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  • 1

    UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE PR-REITORIA DE PS-GRADUAO E PESQUISA

    COORDENAO DE PESQUISA

    Programa Institucional de Bolsas de Iniciao Cientfica PIBIC

    COMPARANDO CAPACIDADES MATERIAIS: EFEITOS SISTMICOS NA

    POLTICA INTERNACIONAL DOS PASES LATINO-AMERICANOS

    AS CAPACIDADES MATERIAIS DE ARGENTINA, BRASIL E MXICO

    COLETA DE DADOS

    Bolsista: Elismara Francielle Santos

    N Matricula: 201410119793

    Orientador: Jlio Csar Cossio Rodriguez

    Departamento de Relaes Internacionais

    Relatrio Final

    01/08/2014 a 31/07/2015

    JULHO DE 2015

  • 2

    SUMRIO

    1. Introduo.....................................3

    2. Objetivos.......................................4

    3. Metodologia..................................4

    4. Reviso Bibliogrfica....................5

    4.1 ARGENTINA..........................5

    4.2 MXICO.................................9

    4.3 BRASIL.................................15

    5. Resultados..................................15

    6. Consideraes Finais ................17

    7. Referncias Bibliogrficas ........19

  • 3

    1. Introduo

    O Presente relatrio uma explanao a cerca do projeto Comparando

    Capacidades Materiais: Efeitos Sistmicos na Poltica Internacional dos Pases

    Latino-americanos. Desde o incio do projeto at o momento atual. Onde foi

    desenvolvido um cronograma e evoluo das atividades propostas para se

    chegar ao objetivo final, a comparao das polticas externas.

    Para realizar essa comparao preciso entender o que seria a poltica

    externa de um pas. Logo, de acordo com Henrique Altemani de Oliveira (2005)

    onde Poltica Externa a rea que representa os interesses e objetivos do

    Estado no plano internacional e que, por conseguinte, sua definio e

    implementao prerrogativa do Estado..

    Junto ao conceito de Poltica Externa preciso entender a metodologia

    usada no projeto, a Poltica Externa Comparada. Octavio Amorim Neto e

    Andrs Malamud constroem seu texto What Determines Foreign Policy in Latin

    America? Systemic versus Domestic Factors in Argentina, Brazil and Mexico,

    1946-2008 em cima dos questionamentos relativos quais fatores podem

    influenciar a poltica externa dos pases latino-americanos e compar-los.

    Analisando o comportamento, a conduo dos pases frente aos

    condicionantes.

    Para o uso desses dois conceitos do projeto foi necessrio o recorte

    temporal onde fazendo o uso desse mtodo proporcionado um melhor

    entendimento das variveis. Determinar qual contexto esto inseridos os

    pases, a implementao de polticas comerciais, a influncia internacional, o

    comportamento frente aos Estados Unidos, so exemplos de variveis. O

    recorte temporal ento baseado foi no fim da Segunda Guerra Mundial, em

    1945, onde o mundo passou por um processo de alinhamento aos Estados

    Unidos ou Unio Sovitica. O que no ocorre na Amrica Latina e onde passa

    a sofrer vrias consequncias, como intervenes militares indiretas, como o

    caso da Guerra das Malvinas, ou at mesmo a ajuda em golpes militares.

  • 4

    Alm das influncias internacionais no contexto da Amrica Latina, o

    projeto tambm faz uso e anlise de conceitos vistos e exemplificados nos

    pases latino-americanos, o hiperpresidencialismo identificado por Andrs

    Malamud, onde a figura do presidente forte ou mesmo a diplomacia

    presidencial que em ltima anlise, diplomacia de cpula tem a ver com o

    poder personalizado pelo mandatrio, por oposio ao poder das estruturas

    burocrticas do Estado, das quais a diplomacia muitas vezes

    paradigmtica(Danese 1999; Malamud 2010).

    2. Objetivos

    Os objetivos do presente projeto foram bem traados para que pudssemos

    chegar ao objetivo final. Sendo este, a anlise de conduo da poltica externa

    dos pases latino-americanos (Argentina, Brasil e Mxico). Inicialmente a coleta

    de artigos e textos referente a cada pas latino-americano se fez necessrio. A

    partir dessa coleta deveramos relevar as ideias dos principais autores de cada

    pas e analisa-la.

