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Relatório Anual 2008 Empenhada em assegurar a segurança alimentar na Europa ISSN 1831-5178

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Page 1: Relatório Anual 2008 · Clonagem de animais: uma questão complexa e em curso 34 Alegações de saúde: assegurar escolhas informadas e signifi cativas do consumidor 35 Resposta

Relatório Anual 2008

Empenhada em assegurar a segurança alimentar na Europa

ISSN 1

83

1-5

17

8

CD-ROM com publicações científi cas da EFSA em 2008

Autoridade Europeia para

a Segurança dos Alimentos

Largo N. Palli 5/A

43100 Parma

Itália

Tel.: +39 0521036111

Fax: +39 0521036110

www.efsa.europa.eu

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ISBN 978-92-9199-168-6

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Índice

Í N D I C E

© Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos, 2009

ISBN: 978-92-9199-168-6

doi: 10.2805/25559

Reprodução autorizada, desde que a fonte seja reconhecida,

excepto decisão em contrário. As opiniões e posições

manifestadas nesta publicação não representam necessariamente

em termos legais a posição ofi cial da Autoridade Europeia

para a Segurança dos Alimentos. A Autoridade Europeia para

a Segurança dos Alimentos não assume a responsabilidade

e declina qualquer responsabilidade por eventuais

erros ou imprecisões que possam surgir.

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1

ÍNDICE

E F S A R E L A T Ó R I O A N U A L 2 0 0 8

PREÂMBULO de Miroslav Ouzký 2

PREÂMBULO de Androulla Vassiliou 3

MENSAGEM de Diána Bánáti 4

MENSAGEM de Catherine Geslain-Lanéelle 5

I. A EFSA E O SEU LUGAR NO SISTEMA DE SEGURANÇA ALIMENTAR EUROPEU 6

II. DESTAQUES E REALIZAÇÕES EM 2008 8

1. SEGURANÇA ALIMENTAR (E EFSA) NUM PONTO DE VIRAGEM 9

Estratégia da EFSA para os próximos cinco anos 9

A EFSA dá as boas-vindas à comissária europeia para a Saúde 10

Novas nomeações para o Conselho de Administração da EFSA 11

Avançar juntamente com os Estados-Membros e para além deles 12

2. DUPLA AVALIAÇÃO DOS RISCOS E CONSULTA CIENTÍFICA 14

Defi nição das informações científi cas da EFSA 15

2.1. UNIDADES E PAINÉIS CIENTÍFICOS DA EFSA: UM 2008 PRODUTIVO 16

Comité Científi co: uma competência alargada – da harmonização de avaliações à nanotecnologia 16

AFC: a segurança de aromatizantes, fontes de nutrientes, aditivos alimentares e embalagens 17

ANS: a segurança de aditivos alimentares e fontes de nutrientes em complementos alimentares 18

CEF: avaliação da segurança dos aromatizantes 19

AHAW: painel da saúde e bem-estar de peixes de viveiro 20

Biohaz: o papel dos géneros alimentícios na criação de resistência humana aos antimicrobianos 21

Contam: avaliação dos riscos e benefícios dos nitratos numa dieta rica em vegetais 22

FEEDAP: orientação para aplicações de aditivos alimentares 23

GMO: orientação actualizada sobre plantas GM 24

NDA: contribuição para uma dieta saudável 25

PLH: consulta científi ca orientadora relativa aos riscos colocados pelos inimigos dos vegetais 26

PPR: o impacto dos pesticidas nas aves e mamíferos 27

AMU: «distúrbio do colapso das colónias» de abelhas europeias 28

DATEX: compreender quem come o quê na Europa 29

EMRISK: identifi cação de riscos emergentes na segurança alimentar 30

PRAPeR: avaliação da segurança das substâncias activas dos pesticidas 31

SCO: uma base de dados pericial para estimular a unidade de peritagem científi ca da EFSA 32

Zoonoses: as últimas tendências em agentes patogénicos causadores de doenças de origem alimentar 33

2.2. DESTAQUES CIENTÍFICOS 34

Clonagem de animais: uma questão complexa e em curso 34

Alegações de saúde: assegurar escolhas informadas e signifi cativas do consumidor 35

Resposta rápida a riscos de saúde pública 36

Novo sistema de avaliação pela melhoria da avaliação da qualidade 38

3. CONSOLIDAR UMA COOPERAÇÃO MAIS ESTREITA

COM OS ESTADOS-MEMBROS 39

Fórum Consultivo: fortalecimento da cooperação pan-europeia 39

Pontos focais em todos os Estados-Membros 40

Dar utilidade ao «know-how» nacional: grupos de trabalho ESCO 41

Aumentar a assistência científi ca 43

4. COMUNICAÇÃO DOS RISCOS: AUMENTAR A INTERVENÇÃO

DA EFSA 44

Comunicação coerente de riscos: uma voz clara em toda a Europa 44

Simplicidade: em prol de um maior entendimento 46

Visibilidade: uma presença crescente 47

III. RELATÓRIO FINANCEIRO 50

IV. A EFSA ENFRENTA O FUTURO PROACTIVAMENTE 54

V. ANEXOS Anexo I Actual esquema organizacional 56

Anexo II Lista de acrónimos 58

Anexo III Lista de pareceres e documentos científi cos publicados em 2008 60

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A Autoridade Europeia para a Segurança dos

Alimentos (EFSA) desempenha um papel central

na garantia da segurança alimentar na Europa.

Presta consulta científi ca independente e avaliações

de alta qualidade de que nós, no Parlamento

Europeu, enquanto gestores de riscos, precisamos

para proteger os consumidores europeus.

A EFSA continuou a estabelecer as pontes com o

Parlamento Europeu em 2008, mantendo os membros

a par dos mais recentes desenvolvimentos nas

áreas da sua competência e marcando presença nas

reuniões da comissão do Parlamento Europeu. Estas

últimas constituíram uma boa oportunidade para

se discutir em profundidade questões do interesse

da Comissão e para melhor dar a conhecer o valioso

trabalho em que a EFSA se encontra envolvida.

Em particular, os representantes da EFSA (especialistas

científi cos e pessoal) participaram em reuniões

da Comissão do Ambiente, da Saúde Pública e da

Segurança Alimentar (ENVI) do Parlamento Europeu

para acompanharem de perto a passagem de dossiês

pelo Parlamento Europeu como, por exemplo, o pacote

dos melhorantes, o pacote dos pesticidas, a clonagem

de animais, as alegações de saúde e os OGM. Em

contrapartida, isto ajudou a guiar a EFSA na sua missão

de prestar consulta independente que procuramos

quando tomamos decisões de gestão de riscos.

Em Abril de 2008, uma delegação do Parlamento

Europeu, encabeçada pelos membros da Comissão

ENVI, visitou a EFSA em Parma. A delegação reuniu-

-se com a presidente do Conselho de Administração

da EFSA, a directora executiva e o pessoal da

EFSA. Entre os assuntos abordados estiveram

as prioridades da EFSA em 2008, a selecção de

peritos, independência e declarações de interesse,

avaliação da qualidade e avaliação de riscos na EFSA,

cooperação científi ca e comunicação de riscos.

Verifi camos, por este Relatório Anual, que a EFSA

cresceu consideravelmente em 2008 — crescimento

do volume de trabalho, dos efectivos e da produção.

E agora, com o Plano Estratégico 2009-2013

fi rmemente em vigor, o meu desejo é ver a EFSA

a continuar a trabalhar connosco, e com outros

parceiros importantes, enquanto trabalhamos

arduamente para garantir que os cidadãos da

União Europeia possam confi ar no sistema de

segurança alimentar na Europa. Graças a esta estreita

colaboração, os consumidores europeus podem

confi ar na segurança dos seus géneros alimentícios

e no facto de as nossas políticas existirem para

os proteger e para preservarem a sua saúde. �

P R E S I D E N T E D A C O M I S S Ã O D O A M B I E N T E , D A S A Ú D E P Ú B L I C A

E D A S E G U R A N Ç A A L I M E N T A R , PA R L A M E N T O E U R O P E U

P R E Â M B U LO de M iros lav Ouzk ý

Miroslav OuzkýPresidente da Comissão do Ambiente,da Saúde Pública e da Segurança Alimentar, Parlamento Europeu

2 E F S A R E L A T Ó R I O A N U A L 2 0 0 8

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3

C O M I S S Á R I A E U R O P E I A PA R A A S A Ú D E

Como comissária europeia para a Saúde, uma das

minhas principais prioridades é manter e melhorar

o elevado nível de segurança alimentar que

temos na União Europeia e garantir igualmente

respostas adequadas a eventuais ameaças que

possam surgir. Isto consegue-se graças ao arsenal

legislativo comunitário em vigor, mas também

graças ao forte parecer científi co da Autoridade

Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA).

O estabelecimento da EFSA respondeu à necessidade

de estimular as capacidades da Comunidade de

abordar as complexas questões científi cas que

se encontram no centro da segurança alimentar,

um assunto que diz respeito a cada um de nós

e a todos os cidadãos da União Europeia.

A EFSA tem apenas seis anos de idade, mas já é uma

Autoridade credível, amplamente reconhecida pelo

seu contributo científi co. É o elemento científi co

central da política de segurança alimentar europeia.

A EFSA foi criada como agência independente das

instituições europeias, dos Estados-Membros e de

interesses comerciais ou interesses de outros sectores.

A sua independência é indispensável ao papel de

decisor e de gestor de risco da Comissão e fortalece a

confi ança dos consumidores nos produtos alimentares

europeus. Por esse motivo, valorizo muitíssimo o papel

da Autoridade como parceiro essencial na garantia da

segurança da cadeia alimentar na União Europeia.

A responsabilidade partilhada entre a EFSA e as

instituições políticas responsáveis perante o público

europeu é crucial. Simultaneamente, é necessária

uma colaboração estreita entre a EFSA e a Comissão

que garanta a consistência e efi cácia do processo

comunitário de gestão dos riscos. A Comissão também

depende da EFSA para contribuir globalmente

para a protecção da saúde pública. Por esta razão,

durante o meu mandato, dei prioridade à estreita

colaboração com a EFSA e a sua directora executiva,

para ver como seremos capazes de garantir melhor

uma consulta científi ca oportuna que corresponda à

urgência de determinadas decisões, às prioridades da

Comissão e às expectativas dos nossos operadores.

Para além disso, a interacção entre a EFSA e os

órgãos nacionais responsáveis pela avaliação

de riscos é essencial para garantir consistência

na avaliação científi ca na União Europeia.

A EFSA não é apenas um meio para fornecer

consulta científi ca. O seu papel preventivo, incluindo

a identifi cação precoce de riscos emergentes, é

fundamental. Ao reunir e analisar dados científi cos,

a EFSA pode dar-nos uma perspectiva melhor sobre

a exposição dos indivíduos a riscos relacionados

com o consumo de géneros alimentícios e reavaliar

questões a longo prazo à luz do progresso

científi co e do desenvolvimento tecnológico.

Todos nós trabalhamos em prol da realização do

mesmo objectivo: garantir a segurança da cadeia

alimentar. Ao fazê-lo, podemos aspirar igualmente

à realização da melhor sinergia possível. Vejo a EFSA

como uma Autoridade de particular signifi cado

e com um papel estratégico na realização dos

objectivos políticos da Comissão e na satisfação das

expectativas dos nossos cidadãos. O desempenho

deste papel foi bem sucedido nos últimos seis anos

e estou confi ante em que assim continuará a ser. �

Androulla VassiliouComissária europeia para a Saúde

E F S A R E L A T Ó R I O A N U A L 2 0 0 8

P R E Â M B U LO de Androul la Vass i l iou

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P R E S I D E N T E D O C O N S E L H O D E A D M I N I S T R A Ç Ã O

M E N S AG E M de Diána Bánát i

4 E F S A R E L A T Ó R I O A N U A L 2 0 0 8

Em 2008, tive a enorme honra de ser eleita

presidente do Conselho de Administração da

principal organização de avaliação dos riscos para

a segurança alimentar da Europa, a Autoridade

Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA).

O sistema de segurança alimentar passou por tempos

difíceis, mas continuo a crer que as fundações sobre

as quais a EFSA assenta e as estruturas que criámos

ao longo dos anos vão prestar um bom serviço a

todos os cidadãos da União Europeia. Em 2008,

adoptámos o Plano Estratégico 2009-2013 que nos

irá guiar pelos anos vindouros. Nele se defi ne o modo

como a EFSA irá maximizar os benefícios da peritagem

científi ca à sua disposição pela Europa enquanto

fortalece a sua abordagem integrada à avaliação dos

riscos para fornecer aos decisores europeus a mais

recente consulta científi ca relevante necessária.

Os seis principais objectivos do Plano Estratégico

irão ajudar-nos a permanecer no caminho certo,

começando pelo plano de gestão para 2009,

adoptado em Dezembro de 2008, cuja prioridade

é a renovação dos membros de oito dos seus dez

painéis da EFSA e do seu Comité Científi co. Estes

principais membros do Comité Científi co e dos

painéis são essenciais para a EFSA e para a consulta

científi ca fi ável que prestamos continuamente.

Tenho orgulho em estar à frente de uma EFSA madura.

Uma EFSA que cresceu para cerca de 400 funcionários

talentosos, que presta um forte apoio aos nossos

dedicados painéis científi cos e ao grupo de peritos,

uma EFSA que distribuiu mais de 1 000 relatórios

e pareceres científi cos até à data, uma EFSA capaz

de afi rmar agora com confi ança estar preparada

para corresponder a um rigoroso sistema ético de

segurança alimentar cada vez mais confrontado

com a mudança, impulsionado pelo mercado, pela

legislação, pelo ambiente e pela tecnologia.

A EFSA está a fazer igualmente grandes progressos

no aperfeiçoamento da efi ciência, produtividade e

receptividade. Isto ajuda a garantir que os gestores

de riscos, na Comissão, nos Estados-Membros e

por todo o lado, recebam oportunamente a melhor

consulta e os melhores pareceres científi cos.

Em nome do Conselho de Administração, gostaria

de agradecer à directora executiva, Catherine

Geslain-Lanéelle, e a todo o pessoal da EFSA o

seu grande empenho em 2008 e, mais uma vez,

a forma inovadora como se geriu, consistente e

coerentemente, o crescente volume de trabalho

e produção. Por último, gostaria de agradecer

ao meu antecessor, Professor Patrick Wall, e aos

meus colegas do Conselho, aos novos e aos mais

antigos, o seu trabalho em 2008, e manifestar o

meu desejo de continuar a trabalhar com eles ao

longo dos próximos anos para ajudar a guiar a

EFSA e ajudá-la a dar cumprimento às expectativas

para ser reconhecida como a principal organização

para a segurança alimentar na Europa. �

Professora Diána Bánáti,Presidente do Conselho de Administração da EFSA

«É possível progredir todos os dias. É possível cada passo ser frutuoso. Mas irá abrir-se à sua frente um caminho em permanente crescimento, em permanente ascensão, em permanente aperfeiçoamento. Sabe que nunca irá chegar ao fi m da jornada. Mas isto, longe de ser desencorajador, só faz aumentar o prazer e a glória da escalada.»

Sir Winston Churchill

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D I R E C T O R A E X E C U T I V A D A E F S A

E F S A R E L A T Ó R I O A N U A L 2 0 0 8

M E N S AG E M de Cather ine Gesla in-Lanéel le

Para a Autoridade Europeia para a Segurança dos

Alimentos (EFSA), 2008 foi um ano de signifi cativo

crescimento e consolidação em termos organizacionais.

Somos actualmente uma organização madura, com

fortes ligações às agências nacionais para a segurança

alimentar nos Estados-Membros, às instituições da

União Europeia e a órgãos internacionais que trabalham

em áreas relevantes para a nossa competência.

Avaliação de riscos e comunicação de riscos constituem

a parte mais importante das nossas tarefas nucleares e

o número destas actividades duplicou em apenas um

ano. Apesar de uma mera subida de 15% em recursos

humanos, produzimos 489 informações científi cas

(pareceres, relatórios, declarações, etc.) em 2008.

Como é salientado no nosso Plano Estratégico para

2009-2013, planeámos um crescimento constante

da nossa produtividade para os próximos anos.

Nestes últimos anos, concentrámo-nos no fortalecimento

da nossa organização interna e na construção de

redes de excelência. Estes investimentos produziram

resultados claros, não apenas no aumento da nossa

capacidade e na optimização da sua utilização, mas

também na racionalização dos nossos procedimentos e

na consolidação da nossa estrutura interna. Hoje, o nosso

trabalho conta com o apoio das agências nacionais dos

Estados-Membros e dos países vizinhos, perto de 400

organizações, que funcionam ao abrigo do artigo 36.°, e

mais de 1 200 especialistas científi cos externos. Em 2009,

iremos continuar a expandir as nossas redes de peritos e

parceiros; em particular, oito painéis da EFSA e respectivos

comités científi cos irão ser reconstituídos em meio ano.

A EFSA serve os gestores de riscos da Europa

fornecendo-lhes oportunas avaliações de riscos de

alta qualidade. A qualidade do nosso trabalho é

predominante: em 2008, lançámos um programa

de avaliação da qualidade e começámos a pôr em

prática a primeira fase: auto-avaliação e avaliação

interna das nossas informações científi cas. Iremos

publicar em breve um relatório do nosso gestor de

qualidade sobre as respectivas conclusões. A segunda

fase (avaliação externa) será levada a cabo em 2009.

A receptividade foi uma função importante do nosso

trabalho em 2008. Em três ocasiões (melamina em

géneros alimentícios compostos, da China, impurezas

em óleo de girassol ucraniano e dioxinas em carne

de porco irlandesa) fomos chamados a dar resposta

a incidentes urgentes de segurança dos géneros

alimentícios e em cada uma dessas ocasiões pusemos

em prática os nossos procedimentos «acelerados» para

fornecer aos gestores de riscos a base científi ca para

a sua tomada de decisões. Ao fazê-lo, contribuímos

signifi cativamente para a protecção dos consumidores

europeus, e a velocidade e qualidade das respostas

da EFSA é um louro para o nosso pessoal e peritos.

As nossas realizações em 2008 foram exequíveis

graças aos tremendos esforços dos nossos peritos,

parceiros e pessoal. Paralelamente, a EFSA fortaleceu

grandemente as suas políticas e procedimentos

na área dos recursos humanos e apoio aos seus

peritos para garantir aos maiores recursos da

organização toda a assistência necessária.

Sem dúvida que a EFSA tem um papel

crucial a desempenhar na protecção da

segurança alimentar e da saúde pública.

O resultado dos esforços coordenados do nosso

pessoal e peritos na exploração desse papel

continua a ser uma fonte de orgulho. �

Catherine Geslain-LanéelleDirectora executiva da EFSA

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I. A EFSA E O SEU LUGAR NO SISTEMA DE SEGURANÇA ALIMENTAR EUROPEU

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A E F S A E O S E U L U G A R N O S I S T E M A D E S E G U R A N Ç A A L I M E N T A R E U R O P E U

A encefalopatia espongiforme bovina (BSE) e outras

crises dos fi nais da década de 1990 ilustraram

a complexidade dos produtos alimentares e a

necessidade de se considerar a segurança alimentar

de um modo integrado pela avaliação de riscos

ao longo de toda a cadeira alimentar, desde o

produtor ao consumidor. Como exemplo, a crise

da BSE ilustrou o princípio de que a saúde dos

animais, os alimentos para animais e os métodos

de produção primária eram fundamentalmente

importantes para a segurança dos géneros

alimentícios à disposição dos consumidores.

O sistema de segurança alimentar europeu

assenta no princípio de que tem de garantir-se

a segurança em toda a cadeia alimentar se

estiver em causa a saúde dos consumidores.

O seu principal objectivo é garantir aos cidadãos

europeus géneros alimentícios seguros que

lhes permitam optar por uma dieta saudável e

proteger a sua saúde. A maior parte das medidas

que visam a protecção da segurança dos

produtos alimentares, incluindo as que visam a

saúde e o bem-estar dos animais, fi tossanidade,

aspectos da produção primária, indústria

transformadora, processamento, distribuição e

venda, é desenvolvida ao nível europeu com a

sua aplicação nas mãos dos Estados-Membros.

O sistema de segurança alimentar europeu é

regido pelo Regulamento sobre Princípios e

Normas Gerais da Legislação Alimentar (*) que

estabeleceu três princípios interdependentes de

análise dos riscos: avaliação dos riscos (a avaliação

científi ca dos riscos), gestão dos riscos (o processo

de tomada de decisão) e comunicações dos

riscos. De acordo com este sistema, a autoridade

europeia independente para a segurança alimentar,

a EFSA, foi encarregada da avaliação dos riscos

e das comunicações dos riscos, ao passo que a

responsabilidade pelas decisões sobre a gestão dos

riscos cabe à Comissão Europeia, ao Parlamento

Europeu e aos Estados-Membros. Nessa medida, a

EFSA é parte integrante do sistema de segurança

alimentar da União Europeia, fornecendo aos

gestores de riscos uma base de provas científi cas

para medidas que visam garantir o elevado grau de

protecção da saúde determinado pela Comunidade.

Através dos 10 painéis científi cos e do respectivo

Comité Científi co de cientistas independentes, a

EFSA tem condições para avaliar riscos ao longo da

cadeia alimentar, desde a fi tossanidade, utilização de

pesticidas e organismos modifi cados geneticamente,

práticas agrícolas, até alimentos para animais,

saúde e bem-estar dos animais, passando pela

indústria alimentar e processamento e, por último,

o fornecimento ao consumidor. Em 2008, a EFSA

produziu cerca de 500 pareceres, relatórios e outro

tipo de consulta a fundamentar a legislação europeia.

O conhecimento e a peritagem ao longo de toda a

cadeia alimentar, desde o produtor ao consumidor,

permite que a EFSA consiga produzir um arsenal

de avaliações de riscos, fornecendo perspectivas

que permitem aos gestores de riscos fi car com uma

noção geral e lhes dão apoio no desenvolvimento

de medidas apropriadas para abordar o risco

efi cazmente e da forma mais apropriada.

Ao colaborar estreitamente com a Comissão

Europeia, o Parlamento Europeu, as autoridades

dos Estados-Membros na Europa, e não só,

e com organizações de operadores, a EFSA

tem capacidade para reunir, analisar e fornecer

informação e desenvolver uma consulta

generalizada que fundamente as suas actividades

de avaliação dos riscos. Os gestores europeus de

riscos têm de ser capazes de responder rápida

e decididamente e pôr em prática medidas

apropriadas caso surja uma emergência ao longo

da cadeia alimentar com um impacto directo

ou indirecto na saúde. A identifi cação de riscos

emergentes é uma actividade nuclear da EFSA. Em

2008, a EFSA aperfeiçoou os seus procedimentos de

racionalização acelerados de prestação de consulta

científi ca para que os gestores de riscos pudessem

lidar com o risco no mais curto espaço de tempo.

Compete à EFSA divulgar amplamente as suas

conclusões. Ao colaborar em concertação com as

instituições europeias e as autoridades nacionais

em matéria de segurança alimentar, a EFSA visa

assegurar, nas suas comunicações, a existência de

uma informação oportuna, signifi cativa e rigorosa

relativamente às avaliações dos riscos pela Autoridade,

contribuindo assim para cimentar a confi ança no

sistema de segurança alimentar na Europa. �

E F S A R E L A T Ó R I O A N U A L 2 0 0 8

(*) Regulamento (CE) n.º 178/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 28 de Janeiro de 2002, que determina os princípios e normas gerais da legislação alimentar, cria a Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos e estabelece procedimentos em matéria de segurança dos géneros alimentícios.

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I I . D E S TAQ U E S E R E A L I Z AÇÕ E S E M 2008

8

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STRATEG IC PLAN

Committed to ensuring that Europe’s food is safe

OF THE EUROPEAN FOOD SAFET Y AUTHORIT Y FOR

2009-2013

9

D E S T A Q U E S E R E A L I Z A Ç Õ E S E M 2 0 0 8

Em particular, a EFSA enfrenta desafi os importantes em várias

frentes. A globalização irá aumentar a probabilidade de riscos

novos ou reemergentes para os produtos alimentares da Europa.

Tecnologias inovadoras e práticas desenvolvidas de avaliação

de riscos irão colocar exigências complexas às actividades

científi cas e de comunicação da EFSA. A sustentabilidade e

as alterações climáticas irão realçar a importância de a EFSA

fazer uma abordagem integrada da avaliação dos riscos. As

alterações na estrutura sociodemográfi ca e no comportamento

dos consumidores irá ter um impacto nas actividades da EFSA,

particularmente nas áreas da nutrição, dieta e saúde, ao passo que

as alterações de políticas e no quadro regulamentar irão afectar

igualmente o volume geral de trabalho e as prioridades da EFSA.

A EFSA está agora fi rmemente

estabelecida, com recursos melhorados,

cerca de 400 funcionários e acesso a uma

rede com mais de 1 200 peritos científi cos

externos. Tem de se manter a par das

crescentes exigências e novos desafi os

para assegurar à Autoridade a capacidade

de garantir que a saúde e a protecção

dos consumidores assente em provas

científi cas consolidadas.

1. SEGURANÇA ALIMENTAR (E EFSA) NUM PONTO DE VIRAGEM

E F S A R E L A T Ó R I O A N U A L 2 0 0 8

Estão a aumentar as expectativas e as exigências que

se colocam à EFSA, visto esta operar num ambiente

em rápida transformação e em permanente mudança.

Apesar disso, após um crescimento permanente e um

fortalecimento da infra-estrutura em anos anteriores,

2008 foi um ano de consolidação que irá aumentar a

preparação e a receptividade da EFSA nos anos vindouros.

Estratégia da EFSA para os próximos cinco anos

Para ajudar a guiar a Autoridade nos anos vindouros,

o Conselho de Administração adoptou, em Dezembro

de 2008, o Plano Estratégico 2009-2013 da EFSA.

Objectivos estratégicos para os próximos cinco anos

1. Prestar uma abordagem integrada à distribuição

de consulta científi ca associada à cadeia alimentar,

desde o produtor ao consumidor.

2. Prestar uma avaliação oportuna e de alta qualidade

de produtos, substâncias e pedidos sujeitos ao processo

de autorização reguladora.

3. Coordenar a colação, disseminação e análise de dados

pan-europeus nas áreas de competência da EFSA.

4. Posicionar a EFSA na vanguarda das práticas

e metodologias da avaliação de riscos

na Europa e internacionalmente.

5. Reforçar a confi ança e crença na EFSA e no

sistema de segurança alimentar da União Europeia através

de uma comunicação efectiva de riscos e do diálogo com

parceiros e operadores.

6. Assegurar a receptividade, efi ciência e efi cácia da EFSA.

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Page 12: Relatório Anual 2008 · Clonagem de animais: uma questão complexa e em curso 34 Alegações de saúde: assegurar escolhas informadas e signifi cativas do consumidor 35 Resposta

Visita da comissária Vassiliou à EFSA em Julho de 2008

10

As prioridades da EFSA para 2009 incluem a

renovação de oito dos seus dez painéis e do

seu Comité Científi co. A Autoridade planeia

igualmente estimular a sua estratégia de cooperação

e trabalho em rede, trabalhando, por exemplo,

com os Estados-Membros na expansão da lista

de organizações que funcionem ao abrigo do

artigo 36.° capazes de ajudar a Autoridade, por

exemplo, na recolha de dados. Foi apresentada

uma análise desta estratégia ao Conselho de

Administração em Dezembro de 2008.

O Plano Estratégico tem em conta comentários

vindos de uma série de fontes: Comissão Europeia,

Parlamento Europeu, Conselho de Ministros,

Comité Científi co da EFSA e Fórum Consultivo,

outras agências europeias e a Plataforma

Consultiva de Operadores, bem como comentários

recebidos durante a consulta pública online

realizada pela EFSA no Outono de 2008.

O progresso da aplicação deste Plano

Estratégico irá ser controlado, avaliado

e analisado regularmente para permitir

a realização de ajustamentos de acordo

com a mudança de circunstâncias.

A EFSA dá as boas-vindas à comissária europeia

para a Saúde

A comissária europeia para a Saúde, Androulla

Vassiliou, visitou a EFSA em Julho pela

primeira vez após a sua nomeação para

comissária, em Abril de 2008. Esta visita foi a

oportunidade para trocar pontos de vista sobre

as actividades da EFSA, sobre o modo como a

EFSA trabalha e sobre o seu papel no sistema

de segurança alimentar da União Europeia.

Foi dado especial realce à estreita cooperação

entre a Autoridade e os Estados-Membros.

A visita da comissária teve uma importância

primordial no fortalecimento da compreensão

mútua da relação entre a EFSA, assessora

independente de riscos, e a Comissão

Europeia, gestora de riscos. No decorrer da

visita, a comissária reuniu-se com membros

do Comité Científi co da EFSA, do Conselho de

Administração da EFSA e com pessoal da EFSA.

