relatório gestão 2011 sr-dpf-sc 30.03 - pf.gov.br · planejamento e gestÃo orÇamentÁria e...

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MINISTÉRIO DA JUSTIÇA DEPARTAMENTO DE POLÍCIA FEDERAL - DPF SUPERINTENDÊNCIA REGIONAL DE SANTA CATARINA RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2011 FLORIANÓPOLIS/SC 2012

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MINISTRIO DA JUSTIA

DEPARTAMENTO DE POLCIA FEDERAL - DPF SUPERINTENDNCIA REGIONAL DE SANTA CATARINA

RELATRIO DE GESTO DO EXERCCIO DE 2011

FLORIANPOLIS/SC 2012

MINISTRIO DA JUSTIA

DEPARTAMENTO DE POLCIA FEDERAL - DPF SUPERINTENDNCIA REGIONAL DE SANTA CATARINA

RELATRIO DE GESTO DO EXERCCIO DE 2011 Relatrio de Gesto do exerccio de 2011 apresentado aos rgos de controle interno e externo como prestao de contas ordinrias anual a que esta Unidade est obrigada nos termos do art. 70 da Constituio Federal, elaborado de acordo com as disposies da Instruo Normativa TCU n 63/2010, da Deciso Normativa TCU n 108/2010, Deciso Normativa TCU n. 117/2011 e da Portaria TCU n 123/2011 e das orientaes do rgo de controle interno (Portaria CGU-PR n 2546/2010).

FLORIANPOLIS/SC 2012

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SUMRIO

LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS .................................................................................... 4 LISTA DE TABELAS, GRFICOS, DECLARAES E INFORMAES ANEXAS ........... 5 ORGANOGRAMA FUNCIONAL ............................................................................................... 7 INTRODUO ........................................................................................................................... 10 1. IDENTIFICAO DE RELATRIO DE GESTO INDIVIDUAL .................................... 16 2. PLANEJAMENTO E GESTO ORAMENTRIA E FINANCEIRA............................... 17 2.1) RESPONSABILIDADES INSTITUCIONAIS ....................................................................... 17 2.1.1) Competncia institucional .................................................................................................... 17 2.1.2) Objetivos estratgicos .......................................................................................................... 19 2.2) ESTRATGIAS DE ATUAO FRENTE S RESPONSABILIDADES INSTITUCIONAIS ...................................................................................................................................................... 21 2.2.1) Anlise do andamento do plano estratgico do DPF ............................................................. 21 2.2.2) Anlise do plano de ao da UJ referente o exerccio de 2011 .............................................. 21 2.3) PROGRAMAS DE GOVERNO SOB A RESPONSABILIDADE DA UNIDADE ................. 24 2.3.1) Execuo dos programas de Governo sob a responsabilidade da UJ ..................................... 24 2.3.2) Execuo fsica das aes realizadas pela UJ ....................................................................... 24 2.4) DESEMPENHO ORAMENTRIO/FINANCEIRO ............................................................. 29 2.4.1) Programao oramentria da despesa ................................................................................. 29 2.4.2) Programao de Despesas Correntes e de Capital................................................................. 29 2.4.3) Movimentao Oramentria por Grupo de Despesa ........................................................... 30 2.4.4) Execuo Oramentria da Despesa ..................................................................................... 31 2.4.5) Indicadores Institucionais .................................................................................................... 34 3. RECONHECIMENTO DE PASSIVOS POR INSUFICINCIA DE CRDITOS OU RECURSOS ................................................................................................................................. 36 4. SITUAO DOS RESTOS A PAGAR DE EXERCCIOS ANTERIORES ........................ 37 4.1) PAGAMENTOS E CANCELAMENTOS DE RESTOS A PAGAR DE EXERCCIOS ANTERIORES .............................................................................................................................. 37 5. RECURSOS HUMANOS ........................................................................................................ 38 5.1) COMPOSIO DO QUADRO DE SERVIDORES ATIVOS ................................................ 38 5.2) COMPOSIO DO QUADRO DE SERVIDORES INATIVOS E PENSIONISTAS............. 40 5.3) COMPOSIO DO QUADRO DE ESTAGIRIOS ............................................................. 41 5.4) CUSTOS ASSOCIADOS MANUTENO DOS RECURSOS HUMANOS ..................... 42 5.5) LOCAO DE MO DE OBRA MEDIANTE CONTRATOS DE PRESTAO DE SERVIOS ................................................................................................................................... 42 5.6) INDICADORES GERENCIAIS SOBRE RECURSOS HUMANOS ...................................... 45 6. TRANSFERNCIAS ............................................................................................................... 47 6.1) TRANSFERNCIAS EFETUADAS NO EXERCCIO .......................................................... 47 7. GESTO DE CONTRATOS .................................................................................................. 48 8. DECLARAES DE BENS E RENDAS ............................................................................... 49 9. SISTEMA DE CONTROLE INTERNO................................................................................. 50 9.1) ESTRUTURA DE CONTROLES INTERNOS DA UJ ........................................................... 50 10. SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL ................................................................................ 52 10.1) GESTO AMBIENTAL E LICITAES SUSTENTVEIS .............................................. 52 11. GESTO DO PATRIMNIO IMOBILIRIO ................................................................... 54 11.1) GESTO DE BENS IMVEIS DE USO ESPECIAL .......................................................... 54 12. GESTO DE TECNOLOGIA DA INFORMAO ........................................................... 57 13. INFORMAES SOBRE CARTES DE PAGAMENTO................................................. 58

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14. RENUNCIA TRIBUTRIA .................................................................................................. 60 15. DELIBERAES EXARADAS EM ACRDOS DO TCU OU EM RELATRIOS DE AUDITORIA DO RGO DE CONTROLE INTERNO ......................................................... 61 15.1) DELIBERAES DO TCU ATENDIDAS NO EXERCCIO .............................................. 61 15.2) DELIBERAES DO TCU PENDENTES DE ATENDIMENTO NO EXERCCIO ........... 62 15.3) DELIBERAES DA OCI ATENDIDAS NO EXERCCIO ............................................... 62 15.4) DELIBERAES DA OCI NO ATENDIDAS NO EXERCCIO ...................................... 65 16. RECOMENDAES DA UNIDADE DE CONTROLE INTERNO DA UJ ATENDIDAS NO EXERCCIO ......................................................................................................................... 67 17. DECLARAO DO CONTADOR RESPONSVEL DA UJ ............................................. 68 RESULTADOS E CONCLUSES ............................................................................................. 69 ANEXO I RELATRIO DO PATRULHA DA SADE 2011 ................................................ 70 ANEXO II RELATRIO DAS ATIVIDADES DO COMIT DE GESTO DE PROCESSOS - SR/DPF/SC ...................................................................................................... 105 ANEXO III PLANILHA DE CONTROLE DE GASTOS POR UG E POR PROJETO ATIVIDADE .............................................................................................................................. 155 ANEXO IV - DECLARAO REFERENTE AO ITEM 7 DA PARTE A DO ANEXO II DA DN TCU N 108/2010 ................................................................................................................. 182 ANEXO V DECLARAO REFERENTE AO ITEM 1 DA PARTE B DO ANEXO II DA DN TCU N 108/2010 ................................................................................................................. 184

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LISTA DE ABREVIATURAS E SIGLAS

COF/DPF Coordenao Oramentria e Financeira rgo Central DPF Departamento de Polcia Federal DPF/CCM/SC Delegacia de Polcia Federal em Cricima DPF/DCQ/SC Delegacia de Polcia Federal em Dionsio Cerqueira DPF/IJI/SC Delegacia de Polcia Federal em Itaja DPF/JVE/SC Delegacia de Polcia Federal em Joinville DPF/LGE/SC Delegacia de Polcia Federal em Lages DPF/XAP/SC Delegacia de Polcia Federal em Chapec GESPBLICA Programa Nacional de Gesto Pblica e Desburocratizao IBAMA Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e de Recursos Naturais Renovveis ICMBio Instituto Chico Mendes de Conservao da Biodiversidade IN Instruo Normativa IPL Inqurito Policial LOA Lei Oramentria Anual PMA Plano de Metas Anual PPA Plano Plurianual RAP Restos a pagar RG Relatrio de Gesto SCDP Sistema de Concesso de Dirias e Passagens SIAFI Sistema Integrado de Administrao Financeira do Governo Federal SIAPE Sistema Integrado de Administrao de Recursos Humanos SIASG Sistema Integrado de Administrao de Servios Gerais SICONV Sistema Integrado de Convnios SIGPLAN Sistema de Informaes Gerenciais e de Planejamento SR/DPF/SC Superintendncia Regional de Polcia Federal no Estado de Santa Catarina TCU Tribunal de Contas da Unio UG Unidade Gestora UJ Unidade Jurisdicionada UO Unidade Oramentria

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LISTA DE TABELAS, GRFICOS, DECLARAES E INFORMAES ANEXAS TABELA I Operaes realizadas no ano de 2011 ........................................................................ 11

Quadro A.1 Identificao da UJ no Relatrio de Gesto Individual ............................................ 16

Quadro A.2.2 - Execuo Fsica das aes realizadas pela UJ ...................................................... 24

TABELA II Atividades realizadas em 2011 pelo Setor de Controle e Fiscalizao de Produtos Qumicos SCFPQ/DRE/SR/DPF/SC ..................................................................................... 26

Quadro A.2.7 - Movimentao Oramentria por Grupo de Despesa ............................................ 30

Quadro A.2.11 - Despesas por Modalidade de Contratao dos crditos recebidos por movimentao ......................................................................................................................... 31

Quadro A.2.12 - Despesas Correntes por Grupo e Elemento de Despesa dos crditos recebidos por movimentao ......................................................................................................................... 32

Quadro A.2.13 - Despesas de Capital por Grupo e Elemento de Despesa dos crditos recebidos por movimentao ......................................................................................................................... 33

TABELA III Dados para Anlise do Desempenho ....................................................................... 34

Quadro A.4.1 Situao dos Restos a Pagar de exerccios anteriores ........................................... 37

QUADRO A.5.1 Fora de Trabalho da UJ Situao apurada em 31/12/2011 .......................... 38

QUADRO A.5.2 Situaes que reduzem a fora de trabalho da UJ Situao apurada em 31/12/2011 .............................................................................................................................. 38

QUADRO A.5.3 Detalhamento Estrutura de Cargos em Comisso e Funes Gratificadas da UJ Situao apurada em 31/12/2011 ......................................................................................... 39

QUADRO A.5.4 Quantidade de Servidores da UJ por Faixa Etria Situao apurada em 31/12/2011 .............................................................................................................................. 39

Quadro A.5.5 - Composio do Quadro de Recursos Humanos por nvel de escolaridade - Situao apurada em 31/12/2011........................................................................................................... 40

Quadro A.5.6 - Composio do Quadro de Servidores Inativos - Situao apurada em 31/12/2011 ............................................................................................................................................... 40

Quadro A.5.7 - Composio do Quadro de Instituidores de Penso - Situao apurada em 31/12/2011 .............................................................................................................................. 41

Quadro A.5.8 - Composio do Quadro de Estagirios ................................................................. 41

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Quadro A.5.9 - Quadro de custos de recursos humanos nos exerccios de 2008, 2009 e 2010 ........ 42

Quadro A.5.12 - Contratos de prestao de servios de limpeza e higiene e vigilncia ostensiva ... 43

Quadro A.5.13 - Contratos de prestao de servios com locao de mo de obra ........................ 44

Quadro A.8.1 Demonstrativo do cumprimento, por autoridades e servidores da UJ, da obrigao de entregar a DBR .................................................................................................................. 49

Quadro A.9.1 - Estrutura de controles internos da UJ ................................................................... 50