    Depois de analisar cada ideia, comportamento dos pases na sua poltica

    externa, partimos ento para uma conversa dentro das reunies para que as

    comparaes fossem feitas e a metodologia do projeto fosse utilizada. Depois

    disso, foi necessrio analisar tanto a conjuntura interna dos pases quanto a

    externa. Analisar os governos, partidos, o que ocorreu no mundo em

    determinado momento e de como todo contexto influencia a poltica externa do

    pas e como suas capacidades se comportam.

    Com todos esses dados qualitativos e quantitativos, fazendo uso do CINC,

    as comparaes foram feitas. Foram analisados como as capacidades dos

    pases se comportavam diante de situaes de crise interna e externa, por

    exemplo. E analisando, principalmente, como a poltica externa era conduzida

    e o quanto era influenciada por um conjunto de fatores.

    3. Metodologia

  • 5

    Para a realizao do projeto foi necessrio que os integrantes fizessem a

    busca na internet e na biblioteca. A procura na internet se dava na maioria das

    vezes em peridicos conhecidos na rea de Relaes Internacionais. Dentro

    dos peridicos era feito uma busca detalhada de artigos e textos que

    abrangessem a rea de poltica externa na Amrica Latina, particularmente,

    Argentina, Brasil e Mxico.

    Na busca da bibliografia especializada dos pases latino-americanos, foi de

    instruo do orientador do projeto a utilizao e familiarizao com os

    peridicos da CAPES. Com eles, foi possvel no s coletar textos sobre os

    pases, mas tambm textos que oferecessem dados para melhor entendimento

    das capacidades materiais e de condicionantes que influenciam a poltica

    externa deles. Na biblioteca era feita a busca por livros da rea de poltica

    externa, mais especificamente Argentina, Brasil e Mxico, e a filtragem de

    todos os livros e textos que acrescentariam o contedo j presente.

    Depois de toda coleta feita, passvamos uma lista de tudo ao orientador

    para que este a avaliasse. O professor ento selecionava alguns artigos de

    cada pas e os delegava aos seus responsveis para que fosse lido e feito uma

    resenha crtica para ser entregue a ele. Durante as reunies a exposio do

    que foi lido era feita e a resenha entregue. E no fim das contas, as anotaes

    necessrias com base em cada pas eram feitas e a metodologia do projeto

    utilizada, a poltica comparada dos pases.

    4. Reviso Bibliogrfica

    4.1 ARGENTINA

    Com base em alguns artigos lidos e pesquisas feitas como Roberto Russell,

    Juan Gabriel Tokatlian e Andrs Malamud, os mais relevantes e outros menos

    relevantes, mas tambm de grande ajuda como Leonardo Granato, foi possvel

    notar alguns fatores importantes e condicionantes na poltica externa argentina.

    Partindo do primeiro artigo lido para a apresentao da resenha at os ltimos

    que foram possveis de serem lidos. A inclinao e alinhamento a grandes

  • 6

    potncias como num primeiro momento a Inglaterra e depois da Grande Guerra

    os Estados e atualmente a China, a necessidade da harmonia interna para

    depois pensar na externa, a questo das elites e o grande parceiro regional:

    Brasil.

    Baseada no primeiro artigo lido que faz parte do Handbook captulo 8 de

    Russell e Tokatlian (em fase de elaborao) em que trata da poltica externa

    argentina, fica claro a inclinao do pas a potncia em destaque. Antes da

    Grande Guerra, a Argentina possua relaes estreitas com a Inglaterra. Com o

    passar da guerra e o quadro da potncia europeia ter mudado, o pas latino-

    americano mudou seu foco para os Estados Unidos. Atualmente vem fazendo

    acordos com a China, outra potncia. O que por vezes esse tipo de parceria

    acaba influenciando seu mbito interno.

