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HOSPITAL DISTRITAL DE SANTARÉM S.A. RELATÓRIO E CONTAS 2003 Santarém, 2004/03/05

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Page 1: Relatório e Contas 2003 - HOSPITAL DISTRITAL DE … · Ao terminar o ano de 2003, primeiro exercício económico completo do Hospital Distrital de Santarém SA, chegou o m omento

H O S P I T A L D I S T R I T A L D E S A N T A R É M S . A .

RELATÓRIO E CONTAS 2003

Santarém, 2004/03/05

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RELATÓRIO E CONTAS 2003

SUMÁRIO

1. Mensagem do Presidente do Conselho de Administração

2. Breve Apresentação

3. Órgãos Sociais

4. Estrutura Organizacional

5. Actividade Global em 2003

6. Desenvolvimento Estratégico e Actividade para 2004 7. Proposta de Aplicação dos Resultados 8. Demonstrações Financeiras 9. Anexo ao Balanço e à Demonstração dos Resultados 10. Certificação Legal das Contas 11. Relatório e Parecer do Fiscal Único

2 SEMPRE CONSIGO, A CUIDAR DE SI

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RELATÓRIO E CONTAS 2003

1 . MENSAGEM DO PRESIDENTE DO CONSELHO DE ADMINISTRAÇÃO

Senhores Accionistas,

Ao term inar o ano de 2003, prim eiro exercício económ ico com pleto do Hospital Distrital de Santarém SA, chegou o m om ento de lhes prestar contas daquilo que durante esse pe íodo de tem po fom os capazes de em preender e realizar.

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m

o

Ao apresentar-lhes o Relatório e Contas de 2003, não posso deixar de com eçar por agradecer o apoio que sem pre m e foi oferecido ao longo do ano, por todos os representantes dos accionistas e suas respectivas estruturas, nom eadam ente o Conselho de Adm inistração da ARSLVT, Unidade de M issão Hospitais SA, Conselho de Adm inistração do IGIF, Inspecção Geral de Finanças e Direcção Geral do Tesouro.

O ano de 2003 que agora term ina, foi um ano repleto de trabalho conjunto e de realizações, durante o qual os colaboradores do HDS SA dem onstraram o m elhor do seu em penho e dedicação para tornarem o nosso Hospital cada vez m ais num hospital de referência e a quem tam bém é justo agradecer neste m om ento.

Durante o ano de 2003 podem os afirm ar que o nosso principal foco de atenção recaiu na criação de um novo m odelo organizacional que m elhor garantisse a recentragem do sistem a nos seus utilizadores, contribuindo para a criação de um a cultura colectiva de excelência profissional, de hum anização dos cuidados e de desburocratização dos serviços, com o form a de garantir um a m elhor acessibilidade, m ais qualidade e m aior satisfação dos seus utentes.

Na sequência da reflexão estratégica efectuada durante o segundo trim estre de 2003, oficializám os em Setem bro um a nova m atriz organizacional, com a seg entação do Hospital em três grandes áreas - Prestação de Cuidados, Suporte à Prestação de Cuidados e Gestão e Logística – com alguns órgãos de apoio directo ao CA, m as transversais a todo o hospital. Foram criados centros de decisã e responsabilidade interm édios, consubstanciados na departam entalização da Área de Prestação de Cuidados, ao m esm o tem po que se autonom izaram os Serviços de Suporte à Prestação de Cuidados, caracterizando-se cada um dos Departam entos e Serviços de Suporte por um a m issão, visão e objectivos definidos.

Durante o prim eiro sem estre do ano transacto, tivem os oportunidade de:

• Participar, com o hospital piloto, no “Projecto de Iniciativas de M elhoria” prom ovido pela Unidade de M issão Hospitais SA, do qual destacam os as iniciativas tendentes à “Redução da Dem ora M édia”, “Renegociação de Contratos de Fornecim entos e Serviços Externos – alim entação, lavandaria, energia e com unicação”;

3 SEMPRE CONSIGO, A CUIDAR DE SI

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RELATÓRIO E CONTAS 2003

• Prom over o “Projecto Raposa”, para a Revisão dos Proc ssos O peracionais na Facturação e Aprovisionam ento, cuja fase de im plem entação se concluirá quando se proceder à reform ulação dos sistem as de inform ação para essas áreas;

e

• Concretizar o “Projecto de Análise e Diagnóstico dos Sistem as de Inform ação”, tendente à selecção de um a ferram enta inform ática para apoio à Área de Prestação de Cuidados e Gestão Clínica, tendo sido concluída já no final do ano, a reestruturação da rede local de inform ação e dados com a instalação de 1276 pontos de rede.

Já durante o terceiro trim estre, celebrám os o Contrato-Program a de Produção para o SNS do ano de 2003 e sob o patrocínio e apoio da Unidade de M issão Hospitais SA, foi possível criar um “m odelo de negócio” com vista à elaboração do Prim eiro Plano de Negócios plurianual 2004-2006, projecto esse que reputam os da m aior im portância e relevância para a gestão futura desta unidade hospitalar. Este precioso instrum ento de planificação e gestão da nossa actividade vai perm itir-nos m onitorizar a nossa actuação, ajudando-nos a concentrar não só nas operações diárias e consequente controlo de objectivos de curto prazo, m as tam bém concentrar-nos no desenvolvim ento dos eixos estratégicos eleitos e seleccionados para incluir no horizonte deste Plano.

Ao longo do ano de 2003, foram ainda im plem entadas iniciativas com o objectivo de aum entar a qualidade dos serviços prestados, das quais destacam os:

• A im plem entação da Triagem de M anchester no atendim ento das Urgências;

• O início da construção de um a Nova Unidade Coronária e de um a Nova Urgência Pediátrica assim com o a reform ulação do Projecto de Acreditação do Laboratório de Patologia Clínica e a construção da respectiva sala de espera;

• O alargam ento para 6 cam as na Unidade de Cuidados Intensivos, com aquisição de nova Central de M onitorização;

• A construção de um a nova sala para Cirurgia de Am bulatório;

• A renovação da im agem do Hospital, com criação do novo logotipo e da nova identidade, “Sem pre consigo, a cuidar de si”;

• A criação da newsletter HDSInForm a, com o veículo privilegiado de com unicação.

Ao nível da actividade produtiva, o ano de 2003 caracterizou-se pelo crescim ento im portante de todas as linhas de produção, relativam ente ao ano anterior, a saber:

• Actividade Cirúrgica: m ais 2213 intervenções (+ 29,6%);

• Consulta Externa: m ais 12.330 consultas (+ 11,9%);

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RELATÓRIO E CONTAS 2003

• Hospital de Dia: m ais 3.198 sessões (+ 34,3%);

• Internam ento: m ais 389 doentes tratados (+ 2,3%);

• Urgência: m ais 3119 atendim entos (+ 3,6%).

Apesar dos aum entos de actividade acim a evidenciados, os resultados económ icos obtidos durante o prim eiro exercício com pleto do Hospital com o Hospital SA, que nesta oportunidade se apresentam aos senhores accionistas, foram negativos de €4.391.442, contudo representam um a m elhoria de resultados de €16.033.989, quando com parados com os previstos no O rçam ento Económ ico de 2003.

Na verdade, o docum ento guia da nossa actividade do ano de 2003, previa um resultado líquido negativo de €20.425.431, obtido pela conjugação de um a previsão de Custos de €74.883.910, contra a obtenção de €54.458.479 de Proveitos. O ra, no exercício da nossa actividade durante o ano de 2003, fom os capazes de registar m enos €10.763.905 de Custos, tendo aum entado os Proveitos em m ais €5.270.084, com parativam ente com o O rçam entado.

Em bora o exercício económ ico se tenha pautado pelos resultados negativos apresentados, é de salientar o esforço em preendido na dim inuição do desperdício, que continuará a concretizar-se no dia a dia, com lucidez, perseverança e em penho perm anentes de todos.

Contudo, não podem os deixar de assinalar, que em 2002, para um a produção inferior à registada em 2003, os m ecanism os de financiam ento da produção para sse ano foram bem m ais benevolentes.

e

e

O ano de 2004 terá de continuar a ser o ano da optim ização operacional, da m elhoria dos sistem as de Inform ação, da im plem entação de sistem as que possibilitem que o m érito possa efectivam ente ser prem iado e da criação de m ecanism os que perm itam não só descobrir novos talentos, m as essencialm ente retê-los e m otivá-los. Terá de ser ainda um ano de criação de iniciativas tendentes a m elhorar e aum entar o grau de conforto e qualidade no acolhim ento e tratam ento dos nossos utentes, em conform idade com a m odernização, hum anização e m elhoria da prestação de cuidados de saúd que sem pre nos norteou.

Im porta realçar que o com prom isso do HDS SA é o com prom isso de todos os seus colaboradores sem excepção e que os objectivos apenas serão alcançados com desenvolvim ento e crescim ento equilibrados de todos.

Edgar da Rocha Gouveia Presidente do Conselho de Adm inistração

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RELATÓRIO E CONTAS 2003

2 . BREVE APRESENTAÇÃO

A aprovação da nova Lei de Gestão Hospitalar veio configurar um a nova realidade, introduzindo vários princípios, entre os quais, a aplicação de um a verdadeira gestão em presarial extensível a todos os hospitais da rede, com especial enfoque no designado grupo de Hospitais SA.

Neste sentido, a definição da m issão, visão e valores do Hospital revelou-se um aspecto prim ordial na sedim entação e interiorização dos novos desafios, unindo todos os colaboradores na prossecução dos objectivos globais de prestação de cuidados de qualidade, alicerçando o orgulho de pertença e o sentido de dever cum prido para com os nossos utentes.

M issão

Prestar serviços e cuidados de saúde de elevada qualidade para satisfação dos utentes e das entidades responsáveis financeiram ente pelos cuidados prestados, prom ovendo a realização pessoal e profissional dos seus colaboradores, tendo sem pre presente a justa noção da eficiência da sua acção.

Visão

Ser um hospital de referência pela sua capacidade de resposta às necessidades dos utentes, pela qualidade técnica e hum ana dos seus profissionais, que aqui terão um lugar atractivo para se realizarem e desenvolverem .

6 SEMPRE CONSIGO, A CUIDAR DE SI

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RELATÓRIO E CONTAS 2003

Valores

O rientação ao doente

Ter um a orientação clara para o doente, respondendo às suas necessidades, de acordo com as m elhores práticas disponíveis.

Inovação Ter um com prom isso com a inovação, criando soluções flexíveis que perm itam assegurar a prestação de m elhores cuidados de saúde.

Ética

Defender e aplicar princípios de ética nas relações pessoais, profissionais e institucionais.

Q ualidade

Salvaguardar e privilegiar a im plem entação perm anente de norm as de qualidade.

Responsabilidade Social e Am biental

Assum ir todos os dias a sua responsabilidade social e am biental, com prom etendo-se com a m anutenção do equilíbrio necessário da sua envolvente interna e externa, nas vertentes de Gestão Am biental, da Segurança e Saúde no Trabalho.

Realização dos Colaboradores Ser um a organização hospitalar onde os seus colaboradores encontram espaço para a sua realização pessoal e profissional.

Criação de Valor

Ter sem pre presente a necessidade de criação de valor económ ico e social, quer para a com unidade da sua zona de referência, quer para o país.

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RELATÓRIO E CONTAS 2003

Área de referência e crescim ento populacional

A área de referência do Hospital Distrital de Santarém S.A. (HDS SA) inclui 8 Concelhos do Distrito de Santarém , designadam ente:

Alm eirim ;

Alpiarça;

Cartaxo;

Cham usca;

Coruche;

Rio M aior;

Salvaterra de M agos;

Santarém .

Contudo, para determ inadas especialidades, designadam ente, Cirurgia Plástica, Cirurgia Vascular, Derm atologia e Psiquiatria a área de referência torna-se m ais extensa.

Nas fronteiras da área de referência do HDS SA, são cinco os hospitais que desenvolvem a sua actividade, designadam ente:

• Abrantes (a 72 km de Santarém );

• Caldas da Rainha (a 45km de Santarém );

• Tom ar (a 68 km de Santarém );

• Torres Novas (a 40 km de Santarém );

• Vila Franca de Xira (a 45 km de Santarém );

Na região da Lezíria do Tejo e pela observação dos dados estatísticos entre 1991 e 2001, denota-se que algum as zonas apresentam um crescim ento populacional im portante, nom eadam ente Benavente (26,84%), Azam buja (6,4%) e Salvaterra de M agos (6,2%). No entanto, verifica-se que a evolução global da população registou um crescim ento substancialm ente inferior ao do País no m esm o período, 1,57% por oposição a 3,77%, respectivam ente.

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RELATÓRIO E CONTAS 2003

Cerca de 96% dos doentes que acorrem ao HDS SA, provêm fundam entalm ente da sua área de influência, não se verificando m obilidade entre as diferentes áreas. O s restantes doentes provêm de outros concelhos da Região da Lezíria do Tejo, com o Benavente ou Azam buja (1,7%) e outras localidades (2,5%).

A utilização dos serviços de saúde, que corresponde ao acesso aos serviços do hospital por parte da sua população atribuída (expresso por m il habitantes), por parte da população de referência é m uito sem elhante à do resto do país.

Taxa de frequentação da

população da zona de

referência

Internamento

Consultas externas

Urgências

15.539

103.815

102.290

81

543

535

2002Taxa HDS

(0/00)Taxa Portugal

(0/00)

78

568

535

A taxa de frequentação do internamento não inclui a actividade

de cirurgia ambulatória, pelo que pode estimar-se que a taxa real é

superior.

As taxas relativas ao HDS estão calculadas a partir da actividade do HDS e não do total de habitantes da área de referência que utilizam os serviços de saúde, pelo que a taxa

real pode estimar-se como superior.

