIO ANUAL 2017

MENSAGEM DA DIRETORIA EXECUTIVA

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5 RELATÓRIO ANUAL 2017

MENSAGEM DA DIRETORIA EXECUTIVA

A Diretoria Executiva do Fundo de Pensão Multinstituído da Associação Paulista de Cirurgiões

Dentistas - APCDPrev em cumprimento aos dispositivos legais apresenta o Relatório Anual de

suas atividades durante o ano de 2016, na versão COMPLETA.

A Entidade encerrou o exercício de 2017 com patrimônio de R$ 22.155.209,42 e com 1.043

participantes ativos, consolidando uma gestão moderna com foco nos resultados e no

participante.

Com base nas informações do Plano, apresentamos abaixo as estatísticas referentes aos

Participantes Ativos nos exercícios 2015, 2016 e 2017.

Ativos

INFORMAÇÕES GERAIS

ITEM 2015 2016 2017

Nº de Participantes* 1.103 1.012 1.043

Idade média (anos) 41,71 42,57 43,51

Tempo médio de filiação ao Plano (anos) 6,26 7,21 7,98

Contribuição média R$ 207,52 R$ 230,63 R$ 210,46

Saldo individual médio R$ 13.534,90 R$ 17.129,66 R$ 19.731,56 (*) Valores não contemplam participantes cancelados, os quais estão aguardando resgate.

Conforme tabela acima, percebe-se que a Entidade teve um aumento no número de participantes

em 2017 na ordem de 3,06%, quando comparado com o exercício de 2016.

Assistidos e Pensionistas

O Plano de Benefícios APCDPrev possui atualmente 03 participantes assistidos e 04

Pensionistas. Além disso, não houveram concessões de pensão por morte em 2017.

Desde o início do funcionamento da Entidade, em agosto de 2007, muito já se fez para fortalecer

as relações com os Participantes, de modo a aperfeiçoar os serviços prestados.

O Relatório Anual tem por objetivo prestar informações aos Participantes referentes às atividades

desenvolvidas pela Entidade e ao seu Plano de Benefícios. Com o envio do documento, a

APCDPrev mantém o compromisso de apresentar os resultados de sua gestão com

transparência.

Boa leitura!

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6 RELATÓRIO ANUAL 2017

ADMINISTRAÇÃO DA APCDPrev

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7 RELATÓRIO ANUAL 2017

ADMINISTRAÇÃO DA APCDPREV (EM 31/12/2017)

DIRETORIA EXECUTIVA

Diretor-Presidente: Paulo Vianna Mesquita

Diretor Administrativo e de Benefícios: Moacyr Natale Macedo

Diretor Financeiro e AETQ: Pedro Antônio Fernandes

CONSELHO DELIBERATIVO

Presidente: Marcio Rossi Mascarenhas

Conselheiro Suplente: Renato Gaudiosi Vianna

Vice-Presidente (titular): (cargo em aberto)

Conselheiro Suplente: Artur Cerri

Conselheiro Titular: Marcos Del Valle

Conselheiro Suplente: Rochael Marques de Oliveira

Conselheiro Titular: Juscelino Kojima

Conselheiro Suplente: Waldyr Romão Junior

CONSELHO FISCAL

Conselheiro Presidente (titular): Gilberto Gomes

Conselheiro Suplente: Ronaldo Iurovschi

Conselheiro Vice-Presidente (titular): Wilson Yasuo Inada

Conselheiro Suplente: Mauricio Teixeira Duarte

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8 RELATÓRIO ANUAL 2017

PANORAMA ECONÔMICO DE 2017

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9 RELATÓRIO ANUAL 2017

PANORAMA ECONÔMICO DE 2017

Em 2017, finalmente a economia brasileira mostrou trajetória consistente de recuperação, após

dois anos seguidos de forte recessão. O PIB do Brasil caiu 3,46% em 2016, encima de uma outra

queda de 3,55% em 2015. Aliás, em 2014 ainda houve crescimento econômico, mas foi pífio,

apenas 0,50. Entre 2014 e 2016, enquanto o PIB do Brasil recuou 6,5%, o PIB mundial acumulou

crescimento de 10%. A maior economia mundial, os Estados Unidos, cresceu 7% nesse período

e a União Europeia cresceu 6,3%. Para concluir as comparações importantes, gostaríamos de

destacar que a China e a Índia (dois países que fazem parte dos “BRICS” como o Brasil),

acumularam crescimento de 22,5% e de 23,2%, respectivamente, entre 2014 e 2016! Como a

população brasileira cresce à taxa de aproximadamente 0,8% ao ano, o efeito da maior recessão

na história do Brasil sobre o PIB per capita foi devastador. O PIB por habitante caiu cerca de 9%

nesse período. Felizmente, a mudança radical na condução da política econômica pela equipe

do Ministro Henrique Meirelles e do Presidente do Banco Central Ilan Goldfajn levou o Brasil a

uma nova trajetória de crescimento com inflação excepcionalmente baixa. A primeira queda do

PIB na comparação interanual se deu já no segundo trimestre de 2014. Foram onze trimestres

seguidos de queda do PIB e mais um trimestre de estagnação. Mas já no segundo e terceiro

trimestres de 2017 houve crescimento e a nossa expectativa é que o quarto trimestre também

venha a mostrar um dado positivo. A recessão provocada por vários anos de políticas

econômicas inconsistentes ficou para atrás.

Entretanto, as consequências de uma das mais profundas recessões na história econômica do

Brasil vão se sentir por muito tempo ainda, tendo em vista quão mais pobre ficou a população

brasileira nesse longo período. O PIB per capita, medido em Dólares norte americanos, alcançou

o pico em 2011, quando atingiu pouco mais de US$ 13.000. Em 2016, ficou em US$ 8.600. Após

oito trimestres consecutivos de queda do PIB com ajuste sazonal, no fundo do poço, o número

índice correspondente ao PIB do quarto trimestre de 2016 foi menor do que a estatística

correspondente ao quarto trimestre de 2010! Isto se traduziu da seguinte maneira: na média, o

volume de produção total da agropecuária, da indústria e dos serviços da economia brasileira no

último trimestre de 2016 (antes da retomada) foi menor do que se produzia seis anos antes.

Dentro de esses setores, o mais atingido de longe foi a indústria, cujo nível de produção

despencou e foi dos setores que mais desempregou pessoas.

5,2

6,55,9

6,66,2 6,3

7,0

1,0

-2,4 -2,2

-1,2

5,3

9,28,5

6,95,7

5,24,7

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1,71,0

2,5 2,5 2,7

4,02,8

2,5

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-0,4-0,6

-0,2

-1,6

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-5,6 -5,2

-3,4-2,7

-2,5

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0,41,4

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17

PIB - Trimestre sobre mesmo Trimestre Ano Anterior (%)

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10 RELATÓRIO ANUAL 2017

Conforme pode se observar no final da cauda do gráfico acima, já tivemos três trimestres

seguidos de crescimento ao longo de 2017. De acordo aos dados do IBGE, a taxa de

desemprego, que tinha aumentado significativamente ao longo da recessão, começou a se retrair

a partir do trimestre móvel acabado em abril de 2017. O pico do desemprego da PNAD contínua

foi de 13,7% no trimestre janeiro-fevereiro-março de 2017. Embora a taxa de desemprego

continue alta, a partir do trimestre fevereiro-março-abril de 2017, o desemprego caiu de forma

consistente e encerrou o ano em 11,8% com 12,3 milhões de desocupados. Este número foi

bastante menor que o recorde da série histórica, que foram os 14,2 milhões de desocupados

estimados para o primeiro trimestre de 2017. Mostramos embaixo os dados históricos de

desocupação no Brasil. Chamamos a atenção para o fato que embora a recessão tenha

começado no segundo trimestre de 2014, o desemprego só começou a aumentar de forma

alarmante a partir de 2015.

2012 2013 2014 2015 2016 2017

1° nov-dez-jan ... 7,2 6,4 6,8 9,5 12,6

2° dez-jan-fev ... 7,7 6,8 7,4 10,2 13,2

3° jan-fev-mar 7,9 8,0 7,2 7,9 10,9 13,7

4° fev-mar-abr 7,8 7,8 7,1 8,0 11,2 13,6

5° mar-abr-mai 7,6 7,6 7,0 8,1 11,2 13,3

6° abr-mai-jun 7,5 7,4 6,8 8,3 11,3 13,0

7° mai-jun-jul 7,4 7,3 6,9 8,6 11,6 12,8

8° jun-jul-ago 7,3 7,1 6,9 8,7 11,8 12,6

9° jul-ago-set 7,1 6,9 6,8 8,9 11,8 12,4

10° ago-set-out 6,9 6,7 6,6 9,0 11,8 12,2

11° set-out-nov 6,8 6,5 6,5 9,0 11,9 12,0

12° out-nov-dez 6,9 6,2 6,5 9,0 12,0 11,8

Taxa de desocupação para os trimestres móveis ao longo dos anos

Trimestre móvel

4Tri-10:162,6

3Tri-17:165,1

4Tri-16:161,6

120

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17

PIB Trimestral com Ajuste Sazonal

O PIB de 2016 alcançou R$ 6,3 trilhões. O PIB percapita acumulou queda de cerca de 9,0% entre 2014e 2016.

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11 RELATÓRIO ANUAL 2017

Com efeito, de acordo aos dados do IBGE, a taxa de desemprego a nível nacional aumentou de

6,5% no trimestre móvel outubro-novembro-dezembro de 2014 para 12% no mesmo trimestre

móvel de 2016 e continuou em alta até o primeiro trimestre de 2017 (13,7%). Em meio à

recessão, a última vez que houve um dado positivo de abertura de postos de trabalho em doze

meses, com carteira assinada, foi nos doze meses terminados em janeiro de 2015. Mesmo

assim, o dado foi pífio para um país com uma força de trabalho de mais de 100 milhões de

pessoas: entre fevereiro de 2014 e janeiro de 2015 abriram-se somente 41.345 vagas de

trabalho. Daí em diante começaram a se fechar postos de trabalho de forma acelerada, atingindo-

se um pico de quase 2.000.000 milhões de vagas fechadas nos doze meses até março de 2016.

