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MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO SECRETARIA DA AGRICULTURA FAMILIAR Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural – DATER Coordenação de Relações Institucionais e Gestão do SIBRATER RELATÓRIO FINAL DO SEMINÁRIO NACIONAL DE ATER Brasília, junho de 2008

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MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO

SECRETARIA DA AGRICULTURA FAMILIAR Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural – DATER Coordenação de Relações Institucionais e Gestão do SIBRATER

RELATÓRIO FINAL

DO

SEMINÁRIO NACIONAL DE ATER

Brasília, junho de 2008

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ÍNDICE

APRESENTAÇÃO .........................................................................................................................4

EIXO 1 - ATER PARA O DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL E SOLIDÁRIO 5 Breve histórico do Desenvolvimento Sustentável ................................................................................ 5 1.1 SOBERANIA E SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL.................................... 6 1.2 REDUÇÃO DA POBREZA RURAL .................................................................................... 10 1.3 MEIO AMBIENTE - GESTÃO COMPARTILHADA DOS RECURSOS NATURAIS, EXTRATIVISMO, RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS............................................. 13 1.4 RESGATE E VALORIZAÇÃO DA DIVERSIDADE, CULTURA, SABERES E VALORES ............................................................................................................................................ 19 1.5 UNIVERSALIZAÇÃO DA ATER NA AGRICULTURA FAMILIAR............................. 21 1.6 GÊNERO, GERAÇÃO, ETNIA E POPULAÇÕES TRADICIONAIS - EMPODERAMENTO, EQUIDADE E INCLUSÃO........................................................................ 25 1.7 ECONOMIA SOLIDÁRIA – VALORES E PRINCÍPIOS................................................. 26 1.8 DEMOCRACIA E PARTICIPAÇÃO SOCIAL .................................................................. 28 1.9 ABORDAGEM TERRITORIAL .......................................................................................... 30 1.10 EDUCAÇÃO DO CAMPO .................................................................................................... 32 1.11 A NOVA RURALIDADE BRASILEIRA ............................................................................. 36

EIXO 2: A INSTITUIÇÃO DA ATER PÚBLICA (SIBRATER)..............................................38 Breve histórico da ATER no Brasil – da ABCAR ao Novo SIBRATER ........................................ 38 2.1 O FORMATO INSTITUCIONAL DA EXTENSÃO RURAL E O DESENVOLVIMENTO DAS ORGANIZAÇÕES ........................................................................... 39 2.2 MARCO LEGAL .................................................................................................................... 43 2.3 FORMAS/FONTES DE FINANCIAMENTO DOS SERVIÇOS DE ATER .................... 44 2.4 GESTÃO SOCIAL (CONSELHOS) ..................................................................................... 46 2.5 ATUAÇÃO EM REDES......................................................................................................... 49 2.6 PROGRAMAS DE ATER...................................................................................................... 50 2.7 MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO ............................................................................... 52 2.8 CREDENCIAMENTO ........................................................................................................... 53 2.9 RELAÇÃO E QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO................................................. 54 2.10 FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO DE AGENTES DE ATER........................................... 55 2.11 ATER/ATES............................................................................................................................ 57

EIXO 3 – ABORDAGEM DA ATER PÚBLICA ........................................................................59

(METODOLOGIA E CONTEÚDO)............................................................................................59 3.1 METODOLOGIAS DE ATER .............................................................................................. 59 3.2 AGROECOLOGIA................................................................................................................. 65 3.3 AGRICULTURA FAMILIAR............................................................................................... 68 3.4 AÇÃO EXTENSIONISTA – PERFIL .................................................................................. 72 3.5 NOVOS PARADIGMAS / MODELOS TEÓRICOS .......................................................... 75

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3.6 ATUAÇÃO EM REDES......................................................................................................... 76 3.7 RELAÇÃO ENSINO / PESQUISA / EXTENSÃO / ORGANIZAÇÕES DE AGRICULTORES ............................................................................................................................... 77 3.8 ATER/ATES............................................................................................................................ 78 3.9 PEDAGOGIA DE ALTERNÂNCIA..................................................................................... 80

EIXO 4 – ATER NA GERAÇÃO E APROPRIAÇÃO DE RENDA (PROCESSO PRODUTIVO) 82

4.1 ATER GERENCIAL/MERCADO ........................................................................................ 82 4.2 DIVERSIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO ................................................................................ 87 4.3 ATIVIDADES NÃO AGRÍCOLAS ...................................................................................... 89 4.4 CADEIAS PRODUTIVAS ..................................................................................................... 90 4.5 QUALIDADE DE VIDA ........................................................................................................ 92 4.6 ASSOCIATIVISMO E COOPERATIVISMO..................................................................... 93 4.7 ECONOMIA SOLIDÁRIA E COMÉRCIO JUSTO........................................................... 95 4.8 SISTEMAS PRODUTIVOS DE BASE ECOLÓGICA....................................................... 96

EIXO 5 – ATER NA QUALIFICAÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS...................................98 5.1 CRÉDITO DO PRONAF – AGRICULTORES EM DIFICULDADES FINANCEIRAS, COOPERATIVISMO DE CRÉDITO................................................................................................ 98 5.2 PROGRAMA DE AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS .......................................................... 102 5.3 GARANTIA SAFRA ............................................................................................................ 105 6. Tornar o sistema de cadastro mais ágil na elaboração do cadastro e rever prazos de cadastramento .................................................................................................................................... 106 5.4 SEGURO DA AGRICULTURA FAMILIAR .................................................................... 106 MG, GO .............................................................................................................................................. 107 5.5 GESTÃO SOCIAL................................................................................................................ 107 1. Implantação dos Territórios da cidadania.............................................................................. 107 MG, AM, MA, AC.............................................................................................................................. 107 14. Participação sem empoderamento....................................................................................... 108 5.6 EDUCAÇÃO DO CAMPO – ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E SUPERIOR ..... 110 5.7 SAÚDE................................................................................................................................... 116 5.8 REFORMA AGRÁRIA........................................................................................................ 118 5.9 SERVIÇOS AMBIENTAIS ................................................................................................. 121

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APRESENTAÇÃO O Seminário Nacional de ATER, promovido pelo MDA, em conjunto com o Comitê Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural, do CONDRAF e coordenado pelo DATER da Secretaria de Agricultura Familiar, tem como objetivo atualizar as diretrizes e mecanismos de implementação e consolidação da PNATER, visando a efetiva universalização do acesso aos serviços de ATER, como instrumento de geração e apropriação do conhecimento para o Desenvolvimento Rural Sustentável. Em preparação ao Seminário Nacional foram realizados Seminários Estaduais em todos os estados da Federação e no Distrito Federal, alguns deles precedidos por debates em encontros territoriais, com significativa participação de todos os setores envolvidos e preocupados com a necessidade de implementar efetivos avanços na assistência técnica e extensão rural. O presente documento busca apresentar uma sistematização e uma memória dos debates ocorridos nos 27 seminários estaduais, como forma de contribuir para o processo de discussão do Seminário Nacional. A estrutura do documento tem por base as orientações que foram dadas pela coordenação do DATER que propôs o debate a partir de 5 eixos estratégicos, subdivididos em sub-temas, a partir dos quais os seminários estaduais apresentaram avaliação da situação atual (avanços e dificuldades) e proposições. O curto espaço de tempo entre os últimos seminários estaduais e o seminário nacional dificultou uma sistematização mais apurada, sendo possível que muitas contribuições tenham ficado de fora ou estejam deslocadas. O formato da sistematização seguiu a orientação da coordenação responsável pelo Seminário Nacional. Esperamos que o presente documento possa ser uma efetiva contribuição ao debate dos delegados participantes do Seminário Nacional e que, sobretudo, possa ser buscado nas reflexões e propostas dos seminários estaduais as orientações e proposições que levem ao aperfeiçoamento da política de assistência técnica e extensão rural, potencializando o fortalecimento da Agricultura Familiar e avanços no Desenvolvimento Rural Sustentável.

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EIXO 1 - ATER PARA O DESENVOLVIMENTO RURAL SUSTENTÁVEL E SOLIDÁRIO

Breve histórico do Desenvolvimento Sustentável A noção de progresso surge após as grandes navegações e os grandes descobrimentos e permanece em pauta do século XVII ao século XIX. As idéias que norteiam esse processo são as relativas à evolução, ao conhecimento científico, à liberdade econômica e à tecnologia que marcam o nascimento do capitalismo e têm como ápice a revolução industrial. O sentido pragmático desta abordagem afastou radicalmente a humanidade da natureza. Nos primórdios do século XX, fomentado pelo mito da natureza infinita, surge a noção de crescimento, que preconiza o aumento físico da produção em termos de quantidade, peso e volume. Este período se orienta pela dimensão econômica, pautada na lógica de mercado. Ressalte-se que, nas últimas cinco décadas do século passado, a vida no planeta foi comprometida mais do que em toda a história da humanidade. Na década de 1950, como desdobramentos do crescimento vêm à tona todo o acúmulo de problemas oriundos do processo de crescimento e as dimensões sociais e culturais são somadas à dimensão econômica, surgindo o conceito de desenvolvimento. Esta década é marcada pelo surgimento de uma nova ordem internacional instaurada pelos vencedores da segunda guerra mundial. São criados o FMI e o Banco Mundial. Caracterizada pelo trabalho no sentido de transformação deste em bens e serviços em escala, mercado regulado pela oferta e procura e pela máxima eficiência econômica, estabelecendo nos países do Norte um padrão de produção e consumo que não é alcançado pelo restante do mundo (Sul, Centro e Periferia) e em seu bojo surge a noção do subdesenvolvimento. Nesta nova ordem, mais uma vez, a questão ambiental é preterida, gerando um passivo econômico, social e ambiental gigantesco para as gerações posteriores. Com o argumento de disponibilizar os conhecimentos para os países subdesenvolvidos, surge a Revolução Verde como modelo de produção a ser seguido pelos países subdesenvolvidos, tendo como matriz enérgica os combustíveis fósseis, fertilizantes químicos e o difusionismo. Em 1945, é criada a comissão brasileiro-americana de educação rural (CBAR) e é firmado um acordo sobre educação rural - as chamadas missões rurais, que trazem uma forte carga ideológica anticomunista e desenvolvimentista. Com o patrocínio da American International Association for Economic and Social Development (AIA ou Fundação Rockefeller) é criada, em Minas Gerais, a Associação de Crédito e Assistência Rural -ACAR, que viria a ser o piloto para a implantação do modelo estadunidense de extensão rural no Brasil. Modelo esse assumido pela ABCAR, criada em 1956, que assume a execução do sistema brasileiro de extensão rural - SIBRATER. A extensão rural é considerada “processo de ação educacional que visa provocar mudanças no comportamento das pessoas em relação aos seus conhecimentos, hábitos e habilidades”. Na década de 1970, com a crise do petróleo, o trinômio energia/sociedade/natureza entra na agenda internacional. São realizados encontros/conferências tendo por pauta o colapso do sistema global, destacando-se a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente Humano, em 1972, a Comissão Mundial sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento, em 1987, e a Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento - a ECO-92. Surge então o conceito de eco desenvolvimento que se consolida no final do século XX como desenvolvimento sustentável.

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“Desenvolvimento Sustentável é o que satisfaz as necessidades presentes sem comprometer as possibilidades das futuras gerações satisfazer suas próprias necessidades” (Relatório Bruntland, 1987). Esse conceito é ratificado na ECO-92, onde é reforçada a necessidade de mudanças nos padrões de produção e consumo, sobretudo dos países industrializados. Sustentabilidade é um estilo e não um modelo, sendo considerada por alguns como a única utopia do século XXI. “Desenvolvimento Rural Sustentável é um processo gradual de mudança que encerra em sua construção e trajetória a consolidação de processos educativos e participativos que envolvem as populações rurais, conformando uma estratégia impulsionadora de dinâmicas sócio-econômicas mais ajustadas ao imperativo ambiental, aos objetivos de equidade e aos pressupostos de solidariedade intra e intergeracional” (Caporal e Costabeber, 2002).

1.1 SOBERANIA E SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL Avanços conquistados 1. Aumento da consciência da importância da soberania e segurança alimentar SP, AC 2. Maior divulgação da Lei Nacional de Segurança Alimentar e Nutricional; Equipes

multidisciplinares suficientes na prestação de ATER/ATES PA

3. A pesquisa, divulgação e incentivo por parte de técnicos dos movimentos sociais do uso de sementes crioulas em alguns projetos de assentamentos de Reforma Agrária, seja por meio de crédito oficial ou não, como estratégia de resistência e autonomia da agricultura familiar e camponesa

GO

4. Iniciativas institucionais (EMBRAPA-INCRA), envolvendo os agricultores no planejamento da propriedade visando à produção para segurança alimentar e nutricional da família

GO

5. Há um trabalho realizado pela AGENCIARURAL de manutenção, seleção e produção de sementes de variedades de milho, sorgo e arroz

GO

6. Banco de sementes – busca da soberania e valorização das sementes tradicionais MG, AC 7. Introdução de pomares orgânicos; trabalhos com grupos com processamento de

alimentos; alternativa a monocultura; a produção de sementes crioulas; valorização de produção de subsistência

RS

8. Há experiências de aproveitamento de frutos do cerrado, implantação de sistemas agroflorestal em assentamentos de Reforma Agrária no município de Ceres (Águas do Cerrado)

GO

9. O programa de lavoura comunitária contribui para a segurança alimentar e nutricional, pois disponibiliza insumos que nem sempre são acessíveis aos agricultores e às agricultoras familiares

GO

10. Criação de animais silvestres nas áreas indígenas e não indígenas AC 11. Formação dos agentes agroflorestais indígenas AC 12. Organização da produção e realização de vendas, por meio de feiras e do

Programa de Aquisição de Alimentos – PAA GO, MG,

AC 13. Mercados institucionais; Programa Minas Sem Fome; Agricultura Urbana MG 14. Organização dos territórios MG 15. A segurança alimentar e nutricional é uma ação transversal da proposta de

extensão agroflorestal AC

16. Criação e implantação dos pólos e quintais agroflorestais. Implantação de SAFs e roçados sustentáveis

AC

17. Aumento da diversificação de alimentos AM 18. Ação direta mais efetiva e atuante no campo, direcionando a ATER para PA

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segurança alimentar e nutricional; Aumento na produção e produtividade; Incentivo à piscicultura.

19. Fortalecimento das cadeias produtivas (leite, frutos, frango, castanha, farinha) AC 20. Acesso a novos conhecimentos AM 21. Acesso ao crédito de custeio agrícola AC 22. Participação da sociedade civil organizada AM 23. Programas sociais, projetos e parceria com o MDS AM, AP 24. Capacitação e educação alimentar AM 25. Substituição de alimentos; maior conhecimento do valor nutricional dos

alimentos AM, PA

26. Existência de convênios que garantem custos cartoriais para a legalização das terras

AP

27. Produção da ração regionalizada com a utilização de frutos nativos AP Dificuldades existentes 1. O Estado não dá prioridade e nem possui um programa de soberania e segurança

alimentar MS

2. Não há enfoque à segurança alimentar e nutricional, no que tange à diversificação de produtos

PA

3. A PNATER por si só não tem sido capaz de garantir a soberania e a segurança alimentar

MG

4. Disputa de espaço entre produção de alimentos e de biocombustíveis SP 5. Falta articulação/desorganização entre agricultores(as) e pouco conhecimento do

potencial produtivo CE, AM,

AC 6. Deficiência de Políticas Públicas para Comercialização dos produtos da

agricultura familiar CE

7. Comercialização centralizada promovendo a monocultura SP 8. Acesso aos mercados institucionais – Legislação MG 9. Legislação da vigilância sanitária é inadequada para a agricultura familiar SP 10. A formação de profissionais ainda é na perspectiva da agricultura convencional GO 11. Há problemas na gestão das lavouras comunitárias, não contribuindo para a

autonomia dos agricultores e das agricultoras GO

12. Não há ampla divulgação da adubação verde GO 13. Burocracia na liberação de recursos e no acesso ao crédito CE, AM,

AC 14. Descontinuidade dos técnicos na EMATER CE 15. Escoamento da produção AC 16. Deficiente infra-estrutura para o processo produtivo AM 17. Grande burocracia para regularização fundiária e licenciamento ambiental AM 18. ATER deficiente e insuficiente AM, RS 19. ATER mais voltada à elaboração de projetos financeiros PA 20. ATER mais voltada à geração da renda e mercado, sem a preocupação com a

segurança alimentar das famílias PA

21. ATER não considera a especificidade da tradição alimentar das populações tradicionais

PA

22. Manter as culturas tradicionais AM 23. Não há orientação específica acerca do melhor aproveitamento dos produtos para

a alimentação e do valor nutricional dos alimentos regionais PA

24. Falta de acesso a tecnologias adequadas às práticas de produção e beneficiamento sustentável, e a sementes

PA, AP

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25. Falta de diagnóstico sobre o balanço nutricional das famílias; Pouca prática de aproveitamento e informações sobre alimentos alternativos

PA

26. Falta de banco de sementes que dê suporte aos agricultores PA 27. Substituição de insumos; valorização / comercialização; falta de pesquisa.

Mudança de postura (técnica/ensino); as experiências não tem articulação pública integral

RS

Proposições 1. Garantir que haja decisão política de enfrentar os desafios para implementar a

soberania e a segurança alimentar no país. Esta iniciativa deve ser adotada por todos os agentes de desenvolvimento que atuam no segmento da agricultura familiar

MS, RS

2. Estimular a diversificação e a produção para subsistência de culturas com vistas à segurança alimentar e nutricional

GO, MS, RN, SP, MG, RS

3. Apoiar e incentivar as experiências de agricultura urbana, estabelecendo estratégias e critérios para implantação e acompanhamento técnico de hortas e atividades afins existentes na área urbana, visando o aproveitamento dessas experiências como contribuição para a educação e segurança alimentar da população urbana

GO

4. Fortalecer a agricultura familiar com otimização da produção e produtividade PA 5. Estimular a formação de Arranjos Produtivos Locais - APLs de cadeias produtivas

de produtos de grande importância para segurança alimentar GO

6. Aproveitar os potenciais locais e regionais CE 7. Implementar as políticas de segurança alimentar e nutricional para a efetivação

das atividades integradas no sistema de produção familiar de acordo com as especificidades das cadeias produtivas APLs territoriais

PA

8. Incentivar o agroextrativismo do cerrado na perspectiva de redes GO 9. Introduzir novas tecnologias voltadas para a agricultura familiar com

diversificação da produção PA

10. Estimular tecnologias sustentáveis apropriadas para a agricultura familiar GO 11. Fortalecer culturas que garantam as especificidades das tradições alimentares das

populações tradicionais, juntamente com a complementação da dieta nutricional PA

12. Garantir sementes de qualidade e quantidade em período oportuno, através da implementação de bancos de sementes e áreas de multiplicação, respeitando o uso de sementes crioulas

RN

13. Potencializar o banco de germoplasma – Pesquisas voltadas aos interesses da agricultura familiar

MG

14. Incentivar a pesquisa de sementes e raças tradicionais com recursos e a criação de bancos de sementes

MG

15. Implementar políticas de distribuição de sementes para os agricultores AP 16. Estimular estratégias de conservação de solos GO 17. Aumentar o trabalho de ATER no setor de aqüicultura GO 18. Formação/capacitação dos técnicos e agricultores(as). Educação da família CE 19. Capacitar agricultores em educação alimentar e nutricional e práticas alimentares

saudáveis MG, PI,

CE 20. Capacitar agentes de ATER MG 21. Capacitar os produtores para inclusão de seus produtos no mercado AC 22. Capacitar, organizar e formalizar os grupos informais AM 23. Conscientizar os agricultores da importância das culturas tradicionais AM

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24. Considerar os saberes endógenos (ATER) PA 25. Criar e implementar programa de capacitação para técnicos, agricultores

familiares e populações tradicionais nas áreas de gestão, planejamento, tecnologias adequadas e sobre o valor nutricional dos alimentos

PA

26. Agregar profissionais à equipe de ATER, com perfil e competência capaz de mobilizar as famílias e organizá-las com o objetivo de produzir para garantir a segurança alimentar e nutricional

MS

27. Na questão da soberania e segurança alimentar e nutricional a PNATER deveria articular as metas juntamente com demais políticas públicas

MG

28. Criar políticas públicas regionalizadas MG 29. Ampliar e universalizar as políticas já existentes SP 30. Reconstruir políticas públicas emancipatórias (descentralização da ATER) MS 31. Reestruturação dos entes públicos que fazem a ATER CE 32. Garantir a continuidade dos trabalhos de ATER, com escritórios da EMATER em

cada município CE

33. Incentivar as pequenas agroindústrias SP 34. Estimular tabalhos voltados para Agroecologia; Parceria das Universidades com a

Agroecologia na matriz curricular CE

35. Deslocar mais recursos para as políticas públicas voltadas para a Aquisição de alimentos da AF

MG

36. Promover e estimular os mercados locais/regionais (“aqui se produz -aqui se come”)

SP

37. Viabilizar mecanismos que possibilitem à rede pública de ensino adquirir a produção da agricultura familiar para a merenda escolar, visando o fortalecimento da economia local

RN

38. Realizar monitoramento nutricional das familiais rurais RN 39. Incentivar a implementação de Conselhos de Segurança Alimentar e Nutricional

nos municípios, ampliando os serviços de nutrição em nível municipal RN, GO

40. Adequar e desburocratizar a legislação sanitária e tributária à realidade da Agricultura Familiar. Ex: “Suasa” – Sistema Unificado de atenção a Sanidade Agropecuária

MG, SP

41. Incentivar implantação de lavouras comunitárias e agricultura urbana MG 42. Implementação das políticas de absorção dos alimentos do PAA na merenda

escolar da rede pública AC

43. Reproduzir e atualizar o caderno sobre SAFs e roçados agroflorestais sustentáveis AC 44. Garantir a implantação e ampliação de SAF’s PA 45. Priorizar os investimentos da infra-estrutura local das cadeias produtivas AC 46. Prestar assistência técnica efetiva e com qualidade, proporcionalmente um técnico

para 60 famílias AM

47. Ampliar o número de profissionais: faltam agentes de extensão RS 48. Desburocratizar os processos de regularização fundiária e licenciamento

ambiental AM

49. Criar linhas de créditos apropriadas para a região AM 50. Maior comprometimento dos gestores públicos com os programas sociais AM 51. Criar política de incentivo à industrialização de produtos AF/Produção Familiar

na Amazônia PA

52. Realizar estudo para o diagnóstico nutricional das famílias atendidas PA 53. Facilitar a integração entre a extensão rural e as entidades (mais articulação) RS

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1.2 REDUÇÃO DA POBREZA RURAL Avanços conquistados 1. Implantação de políticas públicas estruturantes (Luz para Todos, Cheque Moradia,

Cheque Reforma, Previdência Social, acesso ao Crédito Subsidiado, Programa de Aquisição de Alimentos - PAA)

GO, AC, MG, MA

2. Avanços no desenvolvimento de projetos de produção, porém não há um acordo sobre qual a melhor abordagem na execução dos investimentos

MS

3. Iniciativas de inserção no comércio justo e solidário ES, AP 4. Criação de Projetos de Desenvolvimento Rural Sustentável MT 5. Melhoria da ATER, inexistência de fome; diminuição da burocracia para o crédito

rural; criação de CFR’s; Merenda escolar com produtos regionais da agricultura familiar; Maior incentivo na produção de alimentos básicos; Aumentando do subsídio do crédito rural; Infra-estrutura básica no campo (estrada, energia, saneamento, transporte, comunicação); Escola, habitação e saúde

PA

6. Melhoria da qualidade de vida na área rural e consolidação da Reforma Agrária; Acesso ampliado pelos técnicos às novas tecnologias

PA

7. Programas sociais AM 8. Fortalecimento de ATER (fusão dos serviços de ATER, armazenamento e

fomento = SEAPROF) AC

9. Reduzir a pobreza, com extensão rural fortalecida, aumentando o numero de técnicos com infra-estrutura adequada para atuação no campo

PA

10. Crédito fundiário e PRONAF contribuem bastante para o combate à pobreza (Pronaf B)

ES, AC, AM

11. A organização dos agricultores em associações e cooperativas - Associativismo e Cooperativismo são oportunidades dos agricultores de se organizarem

ES

12. Ampliação da organização das comunidades rurais - Maior grau de organização das comunidades rurais

MG

13. Criação de conselhos MG 14. Viabilização de agroindústrias de processamento de alimentos – Minas Sem Fome MG 15. Implementação de programas de combate à pobreza, tais como o PCPR

(Programa de Combate à Pobreza Rural) e o Programa Minas Sem Fome MG

16. Acesso à educação MG 17. Profissionalização do artesanato MG 18. Consórcios de cultivos perenes, Sistemas Agroflorestais (região de Juína) MT 19. Projeto Vida Nova (EMPAER) MT 20. Projeto e captação de água de chuva, uso de energia solar em pequenas irrigações MT 21. Apicultura (município de Castanheira) MT 22. Subsídio da borracha (lei Chico Mendes) AC 23. Programa do Proflorestania AC 24. A ATER trabalhe a qualidade de vida no meio rural pensando no homem e na

mulher como ser integral PA

Dificuldades existentes 1. A metodologia para a construção dos projetos é inadequada. Os projetos são

construídos sobre um modelo único e às vezes as especificidades não são consideradas

MS

2. Monocultura/mono-atividade ES 3. Dificuldade em implementar os projetos econômicos, com sucesso e

produtividade adequada. Normalmente, existe um descompasso entre a proposta MS

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elaborada e a realidade de infra-estrutura e material disponível para a implementação

4. Dificuldades no processo de comercialização dos produtos da agricultura familiar GO 5. Deficiência da infra-estrutura para o processo produtivo AM 6. Alto índice de pobreza econômica e cultural no meio rural, em decorrência do

modelo de reforma agrária e mau uso do crédito PA

7. Burocracia para acessar as políticas públicas GO 8. Dissociação entre a propaganda governamental e o acesso aos serviços GO 9. A produção comercial tem levado ao endividamento; dificuldades no

entendimento e no atendimento ao público diferentes (descontinuidade das políticas de estado)

RS

10. Gestão dos programas sociais AM 11. Existência de fome; Excesso de burocracia para acesso ao crédito rural; ATER

deficitária; Falta de conhecimento; Escola em estado precário; Falta de transporte escolar; Falta de acesso (estrada/vicinal); Falta de energia elétrica, Falta de saneamento básico, Ausência de comunicação telefônica; Saúde deficitária; Merenda escolar com produtos exóticos

PA, AP

12. Burocracia e impossibilidade de acessar o crédito rural AM, MG13. Melhoras as políticas de crédito – fiscalização ES 14. Os empréstimos captados têm um alto índice de inadimplência MS 15. Falta de assistência e acompanhamento por parte dos agentes de ATER que

elaboram projetos para crédito - deixam os agricultores sem assistência ES

16. ATER deficiente e insuficiente CE, SC, AM

17. A relação técnico/família não é adequada MS 18. Número reduzido de técnicos de ATER; ATER voltada a elaboração de projetos

financeiros; Projetos financeiros sem estudos de viabilidade econômica; Capacitação de produtores sem diagnósticos das comunidades

PA

19. A ATER não está alcançando níveis razoáveis de redução da pobreza rural PA 20. Poucos recursos para operacionalizar os projetos, capacitação, remuneração MS 21. Intempestividade na liberação dos recursos públicos para agricultura familiar GO 22. Falta de informações sobre as políticas e programas governamentais existentes GO 23. Desconhecimento dos direitos por parte da população GO 24. Falta de documentação dos habitantes do meio rural GO 25. Baixo nível educacional dos beneficiários dos programas de combate à pobreza SP 26. Organização – Dificuldade em trabalhar esse campo em algumas regiões MG 27. Capacitação, comunicação e informação dos técnicos e agricultores AM 28. Dificuldade na implantação do proflorestania AC 29. Falta de políticas de conservação de solo e água GO 30. Acesso às comunidades AC 31. Quadro técnico com poucos conhecimentos na aplicação de novas tecnologias

para agricultura familiar PA

Proposições 1. Criar subsídios para os produtos da agricultura familiar e uma política de preços

justos mais eficaz, estimulando a comercialização local de alimentos, para minimizar a pobreza rural e garantir a produção

RN

2. Fortalecer os mercados locais com o estímulo ao consumo de produtos da agricultura familiar

GO

3. Potencializar o escoamento da produção da agricultura familiar em nível regional SP

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4. Fortalecer os mercados institucionais MG 5. Incentivar o associativismo e o cooperativismo entre os agricultores, facilitando a

comercialização de seus produtos MG

6. Implantar políticas de comercialização para agricultura familiar em parceria com a economia solidária

GO

7. Maior aporte de recursos para realização de eventos de apoio a comercialização dos produtos da agricultura familiar

MG

8. Estabelecer políticas publicas para facilitar a legalização e comercialização da produção familiar

PA

9. Instrumentalizar os produtores e familiares para que tenham acesso irrestrito aos mercados

PA

10. Criar mecanismo para equilíbrio de preço no mercado AC 11. Melhorar a organização das feiras permanentes municipais e estaduais e das feiras

móveis municipais AC

12. Maior comprometimento dos gestores públicos com programas sociais AM 13. Diagnosticar a linha de pobreza no território PA 14. Criar uma política direcionada à redução da pobreza PA 15. Pôr em prática a PNATER CE 16. Voltar a ATER para as produções sustentáveis, evitando a monocultura,

incentivando a diversificação ES

17. Aumentar a diversificação das alternativas de alimentos AM 18. Garantir uma ATER atuante junto a todos os públicos familiares PA 19. Prestar assistência técnica efetiva e com qualidade, proporcionalmente um técnico

para 60 famílias AM

20. Contratar técnicos, de acordo com a necessidade e realidade do município, considerando a proporcionalidade entre técnicos/propriedades rurais

PA

21. Rever a metodologia de elaboração dos projetos técnicos MS 22. Elaborar projetos financeiros considerando os APLs territoriais, de acordo com a

realidade local e com a participação da comunidade PA

23. Capacitar os técnicos sobre as políticas públicas GO 24. Capacitar os agricultores para o acesso ao crédito e orientá-los para implementar

os sistemas de produção financiados, considerando ainda a importância dos projetos de investimentos ter seus recursos em sintonia com a época adequada para a execução dos projetos

MS

25. Criar programas de capacitação à distancia e ou presencial aos técnicos e públicos beneficiários de ATER

PA

26. Capacitar técnicos e garantir maior volume de recursos para ATER MS 27. Capacitar agentes de ATER – técnicos e agricultores(as) MG 28. Criar programa de agentes comunitários de desenvolvimento de ATER PA 29. Promover intercâmbios de técnicos e produtores para troca de experiência

(municipal, estadual e interestadual) PA

30. Promover capacitação voltada para as atividades agrícolas e não-agrícolas RN 31. Viabilizar recursos para capacitações de agentes de ATER nas áreas relacionadas

ao assunto em questão MG

32. Intensificar a capacitação dos agricultores para a produção de alimentos, com enfoque à subsistência

SP

33. Implantar em todos os municípios a casa familiar rural PA 34. Capacitar para uso de tecnologias que promovam a diversificação da produção e

incremento na renda familiar PA

35. Acompanhar a implementação do crédito MG 36. Promover a integração efetiva do crédito com a ATER. Canalizar investimentos SP

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em pessoal e ATER 37. Qualificar o Pronaf; prioridades de investir em quem precisa RS 38. Promover a gestão adequada e responsável do crédito PA 39. Agilizar a implementação serviços públicos à zona rural e de programas de infra-

estrutura no campo como Luz para Todos e outros PA, AP,

SP 40. Orientar os técnicos da ATER para divulgar como e onde conseguir

documentações pessoais GO

41. Inserir o agricultor familiar nas políticas públicas que gerem emprego e renda RN 42. Planejar o processo produtivo nas suas diferentes dimensões (produção,

agroindustrialização, comercialização, gerenciamento) CE

43. Garantir a responsabilidade social e ética na elaboração dos projetos produtivos e sociais

CE

44. Ampliar o custeio para outros produtos como o da castanha em Brasiléia AC 45. Avançar na qualidade da produção familiar MS 46. Financiar projetos comunitários com cunho social e produtivo, e maior apoio para

os já existentes RN

47. Viabilizar programas que possibilitem o fortalecimento da cadeia produtiva da ovino-caprinocultura

RN

48. Apoiar a agricultura de subsistência nos diferentes níveis (federal, estadual e municipal) .

SP

49. Contemplar os agricultores familiares inseridos na categoria B RJ 50. Viabilizar recursos para instalação de agroindústrias artesanais de alimentos:

Leite, mandioca, frutas, hortaliças, etc. MG

51. Implantar tecnologias adaptadas à realidade local RN 52. Respeitar a vocação produtiva do estado AP 53. Investir na mecanização agrícola AP 54. Apoiar a pequena produção MG 55. Incentivar a criação e funcionamento de territórios MG 56. Estimular estratégias de conservação e recuperação de solos GO 57. Garantir acesso aos ramais e igarapés AC 58. Desburocratizar os processos de regularização fundiária e licenciamento

ambiental. Criar linhas de créditos apropriadas para a região. Capacitar, organizar e formalizar os grupos informais. Conscientizar os agricultores da importância das culturas tradicionais

AM

59. Implantar bibliotecas com acervos específicos e atuais (DVDs, vídeos, cursos, etc) PA

1.3 MEIO AMBIENTE - GESTÃO COMPARTILHADA DOS RECURSOS NATURAIS, EXTRATIVISMO, RECUPERAÇÃO DE ÁREAS DEGRADADAS.

Avanços conquistados 1. Inserção da temática ambiental nas agendas de discussão das políticas públicas GO, MA 2. Equilíbrio entre os interesses econômicos e a questão ambiental construindo um

modelo de desenvolvimento sustentável; fim da pesca artesanal predatória - repovoamento de cursos d’água com espécies piscícolas nativas

PA

3. Recuperação de nascentes e matas ciliares e de igarapés; revitalização de cursos d’água. Acesso garantido à fonte de água para todos os lotes de agricultores familiares. Todas as nascentes preservadas e com gestão organizada. Preservação das nascentes e matas ciliares e áreas de manguezais

AC, PA

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4. Agricultores organizados para manejar de forma conjunta seus recursos, respeito às regras definidas pelos agricultores. Cada comunidade com um agente ambiental entre os próprios agricultores

PA

5. Maior nível de consciência ambiental da população AM 6. O cumprimento das leis e o trabalho na conscientização dos produtores PA 7. Contratação de técnicos para atuarem na área ambiental ES 8. Capacitação de extensionistas e agricultores na área ambiental MG 9. Implementação de programas municipais MG 10. Implementação de programas de responsabilidade ambiental MG, RS 11. CEMA – Centro de Excelência em Meio Ambiente – Proposta de criação de 30

CEMA’s em MG MG

12. Avanços na legislação federal do meio ambiente SP 13. A legislação ser condicionante dos agentes financeiros ES 14. Conhecimento da legislação ambiental pelos técnicos e agricultores familiares e

sensibilidade da sociedade civil quanto à questão ambiental GO

15. Implementação de Programas de Preservação Ambiental , com gestão compartilhada (por exemplo: Micro-Bacias)

SP, RJ

16. Remuneração ambiental ES 17. Possibilidade legal de recuperar e proteger as nascentes, áreas de preservação

permanente e reservas legais nos sistemas agroflorestais GO

18. Iniciativas de recuperação de reservas legais e áreas de preservação permanente - APPs, com ênfase nas nascentes

GO

19. Gestão compartilhada dos recursos naturais compromissada com o desenvolvimento sustentável

PA

20. Programa de proteção às nascentes e de compensação ambiental ES 21. Programa do Pro-ambiente no Alto Acre. Proflorestania: área temática,

recuperação de áreas alteradas. Implantação de duas UGAIs (unidades de gestão ambiental integrada)

AC

22. Manejo florestal comunitário de uso múltiplo. Manejo de lagos e pirarucu AC 23. Manejo da fauna silvestre, com encontro estadual de manejadores AC 24. Utilização de técnicas de conservação e recuperação de solos e águas GO 25. Projetos de abastecimento água – Minas sem Fome água MG 26. Reaproveitamento de áreas degradadas com uso da mecanização PA 27. Utilização da ciência agroecológica como matriz para produção de conhecimento

à agricultura familiar GO

28. Implantação de hortas orgânicas e produção de alimentos mais saudáveis MT, MA 29. Projetos desenvolvidos via UFG/CNPq em “Desenvolvimento de bases

agroecológicas”, no município de Itapuranga GO

30. Projeto de fruticultura sustentável, desenvolvido entre a Cooperativa de Agricultura Familiar de Itapuranga - COOPERAFI e a PETROBRAS

GO

31. Parte da pesquisa se destina a uma produção sustentável GO 32. Implantação de Unidades Demonstrativas MG 33. Criação de unidades de conservação e projetos agroextrativistas AM 34. Redução do uso de fogo, agrotóxicos e uso de produtos alternativos – Juína MT 35. Campanha educativa de combate às queimadas e capacitação das brigadas de

combate ao fogo AC

36. Centrais de coleta de embalagens vazias de agrotóxicos MG 37. Capacitação técnica sobre agroecologia; Capacitação/conscientização dos

produtores nativos MG, AC,

PA 38. PEDEAG – trouxe como um dos eixos centrais a área ambiental ES 39. Elaboração e implementação de projetos na área ambiental – Revitalização do São MG

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Francisco 40. Rastreabilidade de propriedades e produtos MG 41. Feira de produtos orgânicos AC 42. Trabalhos e práticas alternativos ES

Dificuldades existentes 1. Legislação ambiental complexa e burocrática, dificultando a assimilação por parte

dos agricultores e das agricultoras GO, AP

2. Debilidade e burocracia na fiscalização ambiental GO, CE 3. Burocracia no licenciamento ambiental AM, RS 4. Limitação infra-estrutural dos órgãos ambientais AM 5. Falta de zoneamento ecológico-econômico GO 6. Falta de políticas públicas para áreas de proteção permanente CE 7. Regulamentação do marco legal para pagamento dos serviços ambientais AC 8. Falta de documentação das terras que impedem o licenciamento ambiental, por

conta da dificuldade no acesso a este recurso AP

9. Não enfrentamento do processo de degradação ambiental promovido sobretudo pelas grandes propriedades que praticam a monocultura sem levar em conta sua função social e ambiental

GO

10. A expansão das áreas de monoculturas, a exemplo da cana, vêm comprometendo as atividades da agricultura familiar

GO

11. Há ainda uma grande distância entre a consciência e a atuação na prática SP 12. A prática de atividades que degradam o meio ambiente AM 13. Ainda existem muitas práticas convencionais e resistência dos agricultores e

técnicos ES

14. Educação ambiental inexistente AM 15. Grandes áreas alteradas; Dificuldade na recuperação do passivo ambiental;

Exploração agropecuária extensiva com intensa utilização dos recursos naturais; Assoreamento/poluição de cursos d’água; Resíduos/embalagens de agrotóxicos; desmatamento de matas ciliares, retirada ilegal, de madeira, pesca artesanal predatória

PA

16. Não se tem uma gestão compartilhada dos recursos naturais PA 17. Desmatamento da mata ciliar e manguezais; Queimadas; Assoreamento dos rios e

igarapés; Sistema de produção da mandioca e criação de pastos baseados na queima e derrubada das áreas de mata. Inexistência de uma política municipal de apoio à pesca

PA

18. Degradação das matas ciliares CE 19. Falta de recuperação de áreas degradadas e do solo MG, AP 20. Ausência de uma política efetiva de Reforma Agrária que interfira na estrutura

fundiária GO

21. Assentamentos criados para conter focos de tensão social GO 22. A ATER não tem condições de atendimento efetivo na questão ambiental; ATER

atua com pouca ênfase na questão ambiental; Poucos trabalhos de ATER voltados à recuperação de áreas degradadas e/ou alteradas

MS, PA

23. Na questão ambiental falta mais seriedade e compromisso dos órgãos competentes (IBAMA/SEMA/SEMAGRI/SEMATUR) PA

24. Faltam recursos humanos e financeiros para recuperação de áreas degradadas MS 25. Faltam parcerias efetivas para a preservação ambiental MS 26. Falta a integração de todos os órgãos envolvidos na questão ambiental SP, GO 27. Falta de socialização da educação ambiental no campo CE

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28. Falta de estímulo para quem faz conservação ambiental SP 29. Preocupação ambiental incipiente. Pouca assimilação do produtor sobre a

importância da reserva legal MG

30. Ausência de saneamento básico nas comunidades rurais MG 31. A proibição da utilização de investimento recursos públicos em propriedades

privadas, o que dificulta implementação de projetos ambientais MG

32. Falta perfil para agroecologia MT 33. Morosidade na liberação dos recursos do INCRA MT 34. Falta de Licença Ambiental e de Projetos Demonstrativos – PDA MT 35. Falta acompanhamento de assistência aos produtores e do INCRA às empresas de

assistência MT

36. Estabelecer marco legal para convênios da sociedade civil com o poder público AC 37. Nem todos produtores capacitados receberam os kits de combate ao fogo AC 38. Proflorestania – implantação truncada AC 39. Políticas públicas inconsistentes e pouco abrangentes AM 40. Ausência de políticas públicas para os reassentados atingidos por barragens. A

existência de lotes de reforma agrária sem água. Os agricultores não participam do debate sobre o estabelecimento de leis ambientais e não têm uma preocupação em estimular o manejo comunitário dos recursos naturais. Não existe monitoramento e acompanhamento ambiental nas áreas de agricultura familiar pelos órgãos estaduais e federais. Os madeireiros, carvoeiros e transporte de minério exploram a madeira e não reformam as estradas que seus caminhões estragam

PA

Proposições 1. Estimular a implantação de unidades de conservação por parte dos técnicos de

ATER GO

2. Desenvolver o serviço de ATER voltado para a gestão ambiental da propriedade PA 3. Estimular a participação de técnicos de ATER em instâncias deliberativas

referentes ao meio ambiente (comitê de bacias hidrográficas, conselhos de meio ambiente)

GO

4. Criar/Propor mecanismos para que técnicos de ATER contribuam em instâncias como na elaboração de planos diretores, dentre outros

GO

5. Propor a realização de um zoneamento agrícola que limite a monocultura extensiva

GO, MT, AM

6. Concluir o Zoneamento Ecológico Econômico do Estado AM 7. Promover a gestão compartilhada e participativa sobre a utilização dos recursos

naturais regionais/locais (manejo sustentável e manejo da agrobiodiversidade) SP

8. Implantar uma política conjunta entre as três esferas de governo (federal, estadual e municipal) na gestão e educação ambiental, com ênfase para micro-bacia e práticas agroecológicas

MS, RN

9. Executar trabalhos e ações educativas para evitar o desmatamento e reduzir a poluição dos rios, pautado no conceito de utilização sustentável dos agroecossistemas

RN

10. Implementar processos de educação ambiental transversal e universal nos municípios

SP, PA

11. Inserir a Educação Ambiental com visão multidisciplinar, no contexto da Agricultura Familiar

CE

12. Criar projetos de educação ambiental, manejo dos recursos naturais (micro-bacias, matas ciliares, nascentes e outros)

PA

13. Ampliar as campanhas educativas para os produtores rurais AC

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14. Realizar educação/orientação antes da punição (ex. IDAF) ES, MG 15. Capacitar agentes de ATER em educação ambiental MG, MS 16. Criar figura do agente ambiental nos assentamentos e comunidades PA 17. Formar parcerias com as instituições de ensino e demais órgãos visando a

conscientização ambiental da sociedade como um todo ( rural urbano) MG

18. Incluir Educação Ambiental no currículo escolar AM 19. Intensificar a integração, articulação discussão e parceria da ATER com órgãos

ambientais para que as ações de ATER sejam de fato convergentes, com gestão compartilhadas dos recursos naturais

MG

20. Investir na formação da consciência crítica sobre o meio ambiente e toda a sua complexidade, para que a ação de ATER seja de forma sustentável

MG

21. Combater o uso de agrotóxicos, incentivando o uso de práticas agroecológicas em unidades demonstrativas

MS, RN

22. Viabilizar projetos de reconstituição de agroecossistemas: orientar o manejo e a conservação do solo e dos recursos naturais, promovendo sua utilização sustentável, através dos órgãos responsáveis por cada área, de forma a evitar impactos ambientais, buscando a preservação do meio ambiente, evitando o modelo do agronegócio e fortalecendo a agricultura familiar

RN

23. Lutar pela remuneração pelos serviços ambientais SP 24. Criar e implementar política de bônus de compensação por serviços ambientais

efetuados pelos produtores da comunidade PA

25. Remunerar quem preservar a paisagem natural (compensação financeira); ensinar a fazer cisternas; incentivar economicamente com sustentabilidade as matas nativas (ex: palmito, banana, araçá, goiaba, etc.)

