relatório anual 2008 · clonagem de animais: uma questão complexa e em curso 34 alegações de...
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Relatório Anual 2008
Empenhada em assegurar a segurança alimentar na Europa
ISSN 1
83
1-5
17
8
CD-ROM com publicações científi cas da EFSA em 2008
Autoridade Europeia para
a Segurança dos Alimentos
Largo N. Palli 5/A
43100 Parma
Itália
Tel.: +39 0521036111
Fax: +39 0521036110
www.efsa.europa.eu
TM
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ISBN 978-92-9199-168-6
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Índice
Í N D I C E
© Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos, 2009
ISBN: 978-92-9199-168-6
doi: 10.2805/25559
Reprodução autorizada, desde que a fonte seja reconhecida,
excepto decisão em contrário. As opiniões e posições
manifestadas nesta publicação não representam necessariamente
em termos legais a posição ofi cial da Autoridade Europeia
para a Segurança dos Alimentos. A Autoridade Europeia para
a Segurança dos Alimentos não assume a responsabilidade
e declina qualquer responsabilidade por eventuais
erros ou imprecisões que possam surgir.
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ÍNDICE
E F S A R E L A T Ó R I O A N U A L 2 0 0 8
PREÂMBULO de Miroslav Ouzký 2
PREÂMBULO de Androulla Vassiliou 3
MENSAGEM de Diána Bánáti 4
MENSAGEM de Catherine Geslain-Lanéelle 5
I. A EFSA E O SEU LUGAR NO SISTEMA DE SEGURANÇA ALIMENTAR EUROPEU 6
II. DESTAQUES E REALIZAÇÕES EM 2008 8
1. SEGURANÇA ALIMENTAR (E EFSA) NUM PONTO DE VIRAGEM 9
Estratégia da EFSA para os próximos cinco anos 9
A EFSA dá as boas-vindas à comissária europeia para a Saúde 10
Novas nomeações para o Conselho de Administração da EFSA 11
Avançar juntamente com os Estados-Membros e para além deles 12
2. DUPLA AVALIAÇÃO DOS RISCOS E CONSULTA CIENTÍFICA 14
Defi nição das informações científi cas da EFSA 15
2.1. UNIDADES E PAINÉIS CIENTÍFICOS DA EFSA: UM 2008 PRODUTIVO 16
Comité Científi co: uma competência alargada – da harmonização de avaliações à nanotecnologia 16
AFC: a segurança de aromatizantes, fontes de nutrientes, aditivos alimentares e embalagens 17
ANS: a segurança de aditivos alimentares e fontes de nutrientes em complementos alimentares 18
CEF: avaliação da segurança dos aromatizantes 19
AHAW: painel da saúde e bem-estar de peixes de viveiro 20
Biohaz: o papel dos géneros alimentícios na criação de resistência humana aos antimicrobianos 21
Contam: avaliação dos riscos e benefícios dos nitratos numa dieta rica em vegetais 22
FEEDAP: orientação para aplicações de aditivos alimentares 23
GMO: orientação actualizada sobre plantas GM 24
NDA: contribuição para uma dieta saudável 25
PLH: consulta científi ca orientadora relativa aos riscos colocados pelos inimigos dos vegetais 26
PPR: o impacto dos pesticidas nas aves e mamíferos 27
AMU: «distúrbio do colapso das colónias» de abelhas europeias 28
DATEX: compreender quem come o quê na Europa 29
EMRISK: identifi cação de riscos emergentes na segurança alimentar 30
PRAPeR: avaliação da segurança das substâncias activas dos pesticidas 31
SCO: uma base de dados pericial para estimular a unidade de peritagem científi ca da EFSA 32
Zoonoses: as últimas tendências em agentes patogénicos causadores de doenças de origem alimentar 33
2.2. DESTAQUES CIENTÍFICOS 34
Clonagem de animais: uma questão complexa e em curso 34
Alegações de saúde: assegurar escolhas informadas e signifi cativas do consumidor 35
Resposta rápida a riscos de saúde pública 36
Novo sistema de avaliação pela melhoria da avaliação da qualidade 38
3. CONSOLIDAR UMA COOPERAÇÃO MAIS ESTREITA
COM OS ESTADOS-MEMBROS 39
Fórum Consultivo: fortalecimento da cooperação pan-europeia 39
Pontos focais em todos os Estados-Membros 40
Dar utilidade ao «know-how» nacional: grupos de trabalho ESCO 41
Aumentar a assistência científi ca 43
4. COMUNICAÇÃO DOS RISCOS: AUMENTAR A INTERVENÇÃO
DA EFSA 44
Comunicação coerente de riscos: uma voz clara em toda a Europa 44
Simplicidade: em prol de um maior entendimento 46
Visibilidade: uma presença crescente 47
III. RELATÓRIO FINANCEIRO 50
IV. A EFSA ENFRENTA O FUTURO PROACTIVAMENTE 54
V. ANEXOS Anexo I Actual esquema organizacional 56
Anexo II Lista de acrónimos 58
Anexo III Lista de pareceres e documentos científi cos publicados em 2008 60
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A Autoridade Europeia para a Segurança dos
Alimentos (EFSA) desempenha um papel central
na garantia da segurança alimentar na Europa.
Presta consulta científi ca independente e avaliações
de alta qualidade de que nós, no Parlamento
Europeu, enquanto gestores de riscos, precisamos
para proteger os consumidores europeus.
A EFSA continuou a estabelecer as pontes com o
Parlamento Europeu em 2008, mantendo os membros
a par dos mais recentes desenvolvimentos nas
áreas da sua competência e marcando presença nas
reuniões da comissão do Parlamento Europeu. Estas
últimas constituíram uma boa oportunidade para
se discutir em profundidade questões do interesse
da Comissão e para melhor dar a conhecer o valioso
trabalho em que a EFSA se encontra envolvida.
Em particular, os representantes da EFSA (especialistas
científi cos e pessoal) participaram em reuniões
da Comissão do Ambiente, da Saúde Pública e da
Segurança Alimentar (ENVI) do Parlamento Europeu
para acompanharem de perto a passagem de dossiês
pelo Parlamento Europeu como, por exemplo, o pacote
dos melhorantes, o pacote dos pesticidas, a clonagem
de animais, as alegações de saúde e os OGM. Em
contrapartida, isto ajudou a guiar a EFSA na sua missão
de prestar consulta independente que procuramos
quando tomamos decisões de gestão de riscos.
Em Abril de 2008, uma delegação do Parlamento
Europeu, encabeçada pelos membros da Comissão
ENVI, visitou a EFSA em Parma. A delegação reuniu-
-se com a presidente do Conselho de Administração
da EFSA, a directora executiva e o pessoal da
EFSA. Entre os assuntos abordados estiveram
as prioridades da EFSA em 2008, a selecção de
peritos, independência e declarações de interesse,
avaliação da qualidade e avaliação de riscos na EFSA,
cooperação científi ca e comunicação de riscos.
Verifi camos, por este Relatório Anual, que a EFSA
cresceu consideravelmente em 2008 — crescimento
do volume de trabalho, dos efectivos e da produção.
E agora, com o Plano Estratégico 2009-2013
fi rmemente em vigor, o meu desejo é ver a EFSA
a continuar a trabalhar connosco, e com outros
parceiros importantes, enquanto trabalhamos
arduamente para garantir que os cidadãos da
União Europeia possam confi ar no sistema de
segurança alimentar na Europa. Graças a esta estreita
colaboração, os consumidores europeus podem
confi ar na segurança dos seus géneros alimentícios
e no facto de as nossas políticas existirem para
os proteger e para preservarem a sua saúde. �
P R E S I D E N T E D A C O M I S S Ã O D O A M B I E N T E , D A S A Ú D E P Ú B L I C A
E D A S E G U R A N Ç A A L I M E N T A R , PA R L A M E N T O E U R O P E U
P R E Â M B U LO de M iros lav Ouzk ý
Miroslav OuzkýPresidente da Comissão do Ambiente,da Saúde Pública e da Segurança Alimentar, Parlamento Europeu
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3
C O M I S S Á R I A E U R O P E I A PA R A A S A Ú D E
Como comissária europeia para a Saúde, uma das
minhas principais prioridades é manter e melhorar
o elevado nível de segurança alimentar que
temos na União Europeia e garantir igualmente
respostas adequadas a eventuais ameaças que
possam surgir. Isto consegue-se graças ao arsenal
legislativo comunitário em vigor, mas também
graças ao forte parecer científi co da Autoridade
Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA).
O estabelecimento da EFSA respondeu à necessidade
de estimular as capacidades da Comunidade de
abordar as complexas questões científi cas que
se encontram no centro da segurança alimentar,
um assunto que diz respeito a cada um de nós
e a todos os cidadãos da União Europeia.
A EFSA tem apenas seis anos de idade, mas já é uma
Autoridade credível, amplamente reconhecida pelo
seu contributo científi co. É o elemento científi co
central da política de segurança alimentar europeia.
A EFSA foi criada como agência independente das
instituições europeias, dos Estados-Membros e de
interesses comerciais ou interesses de outros sectores.
A sua independência é indispensável ao papel de
decisor e de gestor de risco da Comissão e fortalece a
confi ança dos consumidores nos produtos alimentares
europeus. Por esse motivo, valorizo muitíssimo o papel
da Autoridade como parceiro essencial na garantia da
segurança da cadeia alimentar na União Europeia.
A responsabilidade partilhada entre a EFSA e as
instituições políticas responsáveis perante o público
europeu é crucial. Simultaneamente, é necessária
uma colaboração estreita entre a EFSA e a Comissão
que garanta a consistência e efi cácia do processo
comunitário de gestão dos riscos. A Comissão também
depende da EFSA para contribuir globalmente
para a protecção da saúde pública. Por esta razão,
durante o meu mandato, dei prioridade à estreita
colaboração com a EFSA e a sua directora executiva,
para ver como seremos capazes de garantir melhor
uma consulta científi ca oportuna que corresponda à
urgência de determinadas decisões, às prioridades da
Comissão e às expectativas dos nossos operadores.
Para além disso, a interacção entre a EFSA e os
órgãos nacionais responsáveis pela avaliação
de riscos é essencial para garantir consistência
na avaliação científi ca na União Europeia.
A EFSA não é apenas um meio para fornecer
consulta científi ca. O seu papel preventivo, incluindo
a identifi cação precoce de riscos emergentes, é
fundamental. Ao reunir e analisar dados científi cos,
a EFSA pode dar-nos uma perspectiva melhor sobre
a exposição dos indivíduos a riscos relacionados
com o consumo de géneros alimentícios e reavaliar
questões a longo prazo à luz do progresso
científi co e do desenvolvimento tecnológico.
Todos nós trabalhamos em prol da realização do
mesmo objectivo: garantir a segurança da cadeia
alimentar. Ao fazê-lo, podemos aspirar igualmente
à realização da melhor sinergia possível. Vejo a EFSA
como uma Autoridade de particular signifi cado
e com um papel estratégico na realização dos
objectivos políticos da Comissão e na satisfação das
expectativas dos nossos cidadãos. O desempenho
deste papel foi bem sucedido nos últimos seis anos
e estou confi ante em que assim continuará a ser. �
Androulla VassiliouComissária europeia para a Saúde
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P R E Â M B U LO de Androul la Vass i l iou
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P R E S I D E N T E D O C O N S E L H O D E A D M I N I S T R A Ç Ã O
M E N S AG E M de Diána Bánát i
4 E F S A R E L A T Ó R I O A N U A L 2 0 0 8
Em 2008, tive a enorme honra de ser eleita
presidente do Conselho de Administração da
principal organização de avaliação dos riscos para
a segurança alimentar da Europa, a Autoridade
Europeia para a Segurança dos Alimentos (EFSA).
O sistema de segurança alimentar passou por tempos
difíceis, mas continuo a crer que as fundações sobre
as quais a EFSA assenta e as estruturas que criámos
ao longo dos anos vão prestar um bom serviço a
todos os cidadãos da União Europeia. Em 2008,
adoptámos o Plano Estratégico 2009-2013 que nos
irá guiar pelos anos vindouros. Nele se defi ne o modo
como a EFSA irá maximizar os benefícios da peritagem
científi ca à sua disposição pela Europa enquanto
fortalece a sua abordagem integrada à avaliação dos
riscos para fornecer aos decisores europeus a mais
recente consulta científi ca relevante necessária.
Os seis principais objectivos do Plano Estratégico
irão ajudar-nos a permanecer no caminho certo,
começando pelo plano de gestão para 2009,
adoptado em Dezembro de 2008, cuja prioridade
é a renovação dos membros de oito dos seus dez
painéis da EFSA e do seu Comité Científi co. Estes
principais membros do Comité Científi co e dos
painéis são essenciais para a EFSA e para a consulta
científi ca fi ável que prestamos continuamente.
Tenho orgulho em estar à frente de uma EFSA madura.
Uma EFSA que cresceu para cerca de 400 funcionários
talentosos, que presta um forte apoio aos nossos
dedicados painéis científi cos e ao grupo de peritos,
uma EFSA que distribuiu mais de 1 000 relatórios
e pareceres científi cos até à data, uma EFSA capaz
de afi rmar agora com confi ança estar preparada
para corresponder a um rigoroso sistema ético de
segurança alimentar cada vez mais confrontado
com a mudança, impulsionado pelo mercado, pela
legislação, pelo ambiente e pela tecnologia.
A EFSA está a fazer igualmente grandes progressos
no aperfeiçoamento da efi ciência, produtividade e
receptividade. Isto ajuda a garantir que os gestores
de riscos, na Comissão, nos Estados-Membros e
por todo o lado, recebam oportunamente a melhor
consulta e os melhores pareceres científi cos.
Em nome do Conselho de Administração, gostaria
de agradecer à directora executiva, Catherine
Geslain-Lanéelle, e a todo o pessoal da EFSA o
seu grande empenho em 2008 e, mais uma vez,
a forma inovadora como se geriu, consistente e
coerentemente, o crescente volume de trabalho
e produção. Por último, gostaria de agradecer
ao meu antecessor, Professor Patrick Wall, e aos
meus colegas do Conselho, aos novos e aos mais
antigos, o seu trabalho em 2008, e manifestar o
meu desejo de continuar a trabalhar com eles ao
longo dos próximos anos para ajudar a guiar a
EFSA e ajudá-la a dar cumprimento às expectativas
para ser reconhecida como a principal organização
para a segurança alimentar na Europa. �
Professora Diána Bánáti,Presidente do Conselho de Administração da EFSA
«É possível progredir todos os dias. É possível cada passo ser frutuoso. Mas irá abrir-se à sua frente um caminho em permanente crescimento, em permanente ascensão, em permanente aperfeiçoamento. Sabe que nunca irá chegar ao fi m da jornada. Mas isto, longe de ser desencorajador, só faz aumentar o prazer e a glória da escalada.»
Sir Winston Churchill
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D I R E C T O R A E X E C U T I V A D A E F S A
E F S A R E L A T Ó R I O A N U A L 2 0 0 8
M E N S AG E M de Cather ine Gesla in-Lanéel le
Para a Autoridade Europeia para a Segurança dos
Alimentos (EFSA), 2008 foi um ano de signifi cativo
crescimento e consolidação em termos organizacionais.
Somos actualmente uma organização madura, com
fortes ligações às agências nacionais para a segurança
alimentar nos Estados-Membros, às instituições da
União Europeia e a órgãos internacionais que trabalham
em áreas relevantes para a nossa competência.
Avaliação de riscos e comunicação de riscos constituem
a parte mais importante das nossas tarefas nucleares e
o número destas actividades duplicou em apenas um
ano. Apesar de uma mera subida de 15% em recursos
humanos, produzimos 489 informações científi cas
(pareceres, relatórios, declarações, etc.) em 2008.
Como é salientado no nosso Plano Estratégico para
2009-2013, planeámos um crescimento constante
da nossa produtividade para os próximos anos.
Nestes últimos anos, concentrámo-nos no fortalecimento
da nossa organização interna e na construção de
redes de excelência. Estes investimentos produziram
resultados claros, não apenas no aumento da nossa
capacidade e na optimização da sua utilização, mas
também na racionalização dos nossos procedimentos e
na consolidação da nossa estrutura interna. Hoje, o nosso
trabalho conta com o apoio das agências nacionais dos
Estados-Membros e dos países vizinhos, perto de 400
organizações, que funcionam ao abrigo do artigo 36.°, e
mais de 1 200 especialistas científi cos externos. Em 2009,
iremos continuar a expandir as nossas redes de peritos e
parceiros; em particular, oito painéis da EFSA e respectivos
comités científi cos irão ser reconstituídos em meio ano.
A EFSA serve os gestores de riscos da Europa
fornecendo-lhes oportunas avaliações de riscos de
alta qualidade. A qualidade do nosso trabalho é
predominante: em 2008, lançámos um programa
de avaliação da qualidade e começámos a pôr em
prática a primeira fase: auto-avaliação e avaliação
interna das nossas informações científi cas. Iremos
publicar em breve um relatório do nosso gestor de
qualidade sobre as respectivas conclusões. A segunda
fase (avaliação externa) será levada a cabo em 2009.
A receptividade foi uma função importante do nosso
trabalho em 2008. Em três ocasiões (melamina em
géneros alimentícios compostos, da China, impurezas
em óleo de girassol ucraniano e dioxinas em carne
de porco irlandesa) fomos chamados a dar resposta
a incidentes urgentes de segurança dos géneros
alimentícios e em cada uma dessas ocasiões pusemos
em prática os nossos procedimentos «acelerados» para
fornecer aos gestores de riscos a base científi ca para
a sua tomada de decisões. Ao fazê-lo, contribuímos
signifi cativamente para a protecção dos consumidores
europeus, e a velocidade e qualidade das respostas
da EFSA é um louro para o nosso pessoal e peritos.
As nossas realizações em 2008 foram exequíveis
graças aos tremendos esforços dos nossos peritos,
parceiros e pessoal. Paralelamente, a EFSA fortaleceu
grandemente as suas políticas e procedimentos
na área dos recursos humanos e apoio aos seus
peritos para garantir aos maiores recursos da
organização toda a assistência necessária.
Sem dúvida que a EFSA tem um papel
crucial a desempenhar na protecção da
segurança alimentar e da saúde pública.
O resultado dos esforços coordenados do nosso
pessoal e peritos na exploração desse papel
continua a ser uma fonte de orgulho. �
Catherine Geslain-LanéelleDirectora executiva da EFSA
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I. A EFSA E O SEU LUGAR NO SISTEMA DE SEGURANÇA ALIMENTAR EUROPEU
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A E F S A E O S E U L U G A R N O S I S T E M A D E S E G U R A N Ç A A L I M E N T A R E U R O P E U
A encefalopatia espongiforme bovina (BSE) e outras
crises dos fi nais da década de 1990 ilustraram
a complexidade dos produtos alimentares e a
necessidade de se considerar a segurança alimentar
de um modo integrado pela avaliação de riscos
ao longo de toda a cadeira alimentar, desde o
produtor ao consumidor. Como exemplo, a crise
da BSE ilustrou o princípio de que a saúde dos
animais, os alimentos para animais e os métodos
de produção primária eram fundamentalmente
importantes para a segurança dos géneros
alimentícios à disposição dos consumidores.
O sistema de segurança alimentar europeu
assenta no princípio de que tem de garantir-se
a segurança em toda a cadeia alimentar se
estiver em causa a saúde dos consumidores.
O seu principal objectivo é garantir aos cidadãos
europeus géneros alimentícios seguros que
lhes permitam optar por uma dieta saudável e
proteger a sua saúde. A maior parte das medidas
que visam a protecção da segurança dos
produtos alimentares, incluindo as que visam a
saúde e o bem-estar dos animais, fi tossanidade,
aspectos da produção primária, indústria
transformadora, processamento, distribuição e
venda, é desenvolvida ao nível europeu com a
sua aplicação nas mãos dos Estados-Membros.
O sistema de segurança alimentar europeu é
regido pelo Regulamento sobre Princípios e
Normas Gerais da Legislação Alimentar (*) que
estabeleceu três princípios interdependentes de
análise dos riscos: avaliação dos riscos (a avaliação
científi ca dos riscos), gestão dos riscos (o processo
de tomada de decisão) e comunicações dos
riscos. De acordo com este sistema, a autoridade
europeia independente para a segurança alimentar,
a EFSA, foi encarregada da avaliação dos riscos
e das comunicações dos riscos, ao passo que a
responsabilidade pelas decisões sobre a gestão dos
riscos cabe à Comissão Europeia, ao Parlamento
Europeu e aos Estados-Membros. Nessa medida, a
EFSA é parte integrante do sistema de segurança
alimentar da União Europeia, fornecendo aos
gestores de riscos uma base de provas científi cas
para medidas que visam garantir o elevado grau de
protecção da saúde determinado pela Comunidade.
Através dos 10 painéis científi cos e do respectivo
Comité Científi co de cientistas independentes, a
EFSA tem condições para avaliar riscos ao longo da
cadeia alimentar, desde a fi tossanidade, utilização de
pesticidas e organismos modifi cados geneticamente,
práticas agrícolas, até alimentos para animais,
saúde e bem-estar dos animais, passando pela
indústria alimentar e processamento e, por último,
o fornecimento ao consumidor. Em 2008, a EFSA
produziu cerca de 500 pareceres, relatórios e outro
tipo de consulta a fundamentar a legislação europeia.
O conhecimento e a peritagem ao longo de toda a
cadeia alimentar, desde o produtor ao consumidor,
permite que a EFSA consiga produzir um arsenal
de avaliações de riscos, fornecendo perspectivas
que permitem aos gestores de riscos fi car com uma
noção geral e lhes dão apoio no desenvolvimento
de medidas apropriadas para abordar o risco
efi cazmente e da forma mais apropriada.
Ao colaborar estreitamente com a Comissão
Europeia, o Parlamento Europeu, as autoridades
dos Estados-Membros na Europa, e não só,
e com organizações de operadores, a EFSA
tem capacidade para reunir, analisar e fornecer
informação e desenvolver uma consulta
generalizada que fundamente as suas actividades
de avaliação dos riscos. Os gestores europeus de
riscos têm de ser capazes de responder rápida
e decididamente e pôr em prática medidas
apropriadas caso surja uma emergência ao longo
da cadeia alimentar com um impacto directo
ou indirecto na saúde. A identifi cação de riscos
emergentes é uma actividade nuclear da EFSA. Em
2008, a EFSA aperfeiçoou os seus procedimentos de
racionalização acelerados de prestação de consulta
científi ca para que os gestores de riscos pudessem
lidar com o risco no mais curto espaço de tempo.
Compete à EFSA divulgar amplamente as suas
conclusões. Ao colaborar em concertação com as
instituições europeias e as autoridades nacionais
em matéria de segurança alimentar, a EFSA visa
assegurar, nas suas comunicações, a existência de
uma informação oportuna, signifi cativa e rigorosa
relativamente às avaliações dos riscos pela Autoridade,
contribuindo assim para cimentar a confi ança no
sistema de segurança alimentar na Europa. �
E F S A R E L A T Ó R I O A N U A L 2 0 0 8
(*) Regulamento (CE) n.º 178/2002 do Parlamento Europeu e do Conselho, de 28 de Janeiro de 2002, que determina os princípios e normas gerais da legislação alimentar, cria a Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos e estabelece procedimentos em matéria de segurança dos géneros alimentícios.
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I I . D E S TAQ U E S E R E A L I Z AÇÕ E S E M 2008
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STRATEG IC PLAN
Committed to ensuring that Europe’s food is safe
OF THE EUROPEAN FOOD SAFET Y AUTHORIT Y FOR
2009-2013
9
D E S T A Q U E S E R E A L I Z A Ç Õ E S E M 2 0 0 8
Em particular, a EFSA enfrenta desafi os importantes em várias
frentes. A globalização irá aumentar a probabilidade de riscos
novos ou reemergentes para os produtos alimentares da Europa.
Tecnologias inovadoras e práticas desenvolvidas de avaliação
de riscos irão colocar exigências complexas às actividades
científi cas e de comunicação da EFSA. A sustentabilidade e
as alterações climáticas irão realçar a importância de a EFSA
fazer uma abordagem integrada da avaliação dos riscos. As
alterações na estrutura sociodemográfi ca e no comportamento
dos consumidores irá ter um impacto nas actividades da EFSA,
particularmente nas áreas da nutrição, dieta e saúde, ao passo que
as alterações de políticas e no quadro regulamentar irão afectar
igualmente o volume geral de trabalho e as prioridades da EFSA.
A EFSA está agora fi rmemente
estabelecida, com recursos melhorados,
cerca de 400 funcionários e acesso a uma
rede com mais de 1 200 peritos científi cos
externos. Tem de se manter a par das
crescentes exigências e novos desafi os
para assegurar à Autoridade a capacidade
de garantir que a saúde e a protecção
dos consumidores assente em provas
científi cas consolidadas.
1. SEGURANÇA ALIMENTAR (E EFSA) NUM PONTO DE VIRAGEM
E F S A R E L A T Ó R I O A N U A L 2 0 0 8
Estão a aumentar as expectativas e as exigências que
se colocam à EFSA, visto esta operar num ambiente
em rápida transformação e em permanente mudança.
Apesar disso, após um crescimento permanente e um
fortalecimento da infra-estrutura em anos anteriores,
2008 foi um ano de consolidação que irá aumentar a
preparação e a receptividade da EFSA nos anos vindouros.
Estratégia da EFSA para os próximos cinco anos
Para ajudar a guiar a Autoridade nos anos vindouros,
o Conselho de Administração adoptou, em Dezembro
de 2008, o Plano Estratégico 2009-2013 da EFSA.
Objectivos estratégicos para os próximos cinco anos
1. Prestar uma abordagem integrada à distribuição
de consulta científi ca associada à cadeia alimentar,
desde o produtor ao consumidor.
2. Prestar uma avaliação oportuna e de alta qualidade
de produtos, substâncias e pedidos sujeitos ao processo
de autorização reguladora.
3. Coordenar a colação, disseminação e análise de dados
pan-europeus nas áreas de competência da EFSA.
4. Posicionar a EFSA na vanguarda das práticas
e metodologias da avaliação de riscos
na Europa e internacionalmente.
5. Reforçar a confi ança e crença na EFSA e no
sistema de segurança alimentar da União Europeia através
de uma comunicação efectiva de riscos e do diálogo com
parceiros e operadores.
6. Assegurar a receptividade, efi ciência e efi cácia da EFSA.
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Visita da comissária Vassiliou à EFSA em Julho de 2008
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As prioridades da EFSA para 2009 incluem a
renovação de oito dos seus dez painéis e do
seu Comité Científi co. A Autoridade planeia
igualmente estimular a sua estratégia de cooperação
e trabalho em rede, trabalhando, por exemplo,
com os Estados-Membros na expansão da lista
de organizações que funcionem ao abrigo do
artigo 36.° capazes de ajudar a Autoridade, por
exemplo, na recolha de dados. Foi apresentada
uma análise desta estratégia ao Conselho de
Administração em Dezembro de 2008.
O Plano Estratégico tem em conta comentários
vindos de uma série de fontes: Comissão Europeia,
Parlamento Europeu, Conselho de Ministros,
Comité Científi co da EFSA e Fórum Consultivo,
outras agências europeias e a Plataforma
Consultiva de Operadores, bem como comentários
recebidos durante a consulta pública online
realizada pela EFSA no Outono de 2008.
O progresso da aplicação deste Plano
Estratégico irá ser controlado, avaliado
e analisado regularmente para permitir
a realização de ajustamentos de acordo
com a mudança de circunstâncias.
A EFSA dá as boas-vindas à comissária europeia
para a Saúde
A comissária europeia para a Saúde, Androulla
Vassiliou, visitou a EFSA em Julho pela
primeira vez após a sua nomeação para
comissária, em Abril de 2008. Esta visita foi a
oportunidade para trocar pontos de vista sobre
as actividades da EFSA, sobre o modo como a
EFSA trabalha e sobre o seu papel no sistema
de segurança alimentar da União Europeia.
Foi dado especial realce à estreita cooperação
entre a Autoridade e os Estados-Membros.
