relatório individual do 2º periodo - ana luísa

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Relatório Individual de Desenvolvimento Disciplina: Área de Projecto Aluna: Ana Luísa da Silva Azevedo Ano: 12º Turma: E Número: 4 Área: AFSL (Actividade Física, Saúde e Lazer) Grupo: “B! Active” Professor: Eduardo Silva

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Relatório Individual de Desenvolvimento

Disciplina: Área de Projecto

Aluna: Ana Luísa da Silva Azevedo

Ano: 12º

Turma: E

Número: 4

Área: AFSL (Actividade Física, Saúde e Lazer)

Grupo: “B! Active”

Professor: Eduardo Silva

Relatório Individual de Desenvolvimento

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1.Introdução

1.1 O Tema

O tema de trabalho do meu grupo é “Como viver em todas as idades”. Escolhemos este tema porque

quando decidimos que iríamos trabalhar com sem-abrigo, crianças e idosos percebemos que o nosso

projecto era exactamente sobre isso, sobre o quotidiano de pessoas que apesar de estarem inseridas

na nossa sociedade vivem contextos diferentes dos nossos, tanto devido à sua idade como às suas

condições de vida. Não há dúvida de que este tema se insere na nossa área AFSL (Actividade Física,

Saúde e Lazer) tanto devido ao facto de trabalharmos as áreas da actividade física e lazer com

crianças e idosos, como também nos debruçarmos sobre a nossa sociedade actual numa perspectiva

mais social.

1.2 Objectivos

Com este projecto o nosso objectivo principal está directamente ligado com o combate ao

sedentarismo e à exclusão, promovendo a actividade física e o lazer. Na primeira parte do nosso

projecto onde trabalhamos com os sem-abrigo das ruas do Porto, ajudando-os através do nosso

voluntariado e através de peditórios, quisemos sensibilizar a nossa comunidade para a dura realidade

que a sociedade tenta ignorar – a vida nas ruas e a pobreza – com o objectivo de tentar fazer a

diferença e de chamar as pessoas para ajudarem aqueles que mais precisam. Queremos mais

concretamente combater a exclusão social através do contacto com estes problemas; Na segunda

parte do nosso projecto ao trabalharmos com os idosos e crianças queríamos principalmente

promover a actividade física e o lazer provando que a idade não importa, apenas o espírito com que

encaramos a vida. Através desta iniciativa também tentamos promover o convívio entre os jovens e

os idosos (algo esquecido e negligenciado por muitos jovens) e claro desenvolver o hábito e gosto de

uma vida activa e saudável promovendo o espírito de grupo e o convívio.

1.3 Relevância do Projecto

De facto, este projecto é de facto muito interessante, pois como jovens, temos oportunidade de entrar

em contacto com realidades e contextos aos quais não estamos habituados. Em primeira estância ao

trabalharmos com os sem-abrigo e pobres encaramos realidades que apesar de, felizmente, não ser a

nossa realidade, é algo com que nos deparamos todos os dias e não damos qualquer tipo de

significado ou importância, simplesmente ignoramos. Para além de termos a oportunidade de fazer

voluntariado, temos a oportunidade de mudar algo, de dar o nosso contributo e mostrar aos outros

jovens que causas destas valem o nosso tempo. No trabalho com idosos e crianças acho que o mais

interessante é a realização de jogos/ actividades que esta directamente interligada com o convívio.

Como jovens, temos tendência a passar mais tempo com pessoas jovens, e acabamos por esquecer

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um pouco a “magia” das outras gerações, sejam elas mais novas ou mais velhas. É, sem dúvida,

fantástico poder conviver com crianças e idosos e aprender tudo aquilo que eles nos ensinam como

recompensa pelas actividades e jogos que preparamos a pensar no seu bem-estar.

1.4 Significância do Projecto

Acho que com este projecto para além de melhorarmos as nossas capacidades de organização e

planificação, crescemos imenso a nível psicológico graças ao voluntariado e ao convívio com

crianças e idosos. A nossa responsabilidade e sensibilização para questões desta ordem será, sem

dúvida, muito maior.