A comissária Vassiliou fez uma apreciação

das prioridades identifi cadas juntamente

com a Direcção-Geral da Saúde e Protecção

D E S T A Q U E S E R E A L I Z A Ç Õ E S E M 2 0 0 8

Este plano estratégico a cinco anos descreve

e analisa o contexto de mudança no qual a

EFSA, e a segurança alimentar em geral, se

encontra. Irá guiar a EFSA na resposta a essas

mudanças e, em última análise, na garantia de

que a saúde pública se encontra totalmente

protegida e os consumidores podem confi ar no

sistema de segurança alimentar na Europa.

O plano defi ne o modo como a EFSA irá

maximizar os benefícios da peritagem científi ca

à sua disposição pela Europa e irá fortalecer

a sua abordagem integrada à avaliação dos

riscos para fornecer aos decisores europeus a

mais recente consulta científi ca relevante.

Foram identifi cados seis objectivos estratégicos

(consultar a caixa na p. 9) que dão à EFSA a

capacidade de lidar com oportunidades e desafi os

futuros. O plano capacita a EFSA para programar

o seu trabalho para os anos vindouros e serve de

base ao desenvolvimento dos planos de gestão

anual da Autoridade. Contudo, reconhecendo que

as prioridades da EFSA irão evoluindo durante

este período, o plano pretende ser um documento

dinâmico e vivo, que irá ser revisto regularmente.

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Page 13: Relatório Anual 2008 · Clonagem de animais: uma questão complexa e em curso 34 Alegações de saúde: assegurar escolhas informadas e signifi cativas do consumidor 35 Resposta

Conselho de Administração da EFSA,Dezembro de 2008

E F S A R E L A T Ó R I O A N U A L 2 0 0 8 11

do Consumidor da Comissão Europeia (DG

SANCO). Ficou acordado dar-se mais realce ao

alinhamento de prioridades e programas de

trabalho e ao fortalecimento da coordenação

da comunicação entre a DG SANCO e a EFSA.

A comissária frisou a independência essencial

da EFSA, que está a contribuir imenso para

reforçar a confi ança dos consumidores no

sistema de segurança alimentar europeu.

Novas nomeações para o Conselho

de Administração da EFSA

O Conselho da União Europeia nomeou sete

membros para o Conselho de Administração

da EFSA, em Julho de 2008. Estes membros

juntaram-se aos sete membros pertencentes

ao Conselho, nomeados em Junho de 2006,

e ao actual representante da Comissão

Europeia. Todos possuem comprovada

competência e experiência de longa data

numa ampla gama de áreas relacionadas com

a missão da EFSA, incluindo relações com

instituições e operadores, bem como com

organizações de consumidores. A decisão

do Conselho da União Europeia, tomando

em consideração o parecer do Parlamento

Europeu, assentou numa lista de candidatos

apresentada pela Comissão Europeia.

O Conselho de Administração independente

garante que a EFSA cumpra o seu mandato, como

está defi nido no Regulamento Fundador, que

funcione efectiva e efi cientemente e que satisfaça

as expectativas das instituições nacionais e

europeias, dos operadores e do público.

Os novos membros, nomeados por um

período de quatro anos, substituem sete

dos 14 membros do primeiro Conselho de

Administração da EFSA, estabelecido em 2002,

cujo mandato terminou em 30 de Junho de

2008. Foram renomeados dois membros.

A sessão inaugural do novo Conselho decorreu

em Outubro de 2008, em Paris, presidida pela

nova presidente, Diána Bánáti, directora-geral

do Instituto de Investigação Alimentar Central

húngaro (CFRI). Os novos vice-presidentes

são Marianne Elvander e Bart Sangster.

D E S T A Q U E S E R E A L I Z A Ç Õ E S E M 2 0 0 8

Membros recém-nomeados

do Conselho de Administração

Sue Davies, conselheira-geral política

da organização de consumidores «Which?»

do Reino Unido

Piergiuseppe Facelli, director do Serviço

Alimentar e Veterinário para Assuntos

Internacionais do Ministério da Saúde italiano

Matthias Horst, director-geral da Federação

das Indústrias Alemãs das Bebidas

e do Tabaco (BVE)

Milan Pogačnik, ministro da Agricultura,

Florestas e Alimentação da República

da Eslovénia

Jiri Ruprich, director, Instituto Nacional

da Saúde Pública checo

Sinikka Turunen, secretária-geral

da Associação Finlandesa de Consumidores

Bernhard Url, director de Gestão da Agência

para a Saúde e Segurança Alimentar austríaca

(AGES)

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Page 14: Relatório Anual 2008 · Clonagem de animais: uma questão complexa e em curso 34 Alegações de saúde: assegurar escolhas informadas e signifi cativas do consumidor 35 Resposta

12 D E S T A Q U E S E R E A L I Z A Ç Õ E S E M 2 0 0 8

vizinhos e perto de 400 organizações de apoio

ao trabalho científi co da EFSA, que funcionam

ao abrigo do artigo 36.° (consultar p. 39).

Cooperação com agências da União Europeia

e outros órgãos

A EFSA melhorou igualmente a sua relação com

outras agências da União Europeia, a funcionar em

áreas afi ns, para consolidar a troca de informação

e a cooperação em assuntos de interesse mútuo.

Em Abril de 2008, a EFSA e o Centro Europeu

de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC)

assinaram um memorando de acordo. Este acordo

serve para aumentar a cooperação e a troca de

informação científi ca, especialmente nas áreas

da segurança alimentar, controlo de doenças

transmissíveis, prevenção de doenças infecciosas

e acções de emergência. As duas organizações

cooperaram também em questões relativas à

ocorrência de zoonoses e à gripe das aves.

A EFSA celebrou igualmente um acordo de

cooperação com o Centro Comum de Investigação

da Comissão Europeia, em Novembro, para

fazer avançar a cooperação científi ca e para

contribuir para o desenvolvimento de normas

internacionais de segurança dos géneros

Avançar juntamente com os Estados-Membros

e para além deles

Hoje, a EFSA é um parceiro importante na

comunidade de avaliação de riscos dos

Estados-Membros e internacionalmente,

reconhecida pelas principais instituições e

operadores como autoridade de confi ança

em questões de segurança alimentar.

Em 2008, a Autoridade continuou a estabelecer

ligações ainda mais estreitas com Estados-

-Membros, trabalhando activamente com eles

numa série de frentes como, por exemplo, no

Fórum Consultivo da EFSA, na rede de pontos

focais nacionais, nos projectos de cooperação

científi ca da EFSA e adjudicando também

trabalho científi co preparatório a organizações

existentes na Europa. Para além disso, em 2008,

a directora executiva da EFSA realizou visitas

bilaterais a diversos Estados-Membros, para

se reunir com assessores nacionais de riscos,

gestores de riscos e operadores, para cimentar

um entendimento mútuo ainda maior.

No fi nal de 2008, a EFSA tinha criado redes que

incluíam mais de 1 200 especialistas, agências

nacionais de 27 Estados-Membros e países

Comunidade científi ca mais

alargada da EFSA

Em 2008, os funcionários da EFSA passaram a

ser 395. Destes, 63% estiveram implicados em

actividades científi cas. Dão apoio aos painéis e

ao Comité Científi co da EFSA, compostos por

peritos altamente qualifi cados em avaliação

científi ca de riscos e avaliações nos seus

respectivos campos. Os cientistas da Autoridade

apoiam igualmente as actividades de avaliação

de riscos da EFSA através da recolha de dados,

notifi cação e análise de tendências na

ocorrência de zoonoses, análise entre pares de

pesticidas, cooperação científi ca, riscos

emergentes e metodologias de avaliação. Todos

os membros dos painéis e do Comité Científi co

da EFSA são nomeados através de um

procedimento aberto de selecção com base em

comprovada excelência científi ca (incluindo

experiência em avaliação de riscos e trabalho

científi co de análise entre pares e publicações) e

independência. Para apoiar a EFSA nestes dois

tipos de avaliação, a Autoridade solicita a

peritagem existente nos Estados-Membros. Para

este fi m, a EFSA criou redes com mais de 1 200

peritos científi cos, 30 agências nacionais para a

segurança alimentar e cerca de 400

organizações científi cas nacionais.

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Page 15: Relatório Anual 2008 · Clonagem de animais: uma questão complexa e em curso 34 Alegações de saúde: assegurar escolhas informadas e signifi cativas do consumidor 35 Resposta

E F S A R E L A T Ó R I O A N U A L 2 0 0 8 13

D E S T A Q U E S E R E A L I Z A Ç Õ E S E M 2 0 0 8

de riscos emergentes e no desenvolvimento de

actividades de comunicação coerentes sobre

os riscos da cadeia alimentar e dos alimentos

para animais. Nessa medida, ainda em 2008,

a Autoridade continuou a desenvolver novas

parcerias e a fortalecer alianças existentes.

Ao longo de 2008, a EFSA acolheu igualmente

a visita de delegações, representantes e

funcionários de autoridades de segurança

alimentar dos Estados Unidos, China, Nova

Zelândia e Japão, que se deslocaram para fi car

a conhecer melhor o modo de funcionamento

da EFSA e para explorar possibilidades de outras

cooperações. A Autoridade iniciou igualmente

os preparativos da visita, em Março de 2009,

à Food and Drug Administration (FDA) norte-

-americana e a outras organizações como, por

exemplo, o Centro de Prevenção e Controlo

das Doenças (CDC) e o Departamento da

Agricultura dos Estados Unidos (USDA).

Pela primeira vez, a EFSA conjugou esforços

com a OMS e a FAO para a organização de um

seminário sobre uma questão que preocupa

toda a gente: os impactos para a saúde das

alterações climáticas na segurança alimentar

e da água, bem como na nutrição. Este

evento teve lugar em Roma, em Outubro,

enquadrado no Dia Mundial da Alimentação. �

Europeia, e começou a cooperar com a antiga

República jugoslava da Macedónia. Realizaram-

-se seminários, «workshops» e circuitos de

estudo relacionados com segurança alimentar

e avaliação dos riscos, comunicação e gestão,

graças ao programa de pré-adesão fi nanciado

pela Comissão. Juntamente à participação em

reuniões da EFSA, o programa ajuda a preparar

os peritos do país candidato para uma eventual

futura cooperação com a EFSA assim que os seus

países se tornem membros efectivos da UE.

Para além disso, a EFSA organizou o terceiro

encontro de agências europeias sobre a

construção de redes com um foco no programa

de pré-adesão da União Europeia e respectiva

política de vizinhança. No Outono de 2008, nove

agências da União Europeia e representantes da

Comissão Europeia reuniram-se nas instalações

da EFSA para trocar informação e boas práticas.

Laços mais estreitos com autoridades

e organizações internacionais similares

A cooperação internacional é essencial para a

troca de informação, dados e boas práticas. As

parcerias globais revestem-se igualmente de

grande importância na identifi cação precoce

alimentícios e alimentos para animais. O objectivo

é garantir o fornecimento de informação adicional

para as avaliações dos riscos, a aplicação de

normas harmonizadas na geração de dados e

a troca de boas práticas analíticas. A EFSA e o

CCI irão continuar a colaborar estreitamente na

identifi cação de áreas problemáticas com impacto

nos consumidores europeus e no desenvolvimento

de soluções científi cas inovadoras.

A EFSA continuou igualmente a estabelecer

alianças mais estreitas com outras agências, em

2008, através de uma visita da directora executiva

da EFSA à Agência Europeia de Medicamentos

(EMEA), e de uma visita dos representantes da

Agência Europeia dos Produtos Químicos (ECHA)

à EFSA. A EFSA possui mandatos conjuntos sobre

resistência antimicrobiana com a EMEA e o Centro

Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças

(ECDC), com quem realiza igualmente todos os

anos um relatório comunitário anual de síntese.

Assistência em matéria de segurança alimentar

aos países em fase de pré-adesão

A EFSA continuou a trabalhar com as autoridades

da segurança alimentar da Croácia e da Turquia,

no âmbito do programa de pré-adesão à União

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Page 16: Relatório Anual 2008 · Clonagem de animais: uma questão complexa e em curso 34 Alegações de saúde: assegurar escolhas informadas e signifi cativas do consumidor 35 Resposta

14 D E S T A Q U E S E R E A L I Z A Ç Õ E S E M 2 0 0 8

desenvolvimento e aplicação de procedimentos

operativos normalizados mais específi cos.

Foram igualmente desenvolvidos instrumentos de

controlo e planeamento para apoiar a prioritização

do trabalho. De igual modo, a coordenação de

prioridades com a Comissão ajudou a EFSA a focar-

-se nos pedidos mais importantes. Estabeleceu-se

igualmente um comité de análise de mandatos

semanal, que incluiu a directora executiva e os

directores da EFSA, para analisar e tratar de uma

forma integrada todos os pedidos feitos à EFSA.

Com todos estes procedimentos em curso, a

organização do trabalho científi co da EFSA

amadureceu. Isto assegura a prestação de

avaliações de risco oportunas e de alta qualidade

pela EFSA aos gestores de risco da Europa que,

por sua vez, asseguram a protecção dos cidadãos

europeus e a segurança dos géneros alimentícios

e dos alimentos para animais na Europa.

Várias iniciativas deram mais apoio aos painéis:

os níveis de efectivos aumentaram bastante,

especialmente nas unidades dedicadas às

candidaturas, e foram contratadas externamente

outras actividades através da celebração de

contratos e subsídios no valor de 5,5 milhões de

euros, em 2008, comparativamente com os 2,9

milhões em 2007. Para além disso, aumentou

o número de peritos externos a dar assistência

aos painéis nos grupos de trabalho e foi

melhorado o apoio da DG Cooperação Científi ca

e Assistência (SCA, sigla inglesa), especialmente

na área da recolha de dados e estatística.

A qualidade da informação científi ca mereceu

atenção especial em 2008. Iniciou-se o sistema

de auto-avaliação, avaliação interna e avaliação

externa da garantia de qualidade da EFSA

(consultar p. 38), que começou pela auto-avaliação

de todas as informações científi cas e por uma

avaliação interna de informações seleccionadas

aleatoriamente. A garantia de qualidade foi

igualmente reforçada através de uma crescente

documentação dos fl uxos de trabalho e do

Em 2008, o volume de trabalho científi co continuou

a crescer. Os pedidos de consulta científi ca,

sobretudo da Comissão Europeia, aumentaram

de cerca de um, em 2007, para dois por dia, em

2008. A informação científi ca também registou

um aumento signifi cativo. Foi concretizado um

total de 489 informações científi cas em 2008. As

tarefas de recolha de dados também aumentaram

consideravelmente, para 129. Para dar resposta ao

volume cada vez maior de trabalho relativamente a

substâncias encontradas nos géneros alimentícios

e nas embalagens dos produtos alimentares,

começaram a funcionar dois novos painéis, em

substituição do antigo painel AFC (consultar p. 17).

2. DUPLA AVALIAÇÃO DOS RISCOS E CONSULTA CIENTÍFICA

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Page 17: Relatório Anual 2008 · Clonagem de animais: uma questão complexa e em curso 34 Alegações de saúde: assegurar escolhas informadas e signifi cativas do consumidor 35 Resposta

Committed to ensuring that Europe’s food is safe

2008

A compendium of all EFSA scientifi c opinions, statements, guidance and reports

E F S A R E L A T Ó R I O A N U A L 2 0 0 8 15

D E S T A Q U E S E R E A L I Z A Ç Õ E S E M 2 0 0 8

Defi nição das informações científi cas

da EFSAEm 2008, a EFSA redefi niu o modo de classifi cação das suas

informações científi cas. Há dois grandes grupos de

informações científi cas: os pareceres dos painéis e do Comité

Científi co e outras informações científi cas. O primeiro reúne as

informações dos painéis e do Comité Científi co como, por

exemplo, pareceres genéricos e pareceres sobre candidaturas,

declarações e orientação. O segundo reúne todas as

informações científi cas, incluindo as informações adoptadas

por um painel ou pelo Comité Científi co. Estas podem ser as

declarações ou orientação da EFSA, uma conclusão resultante

da análise entre pares de pesticidas, um parecer

fundamentado (um termo utilizado para a análise entre pares

de teores máximos de resíduos) e um relatório técnico ou

científi co da EFSA.

Para além disso, 2008 testemunhou uma mudança na

classifi cação das questões. Em 2008, como em 2007, a EFSA

recebeu muitos mandatos do Parlamento Europeu, da

Comissão Europeia, dos Estados-Membros ou de si própria,

isto é, um pedido de autotarefa. Enquanto anteriormente

podia haver um mandato na origem de uma ou mais

informações científi cas, agora os componentes individuais

dos mandatos estão divididos pelas várias questões, o que dá

azo a uma ou várias informações científi cas. Isto explica, em

parte, o signifi cativo aumento de questões recebidas em

2008, comparativamente a 2007.

Informação científi ca da EFSA

Painel

Pareceres do

Painel/Comité

Científi co (*)

Outras

informações

científi cas

Consultas

públicas

Comité Científi co (CC) 3 4 4

Aditivos alimentares e embalagens (AFC) 56 0 2

Saúde e bem-estar dos animais (AHAW) 13 0 0

Aditivos alimentares e fontes de nutrientes (ANS) 12 0 0

Riscos biológicos (BIOHAZ) 12 3 1

Materiais em contacto com géneros

alimentícios, enzimas, aromatizantes (CEF)

21 0 0

Contaminantes (CONTAM) 15 4 0

Aditivos alimentares para animais (FEEDAP) 41 0 0

Organismos geneticamente modifi cados (GMO) 18* 0 3

Nutrição (NDA) 53 0 3

Produtos fi tossanitários (PPR) 4 34 6

Fitossanidade (PLH) 32 0 1

Metodologia de avaliação (AMU) - 15 0

Exposição de recolha de dados (DATEX) - 17 0

Riscos emergentes (EMRISK) - 2 0

Cooperação científi ca (SCO) - 27 0

Zoonoses - 17 0

Pesticidas (PRAPeR) - 86 18

Total 280 209 38

Total de informações científi cas 489

(*) Cinco co-adopções

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16 D E S T A Q U E S E R E A L I Z A Ç Õ E S E M 2 0 0 8

actualmente em fase de teste. Espera-se uma versão

fi nal a ser publicada no Verão de 2009.

O Comité Científi co preparou igualmente um parecer

sobre os potenciais riscos da nanociência e

nanotecnologias na segurança dos géneros

alimentícios e dos alimentos para animais e no

ambiente. Isto surge no seguimento de uma questão

da Comissão Europeia sobre a possibilidade de as

actuais abordagens das avaliações de riscos poderem

ser adequadamente aplicadas a esta nova tecnologia.

O parecer da EFSA aborda os possíveis riscos da

utilização de nanomateriais modifi cados

deliberadamente introduzidos na cadeia alimentar e

fornece orientação sobre avaliação de riscos,

recomendando uma abordagem para cada caso.

Solicita igualmente mais dados e investigação para

abordar as imprecisões existentes nesta área.

O projecto de parecer foi apresentado aos parceiros da

EFSA, em Outubro, e aos Estados-Membros da União

Europeia através do Fórum Consultivo. Foi lançada

uma consulta pública no sítio web da EFSA, entre

meados de Outubro e Dezembro. O Comité Científi co

terminou o seu parecer no início de 2009, tomando em

consideração os comentários recebidos nessa altura.

O parecer fi nal irá ajudar a Comissão a investigar

medidas apropriadas nesta matéria.

Ao longo de 2008, o Comité Científi co esteve

envolvido no desenvolvimento de abordagens

novas e harmonizadas para a avaliação de riscos.

Em particular, foi homologado um documento de

orientação sobre transparência na avaliação de

riscos para consulta pública. Este documento visa

mostrar, mais clara e amplamente, as abordagens

utilizadas para se assegurar a transparência dos

aspectos científi cos das avaliações de riscos. A sua

adopção está prevista para o início de 2009.

O Comité Científi co trabalhou igualmente em

avaliações de questões de segurança alimentar,

abrangendo desde a clonagem e a nanotecnologia

até aos botânicos.

Botânicos e produtos derivados (complementos de

plantas, algas, fungos ou líquenes) encontram-se

amplamente disponíveis por toda a União Europeia

sob a forma de complementos alimentares. A maior

parte destes produtos é utilizada há anos. Visto não

haver actualmente na UE legislação orientadora sobre

o modo de avaliar a segurança destes produtos, a EFSA

desenvolveu uma abordagem de base científi ca para

avaliar os aspectos da segurança alimentar dos

botânicos. Em Junho de 2008, a EFSA publicou um

projecto de documento preparatório sobre a avaliação

da segurança dos botânicos e produtos botânicos,

Encarregado de fornecer pareceres e consulta aos

gestores de riscos, sobre questões científi cas de

natureza multidisciplinar, o Comité Científi co é

igualmente responsável pela coordenação geral

do trabalho científi co da EFSA e por assegurar

a consistência das abordagens científi cas

utilizadas pelos painéis científi cos. Foca-se no

desenvolvimento e promoção de abordagens

científi cas novas e harmonizadas sobre avaliação

de riscos e perigos dos géneros alimentícios e

alimentos para animais em áreas em que ainda

não se encontram defi nidas metodologias ao

nível da União Europeia. O Comité Científi co

também presta consulta estratégica à directora

executiva da EFSA.

2.1. UNIDADES E PAINÉIS CIENTÍFICOS DA EFSA: UM 2008 PRODUTIVO

Comité Científi co da EFSA, Dezembro de 2008

Comité Científi co: uma competência alargada

– da harmonização de avaliações à nanotecnologia

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E F S A R E L A T Ó R I O A N U A L 2 0 0 8 17

D E S T A Q U E S E R E A L I Z A Ç Õ E S E M 2 0 0 8

exigir a utilização de plástico reciclado no contacto

com géneros alimentícios apenas quando obtidos

através de processos cuja segurança tenha sido

avaliada pela EFSA.

O painel AFC deixou de existir em 2008. Foi

substituído pelo painel dos aditivos alimentares e

das fontes de nutrientes adicionados aos géneros

alimentícios (ANS) e pelo painel dos materiais em

contacto com os géneros alimentícios e das

enzimas, aromatizantes e auxiliares tecnológicos

(CEF). O novo acordo permite à EFSA satisfazer

melhor as necessidades a médio e a longo prazo

nestas áreas da sua competência, bem como

responder ao elevado volume de pedidos de

consulta científi ca com prazos apertados.

Antes de entregar o seu trabalho aos dois novos

painéis, o painel AFC trabalhou essencialmente, em

2008, na avaliação da segurança dos

aromatizantes, das fontes de nutrientes, dos

aditivos alimentares e dos materiais em contacto

com os géneros alimentícios.

BPA, especialmente se forem alimentados com

biberões de plástico de policarbonato. A EFSA

estipulou uma dose diária tolerável (TDI, sigla inglesa)

de BPA, na sua avaliação de riscos publicada em

Janeiro de 2007. O painel concluiu que esta TDI

oferece uma margem de segurança sufi ciente para

crianças e adultos. No seguimento de novas provas

dos Estados Unidos e do Canadá, entre outras, o

painel AFC conduziu uma outra avaliação de BPA, em

2008, abordando a diferença entre crianças e adultos

na eliminação de BPA do organismo. O painel

concluiu que as crianças seriam capazes de eliminar o

BPA do organismo, e as conclusões da anterior

avaliação de riscos continuaram válidas.

Em Julho de 2008, o painel AFC publicou

igualmente orientações para candidatos sobre a

avaliação da segurança dos processos de reciclagem

utilizados na produção de plástico reciclado para

embalagens de produtos alimentares. Isto seguiu-se

ao novo regulamento europeu sobre plásticos a

Desde a criação da EFSA, o painel dos aditivos alimentares, aromatizantes, auxiliares

tecnológicos e materiais em contacto com os géneros alimentícios (painel AFC) contribuiu

signifi cativamente para a avaliação de riscos da União Europeia das substâncias adicionadas

aos géneros alimentícios. As áreas de actividades estavam relacionadas com a segurança de

aromatizantes, materiais em contacto com os géneros alimentícios, fontes de nutrientes e

aditivos alimentares, incluindo corantes alimentares.

AFC: a segurança de aromatizantes, fontes de nutrientes,

aditivos alimentares e embalagens

O painel AFC avaliou igualmente um estudo feito no

Reino Unido, conhecido como o «Estudo de

Southampton». O estudo de McCann et al sugeriu

uma ligação entre o comportamento das crianças e a

ingestão de duas misturas de determinados corantes

alimentares e do conservante benzoato de sódio. A

EFSA concluiu que, devido ao reduzido número de

provas e às consideráveis imprecisões, o estudo não

podia servir de base na reavaliação das doses diárias

admissíveis das substâncias utilizadas neste estudo.

O painel examinou igualmente toda a informação

científi ca nova e recente existente sobre o bisfenol A

(BPA), um químico cuja utilização está autorizada

nos materiais em contacto com os géneros

alimentícios na União Europeia. As pessoas são

expostas ao BPA nos géneros alimentícios pela sua

presença, por exemplo, no plástico de

policarbonato. Os lactentes fi cam mais expostos ao

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18 D E S T A Q U E S E R E A L I Z A Ç Õ E S E M 2 0 0 8

Desde então, foram analisados centenas de

dossiês e, no interesse da protecção dos

consumidores, a EFSA teve de devolver alguns

deles por falta de informação.

De acordo com as prioridades defi nidas com a

Comissão Europeia, o painel ANS concentrou o seu

trabalho na avaliação das fontes de nutrientes em

complementos alimentares e emitiu 12 pareceres

em 2008.

Os complementos alimentares são fontes

concentradas de nutrientes ou outras substâncias

com um efeito psicológico nutricional que actua

como complemento de uma dieta normal. São

comercializados sob a forma de comprimidos,

medicamentos, cápsulas ou líquidos doseados.

Integrado no processo europeu de harmonização

de complementos alimentares na União Europeia,

está a ser criada uma lista de fontes autorizadas de

vitaminas ou minerais, que podem ser adicionados

com propósitos nutricionais específi cos aos

complementos alimentares.

A Comissão pediu à EFSA pareceres científi cos

sobre segurança e biodisponibilidade destas fontes

de nutrientes, antes de qualquer aprovação à sua

utilização continuada com objectivos nutricionais

em complementos alimentares. A EFSA

homologou orientações para ajudar as empresas a

compreender o tipo de dados científi cos

necessários sobre os seus produtos, com vista à

realização de uma avaliação de riscos.

O painel dos aditivos alimentares e das fontes de

nutrientes adicionados aos géneros alimentícios

(ANS) trata de questões de segurança na utilização

de aditivos alimentares, fontes de nutrientes

e de outras substâncias deliberadamente

adicionadas aos géneros alimentícios, à excepção

de aromatizantes e enzimas. O novo painel

ANS começou a trabalhar em Julho de 2008,

após o anterior painel dos aditivos alimentares,

aromatizantes, auxiliares tecnológicos e materiais

em contacto com os géneros alimentícios (AFC) ser

substituído pelos painéis ANS e CEF.

ANS: a segurança de aditivos alimentares e fontes de nutrientes em complementos alimentares

Primeira reunião do painel ANS, Julho de 2008

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E F S A R E L A T Ó R I O A N U A L 2 0 0 8 19

D E S T A Q U E S E R E A L I Z A Ç Õ E S E M 2 0 0 8

Quando se verifi cam discrepâncias nos dados

necessários para avaliar os riscos (por exemplo, nas

especifi cações, toxicidade, exposição), a EFSA

notifi ca os candidatos e a Comissão Europeia.

No seu trabalho, a EFSA identifi cou 360 substâncias

que, com base na sua estrutura química, podem

ser genotóxicas. Visto que a questão da

genotoxicidade não foi clarifi cada, estas

substâncias não voltaram a ser avaliadas. O

conjunto disponível de dados da genotoxicidade

destes compostos foi avaliado e foram encontradas

discrepâncias. Os estudos relevantes necessários

encontram-se defi nidos numa estratégia de teste

da genotoxicidade, desenvolvida para este grupo

de aromatizantes.

No fi nal de 2008, cerca de 85% dos aromatizantes

autorizados nacionalmente passaram na avaliação

da EFSA. Em 2008, o painel AFC adoptou 41

pareceres sobre aromatizantes e o painel CEF

adoptou outros sete pareceres e duas declarações

sobre aromatizantes. O prazo para terminar o

programa de avaliação é 31 de Dezembro de 2009.

Está a ser harmonizado o quadro regulamentar

europeu para os aromatizantes. Cerca de 2 800

substâncias autorizadas nacionalmente têm de ser

adicionalmente submetidas a um programa

uniforme da União Europeia de avaliação da

segurança. Os aromatizantes que conseguirem

passar irão fazer parte de uma lista positiva de

aromatizantes que podem ser adicionados aos

géneros alimentícios. O procedimento de

aprovação destas substâncias é baseado na

avaliação científi ca da EFSA.