RS

26. Garantir beneficio financeiro no período da cheia para os atingidos por barragens, ribeirinhos, assentados, indígenas, quilombolas

PA

27. Incentivar o uso de produtos com os chamados “Selos verdes” PA 28. Agilizar ou desburocratizar a liberação dos recursos orçamentários da União para

o Pro-ambiente. Estender o programa Pro-ambiente a outros territórios AC

29. Incentivar a produção agroecológica pelos agricultores familiares RN, SP 30. Desenvolver o modo de produção Agroecológico CE 31. Criar linhas de crédito para agroecologia MT 32. Desenvolver a ATER baseada nos princípios da agroecologia ES 33. Implementar diretrizes técnicas para a agroecologia MT 34. Criar centros de pesquisa aplicadas regionais com visão de agroecologia e

comprometidas com a realidade regional MT

35. Criar banco de sementes AP 36. Articular políticas de apoio à produção com políticas ambientais MG 37. Criar leis ambientais CE 38. Desenvolver políticas de certificação para agricultura familiar CE 39. Executar ações de reflorestamento de áreas desmatadas e garantir a sobrevivência

e segurança alimentar das populações destas áreas

40. Promover o reflorestamento de matas ciliares PA 41. Criar a figura do agente agroflorestal comunitário como apoio ao serviço de

ATER AM

42. Implantar sistemas agroflorestais RS 43. Controlar no desmatamento de forma imediata PA 44. Cadastrar as áreas ambientais dentro das propriedades ES 45. Adotar práticas conservacionistas nas políticas públicas territoriais ES 46. Promover a recuperação de áreas degradadas através de processos educacionais

efetivos, planejamento, implementação, monitoramento e avaliação dos processos, SP, MG

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baseados numa visão holística e sistêmica do meio ambiente 47. Promover técnicas adequadas para a recuperação do passivo ambiental PA 48. Instituir programa intergovernamental de recuperação de áreas

alteradas/degradadas PA

49. Promover a recomposição da vegetação com recomposição do número de pólos PA 50. Criar unidades demonstrativas dentro dos lotes MT 51. Fazer uma avaliação da necessidade de água nos lotes e organizar ações para

garantir e implementar projetos de estimulo a gestão recursos naturais PA

52. Implementar e desburocratizar as políticas voltadas para jovens e mulheres que incentivam o aproveitamento dos subprodutos da floresta para a confecção de artesanatos

PA

53. Promover maior integração dos órgãos ambientais e municipais; estimular o trabalho integrado entre instituições;

AM, RS

54. Incentivar e orientar quanto ao acionamento do Ministério Público quando da degradação do meio ambiente

RN

55. Acionar o IBAMA para fiscalização PA 56. Interlocução com a Agência Nacional de Águas MS 57. Incentivar o uso de cercas-vivas em comunidades rurais, através de plantas

nativas e frutíferas RN

58. Garantir recursos subsidiados para recuperação de áreas degradadas MG 59. Criar políticas de compensação ao não desgaste ambiental CE 60. Estabelecer programas de incentivo a preservação de matas e nascentes MG 61. Avaliar os impactos e investir em construção de barragens subterrâneas

sucessivas, adutoras e outros tipos de infra-estrutura de convivência com o semi-árido

RN

62. Implementar políticas e programas de proteção às nascentes e a garantia do acesso à água a todos os agricultores

SP

63. Aproveitar o potencial hídrico do Estado CE 64. Desenvolver políticas de agregação de valor CE 65. Implementar o atendimento às demandas locais e regionais CE 66. Elaborar os custos de produção MT 67. Implantar manejo – aumento e capacitação no quadro técnico da Seaprof AC 68. Garantir a abrangência das ações do proflorestania. Manejo – mais capacitações

para os técnicos e produtores AC

69. Envolver novas parcerias (governo, ONGs, movimento social, etc) AC 70. Aportar recursos para a ampliação e manutenção da rede Cema MG 71. Definir as responsabilidades entre os atores envolvidos PA 72. Reaproveitar as áreas de capoeira degradadas na agricultura familiar AM 73. Promover estudos para contemplar as espécies de peixes não contempladas no

seguro defeso do pescador artesanal PA

74. Criar uma taxa a ser paga pelos madeireiros pelo uso da estrada no sentido de garantir sua conservação. Contribuir na fiscalização a retirada de madeira

PA

75. Fazer o reordenamento agrário AM

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1.4 RESGATE E VALORIZAÇÃO DA DIVERSIDADE, CULTURA, SABERES E VALORES

Avanços conquistados 1. Valorização da cultura local e geração de renda como: agroindústrias artesanais e

artesanato MG, MA

2. Valorização da família na extensão rural, reconhecimento do papel da mulher e do jovem

GO

3. Valorização da mulher/jovem/negro/índio/idoso; Facilitar o acesso das mulheres às políticas públicas; participação efetiva dos jovens nas discussões territoriais; Maior reconhecimento pelo poder público; Regularização Fundiária; Reforma agrária; Resgate das manifestações culturais tradicionais

PA

4. Reconhecimento dos direitos das comunidades quilombolas em resgatar as terras de seus ancestrais e também seu resgate cultural

GO

5. Reconhecimento de comunidades até então excluídas (ribeirinhos, pescadores, ciganos, comunidades indígenas, atingidos por barragens)

GO

6. Valorização de práticas de desenvolvimento sustentável (exemplo, plantas medicinais)

GO

7. Assistência técnica qualificada que promova a inclusão de indígenas, mulheres, jovens, ribeirinhos e populações tradicionais em programas de ATER, respeitando os seus costumes e tradições

PA

8. Resgate e valorização da diversidade, cultura, saberes, valores e que alcance todo o território

PA

9. ATER no Quilombo PI 10. Criação da REATA (Rede de Agricultores Tradicionais do Amazonas) AM 11. Valorização das festas tradicionais GO 12. Utilização de pesquisa participativa como forma de buscar elementos para a

agroecologia GO

13. Certo grau de valorização da sociedade pelo o que é rural SP 14. Convênio AMEFA e EMATER-MG MG 15. Curso universitário para educadores do campo - “Lecampo” UFMG MG 16. A proposta de extensão agroflorestal contemplar todos os povos da floresta

(índios, extrativistas e ribeirinhos) AC

17. Incorporação de agentes agroflorestais indígenas AC 18. Implantação de um programa de extensão indígena (10 etnias e 23 terras

indígenas) AC

19. Implantação feira de sementes caboclas AC 20. Mobilização dos movimentos sociais AM 21. Há hoje o maior debate sobre o assunto AM

Dificuldades existentes 1. Desvalorização dos conhecimentos e da cultura do público beneficiário de ATER;

Falta de valorização das atividades ocupacionais do público beneficiário de ATER (quilombolas, indígenas, agricultores, etc.) Dificuldades de acesso às políticas públicas destinadas às mulheres; Falta de incentivo à participação dos jovens nas discussões e elaborações de políticas públicas

PA

2. Relação de gênero, geração, etnia e populações tradicionais; Ausência de assistência técnica aos povos indígenas; Dificuldades de acesso ao crédito por parte de mulheres, jovens, ribeirinhos e populações tradicionais. ATER pouco voltada às atividades das populações tradicionais. Falta de técnicos especializados

PA

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para atender as populações tradicionais 3. A concepção de que o extensionista poderia mudar a realidade a partir da prática

difusionista resultou em um modelo autoritário de ATER GO

4. Existe a preocupação da ATER em relação ao resgate e valorização da diversidade, cultura, saberes e valores. No entanto, não atinge todo o território

PA

5. Ausência de uma extensão social AM 6. Persiste ainda a discriminação em relação às comunidades consideradas excluídas

(quilombolas, indígenas, ribeirinhos) GO

7. Valorização do urbano e detrimento ao rural MG 8. Falta valorização do rural pelo próprio rural SP 9. Não possui uma metodologia de ação bem definida MS 10. Falta de recursos humanos e financeiros. Pois, para trabalhar com a diversidade, é

preciso que a instituição tenha se apropriado dos conceitos e não tem pessoal nas equipes profissionais com habilidade correspondente

MS

11. Ínfimo interesse e envolvimento dos Agricultores Familiares CE 12. Insuficiência técnica e pouca capacitação AC 13. Falta comunicação e informação AM 14. Predomínio do sistema de educação aos interesses urbanos MG 15. A monocultura leva ao empobrecimento; burocracia nos convênios (demora);

instituições mal-equipadas RS

16. Dificuldade de acesso às comunidades AC Proposições 1. Potencializar para que os novos extensionistas possuam conhecimentos

antecipados sobre culturas, valores e saberes da comunidade em que atuará GO, MS, AL, PI

2. Capacitar os extensionistas em metodologias participativas GO 3. Criar mecanismos para que a capacitação dos extensionistas seja por segmento

(pescadores, quilombolas, etc.), considerando a aptidão dos mesmos nos processos de seleção para essa formação

GO, AL

4. Facilitar o acesso ao conhecimento cultural SP 5. Promover serviços de ATER de qualidade que atendam os diferentes segmentos

sociais, respeitando seus conhecimentos e saberes PA

6. Respeitar o conhecimento, a cultura e a tradição do homem do campo PR, AL, PI

7. Inventariar e promover manifestações culturais, valores e saberes, tais como culinária, entre outras

RN, SP

8. Revitalizar a nível local costumes, saberes e valores das comunidades locais, desenvolvendo processos educativos permanentes, visando a formação de competências e mudanças de atitudes

RN

9. Promover campanha para resgate e valorização das culturas locais AM 10. Resgatar e manter as tradições culturais, com foco na sustentabilidade produtiva CE 11. Apoiar eventos culturais locais e territoriais; Incentivar formas de intercâmbio

cultural intraterritorial PA

12. Tornar esse tema central no debate MS 13. Valorizar a importância do papel da mulher e do jovem na produção da

agricultura familiar RN

14. Criar linha de credito especial no PRONAF para quilombolas, ribeirinhos e outros PA 15. Orientar e viabilizar o acesso a linhas de crédito especiais; Divulgar as linhas de

crédito especiais do PRONAF para mulheres e jovens PA

16. Realizar um diagnóstico das espécies marítimas e levantar os problemas que AL

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levaram a extinção de muitas espécies (estudo detalhado com análise e soluções); 17. Ampliar as parcerias para combater os problemas causadores da perda das

espécies marítimas, fluviais e lacustres AL

18. Ampliar a atuação do IBAMA e outros órgãos de fiscalização para monitorar e fiscalizar a pesca predatória e a poluição dos mares, rios, açudes e lagoas

AL

19. Criar escolas de formação de pescadores profissionais AL 20. Garantir que a ATER atenda aos pescadores no sentido de revitalizar a pesca, com

a reintrodução de espécies nativas e o enriquecimento do manancial pesqueiro AL

21. Garantir a produção, beneficiamento e industrialização do pescado artesanal e inclusão no mercado institucional

AL

22. Capacitar os pescadores em técnicas de manejo e melhoria na utilização do crédito

AL

23. Criar um Departamento de Assistência Técnica na FUNAI para orientação dos indígenas

AL

24. Garantir que o crédito atenda aos quilombolas e indígenas dentro de suas especificidades culturais

AL

25. Ampliar crédito para atividades não agrícolas AL 26. Capacitar agricultores familiares para elaboração de projetos AL 27. Potencializar para que os movimentos sociais ampliem o apoio e articular as ações

de ATER; Estabelecer prioridades/ investir em quem precisa RS

28. Implementar a multidisciplinariedade na ATER SP, AL 29. Redefinir/limitar a quantidade de produtores familiares a serem atendidos por

cada técnico de ATER AL

30. Ampliar a capacitação do corpo técnico da Seaprof AC 31. Inserir na grade curricular matérias de interesses do rural MG 32. Incentivar os programas de educação do campo (EFA) MG 33. Criar cursos superiores MG 34. Garantir Bolsa de estudo para os alunos das EFAs MG 35. O DATER/SAF/MDA deve considerar que os custos amazônicos são mais

elevados (principalmente na análise dos projetos) AC

36. Promover eventos sociais na zona rural AM 37. Expandir a REATA para todo o interior do Estado AM 38. Incentivar a participação de jovens e mulheres nas discussões territoriais PA 39. Garantir o acesso e a participação das mulheres e jovens às políticas públicas PA 40. Agilizar a regularização fundiária, inclusive, nas áreas indígenas, quilombolas, e

de reforma agrária priorizando as áreas de conflitos PA

41. Criar um banco de sementes crioulas PA

1.5 UNIVERSALIZAÇÃO DA ATER NA AGRICULTURA FAMILIAR Avanços conquistados 1. Reconhecimento da importância da ATER pública e gratuita GO, SP 2. Construção de uma nova Política de ATER – PNATER /abordagem territorial PE, RJ,

AM 3. Valorizar as ATERs pública e privada RJ 4. Reconstruir a ATER (sistema SIBRATER) MG 5. Valorização da Asbraer MG 6. Inclusão na PNATER de categorias até então excluídas de serviços de ATER

(comunidades tradicionais, quilombolas, indígenas, pescadores artesanais, GO

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extrativistas e ribeirinhos) 7. Crescimento na quantidade e diversidade de instituições envolvidas com ATER SP, AM 8. Realização de concurso público AC 9. Participação da sociedade civil organizada na luta pela implementação/resgate da

ATER PB, TO

10. Discussão conjunta de Movimentos Sociais e poder Publico na avaliação e proposição de mudanças ao PNATER

PE

11. Aumento das associações e entidades ligadas à Agricultura Familiar MT 12. Abertura para outras instituições fazerem ATER MG 13. Ampliação do quadro da Emater-MG MG 14. Contratação de técnicos terceirizados AC 15. Existência do PRONAF PE 16. Políticas públicas de crédito para agricultura familiar TO 17. A nova terminologia “Solidário” foi incluída nas discussões PB 18. Política formulada com um forte referencial teórico PB 19. Instituição dos conselhos municipais de agricultura SP 20. Aumento dos encontros, cursos (PRONERA) MT 21. Apoio do governo do estado ao serviço (avanço na estrutura operacional) AC 22. Programa regular de rádio (semanal) AC 23. Atendimento de todas as comunidades rurais PA 24. Maior desenvolvimento no campo TO

Dificuldades existentes 1. Desmantelamento e desarticulação do Sistema Público de ATER GO 2. Não existe universalização da ATER na agricultura familiar no território (não

atende ribeirinhos e indígenas) PA

3. Falta de continuidade das políticas de ATER MS, MT 4. Falta de acompanhamento sobre os serviços prestados MS, PI 5. Setor desorganizado. Baixa representatividade do setor SP 6. Ausência de mobilização e pressão popular pela universalização da ATER AL 7. Falta de comprometimento dos atores envolvidos no processo produtivo TO 8. Falta conscientização dos agricultores/produtores SP 9. Número de funcionários insuficiente para atender a demanda por liberação de

projetos e de laudos (nos agentes financeiros) PE

10. Poucos Técnicos de campo MG 11. Número de técnicos capacitados insuficiente AM 12. Grande número de famílias atendidas por técnico TO 13. Mesmo que houvesse técnicos suficientes há problemas na ATER relacionados

com as características dos técnicos que não têm aptidão para trabalhar com a AF; Em alguns técnicos isso chega até ao preconceito. É preciso colocar o técnico para trabalhar com estrutura, veículos, computadores e equipamentos. O tempo de convivência entre técnicos e agricultor é muito pequeno e não possibilita o estabelecimento de uma relação de confiança

PA

14. Muitas atribuições aos extensionistas MG 15. ATER não abrange a demanda da agricultura familiar e indígena, quilombola,

ribeirinhos, pescadores artesanais PA

16. A ATER tem dificuldades de trabalhar com jovens e mulheres SP 17. Pouco entendimento de algumas prefeituras da importância da ATER MG 18. O papel efetivo de instituições não governamentais na atuação de ATER (grau de

envolvimento, qualidade dos serviços) MS

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19. Baixa articulação inter-institucional entre os órgãos promotores de pesquisa e ATER (ações difusas)

GO

20. Não implementação dos planos e propostas advindas dos movimentos sociais GO 21. Descontinuidade dos convênios de ATES e ATER GO 22. Qualificação dos profissionais e a quantidade de profissionais no setor SP 23. Falha de capacitação mais adequada PE, PI 24. Inexistência de centro de capacitação para ATER AM 25. Linguagem inadequada utilizada nos materiais educativos GO 26. Forma de remuneração de projetos para a emancipação MS 27. Falta de captação dos recursos destinados à agricultura familiar PE 28. Recursos insuficientes - Recursos para ampliação do quadro técnico AC, AM 29. Deficiência de recursos; muitas famílias para um técnico atender; enquanto

entidades não governamentais têm dificuldades de acessar os recursos e executar os projetos

RS

30. Inexistência de apoio das prefeituras AC 31. Não trabalhar cadeira produtiva PE 32. Comunicação e informação: Inexistência de programas de rádio nos municípios e

técnicos não capacitados AC, AM

Proposições 1. Renovar e ampliar o quadro de extensionistas e demais profissionais para atuar

nas áreas rurais. Realizar concurso e firmar novas parcerias GO, AC, MG, PI, AM, PA

2. Melhorar a infra-estrutura dos escritórios da EMATER e ampliação do quadro de funcionários, com formação continuada a fim de assistir universalmente as comunidades e assentamentos rurais

RN, MA, PI

3. Transformar a ATER em Política Pública PE 4. Ampliar as equipes de coordenadores técnicos por regionais MG 5. Contratar equipe básica (BES, Agropecuário e secretário) MG 6. Definir meta de proporção de técnicos por agricultores MG 7. Assegurar a ATER de forma universalizada no território PA 8. Estruturar as unidades locais de ATER AM 9. Contratar Agentes Agroflorestais Indígenas AAFIs para atuarem em suas áreas PA 10. Formar redes de ATER MS 11. Construir a ATER pública como agente norteador MS 12. Garantir uma ATER permanente, gratuita, com qualidade e eficácia às

comunidades rurais, acampamentos, assentamentos, comunidades quilombolas, indígenas, pesqueiras e ribeirinhas

RN

13. Implementar uma política pública estadual para atender a agricultura familiar no enfoque de desenvolvimento sustentável e solidário

RJ

14. Criar um programa diferenciado para atender as especificidades dos segmentos no território

PA

15. Fazer planejamento participativo, valorizando as tradições das classes sociais e promover a integração dos órgãos envolvidos

AM

16. Promover maior interação entre os técnicos e organizações sociais PA 17. Pensar numa forma diferente de convênio – Emater x Prefeitura MG 18. Descentralizar a ATER, com critérios bem estabelecidos e coerentes com a

realidade do agricultor MS

19. Estimular o processo de municipalização das políticas públicas, como base para o desenvolvimento, cuidando para a não prefeiturização

PR

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20. Melhorar as condições de trabalho para as equipes técnicas PE 21. Priorizar a qualidade dos projetos de ATER e não apenas atender as metas

quantitativas exigidas RN

22. Capacitar técnicos e agricultores(as) PE, MG, AM, PA

23. Investir na capacitação sistemática dos técnicos de ATER, com vistas à transição agroecológica

GO

24. Capacitar técnicos para comunicação em rádio no interior AC 25. Promover capacitação diferenciada para técnicos que atuam com as populações

tradicionais PA

26. Realizar cursos de especialização para extensionistas em todos os níveis SP 27. Implantar o Centro de capacitação de ATER AM 28. Encontrar formas de qualificar o trabalho e mudar o perfil dos técnicos. No

trabalho de ATER é preciso pensar a família e não só a produção. Todos os técnicos com um veículo e um computador para trabalhar

PA

29. Realizar seminário com entes municipais para divulgar o trabalho de ATER e fortalecer as parceria

MG

30. Realizar seminários de todos os envolvidos em ATER para melhor esclarecimento e unificar as formas de trabalho, visando a qualidade do atendimento às necessidades das populações beneficiárias da ATER

RN

31. Divulgar mais as atividades de ATER AM 32. Incentivar a consolidação de modelo de auto-gestão MS 33. Criar um fundo federal específico para a ATER MG 34. Fornecer apoio governamental para a viabilização do acesso à ATER SP 35. Dotar de infra-estrutura adequada as empresas de ATER PA 36. Harmonizar as instituições; aumentar os recursos (financeiro, técnico, material);

desburocratizar a liberação e aplicação dos recursos RS

37. Transformar os Projetos de ATER em plurianuais PE 38. Dotar mais recursos financeiros e em épocas oportunas AM 39. Buscar emancipação (contratação própria) MS 40. Garantir a adequação dos recursos para modernização e renovação de

equipamentos MG

41. Garantir a continuidade dos projetos de ATER PE 42. Dar continuidade social às políticas públicas RN 43. Promover maior integração entre os trabalhos desenvolvidos pelas instituições

públicas de pesquisa e as necessidades da Agricultura Familiar RN

44. Implantar programa de rádio em cadeia com outros municípios AC 45. Propor que a linguagem dos materiais educativos seja direta, clara, objetiva e

simples, considerando imagens, símbolos e expressões das culturas locais GO

46. Produzir e disponibilizar materiais técnicos acessíveis aos técnicos e agricultores MG 47. Consolidar a Mexpar como referência da ação do extensionista em todo sistema

SIBRATER MG

48. Desenvolver arranjo institucional entre os órgãos de ATER e instituições responsáveis pelas populações tradicionais (índios, ribeirinhos, extrativistas e outros)

PA

49. Expandir a casa familiar rural AM 50. Ampliar e ou implantar escolas da pedagogia da alternância em todos os

municípios do estado PA

51. Construir e Implantação dos planos safra regional TO 52. Mensurar a produção dos produtores TO

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1.6 GÊNERO, GERAÇÃO, ETNIA E POPULAÇÕES TRADICIONAIS - EMPODERAMENTO, EQUIDADE E INCLUSÃO

Avanços conquistados 1. Criação de linhas de crédito específicas para mulheres – Pronaf Mulher e jovens –

Pronaf Jovem, diversificando o público atingido GO, MG, RJ, AP,

MA 2. Programas de documentação da mulher rural GO 3. Reconhecimento da mulher como produtora rural e geradora de renda GO 4. Maior inclusão das mulheres e jovens a partir da ATER com equipes básicas MG 5. Cotas de participação para as mulheres GO 6. Ampliação da participação social da mulher. Investimento em cursos específicos

para a mulher GO

7. Inclusão da mulher na titularidade da terra nos projetos de assentamentos da Reforma Agrária

GO

8. Feiras que incluem a participação das mulheres MG 9. Direitos trabalhistas e previdenciários para as mulheres GO 10. Estatuto do Idoso GO 11. Programas Nossa Primeira Terra, Consórcio Nacional da Juventude Rural e Meu

Primeiro Emprego GO

12. Programas sociais voltados a todas as etnias e populações tradicionais MG 13. A proposta de extensão agroflorestal contempla como ação transversal AC 14. Trabalho em parceria com secretarias especiais criadas pelo governo (SPI,

Secretaria de Estado dos Povos Indígenas, Secretaria de Estado Especial de Políticas para as Mulheres, Secretaria de Estado de Juventude)

AC

15. Oficinas de nivelamento da proposta de ATER (extensão agroflorestal) AC 16. Participação em debates dos movimentos sociais AM 17. Valorização das classes sociais AM

Dificuldades existentes 1. Dificuldade de acesso às políticas públicas de crédito e projetos para mulheres e

jovens GO, MG

2. Falta de unidade entre as instituições de ATER sobre o acesso ao PRONAF Mulher

MS

3. A invisibilidade da mulher; o trabalho é segmentado na família RS 4. Falta de sensibilidade dos agentes financeiros e da ATER em assegurar

financiamento às demandas das mulheres; falta de preparo dos extensionistas para trabalhar populações especiais

GO, MG

5. Burocracia creditícia, principalmente para indígenas e mulheres AC 6. Falta de preparo do jovem para acessar o crédito MG 7. As questões de gênero são pouco valorizadas (dentro e fora das instituições de

ATER) Agricultura Familiar e público diferenciado não são trabalhados nos cursos profissionais

RS

8. Falta de profissional de ATER treinado; reduzido número de equipes básicas MS, MG 9. Falta de conhecimento dos Direitos Humanos, Econômicos, Sociais, Culturais e

Ambientais MS

10. As políticas de amparo à terceira idade são ineficientes e não alcançam seus objetivos, sobretudo em relação à população rural, persistindo as discriminações contra essa faixa etária

GO

11. Histórico cultural conservador CE

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12. A proposta de extensão agroflorestal ainda não foi assimilada completamente AC 13. Pouca capacitação e informação sobre esses temas AC, AM 14. Pouca integração dos órgãos envolvidos AM

Proposições 1. Proporcionar uma educação de qualidade focada na inclusão social,

implementação de políticas com foco nas discussões de gênero, raça e etnia CE, PI,

AC 2. Fazer planejamento participativo, valorizando as tradições das classes sociais e

promover a integração dos órgãos envolvidos AM

3. Qualificar e preparar ATER para trabalhar com os jovens e mulheres (família num todo)

RS

4. Desenvolver estratégias de inclusão social PR 5. Construir estratégias metodológicas e, com o apoio do Estado, estruturar uma

ATER diferenciada para inclusão de públicos específicos como quilombolas, indígenas e outros

PR, AC

6. Capacitar os técnicos em sistemas diversificados de produção, gestão, comercialização e agroindústrias

MS, PI

7. Repensar a ATER, envolvendo agricultores e jovens como agentes de desenvolvimento

PR

8. Estimular os técnicos para trabalhar estas temáticas nas comunidades PI 9. Estimular os jovens a participar das diversas atividades da agricultura familiar TO 10. Valorizar e preparar os jovens e os pais RS 11. Estimular a criação de empreendimentos solidários de jovens e mulheres TO 12. Estimular a criação de centros de convivência e lazer para a família rural GO 13. Estimular a criação de programas específicos para o campo, de amparo à terceira

idade GO

14. Garantir os mesmos direitos às políticas de crédito para mulheres e jovens RN, MS, MG

15. Reformular o Pronaf Mulher AL 16. Criar linhas de crédito específicas para os indígenas AC 17. Criar sistemas de produção que contemplem jovens, mulheres e idosos MS 18. Tomar este item como eixo estratégico de desenvolvimento MS 19. Organizar encontros, feiras, seminários para mulheres produtoras e indígenas AC 20. Realizar feiras regionais de inclusão social MG 21. Aumentar a equipe básica MG

1.7 ECONOMIA SOLIDÁRIA – VALORES E PRINCÍPIOS Avanços conquistados 1. Criação de um programa nacional de comércio justo e consciente, criação dos

fóruns, feiras (locais regionais e estaduais) GO

2. Criação de canais de comercialização e discussão da economia solidária RS 3. Incentivo e atuação através de parcerias em ações municipais e estaduais na

comercialização dos produtos da agricultura familiar MS

4. Criação de espaços de discussão e comercialização dos produtos da agricultura familiar

MG

5. Estímulo ao trabalho associativo e cooperativo por parte dos técnicos de ATER GO 6. Incentivos à agregação de valor e renda através da implantação de agroindústria e MS

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agroecologia 7. Empenho da ATER na construção de cidadania (valorização do agricultor

familiar) MS

8. Apoio da AGENCIARURAL para o mapeamento de empreendimentos de economia solidária e outras atividades. Parceria da SENAES com MDA (SAF, DFDA e SDT)

GO

9. Criação do Fórum estadual de ECOSOL e coordenação municipal de Rio Branco AC 10. Realização de Feiras da Economia Solidária, feira de agricultores AC, AM 11. Participação de empreendedores solidários em feiras nacionais AC 12. Capacitação dos produtores solidários AC 13. Cooperativas, agroindústrias familiares e REATA AM

Dificuldades existentes 1. Desconhecimento e pouca divulgação dos programas de economia solidária GO 2. Pouco apoio institucional dos órgãos de ATER. Pouca sensibilidade dos gestores

locais para apoiar o projeto GO

3. Indefinição do papel do Estado em relação à economia solidária AC 4. Não envolvimento de Agricultores Familiares no processo econômico solidário CE 5. Legislação vigente x Produção e Comercialização MG 6. Estrutura dos empreendimentos AC 7. Extinção da Gerência de Economia Solidária na Seaprof AC 8. Pouca integração dos órgãos envolvidos AM 9. Não atinge quem mais precisa; marco legal, sanidade e burocracia RS

Proposições 1. Promover a divulgação da economia solidária RN, AM 2. Direcionar ações de ATER para a geração de desenvolvimento econômico e social

igualitário nas comunidades e assentamentos rurais, baseadas nos princípios da economia solidária

RN, GO

3. Identificar os empreendimentos solidários locais e regionais CE 4. Garantir que o centro da economia solidária esteja no processo de cooperativismo,

valores e princípios PI

5. Fortalecer as organizações produtivas através do cooperativismo e da integração dos órgãos envolvidos

AM

6. Estimular a criação de empreendimentos solidários de jovens e mulheres TO 7. Organizar a cadeia produtiva e comercial, com foco na sócio-economia solidária CE 8. Conscientizar os gestores estaduais e municipais para um maior apoio ao

Programa de Economia Solidária GO

9. Capacitar os agricultores e técnicos e condições por meio de oficinas práticas nas diferentes áreas (produção, organização social, comercialização e transformação do produto e, em especial, a agroecologia)

MS

10. Ampliar a discussão e divulgação; buscar o público vulnerável RS 11. Realizar parcerias com as universidades MS 12. Melhorar as parcerias com o Governo MG 13. Apoiar a criação do PRONADES GO 14. Criar unidades municipais de comercialização, com sistema de armazenamento RN 15. Buscar alternativas na comercialização dos produtos da agricultura familiar, com

preços justos, com estímulo à criação de redes solidárias, obedecendo aos critérios da economia solidária

RN

16. Implementar Feiras da Agricultura familiar, periódicas e permanentes - As feiras CE, AC

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da economia solidária devem fazer parte do calendário de eventos anuais do estado (Sas, Setur e Seaprof)

17. Criar políticas de incentivo dos selos de garantia CE 18. Criar Bancos Comunitários CE 19. Desenvolver mutirões de trabalho nos assentamentos CE 20. Criar coordenadorias municipais em outros municípios AC 21. Estimular os jovens a participar das diversas atividades da agricultura familiar TO

1.8 DEMOCRACIA E PARTICIPAÇÃO SOCIAL Avanços conquistados 1. A criação de conselhos nas diferentes esferas públicas GO, AM,

DF 2. Maior participação dos movimentos sociais e das organizações da sociedade civil

em organização e eventos/debates AM, PA

3. Participação da sociedade civil organizada nos encontros e fórum nacional, estadual e municipal (ex.: debates da reforma agrária, meio ambiente, ATER, território etc)

AC

4. Consolidação de importantes políticas públicas como conseqüência da participação dos movimentos sociais e contribuição dos agentes de ATER

GO

5. A participação das mulheres e dos movimentos sociais nos conselhos municipais, territoriais

ES

6. Criação de espaço para participação da população rural através da constituição dos CMDRS

MG

7. Participação efetiva da Emater nos CDRs DF 8. A institucionalização de segmentos (cooperativas, colônia, associações) GO 9. Adoção de métodos participativos RJ, MA 10. Planejamento de ATER descentralizado envolvendo as comunidades AC 11. A política de desenvolvimento territorial GO 12. Parcerias institucionais GO 13. Contratação de técnicos e curso de capacitação, contemplando as mais diversas

áreas, por parte do INCAPER ES

14. Relação construtiva entre a direção da Seaprof com atividades representativas dos servidores Assea/Asseca e Cemater. Bom relacionamento institucional da Seaprof com as organizações representativas dos produtores rurais (STRs, cooperativas e associações)

AC

15. Envolvimento da AGENCIARURAL com a formação de conselhos e a capacitação de conselheiros

GO

16. Estabelecimento do pacto agrário para investimentos no setor agroflorestal com participação da sociedade civil (com o compromisso de 100 milhões em quatro anos)

AC

17. Fortalecimento da agricultura familiar AM Dificuldades existentes 1. Funcionamento precário dos Conselhos de Desenvolvimento Rural Sustentável

nos municípios e dos movimentos rurais; conselhos pouco representativos e funcionais

AC, RS

2. Falta de compreensão das dinâmicas de participação e do momento conjuntural, GO

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tanto por parte da sociedade quanto dos agentes de ATER 3. Pouca participação da sociedade civil; Pouca participação nas discussões de

ATER por agentes financeiros; Governo e movimento sociais; Falta de instrumentalização da sociedade para participação nos eventos

PA

4. Nível organizativo das entidades ainda precário (dependência do Estado); a agricultura familiar tem pouca representação política efetiva

AC, RS

5. Falta de empoderamento dos grupos sociais nos projetos de seu interesse GO 6. Resistência dos gestores públicos AM 7. A representação nos conselhos nem sempre é sinônimo de participação devido à

ingerência política e à manipulação GO

8. O desconhecimento da função de conselheiro, exercida sem aptidão e capacitação GO 9. Pouca informação sobre o papel e a importância dos conselhos no estado AC 10. A prática da participação não é respeitada tampouco estimulada SP 11. O povo não possui a cultura democrática SP 12. Deficiente exercício democrático por parte das comunidades agrícolas CE 13. Desmobilização das comunidades rurais GO 14. Falta de resultados concretos GO 15. Todas as entidades de ATER com um desequilíbrio entre Assistência Técnica e a

Extensão Rural (enfoque na assistência) SE

16. Trabalhar coletivamente com agricultores MG 17. Pouca participação dos técnicos e indígenas do interior da Seaprof nos eventos

promovidos pela secretaria na região do Tarauacá/Envira AC, DF

18. Comunicação e informação AM 19. Pouca integração dos órgãos envolvidos AM 20. Baixa participação nas audiências do PDOT DF

Proposições 1. Capacitar os conselheiros, gestores públicos e lideranças locais (encontros,

seminários, conferências, etc.) ES, RS, MG, SP,

AM 2. Realizar ações prioritárias de capacitação e qualificação dos conselheiros para que

possam exercer convenientemente suas atribuições GO

3. Capacitar em gestão, material de informática e maior divulgação nos meios de comunicação dos eventos dos conselhos municipais

AC

4. Divulgar os trabalhos, projetos e atuações exitosos GO, AM 5. Realizar atividades que promovam o intercâmbio de experiências entre grupos de

diferentes localidades GO

6. Buscar maior participação da sociedade organizada na gestão pública; Instrumentalizar a sociedade para a participação social

AM, PA, DF

7. Estimular o empoderamento dessas entidades (movimentos sociais, organizações de produtores, associações, cooperativas, entre outros)

AC

8. Garantir que os Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural Sustentável tenham autonomia para execução de suas atribuições na fiscalização e determinação de ações ligadas à ATER

RN

9. Animar processos de participação coletiva, com enfoque na inclusão e no empoderamento social

RN

10. Promover integração e comprometimento das entidades envolvidas AM 11. Fortalecer a base política municipal para ATER com a participação de agentes

financeiros e secretarias de governo relacionados à temática PA

12. Criar mecanismos que possibilitem o acompanhamento das ações delimitadas GO

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dentro dos projetos (controle social) 13. Criar um mecanismo de cobranças dos avanços ES 14. Indicar ou eleger os conselheiros, seguindo a ordem de aptidão e conhecimento da

área em que irá atuar e conhecimento prático sobre temas correlatos GO

15. Reestruturar os conselhos RS 16. Realizar rodízio de chefias ES 17. Incentivar a integração entre a ATER oficial, instituições de ATER não oficial e

sociedade civil MS

18. Garantir a construção participativa de políticas públicas de ATER RN 19. Priorizar o processo de discussão entre poder público e sociedade civil organizada

concernente às decisões para incremento de programas e recursos financeiros RN

20. Inserir o PNATER nas dinâmicas dos Colegiados Territoriais CE 21. Constituir Redes de ATER nos Territórios Rurais e da Cidadania CE 22. Fomentar o associativismo e cooperativismo MS 23. Fortalecer as ações conjuntas das associações da agricultura familiar RN 24. Estimular todas as iniciativas solidárias SP 25. Apoiar as comunidades tradicionais quilombolas através de projetos produtivos

específicos RN

26. Ampliar o enfoque na extensão ES 27. Garantir nestes eventos a participação dos técnicos das regionais mais distantes AC 28. Buscar recursos do Governo Federal MG 29. Alocar recursos financeiros para custear despesas da sociedade civil em eventos

de reflexão e tomada de decisão sobre a terra PA

30. Adequar as leis municipais RS 31. Realizar concurso público para contratação demais técnicos DF

1.9 ABORDAGEM TERRITORIAL Avanços conquistados 1. Grande quantidade de territórios instalados em todo o país. Criação do programa

territórios da cidadania GO, AC, AM, MG

2. Fortalecimento da política territorial e consolidação do processo de abordagem territorial; avanço na filosofia do enfoque territorial (racionalização dos recursos, metodologia de criação dos territórios)

PB, PA, ES, MS

3. Conceito avançado de território SP 4. Participação democrática AM 5. Contribuição dos agentes de ATER no processo de implementação e implantação

de políticas territoriais GO

6. Consolidação dos territórios com a ajuda dos técnicos, poder público e sociedade civil organizada

ES

7. Consolidação da ATER de maneira democrática e participativa no território PA 8. Enfoque na mobilização e participação social para a construção das ações do

território GO

9. Diversificação de ações de forma integrada entre diferentes instituições GO 10. A existência de políticas públicas que contemplam os territórios RS 11. Transparência dos recursos públicos a serem utilizados nos territórios GO 12. Garantia de investimentos nestes territórios AC 13. Maior articulação entre as prefeituras para captação de recursos AC 14. Melhor relacionamento do poder público e sociedade civil (apesar de já existir em ES

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alguns casos) 15. Oficinas territoriais AM

Dificuldades existentes 1. A falta de conhecimento do técnico sobre a realidade cultural e social sobre a

localidade na qual serão instaladas as atividades do território - Falta de pesquisas regionais e de planos regionais/municipais

GO, MT

2. Desconhecimento pelos técnicos sobre a política e as dinâmicas territoriais - Falta de nivelamento de conhecimentos e ação dos técnicos que atuam e outros que passaram a atuar no PRONAT; Falta de conhecimento dos técnicos sobre a metodologia e a política do Governo Federal

GO, MS

3. Diferentes entendimentos sobre o que é território para as diversas instituições (político, geográfico, étnico, etc.). Falta de compreensão sobre o conceito de território pelos técnicos de ATER

SP, PA

4. Não se conseguiu avançar no processo de junção da assistência técnica de fato nos territórios

ES

5. Falta de um maior envolvimento dos segmentos sociais institucionalizados nas instâncias deliberativas do território (núcleo técnico, núcleo diretivo)

GO

6. Falta de comprometimento de algumas prefeituras - Pouca capacidade operacional e gerencial das prefeituras e movimentos sociais organizados

AC, AM

7. A baixa participação dos agricultores nas instâncias de deliberação nos territórios GO 8. Mobilização e sensibilização dos participantes AC 9. Dificuldade de participação dos representantes da agricultura familiar em algumas

oportunidades acaba sobrecarregando os técnicos, tornando assim menos legítimo o processo decisório

GO

10. Falta de motivação da maioria dos representantes da agricultura familiar e suas instituições em participar dos fóruns de decisão dos territórios

GO

11. Tomada de decisão somente pelos técnicos e os agricultores não têm voz GO 12. Visão municipalista e conservadora. Visão eleitoreira em alguns municípios CE 13. Abrangência territorial insuficiente.Tamanho dos territórios AM 14. Diferença na compreensão espacial de território entre Estado e União. PA 15. O que está fora do território fica excluído do social (perde as políticas públicas); a

debilidade na compreensão do processo RS

16. As discussões são boas, porém na hora de colocá-las em prática encontram-se dificuldades devido à falta de lideranças, representatividades das bases, poucos técnicos

ES

17. Burocracia dos entes públicos para contratação e liberação de recursos CE, MG 18. Falta de uma política mais efetiva MS 19. Incorporar as tradições culturais (conservadorismo) CE 20. Melhoria na qualificação dos técnicos MT 21. Comunicação e informação AM 22. Desconhecimento ou pouco conhecimento do que é educação do campo e no

campo pelos entes públicos CE

Proposições 1. Promover maior divulgação da importância dos territórios AC, AM 2. Fortalecer e disseminar a metodologia adotada na construção dos territórios MS 3. Atuar com base nas premissas da abordagem territorial PR 4. Aumentar a participação dos agricultores nas instâncias de deliberação nos GO

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territórios 5. Promover integração e comprometimento das entidades envolvidas AM 6. Envolver todos os segmentos públicos e da sociedade civil nas discussões para o

desenvolvimento sustentável RN

7. Garantir a participação efetiva de todos os segmentos nos fóruns, seminários, oficinas, conferências, conselhos em geral

PA

8. Participar do planejamento e ordenamento territorial para o desenvolvimento rural RJ 9. Fortalecer a CIAT e os CMDRS PA 10. Dar continuidade às ações territoriais e buscar maior participação dos

articuladores AM

11. Cuidar para que o núcleo técnico seja multinstitucional GO 12. Consolidar parcerias,visando evitar a manipulação e aumentar a transparência dos

processos GO

13. Ampliar gradualmente as ações territoriais AM 14. Rever a divisão dos territórios do Estado do Amazonas AM 15. Incluir os municípios que estão fora dos territórios RS 16. Melhorar a articulação no território PA 17. Criar mecanismos que evitem a duplicidade de funções representativas (uma

mesma para exercer duas funções) GO

18. Garantir que órgãos diferentes devam obedecer às mesmas definições SP 19. Definir os papéis na realização dos trabalhos ES 20. Formar os técnicos numa visão sustentável ES 21. Capacitar o quadro técnico da ATER sobre desenvolvimento territorial PA 22. Maior articulação das políticas públicas MS 23. Garantir que a ATER faça referência ao tema durante a aplicação de suas

metodologias (visitas, reuniões, etc) PA

24. Inserir a PNATER nas dinâmicas dos Colegiados Territoriais CE 25. Garantir coerência na estrutura de ATER com a estrutura territorial SP 26. Constituir Redes de ATER nos Territórios Rurais e Territórios da Cidadania CE, RJ 27. Organizar a ATER municipal e o INCAPER para trabalhos em conjunto ES 28. Acabar com as barreiras geográficas no trabalho dos técnicos ES 29. Conhecer a realidade de cada território SP 30. Fortalecer a capacidade operacional e gerencial das prefeituras e movimentos AC 31. Descentralizar a liberação dos recursos AM

1.10 EDUCAÇÃO DO CAMPO

Avanços conquistados 1. A existência de escolas família e da pedagogia da alternância GO, ES,

MA 2. Construção de uma pedagogia própria para o meio rural e das diretrizes da

educação do campo elaborada pelos movimentos sociais GO

3. PRONERA fortalecendo a educação no campo MG, AP, AM

4. Casas familiares rurais - A extensão rural apóia a formação diferenciada da CFR (casa familiar rural)

AM, RS

5. As Escolas Famílias Agrícolas são um avanço MS 6. Projeto EJA em assentamentos GO 7. Programas de Educação de Adultos MG 8. Criação dos programas: Mova e Alfa 100 (educação no campo) AC

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9. Arca das Letras AM 10. Criação de escola da alternância AC 11. Contratação de técnicos das EFA´s MS 12. Qualidade na formação dos monitores e alunos ES 13. Qualidade dos estágios, planos de estudos ES 14. Intercâmbio de técnicos e produtores rurais para conhecer a experiência da

pedagogia da alternância em outros estados AC

15. Criação dos cursos de Direito e Pedagogia da Terra, entre outros, garantindo o acesso do aluno das EFAs à universidade.