A recuperação econômica iniciada em 2017 levou ao registro de vários meses com criação

líquida de postos de trabalho mas, em doze meses, o saldo ainda foi negativo: 123.429 vagas

fechadas. De todo modo, é o menor número de corte de vagas desde fevereiro de 2015.

Além do forte aumento do desemprego desde 2015, a elevada taxa de inflação, que o Banco

Central não se dispunha a controlar, corroía o poder de compra da renda disponível dos

consumidores que ainda tinham renda. Não é de se estranhar, portanto, que o consumo das

famílias também tenha apresentado vários trimestres seguidos de queda a partir do início de

2015. Entretanto, com a recuperação iniciada em 2017 e a derrubada da inflação conseguida

pela nova equipe do Banco Central, o consumo das famílias começou a mostrar dados

interanuais positivos a partir do segundo trimestre de 2017.

Embora a nova equipe econômica tenha criado um ambiente de maior confiança, inflação em

queda, rentabilidade, maior segurança jurídica e regulatória tem demorado bastante a

recuperação do investimento que abriria novos postos de trabalho mais rapidamente. O

investimento público é praticamente inexistente tendo em vista a gravidade da situação das

contas públicas. E tudo indica que o investimento privado em larga escala haverá de esperar o

resultado das eleições presidenciais de 2018. Não temos expectativa que a recuperação deste

investimento se de forma significativa antes de 2019.

A derrubada da inflação foi um grande destaque da mudança de 180 graus na condução da

política econômica. A excelente equipe à frente do Banco Central ganhou rapidamente

credibilidade e levou a inflação para dentro da meta em apenas seis meses. Com efeito, o IPCA

caiu de 10,67% em 2015 para 6,29% em 2016 (abaixo do limite superior de 6,5% para aquele

ano). Em 2017, a inflação caiu bem mais e fechou abaixo do limite inferior das metas de inflação

(meta central de 4,5% mais o menos 1,5 ponto percentual). O IPCA de 2017 registrou inflação

4,9

5,8

5,3 5,1

6,4 6,25,8

7,17,2

7,0

8,4

3,5

2,3

4,04,5

7,07,5

5,4 5,3

6,86,4 6,6

4,0

2,53,0

2,2

3,9

4,8

3,84,1

3,52,5

3,5

1,51,1

2,8

-0,5

-2,1

-3,9

-6,1 -5,9

-4,9

-3,4-3,0

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2,2

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0,0

2,0

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Consumo das Famílias - Anual %

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12 RELATÓRIO ANUAL 2017

de 2,95%. O enorme sucesso no combate à inflação permitiu que a taxa de juros Selic fechasse

o ano no menor patamar histórico: 7% ao ano.

A produção industrial que, conforme apontamos acima, foi a que mais sofreu na política

econômica anterior, começou a mostrar uma trajetória consistente de recuperação,

principalmente a partir do início de 2017. Mas, as consequências sobre o setor industrial da

política econômica incoerente foram tão devastadoras, que o volume de produção industrial de

dezembro de 2017 tinha se retraído aos níveis de produção de meados de 2009.

Algo que nunca é demais chamar a atenção é que o Banco Central presidido por Alexandre

Tombini não combateu a inflação descontrolada com o instrumento tradicional de taxa de juros.

Ao invés disso, fizeram uso de fortes intervenções no mercado cambial, através de derivativos,

Mar-07:2,96%

Out-08:6,41%

Out-09:4,17%

Abr-11:6,51%

Set-11: 7,31% Jun-13:6,70%

Dez-13:5,91%

Dez-14:6,41%

Dez-17:2,95%

Dez-15:10,67%

Mai-16:9,32%

Dez-16:6,29%

2%

3%

4%

5%

6%

7%

8%

9%

10%

11% IPCA 12 Meses - %

12 Meses Dez 2017: Preços administrados: 8,0%Preços livres 12 M: 1,34%

Jul-08:105,1

Dez-08: 82,8

Jun-09:91,7

Mai-11:105,1

Dez-10:102,8

Jun-13:105,7

Dez-17:91,1

80,0

85,0

90,0

95,0

100,0

105,0

110,0

Produção Industrial - Com Ajuste Sazonal

Média Jan/05 a Set/08:

,

-21%

O volume de produção de dezembro de 2017 é mais ou menos equivalente ao de junho de 2009!

Dez-10 a Dez-17: -11,4%

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13 RELATÓRIO ANUAL 2017

para manter o Real artificialmente baixo e desta forma tentar (em vão) controlar a inflação. O

resultado foi a significativa perda de competitividade para o setor industrial brasileiro. Se bem

taxas de câmbio acima de R$4 por Dólar claramente não eram taxas de câmbio de equilíbrio,

taxas abaixo ou pouco acima de R$2 também não.

Uma vez que acabaram as intervenções no mercado cambial e a política econômica voltou ao

tripé de câmbio flutuante, inflação sob controle e discurso firme a favor da austeridade fiscal,

houve consistente aumento da confiança do empresário industrial. De acordo aos dados da

Confederação Nacional da Indústria, desde a troca da equipe econômica em maio de 2016, o

nível de confiança da indústria deixou para atrás os dados historicamente baixíssimos que se

registravam desde 2014. O gráfico é particularmente revelador.

55,8

65,1

55,954,8

57,1

62,2

57,4 56,5

59,958,5

55,0

64,8

57,856,9

54,7

48,2

38,0

44,9

36,537,1

37,436,8

41,3

45,747,3

51,5

53,752,3

51,7

48,0

50,1

53,1

54,053,1

53,751,9

50,6

52,6

55,7 56,056,5

58,3

30,0

35,0

40,0

45,0

50,0

55,0

60,0

65,0

70,0

19

99

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01

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09

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10

20

11

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13

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14

20

15

20

16

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6

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6

mar/

16

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6

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ou

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6

no

v/1

6

de

z/1

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7

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7

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17

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7

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7

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7

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ag

o/1

7

se

t/17

ou

t/1

7

no

v/1

7

de

z/1

7

Confiança do Empresário IndustrialMédia histórica: 54,1

Após 28 meses o índiceficou acima da linha divi-sória dos 50 pontos em agosto.

26-Jul-11: 1,53

25-Nov-11: 1,89

23-Fev-12:1,70

28-Jun-12:2,09

22/8/13:2,45

8/3/13:1,95

3/9/14:2,24

29/1/14:2,44

24/9/15:4,19

18/5/17:3,38

21/1/16:4,16

25/10/16:3,12

1,20

1,70

2,20

2,70

3,20

3,70

4,20

4,70

01

/03

/20

11

16

/03

/20

11

27

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/20

11

08

/08

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19

/10

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11

30

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/20

11

13

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24

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28

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12

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13

23

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13

02

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13

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13

23

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13

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14

21

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31

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14

18

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14

04

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15

18

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15

28

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15

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15

03

/03

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16

16

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16

26

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16

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16

01

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17

15

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17

25

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17

04

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17

18

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/20

17

Taxa de câmbio 2011-2017: R$/US$

29/12/2017:3,31

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14 RELATÓRIO ANUAL 2017

A queda substancial da inflação e o aumento do emprego também concorreram para aumentar

a confiança dos consumidores.

Apesar da mudança radical na condução da política econômica na direção correta e do firme

discurso de austeridade fiscal, levará muito tempo para conseguir recuperar o que foi perdido, já

que as contas públicas ficaram em frangalhos na administração Dilma Rousseff. Pela primeira

vez na série histórica houve déficit primário nas contas públicas (a soma de todas as receitas

descontadas as despesas correntes e de investimento, exceto pagamento de juros do estoque

de dívida) em 2014. Esse déficit cresceu como bola de neve nos dois anos seguintes. Mas, em

2017, houve uma melhora de R$ 45,2 bilhões no déficit total do setor público.

Contudo, por mais que o governo atual se esforce, o brutal aumento que houve em despesas

obrigatórias em termos reais, não permitirá a volta de superávits primários a não ser mediante a

implementação de urgentes reformas estruturais. Principalmente, a reforma da previdência, que

tem pouquíssima chance de ser discutida antes das eleições de 2018. Tendo em vista a forte

deterioração do quadro fiscal, uma solução estrutural para evitar o aumento descontrolado da

dívida pública é premente. A dívida bruta do governo geral passou de 57,2% do PIB em 2014

para 74% do PIB em dezembro de 2017. Na falta de superávits primários que consigam pagar

os juros da dívida pública, só continuará a crescer. É por isso que as eleições de 2018 serão um

divisor de águas. Caso venha a ganhar um candidato populista que negue a necessidade de

reformas, o Brasil jogará fora o atual processo de arrumação da casa e deverá retroceder anos

em termos de investimento, crescimento e criação de empregos.

Além da retomada do crescimento e da inflação baixa, o que permaneceu uma boa notícia na

área econômica em 2017 foram as contas externas, cujo déficit continuou caindo após o

destravamento da taxa de câmbio. O Banco Central só interveio no mercado cambial em

pouquíssimas oportunidades, unicamente para evitar forte volatilidade. O déficit em conta

corrente do balanço de pagamentos, que o país precisou financiar com divisas, caiu

drasticamente. Em 2014, Brasil tinha registrado um déficit no balanço de pagamentos de US$

104,1 bilhões. Em 2017 foi de apenas US$ 9,8 bilhões (0,48% do PIB). Por sua vez, os

investimentos diretos estrangeiros alcançaram US$ 70,3 bilhões. Ou seja, as contas externas do

Brasil estão extremamente robustas.

