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Papelaria Fernandes - Indústria e Comércio, SA RELATÓRIO E CONTAS DO EXERCÍCIO DE 2003

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Papelaria Fernandes - Indústria e Comércio, SA

RELATÓRIO E CONTAS

DO

EXERCÍCIO DE 2003

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PAPELARIA FERNANDES-INDÚSTRIA E COMÉRCIO, S.A. Sede: Largo do Rato, nº 13 - 1º - 1250 Lisboa

Capital Social: 13.750.000 Euros Matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa sob o nº 6848

Pessoa Colectiva nº 500 211 310 Sociedade Aberta CONVOCATÓRIA

Assembleia Geral Anual

Nos termos da Lei e dos estatutos, são convocados os Senhores Accionistas desta

sociedade para se reunirem em assembleia geral anual, pelas 11:00 horas do dia 3 de

Maio de 2004 na sala Solimões, do Hotel Amazónia - Travessa Fábrica dos Pentes, nº 12

- 20 - Lisboa, local escolhido por as instalações da sede não permitirem a reunião em

condições satisfatórias, com a seguinte ordem de trabalhos:

1º Discutir, aprovar ou modificar o Relatório de Gestão, o Balanço e Contas não

consolidadas da empresa relativos ao exercício de 2003, bem como os respectivos

Relatório e Parecer do Conselho Fiscal;

2º Discutir, aprovar ou modificar o Relatório de Gestão, o Balanço e Contas consolidadas

da empresa relativos ao exercício de 2003, bem como os respectivos Relatório e Parecer

do Conselho Fiscal;

3º Deliberar sobre a proposta de aplicação de resultados da empresa, apresentada pelo

Conselho de Administração;

4º Proceder à apreciação geral da administração e fiscalização da empresa, de harmonia

com o disposto nos artº 376.º e 455.º, n.º 1, do Código das Sociedades Comerciais;

5º Deliberar sobre uma proposta do Conselho de Administração para aquisição e

alienação de acções próprias da sociedade, em conformidade com o disposto nos artºs

319.º e 320.º, ambos do Código das Sociedade Comerciais;

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No caso de a assembleia se não poder reunir em primeira convocatória por falta de

quórum, desde já se convocam os Senhores Accionistas para se reunirem, em segunda

convocatória, pelas 11 horas no dia 18 de Maio de 2004 Hotel Amazónia - Travessa

Fábrica dos Pentes, nº 12 - 20 - Lisboa, com a mesma ordem do dia e podendo deliberar

com qualquer quórum.

Os documentos de prestação de contas, as propostas a apresentar pelo Conselho de

Administração, bem como as informações a que se refere o artº 289º do Código das

Sociedades Comerciais, encontrar-se-ão à disposição dos Senhores Accionistas, na sede

social, com quinze dias de antecedência sobre a data fixada para a realização da

Assembleia Geral que ora se convoca.

Têm direito a estar presentes na Assembleia Geral e aí discutir e votar os Senhores

Accionistas que possuam pelo menos cem acções averbadas como propriedade sua,

quando nominativas, ou, quando ao portador, depositadas em instituições de crédito ou

entidades equiparadas por lei para o efeito, até quinze dias antes da data marcada para a

reunião, facto que comprovarão à sociedade com, pelo menos, oito dias de antecedência.

Para efeitos do parágrafo anterior as acções deverão manter-se na situação nele referida

até ao encerramento da Assembleia Geral.

A cada grupo de cem acções corresponde um voto, podendo os Senhores Accionistas

que não possuírem tal número agruparem-se por forma a completá-lo, devendo nesse

caso fazer-se representar por um só. O representante de Senhores Accionistas

agrupados ou dos contitulares de um lote de acções deverá ser indicado à Sociedade

com, pelo menos, oito dias de antecedência sobre a data marcada para a reunião em

causa.

Os Senhores Accionistas com direito a voto poderão, de harmonia com o disposto no art.

22º do Código dos Valores Mobiliários, exercê-lo por correspondência, através de

declaração por si assinada, onde manifestem, de forma inequívoca, o sentido de voto em

relação a cada um dos pontos da ordem do dia.

A declaração de voto deve ser acompanhada de fotocópia legível do bilhete de identidade

do Senhor Accionista; sendo este uma pessoa colectiva, as assinaturas de quem a

obrigue deverão ser reconhecidas nessa qualidade.

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As declarações de voto deverão ser inseridas em envelope fechado, endereçado ao

Presidente da Mesa da Assembleia Geral e enviado através de correio registado, e

recebidas na sede social até ao dia 30 de Abril de 2004.

Os Senhores Accionistas poderão, a partir do dia 16 de Abril de 2004 solicitar o teor das

propostas colocadas à disposição dos Senhores Accionistas, bem como os exemplares

dos boletins de voto especialmente elaborados para o exercício dos votos por

correspondência.

Lisboa, 7 de Março de 2004.

O Presidente da Mesa da Assembleia Geral

Fernando Manuel Nore de Almeida Jardim

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Propostas

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PAPELARIA FERNANDES-INDÚSTRIA E COMÉRCIO, S.A. Sede: Largo do Rato, nº 13 – 1º - 1250 Lisboa

Capital Social: 13.750.000 €

Matriculada na Conservatória do Registo Comercial de Lisboa sob o nº 6848

Pessoa Colectiva nº 500211310

Sociedade Aberta

PROPOSTA Considerando: - que se afigura conveniente para o desenvolvimento da actividade da sociedade que

seja pela sua Assembleia Geral conferida ao Conselho de Administração autorização

para que este compre e venda acções próprias da sociedade,

propomos,

1. que seja concedida autorização para que o Conselho de Administração adquira

acções próprias desta sociedade, por uma ou mais vezes, até ao limite de 10% do capital

social da empresa no momento da aquisição;

2. que seja concedida a autorização para que o Conselho de Administração aliene

total ou parcialmente as referidas acções;

3. que o prazo para a realização destas operações seja de dezoito meses a contar

da data da deliberação da Assembleia;

4. que a aquisição e a alienação das acções em causa sejam efectivadas,

respectivamente, por compra e por venda através da Bolsa de Valores de Lisboa,

podendo ainda as ditas operações ter lugar entre a empresa e as sociedades em

coligação com ela, quando não contrariem as disposições legais que regulam a matéria;

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5. que os preços de compra se situem dentro dos limites de 15% para mais ou para

menos em relação à cotação do dia da ordem de aquisição ou do dia desta, conforme se

trate de compra através da Bolsa ou de compra às sociedades indicadas no número

antecedente;

6. que os preços de venda não sejam inferiores em mais de 15% relativamente à

cotação do dia da ordem de alienação ou do dia de venda, conforme se trate de

alienação através de Bolsa ou de venda às sociedades atrás referidas.

7. que a contrapartida das transacções mencionadas seja unicamente em numerário,

dado tratar-se de compra e de vendas.

Lisboa, 2 de Abril de 2004.

O Conselho de Administração

Inaveste-Sociedade de Gestão de Participações Socias, S.A., representada por

Vasco Luís Schulthess de Quevedo Pessanha

Catarina Mira Machado Gorjão Formigo

António Manuel Formigal de Arriaga

Casimiro Bento da Silva Santos

Pedro Pereira dos Santos

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Relatório sobre o Governo das Sociedades

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RELATÓRIO SOBRE O GOVERNO DAS SOCIEDADES

Capítulo I – Divulgação de Informação 1. Organização da Sociedade O Grupo Papelaria Fernandes é constituído por seis empresas, sendo a Empresa mãe

simultaneamente holding e operacional.

À Empresa mãe, enquanto holding cabem também as funções Financeiras, Compras,

Aprovisionamento e Gestão de Produtos, Informática, Pessoal, englobando, ainda, a

Assessoria Jurídica que presta regularmente às suas participadas.

A estratégia da Papelaria Fernandes - Indústria e Comércio, S.A. e também do Grupo de

Empresas é delineada pelo Conselho de Administração e os administradores executivos

determinam, acompanham e controlam a sua implementação.

Estratégia

Operacional

ORGANIZAÇÃO DA SOCIEDADE

Financeira Controle de Gestãoe

Auditoria

Informática Comprase

Gestão de Produtos

Pessoal

Catarina Formigo

Comercial Marketing

Logística Distribuição

António Arriaga

Fernandes ConvertingTransformação de Papel

João Sá Nogueira

Papelaria FernandesLojas

Graça Medina

Fernandes TécnicaDesenho e Reprodução

Graça Medina

TransferSociedade de Transportes

António Arriaga

PrintimaImpressão e Tratamento

de ImagensVitor Chen

Conselhode

AdministraçãoAdministradores Executivos

JúridicoRelações com o Mercado

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2. Evolução das Cotações Desempenho dos Valores Mobiliários em Bolsa

O ano 2003 foi marcado, no plano económico, por um conjunto de incertezas

motivadas pelo desenvolvimento do conflito no Iraque, pelas ameaças terroristas

e por uma quebra considerável dos índices de confiança. Neste contexto os

mercados de capitais, viveram no início do ano um clima desfavorável com reflexo

directo no nível das cotações. Após este período, e mais consistentemente no 2º

semestre de 2003, e muito por força de uma recuperação do mercado americano,

ocorreu uma inversão de tendência que permitiu que a generalidade das bolsas

tenham terminado o ano com valorizações face ao período homólogo.

O mercado português seguiu esta tendência, tendo o seu principal índice de

mercado, PSI20, valorizado 15,8%.

A Papelaria Fernandes esteve em linha com o mercado, verificando-se uma

valorização da sua cotação em 16,5%, passando de 3,39€ em 2002 para 3,95€

em 2003. Também ao nível dos volumes transaccionados, o comportamento foi

positivo aumento 2% face a 2002, em claro contra-ciclo com o mercado que viu os

seus volumes transaccionados caírem cerca de 14%.

3. Política de dividendos A Papelaria Fernandes mercê dos resultados negativos desde há vários exercícios não

tem procedido à distribuição de dividendos.

No entanto, a distribuição de dividendos é vista pela empresa como uma forma

importante de remuneração dos seus accionistas, pelo que é intenção da Papelaria

Fernandes remunerar os seus accionistas através deste meio, assim que a situação o

permitir.

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4. Planos de aquisição de acções ou atribuição de opções de compra de

acções a funcionários ou órgãos de administração Embora a sociedade tenha autorização dos seus accionistas para adquirir até 10% de

acções próprias para eventual atribuição aos membros dos seus órgãos, quadros,

empregados e também dos das suas associadas, tal faculdade não foi exercida até ao

presente.

A Papelaria Fernandes não dispõe de um plano de aquisição de acções para os seus

funcionários, não estando também definido qualquer plano de “Stock Options” quer para

colaboradores, quer para membros dos órgãos sociais.

5. Utilização das novas tecnologias Assinala-se a modernidade dos Sistemas de informação da Empresa, quer pela sua

plataforma de “hardware” quer pela flexibilidade e abrangência das funcionalidades dos

diversos subsistemas aplicacionais.

A Papelaria Fernandes - Indústria e Comércio, S.A. e as suas participadas dispõem de

condições de modernidade no capítulo das novas tecnologias.

Para além do já referido, dispõem do portal transaccional do Grupo, com o endereço

www.papelariafernandes.pt e estão disponíveis catálogos em todos os “Market Places”

conhecidos bem como em alguns portais verticais.

O site da Papelaria Fernandes tem disponíveis e actualizadas as informações patentes

no regulamento nº 11/2003 da CVM.

Devem também salientar-se os vários outros projectos de “e-procurement” de algumas

grandes empresas em que a PFIC se envolveu, cuja importância no posicionamento

estratégico da Companhia é crucial e que implicaram que, já no final do ano, cerca de 1/3

das suas mais de 600 transacções diárias fossem efectuadas via Internet.

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A Papelaria Fernandes cumpre as disposições legais, divulgando todos os factos

relevantes da vida da Empresa e que estão naturalmente disponíveis, através da CMVM,

na sua página na Internet www.cmvm.pt .

Todas as notas informativas, bem como os comunicados, avisos e dados contabilísticos,

são também enviados, através de correio electrónico, para intermediários financeiros,

investidores, meios de comunicação e agentes com que a empresa se relaciona.

6. Gabinete de apoio aos investidores

A Papelaria Fernandes - Indústria e Comércio,S.A. dispõe de um Gabinete de Apoio aos

Investidores, onde se inserem também as responsabilidades de Representante para as

Relações com o Mercado. Este gabinete é o responsável pelas relações da Empresa com

os agentes do mercado, nomeadamente entidades oficiais CMVM, Euronext Lisboa.

É também através deste gabinete que se estabelece o contacto com os accionistas da

sociedade.

Os contactos a utilizar podem ser os seguintes:

Representante para as relações com o mercado

Dra. Catarina Mira Machado Gorjão Formigo

Tel. 351 21 426 82 90

Fax 351 21 426 82 31

e-mail [email protected]

Qualquer esclarecimento adicional, nomeadamente sobre o pagamento de dividendos,

evolução da actividade da empresa, datas de realização de assembleias gerais ou

apresentações de resultados, podem também ser solicitadas a este gabinete, através dos

meios anteriormente referidos, ou por escrito para:

Papelaria Fernandes - Indústria e Comércio, S.A.

Gabinete de Apoio aos Investidores

Estrada Nacional 249 – 3 – Sítio do Cotão

2735-307 Cacém

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Capítulo II – Exercício do Direito de Voto e Representação de Accionistas

1. Incentivos ao exercício do direito de voto Objectivar acções ou mecanismos para incentivar a participação dos accionistas nas

assembleias gerais, ou promover o exercício dos seus direitos de voto é tarefa que

desde há muito tem sido uma preocupação da Sociedade. Não sendo tarefa fácil,

destacamos uma cuidada preparação das exposições do Conselho de Administração

sobre as actividades desenvolvidas e perspectivas do negócio com adequada

documentação de apoio à disposição de accionistas, opção por espaços convidativos

para realização das reuniões com as melhores condições para discussão entre os

accionistas dos temas em debate e sobretudo de fácil acesso ao maior número.

Neste âmbito é ainda preocupação da empresa que a divulgação seja o mais abrangente

e publicitada possível. Assim a publicação da realização das Assembleias Gerais é

efectuada para além do boletim de Cotações do Euronext Lisbon e do Diário da

República, através de anúncio num jornal de grande circulação nacional e nos sites

www.cmvm.pt e www.papelariafernandes.pt , conforme determinam as disposições

legais.

Para o exercício do voto por correspondência houve inevitavelmente que estabelecer

uma disciplina que fosse o menos limitativa possível e apenas condicionada pelas

exigências de organização e regular andamento dos trabalhos da Assembleia Geral.

Assim é facultado aos accionistas o direito de enviarem o seu voto por correspondência

até ao terceiro dia anterior ao da realização da assembleia.

Relativamente ao exercício do direito de voto para presença na Assembleia Geral os

Accionistas devem informar acerca da titularidade das acções até 8 dias antes da data da

Assembleia Geral.

Até ao presente não foi possível conciliar as preocupações de realização da Assembleia

em local com as melhores condições de espaço e de resposta às exigências técnicas do

exercício de voto por meios electrónicos. A Sociedade não obteve até ao momento, da

parte dos seus accionistas um especial interesse por esta modalidade de voto.

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Nas Assembleias Gerais desta sociedade têm direito de voto os accionistas titulares de,

pelo menos, cem acções, sem prejuízo do direito daqueles que forem titulares de um

menor número se agruparem por forma a completá-lo, fazendo-se, nesse caso,

representar por um dos agrupados. Por cada cem acções conta-se um voto.

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Capítulo III – Regras Societárias

1. Códigos de Conduta da Sociedade e Controle de Risco na Actividade da

Sociedade A Papelaria Fernandes-Indústria e Comércio, S.A., enquanto “holding” acompanha

regularmente a actividade das Sociedades participadas através do seu “staff” em

Controle de Gestão e Auditoria Interna que vai apontando a evolução de cada Empresa

e comparando mensalmente com os objectivos delineados.

Enquanto Empresa operacional e para além do mesmo enquadramento em matéria de

Controle e Auditoria Interna, também dispõe de um conjunto de normas e procedimentos

aplicáveis na generalidade ou em cada uma das funções específicas.

Há normas definidoras de “pricing” para os vários canais de venda e a política de

descontos a Clientes está claramente regulamentada, tanto do ponto de vista de plafonds

como do ponto de vista de cabaz de artigos fornecidos.

Há normas definidoras das condições de pagamento e há um controle rigoroso das

situações de crédito de cada Cliente.

Há normas definidoras das condições de recepção da mercadoria e do próprio processo

de encomenda aos fornecedores.

Há normas definidoras das condições de constituição de stocks de segurança.

Há normas definidoras dos procedimentos administrativos e validação de documentos

contabilísticos.

Há normas definidoras das condições de admissão de pessoal e também das alterações

do perfil ou temporalidade dos contratos de trabalho.

Há normas definidoras para as situações pontuais de trabalho extraordinário.

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Há normas de segurança e de higiene no trabalho.

Há um Regulamento de Prevenção e Controlo do Consumo do Álcool.

O cumprimento do estabelecido é verificado por cada um dos Directores, nas várias

funções, mas não dispensa a intervenção e acompanhamento da Auditoria Interna.

A Papelaria Fernandes-Indústria e Comércio, considera estar dotada dos meios de

controle suficientes para um efectivo domínio do risco na actividade da empresa e das

suas participadas.

2. Limitação aos direitos de voto

Para além da quase inexpressiva limitação de voto decorrente da contagem de voto por

cada cem acções detidas, a que atrás já nos referimos justificado por necessidades de

ordenamento do processamento das votações em Assembleia Geral, dos estatutos da

sociedade consta ainda uma limitação, para protecção de minorias, de que resulta não

serem contados os votos emitidos por um accionista ou por conjunto de accionistas que

se encontrem coligados entre si, na parte que excedam 15% da totalidade dos votos

correspondentes ao capital social.

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Capítulo IV – Órgão de Administração

O Conselho é composto por cinco membros.

Membros Executivos

Catarina Mira Machado Gorjão Formigo

António Manuel Formigal de Arriaga

Membros Não Executivos

Vasco Luís Schulthess de Quevedo Pessanha

Casimiro Bento da Silva Santos

Pedro de Menezes de Almeida Pereira dos Santos

Não existe comissão executiva.

Os administradores são também administradores doutras sociedades do Grupo e fora

dele, conforme se explicita:

Vasco Luís Schulthess de Quevedo Pessanha Administrador – Inapa-Investimentos, Participações e Gestão, S.A.

Administrador – Inapa Portugal - Distribuição de Papel, S.A.

Administrador –Medialivros-Actividades Editoriais, S.A.

Administrador –Gestinapa, S.G.P.S., S.A.

Administrador –Inaveste – Sociedade de Gestão de Participações Sociais, S.G.P.S., S.A.

Administrador –Inapar – Participações Financeiras , SGPS, S.A.

Administrador – Inapa España Distribución de Papel, S.A.

Administrador –Inapa France, S.A.

Administrador –Inapa Deutschland GmbH

Administrador –Lucchetti Decart, Spa

Administrador –Papier Union GmbH (Beirat)

Gerente – Mepesa – Sociedade de Investimentos Imobiliários, Lda.

Administrador – Sagritávora – Soc. Agric. da Quinta do Távora, SA

Gerente – Sociedade Agrícola da Quinta dos Bruxeiros, Lda

Gerente – Sociedade Agrícola da Quinta da Fidalga, Lda

Administrador –– Investimentos Prediais da Rocha - Imprerocha, SA

Administrador – VQP – Investimentos, Gestão e Participações Financeiras, SA

Administrador – Solvay Portugal, SA

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Membro Conselho Geral – Banco Comercial Português, S.A.

Catarina Mira Machado Gorjão Formigo Presidente C.A. – Fernandes Converting-Transformação de Papel, S.A.

Presidente C.A. – Papelaria Fernandes – Lojas, S.A.

Presidente C.A. – Fernandes Técnica – Desenho e Reprodução, S.A.

Presidente C.A. – Transfer-Sociedade de Transportes, S.A.

Presidente C.A. – Printima-Impressão e Tratamento de Imagens, S.A.

Gerente – Catguir, Sociedade Imobiliária, Lda

António Manuel Formigal de Arriaga Administrador – Papelaria Fernandes – Lojas, S.A.

Administrador – Fernandes Técnica – Desenho e Reprodução, S.A.

Administrador – Transfer-Sociedade de Transportes, S.A.

Casimiro Bento da Silva Santos Administrador – Inapa – Investimentos, Participação e Gestão, S.A.

Administrador – Inapa Portugal - Distribuição de Papel, SA

Administrador – Inapa España – Distribución de Papel, SA

Gerente – Papéis Carreira Açores, Lda

Administrador – CPA-Central Papeleira de Alenquer, SA

Gerente – Papéis Carreira – Madeira, Lda

Pedro de Menezes de Almeida Pereira dos Santos

Vogal do Conselho Fiscal – Fábricas Lusitana – Produtos Alimentares, S.A.

As funções desempenhadas noutras empresas não conflituam com a independência do

desempenho do seu cargo nesta sociedade, sendo de salientar que, relativamente

àqueles que desempenham funções de administração fora do Grupo, a presença dos

administradores Inaveste SGPS, SA, representado pelo Senhor Dr. Vasco de Quevedo

Pessanha e Casimiro Bento Silva Santos tem permitido um enriquecimento do conselho

de administração em termos de experiência e

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conhecimentos dos sectores chave da distribuição e armazenagem de papel, sem

afectação da sua independência de avaliação e decisão.

O Conselho reúne mensalmente para apreciação da actividade da Sociedade e das

Sociedades participadas e reúne trimestralmente para aprovação das contas a divulgar

nos termos da lei, também pode ocorrer reuniões de Administração para apreciação de

matérias que o justifiquem.

As remunerações do Conselho de Administração foram de 130.000 € em 2003. Estas são

as remunerações efectivas e não há qualquer componente variável.