GO, AP

16. Capacitação de técnicos (curso de especialização em agricultura familiar) AC 17. Criação da universidade da floresta em Cruzeiro do Sul. Faculdade modulada para

zona rural (professores) AC

18. Criação de cursos específicos para formação de monitores da EFAs MG 19. Realização de seminários de avaliação e revisão da disciplina de extensão rural

em algumas universidades GO

20. A experiência da CENTAF no município de Silvânia GO 21. Convênio AMEFA x EMATER MG 22. Educação indígena com material didático bilíngüe AC 23. Implantação da escola da floresta com vagas para filhos de produtores AC 24. Curso superior em educação do Campo – “Lecampo” MG 25. Ações multidisciplinares nas escolas coordenadas pela AGENCIARURAL –

Escola do Cerrado GO

26. Atividades educativas como a Semana da Família Rural GO 27. Melhoria da infra-estrutura nas escolas AC 28. Colocar os alunos e as famílias como atores no desenvolvimento da ATER

(atividades vivenciais) ES

29. Inserção dos jovens rurais nas escolas agrotécnicas com perspectiva para o mercado de trabalho, exercendo suas atividades profissionais na própria comunidade

GO

30. Existência de recursos específicos para educação do campo no meio rural GO 31. Garantia de parte dos recursos pelo MDA e dos estados direcionados para as

EFAs MG, AP

32. Movimentos sociais integram conselhos da UFG GO 33. Boa relação com os movimentos ES 34. Sustentabilidade no espaço rural ES

Dificuldades existentes 1. Mudança na grade curricular do ensino formal rural, considerando a realidade do

campo e com a inclusão de assuntos como por exemplo associativismo e cooperativismo

PE, AL

2. A educação do campo ainda está ausente nas discussões de Desenvolvimento Rural Sustentável e Solidário

PB

3. Falta de apoio político para implantação das pedagogias de alternâncias no campo GO 4. Inexistência de escolas alternativas, como política pública universal AL 5. Ausência de espaços de ensino-aprendizagem, visando a elevação de escolaridade SP 6. Número insuficiente de extensionistas da área social GO 7. Falta de multidisciplinaridade nas equipes de ATER GO 8. Falta de implantação de políticas específicas de educação no campo MS 9. Falta de plano municipal de educação no campo, impossibilitando parecerias entre

as instituições MS

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10. Falta de conhecimento na aplicação da pedagogia da alternância MS 11. Monitores despreparados (rodízio de monitores) ES 12. Maior conscientização dos produtores e autoridades para criação das (E.F.R.) AC 13. Desestruturação das universidades por falta de alunos; os currículos escolares não

contemplam o rural, ênfase na educação no campo RS

14. Poucos profissionais capacitados AM 15. Nível precário dos professores da zona rural AC 16. Escolas sem professores AC 17. Diversidades de gestores das escolas que adotam a Pedagogia da Alternância ES 18. Falta de recursos públicos específicos para garantir a sobrevivência das EFAs

(MEC) MG

19. Educação formal deficiente e deficitária, não considerando a realidade do campo PE 20. O baixo envolvimento das universidades com o ensino-ATER-pesquisa AL 21. Irregularidade na manutenção do transporte escolar GO 22. Falta maior divulgação e envolvimento das comunidades nas questões da

educação MS

23. Falta de incentivo ao desenvolvimento da vocação dos agricultores SP 24. Restrições impostas na participação de agricultores(as), devido ao baixo grau de

escolaridade SP

25. Saída dos jovens do meio rural SP 26. Dificuldade para a inclusão de jovens técnicos no mercado de trabalho GO 27. Enquadramento na política estadual de ATER ES 28. As ações das escolas só aparecem na sua área de localização e entre as famílias

que nelas estão inseridas ES

29. O transporte escolar como forma de desvincular a crianças e adolescentes do meio rural

GO

30. Merenda escolar de baixa qualidade AC 31. Comunicação e informação AM 32. Pouca integração das entidades AM

Proposições 1. Fortalecer a educação no campo com base na metodologia da alternância,

adaptando a grade curricular a realidade do campo e com qualidade. TO, MS

2. Priorizar e facilitar o acesso à política pública da Educação do Campo MS, BA 3. Compatibilizar o ensino convencional com uma metodologia focada na pedagogia

de alternância RJ

4. Valorizar a educação, expandindo o programa de Alfabetização de Jovens e Adultos para todos os municípios, disponibilizando óculos, fardamento, alimentação regionalizada através de programas governamentais

RN

5. Ampliar e fortalecer o PRONERA e o programa Pedagogia da Terra CE 6. Intensificar o trabalho de crianças/escolares; valorização da agricultura familiar

(quando o jovem tem que fazer um estágio não é considerado a propriedade da família); trabalhar mais as famílias nas comunidades;intensificar o apoio da pedagogia da alternância

RS

7. Reformular os currículos escolares de formação básica e técnica em nível médio, superior e pós-graduação

PR, AM

8. Promover ajustes nos currículos escolares a partir das diretrizes operacionais de educação do campo

CE

9. Adequar a grade curricular das escolas rurais à educação contextualizada buscando a valorização do conhecimento do semi-árido

RN

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10. Criar escolas no campo com grade curricular adaptada à realidade rural, tendo por base o regime de alternância e a escola em tempo integral

SP

11. Incluir no currículo escolar da educação no campo disciplinas técnicas específicas de ATER (competência dos órgãos de educação)

MS

12. Fortalecer a área social na ATER GO 13. Integrar o técnico de ATER nas escolas rurais GO 14. Formar técnicos voltados para a pedagogia da alternância MS 15. Formar multiplicadores locais em diferentes áreas, investindo nas mulheres e

jovens GO

16. Promover atividades considerando a continuidade da prática educativa da ATER GO 17. Realizar parceria entre as instituições de ATER e o sistema de educação local ou

regional, objetivando a redução e/ou erradicação do analfabetismo no campo GO

18. Firmar parcerias entre instituições de ensino, governo, ONGs e movimentos sociais para a elaboração de projetos de formação de jovens assentados na área de técnicos em agricultura

PI

19. Fomentar a implantação de escolas agrícolas no meio rural com ênfase agroecológica voltadas para as necessidades das famílias campesinas

RN

20. Implantar Escolas Famílias Agrícolas – EFAS nos territórios da cidadania CE, AM 21. Implantar programas educacionais de jovens e adultos que não tiveram

oportunidade de estudar em seu tempo, com ênfase nas questões ambientais e políticas públicas, viabilizando parcerias com órgãos afins

RN

22. Aumentar a cobertura escolar, fortalecer as escolas já existentes, reabrir as escolas fechadas e melhorar a qualidade do Ensino Fundamental, Médio e Superior do campo

RN

23. Fomentar a alfabetização de adultos em parceria com o MEC para a Agricultura Familiar

MG

24. Ampliar os cursos de formação superior com foco na educação do campo - Instituir cursos de Licenciatura em Educação do Campo

MG, CE

25. Incorporar os avanços na tecnologia, como a Internet, nos processos educativos SP 26. Aumentar o número de vagas nos cursos (PRONERA) MT 27. Ampliar o Programa de Residência Agrária da UFC CE 28. Estabelecer convênios com os colégios agrícolas para que os alunos carentes

tenham ajuda de custo (bolsa de estudos) RN

29. Garantir investimentos públicos específicos para as EFAS e educação de adultos MG 30. Melhorar a estrutura dos ambientes escolares rurais, priorizando a inclusão digital e

o livre acesso do educando num contexto de globalização do saber RN

31. Estimular a participação e a organização de toda a família GO 32. Melhorar a visualização das ações das escolas dentro e fora de sua área de

localização ES

33. Promover o diálogo da ATER com as redes públicas de ensino pensando na formação das crianças e jovens do campo para mudanças de valores, em temas como: reeducação alimentar, agroecologia, educação florestal e ambiental

SP

34. Implementar uma concepção de Assistência Técnica voltada para a verdadeira vocação do agricultor, para que este tenha conhecimento da tecnologia, mas também desenvolvimento cultural, educacional, político e ambiental

SP

35. Implementar processos formativos, considerando os variados níveis de formação e estágios de desenvolvimento, visando a capacitação dos agricultores e técnicos, a implementação das políticas e, por fim, o desenvolvimento regional

SP

36. Definir parcerias com as unidades de educação e pesquisa TO 37. Melhorar a relação das EFA's e os escritórios do INCAPER e IDAF ES 38. Realizar estágios direcionados MS

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39. Investir em capacitação continuada de qualidade para os produtores familiares rurais

RN

40. Promover cursos de formação continuada dos professores AC 41. Contratar novos professores AC 42. Implementar política salarial e de capacitação continuada para professores da zona

rural priorizando os que residem nas localidades RN

43. Efetivar o crédito assistido GO 44. Elaborar projetos MS 45. Regionalizar a merenda escolar e da compra direta do produtor AC 46. Promover maior divulgação AM 47. Continuar o esforço pelo movimento ES 48. Promover integração e comprometimento das entidades envolvidas AM 49. Promover campanhas de ações comunitárias sobre temas de agrobiodiversidade e

gestão dos recursos naturais RN

1.11 A NOVA RURALIDADE BRASILEIRA Avanços conquistados 1. Aprovação da Lei 11.326 que reconhece a Agricultura Familiar como categoria MG, AM2. Implementação de Políticas Públicas – Minas Água através do Minas Sem Fome –

Luz Para Todos - PNATER MG, AC,

AM 3. Mudança da divisão em relação com a terra e o meio ambiente (zoneamento de

produção) AC, MA

4. Criação de reservas florestais, indígenas e extrativistas, parques ambientais, etc (com possibilidade de vendas de serviços ambientais)

AC

5. Realização de manejos florestais comunitários e criação de animais silvestres AC 6. Possibilidade de ampliar as políticas públicas para as sedes dos municípios que

atendem aos quesitos de municípios rurais GO

7. Existência do Pronaf MG 8. Inserção do ensino superior em cidades de pequeno porte GO 9. A valorização e o reconhecimento das populações que vivem nos municípios rurais GO 10. A divulgação de produtos artesanais e culturais produzidos nos municípios rurais GO 11. Valorização das culturas e dos saberes populares GO 12. Criação de pousadas ecológicas (ecoturismo) AC 13. Artesanato rural AC 14. Projeto de flores tropicais no pólo agroflorestal Wilson Pinheiro AC 15. Maior participação dos movimentos sociais AM 16. Repasse das terras da União para o Estado AP Dificuldades existentes 1. Falta conhecimento sobre o tema MS 2. As experiências dessa nova ruralidade no estado são recentes e pontuais AC 3. A nomenclatura pouco esclarecedora sobre o que é município rural GO 4. Identificar quem é o público rural e urbano MG 5. A idéia impregnada na cultura brasileira de que o que é rural é inferior e inculto GO 6. A dificuldade da própria sociedade dos municípios rurais, em valorizar os pontos de

fortalezas que possuem, em detrimento aos pontos de debilidades GO

7. Faltam políticas públicas MS

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8. Falta de orientação na formação técnica voltada à agroecologia MS 9. A inclusão de agrovilas e pequenos municípios como centros urbanos CE 10. Pouca compreensão dos técnicos e produtores sobre essa “nova ruralidade brasileira” AC 11. Limitação da assistência técnica e extensão rural AM 12. O envelhecimento rural; a competição (é bom ou ruim); a contradição de projetos RS 13. Comunicação e informação AM

Proposições 1. Disseminar a temática da Nova Ruralidade Brasileira junto aos produtores e técnicos MS, AC,

AM 2. Difundir material que possa esclarecer o que são municípios rurais e quais os critérios

que são utilizados para essa denominação GO

3. Divulgar a política de desenvolvimento territorial nos municípios rurais e em seu entorno

GO

4. Divulgar as atividades inovadoras que estão dando certo AC 5. Criar política que garanta mais renda de forma que o novo rural não seja marcado pela

exclusão da agricultura MG

6. Considerar o produtor como ator do processo; fóruns de discussão da ruralidade brasileira (na agricultura familiar); intensificar o trabalho de territórios; trabalhar o tema com os jovens e escolares; preparar os agentes de ATER (valorizar as metodologias participativas)

RS

7. Ajustar a forma de enquadramento dos municípios pelo IBGE, isto é, observar o nível de envolvimento dos pequenos municípios com as dinâmicas de desenvolvimento rural. Neste sentido, considerar os municípios com até 50.000 habitantes ou 80 hab/km² como rurais

CE

8. Aumentar o elo de interligação entre os territórios GO 9. Garantir que as comunidades rurais, quilombolas e indígenas, e assentamentos da

Reforma Agrária tenham acesso à infra-estrutura básica, como: eletrificação rural, saneamento básico, perfuração de poços tubulares, edificação, moradia, estradas, açudes e adutoras, implantação da rede de telefonia rural e construção de postos de saúde e ginásios poliesportivos

RN

10. Promover integração e comprometimento das entidades envolvidas – contratar e capacitar técnicos

AM

11. Construir Políticas Públicas MS 12. Fazer um estudo da realidade das comunidades, identificando as potencialidades e

ouvindo os agricultores(as) na base, construindo propostas produtivas para o seu desenvolvimento

RN

13. Capacitar os agricultores familiares AM 14. Trabalhar com jovens MG 15. Mensurar as afinidades produtivas de cada região TO 16. Definir outras políticas pública de comercialização para a agricultura familiar. Maior

eficiência dos atores envolvidos no processo produtivo TO

17. Fomentar junto aos produtores a importância do associativismo/cooperativismo TO 18. Definir metodologia unificada de avaliação dos PDA/e PRA TO 19. Dar maior agilidade à Política Pública de acesso à terra MG 20. Garantir a titularização de terras MG 21. Melhorar o critério na seleção dos assentados TO

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EIXO 2: A INSTITUIÇÃO DA ATER PÚBLICA (SIBRATER)

Breve histórico da ATER no Brasil – da ABCAR ao Novo SIBRATER A extensão rural no Brasil surgiu por volta de 1948, tendo como base a idéia de que o conhecimento tecnológico, a difusão de novas técnicas agropecuárias por meio da assistência técnica e o apoio financeiro através do crédito contribuiria para o aumento da produção e para a melhoria das condições de vida do meio rural brasileiro. Nesse primeiro momento, o crédito era o foco principal da ATER. A partir de 1952, essa idéia começou a se transformar e o serviço de extensão ganhou cunho muito mais educativo. Durante esta fase, a extensão rural registrou um grande crescimento, havendo a necessidade de se criar um órgão central para coordenar o sistema, o que aconteceu em 1956, com a fundação da Associação Brasileira de Crédito e Assistência Rural – ABCAR. Nos anos 1970, o serviço de ATER continuou a se expandir, acompanhando a fase desenvolvimentista do Brasil, o chamado “milagre econômico”. Nesse período, deu-se ênfase à assistência técnica em detrimento da extensão rural. O crédito, nesse período, era farto e subsidiado e nessa conjuntura, é criada a Empresa Brasileira de Assistência Técnica e Extensão Rural – EMBRATER, com o objetivo de coordenar o sistema em nível nacional. Na década de 1980, com o esgotamento do “milagre” brasileiro e a conseqüente crise financeira, deu-se um novo rumo ao serviço de extensão. Embora, nessa época, o “Planejamento Participativo” tinha destaque, contribuindo para uma maior participação e organização dos agricultores, os problemas agrários não solucionados e a crise econômica provocaram um desmonte dos serviços de ATER, por meio do corte de verbas e posterior extinção da EMBRATER. Esta política apresentou como resultados mais visíveis, o sucateamento das empresas públicas de ATER e a deterioração e, em alguns casos, até a ausência da qualidade dos serviços prestados aos agricultores de uma forma geral e aos agricultores familiares, em especial. No ano de 2003, foram iniciados esforços para retomar o efetivo fortalecimento e empoderamento da Agricultura Familiar. Nesse ano, as competências relativas à organização do sistema e a prestação dos serviços de ATER foram transferidos do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – MAPA, para o Ministério do Desenvolvimento Agrário – MDA. No contexto deste esforço, o Decreto no 5.033, de 05 de abril de 2004, criou o Departamento de Assistência Técnica e Extensão Rural – DATER, no âmbito da Secretaria de Agricultura Familiar – SAF para, entre outras competências, coordenar os serviços de ATER. A primeira iniciativa do MDA, no processo de retomada da ATER pública no país, foi dar ao DATER a missão de construir uma nova política nacional de ATER, que o país havia deixado de ter por mais de uma década. No entanto, a nova política deveria atender o imperativo sócio-ambiental, as novas exigências da sociedade e os papéis do Estado diante do desafio de apoiar estratégias de desenvolvimento sustentável. O DATER elaborou a nova Política Nacional de Assistência Técnica e Extensão Rural – PNATER de forma participativa, ouvindo as diversas esferas do governo federal, os governos das unidades federativas e suas instituições, assim como os segmentos da sociedade civil, lideranças das organizações de representação dos agricultores familiares e dos movimentos sociais comprometidos com esta questão.

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A nova política de ATER estabeleceu como público a agricultura familiar em toda a sua diversidade, contemplou as dimensões de gênero, geração, raça e etnia, e ratificou um novo arcabouço institucional para a ATER pública no país, descentralizado, incluindo as organizações estatais e não governamentais de ATER, tendo a participação dos três níveis de governo, municipal, estadual e federal e assegurando a gestão social, compartilhada com o Estado. A Portaria Ministerial nº 25, de 29 de março de 2006, criou o Novo Sistema Brasileiro Descentralizado de Assistência Técnica e Extensão Rural – SIBRATER, estabelecendo as bases institucionais para a implementação da PNATER e as instâncias de gestão e execução da ATER pública no país. Fazem parte do novo SIBRATER: (a) o DATER, que é a instância responsável pela coordenação do processo de implementação da PNATER e do SIBRATER; (b) os órgãos de Gestão Social: o Comitê Nacional de ATER, órgão de representação paritário de organizações do governo e da sociedade, que é parte do Conselho Nacional de Desenvolvimento Rural Sustentável – CONDRAF, e os Conselhos Estaduais de Desenvolvimento e suas Câmaras de ATER; (c) e as instituições públicas estatais de ATER (municipais, estaduais e federais), as empresas de ATER vinculadas ou conveniadas com o setor público, os serviços de Extensão Pesqueira, as organizações dos agricultores familiares que atuam em ATER, as organizações não-governamentais que atuam em ATER, as cooperativas de técnicos e de agricultores que executam atividades de ATER, estabelecimentos de ensino que executem atividades de ATER na sua área geoeducacional, as CFR (Casas Familiares Rurais), EFA (Escolas Família Agrícola) e outras entidades que atuem com a Pedagogia da Alternância e que executem atividades de ATER, redes e consórcios que tenham atividades de ATER e outras, que atuem dentro dos princípios e diretrizes desta Política. O SIBRATER tem como objetivo a implementação da Política Nacional de ATER com o fortalecimento e a qualificação da oferta dos serviços de ATER: (i) estimulando redes de ATER, intercâmbio técnico nos níveis estadual, regional e nacional; (ii) integrando as instituições que prestam serviços de ATER, respeitando as especificidades; (iii) animando, facilitando e articulando a implementação da PNATER; (iv) criando espaços permanentes de discussão, avaliação e monitoramento da implementação da PNATER; (v) fortalecendo as instituições prestadoras de serviços de ATER; (vi) universalizando o acesso aos serviços de ATER; (vii) fortalecendo os conselhos; (viii) promovendo a formação dos Técnicos/as, Agricultores Familiares e Lideranças.

2.1 O FORMATO INSTITUCIONAL DA EXTENSÃO RURAL E O DESENVOLVIMENTO DAS ORGANIZAÇÕES

Avanços conquistados 1. A política de reestruturação da ATER a partir da organização do sistema pelo

MDA, com novos paradigmas, valorizando a responsabilidade social e ambiental PR, RS, PE, PA,

TO 2. Mudanças de idéias TO 3. Ampliação do quadro de organizações aptas a prestarem serviços de ATER, ou

seja, aumento de organizações credenciadas junto ao Sibrater. Incorporação de novos atores na ATER

RJ, RS, AM

4. Empresas de ATER trabalhando juntas, integradas pela PNATER TO 5. Praticamente todos os municípios possuem escritório de serviço público de GO, PR,

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ATER. Capilaridade da Emater DF 6. Seminários Estaduais de ATER RS 7. Nos municípios onde existem as Secretarias Municipais de Agricultura e que

trabalham com as parcerias, os serviços dos órgãos de ATER são facilitados e melhorados

GO

8. A criação dos Territórios Rurais trouxe consigo maior e melhor atuação nos serviços de ATER

GO

9. Ações descentralizadas e com decisões nos territórios PA 10. Metodologias mais eficientes TO 11. ATER com visão na auto-gestão/uso de metodologia participativa MA 12. Estruturação administrativa AC 13. O termo de referência do MDA com o Incaper (ressalva: deve ser planejado com

os demais parceiros) ES

14. A existência das Escolas de Família Agrícola em alternância e outras instituições que atuam em ATER

GO

15. Maior participação familiar na tomada de decisões TO 16. Inclusão da mulher e do jovem nas atividades produtivas TO 17. Fortalecimento de algumas organizações de agricultores familiares, através do

apoio de PPP AM

18. Criação dos Conselhos de Desenvolvimento Rural Sustentável AM 19. Prestação de contas dos serviços para a sociedade PA 20. Estabelecimento e fortalecimento das parcerias PA 21. Criação da Agência de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural do Maranhão MA 22. Aceitação de novas técnicas produtivas e sustentáveis TO 23. PMATER município de Ponte alta convênio de ATER TO

Dificuldades existentes 1. Falta clareza nas ações futuras e do modelo que defendemos MS, AL 2. O modelo atual inserido na SEAGRI (Secretaria Estadual de Agricultura) não é o

adequado, por não atender as propostas da nova política de ATER AL

3. Existe deficiência em relação às condições de trabalho, falta material e treinamento específico para os técnicos, que devem estar adaptados à região onde irão atuar

MS, BA, PB, MA, AP, PI

4. Escassez de recursos técnicos e de custeio para ATER oficial PB, CE, MA, AP,

PI 5. Número insuficiente de técnicos em função do número de famílias PA, MA 6. Falta equipe mutidisciplinar PA, MA 7. Formato institucional da ATER é inadequado para atender as necessidades da

agricultura familiar no enfoque do desenvolvimento rural sustentável RJ

8. Os agricultores tradicionais não organizados, não estão contemplados com os serviços de ATER pública, bem como os trabalhadores assalariados e aquelas famílias cujas propriedades ainda estão sem titulação

GO, PR

9. Fala de prioridade nas secretarias de agricultura dos trabalhos/articulações nas regiões

PB

10. Falta de parcerias com as Prefeituras PA 11. Dificuldade de entendimento e sintonia entre os órgãos do Governo (municipal,

estadual e federal) PB

12. Gestão do conjunto dos atores RS 13. Integração das Instituições ainda é pequena. Discursos diferentes por parte das TO, DF

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Instituições 14. Não está garantindo a ascendência de opiniões RS 15. Agricultores não têm informações sobre o SIBRATER. Insatisfação e

desmotivação dos agricultores familiares TO

16. Ausência de algumas entidades como STRs, CMDRS, ONGs nos espaços de discussão de desenvolvimento rural sustentável e solidário

PB

17. Involução na política de desenvolvimento territorial, com a perda do poder de deliberação da CIAT (norte do Estado)

ES

18. Falta de comprometimento dos conselhos, tanto na elaboração como no monitoramento das ações

RS

19. Fraca comunicação entre conselhos RS 20. Falta de apoio e o aparelhamento das instituições não governamentais CE 21. Deficiente estrutura da ATER para apoiar associativismo AM 22. Falta de estrutura nos escritórios PA 23. Atendimento deficiente e insuficiente PA, MA 24. Despreparo dos técnicos TO 25. Centralização das decisões em Belém PA 26. Programação voltada prioritariamente para laudos técnicos PA 27. Serviços prestados através de bolsistas CE 28. Não se conhece com clareza o papel e o funcionamento dos órgãos atuais (Ideral,

Iteral, etc) AL

29. Dificuldade de formação e manutenção das associações SP 30. Submissão à lei nº 8.666/93 e outras CE 31. Muita burocracia na tramitação e liberação dos recursos financeiros PA, TO 32. Falta de comunicação entre agente financeiro e ATER. Falta de planilha unificada

dos agentes financeiros PA

33. Quebra do processo de construção pelo AF, quando no atraso de recursos dos convênios. TO

34. Os municípios desconhecem a forma de buscar TO 35. O estado do Rio de Janeiro está mal de ATER RJ 36. Descentralização AC 37. Custo amazônico AM 38. Novas tecnologias / Interação Pesquisa e Extensão / Articular regionalmente RS 39. Falta sistematização de experiências RS 40. Barreiras Políticas / culturais TO 41. Motivar os jovens a permanecer na zona rural TO 42. Êxodo Rural TO

Proposições 1. Definir os papéis da ATER, dos agricultores, dos movimentos sociais e do

INCRA (do Governo em geral) MS, BA,

PI 2. Dar ampla publicidade das diretrizes da PNATER junto às instituições de ATER

pública e dos representantes dos Agricultores familiares com vistas a influenciar nas decisões do PRONATER. Fortalecer e ampliar o sistema de ATER público estatal

MG

3. Ampliar o quadro técnico de extensionistas para trabalho mais intensivo no campo, com equipe multidisciplinar e interdisciplinar, composta por pedagogo, assistente social, engenheiro agrônomo, técnico agrícola, veterinário, nutricionista, zootecnista, engenheiro florestal e outros profissionais que se fizerem necessários

RN, MA, PI, PA

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4. Realizar imediatamente concurso público CE, AP, MA, RJ, PA, DF

5. Fortalecer a proposição de realização de concurso público para contratação de funcionários para a estrutura do MDA

PR

6. Ampliar e reestruturar a infra-estrutura dos escritórios para aprimoramento do trabalho de ATER

RN, CE, MA, PI

7. Garantir recursos financeiros e humanos para realizar ATER/ATES de qualidade PA 8. Definir linhas de financiamento para estruturação de instituições de ATER CE 9. Criar mecanismos para fortalecer as ações da extensão rural PA 10. Criar um fundo fixo para manter e ampliar a estrutura institucional AC 11. Destinar recursos para o fortalecimento das organizações voltadas às comunidades

rurais (associações, sindicatos, cooperativas, ONGs, etc.) SP

12. Fortalecer a extensão rural oficial (Emater) RS 13. Criar ou re-estruturar uma entidade com autonomia técnica, política, financeira,

estrutural para atuação da PNATER no estado. Criar uma empresa pública de direito privado no estado de Alagoas para fazer ATER

AL

14. Reestruturar e fortalecer as entidades de ATER (não oficiais) SE, AM 15. Aprimorar as parcerias entre órgãos públicos das esferas federal, estadual,

municipal, agentes financeiros e ONGs AM

16. Intensificar o relacionamento entre empresa e sociedade civil PA 17. Revisar o público beneficiário (questão da exclusividade por ex: rururbano,

carvoeiros, pecuária familiar, atividades não agrícolas, etc.) RS

18. Aumentar a fiscalização e cobrar das instituições de ATER (governamentais e não-governamentais) a execução cada vez mais efetiva de suas atribuições dentro da PNATER

GO, RN

19. Participar do sistema de avaliação das atividades de ATER - Estruturar e/ou criar novos escritórios

AC, PA

20. Criar e operacionalizar mecanismos de monitoramento e avaliação com base em indicadores

RS

21. Garantir programas de monitoramento e avaliação, financiados no próprio projeto RS 22. Promover oficinas de avaliação de forma periódica PA 23. Estimular o AF a interação e integração nas atividades participativas. TO 24. Adotar uma metodologia de atuação que priorize o grupal/coletivo e não o

induvidual RS

25. Realizar encontros realizados por regiões para discutir a PNATER TO 26. Reavaliar o “Projeto de Indicadores de Resultados de ATER” conforme sugestãos

Ecolatina 2007 MG

27. Criar a Secretaria Nacional de ATER – SENATER, dentro do MDA MG, RS

28. Criar a Rede Temática Nacional de Gestão Social MG

29. Restaurar o Deagro e o MDA/SE SE 30. Aumentar e intensificar a aplicação de recursos voltados para a profissionalização

dos conselheiros MG

31. Capacitar os Conselhos RS 32. Aprimorar fluxo de informações entre Conselhos RS 33. Valorizar o extensionista, incluindo este debate na pauta de discussão do

DATER/SAF/MDA MG

34. Ampliar recursos de capacitação, atualização e aperfeiçoamento para técnicos de ATER e ATES

RN, MA

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35. Promover processos de capacitação continuada dos associados e dos técnicos de ATER para o fortalecimento e aprimoramento das entidades associativas

SP, PI

36. Promover a organização do setor rural, considerando a importância da diversidade de formas de organização

SP

37. Buscar parcerias com entidades governamentais e não-governamentais PA 38. Debater e implementar o Plano Estadual de ATER RS

2.2 MARCO LEGAL Avanços conquistados 1. Há de se considerar os serviços de ATER prestados no mapeamento de

comunidades quilombolas no Estado e o início do resgate de suas terras GO

2. Apoio e fortalecimento de diversas instituições de ATER AC 3. A criação e inclusão no PPA 2008/2011, do Programa Estadual de Assistência

Técnica e Extensão Rural – PROATER/AM AM

4. Controle rígido das contas públicas RS 5. Distintas chamadas para projetos RS

Dificuldades existentes 1. Marco legal é restrito e inadequado para a relação do governo com as

organizações da sociedade civil PR

2. Submissão à lei 8.666/93 e outras CE 3. Dificuldade de acesso das ONGs aos convênios (municipais, estaduais e federais)

para melhoria da estruturação PE

4. Descontinuidade dos trabalhos de ATER, em função da modalidade de contratação

RS

5. Burocracia na prestação de contas limita ainda mais a capacidade de ação da ASTEC

RS

6. Há comunidades tradicionais que vivem em áreas públicas/devolutas sem acesso ao crédito e ATER devido à ausência de um Instituto de Terra

GO

7. Relações com as instituições bancárias (dificuldades) AC 8. Limitação de recursos financeiros, humanos e materiais dos órgãos de apoio às

políticas do setor primário AM

9. Desqualificação de projetos de boa qualidade por detalhes RS 10. Descumprimento do preceito constitucional de oferta de ATER aos agricultores

familiares RS

Proposições 1. Resgatar o Marco Legal de prestar a ATER pública e de qualidade para o

desenvolvimento rural sustentável e solidário RN

2. Repensar o Marco Legal: criar a legislação específica de ATER PR, CE 3. Organizar mobilizações para garantir a revisão do Marco Legal PR 4. Criar meios que facilitem o acesso das ONGs aos programas para sua

estruturação, bem como revisão da legislação que trata de convênios, criando condições que facilitem o acesso aos recursos

PE

5. Necessidade de mudança no Código Civil sobre a questão da herança no que diz respeito ao fracionamento das unidades produtivas (o fracionamento da UP faz

RS

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com que se tornem inviáveis) 6. Resolver a relação CEF x MDA nos trâmites dos projetos RJ 7. Integrar as políticas das instituições financeiras com a ATER AC 8. Encaminhar a Carta de Francisco Beltrão para o Seminário Nacional como uma

orientação assumida no Seminário Estadual PR

9. Dar cumprimento à missão dos serviços de ATER, priorizando a função do extensionista

RN

10. Ampliar o reconhecimento do trabalho das ONGs permitindo parcerias objetivas PE 11. Pré-qualificação de projetos, com liberação de parte dos recursos para

qualificação RS

12. Ampliar os recursos financeiros, humanos e materiais e melhorar a gestão dos órgãos de apoio as políticas do setor primário

AM

13. Instituir a bianualidade para facilitar e agilizar a continuidade dos trabalhos RS 14. Fornecer atendimento continuado, através da definição de volume de recursos nas

três esferas RS

15. Cumprir a definição de extensão rural como estratégia de Estado, nos três níveis de Governo

RS

16. Contemplar atenção especializada para públicos especiais (indígena, quilombola). ATER para diferentes públicos

RS

17. Licitação seja pelo serviço de ASTEC e pagamento por alcance dos indicadores de resultado

RS

18. Criar uma Secretaria Nacional de ATER AC 19. Promover mais integração entre os órgãos do setor primário AM 20. Recriar o Instituto de Terras em todos os Estados GO

2.3 FORMAS/FONTES DE FINANCIAMENTO DOS SERVIÇOS DE ATER

Avanços conquistados 1. A existência do orçamento para os serviços de ATER PE, RS,

PA 2. Existe financiamento de forma direcionada. Resultado do modelo de

desenvolvimento existente PA

3. Convênios e parcerias das várias instituições que desenvolvem os serviços de ATER

GO

4. Aumento /melhoramento da estrutura do serviço AC 5. Parcerias entre municípios/estado/união para realização de serviços de ATER AM 6. Estabelecimento do Pacto Agrário AC

Dificuldades existentes 1. Recursos de ATER através de programas - Limitação orçamentária (federal,

estaduais e municipais) - Limitações dos recursos humanos, materiais e financeiros para os serviços de ATER - O recurso é insuficiente e sempre chega atrasado - Pouco recurso para atendimento de ATER - Redução dos recursos investidos na ER no RS

CE, PE, MA,

AM, PA, RS

2. A política de convênios com o Governo Federal, através do MDA, limita os serviços continuados de ATER - Descontinuidade dos programas de ATER

GO, CE, MA

3. A instituição oficial de ATER não possui autonomia de acesso e gestão dos GO, PA

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recursos advindos do Governo Federal, sendo que os mesmos vão para o tesouro estadual

4. Dependência de fontes específicas para o financiamento da ATER Pública, exemplos: recursos do MDA, INCRA e taxa de assistência de elaboração de projetos

RN

5. O não financiamento de despesas administrativas CE 6. Omissão de informação por parte das prestadoras de ATER PA 7. Sem a reestruturação da EBDA, a Bahia continuará perdendo recursos do MDA BA 8. Incorporação do Pacto Agrário por parte do movimento social

(divulgação/apresentação) AC

Proposições 1. Realizar dotação orçamentária específica para os serviços de ATER nas esferas

federal, estadual e municipal GO, RN,

RJ 2. Ampliar o volume de recursos financeiros para atender todos os agricultores

familiares CE, AM

3. Aumentar a captação das fontes de financiamento PA 4. Buscar apoio junto à frente parlamentar de ATER AC 5. Aumentar a alocação de recursos para os serviços de ATER oficial e

proporcionalidade na distribuição de recursos entre as instituições (equivalente a 5% do recurso do Pronaf destinado para ATER)

RS

6. Elaborar uma proposta de financiamento, através de recursos orçamentários oriundos dos repasses dos municípios para os conselhos (municipalização da ATER), a exemplo da saúde e da educação

AL

7. Rever a legislação de convênios e prestação de contas inerente aos recursos de ATER

RS

8. Celebrar convênios entre as três esferas governamentais, de acordo com a demanda territorial

PA

9. Garantir que o serviço oficial de ATER tenha autonomia de gestão sobre os recursos advindos do governo federal

GO

10. Ampliar a divulgação dos recursos PE 11. Financiar projetos de redes CE 12. Criar outras fontes de recursos para a ATER Pública Estadual, como, por

exemplo, Fundo para Custeio da ATER Estadual MS

13. Recuperar níveis de aporte de recursos pelo RS, pelo Preceito Constitucional RS 14. Inserir recursos para ATER nos orçamentos municipais AC 15. Desburocratizar os financiamentos de ATER e dos agentes financeiros, tornando

pública e transparente as formas de financiamento para a agilidade do repasse, tendo em vista sua distribuição com equidade entre os municípios beneficiados

RN

16. Desburocratizar o repasse dos recursos PA 17. Discutir em nível de território o acesso e a distribuição das novas fontes PA 18. Integrar os projetos dentro dos territórios RS 19. Disponibilizar mais esclarecimentos sobre recursos, aplicação, benefícios e

compromisso PA

20. Priorizar a elaboração-construção e aprovação de projetos de captação de recursos de ATER que prevejam articulação inter-institucional e entre políticas nacionais e locais

RS

21. Reestruturar o EBDA e construir a integração com os movimentos sociais BA 22. Eliminar a taxa de elaboração de projetos, a exemplo da ATES PE 23. Garantir uma remuneração justa e o pagamento dos encargos sociais e fornecer os PE

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equipamentos necessários à execução dos programas públicos de ATER 24. Unificar os Programas de ATER e ATES PA 25. Promover a isonomia salarial e institucional RN 26. Transformar os programas em políticas públicas CE 27. Viabilizar o financiamento desta nova instituição responsável pela implementação

da ATER com base em recursos orçamentários anuais do governo federal (MDA) estabelecidos em lei, mais as contrapartidas dos governos estaduais e municipais

AL

28. Estabelecer parceria com os municípios para que estes possam atuar em forma de territórios com recursos orçamentários previstos e dentro das ações focadas por eixos de atuação

AL

29. Descentralizar as ações, permitindo a participação dos assentados e agricultores familiares, desde a escolha da equipe, gestão do contrato das empresas de Assistência Técnica selecionadas pelo INCRA

AL

30. Financiamento direto na cadeia produtiva AC 31. Fortalecer a atuação dos conselhos municipais de desenvolvimento rural

sustentável AC

32. Desenvolver parcerias institucionais com as comunidades AC 33. Ampliar o envolvimento dos produtores nas tomadas de decisão AC 34. Fortalecer e valorizar o quadro funcional, para dar melhores condições de

implementação das ações e atividades de ATER, estatal e alternativa AM

35. Alocar recursos para pesquisa agropecuária RS 36. Melhorar o percentual do Estado para a ATER PA 37. Dar prioridade de aprovação aos projetos de captação de recursos de ATER que

tenham ações específicas para jovens RS

38. Aumentar o quadro de lotação, suprindo a demanda permanente da Emater RS RS 39. Acrescentar no termo de convênio uma clausula que possibilite a contratação de

uma nova empresa quando da rescisão do 1 contrato, isto feito com urgência. MT

2.4 GESTÃO SOCIAL (CONSELHOS) Avanços conquistados 1. Criação do CONDRAF, CEDRs, CEDRAFs e Conselhos Municipais GO, AP 2. Criação da FRAP AP 3. Estrutura técnica da informação AC 4. Construção de arranjos produtivos locais – APLs AC 5. Cadeias produtivas AC 6. Elaboração de planos operativos locais, com a participação das organizações dos

agricultores familiares AM

7. Embora já se perceba alguns avanços na implementação na PNATER no Estado, as orientações ainda estão sendo praticadas de forma muita incipiente e centralizada nas esferas Federal e Estadual, dificultando o acesso das informações a nível municipal e levando as camadas mais extremas da população rural a desconhecer essa nova política de ATER

PI

Dificuldades existentes 1. Os Conselhos Municipais não participam nas definições e destinação dos recursos

que beneficiarão o público da agricultura familiar, não conseguindo trabalhar dentro de um sistema descentralizado e ainda atuam com grande influência do

GO, PE

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governo Municipal 2. O CEDRS não trabalha a PNATER, priorizando, principalmente as questões

fundiárias com um descaso para as regiões que não recebem recursos dos territórios ou dos APLs

GO

3. A gestão social é um grande problema, permanece em aberto RJ 4. Deficiência dos conselhos municipais na legitimidade e representatividade GO 5. Conselhos formados apenas para legitimar ações, captar e receber recursos de

determinados programas PI

6. Falta representação de ONGs e cooperativas com assento no CPS PE 7. Deficiência das organizações em gestão e pouca capacitação do quadro de

extensionistas para atuar nesta área AM

8. Membros dos conselhos com pouca/nenhuma atuação ante as ações a serem desempenhadas, devido ao baixo nível de informação institucional

PI

9. Falta de divulgação e conhecimento sobre ações públicas da ATER para agricultores familiares

MS

10. Ingerência na indicação de alguns membros do conselho por parte gestor municipal

PI

11. Falta de custeio das despesas com deslocamento dos membros do conselho para os encontros no município onde atuam

PI

12. Falta de articulação entre os conselhos municipais e prefeituras e entre conselho estadual e municipal

PI

13. Conselheiros sendo membros de vários conselhos, sobrecarregando-os PI 14. Falta de capacitação dos atores sociais locais CE 15. Ausência de um Colegiado Estadual de Articulação CE 16. Integração dos atores: produtor/financiador/técnico/mercado AC 17. Falta de integração dos sistemas SEAGRO (AGERP, AGED, ITERMA, NEPE) MA 18. Falta de controle e gestão CE 19. Limites na estrutura do MDA PR

Proposições 1. Criar e ou fortalecer os CMDRs e os Colegiados Territoriais - Fortalecer os

CMDRS através das normativas estabelecidas pelo CONDRAF, para facilitar a gestão e o controle social da política de ATER

MS, AP, AL, MT

2. Ampliar a participação dos CEDRS no tema ATER GO 3. Criar dentro do conselho estadual uma câmara técnica para monitorar e gestar as

empresas de ASTEC. MT

4. Incentivar o funcionamento dos conselhos municipais de desenvolvimento rural sustentável

AC

5. Discutir a representatividade (funcionamento e legitimidade) dos conselhos GO 6. Rediscutir o papel do CMDRS sobre seu caráter institucional (deliberativo,

consultivo, informativo) sobre temas que surgem como de suas responsabilidades. Ex.garantia safra

AL

7. Garantir um maior envolvimento das instituições de ATER (STR, Governo, Sociedade Civil), a fim de se concretizar uma gestão participativa dos programas a partir do público beneficiado

RN

8. Participar ativamente dos conselhos municipais e levar ate este as propostas, reclamações e denuncias, e que estes deverão ser discutidos e repassados ao conselho estadual.