1.5 Implicações Teóricas do Projecto

A maior implicação teórica do nosso projecto foi, na minha opinião, as planificações das actividades

a realizar com os idosos e crianças, visto que tínhamos de ter em conta uma seria de detalhes, tais

como: a idade, a condição física, o tipo de exercício, a área desenvolvida/trabalhada nesse mesmo

exercício, a saúde, e principalmente conjugar tudo isto com actividades divertidas e interessantes

tanto para os juniores como para os seniores. Felizmente fomos sempre bem sucedidos e as nossas

actividades corresponderam sempre às expectativas.

1.6 Relação entre os conhecimentos e o tema

Os conhecimentos que necessitamos para o nosso tema passam por: capacidade de interacção

com idosos, crianças e sem-abrigo; criatividade no que toca aos temas, decoração, produtos

alimentares e trabalhos manuais vendidos na Barraquinha Verde; conhecimentos básicos

desportivos para um bom planeamento da actividade física realizada no Centro de Dia e

Infantário; criatividade no planeamento de actividades lúdicas realizadas com os idosos e

crianças; boa capacidade de organização; espírito de grupo. De modo geral, o grupo possui

estas capacidades, mas no que toca aos conhecimentos básicos desportivos podemos sempre

contar com a ajuda da Professora Joana, que nos tem ajudado incondicionalmente.

2. Desenvolvimento

2.1 Balanço Geral

Até a data o projecto tem superado as minhas expectativas iniciais, estou a aprender muito mais do

que aquilo que tinha imaginado. Com o voluntariado aos sem-abrigo sentia-me sempre uma pessoa

melhor e renovada, o grupo com quem trabalhamos acolheu-nos de braços abertos e até os próprios

sem-abrigo mostraram ser pessoas fantásticas, com quem podíamos conversar. Mesmo quando

elaboramos os inquéritos a preencher por eles, alguns mostraram-se disponíveis a colaborar. O

peditório que realizamos para angariar donativos foi também um sucesso o que nos deu uma

sensação de que conseguimos mobilizar a comunidade escolar a ajudar, o que foi óptimo!

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No Infantário de Gondim, onde trabalhamos com vinte e quatro crianças de cinco anos a experiência tem

sido gratificante, as crianças realizaram todas as actividades com alegria e empenho e reagiram sempre

positivamente ao que lhes era pedido. A recolha de fundos, através de rifas, para financiar a “viagem de

finalistas” do respectivo grupo de crianças também tem corrido bem.

No Centro de Dia de Santa Maria de Avioso, onde trabalhamos com um grupo de idosos, tudo correu bem.

O grupo de seniores exigia outra paciência e compreensão que as crianças não exigiam, e por vezes tornava-

se complicado fazer com que saíssem do sofá para realizar as actividades, mas é certo que ao longo do

passar das semanas tínhamos mais idosos a querer participar de livre e espontânea vontade. Esta participação

deixou-nos muito contentes porque tentamos sempre motiva-los de várias formas, uma delas era convidar o

Centro de Dia de Silva Escura para realizar as actividades que tínhamos planeado. Desta maneira os idosos

eram movidos pelo espírito de competição e participavam mais activamente. Para o Centro de Dia vimos

que a nível monetário estão consideravelmente bem, mas como queríamos deixar o nosso contributo

decidimos doar material desportivo e uma televisão, a entregar no 3ºPeríodo, para a sala de convívio. Como

lembrança destes dias maravilhosos será dado ainda, tanto ao Infantário como ao Centro de Dia, um álbum

com as fotos que tiramos a todas as actividades que realizamos.

Para além de tudo isto mencionado anteriormente também fomos três vezes para a Barraquinha Verde, onde

vendemos produtos alimentares e trabalhos manuais de forma a angariarmos dinheiro para as nossas

despesas como grupo. Nesses dias estipulamos sempre temas e tentamos ser originais e saudáveis nas nossas

escolhas.

Em conclusão, o nosso projecto apesar de ser muito exigente tem corrido como planeado, tudo graças ao

trabalho, empenho e organização do grupo.