Esclarece-se que os membros não executivos não auferem remunerações.

Cacém, Março de 2003.

O Conselho de Administração

Inaveste-SGPS, S.A., representada por Vasco Luís Schulthess de Quevedo Pessanha Catarina Mira Machado Gorjão Formigo António Manuel Formigal de Arriaga Casimiro Bento da Silva Santos Pedro de Menezes de Almeida Pereira dos Santos

Relatório e Contas 2003 19

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Relatório do Conselho de Administração

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RELATÓRIO DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Índice

1. Introdução 2. Síntese do Exercício 3. Actividade da Papelaria Fernandes – Indústria e Comércio, SA. 4. Proposta da Aplicação de Resultados 5. A Actividade das Empresas Subsidiárias

5.1. Fernandes Converting-Transformação de Papel, S.A. 5.2. Papelaria Fernandes-Lojas, S.A. 5.3. Fernandes Técnica-Desenho e Reprodução, S.A. 5.4. Transfer-Sociedade de Transportes, S.A. 5.5. Printima-Impressão e Tratamento de Imagens, S.A.

6. Contas Consolidadas 7. Nota Final

Relatório e Contas 2003 21

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1 - INTRODUÇÃO

O relatório de gestão do grupo papelaria Fernandes referente ao exercício de

2003, procura dar, com o conveniente detalhe, toda a informação da nossa

Empresa que julgamos relevante, quer para os senhores Accionistas, quer para o

mercado em geral.

Apesar de ser por demais conhecido, não podemos deixar de nos referir ao

enquadramento macroeconómico recessivo com que tivemos de lidar sem hipótese de

alheamento, e constatar os seus efeitos negativos na vida das Empresas do nosso

Grupo.

Pelo segundo ano consecutivo, um dos indicadores que de per si muito nos orgulha, e

que reflecte o acréscimo de Clientes das nossas Lojas, também é esclarecedor do

estado da economia portuguesa, quando nos permite observar, generalizadamente, de

Norte a Sul do País, a descida acentuada do valor do talão médio.

Tal e qual o sentimos directamente nas nossas lojas próprias, também não podemos

deixar de sentir enquanto grossistas, pois os Clientes de revenda quebraram as suas

compras à Papelaria Fernandes na mesma medida em que assistiram à quebra das suas

vendas para os consumidores finais, seus clientes.

Neste cenário pouco favorável, também os novos projectos da Papelaria Fernandes

progrediram mais lentamente do que havíamos perspectivado, apesar de reconhecermos

que foram boas apostas e que, uma vez alavancados por uma conjuntura mais dinâmica,

poderão produzir os resultados esperados.

Os resultados do exercício, de sinal negativo, situaram-se muito aquém das expectativas,

e a sua causa determinante foi o decréscimo do volume de negócios e,

consequentemente, das margens brutas geradas.

Os esforços de racionalização e flexibilização das estruturas, que naturalmente se

traduziram em continuada e coerente redução de custos fixos, não conseguiram, todavia,

compensar a redução da margem Bruta, ditada pela redução de vendas.

Relatório e Contas 2003 22

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Salientamos, no entanto, que apreciamos o espírito empenhado e positivo com que as

nossas equipas iniciaram o ano de 2004 e continuamos a acreditar numa evolução

positiva.

Os sinais do primeiro trimestre do ano em curso indicam uma melhoria na actividade de

todas as Empresas do Grupo, mas a prudência continua a aconselhar expectativas

moderadas.

2 - SÍNTESE DO EXERCÍCIO O volume de negócios consolidado atingiu 43.416 mil euros, marcando um decréscimo de

10,9% relativamente ao ano anterior.

Para este decréscimo contribuíram essencialmente as participadas Papelaria Fernandes-

Lojas e Fernandes Técnica.

2003 2002

Vendas Líquidas 42.680 100.0% 48.743 100.0%

Resultados Operacionais

-1.206 -2,8% 1.723 3.5%

Resultados Financeiros -2.406 -5.6% -2.526 -5.2%

Resultado Líquido -3.623 -8,5% -628 -1.3%

Milhares de Euros

O resultado líquido consolidado atingiu os 3.623 mil euros negativos.

Pensamos que todos os esforços foram feitos, no domínio do nosso alcance, para que os

resultados não fossem penalizantes.

Esta certeza, suporta a consciência com que os encaramos.

Relatório e Contas 2003 23

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3 - ACTIVIDADE DA PAPELARIA FERNANDES – INDÚSTRIA E COMÉRCIO, S.A.

Actividade Comercial A conjuntura de mercado

O ano de 2003 foi marcado por uma acentuada recessão na procura do sector de

papelaria e afins, em especial no segmento dos particulares, o que se reflectiu numa

quebra notória das vendas nos canais de retalho em que a Empresa actua, quer próprios,

quer alheios. Assim e consequentemente, assistiu-se a uma diminuição da facturação

para a revenda de 16% no sector tradicional e de 23% no da grande distribuição.

Por outro lado, constatou-se também um agravamento agudo das dificuldades financeiras

dos revendedores do canal tradicional, o que induziu uma muito maior restrição na

concessão de crédito, factor que também veio a contribuir para aquela redução.

A concorrência intensificou-se bastante, em especial por via da actuação em Portugal do

maior operador mundial de venda por catálogo de materiais de escritório, que massificou

a distribuição de catálogos e brochuras. De notar que esta empresa actua em Portugal

exclusivamente a partir de Espanha, não mantendo no nosso País quaisquer recursos ou

meios.

Para além desta circunstância, o mercado não apresentou outras evoluções de particular

relevo, exceptuando-se, talvez, a abertura de mais algumas "megastores" em várias

cidades e a progressão muito interessante do projecto de comércio electrónico do

"pmelink.pt".

A estratégia comercial da PFIC

A Empresa prosseguiu a sua estratégia de cobertura multi-canal dos quatro grande

segmentos do mercado: o dos particulares e famílias, o "SOHO" ("small office & home

office"), o das PME's e o corporativo. Esta estratégia visa uma actuação comercial muito

diferenciada e adequada a cada canal de distribuição, beneficiando e utilizando uma

potente infra-estrutura comum de "sourcing", logística e tecnológica.

Relatório e Contas 2003 24

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A multiplicação de canais de revenda acentuou-se, pois, em resultado do lançamento ou

da consolidação dos novos projectos comerciais:

• A rede Office 1 Superstore, de que a PFIC adquirira em 2002 os direitos para

Portugal, Angola e Moçambique, um conceito de retalho muito característico,

expandiu-se através de duas 2 novas lojas próprias, no Porto e em Lisboa, que

consistiram na conversão de antigas unidades da Papelaria Fernandes. A

recuperação das vendas destas lojas entretanto ocorrida indica ter esta sido uma boa

aposta.

No entanto e devido ao clima generalizado de pessimismo na economia portuguesa,

não foi possível concretizar, em 2003, qualquer das várias possibilidades de

"franchising" surgidas no decorrer do ano. Recorde-se que o projecto Office 1 é

essencialmente um projecto de franchising que passa naturalmente por explorar,

durante o tempo apenas necessário, algumas lojas próprias.

Entretanto e já no decorrer de 2004, foi assinado o 1.º contrato de franchising

destinado a Viseu e está prevista a abertura da loja respectiva no princípio de Maio.

Por outro lado, está em vias de conclusão também a assinatura de um contrato de

parceria com duas entidades angolanas, com vista à abertura, em meados do ano, de

uma "megastore" Office 1 na cidade de Luanda.

• A instalação de pequenas lojas de papelaria, em regime de livre-serviço e

exclusivamente abastecidas e geridas pela PFIC, nas estações dos CTT, concretizou-

se com a abertura, no 2.º semestre, de 36 espaços, espalhados um pouco por todo o

País. Trata-se da fase "piloto", em que se devem afinar os procedimentos

operacionais, bem como a gama oferecida e o layout de exposição.

Após alguns meses de experiência, conclui-se que, sem se questionar minimamente

o interesse da iniciativa, a sua maturação poderá demorar mais que o inicialmente

previsto, dada a novidade que este conceito traz aos consumidores. O projecto

continuará em desenvolvimento no ano de 2004, tendo em vista a instalação a prazo

de um total de cerca de 450 pontos de venda.

Relatório e Contas 2003 25

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• O lançamento do novo conceito de venda por catálogo intitulado "Economato 99%"

consistiu na edição quadrimestral de uma brochura com uma oferta racionalizada e

concentrada, que visa cobrir 99% das necessidades correntes de qualquer PME e

que foi massivamente distribuída a uma base de dados de mais de 50.000 entidades.

Por via desta iniciativa, foi possível suster a quebra das vendas deste canal a apenas

5% e perspectivar uma excelente recuperação já notória nos primeiros meses de

2004.

• A decisão tomada no exercício anterior de se estabelecer uma rede de "Cash &

Carry's" de papelaria, com abrangência regional, veio a traduzir-se em 2003 na

abertura do primeiro "MaxiCASH" da Papelaria Fernandes, localizado nas instalações

do armazém central do Cacém e que já ganhou um volume de vendas superior ao do

"break-even". Prevê-se que durante o ano de 2004 se abram mais 4 ou 5 unidades,

dependendo da facilidade em encontrar parceiros locais para a respectiva

implantação, condição indispensável ao conceito MaxiCASH.

No entanto, em 2003, foi já dado um importante passo neste sentido através da

instalação de entrepostos logísticos regionais, em Évora, em Viseu e em Olhão, a

somar ao já existente no Funchal e cuja função é abastecer os clientes da Empresa

das regiões respectivas, aportando rapidez e personalização ao serviço prestado e

atenuando a pressão sobre o armazém central do Cacém. Estes entrepostos são

estabelecidos em regime de parceria com agentes locais, variabilizando por completo

os custos operacionais dos mesmos e envolvendo os parceiros nos interesses

comerciais da Empresa nas correspondentes zonas. Perspectiva-se que a curto prazo

estes entrepostos sejam convertidos em unidades "MaxiCASH".

• Não foi ainda em 2003 que o novo negócio, lançado no final do ano anterior,

designado de "Corporate Gift" atingiu números significativos. Tratando-se de um canal

de enorme potencial, no qual a Papelaria Fernandes é ainda desconhecida e recém-

chegada, necessita-se ainda de mais algum tempo para afirmar e divulgar a

capacidade da Empresa nesta oferta específica. Entretanto, os primeiros resultados

de 2004 são muito animadores, dado que já se ultrapassou a cifra total do ano

transacto.

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• A Empresa continuou a divulgar e promover a suas competências no âmbito do

"outsourcing" dos grandes economatos, explorando designadamente a infra-estrutura

tecnológica entretanto desenvolvida para o comércio electrónico. Não foi possível

neste ano concretizar mais qualquer contrato desta natureza e com dimensão, mas

estão estabelecidas as condições para que a PFIC seja sempre considerada uma

referência incontornável em projectos deste tipo.

Refira-se, a propósito, que, por via dos negócios já consolidados, cerca de 40% das

transacções diárias são já veiculadas pela Internet, representando, em média, um

valor diário de aproximadamente 26.000 Euros.

Resultados e Situação Económica e Financeira Das contas da Papelaria Fernandes – Indústria e Comércio, apresentadas segundo

critérios rigorosos e homogéneos com os anos anteriores, ressalta um resultado negativo

de 2.024 mil Euros, bem mais penalizante que o de 2002.

Para além do que já foi referido, o detalhe que o quadro seguinte proporciona, sugere-

nos que comentemos as rúbricas mais relevantes:

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2003 2002

Vendas Líquidas 24.617 100.0% 25.976 100.0%

Margem Bruta 5.446 22.1% 6.139 23.6%

Outros Resultados 1.085 4.4% 1.316 5.1%

FSE 3.147 12.8% 2.697 10.4%

Pessoal 2.997 12.2% 2.952 11.4%

Outros Custos 116 0.5% 135 0.5%

Amortizações+Provisões

726 2.9% 959 3.7%

Resultados Operacionais

-454 -1.8% 710 2.7%

Resultados Financeiros -1.559 -6.3% -1.549 -6.0%

Resultados Exploração -2.013 -8.2% -839 -3.2%

Resultados Extraordinários

6 0.0% 104 0.4%

Resultados Antes Impostos

-2.007 -8.2% -735 -2.8%

Resultado Líquido -2.024 -8.2% -751 -2.9%

Meios Libertos Brutos 261 1.1% 1.757 6.8%

Cash Flow (incl.Extra) -1.298 -5.3% 208 0.8%

EBIT -448 -1.8% 814 3.1%

EBITDA / 278 1.1% 1773

6.8%

Milhares de Euros Assistimos a um decréscimo de 5,2% nas vendas e de 11,3% na Margem Bruta.

Destaque-se o acréscimo em FSE`s que decorreu dos custos associados ao projecto do

OFFICE ONE, praticamente sem expressão em 2002.

Relatório e Contas 2003 28

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Investimentos Os investimentos realizados foram, no âmbito do maior rigor de controle de custos,

ponderadamente limitados aos projectos em que o seu protelamento provocaria perdas

irreparáveis.

Esta mesma determinação esteve patente em todas as decisões de investimentos para

qualquer das empresas do Grupo Papelaria Fernandes.

Recursos Humanos O quadro de pessoal da papelaria Fernandes – Indústria e Comércio, não sofreu

alterações quantitativas durante o ano de 2003, embora tenha havido movimentação de

entradas e saídas para melhor ajustamento de qualificações às exigências das várias

áreas funcionais.

Situação Patrimonial Para além de todas as medidas conducentes à redução de circulantes que conduzam a

menores exigências de capital, há a referir as intervenções específicas no sentido de

avaliações dos activos.

Prosseguindo as acções já iniciadas em 2002, o Conselho de Administração continua a

dar particular atenção aos temas que visam a potenciação de valor de imóveis não

afectos à exploração.

Continuamos a aguardar a aprovação camarária dos dois projectos (Largo do Rato e

Cacém II) que permitirão modificar o perfil do Balanço da Papelaria Fernandes.

Obviamente os resultados de 2003 não incorporam ainda qualquer mais valia decorrente

destas operações.

Perspectivas O orçamento da Papelaria Fernandes – Indústria e Comércio, para o ano de 2004, é

talvez o mais restritivo dos últimos anos. Falamos de restrição a nível de quantificação de

expectativas de volume de negócios.

A situação de crise vivida em 2003 e os seus reflexos, levam-nos a considerar dois

quadros de trabalho:

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- um cenário rígido, de contenção em todos os domínios, para efeitos de plano e

tomada de decisões no ajustamento de recursos;

- um quadro de objectivos comerciais, mais ambicioso a acreditar numa recuperação

ainda que moderada de situação económica.

O modelo aprovado para efeitos de gestão aponta para um volume de negócios de 25

milhões de euros e para um resultado de exploração, sem considerar extraordinários, que

aponta para o equilíbrio.

4 - PROPOSTA DE APLICAÇÃO DE RESULTADOS Propomos que os resultados líquidos no exercício no montante de 2.023.932,63 euros

negativos sejam levados à conta de resultados transitados.

5 - ACTIVIDADE DAS EMPRESAS SUBSIDIÁRIAS 5.1. - Fernandes Converting-Transformação de Papel, S.A.

Capital Social - 3.000.000 €

Participação PFIC - 100%

Actividade Produtiva e Comercial

A Fernandes Converting – Transformação de Papel, teve um ano pouco próspero, mercê

da redução forte da procura dos produtos que produz e comercializa.

A nossa Empresa não perdeu quota de mercado, ao contrário, verifica-se que até

conseguiu melhorá-la, mas os consumos dos Clientes ficaram muito aquém dos anos

anteriores.

É uma unidade industrial organizada e flexível, de rendibilidade assegurada para níveis

de vendas acima daqueles a que nos situamos em 2003.

Relatório e Contas 2003 30

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Durante o exercício, foram desenvolvidos contactos visando o estabelecimento de

parcerias que proporcionem a retoma do equilíbrio da exploração e afigura-se-nos

possível que o mesmo seja alcançado no decurso de 2004.

São visíveis os efeitos conseguidos na racionalização dos meios e é meritório o esforço

de adaptação dos colaboradores a um “multi-job” funcional, quando o mesmo lhe é

requerido.

Daí que a nossa equipa actual, convenientemente racionalizada e com “know-how”

alargado, se caracterize também por uma elasticidade que permite ajustar-se, sem

sobressaltos, a exigências de maior produção.

É o que está a verificar-se já durante os primeiros meses de 2004, em que uma retoma

de encomendas nos obriga a produções superiores.

Relatório e Contas 2003 31

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Resultados e Situação Económica e Financeira O quadro resumo sintetiza o desempenho da Fernandes Converting em 2003:

2003 2002 Vendas Líquidas 7.731 100.0% 9.509 100.0%

Margens Bruta 2.334 30.2% 3.702 38.9%

Amortizações + Provisões 450 5.8% 512 5,4%

Resultado Operacional -448 -5.8% 382 4.0%

Resultado Financeiro -302 -3.9% -350 -3.7%

Resultado Exploração -750 -9.7% 32 0.3%

Resultado Líquido depois de impostos

-764 -9.9% 85

0.9%

Meios Libertos -12 -0.2% 948 10.0%

Cash Flow Bruto -314 -4.1% 598 6.3%

EBIT -461 -6.0% 438 4.6%

EBITDA -11 -0.1% 951 10.0%

Milhares de euros

Analisando as rubricas de custos verifica-se que as mesmas foram objecto de grande

contenção.

O desvio relativamente às perspectivas teve a ver com o não atingimento dos objectivos

a nível de volume de negócios, e não em derrapagens de custos.

Perspectivas para 2003

O orçamento da Fernandes Converting para 2004 contempla a manutenção do volume de

negócios, embora resulte de um mix diferenciado, quer em Clientes, quer em produtos,

do que decorrerá um resultado equilibrado.

Perspectivamos assim vendas da ordem de 7,8 milhões de euros.

Relatório e Contas 2003 32

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5.2. - Papelaria Fernandes – Lojas, S.A.

Capital Social - 3.000.000 €

Participação PFIC - 100%

Actividade Comercial No seio do Grupo Papelaria Fernandes, esta nossa Empresa foi seguramente a mais

afectada pelos sinais de crise.

Ponderámos demoradamente o seu modelo de negócio e as conclusões que nos

aparecem não dão nota de desadequação no essencial.

Todavia, entendemos que não devemos parar nos esforços de adaptação à modernidade

e por isso já temos em curso alguns projectos de alterações de pormenor,

nomeadamente nas Lojas de maior tráfego, em fase de maturidade, e que mais

contribuem para o volume de negócios da Empresa (Colombo e CascaisShopping).

Colhemos os ensinamentos e procuramos aplicar o conhecimento de uma empresa

consultora da especialidade (de retalho) e estamos convictos que o investimento nos

proporcionará um retorno positivo.

A Papelaria Fernandes – Lojas foi objecto de uma atenção muito especial nas áreas de

comunicação e na revisão do “pricing” sem que esta política afecte a margem global da

Empresa.

O programa de desenvolvimento com a abertura de novas Lojas, quer na rede própria,

quer em regime de franchising, não está posto em causa.

Em Setembro de 2003, inauguramos uma nova Loja própria no Centro Comercial Parque

Nascente em Gondomar e, em Dezembro, deslocalizámos a Loja tradicional de Santarém

para o W. Shopping. Os resultados dos primeiros meses são animadores,

nomeadamente em Santarém, em que logo desde o início as vendas se situaram acima

do período homólogo do ano anterior.

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Também iniciámos as negociações tendentes a ocupação de um espaço no Centro

Comercial de Aveiro, que até agora tem demonstrado ser uma zona comercial de

sucesso.

Concretizámos ainda, no Forum Montijo, a abertura da 2ª Loja em regime de Franchising

Outras iniciativas de potenciais “franchisados” têm continuado a aparecer, com várias

manifestações de interesse. Todavia, as decisões, para que nós próprios recomendamos

muita ponderação, têm vindo a derrapar no tempo.

Resultados e Situação Económico Financeira

Os resultados da P.F.-Lojas, comparativamente com o ano anterior, decorrem do desvio

ao nível da primeira linha da conta de exploração, e consequentemente da diferença de

Margem Bruta.

2003 2002 Vendas Líquidas 9.031 100.0% 10.224 100.0%

Margem Bruta 4.110 45.5% 4.834 47,3%

Amortizações + Provisões 560 6.2% 517 5,1%

Resultados Operacionais -236 -2.6% 490 4.8%

Resultados Financeiros -358 -4.0% -445 -4.4%

Resultados Exploração -594 -6.6% 45 0.4%

Resultado Líquido Depois de impostos

-571 -6.3% 44 0.4.%

Meios Libertos Brutos 347 3.8% 1.006 9.8%

Cash Flow (incl.Extra) -11 -0.1% 561 5.5%

EBIT -209 -2.3% 494 4.8%

EBITDA 350 3.9% 1.011 9.9%

Milhares de euros

Relatório e Contas 2003 34

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Perspectivas Para 2004, a Papelaria Fernandes - Lojas, prevê um volume de negócios de 10 milhões

de euros, assente numa ponderação de evoluções diferenciadas, conforme cada um dos

pontos de venda.

Tivemos em conta, para além da fase de maior ou menor maturidade de cada uma das

unidades, também os investimentos que vão ser realizados a nível de alteração de “Lay-

out” e da linguagem de “Merchandising”.

5.3. - Fernandes Técnica – Desenho e Reprodução, S.A. Capital Social - 1.750.000 €

Participação - 100%

Actividade

A Fernandes Técnica – Desenho e Reprodução, mantém a sua actuação preferencial no

segmento de mercado para o qual foi designada, a Arquitectura, Engenharia e

Construção, mas não deixa de começar a ser um fornecedor de referência em outros

segmentos de actividade, nomeadamente quando se trata de informática geral ou ainda

nos domínios do Arquivo Electrónico e Gestão Documental.

O valor que assegura, proporcionando uma plena satisfação aos Clientes finais dos

sectores de actividade com elevada exigência de serviço, continua a fazer da FTDR uma

empresa de referência nos fornecimentos especializados para esses mesmos Clientes.

