relatório observação (análise): ns rio maior vs real sc

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Relatório de Observação NS Rio Maior 0 - 1 Campeonato Nacional de Juniores B | 2ª Fase - Série D | 2ª Jornada Sábado, 30 de Janeiro 2016 - 15h00 Campo Sintético Nº 3 - Rio Maior NS Rio Maior Real SC

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Relatório de Observação – NS Rio Maior

0 - 1

Campeonato Nacional de Juniores B | 2ª Fase - Série D | 2ª Jornada

Sábado, 30 de Janeiro 2016 - 15h00

Campo Sintético Nº 3 - Rio Maior

NS Rio Maior Real SC

Relatório de Observação: NS Rio Maior Época: 2015/16

1 Treinador Adjunto: Dany Teixeira

Índice

1. Ficha de Jogo......................................................................................................2

2. Sistema de Jogo..................................................................................................3

3. Análise individual aos Jogadores........................................................................5

4. Alterações/Substituições na Equipa e no Sistema de Jogo................................6

5. Fase Defensiva

5.1 - Organização Defensiva....................................................................................7

5.2 - Transição Defensiva.........................................................................................8

5.3 – Recuperações de Bola.....................................................................................9

6. Fase Ofensiva

6.1 - Organização Ofensiva......................................................................................10

6.2 - Transição Ofensiva..........................................................................................13

6.3 - Perdas de Bola.................................................................................................14

7. Esquemas Táticos Defensivos

7.1 - Cantos..............................................................................................................15

7.2 - Livres................................................................................................................16

8. Esquemas Táticos Ofensivos

8.1 - Cantos..............................................................................................................17

8.2 - Livres................................................................................................................18

8.3 - Pontapé de Baliza............................................................................................19

8.4 - Pontapé de Saída.............................................................................................19

9. Análise Geral ao Jogo........................................................................................20

Relatório de Observação: NS Rio Maior Época: 2015/16

2 Treinador Adjunto: Dany Teixeira

1. Ficha de Jogo

Nome Minutos Cartões Assistências Golos

1

Zé Vieira (GR) 15

2

Ricarte 80

3

Mateus (C) 80

4

Filipe 80

5

Rodrigo 80

6

Telmo 80

7

Isabelinha 80

8

Louro 80

9

André Martins 40

10

Toni 80 56’

11

Rafa 72

12

Telmo Tinta (GR) 65

17

Diogo 40

19

David 8

Árbtiro Principal

Pedro Figueiredo (AF Leiria)

1º Árbitro Auxiliar

José Marques (AF Leiria)

2º Árbitro Auxiliar

Eduardo Gaspar (AF Leiria)

Resultado ao Intervalo

0 - 0

Resultado Final

0 - 1

Evolução do Marcador

0 - 1 (80’+1’ Pen.)

Condições Climatéricas

Céu Muito Nublado

Local do Jogo

Campo Sintético Nº 3 - Rio Maior

Relatório de Observação: NS Rio Maior Época: 2015/16

3 Treinador Adjunto: Dany Teixeira

2. Sistema de Jogo

Disposição Inicial

Iniciámos esta partida no sistema de jogo 1x3x4x3.

3

Relatório de Observação: NS Rio Maior Época: 2015/16

4 Treinador Adjunto: Dany Teixeira

Disposição Final

Terminámos o encontro no sistema de jogo: 1x3x4x3

Relatório de Observação: NS Rio Maior Época: 2015/16

5 Treinador Adjunto: Dany Teixeira

3. Análise Individual aos Jogadores

1.Zé Vieira (GR) Do pouco tempo de jogo que teve, mostrou segurança ao nível do jogo de mãos e de pés. Deve melhorar o seu posicionamento aquando de situações de esquemas táticos defensivos e a sua comunicação com os restantes elementos do setor defensivo.

2.Ricarte (AD) Mostrou-se mais interventivo no plano defensivo comparativamente com o plano ofensivo (nomeadamente na 1ª parte). Apresentou uma boa capacidade de antecipação e leitura de jogo. Deve melhorar na ação técnica de cruzamento.

