relatório executivo do programa mensal de operação revisão ... relatório executivo do programa...
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O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proi bida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.
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Relatório Executivo do Programa Mensal de Operação
Revisão 2 do PMO de Julho Semana Operativa de 14/07 a 20/07/2012
1. APRESENTAÇÃO
A dinâmica dos processos conduzidos pelo ONS tem
como premissa a consistência, transparência e a
reprodutividade, bem como a agilidade na comunicação
com os Agentes Setoriais e a Sociedade.
Neste contexto, às 15:00 horas de hoje foi
disponibilizada a primeira versão do Sumário Executivo
do Programa Mensal de Operação e suas Revisões com
uma formatação ágil, para prover os principais resultados
deste processo. Este documento terá como meta sua
divulgação até as 15:00 horas das sextas-feiras.
Por sua vez, a versão completa deste documento, o
Relatório do Programa Mensal de Operação e suas
Revisões, onde se busca um maior detalhamento das
informações que impactam os resultados do PMO,
continuará sendo emitido em sua sistemática atual.
Por oportuno, informamos que em 12/07/2012 (quinta-
feira) foi realizada no Escritório Central do ONS, com
videoconferência para Recife, Brasília e Florianópolis,
uma reunião com os Agentes Setoriais, ANEEL, MME e
CEPEL, na qual o ONS efetuou uma análise do processo
de cálculo dos CMOs dos meses de junho e julho, face às
variações verificadas neste parâmetro no referido
período.
Na reunião foram abordadas análises a respeito da
Função de Custo Futuro dos meses de junho e julho, da
evolução semanal dos CMOs, das previsões de vazões e
geração de cenários, além do acoplamento
NEWAVE/DECOMP e sensibilidades paramétricas
associadas a estas análises.
Outrossim, esperamos ter atendido as expectativas dos
Agentes com a emissão de mais este instrumento de
comunicação dos resultados dos processos conduzidos
pelo ONS.
Não obstante, estamos à disposição para a incorporação
de aprimoramentos que venham a se fazer necessários
ao longo do tempo.
2. NOTÍCIAS
Em 30/06: Entrada em operação do 4º transformador da SE Bandeirantes 345/230 kV. Com isso, não haverá a necessidade de despacho das UTE´s Goiania II e Xavantes, com impactos diretos na redução dos Encargos de Serviço do Sistema.
Em 17/07: Apresentação do Plano de Operação Energética do SIN – PEN.
Em 18/07: Apresentação do Plano de Operação Elétrica do SIN – PEL.
Em 26 e 27/07: Reunião de elaboração do PMO de Agosto e apresentação da Metodologia CVAR.
Em encaminhamento à ANEEL a NT RESTRIÇÕES ELÉTRICAS INTRASUBSISTEMAS COM IMPACTO NOS LIMITES DE INTERCÂMBIO, em atendimento a REN nº477 da ANEEL.
Em 10/07 foram enviados à ANEEL os últimos estudos de revisão das séries de vazões naturais para autorização de seu uso pelo ONS nos processos de planejamento e programação da operação. Com isto, foi concluída a última etapa do processo de revisão das séries de vazões naturais nas bacias do SIN (processo iniciado em 2002). Estes últimos estudos contemplaram as bacias dos rios Araguari, Curuá-Una, Madeira, Uatumã, Itabapoana, Mucuri, Paraguaçu, Paraguai, Ribeira do Iguape, Paraíba do Sul e do Ribeirão das Lajes.
Entrada em operação comercial da UG2 da UHE Passo São João, completando o total de UGs dessa UHE.
3. AVALIAÇÃO DOS IMPACTOS DAS PRINCIPAIS
PREMISSAS NA CONSTRUÇÃO DA FUNÇÃO DE
CUSTO FUTURO
Para avaliação dos impactos das principais premissas
para a elaboração do deck de julho/2012 foi feita uma
análise de sensibilidade. A partir do deck PMO
Junho/2012, estas premissas foram sendo atualizadas de
forma incremental na seguinte ordem: tendência
hidrológica e armazenamentos iniciais (Caso 1) e oferta
hidrotérmica (Caso 2). Os CMOs médios anuais para cada
um destes casos e para o PMO de junho e julho de 2012
O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proi bida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.
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são apresentados a seguir, onde se observa alta
influência da tendência hidrológica na redução dos
montantes de CMO. Estes gráficos foram obtidos
adotando-se os resultados da simulação final com 2000
séries sintéticas de energia natural afluente.
Figura 1 – CMO médio anual para os casos de sensibilidade
A seguir são apresentados os gráficos contendo o valor
esperado do CMO médio mensal, para o segundo
semestre do ano de 2012. Observa-se o mesmo
comportamento visto nos CMOs médios anuais.
Figura 2 – CMO médio anual para os casos de sensibilidade
Para complementar esta análise, são apresentadas a
seguir as distribuições acumuladas para os custos
marginais de operação oriundos da simulação final do
Newave, considerando 2000 séries sintéticas de ENA,
para os meses de julho e agosto de 2012, onde há o
acoplamento entre os modelos Newave e Decomp.
Através destes gráficos, observa-se a clara redução do
CMO, em todos os subsistemas, em função da
atualização da tendência hidrológica e armazenamentos
iniciais (Caso1). As demais alterações não causaram
alterações significativas nos resultados de CMO.
Figura 3 – FDA para o CMO do mês de julho de 2012
Figura 4 – FDA para o CMO do mês de agosto de 2012
Informações mais detalhadas sobre os estudos
energéticos de médio prazo para o PMO de Julho/2012
estão disponíveis na Nota Técnica ONS
n° 109/2012, disponível na área dos agentes no site do
ONS (www.ons.org.br/agentes).