A EFSA dividiu as 2 800 substâncias actualmente

utilizadas na UE em grupos de aromatizantes com

base em semelhanças na estrutura química e no

metabolismo. Cada grupo está a ser avaliado para

garantir a segurança dos compostos para a saúde

humana. Os cientistas da EFSA consideram os

níveis de ingestão, absorção, metabolismo e dados

de toxicidade, nas avaliações dos grupos de

aromatizantes (FGE).

CEF: avaliação da segurança dos aromatizantes

O painel CEF trata de questões relativas à

segurança da utilização de materiais em

contacto com os géneros alimentícios, enzimas,

aromatizantes e auxiliares tecnológicos (CEF).

O painel começou a trabalhar em Julho de 2008,

juntamente com o painel ANS, após o anterior

painel dos aditivos alimentares, aromatizantes,

auxiliares tecnológicos e materiais em contacto

com os géneros alimentícios (AFC) ter deixado

de existir.

Painel CEF, primeira reunião, Julho de 2008

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20 D E S T A Q U E S E R E A L I Z A Ç Õ E S E M 2 0 0 8

• disponibilidade limitada de

medicamentos veterinários;

• alimentos comerciais para animais que não

satisfazem as necessidades alimentares

básicas das várias espécies e problemas

derivados de alterações nas formulações

ou más condições de armazenamento.

Uma vez que as várias práticas de cultura afectam

distintamente o bem-estar dos peixes, a EFSA

recomenda o controlo permanente. É necessário

desenvolver a investigação relativa à alimentação dos

animais, à densidade de criação e ao desenvolvimento

de uma terapêutica veterinária e vacinas.

Para além dos cinco pareceres sobre o bem-estar

das espécies individuais de peixes, o painel

adoptou um parecer, em Janeiro de 2009, sobre a

abordagem geral ao bem-estar dos peixes tendo

em conta a sua biologia e fi siologia.

relativa às normas mínimas de protecção dos animais

de criação ou nos locais de criação, incluindo peixe, e

outras orientações e recomendações internacionais,

entre as quais o trabalho desenvolvido pela

Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) e pelo

Conselho da Europa.

Em 2008, o painel AHAW adoptou cinco pareceres

sobre o bem-estar das principais espécies de peixe

de viveiro na Europa: salmão-do-atlântico, truta,

enguia europeia, robalo-legítimo, dourada e carpa.

Nas suas avaliações dos riscos, o painel ordenou os

potenciais perigos para o bem-estar. Apresentam

uma sólida base para os gestores de riscos avaliarem

e melhorarem os sistemas de zootecnia, de modo a

evitar-se a dor, nervosismo e sofrimento desnecessário

aos animais e a melhorar-se o seu bem-estar sempre

que possível. Exemplos de potenciais perigos incluem:

• baixa qualidade da água com efeitos

danosos na saúde do peixe;

O painel da saúde e bem-estar dos animais

(AHAW) presta pareceres e consulta

principalmente relacionados com animais

para consumo, incluindo peixe. Cobre todos

os aspectos das doenças dos animais e do seu

bem-estar. Em 2008, o painel levou a cabo um

estudo aprofundado para identifi car perigos

para o bem-estar na aquicultura e publicou cinco

pareceres sobre o bem-estar dos peixes.

Cerca de metade do peixe servido na Europa vem

agora de viveiros. Com o aumento da piscicultura

em larga escala e da cultura de outras espécies

aquáticas, decisores, cientistas e consumidores

concentram a sua atenção no modo como o peixe

está realmente a ser cultivado hoje e no modo como

isso afecta o seu bem-estar.

Nessa medida, a Comissão Europeia solicitou à EFSA a

avaliação do modo como os diferentes sistemas de

piscicultura afectam o bem-estar das principais

espécies de peixe cultivadas na UE. Nas suas

avaliações, a EFSA teve em conta a directiva da UE

AHAW: painel da saúde e bem-estar de peixes de viveiro

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D E S T A Q U E S E R E A L I Z A Ç Õ E S E M 2 0 0 8

de staphylococcus aureus resistente à meticilina

(MRSA) e podem ser um risco emergente associado

aos géneros alimentícios. A carne de aves parece

ser igualmente uma fonte principal de exposição

humana à resistência às fl uoroquinolonas e foram

encontradas bactérias resistentes à cefalosporina

na carne de aves, porco e vaca.

O parecer fez recomendações quanto à prevenção

e controlo da transmissão, realçando a importância

das boas práticas de higiene em todas as etapas da

cadeia alimentar. Por exemplo, controlar e restringir

a utilização antimicrobiana pode ter um forte

impacto na redução da ocorrência de bactérias AMR

nos géneros alimentícios. O painel concluiu que

estas descobertas exigem de todos os operadores

uma resposta que previna o desenvolvimento

e a propagação da resistência antimicrobiana.

gama com um alcance diferente e cada vez maior de

bactérias resistentes, particularmente através de:

• géneros alimentícios contaminados por bactérias

presentes em animais vivos;

• produtos frescos de campos recentemente

irrigados com água contaminada;

• géneros alimentícios contaminados durante o

manuseamento e preparação.

Campylobacter e salmonella resistente espalham-se

sobretudo através dos géneros alimentícios: a

salmonella, sobretudo pela contaminação de carne

de aves, ovos, carne de porco e carne de vaca; e a

campylobacter, pela carne de aves. Os produtos de

origem animal também são uma potencial fonte

A exposição a bactérias resistentes antimicrobianas

(AMR) é um risco biológico emergente que mata

anualmente milhares de europeus. Trata-se de uma

grande preocupação, visto que os antimicrobianos

se tornaram menos efi cazes no combate às

infecções humanas. Em 2008, o painel Biohaz

decidiu analisar a fundo o papel do consumo e do

processamento de géneros alimentícios, expondo

indivíduos a bactérias resistentes antimicrobianas

(AMR). O parecer fi nal foi publicado em Agosto de

2008, após consulta pública. A EFSA recebeu

comentários e dados adicionais da Agência

Europeia de Medicamentos (EMEA), do Centro

Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças

(ECDC), das autoridades nacionais em matéria de

segurança alimentar e da indústria alimentar.

A principal conclusão é que a actual utilização de

agentes antimicrobianos ao longo da cadeia

alimentar contribui signifi cativamente para uma

Biohaz: o papel dos géneros alimentícios na criação

de resistência humana aos antimicrobianos

O painel da EFSA de riscos biológicos (Biohaz) trata dos riscos biológicos relacionados com a segurança alimentar,

doenças de origem alimentar, encefalopatias espongiformes transmissíveis (TSE), microbiologia alimentar,

higiene alimentar e questões associadas à gestão de detritos. A resistência aos antimicrobianos teve um papel

proeminente no trabalho do painel, em 2008.

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22 D E S T A Q U E S E R E A L I Z A Ç Õ E S E M 2 0 0 8

Numa dieta equilibrada, os vegetais e a fruta

podem representar mais de metade, ou até

mesmo três terços, de toda a ingestão de

nitrato. O painel analisou uma variedade de

cenários alimentares assente num consumo

de vegetais e fruta de 400 g/pessoa/dia,

recomendado pela Organização Mundial da

Saúde (OMS). Compararam-se as estimativas

de exposição ao nitrato com a dose diária

admissível (ADI) para o nitrato; para a maioria

dos europeus, os teores diários de nitrato

estão perfeitamente dentro da ADI.

O ponto crucial da exposição alimentar aos nitratos

não é a quantidade de vegetais, mas o tipo de

vegetais consumido. Só 2,5% da população, em

alguns Estados-Membros, consome grandes

quantidades apenas de vegetais de folhas, facto

que poderia levar a que se excedesse a ADI. Não é

provável que os vegetarianos e os vegans excedam

a ADI. Contudo, quem consome mais de 47 gr de

rúcola por dia poderá exceder a ADI. No geral,

concluiu-se, após a avaliação dos riscos e benefícios

para os consumidores dos nitratos nos vegetais,

que os benefícios suplantam os potenciais riscos.

O nitrato existe naturalmente nos alimentos e é

um aditivo alimentar aprovado. Está presente na

fruta, vegetais, conservas de carne e água potável.

As concentrações são mais elevadas em folhas

do que em sementes ou tubérculos e também

variam de acordo com o grau de utilização de

fertilizantes, ou de exposição à luz solar. Embora

seja relativamente não tóxico, quando os humanos

o convertem em nitrito ou em monóxido de azoto,

no organismo, o nitrato pode ser prejudicial à

saúde. Embora o consumo de mais vegetais seja

altamente recomendado pelos seus benefícios

para a saúde, os consumidores estão em risco?

A Comissão Europeia pediu à EFSA que

ponderasse os riscos e os benefícios para a saúde

dos consumidores do nitrato nos vegetais, visto

planear rever a respectiva legislação europeia.

O painel Contam analisou dados sobre os

teores de nitrato nos vegetais. Perto de 42 000

resultados, oriundos de 20 Estados-Membros e

da Noruega, foram utilizados, juntamente com

a concisa base de dados europeia de consumo

de géneros alimentícios da EFSA, para se estimar

a exposição alimentar ao nitrato na Europa.

O painel dos contaminantes da cadeia alimentar

(Contam) é responsável pelas questões dos

contaminantes na cadeia alimentar e dos alimentos

para animais e por substâncias indesejáveis

como, por exemplo, tóxicos naturais, micotoxinas

e resíduos de substâncias não autorizadas, não

abrangidos por outros painéis. Em 2008, o trabalho

do painel incluiu uma análise de riscos-benefícios

dos nitratos numa dieta rica em vegetais, o primeiro

parecer deste género para a EFSA.

Contam: avaliação dos riscos e benefícios dos nitratos numa dieta rica em vegetais

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D E S T A Q U E S E R E A L I Z A Ç Õ E S E M 2 0 0 8

Com estas orientações de fácil utilização, a EFSA

apresenta também, de uma forma transparente, o

modo como o painel FEEDAP avalia as aplicações

apresentadas. Os documentos contêm uma série

de hiperligações para textos regulamentares e

outros documentos relevantes que facultam a

necessária informação de base. Os fl uxogramas

dentro dos documentos orientadores («controlo

rápido») ajudam os candidatos a seleccionar

os estudos sobre segurança exigidos. Por

último, os modelos ajudam a apresentar os

estudos de efi cácia e segurança exigidos, bem

como o design experimental dos estudos.

O FEEDAP preparou igualmente um

documento com orientações administrativas

que ajude os candidatos a cumprir os vários

procedimentos administrativos, previstos

nos actos legislativos, na preparação e

apresentação dos dossiês e das aplicações.

compreender os requisitos das orientações da

Comissão, aumentando assim a consistência

e a qualidade dos dossiês apresentados.

Foram publicados 15 novos documentos

orientadores. Podem ser divididos em

três conjuntos de documentos sobre:

• categorias específi cas dos aditivos alimentares

(por exemplo, aditivos tecnológicos alimentares);

• questões horizontais incluindo, por exemplo,

orientações sobre estudos da efi cácia e tolerância

em determinados animais, aditivos microbianos,

segurança do consumidor, segurança da

utilização e avaliação de riscos ambientais;

• reavaliação de determinados

aditivos já autorizados.

Em Maio de 2008, a Comissão Europeia emitiu

novas regras relativas à preparação de aplicações

de aditivos alimentares, respectiva avaliação e

autorização. Estas regras estabeleceram os dados

científi cos que devem ser apresentados para a

identifi cação e caracterização do aditivo em causa.

Defi niram igualmente os estudos necessários

para se demonstrar a sua efi cácia e segurança

para os humanos, animais e para o ambiente.

Com o aproximar do prazo para a apresentação

de aplicações para reavaliação, e consciente

da situação que os candidatos enfrentavam,

a EFSA actuou. O painel FEEDAP fez uma

proposta de orientação, pormenorizada e

de fácil utilização, para apoiar os candidatos

na preparação e apresentação das suas

aplicações. Os documentos orientadores daí

resultantes, publicados na segunda metade

de 2008, destinam-se a apoiar os candidatos a

FEEDAP: orientação para aplicações de aditivos alimentares

O painel da EFSA dos aditivos e produtos ou substâncias utilizados nos alimentos para animais (FEEDAP) avalia

cada novo aditivo e/ou nova utilização de um aditivo alimentar para animais sujeito a autorização. Em 2008,

adoptou vários documentos com orientações administrativas e técnicas para aplicações.

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24 D E S T A Q U E S E R E A L I Z A Ç Õ E S E M 2 0 0 8

igualmente conselhos sobre a adequada análise

estatística dos dados coligidos e incorpora

orientações sobre avaliação de riscos das plantas

GM que contêm elementos sobrepostos.

Foi realizada uma consulta pública sobre o projecto

de documento orientador, no Verão de 2008.

A actualização do documento orientador foi

apresentada à Comissão Europeia e aos Estados-

-Membros. Irá ser utilizada pela Comissão para o

projecto de regulamento da Comissão, incluindo

orientações para avaliação dos riscos das plantas

geneticamente modifi cadas e géneros alimentícios

derivados e alimentos derivados para animais,

em anexo.

O painel revê regularmente as suas orientações,

tendo em conta desenvolvimentos científi cos e

experiência adquirida através das avaliações dos

riscos. Em Junho de 2008, o painel publicou a

actualização do documento orientador da

avaliação dos riscos das plantas geneticamente

modifi cadas e géneros alimentícios derivados e

alimentos derivados para animais.

O documento revisto inclui orientação actualizada

sobre o papel dos ensaios sobre alimentos para

animais com material inteiramente vegetal para

testar a toxicidade, com base no relatório

adoptado em Setembro de 2007, e sobre o design

experimental dos ensaios de campo. Inclui

O painel dos organismos geneticamente

modifi cados (GMO) realiza avaliações dos riscos

dos géneros alimentícios GM e das aplicações

de alimentos para animais, presta consulta

científi ca em resposta a pedidos ad hoc dos

gestores de riscos e identifi ca questões científi cas

que exigem maior atenção. No âmbito da sua

competência, o painel GMO cria documentos

orientadores para clarifi car a sua abordagem à

avaliação dos riscos e assegurar a transparência

do seu trabalho. Estes documentos também

proporcionam às empresas orientações para a

preparação e apresentação de aplicações.

GMO: orientação actualizada sobre plantas GM

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D E S T A Q U E S E R E A L I Z A Ç Õ E S E M 2 0 0 8

o consumo de géneros alimentícios específi cos para

uma alimentação saudável com base em

recomendações nutricionais e em provas científi cas

sobre a relação entre dieta e doença crónica.

Consequentemente, o painel deu o seu projecto de

parecer sobre o processo científi co, realçando o

desenvolvimento, controlo e avaliação de

orientações dietéticas na UE. Concluiu não ser

exequível estabelecer-se orientações efi cazes e

pormenorizadas para serem utilizadas em toda a

UE. As prioridades da saúde pública relativas à

dieta e os padrões de consumo são diferentes de

país para país. Nessa medida, os Estados-Membros

da UE foram aconselhados a adaptar orientações às

necessidades dos seus cidadãos.

Quer o projecto de parecer relativo às orientações

dietéticas alimentares quer a respectiva

abordagem para o estabelecimento de valores

diários de referência foram submetidos a consulta

pública, em 2008.

valores de referência como, por exemplo, valor

médio, nível de consumo adequado e o limiar de

consumo mais reduzido.

Para assgurar uma abordagem consistente,

o painel trabalhou primeiro sólidos princípios

científi cos para estabelecer os VRD. O painel

redigiu também um parecer relativo aos valores

diários de referência para a água, porque uma

hidratação adequada do organismo é essencial

para assegurar o equilíbrio nutricional.

Para conhecimento público, é geralmente preferível

referir as recomendações para o consumo de

substâncias ou nutrientes individuais em termos

alimentares. Neste contexto, a Comissão solicitou à

EFSA que desse orientação aos Estados-Membros

sobre a tradução de recomendações nutricionais em

termos de orientações dietéticas alimentares

práticas. Tais orientações são recomendações sobre

O principal objectivo das recomendações

nutricionais é assegurar aos consumidores a

possibilidade de usufruirem de uma dieta que

ofereça energia e nutrientes para um óptimo

crescimento, desenvolvimento, funcionamento e

saúde ao longo da vida. A Comissão Europeia

solicitou à EFSA que analisasse e, se necessário,

actualizasse as anteriores recomendações do

Comité Científi co da Alimentação Humana com os

consumos de referência para determinados

elementos nutritivos energéticos. O trabalho da

EFSA irá assegurar que a acção da UE nesta área

da nutrição seja alicerçada pela mais recente

consulta científi ca.

O trabalho da EFSA na defi nição de valores diários

de referência (VRD) actualizados relativamente a

energia, água, hidratos de carbono, gorduras e

proteínas começou em 2008. Os valores diários de

referência incluem recomendações de nutrientes e

NDA: contribuição para uma dieta saudável

O painel NDA trata de questões relativas à alimentação humana, produtos dietéticos e alergias aos géneros alimentícios. Faz também

consulta sobre assuntos afi ns como, por exemplo, novos alimentos (isto é, alimentos ou ingredientes que não tenham sido consumidos

na União Europeia em quantidades signifi cativas até 15 de Maio de 1997). Em 2008, muito do seu trabalho versou a actualização de

recomendações dietéticas sobre nutrientes e energia e o regulamento da UE relativo a alegações nutricionais e de saúde.

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No seguimento dos pedidos da Comissão Europeia,

o painel PLH produziu 30 pareceres científi cos

relativos a inimigos dos vegetais. O painel avaliou

os riscos colocados pelos vários inimigos dos

citrinos e da banana nos departamentos

ultramarinos franceses de Guadalupe, Guiana

Francesa, Martinica e Reunião. O painel analisou a

documentação enviada pelas autoridades

francesas e identifi cou e avaliou dados técnicos e

científi cos adicionais. Concluiu que quase todas as

pestes estudadas podiam ameaçar a produção de

géneros alimentícios nestes departamentos

ultramarinos e, assim, deviam candidatar-se à lista

de organismos nocivos da União Europeia.

Em 2008, a EFSA solicitou ao painel PLH que

desenvolvesse um documento orientador sobre a

apreciação das avaliações dos riscos de doença

feitas pelos Estados-Membros ou terceiros. As

avaliações dos riscos de doença podem ser

utilizadas para justifi car medidas fi tossanitárias

exigidas pela legislação europeia. Este é um

trabalho inovador nesta área, visto não existir

anteriormente tal orientação.

O documento orientador descreve o processo e os

critérios a utilizar numa apreciação científi ca de uma

avaliação dos riscos de doença. A consulta pública a

este documento começou no início de 2009.

O painel da Fitossanidade (PLH) da EFSA presta

consulta científi ca relativa aos riscos colocados

pelas pestes capazes de destruir vegetais,

produtos vegetais, ou a biodiversidade na UE.

O painel avalia esses riscos para assegurar a

protecção e segurança da cadeia alimentar.

PLH: consulta científi ca orientadora relativa aos riscos colocados

pelos inimigos dos vegetais

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D E S T A Q U E S E R E A L I Z A Ç Õ E S E M 2 0 0 8

à avaliação do risco de mortalidade e efeitos para a

reprodução em aves e mamíferos. Numa

abordagem nivelada, a avaliação dos riscos do

pesticida começa pela utilização de dados

conservativos fundamentais (por exemplo, de

estudos laboratoriais graves). Se o risco desta

avaliação não for aceitável, de acordo com a

legislação europeia, tem-se acesso então a dados

resultantes de estudos mais complexos, a um nível

mais elevado, que aportem mais realismo e

reduzam a imprecisão.

Numa segunda etapa, um grupo de trabalho

conjunto, com representantes da EFSA e gestores

de riscos da Comissão e dos Estados-Membros, irá

utilizar o parecer e centrar-se nos aspectos da

gestão de riscos.

competências da EFSA. Nesse sentido, decidiu

enveredar por uma abordagem em duas etapas.

Em 2008, o painel PPR adoptou um parecer, no

seguimento de uma ampla consulta pública e aos

operadores, sobre abordagens apropriadas para

avaliação do impacto directo dos pesticidas nas

aves e mamíferos. Representa uma sólida base

científi ca para a realização de uma avaliação de

riscos melhorada e irá ajudar a indústria e os

Estados-Membros a proteger aves e mamíferos de

potenciais efeitos negativos.

O painel avaliou o impacto dos pesticidas nas aves

e mamíferos de acordo com vários cenários,

incluindo diferentes culturas e diferentes tipos de

pesticida (por exemplo, granulados, tratamento de

sementes, sprays). Fez-se uma abordagem nivelada

De acordo com a legislação europeia, a indústria

que solicita autorização para pôr pesticidas no

mercado tem de fornecer informação apropriada

que permita aos Estados-Membros avaliar o

impacto directo na saúde humana e animal e no

ambiente. Para isto, existem muitos documentos

orientadores que apoiam os Estados-Membros e a

indústria a cumprir estas obrigações. O painel PPR

é responsável pela actualização destes

documentos orientadores, à luz dos avanços

científi cos, e pela apresentação de novos

documentos.

Ao analisar o documento orientador relativo à

avaliação de riscos para aves e mamíferos, o painel

reconheceu que a tarefa envolvia diversas questões

de avaliação de riscos como, por exemplo, decidir

sobre o exigido nível de protecção, que excede as

PPR: o impacto dos pesticidas nas aves e mamíferos

O painel PPR trata de produtos fi tossanitários, comummente conhecidos por pesticidas, e respectivos resíduos, tendo em

conta os riscos para o utilizador/trabalhador, terceiros, consumidor e ambiente. Trabalha assiduamente com a unidade

de análise interpares da avaliação de riscos de pesticidas (PRAPeR) da EFSA prestando consulta científi ca relativamente

a questões que não podem ser resolvidas pela análise entre pares, ou quando carecem de maior orientação científi ca,

sobretudo toxicologia, ecotoxicologia e destino e comportamento de pesticidas e resíduos. Em 2006, o painel começou a

analisar e a actualizar documentos orientadores europeus existentes e a desenvolver outros.

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28 D E S T A Q U E S E R E A L I Z A Ç Õ E S E M 2 0 0 8

vigilância e os diferentes resultados registados

difi cultam a comparação, a um nível europeu, das

taxas de mortalidade registadas.

Nessa medida, a EFSA lançou posteriormente um

convite à apresentação de propostas para um

estudo colectivo, de âmbito europeu, na área do

CCD, ao abrigo do artigo 36.° (consultar p. 43) do

seu Regulamento Fundador, e ofereceu um

subsídio de 100 000 euros, em 2008, a um

consórcio de institutos científi cos europeus.

O projecto de nove meses teve início em Janeiro

de 2009. O estudo contempla uma revisão da

literatura europeia relativa ao assunto, uma

descrição de programas de vigilância activa e uma

recolha de dados históricos relativos à mortalidade

de modo a facilitar uma avaliação objectiva de

todas as causas possíveis de CCD. O trabalho

resultante do estudo irá preparar o terreno e

orientar a investigação para os lapsos identifi cados

no conhecimento científi co.

solicitar informação relativa à existência de

programas de controlo de resíduos químicos no

mel, programas de vigilância do colapso,

enfraquecimento e mortalidade das abelhas, bem

como dados relativos aos níveis de produção de mel

na União Europeia. Através da sua rede de pontos

focais nacionais (consultar p. 40), a EFSA distribuiu

um questionário às autoridades nacionais a solicitar

esses dados. As respostas de 22 Estados-Membros,

bem como da Noruega e da Suíça, constituíram o

fundamento para o relatório sobre mortalidade das

abelhas e vigilância das abelhas na Europa,

publicado em Agosto de 2008 pela Unidade de

Metodologias de Avaliação da EFSA.

O relatório identifi cou programas de vigilância das

abelhas em dezasseis países. As taxas de

mortalidade registadas situam-se entre os 7% e os

50%. Itália registou a taxa de mortalidade mais

elevada (40% a 50%) em 2007. As diferentes

metodologias empregues nos programas de

Desde 2003 que existem relatórios, na Europa e na

América, de graves perdas em populações adultas

de abelhas em colmeias. Apicultores registaram a

existência de uma abelha-mestra na colmeia, mas

nenhuma abelha adulta. Este fenómeno foi

designado «distúrbio do colapso das colónias»

(CCD). Embora ainda não se consiga determinar a

causa do desaparecimento das abelhas adultas,

julga-se que seja multifactorial. Patogénicos,

parasitas, exposição a pesticidas, inanição, práticas

de gestão e stresses ambientais têm sido

apontadas como possíveis causas. Um declínio nas

populações de abelhas melíferas poderia ter um

violento impacto na produção agrícola, visto que

as abelhas desempenham um importante papel na

polinização das culturas.

O grupo de trabalho, «Mortalidade, colapso e

enfraquecimento das abelhas em colmeias», da

Agência Francesa de Segurança dos Alimentos

(AFSSA), contactou a EFSA, em Março de 2008, a

AMU: «distúrbio do colapso das colónias» de abelhas europeias

A Unidade de Metodologias de Avaliação (AMU) presta apoio técnico e metodológico relativo à avaliação dos riscos e apoio à decisão quantitativa

às diferentes Unidades de todas as direcções da EFSA. Esta Unidade leva também a cabo projectos através da aplicação e harmonização de

métodos quantitativos ou qualitativos e científi cos de avaliação dos riscos e através do desenvolvimento de novas abordagens de apoio à decisão.

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Page 31: Relatório Anual 2008 · Clonagem de animais: uma questão complexa e em curso 34 Alegações de saúde: assegurar escolhas informadas e signifi cativas do consumidor 35 Resposta

E F S A R E L A T Ó R I O A N U A L 2 0 0 8 29

D E S T A Q U E S E R E A L I Z A Ç Õ E S E M 2 0 0 8

base de dados apoiou a avaliação dos riscos para

os consumidores europeus feita pela EFSA.

Exige-se informação mais pormenorizada sobre

o consumo de géneros alimentícios na Europa para

a realização de avaliações de exposições totais.

A actual base de dados irá servir de ponto de partida

para a EFSA desenvolver uma base de dados mais

abrangente, com informação sobre categorias de

géneros alimentícios mais refi nados e grupos

específi cos da população (por exemplo, crianças).

O trabalho iniciou-se em 2008 para harmonizar os

métodos de inquérito ao nível europeu. Uma base

de dados harmonizada na posse de dados fi áveis

sobre o consumo irá ser também um elemento

importante do trabalho da EFSA de avaliação das

alegações de saúde e nutricionais feitas a propósito

de determinado tipo de géneros alimentícios e irá

ser utilizada pelos gestores de riscos na defi nição

de esquemas de perfi s dos nutrientes.

Europa com informação alimentar da maioria dos

Estados-Membros da UE.

No fi nal de 2008, a concisa base de dados continha

dados de 19 países europeus relativos ao consumo

diário de géneros alimentícios dos adultos,

incluindo os percentis dos consumos médios e do

consumo elevado. Compreende 15 grandes

categorias (por exemplo, leite e produtos lácteos) e

21 subcategorias (por exemplo, queijo). Os dados

foram harmonizados na medida do possível. Estes

dados, disponíveis no sítio web da EFSA, irão ajudar

os cientistas da EFSA, e potencialmente outros, a

realizar avaliações de exposições preliminares e a

estabelecer prioridades quando se avaliarem os

riscos associados aos géneros alimentícios. Por

exemplo, no caso da contaminação por dioxinas da

carne de porco irlandesa, em Dezembro de 2008, a

Saber o que os consumidores comem é essencial

para se avaliar a sua exposição a riscos

relacionados, por exemplo, com géneros

alimentícios contaminados. Assim, os dados de

consumo de géneros alimentícios alimentam as

avaliações dos riscos. A qualidade dos dados

também pode ter impacto nas avaliações dos

riscos. Apesar de os dados sobre consumo de

géneros alimentícios, resultantes de inquéritos

alimentares, estarem disponíveis na maior parte

dos Estados-Membros, não existe uma

metodologia uniforme de inquérito nos Estados-

-Membros, e a disponibilidade dos dados é limitada.

Para ultrapassar isto, a Unidade DATEX

desenvolveu uma «concisa base de dados europeia

de consumo de géneros alimentícios», lançada na

Primavera de 2008. É a primeira base de dados na

DATEX: compreender quem come o quê na Europa

A unidade de exposição e recolha de dados (DATEX) da EFSA recolhe e analisa dados relativos ao consumo de géneros alimentícios e

natureza química dos géneros alimentícios e dos alimentos para animais para avaliações da exposição pela Europa. A unidade contribui

igualmente para o desenvolvimento científi co e aplicação de novos métodos de avaliação da exposição. Em 2008, criou também a

primeira base de dados da Europa de informação alimentar europeia.

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Page 32: Relatório Anual 2008 · Clonagem de animais: uma questão complexa e em curso 34 Alegações de saúde: assegurar escolhas informadas e signifi cativas do consumidor 35 Resposta

30 D E S T A Q U E S E R E A L I Z A Ç Õ E S E M 2 0 0 8

possíveis efeitos incluem a nova distribuição

geográfi ca de doenças e o aparecimento de novas

doenças.

Recentemente, em cooperação com Estados-

-Membros, a EFSA lançou uma análise sistemática

dos dados existentes e da falta de dados sobre

clima e etapas periódicas do crescimento vegetal.

