relatÓrio e contas de 2010 - aguasdacovilha.pt · limpeza de fossas sépticas; reparação de...
TRANSCRIPT
RReellaattóórriioo ee CCoonnttaass ddee 22001100
2
Mensagem do Conselho de Administração ……………………………………...3
1 - Apresentação da ADC, EM …………………………………………………..5
I.I. – Enquadramento Jurídico ……………………………………………..5
1.2. – Dados da Empresa …………………………………………………6
1.3. – Órgãos Sociais ……………………………………………………...8
2 – Área de Intervenção da ADC, EM …………………………………………...9
2.1. – O sistema de abastecimento …………………………………….…9
2.2. – O sistema de drenagem de águas residuais…………………….…10
2.3. – Resíduos urbanos e limpeza urbana …………………………....…10
2.4. – Parques e jardins ………………………………………………….11
3 – Analise Económico-Financeira………………………………………………12
3.1. – Análise Económica ………………………………………………..12
3.2. – Análise Financeira …………………………...……………….……18
3.3. – Resultado do Exercício …………………………………………...22
3.4. – Rácios e Indicadores ………………………………………….…..23
4 – Objectivos para 2011 ………………………………………………………24
5 – Proposta de aplicação dos Resultados ...………………………………...…26
6 – Considerações Finais ………………………………………….……………27
7 – Documentos de Prestação de Contas …………………………….…….….29
RReellaattóórriioo ee CCoonnttaass ddee 22001100
3
Mensagem do Presidente do Conselho de Administração
O ano de 2010 foi, novamente um ano de recuperação económico-financeira da
empresa, na sequência de um processo de contenção de despesas e de
reestruturação prosseguido desde os anos anteriores.
A consolidação passou pela adaptação da estrutura da empresa e dos seus
recursos humanos aos novos desafios de gestão, manutenção e conservação, e
de pequenas ampliações da rede, no sentido de uma maior racionalização dos
meios próprios utilizados e das prestações de serviços complementares e
necessárias.
A empresa manteve um estreito relacionamento com as empresas dos sistemas
em alta, de modo a garantir a verticalização do sector, no âmbito do Município
da Covilhã. Os objectivos foram mantidos, na linha preconizada, continuando:
1. O saneamento financeiro da empresa;
2. O controlo orçamental permanente, nos termos do artigo 19º dos
estatutos;
3. Os processos para controlo e redução das perdas de água na rede,
melhorando patamares de pressão, quer através da rápida reparação de
roturas, quer substituindo contadores;
4. O controlo da qualidade da água para consumo humano de acordo com
o Programa de Controlo de Qualidade de Água, aprovado pela ERSAR;
5. Processos mais adequados à manutenção da rede de drenagem dos
esgotos e, ao controlo das descargas dos esgotos domésticos e industriais,
na rede pública de drenagem de água residuais;
6. A optimização dos circuitos da recolha dos resíduos sólidos urbanos;
7. A reformulação dos espaços verdes e dos jardins da cidade.
RReellaattóórriioo ee CCoonnttaass ddee 22001100
4
Os resultados obtidos em 2010 particularmente ao nível dos resultados
operacionais, evidenciam o esforço desenvolvido e os resultados alcançados ao
nível da gestão, como o comprovam a redução do valor dos subcontratos em
cerca de 170.000 €, de consumo de electricidade em cerca de 50.000 €, do
valor de conservação e reparação em cerca de 90.000 € e dos trabalhos
especializados em cerca de 120.000 €.
O resultado líquido, melhorou dos 974,65 m€ para 538,12 m€ (negativos),
consubstanciando o esforço da empresa em atingir resultados líquidos positivos,
no mais curto espaço de tempo possível, por forma a retirar a empresa da
actual fase de constrangimento económico-financeiro.
Finalmente, compete-me salientar o desempenho dos sócios da empresa, o
Município da Covilhã e a AGS-Hidurbe no entendimento com vista à aplicação
de soluções positivas para melhorar o desempenho da empresa e dos
colaboradores e dos clientes da empresa, cujo papel foi fundamental para a
melhoria dos resultados da empresa durante este ano de actividade.
O Presidente do Conselho de Administração
José António Afonso Calmeiro, Engº
RReellaattóórriioo ee CCoonnttaass ddee 22001100
5
1 - Apresentação da ADC, EM
1.1. – Enquadramento Jurídico A ADC – Águas da Covilhã, E.M., é uma empresa pública municipal, constituída
em 1 de Abril de 2006, ao abrigo da Lei n.º 58/98, de 18 de Agosto (Lei das
Empresas Municipais), com o número único 507611977 de pessoa colectiva e de
matrícula na Conservatória do Registo Comercial da Covilhã, com sede na Rua
Conde da Ericeira, Apartado 552, 6201-957 Covilhã, que, por delegação do
Município da Covilhã, faz a gestão e exploração dos serviços municipais do
ambiente e que tem como actividade principal a Distribuição de Água (CAE
36002).
A 23 de Junho de 2008, por via de uma operação de cisão, o capital social foi
reduzido para 9.000.000 euros. Nesta operação foram destacadas da empresa as
infra-estruturas de saneamento básico e espaços verdes.
A 10 de Julho de 2008, foi assinado um contrato entre o Município da Covilhã e
a AGS – HIDURBE Serviços Ambientais, SA., cedendo, o Município da Covilhã à
AGS – HIDURBE Serviços Ambientais, SA., 49% do capital estatutário da ADC –
Águas da Covilhã, EM.
Em Janeiro de 2009, foi deliberado pelo Município da Covilhã, proceder ao
parqueamento da participação social de 51% do capital social da ADC – Águas
da Covilhã, EM. na ICOVI – Infra-estruturas e Concessões da Covilhã, EEM. ,
com capital 100% do Município da Covilhã.
RReellaattóórriioo ee CCoonnttaass ddee 22001100
6
1.2. – Dados da Empresa Enquadramento da actividade
Apesar da crise que assolou o ano de 2010, criando maior incerteza quanto à
evolução futura da economia, esta Empresa Municipal, conseguiu, dentro do
possível, dar continuidade a obras no sector do ambiente, que estavam em
curso, nomeadamente, ampliações e remodelações de infra-estruturas de água e
saneamento nas diversas freguesias do concelho, apostou numa maior eficiência
dos circuitos da recolha de resíduos e limpeza urbana, e também na
beneficiação e modernização de espaços verdes.
Persistiu, internamente, num processo de reorganização da gestão com a
adopção de medidas visando a melhoria da eficiência e eficácia nos vários
sectores – administrativo/financeiro, comercial e operativo – racionalizando os
meios humanos e os equipamentos disponíveis para uma mais rápida e melhor
satisfação do cliente/consumidor, visando a progressiva redução de água perdida
e não facturada, com a implementação de acções preventivas e correctivas,
reduzindo-se o tempo de resposta nas intervenções diárias, ficando a empresa
preparada para ser auditada por entidades independentes no sentido de se
obter a certificação da implementação do sistema de gestão da qualidade, dando
cumprimento à norma NP EN ISSO 9001 (2008) e de gestão ambiental com a
norma NP EN ISSO 14001 (2004).
RReellaattóórriioo ee CCoonnttaass ddee 22001100
7
Indicadores Gerais
ANO 2010 ANO 2009
Capital Social 9.000.000,00 € 9.000.000,00 €
Água Facturada (m3) 2.319.403 2.395.987
N.º de Trabalhadores 131 134
Económico-Financeiros
ANO 2010 ANO 2009
Volume de Negócios 8.760.099,25 € 8.090.851,18 €
Resultado Líquido -538.116,41 € -974.655,03 €
Activo Líquido 30.413.553,59 € 29.278.617,92 €
Passivo 23.057.139,45 € 21.369.072,97 €
Capital Próprio 7.356.414,14 € 7.909.544,95 €
Cash - Flow 405.248,79 € -38.945,85 €
Autonomia Financeira 24,19% 27,01%
RReellaattóórriioo ee CCoonnttaass ddee 22001100
8
1.3. – Órgãos Sociais Assembleia Geral: - David António Esteves Fontes Neves – Presidente da Mesa;
- Filipa Pinto Basto de Sousa Macedo Ravasco Mendes – Secretária
Conselho de Administração:
- José António Afonso Calmeiro – Presidente
- António José Lobo Guerra – Vogal executivo
- Luís Manuel Carreira Fiadeiro – Vogal não executivo;
- José Curto Pereirinha – Vogal não executivo;
- Luís Francisco Trocado Gonzalez Briz – Vogal não executivo
Fiscal Único:
- Cruz Martins & Pega Magro – S.R.O.C, representada por João Alberto da Cruz
Martins;
- Fernando José Pega Magro – Fiscal único suplente
RReellaattóórriioo ee CCoonnttaass ddee 22001100
9
2 – Área de intervenção da ADC Os diversos sectores da empresa são apoiados por prestações de serviços
externas cujo objectivo é a optimização dos resultados operacionais e a
racionalização de custos.
2.1. – O sistema de abastecimento
O abastecimento de água no concelho da Covilhã é feito através de 14 sistemas:
11 geridos pela ADC e 3 geridos pelas respectivas Juntas de Freguesia de
Cortes do Meio, Erada e Unhais da Serra.
Os sistemas da ADC cobrem 93,83% e servem 93,33 % da população concelhia.
O maior sistema de abastecimento tem como captação principal a Albufeira da
Cova do Viriato e fornece água a 53% dos habitantes do concelho. Os outros
sistemas dependem de captações de água subterrâneas: poços e minas.
Em 2010 o volume de água distribuído, medido à saída dos reservatórios de
distribuição foi de 3.862.521 m3 sendo 31,3% de origem superficial e 68,7% de
origem subterrânea.
Toda a água captada para abastecimento da população sofre tratamentos físico-
químicos, de forma a assegurar a sua potabilidade. A desinfecção da água é
garantida pelas 11 ETA’s e pelos 42 postos de cloragem que funcionam como
reforço.
A regularidade do fornecimento da água é assegurada pelos 87 reservatórios em
serviço, que possuem uma capacidade total de armazenamento de 33.100 m3.
A ADC é responsável pela exploração e manutenção de 11 sistemas públicos de
abastecimento de água no concelho da Covilhã que no total englobam 21 zonas
de abastecimento para as quais é elaborado, anualmente um programa de
qualidade de água (PCQA) sujeito à aprovação da ERSAR.
RReellaattóórriioo ee CCoonnttaass ddee 22001100
10
Em relação ao cumprimento do PCQA, e à semelhança dos anos anteriores,
foram executadas todas as análises previstas representando assim uma taxa de
execução de 100%, sendo de 99,82% a percentagem de análises realizadas com
cumprimento do valor paramétrico.