Quadro A.10.1 - Gesto Ambiental e Licitaes Sustentveis ......................................................... 52

Quadro A.11.1 - Distribuio Espacial dos Bens Imveis de Uso Especial de Propriedade da Unio ............................................................................................................................................... 54

Quadro A.11.2 - Distribuio Espacial dos Bens Imveis de Uso Especial Locados de Terceiros .. 54

Quadro A.11.3 - Discriminao dos Bens Imveis de Propriedade da Unio sob responsabilidade da UJ ...................................................................................................................................... 54

Quadro A.13.1 - Despesa Com Carto de Crdito corporativo por UG e por Portador ................. 58

Quadro A.13.2 Despesa Com Carto de Crdito Corporativo (Srie Histrica) .......................... 59

Quadro A.15.1 - Cumprimento das deliberaes do TCU atendidas no exerccio........................... 61

Quadro A.15.3 - Relatrio de cumprimento das recomendaes do OCI ........................................ 62

Quadro A.15.4 - Situao das recomendaes do OCI que permanecem pendentes de atendimento no exerccio............................................................................................................................. 65

ANEXO I Relatrio do Patrulha da Sade 2011 .......................................................................... 70

ANEXO II Relatrio das atividades do Comit de Gesto de Processos - SR/DPF/SC .............. 105

ANEXO III Planilha de Controle de Gastos por UG e por Projeto Atividade ............................ 155

ANEXO IV - Declarao referente ao item 7 da parte A do anexo II da DN TCU n 108/2010 ..... 182

ANEXO V Declarao referente ao item 1 da parte B do anexo II da DN TCU n 108/2010 ..... 184

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ORGANOGRAMA FUNCIONAL

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Descrio sucinta das competncias e atribuies da UJ

Compete a Superintendncia Regional de Polcia Federal no Estado de Santa Catarina -

SR/DPF/SC, no mbito de sua circunscrio: planejar, dirigir, supervisionar, coordenar, orientar, fiscalizar e avaliar a execuo das atividades, aes e operaes correlatas atuao do Departamento de Polcia Federal - DPF; administrar as unidades sob sua subordinao, em consonncia com as normas legais vigentes e com as diretrizes emanadas das unidades centrais; propor diretrizes especficas de preveno e represso aos crimes de atribuio do DPF, subsidiando o planejamento operacional das unidades centrais; executar operaes policiais integradas com as unidades centrais, relacionadas represso uniforme dos crimes de atribuio do DPF; apoiar as unidades centrais nas inspees s suas unidades, dispondo dos meios e das informaes necessrias; promover estudos e dispor de dados acerca das aes empreendidas e consolidar relatrios de avaliao de suas atividades, com vistas a subsidiar o processo de gesto das unidades centrais; e adotar aes de controle e zelar pelo uso e manuteno adequada dos bens imveis, equipamentos, viaturas, armamento e outros materiais sob sua guarda.

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INTRODUO O presente Relatrio de Gesto (RG) tem por objetivo apresentar a anlise do desempenho

institucional e da gesto oramentria e financeira da SR/DPF/SC no ano de 2011, de acordo com as disposies da Instruo Normativa TCU n 63/2010, da Deciso Normativa TCU n 108/2010, da Deciso Normativa TCU n. 117/2011 e da Portaria TCU n 123/2011.

O RG est estruturado de forma sequencial segundo os itens relacionados na parte A do

Anexo II da DN-TCU n 108/2010, constando as informaes gerais de identificao, planejamento e gesto oramentria, informaes sobre restos a pagar, recursos humanos, declarao referente a contratos e convnios constantes no SIASG e SICONV, declarao relacionada entrega de declaraes de bens e rendas, informaes quanto ao sistema de controle interno e sustentabilidade ambiental, gesto do patrimnio imobilirio e da tecnologia da informao, informaes quanto ao uso dos cartes de pagamento do governo federal, quanto a determinaes e recomendaes dos rgos de controle interno e externo.

A Declarao referente ao item 7 da parte A do anexo II da DN TCU n 108/2010,bem

como a Declarao referente ao item 1 da parte B, da mesma DN, constam nos anexos do presente Relatrio de Gesto, visando seguir a numerao e orientaes da Portaria TCU n 123/2011.

As aes de Execuo dos programas de Governo, de Programao Oramentria das

Despesas e dos Indicadores Institucionais referente ao item 2 (Planejamento e Gesto), o item 6 (Transferncias), o item 12 (Gesto de TI), o item 14 (Renncia Tributria) da parte A, os itens 2 a 5 da parte B, a parte C e a parte D, todos do anexo II da DN TCU n 108/2010 no se aplicam natureza jurdica desta UJ.

Considerando as caractersticas da programao oramentria do DPF e da

descentralizao da dotao oramentria em consonncia com os crditos liberados pela Lei Oramentria Anual (LOA), salienta-se que a SR/DPF/SC atua no contexto do rgo somente como Unidade Jurisdicionada (UJ) executora dos crditos movimentados para as aes da programao de Governo no mbito do Estado de Santa Catarina.

Considerando a natureza executora da UJ, ficaram prejudicados o preenchimento dos

quadros e as anlises referentes aos itens 2.4.1) Programao Oramentria das Despesas , 2.4.2) Programao de Despesas Correntes e de Capital e 2.4.4.1) Execuo Oramentria de Crditos Originrios da UJ. No entanto, foi consignado no corpo do Relatrio os quadros e itens que so de responsabilidade da unidade central e que constaro no RG consolidado do DPF.

Contextualizando a compatibilidade da execuo oramentria com as atividades desta

unidade do DPF, informa-se que a SR/DPF/SC est estruturada em sete (07) Unidades Operacionais, composta pela sede, em Florianpolis e seis (06) descentralizadas: Delegacia de Polcia Federal em Lages (DPF/LGE/SC), Delegacia de Polcia Federal em Chapec (DPF/XAP/SC), Delegacia de Polcia Federal em Dionsio Cerqueira (DPF/DCQ/SC), Delegacia de Polcia Federal em Itaja (DPF/IJI/SC), Delegacia de Polcia Federal em Cricima (DPF/CCM/SC) e Delegacia de Polcia Federal em Joinville (DPF/JVE/SC).

A estrutura do DPF teve sua ltima alterao aprovada pela Portaria Ministerial n.

2.877/2011, de 30/12/2011, publicada em 02 de janeiro de 2012, exerccio a partir do qual ocorrero as mudanas administrativas e formais previstas. Assim, os dados de desempenho e de gastos dos

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recursos desta UJ, pertinentes ao exerccio de 2011, foram consolidados no presente relatrio respeitando a estrutura administrativa anterior, conforme segue: a SR/DPF/SC, na sede, composta de 11 (onze) Delegacias Especializadas, a saber, Delegacia de Controle de Segurana Privada, Delegacia de Defesa Institucional, Delegacia de Polcia de Imigrao, Delegacia de Represso a Crimes Fazendrios, Delegacia de Represso a Crimes Previdencirios, Delegacia de Represso a Crimes Contra o Meio Ambiente e Patrimnio Histrico e a Delegacia de Policiamento Martimo subordinadas a Delegacia Regional Executiva e Delegacia de Represso a Crimes Contra o Patrimnio, Delegacia de Represso a Entorpecentes, Delegacia de Represso ao Trfico Ilcito de Armas, Grupo de Represso a Crimes Financeiros, subordinadas a Delegacia Regional de Combate ao Crime Organizado. Ademais, compe sua estrutura a Corregedoria Regional de Polcia, 04 (quatro) Ncleos, a saber, Ncleo Operacional, Ncleo de Tecnologia da Informao, Ncleo de Inteligncia Policial e Ncleo Cartorrio, e 3 (trs) Setores, a saber, Setor de Recursos Humanos, Setor Tcnico-Cientfico e Setor de Administrao e Logstica Policial.

O Estado de Santa Catarina um Estado de posio estratgica na Regio Sul do Pas,

posicionado entre o Estado do Paran e o Rio Grande do Sul, fazendo, ainda, fronteira com a Argentina. A populao atual de Santa Catarina est estimada em aproximadamente 6.200.000 (seis milhes e duzentos mil) habitantes1 com a maior concentrao populacional na regio de Florianpolis, grande Florianpolis e nas cidades de Joinville, Cricima, Chapec, Lages e Itaja, cidades onde se encontram a maioria das descentralizadas da SR/DPF/SC. A rea territorial do Estado de 95.703 (noventa e cinco mil e setecentos e trs) km2. Distribudos entre 293 (duzentos e noventa e trs) municpios.

Em 2011 a SR/DPF/SC manteve a estratgia de atuao do DPF neste Estado, adotada no

ano anterior, de fortalecer a integrao dos ncleos de inteligncias policial de suas unidades, o que apresentou resultados positivos no exerccio de 2010 e 2011, explicitados abaixo. Diante disso, ampliou-se a integrao com as reas de inteligncia dos rgos que compem a fora de segurana pblica em Santa Catarina, resultando em eficiente parceria na troca de informaes estratgicas ao combate a criminalidade.

No ano de 2011 foram instaurados 3.487 (trs mil quatrocentos e oitenta e sete) inquritos

policiais no Estado de Santa Catarina, concludos 3.142 (trs mil cento e quarenta e dois), restando em andamento 2.903 (dois mil novecentos e trs) inquritos, em consulta na data de 31/12/2011. Destacam-se abaixo as aes operacionais de maior repercusso no ano de 2011.

TABELA I - OPERAES REALIZADAS NO ANO DE 2011

OPERAES REALIZADAS

PERODO DE INVESTIGAO RESUMO

RESULTADOS (IMPACTO FINANCEIRO)

Operao Persa 2009 a mar 2011

Falsificao de documentos para concesso benefcios previdencirios por Servidor do INSS e um despachante. Foram cumprindos 17 mandados de busca e apreenso com

R$1.000.000,00 (segundo clculo da prpria Previdncia Social

1 Fonte: IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatstica. www.ibge.gov.br

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participao de 75 Policiais Federais

Operao Nacional Abr 2010/ IPL Fraudes de benefcios previdencirios praticados por contadores e despachantes

Inmeros benefcios suspensos e impacto financeiro em apurao pelo INSS

Op. Qingdao Setembro/2011 Operao de Represso ao Trafico Internacional de Drogas atravs de Portos Brasileiros.

Apreenso de 56,5 (cinqenta e seis e meio) kgs de maconha acondicionado em caixa metlica presa ao casco de navio oriundo de Santos e com destino ao Porto de Itaja.

Op. Arvoredo Setembro/2011 Represso a Crimes Ambientais na costa catarinense (Pesca Ilegal predatria da Anchova).

03 (trs) embarcaes apreendidas; 600 (seiscentos) metros de redes apreendidas por utilizao para pesca em reserva biolgica marinha; Apreenso de (1.040 kgs) de peixe (anchova), doados para entidades assistncias de Florianpolis/SC.

Op. Baleia Franca Setembro 2011 Operao De apoio a APA da Baleia Franca. Resgate de um filhote de Baleia na Praia da Armao.

Op. Anhatomirim Setembro 2011 Operao em conjunto com ICMbio para represso a pesca predatria da Corvina.

No houve flagrante (Atividade preventiva e de orientao).

Op. Combinada Mar Dezembro 2011 Operao Preventiva de segurana no mar em conjunta com a Marinha do Brasil e SSP/SC.

22 (vinte e duas) lanchas vistoriadas; 16 (dezesseis) Jetsky vistoriados; 02 (dois) Botes vistoriados; 01 (um) Barco de pesca vistoriados; 18 (dezoito) notificaes feitas pela marinha.

