relatorio final histórico minicorredores

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Levantamento do histórico da definição dos mini-corredores do Corredor Central da Mata Atlântica CCMA, Bahia. 2011 ECONAMFI Consultorias Ltda. 18/04/2011

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Page 1: Relatorio final histórico minicorredores

Levantamento do histórico da definição dos mini-corredores do Corredor Central da Mata Atlântica CCMA, Bahia.

2011

ECONAMFI Consultorias Ltda.

18/04/2011

Page 2: Relatorio final histórico minicorredores

2

Levantamento do histórico da definição dos mini-corredores do Corredor Central da Mata Atlântica CCMA, Bahia.

Equipe Técnica:

Alessandro Coelho Marques, MSc.

João Carlos de Pádua Andrade, MSc. Paulo Sérgio Vila Nova Souza, MSc.

Page 3: Relatorio final histórico minicorredores

3

LISTA DE QUADROS

1 Relação dos atores presentes na oficina de Porto Seguro nos dias 27 e 28 de outubro de 2010............................................................................... 26

2

Relação dos projetos em execução nos mini-corredores do extremo sul............................................................................................................... 28

3

Relação dos atores presentes na oficina de Ilhéus realizada em 11/11/2010..................................................................................................

33

4

Relação dos atores presentes na oficina de Valença realizada em 26/11/2010.................................................................................................. 39

5

Áreas dos mini-corredores ecológicos da Bahia de acordo com a redefinição das poligonais pelos participantes das oficinas....................... 47

6 Quadro sinóptico do processo de definição dos Corredores Ecológicos... 49

Page 4: Relatorio final histórico minicorredores

4

LISTA DE TABELAS

1 Uso da Terra no Baixo Sul da Bahia e nos mini-corredores da

região........................................................................................................... 15

2 Uso da Terra no Sul da Bahia e nos mini-corredores da

região............................................................................................................ 20

3 Uso da Terra no Extremo Sul da Bahia e nos mini-corredores da

região............................................................................................................ 23

Page 5: Relatorio final histórico minicorredores

5

LISTA DE FIGURAS

1 Entrevista com membros do CERBMA BA............................................ 8

2 Reunião para construção dos mini-corredores...................................... 14

3 Vista aérea da região centro norte da ilha de Boipeba......................... 14

4 Oficina técnica....................................................................................... 17

5 Áreas prioritárias para a conservação no Sul da Bahia........................ 18

6 Capa do Plano de Ação......................................................................... 17

7 Distribuição dos fragmentos de floresta acima de 60 ha no extremo

sul da Bahia........................................................................................... 21

8 Capa do caderno Série Corredores Ecológicos que aborda os Mini-

corredores Marinhos.............................................................................. 22

9 Reunião do comitê da Biosfera da Mata Atlântica, realizada em

Salvador em 02/09/2010....................................................................... 24

10 Apresentação do objetivo do projeto na reunião do Subcomitê do

Extremo Sul, realizada em Porto Seguro em 10/09/2010..................... 25

11 Apresentação do histórico de definição dos mini-corredores do

Extremo Sul............................................................................................ 26

12 Participantes inserindo projetos nas áreas dos mini-corredores........... 28

13 Participantes da reunião realizada no sul da Bahia em 11/11/2010...... 34

14 Participantes inserindo informações nas áreas dos mini-corredores.... 35

15 Apresentação do histórico da criação dos mini-corredores do baixo

sul........................................................................................................... 40

16 Indicação de atores com atuação local.................................................. 41

16 Redefinição das poligonais dos mini-corredores no extremo sul (a) e

no baixo sul (b)..................................................................................... 46

Page 6: Relatorio final histórico minicorredores

6

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO.............................................................................................. 7

2. ENTREVISTAS REALIZADAS..................................................................... 8

3. HISTÓRICO DE DEFINIÇÃO DOS MINI-CORREDORES........................... 11

3.1 O processo de definição dos mini-corredores no Baixo Sul............... 13

3.2 O processo de definição dos mini-corredores na região Sul............... 16

3.3 O processo de definição dos mini-corredores no Extremo Sul........... 21

4. OFICINAS REALIZADAS............................................................................. 24

4.1 Oficina realizada no extremo sul............................................................. 25

4.2 Oficina realizada no sul.................................................................................... 32

4.3 Oficina realizada no baixo sul............................................................................ 39

5. MEMORIAL DESCRITIVO DOS CORREDORES ECOLÓGICOS.............. 46

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................... 47

ANEXOS........................................................................................................... 49

Page 7: Relatorio final histórico minicorredores

7

RELATÓRIO REFERENTE AOS PRODUTOS 2 E 3, DEMONSTRANDO AS

INFORMAÇÕES SISTEMATIZADAS, INCLUINDO UM MAPA COM AS POLIGONAIS

PROPOSTAS PARA OS MINI-CORREDORES E MEMORIAL DESCRITIVO PARA

CADA MINI-CORREDOR, E OFICINAS PARA APRESENTAÇÃO, VALIDAÇÃO DOS

RESULTADOS DA SISTEMATIZAÇÃO E AJUSTES DO TRAÇADO DE CADA

CORREDOR.

1 INTRODUÇÃO

O governo do Estado da Bahia, através da Secretaria de Planejamento

(SEPLAN) e da Secretaria de Meio Ambiente (SEMA) está desenvolvendo estudos para

a elaboração do Zoneamento Econômico Ecológico (ZEE) que deve considerar neste

processo as prioridades para a conectividade entre Unidades de Conservação e

fragmentos floresatis. Para isso, a Unidade de Coordenação Estadual (UCE) do Projeto

Corredores Ecológicos (PCE) precisa disponibilizar as informações referentes aos mini-

corredores, tais como o memorial descritivo de cada um e os critérios estabelecidos

para a definição das áreas. Entretanto, este processo de definição dos mini-corredores

aconteceu entre os anos de 2005 e 2006, sem uma sistematização padronizada para as

três sub-regiões que compõem o Corredor Central da Mata Atlântica na Bahia (CCMA

BA), dificultando a organização das informações e a construção de um documento

resumo sobre as três sub-regiões.

Buscando atender a demanda da SEPLAN, bem como a expectativa do próprio

Comitê Estadual da Reserva da Biosfera na Bahia (CERBMA BA), a UCE deu inicio a

sistematização de todo o histórico de definição dos mini-corredores e a construção do

memorial descritivo das poligonais, através da contratação desta consultoria, que

organizou todos os dados referentes ao processo de definição do mini-corredores e

construiu, com base nestes dados, o memorial descritivo das poligonais.

Para desenvolver este trabalho foram feitas entrevistas com pessoas que

participaram do processo de definição dos mini-corredores nos três subcomitês,

Page 8: Relatorio final histórico minicorredores

8

levantando documentos e resgatando o histórico com base na memória de cada um dos

envolvidos. Informações da forma como foram escolhidas as áreas, quais os critérios

utilizados e como se deu a participação dos atores locais, foram fundamentais para este

levantamento. Além das entrevistas e da busca de documentos do período, também

foram realizadas oficinas em cada um dos subcomitês, onde foram rediscutidos os mini-

corredores, analisadas suas poligonais, os critérios que as definiram, as informações

existentes, identificado e ajustando os limites físicos de cada um.

2 ENTREVISTAS REALIZADAS

As entrevistas feitas com as pessoas que participaram da construção dos mini-

corredores foram fundamentais para elucidar como se deu o processo de definição, o

surgimento da demanda, os critérios estabelecidos para definição, a metodologia

adotada por cada subcomitê e o reconhecimento por parte do CERBMA BA.

O depoimento das pessoas envolvidas na demarcação das áreas foi a principal

referência para o resgate histórico do processo, contribuído para identificar as

metodologias adotadas em cada uma das regiões, bem como as pessoas e instituições

que contribuíram na construção (Figura 1).

Figura 1 - Entrevista com membros do CERBMA BA.

Page 9: Relatorio final histórico minicorredores

9

As entrevistas seguiram o roteiro abaixo:

O papel do entrevistado no período;

A origem da demanda dos mini-corredores;

O funcionamento do processo de definição e reconhecimento;

Os critérios aplicados;

A realização de estudos prévios;

Os participantes;

As necessidades de ajustes na poligonal.

Foram entrevistadas dezesseis representantes de organizações que participaram

do processo de definição dos mini-corredores, sendo:

CERBMA BA:

Renato Cunha – GAMBÁ;

Marianna Pinho – Secretaria Estadual de Meio Ambiente (SEMA);

Sara Alves – SEMA;

Sidrônio Bastos – Instituto de Meio Ambiente (IMA);

Tatiany Oliveira – Secretaria de Desenvolvimento Urbano (SEDUR);

Tatiana Bichara – IMA.

Subcomitê do Extremo Sul:

José Augusto Tosato – Instituto de Gestão das Águas (INGÁ);

Oscar Artaza – Fórum Florestal;

Carlos Alberto Mesquita – Instituto Bioatlântico (IBIO);

Jean François Timmers – Associação Flora Brasil;

Enrico Marone – IBIO.

Subcomitê Sul:

Yuri Melo – Ministério Público do Estado da Bahia / Núcleo Mata Atlântica

(MP/NUMA);

Page 10: Relatorio final histórico minicorredores

10

Mônica Sueli – IMA;

Lucélia Berbert – IBIO.

Subcomitê Baixo Sul

Rogério Cunha – SEMA;

Isabel Ligeiro – Instituto de Defesa, Estudo e Integração Ambiental (IDEIA).

Com estas pessoas foi possível levantar documentos que esclarecem a

formação dos mini-corredores. Tais documentos se apresentam em forma de relatórios,

fotos, apresentações, tabelas, e-mails e atas de reuniões dos subcomitês e do

CERBMA BA.

Os documentos levantados foram:

Plano de Ação para a Conservação no Sul da Bahia – publicado e

disponibilizado pelo Instituto de Estudos Socioambientais do Sul da Bahia

(IESB);

Implantação da porção marinha do Corredor Central da Mata

Atlântica (CCMA) – Série Corredores Ecológicos – publicado pelo

Ministério do Meio Ambiente (MMA) e disponibilizado pelo IBIO;

Experiências em Implantação de Corredores Ecológicos – publicado

pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA) e disponibilizado pela UCE;

Registros do CERBMA BA – disponibilizado pelo GAMBÁ;

Registros do Subcomitê Sul – disponibilizado pela SEMA;

Registros do Subcomitê Baixo Sul – disponibilizado pelo ICMBIO;

Doc I e Doc IV do Projeto Corredores Ecológicos – disponibilizado pela

SEMA;

Mapeamento da cobertura florestal no corredor Belmonte – Monte

Pascoal, Bahia, Brasil – disponibilizado pela Flora Brasil

Mapeamento da cobertura florestal no corredor Cariri –

Descobrimento, Bahia, Brasil – disponibilizado pela Flora Brasil;

Page 11: Relatorio final histórico minicorredores

11

Mapeamento da cobertura florestal no corredor Descobrimento –

Mucuri, Bahia, Brasil – disponibilizado pela Flora Brasil;

Projeto: Reconciliando comunidades humanas e paisagens para a

construção de um futuro sustentável no corredor prioritário Monte

Pascoal – Descobrimento – disponibilizado pela Flora Brasil;

Áreas âncoras para conservação e incremento de conectividade na

região da Mesopotâmia da Biodiversidade – disponibilizado pelo IBIO;

Estudos para Corredor Monte Pascoal – Pau Brasil – disponibilizado pelo

IBIO;

Projeto: Corredor ecológico Pau Brasil – Monte Pascoal: Conectando

pessoas e florestas – disponibilizado pelo IBIO;

Projeto: Recuperação da Mata Atlântica e proteção das águas da

bacia do rio Caraíva – disponibilizado pelo IBIO;

Projeto: Corredor ecológico Pau Brasil – Monte Pascoal: Conectando

pessoas e florestas – disponibilizado pelo IBIO;

Corredores Ecológicos Marinhos – Banco de Abrolhos – disponibilizado

pelo IBIO;

Corredor Pau Brasil Monte Pascoal – disponibilizado pelo IBIO.