2.2. – O sistema de drenagem de águas residuais A actividade deste sector consiste na:
� Desobstrução de redes públicas de drenagem de esgoto doméstico e/ou
pluvial;
� Limpeza de fossas sépticas;
� Reparação de caixas de visita ou de ramais e subida das mesmas ao nível
do pavimento;
� Reparação ou substituição das tampas das caixas de visita e ramal;
� Construção de colectores e ramais;
� Reparação de sarjetas ou sumidouros;
� Manutenção das 9 estações elevatórias e tamisador nas Penhas da Saúde;
� Manutenção das 2 ETAR’s (Quinta Branca e Minas da Panasqueira), não
concessionadas.
2.3. – Resíduos urbanos e limpeza urbana � Resíduos Urbanos
As tarefas diárias consistem na:
� Recolha indiferenciada;
� Recolha selectiva de materiais recuperáveis e de objectos volumosos fora
de uso, vulgo “monstros”;
� Reparação, substituição e lavagem de contentores;
� Fiscalização das descargas ilegais de resíduos;
� Apoio à campanha “Diz não à seringa em segunda mão”.
RReellaattóórriioo ee CCoonnttaass ddee 22001100
11
� Limpeza Urbana
As tarefas diárias consistem na:
� Limpeza de valetas e desobstrução de sarjetas;
� Corte de ervas e silvas em taludes;
� Lavagem de passeios e arruamentos;
� Remoção de cartazes publicitários afixados;
� Desratização e desbaratização na cidade;
� Captura de cães vadios e apoio logístico ao canil municipal.
No ano de 2010 foram recolhidas 17.443 toneladas de resíduos indiferenciados,
570 de vidro, 384 de papel e cartão, 167 de mistura de embalagens, 105 de
sucata metálica, 693 de monstros, 1 de pilhas usadas e 4 de pneus.
2.4. – Parques e Jardins A ADC, EM é responsável pela requalificação e manutenção de espaços
públicos, incluindo a rega com água não tratada, que passa pela construção de
poços/reservatórios e rede de distribuição.
No Viveiro Municipal são produzidas muitas das espécies utilizadas nos espaços
verdes do concelho, através da produção por estacaria e sementeira de várias
espécies de árvores e arbustos. É no Viveiro Municipal que também é feita a
repicagem de amores-perfeitos e petúnias para colocação nos canteiros e
floreiras da cidade.
RReellaattóórriioo ee CCoonnttaass ddee 22001100
12
3 – Análise Económico-Financeira 3.1. – Análise Económica ACTIVO NÃO CORRENTE
� Activos fixos tangíveis No decorrer do ano de 2010 foram realizados investimentos em activos fixos
tangíveis no montante de 179.181,96 euros, destacando-se os seguintes:
(Euros)
Remodelação da rede de água no Tortosendo 15.528
Ligação do emissário de esgotos na Quinta do Covelo - Covilhã 12.245
Benfeitorias e Centro de Transferências dos RSU's 94.600
Contadores 31.376
Telegestão 14.301
TOTAL… 168.050
Foram realizados 11.131,96 euros em outros investimentos, contribuindo para
a actualização e modernização da actividade da empresa. Para o sector de
resíduos sólidos foram adquiridos contentores e para o sector administrativo a
empresa investiu em equipamento informático e outro.
ACTIVO CORRENTE
� Inventários As existências de materiais apresentavam no final de 2010 um valor bruto de
301.557,24 euros, destacando-se as matérias-primas para o sector da água com
184.876,92 euros e as matérias-primas de saneamento com 39.101,61 euros.
As perdas por imparidade nos inventários registavam, à data de 31 de
Dezembro, o montante de 33.527,31 euros.
RReellaattóórriioo ee CCoonnttaass ddee 22001100
13
� Clientes O valor das dívidas de clientes apresentava a 31 de Dezembro de 2010 um
saldo de 1.512.603,75 euros, sendo 1.132.328,11 euros de clientes da facturação
de água e de prestações de serviços e 380.275,64 euros referentes a clientes de
cobrança duvidosa, para os quais está contabilizada uma perda por imparidade
de igual montante.
� Outras contas a receber
O valor de 4.309.852,20 euros apresentado no Balanço, respeita,
fundamentalmente, à contabilização na rubrica “Devedores por acréscimos de
rendimentos”, dos subsídios à exploração devidos pelo Município da Covilhã, e
respeitantes aos anos de 2009 e 2010, no montante global de 2.696.000,00
euros, e ainda ao registo do valor de 1.165.340,34 euros relativos à
compensação do valor a pagar à AdS -Águas da Serra, SA, por via da antecipação
dos dividendos a receber pelo Município da Covilhã por deter 30% do capital
social daquela empresa.
� Caixa e depósitos bancários
Em Novembro de 2010 a ADC contraiu um empréstimo bancário no montante
de 2.000.000,00 euros, com o objectivo de liquidar dívidas a terceiros já
vencidas e para cobrir investimentos a realizar.
Uma vez que esses investimentos iriam realizar-se no final de 2010 e no
decorrer do ano de 2011, entendeu o Conselho de Administração fazer um
Depósito a Prazo de 1.000.000,00 euros, por um período de seis meses.
RReellaattóórriioo ee CCoonnttaass ddee 22001100
14
PASSIVO NÃO CORRENTE
� Financiamentos obtidos O valor apresentado de 4.000.000,00 euros respeita ao empréstimo bancário
contraído por esta empresa municipal em Novembro de 2010, no montante de
2.000.000,00 euros e ao valor de suprimentos do accionista privado, igualmente
de 2.000.000,00 euros, efectuados aquando da aquisição dos 49% do capital
social desta empresa.
� Outras contas a pagar
O montante de 8.620.451,76 euros reflectido nesta rubrica, encontra-se
coberto com protocolos de acordo desta empresa com factoring contratado
por fornecedores e empreiteiros, sendo pago com amortizações mensais.
É de salientar que no ano de 2010 foram liquidados 1.401.761,42 euros, o que,
levando em linha de conta a conjuntura local e nacional, representou um
enorme esforço de redução do passivo.
PASSIVO CORRENTE
� Fornecedores
Nesta rubrica importa salientar que, cerca de 74% do valor inscrito à data de 31
de Dezembro de 2010, se encontra concentrado em três fornecedores, a saber:
- 2.360.676,30 euros de dívida à AdS – Águas da Serra, SA, referente à
concessão do serviço de saneamento em alta;
- 1.540.690,14 euros à Águas do Zêzere e Côa e;
- 1.235.314,06 euros à Resiestrela, SA, empresa à qual a ADC tem vindo a
liquidar mensalmente 50% do valor das facturas. Este procedimento resulta da
expectativa de, em breve, a empresa vir finalmente a celebrar um acordo com
esta empresa que passará por compensações pelos investimentos e custos
RReellaattóórriioo ee CCoonnttaass ddee 22001100
15
incorridos com a recolha dos resíduos sólidos urbanos, e por consequência
aderir ao sistema multimunicipal.
� Outras contas a pagar
Nesta rubrica estão reflectidos 1.835.090,60 euros referentes às amortizações
mensais dos protocolos de acordo com factoring contratado por fornecedores
e empreiteiros, que se vencem em 2011.
De salientar ainda o montante 1.378.807,40 euros contabilizados em “Credores
por acréscimos de gastos”, nomeadamente, o acréscimo de férias e subsidio de
férias a vencer em 2011 e o gasto com a assistência técnica de gestão devido à
AGS – Hidurbe.
Está também incluído nesta rubrica o valor de 63.470,04 euros relativos à
dívida por “depósito de garantia”, respeitante às garantias da execução de obras
pelos empreiteiros em função dos valores contratados.
Actividade Comercial
N.º Clientes no início do ano 27.700
N.º Clientes fim do ano 27.875
Nota: inclui contratos de consumos próprios que no início de ano eram 204 e no final de 2010
o número ascendia a 214. Tendo em conta a actualização do cadastro de clientes, a empresa
pretende, durante o ano de 2011, validar o número e locais de contadores instalados.
RReellaattóórriioo ee CCoonnttaass ddee 22001100
16
Número e consumo por tipo de cliente
Tipo de cliente Número m3 facturados
Domésticos 18.262 1.306.773
Domésticos idosos 7.030 459.244
Comercial 1.563 168.167
Industrial 124 94.656
Administração local 143 66.951
Administração central 78 128.944
Instituições s/fins lucrativos 251 77.121
Obras 115 15.746
Rega 95 1.801
Subtotal … 27.661 2.319.403
Consumos próprios 214 47.874
Total … 27.875 2.367.277
Os clientes desta empresa são maioritariamente domésticos, representando
estes, cerca de 91% do total.
Recursos Humanos No final do ano de 2010, a ADC era gerida por cinco Administradores, dos
quais dois executivos, e registava um universo de 131 colaboradores, dos quais
125 com contrato de trabalho em funções públicas por tempo indeterminado, e
em regime de mobilidade geral, por cedência de interesse público nesta
empresa, 1 com contrato de trabalho por tempo indeterminado e 5 com
contrato de trabalho a termo certo.
RReellaattóórriioo ee CCoonnttaass ddee 22001100
17
Distribuição por grupo profissional
Adm. Administrador 5
Dirig. Dirigente 2
C. S. Coordenador de serviço 2
T. S. Técnico Superior 9
E.I. Especialista Informático 1
C.T. Coordenador Técnico 1
A. S. Assistente técnico 12
E.O. Encarregado Operacional 6
A. O. Assistente operacional 88
Out. Outras 10 136
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
Adm. Dirig. C. S. T. S. E.I. C.T. A. S. E.O. A. O. Out.
52 2
9
1 1
126
88
10
RReellaattóórriioo ee CCoonnttaass ddee 22001100
18
3.2. – Análise Financeira Rendimentos
SNC Rubricas Ano 2008 Ano 2009 Ano 2010
71 Vendas 2.514.130,17 2.659.166,68 2.636.640,79
72 Prestações de Serviços 4.700.341,69 5.431.684,50 6.123.458,46
74 Trabalhos para a própria empresa 524.254,16 140.185,15 15.528,22
75 Subsídios à Exploração 762.079,74 1.808.000,00 1.388.000,00
76 Reversões 161.210,58 - 5.271,89
78 Outros rendimentos e ganhos 1.084.647,01 593.528,36 563.245,08
79 Juros, dividendos e outros rendimentos 54.706,82 24.489,74 20.251,31
Total 9.801.370,17 10.657.054,43 10.752.395,75
RReellaattóórriioo ee CCoonnttaass ddee 22001100
19
Observando o quadro e gráfico acima expostos, podemos ver que as vendas de
2010 apresentam um valor de 2.636.640.79 euros (já deduzido do valor do
desconto do cartão do idoso de 139.199,02 euros). As prestações de serviços
apresentam um valor líquido de 6.123.458.46 euros, o que representa um
crescimento de 12,74% relativamente a 2009, sendo 1.889.809,67 euros do
sector da água, 3.208.038,09 euros do sector do saneamento e 1.213.979,38
euros do sector dos resíduos sólidos. O valor do desconto do cartão do idoso
afecto às prestações de serviços foi de 293.055,62 euros.