3.Mateus (DC) (C) Exibição forte a nível de marcação e de desarme. Grande poder de comunicação. Mostrou-se em bom plano a nível posicional, contudo, deve melhorar no capítulo da profundidade defensiva.

4.Filipe (DCE) Denotou algumas dificuldades, nomeadamente, no tempo de entrada à bola. Deve, portanto melhorar esse aspeto técnico.

5.Rodrigo (DCE) Exibição segura, eficaz e acima de tudo com muita simplicidade de processos. Forte no jogo aéreo e no tempo de entrada à bola na tentativa de recuperação/desarme. Deve procurar ser mais intenso na situação de passe (circulação) na fase de construção.

6.Telmo (MD). Forte no jogo aéreo e no desarme. Deve procurar melhorar o seu posicionamento em organização ofensiva, nomeadamente, na fase de construção.

7.Isabelinha (ED) A par de Louro foi o jogador com mais cruzamentos, sendo que dos 3 que efetou 2 foram conseguidos. Jogador com mais perdas de bola (7). Jogador com mais remates da equipa (4). Deve procurar ser mais prático em zonas de finalização e não procurar tanto situações de 1x1.

8.Louro (AE) Cometeu alguns erros posicionais na fase de construção da equipa, não tendo uma noção exata de quando deve procurar dar largura e profundidade ao seu jogo ou ao invés procurar movimentos mais interiores. Deve melhorar este aspeto tático.

9.André Martins (AV) Jogador que lutou e se esforçou bastante em prol do coletivo. Deve procurar melhorar o momento da receção da bola. Deve melhorar/alterar alguns comportamentos/movimentações muito próprias e que por vezes não vão de encontro ao pedido.

10.Toni (MC) Mostrou-se seguro nos equilíbrios (defensivos essencialmente) da equipa. Foi, a par de Ricarte(2), o elemento da equipa com mais recuperações de bola (7 no total). Deve melhorar a ação de remate de média distância.

11. Rafa (EE) Em termos defensivos cometeu alguns erros posicionais, não auxiliando em muitos momentos Louro(8) na ação defensiva. Deve procurar ser mais prático nas suas ações técnicas em processo ofensivo.

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6 Treinador Adjunto: Dany Teixeira

5. Alterações/Substituições na Equipa e no Sistema de Jogo

15’

Int

72’

12.Telmo Tinta(GR)

11.Rafa(EE)

1.Zé Vieira(GR)

19.David(EE)

9.André Martins(AV) 17.Diogo(ED)

A primeira alteração na equipa, deveu-se à lesão (dedo da mão direita partido) de Zé Vieira(1) ao minuto 15. Telmo Tinta(12),

entrou para o seu lugar.

Ao intervalo, e de modo a incutirmos mais velocidade e uma maior explosividade no corredor lateral direito procedemos à

troca de Diogo(17) em detrimento de André Martins(9). Esta alteração não modificou o nosso sistema de jogo, no entanto,

Isabelinha(7) passou a ocupar a posição de AV e Diogo(17) passou a jogar como ED.

A última substituição efetuada neste jogo, veio no sentido de fazer entrar um jogador “fresco” físicamente (David(19)) para o

lugar de um jogador em claro desgaste físico (Rafa(11)).

Ao iniciar este jogo no sistema de jogo 1x3x4x3, a nossa estratégia passava, essencialmente, por ter elementos rápidos e

agressivos no setor ofensivo de forma a anular/importunar o adversário, através de um pressing forte, o seu momento de

construção ofensiva. O fato de jogármos com dois Alas (Ricarte(2) e Louro(8)) foi pensado de maneira a dar mais profundidade

ao jogo lateral da equipa em processo ofensivo e consequentemente colocar-mos mais jogadores em fase de finalização.