No Dia Mundial da Alimentação em Roma, em

Outubro de 2008, a EFSA organizou, em

cooperação com a OMS e a FAO, um seminário

sobre os possíveis efeitos das alterações climáticas

na segurança alimentar e da água, na nutrição e na

saúde. A partir de 2009, e como primeiro passo, a

EMRISK irá organizar a recolha de dados relativos a

riscos emergentes defi nidos causados por

alterações climáticas e que irão ser posteriormente

analisados, num futuro próximo.

de controlo dos media na Europa (EMM) e o

sistema de alerta rápido para os géneros

alimentícios e alimentos para animais da Comissão

Europeia (RASFF).

Novos desafi os à protecção e segurança alimentar e,

nessa medida, possíveis focos de riscos emergentes

podem ser induzidos pelas alterações climáticas

mundiais. Ao haver a possibilidade de toda a cadeia

alimentar ser afectada, espera-se o surgimento de

determinados problemas em relação a

fi tossanidade, rendimentos das culturas, qualidade

dos solos, perigos biológicos, contaminantes

alimentares, saúde dos animais e utilização de

pesticidas. Por exemplo, à medida que se tornam

mais frequentes alterações meteorológicas

extremas, espera-se um aumento da contaminação

de cereais húmidos por toxinas de fungos. Outros

A Unidade de Riscos Emergentes (EMRISK) da EFSA

foi estabelecida para contribuir para a segurança

alimentar e dos alimentos para animais na Europa

através da identifi cação oportuna de riscos

emergentes assente em determinados

procedimentos automatizados de controlo, recolha

e análise de informação e dados.

A EFSA, os Estados-Membros e demais operadores

envolvidos na segurança alimentar e dos alimentos

para animais estão empenhados na construção e

desenvolvimento de uma abordagem integrada à

monitorização e controlo dos referidos riscos

emergentes. O desenvolvimento de uma

abordagem deste tipo daria capacidade aos

gestores de riscos para responder rapidamente e

diminuir os potenciais impactos dos riscos.

A identifi cação de sinais prematuros de perigos e

riscos emergentes constitui um enorme desafi o. A

Unidade está a desenvolver instrumentos

específi cos de controlo para esta tarefa. Entre estes

instrumentos, estão em fase de avaliação o sistema

EMRISK: identifi cação de riscos emergentes na segurança alimentar

A Unidade de Riscos Emergentes (EMRISK) da EFSA é responsável pelo estabelecimento de procedimentos de recolha sistemática de

informação actualizada para se identifi car e analisar riscos emergentes na segurança alimentar e dos alimentos para animais. As alterações

climáticas, que afectam várias áreas da segurança alimentar e dos alimentos para animais, são uma questão importante para a EMRISK.

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Page 33: Relatório Anual 2008 · Clonagem de animais: uma questão complexa e em curso 34 Alegações de saúde: assegurar escolhas informadas e signifi cativas do consumidor 35 Resposta

E F S A R E L A T Ó R I O A N U A L 2 0 0 8 31

D E S T A Q U E S E R E A L I Z A Ç Õ E S E M 2 0 0 8

rectifi cação ou eliminação de MRL ao abrigo da

legislação europeia. Nos próximos anos, uma das

principais tarefas da Unidade irá ser a análise de

MRL para mais de 300 substâncias activas.

O trabalho preparatório para este projecto

começou em 2008.

substâncias activas. Estas conclusões são entregues

à Comissão Europeia para que esta decida se as

substâncias activas devem ser utilizadas num

produto na UE. Se assim for, a substância activa é

incluída na lista positiva da UE.

A Unidade está também envolvida na avaliação dos

resíduos de pesticidas nos géneros alimentícios. A

EFSA forneceu a base para o estabelecimento do MRL

para cerca de 200 substâncias activas, pré-requisito

para a entrada em vigor do regulamento da UE relativo

ao MRL. Desde 1 de Setembro de 2008, a Unidade

avalia o risco de estabelecer ou rectifi car o MRL. Em

2008, a Unidade emitiu sete pareceres fundamentados

relativos ao estabelecimento de novos MRL e 12, em

resposta a um pedido específi co da Comissão, relativos

ao MRL de determinadas substâncias activas.

As avaliações dos riscos prestadas pela Unidade

apoiam os gestores de riscos no estabelecimento,

Em 1993, foram utilizadas cerca de 900 substâncias

activas em produtos fi tossanitários nos Estados-

-Membros. Para se proteger o ambiente, os

trabalhadores e os consumidores europeus, foi

necessária uma abordagem harmonizada da

avaliação dos riscos. Assim, foi criado o programa

europeu de análise entre pares de pesticidas,

encarregado de avaliar todas as substâncias activas

no mercado da UE em 1993 («substâncias activas

existentes»). Foram também avaliadas «novas

substâncias» no mercado desde 1993.

Os Estados-Membros realizam uma avaliação inicial.

A análise entre pares desta avaliação inicial é da

responsabilidade da Unidade PRAPeR e resulta na

adopção de uma conclusão sobre cada substância

activa. Este ano, publicou três vezes mais relatórios

do que no ano anterior. Com a aplicação de

procedimentos racionalizados de análise entre

pares, a Unidade distribuiu conclusões sobre 62

PRAPeR: avaliação da segurança das substâncias activas dos pesticidas

A unidade de análise interpares da avaliação de riscos de pesticidas (PRAPeR) é responsável pela análise entre pares das

substâncias activas utilizadas nos produtos fi tossanitários. As avaliações, incluindo a análise entre pares, são enviadas à

Comissão Europeia para se decidir se devem ser incluídas na lista positiva da União Europeia de substâncias permitidas

que podem ser utilizadas nos produtos na Europa. Para além disso, a unidade está também envolvida na avaliação dos

riscos dos consumidores expostos a resíduos de pesticidas nos géneros alimentícios. A avaliação dos riscos é a base para

se estabelecer o teor máximo de resíduos (MRL) ao abrigo da legislação europeia.

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Page 34: Relatório Anual 2008 · Clonagem de animais: uma questão complexa e em curso 34 Alegações de saúde: assegurar escolhas informadas e signifi cativas do consumidor 35 Resposta

32 D E S T A Q U E S E R E A L I Z A Ç Õ E S E M 2 0 0 8

SCO: uma base de dados pericial para estimular

a unidade de peritagem científi ca da EFSA

São convidados a candidatar-se cientistas com

conhecimentos relevantes em todas as áreas da

competência da EFSA como, por exemplo,

segurança alimentar e dos alimentos para animais,

nutrição, toxicologia, química, saúde e bem-estar

dos animais e fi tossanidade. No fi nal de 2008,

tinham-se candidatado para cima de 1 000 peritos

à base de dados pericial. As candidaturas recebidas

são regularmente validadas pela EFSA.

O instrumento de busca que permite à EFSA e aos

Estados-Membros, através dos membros do Fórum

Consultivo, identifi car peritos está disponível desde

fi nais de Novembro de 2008. A base de dados irá

fi car permanentemente aberta à candidatura

de peritos.

A EFSA visa distribuir consulta científi ca oportuna

de elevada qualidade para dar apoio às políticas e

decisões dos gestores de riscos da Europa. Isto só

consegue alcançar-se através de uma comunidade

efectiva de excelência científi ca através da Europa

e não só. Com esse fi m, a EFSA, em cooperação

com os Estados-Membros, lançou ofi cialmente

uma base de dados de peritos científi cos externos

no dia 5 de Junho de 2008.

Ao criar uma base de dados online deste género, a

EFSA melhora a sua capacidade de realizar

avaliações dos riscos e a transparência do processo

de selecção de peritos. Em última análise, é um

apoio para os painéis e para o Comité Científi co da

EFSA na realização das suas tarefas científi cas. A

base de dados está também ao dispor de todos os

Estados-Membros da UE para a selecção de peritos

para as suas próprias actividades científi cas.

Permite assim que a EFSA e as autoridades

nacionais respondam com mais efi cácia e

fl exibilidade ao aumento do volume de trabalho,

particularmente nos casos em que se exija um

trabalho urgente, imprevisto e muito especializado.

A Unidade de Cooperação Científi ca (SCO)

consolida a colaboração científi ca e a troca

de informação científi ca entre a EFSA e as

agências nacionais para a segurança alimentar

nos Estados-Membros da União Europeia. Em

2008, entre as suas principais actividades, a

SCO estabeleceu a base de dados de peritos

científi cos externos da EFSA.

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Page 35: Relatório Anual 2008 · Clonagem de animais: uma questão complexa e em curso 34 Alegações de saúde: assegurar escolhas informadas e signifi cativas do consumidor 35 Resposta

E F S A R E L A T Ó R I O A N U A L 2 0 0 8 33

D E S T A Q U E S E R E A L I Z A Ç Õ E S E M 2 0 0 8

-Membros já registaram teores de salmonella

abaixo da redução de 1% estabelecida pela

legislação europeia.

• Os casos de listeriose em humanos (1557) foram

iguais aos de 2006, embora a taxa de mortalidade

de 20% fosse mais elevada, particularmente em

grupos vulneráveis como, por exemplo, os idosos.

Raramente se detectou listeria acima do limite de

segurança nos géneros alimentícios prontos-a-

-comer, mas registaram-se frequentemente

ocorrências acima deste limite no peixe fumado,

produtos à base de carne e queijo.

infecções de origem alimentar nos humanos na

União Europeia são causadas pelas bactérias

campylobacter, salmonella e listeria. Os destaques

do relatório 2007 incluem:

• A campilobacteriose voltou a ser a doença

zoonótica referida com mais frequência nos

humanos, com um aumento do número de casos

na maioria dos Estados-Membros. A mais alta

incidência de amostras de Campylobacter positiva

nos géneros alimentícios verifi cou-se em carne

fresca de aves, na qual, em média, 24% das

amostras revelaram-se positivas.

• Pelo quarto ano, os casos de salmonelose nos

humanos continua em declínio. Continua a ser a

segunda doença zoonótica normalmente mais

registada na UE. As principais fontes de infecções

humanas são os ovos e a carne de porco e aves.

• 2007 foi o primeiro ano em que os novos

programas de controlo da Salmonella na

reprodução de bandos de aves domésticas foram

obrigatórios nos Estados-Membros. 15 Estados-

Zoonoses são doenças ou infecções transmitidas aos

humanos pelos animais. As infecções podem ser

apanhadas directamente dos animais, ou pelo

consumo de géneros alimentícios contaminados. Estas

doenças podem causar ligeiros sintomas, ou ser fatais.

Todos os anos, a Unidade de Recolha de Dados

sobre a Ocorrência de Zoonoses publica o Relatório

de Síntese Comunitário para realçar as últimas

tendências e prestar consulta e apoio científi co aos

gestores europeus de riscos. O relatório, o único

inquérito internacional sistemático deste género, é

produzido conjuntamente com o Centro Europeu

de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC).

A task force Zoonoses, uma rede europeia de

representantes nacionais, dá apoio à EFSA na

recolha e troca de informação sobre a ocorrência

de zoonoses em animais e géneros alimentícios

nos seus países. Em 2008, recebeu-se informação

de 27 Estados-Membros e de quatro Estados-

-Membros não pertencentes à UE. As mais comuns

A Unidade de Recolha de Dados sobre a Ocorrência de Zoonoses da EFSA é responsável pelo controlo e análise dos dados ao nível da

UE sobre a ocorrência de zoonoses, resistência aos antimicrobianos e surtos de origem alimentar. Os dados são apresentados pelos

Estados-Membros e demais países relatores.

Zoonoses: as últimas tendências em agentes patogénicos causadores de doenças de origem alimentar

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Page 36: Relatório Anual 2008 · Clonagem de animais: uma questão complexa e em curso 34 Alegações de saúde: assegurar escolhas informadas e signifi cativas do consumidor 35 Resposta

34 D E S T A Q U E S E R E A L I Z A Ç Õ E S E M 2 0 0 8

novos ou adicionais riscos ambientais, mas

os dados disponíveis foram limitados.

O Comité Científi co recomendou que se estudasse

e controlasse a saúde e o bem-estar dos clones

ao longo de toda a sua vida. Dever-se-iam

realizar mais avaliações dos riscos relativamente

a animais para consumo, para além de porcos e

gado, que tenham sido igualmente produzidos

por SCNT, quando houver dados relevantes.

Para além disso, o Comité Científi co aconselhou a

que se investigasse mais as causas das patologias

e mortalidade verifi cadas em clones. Dever-se-

-ia estudar igualmente a susceptibilidade dos

clones e respectivos descendentes à doença

em condições de zootecnia convencional.

A Comissão Europeia irá considerar a

eventual necessidade de outras acções ou

medidas relativamente a animais clonados,

respectivos descendentes e produtos

como, por exemplo, carne e leite.

A clonagem suscita um elevadíssimo interesse

internacional, por razões científi cas e éticas. As

questões éticas excedem a competência da EFSA e

foram tratadas em separado pelo Grupo Europeu

de Ética para as Ciências e as Novas Tecnologias.

científi co de mais de 64 participantes, incluindo

pessoas, organizações não governamentais,

organizações da indústria e órgãos de avaliação

nacional. Estes foram tidos em consideração na

fi nalização do parecer adoptado pelo Comité

Científi co, em plenário, em Julho de 2008.

Algumas das principais conclusões

apresentadas incluíram:

• Foram detectadas questões signifi cativas

relativas à saúde e ao bem-estar dos animais para

uma percentagem de mães biológicas e clones.

Estes podem ser mais frequentes e graves do

que para animais de reprodução convencional.

• A técnica mais comum de clonagem de

animais, transferência somática de núcleo

(SCNT), pode dar origem a porcos e gado

clonado saudável e descendentes saudáveis.

• Não há indicação de diferenças em

termos de segurança alimentar em carne

e leite de clones saudáveis e respectivos

descendentes, comparativamente aos de

animais de reprodução convencional.

• Não há indicação de que os clones, ou

respectivos descendentes, representassem

Clonagem de animais: uma questão

complexa e em curso

À medida que a clonagem de animais avança, a

possibilidade de haver produtos alimentares de

clones ou dos seus descendentes pode tornar-se

uma realidade comercial. Por isso, a Comissão

Europeia solicitou à EFSA um parecer científi co

sobre as implicações da clonagem de animais

na segurança alimentar, na saúde e bem-estar

dos animais e no ambiente. A EFSA pediu ao seu

Comité Científi co que preparasse este parecer.

O Comité Científi co fundamentou o seu parecer

em trabalhos científi cos de análise entre pares

publicados, dados e outra informação de

reconhecida fi abilidade. Solicitou também o

contributo científi co de terceiros. Na avaliação de

riscos do Comité Científi co, foram identifi cadas

imprecisões, devido ao reduzido número

de estudos disponíveis. Em particular, foram

identifi cadas falhas no conhecimento de assuntos

relacionados com o bem-estar dos animais.

Só se considerou gado e porcos, atendendo à

insufi ciência de dados relativos a outras espécies.

O Comité Científi co emitiu o seu projecto de

parecer para consulta pública, em Janeiro de

2008, e recebeu 285 apresentações de conteúdo

2.2. Destaques científi cos

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E F S A R E L A T Ó R I O A N U A L 2 0 0 8 35

D E S T A Q U E S E R E A L I Z A Ç Õ E S E M 2 0 0 8

Lista de alegações de «função» em curso

As alegações de «função», de acordo com o

artigo 13.°, são alegações de saúde relativas ao

papel de um nutriente ou de uma substância

no crescimento, desenvolvimento e função

do organismo, a funções comportamentais ou

psicológicas, ou a emagrecimento e controlo

do peso, ou redução da fome. Em Julho de

2008, a Comissão Europeia solicitou à EFSA que

preparasse um parecer científi co sobre a lista

comunitária de alegações de saúde permitidas,

fornecendo à EFSA um projecto de lista com

2 870 entradas principais. Esta lista consolidou

cerca de 44 000 alegações apresentadas pelos

Estados-Membros e analisadas pela Comissão.

A lista de Julho foi actualizada pela Comissão, em

Novembro e Dezembro de 2008. As actualizações

incluíram outras alegações apresentadas pelos

Estados-Membros e algumas rectifi cações às

alegações anteriormente apresentadas. Cada

entrada da lista inclui um componente alimentar,

a sua relação com a saúde e um exemplo de

redacção. No fi nal de 2008, a EFSA tinha recebido

um total de 4 185 entradas de alegações de

saúde principais, tendo em conta as condições de

utilização e as referências disponíveis para cerca

de 10 000 alegações de saúde semelhantes.

assegura que quaisquer alegações relativas a

géneros alimentícios sejam claras, rigorosas e

substanciadas em provas científi cas. Os únicos

produtos que irão ter autorização para referir

benefícios alimentares e para a saúde nos

rótulos, ou na comercialização, irão ser aqueles

que genuinamente oferecem benefícios.

A EFSA prestou pareceres científi cos de

apoio à Comissão e aos Estados-Membros

no estabelecimento de perfi s de nutrientes.

Emitiu igualmente orientações para candidatos

à apresentação de alegações de saúde. Em

2008, as duas principais tarefas de apoio

à aplicação do regulamento incluíam:

• Prestar parecer científi co para o

estabelecimento de uma lista europeia de

alegações de saúde de «função» permitidas (por

exemplo, «o cálcio faz bem») em Janeiro de 2010.

• Avaliar se as novas alegações de saúde de

função, fundamentadas em provas científi cas

recentemente desenvolvidas, ou alegações

relativas à redução do risco de doenças e

desenvolvimento ou saúde das crianças

são cientifi camente fi áveis e justifi cadas.

Alegações de saúde: assegurar

escolhas informadas e signifi cativas

do consumidor

São cada vez mais os benefícios para a saúde

e alimentação das alegações alimentares que

aparecem nas prateleiras da UE. As alegações

nutricionais referem-se a propriedade

nutricionais benéfi cas como, por exemplo,

«magro» ou «rico em fi bra» ou «sem açúcar». Uma

alegação de saúde sugere uma relação entre o

consumo de um determinado género alimentício

e a saúde como, por exemplo, «crescimento

ósseo» ou «reduzido teor de colesterol».

Prestar orientação e consulta científi ca

Confi ar nestas alegações é essencial para

ajudar os consumidores a fazer escolhas

alimentares informadas e signifi cativas. Assim,

em Dezembro de 2006, os decisores da União

Europeia adoptaram um regulamento relativo à

utilização de alegações de saúde e nutricionais

para géneros alimentícios, estabelecendo regras

harmonizadas que incluíam a necessidade de os

produtos conterem alegações que satisfi zessem

determinados perfi s de nutrientes. O regulamento

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Page 38: Relatório Anual 2008 · Clonagem de animais: uma questão complexa e em curso 34 Alegações de saúde: assegurar escolhas informadas e signifi cativas do consumidor 35 Resposta

36 D E S T A Q U E S E R E A L I Z A Ç Õ E S E M 2 0 0 8

europeia de consumo de géneros alimentícios,

da EFSA, estabelecida em 2008, foi um enorme

benefício para se apreciar a exposição e

se responder de uma forma oportuna.

Contaminação do óleo de girassol

Em Abril de 2008, a EFSA recebeu um pedido

da Comissão Europeia de parecer rápido

relativo ao óleo de girassol importado da

Ucrânia, contaminado com elevados teores

de óleo mineral. No mesmo dia, a EFSA

prestou um parecer inicial fundamentado

nos dados disponíveis na altura.

Depois de receber dados analíticos adicionais,

a 21 de Maio, a EFSA calculou as estimativas de

exposição e actualizou o parecer inicial.

A declaração publicada posteriormente,

a 27 de Maio, detectou que a exposição

ao óleo de girassol contaminado com

óleo mineral de elevada viscosidade era

inadequado para o consumo humano, mas

não constituía um perigo para a saúde

pública no caso em questão. A Comissão

impôs então condições especiais relativas à

importação de óleo de girassol ucraniano.

Os pareceres foram adoptados e publicados

no prazo especifi cado no Regulamento e

encontram-se agora disponíveis no sítio

web da EFSA. Com base nestes pareceres, a

Comissão e os Estados-Membros irão decidir

se e como vão autorizar estas alegações para

utilização futura nos géneros alimentícios.

Resposta rápida a riscos

de saúde pública

A EFSA tenta ser uma fonte fi ável e altamente

receptiva de apoio aos decisores e gestores

de riscos. Em 2008, vários incidentes relativos

a produtos alimentares contaminados

exigiram uma resposta urgente da EFSA aos

gestores de riscos que lhes permitisse actuar

rapidamente para proteger os consumidores.

A contaminação do óleo de girassol da Ucrânia,

a descoberta de melamina em produtos lácteos

importados da China e as dioxinas na carne de

porco irlandesa foram questões de segurança

alimentar súbitas que exigiram respostas

rápidas. Numa questão de dias, a EFSA prestou

o necessário parecer científi co e assistência à

Comissão Europeia. A concisa base de dados

Antes da avaliação científi ca das alegações, a

EFSA classifi cou previamente as alegações no

projecto de lista. Por este processo, identifi cou-

-se uma série de alegações a carecer de

clarifi cação da informação antes da avaliação.

De modo a racionalizar o trabalho científi co, o

painel NDA estabeleceu uma série de subgrupos

de trabalho de peritos científi cos com

competência em vários tipos de alegações. Em

2008, a EFSA realizou um volume considerável

de trabalho preparatório e o seu objectivo é

cumprir o prazo de 31 de Julho de 2009 para as

alegações incluídas na lista de Julho, em relação

às quais se tenha recebido dados sufi cientes.

Quarenta pareceres em 2008

No fi nal de Dezembro de 2008, o painel NDA

adoptou igualmente mais de 35 pareceres sobre

alegações relativas à redução do risco de doenças

e desenvolvimento ou saúde das crianças e cinco

pareceres sobre alegações fundamentadas em

provas científi cas recentemente desenvolvidas.

O papel da EFSA é verifi car se as alegações de

saúde se substanciam em provas científi cas,

dando o seu parecer no prazo de cinco meses

após recepção de candidaturas completas.

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E F S A R E L A T Ó R I O A N U A L 2 0 0 8 37

D E S T A Q U E S E R E A L I Z A Ç Õ E S E M 2 0 0 8

A EFSA concluiu que, no caso improvável de

elevados teores de consumo de carne de

porco irlandesa, toda ela contaminada com

o mais elevado registo de concentração de

dioxinas, no período do incidente, o factor de

segurança inerente à dose semanal tolerável

fi caria comprometido, mas não daria azo

necessariamente a efeitos indesejáveis para

a saúde. No cenário mais provável de teores

de consumo médio de 10% de carne de porco

contaminada em 90 dias, a concentração no

organismo aumentaria em cerca de 10%. A

EFSA considerou que, embora a presença

de dioxinas nos géneros alimentícios seja

indesejável, este aumento de concentração

no organismo não constituía preocupação

para este caso único de exposição.

Devido à rápida entrega do parecer científi co,

os gestores de riscos (a Comissão Europeia

e os Estados-Membros) puderam discutir

e chegar a acordo sobre as orientações

para as medidas a tomar no mesmo dia em

que é divulgada a declaração da EFSA.

de três unidades. A declaração frisava o facto de

se desconhecer ainda se tais cenários teóricos de

exposição de alto grau poderiam ocorrer na Europa.

A Comissão Europeia adoptou

imediatamente medidas provisórias para

proteger os consumidores da UE.

Dioxinas na carne de porco

Durante o controlo de rotina da carne de porco

irlandesa, em Dezembro de 2008, registaram-

-se teores elevados de bifenilos policlorados

(PCB). A Comissão Europeia solicitou à EFSA um

parecer, no prazo de dois dias, sobre o risco para

a saúde humana das dioxinas na carne de porco

e a presença de produtos de carne de porco

contaminada em géneros alimentícios compostos.

Na posse de um conjunto limitado de dados, e

sabendo que a exposição aos elevados teores

teve início em Setembro de 2008, a EFSA entregou

uma declaração no prazo de dois dias, na qual

incluiu diversos cenários de exposição, para

grandes consumidores e consumidores médios,

assumindo diferentes teores de contaminação

e percentagens de carne contaminada.

Melamina em géneros alimentícios compostos

Em Setembro de 2008, registaram-se cerca

de 300 000 casos de lactentes e crianças com

problemas renais, por vezes mortais, na China.

Descobriu-se que o leite em pó utilizado no

leite dos lactentes estava contaminado com

melamina. Não era de excluir que produtos

alimentares chineses compostos como, por

exemplo, biscoitos e chocolate, contendo leite

em pó contaminado, pudessem encontrar-se

no mercado da UE. Em Setembro, a Comissão

solicitou à EFSA um parecer científi co rápido

sobre os riscos para a saúde humana e que

considerasse os piores cenários na avaliação

dos riscos. A EFSA desenvolveu cenários

teóricos de exposição com base em valores

do consumo europeu de biscoitos e chocolate

e nos teores de contaminação registados.

No prazo de uma semana, a EFSA declarou que

a exposição estimada não suscitava perigo para

a saúde dos adultos na Europa, mesmo no pior

cenário. Contudo, as crianças que consomem

biscoitos e chocolate poderiam exceder

potencialmente a dose diária tolerável num máximo

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38 D E S T A Q U E S E R E A L I Z A Ç Õ E S E M 2 0 0 8

da EFSA. Cada perito dispõe de uma declaração

anual para todas as suas actividades, mesmo

que tenha assento em diversos grupos de

trabalho de diferentes painéis. O novo sistema

irá simplifi car igualmente a actualização das

declarações anuais, se as situações se alterarem.

Para além disso, de modo a satisfazer interesses

relevantes relativos a uma actividade específi ca,

os interesses são também declarados numa

declaração específi ca de interesses, de acordo

com a ordem de trabalhos, antes de a reunião

se realizar, sem prejuízo do pedido oral de

declarações de interesse no início de cada reunião.

O processo electrónico desenvolvido ajuda a

Autoridade a classifi car cientistas atendendo a

potenciais confl itos de interesses. Isto permite

à EFSA excluir cientistas de determinadas

discussões, caso se identifi que um confl ito

de interesses. Uma avaliação da aplicação da

política de DI, em Outubro de 2008, permite um

procedimento de avaliação nos casos em que o

envolvimento de um perito num determinado

parecer da EFSA seja posto em questão.

Em conjunto, estes novos procedimentos

reforçam a transparência e claridade

para peritos, EFSA e mundo exterior.

• avaliação externa por peritos externos

independentes de alto nível.

A auto-avaliação e a avaliação interna

foram lançadas em 2008 e a avaliação

externa será concretizada em 2009.

Fortalecimento do sistema de declaração de interesses

A independência dos peritos científi cos

envolvidos nas actividades da EFSA, e de todos

os funcionários, é garantida por uma declaração

obrigatória da sua independência e por uma

declaração de interesses (DI). No seguimento

de uma decisão do Conselho de Administração

de 2007 para se melhorar a recepção de

DI, o processo foi fortalecido em 2008.

No Verão de 2008, foi pedido a todos os peritos

científi cos ao serviço da EFSA que fi zessem a sua

declaração anual de interesses electronicamente,

pela primeira vez. O sistema online substituiu os

formulários em papel anteriormente apresentados

pelos peritos e pelos funcionários da EFSA. Todas

as versões são arquivadas electronicamente

e podem ser avaliadas facilmente. Os peritos

são automaticamente notifi cados, quando

são precisas actualizações e quando as suas

declarações são aceites e publicadas no sítio web

Novo sistema de avaliação pela

melhoria da avaliação da qualidade

Excelência científi ca e independência são

elementos que defi nem o trabalho da EFSA.

Ambos são cruciais para se cimentar e manter

a confi ança pública no sistema europeu de

segurança alimentar. A EFSA opera num

quadro de políticas e procedimentos que

assegura boas práticas e independência em

todas as etapas do processo científi co.

Avaliação interna e externa

O Comité Científi co da EFSA, em 2008,

desenvolveu uma proposta para um sistema de

avaliação para avaliar a qualidade da informação

científi ca através da utilização de um inquérito

de auto-avaliação durante a preparação de todos

os pareceres científi cos e demais informações.

O sistema de avaliação contém três módulos:

• auto-avaliação durante o desenvolvimento

de um documento científi co. Serve para

verifi car o cumprimento das boas práticas;

• avaliação interna pelos quadros científi cos

superiores da EFSA de uma selecção

aleatória de documentos científi cos;

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Page 41: Relatório Anual 2008 · Clonagem de animais: uma questão complexa e em curso 34 Alegações de saúde: assegurar escolhas informadas e signifi cativas do consumidor 35 Resposta

E F S A R E L A T Ó R I O A N U A L 2 0 0 8 39

D E S T A Q U E S E R E A L I Z A Ç Õ E S E M 2 0 0 8

o trabalho da EFSA e das autoridades nacionais.

O Fórum Consultivo realizou duas reuniões

de arranque sobre estas matérias em 2008.