Os serviços diversos prestados a terceiros desde reparações de rupturas nas
redes públicas de distribuição de água, limpeza de colectores de esgoto e fossas
sépticas, entre outros, apresentavam no final do exercício um valor de
20.143,72 euros.
A tarifa por atraso de pagamento registou um valor de 84.543,22 euros.
O desconto do idoso apresentou um valor global de 432.254,64 euros.
O valor registado em “Subsídios à Exploração” respeita aos Contratos de
Gestão para o ano de 2010. O montante de 1.388.000,00 euros foi
contabilizado por contrapartida de “Devedores por acréscimos de
rendimentos”.
Na rubrica de “Outros rendimentos e ganhos” importa salientar o valor de
431.083,00 euros referente à compensação do valor a pagar à AdS -Águas da
Serra, SA, por via da antecipação dos dividendos a receber pelo Município da
Covilhã por deter 30% do capital social daquela empresa e respeitantes ao ano
de 2010.
Foi contabilizado o montante de 15.014,40 euros resultantes da transferência
dos subsídios ao investimento de “Outras variações no capital próprio -
Subsídios” na proporção da amortização dos bens subsidiados.
De salientar o aumento de 8% dos rendimentos totais de 2008 para 2009 e de,
cerca de, 1% de 2009 para 2010.
RReellaattóórriioo ee CCoonnttaass ddee 22001100
20
Gastos
SNC Rubricas Ano 2008 Ano 2009 Ano 2010
61 Custo mercadorias e matérias consumidas 694.078,23 611.645,61 672.290,83
62 Fornecimentos serviços externos 5.830.269,55 7.060.644,67 6.560.658,04
63 Gastos com pessoal 2.901.176,31 2.402.170,93 2.564.915,72
64 Gastos de depreciação e de amortizações 1.232.044,96 935.709,18 943.365,20
65 Perdas por imparidade 36.522,74 58.317,39 99.739,79
68 Outros gastos e perdas 108.357,52 99.238,73 73.269,34
69 Gastos e perdas de financiamento 781.908,46 459.405,70 370.577,30
11.584.357,77 11.627.132,21 11.284.816,22
RReellaattóórriioo ee CCoonnttaass ddee 22001100
21
Pela análise do quadro e gráfico acima, realçam-se três rubricas,
respectivamente, os “Fornecimentos e Serviços Externos” com 6.560.658,04
euros, contribuindo mais significativamente para este valor a rubrica dos
“Subcontratos” com 977.735,22 euros, as rendas das infra-estruturas à ICOVI,
EEM. com 471.849,64 euros, a tarifa de concessão de saneamento em alta com
2.710.001,16 euros e o custo do tratamento dos resíduos sólidos urbanos com
868.833,90 euros.
Os gastos com o pessoal foram no montante de 2.564.915,72 euros e as
amortizações do exercício no valor de 943.365,20 euros.
A totalidade dos gastos registou um decréscimo de 3% de 2009 para 2010, o
que revela o resultado da eficácia das políticas definidas e do enorme esforço de
contenção de despesas.
Para uma análise mais rigorosa da evolução dos “Gastos” de 2008, 2009 e 2010
da ADC, se retirarmos os gastos incorridos com a “Compra de Água”, “Tarifa
de Concessão – AdS”, “Cedência das Infra-estruturas – Icovi” e “Assistência
Técnica e Consultoria – AGS”, (conjunto de encargos cujo volume não está nas
mãos do Conselho de Administração alterar uma vez que decorrem de acordos
accionistas) obtemos o quadro seguinte, com a respectiva análise gráfica, do qual
se pode concluir que a redução de gastos de 2008 para 2009 foi de 18% e de
2009 para 2010 foi de 6,8%. De referir, ainda, que nos “Gastos de
amortizações” – ano 2008, foi deduzido o valor das amortizações dos bens
transferidos para a ICOVI aquando da cisão.
SNC Rubricas Ano 2008 Ano 2009 Ano 2010
61 Custo mercadorias e matérias consumidas 694.078,23 303.991,86 280.971,78
62 Fornecimentos serviços externos 3.772.002,08 3.577.014,01 3.001.327,54
63 Gastos com pessoal 2.901.176,31 2.402.170,93 2.564.915,72
64 Gastos de depreciação e de amortizações 953.603,90 935.709,18 943.365,20
65 Perdas por imparidade 36.522,74 58.317,39 99.739,79
68 Outros gastos e perdas 108.357,52 99.238,73 73.269,34
69 Gastos e perdas de financiamento 781.908,46 459.405,70 370.577,30
9.247.649,24 7.835.847,80 7.334.166,67
RReellaattóórriioo ee CCoonnttaass ddee 22001100
22
3.3. - Resultado do Exercício
� Resultado Líquido do Exercício
Resultado Líq. Exercício -538.116,41 N
Os proveitos no valor dos 10.752.395,75 euros não foram suficientes para fazer
face aos custos na ordem dos 11.284.816,22 euros, provocando Resultados
Líquidos negativos no montante de 538.116,41 euros.
Contudo, e apesar do resultado negativo, a sua variação foi positiva em 45%,
representando uma redução em valor absoluto da ordem dos 436.538,62 euros.
RReellaattóórriioo ee CCoonnttaass ddee 22001100
23
3.4. - Rácios e Indicadores
� Situação Financeira
Solvabilidade Total 0,319
Autonomia Financeira 0,242
Liquidez Geral 0,352
� Situação Económica
Rentabilidade do Activo -0,018
Rentabilidade dos Capitais Próprios -0,068
Rentabilidade Líquida das Vendas -0,061
Cash-Flow 405.248,79
RReellaattóórriioo ee CCoonnttaass ddee 22001100
24
4 - Objectivos para 2011 Estando esta Empresa Municipal ciente das dificuldades económicas e financeiras
que o país atravessa, e levando em linha de conta as obrigações resultantes do
Acordo Parassocial, do Contrato de Cessão e dos Estatutos da Empresa, e da
natureza do serviço que presta, pretende esta Administração comprometer-se
com os seguintes objectivos para o ano de 2011:
� Redução dos encargos com aquisições de materiais por alteração da
política dos sectores de compras e aprovisionamento;
� Manutenção da qualidade e quantidade de água vendida em 2010;
� Continuação da implementação de medidas tendentes à redução do
volume total de perdas associadas à actividade de distribuição de água;
� Continuação das acções para racionalização dos circuitos de recolha e
transporte de resíduos urbanos e eventual aquisição de duas viaturas
para o sector dos resíduos sólidos urbanos;
� Incremento da política de outsourcing da empresa, visando a
responsabilização operacional directa apenas da zona da Grande Covilhã;
� Redução do parque de veículos por aquisição de outros mais adequados
e optimização da utilização dos existentes;
� Redução do consumo de combustíveis;
� Manutenção do nível de serviço no sector de parques e jardins;
� Manutenção do nível de serviços no sector do saneamento;
� Concepção e implementação de campanhas de sensibilização da
população relativas ao sector dos resíduos;
� Incremento da polivalência e multidisciplinaridade nos quadros da
empresa;
RReellaattóórriioo ee CCoonnttaass ddee 22001100
25
� Apesar de estar prevista no “Plano de Actividades e Orçamento - 2011”
a execução de um conjunto de obras no valor de 611.750 euros e de
aquisição de equipamentos no montante de 237.350 euros, o que
totaliza uma previsão de investimento no valor global de 849.100 euros,
a empresa continuará o esforço de contenção;
� Implementação de fichas de obra e todos os procedimentos de
fiscalização a si associados;
� Renegociação dos protocolos de acordo de pagamentos a fornecedores;
� Contratação de um empréstimo bancário de curto prazo para fazer face
a necessidades de tesouraria;
� Elaboração do diagnóstico das necessidades de formação dos
Colaboradores e subsequente execução de um Plano de Formação;
� Aquisição de software para “Gestão de Correspondência”;
� Aquisição de software e hardware para controlo de assiduidade;
� Aquisição de Programa Integrado de Contabilidade;
� Contratação e implementação do sistema de higiene e segurança no
trabalho;
� Aquisição de estação portátil de geo-referenciação;
� Contratualização de base de dados de legislação de ambiente e segurança,
com actualização permanente;
� Renovação do parque informático.
RReellaattóórriioo ee CCoonnttaass ddee 22001100
26
5 - Proposta de aplicação dos Resultados O Conselho de Administração da ADC, EM propõe que os Resultados Líquidos
do Exercício negativos no montante de 538.116,41 euros sejam transferidos
para Resultados Transitados.
RReellaattóórriioo ee CCoonnttaass ddee 22001100
27
6- Considerações Finais A Empresa Municipal ADC – Águas da Covilhã, EM desenvolveu todos os
esforços necessários para contribuir para o crescimento e modernização no
sector do ambiente do Município da Covilhã, nomeadamente, nas redes de
saneamento básico, recolha de resíduos sólidos e beneficiação dos espaços
verdes.
O Conselho de Administração expressa o seu agradecimento a todas as
entidades que deram o seu apoio e aos que prestaram colaboração na actividade
desenvolvida, nomeadamente:
- Ao Executivo Camarário e ao Accionista Privado pela colaboração prestada
que permitiu que fossem atingidos os objectivos definidos pela empresa;
- Ao Presidente da ERSAR, pelo seu empenho e apoio demonstrado;
- Aos Presidentes das Juntas de Freguesia pela ajuda na procura de soluções
para resolver os problemas das populações;
- Ao Presidente da Mesa da Assembleia Geral;
- Ao Fiscal Único pelo sentido de exigência que manifestou e prontidão na sua
intervenção;
- A todos os Funcionários e Colaboradores da empresa, que com a sua
dedicação e competência tornaram possível a concretização dos resultados
alcançados;
- Às entidades financeiras pelo apoio e confiança depositados;
- A todos munícipes em geral pelos alertas que nos transmitiram, aquando da
ocorrência de anomalias e pelo suporte dos incómodos provocados pelas obras
realizadas pela empresa.