Diogo(17) esteve em bom plano na 2ª parte, trazendo à equipa aquilo que se pretendia: velocidade e explosividade no corredor

lateral direito, procurando não só movimentos verticais, como também diagonais interiores dando a possiblidade a Ricarte(2)

de intervir de uma forma mais direta no momento de criação e de finalização da equipa.

David(19), e embora o tempo de jogo não tenha sido o ideal para avaliar o seu rendimento, cumpriu essencialmente a nível

ofensivo, oferecendo à equipa velocidade e mais chegada a zonas de finalização, que era o que se pedia neste altura do jogo

tendo em conta o resultado (0-0) que se verificáva.

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7 Treinador Adjunto: Dany Teixeira

6. Fase Defensiva 6.1 - Organização Defensiva

Comportamento Pedido: No momento de organização defensiva, pede-se que a equipa se posicione num 1x4x4x2 clássico. No setor

defensivo, os 4 elementos que compõem o setor devem estar em linha, colocando-se de forma a que entre eles haja pouco espaço livre.

Para este jogo havíamos definido e trabalhado, a execução de uma forte pressão defensiva logo na fase de construção do adversário, de

forma a condicionar essa mesma fase e a consequente organização do processo ofensivo de forma segura e em posse.

Comportamento do Adversário: Na sua fase de construção, a formação do Real SC procura passar para uma fase de criação do processo

ofensivo de um forma apoiada, colocando, para tal, os laterais em largura e profundidade máxima e os DC´s em largura, participando

(posteriormente) na ligação entre esta fase e a fase de criação o MD ou um dos MC, que procura(m) desmarcações em apoio no espaço

entre os DC’s.

Comportamento Obtido: De acordo com o que havia sido definido (pressing alto logo na fase de construção do adversário), conseguimos

e nomeadamente na 2ª parte do encontro, a recuperação de um nº significativo de bolas no meio campo defensivo adversário, fruto de um

condicionamento e pressão sobre o portador, obrigando este ao erro (passes errados essencialmente) e numa outra situação de

condicionamento (de uma forma mais indireta) a obrigar este (portador) a procurar um estilo de jogo mais direto, tal como observado na

imagem.

Sugestão de Melhoria: Quando existe a definição estratégica de se realizar uma forte pressão sobre o portador e com a equipa posicionada

num bloco alto, deve a equipa estar posicionada de forma compacta, com as linhas defensivas juntas de forma a reduzir ao máximo o jogo

inter-setorial ao adversário. Outra situação que deve ser corrigida é o fato de por vezes (e isso foi vísivel neste jogo), e situação que vem

no seguimento do referido anteriormente, o fato de em muitos momentos a última linha defensiva estar muito distanciada da linha média o

que leva a que o adversário possa chegar (após recuperação da bola no nosso setor médio/médio-defensivo), através de uma transição

ofensiva, a uma zona perto do nosso último setor defensivo sem grande dificuldade.

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8 Treinador Adjunto: Dany Teixeira

6.2 - Transição Defensiva

Comportamento Pedido: Quando a equipa perde a posse da bola, pede-se uma reação rápida à perda com uma forte pressão inicial sobre

o portador da bola no sentido de o mais rapidamente possível a recuperar. Definimos para este jogo, e que vem na sequência do que é o

nosso método de jogo defensivo (zona pressionante), uma forte reação à perda e o condicionar da ação, logo no momento da recuperação

da posse do adversário, de forma a evitar ou a retardar ao máximo uma eventual situação de transição ofensiva.

Comportamento do Adversário: Tendo em conta as caracterísitcas dos elementos que compõem o setor ofensivo, é uma equipa que é

bastante perigosa neste momento do jogo. Após a recuperação da posse da bola, a equipa do Real SC procura, praticamente, de imediato

o passe em rotura para um dos seus extremos, sendo que o Nº 7 é o elemento mais solicitado para potenciar essas mesmas situações de

transição defesa-ataque.