Santa Rosa 60 dias

Operao realizada em razo de denncia de rgo pblico dando conta de que trfico de substncia entorpecente (crack) vinha ocorrendo em vias pblicas, luz do dia, colocando em risco a segurana de inmeros servidores pblicos.

Sem apreenses relevantes de entorpecentes.

Voyage 180 dias

Foi identificada a formulao de pequenos grupos de pessoas (normalmente jovens de classe mdia alta), muitas vezes entrosados com outros grupos, praticando a aquisio, exportao, importao e distribuio de drogas entre o Brasil e a Europa. Tais grupos se utilizam de mulas para a realizao do trfico entre Brasil e Europa, pagando altos valores para que essas pessoas viajem para a Europa transportando cocana e retornem trazendo drogas sintticas ocultas em malas.

Apreenso de: 69.748 comprimidos de ecstasy; 28.294 pontos de LSD; 12Kg de cocana de alto grau de pureza; e 2Kg de skunk.

Curi 60 dias

Assim como na Operao Voyage, foi constatada a existncia de um grupo de pessoas (jovens de classe mdia alta), que realizam a introduo de drogas sintticas em territrio nacional. Operao em andamento.

Apreenso de: 16.800 comprimidos de ecstasy.

s de Espada Fev/2010 a Maro/2011 -Descaminho e Fraudes Fiscais. -Desmantelar uma quadrilha com

Aproximadamente 12 milhes de reais/anos deixaram de ser

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ramificao no exterior (Paraguai), especializada na internao irregular de equipamentos de informtica, notadamente, notebooks para venda, no atacado, a comerciantes situados em todo territrio nacional, alm da prtica de falsificao de documentos para sonegao fiscal - Cumpridos 7 mandados de busca e 2 prises preventivas. - Apreenso de mais de hum milho e meio de reais em equipamentos eletrnicos e informtica.

sonegados em tributos relativos importao de mercadorias.

El Nio Jun/2010 a Julho/2011

- Desmantelou um bando organizado instalado no executivo do municpio de Barra Velha, litoral norte catarinense, capitaneado pelo prefeito municipal, atuando no desvio de recursos pblicos de origem federal, fraudes licitao pblica, peculato, corrupo, falsidade documental, alm de outros crimes conexos. Foram cumpridos 10 mandados de busca, expedidos pelo TFF da 4. Regio, inclusive na casa e no gabinete do prefeito e de presidente da cmara de vereadores. - O prefeito, o presidente da cmara municipal e outros 5 secretrios foram afastados preventivamente de suas funes.

- A operao redundou no afastamento preventivo do prefeito, do presidente da cmara de vereadores, alm de outros 4 secretrios. - Em virtude da operao, o prefeito ainda sofreu processo de cassao perante o legislativo local e foi impeachimado. - Apenas no ano de 2011, onze pedidos de convnio foram enviados ao Ministrio da Integrao Nacional, pelo prefeito, solicitando verbas federais a pretexto de reparar estragos decorrentes de desastres naturais inexistentes. Tais pedidos somaram mais de R$ 10.000,00.

Boa Vista Junho/2011 a Maro/2012

Envio de drogas da regio de Foz do Iguau/PR para outras unidades da Federao, em especial o Estado de Santa Catarina.

20/05/2011 IPL 0124/2011-4 DPF/JVE/SC, uma pessoa presa com 01 KG de Crack. 04/07/2011 IPL 0209/2011 DPF/JVE/SC, uma pessoa presa com 05 KG de Crack. 06/07/2011 IPL 0211/2011-4 DPF/JVE/SC, uma pessoa presa com 01 KG de Cocana.

Dejavu Janeiro/2011 a Maro/2012

Envio de drogas da regio de Mato Grosso do Sul para outras unidades da Federao, em especial o Estado de Santa Catarina.

17/12/2011 IPL 0498/2011-4 DPF/JVE/SC, presos com 11,848 KG de Cocana.

Stiros Junho/2011 a Maro/2012.

Envio de drogas da regio de Foz do Iguau/PR para outras unidades da Federao, em especial o Estado de Santa Catarina.

14/07/2011 IPL 0220/2011-4 DPF/JVE/SC, uma pessoa presa com 02 KG de Crack. 14/10/2011 IPL 0712/2011 SR/DPF/PR, presos com 250 KG de Maconha. 28/10/2011 IPL 0789/2011 SR/DPF/PR, presos com 17 KG de Crack. 04/11/2011 IPL 0416/2011-4 DPF/JVE/SC, presos com 01 KG de Crack. 11/11/2011 IPL 0439/2011-4

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DPF/JVE/SC, presos com 01 KG de Crack.

Catimb Outubro /2010 a Abril/2011.

Operao de combate ao trfico de drogas desenvolvida pela unidade GISE/PR com o apoio de policiais do NRE/DPF/JVE/SC.

Foram efetuadas prises em outras unidades da Federao, dos principais envolvidos no grupo que se dedicava ao trfico de drogas, totalizando a apreenso de 1.132 KG de Cocana.

Pinheiro do Paran Junho/2011 a Maro/2012

Operao de combate ao trfico de drogas desenvolvida pela unidade GISE/PR com o apoio de policiais do NRE/DPF/JVE/SC.

Foram efetuadas prises em outras unidades da Federao, dos principais envolvidos no grupo que se dedicava ao trfico de drogas, totalizando a apreenso de 110 KG de Cocana.

Grifo II Maio/2011

Operao de combate a pesca ilegal de camaro no perodo do defeso, efetuada na regio martima de Barra do Sul/SC.

Esta operao ocorreu em 24/05/2011 na regio martima de Barra do Sul/SC, quando o GEPOM/JVE logrou xito na apreenso de 04 (quatro) embarcaes e priso dos seus respectivos tripulantes, flagrados em atividade de pesca ilegal de camaro em pleno perodo do defeso. Foram apreendidos 230 KG de camaro e material de pesca ilegal.

Platanus III Junho/2011 a Julho/2011 Operao de combate a pesca predatria.

Nesta operao foram efetuadas patrulhas martimas em dias intercalados com o objetivo de combater crimes ambientais de pesca predatria, o que culminou com a apreenso, no dia 02/07/2011, da embarcao Espadarte e, do pescado encontrado a bordo e com a priso em flagrante do seu comandante, por atividade de pesca ilegal de polvo. Foram apreendidos 50 KG de polvo.

Meros I Julho/2011

Operao de combate a crimes ambientais, com foco no combate a pesca ilegal de MEROS (Epinephelus itajara).

A operao foi realizada no dia 15/07/2011, culminando com a apreenso, em auto mar, da embarcao Mestre Pedro, do pescado encontrado a bordo, equipamentos utilizados na pesca, bem como na priso em flagrante de 03 tripulantes. Foram apreendidos materiais de pesca ilegal, tais como equipamentos de mergulho.

Congrio 08/2010 a 04/2011 Trfico Interestadual de Drogas

- Drogas: R$267.945,00; - Apreenso $ em espcie: R$23.969,0; - Bens diversos: R$169.400,00.

Gato Preto 02/2011 a 10/2011

Trfico Internacional de Drogas, Evaso de Divisas e Lavagem de Dinheiro

- Drogas: R$1.507.665,00; - Apreenso $ em espcie: R$179.311,00; - Bens diversos: R$98.200,00.

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Fonte: Relatrio de Atividades 2011 da SR/DPF/SC

Na atuao preventiva/repressiva a SR/DPF/SC manteve como meta para o exerccio de

2011, a mesma traada no exerccio anterior, qual seja, a intensificao no combate aos crimes ambientais, em atuao conjunta entre a Delegacia Ambiental e a Delegacia de Policiamento Martimo, principalmente na circunscrio da SR/DPF/SC em virtude dos resultados alcanados pela atuao no exerccio de 2010, na orla martima, reprimindo a pesca predatria que intimida e prejudica a atuao dos pescadores artesanais.

O DPF conta com trs unidades de Policiamento Martimo no Estado de Santa Catarina,

localizados nas cidades de Florianpolis Delegacia de Polcia Martima , Itaja e Joinville Ncleos de Polcia Martima , utilizando-se de 1 (uma) lancha e 6 (seis) botes inflveis. Em suas atividades mais frequentes esto: patrulhamento costeiro; policiamento porturio; desembarao de navios mercantes; imigrao de estrangeiros dos navios de turismo; policiamento nas reas de fundeio; patrulhamento nas reas de proteo ambiental, operaes de combate da extrao ilegal de areia em leito de rio (dragagem irregular); apoios s operaes policiais e s requisitadas pelo Ministrio Pblico, bem como apoio s atividades do Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e de Recursos Naturais Renovveis (IBAMA), Departamento Nacional de Produo Mineral (DNPM) e do Instituto Chico Mendes de Conservao da Biodiversidade (ICMBio).

Tendo em vista a posio estratgica de Florianpolis, com alta rotatividade de pessoas e

embarcaes, em 2011 foram registradas mais de 5 (cinco) mil diligncias referentes a estrangeiros (recadastramentos, registros, prorrogaes de permanncias, etc.); fiscalizao em pelo menos 204 (duzentas e quatro) embarcaes; atendimento de mais de 83 (oitenta e trs) mil cidados no trfego internacional de brasileiros/estrangeiros no aeroporto da capital e 36 (trinta e seis) mil cidados no trfego martimo.

No exerccio de 2011 mantiveram-se as metas estabelecidas para o exerccio de 2010 que

no foram alcanadas em virtude das restries oramentrias impostas pelo Governo Federal. Contudo, a manuteno dos cortes no exerccio de 2011, resultou em adequao das aes e das metas estabelecidas. Assim como no exerccio de 2010, as estratgias desta UJ estiveram voltadas priorizao das aes de repercusso nacional, isto , as operaes permanentes, bem como as atividades de atendimento aos cidados (passaporte, imigrao, segurana privada, desarmamento, antecedentes, etc). J na atividade operacional de represso, foram priorizadas as operaes de combate ao crime de trfico de drogas, ao crime de corrupo e aos crimes ambientais. As limitaes oramentrias redundaram em dificuldades na ao de Apoio Administrativo, principalmente nas metas de melhoria das condies prediais das Delegacias do interior do Estado e os encaminhamentos dos projetos das novas obras.

Para o exerccio de 2012 a SR/DPF/SC traou como plano de metas a manuteno das

aes iniciadas em 2010 e 2011 com a consequente retomada das aes sobrestadas pelas restries oramentrias desde quele exerccio.