A visita da comissária teve uma importância
primordial no fortalecimento da compreensão
mútua da relação entre a EFSA, assessora
independente de riscos, e a Comissão
Europeia, gestora de riscos. No decorrer da
visita, a comissária reuniu-se com membros
do Comité Científi co da EFSA, do Conselho de
Administração da EFSA e com pessoal da EFSA.
A comissária Vassiliou fez uma apreciação
das prioridades identifi cadas juntamente
com a Direcção-Geral da Saúde e Protecção
D E S T A Q U E S E R E A L I Z A Ç Õ E S E M 2 0 0 8
Este plano estratégico a cinco anos descreve
e analisa o contexto de mudança no qual a
EFSA, e a segurança alimentar em geral, se
encontra. Irá guiar a EFSA na resposta a essas
mudanças e, em última análise, na garantia de
que a saúde pública se encontra totalmente
protegida e os consumidores podem confi ar no
sistema de segurança alimentar na Europa.
O plano defi ne o modo como a EFSA irá
maximizar os benefícios da peritagem científi ca
à sua disposição pela Europa e irá fortalecer
a sua abordagem integrada à avaliação dos
riscos para fornecer aos decisores europeus a
mais recente consulta científi ca relevante.
Foram identifi cados seis objectivos estratégicos
(consultar a caixa na p. 9) que dão à EFSA a
capacidade de lidar com oportunidades e desafi os
futuros. O plano capacita a EFSA para programar
o seu trabalho para os anos vindouros e serve de
base ao desenvolvimento dos planos de gestão
anual da Autoridade. Contudo, reconhecendo que
as prioridades da EFSA irão evoluindo durante
este período, o plano pretende ser um documento
dinâmico e vivo, que irá ser revisto regularmente.
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Conselho de Administração da EFSA,Dezembro de 2008
E F S A R E L A T Ó R I O A N U A L 2 0 0 8 11
do Consumidor da Comissão Europeia (DG
SANCO). Ficou acordado dar-se mais realce ao
alinhamento de prioridades e programas de
trabalho e ao fortalecimento da coordenação
da comunicação entre a DG SANCO e a EFSA.
A comissária frisou a independência essencial
da EFSA, que está a contribuir imenso para
reforçar a confi ança dos consumidores no
sistema de segurança alimentar europeu.
Novas nomeações para o Conselho
de Administração da EFSA
O Conselho da União Europeia nomeou sete
membros para o Conselho de Administração
da EFSA, em Julho de 2008. Estes membros
juntaram-se aos sete membros pertencentes
ao Conselho, nomeados em Junho de 2006,
e ao actual representante da Comissão
Europeia. Todos possuem comprovada
competência e experiência de longa data
numa ampla gama de áreas relacionadas com
a missão da EFSA, incluindo relações com
instituições e operadores, bem como com
organizações de consumidores. A decisão
do Conselho da União Europeia, tomando
em consideração o parecer do Parlamento
Europeu, assentou numa lista de candidatos
apresentada pela Comissão Europeia.
O Conselho de Administração independente
garante que a EFSA cumpra o seu mandato, como
está defi nido no Regulamento Fundador, que
funcione efectiva e efi cientemente e que satisfaça
as expectativas das instituições nacionais e
europeias, dos operadores e do público.
Os novos membros, nomeados por um
período de quatro anos, substituem sete
dos 14 membros do primeiro Conselho de
Administração da EFSA, estabelecido em 2002,
cujo mandato terminou em 30 de Junho de
2008. Foram renomeados dois membros.
A sessão inaugural do novo Conselho decorreu
em Outubro de 2008, em Paris, presidida pela
nova presidente, Diána Bánáti, directora-geral
do Instituto de Investigação Alimentar Central
húngaro (CFRI). Os novos vice-presidentes
são Marianne Elvander e Bart Sangster.
D E S T A Q U E S E R E A L I Z A Ç Õ E S E M 2 0 0 8
Membros recém-nomeados
do Conselho de Administração
Sue Davies, conselheira-geral política
da organização de consumidores «Which?»
do Reino Unido
Piergiuseppe Facelli, director do Serviço
Alimentar e Veterinário para Assuntos
Internacionais do Ministério da Saúde italiano
Matthias Horst, director-geral da Federação
das Indústrias Alemãs das Bebidas
e do Tabaco (BVE)
Milan Pogačnik, ministro da Agricultura,
Florestas e Alimentação da República
da Eslovénia
Jiri Ruprich, director, Instituto Nacional
da Saúde Pública checo
Sinikka Turunen, secretária-geral
da Associação Finlandesa de Consumidores
Bernhard Url, director de Gestão da Agência
para a Saúde e Segurança Alimentar austríaca
(AGES)
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12 D E S T A Q U E S E R E A L I Z A Ç Õ E S E M 2 0 0 8
vizinhos e perto de 400 organizações de apoio
ao trabalho científi co da EFSA, que funcionam
ao abrigo do artigo 36.° (consultar p. 39).
Cooperação com agências da União Europeia
e outros órgãos
A EFSA melhorou igualmente a sua relação com
outras agências da União Europeia, a funcionar em
áreas afi ns, para consolidar a troca de informação
e a cooperação em assuntos de interesse mútuo.
Em Abril de 2008, a EFSA e o Centro Europeu
de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC)
assinaram um memorando de acordo. Este acordo
serve para aumentar a cooperação e a troca de
informação científi ca, especialmente nas áreas
da segurança alimentar, controlo de doenças
transmissíveis, prevenção de doenças infecciosas
e acções de emergência. As duas organizações
cooperaram também em questões relativas à
ocorrência de zoonoses e à gripe das aves.
A EFSA celebrou igualmente um acordo de
cooperação com o Centro Comum de Investigação
da Comissão Europeia, em Novembro, para
fazer avançar a cooperação científi ca e para
contribuir para o desenvolvimento de normas
internacionais de segurança dos géneros
Avançar juntamente com os Estados-Membros
e para além deles
Hoje, a EFSA é um parceiro importante na
comunidade de avaliação de riscos dos
Estados-Membros e internacionalmente,
reconhecida pelas principais instituições e
operadores como autoridade de confi ança
em questões de segurança alimentar.
Em 2008, a Autoridade continuou a estabelecer
ligações ainda mais estreitas com Estados-
-Membros, trabalhando activamente com eles
numa série de frentes como, por exemplo, no
Fórum Consultivo da EFSA, na rede de pontos
focais nacionais, nos projectos de cooperação
científi ca da EFSA e adjudicando também
trabalho científi co preparatório a organizações
existentes na Europa. Para além disso, em 2008,
a directora executiva da EFSA realizou visitas
bilaterais a diversos Estados-Membros, para
se reunir com assessores nacionais de riscos,
gestores de riscos e operadores, para cimentar
um entendimento mútuo ainda maior.
No fi nal de 2008, a EFSA tinha criado redes que
incluíam mais de 1 200 especialistas, agências
nacionais de 27 Estados-Membros e países
Comunidade científi ca mais
alargada da EFSA
Em 2008, os funcionários da EFSA passaram a
ser 395. Destes, 63% estiveram implicados em
actividades científi cas. Dão apoio aos painéis e
ao Comité Científi co da EFSA, compostos por
peritos altamente qualifi cados em avaliação
científi ca de riscos e avaliações nos seus
respectivos campos. Os cientistas da Autoridade
apoiam igualmente as actividades de avaliação
de riscos da EFSA através da recolha de dados,
notifi cação e análise de tendências na
ocorrência de zoonoses, análise entre pares de
pesticidas, cooperação científi ca, riscos
emergentes e metodologias de avaliação. Todos
os membros dos painéis e do Comité Científi co
da EFSA são nomeados através de um
procedimento aberto de selecção com base em
comprovada excelência científi ca (incluindo
experiência em avaliação de riscos e trabalho
científi co de análise entre pares e publicações) e
independência. Para apoiar a EFSA nestes dois
tipos de avaliação, a Autoridade solicita a
peritagem existente nos Estados-Membros. Para
este fi m, a EFSA criou redes com mais de 1 200
peritos científi cos, 30 agências nacionais para a
segurança alimentar e cerca de 400
organizações científi cas nacionais.
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de riscos emergentes e no desenvolvimento de
actividades de comunicação coerentes sobre
os riscos da cadeia alimentar e dos alimentos
para animais. Nessa medida, ainda em 2008,
a Autoridade continuou a desenvolver novas
parcerias e a fortalecer alianças existentes.
Ao longo de 2008, a EFSA acolheu igualmente
a visita de delegações, representantes e
funcionários de autoridades de segurança
alimentar dos Estados Unidos, China, Nova
Zelândia e Japão, que se deslocaram para fi car
a conhecer melhor o modo de funcionamento
da EFSA e para explorar possibilidades de outras
cooperações. A Autoridade iniciou igualmente
os preparativos da visita, em Março de 2009,
à Food and Drug Administration (FDA) norte-
-americana e a outras organizações como, por
exemplo, o Centro de Prevenção e Controlo
das Doenças (CDC) e o Departamento da
Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Pela primeira vez, a EFSA conjugou esforços
com a OMS e a FAO para a organização de um
seminário sobre uma questão que preocupa
toda a gente: os impactos para a saúde das
alterações climáticas na segurança alimentar
e da água, bem como na nutrição. Este
evento teve lugar em Roma, em Outubro,
enquadrado no Dia Mundial da Alimentação. �
Europeia, e começou a cooperar com a antiga
República jugoslava da Macedónia. Realizaram-
-se seminários, «workshops» e circuitos de
estudo relacionados com segurança alimentar
e avaliação dos riscos, comunicação e gestão,
graças ao programa de pré-adesão fi nanciado
pela Comissão. Juntamente à participação em
reuniões da EFSA, o programa ajuda a preparar
os peritos do país candidato para uma eventual
futura cooperação com a EFSA assim que os seus
países se tornem membros efectivos da UE.
Para além disso, a EFSA organizou o terceiro
encontro de agências europeias sobre a
construção de redes com um foco no programa
de pré-adesão da União Europeia e respectiva
política de vizinhança. No Outono de 2008, nove
agências da União Europeia e representantes da
Comissão Europeia reuniram-se nas instalações
da EFSA para trocar informação e boas práticas.
Laços mais estreitos com autoridades
e organizações internacionais similares
A cooperação internacional é essencial para a
troca de informação, dados e boas práticas. As
parcerias globais revestem-se igualmente de
grande importância na identifi cação precoce
alimentícios e alimentos para animais. O objectivo
é garantir o fornecimento de informação adicional
para as avaliações dos riscos, a aplicação de
normas harmonizadas na geração de dados e
a troca de boas práticas analíticas. A EFSA e o
CCI irão continuar a colaborar estreitamente na
identifi cação de áreas problemáticas com impacto
nos consumidores europeus e no desenvolvimento
de soluções científi cas inovadoras.
A EFSA continuou igualmente a estabelecer
alianças mais estreitas com outras agências, em
2008, através de uma visita da directora executiva
da EFSA à Agência Europeia de Medicamentos
(EMEA), e de uma visita dos representantes da
Agência Europeia dos Produtos Químicos (ECHA)
à EFSA. A EFSA possui mandatos conjuntos sobre
resistência antimicrobiana com a EMEA e o Centro
Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças
(ECDC), com quem realiza igualmente todos os
anos um relatório comunitário anual de síntese.
Assistência em matéria de segurança alimentar
aos países em fase de pré-adesão
A EFSA continuou a trabalhar com as autoridades
da segurança alimentar da Croácia e da Turquia,
no âmbito do programa de pré-adesão à União
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desenvolvimento e aplicação de procedimentos
operativos normalizados mais específi cos.
Foram igualmente desenvolvidos instrumentos de
controlo e planeamento para apoiar a prioritização
do trabalho. De igual modo, a coordenação de
prioridades com a Comissão ajudou a EFSA a focar-
-se nos pedidos mais importantes. Estabeleceu-se
igualmente um comité de análise de mandatos
semanal, que incluiu a directora executiva e os
directores da EFSA, para analisar e tratar de uma
forma integrada todos os pedidos feitos à EFSA.
Com todos estes procedimentos em curso, a
organização do trabalho científi co da EFSA
amadureceu. Isto assegura a prestação de
avaliações de risco oportunas e de alta qualidade
pela EFSA aos gestores de risco da Europa que,
por sua vez, asseguram a protecção dos cidadãos
europeus e a segurança dos géneros alimentícios
e dos alimentos para animais na Europa.
Várias iniciativas deram mais apoio aos painéis:
os níveis de efectivos aumentaram bastante,
especialmente nas unidades dedicadas às
candidaturas, e foram contratadas externamente
outras actividades através da celebração de
contratos e subsídios no valor de 5,5 milhões de
euros, em 2008, comparativamente com os 2,9
milhões em 2007. Para além disso, aumentou
o número de peritos externos a dar assistência
aos painéis nos grupos de trabalho e foi
melhorado o apoio da DG Cooperação Científi ca
e Assistência (SCA, sigla inglesa), especialmente
na área da recolha de dados e estatística.
A qualidade da informação científi ca mereceu
atenção especial em 2008. Iniciou-se o sistema
de auto-avaliação, avaliação interna e avaliação
externa da garantia de qualidade da EFSA
(consultar p. 38), que começou pela auto-avaliação
de todas as informações científi cas e por uma
avaliação interna de informações seleccionadas
aleatoriamente. A garantia de qualidade foi
igualmente reforçada através de uma crescente
documentação dos fl uxos de trabalho e do
Em 2008, o volume de trabalho científi co continuou
a crescer. Os pedidos de consulta científi ca,
sobretudo da Comissão Europeia, aumentaram
de cerca de um, em 2007, para dois por dia, em
2008. A informação científi ca também registou
um aumento signifi cativo. Foi concretizado um
total de 489 informações científi cas em 2008. As
tarefas de recolha de dados também aumentaram
consideravelmente, para 129. Para dar resposta ao
volume cada vez maior de trabalho relativamente a
substâncias encontradas nos géneros alimentícios
e nas embalagens dos produtos alimentares,
começaram a funcionar dois novos painéis, em
substituição do antigo painel AFC (consultar p. 17).
2. DUPLA AVALIAÇÃO DOS RISCOS E CONSULTA CIENTÍFICA
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Committed to ensuring that Europe’s food is safe
2008
A compendium of all EFSA scientifi c opinions, statements, guidance and reports
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D E S T A Q U E S E R E A L I Z A Ç Õ E S E M 2 0 0 8
Defi nição das informações científi cas
da EFSAEm 2008, a EFSA redefi niu o modo de classifi cação das suas
informações científi cas. Há dois grandes grupos de
informações científi cas: os pareceres dos painéis e do Comité
Científi co e outras informações científi cas. O primeiro reúne as
informações dos painéis e do Comité Científi co como, por
exemplo, pareceres genéricos e pareceres sobre candidaturas,
declarações e orientação. O segundo reúne todas as
informações científi cas, incluindo as informações adoptadas
por um painel ou pelo Comité Científi co. Estas podem ser as
declarações ou orientação da EFSA, uma conclusão resultante
da análise entre pares de pesticidas, um parecer
fundamentado (um termo utilizado para a análise entre pares
de teores máximos de resíduos) e um relatório técnico ou
científi co da EFSA.
Para além disso, 2008 testemunhou uma mudança na
classifi cação das questões. Em 2008, como em 2007, a EFSA
recebeu muitos mandatos do Parlamento Europeu, da
Comissão Europeia, dos Estados-Membros ou de si própria,
isto é, um pedido de autotarefa. Enquanto anteriormente
podia haver um mandato na origem de uma ou mais
informações científi cas, agora os componentes individuais
dos mandatos estão divididos pelas várias questões, o que dá
azo a uma ou várias informações científi cas. Isto explica, em
parte, o signifi cativo aumento de questões recebidas em
2008, comparativamente a 2007.
Informação científi ca da EFSA
Painel
Pareceres do
Painel/Comité
Científi co (*)
Outras
informações
científi cas
Consultas
públicas
Comité Científi co (CC) 3 4 4
Aditivos alimentares e embalagens (AFC) 56 0 2
Saúde e bem-estar dos animais (AHAW) 13 0 0
Aditivos alimentares e fontes de nutrientes (ANS) 12 0 0
Riscos biológicos (BIOHAZ) 12 3 1
Materiais em contacto com géneros
alimentícios, enzimas, aromatizantes (CEF)
21 0 0
Contaminantes (CONTAM) 15 4 0
Aditivos alimentares para animais (FEEDAP) 41 0 0
Organismos geneticamente modifi cados (GMO) 18* 0 3
Nutrição (NDA) 53 0 3
Produtos fi tossanitários (PPR) 4 34 6
Fitossanidade (PLH) 32 0 1
Metodologia de avaliação (AMU) - 15 0
Exposição de recolha de dados (DATEX) - 17 0
Riscos emergentes (EMRISK) - 2 0
Cooperação científi ca (SCO) - 27 0
Zoonoses - 17 0
Pesticidas (PRAPeR) - 86 18
Total 280 209 38
Total de informações científi cas 489
(*) Cinco co-adopções
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actualmente em fase de teste. Espera-se uma versão
fi nal a ser publicada no Verão de 2009.
O Comité Científi co preparou igualmente um parecer
sobre os potenciais riscos da nanociência e
nanotecnologias na segurança dos géneros
alimentícios e dos alimentos para animais e no
ambiente. Isto surge no seguimento de uma questão
da Comissão Europeia sobre a possibilidade de as
actuais abordagens das avaliações de riscos poderem
ser adequadamente aplicadas a esta nova tecnologia.
O parecer da EFSA aborda os possíveis riscos da
utilização de nanomateriais modifi cados
deliberadamente introduzidos na cadeia alimentar e
fornece orientação sobre avaliação de riscos,
recomendando uma abordagem para cada caso.
Solicita igualmente mais dados e investigação para
abordar as imprecisões existentes nesta área.
O projecto de parecer foi apresentado aos parceiros da
EFSA, em Outubro, e aos Estados-Membros da União
Europeia através do Fórum Consultivo. Foi lançada
uma consulta pública no sítio web da EFSA, entre
meados de Outubro e Dezembro. O Comité Científi co
terminou o seu parecer no início de 2009, tomando em
consideração os comentários recebidos nessa altura.
O parecer fi nal irá ajudar a Comissão a investigar
medidas apropriadas nesta matéria.
Ao longo de 2008, o Comité Científi co esteve
envolvido no desenvolvimento de abordagens
novas e harmonizadas para a avaliação de riscos.
Em particular, foi homologado um documento de
orientação sobre transparência na avaliação de
riscos para consulta pública. Este documento visa
mostrar, mais clara e amplamente, as abordagens
utilizadas para se assegurar a transparência dos
aspectos científi cos das avaliações de riscos. A sua
adopção está prevista para o início de 2009.
O Comité Científi co trabalhou igualmente em
avaliações de questões de segurança alimentar,
abrangendo desde a clonagem e a nanotecnologia
até aos botânicos.
Botânicos e produtos derivados (complementos de
plantas, algas, fungos ou líquenes) encontram-se
amplamente disponíveis por toda a União Europeia
sob a forma de complementos alimentares. A maior
parte destes produtos é utilizada há anos. Visto não
haver actualmente na UE legislação orientadora sobre
o modo de avaliar a segurança destes produtos, a EFSA
desenvolveu uma abordagem de base científi ca para
avaliar os aspectos da segurança alimentar dos
botânicos. Em Junho de 2008, a EFSA publicou um
projecto de documento preparatório sobre a avaliação
da segurança dos botânicos e produtos botânicos,
Encarregado de fornecer pareceres e consulta aos
gestores de riscos, sobre questões científi cas de
natureza multidisciplinar, o Comité Científi co é
igualmente responsável pela coordenação geral
do trabalho científi co da EFSA e por assegurar
a consistência das abordagens científi cas
utilizadas pelos painéis científi cos. Foca-se no
desenvolvimento e promoção de abordagens
científi cas novas e harmonizadas sobre avaliação
de riscos e perigos dos géneros alimentícios e
alimentos para animais em áreas em que ainda
não se encontram defi nidas metodologias ao
nível da União Europeia. O Comité Científi co
também presta consulta estratégica à directora
executiva da EFSA.
2.1. UNIDADES E PAINÉIS CIENTÍFICOS DA EFSA: UM 2008 PRODUTIVO
Comité Científi co da EFSA, Dezembro de 2008
Comité Científi co: uma competência alargada
– da harmonização de avaliações à nanotecnologia
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exigir a utilização de plástico reciclado no contacto
com géneros alimentícios apenas quando obtidos
através de processos cuja segurança tenha sido
avaliada pela EFSA.
O painel AFC deixou de existir em 2008. Foi
substituído pelo painel dos aditivos alimentares e
das fontes de nutrientes adicionados aos géneros
alimentícios (ANS) e pelo painel dos materiais em
contacto com os géneros alimentícios e das
enzimas, aromatizantes e auxiliares tecnológicos
(CEF). O novo acordo permite à EFSA satisfazer
melhor as necessidades a médio e a longo prazo
nestas áreas da sua competência, bem como
responder ao elevado volume de pedidos de
consulta científi ca com prazos apertados.
Antes de entregar o seu trabalho aos dois novos
painéis, o painel AFC trabalhou essencialmente, em
2008, na avaliação da segurança dos
aromatizantes, das fontes de nutrientes, dos
aditivos alimentares e dos materiais em contacto
com os géneros alimentícios.
BPA, especialmente se forem alimentados com
biberões de plástico de policarbonato. A EFSA
estipulou uma dose diária tolerável (TDI, sigla inglesa)
de BPA, na sua avaliação de riscos publicada em
Janeiro de 2007. O painel concluiu que esta TDI
oferece uma margem de segurança sufi ciente para
crianças e adultos. No seguimento de novas provas
dos Estados Unidos e do Canadá, entre outras, o
painel AFC conduziu uma outra avaliação de BPA, em
2008, abordando a diferença entre crianças e adultos
na eliminação de BPA do organismo. O painel
concluiu que as crianças seriam capazes de eliminar o
BPA do organismo, e as conclusões da anterior
avaliação de riscos continuaram válidas.
Em Julho de 2008, o painel AFC publicou
igualmente orientações para candidatos sobre a
avaliação da segurança dos processos de reciclagem
utilizados na produção de plástico reciclado para
embalagens de produtos alimentares. Isto seguiu-se
ao novo regulamento europeu sobre plásticos a
Desde a criação da EFSA, o painel dos aditivos alimentares, aromatizantes, auxiliares
tecnológicos e materiais em contacto com os géneros alimentícios (painel AFC) contribuiu
signifi cativamente para a avaliação de riscos da União Europeia das substâncias adicionadas
aos géneros alimentícios. As áreas de actividades estavam relacionadas com a segurança de
aromatizantes, materiais em contacto com os géneros alimentícios, fontes de nutrientes e
aditivos alimentares, incluindo corantes alimentares.
AFC: a segurança de aromatizantes, fontes de nutrientes,
aditivos alimentares e embalagens
O painel AFC avaliou igualmente um estudo feito no
Reino Unido, conhecido como o «Estudo de
Southampton». O estudo de McCann et al sugeriu
uma ligação entre o comportamento das crianças e a
ingestão de duas misturas de determinados corantes
alimentares e do conservante benzoato de sódio. A
EFSA concluiu que, devido ao reduzido número de
provas e às consideráveis imprecisões, o estudo não
podia servir de base na reavaliação das doses diárias
admissíveis das substâncias utilizadas neste estudo.
O painel examinou igualmente toda a informação
científi ca nova e recente existente sobre o bisfenol A
(BPA), um químico cuja utilização está autorizada
nos materiais em contacto com os géneros
alimentícios na União Europeia. As pessoas são
expostas ao BPA nos géneros alimentícios pela sua
presença, por exemplo, no plástico de
policarbonato. Os lactentes fi cam mais expostos ao
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Desde então, foram analisados centenas de
dossiês e, no interesse da protecção dos
consumidores, a EFSA teve de devolver alguns
deles por falta de informação.
De acordo com as prioridades defi nidas com a
Comissão Europeia, o painel ANS concentrou o seu
trabalho na avaliação das fontes de nutrientes em
complementos alimentares e emitiu 12 pareceres
em 2008.
Os complementos alimentares são fontes
concentradas de nutrientes ou outras substâncias
com um efeito psicológico nutricional que actua
como complemento de uma dieta normal. São
comercializados sob a forma de comprimidos,
medicamentos, cápsulas ou líquidos doseados.
Integrado no processo europeu de harmonização
de complementos alimentares na União Europeia,
está a ser criada uma lista de fontes autorizadas de
vitaminas ou minerais, que podem ser adicionados
com propósitos nutricionais específi cos aos
complementos alimentares.
A Comissão pediu à EFSA pareceres científi cos
sobre segurança e biodisponibilidade destas fontes
de nutrientes, antes de qualquer aprovação à sua
utilização continuada com objectivos nutricionais
em complementos alimentares. A EFSA
homologou orientações para ajudar as empresas a
compreender o tipo de dados científi cos
necessários sobre os seus produtos, com vista à
realização de uma avaliação de riscos.
O painel dos aditivos alimentares e das fontes de
nutrientes adicionados aos géneros alimentícios
(ANS) trata de questões de segurança na utilização
de aditivos alimentares, fontes de nutrientes
e de outras substâncias deliberadamente
adicionadas aos géneros alimentícios, à excepção
de aromatizantes e enzimas. O novo painel
ANS começou a trabalhar em Julho de 2008,
após o anterior painel dos aditivos alimentares,
aromatizantes, auxiliares tecnológicos e materiais
em contacto com os géneros alimentícios (AFC) ser
substituído pelos painéis ANS e CEF.
ANS: a segurança de aditivos alimentares e fontes de nutrientes em complementos alimentares
Primeira reunião do painel ANS, Julho de 2008
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Quando se verifi cam discrepâncias nos dados
necessários para avaliar os riscos (por exemplo, nas
especifi cações, toxicidade, exposição), a EFSA
notifi ca os candidatos e a Comissão Europeia.
No seu trabalho, a EFSA identifi cou 360 substâncias
que, com base na sua estrutura química, podem
ser genotóxicas. Visto que a questão da
genotoxicidade não foi clarifi cada, estas
substâncias não voltaram a ser avaliadas. O
conjunto disponível de dados da genotoxicidade
destes compostos foi avaliado e foram encontradas
discrepâncias. Os estudos relevantes necessários
encontram-se defi nidos numa estratégia de teste
da genotoxicidade, desenvolvida para este grupo
de aromatizantes.
No fi nal de 2008, cerca de 85% dos aromatizantes
autorizados nacionalmente passaram na avaliação
da EFSA. Em 2008, o painel AFC adoptou 41
pareceres sobre aromatizantes e o painel CEF
adoptou outros sete pareceres e duas declarações
sobre aromatizantes. O prazo para terminar o
programa de avaliação é 31 de Dezembro de 2009.
Está a ser harmonizado o quadro regulamentar
europeu para os aromatizantes. Cerca de 2 800
substâncias autorizadas nacionalmente têm de ser
adicionalmente submetidas a um programa
uniforme da União Europeia de avaliação da
segurança. Os aromatizantes que conseguirem
passar irão fazer parte de uma lista positiva de
aromatizantes que podem ser adicionados aos
géneros alimentícios. O procedimento de
aprovação destas substâncias é baseado na
avaliação científi ca da EFSA.
A EFSA dividiu as 2 800 substâncias actualmente
utilizadas na UE em grupos de aromatizantes com
base em semelhanças na estrutura química e no
metabolismo. Cada grupo está a ser avaliado para
garantir a segurança dos compostos para a saúde
humana. Os cientistas da EFSA consideram os
níveis de ingestão, absorção, metabolismo e dados
de toxicidade, nas avaliações dos grupos de
aromatizantes (FGE).
CEF: avaliação da segurança dos aromatizantes
O painel CEF trata de questões relativas à
segurança da utilização de materiais em
contacto com os géneros alimentícios, enzimas,
aromatizantes e auxiliares tecnológicos (CEF).