Relativam ente à pirâm ide etária, a região da Lezíria do Tejo revela um a população envelhecida. Constata-se que no período entre 1991 e 2001:

• Cerca de 17% da população tinha idade superior a 65 anos, sendo que cerca de 9% tinha idade superior a 75 anos;

• Cerca de 63% da população tinha idades com preendidas entre os 25 e os 64 anos;

• Cerca de 20% da população tinha idade inferior aos 25.

A taxa de natalidade da região da Lezíria do Tejo tem registado um crescim ento im portante nos últim os anos, tendo sido em 2000 de 10,6%, apresentando-se, no entanto, inferior à m édia de Portugal, a qual se situa nos 11,7%.

9,6

10,6

9,3

8,9

9,39,2

8

8,5

9

9,5

10

10,5

11

1990 1992 1994 1996 1998 2000

9 SEMPRE CONSIGO, A CUIDAR DE SI

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RELATÓRIO E CONTAS 2003

3. ORGÃOS SOCIAIS

M esa da Assem bleia Geral

Filom ena M aria Am aro Vieira M artinho Bacelar – Presidente

Graça M aria Valente Nunes M ontalvão Fernandes – Secretária

Conselho de Adm inistração

Edgar da Rocha Gouveia – Presidente (a)

Rui M anuel Paquim Sim ões de O liveira – Vogal (a)

Ram iro José Jerónim o de M atos – Vogal

António Júlio Pinto Correia – Vogal – Director Clínico (b)

Francisco José Sousa Eustáquio – Vogal – Enferm eiro Director (b)

Fiscal Único

Neves da Silva, Pão Alvo e Veloso Ferreira, SRO C n.º 126, representado por:

José Luis Sim ões Pão Alvo (RO C n.º 803)

____________________________________________________________________________________ (a) M em bros Executivos do Conselho de Adm inistração (b) Nom eados no dia 29 de Janeiro de 2003, por despacho de Sua Excelência o M inistro da Saúde

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Nota:O rganaindaaprovAssemGeral

RELATÓRIO E CONTAS 2003

4 . ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

11 SEMPRE CONSIGO, A CUIDAR DE SI

Departamentode Cirurgia

Departamentode Medicina

Departamentoda Mulher eda Criança

Departamentode Psiquiatria

Departamentode Urgência

Conselho deAdministração

Serv içoMedicina II

Serv içoMedicina III

Serv içoPneumonologia

Serv içoCardiologia

UnidadeGastrenterologia

Unidade deOncologia

Unidade deNeurologia

Unidade deNef rologia

Serv içoMedicina I

Serv içoCirurgia

Serv iço CirurgiaPlástica

Serv iço CirurgiaVascular

Serv iço Dermatologia

Serv içoOf talmologia

Serv içoOrtopedia

Serv iço Otorrino

Serv içoUrologia

Serv iço Obst.e Ginecologia

Serv içoPediatria

UnidadePedopsiquiatria

UnidadePsicologia

DirecçãoTécnica

Gabinete deApoio

Jurídico

Gabinete de Inf ormação

Controlo de Gestão

Gabinete deDesenv olv imentoe Organização

ConselhoConsultiv o

Aprov isionamento

Gestão Instal.e Equipamentos

Tecnologiasde Inf ormação

Área de Prestação de Cuidados

Área de Suporteà Prestação de Cuidados

Gabinete deComunicação

e Imagem

Gestão de Doentes e Arquiv o

GestãoFinanceira

GestãoHoteleira

Gestão RecursosHumanos

C. Ética C. Hum. e Qual. Serv .

C. Contr. Inf. Hosp.C. Farm. e Terap.

C. Tec. Cert. Cond. I.V.G.

C. Form. e Int. Med.

C. Médica

C. Enf ermagem

Órgãos de Apoio Técnico

Área de Gestão eLogística

Serv içoPsiquiatria

FarmáciaBlocoPartos

Gestãoda Qualidade

Negociação Central de Compras

MCDT´s

Medicina Físicae Reabilitação

Anatomia Patológica

ImagiologiaImuno-hemoterapia

Patologia Clínica

Anestesiologia

BlocoOperatório

Cirurgiade Ambulatório

CuidadosIntensiv os

Serv iço Sociale Religioso

UnidadeEsterilização

ogram a não ado em bleia

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RELATÓRIO E CONTAS 2003

Dando tradução e execução ao quinto eixo estratégico do Plano de Negócios 2004-2006, de “Desenvolver um novo m odelo de gestão que se adapte à nova situação do Hospital”, procedeu-se à Departam entalização do Hospital, tendo sido nom eados os Directores de Departam ento, Serviço, os Enferm eiros Coordenadores e os Adjuntos para a Gestão:

Dr. Carlos Henriques Adj. para a Gestão

Dr. Vitor Ferreira Serv. Oftalmologia

Dr. José Romão Serv. Otorrino

Dr. Luís Tomaz GonçalvesServ. Ortopedia

Dr. José Barbosa Serv. Cirurgia

Enf. Manuel Domingos Enf. Coordenador

Dr. Luís Costa Serv. Urologia

Dr.ª Maria José Marques Serv. Dermatologia

Dr. Oliveira Santos Serv. Cirurgia Vascular

Dr. Francisco Carvalho Serv. Cirurgia Plástica

Dr. Borges de Souza

Responsável

Director

Departamento de Cirurgia

Dr.ª Paula Rodrigues Adj. para a Gestão

Enf.ª Helena Sal Enf. Coordenador

Dr.ª Aldina Lopes Serv. Pediatria

Dr.ª Teresa Pinto CorreiaServ. Obstetrícia e Ginec.

Dr.ª Graça Marona

Responsável

Directora

Departamento da Saúde da Mulher e da Criança

Dr. José Salgado Unid. Psiquiatria

Dr.ª Teresa Barros Unid. Pedopsiquiatria

Dr.ª Sandra Gil Adj. para a Gestão

Enf.ª Teresa Massano Enf. Coordenador

Dr.ª Fátima Portugal Unid. Psicologia

Dr. José Salgado

Responsável

Director

Departamento de Psiquiatria

Dr.ª Rosário Vidal Unid. Gastrenterologia

Dr.ª Ângela Dias Adj. para a Gestão

Dr. João Roque Dias Serv. Pneumologia

Dr. Jorge Becho Unid. Neurologia

Dr. João Bispo Unid. Nefrologia

Dr.ª Graça da Silva Serv. Cardiologia

Enf.ª Conceição Frazão Enf. Coordenador

Dr.ª Sandra Bento Unid. Oncologia

Dr. Nelson Rodrigues Serv. Medicina III

Dr. José Marouço Serv. Medicina II

Dr. Manuel João Gomes Serv. Medicina I

Dr. João Bispo

Responsável

Director

Departamento de Medicina

12 SEMPRE CONSIGO, A CUIDAR DE SI

Dr.ª Sandra Gil *Adj. para a Gestão

Dr.ª Rita Cadete **Adj. para a Gestão

MCDT´s

Dr.ª Margarida Barreto Anatomia Patológica **

Enf. António Esparteiro Enf. Coordenador

Dr.ª Manuela Véstia Patologia Clínica *

Dr. Reinaldo Cabanita Anestesiologia *

Enf. Ilda Veiga Enf. Coordenadora

Enf. António Esparteiro Enf. Coordenador

Dr.ª Leonor Ferreira Medicina Fis. e Reab. **

Imuno-hemoterapia **

Dr. Salvação Esteves Imagiologia **

Dr. Custódio Fidalgo Cuidados Intensivos *

Dr. Francisco Carvalho Cirurgia Ambulatório *

Dr. Joaquim Costa Bloco Operatório *

Responsável Serviços de Suporte à Prestação de Cuidados

Dr.ª Ângela Dias Adj. para a Gestão

Enf.ª Ilda Veiga Enf. Coordenador

Dr. Sebastião Barba

Responsável

Director

Departamento de Urgência

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RELATÓRIO E CONTAS 2003

5. ACTIVIDADE GLOBAL EM 2003

5.1 Introdução

Fruto do trabalho de Análise Interna e Externa de Reflexão prom ovido durante o segundo trim estre de 2003, foi possível identificar os pontos fortes e os pontos fracos, bem com o as oportunidades e am eaças com que o Hospital terá de confrontar-se durante os próxim os anos.

M as 2003 não foi apenas um ano de análise e reflexão; foi sobretudo um ano de transição. Transição de um a realidade que se m antinha desde há m uitos anos, para um a nova realidade que im plica m udanças de com portam entos, com novos desafios e novos constrangim entos.

A transição para SA im plicou tam bém algum as m ovim entações ao nível dos recursos hum anos entre hospitais, na m edida em que m uitos hospitais do SNS que se m antiveram no m odelo tradicional, constituem ainda um a realidade aliciante para os profissionais de saúde que buscam e valorizam , o vínculo à função pública.

No entanto e apesar deste facto, conseguim os m anter neste Hospital praticam ente o m esm o núm ero de m édicos, com um a variação de apenas 17 m édicos. Esta variação resultou de situações de aposentação, de cessação de Contratos de Provim ento, de rescisão de outros e de saída de m édicos para outros hospitais, por contrapartida da entrada de outros. Relativam ente ao núm ero de enferm eiros, foi possível o seu aum ento. Paralelam ente, conseguim os ocupar todas as vagas do internato geral, que perfazem 16 no total.

Pode considerar-se ter-se assistido m esm o a um a “revolução silenciosa”, pois estão efectivam ente em curso reform as ao nível dos recursos hum anos, nom eadam ente de desenho de novas políticas de avaliação e incentivos, de reestruturação orgânica e procedim ental. No entanto, conseguim os aum entar a produtividade global do Hospital, m antendo o bom nível de qualidade dos serviços prestados. Há ainda a salientar a dim inuição do núm ero de horas extraordinárias, que resultou num a dim inuição de cerca de 12% dos valores pagos em 2002, representando um desvio favorável de 14,2% face aos valores orçam entados para 2003.

Durante 2003, assistiu-se a um a m udança do status quo ao nível do núm ero de cam as. Subjacente a um a realidade m uito própria, o núm ero de cam as era até então, um núm ero estanque por serviço. Durante o referido ano, iniciou-se um processo de standardização das cam as, o que significou um a racionalização do seu núm ero não por serviço, m as por departam ento, tendo ainda resultado num a dim inuição desse núm ero. Pretende alargar-se esta standardização a todo o Hospital, com o objectivo de obtenção de claras sinergias.

13 SEMPRE CONSIGO, A CUIDAR DE SI

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RELATÓRIO E CONTAS 2003

Constata-se tam bém , um a dim inuição da dem ora m édia, explicada pelo aum ento do núm ero de doentes saídos e pela redução do núm ero de dias de internam ento, que em conjugação com o aum ento da taxa de ocupação pressupõe um a m elhor ocupação da capacidade instalada e confirm a a possibilidade de continuarm os a aum entar a rotação das cam as, para m elhor servirm os os nossos utentes.

Desenvolveram -se, ainda, um conjunto de iniciativas detalhadas no ponto 5.7.

É ainda de salientar que, apesar do Hospital ter assinado o Contrato-Program a para o SNS durante o segundo sem estre de 2003, com efeitos a 1 de Janeiro desse ano, tendo já decorridos 8 m eses de actividade, conseguiu ultrapassar-se as m etas estabelecidas para as Urgências, Sessões de Q uim ioterapia, Doenças Infecciosas e O utras, não tendo sido atingidas as m etas para os Doentes Equivalentes, Consulta Externa, Sessões de Im uno-hem oterapia e Psiquiatria.

SNS Produção SNS Aceite/Contrat.

Produção Total

Contratada Aceite Valor %

Doentes Equivalentes * 15.841 14.845 -996 -6,29

Altas de PECLEC 870

Altas Gerais 16.744 Internamento

Total 17.614

PECLEC 35

Geral 3.020 Cirurgia de

Ambulatório (n.º de doentes)

Total 3.055

Médicas 110.860 93.243 93.021 -222 0,24

Não Médicas 5.285 Consulta Externa

Total 116.145 93.243 93.021 -222 -0,24

Quimioterapia 8.262 6.337 7.106 769 12,14

Imuno-hemoterapia 80 139 73 -66 -47,48

Doenças Infecciosas 500 440 469 29 6,59

Psiquiatria 2.212 1.833 1.802 -31 -1,69

Outras 1.464 1.075 1.290 215 20

Hospital de Dia

Sess

ões

Total 12.518 9.824 10.740 916 -9,32

Urgências Admissões 94.240 70.855 74.590 3.735 5,27 * Doentes Equivalentes = Altas * 0,93 + Cirurgias de Ambulatório * 0.54

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RELATÓRIO E CONTAS 2003

5.2 Evolução dos indicadores

5.2.1 – Indicadores globais do Hospital

Durante 2003, verificou-se um aum ento de cerca de 48% nas Intervenções em Cirurgia de Am bulatório, 20% nas Cirurgias efectuadas, 34% nas Sessões de Hospital de Dia, de cerca 12% nas Consultas M édicas, o que corrobora o aum ento de produção atrás referido.

Registou-se o aum ento do núm ero de doentes saídos, em cerca de 2%, a dim inuição do núm ero de dias de internam ento em cerca de 3% e do núm ero de partos em cerca de 5%.