2,71

3,143,20

3,73

3,17

3,343,29

3,22

2,99

2,522,31

Nov-12:1,94

Dez-12:2,39

2,16

1,89

Out-13:1,42

Dez-13:1,88 Abr-14:

1,87

Dez-14:-0,63

Set-16:-3,08

Dez-17:-1,69

-4,0

-3,0

-2,0

-1,0

0,0

1,0

2,0

3,0

4,0

jan

-11

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1

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2

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3

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4

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5

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6

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ma

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17

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17

no

v-1

7

Resultado Primário do Setor Público (% do PIB) - 12 Meses

Jan-Dez 2012: R$ 105 bn (2,39% PIB)Jan-Dez 2013: R$ 91,3 bn (1,88% PIB)Jan-Dez 2014: -R$ 32,5 bn (-0,63% PIB)Jan-Dez 2015: -R$111,2 bn (-1,88% PIB)Jan-Dez 2016: -R$155,8 bn (-2,49% PIB)

Jan-Dez 2017: -R$110,6 bn (-1,69% PIB)

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15 RELATÓRIO ANUAL 2017

O mercado financeiro refletiu a melhora da confiança e tanto o risco Brasil caiu quanto a Bolsa

subiu. No começo de 2017, o risco País estava acima dos 300 pontos e em dezembro fechou

em 240 pontos. Já o índice Bovespa registrou valorização de 26,9%.

O ano de 2018 promete ser de bastante volatilidade pela incerteza das eleições, mas no que

depende da condução da política econômica não devemos esperar grandes surpresas e sim a

continuidade da inflação baixa, juros baixos e crescimento econômico.

(Panorama Econômico realizado por Victoria Werneck – Economista Chefe do Grupo Icatu

Seguros)

Jan-99:4,09

Ago-99:4,82

Dez-17:0,48

Fev-15:4,38

-2,00

-1,00

0,00

1,00

2,00

3,00

4,00

5,00

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-97

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Ap

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-00

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00

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01

Ap

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Ap

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Ap

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15

Jul-

16

Ap

r-17

Déficit em Conta Corrente como % do PIB

Valores negativos indicam superávit

Déficit 2014: US$ 104,18 bnDéficit 2015: US$ 59,43 bnDéficit 2016: US$ 23,53 bn

Déficit 2017: US$ 9,8 bn

20-May-08:73.517

27-Oct-08: 29.435

6/1/10:70.729

8/4/10:71.785

8/11/10:72.657

23/5/11:62.345

8/8/11:48.668

13/3/12:68.394

7/8/12:57.726

3/1/13:63.312

7/8/13:47.447

31/10/13:54.256

2/9/14:61.896

5/5/15:58.052

28/12/17:76.402

27/4/16:54.478

21/2/17:69.052

13/10/17:76.990

26000,00

32000,00

38000,00

44000,00

50000,00

56000,00

62000,00

68000,00

74000,00

80000,00

02

-Ja

n-0

8

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8

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9

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9

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-Sep

-09

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-No

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9

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10

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-Sep

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-Sep

-12

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v-1

7

Indice Bovespa

Em 2009: +83%

Em 2010: +1,04%

Em 2011: -18,1%

Em 2012 até 13/3: 20,5%

Em 2012: 7,4%

Em 2012 até 5/6: -7,5%

Em 2013: -15,5%

Em 2014: -2,9%

Em 2015: -13,3%

Em 2016: +38,9%

Em 2017 até 17/5: 12,1%Em 2017: 26,9%

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16 RELATÓRIO ANUAL 2017

RESULTADO DO PLANO EM 2017

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17 RELATÓRIO ANUAL 2017

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS E FINANCEIRAS

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18 RELATÓRIO ANUAL 2017

RESULTADOS DO PLANO EM 2017

DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS E FINANCEIRAS

BALANÇO PATRIMONIAL

DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO PATRIMÔNIO SOCIAL

BALANÇO PATRIMONIAL R$ MIL

ATIVO Nota 31.12.17 31.12.16 ∆% PASSIVO Nota 31.12.17 31.12.16 ∆%

DISPONÍVEL 4 201 184 9% EXIGÍVEL OPERACIONAL 140 119 18%

REALIZÁVEL 22.092 18.150 22% Gestão Previdencial 9 66 82 -20%

Gestão Previdencial 5 2.166 - 100% Gestão Administrativa 10 74 31 139%

Gestão Administrativa 6 - 34 -100% Investimento - 6 -100%

Investimentos 7 19.926 18.116 10% PATRIMÔNIO SOCIAL 11 22.155 18.217 22%

Fundos de Investimento 19.926 18.116 10% Patrimônio de Cobertura do Plano 22.155 18.217 22%

PERMANENTE 8 2 2 0% Provisões Matemáticas 22.155 18.217 22%

Imobilizado 2 2 0% Benefícios Concedidos 662 595 11%

Benefícios a Conceder 21.493 17.622 22%

TOTAL DO ATIVO 22.295 18.336 22% TOTAL DO PASSIVO 22.295 18.336 22%

As notas explicativas integram as Demonstrações Contábeis

Exercício findo em Exercício findo em

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19 RELATÓRIO ANUAL 2017

DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO PATRIMÔNIO SOCIAL

DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO DO PLANO

DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO PATRIMÔNIO SOCIAL R$ MIL

Nota 31.12.17 31.12.16 ∆%

A) Patrimônio Social – Início do Exercício 18.217 16.147 13%

1. Adições 7.026 5.156 36%

Contribuições Previdenciais 12.1.1 4.727 2.651 78%

Resultado Positivo Líquido dos Investimentos – Gestão Previdencial 12.3 1.713 2.118 -19%

Receitas Administrativas 586 387 51%

2. Destinações (3.088) (3.086) 0%

Benefícios 12.1.2 (2.502) (2.699) -7%

Despesas Administrativas (586) (387) 51%

3. Acréscimo no Patrimônio Social (1+2) 3.938 2.070 90%

Provisões Matemáticas 12.1.3 3.938 2.070 90%

B) Patrimônio Social no Final do Exercício (A+3) 22.155 18.217 22%

As notas explicativas integram as Demonstrações Contábeis

Exercício findo em

DEMONSTRAÇÃO DA MUTAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO POR PLANO DE BENEFÍCIOS R$ MIL

Nota 31.12.17 31.12.16 ∆%

A) Ativo Líquido - início do exercício 18.217 16.147 13%

1. Adições 6.440 4.769 35%

Contribuições 12.1.1 4.727 2.651 78%

Resultado Positivo Líquido dos Investimentos - Gestão Previdencial 12.3 1.713 2.118 -19%

2. Destinações (2.502) (2.699) -7%

Benefícios 12.1.2 (2.502) (2.699) -7%

3. Acréscimo no Ativo Líquido (1+2) 3.938 2.070 90%

Provisões Matemáticas 12.1.3 3.938 2.070 90%

B) Ativo Líquido – Final do Exercício (A+3) 22.155 18.217 22%

As notas explicativas integram as Demonstrações Contábeis

Exercício findo em

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20 RELATÓRIO ANUAL 2017

DEMONSTRAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO DO PLANO

DEMONSTRAÇÃO DO PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA

DEMONSTRAÇÃO DO ATIVO LÍQUIDO POR PLANO DE BENEFÍCIOS R$ MIL

Nota 31.12.17 31.12.16 ∆%

1. Ativos 22.221 18.299 21%

Disponível 4 129 183 -30%

Recebível 5 2.166 - 100%

Investimento 19.926 18.116 10%

Fundos de Investimento 7 19.926 18.116 10%

2. Obrigações 66 82 -20%

Operacional 9 66 82 -20%

5. Ativo Líquido (1-2) 22.155 18.217 22%

Provisões Matemáticas 11 22.155 18.217 22%

As notas explicativas integram as Demonstrações Contábeis

Exercício findo em

DEMONSTRAÇÃO DO PLANO DE GESTÃO ADMINISTRATIVA R$ MIL

Nota 31.12.17 31.12.16 ∆%

A) Fundo Administrativo do Exercício Anterior - - 0%

1. Custeio da Gestão Administrativa 586 387 51%

1.1. Receitas 586 387 51%

Custeio Administrativo dos Investimentos 326 287 14%

Receitas Diretas 100 100 0%

Outras Receitas 160 - 100%

2. Despesas Administrativas (586) (387) 51%

2.1. Administração Previdencial (141) (134) 5%

Pessoal e encargos (75) (70) 7%

Serviços de terceiros (15) (15) 0%

Despesas gerais (44) (42) 5%

Tributos (7) (6) 17%

Outras Despesas - (1) -100%

2.2. Administração dos Investimentos (285) (253) 13%

Serviços de terceiros (271) (240) 13%

Tributos (14) (13) 8%

2.4. Outras Despesas (160) - 100%

B) Fundo Administrativo do Exercício Atual (A) 12.2 - - 0%

As notas explicativas integram as Demonstrações Contábeis

Exercício findo em

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21 RELATÓRIO ANUAL 2017

DEMONSTRAÇÃO DAS PROVISÕES TÉCNICAS DO PLANO

NOTAS EXPLICATIVAS CONSOLIDADAS ÀS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2017 E 2016

(EM MILHARES DE REAIS)

1. CONTEXTO OPERACIONAL

O Fundo de Pensão Multinstituído da Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas – APCDPREV

é uma Entidade Fechada de Previdência Complementar, inscrita sob o CNPJ nº

08.940.007/0001-03, constituída sob a forma de sociedade de previdência privada nos termos

da Lei Complementar nº 109, de 29 de maio de 2001 e normas subsequentes, sem fins lucrativos,

dotada de autonomia administrativa e personalidade jurídica de direito privado, regida por

Estatuto, pelos regulamentos dos planos de benefícios de contribuição definida (CD) por ela

operados e pela legislação em vigor. São instituidores fundadores da APCDPREV, a Associação

Paulista de Cirurgiões Dentistas – APCD e a Associação Brasileira de Cirurgiões Dentistas –

ABCD.