O painel começou a trabalhar em Julho de 2008,
juntamente com o painel ANS, após o anterior
painel dos aditivos alimentares, aromatizantes,
auxiliares tecnológicos e materiais em contacto
com os géneros alimentícios (AFC) ter deixado
de existir.
Painel CEF, primeira reunião, Julho de 2008
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• disponibilidade limitada de
medicamentos veterinários;
• alimentos comerciais para animais que não
satisfazem as necessidades alimentares
básicas das várias espécies e problemas
derivados de alterações nas formulações
ou más condições de armazenamento.
Uma vez que as várias práticas de cultura afectam
distintamente o bem-estar dos peixes, a EFSA
recomenda o controlo permanente. É necessário
desenvolver a investigação relativa à alimentação dos
animais, à densidade de criação e ao desenvolvimento
de uma terapêutica veterinária e vacinas.
Para além dos cinco pareceres sobre o bem-estar
das espécies individuais de peixes, o painel
adoptou um parecer, em Janeiro de 2009, sobre a
abordagem geral ao bem-estar dos peixes tendo
em conta a sua biologia e fi siologia.
relativa às normas mínimas de protecção dos animais
de criação ou nos locais de criação, incluindo peixe, e
outras orientações e recomendações internacionais,
entre as quais o trabalho desenvolvido pela
Organização Mundial da Saúde Animal (OIE) e pelo
Conselho da Europa.
Em 2008, o painel AHAW adoptou cinco pareceres
sobre o bem-estar das principais espécies de peixe
de viveiro na Europa: salmão-do-atlântico, truta,
enguia europeia, robalo-legítimo, dourada e carpa.
Nas suas avaliações dos riscos, o painel ordenou os
potenciais perigos para o bem-estar. Apresentam
uma sólida base para os gestores de riscos avaliarem
e melhorarem os sistemas de zootecnia, de modo a
evitar-se a dor, nervosismo e sofrimento desnecessário
aos animais e a melhorar-se o seu bem-estar sempre
que possível. Exemplos de potenciais perigos incluem:
• baixa qualidade da água com efeitos
danosos na saúde do peixe;
O painel da saúde e bem-estar dos animais
(AHAW) presta pareceres e consulta
principalmente relacionados com animais
para consumo, incluindo peixe. Cobre todos
os aspectos das doenças dos animais e do seu
bem-estar. Em 2008, o painel levou a cabo um
estudo aprofundado para identifi car perigos
para o bem-estar na aquicultura e publicou cinco
pareceres sobre o bem-estar dos peixes.
Cerca de metade do peixe servido na Europa vem
agora de viveiros. Com o aumento da piscicultura
em larga escala e da cultura de outras espécies
aquáticas, decisores, cientistas e consumidores
concentram a sua atenção no modo como o peixe
está realmente a ser cultivado hoje e no modo como
isso afecta o seu bem-estar.
Nessa medida, a Comissão Europeia solicitou à EFSA a
avaliação do modo como os diferentes sistemas de
piscicultura afectam o bem-estar das principais
espécies de peixe cultivadas na UE. Nas suas
avaliações, a EFSA teve em conta a directiva da UE
AHAW: painel da saúde e bem-estar de peixes de viveiro
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de staphylococcus aureus resistente à meticilina
(MRSA) e podem ser um risco emergente associado
aos géneros alimentícios. A carne de aves parece
ser igualmente uma fonte principal de exposição
humana à resistência às fl uoroquinolonas e foram
encontradas bactérias resistentes à cefalosporina
na carne de aves, porco e vaca.
O parecer fez recomendações quanto à prevenção
e controlo da transmissão, realçando a importância
das boas práticas de higiene em todas as etapas da
cadeia alimentar. Por exemplo, controlar e restringir
a utilização antimicrobiana pode ter um forte
impacto na redução da ocorrência de bactérias AMR
nos géneros alimentícios. O painel concluiu que
estas descobertas exigem de todos os operadores
uma resposta que previna o desenvolvimento
e a propagação da resistência antimicrobiana.
gama com um alcance diferente e cada vez maior de
bactérias resistentes, particularmente através de:
• géneros alimentícios contaminados por bactérias
presentes em animais vivos;
• produtos frescos de campos recentemente
irrigados com água contaminada;
• géneros alimentícios contaminados durante o
manuseamento e preparação.
Campylobacter e salmonella resistente espalham-se
sobretudo através dos géneros alimentícios: a
salmonella, sobretudo pela contaminação de carne
de aves, ovos, carne de porco e carne de vaca; e a
campylobacter, pela carne de aves. Os produtos de
origem animal também são uma potencial fonte
A exposição a bactérias resistentes antimicrobianas
(AMR) é um risco biológico emergente que mata
anualmente milhares de europeus. Trata-se de uma
grande preocupação, visto que os antimicrobianos
se tornaram menos efi cazes no combate às
infecções humanas. Em 2008, o painel Biohaz
decidiu analisar a fundo o papel do consumo e do
processamento de géneros alimentícios, expondo
indivíduos a bactérias resistentes antimicrobianas
(AMR). O parecer fi nal foi publicado em Agosto de
2008, após consulta pública. A EFSA recebeu
comentários e dados adicionais da Agência
Europeia de Medicamentos (EMEA), do Centro
Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças
(ECDC), das autoridades nacionais em matéria de
segurança alimentar e da indústria alimentar.
A principal conclusão é que a actual utilização de
agentes antimicrobianos ao longo da cadeia
alimentar contribui signifi cativamente para uma
Biohaz: o papel dos géneros alimentícios na criação
de resistência humana aos antimicrobianos
O painel da EFSA de riscos biológicos (Biohaz) trata dos riscos biológicos relacionados com a segurança alimentar,
doenças de origem alimentar, encefalopatias espongiformes transmissíveis (TSE), microbiologia alimentar,
higiene alimentar e questões associadas à gestão de detritos. A resistência aos antimicrobianos teve um papel
proeminente no trabalho do painel, em 2008.
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22 D E S T A Q U E S E R E A L I Z A Ç Õ E S E M 2 0 0 8
Numa dieta equilibrada, os vegetais e a fruta
podem representar mais de metade, ou até
mesmo três terços, de toda a ingestão de
nitrato. O painel analisou uma variedade de
cenários alimentares assente num consumo
de vegetais e fruta de 400 g/pessoa/dia,
recomendado pela Organização Mundial da
Saúde (OMS). Compararam-se as estimativas
de exposição ao nitrato com a dose diária
admissível (ADI) para o nitrato; para a maioria
dos europeus, os teores diários de nitrato
estão perfeitamente dentro da ADI.
O ponto crucial da exposição alimentar aos nitratos
não é a quantidade de vegetais, mas o tipo de
vegetais consumido. Só 2,5% da população, em
alguns Estados-Membros, consome grandes
quantidades apenas de vegetais de folhas, facto
que poderia levar a que se excedesse a ADI. Não é
provável que os vegetarianos e os vegans excedam
a ADI. Contudo, quem consome mais de 47 gr de
rúcola por dia poderá exceder a ADI. No geral,
concluiu-se, após a avaliação dos riscos e benefícios
para os consumidores dos nitratos nos vegetais,
que os benefícios suplantam os potenciais riscos.
O nitrato existe naturalmente nos alimentos e é
um aditivo alimentar aprovado. Está presente na
fruta, vegetais, conservas de carne e água potável.
As concentrações são mais elevadas em folhas
do que em sementes ou tubérculos e também
variam de acordo com o grau de utilização de
fertilizantes, ou de exposição à luz solar. Embora
seja relativamente não tóxico, quando os humanos
o convertem em nitrito ou em monóxido de azoto,
no organismo, o nitrato pode ser prejudicial à
saúde. Embora o consumo de mais vegetais seja
altamente recomendado pelos seus benefícios
para a saúde, os consumidores estão em risco?
A Comissão Europeia pediu à EFSA que
ponderasse os riscos e os benefícios para a saúde
dos consumidores do nitrato nos vegetais, visto
planear rever a respectiva legislação europeia.
O painel Contam analisou dados sobre os
teores de nitrato nos vegetais. Perto de 42 000
resultados, oriundos de 20 Estados-Membros e
da Noruega, foram utilizados, juntamente com
a concisa base de dados europeia de consumo
de géneros alimentícios da EFSA, para se estimar
a exposição alimentar ao nitrato na Europa.
O painel dos contaminantes da cadeia alimentar
(Contam) é responsável pelas questões dos
contaminantes na cadeia alimentar e dos alimentos
para animais e por substâncias indesejáveis
como, por exemplo, tóxicos naturais, micotoxinas
e resíduos de substâncias não autorizadas, não
abrangidos por outros painéis. Em 2008, o trabalho
do painel incluiu uma análise de riscos-benefícios
dos nitratos numa dieta rica em vegetais, o primeiro
parecer deste género para a EFSA.
Contam: avaliação dos riscos e benefícios dos nitratos numa dieta rica em vegetais
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Com estas orientações de fácil utilização, a EFSA
apresenta também, de uma forma transparente, o
modo como o painel FEEDAP avalia as aplicações
apresentadas. Os documentos contêm uma série
de hiperligações para textos regulamentares e
outros documentos relevantes que facultam a
necessária informação de base. Os fl uxogramas
dentro dos documentos orientadores («controlo
rápido») ajudam os candidatos a seleccionar
os estudos sobre segurança exigidos. Por
último, os modelos ajudam a apresentar os
estudos de efi cácia e segurança exigidos, bem
como o design experimental dos estudos.
O FEEDAP preparou igualmente um
documento com orientações administrativas
que ajude os candidatos a cumprir os vários
procedimentos administrativos, previstos
nos actos legislativos, na preparação e
apresentação dos dossiês e das aplicações.
compreender os requisitos das orientações da
Comissão, aumentando assim a consistência
e a qualidade dos dossiês apresentados.
Foram publicados 15 novos documentos
orientadores. Podem ser divididos em
três conjuntos de documentos sobre:
• categorias específi cas dos aditivos alimentares
(por exemplo, aditivos tecnológicos alimentares);
• questões horizontais incluindo, por exemplo,
orientações sobre estudos da efi cácia e tolerância
em determinados animais, aditivos microbianos,
segurança do consumidor, segurança da
utilização e avaliação de riscos ambientais;
• reavaliação de determinados
aditivos já autorizados.
Em Maio de 2008, a Comissão Europeia emitiu
novas regras relativas à preparação de aplicações
de aditivos alimentares, respectiva avaliação e
autorização. Estas regras estabeleceram os dados
científi cos que devem ser apresentados para a
identifi cação e caracterização do aditivo em causa.
Defi niram igualmente os estudos necessários
para se demonstrar a sua efi cácia e segurança
para os humanos, animais e para o ambiente.
Com o aproximar do prazo para a apresentação
de aplicações para reavaliação, e consciente
da situação que os candidatos enfrentavam,
a EFSA actuou. O painel FEEDAP fez uma
proposta de orientação, pormenorizada e
de fácil utilização, para apoiar os candidatos
na preparação e apresentação das suas
aplicações. Os documentos orientadores daí
resultantes, publicados na segunda metade
de 2008, destinam-se a apoiar os candidatos a
FEEDAP: orientação para aplicações de aditivos alimentares
O painel da EFSA dos aditivos e produtos ou substâncias utilizados nos alimentos para animais (FEEDAP) avalia
cada novo aditivo e/ou nova utilização de um aditivo alimentar para animais sujeito a autorização. Em 2008,
adoptou vários documentos com orientações administrativas e técnicas para aplicações.
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24 D E S T A Q U E S E R E A L I Z A Ç Õ E S E M 2 0 0 8
igualmente conselhos sobre a adequada análise
estatística dos dados coligidos e incorpora
orientações sobre avaliação de riscos das plantas
GM que contêm elementos sobrepostos.
Foi realizada uma consulta pública sobre o projecto
de documento orientador, no Verão de 2008.
A actualização do documento orientador foi
apresentada à Comissão Europeia e aos Estados-
-Membros. Irá ser utilizada pela Comissão para o
projecto de regulamento da Comissão, incluindo
orientações para avaliação dos riscos das plantas
geneticamente modifi cadas e géneros alimentícios
derivados e alimentos derivados para animais,
em anexo.
O painel revê regularmente as suas orientações,
tendo em conta desenvolvimentos científi cos e
experiência adquirida através das avaliações dos
riscos. Em Junho de 2008, o painel publicou a
actualização do documento orientador da
avaliação dos riscos das plantas geneticamente
modifi cadas e géneros alimentícios derivados e
alimentos derivados para animais.
O documento revisto inclui orientação actualizada
sobre o papel dos ensaios sobre alimentos para
animais com material inteiramente vegetal para
testar a toxicidade, com base no relatório
adoptado em Setembro de 2007, e sobre o design
experimental dos ensaios de campo. Inclui
O painel dos organismos geneticamente
modifi cados (GMO) realiza avaliações dos riscos
dos géneros alimentícios GM e das aplicações
de alimentos para animais, presta consulta
científi ca em resposta a pedidos ad hoc dos
gestores de riscos e identifi ca questões científi cas
que exigem maior atenção. No âmbito da sua
competência, o painel GMO cria documentos
orientadores para clarifi car a sua abordagem à
avaliação dos riscos e assegurar a transparência
do seu trabalho. Estes documentos também
proporcionam às empresas orientações para a
preparação e apresentação de aplicações.
GMO: orientação actualizada sobre plantas GM
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o consumo de géneros alimentícios específi cos para
uma alimentação saudável com base em
recomendações nutricionais e em provas científi cas
sobre a relação entre dieta e doença crónica.
Consequentemente, o painel deu o seu projecto de
parecer sobre o processo científi co, realçando o
desenvolvimento, controlo e avaliação de
orientações dietéticas na UE. Concluiu não ser
exequível estabelecer-se orientações efi cazes e
pormenorizadas para serem utilizadas em toda a
UE. As prioridades da saúde pública relativas à
dieta e os padrões de consumo são diferentes de
país para país. Nessa medida, os Estados-Membros
da UE foram aconselhados a adaptar orientações às
necessidades dos seus cidadãos.
Quer o projecto de parecer relativo às orientações
dietéticas alimentares quer a respectiva
abordagem para o estabelecimento de valores
diários de referência foram submetidos a consulta
pública, em 2008.
valores de referência como, por exemplo, valor
médio, nível de consumo adequado e o limiar de
consumo mais reduzido.
Para assgurar uma abordagem consistente,
o painel trabalhou primeiro sólidos princípios
científi cos para estabelecer os VRD. O painel
redigiu também um parecer relativo aos valores
diários de referência para a água, porque uma
hidratação adequada do organismo é essencial
para assegurar o equilíbrio nutricional.
Para conhecimento público, é geralmente preferível
referir as recomendações para o consumo de
substâncias ou nutrientes individuais em termos
alimentares. Neste contexto, a Comissão solicitou à
EFSA que desse orientação aos Estados-Membros
sobre a tradução de recomendações nutricionais em
termos de orientações dietéticas alimentares
práticas. Tais orientações são recomendações sobre
O principal objectivo das recomendações
nutricionais é assegurar aos consumidores a
possibilidade de usufruirem de uma dieta que
ofereça energia e nutrientes para um óptimo
crescimento, desenvolvimento, funcionamento e
saúde ao longo da vida. A Comissão Europeia
solicitou à EFSA que analisasse e, se necessário,
actualizasse as anteriores recomendações do
Comité Científi co da Alimentação Humana com os
consumos de referência para determinados
elementos nutritivos energéticos. O trabalho da
EFSA irá assegurar que a acção da UE nesta área
da nutrição seja alicerçada pela mais recente
consulta científi ca.
O trabalho da EFSA na defi nição de valores diários
de referência (VRD) actualizados relativamente a
energia, água, hidratos de carbono, gorduras e
proteínas começou em 2008. Os valores diários de
referência incluem recomendações de nutrientes e
NDA: contribuição para uma dieta saudável
O painel NDA trata de questões relativas à alimentação humana, produtos dietéticos e alergias aos géneros alimentícios. Faz também
consulta sobre assuntos afi ns como, por exemplo, novos alimentos (isto é, alimentos ou ingredientes que não tenham sido consumidos
na União Europeia em quantidades signifi cativas até 15 de Maio de 1997). Em 2008, muito do seu trabalho versou a actualização de
recomendações dietéticas sobre nutrientes e energia e o regulamento da UE relativo a alegações nutricionais e de saúde.
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No seguimento dos pedidos da Comissão Europeia,
o painel PLH produziu 30 pareceres científi cos
relativos a inimigos dos vegetais. O painel avaliou
os riscos colocados pelos vários inimigos dos
citrinos e da banana nos departamentos
ultramarinos franceses de Guadalupe, Guiana
Francesa, Martinica e Reunião. O painel analisou a
documentação enviada pelas autoridades
francesas e identifi cou e avaliou dados técnicos e
científi cos adicionais. Concluiu que quase todas as
pestes estudadas podiam ameaçar a produção de
géneros alimentícios nestes departamentos
ultramarinos e, assim, deviam candidatar-se à lista
de organismos nocivos da União Europeia.
Em 2008, a EFSA solicitou ao painel PLH que
desenvolvesse um documento orientador sobre a
apreciação das avaliações dos riscos de doença
feitas pelos Estados-Membros ou terceiros. As
avaliações dos riscos de doença podem ser
utilizadas para justifi car medidas fi tossanitárias
exigidas pela legislação europeia. Este é um
trabalho inovador nesta área, visto não existir
anteriormente tal orientação.
O documento orientador descreve o processo e os
critérios a utilizar numa apreciação científi ca de uma
avaliação dos riscos de doença. A consulta pública a
este documento começou no início de 2009.
O painel da Fitossanidade (PLH) da EFSA presta
consulta científi ca relativa aos riscos colocados
pelas pestes capazes de destruir vegetais,
produtos vegetais, ou a biodiversidade na UE.
O painel avalia esses riscos para assegurar a
protecção e segurança da cadeia alimentar.
PLH: consulta científi ca orientadora relativa aos riscos colocados
pelos inimigos dos vegetais
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à avaliação do risco de mortalidade e efeitos para a
reprodução em aves e mamíferos. Numa
abordagem nivelada, a avaliação dos riscos do
pesticida começa pela utilização de dados
conservativos fundamentais (por exemplo, de
estudos laboratoriais graves). Se o risco desta
avaliação não for aceitável, de acordo com a
legislação europeia, tem-se acesso então a dados
resultantes de estudos mais complexos, a um nível
mais elevado, que aportem mais realismo e
reduzam a imprecisão.
Numa segunda etapa, um grupo de trabalho
conjunto, com representantes da EFSA e gestores
de riscos da Comissão e dos Estados-Membros, irá
utilizar o parecer e centrar-se nos aspectos da
gestão de riscos.
competências da EFSA. Nesse sentido, decidiu
enveredar por uma abordagem em duas etapas.
Em 2008, o painel PPR adoptou um parecer, no
seguimento de uma ampla consulta pública e aos
operadores, sobre abordagens apropriadas para
avaliação do impacto directo dos pesticidas nas
aves e mamíferos. Representa uma sólida base
científi ca para a realização de uma avaliação de
riscos melhorada e irá ajudar a indústria e os
Estados-Membros a proteger aves e mamíferos de
potenciais efeitos negativos.
O painel avaliou o impacto dos pesticidas nas aves
e mamíferos de acordo com vários cenários,
incluindo diferentes culturas e diferentes tipos de
pesticida (por exemplo, granulados, tratamento de
sementes, sprays). Fez-se uma abordagem nivelada
De acordo com a legislação europeia, a indústria
que solicita autorização para pôr pesticidas no
mercado tem de fornecer informação apropriada
que permita aos Estados-Membros avaliar o
impacto directo na saúde humana e animal e no
ambiente. Para isto, existem muitos documentos
orientadores que apoiam os Estados-Membros e a
indústria a cumprir estas obrigações. O painel PPR
é responsável pela actualização destes
documentos orientadores, à luz dos avanços
científi cos, e pela apresentação de novos
documentos.
Ao analisar o documento orientador relativo à
avaliação de riscos para aves e mamíferos, o painel
reconheceu que a tarefa envolvia diversas questões
de avaliação de riscos como, por exemplo, decidir
sobre o exigido nível de protecção, que excede as
PPR: o impacto dos pesticidas nas aves e mamíferos
O painel PPR trata de produtos fi tossanitários, comummente conhecidos por pesticidas, e respectivos resíduos, tendo em
conta os riscos para o utilizador/trabalhador, terceiros, consumidor e ambiente. Trabalha assiduamente com a unidade
de análise interpares da avaliação de riscos de pesticidas (PRAPeR) da EFSA prestando consulta científi ca relativamente
a questões que não podem ser resolvidas pela análise entre pares, ou quando carecem de maior orientação científi ca,
sobretudo toxicologia, ecotoxicologia e destino e comportamento de pesticidas e resíduos. Em 2006, o painel começou a
analisar e a actualizar documentos orientadores europeus existentes e a desenvolver outros.
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vigilância e os diferentes resultados registados
difi cultam a comparação, a um nível europeu, das
taxas de mortalidade registadas.
Nessa medida, a EFSA lançou posteriormente um
convite à apresentação de propostas para um
estudo colectivo, de âmbito europeu, na área do
CCD, ao abrigo do artigo 36.° (consultar p. 43) do
seu Regulamento Fundador, e ofereceu um
subsídio de 100 000 euros, em 2008, a um
consórcio de institutos científi cos europeus.
O projecto de nove meses teve início em Janeiro
de 2009. O estudo contempla uma revisão da
literatura europeia relativa ao assunto, uma
descrição de programas de vigilância activa e uma
recolha de dados históricos relativos à mortalidade
de modo a facilitar uma avaliação objectiva de
todas as causas possíveis de CCD. O trabalho
resultante do estudo irá preparar o terreno e
orientar a investigação para os lapsos identifi cados
no conhecimento científi co.
solicitar informação relativa à existência de
programas de controlo de resíduos químicos no
mel, programas de vigilância do colapso,
enfraquecimento e mortalidade das abelhas, bem
como dados relativos aos níveis de produção de mel
na União Europeia. Através da sua rede de pontos
focais nacionais (consultar p. 40), a EFSA distribuiu
um questionário às autoridades nacionais a solicitar
esses dados. As respostas de 22 Estados-Membros,
bem como da Noruega e da Suíça, constituíram o
fundamento para o relatório sobre mortalidade das
abelhas e vigilância das abelhas na Europa,
publicado em Agosto de 2008 pela Unidade de
Metodologias de Avaliação da EFSA.
O relatório identifi cou programas de vigilância das
abelhas em dezasseis países. As taxas de
mortalidade registadas situam-se entre os 7% e os
50%. Itália registou a taxa de mortalidade mais
elevada (40% a 50%) em 2007. As diferentes
metodologias empregues nos programas de
Desde 2003 que existem relatórios, na Europa e na
América, de graves perdas em populações adultas
de abelhas em colmeias. Apicultores registaram a
existência de uma abelha-mestra na colmeia, mas
nenhuma abelha adulta. Este fenómeno foi
designado «distúrbio do colapso das colónias»
(CCD). Embora ainda não se consiga determinar a
causa do desaparecimento das abelhas adultas,
julga-se que seja multifactorial. Patogénicos,
parasitas, exposição a pesticidas, inanição, práticas
de gestão e stresses ambientais têm sido
apontadas como possíveis causas. Um declínio nas
populações de abelhas melíferas poderia ter um
violento impacto na produção agrícola, visto que
as abelhas desempenham um importante papel na
polinização das culturas.
O grupo de trabalho, «Mortalidade, colapso e
enfraquecimento das abelhas em colmeias», da
Agência Francesa de Segurança dos Alimentos
(AFSSA), contactou a EFSA, em Março de 2008, a
AMU: «distúrbio do colapso das colónias» de abelhas europeias
A Unidade de Metodologias de Avaliação (AMU) presta apoio técnico e metodológico relativo à avaliação dos riscos e apoio à decisão quantitativa
às diferentes Unidades de todas as direcções da EFSA. Esta Unidade leva também a cabo projectos através da aplicação e harmonização de
métodos quantitativos ou qualitativos e científi cos de avaliação dos riscos e através do desenvolvimento de novas abordagens de apoio à decisão.
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D E S T A Q U E S E R E A L I Z A Ç Õ E S E M 2 0 0 8
base de dados apoiou a avaliação dos riscos para
os consumidores europeus feita pela EFSA.
Exige-se informação mais pormenorizada sobre
o consumo de géneros alimentícios na Europa para
a realização de avaliações de exposições totais.
A actual base de dados irá servir de ponto de partida
para a EFSA desenvolver uma base de dados mais
abrangente, com informação sobre categorias de
géneros alimentícios mais refi nados e grupos
específi cos da população (por exemplo, crianças).
O trabalho iniciou-se em 2008 para harmonizar os
métodos de inquérito ao nível europeu. Uma base
de dados harmonizada na posse de dados fi áveis
sobre o consumo irá ser também um elemento
importante do trabalho da EFSA de avaliação das
alegações de saúde e nutricionais feitas a propósito
de determinado tipo de géneros alimentícios e irá
ser utilizada pelos gestores de riscos na defi nição
de esquemas de perfi s dos nutrientes.
Europa com informação alimentar da maioria dos
Estados-Membros da UE.
No fi nal de 2008, a concisa base de dados continha
dados de 19 países europeus relativos ao consumo
diário de géneros alimentícios dos adultos,
incluindo os percentis dos consumos médios e do
consumo elevado. Compreende 15 grandes
categorias (por exemplo, leite e produtos lácteos) e
21 subcategorias (por exemplo, queijo). Os dados
foram harmonizados na medida do possível. Estes
dados, disponíveis no sítio web da EFSA, irão ajudar
os cientistas da EFSA, e potencialmente outros, a
realizar avaliações de exposições preliminares e a
estabelecer prioridades quando se avaliarem os
riscos associados aos géneros alimentícios. Por
exemplo, no caso da contaminação por dioxinas da
carne de porco irlandesa, em Dezembro de 2008, a
Saber o que os consumidores comem é essencial
para se avaliar a sua exposição a riscos
relacionados, por exemplo, com géneros
alimentícios contaminados. Assim, os dados de
consumo de géneros alimentícios alimentam as
avaliações dos riscos. A qualidade dos dados
também pode ter impacto nas avaliações dos
riscos. Apesar de os dados sobre consumo de
géneros alimentícios, resultantes de inquéritos
alimentares, estarem disponíveis na maior parte
dos Estados-Membros, não existe uma
metodologia uniforme de inquérito nos Estados-
-Membros, e a disponibilidade dos dados é limitada.
Para ultrapassar isto, a Unidade DATEX
desenvolveu uma «concisa base de dados europeia
de consumo de géneros alimentícios», lançada na
Primavera de 2008. É a primeira base de dados na
DATEX: compreender quem come o quê na Europa
A unidade de exposição e recolha de dados (DATEX) da EFSA recolhe e analisa dados relativos ao consumo de géneros alimentícios e
natureza química dos géneros alimentícios e dos alimentos para animais para avaliações da exposição pela Europa. A unidade contribui
igualmente para o desenvolvimento científi co e aplicação de novos métodos de avaliação da exposição. Em 2008, criou também a
primeira base de dados da Europa de informação alimentar europeia.
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30 D E S T A Q U E S E R E A L I Z A Ç Õ E S E M 2 0 0 8
possíveis efeitos incluem a nova distribuição
geográfi ca de doenças e o aparecimento de novas
doenças.
Recentemente, em cooperação com Estados-
-Membros, a EFSA lançou uma análise sistemática
dos dados existentes e da falta de dados sobre
clima e etapas periódicas do crescimento vegetal.
No Dia Mundial da Alimentação em Roma, em
Outubro de 2008, a EFSA organizou, em
cooperação com a OMS e a FAO, um seminário
sobre os possíveis efeitos das alterações climáticas
na segurança alimentar e da água, na nutrição e na
saúde. A partir de 2009, e como primeiro passo, a
EMRISK irá organizar a recolha de dados relativos a
riscos emergentes defi nidos causados por
alterações climáticas e que irão ser posteriormente
analisados, num futuro próximo.
de controlo dos media na Europa (EMM) e o
sistema de alerta rápido para os géneros
alimentícios e alimentos para animais da Comissão
Europeia (RASFF).