2.2 Contributo Individual

Em relação ao meu contributo individual, posso dizer que tenho contribuído sempre para o bom

funcionamento de grupo que esta adjacente ao sucesso do projecto. Na realidade considero o meu

grupo como um grupo organizado, trabalhador, onde existe uma entreajuda enorme o que faz com

que não existam muitas tarefas realizadas individualmente. De facto, só existe a distribuição de

tarefas quando o trabalho é elevado e exige a divisão de tarefas. No que diz respeito á visita aos sem-

abrigo estive sempre presente e ajudei sempre na distribuição de comida, mercearias e roupas. Nos

inquéritos realizados pela Filipa, fui eu que fiz as perguntas aos sem-abrigo interagindo com eles e

tentando conseguir a colaboração deles nas respostas que queríamos obter. Posteriormente fui eu que

tratei a informação, elaborando gráficos e dados estatísticos (anexo 2). Também fiz dois bolos para

levarmos como sobremesa, o que agradou tanto a organização como os próprios sem-abrigo.

No Infantário de Gondim, estive presente em todas as visitas. Fui eu que, na maior parte das vezes,

expliquei os jogos e actividades às crianças e fiz as respectivas equipas, tendo em consideração o

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comportamento das crianças. Contribui múltiplas vezes com material para as actividades, nomeadamente

balões e histórias para o aquecimento. Também realizei o peddy-paper, dividindo as equipas, escolhendo

os temas para os desafios e elaborando as perguntas com as respectivas pistas. Os esconderijos também

foram escolhidos por mim. (anexo 6).

No Centro de Dia de Santa Maria de Avioso, faltei apenas a uma visita por motivos profissionais, mas

mesmo faltando contribui para a realização da actividade com a realização de perguntas para o concurso

de cultura (anexo 7). No Torneio de Sueca e Dominó fui eu que orientei os jogos e as eliminatórias

através das tabelas que a Filipa fez. No Circuito dos Jogos Tradicionais expliquei o exercício aos idosos,

e orientei-os durante a respectiva realização esclarecendo qualquer tipo de dúvida e ajudando em caso de

dificuldade.

Na Barraquinha Verde contribui sempre com ideias e com comida e material, nomeadamente: fruta,

copos, pratos, bolos, waffles, luvas, talheres e material de decoração. Fiz ainda uma selecção de músicas

de acordo com o tema escolhido para serem reproduzidas durante a venda. Estive sempre na Barraquinha

Verde no tempo estipulado assumindo a responsabilidade pela entrega da chave à D. Simone.

Quando decidimos vender rifas que iriam reverter ao Centro de Dia e ao Infantário eu realizei o modelo

das mesmas (anexo 8)

A nível de patrocínios e colaborações consegui o patrocínio de uma papelaria que nos imprimiu os

cartazes que divulgavam a recolha de donativos para os sem-abrigo, assim como realizei a parte escrita

dos mesmos (anexo 3). Quando recolhemos os donativos angariados, fui eu que fiz a contagem dos

mesmos utilizando uma tabela feita pela Inês (anexo 5). Consegui também a colaboração com um

técnico de electrónica que nos ofereceu um televisor para a sala de convívio do Centro de Dia de Santa

Maria de Avioso.

Realizei dois relatórios de actividades feitas pelo grupo, nomeadamente o relatório da visita ao Centro de

Dia onde realizamos o Torneio de Sueca e Dominó entre os idosos de Santa Maria de Avioso e os de

Silva Escura, e o relatório da visita ao Infantário onde realizamos o peddy-paper (anexo 9).

Na organização das actividades que iríamos realizar no Centro de Dia, entrei muitas vezes em contacto

com a responsável do Centro e com a Professora Joana para acertar certos detalhes sobre o procedimento

de todas as actividades.

A nível de documentação realizei os comprovativos e presença a entregar ás instituições com quem

trabalhamos (anexo 4) e o texto sobre o nosso tema, a colocar posteriormente no Dossiê (anexo 1)

Para além de tudo isto, realizei sempre os planeamentos semanais e diários que me eram destinados.

2.3 Resultados Obtidos (Positivos/Negativos)

Até agora sinto que o projecto tem corrido bem, os objectivos estipulados tem sido cumpridos e isso

é sem dúvida bastante gratificante e animador para todos nós. No que diz respeito aos aspectos

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positivos saliento a interacção que tenho tido com as crianças, idosos, sem-abrigo e todas as pessoas

que nos têm ajudado ao longo deste projecto, nomeadamente: a responsável pelo Centro de Dia, D.

