relatÓrio 2016 - votorantim€¦ · novo sistema para prevenção de perdas amplia controle sobre...

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RELATÓRIO 2016 A educação como legado Às vésperas de completar 100 anos de atividade, a Votorantim elege a educação como grande legado para as próximas gerações 16 Governança, Riscos e Compliance Lançamento do novo Código de Conduta e revisão da Política Anticorrupção são destaques no processo de aprimoramento da gestão de riscos e compliance 21 Centros de Excelência Novo sistema para prevenção de perdas amplia controle sobre processos e aumenta a produtividade 29 Resiliência do Portfólio Diversidade do portfólio e disciplina financeira ajudam a atenuar os desafios impostos pelo cenário político e pela retração econômica no Brasil 51

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Page 1: RELATÓRIO 2016 - Votorantim€¦ · Novo sistema para prevenção de perdas amplia controle sobre processos e aumenta a produtividade 29 Resiliência do Portfólio Diversidade do

RELATÓRIO 2016

A educação como legado Às vésperas de completar 100 anos de atividade, a Votorantim elege a educação como grande legado para as próximas gerações 16

Governança, Riscos e ComplianceLançamento do novo Código de Conduta e revisão da Política Anticorrupção são destaques no processo de aprimoramento da gestão de riscos e compliance 21

Centros de ExcelênciaNovo sistema para prevenção de perdas amplia controle sobre processos e aumenta a produtividade

29

Resiliência do Portfólio Diversidade do portfólio e disciplina financeira ajudam a atenuar os desafios impostos pelo cenário político e pela retração econômica no Brasil 51

Page 2: RELATÓRIO 2016 - Votorantim€¦ · Novo sistema para prevenção de perdas amplia controle sobre processos e aumenta a produtividade 29 Resiliência do Portfólio Diversidade do

Apresentação

O Relatório Votorantim 2016 apresenta as principais ações e resultados da holding

Votorantim S.A. no período, incluindo informações financeiras e não financeiras relativas

aos principais indicadores monitorados pela companhia.

A elaboração do conteúdo considera os princípios e diretrizes do Global Reporting

Initiative (GRI), versão G4, do International Integrated Report Council (IIRC), do Pacto

Global das Nações Unidas (Global Compact), da Organização para Cooperação e Desen-

volvimento Econômico (OCDE) e dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS).

Informações detalhadas referentes às empresas investidas (Votorantim Cimentos,

Votorantim Metais, Companhia Brasileira de Alumínio, Votorantim Siderurgia, Votoran-

tim Energia, Fibria, Citrosuco e Banco Votorantim) podem ser encontradas nos relatórios

anuais das próprias empresas.

A versão em PDF deste relatório pode ser acessada em www.votorantim.com/relatorio

e inclui as demonstrações financeiras consolidadas da holding Votorantim S.A., assim

como o índice remissivo com todos os indicadores GRI. Para continuarmos evoluindo em

nosso processo de relato e em nossa gestão, envie sua opinião, sugestões e comentários

para [email protected].

Os indicadores do Global Reporting Initiative (GRI) estão localizados nos rodapés das

páginas onde os temas são abordados.

PDF navegávelClique nos links, nos itens do índice, bem como nos {INDICADORES DO GRI} no rodapé,

para navegar pelo relatório e acessar informações complementares.

Indicadores GRI

{G4-56, G4-EC1, G4-EN13, G4-EN18, G4-EN5, G4-SO1} {G4-9}

$Receita líquida

R$ 26,7 bilhões9% menor em relação a 2015

$

Ebitda ajustadoR$ 4,3 bilhões

38% menor em relação a 2015

Investimento (capex)

R$ 3,0 bilhões6% menor em relação a 2015

R$ 15,9 bilhõesDVA – Distribuição do Valor Adicionado

27% PESSOAL E ENCARGOS

SOCIAIS

9%REMUNERAÇÃO CAPITAL PRÓPRIO

44%REMUNERAÇÃO DE CAPITAL DE

TERCEIROS22%IMPOSTOS, TAXAS E CONTRIBUIÇÕES

Novo Código de Conduta

Implementação do documento após ampla revisão, que contou com a participação de todas as empresas investidas. O trabalho também incluiu a divulgação e treinamento de empregados

Política Anticorrupção

Revisão da política teve o objetivo de esclarecer situações

que expõem os empregados da holding e das empresas

investidas a situações de desvio de conduta. Em 2016, também

houve a implementação de aplicativo que registra os

encontros de executivos com representantes do poder público

O legado da educação

Celebração dos 100 anos da Votorantim, em 2018, motivou a empresa a eleger a educação como seu principal legado para

a sociedade no longo prazo, por meio de ações estruturadas

do programa Parceria Votorantim pela Educação (PVE), do Instituto Votorantim

Desenvolvimento imobiliário

Elaboração do primeiro projeto de longo prazo na área de

desenvolvimento imobiliário, de acordo com as diretrizes de um instrumento previsto no Plano

Diretor de São Paulo para áreas com potencial de transformação

na cidade

Investimentos social

Total de R$ 108 milhões investidos em 2016

Gestão ambiental R$ 591,5 milhões

investidos pela holding e pelas empresas investidas,

sendo 44% em capex e 56% em opex

Centros de excelência

Desenvolvimento de um novo sistema de prevenção de perdas, com foco nas áreas de assurance

e compliance, com o objetivo de ampliar o controle sobre os

processos

InovaçãoCriação da Rede da Inovação,

que reúne representantes da Votorantim S.A. e de oito empresas investidas com a

missão de desenvolver iniciativas em conjunto e potencializar a

busca por sinergias.

Clima Organizacional

83%Índice de favorabilidade dos

empregados da holding atinge 83% e companhia é incluída entre As melhores empresas

para você trabalhar, da revista Você S/A.

Academia Votorantim

Revisão da universidade corporativa da Votorantim S.A, com o objetivo de fortalecer e dar suporte à cultura de alta performance na organização

Energia eólica Início da construção dos sete parques eólicos no Piauí, com

investimento total previsto de R$ 1,1 bilhão e início de

operação para 2018

Legado Verdes do Cerrado

CBA e Reservas Votorantim assinam parceria com o Governo

de Goiás criando uma nova reserva privada

Legado das ÁguasSequenciamento do genoma de 50 espécies de Mata Atlântica, resultando no maior banco de

dados genéticos do Bioma.

6 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 7

Principais destaques e indicadores em 2016 RelatórioRelatório Principais destaques e indicadores em 2016

DDe

Elabode

desenacordinstru

Diretocom p

Desesistemcom fo

e code am

Le

CBAassina

de G

se

Votorantim S.A

Relatório Anual 2016 1

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GERAÇÃO DE VALOR

DESEMPENHO FINANCEIRO

GENTE E CULTUR A

PORTFÓLIO

A VOTORANTIM S.A.

GOVERNANÇA, RISCOS E COMPLIANCE

NEGÓCIOS DE LONGO PRAZO

GERAÇÃO DE VALOR

C E N T R O S D E E X C E L Ê N C I A

Atuação de referência 29

I N S T I T U T O V O T O R A N T I M

Estratégias para a área socialCom foco em gestão pública, educa-ção e outros temas relevantes para a sociedade, programas do Instituto Vo-torantim contribuem para a geração de valor compartilhado entre as empresas investidas e as comunidades

32

R E S E R V A S V O T O R A N T I M

A Biodiversidade como negócio 38

D E S E N V O L V I M E N T O I M O B I L I Á R I O

Planos urbanos 40

I N O V A Ç Ã O

Convite para inovar 41

DESEMPENHO FINANCEIRO

C O N T E X T O D E M E R C A D O

Resiliência do portfólio 51

Números, destaques do período e os principais projetos e ações na área socioambiental. Um resumo das oito empre-sas investidas da Votorantim S.A.

57

S O B R E O R E L A T Ó R I O 7 4

I N D I C A D O R E S G R I 7 7

D E M O N S T R A Ç Õ E S F I N A N C E I R A S 1 1 1

C A R T A D A A U D I T O R I A 2 3 5

GENTE E CULTUR A

D E S E N V O L V I M E N T O

Foco no desenvolvimento 45

A T R A Ç Ã O E R E T E N Ç Ã O

Jovens talentosParcerias com universidades e empresas juniores já preen-chem 12% das novas vagas abertas na Votorantim S.A.

47

C L I M A E E N G A J A M E N T O

Clima em altaA satisfação dos empregados, retratada na pesquisa anual de engajamento, reflete o aperfeiçoamento da gestão de pessoas na empresa e orienta os planos de ação e melhoria

48

Destaques do período

6

A VOTORANTIM S.A. Gestão de Portfólio 8

G E S T O R A D E P O R T F Ó L I O

Empresas Investidas

12

GOVERNANÇA, RISCOS E COMPLIANCE

E S T R U T U R A

O papel de cada umEmpresas em constante transformação exigem estrutura sólida de governança, com diferentes instâncias atuando em conjunto na tomada de decisões estratégicas

21

C O M P L I A N C E E P O L Í T I C A A N T I C O R R U P Ç Ã O

Autonomia responsável 24

M E N S A G E M D A A D M I N I S T R A Ç Ã O

Prontos para o futuro 4

NEGÓCIOS DE LONGO PRAZO

M O D E L O D E N E G Ó C I O

Caminho Definido

15

1 0 0   A N O S D E V O T O R A N T I M

A educação como legadoPrestes a comemorar 100  anos de atividade, a Votorantim elege a educação como seu principal legado à sociedade

16

G E S T Ã O

Desafios para o FuturoVários aspectos influenciam as atividades da Voto-rantim S.A. Saiba quais são os principais

18

ndice Votorantim S.A Votorantim S.A

2 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 3

ndice

Page 4: RELATÓRIO 2016 - Votorantim€¦ · Novo sistema para prevenção de perdas amplia controle sobre processos e aumenta a produtividade 29 Resiliência do Portfólio Diversidade do

atendidos pelo programa aumentam suas notas nas avaliações oficiais em 35%, em relação a outras cidades de perfil semelhante no Brasil.

Esse compromisso tem uma pers-pectiva de longo prazo, pois o PVE tem duração média de quatro anos em cada município, para assegurar a perenidade das conquistas. A Voto-rantim entende que uma educação de qualidade é base de uma socie-dade mais justa e inclusiva, forma cidadãos mais conscientes e prepara futuras gerações de profissionais mais qualificados, contribuindo para a melhoria do ambiente de negócios e para a competitividade do país.

Às vésperas do centenário, a Vo-torantim busca renovar-se para os desafios de um mundo cada vez mais volátil, complexo, ambíguo e incerto. Em 2016, lançamos o “18.18”, um programa de transformação da com-panhia, com olhar em grandes temas que irão afetar ou que já estão trans-formando o ambiente de negócios. Toda a alta liderança da companhia – cerca de 400 líderes – interage com referências, conteúdos e experiências, e é incentivada a criar planos de ação específicos para a realidade de cada empresa. Acreditamos que as pessoas continuam a ser o diferencial de nos-sos negócios.

O investimento previsto pela Vo-torantim em educação e desenvolvi-mento se dá num momento especial-mente desafiador para as empresas.

O ano de 2016 foi marcado por in-certezas no cenário brasileiro e mun-dial. No Brasil, tivemos o impeach- ment da presidente da República, o avanço no combate à corrupção e a maior crise econômica da história do país, com um recuo do PIB de quase oito pontos percentuais nos últimos três anos. Como resultado desse cenário, tivemos o aumento do desemprego entre a população economicamente ativa, limitação do crédito e retração acentuada em di-versos setores da economia, afetan-do diretamente os nossos negócios voltados ao mercado interno.

No cenário internacional, eventos como a decisão dos britânicos de saí- rem do bloco europeu e o resultado da eleição presidencial nos Estados Unidos trouxeram novas perspecti-vas. Além disso vimos o agravamen-to do confronto na Síria e a crise dos refugiados e dúvidas sobre a robustez do crescimento da econo-mia global.

Neste contexto, a Votorantim manteve especial atenção às suas métricas financeiras. O processo de planejamento e a visão de longo prazo permitiram que a compa-nhia se preparasse para um cenário mais desafiador, fazendo os ajustes necessários nas operações das em-presas investidas antes mesmo do agravamento da crise, de modo a mantermos a competitividade de nossos negócios.

Os investimentos planejados fo-ram mantidos, como demonstração de nossa confiança no futuro. Entre eles, estão a expansão da fábrica de celulose da Fibria, as novas plantas de cimento nos Estados Unidos e na Turquia, a extensão da vida útil em nossas minas de zinco, no Brasil e no Peru, e o início da construção dos nossos primeiros parques de ge-ração de energia eólica, no estado do Piauí. O processo de internacio-nalização da companhia iniciado em 2001 e a diversificação dos negócios nos permitiram enfrentar as turbu-lências e reduzir os impactos deriva-dos da queda no mercado brasileiro.

Ao longo de nossa história, apren-demos que os negócios têm ciclos e que é fundamental tomar decisões de investimentos com visão de longo prazo. Temos demonstrado capacida-de de responder a esse desafio. A crise econômica atual está sendo enfrenta-da com muito trabalho, planejamento e resiliência. Nossos Valores, nossas Crenças de Gestão, nossa história e nossa visão de futuro têm guiado as decisões do dia a dia e fazem a Voto-rantim continuar sólida e empreende-dora, com capacidade de se reinven-tar, crescer e superar-se sempre.

Raul Calfat, Presidente do Conselho de Administração da Votorantim S.A. e João Miranda, Diretor-presidente da Votorantim S.A.

{G4-1}

PRONTOS PARA O FUTUROA Votorantim completará 100 anos em 2018. De uma fábrica de tecidos no interior do estado de São Paulo, a companhia se transformou, ampliou seu portfólio de empresas e hoje emprega 44 mil pessoas, além de estar presente em 23 países.

Ao longo do século 20, a tra-jetória da Votorantim esteve

muito ligada à industrialização e ao desenvolvimento do Brasil. Nos últi-mos 20 anos, a companhia vem apri-morando seu modelo de governança, num processo contínuo que manteve o controle familiar com uma arquite-tura revigorada. Os acionistas migra-ram da gestão das empresas para os Conselhos; os valores da companhia foram reforçados; foram identifica-das as melhores práticas de gestão e, a partir disso, capturadas sinergias; os princípios de sustentabilidade fo-ram incorporados à nossa estratégia e foi criado o Instituto Votorantim, que passou a orientar o investimen-to social privado da companhia, em linha com a estratégia de cada em-presa do portfólio.

Nos últimos três anos, a compa-nhia acelerou esse processo de trans-formação. A estrutura de holdings foi simplificada e a Votorantim S.A.,

holding detentora das participações nas empresas, focou sua atuação na gestão do portfólio, possuindo tam-bém três centros de soluções, nas áreas de tecnologia da informação; serviços compartilhados em finanças, recursos humanos e contabilidade; e na gestão de ativos imobiliários. As empresas investidas passaram a ter maior autonomia no desenvolvimen-to de suas estratégias, foram criados comitês de assessoramento e mem-bros independentes passaram a inte-grar os Conselhos de Administração das empresas e da Votorantim S.A.

O legado dessa trajetória de qua-se 100 anos inspira as novas gerações e as pessoas que trabalham na Voto-rantim, para que possam enfrentar os desafios que virão nos próximos anos: mudanças climáticas, o acirramento de questões geopolíticas e eventos de grande impacto cada vez menos previsíveis. Para enfrentar tais desa-fios, a Votorantim continuamente

aprimora seu modo de gerir os ne-gócios, com atenção renovada nas questões ambientais e sociais.

O conceito de sustentabilidade surgiu há cerca de 30 anos, quando uma comissão da ONU publicou o relatório “Nosso Futuro Comum”, no qual desenvolvimento sustentável foi definido como uma forma de suprir as necessidades das gerações atuais sem comprometer a capacidade de as gerações futuras satisfazerem suas próprias necessidades. Desde então, a sustentabilidade passou a fazer parte do debate público.

Ao revisitar sua história, a Votoran-tim identificou em vários momentos a preocupação com esse tema, muito antes de sua inserção no repertório empresarial. Tornou-se signatária do Pacto Global e definiu como um de seus princípios de gestão o de produ-zir de forma otimizada, respeitando as legítimas demandas da sociedade.

Para marcar a passagem do seu centenário, a Votorantim, que sempre assumiu um compromisso com a cons-trução de um futuro melhor, escolheu o tema Educação por meio do apoio à gestão escolar. A partir de 2017, a companhia vai ampliar um programa (PVE – Parceria Votorantim pela Edu-cação) que tem se mostrado bastante efetivo na melhoria do ensino público no Brasil – em média, os municípios

{G4-1, G4-6} Relatório Anual 2016 5

Mensagem da administração Relatório

4 Relatório Anual 2016

Relatório Mensagem da administração

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{G4-9}{G4-56, G4-EC1, G4-EN13, G4-EN18, G4-EN5, G4-SO1}

O legado

da educaçãoCelebração dos 100 anos da

Votorantim, em 2018, motivou a empresa a eleger a educação como seu principal legado para

a sociedade no longo prazo, por meio de ações estruturadas

do programa Parceria Votorantim pela Educação (PVE), do Instituto Votorantim

Desenvolvimento imobiliário

Elaboração do primeiro projeto de longo prazo na área de

desenvolvimento imobiliário, de acordo com as diretrizes de um instrumento previsto no Plano

Diretor de São Paulo para áreas com potencial de transformação

na cidade

Investimentos

social Aproximadamente

R$ 108 milhões investidos em 2016

Gestão ambiental

R$ 583,6 milhões investidos pela holding e pelas

empresas investidas, sendo 44% em Capex

e 56% em Opex

Centros de excelência

Desenvolvimento de um novo sistema de prevenção de perdas, com foco nas áreas de assurance

e compliance, com o objetivo de ampliar o controle sobre os

processos

Inovação

Criação da Rede da Inovação, que reúne representantes

da Votorantim S.A. e de oito empresas investidas com a

missão de desenvolver iniciativas em conjunto e potencializar a

busca por sinergias.

Clima

Organizacional 83%

Índice de favorabilidade dos empregados da holding atinge 83% e companhia é incluída entre As melhores empresas

para você trabalhar, da revista Você S/A.

Academia Votorantim

Revisão da universidade corporativa da Votorantim S.A, com o objetivo de fortalecer e dar suporte à cultura de alta performance na organização

Legado Verdes

do CerradoCBA e Reservas Votorantim

assinam parceria com o governo de Goiás criando uma nova

reserva privada

$ Receita líquida

R$ 26,7 bilhões9% menor em relação a 2015

$ Ebitda ajustado

R$ 4,3 bilhões 38% menor em relação a 2015

Investimento

(Capex)R$ 3,0 bilhões

6% menor em relação a 2015

R$ 13,8 bilhões

DVA – Distribuição do Valor Adicionado

Pessoas e encargos

R$ bilhões

Impostos, taxas e contribuições 

Remuneração de capitais de terceiros

Remuneração de capitais próprios

201620152014

6,0

5,6

4,1

17,3

1,7

9,8

6,0

4,6

20,8

0,4

7,1

3,5

4,4

13,8

-1,3

Novo Código de Conduta

Implementação do documento após ampla revisão, que contou com a participação de todas as empresas investidas. O trabalho também incluiu a divulgação e treinamento de empregados

Política

AnticorrupçãoRevisão da política teve o

objetivo de esclarecer situações que expõem os empregados da holding e das empresas

investidas a situações de desvio de conduta. Em 2016, também

houve a implementação de aplicativo que registra os

encontros de executivos com representantes do poder público

Energia eólica

Início da construção dos sete parques eólicos no Piauí, com

investimento total previsto de R$ 1,1 bilhão e início de

operação para 2018

Legado das ÁguasSequenciamento do genoma de 50 espécies de Mata Atlântica, resultando no maior banco de

dados genéticos do bioma

6 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 7

Principais destaques e indicadores em 2016 RelatórioRelatório Principais destaques e indicadores em 2016

Page 6: RELATÓRIO 2016 - Votorantim€¦ · Novo sistema para prevenção de perdas amplia controle sobre processos e aumenta a produtividade 29 Resiliência do Portfólio Diversidade do

cimentos, polimetálicos, alumí-

nio, aços longos, energia, celu-

lose, suco de laranja e banco.

Com sede em São Paulo, capital,

a Votorantim S.A. registrou re-

ceita líquida de R$ 26,7 bilhões

em 2016, resultado que consoli-

da o desempenho dos negócios

investidos no período.

A estrutura da holding abriga

ainda três centros de excelência

transversais que buscam gerar

competitividade por meio de so-

luções administrativas e financei-

ras às empresas investidas: o Cen-

tro de Soluções Compartilhadas

(CSC), o Centro de Competência

em Tecnologia da Informação

(CCTI) e o Centro de Soluções

Imobiliárias (CSI). Esses centros

se destacam pelo desenvolvi-

mento de sistemas e processos

de gestão, criados para gerar

ganhos de escala e aumentar a

produtividade, a estabilidade das

operações e a competitividade

dos negócios da organização

(leia mais na página 29).

Na área social, o Instituto

Votorantim atua na proposição

e condução dos programas de

investimento social privado. Com

tecnologias sociais de impacto

nas comunidades, o Instituto

oferece às empresas investidas

oportunidades de sinergia entre

a sociedade e os negócios.

Em 2015, a companhia esta-

beleceu a empresa Reservas Vo-

torantim, com a missão de trans-

formar ativos naturais e culturais

em negócios sustentáveis, capa-

zes de conservar a biodiversidade

e gerar valor compartilhado.

OS NÚMEROS DA VOTORANTIM S.A.

882 empregados

41% homens e

59% mulheres

$ 8 empresas investidas

3 centros de excelência

{G4-10, G4-17}

GESTÃO DE PORTFÓLIOA Votorantim S.A. atua para gerar consistentemente retornos financeiros superiores com impacto social e ambiental positivo, por meio do exercício de influência significativa sobre as empresas investidas

A Votorantim S.A. é uma

companhia de capital pri-

vado que constitui a holding das

empresas Votorantim. Controlada

pela família Ermírio de Moraes, é

responsável por definir e desenvol-

ver o portfólio de negócios, além

de contribuir para o desenvolvi-

mento das lideranças e zelar pela

integridade da marca corporativa.

Sua proposta de valor é ge-

rar retornos financeiros supe-

riores em seus investimentos,

com impacto social e ambiental

positivo, atuando nas áreas de

{G4-9}8 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 9

Votorantim S.A Gestão de Portfólio

8 Relatório Anual 2016

A Votorantim S.A.

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IDENTIDADE VOTORANTIMA identidade da Votorantim é definida por um conjunto de valores e crenças que norteiam a atuação de todas as pessoas que trabalham na holding e nas empresas investidas.

NOSSOS VALORES

OLIDEZ – Buscar crescimento sustentável com geração de valor

TICA – Atuar de forma responsável e transparenteESPEITO – Respeito às pessoas e disposição para aprender

MPREENDEDORISMO – Crescer com coragem para fazer, inovar e investir

NIÃO – O todo é mais forte

{G4-56}

Responsável pelo Legado das

Águas, área de 31 mil hectares lo-

calizada no estado de São Paulo,

incorporou em fevereiro de 2017

a gestão de uma nova reserva no

estado de Goiás, o Legado Ver-

des do Cerrado, da Companhia

Brasileira de Alumínio, em um

território de 32 mil hectares (leia mais na página 39).

Essa visão contribuiu para

a Votorantim se consolidar, ao

longo do tempo, como um dos

maiores grupos empresariais do

Brasil, conquistando posição de

destaque e liderança nos diver-

sos setores em que atua. Em

quase 100 anos de atividade, a

serem completados em 2018, a

organização contribuiu para o

desenvolvimento do país e para

a construção de uma marca que

hoje está presente em cinco

continentes.

Às vésperas de seu centená-

rio, a corporação reafirma sua

visão de longo prazo e continua

investindo na geração de valor

para os diversos públicos estraté-

gicos, de modo que possa acom-

panhar a evolução, as mudanças

e os desafios do ambiente de

negócios e de um mundo cada

vez mais volátil e dinâmico. ▼

NOSSAS CRENÇAS

CULTIVO DE TALENTOS – Acreditamos e confiamos nas pessoas e, por isso, investimos tempo e recursos cultivando nossos talentos.

MERITOCRACIA – Acreditamos que as pessoas são únicas e, por isso, merecem ser valorizadas de forma justa e de acordo com suas entregas.

EXCELÊNCIA – Acreditamos que podemos fazer sempre mais e melhor, superando os desafios com disciplina, humildade e simplicidade.

PRAGMATISMO – Acreditamos ser essencial dedicar esforços ao que é relevante, com objetividade e sem perder a visão do todo e do futuro.

DIÁLOGO ABERTO – Acreditamos que um ambiente de confiança propicia diálogo aberto e espaço para falar e ser ouvido, em que a diversidade de opiniões constrói melhores soluções.

ALIANÇA – Acreditamos que nosso sucesso é fruto da construção conjunta, fortalecido por relações e alianças genuínas em que todos ganham.

SENSO DE DONO – Acreditamos naqueles que assumem responsabilidades, trabalham com paixão e lideram pelo exemplo, comemorando as conquistas e transformando erros em aprendizados.

Gestão de Portfólio Votorantim S.A Votorantim S.A

Relatório Anual 2016 11

Gestão de Portfólio

10 Relatório Anual 2016

Page 8: RELATÓRIO 2016 - Votorantim€¦ · Novo sistema para prevenção de perdas amplia controle sobre processos e aumenta a produtividade 29 Resiliência do Portfólio Diversidade do

Mercado de atuação:

Mercado de atuação:

Mercado de atuação:

Mercado de atuação:

Suco de laranja

Geração e comercialização de energia elétrica

Celulose

Banco de atacado, varejo e gestão de patrimônio

Presença em

8 estadosbrasileiros

Presença em

7 paísesPresença em

4 países

Presença em

4 países486 empregados

5.388 empregados

4.045 empregados

4.309 empregados

34 unidades

operacionais

47 unidades

operacionais 81

unidades

17 unidades

operacionais

{G4-4, G4-6, G4-8, G4-9}

Empresas investidasMercado de atuação:

Mercado de atuação:

Mercado de atuação:

Mercado de atuação:

Cimento, agregados, concreto e argamassa

Aços longosAlumínio e níquel

Ligas especiais de zinco e derivados

Presença em

14 países

Presença em

3 estadosbrasileiros

Presença em

3 países

Presença em

7 países 13.733 empregados

5.203 empregados

4.908 empregados

5.561 empregados

352 unidades

operacionais

9 unidades

operacionais

9 unidades

operacionais

16 unidades

operacionais

{G4-4, G4-6, G4-8, G4-9}

Gestão de Portfólio Votorantim S.A Votorantim S.A

12 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 13

A Votorantim S.A. está presente

em setores de base da indústria

por meio de sete empresas investidas,

além de atuar no segmento financeiro

com o Banco Votorantim. Juntos, esses

negócios empregam 44 mil pessoas no

mundo e somam mais de 560 unidades

operacionais, localizadas em 23 países

de cinco continentes.▼

Gestão de Portfólio

Page 9: RELATÓRIO 2016 - Votorantim€¦ · Novo sistema para prevenção de perdas amplia controle sobre processos e aumenta a produtividade 29 Resiliência do Portfólio Diversidade do

CAMINHO DEFINIDOProposta de valor da Votorantim S.A. é gerar consistentemente retornos financeiros superiores com impacto social e ambiental positivo.

A Votorantim S.A. descreveu

seu modelo de negócio por

meio da metodologia Canvas, ferra-

menta que permite a elaboração de

um mapa visual com os principais ele-

mentos que traduzem as prioridades

e responsabilidades da companhia.

Desenvolvido pela liderança e pos-

teriormente apresentado e discutido

com os empregados da holding, o

Canvas explica de maneira simples

qual é o papel da gestora de portfólio

para toda a organização. O gráfico

também mostra quais são os caminhos

e recursos necessários para a empresa

gerar valor e atingir suas aspirações,

apontando seus principais parceiros e

fornecedores, atividades-chave e re-

cursos necessários, relacionamentos,

estrutura de custos e fontes de renda,

entre outros aspectos. ▼

▶ Empresas Investidas

▶ Instituto Votorantim

▶ Comunidade financeira

▶ Consultorias e especialistas

▶ Universidades e empresas juniores

▶ Imprensa

▶ Associações  

▶ Governança das empresas (Conselhos de Administração e Comitês)

▶ Fóruns de influência na “nuvem”

▶ Comunicação e engajamento interno

▶ Relacionamento com investidores e comunidade financeira

▶ Imprensa

▶ Redes sociais

▶ Acompanhamento e influência sobre empresas investidas

▶ Gestão de portfólio

▶ Gestão de riscos

▶ Desenvolvimento de negócios

▶ Execução de transações

▶ Desenvolvimento de pessoas

▶ Gestão da marca corporativa

▶ Pessoas

▶ Marca

▶ Centros de Excelência

▶ Capital

▶ Pessoas

▶ Infraestrutura

▶ Custo do capital

▶ Dividendos das empresas investidas

▶ Criação de valor nos investimentos

▶ Acionistas

▶ Empresas investidas

▶ Pessoas da Votorantim

▶ Comunidade financeira

▶ Sociedade

▶ Gerar consistentemente retornos financeiros superiores com impacto social e ambiental positivo, por meio do exercício de influência significativa sobre as empresas investidas

PARCERIAS- CHAVES

ESTRUTURA DE CUSTOS

MODELO DE RECEITAS

OFERTA DE VALOR

ATIVIDADES- CHAVES

RECURSOS CHAVES

COMUNICAÇÃO, RELACIONAMENTO E ENGAJAMENTO

STAKEHOLDERS

Negócios de longo prazo

14 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 15

Modelo de negócio

Negóciosde longo

prazo

Page 10: RELATÓRIO 2016 - Votorantim€¦ · Novo sistema para prevenção de perdas amplia controle sobre processos e aumenta a produtividade 29 Resiliência do Portfólio Diversidade do

atuais com impacto no futuro,

trabalhados por meio de cinco

grandes temas: Cultura de alta

performance, Tecnologias emer-

gentes e novas formas de consu-

mo, Business Design, Transforma-

ção Consciente e Global Mindset.

A proposta é aumentar a

consciência dos executivos e

gestores em torno das mudanças

que vêm ocorrendo na socieda-

de, para a busca de um conjunto

de soluções que garantam a pe-

renidade da companhia em um

mundo que se transforma cada

vez mais rápido.

Criado em 2016, o programa

18.18 conta com diversas ações

para ampliar a conexão das pes-

soas com tendências e movimen-

tos de impacto no futuro das

organizações, aprimorar líderes

e equipes para a implantação de

modelos compatíveis com de-

mandas emergentes, promover

o alinhamento entre propósito

e visão de futuro, e estimular

ambientes, comportamentos e

processos que fortaleçam a inte-

ligência coletiva entre diferentes

negócios e múltiplas gerações.

Para atingir esses objetivos,

o programa oferece um vasto

conteúdo para atualizar e apro-

fundar o conhecimento dos

participantes – reunido em um

portal exclusivo –, além de con-

ferências, encontros, diálogos,

pesquisas exploratórias e outras

iniciativas.

A intenção é que as ideias

e iniciativas geradas durante os

três anos do programa influen-

ciem o planejamento e as práti-

cas da Votorantim. ▼

Prestes a comemorar 100 anos de atividade, Votorantim elege a educação como seu principal legado à sociedade e cria programa para envolver todos seus empregados na modernização da empresa

A Votorant im ce lebrará

100 anos em 2018 e a pro-

ximidade de seu centenário moti-

vou a empresa a fazer uma grande

reflexão sobre qual é o legado que

pretende deixar para a sociedade

brasileira. Após uma ampla consul-

ta, que envolveu a participação de

acionistas e empregados, a holding

elegeu a educação como a principal

causa dessa celebração, por acredi-

tar que a melhoria nesse campo é

fundamental para o desenvolvimen-

to sustentável do Brasil.

Assim, por meio do Programa Parce-

ria Votorantim pela Educação (PVE), ge-

rido pelo Instituto Votorantim (leia mais na página 37), que atua na elevação da

qualidade do ensino, a Votorantim esta-

beleceu que o investimento será substan-

cialmente ampliado para que mais muni-

cípios recebam o Programa. Para 2017,

espera-se atingir a marca de 50 cidades

brasileiras atendidas.

A intenção é envolver todos os em-

pregados com o tema da educação,

desde os que atuam diretamente com

o PVE até aqueles que podem participar

mais ativamente da evolução escolar

de seus filhos e demais familiares. Para

tanto, será iniciada uma campanha de

mobilização interna, cujo principal ca-

nal será uma plataforma eletrônica que

reunirá conteúdos sobre educação e na

qual os empregados poderão interagir

com o tema.

Programa 18.18Como será a Votorantim nos próxi-

mos 100 anos? Com a proximidade do

seu centenário, a Votorantim fez essa

pergunta aos seus empregados, a fim

de estimular a reflexão sobre assuntos

{G4-24, G4-26, G4-27}

A EDUCAÇÃO COMO LEGADO

Negócios de longo prazo Negócios de longo prazo

16 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 17

100 anos de Votorantim

OS CINCO MOVIMENTOS DO 18.18[movimento de 2016] CULTURA DE ALTA PERFORMANCEComo as organizações têm se adaptado aos desafios contemporâneos:

▶ promovendo ambientes diferenciados;

▶ estimulando autonomia e comportamentos inovadores;

▶ criando e suportando estruturas complexas;

▶ desenvolvendo novos modelos de trabalho; e

▶ realizando uma governança inspiradora.

Como fomentar o desenvolvimento das lideranças por meio dos conceitos meritocracia, empatia, autogestão e transparência?

[movimento de 2017] TECNOLOGIAS EMERGENTES E NOVAS FORMAS DE CONSUMOQuais serão os impactos da evolução tecnológica e modelos de negócio nas empresas e em nossas vidas?

[próximos movimentos] BUSINESS DESIGNComo fomentar a criação, (re)desenho ou incorporação de modelos de negócio com potencial disruptivo no mercado, para:

▶ propostas inovadoras de produtos, serviços e tecnologias;

▶ canais/acesso ao mercado;

▶ comercialização e relacionamento com os clientes.

TRANSFORMAÇÃO CONSCIENTE ▶ Como provocar mudanças individuais, por meio da expansão da consciência e nova forma de ver a organização e a dinâmica dos sistemas?

▶ Quais as possibilidades de modelos de negócio nos quais valores pessoais e coletivos contribuam para o florescimento e a sustentabilidade do negócio?

GLOBAL MINDSET ▶ Como fomentar pessoas para estarem preparadas, motivadas e ativas com um pensamento global?

▶ Quais as atitudes e práticas adequadas ao contexto do mundo em que vivemos?

100 anos de Votorantim

Page 11: RELATÓRIO 2016 - Votorantim€¦ · Novo sistema para prevenção de perdas amplia controle sobre processos e aumenta a produtividade 29 Resiliência do Portfólio Diversidade do

demandas e necessidades da

sociedade em geral.

InovaçãoExistem diversas ações nas em-

presas investidas que se apoiam

na inovação para elevar a com-

petitividade do negócio, superar

desafios, aprimorar processos,

desenvolver produtos ou mesmo

melhorar a gestão. Há exemplos

de inovação nas áreas ambiental,

social e operacional que também

trazem ganhos financeiros e de

produtividade. Na holding, no

entanto, o grande desafio é

continuar a estimular, por meio

da governança, a cultura da

inovação e aplicá-la aos negócios,

de modo que se criem soluções

que acompanhem a evolução e

as necessidades do mercado. Para

tal, ações importantes estão em

andamento, como o fortaleci-

mento de um grupo de trabalho

específico para esse fim, que reú-

ne profissionais da holding e das

empresas investidas (leia mais sobre o tema na página 41).

A inovação também será funda-

mental para que a Votorantim

S.A. se mantenha competitiva

no longo prazo, esteja conecta-

da às macrotendências e possa

estar preparada para gerar valor

e atender as futuras demandas

da sociedade.

DiversidadeEm dezembro de 2016, apenas

15,5% dos cargos de liderança

eram ocupados por mulheres no

conjunto de empresas investidas

e na holding. Nesse sentido, o

esforço tem ocorrido principal-

mente nas portas de entrada da

companhia. No Programa Poten-

ciar, que integra trainees e jovens

empregados com alto potencial e

dedica-se à formação das futuras

lideranças, na seguinte propor-

ção: entre os trainees, 66% são

homens e 34%, mulheres; entre

os estagiários, são 45% homens

e 55% mulheres ▼

{G4-LA12}

Vários aspectos influenciam as atividades da Votorantim S.A. Saiba quais são os principais

Ambiente de negóciosO grande desafio da Votorantim

S.A. e das empresas investidas se

relaciona ao ambiente macroeco-

nômico, em particular no Brasil.

O modelo de gestão Votorantim

propiciou resultados melhores do

que os da maioria das corpora-

ções, apesar da variação cambial

e da volatilidade dos preços das

commodities, que são fatores que

impactam diretamente as empre-

sas investidas. Para fazer frente à

recessão econômica e manter o

nível de competitividade, vários

planos foram implementados em

cada negócio. Excelência opera-

cional e gestão rigorosa de custos

estão entre as mais importantes,

mas não são as únicas. Há, tam-

bém, iniciativas voltadas ao apri-

moramento de processos e estra-

tégias específicas e para o setor

de atuação de cada empresa.

Gestão do portfólioA diversificação do portfólio, o

planejamento e a tomada de

decisão assertiva contribuem

para a resiliência da companhia,

principalmente em tempos de

crise. A Votorantim S.A. man-

tém uma gestão ativa do port-

fólio, atenta às mudanças cada

vez mais rápidas no ambiente

de negócios. Para garantir a

perenidade da organização nos

próximos 100 anos, será preciso

que o portfólio evolua para fa-

zer frente às transformações do

mercado, bem como às novas

DESAFIOS PARA O FUTURO

Negócios de longo prazo Negócios de longo prazo

18 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 19

GestãoGestão

Page 12: RELATÓRIO 2016 - Votorantim€¦ · Novo sistema para prevenção de perdas amplia controle sobre processos e aumenta a produtividade 29 Resiliência do Portfólio Diversidade do

O PAPEL DE CADA UMEmpresas em constante transformação exigem estrutura sólida de governança, com diferentes instâncias atuando em conjunto na tomada de decisões estratégicas

Nos últimos anos, a Vo-

torantim S.A. implan-

tou um modelo de governança

que consolidou a holding como

esfera de acompanhamento e

influência sobre as empresas in-

vestidas, sendo responsável pela

definição das macrodiretrizes es-

tratégicas para o portfólio.

O órgão máximo dessa es-

trutura é o Conselho de Admi-

nistração da Votorantim S.A.,

composto por 12 membros,

cujo presidente é Raul Calfat,

que assumiu a função em 2014.

Oito integrantes fazem parte

da família Ermírio de Moraes.

Outros três são conselheiros

independentes.

As empresas investidas têm

seus próprios Conselhos de Ad-

ministração e são responsáveis

pela operação e condução dos

negócios, pelo planejamento

estratégico plurianual e pela

execução dos investimentos

necessários para alcançar suas

aspirações. Os conselhos são

compostos por executivos e

integrantes do conselho da

Votorantim S.A., e por membros

independentes.

Para refletir da forma mais

adequada a atuação em seus

negócios, a Votorantim Industrial

S.A. incorporou sua controladora

Votorantim Participações (VPAR)

em 1º de janeiro de 2016 e alte-

rou sua razão social para Voto-

rantim S.A.

Na Citrosuco, a Votorantim

S.A. divide o controle acionário

com o Grupo Fischer, na razão

de 50% de participação cada,

e conta com a representação

de dois acionistas no Conselho

de Administração da empresa.

Na Fibria, companhia de capi-

tal aberto integrante do Novo

Mercado, da BM&FBovespa,

a holding tem participação de

29,42% do capital. No Banco

Votorantim, divide o controle

acionário com o Banco do Brasil

(BB) desde 2009, quando o BB

adquiriu 50% do capital social

da instituição.

Votorantim MetaisAté junho de 2016, três negócios

foram geridos sob o nome Vo-

torantim Metais: zinco, níquel e

alumínio. A partir da segregação

dessas operações, a Votorantim

Metais (VM) concentrou sua

atuação em mineração e meta-

lurgia de zinco e outros produtos

A HEJOASSUA Votorantim S.A. é controlada pela Hejoassu, holding com 12 membros que reúne os quatro ramos da família Ermírio de Moraes, com 25% de participação cada. Dela são emanados os valores, princípios e estratégias que permeiam a Votorantim.

{G4-13, G4-34}{G4-9}20 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 21

Governança, Riscos e ComplianceGovernança, Riscos e ComplianceEstrutura

Governança, Riscos e Compliance

Page 13: RELATÓRIO 2016 - Votorantim€¦ · Novo sistema para prevenção de perdas amplia controle sobre processos e aumenta a produtividade 29 Resiliência do Portfólio Diversidade do

{G4-34}

associados a esses processos, be-

neficiando-se da integração en-

tre as minas e os smelters tanto

no Brasil quanto no Peru.

Nesse processo, a Voto-

rantim Metais ampliou a sua

participação na mineradora

peruana Milpo para 80,24%

que realizou oferta de compra

em Bolsa, adquirindo 2,75% do

seu capital. Além disso, a VM re-

cebeu investimento correspon-

dente a 10,65% do capital, de

acionistas minoritários, visando

consolidar-se entre os principais

players mundiais de zinco.

Companhia Brasileira de AlumínioA Companhia Brasileira de Alumí-

nio (CBA) atua na cadeia de valor

do alumínio, da mineração de

bauxita até a produção de alumínio

primário e produtos como chapas,

bobinas, folhas e perfis extrudados.

Os ativos de níquel, cuja suspensão

temporária foi anunciada em janei-

ro de 2016, foram incorporados

societariamente à CBA em junho

de 2016. A suspensão aconteceu

devido aos preços estruturalmente

deprimidos no mercado mundial,

inviabilizando sua operação. ▼

CONSELHO DE FAMÍLIA

O Conselho de Família existe desde 2001 e tem como estratégias desenvolver, apoiar e formar líderes e acionistas sustentáveis para a sucessão na família e nos negócios da Votorantim, bem como preservar o legado e os valores da família Ermírio de Moraes, cuidando da comunicação entre os membros e gerenciando o fluxo de informações sobre o negócio, as decisões e as relações familiares. A instância representa toda a família, que hoje já está na sua 5ª geração. A composição desse conselho conta com sete membros, da terceira e quarta gerações, com idade acima de 26 anos.

{G4-34}

Votorantim S.A.

Conselho de Administração Presidente:Raul Calfat

Conselheiros:Antonio Ermírio de Moraes FilhoCarlos Eduardo Moraes ScripillitiCláudio Ermírio de MoraesClovis Ermirio de Moraes ScripillitiFabio Ermírio de MoraesJosé Ermírio de Moraes NetoJosé Roberto Ermírio de MoraesLuis Ermirio de MoraesJosé Luiz MajoloOscar de Paula Bernardes NetoSergio Eraldo de Salles Pinto

Diretoria Diretor-PresidenteJoão Miranda

Diretor de Tesouraria e Relações com InvestidoresSergio Malacrida

Diretor de Desenvolvimento CorporativoJoão Schmidt

Diretor de Controladoria e Soluções CompartilhadasLuiz Caruso

Diretor JurídicoLuiz Marcelo Fins

Diretor de Tecnologia da InformaçãoJoão Donizeti

HEJOASSU

VotorantimSiderurgia

Conselho de Administração

Diretor-Presidente:Carlos Rotella

Companhia Brasileira deAlumínioConselho de Administração

Diretor-Presidente:Ricardo Carvalho

VotorantimEnergia

Conselho de Administração

Diretor-Presidente:Fabio Zanfelice

Banco Votorantim

Conselho de Administração

Diretor-Presidente:Elcio Jorge dos Santos

Fibria

Conselho de Administração

Diretor-Presidente:Marcelo Castelli

Citrosuco

Conselho de Administração

Diretor-Presidente:Mario Bavaresco Júnior

5050 29100 100100

VotorantimCimentos

Conselho de Administração

Diretor-Presidente:Walter Dissinger

InstitutoVotorantimConselho

Reservas VotorantimConselho Consultivo

VotorantimMetais

Conselho de Administração

Diretor-Presidente:Tito Martins

Conselho de Família

89100

Governança, Riscos e Compliance Estrutura

22 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 23

Governança, Riscos e ComplianceEstrutura

Page 14: RELATÓRIO 2016 - Votorantim€¦ · Novo sistema para prevenção de perdas amplia controle sobre processos e aumenta a produtividade 29 Resiliência do Portfólio Diversidade do

Desde a consolidação da

nova governança, em

2015, a área de Governança,

Riscos e Compliance (GRC) da

Votorantim S.A. atua de for-

ma propositiva e consultiva no

aprimoramento da estrutura,

processos e procedimentos das

empresas investidas. Com isso,

busca gradativamente, transferir

o gerenciamento dos aspectos

específicos de cada empresa,

reservando para si as atribuições

de uma gestora de portfólio,

ou seja, correlacionar riscos e

oportunidades dos diferentes

segmentos nos quais está pre-

sente, adequando o portfólio

quando necessário, e preser-

var a imagem e reputação da

Votorantim.

A atuação na uniformização

de critérios nas diferentes em-

presas se dá por meio do esta-

belecimento de princípios e di-

retrizes, os quais são discutidos,

disseminados e monitorados por

programas corporativos, grupos

de trabalho, comitês de audito-

ria, assim como pelos Conselhos

de Administração das empresas

e da holding.

Em 2016, esse movimento

de estruturação foi consolida-

do com avanços importantes.

Um deles é a implementação

do novo Código de Conduta,

único para todas as empresas

controladas, que foi revisado de

forma profunda e contou com

a participação de todas as em-

presas investidas. O documento

ganhou dois novos capítulos, re-

ferentes à política anticorrupção

e a conflitos de interesse, e, de

{G4-24, G4-56, HR3}

AUTONOMIA RESPONSÁVELVotorantim S.A. e empresas investidas aprimoram estrutura própria de gestão de riscos e compliance

Governança, Riscos e Compliance

24 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 25

Governança, Riscos e ComplianceCompliance e política anticorrupção

OS PROGRAMAS CORPORATIVOS

PROGRAMA DE COMPLIANCECriado em 2013, visa assegurar que a Votorantim S.A. gerencie seus negócios com integridade e transparência, buscando sempre altos padrões éticos. Todas as ações, decisões e relacionamentos com stakeholders devem ser pautados pelos valores da companhia: solidez, ética, respeito, empreendedorismo e união.

A evolução contínua das empresas investidas nessa área é impulsionada pelos Comitês de Auditoria e atuação do Grupo de Trabalho de Compliance, formado pelos gerentes responsáveis pelo tema nas diferentes empresas. Em reuniões periódicas, ocorrem o intercâmbio de experiências e a construção conjunta de políticas e diretrizes.

A Votorantim S.A. e suas empresas oferecem ainda a Linha Ética (0800 89 11 729), canal que esclarece dúvidas e recebe denúncias sobre condutas inadequadas.

GESTÃO DE RISCOSVisando à perenidade e sustentabilidade de seus negócios, a Votorantim S.A. mantém uma estrutura para gerenciar os riscos das mais diversas naturezas: estratégicos, regulatórios, financeiros, sociais, ambientais e políticos, entre outros.

As empresas investidas seguem o mesmo modelo de identificação e mitigação de riscos (ver diagrama na página 27), embora estejam em estágios diferentes de sua implantação. Além da área Governança, Riscos e Compliance da holding, que atua em parceria com os diferentes negócios, cada empresa possui sua própria área para o gerenciamento de riscos, reportando suas atividades por meio da estrutura de governança da companhia.

Compliance e política anticorrupção

Page 15: RELATÓRIO 2016 - Votorantim€¦ · Novo sistema para prevenção de perdas amplia controle sobre processos e aumenta a produtividade 29 Resiliência do Portfólio Diversidade do

forma geral, foi reescrito para

se tornar um guia mais claro e

objetivo sobre o que se espera

de empregados, profissionais

terceirizados e fornecedores. O

conteúdo também foi ampliado

com a elaboração de exemplos

concretos de situações com di-

lemas éticos, que serão atualiza-

dos anualmente – uma novidade

nesse tipo de documento.

A esse trabalho, seguiu-se

ampla divulgação e treina-

mento dos empregados tanto

no Brasil como no exterior. O

processo teve apoio da área de

tecnologia da informação, com

o lançamento de um e-learning

(ensino à distância) e aplicativo

para tablets e smartphones. Es-

sas ferramentas e o uso inten-

sivo de canais de comunicação

asseguraram a adesão de todo

o público interno da holding ao

conteúdo do novo código.

Política AnticorrupçãoProcesso semelhante foi a revisão

da Política Anticorrupção (ver quadro abaixo), com o objetivo

de esclarecer sobre situações que

expõem os empregados da hol-

ding e das empresas investidas a

situações de desvio de conduta. O

documento deixa claro, por exem-

plo, que é vedada a contratação

de fornecedores indicados por

representantes do poder público.

O monitoramento dos forne-

cedores passou a ser feito pelo

gestor do contrato, e não mais

pela área de compliance. O ob-

jetivo dessa medida é fortalecer a

cultura de conformidade no dia a

dia da companhia. Em 2017, um

novo questionário com foco no

tema anticorrupção será integra-

do ao processo de suprimentos

da Votorantim S.A. e disponi-

bilizado também às empresas

investidas.

Outra iniciativa relevante

no processo de aprimoramento

anticorrupção foi o desenvolvi-

mento de um aplicativo no qual

se registram os encontros de

executivos com representantes

do Poder Público.

As empresas investidas da

Votorantim são incentivadas

ainda a mapear continuamente

o arcabouço regulatório de seus

negócios, preparando-se adequa-

damente para cumprir a legisla-

ção. Elas devem, também conti-

nuamente, estruturar processos

de identificação e mitigação de

riscos específicos de seus negó-

cios, a partir de um modelo de

gestão comum. ▼

{G4-SO5}

MODELO DE GESTÃO DE RISCOS NA VOTORANTIM

ESTABELECIMENTO DO CONTEXTOCompreensão do modelo de negócios e do ambiente

interno e externo da Votorantim, sob a perspectiva

da visão de riscos. Essa etapa envolve o mapeamento

e a revisão contínua dos processos de negócio, bem

como sua avaliação e classificação em relação a

níveis de maturidade.

IDENTIFICAÇÃO DOS RISCOSEm conjunto, áreas de negócio e área de riscos

identificam os eventos que ameaçam o alcance

dos objetivos. Esses eventos são classificados

de acordo com a magnitude e seguem critérios

legais, financeiros, estratégicos, operacionais e de

compliance, entre outros.

ANÁLISE DOS RISCOSConstrução colaborativa da matriz de riscos a

partir da análise da probabilidade de ocorrência

dos eventos de risco e da magnitude de seus

impactos tangíveis e intangíveis. A análise de riscos

envolve a apreciação das causas e as fontes de

riscos, suas consequências positivas e negativas,

e a probabilidade de que estas possam ocorrer. A

matriz, por sua vez, direciona os planos de ação

para o tratamento dos riscos de maior magnitude e

probabilidade de ocorrência.

AVALIAÇÃO DOS RISCOSA finalidade dessa etapa é auxiliar a tomada de

decisões com base nos resultados da análise de

riscos, incluindo a identificação de quais riscos

necessitam de tratamento e a prioridade para a

implementação desse tratamento. A avaliação de

riscos envolve, ainda, a comparação do nível de risco

encontrado com critérios de tolerância e apetite a

riscos, definidos e aprovados pelos órgãos superiores

de decisão.

TRATAMENTO DOS RISCOSTratar riscos envolve um processo cíclico composto por:

▶ a avaliação do tratamento de riscos já realizado;

▶ a decisão se os níveis de risco residual são

toleráveis;

▶ a definição e implementação de um novo

tratamento para os riscos, se não forem toleráveis,

e a avaliação da eficácia desse tratamento.

A responsabilidade pelo tratamento dos riscos é da

área de negócio, acompanhada pelo responsável

formal pelo risco (risk owner) e pela área de

Governança, Riscos e Compliance.

MONITORAMENTO DOS RISCOSO monitoramento da exposição aos riscos é realizado

pela área de gestão de riscos e reportado aos órgãos

superiores de decisão. Faz parte desse processo o

acompanhamento do contexto, a identificação de

novos riscos e a atualização de exposição por meio

de KRI (Key Risk Indicators).

AS INICIATIVAS ANTICORRUPÇÃO AO LONGO DO TEMPO

2012 20142013 2015 2016

● Elaboração da política anticorrupção orientou as ações da holding e das empresas investidas, em linha com o Foreign Corrupt Practices Act (FCPA) e UK Bribery Act (UKBA)

● Inclusão dos aspectos da chamada Lei Anticorrupção no Brasil (lei 12.846);

● Conselho de Administração solicita que programas de compliance sejam transferidos para os Conselhos de Administração das empresas investidas;

● Conselho de Administração endossa as políticas e programas anticorrupção adotadas para todas as empresas e solicita que os controles sejam estendidos às unidades dos diversos países em que a Votorantim atua

● Primeira revisão e migração dos processos de comando e controle, incluindo políticas do jurídico e compliance

● Reforço do Programa Anticorrupção, em decorrência do decreto 8.420/2015; elaboração das diretrizes para os Conselhos de Administração das empresas investidas; realização de evento de compliance reúne a liderança da holding e das empresas investidas.

● Revisão da Política Anticorrupção em decorrência do novo Código de Conduta, válido para a holding e empresas investidas.

Governança, Riscos e Compliance Compliance e política anticorrupção Compliance e política anticorrupção

26 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 27

Governança, Riscos e Compliance

Page 16: RELATÓRIO 2016 - Votorantim€¦ · Novo sistema para prevenção de perdas amplia controle sobre processos e aumenta a produtividade 29 Resiliência do Portfólio Diversidade do

ATUAÇÃO DE REFERÊNCIA Centros dedicados ao desenvolvimento de processos, como o CSC e o CCTI, são cada vez mais reconhecidos pela excelência, inovação e capacidade de gerar ganhos em escala

A Votorantim foi uma das

primeiras companhias

do Brasil a implantar centros de

excelência robustos, voltados

à padronização de normas e

procedimentos, à economia de

escala e ao aumento da produ-

tividade. Ao longo do tempo,

esses centros se desenvolveram,

incorporaram novas tarefas e

ganharam atribuições que re-

sultaram na captura de siner-

gias entre as empresas investi-

das, de modo que garantissem

maior eficiência às operações e

aumentassem a competitividade

dos negócios.

Hoje, esses centros oferecem

serviços em diversas áreas e conti-

nuam expandindo seu escopo de

atuação. O maior e mais antigo é

a Votorantim Curitiba, criada há

mais de dez anos e composta pe-

las áreas de CSC (Centro de Solu-

ções Compartilhadas), Contabili-

dade Geral e Núcleo Financeiro,

que tem como principal atividade

a consolidação da contabilidade,

finanças e folha de pagamento

da Votorantim S.A. e das em-

presas investidas, além de atuar

em soluções de gestão de caixa,

gestão de riscos, middle office e

operações financeiras.

Em 2016, uma importante

ação da Votorantim Curitiba foi

o desenvolvimento de um siste-

ma de prevenção de perdas, com

foco nas áreas de assurance e

compliance, com o objetivo de

reduzir os desperdícios gerados

por fraudes e erros de processo.

Com base em um conjunto de

indicadores de riscos e diferentes

estratégias de detecção, o servi-

ço oferece um melhor ambiente

de controles internos e permitirá

que transações que não aten-

dam a padrões preestabelecidos

sejam justificadas ou bloqueadas

antes de serem finalizadas.

Esse tipo de serviço tem

enorme potencial para gerar

economia de escala e otimizar

recursos. Conhecido nas em-

presas de telecomunicações e

do mercado financeiro, é pouco

ÉTICA E CONDUTA NA SALA DE AULA

O Programa Clientar, coordenado pela Votorantim Curitiba, promove uma série de ações sociais para incentivar o voluntariado e a adoção de boas práticas que produzam impacto positivo na sociedade. Em 2016, diversas iniciativas foram realizadas na capital paranaense, com destaque para as aulas de ética e conduta conduzidas por cerca de 40 profissionais do CSC em escolas da rede pública local. Outro trabalho foi a coleta de assinaturas para a campanha 10 Medidas contra a corrupção, coordenada pelo Ministério Público Federal (MPF) em todo o território nacional – a ação na Votorantim Curitiba resultou na coleta de quase 10 mil assinaturas. Em 2016, outras iniciativas incentivaram a doação de sangue e medula óssea, além da arrecadação de alimentos, agasalhos, lacres de latas de alumínio e óleo de cozinha.

{G4-56}

Geração de valor

Relatório Anual 2016 29

Centros de excelência

28 Relatório Anual 2016

Geração de Valor

Page 17: RELATÓRIO 2016 - Votorantim€¦ · Novo sistema para prevenção de perdas amplia controle sobre processos e aumenta a produtividade 29 Resiliência do Portfólio Diversidade do

e padrões para as empresas, de

modo que elas possam focar em

seus negócios e desenvolver seus

próprios projetos com base em

um protocolo de ações seguro

e previamente definido. Além

disso, o CCTI também cuida

do ambiente único que reúne

as operações de TI da holding

e das empresas investidas, para

que a experiência do usuário, na

ponta, conte com tecnologias

e soluções atualizadas, sistema

íntegro, disponível e com exce-

lente desempenho.

Para tanto, o centro utiliza as

melhores práticas de gestão de

TI e padrões tecnológicos reco-

nhecidos mundialmente, atesta-

dos por certificações e organiza-

ções internacionais de renome.

Um diferencial do CCTI nesse

sentido é a obtenção sem res-

salva alguma do certificado ISAE

3402  (sigla para International

Standard on Assurance Engage-

ments), em 2010, que atesta a

conformidade e confiança para

relatórios de processos e contro-

les financeiros.

Essa certificação tem como

benefícios a identificação e moni-

toramento de riscos inerentes ao

negócio e a criação de mecanis-

mos capazes de identificar rapi-

damente atividades ilícitas. Dessa

forma, ajuda a prevenir fraudes e

diminui a ocorrência de audito-

rias múltiplas nas empresas, uma

vez que os relatórios gerados por

meio da ISAE 3402 servem como

instrumento formal para atestar

processos e procedimentos (veja no box as outras certificações do CCTI). ▼

AS CERTIFICAÇÕES DO CCTI

Certificação

Primeiro ano de obtenção Escopo

ISAE 3402 2010 TI com controles efetivos e compliance com a SOX

ISO 20.000 2012 Melhores práticas de gestão pelo mercado no âmbito de prestadores de serviço de TI

ISO 27.001 2013 Adequação aos melhores padrões de controle de Segurança da Informação

ISO 9.001 2013 Utiliza melhores práticas de gestão em projetos de TI

SAP CCoE Advanced

2013 Está em compliance com os melhores processos de gestão do SAP*

* Única empresa no Brasil que possui essa certificação

SOLUÇÕES IMOBILIÁRIASCom 100 anos de história, a Votorantim acumulou um patrimônio imobiliário significativo. Nos

últimos anos, a análise dessas áreas e o desenvolvimento da área imobiliária na Votorantim

S.A. levaram à criação de um centro de excelência específico para o setor. Criado em 2014,

se consolidou como esfera de apoio para a gestão do patrimônio imobiliário da Votorantim,

sendo responsável pelo atendimento centralizado de processos jurídicos, técnicos e contratuais

das empresas investidas. Em 2016, esse trabalho ganhou força com a implementação do

plano de negócio da área imobiliária, que estabeleceu as prioridades e considerou as diversas

oportunidades de atuação da Votorantim S.A. no setor (leia mais sobre o assunto na página 40).

usual no setor industrial e no

Brasil. Desenvolvido em parceria

com outro centro de excelência

da Votorantim S.A., o Centro de

Competência em Tecnologia da

Informação (CCTI) foi testado ao

longo de 2016 e estará disponí-

vel para as empresas a partir de

2017. Pela importância, ampli-

tude e resultados que apresenta,

tornou-se uma ação pioneira da

Votorantim e do CSC.

Tecnologia da informaçãoA Votorantim S.A. também

conta com um centro de exce-

lência avançado em tecnologia

da informação (TI), reconhecido

no mercado pela efetividade,

segurança e qualidade dos servi-

ços prestados. A missão do CCTI

é contribuir para a geração de

valor das empresas investidas,

incorporando melhorias e dife-

renciais competitivos às opera-

ções e processos corporativos.

Em termos práticos, esse traba-

lho tem a proposta de capturar

sinergias e estabelecer normas

Geração de valor Centros de excelência Geração de valor

30 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 31

Centros de excelência

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O Instituto Votorantim, presente

em 151 cidades e 4 países (Bra-

sil, Colômbia, Argentina e Peru), atua

como um núcleo de estratégia social para

as empresas da Votorantim e presta con-

sultoria técnica em todas as etapas dos

empreendimentos – desde a fase prévia

à instalação de novas unidades, passando

pela operação e expansão, até os proces-

sos de descontinuidade de operações. O

trabalho visa potencializar os resultados

do investimento social externo nas comu-

nidades onde a empresa está presente.

A partir de um planejamento integra-

do, alinhado aos desafios e oportunidades

dos negócios, o Instituto coloca a serviço

das empresas uma série de ferramentas e

tecnologias sociais e articula parcerias ex-

ternas que agreguem novos conhecimen-

tos, ampliem o alcance e potencializem os

impactos dos investimentos sociais.

Um exemplo é o programa Apoio

à Gestão Pública (AGP), que envolve

três frentes de trabalho com foco no

fortalecimento da capacidade do poder

público como agente de desenvolvi-

mento. A frente de modernização da

gestão prevê o apoio técnico para que

as prefeituras aumentem a eficiência e

conquistem o equilíbrio financeiro. A

melhoria de processos e o desenvolvi-

mento de sistemas de gestão e controle

tributário são algumas das ações pre-

vistas no programa.

Na frente de ordenamento territo-

rial, o foco é assegurar aos municípios

os documentos norteadores da adminis-

tração pública – como planos setoriais

(Plano Diretor, Plano de Saneamento,

Habitação ou Mobilidade) e projetos

executivos –, elaborados com a partici-

pação popular e em conformidade com

os ritos legais aplicáveis. Além de es-

senciais para orientar o crescimento da

cidade, alguns desses documentos são

uma exigência legal e um pré-requisito

para o município pleitear recursos em

linhas de fomento específicas.