RReellaattóórriioo ee CCoonnttaass ddee 22001100
28
Covilhã, 3 de Março de 2011
O Conselho de Administração
José António Afonso Calmeiro (Presidente do Conselho de Administração)
António José Lobo Guerra (Administrador)
José Curto Pereirinha (Administrador)
Luís Manuel Carreira Fiadeiro (Administrador)
Luís Gonzalez Bríz (Administrador)
RReellaattóórriioo ee CCoonnttaass ddee 22001100
29
7 – Documentos de Prestação de Contas
(alínea p) do número 3 do artigo 11º dos Estatutos da Empresa)
• Balanço
• Demonstração dos resultados
• Anexo
• Demonstração das alterações no capital próprio
• Demonstração dos fluxos de caixa
• Execução anual do plano plurianual de investimentos
• Parecer do Fiscal Único
RReellaattóórriioo ee CCoonnttaass ddee 22001100
30
DDDeeemmmooonnnssstttrrraaaçççõõõeeesss
FFFiiinnnaaannnccceeeiiirrraaasss
RReellaattóórriioo ee CCoonnttaass ddee 22001100
32
2010 2009
ACTIVO
Activo não corrente:
Activos fixos tangíveis…………………………………………………... 6 22.905.548,33 23.696.329,48
Activos intangíveis………………………………………………………. 7 19.329,81 25.087,49
Activos por impostos diferidos…………………………………………. 15 79.569,58 81.821,75
23.004.447,72 23.803.238,72
Activo corrente:
Inventários………………………………………………………………… 8 268.029,94 264.230,01
Clientes……………………………………………………………………. 9 1.132.328,11 824.038,22
Adiantamentos a fornecedores………………………………………… 72.349,74 72.349,74
Estado e outros entes públicos…………………………………………. 67.527,51 470.903,19
Outras contas a receber………………………………………………… 10 4.309.852,20 3.320.161,49
Diferimentos………………………………………………………………. 24 22.954,02 28.526,16
Caixa e depósitos bancários……………………………………………. 4 1.536.064,35 495.170,39
7.409.105,87 5.475.379,20
Total do Activo 30.413.553,59 29.278.617,92
CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO
Capital próprio:
Capital realizado………………………………………………………….. 20 9.000.000,00 9.000.000,00
Outras reservas………………………………………………………….. 22 1.172.141,82 1.172.141,82
Resultados transitados………………………………………………….. 22 -2.823.089,74 -1.848.434,71
Outras variações no capital próprio……………………………………. 21 545.478,47 560.492,87
7.894.530,55 8.884.199,98
Resultado líquido do período…………………………………………….. 2 -538.116,41 -974.655,03
7.356.414,14 7.909.544,95
Total do capital próprio 7.356.414,14 7.909.544,95
Passivo
Passivo não corrente:
Financiamentos obtidos………………………………………………….. 11 4.000.000,00 2.000.000,00
Passivos por impostos diferidos………………………………………... 15 79.569,58 81.821,75
Outras contas a pagar…………………………………………………... 13 8.620.451,76 10.443.859,78
12.700.021,34 12.525.681,53
Passivo corrente:
Fornecedores…………………………………………………………….. 6.956.489,67 5.982.115,47
Estado e outros entes públicos…………………………………………. 114.506,17 96.466,23
Outras contas a pagar…………………………………………………... 13 3.286.122,27 2.764.809,74
10.357.118,11 8.843.391,44
Total do passivo 23.057.139,45 21.369.072,97
Total do Capital Próprio e do Passivo 30.413.553,59 29.278.617,92
O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração
BALANÇO
PERÍODOSRUBRICAS NOTAS
Montantes expressos em EURO
31 de Dezembro de 2010
RReellaattóórriioo ee CCoonnttaass ddee 22001100
33
DDDeeemmmooonnnssstttrrraaaçççãããooo
dddooosss
RRReeesssuuullltttaaadddooosss
dddeee
222000111000
RReellaattóórriioo ee CCoonnttaass ddee 22001100
34
2010 2009
RENDIMENTOS E GASTOS
Vendas e serviços prestados.................................................................................................. 16 8.760.099,25 8.090.851,18
Subsídios à exploração............................................................................................................ 1.388.000,00 1.808.000,00
Trabalhos para a própria entidade............................................................................................ 15.528,22 140.185,15
Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas................................................. 8 -672.290,83 -611.645,61
Fornecimentos e serviços externos......................................................................................... 18 -6.560.658,04 -7.060.644,67
Gastos com o pessoal.............................................................................................................. 19 -2.564.915,72 -2.402.170,93
Imparidade de inventários (perdas/reversões)......................................................................... 8 5.271,89 0,00
Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões).............................................................. 9 -99.739,79 -58.317,39
Outros rendimentos e ganhos................................................................................................... 563.245,08 593.528,36
Outros gastos e perdas............................................................................................................ -73.487,44 -99.238,73
Resultados antes de depreciações, gastos de financiamento e impostos 761.052,62 400.547,36
Gastos/reversões de depreciação e de amortização............................................................. 6/7 -943.365,20 -935.709,18
Resultado operacional (antes de gastos de financiamento e impostos) -182.312,58 -535.161,82
Juros e rendimentos similares obtidos...................................................................................... 23 20.251,31 24.489,74
Juros e gastos similares suportados........................................................................................ 23 -370.359,20 -459.405,70
Resultado antes de impostos -532.420,47 -970.077,78
Imposto sobre o rendimento do período.................................................................................... 2 -5.695,94 -4.577,25
Resultado líquido do período -538.116,41 -974.655,03
O Técnico Oficial de Contas
DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS 31 de Dezembro de 2010
O Conselho de Administração
RUBRICASPERÍODOS
NOTAS
Montantes expressos em EURO
RReellaattóórriioo ee CCoonnttaass ddee 22001100
35
DDDeeemmmooonnnssstttrrraaaçççãããooo
dddaaasss
AAAlllttteeerrraaaçççõõõeeesss nnnooo
CCCaaapppiiitttaaalll PPPrrróóóppprrriiiooo
dddeee
222000111000
RReellaattóórriioo ee CCoonnttaass ddee 22001100
36
POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO 2009 1 2 9.000.000 1.172.142 -1.805.167 575.507 8.942.483 8.942.483
Alterações do período:
Primeira adopção do referencial contabilístico -43.268 -43.268
Alterações de políticas contabilísticas
Diferenças de conversão de dem.financeiras
Realização do exced.revalor.AFT e AI
Exced.revalor.AFT e AI e respectivas variações
Ajustamentos por impostos diferidos 0 0
Outras alterações reconhecidas no CP -15.014 -15.014
2 0 0 -43.268 -15.014 -58.283 0
Resultado líquido do período 3 -974.655 -974.655 -974.655
Resultado integral 4=2+3 -974.655 -1.032.938 -1.032.938
Operações com detentores de CP:
Realizações de capital
Realizações de prémios de emissão
Distribuições
Entradas para cobertura de perdas
Outras operações
5
POSIÇÃO NO FIM DO PERÍODO 2009 6=1+2+3+5 2 9.000.000 1.172.142 -1.848.435 560.493 -974.655 7.909.545 7.909.545
Legenda:Legenda:Legenda:Legenda:
AFT = Activo Fixo Tangível
AI = Activo Intangível
CP = Capital Próprio
DEMONSTRAÇÃO INDIVIDUAL DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO NO PERÍODO 2009
Outras reservas
Ajustamentos em activos financeiros
Excedente de revalorização
Outras variações no
CP
Resultado líquido do período
Página 1 de 2
Resultados transitados
Montantes expressos em EUROS (sem decimais)
Interesses minoritários
TOTAL do Capital Próprio
NotasCapital
realizado
Acções (quotas) próprias
Outros instrumentos
de capital
Prémios de emissão
Reservas legaisMOVIMENTOS NO PERÍODO TOTAL
RReellaattóórriioo ee CCoonnttaass ddee 22001100
37
POSIÇÃO NO INÍCIO DO PERÍODO 2010 6 2 9.000.000 1.172.142 -2.823.090 560.493 7.909.545 7.909.545
Alterações do período:
Primeira adopção do referencial contabilístico
Alterações de políticas contabilísticas
Diferenças de conversão de dem.financeiras
Realização do exced.revalor.AFT e AI
Exced.revalor.AFT e AI e respectivas variações
Ajustamentos por impostos diferidos 0 0 0
Outras alterações reconhecidas no CP -15.014 -15.014 -15.014
7 -15.015 -15.015 -15.015
Resultado líquido do período 8 -538.116 -538.116 -538.116
Resultado integral 9 = 7+8 -538.116 -553.131 -553.131
Operações com detentores de CP:
Realizações de capital
Realizações de prémios de emissão
Distribuições
Entradas para cobertura de perdas
Outras operações
10
POSIÇÃO NO FIM DO PERÍODO 2010 6+7+8+10 9.000.000 1.172.142 -2.823.090 545.478 -538.116 7.356.414 7.356.414
Página 2 de 2
Legenda:Legenda:Legenda:Legenda:
AFT = Activo Fixo Tangível
AI = Activo Intangível
CP = Capital Próprio
TOTALInteresses
minoritários
DEMONSTRAÇÃO INDIVIDUAL DAS ALTERAÇÕES NO CAPITAL PRÓPRIO NO PERÍODO 2010
MOVIMENTOS NO PERÍODO NotasOutras
reservas
TOTAL do Capital Próprio
Montantes expressos em EUROS (sem decimais)
Outros instrumentos
de capital
Resultados transitados
Ajustamentos em activos financeiros
Excedente de revalorização
Outras variações no
CP
Resultado líquido do período
Capital realizado
Acções (quotas) próprias
Prémios de emissão
Reservas legais
RReellaattóórriioo ee CCoonnttaass ddee 22001100
38
DDDeeemmmooonnnssstttrrraaaçççãããooo
dddooosss
FFFllluuuxxxooosss dddeee CCCaaaiiixxxaaa dddeee
222000111000
RReellaattóórriioo ee CCoonnttaass ddee 22001100
39
RUBRICAS NOTAS 2010 2009
Actividades Operacionais
Recebimentos de Clientes 9.414.551,06 9.183.415,53
Pagamentos a Fornecedores -7.044.562,26 -5.556.941,20
Pagamentos ao Pessoal -2.386.348,03 -2.417.495,78
Caixa gerada pelas operações -16.359,23 1.208.978,55
Pagamento/Recebimento de imposto sobre o rendimento -20.434,30 -9.910,51
Outros recebimentos/pagamentos 538.515,80 467.632,30