    Outro condicionante da poltica externa a procura de relaes que possam

    beneficiar o aspecto interno. Com a sada de Duhalde do poder, o ento

    presidente Nstor Kirchner buscou melhorar, principalmente o aspecto

    econmico do pas. Ele Implementou medidas econmicas e sociais que

    ajudaram, relativamente o pas. No mbito externo fez uso da Diplomacia

    Presidencial, para conseguir acordos e fazer negociaes, mantendo sua

    imagem firme em determinados momentos, mas tambm para alavancar sua

    imagem internamente. A diplomacia presidencial um instrumento positivo

    nesse aspecto.

    Ficou evidente tanto no Governo de Nstor quanto no de Cristina Kirchner

    que a preocupao com o mbito interno era a prioridade do governo.

    Estabilizar-se internamente para depois se preocupar com as questes

    externas. Direcionando suas decises externas de forma que estas melhorem o

    aspecto interno, segundo

    Em razo de restries externas, o governo Cristina Kirchner

    buscou equilibrar a balana comercial do pas recorrendo a

    mecanismos heterodoxos, como a adoo de licenas no-

    automticas para importao e a chamada poltica Uno a

    Uno, que condiciona a importao, por parte das empresas,

    exportao de um produto de igual valor.(DA SILVA,p.162)

  • 7

    Roberta Rodrigues Marques da Silva ainda diz que a poltica externa da

    argentina se caracteriza como poltica de governo e no uma poltica de estado

    como no Brasil. Com uma busca no histrico de presidentes argentinos foi

    possvel de ser notado no somente nos governos dos Kirchners, mas tambm

    em outras presidncias essa caracterstica. Dai entende-se a diplomacia

    presidencial ser um ponto forte na Argentina. O domnio da poltica externa, na

    maioria das vezes, est nas mos do presidente.

    Andrs Malamud tambm trata deste assunto de diplomacia

    presidencial, o forte presidencialismo na Amrica Latina, algo que na Argentina

    no diferente. Em seu texto, captulo 7 do Handbook Malamud (em fase de

    elaborao), menciona o exemplo do presidente Carlos Menem (1989-1999)

    onde este fez mudanas dramticas na poltica externa do pas como a

    renegao dcadas de confronto com o Ocidente, o restabelecimento de

    relaes amistosas com a Gr-Bretanha e o alinhamento incondicional com os

    Estados Unidos na Guerra do Golfo. Mostrando dessa forma o quanto o poder

    do presidente no est limitado ao mbito interno e que ele pode e tem poder

    para tomar decises e realizar feitos no plano externo tambm.

    Por outro lado, depois do bem estar que a Argentina sentiu quando se

    alinhou a Inglaterra no incio do sculo XX, e com isso obteve uma boa fase,

    para depois de a Primeira Guerra Mundial esse quadro ser revertido, originou

    um comportamento na poltica externa do pas. Originou um comportamento

    de busca daquele bem estar um dia vivido, de ser considerada quase uma

    potncia regional. Desde ento, a Argentina passou a buscar ser essa potncia

    regional, fazendo frente ao Brasil, mesmo mantendo laos com ele, e

    mantendo laos com a potncia mundial da poca, Estados Unidos e de 2001

    para c, com a China.

    Na procura de ser uma potncia, a Argentina tambm procurou

    desenvolver uma boa relao regional diminuindo a possvel ameaa brasileira

    e poder se destacar. Desse modo, criaria uma boa imagem e essa refletiria

    melhor fora da regio. Com isso, buscou um aprofundamento do Mercosul

  • 8

    A busca pela autonomia no se confundiu, porm, com o

    isolamento do pas. No mbito regional, a Argentina reforou a

    necessidade de aprofundamento do processo de

    institucionalizao do Mercosul. Nstor Kirchner rechaou a

    iniciativa brasileira em torno da consolidao da Unasul, bloco

    regional que abrange todos os pases sul-americanos, e que j

    vinha sendo gestado h alguns anos9. Kirchner, por sua vez,

    privilegiava uma viso (no longo prazo) de integrao com a

    Amrica Latina, espao regional que o Brasil havia abandonado

    desde a criao do Nafta. De fato, Kirchner apoiou a entrada da

    Venezuela no Mercosul, iniciativa que objetivava contrabalanar

    a preponderncia brasileira no bloco (RUSSELL; TOKATLIAN,

    2004).