4. INFORMAÇÕES CONJUNTURAIS PARA A
ELABORAÇÃO DO PMO
4.1 Análise das Condições Hidrometereológicas
As previsões de afluências são determinantes para a
definição das políticas de operação e dos custos
marginais. Assim, faz-se necessário o pleno
entendimento dos conceitos associados aos modelos de
previsão, notadamente para a 1º Semana Operativa, na
qual há uma significativa presença dos modelos
chuva/vazão.
Neste contexto, constitui-se em um instrumento de
fundamental importância a análise das condições
climáticas, notadamente visando a identificação de
fenômenos climáticos como o “El Niño” e “La Niña”, os
quais podem ter efeito sobre a intensidade do período
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2012 2013 2014 2015 2016
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CMO Médio Anual - SUDESTE
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CMO Médio Anual - SUL
PMO jun/12 Caso 1 Caso 2 PMO jul/12
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CMO Médio Anual - NORDESTE
PMO jun/12 Caso 1 Caso 2 PMO jul/12
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CMO Médio Anual - NORTE
PMO jun/12 Caso 1 Caso 2 PMO jul/12
O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proi bida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.
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chuvoso e a variabilidade natural da precipitação. Assim,
entendemos ser de fundamental importância as análises
de clima e tempo no contexto do SIN.
4.1.1 Condições Antecedentes
Nesta semana a atuação de duas frentes frias ocasionou
chuva moderada nas bacias dos rios Uruguai e
Paranapanema e chuva fraca nas bacias dos rios Jacuí,
Iguaçu, Tietê e Paraná (calha principal). Nas demais
bacias do SIN não ocorreu precipitação ou os totais
observados foram muito baixos (Figura 5).
Figura 5 - Chuva observada no período de 07 a 13 de julho de 2012
Com a continuidade da estiagem na maior parte das
bacias do SIN, as ENAs estimadas para a 2ª semana
operativa de julho apresentam uma redução em relação
à primeira semana operativa em todos os subsistemas,
exceto o NE, aonde as afluências se mantiveram estáveis.
No SE/CO esta queda deve ser de 32.980 MWmed (153%
MLT) para 26.571 MWmed (127% MLT). No Sul, aonde
houve uma significativa recuperação das afluências na
bacia do rio Uruguai nesta semana operativa, o
decaimento deve ser pequeno, de 9.068 MWmed (90%
da MLT) para 8.458 MWmed (83% MLT). No Norte, a
redução da primeira para a segunda semana operativa
deve ser de 2.415 MWmed (82% MLT) para 2.158
MWmed (80% MLT). No Nordeste, houve um ligeiro
crescimento de 2.697 MWmed (65% MLT) na primeira
semana para 2.738 MWmed (68% MLT) na segunda.
4.1.2 Previsão para Julho
Para a próxima semana a previsão é de que a atuação de
uma frente fria e de áreas de instabilidade ocasione
chuva fraca nas bacias dos rios Uruguai, Iguaçu, Grande,
Paraíba do Sul e chuva moderada nas bacias dos rios
Paranapanema, Paraná (calha principal) e Tietê. Nas
demais bacias a previsão é de ausência de precipitação
ou de totais muito baixos ao longo da semana (Figura 6).
Vale ressaltar que nas bacias dos rios Paranapanema, São
Francisco, Iguaçu e Uruguai e parte das bacias dos rios
Grande, Paranaíba e Paraná, esta previsão é utilizada
como insumo nos modelos do tipo chuva-vazão, para a
previsão de afluências para a próxima semana.
Figura 6 - Chuva prevista pelo modelo ETA (Cptec/INPE) para a período de 15 a 21 de julho de 2012
Prevê-se que na próxima semana operativa, de 14 a
20/07/2012, as afluências continuem em recessão em
todos os subsistemas, com valores previstos para as
ENAs de 23.212 MWmed (111% da MLT) no SE/CO, de
7.223 MWmed (71% da MLT) no Sul, de 2.534 MWmed
(63% da MLT) no NE e de 1.977 MWmed (74% da MLT)
no Norte.
A previsão de ENAs para o fechamento do mês de julho
foi revista no subsistema SE/CO de 26.086 MWmed
(122% MLT) para 25.437 (121% MLT), no Sul de 9.063
MWmed (89% MLT) para 8.304 MWmed (81% MLT), no
NE de 2.653 MWmed (66% MLT) para 2.555 MWmed
(64% MLT) e no Norte de 2.176 MWmed (81% MLT) para
2.037 MWmed (76% MLT). As Figuras a seguir ilustram as
alterações nas afluências previstas nesta revisão em
relação ao PMO.
O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proi bida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.
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Figura 7 - Evolução das Energias Naturais Afluentes no Subsistema Sudeste/Centro-Oeste - Revisão 2 do PMO de Julho/2012
Figura 8 - Evolução das Energias Naturais Afluentes no Subsistema Sul - Revisão 2 do PMO de Julho/2012
Figura 9 - Evolução das Energias Naturais Afluentes no Subsistema Nordeste - Revisão 2 do PMO de Julho/2012
Figura 10 - Evolução das Energias Naturais Afluentes no Subsistema Norte - Revisão 2 do PMO de Julho/2012
4.2 Cenários gerados para a Revisão 2 do PMO
Julho/2012
As figuras a seguir apresentam as características dos
cenários gerados na Revisão 2 do PMO do mês de julho
para acoplamento com a FCF do mês de agosto/2012.
São mostradas para os quatro subsistemas as amplitudes
e as Funções de Distribuição Acumulada dos cenários de
ENAs.