MT

9. Viabilizar a gestão compartilhada entre as SEMAGRI’s e os técnicos de ATER do estado, construindo ou discutindo os planos de ação/atividade com foco em

AL

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cadeias, eixos, etc., definidos de acordo com o calendário agrícola e particularidades

10. Fazer cumprir os princípios da PNATER no tocante à construção de um modelo de gestão democrática e participativa

RN

11. Firmar um pacto ou uma proposta escrita definindo as atribuições de cada ente público

AL

12. Democratizar os processos de gestão PR 13. Constituir conselho de gestão a partir da sociedade civil RJ 14. Garantir a formação continuada para os conselheiros sobre o seu papel e as formas

de gestão GO

15. Capacitar para o empoderamento dos agricultores(as) familiares nos colegiados territoriais e municipais

CE, MA

16. Investir na capacitação dos agentes de ATER, conselheiros e gestores das organizações de agricultores familiares

AM

17. Promover uma forma de capacitar membros os conselhos municipais (continuada) PI 18. Inserir os novos extensionistas no processo de formação e/ou re-estruturação dos

CMDRS AL

19. Criar uma Frente Parlamentar de apoio à ATER pública BA 20. Realizar acordo de cooperação técnica entre estado e município no sentido de

implementar a PNATER MA

21. Revitalizar os fóruns estaduais de ATER BA 22. Sistematizar um fórum permanente de articulação da ATER estadual, podendo

este estar dentro do CEDRAF, canalizando esforços pelo Comitê de ATER já existente

PR

23. Criar espaços de contribuição multidisciplinar, articulando fóruns permanentes de debate de temas de interesse da ATER e dos agricultores familiares

PR

24. Implementar os colegiados propostos pela PNATER CE 25. Criar redes de ATER nos territórios rurais e nos territórios da cidadania CE 26. Promover encontros periódicos entre os conselhos estaduais e municipais em

pólos estratégicos, envolvendo outros conselhos PI

27. Melhorar articulação entre conselhos federais, estaduais e municipais para divulgação e implementação da PNATER

PI

28. Criar dentro da SAF um núcleo de debate sobre a sucessão com os movimentos sociais

RS

29. Utilizar as novas experiências nos territórios CE 30. Ter uma política de Estado atrelada à demanda do mercado AC 31. Identificar e apoiar um conjunto amplo e diverso de iniciativas produtivas RS 32. Instituições de ATER com ação interdisciplinar RS 33. Ampliar ações de divulgação dos mecanismos de acesso às políticas públicas

(mídia, eventos, formação) RS

34. Sugerir que as instituições que tem representantes nos conselhos, venham a custear as despesas com deslocamento do seu representante para os encontros no município

PI

35. Melhorar a interação dos conselhos com as instituições públicas e privadas, a fim de socializar o papel do conselho no município

PI

36. Restringir a participação dos membros do conselho a fazerem parte de outros conselhos

PI

37. Estruturação física e material dos conselhos PI 38. Formar grupos de produtores co-responsáveis pela Assistência Técnica e Extensão

Rural MS

39. Criar meios de comunicação específicos para a divulgação das ações de ATER MS

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para os agricultores familiares 40. Contratualizar as Ações Públicas, com indicadores de resultado RS 41. Incluir a delegacia do MDA no conselho estadual e que este tenha voz ativa nas

decisões tomadas referente a agricultura familiar. MT

2.5 ATUAÇÃO EM REDES Avanços conquistados 1. A criação / formação de redes e fóruns (redes temáticas do MDA, rede de

agricultores tradicionais do Amazonas – REATA, rede de agricultoras familiares, redes de ATER)

PE, AC, AM, PA,

RS 2. Existência de um novo paradigma de ATER: o Paraná vive um momento

interessante de iniciativas de trabalho em rede e de experiências entre o setor governamental e não governamental, que se tornam referências, além das iniciativas territoriais

PR

3. A proposta de atuação dos Territórios Rurais MS 4. A participação da sociedade PE 5. Experiências de acesso a políticas de aquisição de alimentos em parceria com a

CONAB PB

6. Descentralização dos recursos de ATER para escritórios regional/local PA 7. Criação de novas empresas de ATER PA

Dificuldades existentes 1. ATER estatal desarticulada e com frágil atuação em redes. A atuação em redes

permanece como um desafio PA, RJ

2. Nenhuma instituição pública (incluindo a ATER estatal) tem condições de atender com eficiência e qualidade se não se articular

BA, PR

3. Disputa entre ATER Privada e ATER Pública MS 4. Falta contratualização para compatibilização de ação da ATER em rede RS 5. A Emater não conseguiu romper com o modelo tradicional de ATER e as

organizações não fizeram ainda uma autocrítica sobre a sua atuação, o que reduz a ação da ATER

PR

6. A ATER executa sua ação de forma fragmentada, muitas organizações trabalham de forma isolada e difusionista

PR

7. Dificuldade das prefeituras municipais em se integrarem ao processo de forma articulada

PR

8. Falta de socialização desta proposta bem como divulgação do processo PE 9. Informação e comunicação deficiente AM 10. Exclusão digital no interior do Estado do Amazonas AM 11. Falta de comunicação e colaboração entre as instituições MS 12. A cultura do individualismo e do departamentalismo dificulta a atuação em rede CE 13. Falta a implementação das redes nos escritórios da SEAPROF e nas comunidades AC

Proposições 1. Criar um fórum digital aberto de discussão de ATER, debatendo temas como por

exemplo, o que é ATER, como funciona a ATER GO, MS

2. Criar e consolidar novas redes temáticas que gerem conhecimento e RN, PR,

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desenvolvimento no campo, como redes de fruticultura, de segurança alimentar e nutricional, de suporte ao processo de evolução das cadeias produtivas, dentre outras

SE

3. Divulgar as redes e suas ações - Operacionalizar as redes - Expandir a REATA - Fortalecer as redes dos eixos temáticos com apoio às ações dos articuladores estaduais e territoriais

CE, AC, AM, PA

4. Incentivar o trabalho em conjunto, em nível de instituição, entre a ATER Pública e ATER privada

MS, SE

5. Implantar um processo de formação de redes para dar sustentação ao processo de desenvolvimento rural integrado e fortalecimento da agricultura familiar

PR

6. Realizar um encontro/seminário com ONGs e Cooperativas visando a construção de uma rede

PE

7. Esclarecer sobre a atuação e acesso às redes temáticas no RN, por meio de uma maior socialização das informações

RN

8. Garantir o reconhecimento das redes pelo MDA CE 9. Dinamizar as redes de ATER RJ 10. Criar uma rede estadual de ATER pública, estatal e não estatal, tendo como canais

os CMDRS e CODETER PA

11. Atuar em conjunto com outras entidades governamentais nos municípios (ATER atuando em redes)

PA

12. Contratualizar as redes existentes RS 13. Fortalecer a Câmara de ATER RJ 14. Promover troca de experiências, capacitação conjunta, a exemplo da experiência

das redes temáticas. Estender para outros atores e entre as organizações RS

15. As representações trazerem as redes para as comunidades AC 16. Inter-relação das redes a partir da realidade local AC 17. Promover ações de compartilhamento de conhecimentos, evitando-se disputas e

competições entre as instituições (cada qual assumindo seu papel específico) MS

18. Trabalhar a política de Território MS 19. Garantir a unidade e compromisso entre as entidades prestadoras de serviços BA 20. Desenvolver ações de complementaridade de serviços de ATER CE 21. Colocar em prática a construção do plano de desenvolvimento local sustentável AC 22. Promover a inclusão digital em todo o interior do Estado do Amazonas AM

2.6 PROGRAMAS DE ATER

Avanços conquistados 1. A Política Nacional de ATER surgiu como um avanço MS, RJ,

RS 2. O resgate da ATER Estadual PE 3. Aumento da abrangência e diversidade dos serviços de Extensão Rural AM, RS 4. Formação e capacitação de agentes de ATER RJ 5. Maior integração entre ATER e público alvo PA 6. Incorporação da questão ambiental nos programas de ATER AC 7. Participação efetiva dos parceiros/atores AC 8. Efetiva participação dos movimentos sociais e das comunidades na elaboração do

programa local de ATER PA

9. Melhoria na disponibilização de recursos para a ATER pública e alternativa AM, RJ 10. Divulgação das ações e políticas públicas PA

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11. Monitoramento e avaliação da execução dos programas de ATER PA 12. As informações são discutidas e aprovadas pelo colegiado PA

Dificuldades existentes 1. Falta de Programas Municipais PE 2. Fragmentação das ações de ATER no estado CE 3. Falta de adaptação dos programas à realidade local PA 4. Descontinuidade dos Programas PA 5. Falta de preparo das instituições educacionais para uma educação contextualizada CE 6. Não existem Programas de Desenvolvimento Rural baseado na Agroecologia MS 7. Falta de participação das ONGs nos programas nacionais e estaduais PE 8. Os programas de ATER ainda são poucos absorvidos pelos parceiros AC 9. Alguns produtores não reconhecem avanços na incorporação dos programas de

ATER AC

10. As políticas de apoio à produção agropecuária do estado e dos municípios não acompanham a PNATER

AM

11. Falta de transparência na aplicação dos recursos PA 12. Falta de planejamento. Política de gestão ultrapassada PA 13. Falta sincronização entre os programas de origem federal, estadual e municipal de

ATER. Os conselhos têm dificuldade em fazer esta articulação RS

14. Falta Plano Territorial de ATER voltado para a realidade da região PA 15. Generalização das ações em todos os territórios CE 16. Não são discutidas as alternativas de geração de renda MS 17. Planilhas eletrônicas/gráficas existentes são incompatíveis com as demandas dos

territórios PA

18. A ausência do PDA e da Licença Ambiental para os projetos de assentamento dificultam o acesso ao crédito (PRONAF A)

MA

Proposições 1. Implementar a Política Nacional de ATER nos Estados MS 2. Direcionar os programas, em todos os níveis, de acordo com a aptidão e

potencialidades locais RN

3. Divulgar as políticas públicas junto aos agricultores RN 4. Consolidar a parceira entre os agentes financeiros, cartórios, sindicatos dos

trabalhadores rurais, prefeituras e MDA, de forma coesa com a definição dos papéis de maneira clara e objetiva, contribuindo assim para a solução dos problemas apresentados

RN

5. Incluir as ONGs na execução dos programas de ATER, nas três esferas do governo

PE

6. Respeitar as especificidades locais na implantação das políticas de ATER CE 7. Implementar os planos municipais, territoriais e estaduais de desenvolvimento da

agricultura familiar CE

8. Incentivar a ampliação do envolvimento dos atores AC 9. Buscar integração e parceria entre as empresas prestadoras de serviço. MT 10. Cobrar a sociedade organizada, mais empenho dos gestores municipais, estaduais

e federal, na execução da PNATER AM

11. Acompanhar a aplicação e fiscalizar os recursos públicos direcionados para os Programas de ATER/ATES através do CODETER

PA

12. Estabelecer Programas com metas e objetivos a nível municipal, estadual e PA

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regional 13. Adequar os Programas Territoriais de ATER PA 14. Estimular o desenvolvimento regional MS 15. Capacitar os produtores MS 16. Ter este tipo de evento próximo às comunidades (nos municípios) AC 17. Modernizar a gestão PA 18. Instalar o SISATER/FATER e capacitar os agentes para operacionalização do

sistema PA

19. Incluir dentro do SISATER/FATER informações e dados pertinentes à SAGRI para a unificação das informações

PA

20. Estabelecer parceria entre SEMA/SEAGRO para agilizar os licenciamentos ambientais nos projetos de assentamento

MA

21. Fortalecer o papel articulador das Políticas Públicas nos Conselhos nas diversas esferas (nacional, estadual e municipal)

RS

2.7 MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO Avanços conquistados 1. A existência da proposta de monitoramento e avaliação pelos conselhos Estadual

e Municipal PE, PA,

RS 2. Início de um processo de discussão nacional para definição de indicadores da

ATER AM

3. Reuniões trimestrais dos CMDRS, para avaliação da ATER PA 4. Atuação efetiva do Conselho Estadual no monitoramento dos Conselhos

Municipais PA

5. Reuniões territoriais de avaliação de ATER no Plano Safra PA 6. Atuação efetiva da SAGRI nos CMDRS PA 7. Divulgação do Plano Municipal nas comunidades tradicionais PA 8. Realização de Oficinas para divulgação e padronização dos indicadores dos

serviços de ATER à sociedade civil PA

9. Criação do sistema de informação da Extensão Agroflorestal – SIEAF AC Dificuldades existentes 1. Falta uma melhor definição da ATER PE 2. Falta monitoramento e avaliação no cumprimento das metas PA, MA,

RJ 3. Existe o conhecimento sobre indicadores técnicos, porém, não existe avaliação

por parte dos produtores familiares - Falta de avaliação dos técnicos de ATER pelo público alvo

MS, PA

4. Os indicadores não monitoram nem avaliam PA 5. Uso de relatórios burocráticos como indicador de resultado RS 6. Falta de conhecimento pelos produtores dos indicadores de monitoramento e

avaliação PA

7. Os custos para essa avaliação não são considerados no orçamento geral da empresa de ATER estadual

MS

8. Não existem indicadores para monitoramento e avaliação dos serviços de ATER AM 9. Falta de participação da sociedade civil no planejamento, nos indicadores, no

monitoramento e na avaliação das ações de ATER PA

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10. Falta de retorno para a sociedade da avaliação da ATER PA 11. Falta orientação aos Conselhos PE 12. A implementação e operacionalização em todos os municípios AC 13. Descrença por parte dos técnicos sobre as reclamações dos produtores familiares MS 14. Documento de ATER – PNATER, com muitos termos políticos e de difícil

compreensão MS

Proposições 1. Definir e implementar a política pública de ATER e implementação de um

sistema de acompanhamento e avaliação com a participação dos agricultores familiares - Desenvolver um sistema de avaliação dos serviços de ATER junto ao público beneficiário - Criar indicadores territoriais (ambientais, sociais, agrários e econômicos) com participação dos beneficiários

CE, MA, AM, PA

2. Proporcionar mais espaços de discussão sobre avaliação e monitoramento dos serviços de ATER a partir da base

RN, BA

3. Incluir no orçamento dos planos de trabalhos da empresa estadual de ATER recursos para atividades de monitoramento e avaliação das ações

MS, RJ

4. Unificar o Sistema de Avaliação e Monitoramento (padronização) PA, AC 5. Monitorar e avaliar os serviços de ATER - Promover avaliações periódicas dos

indicadores - Elaborar calendário de avaliação trimestral PA, AP

6. Criar indicadores de avaliação das instituições de ATER, dos serviços prestados e resultados obtidos de forma conjunta entre governo e demais atores envolvidos (instituições de ATER, representação dos agricultores, etc.)

RS

7. Divulgar os resultados obtidos do monitoramento e avaliação dos indicadores de ATER para a sociedade em geral

RN

8. Utilizar formulários padrão, equipamentos fotográficos, GPS etc. para os registros das atividades realizadas e que estes registros sirvam de base para um futuro banco de dados que auxiliará na comprovação e veracidade das ações realizadas

AL

9. Através de relatórios e avaliações por parte das comunidades e ou pessoas atendidas, dentro das propriedades, não sendo a mesma pessoa que vai realizar a avaliação que prestou a assistência técnica

AL

10. Cumprir rigorosamente os compromissos firmados entre a ATER e os agricultores RN 11. Prestar informações corretas por parte dos agentes de ATER às comunidades AC 12. Melhorar o acompanhamento das ações de ATER no município PA 13. Promover avaliação externa, a partir de indicadores de resultado econômico,

social, ambiental e infra-estrutura e não do destino ou uso da verba pública RS

14. Elaborar um documento de Políticas Públicas de ATER Estadual, com maior participação dos produtores e com uma linguagem mais simplificada e menos política

MS

15. Melhorar a funcionalidade dos Conselhos PA 16. Incentivar a busca coletiva do desenvolvimento endógeno das comunidades

rurais, com a maior presença dos extensionistas no campo RN

2.8 CREDENCIAMENTO Avanços conquistados 1. A definição do processo de credenciamento já estabelecida PE 2. Software específico (Sistema de Informação Geral da AGRAER - SIGA) em fase MS

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de conclusão 3. Credenciamento junto ao INCRA e agentes financeiros, de órgãos de ATER

alternativa e estatal, para prestação dos serviços de ATER e ATES AM

4. O Estado chamou para si a ATER AC

Dificuldades existentes 1. Falta de infra-estrutura necessária para cumprir os requisitos previstos na Pnater MS, PB 2. Falta de condições da câmara técnica para fazer a avaliação das instituições CE 3. O processo de desburocratização AC 4. Gestão das cooperativas de trabalho AM 5. Carência de entidades alternativas de ATER AM

Proposições 1. Criar uma relação unificada entre os órgãos responsáveis pelos serviços de ATER,

visando fortalecer o credenciamento MS

2. Considerar o credenciamento das instituições a partir de um ano da sua constituição, independente da obtenção do CNPJ

AP

3. Dar conhecimento aos agricultores familiares sobre os critérios de credenciamento SE 4. Rever normas com relação ao credenciamento, junto ao CEDRSS, considerando:

tempo, equipe, técnica, infra-estrutura, entre outros PA

5. Permitir que as associações e cooperativas possam ser credenciadas para contratar seus próprios técnicos

AC

6. Permitir que os representantes dos movimentos sociais e os extensionistas possam auxiliar na revisão dos critérios de credenciamentos

AC

7. Através de editais públicos disponibilizados em meios de comunicação de massa (rádio, TV, jornal), e que sejam definidos os critérios através de termos de referência e regido através da lei 8.666 que pauta as questões de licitação

AL

8. Ampliar o controle das entidades de prestação de serviços de ATER. Realizar avaliação dos serviços de ATER pelos agricultores

SE

9. Sistematizar instrumentos de avaliação e acompanhamento das empresas prestadoras de serviço.

MT

10. Dar mais apoio financeiro e material para as entidades de ATER/ATES pública e alternativa com aumento da taxa de assistência técnica

AM

11. Formar equipes multidisciplinares para fortalecer a relação ATER Pública e produtores familiares

MS, MA

12. Aparelhar o Conselho Estadual de Desenvolvimento Rural - CEDR CE 13. Apoiar/influenciar na construção e consolidação de políticas públicas para o setor AC 14. Respeitar as particularidades, principalmente com relação ao sistema de educação

não-formal, das CF RS

2.9 RELAÇÃO E QUALIDADE DE VIDA NO TRABALHO Avanços conquistados 1. Infra-estrutura (prédios, transporte) AC 2. Relação interinstitucional AC 3. Organograma AC 4. Equiparação salarial dos servidores da EMATER (GEAP) AC

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Dificuldades existentes 1. Faltam melhores condições de trabalho PE, MA 2. Falta de condições estruturais da ATER alternativa AM 3. Há muitas exigências para realização do serviço mesmo em condições

diferenciada da empresa estatal PE

4. Tratamento diferenciado entre os efetivos e os bolsistas, causando conflito, falta de segurança e instabilidade

CE

5. Inexistência de um quadro de servidores estáveis para atender a demanda AM, AP 6. Inexistência do plano de cargos, carreiras e salários de servidores estaduais -

Técnicos com salários incompatíveis AM, PA

7. Regime salarial diferenciado (SEATER e SEAPROF) AC 8. Não houve melhoria na qualidade de vida do trabalhador de ATER, uma vez que

os salários dos servidores estão defasados AM

9. Não reconhecimento de periculosidade e atividades insalubres para os agentes de ATER

PA

10. Falta de organização e união dos produtores quanto ao agendamento dos atendimentos técnicos

MS

11. Falta de planejamento, por parte dos técnicos, quanto ao horário de atendimento, ações a serem desenvolvidas junto aos produtores familiares, entre outros

MS

Proposições 1. Melhorar a qualidade de vida no trabalho de ATER, a partir das condições de

infra-estrutura física e salarial RN, RJ

2. Definir os papéis de cada parte envolvida com a ATER Pública MS 3. Planejar as ações técnicas a serem desenvolvidas com os Agricultores Familiares MS 4. Ajustar os horários de atendimento dos técnicos de ATER Pública aos produtores MS 5. Elaborar e implementar plano de cargos, carreiras e salários no serviço estatal AM 6. Ter uma política salarial de qualidade AC 7. Estabelecer parâmetros para o enquadramento do trabalho de ATER na

perspectiva de periculosidade e atividades insalubres PA

8. Fazer o recadastramento das empresas prestadoras de serviço. MT 9. Cobrar do governo as adequações necessárias AC 10. Realizar concurso público para preenchimento de vagas e formação do quadro de

servidores das entidades públicas AM, AP

11. Dotar mais recursos para estruturação da ATER alternativa AM 12. Responsabilidade por parte do Estado em assumir a ATER CE

2.10 FORMAÇÃO E CAPACITAÇÃO DE AGENTES DE ATER Avanços conquistados 1. Capacitação de técnicos e de agricultores familiares - Elaboração e

operacionalização de um programa de capacitação AM, RJ, AC, PA

2. Realização de intercâmbios interinstitucionais PA 3. Utilização da pedagogia da alternância PA 4. Implantação das CFR para capacitação dos filhos dos agricultores PA

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5. Capacitação de Agentes de ATER e do jovem promovendo sua fixação à propriedade familiar TO

Dificuldades existentes 1. Falta de continuidade dos Cursos de Capacitação para os técnicos e os

Agricultores Familiar em ATER MS, PB

2. Falta de incentivos para que os técnicos recém-formados continuem trabalhando pela sua comunidade, enfraquecendo assim, a Agricultura Familiar e fazendo com que passem a trabalhar na Agricultura Empresarial

MS, PR, PI

3. Número excessivo de famílias atendidas por um mesmo técnico, dificultando, atrasando e até inviabilizando o desempenho de seu trabalho

MS, MA

4. Os técnicos não têm acesso às capacitações PE 5. Falta de compromisso dos agentes já capacitados PA 6. Ausência de política de formação e requalificação dos profissionais de ATER CE 7. Falta de preparo das instituições educacionais para uma educação contextualizada CE 8. Pouco domínio de algumas atividades PA 9. Pouca quantidade de vagas no quadro técnico AC 10. Critérios de seleção para investimento em formação - Falta de seleção mais

criteriosa na escolha dos agentes AC, PA

11. Dificuldade de liberação dos recursos de convênio, destinados à capacitação AM 12. Falta de reciclagem e atualização de técnicos PA 13. Poucas unidades didáticas PA 14. Inexistência de um centro de treinamento próprio - Ausência de Centro de

Capacitação no território AM, PA

15. Instabilidade de alguns servidores do quadro funcional AM 16. Ausência de maior integração entre Pesquisa e Extensão PA

Proposições 1. Capacitar de forma continuada os agentes de ATER, a fim de garantir melhoria

permanente de sua qualificação profissional na execução de suas ações, com foco em agroecologia, planejamento e gestão

RN, PR, SE, PI,

MA 2. Capacitar agentes de ATER a partir das demandas dos planejamentos

participativos dos municípios - Incentivar a formação continuada nas áreas de planejamento, avaliação e metodologia participativa - Capacitar a rede de ATER em metodologias participativas, incluindo os agricultores como protagonistas do processo

RN, PR

3. Contratar técnicos com perfil para trabalho com a Agricultura Familiar com conhecimento local - Contratar um maior número de técnicos de ATER, de acordo com o número de famílias a serem atendidas em cada município

MS, AP, PI, MA

4. Contratar técnicos que morem nos assentamentos e sejam formados em EFA MS 5. Regularizar a situação funcional de alguns servidores públicos (concurso público) AM 6. Garantir política de formação continuada dos agentes de ATER CE, RJ,

TO 7. Discutir a formação técnica para atendimento da demanda da Agricultura Familiar

e sua continuidade na comunidade depois de sua formação MS

8. Formar grupos de produtores co-responsáveis pela Assistência Técnica e Extensão Rural

MS

9. Formar e capacitar agentes de ATER, com base na coordenação da câmara técnica de ATER

ES

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10. Promover a capacitação de multiplicadores rurais como uma espécie de agentes informais de ATER nas comunidades

RN, MS

11. Capacitar lideranças e governantes TO 12. Capacitar para implementação da política de ATER PE 13. Ampliar a oferta de capacitação PE 14. Firmar parcerias com instituições de ensino para qualificação do corpo técnico -

Readequar as instituições de ensino e pesquisa à nova realidade CE, RJ,

AC 15. Apresentar demandas que orientem a qualificação técnico-científica e social do

quadro de agentes de ATER AC

16. Elaborar e operacionalizar Programas Estaduais de capacitação continuada aos agentes de ATER/ATES de acordo com a PNATER

PA

17. Reconhecer a pedagogia da alternância como metodologia de formação de técnicos e agentes de ATER

PA

18. Criar políticas educacionais que acabe com a discriminação existente entre os assentados e a população de sua região. Desenvolver políticas mais voltadas à educação rural

TO

19. Criar um Programa Nacional de apoio ao agente de ATER/ATES, priorizando os alunos oriundos das EFAs e CFRs

PA

20. Construir local apropriado para capacitação - Implantar Centro de Capacitação AM, PA 21. Universalizar as informações para os técnicos PA 22. Definir indicadores de mensuração das atividades desenvolvidas PA 23. Fortalecer as unidades agroecológicas estatais existentes e criar novas unidades

nos territórios PA

24. Introduzir novas políticas de integração e formação/consolidação de rede de ATER

TO

2.11 ATER/ATES Avanços conquistados 1. A existência das políticas de ATER MS, PE 2. Implementação dos serviços de ATER e ATES nas áreas de assentamentos,

mediante convênios do INCRA com os órgãos de ATER oficial e alternativo AM

3. Algumas experiências pontuais MS 4. A abertura para participar das discussões e da elaboração de proposta PE 5. Participar de novos serviços gerados PE 6. “Aceitação” da ATER Agroflorestal nos projetos de assentamento do Acre AC

Dificuldades existentes 1. Falta de conscientização dos agricultores e a falta de divulgação MS 2. Recursos para infra-estrutura - Falta de estrutura das entidades de ATER

alternativa para prestação de serviços AC, AM

3. Tem falha especialmente no trabalho com os povos indígenas: profissionais sem comprometimento

MS

4. Falta preparação dos profissionais MS, PB 5. Falta pesquisa MS 6. Falta de aplicabilidade na política estadual MS 7. Falta de instrumentos que consolidem estas ações CE 8. Valor pago por família AC

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9. Número de famílias atendidas/técnicos (100/1) AC 10. Devido problemas de gestão nos contratos entre o INCRA e as cooperativas de

técnicos os serviços não vêm tendo o alcance esperado AM

11. Dificuldade de gestão nas cooperativas de técnicos AM

Proposições 1. Unificar os programas de ATER para melhor consecução das metas e benefícios

ao homem do campo - Unificar a prática do sistema - Unificar os programas de ATER e ATES

RN, RJ, AC, DF

2. Tomar cuidado para, em dando destaque a ATES, que a mesma não seja vista como algo distinto da ATER

MG, DF

3. Avançar na execução das políticas de ATER - Implementar uma política de ATER universalizada

MS, CE

4. Facilitar/democratizar o processo de inscrição dos técnicos ao Programa de ATER PE 5. Alocar recursos de ATER no DATER/SAF/MDA AC 6. Reivindicar a ATER em todos os projetos de Reforma Agrária AC 7. Melhorar a gestão dos contratos e convênios entre o INCRA e os órgãos

alternativos de ATER/ATES AM

8. Dar publicidade no site do DATER/MDA, dos critérios e das instituições que estão sendo credenciadas

MG

9. Realizar atividades de sensibilização, seminários, dias de campo, eventos públicos, mídias, rádios e TVs

MS

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EIXO 3 – ABORDAGEM DA ATER PÚBLICA

(METODOLOGIA E CONTEÚDO) Compatível com os princípios e diretrizes, a metodologia para a ação da ATER pública deve ter um caráter educativo, com ênfase na pedagogia da prática, promovendo a geração e apropriação coletiva de conhecimentos, a construção de processos de desenvolvimento sustentável e a adaptação e adoção de tecnologias voltadas para a construção de agriculturas sustentáveis. Deste modo, a intervenção dos agentes de ATER deve ocorrer de forma democrática, adotando metodologias participativas e uma pedagogia construtivista e humanista, tendo sempre como ponto de partida a realidade e o conhecimento local. Isso se traduz, na prática, pela animação e facilitação de processos coletivos capazes de resgatar a história, identificar problemas, estabelecer prioridades e planejar ações para alcançar soluções compatíveis com os interesses, necessidades e possibilidades dos protagonistas envolvidos. Esta metodologia deve permitir, também, a avaliação participativa dos resultados e do potencial de replicabilidade das soluções encontradas, para situações semelhantes em diferentes ambientes. No processo de desenvolvimento rural sustentável atualmente desejado, o papel das instituições, bem como dos agentes de ATER, do ensino e da pesquisa, deverá ser exercido mediante uma relação dialética e dialógica com os agricultores e demais públicos da extensão, que parta da problematização sobre os fatos concretos da realidade. Dessa forma, é necessário adotar-se um enfoque metodológico que gere relações de co-responsabilidade entre os participantes, suas organizações e as instituições apoiadoras ou prestadoras de serviços, tanto na fase de planejamento como na execução, monitoramento e avaliação das ações. Logo, a obtenção de resultados esperados estará subordinado ao efetivo comprometimento dos assessores técnicos com as dinâmicas sociais locais, e dos diversos públicos da extensão, e suas organizações, com os objetivos individuais e coletivos que venham a ser estabelecidos. Para que isto venha a ocorrer, os serviços de ATER devem incorporar, em sua forma de ação e intervenção, uma abordagem holística e um enfoque sistêmico, articulando o local, a comunidade e/ou território às estratégias que levem os enfoques de desenvolvimento rural sustentável e, também, à transição a estilos sustentáveis de produção. A partir destas premissas, deverão ser privilegiadas atividades de pesquisa-ação participativas, investigação-ação participante e outras metodologias e técnicas que contemplem o protagonismo dos beneficiários e o papel de agricultores-experimentadores, bem como novas estratégias de geração e socialização de conhecimentos e de mobilização comunitária que possibilitem a participação de agricultores e demais públicos da extensão como agentes do desenvolvimento rural sustentável.

3.1 METODOLOGIAS DE ATER Avanços conquistados 1. Existência da PNATER e resgate da ATER GO, AM,

MA 2. A PNATER abriu espaços para formas alternativas de se trabalhar em ATER e

valorizou a Extensão Rural como uma ferramenta pública SC

3. Debate na busca de sustentabilidade e solidariedade RO 4. A PNATER está oportunizando a participação de profissionais de diversas áreas SC 5. A ATER com foco na agricultura familiar RJ, PR

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6. ATER começa a ver os povos tradicionais como agricultor familiar. RO 7. Compreensão por parte da agricultura familiar da necessidade de ATER MG 8. Expressivo aumento das demandas para serviço de ATER em virtude do foco da

ação DRS e das políticas públicas voltadas para agricultura familiar MG

9. Elaboração do marco conceitual de extensão GO 10. As famílias rurais já sabem como funcionam os sistemas públicos e privados de

ATER; SC

11. Existe uma orientação de governo para trabalhar com metodologias participativas MS 12. Planejamento participativo RO 13. Participação na rede de metodologia participativa – MP; AM 14. Definição e fortalecimento de metodologias participativas como princípio

norteador SC, TO,

DF 15. Resgate e valorização dos valores locais SC 16. Os profissionais técnicos preocupados em fazer o diferencial SC 17. A Emater – MG preconiza o trabalho participativo e orienta a ação extensionista

com a metodologia MEXPAR. MG

18. O alinhamento/interação dos conhecimentos tradicionais indígenas com os conhecimentos técnicos nas ações de prestação de ATER

SC

19. Capacitação para técnicos do setor primário em metodologias participativas; AM 20. Valorização da ordem ascendente na construção das políticas de ATER SC 21. Avanços numéricos no número de assentados TO 22. Troca de saberes entre técnicos e agricultores MG, AC,

RO 23. Assistência técnica e extensão rural levando em consideração a valorização da

pessoa humana e da família rural perante a sociedade. Valorização da mulher na geração e apropriação da renda (inclusão da mulher e do jovem)

SC

24. Técnicos formados na própria realidade; AC 25. Aprendizagem criativa fazendo junto com o agricultor; AC 26. Ações conjuntas entre as comunidades e os órgãos de assistência técnica para

prestação de serviço de ATER AM

27. A linguagem melhorou a comunicação; AC 28. Protagonismo dos agricultores em processos produtivos e de gestão MG 29. Investimento junto aos agricultores familiares sobre as tecnologias- construção e

apropriação do conhecimento MG, SC

30. Satisfação dos agricultores e extensionistas com assimilação de tecnologias sustentáveis

MG

31. A realização de seminários regionais, estaduais e nacional que propiciam a participação de extensionistas e agricultores no processo de avaliação e implantação do PNATER

SC

32. ATER pautada em processos educativos que consideram os aspectos sociais e culturais dos agricultores familiares, incluindo a condição da alfabetização;

MG

33. Avanço na formação do agricultor nos cursos; AC 34. Investimento da Emater-MG na qualificação dos extensionistas por meio de

processos participativos de formação de novos extensionistas e qualificação continuada

MG

35. Ampliação do corpo técnico (contratação) por meio de concurso público (EMATER-MG)

MG

36. Hoje o agricultor vai ver as experiências; AC 37. Equipamentos de maior agilidade e precisão; AC 38. Aceitação do agricultor das novas formas de plantar; AC 39. Alocação de recursos do convênio do MDA para capacitação de técnicos e AM

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agricultores em MP/ATER; 40. Reconhecimento por parte do AF de seu papel no processo educativo TO 41. Montante de recursos para a AF; TO 42. Aumento de produção; TO 43. Aquisição das terras, acesso ao crédito e aumento dos tetos das linhas de crédito; MT 44. Infra-estrutura inicial (projetos); MT

Dificuldades existentes 1. PNATER- não é utilizada como instrumento norteador da ação de ATER em sua

totalidade (políticas de governo e políticas públicas voltadas para a AF) MG, PR, PB, CE,

PI 2. Fragilidade institucional da PNATER (ainda é uma política de governo e não uma

política de Estado). Falta de compromisso dos gestores das políticas públicas de ATER e sobreposição dos interesses político-partidários em relação aos interesses dos agricultores;

SC, RR, RO

3. Resistência à reciclagem e humildade em aceitar a quebra de paradigmas/mudanças - Resistência à adaptação ao novo

SC, GO, PB, TO

4. Muitos técnicos ainda não internalizaram e não praticam as metodologias participativas TO

5. Debilidades na implementação e divulgação da PNATER; CE 6. Falta de capacitação para desenvolver competências e habilidades para assumir o

novo perfil do extensionista. GO, MS, PB, TO

7. Pouca compreensão e comprometimento dos parceiros e outros atores envolvidos com a PNATER

MG, CE

8. A falta de qualidade e a descontinuidade dos serviços de ATER comprometem os resultados do serviço de ATER

MG, GO, PR, PE,

TO 9. Dificuldade na incrementação e execução de um modelo alternativo de prestação

de serviços de ATER (que não contemple apenas a difusão tecnológica) RS

10. A formação da ATER não está preparada para trabalhar com as diferenças culturais

SC

11. Pouca valorização dos conhecimentos tradicionais e experiências do agricultor. AM, PA 12. Ausência de ATER em áreas indígenas. RR 13. Falta articulação de saberes RO 14. Metodologias inadequadas para inclusão do público tradicionalmente excluído; SC 15. Falta de entrosamento/conhecimento dos técnicos e dirigentes do setor primário

em adotar e participar das MP/ATER; AM

16. Falta de conhecimento e metodologias para assistir os pescadores artesanais TO 17. Existência de uma pluralidade de organizações prestadoras do serviço de ATER,

com multiplicidade de ação e métodos PR

18. Falta entender o desenvolvimento endógeno. RO 19. Dificuldade na articulação dos técnicos com as comunidades por falta de

conhecimento da realidade local. RO

20. Falta valorização das atividades inerentes à agricultura familiar. RO 21. Algumas entidades de ATER não vêem os Quilombolas como agricultores

familiares. E há ainda algum preconceito em relação aos índios RO, CE

22. Ações fragmentadas e sem planejamento participativo SC 23. Falta de continuidade. Muitos projetos ficam só na etapa de diagnóstico RS 24. Ações isoladas das instituições que atuam nos municípios SC 25. Falta de planejamento estratégico de desenvolvimento regional SC

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26. Falta de planejamento nas visitas realizadas PA 27. Falta de planejamento/replanejamento das propriedades. SC 28. Falta de indicadores de avaliação: a) das instituições de ATER; b) dos serviços

prestados e resultados obtidos; RS

29. Falta de avaliação e acompanhamento das atividades desenvolvidas pelos profissionais de ATER

PA

30. A participação não se dá de forma adequada TO 31. Não existência de dinâmicas coletivas e comunitárias na atuação de ATER SC 32. Insuficiência de recursos financeiros na época oportuna para implementar

MP/ATER GO, AM

33. Curtos prazos para execução dos projetos aprovados em editais de ATER; SC 34. Pouco investimento em contratações e nas estruturas físicas. GO, MS,

PR, PB 35. Ambiente e estrutura de trabalho do técnico desfavorável à implementação do seu

trabalho. GO, MS,

SC 36. Faltam equipes multidisciplinares. GO, PB,

MG, MT 37. Inexistência de profissionais liberados para coleta e acompanhamento de dados e

informações SC

38. Falta integração entre os técnicos que prestam assistência técnica e extensão rural; AC 39. Baixa quantidade de técnicos com conhecimento em MP/ATER; AM 40. O número de técnicos na composição das equipes (municipais) atualmente

existente não é compatível com o expressivo aumento das demandas para serviço de ATER no estado, em virtude do foco da ação DRS e das políticas públicas voltadas para agricultura familiar.