Novos desafi os à protecção e segurança alimentar e,
nessa medida, possíveis focos de riscos emergentes
podem ser induzidos pelas alterações climáticas
mundiais. Ao haver a possibilidade de toda a cadeia
alimentar ser afectada, espera-se o surgimento de
determinados problemas em relação a
fi tossanidade, rendimentos das culturas, qualidade
dos solos, perigos biológicos, contaminantes
alimentares, saúde dos animais e utilização de
pesticidas. Por exemplo, à medida que se tornam
mais frequentes alterações meteorológicas
extremas, espera-se um aumento da contaminação
de cereais húmidos por toxinas de fungos. Outros
A Unidade de Riscos Emergentes (EMRISK) da EFSA
foi estabelecida para contribuir para a segurança
alimentar e dos alimentos para animais na Europa
através da identifi cação oportuna de riscos
emergentes assente em determinados
procedimentos automatizados de controlo, recolha
e análise de informação e dados.
A EFSA, os Estados-Membros e demais operadores
envolvidos na segurança alimentar e dos alimentos
para animais estão empenhados na construção e
desenvolvimento de uma abordagem integrada à
monitorização e controlo dos referidos riscos
emergentes. O desenvolvimento de uma
abordagem deste tipo daria capacidade aos
gestores de riscos para responder rapidamente e
diminuir os potenciais impactos dos riscos.
A identifi cação de sinais prematuros de perigos e
riscos emergentes constitui um enorme desafi o. A
Unidade está a desenvolver instrumentos
específi cos de controlo para esta tarefa. Entre estes
instrumentos, estão em fase de avaliação o sistema
EMRISK: identifi cação de riscos emergentes na segurança alimentar
A Unidade de Riscos Emergentes (EMRISK) da EFSA é responsável pelo estabelecimento de procedimentos de recolha sistemática de
informação actualizada para se identifi car e analisar riscos emergentes na segurança alimentar e dos alimentos para animais. As alterações
climáticas, que afectam várias áreas da segurança alimentar e dos alimentos para animais, são uma questão importante para a EMRISK.
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rectifi cação ou eliminação de MRL ao abrigo da
legislação europeia. Nos próximos anos, uma das
principais tarefas da Unidade irá ser a análise de
MRL para mais de 300 substâncias activas.
O trabalho preparatório para este projecto
começou em 2008.
substâncias activas. Estas conclusões são entregues
à Comissão Europeia para que esta decida se as
substâncias activas devem ser utilizadas num
produto na UE. Se assim for, a substância activa é
incluída na lista positiva da UE.
A Unidade está também envolvida na avaliação dos
resíduos de pesticidas nos géneros alimentícios. A
EFSA forneceu a base para o estabelecimento do MRL
para cerca de 200 substâncias activas, pré-requisito
para a entrada em vigor do regulamento da UE relativo
ao MRL. Desde 1 de Setembro de 2008, a Unidade
avalia o risco de estabelecer ou rectifi car o MRL. Em
2008, a Unidade emitiu sete pareceres fundamentados
relativos ao estabelecimento de novos MRL e 12, em
resposta a um pedido específi co da Comissão, relativos
ao MRL de determinadas substâncias activas.
As avaliações dos riscos prestadas pela Unidade
apoiam os gestores de riscos no estabelecimento,
Em 1993, foram utilizadas cerca de 900 substâncias
activas em produtos fi tossanitários nos Estados-
-Membros. Para se proteger o ambiente, os
trabalhadores e os consumidores europeus, foi
necessária uma abordagem harmonizada da
avaliação dos riscos. Assim, foi criado o programa
europeu de análise entre pares de pesticidas,
encarregado de avaliar todas as substâncias activas
no mercado da UE em 1993 («substâncias activas
existentes»). Foram também avaliadas «novas
substâncias» no mercado desde 1993.
Os Estados-Membros realizam uma avaliação inicial.
A análise entre pares desta avaliação inicial é da
responsabilidade da Unidade PRAPeR e resulta na
adopção de uma conclusão sobre cada substância
activa. Este ano, publicou três vezes mais relatórios
do que no ano anterior. Com a aplicação de
procedimentos racionalizados de análise entre
pares, a Unidade distribuiu conclusões sobre 62
PRAPeR: avaliação da segurança das substâncias activas dos pesticidas
A unidade de análise interpares da avaliação de riscos de pesticidas (PRAPeR) é responsável pela análise entre pares das
substâncias activas utilizadas nos produtos fi tossanitários. As avaliações, incluindo a análise entre pares, são enviadas à
Comissão Europeia para se decidir se devem ser incluídas na lista positiva da União Europeia de substâncias permitidas
que podem ser utilizadas nos produtos na Europa. Para além disso, a unidade está também envolvida na avaliação dos
riscos dos consumidores expostos a resíduos de pesticidas nos géneros alimentícios. A avaliação dos riscos é a base para
se estabelecer o teor máximo de resíduos (MRL) ao abrigo da legislação europeia.
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SCO: uma base de dados pericial para estimular
a unidade de peritagem científi ca da EFSA
São convidados a candidatar-se cientistas com
conhecimentos relevantes em todas as áreas da
competência da EFSA como, por exemplo,
segurança alimentar e dos alimentos para animais,
nutrição, toxicologia, química, saúde e bem-estar
dos animais e fi tossanidade. No fi nal de 2008,
tinham-se candidatado para cima de 1 000 peritos
à base de dados pericial. As candidaturas recebidas
são regularmente validadas pela EFSA.
O instrumento de busca que permite à EFSA e aos
Estados-Membros, através dos membros do Fórum
Consultivo, identifi car peritos está disponível desde
fi nais de Novembro de 2008. A base de dados irá
fi car permanentemente aberta à candidatura
de peritos.
A EFSA visa distribuir consulta científi ca oportuna
de elevada qualidade para dar apoio às políticas e
decisões dos gestores de riscos da Europa. Isto só
consegue alcançar-se através de uma comunidade
efectiva de excelência científi ca através da Europa
e não só. Com esse fi m, a EFSA, em cooperação
com os Estados-Membros, lançou ofi cialmente
uma base de dados de peritos científi cos externos
no dia 5 de Junho de 2008.
Ao criar uma base de dados online deste género, a
EFSA melhora a sua capacidade de realizar
avaliações dos riscos e a transparência do processo
de selecção de peritos. Em última análise, é um
apoio para os painéis e para o Comité Científi co da
EFSA na realização das suas tarefas científi cas. A
base de dados está também ao dispor de todos os
Estados-Membros da UE para a selecção de peritos
para as suas próprias actividades científi cas.
Permite assim que a EFSA e as autoridades
nacionais respondam com mais efi cácia e
fl exibilidade ao aumento do volume de trabalho,
particularmente nos casos em que se exija um
trabalho urgente, imprevisto e muito especializado.
A Unidade de Cooperação Científi ca (SCO)
consolida a colaboração científi ca e a troca
de informação científi ca entre a EFSA e as
agências nacionais para a segurança alimentar
nos Estados-Membros da União Europeia. Em
2008, entre as suas principais actividades, a
SCO estabeleceu a base de dados de peritos
científi cos externos da EFSA.
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-Membros já registaram teores de salmonella
abaixo da redução de 1% estabelecida pela
legislação europeia.
• Os casos de listeriose em humanos (1557) foram
iguais aos de 2006, embora a taxa de mortalidade
de 20% fosse mais elevada, particularmente em
grupos vulneráveis como, por exemplo, os idosos.
Raramente se detectou listeria acima do limite de
segurança nos géneros alimentícios prontos-a-
-comer, mas registaram-se frequentemente
ocorrências acima deste limite no peixe fumado,
produtos à base de carne e queijo.
infecções de origem alimentar nos humanos na
União Europeia são causadas pelas bactérias
campylobacter, salmonella e listeria. Os destaques
do relatório 2007 incluem:
• A campilobacteriose voltou a ser a doença
zoonótica referida com mais frequência nos
humanos, com um aumento do número de casos
na maioria dos Estados-Membros. A mais alta
incidência de amostras de Campylobacter positiva
nos géneros alimentícios verifi cou-se em carne
fresca de aves, na qual, em média, 24% das
amostras revelaram-se positivas.
• Pelo quarto ano, os casos de salmonelose nos
humanos continua em declínio. Continua a ser a
segunda doença zoonótica normalmente mais
registada na UE. As principais fontes de infecções
humanas são os ovos e a carne de porco e aves.
• 2007 foi o primeiro ano em que os novos
programas de controlo da Salmonella na
reprodução de bandos de aves domésticas foram
obrigatórios nos Estados-Membros. 15 Estados-
Zoonoses são doenças ou infecções transmitidas aos
humanos pelos animais. As infecções podem ser
apanhadas directamente dos animais, ou pelo
consumo de géneros alimentícios contaminados. Estas
doenças podem causar ligeiros sintomas, ou ser fatais.
Todos os anos, a Unidade de Recolha de Dados
sobre a Ocorrência de Zoonoses publica o Relatório
de Síntese Comunitário para realçar as últimas
tendências e prestar consulta e apoio científi co aos
gestores europeus de riscos. O relatório, o único
inquérito internacional sistemático deste género, é
produzido conjuntamente com o Centro Europeu
de Prevenção e Controlo das Doenças (ECDC).
A task force Zoonoses, uma rede europeia de
representantes nacionais, dá apoio à EFSA na
recolha e troca de informação sobre a ocorrência
de zoonoses em animais e géneros alimentícios
nos seus países. Em 2008, recebeu-se informação
de 27 Estados-Membros e de quatro Estados-
-Membros não pertencentes à UE. As mais comuns
A Unidade de Recolha de Dados sobre a Ocorrência de Zoonoses da EFSA é responsável pelo controlo e análise dos dados ao nível da
UE sobre a ocorrência de zoonoses, resistência aos antimicrobianos e surtos de origem alimentar. Os dados são apresentados pelos
Estados-Membros e demais países relatores.
Zoonoses: as últimas tendências em agentes patogénicos causadores de doenças de origem alimentar
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novos ou adicionais riscos ambientais, mas
os dados disponíveis foram limitados.
O Comité Científi co recomendou que se estudasse
e controlasse a saúde e o bem-estar dos clones
ao longo de toda a sua vida. Dever-se-iam
realizar mais avaliações dos riscos relativamente
a animais para consumo, para além de porcos e
gado, que tenham sido igualmente produzidos
por SCNT, quando houver dados relevantes.
Para além disso, o Comité Científi co aconselhou a
que se investigasse mais as causas das patologias
e mortalidade verifi cadas em clones. Dever-se-
-ia estudar igualmente a susceptibilidade dos
clones e respectivos descendentes à doença
em condições de zootecnia convencional.
A Comissão Europeia irá considerar a
eventual necessidade de outras acções ou
medidas relativamente a animais clonados,
respectivos descendentes e produtos
como, por exemplo, carne e leite.
A clonagem suscita um elevadíssimo interesse
internacional, por razões científi cas e éticas. As
questões éticas excedem a competência da EFSA e
foram tratadas em separado pelo Grupo Europeu
de Ética para as Ciências e as Novas Tecnologias.
científi co de mais de 64 participantes, incluindo
pessoas, organizações não governamentais,
organizações da indústria e órgãos de avaliação
nacional. Estes foram tidos em consideração na
fi nalização do parecer adoptado pelo Comité
Científi co, em plenário, em Julho de 2008.
Algumas das principais conclusões
apresentadas incluíram:
• Foram detectadas questões signifi cativas
relativas à saúde e ao bem-estar dos animais para
uma percentagem de mães biológicas e clones.
Estes podem ser mais frequentes e graves do
que para animais de reprodução convencional.
• A técnica mais comum de clonagem de
animais, transferência somática de núcleo
(SCNT), pode dar origem a porcos e gado
clonado saudável e descendentes saudáveis.
• Não há indicação de diferenças em
termos de segurança alimentar em carne
e leite de clones saudáveis e respectivos
descendentes, comparativamente aos de
animais de reprodução convencional.
• Não há indicação de que os clones, ou
respectivos descendentes, representassem
Clonagem de animais: uma questão
complexa e em curso
À medida que a clonagem de animais avança, a
possibilidade de haver produtos alimentares de
clones ou dos seus descendentes pode tornar-se
uma realidade comercial. Por isso, a Comissão
Europeia solicitou à EFSA um parecer científi co
sobre as implicações da clonagem de animais
na segurança alimentar, na saúde e bem-estar
dos animais e no ambiente. A EFSA pediu ao seu
Comité Científi co que preparasse este parecer.
O Comité Científi co fundamentou o seu parecer
em trabalhos científi cos de análise entre pares
publicados, dados e outra informação de
reconhecida fi abilidade. Solicitou também o
contributo científi co de terceiros. Na avaliação de
riscos do Comité Científi co, foram identifi cadas
imprecisões, devido ao reduzido número
de estudos disponíveis. Em particular, foram
identifi cadas falhas no conhecimento de assuntos
relacionados com o bem-estar dos animais.
Só se considerou gado e porcos, atendendo à
insufi ciência de dados relativos a outras espécies.
O Comité Científi co emitiu o seu projecto de
parecer para consulta pública, em Janeiro de
2008, e recebeu 285 apresentações de conteúdo
2.2. Destaques científi cos
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Lista de alegações de «função» em curso
As alegações de «função», de acordo com o
artigo 13.°, são alegações de saúde relativas ao
papel de um nutriente ou de uma substância
no crescimento, desenvolvimento e função
do organismo, a funções comportamentais ou
psicológicas, ou a emagrecimento e controlo
do peso, ou redução da fome. Em Julho de
2008, a Comissão Europeia solicitou à EFSA que
preparasse um parecer científi co sobre a lista
comunitária de alegações de saúde permitidas,
fornecendo à EFSA um projecto de lista com
2 870 entradas principais. Esta lista consolidou
cerca de 44 000 alegações apresentadas pelos
Estados-Membros e analisadas pela Comissão.
A lista de Julho foi actualizada pela Comissão, em
Novembro e Dezembro de 2008. As actualizações
incluíram outras alegações apresentadas pelos
Estados-Membros e algumas rectifi cações às
alegações anteriormente apresentadas. Cada
entrada da lista inclui um componente alimentar,
a sua relação com a saúde e um exemplo de
redacção. No fi nal de 2008, a EFSA tinha recebido
um total de 4 185 entradas de alegações de
saúde principais, tendo em conta as condições de
utilização e as referências disponíveis para cerca
de 10 000 alegações de saúde semelhantes.
assegura que quaisquer alegações relativas a
géneros alimentícios sejam claras, rigorosas e
substanciadas em provas científi cas. Os únicos
produtos que irão ter autorização para referir
benefícios alimentares e para a saúde nos
rótulos, ou na comercialização, irão ser aqueles
que genuinamente oferecem benefícios.
A EFSA prestou pareceres científi cos de
apoio à Comissão e aos Estados-Membros
no estabelecimento de perfi s de nutrientes.
Emitiu igualmente orientações para candidatos
à apresentação de alegações de saúde. Em
2008, as duas principais tarefas de apoio
à aplicação do regulamento incluíam:
• Prestar parecer científi co para o
estabelecimento de uma lista europeia de
alegações de saúde de «função» permitidas (por
exemplo, «o cálcio faz bem») em Janeiro de 2010.
• Avaliar se as novas alegações de saúde de
função, fundamentadas em provas científi cas
recentemente desenvolvidas, ou alegações
relativas à redução do risco de doenças e
desenvolvimento ou saúde das crianças
são cientifi camente fi áveis e justifi cadas.
Alegações de saúde: assegurar
escolhas informadas e signifi cativas
do consumidor
São cada vez mais os benefícios para a saúde
e alimentação das alegações alimentares que
aparecem nas prateleiras da UE. As alegações
nutricionais referem-se a propriedade
nutricionais benéfi cas como, por exemplo,
«magro» ou «rico em fi bra» ou «sem açúcar». Uma
alegação de saúde sugere uma relação entre o
consumo de um determinado género alimentício
e a saúde como, por exemplo, «crescimento
ósseo» ou «reduzido teor de colesterol».
Prestar orientação e consulta científi ca
Confi ar nestas alegações é essencial para
ajudar os consumidores a fazer escolhas
alimentares informadas e signifi cativas. Assim,
em Dezembro de 2006, os decisores da União
Europeia adoptaram um regulamento relativo à
utilização de alegações de saúde e nutricionais
para géneros alimentícios, estabelecendo regras
harmonizadas que incluíam a necessidade de os
produtos conterem alegações que satisfi zessem
determinados perfi s de nutrientes. O regulamento
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europeia de consumo de géneros alimentícios,
da EFSA, estabelecida em 2008, foi um enorme
benefício para se apreciar a exposição e
se responder de uma forma oportuna.
Contaminação do óleo de girassol
Em Abril de 2008, a EFSA recebeu um pedido
da Comissão Europeia de parecer rápido
relativo ao óleo de girassol importado da
Ucrânia, contaminado com elevados teores
de óleo mineral. No mesmo dia, a EFSA
prestou um parecer inicial fundamentado
nos dados disponíveis na altura.
Depois de receber dados analíticos adicionais,
a 21 de Maio, a EFSA calculou as estimativas de
exposição e actualizou o parecer inicial.
A declaração publicada posteriormente,
a 27 de Maio, detectou que a exposição
ao óleo de girassol contaminado com
óleo mineral de elevada viscosidade era
inadequado para o consumo humano, mas
não constituía um perigo para a saúde
pública no caso em questão. A Comissão
impôs então condições especiais relativas à
importação de óleo de girassol ucraniano.
Os pareceres foram adoptados e publicados
no prazo especifi cado no Regulamento e
encontram-se agora disponíveis no sítio
web da EFSA. Com base nestes pareceres, a
Comissão e os Estados-Membros irão decidir
se e como vão autorizar estas alegações para
utilização futura nos géneros alimentícios.
Resposta rápida a riscos
de saúde pública
A EFSA tenta ser uma fonte fi ável e altamente
receptiva de apoio aos decisores e gestores
de riscos. Em 2008, vários incidentes relativos
a produtos alimentares contaminados
exigiram uma resposta urgente da EFSA aos
gestores de riscos que lhes permitisse actuar
rapidamente para proteger os consumidores.
A contaminação do óleo de girassol da Ucrânia,
a descoberta de melamina em produtos lácteos
importados da China e as dioxinas na carne de
porco irlandesa foram questões de segurança
alimentar súbitas que exigiram respostas
rápidas. Numa questão de dias, a EFSA prestou
o necessário parecer científi co e assistência à
Comissão Europeia. A concisa base de dados
Antes da avaliação científi ca das alegações, a
EFSA classifi cou previamente as alegações no
projecto de lista. Por este processo, identifi cou-
-se uma série de alegações a carecer de
clarifi cação da informação antes da avaliação.
De modo a racionalizar o trabalho científi co, o
painel NDA estabeleceu uma série de subgrupos
de trabalho de peritos científi cos com
competência em vários tipos de alegações. Em
2008, a EFSA realizou um volume considerável
de trabalho preparatório e o seu objectivo é
cumprir o prazo de 31 de Julho de 2009 para as
alegações incluídas na lista de Julho, em relação
às quais se tenha recebido dados sufi cientes.
Quarenta pareceres em 2008
No fi nal de Dezembro de 2008, o painel NDA
adoptou igualmente mais de 35 pareceres sobre
alegações relativas à redução do risco de doenças
e desenvolvimento ou saúde das crianças e cinco
pareceres sobre alegações fundamentadas em
provas científi cas recentemente desenvolvidas.
O papel da EFSA é verifi car se as alegações de
saúde se substanciam em provas científi cas,
dando o seu parecer no prazo de cinco meses
após recepção de candidaturas completas.
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A EFSA concluiu que, no caso improvável de
elevados teores de consumo de carne de
porco irlandesa, toda ela contaminada com
o mais elevado registo de concentração de
dioxinas, no período do incidente, o factor de
segurança inerente à dose semanal tolerável
fi caria comprometido, mas não daria azo
necessariamente a efeitos indesejáveis para
a saúde. No cenário mais provável de teores
de consumo médio de 10% de carne de porco
contaminada em 90 dias, a concentração no
organismo aumentaria em cerca de 10%. A
EFSA considerou que, embora a presença
de dioxinas nos géneros alimentícios seja
indesejável, este aumento de concentração
no organismo não constituía preocupação
para este caso único de exposição.
Devido à rápida entrega do parecer científi co,
os gestores de riscos (a Comissão Europeia
e os Estados-Membros) puderam discutir
e chegar a acordo sobre as orientações
para as medidas a tomar no mesmo dia em
que é divulgada a declaração da EFSA.
de três unidades. A declaração frisava o facto de
se desconhecer ainda se tais cenários teóricos de
exposição de alto grau poderiam ocorrer na Europa.
A Comissão Europeia adoptou
imediatamente medidas provisórias para
proteger os consumidores da UE.
Dioxinas na carne de porco
Durante o controlo de rotina da carne de porco
irlandesa, em Dezembro de 2008, registaram-
-se teores elevados de bifenilos policlorados
(PCB). A Comissão Europeia solicitou à EFSA um
parecer, no prazo de dois dias, sobre o risco para
a saúde humana das dioxinas na carne de porco
e a presença de produtos de carne de porco
contaminada em géneros alimentícios compostos.
Na posse de um conjunto limitado de dados, e
sabendo que a exposição aos elevados teores
teve início em Setembro de 2008, a EFSA entregou
uma declaração no prazo de dois dias, na qual
incluiu diversos cenários de exposição, para
grandes consumidores e consumidores médios,
assumindo diferentes teores de contaminação
e percentagens de carne contaminada.
Melamina em géneros alimentícios compostos
Em Setembro de 2008, registaram-se cerca
de 300 000 casos de lactentes e crianças com
problemas renais, por vezes mortais, na China.
Descobriu-se que o leite em pó utilizado no
leite dos lactentes estava contaminado com
melamina. Não era de excluir que produtos
alimentares chineses compostos como, por
exemplo, biscoitos e chocolate, contendo leite
em pó contaminado, pudessem encontrar-se
no mercado da UE. Em Setembro, a Comissão
solicitou à EFSA um parecer científi co rápido
sobre os riscos para a saúde humana e que
considerasse os piores cenários na avaliação
dos riscos. A EFSA desenvolveu cenários
teóricos de exposição com base em valores
do consumo europeu de biscoitos e chocolate
e nos teores de contaminação registados.
No prazo de uma semana, a EFSA declarou que
a exposição estimada não suscitava perigo para
a saúde dos adultos na Europa, mesmo no pior
cenário. Contudo, as crianças que consomem
biscoitos e chocolate poderiam exceder
potencialmente a dose diária tolerável num máximo
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da EFSA. Cada perito dispõe de uma declaração
anual para todas as suas actividades, mesmo
que tenha assento em diversos grupos de
trabalho de diferentes painéis. O novo sistema
irá simplifi car igualmente a actualização das
declarações anuais, se as situações se alterarem.
Para além disso, de modo a satisfazer interesses
relevantes relativos a uma actividade específi ca,
os interesses são também declarados numa
declaração específi ca de interesses, de acordo
com a ordem de trabalhos, antes de a reunião
se realizar, sem prejuízo do pedido oral de
declarações de interesse no início de cada reunião.
O processo electrónico desenvolvido ajuda a
Autoridade a classifi car cientistas atendendo a
potenciais confl itos de interesses. Isto permite
à EFSA excluir cientistas de determinadas
discussões, caso se identifi que um confl ito
de interesses. Uma avaliação da aplicação da
política de DI, em Outubro de 2008, permite um
procedimento de avaliação nos casos em que o
envolvimento de um perito num determinado
parecer da EFSA seja posto em questão.
Em conjunto, estes novos procedimentos
reforçam a transparência e claridade
para peritos, EFSA e mundo exterior.
• avaliação externa por peritos externos
independentes de alto nível.
A auto-avaliação e a avaliação interna
foram lançadas em 2008 e a avaliação
externa será concretizada em 2009.
Fortalecimento do sistema de declaração de interesses
A independência dos peritos científi cos
envolvidos nas actividades da EFSA, e de todos
os funcionários, é garantida por uma declaração
obrigatória da sua independência e por uma
declaração de interesses (DI). No seguimento
de uma decisão do Conselho de Administração
de 2007 para se melhorar a recepção de
DI, o processo foi fortalecido em 2008.
No Verão de 2008, foi pedido a todos os peritos
científi cos ao serviço da EFSA que fi zessem a sua
declaração anual de interesses electronicamente,
pela primeira vez. O sistema online substituiu os
formulários em papel anteriormente apresentados
pelos peritos e pelos funcionários da EFSA. Todas
as versões são arquivadas electronicamente
e podem ser avaliadas facilmente. Os peritos
são automaticamente notifi cados, quando
são precisas actualizações e quando as suas
declarações são aceites e publicadas no sítio web
Novo sistema de avaliação pela
melhoria da avaliação da qualidade
Excelência científi ca e independência são
elementos que defi nem o trabalho da EFSA.
Ambos são cruciais para se cimentar e manter
a confi ança pública no sistema europeu de
segurança alimentar. A EFSA opera num
quadro de políticas e procedimentos que
assegura boas práticas e independência em
todas as etapas do processo científi co.
Avaliação interna e externa
O Comité Científi co da EFSA, em 2008,
desenvolveu uma proposta para um sistema de
avaliação para avaliar a qualidade da informação
científi ca através da utilização de um inquérito
de auto-avaliação durante a preparação de todos
os pareceres científi cos e demais informações.
O sistema de avaliação contém três módulos:
• auto-avaliação durante o desenvolvimento
de um documento científi co. Serve para
verifi car o cumprimento das boas práticas;
• avaliação interna pelos quadros científi cos
superiores da EFSA de uma selecção
aleatória de documentos científi cos;
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o trabalho da EFSA e das autoridades nacionais.
O Fórum Consultivo realizou duas reuniões
de arranque sobre estas matérias em 2008.
Saúde dos animais: direccionar rápida troca de dados
Em Maio de 2008, os representantes do Fórum
Consultivo sobre saúde dos animais reuniram-
-se pela primeira vez em Parma. Nessa reunião,
os representantes tomaram conhecimento das
actividades actuais e passadas do painel da Saúde e
Bem-Estar dos Animais, da EFSA (consultar p. 20). À luz
da estratégia para a saúde dos animais 2007-2013, em
toda a União Europeia, que oferece o enquadramento
para as medidas sobre saúde e bem-estar dos animais
na União para os próximos seis anos, discutiram-se
os objectivos da EFSA de melhorar a sua abordagem
integrada. Esta incluiu um possível procedimento
para uma cooperação rápida e efi ciente entre a
EFSA e os Estados-Membros. Será feito um esforço
particular para se acelerar a entrega de pareceres
científi cos através da rápida troca de dados entre a
EFSA e organizações parceiras relevantes e através da
mobilização e coordenação de peritagem científi ca
ao nível da UE relativa a assuntos da competência
da EFSA. Neste contexto, a EFSA chamou a atenção
para a sua plataforma de troca de informação
electrónica, iniciada em 2008 (consultar p. 41).
Fórum Consultivo: fortalecimento
da cooperação pan-europeia
Fortalecimento da cooperação europeia
A estratégia de cooperação e trabalho em rede,
da EFSA, que estabelece o enquadramento e as
prioridades da cooperação entre a Autoridade e os
Estados-Membros, foi desenvolvida com o apoio do
Fórum Consultivo. O Fórum Consultivo liga a EFSA
às autoridades nacionais em matéria de segurança
alimentar de todos os 27 Estados-Membros da
União Europeia e conta com observadores da
Noruega, Islândia, Suíça e da Comissão Europeia.
O Fórum encontra-se no centro da abordagem
colaborativa da EFSA ao trabalho com os Estados-
-Membros da União relativamente a questões de
avaliação e comunicação de riscos europeus.
Em 2008, os membros aplicaram igualmente uma
estratégia de trabalho mais estreito em rede,
especialmente centrado na troca de informação
científi ca, utilização comum de recursos e
coordenação de programas de trabalho em
questões de fi tossanidade e saúde dos animais.