Saúde dos animais: direccionar rápida troca de dados

Em Maio de 2008, os representantes do Fórum

Consultivo sobre saúde dos animais reuniram-

-se pela primeira vez em Parma. Nessa reunião,

os representantes tomaram conhecimento das

actividades actuais e passadas do painel da Saúde e

Bem-Estar dos Animais, da EFSA (consultar p. 20). À luz

da estratégia para a saúde dos animais 2007-2013, em

toda a União Europeia, que oferece o enquadramento

para as medidas sobre saúde e bem-estar dos animais

na União para os próximos seis anos, discutiram-se

os objectivos da EFSA de melhorar a sua abordagem

integrada. Esta incluiu um possível procedimento

para uma cooperação rápida e efi ciente entre a

EFSA e os Estados-Membros. Será feito um esforço

particular para se acelerar a entrega de pareceres

científi cos através da rápida troca de dados entre a

EFSA e organizações parceiras relevantes e através da

mobilização e coordenação de peritagem científi ca

ao nível da UE relativa a assuntos da competência

da EFSA. Neste contexto, a EFSA chamou a atenção

para a sua plataforma de troca de informação

electrónica, iniciada em 2008 (consultar p. 41).

Fórum Consultivo: fortalecimento

da cooperação pan-europeia

Fortalecimento da cooperação europeia

A estratégia de cooperação e trabalho em rede,

da EFSA, que estabelece o enquadramento e as

prioridades da cooperação entre a Autoridade e os

Estados-Membros, foi desenvolvida com o apoio do

Fórum Consultivo. O Fórum Consultivo liga a EFSA

às autoridades nacionais em matéria de segurança

alimentar de todos os 27 Estados-Membros da

União Europeia e conta com observadores da

Noruega, Islândia, Suíça e da Comissão Europeia.

O Fórum encontra-se no centro da abordagem

colaborativa da EFSA ao trabalho com os Estados-

-Membros da União relativamente a questões de

avaliação e comunicação de riscos europeus.

Em 2008, os membros aplicaram igualmente uma

estratégia de trabalho mais estreito em rede,

especialmente centrado na troca de informação

científi ca, utilização comum de recursos e

coordenação de programas de trabalho em

questões de fi tossanidade e saúde dos animais.

Tendo em conta o aumento do volume de

trabalho da EFSA nestas matérias, as reuniões

visaram estabelecer prioridades e racionalizar

Para desempenhar o seu papel no sistema de

segurança alimentar na Europa, a EFSA precisa

de trocar dados, informação e boas práticas,

identifi car riscos emergentes e comunicar

coerentemente riscos na cadeia alimentar. Para

isso, em 2008, a EFSA continuou a estabelecer

pontes cada vez mais estreitas com os Estados-

-Membros através de visitas bilaterais e a

colaborar estreitamente através do Fórum

Consultivo da EFSA e com a rede de pontos focais

nacionais. Para além disso, registou-se ainda um

aumento dos subsídios atribuídos às cerca de

400 organizações dos Estados-Membros, que

podem ajudar a Autoridade a preparar pareceres

ou a coligir dados, ao abrigo do artigo 36.° do

Regulamento Fundador da EFSA, e dos contratos

atribuídos a organizações de investigação para

a realização de trabalho científi co. Em 2008, a

EFSA gastou 5,5 milhões de euros em subsídios

e contratos, comparativamente aos 2,9 milhões

gastos em 2007.

3. CONSOLIDAR UMA COOPERAÇÃO MAIS ESTREITA

COM OS ESTADOS-MEMBROSReunião do Fórum Consultivo em Roma, Abril de 2008

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40 D E S T A Q U E S E R E A L I Z A Ç Õ E S E M 2 0 0 8

Apoio à base de dados pericial da EFSA

Ao testar e promover a base de dados pericial

da EFSA (consultar p. 32), os pontos focais

desempenharam um papel crucial no seu

lançamento bem sucedido, em Junho, bem

como no seu posterior desenvolvimento. Todos

os pontos focais divulgaram informação sobre

a base de dados pelas suas redes nacionais com

mais de 140 instituições e 6 400 peritos. Com esta

ajuda, os Estados-Membros e a EFSA receberam

um número sempre crescente de candidaturas

de peritos científi cos preparados para dar apoio

aos Estados-Membros e à EFSA em actividades

científi cas ad hoc. No fi nal do ano, mais de 1 000

peritos tinham apresentado as suas candidaturas.

Para além de ajudar a promover a base de dados

pericial, os pontos focais ajudaram a promover

o convite à renovação do Comité Científi co e

de oito painéis da EFSA, distribuindo material

publicitário, fazendo apresentações nos seus

países e fazendo a ligação, a partir dos seus

sítios web, com o convite, no sítio web da EFSA.

Contribuíram igualmente para dois seminários

destinados a aumentar o número de candidaturas

de peritos dos novos Estados-Membros.

Pontos focais em todos os Estados-Membros

Os pontos focais apoiam as tarefas dos

membros do Fórum Consultivo, por

exemplo, assegurando a troca de informação

científi ca entre a EFSA e os Estados-Membros

e dando mais visibilidade à EFSA.

Em 2008, todos os 27 Estados-Membros da

União Europeia estabeleceram pontos focais

e celebraram acordos sobre essa matéria.

A Noruega também nomeou ofi cialmente

o seu ponto focal e a Suíça participa como

observadora. Realizaram-se três reuniões

dos pontos focais durante o ano para a

coordenação de actividades e para a troca

de experiências sobre a realização das suas

tarefas. Os pontos focais nacionais fi zeram

também um esforço substancial na criação

de redes nacionais. Estas irão ajudar a

recolher e divulgar informação científi ca

essencial para o trabalho da Autoridade.

Fitossanidade: mais orientação através da EFSA

Vinte peritos nacionais em fi tossanidade, do

Fórum Consultivo da EFSA, reuniram-se com

os seus congéneres da EFSA e da Comissão

Europeia, em Outubro de 2008. A EFSA e os

peritos nacionais discutiram a harmonização das

metodologias da avaliação dos riscos de doença

(PRA) e dos dados necessários para os diferentes

tipos de avaliações dos riscos. Os participantes

concordaram que a harmonização de

metodologias era de importância primordial, visto

que as actuais orientações foram desenvolvidas

ao abrigo de diferentes enquadramentos.

O painel da Fitossanidade da EFSA listou as actuais

questões e os futuros desafi os na avaliação dos

riscos de doenças e remeteu para o documento

de orientação para a avaliação de PRA, que está a

preparar (consultar p. 27). Este documento pode

desempenhar um papel central na avaliação dos

inimigos dos vegetais, que ameaçam a produção

de culturas e a biodiversidade, e pode ser

particularmente útil para as autoridades nacionais

em toda a União Europeia. Os participantes

aplaudiram a iniciativa da EFSA de reunir um

inventário de bases de dados para a avaliação

dos riscos de doenças. Este inventário irá estar

disponível em breve para as autoridades nacionais.

Primeira reunião dos pontos focais em Parma, Março de 2008

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D E S T A Q U E S E R E A L I Z A Ç Õ E S E M 2 0 0 8

Dar utilidade ao «know-how» nacional:

grupos de trabalho ESCO

Uma grande prioridade da EFSA é mobilizar

recursos científi cos pela Europa. Assim, a

EFSA estabeleceu grupos de trabalho para

levar a cabo a cooperação científi ca (ESCO).

Os participantes nos projectos ESCO incluem

peritos nacionais, nomeados pelos Estados-

-Membros através do Fórum Consultivo,

membros dos painéis científi cos, ou do Comité

Científi co, e quadros científi cos da EFSA.

Em 2008, cinco grupos de trabalho ESCO

(consultar caixa na p. 42) envolveram-se

activamente em áreas científi cas de particular

interesse para os Estados-Membros e para a

EFSA, dois dos quais concluíram as suas tarefas.

Este trabalho irá servir de apoio ao trabalho

dos painéis e do Comité Científi co da EFSA.

Ajudar a melhorar a visibilidade da EFSA

Para que o trabalho da EFSA se torne mais

amplamente conhecido nos respectivos

países, os pontos focais desenvolveram vários

materiais de apoio em estreita colaboração

com os membros do grupo de trabalho

Comunicações do Fórum Consultivo. Por

exemplo, produziram newsletters, brochuras

e panfl etos a descrever o papel dos pontos

focais, suas actividades e o modo de cooperação

com a EFSA. Adicionalmente, os pontos focais

organizaram mais de 40 eventos científi cos

nacionais e reuniões nos Estados-Membros,

para dar mais visibilidade à EFSA e para explicar

o modo de envolvimento com a EFSA.

Facilitar a troca de informação pan-europeia

Os pontos focais contribuíram efi cazmente

para a troca de informação sobre actividades

nacionais de avaliação dos riscos entre

a EFSA e os Estados-Membros.

Desenvolveu-se um instrumento electrónico para

a troca de informação científi ca nos Estados-

-Membros e na EFSA. Esta plataforma de troca

de informação facilita a troca oportuna de

informação, particularmente de documentos

com uma disponibilidade reduzida. Para

desenvolverem a plataforma, os pontos focais

constituíram um grupo de trabalho que se

reuniu pela primeira vez em Maio de 2008. A

plataforma foi lançada quatro meses mais tarde.

Vários questionários foram igualmente enviados

pela EFSA aos pontos focais a solicitar assistência

na recolha de respostas a perguntas específi cas.

Por exemplo, deram uma resposta directa, ou

reencaminharam os questionários para os peritos

ou instituições relevantes nos seus países (como

no caso da mortalidade das colónias de abelhas).

Isto conduziu fi nalmente a uma posterior

investigação em colaboração com organizações

dos Estados-Membros (consultar p. 43).

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Page 44: Relatório Anual 2008 · Clonagem de animais: uma questão complexa e em curso 34 Alegações de saúde: assegurar escolhas informadas e signifi cativas do consumidor 35 Resposta

42 D E S T A Q U E S E R E A L I Z A Ç Õ E S E M 2 0 0 8

Consolidar abordagens harmonizadas às

avaliações dos riscos nos Estados-Membros

É importante para a EFSA harmonizar abordagens

às avaliações dos riscos nos Estados-Membros. Esta

harmonização não visa padronizar as metodologias

de avaliação dos riscos, mas identifi car eventuais

discrepâncias entre as abordagens utilizadas pelos

diferentes Estados-Membros. A harmonização das

diferentes abordagens utilizadas irá aumentar a

transparência e confi ança nos Estados-Membros

nas avaliações dos riscos de cada um.

A EFSA promoveu a harmonização ao estabelecer

um grupo de trabalho ESCO para mapear o

quadro institucional, a estrutura organizacional e

os aspectos processuais das avaliações dos riscos

nos Estados-Membros, Noruega e Suíça. Para isto,

em 2008, o grupo de trabalho coligiu informação

dos órgãos nacionais relevantes de avaliação dos

riscos através de um questionário distribuído pelos

pontos focais. O elevado número de respostas

foi um claro indicador da importância e interesse

dos Estados-Membros na harmonização das

abordagens de avaliação dos riscos na Europa.

O grupo de trabalho forneceu à directora

executiva da EFSA um relatório pormenorizado,

em Dezembro de 2008, sobre os resultados

do inquérito, incluindo um conjunto de

recomendações. Embora os países organizem

de uma forma diferente as suas actividades de

avaliação dos riscos, muitos procedimentos em

vigor parecem estar de acordo, ou não em confl ito,

com as orientações processuais desenvolvidas

actividades do Comité Científi co da

EFSA, dos painéis científi cos e dos

grupos de trabalho (consultar p. 32).

A análise de riscos e benefícios do

enriquecimento de géneros alimentícios

com ácido fólico

Este grupo de trabalho troca

experiências e informação científi ca

sobre o enriquecimento de géneros

alimentícios com ácido fólico para

prevenção de defeitos do tubo neural.

Consolidar abordagens harmonizadas às

avaliações dos riscos nos Estados-Membros

Este grupo de trabalho foi constituído

para se compreender melhor o modo

como os Estados-Membros realizam as

avaliações dos riscos (consultar infra).

Grupos de trabalho ESCO

em 2008

Botânicos e produtos botânicos

Este grupo de trabalho realizou um

projecto de documento preparatório

para a avaliação da segurança dos

botânicos e produtos botânicos.

Riscos emergentes

Este grupo de trabalho está a defi nir

«indicadores» para riscos emergentes

e a desenvolver procedimentos e boas

práticas de recolha, análise e avaliação

de dados para se identifi car riscos

emergentes. Recomendou igualmente

actividades de investigação nesta área.

Estabelecer a base de dados de peritos

científi cos externos da EFSA

Este grupo de trabalho estabeleceu uma

base de dados de peritos científi cos

externos (lançada em

5 de Junho de 2008) de apoio às

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D E S T A Q U E S E R E A L I Z A Ç Õ E S E M 2 0 0 8

Em 2008 foram lançados

convites ao abrigo do artigo 36.°

nas seguintes áreas:

• Compilação e análise de dados e demais trabalho

preparatório em prol dos pareceres científi cos da

Autoridade, na área dos contaminantes, saúde

dos animais e aditivos alimentares.

• Trabalho preparatório no desenvolvimento de

novas e harmonizadas abordagens metodológicas

e documentos orientadores, na área das

zoonoses, pesticidas, fi tossanidade e bem-estar

dos animais.

• Análise e recolha de dados, incluindo o

desenvolvimento de bases de dados, que

facilitem as avaliações de riscos na área dos

pesticidas, misturas químicas, saúde das abelhas e

avaliação da exposição.

Aumentar a assistência científi ca

Confi ar tarefas técnicas e científi cas através

de subsídios e adjudicação de contratos a

organizações competentes são algumas das

muitas formas que a EFSA possui de cooperar

cientifi camente com os Estados-Membros.

De acordo com o artigo 36.° do Regulamento

Fundador da EFSA, o Conselho de Administração

aprovou, em 2006, uma lista de organizações a

que a EFSA poderia solicitar assistência, através de

convites à apresentação de propostas. Esta lista

assenta em candidaturas dos Estados-Membros.

Em Dezembro de 2008, o Conselho de

Administração da EFSA aprovou uma lista

actualizada das organizações que funcionam

ao abrigo do artigo 36.° Foram acrescentadas

128 organizações recém-designadas às 243

previamente na lista, um aumento superior a 50%,

que fortaleceu e expandiu consideravelmente a

peritagem e a competência científi ca ao dispor

da EFSA. Os pontos focais ajudaram a EFSA a

actualizar e a manter esta lista, identifi cando

instituições apropriadas nos seus países.

Em 2008, a EFSA lançou 18 convites à apresentação

de propostas de apoio científi co ao abrigo do

artigo 36.° no valor total de 2,2 milhões de euros. �

e aplicadas pela EFSA. Um dos desafi os na

realização de avaliações dos riscos científi cos

reside na falta de dados fi áveis e disponíveis. A

cooperação na área da recuperação, recolha e

troca de dados irá continuar pois a ser a principal

prioridade da EFSA e dos Estados-Membros.

Para fazer avançar o processo de harmonização,

o grupo de trabalho recomendou o seguinte:

• que a EFSA e os Estados-Membros

desenvolvessem os chamados «perfi s dos

países», para um melhor entendimento

do papel e das competências das

instituições nacionais de avaliação

dos riscos nos diferentes países;

• que se tornassem públicas informações

relevantes das avaliações dos riscos

de organizações nacionais;

• que se pusessem em prática

instrumentos de gestão da qualidade

nos processos de avaliação dos riscos;

• que se harmonizassem um pouco mais

as abordagens às avaliações dos riscos

em áreas científi cas específi cas.

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44 D E S T A Q U E S E R E A L I Z A Ç Õ E S E M 2 0 0 8

Comunicação coerente de riscos: uma voz clara

em toda a Europa

Trabalho em rede: a força da diversidade

Comunicar questões científi cas complexas,

só por si, pode ser um desafi o. Acrescente-se

a isto o papel diário da EFSA de infl uenciar

os infl uentes, chegar aos decisores, gestores

de riscos, operadores, comunicação social

e cientistas por toda a Europa, e o desafi o

multiplica-se. Para facilitar a intervenção

nos Estados-Membros, a EFSA trabalha

estreitamente com as autoridades nacionais

em matéria de segurança alimentar dos

Estados-Membros. Esta cooperação é

crucial para assegurar que uma população

europeia, cultural e linguisticamente diversa,

de quase 500 milhões de cidadãos, receba

mensagens consistentes e compreensíveis

com base em informação independente

e fundamentada em provas científi cas.

Alicerçar esta abordagem faz parte dos

três objectivos primordiais da estratégia

de comunicação da Autoridade:

• promoção da coerência nas suas comunicações

através do fortalecimento da cooperação

com autoridades relevantes na Europa;

• assegurar a disseminação de mensagens

acessíveis e compreensíveis;

• fazer crescer a consciência e conhecimento

da EFSA e do seu trabalho científi co.

Ao traduzir estes objectivos em acção, em

2008, as comunicações da EFSA conseguiram

signifi cativos avanços: comunicações mais

proactivas, consolidadas e fortalecidas,

dirigidas a públicos-alvo da EFSA e, através

deles, a um público mais abrangente. Para

além disso, uma cooperação mais estreita

com as autoridades nacionais em matéria de

segurança alimentar contribuiu para uma maior

coerência geral nas comunicações dos riscos,

dando azo a que mensagens consistentes

cheguem a toda a Europa e não só.

A EFSA continua empenhada em comunicar as

suas consultas científi cas activa e amplamente.

O objectivo da Autoridade é entregar informação

signifi cativa, rigorosa e relevante, de uma forma

oportuna, a gestores de riscos, assessores de

riscos, cientistas e demais operadores e terceiros

interessados.

4. COMUNICAÇÃO DOS RISCOS: AUMENTAR A INTERVENÇÃO DA EFSA

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D E S T A Q U E S E R E A L I Z A Ç Õ E S E M 2 0 0 8

Resposta rápida a garantir protecção e confi ança

Ao consolidar a coerência geral das

comunicações públicas de riscos, a EFSA

coordena as suas comunicações de riscos

com gestores de riscos, particularmente com

a Comissão Europeia. Isto é essencial numa

crise. Em 2008, a EFSA deu uma resposta rápida

a situações urgentes como, por exemplo, a

descoberta de dioxinas na carne de porco

irlandesa, a detecção de melamina em géneros

alimentícios compostos contendo leite da

China, ou a contaminação de óleo de cozinha

ucraniano com óleo mineral. No caso das

dioxinas, publicou-se uma declaração científi ca

e o correspondente comunicado à imprensa

apenas dois dias após a recepção do pedido

da Comissão de assistência científi ca urgente.

Lições aprendidas e lições partilhadas entre

Estados-Membros e agências da União Europeia

O grupo de trabalho procura igualmente

desenvolver boas práticas relativamente às

comunicações de riscos. O que se aprende com

a experiência passada é partilhado através

da avaliação das iniciativas e campanhas

de comunicação levadas a cabo pela EFSA

e pelas agências nacionais. Por exemplo,

o grupo analisou o modo como a Áustria

geriu as suas comunicações relativamente

às fruteiras tratadas com antibióticos contra

a epidemia da podridão-vermelha e o modo

como as questões relativas ao bem-estar

dos animais foram tratadas na Finlândia.

Juntamente com diversas agências da União

Europeia, a EFSA participou igualmente no

«workshop» da Agência Europeia dos Produtos

Químicos (ECHA) sobre comunicações de riscos

e na rede de comunicação e informação

das agências da União.

Neste ponto, o grupo de trabalho Comunicações

do Fórum Consultivo (AFWGC) da EFSA voltou

a desempenhar um importante papel, mais

fortalecido em 2008. Ao fazer a ligação entre os

departamentos de comunicação das agências

nacionais para a segurança alimentar, este

grupo de trabalho cimenta uma abordagem

mais informada e colaborativa à comunicação

de riscos na cadeia alimentar e à promoção

da coerência das mensagens em matéria de

segurança alimentar na União Europeia.

As autoridades dos Estados-Membros foram

previamente notifi cadas das principais

comunicações emitidas pela EFSA e foram

mantidas ao corrente do desenvolvimento das

principais comunicações. Os exemplos de 2008

incluíram questões como, por exemplo, TSE no

leite de pequenos ruminantes, clonagem de

animais, nanotecnologia, alegações de saúde

e segurança dos corantes alimentares. Esta

colaboração permitiu que os parceiros nacionais

preparassem mais comunicações de acordo com

as necessidades dos grupos de consumidores

específi cos dos seus próprios países.

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Page 48: Relatório Anual 2008 · Clonagem de animais: uma questão complexa e em curso 34 Alegações de saúde: assegurar escolhas informadas e signifi cativas do consumidor 35 Resposta

46 D E S T A Q U E S E R E A L I Z A Ç Õ E S E M 2 0 0 8

Processos transparentes

Para ajudar a aplicar a política de declarações

de interesse (DI) da EFSA efi cazmente, foi feita

uma grande actualização em 2008 para que

os mais de 1 200 peritos pudessem preencher

as suas DI electronicamente, em substituição

dos formulários em papel (consultar p. 38). Foi

integrada no sítio web da EFSA uma nova base

de dados electrónica com DI, que permite aos

utilizadores uma consulta rápida e simples

dos dados actualizados sobre os peritos da

EFSA. Isto contribui para se melhorar toda

a acessibilidade e transparência da EFSA.

dos Painéis receberam igualmente a cobertura

da comunicação social em toda a Europa.

Simplicidade: em prol

de um maior entendimento

A simplicidade é um fi o condutor em todas as

comunicações da EFSA com vista a melhorar

o entendimento geral a respeito do trabalho

da EFSA, e do seu papel no sistema europeu

de segurança alimentar e dos alimentos para

animais, de parceiros, operadores e público.

Por exemplo, foi inserido no sítio web da EFSA

um fl uxo gráfi co de trabalho sobre o modo

como a EFSA desenvolve pareceres para se

apresentar os processos de avaliação de riscos

com clareza e de uma forma compreensível.

Para além disso, a secção de tópicos (inserida

em 2007 e englobando temas como, por

exemplo, doenças de origem alimentar, saúde

dos animais e valores diários de referência)

está a ser signifi cativamente preenchida com

outras secções temáticas. O trabalho da EFSA

é aqui apresentado de um modo coerente e

fácil de compreender, com uma introdução

geral ao tema, o quadro regulamentar

europeu, uma explicação sobre o trabalho

da EFSA e ligações aos respectivos pareceres

e a outros documentos importantes.

Ampla cobertura

A cobertura da comunicação social, em 2008,

foi 62% superior à de 2007, cimentada num

crescimento quase triplicado do número de

entrevistas dadas à comunicação social nesse

ano, comparativamente a 2007, e a um aumento

de cerca de 40% no número de comunicados

de imprensa e declarações à imprensa. Para esta

subida contribuíram as reuniões de imprensa

com a comunicação social europeia como, por

exemplo, a reunião de imprensa conjunta realizada

com a Comissão Europeia, em Fevereiro, sobre o

parecer da EFSA relativo aos perfi s de nutrientes

para produtos que contivessem alegações de

saúde e nutricionais. Mais tarde, em Julho, a

reunião de imprensa realizada em Bruxelas, sobre

o parecer fi nal da EFSA relativo à clonagem de

animais, contou com a participação de mais de 30

canais de imprensa, jornais e emissoras. Meios de

comunicação social infl uentes, desde o Washington

Post ao Le Monde e ao The Financial Times, bem

como estações internacionais de televisão e rádio,

em diversos países da União Europeia, todos deram

cobertura ao parecer da EFSA sobre clonagem.

Questões como, por exemplo, melamina,

nanotecnologia, pesticidas, GMO, alegações

de saúde e renovação do Comité Científi co e

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Page 49: Relatório Anual 2008 · Clonagem de animais: uma questão complexa e em curso 34 Alegações de saúde: assegurar escolhas informadas e signifi cativas do consumidor 35 Resposta

> Rubrique

> Key topics

ISSUE 03 - MAY 2009

EFSA in focus EFSA in focus FOOD

EFSA in focus - Food ISSUE 03 - MAY 2009 1

Contents

Key topics Exposure to two common ingredients in energy >drinks not a safety concern, concludes EFSA 1

EFSA quickly responds to dioxins in Irish pork > 2

Low risk to human health from gossypol >used in animal feed, fi nds EFSA 3

Revise maximum vitamin A levels in feed for >main food producing animals, recommends EFSA 3

EFSA advises on nanomaterials, case-by-case > 4

EFSA at work Evaluating Article 13 health claims: EFSA’s progress >to date 5

EFSA updates list of microorganisms >‘presumed safe’ 5

EFSA evaluates > Salmonella contamination of pigs at slaughter 6

EFSA’s networking with Member States forges >closer ties, fi nds review 7

EFSA seeks external scientifi c experts to review >the quality of its scientifi c outputs 8

Meeting Report Meeting discusses latest scientifi c >developments on folic acid 8

EFSA colloquium on assessing the health benefi ts >of controlling Campylobacter in the food chain 9

Interagency meeting shares best >risk assessment practices 9

Third meeting of expert group on food >consumption data 10

Calls Article 36 calls awarded > 10

PublicationsAnnual Zoonoses report now available > 11

ConsultationsPublic consultation on bacteriophages >in food production 11

Public consultation on transparency >in risks assessments 11

Latest mandates received 12

Opinions and other documents 15

Exposure to taurine and d-glucuronol-

actone, two ingredients commonly

used in so-called energy drinks, through

regular consumption, is not a safety

concern, according to a scientifi c opin-

ion recently adopted by EFSA.

“This opinion evaluated the safety of

these two ingredients as constituents of

energy drinks, rather than energy drinks

themselves which contain diff erent

combinations of a number of diff erent

substances,” said John Christian Larsen,

Chair of the EFSA Panel behind the

evaluation. “Looking at the available

consumption fi gures and taking into

account new toxicological data, the

Panel considered that specifi c questions

previously raised on the safety of these

ingredients by the EU’s former Scientifi c

Committee on Food [SCF] have been

resolved.”

Taurine and d-glucuronolactone occur

as natural ingredients in food, and are

normal human metabolites. However,

they are also used at much higher

levels in energy drinks. The new data

confi rmed a No Observed Adverse

Eff ect Level (NOAEL) of 1,000mg per

kilogram of bodyweight per day for

both substances.

EFSA concluded that a suffi cient margin

of safety exists for mean and high-level

regular consumers of energy drinks,

drinking on average 125ml (0.5 cans)

and 350ml (1.4 cans) per person per day

Exposure to two common ingredients in energy drinks not a safety concern, concludes EFSA

>>>

> Key topics

ISSUE 03 - APRIL 2009

EFSA in focus EFSA in focus PLANTS

EFSA in focus - Plants ISSUE 03 - APRIL 2009 1

Contents

Key topics Climate not a barrier to citrus black spot >entering Europe, fi nds EFSA 1

EFSA at work A milestone for EU pesticide legislation > 2

EFSA begins Europe-wide research project >on bee decline 3

EFSA’s networking with Member States >forges closer ties, fi nds review 3

Meeting reports European plant health experts discuss >cooperation and data collection 4

Meeting to help revise birds and mammals >guidance document 5

Interagency meeting shares >best risk assessment practices 5

Events Stakeholder consultation workshop of >EFSA’s revision of the persistence in soil guidance document 6

Publications New reports on emissions of pesticides >from protected crop systems 6

Calls EFSA’s call for external reviewers > 7

Article 36 calls awarded > 7

Consultations Public consultation on the revision >of the existing guidance document on dermal absorption of pesticides 8

Public consultation on guidance on >the evaluation of pest risk assessments prepared by third parties to justify EU phytosanitary measures 9

Public consultation on transparency >in risks assessments 9

Latest mandates received 9

Opinions and other documents 11

ISSN 183

1-2365

Climate not a barrier to citrus black spot entering Europe, fi nds EFSAAccording to EFSA, climatic conditions

are not a barrier to Guignardia citricarpa

Kiely, a fungus that causes citrus black

spot (CBS) disease, establishing itself in

Europe.

The European Commission asked EFSA

for its scientifi c advice after South

Africa asked for a review of current EU

phytosanitary regulations on the import

of South Africa citrus fruit into the

European Union.

G. citricarpa, is currently not present in

Europe and a series of phytosanitary

measures are in place to help protect Eu-

rope’s citrus crops from CBS. G. citricarpa,

attacks a wide variety of citrus species

causing black spots and blemishes mak-

ing them unsuitable for sale.

EFSA based its advice on the evidence

provided by South African authorities and

additional data collected. It also looked at

the likelihood of an introduction of CBS

to Europe through infected fruit, and the

appropriateness of the current control

measures.

South African authorities believe that

citrus-growing areas in Europe do not

have a climate suitable for the disease to

take hold, and therefore the current EU

phytosanitary measures regarding the

import of fresh citrus fruit from South

Africa should be revised.

EFSA disagreed with this view. It

concluded that the harmful organism

could enter citrus-producing areas in

Europe and this would be more likely

especially if the symptoms of the disease

could not be easily seen on the fruit,

making it diffi cult to intercept them at EU

borders. Once introduced, G. citricarpa

could easily establish itself in Europe as

there are many susceptible citrus host

plants.