Também esta nossa Empresa acompanhou em 2003, o ciclo de menor prosperidade dos

sectores de actividade que compôem o seu “core”.

Múltiplas propostas foram apresentadas quer de Sistemas de grandes formatos, quer de

Equipamentos e Sistemas de Arquivo Electrónico e Gestão Documental.

Temos a certeza que a grande maioria desses projectos de investimento foi protelada no

tempo, aguardando os Clientes melhor momento para a conveniente decisão.

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Daí que a nossa Empresa tenha assistido a uma importante redução de vendas,

comparativamente com o ano anterior e não tenha atingido um desempenho positivo.

Refira-se o esforço conseguido a nível de reestruturação e racionalização de recursos,

com o aproveitamento de sinergias intragrupo e a redução dos custos fixos para níveis

ainda abaixo dos planeados. A título de exemplo, refira-se a deslocalização das

instalações da empresa para junto das restantes do Grupo, situadas no Cacém, com as

inerentes economias daí decorrentes.

Resultados e situação económico-financeira Convém fazer referência à redução de custos que é possível observar na Fernandes

Técnica – Desenho e Reprodução.

As medidas de reestruturação que levámos a cabo teriam proporcionado um excelente

resultado se a quebra das vendas não tivesse sido tão acentuada.

2003 2002 Vendas Líquidas 6.079 100.0% 7.680

100.0%

Margem Bruta 1.452 23.9% 1.983 25.8%

Amortizações+Provisões 272 4.5% 274 3.6%

Resultados Operacionais -32 -0.5% 204 2.7%

Resultados Financeiros -149 -2.4% -151 -2.0%

Resultados Exploração -181 -3.0% 52 0.7%

Resultado Líquido Depois de impostos

-184 -3.0% 76 1.0%

Meios Libertos Brutos 237 3.9% 501 6.5%

Cash Flow (incl.Extra) 89 1.5% 350 4.6%

EBIT -29 -0.5% 237 3.1%

EBITDA 243 4.0% 511 6.7%

Milhares de euros

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Perspectivas O orçamento da Fernandes Técnica contempla um volume de negócios de 6 milhões de

euros, com um mix diferenciado, em conformidade com as apostas da estratégia

comercial.

Compatibilizando este mix com a anualização dos efeitos de racionalização, é possível

antever o retorno aos resultados positivos e um forte incremento nos Meios Libertos

Brutos.

5.4. - Transfer-Sociedade de Transportes, SA Capital Social - 50.000 €

Participação PFIC - 100%

Actividade

O ano de 2003 foi, para a TRANSFER, um exercício essencialmente centrado na

racionalização da actividade, quer pela filtragem de negócios não rendíveis, quer na

redução de recursos de estrutura excedentários, quer ainda através da optimização dos

custos de subcontratação. Esta gestão teve já um impacto significativo neste exercício,

gerando uma redução muito substancial dos prejuízos operacionais apurados em relação

ao exercício anterior em 61%.

O volume de facturação reduziu-se assim em 11%, não só por via da diminuição da

actividade das empresas do Grupo Papelaria Fernandes, em especial da PFIC, como

também pela perda de alguns negócios, como já referido, de rendibilidade negativa. No

entanto, mantiveram-se todos os contratos estratégicos para a TRANSFER, pelo que se

perspectiva que o exercício de 2004 permanecerá, do lado dos proveitos, sensivelmente

ao mesmo nível do anterior.

Recorda-se que a actividade da TRANSFER está centrada no transporte das

mercadorias provenientes das vendas das empresas do Grupo Papelaria Fernandes, mas

também na distribuição do economato e "merchandising" de alguns Grupos bancários,

como ainda dos produtos de fabricantes de formulários. Dada a concentração e, muitas

vezes, a coincidência dos locais de entrega, obtêm-se assim sinergias operacionais de

Relatório e Contas 2003 37

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grande valor. A empresa distribuiu, em 2003, cerca de 18.400 toneladas de mercadorias

e procedeu, em média, a 850 entregas diárias em todo o País.

A grande medida que marcou o ano de 2003, para a TRANSFER, foi a celebração de um

contrato de gestão com a LOGISTEMA, empresa especializada na consultadoria em

logística, com vista a trazer à gestão da TRANSFER o "know-how" técnico específico que

porventura faltaria no Grupo.

Com esta decisão, visou-se continuar e aprofundar o processo de racionalização

operacional da TRANSFER, trazendo-lhe mais produtividade e modernidade, por forma a

conseguir-se o equilíbrio económico da Empresa e a redução dos custos de transporte

repercutidos às outras empresas do Grupo.

Resultados e situação económica financeira A Transfer teve um desempenho menos negativo que no ano anterior, no entanto uma

descida do volume de negócios de cerca de 11,0%.

2003 2002 Valor dos Serviços Prestados

2.023 100.0% 2.271 100.0%

Amortizações+Provisões 85 4.2% 100 4.4%

Resultados Operacionais -40 -2.0% -103 -4.5%

Resultados Financeiros -30 -1.5% -18 -0.8%

Resultados Exploração -70 -3.5% -121 -5.3%

Resultado Líquido depois de impostos

-76 -3.7% -122 -5.4%

Meios Libertos Brutos 39 1.9% -4 -0.2%

Cash Flow (incl.Extra) 9 0.4% -22 -1.0%

EBIT / % Vendas -46 -2.3% -103 -4.5%

EBITDA / % Vendas 40 2.0% -3 -0.1%

Milhares de euros

Perspectivas

O volume de negócios apontado é idêntico ao de 2003 e prevemos possível o equilíbrio

de exploração em 2004.

Relatório e Contas 2003 38

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5.5. - Printima – Impressão e Tratamento de Imagens, SA

Capital Social - 250.000 €

Participação PFIC - 80%

Actividade A Printima foi a unidade de negócios do Grupo Fernandes que conseguiu sustentar o

quadro de rendibilidade.

O quadro de exploração é quase sobreponível ao do ano anterior.

Atingiu os objectivos de volume de negócios e em resultados.

Resultados e situação económico-financeira

2003 2002 Vendas Líquidas 1.044 100.0% 1.042 100.0%

Margem Bruta 490 47.0% 546 52.4%

Amortizações+Provisões 132 12.6% 132 12.7%

Resultados Operacionais 25 2.4% 9 0.9%

Resultados Financeiros -1 -0.1% -5 -0.5%

Resultados Exploração 25 2.4% 3 0.3%

Resultado Líquido Depois de impostos

24 2.3% 20 1.9%

Meios Libertos Brutos 157 15.0% 157 15.1%

Cash Flow (incl.Extra) 156 15.0% 152 14.6%

EBIT 26 2.5% 26 2.5%

EBITDA 158 15.1% 158 15.2%

Milhares de euros Perspectivas

O orçamento contempla um volume de negócios idêntico ao de 2003 e o mesmo nível de

resultados líquidos.

Relatório e Contas 2003 39

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6 - CONTAS CONSOLIDADAS Resultados e situação económico financeira Quadro síntese de valores consolidados:

2003 2002 Vendas Líquidas 42.680 100.0% 48.743 100.0%

Margens 13.748 32.2% 17.093

35.1%

Outros Resultados 1.183 2.8% 1.496 3.1%

FSE 5.411 12.7% 5.282 10.8%

Pessoal 8.311 19.5% 8.897 18.3%

Outros Custos 192 0.4% 193 0.4%

Amortizações+Provisões 2.225 5.2% 2.495 5.1%

Resultados Operacionais -1.206 -2.8% 1.723 3.5%

Resultados Financeiros -2.406 -5.6% -2.526 -5.2%

Resultados Exploração -3.612 -8.5% -803

-1.7%

Resultados Extraordinários 17 0.0% 211 0.4%

Resultados Antes Impostos -3.595 -8.4% -592 -1,2%

Resultado Líquido -3.623 -8.5% -628 -1,3%

Meios Libertos Brutos 1.007 2.4% 4.393 9,0%

Cash Flow (incl.Extra) -1.398 -3.3% 1.867 3.8%

EBIT / % Vendas -1.189 -2.8% 1.937 4.0%

EBITDA / % Vendas 1.036 2.4% 4.429 9.1%

Milhares de Euros

Relatório e Contas 2003 40

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As vendas de mercadorias consolidadas atingiram a cifra de 42.680 mil euros, menos

12,5% de que em 2002, conforme já informámos mo início deste relatório.

O quadro síntese elucida com transparência tudo o que já tivemos oportunidade de

relatar.

Os orçamentos foram respeitados e as expectativas não goradas, em tudo o que teve a

ver com a acção determinante de racionalização de custos e flexibilização das estruturas.

Não foi possível atingir o nível de vendas orçamentado, nem mesmo o do ano anterior, o

que resultou um diferencial de Margem Bruta de 3,4 milhões de euros.

Aqui está a explicação para o resultado com que encerramos o exercício.

O esforço ainda não produziu conforme esperávamos , mas estamos determinados no

mesmo objectivo.

Reafirmamos o nosso empenhamento e trabalharemos em 2004 o desafio do equilíbrio.

O primeiro trimestre é animador, mas temos de ser prudentes.

Se a evolução for no mesmo sentido, no final do 1º Semestre poderemos rever os

objectivos com mais optimismo.

Relatório e Contas 2003 41

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Balanço Consolidado:

2003 2002 Variação

ACTIVO

Imobilizado 38.589 39.091 -1.3% Circulantes 24.242 25.371 -4.4% Disponibilidades 267 1.104 -75.8% Acréscimos e Diferim. 1.988 1.879 5.8%

Total Activo 65.086 67.445 -3.5% CAPITAIS PRÓPRIOS

Capital e Reservas 35.959 35.900 0.2% Resultados Transitados -26.578 -25.658 -3.6% Resultado Exercício -3.628 -632 -474.1%

Total Capitais Próprios 5.752 9.609 -40.1% PASSIVO

Provisões 953 1.203 -20.8% Passivo MLP 4.580 6.352 -27.9% Acréscimos e Diferim. 982 1.595 -38.4% Interesses Minoritários 15 11 45.7% Passivo CP 52.803 48.675 8.5% Total Passivo 59.334 57.825 2.6% Total Cap.Próprios+Pass. 65.086 67.445 -3.5%

Milhares de euros

Perspectivas Futuras O orçamento de 2004 aponta para um volume de negócios consolidado de 46 milhões de

euros e para um resultado de exploração positivo de 0,5 milhões de euros.

Os resultados extraordinários poderão catapultar esta cifra para cerca de 2 milhões de

euros.

Relatório e Contas 2003 42

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7 - NOTA FINAL Antes de concluir desejamos citar, com muito e verdadeiro apreço, os amigos da

Papelaria Fernandes e expressar-lhes a nossa gratidão reconhecida.

• Os Senhores Accionistas pelo apoio sempre disponível pela solidariedade

quer à Empresa quer ao conselho de Administração;

• O Conselho Fiscal e Senhores Auditores pelo mérito das suas sugestões;

• Todos os colaboradores do Grupo que nos merecem o maior respeito e com

quem contamos para prosseguir;

• As Instituições Financeiras, Clientes e Fornecedores, pela manifesta confiança

que depositam na Papelaria Fernandes.

Por fim, expressamos o agradecimento a todos os que nos ajudaram e continuam a

estimular na grande causa que é o Empreendimento Papelaria Fernandes.

Cacém, 2 de Abril de 2004. O Conselho de Administração Inaveste-SGPS, S.A., representada por Vasco Luís Schulthess de Quevedo Pessanha Catarina Mira Machado Gorjão Formigo António Manuel Formigal de Arriaga Casimiro Bento da Silva Santos Pedro Pereira dos Santos

Relatório e Contas 2003 43

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Parecer e Relatório do Conselho Fiscal

Relatório e Contas 2003 44

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RELATÓRIO E PARECER DO CONSELHO FISCAL

Senhores Accionistas,

Em cumprimento das disposições legais e estatutárias e nos termos do mandato que nos

foi conferido pela Assembleia Geral de 15 de Abril de 2003, vimos apresentar-vos o

relatório da nossa actividade e o nosso parecer sobre os documentos de prestação de

contas de PAPELARIA FERNANDES - Indústria e Comércio, S.A., referentes ao exercício

findo em 31 de Dezembro de 2003.

Dentro do modelo que já constitui tradição, optou o Conselho de Administração por fundir

num só texto os Relatórios de Gestão sobre a actividade da Sociedade e a do Grupo que

encabeça, pelo que o mesmo faremos, por coerência e para facilitar a vossa apreciação.

Contém o bem elaborado e documentado Relatório de Gestão exposição fiel e clara

sobre a evolução dos negócios e a situação da Sociedade e do Grupo, aludindo à

envolvente económica e referindo a evolução previsível; relata, ainda, a situação das

participadas.

Durante o exercício não tomámos conhecimento de irregularidades ou inexactidões que

devamos levar ao vosso conhecimento, tendo-nos sido prestados todos os

esclarecimentos de que necessitámos; pelo apoio que recebemos no desempenho das

nossas funções aqui expressamos os nossos agradecimentos.

Tendo-nos sido presentes os documentos de prestação de contas, que satisfazem as

disposições legais e estatutárias e contêm a proposta de aplicação de resultados e

atendendo às referidas "Certificações Legais das Contas" e às suas conclusões,

envolvendo, na medida aí referida, a apreciação dos princípios e critérios valorimétricos

adoptados e da conformidade do sistema contabilístico com os preceitos legais e

exprimindo a opinião de que esses documentos apresentam de forma verdadeira e

apropriada, nos aspectos materialmente relevantes, a posição financeira e o resultado

das suas operações no exercício,

somos de parecer que:

Relatório e Contas 2003 45

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- merecem aprovação o Relatório de Gestão (conjunto), o Balanço, as

Demonstrações dos Resultados e o respectivo Anexo;

- merece aprovação a proposta de aplicação de resultados apresentada pelo

Conselho de Administração;

- merecem aprovação o Relatório Consolidado de Gestão (conjunto), o Balanço

Consolidado, as Demonstrações Consolidadas dos Resultados e o respectivo

Anexo.

Cacém, 16 de Abril de 2004

O CONSELHO FISCAL

Dr. Carlos Alberto Domingues Ferraz -

Presidente

Dr. Dinis Pinto Vieira

SOUSA SANTOS & ASSOCIADOS Sociedade de Revisores Oficiais de Contas

Representada por Dr. José de Sousa Santos, ROC nº 804

Relatório e Contas 2003 46

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Certificação Legal de Contas

Relatório e Contas 2003 47

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CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS E RELATÓRIO DE AUDITORIA

Introdução 1. Nos termos da legislação aplicável, apresentamos a Certificação Legal das Contas e

Relatório de Auditoria sobre a informação financeira contida no relatório de gestão e nas demonstrações financeiras anexas do exercício findo em 31 de Dezembro de 2003, da PAPELARIA FERNANDES – Indústria e Comércio, S.A., as quais compreendem: o Balanço em 31 de Dezembro de 2003 (que evidencia um total de 47.868,59 milhares de euros e um total de capital próprio de 7.570,28 milhares de euros, incluindo um resultado líquido negativo de 2.023,93 milhares de euros), as Demonstrações dos resultados por naturezas e por funções e a Demonstração dos fluxos de caixa do exercício findo naquela data, e os correspondentes Anexos.

Responsabilidades

2. É da responsabilidade da Administração:

a) a preparação de demonstrações financeiras que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira da Empresa, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa;

b) a informação financeira histórica, que seja preparada de acordo com os princípios

contabilísticos geralmente aceites e que seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários;

c) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados; d) a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado; e) a informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a sua actividade,

posição financeira ou resultados; e

3. A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida nos documentos de prestação de contas acima referidos, designadamente sobre se é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório profissional e independente baseado no nosso exame.

Relatório e Contas 2003 48

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Âmbito 4. Excepto quanto às limitações descritas nos parágrafos n.os 7.1 a 7.3 abaixo, o exame

a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu:

- a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações

constantes das demonstrações financeiras e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pela Administração, utilizadas na sua preparação;

- a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas e a

sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias;

- a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade;

- a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras; e

- a apreciação se a informação financeira é completa, verdadeira, actual, clara,

objectiva e lícita.

5. O nosso exame abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira constante do relatório de gestão com os restantes documentos de prestação de contas.

6. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a expressão da nossa opinião.

Reservas

7.1. A provisão constituída para clientes de cobrança duvidosa é inferior em 728

milhares de euros, relativamente aos clientes reconhecidos pela empresa como sendo susceptíveis de risco de crédito. No entanto, encontra-se em curso um processo de análise interna da recuperabilidade destes activos, de cujos resultados dependerá a razoabilidade da provisão constituída. Adicionalmente existem ainda saldos de Clientes e de Outros Devedores no valor de 1.622 milhares de euros com antiguidade superior a um ano.

7.2. No exercício de 1997, a empresa procedeu a uma avaliação económica das suas

marcas (não objecto de amortização) e dos terrenos, com base em pareceres técnicos de entidades independentes. Tais acréscimos líquidos, no valor de 5.626 milhares de euros e 3.092 milhares de euros, respectivamente, foram relevados por contrapartida de Resultados Transitados e não de Reservas de Reavaliação, conforme o disposto na Directriz Contabilística n.º 16.

7.3. O imposto sobre o rendimento é calculado com base no imposto a pagar, não sendo

reconhecidos nem divulgados os efeitos da não adopção do método dos impostos diferidos.

Relatório e Contas 2003 49

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7.4. Os Investimentos Financeiros representativos de partes de capital em empresas

associadas e participadas encontram-se valorizados ao custo de aquisição, não tendo para o efeito sido aplicado o critério valorimétrico da equivalência patrimonial, conforme preconizado na Directriz Contabilística n.º 9, embora a empresa esteja obrigada e tenha elaborado demonstrações financeiras consolidadas. Caso tivesse aplicado o referido método, seriam os seguintes os efeitos sobre as demonstrações financeiras (valores em milhares de euros):

Diminuição dos Investimentos Financeiros 1.767 Diminuição dos Capitais Próprios 192 Diminuição dos Resultados do Exercício 1.575

Opinião

8. Em nossa opinião, excepto quanto aos efeitos dos ajustamentos que poderiam

revelar-se necessários caso não existissem as limitações descritas nos parágrafos n.os 7.1 a 7.3 acima e excepto quanto aos efeitos da situação descrita no parágrafo n.º 7.4 acima, as referidas demonstrações financeiras apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira da PAPELARIA FERNANDES – Indústria e Comércio, S.A. em 31 de Dezembro de 2003, o resultado das suas operações e os fluxos de caixa no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites e a informação nelas constante é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.

Ênfase

9. Sem afectar a opinião expressa no parágrafo anterior, chamamos a atenção para a

situação seguinte: 9.1. O Resultado Líquido negativo apurado no exercício conjuntamente com os

Resultados Transitados negativos afectam significativamente os Capitais Próprios da sociedade. As demonstrações financeiras objecto do nosso exame foram elaboradas com base na aplicação do princípio contabilístico da continuidade, no pressuposto de que será possível melhorar a rentabilidade da actividade operacional da Empresa e de que se continuará a verificar o empenho dos accionistas e dos credores em garantir o apoio financeiro necessário ao respectivo equilíbrio económico-financeiro.

Lisboa, 16 de Abril de 2004

SOUSA SANTOS & ASSOCIADOS

Sociedade de Revisores Oficiais de Contas n.º 152

Auditor registado na C.M.V.M. com o n.º 9005

Representada por

José de Sousa Santos (ROC n.º 804)

Relatório e Contas 2003 50

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CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS E RELATÓRIO DE AUDITORIA DAS CONTAS CONSOLIDADAS

Introdução 1. Nos termos da legislação aplicável, apresentamos a Certificação Legal das Contas e

Relatório de Auditoria sobre a informação financeira contida no relatório de gestão e nas demonstrações financeiras consolidadas anexas do exercício findo em 31 de Dezembro de 2003, da PAPELARIA FERNANDES – Indústria e Comércio, S.A., as quais compreendem: o Balanço em 31 de Dezembro de 2003 (que evidencia um total de 65.085,96 milhares de euros e um total de capital próprio de 5.752,14 milhares de euros, incluindo um resultado líquido negativo de 3.628,27 milhares de euros), as Demonstrações consolidadas dos resultados por naturezas e por funções e a Demonstração consolidada dos fluxos de caixa do exercício findo naquela data, e os correspondentes Anexos.

Responsabilidades

2. É da responsabilidade da Administração:

a) a preparação de demonstrações financeiras consolidadas que apresentem de forma verdadeira e apropriada a posição financeira do conjunto das empresas incluídas na consolidação, o resultado consolidado das suas operações e os fluxos de caixa consolidados;

b) a informação financeira histórica, que seja preparada de acordo com os princípios

contabilísticos geralmente aceites e que seja completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários;

c) a adopção de políticas e critérios contabilísticos adequados; d) a manutenção de um sistema de controlo interno apropriado; e) a informação de qualquer facto relevante que tenha influenciado a actividade do

conjunto das empresas incluídas na consolidação, a sua posição financeira ou resultados; e

3. A nossa responsabilidade consiste em verificar a informação financeira contida nos

documentos de prestação de contas acima referidos, designadamente sobre se é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita, conforme exigido pelo Código dos Valores Mobiliários, competindo-nos emitir um relatório profissional e independente baseado no nosso exame.

