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GCNERNO DO ESTADO DO EspíRITO SA NTO
Coordenação Estadual do Planejamento
Grupo Executivo de Recuperacão Econômica do EspÍrito Santo
RELATÓRIO MUNICIPALPROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL INTEGR ADO".,
IJ00279/46
IJ00279/466427/1984
JONES DOS SANTOS NE VES
30VERNO DO ESTADO DO EspíRITO SANTO':oordenação Estadual do Planejamento~rupo Executivo de Recuperação Econômica do Espírito Santo
SÃO GABRIEL DA PALHA
RELATÓRIO MUNICIPALPROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL INTEGRADO
INSTITUTO JONES DOS SANTOS NEVES
GOVERNO DO ESTADO DO ESPIRITO SANTOCOORDENAÇAO ESTADUAL DO PLANEJAMENTO
GRUPO EXECUT I VO DE RECUPERAÇÃO ECONÔM":rC'A,,; .DO ESPÍ RITO SANTOINSTITUTO JONESSANTO~, EVES
- -RELATORIO MUNICIPAL DE SAO GABRIEL DA PALHA
JULHO/83
GOVERNO DO ESTADO DO ESp1RITO SANTO
Gerson Camata
COORDENAÇÃO ESTADUAL DO PLANEJAMENTO
ar lando Ca Liman
GRUPO EXECUTIVO DE RECUPERAÇ~O ECONÔMICA DOESPÍRITO SANTO
José Teófilo de Oliveira
INSTITUTO JONES DOS SANTOS NEVES
Manoe L Rod..Y>igues Martins Fi lho - Diretor SuperintendEnte
Vera Maria Simoni Nacif - CoordEnadora Técnica
EQUIPE TECNICA
COORDENAÇAoIsabel Péres dos Santos
PESQUISA DE CAMPOBastiaan Philip RaydOn
Madalena de Chrvalho Nepomuceno
Mar'ce lo Carneiro Santiago
ELABORAÇÃOMarcelo Carneiro Santiago
ORGANIZAÇÃORonaldo J. ik Menezes Vincenzi
INDICE
1. ASPECTOS METODOLOGICOS .• , .••..•••.••••••••••••••••.•••••.•
2. CARACTERIZAÇÃO GERAL DO MUNIClpIO .
3. SETORES DE PRODUçAO/BOLSÕES - CULTURAS EXISTENTES .
4. CONDIÇÕES NATURAIS ..
5. ESTRUTURA AGRÃRIA •...•.•.•••••.••.•••••.•.•.•••••.•.••••..
5.1. ESTRUTURA FUNDIÃRIA .
5.2. RELAÇÕES DE TRABALHO .
6. MERCADO DE TRABALHO
7. PROGRESSO TECNICO
3
-PAGINA
4
10
11
14
15
15
18
21
22
8. COMERCIAL IZAÇAO ....••..•.••.••.•..••.•..•.•.•...••.••.••.. 23
9. pOLlnCA AGRICOLA ..••.••••..•••.....••.•.••••••••...••..•. 26
10. AGROINDDsTRIA (ASPECTOS GERAIS) 27
11. SETORES CENSITÃRIOS 28
1. ASPECTOS METODOLOGICOS
o Relatõrio Municipal e um breve diagnóstico sócio-econômico da reaJida
de de cada municlpio, a partir das atividades agropecuárias desenvolvi
das nestes espaços geo-econômicos. Assim sendo, foram definidos os se
guintes eixos, sobre os quais se centrou tal estudo:
Processo Produtivo - estuda as relações do homem com a natureza, estru
tura fundiária, relações de trabalho e uso do solo.
Realização da PY'odução - assenta-se no estudo das diversas fases da
comercialização, caracterlsticas do mercado, bem como da subordinação
da produção (monopsônios, oligopsõnios) e os obstãculos ã realização
da mesma.
Situação Social - o estudo e dirigido ãs organizações sociais, enfati
zando-se as organizações da classe patronal e da classe trabalhadora
que se dão atraves dos sindicatos, igrejas e da atuação das cooperati
vas (isto e, naqueles munidpios em que a cooperativa tem papel mais
significativo).
Intervenção dD Estado - i ntervenção esta que se dã no âmbito da prod~
ção edacomercialização, atraves do credito, do AGF (Aquisição pelo
Governo Federal), do EGF (Emprestimo do Governo Federal), e demais PQ
llticas e programas setoriais.
Para a análise do municlpio, apoiada nos eixos citados anteriormente, fo
ram utilizadas as seguintes informações:
1) Dados secundários do IBGE, 1980 - foram utilizados dados referentes
aos setores censitários, que depois de organizados devidamente, con
tribuiram para a elaboração, de mapas de estrutura fundiãria (numero
e área) e densidade demográfica.
2) Pesquisa de Campo - foram efetuadas consultas aos seguintes
Emater (Escritório Local)
Sindicato Rural Patronal
Sindicato dos Trabalhadores Rurais
Cooperativas
Igrejas
orgaos:
Para esse estudo, e em decorr~ncia dos contatos com os orgaos descritos
acima, o municlpio teve seu território dividido em areas, de acordo com
a distribuição espacial das culturas, denominadas Setores de Produção.