Variação 03/02

2002 2003 Valor %

Internamento Lotação Praticada 455 416 -39 -8,57

Doentes Saídos 17.225 17.614 389 2,26

Dias Internamento 120.043 116.146 - 3.897 -3,25

Doentes Saídos / cama 37,85 42,34 4,49 11,9

Demora Média (dias) 6,99 6,61 -O,38 -5,4

Taxa Ocupação (%) 72,28 76,49 4,21 5,82

Consulta Externa Total Consultas 103.815 116.145 12.330 11,88

Hospital de Dia Total Sessões 9.320 12.518 3.198 34,31

Urgência Total Urgências 90.936 94.240 3.119 3,63

Bloco Operatório Total de Intervenções Cirúrgicas 7.471 9.684 2213 29,62

Electivas 3.128 3.942 814 26,02

Cirurgia Ambulatório 2.507 3.706 1199 47,83

Urgentes 1.836 2.036 200 10,89

% cirurgias Electivas/Total 70,80 78,97

Programa Acesso/PECLEC 1.042 1.105 63 6

Partos Total de Partos 1.818 1.734 - 84 - 4,62

Eutócicos 1.007 980 - 27 - 2,68

Distócicos 811 754 - 57 - 7,03

% Cesarianas 24,6 26,4

Partos / Dia 4,98 4,75 Nota: Internamento inclui o Berçário. Os valores de PECLEC correspondem a intervenções.

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RELATÓRIO E CONTAS 2003

a) Internam ento

Durante 2003, verifica-se um aum ento do núm ero de doentes tratados, por contrapartida de um m enor núm ero de dias de internam ento. Este facto traduziu-se num a dim inuição da dem ora m édia e num aum ento da taxa de ocupação.

1150002002 2003

16000

17000

2002 2003

Demora Média

7

7,5

Taxa de Ocupação

75

80

702002 2003

6,52002 2003

Doentes Saídos

18000

Dias de Internamento

125000

b) Consulta Externa

A Consulta Externa, pela com plexidade da sua situação, continuou durante 2003 a ser um a das preocupações do Hospital.

Antes do Hospital ser transform ado em SA, estava planeada a construção de um a Consulta Externa e Hospital de Dia fisicam ente concentrados num espaço único, com verbas inclusive inscritas no PIDDAC. Face às condições actuais, este Conselho de Adm inistração está em penhado em delinear, por um lado, um a nova estratégia de financiam ento com patível com a nova realidade estatutária, que perm ita não só a utilização de recursos próprios m as tam bém o endividam ento directo, e por outro, proceder a um a reapreciação do projecto em term os físicos e funcionais m ais com patível com a noção do “Hospital do Futuro”.

Neste m om ento, a Consulta Externa encontra-se pulverizada por praticam ente todos os pisos do Hospital (-1, 0, 3, 4, 7, 8 e 9), de onde resultam alguns problem as, designadam ente:

• Deslocação dos utentes por vários pisos dentro do hospital;

16 SEMPRE CONSIGO, A CUIDAR DE SI

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RELATÓRIO E CONTAS 2003

• Divisão do pessoal adm inistrativo por vários pisos e que m uitas vezes se traduz num a sobrecarga de trabalho;

5000

55000

105000

2002 2003

Consulta Externa

Total 1ªs Consultas Consultas Subs

• Replicação dos serviços de atendim ento ao utente.

No entanto, apesar dos constrangim entos acim a referidos, o nível da produção alcançado atingiu um aum ento total de 12.330 consultas em 2003 (+ 11,9%), face ao ano de 2002.

c) Hospital de Dia (Sessões)

Pela análise do quadro abaixo apresentado, verifica-se um aum ento do núm ero de Sessões de Hospital de Dia, resultante por um lado, da criação de novas sessões designadam ente de Infecciologia e de Im unohem oterapia, e por outro, pelo aum ento efectivo das sessões já existentes.

Variação 03/02 Tipo de Sessão 2002 2003 Valor %

Quimioterapia 7.625 8.262 637 8,35

Psiquiatria 1.578 2.212 634 40,17

Diabetes 117 106 -11 -9,4

Imuno-hemoterapia 80 80 100

Doenças Infecciosas 500 500 100

Outros 1.358 1358 100

TOTAL 9.320 12.518 3.198 34,3 d) Urgência

Do quadro abaixo apresentado, constata-se, em term os globais, um decréscim o do núm ero total de urgências de 2001 para 2002, que resultou da separação da Unidade Básica de Urgência (UBU), passando esta a localizar-se no Centro de Saúde.

No entanto, verifica-se um a inversão já em 2003, com um a variação positiva de 3,63%, significando um a m édia de m ais dez doentes/dia relativam ente a 2002.

17 SEMPRE CONSIGO, A CUIDAR DE SI

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RELATÓRIO E CONTAS 2003

O decréscim o na Urgência Pediátrica e na Urgência O bstétrica/Ginecológica m antém -se em 2003, resultante da dim inuição do núm ero de partos.

Variação 03/02 Tipo de Urgência 2001 2002 2003 Valor %

Total 117.234 90.936 94.240 3.304 3,63

Geral 76.322 59.323 62.975 3.652 6,16

Pediátrica 32.323 22.263 22.190 -73 -0,33

Obst./Ginecologia 8.589 9.350 9.075 -275 -2,94

Urgências / Dia 321 249 258 9 3,61

e) Cirurgia de Am bulatório

O núm ero de intervenções program adas da Cirurgia de Am bulatório cresceu cerca de 48% face ao ano anterior. Este crescim ento reflecte o nosso esforço e da equipa da Unidade em oferecer um a opção terapêutica, que perm ite em casos seleccionados, um a dim inuição do tem po de recuperação e sem recurso a internam ento.

Variação 03/02 2002 2003 Valor %

Intervenções Programadas 2.507 3.706 1.199 47,8

Doentes Intervencionados 2.264 3.020 756 33,39

Considerando-se a expressão da Cirurgia de Am bulatório no conjunto de todas as cirurgias efectuadas no Hospital em 2003, incluindo as cirurgias urgentes e excluindo a pequena cirurgia, verifica-se que 40% de todas as intervenções foram efectuadas em Am bulatório, representado 40,8% de todos os doentes operados.

5.2.2 – Indicadores por Departam ento

Dando tradução e execução ao quinto eixo estratégico do nosso Plano de Negócios 2004-2006, de “Desenvolver um novo m odelo de gestão que se adapte à nova situação do Hospital”, procedeu-se à Departam entalização do Hospital, tendo sido criados 5

18 SEMPRE CONSIGO, A CUIDAR DE SI

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RELATÓRIO E CONTAS 2003

Departam entos, apresentados seguidam ente, e nom eados os Directores de Departam ento, Serviço, Unidade, os Enferm eiros Coordenadores e os Adjuntos para a Gestão.

• Departam ento de Cirurgia, que engloba:

! Serviço de Cirurgia Geral; ! Serviço de Cirurgia Plástica; ! Serviço de Cirurgia Vascular; ! Serviço de Derm atologia; ! Serviço de O ftalm ologia; ! Serviço de O rtopedia; ! Serviço de O torrino; ! Serviço de Urologia.

• Departam ento de M edicina, que engloba:

! Serviço de Cardiologia ! Serviço de M edicina I, M edicina II e M edicina III; ! Serviço de Pneum ologia; ! Unidade de Gastrenterologia; ! Unidade de Nefrologia; ! Unidade de Neurologia; ! Unidade de O ncologia.

• Departam ento da M ulher e da Criança, que engloba:

! Serviço de O bstetrícia e Ginecologia; ! Serviço de Pediatria.

• Departam ento de Psiquiatria e Saúde M ental, que engloba:

! Serviço de Psiquiatria; ! Unidade de Pedopsiquiatria; ! Unidade de Psicologia.

• Departam ento de Urgência, traduzindo a ideia de autonom ização, cada vez m ais necessária.

No entanto, é de salientar que a Departam entalização apenas ocorreu no últim o trim estre de 2003, pelo que os dados abaixo apresentados, agrupados por Departam ento, apenas perm item um a visão da repartição dos valores globais do Hospital.

19 SEMPRE CONSIGO, A CUIDAR DE SI

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RELATÓRIO E CONTAS 2003

Hospital

Depart. Medicina

Depart. Cirurgia

Depart. Mulher e Criança

Depart. Psiquiat.

Depart. Urgência

Lotação 416* 130 162 101 17 D. Saídos 17.614** 5.717 6.154 5.301 407 Dias Internam. 116.146** 41.949 48.202 18.798 5153 Doentes/cama 42,34 43,98 37,99 52,49 23,94 Demora/ Média (dias) 6,61 7,38 7,86 3,55 12,53

Inte

rnam

ento

Taxa Ocup. (%) 76,49 88,41 81,52 50,99 83,05

Total Consultas 116.145*** 28.574 50.315 18.233 6.548 1ªs Consultas 31.796 5.968 14.912 5.616 1.213 Consultas Subsequentes 84.349 22.606 35.403 12.617 5.335

Con

sulta

% 1ªs Consultas 27,37 20,88 29,63 30,80 18,52 Total Urgências 94.240 94.240 Geral 62.975 62.975 Pediátrica 22.190 22.190 Obstetrícia/ Ginecologia 9.075 9.075

Urgê

ncia

Urgências/Dia 258 258

Hosp

ital

de D

ia

Sessões de Hospital Dia 12.518 5.707 4.531 68 2.212

Total Doentes 7.414 6.144 1.270 Total Interven. 9.684 7.947 1.737 Interv. Electivas 3.942 3.387 555 Cirurgia Ambul. 3.706 3.116 590 Urgentes 2.036 1.444 592 % Cirurgias Electivas/Total 78,97

Acesso/PECLEC 1.105 1.010 95 Bloc

o O

pera

tório

Doentes/ PECLEC 905 854 51

Total de Partos 1.734 Eutócicos 980 Distócicos 754 % Cesarianas 26,4 Pa

rtos

Partos/Dia 4,75

*Inclui 6 camas de UCI ** Inclui UCI *** Inclui 12.475 de outras consultas e consultas não médicas

20 SEMPRE CONSIGO, A CUIDAR DE SI

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RELATÓRIO E CONTAS 2003

5.4 Capacidade Instalada

Intim am ente relacionada com os valores apresentados no ponto anterior, está a capacidade instalada do Hospital, que pela sua utilização ininterrupta, dem onstra já um elevado grau de deterioração, sendo necessário, em vários casos, a substituição de equipam entos, sua m odernização e obras de beneficiação, pelo que os valores apresentados relativos à capacidade instalada são apenas um a visão m uito parcelar da realidade do Hospital.

São de referir os estrangulam entos verificados, e atrás descritos, nas instalações para Consulta Externa e Hospital de Dia, bem com o os verificados na Urgência, Im agiologia e Bloco O peratório, provocados pela quase total obsolescência de m aterial e desactualização tecnológica para fazer face à procura crescente.

De form a a responder às solicitações dos utentes, funcionam na Urgência 24 sobre 24h, as especialidades de O bstetrícia, Pediatria e Psiquiatria. As restantes especialidades funcionam 12h por dia, nom eadam ente:

• Consulta Externa (em instalações tem porárias devido às obras em curso);

• Cirurgia Plástica;

• Cirurgia Vascular;

• Neurologia

• O ftalm ologia;

• O torrinolaringologia;

• Pediatria;

• Urologia.

O s exam es disponibilizados são diversificados, designadam ente exam es:

• Anatom ia Patológica;

• Com plem entares de Cardiologia;

• Com plem entares de Gastrenterologia;

• Com plem entares de O bstetrícia/Ginecologia;

• Com plem entares de O ftalm ologia;

• Com plem entares de O torrionolaringologia;

• Com plem entares de Pneum ologia;

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RELATÓRIO E CONTAS 2003

• Im agiologia;

• Im unohem oterapia;

• M edicina Física e Reabilitação;

• Patologia Clínica.

O núm ero total de cam as perfaz 416, sendo este núm ero distribuído pelas várias especialidades de internam ento visível no quadro abaixo apresentado:

• M edicina – 93 cam as;

• Cardiologia – 16 cam as;

• Especialidades M édicas – 21 cam as;

• Cirurgia Geral – 62 cam as;

• Especialidades Cirúrgicas – 50 cam as;

• O rtopedia – 50 cam as;

• Pediatria/Neonatologia – 31 cam as;

• O bstetrícia/Ginecologia – 46 cam as;

• Berçário – 24 cam as;

• Psiquiatria – 17 cam as;

• UCI – 6 cam as.

São oito as salas de operações, distribuídas pela Cirurgia de Am bulatório com 3 salas e pelo Bloco O peratório com 5 salas, sendo que um a das salas é da Urgência.

5.5 Actividade económ ica e financeira e execução orçam ental

Tratando-se do prim eiro exercício económ ico com pleto do Hospital enquanto SA, a com parabilidade com exercícios anteriores não é possível nas Dem onstrações de Resultados, porquanto em 2002 apenas se registou actividade entre 12 e 31 de Dezem bro.

Por tal m otivo, entendem os fazer um a apreciação com parativa com o O rçam ento Económ ico de 2003, dado tratar-se do instrum ento guia da nossa actividade para esse exercício.

22 SEMPRE CONSIGO, A CUIDAR DE SI

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RELATÓRIO E CONTAS 2003

Assim , ao nível dos Resultados, enquanto que no O rçam ento para 2003 se previam prejuízos de €20.425.431, fom os capazes de encerrar o ano com resultados negativos de €4.391.442, ou seja, m elhorám os os resultados previstos em €16.033.989 (+ 78,5%).

