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RELATÓRIO FINAL
Mestrado Integrado em Medicina
Carolina Arruda Eloi Moniz | 6.º Ano | N.º 2010211
Carolina Arruda Eloi Moniz 2
Índice
1. Introdução 3
2. Objetivos Gerais 3
3. Síntese das Atividades Desenvolvidas 4
3.1 Estágio de Cirurgia – Free Mover 4
3.2 Estágio de Medicina Interna – Free Mover 5
3.3 Estágio de Saúde Mental 5
3.4 Estágio de Medicina Geral e Familiar 6
3.5 Estágio de Pediatria 6
3.6 Estágio de Ginecologia e Obstetrícia 7
4. Reflexão Crítica 8
5. Anexos 11
Nota Biográfica:
Nascida na Primavera de 1992, numa das ilhas mais bonitas de Portugal, São Miguel, em pleno Oceano
Atlântico no arquipélago dos Açores, ingressei no Ensino Superior em Setembro de 2010 na Faculdade
de Ciências Médicas da Universidade Nova de Lisboa, para enfrentar o que seria até hoje o meu maior
desafio o qual, com orgulho, afirmo ter concretizado.
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1. Introdução
”A Medicina Moderna é uma Ciência, porventura a mais jovem de todas, como o referiu Lewis
Thomas, requer a percepção da globalidade do ser humano doente, na sua dimensão pessoal,
física, espiritual e familiar e não pode ser indiferente ao componente social. Por isso, a formação
dum Médico é complexa (…)” (“O Licenciado Médico em Portugal”, 2005).
Sucintamente, está supracitado aquele que é o objetivo final do Mestrado Integrado em Medicina
ao longo de todo o percurso concretizado na NOVA Medical School | Faculdade de Ciências
Médicas (NMS|FCM): uma completa formação na qual se incluem desde os pilares básicos do
ensino médico, até aos estágios profissionalizantes do 6.º ano.
O presente relatório visa a descrição sucinta das actividades desenvolvidas ao longo de todos os
estágios profissionalizantes deste ano letivo, último do MIM: começo por abordar cada estágio
individualmente, salientando posteriormente as caraterísticas positivas e menos positivas de cada
um. No final, faço referência a programas de mobilidade dos quais fiz parte, bem como a algumas
outras atividades que considero de enorme importância para a minha formação profissional e para
o meu próprio desenvolvimento de raciocínio e personalidade.
2. Objetivos Gerais
O último ano do curso de Medicina aspira à formação o mais completa possível do estudante que
está prestes a tornar-se médico, de modo a que seja um óptimo profissional. Como tal, a aquisição
e, mais importante, consolidação de competências teóricas e práticas assumem-se como objetivos
fundamentais a atingir neste ano profissionalizante. Desde o aperfeiçoamento de competências
básicas e fundamentais, como a colheita de uma história clínica e realização de exame físico, ao
pedido adequado de exames complementares de diagnóstico, à integração em reuniões de serviço
e à aquisição de competências que permitam reforçar a relação de confiança médico-doente e sua
comunicação. Para além disso, são igualmente fulcrais nesta etapa final do ensino médico a
capacidade de integração numa equipa e perceber o funcionamento de um serviço e sua
integração no Hospital.
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Especificamente, delineei como objetivos pessoais para este último ano, a adicionar aos já
referidos, conseguir reconhecer e lidar com as patologias mais frequentes e importantes, mantendo
um raciocínio clínico lógico dirigido; ter a capacidade de discussão clínica de casos com outros
médicos especialistas e profissionais de saúde; ter competência para comunicar qualquer situação
aos doentes e familiares dos mesmos, seja complicada ou não; saber lidar com a burocracia
inerente ao trabalho; perceber a organização dos cuidados de saúde e ainda adquirir uma sólida
postura clínica baseada na ética e legalidade médicas.