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1. IDENTIFICAO DE RELATRIO DE GESTO INDIVIDUAL QUADRO A.1 IDENTIFICAO DA UJ NO RELATRIO DE GESTO INDIVIDUAL

Poder e rgo de Vinculao Poder: Executivo rgo de Vinculao: Ministrio da Justia Cdigo SIORG: 316

Identificao da Unidade Jurisdicionada Denominao completa: Superintendncia Regional de Polcia Federal no Estado de Santa Catarina Denominao abreviada: Policia Federal em Santa Catarina Cdigo SIORG: 001157 Cdigo LOA: No se aplica Cdigo SIAFI: 200370 Situao: ativa Natureza Jurdica: rgo Pblico Principal Atividade: Segurana e Ordem Pblica Cdigo CNAE: 8424-8/00 Telefones/Fax de contato: (048)3281-6502 (048) 3281-6501 (048) 3281-6600 E-mail: [email protected] Pgina na Internet: http://www.dpf.gov.br Endereo Postal: Rua Paschoal Apstolo Ptisica, n. 4744, Agronmica, Florianpolis/SC

Normas relacionadas Unidade Jurisdicionada Normas de criao e alterao da Unidade Jurisdicionada - Art. 144 da Constituio da Repblica Federativa do Brasil de 1988. - Decreto n. 77.665/72, de 02.06.72. - Portaria n. 39/DG/75, de 18.03.75. Transforma Diviso em Superintendncia Regional. FUNAPOL: Lei Complementar 89, de 18.02.1997. Outras normas infralegais relacionadas gesto e estrutura da Unidade Jurisdicionada - Decreto n. 6.061/2007, de 15.03.2007. - Portaria n. 2.877/MJ, de 30.12.2011, que aprova o Regimento Interno. - Instruo Normativa n. 13/DG/DPF, de 15.06.2005 - Instruo Normativa n. 39/DG/DPF, de 05.10.2010 Manuais e publicaes relacionadas s atividades da Unidade Jurisdicionada Unidades Gestoras e Gestes relacionadas Unidade Jurisdicionada

Unidades Gestoras relacionadas Unidade Jurisdicionada Cdigo SIAFI Nome

200060 (primria) 200370 200371

Superintendncia Regional da Policia Federal em SC Superintendncia Regional da Policia Federal em SC Fundo de Aparelhamento e Operacionalizao das Atividades-Fim da Polcia Federal - SC

Gestes relacionadas Unidade Jurisdicionada Cdigo SIAFI Nome

00001 Tesouro Nacional Relacionamento entre Unidades Gestoras e Gestes

Cdigo SIAFI da Unidade Gestora Cdigo SIAFI da Gesto 200060 200370 200371

00001 00001 00001

mailto:[email protected]://www.dpf.gov.br/

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2. PLANEJAMENTO E GESTO ORAMENTRIA E FINANCEIRA 2.1) RESPONSABILIDADES INSTITUCIONAIS 2.1.1) Competncia institucional

O DPF, rgo integrante da administrao direta do Governo Federal, vinculado ao

Ministrio da Justia e tem como razes a Intendncia Geral da Polcia da Corte do Estado do Brasil de Dom Joo VI de 1808. Posteriormente foi transformada em Departamento Federal de Segurana Pblica por meio do Decreto-Lei n 6378/44, e finalmente em Departamento de Polcia Federal (DPF) em virtude do Decreto-Lei n 200/1967. Hodiernamente, representada nos Estados por suas Superintendncias, que executam a parcela do oramento da Unio destacado e descentralizado s suas Unidades Gestoras (UG), tal qual a SR/DPF/SC.

As atribuies do DPF esto previstas na Constituio Federal, sendo um dos agentes

responsveis pela segurana pblica nacional preservando a ordem, a incolumidade das pessoas e o patrimnio pblico. Mais especificamente, o DPF deve:

Apurar infraes penais contra a ordem poltica e social ou em detrimento de bens, servios e interesses da Unio ou de suas entidades autrquicas e empresas pblicas, assim como outras infraes cuja prtica tenha repercusso interestadual ou internacional e exija represso uniforme, segundo se dispuser em lei; prevenir e reprimir o trfico ilcito de entorpecentes e drogas afins, o contrabando e o descaminho, sem prejuzo da ao fazendria e de outros rgos pblicos nas respectivas reas de competncia; exercer as funes de polcia martima, aeroporturia e de fronteiras; e exercer, com exclusividade, as funes de polcia judiciria da Unio (art. 144, Pargrafo 1, inciso I, Constituio Federal).

Dessa forma, o DPF apura os crimes contra o meio ambiente, contra a ordem tributria,

contra o Sistema Financeiro de Habitao, contra a Previdncia Social, contra os servios postais, contra a organizao do trabalho, contra os ndios, contra os direitos humanos, os crimes eleitorais, de genocdio, de trfico ilcito de drogas, dentre outros.

Cabem, ainda, ao DPF as seguintes atribuies: Controle Migratrio (Lei n 6.815/1980 -

Estatuto do Estrangeiro), Controle de Armas (Lei n 10.826/2003 - SINARM); Controle de Empresas de Segurana Privada (Lei n 7.102/1983 e Lei n 9.017/1995); Controle de Precursores Qumicos que possam ser utilizados no preparo de substncias entorpecentes (Lei n 10.357/2001); Segurana de Dignitrios - oficiais e autoridades estrangeiras (Lei n 4.483/1964); Identificao Criminal e Civil (Lei n 4.483/1964 e Lei 12.037/2009); Segurana ao Patrimnio da Unio coibindo turbao ou esbulho possessrio (Lei n 10.683/2003); Servio de Estatstica Criminal (Cdigo de Processo Penal); Controle de Conflitos Fundirios (Decreto n 5.834/2004); Representao Externa INTERPOL (Lei n 4.483/1964); e Proteo a Testemunhas (Lei 9.807/1999).

Com base em documentos de seu acervo, a instalao da primeira unidade da Polcia

Federal no Estado de Santa Catarina data de 1965 e foi criada com a reorganizao do Departamento Federal de Segurana Pblica, como era denominado poca o DPF. O Decreto n 56.510/1965 criou a Sub-Delegacia do Departamento Federal de Segurana Pblica de Santa Catarina, a qual era sediada em Florianpolis SC e subordinada a Delegacia Regional/Seo Sul, sediada no Estado do Paran. Em 1972, por meio do Decreto n 70.665/1972, revogado pelo Decreto n 73.332/1973, a Sub-Delegacia foi elevada a condio de Diviso de Polcia Federal e, em 1975, efetivamente, passou a ser denominada Superintendncia Regional de Polcia Federal no Estado de Santa Catarina - SR/DPF/SC, atravs da Portaria n 39/DG/1975.

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A competncia das Superintendncias Regionais, na sua rea de atuao, est prevista nos

arts. 20, 21, 23 e 24 da Portaria n 2.877/MJ, de 30.12.2011, que aprova o Regimento Interno do Departamento de Polcia Federal:

Art. 20. s Superintendncias Regionais, na sua rea de atuao, compete: I - planejar, dirigir, supervisionar, coordenar, orientar, fiscalizar e avaliar a execuo das atividades, aes e operaes correlatas atuao da Polcia Federal; II - administrar as unidades sob sua subordinao, em consonncia com as normas legais vigentes e com as diretrizes emanadas das unidades centrais; III - propor diretrizes especficas de preveno e represso aos crimes de atribuio da Polcia Federal, a fim de subsidiar o planejamento operacional das unidades centrais; IV - executar operaes policiais integradas com as unidades centrais, relacionadas represso uniforme dos crimes de atribuio da Polcia Federal; V - apoiar as unidades centrais nas inspees s suas unidades, dispondo dos meios e das informaes necessrias; VI - promover estudos e dispor de dados acerca das aes empreendidas, e consolidar relatrios de avaliao de suas atividades, com vistas a subsidiar o processo de gesto das unidades centrais; e VII - adotar aes de controle e zelar pelo uso e manuteno adequada dos bens imveis, equipamentos, viaturas, armamentos e outros materiais sob guarda da Superintendncia. Art. 21. Os Conselhos Regionais de Polcia, presididos pelos respectivos Superintendentes Regionais, so entidades consultivas destinadas a orientar as atividades policiais e administrativas em geral, no mbito de cada Superintendncia Regional, e a opinar nos assuntos de relevncia institucional, tendo como membros o Delegado Regional Executivo, o Delegado Regional de Investigao e Combate ao Crime Organizado, o Corregedor Regional, o Chefe da Unidade de Inteligncia Policial, o Chefe do Setor Tcnico-Cientfico, o Chefe do Setor de Recursos Humanos, o Chefe do Setor de Administrao e Logstica Policial e at 3 (trs) Chefes de Delegacias Descentralizadas. 1 Os Chefes das Delegacias sero escolhidos, a critrio do Superintendente Regional, em sistema de rodzio. 2 O Conselho reunir-se-, ordinariamente, 1 (uma) vez por semestre, pelo menos com 1 (uma) semana de antecedncia em relao reunio do Conselho Superior de Polcia e, extraordinariamente, a qualquer tempo, por convocao do seu Presidente. 3 O chefe ou responsvel pela comunicao social ser o Secretrio do Conselho Regional de Polcia. ... Art. 23. s Divises e aos Servios compete: I - planejar, coordenar, orientar e controlar, em nvel central e descentralizado, a execuo das atividades, aes e operaes correlatas sua rea de atuao; II - apoiar e acompanhar o desenvolvimento das operaes policiais integradas com outras unidades centrais e descentralizadas, ou junto a outros rgos governamentais, a fim de controlar a alocao e o uso dos recursos necessrios; III - propor normas e diretrizes especficas, correlatas sua rea de atuao, tendo em vista a padronizao de procedimentos e a otimizao do desempenho das unidades sob sua superviso, em nvel central e descentralizado; IV - organizar, atualizar e divulgar a legislao e a jurisprudncia correlatas s matrias de sua competncia, com vistas uniformizao na classificao de delitos, quando for o caso; V - realizar, junto s Diretorias, Coordenaes-Gerais e Coordenaes, estudos de viabilidade para elaborao de convnios e instrumentos correlatos, tendo em vista a operacionalizao de aes policiais e administrativas; e

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VI - elaborar estudos e dispor de dados acerca das aes em sua rea de atuao, e consolidar relatrios de avaliao e desempenho das atividades, com vistas definio de padres de eficincia e eficcia, a fim de subsidiar decises superiores. Art. 24. s Delegacias, Setores, Ncleos e CIAPA, compete: I - planejar, coordenar, controlar e executar as atividades, aes e operaes correlatas sua rea de atuao; II - executar operaes policiais especficas e aquelas integradas com outras unidades ou junto a outros rgos governamentais, quando for o caso; III - cumprir e fiscalizar o cumprimento das normas e diretrizes especficas emanadas das unidades centrais na execuo das atividades correspondentes a sua rea de atuao, dispondo da legislao, jurisprudncia e outras informaes correlatas; e IV - dispor de dados acerca do desempenho de suas aes especficas e consolidar relatrios de tais atividades, a fim de subsidiar os nveis hierrquicos superiores.

As competncias especficas das principais unidades da SR/DPF/SC esto definidas na

Instruo Normativa n 13/2005-DG/DPF, de 15/06/2005, alterada pela IN 17/2008-DG/DPF, de 08/12/2008 e pela IN 39/2010-DG/DPF, de 05/10/2010.

2.1.2) Objetivos estratgicos

Primeiramente, cumpre esclarecer que o DPF tem seu planejamento estratgico baseado no

modelo de cenrios prospectivos. Isto decorre do entendimento de que, no contexto da Segurana Pblica, as organizaes criminosas se tornam mais complexas e avanadas a cada dia, o que demanda das instituies que atuam nessa arena de intenso desenvolvimento, a utilizao de instrumentos que apoiem escolhas racionais e que forneam confiana e conhecimento dos fatos.

Dessa forma, por meio de metodologia cientfica, procura-se determinar futuros

probabilsticos de maior generalidade criando cenrios histrias sobre a forma que o mundo pode assumir , sejam eles possveis, realizveis ou desejveis.

Sabe-se que o futuro da criminalidade brasileira no pode ser predito, no entanto, as

ameaas e pontos fracos inerentes segurana pblica, podem ser estudados e entendidos e, com base em tais consideraes podem ser formuladas estratgias e polticas para influenciar os eventos que viro, no sentido de minimizar seus impactos sobre a sociedade, ou at extingui-los.

Isto posto, a partir da publicao da Portaria n 1735/2010-DG/DPF, de 03/11/2010, o

planejamento estratgico do DPF, para o perodo de 2010 a 2022, pde ser representado por trs instrumentos:

I. Plano Estratgico, composto por:

a) Histrico; b) Negcio; c) Misso; d) Viso; e) Valores; f) Fatores Crticos de Sucesso; g) Polticas Corporativas; h) Macro Objetivos;

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i) Objetivos Institucionais; e j) Aes Estratgicas.