Cidália; a professora Joana; as educadoras do grupo de crianças do Infantário de Gondim com quem

temos trabalhado, D. Sandra e D. Susana; o grupo “Amor Caseiro” com quem temos colaborado no

apoio aos mais desfavorecidos; o Sr. Paulo que veio buscar os donativos recolhidos à nossa escola; e

por fim, os nossos pais que tem sido uma grande ajuda. O ambiente de colaboração e entre ajuda

entre o grupo tem sido fantástico e acredito que isso faz com que tudo seja mais simples e tenha

êxito.

Como aspectos menos positivos saliento o facto de a recolha de donativos ter ficado bastante prejudicada

com o atrasar de todo o processo devido aos cartazes, e também, a dificuldade que tem surgido na venda

das rifas que irão reverter às Instituições com que estamos a trabalhar.

3. Conclusão

3.1 Síntese Reflexiva

Se fizermos uma análise comparativa dos objectivos que estipulamos e tudo o que já cumprimos até

agora chegamos à conclusão de que o nosso projecto tem decorrido tal como o tínhamos planeado.

No trabalho com os sem-abrigo conseguimos mobilizar toda a comunidade escolar a ajudar através

da doação de produtos alimentares, roupas, calçado e cobertores o que nos mostra que conseguimos

sensibilizar as pessoas para esta causa mostrando-lhes que esta é uma das grandes realidades da

nossa sociedade. Com o nosso contributo às terças-feiras à noite através da colaboração com o grupo

de apoio sentimos que entramos directamente no combate à exclusão social, e eu consegui perceber

isso através das longas conversas de apoio que tinha com alguns sem-abrigo que apreciavam cada

momento de convívio.

No Infantário conseguimos sem dúvida promover a prática de exercício físico através de uma forma

divertida onde o espírito de grupo e competitividade estavam sempre presentes. Conseguimos

mostrar às crianças que uma vida activa pode ser muito mais saudável e divertida que o

sedentarismo.

No Centro de Dia conseguimos, por vezes com alguma dificuldade, fazer com que os idosos se

levantassem do sofá e fossem praticar as actividades que tínhamos planeado. Apesar de no início

uma grande maioria dos idosos não apresentar entusiasmo, no final sentíamos sempre que todos

tinham gostado. O convívio entre jovens e os idosos e até mesmo entre os próprios idosos foi sempre

muito gratificante.

3.2 Limitações/Implicações do Trabalho

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Penso que a nível de limitações salienta-se o facto de este projecto necessitar de imenso empenho,

organização e trabalho por parte do nosso grupo. Tira-nos imenso tempo que gastamos a planear e

organizar as actividades e posteriormente a realiza-las. Para além de que temos sempre o

voluntariado com os sem-abrigo. Em suma, podemos dizer que a maior implicação é o tempo que o

projecto nos despende.

3.3 Auto e Hetero Avaliação

Acerca da minha avaliação considero que tenho feito sempre tudo o que devia para o bom

funcionamento do grupo e para o sucesso do projecto.

No que diz respeito ao resto do grupo, penso que tirando o José, tanto a Filipa como a Inês têm feito

um trabalho excelente sem nada a apontar. O José apesar de a maior parte das vezes fazer o que lhe é

pedido, perde bastante no empenho e interesse no projecto que na minha opinião, fica um pouco a

desejar.

4. Anexos

Anexo 1 – Texto de introdução ao Tema a colocar no dossiê.

A partir do momento que nascemos, somos inseridos num mundo do qual não sabemos nada. Somos

seres em bruto, no nosso estado mais original e puro. Com o viver das experiências vamos à

descoberta da consciência, à descoberta dos nossos sentidos, à descoberta de nós mesmos, tendo

apenas um objectivo comum: ser Feliz. Nessa jornada encontramos sorrisos e choros, carinho e

maldade, amor e ódio, amigos e inimigos. Aprendemos a viver consoante os nossos valores e a nossa

sociedade, na esperança de preenchermos os pré-requisitos que a Felicidade nos impõe. O problema

não reside na procura, mas sim no saber conquistar. A anomalia está na constante acomodação do ser

humano quando encontra essa Felicidade. O egoísmo inconsciente de pensar “ Se eu, como ser

humano, estou bem como estou, para quê continuar a agir?” leva-nos a uma passividade de atitude

que nos cega, fazendo-nos esquecer de que nem todos conseguiram preencher os pré-requisitos da