MG

41. Limite de conhecimento (muitas vezes restrito à sua propriedade); SC 42. Falta técnico com conhecimento específico para implementar políticas locais de

desenvolvimento. RO

43. Número de técnicos insuficiente MT 44. A sobrecarga de trabalho dos extensionistas como um fator dificultador para o

investimento que demanda os processos participativos (estar mais presente nas comunidades rurais)

MG, PB, SC

45. Alta rotatividade dos técnicos; AM 46. Pouca oferta de cursos de capacitação. GO 47. Criação de Associações e empresas de ATER com interesses momentâneos

(avulsas); MT

48. Falta uma maior junção do Ensino-Pesquisa e Extensão. GO 49. Falta credibilidade do produtor com relação ao técnico GO 50. Desorganização dos produtores por falta de motivação MS 51. Pouca motivação dos agricultores familiares para participar de MP/ATER; AM 52. Os agricultores tem a expectativa de ATER individualizada SC 53. Inexistência de material áudio visual de apoio para aplicabilidade das MP/ATER; AM 54. Desconfiança e medo dos agricultores em relação às novas ações propostas pelo

PNATER SC

55. Muitos AF ainda não internalizaram o que é metodologia participativa. Falta motivação. TO

56. Dificuldade de acesso as políticas publicas; TO 57. Adequação do Calendário Agrícola para a liberação dos créditos. MT 58. Falta de condições para manter o agricultor familiar no campo (educação e saúde) TO 59. Não envolvimento dos agricultores familiares para seu desenvolvimento como

grupamento, dificuldades das comunidades em trabalhar em grupos TO

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60. Infra-estrutura insuficiente, inadequada; projetos não sustentáveis; não existe capacitação dos agricultores para os projetos; falta de envolvimento do município no processo;

MT

61. Faltam vistorias sistemáticas dos órgãos implementadores dos Projetos (INCRA, banco, SEDER, MDA);

MT

Proposições 1. Dar maior ênfase ao uso das metodologias participativas, inclusive nos

planejamentos, onde haja uma interação entre os saberes populares e as informações científicas

RN, PR, AL, RJ, AL, SE, AC, AM,

SC 2. Aprimorar a comunicação entre os agentes de ATER e seus beneficiários, a fim de

permitir a interação de conhecimento e favorecer a construção de novos saberes RN, MS

3. Utilizar os meios de comunicação disponíveis no município (rádio, TV, Internet, entre outros) para divulgação dos projetos de ATER já existente e de assuntos de interesse dos Agricultores Familiares

RN

4. Constituir uma rede nacional de discussão de metodologia de ATER. Criação de grupos de trabalho e fóruns de discussão e planejamento de políticas e ações de ATER, passando pela articulação interinstitucional

SC

5. Elaborar uma política estadual de ATER com construção de plano estadual e municipal, garantindo a participação dos agricultores na construção das mesmas;

SC

6. Estabelecer parcerias com diversas instituições que possam atender as demandas de ATER( Governo, ONGs e Movimentos Sociais );

SC, RO

7. Firmar convênio, em caráter complementar, e criar parcerias com órgãos técnicos para efetivar assistência técnica aos empreendimentos rurais, limitando o número de projetos por técnico

RN

8. Construir parcerias que venham a se constituir em uma proposta integrada, utilizando-se as estruturas dos municípios, territórios e Estados para atuar na ATER dentro da mesma linha de ação/atuação, por eixo, cadeia, etc.

AL

9. Definir com clareza o público prioritário e garantir a participação destes nos espaços de planejamento, propiciando o empoderamento dos agricultores e o desenvolvimento de lideranças e garantindo a participação efetiva das organizações e movimentos sociais;

SC, CE, RR

10. Implementar uma concepção de Assistência Técnica voltada para a verdadeira vocação do agricultor, para que este tenha conhecimento da tecnologia, mas também desenvolvimento cultural, educacional, político e ambiental

SP

11. Considerar a família como unidade de planejamento AL 12. Criar núcleos de ATER nas localidades rurais indígenas e promover capacitação

específica para os indígenas; criar condições favoráveis de acesso aos povos tradicionais

RO

13. Qualificar os técnicos para assessoria nas áreas de aqüicultura e pesca. RR 14. Discutir os novos conceitos de ATER a serem trabalhados com os agricultores

através de uma nova abordagem, onde o respeito dos técnicos frente aos anseios e conhecimentos dos agricultores passa a ser o fator primordial de aceitabilidade deste técnico pela comunidade. Isso só será possível através da abordagem pedagógica e psicológica a ser trabalhada pela nova equipe

AL

15. Unificar a questão conceitual, para que não haja sobreposição de ações, isso poderá ocorrer através da abordagem territorial, que possibilitará que as entidades passam a discutir e construir estratégias de ações, que passam pela lógica do estado, território e município

AL

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16. Retomar nos serviços de ATER, a valorização do humanismo, da cooperação e solidariedade, bem como a cultura histórica

PR

17. Capacitar os agentes técnicos sobre conhecimento da comunidade, também em metodologias participativas. RO, DF

18. Capacitar técnicos e extensionistas rurais para atuar junto as comunidades quilombolas. RO

19. Reestruturar a ATER pública PE, MT 20. Contratar técnicos para atuação em ATER (relação 1/60); AM 21. Contratar profissional com perfil e disponíveis na área MS, CE 22. ATERF trabalhar com equipes técnicas multidisciplinares; AM 23. Melhorar as condições de trabalho CE 24. Reduzir a rotatividade do técnico; AM 25. Levar em consideração os aspectos qualitativos das ações de ATER; SC 26. Aperfeiçoar a formação / treinamento de extensionistas e atores sociais em

metodologias participativas, de forma continuada MS, CE, MG, PI, TO, MT

27. Realizar cursos de formação e qualificação dos agentes de ATER específicos para o(s) estado(s)

MG

28. Capacitar continuadamente técnicos da ATERF e entidades parceiras, agricultores e suas organizações sobre MP/ATER;

AM

29. Implantar metodologias de trabalhos e capacitação dos AF em administração e economia TO

30. Construir processos de formação que proporcionem conhecimento das particularidades regionais aos profissionais de ater . Considerar a realidade da família e trazer a capacitação para a realidade local

SC, TO

31. Promover intercâmbio de experiências de ATER com a utilização de Metodologias participativas entre estados da federação

MG

32. Monitorar a aplicação da metodologia participativa nos programas e projetos de ATER financiados pelo MDA/SAF

MG

33. Manutenção do processo permanente de avaliação da PNATER com a realização de seminários regionais, estaduais e nacional periódicos

SC

34. Promover o intercâmbio entre experiências exitosas dentro das cadeias produtivas e das redes de ATER. Construir unidades demonstrativas com efeito multiplicador

RN

35. Estabelecer políticas e ações para a implementação dos Arranjos Institucionais GO 36. Disponibilizar equipamento técnico necessário para dar suporte à produção RN 37. Estimular a produção coletiva na agricultura familiar RN 38. Estimular a atuação efetiva dos Conselhos Municipais de desenvolvimento rural

sustentável, a partir de oficinas e capacitação RN

39. Aperfeiçoar o acompanhamento dos projetos produtivos, incentivando o melhoramento da qualidade dos produtos agropecuários

RN

40. Integrar a ATER e a pesquisa PR 41. Promover a capilaridade da ATER oficial, fortalecendo-a com a ATER realizada

pelas ONGs PB

42. Implementar processos de articulação com gestores locais, no sentido de ampliar o apoio a política de ATER

PE

43. Socializar a PNATER junto às instituições e parceiros CE 44. Criar ações / programas de conscientização política para compreensão da relação

entre metas de crédito e capacidade de gerência nos Estados PE

45. Que os temas sejam seguidos de forma sistemática às linhas conceituais, que perpassarão pelas ações institucionais

AL

46. Valorizar e reconhecer os espaços entorno das casas como locais de produção de AL

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alimentos saudáveis e plantas medicinais 47. Garantir recursos para a execução e estruturação de ações visando a melhoria da

qualidade de vida dos agricultores e suas organizações SE

48. Alocar recursos financeiros suficientes para atender as necessidades da MP/ATER;

AM

49. Dotar as entidades de ATER dos meios e recursos necessários para utilização das MP/ATER junto ao público beneficiário da ATER;

AM

50. Ampla discussão no municípios antes da implantação de programas e projetos de governo

SE

51. Considerar as abordagens adotadas pelas entidades que desenvolvem ATER como os agentes financeiros (ex: módulos mínimos do BNB ou através de ONG e unidades produtivas agroecológicas)

AL

52. Discutir uma proposta de crédito orientado entre ATER e agentes financeiros, de forma segura

AL, SE

53. Considerar as novas abordagens: orgânico, agroecológico, agricultura de transição, integração

AL

54. Realizar formação dos filhos do agricultor sem tirá-lo da propriedade; AC 55. Viabilizar moradia para os técnicos viverem na propriedade; AC 56. Melhorar as organização sociais para trabalhar métodos grupais; AC 57. Fazer com que a participação se dê de fato TO 58. Fazer com que os métodos participativos se tornem comuns para os AF’s e para

os técnicos TO

59. Intensificar a assistência grupal RS 60. Melhorar os arranjos institucionais MT

3.2 AGROECOLOGIA

Avanços conquistados 1. O tema da Agroecologia ter sido explicitado dentro da PNATER GO, ES,

MG 2. Maior ênfase ao tema nos foros importantes e definindo conceitualmente a

Ciência Agroecológica GO

3. Linha de crédito específico (PRONAF Agroecologia); AM 4. Investimento do MDA e das instituições na qualificação profissional dos técnicos MG 5. Fomento da produção agroecológica; AC 6. Compreensão da necessidade de implementar práticas agroecológicas por parte

dos técnicos, agricultores e da sociedade MG, ES,

GO 7. Os orgânicos foram incrementados e houve uma diminuição na aplicação de

produtos químicos, com incrementação da renda familiar GO

8. Diminuição no uso de agrotóxico em áreas indígenas. Ex: trabalho feito no município de Cacoal RO

9. Maior conscientização dos produtores tradicionais e dos assentados com relação a agroecologia (por exemplo: a diminuição das queimadas, criação de hortas orgânicas, etc.), com experiências pontuais

GO, MS

10. Redução do fogo e do desmatamento; recuperação de áreas degradadas AC 11. A transição agroecológica como uma ferramenta para romper com o modelo

convencional de produção por parte de agricultores e técnicos MG

12. A repercussão dos impactos ambientais e a presença de resíduos químicos nos alimentos estimulam os agricultores e técnicos a refletirem sobre os processos

MG

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produtivos, e implementarem estratégias sustentáveis 13. A segurança alimentar tem propiciado a discussão sobre o consumo de alimentos

produzidos de forma sustentável MG

14. Incremento de linhas de créditos específicos para a criação de projetos agroecológicos

GO

15. Universidades e Empresas de Extensão Rural governamental envolvidas GO 16. Integração pesquisa e extensão rural no processo de socialização das tecnologias MG 17. Pesquisas (Investigações) voltadas para o tema da Agroecologia GO 18. Implementação de algumas experiências em transição para bases agroecológicas

(casos isolados) – ONG, alguns cooperativas prestadoras de ATES/ATER, PDHC PE

19. Inserção de práticas agroecológicas nos Programas MSF- Semente variedade; banco Comunitário de sementes para adubação verde

MG

20. Ampliação das experiências agroecológicas nos municípios MG 21. A experiência de Assentamentos com Centros de Pesquisa e Extensão GO 22. Em alguns programas houve avanço. “Pró-ambiente”, “Floc forestas das

crianças”; a experiência de Silvânia, com exportação para São Paulo (hortigranjeiros)

AC, GO

23. Avançou as questões sociais (moradia, luz, saneamento, tratamento da água); AC 24. Fortalecimento das comunidades (os produtores participam mais); AC 25. Debate ambiental nas escolas; AC 26. Ensino médio a distância; AC 27. Diversificação da produção familiar; AC 28. Avançou o trabalho das mulheres; AC 29. Articulação da REATA nos municípios envolvidos, com oficinas, treinamentos,

seminários e cursos para agricultores e técnicos, representando uma assistência técnica diferenciada

AM

30. Criação da Secretaria de Estado do Desenvolvimento Sustentável – SDS e de Projetos de Desenvolvimento Sustentável;

AM

Dificuldades existentes 1. Falta conhecimento da área, falta entendimento acerca do conceito de

Agroecologia MS, ES, MG, AC, AM, SC,

RO 2. Falta socialização da conceituação da agroecologia, principalmente nas escolas e

em programas destinados à conscientização de famílias, que são os consumidores diretos dos produtos agroecológicos

GO, GO, MG

3. Há uma grande dificuldade para se trabalhar a Agroecologia junto aos agricultores – seja pela formação dos técnicos, seja pelas resistências do público, por falta de envolvimento/comprometimento, visão imediatista.

ES, CE

4. Muitos técnicos são conservadores na definição de atividades inovadoras PA, SC 5. Falta de recursos específicos para a continuidade dos trabalhos; GO, AM,

ES 6. Faltam Técnicos qualificados e comprometidos em Agroecologia para atender aos

produtores GO, MS,

AM 7. Pouco investimento na pesquisa voltada para a produção agroecológica MG, AM8. Falta divulgação com relação ao ecologicamente correto GO 9. Falta divulgação das experiências agroecológicas; AC 10. Falta competitividade dos produtos agroecológicos por pressão do mercado com

relação aos produtos produzidos tradicionalmente e os altos preços para a GO, MG

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comercialização 11. Dificuldade em se estabelecer um equilíbrio entre as dimensões: socialmente

correto, ecologicamente sustentável, economicamente viável GO

12. Falta de alternativas para o desenvolvimento que queremos. RO 13. Não aplicação da lei GO 14. Formação de rede temática incipiente CE 15. Predominância dos postulados da Revolução Verde, que, necessariamente,

rechaça a Agroecologia; A maioria das empresas de ATER não tem a Agroecologia como eixo norteador do seu trabalho;

ES

16. Forte pressão (marketing) das empresas de agroquímicos MG 17. Recuperação de matas ciliares insuficiente; AC

Proposições 1. Capacitar técnicos e agricultores, em relação à diversidade de técnicas

agroecológicas existentes: sua importância e saídas para os municípios com problemas ambientais cruciais

RN, GO, MS, CE, SE, RJ,

AC, AM, MT

2. Ampliar o acompanhamento e a capacitação de grupos formais e informais de mulheres buscando subsidiar a sustentabilidade. RO

3. Direcionar/elaborar plano de ação dos serviços de ATER com ênfase nos princípios agroecológicos.

RN, SE, PR, ES

4. Estimular e criar espaços para a socialização de experiências agroecológicas – municípios, territórios, estados e regiões

CE, MG, AC

5. Implementar uma política educacional (em todos os níveis) que valorize os princípios da Agroecologia, incluindo nos currículos escolares

ES, AM

6. Aplicar o conceito na prática GO 7. Trabalhar a agroecologia dentro de uma visão holística, visando a segurança

alimentar SE

8. Fortalecer as políticas existentes na área de agroecologia MS 9. Desenvolver estratégias para evitar a reprodução de modelos de desenvolvimento

insustentáveis SC

10. Respeitar e aplicar as leis existentes com relação à agroecologia GO, AC 11. Sensibilizar para o processo de transição agroecológico SE 12. Avançar na socialização do conceito de agroecologia entre os técnicos de ATER GO 13. Promover maior apoio do poder público local frente às ações de Agroecologia RN 14. Aproveitar e contratar os técnicos formados nas EFAs e direcionar parte dos

concursos no edital na área de agroecologia MS

15. Criar gerências de agroecologia nos órgãos de ATER. AM 16. Difundir em toda zona rural dos municípios a implementação de técnicas

agroecológicas, tais como: renques de contenção, barramentos assoreadores, barragens submersas, hortas comunitárias, como também todas as ações de ATER

RN

17. Respeitar a diversidade de ideais e perspectivas no processo de transição agroecológica

SC

18. Investir na qualificação dos agricultores familiares e agentes de ATER em desenvolvimento participativo de metodologias e processos de construção do conhecimento agroecológico

MG

19. Construir maior junção entre Ensino-Pesquisa e Extensão GO 20. Implementar e articular um processo de educação ambiental à nível formal e

informal ES

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21. Valorizar o conhecimento tradicional dos agricultores CE 22. Elaborar projetos para comunitários com focos agroecológicos; AC 23. Disponibilizar recursos financeiros para implantação das atividades

agroecológicas; AM

24. Lutar por mais investimentos MS 25. Divulgar, priorizar e facilitar o acesso a linhas de crédito específicas para projetos

de conservação da biodiversidade, recuperação ambiental e demais políticas públicas

RN, SE

26. Divulgação e desburocratizar os PRONAFs Floresta e Agroecologia SE 27. Garantir que as linhas do PRONAF tenahm um percentual destinado ao

reflorestamento SE

28. Pensar novas formas de gestão do crédito em contraposição a lógica atual, pautada na padronização de modelos voltados ao agro-negócio

PE

29. Desburocratizar os processos de compra de alimentos e materiais para eventos de capacitação de agricultores e técnicos, adequando-os às exigências ambientais e agroecológicas

MG

30. Estimular a recomposição de áreas de preservação permanente (APP) e reserva legal (RL) e de outras áreas degradadas

RN

31. Desburocratizar o sistema (Licenciamento ambiental, encaminhamento de projetos)

MT

32. Promover e implementar a produção de energias renováveis e alternativas, aproveitando os recursos naturais da região

RN

33. Ampliar e financiar técnicas de acesso a água e a métodos de irrigação sustentáveis, no intuito de dinamizar a produção agrícola

RN

34. Incentivar e fortalecer as feiras agroecológicas com base na economia solidária RN 35. Criar um selo de qualidade para os produtos da agricultura familiar SE 36. Estimular e criar as condições para a produção e conservação de sementes

crioulas MG

37. Ampliar as experiências com agricultura urbana inserindo práticas agroecológicas MG 38. Realizar intercâmbios para técnicos e comunidades em experiências

agroecológicas; AC

39. Participar dos debates sobre agroecologia; AC 40. Divulgar as ações da SEMARH com destaque para a legislação SE 41. Divulgar e implantar a REATA nos municípios ainda não atendidos pela Rede; AM 42. Internalizar da visão da agroecologia TO 43. Técnicos ambientados por região MT 44. Criar empresa de pesquisa voltada à Agricultura Familiar (agroecologia) MT 45. Criar requisitos mínimos para aquisição de terras para assentamentos (solo,

topografia, recursos hídricos) MT

46. Melhorar sistemas de escoamento de produção e agroindustriallização MT

3.3 AGRICULTURA FAMILIAR Avanços conquistados 1. A conceitualização de Agricultura Familiar foi um avanço, pois conseguiu agregar

num único segmento diversas terminologias (lavrador, pequeno produtor, etc), valorizando essa categoria social e permitindo a formulação de políticas públicas específicas

ES

2. Maior visibilidade econômica, política, social e ambiental da agricultura familiar MG, GO

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3. Os Agricultores Familiares aceitaram a introdução das Novas Metodologias de ATER principalmente na cooperação dos Planejamentos Participativos

GO

4. A aproximação dos diversos segmentos da sociedade voltada para a agricultura familiar na busca das soluções.

SC

5. Aumento da demanda da prestação de serviços de ATER pelos agricultores familiares e assentados da reforma agrária

MG

6. Acesso dos assentados à ATER SC 7. Ampliação das políticas públicas (crédito) voltadas para agricultura familiar MG, AC,

GO, AM, SC

8. Disponibilização de crédito diferenciado através do Pronaf (todas as linhas); AM 9. Incrementos de fóruns para discutir políticas públicas destinadas à Agricultura

Familiar. GO

10. Evolução da participação dos agricultores familiares na discussão e gestão das políticas públicas

MG, AM, AC

11. Atuação de instituições civis organizadas (cooperativas e sindicatos de trabalhadores rurais) com subsídios aos trabalhadores rurais para a organização rural, empreendedorismo, gestão

AP, MA

12. Criação do Conselho Estadual e dos Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural Sustentável;

AM

13. Realização do I Encontro de Trabalhadores na Agricultura Familiar - I ETAF; AM 14. Fortalecimento do cooperativismo e associativismo (criação de APL’s,

Cooperativas, grupos, etc.) GO

15. Assessoramento as organizações sociais (associação/cooperativa); AC 16. Assessoramento para a família (respeitando gênero e geração) RO 17. A experiência de algumas entidades alternativas de ATER/ATES. AM 18. Prestação de Ater por parte de empresas privadas e dos movimentos sociais MS 19. A presença dos escritórios locais do IDAM nos 62 municípios com 66 Unidades

Locais; AM

20. Capacitação de agricultores familiares; AM 21. Conscientização dos agricultores acerca do processo de exclusão ao qual está

inserido SC

22. Houve geração de emprego e incremento de renda no campo GO, AC 23. Ampliação da produção agrícola em algumas áreas, embora haja dificuldades com

o crédito (burocracia, endividamento) PE

24. Avanço na qualidade da produção; AC 25. Há incremento na economia local GO 26. Inclusão de gênero e geração (mulheres, jovem rural, etc) no processo educativo e

produtivo; AM, MG

27. Participação das mulheres e indígenas; AC 28. Maior inserção social e laboral dos grupos excluídos da sociedade (Quilombolas,

pescador artesanal, ribeirinhos, etc.) GO, MG

29. Aumento do número de agricultores atendidos MG 30. Convergência no objetivo de manter a família agricultora no espaço rural PR 31. Agraer tem foco principal na agricultura familiar MS 32. Programa de energia Luz para todos; AC 33. Negociação das dívidas; AC 34. Queda dos juros anual do PRONAF MA 35. Descentralização da Agricultura Familiar beneficiando o agricultor MA 36. Expedição de documentos com atuação integrada de órgãos públicos (RURAP,

MDA, INCRA) AP

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Dificuldades existentes 1. As políticas públicas não atendem as necessidades do meio rural e da Agricultura

familiar (acesso e desconhecimento) MG, RO

2. Falta de conhecimento para trabalhar a diversidade dos segmentos da Agricultura Familiar

CE, RO

3. Existe um forte preconceito sobre a população rural que, muitas vezes, é assimilada pelos próprios agricultores familiares

ES

4. Pouco conhecimento da sociedade dos programas voltados para agricultura familiar; AM

5. Dificuldades para enfrentar o modelo atual do agronegócio. RO 6. CMDRS não reconhecidos pela sociedade como órgão gestor do desenvolvimento

sustentável dos municípios MG

7. Desestruturação dos CMDRS e falta de capacitação dos conselheiros para o pleno funcionamento; AM

8. Pouca participação da sociedade civil e entidades de classe; AM 9. Existe pouca conscientização com relação ao capital social e ao tema do

associativismo GO

10. Baixo grau de representação política dos agricultores nos espaços institucionais SC 11. A participação de mulheres e jovens ainda pouco expressiva MG 12. Preços baixos dos produtos dos agricultores, aumento do êxodo RO 13. Crédito rural não é disponibilizado em tempo hábil e não atende a demanda total

das famílias MG

14. Inadimplência ainda existente na Agricultura Familiar GO, AM, MG

15. Faltam linhas de crédito adequadas à Agricultura Familiar destinadas a aquisição de equipamentos

GO

16. Falta de projetos que garanta a permanência da família dentro da propriedade por pelo menos 20 anos. RO

17. Dependência de convênios MS 18. A participação dos agricultores e de sua família na elaboração dos projetos MA 19. Infraestrutura carente das instituições que atuam junto aos trabalhadores rurais;

pois a maioria encontra-se em dificuldades financeiras e impossibilitadas de dar continuidade aos seus projetos

AP

20. Prazos de convênios são muito curtos, quando acabam os convênios os agricultores familiares ficam a mercê entre um convênio e outro

MS

21. Pouca acessibilidade aos equipamentos GO 22. A tecnologia disponível não é adequada/acessível á realidade e a demanda da

agricultura familiar (máquinas, implementos, etc) MG, ES

23. A má gestão e a dificuldade de comercialização continuam sendo problemas para a Agricultura Familiar

GO

24. Falta de agregação de valor econômico aos produtos da Agricultura Familiar CE 25. A baixa escala da produção e de baixa qualidade presentes na Agricultura

Familiar GO

26. Escassez de ATER CE, AM 27. Falta de compromisso por parte de alguns técnicos MS 28. Infra-estrutura de veículos , equipamentos e extensionistas insuficiente para os

serviços de ATER MG, MS

29. Baixa regularização fundiária e ambiental; AM, AC 30. Legislação sanitária e fiscal- não atende as especificidades dos empreendimentos MG

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da agricultura familiar 31. O transporte da produção; AC 32. Segurança pública no campo; AC

Proposições 1. Fortalecer ainda mais a agricultura familiar PR 2. Para que possamos ter uma agricultura com mais qualidade de vida, precisamos

ter uma política estadual para o desenvolvimento da agricultura, ampla e discutida com as entidades representativas dos agricultores familiares, que garantam um efetivo acompanhamento de ATER com qualificação dos técnicos e voltadas as diferentes realidades, que permitam a interação entre os diversos setores envolvidos, que garantam a inclusão social das famílias menos beneficiadas estimulando a organização social dos agricultores como forma de mobilização e busca de políticas que atendam as suas demandas

SC

3. Transformar os programas relacionados com ater e agric familiar em politicas publicas

SC

4. Evidenciar que a agricultura familiar, na sua identidade, é o campesinato ES 5. Formar de técnicos com conhecimento das questões da agricultura familiar TO 6. Colocar em prática a PNATER GO 7. Criar o fundo Estadual e os Fundos Municipais de Desenvolvimento Rural

Sustentável; AM

8. Criar as condições para o empoderamento ao produtor para que ele seja um ator do processo

GO

9. Buscar conhecer os movimentos sociais. RO 10. Definir parâmetros de atuação a partir da quantificação de agricultura familiar e

da especificação da natureza dos projetos de acordo com os territórios / regiões PE

11. Capacitar com abordagem na diversidade da agricultura familiar CE 12. Desenvolver um estudo de aptidão diferenciada para cada região do Estado

através dos órgãos públicos, objetivando o fortalecimento da ATER RR

13. Garantir pesquisa das entidades públicas voltadas à agricultura familiar e não só para os grandes produtores SC

14. Investir em processos de formação dos agricultores familiares e suas formas organizativas em: Gestão social de políticas públicas; Gestão das Unidades Coletivas de produção e agregação de valor; Processos de gestão dos empreendimentos das unidades familiares e coletivas; Comercialização da produção agrícola e não agrícola

MG, RN

15. Divulgar mais os eventos visando o envolvimento dos agricultores familiares; AM 16. Divulgar e implementar políticas públicas e comprometer as instituições

responsáveis; AM

17. Vincular o Crédito Rural à prestação dos serviços de ATER (assegurando a metodologia participativa)

MG

18. Criar créditos para ATER diferenciados entre agricultura familiar e agronegócio. RO 19. Implantar o programa de recuperação de crédito; AM 20. Criar mecanismos e estratégias de comercialização GO 21. Promover eventos voltados diretamente aos agricultores familiares de maior

repercussão, tais como: feiras agroecológicas, festivais, entre outros RN

22. Construir Arranjos Institucionais e garantir a empregabilidade aos técnicos GO 23. Aumentar o efetivo de profissionais para acompanhar a agricultura familiar na sua

diversidade (Reforma Agrária, pescadores, indígenas, quilombolas...), seja através do estado ou ATER privada

SC

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24. Melhorar a prestação de serviços de ater na aqüicultura TO 25. Criar cooperativas, fazer parcerias e trabalhar com pessoas comprometidas MS 26. Fortalecer o associativismo rural. AM 27. Promover a sensibilização para a formação das redes de cooperação MS 28. Incentivar a produção e melhoramento da qualidade dos produtos agropecuários RN 29. Impedir a instituição de programas verticalizados baseados na produção

convencional (monocultura, uso de pesticidas e adubos químicos) e que permeiam a insegurança alimentar e nutricional, a degradação social e ambiental

RN

30. Fazer um grande programa de abertura e conservação de ramais; AC 31. Cumprimento da legislação existente referente a regularização de terras; AC 32. Fortalecer e interiorizar o ITEAM – Instituto de Terras do Amazonas; AM 33. Integrar as políticas publicas de educação no campo com as demais políticas para

a agricultura familiar TO

34. Redefinir público da agricultura familiar, incluir como público beneficiário das políticas públicas, pecuarista familiar e médio produtor

RS

35. Integração política para solucionar os entraves dos projetos em andamento (INCRA).

MT

3.4 AÇÃO EXTENSIONISTA – PERFIL Avanços conquistados 1. Melhor compreensão de qual deve ser o perfil do extensionista e sua importância

enquanto agente de transformação MG, GO, MS, BA

2. Alguns (poucos) técnicos da ATER pública incorporam os princípios da ATER e buscam repassar (com dificuldades) para suas instituições

PE

3. Inserção de mecanismos de capacitação para a construção do perfil do extensionista (numa visão holística)

MG, AC

4. Realização de seminários sobre a política para extensionistas – IPA PE 5. Atualmente tem crescido o debate e a reflexão em torno da problemática da

Extensão Rural ES

6. Atendimento aos produtores; AC 7. Infra-estrutura para desenvolver a ação extensionista; AC 8. Ampliação do quadro de extensionistas; AC 9. Intercâmbio entre extensionistas e agricultores familiares AM 10. Contratação de Consultoria Técnica para áreas específicas. AM 11. Participação dos extensionistas nos cursos SC 12. Destaque para os agentes de ATER (mesmo sendo um número reduzido) que

conhecem a realidade da comunidade e leva em consideração suas necessidades para outras áreas, além da área agrícola

AP

Dificuldades existentes 1. Criou-se a consciência da necessidade da mudança do perfil do técnico, mas este

ainda continua trabalhando nos moldes do Modelo Difusionista GO, MS, BA, ES

2. Dificuldades de incorporação da metodologia da PNATER pelos extensionistas PE, ES, SC

3. Pouco entendimento da distinção entre Assistência Técnica e Extensão Rural ES 4. Pouco investimento das instituições e dos profissionais no desenvolvimento de

habilidades compatíveis com os conhecimentos demandados para os agentes de extensão

MG, GO

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5. A formação acadêmica é inadequada para a atuação dos profissionais na prática extensionista

MG

6. Poucas mudanças curriculares na formação dos profissionais que atuam em ATER SC 7. Falta de Iniciativa do MDA na implementação e fomento a projetos de cunho

extencionista CE

8. Os agentes de ATER têm dificuldades para orientar sobre a organização rural AP 9. Tem falha no trabalho especialmente com os povos indígenas MS 10. Falta de planejamento da ação dos extensionistas MS 11. Burocratização excessiva dos trabalhos do Extensionista SC 12. Falta de motivação em função dos baixos salários MS, AC 13. Número de Técnicos incompatível com a demanda de Agricultores Familiares

(falta de informação sobre as reais demandas de AF e estrutura da ATER no Estado)

PE

14. O processo de contratação estatal não permite a seleção que contemple o perfil extensionista

MG

15. Poucos técnicos com perfil de extensionista, para trabalhar com a Agricultura Familiar;

AM, AC, TO

16. Carência de divulgação dos serviços de ATERF a nível local e estadual; AM 17. Quantidade de técnicos insuficiente para atender a demanda de agricultores

familiares. AM

18. A maioria dos profissionais de ATER ainda são da área agronômica SC 19. Excesso de pessoas atendida/profissional de ATER SC 20. Baixa organização dos profissionais; AM 21. Corporativismo profissional SC 22. Presença de técnicos sem perfil dentro da extensão rural. TO 23. Técnicos sem perfil para trabalhar com AF’s TO 24. Profissionais da área social estão desaparecendo da instituição(serviço social,

auxiliar administrativo); PI

25. Falta desenvolver o trabalho social no campo, ou seja, falta o agente de ATER atuar na melhoria da educação, saúde, cultura e assim mostrar à comunidade que existem meios adequados para acessar esses serviços públicos.

AP

26. Profissionais pouco motivados(acesso limitado a diretoria, discrepância salariais, etc);

PI

27. Técnicos atendendo em mais de um município e exercendo mais de uma função; PI 28. Estrutura básica precária para realização do trabalho (Recursos humanos,

transporte e material de expediente, combustível e etc); PI

29. Conflitos de relações dentro da própria empresa PI 30. Técnicos não estão preparados (deficiência na formação ) para atuar nas

comunidades, pois têm dificuldades em socializar os conhecimentos e valorizar as saberes local

AP

Proposições 1. Mais recursos para a ATER e ampliação dos quadros técnicos RS 2. Contratar através de Concurso Público e com um adequado Plano de Cargos e

Salários os trabalhadores do Setor Agrícola GO, MS, CE, AC, AM, RR

3. O governo federal assumir de forma mais significativa a manutenção da ATER pública

MG

4. Concurso com conteúdos da realidade local; AC 5. Contratar equipes multidisciplinares GO

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6. Contratar técnicos com visão voltada para o campo MA 7. Capacitar os técnicos nos novos modelos GO, MS,

RJ 8. O extensionista deve ter/ser: comprometido, qualificado/atualizado, capaz de

ouvir e respeitar os diversos saberes, ter visão de futuro, criativo, visão sistêmica, visão cooperativista, identidade, conhecimento técnico, mediador/articulador, motivado

SE

9. Capacitar os agentes de ATER em metodologias participativas AL 10. Intercâmbio entre os diversos agentes de extensão rural; SC 11. Aperfeiçoar a formação política e profissional dos extensionistas SC 12. Resgatar a pedagogia da prática (aprender a fazer, fazendo) RJ 13. Respeitar os conhecimentos locais AL 14. Trabalhar com uma metodologia dialética capaz de romper com os métodos

difusionistas ES

15. Estimular a reflexão crítica e construtiva sobre o perfil da formação dos técnicos de ATER

PE

16. Realizar o pré-serviço para extensionistas recém contratados e reciclagem para os já contratados;

AM

17. Definir perfil dos técnicos na política TO 18. Capacitação e apoio do técnico à produção não-agrícola, bem como capacitação

de técnicos, instituições de ATER e agricultores em associativismo e cooperativismo

RN

19. Capacitar jovens rurais para atuar como multiplicadores de informações MA 20. Implementar Residências nas Universidades, sendo que uma delas nas Agrárias GO 21. Possuir a capacidade de levar informações da pesquisa campo/laboratório/campo

– agricultor/pesquisador, que busque a integração dos conhecimentos e saberes, e que construa modelos experimentais que validem as propostas apresentadas e discutidas entre o conhecimento teórico/local e técnico/pesquisa.

AL, RJ

22. Fortalecer as entidades de representação dos trabalhadores em ATER; AM 23. Melhorar as condições de trabalho e de salário para trabalhadores de ATER MG,

PI 24. Garantir um número suficiente de técnicos por município, para atender com

qualidade e quantidade as demandas oriundas da Agricultura Familiar GO

25. Definir o número de famílias que cada profissional de ATER possa realmente atender

SC, RS

26. Criar incentivos (bolsas de estudos, etc.) destinados a filhos de agricultores familiares nas Escolas Técnicas e Universidades, para que os mesmos voltem e atuem nas suas comunidades

GO, PR

27. Construir um Marco Legal para a contratação de Convênio com as entidades e outras instituições

GO

28. Realizar parcerias MS 29. Valorizar as competências e aptidões inerentes à formação e experiência de cada

agente de ATER, evitando-se a prática do profissional polivalente RN

30. Maior articulação das equipes de ATER com as organizações sociais em cada município, tais como: fóruns, sindicatos, conselhos, associações e outras

RN

31. Definir como prioridade de ação do extensionista, as diretrizes das políticas públicas

BA

32. Fomentar as ações extensionistas CE 33. Ter conhecimento das atividades ou práticas que possibilitem a produção

alternativa de alimentos com sustentabilidade ambiental, com foco na agroecologia

AL

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34. Fazer um debate sobre o sistema de financiamento para produção, a nível estadual, municipal e federal;

AC

35. Implementar e divulgar as ações de ATERF nos âmbitos municipal e estadual; AM 36. Fazer acompanhamento e monitoramento dos serviços de ATER TO 37. Garantir educação e conscientização dos gestores e agricultores MA, AP 38. Adotar mecanismos que subsidie o agente de ATER a usar estratégias que

promova a busca da melhoria da qualidade de vida AP

3.5 NOVOS PARADIGMAS / MODELOS TEÓRICOS Avanços conquistados 1. Redução do desmatamento; AC 2. Criação de programas de compensação ambiental. AM 3. A educação das famílias; AC 4. Avanço da educação ambiental; AC 5. Avançou a legislação ambiental; AC 6. Fiscalização e monitoramento; AC 7. Elaboração do zoneamento do Estado; AC 8. Abordagem da agroecologia como alternativa de sustentabilidade; AM 9. Acordos de pesca e recursos naturais renováveis; AM 10. Trabalhos de orientação e monitoramento com moradores da Resex; AM 11. Criação do bolsa-floresta; AM 12. Programa de incentivo as agroindústrias; AM

Dificuldades existentes 1. Esta temática permanece como desafio RJ 2. Manejo florestal; AC 3. Reflorestamento; AC 4. As alternativas de plantio e criações de animais; AC 5. A produção de grãos; AC 6. Dificuldade para entender os modelos propostos tanto pelos técnicos como pelos

agricultores; AM

7. Falta de entendimento da causa coletiva por parte das comunidades; AM 8. Falta de conhecimentos e gestão para o funcionamento das agroindústrias; AM 9. Baixo valor do bolsa-floresta. AM

Proposições 1. Aprofundar os modelos teóricos baseados no tripé da sustentabilidade:

economicamente viável, socialmente justo e ecologicamente correto – Teoria de Sachs

AL

2. Promover o desenvolvimento rural sustentável integrado PR 3. Garantir a ATER pública, de qualidade e contínua assim como os espaços

permanentes de controle social (Conferências e Conselhos). RN

4. Redefinir e implementar o modelo de atuação da ATER de acordo com a perspectiva agroecológica

RN

5. Buscar alternativas tecnológicas para plantar e criar sem desmatar; AC 6. Apoiar e fortalecer ações sociais SE

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7. Estimular a produção orgânica (IPA, experiência de Jurema) PE 8. Ampliar o quadro de recursos humanos da ATER através da contratação de

profissionais através de concurso público para atender demanda dos municípios, de acordo com a PNATER

RN

9. Capacitar técnicos e agricultores familiares em associativismo, cooperativismo, gestão e empreendedorismo

AM, AP

10. Construir o conhecimento coletivo PR 11. Garantir o orçamento próprio para execução das ações de ATER

independentemente da celebração de convênios e contratos RN

12. Sensibilizar e conscientizar os agricultores para a produção de bancos de sementes SE 13. Respeitar tradições, culturas e valores para garantir a sustentabilidade da

agricultura familiar SE

14. Aumentar e consolidar os programas de remuneração ambiental; AC 15. Organização das comunidades para discutir e fazer propostas em relação ao tema; AC 16. Implementar e divulgar as novas tecnologias e programas; AM 17. Rever o valor do bolsa-floresta (sugestão 1 salário mínimo mensal) AM 18. Fortalecer a Permacultura AP

3.6 ATUAÇÃO EM REDES Avanços conquistados 1. Implantação de Redes temáticas de discussão por seguimento, com objetivo de

dinamizar a implementação da PNATER no Estado PE, PB

2. Início de discussão de estudos das cadeias produtivas visando a industrialização e agregação de valor para comercialização da produção;

AM

Dificuldades existentes 1. Falta de conhecimento das redes de ATER; AC 2. Falta de estudo e diagnósticos dos APL nos municípios. AM

Proposições 1. Integrar as três esferas de governo às redes temáticas de ATER RN 2. Maior divulgação pelo MDA das políticas de atuação em redes nos estados e

municípios; AC

3. Criar redes de ATER para atender de forma adequada e com qualidade o agricultor familiar

AL

4. Divulgar, fortalecer e ampliar as estruturas das redes temáticas já existentes RN 5. Buscar a complementaridade de ações em ATER no contexto das parcerias PR 6. Estar abertos para alianças em Planos de Trabalho conjuntos e duradouros PR 7. Aprimorar as formas de controle social, a partir de um projeto de reestruturação

dos CMDRS que garanta as discussões relativas à gestão das políticas nos municípios e fortaleça as parcerias no âmbito territorial

PE

8. Viabilizar a gestão compartilhada entre as SEMAGRI’s e os técnicos de ATER do estado, construindo ou discutindo os planos de ação/atividade com foco em cadeias, eixos, etc., definidos de acordo com o calendário agrícola e particularidades

AL

9. Fortalecer as associações dos agricultores e as cooperativas para melhorar a AL

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qualidade da produção e incentivar o aperfeiçoamento das cadeias produtivas 10. Pactuar as atribuições de cada ente público AL 11. Realizar estudos e diagnósticos dos APL nos municípios de acordo com as

potencialidades e sua vocação econômica. AM

3.7 RELAÇÃO ENSINO / PESQUISA / EXTENSÃO / ORGANIZAÇÕES DE AGRICULTORES

Avanços conquistados 1. Houve alguns avanços em propostas e projetos de pesquisa. MS

2. Pesquisa participativa; AM 3. A pesquisa que o agricultor faz é conhecimento empírico a ser aproveitado MS

4. Implementação de estágio de Vivência CE

5. Projeto do CNPq – Juventude e agroecologia abrindo novas veredas para o desenvolvimento rural sustentável (UFC, Emater-CE, SDA)

CE

6. Pesquisa (Embrapa): áreas degradadas, análise qualidade do leite e pastagem; AC 7. Ensino: Recuperação de áreas degradadas (Bujari) – Rede de mulheres, aspecto

agroecológico (Porto Acre); AC

8. Capacitação em sistemas agroflorestais (multiplicadores) – Bujari; AC 9. Tecnologia do plantio direto (Embrapa) – Acrelândia; AC 10. Em algumas cadeias produtivas/leite, piscicultura, fruticultura. AC 11. Certificação de produtos orgânicos; AM 12. Introdução de variedades vegetais resistentes a pragas e doenças; AM 13. Divulgação de trabalhos (informativos, cursos, palestras, etc) em feiras e eventos

com foco agropecuário; AM

14. Aumento no número de associações e cooperativas legalmente formadas e regularizadas.

AM

15. Fortalecimento das organizativas representativas e econômicas da agricultura familiar

SC

Dificuldades existentes 1. Pouca integração ensino/pesquisa/extensão/organização de agricultores. AM 2. Pouco conhecimento e comprometimento das entidades representativas dos

agricultores em relação a nova ATER SC

3. Não cumprimento das políticas. MS 4. A pesquisa não chega à base, para o pequeno MS 5. Esta temática permanece como desafio RJ 6. O baixo envolvimento das universidades com o ensino-ATER-pesquisa AL 7. Ausência de ações práticas dessas instituições e organizações de agricultores; AC 8. Pouco investimento em pesquisas de produtos regionais; AM 9. Pouca pesquisa para o melhoramento de cultivares regionais; AM 10. Poucos conhecimentos em gestão das associações e cooperativas; AM 11. Dificuldade em vencer o individualismo e fomentar o associativismo SC