Figura 11 - Amplitude dos Cenários de ENAs gerados para o Subsistema Sudeste, em %MLT, na Revisão-2 do PMO de Julho/2012
26.412
26.571
23.212
21.59222.229
32.240
37.48838.643
47.694
33.397
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02/06-08/06 09/06-15/06 16/06-22/06 23/06-29/06 30/06-06/07 07/07-13/07 14/07-20/07 21/07-27/07 28/07-03/08
EN
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)
REGIÃO SUDESTE - ENAs - JULHO/2012 - RV2
ENA semanal prevista na REV1
ENA semanal prevista
ENA semanal estimada
ENA semanal verificada
8.541
8.458
7.223
8.560 8.330
11221
13926
17601
15017
9.068
0
2000
4000
6000
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EN
A (M
Wm
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)
REGIÃO SUL - ENAs - JULHO/2012 - RV2
ENA semanal prevista na REV1
ENA semanal prevista
ENA semanal estimada
ENA semanal verificada
2.778
2.738
2.5342.381 2.361
3.3883.194
3.2653.177
2.697
0
500
1.000
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2.000
2.500
3.000
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4.000
02/06-08/06 09/06-15/06 16/06-22/06 23/06-29/06 30/06-06/07 07/07-13/07 14/07-20/07 21/07-27/07 28/07-03/08
EN
A (M
Wm
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)
REGIÃO NORDESTE - ENAs - JULHO/2012 - RV2
ENA semanal prevista na REV1
ENA semanal prevista
ENA semanal estimada
ENA semanal verificada
2.306
2.158
1.9771.820 1.741
3.704
3.282
2.861
2.683
2.415
0
500
1.000
1.500
2.000
2.500
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3.500
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EN
A (M
Wm
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)
REGIÃO NORTE - ENAs - JULHO/2012 - RV2
ENA semanal prevista na REV1
ENA semanal prevista
ENA semanal estimada
ENA semanal verificada
0%
20%
40%
60%
80%
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160%
180%
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Sem_01 Sem_02 Sem_03 Sem_04 Sem_05 Mes_02
Ene
rgia
Nat
ura
l Afl
ue
nte
(%
MLT
)
SUBSISTEMA SUDESTE - AMPLITUDE DOS CENÁRIOS DE ENAs GERADOS PARA O PMO JUL/2012
REVISÃO 0 REVISÃO 1 REVISÃO 2
O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proi bida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.
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Figura 12 - Função de Distribuição Acumulada dos Cenários Gerados para a Região Sudeste na Revisão-2 do PMO de Julho/2012 para o mês de agosto
Figura 13 - Amplitude dos Cenários de ENAs gerados para o Subsistema Sul, em %MLT, na Revisão-2 do PMO de Julho/2012
Figura 14 - Função de Distribuição Acumulada dos Cenários Gerados para a Região Sul na Revisão-2 do PMO de Julho/2012 para o mês de agosto
Figura 15 - Amplitude dos Cenários de ENAs gerados para o Subsistema Nordeste, em %MLT, na Revisão-2 do PMO de Julho/2012
Figura 16 - Função de Distribuição Acumulada dos Cenários Gerados para a Região Nordeste na Revisão-2 do PMO de Julho/2012 para o mês de agosto
Figura 17 - Amplitude dos Cenários de ENAs gerados para o Subsistema Norte, em %MLT, na Revisão-2 do PMO de Julho/2012
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Pro
bab
ilid
ade
acu
mu
lad
a
Energia Natural Afluente (%MLT)
SUBSISTEMA SUDESTE - FUNÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO ACUMULADA DE ENAs GERADAS PARA AGO/2012
PMO RV1 RV2
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Sem_01 Sem_02 Sem_03 Sem_04 Sem_05 Mes_02
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(%
MLT
)
SUBSISTEMA SUL - AMPLITUDE DOS CENÁRIOS DE ENAs GERADOS PARA O PMO JUL/2012
REVISÃO 0 REVISÃO 1 REVISÃO 2
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Pro
bab
ilid
ade
acu
mu
lad
a
Energia Natural Afluente (%MLT)
SUBSISTEMA SUL - FUNÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO ACUMULADA DE ENAs GERADAS PARA AGO/2012
PMO RV1 RV2
0%
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Sem_01 Sem_02 Sem_03 Sem_04 Sem_05 Mes_02
Ene
rgia
Nat
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(%
MLT
)
SUBSISTEMA NORDESTE - AMPLITUDE DOS CENÁRIOS DE ENAs GERADOS PARA O PMO JUL/2012
REVISÃO 0 REVISÃO 1 REVISÃO 2
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Pro
bab
ilid
ade
acu
mu
lad
a
Energia Natural Afluente (%MLT)
SUBSISTEMA NORDESTE - FUNÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO ACUMULADA DE ENAs GERADAS PARA AGO/2012
PMO RV1 RV2
0%
20%
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Ene
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(%
MLT
)
SUBSISTEMA NORTE - AMPLITUDE DOS CENÁRIOS DE ENAs GERADOS PARA O PMO JUL/2012
REVISÃO 0 REVISÃO 1 REVISÃO 2
O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proi bida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.
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Figura 18 - Função de Distribuição Acumulada dos Cenários Gerados para a Região Norte na Revisão-2 do PMO de Julho/2012 para o mês de agosto
Os valores da MLT das energias naturais afluentes para
os meses de julho e agosto são apresentados na tabela a
seguir.
4.3 Análise dos resultados no acoplamento com a FCF
A otimização do Planejamento da Operação tem por
função objetivo minimizar o Valor Esperado do Custo
Total de Operação do Sistema no período de
planejamento. A FCF indica a estratégia operativa ótima,
a cada mês, em função de até 28 variáveis de estado do
sistema: - Energias Armazenadas e 6 Energias Afluentes
passadas para cada subsistema. Em função da ordem do
modelo gerador de cenários, nem todas as afluências
possuem coeficientes significativos em todos os meses.