EFSA also pointed out that the assess-

ment of climatic suitability provided by

South Africa was based on the use of

specialised software which has many

limitations for the evaluation of organ-

isms such as G. citricarpa. For example,

the software used does not capture cli-

matic factors of short duration, such as

leaf wetness that play an important role

in the lifecycle of this fungus.

>>>

EFSA in focus - Animals ISSUE 03 - APRIL 2009 1

> Key topics

ISSUE 03 - APRIL 2009

EFSA in focus EFSA in focus ANIMALS

In a recent review of available scientifi c

data, EFSA has found a wide range of

fi sh and shellfi sh, susceptible to certain

diseases. Many species are also suscep-

tible to many diseases, such as Epizootic

Ulcerative Syndrome, Viral Haemorrhagic

Septicaemia and White Spot Disease.

The review follows a request from the

European Commission to consider new

scientifi c evidence regarding the suscep-

tibility of species of fi sh, molluscs and

crustaceans to a list of 14 diff erent dis-

eases specifi ed by the European Union.

Scientists were able to single out vari-

ous species whose susceptibility is dem-

onstrated by clear scientifi c evidence,

including some which are not currently

part of the list. According to EFSA, these

newly-identifi ed susceptible species

should be possibly added to the list.

However, for many fi sh species there was

only partial evidence or no evidence at

all of susceptibility to specifi c pathogens.

For these species, EFSA recommends fur-

ther research.

Some species were found to be suscep-

tible to several disease agents. Scientists

stressed that these species are likely to

present a higher level of risk with regard

to the spreading of disease – for example

when they are traded – than the species

which are susceptible to only one dis-

ease.

EFSA’s advice will help the Commission

to update the list of susceptible species

farmed in Europe and/or imported into

Europe, and to help establish the most

appropriate disease control measures. �

For more information

Wide range of aquatic species susceptible to disease, fi nds EFSA

Contents

Key topics Wide range of aquatic species susceptible >to disease, fi nds EFSA 1

EFSA quickly responds to dioxins in Irish pork > 2

Low risk to human health from gossypol >used in animal feed, fi nds EFSA 2

Revise maximum vitamin A levels in feed for main >food producing animals, recommends EFSA 3

EFSA at work EFSA updates list of microorganisms >‘presumed safe’ 3

EFSA begins Europe-wide research project >on bee decline 4

EFSA evaluates > Salmonella contamination of pigs at slaughter 5

EFSA’s networking with Member States forges >closer ties, fi nds review 5

Meeting reports EFSA colloquium on assessing the health benefi ts >of controlling Campylobacter in the food chain 6

Meeting to discuss feed additive applications > 7

Interagency meeting shares best risk >assessment practices 7

Calls EFSA’s call for external reviewers > 8

Article 36 calls awarded > 8

Publications > Annual Zoonoses report now available 9

ConsultationsPublic consultation on transparency in risks >assessments 9

Latest mandates received 10

Opinions and other documents 12

ISSN 183

1-2357

E F S A R E L A T Ó R I O A N U A L 2 0 0 8 47

D E S T A Q U E S E R E A L I Z A Ç Õ E S E M 2 0 0 8

Fortalecimento das relações com a comunicação

social para um maior entendimento

Os frequentes encontros com uma grande

variedade de meios de comunicação social

aumentam e melhoram o entendimento

em relação ao trabalho da EFSA. Por todo o

lado por onde o Conselho da EFSA andou,

em 2008 (na visita ao Serviço de Segurança

Alimentar húngaro, em Budapeste, no

seminário em Helsínquia ou a dinamizar um

«workshop», em Varsóvia) houve sempre

encontros com a imprensa associados ao

evento. Entrevistas individuais, conferências

de imprensa, pequenos-almoços com a

imprensa, reuniões e mesas-redondas foram

a forma de explicar a missão e o trabalho da

EFSA a jornais diários nacionais e de negócios,

a revistas de consumidores e de agricultura,

a publicações científi cas e a estações de

rádio e televisão por toda a Europa, bem

como a agências noticiosas internacionais.

Construção do reconhecimento local e global

A EFSA também criou eventos e material

específi co para se apresentar, a si, ao seu trabalho

e ao seu papel no sistema de segurança alimentar

da União Europeia, a um público local, regional,

europeu e internacional (consultar, na página

seguinte, «Maior consciência dos cientistas e

operadores»). De dois em dois anos, em Maio,

decorre em Parma a CIBUS, uma exposição

internacional de alimentação com 2 400

expositores. Aqui, a EFSA estabeleceu diálogo

com profi ssionais da indústria alimentar, no

seu stand de exposições, ou durante as mesas-

-redondas. Foi organizada uma conferência

de imprensa conjunta, para o lançamento da

«Festa dell’Europa», a decorrer durante uma

semana, pela EFSA, pelo concelho de Parma, a

província de Parma e o Europass. Mais de 2 000

visitantes, de Parma e arredores, visitaram o

stand da EFSA atraídos pelas suas actividades.

As mesas-redondas e as conferências do

Europass, realizadas em várias cidades regionais,

deram oportunidade à EFSA de apresentar

o seu trabalho em matéria de segurança dos

alimentos para animais, alegações de saúde e

nutrição, desafi os futuros e riscos emergentes.

Visibilidade: uma presença crescente

Em 2008, a prioridade da EFSA continuou a ser

a maior visibilidade científi ca. Isto conseguiu-se

através de numerosas publicações e eventos.

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48 D E S T A Q U E S E R E A L I Z A Ç Õ E S E M 2 0 0 8

Maior consciência dos cientistas e operadores

A consciência sobre o trabalho da EFSA

cresceu no seio da comunidade científi ca

internacional em 2008. Isto foi alcançado

através da publicação de suplementos nas

principais publicações científi cas (Trends in

Food Science and Technology e Preventive

Veterinary Medicine) e através de campanhas

de promoção, que apoiaram a substituição

dos membros do Comité Científi co e dos

painéis da EFSA e a divulgação da sua nova

base de dados pericial (consultar p. 32). Os

pontos focais nacionais ajudaram a EFSA a

promover estas campanhas (consultar p. 40).

Os colóquios científi cos da EFSA envolvem

activamente os cientistas em estimulantes

trocas de informação e debate sobre questões

científi cas actuais. Em 2008, a EFSA realizou

dois colóquios desta natureza. Um foi sobre

a carcinogenicidade da acrilamida e o outro,

sobre a avaliação dos benefícios para a saúde do

controlo da Campylobacter na cadeia alimentar.

Cada um atraiu cerca de 85 peritos científi cos

dos Estados-Membros da União Europeia, dos

Estados Unidos, da Nova Zelândia e do Brasil.

Lançamento de novas «newsletters» temáticas

Foi lançado em 2008 o novo conjunto temático

de três «newsletters» da EFSA, de leitura fácil,

intitulado «EFSA em foco». Destinado sobretudo

a gestores de riscos, avaliadores de riscos e

decisores, cada publicação trata de um tema

específi co (géneros alimentícios, animais, ou

plantas), apresentando uma selecção das mais

recentes actividades da EFSA, juntamente com

uma síntese de eventos, contratos, mandatos

e pareceres científi cos sobre cada matéria.

As «newsletters» representam uma fonte de

informação destinada aos operadores sobre

as actividades da EFSA nas suas respectivas

áreas de interesse. Disponíveis em alemão,

francês, inglês e italiano, estas publicações

são distribuídas nos Estados-Membros

pela EFSA e pelos pontos focais. São um

complemento à «newsletter» «Avançar em

conjunto», sobre a cooperação em matéria

de segurança alimentar europeia, publicada

pela primeira vez em Dezembro de 2007.

A participação da Autoridade em importantes

conferências internacionais como, por exemplo,

a conferência internacional de Fitiatria, a

Prion2008 e o Fórum Europeu da Ciência

Aberta, foram oportunidades adicionais para

a EFSA se promover globalmente. Durante

os eventos, cientistas, decisores, associações

profi ssionais, organizações não governamentais

e representantes da indústria, bem como o

público em geral, puderam visitar os stands da

EFSA, participar nas conferências da EFSA e fi car

a conhecer melhor a EFSA e o seu trabalho.

A visibilidade nos Estados-Membros foi

reforçada através de eventos conjuntos,

organizados pela EFSA e pelas autoridades

nacionais em matéria de segurança alimentar,

que explicaram o papel e a cooperação

da EFSA e dos Estados-Membros. Em

2008, a EFSA participou em conferências

com as suas principais instituições na

Dinamarca, Hungria, França, Países Baixos,

Eslovénia e Noruega (consultar o capítulo

II.3, «Consolidar uma cooperação mais

estreita com os Estados-Membros»).

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Page 51: Relatório Anual 2008 · Clonagem de animais: uma questão complexa e em curso 34 Alegações de saúde: assegurar escolhas informadas e signifi cativas do consumidor 35 Resposta

E F S A R E L A T Ó R I O A N U A L 2 0 0 8 49

D E S T A Q U E S E R E A L I Z A Ç Õ E S E M 2 0 0 8

Indicadores 2008Subida homóloga

de 2007

Visitas à web 2,1 milhões +43%

Assinantes da «newsletter»

(EFSA em foco)21,140 +19%

Cobertura pela comunicação social 11,652 +62%

Inquéritos da comunicação social 676 +59%

Entrevistas 123 +180%

Eventos 18 +29%

Publicações 25 +47%

Constante crescimento

Em 2008, o sítio web da EFSA, o principal canal

de comunicação da Autoridade, registou

2,1 milhões de visitas, uma subida superior

a 40%, comparativamente a 2007. Os outros

meios de comunicação da EFSA registaram

idêntica subida, comparativamente ao

ano anterior: assinantes das «newsletters»,

cobertura pela comunicação social, inquéritos

da comunicação social, entrevistas e eventos,

todos registaram signifi cativas subidas em

2008 (consultar o quadro à direita). �

Indicadores de comunicação

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Page 52: Relatório Anual 2008 · Clonagem de animais: uma questão complexa e em curso 34 Alegações de saúde: assegurar escolhas informadas e signifi cativas do consumidor 35 Resposta

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I I I . R E L ATÓ R I O F I N A N C E I R O

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51

R E L A T Ó R I O F I N A N C E I R O

Quase metade do orçamento executado (30,2 milhões de

euros, 47%) representou gastos com o pessoal, realizados

em 98%. A infra-estrutura (despesas de funcionamento,

edifício, equipamento) representaram 18% do orçamento

executado (11,8 milhões de euros). A sua taxa de execução,

nos 99%, aproximou-se consideravelmente do nível planeado

de despesas. As despesas operacionais incluem subsídios

ou contratos científi cos, relações externas e comunicação

de riscos e respectivos encargos. Representam 35% (22,2

milhões de euros) do orçamento executado. As despesas

operacionais ascenderam a 94%. Esta pequena verba

não utilizada fi cou a dever-se a uma despesa inferior à

prevista em actividades científi cas e de comunicação.

A orçamentação por actividades revela que, à semelhança

de 2007, cerca de dois terços do orçamento foram

atribuídos ao trabalho científi co da EFSA. O valor mais

alto (49%) pertenceu a actividades de aconselhamento

e pareceres científi cos prestados à Comissão Europeia,

ao Parlamento Europeu e aos Estados-Membros. 22%

foram atribuídos a actividades de enriquecimento de

metodologias de avaliação de riscos na Europa.

Em 2008, o orçamento disponível de 66,4 milhões de euros (incluindo o programa de

pré-adesão em 2008) registou uma taxa acrescida de execução de 97% (2007 = 91%).

E F S A R E L A T Ó R I O A N U A L 2 0 0 8

Orçamento por actividade

Actividade 1: Consultas e pareceres científi cos prestados à Comissão Europeia, ao Parlamento Europeu e aos Estados-Membros

Actividade 2: Enriquecimento de metodologias de avaliação de riscos na Europa

Actividade 3: Comunicação de consultas científi cas e diálogo com as partes interessadas

Actividade 4: Gestão e prestação de apoio administrativo

Actividade 1

49%

Actividade 2

22%

Actividade 3

12%

Actividade 4

17%

As actividades relacionadas com a comunicação de

aconselhamento científi co e diálogo entre as partes

interessadas representaram 12% do orçamento executado. As

actividades relacionadas com a gestão e prestação de apoio

administrativo desceram ligeiramente para os 17% (2007 = 19%).

A taxa de pagamento estabilizou nos 73% (2007 = 74%) com

48,7 milhões de euros pagos do total das dotações. 15,5 milhões

de euros, ou 23%, irão transitar para pagamento em 2009. �

Orçamento por actividade

ActividadeExecução

2008 (M€)

Orçamento

2008 (M€)

Execução

do orçamento

1 31,3 32,3 97%

2 14,3 14,8 97%

3 7,6 8,1 93%

4 11 11,1 99%

Total 64,2 66,4 97%

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52 R E L A T Ó R I O F I N A N C E I R O

Execução do orçamento de 2008

Actividade Actividade

(M€)

Dotações de

autorização

Autorizações

executadas

%

autorizada Pagamentos % Paga APL

Actividade 1 32,7 32,3 31,3 97% 25,4 78% 5,9

Actividade 2 13,5 14,8 14,3 97% 8,7 59% 5,6

Actividade 3 9,5 8,1 7,6 93% 5,5 68% 2,0

Actividade 4 10,7 11,1 11,0 99% 9,1 82% 1,9

TOTAL 66,4 66,4 64,2 97% 48,7 73% 15,5

Pagamentos

Autorizações executadas

Dotações de autorização

35 000 000 €

30 000 000 €

25 000 000 €

20 000 000 €

15 000 000 €

10 000 000 €

5 000 000 €

0 €

Actividade 1 Actividade 2 Actividade 3 Actividade 4

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R E L A T Ó R I O F I N A N C E I R O

E F S A R E L A T Ó R I O A N U A L 2 0 0 8

TítuloActividade

(M€)

Dotações de

autorização

Autorizações

executadas % autorizada Pagamentos % Paga APL

Pessoal 34,1 30,9 30,2 98% 28,9 94% 1,3

Infra-estrutura 8,7 11,9 11,8 99% 6,9 58% 4,9

Operações 23,6 23,6 22,2 94% 12,9 55% 9,3

Pré-adesão 0,5 0,5 0,4 81% 0,3 59% 0,1

TOTAL 66,4 66,4 64,2 97% 48,7 73% 15,5

Execução do orçamento

Pagamentos

Autorizações executadas

Dotações de autorização

35 000 000 €

30 000 000 €

25 000 000 €

20 000 000 €

15 000 000 €

10 000 000 €

5 000 000 €

0 €

Pessoal Infra-estrutura Operações

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I V. A E F S A E N F R E N TA O F U T U R O P R OAC T I VA M E N T E

54

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Visto que a maior parte dos actuais riscos associados aos

géneros alimentícios são globais por natureza, é de importância

vital que a EFSA assuma um papel mais forte e decisivo no

cenário internacional das avaliações de riscos e contribua para

o trabalho científi co necessário para lidar com riscos globais.

Consequentemente, em 2008, a EFSA fez um balanço e olhou

em frente. Em Dezembro, o Conselho de Administração da

EFSA adoptou um Plano Estratégico para o período 2009-2013,

que identifi cou e analisou os principais pontos de mudança.

A Autoridade pôde assim mapear a sua direcção futura,

prioridades e organização para o médio e longo prazo. O Plano

Estratégico está igualmente na base dos planos de trabalho

anuais da EFSA. Assim, em relação a 2009, a EFSA tenciona:

• fortifi car a sua abordagem integrada, desde

o produtor ao consumidor, recorrendo à sua

extraordinária competência multidisciplinar;

• fortifi car a sua capacidade de identifi car riscos emergentes;

• assegurar uma distribuição efectiva e oportuna de

consultas científi cas de elevada qualidade;

• enriquecer a excelência da sua informação científi ca

através de medidas de garantia de qualidade que

incluam auto-análises e análises internas e externas;

• impulsionar a sua estratégia de cooperação e trabalho em

rede, incluindo a harmonização de abordagens pela UE

e a consolidação da recolha de dados ao nível da UE;

• aplicar a sua abordagem estratégica às

suas actividades internacionais.

Contudo, prestar consultas e apreciações científi cas excelentes

aos gestores de riscos é apenas uma parte, embora essencial,

do trabalho da EFSA. Reforçar a credibilidade e crença na

EFSA, e no sistema de segurança alimentar da UE, através

de uma comunicação efectiva e coerente de riscos, e do

diálogo com parceiros e operadores, continuará a ser uma

prioridade fundamental em 2009 e daí em diante.

Em suma, após o crescimento e desenvolvimento dos

anos anteriores, a EFSA é agora uma organização madura

e bem preparada para os desafi os do futuro. �

55

A E F S A E N F R E N T A O F U T U R O P R O A C T I V A M E N T E

E F S A R E L A T Ó R I O A N U A L 2 0 0 8

Embora o seu objectivo primordial

seja fornecer uma forte base de provas

científi cas para alicerçar a protecção dos

consumidores e assegurar a segurança

da cadeia alimentar, e dos alimentos para

animais, europeia, a EFSA é obrigada

a trabalhar num mundo cada vez mais

complexo. As inovações científi cas e

tecnológicas, o comércio e as deslocações

globais, as alterações climáticas, o

envelhecimento da população e as

mudanças nas percepções e expectativas

dos consumidores, tudo isto tem um

impacto no trabalho da EFSA, carecendo

de uma permanente avaliação.

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56

A N E X O I — A C T U A L E S Q U E M A O R G A N I Z A C I O N A L

ANEXO I

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A N E X O I — A C T U A L E S Q U E M A O R G A N I Z A C I O N A L

E F S A R E L A T Ó R I O A N U A L 2 0 0 8

CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

COMITÉ CIENTÍFICO E

FÓRUM CONSULTIVO

D. Liem DIRECTORA EXECUTIVACatherine Geslain-Lanéelle

GABINETE DA DIRECTORA EXECUTIVA E CONSELHO

DE ADMINISTRAÇÃO

G. Gizzi

ESTRATÉGIA & PLANEAMENTOC. Majewski

AUDITORIA INTERNAD. Caira

GESTÃO DA QUALIDADEA. Van Impe

ADMINISTRAÇÃOOlivier Ramsayer

AVALIAÇÃO DE RISCOSR. Maijala

ASSISTÊNCIA E COOPERAÇÃO CIENTÍFICAH. Deluyker

COMUNICAÇÕESA.-L. Gassin

RECURSOS HUMANOS

N. Le Gourierec

INFORMÁTICA E OPERACIONAL

Filippo Angelucci

CONTABILIDADE

P. Pinhal

RECOLHA DE DADOS E EXPOSIÇÃO (DATEX)

S. Fabiansson

RISCOS EMERGENTES (EMRISK)

T. Robinson (ai)

WEB

Y. Gamming

METODOLOGIA DA AVALIAÇÃO (AMU)

D. Verloo

INFORMAÇÃO PÚBLICA E

EVENTOS (PIE)

C. Buller

ZOONOSES (Recolha de Dados)

P. Makela

PESTICIDAS (PRAPeR)

H. Fontier

COOPERAÇÃO CIENTÍFICA (SCO)

B. Berger

SAÚDE E BEM-ESTAR ANIMAL (AHAW)

J. Serratosa Vilageliu

ADITIVOS PARA ALIMENTA-ÇÃO ANIMAL (FEEDAP)

C. Roncancio Pena

RISCOS BIOLÓGICOS (BIOHAZ)

M. Hugas

ADITIVOS ALIMEN-TARES E FONTES DE NUTRIENTES (ANS)

H. Kenigswald

MATERIAIS EM CONTACTO COM GÉNEROS ALIMENTÍCIOS,

ENZIMAS, AROMATIZANTES (CEF)

A. Feigenbaum

ORGANISMOS GENETICAMENTE

MODIFICADOS (GMO)

P. Bergman (ai)

NUTRIÇÃO (NDA)

J. Kleiner

FITOSSANIDADE (PLH)

E. Ceglarska

SecçãoDepartamentoDirecção

PROTECÇÃO DE DADOSC. Reunis

ASSUNTOS LEGAIS E DE POLÍTICA

D. Detken

FINANÇAS

F. Monnart

GABINETE DE IMPRENSA

S. Pagani

PRODUTOS FITOSSANITÁRIOS (PPR)

M. Dunier-Thomann

CONTAMINANTES (CONTAM)

C. Heppner

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A N E X O I I — L I S T A D E A C R Ó N I M O S

ANEXO II

58

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59E F S A R E L A T Ó R I O A N U A L 2 0 0 8

A N E X O I I — L I S T A D E A C R Ó N I M O S

ADI dose diária admissível

AFC painel científi co dos Aditivos Alimentares, Aromatizantes, Auxiliares Tecnológicos e Materiais em Contacto com os Géneros Alimentícios

Afssa Agência Francesa de Segurança dos Alimentos

AFWGC Grupo de Trabalho Comunicações do Fórum Consultivo

AGES Agência para a Saúde e Segurança Alimentar austríaca

AHAW painel científi co da Saúde e Bem-Estar dos Animais

AMR resistentes antimicrobianas

AMU Unidade de Metodologias de Avaliação

ANS painel científi co dos Aditivos Alimentares e Fontes de Nutrientes Adicionados aos Géneros Alimentícios

Biohaz painel científi co dos Riscos Biológicos

BPA Bisfenol A

BSE encefalopatia espongiforme bovina

BVE Federação das Indústrias Alemãs das Bebidas e do Tabaco

CC Comité Científi co

CCD distúrbio do colapso das colónias

CE Comissão Europeia

CEF painel dos Materiais em Contacto com os Géneros Alimentícios e das Enzimas, Aromatizantes e Auxiliares Tecnológicos

CFRI Instituto de Investigação Alimentar Central húngaro

CIBUS Exposição Internacional de Alimentação, Parma

Contam painel científi co dos Contaminantes da Cadeia Alimentar

DATEX Unidade de Exposição e Recolha de Dados

DG SANCO Direcção-Geral do Consumidor

DI declaração de interesses

DRV valor(es) diário(s) de referência

ECDC Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças

ECHA Agência Europeia dos Produtos Químicos

EFSA Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos

EMEA Agência Europeia de Medicamentos

EMM controlo dos media na Europa

EMRISK Unidade de Riscos Emergentes

ESCO cooperação científi ca europeia

FAO Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura

FEEDAP painel científi co dos Aditivos e Produtos ou Substâncias Utilizados nos Alimentos para Animais

FGE avaliações dos grupos de aromatizantes

GM geneticamente modifi cados

GMO organismo(s) geneticamente modifi cado(s)

JRC Centro Comum de Investigação

MRL teor(es) máximo(s) de resíduos

MRSA Staphylococcus Aureus Resistente à Meticilina

NDA painel Científi co dos Produtos Dietéticos, Nutrição e Alergias

OIE Organização Mundial da Saúde Animal

OMS Organização Mundial da Saúde

PCB bifenilos policlorados

PLH painel científi co da Fitossanidade

PPR painel científi co dos Produtos Fitossanitários e seus Resíduos

PRA análise do risco de doença

PRAPeR Unidade de Análise Interpares da Avaliação de Riscos de Pesticidas

RASFF sistema de alerta rápido para os géneros alimentícios e alimentos para animais da Comissão Europeia

SCA DG Cooperação Científi ca e Assistência

SCNT transferência somática de núcleo

SCO Unidade de Cooperação Científi ca

TDI dose diária tolerável

TSE encefalopatia espongiforme transmissível

UE União Europeia

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ANEXO III

ANEXO III — LISTA DE PARECERES E DOCUMENTOS CIENTÍFICOS

PUBLICADOS EM 2008

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E F S A R E L A T Ó R I O A N U A L 2 0 0 8

Scientifi c Committee (SC)

Scientifi c Opinions Scientifi c Opinion of the Scientifi c Committee on a request from the European Commission on Food Safety, Animal Health and Welfare and Environmental Impact of Animals derived from Cloning by Somatic Cell Nucleus Transfer (SCNT) and their Off spring and Products Obtained from those Animals. Adopted: 15 July 2008 Published: 24 July 2008

Guidance Documents Draft Guidance document of the Scientifi c Committee on the “Safety assessment of botanicals and botanical preparations intended for use as ingredients in food supplements”. Adopted: 22 April 2008 – for further testing by the ESCO Working Group on Botanicals Published: 20 June 2008

Scientifi c or technical reports Safety assessment of botanicals and botanical preparations intended for use as ingredients in food supplements. Report back on comments received during the public consultation and how they have been addressed by the EFSA Scientifi c Committee. Issued on 10 April 2008

Public comments received during public consultation of EFSA draft scientifi c opinion on Food Safety, Animal Health and Welfare and Environmental Impact of Animals derived from Cloning by Somatic Cell Nucleus Transfer (SCNT) and their Off spring and Products Obtained from those Animals (compilation). Issued on 24 July 2008

Outcome of Public Consultation on the EFSA Draft Animal Cloning Opinion. Issued on 24 July 2008

Interim Report of the ESCO Working Group on Botanicals and Botanical Preparations. Adopted by the Advisory Forum on 21 November 2008 and by the Scientifi c Committee on 1 December 2008

ESCO Report prepared by the EFSA Scientifi c Cooperation Working Group on Fostering Harmonised Risk Assessment Approaches in Member States. Issued on 3 December 2008

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Food additives, fl avourings, processing aids and materials in contact with food (AFC)

Scientifi c Opinions Vanadium citrate, bismaltolato oxo vanadium and bsiglycinato oxo vanadium added for nutritional purposes to foods for particular nutritional uses and foods (including food supplements) intended for the general population and vanadyl sulphate, vanadium pentoxide and ammonium monovanadate added for nutritional purposes to food supplements Adopted: 29 January 2008 Published: 26 February 2008

Use of lycopene as a food colour Adopted: 30 January 2008 Published: 14 April 2008

18th list of substances for food contact materials Adopted: 31 January 2008 Published: 19 February 2008

Flavouring Group Evaluation 34: One tetrahydroquinoline derivative from chemical group 28 Adopted: 31 January 2008 Published: 27 August 2008

Flavouring Group Evaluation 69: Consideration of aromatic substituted secondary alcohols, ketones and related esters evaluated by JECFA (57th meeting) structurally related to aromatic ketones from chemical group 21 evaluated by EFSA in FGE.16 Adopted: 31 January 2008 Published: 10 November 2008

Flavouring Group Evaluation 76: Consideration of sulphur-containing heterocyclic compounds evaluated by JECFA (59th meeting) structurally related to thiazoles, thiophene, thiazoline and thienyl derivatives from chemical group 29, miscellaneous substances from chemical group 30 evaluated by EFSA in FGE.21 Adopted: 31 January 2008 Published: 25 November 2008

FGE.10 Rev1: Aliphatic primary and secondary saturated and unsaturated alcohols and esters containing an additional oxygenated functional groups and lactones from chemical group 9, 13, and 30 Adopted: 31 January 2008 To be published in 2009

FGE.18 Rev1: Aliphatic, alicyclic and aromatic saturated and unsaturated tertiary alcoholc and esters with esters containing tertiary alcohols. Esters may contain any acid component. From chemical group 6 Adopted: 31 January 2008 To be published in 2009

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E F S A R E L A T Ó R I O A N U A L 2 0 0 8

> > > AFC continued

FGE.64 aliphatic acyclic diols, triols, and related agents evaluated by JECFA Adopted: 31 January 2008 To be published in 2009

FGE.45 One tertiary amine from chemical group 28 Adopted: 31 January 2008 To be published in 2009

FGE.74 Simple Aliphatic Sulfi des and Thiols evaluated by JECFA Adopted: 31 January 2008 To be published in 2009

FGE.77 Pyridines evaluated by JECFA Adopted: 31 January 2008 To be published in 2009

Opinion on mixed tocopherols, tocotrienol tocopherol and tocotrienols as sources for vitamin E added as a nutritional substance in food supplements Adopted: 22 February 2008 Published: 10 March 2008

Flavouring Group Evaluation 73: Consideration of alicyclic primary alcohols, aldehydes, acids and related esters evaluated by JECFA (59th meeting) structurally related to primary saturated or unsaturated alicyclic alcohol, aldehyde and esters evaluated by EFSA in FGE.12 Adopted: 6 March 2008 Published: 10 November 2008

FGE.46 Ammonia and two ammonium salts from chemical group 30 Adopted: 6 March 2008 To be published in 2009

FGE.78 Hydrocarbons evaluated by JECFA Adopted: 6 March 2008 To be published in 2009

Flavouring Group Evaluation 88: Consideration of Phenol and Phenol Derivatives Adopted: 6 March 2008 Published: 6 November 2008

Asessment of the results of the study by McCann et al. (2007) on the eff ect of some colours and sodium benzoate on children’s behaviour Adopted: 7 March 2008 Published: 14 March 2008

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> > > AFC continued

Use of rosemary extracts as a food additive Adopted: 7 March 2008 Published: 12 June 2008