O Plano de Benefícios APCDPREV, inscrito sob o CNPB nº 2007.0019-18, possui, em

31.12.2017, 1.043(1.012 em 2016) participantes ativos com média de idade de 42,56 anos, 03

assistidos com média de idade de 54,66 anos (03 em 2016) e 04 pensionistas com média de

idade de 56,75 anos (03 em 2016).

A Secretaria de Previdência Complementar do Ministério da Previdência Social, por meio da

Diretoria de Análise Técnica, aprovou a constituição e autorizou o funcionamento da entidade

APCDPREV, bem como o estatuto pela portaria nº 918 de 25 de janeiro de 2007, publicada no

Diário Oficial da União nº 19 de 26 de janeiro de 2007. A autorização da aplicação do regulamento

do plano de benefício APCDPREV administrado pelo Fundo de Pensão Multinstituído da

Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas - APCDPREV foi aprovada pela portaria nº 1.459 de

21 de agosto de 2007, publicada no Diário Oficial da União nº 162 de 22 de agosto de 2007.

O APCDPREV tem por objetivos principais a organização e execução de planos de benefícios

de natureza previdenciária em favor dos participantes, e estabelecer acordos, contratos e

convênios com entidades públicas e privadas, objetivando o melhor cumprimento de suas

finalidades.

DEMONSTRAÇÃO DAS PROVISÕES TÉCNICAS DO PLANO DE BENEFÍCIOS R$ MIL

Nota 31.12.17 31.12.16 ∆%

Provisões Técnicas (1+4) 22.221 18.299 21%

1. Provisões Matemáticas 11 22.155 18.217 22%

1.1. Benefícios Concedidos 662 595 11%

Contribuição Definida 662 595 11%

1.2. Benefício a Conceder 21.493 17.622 22%

Contribuição Definida 21.493 17.622 22%

Saldo de Contas - Parcela Participantes 21.493 17.622 22%

4. Exigível Operacional 66 82 -20%

4.1. Gestão Previdencial 9 66 82 -20%

As notas explicativas integram as Demonstrações Contábeis

Exercício findo em

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22 RELATÓRIO ANUAL 2017

Para a consecução de seus objetivos, a Entidade dispõe de recursos oriundos das contribuições

de seus participantes e da remuneração dos seus ativos, que obedecem ao disposto na

Resolução CMN nº 3.792/2009 e em suas alterações posteriores, estabelecidas pelo Conselho

Monetário Nacional.

Em 2017, foi publicado no D.O.U de 05 de maio de 2017 nos termos da Portaria nº 461 de 02 de

maio de 2017, a alteração ao Regulamento do Plano de Benefícios APCDPREV.

Essas demonstrações consolidadas e por plano são apresentadas em Real, que é a moeda

funcional da entidade. Todas as informações financeiras foram arredondadas para o milhar mais

próximo, exceto quando indicado de outra forma.

2. APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

A APCDPREV apresenta as demonstrações contábeis em atendimento às disposições dos

órgãos normativos e reguladores das atividades das entidades fechadas de previdência

complementar, especificamente pela Instrução SPC nº 34, de 24 de setembro de 2009, alterada

pela Instrução MTPS/PREVIC Nº 25, de 17 de dezembro de 2015, e de acordo com as práticas

contábeis aplicáveis no Brasil e em observância à Resolução do Conselho Federal de

Contabilidade nº 1.272, de 22 de janeiro de 2010, que aprova a ITG 2001.

De acordo com a Instrução SPC nº 34, de 24 de setembro de 2009 e suas alterações, as

entidades fechadas de previdência complementar apresentam os seguintes demonstrativos

contábeis:

I. Balanço Patrimonial;

Tem como finalidade evidenciar de forma consolidada os saldos das contas de ativo,

passivo e patrimônio social dos planos de benefícios previdenciários, mantidos pelos

seus montantes originais, ao final de cada exercício.

II. Demonstração da Mutação do Patrimônio Social – DMPS;

Este Demonstrativo substitui a Demonstração do Resultado do Exercício – DRE e tem

como finalidade evidenciar de forma consolidada as modificações sofridas pelo

Patrimônio Social do conjunto de planos de benefícios, ao final de cada exercício.

III. Demonstração da Mutação do Ativo Líquido por Plano de Benefícios - DMAL;

Tem por finalidade demonstrar de forma individualizada as mutações sofridas pelo Ativo

Líquido dos planos de benefícios, ao final de cada exercício.

IV. Demonstração do Ativo Líquido por Plano de Benefícios – DAL;

Tem como finalidade evidenciar de forma individualizada os componentes patrimoniais

de cada plano de benefícios, ao final de cada exercício.

V. Demonstração do Plano de Gestão Administrativa – DPGA;

Tem como finalidade evidenciar de forma consolidada e individualizada (facultativa) a

atividade administrativa da entidade, demonstrando as alterações do fundo

administrativo, ao final de cada exercício.

VI. Demonstração das Provisões Técnicas do Plano de Benefícios – DPT.

Tem como finalidade evidenciar de forma individualizada a totalidade dos compromissos

de cada plano de benefícios, ao final de cada exercício.

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23 RELATÓRIO ANUAL 2017

2.1. As principais práticas adotadas pela Entidade emanam das Resoluções CNPC nº 8, de

31 de outubro de 2011, CGPC nº 29, de 31 de agosto de 2009, Instrução SPC nº 34, de

24 de setembro de 2009 e suas alterações posteriores, e encontram-se resumidas a

seguir:

2.1.1 A sistemática estabelecida pelo órgão normativo apresenta como principal

característica a autonomia patrimonial dos planos de benefícios de forma a

identificar, separadamente, os planos de benefícios previdenciais e o plano de

gestão administrativa.

2.1.2 As práticas contábeis aplicadas em 2017 estão de modo uniforme em relação a

2016.

2.1.3 Apuração do Resultado

As receitas e despesas são registradas com base no princípio da competência

significando que na determinação do resultado são computadas as receitas, as adições

e as variações positivas auferidas no mês, independentemente de sua realização, bem

como as despesas, as deduções e as variações negativas, pagas ou incorridas no mês

correspondente.

As contribuições de participantes vinculados ao plano instituído são escrituradas com

base no regime de caixa, por ocasião do recebimento, de acordo com o item 8.1 do

anexo C da Resolução CNPC nº 08 de 31 de outubro de 2011.

2.1.4 Realizável

O realizável da gestão previdencial e administrativa são apresentados pelos valores de

realização e incluem, quando aplicável, as variações monetárias e os rendimentos

proporcionais auferidos.

2.1.5 Investimentos

Os limites operacionais de aplicações dos recursos da entidade foram estabelecidos pela

Resolução do Conselho Monetário Nacional 3.792 de 24 de setembro de 2009 e

alterações posteriores. Nos termos da Resolução CGPC nº 4, de 30 de janeiro de 2002,

e alterações posteriores, os títulos e valores mobiliários podem ser classificados em

Títulos para negociação e Títulos mantidos até o vencimento.

A entidade possui apenas títulos para negociação contabilizados pelo custo de

aquisição, acrescidos dos rendimentos auferidos, e ajustados pelo valor de mercado com

seus ganhos e perdas reconhecidos.

2.1.6 Exigível Operacional

São demonstrados os valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável,

dos correspondentes encargos e variações monetárias incorridas. São registradas as

obrigações decorrentes de pagamentos de benefícios aos participantes, prestação de

serviços por terceiros, obrigações tributárias, provisões de folha de pagamento e

respectivos encargos, dentre outros.

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24 RELATÓRIO ANUAL 2017

2.1.7 Operações Administrativas

Os registros das operações administrativas são efetuados por meio do Plano de Gestão

Administrativa (PGA), que possui patrimônio próprio segregado dos planos de benefícios

previdenciais. O patrimônio do PGA é constituído pelas receitas administrativas

originárias dos custeios previdenciais, custeios de investimentos e receitas diretas,

deduzidas das despesas comuns e específicas da administração previdencial e dos

investimentos, sendo as sobras ou insuficiências administrativas alocadas ou revertidas

ao Fundo Administrativo.

2.1.8 Provisões Matemáticas

O plano de benefícios adota regime financeiro e métodos de financiamento em

consonância com a legislação vigente e adequados ao perfil da massa de participantes

ativos e assistidos, guardando relação direta com as obrigações e compromissos

assumidos pelo plano.

2.1.9 Estimativas Contábeis

A elaboração de demonstrações contábeis, de acordo com as práticas contábeis

adotadas no Brasil, aplicáveis às entidades reguladas pelo Conselho Nacional de

Previdência Complementar – CNPC requer que a Administração use de julgamento na

determinação e registro de estimativas contábeis. O item significativo sujeito às referidas

estimativas inclui as depreciações do ativo permanente. A liquidação das transações

envolvendo essas estimativas poderá resultar em valores diferentes dos estimados,

devido à subjetividade inerente ao processo de sua determinação. A Administração

revisa as estimativas e premissas periodicamente.

3. ATIVIDADES DE REGISTRO E DE CONTROLE

2.2. Gestão Previdencial: compreende a atividade de registro e de controle das contribuições,

dos benefícios e dos institutos previstos no art. 14 da Lei Complementar nº 109, bem

como do resultado do plano de benefícios de natureza previdenciária.

3.2. Gestão Administrativa: compreende a atividade de registro e de controle inerentes à

administração dos planos de benefícios.

3.3. Investimentos: compreende a atividade de registro e de controle das aplicações dos

recursos da entidade.

4. ATIVO - DISPONÍVEL

A denominação “disponível” é utilizada para designar dinheiro em caixa e em bancos, bem como

cheques em tesouraria e numerários em trânsito.