No mês de acoplamento, Agosto/2012, a ordem das
ENAs passadas significativas para cada um dos
subsistemas foram: SE/CO-3, S-4, NE-2, e N-3.
Nas figuras a seguir estão plotados os valores de CMO x
ENA, do mês anterior, e de CMO x EAR, para cada
subsistema, dos 353 cenários gerados para o
acoplamento com a FCF do NEWAVE, ao final do mês de
agosto, na Revisão-2 do PMO de Julho/2012.
Figura 19 - Relações CMO x ENA e CMO x EAR ao final de agosto/2012 – Subsistema SE/CO
Figura 20 - Relações CMO x ENA e CMO x EAR ao final de agosto/2012 – Subsistema Sul
Figura 21 - Relações CMO x ENA e CMO x EAR ao final de agosto/2012 – Subsistema NE
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Energia Natural Afluente (%MLT)
SUBSISTEMA NORTE - FUNÇÃO DE DISTRIBUIÇÃO ACUMULADA DE ENAs GERADAS PARA AGO/2012
PMO RV1 RV2
Subsistema MLT (MWmed)
Julho Agosto
Sudeste 20.994 17.637
Sul 10.232 9.576
Nordeste 4.015 3.502
Norte 2.688 1.916
0,00
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0% 20% 40% 60% 80% 100% 120% 140% 160% 180%
CM
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REVISÃO 2 DO PMO DE JULHO/2012CENÁRIOS - REGIÃO SUDESTE: CMO x ENA e CMO x EAR
ENA (%MLT) EAR (%EARmax)
0,00
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0% 100% 200% 300% 400% 500% 600%
CM
O (
R$
/MW
h)
REVISÃO 2 DO PMO DE JULHO/2012CENÁRIOS - REGIÃO SUL: CMO x ENA e CMO x EAR
ENA (%MLT) EAR (%EARmax)
0,00
50,00
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150,00
200,00
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CM
O (
R$
/MW
h)
REVISÃO 2 DO PMO DE JULHO/2012CENÁRIOS - REGIÃO NORDESTE: CMO x ENA e CMO x EAR
ENA (%MLT) EAR (%EARmax)
O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proi bida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.
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Figura 22 - Relações CMO x ENA e CMO x EAR ao final de agosto/2012 – Subsistema Norte
A figura a seguir apresenta um gráfico de dispersão
correlacionando os custos marginais de operação dos
cenários no final do mês de agosto/2012 do subsistema
Sudeste com os CMOs dos demais subsistemas para a
Revisão 2 do PMO de Julho/2012.
Figura 23 - Relações entre CMOs dos Subsistemas ao final de agosto/2012
A análise o dos gráficos acima mostra que, na região
consultada, as principais variáveis de estado que
influenciam os CMOs de todos os subsistemas, ao final
de agosto, são as Energias Armazenada e Natural
Afluente do subsistema Sudeste. Vale ainda destacar
que, a partir da análise dos gráficos acima, observa-se a
possibilidade de descolamento dos CMOs da Região Sul
em relação às demais quando da ocorrência de vazões
altas.
A Função de Custo Futuro (FCF) construída pelo modelo
Newave possui atualmente 28 dimensões. Quatro são
relativas às Energias Armazenadas dos subsistemas e as
demais relacionadas com as Energias Naturais Afluentes
mensais.
Devido ao número de dimensões não é possível visualizar
a FCF em sua plenitude, por este motivo o relatório
executivo do PMO publica cortes da FCF em três
dimensões, onde é possível observar os acoplamentos de
cada subsistema, definidos como o Custo Futuro (eixo
vertical) obtido a partir de um par de estados compostos
pela Energia Armazenada e pela Energia Natural
Afluente, relativas ao mês posterior ao estágio
estocástico do Decomp.
Ressalta-se que a FCF é uma função única para todos os
subsistemas e a maneira apresentada, discriminada por
subsistema, objetiva simplesmente a sua visualização.
A estimativa dos armazenamentos iniciais nos mostra
que, com exceção do Nordeste, iniciaremos a 3ª semana
operativa abaixo do previsto na revisão 1, como mostra a
tabela a seguir. No balanço geral do SIN esta queda no
ponto de partida do armazenamento indica um aumento
nos CMOs.
Tabela 1 – Armazenamentos iniciais da 3ª semana operativa do PMO Julho/2012
As previsões das ENAs também indicam aumento nos
CMOs, à medida que estão menos otimistas do que as
previsões da revisão 1.
Na tabela a seguir, estão descritas as diferenças entre
ENAs de acoplamento das revisões 1 e 2, provocadas
pelas previsões destas duas revisões. Com exceção das
ENAs médias do Sul em agosto, todas as outras estão
mais baixas.
0,00
50,00
100,00
150,00
200,00
250,00
0% 50% 100% 150% 200% 250% 300% 350%
CM
O (
R$
/MW
h)
REVISÃO 2 DO PMO DE JULHO/2012CENÁRIOS - REGIÃO NORTE: CMO x ENA e CMO x EAR
ENA (%MLT) EAR (%EARmax)
0,00
50,00
100,00
150,00
200,00
250,00
300,00
0,00 50,00 100,00 150,00 200,00 250,00 300,00
CM
O (
R$
/MW
h)
CMO - SUDESTE (R$/MWh)
Comparação entre CMOs dos Cenários gerados na Rev-2 do PMO do mês de Julho para acoplamento em Agosto/2012
CMO - SUL
CMO - NORDESTE
CMO - NORTE
volume inicial
Previsto na RV1 Estimado na RV2
Sudeste 141919 140915 -1004
Sul 13517 13439 -78
Nordeste 32432 33209 777
Norte 13353 13174 -179
SIN -484
Diferença
Início da 3a Semana Operativa
Armazenamento (MW mês)
O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proi bida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.