Relatório e Contas 2003 51

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Âmbito 4. Excepto quanto às limitações descritas nos parágrafos n.os 7.1 a 7.3 abaixo, o exame

a que procedemos foi efectuado de acordo com as Normas Técnicas e as Directrizes de Revisão/Auditoria da Ordem dos Revisores Oficiais de Contas, as quais exigem que o mesmo seja planeado e executado com o objectivo de obter um grau de segurança aceitável sobre se as demonstrações financeiras estão isentas de distorções materialmente relevantes. Para tanto o referido exame incluiu:

- a verificação de as demonstrações financeiras das empresas incluídas na

consolidação terem sido apropriadamente examinadas e, para os casos significativos em que o não tenham sido, a verificação, numa base de amostragem, do suporte das quantias e divulgações nelas constantes e a avaliação das estimativas, baseadas em juízos e critérios definidos pela Administração, utilizadas na sua preparação;

- a verificação das operações de consolidação;

- a apreciação sobre se são adequadas as políticas contabilísticas adoptadas e a

sua divulgação, tendo em conta as circunstâncias;

- a verificação da aplicabilidade do princípio da continuidade;

- a apreciação sobre se é adequada, em termos globais, a apresentação das demonstrações financeiras; e

- a apreciação se a informação financeira consolidada é completa, verdadeira,

actual, clara, objectiva e lícita.

5. O nosso exame abrangeu ainda a verificação da concordância da informação financeira consolidada constante do relatório de gestão com os restantes documentos de prestação de contas.

6. Entendemos que o exame efectuado proporciona uma base aceitável para a

expressão da nossa opinião.

Reservas 7.1. A provisão constituída para clientes de cobrança duvidosa é inferior em 992 milhares

de euros relativamente aos clientes reconhecidos pelo Grupo como sendo susceptíveis de risco de crédito. No entanto, encontra-se em curso um processo de análise interna da recuperabilidade destes activos, de cujos resultados dependerá a razoabilidade da provisão constituída. Adicionalmente existem ainda saldos de Clientes e de Outros Devedores no valor de 2.207 milhares de euros com antiguidade superior a um ano.

Relatório e Contas 2003 52

Page 53: RELATÓRIO E CONTAS DO EXERCÍCIO DE 2003 - fep.up.pt 2003.pdf · que os preços de venda não sejam inferiores em mais de 15% relativamente à cotação do dia da ordem de alienação

7.2. No exercício de 1997, a empresa-mãe procedeu a uma avaliação económica das

suas marcas (não objecto de amortização) e dos terrenos, com base em pareceres técnicos de entidades independentes. Tais acréscimos líquidos, no valor de 5.626 milhares de euros e 3.092 milhares de euros, respectivamente, foram relevados por contrapartida de Resultados Transitados e não de Reservas de Reavaliação, conforme o disposto na Directriz Contabilística n.º 16.

7.3. O imposto sobre o rendimento é calculado com base no imposto a pagar, não sendo

reconhecidos nem divulgados os efeitos da não adopção do método dos impostos diferidos.

7.4. Conforme o referido na nota 23 do Anexo às Demonstrações Financeiras

Consolidadas, encontram-se relevados como Investimentos Financeiros acções valorizadas ao custo de aquisição (558 milhares de euros), não tendo sido reconhecida a desvalorização para o valor de mercado registado à data de Balanço, o qual era de 225 milhares de euros (306 milhares de euros em 2002).

7.5. Encontram-se capitalizados como imobilizado incorpóreo diversos custos, na sua

maioria indemnizações para cessação de contratos de trabalho, os quais deveriam ser reconhecidos como custo aquando da sua ocorrência. Caso fossem aplicados os princípios contabilísticos geralmente aceites relativamente a esta matéria, seriam os seguintes os efeitos sobre as demonstrações financeiras (valores em milhares de euros):

Diminuição do Imobilizado Incorpóreo 449 Diminuição dos Capitais Próprios 357 Diminuição dos Resultados do Exercício 92

7.6. Em consistência com exercícios anteriores, e prevalecendo a convicção da

Administração de que o património deve estar relevado no Activo Consolidado pelo seu justo valor, não foram anuladas as mais valias internas relativas a trespasses de arrendamentos comerciais efectuadas entre empresas do Grupo. Caso tivessem sido anuladas as referidas operações, seriam os seguintes os efeitos sobre as demonstrações financeiras (valores em milhares de euros):

Diminuição do Imobilizado Incorpóreo 6.709 Diminuição dos Resultados Transitados 4.265 Diminuição das Reservas Livres 2.444

Opinião 8. Em nossa opinião, excepto quanto aos efeitos dos ajustamentos que poderiam

revelar-se necessários caso não existissem as limitações descritas nos parágrafos n.os 7.1 a 7.3 acima e excepto quanto aos efeitos das situações descritas nos parágrafos n.os 7.5 a 7.6 acima, as referidas demonstrações financeiras consolidadas apresentam de forma verdadeira e apropriada, em todos os aspectos materialmente relevantes, a posição financeira consolidada da PAPELARIA FERNANDES – Indústria e Comércio, S.A. em 31 de Dezembro de 2003, o resultado consolidado das suas operações e os fluxos consolidados de caixa no exercício findo naquela data, em conformidade com os princípios contabilísticos geralmente aceites e a informação nelas constante é completa, verdadeira, actual, clara, objectiva e lícita.

Relatório e Contas 2003 53

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Ênfase 9. Sem afectar a opinião expressa no parágrafo anterior, chamamos a atenção para a

situação seguinte: 9.1. O Resultado Líquido negativo apurado no exercício conjuntamente com os

Resultados Transitados negativos afectam significativamente os Capitais Próprios do Grupo. As demonstrações financeiras objecto do nosso exame foram elaboradas com base na aplicação do princípio contabilístico da continuidade, no pressuposto de que será possível melhorar a rentabilidade da actividade operacional do Grupo e de que se continuará a verificar o empenho dos accionistas e dos credores em garantir o apoio financeiro necessário ao respectivo equilíbrio económico-financeiro.

Lisboa, 16 de Abril de 2004

SOUSA SANTOS & ASSOCIADOS

Sociedade de Revisores Oficiais de Contas n.º 152

Auditor registado na C.M.V.M. com o n.º 9005

Representada por

José de Sousa Santos (ROC n.º 804)

Relatório e Contas 2003 54

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Papelaria Fernandes – Indústria e Comércio, SA Contas Individuais

Relatório e Contas 2003 55

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PAPELARIA FERNANDES - INDÚSTRIA E COMÉRCIO, SA

BALANÇO ANALITICO 31-Dezembro-2003

Euros Código das Contas E X E R C Í C I O S

31-Dezembro-2003 31-Dezembro-2002CEE POC AB=Activo Bruto AP=Amortizações e AL=Activo Líquido AL=Activo Líquido

Activo Provisões AcumuladasC Imobilizado

I Imobilizações Incorpóreas:1 431 Despesas de Instalação 11.506.532,68 11.389.625,66 116.907,02 135.902,581 432 Despesas de Investigação e de Desenvolvimento 3.322.422,94 3.277.026,03 45.396,91 63.243,742 433 Propriedade Industrial e Outros Direitos 5.767.399,38 0,00 5.767.399,38 5.706.325,963 434 Trespasses 11.472,35 0,00 11.472,35 11.472,35

20.607.827,35 14.666.651,69 5.941.175,66 5.916.944,63II Imobilizações Corpóreas:1 421 Terrenos e Recursos Naturais 8.770.604,53 8.770.604,53 8.770.604,531 422 Edificios e Outras Construções 10.576.376,26 4.104.997,85 6.471.378,41 6.540.630,752 423 Equipamento Básico 1.573.878,78 1.030.917,24 542.961,54 635.337,152 424 Equipamento de Transporte 490.192,37 443.545,11 46.647,26 74.855,813 425 Ferramentas e Utensílios 41.633,89 29.021,82 12.612,07 7.449,063 426 Equipamento Administrativo 3.302.637,52 2.825.517,02 477.120,50 522.780,153 427 Taras e Vasilhame 168.236,33 168.038,73 197,60 232,973 429 Outras Imobilizações Corpóreas 16.355,51 9.232,98 7.122,53 9.768,834 441 Imobilizações Corpóreas em Curso 215.459,25 215.459,25 238.498,90

25.155.374,44 8.611.270,75 16.544.103,69 16.800.158,15III Investimentos financeiros:1 4111 Partes de Capital em Empresas do Grupo 8.024.939,89 8.024.939,89 8.024.939,893 4112 Partes de Capital em Empresas Associadas 79.807,66 79.807,66 79.807,665 4114 Partes de Capital em Empresas Participadas 1.401,63 1.401,63 1.401,63

Títulos e Outras Aplicações Financeiras 0,00 0,00 0,008.106.149,18 0,00 8.106.149,18 8.106.149,18

DI Existências:

1 36 Matérias-Primas, Subsidiárias e de Consumo 0,00 0,00 0,002 33 Produtos Acabados e Intermédios 0,00 0,00 0,00 0,003 32 Mercadorias 7.722.483,18 602.293,85 7.120.189,33 7.475.365,01

7.722.483,18 602.293,85 7.120.189,33 7.475.365,01II Dívidas de Terceiros - Médio e Longo Prazo:2 252 Empresas do Grupo 0,00 0,00 0,00

268 Outros 0,00 0,000,00 0,00 0,00 0,00

II Dívidas de Terceiros-Curto Prazo:1 211 Clientes C/C 5.655.053,10 5.655.053,10 5.915.963,851 212 Clientes C/Títulos a Receber 115.204,24 115.204,24 35.136,181 218 Clientes de Cobrança Duvidosa 2.280.911,16 1.553.000,00 727.911,16 604.329,842 252 Empresas Grupo 0,00 0,00 0,002 253 Empresas Associadas 3.821,39 3.821,39 3.821,392 255 Outros Accionistas 0,00 0,00 0,004 229 Adiantamentos a Fornecedores 0,00 0,00 0,004 30 Facturas em Recep./Confer. 408.011,60 408.011,60 396.040,004 24 Estado e Outros Entes Públicos 46.490,40 46.490,40 5.013,904 26 Outros Devedores 1.820.166,56 1.820.166,56 1.579.925,60

10.329.658,45 1.553.000,00 8.776.658,45 8.540.230,76III Títulos negociáveis:

Acções em Empresas Associadas 0,00 0,00 0,003 1514 Outros Títulos Negociáveis 0,00 0,00 0,00

Outras Aplicações de Tesouraria 0,00 0,00 0,000,00 0,00 0,00 0,00

IV Depósitos Bancários e Caixa:12+14 Depósitos Bancários 117.485,83 117.485,83 115.720,58

11 Caixa 23.934,41 23.934,41 16.403,78141.420,24 0,00 141.420,24 132.124,36

E Acréscimos e Diferimentos:271 Acréscimos de Proveitos 1.176.283,57 1.176.283,57 871.045,22272 Custos Diferidos 62.606,11 62.606,11 45.935,52

1.238.889,68 0,00 1.238.889,68 916.980,74 Total de Amortizações 23.277.922,44 Total de Provisões 2.155.293,85 Total do Activo 73.301.802,52 25.433.216,29 47.868.586,23 47.887.952,83

Lisboa, 31-Dezembro-2003

Relatório e Contas 2003 56

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PAPELARIA FERNANDES - INDÚSTRIA E COMÉRCIO, SAEuros

Código das Contas E X E R C Í C I O SCEE POC Capital Próprio e Passivo 31-Dezembro-2003 31-Dezembro-2002

A CAPITAL PRÓPRIOI 51 Capital: 13.750.000,00 13.750.000,00

521 Acções Próprias - Valor Nominal -150.811,54 -150.811,54522 Acções Próprias - Prémios e Descontos -28.713,61 -28.713,61

II 54 Prémios de Emissão de Acções 4.317.095,80 4.317.095,80 Diferenças de Consolidação

III 55 Reservas de Reavaliação 6.222.811,59 6.222.811,59 Outras Variações nos Capitais Próprios

IV Reservas:

1/2 561 Reservas Legais 748.196,85 748.196,854 58 Reservas Livres 10.310.772,64 10.310.772,64

V 59 Resultados Transitados -25.575.137,77 -24.693.783,09VI 88 Resultado Líquido do Exercício -2.023.932,63 -751.012,80

Total do Capital Próprio 7.570.281,33 9.724.555,84

PASSIVOB Provisões para Riscos e Encargos:

2 292 Provisões para Impostos3 2927 Outras Provisões para Riscos e Encargos 953.183,81 1.203.183,81

953.183,81 1.203.183,81C Dívidas a terceiros-Médio e Longo Prazo:

2 231 Dívidas a Instituições de Crédito 0,00 0,00232 Empréstimos p/Obrigações 0,00 0,00252 Empresas do Grupo 0,00 0,00

2 239 Outros Empréstimos Obtidos - Pap. Comercial 2.493.990,00 2.493.989,498 2611 Fornecedores de Imobilizado C/C 1.780.311,13 2.534.290,698 268 Outros Credores

4.274.301,13 5.028.280,69C Dívidas a Terceiros-Curto Prazo:

2 232 Empréstimos p/Obrigações 0,00 0,002 231/2/9+12 Dívidas a Instituições de Crédito 25.975.239,52 21.698.462,174 221 Fornecedores C/C 6.502.919,59 7.447.644,105 222 Fornecedores C/Títulos a Pagar 0,00 0,00

228 Forneced.-Fact. Recep./Confer. 2.870,03 20.736,40 Adiantamentos de Clientes 0,00 0,00

252 Empresas do Grupo 0,00 0,00253 Empresas Associadas 0,00 0,00

8 255 (Restantes) Accionistas 8.700,44 8.749,328 2611 Fornecedores de Imobilizado C/C 1.088.568,93 1.105.946,018 24 Estado e Outros Entes Públicos 358.750,35 381.832,568 26+211 Outros Credores 857.386,79 500.427,43

34.794.435,65 31.163.797,48Interesses Minoritários Capital 0,00 0,00 Resultado 0,00 0,00

0,00 0,00D Acréscimos e Diferimentos:

273 Acréscimos de Custos 256.523,43 765.204,59274 Proveitos Diferidos 19.860,88 2.930,42

276.384,31 768.135,01 Diferenças de Eliminações de Operações Intergrupo 0,00 0,00

0,00 0,00

Total do Passivo 40.298.304,90 38.163.396,99

Total do Capital Próprio e do Passivo 47.868.586,23 47.887.952,83

Relatório e Contas 2003 57

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PAPELARIA FERNANDES - INDÚSTRIA E COMÉRCIO, SA

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS LÍQUIDOS 31-Dezembro-2003

Euros Código das Contas E X E R C Í C I O S

CEE POC Custos e Perdas 31-Dezembro-2003 31-Dezembro-2002A

2 61 Custo das Mercadorias Vendidas e das Matérias Consumidas Mercadorias 19.170.586,72 19.837.007,21 Matérias 0,00 19.170.586,72 0,00 19.837.007,21

2 62 Fornecimentos e Serviços Externos 3.146.545,28 2.697.340,09

3 Custos com o Pessoal:3 641+642 Remunerações 2.317.292,78 2.281.572,98

645+646 Encargos s/Remunerações 516.969,05 501.607,173 Encargos Sociais:

6486/2 Pensões 0,00 0,00647/8 Outros 163.012,50 2.997.274,33 168.679,99 2.951.860,14

4 66 Amortizações do Imobilizado Corpóreo e Incorpóreo 561.099,11 756.819,484 67 Provisões 165.000,00 726.099,11 202.500,00 959.319,48

5 63 Impostos 113.060,69 115.416,945 65 Outros Custos Operacionais 2.771,10 115.831,79 19.776,18 135.193,12

(A) 26.156.337,23 26.580.720,047 Juros e Custos Similares:

Relativos a Empresas do Grupo 0,00 0,00 Relativos a Empressas Associadas 0,00 0,00

68 Outros 1.705.255,22 1.705.255,22 1.775.861,53 1.775.861,53 (C) 27.861.592,45 28.356.581,57

10 69 Custos e Perdas Extraordinários 2.837,59 389,78 (E) 27.864.430,04 28.356.971,35

8+11 86 Imposto sobre o Rendimentos do Exercício 16.883,79 15.792,02 (G) 27.881.313,83 28.372.763,37Diferença de Eliminações Oper. Intergrupo

Interesses Minoritários no Resultado 0,00 0,00

13 88 Resultado Líquido do Exercício -2.023.932,63 -751.012,8025.857.381,20 27.621.750,57

Proveitos e GanhosB

1 71 Vendas: Mercadorias 24.616.728,12 25.974.578,44 Produtos 249,58 24.616.977,70 1.018,10 25.975.596,54

1 72 Prestações de Serviços 951.025,23 1.150.518,242 Variação de Produção 0,00 0,003 75 Trabalhos para a Própria Empresa 0,00 0,004 73 Proveitos Suplementares 134.424,04 165.023,754 76 Outros Proveitos Operacionais 0,00 0,00

(B) 25.702.426,97 27.291.138,535 784 Rendimentos de Participações de Capital

Relativas a outras Empresas 0,00 0,00 Rend. Títulos e Outras Aplicações 0,00 0,00 Outros 0,00 0,00 0,00 0,00

7 Outros Juros e Proveitos Similares: Relativos a Empresas do Grupo 6.785,80 80.927,26 Relativos a Empresas Associadas 0,00 0,00 Outros 139.150,78 145.936,58 145.586,60 226.513,86 (D) 25.848.363,55 27.517.652,39

9 79 Proveitos e Ganhos Extraordinários 9.017,65 104.098,18 (F) 25.857.381,20 27.621.750,57

Resumo: Resultados Operacionais: (B) - (A) -453.910,26 710.418,49 Resultados Financeiros: (D-B) - (C-A) -1.559.318,64 -1.549.347,67 Resultados Correntes: (D) - (C) -2.013.228,90 -838.929,18 Resultados Antes de Impostos: (F) - (E) -2.007.048,84 -735.220,78 Resultado Consolidado c/Interesses Minoritários Líquido do Exercício: (F)-(G) -2.023.932,63 -751.012,80

Relatório e Contas 2003 58

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PAPELARIA FERNANDES-INDÚSTRIA E COMÉRCIO, SA

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA DO EXERCÍCIO FINDO

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003(Montantes expressos milhares de euros)

1 - FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS

Recebimento de Clientes 25.523 30.474Pagamento a Fornecedores (23.082) (24.884)Pagamentos ao Pessoal (3.017) (2.923) FLUXOS GERADOS PELAS OPERAÇÕES (576) 2.667Pagamento do imposto sobre o rendimento (60) (53)Recebimento do imposto sobre o rendimento 12 60Outros recebimentos relativos a actividade operacional 134 165Outros pagamentos relativos a actividade operacional (1.602) (1.405) FLUXOS GERADOS ANTES DAS RUBRICAS EXTRAORDINÁRIAS (2.092) 1.434Pagamentos relacionados com rubricas Extraordinárias 0 0Recebimentos relacionados com rubricas Extraordinárias 2 2FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS (2.090) 1.436

2 - FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTORecebimentos provenientes de: Inestimentos Financeiros 0 0 Imobilizações Corpóreas 0 5 Imobilizações em Curso 0 0 Juros e Proveitos Similares 146 227 Dividendos 0 0

146 232

Pagamentos respeitantes a: Imobilizações Incorpóreas (164) (376) Imobilizações Corpóreas (455) (467)

(619) (843)FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO (473) (611)

3 - FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO:

Recebimentos provenientes de: Empréstimos Bancários 0 0 Empresas do Grupo 0 2.061

0 2.061Pagamentos respeitantes a: Outros Empréstimos Obtidos - Papel Comercial 0 0 Juros e Custos Similares (1.705) (1.776)

(1.705) (1.776)FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO (1.705) 285

VARIAÇÕES DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES (4.268) 1.110Caixa e seus equivalentes no inicio do período (132) (101)Saldos Bancários Mobilizados C/Prazo no inicio período 21.698 22.777

Caixa e seus equivalentes no fim do período 141 132Saldos Bancários Mobilizados de c/Prazo no fim do período (25.975) (21.698)

2003 2002

ANEXO À DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOSDE CAIXA DO EXERCÍCIO FINDO EM 31.12.2003

2003 2002Numerário 24 16Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis 117 116Equivalentes a caixaOutras disponibilidades

Disponibilidades constantes do balanço 141 132

Relatório e Contas 2003 59

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Papelaria Fernandes - Indústria e Comércio, SA

Demonstração de Resultados Por Funções

Rúbricas 2003 2002( MEuros ) ( MEuros )

Vendas e Prestação Serviços 25.568 27.126 Custo Vendas e Prestação Serviços -19.171 -19.835

Resultados Brutos 6.397 7.291

Outros Proveitos e Ganhos Operacionais 143 167 Custos de Distribuição -4.623 -4.109 Custos Administrativos -2.248 -2.400 Outros Custos e Perdas Operacionais -118 -135

Resultados Operacionais -448 814

Custos Liquido do Financiamento -1.568 -1.557 Ganhos (Perdas) em Filiais e Associadas 0 0 Ganhos (Perdas) em Outros Investimentos 9 8

Resultados Correntes -2.007 -735

Impostos s/Resultados Correntes -17 -16

Resultados Correntes Após Impostos -2.024 -751

Resultados Extraordinários 0 0

Impostos s/Resultados Extraordinários 0 0

Interessses Minoritários 0 0

Resultados Líquidos -2.024 -751

Resultados Por Acção 0 0

Relatório e Contas 2003 60

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Papelaria Fernandes-Indústria e Comércio, S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS RELATIVAS AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 (Montantes expressos em milhares de euros) NOTA 1 – INTRODUÇÃO A Sociedade foi formalmente constituída em 26 de Agosto de 1919, embora a sua actividade remonte a 1891. A passagem a sociedade anónima ocorreu em 1957 e a sua actividade consiste, principalmente, na comercialização por grosso de transformados de papel e de mercadorias adquiridas para revenda, bem como na venda a retalho de artigos de papelaria e outros. A partir do exercício de 1991, a Papelaria Fernandes iniciou um processo de reestruturação interna e de autonomização de áreas de negócio que conduziu à constituição de diversas sociedades nas quais detém a totalidade do capital social. Em 1 de Outubro de 1999 foi constituída, no 13º Cartório Notarial de Lisboa, a Fernandes Converting-Transformação de Papel, S.A., com o capital social de 3.000.000 de Euros inteiramente subscrito e realizado pela entrada de bens em espécie feito pelo único promotor, Papelaria Fernandes-Indústria e Comércio, S.A.. Os bens transmitidos para a nova sociedade são os que integravam, em 30 de Setembro de 1999, a universalidade do património do estabelecimento fabril do promotor. As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano Oficial de Contabilidade. As notas cuja numeração se encontra ausente deste anexo não são aplicáveis à Empresa ou a sua apresentação não é relevante para a apreciação das demonstrações financeiras anexas. NOTA 2 – VALORES COMPARATIVOS A Empresa não procedeu à alteração das suas principais práticas e políticas contabilísticas pelo que todos os valores apresentados são comparáveis, nos aspectos relevantes, com os do exercício anterior. NOTA 3 – BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS PRINCÍPIOS

CONTABILÍSTICOS E CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS As demonstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos da Empresa, mantidos de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceites em Portugal. Os principais critérios valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações financeiras foram os seguintes: a) Imobilizações incorpóreas São principalmente constituídas pelos custos suportados com o processo de reestruturação do Grupo, com a aquisição de know-how técnico e comercial, com a valorização de marcas e patentes, com os custos das campanhas de lançamento de novos produtos através de Catálogos e Feiras, bem como pelos custos de aquisição de trespasses de armazéns e lojas. As amortizações são calculadas por duodécimos; com excepção dos trespasses e marcas que não são objecto de amortização contabilística e serão reavaliados periodicamente e devidamente corrigidas contabilisticamente. As imobilizações incorpóreas são na sua maioria amortizadas à taxa correspondente ao período de 3 anos contado a partir do ano em que os custos são incorridos. Exceptuam-se algumas despesas associadas a maior repercussão futura, as quais estão a ser amortizadas no prazo máximo de cinco anos.