Comportamento Obtido: Num primeiro momento após a perca, a equipa conseguiu exercer uma forte pressão zonal e ao portador, contudo

a nossa última linha defensiva não retiráva a profundidade necessária ao adversário com o intuito de reduzir ao máximo o espaço entre

setores (defensivo e médio) e de forma a que fosse exercida uma pressão num bloco sólido. Quando esta situação se verificava, a equipa

do Real SC conseguia ter sempre espaço e tempo para definir da melhor forma estas ações de transição.

Sugestão de Melhoria: Através de imagem/vídeo, mostrar ao(s) atleta(s) qual deve ser o comportamento correto numa situação idêntica

a esta. Corrigir/melhorar posicionamento defensivo (retirar profundidade ao adversário) de forma a que as linhas defensivas estejam mais

juntas/compactas.

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9 Treinador Adjunto: Dany Teixeira

6.3 – Recuperações de Bola

A equipa efetuou neste jogo um total de 41 recuperações de bola.

Toni(10) e Ricarte(7), foram os elementos com mais recuperações de bola da equipa (7 recuperações no total para cada um).

Olhando para o mapa correspondente às zonas de calor, podemos observar que foi no nosso setor médio que efetuamos um maior nº de

recuperações de bola (18 no total que equivalem a uma percentagem de 44% do total das recuperações de bola). Em termos de corredores,

pode-se observar que foi no nosso corredor lateral direito onde o nº de recuperações de bola foi maior, e tal fato, vem de encontro ao que

havia sido observado relativamente à formação do Real SC, isto é: foi através do seu corredor lateral esquerdo que a formação forasteira

potenciou um maior nº de ações ofensivas.

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10 Treinador Adjunto: Dany Teixeira

7. Fase Ofensiva

7.1 - Organização Ofensiva

Fase de Construção

Comportamento Pedido: Na fase de construção, temos como grande foco a saída para as fases que se seguem (criação e finalização) de

forma organizada, isto é, com a bola controlada com um dos MC a participar nesse momento de ligação com a fase de criação. DC´s em

largura e Alas em largura máxima e profundidade.

Comportamento do Adversário: A formação do Real SC em organização defensiva procurou, neste jogo, posicionar-se num bloco médio-

alto de forma a condicionar o nosso processo ofensivo logo na fase de construção, exercendo para tal um pressing alto.

Comportamento Obtido: Mais uma vez neste jogo sentimos muitas dificuldades em organizar e potenciar o nosso processo ofensivo de

uma forma apoiada, com uma circulação de bola fluída e previligiando a posse da mesma. Num primeiro momento sentimos dificuldades

que foram impostas devido ao pressing exercido pelos jogadores do setor ofensivo da equipa do Real SC. Numa segunda situação, fomos

nós próprios que não soubemos contornar da melhor forma esse momento de pressing do adversário e que nos levou a optar por um estilo

de jogo direto. Na imagem podemos observar Mateus(3) com a posse da bola, Rodrigo(5) e Zé Vieira (1) como solução de passe e num

comportamento menos positivo, Toni(10), Louro(8) e Rafa(11) todos eles posicionados numa mesma linha interior.

Sugestão de Melhoria: Melhorar capacidade de circulação entre elementos do setor defensivo. A circulação de bola deve ser feita de forma

mais intensa com variações rápidas do centro do jogo. Mantermo-nos fiel ao nosso modelo de jogo. O passe longo surgirá sempre como

alternativa e não como 1ª opção. Melhorar a dinâmica coletiva de desmarcação. Jogadores deverão perceber em que momento deverão

realizar uma desmarcação de apoio, uma desmarcação de forma a dar largura ao jogo da equipa ou uma desmarcação de rotura e quem

as executa, isto é, não é de todo benéfico ter 2/3 elementos a realizarem o mesmo tipo de deslocamento/desmarcação.

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11 Treinador Adjunto: Dany Teixeira

Fase de Criação

Comportamento Pedido: Nesta fase, o Ala contrário ao do centro do jogo deve posicionar-se em largura máxima. Os médios interiores

devem procurar desmarcações que criem situações para uma possível linha de passe ao portador.