Fluxos de caixa das actividades operacionais (1) 501.722,27 1.666.700,34
Actividades de Investimento
Pagamentos respeitantes a :
Activos fixos tangíveis -1.659.432,65 -2.202.538,74
Activos intangíveis
Investimentos financeiros
Outros activos
Recebimentos provenientes de :
Activos fixos tangíveis
Activos intangíveis
Investimentos financeiros
Outros activos
Subsídios ao investimento
Juros e rendimentos similares 1.116,14 5.622,45
Dividendos
Fluxos de caixa das actividades de investimento (2) -1.658.316,51 -2.196.916,29
Actividades de Financiamento
Recebimentos provenientes de :
Financiamentos obtidos 2.000.000,00
Realizações de capital e de outros instrumentos de Capital Próprio
Cobertura de prejuízos
Doações
Outras operações de financiamento 500.000,00 500.000,00
Pagamentos respeitantes a :
Financiamentos obtidos
Juros e gastos similares -302.511,80 -403.634,33
Dividendos
Redução de capital e de outros instrumentos de Capital Próprio
Outras operações de financiamento
Fluxos de caixa das actividades de financiamento (3) 2.197.488,20 96.365,67
Variação de Caixa e seus equivalentes (1)+(2)+(3) 1.040.893,96 -433.850,28
Efeito das diferenças de câmbio
Caixa e seus equivalentes no início do período 495.170,39 929.020,67
Caixa e seus equivalentes no fim do período 1.536.064,35 495.170,39
Variação de caixa e seus equivalentes (Saldo final-Saldo inicial) 1.040.893,96 -433.850,28
O Técnico Oficial de Contas
31 de Dezembro de 2010
DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA
Montantes expressos em EURO
O Conselho de Administração
PERÍODOS
(Método Directo)
RReellaattóórriioo ee CCoonnttaass ddee 22001100
40
EEExxxeeecccuuuçççãããooo AAAnnnuuuaaalll
dddooo PPPlllaaannnooo PPPllluuurrriiiaaannnuuuaaalll
dddeee IIInnnvvveeessstttiiimmmeeennntttooosss
dddeee
222000111000
RReellaattóórriioo ee CCoonnttaass ddee 22001100
41
Previsto2010
Realizado2010
%
ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS
CONDUTAS 557.500,00 27.773,02 5%
Abastecimento de água - Redes 300.000,00 0%
Abastecimento de água - Ampliação/ Remodelação Redes 70.000,00 15.528,22 22%
Águas Residuais - Redes 120.000,00 0%
Águas Residuais - Ampliação/ Remodelação Redes 67.500,00 12.244,80 18%
CONSTRUÇÃO CIVIL 130.000,00 94.600,00 73%
Reservatórios 120.000,00 0%
Benfeitorias e Centro Transferência dos RSU's 10.000,00 94.600,00 946%
EQUIPAMENTOS 326.400,00 54.048,14 17%
Reservatórios 24.000,00 0%
Contadores 126.900,00 31.376,11 25%
Telegestão 10.000,00 14.301,05 143%
SIG 50.000,00 0%
Software (inclui MAC) 15.000,00 1.758,69 12%
Outros Eq. RSU - carro varredura manual e eq. Hidrolimpeza 10.500,00 0%
Outros Eq. RSU - contentores, papeleiras, etc 90.000,00 3.603,00 4%
Outros 0,00 3.009,29
ACTIVOS FIXOS TANGÍVEIS - OUTROS 281.000,00 2.760,80 1%
Informática 24.000,00 2.760,80 12%
Equip. de Transporte 257.000,00 0%
RSU's - Viaturas de recolha, reboques, amplirrol, cx aberta, varredoras e de lavagem 180.000,00 0%
RSU's - Aspiradores urbanos, viaturas ligeiras e ciclo motor 5.000,00 0%
Outros 72.000,00 0%
Total dos Investimentos 1.294.900,00 179.181,96 14%
O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração
EXECUÇÃO ANUAL DO PLANO PLURIANUAL DE INVESTIMENTOS
INVESTIMENTOS
Montantes expressos em EURO
31 de Dezembro de 2010
EXECUÇÃO ANUAL
RReellaattóórriioo ee CCoonnttaass ddee 22001100
42
AAAnnneeexxxooo
àààsss
DDDeeemmmooonnnssstttrrraaaçççõõõeeesss
FFFiiinnnaaannnccceeeiiirrraaasss
dddeee
222000111000
RReellaattóórriioo ee CCoonnttaass ddee 22001100
43
ANEXO
Período findo em 31 de Dezembro de 2010
(Montantes expressos em Euros - €)
Este documento contém as divulgações exigidas pelas Normas de Contabilidade e de Relato
Financeiro (NCRF), que compõem o Sistema de Normalização Contabilística (SNC), aprovado
pelo Decreto-Lei n.º 158/2009 de 13 de Julho, em referência ao exercício de 2010.
RReellaattóórriioo ee CCoonnttaass ddee 22001100
44
Índice
1. Identificação da Entidade
2. Referencial contabilístico de preparação das demonstrações financeiras
3. Principais políticas contabilísticas
4. Fluxos de caixa
5. Alterações de políticas, estimativas e erros fundamentais
6. Activo fixo tangível
7. Activo intangível
8. Inventários
9. Clientes
10. Outras contas a receber
11. Financiamentos obtidos
12. Estado e outros entes públicos
13. Outras contas a pagar
14. Impostos
15. Impostos diferidos
16. Vendas e prestações de serviços
17. Garantias
18. Fornecimentos e serviços externos
19. Gastos com o pessoal
20. Partes relacionadas
21. Subsídios do governo e apoios do governo
22. Capitais próprios
23. Rendimentos e perdas de financiamento
24. Diferimentos
25. Aprovação das demonstrações financeiras
RReellaattóórriioo ee CCoonnttaass ddee 22001100
45
1. IDENTIFICAÇÃO DA ENTIDADE
A ADC – Águas da Covilhã, E.M., é uma empresa pública municipal, constituída em 1 de Abril
de 2006, ao abrigo da Lei n.º 58/98, de 18 de Agosto (Lei das Empresas Municipais), com o
número único 507.611.977 de pessoa colectiva e de matrícula na Conservatória do Registo
Comercial da Covilhã, com sede na Rua Conde da Ericeira, Apartado 552, 6201-957 Covilhã,
que, por delegação do Município da Covilhã, faz a gestão e exploração dos serviços municipais
do ambiente e que tem como actividade principal a Distribuição de Água (CAE 36002).
2. REFERENCIAL CONTABILÍSTICO DE PREPARAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
2.1. Enquadramento
As demonstrações financeiras anexas estão em conformidade com todas as normas que
integram o Sistema de Normalização Contabilística (SNC). Devem entender-se como fazendo
parte daquelas normas, as Bases para a Apresentação de Demonstrações Financeiras, os
Modelos de Demonstrações Financeiras, o Código de Contas e as Normas Contabilísticas e de
Relato Financeiro (NCRF), e as Normas Interpretativas.
Sempre que o SNC não responda a aspectos particulares de transacções ou outras situações,
são aplicadas supletivamente e pela ordem indicada, as Normas Internacionais de
Contabilidade, adoptadas ao abrigo do Regulamento (CE) n.º 1606/2002, do Parlamento
Europeu e do Conselho, de 19 de Julho; e as Normas Internacionais de Contabilidade (IAS) e
Normas Internacionais de Relato Financeiro (IFRS), emitidas pelo IASB, e respectivas
interpretações SIC-IFRIC.
Em 31 de Dezembro de 2010, a preparação destas demonstrações financeiras foi efectuada de
acordo com o Sistema de Normalização Contabilística (“SNC”). O exercício de 2009,
apresentado para efeitos comparativos, foi reexpresso de forma a estar de acordo com o SNC.
Os ajustamentos de transição, com efeitos a 1 de Janeiro de 2009, foram efectuados de acordo
com a NCRF 3 – Adopção pela primeira vez das normas contabilísticas e de relato financeiro e
foram registados em capital próprio na rubrica outras variações no capital próprio, garantindo
assim a comparabilidade do relato financeiro.
RReellaattóórriioo ee CCoonnttaass ddee 22001100
46
A principal diferença de política contabilística é a seguinte:
i) Os subsídios ao investimento, que se encontravam registados como proveito diferido, foram
reclassificados para uma rubrica de capital próprio.
ii) reconhecimento de impostos diferidos relacionado com reclassificação dos subsídios ao
investimento para capital próprio.
iii) desreconhecimento de Activos Fixos Intangíveis
2.2. Adopção pela primeira vez das NCRF - divulgação transitória:
Os efeitos da adopção da NCRF 3 na posição financeira, em referência a 1 de Janeiro de 2009, encontram-se reflectidos nos quadros seguintes:
Reconciliação do capital próprio
Capitais Próprios 31-12-2009 (em POC)
Ajustes Positivos
Ajustes Negativos
31-12-2009 (em SNC)
Capital realizado 9.000.000,00 9.000.000,00
Outras reservas 1.172.141,82 1.172.141,82
Resultados transitados -1.790.152,09 58.282,62 -1.848.434,71
Outras variações no capital próprio 0,00 575.507,30 15.014,43 560.492,87
Resultado líquido do período -978.829,49 4.174,46 -974.655,03
Total do capital próprio 7.403.160,24 579.681,76 73.297,05 7.909.544,95
Reconciliação do resultado
Descrição 31-12-2009 (em POC)
Ajustes Positivos
Ajustes Negativos
31-12-2009 (em SNC)
GASTOS
CMVMC 611.645,61 611.645,61
Fornecimentos e serviços externos 7.060.644,67 7.060.644,67
Gastos com o pessoal 2.402.170,93 2.402.170,93
Gastos de depreciação e amortização 939.883,64 4.174,46 935.709,18
Perdas por imparidade 58.317,39 58.317,39
Outros gastos e perdas 99.238,73 99.238,73
Gastos e perdas de financiamento 459.405,70 459.405,70
Total de Gastos 11.631.306,67 0,00 4.174,46 11.627.132,21
RReellaattóórriioo ee CCoonnttaass ddee 22001100
47
Descrição 31-12-2009 (em POC)
Ajustes Positivos
Ajustes Negativos
31-12-2009 (em SNC)
RENDIMENTOS
Vendas 2.659.166,68 2.659.166,68
Prestações de serviços 5.431.684,50 5.431.684,50
Trabalhos para a própria entidade 140.185,15 140.185,15
Subsídios à exploração 1.808.000,00 1.808.000,00
Outros rendimentos e ganhos 593.528,36 593.528,36
Juros, dividendos e outros rend. similares 24.489,74 24.489,74
Total dos Rendimentos 10.657.054,43 0,00 0,00 10.657.054,43
Imposto Sobre Rendimento 4.577,25 0,00 0,00 4.577,25
Resultado líquido do período -978.829,49 0,00 -4.174,46 -974.655,03
3.PRINCIPAIS POLÍTICAS CONTABILÍSTICAS, ESTIMATIVAS E JULGAMENTOS RELEVANTES
Na preparação das demonstrações financeiras a que se referem as presentes notas, a empresa
adoptou:
I. As Bases de Preparação das Demonstrações financeiras constantes do anexo ao
Decreto-Lei nº 158/2009, de 13 de Julho, que instituiu o SNC;
II. As NCRF em vigor na presente data.
Assim, as demonstrações financeiras foram preparadas tendo por base os princípios da
continuidade, do regime do acréscimo, da consistência de apresentação, da materialidade e
agregação, da não compensação e da informação comparativa.