3. Síntese das Atividades Desenvolvidas
3.1 Cirurgia – 1 de Setembro a 31 de Outubro
O estágio de Cirurgia, por mim o mais aguardado, decorreu ao abrigo do programa Free-Mover na
cidade de Porto Alegre, no Brasil, onde fui acolhida pela Universidade Federal de Ciências da
Saúde de Porto Alegre (UFCSPA). No Hospital Santa Casa da Misericórdia de Porto Alegre
frequentei por 8 semanas o Serviço de Cirurgia Geral, do qual considero ter tirado enorme proveito,
visto que tive oportunidade não só de assistir a inúmeras cirurgias, como de participar nas mesmas:
das 62 Colecistectomias Videolaparoscópicas às quais assisti, tive oportunidade de participar em
34. Tive inúmeras funções, entre as quais auxiliar na instrumentação cirúrgica, suturar as feridas
cirúrgicas e manusear a pinça de fundo e a câmara. Para além disso, instrumentei ainda na maioria
das Hernioplastias Inguinais e Umbilicais nas quais estive presente (cerca de 10); assisti ainda a
outras cirurgias, tais como Hepatectomia Parcial e Hepatectomia Parcial associada a Enterectomia
em contexto de abdómen agudo. Instrumentei e suturei ainda uma vez numa cirurgia de
ambulatório de excisão de lipomas da zona dorsal.
Acompanhei igualmente o pós-operatório de alguns pacientes na enfermaria, bem como atendi
doentes nas Consultas de Ambulatório (posteriormente discutia o caso com um interno da
Especialidade e tinha a meu encargo toda a burocracia inerente à prescrição medicamentosa ou
marcação de procedimento cirúrgico); ao ter sido submetida a estas novas situações, adquiri
enorme capacidade de comunicação com o doente.
Uma vez por semana assisti à apresentação de casos clínicos, o que se revelou extremamente
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interessante visto que o tratamento adequado a cada situação era discutido e decidido por vários
especialistas e internos da especialidade.
3.2 Medicina Interna – 1 de Novembro a 15 de Dezembro
Durante o estágio de Medicina Interna, o qual realizei igualmente no Hospital Santa Casa de
Misericórdia de Porto Alegre, eram-me incumbidas várias funções, desde a escrita do diário clínico
e realização de exame objetivo à comunicação com o doente e respetiva família acerca da situação
do seu estado de saúde, durante o internamento. Todos os dias ocorriam reuniões com o chefe de
Serviço nas quais se abordava a evolução dos doentes e se decidia o próximo passo (cirurgia,
pedido de exames complementares de diagnóstico, alta hospitalar,…), nas quais estive sempre
presente e apresentei alguns casos clínicos. Para além disso, uma vez por semana atendi as
Consultas de Ambulatório, na sua maioria primeiras consultas, o que me obrigava a redigir toda a
informação clínica relevante de cada paciente, bem como toda a história clínica prévia de cada um.
Tal atividade promoveu a melhor organização do meu discurso; ultrapassei ainda outras
dificuldades, tais como entender a gíria local e conhecer os nomes comerciais dos fármacos mais
frequentemente prescritos. A posterior discussão com o meu tutor sobre cada caso e seu
tratamento ou procedimentos (encaminhar para outra especialidade, etc.) desenvolveu o meu
raciocínio e prática clínica de forma exponencial.
3.3 Saúde Mental – 25 de Janeiro a 19 de Fevereiro
Frequentei o Serviço de Psiquiatria Geral e Transcultural do Hospital Júlio de Matos durante 4
semanas, sob orientação da Dr.ª Zita Gameiro. Estive a maioria do tempo no internamento, o qual
albergava pacientes cujo diagnóstico era ambivalente e outros com diversas patologias do foro
psiquiátrico. Ao acompanhar a minha tutora no seu dia-a-dia fiquei com noção da dificuldade que
há na comunicação com estes doentes; no entanto, a forma como todos os profissionais de serviço
lidam com os pacientes ajuda-os a ultrapassar o estigma social e a sentir-se mais integrados e
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compreendidos. Colhi e discuti uma história clínica, participei numa sessão de Grupo Aberto, assisti
a vários seminários e ainda a uma reunião multidisciplinar, nos quais foram abordados os mais
variados temas no âmbito da Psiquiatria. No Serviço de Urgência do Hospital de São José pude
assistir a casos muito interessantes; um caso de tentativa de suicídio por intoxicação
medicamentosa voluntária e outros dois de perturbação bipolar descompensada, um com psicose e
outro com anfetaminas positivo, foram os que para mim mais se destacaram. Houve ainda aulas
teórico-práticas lecionadas pelo regente na faculdade no início do estágio.