Em 2016, o Instituto passou a reali-

zar, em conjunto com as empresas, uma

terceira frente, voltada à participação da

sociedade na concepção e monitora-

mento de planejamentos governamen-

tais, que preveem ações estruturantes e

de longo prazo no município.

O AGP é desenvolvido em parceria

com o Banco Nacional de Desenvol-

vimento Econômico e Social (BNDES),

que divide com a Votorantim a respon-

sabilidade pelo financiamento do pro-

grama. Também conta com o apoio do

Banco Interamericano de Desenvolvi-

mento (BID) e do Instituto Arapyaú. ▼

INVESTIMENTO NAS COMUNIDADES

Em 2016, o investimento social

da Votorantim, reportado, foi de aproximadamente R$ 108 milhões, direcionados a

340 projetos, em 151 cidades, de

quatro países, beneficiando

719 mil pessoas. Os recursos

foram aplicados no desenvolvimento

local das comunidades. Entre as linhas

de ação, destacam-se: fomento à

economia local, geração de renda,

educação, qualificação técnica do

poder público e proteção de direitos

civis. Conheça algumas iniciativas nas

próximas páginas.

MOBILIZAÇÃOMais de 3 mil voluntários, 5.553 pessoas

beneficiadas, 65 unidades da

Votorantim mobilizadas no Brasil e Peru,

20.222 horas de trabalho voluntário e

24.387 ações realizadas. Esses foram os

principais resultados da segunda edição

do Desafio Voluntário, uma gincana

corporativa organizada pelo Instituto

em parceria com as empresas para

fomentar a participação dos empregados

em ações em benefício da comunidade.

Organizados em equipes e seguindo

uma série de critérios, os voluntários

são estimulados a eleger a entidade a

ser beneficiada, planejar as atividades e

estabelecer o cronograma de execução.

ITENS DOADOS (material escolar, para a prática

esportiva, de limpeza, de construção, artigos de higiene e primeiros socorros,

alimentos, roupas e brinquedos)

BENEFICIADOS (em 78 instituições sem fins lucrativos e escolas públicas)

HORAS de trabalho voluntário

VOLUNTÁRIOS (mil funcionários

e mil pessoas de fora da empresa)

UNIDADESda Votorantime do Instituto

65

3 mil20 mil

5,5 mil

24 mil

{G4-24, G4-25, G4-26, G4-SO1}

ESTRATÉGIAS PARA A ÁREA SOCIALCom foco em gestão pública, educação e outros temas relevantes para a sociedade, programas do Instituto Votorantim contribuem para a geração de valor compartilhado entre as empresas investidas e as comunidades

www.institutovotorantim.org.br

{G4-SO1}

Geração de valor Geração de valor

32 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 33

Instituto VotorantimInstituto Votorantim

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Dinamizar a economiaOs baixos índices de renda e desenvolvimento econômico caracterizam quase metade dos municípios da área de atuação das empresas Votorantim considerados prioritários para a atuação social. Para estimular a economia dessas cidades, o Instituto realiza, em parceria com o BNDES e o BID, o programa Redes para o Desenvolvimento Sustentável (ReDes). A partir de estudos de viabilidade social e econômica, cooperativas e associações produtivas recebem investimento e capacitação técnica, comercial e gerencial, e são acompanhadas de perto durante quatro a cinco anos. A ideia é fortalecer os negócios para que conquistem a autossuficiência. Desde o início do programa, em 2010, o ReDes já apoiou 53 empreendimentos em 28 localidades, beneficiando 1.800 famílias. No período, as empresas da Votorantim e o BNDES investiram R$ 60 milhões nas atividades; o plano é totalizar R$ 82 milhões até 2020.

Em 2016, 27 projetos tiveram um faturamento total de R$ 560 mil mensais, a partir de lançamentos de novos produtos no mercado, estruturação de embalagens e identidade visual e acordos com grandes redes varejistas (aumento de 20% em relação aos projetos que já faturavam em 2015). Ao longo do ano, foram R$ 4,5 milhões de renda distribuída por 29 empreendimentos (crescimento de 35% em relação aos projetos que já distribuíam renda). Dos 53 empreendimentos apoiados no ano, 14 finalizaram o recebimento de recursos do programa. O plano para 2017 é ampliar para mais de cinco cidades.

{G4-24, G4-25, G4-26, G4-SO1}

NÚMEROS DO ReDes

53 empreendimentos apoiados desde 2010

1.800 famílias beneficiadas

$ R$ 60 milhões investidos nas atividades do ReDes

O AGP na prática

Na FibriaA empresa está construindo uma linha de produção de celulose no município de Três Lagoas (MS), com início de operação previsto para 2018. As atividades do AGP na cidade começaram em 2016, assim que o empreendimento foi aprovado pelo Conselho de Administração da empresa. Além das ações de qualificação da gestão e de ordenamento territorial – com a revisão do Plano Diretor –, os trabalhos também preveem a criação de um plano de ação elaborado em linha com o Programa Cidades Emergentes e Sustentáveis (CES), do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID). A metodologia do BID orientou o diagnóstico sobre a situação atual e as tendências do município em aspectos relacionados a meio ambiente/mudanças climáticas, desenvolvimento urbano/mobilidade e governabilidade/gestão fiscal. A partir da modelagem dos cenários de evolução, foram definidas, em 2016, as estratégias de intervenção urbana que a prefeitura vai colocar em prática.

Na Votorantim CimentosA metodologia do AGP é um dos componentes de um projeto que está mobilizando a iniciativa privada, o poder público, a academia e a sociedade na cidade de Sobral, no Ceará, onde a empresa mantém operações desde 1959. Ao longo de 2016, mais de 2 mil pessoas participaram dos seminários, reuniões distritais, encontros setoriais e oficinas de planejamento; os debates em fóruns virtuais somaram 45 mil interações. O resultado desse processo colaborativo foi o Plano

de Visão Sobral de Futuro, que estabelece estratégias e metas para direcionar a evolução da cidade nos próximos 30 anos em temas como crescimento econômico, valorização das tradições locais, saneamento, gestão de resíduos, ocupação do solo, mobilidade e equipamentos de lazer, entre outros.

{G4-24, G4-25, G4-26, EN23, G4-SO1}

APOIO À GESTÃO PÚBLICA EM NÚMEROS1

26 municípios

40 projetos realizados nas prefeituras

R$ 12,8 milhões investidos pela Votorantim e o BNDES

$

22 planos setoriais aprovados como leis municipais

7 projetos com financiamento aprovado

(R$ 18 milhões)

R$ 10,6 milhões alavancados com metas de equilíbrio

financeiro e captação$

1 Dados consolidados (2012-2016)

Geração de valor Instituto Votorantim Geração de valor

34 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 35

Instituto Votorantim

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EducaçãoA educação é uma das principais apostas do Instituto para alavancar o desenvolvimento local em longo prazo. A partir de uma ação estruturada, que envolve prefeituras, gestores escolares, pais e alunos da rede pública, o Programa Parceria Votorantim pela Educação (PVE) busca elevar a qualidade do ensino e da gestão escolar nos municípios. A metodologia inclui a capacitação dos técnicos das secretarias municipais de educação, diretores e coordenadores escolares, além do engajamento e mobilização da comunidade. O programa busca o desenvolvimento de competências dos gestores educacionais e escolares, impactando positivamente na aprendizagem dos alunos. Ele também busca fortalecer a cultura de formação continuada de profissionais de educação e aumentar a participação da comunidade na educação.

Segundo estudo realizado por uma consultoria especializada, a ação tem impacto positivo no Índice de Desenvolvimento da Educação Básica (Ideb). Analisando os dados de 2015, o estudo mostrou que os municípios participantes do PVE evoluíram 35% mais rápido do que os demais municípios do Brasil nos resultados do Ensino Fundamental 1, e 45% mais rápido no Ensino Fundamental 2.

Também ficou provado que o desempenho dos alunos impactados pelo programa Prova Brasil é 30% superior em Matemática e 14% em Leitura, no EF. 1 e 67% e 18%, respectivamente, no EF2. Além disso, a taxa de abandono desses alunos é inferior ao padrão nacional.

Prêmio TALENTO EM SUSTENTABILIDADE

Anualmente, o Instituto Votorantim reconhece projetos desenvolvidos por empregados da companhia e que promovam benefícios ambientais, sociais e financeiros. Em 2016, foram premiados projetos em cinco categorias, escolhidos por um comitê formado por profissionais internos e externos, além de uma votação aberta a todos os empregados de todas as empresas.

{G4-24, G4-25, G4- 26, G4-SO1}

NÚMEROS DO PVE 2016

17 municípios

2.300 jovens

252 escolas

Preparar a inclusãoPara ajudar a definir uma abordagem estratégica sobre a inclusão de pessoas com deficiência no quadro funcional das empresas investidas, o Instituto realizou, em 2016, um diagnóstico na Citrosuco, CBA, Votorantim Cimentos, Votorantim Energia, Votorantim Metais e Votorantim Siderurgia, além da Votorantim S.A. . Foi coletada a percepção de 798 pessoas – entre empregados das áreas de Recursos Humanos, gestores de equipes e profissionais com deficiência. Mais da metade dos empregados enquadrados nessa categoria participaram.

O estudo centrou-se em quatro aspectos considerados fundamentais para a inclusão desses profissionais:

▶ Recrutamento e retenção: políticas e práticas, capacitação dos profissionais de RH para o tema;

▶ Acessibilidade: estruturas físicas e uso de tecnologias de assistência;

▶ Cultura organizacional: sensibilização do público interno e especialmente dos gestores, para a real integração dos profissionais;

▶ Gestão: iniciativas para direcionar o crescimento do profissional e aproveita mento do seu potencial produtivo.

Também em 2016, foi realizado um workshop sobre o tema com todas empresas que motivou a criação do GT de Inclusão, com representantes de diferentes áreas das investidas, a realização de uma iniciativa na Votorantim Cimentos, que contou com cadastramento de currículos, formação para os profissionais de Gente & Gestão (DHO) e treinamento de gestores. A partir dos aprendizados durante todo o ano, o Instituto está formulando uma metodologia que ajude as empresas a avançarem na questão de inclusão de pessoas com deficiência.

PERCEPÇÃO SOBRE O GRAU DE PREPARO DO GESTOR PARA GERENCIAR OS PROFISSIONAIS

Gestor: Bem preparado ou

preparado 51%

Inseguro; gostaria de aprimorar meus

conhecimentos

43%

Despreparado 6%

Profissional: 70% Bem preparado ou

preparado

27% Parcialmente preparado 2% Despreparado 1% Não respondeu

{G4-24, G4-25, G4-26, G4-LA12}

Categoria Empresa Projeto vencedor

Meio ambiente Citrosuco Controle biológico: uma inovação sustentável no controle do greening em pomares de citros

Produtividade e eficiência

Companhia Brasileira de Alumínio

Mecanização do processo de encostamento de carga de óxido de alumínio nas Salas Fornos

Saúde e segurança

Fibria Programa de Segurança Florestal – Preservação da Vida

Atuação social Votorantim Cimentos Primavera Sustentável – Retorno de Investimentos Sociais

Voto popular Citrosuco Grupo Comportamental – cultura de saúde e segurança

TIPO DE DEFICIÊNCIA50% Física24% Auditiva15% Visual9% Pessoa reabilitada2% Intelectual

TEMPO DE EMPRESA50% Até 5 anos

19% De 6 a 10 anos

15% De 11 a 20 anos

4% De 21 a 25 anos

12% Acima de 25 anos

ADEQUAÇÃO DOS ESPAÇOS ÀS NECESSIDADES ESPECÍFICAS1

65% Totalmente adequados

26% Parcialmente adequados

2% Não adequados

7% Não respondeu1  Com base na percepção dos profissionais

com deficiência.

Geração de valor Instituto Votorantim Geração de valor

36 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 37

processos e aprendizados das consultas lúdicas 2016

Instituto Votorantim

Page 21: RELATÓRIO 2016 - Votorantim€¦ · Novo sistema para prevenção de perdas amplia controle sobre processos e aumenta a produtividade 29 Resiliência do Portfólio Diversidade do

realização de pesquisas científi-

cas. O trabalho com as comuni-

dades locais deu origem a um

projeto robusto para o desenvol-

vimento de cadeias produtivas,

com foco em geração de empre-

go e renda para a população que

vive na região.

Abertura ao públicoEm 2016, o Legado das

Águas também deu um passo

importante para a sua abertura

à visitação pública, ao receber

grupos de empregados da Vo-

torantim S.A. e das empresas

investidas em nove eventos-

-teste, realizados entre outubro

e dezembro. Nessas ocasiões,

foram testadas, na prática, as

atividades e os roteiros prepa-

rados para 2017, permitindo

uma avaliação sobre as adequa-

ções necessárias nas estruturas

de atendimento ao público. A

abertura do Legado das Águas

ao público geral está prevista

para ocorrer em 2017.

Além da visitação pública, a

reserva desenvolveu um plano

de negócios que prevê outras

possibilidades de geração de

receitas como as compensações

ambientais e venda de mudas

provenientes do seu viveiro.

Inaugurado em 2016, o viveiro

tem potencial de produção de

200 mil mudas por ano.

No longo prazo, o objetivo

é explorar o grande potencial

da biodiversidade da reserva,

pesquisando as propriedades

da flora local para novos pro-

dutos. Para isso, o passo inicial

foi sequenciar o genoma de

50 espécies nativas da Mata

Atlântica. Esse trabalho deu ori-

gem ao maior banco de dados

genéticos do bioma, chamado

de “floresta digital”, por meio

de uma parceria inédita com

a Bio Bureau, uma startup de

base biotecnológica, incubada

na Universidade Federal do Rio

de Janeiro (UFRJ). No futuro, o

mapeamento poderá permitir,

por meio da bioprospecção, o

desenvolvimento de produtos

baseados na biodiversidade da

Mata Atlântica, ao mesmo tem-

po que possibilitará a geração de

valor científico e econômico.▼

LEGADO VERDES DO CERRADO

Em fevereiro de 2017, a Companhia Brasileira de Alumínio, a Reservas Votorantim e o Governo do Estado de Goiás assinaram um protocolo de intenções para a criação do Legado Verdes do

Cerrado. Com 32 mil hectares e situado ao norte daquele estado, na cidade de Niquelândia, o território contará com mais de 80% de áreas protegidas de Cerrado, nas quais serão desenvolvidas pesquisas e negócios ligados à economia verde. Na área restante, serão desenvolvidas atividades ligadas ao agronegócio, sempre buscando a integração com a conservação e o propósito da reserva.

{G4-EN13, G4-EN31}

BIODIVERSIDADE COMO NEGÓCIOA consolidação da empresa Reservas Votorantim traz novas perspectivas para o Legado das Águas e abre caminho para as primeiras atividades de turismo ecológico já em 2017

Criada em 2015, a empresa Reser-

vas Votorantim foi instituída para

fazer a gestão dos ativos ambientais da

Votorantim S.A. e gerar valor compar-

tilhado a partir dos recursos naturais e

serviços ecossistêmicos que esses locais

oferecem. A nova empresa tem o objeti-

vo de olhar para esses ativos do ponto de

vista do negócio ao mesmo tempo que

investe na conservação da biodiversida-

de, de modo que gere ganhos sociais,

ambientais e econômicos por meio de

uma série de ações estruturadas.

A Reservas Votorantim agrega

ao conjunto de ativos da holding um

negócio associado à nova economia,

combinando conservação ambiental e

retorno financeiro de forma sustentá-

vel. Em termos práticos, sua primeira

missão é promover a gestão do Le-

gado das Águas, uma reserva privada

de 31 mil hectares de Mata Atlântica,

equivalente a 1,5% da área residual

desse bioma. Localizado no Vale do

Ribeira, no sul do estado de São Pau-

lo, o Legado das Águas abrange três

municípios – Juquiá, Miracatu e Tapi-

raí – e foi constituído pela aquisição

de diversas áreas entre as décadas de

1920 e 1950.

A visão da Votorantim na época,

vanguardista, era de que a conservação

da cobertura vegetal era a melhor for-

ma de garantir no longo prazo a dispo-

nibilidade hídrica da região, onde estão

sete usinas hidrelétricas que fornecem

energia para a CBA. Essa visão se mate-

rializou em um protocolo de intenções,

firmado em 2012 entre o Governo do

Estado de São Paulo e a Votorantim,

para a implantação de uma reserva

que ofereça um legado positivo para

a sociedade, desenvolvendo atividades

de pesquisa, educação ambiental e

turismo sustentável, além de possibili-

dades de negócios a partir dos recursos

ambientais ali presentes.

Nos últimos anos, a Votorantim

S.A. investiu continuamente na es-

truturação dessas atividades e alguns

resultados consistentes já começam a

aparecer. Com o auxílio do Programa

de Apoio à Gestão Pública (AGP), ca-

pitaneado pelo Instituto Votorantim e

com apoio financeiro do Legado das

Águas, as prefeituras das três cidades

abrangidas pela reserva desenvolveram

planos setoriais estratégicos voltados à

reorganização do espaço urbano. Par-

cerias com universidades permitiram

o mapeamento da fauna e flora local

e abriram um campo profícuo para a

www.legadodasaguas.com.br

{G4-24, G4-25, G4-26, G4-EN13, G4-EN3, G4-EN31}

Geração de valor Geração de valor

38 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 39

Reservas VotorantimReservas Votorantim

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Holding e empresas investidas avançam na consolidação da cultura de inovação como parte do dia a dia de operações

A Votorantim S.A enten-

de que é fundamental

fomentar a cultura da inovação

para manter a perenidade dos

negócios, identificar as ameaças

e oportunidades de longo prazo,

fazer as adequações no seu port-

fólio e desenvolver produtos e ser-

viços que sejam relevantes para a

sociedade.

Como gestora do portfólio,

a holding incentiva as empresas

investidas a seguir esse caminho

de forma estruturada. Por isso, li-

derou a criação, em 2016, da Rede

de Inovação, que reúne represen-

tantes da Votorantim S.A. e de oito

empresas investidas com a missão

de trocar experiências e potenciali-

zar a busca por sinergias.

Essa rede promove encon-

tros bimestrais e interações

cotidianas de seus membros,

incentivando continuamente o

acompanhamento e a avaliação de

tendências, bem como a prospec-

ção conjunta de oportunidades.

Os encontros também abordam

possibilidades de fomento à pes-

quisa e inovação, além de possí-

veis parcerias com universidades

e institutos de pesquisa, e outras

organizações.

EstruturaçãoAs empresas investidas da

Votorantim encontram-se em es-

tágios diferentes na incorporação

da cultura de inovação. Uma das

missões da Rede é justamente

apoiar a estruturação de progra-

mas dedicados ao tema, com a

CONVITE PARA INOVAR PLANOS URBANOSComo o patrimônio imobiliário da Votorantim pode ser usado como indutor de valor econômico e social na maior cidade do Brasil

Uma parte relevante do

patrimônio imobiliário da

Votorantim apresenta grande po-

tencial para o desenvolvimento de

projetos que gerem valor para a

organização e para a sociedade.

São áreas de diferentes portes e

vocações, adquiridas ao longo de

décadas no entorno das fábricas

e unidades operacionais, que po-

dem dar origem a diversos tipos

de empreendimentos.

Nos últimos anos, a Votoran-

tim S.A. investiu em um amplo

trabalho de mapeamento, análise

e regularização desse patrimônio,

com foco também na identificação

dos possíveis usos e oportunidades

relacionadas aos ativos imobiliários.

Em 2016, esse trabalho atinge

um novo patamar com a elabora-

ção de um projeto de longo prazo,

idealizado para uma extensa área

na Vila Leopoldina, em São Paulo

(ver foto da região abaixo).

A proposta segue as diretri-

zes de um instrumento previsto

no Plano Diretor do município,

chamado Projeto de Interven-

ção Urbana (PIU), para áreas

subutilizadas e com potencial

de transformação na cidade. O

novo marco regulatório permi-

te a viabilização de propostas

urbanísticas formuladas a partir

da definição conjunta de estra-

tégias entre a iniciativa privada e

o poder público. O processo en-

volve diversas etapas e um amplo

debate com entes públicos e a

sociedade em geral, incluindo a

realização de consultas e audiên-

cias públicas.

O projeto da Vila Leopoldina

busca o desenvolvimento e a

revitalização da área a partir de

uma visão abrangente, indutora

de valor econômico e social. O

objetivo é aplicar soluções que

valorizem o espaço público, o

uso misto e o convívio plural,

respeitando as características da

região. O tamanho da área fa-

vorece esse tipo de intervenção,

ao permitir a mescla de unidades

residenciais, comerciais e espa-

ços de uso público. A intenção

é priorizar conceitos inclusivos

para o aproveitamento e inte-

gração mais racional da infra-

estrutura e dos equipamentos

públicos locais.

Os proponentes do projeto –

Votorantim S.A., BVEP (empresa

de empreendimentos e participa-

ções do Banco Votorantim), SDI

(empresa de gestão e desenvolvi-

mento imobiliário) e Instituto de

Urbanismo e de Estudos para a

Metrópole (Urbem) – seguiram

os ritos previstos em lei e, após

protocolo contendo diagnóstico

da região e programa de inte-

resse público, em dezembro de

2016  foram formalmente auto-

rizados pela prefeitura a elaborar

o projeto, de acordo com diretri-

zes predefinidas.

O próximo passo envolve a

condução, em conjunto com a

prefeitura, dos diversos temas

abordados – urbano, social, eco-

nômico e jurídico. Ao término,

o projeto servirá de base para

o projeto de lei de uso desse

território. ▼

Geração de valor Geração de valor

40 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 41

InovaçãoDesenvolvimento imobiliário

Page 23: RELATÓRIO 2016 - Votorantim€¦ · Novo sistema para prevenção de perdas amplia controle sobre processos e aumenta a produtividade 29 Resiliência do Portfólio Diversidade do

A INOVAÇÃO NAS EMPRESAS INVESTIDAS

VOTORANTIM CIMENTOSUma nova área de negócios foi criada em 2016, com o objetivo de viabilizar e acelerar o uso de combustíveis alternativos, substituindo os de origem fóssil, na produção de cimento. Isso está sendo feito com a aproximação de geradores de resíduos industriais, prefeituras e empresas

geradoras de biomassa e de outros materiais que podem ser aproveitados como fonte de energia. O coprocessamento não gera qualquer alteração na qualidade do cimento e atende às normas específicas de qualidade da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT).

VOTORANTIM METAISO projeto “Resíduo Zero”, da unidade Morro Agudo, localizada em Paracatu (MG), eliminou a necessidade de barragem por meio de uma nova rota tecnológica no beneficiamento. Adicionalmente, gerou-se um novo produto, o pó calcário

agrícola, cujo alto potencial nutritivo age como corretor da acidez do solo em áreas de plantio de café, milho e soja. O próximo passo será eliminar as duas barragens existentes, retornando o material depositado para o processo de beneficiamento.

COMPANHIA BRASILEIRA DE ALUMÍNIOA CBA estuda, desde 2015, o aproveitamento de lama vermelha, um resíduo do processamento de bauxita, na produção de pozolana, matéria-prima para a indústria

de cimento. No futuro, essa tecnologia abre a possibilidade de se eliminar as barragens de rejeitos na produção de alumínio.

FIBRIANos últimos 40 anos, com a clonagem de eucaliptos, a empresa dobrou sua produtividade de celulose por hectare por ano. Outro feito,

o bio-óleo fabricado a partir de biomassa florestal, pode transformar a indústria de óleo e gás quando atingir um custo de produção mais baixo.

{G4-EN3, EN21, EN23}

intenção de que todas atinjam seu

pleno potencial de inovação.

Nas primeiras reuniões, o gru-

po analisou diferentes modelos

e metodologias de inovação em-

presarial. Cada uma das empresas

apresentou suas inciativas na área,

bem como os erros e acertos desse

processo.

Esses aprendizados serviram de

referência para que todas as em-

presas aprimorassem seus próprios

modelos. No caso da Citrosuco, a

implantação começou no fim de

2016 e teve como um de seus pri-

meiros desdobramentos a parceria

entre a empresa e o Legado das

Águas – Reservas Votorantim, com

o objetivo de pesquisar componen-

tes da laranja para uso em outros

produtos de alto valor agregado.

Conexão com o mundoAo longo de 2016, também

foram realizadas quatro edições

do VotoTalks, evento que promo-

ve debates sobre temas ligados

à inovação, como interação com

startups, inovação aberta e cultura

de inovação. Cada edição conta

com a participação de um profis-

sional externo, de trajetória inspira-

dora, como Adriano Silva, autor do

livro O executivo sincero, e Maju

Azambuja, executiva mentora do

Cubo Itaú.

Aberto a todos os empregados

da holding e das empresas inves-

tidas, o VotoTalks tem o objetivo

de inspirar novas ideias, conectar

pessoas e estimular o debate para

o fortalecimento da cultura da

inovação. Para 2017, a intenção

é tornar o evento cada vez mais

interativo e inspirador.

Outro destaque do período foi

a participação da holding, Votoran-

tim Cimentos, Votorantim Metais,

Citrosuco e Fibria no Movimento

100 Open Startups, cuja proposta

é conectar grandes companhias

com empresas de base tecnológica

em estágio de desenvolvimento.

O estabelecimento dessa rede

permite a identificação e seleção

dos empreendedores com maior

potencial de colaboração no de-

senvolvimento de inovações de

alto impacto para a sociedade e

para o mercado.

Em 2016, mais de 40 com-

panhias se reuniram para definir

quais serão os grandes desafios

da sociedade no futuro, entre eles

“Cidades Inovadoras”, “Indústria

do Futuro”, “Sociedade de Infor-

mação” e “Agronegócios”. A par-

tir disso, startups do Brasil e exte-

rior foram convidadas a apresentar

projetos ligados a esses desafios.

O fim do processo, em fevereiro

de 2017, elegeu as 100 melhores

startups segundo a avaliação das

companhias participantes. A Voto-

rantim S.A. estimulou todos seus

empregados a fazer parte do pro-

cesso on-line de avaliação. Como

resultado, a empresa foi a terceira

colocada no ranking das maiores

avaliadoras, demonstrando seu

potencial de interação com esse

ecossistema.▼

CAPACIDADE DE INOVAÇÃO

A 2ª edição do Prêmio Valor Inovação Brasil, realizado em 2016, reconheceu a capacidade de inovação das empresas

Votorantim. No ranking das cem empresas mais inovadoras do país, a Fibria ficou na 31ª posição, enquanto a Votorantim Metais ficou em 44ª (3ª no setor “Base e Metalurgia”) e a Votorantim Cimentos se colocou em 85ª (5ª no setor “Base e Metalurgia”)

Geração de valor Inovação Geração de valor

42 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 43

Inovação

Page 24: RELATÓRIO 2016 - Votorantim€¦ · Novo sistema para prevenção de perdas amplia controle sobre processos e aumenta a produtividade 29 Resiliência do Portfólio Diversidade do

FOCO NO DESENVOLVIMENTOAo completar 10 anos de atuação, a Academia Votorantim se prepara para um novo modelo de atuação

A Academia Votorantim,

universidade corpora-

tiva da Votorantim S.A e das

empresas investidas, passou por

uma ampla revisão nos últimos

anos com o objetivo de fortale-

cer e dar suporte à cultura de alta

performance na organização. Ao

longo de 2016, esse trabalho

envolveu atividades de planeja-

mento, revisão da governança e

da programação, implantação de

novas ferramentas e testes-pilo-

to, entre outras ações.

Alinhadas ao Programa 18.18

(veja mais na página 16), as

mudanças na Academia também

fazem parte de um conjunto de

iniciativas que visam ao desenvol-

vimento das pessoas que ajudarão

a construir a Votorantim do futuro.

Desse modo, a partir de 2017,

as ações de desenvolvimento

promovidas pela Academia fun-

cionarão como um hub, conec-

tando pessoas, informações e

tendências de modo a catalisar

o desenvolvimento dos profis-

sionais e prepará-los para os de-

safios de longo prazo. Os temas

de gestão, portanto, passam a

ser trabalhados individualmente

pelas empresas, que poderão

aprofundar mais os conteúdos

de acordo com a realidade de

cada negócio. Assim, a Acade-

mia passa a trabalhar um conhe-

cimento transversal a todos os

modelos de negócios com foco

no debate, na evolução da atitu-

de e na preservação do DNA da

Votorantim.

No novo modelo, não há

lugar para os limites físicos da

sala de aula. Além dos cursos e

atividades presenciais, a Acade-

mia conta com plataformas de

conteúdo digital, como o portal

do Programa 18.18, além de

ações com transmissão webcast,

aumentando a abrangência das

ações de desenvolvimento.

{G4-LA9}{G4-9}

Gente e cultura

44 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 45

Desenvolvimento

Gente e Cultura

Page 25: RELATÓRIO 2016 - Votorantim€¦ · Novo sistema para prevenção de perdas amplia controle sobre processos e aumenta a produtividade 29 Resiliência do Portfólio Diversidade do

RECONHECIMENTOA Votorantim integrou a edição 2016 do ranking As melhores empresas para começar a carreira, uma iniciativa da revista Você S/A em parceria com a Fundação Instituto de Administração (FIA) e a Cia

de Talentos.

A pesquisa reflete a satisfação de jovens de 18 a 26 anos – estagiários e contratados – com os seus empregos, e foi realizada em quase 130 empresas de diferentes setores.

Em pesquisa realizada pelo site 99jobs, o programa de trainees da Votorantim foi considerado o segundo melhor do Brasil. A

empresa também foi destaque na avaliação dos jovens que participaram da Career Week com o

melhor índice de recomendação: 97%. O evento promove visitas de universitários a empresas.

JOVENS TALENTOSAções de atração e parcerias com universidades e empresas juniores já preenchem 12% das novas vagas abertas na Votorantim S.A.

Em 2016, a Votorantim S.A.

reforçou o relacionamen-

to com jovens profissionais e

pessoas que se preparam para

entrar no mercado de trabalho.

As ações se concentraram em

parcerias com universidades e

empresas juniores, e na presença

de representantes da holding nas

principais feiras de carreiras. Os

resultados já começam a apare-

cer, com ganhos de acuracidade

nos processos de seleção e re-

crutamento. Na média, cerca de

12% das novas vagas abertas no

ano foram preenchidas por meio

das iniciativas.

Uma das principais ações

nesse sentido foi a parceria com

a Brasil Júnior, confederação que

reúne quase 400 empresas uni-

versitárias e 11 mil empresários

juniores do Brasil. Essa parceria

resulta em relacionamento com

esse público, com o suporte à

divulgação dos programas de

captação de novos talentos e

foco em jovens empreendedores,

inovadores e de alto potencial

de engajamento. A Brasil Júnior

também atua como consultoria

para estreitar os vínculos da em-

presa com pós-juniores.

Em paralelo às ações de cap-

tação, a holding também investe

no desenvolvimento dos profis-

sionais que atuam na empresa.

Os trainees e os jovens talentos

internos da organização partici-

pam conjuntamente do programa

Potenciar, que oferece formação

em temas de autoconhecimento,

comunicação, gerenciamento de

projetos, além do desenvolvimen-

to de um projeto multidisciplinar

em grupo . Além disso, eles têm

a oportunidade de trabalhar em

diversas áreas, no sistema de job

rotation. ▼

{G4-LA1, G4-LA9}

Gestão do conhecimentoEm 2017, a Academia irá oferecer

qualificações e formações que

impulsionarão os profissionais e

empresas a ampliarem sua visão

crítica e competência na busca de

resultados.

Nesse sentido, o Programa de

Formação de Mentores foi uma

das novidades da Academia em

2016. Além de aproximar dife-

rentes gerações e ser uma fer-

ramenta importante para reter

e disseminar o conhecimento

interno, a iniciativa abre espaço

para o protagonismo dos envol-

vidos – mentores e mentorados –

no próprio crescimento. A parti-

cipação é voluntária, mas pressu-

põe um firme compromisso dos

profissionais em diversas etapas

do desenvolvimento.

Para os futuros mentores, a

Academia oferece capacitação

em temas relacionados à trans-

missão de conhecimento, co-

municação, estabelecimento de

objetivos e feedback. As duplas

de trabalho são definidas a partir

do cruzamento das habilidades

específicas dos mentores capaci-

tados e dos interesses dos candi-

datos a mentorados. As sessões

de mentoring acontecem ao lon-

go de oito meses e são geridas de

forma individual pelas empresas.

A ideia é de que a formação

aconteça em cascata nos diver-

sos níveis das empresas. No pro-

jeto-piloto da Votorantim S.A,

todos os diretores passaram pela

capacitação e atuaram no desen-

volvimento de 13 mentorados. Já

foi formado um novo grupo de

mentores, com gerentes-gerais, e

para 2017 está programada uma

capacitação voltada a gerentes.

Outro exemplo é a forma-

ção de gestores e profissionais

de Desenvolvimento Humano e

Organizacional (DHO) em ferra-

mentas de autoconhecimento,

como MBTI (Myers-Briggs Type

Indicator) e Inteligência Emocio-

nal, que antes eram aplicadas na

Academia e nas empresas so-

mente por consultorias externas.

Agora, serão disseminadas por

meio de profissionais das áreas

de DHO das empresas. ▼

PREPARAR PARA O FUTUROEm uma iniciativa coordenada pelo Comitê de

Remuneração e Pessoas, vinculado ao Conselho de

Administração da Votorantim S.A., todas as empresas

participaram de um trabalho para sistematizar as

iniciativas internas e assegurar planos estruturados de

sucessão para os CEOs.

Cada empresa criou seu mapa interno de sucessão,

com a identificação das pessoas com potencial para

assumir a alta liderança, o diagnóstico do atual grau de

desenvolvimento e a definição de planos de ações –

de curto, médio e longo prazos – para dar suporte

ao seu amadurecimento profissional. Debatidos por

conselheiros e presidentes das empresas, esses mapas

foram aperfeiçoados e começam a ser colocados em

prática e monitorados em 2017.

{G4-LA9}

EDUCAÇÃO E TREINAMENTO

97 turmas da academia

+1 mil lideranças treinadas

7 mentores formados

13 mentorados supervisionados

+37 mil  horas de capacitação

Gente e cultura Desenvolvimento Gente e cultura

46 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 47

Atração e retenção

Page 26: RELATÓRIO 2016 - Votorantim€¦ · Novo sistema para prevenção de perdas amplia controle sobre processos e aumenta a produtividade 29 Resiliência do Portfólio Diversidade do

corporativo e operacional para

assumir o papel de gestora de

portfólio. O trabalho envolveu

ações estruturadas de engaja-

mento dos profissionais, a revi-

são das dinâmicas de trabalho e

o alinhamento à visão de futuro

da holding. Esse novo perfil de

governança reflete a percepção

de clareza e direcionamento dos

empregados, uma vez que 85%

dizem possuir clareza sobre sua

contribuição para a Votorantim

S.A. e se sentem seguros com as

perspectivas futuras do negócio.

Ao mesmo tempo que reflete

os resultados do aperfeiçoamento

da gestão de pessoas, o monito-

ramento anual de engajamento

também ajuda a direcionar as

melhorias. Cada aspecto do

diagnóstico conta com um plano

de ação, definido em conjunto

com grupos multidisciplinares.

Os avanços são acompanhados

pela diretoria da Votorantim

S.A., e anualmente são compar-

tilhados de forma transparente

com todos os empregados.

Nas outras empresas da Vo-

torantim, a evolução do clima

interno é monitorada a cada

dois anos. ▼

{G4-LA1}

CLIMA EM ALTAA satisfação dos empregados, retratada na pesquisa anual de engajamento, reflete o aperfeiçoamento da gestão de pessoas na Votorantim S.A. e orienta os planos de ação e melhoria

Todos os aspectos monitorados pela

edição 2016 da pesquisa anual de

clima da Votorantim S.A. tiveram evolu-

ção positiva em relação a 2015. O índice

de favorabilidade, que reflete a satisfação

geral dos empregados, subiu de 80% para

83%. A referência de mercado P90 (per-

centil 90), que reúne os 10% melhores

resultados entre as empresas que aplicam

a metodologia do Korn Ferry - HayGroup,

foi de 76% para 79%. Esse foi também

o melhor índice registrado pela empre-

sa desde que a pesquisa começou a ser

realizada, em 2003. Cerca de 159 em-

pregados (99,5% do total) participaram

voluntariamente da consulta.

A holding também alcançou no-

vamente o P90  referente ao índice

de liderança, que subiu de 75% para

77%. Além disso, a busca por excelên-

cia, pautada por uma cultura de alta

performance e pelo trabalho em equi-

pe, permanece como fator de desta-

que na organização, uma vez que 93%

dos empregados reconhecem que há

um grande comprometimento com a

entrega ao cliente.

A evolução do clima interno foi

construída passo a passo e marca a

consolidação do novo modelo de go-

vernança anunciado em 2013, quan-

do a holding deixou de ser um centro

{G4-LA1}

ENTRE AS MELHORESAs práticas de gestão de pessoas levaram

a Votorantim S.A. a ocupar posição de

destaque no guia As melhores empresas

para você trabalhar, da revista Você

S/A. A empresa ficou em segundo lugar

na categoria Serviços diversos, com

74,8 pontos no Índice de Felicidade do

Trabalho, calculado com base em pesquisa

on-line com empregados, entrevistas com

empregados e gestores e avaliação das

práticas de gestão de pessoas.

O ranking é elaborado anualmente pela

revista, em parceria com a Fundação

Instituto de Administração (FIA) da Universidade de São Paulo (USP). A

edição 2016 contou com a participação de mais de 100 mil profissionais

de 345 empresas.

Em outro reconhecimento nessa área, a Votorantim S.A. foi incluída,

pela primeira vez, no ranking das empresas mais amadas do Brasil da

plataforma eletrônica Love Mondays!, que consolidou avaliações feitas

diretamente por empregados da holding.

PESQUISA DE CLIMA 2016

79%: Índice de recomendação1

83%: Índice de favorabilidade2

77%: Índice Liderança

90%: Índice Engajamento

99,5%: Adesão (159 empregados)

1  Empregados que recomendariam a empresa para amigos e familiares.2  Reflete o grau de satisfação geral, calculado com base no percentual de empregados que atribuem pontuação 4 ou 5 – em uma escala de 1 a 5 – aos aspectos pesquisados.

201620152014

72 | 95 80 | 98 83 | 99,5

FAVORABILIDADE | ADESÃO

%

Gente e cultura Clima e engajamento Gente e cultura

48 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 49

Clima e engajamento

Page 27: RELATÓRIO 2016 - Votorantim€¦ · Novo sistema para prevenção de perdas amplia controle sobre processos e aumenta a produtividade 29 Resiliência do Portfólio Diversidade do

RESILIÊNCIA DO PORTFÓLIOCenário político e retração econômica no Brasil influenciaram os resultados consolidados da Votorantim S.A. e das empresas investidas, mas a diversidade do portfólio e a disciplina financeira atenuaram os efeitos negativos

3,43 x2,79 x

2016201520142013

14,7

19,4

DÍVIDA LÍQUIDA / EBITDA

2016201520142013

26,729,3

RECEITA LÍQUIDA CONSOLIDADA R$ BILHÕES

PARTICIPAÇÃO DOS NEGÓCIOS NA RECEITA LÍQUIDA %

CimentosPolimetálicosAlumínio e NíquelAços LongosOutros

47%24%17%6%6%

2016201520142013

4,3

7,0

EBITDA AJUSTADO CONSOLIDADO (SEGMENTO INDUSTRIAL) R$ BILHÕES

PARTICIPAÇÃO DOS NEGÓCIOS NO EBITDA AJUSTADO %

CimentosPolimetálicosAlumínio e NíquelAços LongosOutros

56%28%1%7%8%

DÍVIDA LÍQUIDA R$ BILHÕES

A deterioração econômica

brasileira e a instabilida-

de política no Brasil e no mundo

tiveram grande influência no

ambiente de negócios em 2016.

Na Europa, a saída do Reino

Unido da União Europeia (Brexit)

abalou um ciclo de integração

política e comercial na zona do

euro. Em termos econômicos,

a decisão enfraquece o bloco,

trazendo incertezas sobre o rit-

mo de crescimento europeu no

curto e médio prazos.

O resultado da eleição pre-

sidencial nos Estados Unidos e

as políticas protecionistas anun-

ciadas trouxeram mudanças nas

perspectivas em relação ao fluxo

de negócios em escala global.

No Brasil, o cenário se mos-

trou ainda mais complexo e de-

safiador em 2016. O processo de

impeachment da presidente Dil-

ma Rousseff gerou turbulências

no mercado, que, aliado a de-

terioração das contas públicas,

afetou profundamente a capaci-

dade de investimento do gover-

no, comprometendo a demanda

de alguns setores em que a Vo-

torantim mantém operações –

caso do cimento, alumínio e aços

longos.

A aprovação da Proposta

de Emenda à Constituição que

determinou um teto para os

gastos públicos, em dezembro,

e o programa de infraestrutura

proposto pelo governo federal

são fatores que podem contri-

buir positivamente para o fim

da retração econômica. Apesar

de alguns sinais positivos, o país

ainda possui desafios a serem

resolvidos, como a reforma da

Previdência, por exemplo.

Alguns números dão a di-

mensão do impacto desses fato-

res no setor produtivo. O índice

de Confiança da Indústria (ICI),

medido pela Fundação Getulio

Vargas (FGV), atingiu o menor

patamar desde junho de 2015 e

encerrou 2016 em 84,8 pontos.

Segundo a Confederação Na-

cional da Indústria (CNI), o fatu-

ramento real do setor industrial

teve queda de 12% no ano, na

comparação com 2015. Adicio-

nalmente, segundo o IBGE, o de-

semprego no Brasil foi de 12%

no 4º trimestre de 2016, a maior

taxa da série, iniciada em 2012.

Nesse cenário extremamente

desafiador, a Votorantim S.A.

registrou queda de receita e

Ebitda consolidados no período.

{G4-EC1}50 Relatório Anual 2016

Desempenho financeiro

Relatório Anual 2016 51

Contexto de mercado

Desempenho financeiro

Page 28: RELATÓRIO 2016 - Votorantim€¦ · Novo sistema para prevenção de perdas amplia controle sobre processos e aumenta a produtividade 29 Resiliência do Portfólio Diversidade do

{G4-EC1}

Os efeitos da instabilidade política e

econômica no Brasil foram amenizados

pela diversificação geográfica e de ne-

gócios do portfólio, com as operações

internacionais compensando parte da

contração no mercado brasileiro – com

destaque para as operações de zinco e

para o melhor resultado das operações

de cimentos nos Estados Unidos.

Gestão responsável Em resposta ao cenário adverso nos úl-

timos anos, todas as empresas investi-

das focaram seus esforços na busca por

eficiência nas operações, por meio da

redução de custos fixos e das despesas

operacionais, bem como da melhoria

dos processos produtivos. Além disso,

há um esforço contínuo para manter

custos fixos e despesas operacionais

abaixo da inflação.

Nos últimos três anos, os planos de

investimento foram mantidos e novos

negócios e unidades operacionais já

começam a sair do papel. Em 2016,

a Votorantim Cimentos inaugurou a

unidade de Primavera, no Pará, e deu

continuidade aos projetos de expansão

da capacidade nos Estados Unidos, Tur-

quia e Bolívia, que contribuirão para o

aumento da diversificação regional.

No negócio de energia, o ano também

marcou o início da construção de sete

parques eólicos no Piauí, com investi-

mentos da ordem de R$ 1,1 bilhão e

conclusão prevista para 2018.

Vale ressaltar que este foi o último

projeto de expansão aprovado, em abril

de 2015, e que não houve aprovação

de novos projetos em 2016. O Capex

consolidado da Votorantim S.A. atingiu

R$ 3,0 bilhões em 2016, 6% abaixo do

total investido no ano anterior.

Na Fibria, empresa consolidada via

equivalência patrimonial, destaque

para a nova linha de produção de ce-

lulose de Três Lagoas, no Mato Grosso

do Sul, que soma R$ 7,5 bilhões de in-

vestimentos e deve entrar em operação

no final de 2017.

No ano de 2016, foi mantida uma

estratégia financeira prudente através

de posição de liquidez confortável,

com caixa robusto e perfil de amorti-

zação de dívidas adequado.

A posição consolidada do caixa

da Votorantim S.A. no fim do ano era

de R$ 10,2 bilhões. Em adição a esse

caixa, a Votorantim S.A. e suas empre-

sas investidas possuem US$ 1,2 bilhão

(R$ 3,9 bilhões) em duas linhas de cré-

dito rotativo (Revolving Credit Facilities)

com 14 bancos e vencimento em 2020.

Durante o ano, a Votorantim S.A.

e suas empresas investidas executaram

ações de gestão de passivos com foco

na redução do risco de refinanciamen-

to para os próximos anos. O prazo

médio dos vencimentos das operações

de empréstimos e financiamentos en-

cerrou o ano em 7,5 anos. ▼

{G4-EC1}

VOTORANTIM CIMENTOS

Nos últimos dois anos, o mercado de

construção civil foi fortemente impactado

pela recessão econômica e pela incerteza

política no Brasil. Segundo o Sindicato

Nacional da Indústria de Cimento (SNIC),

as vendas de cimento no mercado

brasileiro registraram queda de 11,7%,

apenas em 2016.

Atenta a esse cenário, a Votorantim

Cimentos deu continuidade à sua

estratégia de diversificação geográfica

por meio de expansões em regiões com

potencial de crescimento – mercados

maduros e emergentes, além de investir

em iniciativas para a gestão de custos,

eficiência operacional e produtividade, sem

perder o foco no cliente. Esta estratégia

se mostrou eficiente dado resultado

positivo das principais regiões fora do

Brasil. Nos Estados Unidos, o aumento de

lançamentos imobiliários, a expectativa

da retomada dos investimentos em

infraestrutura e o inverno mais ameno

levaram ao incremento do preço e volume

de venda de cimento e concreto na região

em que atua. Somado às iniciativas de

custo na região, garantiu Ebitda melhor

em 13% comparado a 2015. Já na Europa,

África e Ásia, o resultado da Votorantim

Cimentos apresentou melhora de 14%

no Ebitda, com destaque para Marrocos e

Tunísia que apresentaram maior volume de

vendas e maior eficiência operacional.

Ainda em 2016, como parte da sua

estratégia de negócios, a Votorantim

Cimentos implementou medidas para

reforçar sua liquidez financeira e perfil

de endividamento de longo prazo,

liderando a primeira emissão de bonds

da sua Unidade St. Marys Cement,

nos EUA, no valor de US$ 500 milhões

e vencimento em 2027. Com a

operação, a Votorantim Cimentos

reforçou seu sólido perfil de crédito,

além do melhor balanceamento da

estrutura de capital das regiões em

que atua. Adicionalmente, a gestão de

passivos permitiu alongar seu perfil

de endividamento, alcançando prazo

médio da dívida de 10 anos, e mitigar

riscos de refinanciamento e liquidez.

No consolidado do ano, a receita

líquida da Votorantim Cimentos

totalizou R$ 12,7 bilhões, 10% inferior

à apurada em 2015, enquanto o Ebitda

ajustado somou R$ 2,4 bilhões, recuo

de 25% em relação a 2015.

2016201520142013

2,4

3,2

RECEITA LÍQUIDA R$ BILHÕES DE REAIS

EBITDA AJUSTADO R$ BILHÕES DE REAIS

2016201520142013

12,714,1

VOTORANTIM METAISNo segmento de polimetálicos, o aumento

de 8% da receita líquida foi impulsionado

pelo acréscimo no volume de vendas,

reflexo do aumento da produção de

concentrados nas minas de Vazante

(Brasil), Atacocha (Peru) e Cerro Lindo

(Peru), e pela elevação dos preços em

dólar dos metais na London Metal

Exchange (LME), principalmente do zinco,

totalizando R$ 6,4 bilhões no período.

Apesar do cenário favorável, houve uma

redução de 15% do Ebitda ajustado em

2016, devido ao aumento na provisão

de passivos ambientais, ao impacto de

instrumentos derivativos e às despesas

associadas à exploração mineral em

projetos em estágio inicial, como

Aripuanã e Caçapava do Sul (Brasil).

2016201520142013

1,21,4

RECEITA LÍQUIDA R$ BILHÕES DE REAIS

EBITDA AJUSTADO R$ BILHÕES DE REAIS

2016201520142013

6,4 5,9

Desempenho financeiro Contexto de mercado

52 Relatório Anual 2016

Desempenho financeiro

Relatório Anual 2016 53

Contexto de mercado

Page 29: RELATÓRIO 2016 - Votorantim€¦ · Novo sistema para prevenção de perdas amplia controle sobre processos e aumenta a produtividade 29 Resiliência do Portfólio Diversidade do

{G4-13 , G4-EC1}{G4-EC1}

AÇOS LONGOS

Na produção de aço, os países em

que a companhia atua apresentaram

demanda menor que a esperada

em 2016. Na Argentina, a revisão

dos projetos de infraestrutura e as

medidas de ajuste fiscal tomadas pelo

novo governo federal impactaram a

demanda. Na Colômbia, a receita foi

negativamente impactada por uma

greve de caminhoneiros que durou

45 dias e impactou a distribuição

dos produtos. Com isso, a empresa

encerrou o ano com receita de R$ 1,6

bilhão e Ebtida ajustado de R$ 304

milhões, respectivamente 20% e 21%

abaixo de 2015. Os valores da receita

e Ebitda ajustado não consideram os

resultados da operação de aços longos

no Brasil, classificada como disponível

para venda nas demonstrações

financeiras de 2016.

ACORDO ENVOLVENDO OPERAÇÕES NO BRASILVotorantim S.A. e ArcelorMittal Brasil

S.A. celebraram em fevereiro de 2017 um

contrato por meio do qual a Votorantim

Siderurgia passará a ser uma subsidiária

da ArcelorMittal Brasil e a Votorantim

S.A. passará a deter uma participação

minoritária no capital da ArcelorMittal

Brasil. As operações de aços longos da

Votorantim na Argentina (Acerbrag)

e na Colômbia (PazdelRío) não foram

incluídas na transação. A combinação dos

negócios resultará em um produtor de aços

longos com capacidade anual de produção

de 5,6 milhões de toneladas de aço bruto e

de 5,4 milhões de toneladas de laminados.

O acordo inclui as plantas da ArcelorMittal

Brasil em Monlevade, Cariacica, Juiz de

Fora, Piracicaba e Itaúna, e as plantas da

Votorantim Siderurgia em Barra Mansa,

Resende, além da participação acionária

na Sitrel, em Três Lagoas.

A transação deverá gerar sinergias

de custos, logística e operacional. As

unidades de produção das empresas

combinadas são geograficamente

complementares, permitindo maior

proximidade e elevação dos níveis de

serviços para sua base de clientes.

O acordo está sujeito às aprovações

regulatórias no Brasil, incluindo a

aprovação do Conselho Administrativo

de Defesa Econômica (CADE).

Até a conclusão da operação, a

ArcelorMittal Brasil e Votorantim

Siderurgia permanecerão operando de

forma separada e independente.

2016201520142013

304 386

RECEITA LÍQUIDA R$ BILHÕES DE REAIS

EBITDA AJUSTADO R$ MILHÕES DE REAIS

2016201520142013

1,62,0

COMPANHIA BRASILEIRA DE ALUMÍNIO

No negócio de produção de alumínio,

a queda de 17% na produção de

caminhões e ônibus em 2016 em

relação a 2015, conforme divulgado pela

Associação Nacional dos Fabricantes

de Veículos Automotores (Anfavea), e

a retração do setor de construção civil

levaram a Companhia Brasileira de

Alumínio (CBA) a aumentar a produção

e exportação de produtos primários, em

detrimento de produtos transformados, de

maior valor agregado.

Em junho de 2016, a CBA também

incorporou as operações de produção

de níquel, que foram suspensas

temporariamente por causa dos baixos

preços desse metal no mercado de

commodities. No entanto, as fábricas

de níquel em São Miguel Paulista e

Niquelândia mantiveram-se em care

maintenance, o que gerou despesas

adicionais para a empresa.

A dificuldade no mercado de alumínio, a

baixa nos preços de energia elétrica e a

suspensão do níquel, somadas, levaram a

CBA a apresentar, em 2016, uma queda

de 9% na receita e de 66% no Ebtida

ajustado, em comparação ao ano anterior.

2016201520142013

275

800

RECEITA LÍQUIDA R$ BILHÕES DE REAIS

EBITDA AJUSTADO R$ MILHÕES DE REAIS

2016201520142013

4,2 4,6

FIBRIAO crescimento da demanda global por

celulose de eucalipto, aliado ao baixo

nível de estoques e a uma perspectiva

de curto prazo mais balanceada do

que o previsto, no que diz respeito à

entrada de novas capacidades, permitiu

à Fibria anunciar aumentos de preços

para a China e demais mercados no

final de 2016. A empresa encerrou o

ano com volume de vendas na ordem

de 5,5 milhões de toneladas (8%

acima de 2015) e receita líquida de

R$ 9,61 bilhões, queda de 5% em

relação ao ano anterior. O Ebitda ajustado

totalizou R$ 3,742 bilhões no período.

A posição de caixa de R$ 4,717 bilhões,

somada às linhas não sacadas

referentes ao financiamento da

expansão da unidade de Três Lagoas

(projeto Horizonte 2), é suficiente para

cobrir o restante dos investimentos

para conclusão da nova unidade e as

amortizações de dívida até o final de

2018. O Projeto Horizonte 2 encerrou

2016 com 77% de execução física e

57% de realização financeira.

2016201520142013

3,7

5,3

RECEITA LÍQUIDA R$ BILHÕES DE REAIS

EBITDA AJUSTADO R$ BILHÕES DE REAIS

2016201520142013

9,610,1

Desempenho financeiro Contexto de mercado Contexto de mercado

54 Relatório Anual 2016

Desempenho financeiro

Relatório Anual 2016 55

Page 30: RELATÓRIO 2016 - Votorantim€¦ · Novo sistema para prevenção de perdas amplia controle sobre processos e aumenta a produtividade 29 Resiliência do Portfólio Diversidade do

{G4-EC1}

BANCO VOTORANTIM

A conjuntura brasileira em 2016 levou o

Banco Votorantim a adotar uma estratégia

mais conservadora na concessão de

crédito, refletindo em uma queda de

7,1% na carteira de crédito ampliada

em relação ao ano

anterior, mantendo o foco

na rentabilização dos

negócios, no aumento da

eficiência operacional e na

diversificação das receitas.

Essas medidas permitiram

que a instituição

encerrasse 2016 com lucro

líquido de R$ 426 milhões

e patrimônio líquido de R$ 8,4 bilhões,

conforme padrão contábil BRGAAP. Além

disso, a inadimplência acima de 90 dias

encerrou 2016 em nível inferior a 2015.

O Índice de Basileia encerrou 2016 em

15,1%, com Capital Nível I de 11,2%,

acima do estabelecido pelo Banco Central.

O Banco possui um portfólio diversificado

de negócios de Varejo (Financiamento ao

Consumo), Banco de Atacado e Gestão de

Patrimônio (Wealth Management). Vale

ressaltar que o segmento de Varejo atua

principalmente no financiamento veículos

de leves usados (revendas multimarcas),

em que possui histórico de liderança

de mercado.

2016201520142013

8,47,6

LUCRO LÍQUIDO R$ MILHÕES DE REAIS

ÍNDICE DE BASILEIA%

PATRIMÔNIO LÍQUIDO R$ BILHÕES DE REAIS

2016201520142013

426482 15,2 15,1

2016201520142013

CITROSUCOA safra 2015/2016 (ano fiscal julho/

junho) foi negativamente impactada

pela queda no rendimento da fruta e no

brix médio (teor de açúcares) causados

por condições climáticas desfavoráveis,

que impactaram o custo do produto.

Em reação às projeções de estoques

mais baixos e redução da produção

americana, o mercado global apresentou

aumento nos preços do suco no último

trimestre da safra 2015-2016, ao passo

que a Citrosuco rapidamente reavaliou

sua estratégia comercial. Esses fatores

resultaram em uma receita líquida de

US$ 1,041 bilhão e Ebitda ajustado de

US$ 117 milhões, valores inferiores em

relação à safra anterior.

Apesar do cenário econômico

desfavorável no Brasil, a Citrosuco se

manteve atenta às oportunidades de

mercado e seguiu investindo na melhoria

de processos e em novos projetos.

Na safra, o total de investimentos foi

superior a US$ 53 milhões. Destes,

US$ 18 milhões foram destinados ao

aumento da capacidade de produção e

pesquisa.

2016201520142013

117

170

RECEITA LÍQUIDA US$ BILHÕES DE DÓLARES

EBITDA AJUSTADO US$ MLHÕES DE DÓLARES

2016201520142013

1,01,3

Desempenho financeiro Contexto de mercado

56 Relatório Anual 2016 Portfólio

Page 31: RELATÓRIO 2016 - Votorantim€¦ · Novo sistema para prevenção de perdas amplia controle sobre processos e aumenta a produtividade 29 Resiliência do Portfólio Diversidade do

1,6 milhão de t de argamassa vendido

24,7 milhões de t de agregados vendidos

9,2 milhões de m³ de concreto vendidos

33,8 milhões de t de cimento vendidos

Destaques ▶ Aumento no uso de combustíveis alternativos no Brasil (17% para 21%);

▶ Foco no cliente sendo demonstrado pela melhoria nos resultados da NPS (Net Promoter Score);

▶ Reforço da governança da empresa por meio da formalização do Comitê Executivo da VC e da inclusão de dois novos membros independentes no Conselho de Administração;

▶ Reforço do programa de compliance e anticorrupção

▶ Lançamento do Guia de Boas Práticas Ambientais em Mineração em Áreas Cársticas;

▶ Primeira empresa do setor no Brasil a obter declarações ambientais por meio do The International EPD System, que avalia impactos ambientais ao longo do ciclo de vida de produtos;

▶ A VC recebeu 33 prêmios e reconhecimentos nacionais e internacionais em 2016, entre eles, a inclusão da empresa como destaque do setor “Materiais de Construção” no Guia Exame de Sustentabilidade 2016.

{G4-9, G4-EN31, G4-SO1}

87% 13% homens mulheres

13.733 Empregados

5,3 mi 7,0 miRecursos Instituto próprios e outros

Investimento Social

27,3 mi 27,7 mi Capex Opex

Gestão Ambiental

352 unidades operacionais

www.vcimentos.com.br

Equilibrando a balançaCom diversificação geográfica e eficiência operacional, a empresa mitiga parcialmente a crise de proporções inéditas do mercado brasileiro

A Votorantim Cimentos (VC) está presente em

14 países e é uma das dez maiores empresas do mundo do setor, con-tando com capacidade produtiva de 57,6  milhões de toneladas de cimento por ano. Em 2016, a VC foi diretamente afetada pela queda de demanda no mercado brasileiro, que correspondeu por 50% de sua receita. Para minimizar os efeitos da crise, a empresa tomou medidas de otimização de custos e eficiência operacional, tais iniciativas envol-veram ajustes em sua estrutura organizacional, além de um robusto processo de controle interno e a rea-lização de orçamento base zero, para garantir a readequação da produção às condições de mercado.

As dificuldades no ambien-te de negócios brasileiro foram parcialmente compensadas pelo

desempenho das operações inter-nacionais, com destaque para o mercado norte-americano, que re-gistrou aumento de volumes comer-cializados, e nos preços, reflexos da recuperação da economia dos EUA e inverno mais brando. Aliada ao movimento de otimização de custos e melhor eficiência operacional, os resultados na região foram alavan-cados, correspondendo por 35% do Ebitda consolidado da empresa. Nas operações da Europa, África e Ásia (VCEAA), apesar da instabilidade política em algumas localidades, registrou-se melhora no resultado e na rentabilidade em quase todos os países da região, com destaque para o Marrocos, Espanha e Tunísia.

Em 2016, a empresa apresentou ao mercado de varejo a maior inova-ção de seu portfólio de produtos em 83 anos de atividade. Resultado de

uma pesquisa que envolveu mais de 400 profissionais de toda a cadeia da construção (trabalhadores de obra, varejistas, balconistas, construtoras, consumidores e associações, entre outros), o novo portfólio oferece produtos distintos para cada tipo de obra, de acordo com necessidades e demandas especificas dos clientes. Dessa forma, torna as decisões de compra pelos consumidores mais assertivas e garante maior produtivi-dade no uso dos produtos.

No período, outro marco impor-tante foi a inauguração de duas no-vas unidades produtivas de cimento: a primeira na cidade de Primavera, no Pará, com capacidade de produ-ção de 1,2 milhão de toneladas por ano; e a outra em Yacuces, na Bolívia, com capacidade de produção de 1,0 milhão de toneladas por ano. A des-peito do ambiente macroeconômico

no Brasil, a empresa manteve ainda seus projetos de expansão nos EUA, na Turquia e na Argentina, como par-te de um plano de investimentos com conclusão em 2018.

Outras ações relevantes em 2016 incluem o aumento da taxa de coprocessamento (que substitui o uso de combustíveis fósseis) de 16% para 21% e consolidou uma nova unidade de negócios, criada para desenvolver o uso de novas matérias-primas e combustíveis alternativos (AFR). A iniciativa já permitiu o avanço no aproveitamento de resíduos de outras indústrias e faz parte de um plano de investimentos de R$ 300 milhões, com o objetivo de atingir em 2020 o patamar de 40% de uti-lização de combustíveis não fósseis nas unidades brasileiras. ▼

vvv

PortfólioPortfólio

58 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 59

Contexto de mercado

Page 32: RELATÓRIO 2016 - Votorantim€¦ · Novo sistema para prevenção de perdas amplia controle sobre processos e aumenta a produtividade 29 Resiliência do Portfólio Diversidade do

Investimento Social

Gestão Ambiental

14.602 Emp.Fixos

18 startups avançam no programa MINING LAB

41,6 mil t de cobre produzidas

58,3 mil t de chumbo produzidas

416,9 mil t de zinco contido produzidas

Destaques ▶ Nova estrutura organizacional, com a criação de diretorias de Mineração e de Metalurgia, com o objetivo de promover a integração entre as duas principais atividades da empresa no Brasil e no Peru;

▶ Criação da diretoria de Desenvolvimento e Execução de Projetos, para garantir a execução da estratégia de crescimento;

▶ Consolidação da Governança, com o estabelecimento do Conselho de Administração e a nova sede da empresa, em Luxemburgo;

▶ Identificação e avaliação dos Riscos Estratégicos, que podem afetar a continuidade e estratégia da VM, e início do desenvolvimento de planos de mitigação desses riscos;

▶ Conclusão das caracterizações sociais das localidades em que possui operações, sendo o primeiro passo para o cumprimento da meta de 90% de eficácia nos planos de desenvolvimento e relacionamento com comunidades, em 2025.