3 HISTÓRICO DE DEFINIÇÃO DOS MINI-CORREDORES

A primeira fase do PCE foi marcada por ações focadas na estruturação,

fortalecimento do monitoramento e da fiscalização e apoio a elaboração e

implementação de planos de manejo de UCs. Nesta fase era prevista a elaboração de

um plano de gestão para o CCMA que traria base para o funcionamento do PCE em

sua segunda fase. Entretanto esse exercício de construção do plano de gestão para o

CCMA foi substituído por oficinas técnicas, que tinham como objetivo central a criação

de um documento base para elaboração das diretrizes operacionais para a segunda

fase do PCE que identificaram onze áreas focais, na Bahia e no Espírito Santo para

intervenções mais objetivas.

Page 12: Relatorio final histórico minicorredores

12

Para a seleção das áreas focais foram consideradas regiões de interesse para a

conservação da biodiversidade, sendo analisadas informações relativas a

biodiversidade de cada área, aspectos socioeconômicos e institucionais, ameaças,

oportunidades e nível de conservação da paisagem. Considerando estes aspectos

foram escolhidas cinco áreas focais na Bahia, sendo quatro terrestres e uma marinha.

A demanda por definição dos mini-corredores nasce depois do estabelecimento

das áreas focais, buscando o fortalecimento das ações nas áreas de interstício, o maior

envolvimento do terceiro setor e o desenvolvimento das conexões físicas entre

fragmentos relevantes.

Os subcomitês tiveram autonomia na definição de seus mini-corredores, mas

seguiram a recomendação do CERBMA BA de que fossem apresentados três mini-

corredores, que estes deveriam estar dentro das áreas focais e que preferencialmente

tivessem Unidades de Conservação (UC) em seus limites cuja conectividade eles iriam

assegurar ou melhorar.

Escolhidas os três mini-corredores, cada subcomitê apresentou suas propostas

em uma reunião do CERBMA BA, realizada no dia 09 de agosto de 2006 que os

referendou e ranqueou segundo os seguintes critérios:

capacidade local de execução;

grau de ameaça;

potencial de conectividade;

presença de UC de proteção integral ou Reserva Particular do Patrimônio

Natural (RPPN) bem como propostas de criação de UCs de proteção

integral;

heterogeneidade de hábitats.

O Subcomitê do Baixo Sul apresentou como proposta os mini-corredores

Papuã/Pratigi, Restinga e Serra da Onça; o Subcomitê do Sul apresentou os mini-

corredores Una-Lontras-Baixão, Boa Nova-Poções e Parque Estadual da Serra do

Conduru (PESC)-Parque Municipal da Boa Esperança (PMBE); e o Subcomitê do

Page 13: Relatorio final histórico minicorredores

13

Extremo Sul indicou o Parque Nacional (PARNA) Pau Brasil-Monte Pascoal, Marinho

Abrolhos e o PARNA Monte Pascoal-Descobrimento-Serras de Itamaraju.

Considerando os critérios estabelecidos, foram escolhidos os seguintes mini-

corredores como prioritários:

Papuã-Pratigi;

Serra do Conduru – Boa Esperança;

Monte Pascoal-Descobrimento-Serras de Itamaraju;

Os próximos três capítulos descrevem quais critérios foram utilizados para a

definição dos mini-corredores pelos três sub-comitês.

3.1 O processo de definição dos mini-corredores no Baixo Sul

O processo de definição dos mini-corredores no Subcomitê do Baixo Sul, que

tinha como secretario executivo Rogério Cunha representando o IDEIA, teve como

estratégia, construir as propostas em reuniões do subcomitê envolvendo membros e

atores que atuavam na região (Figura 2). A lógica estabelecida foi de distribuir os mini-

corredores ao longo da região, sendo um mais ao norte, outro no centro e um ao sul,

visando o estabelecimento de um único corredor no longo prazo.

Para a definição das áreas, foram utilizadas imagens e fotos aéreas da região, o

plano diretor de Nilo Peçanha, plano de gestão da Área de Proteção Ambiental (APA)

de Valença e uma série de documentos disponibilizados pelas diversas organizações e

empresas que atuam na região.

A partir destes dados e documentos disponibilizados foi feito uma analise da

cobertura florestal e das possibilidades de conexão entre os fragmentos, verificada a

presença de UC nas áreas, o contexto socioambiental e as oportunidades de

conservação e ações socioambientais existentes em cada região (Figura 3).

Page 14: Relatorio final histórico minicorredores

14

Figura 2 - Reunião para construção dos mini-corredores.

Figura 3 - Vista aérea da região centro norte da ilha de Boipeba.

1 – Mangue; 2 – Apicum; 3 – Campina nativa; 4 – Floresta alta de restinga; 5 – Rio do Inferno; 6 - Povoado Velha Boipeba; 7 – Caminho Velha Boipeba ao Mundo Novo; 8 – Oceano Atlântico.

Fonte: Subcomitê Baixo Sul.

Page 15: Relatorio final histórico minicorredores

15

Assim, considerando os fatores analisados e a lógica de distribuição ao longo de

todo o baixo Sul o subcomitê definiu como áreas prioritárias o corredor de Restinga, o

Papuã/Pratigi e o Serra da Onça (Mapas no Anexo 1).

Na época da definição dos mini-corredores, de acordo com dados de Landau et

al. (2003)1, o Baixo Sul da Bahia contava com aproximadamente 16,95% de floresta em

estágio avançado de regeneração, 23,71% em estágio inicial, 15,22% de cacau cabruca

e 23,19% de pastagem e agricultura de pequeno porte. Nas áreas definidas como mini-

corredores na região baixo sul o cenário apresentado favorecia a conectividade, pois os

percentuais de cobertura florestal eram superiores aos da Sub-região Bx. Sul (Tabela

1). Esses resultados ratificam a importância dessas regiões para investimentos em

conservação.

Tabela 1 – Uso da Terra no Baixo Sul da Bahia e nos mini-corredores da região

Uso da Terra Bx Sul Papuã-Pratigi Restinga Serra das onças

hectares % hectares % hectares % hectares %

Floresta em Estagio Avançado de Regeneração

95.916 16,95 30.120 32,19 19.724 20,12 28.326 29,13

Floresta em Estágio Inicial de regeneração

134.168 23,71 15.132 16,17 9.034 9,21 26.732 27,49

Restinga arbustiva 3.987 0,70 2.041 2,18 1.620 1,65 0 0,00

Restinga herbacea 17.031 3,01 5.770 6,17 8.098 8,26 0 0,00

Caatinga 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00

Mangue 34.701 6,13 4.227 4,52 13.742 14,01 4.069 4,18

Áreas Úmidas 0 0,00 0 0,00 0 0,00 0 0,00

Cacau Cabruca 86.112 15,22 16.017 17,12 161 0,16 18.649 19,18

Eucalipto 123 0,02 0 0,00 0 0,00 0 0,00

Pastagem e Agricultura de pequeno porte

131.228 23,19 16.919 18,08 9.458 9,65 15.840 16,29

Solo descoberto 35.231 6,23 2.780 2,97 5.151 5,25 2.569 2,64

Corpos d'água 27.452 4,85 551 0,59 11.112 11,33 1.068 1,10

Sem dados 0 0,00 0 0,00 19.955 20,35 0 0,00

TOTAL 565.950 100,00 93.557 100,00 98.055 100,00 97.252 100,00

Fonte: Extraído de Landau et al. (2003)

1 LANDAU, E. C.; HIRSCH, A. & MUSINSKY, J. 2003. Cobertura Vegetal e Uso do Solo do Sul da Bahia - Brasil, escala

1:100.000, data dos dados: 1996-97 (mapa em formato digital). In: Prado P.I., Landau E.C., Moura R.T., Pinto L.P.S., Fonseca G.A.B., Alger K. (orgs.) Corredor de Biodiversidade da Mata Atlântica do Sul da Bahia. Publicação em CD-ROM, Ilhéus,

IESB/CI/CABS/UFMG/UNICAMP.

Page 16: Relatorio final histórico minicorredores

16

3.2 O processo de definição dos mini-corredores na região Sul

Em 2006, época da definição dos mini-corredores, o subcomitê do Sul tinha

como secretária executiva Mônica Sueli, técnica do IMA. A estratégia adotada para a

definição dos mini-corredores foi de se realizar uma oficina para a definição do Plano de

Ação para a Conservação da Biodiversidade do Sul da Bahia envolvendo os membros

do subcomitê e outros atores responsáveis pelo uso e ocupação do solo na região.

Esta reunião foi subsidiada por informações geradas em uma oficina técnica

realizada pelo IESB (Figura 4) que reuniu diversos pesquisadores com atuação na

região onde discutiram áreas prioritárias para a conservação, com base nos seguintes

critérios:

Espécies endêmicas, ameaçadas, raras e novas, considerando as IBA

(Áreas importantes para aves);

Alta diversidade (grande número de espécies);

Grandes fragmentos de floresta nativa;

Ambientes únicos (campos, florestas montanas, restingas, mangues,

gradientes);

Fragmentos com potencial de conectividade;

Ambientes com baixa pressão antrópica;

Ambientes bem preservados;

Ambientes relevantes desprotegidos;

Áreas com poucos estudos.

Page 17: Relatorio final histórico minicorredores

17

Figura 4 - Oficina técnica.

Fonte: Arquivo IESB

Desse encontro saiu um relatório técnico com base em informações biológicas

que indicou 19 áreas identificadas como prioritárias para a conservação da

biodiversidade no sul da Bahia (Figura 5)

A oficina para a construção do Plano de Ação para a Conservação da

Biodiversidade do Sul da Bahia2 (Figura 6) contou com a participação de 81 pessoas

representando 35 instituições que atuavam na região sul da Bahia. Nesta oficina foi

feita uma discussão com base no documento elaborado na reunião técnica,

considerando as ameaças para a conservação, as dificuldades e as ações em

execução.

2 IESB - Instituto de Estudo Socioambientais do Sul da Bahia. Plano de ação para a conservação da biodversidade

do Sul da Bahia. Marcelo Araújo. Paulo Vila Nova Souza. Ilhéus, BA: IESB, 2009. ISBH: 978-85-89931-05-2

Page 18: Relatorio final histórico minicorredores

18

Figura 5 – Áreas prioritárias para a conservação no Sul da Bahia

Page 19: Relatorio final histórico minicorredores

19

Figura 6 - Capa do Plano de Ação

Page 20: Relatorio final histórico minicorredores

20

Desta oficina saiu a indicação dos Mini-corredores Una-Lontras-Baixão, Boa

Nova-Poções e PESC-PMBE (Mapas no Anexo 2), de acordo com os seguintes

critérios:

Área prioritária para Biodiversidade;

Existência de Unidades de Conservação;

Heterogeneidade de Hábitats;

Potencial de Conectividade (Fragmentos Florestais, SAFs);

Potencial de Desconectividade (Rodovias, Eixos Urbanos).

Nessa região, os dados demonstram uma paisagem florestada com 22,24% de

floresta e 28,38% de cabrucas, favorecendo a estratégia de corredor. Nos corredores

prioritários as florestas variam entre 35% a 43% (Tabela 2).