3.4 Medicina Geral e Familiar – 22 de Fevereiro a 18 de Março
Sob orientação da Dr.ª Natacha Murinello tive o meu estágio de Medicina Geral e Familiar na
Unidade de Saúde Familiar de Carcavelos. O mais interessante foi a grande diversidade de
patologias e faixas etárias com as quais tive oportunidade de contatar: Consultas Programadas e
Consultas do Dia na área de Saúde de Adultos e Saúde de Crianças, Consulta de Saúde Materna e
Consulta de Planeamento Familiar. Sob supervisão da minha tutora realizei exames físicos, colheita
de história clínica e da doença actual e outros procedimentos práticos, tais como otoscopia,
citologia. Acompanhei outros profissionais de saúde em algumas visitas domiciliárias a doentes
incapazes de se deslocar à USF.
3.5 Pediatria – 28 de Março a 22 de Abril
Foi na Unidade de Cuidados Intensivos Pediátricos do Hospital da Dona Estefânia, pertencente ao
CHLC, que passei estas quatro semanas, sob tutoria do Dr. Anaxore Casimiro. Tive oportunidade
de observar patologias graves e raras, tanto médicas como cirúrgicas. Foi-me possível também
observar a importância da comunicação e espírito de equipa para o melhor cuidado possível dos
doentes (médicos de várias especialidades, enfermeiros e auxiliares). De referir as reuniões que
ocorriam todos os dias às 9h, nas quais se passavam os novos doentes e se discutiam os casos
mais graves.
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3.6 Ginecologia e Obstetrícia – 26 de Abril a 20 de Maio
O estágio de Ginecologia e Obstetrícia decorreu na Maternidade Alfredo da Costa (CHLC), sob
orientação da Dr.ª Carla Leitão nas primeiras duas semanas (Ginecologia) e com a tutora Dr.ª Alice
Cabugueira nas últimas duas (Obstetrícia). Relativamente a Ginecologia, estive presente em
múltiplas Consultas, nas quais a realização de exame físico ginecológico, bem como de
colpocitologias quando necessário, foram os procedimentos nos quais ganhei maior experiência. No
Bloco, assisti a múltiplas Histerectomias e a uma Miomectomia. No âmbito da Obstetrícia,
acompanhei a minha tutora nas Enfermarias de Obstetrícia e Puerpério durante uma semana e nas
Consultas de Alto Risco na segunda semana; nas enfermarias acompanhava a minha tutora na
observação de grávidas e puérperas, realização de exame objectivo, escrita de notas de alta, entre
outros; já nas consultas, realizar o exame para pesquisa de Streptococcus β-hemolítico do grupo B,
medição da altura uterina, auscultação de movimentos cardíacos fetais e artérias uterinas e toque
vaginal para avaliação da permeabilidade do colo uterino no final da gestação foram os
procedimentos nos quais ganhei maior experiência. Estive presente em duas cesarianas eletivas,
uma das quais de gravidez gemelar, que me esclareceram sobre os procedimentos inerentes na
prática, visto que anteriormente nunca tinha tido oportunidade de assistir a cesariana.
Em termos de Serviço de Urgência, assisti a progressões de parto (avaliação da dilatação cervical e
administração de anestesia epidural), bem como a vários partos por via vaginal. Observei ainda
diversas patologias, entre as quais hemorragias vaginais no 1.º e 2.º trimestres de gravidez, aborto
retido e aborto espontâneo no 2.º trimestre.
Acompanhei a Dr.ª Filomena Sousa na Consulta de Planeamento Familiar durante um dia, da qual
destaco, para além de todo o aconselhamento fundamental a mulheres de variadas faixas etárias, a
remoção de um Implanon, à qual só tive oportunidade de assistir uma vez noutro ano. Realizei e
apresentei ainda o trabalho intitulado “Incompetência Cérvico-Ístmica” com a minha colega Leonor
Esteves, o qual foi selecionado para apresentação nas 1.as Jornadas Académicas de Ginecologia e
Obstetrícia do CHLC da NMS-FCM (dia 28 de Maio de 2016).