Flavouring Group Evaluation 84: Consideration of Anthranilate derivatives evaluated by JECFA Adopted: 1 April 2008 Published: 6 November 2008

Flavouring Group Evaluation 75: Consideration of tetrahydrofuran derivatives and a furanone derivative evaluated by JECFA (63rd meeting) structurally related to tetrahydrofuran derivatives evaluated by EFSA in FGE.33 Adopted: 1 April 2008 Published: 15 December 2008

Flavouring Group Evaluation 33: Six Tetrahydrofuran Derivatives from Chemical Groups 13, 14, 16 and 26 Adopted: 1 April 2008 Published: 15 December 2008

Flavouring Group Evaluation 25: Aliphatic and aromatic hydrocarbons from chemical group 31 Adopted: 1 April 2008 Published: 16 December 2008

Flavouring Group Evaluation 83: Consideration of 6-keto-1,4-dioxane derivatives substances evaluated by JECFA Adopted: 1 April 2008 Published: 16 December 2008

Flavouring Group Evaluation 80: Consideration of alicyclic, alicyclic-fused and aromatic-fused ring lactones evaluated by JECFA (61st meeting) structurally related to a aromatic lactone evaluated by EFSA in FGE.27 Adopted: 1 April 2008 Published: 16 December 2008

Flavouring Group Evaluation 9, Revision 1: Secondary alicyclic saturated and unsaturated alcohols, ketones and esters containing secondary alicyclic alcohols from chemical groups 8 and 30, and an ester of a phenol carboxylic acid from chemical group 25 Adopted: 1 April 2008 Published: 5 January 2008

FGE.56 - 22 monocyclic and bicyclic secondary alcohols, ketones and related esters evaluated by JECFA Adopted: 01 April 08. To be published in 2009

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E F S A R E L A T Ó R I O A N U A L 2 0 0 8

> > > AFC continued

FGE.60 Eugenol related substances by JECFA Adopted: 1 April 08. To be published in 2009

FGE.32 Phenol derivatives containing ring-alkyl1, ring-alkoxy, and side-chains with an oxygenated functional group (Flavonoids) Adopted: 1 April 08. To be published in 2009

FGE.82 Epoxides evaluated by JECFA Adopted: 1 April 08. To be published in 2009

FGE.04: 2-Ethylhexyl derivatives from chemical group 2 Adopted: 03 April 2008 To be published in 2009

19th list of substances for food contact materials Adopted: 22 April 2008 (by written procedure) Published: 28 April 2008

Opinion on certain bisglycinates as sources of copper, zinc, calcium, magnesium and glycinate nicotinate as source of chromium in foods intended for the general population (including food supplements) and foods for particular nutritional uses Adopted: 22 May 2008 Published: 9 June 2008

Safety of aluminium from dietary intake Adopted: 22 May 2008 Published: 15 July 2008

Camphor in fl avourings and other food ingredients with fl avouring properties Adopted: 22 May 2008 Published: 30 July 2008

Flavouring Group Evaluation 85: Consideration of miscellaneous nitrogen-containing substances evaluated by JECFAAdopted: 22 May 2008 Published: 22 September 2008

Flavouring Group Evaluation 31: One Epoxide from Chemical Group 32 Adopted: 22 May 2008 Published: 14 November 2008

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> > > AFC continued

Flavouring Group Evaluation 86: Consideration of aliphatic and aromatic amines and amides evaluated by JECFA Adopted: 22 May 2008 Published: 28 November 2008

Flavouring Group Evaluation 47: Bicyclic secondary alcohols, ketones and related esters from chemical group 8 Adopted: 22 May 2008 Published: 4 December 2008

Flavouring Group Evaluation 87: Consideration of bicyclic secondary alcohols, ketones and related esters evaluated by JECFA (63rd meeting) structurally related to bicyclic secondary alcohols, ketones and related esters evaluated by EFSA in FGE.47 Adopted: 22 May 2008 Published: 16 December 2008

Flavouring Group Evaluation 36: Two triterpene glycosides from the priority list Adopted: 22 May 2008 Published: 18 December 2008

Flavouring Group Evaluation 49: Xanthin alkaloids from the Priority list from chemical group 30 Adopted: 22 May 2008 Published: 5 January 2009

Flavouring Group Evaluation 35: Three quinine salts from the Priority list from chemical group 30 Adopted: 22 May 2008 Published: 5 January 2009

FGE.29 - A : Substance from the Priority list: Vinylbenzene Adopted: 22 May 2008 To be published in 2009

FGE.86 Aliphatic and aromatic amines and amides evaluated by JECFA Adopted: 22 May 2008 To be published in 2009

Safety in use of the treatments for the removal of manganese, iron and arsenic from natural mineral waters by oxyhydroxide media

Adopted: 12 June 2008 Published: 16 September 2008

Flavouring Group Evaluation 17, Revision 1: Pyrazine derivatives from chemical group 24 Adopted: 30 June 2008 Published: 25 September 2008

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E F S A R E L A T Ó R I O A N U A L 2 0 0 8

> > > AFC continued

Opinion on Pyridoxal 5’-phosphate as a source for vitamin B6 added for nutritional purposes in food supplements Adopted: 8 July 2008 Published: 21 July 2008

Magnesium L-lysinate, calcium L-lysinate, zinc L-lysinate as sources for magnesium, calcium and zinc added for nutritional purposes in food supplements Adopted: 8 July 2008 Published: 21 July 2008

Coumarin in fl avourings and other food ingredients with fl avouring properties Adopted: 8 July 2008 Published: 7 October 2008

Selenium-enriched yeast as source for selenium added for nutritional purposes in foods for particular nutritional uses and foods (including food supplements) for the general population Adopted: 9 July 2008 Published: 22 July 2008

Toxicokinetics of Bisphenol A Adopted: 9 July 2008 Published: 23 July 2008

Flavouring Group Evaluation 48: Aminoacetophenone from chemical group 33 Adopted: 9 July 2008 Published: 17 September 2008

Flavouring Group Evaluation 44: cis-2-Heptyl-cyclopropanecarboxylic Acid from Chemical Group 30 Adopted: 9 July 2008 Published: 25 September 2008

Flavouring Group Evaluation 38: 3-Butenyl isothiocyanate Adopted: 9 July 2008 Published: 31 October 2008

FGE.66 Furfuryl alcohol and related fl avouring agents evaluated by JECFA Adopted: 9 July 2008 To be published in 2009

FGE.218: Alpha, beta-Unsaturated aldehydes and precursors from subgroup 4.2 of FGE.19: Furfural derivatives Adopted: 9 July 2008 To be published in 2009

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> > > AFC continued

Panel Statement Possibility to assess the safety of nutrient sources added for nutritional purposes in food supplements and the bioavailability of the nutrients from these sources based on the supporting dossiers Adopted: 1 April 2008 Published: 28 April 2008

Guidance Document Guidelines on the submission and preparation of applications for the safety evaluation of recycling processes for plastics intended for food contact Adopted: 22 May 2008 Published: 01 July 2008

Food additives and nutrient sources added to food (ANS)

Scientifi c Opinions Pantethine as source for pantothenic acid added as a nutritional substance in food supplements Adopted: 23 September 2008 Published: 13 November 2008

Calcium sulphate for use as a source of calcium in food supplements Adopted: 24 September 2008 Published: 6 October 2008

Benfotiamine, thiamine monosphate chloride and thiamine pyrophosphate chloride, as sources of vitamin B1 added for nutritional purposes to food supplements Adopted: 24 September 2008 Published: 13 November 2008

5’-deoxyadenosylcobalamin and methylcobalamin as sources for Vitamin B12 added as a nutritional substance in food supplements Adopted: 25 September 2008 Published: 10 October 2008

Calcium L-threonate for use as a source of calcium in food supplements Adopted: 24 October 2008 Published: 24 November 2008

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E F S A R E L A T Ó R I O A N U A L 2 0 0 8

> > > ANS continued

Mixture of chromium di- and tri-nicotinate as a source of chromium added for nutritional purposes in food supplements and in foods for particular nutritional uses Adopted: 26 November 2008 Published: 18 December 2008

Sodium monofl uorophosphate as a source of fl uoride added for nutritional purposes to food supplements Adopted: 27 November 2008 Published: 11 December 2008 , EFSA-Q-2006-295

Magnesium aspartate, potassium aspartate, magnesium potassium aspartate, calcium aspartate, zinc aspartate, and copper aspartate as sources for magnesium, potassium, calcium, zinc, and copper added for nutritional purposes to food supplementsAdopted: 27 November 2008 Published: 18 December 2008

Calcium fl uoride as a source of fl uoride added for nutritional purposes to food supplements Adopted: 27 November 2008 Published: 17 December 2008

Calcium L-methionate, magnesium L-methionate and zinc mono-L-methionine sulphate added for nutritional purposes to food supplements Adopted: 17 December 2008 Published: 29 January 2009

Panel Statements Inability to assess the safety of stannic chloride added for nutritional purposes as a source of tin in food supplements and the bioavailability of tin from this source based on the supporting dossier Adopted: 26 November 2008 Published: 10 December 2008

Inability to assess the safety of a silver hydrosol added for nutritional purposes as a source of silver in food supplements and the bioavailability of silver from this source based on the supporting dossier Adopted: 26 November 2008 Published: 17 December 2008

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Food contact materials, enzymes, fl avourings and processing aids (CEF)

Scientifi c Opinions 20th list of substances for food contact materials Adopted: 25 September 2008 Published: 9 October 2008

FGE.202 3-Alkylated aliphatic acylic alpha, beta unsaturated aldehydes and precursors with or without additional double-bonds from chemical subgroup 1.1.2 of FGE.19 Adopted: 25 September 2008 To be published in 2009

FGE.201 2-Alkylated aliphatic acylic alpha, beta unsaturated aldehydes and precursors with or without additional double-bonds from chemical subgroup 1.1.2 of FGE.19 Adopted: 25 September 2008 To be published in 2009

21st list of substances for food contact materials Adopted: 27 November 2008 Published: 16 December 2008

FGE.213 Alpha,beta-Unsaturated alicyclic ketones and precursors from chemical subgroup 2.7 of FGE.19 Adopted: 27 November 2008 To be published in 2009

FGE.212 Alpha,beta-Unsaturated alicyclic ketones and precursors from chemical subgroup 2.6 of FGE.19 Adopted: 27 November 2008 To be published in 2009

FGE.203 Alpha,beta-Unsaturated aldehydes and precursors from chemical subgroup 1.1.4 of FGE.19 with two or more conjugated double-bonds and with or without additional non-conjugated double-bonds Adopted: 27 November 2008 To be published in 2009

FGE.216 Alpha,beta-Unsaturated aldehydes and precursors from chemical subgroup 3.3 of FGE.19: 2-Phenyl-2-alkenales Adopted: 27 November 2008 To be published in 2009

FGE.214 Alpha,beta-Unsaturated aldehydes and precursors from chemical subgroup 3.1 of FGE.19: Cinnamyl derivatives Adopted: 27 November 2008 To be published in 2009

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E F S A R E L A T Ó R I O A N U A L 2 0 0 8

> > > CEF continued

Panel Statements Genotoxicity Test Strategy for Substances belonging to Subgroups of FGE.19 Adopted: 31 October 2008 Published: 11 December 2008

List of alpha, beta-Unsaturated Aldehydes and Ketones representative of FGE.19 substances for Genotoxicity Testing Adopted: 27 November 2008 Published: 11 December 2008

EFSA Statement Statement of EFSA on a study associating bisphenol A with medical disorders. Prepared by the Unit on food contact materials, enzymes, fl avourings and processing aids (CEF) and the Unit on Assessment Methodology (AMU)

Adopted: 22 October 2008 Published: 24 October 2008

Animal health and welfare (AHAW)

Scientifi c Opinions Tuberculosis testing in deer Adopted: 31 January 2008 Published: 11 March 2008

Scientifi c opinion on Avian Infl uenza Adopted: 07 May 2008 Published: 05 June 2008

Scientifi c opinion on bluetongue virus Adopted: 19 June 2008 Published: 16 July 2008

Animal welfare aspects of husbandry systems for farmed fi sh - Atlantic salmon Adopted: 19 June 2008 Published: 10 July 2008

Scientifi c opinion on risk of bluetongue transmission during transit Adopted: 11 September 2008 Published: 18 November 2008

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> > > AHAW continued

Request for a scientifi c opinion on susceptible species with regard to the diseases listed in Annex IV part II to Directive 2006/88/EC Adopted: 11 September 2008 Published: 13 November 2008

Animal welfare aspects of husbandry systems for farmed fi sh - European eal Adopted: 11 September 2008 Published: 20 October 2008

Animal welfare aspects of husbandry systems for farmed fi sh - Trout species Adopted: 11 September 2008 Published: 20 October 2008

Animal welfare aspects of husbandry systems for farmed fi sh - Sea bass and gilthead seabream Adopted: 22 October 2008 Published: 26 November 2008

Animal welfare aspects of husbandry systems for farmed fi sh - Carp species Adopted: 22 October 2008 Published: 17 December 2008

Animal health safety of fresh meat derived from pigs vaccinated against Classic Swine Fever Adopted: 11 December 2008 Published: 30 January 2009

Control and eradication of Classic Swine Fever in wild boar Adopted: 11 December 2008 Published: 30 January 2009

Panel Statement Statement of the AHAW panel on usage of defi nitions for “disease”, “susceptible disease” and “vector” and related issues in aquaculture Adopted at the XXXIV plenary meeting - 6-7 May 2008

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E F S A R E L A T Ó R I O A N U A L 2 0 0 8

Biological hazards (BIOHAZ)

Scientifi c Opinions Hydrolysis on farm of dead pigs Adopted:23 January 2008 Published: 05 February 2008

Hydrolysis on farm of dead rabbits Adopted: 23 January 2008 Published: 05 February 2008

Quantitative microbiological risk assessment on Salmonella in meat Adopted: 24 January 2008 Published: 18 February 2008

Assessment of the possible eff ect of the four antimicrobial treatment substances on the emergence of antimicrobial resistance Adopted: 06 March 2008 Published: 02 April 2008

Consumption of beef tongueAdopted: 17 April 2008 Published: 29 April 2008

Microbiological risk assessment in feedingstuff s for food producing animals Adopted: 05 June 2008 Published: 15 July 2008

Request for an assessment on the risk related to Transmissible Spongiform Encephalopathies (TSEs) from carcasses of ovine and caprine animals below 6 months of age intended for human consumption Adopted: 05 June 2008 Published: 15 July 2008

Foodborne antimicrobial resistance as a biological hazard Adopted: 09 July 2008 Published: 04 August 2008

Overview of methods for source attribution for human cases of foodborne microbiological hazards Adopted: 09 July 2008 Published: 21 July 2008

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> > > BIOHAZ continued

Risk for human and animal health related to the revision of the BSE monitoring regime in some Member States Adopted: 10 July 2008 Published: 17 July 2008

Further consideration of age-related parameters on the Risk for Human and Animal Health related to the revision of the BSE Monitoring regime in some Member States Adopted: 10 July 2008 Published: 17 July 2008

TSE infectivity in milk products from small ruminants Adopted: 22 October 2008 Published: 06 November 2008

Food Safety aspects of Animal welfare of husbandry systems for farmed fi sh Adopted: 23 October 2008 Published: 18 December 2008

Maintenance for the QPS list for microorganisms used for feed and food production Adopted: 10 December 2008 Published: 16 December 2008

Scientifi c or technical reports Scientifi c and technical support in the interpretation and consideration of certain aspects of the conclusions of the Opinion of 8 March 2007 of the Scientifi c Panel on Biological Hazards on certain aspects related to the risk of Transmissible Spongiform Encephalopathies (TSEs) in ovine and caprine animals Adopted: 24 January 2008 Published: 13 February 2008

Prospective challenges facing the EFSA Biological Hazards Panel Adopted: 23 October 2008 Published: 19 December 2008

Other scientifi c documents Addition of nitrites in meat products Published: 10 April 2008

EFSA reply to the European Commission’s request for clarifi cation on the basis of Regulation (EC) 178/2002, Article 30 (4) Published: 25 February 2008

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E F S A R E L A T Ó R I O A N U A L 2 0 0 8

Contaminants in the food chain (CONTAM)

Scientifi c Opinions Cross-contamination of non-target feedingstuff s by decoquinate authorised for use as a feed additive Adopted: 19 February 2008 Published: 21 April 2008

Cross-contamination of non-target feedingstuff s by halofuginone hydrobromide authorised for use as a feed additive Adopted: 19 February 2008 Published: 21 April 2008

Cross-contamination of non-target feedingstuff s by robenidine authorised for use as a feed additive Adopted: 19 February 2008 Published: 21 April 2008

Mercury as undesirable substance in animal feed Adopted: 20 February 2008 Published: 09 April 2008

Cross-contamination of non-target feedingstuff s by nicarbazin authorised for use as a feed additive Adopted: 09 April 2008 Published: 30 April 2008

Tropane alkaloids (from Datura sp.) as undesirable substances in animal feed Adopted: 09 April 2008 Published: 05 August 2008

Cross-contamination of non-target feedingstuff s by diclazuril authorised for use as a feed additive Adopted: 30 May 2008 Published: 30 May 2008

Ricin (from Ricinus communis) as undesirable substances in animal feed Adopted: 10 June 2008 Published: 12 September 2008

Theobromine as undesirable substances in animal feed Adopted: 10 June 2008 Published: 09 September 2008

Gossypol as undesirable substance in animal feed Adopted: 04 December 2008 Published: 28 January 2009

Perfl uorooctane sulfonate (PFOS), perfl uorooctanoic acid (PFOA) and their salts Adopted: 21 February 2008 Published: 21 July 2008

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> > > CONTAM continued

Nitrate in vegetables Adopted: 10 April 2008 Published: 05 June 2008

Marine biotoxins in shellfi sh – Azaspiracid group Adopted: 09 June 2008 Published: 08 October 2008

Polycyclic Aromatic Hydrocarbons in Food Adopted: 09 June 2008 Published: 04 August 2008

Marine biotoxins in shellfi sh – yessotoxin group Adopted: 02 December 2008 To be published in 2009

Panel Statements Statement of the Scientifi c Panel on Contaminants in the Food chain (CONTAM) on a request from the European Commission related to 3-MCPD esters Adopted: 28 March 2008 Published: 31 March 2008

EFSA Statements EFSA statement on the contamination of sunfl ower oil with mineral oil exported from Ukraine Adopted: 28 April 2008 Published: 29 May 2008

Statement of EFSA on risks for public health due to the presence of melamine in infant milk and other milk products in China Adopted: 24 September 2008 Published: 25 September 2008

Statement of EFSA on the risks for public health due to the presence of dioxins in pork from Ireland Adopted: 10 December 2008 Published: 10 December 2008

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Additives and products or substances used in animal feed (FEEDAP)

Scientifi c Opinions Safety and effi cacy of the product Quantum™ Phytase 5000 L and Quantum™ Phytase 2500 D (6-phytase) as a feed additive for chickens for fattening, laying hens, turkeys for fattening, ducks for fattening and piglets (weaned) Adopted: 30 January 2008 Published: 08 February 2008 Comment: In co-adoption with GMO

Safety and effi cacy of Mintrex®Mn (Manganese chelate of hydroxy analogue of methionine) as feed additive for all species Adopted: 15 April 2008 Published: 08 May 2008

Safety and effi cacy of Mintrex®Zn (Zinc chelate of hydroxy analogue of methionine) as feed additive for all species Adopted: 16 April 2008 Published: 08 May 2008

Safety and effi cacy of Mintrex®Cu (Copper chelate of hydroxy analogue of methionine) as feed additive for all species Adopted: 16 April 2008 Published: 08 May 2008

Maximum Residue Limits for Clinacox 0.5% (diclazuril) for turkeys for fattening, chickens for fattening and chickens reared for laying Adopted: 16 April 2008 Published: 28 April 2008

Safety of Clinacox 0.5% (diclazuril) used in rabbits for fattening and breeding Adopted: 16 April 2008 Published: 28 April 2008

Effi cacy and safety of L-valine from a modifi ed E.coli K12 for all animal species Adopted: 17 April 2008 Published: 27 May 2008 Comment: In co-adoption with GMO

Safety and effi cacy of Econase XT P/L as feed additive for chickens for fattening, chickens reared for laying, turkeys for fattening, turkeys reared for breeding and piglets (weaned) Adopted: 21 May 2008 Published: 17 June 2008 Comment: In co-adoption with GMO

Withdrawal period for Elancoban® for chickens for fattening, chickens reared for laying and turkeys for fattening Adopted: 18 June 2008 Published: 09 July 2008

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> > > FEEDAP continued

Withdrawal period for Coxidin® for chickens and turkeys for fattening and re-examination of the provisional Maximum Residue Limit Adopted: 18 June 2008 Published: 09 July 2008

Safety and effi cacy of the product Sorbifl ore, a preparation of Lactobacillus rhamnosus and Lactobacillus farciminis, as feed additive for piglets Adopted: 15 July 2008 Published: 07 August 2008

Safety and effi cacy of Levucell SC20/Levucell SC10ME, a preparation of Saccharomyces cerevisiae, as feed additive for lambs for fattening Adopted: 16 July 2008 Published: 07 August 2008

Safety and effi cacy of Ecobiol® (Bacillus amyloliquefaciens) as feed additive for chickens for fattening Adopted: 16 July 2008 Published: 07 August 2008

Proposal for MRLs and withdrawal period for Cycostat®66G for chickens and turkeys for fattening Adopted: 16 September 2008 Published: 03 October 2008

Safety and effi cacy of Biosaf Sc47 (Saccharomyces cerevisiae) as feed additive for dairy buff aloes Adopted: 21 October 2008 Published: 03 November 2008

Safety and effi cacy of Advastat® (containing 10% acarbose produced by Actinoplanes utahensis CBS 961.70) as feed additive for cattle for fattening and dairy cows Adopted: 22 October 2008 Published: 11 November 2008

Compatibility of the microbial product BioPlus 2B (Bacillus licheniformis and Bacillus subtilis) with lasalocid sodium Adopted: 22 October 2008 Published: 11 November 2008

Compatibility of the microbial product 035 (Bacillus subtilis) with decoquinate and narasin/nicarbazin Adopted: 22 October 2008 Published: 11 November 2008

Safety and effi cacy of the product Ronozyme® NP (6-phytase) for chickens for fattening Adopted: 18 November 2008 Published: 01 December 2008 Comment: In co-adoption with GMO

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E F S A R E L A T Ó R I O A N U A L 2 0 0 8

> > > FEEDAP continued

Safety of L-valine for all animal species Adopted: 18 November 2008 Published: 05 December 2008

Consequences for the consumer of the use of vitamin A in animal nutrition Adopted: 19 November 2008 Published: 02 February 2009

Safety and effi cacy of Probiotic LACTINA® (Lactobacillus acidophilus, Lactobacillus helveticus, Lactobacillus bulgaricus, Lactobacillus lactis, Streptococcus thermophilus, Enterococcus faecium) for chickens for fattening, piglets and pigs Adopted: 09 December 2008 Published: 28 January 2009

Safety and effi cacy of Natugrain® TS (endo-1,4-ß-xylanase and endo-1,4-ß-glucanase) as a feed additive for piglets (weaned), chickens for fattening, laying hens, turkeys for fattening and ducks Adopted: 09 December 2008 Published: 17 December 2008 Comment: In co-adoption with GMO

Safety and effi cacy of Toyocerin® (Bacillus cereus var. toyoi) as feed additive for rabbit breeding does Adopted: 09 December 2008 Published: Under proof-reading.

Safety and effi cacy of Phyzyme XP 10000 (TPT/L), 6-phytase, as feed additive for chickens for fattening, laying hens, ducks for fattening, turkeys for fattening, piglets (weaned), pigs for fattening and sows Adopted: 10 December 2008 Published: 17 December 2008

Functional groups of additives as described in Annex 1 of Regulation (EC) No 1831/2003 Adopted: 11 December 2008 Published: 16 December 2008

Guidance Documents Technical Guidance - Compatibility of zootechnical microbial additives with other additives showing antimicrobial activity Adopted: 05 March 2008 Published: 12 March 2008

Technical Guidance – Update of the criteria used in the assessment of bacterial resistance to antibiotics of human or veterinary importance Adopted: 18 June 2008 Published: 14 July 2008

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> > > FEEDAP continued

Technical Guidance – Tolerance and effi cacy studies in target animals Adopted: 17 July 2008 Published: 23 September 2008

Guidance for the preparation of dossiers for the re-evaluation of certain additives already authorised under Directive 70/524/EEC Adopted: 17 July 2008 Published: 23 September 2008

Guidance for the preparation of dossiers for technological additives Adopted: 16 September 2008 Published: 23 September 2008

Guidance for the preparation of dossiers for sensory additives Adopted: 16 September 2008 Published: 23 September 2008

Guidance for the preparation of dossiers for nutritional additives Adopted: 16 September 2008 Published: 23 September 2008

Guidance for the preparation of dossiers for zootechnical additives Adopted: 16 September 2008 Published: 23 September 2008

Guidance for the preparation of dossiers for coccidiostats and histomonostats Adopted: 16 September 2008 Published: 23 September 2008

Guidance for the preparation of dossiers for additives already authorised for use in food Adopted: 16 September 2008 Published: 23 September 2008

Technical Guidance for establishing the safety of additives for the consumer Adopted: 16 September 2008 Published: 23 September 2008

Technical Guidance – Extrapolation of data from major species to minor species regarding the assessment of additives for use in animal nutrition Adopted: 17 September 2008 Published: 23 September 2008

Technical Guidance – Studies concerning the safety of use of the additive for users/workers Adopted: 17 September 2008 Published: 23 September 2008

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> > > FEEDAP continued

Technical Guidance – Microbial studies Adopted: 21 October 2008 Published: 21 October 2008

Technical Guidance for assessing the safety of feed additives for the environment Adopted: 22 October 2008 Published: 29 October 2008

Administrative guidance to applicants on the preparation and presentation of applications for authorisation of additives for use in animal nutrition Issued in September 2008

Genetically modifi ed organisms (GMO)

Scientifi c Opinions Opinion on applications (References EFSA-GMO-UK-2005-25 and EFSA-GMO-RX-T45) for the placing on the market of the glufosinate-tolerant genetically modifi ed oilseed rape T45, for food and feed uses, import and processing and for renewal of the authorisation of oilseed rape T45 as existing product, both under Regulation (EC) No 1829/2003 from Bayer CropScience Adopted: 30 January 2008 Published: 5 March 2008

Opinion on a request from the European Commission related to the notifi cation (Reference C/NL/06/01) for the placing on the market of the genetically modifi ed carnation Moonaqua 123.8.12 with a modifi ed colour, for import of cut fl owers for ornamental use, under Part C of Directive 2001/18/EC from Florigene Adopted: 12 March 2008 Published: 26 March 2008

Request from the European Commission related to the enzyme preparation of trade name “Danisco Xylanase G/L (endo-1-4-beta-xylanase)” as a feed additive for laying hens and chickens and ducks for fattening Adopted: 21 May 2008 Published: 28 May 2008

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> > > GMO continued

Request from the European Commission on the non authorised genetically modifi ed event DAS 59132-8 in US maize Adopted: 22 May 2008 Published: 26 May 2008

Opinion on application (Reference EFSA-GMO-NL-2006-36) for the placing on the market of the glyphosate-tolerant genetically modifi ed soybean MON89788, for food and feed uses, import and processing under Regulation (EC) No 1829/2003 from Monsanto Adopted: 2 July. Published: 11 July 2008

Request from the European Commission related to the safeguard clause invoked by Hungary on maize MON810 according to Article 23 of Directive 2001/18/EC Adopted: 2 July 2008 Published: 11 July 2008

Request from the European Commission related to the safeguard clause invoked by Greece on maize MON810 according to Article 23 of Directive 2001/18/EC Adopted: 2 July 2008 Published: 11 July 2008

Request from the European Commission related to the safeguard clause invoked by France on maize MON810 according to Article 23 of Directive 2001/18/EC and the emergency measure according to Article 34 of Regulation (EC) No 1829/2003 Adopted: 29 October 2008 Published: 31 October 2008

Request from the European Commission to review scientifi c studies related to the impact on the environment of the cultivation of maize Bt11 and 1507 Adopted: 29 October 2008 Published: 31 October 2008

Opinion on application (Reference EFSA-GMO-UK-2005-20) for the placing on the market of the insect-resistant and herbicide-tolerant genetically modifi ed maize 59122 x NK603, for food and feed uses, and import and processing under Regulation (EC) No 1829/2003 from Pioneer Hi-Bred International Adopted: 19 November. Published: 1 December 2008

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> > > GMO continued

Opinion on application (Reference EFSA-GMO-NL-2007-37) for the placing on the market of the insect-resistant genetically modifi ed maize MON89034, for food and feed uses, import and processing under Regulation (EC) No 1829/2003 from Monsanto Adopted: 3 December 2008 Published: 18 December 2008