II. Portflio Estratgico, composto por:

a) Objetivos Institucionais; e b) Aes Estratgicas.

III. Mapa Estratgico, composto por:

a) Misso; b) Viso; c) Perspectivas; d) Macro Objetivos; e) Objetivos Institucionais, de forma destacada, contendo a sntese de seus descritores;

e f) Sntese das Aes Estratgicas, dispostas conforme sua vinculao aos respectivos

Objetivos Institucionais.

Na sequencia apresenta-se os objetivos institucionais e as respectivas aes estratgicas do DPF que servem de base para as unidades definirem seus planos de ao.

I. Fortalecer a cultura de gesto estratgica

a. Planejamento estratgico b. Gesto de processos c. Gesto de projetos d. Avaliao do desempenho e. Modelagem organizacional f. Gesto do conhecimento g. Fomento a pesquisa, desenvolvimento e inovao h. Garantia da segurana institucional

II. Valorizar o servidor

a. Gesto por competncia b. Assistncia sade do servidor

III. Ampliar a credibilidade institucional

a. Proteo da imagem institucional b. Difuso da comunicao interna e externa c. Desenvolvimento da responsabilidade socioambiental

IV. Reduzir a criminalidade

a. Preveno criminalidade b. Represso a organizaes criminosas c. Atuao policial em grandes eventos d. Gesto da qualidade da prova e. Aperfeioamento dos procedimentos de polcia judiciria f. Efetivao de mecanismos de anlise e inteligncia policial

V. Promover a cidadania

a. Defesa dos direitos humanos

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b. Otimizao dos servios ao usurio cidado c. Individualizao do cidado d. Controle regulatrio e fiscalizatrio

VI. Incrementar os acordos e parcerias

a. Alianas internacionais b. Cooperao nacional

VII. Otimizar o emprego dos bens e recursos materiais

a. Gesto de obras e infraestrutura b. Racionalizao da gesto logstica

VIII. Consolidar a governana em tecnologia da informao

a. Alinhamento da TI a gesto policial b. Melhoria da infraestrutura e servios de TI e telecomunicaes

IX. Integrar o oramento ao planejamento estratgico

a. Gesto oramentrio-financeira b. Uniformizao oramentrio-financeiro-contbil

2.2) ESTRATGIAS DE ATUAO FRENTE S RESPONSABILIDADES INSTITUCIONAIS

2.2.1) Anlise do andamento do plano estratgico do DPF

A anlise do Plano Estratgico do DPF est a cargo da unidade central e compor o RG

daquela UJ. No entanto, a SR/DPF/SC buscou traar as metas desta UJ em consonncia com as

diretrizes e os objetivos do Plano Estratgico do DPF, visando unicidade das aes e a melhoria da gesto e, consequentemente, resultados mais mensurveis e eficientes.

2.2.2) Anlise do plano de ao da UJ referente o exerccio de 2011 O Plano de Ao da SR/DPF/SC no exerccio de 2011 visou atender as diretrizes da

Direo Geral do DPF traadas no Plano Estratgico, as quais so coordenadas pelas Diretorias das unidades centrais do DPF, nas respectivas reas de atuao.

Para tanto, foi elaborado o Plano de Metas Anual para o exerccio de 2011, dividido em

trs blocos, a saber:

I. Metas Policiais: a) Incrementar o combate aos crimes ambientais; b) Incrementar o combate aos crimes de corrupo; c) Incrementar o combate ao trfico ilcito de drogas; d) Incrementar o combate aos crimes financeiros e de lavagem de dinheiro; e) Incrementar o patrulhamento na costa do litoral catarinense;

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f) Incrementar a fiscalizao nos portos de Santa Catarina; g) Incrementar a apurao de crimes eleitorais; h) Agilizar a concluso dos IPLs em andamento; i) Manter a qualidade da prova material com tempo de resposta adequado. j) Apoiar as metas das unidades descentralizadas.

As metas policiais estabelecidas para a SR/DPF/SC alcanaram os objetivos esperados,

principalmente com relao ao combate aos crimes ambientais, de trfico de drogas e aes de patrulhamento da costa do litoral catarinense, como se pode depreender da anlise dos resultados que compem a TABELA I e TABELA III, deste RG.

Frente s responsabilidades constitucionais e s determinaes da Direo Geral do DPF, a

maior dificuldade enfrentada pela SR/DPF/SC foi a de manter o atendimento dos recrutamentos para as operaes permanentes do rgo junto s fronteiras paralelamente s atividades de rotina da unidade. Soma-se a isso a carncia de efetivo e o grande nmero de afastamentos legais.

II. Metas Administrativas:

a) Construo da Delegacia de Dionsio Cerqueira; b) Devolver as casas funcionais de Dionsio Cerqueira; c) Construo da sede NEPOM Florianpolis/SC; d) Incorporar terreno para construo da Sede NEPOM Joinville; e) Construo da Delegacia de Itaja e da Sede NEPOM Itaja; f) Incorporar terreno para construo da Sede prpria da Delegacia de Chapec; g) Incorporar terreno para construo da Sede prpria da Delegacia de Cricima; h) Equipar base operacional no porto de Imbituba/SC; i) Dar destino aos veculos apreendidos nas descentralizadas; j) Promover a reforma da DPF/JVE/SC; k) Formar Brigada de Incndio na SR/DPF/SC; l) Gestionar as obras e reformas propostas no PLANOB.

As metas administrativas delineadas pela SR/DPF/SC tiveram resultados adversos devido aos

fatores externos que demandaram mudana de estratgia de atuao, como a construo da sede da DPF/DCQ/SC que j havia sido aprovada no PLANOB/2010 e suspensa pelo corte oramentrio imposto para obras pelo Governo Federal.

A incorporao da rea destinada construo da Delegacia de Itaja e do Nepom, naquela

cidade, foi formalizada pelo Patrimnio da Unio, contudo a incorporao da rea para construo da sede da Delegacia de Chapec e as devolues de terrenos e das casas funcionais localizadas em Dionsio Cerqueira, dependem de aes da Gerencia do Patrimnio da Unio, j reiteradas e que aguardam deliberaes junto quele rgo.

A ao para melhoria das instalaes da DPF/JVE/SC no obteve resultados no exerccio de

2010 em virtude da ausncia de projetos para instruo do processo licitatrio e, em 2011, por carncia de recursos.

A meta traada para formao de Brigada de Incndio tambm permanecer nas metas para

2012 em virtude das pendncias de adequao das instalaes fsicas da SR/DPF/SC para a certificao concedida pelo Corpo de Bombeiros Militar de Florianpolis e o agendamento do treinamento, tendo em vista a falta de contrato para manuteno predial (cortes oramentrios).

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A meta de destinao dos veculos apreendidos das descentralizadas foi parcialmente cumprida

em virtude dos tramites de provocao do judicirio para deciso de cada bem vinculado ao processo e que poder ser devolvido ao proprietrio, leiloado, doado ou dado em perdimento Unio.

III. Metas Institucionais - Gesto de Pessoas:

a) Treinar/Capacitar o efetivo policial e administrativo da SR/DPF/SC; b) Manter as aes voltadas melhoria da sade do servidor; c) Melhorar o ambiente de trabalho na SR/SC e descentralizadas; d) Realizar treinamento de defesa pessoal e armamento e tiro para o efetivo policial; e) Aumentar o efetivo policial e administrativo nas unidades do DPF em SC.

As metas institucionais traadas pela SR/DPF/SC para o exerccio de 2011 obtiveram

alguns resultados positivos. No entanto, poderiam ter sido melhores se no fossem os contingenciamentos humanos e oramentrios.

A meta institucional do Treinamento em Armamento e Tiro, desenvolvido pelo Ncleo de

Armamento e Tiro, capacitou 109 (cento e nove) policiais, menos da metade do numero de policiais treinados em 2010 por contingenciamento de recursos. No entanto, por ser considerado pela Administrao da unidade um dos treinamentos mais importantes para garantir a segurana na atividade finalstica do rgo foi mantida esta meta para o exerccio de 2012.

Outra ao com resultados positivos foi o Projeto Patrulha da Sade 2011 (ano II),

desenvolvido pelo Servio Social da SR/DPF/SC que, no exerccio de 2011, somou foras com a parceria da Polcia Rodoviria Federal alcanando o atendimento de todas as unidades da SR/DPF/SC no Estado, contemplando, assim, as metas de ao voltadas melhoria da sade do servidor e melhoria do ambiente de trabalho. O relatrio do Patrulha da Sade 2011 consta do Anexo IV do presente RG.

No que tange as atividades de gesto documental da unidade, em 2011, foram mantidas as

aes iniciadas durante a execuo do Projeto de Tratamento e Gesto Documental, no perodo de 2008 a 2011, desenvolvido pela Comisso Permanente Descentralizada de Avaliao de Documentos - CDAD/SR/SC. As aes do Projeto trouxeram qualidade e eficincia ao tratamento da documentao da unidade, corroborando para a preservao de sua histria. Um dos resultados mais relevantes do Projeto a elaborao do Manual de Gesto de documentos da SR/DPF/SC, instrumento normativo das prticas arquivsticas adotadas na unidade. Alm disso, o Manual um modelo que serve de instrumento multiplicador das aes de gesto documental e estmulo s demais unidades do DPF para implementao de melhorias na rea, especialmente diante das inovaes tecnolgicas da era digital.

Na ao de melhoria da gesto esta UJ definiu como meta para 2011 a participao no

segundo ciclo de autoavaliao no Programa Nacional de Gesto Pblica e Desburocratizao Gespblica desenvolvido pelo Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto, o qual foi suspenso em 2011 por aquele Ministrio. Contudo, mesmo sem um novo ciclo de autoavaliao, a gesto local buscou atingir as metas estabelecidas no Plano de Melhoria da Gesto 2010 da SR/DPF/SC. Do qual se destaca o trabalho de identificao da arquitetura de processos da unidade e dos potenciais de melhoria para os mesmos. Este trabalho foi desenvolvido no segundo semestre de 2011, em parceria com o Escritrio de Gesto de Processos EGPRO/CIGE/DPF que escolheu a SR/DPF/SC como piloto para dar continuidade s aes de identificao e mapeamento de

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processos do DPF, baseado nos resultados positivos da autoavaliao da gesto da unidade local. Assim, gerou-se mais uma ferramenta de gesto til ao embasamento das deliberaes de prioridades e necessidades com vistas melhoria dos processos da unidade, a saber, o Plano de Metas da Gesto 2012. O relatrio das Atividades do Comit de Gesto de Processos - SR/DPF/SC, bem como o Plano de Metas da Gesto 2012, constam do Anexo V deste RG. 2.3) PROGRAMAS DE GOVERNO SOB A RESPONSABILIDADE DA UNIDADE 2.3.1) Execuo dos programas de Governo sob a responsabilidade da UJ

A execuo dos programas de Governo aprovados na LOA est sob a responsabilidade da Sede do DPF e constaro no Relatrio de Gesto Consolidado da Unidade Central. Assim, fica prejudicado o preenchimento do Quadro A.2.1, no presente item. 2.3.2) Execuo fsica das aes realizadas pela UJ