Variação Real/Orçamento

Demonstração dos Resultados Orçamento 2003

Real 2003 Valor %

Custo Operacionais 59.863.910 61.196.852 1.332.942 2,23

Proveitos Operacionais 42.357.025 54.585.110 12.228.085 28,87

Resultados Operacionais -17.506.885 -6.611.742 10.895.143 62,23

Resultados Financeiros 143.246 771.152 627.906 438,34

Resultados Extraordinários -3.061.792 1.449.148 4.510.940 -147,33

Res. Líquido do Exercício -20.425.431 -4.391.442 16.033.989 78,50

Esta m elhoria de resultados previstos, obteve-se não só pela via dos Proveitos, resultantes da valorização económ ica da nossa actividade, a qual foi superior aos valores orçam entados em €5.270.084 (+ 9,7%) e verificado no quadro seguinte,

Variação Real/Orçamento

Proveitos Orçamento 2003

Real 2003 Valor %

Vendas 614.606 483.368 -131.238 -21,35

Prestação de Serviços 5.621.791 49.729.419 44.107.628 784,58

Proveitos Suplementares 178.031 178.031 100,00

Subsídios à Exploração 35.813.498 1.012.672 -34.800.826 -97,17

Trabalhos p/ própria empresa 159.645 -159.645 -100,00

Outros Proveitos Operacionais 147.485 3.181.620 3.034.135 2057,25

TOTAL PROVEITOS OPERACIONAIS 42.357.025 54.585.110 12.228.085 28,87

Proveitos Financeiros 163.246 783.698 620.452 380,07

Proveitos Extraordinários 11.938.208 4.359.755 -7.578.453 -63,48

TOTAL 54.458.479 59.728.563 5.270.084 9,68

23 SEMPRE CONSIGO, A CUIDAR DE SI

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RELATÓRIO E CONTAS 2003

m as tam bém pela via dos Custos, cuja previsão orçam ental apontava para dispêndios de €74.883.910, e que se quedaram pelos €64.120.005, ou seja, contabilizám os m enos €10.763.905 (- 14,4%) de custos.

Variação Real/Orçamento

Custos Orçamento 2003

Real 2003 Valor %

CMVMC 11.518.551 13.949.418 2.430.867 21,10

Fornecimentos e Serviços Externos 9.565.225 9.417.187 -148.038 -1,55

Custos com o Pessoal 37.336.492 36.460.369 -876.123 -2,35

Amortizações do Exercício 1.403.180 1.234.220 -168.960 -12,04

Provisões do Exercício 91.304 91.304 -100,00

Impostos 462 -462 -100,00

Outros Custos Operacionais 40.000 44.354 4.354 10,89

TOTAL CUSTOS OPERACIONAIS 59.863.910 61.196.852 1.332.942 2,23

Custos Financeiros 20.000 12.546 -7.454 -37,27

Custos Extraordinários 15.000.000 2.910.607 -12.089.393 -80,60

TOTAL 74.883.910 64.120.005 -10.763.905 -14,37

Da conjugação de m enos €10.763.905 de Custos, com a obtenção de m ais €5.270.084 de Proveitos, atingim os a m elhoria de resultados de €16.033.989.

Ao nível dos Custos Totais , à parte dos Custos com Pessoal, que detalharem os no capítulo 5.6.6, devem os destacar os CM VM C, ou seja, os Custos com Produtos Com prados e M ateriais Consum idos, no total de €13.949.418. Estes Produtos e M ateriais, são aqueles que m aior peso e im portância têm na estrutura dos resultados obtidos, principalm ente porque se encontram directam ente relacionados com a prestação de cuidados e reflectem a nossa preocupação em garantir, cada vez m ais, m elhor acesso, m elhor tratam ento e m ais qualidade. Estes Custos justificam -se da seguinte form a:

24 SEMPRE CONSIGO, A CUIDAR DE SI

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RELATÓRIO E CONTAS 2003

Variação Real/Orçamento

Orçamento 2003

Real 2003 Valor %

Produtos farmacêuticos 6.973.428 9.887.177 2.913.749 41,78

Material de consumo clínico 3.699.199 3.237.594 -461.605 -12,48

Outros materiais 845.924 824.647 -21.277 -2,52

TOTAL 11.518.551 13.949.418 2.430.867 21,10

O s Produtos Farm acêuticos, no real, decom põem -se da seguinte form a:

Variação Real/Orçamento

Produtos Farmacêuticos Orçamento 2003

Real 2003 Valor %

Medicamentos 7.834.406 Antioneoplásicos e imunomoduladores 2.038.471

Antiretrovíricos 1.425.115 Antibióticos, Antifúngicos e Antivíricos 964.250

Correctivos Volémia/Alterações Hidroelectrolíticas 380.791

Anticoagulantes, Antitrombóticos, Fibrinolíticos 339.443

Anestésicos 276.193 Antiácidos, Antiulcerosos, Vacinas e Imunoglobinas 426.083

Outros 1.984.060

Reagentes 1.708.759

Outros produtos farmacêuticos 344.012

TOTAL 6.973.428 9.887.177 2.913.749 41,78

25 SEMPRE CONSIGO, A CUIDAR DE SI

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RELATÓRIO E CONTAS 2003

O s Fornecim entos e Serviços Externos, decom põem -se da seguinte form a:

Variação Real/Orçamento

Fornecimentos e Serviços Externos

Orçamento 2003

Real 2003 Valor %

Sub-contratos 6.065.958 5.676.280 -389.678 -6,42

Exames contratados ao exterior 3.146.767 4.924.148 1.777.381 56,48

Outros 2.919.191 752.132 -2.167.059 -74,24

FSE 3.499.267 3.740.907 241.640 6,91

TOTAL 9.565.225 9.417.187 -148.038 -1,55

Devem os destacar da rubrica de Sub-contratos, o valor dos “Exam es contratados ao exterior”, cujo aum ento se justifica pela necessidade de suprir as insuficiências tecnológicas do Hospital, com recurso aos serviços prestados por outros Hospitais, em função da vontade que tem os assum ido de tratar os nossos utentes, sem pre cada vez m ais e m elhor. Só assim se justifica, que para um O rçam ento de €3.146.767 se tenham despendido €4.924.148, ou seja, consum im os €1.777.381 a m ais do que o previsto, sendo de destacar €1.507.642 despendidos em exam es de Cardiologia.

O desvio favorável de €2.167.059 na rubrica “Sub-contratos – O utros”, resulta da previsão de consum os com produtos vendidos por farm ácias, que não se concretizou.

Ao nível dos Proveitos Totais, atrás descritos, cuja realização global ultrapassou os valores orçam entados em 10%, atingindo os €59.728.563, contra os €54.458.479 previstos no orçam ento, devem os destacar o valor de €49.729.419 de Prestação de Serviços.

Traduzindo a alteração estatutária e em presarial, a actividade hospitalar passou a ser correctam ente convertida em facturação às entidades responsáveis pelo financiam ento da prestação de cuidados aos utentes, ou seja, o SNS e todos os restantes sub-sistem as. Desta form a, os proveitos da actividade, que tradicionalm ente se registavam em “Subsídios à Exploração”, passaram agora a ser identificados com o “Prestação de Serviços”.

A com paração do m ontante €49.729.419 com os valores orçam entados, pode ser efectuada agregando as rubricas de orçam ento “Prestação de Serviços” e “Subsídios à Exploração”, que totalizaram no seu conjunto, €41.435.289. Verificam os assim , que neste capítulo, a nossa produção ultrapassou o valor orçam entado em 20% (+ €8.294.130).

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RELATÓRIO E CONTAS 2003

Indicadores de Equilíbrio Financeiro

O equilíbrio financeiro do Hospital dem onstra-se no seguinte quadro.

Rubricas 2003

Activo Fixo 4.305.618

Activo Circulante 51.696.513

Capital Permanente 20.648.363

Passivo Circulante 35.353.769

Fundo de Maneio 16.342.744

010.000.00020.000.00030.000.00040.000.00050.000.00060.000.000

Fundo de maneio

Activo Circulante

Acivo Fixo

Passivo Circulante

Capital Pernanente

No que concerne à estrutura patrim onial, o Activo Total cresceu cerca de 15%, passando de €48.796.999 para €56.002.131. Esta evolução, deve-se essencialm ente à aplicação do cum prim ento do princípio da especialização dos exercícios, com a inerente relevação contabilística dos valores de Acréscim os de Proveitos, no total de €11.286.648. De salientar ainda, que o acréscim o verificado no Saldo de Clientes Conta Corrente se justifica, em grande m edida, pelo aum ento do Saldo de Adiantam ento de Clientes.

O Rácio de Autonom ia Financeira (Capitais Próprios / Activo Total) situa-se nos 35,04%, com plem entarm ente ao m esm o, o Rácio de Endividam ento (Capitais Alheios / Activo Total), posiciona-se nos 64,96%.

Relativam ente aos Rácios de Liquidez Geral e Reduzida, todos registam valores aceitáveis, acim a da unidade, com o garantia da tranquilidade na tesouraria.

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RELATÓRIO E CONTAS 2003

5.6 Evolução dos principais indicadores de recursos hum anos.

Em 31 de Dezem bro de 2003, o HDS SA tinha 1295 trabalhadores efectivos, enquanto que em idêntica data de 2002 tinha 1303.

Atendendo à circunstância de, em 2003, se terem aposentado 15 funcionários e de se ter verificado a saída de 23 profissionais inseridos em Program as O cupacionais do Centro de Em prego, o saldo fisiológico regista apenas um a dim inuição de 8 efectivos. Esta dim inuição assenta, fundam entalm ente, nos grupos m édicos e adm inistrativos, verificando-se sim ultaneam ente um aum ento de 18 profissionais no grupo de enferm agem .

É ainda de salientar a viragem da tendência de aum ento do núm ero de profissionais, que se vinha m anifestando desde 2001.

EFECTIVOS – SALDO FISIOLÓGICO

Efectivos em 31/12/2002 1.303

Admissões 215

Saídas 223

Efectivos em 31/12/2003 1.295

De notar que os 23 profissionais referidos anteriorm ente, deixaram o Hospital durante o ano de 2003, em virtude da legislação reguladora dos PO CE privilegiar os entes públicos para as colocações. De salientar que, enquanto no passado era possível efectuar form ação de pessoal ao abrigo dos referidos program as, com baixos custos durante este período, a nova situação originou a efectivação de Contratos Individuais de Trabalho ab initio e num consequente aum ento dos custos com pessoal.

O peso relativo dos diferentes grupos profissionais continua idêntico ao de 2002, representando o grupo do pessoal m édico cerca de 17% dos trabalhadores totais, o grupo de enferm agem cerca de 33% e o grupo dos serviços gerais 26%.

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RELATÓRIO E CONTAS 2003

Grupos Profissionais 31-12-2002 31-12-2003 Variação 03/02

Dirigentes 5 5 0 Administradores Hospitalares 4 4 0 Médicos 237 220 -17 Técnicos Superiores Saúde 20 17 -3 Técnicos Superiores 16 19 3 Técnico Superior Informática 1 1 0 Téc. Oper. Sistemas 1 1 0 Téc. Diagnóstico e Terapêutica 77 80 3 Enfermeiros 406 424 18 Chefias 9 8 -1 Técnico profissional 4 3 -1 Administrativos 147 133 -14 Pessoal Auxiliar 9 9 0 Serviços Gerais 335 339 4 Operários 31 31 0 Pessoal Religioso 1 1 0

Total de Efectivos 1.303 1.295 -8

*No grupo médicos estão incluídos os directores de departamento e serviço.

No que concerne à relação jurídica de em prego que os trabalhadores detêm com a instituição, a esm agadora m aioria (80%) encontra-se nom eada no quadro de pessoal (vínculo público) que transitou para o Hospital Distrital de Santarém , S.A., após a sua transform ação em sociedade anónim a de capitais exclusivam ente públicos. Em contrato individual de trabalho, encontram -se 13% dos efectivos e 5% em contrato adm inistrativo de provim ento (CAP).

Ao longo de 2003 cessaram os diversos contratos a term o certo, celebrados ao abrigo do Estatuto do Serviço Nacional de Saúde quando o Hospital estava integrado no Sector Público Adm inistrativo.

É im portante destacar, para os dois grupos profissionais m ais representativos, o tipo de vínculo e tipo de horário de trabalho praticado, a saber:

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RELATÓRIO E CONTAS 2003

MÉDICOS ENFERMEIROS

Por tipo de vinculo Por tipo de vinculo Nomeação (67,72%) 149 Nomeação (86,56%) 367 Cont. Adm. Provimento (28,64%) 63 C.I.T. (0,90%) 2 C.I.T. (0,12,74%) 54 Outras Situações (2,73%) 6 Outras Situações (0,7%) 3

Médicos em Exclusividade 88

Horários acrescidos em 2003 (n.º enf.) 46

5.6.3 Estrutura Etária

Dos efectivos globais da instituição 16% encontram -se na faixa etária até aos 29 anos, 30% entre os 30 – 39, 32% dos 40 – 49, 18% dos 50 – 59 e 4% com idade igual ou superior a 60 anos.

0 >70

65 – 69

60 – 64

55 – 59

50 –54

45 - 49

40 – 44

35 – 39

30 – 34

25 – 29

18 - 24

< 18 0

24

11 38

136

161

162

165

134

56

28

8

1

94

0

31

31

53

64

46

35

14

3

1

Confrontando com 2002, há um a descida de 4 pontos percentuais na faixa dos 30 – 39 anos, que tem contrapartida no aum ento de 3% no grupo etário 40 – 49 e de 1% nos 50 – 59.

5.6.4 Antiguidade na instituição

A antiguidade m édia situa-se nos 13,9 anos. Em 2002, a antiguidade m édia cifrava-se em 14,93, tendo decrescido em 2003 pelo facto anteriorm ente apontado de aposentação de 15 funcionários durante 2003.

Um a percentagem de 27% dos efectivos tem um a antiguidade inferior a 5 anos; em contrapartida, 6% já estão há m ais de 30 anos em funções. De um total de 1295 profissionais, 360 (28%) têm um a antiguidade com preendida entre 5 e 14 anos, que se traduz num a percentagem aproxim ada aos que aqui trabalham entre 15 e 24 anos (26%).

Por grupo profissional, destacam -se os m édicos e os técnicos superiores de saúde com um a antiguidade m édia de cerca de 14 anos, suplantada, nom eadam ente, pelo pessoal operário – 17 anos – e pelo pessoal auxiliar (telefonistas e m otoristas) com 22 anos.