Por exemplo, a área que produz cafe, milho, feijão e arroz foi chamada
de Setor de Produção 1; a ãrea cujas atividades predominantes são a p~
cuãria e a mandioca, foi chamada de Setor de Produção 2 e assim por dian
te. Alem desta divisão, as culturas foram, dentro de cada setor, classi
ficadas de acordo (principalmente) com a geração de renda. Neste caso,
em ordem decrescente de importância, as culturas se classificam em:
Principal (P)
Secundãria (5)
Subsistência (S8)
Embrionária (E)
Potencial (PT)
A razão da existência dos Relatórios Municipais, a priori~ seria a de
dar subsldios ã realização dos PDRI's - Programas de Desenvolvimento Re
gional Itegrado, atraves de informações devidamente sistematizadas. Os
PDRI's são diagnosticas elaborados para cada uma das cinco Regiões-Pr~
gramas em que o Esplrito Santo está oficialmente dividido.
Na redação do Relatório Municipal foi utilizada uma serie de termos, fru
tos de longa discussão e elaboração metodológicas. Outros foram incorpo
rados, na medida em que se necessitava da explicitação de uma realidade
ampla e complexa. Esta terminologia será aqui decodificada para uma me
lhor compreensão destes diagnosticas:
Setor de F2?odução - divisão espacial do municlpio de acordo com uma
determinada cultura hegem6nica (ex.: cana) nu um conjunto de culturas
existentes. Cada setor seria, a princlpio, caracterizado pelas pri~
cipais culturas que se desenvolvem em seu interior.
EoZsao - entende-se por Eolsão, a delimitação geo-econômica de alguma
cultura ou grupo de culturas combinadas que sobrevivem no interior
do Setor de Produção.
Setor C~nsitário - e uma divisão espacial feita pelo IBGE para recen
seamentos. Comprende uma fração do território municipal passlvel de
ser coberta por um sõ recenseador (em media 250 domicllios). Esta
divisão e denominada Malha Censitária e e ajustada a casa censo.
Complexo - E um espaço geo-econômico, pertencente a uma Região-Pr~
grama 1 que pode ou não ultrapassar os limites municipais ou dos Seta
res de Produção. A noção de Complexo se define por vma particular ar
ticu lação de culturas e re laç-ães de produção -' imprirrrindo uma deterrrrina
çao dinâmica à produção de cada espaço rural especifico 2 • Ass i m sendo,
o nome do Complexo e dado pelas principais (ou principal) culturas na
geração da renda deste espaço. Por exemplo, a area em que o cafe e o
responsãvel pela maior parte da renda gerada seria denominada Complexo
- Cafe; no caso da pecuaria e a mandioca juntos, Complexo - Pecuaria/
mandioca; assim por diante.
RegiãO-Programa - O Esplrito Santo foi dividido oficialmente em cinco
Regiões-Programas para fins de planejamento:
Região-Programa I - Vitória
Região-Programa 11 - Colatina
Região-Programa 111 - Nova Venecia
Região-Programa IV - Linhares
Região-Programa V - Cachoeira de Itapemirim
lO conceito de Região-Programa sera dado a seguir.
2Transcrito do item Aspectos Metodológicos do PDRI - Região Programa II
Co latina.
cordições do F~odutor3
1) Proprietãrio - quando as terras do estabelecimento, no todo ou em
parte, fossem de sua propriedade (~nclusive por usufruto e enfíteu
se).
2) Arrendatário - sempre que as terras do estabelecimento tivessem si
do tomadas em arrendamento, mediante o pagamento de uma quantia em
dinheiro (fixo), ou sua equivalência em produtos.
7
3) Parceiro - quando as terras do estabelecimento fossem de propried~
de de terceiros e estivessem sendo exploradas em regime de Parceria,
mediante contrato verbal ou escrito, do qual resultasse a obrig~
ção de pagamento ao proprietário, de um percentual da produção ob
tida.
4) Ocupante - nos casos em que a explQração se processasse em terras pQ.
blicas, devolutas ou de terceiros (com ou sem consentimento do pr~
prietario), nada pagando o Produtor pelo seu uso.
Relações de TrabaZho
1) Mao-de-Obl'a Familiar - e composta pelos componentes da famllia do
propri etãri o.
2) Assalariado Permanente e Assalariado Temporário - na categoria as
salariados foram consideradas as pessoas que trabalhavam mediante
remuneração em dinheiro. Os assalariados são apresentados discrimi
nadamente em: assalariado permanente, os que exerciam atividade de
carater efetivo ou de longa duração e assalariado temporario, os con
tratados para atividades eventuais ou de curta duração.
3) Parceiros4 - são consideradas as pessoas sUbordinadas ã' administra
ção do estabelecimento, que percebiam como remuneração, parte da
3Transcrição do Censo Agropecuãrio - FIBGE - 1975.
!tIdem Nota 3.
produção obtida com seu trabalho (meia. terça, quarta, etc.).
lJti lização das 'l'el'1?aS 5
1) Lavouras Permanentes - compreendendo terras plantadas ou em preparo
para o plantio de culturas de longa duração. tais como: cafe. bana
na. laranja. cacau. uva, etc., após a colheita não necessitam denovo plantio.
2) Lavouras Temporãrias - abrangendo as áreas plantadas ou em preparo
para o plantio de culturas de curta duração (via de regra menos que
um ano) e que necessitam. geralmente, ser plantadas apos cada co
lheita. tais como: arroz, algodão. milho, trigo, flores, hortaliças,
etc. Inclulram-se tambem nesta categoria as plantas forrageirasdestinadas a corte.