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b) Imobilizações corpóreas As imobilizações corpóreas são registadas ao custo de aquisição ou de construção e as suas amortizações são calculadas a partir da data em que os bens entram em funcionamento, por duodécimos, de acordo com o método das quotas constantes, utilizando-se para o efeito as taxas definidas pela Portaria nº 787/81 de 29 de Agosto, para os bens adquiridos até Dezembro de 1988, e as taxas definidas pelo Decreto Regulamentar nº 2/90 de 12 de Janeiro, para os bens cuja entrada em funcionamento se tenha verificado após 1 de Janeiro de 1989, as quais se considera representarem satisfatoriamente a vida útil estimada dos bens, e são como segue: Edifícios e outras construções 1,00% - 12,50% Equipamento básico 6,25% - 20,00% Equipamento de transporte 8,33% - 25,00% Equipamento administrativo 6.25% - 12,50% Ferramentas e utensílios 25,00% Taras e vasilhame 14,28% Computadores-Program. Computador 25,00% - 33,33% Uniformes/Fardamentos 20,00% - 50,00% Os bens do activo imobilizado corpóreo foram objecto de reavaliação, calculada nos termos dos Decretos-Lei nºs 430/78, 219/82, 339-G/84, 118-B/86, 111/88, 49/91 e 264/92. Os bens adquiridos após 1991 encontram-se valorizados ao custo histórico de aquisição ou de construção. Em 1997 e 2001, parte dos terrenos e edifícios foram objecto de reavaliação particular cujos valores obtidos são os que figuram no balanço. Em 2002, o terreno do Cacém foi objecto de reavaliação particular, efectuada por entidade especializada, cujo valor obtido figura no balanço. c) Contratos de locação financeira Relativamente aos contratos celebrados anteriormente a 1 de Janeiro de 1994 mantém-se o critério adoptado decorrente da aplicação do regime definido pela Directriz Contabilística nº 10. No que diz respeito aos restantes, foram aplicados os critérios actualmente em vigor e de acordo com o POC. d) Investimentos financeiros Os investimentos financeiros são relevados no activo pelo respectivo custo de aquisição. Atendendo aos valores patrimoniais das participadas se optássemos pela valorização e pela equivalência patrimonial os valores do activo seriam objecto de um decréscimo de 1.766 mil euros, correspondente ao diferencial do valor da situação líquida da Pf-Lojas, F. Converting, F.T.D.R, Transfer e Printima. As acções próprias em carteira estão registadas ao custo de aquisição e são apresentadas a deduzir ao capital. e) Existências As quantidades existentes em armazém à data de 31 de Dezembro de 2003, foram determinadas a partir dos registos contabilísticos, confirmados por contagens físicas efectuadas em Dezembro de 2003. As entradas foram valorizadas ao custo de aquisição (Mercadorias) inferior ao valor líquido de realização estimado. As saídas de mercadorias e de produtos acabados são valorizados de acordo com o Custo Médio Ponderado. f) Provisão para depreciação de existências e para créditos de cobrança duvidosa A provisão para depreciação de existências corresponde ao produto do valor de mercadorias, dadas como mono, pela percentagem média de desvalorização sobre o preço de custo verificada nas vendas efectuadas neste tipo de mercado. No final do exercício o total acumulado foi reforçado tendo em atenção uma análise do comportamento de determinados produtos e mercadorias com baixa frequência de vendas. A provisão para créditos de cobrança duvidosa é calculada com base na análise dos riscos de cobrança existentes no final de cada período de encerramento de contas.

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h) Especialização de exercícios A Empresa regista as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização dos exercícios pelo qual as receitas e despesas são reconhecidas à medida em que são geradas independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas de acréscimos e diferimentos. i) Complemento de pensões de reforma e sobrevivência A Sociedade adopta no reconhecimento das suas responsabilidades pelos complementos de reforma e sobrevivência, os critérios consagrados pela Directriz Contabilística nº 19 , emanada da Comissão de Normalização Contabilística (ver Nota 31). j) Transacções em moeda estrangeira As transacções em moeda estrangeira são convertidas em euros com base nos câmbios vigentes à data da operação. As diferenças de câmbio realizadas no exercício, bem como as potenciais apuradas nos saldos existentes na data do balanço por referência às paridades nessa data, integram os resultados correntes do exercício. A rubrica de Clientes c/c – Estrangeiros inclui saldos a receber, no valor global de 614 milhares de euros (2002: 669 mil euros), expressos em euros e libras esterlinas. A rubrica de Fornecedores c/c – Estrangeiros inclui saldos a pagar no valor global de 1.301 mil euros (2002: 1.313 mil euros), expressos principalmente em euros e libras. A rubrica de Dívidas a Instituições de Crédito inclui um montante global de 1.487 mil euros (2002 = 1.195 mil euros) relativos a financiamentos externos expressos principalmente em euros. k) Imposto sobre o rendimento A Empresa requereu, em 2001, a necessária autorização do Secretário de Estado dos Assuntos Fiscais para ser tributada pelo lucro consolidado em conjunto com as Sociedades subsidiárias: . Papelaria Fernandes - Lojas, S.A. . Transfer- Sociedade de Transportes, S.A. . Fernandes-Material de Escritório e Escolar, S.A. . Fernandes Técnica-Desenho e Reprodução, S.A. . Fernandes Converting – Transformação de Papel, S.A. NOTA 6 - IMPOSTOS A Empresa está sujeita ao regime geral de tributação a título consolidado de acordo com a legislação em vigor (IRC), encontrando-se as declarações fiscais de rendimentos sujeitas a revisão e eventual ajustamento por parte das autoridades fiscais durante um período de cinco anos, para os exercícios até 1997, e, por um período de 4 anos, para o exercício de 1998 e seguintes. Contudo, no caso de serem apresentados prejuízos fiscais, estes podem ser sujeitos a revisão pelas autoridades fiscais por um período de 10 anos. A Administração da Empresa entende que as correcções resultantes de revisões/inspecções por parte das autoridades fiscais àquelas declarações de impostos não deverão ter um efeito significativo nas demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2003. NOTA 7 – NÚMERO MÉDIO DE PESSOAL O número médio de pessoas ao serviço da Empresa, durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2003 e de 2002, foi de 165 e de 153 respectivamente.

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NOTA 10 – MOVIMENTO NO ACTIVO IMOBILIZADO O movimento ocorrido nas contas de imobilizações incorpóreas, imobilizações corpóreas e investimentos financeiros, durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2002, bem como nas respectivas amortizações acumuladas e provisões foi o seguinte:

Transfe-rências e

Saldo Alienações abates Saldoinicial Aumentos final

Imobilizações incorpóreas:

Despesas de instalação 11 465 67 ( 25) 11 507

Despesas de investigação e desenvol-

vimento 3 298 24 3 322

Propriedade industrial e outros direitos 5 706 61 5 767

Trespasses 11 11

Imobilizações em curso 119 12 ( 47) 84

20 600 164 0 ( 72) 20 692

Imobilizações corpóreas:

Terrenos e recursos naturais 8 771 8 771

Edifícios e outras construções 10 509 72 ( 5) 10 576

Equipamento básico 1 573 1 1 574

Equipamento de transporte 512 1 ( 22) 490

Ferramentas e utensílios 33 9 42

Equipamento administrativo 3 159 143 3 303

Taras e vasilhame 168 168

Outras imobilizações corpóreas 13 4 16

Imobilizações em curso - Corpor. 119 30 ( 18) 131

24 857 259 ( 22) ( 23) 25 071

Investimentos financeiros:

Partes de capital em empresas do grupo 8 025 8 025

(Nota 16)

Partes de capital em empresas associadas

(Nota 16) 80 80

Outras Empresas 1 1

Títulos e outras aplicações financeiras

Adiantam. por conta de invest. financeiros

(Nota 16 b))

8 106 0 0 0 8 106 53 563 423 ( 22) ( 95) 53 869

Activo bruto

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Saldo Aliena- Transf. Saldoinicial Reforço ções e Abates final

Imobilizações incorpóreas:

Despesas de instalação 11 329 64 ( 3) 11 390

Despesas de investigação e desenvol-

vimento 3 235 42 3 277

Propriedade industrial e outros direitos

14 564 106 - ( 3) 14 667

Imobilizações corpóreas:

Edifícios e outras construções 3 969 136 4 105

Equipamento básico 937 94 1 031

Equipamento de transporte 437 26 ( 20) 444

Ferramentas e utensílios 26 3 29

Equipamento administrativo 2 637 189 2 826

Outras imobilizações corpóreas 3 6 9

Taras e vazilhame 168 168

8 176 455 ( 20) 0 8 611

22 740 561 ( 20) ( 3) 23 278

Amortizações acumuladas

NOTA 12 – CRITÉRIOS DE REAVALIAÇÃO DO IMOBILIZADO Até 1991 e ao abrigo de vários diplomas legais, os bens do activo imobilizado corpóreo foram objecto de reavaliações, encontrando-se totalmente reintegrados (ver Nota 3 b) do presente Anexo. Em 2001 e através de entidade especializada, o Imóvel do Cacém foi avaliado pelo Método de Comparação de Mercado e aferido pelo Método dos Custos Correntes e Substituição de Factores, gerando reserva de reavaliação no montante de 2.274 milhares de euros (ver Notas 13 e 40). Em 2002 e através de entidade especializada, o Terreno do Cacém foi avaliado pelo mesmo método acima mencionado, gerando reserva de reavaliação no montante de 1.119 milhares de euros (ver Notas 13 e 40). NOTA 13 – EFEITO DAS REAVALIAÇÕES NO IMOBILIZADO

ValoresCustos Reava- contabilísticos

históricos liações reavaliadosBens reavaliados: Terrenos e recursos naturais 5 378 3 393 8 771 Edifícios e outras construções 0 Equipamento básico 0 Equipamento de transporte 0 Ferramentas e utensílios 0 Equipamento administrativo 0 Outras imobilizações corpóreas 0

5 378 3 393 8 771Bens não reavaliados 7 689 7 689

13 067 3 393 16 460 Os valores acima encontram-se líquidos de amortizações.

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NOTA 15 – VALOR DOS BENS UTILIZADOS EM REGIME DE LOCAÇÃO

FINANCEIRA Os bens utilizados em regime de locação financeira são como segue:

Data de Valor de mercado Período

início do dos bens no de contrato Curto M/L Prazo Total Curto M/L Prazo Total

contrato início do contrato (meses) Prazo Prazo

Armazém Cacém II (Robot) 15/12/1996 6 822 120 793 1 735 2 528 753 2 540 3 293

IBM AS400 01/10/2001 155 24 41 41

2 Copiadores/Impres./Fax 15/12/2002 53 36 17 19 36 16 36 52

3 Copiadora/Impres/Fax 15/04/2003 28 36 9 12 21

3 Copiadora/Impressoras 15/10/2003 24 36 7 14 21

2003 2002

NOTA 16 – EMPRESAS DO GRUPO A composição em 31 de Dezembro de 2003 dos investimentos financeiros em empresas do grupo e associadas e a principal informação financeira sobre as empresas do grupo e associadas sumarizam-se como segue:

Resultado

Total do Capitais Resultado % de líquido

Sede activo próprios líquido participação apropriado

Empresas do grupo:

Papelaria Fernandes-Ind. e Com., SA. Lisboa 47 869 7 570 ( 2 024) Emp. Mãe

PF-Lojas, SA Lisboa 12 905 2 809 ( 571) 100% ( 571)

FT-Desenho e Reprodução, SA Lisboa 5 178 1 113 ( 184) 100% ( 184)

Transfer-Soc. De Transportes, SA Cacém 934 ( 22) ( 76) 100% ( 76)

F.Comverting, SA Cacém 9 013 2 249 ( 764) 100% ( 764)

F.Material Escrit. E Escolar Lisboa 100%

Printima-Imp. E Tratamento Imagens, SA Alfragide 394 77 24 80% 19

( 1 576)

Empresa

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Os saldos em 31 de Dezembro de 2003 e as transacções efectuadas durante o exercício findo naquela data, com as principais empresas do grupo, sumarizam-se como segue:

Clientes Empresas Empresas Adianta- Fornecedoresconta do grupo- do grupo- mentos a Outros conta de imobili- Outros

corrente m l prazo curto prazo forneced. Devedores corrente zado credores

PF-Lojas, S.A. 977 57 42 55FT-Desenho e Reprodução, S.A. 98 28 4Transfer-Soc. Transportes, S.A. 9 156F.Converting, S.A. 321 853 12F.Material Esc. E Escolar, S.A.Printima-Impr. Tratam. Imagens, S.A. 40 62 6

1 445 0 0 119 42 1 092 22 0

Activo Passivo

Forneci-mentos e Juros e Proveitos Juros eserviços custos Prestações suple- proveitos

Compras externos similares Vendas de serviços mentares similaresPF-Lojas, SA 1 95 1058 559FT-Desenho e Reprodução, SA 75 75 129 175Transfer-Soc.Transportes, SA 1071 19 126F.Converting, SA 2579 25 143 78F.Mat-Escrit. E Escolar, SAPrintima-Impr.Tratam. Imagens, SA 733 59 14 12

3 388 1 325 0 1 363 950 0 0

Transacções

NOTA 17 – CAIXA E EQUIVALENTES

Em 31 de Dezembro de 2003 e de 2002, esta rubrica tinha a seguinte composição:

2003 2002

Caixa 24 16Depósitos Bancários 117 196

141 212

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NOTA 22 - EXISTÊNCIAS Em 31 de Dezembro de 2003 e de 2002, o saldo desta rubrica registado no activo de curto prazo apresentava a seguinte composição:

2003 2002

Produtos e trabalhos em cursoSubprodutos, desperdícios, resíduos e refugosProdutos acabados e intermédiosMercadorias 7 722 8 072Adiantamentos por conta de compras

Total 7 722 8 072

Em 31 de Dezembro de 2003 e de 2002 não se encontravam existências à guarda de terceiros.

NOTA 23 – DÍVIDAS DE COBRANÇA DUVIDOSA

Em 31 de Dezembro de 2003 existiam dívidas de clientes de cobrança duvidosa no montante de 2.281 milhares de euros. A provisão para clientes de cobrança duvidosa ascendia, naquela data, a 1.553 milhares de euros (ver Nota 34). NOTA 24 - INDICAÇÃO GLOBAL, PARA CADA UM DOS ÓRGÃOS, DOS ADIANTAMENTOS OU EMPRÉSTIMOS CONCEDIDOS AOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO, DE DIRECÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO DA EMPRESA Relativamente aos seus administradores o Empresa, não lhes consedeu quaisquer empréstimos ou créditos, não efectuou pagamentos por conta deles, não prestou garantias e obrigações por eles contraídas e não lhes facultou quaisquer adiantamentos de remunerações. Também não foram celebrados quaisquer contratos entre a sociedade e os seus administradores, directamente ou por pessoa interposta.

NOTA 25 – SALDOS COM O PESSOAL

Analisam-se como segue os saldos em balanço relacionados com o pessoal (ver Nota 49):

2003 2002

Valores a receber 0 1Valores a pagar 356 374

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NOTA 28 – ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS

Em 31 de Dezembro de 2003 e de 2002 não existiam dívidas em situação de mora com o Estado e outros entes públicos. Os saldos com estas entidades eram os seguintes:

2003 2002 2003 2003

Imposto sobre o Valor Acrescentado 203 217Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (Nota 6) 46 5 16 16Segurança Social 97 99Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares - retenções na fonte 42 49Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas - retenções na fonteOutros 1

46 5 359 382

Saldos devedores Saldo credores

1

Em 31 de Dezembro de 2003 o saldo devedor/credor da rubrica do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas

Colectivas corresponde a:

Saldo Devedor = 46 mil euros (Retenções efectuadas por Terceiros = 0; Pagamentos especial p/c IRC = 46)

Saldo Credor = 16 mil euros (Provisão IRC do Exercício).

NOTA 31 – COMPROMISSOS FINANCEIROS ASSUMIDOS

a) Complemento de pensões de reforma e sobrevivência

A responsabilidade da Empresa relativamente a complementos de reforma tem sido objecto de interpretações diferenciadas e que conduzem a âmbitos mais ou menos alargados da aplicação da obrigação decorrente. Um estudo realizado no ano de 1999, que assenta na análise de todos os documentos de regulamentação interna, para além das bases estatutárias da Empresa, conduziu a um parecer inequívoco sobre esta matéria e que aponta para a restrição do universo dos beneficiários. A Empresa entendeu assim proceder ao ajustamento dos valores das responsabilidades registadas em Balanço desde 31.12.98, actualizando o seu montante para 1.643 mil euros, no exercício de 1999 e com base no supra mencionado. Com base em idêntico estudo efectuado em relação a 2003, a provisão foi coerentemente actualizada para 953 mil euros, reduzindo-se o seu montante em 250 mil euros (2002 = 1.203 mil euros).

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NOTA 32 - GARANTIAS PRESTADAS

Em 31 de Dezembro de 2003 a Empresa tinha assumido responsabilidades por garantias bancárias

prestadas no montante de 399 milhares de euros (2002: 22 milhares de euros) relacionadas com

fornecimentos a organismos públicos e fornecedores.

A rubrica de Clientes – Títulos a Receber apresenta-se líquida de efeitos descontados e não vencidos cujo

montante ascende a 115 mil euros em 31 de Dezembro de 2003 (2002 = 35 mil euros)

NOTA 34 – PROVISÕES

Saldo Saldoinicial Reforço Redução final

Provisão para outros riscos e encargos 1 203 250 953 Provisão para clientes de cobrança duvidosa 1 443 110 1 553 Provisão para outros devedores 597 55 49 603

3 243 165 299 3 109

O saldo da provisão para outros riscos e encargos corresponde à responsabilidade da Empresa relativamente a complementos de reforma (ver Nota 31). NOTA 36 – COMPOSIÇÃO DO CAPITAL

Em 31 de Dezembro de 2003 o capital da Empresa era composto por 2.750.000 de acções com o valor

nominal de 5 euros cada.

NOTA 37 – IDENTIFICAÇÃO DAS PESSOAS COLECTIVAS COM MAIS DE 10% DO CAPITAL SOCIAL SUBSCRITO

São as seguintes as Pessoas Colectivas que detém, directamente ou indirectamente, uma participação com

mais de 10% do Capital Social subscrito:

Inaveste – Sociedade Gestão de Participações, SA;

Metalgeste, SA

Fundação Ernesto Lourenço Estrada, Filhos

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NOTA 40 – VARIAÇÃO NAS RUBRICAS DE CAPITAL PRÓPRIO

O movimento ocorrido nas rubricas de capital próprio durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2003

foi como segue:

Saldo Aumentos/ Distribuições/ Saldoinicial (diminuições) transferências final

Capital 13 750 13 750Acções próprias - valor nominal ( 151) ( 151)Acções próprias - descontos e prémios ( 29) ( 29)Prémios de Emissão de Acções 4 317 4 317Reserva de reavaliação 6 223 6 223Reserva legal 748 748Outras reservas 10 311 10 311Resultados transitados ( 24 694) ( 881) ( 25 575)Resultado líquido do exercício

2002 ( 751) 751 02003 ( 2 024) ( 2 024)

9 724 ( 2 154) 0 7 570

De acordo com a lei vigente, a reserva legal é reforçada, no mínimo, em 5% do lucro líquido apurado em

cada exercício, até atingir pelo menos 20% do capital social. Esta reserva não é distribuível em numerário,

podendo, contudo, ser incorporada no capital social ou utilizada para cobertura de eventuais prejuízos.