Tabela 2 – Uso da Terra no Sul da Bahia nos mini-corredores da região

Uso da Terra Sul

Boa Nova-Poções

PESC-PMBE Una-Lontras-

Baixão

hectares % hectares % hectares % hectares %

Floresta em Estagio Avançado de Regeneração

152.103,72 7,14 4.971 4,68 20.910 29,96 63.681 19,21

Floresta em Estágio Inicial de regeneração

321.587,53 15,10 31.749 29,90 9.117 13,06 65.348 19,72

Restinga arbustiva 10.564,51 0,50 0 0,00 883 1,27 608 0,18

Restinga herbácea 37.549,57 1,76 0 0,00 2.187 3,13 2.568 0,77

Caatinga 0,00 0,00 7.058 6,65 0 0,00 0 0,00

Mangue 10.667,80 0,50 0 0,00 445 0,64 3.157 0,95

Áreas Úmidas 1.063,53 0,05 0 0,00 1.068 1,53 0 0,00

Cacau Cabruca 604.617,58 28,38 299 0,28 12.162 17,43 112.330 33,89

Eucalipto 1.294,59 0,06 0 0,00 0 0,00 0 0,00

Pastagem e Agricultura de pequeno porte

893.320,83 41,94 44.838 42,22 20.663 29,60 73.280 22,11

Solo descoberto 81.668,41 3,83 17.178 16,18 821 1,18 2.773 0,84

Corpos d'água 15.632,40 0,73 106 0,10 1.541 2,21 7.676 2,32

Sem dados 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

TOTAL 2.130.070 100,00 106.199 100,00 69.796 100,00 331.420 100,00

Fonte: Extraído de Landau et al. (2003)

Page 21: Relatorio final histórico minicorredores

21

3.3 O processo de definição dos mini-corredores no Extremo Sul

O secretário executivo do subcomitê do extremo sul era Jean François, da Flora

Brasil. Para a definição dos mini-corredores foi feito um estudo contratado pela Flora

Brasil que identificou os fragmentos de florestas existentes no extremo sul da Bahia

maiores que 60 hectares (Figura 7) e o padrão de conectividade entre eles. Destes

estudos saíram três eixos:

Itapebi-Taquara-Estação Veracel;

Estação Veracel - PARNA Pau Brasil - PARNA Descobrimento;

PARNA Descobrimento-Serras de Itamaraju-Cariri.

Figura 7 - Distribuição dos fragmentos de

floresta acima de 60 ha no extremo sul da Bahia.

A partir desses eixos, foi feito uma análise de proximidade entre os fragmentos,

os fatores de desconectividade existentes e o contexto socioambiental na região,

#

Page 22: Relatorio final histórico minicorredores

22

considerando a atuação de diferentes atores e as possibilidades de implementação dos

mini-corredores. Também foram considerados os estudos feitos pelo Instituto

Bioatlântico que identificou áreas âncoras para conservação e incremento de

conectividade na região da Mesopotâmia da Biodiversidade, entre os rios Jequitinhonha

e o rio Doce.

Assim, com base nestes estudos foram definidos os dois corredores terrestres do

extremo sul: PARNA Pau Brasil-Monte Pascoal e o PARNA Monte Pascoal-

Descobrimento-Serras de Itamaraju (Mapas no Anexo 3). O corredor Marinho Abrolhos

foi fruto de um workshop específico para discutir as estratégias de conservação na

porção marinha do CCMA e para a definição das áreas focais e dos mini-corredores

marinhos tanto na porção baiana como na capixaba (Figura 8).

Figura 8 - Capa do caderno Série

Corredores Ecológicos que aborda os Mini-corredores Marinhos.

Page 23: Relatorio final histórico minicorredores

23

Os corredores prioritários do extremo sul também apresentavam dados com mais

representatividade de áreas naturais do que a região, entretanto com um alto

percentual de ambientes antropizados. De acordo com a Tabela 3, a área do corredor

ecológico Monte Pascoal-Descobrimento era recoberto de 59% por floresta, enquanto

pastagem e agricultura de pequeno porte correspondiam a 37%. As florestas

representavam 44% do uso do solo no mini-corredor Pau Brasil-Monte Pascoal,

enquanto que as áreas de pastagem e agricultura de pequeno porte representavam

52% do corredor.

Tabela 3 – Uso do Extremo Sul da Bahia e nos mini-corredores da região.

Uso da Terra Extremo Sul

Marinho Abrolhos

Monte Pascoal - Descobrimento

Pau Brasil-Monte Pascoal

hectares % hectares % hectares % hectares %

Floresta em Estagio Avançado de Regeneração

209.180,29 7,75 34,00 0,00 32.686,00 25,03 2.607,00 16,95

Floresta em Estágio Inicial de regeneração

381.012,48 14,11 30,00 0,00 44.723,00 34,25 4.185,00 27,21

Restinga arbustiva 12.371,95 0,46 5071,00 0,65 25,00 0,02 0,00 0,00

Restinga herbacea 65.800,84 2,44 21056,00 2,70 2.905,00 2,22 48,00 0,31

Caatinga 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Mangue 14.259,59 0,53 8652,00 1,11 9,00 0,01 62,00 0,40

Áreas Úmidas 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Cacau Cabruca 5.699,56 0,21 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

Eucalipto 149.347,06 5,53 0,00 0,00 0,00 0,00 31,00 0,20

Pastagem e Agricultura de pequeno porte

1.497.839,68 55,48 66,00 0,01 48.754,00 37,34 7.967,00 51,80

Solo descoberto 351.829,02 13,03 13,00 0,00 1.458,00 1,12 329,00 2,14

Corpos d'água 12.424,69 0,46 619420,00 79,47 3,00 0,00 151,00 0,98

Sem dados 0,00 0,00 125121,00 16,05 0,00 0,00 0,00 0,00

TOTAL 2.699.765,16 100,00 779.463 100,00 130.563 100,00 15.380 100,00

Fonte: Extraído de Landau et al. (2003)

Page 24: Relatorio final histórico minicorredores

24

4 OFICINAS REALIZADAS

Para preparação das oficinas de reavaliação dos corredores prioritários nas

sub-regiões, a Coordenação Técnica da Econamfi participou no dia 02/09/2010, da

reunião do CERBMA BA (Figura 9), realizada no Jardim Zoológico em Salvador, com o

objetivo de iniciar o processo de mobilização com os subcomitês, a fim de sistematizar

as informações referentes à definição dos mini-corredores. Na oportunidade, foram

traçadas estratégias necessárias para realização das oficinas locais.

A partir da reunião no Comitê, a Coordenação Técnica, iniciou as atividades

que deram suporte a realização das três oficinas, uma em cada região: extremo sul, sul

e baixo sul.

Figura 9 – Reunião do comitê da Biosfera da Mata Atlântica, realizada em Salvador em 02/09/2010.

Page 25: Relatorio final histórico minicorredores

25

4.1 Oficina realizada no extremo sul

Para realizar a oficina no extremo sul, a mobilização baseou-se em: (I) a

Coordenação Técnica apresentou na Reunião do Subcomitê do Extremo Sul, realizada

em Porto Seguro em 10/09/2010, a os objetivos da oficina, que ficou marcada para os

dias 27 e 28 de outubro de 2010 (Figura 10); (II) foi elaborado convite pela

Coordenação Técnica (Anexo 5) e encaminhado para a Secretária Executiva do

Subcomitê (Andrea Campeche), que encaminhou para todos integrantes do subcomitê

através da sua rede de comunicação.

.

Figura 10 – Apresentação do objetivo do projeto na reunião do Subcomitê do Extremo Sul, realizada em Porto Seguro em 10/09/2010.

A oficina foi realizada na cidade de Porto Seguro no Sarana Praia Hotel, estando

presentes, além da equipe da Econamfi, 16 atores, conforme Quadro 1, a fim de

levantar informações pertinentes sobre os mini-corredores do extremo sul: Parna Pau-

Brasil-Monte Pascoal e Parna Monte Pascoal-Descobrimento-Serras Itamaraju.

Page 26: Relatorio final histórico minicorredores

26

Quadro 1 – Relação dos atores presentes na oficina de Porto Seguro nos dias 27 e 28 de outubro de 2010 (Lista de Presença – Anexo 5)

NOME INSTITUIÇÃO TELEFONE

Andrea S. Campeche Natureza Bela 73 8175-5338

Christiane Holvorcem IBIO 73 3288-5302

Eliana Nascimento da Silva MDPS – Movimento de Defesa de Porto Seguro

73 9948-0308

Erik Tedesco Projeto Coral Vivo 73 3575-2353

Geise Bomfim Bertti Natureza Bela 73 8118-1813

Jean-Francois Timmers Flora Brasil 71 9655-7083

João Walpole Henriques IBIO 73 3288-5302

Lucélia de Melo Berbert IBIO 73 3288-5302

Magda Vânia G. Barros ICMBIO Parna Monte Pascoal 73 3294-1870

Márcia Archer de C. Andrade Fórum Florestal 73 8824-5630

Mateus C. Leite Matos PCE/UCE/SEMA-BA 71 3116-7848

Raquel Mendes Miguel Instituto Chico Mendes de Biodversidade (ICMBIO) Parna

Pau Brasil

73 3288-1644

Rômulo F. Batista IBIO 73 3288-5302

Sueli Abade ASCAE – Associação Cultural Arte e Ecologia

73 3679-1403

Virginia Londe de Camargos Veracel 73 3575-2353

Wolney S. Farias Flora Brasil 73 9976-0038

Após apresentação dos presentes, foi feito pela Econamfi, um

histórico através de apresentação em PowerPoint da criação dos mini-corredores da

região (Figura 11). A metodologia adotada possibilitou contextualização do histórico da

criação dos mini-corredores do extremo sul, estimulando o resgate de informações por

parte dos participantes.

Page 27: Relatorio final histórico minicorredores

27

Figura 11 – Apresentação do histórico de definição dos mini-corredores do Extremo Sul.

A etapa seguinte da oficina foi o levantamento dos projetos que estão em

execução nos mini-corredores do extremo sul. Utilizando mapas fixados nas paredes,

os atores preenchiam uma ficha com o nome do projeto e fixava a mesma na localidade

de execução das atividades. Simultaneamente, inseria o respectivo projeto no mapa do

mini-corredor dentro do SIG (Figura 12).

Page 28: Relatorio final histórico minicorredores

28

Figura 12 – Participantes inserindo projetos nas áreas dos mini-corredores.

Com esse exercício, foi possível identificar os projetos em execução conforme

demonstra o Quadro 2.

Quadro 2 – Relação dos projetos em execução nos mini-corredores do extremo

sul

Projetos Atores

1 Coleta de sementes IBIO

2 Restauração de 220ha de floresta Natureza Bela

3 Carbono IBIO

4 Projeto MP IBIO

5 Reposição obrigatória da Gasoduto IBIO

6 Restauração de 250ha de floresta Natureza Bela

7 Projeto de Carbono IBIO KRAFT

8 Projeto de Carbono IBIO

9 Formas da Natureza Oscar Artaza

10 Restauração Florestal Natureza Bela

11 Fortalecimento de RPPN Flora Brasil

12 Artesão Legal Flora Brasil

14 Roça Viva Flora Brasil

Page 29: Relatorio final histórico minicorredores

29

Projetos Atores

15 Corredor ecológico Porto - Cabrália MDPS

16 CEPOC Legal - PDA MDPS

17 Piaçava sustentável IBIO

18 Piaçava sustentável IBIO

19 Formas da Natureza Oscar Artaza

13 Reserva Legal Flora Brasil

20 Aroeirinha Flora Brasil

22 Restauração Florestal Flora Brasil

21 Criação de UC - GCF Flora Brasil

23 PEABA Itamaraju ASCAE

27 Apoio para RPPN do Descobrimento Biodiversitas/SOS

26 SAF no Assentamento Riacho das Ostras Terra Veva

30 Projeto Tartaruga PAT Ecosmar

28 CI Corumbau CI – Conservação Internacional

29 Mosaico de UCs (em todos os corredores) Fórum Mosaico

24 PEABA Porto Seguro ASCAE

30 Projeto Tartaruga PAT Ecosmar

25 Arte e Educação - Coroa Vermelho ASCAE

Seguindo a mesma metodologia anterior, buscou-se identificar as instituições

que possuem ações nos mini-corredores. Essa discussão possibilitou a identificação de

36 instituições no mini-corredor Pau Brasil-Monte Pascoal, divididas nos três setores:

Do Primeiro Setor: Agência Estadual de Defesa Agropecuária da Bahia (ADAB), Banco

do Nordeste do Brasil (BNB), Companhia de Desenvolvimento e Ação Regional (CAR),

Comissão Executiva de Plano da Lavoura Cacaueira (CEPLAC), Companhia

Independente de Polícia de Proteção Ambiental (CIPPA), Empresa Baiana de

Desenvolvimento Agrícola (EBDA), Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária

(EMBRAPA), Fundação Nacional do Índio (FUNAI), Instituto Brasileiro de Meio Ambiente

(IBAMA), ICMBIO, Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (INCRA),

Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), Prefeitura Municipal de

Porto Seguro, Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (SEBRAE),

SEMA, Serviço Nacional de Aprendizagem Rural (SENAR) e MP/NUMA.