3) Terras em descanso - terras habitualmente utilizadas para o plantio
de Lavouras Temporãrias, que se encontram em descanso por prazo
não superior a 4 anos em relação ao ultimo ano de sua utilização.
4) Pastagens Naturais -constituldas pelas áreas destinadas ao pastS?.
reio de gado, sem terem sido formadas mediante plantio, ainda que
tenham recebido algum trato.
5) Pastagens Plantadas - áreas destinadas ao pastoreio, foúmadas medi
ante plantio.
6) Matas Naturais - formadas pelas ãreas de matas e florestas naturais
utilizadas para extração de produtos ou conservadas como reservas
florestais.
7) Matas Plantadas - áreas plantadas ou em preparo para o plantio de
essencias florestais (acácia negra, eucallpto, pinheiro, etc.).
SId., ibid. Nota 3.
9
8) Terras produtivas nâo utilizadas - âreas que se prestam ~ formaçâo
de culturas, pastos ou matas e nâo estejam sendo usadas para tais
fins.
9) Terras inaproveitãveis - formadas por alneas imprestâveis para
ção de culturas, pastos e matas, tais como: areias, p~ntanos,
costas lngremes, pedreiras, etc., e as formadas pelas âreas
das com estradas, caminhos, construções, canais de irrigaçâo,
des, etc.
forma
en
ocup~
a~
10
I
CARACTERIZAÇAO GERAL DO MUNICIPIO
A principal atividade produtiva do município de São Gabriel da Palha es
ta ligada ã chamada economia do cafê que engloba as tarefas de produção,
beneficiamento e comercialização dessa cultura. O município ê um dos
maiores produtores de cafê do estado, contando atualmente com cerca de
30 milhões de cafeeiros.
A pecuaria (mista) nao possui grande expressão no município, constituin
do-se em atividade de subsistência dos pequenos estabelecimentos (ente~
da-se subsistência, enquanto complementação de renda) e atividade empres~
rial de ocupação de áreas vazias nos maiores estabelecimentos. O munic1
pio não possui cooperativa leiteira, sendo atendido pelas cooperativas de
Colatina, que comercializa 90% do leite do município, e pela COOPNORTE
que trabalha com 10% da produção leiteira de São Gabriel.
O cafe e cultivado fundamentalmente por pequenos estabelecimentos e, se
gundo levantamento do IBC de 1978, era cultivado em 81% dos estabeleci
mentos do município, ocupando 31% da.area total dos mesmos, o que perfaz
o maior índice de aproveitamento de areas com lavoura permanente entre
os municípios do estado.
Milho e feijão são culturas de subsistência, sendo o feijão a mais impo~
tante cultura branca do município nos dias atuais. Milho e feijão sao,
na grande maioria dos casos, plantados de forma intercalar ao cafê.
OBS: E importante destacar a atuação da Cooperativa Agraria dos Cafeicul
tores de São Gabriel da Palha Ltda. (COABRIEL) que responde por cerca de
30% do cafe comercializado no município, cumprindo o papel de regulador
dos preços de mercado para o cafê no município.
3,
1 1
SETORES DE PRODUÇAO/BOLSOES - CULTURAS EXISTENTES
Segundo o trabalho de mapeamento e questionamento acerca da produção agr~
pecuária do município) realizado junto aos tecnicos locais da EMATER,
são Gabriel da Palha apresenta 3 setores de produção: dois sob a dominân
cia do cafe e um onde o cafe e a pecuãria dividem a primazia econômica.
- SETOR I
o Setor I está localizado na região mais alta do munlclplo e apresenta o
maior índice de declividade dentre o total dos setores de produção do mu
nlClplO. Contando com solos de média fertilidade (relativamente ao muni
cipio como um todo), o Setor I apresenta uma estrutura produtiva onde de~
taca-se uma dominante combinação cafe/milho, feijão, ressaltando-se a
existência de uma pecuãria sem expressão e com carãter nítido de subsis
tencia. Milho e feijão constituem-se em culturas de subsistência, cujo
cultivo encontra-se associado ã atividade cafeeira, respondendo por parte
.do trabalho necessário ã reprodução da força de trabalho dos meeiros e
das pequenas unidades produtivas) onde entra na reprodução da mão-de-obra
familiar dos pequenos proprietãrios.
A estrutura fundiãria do setor apresenta-se pouco concentrada) com a exis
tência de uma combinação entre estabelecimentos menores de 100ha e esta
belecimentos entre 100 e SOOha que tambem têm sua atividade produtiva cen
trada no cafe.
- SETOR II
o Setor de produção 11 e o que apresenta a maior quantidade de areas pl~
nas do município, sendo sua topografia marcada por um contínuo de areas
planas e onduladas com pouca declívidade. Os solos desse setor são os
pi ores do mun i cí pio) cons ti tui ndo-se em solos fracos e excess i vamente ãci
dos.
, ?1~
Sua estrutura fundiária e a mais concentrada do município. De uma forma
mais localizada pode-se dizer que sua parte ocidental apresenta uma domi
nância de estabelecimentos menores de 100ha, enquanto sua parte oriental
concentra a quase totalidade dos estabelecimentos entre 100 e SOOha que
dominam grande parte da área ocupada, apesar da existência de menores
estabelecimentos.