Activos fixos tangíveis
Os activos fixos tangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição ou ao custo ajustado,
deduzido das correspondentes depreciações e das perdas por imparidade acumuladas. As
depreciações são calculadas, após a data em que os bens estejam disponíveis para serem
utilizados, pelo método da linha recta em conformidade com o período de vida útil estimado
para cada grupo de bens. O gasto com amortizações é reconhecido na demonstração de
resultados, na rubrica, Gastos/Reversões de Depreciação e Amortização.
RReellaattóórriioo ee CCoonnttaass ddee 22001100
48
Os bens foram objecto de depreciação às taxas mínimas permitidas pelo DR 25/2009 de 14 de
Setembro, conforme deliberação do Conselho de Administração de 27 de Dezembro de 2006 o
que se traduz nas seguintes vidas úteis médias:
Existindo algum indício de que se verificou uma alteração significativa da vida útil ou da
quantia residual de um activo, é revista a depreciação desse activo de forma prospectiva para
reflectir as novas expectativas.
Os dispêndios com reparação que não aumentem a vida útil dos activos nem resultem em
melhorias significativas nos elementos dos activos fixos tangíveis são registadas como gasto do
período em que incorridos. Os dispêndios com inspecção e conservação dos activos são
registados como gasto.
Os activos fixos tangíveis em curso referem-se a activos em fase de construção, encontrando-
se registados ao custo de aquisição deduzido de eventuais perdas de imparidade. Estes activos
são depreciados a partir do momento em que estão disponíveis para uso e nas condições
necessárias para operar de acordo com o pretendido pelo órgão de gestão.
As mais ou menos valias resultantes da alienação ou abate do activo fixo tangível são
determinadas como a diferença entre o preço de venda e o valor líquido contabilístico na data
de alienação ou abate, sendo registadas na demonstração dos resultados nas rubricas “Outros
rendimentos e ganhos” ou “Outros gastos e perdas”.
Rubricas Anos
Edifícios e outras construções 30 - 50
Equipamento básico 5 -15
Equipamento de transporte 8
Ferramentas e utensílios 5 - 10
Equipamento administrativo 6 - 10
Outras imobilizações corpóreas 5 - 15
RReellaattóórriioo ee CCoonnttaass ddee 22001100
49
Activos intangíveis
Os activos intangíveis encontram-se registados ao custo de aquisição, deduzido das
correspondentes amortizações e das perdas por imparidade acumuladas.
Os Activos Intangíveis são constituídos por despesas de constituição, direitos de passagem e
licenças, as quais são amortizadas pelo método das quotas constantes. Não é considerada
qualquer quantia residual.
Se existe algum indício de que se verificou uma alteração significativa da vida útil ou da
quantia residual de um activo, é revista a amortização desse activo de forma prospectiva para
reflectir as novas expectativas.
Imparidade dos activos
À data de cada relato, e sempre que seja identificado um evento ou alteração nas
circunstâncias que indiquem que o montante pelo qual o activo se encontra registado possa
não ser recuperável, é efectuada uma avaliação de imparidade dos activos fixos tangíveis e
intangíveis.
Sempre que o montante pelo qual o activo se encontra registado é superior à sua quantia
recuperável, é reconhecida uma perda por imparidade, registada na demonstração dos
resultados na rubrica “'Imparidade de investimentos depreciáveis/amortizáveis
(perdas/reversões)”, ou na rubrica “Imparidade de dívidas a receber (perdas/reversões)”, caso
a mesma respeite a activos não depreciáveis.
A quantia recuperável é a mais alta entre o preço de venda líquido e o valor de uso. O preço de
venda líquido é o montante que se obteria com a alienação do activo, numa transacção entre
entidades independentes e conhecedoras, deduzido dos custos directamente atribuíveis à
alienação. O valor de uso é o valor presente dos fluxos de caixa futuros estimados que são
esperados que surjam do uso continuado do activo e da sua alienação no final da sua vida útil.
A quantia recuperável é estimada para cada activo individualmente ou, no caso de não ser
possível, para a unidade geradora de fluxos de caixa à qual o activo pertence.
A reversão de perdas por imparidade reconhecidas em exercícios anteriores é registada
quando se conclui que as perdas por imparidade reconhecidas anteriormente já não existem
RReellaattóórriioo ee CCoonnttaass ddee 22001100
50
ou diminuíram. A reversão das perdas por imparidade é reconhecida na demonstração dos
resultados nas rubricas supra referidas. A reversão da perda por imparidade é efectuada até ao
limite da quantia que estaria reconhecida (líquida de amortização ou depreciação) caso a
perda por imparidade não se tivesse registado em exercícios anteriores.
Custos de empréstimos obtidos
Os custos com empréstimos obtidos são reconhecidos como gasto na demonstração dos
resultados do exercício de acordo com o pressuposto do acréscimo.
Inventários
As mercadorias e as matérias-primas, subsidiárias e de consumo são valorizadas ao menor do
custo médio de aquisição ou do respectivo valor de mercado (estimativa do seu preço de
venda deduzido dos custos a incorrer com a sua alienação). Como método de custeio das
saídas, adaptou-se o custo médio ponderado.
Provisões
As provisões são reconhecidas quando, e somente quando, a entidade tenha uma obrigação
presente (legal ou construtiva) resultante de um evento passado, seja provável que para a
resolução dessa obrigação ocorra uma saída de recursos e o montante da obrigação possa ser
razoavelmente estimado. As provisões são revistas na data de cada demonstração da posição
financeira e ajustadas de modo a reflectir a melhor estimativa a essa data.
Instrumentos financeiros
i) Clientes
A maioria das vendas é realizada em condições normais de crédito. As contas de clientes são
mensuradas ao custo, ou custo amortizado menos perdas por imparidade (utilizando uma
opção permitida pela NCRF 27).
RReellaattóórriioo ee CCoonnttaass ddee 22001100
51
No final de cada período de relato são analisadas as contas de clientes de forma a avaliar se
existe alguma evidência objectiva de que não são recuperáveis. Se assim for, é de imediato
reconhecida a respectiva perda por imparidade. As perdas por imparidade são registadas em
sequência de eventos ocorridos que indiquem, objectivamente e de forma quantificável, que a
totalidade ou parte do saldo em dívida não será recebido. Em 2010, a entidade optou por
contabilizar perdas de imparidade de dívidas a receber para 100% de todas as dívidas com
prazos de mora superiores a 6 meses.
ii) Empréstimos e contas a pagar não correntes
Os empréstimos e as contas a pagar não correntes, utilizando uma das opções da NCRF 27, são
registados no passivo pelo custo.
iii) Fornecedores e outras dívidas a terceiros
As dívidas a fornecedores ou a outros terceiros são registadas pelo seu valor nominal dado que
não vencem juros e o efeito do desconto é considerado imaterial.
iv) Contas a pagar através de contratos de “factoring”
A entidade apresenta os financiamentos obtidos através destes contratos como outras contas
a pagar, mais especificamente como, dívidas de fornecedores de investimento.
Estado e Outros Entes Públicos
Os saldos activos e passivos desta rubrica são apurados com base na legislação em vigor. Os saldos credores respeitam a valores a liquidar no início do período seguinte.
RReellaattóórriioo ee CCoonnttaass ddee 22001100
52
Activos e passivos contingentes
Os activos contingentes são possíveis activos que surgem de acontecimentos passados e cuja
existência somente será confirmada pela ocorrência, ou não, de um ou mais eventos futuros
incertos não totalmente sob o controlo da entidade.
Os activos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras da entidade mas
são objecto de divulgação quando é provável a existência de um benefício económico futuro.
Os passivos contingentes são definidos como: (i) obrigações possíveis que surjam de
acontecimentos passados e cuja existência somente será confirmada pela ocorrência, ou não,
de um ou mais acontecimentos futuros incertos não totalmente sob o controlo da entidade;
ou (ii) obrigações presentes que surjam de acontecimentos passados mas que não são
reconhecidas porque não é provável que um fluxo de recursos que afecte benefícios
económicos seja necessário para liquidar a obrigação ou a quantia da obrigação não pode ser
mensurada com suficiente fiabilidade.
Os passivos contingentes não são reconhecidos nas demonstrações financeiras da entidade,
são no entanto objecto de divulgação.
Deste modo importa divulgar que existe um diferendo judicial entre a empresa e os
fornecedores Resiestrela e Aguas Zêzere e Côa. Até 30 de Outubro de 2010, existia um saldo
de 411.417€, referente a juros debitados por estas empresas, que não são reconhecidos pela
empresa. O órgão de gestão entende que não é provável que ocorram saídas de fundos, que
afectem benefícios económicos futuros.
Imposto sobre o rendimento
O gasto relativo a “Imposto sobre o rendimento do período” representa a soma do imposto
corrente e do imposto diferido.
O imposto corrente sobre o rendimento é calculado com base nos resultados tributáveis da
entidade de acordo com as regras fiscais em vigor, enquanto o imposto diferido resulta das
diferenças temporárias entre o montante dos activos e passivos para efeitos de relato
contabilístico (quantia escriturada) e os respectivos montantes para efeitos de tributação
(base fiscal).
RReellaattóórriioo ee CCoonnttaass ddee 22001100
53
Os impostos diferidos activos e passivos são calculados e anualmente avaliados utilizando as
taxas de tributação em vigor ou anunciadas para vigorar à data expectável da reversão das
diferenças temporárias.
No final de cada período é efectuada uma revisão desses impostos diferidos, sendo os mesmos
reduzidos sempre que deixe de ser provável a sua utilização futura.
Os impostos diferidos são registados como gasto ou rendimento do exercício, excepto se
resultarem de valores registados directamente em capital próprio, situação em que o imposto
diferido é também registado na mesma rubrica.
Rédito
As vendas são reconhecidas líquidas de impostos, descontos e outros custos inerentes à sua
concretização, pelo justo valor do montante recebido ou a receber.
Os restantes rendimentos e gastos são registados de acordo com o pressuposto do acréscimo
pelo que são reconhecidos à medida que são gerados independentemente do momento em
que são recebidos ou pagos.
As diferenças entre os montantes recebidos e pagos e os correspondentes rendimentos e
gastos gerados são registados nas rubricas de “Diferimentos” ou “Outras contas a pagar ou a
receber”.
Julgamentos e estimativas
Na preparação das demonstrações financeiras, a entidade adoptou certos pressupostos e
estimativas que afectam os activos e passivos, rendimentos e gastos relatados. Todas as
estimativas e assumpções efectuadas pelo órgão de gestão foram efectuadas com base no seu
melhor conhecimento existente à data de aprovação das demonstrações financeiras, dos
eventos e transacções em curso.