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Proposições 1. Estimular a articulação entre ensino, pesquisa e extensão SC 2. Inserir conteúdos da agricultura familiar nas Universidades Federais de

Agronomia e outras. TO

3. Garantir que as Universidades e demais Instituições de Ensino Superior desenvolvam ações de pesquisa e extensão, além do ensino, visando a solução de problemas da realidade da agricultura familiar agroecológica

RN, AC

4. Cumprir os processos dos programas de ATER MS 5. Realizar pesquisa-ação MS, PR 6. Divulgar as pesquisas realizadas pelos órgãos de pesquisa; AC, AM 7. Realizar pesquisa participativa nas comunidades MS 8. Melhorar a relação de pesquisadores e extensionistas, além dos outros atores

envolvidos MS

9. Envolver as universidades para desenvolver pesquisa nas áreas de agricultores familiares

MS

10. Aproximar as instituições de ensino e pesquisa do homem do campo. Os extensionistas serão o elo de ligação entre os agricultores e as instituições de pesquisa, levando para essas as demandas necessárias a um desenvolvimento sustentado que não cause desequilíbrio social nem ambiental

RN

11. Estimular a geração de tecnologia pela pesquisa e a validação e aplicação destas tecnologias pela extensão

AL

12. Ampliar o número de Estágios de Vivência CE 13. Melhorar o aproveitamento entre o conhecimento empírico e científico, a fim de

aproximar o conhecimento MS

14. Aumentar eventos de repasses de informações e trocas de experiências MS 15. Realizar seminários / elaborar propostas; AC 16. Mobilizar através do movimento social; AC 17. Criar banco de sementes; AM 18. Alocar recursos suficientes e direcionados para pesquisas; AM 19. Capacitar em associativismo, cooperativismo e gestão os técnicos e agricultores

familiares; AM

20. Realizar encontros periódicos a nível local com o público atendido, para avaliação e replanejamento das atividades

SC

21. Estimular os técnicos para interagirem com as organizações sindicais, associações de mulheres, jovens, etc.

GO

22. Elaborar programa de formação continuada para técnicos e agricultores TO 23. Realização de convênios federais com instituições de extensão para formação dos

agentes de ATER PI, AC

3.8 ATER/ATES Avanços conquistados 1. Discussão das políticas públicas de ATER/ATES MS 2. Diálogo entre as instituições e conselhos de representantes MS 3. Convênios firmados entre IDAM/MDA/ASBRAER/INCRA e outros; AM 4. Capacitações de técnicos e agricultores; AM 5. Alguma melhoria da infra-estrutura do serviço de apoio de ATER e ATES: AM 6. Presença do IDAM junto as comunidades rurais do estado. AM

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Dificuldades existentes 1. Inexistência do Plano de ATER Estadual AP 2. Dissociação entre os serviços de ATER e ATES. As duas vertentes precisam ser

trabalhadas de forma complementar, e não dicotômica AL, MA,

PE 3. Contratos temporários de curta duração GO 4. Não cumprimento do cronograma de desembolso GO 5. Falta de estrutura e infra-estrutura de todas as ATER/ATES MS 6. Poucos recursos financeiros para custear as ações de ATER/ATES; AM 7. Uso da mesma fonte de recursos, o que gera uma disputa pelo mesmo MS 8. Falta de socialização das informações em relação a esses programas MS 9. Insuficiências de equipes multidisciplinares MS 10. Falta de melhoria da gestão das instituições e organizações públicas e privadas

ATER/ATES MS

11. Baixo nível de controle social da política (falta de fiscalização e monitoramento das ações e da aplicação do crédito)

PE

12. Interferências políticas que inviabilizam o processo PE 13. O grupo não conhece a atuação das entidades AC 14. Alta burocracia no repasse de recursos as unidades locais da ATER pública e do

INCRA as entidades de ATES; AM

15. Pouca valorização dos extensionistas. AM 16. Não existe o Programa Estadual de ATER que oriente as ações; PI 17. Falta de calendário agrícola do Estado do Amapá AP

Proposições 1. Elaborar planos de desenvolvimento local e regional e estadual RS 2. Unificar os planos e as diretrizes referentes aos projetos de ATER e ATES,

respeitando a especificidade de cada comunidade, sendo gerido por um poder deliberativo

GO, MS, RR

3. Conceituar teoricamente o ATES GO 4. Implantar sistema de rede de ATER/ATES RN 5. Ampliar os cursos de capacitação MS 6. Capacitar continuadamente técnicos e agricultores; AM 7. Aprimorar as estratégias de divulgação para o conjunto de beneficiários PE 8. Universalizar os sistemas de crédito MS 9. Contratar novos profissionais para o sistema de ATER MS 10. Melhorar os salários dos profissionais MS 11. Estabelecer um programa de valorização do extensionista. AM 12. Disponibilizar recursos para infraestrutura da ATER pública e não

governamentais RS

13. Ampliar a disponibilidade de recursos financeiros, humanos e materiais MS 14. Consolidar a política estadual de ATER MS 15. Definir novos instrumentos de intervenção e legislação (financeira) que garanta e

priorize o investimento na política de ATER PE, PI

16. Unificar a questão conceitual, para que não haja sobreposição de ações, isso poderá ocorrer através da abordagem territorial, que possibilitará que as entidades passem a discutir e construir estratégias de ações, que passam pela lógica do estado, território e município

AL

17. Realizar projeto de Reforma Agrária com sustentabilidade SE

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18. Conhecer o convênio de ATES coordenado pelo INCRA; AC 19. Maior divulgação das atividades de ATER no estado; AC 20. Desburocratizar e repassar recursos suficientes para execução das atividades de

ATER/ATES, conforme programação estabelecida; AM

21. Manter e ampliar os convênios (federal, estadual e municipal); AM 22. Elaborar e implantar uma política agrícola estadual efetiva; AM 23. Construir e implantar o Plano Estadual de ATER AP 24. Criar o Calendário Agroextrativista do Estado do Amapá AP 25. Escolha do gestor ser feita de forma democrática com a participação dos

servidores e representação dos agricultores PI

3.9 PEDAGOGIA DE ALTERNÂNCIA Avanços conquistados 1. Foi feito uma escola que não está em funcionamento; AC 2. REATA com agricultores familiares; AM 3. Escola Familiar: permitindo aos jovens filhos de agricultores uma educação

diferenciada MA, AM

4. Atendimento de 100 (cem) alunos das Escolas Familiar Agrícolas pela Universidade Federal do Amapá, em curso de nível superior

AP

Dificuldades existentes 1. Poucos recursos e falta de convênios para implantação de programas voltados

para este fim. AM

2. Falta de monitores nas EFAs e CFRs MA 3. Falta acompanhamento adequado para os alunos das Escolas Familiar Agrícolas

no período em que retornam à família, pois não conseguem sem orientação especializada aplicar os conhecimentos adquiridos na escola

AP

Proposições 1. Expandir e consolidar programas de cursos de formação profissional que

contemplem a vivência teórica e prática do cotidiano rural RN

2. Incrementar a Pedagogia da Alternância em todos os CEFET’s GO 3. Investir na pedagogia de alternância MA 4. Implantar novas escolas conforme as circunstâncias de cada território

(diagnóstico/estudo de viabilidade) e reestruturar as já existentes SE

5. Adaptar o relógio agronômico ao calendário do campo SE 6. Pautar o processo ensino-aprendizagem das escolas do campo na Pedagogia da

Alternância. RN

7. Formar e capacitar para além da operacionalização do crédito PE 8. Realizar Curso de Especialização em Agricultura Familiar Camponesa pela UFC

e UFRSA CE

9. Capacitar os técnicos de ATER para que tenham condições de passar os conhecimentos técnicos baseado nas informações locais, auxiliando os agricultores a repassarem o que aprendeu dentro da sua ótica para seus familiares, passando noções matemática, química, etc.

AL

10. Permitir que o agricultor descubra seu potencial AL

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11. Educação do campo através do PRONERA CE 12. Levantamento das necessidades de escolas desta modalidade AC 13. Divulgar e buscar a implementação dos modelos junto as instituições de ensino. AM 14. Implantar um programa de formação para o trabalhador rural (escolarização

continuada) MA

15. Firmar convênios e estabelecer parcerias para que os alunos das EFA sejam atendidas no período da alternância, por técnicos da RURAP e EU.

AP

16. Incluir DRS nos currículos escolares RS

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EIXO 4 – ATER NA GERAÇÃO E APROPRIAÇÃO DE RENDA (PROCESSO PRODUTIVO)

4.1 ATER GERENCIAL/MERCADO Avanços conquistados 1. Implantação de unidades coletivas de produção e beneficiamento provocando e

fortalecendo o associativismo MSF MG, DF

2. Experiências exitosas pontuais na administração rural GO 3. Avanço nas transferências de tecnologias GO 4. Associativismo na busca da apropriação da renda SC 5. Avanço gerencial e de mercado no associativismo e cooperativismo GO 6. Negociação com o Governo Estadual para tratamento tributário diferenciado

para associações e cooperativas de Agricultura Familiar (3% de ICMS) MG

7. Aumento da produção/diversificação e qualidade de vida através das formas de organização dos produtores

GO, RJ

8. Avanço na agregação de valor aos produtos da agricultura familiar / Expansão das agroindústrias

GO, PE, AM, SC

9. Ampliação das Feiras do produtor PE 10. Criação do SUASA – Serviço Unificado de Atenção à Sanidade Agropecuária MG 11. Políticas públicas específicas: PAA e outros programas da Conab MG, AM,

SC, TO 12. Regionalização da merenda escolar AM 13. Elevação da relação técnico/produtor MS 14. Uso de metodologia participativa MG 15. Resgate da cidadania e inserção social MG 16. Maior participação das mulheres e dos jovens nas atividades produtivas MG 17. Integração entre entidades de classe e extensão rural MG 18. Constituição de parcerias entre organizações de produtores e entidades privadas

– foco na responsabilidade social MG

19. Aumento do mercado consumidor AC 20. Implantação da Agência de Desenvolvimento Sustentável (ADS) AM 21. Criação de Fundos de desenvolvimento agropecuários SC 22. Recursos disponíveis; TO 23. Grupos de produtores mais organizados e conscientes; TO 24. Mudança de atitude dos agricultores quanto a gestão dos projetos devido

apropriação de conhecimentos PI

25. Compra direta local; TO 26. Formação de grupos de interesse; TO 27. Acesso às tecnologias; TO 28. Capacitação de agricultores; TO 29. Aquisição de equipamentos; TO 30. Presença da ATER; TO 31. Facilidade de acesso ao crédito; TO 32. Assistência técnica nos assentamentos MA 33. Financiamento para diversos tipos de projetos (PRONAF) MA, AP 34. Conquista do teto máximo dos recursos MA

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35. Melhoria da capacidade de gerenciamento MA 36. Abertura para a atuação de novas empresas na ATER (Públicas, privadas e

ONGs) PI

37. Projetos produtivos destinados para mercado existente nos municípios e próprio assentamento.

PI

Dificuldades existentes 1. Todo o tema é um desafio RJ 2. Necessidade de um melhor gerenciamento do negócio na agricultura familiar,

bem como visão de mercado GO

3. Ausência de Programas de capacitação em gestão e mercado para técnicos e agricultores

MG, MS, GO, CE,

DF 4. Modelo de desenvolvimento excludente (agregação de valor) SC 5. Falta de acompanhamento e assessoramento ao produtor, visando maior

lucratividade, maior rentabilidade de seus produtos, e melhor conhecimento dos custos de produção

GO, DF

6. Dificuldade administrativa, falta de planejamento e controle do produtor, falta capacitação

GO, TO

7. Incapacidade em implantar uma contabilidade simples PE 8. Políticas públicas voltadas somente para a produção, sem atentar para gestão do

mercado e a preservação do meio ambiente CE, DF

9. Falta de logística (volume/planejamento e transporte) PE, TO, MA

10. Ação dos atravessadores na compra dos produtos MA 11. Falta organização da produção e comercialização MG, TO 12. Preço baixo dos produtos agropecuários MS 13. Trabalho lento da organização da produção PE, PI 14. Transformação da matéria prima em produto industrializado SC 15. Baixa qualidade dos produtos para agregação de valor (transformação,

embalagens, conservação) AM

16. Falta de um melhor planejamento (produção/mercado) MS 17. Baixo foco no beneficiamento da produção com a estratégia de agregação de

valor AL

18. A demanda por ATER é maior que a disponibilidade de técnicos, seja ATER estatal ou privada

MS

19. Falta de infra-estrutura e corpo técnico no assessoramento ao produtor individual e coletivo

GO

20. ATER atrelada ao crédito MS 21. Pacote de ATER pronto CE 22. Inexistência de uma sistemática de monitoramento e avaliação dos serviços de

ATER AL

23. Dissociação entre pesquisa, ensino e extensão MG 24. Descontinuidade das ações de assistência técnica MS, MG 25. Mudança de cultura do extensionista: de mercantilismo (produção para

indústria) para viabilização econômica do produtor GO

26. Número de técnicos insuficientes para numero de agricultores TO 27. Os técnicos não estão preparados para a comercialização dos produtos da

agricultura familiar, pois estão voltados para a produção e a formação técnica está voltada para grandes culturas (commodites)

SC

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28. EMATER ainda com carências de técnicos, estruturas e recursos financeiros PI 29. Falta de programas de intercâmbio de experiências para promoção dos trabalhos

de ATER e valorização dos Agricultores Familiares MG

30. Ação ainda focada no agrícola PR 31. Falta de diagnósticos da realidade e das aspirações do produtor GO 32. Dificuldade nas transferências de produtos, devido à legislação GO 33. Pouco envolvimento dos produtores nos processos coletivos MG 34. Dificuldade de acompanhamento do crédito acessado MG 35. Indisponibilidade e dificuldade de acesso a equipamentos e mecanização

agrícola MG

36. Licenciamento ambiental (custo, morosidade e pouca informação), barreiras sanitárias, tributárias e fiscais

MG, SC

37. Ausência de políticas públicas voltadas para as populações urbanas e periurbanas originadas do meio rural

MG

38. Suasa não está implementado SC 39. Agentes financeiros, assim como o excesso de burocracia, não atendem as

necessidades dos agricultores no acesso às linhas de crédito existentes para agregação de valor

MG

40. Mercado consumidor muito exigente AC 41. Pouca gestão do cooperativismo e associativismo AM 42. Acomodação do produtor na busca de alternativas SC 43. Individualismo de agricultores; TO 44. Falta de recursos para adequação à Legislação Sanitária; TO 45. Pouco apoio do poder público municipal ao transporte da produção; TO 46. Resistência dos agricultores em participar das discussões MA 47. Falta de comunicação intra redes de ATER MA 48. Acompanhamento técnico não atende a todas as famílias PI 49. Pouco apoio e assessoria em turismo rural DF

Proposições 1. Potencializar a agregação de valor aos produtos da agricultura familiar PE, MG 2. Incentivar os agricultores para que eles se apropriem da renda que eles geram,

ao invés de passar para atravessadores GO

3. Fortalecer a ATER para trabalhar visando a intervenção no mercado, a definição de preços de produtos, a ampliação da escala de produção

GO, CE, RJ, DF

4. Maior comprometimento dos gestores públicos com a ATER direcionada pelo PNATER

PI

5. Promover cursos de formação teórica-prática para os sujeitos do campo, permitindo a estes melhor acompanhamento na implementação dos projetos geradores de renda

PI

6. Agir conjuntamente governo – produtor para ajuste de preços mínimos AM 7. Criar um organismo estadual para estudo estatístico de preços de produtos da

Agricultura Familiar e disponibilizar ao público AM

8. Fortalecer o monitoramento de produtos de mercado, para melhorar a comercialização dos produtos agropecuários na esfera local e ou regional

RN

9. Buscar conhecer o mercado. RO 10. Implementação do cooperativismo de crédito MS 11. Incentivar a criação de cooperativas de produtores CE 12. Implantar Centrais de Comercialização das cooperativas AL 13. Regular as agroindústrias já montadas; TO

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14. Promover o fortalecimento das organizações com o fortalecimento da agroindústria. RO, TO

15. Fomentar incentivos por parte dos municípios em relação à criação de um galpão de comercialização dos produtos da agricultura familiar, e em nível regional/territorial, instalar centrais de abastecimentos centrais de comercialização de produtos de base agroecológica

RN

16. Criar programa de planejamento e gerenciamento da produção familiar AC 17. Diminuir, através de estratégias, a influência de mercados externos RN 18. Fortalecer a venda antecipada da produção RN 19. Fortalecer e organizar o mercado não-agrícola RN, PR 20. Aumentar o número de infra-estrutura de processamento e armazenamento de

produtos; TO

21. Ampliar a divulgação dos programas de aquisição de alimentos pelo governo MS, RJ 22. Basear a cota do PAA em um salário mínimo/mês AM 23. Debater a aquisição de produtos da Agricultura Familiar pelas prefeituras

municipais CE

24. Implementar políticas públicas voltadas para a capacitação do técnico e do Agricultor Familiar, focando na organização, gestão e comercialização

CE, MG

25. Garantir política fiscal diferenciada para o Agricultor Familiar CE 26. Ampliar e fortalecer o mercado institucional e privado MG, AL 27. Realização de feiras da agricultura familiar, locais, regionais e estaduais AL 28. Retomar o espaço do Agricultor Familiar nos CEASAs PE 29. Melhorar a organização das feiras regionais de produtores AM 30. Capacitar os gestores das entidades representativas das comunidades; TO 31. Capacitar e organizar técnicos e produtores no beneficiamento e

comercialização dos produtos AM, TO

32. Buscar o desenvolvimento de ações que contemplem a pluriatividade PR 33. Assegurar capacitação contínua dos técnicos, produtores, mulheres e jovens

rurais; MT

34. Planejamento específico das propriedades e produção deverão ser origem de um planejamento macro da comunidade ou do município; MT

35. Capacitar os agricultores na gestão da propriedade GO, RJ 36. Utilizar o potencial fornecido pelas escolas famílias agrícolas MS 37. Incentivar o gerenciamento dos projetos de forma participativa, onde as decisões

tomadas sejam coletivas e as mais democráticas possíveis, partindo da população, evitando que haja exploração de qualquer ente dos grupos, assim o mercado será adaptável a essas decisões dando mais justiça e transparência ao processo

RN

38. Melhorar a gestão das unidades de produção e das propriedades rurais MG, TO 39. Fomentar a criação de novas agroindústrias familiares, visando à agregação de

valores GO, RJ

40. Realizar levantamento de viabilidade técnica e de mercado na implementação de agroindústrias

GO

41. Estimular a agroindustrialização e produção de insumos em nível de comunidade (ração, adubo orgânico, mistura mineral, etc.)

GO

42. Rever a política de crédito para a agroindústria SC 43. Adequar as linhas de crédito disponíveis para agregação de valor às reais

necessidades dos agricultores familiares e suas formas de organização MG

44. Desoneração da carga tributária sobre a produção de alimentos da agricultura familiar, sobre energia elétrica e equipamentos

SC

45. Adequar a legislação (tributária, fiscal, sanitária e ambiental) à Agricultura MG

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Familiar 46. Implementar programa para aquisição de máquinas e equipamentos agrícolas MG 47. Implementar a adesão ao SUASA, com a inspeção aos produtos de origem

animal público e gratuita, com regulamentação e definições das competências. SC, MG

48. Incentivar o associativismo DF 49. Incentivar o maior envolvimento de todos os integrantes da cadeia produtiva RN 50. Incentivar o consumo de produtos agroecológicos e regionais RN 51. Identificar os produtos de origem da Agricultura Familiar MG 52. Organizar o sistema de ATER MS 53. Disponibilizar técnicos para atender os produtores rurais MS 54. Aumentar o número de técnicos RJ, CE 55. Disponibilizar recursos físicos, humanos e motivacionais para a ATER MS 56. Montar equipes de assistência técnica multidisciplinares; TO 57. Criar mecanismos que aproveitem os técnicos residentes em assentamentos e

demais comunidades (aldeias e quilombolas) MS

58. Criar mecanismo que garantam a ATER continua aos produtores de maneira simplificada/desburocratizada

MS

59. Incentivar as prefeituras municipais a desenvolverem ações de ATER MS 60. Municipalizar os serviços de ATER AL 61. Criar e implementar uma rede de trabalho integrado para aperfeiçoamento dos

trabalhos de ATER MG

62. Viabilizar redes territoriais de ATER AL 63. Criar uma secretaria para Extensão Rural dentro do MDA MG 64. Os recursos destinados ao funcionamento da ATER devem ser constantes,

suficientes e em tempo hábil; MT

65. Prover recursos federais para melhor estruturar as equipes de ATER MG 66. Aumentar o número de técnicos em relação às famílias assistidas MG 67. Reforçar o papel das ONGs como prestadoras de serviços de ATER AL 68. Ampliar as parcerias com a iniciativa privada MG 69. Investir da construção de Bancos comunitários de sementes, inclusive com área

destinada à reprodução AL

70. Criar políticas públicas voltadas para as populações urbanas e periurbanas originadas do meio rural

MG

71. Discutir a Organização Mundial de Comércio – OMC dentro do sistema de ATER

RR

72. Proporcionar assistência técnica igualitária e gratuita a todos os produtores; TO 73. Executar as políticas públicas voltadas às comunidades rurais; TO 74. Certificar a produção agroecológica TO 75. Executar as políticas públicas de infra-estrutura; TO 76. Criar abatedouros de pequenos animais ; TO 77. Montar cadeias produtivas baseadas em estudos prévios; TO 78. Elaborar gestão das políticas públicas; TO 79. Realizar eventos ligados ao tema para esclarecer aos agricultores, técnicos,

agentes financeiros; TO

80. Assegurar a aplicação dos recursos nos investimentos de maneira verticalizada, oportunizando desde a produção até a comercialização; MT

81. Buscar investimentos de maneira a diversificar a produção da propriedade. MT

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4.2 DIVERSIFICAÇÃO DA PRODUÇÃO Avanços conquistados 1. Reconhecimento do Agricultor Familiar em diversificar as atividades na

propriedade com maior aproveitamento do potencial do imóvel PE

2. Diversidade de produtos através de novas alternativas de produção GO 3. Empoderamento das famílias acerca do desenvolvimento sustentável, Maio

organização dos grupos de jovens e mulheres PI

4. Oportunidade de discussões entre famílias e ATER em temáticas como: geração de renda; ATER, Geração, Etnia, Gênero, Agroecologia, associativismo, comercialização, cadeias produtivas, manejo, diversificação da produção e desenvolvimento sustentável.

PI

5. Diversificação de produtos como geradores de renda alternativa para agricultura familiar

GO, RJ

6. Lavouras comunitárias na diversificação da produção GO 7. Consolidação de sistemas de transição RJ 8. Desenvolvimento de sistemas agroflorestais AM 9. Piscicultura, avicultura, meliponicultura AM 10. Criação do Programa de Aquisição de Alimentos – PAA GO 11. Criação de patrulhas de mecanização agrícola GO 12. Distribuição de kits de irrigação para as organizações e associações rurais GO 13. Criação Projeto Agroecológico Intensivo Sustentável – PAIS / Fundação Banco

do Brasil- FBB GO

14. Consorciação com fruteiras, oleaginosas e madeireiras AM 15. Criação de novas variedades (banana geneticamente modificada) AM 16. Estudos em fase de teste no combate a moléstias da banana AM 17. Uso de metodologias de produção de alimentos (despolpamento de frutos,

agregação de valor aos subprodutos da mandioca, do leite) AP

18. Implantação das fábricas de farinha AP 19. Extrativismo da castanha-do-brasil (aproveitamento dos derivados: biscoitos

óleo, farinha ) AP

20. Uso de plantas na medicina local (sementes e resinas) como a andiroba, praxi, breu branco, leite de Amapá

AP

21. Aproveitamento do camu-camu AP 22. Beneficiamento do pescado AP 23. Comercialização e geração de renda presente no planos de desenvolvimento dos

assentamentos. PI

Dificuldades existentes 1. Resistência do Agricultor Familiar a se adaptar a mudanças/ mudar sua matriz

produtiva PE, CE

2. Resistência dos agentes financeiros quanto a diversificação da produção e introdução de técnicas agroecologicas

PI

3. Investimentos públicos que incentivam a monocultura GO, MS 4. Dificuldade de acesso ao crédito e individamento CE 5. Redução da produção e produtividade de principais produtos agrícolas, com o

comprometimento da renda do produtor GO

6. Faltam pesquisas e estudos regionais sobre a cadeia produtiva dos sistemas AM

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agroflorestais e consorciação, assim como a viabilidade técnica e econômica 7. Pouca valorização da atual ATER na necessidade de produção de alimentos

saudáveis e na produção agroecológica AL

8. Inexistência de ATER sob responsabilidade dos municípios CE 9. Não direcionamento da ATER para este fim, a nível institucional CE 10. Sobrecarga de trabalho para o técnico da EMATER CE 11. ATER defasada em relação ao aumento do volume do crédito CE 12. Descontinuidade dos projetos CE 13. Pouca integração entre os órgãos de ensino, pesquisa e extensão rural AM 14. Regiões inóspitas que dificultam acesso a recursos tecnológicos, a um custo

elevado GO

15. Não há continuidade/avaliação das atividades do Agricultor Familiar PE 16. Dificuldade na obtenção de sementes e mudas de qualidade AM 17. Burocracia para legalização de criatórios de animais silvestres AM 18. Não reconhecimento dos produtos extraídos das florestas (frutos, sementes,

resinas) como produtos agro-ecológicos AP

Proposições 1. Implementar políticas públicas de incentivo à diversificação da produção para a

agricultura familiar GO, MS

2. Implantar uma política fiscal que isente o imposto sobre os produtos de origem da agricultura familiar, do extrativismo, do pescado artesanal

AP

3. Criar uma política de subsídio aos produtos de origem da agricultura familiar, do extrativismo, da pesca artesanal, para os quais o Estado patrocinaria os custos de produção e comercialização (de toda cadeia produtiva)

AP

4. Incentivar programas de produtos de subsistência GO 5. Olhar a propriedade de forma sistêmica PR 6. Valorizar o manejo sustentável das espécies nativas, tanto para a alimentação

humana quanto a animal ou uso diverso, tais como: medicinal, construção civil, arborização instalações rurais, entre outros

RN

7. Estimular o consórcio de culturas e a sucessão de culturas na mesma safra, visando a redução de custos

GO

8. Estimular a implantação de sistemas agroflorestais GO 9. Oferecer à agricultura familiar mecanismos que promovam a maior diversidade

possível de alimentos para consumo familiar transformando o excedente em derivados, agregando valor a estes, levando em conta a realidade social, econômica, cultural e ambiental

RN, MS

10. Incentivar o cultivo de novas espécies de fruteiras, pequenos aniamis (ovinos, caprino), piscicultura tanque escavado, tanque-rede, tanque-gaiola, canal de igarapé

AM

11. Incentivar a adoção de culturas de alto valor nutricional que supra os moradores do campo com alimentos saudáveis, produzidos agroecologicamente

RN

12. Realizar campanha de incentivo à agroecologia CE 13. Avançar nas linhas de crédito do PRONAF voltadas para a diversificação da

produção GO

14. Disponibilizar o crédito rural para a criação e comercialização de animais silvestres

GO

15. Desburocratizar o crédito CE 16. Ampliar e fortalecer o PAA e o PAIS GO 17. Estimular as parcerias com os movimentos sociais, cooperativas, associações e GO

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sindicatos 18. Capacitar os agricultores em gestão, fruticultura, crédito, organização rural,

artesanato, entre outras RN

19. Capacitar o agricultor para fazer suas próprias mudas (sementeiras, enxertia) AM 20. Estabelecer maior relacionamento entre instituições de ensino/pesquisa/extensão AM 21. Aproveitar a pesquisa empírica feia pelo próprio agricultor AM 22. Buscar na pesquisa a validação de sistemas de produção, assim como as

experiências exitosas em piscicultura AM

23. Garantir acompanhamento técnico de toda a cadeia produtiva CE, MS 24. Implantar unidades demonstrativas nas comunidades rurais MS 25. Promover visitas às unidades de produção como forma de troca de experiência e

intercâmbio tecnológico MS, PE,

CE 26. Massificar programa de avaliação de custos-benefícios das atividades agrícolas e

não agrícolas PE

27. Estruturar as equipes técnicas municipais, com incentivo do Governo Federal CE 28. Integrar as instituições de ATER em suas atividades CE 29. Produzir rações com matérias-primas regionais AM

4.3 ATIVIDADES NÃO AGRÍCOLAS Avanços conquistados 1. Capacitação e incentivo à participação de agricultores em feiras de produtos

artesanais GO

2. Turismo/artesanato/cozinha regional como fator de melhoria de renda com aumento da participação da mulher / Artesanatos de produtos madeireiros e não-madeireiros (cipós, sementes, outros)

PE, AM

3. Artesanato feito nas comunidades tem gerado renda ao agricultor; TO 4. Incentivo às atividades não agrícolas (produção de artesanato, gastronomia,

aproveitamento de frutos nativos:açaí, bacuri..) AP

5. Organização de trabalhadores nas atividades não-agrícolas no meio rural, como o turismo rural

AM, GO

6. Atividades não agrícolas como complemento de renda para a agricultura familiar RJ, SC 7. Valorização do saber popular com o empoderamento da mulher na atividade

produtiva PE

8. Conscientização dos produtores das atividades não agrícolas; TO Dificuldades existentes 1. Falta de políticas públicas voltadas para o turismo rural e ecoturismo GO 2. Dificuldades de desenvolvimento de atividades em áreas de proteção ambiental GO 3. Baixo preço local dos produtos artesanais; TO 4. Dificuldade para agregar valor aos produtos e conquistar mercado diferenciado AM 5. Ausência de experiências modelos com atividades não agrícolas com agricultura

familiar GO

6. Falta de apoio às atividades não agrícolas, bem como, com o escoamento da produção RO

7. ATER focada nas atividades agropecuárias / não atende plenamente o setor de atividade não agrícola

CE, MS, PR, CE

8. ATER privilegiando as atividades desenvolvidas por homens - machismo CE, PE

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9. Pouca divulgação PE 10. Falta de prioridade na extensão rural para crédito do PRONAF GO 11. Falta de parcerias; TO 12. Pouca credibilidade do próprio grupo na entidade formada; TO

Proposições 1. Incentivo ao comércio rural, de preferência os que tenham ligação com o

turismo rural ou que demonstrem o valor cultural de cada localidade PR, CE,

GO, AM, PA

2. Incentivo às habilidades das pessoas do campo, tais como: corte e costurada, artesanato em palha, argila, pedra e outras matérias-primas de origem das comunidades, bem como ainda: crochê, renda, tricô, entre outras, visando a fixação das famílias rurais no campo

RN

3. Incentivo à criação de novas (instituições) cooperativas que apóiem interesses comuns das famílias rurais produtoras

RN

4. Criar meios que assegure a comercialização de produtos não agrícolas. RO 5. Diagnosticar, fortalecer e valorizar as habilidades não-agrícolas para geração de

emprego e renda RN

6. Desenvolver programas de aperfeiçoamento da produção de artesanato e de mercado

PE

7. Incentivar a floricultura e plantas medicinais AM 8. Consolidar as feiras já existentes e incentivar a criação de novas para divulgação

de produtos artesanais GO

9. Capacitar os técnicos e agricultores familiares para as atividades não agrícolas GO, MS, AM

10. Contratação de equipes multidisciplinares MS 11. Planejar com produtores no território AC 12. Realizar parceria com instituições afins CE 13. Qualificar produtores – produção/administração AC 14. Promover mais divulgação das culturas locais PE 15. Garantir que a ATER dê mais atenção às atividades das mulheres e jovens CE 16. Desenvolver um modelo de ATER descentralizado a fim de facilitar o acesso de

todos os atores sociais a gerarem novos postos de trabalho agrícola e não agrícola no meio rural, para garantir a segurança alimentar e nutricional.

RO

4.4 CADEIAS PRODUTIVAS Avanços conquistados 1. Maior agregação de valor (verticalização) PE 2. Consciência da importância de se trabalhar todos os elos da cadeia produtiva GO 3. Implantação de Arranjo Produtivo Local – APL’s, sistema territorial adotado

pelo MDA GO

4. Avanço na implementação /consolidação do SUASA GO 5. Maior preocupação do Agricultor Familiar em melhorar a qualidade da

produção PE

6. Estudos definindo a cadeia produtiva de algumas culturas AM

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Dificuldades existentes 1. ATER não contempla toda a cadeia produtiva MS 2. Mudança na metodologia voltada para cadeia produtiva GO 3. Complexidade e barreiras da legislação para o SIM, SIE SIF e SUASA. GO 4. Integração das economias rural e urbana PE 5. Atuação focada na produção, e esta dirigida mais para o consumo próprio CE 6. Falta proposta do sistema estadual de comercialização SC 7. Entraves e gargalos nos elos das cadeias produtivas RJ 8. Falta de orientação para agregação de valor à produção CE, PA 9. Pouco profissionalismo e familiaridade quanto à organização de cadeias

produtivas para o mercado AL, CE

10. Falta concluir o zoneamento da produção agrícola AM 11. O produtor não apropria renda ao longo da cadeia produtiva. SC 12. Falta de políticas públicas que garantam o desenvolvimento das cadeias

produtivas PI

Proposições 1. Buscar o conhecimento e a integração da cadeia produtiva dos principais

produtos, capacitando os produtores GO, MS

2. Mobilizar todos os atores que participam das cadeias produtivas locais, tentando estabelecer o papel de cada um, tornando o processo justo sem haver um ente que se sobreponha a outro ou que leve vantagens indevidas

RN

3. Desenvolver redes de negócios PE 4. Realizar estudo das principais cadeias produtivas da agricultura familiar RJ, AM 5. Organizar e estruturar os elos das cadeias produtivas RN, AC,

MS 6. Promover a verticalização da produção agropecuária RN 7. Priorizar os sistemas produtivos que não agridam o meio ambiente que visem a

sustentabilidade e a diversificação (horticultura/farinha/piscicultura/borracha/leite/castanha/ ave/fruticultura)

RN, AC

8. Propor mudança na legislação municipal e estadual sobre inspeção sanitária de produtos agropecuários

GO

9. Incentivar a adesão dos municípios e dos estados ao SUASA GO 10. Estimular a adoção de inovações tecnológicas adaptadas à agricultura familiar CE, RN 11. Viabilizar a implantação de centros de beneficiamento, tais como: laticínios,

usinas de beneficiamento de algodão para obtenção da pluma, óleo e resíduo, objetivando o melhor aproveitamento, agregação e apropriação de valor

RN

12. Intensificar as ações de ATER com ênfase nas cadeias como um todo, abordando as possibilidades de agregação de valor

MS

13. Capacitar agentes de desenvolvimento PE 14. Integrar as iniciativas públicas e privadas e seus parceiros PE 15. Incentivar o consumidor para consumir produtos da Agricultura Familiar PE 16. Adotar o sistema agro-ecológico de produção e certificação participativa CE 17. Realizar intercâmbio das experiências exitosas CE 18. Expandir e concluir o zoneamento ecológico-econômico no estado AM 19. Realizar estudos das cadeias produtivas de novas alternativas de produção. Atores

banco, ATER, universidades e outras instituições MS

20. Implementar, cursos de relacionamento interpessoal, administração de conflitos em toda a cadeia produtiva abrangida pela ATER.

SC

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4.5 QUALIDADE DE VIDA Avanços conquistados 1. Envolvimento da comunidade sobre a questão ambiental MS 2. Melhoria na organização social dos produtores GO 3. Ampliação de projetos que levaram ao aumento da produtividade GO 4. Diversificação das atividades de extensão para a agricultura familiar GO 5. Experiências com diversificação de culturas AM 6. Aumento da renda com reflexo na melhoria da alimentação e do poder aquisitivo

integrando a Agricultura Familiar aos bens de consumo PE

7. Capacitação dos agricultores familiares para o desenvolvimento das atividades GO 8. Acesso a programas de governo (Luz para Todos, inclusão digital,

telecomunicação rural, etc.) MS, AM

9. Programas de distribuição de renda (bolsas-família, gás. Floresta – seguro defeso) AM 10. Incentivo à produção “limpa” CE 11. Agentes de saúde na área rural AM 12. Abordagem em outras dimensões, não apenas na econômica RO

Dificuldades existentes 1. Baixa renda dos agricultores familiares AM 2. Falta de infra-estrutura (saneamento básico na área rural, água potável e esgoto

sanitário, estradas vicinais e transporte, escolas, transporte escolar) AM

3. Grande dependência de gêneros alimentícios externos MS 4. Êxodo dos jovens no meio rural MS 5. Falta de crédito para moradia no meio rural MS 6. Grande demanda de serviço para Ater nos municípios onde há assentamentos

rurais MS

7. Problemas de saúde, educação e segurança PE 8. Falta de estradas, transporte e infra-estrutura nas terras indígenas. RO 9. Meio ambiente desequilibrado MS 10. Uso indiscriminado do agrotóxico CE 11. Não incentivo à educação para o AF CE 12. Quantidade insuficiente de escolas nas áreas rurais AM 13. Equipe de ATER é pequena para assistir produtores e estudantes, sucateamento da

assistência técnica MS, GO

14. Extensão Rural pouco focada na construção da cidadania e ausência de orientação ambiental no campo

PA

15. Falta internalizar os princípios do cooperativismo e do associativismo AP 16. Maior atuação dos técnicos no processo de comercialização dos produtos. PI

Proposições 1. Envolver a comunidade para o conhecimento da qualidade de vida através da

conscientização dos seus direitos e deveres RN

2. Fortalecer as equipes e o controle social sobre o Programa de Saúde da Família (PSF) e melhorar a infra-estrutura no campo, eletrificação e distribuição de água de qualidade

RN

3. Melhorar as condições de trabalho dos agentes de saúde AM

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4. Promover saneamento no meio rural MS 5. Complementar a eletrificação rural com energias alternativas AM 6. Intensificar a qualidade da educação em todos os níveis, saúde e moradia com

obtenção de renda familiar sustentável RN

7. Promover a re-educação alimentar no campo com ênfase na alimentação alternativa. RR

8. Estimular os agricultores familiares a implantar a Educação no Campo CE 9. Escolarizar o rural com qualidade AC 10. Implantar escolas convencionais e agrícolas (ensino diferenciado, alternância) AM 11. Garantir o cumprimento do ano letivo AM 12. Estimular a produção de alimentos de subsistência (horta, pomares, criação de

pequenos animais, etc.), com comercialização do excedente MS

13. Promover a capacitação sobre o tema ambiental destacando as boas práticas de higiene, meio ambiente equilibrado, saneamento, etc.