Este setor de produção apresenta uma particular combinação entre as ativi
dades da pecuãria e do cafe, onde os menores estabelecimentos produzem
principalmente cafe~ milho~ feijão e arroz e os maiores diversificam sua
atividade entre a pecuária e cafe.
- SETOR 11 I
O Setor 111 e o que apresenta o melhor conjunto de condições naturais de~
tre todos os setores de produção do muniêípio. Em seus chapadões forma
dos por terrenos ondulados de pouca inclinação encontram-se os solos mais
ferteis do município~ observando-se~ inclusive~ a existência de manchas
de terra roxa.
A estrutura fundiãria do Setor 111 e a mais pulverizada dentre todos os
setores, determinando uma estrutura produtiva calcada em uma combinação
das culturas de cafe~ milho, feijão e arroz, enquanto atividades dominan
tes na organização da produção do setor.
O Setor III e o que apresenta o maior efetivo cafeeiro do município~ cons
tituído em grande parte pelo tipo Conillon. Milho~ feijão e arroz estão
associados ao cafe e consistem em cultivos voltados para a reprodução daforça de trabalho de meeiros e suas famílias e para a susbsistência
da mão-de-obra familiar dos proprietãrios. Alem dessas atividades~ e
importante destacar o incremento na produção de banana, cultura secundã
ria com grande expansão no município e a existência da produção da mandio
ca voltada para a transformação em uma farinheira localizada no Setor 111.
A pecuãria alí apresenta pouca expressão e constitui-se em atividade de
subsistência.
1 3
- BDLSOES
Observa-se a existência de 3 bolsões de pequena expressão economlca no
município. No Setor 11 encontra-se um bolsão de manga nas localidades de
Cõrrego do Duro e C6rrego São João. No Setor 111 observa-se um bolsão
de olericultura prõximo ã sede do município, mais precisamente em Cõrre
go Arara, e um bolsão de mamão nativo em Valerio, perto da divisa com Linhares.
set es de dução
/....... .('-'1 \ 'r I,. '\ ,/ . c.. ',... ....... .1 ............. ""\''''"'. t 1"1·_·_·_·_·_·-· .....\ \ <Ç,~ // I
......., 5'-'........ I/; o V A 'J ". .,-,/"- ......,. / I...... ~ ,,' I
Cf) \.v....-· ",' > .' I I-1 SETOR-I l... ./ / [ltFartura I~ cat. I p 1 ~ri / (I- S.Roque do Terra Roxo i
pecuária (. 1O ....... "" • ..r.r./ /.) \ I-z. feijão I.) I·..,J •.". l /. ) SETOR-3
.. \...... milho I.) I ..... J '_.;' (j I":".... -. ... 1/ / /Í/manga" I café (p ) /~.~ I // feijão I.)'t- I milho(s)
I 1 ó' () I Cf)6- I / .SETOR - 2 [man loca •.c;. I banana (.) I W?' 1 \-Aguio Bronco café 1 p) 'I .uinocultura 1 e)
- '-i ..... I pecuária (p) J _ I a:::r' '\ I "<!i '. I arroz (.) I hlericultura Volériq
~.""".""'-'''I....../ ""L milho I.) ~SGABRIEL DA I'.\ feijão I.) '%1 PALHA I z
pimenta I.) I\ banana le) ./·"lU.1 l''\-'''''''"\. ....J'-', mandioca (e) /.n. .... I
... fruticultura leI ''''1.00' '\..J' " ••"'~ eucalipto le) \ !I ~Iericultura L. ) • _ .....t,.. ~
• J LATINA\ . s'-' C O J-~ \
5
CONVENÇÕES
/ / / eOLSÕES
----- DIViSÃO SETORIAL
_._._._ DIViSÃO MUNICIPAL
( p ) PRINCIPAL
(e lEMBRIONÁRIA
(. lSECUNDÁRIA
4, CONDIÇOES NATURAIS
o município de São Gabriel da Palha apresenta uma ãrea total aproximada
de 119.304ha, dos quais 64,22% constituem-se em terras pouco declivosas
(abaixo de 30%), 39,78% em terras de grande declividade (acima de 30%).
Os Setores I e 111 sao os que apresentam a maior quantidade de terras de
clivosas, com destaque para o Setor I que e bastante montanhoso e estã
situado na ãrea mais alta do município. O Setor 111 apresenta um relevo
mais ondulado, em altitude menos acentuada. O Setor 11 e o que apresenta
a malor quantidade de ãreas planas.
No tocante ã fertilidade natural do solo, observa-se que o Setor 111 e
o que conta com os solos mais ferteis, considerados pelo tecnico da
EMATER como solos de otima qualidade com algumas manchas de terra roxa. O
Setor I e composto de solos de boa qualidade, mesmo que estes se mostrem
inferiores aos solos do Setor 111, do tipo latossolo. Os piores solos es
tão situados no Setor 11, os quais constituem-se em terrenos fracos com
bastante acidez.
Apesar de manter-se em níveis controlãveis, a erosão do solo é mais críti
ca no Setor 111, em Vila Valeria, Barra Seca e Sede, e de forma mais loca
lizada no Setor I na localidade de Aguas Claras.
o período anual de chuvas em todo o município vai de outubro a abril,
sendo que quando ocorre inundação a região mais afetada localiza-se na
parte baixa da Barra Seca (norte do Setor 111), prejudicando principalmen
te suas pastagens. O periodo de estio vai de maio a setembro, sendo que
quando ocorre seca constuma haver di mi nui ção de produção das' cul turas de
cafe, milho e pimenta, algumas vezes com morte das plantas de milho e
feijão.