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Tabela 2 – Diferenças nas ENAS de acoplamento entre as revisões 1 e 2
Através da tabela a seguir, podemos inferir a influência
das ENAs mensais nos valores da água. Vemos por
exemplo, que à medida que os cenários de ENAs do SE,
no segundo mês, se tornam mais úmidos, os CMOs são
pressionados para baixo. Para este subsistema, os outros
meses não causam qualquer influência direta. Já o
subsistema Norte possui uma resposta inversa às ENAs
previstas do primeiro mês, no sentido que, quanto
maiores forem estas ENAs, maior será o aumento no
valor da água.
Tabela 3 – Influência das ENAs mensais no acoplamento
O impacto das variações das previsões, principalmente
do Sul e Sudeste, estão ilustrados através das mudanças
de acoplamento do Norte e do Nordeste.
Figura 24 – Acoplamento na 1ª revisão do PMO de julho - Nordeste
Figura 25 – Acoplamento na 2ª revisão do PMO de julho - Nordeste
Figura 26 – Acoplamento na 1ª revisão do PMO de julho - Norte
Figura 27 – Acoplamento na 2ª revisão do PMO de julho - Norte
A variação nos valores da água entre as Revisões 1 e 2
estão dispostas na tabela a seguir.
Tabela 4 – Valor da água
Mwmed Mai Jun Jul Ago
Sudeste 0 0 -663 -696
Sul 0 0 -691 73
Nordeste 0 0 -104 -69
Norte 0 0 -165 -120
Diferenças na ENAs Médias Mensais
Mwmed Abr Mai Jun Jul Ago
Sudeste 0% 0% 0% 19% 81%
Sul 0% 0% 0% 0% 100%
Nordeste 0% 0% 16% 24% 60%
Norte 2% 2% 0% 23% 74%
Quanto maior a ENA mensal , menor o va lor da água
Quanto maior a ENA mensal , maior o va lor da água
Influência das ENAs mensais no Acoplamento
01000
20003000
40005000
6000
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5 5
x 104
4
4.2
4.4
4.6
4.8
5
5.2
5.4
5.6
5.8
6
x 107
Acoplamento da RV1 do PMO de julho - NORDESTE
Energia Armazenada (MW mês) Energia Natural Afluente (MW médio)
Cu
sto
(R
$)
5.99e+007
5.07e+007
5.07e+007
4.74e+007
01000
20003000
40005000
6000
0 0.5 1 1.5 2 2.5 3 3.5 4 4.5 5
x 104
4
4.2
4.4
4.6
4.8
5
5.2
5.4
5.6
5.8
6
x 107
Acoplamento da RV2 do PMO de Julho - NORDESTE
Energia Armazenada (MW mês)Energia Natural Afluente (MW médio)
Cu
sto
(R
$)
6.17e+007
5.17e+007
5.18e+007
4.8e+007
0
1000
2000
3000
4000
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6 1.8 2 2.2
x 104
4
4.2
4.4
4.6
4.8
5
5.2
5.4
5.6
5.8
6
x 107
Acoplamento da RV1 do PMO de julho - NORTE
Energia Armazenada (MW mês) Energia Natural Afluente (MW médio)
Cu
sto
(R
$)
5.73e+007
5.27e+007
4.91e+007
4.77e+007
0
1000
2000
3000
4000
0 0.2 0.4 0.6 0.8 1 1.2 1.4 1.6 1.8 2 2.2
x 104
4
4.2
4.4
4.6
4.8
5
5.2
5.4
5.6
5.8
6
x 107
Acoplamento da RV2 do PMO de Julho - NORTE
Energia Armazenada (MW mês)Energia Natural Afluente (MW médio)
Cu
sto
(R
$)
5.88e+007
5.39e+007
4.99e+007
4.83e+007
Acoplamento da RV1 na FCF
gerada no PMO de julho ao
final de agosto
Acoplamento da RV2 na FCF
gerada no PMO de julho ao
final de agosto
Cenários da RV1 Cenários da RV2
SE 99,53 112.53
S 91,18 104.83
NE 97,80 110.92
N 103,37 114.5
Valor da Água (R$/MWh)
O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proi bida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.
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4.4 Limites de Intercâmbio entre Subsistemas
Os limites elétricos de intercâmbio de energia entre
subsistemas são de fundamental importância para o
processo de otimização energética, sendo determinantes
para a definição das políticas de operação e do CMO para
cada subsistema. Estes limites são influenciados por
intervenções na malha de transmissão, notadamente na
1º Semana Operativa.
O diagrama a seguir ilustra os fluxos notáveis do SIN e os
limites destes utilizados na Revisão 2 do PMO de Julho.
