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Proteínas: As proteínas são polímeros de aminoácidos. Assim são formadas de cadeias enormes que apresentam um grande peso molecular. Podem apresentar quatro tipos de estruturas. As mais simples, formads apenas pela sequencia de aminoácidos, outras um pouco mais complexas, formadas por essa cadeia de aminoácidos enrolada entre si na forma de dupla hélice. A terciária formada por várias outros enrolamentos e a quaternária ainda mais enovelada. Essa capacidade de a proteína se estruturar deve-se a tentativa de buscar uma menor energia livre de Gibbs, uma menor entropia, causando uma maior organização. No momento em que as proteínas são posicionadas em ambientes que interajam com as ligações entre suas estruturas elas se ´´desmontam`` e predispõem suas sequencias de aminoácidos ao estudo. EXPERIMENTO: O experimento consiste na precipitação de proteínas pela adição de ácidos ou outros componentes e sua desnaturação ou não. Isso ocorre pela reação do excesso de H + nos ácidos com as partes da proteína que é um Zwiterion formado por uma parte positiva e uma negativa na mesma molécula e sua posterior solvatação. Isso pode ser de fundamental importância na fabricação de fármacos ou no estudo da própria homeostase do organismo. Experimento 1 (precipitação pelo ácido tricloroacético) 2ml de ovoalbumina em todos os tubos. No tubo 1 adiciona-se 1ml de sol.ácido acético 20% . No tubo 2 adiciona-se 1ml de ácido clórico 20% e no tubo 3 adiciona- se 1ml de ácido tricloroacético 20%. TUBOS PRECIPITADO Tubo 1 - Tubo 2 ++ Tubo 3 ++++ CONCLUSÕES:

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Protenas:

As protenas so polmeros de aminocidos. Assim so formadas de cadeias enormes que apresentam um grande peso molecular. Podem apresentar quatro tipos de estruturas. As mais simples, formads apenas pela sequencia de aminocidos, outras um pouco mais complexas, formadas por essa cadeia de aminocidos enrolada entre si na forma de dupla hlice. A terciria formada por vrias outros enrolamentos e a quaternria ainda mais enovelada. Essa capacidade de a protena se estruturar deve-se a tentativa de buscar uma menor energia livre de Gibbs, uma menor entropia, causando uma maior organizao. No momento em que as protenas so posicionadas em ambientes que interajam com as ligaes entre suas estruturas elas se desmontam`` e predispem suas sequencias de aminocidos ao estudo.EXPERIMENTO:

O experimento consiste na precipitao de protenas pela adio de cidos ou outros componentes e sua desnaturao ou no. Isso ocorre pela reao do excesso de H+ nos cidos com as partes da protena que um Zwiterion formado por uma parte positiva e uma negativa na mesma molcula e sua posterior solvatao. Isso pode ser de fundamental importncia na fabricao de frmacos ou no estudo da prpria homeostase do organismo.

Experimento 1 (precipitao pelo cido tricloroactico)

2ml de ovoalbumina em todos os tubos. No tubo 1 adiciona-se 1ml de sol.cido actico 20% . No tubo 2 adiciona-se 1ml de cido clrico 20% e no tubo 3 adiciona-se 1ml de cido tricloroactico 20%.

TUBOSPRECIPITADO

Tubo 1 -

Tubo 2++

Tubo 3 ++++

CONCLUSES:

Verificou-se que houve maior precipitao da protena do tubo 3, com cido tricloroactico, pois, j que o cido mais forte dentre os trs, maior Ka, libera mais H+ e ons negativos. Alm disso, quanto maior for a molaridade da soluo, maior a precipitao de protenas.

Experimento 2 (precipitao com sais de metais pesados)

O experimento consiste na precipitao das protenas pela adio de metais pesados que formam sais insolveis de metais pesados com as protenas. Existe ainda um fator preponderante na precipitao dos sais que a alcalinidade do meio.Em todos os foram colocadas 2 gotas de NaOH. No tubo 1 foi adicionado 1ml de ovoalbumina. No tubo 2 foi adicionado 1ml de ovoalbumina e 5 gotas de acetato de chumbo 10% e no tubo 3 foi colocado 1ml de gua e 5 gotas de acetato de chumbo 10% sendo esse, portanto, o tubo de controle.

TUBOSPRECIPITADO

Tubo 1 -----

Tubo 2 +++

Tubo 3+

CONCLUSES:

Conclui-se que houve formao do sal insolvel no tubo 2 devido interao entre o ction chumbo e a ligao inica da ovoalbumina, alm da formao do hidrxido de chumbo II, e precipitao. No tubo 3, h formao de hidrxido de chumbo II insolvel, pela disponibilidade de cargas negativas provindas do hidrxido de sdio.