Comportamento do Adversário: Como podemos observar na imagem, a equipa do Real SC concentra muitos jogadores em organização

defensiva, procura fechar os espaços interiores de uma forma consistente e com muito jogadores na zona do portador.

Comportamento Obtido: Faltou ao portador uma melhor tomada de decisão e definição no passe. Face a esse posicionamento da equipa

do Real SC, existia sempre espaço, nomeadamente nos corredores laterais opostos ao do centro do jogo, a poderem ser explorados, tal

como observado na imagem.

Sugestão de Melhoria: Incidir mais na velocidade da desmarcação neste momento do jogo (desmarcação de rotura). Jogadores devem

procurar executar mais movimentações e com mais intensidade. Alertar o(s) jogador(es) no sentido de corrigir o seu posicionamento e

comportamento neste momento do jogo. O portador da bola deverá procurar ser mais prático e simples nas suas ações. Procurar executar

rápidas variações do centro do jogo.

Relatório de Observação: NS Rio Maior Época: 2015/16

12 Treinador Adjunto: Dany Teixeira

Fase de Finalização

Comportamento Pedido: Nesta fase do processo ofensivo é pedido à

equipa que coloque 5 a 6 jogadores em fase de finalização.

Comportamento do Adversário: A equipa do Real SC conseguiu

praticamente sempre levar a melhor em zonas de finalização, acima de

tudo por demérito nosso, fruto de muitas situações de inferioridade

numérica na zona de finalização, na maior parte das vezes que

conseguimos chegar a essas mesmas zonas de finalização.

Comportamento Obtido: Conseguimos efetuar um total de 8

cruzamentos (5 intercetados, 1 falhado e apenas 2 foram conseguidos).

Em termos de remates efetuamos 8. 4 saíram fora do alvo, sendo os

restantes intercetados (2) e defendidos (2). Na nossa melhor situação de

finalização, Rafa(11) a aproveitar o desposicionamento do lateral direito e

o consequente espaço entre este e o DC, aliado ao fato do MC não ter

acompanhado a sua aproximação a uma zona de finalização para

corresponder (remate defendido) a um cruzamento de Isabelinha(11) sob

o corredor lateral direito.

Sugestão de Melhoria: Tendo em conta o comportamento que foi visível

neste encontro, é necessário que outros jogadores (os médios centro

essencialmente) surjam com mais intensidade e mais vezes em zonas de

finalização.

Relatório de Observação: NS Rio Maior Época: 2015/16

13 Treinador Adjunto: Dany Teixeira

7.2 - Transição Ofensiva

Comportamento Pedido: Após a recuperação da posse da bola a equipa deve de imediato colocar os Alas em processo ofensivo (largura

e profundidade) de forma a oferecerem linhas de passe ao portador. O AV deve procurar movimentos/desmarcações de rotura em diagonal

do corredor central para o corredor lateral.

Comportamento do Adversário: A equipa do Real SC, raramente se desorganizou de forma a que nos conseguíssemos superiorizar e

tirar vantagem no nosso momento de transição ofensiva, ainda assim, apresenta alguma lentidão no que diz respeito à recuperação

defensiva.

Comportamento Obtido: Neste jogo, exploramos algumas situações de jogo direto após recuperação da posse, nomeadamente , quando

esta era recuperada no nosso setor médio-defensivo. No seguimento dessa situação de jogo mais direto, a nossa linha média foi pouco

intensa em encurtar o espaço para a linha ofensiva de forma a estar melhor posicionada para dar seguimento à ação de transição ofensiva

ou para num segundo momento, estar posicionada de forma a ganhar as 2ªs bolas, que neste jogo e nestas situações foram (na maior

parte das vezes) ganhas pela formação visitante.

Sugestão de Melhoria: Jogadores devem ser mais intensos nesta fase no sentido de aproveitar os possíveis desiquilíbrios da formação

contrária. Devem ser criadas situações de superioridade numérica no sentido de se obter ou estar mais perto de se obter o sucesso nestas

situações. Jogadores devem ter a noção de quando devem procurar um estilo de jogo mais direto ou por sua vez quando devem procurar

manter a posse da bola e criar uma situação de possível finalização de forma mais apoiada.