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4. Reflexão Crítica
Iniciei o ano com os estágios de Cirurgia e Medicina Interna em regime de Free-Mover, em Porto
Alegre; superaram largamente as minhas expectativas. O facto de ter estado num país
completamente diferente, com distintos hábitos de trabalho, tornou toda a experiência muito mais
enriquecedora, exigente e entusiasmante. Para além de ter cumprido os objetivos fulcrais a
completar durante este ano lectivo, adquiri vasta experiência prática, nomeadamente em atividade
de Bloco Operatório no estágio de Cirurgia, tanto relativamente a procedimentos cirúrgicos, seus
materiais e técnicas, como quanto à importância da inter-relação e ambiente entre todos os
profissionais de saúde inseridos no mesmo. Foi dos meus estágios preferidos. De referir que
participei na XIV Semana Brasileira do Aparelho Digestivo em Curitiba pelo meu grande interesse
em Cirurgia Digestiva. Revelou-se uma enorme mais-valia, visto que assisti, entre outros, a vídeos
de cirurgias várias, e que me foi possível contatar com inúmeros aparelhos e instrumentos
utilizados na prática clínica. No que concerne ao estágio em Medicina Interna, sinto ter ganho
habilidade no reconhecimento e procedimento correto perante as patologias mais importantes e
frequentes; ser autónoma o suficiente para falar com os doentes e respetivos familiares sobre a
doença e esclarecê-los acerca de tudo o que a mesma acarreta, bem como transmitir más notícias,
foram outras capacidades adquiridas. Foi, sem sombra de dúvida, um projecto excecional e
enriquecedor a todos os níveis: há um crescimento e capacidade de adaptação inerentes ao
processo, o que é extremamente vantajoso, não só para o desenvolvimento de uma jovem adulta,
como também de uma jovem médica.
Durante 4 semanas frequentei o estágio de Saúde Mental. Por ser uma área que me intriga desde
sempre, sinto que foi uma mais-valia para a minha formação: o reconhecimento da patologia
psiquiátrica e sua abordagem adequada são essenciais para uma boa prática clínica. Para além
disso, apercebi-me que a patologia psiquiátrica nem sempre é incapacitante, já que acompanhei a
evolução de alguns doentes e consegui estabelecer, até certo ponto, uma relação de empatia e
confiança. No entanto, penso que seria uma experiência mais enriquecedora se houvesse
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oportunidade de frequentar outros serviços de Saúde Mental, acompanhando um leque mais vasto
de patologias.
O estágio de Medicina Geral e Familiar surpreendeu-me pelo facto de ter uma complexa estrutura
nas quais estão inseridos os cuidados de saúde primários, a importante relação de confiança
médico-doente, as doenças, famílias dos respetivos doentes e aspetos socioeconómicos inerentes.
Adquiri uma diferente visão relativamente à importância de todos estes fatores, valorizando o papel
dos cuidados de saúde primários de outra forma.
Quanto ao estágio de Pediatria, tendo frequentado a Unidade de Cuidados Intensivos Pediátricos,
achei uma área muito interessante por um grande interesse meu em contatar com casos clínicos
graves e assistir aos procedimentos e monitorização para a estabilização e tratamento de doentes
graves em idade pediátrica. Reconheci uma vez mais os cuidados acrescidos necessários
relativamente a este grupo etário, visto que são doentes em situações muito críticas e instáveis.
Para além disso, visto que tenho enorme interesse na área cirúrgica, este serviço foi-me muito
apelativo por receber uma quantidade considerável de pós-operatórios, dando-me a possibilidade
de ter uma melhor noção dos procedimentos e cuidados necessários nestas situações. Não é
possível esquecer o papel dos familiares nestes doentes, com os quais é necessário ter a
capacidade de comunicar de forma perceptível todos os procedimentos. Um aspeto negativo do
estágio é restringir os alunos a um serviço durante todo o estágio.