Felicidade por não terem o mesmo tipo de oportunidades de valor que nós tivemos. O ser humano é

um ser em constante evolução e no dia em que virar a cara aos problemas da sociedade, saberá sem

sombra de dúvidas que deixou de evoluir. Atingiu o ponto de estagnação, de apego ao que é material,

de dependência das suas conquistas. O nosso projecto é sobre isso mesmo, sobre o combate à

estagnação e passividade humana. No primeiro período concentramo-nos naqueles que mais

precisam. Porque viramos a cara aos sem-abrigo e a todos aqueles que precisam de nós? Porque

sabemos que a nossa realidade não é aquela e assumimos interiormente que não a temos de viver. O

nosso grupo uniu forças para combater esta “ignorância-fantasma” e mostrar que aproveitando cada

pequeno gesto de ajuda podemos transmitir um pouco de segurança e estabilidade a todos aqueles

que mais precisam, a todos aqueles que sem apego ao mundo material se concentram na esperança de

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uma vida melhor, de uma vida Feliz. No 2ºperíodo abrangemos a área de actividade física e lazer,

nunca descurando os objectivos de ordem social. Ao levar a actividade física e o lazer a crianças e

idosos, mostramos que todas as idades têm o seu encanto e que nunca devemos esquecer que já

fomos, ou seremos assim. Desta forma unimo-nos para mostrar que as crianças são a imagem da

inocência, são homens e mulheres em “construção” com o mesmo objectivo, encontrar a Felicidade.

Já na outra margem temos os Idosos, que na nossa opinião constituem um grupo altamente excluído

da sociedade. São um poço de experiências, exemplos, vidas sofridas e triunfantes numa glória de

tempos passados que nunca chegamos a conhecer. Uma vida cheia de valor. Mas onde esta o valor

que lhe atribuímos? Não foram os nossos actos, não foi a nossa vida, portanto voltamos a assumir a

nossa atitude passiva, esquecendo-nos que um dia aquela será a nossa realidade. Tentamos combater

esse “abandono” promovendo o convívio entre idosos, jovens, crianças e adultos mostrando que a

vida pode ser “meia vazia”, mas pode também ser “meia cheia”, só nos cabe fazer a escolha.

Queremos cair na passividade ou ter uma vida activa onde encontramos a nossa razão de existir? A

escolha cabe a cada um de nós como seres individuais e singulares. O nosso grupo já escolheu, e

decidimos viver a vida em pleno e mostrar que podemos lutar em batalhas que não são nossas, mas

que consequentemente passaram a ser as nossas lutas. A nossa escolha é esta, e por isso o nosso tema

é: “Como viver em todas as idades”.

Anexo 2 - Tratamento da informação recolhida através dos inquéritos feitos aos sem

abrigos

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Anexo 3 – Realização da parte textual do cartaz para a recolha de donativos

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Anexo 4 – comprovativo de presença a entregar às instituições com quem

trabalhamos

Anexo 5 – Contagem dos donativos

Anexo 6 - Peddy-paper a realizar no Infantário

Peddy Paper – 16 de Fevereiro

Bem-vindos à nossa caça ao tesouro. O objectivo deste jogo é encontrar as carinhas sorridentes o mais rápido possível. Mas, essas carinhas estão num sítio secreto e para saberem onde elas estão escondidas

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têm de acertar nas perguntas e seguir as pistas que nós damos! Entenderam tudo? Então vamos começar a nossa caça ao tesouro!