Tabela 5 -Limites de intercâmbio de energia considerados na Revisão 2 do PMO de Julho/12
(A) DJ 500 kV US. L.GONZAGA C4/ CS-1 e CS-2 P.Dutra/ LT 500 kV
TERESINA II /P.DUTRA C-2
(B) SB A4 Itaipu 60Hz/ SB B Ivaiporã
(C) CS-1 e CS-2 P.Dutra
(D) SB B Ivaiporã/ Assis-Araraquara
(E) SB B Ivaiporã
(F) SB B Ivaiporã/ LT 500kV Ibiuna – Campinas
(G) SB B Ivaiporã/ BlackStart Itaipu 60Hz/ SB A4 Itaipu 60Hz
FLUXO PATAMAR Demais Semanas
Pesada 3.967 4.200
Média 3.964 4.200
Leve 3.805 4.200
Pesada 4.000 4.000
Média 4.000 4.000
Leve 3.705 (B) 4.000
Pesada 4.200 4.200
Média 4.066 (C) 4.200
Leve 4.200 4.200
Pesada 3.300 3.300
Média 3.300 3.300
Leve 3.300 3.300
Pesada 3.000 3.000
Média 3.113 3.113
Leve 3.107 3.107
Pesada 4.000 4.000
Média 4.000 4.000
Leve 4.000 4.000
Pesada 3.850 3.850
Média 3.850 3.850
Leve 3.850 3.850
Pesada 1.000 1.000
Média 1.000 1.000
Leve 1.000 1.000
Pesada 5.100 5.100
Média 5.100 5.100
Leve 4.116 (B) 4.510
Pesada 9.200 9.200
Média 9.200 9.200
Leve 8.699 (D) 9.200
Pesada 5.650 5.650
Média 5.650 5.650
Leve 5.200 5.200
Pesada 7.000 7.000
Média 6.500 6.500
Leve 6.594 (E) 7.000
Pesada 6.133 6.300
Média 6.157 6.300
Leve 6.172 6.300
Pesada 7.200 7.200
Média 7.200 7.200
Leve 6.841 (G) 7.200
ITAIPU 60 Hz
RSE
FORNEC. SUL
RECEB. SUL
FSM
ITAIPU 50 Hz
FMCCO
FCOMC
FSENE
RNE
FNS
FSENE+FMCCO
FNE
EXPORT. NE
(A)
LIMITE DE INTERCÂMBIO (MWmed)
PMO jul/12 Revisão 2
Semana
(F)
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4.5 Previsões de Carga
Tabela 6- Previsão da Evolução da carga para a Revisão 2 do PMO do mês de Julho/2012
4.6 Potência Hidráulica Total Disponível no SIN
O gráfico a seguir mostra a disponibilidade hidráulica
total do SIN, para o mês de julho, de acordo com o
cronograma de manutenção informado pelos agentes
para a Revisão 2 do PMO de Julho.
4.7 Armazenamentos Iniciais por Subsistema
Tabela 7 -Armazenamentos iniciais, por subsistema, considerados nas Revisões 1 e 2 do PMO Julho/12
A primeira coluna da tabela acima corresponde ao
armazenamento previsto na Revisão 1 do PMO de Julho,
para a 0:00 h do dia 14/07. A segunda coluna apresenta
os armazenamentos obtidos a partir dos níveis de partida
informados pelos Agentes de Geração para seus
aproveitamentos com reservatórios.
5. PRINCIPAIS RESULTADOS
5.1 Políticas de Intercâmbio
Figura 28 - Políticas de Intercâmbio para a semana operativa de 14/07/2012 a 20/07/2012
5.2 Custos Marginais de Operação – CMO
A figura a seguir apresenta os Custos Marginais de
Operação, em valores médios semanais, para as semanas
operativas que compõem o mês de julho.
Figura 29 - CMO do mês de julho, valores médios semanais
Na tabela, estão apresentados os CMO, por patamar de
carga, para a semana operativa de 14 a 20/07/2012.
1ª 2ª 3ª 4ª 5ª
SIN 57.829 57.970 57.348
9.689
57.993
3.942
57.967
8.665
12.426
8.640
12.678 12.653 12.630
8.501
57.923
8.696
N / NE 12.601
NE 8.640
3.925 4.002
8.676
NORTE 3.961 3.988
9.719
45.544
35.527 35.840
12.582
3.934
45.341
9.752
35.65235.585SE/ CO 35.621
SUL 9.701 9.704 9.636
35.034
45.33745.340
SISTEMAS MENSALSEMANAS
44.670S / SE / CO 45.228
Rev. 1 PMO jul/12 Rev. 2 PMO jul/12
Armazenamento Final
Semana 2 (0:00 hs
14/jul)
Partida Informada
pelos Agentes (0:00
hs 14/jul)
SUDESTE/C.OESTE 70,7 70,2
SUL 68,9 68,5
NORDESTE 62,6 64,1
NORTE 89,3 88,1
Armazenamento Subsistema (%EARmáx)
ITAIP
50 Hz
60 Hz
SE/CO
FICT. SUL
FICT. NORTE
NE
165 454
3648
4623
289410
4840
218
R$ 107,04/MWh R$ 107,04/MWh
R$ 107,04/MWh
R$ 107,04/MWh
915
N
S
SEMANA 3
MÉDIA DO ESTÁGIO
Caso 1: JUL12_RV2_N-2_V
Caso 2
SE/CO S NE N
Pesada 109,08 109,08 109,08 109,08
Média 106,88 106,88 106,88 106,88
Leve 106,66 106,66 106,66 106,66
Tabela 8- CMO, por patamar de carga, para a semana operativa de 14/07/2012 a 20/07/2012
O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proi bida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.
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5.3 Energias Armazenadas
O processo de otimização realizado pelo programa
DECOMP, indicou os armazenamentos que são
mostrados na figura a seguir.
Figura 30 - Energias Armazenadas nas semanas operativas do mês de Julho/2012
Os armazenamentos da figura acima estão expressos em
% da Energia Armazenável Máxima de cada subsistema,
cujos valores são mostrados na tabela a seguir.
Figura 31 - Energia Armazenável Máxima por subsistema
5.4 Tabela de geração térmica
(1) Considerada indisponível, conforme Despacho ANEEL nº 4.332, de 20/11/2009.
(2) Despacho instruído antecipadamente, tendo por base metodologia vigente para despacho GNL
(3) Considerada indisponível, conforme declaração do agente.
5.5 Estimativa de Encargos
Os valores nas tabelas a seguir representam a estimativa do
custo de despacho térmico por restrição elétrica para a 3ª
semana operativa do mês de julho, sendo calculada pelo
produto da geração térmica prevista e a diferença entre o
CVU e o CMO.