Request from the European Commission related to the safeguard clause invoked by Austria on maize MON810 and T25 according to Article 23 of Directive 2001/18/EC Adopted: 4 December 2008 Published: 10 December 2008

Effi cacy and safety of L-valine from a modifi ed E.coli K12 for all animal species Adopted: 30 January 2008 Published: 27 May 2008 Comment: In co-adoption with FEEDAP

Safety and effi cacy of the product Quantum™ Phytase 5000 L and Quantum™ Phytase 2500 D (6-phytase) as a feed additive for chickens for fattening, laying hens, turkeys for fattening, ducks for fattening and piglets (weaned) Published: 8 February 2008 Comment: In co-adoption with FEEDAP

Safety and effi cacy of Econase XT P/L as feed additive for chickens for fattening, chickens reared for laying, turkeys for fattening, turkeys reared for breeding and piglets (weaned) Adopted: 16 April 2008 Published: 17 June 2008 Comment: In co-adoption with FEEDAP

Safety and effi cacy of the product Ronozyme® NP (6-phytase) for chickens for fattening Adopted: 29 October 2008 Published: 1 December 2008 Comment: In co-adoption with FEEDAP

Safety and effi cacy of Natugrain® TS (endo-1,4-ß-xylanase and endo-1,4-ß-glucanase) as a feed additive for piglets (weaned), chickens for fattening, laying hens, turkeys for fattening and ducks Adopted: 3 December 2008 Published: 17 December 2008 Comment: In co-adoption with FEEDAP

Scientifi c Opinion of the Panel on Dietetic Products, Nutrition and Allergies on a request from the European Commission on the safety of ‘Ice Structuring Protein (ISP)’ Adopted: 2 July 2008 Published: 8 August 2008 Comment: In co-adoption with NDA

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> > > GMO continued

Panel Statement Statement of the Scientifi c Panel on Genetically Modifi ed Organisms in response to the request of the European Commission on the need for a 90 day rodent feeding study with genetically modifi ed rice LLRICE62 Adopted: 2 July 2008 Published: 21 July 2008

Scientifi c or technical reports Safety and Nutritional Assessment of GM Plants and derived food and feed: The role of animal feeding trials

Published: 10 March 2008

Dietetic products, nutrition and allergies (NDA)

Scientifi c Opinions The setting of nutrient profi les for foods bearing nutrition and health claims pursuant to Article 4 of the Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 31 January 2008 Published: 26 February 2008

Safety of Synthetic Lycopene Adopted: 10 April 2008 Published: 30 April 2008

Safety of Lycopene oleoresin from tomatoes Adopted: 24 April 2008 Published: 30 April 2008

Safety of synthetic Zeaxanthin as an ingredient in food supplements Adopted: 24 April 2008 Published: 25 June 2008

Safety of Ice Structuring Protein (ISP) Adopted: 09 July 2008 Published: 08 August 2008 Comment: In co-adoption with GMO

Safety of leaves from Morinda citrifolia L. Adopted: 10 July 2008 Published: 11 August 2008

Safety of fungal oil from Mortierella alpina Adopted: 10 July 2008 Published: 11 August 2008

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> > > NDA continued

Scientifi c substantiation of a health claim related to linolenic acid and linoleic acid and growth and development of children pursuant to Article 14 of Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 11 July 2008 Published: 21 August 2008

Scientifi c substantiation of a health claim related to regulat®.pro.kid IMMUN and immune system of children during growth pursuant to Article 14 of Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 11 July 2008 Published: 21 August 2008

Scientifi c substantiation of a health claim related to plant sterols and lower/reduced blood cholesterol and reduced risk of (coronary) heart disease pursuant to Article 14 of Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 11 July 2008 Published: 21 August 2008

Scientifi c substantiation of a health claim related to “Femarelle®” and “induces bone formation and increases bone mineral density reducing the risk for osteoporosis and other bone disorders” pursuant to Article 14 of the Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 04 August 2008 Published: 21 August 2008

Scientifi c substantiation of a health claim related to dairy foods and healthy body weight pursuant to Article 14 of Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 08 August 2008 Published: 21 August 2008

Scientifi c substantiation of a health claim pursuant related to dairy products (milk and cheese) and dental health to Article 14 of Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 12 August 2008 Published: 21 August 2008

Scientifi c substantiation of a health claim related to Elancyl Global Silhouette® and “regulation of body composition in people with light to moderate overweight” pursuant to Art. 13(5) of Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 12 August 2008 Published: 21 August 2008

Scientifi c substantiation of a health claim related to NeOpuntia® and improvement of blood lipid parameters associated with cardiovascular risk, especially HDL-cholesterol, pursuant to Art. 14 of Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 13 August 2008 Published: 21 August 2008

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> > > NDA continued

Scientifi c substantiation of a health claim related to Docosahexaenoic Acid (DHA) and Arachidonic Acid (ARA) and support of the neural development of the brain and eyes pursuant to Article 14 of Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 08 September 2008 Published: 25 September 2008

Scientifi c substantiation of a health claim related to Lactobacillus helveticus fermented Evolus® low-fat milk products and reduction of arterial stiff ness pursuant to Article 14 of the Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 02 October 2008 Published: 22 October 2008

Scientifi c substantiation of a health claim related to regulat®.pro.kid BRAIN and mental and cognitive developments of children pursuant to Article 14 of Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 02 October 2008 Published: 22 October 2008

Scientifi c substantiation of a health claim related to I omega kids®/Pufan 3 kids® and serenity pursuant to Article14 of Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 02 October 2008 Published: 22 October 2008

Scientifi c substantiation of a health claim related to I omega kids®/Pufan 3 kids® and calming pursuant to Article14 of Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 02 October 2008 Published: 22 October 2008

Scientifi c substantiation of a health claim related to I omega kids®/Pufan 3 kids® and vision pursuant to Article 14 of Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 02 October 2008 Published: 22 October 2008

Scientifi c substantiation of a health claim related to vitamin D and bone growth pursuant to Article 14 of Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 02 October 2008 Published: 22 October 2008

Scientifi c substantiation of a health claim related to calcium and vitamin D and bone strength pursuant to Article 14 of Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 02 October 2008 Published: 22 October 2008

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> > > NDA continued

Scientifi c substantiation of a health claim related to calcium and bone growth pursuant to Article 14 of Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 02 October 2008 Published: 22 October 2008

Safety, bioavailability and suitability of lutein for the particular nutritional use by infants and young childrenCategory: Infant Formulae. Adopted: 02 October 2008 Published: 14 November 2008

Scientifi c substantiation of a health claim related to plant stanol esters and lower/reduced blood cholesterol and reduced risk of (coronary) heart disease pursuant to Article 14 of Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 02 October 2008 Published: 31 October 2008

Vitamin K2 added for nutritional purposes in foods for particular nutritional uses, food supplements and foods intended for the general population and Vitamin K2 as a source of vitamin K added for nutritional purposes to foodstuff s, in the context of Regulation (EC) N° 258/97 Adopted: 02 October 2008 Published: 14 November 2008

Scientifi c substantiation of a health claim related to I omega kids®/Pufan 3 kids® and mental development pursuant to Article14 of Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 24 October 2008 Published: 31 October 2008

Scientifi c substantiation of a health claim related to I omega kids®/Pufan 3 kids® and concentration pursuant to Article14 of Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 24 October 2008 Published: 31 October 2008

Scientifi c substantiation of a health claim related to I omega kids®/Pufan 3 kids® and thinking capacity pursuant to Article14 of Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 24 October 2008 Published: 31 October 2008

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> > > NDA continued

Scientifi c substantiation of a health claim related to I omega kids®/Pufan 3 kids® and learning ability pursuant to Article14 of Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 24 October 2008 Published: 31 October 2008

Scientifi c substantiation of a health claim related to LACTORAL (a combination of three probiotic strains: Lactobacillus plantarum, Lactobacillus rhamnosus, Bifi dobacterium longum) and building of the natural intestinal barrier pursuant to Article 14 of Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 28 October 2008 Published: 10 December 2008

Scientifi c substantiation of a health claim related to LACTORAL (a combination of three probiotic strains: Lactobacillus plantarum, Lactobacillus rhamnosus, Bifi dobacterium longum) and maintenance of natural intestinal microfl ora during travel, pursuant to Article 14 of Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 28 October 2008 Published: 10 December 2008

Scientifi c substantiation of a health claim related to LACTORAL (a combination of three probiotic strains: Lactobacillus plantarum, Lactobacillus rhamnosus, Bifi dobacterium longum) and living probiotic bacteria, pursuant to Article 14 of Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 28 October 2008 Published: 10 December 2008

Scientifi c substantiation of a health claim related to LACTORAL (a combination of three probiotic strains: Lactobacillus plantarum, Lactobacillus rhamnosus, Bifi dobacterium longum) and normal functioning of the alimentary tract pursuant to Article 14 of Regulation (EC) No 1924/2006Adopted: 28 October 2008 Published: 10 December 2008

Scientifi c substantiation of a health claim related to LACTORAL (a combination of three probiotic strains: Lactobacillus plantarum, Lactobacillus rhamnosus, Bifi dobacterium longum) and improvement of the general immunity pursuant to Article 14 of Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 28 October 2008 Published: 10 December 2008

Scientifi c substantiation of a health claim related to LGG® MAX and reduction of gastro-intestinal discomfort pursuant to Article 13(5) of Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 30 October 2008 Published: 14 November 2008

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> > > NDA continued

Scientifi c substantiation of a health claim related to xylitol chewing gum/pastilles and reduction the risk of tooth decay pursuant to Article 14 of Regulation (EC) No 1924/200 Adopted: 30 October 2008 Published: 14 November 2008

Scientifi c substantiation of a health claim related to animal protein and bone growth pursuant to Article 14 of Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 31 October 2008 Published: 14 November 2008

Scientifi c substantiation of a health claim related to Efalex® and learning ability pursuant to Article14 of Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 04 December 2008 Published: 19 December 2008

Dairy product enriched with milk peptide and magnesium and help to moderate signs of anxiety in mildly stress-sensitive adult pursuant to Article 13(5) of Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 04 December 2008 Published: 19 December 2008

Scientifi c substantiation of a health claim related to Eye q® and brain functions pursuant to Article 14 of Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 04 December 2008 Published: 19 December 2008

Scientifi c substantiation of a health claim related to Eye q baby® and central nervous system development pursuant to Article 14 of Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 04 December 2008 Published: 19 December 2008

Scientifi c substantiation of a health claim related to Efalex® and eye development and function pursuant to Article14 of Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 04 December 2008 Published: 19 December 2008

Scientifi c substantiation of a health claim related to Efalex® and concentration pursuant to Article14 of Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 04 December 2008 Published: 19 December 2008

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> > > NDA continued

Scientifi c substantiation of a health claim related to Efalex® and brain development and function pursuant to Article14 of Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 04 December 2008 Published: 19 December 2008

Scientifi c substantiation of a health claim related to Eye q® and concentration pursuant to Article 14 of Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 04 December 2008 Published: 19 December 2008

Milk product, rich in fi bre and protein, and reduction of the sense of hunger pursuant to Article 13(5) of Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 04 December 2008 Published: 19 December 2008

Scientifi c substantiation of a health claim related to Efalex® and coordination pursuant to Article14 of Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 04 December 2008 Published: 19 December 2008

Scientifi c substantiation of a health claim related to Mumomega® and central nervous system development pursuant to Article 14 of Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 04 December 2008 Published: 19 December 2008

Safety of Lycopene Cold Water Dispersible Products from Blakeslea trispora Adopted: 04 December 2008 Published: 19 December 2008

Scientifi c substantiation of a health claim related to black tea from Camellia sinensis and helps to focus attention, pursuant to Article 13(5) of Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 04 December 2008 Published: 22 December 2008

Scientifi c substantiation of a health claim related to dairy fresh cheese and bone growth pursuant to Article 14 of Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 04 December 2008 Published: 15 January 2009

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Plant Health (PLH)

Scientifi c Opinions Pest risk assessment made by France on Hop stunt viroid (HSVd) Adopted: 20 February 2008 Published: 21 May 2008

Pest risk assessment made by France on Citrus exocortis virus (CEVd) Adopted: 20 February 2008 Published: 21 May 2008

Pest risk assessment made by France by Banana bract mosaic virus Adopted: 20 February 2008 Published: 31 March 2008

Pest risk assessment made by France on Ralstonia sp pathogenic agent of banana blood disease Adopted: 21 February 2008 Published: 31 March 2008

Pest risk assessment made by France on Mycosphaerella fi jiensis Adopted: 21 February 2008 Published: 31 March 2008

Pest risk assessment made by France on Banana streak virus (BSV) Adopted: 12 March 2008 Published: 31 March 2008

Pest risk assessment made by France on Citrus chlorotic dwarf virus Adopted: 12 March 2008 Published: 21 May 2008

Pest risk assessment made by France on Citrus yellow mosaic virus or Citrus mosaic badnavirus Adopted: 12 March 2008 Published: 21 May 2008

Pest risk assessment made by France on Erionota thrax L Adopted: 12 March 2008 Published: 31 March 2008

Pest risk assessment made by France on Nacoleia octasema Adopted: 12 March 2008 Published: 31 March 2008

Pest risk assessment made by France on Odioporus longicollis Adopted: 12 March 2008 Published: 31 March 2008

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> > > PLH continued

Pest risk assessment made by France on Ralstonia solanacearum race 2 Adopted: 12 March 2008 Published: 31 March 2008

Pest risk assessment made by France on Xanthomonas campestris pv. Musacearum Adopted: 12 March 2008 Published: 31 March 2008

Pest risk assessment made by France on Aceria sheldoni (Ewing) Adopted: 12 March 2008 Published: 21 May 2008

Pest risk assessment made by France on Brevipalpus californicus, Breviplapus phoenicis and Brevipalpus obovatus (Acari: Tenuipalpidae) Adopted: 12 March 2008 Published: 21 May 2008

Pest risk assessment made by France on Mycosphaerella eumusae Adopted: 12 March 2008 Published: 31 March 2008

Pest risk assessment made by France on Fusarium oxysporum f.sp. cubense Adopted: 12 March 2008 Published: 31 March 2008

Pest risk assessment made by France on Trachysphaera fructigena Adopted: 12 March 2008 Published: 31 March 2008

Pest risk assessment made by France on Phyllosticta musarum (Cooke) van der Aa Adopted: 12 March 2008 Published: 31 March 2008

Pest risk assessment made by France on Banana bunchy top virus (BBTV) Adopted: 12 March 2008 Published: 31 March 2008

Pest risk assessment made by France on Sphaeropsis tumefaciens Hedges Adopted: 13 March 2008 Published: 21 May 2008

Pest risk assessment made by France on Panonychus citri Adopted: 13 March 2008 Published: 21 May 2008

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> > > PLH continued

Pest risk assessment made by France on Prays citri Adopted: 13 March 2008 Published: 21 May 2008

Pest risk assessment made by France on Prays endocarpa Adopted: 13 March 2008 Published: 21 May 2008

Pest risk assessment made by France on Xanthomonas axonopodis pv.citri Adopted: 13 March 2008 Published: 21 May 2008

Pest risk assessment made by France on Metcalfa pruinosa (Say) Adopted: 24 April 2008 Published: 21 May 2008

Pest risk assessment made by France on Parlatoria ziziphi (Lucas) Adopted: 30 April 2008 Published: 21 May 2008

Pest risk assessment made by France on Mycosphaerella citri Adopted: 30 April 2008 Published: 21 May 2008

Pest risk assessment made by France on Ceratocystis fi mbiata Adopted: 30 April 2008 Published: 21 May 2008

Scientifi c opinion on a pest risk assessment and additional supporting evidence provided by South Africa on Guignardia citricarpa Kiely Adopted: 17 December 2008 Published: 20 January 2009

Guidance Document Development of a Guidance Document on the evaluation of pest risk assessments for phytosanitary measures made by third parties to justify phytosanitary measures under Directive 2000/29/EC Endorsed for public consultation on 18 December 2008 Published for public and stakeholder consultation on 16 January 2009 (deadline 2 March).

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> > > PLH continued

Other scientifi c outputs Report of 10th EFSA Scientifi c Colloquium: Pest risk assessment – Science in support of phytosanitary decision making in the European Union Published August 2008

Plant protection products and their residues (PPR)

Scientifi c Opinions Opinion on the evaluation of the suitability of existing methodologies and identifi cation of new approaches to assess cumulative and synergic risks from pesticides to human health with a view to set MRLs. Adopted: 15 April 2008 Published: 30 May 2008

Opinion on the science behind the Guidance Document on risk assessment for birds and mammals Adopted: 17 June 2008 Published: 24 July 2008

Opinion on the developmental neurotoxicology of deltamethrin Adopted: 9 December 2008 Published: 13 January 2009

The usefulness of total concentrations and pore water concentrations of pesticides in soil as metrics for the assessment of ecotoxicological eff ects. Adopted: 10 December 2008 Published: 23 January 2009

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E F S A R E L A T Ó R I O A N U A L 2 0 0 8

Assessment Methodology (AMU)

EFSA Statement Statement of EFSA on a study associating bisphenol A with medical disorders. Prepared by the Unit on food contact materials, enzymes, fl avourings and processing aids (CEF) and the Unit on Assessment Methodology (AMU) Adopted: 22 October 2008 Published: 24 October 2008

Scientifi c or technical

report

Bee Mortality and Bee Surveillance in Europe - A Report from the Assessment Methodology Unit in Response to Agence Francaise de Securite Sanitaire des Aliments (AFSSA) Adopted: 11 May 2008 Published:11 August 2008

Statistical Report on the study by McCann et al. (2007) on the eff ect of some colours and sodium benzoate on children’s behaviour Published: 11 March 2008

Data collection and exposure (DATEX)

EFSA Statements Statement of EFSA on risks for public health due to the presence of melamine in infant milk and other milk product in China Adopted: 24 September 2008 Published: 25 September 2008

Statement of EFSA on the risks for public health due to the presence of dioxins in pork from Ireland Adopted: 10 December 2008 Published: 10 December 2008

Guidance Documents Guidance Document for the use of the Concise Food Consumption Database in Exposure Assessment

Published: 17 March 2008

Scientifi c or technical

reportConsumption of Food and Beverages with Added Plant Sterols in the European Union Adopted: 20 February 2008 Published: 4 March 2008 Updated: 17 March 2009

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Emerging risks (EMRISK)

Scientifi c or technical

reportEFSA Emergency Manual Issued: 5 February 2009

Pesticide Risk Assessment Peer Review (PRAPeR)

Conclusion regarding the peer review of the pesticide risk assessment of the active substances:

Benfl uralin Finalised: 3 March 2008 Published: 28 July 2008

Flutolanil Finalised: 3 March 2008 Published: 28 July 2008

Fluazinam Finalised: 26 March 2008 Published: 29 July 2008

Epoxiconazole Finalised: 26 March 2008 Published: 28 July 2008

Bromuconazole Finalised: 26 March 2008 Published: 28 July 2008

Buprofezin Finalised: 3 March 2008 Published: 28 July 2008

Napropamide Finalised: 26 March 2008 Published: 28 July 2008

Tralkoxydim Finalised: 26 March 2008 Published: 28 July 2008

Mepiquat Finalised: 14 April 2008 Published: 28 July 2008

Imidacloprid Finalised: 29 May 2008 Published: 28 July 2008

Fenpropimorph Finalised: 14 April 2008 Published: 29 July 2008

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E F S A R E L A T Ó R I O A N U A L 2 0 0 8

> > > PRAPeR continued

Metazachlor Finalised: 14 April 2008 Published: 29 July 2008

Abamectin Finalised: 29 May 2008 Published: 29 July 2008

Tetraconazole Finalised: 31 July 2008 Published: 16 Oct. 2008

Acetochlor Finalised: 31 July 2008 Published: 16 Oct. 2008

Sulcotrione Finalised: 31 July 2008 Published: 16 Oct. 2008

Flurprimidol Finalised: 31 July 2008 Published: 16 Oct. 2008

Aclonifen Finalised: 31 July 2008 Published: 21 Oct. 2008

Dodemorph Finalised: 17 Sept. 2008 Published: 17 Oct. 2008

Cymoxanil Finalised: 17 Sept. 2008 Published: 17 Oct. 2008

Cyromazine Finalised: 17 Sept. 2008 Published: 21 Oct. 2008

Dimethachlor Finalised: 17 Sept. 2008 Published: 30 Oct. 2008

Tebuconazole Finalised: 25 Sept. 2008 Published: 17 Oct. 2008

Triadimenol Finalised: 25 Sept. 2008 Published: 17 Oct. 2008

Penconazole Finalised: 25 Sept. 2008 Published: 30 Oct. 2008

2,5 dichlorobenzoic acid methylester Finalised: 26 Sept. 2008 Published: 21 Oct. 2008

Bensulfuron Finalised: 26 Sept. 2008 Published: 21 Oct. 2008

Metamitron Finalised: 29 Sept. 2008 Published: 22 Oct. 2008

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> > > PRAPeR continued

Calcium phosphide Finalised: 29 September 2008 Published: 22 October 2008

Tefl ubenzuron Finalised: 29 September 2008 Published: 15 January 2009

Aluminium phosphide Finalised: 29 September 2008 Published: 15 January 2009

Zeta-cypermethrin Finalised: 30 September 2008 Published: 15 January 2009

Copper compounds Finalised: 30 September 2008 Published: 22 October 2008

Magnesium phosphide Finalised: 30 September 2008 Published: 15 January 2009

Diphenylamine Finalised: 30 September 2008 Published: 15 January 2009

Fenpyroximate Finalised: 16 October 2008 Published: 30 October 2008

Metam Finalised: 26 November 2008 Published: 15 January 2009

Chlormequat Finalised: 29 September 2008 Published: 25 February 2009

Trifl umuron Finalised: 30 September 2008 Published: 6 March 2009

Propaquizafop Finalised: 26 November 2008 Published: 17 March 2009

Chlorsulfuron Finalised: 26 November 2008 Published: 6 March 2009

Paraffi n oil (CAS 8042-47-5, chain lengths C17-C31) Finalised: 19 December 2008 Published: 9 March 2009

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E F S A R E L A T Ó R I O A N U A L 2 0 0 8

> > > PRAPeR continued

Conclusions fi nalised but not yet publishedThese conclusions will be published on the EFSA website.

Triazoxide

Tri-allate

Trifl usulfuron

Lufenuron

Tebufenpyrad

Bifenthrin

Sodium 5-nitroguaiacolate, sodium o-nitrophenolate and sodium p-nitrophenolate

Chlorthal-dimethyl

Quizalofop-P

Etofenprox

Ethanol

Sulphur

2-phenyphenol

Difenacoum

Didecyldimethylammonium chloride

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> > > PRAPeR continued

Paraffi n oil (CAS 8042-47-5, chain lengths C18-C30)

Paraffi n oils (CAS 64742-46-7, 72623-86-0 and 97862-82-3)

Methomyl

Ethephon

Reasoned opinions

Addendum to the Reasoned Opinion on the potential chronic and acute risk to consumers’ health arising from proposed temporary EU MRLs according to regulation (EC) 396/2005 on maximum residue levels of pesticides in food and feed of plant and animal origin Published: 15 March 2008 Adopted: 15 February 2008

MRLs of concern for the active substances:

Methamidophos Published: 27 November 2008 Adopted: 15 September 2008

Fenarimol Published: 27 November 2008 Adopted: 15 September 2008

Carbendazim Published: 27 November 2008 Adopted: 15 September 2008

Fenamiphos Published: 27 November 2008 Adopted: 15 September 2008

Ethephon Published: 27 November 2008 Adopted: 15 September 2008

Procymidone Published: 27 November 2008 Adopted: 15 September 2008

Oxydemeton-methyl Published: 27 November 2008 Adopted: 16 September 2008

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E F S A R E L A T Ó R I O A N U A L 2 0 0 8

> > > PRAPeR continued

Pirimiphos-methyl Published: 27 November 2008 Adopted: 18 September 2008

Vinclozolin Published: 27 November 2008 Adopted: 16 September 2008

Methomyl and thiodicarb Published: 27 November 2008 Adopted: 26 September 2008

Benfuracarb and carbosulfan Published: 27 November 2008 Adopted: 26 September 2008

Dimethoate and omethoate Adopted: 20 October 2008

Azoxystrobin in turnips Published: 27 November 2008 Adopted: 24 November 2008

Fludioxonil in pomegranates Published: 27 November 2008 Adopted: 18 November 2008

Azoxystrobin in passion fruit Published: 18 December 2008 Adopted: 12 December 2008

Tefl ubenzuron on peppers Published: 17 December 2008 Adopted: 12 December 2008

Trifl oxystrobin in passion fruit Published: 22 December 2008 Adopted: 18 December 2008

Fluroxypyr in leeks Published: 22 December 2008 Adopted: 18 December 2008

Thiram in bananas Published: 22 December 2008 Adopted: 16 December 2008

Scientifi c or technical report

Evaluation of the European Union Pesticide Safety Review Process Issued by the working group on the review of the effi ciency of the pesticide peer-review process on 27 August 2008

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Scientifi c Cooperation (SCO)

Scientifi c or technical

reports

ESCO REPORT. Prepared by the EFSA Scientifi c Cooperation Working Group on Fostering Harmonised Risk Assessment Approaches in Member States. Issued on 03 December 2008

Colloquium Reports EFSA Scientifi c Colloquium Report 8: Environmental Risk Assessment of Genetically Modifi ed Plants - Challenges and Approaches

EFSA Scientifi c Colloquium Report 9: Nutrient Profi ling For Foods Bearing Nutrition and Health Claims

EFSA Scientifi c Colloquium Report 10: Pest risk assessment - Science in support of phytosanitary decision making in the European Community

EFSA Scientifi c Colloquium Report 11: Acrylamide carcinogenicity - New evidence in relation to dietary exposure

Zoonoses Data Collection

Zoonoses Data Collection

Reports

Zoonoses country reports 2006 Published: 10 January 08

Report on Evaluation of the Community Reporting system for Food-borne Outbreaks under Directive 2003/99/EC Endorsed: 01 December 2007 Published: 07 March 2008

Report of the Task Force on Zoonoses Data Collection on the Analysis of the baseline survey on the prevalence of Salmonella in turkey fl ocks, in the EU, 2006-2007 - Part A: Salmonella prevalence estimates Adopted: 28 April 2008 Published: 13 May 2008

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> > > Zoonoses Data Collection continued

Report of the Task Force on Zoonoses Data Collection on the Analysis of the baseline survey on the prevalence of Salmonella in slaughter pigs, in the EU, 2006-2007 Part A: Salmonella prevalence estimates Adopted: 30 May 2008 Published: 09 June 2008

Report of Task Force on Zoonoses Data Collection on proposed technical specifi cations for a coordinated monitoring programme for Salmonella and Campylobacter in broiler meats at retail in the EU Adopted: 29 August 2008 Published: 02 September 2008

Report of the Task Force on Zoonoses Data Collection on the Analysis of the baseline survey on the prevalence of Salmonella in turkey fl ocks, in the EU, 2006-2007: Part B: factors related to Salmonella fl ock prevalence and distribution of Salmonella serovars Adopted: 10 October 2008 Published: 28 October 2008

Report of the Task Force on analysis of the baseline survey on the prevalence of Salmonella in slaughter pigs, in the EU, 2006-2007 - Part B: factors associated with Salmonella infection in lymph nodes, Salmonella surface contamination of carcasses, and the distribution of Salmonella serovars Adopted: 14 November 2008 Published: 22 December 2008

Guidance Documents Report from the Task Force on Zoonoses Data Collection including guidance for harmonized monitoring and reporting of antimicrobial resistance in commensal Escherichia coli and Enterococcus spp. from food animals Adopted: 11 March 2008 Published: 03 April 2008

Report of the Task Force on Zoonoses Data Collection Manual for Reporting on Zoonoses, Zoonotic Agents and Antimicrobial Resistance in the framework of Directive 2003/99/EC and of some other pathogenic microbiological agents for information derived from the reporting year 2007 Adopted: 11 March 2008 Published: 03 April 2008.

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Índice

Í N D I C E

© Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos, 2009

ISBN: 978-92-9199-168-6

doi: 10.2805/25559

Reprodução autorizada, desde que a fonte seja reconhecida,

excepto decisão em contrário. As opiniões e posições

manifestadas nesta publicação não representam necessariamente

em termos legais a posição ofi cial da Autoridade Europeia

para a Segurança dos Alimentos. A Autoridade Europeia para

a Segurança dos Alimentos não assume a responsabilidade

e declina qualquer responsabilidade por eventuais

erros ou imprecisões que possam surgir.

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Relatório Anual 2008

Empenhada em assegurar a segurança alimentar na Europa

ISSN 1

83

1-5

17

8

CD-ROM com publicações científi cas da EFSA em 2008

Autoridade Europeia para

a Segurança dos Alimentos

Largo N. Palli 5/A

43100 Parma

Itália

Tel.: +39 0521036111

Fax: +39 0521036110

www.efsa.europa.eu

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ISBN 978-92-9199-168-6

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