    Outro elemento que despertou o interesse na pesquisa foi questo das

    elites. O quanto esse grupo pode influenciar na poltica externa. Durante os

    artigos lidos de Roberto Russell, Juan Gabriel Tokatlian e Andrs Malamud,

    eles fazem meno o quanto importava o alinhamento do pas a grandes

    potncias. Um exemplo logo aps a Grande Guerra e o afastamento da Gr-

    Bretanha em relao Argentina. Nesse momento, a elite argentina queria de

    volta o bom momento que o pas viveu quando alinhado a potncia europeia,

    logo a poltica externa do pas foi voltada a obter novamente esse bem estar.

    Feito o recorte e a anlise sobre a Argentina e foi possvel notar o quanto a

    opinio da elite se reflete no governo e isso acaba transparecendo na sua

    poltica externa. A opinio pblica um fator importante para o governante que

    est frente da Argentina.

    A elite argentina considera ainda importante, os laos comerciais com o

    Brasil e estes ainda so mantidos. Fora do mbito do MERCOSUL o principal

    parceiro comercial considerado pela Argentina, at 2001 era os Estados

    Unidos, e sua elite concordava com isso. Mostrando como a elite daquele pas

    possui um peso na sua poltica externa, de acordo com Russell e Tokatlian (em

    vias de publicao).

    Os Estados Unidos, porm mudou a sua posio com relao Amrica

    Latina. Depois do atentado sofrido pelos norte-americanos em 11 de setembro,

  • 9

    o pas se voltou a uma guerra ao terror, onde a Amrica Latina passou para o

    plano de fundo na questo de prioridades dos EUA. Com isso, este pas foi

    perdendo espao e a China aproveitando a sada norte-americana e ganhando

    lugar em toda Amrica, segundo Mark Erik Williams. Onde simultaneamente a

    Argentina passava por uma crise de hiperinflao, segundo Malamud, que

    dificultava ainda mais a insero do pas no mbito externo.

    4.2 MXICO

    Gustavo V. Cnova (2011) aponta que desde meados da dcada de 90

    e como resultado do NAFTA, as relaes comerciais e de investimento entre os

    EUA e o Mxico, experimentaram neste perodo um crescimento

    exponencial.Em 2000, os fluxos comerciais alcanaram 263 milhes de

    dlares, fazendo o pas mexicano o segundo scio mais importante dos EUA e

    um dos pases de maior atrativo para o Investimento Estrangeiro Direto (IED)

    estadunidense. O NAFTA contribuiu para o seu crescimento econmico e

    recuperao financeira, assim como desencadeou uma tremenda crise

    financeira de 1994-95.

    O sucesso comercial e de investimento promovido pelo tratado no veio

    acompanhado de uma maior prosperidade para toda a populao da regio da

    Amrica do Norte. O pas foi devastado pela crise do peso (moeda) de 1994-

    95, a qual, entretanto, se deu por eventos polticos de infortnio e a um mau

    manejo da poltica monetria do pas. Porm, nesse perodo o pas

    apresentava suas capacidades em crescimento. O NAFTA ajudou que a crise

    fosse superada rapidamente, mas no foi suficiente para propiciar um

    crescimento slido da economia que permitisse a criao de empregos bem

    pagos requeridos pelo pas. Esta falta de crescimento e de gerao de

    empregos se deu a uma desigualdade regional da economia como nos servios

    de agricultura e de infraestrutura.

    No fim dos anos 80, o pas tinha se tornado em uma das economias

    mais aberta dentro do mundo em desenvolvimento. O NAFTA surgiu como fruto

    da crise de 1982, similar com a de 2010, no qual houve a instrumentalizao de

  • 10

    um programa de reformas de macro e microeconomias desde meados dessa

    dcada, entre essas mudanas econmicas se destacam: o saneamento das

    despesas pblicas, a liberalizao do comrcio e de investimento, a

    privatizao da economia, entre outras. Mas essa crise no impediu que o

    Mxico apresentasse um pico em suas capacidades, assim como, a Argentina

    nesse mesmo momento.

    O bloco foi o primeiro acordo recproco entre os dois pases

    desenvolvidos (EUA e Canad) e um em desenvolvimento. Pese as suas

    grandes assimetrias, entre eles, se baseou nos princpios de igualdade e

    completa reciprocidade. Criou-se a segunda rea de livre comrcio do mundo

    em tamanho, com 435 milhes de pessoas e produo de 138 bilhes de

    dlares.