A posição consolidada do Ativo – Disponível em 31 de dezembro de 2017 e de 2016, referente

às contas correntes é a seguinte:

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25 RELATÓRIO ANUAL 2017

5. ATIVO REALIZÁVEL - GESTÃO PREVIDENCIAL

O saldo apresentado no ativo realizado no valor de R$2.166 corresponde aos valores a receber

da movimentação previdencial de longo prazo. A referida movimentação corresponde ao

resultado obtido na metodologia do cálculo da cota e quotização das reservas.

6. ATIVO REALIZÁVEL – GESTÃO ADMINISTRATIVA

O valor em 2017 foi nulo (R$ 34 em 2016). Em Outubro/2017, houve mudança no fluxo do

repasse de custeio administrativo do Plano para o PGA que passou a ser realizado dentro do

próprio mês de competência. Antes da mudança, a conta tinha registro correspondente

no passivo da Gestão Previdencial.

Adicionalmente, devido a mudança no fluxo do recebimento do risco passando a ser direto pelo

PGA a partir de Outubro/2017, não há mais a necessidade da transição entre o Plano e o PGA

na contabilização do pró-labore concernente as contribuições de risco junto a seguradora que

administra a cobertura de morte e invalidez.

7. ATIVO REALIZÁVEL – INVESTIMENTOS

Em atendimento às determinações da Resolução CMN Nº 3.792, de 24 de setembro de 2009,

que dispõe sobre as diretrizes de aplicação dos recursos garantidores dos planos de benefícios

das entidades fechadas de previdência complementar, foram adotadas as seguintes

providências:

a) Política de Investimento

A gestão dos ativos do plano de benefícios no ano de 2017 seguiu as diretrizes das respectivas

políticas de investimentos aprovadas pelo Conselho Deliberativo em sua reunião ordinária,

realizada em 30 de dezembro de 2016.

b) Controle de Riscos

Descrição 31.12.17 31.12.16

Caixa 1 1

Plano de Gestão Administrativa 1 1

Banco 200 177

Itaú -ag.:251 c.c.:80210-4 200 177

Plano de Benefícios 129 183

Plano de Gestão Administrativa 71 (6)

Total Disponível 201 178

Exercício findo em

Descrição 31.12.17 31.12.16

Outros Realizáveis 2.166 -

Direitos a receber 2.166 -

Total 2.166 -

Exercício findo em

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26 RELATÓRIO ANUAL 2017

No âmbito da política de investimento, são observados diversos tipos de riscos, principalmente

os riscos de mercado, de crédito, de liquidez e operacional/legal. O risco de mercado refere-se

a possíveis perdas oriundas de oscilações nos preços e cotações dos títulos. O risco de crédito

corresponde a perdas oriundas do fato de o emissor de um título não honrar o compromisso

assumido. Enquanto o risco de liquidez se refere a possibilidade de não haver recursos

suficientes para o pagamento de alguma obrigação ou não conseguir transformar ativos em

caixa. Por fim, o risco operacional/legal está relacionado à falha de execução das atividades e

ao descumprimento das regras aplicáveis.

➢ Monitoramentos dos riscos:

Risco de mercado: para cada segmento descrito na Política de Investimentos é utilizado uma

métrica de risco limitando a atuação do gestor, de forma a minimizar o risco.

Risco de crédito: na Política de Investimentos é descrito o percentual que pode ser alocado para

cada tipo de título, sendo dividido entre alto ou baixo risco, inclusive utilizando uma política mais

conservadora do que as agências de rating internacionais.

Risco de liquidez: Como forma de minimizar esse risco é definido na Política de Investimentos

um percentual de ativos que devem ser mantidos para liquidez imediata.

Risco operacional/legal: O administrador fiduciário é o encarregado pelo monitoramento da

aderência das ativos em relação às legislações aplicáveis.

c) Gestão de Investimentos

O plano de benefícios, em 31/12/2017, possuía o Fundo de Investimento Icatu Vanguarda FIC

de FI Previdência Associativa Multimercado, a seguir discriminados:

A posição consolidada do Ativo Realizável – Investimentos em 31 de dezembro de 2017 e de

2016 é a seguinte:

31.12.17 31.12.16

Renda Fixa

ICATU VANGUARDA CRÉDITO PRIVADO FUNDO DE INVESTIMENTO RENDA FIXA LONGO PRAZO 5.745 5.441

ICATU VANGUARDA GOLD FUNDO DE INVESTIMENTO RENDA FIXA LONGO PRAZO 5.689 4.721

ICATU VANGUARDA RENDA FIXA FUNDO DE INVESTIMENTO PLUS LONGO PRAZO 1.127 1.063

ICATU VANGUARDA MACRO FUNDO DE INVESTIMENTO MULTIMERCADO 1.919 1.617

ICATU VANGUARDA FIC DE FUNDOS DE INVESTIMENTO INFLAÇÃO CURTA RENDA FIXA 1.487 1.757

ICATU VANGUARDA FIC DE FUNDOS DE INVESTIMENTO INFLAÇÃO LONGA RENDA FIXA 1.156 899

ICATU VANGUARDA PRÉ-FIXADO FUNDO DE INVESTIMENTO RENDA FIXA LONGO PRAZO 200 -

OPERAÇÕES COMPROMISSADAS - LTNO 157 466

Contas A Pagar / Receber (7) (6)

Saldo em Tesouraria 6 5

Renda Variável

ICATU VANGUARDA DIVIDENDOS FUNDO DE INVESTIMENTO EM AÇÕES 900 775

ICATU VANGUARDA TOP AÇÕES FUNDO DE INVESTIMENTO DE AÇÕES - 747

ICATU VANGUARDA AÇÕES IBX FUNDO DE INVESTIMENTO 1.547 631

TOTAL 19.926 18.116

Exercício findo em

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27 RELATÓRIO ANUAL 2017

8. ATIVO PERMANENTE

Os bens que constituem o permanente do Plano de Gestão Administrativa são depreciados pelo

método linear às taxas estabelecidas em função do tempo de vida útil fixado por espécie de bem.

Em 31 de dezembro de 2017 e de 2016, a composição consolidada do Ativo Permanente é a

seguinte:

9. PASSIVO EXIGÍVEL OPERACIONAL – GESTÃO PREVIDENCIAL

Correspondem às obrigações a pagar assumidas pelo plano de benefícios com terceiros relativos

a Gestão Previdencial, incluindo o contrato de repasse das contribuições de risco a uma

seguradora que administra a cobertura de morte e invalidez oferecido pela entidade aos

participantes do plano e a retenção de imposto de renda retido na fonte - IRRF sobre os resgates

e benefícios.

A posição consolidada do Passivo Exigível Operacional – Gestão Previdencial em 31 de

dezembro de 2017 e de 2016 é a seguinte:

(1) Valor nulo em 2017. Vide nota 6.

10. PASSIVO EXIGÍVEL OPERACIONAL – GESTÃO ADMINISTRATIVA

Correspondem às obrigações a pagar assumidas pela entidade relativas à Gestão

Administrativa, assim como as retenções incidentes sobre salários, fornecedores, ainda não

liquidados, dentre outros.

A partir de Outubro/2017 o repasse de risco passou a ser realizado pelo passivo exigível da

gestão administrativa devido a mudança no fluxo de recebimento do risco direto no PGA.

Investimentos 31.12.17 31.12.16

Plano de Benefícios 19.926 18.116

Fundos de Investimentos 19.926 18.116

Total 19.926 18.116

Exercício findo em

Taxa de depreciação

Amortização

Ativo Permanente 31.12.17 31.12.16

Imobilizado

Móveis e Utensílios 10% aa. 2 2

Total 2 2

Exercício findo em

Descrição 31.12.17 31.12.16

Retenções a Recolher 49 5

IRRF 49 5

Outras Exigibilidades 17 77

Repasse de Risco para a Seguradora 17 51

Repasses e outros custeios (1)- 26

Total 66 82

Exercício findo em

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28 RELATÓRIO ANUAL 2017

A posição consolidada do Passivo Exigível Operacional – Gestão Administrativa em 31 de

dezembro de 2017 e de 2016 é a seguinte:

(1) A entidade contribui às alíquotas de 0,65% para PIS e 4% para a COFINS, sobre as receitas administrativas. (2) O Repasse de risco para a Seguradora decorre da contratação terceirizada do risco para administração da

cobertura de morte e invalidez pago mensalmente pelos participantes pertencentes ao plano de benefício

APCDPrev que optaram por essa contratação.

11. PASSIVO – PATRIMÔNIO SOCIAL

A posição consolidada do Passivo – Patrimônio Social em 31 de dezembro de 2017 e de 2016,

que representa os recursos acumulados para fazer frente às obrigações do plano, apresenta a

seguinte composição:

11.1 PREMISSAS E HIPÓTESES ATUARIAIS

Exercício findo em

Descrição 31.12.17 31.12.16

Tábua de Mortalidade Geral AT2000 F AT2000 F

Tábua de Mortalidade de Inválidos AT2000 F AT2000 F

Hipóteses sobre taxa de juros % 0,00% 0,00%

Desde o exercício de 2014 este plano está dispensado do envio das Demonstrações Atuariais –

DA, bem como de toda documentação decorrente do processo de Avaliação Atuarial, salvo por

exigência da Superintendência Nacional de Previdência Complementar (Previc).

Descrição 31.12.17 31.12.16

Salários e Encargos 4 7

INSS 1 1

Provisão para Férias 3 6

Fornecedores 24 20

Icatu Administração Previdenciária 24 20

Retenções a Recolher 3 2

PIS/COFINS/CSLL sobre serviços de terceiros 3 2

Tributos a Recolher 2 2

PIS/COFINS sobre receitas administrativas (1)2 2

Outras exigibilidades 41 -

Repasse de risco (2)41 -

Total 74 31

Exercício findo em

Descrição 31.12.17 31.12.16

Patrimônio de Cobertura do Plano 22.155 18.217

Provisões Matemáticas 22.155 18.217

Benefícios Concedidos 662 595

Benefícios a Conceder 21.493 17.622

Total Patrimônio Social Consolidado 22.155 18.217

Exercício findo em

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29 RELATÓRIO ANUAL 2017

Essas hipóteses não são utilizadas para apuração das obrigações do plano de benefícios junto

a seus Participantes, mas sim para o cálculo das rendas mensais, por equivalência atuarial,

quando de sua concessão e em seu recálculo anual com base no saldo de conta remanescente,

enquanto este existir. Sendo assim, optou-se pela manutenção das premissas até que seja

necessário novo estudo.