QUADRO A.2.2 - EXECUO FSICA DAS AES REALIZADAS PELA UJ

Funo Subfuno Programa Ao Tipo da

Ao1 Prioridade2

Unidade de

Medida

Meta prevista3

Meta realizada

Meta a ser

realizada em 2012

06 Segurana

Pblica

122 Administrao 0750 2000 A 3 % NA

8.739.130,39 NA

06 Segurana

Pblica

125 - Normatizao e Fiscalizao

0662 2679 A 3 Unidade NA 22.000,00 NA

06 Segurana

Pblica

183 Informao e Inteligncia

0662 2720 A 3 Unidade NA 172.234,91 NA

06 Segurana

Pblica

181 policiamento 0662 2726 A 3

Unidade NA

2.620.260,47 NA

06 Segurana

Pblica

181 policiamento 0662 2586 A 3

Unidade NA

23.540,00 NA

06 Segurana

Pblica

128 Capacitao de servidor

0662 4572 A 3 % NA 1.557,47 NA

06 Segurana

Pblica

422 Direitos Individuais, Coletivos e

Difusos

1453 8375 A 3 % NA 19.200,00 NA

09 272

Previdncia do Regime

0089 0181 A 3 % NA

6.023,69 NA

09

422 Proteo e

benefcios ao Trabalhador

0750 2011 A 3 % NA 138,00 NA

811 Esporto de rendimento 0181 20CI A 3 % NA 44.877,46 NA

06 Segurana

181- Policiamento 1127

12OM A 3 % NA 3.569,14 NA

25

Pblica TOTAL LIQUIDADO NO EXERCICIO DE 2011 11.652.531,53

Fonte: SIGPLAM 1Tipo da Ao: P Projeto; A Atividade e OP Operao Especial 2Prioridade: 1 Ao do PAC (Programa de Acelerao do Crescimento) exceto PPI, 2 Ao do PPI (Projeto Piloto de Investimento, 3 Demais aes prioritrias, 4 Ao no prioritria 3O campo preenchido como NA No se Aplica est seguindo a orientao da CGU para o caso da UJ operar apenas como executora da ao. As metas fsicas e financeiras estabelecidas na LOA e constante no SIGPLAN se referem a todo DPF. Anlise Crtica

A SR/DPF/SC atua apenas como executora das aes vinculadas aos programas de governo, sendo que as metas fsicas e financeiras estabelecidas na LOA e SIGPLAN se referem a todo o DPF. Assim, fica prejudicada a anlise crtica da execuo dos programas, uma vez que a unidade central no regionalizou as referidas metas.

No entanto, segue abaixo as consideraes, aos gastos dos recursos destinados a esta UJ nas respectivas aes referente a cada projeto/atividade, de forma a demonstrar a regularidade e transparncia da gesto desta UJ. 2.3.2.1) Ao 2000 Apoio Administrativo

Os recursos descentralizados para custear as aes 2000 referente ao Programa Apoio Administrativo foram os que mais impactaram o oramento da SR/DPF/SC, uma vez que financiaram as despesas das atividades-meio necessrias gesto e administrao da unidade, como por exemplo: custeio com manuteno de frota veicular; manuteno e conservao de imveis prprios; custeio de alugueis dos imveis que sediam as Delegacias de Cricima e Chapec; pagamento de combustveis; locao de mo-de-obra; despesas com passagens; entre outras despesas correntes.

O valor executado na ao 2000 foi de R$ 8.739.130,39 (oito milhes, setecentos e trinta e

nove mil, cento e trinta reais e trinta e nove centavos), valor que garantiu o adimplemento com as obrigaes contratadas.

Do valor executado, a maior parte foi destinada para gastos com locao de mo-de-obra,

no montante de R$ 3.981.302,97 (trs milhes, novecentos e oitenta e um mil, trezentos e dois reais e noventa e sete centavos), que compreende o custeio da despesa de terceirizao. A despesa que tambm representa vulto nos gastos da unidade so os recursos executados para o pagamento de empresas contratadas para a manuteno de veculos, manuteno de bens imveis e locao de imveis, o que representa um percentual de 30% da Ao 2000 (UG 200370), totalizando o montante de R$ 2.591.545,14 (dois milhes, quinhentos e noventa e um mil, quinhentos e quarenta e cinco reais e quatorze centavos). Destaca-se que o acrscimo no valor gasto para a despesa de locao de mo de obra de 2010 para 2011 tem fundamento no corte oramentrio em 2010 que resultou na resciso contratual de servios de recepo e telefonia, por seis meses, at a liberao da dotao oramentria de 2011 e a resultado exitoso da licitao para a contratao de empresa do ramo.

Destacam-se tambm os valores gastos com: a) material de consumo (33.90.30) no

montante de R$ 1.010.609,62 (um milho, dez mil, seiscentos e nove reais e sessenta e dois centavos), para custeio de material de expediente necessrios para as atividades de rotina da

26

unidade, bem como de materiais (peas) para manuteno de viaturas, para manuteno das instalaes fsicas e para material de processamento de dados; b) passagens areas (33.90.33) no montante de R$ 269.839,25 (duzentos e sessenta e nove mil, oitocentos e trinta e nove reais e vinte e cinco centavos); c) indenizaes (33.90.93) no montante de R$ 416.211,16 (quatrocentos e dezesseis mil, duzentos e onze reais e dezesseis centavos), dos quais aproximadamente 60% representa o pagamento das ajudas de custo referente s remoes de ofcio de servidores lotados na unidade; d) dirias no montante de R$ 83.593.55 (oitenta e trs mil, quinhentos e noventa e trs reais e cinquenta e cinco centavos) para servios administrativos; e outras despesas de menor vulto, aqui no discriminadas, mas constantes nas planilhas do Anexo V deste RG, referente aos gastos por UG e por Projeto/Atividade.

No exerccio de 2011 a COF/DPF adotou a descentralizao da dotao oramentria, pelo

sistema E-LOG, desenvolvido pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte UFRN para gerenciamento da rea de logstica. No entanto, o sistema est em fase de implementao e no espelhou na totalidade a execuo oramentria desta UJ com a paralelizao com sistema o SIAFI, em virtude da divergncia entre valor comprometido com a despesa (gesto contratos), empenhado no incio do exerccio (NEOF) e despesa liquidada (faturas atestadas pela fiscalizao do contrato e encaminhamento do processo de pagamento), uma vez que no sistema E-Log o mdulo execuo da financeira no est disponvel. Tal fato gerou interpretaes limitadas pela COF/DPF sobre a execuo mensal da despesa desta unidade, com detalhamentos pontuais das situaes de devoluo de faturas as empresas contratadas para retificao, trazendo morosidade para liquidao.

H previso para a disponibilizao dos demais mdulos no exerccio de 2012, que

auxiliar na sistemtica acima relatada e garantir um melhor gerenciamento da rea de logstica, com auxlio no planejamento e execuo da dotao oramentria descentralizada pela COF/DPF.

2.3.2.2) Ao 2679 Fiscalizao e Controle de Empresas de Produo, Transporte e Comrcio de Precursores Qumicos

Nesta ao foi empenhado e liquidado o montante de R$ 22.000,00 (vinte e dois mil reais).

A maior parte deste valor foi executada para custear as dirias policiais no cumprimento das diligncias necessrias para fiscalizar, controlar e investigar as empresas do ramo.

Analisando o valor executado versus as atividades realizadas, apresentam-se, na sequencia,

os quantitativos apresentados em relatrio pelo Setor de Controle e Fiscalizao de Produtos Qumicos SCFPQ/DRE/SR/DPF/SC.

TABELA II ATIVIDADES REALIZADAS EM 2011 PELO SETOR DE CONTROLE E

FISCALIZAO DE PRODUTOS QUMICOS SCFPQ/DRE/SR/DPF/SC

ATIVIDADES QUANTIDADE ANO 2011 Ordens de misso 04

Empresas fiscalizadas 02 Cadastros aprovados 202

Licenas renovadas (CLF) 114 Expedies (emisses) de CRC 40

Alteraes cadastrais 48

27

Produtos qumicos apreendidos (lquido - l) Equivalente a 24,5 cm de amnia anidra

em reservatrio com capacidade para 6.650 litros.

Produtos qumicos apreendidos (slido -kg) -- Valores arrecadados taxas R$ R$ 124.700,00 Valores arrecadados multas --

Fonte: Relatrio de Atividades 2011 da SR/DPF/SR

2.3.2.3) Ao 2720 Aes de carter Sigiloso na rea de Segurana Pblica

A execuo da despesa de carter sigiloso totalizou, no exerccio de 2011, o montante de R$ 172.234,91 (cento e setenta e dois mil duzentos e trinta e quatro reais e noventa e um centavos), utilizado para atender as atividades de inteligncia e apoio s operaes realizadas no Estado de Santa Catarina. Ressalta-se que a caracterstica dinmica do DPF e de suas aes dependem de pronto-emprego de recursos para manter a compartimentao da operao garantindo assim a eficincia do resultado dos trabalhos de investigao. As despesas para atender as necessidades das atividades de inteligncia policial no se encaixam no rito ordinrio da execuo da despesa pblica.

2.3.2.4) Ao 2726 - Preveno e Represso a Crimes Praticados Contra Bens, Servios e Interesses da Unio

A ao 2726 empregou a maior parte dos recursos destinados rea finalstica da SR/DPF/SC no exerccio de 2011.

O montante de R$ 2.620.260,47 (dois milhes, seiscentos e vinte mil, duzentos e sessenta

reais e quarenta e sete centavos) foram empenhados, liquidados e pagos no prprio exerccio de 2011, sendo que mais de 95% deste valor foi utilizado para custeio de despesas com dirias policiais e o restante para a concesso de suprimento de fundos utilizado no custeio de material de consumo e pagamento de servios de pessoa jurdica, visando dar suporte s atividades desenvolvidas no cumprimento das metas institucionais que no podiam aguardar a aquisio ou contratao no rito ordinrio das despesas.

No exerccio de 2011 foram realizadas 39 (trinta e nove) operaes com a finalidade de

represso a crimes praticados contra bens, servios e interesses da Unio, alm de aes de preveno e combate ao crime organizado e crimes ambientais no Estado de Santa Catarina.

No atendimento da ao 2726 do Programa de Preveno e Represso a Criminalidade

foram realizadas as atividades apresentadas na sequncia, demonstrando uma produtividade compatvel para o gasto do exerccio de 2011.

O Setor Tcnico Cientfico SETEC/SR/DPF/SC emitiu em 2011 o quantitativo de 1.705

(mil setecentos e cinco) laudos periciais, com foco de manter o tempo de resposta e a qualidade da prova, meta estabelecida pela unidade.

Na atividade de Polcia Judiciria a quantidade de inquritos policiais instaurados no ano

de 2011 foi de 3.487 (trs mil quatrocentos e oitenta e sete) inquritos, verificando-se significativo

28

acrscimo. No mesmo sentido, os inquritos relatados no ano de 2011 no sofreram incremento significativo para quantificar, em uma totalidade de 3.142 (trs mil cento e quarenta e dois) inquritos relatados.

Em anlise crtica da conformidade da aplicao do recurso da presente ao referente os

gastos com despesas de dirias, justificam-se pela peculiaridade da atividade do rgo, o qual demanda diligncias para cumprir suas atribuies constitucionais em todo o Estado de Santa Catarina. Exemplifica-se com os resultados apresentados no Relatrio de Atividades 2011 da SR/DPF/SC: a) 15 (quinze) patrulhamentos martimos; b) 1.192 (um mil cento e noventa e duas) vistorias em agncias bancrias; c) 114 (cento e quatorze) vistorias de empresas de vigilncia; d) 3.490 (trs mil quatrocentos e noventa) registros de estrangeiros, que demandam diligncias com deslocamentos, na maioria das vezes intermunicipais; e) 130 (cento e trinta) mandados de priso realizadas; f) diligncias e levantamentos realizados ao longo das investigaes das 41 (quarenta e uma) operaes da unidade; f) 160 (cento e sessenta) navios cargueiros fiscalizados no Estado de SC; g) 22 (vinte e dois) navios de passageiros fiscalizados.