{G4-9, G4-EN31, G4-LA6, G4-SO1}

95,3 mi 89,7 mi Capex Opex

16 unidades operacionais

89% 11% homens mulheres

4,6 mi 34,6 miRecursos Instituto próprios e outros

www.vmetais.com.br

Crescimento com competitividadeBeneficiada por demanda global por zinco e impulsionada por maior eficiência na operação, a empresa registra resultados positivos e mantém expansão de ativos

Com nove operações indus-triais, no Brasil e no Peru,

além de projetos e atividades de ex-ploração mineral concentrados nesses dois países, a estratégia da Votorantim Metais (VM) é crescer em mineração por meio da extensão da vida útil dos atuais ativos e do desenvolvimento de novos projetos.

Com o cenário de preços

favorável para metais como o zinco, que responde por mais de 70% do seu faturamento, a empresa está investindo na expansão de seu ne-gócio e na ampliação das atividades atuais. O objetivo é garantir que as operações sejam ainda mais competi-tivas no mercado internacional, além de permanecerem em atividade por mais tempo.

Nesse sentido, em junho de 2016 a Votorantim Metais promoveu uma mu-dança em sua estrutura organizacional para garantir o foco nas atividades de mineração e metalurgia de zinco, cobre e outros coprodutos. Com a medida, os ativos de alumínio e níquel passaram a ser geridos pela Companhia Brasileira de Alumínio.

Também no ano passado, a Votorantim Metais ampliou sua participação acionária na Milpo, que passou de 60% para 80%, e avançou nos estudos de viabilidade financeira dos projetos Aripuanã, no Mato Grosso, e Caçapava do Sul, no Rio Grande do Sul.

No Brasil, principal mercado de atuação da empresa, as vendas de zinco foram positivamente impacta-das pelo aumento das exportações

brasileiras de aço galvanizado pelas siderúrgicas e da participação direta da empresa nos mercados interna-cionais, valendo-se de sua estrutura comercial com escritórios nos EUA e na Áustria.

Além dos preços favoráveis e do aumento das vendas, os resultados também foram impulsionados pela maior utilização de concentrados de minério produzidos por unidades próprias, em comparação às maté-rias-primas importadas. Com isso, foi possível obter uma redução de 2% no custo dos produtos vendidos, na comparação com 2015.

Considerando esses fatores externos e internos, a companhia apresentou, em 2016, melhora nos principais indicadores financeiros na comparação com o ano anterior. ▼

Investimento Social

Gestão Ambiental

5.561 Empregados

{G4-9, G4-EN31, G4-SO1}

PortfólioPortfólio

60 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 61

Page 33: RELATÓRIO 2016 - Votorantim€¦ · Novo sistema para prevenção de perdas amplia controle sobre processos e aumenta a produtividade 29 Resiliência do Portfólio Diversidade do

Investimento Social

Gestão Ambiental

14.602 Emp.Fixos

12,9 milhões de t de carbonato de níquel

1,34 milhão de t de bauxita beneficiada

Destaques ▶ Criação do Conselho de Administração da CBA e de outras estruturas próprias de administração e governança, como supply chain e comitê de finanças;

▶ Incorporação do negócio níquel, com operações produtivas suspensas temporariamente, e manutenção dos compromissos socioambientais com stakeholders;

▶ Reestruturação organizacional de toda a CBA a partir da implantação das novas estratégias e separação da Votorantim Metais;

▶ Evolução da Excelência Operacional em todas as áreas do negócio de produtos primários;

▶ Mapeamento de competências críticas para o novo modelo do negócio de transformados;

▶ Implantação do Sistema de Desenvolvimento Votorantim (SDV) em 100% do nível operacional da empresa.

342,0 mil t de alumínio líquido produzidas

8,4 milhões de t de níquel eletrolítico

{G4-9, G4-EN31, G4-SO1}

1,7 mi 1,6 miRecursos Instituto próprios e outros

www.aluminiocba.com.br

9 unidades operacionais

92% 8% homens mulheres

22,1 mi 79,4 mi Capex Opex

Pronta para o futuroCBA implanta novas estratégias para se tornar referência para a indústria nacional em soluções e serviços de alumínio

A tônica da Companhia Brasileira de Alumínio

(CBA) em 2016 foi de transformação. A CBA iniciou o ano com a missão de implantar suas novas estratégias de negócios, aprovadas pelo Conselho de Administração da Votorantim S.A. no fim de 2015. Em junho, foi anun-ciada sua separação da Votorantim Metais, que terá foco no mercado internacional, enquanto a CBA con-centrará esforços na produção no Brasil e no desenvolvimento de novos mercados para o alumínio.

Após essas mudanças, a CBA pas-sou a ter duas áreas de negócio, cada qual com sua estratégia específica e com resultados apurados individual-mente. Com isso, busca-se maior foco no aproveitamento das oportunidades de dois mercados distintos.

Em produtos primários, estão as operações de mineração de bauxita e de fabricação de alumina (insumo para indústrias de vidros, refratários e cerâmicas térmicas, entre outras) e alumínio primário, vendido na forma de lingotes, tarugos, rolos caster, placas e vergalhões. Por esses produtos terem precificação definida com base na cotação de alumínio na London Metal Exchange (LME), ca-racterizando-os como commodities, o foco dessa área é a busca por excelência operacional, por meio do controle de custos, eficiência no consumo de insumos, adoção cres-cente de tecnologias e estabilidade de processos.

Em produtos transformados, de maior valor agregado, a estratégia da CBA é aumentar a participação

nos segmentos de transporte e em-balagem, e continuar atendendo a clientes estratégicos de construção civil e bens de consumo. Nesse mercado, a capacidade de inova-ção e a proximidade com o cliente é fundamental. Por isso, em 2016 a empresa reestruturou a área co-mercial, incorporando o conceito de key account management (gestão de clientes estratégicos), e criou um departamento de pesquisa e desen-volvimento, que trabalha conjunta-mente com os clientes na criação de soluções customizadas e novas aplicações para o alumínio.

Seguindo essa nova maneira de atuar, a CBA iniciou dezenas de projetos de desenvolvimento de novos produtos, sendo que um deles já está em plena operação: a

fabricação de kits de molduras de alumínio para um cliente que pro-duz painéis fotovoltaicos de energia solar.

Em 2016, apesar de medidas de readequação de custo e capacidade de produção, a retração do mer-cado brasileiro causou resultados financeiros abaixo dos esperados pela CBA. Em comparação com 2015, houve redução em volume comercializado no mercado de pro-dutos transformados, o que forçou a empresa a aumentar a produção de produtos primários, que oferecem menor rentabilidade. ▼

Investimento Social

Gestão Ambiental

5.203 Empregados

{G4-9, G4-EN31, G4-SO1}

PortfólioPortfólio

62 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 63

Page 34: RELATÓRIO 2016 - Votorantim€¦ · Novo sistema para prevenção de perdas amplia controle sobre processos e aumenta a produtividade 29 Resiliência do Portfólio Diversidade do

Investimento Social

Gestão Ambiental

14.602 Emp.Fixos

10,2% de redução no custo específico (R$/t) da destinação de resíduos

$

1,64 milhão de t aços longos produzido

+240 participantes Programa de Voluntariado

21% de redução no consumo total de água

Destaques ▶ O alcance da meta de produção de mais de 80 mil toneladas na aciaria de Resende contribuiu para a redução dos custos de produção e melhoria da estabilidade operacional;

▶ O modelo de gestão das áreas matriciais, baseado no conceito de ¨Process Owners¨ ou ¨Donos do Processo¨, levou

aos três países de atuação sinergia e padronização dos sistemas de gestão de qualidade, sustentabilidade, segurança e manutenção;

▶ O Projeto VS+ Segurança ajudou a aumentar a conscientização e as boas práticas de segurança através de três pilares de atuação: infraestrutura, gestão e pessoas.

▶ O Programa Jovens em Ação, em sua 1ª edição, trouxe oportunidade de desenvolvimento a 18 jovens talentos da empresa, que receberam capacitações em diversas competências, mentoria de executivos e desenvolvimento de projeto em equipe;

▶ O Sistema de Capacitação Conecte foi ampliado para toda a empresa, tornando-se uma estrutura de educação corporativa;

▶ Implantação do Comitê de Auditoria da VS;

▶ Acordo com a ArcelorMittal Brasil S.A. envolvendo operações da VS no Brasil.

{G4-9, EN8, G4-EN31, EN23, G4-SO1}

900 mil 2,7 miRecursos Instituto próprios e outros

www.vsiderurgia.com.br

9 unidades operacionais

89% 11% homens mulheres

14,9 mi 25,3 mi Capex Opex

Usina de ideiasEmpregados geram 10 mil ideias para a redução de custos e o aprimoramento da eficiência da empresa, que implantou em 2016 medidas para assegurar a estabilidade operacional dos processos.

A Votorantim Siderurgia (VS) está entre as três

maiores produtoras de aços longos do Brasil, além de ter o controle acionário da PazdelRío, única side-rúrgica integrada da Colômbia, e da AcerBrag, segunda maior produtora de aços longos da Argentina.

Os aços longos são usados principalmente em construção civil e mecânica, sob a forma de verga-lhões, arames, telas, perfis, barras, fios-máquina e outros produtos.

Nos três países em que a em-presa atua, a demanda do merca-do esteve abaixo do esperado em

2016, principalmente no Brasil. Por causa desse cenário, a ênfase dos negócios foi a gestão dos custos e a estabilidade operacional. No Brasil, uma das estratégias foi flexibilizar as produções das unidades de Resende e Barra Mansa, no Sul Fluminense, com rodízios das equipes para evitar perdas de produtividade e de mão de obra capacitada.

Esses temas foram objeto de campanha de fomento à geração de ideias, que convidou todos os empregados da VS Brasil a pensar em projetos de eficiência e redução de custos. Ao todo, foram geradas aproximadamente 10  mil ideias, sendo 4 mil delas selecionadas pela empresa, que estima um potencial impacto de R$ 20 milhões no Ebitda em 2017 com sua implantação.

Em fevereiro de 2017, a Vo-torantim Siderurgia anunciou a celebração de um contrato com a ArcelorMittal, ainda sujeito à apro-vação dos órgãos reguladores (ver mais detalhes na página 55).

Para o decorrer de 2017, a VS projeta a continuidade do cenário desafiador no Brasil, o que exigirá a manutenção do controle rígido de custos e gestão financeira con-servadora. No longo prazo, as pro-jeções apontam para uma gradual recuperação da demanda, de forma a atender ao déficit de infraestrutura nos países de atuação. ▼

Investimento Social

Gestão Ambiental

4.908 Empregados

{G4-9, G4-EN31, G4-SO1}

PortfólioPortfólio

64 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 65

Page 35: RELATÓRIO 2016 - Votorantim€¦ · Novo sistema para prevenção de perdas amplia controle sobre processos e aumenta a produtividade 29 Resiliência do Portfólio Diversidade do

Investimento Social

Gestão Ambiental

14.602 Emp.Fixos

$

7 parques eólicos em construção (Ventos do Piauí)

1.082 MW Comercialização de Energia

571 MW em leilões

10% de aumento no volume de energia comercializado em 2016.

Destaques ▶ Aprimoramento do programa de compliance e da gestão dos riscos da empresa, que resultou no mapeamento de 13 riscos estratégicos e 48 eventos a serem gerenciados

▶ Treinamento e ações de integração de 39 líderes da empresa por meio do programa Líder VE.

▶ Licenciamento ambiental do projeto Ventos do Piauí em prazo recorde, atendendo a todas as exigências regulatórias para a liberação das autorizações e licenças necessárias para o início das obras

▶ Lançamento do programa Nossos Passos, com o objetivo de estruturar o modelo de gestão das usinas e atingir o

nível máximo de excelência operacional e de manutenção.

▶ Revisão da estratégia de atuação da empresa para os próximos anos, com foco no portfólio de produtos e na elaboração de plano para plataformas tecnológicas

▶ Ampliação dos projetos com foco em educação ambiental

e conservação dos recursos hídricos, visando à redução de resíduos sólidos nos rios em que as barragens das usinas estão estabelecidas.

▶ Conclusão do projeto Transformação Digital, que promoveu debates sobre a incorporação e a influência de novas tecnologias no negócio da VE.

{G4-9, EN22 , G4-EN31, EN23, G4-SO1}

83% 17% homens mulheres

700 mil 1,7 miRecursos Instituto próprios e outros

400 mil 7,0 mi Capex Opex

Energia para crescerEm ano marcado pelo primeiro investimento em energia eólica, Votorantim Energia se consolida como uma das maiores comercializadoras do Brasil

Criada em 1996 para viabilizar o suprimento

energético das empresas Votoran-tim, a Votorantim Energia (VE) passou a atender clientes externos em 2013 e, desde então, estabe-leceu-se como uma das principais comercializadoras de energia elé-trica do Brasil. Independentemente do perfil do cliente – atualmente são cerca de 200 –, a VE busca propiciar estabilidade de forneci-mento, a um preço competitivo.

A VE também atua na gestão de ativos energéticos, entre eles, as 32 usinas hidrelétricas e 5 de cogeração da Votorantim. Nessa área, a empresa atua na melhoria de processos e adota tecnologias modernas de controle ambiental, proporcionando uma operação eficiente e de baixo custo.

Além de ter iniciado a constru-ção de um parque eólico no Piauí (ver quadro abaixo), o ano de

2016 ficou marcado pela busca de competitividade na gestão de ativos energéticos da Votorantim, incluindo

a gestão dos excedentes de energia das operações de produção de aço e cimento. A inteligência de comer-cialização desses excedentes gerou importantes ganhos financeiros.

A VE também iniciou, em 2016, a implantação do Programa Nossos Passos, de revisão e padronização de processos de gestão das usinas, com base nas melhores práticas internas e externas. A estimativa é de que essa iniciativa assegure maior disponibilidade das usinas, permitindo uma geração adicional de 0,5% de energia.

A VE tem um papel de crescen-te importância no portfólio da Voto-rantim. Administra 2,6 gigawatts, o que corresponde a 2% da energia elétrica no Brasil. Por isso, o futuro reserva muitas oportunidades de crescimento. ▼

VE INICIA CONSTRUÇÃO DE SETE PARQUE EÓLICOSEm 2016, a Votorantim Energia anunciou sua entrada no ramo de geração eólica, que usa a força dos ventos como fonte de energia, constituindo uma modalidade de baixo impacto ambiental.Os sete parques eólicos no Piauí, com investimentos totais de R$ 1,13 bilhão, capacidade instalada de 206 MW e 98 aerogeradores, já começaram a ser construídos e têm início de operação previsto para 2018. A energia a ser produzida nesse parque já foi comercializada, no 22º Leilão de Energia Nova, promovido pela Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE), e será destinada ao mercado regulado, a partir de janeiro de 2018, num contrato com duração de 20 anos. Cerca de 10% dessa energia poderão ser destinados para atrair novos clientes para a autoprodução de energia eólica.Atualmente, o parque gerador possui 23 usinas e pequenas centrais hidrelétricas, 9 usinas em consórcio com outras empresas e 5 centrais de cogeração, totalizando uma capacidade instalada de 2.586 MW.

www.venergia.com.br

Investimento Social

Gestão Ambiental

486 Empregados

34 unidades operacionais

{G4-9, G4-EN31, G4-SO1}

PortfólioPortfólio

66 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 67

Page 36: RELATÓRIO 2016 - Votorantim€¦ · Novo sistema para prevenção de perdas amplia controle sobre processos e aumenta a produtividade 29 Resiliência do Portfólio Diversidade do

Investimento Social

Gestão Ambiental

14.602 Emp.Fixos

8,3% de participação na CelluForce

35% das terras destinadas à conservação

38 países exportação em 2016 

5,02 milhões de t de celulose

Destaques ▶ O investimento da Fibria em inovação totalizou R$ 72 milhões em 2016;

▶ Emissão de um Green Bond no valor de US$ 700 milhões, para projetos com foco no gerenciamento de florestas, restauração de áreas nativas e gestão da água e de resíduos nas unidades e operações globais da empresa.

▶ Em dezembro de 2016, 8.283 profissionais trabalhavam simultaneamente no pico da obra do projeto Horizontes 2. Ao todo, 77% da execução física da obra foi concluída no período;

▶ O projeto Colmeias, uma iniciativa da Fibria em parceria com 67 associações de apicultores, produziu 1.600 toneladas de mel, sendo que 500 toneladas foram exportadas para outros países;

▶ Fibria adquire participação na canadense CelluForce, líder mundial na produção de celulose nanocristalina;

▶ Com carroceria mais leve, os novos caminhões da Fibria consomem menos combustível, produzem menos emissões atmosféricas e têm uma capacidade de transporte de madeira 10% superior ao restante da frota.

{G4-9, EN8, G4-EN15, G4-EN31, EN23, G4-SO1}

17 unidades operacionais

85% 15% homens mulheres

18,7 mi 6,3 miRecursos Institutopróprios e outros*

89,3 mi 84,9 mi Capex Opex

www.fibria.com.br

Inovação aplicada ao negócioDesenvolvimento de produtos e serviços não florestais abre novas perspec-tivas de atuação e já começa a trazer resultados positivos para a empresa

A inovação, a susten-tabilidade e a busca

por novos negócios são frentes estratégicas para a Fibria continu-ar crescendo e manter a posição de liderança mundial no setor de celulose. A empresa segue uma rota de diversificação que inclui o

desenvolvimento de bioprodutos, biocompostos e biocombustíveis a partir da biomassa florestal, entre outras iniciativas que começam a promover mudanças estruturais no seu modo de produção.

O desenvolvimento pioneiro da clonagem do eucalipto, por exemplo,

permitiu que a Fibria dobrasse a produtividade anual de celulose por hectare nos últimos 40 anos – um marco para qualquer empresa ou país no mundo. O manejo da paisa-gem e cultivo em mosaico ajudam a garantir o equilíbrio dos ecossis-temas em que a empresa atua. O plantio de eucaliptos consorciado com agricultura contribuiu para a Fibria distribuir e gerar renda para pequenos produtores e parceiros flo-restais, beneficiando mais de 6 mil famílias – um compromisso social que também envolve a apicultura e a produção de artesanato, entre outras ações. E, por fim, novas tec-nologias para transporte de madeira foram criadas, com redução da es-trutura e peso das carretas e ganho em volume de cerca de 18%.

Outros processos e produtos

em fase de implantação seguem a mesma tendência, e alguns estudos em andamento já apontam grande potencial para impactar significa-tivamente a empresa (veja box de destaques). Essas iniciativas levaram a Fibria a ser reconhecida na segunda edição do ranking brasi-leiro de empresas inovadoras, elabo-rado pelo jornal Valor Econômico – a empresa ficou na 31ª posição no top 100 e foi a única do setor florestal a aparecer na relação. Outro reconhe-cimento importante foi a conquista da 14ª posição no ranking “Change the World”, elaborado pela Fortune, além da manutenção na lista de empresas que figuram no Índice de Sustentabilidade Dow Jones (DJSI) Global – também a única do setor a integrar a relação.▼

Investimento Social

Gestão Ambiental

4.309 Empregados

{G4-9, G4-EN31, G4-SO1}

*Não inclui valor captado externo

PortfólioPortfólio

68 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 69

Page 37: RELATÓRIO 2016 - Votorantim€¦ · Novo sistema para prevenção de perdas amplia controle sobre processos e aumenta a produtividade 29 Resiliência do Portfólio Diversidade do

Investimento Social

Gestão Ambiental

14.602 Emp.Fixos

45 caminhões próprios

5 navios (4 próprios e 1 multicargo)

+100 países exportação em 2016

69% 31% homens mulheres

Destaques ▶ Investimentos de US$ 53 milhões no período, sendo US$ 18 milhões destinados ao aumento da capacidade de produção e pesquisa;

▶ Lançamento e capacitação no Código de Conduta para 100% dos empregados;

▶ Implantação do Sistema de Desenvolvimento Citrosuco (SDC), programa que orienta o desenvolvimento profissional e promove o reconhecimento de forma justa, contribuindo para a alta performance da organização;

▶ Redução de 36% no volume de água usada na aplicação de defensivos agrícolas;

▶ Utilização da Tamarixia Radiata, uma espécie de vespa inimiga natural do inseto transmissor do greening – doença que afeta pomares de laranja no mundo todo. A taxa de infecção nas plantações da Citrosuco se manteve inferior a 1%;

▶ Fontes renováveis responsáveis por 51% do total da energia consumida;

▶ No âmbito da governança corporativa e da cultura organizacional, a Citrosuco se fortaleceu com o aprimoramento dos programas de compliance e de gestão de riscos que, junto com o processo de auditoria interna, apoiam a administração na condução dos negócios e no planejamento de longo prazo da empresa.

7.384 EmpregadosSazonais

{G4-9, G4-EN3, G4-EN31, G4-SO1}

47 unidades operacionais

75% 25% homens mulheres

1,1 mi Rec. Próprios

3,8 mi 8,3 mi Capex Opex

Recorde de produção Safra 2015-2016 também registrou marca histórica de vendas de suco não concentrado, 10% acima do período anterior

A Citrosuco encerrou a safra 2015-2016

com um novo recorde de produção e vendas de suco não concentrado,

10% acima do período anterior. O esforço para melhorar a eficiência também gerou um ganho de 20% de produtividade no transporte

terrestre de suco e a redução de 36% na quantidade de água usada para pulverização dos pomares.

No âmbito da governança cor-porativa e da cultura organizacio-nal, a Citrosuco se fortaleceu com o aprimoramento dos programas de compliance e de gestão de riscos que, junto com o processo de au-ditoria interna, apoiam a adminis-tração na condução dos negócios e no planejamento de longo prazo da empresa.

No campo da pesquisa e ino-vação, os estudos se concentram na busca por novas aplicações e produtos da laranja, principalmente nas solu-ções para o mercado de maior valor agregado. Outra frente importante é o desenvolvimento de soluções que consideram os princípios da sustenta-bilidade e a busca de sinergias com

empresas parceiras. Em 2016, esse direcionamento deu origem a um trabalho com o Legado das Águas - Reserva Votorantim que levou ao uso da bioengenharia para obtenção de produtos renováveis.

Ainda na área de inovação, a empresa continua se destacando no controle do greening, uma praga que afeta pomares em todo o mun-do, incluindo de produtores como os Estados Unidos – a taxa de infecção da Citrosuco é inferior a 1%, núme-ro muito abaixo de plantações da Flórida, por exemplo.

Na última safra, a Citrosuco também alcançou o nível prata nos padrões da Sustainable Agriculture Initiative (SAI) Plataform para 100% de sua produção agrícola e o selo Rainforest Alliance Certified para três fazendas próprias.▼

www.citrosuco.com.br

Investimento Social

Gestão Ambiental

5.388 Empregados

* Nas operações fora do Brasil há outros 213 empregados fixos na Citrosuco

{G4-9, EN8, G4-EN31, G4-SO1}

PortfólioPortfólio

70 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 71

Page 38: RELATÓRIO 2016 - Votorantim€¦ · Novo sistema para prevenção de perdas amplia controle sobre processos e aumenta a produtividade 29 Resiliência do Portfólio Diversidade do

Investimento Social

14.602 Emp.Fixos $ $

15,1% Índice de Basileia

426 milhões de lucro líquido

R$ 103 bilhões em ativos totais

R$ 8,4 bilhões de patrimônio líquido

Destaques ▶ Implantação de diretrizes socioambientais na seleção de fornecedores, com o aprofundamento da investigação sobre trabalho escravo e infantil, crime ambiental e conformidade legal;

▶ Compensação de emissões de gases de efeito estufa do Fundo FIA de Sustentabilidade, o primeiro fundo carbono zero do Brasil;

▶ Capacitação de 753 gerentes de varejo para replicarem educação financeira com os empregados e clientes;

▶ Estabelecimento de novas parcerias comerciais, para a criação de novo cartão de fidelização e linhas de financiamento para estudantes e startups.

▶ Crescimento de 16% das receitas oriundas de serviços, que não comprometem o capital (Basileia), em

comparação com o ano anterior

▶ Lançamento do Programa de Multiplicador Interno, que definiu temas estratégicos pela liderança (Crédito, Derivativos, Riscos, etc.) e envolveu empregados para realização de capacitações internas.

{G4-9, G4-EN15, G4-EN31, G4-EN32, G4-SO1, G4-SO9}

81 unidades 53% 47% homens mulheres

150 mil 5,1 mi Rec. próprios Incentivado

Adesão aos Princípios do Equador

Na ponta do lápisPara minimizar os riscos do cenário macroeconômico, Banco Votorantim prioriza a rentabilidade e adota maior conservadorismo na concessão de crédito

Um dos dez maiores bancos brasileiros,

com um total de R$ 103 bilhões em ativos no encerramento de 2016, o Banco Votorantim prossegue com sua estratégia de se consolidar como uma das principais instituições financeiras do país, com base na rentabilização dos negócios atuais e novos, no aumento da eficiência operacional e no aprofundamento das sinergias com o Banco do Brasil, que em 2009 adquiriu 50% do seu capital social – os outros 50% são da Votorantim Finanças S.A.

Para seguir crescendo, há al-guns anos o Banco Votorantim bus-ca aumentar a diversificação dos seus negócios, tanto no Atacado quanto no Varejo.

Na primeira linha de negócios,

o banco possui operações corpo-rate, de atendimento a grandes empresas, gestão de investimentos, corretora de valores mobiliários, ges-tão de recursos de terceiros e private banking, de serviços a pessoas físi-cas de alta renda.

No varejo, a instituição atua nos ramos de cartões de crédito, corre-tagem de seguros e empréstimos consignados, além de financiamen-to de veículos usados, nicho em que possui a liderança de mercado.

Em 2016, considerando o cená-rio de desemprego e queda de renda dos brasileiros, o Banco Votorantim priorizou a rentabilização de sua carteira de clientes, em detrimento de crescimento.

Com a execução de uma polí-tica conservadora na concessão de

crédito, os índices de inadimplência de sua carteira se mantiveram em patamar adequado. Outras medidas que trouxeram retorno positivo fo-ram o aprofundamento da correta-gem de seguros, a gestão eficiente de custos, operações de tesouraria e a busca incessante por um aumento nas receitas oriundas de serviços, que geraram resultados sem com-prometimento de capital.

O ano também foi marcado pela mudança do CEO na empresa decorrente do processo estruturado de sucessão na presidência do Ban-co e pela aplicação de tecnologia de eficiência comercial, com a adoção de ferramentas de geolocalização e aplicativos que aumentaram a produtividade dos gerentes de atendimento, aumentando o

tempo disponível para prospecção de negócios.

Em 2016, o Banco Votorantim também aderiu aos Princípios do Equador, um compromisso inter-nacional de caráter voluntário que reúne critérios para a análise socio-ambiental na concessão de crédito. Ao aderir a esse compromisso, a ins-tituição reforça suas práticas nessa área, colaborando para a sustenta-bilidade socioambiental dos projetos financiados. ▼

www.bancovotorantim.com.br

Investimento Social

4.045 Empregados

{G4-9, G4-EN31, G4-SO1}

PortfólioPortfólio

72 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 73

Page 39: RELATÓRIO 2016 - Votorantim€¦ · Novo sistema para prevenção de perdas amplia controle sobre processos e aumenta a produtividade 29 Resiliência do Portfólio Diversidade do

macrodiretrizes para a condução

dos negócios, observando ques-

tões relevantes do ponto de vista

financeiro, social e ambiental.

As informações divulga-

das neste relatório consideram

também os temas relevantes

identificados no último processo

de materialidade, realizado em

2012, por meio de consultas a

diversos stakeholders – investi-

dores institucionais, setor finan-

ceiro, especialistas, mídia, ONGs

e órgãos públicos. Os temas ma-

teriais estão correlacionados com

as práticas de gestão definidas no

DNA Votorantim, para assegurar

que assuntos importantes para os

públicos estratégicos estejam ali-

nhados à gestão da companhia.

O Relatório Votorantim 2016

passou por auditoria da PwC

para os dados financeiros, e

para os dados não financeiros

por uma Asseguração Limitada.

A publicação está acessível nas

versões em português, inglês e

espanhol.

Um estudo sobre os indicadores

Em 2016, a Votorantim S.A.

encomendou um estudo à consul-

toria de gestão de ativos Corners-

tone Capital, dos Estados Unidos,

para avaliar o alinhamento dos

indicadores de sustentabilidade

publicados em suas comunica-

ções com as principais diretrizes

internacionais que orientam o

reporte de informações corpora-

tivas – como a Global Reporting

Initiative (GRI), o International In-

tegrated Reporting Council (IIRC),

as premissas do Pacto Global, da

ONU, e da Organização para a

Cooperação e Desenvolvimento

Econômico (OCDE).

A proposta do trabalho tam-

bém foi avaliar a efetividade des-

sa comunicação para o público

externo, principalmente investi-

dores, bem como identificar as

conexões dos indicadores de sus-

tentabilidade com a estratégia

de negócio da Votorantim S.A.

Por fim, o estudo da Cornestone

Capital mapeou ainda as correla-

ções desses mesmos indicadores

com os Objetivos de Desenvol-

vimento Sustentável (ODS), da

ONU, e sugeriu a inclusão de um

novo grupo de indicadores que

contemplassem aspectos mate-

riais para a companhia e suas

empresas investidas.

Os materiais de consulta

utilizados incluíram o Relatório

Anual de 2014, o Relatório de

Administração do mesmo ano,

reportes financeiros trimestrais

e as plataformas on-line que

abordam informações corporati-

vas e de sustentabilidade (como

o portal www.votorantim.com.

br), entre outros canais e do-

cumentos internos. As análises

contemplaram ainda o DNA Vo-

torantim, documento consolida-

do em 2014 que sistematizou as

práticas e processos da compa-

nhia, normatizou seus princípios

de governança e estabeleceu os

cinco pilares de gestão para a

holding e as empresas investidas.

Ainda que seja parte de um

processo preliminar e inicial de

definição da materialidade da

Votorantim S.A., o trabalho

da Cornerstone Capital trouxe

subsídios importantes para a

definição do conteúdo dos ca-

nais de comunicação da com-

panhia, incluindo este Relatório

Votorantim 2016. A consultoria

fez recomendações gerais e es-

pecíficas, além de identificar al-

guns indicadores que merecem

atenção especial da gestora de

portfólio, uma vez que são consi-

derados materiais também pelos

investidores: emissão de gases

de efeito estufa; qualidade do

ar; gestão de energia; gestão da

água; e saúde, segurança e bem

estar dos empregados.

Nesse sentido, um trecho do

estudo diz o seguinte: “A inclu-

são desses indicadores, com o

reporte de métricas detalhadas,

permitiria que os investidores

entendessem o progresso da em-

presa em questões materiais da

sustentabilidade através de suas

subsidiárias”. O trabalho da Cor-

nerstone Capital se baseou em

uma ferramenta chamada Sus-

tainability Accounting Standards

Board (SASB), muito utilizada

para identificar temas materiais

para empresas de diversos seto-

res e bastante acessada por in-

vestidores norte-americanos por

causa de seu foco em aspectos

da sustentabilidade.

No estudo, a consultoria in-

cluiu ainda uma relação com

indicadores adicionais a serem

reportados nas próximas edições

do relatório Anual da Votorantim

S.A. , ligados aos temas materiais

dos setores de atuação das em-

presas investidas. Cabe ressaltar,

no entanto, que houve alterações

importantes no escopo dos rela-

tórios anuais da gestora de por-

tfólio e das empresas investidas,

{G4-18, G4-19, G4-20, G4-21}

ORIENTAÇÕES PARA O CONTEÚDOConsultoria americana analisa relatórios e canais de comunicação da holding para avaliar a relevância dos indicadores reportados

O relatório Votorantim

S.A. 2016 apresenta

o desempenho e as principais

ações estratégicas da holding

Votorantim S.A. no período,

contemplando dados financeiros

e não financeiros e informações

consolidadas das oito empresas

que fazem parte do conglome-

rado Votorantim (Votorantim

Cimentos, Votorantim Metais,

Companhia Brasileira de Alu-

mínio, Votorantim Siderurgia,

Votorantim Energia, Citrosuco,

Fibria e Banco Votorantim).

A publicação cobre o período

de 1º de janeiro a 31 de dezem-

bro de 2016, com exceção das

informações da Citrosuco, que

se referem à safra 2015/2016,

encerrada em junho de 2016.

O relatório foi elaborado com

base nas diretrizes do Global Re-

porting Initiative (GRI), versão

G4, opção essencial, e do Inter-

national Integrated Reporting

Council (IIRC), organização in-

ternacional criada para definir

um padrão de relato para infor-

mações financeiras e não finan-

ceiras. Considerou-se também

as premissas do Pacto Global

(ONU) e da Organização para a

Cooperação e Desenvolvimento

Econômico (OCDE).

O conteúdo deste relatório

também foi definido com base no

documento DNA Votorantim, que

sistematizou as práticas e proces-

sos da companhia, normatizou

seus princípios de governança

e estabeleceu cinco pilares de

gestão para as empresas investi-

das (veja quadro). Esses pilares

abordam temas estratégicos

para a Votorantim e apresentam

{G4-17, G4-18, G4-19, G4-20, G4-21}

OS 5 PILARES DE GESTÃO Eixos que representam o jeito de gerir a holding e as empresas investidas Votorantim

GESTÃO FINANCEIRA Garante a disciplina financeira que viabiliza o perfil risco-retorno almejado;

GERAÇÃO DE VALOR Estabelece a visão, identifica o valor potencial do negócio e o traduz em planos concretos que alinham e mobilizam a organização;

EXCELÊNCIA OPERACIONAL Busca a constante melhoria dos processos por meio de práticas e sinergias relevantes entre as empresas;

PESSOAS E ORGANIZAÇÃO Preserva a cultura Votorantim por intermédio de líderes que incorporem seus valores e suas crenças;

IMAGEM E REPUTAÇÃO Preserva e promove a imagem e a reputação da Votorantim com seus diversos stakeholders.

Votorantim S.A Votorantim S.A

74 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 75

Sobre o relatórioSobre o relatório

Page 40: RELATÓRIO 2016 - Votorantim€¦ · Novo sistema para prevenção de perdas amplia controle sobre processos e aumenta a produtividade 29 Resiliência do Portfólio Diversidade do

INDICADORES GRIDescrição GRI Página(s)

Asseguração Externa (p. 77,78)

1. Estratégia e Análise

G4-1 Declaração da Administração

4, 5

2. Perfil Organizacional

G4-3 Nome da organização Votorantim S.A.1, 8

G4-4 Principais marcas, produtos e/ou serviços

Em 2016, ocorreram movimentos importantes para adequar a estrutura de governança à realidade da gestora de portfólio e das operações das empresas. Em abril, a Votorantim S.A. alienou parte da participação mantida na subsidiária Votorantim Metais (VM). Em julho, a Companhia Brasileira de Alumínio (CBA) incorporou o acervo líquido contábil correspondente ao patrimônio líquido da VM S.A. (VMSA), que até então era controlada pela Votorantim S.A.

Essa reorganização societária faz parte da estratégia definida pela holding, da qual fazem parte a CBA e a VMSA, que tem como objetivo a redução de custos administrativos e financeiros, bem como otimizar a gestão dos negócios.

Desta forma, constam dos indicadores a seguir informações distribuídas por: Votorantim Cimentos, Votorantim Metais, Companhia Brasileira de Alumínio, Votorantim Siderurgia, Votorantim Energia, Fibria, Citrosuco e Banco Votorantim.

G4-5 Localização da sede da organização

São Paulo, SP, Brasil

G4-6 Atuação geográfica 12, 13

G4-7 Natureza jurídica A Votorantim S.A. é uma companhia de capital privado que constitui a holding das empresas Votorantim. Atua em negócios nas áreas de cimentos, polimetálicos, alumínio, aços longos, energia, celulose, suco de laranja. 15, 63

G4-8 Mercados atendidos 12, 13

G4-9 Porte da organização 12, 13, 58, 59, 60, 61, 62, 63, 64, 65, 66, 67, 68, 69, 70, 71, 72, 73

G4-10 Número total de empregados

9

G4-11 Empregados cobertos por acordos de negociação coletiva

88% dos nossos empregados próprios estão cobertos por acordos de negociação coletiva.

G4-12 Cadeia de fornecedores

G4-13 Mudanças significativas na estrutura organizacional

21, 55

sobretudo a partir de 2014, de

modo que as publicações espe-

lhassem as mudanças de gestão

e governança empreendidas à

época em toda a organização.

Nesse contexto, o reporte da

Votorantim S.A deixou de publi-

car informações e indicadores

operacionais das empresas inves-

tidas, uma vez que elas começa-

ram a produzir seus próprios rela-

tórios anuais. A holding, por sua

vez, passou a priorizar as ações

e informações relacionadas à

natureza de sua atuação como

gestora de portfólio, dando

foco a questões estratégicas, de

governança e gestão de riscos,

entre outros assuntos relevantes

para os negócios da companhia

como um todo.

Ainda assim, algumas reco-

mendações da Cornerstone Ca-

pital foram consideradas já neste

Relatório Anual 2016, como a

inclusão de indicadores de água,

resíduos e qualidade do ar (G4

EN8, G4 EN21, G4 EN22 e G4

EN23) e maior detalhamento de

indicadores de emissões e ener-

gia (G3 EN3 e G4 EN15). ▼

{G4-18, G4-19, G4-20, G4-21}

COMO O ESTUDO FOI CONDUZIDO

1. AVALIAÇÃO DOS INDICADORES DE SUSTENTABILIDADERevisão do alinhamento dos indicadores de sustentabilidade com as principais práticas aceitas no mercado (GRI e IIRC) – e que servem de base para a elaboração do Relatório Anual da Votorantim.

2. CORRELAÇÃO DOS INDICADORES COM OS ODSMapeamento das estratégias de negócio da Votorantim, por meio de seus comunicados e publicações, e correlação dos indicadores e ações da companhia com os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), adotados pela ONU em setembro de 2015.

3. INFORMAÇÕES SOBRE SUSTENTABILIDADE NOS CANAIS DE COMUNICAÇÃOAvaliação da consistência e clareza das informações publicadas nas diversas plataformas de reporte e canais de comunicação com os investidores. A análise também considerou relatórios financeiros tradicionais (Bloomberg, S&P e Moody’s) e de iniciativas como o Carbon Disclosure Project (CDP).

5. RECOMENDAÇÕES PARA APRIMORAR OS INDICADORESComo resultado das avaliações, a consultoria elaborou uma lista de recomendações para aprimorar a relevância dos indicadores reportados no Relatório da Votorantim S.A. Indicadores comuns a todas as empresas investidas podem ser inclusos em todas as comunicações, por serem relevantes aos investidores. Essa é uma forma de deixar mais clara a conexão dos compromissos da Votorantim S.A. com a estratégia do negócio.

4. COMUNICAÇÃO DA SUSTENTABILIDADE PARA INVESTIDORESAvaliação da materialidade dos indicadores para a estratégia de negócio da companhia. A base utilizada foram as diretrizes do Sustainability Accounting Standards Board (SASB), desenvolvidas para orientar empresas americanas sobre temas sociais e ambientais.

GRI

INDICADORES-CHAVES

OECD e UNGCIIRC

Relatório Anual 2016 77

Índice RemissivoIndicadores GRISobre o relatórioVotorantim S.A

76 Relatório Anual 2016

Page 41: RELATÓRIO 2016 - Votorantim€¦ · Novo sistema para prevenção de perdas amplia controle sobre processos e aumenta a produtividade 29 Resiliência do Portfólio Diversidade do

Descrição GRI Página(s)Asseguração

Externa (p. 77,78)

5. Engajamento de Stakeholders

G4-24 Grupo de Stakeholders engajados

16, 25, 33, 34, 36, 37, 38

G4-25 Base de identificação e seleção de Stakeholders

33, 34, 35, 36, 37, 38

G4-26 Abordagem do engajamento

33, 34, 35, 36, 37, 38

G4-27 Principais temas e preocupações identificados e a abordagem da organização

74, 75, 76

6. Perfil do Reporte

G4-28 Período coberto pelo relatório

Este relatório contempla informações de 2016, com a exceção das informações da Citrosuco, que englobam a safra 2015/2016.

G4-29 Data do relatório mais recente

Ano de 2015

G4-30 Ciclo de emissão de relatório

Anual

G4-31 Contato 80

G4-32 Opção “de acordo” Core e Relatório de Asseguração limitada.

G4-33 Política de verificação

Desde 2008, quando foi aprovada a aderência da Votorantim ao padrão GRI pelo Conselho, a premissa solicitada pelos conselheiros foi de que todos os relatórios externos deveriam passar por auditoria externa e que qualquer número só deveria ser relatado se existisse respectivo processo de gestão.

6. Governança

G4-34 Estrutura de governança

21,22, 34

7. Ética e Integridade

G4-56 Valores, princípios e padrões de comportamento

6, 11, 25, 29

Descrição GRI Página(s)Asseguração

Externa (p. 77,78)

3. Compromisso com Iniciativas Externas

G4-14 Princípio de precaução

Contamos com uma plataforma estruturada de gestão de riscos, a qual engloba os riscos de processos, compliance e produtos, sempre com a premissa de mitigação dos impactos ambientais gerados por nossa atividade.

Todas as operações seguem os protocolos internos e as legislações pertinentes relativas aos controles ambientais, com controles do licenciamento das operações em sistema centralizado (GLM). Novos processos produtivos ou novas operações completas passam por rigoroso protocolo de avaliação de riscos, incluindo não só os impactos e suas mitigações, mas também a avaliação das tecnologias disponíveis com seus consumos e emissões por tonelada produzida.

Além disso, sempre são realizados avaliações e diálogos com as comunidades no entorno de nossas operações, para avaliar os riscos e a eficácia das medidas implantadas.

Em relação a produtos, todos seguem os padrões legais estabelecidos e a observação das melhores práticas de mercado, com suas fichas de caracterização disponíveis nos sites das empresas.

G4-15 Cartas e outras iniciativas

Desde 2011, somos signatários do Pacto Global, uma iniciativa da Organização das Nações Unidas (ONU) com o objetivo de mobilizar a comunidade empresarial para a adoção de valores fundamentais e práticas internacionalmente aceitos, em direitos humanos, relações de trabalho, meio ambiente e combate à corrupção.

Em 2011, iniciou-se o Projeto de Controles Internos e, em 2014 a Votorantim S.A. obteve dos auditores independentes a Certificação SOX.

G4-16 Participação em associações

ANA PAULA DE MEDEIROS CARRACEDO - vice-presidente do Comitê de Compliance e Gestão de Riscos da Amcham; membro do Conselho Consultivo e do GT Anticorrupção do Pacto Global; membro da Comissão do Congresso de Governança Corporativa do IBGC.

DAVID CANASSA – vice-presidente da Câmara Temática de Energia e Mudança do Clima do CEBDS (Conselho Empresarial Brasileiro para o Desenvolvimento Sustentável) e conselheiro do Cosema (Conselho Superior de Meio Ambiente) da Fiesp.

4. Aspectos Materiais e Limites

G4-17 Limites em relação a demonstrações financeiras

9, 74

G4-18 Conteúdo e Limites do Relatório

74, 75, 76

G4-19 Aspectos materiais 74, 75, 76 4

G4-20 Limites dos aspectos materiais

74, 75, 76 4

G4-21 Limites dos aspectos materiais fora da organização

74, 75, 76 4

G4-22 Principais reformulações das informações

Asseguração externa 77 4

G4-23 Mudanças significativas de escopo e limites dos aspectos materiais

As mudanças significativas em escopo e limites estão indicadas nos comentários do índice remissivo referentes aos indicadores associados a cada aspecto. 74, 75, 76

Indicadores GRI Índice RemissivoÍndice Remissivo

78 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 79

Indicadores GRI

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Composição do valor adicionado (R$/Milhões) 2014 2015 2016

Distribuição do valor adicionado  

Pessoas e encargos 4.087 4.644 4380

Remuneração direta 2579 2.939 2.704

Benefícios 492 602 629

Encargos sociais 1016 1.103 3533

Impostos, taxas e contribuições 5.600 5.984 3.533

Federais 2.632 2.750 2.085

Estaduais 3.085 2.951 2.298

Municipais 32 25 18

Tributos diferidos (149) 258 -868

Remuneração de capitais de terceiros 5.983 9.821 7142

Despesas financeiras 5.760 9.404 6.814

Aluguéis 223 417 328

Remuneração de capitais próprios 1.673 382 -1250

Dividendos 850 159 89

Participação dos acionistas não controladores 85 (5) 45

Lucros (prejuízos) retidos 742 238 -1116

Prejuízo líquido de operações descontinuadas 17.343 20.831 -268

Valor adicionado distribuído 17.343 20.831 13.805

Valor econômico retido 16.806 15.942

Pessoas e encargos

Impostos, taxas e contribuições 

Remuneração de capitais de terceiros

Remuneração de capitais próprios

201620152014

R$ bilhões

6,0

5,6

4,1

17,3

1,7

9,8

6,0

4,6

20,8

0,4

7,1

3,5

4,4

13,8

-1,3

Informações omitidas: Indicador não reportado pela Citrosuco.

Razões para omissão: Informações confidenciais.

Explicação para omissão: Informações confidenciais.

DESEMPENHO ECONÔMICOASPECTO DESEMPENHO ECONÔMICO

EC1 VALOR ECONÔMICO DIRETO GERADO E DISTRIBUÍDO

Dados complementares e/ou DMA p. 6, 51, 52, 53, 54, 55, 56

Composição do valor adicionado (R$/Milhões) 2014 2015 2016

VALOR ECONÔMICO DIRETO GERADO

Receitas

Vendas de produtos e serviços 33.192 37.006 31.156

Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas 1.013 -159 585

Reversão (complemento) da provisão para créditos de liquidação duvidosa -56 -74 -70

Total receitas 34.149 36.773 31.671

Insumos adquiridos de terceiros  

Custos dos produtos vendidos e dos serviços prestados -17.605 -20.233 -18.915

Impairment -621 -658 -2151

Valor adicionado bruto 15.923 15.882 10.605

Depreciação, amortização e exaustão -2.302 -2.754 -2.664

Valor adicionado líquido produzido 13.621 13.128 7.941

Valor adicionado recebido em transferência  

Equivalência patrimonial 258 311 781

Receitas financeiras e variações cambiais ativas 3.464 7.392 5.083

Total valor adicionado recebido em transferência 3.722 7.703 5.864

Valor adicionado total a distribuir 17.343 20.831 13.805

Indicadores GRI Desempenho Econômico Índice RemissivoÍndice Remissivo

80 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 81

Indicadores GRI Desempenho Econômico

Page 43: RELATÓRIO 2016 - Votorantim€¦ · Novo sistema para prevenção de perdas amplia controle sobre processos e aumenta a produtividade 29 Resiliência do Portfólio Diversidade do

DESEMPENHO AMBIENTALASPECTO ENERGIA

EN3 CONSUMO DE ENERGIA DENTRO DA ORGANIZAÇÃO

Dados complementares e/ou DMA p. 38, 39, 43, 58, 71Asseguração externa (p. 77,78) 4

Descrição 2016

Consumo total de combustíveis oriundos de fontes não renováveis 134.550.550 Gj

Consumo total de combustíveis oriundos de fontes renováveis 119.505.892 Gj

Consumo total de energia dentro da organização 270.227.060 Gj

Comentários:1. Primeiro ano de reporte deste indicador

Comentários: 1. O sistema Votorantim S.A. não possibilitou discriminar investimentos para a comunidade separadamente,

pois está contido nos custos operacionais.

Produção principais produtos

Empresa (produtos) 2014 2015 2016 Unidade

Votorantim Metais (alumínio, níquel, zinco)* 0,9 1,3 0,52* Milhões de toneladas

Votorantim Siderurgia (aços longos) 1,8 1,7 1,64 Milhões de toneladas

Votorantim Cimentos (cimento, argamassa, agregados) 68,0 65,8 60,1 Milhões de toneladas

Fibria (celulose) 5,27 5,2 5,02 Milhões de toneladas

Companhia Brasieleira de Alumínio (bauxita, alumínio líquido, carbonato de níquel, níquel eletrolítico) 1,71 Milhões de toneladas

*A partir de 2016 a produção da VM, inclui zinco, chumbo e cobre.

Informações omitidas: Indicador não reportado pela Citrosuco

Razões para omissão: Informações confidenciais

Explicação para omissão: Informações confidenciais

Indicadores GRI Desempenho Econômico Índice RemissivoÍndice Remissivo

82 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 83

Desempenho Ambiental

Page 44: RELATÓRIO 2016 - Votorantim€¦ · Novo sistema para prevenção de perdas amplia controle sobre processos e aumenta a produtividade 29 Resiliência do Portfólio Diversidade do

ASPECTO ÁGUA

EN8 TOTAL DE ÁGUA RETIRADA POR FONTE

Dados complementares e/ou DMA p. 65, 69, 70, 71 Asseguração externa (p. 77,78) 4

Descrição 2016

Água de superfície (rios, lagos, áreas úmidas, oceanos) 64.603.511,9 m3

Água subterrânea 116.992.500,9 m3

Água de chuva coletada 11.913.401,9 m3

Efluentes de outra organização 0,0 m3

Concessionária/empresa de abastecimento 524.132,3 m3

Total 194.033.546,75 m3

Comentários:1. Primeiro ano de reporte deste indicador.

2. Indicador não reportado pelo Banco Votorantim.

3. Os dados reportados pela Votorantim Cimentos consideram apenas o negócio Cimentos.

EN5 INTENSIDADE ENERGÉTICA

Dados complementares e/ou DMA p. 6Asseguração externa (p. 77,78) 4

EmpresaProduto principal

Taxa2014

Taxa2015

Taxa2016 Métrica

Tipos de energia Escopo

Fibria Celulose 20,67 21,98 20,76 GJ/t Renov./Não Renov. Dentro da organização

Votorantim Cimentos Cimentos 2,660 3,41 3,170 GJ/t Renov./Não Renov.

Dentro/Fora da organização

Agregados 0,0301 0,04 0,028 GJ/t Renov./Não Renov.Dentro/Fora da organização

Concreto 0,00003 0,07 0,145 GJ/t Renov./Não Renov.Dentro/Fora da organização

Argamassa 0,070 GJ/t Renov./Não Renov.Dentro/Fora da organização

Votorantim Metais Alumínio 16,63 12,30 * GJ/t Renov./Não Renov.

Dentro/Fora da organização

Zinco 13,21 12,63 13,61 GJ/t Renov./Não Renov.Dentro/Fora da organização

Níquel 375,50 300,47 * GJ/t Renov./Não Renov.Dentro/Fora da organização

Votorantim Siderurgia

Aço (tarugo) 2,88 2,87 2,92 GJ/t Renov./Não Renov. Dentro da organização

Aço (tarugo laminado) 1,88 1,81 1,84 GJ/t Renov./Não Renov. Dentro da organização

Companhia Brasileira de Alumínio

Alumínio 78,62 GJ/t Renov./Não Renov. Dentro da organização

Bauxita beneficiado (Mirai) 0,048 GJ/t Renov./Não Renov. Dentro da organização

Carbonato de níquel 26,72 GJ/t Renov./Não Renov. Dentro da organização

Níquel eletrolítico (produção até maio/16) 29,27 GJ/t Renov./Não Renov. Dentro da organização

Comentários:1. Citrosuco não reporta este indicador, pois a intensidade das emissões de GEE da empresa são significati-

vamente influenciadas por questões climáticas. Assim, para um cenário constante no consumo de insu-

mos, as emissões podem variar em função dos impactos climáticos sobre a produtividade nas fazendas,

tamanho e brix do fruto. Dessa forma, a intensidade das emissões de GEE não refletiriam a gestão sobre

as emissões de GEE.

2. Indicador não aplicável a VE.

3. Para o cálculo da intensidade energética foram consideradas as vendas dos principais produtos em 2016.

4. A tabela considera a reorganização societária descrita no início deste índice remissivo.

Desempenho Ambiental Índice RemissivoÍndice Remissivo

84 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 85

Desempenho Ambiental

Page 45: RELATÓRIO 2016 - Votorantim€¦ · Novo sistema para prevenção de perdas amplia controle sobre processos e aumenta a produtividade 29 Resiliência do Portfólio Diversidade do

ASPECTO EMISSÕES

EN15 EMISSÕES DIRETAS DE GASES DE EFEITO ESTUFA (GEE) (ESCOPO 1)

Dados complementares e/ou DMA p. 69, 73 Asseguração externa (p. 77,78) 4

Emissões diretas brutas de GEE (Escopo 1) em toneladas métricas de CO2 equivalente por empresa

Gases incluídos no cálculo 2016

Votorantim Siderurgia CO2 - CH4 - N2O 1.501.904

Fibria CO2 - CH4 - N2O 1.036.182

Citrosuco CO2 - CH4 - N2O 457.053

Votorantim Metais CO2 - CH4 - N2O 189.143

Votorantim Cimentos CO2 - CH4 - N2O 22.679.560

Companhia Brasileira de Alumínio CO2 - CH4 - N2O - PFCs 1.524.979

TOTAL 27.388.821

Comentários:1. Indicador não reportado pelo Banco Votorantim.

ASPECTO BIODIVERSIDADE

EN13 HABITATS PROTEGIDOS OU RESTAURADOS

Dados complementares e/ou DMA p. 6, 38, 39

Área total por empresa 2014 2015 2016

Votorantim Siderurgia 1825 1542,3 1.796,84

Fibria 29 184,3 3.102,60

Citrosuco 92 134,8 175,35

Votorantim Metais 419 271,7 14.056,09

Reservas Votorantim 310 310 299,36

Companhia Brasileira de Alumínio 236,49

Votorantim Cimentos 11.722,31

Votorantim Energia 43,46

TOTAL 2.674 2.443,1 31.432,50

Bioma2016

(Área total)

Área cujas medidas de restauração foram aprovadas por especialistas externos ou seguem parâmetros / protocolos externos

Amazônia 2.872,8 2.872,8

Caatinga 336,4 336,4

Cerrado 18.807,2 17.565,8

Mata Atlântica 7.704,6 5.701,3

Pantanal 168,5 168,5

Pampa 470,3 422,2

Outros 1.072,8 1.072,8

Área total 31.432,5 28.139,7

Comentários:1. Citrosuco não reportou dados de fora do Brasil.

2. Os habitats protegidos ou restaurados localizam-se no Brasil, nos estados de BA, CE, DF, ES, GO, MG,

MS, MT, PA, PE, PR, RJ, RO, RS, SC, SE, SP e TO, e Colômbia, na província de Boyacá.

3. Indicador não reportado pelo Banco Votorantim.

Desempenho AmbientalDesempenho Ambiental Índice RemissivoÍndice Remissivo

86 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 87

Page 46: RELATÓRIO 2016 - Votorantim€¦ · Novo sistema para prevenção de perdas amplia controle sobre processos e aumenta a produtividade 29 Resiliência do Portfólio Diversidade do

EN21 NOX, SOX E OUTRAS EMISSÕES ATMOSFÉRICAS SIGNIFICATIVAS

Dados complementares e/ou DMA p. 43 Asseguração externa (p. 77,78) 4

Volume de emissões atmosféricas significativas por categoria 2016

NOX 64.009 t

SOX 39.573 t

Poluentes Orgânicos Persistentes (POP) 0 t

Compostos Orgânicos Voláteis (COV) 2.071 t

Poluentes Atmosféricos Perigosos (HAP) 17 t

Material Particulado (MP) 6.255 t

Outras categorias-padrão de emissões atmosféricas identificadas em regulamentos 2.177 t

Comentários:1. Primeiro ano de reporte deste indicador.

2. Citrosuco não reportou SOX, POP e HAP, pois o parâmetro não foi estabelecido para o processo de ge-

ração de calor movidos a gás natural e bagaço de cana-de-açúcar.

3. Companhia Brasileira de Alumínio: As unidades Niquelândia e SMP não foram consideradas no cálculo.

4. Votorantim Siderurgia: não reportou POP, COV, HAP, pois não há base de dados significativas para repor-

tar emissões desses parâmetros.

5. Indicador não reportado pelo Banco Votorantim.

EN18 INTENSIDADE DE EMISSÕES DE GASES DE EFEITO ESTUFA

Dados complementares e/ou DMA p. 43 Asseguração externa (p. 77,78) 4

EmpresaPrincipal produto

Taxa 2014

Taxa 2015

Taxa 2016 Métrica Tipos de energia Gases incluídos

Fibria Celulose 0,240 0,34 0,34 tCO2eq/t Renovável/não renovável Dentro/fora da organização

Votorantim Cimentos

Cimentos 0,653 0,63 0,6329 tCO2eq/t Renovável/não renovável Dentro/fora da organização

Agregados 0,0020 0,0018 0,00142 tCO2eq/t Renovável/não renovável Dentro/fora da organização

Concreto 0,0000021 0,0053 0,01030 tCO2eq/t Renovável/não renovável Dentro/fora da organização

Argamassa 0,00228 tCO2eq/t Renovável/não renovável Dentro/fora da organização

Votorantim Metais

Alumínio 1,14 0,90 * tCO2eq/t Renovável/não renovável Dentro/fora da organização

Zinco 0,83 0,77 0,779 tCO2eq/t Renovável/não renovável Dentro/fora da organização

Níquel 30,24 23,27 * tCO2eq/t Renovável/não renovável Dentro/fora da organização

Votorantim Siderurgia

Tarugo (pallanquilla) 0,970 0,91 1,0936 tCO2eq/t Renovável/não renovável Dentro/fora da organização

Produtos acabados 1,017 0,96 tCO2eq/t Renovável/não renovável Dentro/fora da organização

Companhia Brasileira de Alumínio

Bauxita beneficiada 0,0027 tCO2eq/t Renovável/não renovável Dentro/fora da organização

Alumínio líquido 4,9912 tCO2eq/t Renovável/não renovável Dentro/fora da organização

Carbonato de níquel 8,4779 tCO2eq/t Renovável/não renovável Dentro/fora da organização

Níquel eletrolítico 2,5846 tCO2eq/t Renovável/não renovável Dentro/fora da organização

Comentários:1. Citrosuco não reporta este indicador, pois a intensidade das emissões de GEE da Citrosuco são signifi-

cativamente influenciadas por questões climáticas. Assim, para um cenário constante no consumo de

insumos, as emissões podem variar em função dos impactos climáticos sobre a produtividade nas fazen-

das, tamanho e brix do fruto. Dessa forma, a intensidade das emissões de GEE não refletiriam a gestão

sobre as emissões de GEE.

2. Indicador não aplicável a Votorantim Energia.

3. A Votorantim Siderurgia não inclui no cálculo sua atividade de mineração na Colômbia.

4. Indicador não reportado pelo Banco Votorantim.

Desempenho AmbientalDesempenho Ambiental Índice RemissivoÍndice Remissivo

88 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 89

Page 47: RELATÓRIO 2016 - Votorantim€¦ · Novo sistema para prevenção de perdas amplia controle sobre processos e aumenta a produtividade 29 Resiliência do Portfólio Diversidade do

ASPECTO CONFORMIDADE

EN29 VALOR MONETÁRIO DE MULTAS SIGNIFICATIVAS E NÚMERO TOTAL DE SANÇÕES NÃO MONETÁRIAS RESULTANTES DA NÃO CONFORMIDADE COM LEIS E REGULAMENTOS AMBIENTAIS

Dados complementares e/ou DMA -

Valor monetário em provisão (em milhões de reais) 2013 2014 2015 2016

Ambientais 381 484 539 487

Comentários: 1. O valor monetário de processos reportado está alinhado às demonstrações financeiras consolidadas de

31 de dezembro de cada ano e corresponde ao valor dos processos com probabilidade de perda avaliada

como possível, nos quais a Votorantim S.A. e suas controladas estão envolvidas.

ASPECTO EFLUENTES E RESÍDUOS

EN22 DESCARTE TOTAL DE ÁGUA POR QUALIDADE E DESTINAÇÃO

Dados complementares e/ou DMA p. 67Asseguração externa (p. 77,78) 4

2016

Descarte total de água 321.117.049 m3

Comentários:1. Indicador não reportado pelo Banco Votorantim.

2. Primeiro ano de reporte do indicador.

EN23 PESO TOTAL DE RESÍDUOS, POR TIPO E MÉTODO DE DISPOSIÇÃO

Dados complementares e/ou DMA p. 34, 43, 58, 65, 67, 69 Asseguração externa (p. 77,78) 4

Resíduos NÃO

perigososResíduos

perigosos

Compostagem 58.264 0 t

Reutilização 543.179 2.191 t

Reciclagem 205.652 23.183 t

Recuperação (incluindo recuperação de energia) 16.210 416 t

Incineração (queima de massa) 30 443 t

Aterro sanitário 25.302 10.407 t

Injeção subterrânea de resíduos 0 0 t

Armazenamento no local 191.464 805 t

Outros 722.467 23.704 t

Total 1.762.569 61.149 t

Comentários:1. Primeiro ano de reporte deste indicador.