Por deliberação da Assembleia Geral de 15 de Abril de 2003, a Empresa procedeu à aplicação do resultado

do exercício de 2002 como segue:

Resultados Transitados = 751 mil euros

NOTA 41 – CUSTO DAS MATÉRIAS CONSUMIDAS

O custo das matérias consumidas durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2003 e de 2002, foi

determinado como segue:

Mercad. Mat.Primas Total Mercad. Mat.Primas TotalExistências iniciais 8 072 8 072 7 567 7 567

Compras 18 821 18 821 20 342 20 342

Regularização de existências

Existências finais ( 7 722) ( 7 722) ( 8 072) ( 8 072)

Custo no período 19 171 0 19 171 19 837 0 19 837

2003 2002

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NOTA 43 – REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS SOCIAIS

As remunerações atribuídas aos órgãos sociais da Empresa durante os exercícios findos em 31 de Dezembro

de 2003 e de 2002, foram as seguintes:

2003 2002

Conselho de Administração 130 130

Conselho Fiscal/Fiscal Único 30 22

Assembleia Geral

160 152

NOTA 44 – VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS POR ACTIVIDADE E MERCADOS GEOGRÁFICOS

As vendas realizadas durante os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2003 e de 2002, distribuíram-se da

seguinte forma:

2003 2002 2003 2002 2003 2002Vendas:

Mercado Interno 24 487 25 267 24487 25 267

CEE 1 5 1 5

Exportação 129 703 129 703

Prest. Serviços 951 1 151 951 1 151

25 438 26 418 130 708 25 568 27 126

Mercado interno Mercado externo Total

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NOTA 45 – DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS FINANCEIROS

Os resultados financeiros para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2003 e de 2002, têm a seguinte

composição:

Custos e perdas 2003 2002 Proveitos e ganhos 2003 2002

Juros de empréstimos bancários (Nota 48) 1 324 1 417 Juros obtidos - empresas do grupo

Juros suportados - empresas do grupo (Nota 16) 74

(Nota 16) Outros juros obtidos 31 41

Outros juros suportados 55 94 Ganhos em empresas do grupo (Nota 16) 7 7

Perdas em empresas do grupo e associadas Rendimento de participações de capital

(Nota 16) Diferenças de câmbio favoráveis 5 2

Amortizações e provisões de aplicações Descontos de pronto pagamento obtidos 85 101

e investimentos financeiros (Nota 16) Outros proveitos e ganhos financeiros 18 2

Diferenças de câmbio desfavoráveis 11 30

Descontos de pronto pagam. concedidos 141 92

Outros custos e perdas financeiros 174 143

1 705 1 776

Resultados financeiros ( 1 559) ( 1 549)

146 227 146 227

NOTA 46 – DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS

Os resultados extraordinários para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2003 e de 2002 têm a

seguinte composição:

Custos e perdas 2003 2002 Proveitos e ganhos 2003 2002

Donativos Ganhos em existências 2

Dívidas incobráveis Ganhos em imobilizações 8 1

Perdas em existências Recup. Dívidas 1 1

Perdas em imobilizações 2 Reduções de provisões 99

Multas e penalidades Correcções relativas a exercícios

Correcções relativas a exercícios anteriores 1

anteriores Outros proveitos e ganhos

Aumentos Amort/Prov. 1 extraordinários

Outros custos e perdas extraordinários

3 0

Resultados extraordinários 6 104

9 104 9 104

Relatório e Contas 2003 73

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NOTA 48 - EMPRÉSTIMOS

Em 31 de Dezembro de 2003 esta rubrica tinha a seguinte composição:

Curto Médio e prazo longo prazo Total

Descobertos Bancários 23 491 23 491

Contas Caucionadas 997 997

Financimentos Externos 1 487 1 487

Apoio Tesouraria

Papel Comercial 2 494 2 494

25 975 2 494 28 469

NOTA 49 – OUTROS DEVEDORES E CREDORES

Em 31 de Dezembro de 2003 e de 2002, estas rubricas, excluindo os saldos relativos a empresas do Grupo

tinham a seguinte composição:

2003 2002 2003 2002

Pessoal 1 1

Sindicatos 1 2

Outros de valor individual reduzido 1 763 1 522 855 499

1 763 1 523 856 501

Saldo devedor Saldo credor

Relatório e Contas 2003 74

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NOTA 50 – ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS

Em 31 de Dezembro de 2003 e de 2002 os saldos destas rubricas apresentavam a seguinte composição:

2003 2002Acréscimos de proveitos:Impostos a Recuperar 32 32

Rappel de Fornecedores 868 484

Especialização do exercício - Doc. a Emitir

Vendas / Prest. Serviços 17

Valores a debitar a Fornecedores 198 130

Outros Acréscimos de Proveitos 78 208

1 176 871

Custos diferidos:Rendas Adiantadas 17 16

FSE Diferidos 16

Juros Antecipados 15 20

Catálogos a diferir 4

Coomp. Papel Comercial BES 11 10

63 46

Acréscimos de custos:Juros ref. Exercício 20 18

Comissionistas 14 5

Férias/Subs. Férias a liquidar Exercícios seguintes 354 374

Rappel a conceder a Clientes ( 155)

FSE Diferidos 8

Outros Acréscimos de Custos 24 360

257 765

Proveitos diferidos:Subsid. P/cobertura Investimentos 19

Encargos a debitar a Clientes 1 3

20 3

Relatório e Contas 2003 75

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NOTA 52 – DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR FUNÇÕES

a) Reconciliação da rubrica de resultados extraordinários evidenciada na demonstração dos resultados por naturezas e na demonstração dos resultados por funções

A demonstração dos resultados por funções foi preparada em conformidade com o estabelecido pela Directriz Contabilística nº 20, a qual apresenta um conceito de resultados extraordinários diferente do definido no Plano Oficial de Contabilidade (POC) para preparação da demonstração dos resultados por naturezas. Assim, em 31 de Dezembro de 2002, os custos e perdas extraordinários no montante de 0.4 milhares de euros e os proveitos e ganhos extraordinários no montante de 104 milhares de euros, apresentados na demonstração dos resultados por naturezas (ver Nota 46), foram reclassificados para as rubricas de resultados operacionais. Em 31 de Dezembro de 2001, os custos e perdas extraordinários no montante de 59 milhares de euros, e os proveitos e ganhos extraordinários no montante de 250 milhares de euros apresentados na demonstração dos resultados por naturezas (ver Nota 46), foram reclassificados para as rubricas de resultados operacionais. Estas reclassificações proporcionam as seguintes diferenças nas diversas naturezas de resultados:

Por Reclas- Por Por Reclas- Por

naturezas sificação funções naturezas sificação funções

Resultados operacionais ( 454) 6 ( 448) 710 104 814

Resultados financeiros ( 1 559) 0 ( 1 559) ( 1 549) 0 ( 1 549)

Resultados correntes ( 2 013) 6 ( 2 007) ( 839) 104 ( 735)

Resultados extraordinários 6 ( 6) 0 104 ( 104) 0

Resultado líquido do exercício ( 2 024) 0 ( 2 024) ( 751) 0 ( 751)

Demonstração dos resultados em 2003

Demonstração dos resultados em 2002

Relatório e Contas 2003 76

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Papelaria Fernandes – Indústria e Comércio, SA Contas Consolidadas Grupo Papelaria Fernandes

Relatório e Contas 2003 77

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BALANÇO ANALITICO CONSOLIDADO31-Dezembro-2003

Euros Código das Contas E X E R C Í C I O S

31-Dezembro-2003 31-Dezembro-2002CEE POC AB=Activo Bruto AP=Amortizações e AL=Activo Líquido AL=Activo Líquido

Activo Provisões AcumuladasC Imobilizado

I Imobilizações Incorpóreas:1 431 Despesas de Instalação 14.453.790,32 14.059.609,24 394.181,08 135.902,581 432 Despesas de Investigação e de Desenvolvimento 4.423.948,36 4.284.886,18 139.062,18 144.756,752 433 Propriedade Industrial e Outros Direitos 8.161.629,29 2.394.229,91 5.767.399,38 5.706.325,963 434 Trespasses 7.735.731,91 0,00 7.735.731,91 7.863.087,87

34.775.099,88 20.738.725,33 14.036.374,55 14.067.803,59II Imobilizações Corpóreas:1 421 Terrenos e Recursos Naturais 9.799.375,19 9.799.375,19 9.799.375,191 422 Edificios e Outras Construções 19.419.052,45 9.058.361,07 10.360.691,38 10.542.917,732 423 Equipamento Básico 11.669.307,11 9.591.056,97 2.078.250,14 2.522.718,482 424 Equipamento de Transporte 1.630.801,11 1.387.054,31 243.746,80 332.675,903 425 Ferramentas e Utensílios 356.622,07 267.021,79 89.600,28 122.661,403 426 Equipamento Administrativo 6.318.169,25 5.146.444,91 1.171.724,34 1.370.576,793 427 Taras e Vasilhame 232.597,81 231.819,76 778,05 921,583 429 Outras Imobilizações Corpóreas 148.486,90 120.480,32 28.006,58 38.229,964 441 Imobilizações em Curso 221.309,25 221.309,25 291.953,45

49.795.721,14 25.802.239,13 23.993.482,01 25.022.030,48III Investimentos financeiros:1 4111 Partes de Capital em Empresas do Grupo 0,00 0,00 0,003 4112 Partes de Capital em Empresas Associadas 557.572,84 557.572,84 557.572,845 4114 Partes de Capital em Empresas Participadas 0,00 0,00

Títulos e Outras Aplicações Financeiras 1.401,63 1.401,63 1.401,63558.974,47 0,00 558.974,47 558.974,47

DI Existências:

1 36 Matérias-Primas, Subsidiárias e de Consumo 974.240,98 974.240,98 969.818,952 33 Produtos Acabados e Intermédios 788.871,59 75.790,09 713.081,50 1.154.127,023 32 Mercadorias 11.455.118,80 1.377.689,57 10.077.429,23 10.775.348,96

13.218.231,37 1.453.479,66 11.764.751,71 13.329.130,18II Dívidas de Terceiros - Médio e Longo Prazo:2 252 Empresas do Grupo 0,00 0,00 0,00

268 Outros 0,00 0,000,00 0,00 0,00 0,00

II Dívidas de Terceiros-Curto Prazo:1 211 Clientes C/C 7.564.084,84 7.564.084,84 9.874.230,771 212 Clientes C/Títulos a Receber 136.295,39 136.295,39 44.955,431 218 Clientes de Cobrança Duvidosa 2.779.900,74 1.788.394,16 991.506,58 725.339,902 252 Empresas Grupo 0,00 0,00 0,002 253 Empresas Associadas 3.821,39 3.821,39 3.821,392 255 Outros Accionistas 0,00 0,00 0,004 229 Adiantamentos a Fornecedores 1.412,53 1.412,53 0,004 30 Facturas em Recep./Confer. 867.613,24 867.613,24 429.835,254 24 Estado e Outros Entes Públicos 167.571,76 167.571,76 159.676,004 26 Outros Devedores 2.744.830,11 2.744.830,11 1.234.141,32

14.265.530,00 1.788.394,16 12.477.135,84 12.042.164,81III Títulos negociáveis:

Acções em Empresas Associadas 0,00 0,00 0,003 1514 Outros Títulos Negociáveis 0,00 0,00 0,00

Outras Aplicações de Tesouraria 0,00 0,00 0,000,00 0,00 0,00 0,00

IV Depósitos Bancários e Caixa:12+14 Depósitos Bancários 226.206,88 226.206,88 513.123,57

11 Caixa 40.955,84 40.955,84 33.121,73267.162,72 0,00 267.162,72 546.245,30

E Acréscimos e Diferimentos:271 Acréscimos de Proveitos 1.709.864,48 1.709.864,48 1.641.862,12272 Custos Diferidos 278.217,04 278.217,04 236.642,64

1.988.081,52 0,00 1.988.081,52 1.878.504,76 Total de Amortizações 46.540.964,46 Total de Provisões 3.241.873,82 Total do Activo 114.868.801,10 49.782.838,28 65.085.962,82 67.444.853,59

Lisboa, 31-Dezembro-2003

Relatório e Contas 2003 78

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GRUPO PAPELARIA FERNANDESEuros

Código das Contas E X E R C Í C I O SCEE POC 31-Dezembro-2003 31-Dezembro-2002

Capital Próprio e Passivo Euros Euros

A CAPITAL PRÓPRIO

I 51 Capital: 13.750.000,00 13.750.000,00521 Acções Próprias - Valor Nominal -150.811,54 -150.811,54522 Acções Próprias - Prémios e Descontos -28.713,61 -28.713,61

II 54 Prémios de Emissão de Acções 4.317.095,80 4.317.095,80 Diferenças de Consolidação

III 55 Reservas de Reavaliação 6.391.094,46 6.391.094,46 Outras Variações nos Capitais Próprios

IV Reservas: 1/2 561 Reservas Legais 883.953,76 871.801,11

4 58 Reservas Livres 10.796.215,64 10.749.324,60

V 59 Resultados Transitados -26.578.425,64 -25.658.322,41VI 88 Resultado Líquido do Exercício -3.628.273,44 -631.993,33

Total do Capital Próprio 5.752.135,43 9.609.475,08

PASSIVO

B Provisões para Riscos e Encargos:2 292 Provisões para Impostos3 2927 Outras Provisões para Riscos e Encargos 953.183,81 1.203.183,81

953.183,81 1.203.183,81

C Dívidas a terceiros-Médio e Longo Prazo:2 231 Dívidas a Instituições de Crédito 0,00 0,00

232 Empréstimos p/Obrigações 0,00 0,00252 Empresas do Grupo 0,00 0,00

2 239 Outros Empréstimos Obtidos - Pap. Comercial 2.493.990,00 2.493.989,498 2611 Fornecedores de Imobilizado C/C 2.086.373,45 3.857.758,308 268 Outros Credores

4.580.363,45 6.351.747,79C Dívidas a Terceiros-Curto Prazo:

2 232 Empréstimos p/Obrigações 0,00 0,002 231+12 Dívidas a Instituições de Crédito 37.964.390,60 33.854.487,174 221 Fornecedores C/C 10.344.816,76 11.462.552,225 222 Fornecedores C/Títulos a Pagar 0,00 0,00

228 Forneced.-Fact. Recep./Confer. 2.870,03 20.736,40 Adiantamentos de Clientes 0,00 0,00

253 Empresas Associadas 0,00 0,008 255 (Restantes) Accionistas 8.700,44 8.749,328 2611 Fornecedores de Imobilizado C/C 2.229.924,86 1.719.169,308 24 Estado e Outros Entes Públicos 780.765,08 972.354,288 26+211 Outros Credores 1.471.197,01 637.270,00

52.802.664,78 48.675.318,69Interesses Minoritários: Capital 10.625,59 6.707,65 Resultado 4.853,72 3.917,94

15.479,31 10.625,59D Acréscimos e Diferimentos:

273 Acréscimos de Custos 928.338,42 1.583.247,04274 Proveitos Diferidos 53.797,63 11.255,59

982.136,05 1.594.502,63 Diferenças de Eliminações de Operações Intergrupo 0,00 0,00

0,00 0,00

Total do Passivo 59.318.348,09 57.824.752,92

Total do Capital Próprio e do Passivo 65.085.962,82 67.444.853,59

Relatório e Contas 2003 79

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GRUPO PAPELARIA FERNANDES

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS LÍQUIDOS CONSOLIDADOS31-Dezembro-2003

Euros Código das Contas E X E R C Í C I O S

CEE POC Custos e Perdas 31-Dezembro-2003 31-Dezembro-2002A

2 61 Custo das Mercadorias Vendidas e das Matérias Consumidas Mercadorias 22.980.778,10 25.844.017,40 Matérias 5.950.363,98 28.931.142,08 5.806.314,45 31.650.331,85

2 62 Fornecimentos e Serviços Externos 5.410.600,27 5.282.051,55

3 Custos com o Pessoal:3 641+642 Remunerações 6.559.370,59 7.017.623,13

645+646 Encargos s/Remunerações 1.452.220,71 1.542.971,523 Encargos Sociais:

6486/2 Pensões 0,00 0,00647/8 Outros 299.694,62 8.311.285,92 336.352,35 8.896.947,00

4 66 Amortizações do Imobilizado Corpóreo e Incorpóreo 1.929.108,57 2.135.961,994 67 Provisões 295.859,68 2.224.968,25 358.824,90 2.494.786,89

5 63 Impostos 181.854,15 169.406,635 65 Outros Custos Operacionais 9.673,00 191.527,15 23.315,02 192.721,65

(A) 45.069.523,67 48.516.838,947 Juros e Custos Similares:

Relativos a Empresas do Grupo 0,00 0,00 Relativos a Empressas Associadas 0,00 0,00

68 Outros 2.645.688,38 2.645.688,38 2.825.446,96 2.825.446,96 (C) 47.715.212,05 51.342.285,90

10 69 Custos e Perdas Extraordinários 35.887,60 21.350,80 (E) 47.751.099,65 51.363.636,70

8+11 86 Imposto sobre o Rendimentos do Exercício 28.594,44 35.889,78 (G) 47.779.694,09 51.399.526,48Diferença de Eliminações Oper. Intergrupo

Interesses Minoritários no Resultado 4.853,72 3.917,94

13 88 Resultado Líquido do Exercício -3.628.273,44 -631.993,3344.156.274,37 50.771.451,09

Proveitos e GanhosB

1 71 Vendas: Mercadorias 33.904.726,33 38.190.828,50 Produtos 8.774.842,63 42.679.568,96 10.552.210,91 48.743.039,41

1 72 Prestações de Serviços 736.186,67 971.610,082 Variação de Produção 43.013,14 -19.809,543 75 Trabalhos para a Própria Empresa 3.387,23 1.055,984 73 Proveitos Suplementares 375.892,82 518.643,484 76 Outros Proveitos Operacionais 25.000,00 24.939,89

(B) 43.863.048,82 50.239.479,305 784 Rendimentos de Participações de Capital

Relativas a outras Empresas 0,00 0,00 Rend. Títulos e Outras Aplicações 0,00 0,00 Outros 0,00 0,00 0,00 0,00

7 Outros Juros e Proveitos Similares: Relativos a Empresas do Grupo 0,00 0,00 Relativos a Empresas Associadas 0,00 0,00 Outros 240.183,46 240.183,46 299.944,55 299.944,55 (D) 44.103.232,28 50.539.423,85

9 79 Proveitos e Ganhos Extraordinários 53.042,09 232.027,24 (F) 44.156.274,37 50.771.451,09

Resumo: Resultados Operacionais: (B) - (A) -1.206.474,85 1.722.640,36 Resultados Financeiros: (D-B) - (C-A) -2.405.504,92 -2.525.502,41 Resultados Correntes: (D) - (C) -3.611.979,77 -802.862,05 Resultados Antes de Impostos: (F) - (E) -3.594.825,28 -592.185,61 Resultado Consolidado c/Interesses Minoritários Líquido do Exercício: (F)-(G) -3.623.419,72 -628.075,39

Relatório e Contas 2003 80

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PAPELARIA FERNANDES INDÚSTRIA E COMÉRCIO - CONSOLIDADO

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA DO EXERCÍCIO FINDO

EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003(Montantes expressos em milhares de euros)

1 - FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS

Recebimento de Clientes 44.938 50.909Pagamento a Fornecedores (35.094) (40.900)Pagamentos ao Pessoal (8.388) (8.907) FLUXOS GERADOS PELAS OPERAÇÕES 1.456 1.102

Pagamento do imposto sobre o rendimento (42) (103)Recebimento do imposto sobre o rendimento 53 59Outros recebimentos relativos à actividade operacional 401 544Outros pagamentos relativos a actividade operacional (3.234) (3.141) FLUXOS GERADOS ANTES DAS RUBRICAS EXTRAORDINÁRIAS (1.366) (1.539)

Pagamentos relacionados com rubricas Extraordinárias (3) (4)Recebimentos relacionados com rubricas extraordinárias 39 3FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES OPERACIONAIS (1.330) (1.540)

2 - FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO

Recebimentos provenientes de: Imobilizações Corpóreas 0 250 Investimentos Financeiros 0 0 Juros e Proveitos Similares 240 300 Dividendos 0 0

240 550

Pagamentos respeitantes a: Imobilizações Incorpóreas (217) (434) Imobilizações Corpóreas (436) (1.660)

(653) (2.094)FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO (413) (1.544)

3 - FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO:

Pagamentos respeitantes a: Outros Empréstimos Bancários - Papel Comercial 0 0 Juros e Custos Similares (2.646) (2.825)

(2.646) (2.825)

FLUXOS DE CAIXA DAS ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO (2.646) (2.825)

VARIAÇÕES DE CAIXA E SEUS EQUIVALENTES (4.389) (5.909)

Caixa e seus equivalentes no inicio do período (546) (572)Saldos Bancários Mobilizados C/Prazo no inicio período 33.854 27.971

Caixa e seus equivalentes no fim do período 267 546Saldos Bancários Mobilizados de c/Prazo no fim do período (37.964) (33.854)

2003 2002

ANEXO À DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXACONSOLIDADOS DO EXERCÍCIO FINDO EM 31.12.2003

2003 2002Numerário 226 33Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis 41 513Equivalentes a caixaOutras disponibilidades

Disponibilidades constantes do balanço 267 546

Relatório e Contas 2003 81

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Papelaria Fernandes - Consolidado

Demonstração de Resultados Por Funções

Rúbricas 2003 2002( MEuros ) ( MEuros )

Vendas e Prestação Serviços 43.459 49.715 Custo Vendas e Prestação Serviços -31.427 -34.289

Resultados Brutos 12.032 15.425

Outros Proveitos e Ganhos Operacionais 453 629 Custos de Distribuição -9.081 -8.825 Custos Administrativos -4.387 -5.086 Outros Custos e Perdas Operacionais -206 -207

Resultados Operacionais -1.190 1.937

Custos Liquido do Financiamento -2.414 -2.533 Ganhos (Perdas) em Filiais e Associadas 0 0 Ganhos (Perdas) em Outros Investimentos 9 8

Resultados Correntes -3.595 -588

Impostos s/Resultados Correntes -29 -36

Resultados Correntes Após Impostos -3.624 -624

Resultados Extraordinários 0 0

Impostos s/Resultados Extraordinários 0 0

Interessses Minoritários -5 -4

Resultados Líquidos Grupo -3.628 -628

Resultados Por Acção 0 0

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Papelaria Fernandes-Indústria e Comércio, S.A. NOTAS EXPLICATIVAS ÀS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS CONSOLIDADAS RELATIVAS AO EXERCÍCIO FINDO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 (Montantes expressos em milhares de euros) NOTA INTRODUTÓRIA O Grupo Papelaria Fernandes surge no seguimento de um processo de reestruturação interna iniciado a partir de 1991 e que conduziu à autonomização das diversas áreas de negócio da Papelaria Fernandes-Indústria e Comércio, S.A., actual empresa-mãe, cuja actividade remonta ao ano de 1891. A actividade principal do Grupo consiste na transformação industrial de papel e na comercialização por grosso dos artigos assim produzidos e de mercadorias adquiridas para revenda, bem como na venda a retalho de artigos de papelaria e outros. As notas que se seguem respeitam a numeração sequencial definida no Plano Oficial de Contabilidade (POC) para a apresentação de demonstrações financeiras consolidadas. As notas cuja numeração se encontra ausente deste anexo não são aplicáveis ao Grupo Papelaria Fernandes ou a sua apresentação não é relevante para a apreciação das demonstrações financeiras consolidadas anexas. NOTA 1 – EMPRESAS INCLUÍDAS NA CONSOLIDAÇÃO As empresas incluídas na consolidação, em 31 de Dezembro de 2003 e de 2002, foram as seguintes:

Designação Sede Social % de participação

Empresas do Grupo

FERNANDES CONVERTING-TRANSFORMAÇÃO DE PAPEL S.A.