1ºDesafio: Pergunta – Como se chamam os melhores amigos do Rei Leão? A) Maria e Luís;

B) Timon e Pumba; C)João e Patrícia

Esconderijo: Bancos verdes

2ºDesafio: Música – Cantar a música da Primavera;

Esconderijo: Escorrega

3ºDesafio: Mímica – Imitar um macaco

Esconderijo: Árvore

4º Desafio: Pergunta – Quantos eram os Anões da Branca de Neve? 7

Esconderijo: Jogo do Galo (parque)

5ºDesafio: Música – Cantar a música dos 5 sentidos

Esconderijo: Baloiços

6º Desafio: Mímica – Imitar uma galinha

Esconderijo: Na porta de entrada do salão onde fazem a festa de Natal

7º Desafio: Pergunta – De que cor é a pele do Shrek? Verde

Esconderijo: Meia-lua

8º Desafio: Música – Cantar a música das formas geométricas

Esconderijo: Grades da parte de trás do Parque

9º Desafio: Mímica – Imitar um sapo

Esconderijo: Torre do Escorrega

10ºDesafio: Pergunta – De que era feito o sapato da Cinderela? Cristal

Esconderijo: Nós;

Ordem de cada um:

Ana: 1,5,2,6,8,3,7,4,9,10

Filipa: 3,7,9,1,4,8,2,5,6,10

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Inês: 2,6,5,9,1,4,3,7,8,10

Zé: 4,8,3,2,5,1,6,9,7,10

Anexo 7 – Perguntas a colocar aos idosos no concurso de cultura geral

Provérbios

1 - Mais vale um pássaro na mão,

a) do que um na gaiola c) do que três a voar.

b) do que dois a voar

2 - Em Abril,

a) águas mil c) come-se milho.

b) é o S.Martim

3 - Quem tudo quer,

a) tudo ganha c) tudo perde

b) vence sempre

4 - Grão a grão,

a) faz-se um saco de milho c) quilo a quilo.

b) enche a galinha o papo

5 - Entre marido e mulher,

a) não se mete a colher. c) amor até morrer.

b) ficam os filhos.

6 - Mais depressa se apanha um mentiroso,

a) do que um aldabrão c) do que um coxo

b) do que um cão

7 - De boas intenções,

a) esta a casa cheia. c) está o mundo cheio.

b) está o inferno cheio

8 - Depois da tempestade,

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a) fica tudo destruído. c) vem a bonança

c) aparece o Sol

9 - A cavalo dado,

a) põem-se uma rédea. c) não se olha o dente.

b) dá-se uma boa cama.

10 - Quem tem telhados de vidro,

a) não atira pedras ao vizinho c) não atira pedras ao outro.

b) tem de pôr telhas.

11 - Em Maio,

a) Festeja-se o S. Ramalho. c) passeia-se pelo prado.

b) comem-se as cerejas ao borralho

12 - Se a senhora das Candeias sorrir, o inverno ainda está para vir.

Anexo 8 – Modelo de Rifas

Santa Casa da Misericórdia nº da rifa

1ºPrémio: Cachecol e Gorro

2ºPrémio: Moldura de Fotografia

3ºPrémio: Porta-Chaves

Anexo 9 – Relatório de uma das visitas ao Centro de Dia e Infantário

Relatório da Actividade realizada no Centro de Dia de Santa Maria de Avioso no dia 26 de Janeiro de 2011

Torneio de Sueca e Dominó

Como forma de promover a competição e convívio nosso grupo “B! Active” organizou um torneio de

Sueca e Dominó entre o Centro de Dia de Santa Maria de Avioso e o Centro de Dia de Silva Escura,

que se realizou nas instalações do Centro de Dia de Santa Maria de Avioso.

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Organização do evento

Numa primeira fase o grupo contactou a responsável pelo Centro de Dia de Santa Maria de Avioso,

D. Cidália, para saber a sua opinião em relação ao evento, esta gostou da ideia e disponibilizou-se para

ajudar na organização do mesmo. Expusemos a ideia de convidar um outro Centro de Dia para

aumentar a competitividade e a D. Cidália sugeriu-nos o Centro de Dia de Silva Escura. Tendo essa

sugestão em questão contacta-mos o mesmo e recebemos uma resposta positiva e repleta de

entusiasmo. Com os convites feitos começamos a organizar o evento em si. Decidimos que os torneios

iriam ser realizados por eliminatórias e as equipas iriam ser a pares (no torneio de Sueca) e individual

(no torneio de Dominó). Contamos com o apoio da D. Cidália para fazer as equipas consoante as

“amizades” dos séniores para conseguirmos criar um melhor e maior espírito de equipa. As tabelas que

utilizamos eram as seguintes:

Torneio de Sueca

Esta tabela foi utilizada para o Torneio de Sueca.