2. Indicador não reportado pelo Banco Votorantim.

Desempenho AmbientalDesempenho Ambiental Índice RemissivoÍndice Remissivo

90 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 91

Page 48: RELATÓRIO 2016 - Votorantim€¦ · Novo sistema para prevenção de perdas amplia controle sobre processos e aumenta a produtividade 29 Resiliência do Portfólio Diversidade do

Investimentos e gastos ambientais (R$) 2013 2014 2015 2016

Educação ambiental 2.273.585,36 1.515.954,65 1.162.628,22 834.683,16

Gestão ambiental 58.710.344,81 53.486.756,77 35.071.079,58 60.633.836,81

Preservação, reflorestamento e biodiversidade 37.267.402,87 62.281.522,97 50.868.732,12 59.643.501,54

Prevenção ambiental 86.171.186,26 66.752.083,91 15.023.673,83 10.768.138,31

Tratamento de emissões atmosféricas 78.667.092,00 130.794.408,86 140.478.909,36 131.244.575,13

Tratamento de resíduos 221.980.993,32 83.112.655,10 199.761.435,32 132.188.676,28

Tratamento de efluentes 82.527.870,49 85.582.249,66 131.202.949,21 126.187.604,96

DHO - Área Ambiental 13.782.925,19 13.875.686,97 12.720.566,46 11.712.231,04

Descomissionamento/remediação de áreas contaminadas (solo e água) 11.990.289,65 16.526.159,85 14.539.726,71 25.853.956,37

Seguros ambientais 173.763,02 61.007,00 119.364,00 2.039.652,35

Outras despesas ambientais 33.090.634,18 48.995.840,88 27.486.475,53 22.485.479,07

ASPECTO GERAL

EN31 TOTAL DE INVESTIMENTOS E GASTOS COM PROTEÇÃO AMBIENTAL, POR TIPO

Dados complementares e/ou DMA p. 38, 39, 58, 59, 60, 61, 62, 63, 64, 65, 66, 67, 68, 69, 70, 71, 72, 73,

Asseguração externa (p. 77,78) 4

Investimentos e gastos ambientais (R$) 2013 2014 2015 2016

Capex (Investimentos) 296.511.430 217.773.550,29 275.353.309,91 256.861.032,18

Educação ambiental 454.961,82 0 263.223,59 8.600,00

Gestão ambiental 13.843.246,30 13.435.748,06 8.720.601,77 29.241.751,59

Preservação, reflorestamento e biodiversidade 6.907.553,30 7.813.079,29 1.676.676,05 18.132.748,64

Prevenção ambiental 52.719.100,39 57.628.408,65 7.573.605,66 7.042.076,10

Tratamento de emissões atmosféricas 42.023.177,92 45.916.880,03 68.595.146,46 70.289.701,80

Tratamento de resíduos 107.315.897,27 12.174.795,34 96.880.820,93 43.937.070,48

Tratamento de efluentes 47.245.779,62 35.564.307,08 67.998.524,55 68.758.692,33

DHO - Área ambiental 880.425,16 447.384,00 95.913,39 138.662,52

Descomissionamento/Remediação de áreas contaminadas (solo e água) 4.445.883,12 7.009.872,36 2.069.563,93 4.137.328,07

Seguros ambientais 0,00 0 0 464.000,00

Outras despesas ambientais 20.675.405,39 37.783.075,48 21.479.233,58 14.710.400,65

Opex (Despesas) 330.124.657 345.210.776,34 353.082.230,44 326.731.302,83

Educação ambiental 1.818.623,54 1.515.954,65 899.404,63 826.083,16

Gestão ambiental 44.867.098,50 40.051.008,71 26.350.477,82 31.392.085,22

Preservação, reflorestamento e biodiversidade 30.359.849,57 54.468.443,68 49.192.056,07 41.510.752,90

Prevenção ambiental 33.452.085,87 9.123.675,25 7.450.068,17 3.726.062,21

Tratamento de emissões atmosféricas 36.643.914,08 84.877.528,83 71.883.762,90 60.954.873,33

Tratamento de resíduos 114.665.096,05 70.937.859,76 102.880.614,39 88.251.605,80

Tratamento de efluentes 35.282.090,88 50.017.942,58 63.204.424,66 57.428.912,63

DHO - Área ambiental 12.902.500,02 13.428.302,97 12.624.653,07 11.573.568,52

Descomissionamento/remediação de áreas contaminadas (solo e água) 7.544.406,53 9.516.287,49 12.470.162,78 21.716.628,30

Seguros ambientais 173.763,02 61.007,00 119.364,00 1.575.652,35

Outras despesas ambientais 12.415.228,79 11.212.765,40 6.007.241,95 7.775.078,42

Total 626.636.087 562.984.326,62 628.435.540,35 583.592.335,01

Desempenho AmbientalDesempenho Ambiental Índice RemissivoÍndice Remissivo

92 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 93

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DESEMPENHO PRÁTICAS TRABALHISTAS E TRABALHO DECENTEASPECTO EMPREGO

LA1 NÚMERO TOTAL E TAXAS DE NOVAS CONTRATAÇÕES DE EMPREGADOS E ROTATIVIDADE DE EMPREGADOS POR FAIXA ETÁRIA, GÊNERO E REGIÃO

Dados complementares e/ou DMA -

2016

Gênero Faixa etária

Homens Mulheres

Menores que

30 anos

Entre 30 e

50 anos

Maiores que

50 anos

Empregados admitidos 4.138 1.314 2.737 2.447 256

Empregados* 36.662 7.872 10.478 27.395 6.661

Desligamentos 6.876 1.926 2.526 5.049 1.218

Taxa de novas contratações 11,3% 16,7% 26,1% 8,9% 3,8%

Turnover 18,8% 24,5% 24,1% 18,4% 18,3%

-30M

H 30–50

+50

Gênero Idade

Comentários: 1. Os valores de empregados utilizados para o cálculos das taxas em 2016 incluem trainees, estagiários e

aprendizes.

ASPECTO AVALIAÇÃO AMBIENTAL DE FORNECEDORES

EN32 PERCENTUAL DE NOVOS FORNECEDORES QUE FORAM SELECIONADOS CONSIDERANDO-SE CRITÉRIOS AMBIENTAIS

Dados complementares e/ou DMA p. 73Asseguração externa (p. 77,78) 4

Número de novos fornecedores avaliados com base em questões ambientais 2014 2015 2016

Número total de novos fornecedores 3.222 5.245 4.559

Número total de novos fornecedores avaliados com base em questões ambientais 1.043 790 669

Percentual de novos fornecedores avaliados 32,37% 15,1% 14,67%

Comentário:1. A Votorantim Cimentos em 2016 passou por um processo de revisão de todo o seu sistema de gerencia-

mento de dados de fornecedores e, por este motivo, não reportou os indicadores relativos à cadeia de

fornecimento.

EN33 IMPACTOS AMBIENTAIS NEGATIVOS SIGNIFICATIVOS REAIS E POTENCIAIS NA CADEIA DE FORNECEDORES E MEDIDAS TOMADAS A ESSE RESPEITO

Dados complementares e/ou DMA p. 47, 48, 49

Descrição 2014 2015 216

Número total de fornecedores 83.184 140.769 78.990

Número fornecedores submetidos a avaliações de impacto ambiental 1.164 4.653 4.299

Percentual de fornecedores submetidos a avaliações 1,4% 3,3% 5,44%

Comentário:1. A Votorantim Cimentos em 2016 passou por um processo de revisão de todo o seu sistema de gerencia-

mento de dados de fornecedores e, por este motivo, não reportou os indicadores relativos a cadeia de

fornecimento.

Desempenho Ambiental Índice RemissivoÍndice Remissivo

94 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 95

Desempenho Práticas Trabalhistas e Trabalho Decente

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ASPECTO TREINAMENTO E EDUCAÇÃO

LA9 NÚMERO MÉDIO DE TREINAMENTO POR ANO, POR EMPREGADO, DISCRIMINADO POR GÊNERO E CATEGORIA FUNCIONAL

Dados complementares e/ou DMA p. 45, 46, 47Asseguração externa (p. 77,78) 4

Período 2014 2015 2016

Categoria funcional GêneroMédia de horas de

treinamento

Presidente/Diretor Mulheres 26,9 27,3 6,24

Homens 21,0 31,1 9,00

Gerente Mulheres 34,5 43,7 5,52

Homens 44,7 37,8 8,46

Coordenador/Consultor Mulheres 47,5 31,8 5,11

Homens 42,7 28,1 7,42

Técnico/Analista/Supervisor Mulheres 60,0 30,6 0,73

Homens 46,0 20,5 2,30

Trainee Mulheres 90,5 111,1

Homens 189,0 151,7

Operacional Mulheres 21,1 19,2 0,06

Homens 14,7 13,7 0,20

Estagiário Mulheres 32,1 13,9

Homens 89,5 13,3

Aprendiz Mulheres 120,2 71,1

Homens 37,2 20,8

Comentários: 1. Este indicador é composto por treinamentos realizados pela Academia de Excelência.

2. Em 2016, na categoria “Operacional”, os valores estão considerando todos os empregados dos grupos

salariais iguais ou inferiores a GS-27, ou seja, esta categoria inclui também trainees, aprendizes e esta-

giários.

ASPECTO SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO

LA6 TIPOS E TAXAS DE LESÕES, DOENÇAS OCUPACIONAIS, DIAS PERDIDOS, ABSENTEÍSMO NÚMERO DE ÓBITOS RELACIONADOS AO TRABALHO, DISCRIMINADOS POR REGIÃO E GÊNERO

Dados complementares e/ou DMA p. 61Asseguração externa (p. 77,78) 4

Indicadores de saúde e segurança do trabalho (Trabalhadores próprios e terceiros permanentes)

2014 2015

Exterior Brasil Exterior Brasil

Óbitos 4 10 0 1

Horas/homens trabalhadas (Próprios e terceiros) 40.359.327 150.588.175 44.140.004 124.779.042

N° de lesões totais (Nível 1) 179 864 289 756

N° de lesões totais (Níveis 2 e 3) 352 488 245 312

N° de lesões totais com afastamento (Nível 4 até 6) 59 211 60 100

Indicadores de saúde e segurança do trabalho

2016

Empregados próprios Terceirizados

Exterior Brasil Exterior Brasil

Horas/homens trabalhadas 21.160.298 79.147.034

Nº de lesões 283 442

Nº de óbitos 0 4 5 3

N° de dias perdidos 2.426 11.478

Informações omitidas: Segregação por categoria funcional

Razões para omissão: Não disponível

Comentários:1. Para todas as empresas no cálculo de “dias perdidos”, utiliza-se dias corridos, com exceção da Votoran-

tim Metais que usa dias úteis.

2. Indicador não reportado pelo Banco Votorantim.

3. Novo modelo de reporte adotado em 2016: para empregados terceirizados o reporte inclui apenas o

número de óbitos.

Desempenho Práticas Trabalhistas e Trabalho Decente Índice RemissivoÍndice Remissivo

96 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 97

Desempenho Práticas Trabalhistas e Trabalho Decente

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ASPECTO AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES SEGUNDO CRITÉRIOS TRABALHISTAS

LA14 PERCENTUAL DE NOVOS FORNECEDORES QUE FORAM SELECIONADOS CONSIDERANDO CRITÉRIOS DE PRÁTICAS TRABALHISTAS

Dados complementares e/ou DMA - Asseguração externa (p. 77,78) 4

Número de novos fornecedores avaliados com base em questões trabalhistas 2013 2014 2015 2016

Número total de novos fornecedores 3.131 3.222 5.245 4.559

Número total de novos fornecedores avaliados com base em questões trabalhistas 1.158 2.233 2.832 1.653

Percentual de novos fornecedores avaliados 36,98% 69,30% 54% 36,26%

Comentário:1. A Votorantim Cimentos em 2016 passou por um processo de revisão de todo o seu sistema de geren-

ciamento de dados de fornecedores e, por este motivo, não reportou os indicadores relativos a cadeia

de fornecimento.

LA15 IMPACTOS NEGATIVOS SIGNIFICATIVOS REAIS E POTENCIAIS PARA AS PRÁTICAS TRABALHISTAS NA CADEIA DE FORNECEDORES E MEDIDAS TOMADAS A ESSE RESPEITO

Dados complementares e/ou DMA p.

Descrição 2014 2015 2016

Número total de fornecedores   83.184 140.769 78.990

Número de fornecedores submetidos a avaliações de impactos em relação às praticas trabalhistas 1.205 11.163 4.065

Percentual de fornecedores submetidos a avaliações  1,4% 7,9% 5,15%

Comentário:1. A Votorantim Cimentos em 2016 passou por um processo de revisão de todo o seu sistema de gerencia-

mento de dados de fornecedores e, por este motivo, não reportou os indicadores relativos a cadeia de

fornecimento.

ASPECTO DIVERSIDADE E IGUALDADE E OPORTUNIDADES

LA12 COMPOSIÇÃO DOS GRUPOS RESPONSÁVEIS PELA GOVERNANÇA CORPORATIVA E DISCRIMINAÇÃO DE EMPREGADOS POR CATEGORIA, DE ACORDO COM GÊNERO, FAIXA ETÁRIA, MINORIAS E OUTROS INDICADORES DE DIVERSIDADE

Dados complementares e/ou DMA p. 19, 36

Composição dos grupos minoritários da organização 2013 2014 2015 2016

Empregados acima de 50 anos 5.141 2.890 6.651 6.660

Mulheres 5.914 6.200 6.158 7.872

Composição órgão de governança por gênero 2013 2014 2015 2016

Masculino   66 89 92 112

Feminino   3 5 5 6

Composição órgão de governança por faixa etária 2013 2014 2015 2016

Abaixo de 30 anos   0 0 0 0

Entre 30 e 50 anos   33 73 38 50

Acima de 50 anos   36 21 59 68

Discriminação de empregados por categoria, de acordo com gênero e faixa etária

Cargos

Faixa etária (%)HOMENS

 %MULHERES

 %- 30

anos30 a

50+ 50

anos

Diretor / Presidente 0,0 42,4 57,6 94,9 5,1

Gerente 1,0 77,9 21,1 83,5 16,5

Coordenador / Consultor 12,0 74,2 13,7 74,6 25,4

Técnico / Analista / Supervisor 21,6 66,5 11,9 74,7 25,3

Trainee 98,2 1,8 0,0 66,1 33,9

Operacional 21,9 61,5 16,7 87,6 12,4

Estagiário 97,8 2,2 0,0 45,3 54,7

Aprendiz 98,7 1,3 0,0 60,0 40,0

TOTAL 0,0 42,4 57,6 82,3 17,7

Comentários: 1. Não inclui os empregados das Unidades de fora do Brasil da Citrosuco.

2. Não inclui empregados sazonais da Citrosuco (safristas e colhedores).

Desempenho Práticas Trabalhistas e Trabalho DecenteDesempenho Práticas Trabalhistas e Trabalho Decente Índice RemissivoÍndice Remissivo

98 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 99

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ASPECTO TRABALHO INFANTIL

HR5 OPERAÇÕES IDENTIFICADAS COMO DE RISCO SIGNIFICATIVO DE OCORRÊNCIA DE TRABALHO INFANTIL E AS MEDIDAS TOMADAS PARA CONTRIBUIR PARA A ABOLIÇÃO EFETIVA DO TRABALHO INFANTIL

Dados complementares e/ou DMA - Asseguração externa (p. 77,78) 4

Número de operações e fornecedores com risco de ocorrência de trabalho infantil e/ou haver jovens expostos ao trabalho perigoso 2013 2014 2015 2016

Votorantim S.A. (VC, Votorantim Metais, VS, VE, Banco Votorantim, Companhia Brasileira de Alumínio, Citrosuco e Fibria) 0 0 0 0

Comentários: 1. A Citrosuco integra o Programa Empresa Amiga da Criança, desenvolvido pela organização sem fins lucrativos

Fundação Abrinq. Desde a sua fundação, há 25 anos, o programa já beneficiou mais de 8 milhões de meninos e

meninas no Brasil.

ASPECTO TRABALHO FORÇADO OU ANÁLOGO AO ESCRAVO

HR6 OPERAÇÕES IDENTIFICADAS COMO DE RISCO SIGNIFICATIVO DE OCORRÊNCIA DE TRABALHO FORÇADO OU COMPULSÓRIO E AS MEDIDAS TOMADAS PARA CONTRIBUIR PARA A ERRADICAÇÃO DE TODAS AS FORMAS DE TRABALHO FORÇADO OU COMPULSÓRIO

Dados complementares e/ou DMA -

Número de operações e fornecedores com risco de ocorrência de trabalho forçado ou compulsório 2013 2014 2015 2016

Votorantim S.A. (VC, Votorantim Metais, VS, VE, Banco Votorantim, Companhia Brasileira de Alumínio, Citrosuco e Fibria) 0 0 0 0

Comentários: 1. São elaborados planos anuais de auditoria, incluindo fornecedores, com o objetivo de avaliar os principais riscos de

cada unidade de negócio. Esses planos são discutidos e validados com a alta administração das empresas de forma

que se tenha um nível de cobertura razoável, de acordo com a quantidade de unidades de cada negócio, aplican-

do-se também a rotação de ênfase. Adicionalmente, a existência de uma ouvidoria, apoiada por uma ferramenta

sistêmica que já se mostra consolidada, facilita o acesso dos empregados e demais interessados, caso observem

desvios.

DESEMPENHO DIREITOS HUMANOSASPECTO NÃO DISCRIMINAÇÃO

HR3 NÚMERO TOTAL DE CASOS DE DISCRIMINAÇÃO E AS MEDIDAS TOMADAS

Dados complementares e/ou DMA p. 25Asseguração externa (p. 77,78) 4

Casos de discriminação ocorridos 2014 2015 2016

Assédio e abuso de poder 34 14 15

Outros casos (discriminação) 14 16 12

Outros casos (discriminação e retaliação) 45 43 49

Número total de casos de discriminação 93 73 76

Total de casos de discriminação 2014 2015 2016

Denúncias recebidas pela ouvidoria 93 73 76

Casos considerados procedentes 59 54 64

Comentários: 1. Para resolver os casos de discriminação procedentes, as devidas medidas foram tomadas, incluindo

orientações, advertências, transferências, realocações e/ou demissões.

Desempenho Direitos Humanos Índice RemissivoÍndice Remissivo

100 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 101

Desempenho Direitos Humanos

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ASPECTO AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES PARA PRÁTICAS DE DIREITOS HUMANOS

HR10 PERCENTUAL DE NOVOS FORNECEDORES QUE FORAM AVALIADOS/SELECIONADOS COM BASE EM QUESTÕES DE DIREITOS HUMANOS

Dados complementares e/ou DMA - Asseguração externa (p. 77,78) 4

Número de novos fornecedores avaliados com base em questões de direitos humanos 2013 2014 2015 2016

Número total de novos fornecedores 3.120 3.222 5.245 4.559

Número total de novos fornecedores avaliados com base em questões de direitos humanos 411 1.172 2.096 1.490

Percentual de novos fornecedores avaliados 14,00% 36,37% 40% 32,68%

Comentário:1. A Votorantim Cimentos em 2016 passou por um processo de revisão de todo o seu sistema de geren-

ciamento de dados de fornecedores e, por este motivo, não reportou os indicadores relativos a cadeia

de fornecimento.

HR11 IMPACTOS NEGATIVOS SIGNIFICATIVOS REAIS E POTENCIAIS EM DIREITOS HUMANOS NA CADEIA DE FORNECEDORES E MEDIDAS TOMADAS A ESSE RESPEITO

Dados complementares e/ou DMA -

Número de novos fornecedores avaliados com base em questões de direitos humanos 2014 2015 2016

Número total de fornecedores   83.184 140.769 78.990

Número de fornecedores submetidos a avaliações com base em questões de direitos humanos 1230 11.792 5.582

Percentual de novos fornecedores avaliados 0.9% 8,40% 7,07%

Comentário:1. A Votorantim Cimentos em 2016 passou por um processo de revisão de todo o seu sistema de gerencia-

mento de dados de fornecedores e, por este motivo, não reportou os indicadores relativos a cadeia de

fornecimento.

ASPECTO AVALIAÇÃO

HR9 NÚMERO TOTAL E PERCENTUAL DE OPERAÇÕES QUE FORAM SUBMETIDAS A AVALIAÇÕES SOBRE DIREITOS HUMANOS

Dados complementares e/ou DMA -

País 2013 2014 2015

Brasil 36 19 32

2016

Número total de operações (Brasil e exterior) 565

Número de operações submetidas a análises de direitos humanos ou avaliações de impactos relacionados a direitos humanos 74

Percentual de operações submetidas a análises de direitos humanos ou avaliações de impactos relacionados a direitos humanos 13%

Comentários: 1. Além dos trabalhos de auditoria, a empresa possui canal de denúncias e código de conduta, sendo que

qualquer parte relacionada pode fazer reclamações. Os casos são investigados e respondidos aos denun-

ciantes.

2. A partir de 2016, este indicador inclui as operações fora do Brasil.

Desempenho Direitos HumanosDesempenho Direitos Humanos Índice RemissivoÍndice Remissivo

102 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 103

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ASPECTO COMBATE A CORRUPÇÃO

SO5 CASOS CONFIRMADOS DE CORRUPÇÃO E MEDIDAS TOMADAS PELA ORGANIZAÇÃO

Dados complementares e/ou DMA p. 26

2014 2015 2016

Número total dos casos confirmados de corrupção 5 0 8

Empregados que foram punidos ou demitidos 5 0 3

Rescisão ou não renovação de contratos com parceiros 4 0 4

Comentários: 1. Os números de 2016 seguem sendo reportados dentro do conceito da definição dada pela Lei Anticor-

rupção, nº 12.846/2013, que pune empresas por atos de corrupção contra a administração pública.

2. A Fibria, no entanto, considera para o indicador tanto os casos envolvendo instâncias públicas, quanto

aqueles ocorridos em âmbito estritamente privado. Dos oito casos apontados em 2016, nenhum envol-

veu instâncias públicas. É também válido destacar que, dentre os oito casos, três foram concluídos como

parcialmente procedentes, mas foram considerados como “procedentes” para o reporte neste relatório.

3. Indicador não reportado pelo Banco Votorantim.

ASPECTO POLÍTICAS PÚBLICAS

SO6 VALOR TOTAL DE CONTRIBUIÇÕES POLÍTICAS, POR PAÍS E POR RECEPTOR/BENEFICIÁRIO

Dados complementares e/ou DMA p.

Ano 2013 2014 2015 2016

Valor monetário total de contribuições políticas diretas e indiretas Não houve R$ 20.080.445* Não houve Não houve

Comentário:1. Não houve contribuição política com base na Resolução 23.463/2015 – que dispõe sobre a arrecadação

e os gastos de recursos por partidos políticos e candidatos e sobre a prestação de contas nas eleições

de 2016.

DESEMPENHO SOCIEDADEASPECTO COMUNIDADES LOCAIS

SO1 PERCENTAGEM DE OPERAÇÕES COM ENGAJAMENTO DA COMUNIDADE, AVALIAÇÕES DE IMPACTO E PROGRAMAS DE DESENVOLVIMENTO

Dados complementares e/ou DMA p. 32, 33, 34, 35, 36, 37, 58, 59, 60, 61, 62, 63, 64, 65, 66, 67, 68, 69, 70, 71, 72, 73

Asseguração externa (p. 77,78) 4

Operações/Unidades que possuem programas de envolvimento comunitário, avaliação de impactos e desenvolvimento implementados em toda a organização 2013 2014 2015 2016

Total de operações 512 650 728 565

Total de operações com engajamento da comunidade 70 72 111 93

Percentual de operações com engajamento da comunidade 13,7% 11,1% 15% 16%

Comentário:1. Indicador não reportado pelo Banco Votorantim.

Desempenho Sociedade Índice RemissivoÍndice Remissivo

104 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 105

Desempenho Sociedade

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ASPECTO AVALIAÇÃO DE FORNECEDORES EM IMPACTOS NA SOCIEDADE

SO9 PERCENTUAL DE NOVOS FORNECEDORES SELECIONADOS COM BASE EM CRITÉRIOS RELATIVOS A IMPACTOS NA SOCIEDADE

Dados complementares e/ou DMA p. 73

Número de novos fornecedores avaliados com base em questões de impactos na sociedade 2013 2014 2015 2016

Número total de novos fornecedores 3.131 3.222 5.245 4.559

Número total de novos fornecedores avaliados com base em questões de impactos na sociedade 1.158 693 795 728

Percentual de novos fornecedores avaliados 36,98% 21,51% 15% 15,97%

Comentário:1. A Votorantim Cimentos em 2016 passou por um processo de revisão de todo o seu sistema de geren-

ciamento de dados de fornecedores e, por este motivo, não reportou os indicadores relativos a cadeia

de fornecimento.

SO10 IMPACTOS NEGATIVOS SIGNIFICATIVOS REAIS E POTENCIAIS NA SOCIEDADE E MEDIDAS TOMADAS A ESSE RESPEITO

Dados complementares e/ou DMA p. 24

Descrição 2014 2015 2016

Número total de fornecedores  83.184 140.769 78.990

Número fornecedores submetidos a avaliações de impactos na sociedade  164 3.296 3.963

Percentual de fornecedores submetidos a avaliações  0,2% 2% 5,02%

Comentário:1. A Votorantim Cimentos em 2016 passou por um processo de revisão de todo o seu sistema de gerencia-

mento de dados de fornecedores e, por este motivo, não reportou os indicadores relativos a cadeia de

fornecimento.

ASPECTO CONCORRÊNCIA DESLEAL

SO7 NÚMERO TOTAL DE AÇÕES JUDICIAIS POR CONCORRÊNCIA DESLEAL, PRÁTICAS DE TRUSTE E MONOPÓLIO E SEUS RESULTADOS

Dados complementares e/ou DMA - Asseguração externa (p. 77,78) 4

Número total de ações judiciais por concorrência desleal, práticas de truste e monopólio  2014 2015 2016

Citrosuco  0 0 0

Votorantim Energia  0 0 0

Votorantim Cimentos  0 0 0

Votorantim Metais  0 0 0

Votorantim Siderurgia  0 0 0

Fíbria  0 0 0

Comentário:1. Indicador não reportado pelo Banco Votorantim.

ASPECTO CONFORMIDADE

SO8 VALOR MONETÁRIO DE MULTAS SIGNIFICATIVAS E NÚMERO TOTAL DE SANÇÕES NÃO MONETÁRIAS RESULTANTES DA NÃO CONFORMIDADE COM LEIS E REGULAMENTOS

Dados complementares e/ou DMA -

Valor monetário em provisão (em milhões de reais) 2013 2014 2015 2016

Tributárias 3.564 4.230 4.983 7500

Trabalhistas e previdenciárias 278 244 429 355

Cíveis 4.736 6.067 6.766 7227

Comentários: 1. O valor monetário de processos reportado está alinhado com as demonstrações financeiras consolidadas

de 31 de dezembro de cada ano, e refere-se ao valor dos processos com probabilidade de perda avaliada

como possível nos quais a Votorantim S.A. e suas controladas estão envolvidas.

Desempenho SociedadeDesempenho Sociedade Índice RemissivoÍndice Remissivo

106 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 107

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CONEXÃO COM AS DIRETRIZES DA OCDE PARA EMPRESAS MULTINACIONAIS

Neste quadro fazemos a correlação das Diretrizes da OCDE para empresas multinacionais, de acordo com

a tabela constante nas Diretrizes GRI, e de acordo com os indicadores GRI G4 que foram utilizados como

balizadores para a construção deste Relatório.

Diretrizes da OCDE Diretrizes GRI neste Relatório

IV. Direitos Humanos HR3, HR5, HR6, HR9, HR10, HR11, SO1, SO9, SO10

V. Emprego e relações industriaisG4-11, EC1, LA1, LA6, LA9, LA12, LA14, LA15, HR3, HR5, HR6, SO1

VI. Meio ambienteEN5, EN13, EN18, EN29, EN31, EN32, EN33, LA6, LA9, SO1, SO9, SO10

VII. Combate à corrupção, pedidos de propina e extorsão SO5, SO6, SO9, SO10

X. Concorrência S07, S08, SO9, SO10

XI. Tributação EC1, SO7, S08

Comentários: 1. Esta tabela inclui apenas as diretrizes OCDE que tenham indicadores GRI reportados neste Relatório.

CORRELAÇÃO COM A METODOLOGIA IIRCSeguimos em nosso reporte as diretrizes de relatório integrado do IIRC, apresentando um documento

conciso sobre como a estratégia, a governança, o desempenho e as perspectivas da Votorantim S.A, no

contexto de seu ambiente externo, levam à geração de valor em curto, médio e longo prazo.

Analisamos capitais (financeiros, manufaturados, intelectuais, humanos, sociais e de relacionamento, e

naturais) e sua relação com os nossos pilares de gestão. Desta forma, os capitais IIRC podem ser encontra-

dos nos seguintes capítulos:

Capitais IIRC Capítulo

Financeiro Gestão do Portfólio, Resiliência do Portfólio

Manufaturado Atuação de Referência, Convite para Inovar

Intelectual Foco no Desenvolvimento, Jovens Talentos

Humano Clima em Alta, Educação como Legado

Social e Relacionamento Estratégias para a área social, Planos Urbanos

Natural Biodiversidade como Legado

OUTROS COMPROMISSOSCONEXÃO COM OS “DEZ PRINCÍPIOS” DO PACTO GLOBAL DAS NAÇÕES UNIDAS

O Pacto Global é a maior iniciativa empresarial mundial focada em sustentabilidade. Desde 2005, através

das Nações Unidas, o Pacto Global reúne empresas em uma aliança mundial através de seus 10 princípios

universais em direitos humanos, meio ambiente, relações de trabalho e combate à corrupção.

Através do quadro abaixo, determinam-se as correlações das diretrizes do Pacto Global das Nações Uni-

das e os indicadores GRI (Global Reporting Initiative) que foram utilizados como balizadores para a constru-

ção deste Relatório. Desta forma é possível localizar ao longo de nosso reporte todas as ações e iniciativas

que reforçam nosso compromisso com o Pacto Global.

É importante salientar que nosso compromisso com o Pacto Global está em linha com nossas crenças

e nossas práticas de sustentabilidade. Nesse contexto, as orientações normativas do Pacto Global sobre

direitos humanos, meio ambiente, relações de trabalho, combate à corrupção e outros pontos são também

norteadoras de nossa atuação empresarial.

Princípios do Pacto Global da Organização das Nações Unidas Diretrizes GRI neste Relatório

Princípio 1. As empresas devem apoiar e respeitar a proteção dos direitos humanos reconhecidos internacionalmente HR3, HR5, HR6, HR9, HR10, HR11 SO1

Princípio 2. As empresas devem certificar-se de que não são cúmplices em abusos dos direitos humanos HR3, HR5, HR6, HR9, HR10, HR11

Princípio 3. As empresas devem defender a liberdade de associação e o reconhecimento efetivo do direito à negociação coletiva G4-11 LA1, LA6, LA9, LA12, LA14, LA15

Princípio 4. As empresas devem defender a eliminação de todas as formas de trabalho forçado ou análogo ao escravo HR6

Princípio 5. As empresas devem defender a erradicação efetiva do trabalho infantil HR5

Princípio 6. As empresas devem defender a eliminação da discriminação no emprego e ocupação G4-10 LA1, LA6, LA9, LA12, LA14, LA15 HR3

Princípio 7. As empresas devem apoiar uma abordagem preventiva sobre os desafios ambientais EN5, EN13, EN18, EN29, EN31, EN32, EN33

Princípio 8. As empresas devem desenvolver iniciativas a fim de promover maior responsabilidade ambiental EN5, EN13, EN18, EN29, EN31, EN32, EN33

Princípio 9. As empresas devem incentivar o desenvolvimento e a difusão de tecnologias ambientalmente sustentáveis EN5, EN13, EN18, EN29, EN31, EN32, EN33

Princípio 10. As empresas devem combater a corrupção em todas as suas formas, inclusive extorsão e propina SO5, SO6

Outros Compromissos Índice RemissivoÍndice Remissivo

108 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 109

Outros Compromissos

Page 57: RELATÓRIO 2016 - Votorantim€¦ · Novo sistema para prevenção de perdas amplia controle sobre processos e aumenta a produtividade 29 Resiliência do Portfólio Diversidade do

CORRELAÇÃO COM OS ODSOs Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS), estabelecidos pela Organização das Nações Unidas (ONU),

representam um conjunto de metas acordados internacionalmente, adotados em 2015. São objetivos de longo prazo

(2030) e tem como propósito promover o bem-estar de todos, proteger o meio ambiente e combater as mudanças

climáticas.

No quadro abaixo apresentamos como os ODS estão relacionados às iniciativas apresentadas neste Relatório.

ODS Diretrizes GRI neste Relatório

Objetivo 1. Acabar com a pobreza em todas as suas formas, em todos os lugares

Objetivo 2. Acabar com a fome, alcançar a segurança alimentar e melhoria da nutrição e promover a agricultura sustentável EC1

Objetivo 3. Assegurar uma vida saudável e promover o bem-estar para todos, em todas as idades EN15, EN21, EN22, EN23, LA6

Objetivo 4. Assegurar a educação inclusiva e equitativa e de qualidade, e promover oportunidades de aprendizagem ao longo da vida para todos LA9

Objetivo 5. Alcançar a igualdade de gênero e empoderar todas as mulheres e meninas EC1, HR3, LA9, LA12, LA14, LA15

Objetivo 6. Assegurar a disponibilidade e gestão sustentável da água e saneamento para todos EN8, EN13, EN22, EN23

Objetivo 7. Assegurar o acesso confiável, sustentável, moderno e a preço acessível à energia para todos EC1, EN3, EN5

Objetivo 8. Promover o crescimento econômico sustentado, inclusivo e sustentável, emprego pleno e produtivo e trabalho decente para todos

HR5, EC1, LA12, HR6, LA9, LA1, EN3, EN5, G4-11, LA14, LA15

Objetivo 9. Construir infraestruturas resilientes, promover a industrialização inclusiva e sustentável e fomentar a inovação EC1

Objetivo 10. Reduzir a desigualdade dentro dos países e entre eles  

Objetivo 11. Tornar as cidades e os assentamentos humanos inclusivos, seguros, resilientes e sustentáveis  

Objetivo 12. Assegurar padrões de produção e de consumo sustentáveis EN3, EN15, EN22, EN23

Objetivo 13. Tomar medidas urgentes para combater a mudança do clima e seus impactos* EN3, EN13, EN15, EN18, EN21

Objetivo 14. Conservação e uso sustentável dos oceanos, dos mares e dos recursos marinhos para o desenvolvimento sustentável EN3, EN13, EN15, EN18, EN21

Objetivo 15. Proteger, recuperar e promover o uso sustentável dos ecossistemas terrestres, gerir de forma sustentável as florestas, combater a desertificação, deter e reverter a degradação da terra e deter a perda de biodiversidade EN3, EN13, EN15, EN18, EN21

Objetivo 16. Promover sociedades pacíficas e inclusivas para o desenvolvimento sustentável, proporcionar o acesso à justiça para todos e construir instituições eficazes, responsáveis e inclusivas em todos os níveis

G4-56, HR3, HR5, EN29, SO7, SO8, LA14, LA15

Objetivo 17. Fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável

* Reconhecendo que a Convenção Quadro das Nações Unidas sobre Mudança do Clima [UNFCCC] é o fórum internacional intergovernamental primário para negociar a resposta global à mudança do clima.

RELATÓRIO DE ASSEGURAÇÃO LIMITADA DOS AUDITORES INDEPENDENTES SOBRE AS INFORMAÇÕES DE SUSTENTABILIDADE CONSTANTES NO RELATÓRIO VOTORANTIM 2016

Aos Administradores

Votorantim S.A.

São Paulo- SP

INTRODUÇÃOFomos contratados pela Votorantim

S.A. (“VSA” ou “Companhia”) para

apresentar nosso relatório de asse-

guração limitada sobre a compilação

das informações relacionadas com sus-

tentabilidade constantes no Relatório

Votorantim 2016 da VSA, relativas ao

exercício findo em 31 de dezembro de

2016.

RESPONSABILIDADES DA ADMINISTRAÇÃO DA COMPANHIA

A administração da VSA é responsável

pela elaboração e adequada apresen-

tação das informações constantes no

Relatório Votorantim 2016, de acordo

com as diretrizes do Global Repor-

ting Initiative (GRI-G4) e pelos

controles internos que ela de-

terminou como necessários para

permitir a elaboração dessas

informações livres de distorção

relevante, independentemente

se causada por fraude ou erro.

RESPONSABILIDADE DOS AUDITORES INDEPENDENTES

Nossa responsabilidade é ex-

pressar conclusão sobre as infor-

mações constantes no Relatório

Votorantim 2016, com base no

trabalho de asseguração limi-

tada conduzido de acordo com

o Comunicado Técnico CTO 01

– “Emissão de Relatório de As-

seguração Relacionado com Sus-

tentabilidade e Responsabilidade

Social”, emitido pelo Conselho

Federal de Contabilidade – CFC,

com base na NBC TO 3000 - Tra-

balhos de Asseguração Diferente

de Auditoria e Revisão, também

emitida pelo CFC, que é equiva-

lente à norma internacional ISAE

3000 - Assurance engagements

other than audits or reviews of

historical financial information,

emitida pelo IAASB - Interna-

tional Auditing and Assurance

Standards Board. Essas normas

requerem o cumprimento de

exigências éticas, incluindo re-

quisitos de independência, e que

o trabalho seja executado com

o objetivo de obter segurança

limitada de que as informações

constantes no Relatório Voto-

rantim 2016, tomadas em con-

junto, estão livres de distorções

relevantes.

Um trabalho de asseguração

limitada conduzido de acordo

com a NBC TO 3000 e a ISAE

3000 consiste, principalmente,

em indagações à administração

e a outros profissionais da Com-

panhia que estão envolvidos na

elaboração das informações de

sustentabilidade, assim como

na aplicação de procedimentos

analíticos para obter evidência

que possibilite concluir na forma

de asseguração limitada sobre as

informações tomadas em con-

junto. Um trabalho de assegu-

ração limitada requer, também,

a execução de procedimentos

adicionais, quando o auditor in-

dependente toma conhecimento

de assuntos que o leve a acredi-

tar que as informações, tomadas

em conjunto, podem apresentar

distorções relevantes.

Os procedimentos selecionados

basearam-se na nossa compre-

ensão dos aspectos relativos à

compilação e apresentação das

informações de sustentabilidade

constantes no Relatório Voto-

rantim 2016, de outras circuns-

tâncias do trabalho e da nossa

consideração sobre áreas em

que distorções relevantes pode-

riam existir. Os procedimentos

compreenderam:

a. o planejamento dos traba-

lhos, considerando a relevân-

cia, o volume de informações

quantitativas e qualitativas e

os sistemas operacionais e de

controles internos que servi-

ram de base para a elabora-

ção das informações constan-

tes no Relatório Votorantim

2016 da VSA;

{G4-22}

Outros Compromissos Índice RemissivoÍndice Remissivo

110 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 111

Carta da Auditoria

Page 58: RELATÓRIO 2016 - Votorantim€¦ · Novo sistema para prevenção de perdas amplia controle sobre processos e aumenta a produtividade 29 Resiliência do Portfólio Diversidade do

a. o entendimento da metodo-

logia de cálculos e dos proce-

dimentos para a compilação

dos indicadores mediante

entrevistas com os gestores

responsáveis pela elaboração

das informações;

b. aplicação de procedimentos

analíticos sobre as informa-

ções quantitativas e indaga-

ções sobre as informações

qualitativas e sua correlação

com os indicadores divulga-

dos nas informações constan-

tes no Relatório Votorantim

2016;

c. confronto dos indicadores de

natureza financeira com as

demonstrações financeiras e/

ou os registros contábeis.

Os trabalhos de asseguração

limitada compreenderam, tam-

bém, a aplicação de procedi-

mentos quanto à aderência às

diretrizes do Global Reporting

Initiative (GRI-G4) aplicáveis na

compilação das informações de

sustentabilidade constantes no

Relatório Votorantim 2016.

Acreditamos que a evidência

obtida em nosso trabalho é su-

ficiente e apropriada para fun-

damentar nossa conclusão na

forma limitada.

ALCANCE E LIMITAÇÕES

Os procedimentos aplicados em

um trabalho de asseguração limi-

tada são substancialmente menos

extensos do que aqueles aplica-

dos em um trabalho de assegu-

ração razoável, que tem por ob-

jetivo emitir uma opinião sobre as

informações de sustentabilidade

constantes no Relatório Votoran-

tim 2016. Consequentemente,

não nos possibilitam obter segu-

rança razoável de que tomamos

conhecimento de todos os assun-

tos que seriam identificados em

um trabalho de asseguração que

tem por objetivo emitir uma opi-

nião. Caso tivéssemos executado

um trabalho com o objetivo de

emitir uma opinião, poderíamos

ter identificado outros assuntos e

eventuais distorções que podem

existir nas informações de susten-

tabilidade constantes no Relatório

Votorantim 2016. Dessa forma,

não expressamos uma opinião

sobre essas informações.

Os dados não financeiros estão

sujeitos a mais limitações ineren-

tes do que os dados financeiros,

dada a natureza e a diversidade

dos métodos utilizados para de-

terminar, calcular ou estimar esses

dados. Interpretações qualitativas

de materialidade, relevância e

precisão dos dados estão sujei-

tos a pressupostos individuais e

a julgamentos. Além disso, não

realizamos nenhum trabalho em

dados informados para os perío-

dos anteriores, nem em relação a

projeções futuras e metas.

CONCLUSÃOCom base nos procedimentos

realizados, descritos neste re-

latório, nada chegou ao nosso

conhecimento que nos leve a

acreditar que as informações

de sustentabilidade constantes

no Relatório Votorantim 2016

da Votorantim S.A. não foram

compiladas, em todos os aspec-

tos relevantes, de acordo com as

diretrizes do Global Reporting

Initiative (GRI-G4).

São Paulo, 15 de março de 2017

PRICEWATERHOUSECOOPERS Contadores Públicos Ltda. CRC 2SP023173/O-4

Luciano Jorge Moreira Sampaio Jr. Contador CRC 1BA018245/O-1 “S” SP

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASCARTA DE REPRESENTAÇÃO VOTORANTIM S.A.Curitiba, 02 de março de 2017

PRICEWATERHOUSECOOPERS AUDITORES INDEPENDENTESAlameda Dr. Carlos de Carvalho, 417 – 10º AndarCuritiba - PR

PREZADOS SENHORES:1. Esta carta de representação é fornecida em

conexão com a sua auditoria das demonstrações finan-

ceiras consolidadas da Votorantim S.A. e suas controla-

das (a “Companhia”) para o exercício findo em 31 de

dezembro de 2016, com o objetivo de expressar uma

opinião se as demonstrações financeiras consolidadas

foram apresentadas adequadamente, em todos os as-

pectos relevantes de acordo com as práticas contábeis

adotadas no Brasil e normas internacionais de relatório

financeiro (IFRS). Referências subsequentes nesta car-

ta às “demonstrações financeiras” referem-se às de-

monstrações financeiras consolidadas da Companhia.

2. Confirmamos que, com base em nosso me-

lhor entendimento e opinião, depois de feitas as inda-

gações internas que consideramos necessárias com a

finalidade de nos informarmos apropriadamente:

DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS3. Cumprimos nossas responsabilidades, con-

forme definidas na carta de contratação de auditoria,

pela elaboração das demonstrações financeiras de

acordo com normas internacionais de relatório finan-

ceiro (IFRS) e as práticas contábeis geralmente aceitas

no Brasil e, em particular, que as demonstrações finan-

ceiras foram adequadamente apresentadas de acordo

com a referida estrutura de relatório financeiro.

4. Todas as transações foram registradas na conta-

bilidade e estão refletidas nas demonstrações financeiras.

5. Os pressupostos significativos utilizados por

nós ao fazermos as estimativas contábeis, inclusive

àquelas avaliadas pelo valor justo, são razoáveis.

6. Todos os eventos subsequentes à data das

demonstrações financeiras para os quais exigem ajuste

ou divulgação foram ajustados ou divulgados.

7. Os efeitos das distorções não corrigidas são

imateriais, individualmente e de forma agregada, para

as demonstrações financeiras como um todo. Uma lis-

ta das distorções não corrigidas está anexada a esta

carta de representação – Anexo I.

8. Confirmamos que a lista das principais altera-

ções de percentuais de empresas consolidadas em 31 de

dezembro de 2016 está demonstrada no Anexo II. A

tabela das principais empresas consolidadas foi apresen-

tada na carta de representação anual da Companhia.

INFORMAÇÕES FORNECIDAS9. Nós lhes fornecemos:

• acesso a todas as informações das quais estamos

cientes que são relevantes para a elaboração das de-

monstrações financeiras, tais como registros e docu-

mentação, e outras;

Índice Remissivo

112 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 113

Demonstrações FinanceirasCarta de Representação Votorantim S.A.

Page 59: RELATÓRIO 2016 - Votorantim€¦ · Novo sistema para prevenção de perdas amplia controle sobre processos e aumenta a produtividade 29 Resiliência do Portfólio Diversidade do

• informações adicionais que V. Sas. nos solicitaram

para o propósito da auditoria; e

• acesso irrestrito a pessoas dentro da entidade das

quais V. Sas. determinaram necessário obter evidên-

cia de auditoria.

FRAUDE E NÃO CONFORMIDADE COM LEIS E REGULAMENTOS

10. Reconhecemos nossa responsabilidade pelo

planejamento, implementação e manutenção do con-

trole interno para evitar e detectar fraude.

11. Na nossa avaliação não temos conhecimento

de quaisquer riscos de fraude quando da preparação

das presentes demonstrações financeiras.

12. Não identificamos qualquer suspeita ou

ocorrência de fraude afetando a entidade, envolvendo:

• a administração;

• empregados com funções significativas no controle

interno; ou

• quaisquer outros, quando a fraude puder ter efeito

relevante nas demonstrações financeiras.

13. Não foram comunicadas por empregados,

ex-empregados, analistas, órgãos reguladores ou ou-

tros quaisquer suspeitas ou indícios de fraude que afe-

tem as demonstrações financeiras da Companhia.

14. Não ocorreram não conformidades ou sus-

peita de não conformidades com leis e regulamentos,

cujos efeitos devem ser considerados na elaboração

das demonstrações financeiras.

TRANSAÇÕES COM PARTES RELACIONADAS15. Divulgamos a V. Sas. a identidade de todas

as partes relacionadas da Votorantim S.A. e/ou do Con-

solidado e todos os relacionamentos e transações com

partes relacionadas das quais temos conhecimento.

16. Os relacionamentos e transações com partes

relacionadas foram adequadamente contabilizados e

divulgados de acordo com as práticas contábeis ado-

tadas no Brasil e normas internacionais de relatório fi-

nanceiro (IFRS). Adicionalmente, temos conhecimento

de que não divulgamos as informações relacionadas à

remuneração da administração, bem como as caracte-

rísticas (prazos e taxas de remuneração) das principais

transações, conforme requerido pelo CPC 05 – Divul-

gação sobre partes relacionadas.

LITÍGIOS E RECLAMAÇÕES17. Divulgamos a V. Sas.: (i) o nome de todos os

consultores jurídicos internos ou externos que cuidam

de litígios, reclamações de impostos, ações trabalhistas

e quaisquer outros processos, a favor ou contra a em-

presa, bem como de qualquer outro fato que possa ser

considerado como contingência, para seu procedimento

de auditoria de confirmação de dados, conforme anexo

III; (ii) todos os reais ou possíveis litígios e reclamações

conhecidos, cujos efeitos devem ser levados em consi-

deração durante a elaboração das demonstrações finan-

ceiras. Adicionalmente, informações que esses assuntos

foram adequadamente contabilizados e divulgados de

acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil e

normas internacionais de relatório financeiro (IFRS).

OUTROS ASSUNTOS18. Ratificamos que a Companhia efetua ope-

rações de ‘hedge’ com a utilização de instrumentos

financeiros derivativos para a proteção de certas expo-

sições, as quais são analisadas de forma centralizada e

por meio de uma estrutura de governança que inclui

Gestão de Riscos e Auditoria Interna, composto por

membros do Conselho de Administração e pelo Diretor

de Controladoria. Entendemos haver risco remoto de

questionamento fiscal, em virtude de nossos controles

de exposição consolidada.

19. O ágio gerado na aquisição das participa-

ções da Votorantim Investimentos Internacionais S.A.

é proveniente das melhores estimativas da Administra-

ção da Companhia e fundamentado adequadamente

em conformidade com as práticas contábeis vigentes

à época.

20. Com relação à vida útil do ativo imobilizado das

empresas controladas e estimativas contábeis que foram

reconhecidas e divulgadas nas demonstrações financeiras:

• utilizamos processos de mensuração adequados,

incluindo premissas e modelos relacionados, na de-

terminação da estimativa contábil no contexto das

práticas contábeis adotadas no Brasil e normas inter-

nacionais de relatório financeiro (IFRS);

• os processos de mensuração foram aplicados de ma-

neira uniforme em relação ao último exercício social

encerrado;

• as premissas refletem apropriadamente nossa inten-

ção e capacidade de realizar cursos de ação específi-

cos em nome da Companhia, quando relevante para

as estimativas contábeis e divulgações;

• as divulgações relacionadas com as estimativas con-

tábeis são completas e apropriadas de acordo com as

práticas contábeis adotadas no Brasil e de acordo com

as normas internacionais de relatório financeiro (IFRS).

• nenhum evento subsequente requer ajuste para as

estimativas contábeis e divulgações incluídas nas de-

monstrações financeiras.

21. Com relação aos depósitos judiciais que fo-

ram compensados com as provisões para contingências

e o valor líquido informado, confirmamos que estamos

satisfeitos quanto ao direito legal de compensação e

confirmamos que pretendemos liquidar com base no

valor líquido ou realizar o ativo e liquidar o passivo

simultaneamente.

22. Confirmamos que conduzimos uma avaliação

adequada com relação à existência ou não de indicati-

vos de uma possível necessidade de teste de redução

ao valor recuperável do ativo imobilizados e tributos

diferidos. O CPC 01 - Redução ao Valor Recuperável

dos Ativos não obriga a aplicação de um teste anual de

redução ao valor recuperável de ativos – teste de impair-

ment – a menos que existam indicativos. Identificamos

indicativos de impairment em empresas do consolidado

e efetuamos o teste que indicou a existência de provisão

no imobilizado no valor de R$ 768 milhões.

23. Efetuamos testes de impairment do ágio por

rentabilidade futura (goodwill) e identificamos a neces-

sidade de constituição de provisão no valor de R$ 82

milhões, somente.

24. A política de cobertura de seguros dos ativos

e operações da entidade é adequada no sentido de re-

duzir o risco de impedimento da continuidade normal

dos negócios.

25. Os saldos considerados como equivalentes

de caixa são aplicações financeiras de curto prazo, de

alta liquidez, prontamente conversíveis em um mon-

tante conhecido de caixa, sujeitas a um insignificante

risco de mudança de valor e mantidos com a finalidade

de atender a compromissos de caixa de curto prazo.

26. Nós contabilizamos e divulgamos nas de-

monstrações financeiras o impacto de todas as garan-

tias contratuais.

27. Nós consideramos a moeda local (real) como

a moeda funcional da Companhia e de todas as suas

controladas e coligadas localizadas no Brasil, de acor-

do com o CPC 02 e IAS 21, exceto para a Citrosuco

S.A. Agroindústria, que considera o dólar como moeda

funcional, uma vez que é a moeda que melhor reflete

o ambiente econômico que influencia suas operações

e o ambiente de seu setor de atuação.

Demonstrações FinanceirasDemonstrações Financeiras

114 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 115

Carta de Representação Votorantim S.A.Carta de Representação Votorantim S.A.

Page 60: RELATÓRIO 2016 - Votorantim€¦ · Novo sistema para prevenção de perdas amplia controle sobre processos e aumenta a produtividade 29 Resiliência do Portfólio Diversidade do

• não foi divulgado o limite das obrigações contra-

tuais advindas dos empréstimos e financiamentos

(covenants);

• não foram divulgadas as premissas e o stress test

utilizados no teste de recuperação de ativos (imobi-

lizado e intangível);

• não foi divulgada nota explicativa de remuneração

do pessoal chave da administração com os benefí-

cios por categoria (de curto prazo; pós-emprego e

outros de longo prazo);

• não foram divulgados maiores detalhes dos proces-

sos com probabilidade de perda provável e de causas

ativas prováveis;

• não foram divulgadas todas as condições de todas as

operações de mútuos com partes relacionadas, tais

como: explicações das origens das transações, fluxo

de pagamentos e prazos;

• não foram divulgadas as quantidades e vencimentos

das transações de excedente de energia elétrica ce-

lebradas entre a Votener e a CBA e a Votener com

distribuidoras de energia elétrica referente ao 13º

leilão de compra de energia elétrica proveniente de

empreendimentos de geração existente, realizado

pela Agência Nacional de Energia Elétrica – ANEEL;

• nota do segmentado - falta de divulgação dos saldos

consolidados do cálculo de índices de alavancagem;

• não foi aberta a linha de Imposto de Renda e Con-

tribuição Social a recuperar/pagar no balanço patri-

monial;

• não foram divulgados os prazos e taxas de juros das

operações de risco sacado a pagar;

• ausência de divulgação da análise feita pela adminis-

tração das novas normas contábeis que entrarão em

vigor nos próximos exercícios;

Confirmamos que as demonstrações finan-

ceiras e respectivas notas explicativas, encontram-se,

nesta data, devidamente aprovadas para fins de divul-

gação, pelos níveis competentes na administração. Tais

demonstrações financeiras, submetidas à auditoria de

V.Sas., podem ser identificadas pelas seguintes contas

e saldos referentes ao exercício de 2016:

Em milhões de R$

Consolidado

Caixa e equivalentes de caixa 6.946

Aplicações financeiras (ativo circulante) 3.190

Estoques 3.381

Partes relacionadas ativo – não circulante 535

Investimentos 12.949

Imobilizado 25.091

Intangível 13.013

Empréstimos e financiamentos – não circulante 22.631

Patrimônio líquido 38.823

Prejuízo líquido do exercício (1.250)

Essas contas estão de acordo com os livros

da Votorantim S.A e demonstrações financeiras trans-

critas no Livro Diário e também concordarão com

quaisquer publicações ou divulgações para outros fins.

João Carvalho de Miranda Luiz Aparecido Caruso NetoDiretor Presidente Diretor de Controladoria

Paulo Cesar Santos Rafael RevaGerente Geral de Controladoria Contador

CRC PR -053271/O-0 “S” SP

28. Exceto pelo divulgado nas demonstrações fi-

nanceiras consolidadas ou nas notas explicativas às de-

monstrações financeiras, não temos conhecimento de

nenhum passivo ou contingência relevante decorrente

de assuntos ambientais, incluindo aqueles decorrentes

de atos ilegais ou possíveis atos ilegais, ou quaisquer

outros assuntos ambientais que possam ter impacto

relevante sobre as demonstrações financeiras.

29. Além disso não temos conhecimento de que

diretores ou funcionários em cargos de responsabilidade

ou confiança tenham participado ou participem da ad-

ministração ou tenham interesses em sociedades com as

quais a empresa manteve transações, exceto em relação

à participação nas seguintes empresas coligadas:

Empresa Nome

BAESA - Energética Barra Grande Cesar Augusto Conservani

Fábio Rogério Zanfelice

Raul Almeida Cadena

Mineração Rio do Norte Luciano Francisco Alves

Ricardo Rodrigues de Carvalho

30. Confirmamos que colocamos a disposição

de V.Sas. todas informações, cálculos e contratos para

suas análises quanto ao tratamento e registro contábil

das operações de compra e venda de energia elétrica,

celebradas entre a Votener – Votorantim Comercializa-

dora de Energia Ltda. e empresas terceiras. No exercício

findo em 31 de dezembro de 2016, o resultado líquido

decorrente destas transações foram reconhecidas pelo

seu valor justo, gerando uma perda no montante de R$

253 milhões, registrado como “Outras receitas (despe-

sas) operacionais líquidas”. Confirmamos que nenhum

outro contrato de comercialização de energia elétrica

foi assinado pela Companhia e suas controladas além

daqueles descritos no Anexo IV desta carta.

31. Também confirmamos as seguintes informa-

ções prestadas pela Votorantim S.A. e suas controladas:

• Confirmamos a existência de plano de utilização dos

créditos fiscais a recuperar, tanto estaduais (ICMS)

como federais (IRRF e IRPJ/CSLL, PIS e COFINS), den-

tro dos prazos estabelecidos pela legislação vigente

e normativos contábeis.

• A classificação dos instrumentos financeiros nas cate-

gorias definidas pelo CPC 38 – Instrumentos financei-

ros: Reconhecimento e mensuração foi efetuada com

base em informações fornecidas pela área de tesoura-

ria e levam em consideração, inclusive, a estratégia da

Companhia com relação à esses instrumentos.

• A Votorantim S.A. e seus administradores não têm

planos ou intenção de negócios que possam afetar

o valor e a classificação dos ativos e passivos das em-

presas pertencentes à Companhia e suas controladas.

• Existem acordos para a negociação dentre de um

ano dos ativos classificados como “mantidos para a

venda”, cujo valor de negociação supera os valores

contábeis, e sua classificação foi realizada em con-

formidade com IFRS 5/CPC 31 – Ativo não circulante

mantido para venda e operação descontinuada.

• Confirmamos o cumprimento de todas as cláusulas

restritivas estabelecidas por contratos de emprésti-

mos e financiamentos (“covenants”), nas diversas

empresas pertencentes à Companhia.

• O imposto de renda diferido ativo foi determinado

de acordo com as premissas da CPC 32 – Tributos

sobre o Lucro.

• Não temos conhecimento de qualquer contingência

ou risco material que pudesse resultar em perda, em

nossas operações “off-shores”.

32. Estamos cientes de que não foram apresenta-

das nas Demonstrações Financeiras as seguintes divul-

gações, conforme requerido nas normas de divulgação

das práticas contábeis adotadas no Brasil e das IFRS, e

entendemos que a não apresentação não resulta em

impactos materiais nas Demonstrações Financeiras:

Demonstrações FinanceirasDemonstrações Financeiras

116 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 117

Carta de Representação Votorantim S.A.Carta de Representação Votorantim S.A.

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ANEXO II – VOTORANTIM S.A. E CONTROLADASEMPRESAS INCLUÍDAS NAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 31 DE

DEZEMBRO DE 2016

Percentual do capital total e votante

Localização da sedeAtividade principal2016 2015

Cimentos

Acariúba Mineração e Participação Ltda. 100,00 100,00 Brasil Holding

Interávia Transportes Ltda. 100,00 100,00 Brasil Transporte

Silcar Empreendimentos, Comércio e Participações Ltda. 100,00 100,00 Brasil Holding

Votorantim Cimentos N/NE S.A. - “VCNNE” 100,00 100,00 Brasil Cimentos

Votorantim Cimentos S.A. - “VCSA” 100,00 100,00 Brasil Cimentos

Votorantim Cement North America Inc. - “VCNA” 100,00 100,00 Canadá Holding

Votorantim Cimentos EAA Inversiones, S.L. - “VCEAA” 100,00 100,00 Espanha Holding

St. Marys Cement Inc. 100,00 100,00 EUA Cimentos

Cementos Artigas S.A. - “Artigas” 51,00 51,00 Uruguai Cimentos

Alumínio (“CBA”)

Companhia Brasileira de Alumínio - “CBA” 100,00 100,00 Brasil Alumínio

Nazca Participações Ltda. 100,00 Brasil Mineração

Níquel

Votorantim Metais S.A. 100,00 Brasil Níquel

Polimetálicos (“VMH”)

Votorantim GmbH (anteriormente denominada Votorantim Metals GmbH) 100,00 100,00 Áustria Zinco

Votorantim Investimentos Latino-Americanos S.A. - “VILA” 100,00 100,00 Brasil Holding

Votorantim Metais Zinco S.A. - “VMZ” 100,00 100,00 Brasil Zinco

US Zinc Corporation - “USZinc” 100,00 100,00 EUA Zinco

VM Holding S.A. - “VMH” 89,35 100,00 Luxemburgo Holding

Votorantim Metais Cajamarquilla S.A. - “Cajamarquilla” 99,91 99,91 Peru Zinco

Compañia Minera Atacocha S.A.A. 91,00 88,19 Peru Mineração

Compañia Minera Milpo S.A.A. - “Milpo” 80,23 60,06 Peru Mineração

Siderurgia

Acerbrag S.A. 100,00 100,00 Argentina Siderurgia

Votorantim Siderurgia S.A. - “VS” 100,00 100,00 Brasil Siderurgia

Acerías Paz del Río S.A. - “APDR” 82,42 82,42 Colômbia Siderurgia

Holding

Votorantim FinCO GmbH - “Finco” 100,00 100,00 Áustria Trading

Votorantim GmbH - “VGmbH” 100,00 Áustria Trading

ANEXO I - VOTORANTIM S.A. E CONTROLADASAJUSTES NÃO EFETUADOS E NÃO REFLETIDOS NO RELATÓRIO

Ativo circulante

Ativo não-circulante

Passivo circulante

Passivo não-

circulanteEfeito total

PL Resultado

Ajustes identificados em anos anteriores

Provisão de liquidação duvidosa de fiança honrada VFIN - (30,0) - - 30,0 30,0

Sub-total - (30,0) - - 30,0 30,0

Efeitos tributários - 10,2 - - (10,2) -

Total - (19,8) - - 19,8 30

Demonstrações FinanceirasDemonstrações Financeiras

118 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 119

Carta de Representação Votorantim S.A.Carta de Representação Votorantim S.A.

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ANEXO III - VOTORANTIM S.A.CONSULTORES JURÍDICOS EXTERNOS

Advocacia Aires Barreto Mariz De Oliveira E Siqueira Campos Advogados

Advocacia Gandra Martins Mesquita Barros Advogados

Advocacia Lunardelli Moraes, Pitombo Advogados

Andrade Advogados Associados Mortari Advogados

Andrezani Advocacia Empresarial Mussi, Sandri & Pimenta Advogados

Autuori Burmann Sociedade de Advogados Oliveira Augusto Maaze Advogados

Bichara, Barata, Costa & Rocha Advogados Pacheco de Castro

Braga Nascimento e Zilio Advogados Pereira & Pereira Advogados Associados S/C

Busatto Advocacia Especializada Pereira Neto Macedo Advogados

Caldas Pereira Advogados e Consultores Associados Pereira dos Santos Quadros Advogados

Claudio Zalaf Advogados Associados Pereira Passos Sociedade de Advogados

Cunha, Oricchio, Ricca, Lopes Advogados Peroba Advogados

Demarest & Almeida Advogados Pinheiro Neto Advogados

Diehl & Cella Advogados Associados Queiroz Cavalcanti Advocacia

Dr. Domingos Leardi Neto Razão Consultoria e Assessoria Empresarial

Edgar Lourenço Gouveia Ribeiro e Sampaio Advogados

Felsberg e Associados Roberto Elias Cury Advocacia

Franceschini e Miranda Advogados Santos & Cavalcanti Advogados Associados

Gris e Teixeira Advogados Associados Souza, Schneider & Pugliese Advogados

Haertel & Haertel Advogados Associados Trench, Rossi e Watanabe Advogados Associados

Lazzarini Moretti e Moraes Advogados

Percentual do capital total e votante

Localização da sedeAtividade principal2016 2015

Santa Cruz Geração de Energia S.A. 100,00 100,00 Brasil Energia Elétrica

Ventos de São Vicente Energias Renováveis S.A. 100,00 100,00 Brasil Holding

Votener - Votorantim Comercializadora de Energia Ltda. 100,00 100,00 Brasil Energia Elétrica

Votorantim Energia Ltda. - “VE” 100,00 100,00 Brasil Holding

Votorantim Geração de Energia S.A. 100,00 100,00 Brasil Holding

Votorantim Novos Negocios Ltda. “VNN” 100,00 Brasil Holding

St. Helen Holding II B.V. “St. Helen” 100,00 Ilhas Cayman Holding

Hailstone Ltd. 100,00 Ilhas Virgens Britânicas Holding

Votorantim RE 100,00 100,00 Luxemburgo Seguros

Segmento financeiro

Votorantim Finanças S.A. 100,00 Brasil Finanças

Operações conjuntas (Joint operations)

Baesa - Energética Barra Grande S.A. 15,00 15,00 Brasil Energia Elétrica

Campos Novos Energia S.A. 44,76 44,76 Brasil Energia Elétrica

Voto - Votorantim Overseas Trading Operations IV Limited 50,00 50,00 Ilhas Cayman Holding

Fundos de aplicação financeira exclusivos

Fundo de Investimento Pentágono Multimercado - Crédito Privado 100,00 Brasil Finanças

Fundo de Investimento Pentágono VC Multimercado – Crédito Privado 100,00 Brasil Finanças

Fundo de Investimento Pentágono CBA Multimercado – Crédito Privado 100,00 Brasil Finanças

Odessa Multimercado Crédito Privado 91,17 61,17 Brasil Finanças

Odessa Multimercado Crédito Privado Fundo de investimento VC 100,00 Brasil Finanças

Odessa Multimercado Crédito Privado Fundo de investimento VM 100,00 Brasil Finanças

Demonstrações FinanceirasDemonstrações Financeiras

120 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 121

Carta de Representação Votorantim S.A.Carta de Representação Votorantim S.A.