Est. Paço Arcos Alto Bela Vista 2735 Cacém

100%

TRANSFER-SOCIEDADE DE TRANSPORTES, S.A.

Est. Nac. 249-3-Sitio do Cotão – 2735 Cacém

100%

FERNANDES-MATERIAL DE ESCRITÓRIO E ESCOLAR, SA

Largo do Rato, 13 - 1º 1250 Lisboa

100%

PAPELARIA FERNANDES-LOJAS, S.A.

Largo do Rato, 13 - 1º 1250 Lisboa

100%

FERNANDES TÉCNICA-DESENHO E REPRODUÇÃO, S.A.

Largo do Rato, 13- 1º 1250 Lisboa

100%

Empresas Participadas

PRINTIMA-IMPRESSÃO E TRATAMENTO DE IMAGENS, S.A.

Av. Leite Vasconcelos, 18-22 – Alfragide

80%

As Empresas acima referidas foram incluídas na consolidação pelo método de consolidação integral, com base no estabelecido na alínea a) do nº 1 do artigo 1º do Decreto-Lei nº 238/91 de 2 de Julho.

Relatório e Contas 2003 83

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NOTA 7 – NÚMERO MÉDIO DE PESSOAL

Durante os exercícios de 2003 e de 2002, o número médio de pessoas ao serviço do Grupo Papelaria Fernandes foi o seguinte:

Empresa 2003 2002

Papelaria Fernandes-Indústria e Comércio, SA 165 153

Fernandes Converting-Transformação de Papel, SA 118 158

Papelaria Fernandes-Lojas, SA 143 135

Fernandes Técnica-Desenho e Reprodução, SA 38 45

Transfer-Sociedade de Transportes, SA 44 55

Printima-Impressão e Tratamento de Imagens, SA 15 16

523 562 NOTA 10 – DIFERENÇAS DE CONSOLIDAÇÃO Pelo facto de o Grupo ter surgido na sequência do processo de autonomização das diversas áreas de negócio da Papelaria Fernandes - Indústria e Comércio, SA e terem as participações financeiras daí decorrentes sido valorizadas ao respectivo valor nominal, não se apuraram diferenças de consolidação significativas no contexto das contas consolidadas.

NOTA 15 – CONSISTÊNCIA NA APLICAÇÃO DOS CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS São consistentes os principais critérios de valorimetria seguidos pelas empresas do Grupo incluídas na consolidação, descritos na Nota 23. NOTA 21 – COMPROMISSOS FINANCEIROS ASSUMIDOS a) Complemento de pensões de reforma e sobrevivência A responsabilidade do Grupo relativamente a complementos de reforma tem sido objecto de interpretações diferenciadas e que conduzem a âmbitos mais ou menos alargados da aplicação da obrigação decorrente. Os estudos actuariais desenvolvidos por entidade independente, realizados no ano de 1999, que assentam na análise de todos os documentos de regulamentação interna, para além das bases estatutárias da Empresa, conduziram a um parecer inequívoco sobre esta matéria e que aponta para a restrição do universo dos beneficiários. O Grupo entendeu assim proceder ao ajustamento dos valores das responsabilidades registadas em Balanço desde 31.12.98, actualizando o seu montante para 1.643 mil euros no Exercício de 1999 e com base no supra mencionado. Com base em idênticos estudos efectuados em relação a 2003, a provisão foi coerentemente actualizada para 953 mil euros, reduzindo-se o seu montante em 250 mil euros (2002=1.203 mil euros). Os estudos actuariais desenvolvidos por entidade independente, com referência a 31 de Dezembro de 2003 e de 2002, para efeitos de apuramento nessas datas das responsabilidades acumuladas tiveram por base os pressupostos de restrição do universo de beneficiários e adequação do valor da provisão dos valores efectivamente auferidos.

Relatório e Contas 2003 84

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NOTA 22 – GARANTIAS PRESTADAS Em 31 de Dezembro de 2003 o Grupo tinha assumido responsabilidades por garantias bancárias prestadas no montante de 1.377 milhares de euros (2002: 227 milhares de euros) essencialmente relacionadas com fornecimentos a organismos públicos e fornecedores. No mesmo período, tinha assumido responsabilidades por garantias bancárias prestadas no montante de 3 milhares de euros (2002: 22 milhares de euros) relacionados com Cosec-Seguros de Crédito. A rubrica de Clientes – Títulos a receber apresenta-se líquida de efeitos descontados e não vencidos cujo montante ascende a 136 mil. euros em 31 de Dezembro de 2003 (2002=45 mil euros). NOTA 23 – BASES DE APRESENTAÇÃO E PRINCIPAIS PRINCÍPIOS

CONTABILÍSTICOS E CRITÉRIOS VALORIMÉTRICOS Bases de apresentação As demonstrações financeiras consolidadas anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos das empresas indicadas na Nota 1, mantidos de acordo com os princípios de contabilidade geralmente aceites, tendo-se utilizado os procedimentos de consolidação a seguir descritos. Procedimentos de consolidação A consolidação das empresas referidas na Nota 1, efectuou-se pelo método da consolidação integral. As transacções e saldos significativos entre as empresas foram eliminados no processo de consolidação. O valor correspondente à participação de terceiros nas empresas subsidiárias é apresentado no balanço na rubrica interesses minoritários. Os investimentos financeiros e títulos negociáveis são relevados no activo pelo respectivo custo de aquisição. Principais critérios valorimétricos Os principais critérios valorimétricos utilizados na preparação das demonstrações financeiras consolidadas foram os seguintes: a) Imobilizações incorpóreas As imobilizações incorpóreas são constituídas basicamente por despesas associadas a estudos, projectos de investigação e outros considerados relevantes para o desenvolvimento das actividades no futuro. Estas despesas, excluindo as que se encontram em curso e as diferenças de consolidação (ver Nota 10), são amortizadas pelo método das quotas constantes ao longo de um período de entre três a cinco anos. Os trespasse e as marcas não são objecto de amortização e as mais valias geradas em exercícios anteriores pelos trespasses não foram eliminadas. b) Imobilizações corpóreas As imobilizações corpóreas são originalmente registadas ao custo de aquisição, reavaliado de acordo com as disposições legais. As amortizações são calculadas, pelo método das quotas constantes, a partir da data de entrada em funcionamento dos bens, utilizando de entre as taxas permitidas pela legislação fiscal em vigor, as que permitam a reintegração do imobilizado, durante a sua vida útil estimada. As taxas de amortização utilizadas correspondem às seguintes vidas úteis médias estimadas:

Relatório e Contas 2003 85

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Anos médios de vida útil

Edifícios e outras construções 5,00% - 12,50% Equipamento básico 7,14% - 14,28%

Equipamento de transporte 14,28% - 25,00% Equipamento administrativo 10,00% - 12,50% Ferramentas e utensílios 25,00% Taras e vasilhame 14,28% - 20,00% Computadores-Program. Computador 25,00% - 33,33% Os encargos com reparações e manutenção de natureza corrente são registados na demonstração de

resultados do exercício em que são incorridos.

As reparações que aumentam a utilidade económica dos activos imobilizados são registadas como imobilizações corpóreas e amortizadas durante a vida útil remanescente dos mesmos. c) Contratos de locação financeira Os bens adquiridos em regime de locação financeira encontram-se relevados na situação patrimonial como estabelece a Directriz Contabilística nº 25, emanada da Comissão de Normalização Contabilística. Assim, (i) o valor dos bens é registado em imobilizado corpóreo sendo depreciado em conformidade com a vida útil esperada e (ii) a responsabilidade para com terceiros, pela parte de capital incluída nas rendas vincendas, é evidenciada no passivo.

d) Existências As quantidades existentes em armazéns nas diversas empresas do Grupo à data de 31 de Dezembro de 2003 foram determinadas a partir dos registos contabilisticos, confirmados por contagens físicas efectuadas em Dezembro de 2003. As entradas foram valorizadas ao custo de aquisição (Mercadorias e Matérias-Primas). O método de valorimetria das existências finais de Produtos Acabados, à semelhança do Exercício anterior, manteve o custo standard industrial. e) Provisão para depreciação de existências e para créditos de cobrança duvidosa É constituída provisão para depreciação de existências pela diferença entre (i) o custo de produção dos produtos acabados e intermédios (ii) o custo de aquisição das matérias primas e mercadorias e o valor de realização estimado, sempre que este seja inferior aos primeiros. A provisão para créditos de cobrança duvidosa é calculada tendo por base os riscos previstos de cobrança no final de cada ano. f) Investimentos Financeiros Investimentos Financeiros são registados pelo respectivo custo de aquisição. Os dividendos são reconhecidos como proveitos no exercício em que são recebidos. g) Especialização de exercícios As Empresas do Grupo registam as suas receitas e despesas de acordo com o princípio da especialização dos exercícios pelo qual as receitas e despesas são reconhecidas à medida em que são geradas independentemente do momento em que são recebidas ou pagas. As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e as correspondentes receitas e despesas geradas são registadas nas rubricas de acréscimos e diferimentos. h) Complemento de pensões de reforma e sobrevivência Ver Nota 21. i) Indemnizações pela cessação por mútuo acordo de contratos de trabalho Os encargos associados a indemnizações a trabalhadores pela cessação por mútuo acordo de contratos de trabalho são amortizados pelo método das quotas constantes ao longo de ume período de três anos.

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k) Subsídios atribuídos para financiamento de imobilizações corpóreas Os subsídios recebidos a fundo perdido para o financiamento de imobilizações corpóreas estão registados em balanço na rubrica de proveitos diferidos para posterior reconhecimento na demonstração dos resultados de cada exercício, proporcionalmente às amortizações das imobilizações corpóreas subsidiadas. A parcela de subsídio reconhecido como proveito no exercício, bem como as correspondentes amortizações, integram os resultados extraordinários do exercício. k) Subsídios à exploração Os subsídios atribuídos sobre a forma de incentivo fiscal durante um período pré-determinado são reconhecidos na demonstração de resultados no período em que se verifica a redução da carga fiscal. l) Transacções em moeda estrangeira As transacções em moeda estrangeira são convertidas em euros aos câmbios vigentes à data da operação. As diferenças de câmbio realizadas no exercício, bem como as potenciais apuradas nos saldos existentes na data do balanço por referência às paridades vigentes nessa data, integram os resultados correntes do exercício. m) Imposto sobre o rendimento O encargo com o imposto sobre o rendimento é apurado tendo em consideração as disposições do Código do Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC). (ver Nota 38). NOTA 24 –INDICAÇÃO GLOBAL, PARA CADA UM DOS ÓRGÃOS , DOS ADIANTAMENTOS OU EMPRÉSTIMOS CONCEDIDOS AOS MEMBROS DOS ORGÃOS DE ADMINISTRAÇÃO, DE DIRECÇÃO E DE FISCALIZAÇÃO DA EMPRESA. Relativamente aos seus administradores o Grupo Papelaria Fernandes, não lhes concedeu quaisquer empréstimos ou créditos, não efectuou pagamentos por conta deles, não prestou garantias a obrigações por eles contraídas e não lhes facultou quaisquer adiantamentos de remunerações. Também não foram celebrados quaisquer contratos entre a sociedade e os seus administradores, directamente ou por pessoa interposta. NOTA 27 – MOVIMENTO DO ACTIVO IMOBILIZADO Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2003, o movimento ocorrido no valor bruto das imobilizações incorpóreas, imobilizações corpóreas e investimentos financeiros, bem como nas respectivas amortizações acumuladas, foi o seguinte:

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Transfe-

rências e

Saldo Alienações regula- Saldo

inicial e abates rizações final

Aquisiç. Reavaliaç.

Imobilizações incorpóreas:

Despesas de instalação 14 196 283 ( 25) 14 454

Despesas de investigação e desenvol-

vimento 4 345 79 4 424

Propriedade industrial e outros direitos 8 101 61 8 162

Diferenças de consolidação 0

Imobilizações em curso - incorpóreas 137 12 ( 65) 84

Trespasses 7 863 72 ( 200) 7 735

34 642 507 0 ( 200) ( 90) 34 859

Imobilizações corpóreas:

Terrenos e recursos naturais 9 799 9 799

Edifícios e outras construções 19 104 323 ( 3) ( 5) 19 419

Equipamento básico 11 705 82 ( 118) 11 669

Equipamento de transporte 1 713 1 ( 83) 1 631

Ferramentas e utensílios 353 12 ( 9) 356

Equipamento administrativo 6 085 390 ( 157) 6 318

Taras e vasilhame 233 233

Outras imobilizações corpóreas 128 21 149

Imobilizações em curso - Corpóreas 155 36 ( 54) 137

Adiantamentos por conta de

imobilizações corpóreas 0

49 275 865 0 ( 370) ( 59) 49 711

Investimentos financeiros:

Partes de capital em empresas do grupo 0

Empréstimos a empresas do grupo 0

Partes de capital em empresas associadas 558 558

Empréstimos a empresas associadas 0

Títulos e outras aplicações financeiras 2 2

Adiantamentos por conta de investimen-

tos financeiros 0

560 0 0 0 0 560

84 477 1 372 0 ( 570) ( 149) 85 130

Activo bruto

Aumentos

Relatório e Contas 2003 88

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Saldo Regula- Saldo

inicial rizações final

Amortizaç. Revaliiaç.

Imobilizações incorpóreas:

Despesas de instalação 13 842 221 ( 3) 14 060

Despesas de investigação e desenvolvimento 4 200 84 4 284

Propriedade industrial e outros direitos 2 394 2 394

Diferenças de consolidação 0

20 437 305 0 ( 3) 20 739

Imobilizações corpóreas:

Terrenos e recursos naturais 0

Edifícios e outras construções 8 561 500 ( 3) 9 058

Equipamento básico 9 183 453 ( 45) 9 591

Equipamento de transporte 1 382 70 ( 65) 1 387

Ferramentas e utensílios 230 44 ( 7) 267

Equipamento administrativo 4 713 524 ( 91) 5 146

Taras e vasilhame 232 232

Outras imobilizações corpóreas 89 32 121

24 390 1 623 0 ( 211) 25 802

44 827 1 928 0 ( 214) 46 541

Amortizações acumuladas

Aumentos

Relatório e Contas 2003 89

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a) A composição em 31 de Dezembro de 2003 e de 2002 da rubrica de investimentos financeiros em

empresas do grupo e associadas e a principal informação financeira sobre essas empresas do grupo e associadas sumarizam-se como segue:

Parte do

resultado

Total do Capitais Resultado % de líquido

Sede activo próprios líquido participação apropriado (d)

Empresas do grupo:

Papelaria Fernandes-Ind. e Com., SA Lisboa 47 869 7 570 ( 2 024) Emp. Mãe

Papelaria Fernandes-Lojas, SA Lisboa 12 905 2 809 ( 571) 100% ( 571)

Fernandes Técnica-Des. e Reprodução,SA Lisboa 5 178 1 113 ( 184) 100% ( 184)

Transfer-Soc.Transportes, SA Cacém 934 ( 22) ( 76) 100% ( 76)

Fernandes Converting-Transf. De Papel, SA Cacém 9 013 2 249 ( 764) 100% ( 764)

F Material e Escolar Lisboa 100%

Printima-Impressão e Trat. de Imagens,SA Alfragide 394 77 24 80% 19

( 1 575)

Empresa

Relatório e Contas 2003 90

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NOTA 36 – VENDAS, PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS E PROVEITOS SUPLEMENTARES DECOMPOSTOS POR ACTIVIDADE E POR MERCADO GEOGRÁFICO As vendas, prestações de serviços e proveitos suplementares nos exercícios de 2003 e de 2002, distribuem-se como segue:

2003 2002 2003 2002

CEE Export. CEE Export.

Vendas:

Mercadorias 33 761 37 449 15 129 35 703 33 905 38 187

Produtos Acabados 6 985 8 100 1 564 226 2 058 394 8 775 10 552

0 0

40 746 45 549 1 579 355 2 093 1 097 42 680 48 739

Prestações de serviços 737 972 737 972

41 483 46 521 1 579 355 2 093 1 097 43 417 49 711

Proveitos suplementares 376 519 376 519

376 519 0 0 376 519

41 859 47 040 1 579 355 2 093 1 097 43 793 50 230

Mercado interno Mercado externo Total

2003 2002

NOTA 38 - IMPOSTOS As empresas incluídas na consolidação são tributadas pelo regime de consolidação, sendo o Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC) auto-liquidado por cada uma das empresas. De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais dessas empresas estão sujeitas a revisão e correcção por parte das autoridades fiscais durante um período de cinco anos, para os exercícios até 1997, e, por um período de 4 anos para o exercício de 1998 e seguintes. Contudo, no caso de serem apresentados prejuízos fiscais, estes podem ser sujeitos a revisão pelas autoridades fiscais por um período de 10 anos. A Administração da Empresa entende que as correcções resultantes de revisões/inspecções por parte das autoridades fiscais àquelas declarações de impostos não deverão ter um efeito significativo nas demonstrações financeiras consolidadas em 31 de Dezembro de 2003.

Relatório e Contas 2003 91

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NOTA 39 – REMUNERAÇÃO DOS MEMBROS DOS ÓRGÃOS SOCIAIS As remunerações atribuídas aos membros dos órgãos sociais da Empresa-mãe nos exercícios de 2003 e de 2002, foram respectivamente:

2003 2002

Conselho de Administração 130 130

Conselho Fiscal 70 61

200 191

NOTA 41 – CRITÉRIOS DE REAVALIAÇÃO DO IMOBILIZADO Até 1991 e ao abrigo de vários diplomas legais, os bens do activo imobilizado e do corpóreo foram objecto de reavaliações, encontrando-se totalmente reintegrados. Em 2001 foi efectuada a Reavaliação pelos coeficientes de desvalorização monetária de bens do activo imobilizado corpóreo, não totalmente reintegrados, da empresa Printima, e na PFIC o Imóvel do Cacém foi avaliado, através de entidade especializada, pelo Método de Comparação de Mercado e aferido pelo Método dos Custos Correntes e Substituição de Factores, gerando reservas de reavaliação no montante de 2.295 milhares de Euros (ver Notas 27 e 42). Em 2002 o terreno do Cacém foi avaliado pelo mesmo método acima mencionado, gerando reserva de reavaliação no montante de 1.119 mil euros; na Transfer foram também objecto de reavaliação particular diversos elementos do imobilizado corpóreo gerando reservas de reavaliação de 136 mil euros., também em 2002. NOTA 42 – EFEITO DAS REAVALIAÇÕES NO IMOBILIZADO

ValoresCustos Reava- contabilísticos

históricos liações reavaliados

Bens reavaliados Terrenos e recursos naturais 8 680 1 119 9 799 Edifícios e outras construções 10 360 1 10 361 Equipamento básico 0 Equipamento de transporte 114 130 244 Ferramentas e utensílios 85 4 89 Equipamento administrativo 1 170 2 1 172 Taras e vasilhame 0 Outras imobilizações corpóreas 0

20 409 1 256 21 665Bens não reavaliados 2 244 2 244

22 653 1 256 23 909 Os valores acima encontram-se líquidos de amortizações.