Page 30: Relatorio final histórico minicorredores

30

Do Segundo Setor: Coelba e VERACEL

Do Terceiro Setor: Associação dos Nativos de Caraíva (ANAC), ASCAE, Assoc.

Beneficente de Nova Caraíva (ASCBENC), Associação dos Trabalhadores Rurais,

Associação Flora Brasil, CI, Cooplantar, Coral Vivo, Federação dos Trabalhadores na

Agricultura no Estado da Bahia (FETAG-BA), Fruto da Terra, IBIO, Instituto Cidade,

MDPS, Movimento dos Sem Terra (MST), Natureza Bela, Sindicato Rural Patronal e The

Nature Conservancy (TNC).

No mini-corredor Monte Pascoal-Descobrimento foram identificadas 32

instituições:

Do Primeiro Setor: ADAB, Coordenação de Desenvolvimento Agrária (CDA), CEPLAC,

IBAMA, EBDA, Empresa Baiana de Água e Saneamento (EMBASA), FUNAI, ICMBIO,

INCRA, Universidade Estadual do Sul da Bahia (UESB), Prefeitura Municipal de Prado.

Do Segundo Setor: Coelba, Fibria, Suzano, Faculdade de Tecnologia e Ciências (FTC)

Florestal.

Do Terceiro Setor: Assoc. Nova Esperança, Assoc. Prop. do Entorno do Parna do

Descobrimento (AMEPARNA), Associação Pradense (APPA), Assoc. Alternativa (Hélio),

Assoc. Artesãos e Moveleiros (Montinho-Itamaraju), Assoc. Barra Velha, Assoc. de

Assentamentos, Associação Flora Brasil, Biodversitas, Conselho dos Caciques, CI -

Projeto Marinho, IBIO, MST, Núcleo Descentralizado do Pacto da Restauração da Mata

Atlântica, Patrulha Ecológica, Sindicato Rural Patronal, SOS Mata Atlântica e Terra Viva.

A metodologia utilizada, também possibilitou a identificação de conflitos

existentes no mini-corredor Monte Pascoal-Descobrimento em função da dinâmica

socioeconômica da região, que de alguma forma, interferem na dinâmica ambiental

local. Os conflitos levantados seguem relacionados a seguir:

Conflito entre indivíduos sem terras e índios no Corumbalzinho e Assentamento

Corumbal;

Page 31: Relatorio final histórico minicorredores

31

Ocupação indígena nas terras no Parna do Descobrimento;

Especulação imobiliária e Assentamento Cumuruxatiba;

Especulação imobiliária e população indígenas, em Corumbal – próximo da agrovila e na

boca da Cay;

Ocupação indígena no Parna Monte Pascoal, entre boca do rio Corumbal e Bojigão;

Exploração madereira no Assent. Nova Esperança (CDA), localizado na estrada

Corumbal;

Existência do núcleo de fabricação de industrianato no povoado de Palmares;

Desmatamento para plantação de café e mamão e plantio de subsistência na Serra

Guaturama;

Assentamento Pau Brasil dentro da floresta - Serra do Monte Pescoço;

Extração intensa e clandestina de madeira no Parna Monte Pascoal e Descobrimento;

Desmatamento e assoreamento do rio do Ouro que abastece Itamaraju;

Fomento da Fibria para produção florestal sobre área desmatada;

Assoreamento do rio do Jucuruçu para pecuária, na várzea do rio Jucuruçu;

Desmatamento de floresta para plantio de mamão - na propriedade de Décio;

Mineração de caolin - estrada para Corumbau.

Em seguida, foram feitos dois questionamentos: (i) se a terminologia “mini-

corredor” é adequada para definir a área? (ii) que símbolo representa bem cada

localidade?

O grupo presente concordou que a terminologia “mini-corredor” diminui muito a

importância da área e que “corredor prioritário” tem uma melhor conotação, algo que

o Estado do Espírito Santo já utiliza. Além da terminologia, os presentes solicitaram

alteração do nome do corredor Pau Brasil-Monte Pascoal, para “Corredor Prioritário

Pau Brasil”. A outra área continua com a denominação anterior, substituindo a

terminologia “mini-corredor” por “corredor prioritário”, ficando assim: “Corredor

Prioritário Monte Pascoal–Descobrimento”.

Page 32: Relatorio final histórico minicorredores

32

Em seguida, os presentes indicaram os símbolos que representarão cada

corredor. O Corredor Prioritário Pau Brasil, indicou como símbolo a árvore Pau

Brasil e o Corredor Prioritário Monte Pascoal-Descobrimento, indicou a ave Mutum

(Crax blumenbachii).

Pau-brasil é o nome genérico que se atribui a várias espécies de árvores do gênero Caesalpinia presentes na região da Mata Atlântica brasileira. Uma das características mais importantes do pau-brasil é a madeira pesada com a presença interna de um extrato que gera uma espécie de tinta vermelha. Por ser de alta qualidade, a madeira desta árvore é muito usada na fabricação de instrumentos musicais como, por exemplo, violinos, harpas e violas. A presença de pau-brasil na Mata Atlântica era muito grande até o século XVI. Porém, com a chegada dos portugueses ao Brasil teve inicio a extração predatória do pau-brasil. Os portugueses extraíam a madeira para vender no mercado europeu. A madeira era transformada em móveis, enquanto o extrato era usado na produção de corante vermelho.

O mutum-do-sudeste Crax blumenbachii é um cracídeo endêmico da Mata Atlântica que ocorria em florestas de baixada e de tabuleiros na região entre a atual cidade do Rio de Janeiro e o sul da Bahia até as proximidades do Recôncavo, adentrando o leste de Minas Gerais. Estas florestas localizadas a baixas altitudes foram dramaticamente reduzidas nos últimos 100 anos, especialmente durante o grande ciclo de desmatamento ocorrido no norte do Espírito Santo nas décadas de

1960-70, e no sul da Bahia a partir da década de 1980. Os registros recentes e confiáveis de populações naturais do mutum-do-sudeste estão restritos a apenas oito localidades, a saber: Ituberá, Parque Estadual da Serra do Conduru, Parques Nacionais do Descobrimento, do Pau Brasil, Reserva Biológica de UNA, na Serra das Lontras (Bahia), Reserva Biológica de Sooretama e Reserva Natural do Vale do Rio Doce (Espírito Santo). A estimativa populacional é de apenas 50 a 249 indivíduos na natureza (BirdLife International 2007)3.

4.2 Oficina realizada na região sul

Semelhante ao realizado na reunião do extremo sul, a Coordenação Técnica,

elaborou e encaminhou convite com a programação (Anexo 7) ao Secretário Executivo

do subcomitê do sul, Paulo Cruz, que enviou aos demais integrantes do subcomitê.

Além disso, a Coordenação Técnica entrou em contato diretamente com os integrantes

3 BirdLife International (2007) - Threatened birds of the world. Disponível em: htttp://www.birdlife.org.

Page 33: Relatorio final histórico minicorredores

33

do subcomitê, informando a importância da oficina. Apesar do empenho em mobilizar os

participantes, a reunião contou um público aquém do esperado.

De acordo com o Quadro 3, oito pessoas participaram do encontro realizado no

Hotel Aldeia da Praia no dia 11 de novembro de 2010.

Quadro 3 – Relação dos atores presentes na oficina de Ilhéus realizada em 11/11/2010 (Lista de Presença – Anexo 8)

NOME INSTITUIÇÃO TELEFONE

Cornelius Von Fürstenberg Proj. Corredores 71 3116-7847

Fabiana Santos da Silva Inst. Floresta Viva 73 9943-5101

Glória Lúcia Castro CARE 73 3634-3144

Maria Socorro Mendonça Assoc. Ação Ilhéus 73 9999-0178

Mônica Melo IMA 73 3634-2710

Paulo C. P. Cruz ICMBIO 73 9922-4272

Rui Barbosa da Rocha Inst. Floresta Viva 73 9983-2048

Saturnino Neto ICMBIO 73 3226-1010

Vinícius de Amorim Silva UNICAMP / Pós-Graduação 73 9998-0028

Apesar do número pequeno de participantes, os presentes concordaram em

realizar a reunião, que teve início com a apresentação do histórico de criação dos mini-

corredores da região (Figura 13).

Page 34: Relatorio final histórico minicorredores

34

Figura 13 – Participantes da reunião realizada no sul da Bahia

em 11/11/2010.

Através da metodologia utilizada, foi possível verificar a dinâmica

socioeconômica dos mini-corredores, definida pelo conjunto de atores com atuação na

região, pelos conflitos existentes que podem interferir na conservação ambiental e pelos

projetos desenvolvidos nas localidades. Nesse contexto, identificou-se os atores que

desenvolvem ações ambientais na região de cada mini-corredor (Figura 13). No mini-

corredor PESC-PMBE, foram identificados os seguintes atores:

Do Primeiro Setor: CEPLAC, CIPPA, IBAMA, IMA, INCRA, Secretaria de Meio

Ambiente de Ilhéus, Secretaria de Meio Ambiente de Uruçuca, SEBRAE, SEMA

e Universidade Estadual de Santa Cruz (UESC).

Do Segundo Setor: Manã Agricultura & Paisagismo e TXAI Resort através do

programa “Companheiros do TXAI”.

Do Terceiro Setor: Assoc. Abará, Associação Ação Ilhéus, Associação

Embaúba, Associação de Quilombos, Boto Negro, Instituto Arapyaú, CARE,

Escola Agrícola Margarida Alves, Escola Rural Dendê da Serra, IESB (Instituto

Page 35: Relatorio final histórico minicorredores

35

de Estudos Socioambientais do Sul da Bahia), Instituto Floresta Viva, Mecenas

da Vida, Rede Sul da Bahia, Rosa dos Ventos, S.O.S Itacaré.

Figura 14 – Participantes inserindo informações nas áreas dos mini-corredores.

No mini-corredor denominado Una-Lontras-Baixão, foram levantados os

seguintes atores com ações ambientais na região:

Do Primeiro Setor: BNB, CAR, CEPLAC, CIPPA, EBDA, FUNAI, IBAMA,

ICMBIO, INCRA, Prefeitura Municipal de Camacã, Secretaria de Agricultura e

Secretaria de Meio Ambiente e Turismo de Una, UESC.

Do Segundo Setor: não foram identificados atores desse setor com atuação

ambiental na localidade.

Do Terceiro Setor: Assentamentos do MST (Terra Vista e Nova Ipiranga),

CARE, Associação dos Proprietários de RPPN da Bahia e Sergipe (PRESERVA),

Page 36: Relatorio final histórico minicorredores

36

Cooperativa dos Pequenos Produtores de Una (Cooperuna), Instituto Cabruca,

Instituto Ecotuba, Instituto Driads, IESB, Instituto Uiraçu, Sindicato Rural de Una.

No mini-corredor de Boa Nova-Poções, foram identificados os seguintes atores

com ações ambientais na região:

Do Primeiro Setor: ICMBIO, Prefeitura Municipal de Boa Nova, UESB e UESC.

Do Segundo Setor: semelhante ao mini-corredor anterior, aqui também não

foram identificados atores.

Do Terceiro Setor: Associação Mata de Cipó, Papa Mel e SAVE.

Buscou-se também, relacionar os conflitos existentes nos mini-corredores. De

acordo com os presentes, existem os seguintes conflitos no mini-corredor Una-Lontras-

Baixão:

Assentamento fazenda Brasilândia;

Atividade de carcinicultura;

Caça ilegal em toda a área;

Delimitação de área indígena;

Expansão da atividade cafeeira;

Expansão do cultivo do eucalipto;

Extração ilegal de madeira em toda a área;

Falta de regularização fundiária na região do Bandeira;

Ocupação irregular na área da ampliação da REBIO (Reserva Biológica de Una);

Retirada ilegal de argila.