Page 63: RELATÓRIO 2016 - Votorantim€¦ · Novo sistema para prevenção de perdas amplia controle sobre processos e aumenta a produtividade 29 Resiliência do Portfólio Diversidade do

Costão Santinho Mahle Shop. Breithaupt

Cotece Marajoara Ind. de Laticínio LTDA Shop. São Bernardo

Cromex Marisol Shop. São José

Dakota Melhoramentos CMPC Shopping ABC

DSM Mellita - Bom Jesus Solae

Ecom Meritor SP Market

EKA Metasa STAMPLINE

Elejor Mexichem Supermercado da família

Elisabeth Cimentos MISSÃO SALESIANA Suzano

Emplal Mondelez TATE & LYLE BRASIL

Energia Madeiras Moveis Novo Horizonte TCP

Energisa Moveis Palmeira Tecelagem Gaucha

EPCOS Mueller Fogoes Temper Sul

Erplasti NC ENERGIA Thermovac Embalagens Plásticas

Esmalglass Noble Comercializadora Tigre

ESPER Norfil TODIMO

FIAÇÃO FIDES Novelis Conv. Topak do Brasil

Fiação São Bento Nutriz Total Alimentos

FLORENSE Olfar Transitions

Galvani Owens Illinois TRW Automotive

General Shop OXITENO UNINORTE

Gevisa Pamplona Vulcabras

Goodyear Paranapanema Wahler

Guala Pernambucanas

Gujão PILKINGTON

ANEXO IV – VOTORANTIM S.A.OPERAÇÃO DE ENERGIA

RELAÇÃO DE CONTRATOS VIGENTES DE ENERGIA ELÉTRICA:

Contratos de compra de energia celebrados com as seguintes contrapartes:

Alcoa Duke Renova

Bolt (3 MW) Eletrosul Quanta Geração

BTG Pactual Energisa Rio Verde

CBA Juba Statkraft

CDSA Light Tractebel (50 MW)

Cemig PCH Pampeana Tractebel (97 MW)

Cesp AES Usaçucar

Contratos de venda de energia celebrados com as seguintes contrapartes:

Acearia Missner IBM Pirelli

Ajinomoto Incofios Plasmel

Aliança Indemil PLASTIBRAS

America International Paper Portobello

APA Inylbra PPG Industrial

APODI Irani PRYSMIAN

Apucarana Participações Irwin Radicifibras

Atco Plasticos Isringhausen Rexmaq

Baterias Bats J Macedo Romi

BIGFER Josapar Rondon Plaza Shopping

Bolt Komatsu Rovitex

Brandili KSPG Conv. Sabic Conv.

Brasmolde Laborprint SAINT GOBAIN

BT Latam Labortex San Marcos

Cebrace Conv. LATAM São Carlos

Cejatel Leardini São Marco

CERTA Lef Pisos Savegnago

COOP Supermercados Leggett & Platt do Brasil Ltda. Seal Energy

Demonstrações FinanceirasDemonstrações Financeiras

122 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 123

Carta de Representação Votorantim S.A.Carta de Representação Votorantim S.A.

Page 64: RELATÓRIO 2016 - Votorantim€¦ · Novo sistema para prevenção de perdas amplia controle sobre processos e aumenta a produtividade 29 Resiliência do Portfólio Diversidade do

BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADOEXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBROEm milhões de reais

Nota 2016 2015Ativo

Circulante

Caixa e equivalentes de caixa 9 6.946 6.649

Aplicações financeiras 10 3.190 3.936

Instrumentos financeiros derivativos 6.1.1 136 180

Contas a receber de clientes 11 2.001 2.745

Estoques 12 3.381 3.888

Tributos a recuperar 13 1.527 1.376

Dividendos a receber 14 180 42

Instrumentos financeiros - compromisso firme 15 317 903

Outros ativos 580 767

18.258 20.486

Ativos classificados como mantidos para venda 34 2.125 414

20.383 20.900

Não circulante

Realizável a longo prazo

Aplicações financeiras 10 39 36

Instrumentos financeiros derivativos 6.1.1 232 1.361

Tributos a recuperar 13 1.586 1.315

Partes relacionadas 14 535 3.188

Imposto de renda e contribuição social diferidos 21 (b) 4.055 4.065

Depósitos judiciais 23 (b) 420 349

Instrumentos financeiros - compromisso firme 15 371 65

Outros ativos 858 514

8.096 10.893

Investimentos 16 12.949 5.174

Ativos biológicos 66 81

Imobilizado 17 25.091 29.281

Intangível 18 13.013 16.570

59.215 61.999

Total do ativo 79.598 82.899

As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas.

BALANÇO PATRIMONIAL CONSOLIDADOEXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBROEm milhões de reais

Nota 2016 2015Passivo e patrimônio líquido

Circulante

Empréstimos e financiamentos 19 1.772 2.616

Instrumentos financeiros derivativos 6.1.1 401 476

Risco sacado a pagar 20 968 1.083

Fornecedores 2.726 3.179

Salários e encargos sociais 848 918

Tributos a recolher 422 502

Adiantamento de clientes 174 242

Dividendos a pagar 14 48 162

Uso do bem público - UBP 24 67 61

Instrumentos financeiros - compromisso firme 15 2

Receita diferida - obrigação por performance 22 244 244

Outros passivos 795 713

8.465 10.198

Passivos relacionados a ativos mantidos para venda 34 1.522

9.987 10.198

Não circulante

Empréstimos e financiamentos 19 22.631 27.915

Instrumentos financeiros derivativos 6.1.1 342 601

Imposto de renda e contribuição social diferidos 21 (b) 1.983 2.061

Partes relacionadas 14 22 1.216

Provisões 23 2.346 2.189

Uso do bem público - UBP 24 1.119 1.064

Plano de pensão 31 317 305

Instrumentos financeiros - compromisso firme 15 10 81

Receita diferida - obrigação por performance 22 515 752

Outros passivos 1.503 519

30.788 36.703

Total do passivo 40.775 46.901

Patrimônio líquido

Capital social 25 (a) 28.656 21.419

Reservas de lucros 6.254 7.436

Ajustes de avaliação patrimonial 25 (e) 1.255 2.967

Patrimônio líquido atribuído aos acionistas controladores 36.165 31.822

Participação dos acionistas não controladores 25 (f) 2.658 4.176

Total do patrimônio líquido 38.823 35.998

Total do passivo e patrimônio líquido 79.598 82.899

As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas.

Demonstrações FinanceirasDemonstrações Financeiras

124 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 125

Balanço patrimonial consolidado Balanço patrimonial consolidado

Page 65: RELATÓRIO 2016 - Votorantim€¦ · Novo sistema para prevenção de perdas amplia controle sobre processos e aumenta a produtividade 29 Resiliência do Portfólio Diversidade do

DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DO RESULTADO EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBROEm milhões de reais, exceto quando indicado de outra forma

Nota 2016 2015Operações continuadas

Receita líquida dos produtos vendidos e dos serviços prestados 26 26.738 29.272

Custo dos produtos vendidos e dos serviços prestados 27 (20.773) (21.967)

Lucro bruto 5.965 7.305

Despesas operacionais

Com vendas 27 (1.667) (1.625)

Gerais e administrativas 27 (2.112) (2.083)

Outras despesas operacionais, líquidas 29 (2.605) (440)

(6.384) (4.148)

Lucro (prejuízo) operacional antes das participações societárias e do resultado financeiro (419) 3.157

Resultado de participações societárias

Equivalência patrimonial 16 737 299

Realização dos resultados abrangentes na alienação de investimentos 1.1 (b) 44

781 299

Resultado financeiro líquido 30

Receitas financeiras 1.397 1.071

Despesas financeiras (2.666) (2.853)

Resultado dos instrumentos financeiros derivativos (1.006) 444

Variações cambiais, líquidas 544 (564)

(1.731) (1.902)

Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social (1.369) 1.554

Imposto de renda e contribuição social 21 (a)

Correntes (481) (714)

Diferidos 868 (164)

Lucro líquido (prejuízo) do exercício proveniente de operações continuadas (982) 676

Operações descontinuadas

Prejuízo do exercício proveniente de operações descontinuadas 2.3 (b) e 34 (268) (294)

Lucro líquido (prejuízo) do exercício (1.250) 382

Lucro líquido (prejuízo) atribuível aos acionistas controladores (1.295) 387

Lucro líquido (prejuízo) atribuível aos acionistas não controladores 45 (5)

Lucro líquido (prejuízo) do exercício (1.250) 382

Quantidade média ponderada de ações - milhares 18.278.789 1j7.936.229

Lucro líquido (prejuízo) básico e diluído por lote de mil ações, em reais (controladores) -71 22

Das operações continuadas

Lucro líquido (prejuízo) básico e diluído por lote de mil ações, em reais -56 38

Das operações descontinuadas

Prejuízo básico e diluído por lote de mil ações, em reais -15 -16

As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas.

DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DO RESULTADO ABRANGENTEEXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBROEm milhões de reais

Nota 2016 2015

Lucro líquido (prejuízo) do exercício (1.250) 382

Outros componentes do resultado abrangente do exercício a serem posteriormente reclassificados para o resultado

Variação cambial de investimentos no exterior, atribuível a acionistas controladores 25 (e) (4.553) 6.649

Variação cambial de investimentos no exterior, atribuível a acionistas não-controladores (711) 1.502

Hedge accounting de investimentos no exterior, líquido de efeitos tributários 6.1.3 2.033 (3.948)

Hedge accounting operacional de controladas 52 28

Valor justo de ativo disponível para venda de investimentos não consolidados 227

Realização de outros resultados abrangentes na alienação de investimentos 1.1 (b) (44)

Participação em outros resultados abrangentes das investidas (59) 78

(3.055) 4.309

Outros componentes do resultado abrangente do exercício que não serão reclassificados para o resultado

Remensurações dos benefícios de aposentadoria, líquidas de efeitos tributários 31 (42) 25

Outros componentes do resultado abrangente do exercício (3.097) 4.334

Total do resultado abrangente do exercício (4.347) 4.716

Das operações

Continuadas (3.948) 5.050

Descontinuadas (399) (334)

(4.347) 4.716

Atribuível aos acionistas

Controladores (3.681) 3.219

Não controladores (666) 1.497

(4.347) 4.716

As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas.

Demonstrações FinanceirasDemonstrações Financeiras

126 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 127

Demonstração consolidada do resultado Demonstração consolidada do resultado abrangente

Page 66: RELATÓRIO 2016 - Votorantim€¦ · Novo sistema para prevenção de perdas amplia controle sobre processos e aumenta a produtividade 29 Resiliência do Portfólio Diversidade do

DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDOEXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBROEm milhões de reais, exceto quando indicado de outra forma

Nota

Atribuível aos acionistas controladores

Participação dos acionistas

não controladores

Patrimônio líquidoCapital social

Reservas de lucros Lucros (prejuízos)

acumula-dos

Ajustes de avaliação

patrimonial TotalIncentivos

fiscais Legal Retenção

Em 1º de janeiro de 2015 20.363 6 635 6.638 586 28.228 3.483 31.711

Resultado abrangente do exercício

Lucro líquido (prejuízo) do exercício 387 387 (5) 382

Outros componentes do resultado abrangente 2.832 2.832 1.502 4.334

387 2.832 3.219 1.497 4.716

Transações com acionistas

Remuneração do título conversível em ações 936 (138) (830) (32) (32)

Aumento do capital social 120 120 120

Aumento de participação de acionistas não controladores - Yacuces 55 55

Aumento de participação de acionistas não controladores - Itacamba 53 53

Fair value por aumento de participação na investida Milpo 379 379 (845) (466)

Destinação do lucro líquido do exercício

Constituição de reserva legal 19 (19)

Retenção de lucros 138 (138)

Dividendos (92) (92) (67) (159)

1.056 19 138 (387) (451) 375 (804) (429)

Em 31 de dezembro de 2015 21.419 6 654 6.776 2.967 31.822 4.176 35.998

Resultado abrangente do exercício

Lucro líquido (prejuízo) do exercício (1.295) (1.295) 45 (1.250)

Outros componentes do resultado abrangente (2.386) (2.386) (711) (3.097)

(1.295) (2.386) (3.681) (666) (4.347)

Transações com acionistas

Aumento de capital 1.1 (a) e 25 (a) 7.237 7.237 7.237

Fair value por variação de participação - Polimetálicos (“VMH”) 1.1 (c) 572 572 (572)

Recompra de ações da Milpo 1.1 (c) 102 102 (191) (89)

Reversão de dividendos deliberados 25 (b) 113 113 113

Destinação do lucro líquido do exercício

Constituição de reserva de incentivos fiscais 4 (4)

Dividendos (89) (89)

Compensação do prejuízo do exercício (1.299) 1.299

7.237 4 (1.186) 1.295 674 8.024 (852) 7.172

Em 31 de dezembro de 2016 28.656 10 654 5.590 1.255 36.165 2.658 38.823

As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas.

Demonstrações Financeiras

Relatório Anual 2016 129

Demonstrações Financeiras

128 Relatório Anual 2016

Demonstração consolidada das mutações do patrimônio líquido Demonstração consolidada das mutações do patrimônio líquido

Page 67: RELATÓRIO 2016 - Votorantim€¦ · Novo sistema para prevenção de perdas amplia controle sobre processos e aumenta a produtividade 29 Resiliência do Portfólio Diversidade do

DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DOS FLUXOS DE CAIXAEXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBROEm milhões de reais

Nota 2016 2015Fluxo de caixa das atividades operacionais

Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social (1.369) 1.554

Prejuízo do exercício proveniente de operações descontinuadas (268) (294)

Ajustes de itens que não representam alteração de caixa e equivalentes de caixa

Depreciação, amortização e exaustão 35 2.788 2.754

Equivalência patrimonial 16 (737) (299)

Realização de outros resultados abrangentes na alienação de investimentos 1.1 (b) (44)

Juros, variações monetárias e cambiais 962 2.567

Provisão de impairment de imobilizado, intangível e investimento 29 2.151 650

Ganho líquido na venda de imobilizado e intangível 29 (149) (345)

Ganho líquido na venda de investimento 29 (312) (265)

Perda estimada com créditos de liquidação duvidosa 11 (c) 4

Ajuste a valor justo - Resolução 4131 19 (c) (26)

Deságio na recompra de Bonds 30 (173)

Provisões 384 151

Instrumentos financeiros derivativos 6.1.1 791 (386)

Instrumentos financeiros - compromisso firme 15 252 326

Alteração no valor justo do ativo biológico (10) 44

4.244 6.457

Decréscimo (acréscimo) em ativos

Aplicações financeiras 1.754 503

Instrumentos financeiros derivativos (72) 57

Contas a receber de clientes 522 (320)

Estoques 322 (435)

Tributos a recuperar 171 (81)

Partes relacionadas 320 (28)

Demais créditos e outros ativos (111) (33)

Acréscimo (decréscimo) em passivos

Fornecedores (300) 854

Salários e encargos sociais (20) 127

Uso do bem público - UBP 105 145

Tributos a recolher (102) (71)

Demais obrigações e outros passivos 304 (29)

Caixa proveniente das atividades operacionais 7.137 7.146

Juros pagos sobre empréstimos e uso do bem público - UBP (1.779) (1.876)

Prêmio pago na recompra de Bonds (136)

Imposto de renda e contribuição social pagos (491) (634)

Caixa líquido proveniente das atividades operacionais 4.867 4.500

Nota 2016 2015Fluxo de caixa das atividades de investimento

Recebimento de venda de imobilizado e intangível 379 328

Recebimento pela venda do investimento - Sirama 566 142

Recebimento decorrente da venda de outros investimentos 82 285

Recebimento de dividendos 245 716

Aumento de capital em investidas 16 (c) (22)

Aquisição de imobilizado 17 (3.026) (3.199)

Aumento de ativo biológico (5) (13)

Redução de capital em investidas 57

Aquisição de intangível 18 (181) (105)

Caixa líquido aplicado nas atividades de investimento (1.940) (1.811)

Fluxo de caixa das atividades de financiamento

Captações de recursos 19 (c) 6.162 7.191

Liquidação de empréstimos e financiamentos 19 (c) (7.376) (7.576)

Instrumentos financeiros derivativos 6.1.1 (371) 151

Aumento de capital social 120

Aumento de participação de acionistas não controladores - Itacamba 53

Aumento de participação de acionistas não controladores - Yacuces 55

Fair value por aumento de participação na investida Milpo (466)

Juros das debêntures da VFIN (106)

Pagamento de dividendos (105) (386)

Caixa líquido aplicado nas atividades de financiamento (1.690) (964)

Acréscimo em caixa e equivalentes de caixa 1.237 1.725

Aumento de caixa resultante de incorporação 1 (i) 177

Efeito de oscilações nas taxas cambiais (1.117) 1.384

Caixa e equivalentes de caixa no início do exercício 6.649 3.540

Caixa e equivalentes de caixa no fim do exercício 6.946 6.649

Principais transações que não afetaram o caixa

Aumento de ativos líquidos não-caixa resultante de incorporação 1 (i) 7.060

Transferência de ativos classificados como mantidos para venda 2.125 697

Deságio na recompra de Bonds 30 (173)

Transferência de passivos relacionados a ativos classificados como mantidos para venda (1.522) (105)

Aumento de capital por meio de participação acionária e outros ativos não circulantes 936

Permuta de terrenos com a investida Fibria Celulose S.A. 171

Recebimento da venda de ativos Baraúna com imobilizado 30

Captações de FINAME para aquisição de imobilizado 13

As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas.

Demonstrações FinanceirasDemonstrações Financeiras

130 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 131

Demonstração consolidada dos fluxos de caixa Demonstração consolidada dos fluxos de caixa

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DEMONSTRAÇÃO CONSOLIDADA DO VALOR ADICIONADO EXERCÍCIOS FINDOS EM 31 DE DEZEMBROEm milhões de reais

Nota 2016 2015

Receitas

Vendas de produtos e serviços 31.156 34.215

Perda estimada com créditos de liquidação duvidosa 11 (c) (70) (61)

Outras receitas operacionais, líquidas 585 807

31.671 34.961

Insumos adquiridos de terceiros

Matérias-primas e outros insumos de produção (18.403) (18.000)

Materiais, energia, serviços de terceiros e outros (512) (555)

Impairment de ágio, imobilizado, intangível e outros ativos 29 (2.151) (652)

Valor adicionado bruto 10.605 15.754

Depreciação, amortização e exaustão 27 (2.664) (2.631)

Valor adicionado líquido produzido 7.941 13.123

Valor adicionado recebido em transferência

Resultado de participações societárias 781 299

Receitas financeiras e variações cambiais ativas 5.083 7.127

5.864 7.426

Valor adicionado total a distribuir 13.805 20.549

Nota 2016 2015

Distribuição do valor adicionado

Pessoal e encargos sociais 28

Remuneração direta 2.704 2.757

Encargos sociais 1.047 1.008

Benefícios 629 554

4.380 4.319

Impostos e contribuições

Federais 2.085 3.008

Estaduais 2.298 3.242

Municipais 18 25

Diferidos (868) 164

3.533 6.439

Remuneração de capitais de terceiros

Despesas financeiras e variações cambiais passivas 6.814 9.029

Aluguéis 328 380

7.142 9.409

Remuneração de capitais próprios

Participação de acionistas não controladores 45 (5)

Dividendos 89 159

Lucros (prejuízos) retidos (1.116) 522

Prejuízo das operações descontinuadas (268) (294)

(1.250) 382

Valor adicionado distribuído 13.805 20.549

As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras consolidadas.

Demonstrações FinanceirasDemonstrações Financeiras

132 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 133

Demonstração consolidada do valor adicionado Demonstração consolidada do valor adicionado

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NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2016Em milhões de reais, exceto quando indicado de outra forma

1. CONSIDERAÇÕES GERAIS

A Votorantim S.A. (“Companhia”, “Con-

troladora” ou “VSA”), anteriormente denominada

Votorantim Industrial S.A., é uma empresa de capital

privado integralmente controlada pela família “Ermírio

de Moraes” e que constitui a holding das empresas

Votorantim. Com sede na cidade de São Paulo, tem

por objetivo administrar bens e empresas, podendo

participar em outras companhias de qualquer nature-

za, no interesse de suas finalidades.

A Companhia, por meio de suas controladas

e coligadas, atua nos segmentos de cimentos, polime-

tálicos, alumínio, energia, siderurgia, celulose, agroin-

dústria e finanças.

1.1. PRINCIPAIS EVENTOS OCORRIDOS DURANTE O EXERCÍCIO DE 2016

(a) Incorporação da Votorantim Participações S.A. – (“VPAR”)

Com o objetivo principal de refletir da forma

mais adequada a atuação em todos os seus negócios,

em 1º. de janeiro de 2016, a Companhia incorporou a

sua controladora VPAR e alterou sua razão social 9para

Votorantim S.A. O acervo líquido incorporado foi ava-

liado pelo valor dos livros contábeis para a sociedade.

Esta incorporação resultou no aumento de R$ 7.237,

no patrimônio líquido da Companhia, representado,

substancialmente, pelas participações societárias man-

tidas na Citrosuco e no Banco Votorantim, nos mon-

tantes de R$ 3.242 e R$ 4.466, respectivamente, que

continuam reconhecidas contabilmente pelo método

da equivalência patrimonial. Nesse contexto, a VSA

sucedeu a VPAR em todos os direitos e obrigações,

inclusive no cumprimento das cláusulas de covenants

dos contratos de empréstimos e, quando requeridos,

determinados índices passam a ser calculados a partir

das demonstrações financeiras da Votorantim S.A.

A seguir é apresentado o balanço patrimo-

nial resumido da VPAR utilizado para a incorporação:

1/1/2016 1/1/2016

Ativo Passivo

Circulante 539 Circulante 217

Não circulante Não circulante 1.736

Realizável a longo prazo 1.244

Investimentos 39.230 Patrimônio líquido 39.060

Votorantim Industrial S.A. 31.822

Outros 7.408

40.474

Total do ativo 41.013 Total do passivo e patrimônio líquido 41.013

(b) Alienação do investimento da Sirama Participações Administração e Transportes Ltda. – (“Sirama”)

Em 26 de janeiro de 2016, a Superinten-

dência Geral do Conselho Administrativo de Defesa

Econômica (“CADE”) aprovou a venda da participação

que a controlada Votorantim Cimentos S.A. (“VCSA”)

possuía em sua investida Sirama. Em 3 de março de

2016, a referida companhia registrou o ganho líquido,

no montante de R$ 293, referente a alienação do in-

vestimento e, consequentemente, realizou a baixa da

parcela referente a variação cambial sobre investimen-

tos no exterior, registrada em “Realização dos resul-

tados abrangentes na alienação de investimento” no

resultado, no montante de R$ 44.

(c) Movimentações societárias no segmento Polimetálicos - VM Holding S.A. (“VMH”)

Em 12 de abril de 2016, a subsidiária Vo-

torantim Metais Cajamarquilla S.A. (“Cajamarquilla”)

adquiriu 264.157.507 ações da Compañía Minera

Milpo S.A.A. (“Milpo”) e aumentou sua participação

para 80,23% do capital social. O incremento na conta

de investimentos foi de R$ 1.501 (USD 424 milhões),

sendo que deste montante, R$ 604 (USD 171 milhões)

foram pagos com recursos próprios e o montante de

R$ 897 (USD 253 milhões), a título de deságio, foi re-

gistrado a crédito na rubrica de ajustes de avaliação

patrimonial no patrimônio líquido.

Em 19 de abril de 2016, a Companhia alie-

nou 10,65% da participação mantida na subsidiária

VMH. O efeito de redução em investimentos foi de

R$ 738 (USD 208 milhões), sendo que deste valor, R$

604 (USD 171 milhões) foram recebidos em moeda

corrente e o montante de R$ 133 (USD 37 milhões) foi

registrado a débito na rubrica de ajustes de avaliação

patrimonial no patrimônio líquido.

Em 20 de abril de 2016, houve deliberação

de pagamento adicional, no montante de R$ 13 (USD

4 milhões), para os acionistas minoritários da VMH.

Em 03 de maio de 2016, a subsidiária Voto-

rantim FinCo GmbH transferiu sua participação man-

tida na Votorantim GmbH (“VGmbH”) para a Voto-

rantim GmbH (anteriormente denominada Votorantim

Metals GmbH), companhia controlada integralmente

pela VMH. O resultado desta transferência na Voto-

rantim FinCo GmbH, reduziu a participação no inves-

timento em R$ 192 e foi registrado a débito na rubri-

ca de ajustes de avaliação patrimonial no patrimônio

líquido.

Em 09 de dezembro de 2016, a Milpo ad-

quiriu 2,75% de suas próprias ações, totalizando R$

102 (USD 31 milhões).

(d) Incorporação Votorantim Metais S.A. (“VMSA”)

Em 1º de julho de 2016, a Companhia Brasi-

leira de Alumínio (“CBA”) incorporou o acervo líquido

contábil, no montante de R$ 627, correspondente ao

patrimônio líquido da VMSA, que até então era con-

trolada pela VSA. Esta reorganização societária faz

parte da estratégia definida pelo conglomerado indus-

trial, do qual fazem parte a CBA e a VMSA, que tem

como objetivo a redução de custos administrativos e

financeiros, bem como otimizar a gestão dos negócios.

Como resultado desta incorporação, a CBA teve seu

capital social aumentado pelo valor do acervo líquido

contábil, avaliado pelo valor dos livros contábeis.

(e) Ativos classificados como mantidos para venda

A Companhia iniciou negociação de suas

operações de aços longos no Brasil, as quais são desen-

volvidas pela VS e, consequentemente, os ativos e pas-

sivos destas operações foram classificados como dispo-

níveis para venda. A valorização desta operação a valor

justo, gerou despesa, líquida do efeito tributário de R$

652 (Nota 34). Para mais informações, vide Nota 36 (vi).

Considerações gerais Considerações gerais Notas explicativas da administraçãoNotas explicativas da administração

134 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 135

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(f) Provisão para desvalorização de ativos (impairment)

A controlada CBA registrou no exercício de

2016, provisão para desvalorização de ativos imobiliza-

dos e intangíveis na Unidade Geradora de Caixa (UGC)

Níquel, nos montantes de R$ 672 e R$ 174, respectiva-

mente, totalizando impairment de R$ 846, registrados

na rubrica de “Outras despesas operacionais, líquidas”

(Nota 29).

2. APRESENTAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS E RESUMO DAS PRÁTICAS CONTÁBEIS

2.1. BASE DE APRESENTAÇÃO

(a) Demonstrações financeiras As demonstrações financeiras foram prepa-

radas e estão sendo apresentadas conforme as práti-

cas contábeis adotadas no Brasil, vigentes em 31 de

dezembro de 2016, o que inclui os pronunciamentos

emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis

(CPCs) e conforme as normas internacionais de Re-

latório Financeiro (International Financial Reporting

Standards (IFRS) emitidas pelo International Accoun-

ting Standards Board (IASB)) e interpretações “IFRIC”,

e evidenciam todas as informações relevantes próprias

das demonstrações financeiras, e somente elas, as

quais estão consistentes com as utilizadas pela Admi-

nistração na sua gestão.

A Companhia divulga espontaneamente sua

demonstração consolidada do valor adicionado, de

acordo com as práticas contábeis adotadas no Brasil

aplicáveis para as companhias abertas e são apresen-

tadas como parte integrante das demonstrações finan-

ceiras. Para as práticas internacionais, esta demons-

tração é apresentada como informação adicional, sem

prejuízo do conjunto das demonstrações financeiras.

A preparação das demonstrações financeiras

considerou o custo histórico como base de valor, que

no caso de certos ativos e passivos financeiros, inclusi-

ve instrumentos derivativos, mensurados a valor justo.

As demonstrações financeiras requerem o

uso de certas estimativas contábeis críticas e também

o exercício de julgamento por parte da Administração

da Companhia no processo de aplicação de suas prá-

ticas contábeis. As áreas que requerem maior nível de

julgamento e apresentam maior complexidade, bem

como as áreas nas quais premissas e estimativas são

significativas para as demonstrações financeiras, estão

divulgadas na Nota 4.

(b) Aprovação das demonstrações financeiras

A emissão destas demonstrações financeiras

foi aprovada pela Administração em 02 de março de

2017.

2.2. CONSOLIDAÇÃO

(a) ControladasAs controladas são totalmente consolidadas

a partir da data em que o controle é transferido para

a Companhia.

Transações, saldos e ganhos não realizados

em transações entre empresas da Companhia são eli-

minados. Os prejuízos não realizados também são eli-

minados, a menos que a operação forneça evidências

de uma perda (impairment) do ativo transferido. Na

aquisição, as políticas contábeis das controladas são

alteradas quando necessário, para assegurar a consis-

tência com as políticas adotadas pela Companhia.

(b) Transações com participações de não controladores

A Companhia trata as transações com não

controladores como transações com proprietários de

ativos da Companhia. Para as compras de participa-

ções de não controladores, a diferença entre qualquer

contraprestação paga e a parcela adquirida do valor

contábil dos ativos líquidos da controlada é registrada

no patrimônio líquido. Os ganhos ou perdas decorren-

tes de alienações de participações de não controlado-

Apresentação das demonstrações financeiras e resumo das práticas contábeisConsiderações gerais Notas explicativas da administraçãoNotas explicativas da administração

136 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 137

Page 71: RELATÓRIO 2016 - Votorantim€¦ · Novo sistema para prevenção de perdas amplia controle sobre processos e aumenta a produtividade 29 Resiliência do Portfólio Diversidade do

res também são registrados diretamente no patrimônio

líquido, na conta “Reserva de retenção de lucros”.

(c) Perda de controle em controladasQuando a Companhia deixa de ter controle,

qualquer participação retida na entidade é remensura-

da ao seu valor justo, sendo a mudança no valor con-

tábil reconhecida no resultado. Os valores reconheci-

dos previamente em ajustes de avaliação patrimonial

são reclassificados no resultado.

(d) Coligadas e empreendimentos controlados em conjunto

As operações em conjunto são contabiliza-

das nas demonstrações financeiras para representar

os direitos e as obrigações contratuais da Companhia.

Dessa forma, os ativos, passivos, receitas e despesas

relacionados aos seus interesses em operação em con-

junto são contabilizados individualmente nas demons-

trações financeiras.

Os investimentos em coligadas e joint ven-

tures são contabilizados pelo método de equivalência

patrimonial e são, inicialmente, reconhecidos pelo seu

valor de custo.

O investimento da Companhia em coligadas

e joint ventures inclui o ágio identificado na aquisição,

líquido de qualquer perda acumulada por impairment.

Os ganhos e as perdas de diluição, ocorridos

em participações em coligadas e joint ventures, são

reconhecidos na demonstração do resultado.

(e) Principais empresas incluídas nas demonstrações financeiras consolidadas

Percentual do capital total e votante

Localização da sedeAtividade principal2016 2015

Cimentos

Acariúba Mineração e Participação Ltda. 100,00 100,00 Brasil Holding

Interávia Transportes Ltda. 100,00 100,00 Brasil Transporte

Silcar Empreendimentos, Comércio e Participações Ltda. 100,00 100,00 Brasil Holding

Votorantim Cimentos N/NE S.A. - “VCNNE” 100,00 100,00 Brasil Cimentos

Votorantim Cimentos S.A. - “VCSA” 100,00 100,00 Brasil Cimentos

Votorantim Cement North America Inc. - “VCNA” 100,00 100,00 Canadá Holding

Votorantim Cimentos EAA Inversiones, S.L. - “VCEAA” 100,00 100,00 Espanha Holding

St. Marys Cement Inc. 100,00 100,00 EUA Cimentos

Cementos Artigas S.A. - “Artigas” 51,00 51,00 Uruguai Cimentos

Alumínio (“CBA”)

Companhia Brasileira de Alumínio - “CBA” 100,00 100,00 Brasil Alumínio

Nazca Participações Ltda. 100,00 Brasil Mineração

Níquel

Votorantim Metais S.A. 100,00 Brasil Níquel

Percentual do capital total e votante

Localização da sedeAtividade principal2016 2015

Polimetálicos (“VMH”)

Votorantim GmbH (anteriormente denominada Votorantim Metals GmbH) 100,00 100,00 Áustria Zinco

Votorantim Investimentos Latino-Americanos S.A. - “VILA” 100,00 100,00 Brasil Holding

Votorantim Metais Zinco S.A. - “VMZ” 100,00 100,00 Brasil Zinco

US Zinc Corporation - “USZinc” 100,00 100,00 EUA Zinco

VM Holding S.A. - “VMH” 89,35 100,00 Luxemburgo Holding

Votorantim Metais Cajamarquilla S.A. - “Cajamarquilla” 99,91 99,91 Peru Zinco

Compañia Minera Atacocha S.A.A. 91,00 88,19 Peru Mineração

Compañia Minera Milpo S.A.A. - “Milpo” 80,23 60,06 Peru Mineração

Siderurgia

Acerbrag S.A. 100,00 100,00 Argentina Siderurgia

Votorantim Siderurgia S.A. - “VS” 100,00 100,00 Brasil Siderurgia

Acerías Paz del Río S.A. - “APDR” 82,42 82,42 Colômbia Siderurgia

Holding

Votorantim FinCO GmbH - “Finco” 100,00 100,00 Áustria Trading

Votorantim GmbH - “VGmbH” 100,00 Áustria Trading

Santa Cruz Geração de Energia S.A. 100,00 100,00 Brasil Energia Elétrica

Ventos de São Vicente Energias Renováveis S.A. 100,00 100,00 Brasil Holding

Votener - Votorantim Comercializadora de Energia Ltda. 100,00 100,00 Brasil Energia Elétrica

Votorantim Energia Ltda. - “VE” 100,00 100,00 Brasil Holding

Votorantim Geração de Energia S.A. 100,00 100,00 Brasil Holding

Votorantim Novos Negocios Ltda. “VNN” 100,00 Brasil Holding

St. Helen Holding II B.V. “St. Helen” 100,00 Ilhas Cayman Holding

Hailstone Ltd. 100,00 Ilhas Virgens Britânicas Holding

Votorantim RE 100,00 100,00 Luxemburgo Seguros

Segmento financeiro

Votorantim Finanças S.A. 100,00 Brasil Finanças

Operações conjuntas (Joint operations)

Baesa - Energética Barra Grande S.A. 15,00 15,00 Brasil Energia Elétrica

Campos Novos Energia S.A. 44,76 44,76 Brasil Energia Elétrica

Voto - Votorantim Overseas Trading Operations IV Limited 50,00 50,00 Ilhas Cayman Holding

Fundos de aplicação financeira exclusivos

Fundo de Investimento Pentágono Multimercado - Crédito Privado 100,00 Brasil Finanças

Fundo de Investimento Pentágono VC Multimercado – Crédito Privado 100,00 Brasil Finanças

Fundo de Investimento Pentágono CBA Multimercado – Crédito Privado 100,00 Brasil Finanças

Odessa Multimercado Crédito Privado 91,17 61,17 Brasil Finanças

Odessa Multimercado Crédito Privado Fundo de investimento VC 100,00 Brasil Finanças

Odessa Multimercado Crédito Privado Fundo de investimento VM 100,00 Brasil Finanças

Apresentação das demonstrações financeiras e resumo das práticas contábeisApresentação das demonstrações financeiras e resumo das práticas contábeis Notas explicativas da administraçãoNotas explicativas da administração

138 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 139

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2.3. REAPRESENTAÇÃO DE CIFRAS COMPARATIVAS

(a) Risco sacado a pagarAs subsidiárias reclassificaram as operações

de risco sacado que estavam originalmente apresenta-

das no balanço patrimonial na rubrica “Fornecedores”

e “Contas a pagar - Trading”, para a rubrica específi-

ca do passivo circulante “Risco sacado a pagar”, em

conformidade com a interpretação normativa da CVM

(Ofício Circular 01/2016) divulgada em 18 de fevereiro

de 2016. Dessa forma, as informações divulgadas em

31 de dezembro de 2015, foram reclassificadas confor-

me quadro a seguir:

Modalidade

Conforme original-mente apresen-

tado Reclas sificaçãoSaldo

reclassificado

Fornecedores 4.136 (957) 3.179

Contas a pagar - Trading 126 (126)

Risco sacado a pagar 1.083 1.083

4.262 4.262

(b) Ativos classificados como mantidos para venda

De acordo com o “IFRS 5 / CPC 31 – Ativo

não circulante mantido para venda e operação des-

continuada” a Companhia reclassificou as operações

de aço longo no Brasil de operações continuadas para

operações descontinuadas, consequentemente, os sal-

dos de resultado sofreram alterações nos valores ante-

riormente apresentados nas demonstrações financeiras

de 31 de dezembro de 2015. Deste modo, apresenta-

mos abaixo os efeitos destas reclassificações:

Conforme originalmente

apresentado

Efeito da reclassificação das operações

de aço longo Brasil Reapresentado

Operações continuadas

Receita líquida dos produtos vendidos e dos serviços prestados 31.521 (2.249) 29.272

Custo dos produtos vendidos e dos serviços prestados (23.532) 1.565 (21.967)

Lucro bruto 7.989 (684) 7.305

Despesas operacionais

Com vendas (1.835) 210 (1.625)

Gerais e administrativas (2.272) 189 (2.083)

Outras despesas operacionais, líquidas (817) 377 (440)

(4.924) 776 (4.148)

Conforme originalmente

apresentado

Efeito da reclassificação das operações

de aço longo Brasil Reapresentado

Lucro operacional antes das participações societárias e do resultado financeiro 3.065 92 3.157

Resultado de participações societárias

Equivalência patrimonial 311 (12) 299

Realização dos resultados abrangentes na alienação de investimento

311 (12) 299

Resultado financeiro líquido

Receitas financeiras 1.137 (66) 1.071

Despesas financeiras (2.937) 84 (2.853)

Resultado dos instrumentos financeiros derivativos 517 (73) 444

Variações cambiais, líquidas (729) 165 (564)

(2.012) 110 (1.902)

Lucro antes do imposto de renda e da contribuição social 1.364 190 1.554

Imposto de renda e contribuição social

Correntes (714) (714)

Diferidos (258) 94 (164)

Lucro líquido do exercício proveniente de operações continuadas 392 284 676

Operações descontinuadas

Prejuízo do exercício proveniente de operações descontinuadas (10) (284) (294)

Lucro líquido do exercício 382 382

Lucro líquido atribuível aos acionistas controladores 387 387

Prejuízo atribuível aos acionistas não controladores (5) (5)

Lucro líquido do exercício 382 382

2.4. CONVERSÃO DE MOEDA ESTRANGEIRA

(a) Moeda funcional e de apresentação das demonstrações financeiras

A moeda funcional e de apresentação da

Companhia é o Real (“R$”).

(b) Transações e saldosAs operações com moedas estrangeiras são

convertidas em reais. Quando os itens são remensu-

rados, são utilizadas as taxas de câmbio vigentes nas

datas das transações ou da avaliação. Os ganhos e as

perdas cambiais resultantes da liquidação dessas tran-

sações e da conversão pelas taxas de câmbio do fim do

Apresentação das demonstrações financeiras e resumo das práticas contábeisApresentação das demonstrações financeiras e resumo das práticas contábeis Demonstrações FinanceirasDemonstrações Financeiras

140 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 141

Page 73: RELATÓRIO 2016 - Votorantim€¦ · Novo sistema para prevenção de perdas amplia controle sobre processos e aumenta a produtividade 29 Resiliência do Portfólio Diversidade do

exercício, referentes a ativos e passivos monetários em

moedas estrangeiras, são reconhecidos na demons-

tração do resultado, exceto quando reconhecidos no

patrimônio como operações qualificadas de hedge de

investimento líquido.

(c) Empresas controladas com moeda funcional diferente da Companhia

Os resultados e a posição financeira de todas

as entidades da Companhia (nenhuma das quais opera

em economia hiperinflacionária), cuja moeda funcional

difere da moeda de apresentação, são convertidos na

moeda de apresentação, como segue:

(i) os ativos e passivos de cada balanço patri-

monial apresentado são convertidos pela taxa de fe-

chamento da data do balanço;

(i i) as receitas e despesas de cada demonstra-

ção do resultado são convertidas pelas taxas médias

de câmbio do período;

(i i i) todas as diferenças de câmbio resultantes

são reconhecidas como um componente separado

no patrimônio líquido, na conta “Ajuste de avaliação

patrimonial”.

Os valores apresentados no fluxo de caixa

são extraídos das movimentações convertidas dos ati-

vos, passivos e resultado, conforme detalhado ante-

riormente.

Na consolidação, as diferenças de câmbio

decorrentes da conversão do investimento líquido em

operações no exterior e de empréstimos e outros ins-

trumentos de moeda designados como hedge desses

investimentos são reconhecidos no patrimônio líqui-

do. Quando uma operação no exterior é parcialmen-

te alienada ou vendida, as diferenças de câmbio que

foram registradas no patrimônio são reconhecidas na

demonstração do resultado como parte de ganho ou

perda sobre a venda.

O ágio e valor justo, decorrentes da aquisi-

ção de uma entidade no exterior, são tratados como

ativos e passivos da entidade no exterior e convertidos

pela taxa de fechamento.

A seguir, descrevemos as moedas funcionais

definidas para as controladas relevantes no exterior:

Empresas País Moeda funcionalAtividade principal

VCNA Canadá Dólar norte americano Holding

VCEAA Espanha Euro Holding

Cajamarquilla Peru Dólar norte americano Zinco

USZinc EUA Dólar norte americano Zinco

Milpo Peru Dólar norte americano Mineração

APDR Colômbia Peso colombiano Siderurgia

Acerbrag Argentina Peso argentino Siderurgia

VMHolding Luxemburgo Dólar norte americano Holding

Votorantim GmbH (anteriormente denominada Votorantim Metals GmbH) Áustria Dólar norte americano Zinco

FinCO Luxemburgo Dólar norte americano Trading

2.5. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

Incluem o caixa, os depósitos bancários e

outros investimentos de curto prazo de alta liquidez,

cujos vencimentos originais são inferiores a três meses,

que são prontamente conversíveis em um montante

conhecido de caixa e que estão sujeitos a um insignifi-

cante risco de mudança de valor.

2.6. INSTRUMENTOS FINANCEIROS

2.6.1. Classificação, reconhecimento e mensuração

A Companhia e suas controladas classificam

seus instrumentos financeiros de acordo com a finali-

dade para a qual os mesmos foram adquiridos e deter-

mina a classificação destes no reconhecimento inicial,

conforme as seguintes categorias:

(a) Instrumentos financeiros ao valor justo por meio do resultado

Têm como característica a sua negociação

ativa e frequente nos mercados financeiros. Esses ins-

trumentos são mensurados por seu valor justo, e suas

variações são reconhecidas no resultado do exercício.

(b) Instrumento financeiro – compromisso firme

A empresa controlada Votener - Votorantim

Comercializadora de Energia Ltda. centraliza as transa-

ções de compra e venda de energia para atender as

demandas das empresas da Votorantim. Uma parte des-

sas transações assume a forma de contratos que foram

celebrados e continuam a ser realizados com a finalida-

de de receber a energia para uso próprio ou entregar a

energia de autoprodução, de acordo com as demandas

produtivas das controladas da Companhia e, por isso,

não atende a definição de instrumento financeiro.

Outra parte dessas transações se refere às

compras e vendas de energia, não utilizada no pro-

cesso produtivo das empresas da Votorantim, sendo

transacionada em mercado ativo, por isso, atende a

definição de instrumentos financeiros, devido ao fato

de serem liquidados em energia, e prontamente con-

versíveis em dinheiro. Tais contratos são contabilizados

como derivativos segundo o IAS 39 / CPC 38 e são

reconhecidos no balanço patrimonial da Companhia

pelo valor justo, na data em que o derivativo é cele-

brado, e é reavaliado a valor justo na data do balanço.

O valor justo desses derivativos é estimado

com base, em parte, nas cotações de preços publica-

das em mercados ativos, na medida em que tais dados

observáveis de mercado existam, e, em parte, pelo uso

de técnicas de avaliação, que considera: (i) preços es-

tabelecidos nas operações de compra e venda, (ii) mar-

gem de risco no fornecimento e (iii) preço de mercado

projetado no período de disponibilidade. Sempre que

o valor justo no reconhecimento inicial para esses con-

tratos difere do preço da transação, ganho ou perda,

é reconhecido no resultado do período.

(c) Mantidos até o vencimentoOs investimentos em valores mobiliários não

derivativos que a Companhia tem capacidade e inten-

ção em manter até a data de vencimento, são classifi-

cados como investimentos mantidos até o vencimento

e são registrados pelo custo amortizado. A Companhia

avalia, na data do balanço, se há evidência objetiva

de que um ativo financeiro ou um grupo de ativos fi-

nanceiros está registrado por valor acima de seu valor

recuperável. Quando aplicável, é reconhecida provisão

para desvalorização desse ativo.

(d) Empréstimos e recebíveisSão ativos financeiros não derivativos, com

pagamentos fixos ou determináveis não cotados em

Apresentação das demonstrações financeiras e resumo das práticas contábeisApresentação das demonstrações financeiras e resumo das práticas contábeis Notas explicativas da administraçãoNotas explicativas da administração

142 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 143

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mercado ativo. São mensurados inicialmente a valor

justo, e subsequentemente, pelo custo amortizado,

utilizando o método de juros efetivos.

(e) Ativos financeiros disponíveis para venda

São ativos financeiros não derivativos, não

classificados nos itens anteriores. Eles são apresenta-

dos como ativos não circulantes, a menos que a admi-

nistração pretenda alienar o investimento em até 12

meses após a data do balanço.

2.6.2. 2.6.2 Impairment de ativos financeiros mensurados ao custo amortizado

É mensurado como a diferença entre o valor

contábil dos ativos e o valor presente dos fluxos de

caixa futuros estimados (excluindo-se os prejuízos de

crédito futuro que não foram incorridos), descontados

à taxa de juros em vigor dos ativos financeiros. O valor

contábil do ativo é reduzido e o valor da perda é reco-

nhecido na demonstração do resultado.

Se, em um período subsequente, o valor da

perda por impairment diminuir e a diminuição puder ser

relacionada objetivamente com um evento ocorrido após

o reconhecimento do impairment (como uma melhoria

na classificação de crédito do devedor), a reversão da

perda será reconhecida na demonstração do resultado.

2.7. INSTRUMENTOS FINANCEIROS DERIVATIVOS E ATIVIDADES DE HEDGE

Inicialmente, os derivativos são reconheci-

dos pelo valor justo na data de sua contratação e são,

subsequentemente, remensurados ao seu valor justo.

O método para reconhecer o ganho ou a perda resul-

tante, depende do fato do derivativo ser designado

ou não como um instrumento de hedge nos casos de

adoção da contabilidade de hedge (hedge accounting).

Sendo este o caso, o método depende da natureza do

item que está sendo protegido por hedge. A Compa-

nhia adota a contabilidade de hedge (hedge accoun-

ting) e designa certos derivativos como:

(a) Hedge de fluxo de caixaCom o objetivo de garantir a fixação de mar-

gem operacional em reais para parte da produção das

empresas que integram o segmento de polimetálicos

e alumínio, as empresas controladas contratam instru-

mentos financeiros derivativos para efetuar a venda a

termo de cada commodity em conjunto com a venda

a termo de Dólar norte americano. Há também o he-

dge de período cotacional, no qual se busca equalizar

os períodos entre compra de concentrado e venda do

produto final das plantas não integradas, de modo a

mitigar as exposições.

A parcela efetiva das variações no valor justo

dos derivativos designados e qualificados como hedge

de fluxo de caixa, é reconhecida no patrimônio líquido

na rubrica “Ajuste de avaliação patrimonial”. Ganhos

ou perdas relacionadas à parcela não efetiva são ime-

diatamente reconhecidos no resultado do período. Os

valores acumulados no patrimônio líquido são levados

ao resultado nos períodos em que se realizam as refe-

ridas exportações e/ou vendas referenciadas em preço

LME (London Metal Exchange).

(b) Hedge de valor justoCom o objetivo de manter o fluxo de recei-

tas operacionais, referenciado em preço LME, as em-

presas que integram o segmento de polimetálicos con-

tratam operações de hedge nas quais trocam de fixo

para flutuante, o preço definido nas transações comer-

ciais com clientes interessados em comprar produtos a

preço fixo. As variações no valor justo dos derivativos

designados são reconhecidas no resultado do período.

(c) Hedge de investimento líquidoHedge de investimento líquido em opera-

ções no exterior é contabilizado por similaridade ao

hedge de fluxo de caixa.

Qualquer ganho ou perda do instrumento

de hedge relacionado com a parcela efetiva do hedge

é reconhecido no patrimônio líquido, na conta “Ajus-

tes de avaliação patrimonial”. O ganho ou perda re-

lacionado com a parcela não efetiva é imediatamente

reconhecido no resultado. Ganhos e perdas acumula-

dos no patrimônio líquido são incluídos no resultado

do período, quando o investimento no exterior for re-

alizado ou vendido.

2.8. CONTAS A RECEBER DE CLIENTES

Correspondem aos valores referentes à ven-

da de mercadorias ou à prestação de serviços no curso

normal das atividades da Companhia.

São inicialmente reconhecidas pelo valor jus-

to e, subsequentemente, mensuradas pelo custo amor-

tizado com o uso do método da taxa de juros efetiva

menos a perda estimada com créditos de liquidação

duvidosa. As contas a receber de clientes no mercado

externo são atualizadas com base nas taxas de câmbio

vigentes na data do balanço.

2.9. ESTOQUES

Apresentados pelo menor valor entre o cus-

to e o valor realizável líquido. O custo é determina-

do pelo método do custo médio ponderado. O custo

dos produtos acabados e dos produtos em elabora-

ção compreende matérias-primas, mão de obra direta

e outros custos diretos e indiretos de produção (com

base na capacidade operacional normal). As matérias-

-primas provenientes de ativos biológicos são mensu-

radas ao valor justo, menos as despesas de vendas no

ponto da colheita, quando são transferidas do ativo

não circulante para o grupo de estoques.

O valor realizável líquido dos estoques é o

preço de venda estimado no curso normal dos negó-

cios, deduzidas as despesas para efetivação da venda.

As importações em andamento são demonstradas ao

custo acumulado de cada importação.

A Companhia, pelo menos uma vez ao ano,

realiza o inventário físico das mercadorias constantes

em seu estoque. Ajustes de inventário são registrados

na rubrica “Custo dos produtos vendidos e serviços

prestados”.

2.10. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL CORRENTE E DIFERIDO

As despesas de imposto de renda e contri-

buição social do exercício compreendem o imposto e

contribuição correntes e diferidos. O imposto sobre a

renda e a contribuição social são reconhecidos na de-

monstração do resultado, exceto na proporção em que

estiverem relacionados com itens reconhecidos direta-

mente no patrimônio líquido. Nesse caso, o imposto

e a contribuição social também são reconhecidos no

patrimônio líquido ou no resultado abrangente.

Os encargos de imposto de renda e contri-

buição social correntes e diferidos são calculados com

base nas leis tributárias promulgadas, ou substancial-

mente promulgadas, na data do balanço dos países

em que as entidades atuam e geram lucro tributável.

A Administração avalia, periodicamente, as posições

assumidas nas apurações de impostos sobre a renda e

contribuição social com relação às situações em que a

regulamentação fiscal aplicável dá margem a interpre-

tações. Estabelece provisões, quando apropriado, com

base nos valores estimados de pagamento às autori-

dades fiscais.

Apresentação das demonstrações financeiras e resumo das práticas contábeisApresentação das demonstrações financeiras e resumo das práticas contábeis Notas explicativas da administraçãoNotas explicativas da administração

144 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 145

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O imposto de renda e a contribuição social

corrente são apresentados líquidos, por entidade con-

tribuinte, no passivo quando houver montantes a pa-

gar, ou no ativo quando os montantes antecipadamen-

te pagos excedem o total devido na data do balanço.

O imposto de renda e a contribuição social

diferidos ativos são reconhecidos somente na propor-

ção da probabilidade de que lucro tributável futuro

esteja disponível e contra o qual as diferenças tempo-

rárias possam ser utilizadas.

Os impostos de renda diferidos ativos e pas-

sivos são apresentados pelo líquido no balanço quan-

do há o direito legal e a intenção de compensá-los

quando da apuração dos tributos correntes, em geral

relacionado com a mesma entidade legal e mesma au-

toridade fiscal. Dessa forma, impostos diferidos ativos

e passivos em diferentes entidades ou em diferentes

países, em geral são apresentados em separado, e não

pelo líquido.

2.11. DEPÓSITOS JUDICIAIS

São atualizados monetariamente e quando

possuírem provisão correspondente são apresentados

de forma líquida em “Provisões”. Os depósitos judiciais

que não possuem provisão correspondente são apre-

sentados no ativo não circulante.

2.12. IMOBILIZADO

É demonstrado pelo custo histórico de aqui-

sição ou de construção deduzido da depreciação acu-

mulada. O custo histórico também inclui os custos

de financiamento relacionados com a aquisição ou a

construção de ativos qualificáveis.

Os custos subsequentes são incluídos no va-

lor contábil do ativo ou reconhecidos como um ativo

separado, conforme apropriado, somente quando há

probabilidade de benefícios econômicos futuros asso-

ciados ao item e quando o custo do item pode ser

mensurado com segurança. O valor contábil de itens

ou peças substituídas é baixado.

Reparos e manutenções são apropriados ao

resultado durante o período em que são incorridos. O

custo das principais reformas é acrescido ao valor con-

tábil do ativo quando os benefícios econômicos futu-

ros ultrapassam o padrão de desempenho inicialmente

estimado para o ativo em questão. As reformas são

depreciadas ao longo da vida útil econômica restante

do ativo relacionado.

Os terrenos não são depreciados. A depre-

ciação dos ativos imobilizados é calculada pelo método

linear, considerados os custos e os valores residuais du-

rante a vida útil estimada, conforme nota 18.

O valor contábil de um ativo é imediatamen-

te baixado para seu valor recuperável quando o valor

contábil é maior do que o valor recuperável estimado,

de acordo com os critérios que a Companhia adota

para determinar o valor recuperável.

Ganhos e perdas de alienações são deter-

minados pela comparação do valor da venda com o

valor contábil e são reconhecidos em “Outras des-

pesas operacionais, líquidas” na demonstração do

resultado.

2.13. ARRENDAMENTO MERCANTIL

Os arrendamentos do imobilizado, nos

quais a Companhia e suas controladas detêm, subs-

tancialmente, todos os riscos e os benefícios da

propriedade, são classificados como arrendamentos

financeiros. Estes são capitalizados no início do ar-

rendamento pelo menor valor entre o valor justo do

bem arrendado e o valor presente dos pagamentos

mínimos do arrendamento.

Cada parcela paga do arrendamento é alo-

cada, parte para amortização do passivo e parte aos

encargos financeiros. As obrigações correspondentes,

líquidas dos encargos financeiros, são incluídas em ou-

tros passivos.

Os juros são debitados à demonstração do

resultado durante o período do arrendamento para

produzir uma taxa periódica constante de juros sobre

o saldo remanescente do passivo em cada período. O

imobilizado adquirido por meio de arrendamentos fi-

nanceiros é depreciado durante a vida útil do ativo.

2.14. ATIVOS CLASSIFICADOS COMO MANTIDOS PARA VENDA

São classificados como ativos mantidos para

venda quando seu valor contábil for recuperado, prin-

cipalmente por meio de venda e quando a venda for

considerada altamente provável. Estes ativos são ava-

liados pelo menor valor entre o valor contábil e o valor

justo, deduzidos os custos de venda.

A depreciação dos ativos mantidos para ne-

gociação cessa quando um grupo de ativos é designa-

do como mantido para venda. Os ativos e passivos do

grupo de ativos descontinuados são apresentados em

linhas únicas no ativo e no passivo.

2.15. ATIVOS INTANGÍVEIS

(a) ÁgioO ágio (goodwill) é representado pela dife-

rença positiva entre o valor pago e/ou a pagar pela

aquisição de um negócio e o montante líquido do va-

lor justo dos ativos e passivos da entidade adquirida.

O ágio de aquisições de controladas é registrado como

“Ativo intangível” nas demonstrações financeiras con-

solidadas. O ágio é testado anualmente para verifica-

ção de prováveis perdas (impairment) e contabilizado

pelo seu valor de custo menos as perdas acumuladas

por impairment, que não são revertidas. Os ganhos

e as perdas da alienação de uma entidade incluem o

valor contábil do ágio relacionado com a entidade ven-

dida.

O ágio é alocado às Unidades Geradoras de

Caixa (UGCs) para fins de teste de impairment. A alo-

cação é feita para as UGCs ou para os grupos de UGCs

que devem se beneficiar da combinação de negócios

da qual o ágio se originou.

(b) Direitos sobre recursos naturaisOs custos relacionados a aquisição de direi-

tos de exploração de minas, a manutenção para au-

mentar o acesso ao minério e os direitos adquiridos

relativos a exploração de recurso eólicos são capita-

lizados e amortizados usando-se o método linear ao

longo das vidas úteis, ou, quando aplicável, com base

na exaustão de minas no caso de direitos de explora-

ção de minas.

Após o início da fase produtiva da mina ou

da operação do parque eólico, esses gastos são amor-

tizados e tratados como custo de produção.

A exaustão de recursos minerais e parques eó-

licos é calculada com base na extração e utilização, res-

pectivamente, considerando-se as vidas úteis estimadas.

(c) SoftwaresOs custos associados à manutenção de sof-

twares são reconhecidos como despesa, conforme in-

corridos e são amortizados durante sua vida útil esti-

mável de três a cinco anos.

(d) Uso do bem público - UBPCorresponde aos valores estabelecidos nos

contratos de concessão relacionados aos direitos de

exploração do potencial de geração de energia hidrelé-

trica (concessão onerosa), cujo contrato é assinado na

modalidade de Uso do Bem Público - UBP.

Apresentação das demonstrações financeiras e resumo das práticas contábeisApresentação das demonstrações financeiras e resumo das práticas contábeis Notas explicativas da administraçãoNotas explicativas da administração

146 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 147

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O registro contábil é feito no momento da

liberação da licença de operação, independentemente

do cronograma de desembolsos estabelecido no contra-

to. O registro inicial desse passivo (obrigação) e do ativo

intangível (direito de concessão) corresponde aos valores

das obrigações futuras trazidos a valor presente (valor

presente do fluxo de caixa dos pagamentos futuros).

A amortização do intangível é calculada pelo

método linear pelo prazo remanescente da concessão.

O passivo financeiro é atualizado pelo índice contratual

estabelecido e pelo ajuste a valor presente em decor-

rência da passagem do tempo e reduzido pelos paga-

mentos efetuados.

(e) Cláusulas de relacionamento com clientes e acordos de não-concorrência

Quando adquiridos em combinação de ne-

gócios são reconhecidos pelo valor justo na data de

aquisição. As cláusulas de relacionamento com clientes

e acordos de não concorrência têm vida útil finita e são

mensuradas pelo custo menos a amortização acumu-

lada. A amortização é calculada pelo método linear

sobre a vida útil estimada apresentada a seguir:

Relação com clientes 15 anos

Acordos de não concorrência 5 anos

2.16. COMBINAÇÃO DE NEGÓCIOS E ÁGIO FUNDAMENTADO PELA EXPECTATIVA DE RENTABILIDADE FUTURA (“GOODWILL”)

A Companhia utiliza o método de aquisição

para contabilização de transações classificadas como

combinação de negócios. A contraprestação transferi-

da para a aquisição de controlada é o valor justo dos

ativos transferidos, passivos incorridos e instrumentos

patrimoniais. A contraprestação transferida inclui o va-

lor justo de algum ativo ou passivo resultante de um

contrato de contraprestação contingente quando apli-

cável. Custos relacionados com aquisição são contabi-

lizados no resultado do exercício conforme incorridos.

Os ativos identificáveis adquiridos e os passivos assu-

midos em combinação de negócios são mensurados

inicialmente pelos valores justos na data da aquisição.

A Companhia reconhece a participação não contro-

ladora na adquirida, tanto pelo seu valor justo como

pela parcela proporcional da participação não contro-

ladora no valor justo de ativos líquidos da adquirida.

A participação não controladora a ser reconhecida é

determinada em cada aquisição.

2.17. IMPAIRMENT DE ATIVOS NÃO FINANCEIROS

Os ativos que têm vida útil indefinida, como

o ágio, não estão sujeitos à amortização e são testa-

dos anualmente ou sempre que houver indicativo de

deterioração ou perda do valor contábil para identificar

eventual necessidade de redução ao valor recuperável

(impairment).

Os ativos que estão sujeitos à depreciação e

amortização são revisados para a verificação de impair-

ment sempre que eventos ou mudanças nas circunstân-

cias econômicas, operacionais ou tecnológicas possam in-

dicar deterioração ou perda do valor contábil. Uma perda

por impairment é reconhecida quando o valor contábil

do ativo ou unidade geradora de caixa (UGC) excede seu

valor recuperável, ajustando o valor contábil líquido ao

valor recuperável. O valor recuperável é o maior valor en-

tre o valor justo de um ativo menos os custos de venda e

o seu valor em uso. Para fins de avaliação do impairment,

os ativos são agrupados nos níveis mais baixos para os

quais existem fluxos de caixa identificáveis separadamen-

te (UGC). Os ativos não financeiros, exceto o ágio, que

tenham sofrido impairment, são revisados posteriormen-

te para a análise de uma possível reversão do impairment,

na data do balanço.