    Entre 1993 e 2008, os fluxos comerciais entre os scios

    norteamericanos tiveram um incremento surpreendente: aumentou a uma taxa

    anual de 8,14%, superior a taxa anual de 6,4% da mdia do comrcio mundial.

    Nesse perodo, o comrcio total entre os trs pases aumentou 221,6%. Entre o

    Mxico e os EUA teve um incremento comercial que tambm foi acelerado, a

    uma taxa anual de 10% e se quadriplicou neste perodo, de 85,2 milhes de

    dlares a 354,3 milhes de dlares.

    Em 2009, houve uma queda no compercio, pois para outubro de 2009

    somou 611 milhes de dlares, considerada baixa se comparada aos 929

    milhes de dlares de 2008. Em novembro de 2009, as exportaes totais

    cresceram 10%, segunda taxa anual positiva desde outubro, somente superada

    pela taxa de dezembro de 2009, quando as exportaes se incrementaram a

    uma taxa anual de 22,8%.

    Estudos empricos, segundo Gustavo, mostram persuasivamente que o

    NAFTA foi responsvel pela rpida expanso exponencial do comrcio entre o

    Mxico e os EUA. Em estudos de 1997, realizada pelos economistas Enrique

    Espinoza e Pedro Noyola, demonstraram que os padres de crescimento dos

    setores econmicos s poderiam ser explicadas pela liberalizao econmica

    formada pela NAFTA. E estudos mais recentes comprovam isso.

  • 11

    Uma implicao importante do dinamismo do comrcio bilateral que

    mudou a composio do valor agregado do comrcio mexicano. Em 1985,

    62,4% das exportaes totais eram matrias-primas e produtos minerais, que

    diminuiu, pois para 1993 chegou a 19,6%. Ao passo que as exportaes de

    manufaturas/fabricao cresceram de 1986 a 2008, e cada ano sobrepassaram

    o crescimento do PIB do produto interno manufaturado, transformando-se no

    motor do PIB. Cada vez mais, o pas mecicano tem se tornado em um

    exportador de produtos manufaturados com maior grau de sofisticao.

    O tratado destinou aos seus pases membros facilidades tanto no IED

    como em Investimento em Carteira. Graas ao NAFTA houve grandes atraes

    de quantidades de IED ao Mxico, de seus scios e do resto do mundo. O IED

    teve uma mdia de 4,407 milhes de dlares para os scios do NAFTA entre

    1989-94. Que quase se duplicou em 1995-2000, ao atingir 7,071 milhes de

    dlares. O IED do Mxico e seus scios alcanaram 22,419 milhes de dlares

    em 2001 e logo decresceu a mdia de 11,376 milhes de dlares anuais entre

    2002 e 2008. J o IED proveniente dos EUA e do Canad diminuiu

    consideravelmente de 2008 e 2009.

    Dentro do Mxico, o Tratado estimulou a elaborao de produtos

    automobilsticos, txteis e roupas, eletrnicos e de tecnologia avanada mais

    sofisticada com trabalhos significativos de investigao e desenvolvimento hoje

    realizados no pas. Setores geradores de empregos bem remunerados.

    Porm, no significa que esses setores mencionados anteriormente

    tenham mantido sua competitividade ao longo desses anos e sua participao

    no mercado estadunidense, tais como as indstrias txtil e de confeco que

    tem sido deslocado do mercado EUA pelos produtos chineses e indianos mais

    competitivos.

    Tambm, houve outros setores que tiveram o mesmo tipo de fluxos de

    capitais como a agricultura, que tem produzido resultados mixtos no NAFTA,

    onde h regies dinmicas e exportadoras e outras de subsistncias.

    O setor automobilstico:

  • 12

    A crise de 1995 teve um efeito negativo na pruduo de automveis. Fez

    com que as vendas nacionais diminussem 80%. Entretanto, o NAFTA fez

    possvel que a indstria automotiva se recuperasse com incrvel rapidez. A

    indstria automobilstica contribuiu, pelo menos, com 20% do PIB de

    manufatura e as suas exportaes foram seu verdadeiro motor. Representa

    12% das exportaes de manufaturas.