12. CONTAS DE RESULTADOS

12.1 Gestão Previdencial

12.1.1. As receitas previdenciais totalizaram no ano R$ 4.727 (em 2016, R$ 2.651). A

variação na conta é referente a valores a receber de longo prazo. Vide nota 5.

12.1.2. As despesas de benefícios dos assistidos totalizaram no ano R$ 2.502 (em 2016,

R$ 2.699).

12.1.3. As variações das Provisões Matemáticas, que foram impactadas com os resultados

dos investimentos líquidos e contribuições realizadas para o plano, deduzidos dos

pagamentos de benefícios, totalizaram no ano:

12.2 Gestão Administrativa

As movimentações ocorridas na Gestão Administrativa resultaram em saldo nulo no Fundo

Administrativo, nos exercícios findos em 2017 e 2016.

12.3 Investimentos

O resultado líquido das aplicações dos investimentos, no ano, foi positivo de R$ 1.713 (em 2016,

positivo de R$ 2.118) e foi transferido para a Gestão Previdencial por meio dos Fluxos dos

Investimentos.

Marcos Celio Santos Nogueira

Contador

CPF: 991.742.787-20

CRC/RJ : 089.351/O-8

Paulo Vianna Mesquita

Diretor Presidente

CPF: 042.888.058-48

Descrição 31.12.17 31.12.16

Benefícios Concedidos 67 54

Benefícios a Conceder 3.871 2.016

Total Constituições das Provisões Matemáticas 3.938 2.070

Exercício findo em

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30 RELATÓRIO ANUAL 2017

DESPESAS ADMINISTRATIVAS E COM

INVESTIMENTOS DO PLANO

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31 RELATÓRIO ANUAL 2017

DEMONSTRAÇÕES ADMINISTRATIVAS E COM INVESTIMENTOS DO PLANO

Em 31 de dezembro de 2017, as despesas administrativas diretas e indiretas do Plano de

Previdência APCDPrev somaram, respectivamente, R$ 586 e R$ 22 conforme detalhamento

abaixo:

DESPESAS ADMINISTRATIVAS

(R$ Mil) 608 100,00%

Despesas Diretas 586 96,38%

Pessoal Próprio e Encargos 75 12,34%

Administradora de Planos 271 44,57%

Recursos Humanos 1 0,16%

Auditoria Externa 14 2,30%

Cartório 2 0,33%

Locomoção 1 0,16%

PIS/COFINS 19 3,13%

TAFIC-Taxa de Fiscalização 2 0,33%

Tarifas Bancárias 34 5,59%

Água/Energia Elétrica/Telefone 3 0,49%

Tributos municipais 4 0,66%

Repasse de risco 160 26,32%

Despesas Indiretas (Gestão Terceirizada) 22 3,62%

Taxa de Administração 18 2,96%

CVM 3 0,49%

CETIP / SELIC / CBLC / ANBID 1 0,16%

2017

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32 RELATÓRIO ANUAL 2017

INFORMAÇÕES REFERENTES AO ESTATUTO SOCIAL

DA ENTIDADE E DO REGULAMENTO DO PLANO

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33 RELATÓRIO ANUAL 2017

INFORMAÇÕES REFERENTES AO ESTATUTO SOCIAL DA ENTIDADE E DO REGULAMENTO DO PLANO

ESTATUTO SOCIAL DA ENTIDADE

Não houve alteração do Estatuto Social do Fundo de Pensão Multinstituído da Associação

Paulista de Cirurgiões Dentistas - APCDPrev em 2017.

REGULAMENTO DO PLANO

Foi aprovada por meio da Portaria nº 461 publicado no DOU de 05/05/2017 as alterações

propostas para o Regulamento do Plano de Benefícios APCDPrev.

O Estatuto vigente e Regulamento vigente do Plano estão disponíveis para consulta no site

www.APCDPrev.org.br, nas opções Institucional → Estatuto e Plano APCDPrev →

Regulamentos.

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34 RELATÓRIO ANUAL 2017

INFORMAÇÕES REFERENTES À POLÍTICA

DE INVESTIMENTOS

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35 RELATÓRIO ANUAL 2017

INFORMAÇÕES REFERENTES À POLÍTICA DE INVESTIMENTOS

PLANO DE BENEFÍCIOS APCDPrev

1. ENTIDADE FECHADA DE PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR

Exercício

2017

Data da aprovação pelo Conselho Deliberativo

30/12/2016

Administrador Estatutário Tecnicamente Qualificado

Heber Luis Nogueira Fontão

Mecanismo de informação da política aos Participantes

Relatório Anual

2. CONTROLE DE RISCOS

A política de investimentos do plano de benefícios possui controles de risco de mercado, legal,

liquidez, operacional, contraparte, entre outros.

2.1. RISCO DE CRÉDITO

O Icatu Fundos de Pensão utilizará as agências classificadoras S&P, Moody’s e Fitch para a

definição do risco de crédito da carteira de investimentos. Como referência, vale a mais baixa

ou a única classificação, não valendo ainda classificações feitas por agências diferentes das

mencionadas.

Na hipótese de uma emissão não receber classificação de nenhuma das agências aqui consideradas, a mesma será considerada automaticamente como de alto risco de crédito e caberá ao gestor a decisão de compra baseado na análise do crédito do ativo e dos limites definidos nesta política para ativos de alto risco de crédito:

2.2. TABELA DE RISCO DE CRÉDITO

CLASSIFICAÇÃO MOODY’S S&P FITCH

Baixo Risco Aaa.br, Aa1.br, Aa2.br, Aa3.br, A1.br, A2.br, A3.br

brAAA, brAA+, brAA, brAA-, brA+,brA, brA-

AAA, AA+, AA, AA-, A+, A, A-

Alto Risco Baa.br, Ba.br, B.br, Caa.br, Ca.br, C.br

brBBB, brBB, brB, brCCC, brCC, brC, brD

BBB, BB, B, C,

D

A alocação em ativos classificados como baixo risco de crédito, incluindo os títulos públicos

emitidos pelo Governo Federal, conforme critério definido nesta política, será de até o percentual

máximo de aplicação no segmento de renda fixa determinado na tabela de macroalocação.

A alocação em ativos de renda fixa classificados como alto risco de crédito, conforme critério

definido nesta política, será até 05% dos recursos garantidores do plano de benefícios.

A exposição a ativos classificados como Alto Risco de Crédito será tolerada, dentro dos limites

estabelecidos, caso o Plano já tenha exposição anterior a entrada em vigor desta Política, ou no

caso de alguma emissão ter sua classificação alterada durante a vigência desta Política.

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36 RELATÓRIO ANUAL 2017

Os títulos de crédito privado neste segmento devem verificar necessariamente os seguintes

limites:

TABELA DE LIMITES POR EMISSOR EM FUNÇÃO DO RATING – VÁLIDA PARA EMISSÕES DE INSTITUIÇÕES FINANCEIRAS E NÃO-FINANCEIRAS

LIMITE DOS RECURSOS

GARANTIDORES DO

PLANO

MOODY’S S&P FITCH

Até 10% Aaa.br brAAA AAA

Até 6% Aa1.br, Aa2.br, Aa3.br brAA+, brAA, brAA- AA+, AA, AA-

Até 5% A1.br, A2.br, A3.br brA+, brA, brA- A+, A, A-

Até 4% Baa.br, Ba.br, B.br, Caa.br,

Ca.br, C.br

brBBB, brBB, brB,

brCCC, brCC, brC, brD

BBB, BB, B,

C, D

TABELA DE LIMITES EM RELAÇÃO AO VALOR TOTAL DA EMISSÃO EM FUNÇÃO DO RATING– VÁLIDA PARA RISCO DE CRÉDITO FINANCEIRO E NÃO-FINANCEIRO

LIMITE DO VALOR

DA EMISSÃO MOODYS S&P FITCH

Até 15% Aaa.br brAAA AAA

Até 10% Aa1.br, Aa2.br, Aa3.br brAA+, brAA, brAA- AA+, AA, AA-

Até 5% A1.br, A2.br, A3.br brA+, brA, brA- A+, A, A-

Até 2% Baa.br, Ba.br, B.br, Caa.br,

Ca.br, C.br

brBBB, brBB, brB,

brCCC, brCC, brC, brD BBB, BB, B, C, D

3. ALOCAÇÃO DOS RECURSOS

Segmento Sub-Segmento Indexador

do segmento

Limite inferior

Limite Superior

Alvo Meta de

Rentabilidade

Renda Fixa

TOTAL SEGMENTO RF

70% 100% 85%

Título Público Pré-fixado

IRFM 0% 25% 0% IRFM

Título Público Pós-fixado

IMA-S 20% 100% 40% IMA-S

Título Público Inflação Curta

IMAB 5 0% 30% 10% IMAB 5

Título Público Inflação Longa

IMAB 5+ 0% 15% 5% IMAB 5+

Crédito Privado CDI 0% 50% 30% 102% do CDI

Renda Varável TOTAL SEGMENTO

RV IBrX 0% 20% 4% IBrX

Investimentos Estruturados

TOTAL SEGMENTO INV. EST.