2.18. FORNECEDORES

São obrigações por bens ou serviços que fo-

ram adquiridos no curso normal dos negócios. Sendo

inicialmente reconhecidas pelo valor justo e, subse-

quentemente, mensuradas pelo custo amortizado com

o uso da taxa de juros efetiva.

2.19. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS

São reconhecidos inicialmente pelo valor

justo, líquido dos custos de transação incorridos, e

subsequentemente, são demonstrados pelo custo

amortizado. Qualquer diferença entre os valores cap-

tados (líquidos dos custos da transação) e o valor total

a pagar é reconhecida na demonstração do resultado

durante o período em que os empréstimos e financia-

mentos estejam em aberto, utilizando-se da taxa de

juros efetiva.

Os custos de financiamentos que são direta-

mente atribuíveis à aquisição, construção ou produção

de um ativo qualificável, que é um ativo que necessa-

riamente, demanda um período de tempo substancial

para ficar pronto para seu uso ou venda pretendidos,

são capitalizados como parte do custo do ativo quan-

do for provável que resultarão em benefícios econômi-

cos futuros para a entidade e que tais custos possam

ser mensurados com confiança. Demais custos de em-

préstimos são reconhecidos como despesa no período

em que são incorridos.

2.20. PROVISÕES

(a) Provisões de natureza tributária, cível, trabalhista, ambiental e ações judiciais

A Companhia e suas controladas são partes

envolvidas em processos tributários, cíveis, trabalhistas,

ambientais entre outras ações judiciais em andamento,

e estão discutindo essas questões tanto na esfera ad-

ministrativa quanto na judicial, as quais, quando apli-

cáveis, são amparadas por depósitos judiciais.

As provisões para as perdas decorrentes de

passivos contingentes classificadas como prováveis são

reconhecidas contabilmente, desde que: (i) haja uma

obrigação presente (legal ou não formalizada) como

resultado de eventos passados; (ii) é provável que será

necessária uma saída de recursos para liquidar a obriga-

ção; e (iii) o valor puder ser estimado com segurança. As

perdas classificadas como possíveis não são reconheci-

das contabilmente, sendo divulgadas nas notas expli-

cativas. As contingências cujas perdas são classificadas

como remotas não são provisionadas nem divulgadas,

exceto quando, em virtude da visibilidade do proces-

so, a Companhia considere sua divulgação justificada.

A classificação das perdas entre possíveis, prováveis e

remotas, baseia-se na avaliação da Administração, fun-

damentada na opinião de seus consultores jurídicos.

As provisões são mensuradas pelo valor pre-

sente dos gastos que devem ser necessários para liqui-

dar a obrigação, a qual reflete as avaliações atuais do

mercado do valor temporal do dinheiro e dos riscos es-

pecíficos da obrigação, essas variações são reconhecidas

no resultado do período. As provisões não são reconhe-

cidas com relação às perdas operacionais futuras.

(b) Obrigação com desmobilização de ativo

A mensuração das obrigações para desmo-

bilização de ativos envolve julgamento sobre diversas

premissas. Sob o ponto de vista ambiental, refere-se

às obrigações futuras de restaurar/ recuperar o meio

ambiente, para as condições ecologicamente similares

às existentes, antes do início do projeto ou atividade

ou de fazer medidas compensatórias, acordadas com

os órgãos competentes, em virtude da impossibilidade

do retorno a essas condições pré-existentes. Essas obri-

Apresentação das demonstrações financeiras e resumo das práticas contábeisApresentação das demonstrações financeiras e resumo das práticas contábeis Notas explicativas da administraçãoNotas explicativas da administração

148 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 149

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gações surgem a partir do início da degradação am-

biental da área ocupada, objeto da operação ou a par-

tir de compromissos formais assumidos com o órgão

ambiental, cuja degradação precisa ser compensada.

A desmontagem e retirada da operação de um ativo

ocorre quando ele for permanentemente desativado,

por meio de sua paralisação, venda ou alienação.

As obrigações consistem principalmente de

custos associados com o encerramento das atividades.

O custo de desmobilização de ativos, equivalente ao

valor presente da obrigação (passivo), é capitalizado

como parte do valor contábil do ativo, que é deprecia-

do ao longo de sua vida útil. Estes passivos são regis-

trados como provisões.

(c) Obrigação para passivos ambientais O passivo ambiental deve ser reconhecido

quando existe obrigação por parte da Companhia que

incorreu em custo ambiental ainda não desembolsado,

desde que atenda ao critério de reconhecimento como

uma obrigação. Portanto, esse tipo de passivo é defi-

nido como sendo uma obrigação presente da Compa-

nhia que surgiu de eventos passados.

2.21. BENEFÍCIOS A EMPREGADOS

(a) Obrigações de aposentadoriaA Companhia, por meio das controladas no

exterior (VCNA, VCEAA, Artigas e APDR) e no Brasil

(VCNNE) participa de planos de pensão, administra-

dos por entidade fechada de previdência privada, que

provêm a seus empregados benefícios pós-emprego.

O passivo com relação aos planos de benefí-

cio definido é o valor presente da obrigação de bene-

fício definido na data do balanço, menos o valor justo

dos ativos do plano. A obrigação de benefício definido

é calculada anualmente por atuários independentes,

com o método da unidade de crédito projetada. O

valor presente da obrigação de benefício definido é

determinado mediante o desconto das saídas futuras

estimadas de caixa, usando-se taxas de juros condi-

zentes com os rendimentos de mercado, as quais são

denominadas na moeda em que os benefícios serão

pagos e têm prazos de vencimento próximos daque-

les da respectiva obrigação do plano de pensão. Em

países, como o Brasil, onde não existe mercado ativo

em tais obrigações, são utilizadas as taxas de mercado

sobre títulos do governo.

Ganhos e perdas decorrentes de mudanças

nas premissas atuariais e plano de pensão são reco-

nhecidos em “Ajustes de avaliação patrimonial”, no

período em que ocorrerem.

Os custos de serviços passados são imedia-

tamente reconhecidos no resultado, a menos que as

mudanças do plano de pensão estejam condicionadas

à permanência do funcionário no emprego, por um

período de tempo específico (o período no qual o di-

reito é adquirido). Nesse caso, os custos de serviços

passados são amortizados pelo método linear durante

o período em que o direito foi adquirido.

Para os planos de contribuição definida, a

Companhia paga contribuições para os administra-

dores dos planos de pensão em bases compulsórias,

contratuais ou voluntárias. O grupo não tem mais obri-

gações de pagamento uma vez que as contribuições

tiverem sido pagas. As contribuições são reconhecidas

como despesa de benefícios a empregados, quando

são devidas. Contribuições pagas antecipadamente

são reconhecidas como um ativo na proporção em que

um reembolso em dinheiro ou redução dos pagamen-

tos futuros estiver disponível.

(b) Assistência médica (pós-aposentadoria)

O passivo relacionado ao plano de assistên-

cia médica aos aposentados é registrado pelo valor

presente da obrigação, menos o valor de mercado dos

ativos do plano, ajustado por ganhos e perdas atuariais

e custos de serviços passados, de forma similar à me-

todologia contábil usada para os planos de pensão de

benefício definido. A obrigação da assistência médica

pós-aposentadoria é calculada anualmente por atuá-

rios independentes. O valor presente da obrigação de

benefício de assistência médica pós-aposentadoria é

determinado pela estimativa de saída futura de caixa.

Ganhos e perdas decorrentes de mudanças

nas premissas atuariais são reconhecidos integralmente

em “Ajustes de avaliação patrimonial”, no período em

que ocorrerem.

(c) Participação dos empregados no resultado

São registradas provisões para reconhecer a

despesa referente à participação dos empregados nos

resultados. Essas provisões são calculadas com base em

metas qualitativas e quantitativas definidas pela Admi-

nistração e contabilizadas no resultado como “Benefí-

cios a empregados”.

2.22. CAPITAL SOCIAL

É representado exclusivamente por ações

ordinárias que são classificadas no patrimônio líquido.

2.23. DISTRIBUIÇÃO DE DIVIDENDOS

É reconhecida como um passivo nas de-

monstrações financeiras ao fim do exercício com base

no estatuto social. Qualquer valor acima do mínimo

obrigatório, 25% do lucro do exercício, somente é pro-

visionado na data de aprovação pelos acionistas, em

Assembleia Geral.

2.24. LUCRO (PREJUÍZO) BÁSICO POR AÇÃO

É calculado dividindo o lucro líquido (prejuí-

zo) atribuído aos acionistas controladores pela quanti-

dade média ponderada de ações ordinárias.

2.25. RECONHECIMENTO DA RECEITA

A receita é apresentada líquida dos impos-

tos, das devoluções, dos abatimentos e dos descontos,

bem como das eliminações das vendas entre empresas

consolidadas.

(a) Venda de produtos e serviçosA Companhia e suas controladas reconhe-

cem a receita quando: (i) o valor da receita pode ser

mensurado com segurança; (ii) seja provável que bene-

fícios econômicos futuros fluirão para a entidade; e (iii)

critérios específicos tenham sido atendidos para cada

uma das atividades da Companhia e suas controladas.

O valor da receita não será considerado mensurável com

segurança até que todas as condições relacionadas com

a venda tenham sido resolvidas. A Companhia e suas

controladas baseiam suas estimativas em resultados

históricos, levando em consideração o tipo de cliente,

o tipo de transação e as especificações de cada venda.

(b) Venda de energia elétricaAs operações de venda de energia, as quais

atendem a definição de instrumento financeiro, são

reconhecidas contabilmente nas demonstrações finan-

ceiras da Companhia pelo seu valor justo.

(c) Receita financeiraA receita financeira decorrente de ativos

financeiros mensurados ao custo amortizado é reco-

nhecida conforme o prazo decorrido das operações,

usando-se da taxa de juros efetiva.

Apresentação das demonstrações financeiras e resumo das práticas contábeisApresentação das demonstrações financeiras e resumo das práticas contábeis Notas explicativas da administraçãoNotas explicativas da administração

150 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 151

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2.26. SUBVENÇÃO GOVERNAMENTAL

São reconhecidas ao valor presente quando

existe garantia razoável de que o subsídio será recebi-

do e a Companhia cumprirá todas as condições.

Subvenções governamentais relacionadas

aos custos são diferidas e reconhecidas no resultado

durante o período necessário para conciliar com os

custos que o subsídio tem a intenção de compensar.

3. MUDANÇAS NAS PRÁTICAS CONTÁBEIS E DIVULGAÇÕES

(a) Novas normas ainda não adotadasAs normas a seguir foram publicadas e serão

obrigatórias para períodos contábeis subsequentes, ou

seja, a partir de 1º de janeiro de 2018. Não houve ado-

ção antecipada dessas normas e alterações de normas

por parte da Companhia.

(i) CPC 48/IFRS 9 - “Instrumentos financeiros: Reconhecimento e mensuração”

Essa norma aborda a classificação, a mensu-

ração e o reconhecimento de ativos e passivos finan-

ceiros. O IFRS 9 tem o objetivo, em última instância, de

substituir a IAS 39 – Instrumentos Financeiros: Reco-

nhecimento e Mensuração. Essa norma entra em vigor

a partir de 1º de janeiro de 2018. A Administração está

avaliando os impactos de sua adoção.

(i i) CPC 47/IFRS 15 – “Receita de contratos com clientes”

Essa nova norma traz os princípios que uma

entidade aplicará para determinar a mensuração da re-

ceita e quando ela é reconhecida. Entrará em vigor a

partir de 1º de janeiro de 2018 e irá substituir as IAS 11

(CPC 17) – Contratos de construção e IAS 18 – (CPC

30) - Receitas e correspondentes interpretações. A Ad-

ministração está avaliando os impactos de sua adoção. 

(i i i) IFRS 16 – “Leases”

Essa norma substitui a norma anterior de ar-

rendamento mercantil, IAS 17 – (CPC 06 (R1)) – Ope-

rações de Arrendamento Mercantil, e interpretações

relacionadas. Essa norma entra em vigor a partir de 1º

de janeiro de 2019. A Administração está avaliando os

impactos de sua adoção.

Mudanças nas práticas contábeis e divulgaçõesApresentação das demonstrações financeiras e resumo das práticas contábeis Notas explicativas da administraçãoNotas explicativas da administração

152 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 153

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4. ESTIMATIVAS E JULGAMENTOS CONTÁBEIS CRÍTICOS

Com base em premissas, a Companhia faz

estimativas com relação ao futuro. Por definição, as es-

timativas e julgamentos contábeis são continuamente

avaliados e baseiam-se na experiência histórica e em

outros fatores, incluindo expectativas de eventos fu-

turos, consideradas razoáveis para as circunstâncias.

As estimativas contábeis raramente serão

iguais aos respectivos resultados reais. As estimativas e

premissas que apresentam um risco significativo, com

probabilidade de causar um ajuste relevante nos va-

lores contábeis de ativos e passivos para o próximo

exercício social, estão contempladas a seguir:

(a) Combinação de negóciosEm uma combinação de negócios, os ativos

identificáveis adquiridos e os passivos assumidos são

mensurados pelo valor justo na data de aquisição. As

participações de não controladores na empresa adqui-

rida são avaliadas ao valor justo ou na parte relevante

do valor justo dos ativos identificáveis líquidos da em-

presa. A mensuração desses ativos e passivos, na data

de aquisição, é sujeita a análise de recuperação, in-

cluindo estimativa de fluxo de caixa futuro, valor justo,

risco de crédito e outros, e pode ser significativamente

diferente dos resultados atuais.

(b) Valor justo de derivativos e outros instrumentos financeiros

O valor justo de instrumentos financeiros

que não são negociados em mercados ativos é deter-

minado mediante o uso de técnicas de avaliação. A

Companhia usa seu julgamento para escolher entre

diversos métodos e definir premissas que se baseiam

principalmente nas condições de mercado existentes

na data do balanço (Nota 6.1.1).

(c) Obrigações para desmobilização de ativos

A Companhia reconhece uma obrigação

segundo o valor justo para desmobilização de ativos

no período em que elas ocorrerem, tendo como con-

trapartida o respectivo ativo intangível. A Companhia

considera as estimativas contábeis relacionadas com a

recuperação de áreas degradadas e os custos de en-

cerramento de uma mina como prática contábil crítica

por envolver valores expressivos de provisão e se tratar

de estimativas que envolvem diversas premissas, como

taxas de juros, inflação, vida útil do ativo consideran-

do o estágio atual de exaustão, os custos envolvidos

e as datas projetadas de exaustão de cada mina. Estas

estimativas são revisadas anualmente pela Companhia.

(d) Imposto de renda e contribuição social diferidos

A Companhia e suas controladas estão sujei-

tas ao imposto de renda, e quando aplicável a contribui-

ção social em todos os países em que opera. A provisão

para imposto de renda e contribuição social é calculada

individualmente por entidade com base em alíquotas

e regras fiscais em vigor na localidade da entidade. A

Companhia também reconhece provisões por conta de

situações em que é provável que valores adicionais de

impostos sejam devidos. Quando o resultado final dessa

avaliação é diferente dos valores inicialmente estimados

e registrados, essas diferenças afetam os ativos e passi-

vos fiscais atuais e diferidos no período em que o valor

definitivo é determinado (Nota 21).

(e) Revisão da vida útil do imobilizado e intangível

A capacidade de recuperação dos ativos que

são utilizados nas atividades da Companhia e suas con-

troladas é avaliada sempre que eventos ou mudanças

nas circunstâncias indicarem que o valor contábil de

um ativo ou grupo de ativos pode não ser recuperável

com base em fluxos de caixa futuros. Se o valor contá-

bil destes ativos for superior ao seu valor recuperável,

o valor líquido é ajustado e sua vida útil readequada

para novos patamares.

(f) Provisões A Companhia e suas controladas é parte en-

volvida em processos tributários, cíveis, trabalhistas e

outras ações judiciais que se encontram em instâncias

diversas. As provisões constituídas para fazer face às

potenciais perdas decorrentes dos processos em curso

são estabelecidas e atualizadas com base na avaliação

da administração, fundamentada na opinião de seus

assessores legais e requerem elevado grau de julga-

mento sobre as matérias envolvidas (Nota 23).

(g) Impairment de ágios e investimentosAnualmente, a Companhia revisa o valor

contábil líquido do ágio, com o objetivo de avaliar se

houve deterioração ou perda no valor recuperável. Os

valores recuperáveis de UGCs foram determinados de

acordo com o valor em uso, efetuados com base no

modelo de fluxo de caixa descontado. O valor recupe-

rável é sensível à taxa de desconto utilizada no método

de fluxo de caixa descontado, bem como aos recebi-

mentos de caixa futuros esperados e à taxa de cresci-

mento utilizada para fins de extrapolação.

Para a apuração dos valores recuperáveis dos

investimentos, a Companhia utiliza critérios similares

aos utilizados para teste de impairment sobre ágio

(Nota 18 (c)).

(h) Uso do bem públicoO montante é originalmente reconhecido

como um passivo financeiro (obrigação) e como um

ativo intangível (direito de uso de um bem público),

que corresponde ao montante das despesas totais

anuais ao longo do período do contrato descontado a

valor presente (valor presente dos fluxos de caixa futu-

ros de pagamento).

Estimativas e julgamentos contábeis críticosEstimativas e julgamentos contábeis críticos Notas explicativas da administraçãoNotas explicativas da administração

154 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 155

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5. GESTÃO DE RISCO SÓCIO AMBIENTAL

A Companhia, por meio de suas controla-

das e coligadas, atua em diversos segmentos e dessa

forma, suas atividades estão sujeitas a inúmeras leis

ambientais nacionais e internacionais, regulamentos,

tratados e convenções, incluindo aqueles que regulam

a descarga de materiais para o ambiente, que obrigam

à remoção e limpeza de contaminação do ambiente,

ou relativas à proteção ambiental. As violações à regu-

lamentação ambiental existente expõem os infratores

a multas e sanções pecuniárias substanciais e poderão

exigir medidas técnicas ou investimentos de forma a

assegurar o cumprimento dos limites obrigatórios de

emissão.

A Companhia realiza periodicamente levan-

tamentos com o objetivo de identificar áreas poten-

cialmente impactadas e registra com base na melhor

estimativa do custo, os valores estimados para investi-

gação, tratamento e limpeza das localidades potencial-

mente impactadas.

A Companhia e suas controladas entendem

estar de acordo com todas as normas ambientais apli-

cáveis nos países nos quais conduzem operações.

6. GESTÃO DE RISCO FINANCEIRO

6.1. FATORES DE RISCO FINANCEIRO

As atividades da Companhia e de suas con-

troladas as expõem a diversos riscos financeiros, a sa-

ber: (a) risco de mercado (moeda, preços de commo-

dities e taxa de juros); (b) risco de crédito; e (c) risco

de liquidez.

Parte significativa dos produtos vendidos

pela Companhia e suas controladas, tais como alu-

mínio, níquel e zinco, são commodities, cujos preços

têm referência nas cotações internacionais e são de-

nominados em dólares norte-americanos. Os custos,

porém, são predominantemente denominados em re-

ais, resultando em um descasamento de moedas entre

receitas e custos. Adicionalmente, a Companhia e suas

controladas possuem dívidas atreladas a indexadores e

moedas distintos, que podem afetar seu fluxo de caixa.

Para atenuar os efeitos diversos de cada

fator de risco de mercado, a Companhia e suas con-

troladas que possuem políticas financeiras próprias,

seguem a Política financeira Votorantim, aprovada

pelo Conselho de Administração, com o objetivo de

estabelecer a governança e suas macro-diretrizes no

processo de gestão de riscos financeiros, assim como

indicadores de mensuração e acompanhamento.

O processo de gestão de riscos financeiros

objetiva a proteção do fluxo de caixa e de seus com-

ponentes operacionais (receitas e custos) e financeiros

(ativos e passivos financeiros) contra eventos adversos

de mercado, tais como oscilações de preços de moe-

das, de taxas de juros e de preços de commodities, e

contra eventos adversos de crédito. Adicionalmente,

objetiva a preservação da liquidez.

Os instrumentos financeiros que podem ser

contratados para proteção e gestão de riscos finan-

ceiros são: swaps convencionais, compra de opções

de compra (calls), compra de opções de venda (puts),

collars, contratos futuros de moedas, juros ou com-

modities e contratos a termo de moedas (NDF – Non-

-Deliverable Forward). As estratégias que contemplem

compras e vendas de opções simultaneamente somen-

te serão autorizadas quando não resultarem em posi-

ção líquida vendida em volatilidade do ativo-objeto.

A Companhia não contrata instrumentos financeiros

para fins especulativos.

(a) Risco de mercado

(i) Risco cambial

Entende-se por risco cambial a exposição

da Companhia e de suas controladas às oscilações de

moedas relevantes que compõem suas relações comer-

ciais, operacionais e financeiras, e que consequente-

mente impactam seus fluxos de caixa.

A Companhia possui certos investimentos

em operações no exterior, cujos ativos líquidos estão

expostos ao risco cambial. A exposição cambial decor-

rente da participação da Companhia em operações

no exterior é protegida, principalmente, por meio de

empréstimos e financiamentos na mesma moeda des-

ses investimentos, sendo classificados como hedge de

investimento líquido, conforme descrito na Nota 2.7.

Apresentamos a seguir os saldos contábeis

de ativos e passivos indexados à moeda estrangeira na

data de encerramento dos balanços patrimoniais:

Gestão de risco financeiroGestão de risco sócio ambiental Notas explicativas da administraçãoNotas explicativas da administração

156 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 157

Page 81: RELATÓRIO 2016 - Votorantim€¦ · Novo sistema para prevenção de perdas amplia controle sobre processos e aumenta a produtividade 29 Resiliência do Portfólio Diversidade do

Nota 2016 2015

Ativos em moeda estrangeira

Caixa e equivalentes de caixa 9 4.641 3.838

Aplicações financeiras 10 517 1.034

Instrumentos financeiros derivativos 6.1.1 367 1.540

Contas a receber de clientes 855 1.680

Partes relacionadas 454 2.071

6.834 10.163

Passivos em moeda estrangeira

Empréstimos e financiamentos (*) 18.423 22.547

Instrumentos financeiros derivativos 6.1.1 742 1.077

Fornecedores 1.828 2.923

Risco sacado a pagar 20 605 819

Partes relacionadas 585 734

22.183 28.100

Exposição líquida (15.349) (17.937)

(*) Não estão considerados neste montante os custos de captação.

(i i) Risco do fluxo de caixa ou valor justo associado com taxa de juros

O risco de taxa de juros é oriundo das osci-

lações de cada um dos principais indexadores de taxas

de juros provenientes de transações de empréstimos e

financiamentos, e de aplicações financeiras, as quais

impactam os pagamentos e recebimentos da Compa-

nhia e de suas controladas. Os empréstimos e finan-

ciamentos emitidos a taxas fixas expõem a Companhia

e suas controladas ao risco de valor justo associado à

taxa de juros.

(i i i) Risco do preço de commodities

A Política Financeira Votorantim estabelece

diretrizes para a proteção contra oscilações de preços

de commodities que afetam os fluxos de caixa de suas

subsidiárias operacionais.

As exposições de cada commodity conside-

ram as projeções mensais de produção, de compras de

insumos e os fluxos de vencimentos dos hedges a ela

associados. Os hedges executados são classificados nas

seguintes modalidades:

Operações comerciais a preço fixo - operações de

hedge que trocam de fixo para flutuante o preço con-

tratado nas operações comerciais com clientes interes-

sados em comprar produtos a preço fixo;

Hedge para “Período cotacional” - tem por objetivo

equalizar os “períodos cotacionais” entre as compras

de determinados insumos (concentrado de metais) e as

vendas de produtos provenientes do beneficiamento

desses insumos;

Hedge para “Custos de insumos” - tem por objetivo

garantir a proteção contra oscilações de preços para

exposições que afetem custos como petróleo e gás na-

tural nas subsidiárias operacionais;

Hedge de “Margem operacional” - visa a garantir a

fixação da margem operacional para parte da produ-

ção de determinadas subsidiárias operacionais.

(b) Risco de créditoOs instrumentos financeiros derivativos e as

aplicações financeiras (alocação de caixa) criam expo-

sição a risco de crédito de contrapartes e emissores. A

Companhia tem como política trabalhar com emissores

que possuam, no mínimo, avaliação de duas das se-

guintes agências de rating: Fitch, Moody’s ou Standard

& Poor’s. O rating mínimo exigido para as contrapartes

é “A+” (em escala local) ou “BBB-” (em escala global),

ou equivalente. Para ativos financeiros cujos emisso-

res não atendem às classificações de risco de crédito

mínimas anteriormente descritas, são aplicados, como

alternativa, critérios aprovados pela Diretoria de Tesou-

raria da VSA.

A qualidade de crédito dos ativos financeiros

está descrita na Nota 8. Os ratings divulgados nesta

nota, sempre são os mais conservadores das agências

mencionadas.

A metodologia utilizada para avaliar os riscos

de contraparte nas operações de instrumentos deriva-

tivos é o risco de pré-liquidação (pre-settlement risk).

Tal metodologia consiste na determinação, por meio

de simulações de “Monte Carlo”, do valor em risco

associado ao não cumprimento dos compromissos fi-

nanceiros definidos em contrato para cada contrapar-

te. A utilização da metodologia está descrita na Política

Financeira Votorantim.

São realizadas análises de crédito iniciais dos

clientes e, quando necessário, são obtidas cauções ou

cartas de crédito para proteger os interesses da Com-

panhia. Além disso, a maioria das vendas por exporta-

ção, para Estados Unidos, Europa e Ásia, está protegi-

da por cartas de crédito e seguro de crédito.

(c) Risco de liquidezO risco de liquidez é gerenciado de acor-

do com a Política Financeira da Votorantim, visando

garantir recursos líquidos suficientes para honrar os

compromissos financeiros da Companhia no prazo e

sem custo adicional. Um dos principais instrumentos

de medição e monitoramento da liquidez é a projeção

de fluxo de caixa, observando-se um prazo mínimo de

12 meses de projeção a partir da data de referência.

A gestão de liquidez e endividamento adota

métricas comparáveis fornecidas por agências classifi-

cadoras de riscos de abrangência global para riscos de

crédito BBB estável ou equivalente.

A tabela a seguir analisa os principais pas-

sivos financeiros da Companhia, por faixas de venci-

mento, correspondentes ao período remanescente no

balanço patrimonial até a data contratual do venci-

mento. Os passivos financeiros derivativos são incluí-

dos na análise quando seus vencimentos contratuais

são essenciais para um entendimento dos fluxos de

caixa temporários.

Os valores divulgados na tabela são os fluxos

de caixa contratuais não descontados, esses valores

podem não ser conciliados com os valores divulgados

no balanço patrimonial.

Gestão de risco financeiroGestão de risco financeiro Notas explicativas da administraçãoNotas explicativas da administração

158 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 159

Page 82: RELATÓRIO 2016 - Votorantim€¦ · Novo sistema para prevenção de perdas amplia controle sobre processos e aumenta a produtividade 29 Resiliência do Portfólio Diversidade do

Nota Até 1 ano

Entre 1 e 3 anos

Entre 3 e 5 anos

Entre 5 e 10 anos

A partir de 10 anos Total

Em 31 de dezembro de 2016

Empréstimos e financiamentos (i) 3.824 7.242 8.524 9.921 9.368 38.879

Instrumentos financeiros derivativos 400 8 335 743

Fornecedores 2.726 2.726

Risco sacado a pagar 20 968 968

Dividendos a pagar 14 48 48

Partes relacionadas 10 12 22

Uso do bem público - UBP 78 171 193 595 1.889 2.926

8.054 7.433 9.052 10.516 11.257 46.312

Em 31 de dezembro de 2015

Empréstimos e financiamentos (i) 4.067 9.291 10.263 12.211 9.554 45.386

Instrumentos financeiros derivativos 476 455 146 1.077

Fornecedores 3.179 3.179

Risco sacado a pagar 20 1.083 1.083

Dividendos a pagar 14 162 162

Partes relacionadas 5 1.211 1.216

Uso do bem público - UBP 72 160 180 555 2.003 2.970

9.044 11.117 10.589 12.766 11.557 55.073

(i) Não considera ajuste a valor justo das operações contratadas na Resolução 4131.

6.1.1. Instrumentos financeiros derivativos

Todas as operações de instrumentos finan-

ceiros derivativos foram realizadas em mercados de

balcão.

Programa de proteção de taxa de juros

em USD – instrumentos financeiros derivativos contra-

tados com o objetivo de adequar a exposição à LIBOR

(gerada por dívidas em USD indexadas em taxas flu-

tuantes em LIBOR) aos parâmetros estabelecidos pela

política. A proteção é realizada por meio de swaps.

Programa de venda de níquel, zinco e

alumínio a preço fixo – operação de hedge que troca

de fixo para flutuante o preço contratado nas opera-

ções comerciais com clientes interessados em comprar

produtos a preço fixo, a fim de manter o fluxo de re-

ceitas operacionais da controlada atrelado aos preços

LME. As operações usualmente realizadas são compras

de níquel, zinco e alumínio para liquidação futura no

mercado de balcão.

Programa de proteção para descasamen-

to de período cotacional – tem como objetivo equa-

lizar os “períodos cotacionais” entre as compras de

determinados insumos (concentrado de metais) e as

vendas de produtos provenientes do beneficiamento

desses insumos. As operações usualmente realizadas

são compras e vendas de níquel, zinco e alumínio para

liquidação futura no mercado de balcão.

Programa de proteção de margem ope-

racional dos metais – instrumentos financeiros deri-

vativos contratados com o objetivo de reduzir a vola-

tilidade do resultado das operações de zinco, níquel

e alumínio. De modo a garantir a fixação de margem

operacional em reais para parte da produção dos me-

tais, a proteção é realizada por meio da venda a termo

de cada commodity em conjunto com a venda a termo

de Dólar americano. Adicionalmente a esse programa,

as controladas contratam instrumentos financeiros deri-

vativos com o objetivo de reduzir a volatilidade do resul-

tado de suas operações de zinco, cobre e prata no Peru.

Programa de proteção da exposição

cambial – instrumentos de proteção financeira contra-

tados com o objetivo de ajustar a exposição cambial de

acordo as diretrizes da Política Financeira Votorantim.

A proteção é realizada por meio de compra/venda a

termo de Dólar americano e Euro.

Instrumentos de proteção de dívida em

reais - instrumentos financeiros derivativos contrata-

dos com o objetivo de transformar taxas fixas de dí-

vidas contratadas em reais para flutuantes em CDI. A

proteção é realizada por meio de swaps, com a varia-

ção do valor justo registrada no resultado.

Programa de proteção de dívida to-

mada em moeda estrangeira – instrumentos de

proteção financeira contratados com o objetivo de

proteção do fluxo de caixa na investida do exterior

em moeda local. A proteção é realizada por meio de

cross currency swaps.

Gestão de risco financeiroGestão de risco financeiro Demonstrações FinanceirasDemonstrações Financeiras

160 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 161

Page 83: RELATÓRIO 2016 - Votorantim€¦ · Novo sistema para prevenção de perdas amplia controle sobre processos e aumenta a produtividade 29 Resiliência do Portfólio Diversidade do

(a) Efeito dos derivativos financeiros no balanço patrimonial e fluxo de caixaA seguir são apresentados dois quadros resumindo os instrumentos financeiros derivativos e os objetos pro-

tegidos pelos mesmos:

Detalhamento dos principais programas de derivativos

Programas

Valor principal

UnidadeCompra/ Venda

Taxa/preço FWD médio

Prazo médio (dias) Ativo Passivo

Valor justo

Ganho (perda)

realizado Valor justo por vencimento

2016 2015 2016 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021+Venda de metais a preço fixo

Termo de níquel ton (1,5) (1,6)

Termo de zinco 1 7 ton C 2.031 US$/ton 24 1,9 (0,1) 1,8 (4,0) 6,0 1,8

1,8 (5,5) 4,4 1,8

Proteção para exercício cotacional

Termo de níquel 1 ton

Termo de zinco 185 342 ton C/V 29 27,3 (13,0) 14,3 (4,8) (33,7) 14,3

Termo de prata k oz (*) 0,8 0,6

Termo de alumínio 1 3 ton C/V 19 (2,9)

14,3 (4,0) (36,0) 14,3

Proteção do resultado operacional de metais

Termo de níquel ton 14,6

Termo de zinco 11 7 ton V 2.015 US$/ton 2 (23,2) (23,2) 16,4 (23,2)

Termo de alumínio 5 8 ton V 1.615 US$/ton 2 (1,9) (1,9) 10,6 (1,9)

Termo de prata k oz (*) 0,4

Termo de dólar norte americano 16 33 USD V 4 R$/US$ 2 11,4 11,4 (24,0) 11,4

(13,7) 18,0 (13,7)

Proteção da exposição cambial

Termo de dólar norte americano USD BRL/US$ (11,9)

Termo de euro EUR US$/€ (8,7)

Termo de euro EUR BRL/€ (78,4)

(99,0)

Proteção de dívida

Swaps taxa fixa em reais vs. taxa flutuante em CDI 100 230 BRL 80,0% % CDI 165 (6,9) (3,8)

Swaps TJLP vs. taxa flutuante em CDI 28 BRL 80,0% % CDI 563 1,4 (0,4) 1,0 (0,2) (0,4) 1,4

Swaps taxa flutuante em LIBOR vs. taxaflutuante em CDI 773 673 USD 103,1% % CDI 1.011 227,6 (547,9) (320,3) 395,1 (172,5) (237,2) (36,2) (99,5) 30,2 22,4

Swaps taxa fixa em USD vs. taxa flutuante em CDI 50 50 USD 101,9% % CDI 1.365 2,4 (50,1) (47,7) 27,7 (22,4) (16,3) (12,6) (12,6) (6,2)

(368,0) 415,9 (198,9) (254,9) (47,4) (112,1) 24,0 22,4

272,0 (637,6) (365,6) 424,4 (329,5) (252,5) (47,4) (112,1) 24,0 22,4

(*) oz– Onças troy

Gestão de risco financeiroGestão de risco financeiro Notas explicativas da administraçãoNotas explicativas da administração

162 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 163

Page 84: RELATÓRIO 2016 - Votorantim€¦ · Novo sistema para prevenção de perdas amplia controle sobre processos e aumenta a produtividade 29 Resiliência do Portfólio Diversidade do

Detalhamento dos principais programas de derivativos

Programas

Valor principal

UnidadeCompra/

VendaTaxa/preço FWD

médio

Prazo médio (dias) Ativo Passivo

Valor justo

Ganho (perda)

realizado Valor justo por vencimento

2016 2015 2016 2015 2016 2017 2018 2019 2020 2021+

Hedge accounting - cash flow hedge

Proteção do resultado operacional de metais

Termo de níquel ton 14,6

Termo de zinco 95 37 ton V 2.332 US$/ton 134 7,8 (82,7) (74,9) 69,0 5,7 (74,9)

Termo de alumínio 225 40 ton V 1.685 US$/ton 199 4,5 (15,1) (10,6) 37,2 36,6 (11,1) 0,5

Termo de cobre 1 ton V 5.926 US$/ton 139 0,7 0,7 0,7

Termo de prata k oz (*) 1,9 1,4

Termo de dólar norte americano 473 135 USD V 4,0 R$/US$ 187 81,3 (0,5) 80,8 (76,5) 24,7 78,9 1,9

(4,0) 31,6 83,0 (6,4) 2,4

Proteção para exercício cotacional

Termo de zinco 43 97 ton C/V 53 1,6 (7,2) (5,6) 2,0 38,9 (5,6)

Termo de prata k oz (*) 0,9 (2,4)

(5,6) 2,9 36,5 (5,6)

Proteção de taxas de juros em USD

Swaps taxa flutuante em LIBOR vs. taxa fixa em USD 600 USD 6,1 (23,0)

6,1 (23,0)

Hedge accounting - fair value hedge

Venda de metais a preço fixo

Termo de zinco 2 ton C 2.392 165 0,3 0,3 (0,1) 0,8 0,3

0,3 (0,1) 0,8 0,3

Proteção para período cotacional

Termo de zinco 24 ton C/V 39 0,3 0,3 (160,7) 0,3

0,3 (160,7) 0,3

96,5 (105,5) (9,0) 39,6 (63,4) (11,4) 2,4

368,5 (743,1) (374,6) 464,0 (392,9) (263,9) (45,0) (112,1) 24,0 22,4

(*) oz– Onças troy

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164 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 165

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As operações de derivativos reconhecidas em

ajuste de avaliação patrimonial totalizam R$ (10). Além

dessas, existem operações de hedge accounting, no va-

lor de R$ 62, em controladas não consolidadas também

reconhecidas em ajuste de avaliação patrimonial.

(b) Efeito dos derivativos financeiros no resultado financeiro

O quadro abaixo demonstra o impacto dos

derivativos financeiros no resultado financeiro do exer-

cício de 2016, conforme Nota 30:

ProgramaAjuste ao

valor justoPerda

realizada Total

Proteção da exposição cambial

Termo de dólar norte americano (11,9) (11,9)

Termo de euro (87,1) (87,1)

(99,0) (99,0)

Proteção de dívida

Swaps taxa fixa em reais vs. taxa flutuante em CDI 5,9 (3,8) 2,1

Swaps TJLP vs. taxa flutuante em CDI 1,0 1,0

Swaps taxa flutuante em LIBOR vs. taxa flutuante em CDI (658,8) (172,4) (831,2)

Swaps taxa fixa em USD vs. taxa flutuante em CDI (34,0) (22,4) (56,4)

(685,9) (198,6) (884,5)

Hedge accounting - cash flow hedge

Proteção de taxas de juros em USD

Swaps taxa flutuante em LIBOR vs. taxa fixa em USD (23,0) (23,0)

(23,0) (23,0)

(685,9) (320,6) (1.006,5)

6.1.2. Estimativa do valor justo

Os principais instrumentos financeiros ativos

e passivos são descritos a seguir, bem como as premis-

sas para sua valorização:

Ativos financeiros - considerando-se a natureza e os

prazos, os valores contabilizados aproximam-se dos va-

lores de realização.

Passivos financeiros - estão sujeitos a juros com ta-

xas usuais de mercado. O valor de mercado foi calcu-

lado tendo por base o valor presente do desembolso

futuro de caixa, usando-se taxas de juros atualmente

disponíveis para emissão de débitos com vencimentos

e termos similares.

A Companhia divulga as mensurações do

valor justo pelo nível da seguinte hierarquia de mensu-

ração pelo valor justo:

Nível 1 - Preços cotados (não ajustados) em mercados

ativos para ativos e passivos idênticos;

Nível 2 - Informações, além dos preços cotados, inclu-

ídas no nível 1 que são adotadas pelo mercado para o

ativo ou passivo, seja diretamente (ou seja, como pre-

ços) ou indiretamente (ou seja, derivados dos preços);

Nível 3 - Inserções para os ativos ou passivos que não

são baseadas nos dados adotados pelo mercado (ou

seja, inserções não-observáveis).

Em 31 de dezembro de 2016 e 2015, os ati-

vos financeiros mensurados ao valor justo e passivos

financeiros divulgados ao valor justo foram classifica-

dos no nível 1 e 2 de hierarquia do valor justo, vide

classificação abaixo.

Valor justo medido com base em 2016

Nota

Preços cotados

em mercado

ativo (Nível 1)

Técnica de valoração suportada por preços

observáveis (Nível 2) Valor justo

Ativos

Caixa e equivalentes de caixa 9 3.128 3.818 6.946

Aplicações financeiras 10 1.401 1.828 3.229

Instrumentos financeiros derivativos 6.1.1 368 368

Instrumento financeiro - compromisso firme 15 688 688

4.529 6.702 11.231

Passivos

Empréstimos e financiamentos 19 11.252 12.011 23.263

Instrumentos financeiros derivativos 6.1.1 743 743

11.252 12.754 24.006

Valor justo medido com base em 2015

Nota

Preços cotados em mercado ativo (Nível 1)

Técnica de valoração suportada por preços observáveis (Nível 2) Valor justo

Ativos

Caixa e equivalentes de caixa 9 3.942 2.707 6.649

Aplicações financeiras 10 1.342 2.630 3.972

Instrumentos financeiros derivativos 6.1.1 1.541 1.541

Instrumento financeiro - compromisso firme 15 968 968

5.284 7.846 13.130

Passivos

Empréstimos e financiamentos 19 11.699 15.304 27.003

Instrumentos financeiros derivativos 6.1.1 1.077 1.077

11.699 16.381 28.080

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166 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 167

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6.1.4. Demonstrativo da análise de sensibilidade

Os principais fatores de risco que impactam

a precificação dos instrumentos financeiros de caixa e

equivalentes de caixa, das aplicações financeiras, dos

empréstimos e dos financiamentos e instrumentos fi-

nanceiros derivativos são a exposição à flutuação do

dólar, euro, liras turcas, peso argentino e boliviano, das

taxas de juros LIBOR, CDI, Cupom de dólar, dos preços

de commodities e dos contratos de compra e venda

de energia elétrica. Os cenários para estes fatores são

elaborados utilizando fontes de mercado e fontes es-

pecializadas, seguindo a governança da Companhia.

Os cenários em 31 de dezembro de 2016

estão descritos abaixo:

Cenário I - Considera choque nas curvas e cotações

de mercado de 31 de dezembro de 2016, conforme

cenário base definido pela Administração para 31 de

março de 2017;

Cenário II - considera choque de + ou - 25% nas cur-

vas de mercado de 31 de dezembro de 2016;

Cenário III - considera choque de + ou - 50% nas cur-

vas de mercado de 31 de dezembro de 2016.

6.1.3. Hedge de investimentos em entidades no exterior

Foram designados como objeto de hedge os

investimentos apresentados na tabela a seguir e como

instrumento de hedge a parcela da dívida da Compa-

nhia e de suas controladas VCSA, CBA, VMSA, VMZ e

VS e St. Helen, denominadas em euros e em dólares.

2016 2015

Investi-mento Dívida

Investi-mento Dívida

Votorantim Metais Cajamarquilla S.A. (“Cajamarquilla”) (i) 3.233 2.968 7.288 6.447

US Zinc Corporation (“US Zinc”) 1.634 1.456 1.747 1.747

Votorantim Cement North America Inc. (“VCNA”) 3.173 4.540 3.826 5.560

Votorantim Cimentos EAA Inversiones, S.L. (“VCEAA”) 2.410 2.575 3.442 4.888

Hailstone Limited (“Hailstone”) 558 487

Votoratim Andina S.A (“VASA”) (i) 1.590 2.347

(i) O investimento alocado da Cajamarquilla e a correspondente dívida designada reduziram em julho de 2016, decorrentes da nova designação do hedge da Votorantim Andina e a divisão das dívidas já utilizadas anteriormente.

A Companhia documenta e avalia trimes-

tralmente a efetividade das operações de hedge de

investimento, tanto prospectivamente quanto retros-

pectivamente.

O ganho com variação cambial na conversão

das dívidas, líquido de imposto de renda e contribuição

social, reconhecido como ajustes de avaliação patrimo-

nial em 31 de dezembro de 2016, foi de R$ 2.033 (31

de dezembro de 2015, perda de R$ 3.948).

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168 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 169

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Fatores de Risco

Caixa e equivalentes

de caixa e aplicações

financeiras (i)

Empréstimos e financia-mentos (i)

Principal de instrumentos

financeiros derivativos Unidade

Impactos no resultado Impactos no resultado abrangente

Cenário I Cenários II & III Cenário I Cenários II & III

Choque nas

curvas de 2016

Resultados do cenário

I -25% -50% +25% +50%

Resultados do cenário

I -25% -50% +25% +50%

Câmbio

USD 4.005 15.690 1.312 USD milhões 4% 17 (71) (142) 71 142 (450) 2.698 5.022 (2.511) (5.022)

EUR 277 2.532 5% (30) 164 327 (164) (327) (79) 427 855 (427) (855)

BOB (**) 79 327 3% (17) 83 166 (83) (166)

ARS 201 2% 4 (51) (103) 51 103

TRY (***) 357 5% (32) 84 169 (84) (169)

Taxas de juros

BRL - CDI 4.988 3.810 4.403 BRL milhões -99 bps (11) (31) (61) 32 64 3 20 42 (19) (38)

LIBOR 5.416 2.142 USD milhões 15 bps 3 (17) (35) 17 35 (1) 2 5 (2) (5)

Cupom dólar 1.312 USD milhões -194 bps 137 61 125 (58) (113) (14) (7) (15) 7 14

Preço de commodities

Zinco 358.666 ton -10% (4) (10) (20) 10 20 125 304 608 (304) (608)

Alumínio 231.662 ton -7% (0) (0) (0) 0 0 82 310 620 (310) (620)

Prata 540 ton -16% 2 2 5 (2) (5)

Compromisso firme - energia elétrica

Contratos de compra e venda - valor justo 678 BRL milhões 8 15 (8) (15)

(*) Considera cesta de moedas

(**) Boliviano

(***) Lira turca

(i) Os saldos apresentados não conciliam com as notas explicativas de caixa e equivalentes de caixa, aplicações financeiras e empréstimos e financiamentos, pois a análise realizada contemplou somente as moedas mais significativas e as taxas de juros contemplam somente o valor de principal.

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170 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 171

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7. INSTRUMENTOS FINANCEIROS POR CATEGORIA

Nota 2016 2015Ativos

Empréstimos e recebíveis

Caixa e equivalentes de caixa 9 6.946 6.649

Contas a receber de clientes 11 2.001 2.745

Partes relacionadas 14 535 3.188

9.482 12.582

Ativos mantidos para negociação

Aplicações financeiras 10 3.204 3.275

Instrumentos financeiros derivativos 6.1.1 258 1.358

Instrumento financeiro - compromisso firme 688 968

4.150 5.601

Ativos disponíveis para venda

Aplicações financeiras 10 3 670

3 670

Ativos mantidos até o vencimento

Aplicações financeiras 10 22 27

22 27

Derivativos usados para hedge

Instrumentos financeiros derivativos 6.1.1 110 183

110 183

Passivos

Ao valor justo por meio do resultado

Empréstimos e financiamentos 19 963 792

Instrumentos financeiros derivativos 6.1.1 613 951

Instrumento financeiro - compromisso firme 2

1.576 1.743

Derivativos usados para hedge

Instrumentos financeiros derivativos 6.1.1 130 126

130 126

Ao custo amortizado

Empréstimos e financiamentos 19 23.440 29.739

Fornecedores 2.726 3.179

Instrumento financeiro - compromisso firme 8 83

Partes relacionadas 14 22 1.216

Risco sacado a pagar 20 968 1.083

Uso do bem público - UBP 24 1.186 1.125

28.350 36.425

8. QUALIDADE DOS CRÉDITOS DOS ATIVOS FINANCEIROS

2016 2015

Rating local

Rating global Total

Rating local

Rating global Total

Caixa e equivalentes de caixa

AAA 1.903 1.903

AA+ 617 617

AA 291 291

AA- 1.831 815 2.646 6 6

A+ 175 815 990 255 255

A 278 278 661 661

A- 736 736 252 252

BBB+ 479 479 652 652

BBB 409 409 106 106

BBB- 111 111 233 233

BB+ 34 34 1 1

BB 297 91 388 18 18

B+ 81 81 116 116

CCC+ 96 96 11 11

CCC 1 1

CCC- 19 19

Sem rating (i) 2 696 698 1.507 1.507

2.305 4.641 6.946 2.811 3.838 6.649

Aplicações financeiras

AAA 1.672 1.672

AA+ 59 59 851 851

AA 188 188

AA- 2.105 2.105

A+ 479 308 787 8 8

A 3 12 15 3 3

A- 17 66 83 16 358 374

BBB 3 3 1 1

BBB- 195 195

BB 23 23

CCC+ 104 104

CCC 179 179

CCC- 136 136

Sem rating (ii) 26 24 50 208 157 365

2.712 517 3.229 2.938 1.034 3.972

Qualidade dos créditos dos ativos financeirosInstrumentos financeiros por categoria Notas explicativas da administraçãoNotas explicativas da administração

172 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 173

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2016 2015

Rating local

Rating global Total

Rating local

Rating global Total

Instrumentos financeiros derivativos

AAA 84 84 474 474

AA+ 441 441

AA 2 2

AA- 173 173

A+ 10 1 11 402 402

A 24 24 222 222

A- 76 76

267 101 368 917 624 1.541

5.284 5.259 10.543 6.666 5.496 12.162

Os ratings decorrentes de classificação local e global foram extraídos de agências de rating (Standard&Poor’s, Moody’s e Fitch). Para apresentação foi considerado o padrão de nomenclatura da Standard&Poor’s e Fitch.

(i) Refere-se a valores aplicados em bancos no exterior que não possuem classificação nas agências de rating.

(ii) Refere-se a Fundos de Investimento em Direitos Creditórios (FIDC) exclusivos da Votorantim e que não possuem classificação nas agências de rating.

9. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

2016 2015

Moeda nacional

Caixa e bancos 14 16

Operações compromissadas - títulos privados 1.072 1.774

Operações compromissadas - títulos públicos 1.219 1.021

2.305 2.811

Moeda estrangeira

Caixa e bancos 1.895 2.905

Certificados de depósitos 2.746 933

4.641 3.838

6.946 6.649

O caixa e equivalentes de caixa em moeda

nacional compreendem disponibilidades em contas

correntes bancárias e títulos públicos ou de instituições

financeiras, indexados à taxa de depósito interbancá-

rio. Os equivalentes de caixa em moeda estrangeira

são compostos, principalmente, por instrumentos fi-

nanceiros de renda fixa em moeda local.

Caixa e equivalentes de caixaQualidade dos créditos dos ativos financeiros Notas explicativas da administraçãoNotas explicativas da administração

174 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 175

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10. APLICAÇÕES FINANCEIRAS

2016 2015

Mantidos para negociação

Certificados de Depósito Bancário - CDBs 657 592

Operações compromissadas - Títulos públicos 661 663

Letras Financeiras do Tesouro - LFTs 740 679

Operações compromissadas 603 729

Aplicações denominadas em moeda estrangeira 517 364

Quotas de fundos de investimento 26 1

Fundos de Investimento em Direitos Creditórios - FIDC (i) 243

Outras aplicações 4

3.204 3.275

Disponíveis para venda

Aplicações denominadas em moeda estrangeira 670

Certificados de Depósito Bancário - CDBs 3

3 670

Mantidos até o vencimento

Certificados de Depósito Bancário - CDBs 22 27

22 27

3.229 3.972

Circulante 3.190 3.936

Não circulante 39 36

3.229 3.972

(i) Em 2016, a Companhia passou a consolidar os saldos dos FIDCs “Fundo de Investimento em Direitos Creditórios Indústria” e “Fundo de Investimento em Direitos Creditórios VID Indústria”. Em 31 de dezembro de 2016, o montante de R$ 193 foi consolidado, sendo R$ 166 alocados no grupo do “Contas a receber de clientes”, R$ 23 alocados em “Quotas de fundos de investimento”, R$ 3 alocados em “Letras Financeiras do Tesouro – LFTs” e R$ 1 em “Outros ativos”.

As aplicações financeiras possuem, em sua

maioria, liquidez imediata. As aplicações em moeda

nacional compreendem títulos públicos ou de insti-

tuições financeiras, indexados à taxa de depósito in-

terbancário. As aplicações denominadas em moeda

estrangeira são compostas, principalmente, por instru-

mentos financeiros de renda fixa em moeda local (time

deposits).

11. CONTAS A RECEBER DE CLIENTES

(a) Composição

Nota 2016 2015

Clientes nacionais 1.077 1.010

Clientes estrangeiros (i) 1.057 1.825

Partes relacionadas 14 26 65

2.160 2.900

Perda estimada com créditos de liquidação duvidosa (159) (155)

2.001 2.745

(i) No primeiro trimestre de 2016, a VCNA iniciou um programa de securitização de recebíveis com instituições financeiras para a venda dos títulos a receber de suas subsidiárias americanas e canadenses para uma Sociedade que foi estabelecida com propósito específico (SPE), a qual não é controlada pela Companhia. O montante total da operação é limitado a USD 150 milhões disponíveis até 2019 (3 anos a partir da data de fechamento da transação), a depender de alguns critérios dos recebíveis. Os recebíveis foram reconhecidos no balanço patrimonial na extensão do contínuo envolvimento, assim como ativos e passivos associados. O valor contábil líquido dos ativos parcialmente transferidos e passivos associados reflete os direitos e obrigações que a VCNA manteve.

(b) Composição por moeda

2016 2015

Real 1.006 1.065

Dólar norte americano 449 758

Euro 110 139

Peso argentino 100 89

Peso colombiano 83 97

Dólar canadense 3 247

Outras 250 350

2.001 2.745

Contas a receber de clientesAplicações financeiras Notas explicativas da administraçãoNotas explicativas da administração

176 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 177

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(c) Movimentação para perda estimada com créditos de liquidação duvidosa

2016 2015

Saldo no início do exercício (155) (114)

Adições líquidas das reversões (70) (67)

Contas a receber de clientes baixados como incobráveis (i) 17 48

Reclassificação para ativos classificados como mantidos para venda 30

Variação cambial 19 (22)

Saldo no final do exercício (159) (155)

(i) Os valores debitados na conta de perda estimada com crédito de liquidação duvidosa são geralmente baixados quando não há expectativa de recuperação dos recursos.

(d) Vencimento

2016 2015

A vencer 1.796 2.283

Vencidos até 3 meses 169 426

Vencidos entre 3 e 6 meses 20 59

Vencidos há mais de 6 meses 175 132

2.160 2.900

12. ESTOQUES

2016 2015

Produtos acabados 700 652

Produtos semi acabados 1.396 1.539

Matérias-primas 617 866

Materiais auxiliares e de consumo 952 1.130

Importações em andamento 101 191

Outros 104 71

Estimativa de perdas (i) (489) (561)

3.381 3.888

(i) A estimativa de perdas em estoque refere-se, substancialmente, a materiais obsoletos e de baixo giro. Não há estoques dados como penhor em garantia de passivos.

13. TRIBUTOS A RECUPERAR

2016 2015

Imposto de Renda e Contribuição Social - IRPJ e CSLL 1.354 886

Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços - ICMS 542 529

Contribuição para o Financiamento da Seguridades Social - COFINS 386 414

Imposto sobre Valor Adicionado (empresas no exterior) - IVA 275 293

IRPJ/CSLL - Plano Verão 185 184

Imposto de Renda Retido na Fonte - IRRF 90 7

Programa de Integração Social - PIS 85 93

ICMS sobre ativo imobilizado 78 99

Imposto sobre Produtos Industrializados - IPI 29 38

Outros 89 148

3.113 2.691

Circulante 1.527 1.376

Não circulante 1.586 1.315

3.113 2.691

Tributos a recuperarContas a receber de clientes Notas explicativas da administraçãoNotas explicativas da administração

178 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 179

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14. PARTES RELACIONADAS

Contas a receber de clientes

Dividendos a receber Ativo não circulante Fornecedores Dividendos a pagar

Passivo não circulante

Vendas (compras), líquidas

Receita (despesa) financeira

2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015Sociedade controladora

Hejoassu Administração S.A. 2 659 39 487

Votorantim Participações S.A. (i) 152 (25)

Sociedades coligadas ou controladas em conjunto

Banco Votorantim S.A. 51

Cementos Granadilla S.L. 1 1 6 1 1 1 64 11

Citrovita Agro Industrial Ltda. (i) 1 21

Citrosuco GmbH (ii) 205 246

Citrosuco S.A. Agroindústria (iii) 302 441 12 9 15 15

Citrovita Orange Juice GmbH (i) 774 14

Fibria Celulose S.A. 4 4 116 24 1 1 4 14 59 40

Hailstone Limited (i) 20 553 (8)

Maré Cimento Ltda. 66

Mineração Rio do Norte S.A. 7 6

Mizu S.A. 74

Polimix Concreto Ltda. 175

Sitrel - Siderurgica Três Lagoas Ltda. 13 32 81

St. Helen Holding II B.V. (i) 1.003 40 24

Supermix Concreto S.A. 21 21 346

Suwannee American Cement LLC 27 41 2

Outras 23 6 1 21 43 2 3 22 115 93 98 1 (2)

26 65 180 31 535 3.188 34 91 39 152 22 1.216 228 900 15 20

Total acionistas não controladores 11 9 10

Circulante 26 65 180 42 34 91 48 162

Não circulante 535 3.188 22 1.216

26 65 180 42 535 3.188 34 91 48 162 22 1.216

(i) A eliminação dos saldos de 2016 refere-se à incorporação pela VSA, conforme Nota 1.1 (a).

(ii) Refere-se às contas a receber relacionadas a ativos excedentes à situação patrimonial básica aportados na operação Citrosuco. O prazo de realização é vinculado à realização de cada item, mediante regras contratuais estabelecidas no acordo de acionistas e memorando de fechamento assinados entre Fisher S.A. – Comércio, Indústria e Agricultura (“Fisher”) e Votorantim.

(iii) Refere-se substancialmente às contas a receber conforme acordo de associação via contratos de pré-pagamentos de exportação com vencimento em 2019, atualizadas a taxa de 2,75% a.a., no montante de R$ 226. A diferença de R$ 76, refere-se a contas a receber relacionadas a ativos excedentes à situação patrimonial básica aportados na operação Citrosuco. O prazo de realização é vinculado à realização de cada item mediante regras contratuais estabelecidas no acordo de acionistas e memorando de fechamento assinados entre Fisher e Votorantim.

Partes relacionadasPartes relacionadas Notas explicativas da administraçãoNotas explicativas da administração

180 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 181

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15. INSTRUMENTOS FINANCEIROS – COMPROMISSO FIRME

A Companhia, por meio de sua controlada

VOTENER - Votorantim Comercializadora de Energia

Ltda. (“Votener”), opera no Ambiente de Contrata-

ção Regulado (“ACR”) e participou do 13º leilão de

compra de energia elétrica em 30 de abril de 2014,

no qual, mediante compromisso firme, efetuou ven-

das para fornecimento até dezembro de 2019. Estas

transações, no reconhecimento inicial, resultaram em

ganho com venda de excedente de energia para a

Companhia, que foi reconhecido pelo seu valor justo.

A realização do valor justo, por meio da liquidação fí-

sica dos contratos de venda e compra de energia, no

montante de R$ 225, foi reconhecida como despesa

em “Outras despesas operacionais, líquidas”.

Adicionalmente, as demais operações rea-

lizadas pelas controladas no ACR e no Ambiente de

Contratação Livre (“ACL”), que atendem a definição

de instrumento financeiro foram na mesma forma re-

conhecidos a valor justo. A realização do valor justo,

líquida do reconhecimento, no montante de R$ 28 foi

reconhecida como despesa em “Outras despesas ope-

racionais, líquidas”.

Os valores citados acima, possuem a seguin-

te composição (Nota 29):

ACR ACL

2016 2015Alumínio (“CBA”) Energia Total Cimentos

Alumínio (“CBA”) Energia Total

Realização (175) (50) (225) (61) (61) (286) (326)

Reconhecimento (10) 43 33 33 (37)

(175) (50) (225) (10) 43 (61) (28) (253) (363)

O quadro abaixo reconcilia os saldos patrimoniais:

ACR ACL

2016 2015Alumínio (“CBA”) Energia Total Cimentos

Alumínio (“CBA”) Energia Total

Ativo

Circulante 156 46 202 5 110 115 317 903

Não circulante 290 80 370 1 (25) (24)(i) 346 65

446 126 572 6 85 91 663 968

Passivo

Circulante (2)

Não circulante (10) (10) (10) (81)

(10) (10) (10) (83)

446 126 572 (10) 6 85 81 653 885

(i) O saldo negativo da operação de ACL, apresentado no ativo, é apresentado de forma líquida, em conjunto com a operação de ACR.

16. INVESTIMENTOS(a) Composição

Informações em 31 de dezembro de 2016

Resultado de equivalência patrimonial Saldo

Patrimônio líquido

Lucro líquido

(prejuízo) do exercício

Percentual de participa-ção votante e total (%) 2016 2015 2016 2015

Investimentos avaliados por equivalência patrimonial

Coligadas

Cementos Avellaneda S.A. (i) 488 142 49,00 70 87 237 318

Cementos Bio Bio S.A. (ii) 910 103 16,70 17 21 152 202

Alunorte - Alumina do Norte S.A. (ii) 4.953 798 3,03 24 6 150 130

Mineração Rio do Norte S.A. (ii) 1.052 430 10,00 43 36 105 91

Supermix Concreto S.A. 258 18 25,00 4 12 64 64

Hutton Transport Ltda. 31 14 25,00 4 3 15 17

Sirama Participações Administração e Transportes Ltda. 1 57

Outros investimentos 16 5 310 345

Joint ventures

Banco Votorantim S.A. 8.626 332 50,00 166 4.809

Fibria Celulose S.A. (iii) 13.751 1.655 29,42 487 54 3.867 3.573

Citrosuco GmbH (i) 2.545 384 50,00 55 2.088

Citrosuco S.A. Agroindústria (i) 677 (271) 50,00 (172) 816

Suwannee American Cement LLC (i) 253 33 50,00 16 (3) 222 257

Cemento Portland S.A. 107 (3) 50,00 (2) 4 53 98

Superior Building Materials LL 84 40 50,00 20 17 42 42

Sumter Cement Co LLC 37 (7) 50,00 (3) 19 26

Trinity Materials LLC. (17) 50,00 (9) 11

737 299 12.949 5.174

Os saldos de investimentos apresentados a partir de 2016 e que não possuem base comparativa, referem-se substancialmente aos efeitos da operação de incorporação da VPAR, conforme Nota 1.1 (a).

(i) Os investimentos Cementos Avellaneda S.A., Suwannee American Cement LLC, Citrosuco S.A. Agroindústria e Citrosuco GmbH consideram, em 31 de dezembro de 2016, os montantes de R$ 2 (31 de dezembro de 2015 – R$ 56), R$ 96 (31 de dezembro de 2015 – R$ 104), R$ 478 e R$ 816 respectivamente, referentes aos ágios pagos na aquisição dos investimentos e o saldo de mais valia, que é amortizado no resultado da controladora.

(ii) Referem-se a investidas na qual a participação é menor que 20%, porém a Companhia exerce influência significativa sobre as atividades por meio de acordos estabelecidos com acionistas.