MS

14. Buscar melhoria da educação ambiental MS 15. Garantir maior aproveitamento dos recursos naturais disponíveis na propriedade. RR 16. Implementar ações nas áreas de lazer, esporte e cultura no meio rural MS, AC,

AM 17. Incentivar a cultura e as tradições locais CE 18. Implementar linhas de crédito para moradia no meio rural MS 19. Ampliar a divulgação dos programas governamentais para melhoria do meio rural MS 20. Orientar/politizar as comunidades de Agricultura Familiar a lutar pela execução

dessas Políticas Públicas PE

21. Desenvolver ações visando a segurança alimentar AC 22. Aplicar recursos no social AC 23. Fortalecer a extensão rural GO 24. Contratar técnicos de Desenvolvimento Social – TDS e Nutricionistas AM 25. Utilizar meio de comunicação como ação de ATER (rádio, jornal, etc.) MS 26. Envolver os técnicos municipais nas ações de ATER MS 27. Incentivar a formação de parcerias das entidades da sociedade civil voltadas para

extensão rural GO

4.6 ASSOCIATIVISMO E COOPERATIVISMO Avanços conquistados 1. Reconhecimento por parte da ATER sobre a importância das associações e ou

cooperativas MS

2. Implementação do planejamento participativo e atividades coletivas PE 3. Maior visão de cooperativa AC 4. Aumento do número de cooperativas e associações agrícolas e criação da

UNICAFES AM

5. Criação de organizações de classe para organizar a produção (beneficiamento de grãos, etc.) RO

6. Programas de governo voltados a produtores organizados AM 7. Acompanhamento de grupos de agricultores(as) RO 8. Esclarecimento e apoio na criação das associações; TO 9. Cursos sobre associativismo e cooperativismo AP

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Dificuldades existentes 1. Novo código civil desmobiliza produtores associados pela dificuldade de realizar

compra em grupo MS

2. Organização dos produtores não formalizados dificulta a venda de produtos para atender programas governamentais

MS

3. Falta de organização e cooperação entre os produtores SC 4. Excesso de exigências na regulamentação das agroindústrias SP, SC 5. Pouca capacitação, assessoramento e acompanhamento às organizações AM 6. Baixa capacidade administrativa/Contabilidade PE 7. Deficiência na gestão das organizações associativistas e cooperativistas (sistema

UNICAFES) AM, CE

8. Reprodução do modelo coronelista na gestão das organizações PE 9. Associações nascidas a partir de estímulos externos CE 10. Descrédito no cooperativismo por parte dos agricultores familaires CE 11. Política partidária atrapalha as organizações AC. PE 12. Individualismo em prejuízo do associativismo SC, CE 13. Dificuldades nas redes de comercialização SC 14. Falta no meio rural acessória jurídica qualificada disponibilizada pelas instituições SC 15. Associações desorganizadas; TO

Proposições 1. Estimular o processo de organização da agricultura familiar, com ênfase no

cooperativismo e no associativismo PR, AC

2. Ampliar o sistema cooperativo CE 3. Fortalecer o movimento social AC 4. Criar núcleo e sistemas de cooperativismo e associativismo MS, CE 5. Implementar o cooperativismo de crédito e o associativismo, com o apoio das

esferas governamentais RJ, AC,

AM 6. Estabelecer convênios para o desenvolvimento do associativismo (por meio de

repasse de recursos) MS

7. Promover a capacitação e educação do agricultor para o trabalho associativista e cooperativista

SC, RO

8. Promover cursos sobre cooperativismo e associativismo para os produtores familiares buscando fortalecer a autogestão da agricultura familiar

MS, CE

9. Estabelecer redes integrando os poderes municipal, estadual e federal para fornecer informações sobre os serviços de ATER

RN

10. Desenvolver as atividades nas comunidades tendo em vista a capacitação dos agricultores sobre a importância e o papel das associações e cooperativas

RN, MS

11. Democratizar e fortalecer a participação dos associados e cooperados através de um trabalho de conscientização destes como membros que possam cooperar entre si, entre grupos e redes de economia solidária: competir de igual para igual de maneira condicionante

RN

12. Conscientizar os associados sobre seus direitos e deveres como membros da organização

AM

13. Evitar interferência do governo na gestão das cooperativas e associações AC, AM 14. Reconhecer a força da juventude rural, criando mecanismos que venham

contribuir para sua permanência no campo RN

15. Incentivar melhorias no processo de planejamento e gestão das atividades das MS, PE,

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associações e cooperativas AM 16. Assegurar a formação dos agricultores para a agregação de valores, implantação

de agroindústrias locais e regionais, contribuindo para o desenvolvimento territorial, potencializando o reconhecimento das mulheres nas cadeias produtivas

SP

17. Promover a geração de empregos e renda e agregação de valor e estimulo a mercados locais, através do cooperativismo

SP

18. Construir uma ATER que invista na organização, cooperação e associativismo SC 19. Assessorar uma cooperativa de qualidade AC

4.7 ECONOMIA SOLIDÁRIA E COMÉRCIO JUSTO Avanços conquistados 1. Discussões sobre economia solidária e comércio justo; TO 2. Realização de encontros e feiras (feiras de economia solidária, Feira da

Agricultura Familiar e Economia Solidária e feira das sementes caboclas) MS, AC,

AM 3. Institucionalização de uma gerência de economia solidária AC 4. Existência de associações de produtores orgânicos MS 5. Existência de rede para comercialização de produtos da economia solidária MS 6. Existência de experiências de ATER nos movimentos sociais junto a AF CE 7. Conab – Aquisição pelo governo dos produtos da Agricultura Familiar e

utilização na merenda escolar PE

8. Subsídios para alguns produtos (borracha, malva/juta e pescado) e na compra do calcário

AM

9. Reconhecimento por parte da ATER sobre a importância das associações e ou cooperativas

MS

Dificuldades existentes 1. Pouco conhecimento sobre economia solidária e comércio justo; TO 2. Novo código civil desmobiliza produtores associados pela dificuldade de realizar

compra em grupo MS

3. Problemas para cumprir as exigências da legislação vigente AM 4. Organização dos produtores não formalizados dificulta a venda de produtos para

atender programas governamentais MS

5. Existência de atravessadores na comercialização dos produtos da agricultura familiar

MS, PE

6. Dificuldade na comercialização de produtos que dependem da inspeção sanitária nas feiras

MS

7. Dificuldade para a formação de redes PE 8. Dificuldade para a criação/desenvolvimento de uma marca/produto único PE 9. ATER não preparada em relação a este sistema de economia CE 10. Estruturas existentes não ocupadas pelos(as) agricultores(as) familiares CE 11. Diferenciar os sistemas de cultivo (orgânico e não orgânico) no momento da

comercialização AM

12. O estado não esta sendo parceira na política de ATER para a economia solidária SC Proposições 1. Incentivar e divulgar a economia solidária e o comércio justo e solidário como

alternativas de mercado RN, MS,

AM

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2. Criar feiras permanentes integradas da agricultura familiar AM 3. Promover a comercialização solidária. RO 4. Estimular as redes de ATER para prepararem equipes especializadas no tema CE 5. Garantir preços mínimos, agregação de valor aos produtos, venda direta dos

produtos pelos agricultores e agricultoras, sem atravessadores RN

6. Disponibilizar mais espaço para os agricultores comercializarem seus produtos MS 7. Desenvolver planos de negócios para produtos da Agricultura Familiar PE 8. Estimular e viabilizar o uso pelos(as) agricultores(as) familiares dos equipamentos

existentes CE

9. Divulgar e socializar o que já existe por meio de folders, etc. CE 10. Divulgar mais os produtos regionais AM 11. Divulgar a legislação simplificada para agricultura familiar e agroindústrias

artesanais AM

12. Promover intercâmbio das experiências existentes CE 13. Formar núcleo de economia solidário nos municípios AC 14. Estabelecer a produção com moeda de troca AC 15. Subsidiar outras culturas e insumos para alcançar preço justo AM 16. Criar e apoiar cooperativas de consumidores no intuito de mantê-la como entidade

de certificação sócio-participativa. RO

17. Planejar a produção sustentável intercalada para comercializar junto às cooperativas de consumidores. RO

18. Tornar freqüente o uso do rádio como meio de divulgar o trabalho em campo. RR

4.8 SISTEMAS PRODUTIVOS DE BASE ECOLÓGICA Avanços conquistados 1. Maior preocupação com a qualidade de vida e preservação do meio ambiente MS 2. Divulgação e conscientização de produtos naturais e orgânicos, na segurança

alimentar e na qualidade de vida GO

3. Conscientização do Agricultor Familiar na utilização de produtos naturais gerando com isso menor impacto ambiental e melhoramentos a saúde

PE

4. Implementação de tecnologias de produção de alimentos orgânicos GO 5. Implementação de Planos de manejo AM 6. Redução da resistência na produção de base ecológica GO 7. Experiências com sementes de variedades crioulas e pastoreio racional voasin GO 8. Treinamento dos técnicos em agroecologia MS 9. Existência de associações e rede de produtores agroecológicos MS 10. Créditos Pronaf, agroecologia e Pronaf-floresta AM 11. Esclarecimentos quanto ao conceito de agroecologia; TO

Dificuldades existentes 1. Falta de investimentos e linhas de crédito voltados para a produção ecológica e

agroecológica GO, MS,

TO 2. Projetos financiados com 100% de adubação química AM 3. Agentes financeiros dificultam a contratação de projetos; TO 4. Falta de sensibilidade de alguns governos municipais CE 5. Pouca capacitação de técnicos e produtores para a transição agroecológica GO, MS 6. Desconhecimento sobre o ecossistema por parte dos(as) agricultores(as) familiares CE

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7. Muitos técnicos são conservadores na definição de atividades inovadoras PA 8. Falta de capacitação para desenvolver sistemas orgânicos AM 9. Falta de informação sobre os produtos naturais, orgânicos e ecológicos GO 10. Custo alto na aquisição dos produtos GO 11. Consumidor não reconhece o real valor dos produtos; TO 12. Falta de tecnologia apropriada PE 13. Idéia estabelecida de que só é possível produzir se fizer a queimada CE 14. Mercado ainda pequeno (preço/consciência X preço aquisitivo) PE 15. Falta de certificação dos produtos orgânicos AM 16. Falta de incentivo para agricultor familiar pelo governo para a reconversão SC 17. Pouco acesso aos financiamentos de base agroecológica; TO Proposições 1. Fortalecer a consciência ecológica através de questões concretas vividas pelas

famílias e comunidades RN, MS, AC, AM

2. Implementar práticas agroecológicas de cultivo, considerando os impactos causados pelo uso da água e do solo, manejando de forma consciente, respeitando as gerações futuras

RN, MS

3. Ampliar os incentivos governamentais à produção orgânica e aos SAFs PE, AM 4. Capacitar os extensionistas na produção de base ecológica/agroecológica, em

sistemas de cultivos orgânicos GO, MS,

AM 5. Capacitar agricultores e técnicos PE 6. Capacitar sobre o uso de biofertilizantes CE 7. A ATER, deve estimular ao agricultor para que ele tenha um plano de

desenvolvimento sustentável da propriedade familiar SC

8. Buscar a sustentabilidade com diminuição do uso de agrotóxico RO 9. Manter coerência das práticas de uso e conservação de solos GO 10. Ampliação de espaços para comercialização de produtos agroecológicos GO 11. Fortalecer os conhecimentos sobre agricultura orgânica (agro-ecológica) e criação

de animais para agricultores familiares. RR

12. Intervir em propaganda e marketing dos produtos agroecológicos, apoiando as instituições ligadas ao setor

GO, MS

13. Valorizar em forma de mídia da agricultura familiar orgânica e agroecológica, para todos os públicos(rural e urbano).na questão da comercialização SC

14. Incentivar a transição para a agricultura de base ecológica, combinado com a vegetação nativa

CE

15. Realizar ações que promova o valor dos produtos gerados através de técnicas agroecológicas; TO

16. Buscar alternativas de atividades não-agrícolas para regiões de monocultura RN 17. Promover a implantação do projeto Mandala nas comunidades com escassez de

água RN

18. Incentivar a formação de micro-bacias hidrográficas CE 19. Utilizar estratégias de convivência com o semi-árido CE 20. Promover a articulação entre iniciativa privada/cooperativismo/organização da

sociedade civil PE

21. Concluir o zoneamento ecológico-econômico AM 22. Criar um programa de resgate de sementes crioulas e sistema tradicional de semeio. RO

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EIXO 5 – ATER NA QUALIFICAÇÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS

5.1 CRÉDITO DO PRONAF – AGRICULTORES EM DIFICULDADES FINANCEIRAS, COOPERATIVISMO DE CRÉDITO

Avanços conquistados 1. Definições das políticas de crédito AM, MA2. Crédito do Pronaf para os agricultores familiares (custeio) RJ, MA,

SC, TO 3. Avanços quanto ao crédito em termos de volume e acesso a subsídios GO, MG,

MA, AM4. Avanço na desburocratização do crédito AC 5. Mudanças de paradigmas com planejamento específico para atender o PRONAF. RO 6. Cooperativas de créditos e outros agentes financeiros para atender a liberação do

Pronaf MS, PI

7. A ATER tem trabalhado de forma satisfatória na liberação de créditos MS 8. Preocupação de alguns técnicos com o endividamento das famílias PI 9. Renegociação das dívidas do PRONAF AP 10. Recuperação do crédito do FNO Especial PA 11. Houve avanços na melhoria de renda do agricultor, com o incentivo da Bacia

Leiteira através de recursos do DRS, com liberação de projetos para investimento na atividade

MT

12. As associações dos agricultores estão sendo fortalecidas em assentamento onde a assistência técnica está realmente atuando

MT

Dificuldades existentes 1. Acesso ao crédito rural: a) sem um planejamento prévio da sua aplicação – falta

de qualidade dos projetos produtivos; b) as políticas de ATER e de crédito existentes não estão modificando a realidade e/ou melhorando a qualidade de vida do público mais pobre;

RS, RR

2. Crédito do Pronaf com dificuldade de acesso pelo agricultor SC 3. Acúmulo de créditos e pouco tempo para aplicação; MT 4. O crédito está colocado mais como um fim, sem uma política real de integração

com as demais políticas RS

5. Falta divulgação e esclarecimentos deficientes nos municípios sobre crédito PA 6. Falta de rede de comunicação entre as instituições envolvidas na execução do

PRONAF PA

7. Insuficiência de técnicos, falta de qualificação e falta de acompanhamento na aplicação do crédito. A dispensa de projeto e ou Assistência técnica para os grupos C, D, E, em algumas regiões tem sido fator de insucesso nos objetivos do crédito

GO, MS, PA, CE

8. A assistência técnica não está discutindo satisfatoriamente com os agricultores a aplicação do crédito no âmbito familiar, qualificando a aplicação do crédito que atualmente é baixa

MS

9. Dificuldades de assistência técnica precária: existem poucos recursos para assistência técnica/morosidade no repasse dos recursos financeiros, impossibilitando o trabalho de assessoria técnica

PE, CE

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10. Falta de comprometimento e/ou integração entre as partes envolvidas no acesso / execução das políticas públicas em questão (instituições de ATER, agricultores, governo, pesquisa)

RS

11. A ATER não atua no acompanhamento/monitoramento das atividades dos projetos financiados, restringe-se ao momento do pagamento

PA

12. Falta de acompanhamento efetivo na execução dos projetos PA 13. Problemas de gestão dos projetos AM, PA 14. Disputas entre as prestadoras para elaboração de projetos PA 15. ATER com pouca atuação em nível de gerenciamento da propriedade MG 16. ATER trabalha somente com a política de crédito e não faz um trabalho de

implantação de outras políticas PA

17. A Extensão Rural não é feita, se faz, apenas a Assistência Técnica PA 18. Os projetos são elaborados no escritório sem vistoria na propriedade PA 19. Falta de qualificação do agricultor para receber e aplicar o crédito corretamente PA 20. Demora do banco na avaliação e liberação dos projetos, ocasionando atrasos na

aplicação do credito, alem de transferir obrigações administrativas para a ATER, o que compromete a viabilidade dos projetos

MS, CE

21. Falta de interesse dos agentes financeiros em aplicar o Pronaf em algumas agências

MG

22. O banco tem dificultado o acesso à linha de crédito do Pronaf agroecologia MS 23. Os bancos se apropriam das políticas e não priorizam a Agricultura Familiar MA, SC 24. Falta de responsabilidade no processo de elaboração, acesso e execução do crédito

(EMATER, BANCOS, PREFEITURAS e ASSOCIAÇÕES) PA

25. A falta de uma filosofia de ATER para o trabalho com a família e despreocupação quanto ao planejamento

GO

26. Custo dos insumos inacessível ao pequeno GO 27. Os Projetos de Assentamento que não estão cobertos por recursos do Pronaf A MS 28. Falta capacitação dos técnicos e agricultores MS 29. A assistência técnica e os agricultores têm pouca informação, dificultando o

acesso às Políticas Públicas MS

30. A falta de conhecimento técnico dos agricultores dificulta a tomada de decisão e a condução da atividade financiada, muitas vezes direcionada pelo agente financeiro (pacote fechado)

MS, PA

31. Os agricultores têm pouco compromisso com os projetos contratados, com a assistência técnica e com o agente financeiro

MS

32. Há pouca demanda de projetos qualificados para aquisição de crédito pelas comunidades quilombolas e indígenas, alem de haver recusa de contratação pelo agente financeiro

MS

33. Os agricultores com atrasos no crédito do Pronaf, por vários fatores, não conseguem saldar sua dívida

MS, MA

34. Endividamento dos agricultores PA 35. Desvio de recursos, levando à inadimplência GO, AC 36. Não existe cooperativa de crédito PA 37. Não existe trabalho voltado para o cooperativismo CE 38. Associações criadas, apenas, como tomadoras de crédito PA 39. Baixo limite de crédito por agricultores; AM 40. Burocracia no acesso às linhas de crédito PA, MA 41. Os projetos de crédito não tem carência, conforme especificidade de cada cultura

e atividade RO

42. Dificuldade e burocracia na emissão da DAP pelo INCRA PA 43. Calendário agrícola e pesqueiro não respeitado PA

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44. Créditos não liberados na época oportuna; MT 45. ATER “relâmpago”, apenas para cumprimento de obrigatoriedades, relatórios,

etc. O agricultor tem necessidade de ser atendido no momento oportuno; MT

46. Falta de uma linha específica para os povos indígenas, ribeirinhos, quilombolas e outros

PA

47. A pré-destinação (“recursos carimbados”) de recursos pode levar a sua liberação para projetos pouco consistentes

RS

48. Volume de credito/limite é excludente. SC 49. Período de devolução (ressarcimento) do crédito muito pequeno SC 50. ATER pouco preparada para qualificação do Crédito TO 51. Influência política no conjunto das ações; MT 52. Rotatividade dos assentados dificulta a aplicação dos projetos e também a atuação

da ATER; MT

Proposições 1. Transformar o PRONAF em Política de Estado, negociando suas normas e

procedimentos com as entidades representativas dos agricultores familiares RN

2. Regionalizar o PRONAF AM 3. Qualificar o crédito como um meio que possibilita a reprodução social das

famílias PA

4. Crédito subsidiado específico para a reconversão e consolidação de novos sistemas de produção, ex.: agroecologia;

RS

5. Trabalhar o arranjo produtivo, ver a propriedade como uma empresa e que é preciso fortalecer todos os elos

PA

6. Ampliar os limites do crédito PA 7. Liberação do crédito rural (para a propriedade) mediante a apresentação de

projetos que contemplem um planejamento sistêmico das unidades de produção RS

8. Fortalecer o sistema oficial e investir no serviço não oficial de ATER, aumentando o número de técnicos (concurso público) e investimento na preparação e atuação dos técnicos/extensionistas em equipes que contemplem os interesses da família no seu todo, incluindo as questões sociais

GO

9. Descentralizar a ATER com uma adequada normatização em nível federal, com responsabilidade ao nível municipal, criando agentes para subsidiar o planejamento e ação do técnico (a exemplo do PSF)

GO

10. Garantir a ATER presente nos assentamentos/comunidades CE 11. Dotar nos Escritórios de ATER logística necessária para sua realização CE 12. Estruturar as instituições de ATER para atender a demanda do território PA 13. Agilizar a formação de convênios entre o Incra e as instituições de ATER MS 14. A ATER precisa melhorar planejamento de campo para atender melhor agricultor MS 15. Trabalhar de forma integrada e complementar (agricultores e técnicos) PA 16. Garantir a elaboração de projetos e a liberação dos recursos com efetivo

acompanhamento da ATER, o que exige o desenvolvimento de uma metodologia que qualifique esse acompanhamento

SC

17. ATER mais qualificada AC, AM 18. Qualificar os técnicos em metodologias participativas, agro-ecologia e

planejamento e Gestão. PI

19. Garantir investimentos em ATER e na capacitação da ATER em extensão rural; MT 20. Contratar profissionais qualificados e motivados e em quantidade suficiente para

atender a demanda PA

21. Capacitar técnicos e agricultores na questão do crédito PA

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22. Liberação de recurso complementar por parte do governo federal nas operações de custeio e investimento para os serviços de ATER

RS

23. Ampliar a dinâmica da ATER para trabalhar com todas as políticas para a agricultura familiar

PA

24. Impedir que as empresas de ATER sejam responsáveis pela aplicação do crédito rural (inclusive na proposta do Pronaf sistêmico)

MG

25. Fomentar a elaboração dos projetos pelos agentes financeiros e apenas assistência técnica de ATER, bem como fomentar cursos de qualificação para técnicos de instituições credenciadas em assistência técnica na elaboração de projetos

RN

26. Melhorar a estrutura dos agentes financeiros oficiais para aplicação de crédito rural.

MG

27. Propor de 2% para 5% o valor da ASTEC; MT 28. Maior quantidade de agentes no Banco do Brasil para atendimento ao PRONAF; MT 29. Melhorar o acesso à linha de crédito do Pronaf Agroecologia por parte do banco MS 30. Instalar agência do Banco do Nordeste do Brasil nos municípios pólos do Rio

Grande do Norte RN

31. Melhorar o acompanhamento e unificação dos projetos, baseado nas potencialidades da propriedade/região, e ampliar as linhas de crédito, esclarecendo os agricultores sobre as normativas de acesso

RN

32. Promover ações integradas em infra-estrutura, capacitação e crédito ao agricultor AM 33. Agilizar o processo de documentação para acesso ao crédito rural. RR 34. Comprometer as associações e grupos de produtores com o uso adequado do

crédito e os compromissos junto ao agente financeiro PA

35. Envolver o CMDRS em todo o processo de contratação de crédito PA 36. Agilizar a implantação pelo Incra dos projetos de assentamento, a liberação das

DAP’s e a regularização dos parceleiros dos assentamentos antigos MS

37. Estabelecer com os agentes financeiros, formas de agilizar a liberação dos créditos e de melhorar o atendimento pessoal aos agricultores

MS

38. Padronizar o atendimento nas linhas do PRONAF, pelos agentes financeiros PA 39. Garantia e ampliação de recursos de custeio AP 40. Trabalhar a conscientização das necessidades de acesso ao crédito, capacitando os

agricultores com a finalidade de ampliar a capacidade de pagamento e com isso aumentar a renda do AF

RN

41. Montar programas de capacitação dos agricultores e técnicos para o credito, a fim de evitar que a produção seja de baixa eficiência

MS

42. Preparo prévio dos agricultores a serem beneficiadas com o crédito. PI 43. Conscientizar os produtores para que cumpram com os seus compromissos MS 44. A comunidade ou produtor poder auxiliar tendo definido qual a atividade da

aplicação dos recursos voltados para o mercado. AC

45. Divulgar as linhas de crédito e suas exigências, juntamente com os STR e as Associações e Cooperativas

PA

46. Desenvolver ações visando a implantação e preservação de espécies forrageiras nativas e adaptadas à região, visto que a maioria das propostas de crédito é destinada à pecuária

RN

47. Fortalecer iniciativas de cooperativas de crédito, valorizando cada vez mais este instrumento como política de crédito da agricultura familiar

RN, SC, MS, MG,

PA 48. Incluir o trabalho de cooperativismo na política de ATER CE 49. Criar bônus de adimplência para todas as linhas de credito. AC 50. Renegociar as dívidas com condições de pagamento ou anistia para agricultura

familiar PA, MS, MA, RN

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51. Diminuir o percentual financeiro cobrado pelas instituições financeiras para que os inadimplentes possam renegociar suas dívidas, em relação ao crédito rural

RN

52. Incentivar a criação de novos projetos pelas comunidades quilombolas e indígenas MS 53. Crédito subsidiado e específico para públicos especiais (indígenas) RS 54. Maior equidade quanto ao crédito destinado à mulher RN 55. Crédito diferenciado para todos os segmentos sociais. AC 56. Definir metas de aplicação de recursos do Pronaf, por agência MG 57. Respeitar a existência do Calendário Agrícola regionalizado como base para

concessão de crédito PA

58. Transferir a categoria de crédito do PRONAF B para o PRONAF A MA 59. Disponibilizar linhas de crédito do PRONAF Comercialização. RR 60. Divulgar junto aos técnicos as linhas de crédito existentes direcionados ao

reflorestamento e culturas permanentes. RR

61. Aumentar o período de carência e a quantidade de parcelas para os pagamentos de crédito do PRONAF

RN

62. Disponibilizar linhas de crédito para aquisição de equipamentos agrícolas para entidades representativas de agricultores rurais e indígenas e afins. RR

63. Moralizar a emissão de DAP pela EMATER e sindicatos rurais RN 64. Desburocratizar o PRONAF e minimizar a demora na contratação de projetos RN, MA 65. ATER orientar e apoiar aos AF’s para melhor acesso ao crédito TO 66. Desenvolver campanhas para melhorar o acesso ao crédito TO 67. Aumento do tempo de carência dos PRONAF de acordo com a capacidade de

pagamento específica de cada projeto PI

68. Emissão da DAP – Implementação do sistema de Gestão, o qual tem que ser discutido pela federação dos agricultores

MA

69. Tirar a responsabilidade de quem emite e assina a DAP, transferindo aos agricultores de áreas fora de assentamento

MA

70. Na emissão da DAP, responsabilizar quem passa informações falsas e não quem a emitiu

MA

71. Criação de Ouvidoria de ATER. MT

5.2 PROGRAMA DE AQUISIÇÃO DE ALIMENTOS Avanços conquistados

1. O programa em si já é um avanço GO, AP 2. Em algumas regiões/municípios o PAA proporcionou ganhos significativos para a

agricultura familiar e para o município/região, funcionando como regulador de mercado

RN

3. Oportunidade de geração de renda e inclusão no mercado para a Agricultura Familiar

MG

4. Melhoria na segurança alimentar. MT 5. O PAA estimulou a organização e acesso a recursos do PRONAF SC 6. Possibilitou a auto gestão das organizações AC 7. Os programas vêem sendo atualizados com freqüência, tentando superar as

dificuldades e os entraves que os inviabilizam, como é o caso do PAA em que a CONAB emite Nota Fiscal no lugar da associação ou a necessidade do laudo para a liberação dos recursos do Pronaf

ES

8. Contribui na organização da Agricultura Familiar, através do associativismo MG 9. Atingiu um maior número de famílias AC

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10. Inserção de novos produtos AC 11. Aumento do número de organizações beneficiadas pelo programa AM, AC 12. A parceria com instituições publica (CONAB e Prefeituras) tem avançado na

forma de compra dos produtos e busca de mercado MS, PI

13. A elaboração do projeto é simples MS 14. Maior orientação da ATER nas questões produtivas TO

Dificuldades existentes 1. Ainda não existe uma divulgação suficiente da política pública e há muitas

dificuldades de operacionalização em função de problemas de organização e gestão do agricultor familiar e suas instituições

GO, MS, PA, SC, MS, ES,

TO 2. Desconhecimento dos técnicos em relação aos Programas da CONAB PA 3. A maioria dos agricultores familiares e técnicos desconhecem esta política de

comercialização (aquisição) de alimentos da agricultura familiar. PI, PA

4. A ATER ajuda pouco com o PAA da CONAB, ação muito tímida nas linhas da CONAB

PA

5. As ações de ATER estão limitadas ao fornecimento da DAP. PI

6. Poucas entidades beneficiadas AC 7. Inexistência do Programa no território PA 8. É pouco utilizado pelos agricultores (pouco divulgado e não há diversificação das

culturas) PE

9. Empecilhos burocráticos e insuficiência de recursos (solução de continuidade do programa em determinados períodos do ano)

GO, SC

10. Há dificuldade de acesso ao programa, devido à falta de propostas por parte dos agricultores e associações

MS

11. Inadequação e discrepâncias nas legislações (SIM, SIE, SIF) e falta de orientação voltada para a segurança alimentar

GO

12. Dificuldade em razão da inexistência de unidades de beneficiamento (agroindústrias) e ou entrepostos para produtos mais perecíveis, como pescado, leite, doces e outros

GO

13. O planejamento da produção é dificultado pela falta de organização dos agricultores

MS

14. Falta organização para comercializar e compromisso dos agricultores com a freqüência no fornecimento dos produtos

MS, TO

15. Debilidade na garantia da qualidade dos produtos comercializados MG, AC 16. A comercialização da produção somente com Bloco de Nota do Produtor Rural –

a maioria dos programas ligados a comercialização exigem Nota Fiscal com CNPJ ES

17. Faltam condições de escoamento da produção TO 18. Não implementação do SUASA dificulta o PAA GO 19. Gestão Ineficiente (problema de capital de giro) AC 20. Suporte inadequado à organização dos agricultores AM 21. Perda da produção por atraso no repasse dos recursos PA 22. Falta de um maior compromisso das Prefeituras em atender o Programa PA 23. Dificuldade de comercialização das comunidades indígenas pela não aceitação do

RG indígena MS

24. Pouco incentivo financeiro para o desenvolvimento do Programa PA 25. “Lacuna” existente entre as políticas públicas e os serviços de ATER (ex. PAA -

para organização dos projetos demanda ATER, mas não destina recursos para tal) RS

26. Compra direta: chegou de maneira que trouxe muita dificuldade, pois chegou de TO

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cima pra baixo e que mesmo havendo capacitação precisaria de mais capacitação 27. Muitos agricultores têm dificuldades de acessar o PRONAF, devido às exigências

burocráticas, principalmente as relacionadas a legalização de terras AP, CE

28. Famílias endividadas não podendo adquirir novas possibilidades de acesso ao crédito; tempo insuficiente para a estruturação dos projetos de PRONAF quanto a ATER e início do pagamento da dívida

PI

29. Pouca fiscalização pela CEDERPA das empresas prestadoras de ATER, ocorrendo sobrecarga de projetos contratados

PI

30. Pouco interesse das instituições financeiras em promover o acesso de jovens e mulheres as linhas de crédito apropriadas

PI

Proposições 1. Transformar o PAA em política pública de estado garantindo sua perpetuação

para contribuir na geração de renda e combate à fome e fixação do homem no campo em todos os estados

MG, RN, TO

2. Vincular ATER aos programas de PAA, como forma de garantindo qualidade de produção

MG

3. Consolidar o programa através de ações de ATER PA 4. Alocar recursos para ATER no PAA RS 5. Ampliação do quadro de extencionistas qualificados AC 6. Aprimorar a interação entre CONAB e ATER RN 7. Qualificar os técnicos em metodologias participativas, agroecologia e

planejamento e Gestão. PI, TO

8. Constituir equipes regionais que estimulem as entidades e acompanhem para a organização e elaboração do PAA

SC

9. Operacionalizar os programas da CONAB com ajuda das instituições parceiras PA 10. Capacitar técnicos e agricultores sobre o PAA da CONAB e fomentar projetos MS 11. Melhorar o nível de divulgação e informação e investir no apoio às atividades

organizativas da agricultura familiar, fortalecendo a assessoria técnica e o treinamento, sobretudo em nível administrativo/gerencial dos produtores e suas instituições

12. Ampliar a divulgação do programa PA, AM 13. Descentralizar o PAA AP 14. Ampliar e desburocratizar o PAA MA, GO,

PE 15. Agilizar a execução de projetos como o PAA Leite com a diminuição de entraves

burocráticos RN

16. Melhorar e ampliar o mix de produtos adquiridos pela CONAB RN 17. Organizar grupos de produtores para atender o programa MS 18. Envolver a comunidade na seleção dos beneficiários do programa bem como na

auto gestão e gerenciamento AC

19. Selecionar com mais critério os beneficiários do programa PA 20. Preparo prévio dos agricultores a serem beneficiadas com o crédito. PI 21. Promover estudo para solucionar o entrave da documentação indígena MS 22. Elaborar planos de produção adequados às épocas de cultivo e mercado MS 23. Adequar o PAA aos critérios da DAP MG 24. Garantir a qualidade dos produtos comercializados MG 25. Ter um monitoramento mais eficaz AC

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26. Fiscalizar a execução do programa com mais controle social por parte do CMDRS PA 27. Garantia de armazéns para os produtos, tais como: Arroz, Feijão, etc. Isto é uma

política de ampliação de armazenamento da produção familiar AC

28. Implementar o SUASA GO 29. Facilitar o acesso aos abatedouros, com estrutura física e humana adequadas, para

os fornecedores de produtos de origem animal RN

30. Aumentar para, no mínimo, R$ 5.000 o valor do PAA por produtor GO 31. Aumentar os recursos por cédula MG 32. Ampliar o teto do pagamento por fornecedor e estabelecer a regularidade da

quitação das notas fiscais emitidas RN

33. Liberar os recursos da CONAB em tempo hábil GO 34. Definir preços mínimos tanto na safra quanto na entre safra, garantindo-se o preço

acordando no contrato AM

35. Efetivar a participação da CONAB como garantia de preço mínimo e segurança de mercado

PA

36. Implantar a representação da Superintendência da CONAB no estado AP 37. Analisar a questão de a compra direta ser uma certeza na vida do produtor. TO 38. Organizar as estradas TO

5.3 GARANTIA SAFRA

Avanços conquistados 1. Realização de parcerias com várias entidades CE 2. Reconhecimento da importância dos parceiros no cadastramento no programa CE 3. Garantia de uma renda diante de uma perda de produção MG 4. Programa coordenado pela SDR, com atuação na região do semiárido PI

Dificuldades existentes 1. Falta zoneamento para determinadas regiões do Estado MS 2. Falta conhecimento dos técnicos sobre a operacionalização MS 3. Unificação do cartão do garantia safra CE 4. Exigências de adesão MG 5. Falta implementação do zoneamento agrícola AC 6. Ausência do preço mínimo AC 7. Problemas para a garantia de escoamento AC 8. Ausência de novas tecnologias AC 9. Falta de sensibilização dos gestores municipais; PI 10. Atendimento incipiente ás famílias assentadas; PI 11. Atrasos no pagamento do benefício CE

Proposições 1. Ampliar o Programa garantia safra PE, CE 2. Ampliar a divulgação e a abrangência do Programa Garantia Safra frente ao

produtor e ao município, observando rigorosamente os critérios RN

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3. Incluir as famílias assentadas da reforma agrária como beneficiárias o programa PI 4. Planejar o cadastramento nas comunidades, contratando técnicos para agilizar a

elaboração de laudos, com reforço da atuação dos conselhos e das associações RN

5. Garantir o financiamento da safra AP 6. Tornar o sistema de cadastro mais ágil na elaboração do cadastro e rever prazos

de cadastramento CE

7. Antecipar o início do cadastramento CE 8. Viabilizar a inscrição do agricultor que não conseguiu o contrato de custeio CE 9. Ampliar os parceiros no cadastramento no programa, reconhecendo a sua

importância. CE

10. Estimular a comunidade a auxiliar na identificação dos produtos incentivados pela garantia SAFRA e do seguro pela agricultura familiar

AC

11. Criar um projeto-lei para garantir recursos de contrapartida municipal no Garantia Safra

RN

12. Inserir o estado no programa AM 13. Criar mecanismos de fiscalização e penalização dos membros do poder executivo

municipal que não cumprirem suas obrigações em relação às contrapartidas dos programas destinados a agricultura familiar

RN

14. Considerar as intempéries nos casos de perdas RN 15. Desvincular do decreto calamidade pública MG 16. Realizar trabalho de zoneamento de determinadas culturas em regiões em que

estão com área sendo ampliada, bem como atualizar os levantamentos MS

17. Oficializar o ZEE na escala 1:250.000 no CONAMA AC 18. Vincular o pagamento às UR (Unidades de Referência) MG

5.4 SEGURO DA AGRICULTURA FAMILIAR Avanços conquistados 1. A idéia central do programa traz importante avanço, significando a segurança do

agricultor familiar de que não terá maiores prejuízos financeiros, no caso de frustração de safra

GO

2. Garantir renda e o pagamento da dívida do agricultor familiar MG Dificuldades existentes 1. O seguro não cobre todas as atividades desenvolvidas pela agricultura familiar SC 2. Falta democratizar a informação e melhorar o nível de organização e comunicação

no nível das instituições organizativas da agricultura familiar GO

3. Desconhecimento dos produtores rurais referente às normas de uso do SEAF MG 4. Faltam projetos e assessoramento técnico adequados e suficientes, com perda de

prazos e outros problemas GO

5. Dificuldade na elaboração do custeio CE 6. A execução do programa não atende as expectativas com relação ao seguro

proposto PI

7. A desinformação impede também que os beneficiários façam jus ao recebimento percentual conforme previsão de colheita, outro importante benefício do Programa

GO

8. Dificuldade de operacionalização junto ao banco MS

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9. Desconhecimento das normas e regras do programa pela ATER MS, CE 10. Dificuldade na emissão de DAP`S CE 11. Falta de zoneamento e atualização das informações de determinadas culturas MS, CE 12. Pouco prazo para realização das perícias CE 13. Falta de acompanhamento na renovação automática do SEAF MG 14. A execução do programa não atende as expectativas com relação ao seguro

proposto PI

Proposições 1. Implantar o PROAGRO MAIS CE, AC,

AM 2. Implantar o seguro safra para que o trabalhador rural não fique excluído caso

venha a perder sua produção causada por catástrofe natural AP

3. Ampliar a divulgação para os programas de seguro da agricultura familiar, através de seminários, oficinas, cursos, entre outros, inclusive através da grande mídia

RN

4. Avançar na democratização da informação ao produtor sobre as normas e mecanismos do SEAF

MG, GO

5. Promover discussão com o agente financeiro para facilitar processos MS 6. Investir em assistência técnica/assessoramento ao programa e em atividades de

apoio às instituições da agricultura familiar GO

7. Capacitar técnicos MS 8. Vincular a assistência técnica ao custeio agrícola, visando qualificá-lo MG, CE 9. Investir em tecnologia de produção dos técnicos de ATER MG 10. Concluir o Zoneamento Ecológico Economico (ZEE) AM 11. Reavaliar o zoneamento das culturas do semi-árido incluindo produtos regionais

(arroz, milho, feijão), visando maximizar o retorno financeiro, através da utilização das potencialidades da região, tanto na capacidade produtiva, quanto no mercado consumidor existente

GO, RN

12. Realizar zoneamento e atualizar informações MS, PE, AC

13. Assegurar animais adquiridos nos financiamentos RN 14. Aumentar o número de peritos MG 15. Permitir que empresas não-estatais sejam credenciadas para atuar na área de

seguro da agricultura familiar RJ

16. Implantar o programa de capital de giro para atender o Agricultor Familiar AP

5.5 GESTÃO SOCIAL Avanços conquistados 1. Implantação dos Territórios da cidadania CE 2. Tomada de consciência pelos atores sociais locais AC 3. Garantia e aumento da participação dos atores sociais na gestão das políticas

públicas MG, AM, MA, AC

4. Participação da comunidade (atores sociais como protagonistas) influenciando na melhoria da qualidade de vida (no local)

MG

5. Criação dos conselhos de políticas públicas AC, CE 6. Criação de espaços democráticos entre governo, sociedade civil e outros

segmentos da sociedade RO

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7. Implantação do CIAT’s AM 8. Inclusão Social de gênero e etnia AC 9. O esforço para reestruturar os Conselhos Municipais como instâncias

democráticas de discussão das questões locais, também indicam, senão um avanço efetivo, ao menos uma possibilidade a mais, em termos de gestão social

GO

10. O nível de participação em eventos de debate sobre ATER é um indicativo de que tem havido avanços, com ganhos para a sociedade e para a agricultura familiar mais especificamente, considerando todas as dimensões (política, econômica, etc.)

GO

11. Criação dos fóruns dos assentamentos CE Dificuldades existentes 1. CMDRS inoperantes PA 2. Falta de autonomia de alguns conselhos (conselho chapa branca); AM 3. Fragilidade das instâncias de participação e deliberação das políticas de

atendimento ao Agricultor Familiar PI

4. Desconhecimento, pelo conselheiro do papel efetivo do conselho AM 5. Problemas na capacitação dos membros da organização AC 6. As representações das associações estão mais enfraquecidas, não havendo a

formação de novos líderes MS

7. Pouca participação PA 8. ATER se coloca como facilitadora do processo de DRS, mas em alguns casos a

ATER assume o papel de protagonista MG

9. Se há avanços evidentes ao nível “macro institucional”, ao nível das comunidades rurais (associações rurais, sindicatos, Conselhos municipais), a efetiva gestão social deixa muito a desejar, havendo inclusive alguns retrocessos, com dificuldades, sobretudo no âmbito dos conselhos e das associações rurais. Os representantes das instituições, como conselhos e associações não têm, no geral, sequer conhecimento das formas e possibilidades de planejamento municipal e outras instâncias

GO

10. O esquecimento da instância família como uma instituição de base da sociedade e da produção da agricultura familiar tem dificultado o avanço das discussões e ações sobre a importância da integração de toda a família no processo produtivo, envolvendo as questões econômicas e sociais

GO

11. Não há interesse e estímulo dos agricultores em participar das reuniões das associações

MS

12. Falta trabalho com os grupos, quanto à forma de organização social mais adequada

MS

13. Pouca participação dos indígenas e quilombolas CE 14. Participação sem empoderamento CE 15. Falta de conscientização dos atores sociais quanto à importância da sua

participação no processo de DRS, nas fases de diagnóstico, planejamento, execução e avaliação

MG

16. Divulgação das políticas públicas de forma adequada AC 17. Resistência dos gestores públicos a este modelo participativo AM 18. ATER não incentiva que os comunitários se tornem atores do desenvolvimento

local PA

19. Instituições de ATER com carência de profissionais da área social PA 20. ATER praticada de forma isolada e pontual, sem integração. Além disso, o

técnico não dispõe da infra-estrutura mínima necessária para executar seu trabalho AL

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21. Falta de acompanhamento e assessoramento às organizações rurais PA 22. Dificuldade da ATER e ATES para desenvolver Assistência, devido a falta de

recursos; MT

Proposições 1. Capacitar permanentemente os conselheiros estaduais e municipais para que

tomem conhecimento das suas prerrogativas, seu papel e suas responsabilidades, inclusive para que a representatividade seja institucional e não pessoal

GO, AM, AC

2. Capacitar os agricultores para a gestão das políticas públicas em suas próprias comunidades

RN, MS

3. Contribuir para a qualificação dos Conselhos para as ações de ATER, tais como: Programas do garantia safra, compra direta, entre outras

RN, MS

4. Montar plano de formação de lideranças MS 5. Melhorar a atuação dos Conselhos Municipais e Territoriais PA 6. Maior participação das comunidades nos conselhos gestores AC 7. Realizar campanhas de conscientização da importância do modelo participativo AM 8. Realizar seminários a respeito das políticas públicas CE 9. Propor a Frente Parlamentar da Extensão Rural a criação de um Fundo a ser

aplicado na Agricultura Familiar, tanto pelo governo do Estado quanto pelo poder público municipal, para contratação de novos agentes de ATER, implantação de hortos municipais e agroindústrias familiares

RN

10. Vincular a execução de políticas públicas, programas e projetos à Gestão Social MG 11. Maior integração do poder público municipal com a sociedade civil MG 12. Maior envolvimento dos gestores públicos com as atividades promovidas pelo

campo RN

13. Envolver, nos diversos processos, o conjunto da família, sem esquecer as questões de gênero e geração, etc., mas resgatando a primazia dos interesses da família

GO

14. Reestruturar as associações MS 15. Elaborar propostas e projetos baseados nas habilidades dos agricultores e nos

conhecimentos compartilhados com os técnicos AL

16. Elaborar projetos com base em discussões coletivas com os agricultores, mulheres e jovens

AL

17. Afastar de seu cargo efetivo os técnicos extensionistas dos serviços de extensão em caso de sua eleição para funções no legislativo

AL

18. A comunidade poder auxiliar participando ativamente das tomadas de decisões da organização reivindicando e articulando as políticas publicas, propondo as mesmas e adequando a comunidade.