Sempre me fascinei pela gravidez e por tudo o que se relaciona com este estado da mulher;
frequentar o estágio de Ginecologia e Obstetrícia permitiu-me a aquisição de prática em relação a
certos procedimentos inerentes à vigilância da gravidez e nascimento, bem como a outros
relacionados com a saúde da mulher não grávida. Foi sem dúvida dos meus estágios favoritos. Não
obstante, é de referir que o Serviço não possui capacidade formativa para o elevado número de
alunos do 4.º e 6.º anos que o frequentam, o que acaba por afetar a qualidade de ensino deste
estágio.
Termino assim este último ano letivo com enorme satisfação e sentimento de objetivo cumprido
relativamente ao que me tinha proposto no início do ano. No entanto, tenho consciência de que há
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um enorme trabalho pela frente até me sentir plenamente satisfeita com o meu conhecimento e
capacidades relativamente àquela que será a minha futura profissão.
É-me impossível terminar sem referir as minhas experiências como Erasmus em Valência,
Espanha, no 4.º ano, e como Free-Mover em Porto Alegre, Brasil, neste ano lectivo. Toda a
necessidade de adaptação inerente à mudança para um país com diferentes hábitos, tanto culturais
como profissionais, bem como ao relacionamento com diferentes pessoas, deram-me a percepção
de que tenho boa capacidade de adaptação a novas situações, por vezes adversas, tendo-me
tornado mais confiante a este nível. Desde o primeiro dia em cada uma das cidades, no qual não
conhecia uma única pessoa, uma única rua, uma única expressão, até ao último, em que muitas
foram as lágrimas, já de saudade, de todas as maravilhosas pessoas dos quatro cantos do mundo
que conheci, desde Itália à Bélgica, Alemanha, Brasil, Colômbia; de todos os profissionais
excepcionais que muito me ensinaram e apoiaram durante a minha estadia, tendo que fazer
referência ao Prof. Dr. Félix Carbonell, médico Hematologista professor na Universitat de València,
incansável nas suas aulas teóricas nas quais fazia questão de se fazer perceber a todos os alunos
estrangeiros, e aos profissionais do Hospital Santa Casa da Misericórdia de Porto Alegre,
especialmente do serviço de Cirurgia Geral, Prof. Dr. Fábio Luiz Waechter, Dr. João Diedrich, Dr.
Bruno Florian e Dr.ª Caroline Giacomazzi, que muito me ensinaram e me acolheram de forma
extraordinária durante o meu percurso como Free-Mover. Tendo sido das experiências mais
enriquecedoras pelas quais passei, aconselho vivamente todos os alunos, em particular da
NMS|FCM, a realizar projectos neste âmbito: cada vez mais é importante ser-se médico do mundo,
tendo capacidade de ultrapassar as adversidades que possam existir.
Para terminar, gostaria de agradecer à minha família e amigos, tanto de Portugal como aos que
conheci nos meus programas de mobilidade, sem os quais toda a experiência não teria o mesmo
encanto nem teria sido tão intensamente vivida, e sem os quais todos os meus obstáculos seriam
dificilmente ultrapassados. Agradeço ainda a esta Faculdade e a todos os Professores, Tutores,
funcionários, pela sabedoria transmitida e por me fazerem sentir acarinhada todos os dias dos
últimos 6 anos que tão rapidamente passaram.
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5. Anexos
1. Estágio de Cirurgia – Free-Mover
2. Estágio de Medicina Interna – Free-Mover
3. Erasmus 4.º Ano
4. 1.as Jornadas Académicas de Ginecologia e Obstetrícia do CHLC NMS-FCM
5. XIV Semana Brasileira do Aparelho Digestivo
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1. Estágio de Cirurgia – Free-Mover
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2. Estágio de Medicina Interna – Free-Mover
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3. Erasmus 4.º Ano
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4. 1.as Jornadas Académicas de Ginecologia e Obstetrícia do CHLC NMS-FCM
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5. XIV Semana Brasileira do Aparelho Digestivo