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RELATÓRIO E CONTAS 2003

De referir ainda o facto de a taxa de tecnicidade ter aum entado em 2003, em com paração com 2002, o que dem onstra a clara aposta na qualificação técnica dos recursos hum anos do Hospital.

2002 2003

Antiguidade Média 14,93 13,9

Taxa de Tecnicidade 58,86 59,53

A taxa de tecnicidade inclui todos os técnicos, dirigentes e enfermeiros

5.6.5 Absentism o

Excluindo-se as férias, em 2003 registaram -se 25.916 dias de falta, quando em 2002 se tinham verificado 32.332 dias, o que significa que em term os globais, o absentism o dim inuiu de 24,8 para 20 dias/trabalhador.

Se não se entrar em linha de conta com os dias de ausência por m otivo do gozo de férias, são de salientar:

• 49% das ausências são devidos a situações com provadas de doença;

• Destas ausências por doença (12.677 dias), 25% respeitam a situações de doença prolongada (3.165 dias), tendo sido contratados 8 profissionais (1.314 dias) para suprir esta ausência;

• As faltas dos trabalhadores estudantes foram de 907 dias em 2003, contra 639 em 2002, tendo sido autorizado o estatuto de trabalhador estudante a 82 trabalhadores em 2003, por oposição a 55 em 2002.

ABSENTISMO (em dias)

Faltas 2002 2003 Variação 03/02

Injustificadas 58 18 - 40

Casamento 376 256 - 120

Matern./Patern. 355 187 - 168

Nascimento 7.426 6.262 - 1164

Nojo 366 446 80 Just

ifica

das

Doença 12.270 9.512 - 2.758

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RELATÓRIO E CONTAS 2003

ABSENTISMO (em dias)

Faltas 2002 2003 Variação 03/02

Doença Prolongada 2.269 3.165 896

Assistência à Família 1.871 1.037 -834

Trabalhador Estudante 639 907 268

Perda Vencimento 14 14 0

Pena Disciplinar 0 0 0

Outras 6.688 4.112 -2.576

Total 32.332 25.916 - 6.416

5.6.6 Encargos com pessoal

As despesas com pessoal no ano de 2003, totalizando €36.460.369, quando com paradas com o valor orçam entado para igual período, representam um a redução de €876.000.

No entanto, cresceram 6% relativam ente ao ano com pleto de 2002, sendo este acréscim o justificado, para além do norm al aum ento anual, pelo facto da transform ação do Hospital em SACEP im plicar a obrigatoriedade do pagam ento de encargos com a Caixa Geral de Aposentações, cujo valor totalizou €2.361.135, equivalente a 6,5% do total das despesas com pessoal.

De salientar tam bém o aum ento de 49,9%, que se registou nos com plem entos de pensões suportados pelo Hospital, totalizando neste ano um encargo de €594.956, que, por se tratarem de responsabilidades passadas, contabilizám os em Reservas, por correcção da Situação Líquida inicial.

Assinale-se o esforço de contenção dos encargos com horas extraordinárias, que perm itiram um a redução aproxim ada de €800.000 (-12%), traduzida num a dim inuição de 50.081 horas em 2003 relativam ente às realizadas em 2002. Este valor quando com parado com o valor orçam entado para 2003, representa um a redução de €1.002.000.

O s encargos que o Hospital suportou com a form ação dos profissionais do internato m édico totalizaram cerca de €581.000, ao qual se acresce ainda, cerca de €96.400 relativos a despesas com m édicos eventuais.

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RELATÓRIO E CONTAS 2003

5.7 Iniciativas concretizadas

Das iniciativas im plem entadas durante o ano de 2003, destacam os:

• Reflexão Estratégica com o objectivo de elaboração do diagnóstico do Hospital, seu posicionam ento face à envolvente, resultando na análise SW O T com o ferram enta indispensável à identificação dos 7 Eixos Estratégicos seguidam ente listados, basilar para a elaboração do “Plano de Negócios 2004-2006”:

1. Conservar e m elhorar a oferta e a qualidade dos serviços prestados;

2. Desenvolver a actividade do Hospital com a oferta de serviços diferenciados;

3. Desenvolver um a política de Recursos Hum anos de acordo com a estratégia e as necessidades do hospital;

4. M elhorar a eficiência na utilização dos recursos e desenvolver novas fontes de financiam ento;

5. Desenvolver um novo m odelo de gestão que se adapte à nova situação do Hospital;

6. Desenvolver um a política de colaboração com os restantes actores de saúde da região;

7. Im plem entar sistem as de inform ação eficazes, fiáveis, robustos e integrados, que perm itam à gestão a m onitorização atem pada da sua acção.

• Participação, com o Hospital piloto, no Projecto de Im plem entação de M elhorias “Q uick-W in”, prom ovido no prim eiro sem estre pela Unidade de M issão Hospitais SA, designadam ente:

! Redução das listas de espera para exam es/consultas e cirurgias;

! Participação no inquérito de satisfação aos utentes;

! Redução dos tem pos de espera;

! Controlo de cobranças e optim ização da facturação, com revisão dos procedim entos de codificação;

! Redução das horas extraordinárias e turnos;

! Redução da dem ora m édia pré-operatória, com elim inação do internam ento pré-operatório indevido e pós-operatório, com revisão do planeam ento de altas;

! Racionalização dos custos de consum íveis clínicos e m inim ização de stocks;

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RELATÓRIO E CONTAS 2003

! Racionalização dos custos de serviços de apoio (catering, lim peza, lavandaria, segurança, energia e com unicações).

• Elaboração do Plano de Negócios 2004-2006, com base em m odelização disponibilizada pela Unidade de M issão Hospitais SA, tendo perm itido um aprofundam ento do conhecim ento da realidade contratual da produção, bem com o um a participação em penhada dos responsáveis de prim eira linha da nova estrutura orgânica;

• Início da im plem entação do Plano de Negócios para 2004 pelos Departam entos;

• Introdução de um novo m odelo de gestão, com a criação de 5 novos Departam entos para as áreas de Prestação de Cuidados e a autonom ização das Direcções de Serviço da área de suporte à Prestação de Cuidados – Anestesiologia, Bloco O peratório, Unidade de Cuidados Intensivos, Cirurgia de Am bulatório e M eios Com plem entares de Diagnóstico (Anatom ia Patológica, Im agiologia, Im uno-hem oterapia, M edicina Física e Reabilitação e Patologia Clínica);

• Levantam ento e análise dos processos de registo da Actividade, Facturação, Cobrança, Com pras, Arm azenam ento e Distribuição - “Projecto Raposa”, com identificação das principais m elhorias dos processos. De notar que a im plem entação da alteração dos processos está directam ente relacionada e dependente da reform ulação dos sistem as de inform ação dessas áreas;

• Levantam ento das necessidades de form ação de todos os profissionais para elaboração do Plano Integrado de Form ação para 2004;

• Renovação da im agem , com a criação do novo logotipo e da nova identidade, “Sem pre consigo, a cuidar de si”;

• Criação da newsletter do Hospital, HDSInForm a, com o veículo privilegiado de com unicação.

5.8 Investim entos realizados

Durante 2003, foram prom ovidas várias iniciativas com o intuito de investir em m elhorias do hospital para obtenção de ganhos em qualidade, equidade e acessibilidade dos serviços de saúde, no valor total de €899.616.

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RELATÓRIO E CONTAS 2003

Ao nível da hum anização dos serviços e m elhoria dos cuidados prestados, são de destacar:

• Início de construção da nova Unidade Coronária do Serviço de Cardiologia, pertencente ao Departam ento de M edicina e da nova Urgência Pediátrica, pertencente ao Departam ento da M ulher e da Criança;

• Início da construção do projecto de acesso ao segundo piso da Psiquiatria para intalação da consulta externa de Ginecologia, O bstetrícia e Pediatria;

• Rem odelação das instalações do Serviço de Aprovisionam ento para integração e centralização dos serviços adm inistrativos e arm azéns num m esm o espaço, com vista à obtenção de sinergias;

• Inauguração de um a nova sala de Cirurgia de Am bulatório;

• Abertura de Unidade de Isolam ento de Infectados na O rtopedia de 6 cam as, com o objectivo de dim inuição do núm ero de infecções hospitalares;

• Alargam ento do horário de funcionam ento do Bloco O peratório;

• Criação de um a Unidade de recuperação Pós-Cirúrgica na O rtopedia, Cirurgia Geral e Especialidades Cirúrgicas;

• Im plem entação da Triagem de M anchester no Departam ento da Urgência;

• Início do projecto de im plem entação da Viatura M édica de Em ergência e Reanim ação (VM ER ) e inerente form ação das tripulações;

• Continuação do Projecto de Acreditação do Laboratório de Patologia Clínica, com o início da realização das obras para alteração das infra-estruturas, a aquisição de equipam ento de hardware e so tware e respectiva form ação dos utilizadores, o controlo externo da qualidade (ensaios interlaboratoriais) e a realização de inquéritos de satisfação da qualidade dos utentes;

f

• Alargam ento de 4 para 6 cam as na Unidade de Cuidados Intensivos, com aquisição de nova Central de M onitorização;

• Reequipam ento do Serviço de Anatom ia Patológica;

• Controlo dos resíduos tóxicos, resultando num m enor im pacto am biental e custo de processam ento.

Ao nível dos Sistem as de Inform ação, são de destacar:

• Diagnóstico e avaliação dos Sistem as de Inform ação de todo o Hospital;

• Reestruturação da rede local, com a instalação de 1276 pontos de rede;

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RELATÓRIO E CONTAS 2003

• Aquisição de um servidor para o SO NHO e outro para o Laboratório de Análises Clínicas para efeitos do Projecto de Acreditação do Laboratório;

• Adjudicação de um software para registo e controlo da alim entação no Internam ento;

• Inventariação de todo o patrim ónio do Hospital e aquisição de um sistem a de gestão de m anutenção (ainda não param etrizado).

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RELATÓRIO E CONTAS 2003

6. DESENVOLVIMENTO ESTRATÉGICO E ACTIVIDADE PARA 2004

6.1 Evolução da actividade para 2004

Relativam ente à evolução da produção para 2004, estim a-se um aum ento de doentes saídos na ordem dos 2,44%, prevendo-se ainda um aum ento do núm ero das Consultas Externas e das Sessões de Hospital de Dia, excepto nas Sessões de Doenças Infecciosas, em que se prevê a m anutenção dos valores de 2003. Com base no histórico dos anos anteriores, prevê-se um aum ento das adm issões da Urgência na ordem dos 3,53%.

Variação 04/03

2003 Estimativa

2004 Valor %

Internamento Doentes Saídos 17.614 18.044 430 2,44 Cirurgia de

Ambulatório N.º de doentes 3.020 3.360 340 11,26

Médicas 110.860 111.724 864 0,78

Não Médicas 5.285 5.408 123 2,33 Consulta Externa

Total 116.145 117.132 987 0,85

Quimioterapia 8.262 9.479 1.217 14,73

Psiquiatria 2.212 2.600 388 17,54

Imuno-hemoterapia 80 330 250 312,50 Doenças Infecciosas 500 500 0 -

Outras 1.464 2.150 686 46,86

Hospital de Dia

Sess

ões

Total 12.518 15.059 2.541 20,30

Urgência Admissões 94.240 97.568 3.328 3,53

6.2 – Eixos Estratégicos para 2004

No seguim ento do diagnóstico e da Reflexão Estratégica levada a efeito durante o ano de 2003, foi eleito um conjunto de eixos estratégicos que, para 2004, se traduzem nas seguintes linhas de acção:

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RELATÓRIO E CONTAS 2003

• Conservar e m elhorar a oferta e a qualidade dos serviços prestados pelo Hospital, conhecendo o nível de satisfação dos utentes, orientando e recentrando o desenvolvim ento da actividade nos seus utilizadores;

• Reorientar o m odelo de serviços de atendim ento de agudos, para se adaptar ao envelhecim ento populacional, com a m udança do padrão epidem iológico;

• Desenvolver a actividade do hospital com oferta de serviços diferenciados, dentro da sua característica de hospital distrital, que lhe perm ita atrair doentes fora da sua actual área de influência, realizando tam bém os planos de desenvolvim ento dos serviços a diferenciar (“pólos de excelência”);

• M elhorar a eficiência na utilização dos recursos, m elhorando o funcionam ento do bloco operatório com aum ento dos tem pos operatórios, tanto no bloco central, com o no de am bulatório e inerente aum ento da produção e redução da lista de espera;

• Recuperação e renovação de equipam entos e espaços degradados;

• Realizar um Plano Director de espaços para optim izar a utilização das instalações do HDS SA, com o m odelo para o desenvolvim ento de outros planos directores, evitando os estrangulam entos no serviço de Im agiologia, nas consultas externas, no hospital de dia e na urgência;

• Desenvolver um novo m odelo de gestão que se adapte à nova situação do HDS SA, dando continuidade à Departam entalização iniciada em 2003.

• Reforçar a im agem do HDS SA perante a população da área de referência, através do desenvolvim ento de um a política de com unicação e m elhorar os sistem as de com unicação internos do hospital;

• Desenvolver um a política de colaboração com os restantes actores da saúde da região, quer com os centros de saúde da área de referência, quer com as unidades hospitalares a O este e Norte do HDS SA, na busca de sinergias e com plem entaridade, quer na utilização de recursos, quer nos cuidados prestados aos utentes;

• Assegurar o desenho de um a política de recursos hum anos para se poder diferenciar com o um hospital de excelência. Descentralizar e desburocratizar a gestão dos RH e desenvolver um processo de acolhim ento aos novos profissionais no hospital. Im plem entar um Sistem a de Gestão de Avaliação e Desem penho que perm ita prem iar o m érito;

• Desenvolver a im plem entação de um sistem a integrado de gestão hospitalar, com especial enfoque nas áreas de contabilidade, tesouraria, com pras e logística, bem com o um Sistem a de Apoio ao M édico e à actividade de Enferm agem .