As estimativas contabilísticas mais significativas reflectidas nas demonstrações financeiras
incluem: i) vidas úteis dos activos fixos tangíveis e intangíveis; ii) análise de imparidade,
nomeadamente de contas a receber; iii) estimativas de rendimentos e gastos.
RReellaattóórriioo ee CCoonnttaass ddee 22001100
54
As estimativas foram determinadas com base na melhor informação disponível à data da
preparação das demonstrações financeiras e com base no melhor conhecimento e na
experiência de eventos passados e/ou correntes. No entanto, poderão ocorrer situações em
períodos subsequentes que, não sendo previsíveis à data, não foram consideradas nessas
estimativas. As alterações a essas estimativas, que ocorram posteriormente à data das
demonstrações financeiras, serão corrigidas na demonstração de resultados de forma
prospectiva.
Eventos subsequentes
Os eventos ocorridos após a data do balanço que proporcionem informação adicional sobre
condições que existiam à data do balanço (“adjusting events”), são reflectidos nas
demonstrações financeiras consolidadas. Os eventos após a data do balanço que
proporcionem informação sobre condições que ocorram após a data do balanço (“non
adjusting events”), se materiais, são divulgados nas notas às demonstrações financeiras.
4. FLUXOS DE CAIXA
Em 31 de Dezembro de 2010 e em 31 de Dezembro de 2009, a rubrica de Caixa e seus
equivalentes, constantes da demonstração de fluxos de caixa e balanço, tem a seguinte
decomposição:
Movimento de caixa e seus equivalentes
Rubricas 31.12.2010 31.12.2009
Caixa 4.281,67 2.932,34 Depósitos bancários 531.782,68 492.238,05 Outros depósitos bancários 1.000.000,00 0,00
Disponibilidades constantes no balanço 1.536.064,35 495.170,39
RReellaattóórriioo ee CCoonnttaass ddee 22001100
55
5. ALTERAÇÕES DE POLÍTICAS, ESTIMATIVAS E ERROS FUNDAMENTAIS
Durante o exercício findo em 31 de Dezembro de 2010, não ocorreram alterações de políticas
contabilísticas, face às consideradas na preparação da informação financeira relativa ao
exercício de 2009. No entanto, a empresa modificou a sua estimativa de imparidades em
dívidas a receber, pois ao contrário do que sucedia em 2009, onde era aplicado o critério
preconizado pelo CIRC, em 2010, a entidade optou por contabilizar perdas de imparidade em
100 % para todas as dívidas com prazo de mora superior a seis meses. Esta alteração de
estimativa, e por isso com efeitos prospectivos, provocou um incremento das perdas de
imparidade de 49.622,08 euros.
6. ACTIVO FIXO TANGÍVEL
Durante o período findo em 31 de Dezembro de 2010, o movimento ocorrido nos activos fixos
tangíveis adquiridos e em curso, bem como nas respectivas amortizações acumuladas, foi o
seguinte:
Mapa de Movimento de activos fixos tangíveis
Descrição 31.12.2009 Adições Alienações Outros Transferências 31.12.2010
Terrenos e Recursos Naturais 225.930,00 225.930,00
Edifícios e Outras Construções 24.675.263,18 27.930,36 161.673,03 24.864.866,56
Equipamento Básico 2.508.439,29 52.056,52 -135.010,46 14.888,41 2.440.373,84
Equipamento Transporte 1.325.504,34 -20.471,09 559,98 1.305.593,25
Equipamento Administrativo 386.321,07 2.890,65 -4.968,99 384.242,73
Outros activos fixos tangíveis 183.592,96 103,00 -37.473,46 146.222,50
Total 29.305.050,84 55.050,17 -155.481,55 936,30 161.673,03 29.367.228,88
Mapa de Movimento dos Investimentos em Curso
Descrição 31.12.2009 Adições Alienações Outros Transferências 31.12.2010
Activos fixos tangíveis em curso 39.300,01 122.373,03 -161.673,03 0,00
Perdas por imparidade acumuladas
Total 39.300,01 122.373,03 0,00 0,00 -161.673,03 0,00
RReellaattóórriioo ee CCoonnttaass ddee 22001100
56
Mapa de Movimento das Depreciações Acumuladas activos fixos tangiveis e perdas de imparidade acumuladas
Descrição 31.12.2009 Adições Alienações Outros Transferências 31.12.2010
Terrenos e Recursos Naturais
Edifícios e Outras Construções 2.330.971,96 752.285,42 3.083.257,38
Equipamento Básico 1.710.124,31 130.041,11 -105.397,00 1.007,00 1.735.774,92
Equipamento Transporte 1.146.404,66 35.667,23 -17.728,73 1.164.343,16
Equipamento Administrativo 344.902,56 12.728,36 -1.007,00 356.624,19
Equipamentos Biológicos
Outros activos fixos tangíveis 115.617,88 6.063,03 121.680,91
Perdas por imparidade acumuladas
Total 5.648.021,37 936.785,15 -123.125,73 0,00 0,00 6.461.680,56
7. ACTIVO INTANGÍVEL
Durante o período findo em 31 de Dezembro de 2010 o movimento ocorrido nos activos
intangíveis adquiridos e em curso, bem como nas respectivas amortizações acumuladas, foi o
seguinte:
Mapa de Movimento dos Activos Intangíveis
Descrição 31.12.2009 Adições Alienações Outros Transferências 31.12.2010
Trespasse (goodwill)
Projectos de Desenvolvimento
Programas de Computador 128.807,98 1.758,69 -936,22 129.630,35
Outros activos intangíveis 20.207,92 20.207,92
Total 149.015,90 1.758,69 0,00 -936,22 0,00 149.838,27
Mapa de Movimento das Amoritzações Acumuladas activos fixos intangiveis e perdas de imparidade acumuladas
Descrição 31.12.2009 Adições Alienações Outros Transferências 31.12.2010
Projectos de Desenvolvimento
Programas de Computador 104.492,86 6.329,55 110.822,41
Outros activos intangíveis 19.435,55 250,50 19.686,05
Perdas por imparidade acumuladas
Total 123.928,41 6.580,05 0,00 0,00 0,00 130.508,46
RReellaattóórriioo ee CCoonnttaass ddee 22001100
57
8. INVENTÁRIOS
Os custos de aquisição de inventários incluem o preço de compra, impostos não dedutíveis,
custos de transporte e outros custos directamente atribuíveis à aquisição de bens e materiais,
deduzidos dos descontos comerciais.
A actualização do custo médio ponderado é efectuada à medida que cada entrega adicional é recebida.
Custo das mercadorias vendidas e das matérias consumidas
Movimentos Água Matérias-primas
subsidiárias e de consumo
Existências Iniciais 0,00 303.029,21
Compras 391.319,05 294.249,88
Regularização de Existências 0,00 -14.750,07
Existências Finais 0,00 301.557,24
Custo do Exercício 391.319,05 280.971,78
Variação nos inventários de produção
Movimentos 2009 2010 Variação Absoluta
Variação - %
Matérias-primas subsidiárias e de consumo 303.029,21 301.557,24 -1.471,97 -0,49%
Imparidades nos Inventários
Movimentos 31.12.2009 Reforço Utilização 31.12.2010
Matérias-primas subsidiárias e de consumo 38.799,20 0,00 5.271,89 33.527,31
9. CLIENTES
As rubricas de Clientes decompõem-se da seguinte forma:
RReellaattóórriioo ee CCoonnttaass ddee 22001100
58
Descrição 2010 2009
Clientes Gerais 1.132.328,11 757.294,93
Clientes cobrança duvidosa 380.275,64 355.145,37
Perdas por imparidade acumuladas (380.275,64) (288.402,08)
Total 1.132.328,11 824.038,22
Imparidades nos Clientes
Movimentos 31.12.2009 Reforço Utilização 31.12.2010
Clientes 288.402,08 91.873,56 0,00 380.275,64
Outros Devedores 0,00 7.866,23 0,00 7.866,23
10. OUTRAS CONTAS A RECEBER
A rubrica “Outras contas a receber e a pagar” apresenta um saldo de 4.149.310,64€, os valores
mais relevantes dizem respeito:
Designação Valor
Juros a receber 678,59
Facturação de água (Acréscimo do Mês) 191.886,48
Facturação de água (facturação das freguesia de Cortes do Meio, Erada e Unhais da Serra) 36.937,10
Subsídios à Exploração 1.196.000,00
Acordo Parassocial 1.500.000,00
Prestação Contrato 1.165.340,34
Devedores por acréscimos de rendimentos 4.090.842,51
E.D.P. PORTUGAL S.A. 58.468,13
Rui Miguel Marques Almeida 7.866,23
Outros devedores 66.334,36
Perdas por imparidade acumuladas -7.866,23
RReellaattóórriioo ee CCoonnttaass ddee 22001100
59
11. FINANCIAMENTOS OBTIDOS
A 31 de Dezembro de 2010 e período homólogo de 2009 os empréstimos bancários e os
suprimentos tinham o seguinte detalhe:
31.12.2010 31.12.2009 RUBRICAS
Corrente Não Corrente Corrente Não Corrente
AGS Hidurbe - Serviços Ambientais, S A 0.00 2.000.000,00 0.00 2.000.000,00
Empréstimo M/L prazo BES 0.00 2.000.000,00 0.00 0.00
Total 0,00 4.000.000,00 0,00 2.000.000,00
12. ESTADO E OUTROS ENTES PÚBLICOS
Na Empresa, em 31 de Dezembro de 2010, não existem dívidas em mora ao Estado ou a outros
entes públicos.
13. OUTRAS CONTAS A PAGAR
A rubrica “Outras contas a receber e a pagar” apresenta um saldo de 11.896.794,22€, os
valores mais relevantes dizem respeito:
Outras Contas a Pagar
Designação Valor
BPI FACTORING 8.419.057,87
BES FACTORING 2.036.484,49
Vencimento e Subsídio de férias (Pessoal) 278.233,66
Vencimento e Subsídio de férias (Administração) 26.462,07
Juros a liquidar 185.705,65
Assist. Médica – ADSE 91.941,87
Rendas e Alugueres 46.245,28
Assistência Técnica de Gestão 731.173,28
Total 11.815.304,17
RReellaattóórriioo ee CCoonnttaass ddee 22001100
60
Factoring’s
31.12.2010 31.12.2009 RUBRICAS
Corrente Não Corrente Corrente Não Corrente
BPI FACTORING 654.000,00 7.765.057,87 0.00 8.419.057,87
BES FACTORING 1.181.090,60 855.393,89 1.413.444,00 2.024.801,91
Total 1.835.090,60 8.620.451,76 1.413.444,00 10.443.859,78
14. IMPOSTOS
De acordo com a legislação em vigor as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção
por parte das autoridades fiscais durante um período de quatro anos. Deste modo, as
declarações fiscais da empresa dos anos de 2007 a 2010 poderão vir ainda a ser sujeitas a
revisão. A Segurança Social pode ser revista durante cinco anos.