AC

19. Melhorar a qualificação e o comprometimento dos profissionais com os movimentos sociais

PA

20. Promover uma capacitação contínua dos agentes ATER no processo de gestão social

MG

21. Atuar de forma sistêmica e continuada nas organizações rurais (ATER) PA 22. Potencializar maior envolvimento dos extencionistas no processo de articulação AC 23. Promover maior divulgação das políticas publicas pelos extencionistas AC 24. Capacitar técnicos para atender identificar e trabalhar as deficiências na gestão

social nas comunidades PA

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5.6 EDUCAÇÃO DO CAMPO – ENSINO FUNDAMENTAL, MÉDIO E SUPERIOR

Avanços conquistados 1. Construção de uma pedagogia própria para o meio rural e das diretrizes da

educação do campo elaborada pelos movimentos sociais GO

2. Houve algum avanço com relação à educação do campo, a partir da discussão capitaneada pelo MEC e MDA, com a efetivação de alguns fóruns de debate em nível nacional, estadual e alguns municípios

GO

3. Existência, expansão e valorização da pedagogia de alternância e da visão holística da propriedade

SC, GO, ES, MA,

AC 4. Tem havido uma efetiva democratização do ensino, sobretudo, com a implantação

da UEG. Hoje toda comunidade tem pessoas graduadas em diversas áreas GO

5. Desarticulação da educação formal no campo fere os anseios da comunidade RO 6. Atendimento em vários assentamentos de reforma agrária através do PRONERA,

fortalecendo a educação no campo GO, AM, MG, AP

7. Criação dos cursos de Direito e Pedagogia da Terra, entre outros, garantindo o acesso do aluno das EFAs à universidade.

GO, AP

8. Interiorização das universidades AM 9. Existência de recursos específicos para educação do campo no meio rural GO 10. Discussão das escolas técnicas na formação dos currículos educacionais SC 11. Inserção dos jovens rurais nas escolas agrotécnicas com perspectiva para o

mercado de trabalho, exercendo suas atividades profissionais na própria comunidade

GO

12. Capacitação de técnicos (curso de especialização em agricultura familiar) AC 13. Implantação das Casas Familiares Rurais (CFR) e Casa Familiar Agricola (CFA),

com a participação da extensão rural no apoio à formação diferenciada, com bom relacionamento com os movimentos

AM, MS, RS, ES

14. Destinação de recursos para trabalhos desenvolvidos pelas CFR(Casa Familiar Rural)

SC, MG, AP

15. Reconhecimento das EFAs como entidade de ATER MG 16. Criação de cursos específicos para formação de monitores da EFAs MG 17. Envolvimento dos alunos e as famílias como atores no desenvolvimento da ATER

(atividades vivenciais) ES

18. Atividades educativas como a Semana da Família Rural GO 19. Realização de seminários de avaliação e revisão da disciplina de extensão rural

em algumas universidades GO

20. Criação de escolas com recursos do PROINFA CE 21. Movimentos sociais integram conselhos da UEG GO 22. O CENTAF, em Silvânia, é um marco significativo, porém, no geral o processo

não tem avançado muito GO

23. Convênio AMEFA x EMATER MG 24. Curso superior em educação do Campo – “Lecampo” MG 25. Apoio à formação de membros da comunidade indígena, com programa de

educação especifico respeitando a cultura e os saberes indígenas AC

26. Formação de professores de nível superior AC 27. Faculdade modulada para zona rural (professores) AC 28. Educação indígena com material didático bilíngüe AC 29. Qualidade na formação dos monitores e alunos ES 30. Qualidade dos estágios e planos de estudos ES

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31. Intercâmbio de técnicos e produtores rurais para conhecer a experiência da pedagogia da alternância em outros estados

AC

32. Recuperação e ampliação de escolas, inclusive com transporte escolar. Criação da escola da floresta.

AC

33. Programas de alfabetização e educação de jovens e adultos GO, AC, MG

34. Arca das Letras AM 35. Assinatura do convênio entre INCRA e o Instituto DOM Moacyr para a Execução

do Pronera no Acre AC

36. Ações multidisciplinares nas escolas coordenadas pela AGENCIARURAL – Escola do Cerrado

GO

37. Regionalização da merenda escolar AM

Dificuldades existentes 1. A educação do campo ainda está ausente nas discussões de Desenvolvimento

Rural Sustentável e Solidário PB

2. Falta maior divulgação e envolvimento das comunidades nas questões da educação

MS

3. Restrições impostas na participação de agricultores(as), devido ao baixo grau de escolaridade

SP

4. Falta de incentivo ao desenvolvimento da vocação dos agricultores SP 5. Falta de apoio político para implantação das pedagogias de alternâncias no campo GO 6. Falta de conhecimento na aplicação da pedagogia da alternância MS 7. Diversidades de gestores das escolas que adotam a Pedagogia da Alternância ES 8. Inexistência de escolas alternativas, como política pública universal AL 9. Ausência de espaços de ensino-aprendizagem, visando a elevação de escolaridade SP 10. Falta de recursos públicos específicos para garantir a sobrevivência das EFAs

(MEC) MG

11. Monitores despreparados nas EFAs (rodízio de monitores) ES 12. Falta conscientização dos produtores e autoridades para criação das (E.F.R.) AC 13. Falta de sintonia dos três níveis com relação a educação CE 14. Falta de implantação de políticas específicas de educação no campo MS 15. Falta de representação política para a educação no campo PA 16. Acessibilidade ao o ensino ainda é desconhecido enquanto direito de Cidadania. PI 17. Os currículos escolares não contemplam o rural, não há ênfase na educação no

campo RS, SC

18. Matriz curricular que não valoriza a realidade local PA 19. Dificuldade para mudanças na grade curricular do ensino formal rural,

considerando a realidade do campo e com a inclusão de assuntos como por exemplo associativismo e cooperativismo

PE, AL

20. Educação formal deficiente e deficitária, não considerando a realidade do campo PE 21. Calendário escolar incompatível com a realidade do campo PA 22. Falta de plano municipal de educação no campo, impossibilitando parecerias entre

as instituições MS

23. A não disponibilidade de escolas de ensino fundamental de 5ª a 8ª série e ensino médio no campo

AC

24. O ensino não está sendo discutido conforme as nossas necessidades do campo. PI 25. A ida de praticamente todas as crianças e jovens para as áreas urbanas, tem

contribuído para esvaziar e desvalorizar a vida no campo, dificultando a discussão e a implantação de ações efetivas, voltadas para educação do campo

GO

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26. Saída dos jovens do meio rural/ falta de incentivo ao jovem para permanecer no campo

SP, DF

27. Dificuldade para a inclusão de jovens técnicos no mercado de trabalho GO 28. Dificuldades na execução do PRONERA AC 29. Problemas com a gestão dos recursos pelas fundações MS 30. Não assunção do estado como políticas públicas CE 31. Não há uma vinculação intencional da ATER com Educação do Campo AL 32. Escolas municipais rurais não fazem educação do campo MG 33. Educação do campo vinculada ao MEC sem recursos da dotação orçamentária

para ensino do campo MG

34. Falta interação entre os atores da Reforma Agrária – Pronera e Saberes da Terra MS 35. A formação de professores ainda não oferece avanços com relação à questão da

educação do campo GO, AM

36. Carência de professores e precariedade dos professores existentes AC, AM 37. Escolas sem professores AC 38. Professores desmotivados e pouco preparados na questão rural PA, AM 39. Professores sem qualificação em educação ambiental PA 40. Má remuneração dos professores PA, AM 41. Número insuficiente de extensionistas da área social GO 42. Falta de multidisciplinaridade nas equipes de ATER GO 43. Problemas de evasão escolar AM 44. Infra estrutura escolar ineficiente nas comunidades indígenas AC 45. A não disponibilidade da merenda escolar ou de baixa qualidade AC 46. Transporte escolar insuficiente, irregular e inadequado AM, PA,

GO 47. Transporte escolar como forma de desvincular as crianças/adolescentes meio rural GO 48. Infra estrutura (vicinais, escolas, materiais, etc) precárias AM 49. Poucas escolas fundamentais e raramente de ensino médio PA 50. Fechamento de escolas de ensino fundamental PA 51. Infraestrutura deficiente PA 52. Estrutura física das escolas inadequadas para a realidade local PA

Proposições 1. Implantar a filosofia de educação do campo, nas unidades escolares ainda

remanescentes no campo e em áreas suburbanas GO

2. Priorizar e trabalhar a educação do campo para o exercício da cidadania PA, BA 3. Adotar a pedagogia da alternância AM, MS,

RS 4. Fortalecer a implantação de uma educação rural de acordo com o disposto no

Art.28 da LDBEN (Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional). RO

5. Fortalecer iniciativas voltadas para a continuidade da educação construída a partir da realidade do agricultor familiar (ribeirinhos, pescadores,quilombolas,etc.) RO

6. Compatibilizar o ensino convencional com uma metodologia focada na pedagogia de alternância

RJ

7. Formar técnicos voltados para a pedagogia da alternância MS 8. Implantar cursos com a filosofia de educação do campo GO 9. Facilitar o acesso à política pública da Educação do Campo MS 10. Fortalecer as ações dos movimentos sociais para o reconhecimento pelo MEC da

Pedagogia da Alternância PA

11. Ampliar os cursos de formação superior com foco na educação do campo, MG, CE

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instituindo cursos de Licenciatura em Educação do Campo 12. Implantar cursos de capacitação acadêmicos de universidade estaduais sobre

metodologia participativa, levando em consideração a interdisciplinaridade, interculturalidade e gênero

GO

13. Promover a interação entre as universidades estaduais, o “MDA” e os órgãos de fomento federal para a realização de projetos e programas de extensão rural

GO, AP

14. Analisar as ementas das disciplinas de extensão ministradas nas universidades locais e regionais

GO

15. Criar projetos de extensão rural dentro das Universidades estaduais, com bolsas de extensão custeada pelo MDA

GO

16. Indicar a necessidade de que a SAF construa uma política ampla para a Juventude Rural passando pela sucessão e a possibilidade de remunerar a ação de multiplicador dos jovens oriundos das Casas Familiares Rurais, priorizando a pedagogia da alternância;

RS

17. Utilizar as EFA’s para discussão e implantação da educação do campo GO 18. Criar escolas no campo com grade curricular adaptada à realidade rural, tendo por

base o regime de alternância e a escola em tempo integral SP

19. Criar Escolas de Alternância do campo de ensino superior MG 20. Garantir vagas nas universidades publicas na questão de alunos oriundos das

escolas públicas. SC

21. Reconhecer os estudantes da EFA criando um mecanismo de bolsas MG 22. Viabilizar o sistema EFA / Casas Familiares Rurais de uma maneira efetiva MG, CE,

AM, RR, GO

23. Garantir investimentos públicos específicos para as EFAS e educação de adultos MG 24. Fortalecer e descentralizar as Casas Familiares Rurais e as ações de ensino médio

profissionalizante PA, RS

25. Melhorar a relação das EFA's e os escritórios das entidades de ATER ES 26. Discutir uma política de incentivo (bolsas de estudo) para os jovens

desenvolverem projetos e realizarem o trabalho de agentes de ATER na sua comunidade de origem/ para que permanecem no campo

PR, DF

27. Adequar a grade curricular e métodos a partir do Ensino Médio, na formação profissional

GO

28. Implementar escolas técnicas e/ou cursos específicos destinados as famílias do campo nas universidades estaduais e federais existentes na região

RN, PI

29. Rever a proposta curricular das escolas técnicas voltadas para a ATER SC 30. Reestruturar o ensino técnico de nível médio e de formação superior com

abordagem na perspectiva sistêmica e da teoria da complexidade , na pedagogia da alternância, da multi e interdisciplinaridade, priorizando a formação para o desenvolvimento rural, sustentável através da agro ecologia da economia solidária, as práticas participativas e organizações sociais

SC

31. Implementar políticas que estimulem e assegurem a educação (básica, média, superior e profissional) por exemplo: cotas, vagas para mulheres, transporte diferenciado, estágio no campo, entre outras

DF

32. Criação de um programa interministerial para viabilizar o acesso dos filhos de agricultores nas escolas técnicas e universidades públicas;

RS

33. Incluir alunos de áreas de assentamento comunidades quilombolas e comunidades organizadas nas escolas agrotécnicas.

PI

34. Fomentar a implantação de escolas agrícolas no meio rural com ênfase agroecológica voltadas para as necessidades das famílias campesinas

RN

35. Estabelecer convênios com os colégios agrícolas para que os alunos carentes RN

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tenham ajuda de custo (bolsa de estudos) 36. Vincular Escolas agrícolas ao MDA MG 37. Ampliar e fortalecer o PRONERA e o programa Pedagogia da Terra CE, AC,

MT, RR 38. Adequar o currículo à realidade e inserir na grade curricular disciplinas

relacionadas a agricultura familiar CE, PE, AM, SC

39. Implantar programas educacionais de jovens e adultos que não tiveram oportunidade de estudar em seu tempo, com ênfase nas questões ambientais e políticas públicas, viabilizando parcerias com órgãos afins

RN

40. Alterações na grade curricular das escolas e universidades com adaptações voltadas para a realidade rural (desde ensino fundamental até a graduação)

RS, PR, CE

41. Intervenção do MDA junto ao MEC, para garantir a interdisciplinaridade nas grades escolares dos cursos de ensino fundamental, e profissionalizantes e de escolas de ciências agrárias

SC

42. Incluir transversalmente na grade curricular das escolas da zona rural, assuntos relacionados à realidade do campo: educação contextualizada

RN

43. ATER como disciplina na grade curricular do ensino em municípios características rurais

MG, MS

44. Integrar o técnico de ATER nas escolas rurais GO 45. Promover a capacitação cidadã para o público infantil e jovem do meio rural. RO 46. Promover capacitação específica para o público infanto-juvenil. Elaboração de

publicações técnicas orientadas para a agricultura familiar. RO

47. Inclusão do ensino contextualizado da agricultura familiar e questões ambientais nos currículos escolares, com ênfase nas escolas agro técnicas e EFA(s).

PI

48. Desenvolver atividades/práticas simples nas escolas com alunos do campo, que possam ser colocadas em prática nas propriedades

GO

49. Ampliar o número de escolas rurais, de escolas família agrícola, bem como melhorar a infra-estrutura e aparelhagem das já existentes, incluindo o ensino médio evitando assim o êxodo rural

RN, MS

50. Aumentar a cobertura escolar, fortalecer as escolas já existentes, reabrir as escolas fechadas e melhorar a qualidade do Ensino Fundamental, Médio e Superior do campo

RN

51. Incluir o ensino fundamental de 5ª a 8ª série e ensino médio nas escolas rurais AC 52. Implantar escolas de ensino fundamental médio PA 53. Retomar o fortalecimento das Escolas no meio rural MG 54. Implantar unidades de Educação Infantil na zona rural RN 55. Valorizar a educação, expandindo o programa de Alfabetização de Jovens e

Adultos para a agricultura familiar, RN, MG

56. Promover a continuidade da educação para os agricultores alfabetizados. RO 57. Contratar novos professores AC 58. Promover cursos de formação continuada dos professores AC, AM 59. Criar programas de capacitação, instalando escolas modelos CE 60. Implementar política salarial e de capacitação continuada para professores da

zona rural priorizando os que residem nas localidades RN

61. Instalar rádios comunitárias rurais. AM 62. Melhorar as escolas das áreas rurais infra-estrutura, dando condições para que os

profissionais desenvolvam seus trabalhos PE

63. Regionalizar a merenda escolar, a partir da compra direta do produtor AC 64. Melhoramento da infra estrutura das escolas municipais e das comunidades

indígenas AC, AM

65. Melhorar a estrutura dos ambientes escolares rurais, com energia elétrica, acervo PA, RN

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bibliográfico, inclusão digital, sala de informática,etc nas escolas rurais 66. Incorporar os avanços na tecnologia, como a Internet, nos processos educativos SP 67. Merenda escolar com qualidade e quantidade (capacitação das merendeiras) AC 68. Envolver a comunidade para a doação de produtos alimentícios à escolas quando

há falta de merenda, e participando do conselho escolar e dos eventos promovidos pela escola

AC

69. Colocar transporte escolar especifico e adequado a realidade local AM 70. Realizar estágios direcionados MS 71. Estabelecer parcerias para fortalecer os programas educacionais já existentes e

implantar novos programas, tais como a rede de inclusão digital nas comunidades rurais

RN

72. Promover o diálogo da ATER com as redes públicas de ensino pensando na formação das crianças e jovens do campo para mudanças de valores, em temas como: reeducação alimentar, agroecologia, educação florestal e ambiental

SP

73. As ATER’s precisam conhecer as normas e montar os projetos de educação junto com os movimentos sociais, universidades e as comunidades, encaminhando para o INCRA

MS

74. Aumentar a interação entre ATER e as escolas, socializando informações e trocando experiências

PA

75. Promover atividades considerando a continuidade da prática educativa da ATER GO 76. Fortalecer a área social na ATER GO 77. Implantar residências agrárias (nível superior e nível médio) AM 78. Incluir representantes de movimentos sociais nas capacitações especifica de

ATER PI

79. Destinar recursos da ATER para os filhos de agricultores familiares ou agricultores serem remunerados após sua qualificação e tornarem-se multiplicadores de ATER

RS

80. Priorizar a contratação de equipes multidisciplinares GO 81. Realizar parceria entre as instituições de ATER e o sistema de educação local ou

regional, objetivando a redução e/ou erradicação do analfabetismo no campo GO

82. Firmar parcerias entre instituições de ensino, governo, ONGs e movimentos sociais para a elaboração de projetos de formação de jovens assentados na área de técnicos em agricultura

PI

83. Preparar técnicos dentro das instituições de ensino com aperfeiçoamento voltado para ATER.

SC

84. Garantir a participação das universidades nas ATER. SC 85. Ampliar o Programa de Residência Agrária da UFC CE 86. Implementar processos formativos, considerando os variados níveis de formação e

estágios de desenvolvimento, visando a capacitação dos agricultores e técnicos, a implementação das políticas e, por fim, o desenvolvimento regional

RN, SP

87. Garantir acesso ao recurso Senar para a qualificação do produtor familiar SC 88. Estimular a participação e a organização de toda a família GO 89. Formar multiplicadores locais em diferentes áreas, investindo nas mulheres e

jovens GO

90. Melhorar a visualização das ações das escolas dentro e fora de sua área de localização

ES

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5.7 SAÚDE

Avanços conquistados 1. O PSF – Programa Saúde da Família tem se caracterizado um programa que

apresenta avanços significativos, podendo servir como modelo para programas de outras áreas

GO, MG

2. Política voltada para a melhoria das condições de saneamento e habitação rural MG 3. Há avanço nas relações com as administrações municipais, com o objetivo de

levar informações e ações preventivas MS

4. Criação de programas para combater doenças endêmicas AC, AM 5. Contratação de agentes de saúde AC, AM 6. Implantação de postos e centros de saúde AC 7. Balsa hospitalar nas comunidades ribeirinhas AC 8. Distribuição de hipoclorito de sódio AC 9. Campanhas educativas no campo da medicina alternativa AM 10. Criação dos conselhos locais e distritais AM 11. Priorização pelo uso de agroecologia, segurança alimentar sem resíduo de

agrotóxicos MG

12. Diminuição do uso de agrotóxico CE 13. Implantação dos conselhos e criação da legislação nacional (SUASA) e estadual

das agroindústrias ES

Dificuldades existentes 1. Falta de uniformização das ações do PSF nos diversos municípios e falta de

investimentos para estruturar melhor as equipes e diversificar o atendimento GO, MG

2. Não assunção do poder executivo municipal CE 3. O acesso à política de melhoria das condições de saneamento e habitação rural

está dependente do executivo municipal MG

4. Serviços de saúde precários nos municípios: o pacto federativo não funciona AP 5. Postos de Saúde sem medicamentos, sem médicos e pouca freqüência dos agentes

de saúde PA

6. Falta de profissionais da área médica e odontológica para atendimento nas áreas rurais, de postos mais estruturados no campo, de assistência nas diversas áreas, inclusive psicológica, geriátrica

GO, AC

7. Profissionais pouco capacitados AM 8. Falta de investimentos em medicina preventiva e segurança no trabalho, bem

como em cursos de primeiros socorros GO

9. Segurança alimentar: na aplicação da legislação vigente e no uso de agrotóxicos – desconhecimento e descumprimento

ES

10. ATER não está atuando satisfatoriamente na orientação da saúde preventiva e na educação em saúde

PA

11. As populações rurais estão substituindo o uso de eras medicinais por remédios industrializados

MG

12. Produto Orgânico diferenciado no mercado não está sendo socialmente justo 13. Água contaminadas com esgoto doméstico ambiental degradação MG 14. Desconhecimento das bases sobre a resolução 1.434 MS CE 15. Adequação da produção de acordo com as normativas sanitárias MG 16. Falta disponibilidade de medicamentos AC 17. Formação dos Agentes Indígenas de Saúde (AIS) nas comunidades Indigenas AC 18. Revitalização e melhor localização dos postos de saúde AC

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19. Insuficiência de medicamentos AM 20. Deficiência de equipamentos e transportes dos agentes de saúde AM 21. Vias de acesso e meios de comunicação inerentes AM 22. Conselheiro de saúde mal-informado do seu papel AM 23. Saúde ainda vista por grande parte da população, pelas famílias agricultoras e pela

maioria dos técnicos e técnicas, como uma política fora do contexto de ATER; PI

Proposições 1. Articular a questão da saúde com a segurança alimentar, saneamento básico e uso

de defensivos agrícolas e fertilizantes ES

2. Estabelecer parcerias com ação conjunta entre as instituições que têm relação com a saúde

GO

3. Fortalecer a articulação de políticas públicas entre ministérios (MDA e Ministério da Saúde)

MG

4. Promover a medicina alternativa PA 5. Ampliar o atendimento do PSF às comunidades rurais de um modo geral, com

foco na atenção básica de saúde (PSF específico para o campo) RN, MG,

PA 6. Estruturar melhor as equipes do PSF, com investimentos em contratação e

treinamento de profissionais da área médica, sobretudo, preventiva GO

7. Regulamentar e efetivar os agentes comunitários de saúde e os agentes de endemia, assim como ampliar o quadro de profissionais e capacitação continuada

RN

8. Criar mecanismos que ampliem o acesso das famílias rurais à política de melhoria das condições de saneamento e habitação

MG

9. Melhorar a assistência médica na saúde da comunidade rural, bem como ampliar o quadro médico para atendimento rural

RN

10. Ampliar os serviços, construindo, reformando e equipando os postos de saúde RN, PE, AM

11. Garantir serviço permanente dos profissionais de saúde nos postos e centros de saúde

AC

12. Garantir equipamentos adequados e com qualidade e quantidade para os postos e centros de Saúde

AC

13. Promover a revitalização e melhoramento da localização dos postos de saúde AC 14. Formar farmácia básica e farmácia viva na zona rural, com ênfase na fitoterapia,

com orientações de profissionais comprometidos com o saber popular e as práticas culturais

RN, RR

15. Implantar centros de atendimento especial aos idosos AM 16. Melhorar a comunicação nos serviços de emergência (ambulâncias) e corar(?) das

Secretarias Municipais de Saúde o atendimento dos serviços de urgências e emergências nas comunidades rurais, com ambulâncias disponíveis e meios de comunicação adequados

RN

17. Promover palestras e divulgação de orientações de saúde preventiva nas comunidades rurais

RN

18. Capacitar e formar os agentes de saúde que convivem na própria comunidade AC 19. Capacitar extensionistas que possam contribuir na área de vigilância e saúde

pública RN

20. Capacitar conselheiros e profissionais de saúde AM 21. Realizar seminários de sensibilização e informação para a sociedade civil, sobre a

resolução CE

22. Definir normas sanitárias para a agricultura familiar MG 23. Aprovar a certificação de origem (identificação geográfica protegida) MG

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24. A comunidade pode auxiliar mobilizando e reivindicando às unidades de saúde AC 25. Contribuir (a extensão) na saúde do campo com atividades voltadas à prevenção

de doenças, orientação alimentar, cultivo e uso de plantas medicinais ,etc. PA

5.8 REFORMA AGRÁRIA Avanços conquistados 1. Nos últimos anos, houve aumento de criação de assentamentos de reforma agrária

através da utilização dos instrumentos de desapropriação, aquisição nos termos do decreto 433 e do credito fundiário

GO, AM, PI

2. Aumento do números de famílias assentadas AC 3. Demarcação das terras indígenas AC 4. Regularização fundiária em algumas áreas AM 5. Conquista de ATES pelos assentados, com recursos do INCRA MG, AM6. Programa de Recuperação do Assentamento CE 7. A infra-estrutura está sendo implementada mais rapidamente nos assentamentos

(água, energia e estrada) MS

8. Universalização do crédito para energia, habitação e água nos assentamento federal

PE

9. Ampliação de recursos para ATER MS 10. Grande Poder de Mobilização( fóruns) CE 11. A adoção da Agroecologia/Meio Ambiente em vários projetos de implantação de

assentamentos ES, AM,

CE 12. A individualização da dívida da terra nos programas Crédito Fundiário e Banco da

Terra ES

13. A Renegociação das dívidas da terra ES 14. Redução nas taxas de juros para o Pronaf A ES 15. Diversificação dos modelos dos assentamentos (Ex: PAF) AC

Dificuldades existentes 1. Inexistência de uma política de reforma agrária que mexa na estrutura fundiária

no país GO

2. Retrocesso na política de Reforma Agrária no Brasil CE 3. Sucateamento do INCRA CE 4. O INCRA tem que responder pela sua responsabilidade e atuar nas irregularidades

de lotes pois atrapalha o trabalho da ATER. PA

5. Poucas Unidades Avançadas do INCRA no estado AM 6. Atraso nas vistorias CE 7. Escassez de recursos financeiros PI 8. Problemas de infraestrutura: estradas, rede elétrica PA 9. Insuficiência de recursos do PNCF e burocracia excessiva até efetivar o processo

de compra GO

10. Os juros do PNCF são ainda excessivamente altos GO 11. Burocracia que atrasa e aumenta os custos dos processos, no caso do Crédito

Fundiário ES

12. Falta de adequação da legislação à realidade fundiária nacional, com lentidão na sua regulamentação, atrasando e, às vezes, emperrando todo o processo

GO

13. Dificuldade de acesso ao crédito por falta de legalização fundiária, por problemas RO

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com o passivo ambiental. 14. Dificuldade de selecionar famílias para implantação do processo de reforma

agrária como um todo; visando evitar o processo de venda e compra de lotes GO, CE,

AC 15. Seleção de assentados sem envolver STRs, FETAGs e movimentos sociais,

dificulta a consolidação dos assentamentos AL

16. Demora em acessar o Pronaf “A” MS 17. Morosidade na contratação dos projetos de investimentos. PI 18. Projetos de investimentos não bem dimensionados PI 19. Demora na liberação dos créditos fomento, alimentação e habilitação nos

assentamentos AM

20. A maior parte das famílias está sem aptidão para trabalhar a produção MS 21. Gestão do empreendimento deficiente por parte dos agricultores PI 22. Falta de Comercialização coletiva CE 23. Não assunção do poder executivo municipal CE 24. Modelo Tecnológico voltado para grandes proprietários e não para Agricultura

Familiar ES

25. Inexistência de programa de fixação do jovem nos Assentamentos CE 26. Divergências internas nos Assentamentos CE 27. A sobrevivência dos assentados é difícil até o início da produção agrícola, com

falhas na gestão da propriedade e comercialização ES

28. Diferenciação na prestação de ATER de município para município ES 29. Envolvimento da ATER em soluções de problemas de recontratação de terras AC 30. Atuação incipiente da ATER nas novas modalidades de assentamentos AC 31. ATER limitada, sem continuidade, necessitando de acompanhamento sistemático

e contínuo. PI, AM

32. Falta de ATES nos Assentamentos do INCRA. RR 33. Deficiência das instituições prestadoras de ATER, no acompanhamento

sistemático e contínuo aos agricultores familiares junto aos projetos financiados. PI

34. Falta de técnicos para orientar a implantação e consolidação das atividades produtivas, agregação de valor, renda e o processo de comercialização, bem como para a elaboração dos projetos e acompanhamento\assessoramento durante a implantação dos assentamentos

GO, MS, SC

35. Os técnicos necessitam de uma melhor qualificação para trabalhar com agricultura familiar.

PI

36. O crédito fundiário valoriza mais ATER privada. PI 37. Precariedade de infra estrutura de transporte, saúde, educação, segurança e

comercialização AM

38. Propriedade / lotes pequenos diante da legislação ambiental da Amazônia AM 39. Falta de esclarecimento das políticas dos PDS’s. AM 40. Emissão da DAP’s restritas a Superintendência Regional AM 41. Lotes ilegais PA, MS 42. Existência de lotes irregulares por venda MS

Proposições 1. Adequar e regulamentar a legislação voltada à reforma agrária GO, CE 2. Criar uma lei que estabeleça o tamanho máximo da propriedade com o objetivo de

promover a justiça e igualdade social RN, PI

3. Rever, de imediato, os índices de produtividade com base nas proposições dos movimentos sociais

RN

4. Utilização de terras devolutas para fins de Reforma Agrária. PI

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5. Acelerar a implantação dos Projetos de Assentamento MS 6. Desapropriação e legalização dos lotes dos PA’S,. PA 7. Adequar os critérios para seleção das famílias participantes dos programas ligados

à reforma agrária em geral GO

8. Aumentar o tamanho dos lotes para o mínimo 1 e no Maximo 4 módulos fiscais AM 9. Realizar o plano de desenvolvimento antes do acesso à terra MS 10. Reconhecer as populações tradicionais como assentamento de Reforma Agrária AP 11. Reestruturar co INCRA PA 12. Criar sistema de monitoramento das ações do INCRA AM 13. Ampliar as Superintendências Regionais do INCRA no estado AM 14. O INCRA atuar na supervisão garantindo o cadastro dos clientes de reforma

agrária. PA

15. Enquadrar a Reforma Agrária estadual nos moldes do Programa Crédito Fundiário CE 16. Assistência técnica, contínua, gratuita e de qualidade MG, CE 17. Contratar e treinar os técnicos para atender especificamente os assentados, desde a

implantação dos assentamentos, nas atividades produtivas, agregação de valor e comercialização

18. Aumentar a quantidade de técnicos RN 19. Garantir os índices técnico por produtor de 1 para 60 AM 20. Contratar os serviços de ATER para os assentamentos na fase de implantação MS 21. Viabilizar o acompanhamento técnico desde o início do projeto, principalmente

no que diz respeito à implantação das culturas agrícolas, organização e comercialização dos produtos

ES

22. Que as instituiçõesde ATER, sejam capacitadas e prestem um serviço contínuo de Assistência técnica.

PI

23. Firmar parcerias entre instituições que possam prestar ATER, assim como prefeituras, sindicatos, ONG’s, etc.

ES

24. Capacitar os profissionais de assistência técnicas e os agricultores AM 25. Desenvolver processos educativos e orientação para a auto-gestão nos

assentamentos RN

26. Realizar a capacitação das famílias no momento em que estão no acampamento MS 27. Buscar crédito rural para criação e implementação de abatedouros de pequenos

animais e para a comercialização de animais silvestres GO

28. Eliminar entraves burocráticos, reduzir juros e ampliar o teto de financiamento do PNCF para compra de terras, adequando à realidade local, regional de cada Estado

GO, MA

29. Democratizar o acesso para agricultura familiar ao crédito fundiário MG 30. Regionalizar o valor do crédito no crédito fundiário (ser compatível com a região) MG 31. Aumentar o valor de R$ 40.000,00 conforme a viabilidade técnica do uso da área MG 32. Que as famílias sejam previamente preparadas e orientadas para serem

beneficiadas com o crédito fundiário. PI

33. Enquadrar os agregados nos programas CE 34. Agilizar a regularização fundiária e o reordenamento agrário-fundiário

(titularização) RN, MS

35. Agilizar os processos de legalizações PA 36. Trabalhar a educação dentro do Assentamento CE 37. Agilizar a liberação do crédito AM 38. Agilizar os trâmites documentais junto ao INCRA para que os agricultores

familiares tenham acesso aos créditos constitucionais, bem como, a desvinculação das Declarações de Aptidões – DAPs do crédito apoio a habitação.

RR

39. Descentralizar a emissão de DAP’s AM

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40. Avaliar os recursos aplicados CE 41. Criar outros mecanismos de controle de número de famílias no PAF

(regularizando os agregados) CE

42. Permitir ao Instituto de Terras do Estado do RJ (ITERJ) a emissão das DAPs para os assentados dos assentamentos sob sua responsabilidade

RJ

43. Tornar efetivo os planos de uso das unidades de conservação (RESEX, TIS, FLONAS) e PDSA’s, para contemplar os PC’s, PAEs e Pólos.

AC

44. Disponibilizar patrulhas mecanizadas AM 45. Dotar os assentamentos e infra-estruturar:estrada, energia e transporte; PA 46. Implantar estrutura básica de segurança AM 47. Instalar sistemas de fornecimentos de água potável AM 48. Criar e manter infra estrutura de armazenamento, escoamento e comercialização

da produção AM

49. Garantir propostas de qualidade dos programas de assentados PA 50. Incentivar as organizações sociais AM

5.9 SERVIÇOS AMBIENTAIS Avanços conquistados 1. Existência de discussão dentro do Governo RN 2. Programa Pró-ambiente AM, AC 3. Está sendo exigida a recuperação das reservas degradadas MS 4. ATES já trabalham com o foco ambiental sejam com contrato individual ou

coletivo RN

5. Criação dos conselhos municipais e estadual de meio ambiente AM 6. Existe uma consciência da junção produção agrícola familiar com meio ambiente MG, SC 7. Campanhas e criação de redes para conscientização AM 8. Criação e execução (ATER) na valorização de produtos florestais não

madeireiros, como o subsídio da borracha e capital de giro para a castanha AC

9. Descentralizar dos serviços de ATER com impactos na produção de artesanatos com sementes nativas

AC

10. Comercialização de oleaginosas (copaíba) e resgate das sementes caboclas nas comunidades indígenas

AC

11. Criação de programas gerenciadas pela ATER como pró florestania para o uso racional da terra

AC

12. Existência de APAS, RESEX, RDS, de programas de reflorestamento AM 13. Acordo de pesca AM

Dificuldades existentes 1. A vistoria do órgão ambiental é deficiente e a punição é branda MS 2. A falta de renda inviabiliza a conscientização para preservação das reservas MS 3. A demora do órgão ambiental na liberação de licenças, criando entraves

administrativos MS, CE

4. Valor das licenças ambiental é elevado para os pequenos produtores MS 5. Dificuldade para obter o licenciamento ambiental AM 6. Falta de Educação Ambiental dentro do PA CE, PA 7. Extensão no sentido de tamanho, quantidades de família, custo, uso do solo:

dificulta a implementação de recuperação de bacias hidrográficas MG

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8. Pouco envolvimento dos extensionistas AC 9. Resistência dos extensionistas e dos produtores AC 10. Dificuldade de desenvolver políticas ambientais para os grandes produtores. RO 11. Falta de preparo dos profissionais para trabalhar com sistema agro florestais SC 12. Dificuldade no conhecimento de como funciona o crédito de carbono SC 13. Falta de conhecimento na operacionalização do passivo ambiental para não

sermos marginalizados ambientalmente RO

14. O atual modelo de ATER não valoriza as sementes produzidas e selecionadas pelos agricultores e que vem da tradição dos agricultores

AL

15. Falta conhecimento e orientação dos extensionistas para aplicação do TAC (Termo de Ajustamento de Conduta)

AC

16. Atuação na formulação de indicadores para compensação às famílias envolvidas comcomu práticas sustentáveis

AC

17. Falta de discussão com a comunidade antes da implantação das UC’s AM 18. Não cumprimento de acordo firmado, tais como: pesca e defeso AM 19. Falta de legislação especifica na criação de peixe em canal de igurapé, tanques e

barragens AM

20. Falta do cumprimento de leis ambientais, PA 21. Projetos voltados apenas para pecuária e monoculturas PA 22. Falta de consciência socioambiental PA 23. Falta de informações sobre a legislação ambiental, PA 24. Falta de gestão/compromisso entre os órgãos envolvidos com a agricultura

familiar PA

25. Dificuldade de acesso a PRONAF na linha ambiental PA 26. Falta de regularização fundiária e licenciamento ambiental. PA, AP 27. Não existem políticas e recursos destinados aos serviços ambientais (em

discussão) PA

28. Ausência de Licenciamento Ambiental dificultando as ações de ATER; PA 29. Passivos ambientais/assoreamento dos cursos d’aguas PA 30. Fragmentação das matas ciliares PA 31. Extinção da fauna local; PA 32. As experiências com SAF´s ainda é reduzida na região e é preciso concretizar a

Política de serviços ambientais. PA

33. Não há preocupação com a prenvenção ao fogo. PA 34. Não há uma discussão sobre o PRONAF Floresta na região PA 35. Falta tecnologia para o manejo adequado da floresta AP 36. Falta mais preocupação com os recursos hídricos. PA 37. Ausência da SEMA no território PA 38. Em preservar o meio ambiente quando há o incentivo no plantio de florestas

exóticas (pinus e eucaliptos), só e cobrado da agricultura familiar SC

39. Saneamento básico sem incentivo no meio rural SC   Proposições 1. Considerar as deliberações da III Conferência Estadual do Meio Ambiente do RN

para a implantação das políticas do MDA RN

2. Fortalecer as políticas públicas que atendam a segurança hídrica e saneamento, habitacional e de preservação ambiental e reordenamento agrário;

RS

3. Recuperar matas ciliares, áreas degradadas, através de projetos de reflorestamento. Para o cultivo de espécies florestais com o objetivo econômico de fornecimento de lenha, deve-se obedecer as leis do código ambiental vigente

RN

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ou em acordo com o CONAMA 4. Criar uma frente envolvendo diversos atores para recuperar as matas ciliares e

repovoamento dos rios. RO

5. Recuperação de APP (áreas de preservação permanente) e RL (reserva legal), além da execução do plano de manejo e uso múltiplo;

PA

6. Recuperar os mananciais hídricos e de morros através de essências florestais nativas,

PA

7. Iniciar uma discussão sobre o PRONAF Floresta e desenvolvendo ações de preservação de recursos hidricos.

PA

8. Apoiar e expandir as atividades do pró ambiente AC, AM, RO

9. Regulamentar Projetos de Lei e destinação de recursos para tais fins. PA 10. Avançar para que a política de crédito de Carbono seja democratizada e seja de

responsabilidade da Extensão Rural SC

11. Criar uma política nacional de pagamento por serviços ambiental, mais crédito de carbono (democratizar essa política).

SC

12. Entendimento na aplicabilidade das leis ambientais, ressalvados os direitos adquiridos por todos.

SC

13. Promover campanhas de ações comunitárias sobre temas de agrobiodiversidade e gestão dos recursos naturais

RN

14. Formar gestores ambientais capazes de articulação estadual/nacional RN 15. Oferecer serviços de educação ambiental (cursos, palestras, oficinas) na área rural.

Desenvolver ações de educação ambiental RN, MG

16. Realizar trabalhos de educação ambiental nos projetos de assentamentos, sem a espera por ações do Estado

CE

17. Ampliar a fiscalização nas áreas de criação de porcos, galinhas, entre outros, associada a uma orientação qualitativa direcionada aos criadores

RN

18. Preparar a Ater para gerar renda para esse novo, necessário e urgente modelo de serviço ambiental.

SC

19. Articular ações de convivência com o semi-árido, partindo das instituições afins, visando a implementação de infra-estrutura hídrica

RN

20. Racionalizar o uso de recursos hídricos bem como promover a educação ambiental básica com os agricultores familiares

RN

21. Incentivar as práticas ambientais em relação ao destino do lixo RN 22. Desenvolver ações de combate ao fogo PA 23. Priorizar a Política Ambiental na Extensão Rural. RO 24. Garantir que a ATER que promova ações de sustentabilidade ambiental; PA 25. Garantir os serviços públicos ambientais por todas as esferas de governo e seus

programas específicos FRAP, PRONAF AP

26. Garantir o pagamento e incentivos pelos serviços ambientais, AM, PA 27. Intensificar as experiências de SAF´s PA, RR 28. Criar uma educação pró-ambiente/SAFs para sustentabilidade das pessoas que

habitam no meio. RO

29. Capacitar os técnicos em SAFs, com as culturas da Amazônia. RO 30. Otimizar os manejos florestais sustentáveis, PA 31. Potencializar o extrativismo; PA 32. Formular um plano de fiscalização e prevenção da degradação ambiental MS 33. Propor legislação específica para os pequenos produtores MS 34. Punir severamente o uso de agrotóxico e demais agressões ao meio ambiente CE 35. Incluir o tema da agroecologia nas discussões dos agricultores familiares e na

formação dos técnicos AL

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36. Incentivar as práticas de diversificação de culturas. PA 37. Fomentar alternativas de empregos para moradores de áreas degradadas

ambientalmente RN

38. Beneficiar o agricultor familiar preservacionista (exemplo: isenção de impostos como o ITR, o ICMS, etc. e remuneração pelas atividades conservacionistas)

MG, CE

39. Qualificar agentes de ATER a facilitar (orientar) diante do licenciamento ambiental

MG

40. Uso massivo de controle alternativo de MIPD CE 41. Fazer com que o subsidio da borracha atinja as comunidades mais isoladas

(indígenas, ribeirinhos, extrativistas, e outros) AC

42. Fortalecer as iniciativas agroecológicas para o uso adequado do solo AC 43. Contemplar no PAA produtos elaborados na agricultura orgânica AC 44. A comunidade pode auxiliar se envolvendo nas atividades AC 45. Diagnostico do potencial de agro-biodiversidade das comunidades indígenas e

implantação de ATER pública para estas comunidades SC

46. Cumprir acordos firmados com a comunidade AM 47. Garantir a recuperação de áreas alteradas através do PRONAF ou de alguma linha

que favoreça essa recomposição PA

48. Aproveitamentar melhor dos recursos naturais nas propriedades, PA 49. Implantar a SEMA no território e convênios com as secretárias de meio ambiente

e/ou CMDRS. PA

50. Implantação ICMS ecológico SC 51. Criação de programa de agentes ambientais familiares SC 52. Criação da guarda florestal familiar remunerado no meio rural SC 53. Criar equipe de técnicos responsáveis pelos bancos de sementes crioulas e de

biodiversidade nas instituições de ATER visando a discussão, o resgate a conservação e a preservação.

RO

54. Agilizar os processos de licenciamento ambiental nos projetos de reforma agrária; MT