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6.3 M edidas a concretizar em 2004

Com o m edidas de carácter transversal a todo o Hospital, destacam -se as seguintes:

• Gestão integrada, por Departam ento, das cam as disponíveis para internam ento, de form a a evitar, tanto quanto possível, as m acas nos corredores;

• Im plem entação de m edidas de m onitorização para acom panham ento da “Dem ora M édia”;

• M elhoria da codificação dos actos m édicos e assistenciais;

• M elhoria da qualidade do atendim ento ao público, através dos cursos de form ação a realizar-se durante 2004;

• Renovação das instalações da Consulta Externa;

• Aum ento da satisfação/m otivação dos funcionários, através da im plem entação de m ecanism os que prem eiem o m érito, fom entem a m otivação e a form ação;

• Criação de condições para dim inuir o trabalho burocrático e adm inistrativo dos m édicos, sendo necessária a im plem entação do SAPE (Sistem a de Apoio à Prática de Enferm agem ) e do SAM (Sistem a de Apoio ao M édico);

• Racionalização dos consum os de produtos farm acêuticos através da im plem entação e divulgação de protocolos de diagnóstico e terapêutica, bem com o da introdução do fornecim ento de m edicam entos, em regim e de dose unitária nos serviços que ainda não funcionam dessa form a;

• Aplicação generalizada de Protocolos de Diagnóstico e Terapêutica, m edida a im plem entar quer na Consulta, quer no Internam ento;

• Reform ulação dos horários dos profissionais de form a a aum entar o núm ero de sub-especialidades das Consultas Externas, adaptando a oferta à procura;

• M elhoria da articulação entre o Hospital e os Centros de Saúde, pretendendo-se a curto prazo:

! Estabelecer protocolos de referenciação, de inform ação/resposta;

! Possível deslocação periódica de m édicos do Hospital aos Centros de Saúde para definição, aferição e ajustes deste protocolo. Esta m edida poderá, eventualm ente, contar com o recurso às Tecnologias de Inform ação com o form a de m elhorar a com unicação;

! Dim inuir os tem pos de espera das consultas solicitadas pelos Centros de Saúde, sendo necessária a prom oção de reuniões com a ARS no sentido de uniform izar e agilizar os procedim entos de referenciação das consultas.

39 SEMPRE CONSIGO, A CUIDAR DE SI

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RELATÓRIO E CONTAS 2003

• Realização de obras na Urgência com alargam ento do espaço de atendim ento e m elhoria da distribuição das diversas áreas e salas de atendim ento, nom eadam ente do S.O ., im prescindível para o m elhor funcionam ento deste serviço;

• Prom oção da preservação do am biente, com a distribuição de Ecopontos pelos diferentes serviços e sensibilização de todos os profissionais para a triagem do lixo;

• Reorganização de Hospital de Dia de Infecto. Pretende-se reorganizar o Hospital de Dia de Infecto, proporcionando sessões bissem anais (terças e quintas-feiras), coordenado por um m édico, com o apoio de enferm agem ;

• Actualização dos Sistem as de Inform ação, com a urgente im plem entação de novos sistem as para contabilidade, tesouraria, com pras e logística;

• Definição de requisitos uniform es para toda a plataform a tecnológica, que perm ita um “refresh” rápido e gradual e todo o hardware existente e desactualizado.

6.4 Investim entos em 2004

Considerando o Plano de Investim entos delineado para o horizonte 2004-2006, prevê-se investir já em 2004 cerca de €1.900.000, sendo que os valores com m aior dim ensão serão assignados à nova Consulta Externa, prevendo-se tam bém a actualização tecnológica dos equipam entos de Im agiologia e m elhorias no Bloco O peratório Central, visíveis no quadro abaixo apresentado.

Investimentos 2004

Acreditação Laboratório 15.000 Blocos Operatórios 250.000 Consulta Externa – Obras 600.000 Imagiologia 150.000 Plano Director 100.000 Reformas várias HDS SA 330.000 Sistemas de Informação 350.000 Urgência Geral 100.000

TOTAL ANUAL 1.895.000

40 SEMPRE CONSIGO, A CUIDAR DE SI

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RELATÓRIO E CONTAS 2003

No entanto, tendo por base os eixos estratégicos a concretizar em 2004 e face à situação actual dos serviços, ressalta a necessidade em inente de investir em novos equipam entos, por substituição daqueles que se encontram actualm ente obsoletos. De salientar que já existem necessidades identificadas pelos Directores de Departam entos e Serviços, que serão alvo de ulterior avaliação.

6.5. Nota Final

No encerram ento deste prim eiro exercício económ ico com pleto do Hospital de Santarém , SA, o seu Conselho de Adm inistração, deseja agradecer o apoio e confiança obtidos dos seus Accionistas, Instituições O ficiais e Autoridades, bem com o a colaboração e com preensão recebidas dos seus fornecedores e aquela que sem pre nos foi prestada pelo Sr. Fiscal Único e Revisor O ficial de Contas.

Aos quadros técnicos e restantes trabalhadores do Hospital, que pelo seu em penham ento, com petência e profissionalism o m uito contribuíram para a obtenção dos resultados obtidos, m anifestam os tam bém o nosso reconhecido agradecim ento.

41 SEMPRE CONSIGO, A CUIDAR DE SI

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RELATÓRIO E CONTAS 2003

7. PROPOSTA DE APLICAÇÃO DOS RESULTADOS

O Hospital Distrital de Santarém S.A. encerra o seu prim eiro exercício económ ico com pleto, com um resultado negativo de €4.391.442.

De acordo com os Estatutos da Sociedade, cabe ao Conselho de Adm inistração apresentar à Assem bleia Geral um a proposta de aplicação dos resultados.

Nestas circunstâncias, o Conselho de Adm inistração, propõe que o resultado acim a referido seja transferido para a conta Resultados Transitados.

Santarém , 5 de M arço de 2004

Edgar da Rocha Gouveia - Presidente (a)

Rui M anuel Paquim Sim ões de O liveira - Vogal(a)

Ram iro José Jerónim o M atos - Vogal

António Júlio Pinto Correia - Vogal - Director Clínico (b)

Francisco José Sousa Eustáquio - Vogal - Enferm eiro Director (b)

____________________________________________________________________________________ (a) M em bros Executivos do Conselho de Adm inistração (b) Nom eados no dia 29 de Janeiro de 2003, por despacho de Sua Excelência o M inistro da Saúde

42 SEMPRE CONSIGO, A CUIDAR DE SI

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RELATÓRIO E CONTAS 2003

8 . DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

Balanço

Pág. 44

Dem onstração dos Resultados

Pág. 45

M apa de Fluxos de Caixa

Pág. 46

Dem onstração dos Resultados por Funções

Pág. 47

9 . ANEXO AO BALANÇO E À DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS Pág. 48

10 . CERTIFICAÇÃO LEGAL DAS CONTAS Pág. 63

11 . RELATÓRIO E PARECER DO FISCAL ÚNICO

43 SEMPRE CONSIGO, A CUIDAR DE SI

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RELATÓRIO E CONTAS 2003

BALANÇO EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 E 2002

* (PERÍODO COMPREENDIDO ENTRE 12 E 31 DE DEZEMBRO DE 2002)

2003 2002 * 2003 2002 *Activo Amortizações Activo Activo

ACTIVO Notas bruto e provisões líquido líquido CAPITAL PRÓPRIO E PASSIVO Notas

IMOBILIZADO: CAPITAL PRÓPRIO:Imobilizações corpóreas: Capital 35 e 36 29.930.000 29.930.000

Edifícios e outras construções 10 535.201 (134.841) 400.360 302.948 Reservas 40 (5.826.113) (5.583.343)Equipamento básico 10 10.885.097 (7.790.900) 3.094.197 3.633.326 Resultados transitados 40 (89.082) -Equipamento de transporte 10 72.811 (72.811) - 886 Resultado líquido do período 40 (4.391.442) (89.082)Ferramentas e utensílios 10 139.534 (95.964) 43.570 52.928 Total do capital próprio 19.623.363 24.257.575Equipamento administrativo 10 1.266.005 (978.882) 287.123 141.584Outras imobilizações corpóreas 10 885.399 (499.118) 386.281 386.281Imobilizações em curso 10 94.087 - 94.087 124.671 PROVISÕES P/ RISCOS E ENCARGOS 34 1.025.000 1.025.000

13.878.134 (9.572.516) 4.305.618 4.642.624CIRCULANTE: DÍVIDAS A TERCEIROS - Médio longo prazo:

Existências: Sócios e/ou accionistas - -Matérias-primas, sub e de consumo 41 666.929 (42.529) 624.400 1.161.028

DÍVIDAS A TERCEIROS - Curto prazo:Dívidas de terceiros - Curto prazo: Adiantamentos de clientes 51 4.409.793 1.317.707

Clientes, conta corrente 49 7.438.284 - 7.438.284 3.020.629 Fornecedores, conta corrente 51 9.518.102 6.924.747Clientes de cobrança duvidosa 49 3.043.851 (2.757.667) 286.185 856.812 Facturas em recepção e conferência - -Estado e outros entes públicos 49 64.392 - 64.392 116.426 Fornecedores de imobilizado, conta corrente 51 520.201 521.375Outros devedores 49 1.282.968 - 1.282.968 30.307.208 Estado e outros entes públicos 51 938.377 701.733

11.829.496 (2.757.667) 9.071.829 34.301.075 Outros credores 51 14.801.219 10.391.375Depósitos bancários e caixa: 30.187.693 19.856.937

Depósitos bancários 50 30.705.738 - 30.705.738 8.580.013Caixa 50 7.897 - 7.897 112.259 ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS:

30.713.636 - 30.713.636 8.692.272 Acréscimos de custos 48 5.128.461 3.657.487ACRÉSCIMOS E DIFERIMENTOS: Proveitos diferidos 48 37.615 -

Acréscimos de proveitos 48 11.286.648 - 11.286.648 - Total do passivo 36.378.768 24.539.424Custos diferidos - - - -

Total de amortizações (9.572.516) Total de provisões (2.800.196) Total do activo 57.088.195 (12.372.712) 56.002.131 48.796.999 Total do capital próprio e do passivo 56.002.131 48.796.999

O Técnico Oficial de Contas n.º 35412 O Conselho de Administração

(Montantes expressos em Euros)

44 SEMPRE CONSIGO, A CUIDAR DE SI

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RELATÓRIO E CONTAS 2003

DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2003 E 2002

* (PERÍODO COMPREENDIDO ENTRE 12 E 31 DE DEZEMBRO DE 2002)

(Montantes expressos em Euros)

CUSTOS E PERDAS Notas 2003 2002 * PROVEITOS E GANHOS Notas 2003 2002 *

usto das mercadorias vendidas e das matérias consumidas: Vendas 483.368 4.838Matérias de consumo 41 13.949.418 546.674 Prestação de serviços 44 49.729.419 1.365.410

ornecimentos e serviços externos 52 9.417.187 363.018 Proveitos suplementares 178.031 37ustos com o pessoal: Subsídios à exploração 54 1.012.672 1.971.327Remunerações 53 33.643.023 1.949.903 Outros proveitos e ganhos operacionais 3.181.620 7.475Encargos sociais (B) 54.585.109 3.349.087

Pensões 53 - 11.884 Outros juros e proveitos similares: 45 783.698 14.973Outros 53 2.663.616 40.637 (D) 55.368.807 3.364.060

Outros custos 53 153.730 65.389 Proveitos e ganhos extraordinários 46 4.359.755 173.923mortizações do exercício 10 1.234.220 62.964rovisões do exercício 10 91.304 -

mpostos - 5ustos operacionais 44.354 -

(A) 61.196.852 3.040.474uros e custos similares 45 12.546 18

(C) 61.209.398 3.040.492ustos e perdas extraordinários 46 2.910.607 586.573

(E) 64.120.005 3.627.065mpostos sobre o rendimento do exercício 6 - -

(G) 64.120.005 3.627.065esultado líquido do período (4.391.442) (89.082)

59.728.563 3.537.983 (F) 59.728.563 3.537.983

Resultados operacionais: (B) - (A) (6.611.742) 308.613Resultados financeiros: (D-B) - (C-A) 771.152 14.955Resultados correntes: (D) - (C) (5.840.590) 323.568Resultados antes de impostos: (F) - (E) (4.391.442) (89.082)Resultado líquido do período: (F) - (G) (4.391.442) (89.082)

O Técnico oficial de Contas N.º 35412 O Conselho de Administração

45 SEMPRE CONSIGO, A CUIDAR DE SI

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RELATÓRIO E CONTAS 2003

DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

ACTIVIDADES OPERACIONAIS Resultado Liquido do Exercício (4.391.442) AJUSTAMENTOS amortizações 1.234.220 provisões 201 resultados financeiros (757.239) aumento das dividas de terceiros (4.715.180) diminuição das dividas de terceiros aumento das existências diminuição das existências 550.852 aumento das dividas a terceiros 10.330.756 diminuição das dividas a terceiros aumento dos proveitos diferidos 37.615 aumento dos acréscimos de proveitos (11.286.648) aumento dos custos diferidos aumento dos acréscimos de custos 1.470.974 ganhos na alienação de imobilizações ajust. Reservas decorrentes transferências activos -242.770