5,
5,1. ESTRUTURA FUNDIÂRIA
!
ESTRUTURA AGRARIA
o municrpio de São Gabriel da Palha apresenta um total de 2.024 estabele
cimentos agropecuários, onde 92,9% constituem-se em estabelecimentos me
nores de 100ha, enquanto os restantes são estabelecimentos de mais de
lOOha. O quadro abaixo traz a listagem da quantidade de estabelecimentos
agropecuários por estrato de área e o percentual sobre o total de estabe
lecimentos do municrpio.
ESTABELECIMENTOESTRATO
NOMERO 0/lo
O - 15 489 24,2
15 - 50 1. 150 56,8
50 - 100 240 11 ,9
100 - 500 135 6,7
500 - 1000 7 0,3
+ 1000 3 0,1
TOTAL 2.024 100,0
Os 2.024 estabelecimentos agropecuarlos do municrpio ocupam uma area to
tal de 86.064, 02ha, onde observa-se que os estabelecimentos menores de
100ha ocupam 58,4% da área e os maiores de 100ha 41,6% da mesma. O qu~
dro a seguir apresenta a distribuição da área ocupada por estrato de tama
nho de estabelecimentos e seu percentual em relação ã area total ocupada
no muni6pio.
ESTRATO AREA OCUPADA AREA OCUPAD.A( %)
O - 15 2.876,85 3,3
lS - SO 29.765,83 34,6
50 - 100 17.671,11 20,S
100 - 500 27.095,05 31 ,5
500 - 1000 4.928,04 5,7
+ 1000 3.721,14 4,4
TOTAL 86.064,02 100,0
De uma forma localizada, o municlpio de São Gabriel da Palha apresenta
uma dominância dos estabelecimentos de 10 a 100ha, sem termos de numero de
estabelecimentos (de cada estrato de área, por setor censitário), para to
do o municlpio, com uma subdominância de O - 10ha no setor censitãrio 43
(localizado no setor de produção 111), subdominância do estrato de
100 - SOOha no setor censitãrio 15 (localizado no setor de produção 11)
e subdominância de O - 10ha nos setores censitãrios 26 e 27 (localizados
no setor de produção I).
No referente ã apropriação da ãrea por cada estrato de estabelecimentos,
verifica-se uma dominância dos estabelecimentos de 10 a 100ha no Setor I
com exceçao para os setores censitãrios 26 a 27 onde dominam os estabele
cimentos de 100 a SOOha. O setor de produção II apresenta uma subdivisão:
sua parte oriental encontra-se dominada pelos estabelecimentos entre 100
e 500ha, com subdominância do estrato de mais de 500ha no setor censitã
rio 16 e dominância do mesmo estrato no setor 34; a parte ocidental do se
tor de produção encontra-se dominada pelos estabelecimentos de 10 a 100ha
O setor de produção III apresenta a maior dominância localizada de pequ~
nos estabelecimentos, sendo a quase totalidade de sua área dominada por
estabelecimentos de 10 a 100ha, com exceção para0 setor censitãrio 36
onde dominam os estabelecimentos de 100 a 500ha.
1 ;
Os estabelecimentos menores de lOOha costumam ter sua atividade econômica
centrada no cultivo de cafe e nas culturas de subsistência a este associa
das, assim como tambem cultivam, alternativamente e com menor frequência
e expressão, a banana e a mandioca, alem da ocupação na atividade da p~
cuâria de subsistência. Esses estabelecimentos absorvem 80,5% do pessoal
ocupado no município, detêm 74~7% da área municipal plantada com lavou
ras permanentes, 76,3% da ãrea ocupada com lavouras temporârias e possui
47,8% do efetivo de bovinos municipal.
Os estabelecimentos maiores de 100ha tem sua atividade centrada e distri
buTda entre as atividades do cafê e da pecuãria. Estes estabelecimentos
são responsãveis por 25,3% da ãrea total ocupada com lavouras permanentes,
23,7% da área de lavouras temporârias, 19,5% do pessoal ocupado e 52,2%
do efetivo bovino.
O quadro abaixo apresenta a distribuição das áreas de lavoura (permanente
e temporãria), pessoal ocupado e efetivo de bovinos por estrato de area
dos estabelecimentos agropecuãrio agregados para todo o município.
LAVOURA PERMANENTE LAVOURA TEMPORARIAESTRATO
..