0% 10% 5%

Fundo de Investimento Multimercado CVM

CDI 0% 10% 5% CDI

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37 RELATÓRIO ANUAL 2017

4. CENÁRIO MACROECONÔMICO

A principal característica desta Política é o seu horizonte de longo prazo, compatível com o horizonte de investimento de um Plano de complementação de aposentadoria. Por isso, baseia-se principalmente numa estimativa de retornos reais de longo prazo para os benchmarks de cada segmento de aplicação. Com a aproximação do fim de 2016, se faz oportuno refletir sobre as perspectivas e tendências econômicas para 2017.

Abaixo apresentamos as estimativas de retorno nominal das principais variáveis econômicas.

Indicadores 2017

PIB - % -1,00%

US$ final - R$ 3,55%

IGPM - % 4,80%

IPCA - % 4,50%

SELIC Fim de Período - % 10,00%

SELIC Média - % 11,55%

Bolsa (130% SELIC) - % 15,02%

Fonte: Icatu Fundos de Pensão e APCDPrev (Data base 10/2016)

O Gestor e a APCDPrev, na execução e acompanhamento da Política de Investimentos, podem

se utilizar dos cenários de curto prazo para, respectivamente, fazer suas micro-alocações

(escolha de ativos específicos, como ações, títulos de renda fixa, etc.) e para a alocação tática

em cada segmento (renda fixa, renda variável, investimentos estruturados, investimentos no

exterior, empréstimos e imóveis) dentro dos limites aprovados.

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38 RELATÓRIO ANUAL 2017

RELATÓRIO RESUMO DAS INFORMAÇÕES

DO DEMONSTRATIVO DE INVESTIMENTOS

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39 RELATÓRIO ANUAL 2017

RELATÓRIO RESUMO DAS INFORMAÇÕES DO DEMONSTRATIVO DE INVESTIMENTOS

DISTRIBUIÇÃO DOS INVESTIMENTOS

A APCDPrev acredita que a contratação de instituições especializadas em gestão de recursos

de terceiros é a melhor alternativa para a maximização da relação Retorno x Risco tolerado da

carteira e a mitigação de riscos inerentes ao processo de gestão de recursos.

A gestão é discricionária, cabendo aos gestores o processo de escolha de ativos a serem

incluídos nas carteiras, desde que de acordo com os limites, vedações, definições, regras,

restrições e procedimentos descritos pelas legislações vigentes e na Política de Investimentos

deste Plano de Benefícios ao qual a carteira é destinada.

Na implementação da política, utiliza-se um Fundo de Investimento em Quotas (FIQ), que aplica

em diversos Fundos de Investimento (FIs).

Em 31/12/2017 os recursos do Plano de Benefícios estavam aplicados no Fundo Icatu

Vanguarda FIC FIM Previdência Associativa, cuja macroalocação está descrita conforme o

quadro abaixo (valores em milhares de reais):

RENTABILIDADE ACUMULADA JAN/16 A DEZ/16

Os recursos da entidade estão alocados no Fundo Icatu Vanguarda FIC FIM Previdência Associativa, que teve uma rentabilidade líquida de 11,39% no ano de 2016.

Alocação

Renda Fixa 17.479 87,72% 15.962 90,58%

Renda Variável 2.447 12,28% 2.154 9,42%

Total 19.926 100,00% 18.116 90,92%

2017 2016

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40 RELATÓRIO ANUAL 2017

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES

SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

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41 RELATÓRIO ANUAL 2017

RELATÓRIO DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

Aos Administradores e Participantes

Fundo de Pensão Multinstituído da Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas –

APCDPREV

São Paulo – SP

OPINIÃO

Examinamos as demonstrações contábeis da Fundo de Pensão Multinstituído da Associação

Paulista de Cirurgiões Dentistas – APCDPREV (“Entidade”), que compreendem o balanço

patrimonial em 31 de dezembro de 2017 e as respectivas demonstrações da mutação do

patrimônio social, da mutação do ativo líquido, do ativo líquido por plano de benefícios, do plano

de gestão administrativa e das provisões técnicas do plano para o exercício findo nessa data,

bem como as correspondentes notas explicativas, incluindo o resumo das principais políticas

contábeis.

Em nossa opinião, as demonstrações contábeis acima referidas apresentam adequadamente,

em todos os aspectos relevantes, a posição patrimonial e financeira da Fundo de Pensão

Multinstituído da Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas – APCDPREV, em 31 de dezembro

de 2017 e o desempenho de suas operações para o exercício findo naquela data, de acordo com

as práticas contábeis adotadas no Brasil aplicáveis às Entidades reguladas pelo Conselho

Nacional de Previdência Complementar (CNPC).

BASE PARA OPINIÃO

Nossa auditoria foi conduzida de acordo com as normas brasileiras e internacionais de auditoria.

Nossas responsabilidades, em conformidade com tais normas, estão descritas na seção a seguir

intitulada “Responsabilidades do auditor pela auditoria das demonstrações contábeis”. Somos

independentes em relação à Entidade, de acordo com os princípios éticos relevantes previstos

no Código de Ética Profissional do Contador e nas normas profissionais emitidas pelo Conselho

Federal de Contabilidade, e cumprimos com as demais responsabilidades éticas de acordo com

essas normas. Acreditamos que a evidência de auditoria obtida é suficiente e apropriada para

fundamentar nossa opinião.

RESPONSABILIDADES DA ADMINISTRAÇÃO E DA GOVERNANÇA PELAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS

A administração é responsável pela elaboração e adequada apresentação das demonstrações

contábeis de acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil, aplicáveis a entidades

reguladas pelo Conselho Nacional de Previdência Complementar (CNPC) e pelos controles

internos que ela determinou como necessários para permitir a elaboração de demonstrações

contábeis livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou erro.

Na elaboração das demonstrações contábeis, a administração é responsável pela avaliação da

capacidade de a Entidade continuar operando, divulgando, quando aplicável, os assuntos

relacionados com a sua continuidade operacional e o uso dessa base contábil na elaboração das

demonstrações contábeis, a não ser que a administração pretenda liquidar a Entidade ou cessar

suas operações, ou não tenha nenhuma alternativa realista para evitar o encerramento das

operações.

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42 RELATÓRIO ANUAL 2017

Os responsáveis pela governança da Entidade são aqueles com responsabilidade pela

supervisão do processo de elaboração das demonstrações contábeis.

RESPONSABILIDADES DO AUDITOR PELA AUDITORIA DAS DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS Nossos objetivos são obter segurança razoável de que as demonstrações contábeis, tomadas

em conjunto, estão livres de distorção relevante, independentemente se causada por fraude ou

erro, e emitir relatório de auditoria contendo nossa opinião. Segurança razoável é um alto nível

de segurança, mas, não, uma garantia de que a auditoria realizada de acordo com as normas

brasileiras e internacionais de auditoria sempre detectam as eventuais distorções relevantes

existentes. As distorções podem ser decorrentes de fraude ou erro e são consideradas relevantes

quando, individualmente ou em conjunto, possam influenciar, dentro de uma perspectiva

razoável, as decisões econômicas dos usuários tomadas com base nas referidas demonstrações

contábeis.

Como parte da auditoria realizada de acordo com as normas brasileiras e internacionais de

auditoria, exercemos julgamento profissional e mantemos ceticismo profissional ao longo da

auditoria. Além disso:

• Identificamos e avaliamos os riscos de distorção relevante nas demonstrações

contábeis, independentemente se causada por fraude ou erro, planejamos e executamos

procedimentos de auditoria em resposta a tais riscos, bem como obtemos evidência de

auditoria apropriada e suficiente para fundamentar nossa opinião. O risco de não

detecção de distorção relevante resultante de fraude é maior do que o proveniente de

erro, já que a fraude pode envolver o ato de burlar os controles internos, conluio,

falsificação, omissão ou representações falsas intencionais.

• Obtemos entendimento dos controles internos relevantes para a auditoria para

planejarmos procedimentos de auditoria apropriados às circunstâncias, mas, não, com

o objetivo de expressarmos opinião sobre a eficácia dos controles internos da Entidade.

• Avaliamos a adequação das políticas contábeis utilizadas e a razoabilidade das

estimativas contábeis e respectivas divulgações feitas pela administração.

• Concluímos sobre a adequação do uso, pela administração, da base contábil de

continuidade operacional e, com base nas evidências de auditoria obtidas, se existe

incerteza relevante em relação a eventos ou condições que possam levantar dúvida

significativa em relação à capacidade de continuidade operacional da Entidade. Se

concluirmos que existe incerteza relevante, devemos chamar atenção em nosso relatório

de auditoria para as respectivas divulgações nas demonstrações contábeis ou incluir

modificação em nossa opinião, se as divulgações forem inadequadas. Nossas

conclusões estão fundamentadas nas evidências de auditoria obtidas até a data de

nosso relatório. Todavia, eventos ou condições futuras podem levar a Entidade a não

mais se manter em continuidade operacional.

• Avaliamos a apresentação geral, a estrutura e o conteúdo das demonstrações contábeis,

inclusive as divulgações e se as demonstrações contábeis representam as

correspondentes transações e os eventos de maneira compatível com o objetivo de

apresentação adequada.

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43 RELATÓRIO ANUAL 2017

Comunicamo-nos com os responsáveis pela governança a respeito, entre outros aspectos, do

alcance planejado, da época da auditoria e das constatações significativas de auditoria, inclusive

as eventuais deficiências significativas nos controles internos que identificamos durante nossos

trabalhos.