Fluxos das actividades operacionais (1) (7.768.661) ACTIVIDADES DE INVESTIMENTO: Recebimentos provenientes de: Investimentos financeiros Imobilizado corpóreo Imobilizado incorpóreo Subsídios de investimento Juros e proveitos similares 757.239 Dividendos 757.239 Pagamentos respeitantes a: Investimentos financeiros Imobilizado corpóreo (897.214) Imobilizado incorpóreo (897.214) Fluxos das actividades de investimento (2) (139.975) ACTIVIDADES DE FINANCIAMENTO: Recebimentos provenientes de: Empréstimos obtidos Aumentos de capital 29.930.000 Subsídios e doações Venda de acções (quotas) próprias Cobertura de prejuízos 29.930.000 Pagamentos respeitantes a: Empréstimos obtidos Amort. Contratos de locação financeira Juros e custos similares Dividendos Reduções de capital Aquisição de acções (quotas) próprias -

Fluxos das actividades de financiamento (3) 29.930.000 Variação de caixa e seus equivalentes (4) = (1) + (2) + (3) 22.021.364 Efeito das diferenças de câmbioCaixa e seus equivalentes no início do período 8.692.272Caixa e seus equivalentes no fim do período 30.713.636Variação de caixa 22.021.364

2003

46 SEMPRE CONSIGO, A CUIDAR DE SI

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RELATÓRIO E CONTAS 2003

DEMONSTRAÇÃO DE RESULTADOS POR FUNÇÕES

Vendas e prestação de serviços 50.212.787

Custo das vendas e prestações serviços 56.773.154

Resultados brutos -6.560.367

Outros proveitos e ganhos operacionais 4.372.323

Custos de distribuição 0

Custos administrativos 2.208.369

Outros custos e perdas operacionais 2.215.329

Resultados operacionais -6.611.742

Custo líquido de financiamento 0

Ganhos (perdas) em filiais e associadas 0

Ganhos (perdas) em outros investimentos 771.152

Resultados correntes -5.840.590

Imposto s/ resultados correntes 0

Resultados correntes após impostos -5.840.590

Resultados extraordinários 1.449.148

Imposto s/ resultados extraordinários 0

Resultados Líquidos -4.391.442

Resultados por acção -1.467

2003

47 SEMPRE CONSIGO, A CUIDAR DE SI

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RELATÓRIO E CONTAS 2003

9 . ANEXO AO BALANÇO E DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS

Nota Introdutória

O Hospital Distrital de Santarém , S.A. (Hospital), com sede na Avenida Bernardo Santareno, em Santarém , foi constituído em 12 de Dezem bro de 2002, através do Decreto-Lei n.º 302/2002, de 11 de Dezem bro, tendo sucedido em todos os seus direitos e obrigações ao anterior Hospital Distrital de Santarém . O Hospital está integrado no Serviço Nacional de Saúde e tem por objecto a prestação de serviços de saúde. O Hospital pode, acessoriam ente, explorar os serviços e efectuar as operações civis e com erciais relacionadas, directa ou indirectam ente, no todo ou em parte, com o seu objecto, ou que sejam susceptíveis de facilitar ou favorecer a sua realização, bem com o participar em agrupam entos com plem entares de em presas e outras form as de associação.

As notas que se seguem respeitam a num eração sequencial definida no Plano O ficial de Contabilidade. As notas cuja num eração não está incluída neste anexo não são aplicáveis ao Hospital ou a sua apresentação não é relevante para a leitura das dem onstrações financeiras anexas.

1. Princípios Contabilísticos

As dem onstrações financeiras foram preparadas segundo a convenção dos custos históricos, e na base da continuidade das operações da em presa, em conform idade com os princípios contabilísticos fundam entais da prudência, consistência, substância sob a form a, m aterialidade e especialização os exercícios.

2. Com parabilidade do Balanço e das Dem onstrações de Resultados

Nos m apas de Balanço, os valores do exercício de 2003 são com paráveis com os do exercício anterior. Já nas Dem onstrações de Resultados os valores não são com paráveis, porque os valores de 2002 reportam apenas ao período de 12 a 31 de Dezem bro de 2002.

3. Bases de apresentação e principais critérios valorim étricos

As dem onstrações financeiras anexas foram preparadas no pressuposto da continuidade das operações, a partir dos livros e registos contabilísticos do Hospital, m antidos de acordo com princípios de contabilidade geralm ente aceites em Portugal.

48 SEMPRE CONSIGO, A CUIDAR DE SI

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RELATÓRIO E CONTAS 2003

O s principais critérios valorim étricos utilizados na preparação das dem onstrações financeiras foram os seguintes:

a) Im obilizações corpóreas

As im obilizações corpóreas encontram -se registadas ao custo de aquisição. As reintegrações dos bens patrim oniais são calculadas sobre o valor do custo histórico, a partir do ano de entrada em funcionam ento, ou início de utilização, de acordo com o m étodo das quotas constantes e com o critério do valor de am ortização, no ano em que o bem é afecto à exploração. O cálculo é efectuado tendo em conta o m ês em que tal ocorre. As taxas de am ortização praticadas correspondem , às seguintes vidas úteis estim adas:

Anos de vida útil Edifícios e outras construções 50 Equipam ento básico 3 a 12 Equipam ento de transporte 4 Ferram entas e utensílios 3 a 10 Equipam ento adm inistrativo 3 a 10 O utras im obilizações corpóreas 3 a 8

De acordo com o n.º 3 do artigo 7 do Decreto-Lei n.º 302/2002 iniciou-se em 2003 a avaliação de todos os bens de im obilizado do Hospital Distrital de Santarém , S.A. Contudo, este trabalho não foi concluído atem padam ente por parte do prestador contratado para a sua execução, de m odo a considerar os im pactos dessa avaliação nas dem onstrações financeiras (Nota 10).

b) Especialização de exercícios

O s custos relacionados com aquisições de bens e serviços a fornecedores, são registados pelo Hospital no m om ento do recebim ento da respectiva factura pelo Serviço de Contabilidade. Em 31 de Dezem bro de 2003, os custos conhecidos que ainda não tinham sido facturados ao Hospital naquela data, em observância ao Princípio da Especialização dos Exercícios, foram contabilizados na rubrica de “O utros Acréscim os de Custos” (Nota 48). O s custos com pessoal são registados quando processados, com excepção dos encargos com férias e subsídio de férias, os quais foram reflectidos na rubrica de “Acréscim os de Custos” (Nota 3f e 48).

49 SEMPRE CONSIGO, A CUIDAR DE SI

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RELATÓRIO E CONTAS 2003

Por outro lado tam bém as receitas da actividade do Hospital foram objecto de especialização. O valor inscrito na rubrica de “Acréscim os de proveitos” é bem explícita do cum prim ento desse princípio contabilístico (Nota 48).

c) Existências

As m atérias–prim as, subsidiárias e de consum o encontram -se valorizadas ao custo de aquisição, utilizando-se o custo m édio com o m étodo de custeio.

Sem pre que o valor de realização das existências seja inferior ao respectivo custo e não se preveja para os m ateriais aplicação futura por m otivos de prazo de validade e obsolescência, é constituída um a provisão para depreciação de existências.

d) Provisão para cobranças duvidosas

A provisão para cobranças duvidosas tem com o objectivo reduzir os saldos a receber de clientes e outros devedores ao seu valor líquido estim ado de realização, tendo sido constituída com base na antiguidade dos m ontantes em dívida e na natureza jurídica dos devedores. A provisão para cobrança duvidosa no exercício findo em 31 de Dezem bro de 2003, foi constituída por contrapartida da rubrica de provisões. A redução das provisões de cobrança duvidosa relativos a saldos de cobrança duvidosa de exercícios anteriores foi feita por contrapartida de reservas (Nota 40), um a vez que a sua constituição foi feita, no exercício de 2002, através dessa conta.

e) Im postos diferidos

O s im postos diferidos referem -se às diferenças tem porárias entre os m ontantes dos activos e passivos para efeitos de reporte contabilístico e os respectivos m ontantes para efeitos de tributação (Directriz contabilística n.º 28).

Em 31 de Dezem bro de 2003, o Hospital ainda não registou im postos diferidos.

f) Férias e subsídio de férias

As rem unerações e respectivos encargos referentes a férias e subsídio de férias, vencidas e não pagas no final de cada exercício são registadas no m om ento em que é adquirido o direito ao seu recebim ento, consequentem ente os respectivos m ontantes são reflectidos na rubrica “Acréscim os de custos” (Nota 48).

50 SEMPRE CONSIGO, A CUIDAR DE SI

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RELATÓRIO E CONTAS 2003

6. Im postos

O Hospital encontra-se sujeito a tributação em sede de Im posto sobre o Rendim ento das Pessoas Colectivas (IRC) à taxa de 30% e Derram a (10% do Im posto), do que resulta um a taxa de im posto agregada de 33%.

De acordo com a legislação em vigor, as declarações fiscais estão sujeitas a revisão e correcção por parte das Autoridades Fiscais durante um período de quatro anos (cinco anos para a Segurança Social), excepto quando tenham havido prejuízos fiscais, tenham sido concedidos benefícios fiscais, ou estejam em curso inspecções, reclam ações ou im pugnações, casos estes em que, dependendo das circunstâncias, os prazos são alongados ou suspensos. Deste m odo, as declarações fiscais do Hospital do exercício de 2003 poderão vir ainda ser sujeitas a revisão.

Nos term os da legislação em vigor, os prejuízos fiscais são reportáveis durante um período de seis anos após a sua ocorrência e susceptíveis de dedução a lucros fiscais gerados durante esse período.

7. Núm ero M édio de Pessoal

Em 2003, o Hospital m anteve ao seu serviço, 1.295 em pregados, distribuídos da seguinte form a:

OutrosQuadro Requisição Acumulação contratos Avençados Outros TOTAL

Orgãos Sociais 2 - - - - - - 3 5Adm Hospitalares 1 - - 1 , - - 2 4Médicos 148 1 5 2 63 - 1 - 220Enfermeiros 367 - 3 54 - - - - 424Técnicos 87 1 - 19 1 2 1 5 116Administrativos 109 - - 31 - 1 - - 141Outros quadros 325 1 - 56 - 2 1 - 385

TOTAL 1.039 3 8 163 64 5 3 10 1.295

Estagiários e restante pessoal subsídiado pelo

IEFP

Contratos individuais de trabalho

10. Activo Im obilizado

O m ovim ento do im obilizado corpóreo no período com preendido entre 1 de Janeiro e 31 de Dezem bro de 2003 foi o seguinte:

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RELATÓRIO E CONTAS 2003

Saldo Transferências Saldo

Inicial Reavaliação Aum entos Alienações e abates final

IM OBILIZAÇÕES INCORPOREAS -

Despesas de instalação - - - - - -

Propriedade ind. e outros direitos - - - - - -

- - - - -

IM OBILIZAÇÕES CORPOREAS

-

Terrenos e recursos naturais - - - - -

Edificios e outras construções 410.530 - 124.671 - - 535.201

Equipam ento básico 10.489.572 - 433.513 - 37.987 10.885.098

Equipam ento de transporte 72.811 - - - - 72.811

Ferram entas e utensilios 130.921 - 8.613 - - 139.534

Equip adm inistrativo e inform ático 907.228 - 363.404 - 4.626 1.266.006

Outras im obilizações corporeas 885.399 - - - - 885.399

Im obilizações em curso 124.671 - 94.087 - 124.671 94.087

13.021.132 - 1.024.287 - 167.284 13.878.135

-

Saldo SaldoInicial Reforço Regularizações final

IMOBILIZAÇÕES INCORPOREASDespesas de instalação - - - -Propriedade ind. e outros direitos - - - -

- - - -IMOBILIZAÇÕES CORPOREASTerrenos e recursos naturaisEdificios e outras construções 107.582 27.259 - 134.841Equipamento básico 6.860.678 966.623 36.402 7.790.900Equipamento de transporte 71.925 5.318 4.432 72.811

Ferramentas e utensilios 77.993 17.971 - 95.964

Equipamento administrativo 765.644 217.048 3.810 978.882Outras imobilizações corporeas 499.118 - - 499.118

8.382.940 1.234.220 44.644 9.572.516

Amortizações acumuladas

O saldo da rubrica “Im obilizações em curso” refere-se a obras realizadas durante o exercício de 2003 relativas ao projecto de am pliação, rem odelação e recuperação do serviço de Consulta Externa, Unidade Coronária e Urgência Pediátrica. Em 31 de Dezem bro de 2003, estes projectos encontravam -se em execução. O custo do im obilizado e as am ortizações m antêm -se com base na inform ação evidenciada nos registos internos (Nota 3 a).

23. Dívidas de cobrança duvidosa

Em 31 de Dezem bro de 2003 existiam dívidas consideradas de cobrança duvidosa no m ontante de €3.043.851 reflectidas na rubrica “Clientes de cobrança duvidosa”, que se encontram provisionadas no valor de €2.757.667 (Nota 34).

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RELATÓRIO E CONTAS 2003

25. Saldos activos e passivos com o pessoal

Em 31 de Dezem bro de 2003, o Hospital tem os seguintes saldos activos e passivos com o pessoal:

Saldos devedores (Nota 49) 29.437 Saldos credores -88.001

34. M ovim ento ocorrido nas provisões

Durante o exercício de 2003 as provisões apresentaram os seguintes m ovim entos:

Saldo Saldo

CONTAS Inicial Aum entos Reduções final

28 -Prov. p/ cobranças duvidosas 3.095.427 89.196 426.956 2.757.667

29 -Prov. p/ riscos e encargos 1.025.000 - - 1.025.000

39 -Prov. p/ dep. existências 56.753 2.108 16.332 42.529

Total Provisões 4.177.180 91.304 443.288 3.825.196

O valor de redução das Provisões para Cobranças Duvidosas inclui €352.186 relativos a cobranças de clientes diversos (Nota 40) e €74.770 relativos à recuperação de um a dívida para com um a Com panhia de Seguros (Nota 46 rubrica 796).

A Provisão para Riscos e Encargos destina-se a fazer face a responsabilidades decorrentes e foram constituídas com base em três processos judiciais m ovidos contra o Hospital e cujas acções decorrem neste m om ento.