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14 Treinador Adjunto: Dany Teixeira

7.3 - Perdas de Bola

A equipa contabilizou neste jogo um total de 30 perdas de bola.

Isabelinha(7) foi o elemento com mais perdas da equipa (7 perdas de bola no total).

Olhando para o mapa correspondente às zonas de calor, podemos observar que foi no nosso setor ofensivo e no corredor lateral esquerdo,

onde consentimos um maior nº de perdas de bola (10 no total que equivalem a uma percentagem de 33%). Essa situação, e olhando para

aquele que foi o nosso elemento com mais perdas (Isabelinha com 7 perdas de bola), deveu-se , essencialmente, ao fato deste procurar

muitas situações de 1x1 (sem sucesso), acabando assim por perder a posse da bola.

NOTA: A perda de bola assinalada a Diogo(17) na nossa área está errada, essa perda de bola aconteceu sim mas na área

adversária.

Relatório de Observação: NS Rio Maior Época: 2015/16

15 Treinador Adjunto: Dany Teixeira

8. Esquemas Táticos Defensivos

8.1 - Cantos

Comportamento Pedido: Marcação à zona com um elemento

colocado ao 1º poste. Jogadores colocam-se diagonalmente.

Diogo (17) é o elemento que fica colocado numa zona à entrada

da área para uma eventual interceção numa situação de uma bola

exterior e de forma a poder saír rápido para uma transição

ofensiva em caso de recuperação da bola.

Comportamento do Adversário: Nesta situação de canto,

procuraram colocar a bola na zona do 2º poste. Colocam 6

jogadores em aproximação/ataque a zonas de finalização e 1

elemento colocado à entrada da área.

Comportamento Obtido: Neste jogo não sofremos qualquer golo

numa situação de canto, contudo, sentimos alguma dificuldade

em afastar a bola da nossa área (2ª bola principalmente).

Sugestão de Melhoria: Os jogadores devem estar mais

concentrados e ativos neste processo. Melhorar a capacidade do

jogo aéreo e forma como atacar a 1ª bola e afastar uma eventual

2ª bola nesta fase, é também algo que devemos procurar

melhorar.

Relatório de Observação: NS Rio Maior Época: 2015/16

16 Treinador Adjunto: Dany Teixeira

8.2 - Livres

Comportamento Pedido: Marcação à zona com um elemento

colocado na zona do 1º poste e um outro jogador na zona da entrada

da área.

Comportamento do Adversário: Nesta situação de livre lateral

indireto, procuraram colocar a bola na zona à entrada da área.

Colocam 5 jogadores em aproximação/ataque a zonas de finalização

1 elemento colocado à entrada da área e 1 jogador na zona do 1º

poste.

Comportamento Obtido: Neste jogo não sofremos qualquer golo

numa situação de livre indireto, ainda assim, devemos ter especial

atenção em colocar um jogador na zona à entrada da área neste tipo

de livres mais laterais de forma a retirar uma possível linha de passe

atrasado.

Sugestão de Melhoria: Os jogadores devem estar mais

concentrados e ativos neste processo. Melhorar a capacidade do jogo

aéreo e forma como atacar a 1ª bola e afastar uma eventual 2ª bola

nesta fase, é também algo que devemos procurar melhorar.

Relatório de Observação: NS Rio Maior Época: 2015/16

17 Treinador Adjunto: Dany Teixeira

9. Esquemas Táticos Ofensivos

9.1 - Cantos

Comportamento Pedido: Colocação de 6 jogadores em aproximação/ataque a zonas de finalização. Os jogadores devem posicionar-se

de forma a atacar as zonas de entrada definidas para os cantos e mais concretamente as diferentes formas de execução dos mesmos. O tipo de canto a ser executado é definido pelo executante e pelo gesto que este realiza.