2.3.2.5) Ao 2586 Sistema de Emisso de Passaporte e de Controle de Trfego Internacional - Nacional

Os recursos destinados para atender a Ao 2586 no valor de R$ 23.540,00 (vinte e trs mil quinhentos e quarenta reais) custearam a aquisio de impressoras para a DELEMIG/SR/SC e Ncleos de Passaporte das descentralizadas, visando atender a necessidade de impresso dos protocolos de expedio de passaporte.

2.3.2.5) Ao 4572 Capacitao de Servidores Pblicos Federais Nacional

No exerccio de 2011, dos processos de capacitao encaminhados Comisso de Gesto de Capacitao CGP/ANP, somente uma capacitao foi aprovada para a rea tcnico-cientfica, ficando as demais solicitaes pendentes de aprovao com a justificativa de carncia de recursos e a priorizao da atividade finalstica. Assim, informa-se que o montante despendido nesta ao foi de R$ 1.557,47 (um mil quinhentos e cinquenta e sete reais e quarenta e sete centavos), para a contratao de servios especializados por inexigibilidade.

2.3.2.6) Ao 8375 - Campanha do Desarmamento

O valor executado nesta ao foi de R$ 19.200,00 (dezenove mil e duzentos reais) e se destinou a custear as despesas da campanha nacional de desarmamento com o pagamento de indenizaes pela entrega de armas de fogo.

Foram entregues 1.338 (um mil trezentos e trinta e oito) armas de fogo para a Campanha

do Desarmamento, contudo, o recurso desta ao custeou as despesas de indenizao do exerccio de 2010, no montante de R$ 13.500,00 (treze mil e quinhentos reais) e de despesas de indenizaes de exerccios anteriores, reconhecidos como dvidas, no montante de R$ 5.700,00 (cinco mil e setecentos reais). Ainda est tramitando os procedimentos para o pagamento das indenizaes, do

29

exerccio de 2011 em virtude do grande quantitativo e da carncia do efetivo para os trmites administrativos. 2.3.2.7) Ao 181 Pagamento de Aposentadorias e Penses Os recursos descentralizados nesta ao, no valor de R$ 6.023,69 (seis mil e vinte e trs reais e sessenta e nove centavos) foram destinados ao pagamento de Auxlio Funeral. 2.3.2.8) Ao 2011 Auxlio Transporte aos servidores e empregados O valor de R$ 138,00 (cento e trinta e oito reais) foi destinado para atender a Ao 2011 visando custear as despesas de auxlio transporte de estagirio no exerccio, tendo em vista a intempestividade nos lanamentos no Sistema SIAPE, resultando na ausncia de pagamento ao aluno. 2.3.2.9) Ao 20CI Segurana para os V jogos Mundiais Militares 44.877,46

Os recursos destinados para a Ao 20CI no valor de R$ 44.88,46 (quarenta e quatro mil oitocentos e setenta e sete reais e quarenta e seis centavos) custearam as despesas com passagens e dirias dos policiais que apoiaram o evento dos V Jogos Mundiais Militares realizado na cidade do Rio de Janeiro/RJ no perodo de 16 a 27 de julho de 2011. 2.3.2.10) Ao 12OM Aes Preventivas de Segurana Pblica 3.569,14

O valor de R$ 3.569,14 (trs mil quinhentos e sessenta e nove reais e quatorze centavos),

descentralizados para a Ao 12OM, custearam as despesas de passagens e dirias para a participao de peritos da SR/DPF/SC no Simpsio Brasileiro e Conferncia Internacional de Identificao de Vtimas, realizado na cidade do Rio de Janeiro no perodo de 17 a 21 de Outubro de 2011. 2.4) DESEMPENHO ORAMENTRIO/FINANCEIRO 2.4.1) Programao oramentria da despesa

A Programao oramentria do DPF est sob responsabilidade da unidade central, junto a

COF/DLOG/DPF, e constar do relatrio consolidado do DPF. Assim fica prejudicado o preenchimento do Quadro A.2.3 Identificao das Unidades Oramentrias, por no se aplicar a esta UJ. 2.4.2) Programao de Despesas Correntes e de Capital

A Programao de despesas correntes e de capital no se aplica SR/DPF/SC em virtude

da centralizao da dotao oramentria na COF/DPF, ficando prejudicado o preenchimento dos

30

quadros A.2.4 Programao de Despesas Correntes, A.2.5 Programao de Despesas Capital e A.2.6 Quadro Resumo da Programao de Despesas e da Reserva de Contingncia.

2.4.3) Movimentao Oramentria por Grupo de Despesa

Natureza da Movimentao de Crdito

UG concedente ou recebedora

Classificao da ao

Despesas Correntes

1 Pessoal e Encargos

Sociais

2 Juros e Encargos da

Dvida

3 Outras Despesas Correntes

Movimentao Interna

Concedidos Recebidos 200019 8.463,02 11.521.108,81

Movimentao Externa

Concedidos Recebidos

Natureza da Movimentao de Crdito

UG concedente ou recebedora

Classificao da ao

Despesas de Capital

4 Investimentos

5 Inverses Financeiras

6 Amortizao

da Dvida

Movimentao Interna

Concedidos Recebidos 200019 749.692,46

Movimentao Externa

Concedidos Recebidos

Fonte: SIAFI

Anlise Crtica das concesses e recebimento de crditos oramentrios por movimentao interna e externa

Os crditos oramentrios recebidos por movimentao, oriundos por descentralizao da COF/DPF, foram executados para o adimplemento das despesas correntes da SR/DPF/SC, referente a contratos de aquisio de materiais de consumo e de prestao de servios, bem como para custear as despesas com passagens e dirias dos servidores em misso, e ainda para as aquisies de materiais permanentes que garantem a logstica necessria para a eficincia da atividade finalstica desta UJ, conforme ficou demonstrado na anlise de cada Programa/Ao no Item 2.3.2.

Diante da descentralizao dos recursos oramentrios, definidos por discricionariedade

pela COF/DPF, aps a publicao da LOA, a SR/DPF/SC suportou cortes que resultaram em prejuzo para as atividades de apoio e mudana em planos de ao desta UJ no exerccio de 2011. Ressalta-se que fora informado pela unidade central que as restries de recursos feitas pela COF/DPF so proporcionais ao contingenciamento informado na LDO, j que cada UJ informa a cota oramentria necessria para o exerccio seguinte visando subsidiar o montante do DPF para compor a LOA.

QUADRO A.2.7 - MOVIMENTAO ORAMENTRIA POR GRUPO DE DESPESA

Valores em

R$ 1,00

31

2.4.4) Execuo Oramentria da Despesa 2.4.4.1) Execuo Oramentria de Crditos Originrios da UJ

No h incidncia de crditos originrios nesta UJ, assim no se aplica a sua natureza este item do relatrio, ficando prejudicado o preenchimento dos quadros: A.2.8 - Despesas por Modalidade de Contratao dos Crditos originrios da UJ, A.2.9 - Despesas Correntes por Grupo e Elemento de Despesa dos Crditos originrios da UJ e A.2.10 - Despesas de Capital por Grupo e Elemento de Despesa dos Crditos originrios da UJ. 2.4.4.2) Execuo Oramentria de Crditos Recebidos pela UJ por Movimentao 2.4.4.2.1) Despesas por Modalidade de Contratao dos Crditos Recebidos por Movimentao

QUADRO A.2.11 - DESPESAS POR MODALIDADE DE CONTRATAO DOS CRDITOS RECEBIDOS POR MOVIMENTAO

Valores em

R$ 1,00

Modalidade de Contratao

Despesa Liquidada Despesa paga

2011 2010 2011 2010 Licitao - - - - Convite

45691,03

45691,03

Tomada de Preos Concorrncia

Prego 6.723.354,51 5.137.808,73 6.723.354,51 5.137.808,73

Concurso Consulta

Contrataes Diretas - - - - Dispensa 1.087.652,20 866.220,63 1.087.652,20 866.220,63

Inexigibilidade 170.139,18 157.016,45 170.139,18 157.016,45

Regime de Execuo Especial - - - -

Suprimento de Fundos 348.444,47 290.303,40 348.444,47 290.303,40

Pagamento de Pessoal - - - - Pagamento em Folha

Dirias 2.584.747,91 3.938.088,29 2.584.747,91 3.938.088,29 Outras 738.193,26 705.057,78 738.193,26 705.057,78

Fonte:SIAFI *O pagamento da folha realizado pelo rgo central UG 200334. Os valores referentes folha de pagamento da UJ constaro no Relatrio Gesto do DPF unidade central.

32

2.4.4.2.2) Despesas Correntes por Grupo e Elemento de Despesa dos Crditos Recebidos por

QUADRO A.2.12 - DESPESAS CORRENTES POR GRUPO E ELEMENTO DE DESPESA DOS CRDITOS RECEBIDOS POR MOVIMENTAO

Valores em

R$ 1,00 Grupos de Despesa

Despesa Empenhada Despesa Liquidada RP no processados Valores Pagos 2011 2010 2011 2010 2011 2010 2011 2010

1 Despesas de Pessoal

319008.03 6.023,69 21.528,00 6.023,69 21.528,00 6.023,69 21.528,00 319092.80 2.439,33 1.662,47 2.439,33 1.662,47 2.439,33 1.662,47 319008.05 712,49 712,49 712,49

2 Juros e

Encargos da Dvida

3- Outras Despesas Correntes

339014.14 2.581.858,35 3.899.027,64 2.581.858,35 3.899.027,64 2.868.525,72 2.581.858,35 339037.01 2.080.738,31 1.377.203,38 2.080.738,31 1.152.901,75 224.301,63 1.412.114,24 2.080.738,31 339037.02 1.090.334,51 1.108.397,88 1.090.334,51 1.108.397,88 972.373,67 1.090.334,51

Demais elementos

grupo 5.768.177,64 5.583.932,19 5.192.888,88 4.852.306,12 575.288,76 731.626,07 4.853.155,06 5.192.888,88

Fonte: SIAFI GERENCIAL

33

2.4.4.2.3) Despesas de Capital por Grupo e Elemento de Despesa dos Crditos Recebidos por Movimentao

QUADRO A.2.13 - DESPESAS DE CAPITAL POR GRUPO E ELEMENTO DE DESPESA DOS CRDITOS RECEBIDOS POR MOVIMENTAO

Valores em

R$ 1,00 Grupos de

Despesa Despesa Empenhada Despesa Liquidada RP no processados Valores Pagos

2011 2010 2011 2010 2011 2010 2011 2010 4 -

Investimentos

449052.35 605.982,97 18.446,47 555.632,97 7.006,47 50.350,00 11.440,00 555.632,97 7.006,47 449052.42 107.385,20 4.633,60 107.385,20 4.633,60 107.385,20 4.633,60 449039.93 18.780,00 18.780,00 18.780,00

Demais elementos do

grupo 17.544,29 407.586,44 16.450,29 92.009,89 1.094,00 315.576,55 16.450,29 92.009,89

5 - Inverses Financeiras

6 -

Amortizao da Dvida

Fonte:SIAFI

Anlise Crtica da gesto da Execuo Oramentria de Crditos Recebidos pela UJ por Movimentao

O plano de atuao da SR/DPF/SC para o exerccio de 2011 foi traado pelo Plano de

Metas Anual PMA 2011 SR/DPF/SC, consignando-se no SIGPLAN os pedidos pertinentes, sendo ainda encaminhado a COF/DPF estudo de cota oramentria necessria para adimplir com as despesas contratadas desta UJ, bem como para o atendimento das necessidades pontuais ao longo do exerccio.