AREA I % AREA %
°- 15 1.747,18 6,7 359,11 6,0
15 - 50 12.402,96 47,5 3.095,56 51 ,7
50 - 100 5.336,97 20,5 1.110,59 18,6
100 - 500 5.908,31 22,6 1.285,19 21 ,5
500 - 1000 399,94 1 ,5 98,08 1,6
+ 1000 296,84 1,2 33,88 0,6
TOTAL 26.092,20 100,0 5.982,41 100,0
M IcíPIO DE SÃO GAB EL DA LHAestrutura fundiária apare • segundo a órea apropriada
Bronco ----'
Convenções
turo---'
§ de O o 50
DJI] de 50 a 100
~ de 100 o 500
~--_.:::-J de 500 o +
estrutura fundiário aparente, segundo o número de estabelecimento
/--------- ~ Sco Roque,'---------- Terrc Rol.o ------------
f------------------- g.:~ AÇ;';IQ Broncc ---i
;-----------------------------------------------"'ç----------------------:-------------- V'Ji.r:no-{
Convecçô':;s
I! i 1I1 de 50 c 100
[>~</.2 de IDO o 500
t--~~ de 500 G t
PESSOAL OCUPADO BOVI NOSESTRATO
I INOMERO 0/ NOMERO 01lo lo
O - 15 1.756 12,8 1. 116 3,315 - 50 6.915 50,3 8.536 25,5
50 - 100 2.393 17,4 6.352 19,0
100 - 500 2.344 17 ,1 12.809 38,3500 - 1000 196 1,4 2.211 6,6
+ 1000 132 1 ,O 2.445 7,3
TOTAL 13.736 100,0 33.469 100,0
5.2, RELAÇÕES DE TRABALHO
A anãlise das relações de trabalho vai se basear em cada uma das princ~
pais atividades produtivas do município, ou em cada forma de produção, uma
vez que a inserção dessas atividades em cada setor de produção específico
nao chega a apresentar maiores diferenças quando comparada ao padrão g.:=.
ral das relações de trabalho daquelas atividades para o municTpio.como um
todo.
- CAFE, MILHO E FEIJAO
A produção de café nos estabelecimentos menores de 100ha estã centrada na
utilização da mão-de-obra familiar dos proprietãrios e da mão-de-obra do
meeiro e sua família. A parceria passa a ser utilizada quando a dispon~
bilidade de braços da famTlia nao cobre as necessidades da lavoura. De
uma forma geral pode-se dizer que a combinação entre a mão-de-obra fami
liar e a mão-de-obra de parceiros passa a apresentar uma predominância de
parceiros a partir do estrato de estabelecimentos maiores de SOha.
Os estabelecimentos maiores de 100ha tambem trabalham com meeiros, contu
do, cresce a tendência ao uso de trabalho temporãrio para todo o ciclo
da cultura nos estabelecirrentos mais empresaria'is. Na verdade, parte
dessa tendência realiza-se atraves da utilização do trabalho de rreeiros
na lavoura tocada pelo proprietãrio mediante a remuneração da diãria. A
utilização de trabalhadores temporãrios na fase da colheita e geral para
todos os estabelecimentos cafeeiros maiores de 100ha.
A relação usual de parceria consiste na divisão do produto principal ãmeia J com a divisão do plantio de subsistência à terça. Embora esta seja
a regra geral, hã casos em que o meeiro retêm para si toda a produção de
subsistência, do mesmo modo que, em alguns casos, pode-se observar a divj_
são do cultivo de subsistência a me~a quando o patrão entra com o adubo.
A relação de parceria no cafe mediante ã divisão do produto a meia traz
implTcita a divisão das despesas com insumos modernos, transformação que
vem ocorrendo nesta relação devido ao crescente peso. dessa despesa na com
posição do custo total da produção do cafe. Ao que parece, a repar~ição
das despesas com insumos modernos e mais comum nos maiores estabelecimen
tos. Nestes, tambem e comum a imposição para que os meeiros trabalhem em
outras tarefas da unidade produtiva, como bateção de pasto, conserto de
cercas, etc ... , mas a principal dessas tarefas é justamente aquela ligada
ao trabalho no cafezal do proprietãrio. Este trabalho e remunerado me
diante o pagamento de uma diãria em dinheiro, estabelecida sempre abaixo-de remuneraçao de mercado.
Durante a epoca de colheita a utilização de assalariados temporãrios re
munerados por uma diãria tambem apresenta alguma expressão no estrato de
estabelecimentos menores de lüüha. E sabido que, mesmo sendo o assala
riamento temporãrio mais representativo nos maiores estabelecimentos, co
meça a se generalizar o emprego de relações mercantis nos perTodos mais
crTticos de utilização de mão-de-obra, em detrimento das tradicionais re
lações de ajuda mutua.
As culturas de subsistência, milho, feijão, manaioca e arroz sao
das estratégias de reprodução das pequenas propriedades e da força
frutos
de
20
trabalho do meeiro e sua famllia, funcionando como contrapartida da pr~
pria inserção das unidades familiares (proprietários ou não) na economiado café.
- PECUJ\RIA
o trabalho da atividade pecuarista dos pequenos estabelecimentos, aqui
pensados enquanto aqueles com área inferior a SOha~ é tarefa executada
sob a responsabilidade da mão-de-obra familiar da propriedade e de seu
proprietário. Nos estabelecimentos acima de SOha começa a surgir o uso
do vaqueiro conjugado ao trabalho da mão-de-obra familiar. A partir dosestabelecimentos maiores de lOOha a utilização de vaqueiros passa a cons
tituir-se em forma exclusiva de emprego de mão-de-obra dessa atividade.
o vaqueiro e um trabalhador assalariado permanente remunerado mediante um
salário mensal. Trata-se de um trabalhador especializado no trato do g~
do e ordenha das ~acas (caso o estabelecimento explore a pecuãria leitei
ra). Além do vaqueiro e comum a utilização de assalariados temporãrios,
nos maiores estabelecimentos, para os trabalhos de bateção de pasto, con
serto de cercas, etc. ~ isso quando o estabelecimento não trabalha com me
eiras (do café).