Tendo em conta o aumento do volume de
trabalho da EFSA nestas matérias, as reuniões
visaram estabelecer prioridades e racionalizar
Para desempenhar o seu papel no sistema de
segurança alimentar na Europa, a EFSA precisa
de trocar dados, informação e boas práticas,
identifi car riscos emergentes e comunicar
coerentemente riscos na cadeia alimentar. Para
isso, em 2008, a EFSA continuou a estabelecer
pontes cada vez mais estreitas com os Estados-
-Membros através de visitas bilaterais e a
colaborar estreitamente através do Fórum
Consultivo da EFSA e com a rede de pontos focais
nacionais. Para além disso, registou-se ainda um
aumento dos subsídios atribuídos às cerca de
400 organizações dos Estados-Membros, que
podem ajudar a Autoridade a preparar pareceres
ou a coligir dados, ao abrigo do artigo 36.° do
Regulamento Fundador da EFSA, e dos contratos
atribuídos a organizações de investigação para
a realização de trabalho científi co. Em 2008, a
EFSA gastou 5,5 milhões de euros em subsídios
e contratos, comparativamente aos 2,9 milhões
gastos em 2007.
3. CONSOLIDAR UMA COOPERAÇÃO MAIS ESTREITA
COM OS ESTADOS-MEMBROSReunião do Fórum Consultivo em Roma, Abril de 2008
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Apoio à base de dados pericial da EFSA
Ao testar e promover a base de dados pericial
da EFSA (consultar p. 32), os pontos focais
desempenharam um papel crucial no seu
lançamento bem sucedido, em Junho, bem
como no seu posterior desenvolvimento. Todos
os pontos focais divulgaram informação sobre
a base de dados pelas suas redes nacionais com
mais de 140 instituições e 6 400 peritos. Com esta
ajuda, os Estados-Membros e a EFSA receberam
um número sempre crescente de candidaturas
de peritos científi cos preparados para dar apoio
aos Estados-Membros e à EFSA em actividades
científi cas ad hoc. No fi nal do ano, mais de 1 000
peritos tinham apresentado as suas candidaturas.
Para além de ajudar a promover a base de dados
pericial, os pontos focais ajudaram a promover
o convite à renovação do Comité Científi co e
de oito painéis da EFSA, distribuindo material
publicitário, fazendo apresentações nos seus
países e fazendo a ligação, a partir dos seus
sítios web, com o convite, no sítio web da EFSA.
Contribuíram igualmente para dois seminários
destinados a aumentar o número de candidaturas
de peritos dos novos Estados-Membros.
Pontos focais em todos os Estados-Membros
Os pontos focais apoiam as tarefas dos
membros do Fórum Consultivo, por
exemplo, assegurando a troca de informação
científi ca entre a EFSA e os Estados-Membros
e dando mais visibilidade à EFSA.
Em 2008, todos os 27 Estados-Membros da
União Europeia estabeleceram pontos focais
e celebraram acordos sobre essa matéria.
A Noruega também nomeou ofi cialmente
o seu ponto focal e a Suíça participa como
observadora. Realizaram-se três reuniões
dos pontos focais durante o ano para a
coordenação de actividades e para a troca
de experiências sobre a realização das suas
tarefas. Os pontos focais nacionais fi zeram
também um esforço substancial na criação
de redes nacionais. Estas irão ajudar a
recolher e divulgar informação científi ca
essencial para o trabalho da Autoridade.
Fitossanidade: mais orientação através da EFSA
Vinte peritos nacionais em fi tossanidade, do
Fórum Consultivo da EFSA, reuniram-se com
os seus congéneres da EFSA e da Comissão
Europeia, em Outubro de 2008. A EFSA e os
peritos nacionais discutiram a harmonização das
metodologias da avaliação dos riscos de doença
(PRA) e dos dados necessários para os diferentes
tipos de avaliações dos riscos. Os participantes
concordaram que a harmonização de
metodologias era de importância primordial, visto
que as actuais orientações foram desenvolvidas
ao abrigo de diferentes enquadramentos.
O painel da Fitossanidade da EFSA listou as actuais
questões e os futuros desafi os na avaliação dos
riscos de doenças e remeteu para o documento
de orientação para a avaliação de PRA, que está a
preparar (consultar p. 27). Este documento pode
desempenhar um papel central na avaliação dos
inimigos dos vegetais, que ameaçam a produção
de culturas e a biodiversidade, e pode ser
particularmente útil para as autoridades nacionais
em toda a União Europeia. Os participantes
aplaudiram a iniciativa da EFSA de reunir um
inventário de bases de dados para a avaliação
dos riscos de doenças. Este inventário irá estar
disponível em breve para as autoridades nacionais.
Primeira reunião dos pontos focais em Parma, Março de 2008
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Dar utilidade ao «know-how» nacional:
grupos de trabalho ESCO
Uma grande prioridade da EFSA é mobilizar
recursos científi cos pela Europa. Assim, a
EFSA estabeleceu grupos de trabalho para
levar a cabo a cooperação científi ca (ESCO).
Os participantes nos projectos ESCO incluem
peritos nacionais, nomeados pelos Estados-
-Membros através do Fórum Consultivo,
membros dos painéis científi cos, ou do Comité
Científi co, e quadros científi cos da EFSA.
Em 2008, cinco grupos de trabalho ESCO
(consultar caixa na p. 42) envolveram-se
activamente em áreas científi cas de particular
interesse para os Estados-Membros e para a
EFSA, dois dos quais concluíram as suas tarefas.
Este trabalho irá servir de apoio ao trabalho
dos painéis e do Comité Científi co da EFSA.
Ajudar a melhorar a visibilidade da EFSA
Para que o trabalho da EFSA se torne mais
amplamente conhecido nos respectivos
países, os pontos focais desenvolveram vários
materiais de apoio em estreita colaboração
com os membros do grupo de trabalho
Comunicações do Fórum Consultivo. Por
exemplo, produziram newsletters, brochuras
e panfl etos a descrever o papel dos pontos
focais, suas actividades e o modo de cooperação
com a EFSA. Adicionalmente, os pontos focais
organizaram mais de 40 eventos científi cos
nacionais e reuniões nos Estados-Membros,
para dar mais visibilidade à EFSA e para explicar
o modo de envolvimento com a EFSA.
Facilitar a troca de informação pan-europeia
Os pontos focais contribuíram efi cazmente
para a troca de informação sobre actividades
nacionais de avaliação dos riscos entre
a EFSA e os Estados-Membros.
Desenvolveu-se um instrumento electrónico para
a troca de informação científi ca nos Estados-
-Membros e na EFSA. Esta plataforma de troca
de informação facilita a troca oportuna de
informação, particularmente de documentos
com uma disponibilidade reduzida. Para
desenvolverem a plataforma, os pontos focais
constituíram um grupo de trabalho que se
reuniu pela primeira vez em Maio de 2008. A
plataforma foi lançada quatro meses mais tarde.
Vários questionários foram igualmente enviados
pela EFSA aos pontos focais a solicitar assistência
na recolha de respostas a perguntas específi cas.
Por exemplo, deram uma resposta directa, ou
reencaminharam os questionários para os peritos
ou instituições relevantes nos seus países (como
no caso da mortalidade das colónias de abelhas).
Isto conduziu fi nalmente a uma posterior
investigação em colaboração com organizações
dos Estados-Membros (consultar p. 43).
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42 D E S T A Q U E S E R E A L I Z A Ç Õ E S E M 2 0 0 8
Consolidar abordagens harmonizadas às
avaliações dos riscos nos Estados-Membros
É importante para a EFSA harmonizar abordagens
às avaliações dos riscos nos Estados-Membros. Esta
harmonização não visa padronizar as metodologias
de avaliação dos riscos, mas identifi car eventuais
discrepâncias entre as abordagens utilizadas pelos
diferentes Estados-Membros. A harmonização das
diferentes abordagens utilizadas irá aumentar a
transparência e confi ança nos Estados-Membros
nas avaliações dos riscos de cada um.
A EFSA promoveu a harmonização ao estabelecer
um grupo de trabalho ESCO para mapear o
quadro institucional, a estrutura organizacional e
os aspectos processuais das avaliações dos riscos
nos Estados-Membros, Noruega e Suíça. Para isto,
em 2008, o grupo de trabalho coligiu informação
dos órgãos nacionais relevantes de avaliação dos
riscos através de um questionário distribuído pelos
pontos focais. O elevado número de respostas
foi um claro indicador da importância e interesse
dos Estados-Membros na harmonização das
abordagens de avaliação dos riscos na Europa.
O grupo de trabalho forneceu à directora
executiva da EFSA um relatório pormenorizado,
em Dezembro de 2008, sobre os resultados
do inquérito, incluindo um conjunto de
recomendações. Embora os países organizem
de uma forma diferente as suas actividades de
avaliação dos riscos, muitos procedimentos em
vigor parecem estar de acordo, ou não em confl ito,
com as orientações processuais desenvolvidas
actividades do Comité Científi co da
EFSA, dos painéis científi cos e dos
grupos de trabalho (consultar p. 32).
A análise de riscos e benefícios do
enriquecimento de géneros alimentícios
com ácido fólico
Este grupo de trabalho troca
experiências e informação científi ca
sobre o enriquecimento de géneros
alimentícios com ácido fólico para
prevenção de defeitos do tubo neural.
Consolidar abordagens harmonizadas às
avaliações dos riscos nos Estados-Membros
Este grupo de trabalho foi constituído
para se compreender melhor o modo
como os Estados-Membros realizam as
avaliações dos riscos (consultar infra).
Grupos de trabalho ESCO
em 2008
Botânicos e produtos botânicos
Este grupo de trabalho realizou um
projecto de documento preparatório
para a avaliação da segurança dos
botânicos e produtos botânicos.
Riscos emergentes
Este grupo de trabalho está a defi nir
«indicadores» para riscos emergentes
e a desenvolver procedimentos e boas
práticas de recolha, análise e avaliação
de dados para se identifi car riscos
emergentes. Recomendou igualmente
actividades de investigação nesta área.
Estabelecer a base de dados de peritos
científi cos externos da EFSA
Este grupo de trabalho estabeleceu uma
base de dados de peritos científi cos
externos (lançada em
5 de Junho de 2008) de apoio às
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Em 2008 foram lançados
convites ao abrigo do artigo 36.°
nas seguintes áreas:
• Compilação e análise de dados e demais trabalho
preparatório em prol dos pareceres científi cos da
Autoridade, na área dos contaminantes, saúde
dos animais e aditivos alimentares.
• Trabalho preparatório no desenvolvimento de
novas e harmonizadas abordagens metodológicas
e documentos orientadores, na área das
zoonoses, pesticidas, fi tossanidade e bem-estar
dos animais.
• Análise e recolha de dados, incluindo o
desenvolvimento de bases de dados, que
facilitem as avaliações de riscos na área dos
pesticidas, misturas químicas, saúde das abelhas e
avaliação da exposição.
Aumentar a assistência científi ca
Confi ar tarefas técnicas e científi cas através
de subsídios e adjudicação de contratos a
organizações competentes são algumas das
muitas formas que a EFSA possui de cooperar
cientifi camente com os Estados-Membros.
De acordo com o artigo 36.° do Regulamento
Fundador da EFSA, o Conselho de Administração
aprovou, em 2006, uma lista de organizações a
que a EFSA poderia solicitar assistência, através de
convites à apresentação de propostas. Esta lista
assenta em candidaturas dos Estados-Membros.
Em Dezembro de 2008, o Conselho de
Administração da EFSA aprovou uma lista
actualizada das organizações que funcionam
ao abrigo do artigo 36.° Foram acrescentadas
128 organizações recém-designadas às 243
previamente na lista, um aumento superior a 50%,
que fortaleceu e expandiu consideravelmente a
peritagem e a competência científi ca ao dispor
da EFSA. Os pontos focais ajudaram a EFSA a
actualizar e a manter esta lista, identifi cando
instituições apropriadas nos seus países.
Em 2008, a EFSA lançou 18 convites à apresentação
de propostas de apoio científi co ao abrigo do
artigo 36.° no valor total de 2,2 milhões de euros. �
e aplicadas pela EFSA. Um dos desafi os na
realização de avaliações dos riscos científi cos
reside na falta de dados fi áveis e disponíveis. A
cooperação na área da recuperação, recolha e
troca de dados irá continuar pois a ser a principal
prioridade da EFSA e dos Estados-Membros.
Para fazer avançar o processo de harmonização,
o grupo de trabalho recomendou o seguinte:
• que a EFSA e os Estados-Membros
desenvolvessem os chamados «perfi s dos
países», para um melhor entendimento
do papel e das competências das
instituições nacionais de avaliação
dos riscos nos diferentes países;
• que se tornassem públicas informações
relevantes das avaliações dos riscos
de organizações nacionais;
• que se pusessem em prática
instrumentos de gestão da qualidade
nos processos de avaliação dos riscos;
• que se harmonizassem um pouco mais
as abordagens às avaliações dos riscos
em áreas científi cas específi cas.
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44 D E S T A Q U E S E R E A L I Z A Ç Õ E S E M 2 0 0 8
Comunicação coerente de riscos: uma voz clara
em toda a Europa
Trabalho em rede: a força da diversidade
Comunicar questões científi cas complexas,
só por si, pode ser um desafi o. Acrescente-se
a isto o papel diário da EFSA de infl uenciar
os infl uentes, chegar aos decisores, gestores
de riscos, operadores, comunicação social
e cientistas por toda a Europa, e o desafi o
multiplica-se. Para facilitar a intervenção
nos Estados-Membros, a EFSA trabalha
estreitamente com as autoridades nacionais
em matéria de segurança alimentar dos
Estados-Membros. Esta cooperação é
crucial para assegurar que uma população
europeia, cultural e linguisticamente diversa,
de quase 500 milhões de cidadãos, receba
mensagens consistentes e compreensíveis
com base em informação independente
e fundamentada em provas científi cas.
Alicerçar esta abordagem faz parte dos
três objectivos primordiais da estratégia
de comunicação da Autoridade:
• promoção da coerência nas suas comunicações
através do fortalecimento da cooperação
com autoridades relevantes na Europa;
• assegurar a disseminação de mensagens
acessíveis e compreensíveis;
• fazer crescer a consciência e conhecimento
da EFSA e do seu trabalho científi co.
Ao traduzir estes objectivos em acção, em
2008, as comunicações da EFSA conseguiram
signifi cativos avanços: comunicações mais
proactivas, consolidadas e fortalecidas,
dirigidas a públicos-alvo da EFSA e, através
deles, a um público mais abrangente. Para
além disso, uma cooperação mais estreita
com as autoridades nacionais em matéria de
segurança alimentar contribuiu para uma maior
coerência geral nas comunicações dos riscos,
dando azo a que mensagens consistentes
cheguem a toda a Europa e não só.
A EFSA continua empenhada em comunicar as
suas consultas científi cas activa e amplamente.
O objectivo da Autoridade é entregar informação
signifi cativa, rigorosa e relevante, de uma forma
oportuna, a gestores de riscos, assessores de
riscos, cientistas e demais operadores e terceiros
interessados.
4. COMUNICAÇÃO DOS RISCOS: AUMENTAR A INTERVENÇÃO DA EFSA
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Resposta rápida a garantir protecção e confi ança
Ao consolidar a coerência geral das
comunicações públicas de riscos, a EFSA
coordena as suas comunicações de riscos
com gestores de riscos, particularmente com
a Comissão Europeia. Isto é essencial numa
crise. Em 2008, a EFSA deu uma resposta rápida
a situações urgentes como, por exemplo, a
descoberta de dioxinas na carne de porco
irlandesa, a detecção de melamina em géneros
alimentícios compostos contendo leite da
China, ou a contaminação de óleo de cozinha
ucraniano com óleo mineral. No caso das
dioxinas, publicou-se uma declaração científi ca
e o correspondente comunicado à imprensa
apenas dois dias após a recepção do pedido
da Comissão de assistência científi ca urgente.
Lições aprendidas e lições partilhadas entre
Estados-Membros e agências da União Europeia
O grupo de trabalho procura igualmente
desenvolver boas práticas relativamente às
comunicações de riscos. O que se aprende com
a experiência passada é partilhado através
da avaliação das iniciativas e campanhas
de comunicação levadas a cabo pela EFSA
e pelas agências nacionais. Por exemplo,
o grupo analisou o modo como a Áustria
geriu as suas comunicações relativamente
às fruteiras tratadas com antibióticos contra
a epidemia da podridão-vermelha e o modo
como as questões relativas ao bem-estar
dos animais foram tratadas na Finlândia.
Juntamente com diversas agências da União
Europeia, a EFSA participou igualmente no
«workshop» da Agência Europeia dos Produtos
Químicos (ECHA) sobre comunicações de riscos
e na rede de comunicação e informação
das agências da União.
Neste ponto, o grupo de trabalho Comunicações
do Fórum Consultivo (AFWGC) da EFSA voltou
a desempenhar um importante papel, mais
fortalecido em 2008. Ao fazer a ligação entre os
departamentos de comunicação das agências
nacionais para a segurança alimentar, este
grupo de trabalho cimenta uma abordagem
mais informada e colaborativa à comunicação
de riscos na cadeia alimentar e à promoção
da coerência das mensagens em matéria de
segurança alimentar na União Europeia.
As autoridades dos Estados-Membros foram
previamente notifi cadas das principais
comunicações emitidas pela EFSA e foram
mantidas ao corrente do desenvolvimento das
principais comunicações. Os exemplos de 2008
incluíram questões como, por exemplo, TSE no
leite de pequenos ruminantes, clonagem de
animais, nanotecnologia, alegações de saúde
e segurança dos corantes alimentares. Esta
colaboração permitiu que os parceiros nacionais
preparassem mais comunicações de acordo com
as necessidades dos grupos de consumidores
específi cos dos seus próprios países.
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Processos transparentes
Para ajudar a aplicar a política de declarações
de interesse (DI) da EFSA efi cazmente, foi feita
uma grande actualização em 2008 para que
os mais de 1 200 peritos pudessem preencher
as suas DI electronicamente, em substituição
dos formulários em papel (consultar p. 38). Foi
integrada no sítio web da EFSA uma nova base
de dados electrónica com DI, que permite aos
utilizadores uma consulta rápida e simples
dos dados actualizados sobre os peritos da
EFSA. Isto contribui para se melhorar toda
a acessibilidade e transparência da EFSA.
dos Painéis receberam igualmente a cobertura
da comunicação social em toda a Europa.
Simplicidade: em prol
de um maior entendimento
A simplicidade é um fi o condutor em todas as
comunicações da EFSA com vista a melhorar
o entendimento geral a respeito do trabalho
da EFSA, e do seu papel no sistema europeu
de segurança alimentar e dos alimentos para
animais, de parceiros, operadores e público.
Por exemplo, foi inserido no sítio web da EFSA
um fl uxo gráfi co de trabalho sobre o modo
como a EFSA desenvolve pareceres para se
apresentar os processos de avaliação de riscos
com clareza e de uma forma compreensível.
Para além disso, a secção de tópicos (inserida
em 2007 e englobando temas como, por
exemplo, doenças de origem alimentar, saúde
dos animais e valores diários de referência)
está a ser signifi cativamente preenchida com
outras secções temáticas. O trabalho da EFSA
é aqui apresentado de um modo coerente e
fácil de compreender, com uma introdução
geral ao tema, o quadro regulamentar
europeu, uma explicação sobre o trabalho
da EFSA e ligações aos respectivos pareceres
e a outros documentos importantes.
Ampla cobertura
A cobertura da comunicação social, em 2008,
foi 62% superior à de 2007, cimentada num
crescimento quase triplicado do número de
entrevistas dadas à comunicação social nesse
ano, comparativamente a 2007, e a um aumento
de cerca de 40% no número de comunicados
de imprensa e declarações à imprensa. Para esta
subida contribuíram as reuniões de imprensa
com a comunicação social europeia como, por
exemplo, a reunião de imprensa conjunta realizada
com a Comissão Europeia, em Fevereiro, sobre o
parecer da EFSA relativo aos perfi s de nutrientes
para produtos que contivessem alegações de
saúde e nutricionais. Mais tarde, em Julho, a
reunião de imprensa realizada em Bruxelas, sobre
o parecer fi nal da EFSA relativo à clonagem de
animais, contou com a participação de mais de 30
canais de imprensa, jornais e emissoras. Meios de
comunicação social infl uentes, desde o Washington
Post ao Le Monde e ao The Financial Times, bem
como estações internacionais de televisão e rádio,
em diversos países da União Europeia, todos deram
cobertura ao parecer da EFSA sobre clonagem.
Questões como, por exemplo, melamina,
nanotecnologia, pesticidas, GMO, alegações
de saúde e renovação do Comité Científi co e
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> Rubrique
> Key topics
ISSUE 03 - MAY 2009
EFSA in focus EFSA in focus FOOD
EFSA in focus - Food ISSUE 03 - MAY 2009 1
Contents
Key topics Exposure to two common ingredients in energy >drinks not a safety concern, concludes EFSA 1
EFSA quickly responds to dioxins in Irish pork > 2
Low risk to human health from gossypol >used in animal feed, fi nds EFSA 3
Revise maximum vitamin A levels in feed for >main food producing animals, recommends EFSA 3
EFSA advises on nanomaterials, case-by-case > 4
EFSA at work Evaluating Article 13 health claims: EFSA’s progress >to date 5
EFSA updates list of microorganisms >‘presumed safe’ 5
EFSA evaluates > Salmonella contamination of pigs at slaughter 6
EFSA’s networking with Member States forges >closer ties, fi nds review 7
EFSA seeks external scientifi c experts to review >the quality of its scientifi c outputs 8
Meeting Report Meeting discusses latest scientifi c >developments on folic acid 8
EFSA colloquium on assessing the health benefi ts >of controlling Campylobacter in the food chain 9
Interagency meeting shares best >risk assessment practices 9
Third meeting of expert group on food >consumption data 10
Calls Article 36 calls awarded > 10
PublicationsAnnual Zoonoses report now available > 11
ConsultationsPublic consultation on bacteriophages >in food production 11
Public consultation on transparency >in risks assessments 11
Latest mandates received 12
Opinions and other documents 15
Exposure to taurine and d-glucuronol-
actone, two ingredients commonly
used in so-called energy drinks, through
regular consumption, is not a safety
concern, according to a scientifi c opin-
ion recently adopted by EFSA.
“This opinion evaluated the safety of
these two ingredients as constituents of
energy drinks, rather than energy drinks
themselves which contain diff erent
combinations of a number of diff erent
substances,” said John Christian Larsen,
Chair of the EFSA Panel behind the
evaluation. “Looking at the available
consumption fi gures and taking into
account new toxicological data, the
Panel considered that specifi c questions
previously raised on the safety of these
ingredients by the EU’s former Scientifi c
Committee on Food [SCF] have been
resolved.”
Taurine and d-glucuronolactone occur
as natural ingredients in food, and are
normal human metabolites. However,
they are also used at much higher
levels in energy drinks. The new data
confi rmed a No Observed Adverse
Eff ect Level (NOAEL) of 1,000mg per
kilogram of bodyweight per day for
both substances.
EFSA concluded that a suffi cient margin
of safety exists for mean and high-level
regular consumers of energy drinks,
drinking on average 125ml (0.5 cans)
and 350ml (1.4 cans) per person per day
Exposure to two common ingredients in energy drinks not a safety concern, concludes EFSA
>>>
> Key topics
ISSUE 03 - APRIL 2009
EFSA in focus EFSA in focus PLANTS
EFSA in focus - Plants ISSUE 03 - APRIL 2009 1
Contents
Key topics Climate not a barrier to citrus black spot >entering Europe, fi nds EFSA 1
EFSA at work A milestone for EU pesticide legislation > 2
EFSA begins Europe-wide research project >on bee decline 3
EFSA’s networking with Member States >forges closer ties, fi nds review 3
Meeting reports European plant health experts discuss >cooperation and data collection 4
Meeting to help revise birds and mammals >guidance document 5
Interagency meeting shares >best risk assessment practices 5
Events Stakeholder consultation workshop of >EFSA’s revision of the persistence in soil guidance document 6
Publications New reports on emissions of pesticides >from protected crop systems 6
Calls EFSA’s call for external reviewers > 7
Article 36 calls awarded > 7
Consultations Public consultation on the revision >of the existing guidance document on dermal absorption of pesticides 8
Public consultation on guidance on >the evaluation of pest risk assessments prepared by third parties to justify EU phytosanitary measures 9
Public consultation on transparency >in risks assessments 9
Latest mandates received 9
Opinions and other documents 11
ISSN 183
1-2365
Climate not a barrier to citrus black spot entering Europe, fi nds EFSAAccording to EFSA, climatic conditions
are not a barrier to Guignardia citricarpa
Kiely, a fungus that causes citrus black
spot (CBS) disease, establishing itself in
Europe.
The European Commission asked EFSA
for its scientifi c advice after South
Africa asked for a review of current EU
phytosanitary regulations on the import
of South Africa citrus fruit into the
European Union.
G. citricarpa, is currently not present in
Europe and a series of phytosanitary
measures are in place to help protect Eu-
rope’s citrus crops from CBS. G. citricarpa,
attacks a wide variety of citrus species
causing black spots and blemishes mak-
ing them unsuitable for sale.
EFSA based its advice on the evidence
provided by South African authorities and
additional data collected. It also looked at
the likelihood of an introduction of CBS
to Europe through infected fruit, and the
appropriateness of the current control
measures.
South African authorities believe that
citrus-growing areas in Europe do not
have a climate suitable for the disease to
take hold, and therefore the current EU
phytosanitary measures regarding the
import of fresh citrus fruit from South
Africa should be revised.
EFSA disagreed with this view. It
concluded that the harmful organism
could enter citrus-producing areas in
Europe and this would be more likely
especially if the symptoms of the disease
could not be easily seen on the fruit,
making it diffi cult to intercept them at EU
borders. Once introduced, G. citricarpa
could easily establish itself in Europe as
there are many susceptible citrus host
plants.
EFSA also pointed out that the assess-
ment of climatic suitability provided by
South Africa was based on the use of
specialised software which has many
limitations for the evaluation of organ-
isms such as G. citricarpa. For example,
the software used does not capture cli-
matic factors of short duration, such as
leaf wetness that play an important role
in the lifecycle of this fungus.
>>>
EFSA in focus - Animals ISSUE 03 - APRIL 2009 1
> Key topics
ISSUE 03 - APRIL 2009
EFSA in focus EFSA in focus ANIMALS
In a recent review of available scientifi c
data, EFSA has found a wide range of
fi sh and shellfi sh, susceptible to certain
diseases. Many species are also suscep-
tible to many diseases, such as Epizootic
Ulcerative Syndrome, Viral Haemorrhagic
Septicaemia and White Spot Disease.
The review follows a request from the
European Commission to consider new
scientifi c evidence regarding the suscep-
tibility of species of fi sh, molluscs and
crustaceans to a list of 14 diff erent dis-
eases specifi ed by the European Union.
Scientists were able to single out vari-
ous species whose susceptibility is dem-
onstrated by clear scientifi c evidence,
including some which are not currently
part of the list. According to EFSA, these
newly-identifi ed susceptible species
should be possibly added to the list.
However, for many fi sh species there was
only partial evidence or no evidence at
all of susceptibility to specifi c pathogens.
For these species, EFSA recommends fur-
ther research.
Some species were found to be suscep-
tible to several disease agents. Scientists
stressed that these species are likely to
present a higher level of risk with regard
to the spreading of disease – for example
when they are traded – than the species
which are susceptible to only one dis-
ease.