No mini-corredor PESC-PMBE, os conflitos identificados foram os seguintes:

Construção do aeroporto;

Construção do Complexo Porto Sul;

Page 37: Relatorio final histórico minicorredores

37

Dificuldades no acesso ao PMBE em função da proprietária local criar empecilhos, mesmo com ação judicial;

Expansão urbana desordenada;

Extração ilegal de madeira no PESC;

Falta de regularização fundiária no PESC;

Proposta de instalação de siderurgia;

Invasão de mangue entre o Km 0 e 17 da BA 001 sentido Ilhéus – Itacaré;

Invasões, caça e retirada de madeira no PMBE;

Lixão de Itacaré;

Lixão de Itariri;

Não criação da RESEX em Itacaré em função do gás;

Ocupação irregular em Serra Grande, Mamoã e Jóia do Atlântico;

Plataforma de petróleo;

Regularização fundiária de áreas demandas pelas Comunidades Tradicionais Quilombolas;

Retirada clandestina de areia;

Risco de exploração de rocha na região da Tibina para construção do porto;

Traçado final e pátio da ferrovia;

Uso da água para retroporto gerando risco de drenagem.

Com relação ao mini-corredor Boa Nova-Poções, não foi apresentado nenhum

conflito em função da ausência de representantes locais na reunião.

Também foram levantadas informações sobre os projetos que estão em

execução atualmente e em perspectivas futuras. Assim, foram identificados os

seguintes projetos no mini-corredor PESC – PMBE:

Integração do turismo com comunidades rurais - Instituto Floresta Viva;

Page 38: Relatorio final histórico minicorredores

38

Plano de Manejo do Parque Marinho – UESC, Instituto Floresta Viva e S.O.S Mata Atlântica;

Plano diretor de Serra Grande – Prefeitura Municipal de Uruçuca;

Projeto Comunidades Tradicionais Quilombolas – Instituto Floresta Viva;

Projeto Corredor Ecológico Floresta – Instituto Floresta Viva;

Projeto de restauração no interior do PESC – Instituto Floresta Viva;

Fortalecimento do Conselho Gestor da APA da Lagoa Encantada e Rio Almada – ABARÁ;

Adequação ambiental de assentamentos de reforma agrária – Instituto Floresta Viva;

Viveiro de mudas da Mata Atlântica - Instituto Floresta Viva;

Vila Aprendiz – Arapiaú;

Pesquisa com flora nativa – UESC e Instituto Floresta Viva;

Pedagogia Waldorf / Antroposófica – Dendê da Serra;

Educação de jovens filhos de agricultores - Escola Agrícola Margarida Alves;

Mestrado Profissional em Conservação da Biodiversidade e

Desenvolvimento Sustentável (ESCAS – Escola Superior de Conservação

Ambiental e Sustentabilidade) – IPÊ;

Turismo Carbono Neutro – Mecenas da Vida;

Companheiros do TXAI – TXAI;

UESC Rural – UESC;

Cidadania e Vila Sustentável – Associação Ação de Ilhéus.

Com relação aos mini-corredores Una-Lontras-Baixão e Boa Nova-Poções, não

foi apresentado nenhum projeto em função do baixo número de atores locais com

conhecimento sobre a região. E também, em função do pequeno número de

participantes, não foi identificadas as espécies que representam cada mini-corredor.

Page 39: Relatorio final histórico minicorredores

39

4.3 Oficina realizada na região do baixo sul

Seguindo a mesma metodologia utilizada nas reuniões anteriores, a

Coordenação Técnica, elaborou e encaminhou convite com a programação (Anexo 8)

ao Secretário Executivo do subcomitê do baixo sul, Jorge Velloso, que enviou aos

demais integrantes do subcomitê. Além disso, Isabel Ligeiro (IDEIA) juntamente com a

Coordenação Técnica da Econamfi entraram em contato diretamente com os

integrantes do subcomitê, informando a importância da oficina. Apesar do empenho em

mobilizar os participantes, a reunião não contou com o público esperado. Entretanto,

salienta-se que o grupo presente teve ativa atuação na definição dos mini-corredores e

são representantes das organizações com forte atuação na região.

De acordo com o Quadro 4, cinco pessoas participaram do encontro realizado no

Hotel Rio Una em Valença, no dia 26 de novembro de 2010.

Quadro 4 – Relação dos atores presentes na oficina de Valença realizada em 26/11/2010 (Lista de Presença – Anexo 10)

NOME INSTITUIÇÃO TELEFONE

Mateus C. Leite Matos PCE/UCE/SEMA-BA 71 3116-7848

Rogério Santos da Cunha SEMA 73 9982-0212

Juliana Laufer Michelin 73 8106-3526

Adriana Oliveira AMUBS – Associação dos Municípios do Baixo Sul

75 9966-9664

Jorge Velloso Instituto Água Boa 73 9952-7949

Apesar de contar com um pequeno grupo, a reunião foi bastante produtiva

possibilitando a redefinição das poligonais dos 3 mini-corredores da região.

Inicialmente, foi realizado, como nas oficinas anteriores, a apresentação do histórico da

definição dos mini-corredores (Figura 15).

Page 40: Relatorio final histórico minicorredores

40

Figura 15 – Apresentação do histórico da criação dos mini-corredores do baixo sul.

Com relação a identificação dos atores com atuação em cada mini-corredor, a

reunião possibilitou verificar (Figura 16), primeiramente no mini-corredor Serra das

Onças, os seguintes atores com atuação local:

Do Primeiro Setor: AMUBS, FUNAI, CEPLAC, Prefeitura Municipal de Camamu,

EBDA, CDA, SEMA, MP/NUMA.

Do Segundo Setor: Natuvale, First Flora, Ian Walker.

Do Terceiro Setor: Instituto Água Boa, 21 comunidades de quilombos sendo 18

reconhecidas pela Fundação Palmares, Tribo Pataxó Hã Hã Hã, 14

assentamentos do INCRA, 6 assentamentos do CDA, Instituto Ynamata, Instituto

Terraguá, Instituto Floresta Viva, Organização de Conservação de Terras (OCT),

Serviço de Assessoria a Organizações Populares Rurais (SASOP), CARE, MST,

IDEIA, Coopersucar.

Page 41: Relatorio final histórico minicorredores

41

Figura 16 – Indicação de atores com atuação local.

No corredor prioritário Papuã-Pratigi, os atores levantados foram:

Do Primeiro Setor: SEMA, INCRA, CEPLAC, MP/NUMA, Universidade Federal da

Bahia (UFBA), AMUBS, Consórcio Intermunicipal da APA do Pratigi (CIAPRA).

Do Segundo Setor: Michelin.

Do Terceiro Setor: OCT, Instituto Terraguá, Instituto de Desenvolvimento Sustentável

do Baixo Sul da Bahia (IDES), Associação Guardiã da APA do Pratigi (AGIR),

Comunidades Tradicionais de Quilombos.

No corredor prioritário Restinga, foram levantados os seguintes atores:

Do Primeiro Setor: MP/NUMA, SEMA, Universidade Estadual da Bahia(UNEB),

Bahiatursa, AMUBS, Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFET).

Do Segundo Setor: Maricultura Valença (Criação de uma RPPN de cerca de 1400

hectares).

Page 42: Relatorio final histórico minicorredores

42

Do Terceiro Setor: IDEIA, IDES, Fundação Onda Azul, Fundação Coral, WordWatch,

Associação Baiana para Conservação dos Recursos Naturais (ABCRN), Sindicato dos

Trabalhadores Rurais.

A reunião em Valença, possibilitou também a identificação dos conflitos

existentes em cada mini-corredor. No corredor prioritário Serra das Onças, os presentes

relacionaram os seguintes conflitos:

Carcinicultura;

Mineração (gipsita);

Especulação imobiliária;

Pecuária;

Pesca com utilização de bomba;

Expansão agrícola ao longo das margens da BA 001;

Estaleiro com uso de madeira da Mata Atlântica;

Lixão;

Favelização;

Plantio de eucalipto.

No corredor prioritário Papuã-Pratigi, os conflitos citados foram:

Desmatamento na Serra do Papuã;

Pequenas Centrais Hidrelétricas (PCH);

Exploração de petróleo pela empresa El Passo;

Page 43: Relatorio final histórico minicorredores

43

Mineração (ilmenita);

Especulação imobiliária;

Estrada da cidadania que vai fragmentar uma área de 3 mil hectares;

Beneficiamento ilegal de madeira;

Caça ilegal;

Carcinicultura.

Em função da ausência de representantes do mini-corredor Restinga, não foi

possível levantar os conflitos existentes na localidade. As atividades continuaram com o

levantamento dos projetos existentes. No corredor prioritário Serra das Onças, foram

citados os seguintes projetos juntamente com a instituição executora:

Projeto Floresta Legal 1 e 2 – Instituto Água Boa;

Projeto Caminhos da Mata - Instituto Água Boa;

Criação de RPPN - Instituto Água Boa;

Economia Solidária – AMUBS;

Projeto Mosaico – Fundação Onda Azul;

Elaboração do Plano de Manejo – SEMA;

Criação do Parque Municipal de Camamu - Instituto Água Boa;

Agroecologia – SASOP;

No corredor pioritário Papuã-Pratigi, foram relacionados os seguintes projetos:

Page 44: Relatorio final histórico minicorredores

44

Projeto Mosaico – Fundação Onda Azul;

Corredor Ecológico Pratigi – OCT;

Regularização fundiária – CDA e AGIR;

Casas familiares rurais – IDES;

Criação de RPPN – OCT.

Quanto ao corredor prioritário Restinga, os presentes informaram os seguintes

projetos em execução:

Projeto Mosaico – Fundação Onda Azul;

Revisão do plano de manejo de Guaibim e Tinharé/Boipeba – SEMA;

Educação ambiental – IDEIA;

Etno Desenvolvimento – IDES.

Após a identificação dos atores, conflitos e projetos no baixo sul, a etapa

seguinte da oficina consistiu em estabelecer os símbolos representativos de cada mini-

corredor, que aliás, os presentes sugeriram que fosse excluído o termo “mini” ficando as

seguintes denominações juntamente com o símbolo representativo:

Corredor Ecológico Serra das Onças tendo a ave conhecida como

macuquinho baiano como símbolo para representar a região.

''Scytalopus'' é um gênero de aves passeriformes do Novo

Mundo que inclui um número ainda subestimado de

espécies denominadas como tapaculos e macuquinhos.

Com uma taxonomia controversa e confusa, o pico de

Page 45: Relatorio final histórico minicorredores

45

biodiversidade dos Scytalopus ocorre nos Andes; no Brasil, existem pelo menos cinco

espécies.

Corredor Ecológico Papuã-Pratigi tendo a árvore conhecida como jataipeba

como símbolo para representar a região.

A jataipeva (Dialium guianense) é uma árvore que chega a medir

até 20 metros, da família das leguminosas, subfamília

cesalpinioídea, natural das Guianas e do Brasil, especialmente

dos estado do Amazonas, Pará, Bahia e Mato Grosso. A espécie

possui folhas compostas, flores verde-amareladas, em panículas

terminais e vagens comestíveis contendo polpa com sabor

semelhante ao da passa. Sua madeira castanho-avermelhada é

muito dura, e a casca é utilizada no tratamento de gota,

reumatismo e sífilis. Também é conhecida pelos nomes de capororoca, cururu, garapa,

itu, jataipeba, jutaí, jutaipeba, jutaipoca, jutaí-pororoca e pororoca.

Corredor Ecológico Restiga tendo a ave conhecida como arapapá como

símbolo para representar a região.

O Arapapá (Cochlearius cochlearius) é uma ave ciconiiforme,

paludícola, da família dos ardeídeos presente em quase toda a

chamada América tropical. Tais aves medem cerca de 54 cm de

comprimento, com plumagem cinza-clara, longo penacho nucal

negro. Também são conhecidas pelos nomes de ararapá,

arapopó, arataiá, arataiaçu, colhereiro, sabacu, sabucu, savacu, socó-de-bico-largo e

tamatiá.