Comportamento do Adversário: Marcação à zona. Havia sido idêntificada uma possível situação a explorar face a um posicionamento

em que não colocavam qualquer jogador numa zona à entrada da área. Situação essa que se verificou de novo neste jogo.

Comportamento Obtido: Dispusemos de 5 cantos, todos eles foram conseguidos. Embora não tenhamos conseguido qualquer golo numa

situação de canto, foi nesta situação (na imagem) que dispusemos da nossa melhor ocasião para marcar, numa execução de passe exterior para uma zona à entrada da área para Diogo(17), com este a rematar para defesa do GR.

Sugestão de Melhoria: Os jogadores devem estar mais concentrados e ativos neste processo. Melhorar a capacidade do jogo aéreo e

forma como atacar a 1ª bola e afastar uma eventual 2ª bola nesta fase, é também algo que devemos procurar melhorar. Procurar executar outros tipos de canto.

Relatório de Observação: NS Rio Maior Época: 2015/16

18 Treinador Adjunto: Dany Teixeira

9.2 - Livres

Comportamento Pedido: Colocação de 6 jogadores em aproximação/ataque a zonas de finalização. 1 elemento na zona da entrada da área. Os jogadores devem posicionar-se de forma a atacar as zonas de entrada definidas.

Comportamento do Adversário: Tal como na situação de canto existe uma marcação à zona e não colocam nenhum jogador numa cobertura defensiva à entrada da área.

Comportamento Obtido: Dispusemos de um total de 3 livres indiretos (2 intercetados e 1 conseguido).

Sugestão de Melhoria: É importante por em prática outros tipos de execução de livres e é igualmente importante uma maior concentração e agressividade neste tipo de esquemas táticos.

Relatório de Observação: NS Rio Maior Época: 2015/16

19 Treinador Adjunto: Dany Teixeira

9.3 - Pontapé de Baliza

9.4 - Pontapé de Saída

Optamos pela saída de bola longa, com Mateus(3) a colocar a bola sem êxito no corredor lateral direito.

Telmo (12) optou maioritariamente pelo pontapé longo na reposição de bola.

Relatório de Observação: NS Rio Maior Época: 2015/16

20 Treinador Adjunto: Dany Teixeira

10. Análise Geral ao Jogo

Este foi um encontro bastante equilibrado durante a maior parte do tempo de jogo.

Nenhuma das equipas se conseguiu superiorizar à outra de uma forma acentuada e

portanto o empate a zero foi se mantendo até bem perto do final do encontro.

Entramos algo receosos no jogo, e sobretudo nos 20’ iniciais esse receio traduziu-se

num não assumir do jogo tal como era pretendido.

Na 2ª parte tentamos retificar os níveis de intensidade da equipa e para tal lançamos

para o jogo Diogo(17) para o lugar de André Martins(9).

Diogo entrou bem e o seu comportamento/desempenho individual acabou por influenciar

positivamente o coletivo.

Em termos defensivos a equipa cumpriu com o que se pedia, e embora se tenha

fragilizado em alguns momentos do jogo ofensivo do adversário (fase de criação e

transição ofensiva), a equipa mostrou-se concentrada e com uma forte entre-ajuda.

Em processo ofensivo, faltou à nossa equipa uma maior capacidade para,

primeiramente, criar situações de finalização e num segundo momento, das situações

que conseguiu criar, faltou uma melhor definição desses lances de finalização.

Sem que já nada o fizesse prever, e numa altura (80’+1’) em que o empate a zero

parceria ser o resultado final, Ricarte(2) comete falta dentro da área. Penalti bem

assinalado e o Real SC a chegar ao golo da vitória.

Em relação à equipa da arbitragem e nomeadamente ao desempenho do árbitro

principal, este, não teve qualquer influência no resultado final, efetuando uma boa

arbitragem, contudo, o seu critério em termos de análise e marcação de faltas nem

sempre foi o mais correto, quer para um lado quer para outro.