EFSA’s advice will help the Commission
to update the list of susceptible species
farmed in Europe and/or imported into
Europe, and to help establish the most
appropriate disease control measures. �
For more information
Wide range of aquatic species susceptible to disease, fi nds EFSA
Contents
Key topics Wide range of aquatic species susceptible >to disease, fi nds EFSA 1
EFSA quickly responds to dioxins in Irish pork > 2
Low risk to human health from gossypol >used in animal feed, fi nds EFSA 2
Revise maximum vitamin A levels in feed for main >food producing animals, recommends EFSA 3
EFSA at work EFSA updates list of microorganisms >‘presumed safe’ 3
EFSA begins Europe-wide research project >on bee decline 4
EFSA evaluates > Salmonella contamination of pigs at slaughter 5
EFSA’s networking with Member States forges >closer ties, fi nds review 5
Meeting reports EFSA colloquium on assessing the health benefi ts >of controlling Campylobacter in the food chain 6
Meeting to discuss feed additive applications > 7
Interagency meeting shares best risk >assessment practices 7
Calls EFSA’s call for external reviewers > 8
Article 36 calls awarded > 8
Publications > Annual Zoonoses report now available 9
ConsultationsPublic consultation on transparency in risks >assessments 9
Latest mandates received 10
Opinions and other documents 12
ISSN 183
1-2357
E F S A R E L A T Ó R I O A N U A L 2 0 0 8 47
D E S T A Q U E S E R E A L I Z A Ç Õ E S E M 2 0 0 8
Fortalecimento das relações com a comunicação
social para um maior entendimento
Os frequentes encontros com uma grande
variedade de meios de comunicação social
aumentam e melhoram o entendimento
em relação ao trabalho da EFSA. Por todo o
lado por onde o Conselho da EFSA andou,
em 2008 (na visita ao Serviço de Segurança
Alimentar húngaro, em Budapeste, no
seminário em Helsínquia ou a dinamizar um
«workshop», em Varsóvia) houve sempre
encontros com a imprensa associados ao
evento. Entrevistas individuais, conferências
de imprensa, pequenos-almoços com a
imprensa, reuniões e mesas-redondas foram
a forma de explicar a missão e o trabalho da
EFSA a jornais diários nacionais e de negócios,
a revistas de consumidores e de agricultura,
a publicações científi cas e a estações de
rádio e televisão por toda a Europa, bem
como a agências noticiosas internacionais.
Construção do reconhecimento local e global
A EFSA também criou eventos e material
específi co para se apresentar, a si, ao seu trabalho
e ao seu papel no sistema de segurança alimentar
da União Europeia, a um público local, regional,
europeu e internacional (consultar, na página
seguinte, «Maior consciência dos cientistas e
operadores»). De dois em dois anos, em Maio,
decorre em Parma a CIBUS, uma exposição
internacional de alimentação com 2 400
expositores. Aqui, a EFSA estabeleceu diálogo
com profi ssionais da indústria alimentar, no
seu stand de exposições, ou durante as mesas-
-redondas. Foi organizada uma conferência
de imprensa conjunta, para o lançamento da
«Festa dell’Europa», a decorrer durante uma
semana, pela EFSA, pelo concelho de Parma, a
província de Parma e o Europass. Mais de 2 000
visitantes, de Parma e arredores, visitaram o
stand da EFSA atraídos pelas suas actividades.
As mesas-redondas e as conferências do
Europass, realizadas em várias cidades regionais,
deram oportunidade à EFSA de apresentar
o seu trabalho em matéria de segurança dos
alimentos para animais, alegações de saúde e
nutrição, desafi os futuros e riscos emergentes.
Visibilidade: uma presença crescente
Em 2008, a prioridade da EFSA continuou a ser
a maior visibilidade científi ca. Isto conseguiu-se
através de numerosas publicações e eventos.
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48 D E S T A Q U E S E R E A L I Z A Ç Õ E S E M 2 0 0 8
Maior consciência dos cientistas e operadores
A consciência sobre o trabalho da EFSA
cresceu no seio da comunidade científi ca
internacional em 2008. Isto foi alcançado
através da publicação de suplementos nas
principais publicações científi cas (Trends in
Food Science and Technology e Preventive
Veterinary Medicine) e através de campanhas
de promoção, que apoiaram a substituição
dos membros do Comité Científi co e dos
painéis da EFSA e a divulgação da sua nova
base de dados pericial (consultar p. 32). Os
pontos focais nacionais ajudaram a EFSA a
promover estas campanhas (consultar p. 40).
Os colóquios científi cos da EFSA envolvem
activamente os cientistas em estimulantes
trocas de informação e debate sobre questões
científi cas actuais. Em 2008, a EFSA realizou
dois colóquios desta natureza. Um foi sobre
a carcinogenicidade da acrilamida e o outro,
sobre a avaliação dos benefícios para a saúde do
controlo da Campylobacter na cadeia alimentar.
Cada um atraiu cerca de 85 peritos científi cos
dos Estados-Membros da União Europeia, dos
Estados Unidos, da Nova Zelândia e do Brasil.
Lançamento de novas «newsletters» temáticas
Foi lançado em 2008 o novo conjunto temático
de três «newsletters» da EFSA, de leitura fácil,
intitulado «EFSA em foco». Destinado sobretudo
a gestores de riscos, avaliadores de riscos e
decisores, cada publicação trata de um tema
específi co (géneros alimentícios, animais, ou
plantas), apresentando uma selecção das mais
recentes actividades da EFSA, juntamente com
uma síntese de eventos, contratos, mandatos
e pareceres científi cos sobre cada matéria.
As «newsletters» representam uma fonte de
informação destinada aos operadores sobre
as actividades da EFSA nas suas respectivas
áreas de interesse. Disponíveis em alemão,
francês, inglês e italiano, estas publicações
são distribuídas nos Estados-Membros
pela EFSA e pelos pontos focais. São um
complemento à «newsletter» «Avançar em
conjunto», sobre a cooperação em matéria
de segurança alimentar europeia, publicada
pela primeira vez em Dezembro de 2007.
A participação da Autoridade em importantes
conferências internacionais como, por exemplo,
a conferência internacional de Fitiatria, a
Prion2008 e o Fórum Europeu da Ciência
Aberta, foram oportunidades adicionais para
a EFSA se promover globalmente. Durante
os eventos, cientistas, decisores, associações
profi ssionais, organizações não governamentais
e representantes da indústria, bem como o
público em geral, puderam visitar os stands da
EFSA, participar nas conferências da EFSA e fi car
a conhecer melhor a EFSA e o seu trabalho.
A visibilidade nos Estados-Membros foi
reforçada através de eventos conjuntos,
organizados pela EFSA e pelas autoridades
nacionais em matéria de segurança alimentar,
que explicaram o papel e a cooperação
da EFSA e dos Estados-Membros. Em
2008, a EFSA participou em conferências
com as suas principais instituições na
Dinamarca, Hungria, França, Países Baixos,
Eslovénia e Noruega (consultar o capítulo
II.3, «Consolidar uma cooperação mais
estreita com os Estados-Membros»).
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E F S A R E L A T Ó R I O A N U A L 2 0 0 8 49
D E S T A Q U E S E R E A L I Z A Ç Õ E S E M 2 0 0 8
Indicadores 2008Subida homóloga
de 2007
Visitas à web 2,1 milhões +43%
Assinantes da «newsletter»
(EFSA em foco)21,140 +19%
Cobertura pela comunicação social 11,652 +62%
Inquéritos da comunicação social 676 +59%
Entrevistas 123 +180%
Eventos 18 +29%
Publicações 25 +47%
Constante crescimento
Em 2008, o sítio web da EFSA, o principal canal
de comunicação da Autoridade, registou
2,1 milhões de visitas, uma subida superior
a 40%, comparativamente a 2007. Os outros
meios de comunicação da EFSA registaram
idêntica subida, comparativamente ao
ano anterior: assinantes das «newsletters»,
cobertura pela comunicação social, inquéritos
da comunicação social, entrevistas e eventos,
todos registaram signifi cativas subidas em
2008 (consultar o quadro à direita). �
Indicadores de comunicação
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50
I I I . R E L ATÓ R I O F I N A N C E I R O
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51
R E L A T Ó R I O F I N A N C E I R O
Quase metade do orçamento executado (30,2 milhões de
euros, 47%) representou gastos com o pessoal, realizados
em 98%. A infra-estrutura (despesas de funcionamento,
edifício, equipamento) representaram 18% do orçamento
executado (11,8 milhões de euros). A sua taxa de execução,
nos 99%, aproximou-se consideravelmente do nível planeado
de despesas. As despesas operacionais incluem subsídios
ou contratos científi cos, relações externas e comunicação
de riscos e respectivos encargos. Representam 35% (22,2
milhões de euros) do orçamento executado. As despesas
operacionais ascenderam a 94%. Esta pequena verba
não utilizada fi cou a dever-se a uma despesa inferior à
prevista em actividades científi cas e de comunicação.
A orçamentação por actividades revela que, à semelhança
de 2007, cerca de dois terços do orçamento foram
atribuídos ao trabalho científi co da EFSA. O valor mais
alto (49%) pertenceu a actividades de aconselhamento
e pareceres científi cos prestados à Comissão Europeia,
ao Parlamento Europeu e aos Estados-Membros. 22%
foram atribuídos a actividades de enriquecimento de
metodologias de avaliação de riscos na Europa.
Em 2008, o orçamento disponível de 66,4 milhões de euros (incluindo o programa de
pré-adesão em 2008) registou uma taxa acrescida de execução de 97% (2007 = 91%).
E F S A R E L A T Ó R I O A N U A L 2 0 0 8
Orçamento por actividade
Actividade 1: Consultas e pareceres científi cos prestados à Comissão Europeia, ao Parlamento Europeu e aos Estados-Membros
Actividade 2: Enriquecimento de metodologias de avaliação de riscos na Europa
Actividade 3: Comunicação de consultas científi cas e diálogo com as partes interessadas
Actividade 4: Gestão e prestação de apoio administrativo
Actividade 1
49%
Actividade 2
22%
Actividade 3
12%
Actividade 4
17%
As actividades relacionadas com a comunicação de
aconselhamento científi co e diálogo entre as partes
interessadas representaram 12% do orçamento executado. As
actividades relacionadas com a gestão e prestação de apoio
administrativo desceram ligeiramente para os 17% (2007 = 19%).
A taxa de pagamento estabilizou nos 73% (2007 = 74%) com
48,7 milhões de euros pagos do total das dotações. 15,5 milhões
de euros, ou 23%, irão transitar para pagamento em 2009. �
Orçamento por actividade
ActividadeExecução
2008 (M€)
Orçamento
2008 (M€)
Execução
do orçamento
1 31,3 32,3 97%
2 14,3 14,8 97%
3 7,6 8,1 93%
4 11 11,1 99%
Total 64,2 66,4 97%
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52 R E L A T Ó R I O F I N A N C E I R O
Execução do orçamento de 2008
Actividade Actividade
(M€)
Dotações de
autorização
Autorizações
executadas
%
autorizada Pagamentos % Paga APL
Actividade 1 32,7 32,3 31,3 97% 25,4 78% 5,9
Actividade 2 13,5 14,8 14,3 97% 8,7 59% 5,6
Actividade 3 9,5 8,1 7,6 93% 5,5 68% 2,0
Actividade 4 10,7 11,1 11,0 99% 9,1 82% 1,9
TOTAL 66,4 66,4 64,2 97% 48,7 73% 15,5
Pagamentos
Autorizações executadas
Dotações de autorização
35 000 000 €
30 000 000 €
25 000 000 €
20 000 000 €
15 000 000 €
10 000 000 €
5 000 000 €
0 €
Actividade 1 Actividade 2 Actividade 3 Actividade 4
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53
R E L A T Ó R I O F I N A N C E I R O
E F S A R E L A T Ó R I O A N U A L 2 0 0 8
TítuloActividade
(M€)
Dotações de
autorização
Autorizações
executadas % autorizada Pagamentos % Paga APL
Pessoal 34,1 30,9 30,2 98% 28,9 94% 1,3
Infra-estrutura 8,7 11,9 11,8 99% 6,9 58% 4,9
Operações 23,6 23,6 22,2 94% 12,9 55% 9,3
Pré-adesão 0,5 0,5 0,4 81% 0,3 59% 0,1
TOTAL 66,4 66,4 64,2 97% 48,7 73% 15,5
Execução do orçamento
Pagamentos
Autorizações executadas
Dotações de autorização
35 000 000 €
30 000 000 €
25 000 000 €
20 000 000 €
15 000 000 €
10 000 000 €
5 000 000 €
0 €
Pessoal Infra-estrutura Operações
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I V. A E F S A E N F R E N TA O F U T U R O P R OAC T I VA M E N T E
54
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Visto que a maior parte dos actuais riscos associados aos
géneros alimentícios são globais por natureza, é de importância
vital que a EFSA assuma um papel mais forte e decisivo no
cenário internacional das avaliações de riscos e contribua para
o trabalho científi co necessário para lidar com riscos globais.
Consequentemente, em 2008, a EFSA fez um balanço e olhou
em frente. Em Dezembro, o Conselho de Administração da
EFSA adoptou um Plano Estratégico para o período 2009-2013,
que identifi cou e analisou os principais pontos de mudança.
A Autoridade pôde assim mapear a sua direcção futura,
prioridades e organização para o médio e longo prazo. O Plano
Estratégico está igualmente na base dos planos de trabalho
anuais da EFSA. Assim, em relação a 2009, a EFSA tenciona:
• fortifi car a sua abordagem integrada, desde
o produtor ao consumidor, recorrendo à sua
extraordinária competência multidisciplinar;
• fortifi car a sua capacidade de identifi car riscos emergentes;
• assegurar uma distribuição efectiva e oportuna de
consultas científi cas de elevada qualidade;
• enriquecer a excelência da sua informação científi ca
através de medidas de garantia de qualidade que
incluam auto-análises e análises internas e externas;
• impulsionar a sua estratégia de cooperação e trabalho em
rede, incluindo a harmonização de abordagens pela UE
e a consolidação da recolha de dados ao nível da UE;
• aplicar a sua abordagem estratégica às
suas actividades internacionais.
Contudo, prestar consultas e apreciações científi cas excelentes
aos gestores de riscos é apenas uma parte, embora essencial,
do trabalho da EFSA. Reforçar a credibilidade e crença na
EFSA, e no sistema de segurança alimentar da UE, através
de uma comunicação efectiva e coerente de riscos, e do
diálogo com parceiros e operadores, continuará a ser uma
prioridade fundamental em 2009 e daí em diante.
Em suma, após o crescimento e desenvolvimento dos
anos anteriores, a EFSA é agora uma organização madura
e bem preparada para os desafi os do futuro. �
55
A E F S A E N F R E N T A O F U T U R O P R O A C T I V A M E N T E
E F S A R E L A T Ó R I O A N U A L 2 0 0 8
Embora o seu objectivo primordial
seja fornecer uma forte base de provas
científi cas para alicerçar a protecção dos
consumidores e assegurar a segurança
da cadeia alimentar, e dos alimentos para
animais, europeia, a EFSA é obrigada
a trabalhar num mundo cada vez mais
complexo. As inovações científi cas e
tecnológicas, o comércio e as deslocações
globais, as alterações climáticas, o
envelhecimento da população e as
mudanças nas percepções e expectativas
dos consumidores, tudo isto tem um
impacto no trabalho da EFSA, carecendo
de uma permanente avaliação.
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56
A N E X O I — A C T U A L E S Q U E M A O R G A N I Z A C I O N A L
ANEXO I
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57
A N E X O I — A C T U A L E S Q U E M A O R G A N I Z A C I O N A L
E F S A R E L A T Ó R I O A N U A L 2 0 0 8
CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO
COMITÉ CIENTÍFICO E
FÓRUM CONSULTIVO
D. Liem DIRECTORA EXECUTIVACatherine Geslain-Lanéelle
GABINETE DA DIRECTORA EXECUTIVA E CONSELHO
DE ADMINISTRAÇÃO
G. Gizzi
ESTRATÉGIA & PLANEAMENTOC. Majewski
AUDITORIA INTERNAD. Caira
GESTÃO DA QUALIDADEA. Van Impe
ADMINISTRAÇÃOOlivier Ramsayer
AVALIAÇÃO DE RISCOSR. Maijala
ASSISTÊNCIA E COOPERAÇÃO CIENTÍFICAH. Deluyker
COMUNICAÇÕESA.-L. Gassin
RECURSOS HUMANOS
N. Le Gourierec
INFORMÁTICA E OPERACIONAL
Filippo Angelucci
CONTABILIDADE
P. Pinhal
RECOLHA DE DADOS E EXPOSIÇÃO (DATEX)
S. Fabiansson
RISCOS EMERGENTES (EMRISK)
T. Robinson (ai)
WEB
Y. Gamming
METODOLOGIA DA AVALIAÇÃO (AMU)
D. Verloo
INFORMAÇÃO PÚBLICA E
EVENTOS (PIE)
C. Buller
ZOONOSES (Recolha de Dados)
P. Makela
PESTICIDAS (PRAPeR)
H. Fontier
COOPERAÇÃO CIENTÍFICA (SCO)
B. Berger
SAÚDE E BEM-ESTAR ANIMAL (AHAW)
J. Serratosa Vilageliu
ADITIVOS PARA ALIMENTA-ÇÃO ANIMAL (FEEDAP)
C. Roncancio Pena
RISCOS BIOLÓGICOS (BIOHAZ)
M. Hugas
ADITIVOS ALIMEN-TARES E FONTES DE NUTRIENTES (ANS)
H. Kenigswald
MATERIAIS EM CONTACTO COM GÉNEROS ALIMENTÍCIOS,
ENZIMAS, AROMATIZANTES (CEF)
A. Feigenbaum
ORGANISMOS GENETICAMENTE
MODIFICADOS (GMO)
P. Bergman (ai)
NUTRIÇÃO (NDA)
J. Kleiner
FITOSSANIDADE (PLH)
E. Ceglarska
SecçãoDepartamentoDirecção
PROTECÇÃO DE DADOSC. Reunis
ASSUNTOS LEGAIS E DE POLÍTICA
D. Detken
FINANÇAS
F. Monnart
GABINETE DE IMPRENSA
S. Pagani
PRODUTOS FITOSSANITÁRIOS (PPR)
M. Dunier-Thomann
CONTAMINANTES (CONTAM)
C. Heppner
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A N E X O I I — L I S T A D E A C R Ó N I M O S
ANEXO II
58
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59E F S A R E L A T Ó R I O A N U A L 2 0 0 8
A N E X O I I — L I S T A D E A C R Ó N I M O S
ADI dose diária admissível
AFC painel científi co dos Aditivos Alimentares, Aromatizantes, Auxiliares Tecnológicos e Materiais em Contacto com os Géneros Alimentícios
Afssa Agência Francesa de Segurança dos Alimentos
AFWGC Grupo de Trabalho Comunicações do Fórum Consultivo
AGES Agência para a Saúde e Segurança Alimentar austríaca
AHAW painel científi co da Saúde e Bem-Estar dos Animais
AMR resistentes antimicrobianas
AMU Unidade de Metodologias de Avaliação
ANS painel científi co dos Aditivos Alimentares e Fontes de Nutrientes Adicionados aos Géneros Alimentícios
Biohaz painel científi co dos Riscos Biológicos
BPA Bisfenol A
BSE encefalopatia espongiforme bovina
BVE Federação das Indústrias Alemãs das Bebidas e do Tabaco
CC Comité Científi co
CCD distúrbio do colapso das colónias
CE Comissão Europeia
CEF painel dos Materiais em Contacto com os Géneros Alimentícios e das Enzimas, Aromatizantes e Auxiliares Tecnológicos
CFRI Instituto de Investigação Alimentar Central húngaro
CIBUS Exposição Internacional de Alimentação, Parma
Contam painel científi co dos Contaminantes da Cadeia Alimentar
DATEX Unidade de Exposição e Recolha de Dados
DG SANCO Direcção-Geral do Consumidor
DI declaração de interesses
DRV valor(es) diário(s) de referência
ECDC Centro Europeu de Prevenção e Controlo das Doenças
ECHA Agência Europeia dos Produtos Químicos
EFSA Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos
EMEA Agência Europeia de Medicamentos
EMM controlo dos media na Europa
EMRISK Unidade de Riscos Emergentes
ESCO cooperação científi ca europeia
FAO Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura
FEEDAP painel científi co dos Aditivos e Produtos ou Substâncias Utilizados nos Alimentos para Animais
FGE avaliações dos grupos de aromatizantes
GM geneticamente modifi cados
GMO organismo(s) geneticamente modifi cado(s)
JRC Centro Comum de Investigação
MRL teor(es) máximo(s) de resíduos
MRSA Staphylococcus Aureus Resistente à Meticilina
NDA painel Científi co dos Produtos Dietéticos, Nutrição e Alergias
OIE Organização Mundial da Saúde Animal
OMS Organização Mundial da Saúde
PCB bifenilos policlorados
PLH painel científi co da Fitossanidade
PPR painel científi co dos Produtos Fitossanitários e seus Resíduos
PRA análise do risco de doença
PRAPeR Unidade de Análise Interpares da Avaliação de Riscos de Pesticidas
RASFF sistema de alerta rápido para os géneros alimentícios e alimentos para animais da Comissão Europeia
SCA DG Cooperação Científi ca e Assistência
SCNT transferência somática de núcleo
SCO Unidade de Cooperação Científi ca
TDI dose diária tolerável
TSE encefalopatia espongiforme transmissível
UE União Europeia
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60
ANEXO III
ANEXO III — LISTA DE PARECERES E DOCUMENTOS CIENTÍFICOS
PUBLICADOS EM 2008
60
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61
A N E X O I I I — L I S TA D E PA R E C E R E S E D O C U M E N T O S C I E N T Í F I C O S P U B L I C A D O S E M 2 0 0 8
E F S A R E L A T Ó R I O A N U A L 2 0 0 8
Scientifi c Committee (SC)
Scientifi c Opinions Scientifi c Opinion of the Scientifi c Committee on a request from the European Commission on Food Safety, Animal Health and Welfare and Environmental Impact of Animals derived from Cloning by Somatic Cell Nucleus Transfer (SCNT) and their Off spring and Products Obtained from those Animals. Adopted: 15 July 2008 Published: 24 July 2008
Guidance Documents Draft Guidance document of the Scientifi c Committee on the “Safety assessment of botanicals and botanical preparations intended for use as ingredients in food supplements”. Adopted: 22 April 2008 – for further testing by the ESCO Working Group on Botanicals Published: 20 June 2008
Scientifi c or technical reports Safety assessment of botanicals and botanical preparations intended for use as ingredients in food supplements. Report back on comments received during the public consultation and how they have been addressed by the EFSA Scientifi c Committee. Issued on 10 April 2008
Public comments received during public consultation of EFSA draft scientifi c opinion on Food Safety, Animal Health and Welfare and Environmental Impact of Animals derived from Cloning by Somatic Cell Nucleus Transfer (SCNT) and their Off spring and Products Obtained from those Animals (compilation). Issued on 24 July 2008
Outcome of Public Consultation on the EFSA Draft Animal Cloning Opinion. Issued on 24 July 2008
Interim Report of the ESCO Working Group on Botanicals and Botanical Preparations. Adopted by the Advisory Forum on 21 November 2008 and by the Scientifi c Committee on 1 December 2008
ESCO Report prepared by the EFSA Scientifi c Cooperation Working Group on Fostering Harmonised Risk Assessment Approaches in Member States. Issued on 3 December 2008
ld906602_inside_PT.indd Sec1:61 19/10/09 15:09:52
62 A N E X O I I I — L I S T A D E P A R E C E R E S E D O C U M E N T O S C I E N T Í F I C O S P U B L I C A D O S E M 2 0 0 8
Food additives, fl avourings, processing aids and materials in contact with food (AFC)
Scientifi c Opinions Vanadium citrate, bismaltolato oxo vanadium and bsiglycinato oxo vanadium added for nutritional purposes to foods for particular nutritional uses and foods (including food supplements) intended for the general population and vanadyl sulphate, vanadium pentoxide and ammonium monovanadate added for nutritional purposes to food supplements Adopted: 29 January 2008 Published: 26 February 2008
Use of lycopene as a food colour Adopted: 30 January 2008 Published: 14 April 2008
18th list of substances for food contact materials Adopted: 31 January 2008 Published: 19 February 2008
Flavouring Group Evaluation 34: One tetrahydroquinoline derivative from chemical group 28 Adopted: 31 January 2008 Published: 27 August 2008
Flavouring Group Evaluation 69: Consideration of aromatic substituted secondary alcohols, ketones and related esters evaluated by JECFA (57th meeting) structurally related to aromatic ketones from chemical group 21 evaluated by EFSA in FGE.16 Adopted: 31 January 2008 Published: 10 November 2008
Flavouring Group Evaluation 76: Consideration of sulphur-containing heterocyclic compounds evaluated by JECFA (59th meeting) structurally related to thiazoles, thiophene, thiazoline and thienyl derivatives from chemical group 29, miscellaneous substances from chemical group 30 evaluated by EFSA in FGE.21 Adopted: 31 January 2008 Published: 25 November 2008
FGE.10 Rev1: Aliphatic primary and secondary saturated and unsaturated alcohols and esters containing an additional oxygenated functional groups and lactones from chemical group 9, 13, and 30 Adopted: 31 January 2008 To be published in 2009
FGE.18 Rev1: Aliphatic, alicyclic and aromatic saturated and unsaturated tertiary alcoholc and esters with esters containing tertiary alcohols. Esters may contain any acid component. From chemical group 6 Adopted: 31 January 2008 To be published in 2009
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E F S A R E L A T Ó R I O A N U A L 2 0 0 8
> > > AFC continued
FGE.64 aliphatic acyclic diols, triols, and related agents evaluated by JECFA Adopted: 31 January 2008 To be published in 2009
FGE.45 One tertiary amine from chemical group 28 Adopted: 31 January 2008 To be published in 2009
FGE.74 Simple Aliphatic Sulfi des and Thiols evaluated by JECFA Adopted: 31 January 2008 To be published in 2009
FGE.77 Pyridines evaluated by JECFA Adopted: 31 January 2008 To be published in 2009
Opinion on mixed tocopherols, tocotrienol tocopherol and tocotrienols as sources for vitamin E added as a nutritional substance in food supplements Adopted: 22 February 2008 Published: 10 March 2008