Page 46: Relatorio final histórico minicorredores

46

5 MEMORIAL DESCRITIVO DOS CORREDORES ECOLÓGICOS

Nas três oficinas realizadas, os presentes solicitaram alterações nas poligonais

dos mini-corredores. Para formulação do novo desenho, foram utilizados critérios de

limites naturais. Em geral, a rede hidrográfica e sistema viário serviram como marcos

para redefinição das poligonais.

Nas oficinas, foram utilizados mapas impressos com imagens do satélite

Landsat, sobreposto a rede hidrográfica e sistema viário da base de dados da SUDENE

na escala 1:100.000. Com essas informações, os participantes delinearam (Figura 17)

as novas poligonais sobre os mapas que posteriormente foram digitalizados.

(a) (b)

Figura 17 – Redefinição das poligonais dos mini-corredores no extremo sul (a) e no baixo sul (b).

O Quadro 5 expõe os tamanhos dos corredores prioritários do extremo sul, sul e

baixo sul, após as contribuições dos participantes das oficinas. Maiores informações

das poligonais encontram-se descritas nos Anexos 1, 2, 3 e 4 que expõem cada

memorial descritivo e os respectivos corredores.

Page 47: Relatorio final histórico minicorredores

47

Quadro 5 – Áreas dos mini-corredores ecológicos da Bahia de acordo com a redefinição das poligonais pelos participantes das oficinas.

Corredor ecológico Perímetro

(km) Área (km²)

Área (ha)

Descobrimento-Monte Pascoal 258,2 1.819 181.997

Pau Brasil 220,4 1.899 189.960

Boa Nova-Poções 245,8 2.056 205.644

Una-Lontras-Baixão 301,6 3.146 314.676

Serra do Conduru – Boa Esperança 197,2 1.375 137.514

Papuã – Pratigi 242,2 1.781 178.100

Serra das onças 200,1 1.623 162.293

Restinga 230,0 1.195 119.554

6 CONSIDERAÇÕES FINAIS

Os resultados apresentados evidenciam a importância da estratégia de

corredores ecológicos e o envolvimento dos atores em cada região para a conservação

da Mata Atlântica na Bahia. Todo o processo de construção deste trabalho, as

entrevistas, as oficinas e o esforço de mapeamento mostraram a riqueza e a

complexidade envolvida em cada um dos corredores, sobretudo com a lógica

estabelecida para a gestão dos corredores através do CERBMA BA e os respectivos

subcomitês. Houve muito trabalho e dedicação dos atores envolvidos para que cada

corredor fosse estabelecido, assim como muita expectativa das oportunidades que

poderiam vir com a estratégia de corredores (Quadro 6).

Page 48: Relatorio final histórico minicorredores

48

Quadro 6 – Quadro sinóptico do processo de definição dos Corredores Ecológicos.

Região Estratégia de definição

Lógica estabelecida

Base de dados Critérios de escolha

Baixo Sul

Reuniões do subcomitê envolvendo membros do comitê e outros atores que atuam na região.

Distribuir os corredores nas extremidades e no centro da região, buscando a conectividade em toda a região no longo prazo.

Imagens de satélites e fotos aéreas da região;

Estudos técnicos e científicos de pesquisadores e instituições

Cobertura florestal;

Potencial de conectividade;

Presença de Unidades de conservação;

Contexto socioambiental;

Sul

Oficina para construção do plano de ação para conservação da biodiversidade do sul da Bahia envolvendo membros do comitê e outros atores que atuam na região.

Considerar o ranking das áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade no sul da Bahia estabelecido na oficina.

Imagens de satélites e fotos aéreas da região;

Estudos técnicos e científicos de pesquisadores e instituições

Áreas prioritárias para a conservação da biodiversidade;

Cobertura florestal;

Potencial de conectividade;

Presença de Unidades de conservação;

Contexto socioambiental;

Extremo Sul

Reuniões do subcomitê envolvendo membros do comitê e outros atores que atuam na região.

Definição de três eixos de conectividade ao longo da região.

Imagens de satélites e fotos aéreas da região;

Estudos técnicos e científicos de pesquisadores e instituições

Cobertura florestal;

Proximidade entre os fragmentos

Potencial de conectividade;

Presença de Unidades de conservação;

Contexto socioambiental

Durante o trabalho, percebeu-se que o conceito foi bem absorvido pelos atores

envolvidos, pois faz parte da estratégia adotada por diferentes instituições. Por outro

lado, é possível perceber um desgaste no envolvimento por parte dos atores, pois

apesar do esforço feito na mobilização as oficinas no Sul e Baixo Sul contaram com

uma baixa participação. É preciso diagnosticar esse problema e tentar restabelecer a

participação dos atores, pois o Comitê Gestor do CCMA é o CERBMA BA e seus

subcomitês só existem com participação.

Page 49: Relatorio final histórico minicorredores

49

ANEXOS

Anexo 1 – Corredores Ecológicos do Baixo Sul da Bahia: a) originais, delimitação e uso da terra; b) Redefinição das poligonais.

Anexo 2 – Corredores Ecológicos do Sul da Bahia: a) originais, delimitação e uso da

terra; b) Redefinição das poligonais. Anexo 3 – Corredores Ecológicos do Extremo Sul da Bahia: a) originais, delimitação e

uso da terra; b) Redefinição das poligonais. Anexo 4 – Memoriais descritivos dos mini-corredores. Anexo 5 – Convite com a programação da reunião no extremo sul. Anexo 6 – Lista de presença dos participantes da reunião no extremo sul. Anexo 7 – Convite com a programação da reunião no sul. Anexo 8 – Lista de presença dos participantes da reunião no sul. Anexo 9 – Convite com a programação da reunião no baixo sul Anexo 10 – Lista de presença dos participantes da reunião no baixo sul.

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Anexo 1 – Corredores Ecológicos do Baixo Sul: a) originais, delimitação e uso da terra.

Page 51: Relatorio final histórico minicorredores

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b) Redefinição das poligonais

Page 52: Relatorio final histórico minicorredores

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Page 53: Relatorio final histórico minicorredores

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Page 54: Relatorio final histórico minicorredores

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Anexo 2 – Corredores Ecológicos do Sul da Bahia. a) originais, delimitação e uso da

terra;

Page 55: Relatorio final histórico minicorredores

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b) Redefinição das poligonais.

Page 56: Relatorio final histórico minicorredores

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Page 57: Relatorio final histórico minicorredores

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Page 58: Relatorio final histórico minicorredores

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Anexo 3 – Corredores Ecológicos do Extremo Sul da Bahia. a) originais, delimitação e

uso da terra;

Page 59: Relatorio final histórico minicorredores

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b) Redefinição das poligonais.

Page 60: Relatorio final histórico minicorredores

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Page 61: Relatorio final histórico minicorredores

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Anexo 4 – Memoriais descritivos dos Corredores Ecológicos.

MEMORIAL DESCRITIVO

Corredor Ecológico Descobrimento-Monte Pascoal

Perímetro: 258,2 km

ÁREA: 1.819,9 km²

ÁREA: 181.997,1 ha

DESCRIÇÃO

O Corredor Ecológico Descobrimento-Monte Pascoal tem seus limites descritos a

partir das cartas Folhas vetorizadas Monte Pascoal, Prado, Guaratinga e Itamaraju, na

escala 1:100.000, com Projeção Universal Transversa de Mercator, Fuso 24S, Datum

Córrego Alegre, produzidas pela Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste –

SUDENE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE e digitalizadas pela

Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia - SEI. Inicia-se a

descrição deste perímetro no vértice com coordenadas E 484668,1m e N 8142585,8m,

deste segue a linha da costa pelas coordenadas E 483805,6 m e N 8126485,0m; E

480216,6m e N 8107298,5m; E 476685,1m e N 8089913,0m; E 477533,1 e N

8079656,1m; deste segue a margem esquerda do rio Jucuruçu pela coordenadas E

458745,5m e N 8093928,6m; E 456085,4m e N 8097481,6m; E 446275,8m e N

8112704,9m; E 431917,3m e N 8122494,1m; deste segue em direção norte à margem

esquerda do rio tributário do Jucuruçu nas coordenadas E 434581,6m e N 8125964,7m;

E 433698,4m e N 8128549,3m; E 436294,2m e N 8135933,4m; deste segue o divisor

de águas pelas coordenadas E 437353,8m e N 8137297,4m; E 440578,0m e N

8137849,3m; deste segue até o córrego do Cemitério nas coordenadas E 447191,6m e

N 8139279,6m; chegando ao rio Caraíva na coordenada E 468716,7m e N

8138467,1m; deste segue a margem direita do rio Caraíva passando pela coordenada

E 481558,2m e N 8139592,4m, chegando à sua foz no primeiro vértice desse memorial.

Page 62: Relatorio final histórico minicorredores

62

MEMORIAL DESCRITIVO

Corredor Ecológico Pau Brasil

Perímetro: 220,4 km

ÁREA: 1.899,6 km²

ÁREA: 189.960,4 ha.

DESCRIÇÃO

O Corredor Ecológico Pau Brasil tem seus limites descritos a partir das cartas

Folhas vetorizadas Porto Seguro e Monte Pascoal, na escala 1:100.000, com Projeção

Universal Transversa de Mercator, Fuso 24S, Datum Córrego Alegre, produzidas pela

Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste – SUDENE, Instituto Brasileiro de

Geografia e Estatística – IBGE e digitalizadas pela Superintendência de Estudos

Econômicos e Sociais da Bahia - SEI. Inicia-se a descrição deste perímetro no vértice

com coordenadas E 497986,3m e N 8200379,3m, deste segue a linha da costa pelas

coordenadas E 499164,0m e N 8189767,7m; E 493268,0m e N 8180859,7m; E

490547,9m e N 8165899,5m; E 488892,9m e N 8155037,7m; até E 484657,5m e N

8142584,8m na foz do rio Jucuruçu; deste segue a margem direita nas coordenadas E

473605,4m e N 8137176,0m; E 468716,7m e N 8138467,1m; E 466003,3m e N

8141086,8m; E 464045,5m e N 8144279,7m; E 458908,5m e N 8151755,9m; deste

segue pelo córrego das Bocas nas coordenadas E 451338,6m e N 8161475,0m; E

450237,6m e N 8162645,7m; deste segue em linha reta até a coordenada E 449253,8m

e N 8163745,2m; deste segue pelo córrego tributário do rio dos Frades até a

coordenada E 448577,8m e N 8165712,0m; deste segue a margem direita do rio dos

Frades pelas coordenadas E 454510,0m e N 8168929,4m; E 458454,7m e N

8169382,9m; deste segue a margem esquerda do córrego do Queimado pelas

coordenadas E 454846,2m e N 8172755,0m; E 455423,3m e N 8175705,5m; desde

segue em linhas retas acompanhando o divisor de águas nas coordenadas E

456078,7m e N 8177053,1m; E 458544,0m e N 8178650,4m; E 461599,6m e N

8180421,3m; E 463092,7m e N 8182435,2m; E 465349,7m e N 8182921,3m; E

465461,4m e N 8184050,0m; deste segue pelo rio Buranhém nas coordenadas E

Page 63: Relatorio final histórico minicorredores

63

465391,6m e N 8185436,3m; E 467698,4m e N 8188533,5m, desde segue em linha

reta até a coordenada E 469551,7m e N 8191579,8m; desde segue pelo tributário do rio

João de Tiba nas coordenadas E 477268,9m e N 8198089,5m; E 484632,5m e N

8202645,9m; desde segue a margem direita do rio João de Tiba pelas coordenadas E

492465,9 e N 8203208,7; E 497652,5 e N 8200405,7; desde segue em linha reta até a

coordenada inicial desse perímetro.

Page 64: Relatorio final histórico minicorredores

64

MEMORIAL DESCRITIVO

Corredor Ecológico Boa Nova-Poções

Perímetro: 245,8 km

ÁREA: 2.056 km²

ÁREA: 205.644 ha.