(iii) investimento contempla eliminações de lucros não realizados, no valor de R$ 178 (31 de dezembro de 2015 – R$ 178), em permuta de terrenos com a Companhia.

InvestimentosInstrumentos financeiros – compromisso firme Notas explicativas da administraçãoNotas explicativas da administração

182 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 183

Page 94: RELATÓRIO 2016 - Votorantim€¦ · Novo sistema para prevenção de perdas amplia controle sobre processos e aumenta a produtividade 29 Resiliência do Portfólio Diversidade do

(b) Informações sobre as empresas investidas

Apresentamos a seguir, um resumo das in-

formações financeiras selecionadas de nossas principais

coligadas e joint ventures em 31 de dezembro de 2016:

% Partici-pação total de votante

Ativo circulante

Ativo não circulante

Passivo circulante

Passivo não circulante

Outros resultados

abran-gentes

Patrimônio líquido

Receita líquida

Resultado Opera-cional

Resultado Financeiro

Lucro líquido

(prejuízo) do

exercício

Investimentos avaliados por equivalência patrimonial

Alunorte - Alumina do Norte S.A. 3,03 8.103 3.150 4.953 5.700 788 374 798

Mineração Rio do Norte S.A. 10,00 278 1.980 568 638 1.052 1.352 472 37 430

Cementos Bio Bio S.A. 16,70 649 1.632 428 936 (369) 917 1.502 175 (47) 103

Cementos Avellaneda S.A. 49,00 418 269 194 5 (186) 488 890 195 7 142

Supermix Concreto S.A. 25,00 238 213 131 62 258 1.192 14 6 18

IMIX Empreendimentos Imobiliários Ltda. 25,00 9 7 2 14 5 5 1 5

Joint ventures

Fibria Celulose S.A. 29,42 7.517 27.009 4.016 16.692 (44) 13.818 9.615 1.545 1.616 1.655

Banco Votorantim S.A. 50,00 52.655 50.385 64.947 29.467 453 8.626 14.941 5.797 332

Citrosuco GmbH 50,00 2.852 404 342 368 (403) 2.545 3.131 495 (65) 396

Citrosuco S.A. Agroindústria 50,00 1.866 2.840 2.237 1.792 (36) 677 2.800 (266) (52) (271)

Suwannee American Cement LLC. 50,00 207 180 47 87 (87) 253 240 36 (3) 33

Cemento Portland S.A. 50,00 45 97 28 7 (27) 107 4 (6) (3)

Superior Building Materials LL. 50,00 63 53 31 1 (14) 84 315 40 40

Sumter Cement Co LLC 50,00 4 102 69 (8) 37 (6) (7)

Hutton Transport Ltda. 25,00 6 28 1 2 20 31 17 4 14

Midway Group, LLC 50,00 9 18 8 19 57 6 6

Trinity Materials LLC. 50,00 (3) (17) (17)

InvestimentosInvestimentos Notas explicativas da administraçãoNotas explicativas da administração

184 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 185

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(c) Movimentação

2016 2015

Saldo no início do exercício 5.174 6.270

Equivalência patrimonial 737 299

Aumento de capital 22

Variação cambial de investimentos no exterior (590) 162

Baixa das investidas da Silcar (315)

Reclassificação para ativos classificados como mantidos para venda (96) (381)

Perda em mudança de participação acionária na investida Inversiones Portland S.A. (30)

Redução de capital (57)

Dividendos (292) (730)

Efeito de controladas, coligadas e joint ventures - incorporação VPAR (Nota 1.1 (a)) 7.762

Valor justo de ativo disponível para venda - Banco Votorantim S.A. (i) 227

Provisão para impairment de investimentos no exterior (43)

Lucro não realizado entre partes relacionadas (132)

Hedge accounting de fluxo de caixa das investidas 62

Outros 38 36

Saldo no final do exercício 12.949 5.174

(i) Refere-se ao ajuste a valor justo de títulos disponíveis para venda reconhecido diretamente no patrimônio líquido do Banco Votorantim S.A., que passou a ter efeito na Companhia devido à incorporação da VPAR (Nota 1.1 (a)).

(d) Investimentos em coligadas e joint ventures com ações cotadas em bolsas de valores

2016 2015

Valor patrimonial

Valor de mercado

Valor patrimonial

Valor de mercado

Cementos Bio Bio S.A. (*) 152 141 202 127

Fibria Celulose S.A. (*) 4.046 5.197 3.573 8.414

(*) Calculado de forma proporcional à participação detida pela Companhia.

InvestimentosInvestimentos Notas explicativas da administraçãoNotas explicativas da administração

186 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 187

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17. IMOBILIZADO

(a) Composição e movimentação

2016 2015

Terras, terrenos e

benfeitoriasEdifícios e

construções

Máquinas, equipamentos e instalações Veículos

Móveis e utensílios

Obras em andamento

Benfeitorias em

propriedade de terceiros Outros Total Total

Saldo no início do exercício

Custo 2.206 10.893 36.095 1.437 230 3.631 560 439 55.491 46.796

Depreciação acumulada (52) (4.029) (20.220) (1.104) (168) (279) (358) (26.210) (20.759)

Saldo líquido 2.154 6.864 15.875 333 62 3.631 281 81 29.281 26.037

Adições 11 16 147 3 1 2.845 3 3.026 3.335

Baixas (25) (19) (84) (8) (9) (146) (162)

Depreciação (5) (315) (1.706) (105) (12) (21) (4) (2.168) (2.163)

Variação cambial (175) (422) (939) (36) (4) (406) (33) (2.016) 2.694

Efeito de controladas incluídas na consolidação 10 2 4 30 1 1 1 6 55

Reversão (provisão) de impairment (ii) (20) (287) (334) (2) 6 (135) 1 3 (768) (396)

Reclassificação de (para) ativos classificados como mantidos para venda (26) (573) (1.243) (3) (4) (119) (14) (1.982) 281

Transferências (i) 37 552 1.492 62 4 (2.346) 8 (191) (345)

Saldo no final do exercício 1.961 5.818 13.212 274 53 3.471 214 88 25.091 29.281

Custo 2.017 9.840 31.904 1.206 192 3.471 459 439 49.528 55.491

Depreciação acumulada (56) (4.022) (18.692) (932) (139) (245) (351) (24.437) (26.210)

Saldo no final do exercício 1.961 5.818 13.212 274 53 3.471 214 88 25.091 29.281

(i) As transferências em 31 de dezembro de 2016, incluem à reclassificação de “Obras em andamento” no grupo do imobilizado para “Software” e “Direitos sobre recursos naturais” no grupo do intangível (em 31 de dezembro de 2015, para estoques (R$ 53) e ativo intangível (R$ 292)).

(ii) Refere-se substancialmente ao registro, por parte da controlada CBA, de provisão para desvalorização de ativos (impairment) baseada nos fluxos de caixa futuros estimados da Unidade Geradora de Caixa Níquel (Nota 1.1 (f)).

(b) Revisão e ajuste da vida útil estimadaDurante o exercício de 2016, a Companhia

efetuou a revisão da vida útil do ativo imobilizado, e

com base no laudo de avaliação emitido internamente,

não houve alteração na vida útil, conforme análise da

Administração.

Imobilizado Imobilizado Notas explicativas da administraçãoNotas explicativas da administração

188 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 189

Page 97: RELATÓRIO 2016 - Votorantim€¦ · Novo sistema para prevenção de perdas amplia controle sobre processos e aumenta a produtividade 29 Resiliência do Portfólio Diversidade do

(c) Obras em andamentoO saldo é composto principalmente de projetos de expansão e otimização das empresas industriais.

2016 2015

Segmentos

Cimentos 2.044 2.028

Polimetálicos (“VMH”) 737 826

Siderurgia 154 368

Alumínio (“CBA”) 257 287

Energia 242 1

Outros 37 121

3.471 3.631

Apresentamos a seguir os principais projetos em andamento por segmento de negócio:

Principais projetos em andamento - Cimentos 2016 2015Nova unidade em Yacuses - Bolívia 530 253

Nova planta em Sivas - Turquia 364 196

Expansão de capacidade produtiva de cimento - América do Norte 280 90

Equipamentos operacionais - Brasil 89 64

Nova unidade em Primavera - Brasil 81 711

Remoção de estéril - Cimentos - Brasil 47 42

Nova unidade em Ituaçú - Brasil 43 44

Moagem de cimento em Pecém - Brasil 42 6

Nova unidade em Sobral - Brasil 34 21

Novas linhas de coprocessamento - Brasil 33 9

Geologia e direitos minerários - Brasil 27 53

Meio ambiente e segurança - Brasil 26 10

Expansão de capacidade produtiva de agregados - América do Norte 22 39

Recuperações estruturais - Brasil 19

Fábrica insumos agrícolas Ponte Alta - Brasil 15

Hardwares e softwares - Brasil 10 11

Novas linhas de coprocessamento - América do Norte 7 13

Nova unidade em Edealina - Brasil 7 101

Remoção de estéril - Agregados - Brasil 4 8

Outros 364 357

2.044 2.028

Principais projetos em andamento - Polimetálicos (“VMH”) 2016 2015

Projetos Minerações (Expansão Vazante) - Brasil 256 133

Projetos de segurança, saúde e meio ambiente - Brasil 95 133

Projetos de manutenção das plantas - Peru 65 64

Construção nova linha de produção - Brasil 65 19

Extração mineral - Peru 62 87

Projetos para a modernização e aumento de produção - Brasil 33 11

Linha de tratamento de rejeitos - Peru 28 70

Central hidroelétrica Pucurhuay - Peru 28 41

Esmerilhamento de mineral - Peru 24 19

Projetos de tecnologia da informação - Peru 23 20

Projeto Santa Bárbara - Peru 14 17

Armazenamento de resíduos - Peru 9 2

Torrefação - Peru 7 48

Planta de concentrados - Peru 6 52

Serviços gerais - Peru 6 17

Outros 16 93

737 826

Principais projetos em andamento - Siderurgia 2016 2015

Revitalização e adequação da usina 43 5

Reparação de equipamentos de operação da planta 36 44

Projeto reparação bateria vertical 25 13

Modernização de equipamentos de operação da planta 19 22

Projeto programa de exploração de minério 7 7

Projetos de segurança, saúde e meio ambiente 5 32

Projeto expansão - Florestal 3 4

Projeto operação subterrânea mecanizada e semi-mecanizada de carvão metalúrgico 141

Outros 16 100

154 368

Imobilizado Imobilizado Notas explicativas da administraçãoNotas explicativas da administração

190 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 191

Page 98: RELATÓRIO 2016 - Votorantim€¦ · Novo sistema para prevenção de perdas amplia controle sobre processos e aumenta a produtividade 29 Resiliência do Portfólio Diversidade do

Principais projetos em andamento - Alumínio (“CBA”) 2016 2015

Projeto Alumina Rondon 107 100

Revitalização e adequação da usina 39 25

Projetos fábrica Alumina 12 22

Modernização do sistema automação 25 22

Projetos de transformação plástica e fundição 19 44

Reforma de fornos 22 12

Projetos salas fornos 15 20

Projetos de mineração 5 13

Projetos segurança, saúde e meio ambiente 2 8

Forno de calcinação 5 5

Projeto salas fornos VIII 3 3

Outros 3 13

257 287

Principais projetos em andamento - Energia 2016 2015

Complexo Eólico Ventos de São Vicente 231 1

Projeto Corumbá 11

242 1

18. INTANGÍVEL

(a) Composição e movimentação

2016 2015

Direitos de ex-

ploração sobre

recursos naturais Ágios ARO (i)

Uso do bem

público - UBP

Con-tratos,

relação com

clientes e acor-

dosSoftwa-

res

Direitos sobre

marcas e paten-

tes Outros Total Total

Saldo no início do exercício

Custo 10.088 7.013 840 541 489 574 491 823 20.859 15.350

Amortização e exaustão acumulada (2.281) (426) (141) (283) (425) (362) (371) (4.289) (2.832)

Saldo líquido 7.807 7.013 414 400 206 149 129 452 16.570 12.518

Adições 39 3 15 1 123 181 105

Baixas (48) (36) (84) (39)

Amortização e exaustão (407) (52) (20) (25) (51) (26) (15) (596) (571)

Variação cambial (1.083) (964) (27) (33) (14) (22) (84) (2.227) 4.037

Reclassificação de (para) ativos classificados como mantidos para venda 11 (10) 1 420

Efeito de controladas incluídas e (excluídas) na consolidação 3 (774) 2 115 1 (653)

Provisão de impairment (ii) (237) (82) (33) (352) (256)

Reavaliação do fluxo de caixa 23 23 99

Atualização da taxa de juros (39) (39) (35)

Transferências 76 79 35 1 (2) 189 292

Saldo no final do exercício 6.161 5.193 368 380 148 126 198 439 13.013 16.570

Custo 8.694 5.193 873 541 408 548 481 771 17.509 20.859

Amortização e exaustão acumulada (2.533) (505) (161) (260) (422) (283) (332) (4.496) (4.289)

Saldo no final do exercício 6.161 5.193 368 380 148 126 198 439 13.013 16.570

Taxas médias anuais de amortização e exaustão - % 7 7 7 7 7 13 8

(i) Asset Retirement Obligation (obrigação para desmobilização de ativos).

(ii) Refere-se substancialmente a: registro, por parte da controlada CBA, de provisão para desvalorização de ativos (impairment) baseada nos fluxos de caixa futuros estimados da Unidade Geradora de Caixa Níquel (Nota 1.1 (f)); registro de impairment de ágio nas investidas da controlada VCSA.

IntangívelImobilizado Notas explicativas da administraçãoNotas explicativas da administração

192 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 193

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(b) Ágios decorrentes de aquisições

Descrição 2016 2015Cimentos

Votorantim Cimentos EAA Inversiones, S.L. 1.192 1.474

Prairie Material Sales Inc 653 782

St. Marys Cement Inc. 360 410

Prestige Materials 132 158

Prestige Gunite Inc. 94 111

Engemix S.A. 76 76

Votorantim Investimentos Internacionais S.A. 48 831

Companhia de Cimento Ribeirão Grande 47 111

CJ Mineração Ltda. 16 16

Cementos Artigas S.A. 12 13

Mineração Potilíder Ltda. 14

Pedreira Pedra Negra Ltda. 4

Outros 3 3

2.633 4.003

Polimatálicos

Compañía Minera Milpo S.A.A. 1.885 2.259

Votorantim Metais - Cajamarquilla S.A. 301 361

US Zinc Corporation 29 35

2.215 2.655

Siderurgia

Acergroup S.A. 149 149

Acerholding S.A. 18 27

Acerbrag S.A. 4 6

171 182

Alumínio

Campos Novos Energia S.A. 57 57

Metalex Ltda. 49 49

Rio Verdinho Energia S.A. 29 29

Machadinho Energética S.A. 15 15

BAESA - Energética Barra Grande S.A. 7 7

157 157

Holdings e outras

Votorantim Andina S.A. 16 16

Fazenda Bodoquena Ltda. 1

17 16

5.193 7.013

(c) Teste do ágio para verificação de impairment

A Companhia e suas controladas avaliam pelo

menos anualmente a recuperabilidade do valor contá-

bil do segmento operacional das UGCs. O processo de

estimar esses valores envolve o uso de premissas, julga-

mentos e estimativas sobre os fluxos de caixa futuros

que representam a melhor estimativa da Companhia.

A Administração da Companhia determinou a

margem bruta orçada com base no desempenho passado

e nas suas expectativas de desenvolvimento do mercado.

As taxas de desconto utilizadas são pré impostos e re-

fletem riscos específicos relacionados com o segmento

operacional ou com a UGC que estiver sendo testada.

Os cálculos do valor em uso têm como pre-

missas as projeções de fluxo de caixa, antes do cálculo

do imposto de renda e da contribuição social, e como

base os orçamentos financeiros aprovados pela Admi-

nistração para o período projetado para os próximos

cinco anos. Os valores referentes aos fluxos de caixa,

para o período excedente aos cinco anos, foram extra-

polados com base nas taxas de crescimento estimadas.

A taxa de crescimento não ultrapassa a média de lon-

go prazo para o setor.

Os cálculos do valor justo foram baseados

no modelo de fluxo de caixa descontado, e têm como

base as seguintes premissas:

Taxa de crescimento Taxa de desconto

Cimentos 0,5% a 3,0% 6,50% a 13,40%

Alumínio (“CBA”) Não utilizado 10,07% a 12,43%

Polimetálicos (“VMH”) Não utilizado 9,50% a 11,53%

Siderurgia (i) Não utilizado 11,99% a 17,10%

Holding e outros Não utilizado 9,23% a 09,37%

(i) Considera apenas as unidades localizadas no exterior (Argentina e Colômbia).

As perdas decorrentes de impairment sobre

ágio em 31 de dezembro de 2016, foram no montante

de R$ 82 (2015 - R$ 237), registradas na rubrica de

“Outras despesas operacionais, líquidas”.

O valor do ajuste de impairment refere-se a

ágio das investidas Companhia de Cimento Ribeirão

Grande (incorporada na VCSA) no montante de R$ 64,

Mineração Potilíder Ltda. em R$ 14 e Pedreira Pedra

Negra Ltda. em R$ 4.

Intangível Intangível Notas explicativas da administraçãoNotas explicativas da administração

194 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 195

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19. EMPRÉSTIMOS E FINANCIAMENTOS

(a) Composição e valor justo

Modalidade Encargos anuais médios (i)

Circulante (iii) Não circulante Total Valor justo

2016 2015 2016 2015 2016 2015 2016 2015

Moeda nacional

Debêntures 115,53% CDI 252 631 3.633 4.723 3.885 5.354 3.936 4.998

BNDES TJLP + 2,69% / 4,81% Pré BRL / SELIC + 2,66% 453 668 938 1.400 1.391 2.068 1.285 1.710

Agência de fomento 8,55% Pré BRL / TJLP + 1,22% 38 10 243 219 281 229 246 158

Nota comercial TR + 12,36% 267 267 266

FINAME 4,88% Pré BRL / TJLP + 2,60% 29 32 113 143 142 175 117 119

Nota de crédito exportação 8,00% Pré BRL 101 131 100 101 231 99 216

Outros 13 11 16 18 29 29 24 30

1.153 1.483 4.943 6.603 6.096 8.086 5.973 7.231

Moeda estrangeira

Eurobonds - USD 6,28% Pré USD 122 123 9.518 9.510 9.640 9.633 9.298 8.157

Empréstimos - Resolução 4131 (ii) LIBOR USD + 1,46% / 3,10% Pré USD 6 8 2.663 3.393 2.669 3.401 2.482 3.399

Créditos de exportação (pré-pagamento) LIBOR USD + 2,07% 78 (3) 2.160 2.335 2.238 2.332 1.666 2.417

Eurobonds - EUR 3,41% Pré EUR 26 85 1.939 4.837 1.965 4.922 1.954 3.543

Empréstimos sindicalizados / bilaterais Euribor + 2,00% / 7,30% Pré 38 2 1.234 659 1.272 661 1.416 721

BNDES UMBNDES + 2,52% 122 233 150 399 272 632 268 660

Agência de fomento LIBOR USD + 1,38% 128 31 5 158 133 189 93 196

Capital de giro IBR + 3,37% / 9,25% Pré INR 90 633 90 633 89 635

Outros 9 21 19 21 28 42 24 44

619 1.133 17.688 21.312 18.307 22.445 17.290 19.772

1.772 2.616 22.631 27.915 24.403 30.531 23.263 27.003

Parcela circulante dos empréstimos e financiamentos captados a longo prazo 1.358 1.606

Juros sobre empréstimos e financiamentos 323 393

Empréstimos e financiamentos captados a curto prazo 91 617

1.772 2.616

(i) Os encargos anuais médios são apresentados apenas para os contratos com maior representatividade quanto ao montante total da dívida.

(ii) Os empréstimos relativos à Resolução 4131, possuem swaps (instrumentos financeiros derivativos) que visam tanto a troca de taxas flutuantes em LIBOR e pré-fixada para taxa flutuante em CDI, como a troca de moeda, dólar para real, e resultaram no custo médio final ponderado de 102,84 % a.a. do CDI. Estes swaps foram contratados com a instituição financeira em conjunto com empréstimo (dívida em USD + swap para BRL em % do CDI). Os termos e as condições do empréstimo e derivativo configuram-se como operação casada, de modo que economicamente a resultante seja uma dívida em % do CDI em BRL. A diferença da mensuração entre os dois instrumentos (empréstimo ao custo amortizado x derivativo ao valor justo), gera um “descasamento contábil” no resultado e para eliminar este “descasamento contábil” as contratações feitas a partir de agosto de 2015, foram designadas na modalidade “fair value”, sendo o efeito desta designação a mensuração da dívida a valor justo por meio do resultado conforme Nota 30.

(iii) O saldo apresentado como negativo refere-se a custos de captação.

Legenda:

BNDES Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social.

BRL Moeda Nacional (real).

CDI Certificado de Depósito Interbancário.

EUR Moeda da União Europeia (euro).

EURIBOR Euro Interbank Offered Rate.

FINAME Fundo de Financiamento para Aquisição de Máquinas e Equipamentos Industriais.

HIBOR Hong Kong Interbank Offered Rate.

IBR Inter-Bank Rate (Colômbia).

INR Rupia indiana.

LIBOR London Interbank Offered Rate.

PBoC People’s Bank of China.

SELIC Sistema Especial de Liquidação e Custódia.

TJLP Taxa de juros de longo prazo, fixada pelo Conselho Monetário Nacional. É o custo básico de financiamentos do BNDES.

TR Taxa Referencial.

UMBNDES Unidade monetária do BNDES. É cesta de moedas que representa a composição das obrigações em moeda estrangeira do BNDES. Em 31 de dezembro de 2016, o dólar norte-americano representou 99,48% dessa composição.

USD Dólar norte-americano.

Empréstimos e financiamentosEmpréstimos e financiamentos Notas explicativas da administraçãoNotas explicativas da administração

196 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 197

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(b) Perfil dos vencimentos

2017 2018 2019 2020 2021 2022 2023 2024 2025

A partir de

2026 Total

Moeda nacional

Debêntures 252 39 39 396 396 356 1.701 703 3 3.885

BNDES 453 387 255 95 77 51 25 19 17 12 1.391

Agência de fomento 38 38 38 38 38 30 30 28 3 281

Nota comercial (i) 267 267

FINAME 29 22 21 20 19 17 10 4 142

Nota de crédito exportação 101 101

Outros 13 11 5 29

1.153 497 358 549 530 454 1.766 754 23 12 6.096

Moeda estrangeira

Eurobonds - USD (i) 122 (6) 667 308 777 (6) 1.112 1.298 (5) 5.373 9.640

Empréstimos - Resolução 4131 (i) 6 562 647 1.128 326 2.669

Créditos de exportação (pré-pagamento) 78 469 529 594 568 2.238

Eurobonds - EUR (i) 26 (5) (5) (5) 733 1.221 1.965

Empréstimos sindicalizados / bilaterais 38 109 242 254 239 141 137 56 56 1.272

BNDES 122 83 55 10 2 272

Agência de fomento 128 2 2 1 133

Capital de giro 90 90

Outros 9 7 1 1 1 1 1 5 2 28

619 1.221 2.138 2.291 2.646 1.357 1.250 1.359 53 5.373 18.307

3,38% 6,67% 11,68% 12,51% 14,46% 7,41% 6,83% 7,42% 0,29% 29,35% 100,00%

1.772 1.718 2.496 2.840 3.176 1.811 3.016 2.113 76 5.385 24.403

7,26% 7,04% 10,23% 11,64% 13,01% 7,42% 12,36% 8,66% 0,31% 22,07% 100,00%

(i) Os saldos apresentados como negativos referem-se a custos de captação que são amortizados linearmente.

(c) Movimentação

2016 2015

Saldo no início do exercício 30.531 24.003

Captações 6.162 7.270

Provisão de juros 1.757 1.782

Reclassificação para ativos classificados como mantidos para venda (846)

Efeito de controladas incluídas na consolidação 4 417

Adições dos custos de captação, líquidas das amortizações (40) (28)

Ajuste a valor justo – Resolução 4131 (26) 10

Deságio na recompra dos Bonds (173)

Juros pagos (1.735) (1.838)

Variação cambial (3.855) 6.491

Liquidações (7.376) (7.576)

Saldo no final do exercício 24.403 30.531

(d) Composição por moeda

Circulante Não circulante Total

2016 2015 2016 2015 2016 2015

Dólar norte americano 369 224 14.396 15.631 14.765 15.855

Real 1.153 1.483 4.943 6.603 6.096 8.086

Euro 32 85 2.500 5.261 2.532 5.346

Boliviano 3 392 395

Liras turcas 27 279 306

Cestas de moedas 90 182 101 277 191 459

Yuan chinês 399 399

Dólar de Hong Kong 131 131

Outras 98 112 20 143 118 255

1.772 2.616 22.631 27.915 24.403 30.531

Empréstimos e financiamentosEmpréstimos e financiamentos Notas explicativas da administraçãoNotas explicativas da administração

198 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 199

Page 102: RELATÓRIO 2016 - Votorantim€¦ · Novo sistema para prevenção de perdas amplia controle sobre processos e aumenta a produtividade 29 Resiliência do Portfólio Diversidade do

(e) Composição por indexador

CirculanteNão

circulante Total

2016 2015 2016 2015 2016 2015

Moeda nacional

CDI 252 631 3.633 4.723 3.885 5.354

TJLP 421 611 824 1.329 1.245 1.940

Taxa pré-fixada 196 233 354 491 550 724

Taxa referencial (TR) 267 267

SELIC 17 8 132 60 149 68

1.153 1.483 4.943 6.603 6.096 8.086

Moeda estrangeira

Taxa pré-fixada 235 283 12.649 14.901 12.884 15.184

LIBOR 213 34 4.671 5.588 4.884 5.622

UMBNDES 122 233 150 399 272 632

EURIBOR 5 218 424 223 424

PBoC 399 399

HIBOR 131 131

Outros 44 53 44 53

619 1.133 17.688 21.312 18.307 22.445

1.772 2.616 22.631 27.915 24.403 30.531

(f) GarantiasEm 31 de dezembro de 2016, R$ 8.828 (31

de dezembro de 2015 – R$ 9.902) do saldo de em-

préstimos e financiamentos da Companhia e suas con-

troladas estavam garantidos por avais da Companhia,

enquanto R$ 183 (31 de dezembro de 2015 – R$ 175)

estavam garantidos por bens do ativo imobilizado em

função de alienação fiduciária.

(g) Obrigações contratuais / Índices financeiros

Determinados contratos de empréstimos e

financiamentos estão sujeitos ao cumprimento de cer-

tos índices financeiros (“covenants”). Quando aplicá-

veis, tais obrigações são padronizadas para todos os

contratos de empréstimos e financiamentos.

A Companhia atendeu a todas as condições

estabelecidas nas cláusulas contratuais de empréstimos

e financiamentos, quando aplicáveis.

(h) Captações e amortizações Por meio de captações e pagamentos ante-

cipados de certas dívidas, a Companhia busca alongar

o prazo médio dos vencimentos, bem como equilibrar

a exposição a diferentes moedas dos empréstimos e

financiamentos a sua geração de caixa nestas moedas.

As principais captações efetuadas em 2016

foram as seguintes:

(i) Em 22 de fevereiro de 2016, a controlada

VCSA firmou contrato de acordo com a Resolução

4131 no montante de USD 100 milhões (R$ 404)

com vencimento em fevereiro de 2020 e custo final

de 103,00% do CDI, após realização de swap. Esta

operação possui garantia da sua controlada VCNA e

os recursos foram utilizados para o resgate antecipado

de debêntures.

(i i) Em 25 de fevereiro de 2016, a controlada

VCSA renegociou as condições contratuais do emprés-

timo de acordo com a Resolução 4131, contratado em

outubro de 2014, no valor total de USD 100 milhões

(R$ 248). A controlada estendeu o prazo final de ven-

cimento de 2017 para 2021 e repactuou o custo do

swap de 103,00% para 109,90% do CDI.

(i i i) Em 2 de março de 2016, a controlada VCSA

anunciou oferta para recomprar bonds (Tender Of-

fer) de suas emissões em Euro com vencimentos em

2021 e 2022. Em março de 2016 ainda, recomprou

EUR 69 milhões (R$ 284) de principal da emissão com

vencimento em 2021 e EUR 53 milhões (R$ 218) de

principal da emissão com vencimento em 2022. Tendo

em conjunto um desembolso de caixa total de EUR 90

milhões (R$ 368). As liquidações financeiras ocorreram

em 17 de março de 2016, e geraram uma receita (de-

ságio) de EUR 32 milhões (R$ 149).

(iv) Em 16 de março de 2016, a controlada VCSA

renegociou as condições contratuais da segunda emis-

são pública de debêntures, a qual estendeu a parcela de

amortização de R$ 200 com vencimento em outubro

de 2018 para março de 2021, mantendo as condições

originais. Em 15 de dezembro de 2016, renegociou a

segunda emissão pública de debêntures no valor de R$

1.000, alterando o custo para 118,66% do CDI e es-

tendendo o vencimento de 2019, 2020 e 2021 para

janeiro de 2023. Em 27 de dezembro de 2016, foram

renegociadas condições contratuais de três emissões pú-

blicas de debêntures (quinta, sexta e oitava) no valor de

R$1.600, alterando os custos para 118,90% do CDI e

estendendo o vencimento de 2018, 2019 e 2020, para

R$ 200 vencendo em março de 2022, R$ 700 em março

de 2023 e R$ 700 em março de 2024.

(v) Em 30 de março de 2016, a controlada Ita-

camba Cementos S.A. realizou a segunda liberação de

recursos da linha de empréstimo sindicalizado contra-

tada em 2015 no valor total de BOB 835 milhões. O

valor liberado em março de 2016, foi de BOB 278 mi-

lhões (R$ 144) e será utilizado para financiar a expan-

são da planta de cimento local. Em 05 de agosto de

2016, foi realizada a terceira liberação no valor de BOB

209 milhões (R$ 96). Em 29 de novembro de 2016,

foi realizada a última liberação no valor de BOB 139

milhões (R$ 68).

(vi) Em 27 de junho de 2016, a controlada Vote-

ner efetuou a primeira emissão de notas promissórias

comerciais, em série única, no valor total de R$ 250.

Com vencimento final em dezembro de 2017, possui

remuneração acumulada da Taxa Referencial – “TR”

apuradas e divulgadas pelo Banco Central do Brasil

acrescida de um spread e equivalente a uma taxa de

12,36% a.a.. Esta operação possui garantia da Com-

panhia e os recursos desta captação serão utilizados

para desenvolvimento de parques eólicos.

(vi i) Em 20 e 27 de junho de 2016, a investida in-

direta VCEAA contratou empréstimos no valor total de

EUR 65 milhões (R$ 230), com vencimentos em 2021

e 2023. Os recursos desta operação foram utilizados

para o pagamento antecipado de empréstimos com

vencimento em 2017. Com a mesma finalidade, em

julho de 2016 foi também contratado pela VCEAA em-

préstimos no valor total de EUR 100 milhões (R$ 358),

com vencimentos finais em 2021 e 2023.

Empréstimos e financiamentosEmpréstimos e financiamentos Notas explicativas da administraçãoNotas explicativas da administração

200 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 201

Page 103: RELATÓRIO 2016 - Votorantim€¦ · Novo sistema para prevenção de perdas amplia controle sobre processos e aumenta a produtividade 29 Resiliência do Portfólio Diversidade do

(vi i i) Em 31 de agosto de 2016, a Votorantim Ci-

mento Sanayi ve Ticaret Anonim Şirketi, subsidiária da

VCEAA, contratou empréstimo no valor total de TRY

330 milhões (R$ 361) com vencimento em 2023. A

operação possui garantia da VCEAA e parte dos re-

cursos da operação foi utilizada para o pagamento do

saldo remanescente das dívidas na China.

(ix) Em 3 de outubro de 2016, a controlada

VCSA, através de sua subsidiária St. Marys Cement

Inc., emitiu títulos no mercado internacional (Bonds)

no valor de USD 500 milhões (R$ 1.617) com venci-

mento em 2027 e cupom anual de 5,75%. Com parte

dos recursos, a Companhia efetuou em 10 de outubro

de 2016, através de sua subsidiária VCEAA, a recom-

pra de bonds (Tender Offer) de suas emissões em euro

com vencimentos em 2021 e 2022. A Companhia re-

comprou EUR 332 milhões (R$ 1.189) de principal da

emissão com vencimento em 2021 e EUR 63 milhões

(R$ 227) de principal da emissão com vencimento em

2022, tendo em conjunto um desembolso de caixa to-

tal de EUR 395 milhões (R$ 1.416).

(x) Em 30 de novembro, 01 de dezembro e 09

de dezembro de 2016, a controlada VGmbH contratou

novos empréstimos de Pré-Pagamento de Exportação

no valor bruto de USD 400 milhões (R$ 1.365), com

vencimento em 2021. A operação possui garantia da

VMH, VMZ e Cajamarquilla e os recursos foram utili-

zados para pagamento de dívida com vencimento em

2016 e intenção de alongamento do perfil de amorti-

zação destes empréstimos.

20. RISCO SACADO A PAGAR

A Companhia e suas controladas firmaram

contratos junto a instituições financeiras, com o objeti-

vo de permitir aos fornecedores nos mercados interno

e externo a antecipação de seu recebimento. Nessa

operação, os fornecedores transferem o direito de re-

cebimento dos títulos das vendas das mercadorias para

as instituições financeiras.

Operações de risco sacado 2016 2015

Fornecedor - mercado interno 363 264

Fornecedor - mercado externo 605 819

968 1.083

Risco sacado a pagarEmpréstimos e financiamentos Notas explicativas da administraçãoNotas explicativas da administração

202 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 203

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21. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL CORRENTES E DIFERIDOS

(a) Reconciliação da despesa de IRPJ e da CSLL

Os valores correntes são calculados com base

nas alíquotas em vigor sobre o lucro tributado, acrescido

ou diminuído das respectivas adições e exclusões.

Os valores de imposto de renda e contri-

buição social demonstrados no resultado do exercício

findo em 31 de dezembro apresentam a seguinte re-

conciliação com base na alíquota nominal brasileira:

2016 2015

Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social (1.369) 1.554

Alíquotas nominais 34% 34%

IRPJ e CSLL calculados às alíquotas nominais 465 (528)

Ajustes para apuração do IRPJ e da CSLL efetivos

Equivalência patrimonial 265 106

Diferencial de alíquota de empresas no exterior (87) 66

Imposto sobre operação de mineração (37) (33)

Não constituição do diferido sobre prejuízo fiscal e base negativa, líquida (340) (177)

Reversão de IRPJ e CSLL diferidos (237)

Constituição de diferido sobre variação cambial dos ativos imobilizados 176

Outras adições permanentes, líquidas (55) (75)

IRPJ e CSLL apurados 387 (878)

Correntes (481) (714)

Diferidos 868 (164)

IRPJ e CSLL no resultado 387 (878)

Taxa efetiva - % 28% 56%

(b) Composição dos saldos de impostos diferidos

2016 2015

Créditos tributários sobre prejuízo fiscal e base negativa 1.868 2.091

Créditos tributários sobre diferenças temporárias

Variação cambial 1.496 2.544

Estimativa para perdas em investimentos, imobilizado e intangível 1.102 200

Provisões referente à processos judiciais 545 489

Benefício fiscal sobre ágio 263 4

Uso do bem público - UBP 178 183

Obrigação para desmobilização de ativos 170 127

Diferimento de perdas em contratos de derivativos 109 (115)

Estimativa para perdas de estoques 77 126

Passivos ambientais 106 31

Estimativa para baixa de ativo 7 17

Outros créditos 313 293

Débitos tributários sobre diferenças temporárias

Mais valia de ativos incorporados ao custo do imobilizado (1.669) (1.760)

Ajustes de vida útil do imobilizado (depreciação) (1.367) (1.428)

Amortização de ágio (337) (300)

Instrumentos financeiros - compromisso firme (234) (329)

Mais valia de ativos Citrosuco (148)

Juros capitalizados (133) (134)

Ajuste a valor de mercado (112) 86

Ajuste a valor presente (57) (56)

Fundos de pensão (42) (40)

Obrigação para desmobilização de ativos (25) (7)

Custo de captação de empréstimos (4) (5)

Outros débitos (34) (13)

Líquido 2.072 2.004

Impostos diferidos ativos líquidos de mesma entidade jurídica 4.055 4.065

Impostos diferidos passivos líquidos de mesma entidade jurídica (1.983) (2.061)

Imposto de renda e contribuição social correntes e diferidosImposto de renda e contribuição social correntes e diferidos Notas explicativas da administraçãoNotas explicativas da administração

204 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 205

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(c) Efeito do imposto de renda e da contribuição social diferidos no resultado do exercício e no resultado abrangente

2016 2015

Saldo no início do exercício 2.004 692

Efeito no resultado do exercício 868 (164)

Efeito no resultado do exercício - operações descontinuadas (94)

Efeito em outros componentes do resultado abrangente - hedge accounting (906) 1.771

Efeito de variação cambial em outros componentes do resultado abrangente 155 (306)

Efeito de controladas incluídas na consolidação 2

Reclassificados para ativos classificados como mantido para venda 120

Outros (171) 105

Saldo no final do exercício 2.072 2.004

(d) Realização do imposto de renda e da contribuição social diferidos sobre prejuízo fiscal e base negativa

2016 Percentual

Em 2017 159 8%

Em 2018 192 12%

Em 2019 354 18%

Em 2020 707 38%

2021 em diante 456 24%

1.868 100%

22. RECEITA DIFERIDA – OBRIGAÇÃO POR PERFORMANCE

Em dezembro de 2014, a controlada Vote-

ner cedeu a uma instituição financeira os direitos cre-

ditórios decorrentes de contratos de Comercialização

de Energia Elétrica no Ambiente Regulado (“CCEAR”),

com vencimento até dezembro de 2019. O total da

cessão correspondeu a R$ 1.253, e não possui qual-

quer direito de regresso e/ou tipo de coobrigação da

Votener sobre os direitos creditórios. Pela cessão dos

direitos creditórios a Votener recebeu o valor total de

R$ 905, sendo que os juros a apropriar da operação

serão reconhecidos pró-rata ao resultado durante o

prazo do contrato.

Em maio de 2015, a Votener realizou uma

segunda operação de cessão de créditos, sem qualquer

direito de regresso e/ou tipo de coobrigação da contro-

lada, no valor total de R$ 368. Pela cessão dos direitos

creditórios, a Votener recebeu o valor total R$ 251, sen-

do que os juros a apropriar da operação serão reconhe-

cidos pró-rata ao resultado durante o prazo do contrato.

À medida que ocorre a entrega física de ener-

gia, a controlada Votener reconhece proporcionalmente

a receita da venda destes direitos creditórios. O valor

atualizado destas operações em 31 de dezembro de

2016 é de R$ 759 (31 de dezembro de 2015 – R$ 996).

Receita diferida – obrigação por performance Imposto de renda e contribuição social correntes e diferidos Notas explicativas da administraçãoNotas explicativas da administração

206 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 207

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23. PROVISÕES

(a) Composição e movimentação

2016 2015

Processos judiciais

Total TotalARO (i)Reestrutu-

raçãoTributá-

riasTrabalhis-

tas Cíveis Outras

Saldo no início do exercício 1.159 20 595 180 173 62 2.189 1.910

Ajuste a valor presente 27 27 40

Adições 6 116 149 205 10 486 335

Reversões (19) (81) (123) (24) (9) (256) (313)

Depósitos judiciais, líquidos das baixas (53) (20) (3) (76) (4)

Liquidações com efeito caixa (32) (23) (40) (25) (7) (127) (233)

Liquidações com depósitos judiciais (7) (4) (11)

Transferências 8 (9) 1

Reclassificação de (para) passivos rela-cionados a ativos mantidos para venda (5) (11) (2) (18) 42

Efeito de controladas incluídas na consolidação 56 20 3 79

Atualização monetária 29 124 23 52 3 231 152

Variação cambial (111) (4) (3) (3) (12) (134) 204

Reavaliação de fluxo de caixa (43) (43) 55

Saldo no final do exercício 1.035 725 176 372 38 2.346 2.189

(i) Asset Retirement Obligation (obrigação para desmobilização de ativos).

(b) Provisões tributárias, cíveis, trabalhistas, ambientais e depósitos judiciais remanescentes

A Companhia e suas controladas são partes

envolvidas em processos tributários, trabalhistas, cíveis,

ambientais e outras ações judiciais em andamento, e

estão discutindo essas questões tanto na esfera admi-

nistrativa quanto na judicial, as quais, quando aplicá-

veis, são amparadas por depósitos judiciais.

As provisões para as perdas decorrentes de

passivos contingentes classificadas como prováveis são

reconhecidas contabilmente. As perdas classificadas

como possíveis não são reconhecidas contabilmente,

sendo divulgadas nas notas explicativas. As contingên-

cias cujas perdas são classificadas como remotas não

são provisionadas nem divulgadas, exceto quando, em

virtude da visibilidade do processo, a Companhia con-

sidere sua divulgação justificada.

Os montantes envolvidos nas contingências

são estimados e atualizados periodicamente. A classi-

ficação das perdas entre possíveis, prováveis e remotas

baseia-se na avaliação da Administração, fundamenta-

da na opinião de seus consultores jurídicos.

As provisões e os correspondentes depósitos

judiciais são apresentados a seguir:

2016 2015

Depósitos judiciais

Montante provisio-

nado Total líquido

Depósitos judiciais

remanescen-tes (i)

Depósitos judiciais

Montante provisio-

nado Total líquido

Depósitos judiciais

remanescen-tes (i)

Tributárias (562) 1.287 725 214 (509) 1.104 595 219

Cíveis (15) 387 372 104 (12) 185 173 86

Trabalhistas (97) 273 176 99 (77) 257 180 39

Outras 38 38 3 62 62 5

(674) 1.985 1.311 420 (598) 1.608 1.010 349

(i) A Companhia possui saldos depositados em processos classificados pela Administração, seguindo as indicações dos consultores jurídicos da Companhia como de perda remota ou possível, portanto, sem a respectiva provisão.

(c) ARO –”Asset retirement obligation” (obrigação para desmobilização de ativos)

A taxa de juros utilizada para trazer estas

obrigações ao valor presente, considerando a taxa

real de juros atualizada pela inflação em 2016 é de

8,47% ao ano (2015 – 7,51%). O passivo constituído

é atualizado periodicamente tendo como base essas

taxas de desconto acrescido da inflação do período de

referência.

(d) Comentários sobre as provisões com probabilidade de perda provável

(i) Provisões tributárias

Os processos tributários com probabilida-

de de perda provável estão representados por dis-

cussões relacionadas a tributos federais, estaduais e

municipais. Os que se referem a processos judiciais de

contestação de legalidade ou constitucionalidade de

obrigação tributária têm seus montantes reconhecidos

integralmente nas demonstrações financeiras.

(i i) Provisões trabalhistas

A Companhia e suas subsidiárias tem um to-

tal de 6.705 (2015 – 6.283) processos trabalhistas, mo-

vidos por ex-empregados, terceiros e sindicatos, cujos

pleitos consistem, em sua maioria, em pagamento de

verbas rescisórias, adicionais de insalubridade e peri-

culosidade, horas extras, horas in itinere, bem como

pedidos de indenização de ex-empregados ou terceiros

por supostas doenças ocupacionais, acidentes de tra-

balho, danos materiais e morais, derivados da Justiça

Comum por força da Emenda Constitucional nº 45 e

cumprimento de cláusulas normativas.

(i i i) Provisões cíveis

A Companhia e suas subsidiárias são parte

em processos cíveis de natureza administrativa e juris-

dicional. As referidas contingências são originárias de

processos com distintas naturezas jurídicas, ressaltan-

do-se ações de indenização por dano material e dano

moral, ações de cobranças, execuções e pedidos ad-

ministrativos.

Provisões Provisões Notas explicativas da administraçãoNotas explicativas da administração

208 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 209

Page 107: RELATÓRIO 2016 - Votorantim€¦ · Novo sistema para prevenção de perdas amplia controle sobre processos e aumenta a produtividade 29 Resiliência do Portfólio Diversidade do

(iv) Provisões ambientais

A Companhia e suas subsidiárias estão sujei-

tas a leis e regulamentos nos diversos países em que

operam. A Companhia estabeleceu políticas e proce-

dimentos ambientais voltados ao cumprimento de leis

ambientais e outras. A Administração conduz análises

regulares para identificar riscos ambientais e para ga-

rantir que os sistemas em funcionamento sejam ade-

quados para gerenciar esses riscos.

O contencioso ambiental judicial da Compa-

nhia e de suas subsidiárias refere-se, basicamente, a

ações civis públicas e ações populares, que têm como

finalidade obstar o andamento de licenciamento am-

biental de novos projetos, a recuperação de pretensas

áreas de preservação permanente, dentre outras.

(e) Processos com probabilidade de perdas consideradas possíveis

A Companhia tem ações envolvendo riscos

de perda classificados pela administração como possí-

veis, com base na avaliação de seus assessores legais,

para as quais não há provisão constituída.

2016 2015

Tributárias 7.500 4.983

Cíveis 7.227 6.766

Ambientais 487 539

Trabalhistas e previdenciárias 355 429

15.569 12.717

(e.1) Comentários sobre passivos contingentes tributários com probabilidade de perda possível

A seguir são comentados os passivos con-

tingentes relacionados a processos tributários em an-

damento com probabilidade de perda possível, para

os quais não há qualquer provisão contabilizada. No

quadro a seguir apresentamos uma análise da relevân-

cia desses processos:

Natureza 2016 2015

ICMS – Creditamento (i) 895

Auto de infração - IRPJ/CSLL (ii) 828 154

Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais - CFEM (iii) 547 476

Glosa de créditos de PIS/COFINS (iv) 425 367

Glosa de saldo negativo IRPJ (v) 290 155

Compensação de prejuízo fiscal - trava 30% (incorporação) (vi) 271 250

ICMS - Custo de transferência (vii) 225 206

IRPJ/CSLL - Preços de transferência (viii) 222

Natureza 2016 2015

IRPJ/CSLL - Lucros no exterior (ix) 172 155

Auto de infração - ICMS (x) 146 140

IRPJ/CSLL – Dedução de despesas (xi) 86

Exigência de ICMS sobre TUSD (xii) 23 199

Demais processos de valores individuais inferiores à R$ 100 3.370 2.881

7.500 4.983

Os saldos apresentados a partir de 2016 e

que não possuem base comparativa, referem-se subs-

tancialmente aos efeitos das empresas incluídas oriun-

das da operação de incorporação da VPAR, conforme

Nota 1.1 (a).

(i) ICMS – Creditamento

Entre os anos de 2011 e 2013, foram lavra-

dos oito autos de infração e imposição de multa em

face da controlada Citrovita Agro Industrial Ltda. vi-

sando, principalmente, à cobrança do ICMS creditado,

conforme destacado em notas fiscais de transferência

de outras filiais com o fim específico de exportação,

cujas saídas não são tributadas. Os autos de infração

totalizam, em 31 de dezembro de 2016, o montante

de R$ 757.

Dos oito processos mencionados, sete deles

aguardam julgamento na esfera administrativa, sendo

que: (i) três deles com decisão totalmente desfavorá-

vel; (ii) quatro em que as decisões mantiveram os lan-

çamentos apenas em parte, reduzindo o valor autua-

do; (iii) e um deles foi encerrado de forma desfavorável

na esfera administrativa, e será discutido judicialmente

mediante o ajuizamento de ação anulatória. Em face

destas decisões, foram apresentados recursos pela

Companhia e pela Procuradoria da Fazenda Estadual

de São Paulo, que aguardam apreciação pelo Tribunal

de Impostos e Taxas.

No quarto trimestre de 2016, a Companhia

recebeu um novo auto de infração cujo valor atualiza-

do até 31 de dezembro de 2016 perfaz o montante de

R$ 138. O processo atualmente aguarda julgamento

em primeira instância administrativa.

(i i) Auto de infração – IRPJ/CSLL

Em dezembro de 2011, a controlada VCSA

foi autuada pela Receita Federal do Brasil no valor de

R$ 185 por suposta ausência de recolhimento ou pa-

gamento a menor de IRPJ e CSLL relativos ao período

entre 2006 e 2010, em função de: (i) amortização do

ágio supostamente incorreta; (ii) uso do prejuízo fiscal

acima do limite de 30% permitido pela regulamentação

tributária (incorporação); e (iii) falta de pagamento das

obrigações de IRPJ e CSLL devidos por estimativas men-

sais. A Companhia entende que a melhor estimativa de

contingência possível é de apenas R$ 168. No julgamen-

to de primeira instância, os julgadores decidiram pela

redução de aproximadamente R$ 50 do valor autuado.

Em março de 2015, houve o julgamento do recurso de

ofício e recurso voluntário interpostos junto ao Con-

selho Administrativo de Recursos Fiscais, onde restou

decidido a exclusão das multas qualificada e isolada,

além de confirmar a decisão de primeira instância no

que tange à redução mencionada acima. Atualmente,

a controlada aguarda o julgamento do recurso de ofício

e especial apresentados perante ao órgão responsável.

Provisões Provisões Notas explicativas da administraçãoNotas explicativas da administração

210 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 211

Page 108: RELATÓRIO 2016 - Votorantim€¦ · Novo sistema para prevenção de perdas amplia controle sobre processos e aumenta a produtividade 29 Resiliência do Portfólio Diversidade do

Em abril de 2015, a Companhia foi autuada

pela Receita Federal do Brasil exigindo o pagamento

de IRPJ e CSLL em razão da glosa da dedutibilidade

das despesas com o REFIS (Lei 11.941/09) realizadas

no ano calendário de 2010. A impugnação foi julgada

procedente pela DRJ e o crédito tributário foi exone-

rado. Em 15 de dezembro de 2016, a Companhia foi

intimada acerca da não interposição de recurso pela

Fazenda Nacional, o que tornou definitiva a decisão

que exonerou o crédito tributário. Autos aguardando

o arquivamento. Em 31 de dezembro de 2016, o valor

atualizado autuado é de R$ 185.

Em dezembro de 2016, a VCSA foi autuada

pela Receita Federal do Brasil no valor de R$ 470 exi-

gindo a cobrança de IRPJ e CSLL relativos ao período

de 2011, em função de suposta dedução indevida de

despesas e custos operacionais. Atualmente, a compa-

nhia aguarda o julgamento da impugnação apresenta-

da junto à Delegacia Especial da Receita Federal. Em

31 de dezembro de 2016, o montante em controvérsia

é de R$ 475, cuja probabilidade de perda é possível.

(i i i) Compensação Financeira pela Ex-ploração de Recursos Minerais - CFEM

As controladas VCSA, VMZ e CBA, possuem

diversas autuações lavradas pelo Departamento Nacio-

nal de Produção Mineral (DNPM) por suposta falta de

pagamento ou recolhimento a menor de CFEM, dos

períodos de 1991 a 2012, janeiro de 1991 a dezembro

de 2000, janeiro de 1991 a dezembro de 2006 e 1991

a 2003 e 2013, respectivamente. Em 31 de dezembro

de 2016, o valor em controvérsia dessas ações totaliza

o montante de R$ 547, classificados com prognóstico

de perda possível. Atualmente os processos se encon-

tram em fase administrativa ou judicial.

(iv) Glosa de crédito de PIS/COFINS

A controlada CBA recebeu diversos despa-

chos decisórios, relativos à glosa de créditos de PIS e

COFINS relativos a itens aplicados no processo produti-

vo, que no entendimento da Receita Federal do Brasil,

não gerariam direito ao crédito das referidas contribui-

ções. O montante atualizado em 31 de dezembro de

2016, corresponde a R$ 425. Atualmente, os proces-

sos aguardam decisão na esfera administrativa.

(v) Glosa saldo negativo IRPJ

A VSA, sua controlada CBA e a Cia. Nitro-

química Brasileira Ltda.- (“CNQB”), alienada pela Com-

panhia a terceiros, receberam despachos decisórios

relativos à glosa de saldo negativo de IRPJ dos anos-

-calendário de 2006 (VSA), 2003, 2004, 2006 (CNQB)

e 2008 (CBA), totalizando um montante atualizado

de R$ 290 em 31 de dezembro de 2016. Atualmen-

te, aguarda-se julgamento das manifestações de in-

conformidade/recursos voluntários apresentadas pelas

empresas. Um dos processos foi encerrado na esfera

administrativa, e a Companhia apresentou seguro ga-

rantia e estamos discutindo o débito judicialmente.

A responsabilidade sobre eventual passivo

da CNQB, conforme contrato de compra e venda, é

da Companhia.

(vi) Compensação prejuízo fiscal – trava 30% (incorporação)

A controlada Votorantim Energia Ltda. foi

autuada pela Receita Federal do Brasil, na qualidade

de sucessora da empresa VBC Participações S.A., em

razão de compensação supostamente indevida de

prejuízo fiscal e base negativa, sem a observância da

trava de 30% (incorporação). Na fase administrativa,

foi dado provimento ao Recurso Voluntário para rejei-

tar a aplicabilidade da “trava” de 30% do lucro real

e da base de cálculo da CSLL, para compensação do

estoque de prejuízos fiscais e das bases negativas de

CSLL na extinção da pessoa jurídica. Em face de tal de-

cisão a Procuradoria interpôs recurso especial julgado

em setembro de 2016. Quanto ao mérito, por voto

de qualidade, foi dado provimento ao recurso especial

da Fazenda Nacional. Com relação à multa, a CSRF

determinou o retorno dos autos à Turma de origem

para que a matéria seja apreciada. Isso significa que a

decisão é definitiva na esfera administrativa quanto ao

mérito, de forma desfavorável aos interesses da Voto-

rantim, restando pendente a discussão apenas quanto

à exigência da multa. Quanto ao mérito, a Companhia

irá ingressar com a discussão judicial. O valor envolvido

em 31 de dezembro de 2016 é de R$ 271.

(vi i) ICMS – Custo de transferência

A controlada VMSA, incorporada pela CBA,

foi autuada por suposta falta de recolhimento de ICMS

decorrente das operações de transferência de Carbo-

nato de Níquel para sua filial localizada no Estado de

São Paulo, referente aos períodos de janeiro de 2003

a dezembro de 2003, abril de 2004 a março de 2005,

abril de 2005 a março de 2006, abril de 2006 a março

de 2007 e abril de 2007 a março de 2008. Referidas

autuações, em 31 de dezembro de 2016, perfazem a

quantia de R$ 225. Atualmente os casos aguardam

decisão na esfera administrativa ou judicial.

(vi i i) IRPJ/CSLL – Preços de transferência

Entre os anos de 2007 e 2010 foram lavra-

dos quatro autos de infração em face da controlada

Citrovita Agro Industrial Ltda. visando à cobrança de

IRPJ e CSLL e o ajuste na base de prejuízo fiscal e na

base negativa da CSLL em virtude de glosas perpetra-

das nos ajustes realizados pela empresa na realização

dos cálculos dos preços de transferência, nos exercícios

de 2003 e 2004, no montante de R$ 222, atualizado

até 31 de dezembro de 2016.

Todos os processos foram julgados pela De-

legacia da Receita Federal de Julgamento, tendo sido

em três deles desfavoráveis as decisões à Citrovita. Em

outro caso, a decisão foi parcialmente favorável. Dian-

te disso, foram apresentados os competentes recursos

que, no momento, aguardam julgamento pelo Conse-

lho Administrativo de Recursos Fiscais.

(ix) IRPJ e CSLL – Lucros no exterior

Em outubro de 2013, a controlada VCSA foi

autuada pela Receita Federal do Brasil no valor de R$

107, por suposta falta de recolhimento de IRPJ e CSLL

sobre lucros auferidos no exterior nos anos calendário

de 2008 a 2010, por meio de suas controladas e coli-

gadas. No julgamento de primeira instância, os julga-

dores decidiram pela procedência do auto de infração.

Atualmente, a controlada aguarda o julgamento do

recurso voluntário interposto junto ao Conselho Ad-

ministrativo de recursos fiscais. Em 31 de dezembro de

2016, o montante em controvérsia é de R$ 147, cuja

probabilidade de perda é possível.

Em novembro de 2013, a Companhia foi au-

tuada por autoridades da Receita Federal do Brasil por

suposta falta de recolhimento de IRPJ e CSLL sobre lu-

cros auferidos no exterior no ano calendário de 2011.

O valor envolvido em 31 de dezembro de 2016 é de

R$ 25, cuja probabilidade de perda é classificada como

possível. Atualmente, aguarda-se o julgamento do Re-

curso de Ofício da Fazenda Nacional, pelo Conselho

Administrativo de Recursos Fiscais - CARF.

(x) Auto de infração - ICMS

Em setembro de 2016, a controlada VCSA foi

autuada pelo Estado do Mato Grosso por suposta ausên-

cia de recolhimento de ICMS relativo ao período de junho

de 2014 a dezembro de 2015, no valor de R$ 140. Atu-

almente, a VCSA aguarda o julgamento da impugnação

apresentada junto à Secretaria de Fazenda do Estado. Em

31 de dezembro de 2016, o montante em controvérsia é

de R$ 146, cuja probabilidade de perda é possível.

(xi) IRPJ e CSLL – Dedução de despesas

Em dezembro de 2016 a Companhia foi autu-

ada por autoridades da Receita Federal do Brasil objeti-

Provisões Provisões Notas explicativas da administraçãoNotas explicativas da administração

212 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 213

Page 109: RELATÓRIO 2016 - Votorantim€¦ · Novo sistema para prevenção de perdas amplia controle sobre processos e aumenta a produtividade 29 Resiliência do Portfólio Diversidade do

vando a cobrança de Imposto sobre a Renda da Pessoa

Jurídica e Contribuição Social sobre o Lucro Líquido, em

razão da glosa de exclusões da base de cálculos dos refe-

ridos tributos no ano-calendário de 2011. O valor exigido

pelo auto de infração, atualizado até 31 de dezembro

de 2016, perfaz o montante de R$ 86. A Companhia

pretende apresentar impugnação dentro do prazo legal.

(xi i) Exigência de ICMS sobre TUSD

As controladas VMZ e CBA receberam co-

branças de supostos débitos de ICMS incidentes sobre

a Tarifa de Uso do Sistema de Distribuição - TUSD. O

valor total atualizado dessas discussões em 31 de de-

zembro de 2016, corresponde a R$ 23. Atualmente,

os processos administrativos da VMZ aguardam julga-

mento pelo Conselho de Contribuintes de Minas Ge-

rais, o caso da CBA, já foi julgado favoravelmente à

empresa, sendo cabível a interposição de recurso por

parte da Fazenda Estadual. Em dezembro de 2016 a

VMZ obteve decisão definitiva favorável perante o STF

reconhecendo a não incidência do ICMS sobre a TUSD.

(e.2) Comentários sobre passivos contingentes trabalhistas com probabilidade de perda possível

As reclamações trabalhistas com probabili-

dade de perda possível são aquelas ajuizadas por ex

empregados, terceiros e sindicatos, cujos pleitos con-

sistem em sua maioria em pagamento de verbas res-

cisórias, adicionais de insalubridade e periculosidade,

horas extras, horas in itinere, bem como pedidos de in-

denização de ex-empregados ou terceiros por supostas

doenças ocupacionais, acidentes de trabalho.

(e.3) Comentários sobre passivos contingentes cíveis com probabilidade de perda possível

A seguir são comentados os passivos con-

tingentes relacionados aos processos cíveis em an-

damento com probabilidade de perda possível, para

os quais não há qualquer provisão contabilizada. No

quadro a seguir apresentamos análise da relevância

desses processos:

Natureza 2016 2015

Ação Civil Pública – Infração à ordem econômica (i) 3.630 3.309

Investigações administrativas pela Secretaria de Direito Econômico (ii) 2.128 1.919

Litígio com empresa transportadora de São Paulo (iii) 179 168

Ações de indenização (iv) 41 270

Arbitragem - Operação de Agregados Petrolina (v) 317

Demais processos 1.249 783

7.227 6.766

(i) Ação Civil Pública – Infração à ordem econômica

O Ministério Público do Rio Grande do Norte

ajuizou ação civil pública contra a VCSA, juntamente

com outras oito empresas acusadas, incluindo várias

das maiores fabricantes de cimento do Brasil, alegan-

do violação à lei brasileira antitruste, como resultado

de suposta formação de cartel, na qual buscam, entre

outras coisas, que: (1) os demandados paguem uma

indenização, em forma conjunta, no montante de R$

5.600 em favor dos autores de ação civil pública por

danos morais e coletivos; (2) os demandados paguem

10,0% do montante total pago por cimento ou con-

creto adquiridos pelos consumidores das marcas nego-

ciadas pelos réus, no período compreendido entre os

anos de 2002 e 2006, a título de indenização por da-

nos à consumidores individuais; e (3) os réus sofram as

seguintes penalidades previstas nos artigos 23, inciso

I e 24 da Lei nº 8.884 / 94: (i), além da multa referida

no item (1) acima, uma multa que varia de 1,0% a

30,0% das receitas brutas anuais relativas ao exercí-

cio social imediatamente anterior ao ano em que o

processo administrativo foi iniciado, mas não menor

do que a vantagem monetária adquirida; e (ii) proi-

bição, por um período de pelo menos cinco anos, na

obtenção de financiamentos de instituições financeiras

governamentais ou na participação em processos de

licitação realizados pelos governos federal, estadual ou

municipal entidades governamentais ou com as agên-

cias governamentais. Em virtude da quantidade total

de demandas referidas no item (1) acima no montante

de R$ 5.600 e das reivindicações alegando a respon-

sabilidade solidária, a VCSA estimou que, com base

em sua estimativa de participação de mercado, a sua

parte do passivo seria de aproximadamente R$ 2.400.

No entanto, não pode haver nenhuma garantia de que

essa repartição iria prevalecer e que a VCSA não será

responsabilizada por uma proporção diferente, o que

pode ser maior, ou para toda a quantidade dessas de-

mandas. Além disso, não pode haver garantia de que

VCSA não vai ser obrigada a pagar outros montantes

a título de indenização por danos causados aos con-

sumidores em conformidade com o item (2) acima, e /

ou a multa referida no item (3) acima.

Não houve decisão significativa sobre a ação

judicial. A expectativa de perda sobre este assunto é

considerada possível e não foi registrada provisão para

esta ação. Em 31 de dezembro de 2016, o valor atua-

lizado em controvérsia é de R$ 3.630.