Relatório e Contas 2003 92

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NOTA 43 - VALORES COMPARATIVOS A Empresa e as restantes empresas consolidadas não procederam a alterações de práticas contabilísticas, pelo que todos os valores apresentados são comparáveis, nos aspectos relevantes, com os do exercício anterior. NOTA 44 – DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS FINANCEIROS CONSOLIDADOS Os resultados financeiros têm a seguinte composição:

Custos e perdas 2003 2002 Proveitos e ganhos 2003 2002

Juros de empréstimos por obrigações Juros obtidos - empresas do grupo

Juros suportados - empresas do grupo (Nota 55)

(Nota 55) Juros obtidos 46 43

Outros juros suportados 1 989 2 207 Rendimentos de Imóveis 2 1

Perdas em empresas do grupo e Rendimentos de participações de capital

associadas Diferenças de câmbio favoráveis 17 15

Diferenças de câmbio desfavoráveis 42 46 Descontos de pronto pagamento

Descontos de pronto pagamento obtidos 159 203

concedidos 214 173 Outros proveitos e ganhos

Outros custos e perdas financeiros 401 399 financeiros 17 37

2 646 2 825

Resultados financeiros ( 2 406) ( 2 526)

240 300 240 300

Relatório e Contas 2003 93

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NOTA 45 – DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS EXTRAORDINÁRIOS CONSOLIDADOS Os resultados extraordinários têm a seguinte composição:

Custos e perdas 2003 2002 Proveitos e ganhos 2003 2002

Donativos 0 2 Ganhos em existências 0 44

Perdas em existências 16 Ganhos em imobilizações 38 78

Perdas em imobilizações (Nota 27) 15 13 Recuperação de dívidas 1 3

Multas e penalidades 3 2 Reduções de amortizações e provisões 10 103

Correcções relativas a exercícios Correcções relativas a exercícios

anteriores 0 5 anteriores 5 6

Amortizações do exercício dos bens Outros proveitos e ganhos

subsidiados (Nota 27) extraordinários

Outros custos e perdas extraordinários 1

36 21

Resultados extraordinários 17 211

53 232 53 232 NOTA 46 – MOVIMENTO OCORRIDO NAS PROVISÕES Durante o exercício de 2003, realizaram-se os seguintes movimentos nas contas de provisões:

Saldo Saldo

inicial Reforço Redução final

Provisões para outros riscos e encargos 1 203 ( 250) 953

Provisões para depreciação de existências 1 420 155 ( 122) 1 453

Provisões para clientes de cobrança duvidosa 1 648 140 1 788

4 570 295 ( 372) 4 194

Relatório e Contas 2003 94

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NOTA 47 – VALOR DOS BENS UTILIZADOS EM REGIME DE LOCAÇÃO FINANCEIRA Em 31 de Dezembro de 2003 o Grupo Papelaria Fernandes utiliza os seguintes bens adquiridos em regime de locação financeira:

Data de Valor de mercado Período do

início do dos bens no início contrato

contrato do contrato (meses) Curto Prazo M/L Prazo Total Curto

Prazo M/L Prazo Total

PFIC=armaz. Cacém/Robot/Ampl. 1996-12 6 822 120 793 1 735 2 528 753 2 540 3 293

IBM AS400 (2) 2001-10 155 24 0 41 41

2 Copiadoras/Impress./Fax 2002-12 53 36 17 19 36 16 36 52

2 Copiadoras/Impress./Fax 2003-04 28 36 9 12 21

3 Copiadoras/Impressora 2003-10 24 36 7 14 21

F.Converting=Fábrica + Armaz. Cacém 1994-12 4 115 120 771 771 467 772 1 239

Maq. Offset 1998-09 260 96 34 67 101 32 102 134

Maq. Envelopes 1999-02 689 96 92 208 300 85 301 386

Maq. Envelopes W& D 102 1999-10 330 48 0 50 0 50

Maq. Siliconar Kit p/W& D 102 2000-12 50 36 0 18 0 18

Ftécnica

Imp. KIP 9010 PRN 220/50 2000-05 31 48 3 3 8 3 11

Dobrad. Elect. G. Des. Format. 2000-05 19 48 2 2 5 2 7

Transfer

Mitsubish Canter=80-41-SL 2001-09 19 48 5 5 10 4 10 14

Mitsubishi Canter=80-52-SL 2001-09 19 48 5 5 10 4 10 14

Mitsubish Canter=80-60-SL 2001-09 19 48 5 5 10 4 10 14

Mitsubish Canter=19-24-TC 2002-02 21 48 4 9 13 5 13 18

Mitsubish Canter=19-32-TC 2002-02 21 48 4 9 13 5 13 18

3 839 5 309

2003 2002

Relatório e Contas 2003 95

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NOTA 50 - EMPRÉSTIMOS Em 31 de Dezembro de 2003 e de 2002 os empréstimos tinham a seguinte composição:

Médio Médio

Curto e longo Curto e longo

prazo prazo Total prazo prazo Total

Depósitos Bancários 35.480 35 480 31 662 31 662

Contas Caucionadas 997 997 997 997

Financiamen. Externos 1.487 1 487 1 196 1 196

Apoio Tesouraria 0 0

Papel Comercial 2.494 2 494 2 494 2 494

0

0

0

Outros 0 0

37 964 2 494 40 458 33 854 2 494 36 348

2003 2002

0

0

0

Papel comercial •

A dívida relativa a papel comercial corresponde a emissão de Papel Comercial por colocação directa.

Descobertos bancários Os descobertos bancários correspondem a contas correntes caucionadas que vencem juros a taxas correntes de mercado.

Relatório e Contas 2003 96

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NOTA 51 – MOVIMENTO NAS RUBRICAS DE CAPITAIS PRÓPRIOS O movimento ocorrido nas rubricas de capital próprio durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2003, foi como segue:

Saldo Aumentos/ Distribuições/ Saldo

inicial (diminuições) transferências final

Capital 13 750 13 750

Acções próprias - valor nominal ( 151) ( 151)

Acções próprias - descontos e prémios ( 29) ( 29)

Prémios de emissão de Acções 4 317 4 317

Reservas de reavaliação 6 391 6 391

Reserva legal 872 12 884

Reservas estatutárias 0

Outras reservas 10 749 47 10 796

Resultados transitados ( 25 658) ( 288) ( 632) ( 26 578)

Resultado líquido:

° Exercício de 2003 ( 3 628) ( 3 628)

° Exercício de 2002 ( 632) 632 0

9 609 ( 3 857) 0 5 752 A variação de Resultados Transitados inclui 79 mil de regularizações relativas a alienação de bens do imobilizado anteriormente alugados na Fernandes Técnica. De acordo com a lei vigente, a reserva legal é reforçada, no mínimo, em 5% do lucro líquido apurado em cada exercício, até atingir pelo menos 20% do capital social. As reservas legais e de reavaliação não são distribuíveis em numerário, podendo, contudo, ser incorporadas no capital social ou utilizadas para cobertura de eventuais prejuízos. NOTA 52 – INTERESSES MINORITÁRIOS Os interesses minoritários representam os direitos de terceiros em 31 Dezembro 2003 e de 2002 tinham a seguinte comparação: 2003 2002 Capital 11 7 Resultado 5 4 16 11

Relatório e Contas 2003 97

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NOTA 53 – EXISTÊNCIAS Em 31 de Dezembro de 2003 e de 2002 o saldo desta rubrica apresentava a seguinte composição:

2003 2002 2003 2002 2003 2002

Matérias-primas, subsidiárias e de consumo:

Matérias-primas: 974 970 974 970

Produtos acabados, intermédios e subprodutos: 789 1 186 789 1 186

Mercadorias 11 455 12 594 11 455 12 594

Adiantamentos por conta de compras

13 218 14 750 0 0 13 218 14 750

Curto prazo Médio e longo prazo Total

NOTA 54 – ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS Em 31 de Dezembro de 2003 e de 2002 não existiam dívidas em situação de mora com o Estado e outros entes públicos. Os saldos com estas entidades eram os seguintes:

2003 2002 2003 2002

Imposto sobre o Valor Acrescentado 12 400 575

Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas 167 165 20 18

Segurança Social 265 288

Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Singulares -

- retenções na fonte 1 94 106

Outros 1 4

167 178 780 991

Saldos devedores Saldos credores

Relatório e Contas 2003 98

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NOTA 55 – EMPRESAS DO GRUPO Os saldos em 31 de Dezembro de 2003 e as transacções efectuadas durante o exercício findo naquela data, com as empresas do grupo Papelaria Fernandes são as seguintes:

Forne- Forne-

Clientes, Empresas Empresas Adianta- cedores cedores Outros Acréscimo

PAPELARIA FERNANDES conta do grupo do grupo mentos a Outros conta de credores de

INDÚSTRIA E COMÉRCIO, S.A. corrente m/l prazo curto prazo forneced. Devedores corrente imobil. custos

Papelaria Fernandes-Lojas, SA 977 57 42 55

Fernandes Técnica-Desenho e Reprodução, SA 98 28 4

Transfer-Soc. de Transportes, SA 9 156

Fernandes Converting-Transform. De Papel, SA 321 853 12

Fernanandes-Material Escritório e Escolar, SA

Printima-Impressão e Tratamento de Imagens, SA 40 62 6

1 445 0 0 119 42 1 092 22 0 0

Activo Passivo

Forneci- Juros e Prestações Juros e

mentos e custos Vendas de Proveitos proveitos

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INDÚSTRIA E COMÉRCIO, S.A. Compras externos mentares

Papelaria Fernandes-Lojas, SA 1 95 1 058 559

Fernandes Técnica-Desenho e Reprodução, SA 75 75 129 175

Transfer-Soc. de Transportes, SA 1 071 19 126

Fernandes Converting-Transform. De Papel, SA 2 579 25 143 78

Fernanandes-Material Escritório e Escolar, SA

Printima-Impressão e Tratamento de Imagens, SA 733 59 14 12

3 388 1 325 0 1 363 950 0 0

Transacções

Relatório e Contas 2003 99

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Forne- Forne-

Clientes, Empresas Empresas Adianta- Acréscimo cedores cedores Outros Acréscimo

PAPELARIA FERNANDES conta do grupo do grupo mentos a de conta de credores de

LOJAS, S.A. corrente m/l prazo curto prazo forneced. Proveitos corrente imobil. custos

Papelaria Fernandes-Ind.Com, SA 60 964 35

Fernandes Converting-Transform. De Papel, SA 3

Fernandes Técnica-Desenho e Reprodução, SA 34 660 29

Transfer-Soc. de Transportes, SA 1 11

Printima-Impressão e Tratamento de Imagens, SA 3

95 0 0 0 0 1 641 64 0 0

Activo Passivo

Forneci- Juros e Prestações Juros e

mentos e custos Vendas de Proveitos proveitos

PAPELARIA FERNANDES serviços similares serviços suple- similares

LOJAS, S.A. Compras externos mentares

Papelaria Fernandes-Ind.Com, SA 1 079 543 95

Fernandes Converting-Transform. De Papel, SA 2

Fernandes Técnica-Desenho e Reprodução, SA 242 44 24

Transfer-Soc. de Transportes, SA 49

Printima-Impressão e Tratamento de Imagens, SA 34 6

1 357 642 0 24 95 0 0

Transacções

Relatório e Contas 2003 100

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Forne- Forne-

Clientes, Empresas Empresas Adianta- Acréscimo cedores cedores Outros Acréscimo

FERNANDES TÉCNICA conta do grupo do grupo mentos a de conta de credores de

DESENHO E REPRODUÇÃO, S.A. corrente m/l prazo curto prazo forneced. Proveitos corrente imobil. custos

Papelaria Fernandes-Ind.Com, SA 41 5 17

Papelaria Fernandes-Lojas, SA 692 34

Fernandes Converting-Transform. De Papel, SA 7 119

Transfer-Soc. de Transportes, SA 16

Printima-Impressão e Tratamento de Imagens, SA

740 0 0 5 0 169 0 17 0

Activo Passivo

Forneci- Juros e Prestações Juros e

mentos e custos Vendas de Proveitos proveitos

FERNANDES TÉCNICA serviços similares serviços suple- similares

DESENHO E REPRODUÇÃO, S.A. Compras externos mentares

Papelaria Fernandes-Ind.Com, SA 128 144 166 47

Papelaria Fernandes-Lojas, SA 24 235 43

Fernandes Converting-Transform. De Papel, SA 648 26 273 21

Transfer-Soc. de Transportes, SA 97 4

F.Mater.Esc. E Escolar

Printima-Impressão e Tratamento de Imagens, SA 4

800 271 0 678 111 0 0

Transacções

Relatório e Contas 2003 101

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Forne- Forne-

Clientes, Empresas Empresas Adianta- Acréscimo cedores cedores Outros Acréscimo

FERNANDES CONVERTING conta do grupo do grupo mentos a de conta de credores de

TRANSFORMAÇÃO DE PAPEL, S.A. corrente m/l prazo curto prazo forneced. Proveitos corrente imobil. custos

Papelaria Fernandes-Ind.Com, SA 955 171

Papelaria Fernandes-Lojas, SA 3

Fernandes Técnica-Desenho e Reprodução, SA 122 7

Transfer-Soc. de Transportes, SA 13

Printima-Impressão e Tratamento de Imagens, SA 19 19

1 099 0 0 0 0 210 0 0 0

Activo Passivo

Forneci- Juros e Prestações Juros e

mentos e custos Vendas de Proveitos proveitos

FERNANDES CONVERTING serviços similares serviços suple- similares

TRANSFORMAÇÃO DE PAPEL, S.A. Compras externos mentares

Papelaria Fernandes-Ind.Com, SA 19 81 2 509 34

Papelaria Fernandes-Lojas, SA 2

Fernandes Técnica-Desenho e Reprodução, SA 273 21 651 20

Transfer-Soc. de Transportes, SA 72

Printima-Impressão e Tratamento de Imagens, SA 84 42

376 174 0 3 204 54 0 0

Transacções

Relatório e Contas 2003 102

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Forne- Forne-

Clientes, Empresas Empresas Adianta- Acréscimo cedores cedores Outros Acréscimo

TRANSFER conta do grupo do grupo mentos a de conta de credores de

SOCIEDADE DE TRANSPORTES, S.A. corrente m/l prazo curto prazo forneced. Proveitos corrente imobil. custos

Papelaria Fernandes-Ind.Com, SA 156 9

Fernandes Converting-Transform. De Papel, SA 13

Fernandes Técnica-Desenho e Reprodução, SA 16

Papelaria Fernandes-Lojas, SA 11 1

Printima-Impressão e Tratamento de Imagens, SA 1

197 0 0 0 10 0 0 0

Activo Passivo

Forneci- Juros e Prestações Juros e

mentos e custos Vendas de Proveitos proveitos

TRANSFER serviços similares serviços suple- similares

SOCIEDADE DE TRANSPORTES, S.A. Compras externos mentares

Papelaria Fernandes-Ind.Com, SA 124 1 071

Fernandes Converting-Transform. De Papel, SA 72

Fernandes Técnica-Desenho e Reprodução, SA 4 97

Papelaria Fernandes-Lojas, SA 49

Printima-Impressão e Tratamento de Imagens, SA 5

0 128 0 0 1 294 0 0

Transacções

Relatório e Contas 2003 103

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Forne- Forne-

Clientes, Empresas Empresas Adianta- Acréscimo cedores cedores Outros Adiantamentos

PRINTIMA conta do grupo do grupo mentos a de conta de credores de

IMPRESSÃO E TRAT. DE IMAGENS SA corrente m/l prazo curto prazo forneced. Proveitos corrente imobil. Clientes

Papelaria Fernandes-Ind.Com, SA 40 18

Papelaria Fernandes-Lojas, SA 3

Fernandes Converting-Transform. De Papel, SA 20 16

Transfer-Soc. de Transportes, SA 1

Fernandes Técnica-Desenho e Reprodução, SA

23 0 0 0 57 0 0 18

Activo Passivo

Forneci- Juros e Prestações Juros e

mentos e custos Vendas de Proveitos proveitos

PRINTIMA serviços similares serviços suple- similares

IMPRESSÃO E TRAT. DE IMAGENS SA Compras externos mentares

Papelaria Fernandes-Ind.Com, SA 14 12 791

Papelaria Fernandes-Lojas, SA 33

Fernandes Converting-Transform. De Papel, SA 40 84

Transfer-Soc. de Transportes, SA 5

Fernandes Técnica-Desenho e Reprodução, SA 4

54 17 0 912 0 0 0

Transacções

Relatório e Contas 2003 104

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NOTA 56 – OUTROS DEVEDORES E CREDORES Em 31 de Dezembro de 2003 e de 2002, o saldo a curto prazo desta rubrica excluindo os saldos relativos a Empresas do Grupo, apresentava a seguinte composição:

2003 2002 2003 2002

Pessoal 5 5 2

Sindicatos 2

Outros de valor individual reduzido 2 697 1 630 1 433

2 702 1 635 1 437 0

Valores Contencioso 8 10 36

2 702 1 643 1 447 36

Saldos devedores Saldos credores

Relatório e Contas 2003 105

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NOTA 57 – ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS Em 31 de Dezembro de 2003 e de 2002, os saldos destas rubricas apresentavam a seguinte composição:

2003 2002

Acréscimos de proveitos:

Impostos a Recuperar 32 32

Rappel de Fornecedores 1 047 592

Especialização Exercício - Doc.a emitir 15

Vendas/Prest.Serviços 36 30

Rend.Particip.Capital 4

Valores a debitar a fornecedores 459 332

Outros Acréscimos de Proveitos 122 651

1 711 1 641

Custos diferidos:

Rendas Adiantadas 103 103

Prémios Seguros Antecipados

Juros Antecipados 25 42

Comissões Papel Comercial BES 11 10

FSE Diferidos 80 57

Outros Custos Diferidos 59 24

278 236

Acréscimos de custos:

Seguros Acid.Trabalho 1

Juros ref. Ao Exercício 20 18

Comissionistas 14 5

Rappel a conceder a clientes ( 138)

Impostos a Liquidar 28 28

Férias/Subs.Férias a liquidar Exercício seguinte 971 1 048

FSE Diferidos 8 20

Outros Acréscimos Custos 25 464

928 1 584

Proveitos diferidos:

Encargos a debitar a Clientes 3 11

Subs.P/ cobertura Investimentos 19

Facturas emitidas s/bens fornec. 32

54 11

Relatório e Contas 2003 106

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NOTA 59 - CAIXA E EQUIVALENTES Em 31 de Dezembro de 2003 e de 2002, esta rubrica tinha a seguinte composição:

2003 2002

Numerário 42 33

Depósitos bancários imediatamente mobilizáveis 225 513

267 546

Outros títulos negociáveis 557 557

Outras aplicações de tesouraria

557 557

825 1 103

NOTA 60 - DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR FUNÇÕES

a) Reconciliação da rubrica de resultados extraordinários evidenciada na demonstração dos resultados por naturezas e na demonstração dos resultados por funções

A demonstração dos resultados por funções foi preparada em conformidade com o estabelecido pela Directriz Contabilística nº 20, a qual apresenta um conceito de resultados extraordinários diferente do definido no Plano Oficial de Contabilidade (POC) para preparação da demonstração dos resultados por naturezas. Assim, em 31 de Dezembro de 2003, o valor dos custos e perdas extraordinários no montante de 35 milhares de euros, e os proveitos e ganhos extraordinários no montante de 53 milhares de euros apresentados na demonstração dos resultados por naturezas (ver Nota 45), foram reclassificados para as rubricas de resultados correntes. Em 31 de Dezembro de 2002, o valor dos custos e perdas extraordinários no montante de 21 milhares de euros e os proveitos e ganhos extraordinários no montante de 232 milhares de euros apresentados na demonstração dos resultados por naturezas, foram reclassificados para as rubricas de resultados operacionais. Estas reclassificações proporcionaram as seguintes diferenças nas diversas naturezas de resultados:

Por Reclas- Por Por Reclas- Pornaturezas sificação funções naturezas sificação funções

Resultados operacionais ( 1 206) 17 ( 1 189) 1 723 211 1 934 Resultados financeiros ( 2 406) 0 ( 2 406) ( 2 526) 0 ( 2 526)Resultados correntes ( 3 612) 17 ( 3 595) ( 807) 211 ( 596)Resultados extraordinários 17 -17 0 211 ( 211) 0 Resultado líquido do exercício ( 3 628) 0 ( 3 628) ( 628) 0 ( 628)

Demonstração dos resultados em 2003

Demonstração dos resultados em 2002

Relatório e Contas 2003 107

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Outras Informações Exigidas por Diplomas Legais

Relatório e Contas 2003 108

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- Nos termos do artigo 447º do Código das Sociedades Comerciais (CSC), foi comunicado à Empresa o número de acções de que, à data de 31.12.2003, são titulares os membros dos Órgãos Sociais: Nº ACÇÕES Conselho de Administração Presidente:(*) Inaveste-Soc. Gestão Participações, S.A. 492.118 representada por Dr. Vasco Luis Schulthess de Quevedo Pessanha 30.000 Vogais: Dra Catarina Mira Machado Gorjão Formigo 0 Dr. António Manuel Formigal de Arriaga 0 Casimiro Bento da Silva Santos 0 Dr. Pedro Pereira dos Santos 0 Conselho Fiscal Presidente Dr. Carlos Alberto Domingues Ferraz 0 Vogais Dr. José de Sousa Santos 0 Dr. Dinis Pinto Vieira 0 (*) – Ver quadro das participações qualificadas calculadas nos termos do artº 20º do CVM.

Relatório e Contas 2003 109

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Relatório e Contas 2003 110

ACCIONISTA TOTAL% Nº de Acções % Direitos de Voto

(a)

Directas Indirectas 2.750.000 27.198

Inaveste-Soc. Gestão de Participações, SA 492.118

Inaveste-Mediação e Seguros, SA (*) 53.000

Dr. Vasco Quevedo Pessanha (**) 30.000 575.118 20,91% 21,15%

Metalgest, Sa 275.250

Imobiliária Magnólia Madeira, Lda 270.000 545.250 19,83% 20,05%

Fundação Ernesto Lourenço Estrada, Filhos 538.000 538.000 19,56% 19,78%

Ramele Holding. Ltd 247.000 247.000 8,98% 9,08%

N Par-Prestação de Serviços 264.000 264.000 9,60% 9,71%

Surpapel, SL 127.390 127.390 4,63% 4,68%

Meteil-Participations, Ltd 94.000 94.000 3,42% 3,46%bmf - Sociedade de Gestão de Patrimónios, S.A. 72.694 72.694 2,64% 2,67%

Pluricursos-Consultores em Gestão e R Públicas 50.000

Gil - Estudos e Consultores, SA (***) 14.000

Maisfin - Prestação de Serviços, Participações e Gestão, SA (****)

35.146 99.1463,61% 3,65%

(*) A somar nos termos da alínea b) do artº 20º do CVM à participação da Inaveste-Soc. Gestão de Participações, SA.

(**) A somar nos termos da alínea d) do artº 20º do CVM à participação da Inaveste-Soc. Gestão de Participações, SA

(a) O cálculo da percentagem de direitos de voto encontra-se deduzido do número de acções próprias detidas pela Sociedade, em número de 30.235.

(****) A somar nos termos da alínea g) do artº 20º do CVM à participação de Pluricursos-Consul. em Gestão e R Públicas, SA

Nº ACÇÕES

LISTA DOS TITULARES DE PARTICIPAÇÕES QUALIFICADAS, CALCULADAS NOS TERMOS DO ARTIGO 20º DO CVM

(***) A somar nos termos da alínea b) do artº 20º do CVM à participação de Pluricursos-Consul. em Gestão e R Públicas, SA