21
MERCADO DE TRABALHO
Sem duvida, grande parte da força de trabalho rural do municipio encon
tra-se imobilizada no interior do estabelecimentos agropecuãrios, na for
ma de mão-de-obra familiar dos proprietãrios e de parceiros.
Durante o periodo de colheita do cafe (abril, maio e junho) o municípior~
cebe um razoãvel contigente de trabalhadores de Minas Gerais que aí se estabelecem por todo o periodo de colheita.
Durante a colheita também é comum o assalariamento de meeiros para colher
café nas propriedades do municipio, apontando assim para uma das possI
veis tendências quanto ã realização de um processo de proletarização, ou
de constituição do mercado de trabalho, no município de são Gabriel da
Palha.
Os estabelecimentos maion3de 100ha sao os responsãveis pela utilização da
maior parcela das diãrias liberadas para o trabalho na colheita. No muni
ClplO, os maiores centros de concentração de mão-de-obra são: Sede, Vila
Valerio, ~g~a Branca e Fartura.
7,
22
I
PROGRESSO TECNICO
A utilização de tecnologia moderna na produção agropecuãria e mais inten
sa no setor de produção III~ onde também e mais intensivo o cultivo de
cafe. Nesse setor e bastante difundido o uso de fertilizantes e defen
sivos agr1colas, como tambem jã existe a utilização de herbiGida na cultu
ra de cafe. O que e notãvel nessa região e que 80% da produção de milhoe
feijão conta com o uso de fertilizantes. A utilização de tratores de p~
queno e grande porte~ respectivamente para as capinas de café~ milho e
feijão e preparo do solo~ tambem é bastante significativa nesse setor.
A utilização de tratores de grande porte e exclusividade dos maiores es
tabelecimentos do Setor 11. A cultura de cafe desse setor tambem aprese~
ta um uso difundido de fertilizantes e defensivos. As culturas tempori
rias utilizam menos insumos modernos no Setor 11 quando comparadas as
do Setor 111. E bom destacar que nesse setor de produção e bastante si~
nificativa a utilização de calcãrio com a finalidade de corrigir a acidez
do solo.
No Setor I a utilização de fertilizantes e defensivos e menos intensa que
no Setor III ~ com um uso bem menor destes insumos nas culturas temporã
rias. A utilização de tratores e bastante baixa nesse setor~ talvez devido ã conjugação de uma estrutura fundiãria, onde predominam pequenos es
tabelecimentos com as dificuldades topográficas da área.
8,
CAFE
23
-CO~lERCI AL IZACAO
o cafe e o principal produto comercializado do municlpio de são Gabriel
da Palha que, em termos de infra-estrutura de comercialização de grande
porte, somente conta com 1 armazem de cafe da Cooperativa local.
o cafe e comercialização via intermediários locais, que representam a
classe dos maiores proprietãrios e produtores locais de cafe, e atraves
da Cooperativa Agrária dos Cafeicultores de são Gabriel da Palha LtdaCOABRIEL.
Dentro da cadeia de intermediação desse produto, os intermediários lo
cais fazem a ligação entre os produtores do municlpio, os compradores
regionais e o exportadores de cafe, atuando enquanto agentes locais dos
compradores regionais e exportadores.
A Cooperativa Agrária apresenta um total de 1.130 associados, sendo que
destes, 80% são produtores de ate 50ha, 10% de 50 e 100ha e 10% com pr~
priedades maiores de 100ha.
A Cooperativa controla cerca de 25% do mercado de cafe do municlpio, con
tando com associados de são Gabriel da Palha, Pancas, Barra de são Fran
cisco, Linhares, Colatina e são Mateus. Sua influência no mercado e
tão grande que estima-se que no caso de sua retirada do mercado, o preço
da saca de cafe nessa praça cairia em cerca de Cr$ 2.000,00. Para a
realização de suas operações, a Cooperativa possui um armazem com cap~
cidade para 20.000 sacas, a qual não e suficiente, sendo necessária a
construção de um armazem para 40.000 sacas.
A praça de são Gabriel da Palha atua como centro de comercialização de
cafe que engloba o próprio municlpio e grande parte de Linhares (Rio Ba
nanal), sendo, por sua vez, polarizada pela praça de Colatina.
PECUÃRIA
A comercialização dos produtos da bovinocultura municipal e quase toda
ligada ao centro de Colatina.
Corte: Os animais para abate sao vendidos em operação direta entre o
produtor e o FRISA, de Colatina, ou com intermediação.
Leite: O municlpio de São Gabriel da Palha não possui cooperativa lei
teira, de tal forma que sua produção leiteira e comercializada via Coop~
rativa de Laticlnios Colatina Ltda, com uma pequena parcela da produção
escoada via Cooperativa de Nova Venecia.
MILHO, FEIJÃO E ARROZ
Milho, feijão e arroz sao culturas tradicionais de subsistência no muni
ClplO, sendo liberado para o mercado apenas o excedente do consumo da
unidade produtiva (consumo familiar + consumo animal).
Atualmente tem havido grande quantidade de operaçoes de venda de feijão,
tanto atraves da cooperativa quanto via comerciantes locais que revendem
o produto para a CFP atraves da politica de preços minimos. O incremen
to na produção e comercialização desse produto, estã intimamente relaci~
nado ao preço de garantia em vigor, bastante satisfatório, segundo o tec
nico da EMATER. Como não existe armazem da CASES, nem posto da CFP no
municlpio, as operações são travadas com o Banco.