Inicialmente tínhamos equipas de 2 elementos que

jogavam entre si 3 jogos. A equipa que ganhasse mais

jogos ao fim desses 3 passava à eliminatória seguinte.

Para que os idosos não ficassem sem jogar após perderem

fizemos jogos entre os derrotados. As equipas deste torneio

eram as seguintes: D. Celeste/D. Albertina (C.D. Santa

Maria de Avioso), D. Natividade/Sr. Joaquim (C.D. Silva

Escura), D. Elisa/D. Alda (C.D. Santa Maria de Avioso), D.

Maria/D. Olinda (C.D. Santa Maria de Avioso), Sr.

Aires/Sr. José (C.D. Santa Maria de Avioso), Sr. António/ Sr. Furtunato (C.D. Silva Escura).

Torneio de Dominó

Esta tabela foi utilizada para o Torneio de Dominó.

Tínhamos jogadores singulares que jogavam entre si em

jogos de 3 e 2 elementos. Desses 3 ou 2 jogadores o que

vencesse passava à

eliminatória seguinte. Para que os idosos não ficassem sem

jogar após perderem fizemos jogos entre os derrotados. As

equipas deste torneio eram as seguintes: D. Celeste/D.

Albertina/D. Elisa, D. Natividade/Sr. António/Sr. Furtunato,

Sr. Joaquim/Sr. Aires.

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Resultados dos torneios

Torneio de Dominó

Torneio de Sueca

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Aspectos Positivos e Negativos; De forma geral a actividade correu bem com uma boa intervenção e adesão dos idosos. O convívio foi

gratificante tanto entre os elementos do grupo com os idosos como entre os idosos dos diferentes

Centros de Dia. Foi uma tarde diferente do comum mas muito bem passada. Como aspectos negativos

da actividade só salientamos o “mau perder” de alguns idosos, que queriam jogar durante mais tempo

do que o estipulado. Mais uma vez, temos de salientar o apoio incondicional da Professora Joana e da

D. Cidália.

Relatório da Actividade realizada no Infantário de Gondim no dia 2 de Março de 2011

Peddy Paper / ”Lanche-convívio”

Com o objectivo de fazer uma actividade diferente no nosso último dia no Infantário de

Gondim, o nosso grupo “B! Active” organizou um Peddy Paper e um “lanche-convívio” com

as crianças do Infantário de Gondim.

Organização do evento Numa primeira fase o grupo elaborou um esboço com as várias etapas que a actividade

devia conter. Chegamos à conclusão que seriam 10 desafios compostos por uma pergunta

ou actividade que dariam acesso à pista que levaria as crianças aos vários esconderijos. O

grupo que encontrasse as 10 carinhas sorridentes (objecto escolhido pelo grupo para estar

no respectivo esconderijo) terminava a prova com sucesso. Decidimos que cada um de nós

seria orientador de um grupo de 4 crianças que seriam escolhidas conforme o seu

comportamento, de forma a evitar criar grupos só com crianças mais irrequietas. A ordem

dos desafios era diferente para evitar que os grupos fossem paras sítios iguais ao mesmo

tempo.No final do peddy-paper entregaríamos a cada equipa um balão com o número do

grupo e o nome dos respectivos elementos. Após esta actividade faríamos um lanche

convívio com as crianças e educadoras, e levaríamos bolo caseiro para todos (uma opção

saudável e do agrado de todas as crianças).

Aspectos Positivos e Negativos; Como balanço final podemos dizer que a actividade correu tal como a planeamos, as

crianças colaboraram e encontraram todas as carinhas sorridentes sem qualquer tipo de

problema e sempre com um sentimento de competitividade e entreajuda. Na entrega dos

“balões-troféus” mostraram entusiasmo pelo sucesso da própria equipa e um espírito de

camaradagem fantástico. Após a actividade, o lanche convívio correu muito bem, as

educadoras mostraram-se contentes com todo o trabalho que o grupo veio a realizar com as

crianças e felicitaram-nos pelo empenho e organização. As crianças deliciaram-se com o

bolo e afirmaram que iriam ter saudades de todos aqueles jogos e actividades.

Fotografias

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