35. Realização do Capital Social

O Hospital foi constituído em 12 de Dezem bro de 2002, tendo o Capital Social no m ontante de €29.930.000 sido integralm ente subscrito. A sua realização verificou-se em 12 de Fevereiro de 2003 com o depósito em conta bancária do HDS, S.A..

Nos term os do Artigo 7º do Decreto-Lei n.º 302/2002, de 11 de Dezem bro, até ao final de 2003 será realizada a avaliação dos bens do Hospital, reportada à data da transform ação, sendo em consequência o valor do Capital Social alterado de acordo com o necessário, em

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RELATÓRIO E CONTAS 2003

função do resultado da avaliação, sem qualquer outra form alidade para além do registo de alteração.

Devido a dificuldades por parte do fornecedor contratado para o efeito, em produzir atem padam ente a avaliação dos bens do Hospital, conform e o Artigo 7º do Decreto-Lei n.º 302/2002, de 11 de Dezem bro, esta ainda não foi retratada nas nossas dem onstrações financeiras (Nota 10).

36. Com posição do Capital Social

Em 31 de Dezem bro de 2003, o capital do Hospital ascendia a €29.930.000 e está representado por 2.993 acções de valor nom inal de €10.000 cada.

37. Identificação de pessoas colectivas detentoras do Capital Social

Em 31 de Dezem bro de 2003, o capital do Hospital é integralm ente detido pelo Estado Português. De acordo com os estatutos do Hospital, o seu capital poderá pertencer apenas ao Estado e a em presas de capitais exclusivam ente públicos.

40. Variação nas outras rubricas de Capital Próprio

O s m ovim entos ocorridos nas outras rubricas de capital próprio no período com preendido entre 1 de Janeiro e 31 de Dezem bro de 2003 foram com o segue:

Saldo Saldo

CO NTAS Inicial Aum entos Reduções final

51 -Capital 29.930.000 - - 29.930.000

57.7 - Outras reservas (5.583.343) 352.186 (594.956) (5.826.113)

59 -Resultados transitados - (89.082) (89.082)

88 -Resultado liq. exercicío (89.082) 89.082 (4.391.442) (4.391.442)

Total Capital Próprio 24.257.575 441.268 (5.075.480) 19.623.363

De acordo com o Decreto-Lei n.º 302/2002, de 11 de Dezem bro, o Hospital registou os saldos das rubricas de capitais próprios evidenciados nas dem onstrações financeiras de encerram ento do anterior Hospital na rubrica “Reservas”.

54 SEMPRE CONSIGO, A CUIDAR DE SI

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RELATÓRIO E CONTAS 2003

Assim sendo, o Hospital registou por contrapartida de reservas a redução de Provisões para Cobranças Duvidosas no valor de €352.186 (Nota 3 d), tendo ainda utilizado as m esm as para registar os custos com com plem entos de pensões pagas aos seus trabalhadores no valor de €594.956. (nota 53).

41. Custo das m atérias consum idas

O custo das m atérias consum idas foi determ inado com o segue:

Existências iniciais 1.217.780 Com pras 13.413.691 Regularização de existências: 71.849 Sobras (Nota 46) - 86.974 Q uebras (Nota 46) - 666.929 Existências finais ----------------

Total 13.949.418 Assim justificado:

M edicam entos 7.834.405 Reagentes e produtos diag, rápido 1.708.759 O utros produtos farm acêuticos 344.013 M aterial de consum o clínico 3.237.594 Produtos alim entares 3.902 M aterial de consum o hoteleiro 262.275 M aterial de consum o adm inistrativo 188.560 M aterial de m anutenção e conservação 369.910 ------------------

13.949.418 Total ==========

43. Rem uneração dos m em bros dos Ó rgãos Sociais e custos com Pessoal

No exercício de 2003 as rem unerações atribuídas aos m em bros dos órgãos sociais do Hospital ascenderam a €408.750 (Nota 53).

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RELATÓRIO E CONTAS 2003

44. Prestação de serviços por actividade e m ercados geográficos

Em 2003, as prestações de serviços realizadas pelo Hospital foram exclusivam ente em Portugal.

45. Dem onstrações de Resultados Financeiros

O s resultados financeiros apresentam a seguinte com posição:

CUSTOS E PERDAS EXERCICIOS PROVEITOS E GANHOS EXERCICIOS2003 2002 2003 2002

-68.1 -Juros suportados 11.700 17 78.1 -Juros obtidos 757.239 10.723

-68.5 -Dif.câmbio desfavoráveis - - 78.6 -Desc. p. pag. obtidos 194 -

68.6 -Desc. p. pag. concedidos - - 78.7 - Ganhos Apl. Tesouraria - -

68.8 -Out. custos e perdas financ. 846 1 78.8 -Out. prov. e ganhos financ. 26.265 4.250

Resultados financeiros 771.152 14.955 Resultados financeiros - -

Total 783.698 14.973 783.698 14.973

46. Dem onstrações de Resultados Extraordinários

O s resultados extraordinários apresentam a seguinte com posição:

CUSTOS E PERDAS EXERCICIOS PROVEITOS E GANHOS EXERCICIOS

2003 2002 2003 2002

69.2 - Dívidas incobráveis 36.443 - 79.2 - Recuperação de dívidas 5.391 58.903

69.3 -Perdas em existências 86.974 43.655 79.3 -Ganhos em existências 71.849 -

69.4 -Perdas em imobilizações 2.401 - 79.6 -Redução amort. e provisões 91.102 -

69.5 -Multas e penalidades 400 - 79.7 - Correc. Exerc. Anteriores 4.191.413 -

69.7 - Correc Exerc Anteriores 2.783.511 - 79.8 -Out. prov. e ganhos extraor. - 115.020

69.8 -Out. custos e perdas extra. 877 542.918

Resultados extraordinários 1.449.148 - Resultados extraordinários - 412.650

Total 4.359.755 586.573 4.359.755 586.573

56 SEMPRE CONSIGO, A CUIDAR DE SI

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RELATÓRIO E CONTAS 2003

O saldo da rubrica “Custos e perdas extraordinários - correcções relativas a exercícios anteriores” no valor de €2.783.511 diz respeito a facturas de fornecedores, referentes a prestações de serviços ou aquisições de bens relativas ao exercício anterior, que não foram , à data, devidam ente especializados.

O saldo da rubrica “Proveitos e ganhos extraordinários - correcções relativas a exercícios anteriores” na quantia de €4.191.413 refere-se essencialm ente a facturas em itidas pelo Hospital, relativos a serviços prestados em exercícios anteriores, que não foram , à data, devidam ente especializados.

48. Acréscim os de Custos e Proveitos

Em 31 de Dezem bro de 2003, esta rubrica apresenta a seguinte com posição: (Nota 54)

Rubricas Saldo Inicial Aum ento Redução Saldo Final

Acréscim os de proveitos Juros a receber - 417.534 - 417.534 O utros acréscim os proveitos - 10.869.114 - 10.869.114

Total - 11.286.648 - 11.286.648

Acréscim os de custos Rem unerações a liquidar 3.652.938 - 12.892 3.640.046 O utros 4.549 1.488.415 4.549 1.488.415

Total 3.657.487 1.488.415 17.441 5.128.461

Proveitos diferidos - 37.615 - 37.615Total - 37.615 - 37.615

A rubrica de “Acréscim os de proveitos” incluí o valor de:

Verba convergência prevista no Contrato Program a SNS 2.879.673 Subsídios 539.652 Consultas não m édicas 184.590 O utros 181.464 Produção do final de 2003 7.083.733

Por indisponibilidade dos sistem as não se conseguiu processar a respectiva facturação na rubrica de Prestação de Serviços até à data de 31 de Dezem bro de 2003.

57 SEMPRE CONSIGO, A CUIDAR DE SI

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RELATÓRIO E CONTAS 2003

A rubrica “O utros Acréscim os de Custos” no valor de €1.488.415, corresponde ao m ontante com os custos dos serviços ou m ateriais adquiridos até 31 de Dezem bro de 2003, os quais não tinham sido ainda facturados ao HDS, S.A naquela data, em observância ao princípio da especialização dos exercícios.

49. Dívidas de Terceiros – Curto Prazo

Em 31 de Dezem bro de 2003, estas rubricas apresentam a seguinte com posição:

Clientes, conta corrente ADSE 3.505.871 O utros subsistem as 1.023.415 Com panhias de seguros 869.889 Clientes de Instituições do Estado 1.938.189 O utros 100.920

----------------

7.438.284 =========

Clientes de cobrança duvidosa 3.043.851 Provisão para cobranças duvidosas (Nota 34) - 2.757.667

----------------

286.184 =========

Estado e outros entes públicos Im posto sobre o Rendim ento 59.001 IVA – a recuperar 5.391

----------------

64.392

=========

O utros devedores Adiantam entos ao pessoal (Nota 25) 29.437 O utros devedores diversos 1.253.531

----------------

Total 1.282.968 =========

58 SEMPRE CONSIGO, A CUIDAR DE SI

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RELATÓRIO E CONTAS 2003

50. Depósitos Bancários e Caixa

Em 31 de Dezem bro de 2002, estas rubricas evidenciam a seguinte com posição:

Depósitos bancários à ordem Direcção – Geral do Tesouro 625.445 Instituições bancárias 2.580.293

Depósitos bancários a prazo Instituições bancárias 27.500.000

--------------------

30.705.738 ===========

Caixa Fundo de m aneio 844 O utros valores em caixa 7.053

--------------------

Total ===========

7.897

51. Dívidas a Terceiros– Curto Prazo

Em 31 de Dezem bro de 2003, estas rubricas apresentam a seguinte com posição:

Adiantam entos de clientes IGIF 4.346.068 O utros 6.725

----------------

4.409.793 ==========

Fornecedores, conta corrente 9.518.102 Fornecedores de im obilizado, conta corrente 520.201 Estado e outros entes públicos

Contribuições para a Segurança Social 430.413 Im posto sobre o Valor Acrescentado a pagar 25.361 Retenções na fonte de IRS

Trabalho independente 13.282 Trabalho dependente 469.306

O utros 15 -----------------

938.377 ==========

O utros credores Sub-região de Saúde de Santarém 5.079.603

59 SEMPRE CONSIGO, A CUIDAR DE SI

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RELATÓRIO E CONTAS 2003

Hospital de Santa M arta 4.152.080 Hospital de Santa Cruz 1.348.648 O utros 4.220.888

------------------

Total 14.801.219 ===========

52. Fornecim entos e Serviços Externos

Esta rubrica apresenta a seguinte com posição:

Subcontratos M eios com plem entares de diagnóstico 69.770 M eios com plem entares de terapêutica 259.548 Transporte de doentes 422.814 Assistência am bulatória 20.778 Internam entos 197.250 Trabalhos executados no exterior 4.706.120

------------------

Sub-Total 5.676.280 Fornecim entos e serviços

Fornecim ento e Serviços Externos I 223.504 Fornecim ento e Serviços Externos II 536.374 O utros Fornecim ento e Serviços

Conservação e reparação 697.658 Vigilância e segurança 249.751 Serviço de alim entação 930.074 Serviço de lavandaria 406.160 O utros 636.119

O utros Fornecim entos e Serviços Externos 61.267 ------------------

Sub-Total 3.740.907 ------------------

Total 9.417.187 ==========

60 SEMPRE CONSIGO, A CUIDAR DE SI

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RELATÓRIO E CONTAS 2003

53. Custos com pessoal

Esta rubrica apresenta a seguinte com posição:

Rem unerações dos órgãos sociais (Nota 43) 408.750 Rem unerações do pessoal

O rdenados 19.938.096 Horas extraordinárias 6.049.649 Suplem entos 1.730.597 PECLEC 986.391 Subsídio de férias e subsídio de Natal 3.376.401 O utros 1.153.139

--------------------

33.643.023 Encargos sobre rem unerações 2.663.616 O utras despesas com o pessoal 153.730 --------------------

Total 36.460.369 ===========

À sem elhança do procedim ento seguido antes da data da sua constituição, o Hospital suportou os custos com os pagam entos de com plem entos a pensões de reform a atribuídas a ex-colaboradores beneficiários da Caixa Geral de Aposentações.

O s valores registados no m om ento do seu pagam ento, no total de €594.956 por se tratarem de responsabilidades, que deveriam estar cobertas por Provisões ou Fundo de Pensões para o efeito, foram contabilizadas em conta de reservas (Nota 40).

À data do encerram ento de contas, o Hospital de Santarém , S.A. tinha encom endado estudos actuariais a duas Sociedades Gestoras de Fundo de Pensões para avaliarem o m ontante global das suas responsabilidades.

54. Subsídios à Exploração

Esta rubrica, no m ontante global de €1.012.672 respeita a subsídios que se destinam a financiar a actividade do Hospital não facturada e projectos de investim ento para m elhoria contínua do seu funcionam ento.

61 SEMPRE CONSIGO, A CUIDAR DE SI

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RELATÓRIO E CONTAS 2003

O quadro seguinte reflecte os program as que originaram o recebim ento de tais subsídios e outros que, tendo sido aprovados e realizados os pedidos de recebim ento, ainda não foram recebidos e com o tal foram objecto de especialização (Nota 3b e 48).

Serviço / Program a Saúde XXI PIDDAC IG IF IEFP

Form ação 877Rede 32.040Laboratório 16.045 5.098Patologia Clínica 26.358Servidor 51.000Ajudas técnicas 348.812Pessoal / Estágios 14.789Acréscim os Proveitos 350.000 167.653

Sub - Total 126.320 5.098 698.812 182.441

TO TAL 1.012.672

______________________________________________________________________________

O Técnico O ficial de Contas n.º 35412 O Conselho de Adm inistração

62 SEMPRE CONSIGO, A CUIDAR DE SI