A Administração da empresa entende que eventuais correcções resultantes de
revisões/inspecções por parte das autoridades fiscais àquelas declarações de impostos não
terão um efeito significativo nas demonstrações financeiras em 31 de Dezembro de 2010.
A empresa não registou impostos diferidos resultantes de diferenças temporais entre o
momento em que os gastos e rendimentos são reconhecidos contabilisticamente e, o
momento em que são reconhecidos para efeito de apuramento da matéria colectável, em sede
de Imposto sobre o Rendimento das Pessoas Colectivas (IRC).
15. IMPOSTOS DIFERIDOS
O movimento ocorrido nos activos e passivos por impostos diferidos nos exercícios findos em
31 de Dezembro de 2010 e 2009 foi como segue:
RReellaattóórriioo ee CCoonnttaass ddee 22001100
61
Impostos Diferidos
Rubrica Descrição 2010 2009
2741 Activos por Impostos Diferidos
274101 Prejuízos Fiscais 79.569,58 81.821,75
2742 Passivos por Impostos Diferidos
274201 Subsídios 79.569,58 81.821,75
16. VENDAS E PRESTAÇÕES DE SERVIÇOS
Do ponto de vista de gestão e operacionalidade a ADC – Águas da Covilhã, E.M., está
organizada em três áreas de negócio, designadamente, Água, Saneamento e Resíduos Sólidos,
obtendo ainda esta empresa, réditos relacionados com outras prestações de serviços não
especificadas.
17. GARANTIAS
A empresa tem à sua guarda valores prestados por clientes e fornecedores (Empreiteiros), que
se encontravam devidamente evidenciados nas suas Demonstrações Financeiras.
Rubricas 2010
Garantias prestadas por clientes (contratos não domésticos e provisórios) 941,79
Garantias retidas a Fornecedores por boa execução de empreitadas 63.470,04
Total 64.411,83
Vendas e Prestações de Serviços
Movimentos Água Saneamento Resíduos Sólidos
Outros Serviços
TOTAL
Vendas de Produtos Acabados
2.636.640,79 2.636.640,79
Prestações de Serviços
1.845.590,90 3.115.020,85 1.152.120,76 10.725,95 6.123.458,46
Total 4.482.231,69 3.115.020,85 1.152.120,76 10.725,95 8.760.099,25
RReellaattóórriioo ee CCoonnttaass ddee 22001100
62
18. FORNECIMENTOS E SERVIÇOS EXTERNOS
As variações na rubrica fornecimentos e serviços externos de 31 de Dezembro de 2009 para 31
de Dezembro de 2010 foram as seguintes:
Rubrica Descrição 31-12-2010 31-12-2009 Variação % Variação Absoluta
621 Subcontratos 977.735,22 1.145.923,99 -14,68% -168.188,77
6221 Trabalhos especializados 425.206,34 547.256,16 -22,30% -122.049,82
6222 Publicidade e propaganda 899,83 7.031,45 -87,20% -6.131,62
6224 Honorários 7.800,00 29.019,93 -73,12% -21.219,93
6225 Comissões 38.496,00 38.498,80 -0,01% -2,80
6226 Conservação e reparação 168.043,94 258.422,37 -34,97% -90.378,43
6228 Outros 3.886.130,15 3.839.789,53 1,21% 46.340,62
6231 Ferramentas e utensílios de desgaste rápido 18.056,38 11.758,12 53,57% 6.298,26
6232 Livros e documentação técnica 430,50 480,72 -10,45% -50,22
6233 Material de escritório 10.918,90 17.526,67 -37,70% -6.607,77
6234 Artigos para oferta 0,00 54,00 -100,00% -54,00
6238 Outros 0,00 -7.032,42 -100,00% 7.032,42
6241 Electricidade 173.609,40 219.051,23 -20,74% -45.441,83
6242 Combustíveis 159.432,06 157.424,03 1,28% 2.008,03
6248 Outros 6.187,77 8.015,00 -22,80% -1.827,23
6251 Deslocações e estadas 848,00 0,00 0% 848,00
6252 Transportes de pessoal 0,00 1.574,90 -100,00% -1.574,90
6253 Transportes de mercadorias 514,06 1.723,45 -70,17% -1.209,39
6261 Rendas e alugueres 551.336,11 521.960,82 5,63% 29.375,29
6262 Comunicação 33.579,04 152.961,41 -78,05% -119.382,37
6263 Seguros 34.880,76 39.952,33 -12,69% -5.071,57
6264 Royalties 0,00 93,70 -100,00% -93,70
6265 Contencioso e notariado 8.531,68 9.098,50 -6,23% -566,82
6266 Despesas de representação 0,00 238,2 -100,00% -238,20
6267 Limpeza, higiene e conforto 54.120,33 54.200,79 -0,15% -80,46
6268 Outros serviços 3.901,57 5.620,99 -30,59% -1.719,42
TOTAL 6.560.658,04 7.060.644,67 -7,08% -499.986,63
19. GASTOS COM O PESSOAL
O movimento ocorrido na rubrica gastos com pessoal no exercício findo em 31 de Dezembro
de 2010 foi como segue:
RReellaattóórriioo ee CCoonnttaass ddee 22001100
63
O número médio de empregados da entidade ao longo do ano, e o número no período findo
em 31 de Dezembro de 2010, foi de:
2010 2009
Número médio de empregados 133 134
Número de empregados no fim do período 132 130
20. PARTES RELACIONADAS
Em 31 de Dezembro de 2010, a empresa era detida pelas seguintes entidades:
FIRMA Percentagem de capital
detido Valor de balanço
ICOVI/Município da Covilhã 51% 4.590.000,00
AGS/HIDURBE 49% 4.410.000,00
Total 100% 9.000.000,00
Rubrica Valor
Remunerações dos orgãos sociais 180.286,29
Remunerações do pessoal 1.925.608,37
Benefícios pós-emprego 10.894,29
Encargos sobre remunerações 323.044,04
Seg. Acid. no trab. e doenc. prof. 21.595,14
Custos de acção social 81.384,22
Outros gastos com o pessoal 22.103,37
Total 2.564.915,72
RReellaattóórriioo ee CCoonnttaass ddee 22001100
64
No decurso dos anos findos em 31 de Dezembro de 2010 e 2009, os saldos e as transacções
efectuadas com partes relacionadas, são os seguintes:
Saldos
Contas a Receber Contas a Pagar Suprimentos
FIRMA
2010 2009 2010 2009 2010 2009
ICOVI-Infra-estruturas e Concessões da Covilhã, EEM
35.101,51 46.199,45 1.057.291,81 762.795,76
AGS-Hidurbe Serviços Ambientais, S.A.
1.312.119,81 802.099,13
ADS - Águas da Serra, SA 1.165.340,34 734.257,34 2.288.401,38 1.958.458,26
Município da Covilhã 2.992.180,86 1.830.423,54 134.993,55 94.350,56
Total 4.192.622,71 2.610.880,33 4.792.806,55 3.617.703,71
Transacções
FSE Mercadorias Vendas e Serviços Prestados FIRMA
2010 2009 2010 2009 2010 2009
ICOVI-Infra-estruturas e Concessões da Covilhã, EEM
471.849,64 442.116,97 391.319,05 307.653.75 32.782,52 38.499,71
AGS-Hidurbe Serviços Ambientais, S.A.
520.421,50 516.107,95
ADS - Águas da Serra, SA 2.710.001,16 2.687.820,12 431.083,00 476.666,00
Município da Covilhã 103.051,68 79.582,73 296.180,86 22.423,54
Total 3.805.323,98 3.725.627,77 391.319,05 307.653,75 760.046,38 537.589,25
21. SUBSÍDIOS DO GOVERNO E APOIOS DO GOVERNO
Os subsídios governamentais são reconhecidos de acordo com os montantes financeiros
recebidos. Os subsídios ao investimento, são reconhecidos na demonstração de resultados na
parte proporcional à depreciação dos activos fixos subsidiados.
Subsídios do Governo
Rubrica 31.12.2009 Imputação Subsídios
para Investimentos
31.12.2010
Subsídios depreciáveis POA – Programa Operacional do Ambiente 560.492,87 15.014,40 545.478,47
RReellaattóórriioo ee CCoonnttaass ddee 22001100
65
22. CAPITAIS PROPRIOS
A movimentação ocorrida em Capitais Próprios durante o período findo de 2010, está
evidenciada no quadro abaixo:
Movimentação do Capital Próprio
Capitais Próprios 31-12-2009 Movimentos Débito
Movimentos Crédito
31-12-2010
Capital realizado 9.000.000,00 9.000.000,00
Outras reservas 1.172.141,82 1.172.141,82
Resultados transitados -1.848.434,71 -989.669,46 15.014,43 -2.823.089,74
Outras variações no capital próprio 560.492,87 -15.014,40 545.478,47
Total do capital próprio 8.884.199,98 7.894.530,55
23. RENDIMENTOS E PERDAS DE FINANCIAMENTO
Em 31 de Dezembro de 2010, os Rendimentos e Gastos de Financiamento, apresentavam os
seguintes valores:
Rendimentos e Gastos de Financiamento
Rendimentos Gastos RUBRICA
2010 2009 2010 2009
Juros obtidos 20.251,31 24.489,74
Juros suportados 370.359,20 456.937,68
Outros 150,00 218,10 2.468,02
Total 20.251,31 24.639,74 370.577,30 459.405,70
24. DIFERIMENTOS
A rubrica “Diferimentos” apresenta um saldo de 22.954,02€, sendo o valor mais relevante, o
que está inscrito na conta de Gastos a reconhecer, relativa a Seguros no montante de
RReellaattóórriioo ee CCoonnttaass ddee 22001100
66
22.039,03€. Estes são inicialmente contabilizados como custos diferidos, sendo
posteriormente, em cada mês, contabilizados e regularizados na conta “Seguros”, em função
do número de dias.
25. APROVAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS
As demonstrações financeiras foram aprovadas pelo Conselho de Administração e autorizadas
para emissão em 3 de Março de 2011.
O Técnico Oficial de Contas O Conselho de Administração
RReellaattóórriioo ee CCoonnttaass ddee 22001100
67
RRReeelllaaatttóóórrriiiooo eee PPPaaarrreeeccceeerrr
dddooo FFFiiissscccaaalll ÚÚÚnnniiicccooo
dddeee
222000111000
RReellaattóórriioo ee CCoonnttaass ddee 22001100
70
CCCeeerrrtttiiifffiiicccaaaçççãããooo LLLeeegggaaalll
dddaaasss CCCooonnntttaaasss
dddeee
222000111000
RReellaattóórriioo ee CCoonnttaass ddee 22001100
73
BBBaaalllaaannnccceeettteeesss
dddeee
222000111000