Experimento 3 (precipitao por saturao salina e com solvente orgnico)

O experimento visa demonstrar a precipitao de protenas mesmo que esteja em substncias apolares. Esse processo importantssimo na prtica para que possamos separa protenas

diferentes, em uma mistura, pela diferena de concentrao de sal em cada amostra.Nos 2 tubos colocasse 1ml de ovoalbumina. No tubo 1 adicionasse 3ml de soluo saturada de Sulfato de amnio e no Tubo 2 temos 3ml de lcool. Misturar bem. Depois de 5min adicionar gua destilada aos tubos e misturar novamente.

TUBOSPRIMEIROSEGUNDO

Tubo 1 +++

Tubo 2 --

CONCLUSO.

A concluso analisada que houve reversibilidade da protena. Inicialmente, ocorreu grande precipitao da sustncia do tubo 1. Aps a hidratao, o precipitado desaparece quando h agitao com o solvente adicionado (sal). No tubo 2, tambm foi verificada a reversibilidade do precipitado. Nota-se que no primeiro tubo havia mais precipitado e que os solventes nos dois tubos eram diferentes ( sal e lcool). No entanto, a precipitao foi observada em ambos. Provavelmente pela solubilizao do sal no tubo 1 e pela hidratao do lcool no tubo 2.

EXPERIMENTO 4(precipitao isoeltrica)

Esse experimento visa identificar a solubilidade das protenas mediante alterao do Ph, ou seja, pelo ponto isoeltrico dessas protenas (ponto em que a carga ser nula)

3 tubos so preenchidos com: tubo 1 com 2ml de tampo pH 6,0. Tubo 2 com tampo pH 4,7 e tubo 3 com tampo pH 3,0. A cada tubo foi adicionado 1ml de ovoalbumina e 4ml de lcool. Misturou-se bem.

TUBOREAO

Tubo 1+

Tubo 2++

Tubo 3-

CONCLUSES:

Observou-se que o ponto isoeltrico da protena em pH 4,7 pois ocorreu uma maior precipitao nesse pH.

Carboidratos:

Os carboidratos so as molculas mais abundantes da natureza. Isso pode ser observado pela sua composio extremamente simples de C, H e O. Servem como reserva de energia. Podem formar um nmero impressionante de compostos como lcools, cetonas, aldedos, entre outros. Isso lhes fornece uma capacidade de ter um nmero impressionante de caractersticas diferentes e formar uma capacidade enorme de compostos.EXPERIMENTO:

EXPERIMENTO 1: Teste de Molisch

Reao em carboidratos necessria para identificar pentoses e hexoses alm de qualquer carboidrato ligado: polissacardeos, glicoprotenas, etc. Isso ocorre pela desidratao dos carboidratos. Forma-se um anel violeta quando o teste positivo.

Tem-se 3 tubos. O tubo 1 temos 2ml de glicose 1%. O tubo 2 temos 2ml de amido 1%. No tubo 3 temos 2ml de gua destilada, sendo esse o tubo de controle.Adicionasse aos 3 tubos 5 gotas de solvente alfa naftol. Misturasse bem e em seguida pipetasse cerca de 2ml de cido sulfrico.

TUBOSPOSITIVO

Tubo 1 +

Tubo 2 +

Tubo 3 -

CONCLUSO

Os tubos 1 e 2, por possurem glicose e amido, dois carboidratos, deram positivo para o teste de Molisch. No entanto no Tubo 2 observa-se uma colorao mais acentuada devido a presena do polissacardeo de glicoses que o amido.

EXPERIMENTO 2: Teste de Bial

O teste visa obter o mesmo resultado do Teste de Molisch, ou seja, a identificao de carboidratos, mas exclusivamente pentoses. No entanto, as substancias utilizadas so diferentes, como veremos a seguir.Tem-se 3 tubos e em cada um adicionasse 1ml do reativo de Bial (HCl com ornitol e FeCl3). No tubo 1 adicionasse 1ml de soluo de pentose (arabinose). No tubo 2 adicionasse 1ml de soluo de glicose e no tubo 3, o de controle, adicionasse 1ml de gua destilada. Leva-se os tubos ao fogo, em banho-maria, por 30s.

TUBOSPOSITIVO

Tubo 1+

Tubo 2-

Tubo 3 -

O teste de Bial permite que se identifique monossacardeos. Logo, ele atestou a presena positiva de pentose no tubo 1. A reao segue em oxidao at a formao do composto aromtico.

EXPERIMENTO 3: Teste de Seliwanoff

Teste til na identificao de aldoses e cetoses. Elas se transformam em furfural e depois em aldohexoses. Formam assim um produto colorido derivado do resorcinol. No entanto, se prosseguirmos as aldoses tambm responderam positivamente ao teste.