Inic Sem_01 Sem_02 Sem_03 Sem_04 Sem_05 VE(Mês_2)
SUDESTE 72,5 71,2 70,0 69,4 68,4 67,6 62,7
SUL 68,1 68,1 68,0 66,6 64,0 60,5 51,9
NORDESTE 66,3 64,8 64,0 61,3 58,9 56,8 45,6
NORTE 94,4 91,2 88,0 85,8 83,5 81,2 71,6
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
100,0
EAR
(%
EAR
max
)
ENERGIAS ARMAZENADAS DA REV2 DO PMO JUL/2012
Subsistema Energia Armazenável Máxima (MWmed)
Julho Agosto
Sudeste 200.734 200.734
Sul 19.618 19.618
Nordeste 51.808 51.808
Norte 14.908 14.953
TÉRMICAS CVU PAT CMO GER CUSTO DE OPERAÇÃO
PESADA 109,08 180 1.226.275,20R$
MÉDIA 106,88 150 5.082.078,00R$
LEVE 106,66 120 2.788.188,00R$
T. NORTE 2
SEMANA 1
487,56
Tabela 10 - Tabela de Geração Térmica por Ordem de Mérito de Custo na Região Sul
Tabela 11 - Tabela de Geração Térmica por Ordem de Mérito de Custo na Região Nordeste
Tabela 9 - Tabela de Geração Térmica por Ordem de Mérito de Custo na Região Sudeste
Pesada Media Leve
109,08 R$/MWh 106,88 R$/MWh 106,66 R$/MWh
CUIABA CC 492,0 0 (1) 0 (1) 0 (1) 6,27
ANGRA 2 1.350,0 1.350,0 1.350,0 1.350,0 19,28
ANGRA 1 640,0 640,0 640,0 640,0 24,27
NORTEFLU 1 400,0 400,0 400,0 400,0 37,80
NORTEFLU 2 100,0 100,0 100,0 100,0 58,89
NORTEFLU 3 200,0 200,0 200,0 200,0 102,84
ST.CRUZ NO 564,0 0 (2)(3) 0 (2)(3) 0 (2)(3) 74,75
LINHARES 204,0 204 (2) 204 (2) 204 (2) 110,18
TOTAL 3.950 2.690 2.690 2.690
R$/MWh
Capacidade
Instalada
(MW)
Despacho (MWmed)Custo
(R$/MWh)
SE/CO
Pesada Media Leve
109,08 R$/MWh 106,88 R$/MWh 106,66 R$/MWh
CANDIOTA_3 350,0 350,0 350,0 350,0 55,46
R$/MWh
Capacidade
Instalada
(MW)
Despacho (MWmed)Custo
(R$/MWh)
SUL
Pesada Media Leve
109,08 R$/MWh 106,88 R$/MWh 106,66 R$/MWh
TERMOPE 532,8 505,0 505,0 505,0 70,16
FORTALEZA 346,7 339,7 339,7 339,7 101,47
TOTAL 879,5 844,7 844,7 844,7
R$/MWh
Capacidade
Instalada
(MW)
Despacho (MWmed)Custo
(R$/MWh)
NORDESTE
Pesada Media Leve
L.C. PRESTES 386,0 335,8 335,8 335,8 118,60
G.L. BRIZOLA 1.058,3 998,0 - - 140,45
TOTAL 1.444,3 1.333,8 335,8 335,8
R$/MWh
Capacidade
Instalada
(MW)
Despacho (MWmed)Custo
(R$/MWh)
SE/CO
Tabela 12 - Tabela de Geração Térmica por POCP na Região Sudeste
Pesada Media Leve
J. LACERDA C 363,0 350,0 350,0 350,0 128,25
R$/MWh
Capacidade
Instalada
(MW)
Despacho (MWmed)Custo
(R$/MWh)
SUL
Tabela 13 - Tabela de Geração Térmica por POCP na Região Sul
O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proi bida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.
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5.6 Resumo dos resultados do PMO
As figuras a seguir mostram um resumo do resultado da
Revisão-2 do PMO para o mês de Julho/2012,
relacionando, ENA, EAR e CMO, para os quatro
subsistemas.
Figura 32 - Resumo da Revisão-2 do PMO para o Subsistema Sudeste
Figura 33 - Resumo da Revisão-2 do PMO para o Subsistema Sul
Figura 34 - Resumo da Revisão-2 do PMO para o Subsistema Nordeste
Figura 35 - Resumo da Revisão-2 do PMO para o Subsistema Norte
6 ANÁLISE DA VARIAÇÃO SEMANAL DOS CUSTOS
MARGINAIS DE OPERAÇÃO
A análise da variação semanal dos custos marginais de
operação em função da atualização dos dados de
planejamento desta revisão do PMO de Julho foi
realizada a partir de cinco casos.
O estudo inicial foi elaborado a partir da revisão anterior
excluindo a semana operativa de 07/07/2012 do período
de planejamento. A partir deste deck de dados foram
elaborados os demais estudos, onde os seguintes blocos
de dados foram sendo atualizados de forma incremental:
previsão de carga, partida dos reservatórios, previsão de
afluências e intervenções em equipamentos de
transmissão com impacto na definição dos limites de
fluxos e intercâmbios de energia entre os subsistemas.
Os valores do CMO publicados nos resultados de cada
estudo estão reproduzidos graficamente, a seguir.