Flavouring Group Evaluation 73: Consideration of alicyclic primary alcohols, aldehydes, acids and related esters evaluated by JECFA (59th meeting) structurally related to primary saturated or unsaturated alicyclic alcohol, aldehyde and esters evaluated by EFSA in FGE.12 Adopted: 6 March 2008 Published: 10 November 2008
FGE.46 Ammonia and two ammonium salts from chemical group 30 Adopted: 6 March 2008 To be published in 2009
FGE.78 Hydrocarbons evaluated by JECFA Adopted: 6 March 2008 To be published in 2009
Flavouring Group Evaluation 88: Consideration of Phenol and Phenol Derivatives Adopted: 6 March 2008 Published: 6 November 2008
Asessment of the results of the study by McCann et al. (2007) on the eff ect of some colours and sodium benzoate on children’s behaviour Adopted: 7 March 2008 Published: 14 March 2008
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> > > AFC continued
Use of rosemary extracts as a food additive Adopted: 7 March 2008 Published: 12 June 2008
Flavouring Group Evaluation 84: Consideration of Anthranilate derivatives evaluated by JECFA Adopted: 1 April 2008 Published: 6 November 2008
Flavouring Group Evaluation 75: Consideration of tetrahydrofuran derivatives and a furanone derivative evaluated by JECFA (63rd meeting) structurally related to tetrahydrofuran derivatives evaluated by EFSA in FGE.33 Adopted: 1 April 2008 Published: 15 December 2008
Flavouring Group Evaluation 33: Six Tetrahydrofuran Derivatives from Chemical Groups 13, 14, 16 and 26 Adopted: 1 April 2008 Published: 15 December 2008
Flavouring Group Evaluation 25: Aliphatic and aromatic hydrocarbons from chemical group 31 Adopted: 1 April 2008 Published: 16 December 2008
Flavouring Group Evaluation 83: Consideration of 6-keto-1,4-dioxane derivatives substances evaluated by JECFA Adopted: 1 April 2008 Published: 16 December 2008
Flavouring Group Evaluation 80: Consideration of alicyclic, alicyclic-fused and aromatic-fused ring lactones evaluated by JECFA (61st meeting) structurally related to a aromatic lactone evaluated by EFSA in FGE.27 Adopted: 1 April 2008 Published: 16 December 2008
Flavouring Group Evaluation 9, Revision 1: Secondary alicyclic saturated and unsaturated alcohols, ketones and esters containing secondary alicyclic alcohols from chemical groups 8 and 30, and an ester of a phenol carboxylic acid from chemical group 25 Adopted: 1 April 2008 Published: 5 January 2008
FGE.56 - 22 monocyclic and bicyclic secondary alcohols, ketones and related esters evaluated by JECFA Adopted: 01 April 08. To be published in 2009
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> > > AFC continued
FGE.60 Eugenol related substances by JECFA Adopted: 1 April 08. To be published in 2009
FGE.32 Phenol derivatives containing ring-alkyl1, ring-alkoxy, and side-chains with an oxygenated functional group (Flavonoids) Adopted: 1 April 08. To be published in 2009
FGE.82 Epoxides evaluated by JECFA Adopted: 1 April 08. To be published in 2009
FGE.04: 2-Ethylhexyl derivatives from chemical group 2 Adopted: 03 April 2008 To be published in 2009
19th list of substances for food contact materials Adopted: 22 April 2008 (by written procedure) Published: 28 April 2008
Opinion on certain bisglycinates as sources of copper, zinc, calcium, magnesium and glycinate nicotinate as source of chromium in foods intended for the general population (including food supplements) and foods for particular nutritional uses Adopted: 22 May 2008 Published: 9 June 2008
Safety of aluminium from dietary intake Adopted: 22 May 2008 Published: 15 July 2008
Camphor in fl avourings and other food ingredients with fl avouring properties Adopted: 22 May 2008 Published: 30 July 2008
Flavouring Group Evaluation 85: Consideration of miscellaneous nitrogen-containing substances evaluated by JECFAAdopted: 22 May 2008 Published: 22 September 2008
Flavouring Group Evaluation 31: One Epoxide from Chemical Group 32 Adopted: 22 May 2008 Published: 14 November 2008
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> > > AFC continued
Flavouring Group Evaluation 86: Consideration of aliphatic and aromatic amines and amides evaluated by JECFA Adopted: 22 May 2008 Published: 28 November 2008
Flavouring Group Evaluation 47: Bicyclic secondary alcohols, ketones and related esters from chemical group 8 Adopted: 22 May 2008 Published: 4 December 2008
Flavouring Group Evaluation 87: Consideration of bicyclic secondary alcohols, ketones and related esters evaluated by JECFA (63rd meeting) structurally related to bicyclic secondary alcohols, ketones and related esters evaluated by EFSA in FGE.47 Adopted: 22 May 2008 Published: 16 December 2008
Flavouring Group Evaluation 36: Two triterpene glycosides from the priority list Adopted: 22 May 2008 Published: 18 December 2008
Flavouring Group Evaluation 49: Xanthin alkaloids from the Priority list from chemical group 30 Adopted: 22 May 2008 Published: 5 January 2009
Flavouring Group Evaluation 35: Three quinine salts from the Priority list from chemical group 30 Adopted: 22 May 2008 Published: 5 January 2009
FGE.29 - A : Substance from the Priority list: Vinylbenzene Adopted: 22 May 2008 To be published in 2009
FGE.86 Aliphatic and aromatic amines and amides evaluated by JECFA Adopted: 22 May 2008 To be published in 2009
Safety in use of the treatments for the removal of manganese, iron and arsenic from natural mineral waters by oxyhydroxide media
Adopted: 12 June 2008 Published: 16 September 2008
Flavouring Group Evaluation 17, Revision 1: Pyrazine derivatives from chemical group 24 Adopted: 30 June 2008 Published: 25 September 2008
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> > > AFC continued
Opinion on Pyridoxal 5’-phosphate as a source for vitamin B6 added for nutritional purposes in food supplements Adopted: 8 July 2008 Published: 21 July 2008
Magnesium L-lysinate, calcium L-lysinate, zinc L-lysinate as sources for magnesium, calcium and zinc added for nutritional purposes in food supplements Adopted: 8 July 2008 Published: 21 July 2008
Coumarin in fl avourings and other food ingredients with fl avouring properties Adopted: 8 July 2008 Published: 7 October 2008
Selenium-enriched yeast as source for selenium added for nutritional purposes in foods for particular nutritional uses and foods (including food supplements) for the general population Adopted: 9 July 2008 Published: 22 July 2008
Toxicokinetics of Bisphenol A Adopted: 9 July 2008 Published: 23 July 2008
Flavouring Group Evaluation 48: Aminoacetophenone from chemical group 33 Adopted: 9 July 2008 Published: 17 September 2008
Flavouring Group Evaluation 44: cis-2-Heptyl-cyclopropanecarboxylic Acid from Chemical Group 30 Adopted: 9 July 2008 Published: 25 September 2008
Flavouring Group Evaluation 38: 3-Butenyl isothiocyanate Adopted: 9 July 2008 Published: 31 October 2008
FGE.66 Furfuryl alcohol and related fl avouring agents evaluated by JECFA Adopted: 9 July 2008 To be published in 2009
FGE.218: Alpha, beta-Unsaturated aldehydes and precursors from subgroup 4.2 of FGE.19: Furfural derivatives Adopted: 9 July 2008 To be published in 2009
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> > > AFC continued
Panel Statement Possibility to assess the safety of nutrient sources added for nutritional purposes in food supplements and the bioavailability of the nutrients from these sources based on the supporting dossiers Adopted: 1 April 2008 Published: 28 April 2008
Guidance Document Guidelines on the submission and preparation of applications for the safety evaluation of recycling processes for plastics intended for food contact Adopted: 22 May 2008 Published: 01 July 2008
Food additives and nutrient sources added to food (ANS)
Scientifi c Opinions Pantethine as source for pantothenic acid added as a nutritional substance in food supplements Adopted: 23 September 2008 Published: 13 November 2008
Calcium sulphate for use as a source of calcium in food supplements Adopted: 24 September 2008 Published: 6 October 2008
Benfotiamine, thiamine monosphate chloride and thiamine pyrophosphate chloride, as sources of vitamin B1 added for nutritional purposes to food supplements Adopted: 24 September 2008 Published: 13 November 2008
5’-deoxyadenosylcobalamin and methylcobalamin as sources for Vitamin B12 added as a nutritional substance in food supplements Adopted: 25 September 2008 Published: 10 October 2008
Calcium L-threonate for use as a source of calcium in food supplements Adopted: 24 October 2008 Published: 24 November 2008
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> > > ANS continued
Mixture of chromium di- and tri-nicotinate as a source of chromium added for nutritional purposes in food supplements and in foods for particular nutritional uses Adopted: 26 November 2008 Published: 18 December 2008
Sodium monofl uorophosphate as a source of fl uoride added for nutritional purposes to food supplements Adopted: 27 November 2008 Published: 11 December 2008 , EFSA-Q-2006-295
Magnesium aspartate, potassium aspartate, magnesium potassium aspartate, calcium aspartate, zinc aspartate, and copper aspartate as sources for magnesium, potassium, calcium, zinc, and copper added for nutritional purposes to food supplementsAdopted: 27 November 2008 Published: 18 December 2008
Calcium fl uoride as a source of fl uoride added for nutritional purposes to food supplements Adopted: 27 November 2008 Published: 17 December 2008
Calcium L-methionate, magnesium L-methionate and zinc mono-L-methionine sulphate added for nutritional purposes to food supplements Adopted: 17 December 2008 Published: 29 January 2009
Panel Statements Inability to assess the safety of stannic chloride added for nutritional purposes as a source of tin in food supplements and the bioavailability of tin from this source based on the supporting dossier Adopted: 26 November 2008 Published: 10 December 2008
Inability to assess the safety of a silver hydrosol added for nutritional purposes as a source of silver in food supplements and the bioavailability of silver from this source based on the supporting dossier Adopted: 26 November 2008 Published: 17 December 2008
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Food contact materials, enzymes, fl avourings and processing aids (CEF)
Scientifi c Opinions 20th list of substances for food contact materials Adopted: 25 September 2008 Published: 9 October 2008
FGE.202 3-Alkylated aliphatic acylic alpha, beta unsaturated aldehydes and precursors with or without additional double-bonds from chemical subgroup 1.1.2 of FGE.19 Adopted: 25 September 2008 To be published in 2009
FGE.201 2-Alkylated aliphatic acylic alpha, beta unsaturated aldehydes and precursors with or without additional double-bonds from chemical subgroup 1.1.2 of FGE.19 Adopted: 25 September 2008 To be published in 2009
21st list of substances for food contact materials Adopted: 27 November 2008 Published: 16 December 2008
FGE.213 Alpha,beta-Unsaturated alicyclic ketones and precursors from chemical subgroup 2.7 of FGE.19 Adopted: 27 November 2008 To be published in 2009
FGE.212 Alpha,beta-Unsaturated alicyclic ketones and precursors from chemical subgroup 2.6 of FGE.19 Adopted: 27 November 2008 To be published in 2009
FGE.203 Alpha,beta-Unsaturated aldehydes and precursors from chemical subgroup 1.1.4 of FGE.19 with two or more conjugated double-bonds and with or without additional non-conjugated double-bonds Adopted: 27 November 2008 To be published in 2009
FGE.216 Alpha,beta-Unsaturated aldehydes and precursors from chemical subgroup 3.3 of FGE.19: 2-Phenyl-2-alkenales Adopted: 27 November 2008 To be published in 2009
FGE.214 Alpha,beta-Unsaturated aldehydes and precursors from chemical subgroup 3.1 of FGE.19: Cinnamyl derivatives Adopted: 27 November 2008 To be published in 2009
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> > > CEF continued
Panel Statements Genotoxicity Test Strategy for Substances belonging to Subgroups of FGE.19 Adopted: 31 October 2008 Published: 11 December 2008
List of alpha, beta-Unsaturated Aldehydes and Ketones representative of FGE.19 substances for Genotoxicity Testing Adopted: 27 November 2008 Published: 11 December 2008
EFSA Statement Statement of EFSA on a study associating bisphenol A with medical disorders. Prepared by the Unit on food contact materials, enzymes, fl avourings and processing aids (CEF) and the Unit on Assessment Methodology (AMU)
Adopted: 22 October 2008 Published: 24 October 2008
Animal health and welfare (AHAW)
Scientifi c Opinions Tuberculosis testing in deer Adopted: 31 January 2008 Published: 11 March 2008
Scientifi c opinion on Avian Infl uenza Adopted: 07 May 2008 Published: 05 June 2008
Scientifi c opinion on bluetongue virus Adopted: 19 June 2008 Published: 16 July 2008
Animal welfare aspects of husbandry systems for farmed fi sh - Atlantic salmon Adopted: 19 June 2008 Published: 10 July 2008
Scientifi c opinion on risk of bluetongue transmission during transit Adopted: 11 September 2008 Published: 18 November 2008
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> > > AHAW continued
Request for a scientifi c opinion on susceptible species with regard to the diseases listed in Annex IV part II to Directive 2006/88/EC Adopted: 11 September 2008 Published: 13 November 2008
Animal welfare aspects of husbandry systems for farmed fi sh - European eal Adopted: 11 September 2008 Published: 20 October 2008
Animal welfare aspects of husbandry systems for farmed fi sh - Trout species Adopted: 11 September 2008 Published: 20 October 2008
Animal welfare aspects of husbandry systems for farmed fi sh - Sea bass and gilthead seabream Adopted: 22 October 2008 Published: 26 November 2008
Animal welfare aspects of husbandry systems for farmed fi sh - Carp species Adopted: 22 October 2008 Published: 17 December 2008
Animal health safety of fresh meat derived from pigs vaccinated against Classic Swine Fever Adopted: 11 December 2008 Published: 30 January 2009
Control and eradication of Classic Swine Fever in wild boar Adopted: 11 December 2008 Published: 30 January 2009
Panel Statement Statement of the AHAW panel on usage of defi nitions for “disease”, “susceptible disease” and “vector” and related issues in aquaculture Adopted at the XXXIV plenary meeting - 6-7 May 2008
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Biological hazards (BIOHAZ)
Scientifi c Opinions Hydrolysis on farm of dead pigs Adopted:23 January 2008 Published: 05 February 2008
Hydrolysis on farm of dead rabbits Adopted: 23 January 2008 Published: 05 February 2008
Quantitative microbiological risk assessment on Salmonella in meat Adopted: 24 January 2008 Published: 18 February 2008
Assessment of the possible eff ect of the four antimicrobial treatment substances on the emergence of antimicrobial resistance Adopted: 06 March 2008 Published: 02 April 2008
Consumption of beef tongueAdopted: 17 April 2008 Published: 29 April 2008
Microbiological risk assessment in feedingstuff s for food producing animals Adopted: 05 June 2008 Published: 15 July 2008
Request for an assessment on the risk related to Transmissible Spongiform Encephalopathies (TSEs) from carcasses of ovine and caprine animals below 6 months of age intended for human consumption Adopted: 05 June 2008 Published: 15 July 2008
Foodborne antimicrobial resistance as a biological hazard Adopted: 09 July 2008 Published: 04 August 2008
Overview of methods for source attribution for human cases of foodborne microbiological hazards Adopted: 09 July 2008 Published: 21 July 2008
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> > > BIOHAZ continued
Risk for human and animal health related to the revision of the BSE monitoring regime in some Member States Adopted: 10 July 2008 Published: 17 July 2008
Further consideration of age-related parameters on the Risk for Human and Animal Health related to the revision of the BSE Monitoring regime in some Member States Adopted: 10 July 2008 Published: 17 July 2008
TSE infectivity in milk products from small ruminants Adopted: 22 October 2008 Published: 06 November 2008
Food Safety aspects of Animal welfare of husbandry systems for farmed fi sh Adopted: 23 October 2008 Published: 18 December 2008
Maintenance for the QPS list for microorganisms used for feed and food production Adopted: 10 December 2008 Published: 16 December 2008
Scientifi c or technical reports Scientifi c and technical support in the interpretation and consideration of certain aspects of the conclusions of the Opinion of 8 March 2007 of the Scientifi c Panel on Biological Hazards on certain aspects related to the risk of Transmissible Spongiform Encephalopathies (TSEs) in ovine and caprine animals Adopted: 24 January 2008 Published: 13 February 2008
Prospective challenges facing the EFSA Biological Hazards Panel Adopted: 23 October 2008 Published: 19 December 2008
Other scientifi c documents Addition of nitrites in meat products Published: 10 April 2008
EFSA reply to the European Commission’s request for clarifi cation on the basis of Regulation (EC) 178/2002, Article 30 (4) Published: 25 February 2008
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Contaminants in the food chain (CONTAM)
Scientifi c Opinions Cross-contamination of non-target feedingstuff s by decoquinate authorised for use as a feed additive Adopted: 19 February 2008 Published: 21 April 2008
Cross-contamination of non-target feedingstuff s by halofuginone hydrobromide authorised for use as a feed additive Adopted: 19 February 2008 Published: 21 April 2008
Cross-contamination of non-target feedingstuff s by robenidine authorised for use as a feed additive Adopted: 19 February 2008 Published: 21 April 2008
Mercury as undesirable substance in animal feed Adopted: 20 February 2008 Published: 09 April 2008
Cross-contamination of non-target feedingstuff s by nicarbazin authorised for use as a feed additive Adopted: 09 April 2008 Published: 30 April 2008
Tropane alkaloids (from Datura sp.) as undesirable substances in animal feed Adopted: 09 April 2008 Published: 05 August 2008
Cross-contamination of non-target feedingstuff s by diclazuril authorised for use as a feed additive Adopted: 30 May 2008 Published: 30 May 2008
Ricin (from Ricinus communis) as undesirable substances in animal feed Adopted: 10 June 2008 Published: 12 September 2008
Theobromine as undesirable substances in animal feed Adopted: 10 June 2008 Published: 09 September 2008
Gossypol as undesirable substance in animal feed Adopted: 04 December 2008 Published: 28 January 2009
Perfl uorooctane sulfonate (PFOS), perfl uorooctanoic acid (PFOA) and their salts Adopted: 21 February 2008 Published: 21 July 2008
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> > > CONTAM continued
Nitrate in vegetables Adopted: 10 April 2008 Published: 05 June 2008
Marine biotoxins in shellfi sh – Azaspiracid group Adopted: 09 June 2008 Published: 08 October 2008
Polycyclic Aromatic Hydrocarbons in Food Adopted: 09 June 2008 Published: 04 August 2008
Marine biotoxins in shellfi sh – yessotoxin group Adopted: 02 December 2008 To be published in 2009
Panel Statements Statement of the Scientifi c Panel on Contaminants in the Food chain (CONTAM) on a request from the European Commission related to 3-MCPD esters Adopted: 28 March 2008 Published: 31 March 2008
EFSA Statements EFSA statement on the contamination of sunfl ower oil with mineral oil exported from Ukraine Adopted: 28 April 2008 Published: 29 May 2008
Statement of EFSA on risks for public health due to the presence of melamine in infant milk and other milk products in China Adopted: 24 September 2008 Published: 25 September 2008
Statement of EFSA on the risks for public health due to the presence of dioxins in pork from Ireland Adopted: 10 December 2008 Published: 10 December 2008
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Additives and products or substances used in animal feed (FEEDAP)
Scientifi c Opinions Safety and effi cacy of the product Quantum™ Phytase 5000 L and Quantum™ Phytase 2500 D (6-phytase) as a feed additive for chickens for fattening, laying hens, turkeys for fattening, ducks for fattening and piglets (weaned) Adopted: 30 January 2008 Published: 08 February 2008 Comment: In co-adoption with GMO
Safety and effi cacy of Mintrex®Mn (Manganese chelate of hydroxy analogue of methionine) as feed additive for all species Adopted: 15 April 2008 Published: 08 May 2008
Safety and effi cacy of Mintrex®Zn (Zinc chelate of hydroxy analogue of methionine) as feed additive for all species Adopted: 16 April 2008 Published: 08 May 2008
Safety and effi cacy of Mintrex®Cu (Copper chelate of hydroxy analogue of methionine) as feed additive for all species Adopted: 16 April 2008 Published: 08 May 2008
Maximum Residue Limits for Clinacox 0.5% (diclazuril) for turkeys for fattening, chickens for fattening and chickens reared for laying Adopted: 16 April 2008 Published: 28 April 2008
Safety of Clinacox 0.5% (diclazuril) used in rabbits for fattening and breeding Adopted: 16 April 2008 Published: 28 April 2008
Effi cacy and safety of L-valine from a modifi ed E.coli K12 for all animal species Adopted: 17 April 2008 Published: 27 May 2008 Comment: In co-adoption with GMO
Safety and effi cacy of Econase XT P/L as feed additive for chickens for fattening, chickens reared for laying, turkeys for fattening, turkeys reared for breeding and piglets (weaned) Adopted: 21 May 2008 Published: 17 June 2008 Comment: In co-adoption with GMO
Withdrawal period for Elancoban® for chickens for fattening, chickens reared for laying and turkeys for fattening Adopted: 18 June 2008 Published: 09 July 2008
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> > > FEEDAP continued
Withdrawal period for Coxidin® for chickens and turkeys for fattening and re-examination of the provisional Maximum Residue Limit Adopted: 18 June 2008 Published: 09 July 2008
Safety and effi cacy of the product Sorbifl ore, a preparation of Lactobacillus rhamnosus and Lactobacillus farciminis, as feed additive for piglets Adopted: 15 July 2008 Published: 07 August 2008
Safety and effi cacy of Levucell SC20/Levucell SC10ME, a preparation of Saccharomyces cerevisiae, as feed additive for lambs for fattening Adopted: 16 July 2008 Published: 07 August 2008
Safety and effi cacy of Ecobiol® (Bacillus amyloliquefaciens) as feed additive for chickens for fattening Adopted: 16 July 2008 Published: 07 August 2008
Proposal for MRLs and withdrawal period for Cycostat®66G for chickens and turkeys for fattening Adopted: 16 September 2008 Published: 03 October 2008
Safety and effi cacy of Biosaf Sc47 (Saccharomyces cerevisiae) as feed additive for dairy buff aloes Adopted: 21 October 2008 Published: 03 November 2008
Safety and effi cacy of Advastat® (containing 10% acarbose produced by Actinoplanes utahensis CBS 961.70) as feed additive for cattle for fattening and dairy cows Adopted: 22 October 2008 Published: 11 November 2008
Compatibility of the microbial product BioPlus 2B (Bacillus licheniformis and Bacillus subtilis) with lasalocid sodium Adopted: 22 October 2008 Published: 11 November 2008
Compatibility of the microbial product 035 (Bacillus subtilis) with decoquinate and narasin/nicarbazin Adopted: 22 October 2008 Published: 11 November 2008
Safety and effi cacy of the product Ronozyme® NP (6-phytase) for chickens for fattening Adopted: 18 November 2008 Published: 01 December 2008 Comment: In co-adoption with GMO
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> > > FEEDAP continued
Safety of L-valine for all animal species Adopted: 18 November 2008 Published: 05 December 2008
Consequences for the consumer of the use of vitamin A in animal nutrition Adopted: 19 November 2008 Published: 02 February 2009
Safety and effi cacy of Probiotic LACTINA® (Lactobacillus acidophilus, Lactobacillus helveticus, Lactobacillus bulgaricus, Lactobacillus lactis, Streptococcus thermophilus, Enterococcus faecium) for chickens for fattening, piglets and pigs Adopted: 09 December 2008 Published: 28 January 2009
Safety and effi cacy of Natugrain® TS (endo-1,4-ß-xylanase and endo-1,4-ß-glucanase) as a feed additive for piglets (weaned), chickens for fattening, laying hens, turkeys for fattening and ducks Adopted: 09 December 2008 Published: 17 December 2008 Comment: In co-adoption with GMO
Safety and effi cacy of Toyocerin® (Bacillus cereus var. toyoi) as feed additive for rabbit breeding does Adopted: 09 December 2008 Published: Under proof-reading.