    A indstria txtil e de confeco:

    O NAFTA permitiu o acesso quase irrestrito das indstrias txtil e de

    confeco ao mercado dos EUA e Canad. Graas a esse acesso e a outros

    acordos de livre comrcio, a indstria txtil mexicana pde superar o colapso

    de seu mercado interno interno em 1995. Esta indstria recebeu durante os

    primeiros 10 anos do NAFTA grandes fluxos de capital e pde penetrar

    significativamente no mercado dos EUA, que passou a se tornar a principal

    fornecedora de roupas dos EUA. Diversas companhias txteis da regio e

    estrangeiras instalaram plantas de produo no Mxico graas a localizao

    geogrfica e as garantias de acesso ao mercado dos EUA.

    Indstria eletrnica:

    Como fruto de um acesso preferencial ao mercado norteamericano

    gerado pelo NAFTA e os crescentes fluxos de IED, a indstria de eletrnicos se

    tornou em um dos exportadores mais importantes do Mxico. Assim, para

    2000, o Mxico se tornou o maior parceiro comercial dos EUA, superando

    mercados importantes como o Japo, Canad, Taiwan, Coria e Cingapura, e

    em grande parte, graas ao NAFTA, mas perdeu este lugar para a China em

    2004.

    Setor de Produtos de Tecnologia Avanada (PTA):

    Um setor mexicano que tem avanado nos ltimos anos e que serve de

    claro exemplo para o tipo de produo que deveria ser promovido para

    competir com a China e outros gigantes asiticos, o que o governo dos EUA

    classifica como produtos PTA. O pas mexicano exportou aos EUA cerca de

    40,3 milhes de dlares de PTA em 2008, o que representa um aumento de

    148,9% desde 2002, e um salto de 68,1% desde 2005. De fato, o Mxico vende

  • 13

    mais produtos PTA aos EUA que qualquer outro pas desenvolvido mais que

    Japo, mais que a Coria e Taiwan combinados, e mais que Frana e

    Alemanha juntas.

    O NAFTA tem posto presso sobre os produtores agrcolas para

    melhorar sua produtividade no podem considerar-se como principais causas

    dos problemas do setor agrcola. A realidade que os problemas se originaram

    de carncias de dcadas anteriores: como uma limitao em investimentos e

    de gastos em infraestruturas, pouco acesso ao crdito, a volatilidade dos

    preos internacionais e a falta de modernizao tecnolgica.

    Alm da presso imposta aos pequenos produtores, somada a crescente

    brecha dos nveis salariais entre o Mxico e os EUA, tem provocado um

    dramtico incremento na migrao populacional aos EUA a partir dos anos 90.

    Estima-se que os fluxos alcancem cifras de at meio milho de pessoas por

    ano. Apesar do crescimento da populao de imigrantes tivesse diminudo a

    partir de 2006, os 12,7 milhes que se contabilizaram em 2008 representam 17

    vezes o nmero registrado em 1970. Cerca de 59% deles (7 milhes) no

    possuem documentos e so o grupo de imigrantes mais numeroso nos EUA.

    O petrleo, segundo Gabriel F. Mares (2010) tm estado presentes na

    histria mexicana em vrias dcadas (pelo menos, desde o Porfiriato). O

    Mxico se tornou em um Estado Rentista em toda a extenso da palavra (do

    ponto de vista nacional e internacional), quando o poder executivo sofreu uma

    reduo de oramento substancial em sua capacidade de manobra (autonomia

    poltica), a partir de 1970.

    Historicamente, o pas tem se comportado, pelo menos do ponto de vista

    de despesas do governo como democracia: aplicando critrios de incluso ao

    exerccio oramentrio para fins eleitorais e polticos. Embora precariamente

    tenha se desenvolvido alguns recursos do Estado de Bem-Estar (investindo

    significativamente na entrega de produtos e na prestao de servios). No

    entanto, no esto claros quais eram as razes originrias do motivo do Mxico

    ter se tornado um Estado rentista, em vez de simplesmente usar o petrleo

    para suprtar algumas caractersticas/aspectos de sua economia poltica. Mais

    ainda, alm disso, particularmente decepcionante que o mais recente boom

  • 14

    nacional muito mais importante do que o anterior (1919-1924 e 1977-85) se ter

    trazido por to pouco lucro.