A produção excedente de milho e arroz e comercializada via
locais que repassam o produto para comerciantes atacadistas
dustrias (informação da EMATER não traz maiores detalhes).
ria dos compradores desses produtos, tambem transaciona comjão.
comerciantes
ou para in
A grande mai~
cafe e fei
25
MANDIOCA E BANANA
Mandioca e banana são culturas de menor expressão, apesar de signific~
tiva, no total da produção comercializada. A produção de banana vem se
expandindo bastante e seu escoamento passa pela cadeia de intermediação
constitulda por: produtor-intermediãrio ambulante - comerciante regi~
nal. No caso da mandioca, esta e toda vendida para uma farinheira den
tro de uma cadeia de intermediação de apenas dois componentes, o prod~
tor e a indústria.
OBSERVAÇÃO:
As condi ções de armazenagem no muni cl pi o sao bastante precãri as, haven
do reivindicação da comunidade no sentido da instalação de um armazem
de CASES para milho, feijão e arroz.
9.
25
POLÍTIC.!l. /\GRÍ COLA
Em 1982 houve uma disponibilidade
cafe e lavouras de subsistência.
teio ou investimento) encontra-se
normal de credito de custeio para
O financiamento para a pecuãria
fechado no municlpio.
o
(cu~
Houve uma escassez muito grande de credito para investimento em 82, no
que diz respeito a culturas de forma geral. No referente a programas esp~
ciais, somente o PRo-VARZEAS aparece enquanto programa em funcionamento.
Os programas de investimentos para a lavoura cafeeira do 1BC - programa
de formação de lavouras e programa de infra-estrutura cafeeira - estive
ram fechados no ano agrlcola 1981/82. Entre 70/71 e 80/81 o IBC finan
ciou o plantio de 2.432.350 covas no municlpio, sendo 347.700 de cafe
arabica e 2.084.650 do tipo canillon. Segundo o tecnico local do IBC arelação cafeeiros financiados/total dos cafeeiros e muito baixa no municl
pio, uma vez que hã cerca de 30 milhões de cafeeiros em são Gabriel da Pa
lha. A explicação para tal evidência reside no fato de que a maior pa~
te do cafezal do municlpio e composto por unidades do tipo conillon. Para o estado como um todo o financiamento para plantio de conillon tem
sido pouco estimulado pelo IBC e seu financiamento sô começou a partir de
75, mantendo-se sempre em nlveis bem aquém da demanda.
O resultado acumulado do programa de infra-estrutura cafeeira do 1BC, ate
80/81, apresenta um pequeno numero de planos contratados, relativamente
ao efetivo cafeeiro do municlpio, perfazendo um total de 31 planos. Den
tro destes planos, financiou-se a construção de 9.450m2 de terreiros,
1.139m 3 de tulhas e a aquisição de 15 secadores.
o programa de aquisições do Governo Federal via politica de preços mini
mos não tem tido muita expressão no municipio, destacando-se apenas ogrande numero de operações com feijão no ano de 82, realizadas entre a
Cooperativa (COABRIEL) e o Banco.
lO,
27
AGROINDUSTRIA (ASPECTOS GERAIS) I
No tocante ã transformação industrial da produção agropecuãria, a
atividade de destaque estã ligada ao beneficiamento do cafe.
unica
o processo de beneficiamento de café envolve as tarefas de secagem, pila
gem e classificação deste produtdo, sendo efetivado porintermediãrios l~
cais(geralmente constituindo-se nos maiores produtores lócais) e pela
cooperativa atraves de mãquinas próprias.
o setor 111 apresenta uma produção de mandioca que e transformada em
pequenos quitungos, e principalmente, em uma farinheira localizada em
Valerio (setor 111), A produção de mandioca al tende ã expansão uma vez
que existe um trabalho entre o CEAG, a prefeitura e a EMATER no sentidode
tentar montar um processo de industrialização deste produto no municlpio,
na forma de raspa de mandi oca. O CEAG tambem tem promovido encontros no
municipio, mais precisaménte no setor rrr, no sentido de tentar levar
adiante algum projeto de industrialização de banana, cultura que vem apr~
sentando uma expressiva expansão, enquanto atividade alternativa ao cafe,
nos setores 11 e 111.
11.
11,11
2
SETORES CENSITARIOS
-LOCALIZAÇAO DOS SETORES CENSITARIOS
A localização geogrãfica dos Setores Censitãrios serã apresentada no ma
pa, na pãgina a seguir, onde visualizar-se-ã melhor certos aspectos an
teriormente citados e que tiveram como referencial esses setores, que
são definidos pela FIBGE.
os
29
11121 uso DO SOLO POR SETORES CENSITARIOS
Na tabela a seguir, serão apresentados dados agrupados por setores cen
sitãrios referentes aos estratos de ãrea O-la. 10-50, 50-100, 100-500.
500-1000 e + 1000. Estes contém informações em valores absolutos e re
lativos sobre a ãrea ocupada, numero de propriedades, área de lavouras
permanentes, ãreas de lavouras temporãrias, população ocupada, tratores,
bovinos, su~nos e aves.
PROGRAMAS DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL INTEGRADO
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