DESCRIÇÃO

O Corredor Ecológico Boa Nova-Poções tem seus limites descritos a partir das

cartas Folhas vetorizadas Manuel Vitorino, Poções, Ipiaú e Ibicaraí na escala

1:100.000, com Projeção Universal Transversa de Mercator, Fuso 24S, Datum Córrego

Alegre, produzidas pela Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste –

SUDENE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE e digitalizadas pela

Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia - SEI. Inicia-se a

descrição deste perímetro no vértice com coordenadas E 368055,2m e N 8440352,6m,

deste segue a margem direita do Ribeirão no sentido sul até a coordenada E

358693,8m e N 8419401,7m; deste segue o ribeirão da Jibóia até a coordenada E

352417,5m e N 8409201,1m; deste segue o rio São José até a coordenada E

352632,0m e N 8408560,8m; deste segue tributário do rio São José até a coordenada E

356750,0m e N 8400430,0m; deste segue em linha reta até a coordenada E 357515,1m

e N 8399042,6m no rio das Mulheres; deste segue o rio das Mulheres até a coordenada

E 361170,8m e N 8380975,2m; deste segue o rio Pelonha até a coordenada E

360226,8m e N 8379112,1m; deste segue em linha reta até a coordenada E 360783,7m

e N 8378668,1m no rio das Mulheres; deste segue tributário do rio do Vigário até a

coordenada E 366933,4m e N 8371432,0m; deste segue a margem esquerda do rio do

Vigário até a coordenada E 380285,4m e N 8364950,2m; deste segue a margem

esquerda do rio das Pombas até a coordenada E 383219,5m e N 8366641,9m; deste

segue a margem esquerda do rio Gongoji até a coordenada E 402092,0m e N

8402622,4m; deste segue o riacho da Água Sumida até a coordenada E 396260,8m e

N 8405280,0m; deste segue o riacho do Poço até a coordenada E 391126,2m e N

8411074,5m; deste segue em linha reta até a coordenada E 384782,4m e N

Page 65: Relatorio final histórico minicorredores

65

8417722,2m; deste segue tributário do rio da Preguiça até a coordenada E 386121,5m

e N 8421189,3m; deste segue o rio da Preguiça a coordenada E 384763,1m e N

8425022,5m; deste segue em linha reta até a coordenada E 384606,9m e N

8425438,5m; deste segue tributário do rio Vieira até a coordenada E 383116,2m e N

8427994,2m; deste segue margem esquerda do rio Vieira até a coordenada E

380782,9m e N 8435945,9m; deste segue tributário do rio Vieira até a coordenada E

375905,7m e N 8438310,0m; deste segue em linha reta até a coordenada E 375314,0m

e N 8438224,4m; deste segue tributário do Ribeirão até a coordenada inicial deste

descritivo.

Page 66: Relatorio final histórico minicorredores

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MEMORIAL DESCRITIVO

Corredor Ecológico Una-Lontras-Baixão

Perímetro: 301, km

ÁREA: 3.146 km²

ÁREA: 314.676 ha.

DESCRIÇÃO

O Corredor Ecológico Una-lontras-baixão tem seus limites descritos a partir das

cartas Folhas vetorizadas Itabuna, Camacã, Itaju do Colônia, Barra do Poxim, na escala

1:100.000, com Projeção Universal Transversa de Mercator, Fuso 24S, Datum Córrego

Alegre, produzidas pela Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste –

SUDENE, Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE e digitalizadas pela

Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia - SEI. Inicia-se a

descrição deste perímetro no vértice com coordenadas E 497510,3m e N 8354540,1m,

deste segue a linha de costa no sentido sul pelas coordenadas E 504916,0m e N

8291146,1m; E 504359,2 e N 8290965,5m; deste segue em linha reta até a margem

direita do rio Rosário na coordenada E 504099,6m e N 8291031,0m; deste segue a

margem direita do rio Rosário até a coordenada E 502251,9m e N 8291735,6m; deste

segue o riacho Ribeira até a coordenada E 499647,0 e N 8290433,0m; desde segue

tributário do riacho Ribeira até a coordenada E 496708,6m e N 8289889,4m; deste

segue em linha reta até o rio Doce na coordenada E 495190,1m e N 8290904,7m; deste

segue a margem esquerda o rio Doce até a coordenada E 477333,3m e N 8285840,8m;

deste segue em linha reta até a coordenada E 459425,7m e N 8292714,9m; deste

segue o córrego do Ouro até a coordenada E 451916,3m e N 8292923,3m; deste segue

a margem direita do rio Panelinha até a coordenada E 451758,5m e N 8291398,1m;

deste segue a margem esquerda do rio Panelão até a coordenada E 442671,6m e N

8295001,3m; deste segue o ribeirão do Sul até a coordenada E 438895,7m e N

8295029,0m; deste segue em linha reta até a coordenada E 437026,2m e N

8295514,4m; deste segue a margem direita do rio da Prata até a coordenada E

434530,1m e N 8288499,5m; deste segue a margem esquerda do rio Água Preta até a

Page 67: Relatorio final histórico minicorredores

67

coordenada E 430010,5m e N 8306586,9m; deste segue tributário do rio Água Preta até

a coordenada E 431135,9m e N 8308658,7m; deste segue em linha reta até a

coordenada E 435179,4m e N 8311763,5m; deste segue o córrego Acarí até a

coordenada E 436391,4m e N 8314754,2m; deste segue o ribeirão Água Preta até a

coordenada E 438876,9m e N 8324800,4m; deste segue o tributário do ribeirão Água

Preta até a coordenada E 440585,3m e N 8325557,4m; deste segue em linha reta até a

coordenada E 457278,3m e N 8329112,6m; deste segue tributário do rio Una até a

coordenada E 460390,0m e N 8329651,5m; deste segue margem direita do rio Una até

a coordenada E 465471,8m e N 8334333,0m; deste segue margem esquerda do rio das

Puaias até a coordenada E 466903,9m e N 8337469,9m; deste segue em linha reta até

a coordenada E 475922,2m e N 8336377,7m; deste segue a margem direita do rio

Santaninha até a coordenada E 484190,4m e N 8347974,9m; deste segue tributário do

rio Santaninha nas coordenadas E 486089,9 e N 8347378,1m; E 487148,5m e N

8348317,9m; deste segue em linha reta até a coordenada E 487814,6m e N

8348075,3m; deste segue a margem direita do rio Curutinga até a coordenada inicial

deste memorial

Page 68: Relatorio final histórico minicorredores

68

MEMORIAL DESCRITIVO

Corredor Ecológico Serra do Conduru – Boa Esperança

Perímetro: 197,2 km

ÁREA: 1.375,1 km²

ÁREA: 137.514,2 ha.

DESCRIÇÃO

O Corredor Ecológico Conduru – Boa Esperança tem seus limites descritos a

partir das cartas Folhas vetorizadas Ubaitaba e Itabuna, na escala 1:100.000, com

Projeção Universal Transversa de Mercator, Fuso 24S, Datum Córrego Alegre,

produzidas pela Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste – SUDENE,

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE e digitalizadas pela

Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia - SEI. Inicia-se a

descrição deste perímetro no vértice com coordenadas E 501287,8m e N 8421842,4m,

deste segue em linha reta até a coordenada E 506832,5m e N 8421842,4m no oceano

Atlântico; deste segue em linha paralela a linha da costa a 05 quilômetros de distância

pelas coordenadas E 501215,4m e N 8395110,1m; E 499299,8m e N8366223,8m;

deste segue em linha reta até a coordenada E 497770,5m e N 8362728,1m; deste

segue em linha reta até a coordenada E 496962,4m e N 8362728,1m; deste segue a

margem direita do rio Cachoeira até a coordenada E 495474,0m e N 8361872,9m;

deste segue a margem direita do rio Santana até a coordenada E 489246,8m e N

8357709,9m; deste segue pelo córrego tributário do rio Santana até a coordenada E

486107,9m e N 8359310,4m; deste segue em linha reta até a coordenada E 485611,7m

e N 8359638,2m; deste segue pelo ribeirão Pirata até a coordenada E 486033,2m e N

8363291,7m; deste segue pela margem esquerda do rio Cachoeira até a coordenada E

479903,2m e N 8364597,3m; deste segue em linhas restas pelas coordenadas E

474715,0m e N 8370873,3m; E 472969,4m e N 8371114,1m; E 471625,2m e N

8370070,8m; E 470361,1m e N 8370171,1m; E 469772,0m e N 8372971,8m; deste

segue pelo rio do Braço até a coordenada E 473654,1m e N 8378766,6m; desde segue

a margem esquerda do rio Almada até a coordenada E 473245,1m e N 8380668,8m;

Page 69: Relatorio final histórico minicorredores

69

deste segue em linha reta até a coordenada E 474951,9m e N 8381952,0m; deste

segue tributário do ribeirão Retiro até a coordenada E 478959,2 e N 8384789,2m; deste

segue ribeirão Retiro até a coordenada E 477205,4m e N 8392306,6m; deste segue em

linha reta até a coordenada E 476966,2m e N 8393638,6m; deste segue o riachão

Corisco até a coordenada E 481240,1m e N 8407304,8m; deste segue o rio Serra

D’água até a coordenada E 480758,4m e N 8409253,1m; deste segue em linha reta até

a coordenada E 480601,8m e N 8413546,0m; desde segue a margem direita do rio de

Contas até a coordenada inicial desse perímetro.

Page 70: Relatorio final histórico minicorredores

70

MEMORIAL DESCRITIVO

Corredor Ecológico Papuã-Pratigi

Perímetro: 242,2 km

ÁREA: 1.781,0 km²

ÁREA: 178.100 ha.

DESCRIÇÃO

O Corredor Ecológico Papuã-Pratigi tem seus limites descritos a partir das cartas

Folhas vetorizadas Ituberá, Ubaitaba e Velha Boipeba, na escala 1:100.000, com

Projeção Universal Transversa de Mercator, Fuso 24S, Datum Córrego Alegre,

produzidas pela Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste – SUDENE,

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE e digitalizadas pela

Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia - SEI. Inicia-se a

descrição deste perímetro no vértice com coordenadas E 503511,3m e N 8487485,2m,

deste segue em linha reta até a coordenada E 505051,0m e N 8486859,3m no oceano

Atlântico; deste segue em linha paralela a linha da costa a 01 quilômetro de distância

no oceano até a coordenada E 506175,7m e N 8466783,7m, justaposto ao Corredor

Ecológico Serra das Onças; deste segue em linha paralela a 01 quilômetro de distância

da linha de costa da Ilha da Cruz pelas coordenadas E 504619,7m e N 8465482,5m; E

503153,5m e N 8464157,5m; E 501997,1m e N 8464003,2m; E 500087,4m e N

8464563,6m; deste segue em linha reta até a Ilha do Contrato na coordenada E

497835,5m e N 8463884,4m; deste segue a linha de costa da ilha do Contrato até a

coordenada E 496635,7m e N 8463220,8m; deste segue em linha reta até a

coordenada E 495639,5m e N 8462860,6m na ilha de Maranguá; deste contorna a linha

de costa da ilha de Maranguá pela porção sul até a coordenada E 492225,0m e N

8462398,3m; desde em linha reta até coordenada E 491461,3m e N 8463018,0m;

desde em linha reta até coordenada E 491110,1m e N 8463753,1m; deste segue

córrego sem nome pelas coordenadas E 485550,5m e N 8464330,5m; E 481257,0m e

N 8460225,5m; E 477401,0m e N 8460627,6m; deste segue em linha reta até a

coordenada E 476604,9m e N 8460081,1m; deste segue pelo rio Acaraí até a

Page 71: Relatorio final histórico minicorredores

71

coordenada E 469082,8m e N 8453333,3m; deste segue em linhas restas nas

coordenadas E 468552,8m e N 8452843,2m; E 465392,2m e N 8452002,6m; deste

segue o ribeirão Riachão do Arraial até a coordenada E 462570,7m e N 8446462,1m;

deste segue o rio Oricó Grande até a coordenada E 452979,8m e N 8450547,4m; deste

segue em linha reta até a coordenada E 452900,5m e N 8450615,2m na BR-101; desde

segue pela BR-101 na direção sul-norte até a coordenada E 446877,1m e N

8467869,3m; deste segue o tributário do rio Braço Norte até a coordenada E

447246,8m e N 8468463,0m; deste segue o rio Braço Norte até a coordenada E

461914,9m e N 8484911,9m; deste segue o rio do Peixe até a coordenada E

461848,4m e N 8488972,3m; deste segue pela margem direita do rio das Almas até a

coordenada E 461848,4m e N 8488972,3m; deste segue a margem direita do canal de

Taperoá pelas coordenadas E 490737,6m e N 8496775,2m; E 491574,4m e N

8499714,0m; E 492120,3m e N 8500197,2m; E 492198,8m e N 8500086,7m; E

493042,1m e N 8500234,1m; deste segue a margem direita do canal Itiúca até a

coordenada E 499606,4m e N 8498869,2m; deste segue pela margem direita do rio dos

Patos até a coordenada inicial desse perímetro.