(i i) Investigações administrativas iniciadas pela SDE (Secretaria de Direito Econômico), atual Superintendência Geral do CADE (Conselho Administrativo de Defesa Econômica)

Em 2006, a SDE instaurou outro processo

administrativo contra as maiores empresas de cimento

do Brasil, incluindo a VCSA, relacionadas a alegações

de práticas anticoncorrenciais que incluíam a fixação de

preços e a formação de um cartel. Em 29 de julho de

2015, o Tribunal do CADE chegou aos termos finais da

sentença, aplicando diversas penalidades às empresas.

As sanções impostas à VCSA incluem uma

multa de aproximadamente R$ 1.566 e a obrigação de

a VCSA vender (1) todas as suas participações acionárias

em outras cimenteiras e empresas de concreto no Brasil,

(2) 20% de sua capacidade instalada de serviços de con-

creto no Brasil, nos mercados relevantes em que a VCSA

possua mais de uma planta de concreto e (3) um ativo

específico de cimento, que, na opinião do CADE, estava

diretamente relacionado ao suposto ato ilegal do qual a

VCSA é acusada. Além disso, outras sanções não-mone-

tárias foram impostas à VCSA, incluindo (1) a obrigação

de publicar o extrato da decisão do CADE em um jor-

nal dentre os cinco maiores periódicos nacionais; (2) a

proibição de contratação com instituições financeiras

oficiais no caso de linhas de crédito com condições de

financiamento subsidiadas por programas ou recursos

públicos disponibilizados por tais instituições; e (3) a

recomendação à Receita Federal para restringir ou li-

mitar alguns outros benefícios e incentivos fiscais. O

valor da contingência atualizado em 31 de dezembro

de 2016 é de R$ 2.128.

A VCSA ajuizou em novembro de 2015 uma

ação anulatória para a decisão proferida em âmbito

administrativo ou, ao menos, reduzir as penalidades

aplicadas. A liminar foi concedida em 24 de novembro

de 2015, para suspender os efeitos da decisão profe-

Provisões Provisões Notas explicativas da administraçãoNotas explicativas da administração

214 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 215

Page 110: RELATÓRIO 2016 - Votorantim€¦ · Novo sistema para prevenção de perdas amplia controle sobre processos e aumenta a produtividade 29 Resiliência do Portfólio Diversidade do

rida pelo CADE em âmbito administrativo, impedindo

o CADE de exigir o cumprimento das obrigações e/

ou executar as penalidades até julgamento do mérito.

No momento, aguarda-se a apresentação de defesa

do CADE. A Companhia classificou a probabilidade de

perda do processo como possível e atualizou o saldo

pela taxa da Selic desde 22 de janeiro de 2014, data

de início do julgamento.

Em 18 de outubro de 2016, o Tribunal do

CADE decidiu, por unanimidade, pelo arquivamento de

processo administrativo iniciado em 2003 contra as maio-

res produtoras de concreto e cimento do Brasil, incluindo

a VCSA, sob a alegação por parte de certos produtores

de concreto de possível violação à lei antitruste brasileira

por não vender certos tipos de cimento para as empre-

sas de concreto. A autarquia reconheceu a existência de

identidade da conduta investigada nesse processo com

aquelas objeto do processo iniciado em 2006. Com tal

decisão, esse processo administrativo está encerrado, sem

qualquer imposição de penalidades à Companhia.

(i i i) Litígio com empresa transportadora de São Paulo

Em setembro de 2003, uma empresa de

transporte apresentou reclamação contra a VCB (em-

presa incorporada pela controlada VCSA) buscando

compensação por danos materiais no valor de R$ 84,

e danos morais em um valor não especificado, alegan-

do que a VCSA não cumpriu suas obrigações sob dois

contratos verbais firmados. A empresa de transporte

argumenta que essas falhas resultaram no término das

atividades de seu departamento de vendas e perdas

significativas para a sua área de transportes. A VCSA

apresentou sua resposta em setembro de 2009, argu-

mentando que: (1) o direito da transportadora pres-

creveu; (2) a VCSA não alterou as condições gerais do

acordo; e (3) a empresa de transporte foi incapaz de

fornecer os serviços contratados, o que resultou em

sua insolvência. Em agosto de 2011, o tribunal negou

o argumento referente à prescrição e determinou a

realização de perícia, conforme solicitado pelas par-

tes. A perícia foi concluída e o laudo apresentado. As

partes apresentaram suas impugnações ao laudo e o

processo foi remetido ao perito para manifestar-se a

respeito. Em junho de 2014, esclarecimentos foram

apresentados pelo perito. Em 24 de junho de 2014,

foi apresentada impugnação da VCSA. Em dezembro

de 2014 foi disponibilizada decisão declarando encer-

rada a instrução processual e intimando as partes a se

manifestarem acerca do interesse na realização de au-

diência de tentativa de conciliação. Em julho de 2016

o pedido foi julgado parcialmente procedente para

condenar a Votorantim ao pagamento de R$ 0,4. Em

outubro de 2016 foi apresentado recurso de apelação

da Votorantim. Em 31 de dezembro de 2016, o valor

atualizado em controvérsia é R$ 179.

(iv) Ações de indenização

Ações de indenização por supostos danos

materiais e morais, promovidas em face da controlada

VMZ, que apresentou defesa e aguarda julgamento.

O valor envolvido atualizado em 31 de dezembro de

2016 é de R$ 39.

Processo em fase recursal, promovidas em

face da controlada VMZ. A demanda discute diferen-

ças relativas a prestação de serviços. O valor envolvido

atualizado em 31 de dezembro de 2016 é de R$ 2.

(v) Arbitragem– Operação de agregados Petrolina

Trata-se de procedimento arbitral requerido

por Mario de Souza Gonzaga e outro em desfavor da

Pedreira Pedra Negra, controlada pela Votorantim Ci-

mentos NNE S/A, que tramita perante a Câmara de

Conciliação, Mediação e Arbitragem da CIESP/FIESP,

iniciado em janeiro de 2014, no qual se discute a ven-

da de quotas das sociedades São Francisco Zeta e Pe-

trolina Zeta para a Pedreira Pedra Negra, bem com a

obrigação dos vendedores de desenvolver um novo ne-

gócio em Palmas (TO), que seria posteriormente aliena-

do à Pedra Negra. Os Requerentes pleiteiam (i) a resci-

são do negócio jurídico firmado entre as partes, ainda

que parcialmente; (ii) a condenação da Pedra Negra

ao pagamento de indenização à título de danos ma-

teriais e morais. A Pedra Negra, por sua vez, pleiteia:

(i) a condenação dos vendedores à recompra das quo-

tas sociais da P-z e SF-z e ao pagamento dos valores

acordados com a Requerida no Acordo de Operações

de Aquisição de Quotas das sociedades São Francisco

Zeta e Petrolina Zeta, ou, subsidiariamente; (ii) resolu-

ção dos instrumentos por culpa exclusiva dos vendedo-

res, com a condenação deles à devolução dos valores

desembolsados pela Pedra Negra em tais contratos,

devidamente atualizados; e (iii) a condenação dos

vendedores ao pagamento das demais perdas e danos

relativas ao inadimplemento dos contratos celebrados

entre as partes. Em fevereiro de 2016, o Tribunal Ar-

bitral proferiu sentença de improcedência dos pedidos

de Mario Gonzaga e procedência dos pedidos da Pe-

dra Negra declarando que Mario Gonzaga recomprou

as operações determinando que este pagasse o valor

fixado no contrato à Pedra Negra no prazo de 30 dias.

Mario Gonzaga apresentou pedido de esclarecimentos

e a Pedra Negra a sua resposta. Em abril de 2016 o Tri-

bunal rejeitou o pedido de esclarecimentos e manteve

a sentença em todos os seus termos, iniciando o prazo

de 30 dias para cumprimento voluntário da decisão

por Mario Gonzaga. Antes do término do prazo Ma-

rio Gonzaga ajuizou uma ação, com pedido liminar,

para anular a decisão proferida na arbitragem, alegan-

do vícios. O Juiz concedeu a liminar para suspender

a decisão arbitral. Pedreira Pedra Negra recorreu da

decisão e o Tribunal de Pernambuco proferiu decisão

restabelecendo a sentença proferida na arbitragem,

possibilitando a sua execução pela Pedra Negra.

Em setembro de 2016 o processo arbitral

foi encerrado no relatório de contingências, tendo em

vista que não cabe mais recurso da decisão proferida

pelo Tribunal Arbitral, sem qualquer imposição de pe-

nalidades à Companhia.

(e.4) Comentários sobre passivos contingentes ambientais com probabilidade de perda possível

O contencioso ambiental judicial da Com-

panhia e de suas controladas refere-se, basicamente,

a ações civis públicas, ações populares e ações inde-

nizatórias, que tem como finalidade: obstar licenças

ambientais de novos projetos, a recuperação de pre-

tensas áreas de preservação permanente, alegada

descontaminação de terrenos, dentre outras. Em caso

de eventual condenação, estima-se o custo da elabo-

ração de novos estudos ambientais e o custo de re-

cuperação das áreas de propriedade da Companhia e

suas controladas. Os gastos com os referidos custos

são registrados como despesa no resultado do exercí-

cio, a medida de sua ocorrência. O valor restante das

demandas possíveis é representado basicamente por

ações indenizatórias. A Companhia apresentou defesa

nos autos dos processos, a refutar integralmente as

pretensões. Todos os processos ambientais com valores

relevantes e classificados como possíveis estão em fase

de instrução. Não há qualquer relevância relacionada a

processos ambientais em andamento.

(f) CompromissosAs controladas VCSA e VCNNE possuem di-

versos contratos para aquisição de insumos utilizados

na produção de cimento em substituição parcial ao clín-

quer. São contratos com usinas térmicas para cinzas de

carvão, com siderúrgicas para escória de alto forno e

com produtores de ferro-ligas para escórias metalúrgi-

cas. Os vencimentos variam de contrato para contrato,

sendo o mais longo deles com término em 2035.

Para complementar o suprimento de energia

elétrica proveniente das usinas hidrelétricas próprias, as

Provisões Provisões Notas explicativas da administraçãoNotas explicativas da administração

216 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 217

Page 111: RELATÓRIO 2016 - Votorantim€¦ · Novo sistema para prevenção de perdas amplia controle sobre processos e aumenta a produtividade 29 Resiliência do Portfólio Diversidade do

controladas possuem contratos de compra de energia

de longo prazo com terceiros, garantindo assim sua

necessidade de energia.

As controladas no exterior possuem, princi-

palmente, contratos para a compra ou arrendamento

de máquinas e equipamentos e de aluguéis de imóveis.

Os vencimentos variam de contrato para contrato, sen-

do o mais longo destes com término em 2053.

24. USO DO BEM PÚBLICO - UBP

A Companhia possui ou participa de empresas

que detêm contratos de concessão do setor de energia

elétrica. Esses contratos preveem, em sua grande maio-

ria, pagamentos anuais a partir do início da operação e

reajuste pelo IGPM a título de uso do bem público - UBP.

Os contratos apresentam prazo de duração

média de 35 anos, e os valores a serem pagos anual-

mente estão demonstrados a seguir:

Usinas / Empresas Investidora

Data início

da con-cessão

Data fim da

conces-são

Data início paga-mento

Partici-pação

2016 2015

Ativo in-tangível

(Nota 18) Passivo

Ativo in-tangível

(Nota 18) Passivo

Salto Pilão Companhia Brasileira de Alumínio Nov-01 Dec-36 Jan-10 60% 204 516 214 488

Enercan - Campos Novos Companhia Brasileira de Alumínio Apr-00 May-35 Jun-06 33% 5 5

Salto do Rio Verdinho Companhia Brasileira de Alumínio Aug-02 Sep-37 Oct-10 100% 8 21 9 19

Itupararanga Companhia Brasileira de Alumínio Nov-03 Dec-23 Jan-04 100% 1 2 1 2

Piraju Companhia Brasileira de Alumínio Dec-98 Jan-34 Feb-03 100% 1 6 1 6

Ourinhos Companhia Brasileira de Alumínio Jul-00 Aug-35 Sep-05 100% 1 5 1 5

Baesa - Energética Barra Grande Companhia Brasileira de Alumínio Jun-01 May-36 Jun-07 15% 14 44 15 41

Capim Branco I e Capim Branco II Votorantim Metais Zinco S.A. Aug-01 Sep-36 Oct-07 13% 3 11 3 10

Picada Votorantim Metais Zinco S.A. May-01 Jun-36 Jul-06 100% 19 68 20 65

Enercan - Campos Novos Votorantim Metais S.A. Apr-00 May-35 Jun-06 12% 1 12 1 12

Pedra do Cavalo Votorantim Cimentos N/NE S.A. Mar-02 Apr-37 Apr-06 100% 123 501 130 477

380 1.186 400 1.125

Circulante 67 61

Não circulante 380 1.119 400 1.064

25. PATRIMÔNIO LÍQUIDO

(a) Capital socialEm 31 de dezembro de 2016, o capital social

totalmente subscrito e integralizado da Companhia é

de R$ 28.656 (31 de dezembro de 2015 - R$ 21.419),

composto, em 31 de dezembro de 2016 e em 31 de

dezembro de 2015, por 18.278.789 milhares de ações

ordinárias nominativas.

Em Assembleia Geral Extraordinária realizada

em 1º de janeiro de 2016, foi aprovada pela Adminis-

tração o aumento de capital social da Companhia atra-

vés da incorporação da VPAR, no valor de R$ 7.237,

sem emissão de novas ações e não contemplando al-

teração de controle acionário, conforme Nota 1.1 (a).

(b) DividendosOs dividendos são calculados com base em

25% do lucro líquido do exercício deduzido de reserva

legal, de acordo com o estatuto da Companhia.

Conforme Assembleia Geral Ordinária ocor-

rida em 29 de abril de 2016, a Companhia reverteu

R$ 113 referente aos dividendos mínimos obrigatórios

do exercício de 2015 da VPAR, empresa incorporada à

Companhia.

(c) Reserva legal e reserva de retenção de lucros

A reserva legal é constituída pela apropria-

ção de 5% do lucro líquido do exercício social ou saldo

remanescente, limitado a 20% do capital social, po-

dendo ser utilizada somente para aumento de capital

ou absorção de prejuízos acumulados.

A reserva de retenção foi constituída para

registrar a retenção do saldo remanescente de lucros

acumulados, a fim de atender principalmente ao proje-

to de crescimento dos negócios estabelecido no plano

de investimentos da Companhia.

(d) Reserva para incentivos fiscaisConstituída de acordo com o estabeleci-

do no artigo 195-A da Lei das Sociedades por Ações

(emendado pela Lei 11.638/07). Essa reserva recebe a

parcela dos incentivos fiscais, reconhecidos no resul-

tado do exercício e a ela destinados a partir da conta

de lucros acumulados. Esses incentivos não entram na

base de cálculo do dividendo mínimo obrigatório.

Patrimônio líquidoUso do bem público - UBP Notas explicativas da administraçãoNotas explicativas da administração

218 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 219

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(e) Ajustes de avaliação patrimonial

Variação cambial de

investimento no exterior

Hedge accounting

de inves-timentos líquidos

no exterior

Hedge accounting

operacional de

controladas

Remen su- ra ções com

benefícios de aposen-

tadoria

Outros com-ponentes

do resultado abrangente Total

Em 1º de janeiro de 2015 4.108 (2.650) (110) (23) (739) 586

Outros componentes do resultado abrangente

Variação cambial de investidas localizadas no exterior 6.649 6.649

Hedge accounting de investimentos líquidos no exterior (3.948) (3.948)

Hedge accounting operacional de controladas 28 28

Remensurações dos benefícios de aposentadoria 25 25

Participação nos outros resultados abrangentes das investidas 78 78

Transações com acionistas

Título conversível em ações (830) (830)

Fair value por aumento de participação na investida Milpo 379 379

Em 31 de dezembro de 2015 10.757 (6.598) (82) 2 (1.112) 2.967

Em 1º de janeiro de 2016 10.757 (6.598) (82) 2 (1.112) 2.967

Outros componentes do resultado abrangente

Variação cambial de investidas localizadas no exterior (4.553) (4.553)

Hedge accounting de investimentos líquidos no exterior 2.033 2.033

Hedge accounting operacional de controladas 52 52

Remensurações dos benefícios de aposentadoria (37) (37)

Valor justo de ativo disponível para venda 227 227

Realização outros resultados abrangentes na alienação de investimentos (25) (25)

Participação nos outros resultados abrangentes das investidas (83) (83)

Transações com acionistas

Fair value por variação de participação - Polimetálicos (“VMH”) 572 572

Recompra de ações da Milpo 102 102

Em 31 de dezembro de 2016 6.204 (4.565) (30) (35) (319) 1.255

(f) Participação dos acionistas não controladores

2016 2015

VM Holding S.A (Nota 1.1 (c)) 808

Refineria Cajamarquilla Ltda. 736 2.335

Compañia Minera Milpo S.A. 521 1.069

Cementos Artigas S.A. 197 222

Asment de Témara 144 173

Yacuces, S.L. 108 133

Itacamba Cemento S.A. 99 110

Shree Dijivay Cement Co. Ltd 52 49

Yibitas Yozgat Isci Birligi Insaat M.T.S 23 30

Acerías Paz Del Rio S.A. 18 89

Outros (i) (48) (34)

2.658 4.176

(i) O valor devedor apresentado é decorrente substancialmente de saldos de investidas que apresentavam patrimônio líquido negativo no encerramento do exercício.

Patrimônio líquidoPatrimônio líquido Notas explicativas da administraçãoNotas explicativas da administração

220 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 221

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26. RECEITA

(a) Reconciliação das receitas

2016 2015

Receita bruta

Vendas de produtos no mercado interno 14.039 15.687

Vendas de produtos no mercado externo 14.240 14.833

Fornecimento e suprimento de energia elétrica 2.527 3.072

Venda de serviços 663 869

31.469 34.461

Impostos sobre vendas, serviços e outras deduções (4.731) (5.189)

Receita líquida 26.738 29.272

(b) Informações sobre áreas geográficasA abertura da receita líquida por destino é baseada na localização dos clientes. As receitas líquidas da Com-

panhia classificadas por destino e por moeda são demonstradas como segue:

(i) Receita líquida por país de destino

2016 2015

Brasil 12.680 14.709

Estados Unidos 3.999 3.878

Peru 1.823 1.787

Argentina 1.080 1.126

Colômbia 1.005 1.080

Canadá 950 994

Turquia 701 739

Espanha 653 511

Marrocos 425 389

Luxemburgo 347 322

China 306 390

Uruguai 296 336

Suíça 287 791

2016 2015

Tunísia 258 239

Coréia do Sul 227 171

Índia 193 195

Chile 166 181

Japão 153 194

Alemanha 150 79

Cingapura 145 247

Bélgica 143 108

Bolívia 122 86

Outros países 629 720

26.738 29.272

(i i) Receita líquida por moeda

2016 2015

Reais 12.495 14.434

Dólar norte americano 8.912 9.106

Dólar canadense 953 991

Peso colombiano 854 930

Peso argentino 800 1.059

Euro 680 905

Nova lira 627 658

Dirham 425 389

Dinar 258 238

Outras moedas 734 562

26.738 29.272

ReceitaReceita Notas explicativas da administraçãoNotas explicativas da administração

222 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 223

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27. ABERTURA DO RESULTADO POR NATUREZA

A Administração da Companhia divulga os

gastos por função e também o custo dos produtos

vendidos, as despesas de vendas e de administração

para os períodos findos em 31 de dezembro de 2016

e 2015 são 0s seguintes:

2016 2015

Matérias-primas, insumos e materiais de consumo 14.490 15.408

Despesas com benefícios a empregados 4.380 4.319

Depreciação, amortização e exaustão 2.664 2.631

Serviços de terceiros 1.685 1.726

Despesas de transporte 1.084 1.088

Outras despesas 249 503

24.552 25.675

Reconciliação

Custo dos produtos vendidos e dos serviços prestados 20.773 21.967

Despesas com vendas 1.667 1.625

Despesas gerais e administrativas 2.112 2.083

24.552 25.675

28. DESPESAS COM BENEFÍCIOS A EMPREGADOS

2016 2015

Salários e adicionais 2.704 2.757

Encargos sociais 1.047 1.008

Benefícios sociais 629 554

4.380 4.319

Despesas com benefícios a empregadosAbertura do resultado por natureza Notas explicativas da administraçãoNotas explicativas da administração

224 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 225

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29. OUTRAS DESPESAS OPERACIONAIS, LÍQUIDAS

2016 2015

Ganho líquido na venda de investimentos (i) 312 265

Ganho líquido na venda de imobilizado e intangível 149 345

Beneficios fiscais 109 137

Ganho líquido com coprocessamento 11 11

Recuperação de tributos 4 25

Provisão de impairment de imobilizado, intangível e investimentos (ii) (2.151) (650)

Instrumento financeiro - compromisso firme (iii) (253) (363)

Ganho (perda) de hedge (127) 22

Despesas com obrigações ambientais (248) (39)

Gastos com projetos não ativáveis (iv) (210) (161)

Outras despesas, líquidas (201) (32)

(2.605) (440)

(i) Referem-se às operações de alienação da investida indireta Sirama, correspondendo ao ganho de R$ 293, conforme descrito na Nota 1 (ii); à alienação da participação que a Companhia e a controlada VCSA detinham na Mineração Candiota Ltda., no montante de R$ 9; e ao ganho de R$ 10 oriundo de cláusula contratual da venda da Sul Americana de Metais S.A.

(ii) Refere-se substancialmente à Provisão para impairment de investimento, efetuada pela Companhia, no montante de R$ 988, baseada no ajuste a valor de mercado das operações de aços longos localizadas no Brasil a seu valor justo (Nota 34); e à provisão para impairment, efetuada pela controlada CBA, no montante de R$ 846, baseada nos fluxos de caixa futuros estimados da Unidade Geradora de Caixa Níquel.

(iii) Refere-se ao resultado da venda de excedente de energia, reconhecida pelo valor justo dos contratos e realizada de acordo com a entrega física de energia, conforme Nota 15.

(iv) Referem-se, principalmente, aos gastos correspondentes à fase de estudos e pesquisas de projetos de mineração no segmento polimetálicos (“VMH”) em linha com a estratégia de investimento da Companhia.

30. RESULTADO FINANCEIRO LÍQUIDO

2016 2015

Receitas financeiras

Receita de aplicações financeiras 754 555

Deságio na recompra de bonds 173

Valor justo dos empréstimos e financiamentos 115 14

Juros sobre ativos financeiros 156 152

Atualização monetária sobre ativos 131 132

Juros sobre operações com partes relacionadas (Nota 14) 15 55

Descontos obtidos 19 30

Outras receitas financeiras 34 133

1.397 1.071

Despesas financeiras

Juros sobre empréstimos e financiamentos (1.728) (1.747)

Capitalização de juros sobre empréstimos 73 87

Juros sobre antecipação de recebíveis (101) (72)

Juros e atualização monetária UBP (106) (145)

Atualização monetária sobre provisões (197) (216)

IR sobre remessas de juros ao exterior (106) (140)

Valor justo dos empréstimos e financiamentos (89) (24)

Despesas de captação (74) (94)

PIS/COFINS sobre resultado financeiro (57) (21)

Ajuste a valor presente CPC 12 (66) (55)

Descontos concedidos (20) (41)

Juros sobre operações com partes relacionadas (Nota 14) (35)

Prêmio pago na recompra de bonds (136)

Outras despesas financeiras (195) (214)

(2.666) (2.853)

Resultado dos instrumentos financeiros derivativos (Nota 6.1.1 (b))

Receitas 43 687

Despesas (1.049) (243)

(1.006) 444

Variações cambiais, líquidas 544 (564)

Resultado financeiro líquido (1.731) (1.902)

Resultado financeiro líquidoOutras despesas operacionais, líquidas Notas explicativas da administraçãoNotas explicativas da administração

226 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 227

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31. BENEFÍCIOS DE PLANO DE PENSÃO E SAÚDE PÓS-EMPREGO

As controladas da Companhia possuem pla-

nos de contribuição definido para seus empregados.

Algumas subsidiárias, no entanto, possuem

plano de benefício definido.

A tabela abaixo demonstra onde estão alo-

cados os saldos e atividades referentes ao benefício

pós-emprego na demonstração financeira consolidada.

2016 2015

Obrigações registradas no balanço patrimonial com:

Benefícios de plano de pensão 197 161

Beneficios de saúde pós-emprego 120 144

Passivo registrado no balanço patrimonial 317 305

Despesas reconhecidas no resultado do exercício com:

Benefícios de plano de pensão 22 26

Beneficios de saúde pós-emprego 7 10

29 36

Remensurações com:

Benefícios de plano de pensão - valor bruto 63 (42)

Imposto de renda e contribuição social diferidos (21) 17

Benefícios de plano de pensão - valor líquido 42 (25)

(a) Plano de contribuição previdenciária definida

A Companhia e suas controladas patrocinam

planos de pensão previdenciários privados que são ad-

ministrados pela Fundação Senador José Ermírio de

Moraes (FUNSEJEM), um fundo de pensão privado e

sem fins lucrativos, que está disponível para todos os

empregados. De acordo com o regulamento do fun-

do, as contribuições dos empregados à FUNSEJEM são

definidas de acordo com sua remuneração. Para em-

pregados que possuam remuneração menor do que os

limites estabelecidos pelo regulamento, a contribuição

definida é de até 1,5% de sua remuneração mensal.

Para empregados que possuam remuneração superior

aos limites, a contribuição definida é de até 6% da sua

remuneração mensal. Podem ser feitas também contri-

buições voluntárias à FUNSEJEM. Após terem sido efe-

tuadas as contribuições ao plano, nenhum pagamento

adicional é exigido pela Companhia.

(b) Plano de benefício previdenciário definido

A Companhia possui controladas com planos

de benefícios previdenciários definidos na América do

Norte, América do Sul e Europa, que seguem

padrões regulatórios similares. Os planos de benefícios

previdenciários definidos oferecem também assistência

médica e seguro de vida, entre outros. O custo dos be-

nefícios por aposentadoria e outros benefícios desses

planos, concedidos aos empregados elegíveis, é de-

terminado através do método do benefício projetado

“pro rata”, tomando como base a melhor estimativa

da Administração para o retorno dos ativos do plano,

reajuste de salários, tendências de custos e as taxas

de mortalidade e idade média de aposentadoria dos

empregados.

Os montantes reconhecidos no balanço pa-

trimonial estão demonstrados a seguir:

2016 2015

Valor presente de obrigações financiadas 865 932

Valor justo de ativos do plano (733) (849)

Déficit de planos financiados 132 83

Valor presente de obrigações não-financiadas 176 207

Déficit total de planos de benefícios previdenciários 308 290

Impacto do requerimento mínimo do fundo / máximo dos ativos 9 15

Passivos registrados no balanço patrimonial 317 305

A movimentação da obrigação do benefício definido e do valor justo dos ativos do plano durante o exercício

é demonstrada a seguir:

Valor presente

das obrigações financiadas

e não financiadas

Valor justo dos ativos do plano Total

Impacto no reque-

rimento mínimo

dos fundos/limite do

ativoTotal

2016Total

2015

Saldo no início do exercício 1.137 (849) 288 15 303 301

Custo do serviço corrente 5 5 5 6

Despesa (receita) financeira 57 (34) 23 23 28

Custo do serviço passado e reduções nos benefícios 1

62 (34) 28 28 35

Remensurações:

Retorno dos ativos, excluindo a quantia incluída como receita financeira (5) (5) (5) (10)

Perda (ganho) decorrentes de mudanças nas premissas demográficas (12) (12) (12) 1

Perda (ganho) decorrentes de mudanças das premissas financeiras 75 75 75 (61)

Perdas decorrentes da experiência 7 7 7 16

Mudanças no limite do ativo, excluindo a quantia incluída como despesa financeira 12

70 (5) 65 65 (42)

Benefícios de plano de pensão e saúde pós-empregoBenefícios de plano de pensão e saúde pós-emprego Notas explicativas da administraçãoNotas explicativas da administração

228 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 229

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Valor presente

das obrigações financiadas

e não financiadas

Valor justo dos ativos do plano Total

Impacto no reque-

rimento mínimo

dos fundos/limite do

ativoTotal

2016Total

2015

Variações cambiais (151) 111 (40) (40) 73

Contribuições:

Empregador (6) (6) (6) (29)

Pagamentos dos planos:

Pagamento de benefícios (82) 49 (33) (33) (33)

Saldo no final do exercício 1.036 (734) 302 15 317 305

A obrigação de benefício definido e ativos do plano estão compostos, por país, conforme abaixo:

Percentual

2016 2015

Brasil EuropaAmérica do Norte

América do Sul

Colôm-bia Total Brasil Europa

América do  orte

América do Sul

Colôm-bia Total

Valor presente da obrigação 43 21 540 2 258 864 39 20 609 2 261 931

Valor justo de ativos do plano (54) (4) (559) (117) (734) (54) (5) (663) (128) (850)

(11) 17 (19) 2 141 130 (15) 15 (54) 2 133 81

Valor presente de obrigações não-financiadas 43 135 178 49 157 206

Impacto do requerimento mínimo do fundo/máximo dos ativos 8 1 9 13 3 16

(3) 60 117 2 141 317 (2) 64 107 2 133 305

As premissas atuariais usadas foram as seguintes:

2016 2015

Brasil EuropaAmérica do Norte

América do Sul

Colôm-bia Total Brasil Europa

América do Norte

América do Sul

Colôm-bia Total

Taxa de desconto 11,4% 6,2% 4,0% 10,0% 7,5% 7,8% 15,3% 8,3% 4,3% 10,0% 9,0% 9,4%

Taxa de Inflação 5,0% 0,8% 2,0% 11,5% 3,5% 4,5% 7,5% 2,3% 2,0% 11,5% 3,5% 5,4%

Aumentos salariais futuros 5,8% 7,2% 2,5% 3,0% 4,6% 8,3% 6,3% 2,5% 3,0% 5,0%

Aumentos de planos de pensão futuros 5,0% 3,5% 4,2% 7,5% 3,5% 5,5%

As premissas referentes à experiência de

mortalidade são estabelecidas com base em opinião de

atuários, de acordo com as estatísticas publicadas e a

experiência em cada território. As premissas de morta-

lidade para os países mais importantes baseiam-se nas

seguintes tábuas de mortalidade pós-aposentadoria:

(i) Brasil AT-2000 Basic segregada por sexo e tábua de

entrada em invalidez RRB-

1994, modificada e agravada em 15%, segre-

gada por sexo; (ii) Europa: CSO80 com um período de pro-

jeção de 10-15 anos; (iii) América do Norte: RP- 2000 se-

gregada por sexo com um período de projeção de 8 anos

e (IV) Colômbia: Baseia-se na tabela RV8, regulamentado

pela resolução 115-2010, sem prazo de prescrição.

(c) Benefícios pós-emprego (planos de pensão e saúde)

A Companhia opera planos de benefícios

de saúde pós-emprego através de sua subsidiária na

América do Norte, VCNA, e na Europa, VCEAA. O mé-

todo de contabilização, as premissas e a frequência

das avaliações são semelhantes àquelas usadas para

os planos de pensão de benefício definido. A maioria

desses planos não é financiada.

As obrigações referentes a estes planos es-

tão inclusas na movimentação das obrigações de bene-

fício definido, apresentada anteriormente.

Benefícios de plano de pensão e saúde pós-empregoBenefícios de plano de pensão e saúde pós-emprego Notas explicativas da administraçãoNotas explicativas da administração

230 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 231

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32. BENEFÍCIOS FISCAIS

A VCSA e suas controladas possuem incen-

tivos fiscais enquadrados em determinados programas

de desenvolvimento industrial estaduais e federais. Com

relação aos programas estaduais, estes tem por objetivo

atrair investimentos industriais visando a descentralização

regional, promover a geração de emprego e renda, além

de complementar e diversificar a matriz industrial dos es-

tados, estes incentivos fiscais são aprovados pelos estados

na forma de financiamento com percentual de até 75%,

crédito presumido com percentual de até 95% e diferi-

mento do pagamento de impostos ou reduções parciais

do valor devido para importações de ativos e insumos:

(a) FDI - Fundo de Desenvolvimento Industrial do Ceará

Incentivos fiscais com prazos concedidos até

2020 e 2026, no âmbito do Programa Fundo de De-

senvolvimento Industrial doa Ceará, criado nos termos

da Lei Estadual nº 10.367 de 7 de dezembro de 1979 e

Decreto Estadual nº 29.183, de 8 de fevereiro de 2008.

(b) PSDI – Programa Sergipano de Desenvolvimento Industrial

Incentivos fiscais com prazo concedido até

2031, no âmbito do Programa Sergipano de Desenvol-

vimento Industrial, criado nos termos da Lei Estadual

nº 3.140 de 23 de dezembro 1991 e Decreto Estadual

nº 29.935 de 30 de dezembro de 2014.

(c) Pro-Indústria - Programa de Desenvolvimento Industrial do Tocantins - Xambioá - TO

Incentivos fiscais com prazo concedido até

2023, no âmbito do Programa de Desenvolvimento In-

dustrial do Tocantins, criado nos termos da Lei Estadual

nº 1.385 de 09 de julho de 2003 e Decreto Estadual nº

2.845, de 14 de setembro de 2006.

(d) PRODEIC - Programa de Desenvolvimento Industrial e Comercial de Mato Grosso

Incentivos fiscais com prazos concedidos até

2021 e 2023, no âmbito do Programa de Desenvolvi-

mento Industrial e Comercial do Mato Grosso, criado

nos termos da Lei Estadual nº 7.958, de 25 de setem-

bro de 2003 e Decreto Estadual nº 1.432, de 29 de

setembro de 2003.

(e) PRODIC – Programa de Desenvolvimento Industrial, Comercial e Mineral do Estado de Rondônia

Incentivos fiscais com prazo concedido até

2018, no âmbito do Programa de Desenvolvimento In-

dustrial, Comercial e Mineral do Estado de Rondônia,

criado nos termos da Lei Estadual nº 1.558, de 26 de

dezembro de 2005 e Decreto Estadual nº 12.988, de

13 de julho de 2007.

(f) PRO MARANHÃO - Programa de Incentivo às Atividades Industriais e no Estado do Maranhão

Incentivos fiscais com prazo concedido até

2031, no âmbito do Programa de Incentivo às Ativida-

des Industriais e Tecnológicas no Estado do Maranhão,

criado nos termos da Lei Estadual nº 9.121, de 04 de

março de 2010 e Decreto Estadual nº 26.689, de 30

de junho de 2010.

(g) M.A.E. - Programa Movimento de At-ração de Empresas do Estado do Pará

Incentivos fiscais com prazo concedido até

2027, no âmbito do Programa Movimento de Atração

de Empresas no Estado do Pará, criado nos termos da

Lei Estadual nº 6.913, de 03 de outubro de 2006 e

Decreto Estadual nº 2.490, de 06 de outubro de 2010.

(h) PRODUZIR – Programa de Desenvolvimento Industrial de Goiás

Incentivos fiscais com prazo concedido até

2020, no âmbito do Programa de Desenvolvimento In-

dustrial no Estado de Goiás, criado nos termos da Lei

Estadual nº 13.591 de 18 de janeiro de 2000 e Decreto

Estadual nº 5.265, de 30 de junho de 2000.

(i) Incentivos fiscais federaisIncentivos fiscais de imposto de renda con-

cedidos pelo governo federal, através da Superinten-

dência para o Desenvolvimento do Nordeste “ SUDE-

NE” e pela Superintendência para o Desenvolvimento

da Amazônia “SUDAM”, para incentivar o desenvol-

vimento econômico e social em algumas áreas das re-

giões Norte e Nordeste do país. Esses incentivos são

registrados no resultado conforme o regime de com-

petência e destinados no final do ano para a conta de

reservas de incentivos fiscais.

Benefícios fiscaisBenefícios fiscais Notas explicativas da administraçãoNotas explicativas da administração

232 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 233

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33. SEGUROS

De acordo com a Política de Gestão de Se-

guros da Companhia e suas controladas, são contrata-

dos diferentes tipos de apólices de seguros, tais como

seguros de riscos operacionais e responsabilidade civil,

proporcionando proteção relacionada a possíveis per-

das com interrupção na produção, danos a terceiros e

patrimônio.

A Companhia e suas controladas mantêm

seguros de responsabilidade civil para suas operações

e seus administradores, com coberturas e condições

consideradas pela Administração adequadas aos riscos

inerentes.

A Companhia e suas controladas mantêm

seguros de riscos patrimoniais na importância de R$

53.347 e de lucros cessantes no montante de R$

7.453 em 31 de dezembro de 2016. A Administração

da Companhia considera esses valores suficientes para

cobrir possíveis danos materiais e lucros cessantes.

34. ATIVOS E PASSIVOS CLASSIFICADOS COMO MANTIDOS PARA VENDA

A companhia iniciou negociação de suas

operações de aços longos no Brasil, as quais são de-

senvolvidas pela VS e, consequentemente, os ativos e

passivos destas operações foram classificados como

disponíveis para venda. De maneira resumida, temos:

2016

Ativo Passivo

Ativos classificados como mantidos para venda - aços longos Brasil 2.125 1.522

Investimento líquido (a) 603

(a) Em atendimento à regra contábil para ativos classificados como mantidos para venda, a Companhia efetuou a valorização das operações de aços longos localizadas no Brasil a seu valor justo e reconheceu redução no montante de R$ 988, que foi registrada como despesa de impairment na rubrica de “Outras despesas operacionais, líquidas”. Os efeitos tributários, no montante de R$ 336, relativos ao imposto de renda e contribuição social diferidos foram reconhecidos nas respectivas contas da demonstração de resultado e, desta forma, o efeito líquido foi de R$ 652.

Os prejuízos operacionais da operação de

aços longos Brasil, no montante R$ 268 e R$ 292 em

2016 e em 2015, respectivamente, foram mantidos na

demonstração do resultado e reclassificados de “Opera-

ções continuadas” para “Operações descontinuadas”.

Os ativos de aços longos localizados no exte-

rior (Argentina e Colômbia) continuam sendo classifi-

cados como investimentos e consolidados nas demons-

trações financeiras.

Ativos e passivos classificados como mantidos para vendaSeguros Notas explicativas da administraçãoNotas explicativas da administração

234 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 235

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35. INFORMAÇÕES SUPLEMENTARES – SEGMENTOS DE NEGÓCIO

A fim de proporcionar um maior nível de

informações, a Companhia optou por divulgar infor-

mações financeiras por segmentos de negócio. As in-

formações a seguir referem-se à abertura da VSA por

segmentos de negócio e consideram as eliminações de

saldos e transações entre as empresas, antes: (i) das

eliminações entre os segmentos de negócio; e (ii) das

eliminações dos investimentos mantidos pelas empre-

sas holdings.

Adicionalmente, são destacadas as elimina-

ções e reclassificações entre as empresas, de forma

que o resultado líquido corresponda às informações

financeiras consolidadas da VSA, divulgadas como

informações suplementares. Essas informações suple-

mentares não objetivam estar de acordo e não são re-

queridas pelas práticas contábeis adotadas no Brasil e

nem pelo IFRS.

(a) Gestão de capital Os índices de alavancagem financeira são

calculados de acordo com as informações dos segmen-

tos industriais, considerando a base das informações

do resultado acumulado de 12 meses, conforme cláu-

sulas restritivas de empréstimos:

Nota

Segmentos industriais

2016 2015

EBITDA ajustado

Lucro (prejuízo) líquido do exercício (1.250) 382

Adições (exclusões):

Equivalência patrimonial - operações continuadas (787) (299)

Equivalência patrimonial - operações descontinuadas (18) (12)

Resultado financeiro líquido - operações continuadas 1.759 1.902

Resultado financeiro líquido - operações descontinuadas 84 120

Imposto de renda e contribuição social - operações continuadas (395) 878

Imposto de renda e contribuição social - operações descontinuadas 3 92

Depreciação, amortização e exaustão - operações continuadas 2.664 2.631

Depreciação, amortização e exaustão - operações descontinuadas 124 122

EBITDA antes do resultado das controladas e joint ventures 2.184 5.816

Adições (exclusões):

Dividendos recebidos 188 716

Itens excepcionais

EBITDA - operações descontinuadas 75 (28)

Valor justo dos ativos biológicos (2) 45

Impairment de imobilizado e intangível 29 1.120 652

Ganho líquido na venda de investimentos 29 (312) (265)

Provisão (reversão) impairment de investimentos 29 1.031 (2)

Outros 1 29

EBITDA anualizado ajustado (A) 4.285 6.963

Dívida líquida

Empréstimos e financiamentos 19 24.403 30.531

Caixa e equivalentes de caixa, aplicações financeiras e instrumentos financeiros derivativos (9.691) (11.085)

Dívida líquida (B) 14.712 19.446

Índice de alavancagem financeira (A/B) 3,43 2,79

Informações suplementares – Segmentos de negócio Informações suplementares – Segmentos de negócio Notas explicativas da administraçãoNotas explicativas da administração

236 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 237

Page 121: RELATÓRIO 2016 - Votorantim€¦ · Novo sistema para prevenção de perdas amplia controle sobre processos e aumenta a produtividade 29 Resiliência do Portfólio Diversidade do

(b) Balanço patrimonial – Segmentos de negócio

2016

CimentosPolimetálicos

(“VMH”)Alumínio (“CBA”) Siderurgia (*)

Holding e outras

Eliminações e reclassi-

ficações

Total segmentos industriais

Votorantim Finanças

Eliminações e reclassi-

ficações Total

consolidado

Ativo

Circulante

Caixa e equivalentes de caixa, aplicações financeiras e instrumentos financeiros derivativos 4.094 3.373 940 246 1.510 10.163 109 10.272

Contas a receber de clientes 838 402 339 149 625 (352) 2.001 2.001

Estoques 1.448 951 604 293 85 3.381 3.381

Tributos a recuperar 622 278 323 46 175 1.444 83 1.527

Dividendos a receber 7 44 414 (295) 170 51 (41) 180

Instrumentos financeiros - compromisso firme 161 156 317 317

Outros ativos 323 94 53 23 87 580 580

7.332 5.098 2.464 757 3.052 (647) 18.056 243 (41) 18.258

Ativos classificados como mantidos para venda 2.125 2.125 2.125

Não circulante

Realizável a longo prazo

Aplicações financeiras e instrumentos financeiros derivativos 102 4 165 271 271

Tributos a recuperar 306 87 728 12 453 1.586 1.586

Instrumentos financeiros - compromisso firme 291 80 371 371

Imposto de renda e contribuição social diferidos 1.013 707 968 18 1.066 263 4.035 20 4.055

Partes relacionadas 73 1.274 361 11 2.361 (3.545) 535 535

Depósitos judiciais 205 41 127 47 420 420

Outros ativos 572 60 19 4 203 858 858

2.271 2.169 2.498 45 4.375 (3.282) 8.076 20 8.096

Investimentos 1.034 1 904 30.198 (19.138) 12.999 4.809 (4.859) 12.949

Imobilizado 12.643 5.339 4.408 928 1.772 25.090 1 25.091

Ativos biológicos 4 2 60 66 66

Intangível 5.954 6.825 631 219 157 (773) 13.013 13.013

21.902 14.334 8.445 1.194 36.562 (23.193) 59.244 4.830 (4.859) 59.215

Total do ativo 29.234 19.432 10.909 1.951 41.739 (23.840) 79.425 5.073 (4.900) 79.598

(*) Referem-se às operações de aços longos no exterior (Argentina e Colômbia).

Informações suplementares – Segmentos de negócio Informações suplementares – Segmentos de negócio Notas explicativas da administraçãoNotas explicativas da administração

238 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 239

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2016

Cimentos Polimetálicos

(“VMH”) Alumínio

(“CBA”) Siderurgia (*) Holding e

outras

Eliminações e reclassi-

ficações

Total segmentos industriais

Votorantim Finanças

Eliminações e reclassi-

ficações Total

consolidado

Passivo e patrimônio líquido

Circulante

Empréstimos e financiamentos 952 186 247 46 341 1.772 1.772

Instrumentos financeiros derivativos 201 122 19 59 401 401

Fornecedores 1.113 938 376 206 432 (339) 2.726 2.726

Risco sacado a pagar 602 333 1 32 968 968

Salários e encargos sociais 394 228 118 25 83 848 848

Tributos a recolher 228 71 23 62 35 419 3 422

Adiantamento de clientes 28 9 7 127 3 174 174

Dividendos a pagar 247 6 10 78 (293) 48 41 (41) 48

Uso do bem público - UBP 31 28 8 67 67

Partes relacionadas 223 (223)

Receita diferida - obrigação por performance 244 244 244

Outros passivos 440 198 61 31 64 794 1 795

4.236 2.091 1.113 529 1.347 (855) 8.461 45 (41) 8.465

Passivos relacionados a ativos mantidos para venda 1.522 1.522 1.522

Não circulante

Empréstimos e financiamentos 14.528 3.494 2.573 6 2.030 22.631 22.631

Instrumentos financeiros derivativos 317 25 342 342

Imposto de renda e contribuição social diferidos 496 1.071 247 1.814 169 1.983

Partes relacionadas 50 783 2.101 520 449 (3.881) 22 22

Provisões 844 707 614 88 93 2.346 2.346

Uso do bem público - UBP 471 521 127 1.119 1.119

Plano de pensão 176 141 317 317

Instrumentos financeiros - compromisso firme 10 10 10

Receita diferida - obrigação por performance 515 515 515

Outros passivos 247 956 66 104 130 1.503 1.503

17.139 7.011 5.875 859 3.616 (3.881) 30.619 169 30.788

Patrimônio líquido

Patrimônio líquido atribuído aos acionistas controladores 7.284 6.468 3.921 545 35.254 (17.307) 36.165 4.859 (4.859) 36.165

Participação dos acionistas não controladores 575 3.862 18 (1.797) 2.658 2.658

7.859 10.330 3.921 563 35.254 (19.104) 38.823 4.859 (4.859) 38.823

Total do passivo e patrimônio líquido 29.234 19.432 10.909 1.951 41.739 (23.840) 79.425 5.073 (4.900) 79.598

(*) Referem-se às operações de aços longos no exterior (Argentina e Colômbia).

Informações suplementares – Segmentos de negócio Informações suplementares – Segmentos de negócio Notas explicativas da administraçãoNotas explicativas da administração

240 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 241

Page 123: RELATÓRIO 2016 - Votorantim€¦ · Novo sistema para prevenção de perdas amplia controle sobre processos e aumenta a produtividade 29 Resiliência do Portfólio Diversidade do

(c) Demonstração do resultado – Segmentos de negócio

2016

Cimentos

Polime-tálicos

(“VMH”)Alumínio (“CBA”)

Siderurgia (***)

Níquel (**)

Holding e outras

Elimina-ções

Total seg-mentos

industriaisVotorantim

FinançasElimina-

çõesTotal con-solidado

Receita líquida de produtos vendidos e serviços prestados 12.697 6.386 4.158 1.569 332 4.370 (2.774) 26.738 26.738

Custo dos produtos vendidos e dos serviços prestados (9.578) (4.801) (3.666) (1.207) (489) (3.806) 2.774 (20.773) (20.773)

Lucro (prejuízo) bruto 3.119 1.585 492 362 (157) 564 5.965 5.965

Receitas (despesas) operacionais

Com vendas (1.091) (315) (99) (111) (5) (46) (1.667) (1.667)

Gerais e administrativas (926) (437) (178) (115) (55) (387) (2.098) (14) (2.112)

Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas 354 (586) (1.186) (153) (42) (992) (2.605) (2.605)

(1.663) (1.338) (1.463) (379) (102) (1.425) (6.370) (14) (6.384)

Lucro (prejuízo) operacional antes das participações societárias e do resultado financeiro 1.456 247 (971) (17) (259) (861) (405) (14) (419)

Resultado de participações societárias

Equivalência patrimonial 134 169 10 389 42 743 166 (172) 737

Realização de resultados abrangentes na alienação de investimentos 44 44 44

178 169 10 389 42 787 166 (172) 781

Resultado financeiro líquido

Receitas financeiras 872 56 136 23 28 375 (123) 1.367 30 1.397

Despesas financeiras (1.675) (201) (442) (87) (37) (345) 123 (2.664) (2) (2.666)

Instrumentos financeiros derivativos (770) (13) (2) (5) (216) (1.006) (1.006)

Variações cambiais, líquidas 561 499 466 (10) 270 (18) (1.224) 544 544

(1.012) 341 158 (74) 256 (204) (1.224) (1.759) 28 (1.731)

Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social 622 587 (644) (91) 7 (676) (1.182) (1.377) 180 (172) (1.369)

Imposto de renda e contribuição social

Correntes (83) (238) (26) (74) (57) (478) (3) (481)

Diferidos (119) (99) 444 (51) 374 324 873 (5) 868

Lucro líquido (prejuízo) do exercício proveniente de operações continuadas 420 250 (226) (216) 7 (359) (858) (982) 172 (172) (982)

Operações descontinuadas

Lucro líquido (prejuízo) do exercício das operações descontinuadas 4 (272) (268) (268)

Lucro líquido (prejuízo) do exercício 424 250 (226) (216) 7 (631) (858) (1.250) 172 (172) (1.250)

Lucro líquido (prejuízo) atribuível aos acionistas controladores 370 218 (226) (160) 7 (631) (873) (1.295) 172 (172) (1.295)

Lucro líquido (prejuízo) atribuível aos acionistas não controladores 54 32 (56) 15 45 45

Lucro líquido (prejuízo) do exercício 424 250 (226) (216) 7 (631) (858) (1.250) 172 (172) (1.250)

(*) Referem-se a operação de venda de energia elétrica (Votener e Santa Cruz Energia).

(**) Corresponde ao período compreendido entre 1º de janeiro e 30 de junho de 2016, tendo em vista que a VMSA foi incorporada pela CBA em 1º de julho de 2016 (Nota 1.1 (d)).

(***) Referem-se às operações de aços longos no exterior (Argentina e Colômbia).

Informações suplementares – Segmentos de negócio Informações suplementares – Segmentos de negócio Notas explicativas da administraçãoNotas explicativas da administração

242 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 243

Page 124: RELATÓRIO 2016 - Votorantim€¦ · Novo sistema para prevenção de perdas amplia controle sobre processos e aumenta a produtividade 29 Resiliência do Portfólio Diversidade do

2015

CimentosPolimetálicos

(“VMH”)Alumínio (“CBA”)

Siderurgia (**) Níquel

Holding e outras Eliminações

Total consolidado

Receita líquida de produtos vendidos e serviços prestados 14.053 5.916 4.566 1.969 1.115 4.453 (2.800) 29.272

Custo dos produtos vendidos e dos serviços prestados (10.094) (4.696) (3.652) (1.448) (1.043) (3.834) 2.800 (21.967)

Lucro bruto 3.959 1.220 914 521 72 619 7.305

Receitas (despesas) operacionais

Com vendas (1.061) (279) (81) (150) (12) (42) (1.625)

Gerais e administrativas (985) (343) (179) (144) (110) (322) (2.083)

Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas 225 (216) (175) 21 (503) 341 (133) (440)

(1.821) (838) (435) (273) (625) (23) (133) (4.148)

Lucro (prejuízo) operacional antes das participações societárias e do resultado financeiro 2.138 382 479 248 (553) 596 (133) 3.157

Resultado de participações societárias

Equivalência patrimonial 202 94 12 (1.855) 1.846 299

Resultado financeiro líquido

Receitas financeiras 565 43 192 36 45 297 (107) 1.071

Despesas financeiras (1.769) (167) (480) (89) (66) (389) 107 (2.853)

Instrumentos financeiros derivativos 279 (12) (5) (11) 193 444

Variações cambiais, líquidas (439) (962) (997) (10) (448) (98) 2.390 (564)

(1.364) (1.098) (1.290) (63) (480) 3 2.390 (1.902)

Lucro (prejuízo) antes do imposto de renda e da contribuição social 976 (716) (717) 185 (1.021) (1.256) 4.103 1.554

Imposto de renda e contribuição social

Correntes (184) (184) (71) (86) (3) (186) (714)

Diferidos 13 304 359 42 (237) 1 (646) (164)

Lucro líquido (prejuízo) do exercício proveniente de operações continuadas 805 (596) (429) 141 (1.261) (1.441) 3.457 676

Operações descontinuadas

Prejuízo do exercício das operações descontinuadas (294) (294)

Lucro líquido (prejuízo) do exercício 805 (596) (429) 141 (1.261) (1.735) 3.457 382

Lucro líquido (prejuízo) atribuível aos acionistas controladores 746 (510) (429) 137 (1.261) (1.735) 3.439 387

Lucro líquido (prejuízo) atribuível aos acionistas não controladores 59 (86) 4 18 (5)

Lucro líquido (prejuízo) do exercício 805 (596) (429) 141 (1.261) (1.735) 3.457 382

(*) Referem-se a operação de venda de energia elétrica (Votener e Santa Cruz Energia).

(**) Referem-se às operações de aços longos no exterior (Argentina e Colômbia).

Informações suplementares – Segmentos de negócio Informações suplementares – Segmentos de negócio Notas explicativas da administraçãoNotas explicativas da administração

244 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 245

Page 125: RELATÓRIO 2016 - Votorantim€¦ · Novo sistema para prevenção de perdas amplia controle sobre processos e aumenta a produtividade 29 Resiliência do Portfólio Diversidade do

(d) EBITDA ajustado – Segmentos de negócio

2016

CimentosPolimetálicos

(“VMH”)Alumínio (“CBA”)

Siderurgia (***) Níquel (**)

Holding e outras Eliminações

Total segmentos industriais

Votorantim Finanças

Total consolidado

Receita líquida de produtos vendidos e serviços prestados 12.697 6.386 4.158 1.569 332 4.370 (2.774) 26.738 26.738

Custo dos produtos vendidos e dos serviços prestados (9.578) (4.801) (3.666) (1.207) (489) (3.806) 2.774 (20.773) (20.773)

Lucro (prejuízo) bruto 3.119 1.585 492 362 (157) 564 5.965 5.965

Receitas (despesas) operacionais

Com vendas (1.091) (315) (99) (111) (5) (46) (1.667) (1.667)

Gerais e administrativas (926) (437) (178) (115) (55) (387) (2.098) (14) (2.112)

Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas 354 (586) (1.186) (153) (42) (992) (2.605) (2.605)

(1.663) (1.338) (1.463) (379) (102) (1.425) (6.370) (14) (6.384)

Lucro (prejuízo) operacional antes das participações societárias e do resultado financeiro 1.456 247 (971) (17) (259) (861) (405) (14) (419)

Adições:

Depreciação, exaustão e amortização - operações continuadas 1.076 951 343 146 37 111 2.664 2.664

EBITDA 2.532 1.198 (628) 129 (222) (750) 2.259 (14) 2.245

Adição:

Dividendos recebidos 68 32 88 188 57 245

Itens excepcionais

Perda (ganho) líquida na venda de investimentos (297) (2) 24 (37) (312) (312)

Provisão (reversão) de impairment - imobilizado e intangível 102 (2) 846 175 1.120 1.120

Provisão de impairment - investimentos 1.031 1.031 1.031

Valor justo do ativo biológico (2) (2) (2)

Compensação de ativos de energia 134 (134)

Outros 1 1 1

EBITDA ajustado 2.405 1.328 275 304 (223) 196 4.285 43 4.328

(*) Referem-se a operação de venda de energia elétrica (Votener e Santa Cruz Energia).

(**) Corresponde ao período compreendido entre 1º de janeiro e 30 de junho de 2016, tendo em vista que a VMSA foi incorporada pela CBA em 1º de julho de 2016 (Note 1.1 (d)).

(***) Referem-se às operações de aços longos no exterior (Argentina e Colômbia).

Informações suplementares – Segmentos de negócio Informações suplementares – Segmentos de negócio Notas explicativas da administraçãoNotas explicativas da administração

246 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 247

Page 126: RELATÓRIO 2016 - Votorantim€¦ · Novo sistema para prevenção de perdas amplia controle sobre processos e aumenta a produtividade 29 Resiliência do Portfólio Diversidade do

2015

CimentosPolimetálicos

(“VMH”)Alumínio (“CBA”)

Siderurgia (**) Níquel

Holding e outras Eliminações

Total segmentos industriais

Receita líquida de produtos vendidos e serviços prestados 14.053 5.916 4.566 1.969 1.115 4.453 (2.800) 29.272

Custo dos produtos vendidos e dos serviços prestados (10.094) (4.696) (3.652) (1.448) (1.043) (3.834) 2.800 (21.967)

Lucro bruto 3.959 1.220 914 521 72 619 7.305

Receitas (despesas) operacionais

Com vendas (1.061) (279) (81) (150) (12) (42) (1.625)

Gerais e administrativas (985) (343) (179) (144) (110) (322) (2.083)

Outras receitas (despesas) operacionais, líquidas 225 (216) (175) 21 (503) 341 (133) (440)

(1.821) (838) (435) (273) (625) (23) (133) (4.148)

Lucro (prejuízo) operacional antes das participações societárias e do resultado financeiro 2.138 382 479 248 (553) 596 (133) 3.157

Adições:

Depreciação, exaustão e amortização - operações continuadas 988 989 316 131 97 110 2.631

EBITDA 3.126 1.371 795 379 (456) 706 (133) 5.788

Adição:

Dividendos recebidos 73 3 640 716

Itens excepcionais

Valor justo do ativo biológico 1 44 45

Provisão de impairment - imobilizado e intangível 252 36 2 359 3 652

Ganho líquido na venda de investimento (238) (27) (265)

Outros 12 (2) 7 10 27

EBITDA ajustado 3.225 1.405 800 386 (86) 1.366 (133) 6.963

(*) Referem-se a operação de venda de energia elétrica (Votener e Santa Cruz Energia).

(**) Referem-se às operações de aços longos no exterior (Argentina e Colômbia).

Informações suplementares – Segmentos de negócio Informações suplementares – Segmentos de negócio Notas explicativas da administraçãoNotas explicativas da administração

248 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 249

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36. EVENTOS SUBSEQUENTES

(i) Em 03 de janeiro de 2017, a Companhia de-

liberou, em Assembleia Geral Extraordinária, o aumen-

to no montante de R$ 50 do capital social na investida

Votorantim Siderurgia.

(i i) Em 11 de janeiro de 2017, a controlada

VCSA emitiu a nona emissão de debêntures pública,

no valor de R$ 500 ao custo de 119,9% do CDI e ven-

cimento em 10 de janeiro de 2022.

(i i i) Em janeiro de 2017, a VSA renegociou as

condições contratuais dos empréstimos de acordo

com a Resolução 4131 no valor de USD 73 milhões

(R$ 235), alterando seu custo final, após realização de

swap, para 96,90% CDI e estendendo o vencimento

de 2018 para 2021.

(iv) Em janeiro de 2017, a VSA renegociou as

condições contratuais da terceira emissão pública de

debêntures no valor de R$ 550, alterando seu custo

para 118,90% CDI e estendendo o vencimento de

2018, para R$ 69 vencendo em janeiro 2022, R$ 241

em janeiro 2023 e R$ 240 em janeiro 2024.

(v) Em fevereiro de 2017, a VSA renegociou

as condições contratuais dos empréstimos de acordo

com a Resolução 4131 no valor de USD 100 milhões

(R$ 321), alterando seu custo final, após realização de

swap, para 119,80% CDI e estendendo o vencimento

de 2018 para 2021.

(vi) Em 22 de fevereiro de 2017, a ArcelorMittal

Brasil S.A. (AMB) e a Votorantim S.A. (VSA) celebraram

um contrato por meio do qual a Votorantim Siderurgia

S.A. passará a ser uma subsidiária da AMB e a VSA

passará a deter uma participação minoritária no capital

da AMB. As operações de aços longos da Votorantim

na Argentina (Acerbrag) e na Colômbia (PazdelRío)

não foram incluídas na transação. O acordo está sujei-

to às aprovações prévias regulatórias no Brasil, incluin-

do a aprovação do Conselho Administrativo de Defesa

Econômica (CADE).

Eventos subsequentesNotas explicativas da administração

250 Relatório Anual 2016 Relatório Anual 2016 251

Votorantim S.A

Page 128: RELATÓRIO 2016 - Votorantim€¦ · Novo sistema para prevenção de perdas amplia controle sobre processos e aumenta a produtividade 29 Resiliência do Portfólio Diversidade do

{G4-31}

CRÉDITOSCOORDENAÇÃO-GERAL E ELABORAÇÃORESPONSÁVEL: David Canassa e Mariana Mayumi OyakawaCOORDENAÇÃO: Renata Vinhas Oliveira EQUIPE: Angelino Maneskul e Debora Vargas Leal OliveiraAPOIO: Renato Delmanto

ColaboraçãoPara a apuração e análise de informações para o Relatório Votorantim, agradecemos o apoio e a cooperação dos gestores e demais colegas envolvidos das áreas corporativas da Votorantim S.A. e do Instituto Votorantim, bem como das áreas de negócios e áreas técnicas das empresas investidas.

FotosBanco de Imagens Votorantim

EQUIPE EXTERNACONSULTORIA EDITORIAL, REDAÇÃO, EDIÇÃO E REVISÃO: Beto Gomes, Gustavo Magaldi e Kátia Shimabukuro (Miolo Editorial)GESTÃO, CONSULTORIA GRI, CONTEÚDO E DADOS: Melissa Rizzo Battistella (Gaido Consultoria e Conhecimento)Os dados completos dos indicadores GRI podem ser  acessados no relatório versão em PDF no site da Votorantim.PROJETO GRÁFICO, CAPA, DIAGRAMAÇÃO E INFOGRÁFICOS: Pierre-Louis A. Ferrandis (Pierre Design Marketing)ÍCONES: inspirados em https://thenounproject.comAUDITORIA DOS INDICADORES GRI E INFORMAÇÕES FINANCEIRAS: Pricewaterhouse Coopers (PwC)

TraduçãoINGLÊS: Gotcha IdiomasESPANHOL: Sylvia Gómez y Artigas Belhot

IMPRESSÃO GRÁFICA : StilgrafTIRAGEM: 1.500 português e 500 inglêsTINTA: as tintas usadas na impressão deste relatório são produzidas com óleos vegetais.

FAMÍLIAS TIPOGRÁFICASFrutiger, Adrian Frutiger, 1975; Avant Garde, Herb Lubalin, 1970; e Didot, Firmin Didot, 1783.

PUBLICAÇÃOMarço/2017www.votorantim.com/relatorio

CONTATO:Votorantim S.A.Rua Amauri, 255 Itaim Bibi – São Paulo – SP CEP 01448-000A/C: Relações com InvestidoresEmail: [email protected]

Votorantim S.A

252 Relatório Anual 2016

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www.votorantim.com