Contudo, as diretrizes do oramento para o exerccio de 2011 foi informada em outubro de

2010, com dotaes aqum das estimadas para atendimento das despesas correntes da unidade, o que no garantiu o restabelecimento do contrato de manuteno predial encerrado em 2010, como resultado da publicao do decreto dos contingenciamentos oramentrios do Governo Federal.

A COF/DPF, em cumprimento a determinao de contingenciamento de recursos imposto

pelo Governo Federal, realizou a liberao do teto oramentrio de dirias no Sistema de Concesso de Dirias e Passagens (SCDP) por cotas mensais, gerando uma dificuldade de operacionalizao do sistema e de compras de passagens.

34

2.4.5) Indicadores Institucionais Atendendo s recomendaes do rgo de Controle Interno da Presidncia da Repblica no

sentido de estabelecer indicadores de desempenho para medir os produtos, servios e resultados alcanados pela gesto do DPF quanto aos objetivos estratgicos, foi contratada a Fundao Getlio Vargas FGV em 2009, que no logrou xito nas proposies restando prejudicado o atendimento na apresentao dos ndices demandados.

Ocorre, entretanto, que foi criado o Centro Integrado de Gesto Estratgica - CIGE/DPF,

institudo pela Portaria n 1.990/2010-DG/DPF, de 30 de novembro de 2010, diretamente subordinado Direo-Geral, o qual possui como atribuio a proposio de normas, critrios, mecanismos e diretrizes especficas referentes a medidores de desempenho e prospeco de cenrios, exceto ao que se referir atividade de inteligncia policial.

Neste contexto, o rgo contemplou em suas metas para o exerccio de 2011, o

desenvolvimento de aes voltadas para a elaborao de indicadores de desempenho, mediante a definio e monitoramento das metas a serem atendidas, inclusive em relao aos acordos e convnios firmados com entes nacionais como os estrangeiros.

No entanto, pela complexidade do estudo para estabelecer tais indicadores, somado as

peculiaridade das mltiplas atividades Constitucionais do DPF, o CIGE/DPF no divulgou s UJs nenhum indicador.

Indicadores Institucionais desenvolvidos pela UJ

A SR/DPF/SC no desenvolveu indicadores para suas aes. Ressalta-se, como acima

citado, que as diretrizes e os indicadores institucionais devem ser desenvolvidos a partir da unidade central.

Muito embora o DPF ainda no possua indicadores de desempenho, a SR/DPF/SC elabora

anualmente seu Relatrio de Atividades, documento que registra de forma quantitativa e qualitativa sua produtividade e uma anlise sobre sua eficincia.

Os principais dados de desempenho da unidade, apresentados na tabela abaixo, so

acompanhados num ciclo de trs anos, a fim de caracterizar a continuidade das atividades. TABELA III DADOS PARA ANLISE DO DESEMPENHO

ATIVIDADE QUANTIDADE

ANO 2009 ANO 2010 ANO 2011

Ipls instaurados 2.435 2.848 3.487

Ipls relatados 3.028 3.147 3.142

Ipls em andamento -- 2.172 2.903 Res cumpridos e parcialmente cumpridos -- 1.153 1.049

Res NO CUMPRIDOS -- 216 208

Substancias entorpecentes 2.989,88 Kg 2.232,48 Kg 192.854,00 Kg

35

apreendidas 2.253 unid. 4.035 unid.

Produtos qumicos apreendidos (slido - Kg)

-- 310,00 Kg 200,00 Kg

Produtos qumicos apreendidos APREENDIDOS (lquido - l) -- 2.026 l 0

Laudos periciais 1.501 2.048 1.705

Registro de armas emitidos 26.237 13.319 6.934 Armas entregues da campanha do desarmamento 356 209 1.338

Portes de arma deferidos -- 54 --

Passaportes emitidos 45.471 63.962 77.479

Registro de estrangeiros -- 2.909 3.490

Carteiras de estrangeiros emitidas -- 3.187 4.215 Controle migratrio entrada de estrangeiros e brasileiros -- 186.718 198.332

Controle migratrio sada de estrangeiros e brasileiros -- 131.035 158.093

Carteiras de vigilantes emitidas 4.231 5.532 3.251

Vistorias bancrias -- 1.194 1.192

Vistorias empresas -- 99 114

Operaes deflagradas 69 61 41 Mandados cumpridos de busca e apreenso -- 108 183

Mandados cumpridos de priso preventiva -- 112 111

Mandados cumpridos de priso temporria -- 36 19

Navios cargueiros fiscalizados -- 1.137 160

Navios de passageiros fiscalizados -- 43 22

Patrulhamento costeiro 36 40 15 Fonte: Relatrio de Atividades 2011 da SR/DPF/SC IPL: Inqurito Policial RE: Registro Especial

Obs.: Considerando a inexistncia de indicadores institucionais a unidade passou a acompanhar os dados estatsticos compilados no Relatrio de Atividades visando uma anlise de desempenho. Diante dos dados informados no RG 2010 em comparao aos dados levantados no Relatrio de Atividades, a cada ano o estudo das atividades est sendo aprimorado e esto sendo includas as demandas de novos dados para compor a anlise de desempenho da unidade. Em virtude disso no constaram os dados totalizadores de algumas atividades.

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3. RECONHECIMENTO DE PASSIVOS POR INSUFICINCIA DE CRDITOS OU RECURSOS

No h incidncia de passivos por insuficincia de crditos ou recursos, no exerccio de

2011 e assim fica prejudicado o preenchimento do Quadro A.3.1 Reconhecimento de passivos.

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4. SITUAO DOS RESTOS A PAGAR DE EXERCCIOS ANTERIORES 4.1) PAGAMENTOS E CANCELAMENTOS DE RESTOS A PAGAR DE EXERCCIOS

ANTERIORES

Anlise Crtica

A estratgia de pagamento dos RAP adotada pela SR/DPF/SC se manteve como as do exerccio anterior, qual seja a de acompanhar a execuo dos contratos mensalmente para, no final do exerccio, no haver morosidade na remessa da fatura conferida e atestada ao Ncleo Oramentrio e Financeiro da unidade, para minimiza a inscrio em restos a pagar.

A gesto oramentria da SR/DPF/SC no sofre impactos com o pagamento de RAP de

exerccios anteriores, uma vez que a COF/DPF libera o recurso atendendo solicitao SIAFI sem impactar a cota oramentria da unidade, contudo h impacto na liberao das cotas financeiras.

No h incidncia de reinscrio de RAP na SR/DPF/SC, sendo liquidados no exerccio

seguinte. No h registro no SIAFI de valores referentes a RAP de exerccios anteriores a 2010 na SR/DPF/SC.

QUADRO A.4.1 SITUAO DOS RESTOS A PAGAR DE EXERCCIOS ANTERIORES

Valores em R$ 1,00

Restos a Pagar Processados

Ano de Inscrio Montante Inscrito Cancelamentos acumulados Pagamentos acumulados

Saldo a Pagar em 31/12/2011

2010 - - - - 2009 - - - -

Restos a Pagar no Processados

Ano de Inscrio Montante Inscrito Cancelamentos acumulados Pagamentos acumulados

Saldo a Pagar em 31/12/2011

2010 1.282.944,25 275.413,71 1.007.530,54 - 2009 - - - -

Observaes:

Fonte: SIAFI 2011

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5. RECURSOS HUMANOS 5.1) COMPOSIO DO QUADRO DE SERVIDORES ATIVOS

QUADRO A.5.1 FORA DE TRABALHO DA UJ SITUAO APURADA EM

31/12/2011

Quantidade

Tipologias dos Cargos Lotao Ingressos

no exerccio

Egressos no

exerccio Autorizada Efetiva

1. Servidores em cargos efetivos (1.1 + 1.2) 1.1. Membros de poder e agentes polticos 1.2. Servidores de Carreira (1.2.1+1.2.2+1.2.3+1.2.4)

1.2.1. Servidores de carreira vinculada ao rgo 453 19 23 1.2.2. Servidores de carreira em exerccio descentralizado 1.2.3. Servidores de carreira em exerccio provisrio 1.2.4. Servidores requisitados de outros rgos e esferas

2. Servidores com Contratos Temporrios 3. Total de Servidores (1+2) 453 19 23 Fonte: SISGER

QUADRO A.5.2 SITUAES QUE REDUZEM A FORA DE TRABALHO DA UJ SITUAO APURADA EM 31/12/2011

Tipologias dos afastamentos Quantidade de

pessoas na situao em 31 de dezembro

1. Cedidos (1.1+1.2+1.3) 1.1. Exerccio de Cargo em Comisso 01 1.2. Exerccio de Funo de Confiana 00 1.3. Outras situaes previstas em leis especficas (especificar as leis) 00

2. Afastamentos (2.1+2.2+2.3+2.4) 2.1. Para Exerccio de Mandato Eletivo 00 2.2. Para Estudo ou Misso no Exterior 00 2.3. Para Servio em Organismo Internacional 00 2.4. Para Participao em Programa de Ps-Graduo Stricto Sensu no Pas 00

3. Removidos (3.1+3.2+3.3+3.4+3.5) 3.1. De oficio, no interesse da Administrao 09

3.2. A pedido, a critrio da Administrao 02 (por permuta) 3.3. A pedido, independentemente do interesse da Administrao para acompanhar

cnjuge/companheiro 01

3.4. A pedido, independentemente do interesse da Administrao por Motivo de sade 00

3.5. A pedido, independentemente do interesse da Administrao por Processo seletivo 00 4. Licena remunerada (4.1+4.2)

4.1. Doena em pessoa da famlia 00 4.2. Capacitao 00

5. Licena no remunerada (5.1+5.2+5.3+5.4+5.5)

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5.1. Afastamento do cnjuge ou companheiro 00 5.2. Servio militar 00 5.3. Atividade poltica 00 5.4. Interesses particulares 02 5.5. Mandato classista 00

6. Outras situaes (Especificar o ato normativo) --

7. Total de servidores afastados em 31 de dezembro (1+2+3+4+5+6) 15 Fonte: SISGER

QUADRO A.5.3 DETALHAMENTO ESTRUTURA DE CARGOS EM COMISSO E FUNES GRATIFICADAS DA UJ SITUAO APURADA EM 31/12/2011

Tipologias dos cargos em comisso e das funes

gratificadas Lotao Ingressos no

exerccio Egressos

no exerccio Autorizada Efetiva

1. Cargos em comisso 1.1. Cargos Natureza Especial 1.2. Grupo Direo e Assessoramento superior 1.2.1. Servidores de carreira vinculada ao rgo 04 1.2.2. Servidores de carreira em exerccio descentralizado 1.2.3. Servidores de outros rgos e esferas 1.2.4. Sem vnculo 1.2.5. Aposentados 2. Funes gratificadas

2.1. Servidores de carreira vinculada ao rgo 27 2.2. Servidores de carreira em exerccio descentralizado 2.3. Servidores de outros rgos e esferas 3. Total de servidores em cargo e em funo (1+2) 31 Fonte: SIAPE

QUADRO A.5.4 QUANTIDADE DE SERVIDORES DA UJ POR FAIXA ETRIA SITUAO APURADA EM 31/12/2011

Tipologias do Cargo Quantidade de Servidores por Faixa Etria

At 30 anos

De 31 a 40 anos

De 41 a 50 anos

De 51 a 60 anos

Acima de 60 anos

1. Provimento de cargo efetivo 1.1. Membros de poder e agentes polticos 1.2. Servidores de Carreira 16 197 135 70 4 1.3. Servidores com Contratos Temporrios 2. Provimento de cargo em comisso 2.1. Cargos de Natureza Especial 2.2. Grupo Direo e Assessoramento

Superior 03 1

2.3. Funes gratificadas 11 12 3 1 3. Totais (1+2) 16 208 150 74 5 Fonte:SISGER