Tem-se 4 tubos com 3ml do reativo de Seliwanoff (HCl com resorcinol). Adicionasse ao tubo 1 1ml de soluo de frutose. Ao tubo 2, 1ml de glicose. Ao tubo 3 1ml de sacarose e ao tubo 4 1ml de gua destilada, sendo esse o tubo de controle.TUBOS1min2min3min4min

Tubo 1 (FRU)-Vermelho claroVermelhoVermelho escuro

Tubo 2 (GLI)---- (colorao posterior)

Tubo 3 (SAC)-Vermelho claroVermelhoVermelho escuro

Tubo 4 (Agua)----

CONCLUSES:

Ao longo do tempo, com o desenrolar da reao, pode-se observar a modificao da colorao nos tubos 1 e 3 (frutose e sacarose). A sacarose e um dissacardeo formado por glicose(aldose) e frutose(cetose), logo reage. E o tubo 1 possui uma Cetose por si s, logo reage.

EXPERIMENTO 4: Teste de Benedict

Esse teste utilizado para identificar aldedos nas solues. O que ocorre uma reao de reduo de certos ons metlicos contidos nos reagentes e a oxidao dos aldedos. A positividade do teste visvel graas a um precipitado de cor vermelho tijolo composto de xido cuproso.

Temos 4 tubos com 3ml do reativo de Benedict. Ao tubo 1 adicionado 1ml de glicose, ao tubo 2, 1ml de frutose, ao tubo 3, 1ml de sacarose e ao tubo 4 1ml de gua destilada, sendo esse o tubo de controle. Colocam-se os tubos em gua fervente banho-maria e espera os resultados.

TUBOSRESULTADO

Tubo 1 (GLI)+

Tubo 2 (FRU)+

Tubo 3 (SAC)-

Tubo 4 (gua)-

CONCLUSO:

Os tubos 1 e 2 possuem substncias redutoras (so as aldoses glicoses) e os tubos 3 e 4 no possuem essas substncias. Assim, no ocorre a reduo do sal e conseqentemente no ocorre a formao do precipitado vermelho tijolo de xido cuproso.

LIPDIOS:Os lipdios esto presentes no nosso organismo. So os principais acumuladores de energia devido a sua apolaridade e sua capacidade de se organizar com um baixo grau de entropia. Pode fornecer mais energia que os carboidratos. So formados por um lcool e uma cadeia longa cida (cido graxo). Os lipdios mais comuns no corpo humano so os triglicerdeos formados por glicerol e 3 cidos graxos. essa a principal forma de armazenamento de energia em nosso corpo.EXPERIMENTOSEXPERIMENTO 1: Saponificao: Esse experimento visa a produo de sabo a partir de um cido graxo existente em um leo ou uma gordura e uma base forte. Ocorre uma hidrolise entre o OH da base e um H+ liberado pelo cido graxo da gordura. O sabo um grande tensoativo alm de ser uma molcula anfiptica.

Coloca-se em um tubo de ensaio cerca de 0,5g de gordura e 10ml de uma soluo alcolica de KOH 0.5N. Adapta-se ao tubo um condensador com o intuito de minimizar as perdas de lcool por evaporao. Coloca-se a mistura em gua fervente banho-maria por 5min. Adiciona-se 10ml de gua e observa-se a formao de espumas logo a presena de sabo.

EXPERIMENTO 2: Preparao de cidos graxos livresAdicionamos mistura do experimento anterior 1ml de cido clordrico. Observamos a produo de fumaa e em seguida podemos ver uma parte slida na camada superior, formada por cidos graxos livres saturados presentes na gordura animal.

EXPERIMENTO 3: Solubilidade de cidos graxos livres

Adicionasse 2ml de ter a mistura e agitasse bem. Podemos observar em seguida que o cido graxo livre saturado foi dissolvido pelo ter. Isso ocorre pelo carter apolar de ambos.

EXPERIMENTO 4: Formao de sabes solveis por redissoluo dos cidos graxos livres

Adicionamos ao tubo do experimento 2 10ml de gua destilada e 5ml de soluo de KOH 0,5N. Leva-se ao banho-maria por 3min. Agita-se. Observa-se a formao de espuma. Indicando a presena novamente de sabo. possvel identificar tambm a presena do cido graxo na soluo que existia proveniente do experimento 2.

EXPERIMENTO 5: Formao de sabes insolveis

Temos 2 tubos de ensaio e pipetamos 2ml dos sabes presentes no tubo do experimento anterior. Ao tubo 1 adicionamos 10 gotas de CaCl2 5% e ao segundo 10 gotas de Pb(C2H3O2)2 (Acetato de chumbo II) 10%. Observa-se que no tubo 2 ocorreu a formao de uma quantidade maior de ppt. Logo, o Ca2+ mais solvel que o Pb. Esses precipitados so os sabes insolveis.

EXPERIMENTO 6: Reao do colesterol com o reativo de Liberman-Buchard

Colocamos 1ml de uma soluo diluda de colesterol em um tubo de ensaio. Adicionamos 10 gotas de anidrido actico e 3 gotas de cido sulfrico concentrado ao tubo. Aps alguns minutos identificamos uma colorao esverdeada e que o tubo havia variado de temperatura indicando uma reao exotrmica. Ao passar do tempo a colorao foi adquirindo um tom de verde mais escuro. Essa reao identifica a presena de dupla ligao entre os carbonos 5 e 6 (Anis A e B) no colesterol.