    Antes do boom do petrleo da dcada de 70, o leo foi usado para

    apoiar o modelo econmico (desde a poca de Crdenas at o modelo

    conhecido como desenvolvimento compartilhado da presidncia de Lus

    Echeverra). No entanto, na segunda metade, daquela dcada, o governo

    mexicano tomou a deciso de se tornar em um importante exportador mundial

    e de utilizar o petrleo para aumentar o tamanho do setor pblico e modificar

    significativamente a composio das despesas pblicas. Se tornando

    vulnervel e dependente constante e ininterruptamente da produo e o preo

    internacionalmente estabelecido pelo petrleo, e, portanto pode ser

    considerado um Estado rentista.

    Politicamente falando, como em muitos pases da Amrica Latina, no

    Mxico no seria diferente com relao ao Presidencialismo. A figura do

    presidente e de seu ministrio das relaes exteriores se faziam muito

    presentes. Segundo Ana Covarrubias, o pas se caracterizava por sua

    centralizao e se comparado aos outros paises latinos, essa forma de poltica

    alm de fortalecer a imagem do presidente, deixava o poder de deciso em

    suas mos. Mesmo o pas sendo to voltil com as presses internacionais e

    se mostrar to dependente dos EUA, isso vem tentando ser mudado.

    Na poltica interna do Mxico, de acordo com Joy Langston (2009), os

    governadores controlam - formal ou informalmente - o acesso a muitos postos

    estaduais (e tambm alguns dos municipais) posies e isso tornam os

    polticos democrticos excepcionalmente poderosos no pas. Os executivos

    estaduais, eleitos pelo sufrgio universal, influenciam muito das decises de

    seus partidos sobre a nomeao de deputados locais e deputados de maioria

    relativa para representar os seus estados em nvel federal; pode ser

    posicionado centenos polticos estaduais em cargos burocrticos estatais e

    muitas vezes escolhem o lder estatal de seu partido.

    Ainda segundo Langston (2009), tal influncia ento, significa que os

    governadores dos trs partidos participam na determinao das futuras

    carreiras de milhares de candidatos polticos em busca de emprego, pelo

  • 15

    menos no curto prazo, porque eles permanecem em funes para um nico

    mandato de seis anos. Se os polticos devem alinhar suas preferncias e aes

    com quem participam na determinao de seu sucesso futuro, os governadores

    resultam em personagens muito importantes para a democracia mexicana.

    4.3 BRASIL

    Sobre o Brasil os dados relativos a novas bibliografias foram

    incorporadas pelo orientador e as comparaes j tinham sido realizadas em

    sua tese de doutorado. Trs artigos contendo as comparaes sero

    publicados at meados de 2016 pelo orientador em conjunto com outros

    professores. Sendo assim, no constaro no relatrio estes dados, pois j

    sero utilizados em publicaes. Cabe apenas destacar que os livros

    adquiridos no decorrer do projeto incorporaram atualizaes aos estudos sobre

    a poltica externa brasileira.

    5. Resultados

    Como resultado do projeto, os integrantes, depois de toda pesquisa feita,

    foram capazes de fazer as anlises determinadas. Com base nos dados do

    Composite Index of National Capabilities (CINC), que um ndice onde

    mede as capacidades materiais de vrios pases e as disponibiliza num

    banco de dados. Abaixo, segue as comparaes feitas com base nos dados

    e nas leituras.

  • 16

    Argentina

    O grfico acima uma representao grfica do relacionamento entre

    EUA, Argentina e Chile.