Page 72: Relatorio final histórico minicorredores

72

MEMORIAL DESCRITIVO

Corredor Ecológico Serra Das Onças

Perímetro: 200,1 km

ÁREA: 1.622,9 km²

ÁREA: 162.293,4 ha.

DESCRIÇÃO

O Corredor Ecológico Serra das Onças tem seus limites descritos a partir das

cartas Folhas vetorizadas Ituberá, Ubaitaba e Velha Boipeba, na escala 1:100.000, com

Projeção Universal Transversa de Mercator, Fuso 24S, Datum Córrego Alegre,

produzidas pela Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste – SUDENE,

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE e digitalizadas pela

Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia - SEI. Inicia-se a

descrição deste perímetro no vértice com coordenadas E 497835,5m e N 8463884,4m,

deste segue em linha reta até a coordenada E 500087,4m e N 8464563,6m no oceano

Atlântico; deste segue em linha paralela a linha da costa a 01 quilômetro de distância

no oceano pelas coordenadas E 501997,1 e N 8464003,2m; E 503153,5m e N

8464157,5m; E 504619,7m e N 8465482,5m; E 506175,7m e N 8466783,7m; E

508755,6m e N 8462255,1m; E 505869,6m e N 8444241,2m; E 501952,1m e N

8429778,7m; E 501666,9m e N 8422488,2m; deste segue em linha reta até a

coordenada E 500618,5m e N 8422447,6m na foz do rio de Contas; deste segue a

margem esquerda do rio de Contas até a coordenada E 465372,4m e N 8417444,3m na

sede do município de Ubaitaba; deste segue a BR-101 no sentido sul-norte até a

coordenada E 464190,0m e N 8435524,9m no distrito de Travessão; deste segue a BA-

650 até a coordenada E 476210,2m e N 8445312,8m no distrito de Orojó; deste segue

o rio Orojó nas coordenadas E 474275,6m e N 8445959,8m; E 472414,7m e N

8447627,7m; E 471466,4m e N 8449572,6m; deste segue o tributário do rio Orojó nas

coordenadas E 471948,2m e N 8451102,6m; E 468552,8m e N 8452843,2m; deste

segue em linha reta até a coordenada E 469082,8m e N 8453333,3m; deste segue o rio

Acaraí até a coordenada E 476604,9m e N 8460081,1m; deste segue em linha reta até

Page 73: Relatorio final histórico minicorredores

73

as coordenada E 477401,0m e N 8460627,6m; deste segue córrego sem nome pelas

coordenadas E 481257,0m e N 8460225,5m; E 485550,5m e N 8464330,5m; E

491461,3m e N 8463018,0m chegando a baía de Camamu; deste segue em linha reta

até a porção sul da ilha de Maranguá na coordenada E 492225,0m e N 8462398,3m;

deste contorna a linha de costa da ilha de Maranguá pela porção sul até a coordenada

E 495639,5m e N 8462860,6m; deste segue em linha reta até a coordenada E

496635,7m e N 8463220,8m na ilha do Contrato; deste segue a linha de costa da ilha

do Contrato até a coordenada inicial desse perímetro.

Page 74: Relatorio final histórico minicorredores

74

MEMORIAL DESCRITIVO

Corredor Ecológico Restinga

Perímetro: 230 km

ÁREA: 1.195 km²

ÁREA: 119.554 ha.

DESCRIÇÃO

O Corredor Ecológico Restinga tem seus limites descritos a partir das cartas

Folhas vetorizadas Valença, Jaguaripe, Ituberá e Velha Boipeba, na escala 1:100.000,

com Projeção Universal Transversa de Mercator, Fuso 24S, Datum Córrego Alegre,

produzidas pela Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste – SUDENE,

Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística – IBGE e digitalizadas pela

Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia - SEI. Inicia-se a

descrição deste perímetro no vértice com coordenadas E 518870,3m e N 8548268,6m,

deste segue em linha reta até a coordenada E 519044,0m e N 8548965,3m no oceano

Atlântico; deste segue em linha paralela a linha da costa a 01 quilômetro de distância

no oceano pelas coordenadas E 511103,8m e N 8539209,5m; E 508259,6m e N

8537941,0m; E 505766,0m e N 8521519,0m; E 509099,6m e N 8522553,8m; E

511296,0m e N 8520012,9m; E 508470,2m e N 8499935,3m; E 505051,0m e N

8486859,3m; E 503511,3m e N 8487485,2m; deste segue pela margem direita do rio

dos Patos até a coordenada E 499606,4m e N 8498869,2m; deste segue pela margem

direita do canal Itiúca até a coordenada E 493042,1m e N 8500234,1m; deste segue

pelo tributário do canal Itiúca até a coordenada E 492198,8m e N 492198,8m no canal

de Taperoá; deste segue pela margem esquerda do canal Taperoá pelas coordenadas

E 492120,3m e N 8500197,2m; E 491574,4m e N 8499714,0m; E 490737,6m e N

8496775,2m; E 488608,7m e N 8496797,7m; deste segue margeando a BA-001 no

sentido sul-norte até a coordenada E 491780,6m e N 8521393,9m; deste segue em

linha reta até a coordenada E 491297,7m e N 8522562,7m no rio Una; deste segue o

rio Una até a coordenada E 490839,6m e N 8523312,7m; deste segue o tributário do rio

Una até a coordenada E 8523312,7m e N 8522998,1m; deste segue em linha reta até a

Page 75: Relatorio final histórico minicorredores

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coordenada E 485040,7m e N 8525576,8m; deste segue em linha reta até a

coordenada E 486625,3m e N 8531200,0m; deste segue pelo tributário do rio Jequiriça

até a coordenada E 488629,9m e N 8534521,3m; deste segue a margem esquerda do

rio Jequiriça até a coordenada E 486145,4m e N 486145,4m; deste segue pelo tributário

do rio Jequiriça até a coordenada E 486107,8m e N 8538640,9m; deste segue em linha

reta até a coordenada E 489466,9m e N 8541315,4m; deste segue pelo tributário do rio

Tiriri até a coordenada E 492420,2m e N 8544497,4m; deste segue em linha reta até a

coordenada E 493933,8m e N 8546550,5m; deste segue pelo tributário do rio da Dona

até a coordenada E 499038,1m e N 8548746,4m; deste segue em linha reta até a

coordenada E 500354,1m e N 8551257,8m; deste segue pelo tributário do rio Aratuípe

até a coordenada E 501132,8m e N 8552095,2m; deste segue a margem direita do rio

Aratuípe até a coordenada E 504422,5m e N 8552884,1m; deste segue a margem

direita do rio Jaguaripe até a coordenada inicial deste memorial.

Page 76: Relatorio final histórico minicorredores

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Anexo 5 - Convite da reunião no extremo sul.

Oficina de revisão dos Mini-corredores Porto Seguro, 27 e 28 de outubro de 2010.

CONVITE Prezados (as) O Governo do Estado da Bahia está elaborando o Zoneamento Ecológico Econômico – ZEE para todo Estado e neste processo os mini-corredores serão inseridos na estratégia de planejamento. Para isso é preciso que seja apresentado um documento com todas as informações do processo de definição dos mini-corredores e seus limites físicos. Assim, o Comitê da Reserva da Biosfera – BA e o Projeto Corredores Ecológico, através da Econamfi Consultorias Ltda. estão organizando todas as informações e dados referentes ao processo de definição dos mini-corredores. Como parte desta construção convidamos os senhores (as) para uma oficina onde estaremos rediscutindo os mini-corredores, analisando suas poligonais, os critérios que as definiram, as informações existentes e identificaremos os limites físicos de cada um. A oficina acontecerá em Porto Seguro (local a definir), nos dias 27/10, a partir das 14:00hs, e 28/10 das 9:00 as 17:00. Por favor, agende-se, contamos com a sua participação e colaboração. Confirme sua presença através dos seguintes emails: [email protected] e [email protected]. Cordialmente Andrea S Campeche Secretaria executiva Subcomitê RBMABA Extremo Sul

Page 77: Relatorio final histórico minicorredores

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Anexo 6 – Lista de presença dos participantes da reunião no extremo sul.

Page 78: Relatorio final histórico minicorredores

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Anexo 7 - Convite da reunião no sul

Oficina de revisão dos Mini-corredores Ilhéus, 11 e 12 de novembro de 2010.

CONVITE

Prezados (as) O Governo do Estado da Bahia está elaborando o Zoneamento Ecológico Econômico – ZEE para todo Estado e neste processo os mini-corredores serão inseridos na estratégia de planejamento. Para isso é preciso que seja apresentado um documento com todas as informações do processo de definição dos mini-corredores e seus limites físicos. Assim, o Comitê da Reserva da Biosfera – BA e o Projeto Corredores Ecológico, através da Econamfi Consultorias Ltda. estão organizando todas as informações e dados referentes ao processo de definição dos mini-corredores. Como parte desta construção convidamos os senhores (as) para uma oficina onde estaremos rediscutindo os mini-corredores, analisando suas poligonais, os critérios que as definiram, as informações existentes e identificaremos os limites físicos de cada um. A oficina acontecerá em Ilhéus (local a definir), nos dias 11 e 12/11, a partir das 09:00hs. Por favor, agendem-se, contamos com a participação e colaboração de todos. Confirme sua presença através dos seguintes emails: [email protected] e [email protected]. Cordialmente Paulo Cruz Secretaria executiva Subcomitê RBMABA Sul

Page 79: Relatorio final histórico minicorredores

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Anexo 8 – Lista de presença dos participantes da reunião no sul.

Page 80: Relatorio final histórico minicorredores

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Anexo 9 – Convite da reunião no baixo sul

Oficina de revisão dos Mini-corredores Valença, 26 de novembro de 2010.

CONVITE

Prezados (as) O Governo do Estado da Bahia está elaborando o Zoneamento Ecológico Econômico – ZEE para todo Estado e neste processo os mini-corredores serão inseridos na estratégia de planejamento. Para isso é preciso que seja apresentado um documento com todas as informações do processo de definição dos mini-corredores e seus limites físicos. Assim, o Comitê da Reserva da Biosfera – BA e o Projeto Corredores Ecológico, através da Econamfi Consultorias Ltda. estão organizando todas as informações e dados referentes ao processo de definição dos mini-corredores. Como parte desta construção convidamos os senhores (as) para uma oficina onde estaremos rediscutindo os mini-corredores, analisando suas poligonais, os critérios que as definiram, as informações existentes e identificaremos os limites físicos de cada um. A oficina acontecerá no dia 26/11(local a definir), a partir das 08:00hs. Por favor, agendem-se, contamos com a participação e colaboração de todos. Confirme sua presença através dos seguintes emails: [email protected] e [email protected]. Cordialmente Jorge Veloso Secretaria executiva Subcomitê RBMABA Baixo Sul

Page 81: Relatorio final histórico minicorredores

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Anexo 10 – Lista de presença dos participantes da reunião no baixo sul.