São Paulo, 07 de março de 2018

GF AUDITORES INDEPENDENTES

CRC 2SP 025248/O-6

Vlademir Ortiz Pereira Contador

CRC 1SP 210264/O-1

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44 RELATÓRIO ANUAL 2017

PARECER DO CONSELHO FISCAL

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45 RELATÓRIO ANUAL 2017

PARECER DO CONSELHO FISCAL

EXERCÍCIOS DOS ANOS DE 2017 E 2016

O Conselho Fiscal do Fundo de Pensão Multintituído da Associação Paulista de Cirurgiões

Dentistas – APCDPrev, no exercício de suas atribuições legais e estatutárias, conforme disposto

no art. 41 do Estatuto, em reunião ordinária, realizada em 20 de março de 2018, analisou os

relatórios da Auditoria Independente e as Demonstrações Contábeis, referentes ao exercício

findo em 31 de dezembro de 2017 e 2016, e constatou-se que foram praticados com os Princípios

Gerais de Governança, aos preceitos da legislação e ao Estatuto da Entidade, estando

adequadamente refletidos em seus aspectos relevantes e nas demonstrações contábeis, que

foram elaboradas em consonância com as práticas contábeis adotadas no Brasil.

Após análise dos documentos acima referidos, o Conselho Fiscal, concluiu que os documentos

refletem a situação patrimonial e financeira da entidade. Este Conselho, portanto, recomenda

que as contas da Diretoria Executiva – Exercício do ano de 2017 e 2016, sejam aprovadas sem

restrições pelo Conselho Deliberativo do Fundo de Pensão Multinstituído da Associação Paulista

de Cirurgiões Dentistas – APCDPrev.

São Paulo, 20 de março de 2018.

Gilberto Gomes

Presidente do Conselho Fiscal

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46 RELATÓRIO ANUAL 2017

MANIFESTAÇÃO DO CONSELHO DELIBERATIVO

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47 RELATÓRIO ANUAL 2017

MANIFESTAÇÃO DO CONSELHO DELIBERATIVO

EXERCÍCIOS DOS ANOS DE 2017 E 2016

Quanto às Demonstrações Contábeis e de Resultado da APCDPrev referente ao exercício de

2017 e 2016:

Em reunião de 20 de março de 2018, o Conselho Deliberativo do Fundo de Pensão Multiinstituido

da Associação Paulista de Cirurgiões Dentistas – APCDPrev,, no uso das competências de que

trata Art. 31 do Estatuto da Entidade, examinou as Demonstrações Contábeis e de Resultado da

APCDPrev, relativamente ao exercício findo em 31 de dezembro de 2017 e 2016.

Com fundamento nas análises procedidas, nos esclarecimentos prestados pela Diretoria

Executiva, no Parecer dos Auditores Independentes, no Parecer Atuarial, no Parecer do

Conselho Fiscal e nas Demonstrações Contábeis, o Conselho Deliberativo conclui que as

atividades administrativas obedeceram aos dispositivos estatutários da APCDPrev e aos

princípios legais, e que as demonstrações contábeis refletem adequadamente a situação

patrimonial e financeira da Entidade, contemplando os negócios e as atividades desenvolvidas

no exercício examinado, razão pelo qual aprova as Demonstrações Contábeis e de Resultado

referentes ao exercício de 2017 e 2016.

São Paulo, 20 de março de 2018.

Marcio Rossi Mascarenhas

Presidente de Conselho Deliberativo

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48 RELATÓRIO ANUAL 2017

GLOSSÁRIO

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49 RELATÓRIO ANUAL 2017

GLOSSÁRIO

Balanço Patrimonial: o Balanço Patrimonial é a demonstração contábil que tem por objetivo

apresentar, de forma sintética, a posição financeira e patrimonial da Entidade. Os valores do

Balanço Patrimonial estão posicionados em 31 de dezembro e são divididos em dois grandes

grupos (ativo e passivo), onde o ativo representa os bens, direitos e aplicações de recursos, e o

passivo, as obrigações para com os participantes e terceiros.

Conselho Deliberativo: Órgão máximo da estrutura organizacional da Entidade. É responsável

pela definição da política geral de administração da EFPC e seus Planos de Benefícios. Cabe ao

Conselho Deliberativo ser o principal agente nas definições das políticas de administração e das

estratégias gerais da entidade, bem como a sua revisão periódica.

Conselho Fiscal: Órgão de controle interno da Entidade. Supervisiona a execução das políticas

do Conselho Deliberativo e o desempenho das boas práticas de governança da Diretoria

Executiva. Cabe ao Conselho Fiscal elaborar relatórios semestrais que destaquem a opinião

sobre a suficiência e a qualidade dos controles internos referentes à gestão dos ativos e

passivos, e à execução orçamentária. O Conselho Fiscal deve comunicar eventuais

irregularidades, sugerir, indicar ou requerer providências de melhoria na gestão, e emitir parecer

conclusivo sobre as demonstrações contábeis anuais da entidade.

Demonstrações Contábeis: Conjunto de relatórios emitidos pela entidade, como o Balanço

Patrimonial, Balancete, Mutação do Ativo Líquido, dentre outras, bem como as respectivas notas

explicativas às demonstrações. Objetivam proporcionar entendimento quanto à posição

patrimonial e financeira, o desempenho e os fluxos de caixa da entidade e dos planos

administrados, servindo de base informacional aos usuários em geral.

Demonstração da Mutação do Patrimônio Social (DMPS): a DMPS é o demonstrativo contábil

que tem por objetivo evidenciar de forma consolidada as modificações que ocorreram no

Patrimônio Social ao final de cada exercício.

Demonstração da Mutação do Ativo Líquido (DMAL): a DMAL é o demonstrativo contábil que

tem a finalidade de apresentar, ao final de cada exercício por plano de benefícios, a

movimentação do ativo líquido por meio das adições (entrada) e deduções (saídas) de recursos.

Demonstração do Ativo Líquido (DAL): a DAL é o demonstrativo contábil responsável por

evidenciar a composição do Ativo, Obrigações e Fundos não Previdenciais do plano de

benefícios ao final de cada exercício.

Demonstração do Plano de Gestão Administrativa (DPGA): a DPGA é o demonstrativo que

apresenta de forma consolidada, com clareza e objetividade, a atividade administrativa da

Entidade, destacando as movimentações que influenciaram as receitas, despesas e rendimentos

e impactaram diretamente no resultado do fundo administrativo ao final de cada exercício.

Demonstração das Provisões Técnicas do Plano de Benefícios (DPT): a DPT é o

demonstrativo que representa a totalidade dos compromissos dos planos de benefícios

previdenciais administrados pelas entidades fechadas de previdência complementar.

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50 RELATÓRIO ANUAL 2017

Demonstrativo de Investimentos: o Demonstrativo de Investimentos apresenta a alocação dos

recursos da Entidade por segmento (renda fixa e variável) e estabelece um comparativo com as

diretrizes estabelecidas na política de investimentos e na legislação vigente. O Demonstrativo de

Investimentos traz também um resumo sobre o retorno dos investimentos dos planos e a

diferença quando comparado à meta atuarial ou meta de investimentos, os custos de gestão dos

investimentos e as modalidades de aplicação.

Diretoria Executiva: Órgão responsável pela administração da Entidade e dos Planos de

Benefícios, observando a política geral traçada pelo Conselho Deliberativo e as boas práticas de

governança.

Estatuto Social: Documento que define as estruturas administrativas, cargos e respectivas

atribuições, além da forma de funcionamento da Entidade.

Fundo de Investimento: São condomínios constituídos com o objetivo de promover a aplicação

coletiva dos recursos dos participantes. É uma comunhão de recursos destinados a aplicação

em carteira diversificada de valores mobiliários de emissão de empresas emergentes.

Notas Explicativas às Demonstrações Contábeis: as Notas Explicativas acompanham as

demonstrações contábeis e são responsáveis por detalhar as principais práticas contábeis

utilizadas, os critérios adotados na apropriação dos recursos e na avaliação dos elementos

patrimoniais. Além das informações já descritas, as Notas Explicativas normalmente trazem

também um breve histórico dos planos de benefícios administrados pela Entidade.

Parecer do Auditor Independente: o Parecer do Auditor Independente é o documento que

apresenta a análise do auditor em relação às demonstrações contábeis da Entidade e,

principalmente, se os resultados apresentados refletem a realidade da Entidade e se estão de

acordo com as normas legislativas e as principais práticas contábeis adotadas no Brasil.

Parecer Atuarial: o Parecer Atuarial é o documento que apresenta o resultado de um estudo

técnico realizado anualmente nos planos de previdência por um atuário e reflete a opinião deste

profissional sobre a saúde financeira dos planos. Este documento traz os custos estimados para

manutenção do equilíbrio dos planos e os principais dados estatísticos e hipóteses utilizadas no

estudo. O Parecer é confeccionado somente para os Planos classificados como modalidade

Benefício Definido ou Contribuição Variável, que possuem componentes atuariais que impactam

no resultado do Plano.

Parecer do Conselho Fiscal: o Parecer do Conselho Fiscal é o documento que reflete a opinião

deste conselho acerca dos resultados apresentados nas demonstrações contábeis da Entidade,

fazendo constar neste parecer todas as informações complementares que julgarem necessárias

e pertinentes ao completo entendimento dos resultados.

Política de Investimentos: a Política de Investimentos é responsável por definir as principais

regras e condições para aplicação dos recursos da Entidade e dos Planos de Benefícios e tem

a finalidade de garantir uma gestão prudente e eficiente dos ativos dos planos. A política é

elaborada anualmente e deve considerar em sua elaboração os riscos envolvidos e os objetivos

da Entidade para definição dos investimentos de médio e longo prazos.

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51 RELATÓRIO ANUAL 2017

Manifestação do Conselho Deliberativo: a Manifestação do Conselho Deliberativo é o

documento que formaliza a ciência e concordância deste Conselho em relação ao conteúdo das

demonstrações contábeis apresentadas pelo contador da Entidade e do Relatório Anual de

Atividades referentes ao exercício após os esclarecimentos prestados pela Diretoria Executiva,

pelos Auditores Independentes e pelo Conselho Fiscal.

Relatório Anual: Documento de comunicação interna elaborado pela Entidade para os

participantes e assistidos com informações sobre o desempenho da Entidade e do Plano de

Benefícios no ano.

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52 RELATÓRIO ANUAL 2017

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53 RELATÓRIO ANUAL 2017