    A Argentina mostra muitos picos altos, pois durante esses dois ltimos

    sculos possui relao com os Estados Unidos, em alguns momentos de

    proximidade e outros de afastamento. Como por exemplo, em 1945, em que

    Argentina e Estados Unidos esto de relaes rompidas e num cenrio onde o

    0

    0,001

    0,002

    0,003

    0,004

    0,005

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    0,009

    19

    45

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    19

    97

    20

    01

    20

    05

    Ttu

    lo d

    o E

    ixo

    Ttulo do Eixo

    CINCCHILE

    CINCARG

  • 17

    antiamericanismo ainda era presente. Outros momentos de exemplificao da

    relao com os EUA o ano de 1956 onde a Argentina adere ao acordo de

    Breton Woods. Em 1962 o pas aprofunda seu alinhamento com a potncia

    norte-americana. No ano de 1990 de acordo com Aldo C. Vacs, a Argentina

    acaba com a sua tradicional neutralidade e vota a favor dos Estados Unidos na

    Crise do Golfo. J em 1993, apesar do presidente norte-americano falar ao

    contrrio, as relaes entre EUA-Argentina, no estavam to boas.

    No perodo de 1976-1983 aproximadamente, o pas passavam por um

    regime autoritrio onde sofria influncias norte-americanas. Essa proximidade

    vem sofrer um impacto na relao no ano de 1982, como pode-se observar

    uma queda no grfico, por conta da Guerra das Malvinas, onde a Argentina vai

    de encontro com a Gr-Bretanha e Estados Unidos.

    Com o ataque de 11 de setembro de 2001, os Estados Unidos teve sua

    poltica externa voltada para a guerra ao terror deixando a Amrica Latina em

    segundo plano. Com isso, deu oportunidade Argentina, buscar o seu

    desenvolvimentismo. Observando o grfico, pode-se perceber a queda pelo

    afastamento de ambos os pases. J no governo de Cristina Kirchner, a figura

    do presidente buscou tambm ser fortalecida, e isso nos remete a diplomacia

    presidencial, e continuou buscando o seu desenvolvimentismo.

    De acordo com Mark Erick Williams, esse afastamento com os Estados

    Unidos deu brecha China. Nesse mesmo perodo, os chineses aumentaram

    significativamente seu comrcio com a Amrica Latina, chegando a

    quadruplicar preenchendo as lacunas que os norte-americanos deixaram.

    6. Consideraes Finais

    Diante do que foi exposto neste relatrio, fica evidente que o objetivo do

    projeto foi alcanado. Com a orientao do professor e familiarizao com as

    ferramentas de pesquisa foi possvel fazer toda a coleta de dados importantes

    para o projeto e o tema especficos de poltica externa. Com vrios peridicos

    como os da CAPES, revistas da res de Relaes Internacionais, livros de

    poltica externa dos pases da Amrica Latina, os dados do CINC, entre outros,

  • 18

    foi possvel ter uma boa base de dados para que as atividades dessem

    continuidade. Junto com esses dados as resenhas e resumos entregues ao

    orientador e as reunies para que a discusso e comparao das polticas

    externas e seus condicionantes foram essenciais.

    Com as comparaes podemos notar o comportamento dos pases

    diante de situaes internas como a mudana de poder, de partido, de crise,

    como suas capacidades se apresentavam e como iria se refletir na poltica

    externa do pas. Por exemplo, a Argentina mostrou ao longo do tempo que em

    momentos de crise ela buscava uma poltica externa que fosse melhorar o

    quadro interno do pas, se alinhando a alguma potncia que ajudasse a

    reverter o quadro ou assinando algum acordo. Ao logo da pesquisa tambm

    descobrimos o forte presidencialismo presente na Amrica Latina, figura do

    presidente como participante de aes no mbito externo, como tomadora de

    decises importante na poltica externa. Alm de uma forma diferente de fazer

    poltica externa, a diplomacia presidencial, um fator em que fortalece a figura

    do presidente dentro das fronteiras do pas.

    preciso ainda, muitos estudos relativos a temas que envolvem a

    Amrica Latina. Um deles a diplomacia presidencial em que pouco se

    conhece e onde muitos tm uma ideia errada. preciso entender que esse tipo

    de diplomacia j era praticado antes do seu conceito ser formado e

    mencionado pela primeira vez por Srgio Danese em 1999 no seu livro

    Diplomacia Presidencial. Entender que a rea de Politica Externa da

    Comparada da Amrica Latina ainda tem muito a se desenvolver em termos de

    estudo e o quanto interessante de ser estudada.

  • 19

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