Safety and effi cacy of Phyzyme XP 10000 (TPT/L), 6-phytase, as feed additive for chickens for fattening, laying hens, ducks for fattening, turkeys for fattening, piglets (weaned), pigs for fattening and sows Adopted: 10 December 2008 Published: 17 December 2008
Functional groups of additives as described in Annex 1 of Regulation (EC) No 1831/2003 Adopted: 11 December 2008 Published: 16 December 2008
Guidance Documents Technical Guidance - Compatibility of zootechnical microbial additives with other additives showing antimicrobial activity Adopted: 05 March 2008 Published: 12 March 2008
Technical Guidance – Update of the criteria used in the assessment of bacterial resistance to antibiotics of human or veterinary importance Adopted: 18 June 2008 Published: 14 July 2008
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> > > FEEDAP continued
Technical Guidance – Tolerance and effi cacy studies in target animals Adopted: 17 July 2008 Published: 23 September 2008
Guidance for the preparation of dossiers for the re-evaluation of certain additives already authorised under Directive 70/524/EEC Adopted: 17 July 2008 Published: 23 September 2008
Guidance for the preparation of dossiers for technological additives Adopted: 16 September 2008 Published: 23 September 2008
Guidance for the preparation of dossiers for sensory additives Adopted: 16 September 2008 Published: 23 September 2008
Guidance for the preparation of dossiers for nutritional additives Adopted: 16 September 2008 Published: 23 September 2008
Guidance for the preparation of dossiers for zootechnical additives Adopted: 16 September 2008 Published: 23 September 2008
Guidance for the preparation of dossiers for coccidiostats and histomonostats Adopted: 16 September 2008 Published: 23 September 2008
Guidance for the preparation of dossiers for additives already authorised for use in food Adopted: 16 September 2008 Published: 23 September 2008
Technical Guidance for establishing the safety of additives for the consumer Adopted: 16 September 2008 Published: 23 September 2008
Technical Guidance – Extrapolation of data from major species to minor species regarding the assessment of additives for use in animal nutrition Adopted: 17 September 2008 Published: 23 September 2008
Technical Guidance – Studies concerning the safety of use of the additive for users/workers Adopted: 17 September 2008 Published: 23 September 2008
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> > > FEEDAP continued
Technical Guidance – Microbial studies Adopted: 21 October 2008 Published: 21 October 2008
Technical Guidance for assessing the safety of feed additives for the environment Adopted: 22 October 2008 Published: 29 October 2008
Administrative guidance to applicants on the preparation and presentation of applications for authorisation of additives for use in animal nutrition Issued in September 2008
Genetically modifi ed organisms (GMO)
Scientifi c Opinions Opinion on applications (References EFSA-GMO-UK-2005-25 and EFSA-GMO-RX-T45) for the placing on the market of the glufosinate-tolerant genetically modifi ed oilseed rape T45, for food and feed uses, import and processing and for renewal of the authorisation of oilseed rape T45 as existing product, both under Regulation (EC) No 1829/2003 from Bayer CropScience Adopted: 30 January 2008 Published: 5 March 2008
Opinion on a request from the European Commission related to the notifi cation (Reference C/NL/06/01) for the placing on the market of the genetically modifi ed carnation Moonaqua 123.8.12 with a modifi ed colour, for import of cut fl owers for ornamental use, under Part C of Directive 2001/18/EC from Florigene Adopted: 12 March 2008 Published: 26 March 2008
Request from the European Commission related to the enzyme preparation of trade name “Danisco Xylanase G/L (endo-1-4-beta-xylanase)” as a feed additive for laying hens and chickens and ducks for fattening Adopted: 21 May 2008 Published: 28 May 2008
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> > > GMO continued
Request from the European Commission on the non authorised genetically modifi ed event DAS 59132-8 in US maize Adopted: 22 May 2008 Published: 26 May 2008
Opinion on application (Reference EFSA-GMO-NL-2006-36) for the placing on the market of the glyphosate-tolerant genetically modifi ed soybean MON89788, for food and feed uses, import and processing under Regulation (EC) No 1829/2003 from Monsanto Adopted: 2 July. Published: 11 July 2008
Request from the European Commission related to the safeguard clause invoked by Hungary on maize MON810 according to Article 23 of Directive 2001/18/EC Adopted: 2 July 2008 Published: 11 July 2008
Request from the European Commission related to the safeguard clause invoked by Greece on maize MON810 according to Article 23 of Directive 2001/18/EC Adopted: 2 July 2008 Published: 11 July 2008
Request from the European Commission related to the safeguard clause invoked by France on maize MON810 according to Article 23 of Directive 2001/18/EC and the emergency measure according to Article 34 of Regulation (EC) No 1829/2003 Adopted: 29 October 2008 Published: 31 October 2008
Request from the European Commission to review scientifi c studies related to the impact on the environment of the cultivation of maize Bt11 and 1507 Adopted: 29 October 2008 Published: 31 October 2008
Opinion on application (Reference EFSA-GMO-UK-2005-20) for the placing on the market of the insect-resistant and herbicide-tolerant genetically modifi ed maize 59122 x NK603, for food and feed uses, and import and processing under Regulation (EC) No 1829/2003 from Pioneer Hi-Bred International Adopted: 19 November. Published: 1 December 2008
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> > > GMO continued
Opinion on application (Reference EFSA-GMO-NL-2007-37) for the placing on the market of the insect-resistant genetically modifi ed maize MON89034, for food and feed uses, import and processing under Regulation (EC) No 1829/2003 from Monsanto Adopted: 3 December 2008 Published: 18 December 2008
Request from the European Commission related to the safeguard clause invoked by Austria on maize MON810 and T25 according to Article 23 of Directive 2001/18/EC Adopted: 4 December 2008 Published: 10 December 2008
Effi cacy and safety of L-valine from a modifi ed E.coli K12 for all animal species Adopted: 30 January 2008 Published: 27 May 2008 Comment: In co-adoption with FEEDAP
Safety and effi cacy of the product Quantum™ Phytase 5000 L and Quantum™ Phytase 2500 D (6-phytase) as a feed additive for chickens for fattening, laying hens, turkeys for fattening, ducks for fattening and piglets (weaned) Published: 8 February 2008 Comment: In co-adoption with FEEDAP
Safety and effi cacy of Econase XT P/L as feed additive for chickens for fattening, chickens reared for laying, turkeys for fattening, turkeys reared for breeding and piglets (weaned) Adopted: 16 April 2008 Published: 17 June 2008 Comment: In co-adoption with FEEDAP
Safety and effi cacy of the product Ronozyme® NP (6-phytase) for chickens for fattening Adopted: 29 October 2008 Published: 1 December 2008 Comment: In co-adoption with FEEDAP
Safety and effi cacy of Natugrain® TS (endo-1,4-ß-xylanase and endo-1,4-ß-glucanase) as a feed additive for piglets (weaned), chickens for fattening, laying hens, turkeys for fattening and ducks Adopted: 3 December 2008 Published: 17 December 2008 Comment: In co-adoption with FEEDAP
Scientifi c Opinion of the Panel on Dietetic Products, Nutrition and Allergies on a request from the European Commission on the safety of ‘Ice Structuring Protein (ISP)’ Adopted: 2 July 2008 Published: 8 August 2008 Comment: In co-adoption with NDA
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> > > GMO continued
Panel Statement Statement of the Scientifi c Panel on Genetically Modifi ed Organisms in response to the request of the European Commission on the need for a 90 day rodent feeding study with genetically modifi ed rice LLRICE62 Adopted: 2 July 2008 Published: 21 July 2008
Scientifi c or technical reports Safety and Nutritional Assessment of GM Plants and derived food and feed: The role of animal feeding trials
Published: 10 March 2008
Dietetic products, nutrition and allergies (NDA)
Scientifi c Opinions The setting of nutrient profi les for foods bearing nutrition and health claims pursuant to Article 4 of the Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 31 January 2008 Published: 26 February 2008
Safety of Synthetic Lycopene Adopted: 10 April 2008 Published: 30 April 2008
Safety of Lycopene oleoresin from tomatoes Adopted: 24 April 2008 Published: 30 April 2008
Safety of synthetic Zeaxanthin as an ingredient in food supplements Adopted: 24 April 2008 Published: 25 June 2008
Safety of Ice Structuring Protein (ISP) Adopted: 09 July 2008 Published: 08 August 2008 Comment: In co-adoption with GMO
Safety of leaves from Morinda citrifolia L. Adopted: 10 July 2008 Published: 11 August 2008
Safety of fungal oil from Mortierella alpina Adopted: 10 July 2008 Published: 11 August 2008
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> > > NDA continued
Scientifi c substantiation of a health claim related to linolenic acid and linoleic acid and growth and development of children pursuant to Article 14 of Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 11 July 2008 Published: 21 August 2008
Scientifi c substantiation of a health claim related to regulat®.pro.kid IMMUN and immune system of children during growth pursuant to Article 14 of Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 11 July 2008 Published: 21 August 2008
Scientifi c substantiation of a health claim related to plant sterols and lower/reduced blood cholesterol and reduced risk of (coronary) heart disease pursuant to Article 14 of Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 11 July 2008 Published: 21 August 2008
Scientifi c substantiation of a health claim related to “Femarelle®” and “induces bone formation and increases bone mineral density reducing the risk for osteoporosis and other bone disorders” pursuant to Article 14 of the Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 04 August 2008 Published: 21 August 2008
Scientifi c substantiation of a health claim related to dairy foods and healthy body weight pursuant to Article 14 of Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 08 August 2008 Published: 21 August 2008
Scientifi c substantiation of a health claim pursuant related to dairy products (milk and cheese) and dental health to Article 14 of Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 12 August 2008 Published: 21 August 2008
Scientifi c substantiation of a health claim related to Elancyl Global Silhouette® and “regulation of body composition in people with light to moderate overweight” pursuant to Art. 13(5) of Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 12 August 2008 Published: 21 August 2008
Scientifi c substantiation of a health claim related to NeOpuntia® and improvement of blood lipid parameters associated with cardiovascular risk, especially HDL-cholesterol, pursuant to Art. 14 of Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 13 August 2008 Published: 21 August 2008
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> > > NDA continued
Scientifi c substantiation of a health claim related to Docosahexaenoic Acid (DHA) and Arachidonic Acid (ARA) and support of the neural development of the brain and eyes pursuant to Article 14 of Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 08 September 2008 Published: 25 September 2008
Scientifi c substantiation of a health claim related to Lactobacillus helveticus fermented Evolus® low-fat milk products and reduction of arterial stiff ness pursuant to Article 14 of the Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 02 October 2008 Published: 22 October 2008
Scientifi c substantiation of a health claim related to regulat®.pro.kid BRAIN and mental and cognitive developments of children pursuant to Article 14 of Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 02 October 2008 Published: 22 October 2008
Scientifi c substantiation of a health claim related to I omega kids®/Pufan 3 kids® and serenity pursuant to Article14 of Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 02 October 2008 Published: 22 October 2008
Scientifi c substantiation of a health claim related to I omega kids®/Pufan 3 kids® and calming pursuant to Article14 of Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 02 October 2008 Published: 22 October 2008
Scientifi c substantiation of a health claim related to I omega kids®/Pufan 3 kids® and vision pursuant to Article 14 of Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 02 October 2008 Published: 22 October 2008
Scientifi c substantiation of a health claim related to vitamin D and bone growth pursuant to Article 14 of Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 02 October 2008 Published: 22 October 2008
Scientifi c substantiation of a health claim related to calcium and vitamin D and bone strength pursuant to Article 14 of Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 02 October 2008 Published: 22 October 2008
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> > > NDA continued
Scientifi c substantiation of a health claim related to calcium and bone growth pursuant to Article 14 of Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 02 October 2008 Published: 22 October 2008
Safety, bioavailability and suitability of lutein for the particular nutritional use by infants and young childrenCategory: Infant Formulae. Adopted: 02 October 2008 Published: 14 November 2008
Scientifi c substantiation of a health claim related to plant stanol esters and lower/reduced blood cholesterol and reduced risk of (coronary) heart disease pursuant to Article 14 of Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 02 October 2008 Published: 31 October 2008
Vitamin K2 added for nutritional purposes in foods for particular nutritional uses, food supplements and foods intended for the general population and Vitamin K2 as a source of vitamin K added for nutritional purposes to foodstuff s, in the context of Regulation (EC) N° 258/97 Adopted: 02 October 2008 Published: 14 November 2008
Scientifi c substantiation of a health claim related to I omega kids®/Pufan 3 kids® and mental development pursuant to Article14 of Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 24 October 2008 Published: 31 October 2008
Scientifi c substantiation of a health claim related to I omega kids®/Pufan 3 kids® and concentration pursuant to Article14 of Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 24 October 2008 Published: 31 October 2008
Scientifi c substantiation of a health claim related to I omega kids®/Pufan 3 kids® and thinking capacity pursuant to Article14 of Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 24 October 2008 Published: 31 October 2008
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> > > NDA continued
Scientifi c substantiation of a health claim related to I omega kids®/Pufan 3 kids® and learning ability pursuant to Article14 of Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 24 October 2008 Published: 31 October 2008
Scientifi c substantiation of a health claim related to LACTORAL (a combination of three probiotic strains: Lactobacillus plantarum, Lactobacillus rhamnosus, Bifi dobacterium longum) and building of the natural intestinal barrier pursuant to Article 14 of Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 28 October 2008 Published: 10 December 2008
Scientifi c substantiation of a health claim related to LACTORAL (a combination of three probiotic strains: Lactobacillus plantarum, Lactobacillus rhamnosus, Bifi dobacterium longum) and maintenance of natural intestinal microfl ora during travel, pursuant to Article 14 of Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 28 October 2008 Published: 10 December 2008
Scientifi c substantiation of a health claim related to LACTORAL (a combination of three probiotic strains: Lactobacillus plantarum, Lactobacillus rhamnosus, Bifi dobacterium longum) and living probiotic bacteria, pursuant to Article 14 of Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 28 October 2008 Published: 10 December 2008
Scientifi c substantiation of a health claim related to LACTORAL (a combination of three probiotic strains: Lactobacillus plantarum, Lactobacillus rhamnosus, Bifi dobacterium longum) and normal functioning of the alimentary tract pursuant to Article 14 of Regulation (EC) No 1924/2006Adopted: 28 October 2008 Published: 10 December 2008
Scientifi c substantiation of a health claim related to LACTORAL (a combination of three probiotic strains: Lactobacillus plantarum, Lactobacillus rhamnosus, Bifi dobacterium longum) and improvement of the general immunity pursuant to Article 14 of Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 28 October 2008 Published: 10 December 2008
Scientifi c substantiation of a health claim related to LGG® MAX and reduction of gastro-intestinal discomfort pursuant to Article 13(5) of Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 30 October 2008 Published: 14 November 2008
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> > > NDA continued
Scientifi c substantiation of a health claim related to xylitol chewing gum/pastilles and reduction the risk of tooth decay pursuant to Article 14 of Regulation (EC) No 1924/200 Adopted: 30 October 2008 Published: 14 November 2008
Scientifi c substantiation of a health claim related to animal protein and bone growth pursuant to Article 14 of Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 31 October 2008 Published: 14 November 2008
Scientifi c substantiation of a health claim related to Efalex® and learning ability pursuant to Article14 of Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 04 December 2008 Published: 19 December 2008
Dairy product enriched with milk peptide and magnesium and help to moderate signs of anxiety in mildly stress-sensitive adult pursuant to Article 13(5) of Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 04 December 2008 Published: 19 December 2008
Scientifi c substantiation of a health claim related to Eye q® and brain functions pursuant to Article 14 of Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 04 December 2008 Published: 19 December 2008
Scientifi c substantiation of a health claim related to Eye q baby® and central nervous system development pursuant to Article 14 of Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 04 December 2008 Published: 19 December 2008
Scientifi c substantiation of a health claim related to Efalex® and eye development and function pursuant to Article14 of Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 04 December 2008 Published: 19 December 2008
Scientifi c substantiation of a health claim related to Efalex® and concentration pursuant to Article14 of Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 04 December 2008 Published: 19 December 2008
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90 A N E X O I I I — L I S T A D E P A R E C E R E S E D O C U M E N T O S C I E N T Í F I C O S P U B L I C A D O S E M 2 0 0 8
> > > NDA continued
Scientifi c substantiation of a health claim related to Efalex® and brain development and function pursuant to Article14 of Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 04 December 2008 Published: 19 December 2008
Scientifi c substantiation of a health claim related to Eye q® and concentration pursuant to Article 14 of Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 04 December 2008 Published: 19 December 2008
Milk product, rich in fi bre and protein, and reduction of the sense of hunger pursuant to Article 13(5) of Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 04 December 2008 Published: 19 December 2008
Scientifi c substantiation of a health claim related to Efalex® and coordination pursuant to Article14 of Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 04 December 2008 Published: 19 December 2008
Scientifi c substantiation of a health claim related to Mumomega® and central nervous system development pursuant to Article 14 of Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 04 December 2008 Published: 19 December 2008
Safety of Lycopene Cold Water Dispersible Products from Blakeslea trispora Adopted: 04 December 2008 Published: 19 December 2008
Scientifi c substantiation of a health claim related to black tea from Camellia sinensis and helps to focus attention, pursuant to Article 13(5) of Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 04 December 2008 Published: 22 December 2008
Scientifi c substantiation of a health claim related to dairy fresh cheese and bone growth pursuant to Article 14 of Regulation (EC) No 1924/2006 Adopted: 04 December 2008 Published: 15 January 2009
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Plant Health (PLH)
Scientifi c Opinions Pest risk assessment made by France on Hop stunt viroid (HSVd) Adopted: 20 February 2008 Published: 21 May 2008
Pest risk assessment made by France on Citrus exocortis virus (CEVd) Adopted: 20 February 2008 Published: 21 May 2008
Pest risk assessment made by France by Banana bract mosaic virus Adopted: 20 February 2008 Published: 31 March 2008
Pest risk assessment made by France on Ralstonia sp pathogenic agent of banana blood disease Adopted: 21 February 2008 Published: 31 March 2008
Pest risk assessment made by France on Mycosphaerella fi jiensis Adopted: 21 February 2008 Published: 31 March 2008
Pest risk assessment made by France on Banana streak virus (BSV) Adopted: 12 March 2008 Published: 31 March 2008
Pest risk assessment made by France on Citrus chlorotic dwarf virus Adopted: 12 March 2008 Published: 21 May 2008
Pest risk assessment made by France on Citrus yellow mosaic virus or Citrus mosaic badnavirus Adopted: 12 March 2008 Published: 21 May 2008
Pest risk assessment made by France on Erionota thrax L Adopted: 12 March 2008 Published: 31 March 2008
Pest risk assessment made by France on Nacoleia octasema Adopted: 12 March 2008 Published: 31 March 2008
Pest risk assessment made by France on Odioporus longicollis Adopted: 12 March 2008 Published: 31 March 2008
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> > > PLH continued
Pest risk assessment made by France on Ralstonia solanacearum race 2 Adopted: 12 March 2008 Published: 31 March 2008
Pest risk assessment made by France on Xanthomonas campestris pv. Musacearum Adopted: 12 March 2008 Published: 31 March 2008
Pest risk assessment made by France on Aceria sheldoni (Ewing) Adopted: 12 March 2008 Published: 21 May 2008
Pest risk assessment made by France on Brevipalpus californicus, Breviplapus phoenicis and Brevipalpus obovatus (Acari: Tenuipalpidae) Adopted: 12 March 2008 Published: 21 May 2008
Pest risk assessment made by France on Mycosphaerella eumusae Adopted: 12 March 2008 Published: 31 March 2008
Pest risk assessment made by France on Fusarium oxysporum f.sp. cubense Adopted: 12 March 2008 Published: 31 March 2008
Pest risk assessment made by France on Trachysphaera fructigena Adopted: 12 March 2008 Published: 31 March 2008
Pest risk assessment made by France on Phyllosticta musarum (Cooke) van der Aa Adopted: 12 March 2008 Published: 31 March 2008
Pest risk assessment made by France on Banana bunchy top virus (BBTV) Adopted: 12 March 2008 Published: 31 March 2008
Pest risk assessment made by France on Sphaeropsis tumefaciens Hedges Adopted: 13 March 2008 Published: 21 May 2008
Pest risk assessment made by France on Panonychus citri Adopted: 13 March 2008 Published: 21 May 2008
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> > > PLH continued
Pest risk assessment made by France on Prays citri Adopted: 13 March 2008 Published: 21 May 2008
Pest risk assessment made by France on Prays endocarpa Adopted: 13 March 2008 Published: 21 May 2008
Pest risk assessment made by France on Xanthomonas axonopodis pv.citri Adopted: 13 March 2008 Published: 21 May 2008
Pest risk assessment made by France on Metcalfa pruinosa (Say) Adopted: 24 April 2008 Published: 21 May 2008
Pest risk assessment made by France on Parlatoria ziziphi (Lucas) Adopted: 30 April 2008 Published: 21 May 2008
Pest risk assessment made by France on Mycosphaerella citri Adopted: 30 April 2008 Published: 21 May 2008
Pest risk assessment made by France on Ceratocystis fi mbiata Adopted: 30 April 2008 Published: 21 May 2008
Scientifi c opinion on a pest risk assessment and additional supporting evidence provided by South Africa on Guignardia citricarpa Kiely Adopted: 17 December 2008 Published: 20 January 2009
Guidance Document Development of a Guidance Document on the evaluation of pest risk assessments for phytosanitary measures made by third parties to justify phytosanitary measures under Directive 2000/29/EC Endorsed for public consultation on 18 December 2008 Published for public and stakeholder consultation on 16 January 2009 (deadline 2 March).
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> > > PLH continued
Other scientifi c outputs Report of 10th EFSA Scientifi c Colloquium: Pest risk assessment – Science in support of phytosanitary decision making in the European Union Published August 2008
Plant protection products and their residues (PPR)
Scientifi c Opinions Opinion on the evaluation of the suitability of existing methodologies and identifi cation of new approaches to assess cumulative and synergic risks from pesticides to human health with a view to set MRLs. Adopted: 15 April 2008 Published: 30 May 2008
Opinion on the science behind the Guidance Document on risk assessment for birds and mammals Adopted: 17 June 2008 Published: 24 July 2008
Opinion on the developmental neurotoxicology of deltamethrin Adopted: 9 December 2008 Published: 13 January 2009
The usefulness of total concentrations and pore water concentrations of pesticides in soil as metrics for the assessment of ecotoxicological eff ects. Adopted: 10 December 2008 Published: 23 January 2009
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Assessment Methodology (AMU)
EFSA Statement Statement of EFSA on a study associating bisphenol A with medical disorders. Prepared by the Unit on food contact materials, enzymes, fl avourings and processing aids (CEF) and the Unit on Assessment Methodology (AMU) Adopted: 22 October 2008 Published: 24 October 2008
Scientifi c or technical
report
Bee Mortality and Bee Surveillance in Europe - A Report from the Assessment Methodology Unit in Response to Agence Francaise de Securite Sanitaire des Aliments (AFSSA) Adopted: 11 May 2008 Published:11 August 2008
Statistical Report on the study by McCann et al. (2007) on the eff ect of some colours and sodium benzoate on children’s behaviour Published: 11 March 2008
Data collection and exposure (DATEX)
EFSA Statements Statement of EFSA on risks for public health due to the presence of melamine in infant milk and other milk product in China Adopted: 24 September 2008 Published: 25 September 2008
Statement of EFSA on the risks for public health due to the presence of dioxins in pork from Ireland Adopted: 10 December 2008 Published: 10 December 2008
Guidance Documents Guidance Document for the use of the Concise Food Consumption Database in Exposure Assessment
Published: 17 March 2008
Scientifi c or technical
reportConsumption of Food and Beverages with Added Plant Sterols in the European Union Adopted: 20 February 2008 Published: 4 March 2008 Updated: 17 March 2009
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Emerging risks (EMRISK)
Scientifi c or technical
reportEFSA Emergency Manual Issued: 5 February 2009
Pesticide Risk Assessment Peer Review (PRAPeR)
Conclusion regarding the peer review of the pesticide risk assessment of the active substances:
Benfl uralin Finalised: 3 March 2008 Published: 28 July 2008
Flutolanil Finalised: 3 March 2008 Published: 28 July 2008
Fluazinam Finalised: 26 March 2008 Published: 29 July 2008
Epoxiconazole Finalised: 26 March 2008 Published: 28 July 2008
Bromuconazole Finalised: 26 March 2008 Published: 28 July 2008
Buprofezin Finalised: 3 March 2008 Published: 28 July 2008
Napropamide Finalised: 26 March 2008 Published: 28 July 2008
Tralkoxydim Finalised: 26 March 2008 Published: 28 July 2008
Mepiquat Finalised: 14 April 2008 Published: 28 July 2008
Imidacloprid Finalised: 29 May 2008 Published: 28 July 2008
Fenpropimorph Finalised: 14 April 2008 Published: 29 July 2008
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> > > PRAPeR continued
Metazachlor Finalised: 14 April 2008 Published: 29 July 2008
Abamectin Finalised: 29 May 2008 Published: 29 July 2008
Tetraconazole Finalised: 31 July 2008 Published: 16 Oct. 2008
Acetochlor Finalised: 31 July 2008 Published: 16 Oct. 2008
Sulcotrione Finalised: 31 July 2008 Published: 16 Oct. 2008
Flurprimidol Finalised: 31 July 2008 Published: 16 Oct. 2008
Aclonifen Finalised: 31 July 2008 Published: 21 Oct. 2008
Dodemorph Finalised: 17 Sept. 2008 Published: 17 Oct. 2008
Cymoxanil Finalised: 17 Sept. 2008 Published: 17 Oct. 2008
Cyromazine Finalised: 17 Sept. 2008 Published: 21 Oct. 2008
Dimethachlor Finalised: 17 Sept. 2008 Published: 30 Oct. 2008
Tebuconazole Finalised: 25 Sept. 2008 Published: 17 Oct. 2008
Triadimenol Finalised: 25 Sept. 2008 Published: 17 Oct. 2008
Penconazole Finalised: 25 Sept. 2008 Published: 30 Oct. 2008
2,5 dichlorobenzoic acid methylester Finalised: 26 Sept. 2008 Published: 21 Oct. 2008
Bensulfuron Finalised: 26 Sept. 2008 Published: 21 Oct. 2008
Metamitron Finalised: 29 Sept. 2008 Published: 22 Oct. 2008
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> > > PRAPeR continued
Calcium phosphide Finalised: 29 September 2008 Published: 22 October 2008
Tefl ubenzuron Finalised: 29 September 2008 Published: 15 January 2009
Aluminium phosphide Finalised: 29 September 2008 Published: 15 January 2009
Zeta-cypermethrin Finalised: 30 September 2008 Published: 15 January 2009
Copper compounds Finalised: 30 September 2008 Published: 22 October 2008
Magnesium phosphide Finalised: 30 September 2008 Published: 15 January 2009
Diphenylamine Finalised: 30 September 2008 Published: 15 January 2009
Fenpyroximate Finalised: 16 October 2008 Published: 30 October 2008
Metam Finalised: 26 November 2008 Published: 15 January 2009
Chlormequat Finalised: 29 September 2008 Published: 25 February 2009
Trifl umuron Finalised: 30 September 2008 Published: 6 March 2009
Propaquizafop Finalised: 26 November 2008 Published: 17 March 2009
Chlorsulfuron Finalised: 26 November 2008 Published: 6 March 2009
Paraffi n oil (CAS 8042-47-5, chain lengths C17-C31) Finalised: 19 December 2008 Published: 9 March 2009
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> > > PRAPeR continued
Conclusions fi nalised but not yet publishedThese conclusions will be published on the EFSA website.
Triazoxide
Tri-allate
Trifl usulfuron
Lufenuron
Tebufenpyrad
Bifenthrin
Sodium 5-nitroguaiacolate, sodium o-nitrophenolate and sodium p-nitrophenolate
Chlorthal-dimethyl
Quizalofop-P
Etofenprox
Ethanol
Sulphur
2-phenyphenol
Difenacoum
Didecyldimethylammonium chloride
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> > > PRAPeR continued
Paraffi n oil (CAS 8042-47-5, chain lengths C18-C30)
Paraffi n oils (CAS 64742-46-7, 72623-86-0 and 97862-82-3)
Methomyl
Ethephon
Reasoned opinions
Addendum to the Reasoned Opinion on the potential chronic and acute risk to consumers’ health arising from proposed temporary EU MRLs according to regulation (EC) 396/2005 on maximum residue levels of pesticides in food and feed of plant and animal origin Published: 15 March 2008 Adopted: 15 February 2008
MRLs of concern for the active substances:
Methamidophos Published: 27 November 2008 Adopted: 15 September 2008
Fenarimol Published: 27 November 2008 Adopted: 15 September 2008
Carbendazim Published: 27 November 2008 Adopted: 15 September 2008
Fenamiphos Published: 27 November 2008 Adopted: 15 September 2008
Ethephon Published: 27 November 2008 Adopted: 15 September 2008
Procymidone Published: 27 November 2008 Adopted: 15 September 2008
Oxydemeton-methyl Published: 27 November 2008 Adopted: 16 September 2008
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> > > PRAPeR continued
Pirimiphos-methyl Published: 27 November 2008 Adopted: 18 September 2008
Vinclozolin Published: 27 November 2008 Adopted: 16 September 2008
Methomyl and thiodicarb Published: 27 November 2008 Adopted: 26 September 2008
Benfuracarb and carbosulfan Published: 27 November 2008 Adopted: 26 September 2008
Dimethoate and omethoate Adopted: 20 October 2008
Azoxystrobin in turnips Published: 27 November 2008 Adopted: 24 November 2008
Fludioxonil in pomegranates Published: 27 November 2008 Adopted: 18 November 2008
Azoxystrobin in passion fruit Published: 18 December 2008 Adopted: 12 December 2008
Tefl ubenzuron on peppers Published: 17 December 2008 Adopted: 12 December 2008
Trifl oxystrobin in passion fruit Published: 22 December 2008 Adopted: 18 December 2008
Fluroxypyr in leeks Published: 22 December 2008 Adopted: 18 December 2008
Thiram in bananas Published: 22 December 2008 Adopted: 16 December 2008
Scientifi c or technical report
Evaluation of the European Union Pesticide Safety Review Process Issued by the working group on the review of the effi ciency of the pesticide peer-review process on 27 August 2008
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Scientifi c Cooperation (SCO)
Scientifi c or technical
reports
ESCO REPORT. Prepared by the EFSA Scientifi c Cooperation Working Group on Fostering Harmonised Risk Assessment Approaches in Member States. Issued on 03 December 2008
Colloquium Reports EFSA Scientifi c Colloquium Report 8: Environmental Risk Assessment of Genetically Modifi ed Plants - Challenges and Approaches
EFSA Scientifi c Colloquium Report 9: Nutrient Profi ling For Foods Bearing Nutrition and Health Claims
EFSA Scientifi c Colloquium Report 10: Pest risk assessment - Science in support of phytosanitary decision making in the European Community
EFSA Scientifi c Colloquium Report 11: Acrylamide carcinogenicity - New evidence in relation to dietary exposure
Zoonoses Data Collection
Zoonoses Data Collection
Reports
Zoonoses country reports 2006 Published: 10 January 08
Report on Evaluation of the Community Reporting system for Food-borne Outbreaks under Directive 2003/99/EC Endorsed: 01 December 2007 Published: 07 March 2008
Report of the Task Force on Zoonoses Data Collection on the Analysis of the baseline survey on the prevalence of Salmonella in turkey fl ocks, in the EU, 2006-2007 - Part A: Salmonella prevalence estimates Adopted: 28 April 2008 Published: 13 May 2008
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> > > Zoonoses Data Collection continued
Report of the Task Force on Zoonoses Data Collection on the Analysis of the baseline survey on the prevalence of Salmonella in slaughter pigs, in the EU, 2006-2007 Part A: Salmonella prevalence estimates Adopted: 30 May 2008 Published: 09 June 2008
Report of Task Force on Zoonoses Data Collection on proposed technical specifi cations for a coordinated monitoring programme for Salmonella and Campylobacter in broiler meats at retail in the EU Adopted: 29 August 2008 Published: 02 September 2008
Report of the Task Force on Zoonoses Data Collection on the Analysis of the baseline survey on the prevalence of Salmonella in turkey fl ocks, in the EU, 2006-2007: Part B: factors related to Salmonella fl ock prevalence and distribution of Salmonella serovars Adopted: 10 October 2008 Published: 28 October 2008
Report of the Task Force on analysis of the baseline survey on the prevalence of Salmonella in slaughter pigs, in the EU, 2006-2007 - Part B: factors associated with Salmonella infection in lymph nodes, Salmonella surface contamination of carcasses, and the distribution of Salmonella serovars Adopted: 14 November 2008 Published: 22 December 2008
Guidance Documents Report from the Task Force on Zoonoses Data Collection including guidance for harmonized monitoring and reporting of antimicrobial resistance in commensal Escherichia coli and Enterococcus spp. from food animals Adopted: 11 March 2008 Published: 03 April 2008
Report of the Task Force on Zoonoses Data Collection Manual for Reporting on Zoonoses, Zoonotic Agents and Antimicrobial Resistance in the framework of Directive 2003/99/EC and of some other pathogenic microbiological agents for information derived from the reporting year 2007 Adopted: 11 March 2008 Published: 03 April 2008.
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Índice
Í N D I C E
© Autoridade Europeia para a Segurança dos Alimentos, 2009
ISBN: 978-92-9199-168-6
doi: 10.2805/25559
Reprodução autorizada, desde que a fonte seja reconhecida,
excepto decisão em contrário. As opiniões e posições
manifestadas nesta publicação não representam necessariamente
em termos legais a posição ofi cial da Autoridade Europeia
para a Segurança dos Alimentos. A Autoridade Europeia para
a Segurança dos Alimentos não assume a responsabilidade
e declina qualquer responsabilidade por eventuais
erros ou imprecisões que possam surgir.
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Relatório Anual 2008
Empenhada em assegurar a segurança alimentar na Europa
ISSN 1
83
1-5
17
8
CD-ROM com publicações científi cas da EFSA em 2008
Autoridade Europeia para
a Segurança dos Alimentos
Largo N. Palli 5/A
43100 Parma
Itália
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Fax: +39 0521036110
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TM
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ISBN 978-92-9199-168-6
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