Figura 36 - Análise da Variação do CMO Médio Semanal – Subsistemas SE/CO, Sul, Nordeste e Norte
TÉRMICAS CVU PAT CMO GER CUSTO DE OPERAÇÃO
PESADA 109,08 0 -R$
MÉDIA 106,88 16 542.088,32R$
LEVE 106,66 24 557.637,60R$
PESADA 109,08 0 -R$
MÉDIA 106,88 0 -R$
LEVE 106,66 8 185.879,20R$
150,00
TOTAL SE/CO 10.382.146,32R$
JUIZ DE FORA
VIANA 488,36
SEMANA 1
Inic Sem_01 Sem_02 Sem_03 Sem_04 Sem_05 E[AGO]
CMO (R$/MWh) 56,58 95,52 107,04 108,06 106,87 109,96
EAR(%EARmax) 72,5 71,2 70,0 69,4 68,4 67,6 62,7
ENA(%mlt) 152,0 127,0 111,2 103,5 114,3 113,6
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
120,0
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
120,0
140,0
160,0
CM
O (
R$
/MW
h)
EAR
ou
EN
A (
%)
Resultados da Rev.2 do PMO - SE - JUL/2012
Inic Sem_01 Sem_02 Sem_03 Sem_04 Sem_05 E[AGO]
CMO (R$/MWh) 56,58 95,52 107,04 108,06 106,87 108,94
EAR(%EARmax) 68,1 68,1 68,0 66,6 64,0 60,5 51,9
ENA(%mlt) 90,0 83,0 70,2 83,0 83,2 90,0
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
120,0
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
100,0
CM
O (
R$
/MW
h)
EAR
ou
EN
A (
%)
Resultados da Rev.2 do PMO - S - JUL/2012
Inic Sem_01 Sem_02 Sem_03 Sem_04 Sem_05 E[AGO]
CMO (R$/MWh) 56,58 95,52 107,04 108,06 106,87 109,96
EAR(%EARmax) 66,3 64,8 64,0 61,3 58,9 56,8 45,6
ENA(%mlt) 65,0 68,0 70,2 64,6 62,6 67,4
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
120,0
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
CM
O (
R$
/MW
h)
EAR
ou
EN
A (
%)
Resultados da Rev.2 do PMO - NE - JUL/2012
Inic Sem_01 Sem_02 Sem_03 Sem_04 Sem_05 E[AGO]
CMO (R$/MWh) 56,58 95,52 107,04 108,06 106,87 109,96
EAR(%EARmax) 94,4 91,2 88,0 85,8 83,5 81,2 71,6
ENA(%mlt) 82,0 80,0 76,6 70,5 76,9 80,3
0,0
20,0
40,0
60,0
80,0
100,0
120,0
0,0
10,0
20,0
30,0
40,0
50,0
60,0
70,0
80,0
90,0
100,0
CM
O (
R$
/MW
h)
EAR
ou
EN
A (
%)
Resultados da Rev.2 do PMO - N - JUL/2012
0,80
-0,38
1,04
11,380,00
-1,32
95,52 96,32 95,94 96,98108,36
108,36 107,04
Sem.2 Sem.3 Carga Armaz.Iniciais
Vazões Desligam.(1º Est.)
DemaisAtualiz.
SE/CO, Sul, NE e Norte - CMO (R$/MWh)
CMO Médio Semanal 2ª semana operativa 07/07 a 13/07/2012
CMO Médio Semanal 3ª semana operativa 14/07 a 20/07/2012
O conteúdo desta publicação foi produzido pelo ONS com base em dados e informações de conhecimento público. É de responsabilidade exclusiva dos agentes e demais interessados a obtenção de outros dados e informações, a realização de análises, estudos e avaliações para fins de tomada de decisões, definição de estratégias de atuação, assunção de compromissos e obrigações e quaisquer outras finalidades, em qualquer tempo e sob qualquer condição. É proi bida a reprodução ou utilização total ou parcial do presente sem a identificação da fonte.
13
7 SENSIBILIDADE
A partir da consideração da ocorrência do valor esperado
da previsão de vazões para a terceira semana operativa,
de 14 a 20/07/2012, foram feitos estudos de
sensibilidade para os custos marginais de operação,
considerando os cenários limite inferior e limite superior
da previsão de vazões para as demais semanas
operativas do mês de julho/2012.
A consideração do limite inferior a partir da 4ª semana
operativa resulta em uma ENA média mensal de
24.436 MWmed (111 %MLT) para o SE/CO, 6.684
MWmed (65 %MLT) para o Sul, 2.495 MWmed
(62 %MLT) para o NE e 2.014 MWmed (75 %MLT) para o
Norte.
Já a consideração do limite superior a partir da 4ª
semana operativa resulta em uma ENA média mensal de
26.448 MWmed (126 %MLT) para o SE/CO, 9.843
MWmed (96 %MLT) para o Sul, 2.615 MWmed (66
%MLT) para o NE e 2.059 MWmed (77 %MLT) para o
Norte.
Figura 37 – Sensibilidade Limite Inferior e Limite Superior
8 ANÁLISE PROSPECTIVA DO ATENDIMENTO À
DEMANDA HORÁRIA UTILIZANDO O MODELO
DESSEM-PAT
Em virtude da redução da carga, em função das
temperaturas mais baixas, típicas para esta época do
ano, e do montante de geração térmica a ser despachado
por ordem de mérito na semana de 14/07 a 20/07/2012,
não há expectativa de despacho de geração térmica
complementar para atendimento à demanda horária.
9 CONSIDERAÇÕES FINAIS
As apresentações feitas durante a reunião do PMO estão
disponíveis no site do ONS, na área dos agentes
(http://www.ons.org.br/agentes).
Para esclarecimentos adicionais, se necessário, através do contato da Gerência de Programação Energética – GPD1, pelos tels: (21)2203-9518 / 9307 e pelo email [email protected]
As contribuições referentes ao Relatório do Programa
Mensal de Operação, poderão ser encaminhadas para o
email: [email protected]