relatório do primeiro semestre de 200 4 · samos nos enveredar pela mitologia grega, com suas...

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Professor da Turma: Marilia da Victória Auxiliar da Turma: Lara Cardoso Inglês: Gabriela Irigoyen Expressão Corporal: Ana Cec ília Guimarães Educação Física: Carla Cristina Soares Música: Jean Philippe Orientação: Maria Cecília J. A. Moura Coordenação e Direção: Maria Teresa J. A. Moura e Maria Cecília J. A. Moura ping-pong, cabo-de-guerra, corrida do saco, estafetas (competições por equi- pes), pular corda, ginástica artística e salto em distância, onde os pequenos atletas colocaram todas as suas habili- dades à prova. Também participaram de uma ginca- na cultural muito bacana abordando “condutas solidárias” (que foi tema das aulas da tribo), “conhecimentos gerais sobre esportes e Olimpíadas” e um be- líssimo concurso de “grito de guerra”, no qual, as crianças esbanjaram criativida- de tocando, dançando e cantando com muita disposição e alegria. As Olimpíadas foram sem dúvidas o ponto máximo do semestre, um e- vento muito enriquecedor e gratifican- te tanto para nós, que a idealizamos, como para as crianças que participa- ram efetivamente e tiveram seus valo- res a todo o momento sendo testados, remexidos e até modificados. No decorrer do semestre seguimos com nossos jogos e atividades pré- desportivas, aprendendo novas re- gras, modificando outras, discutindo condutas, descobrindo novas habilida- des e aprimorando as já adquiridas. Tudo isso nos divertindo a valer, co- mo sempre. Acreditamos que o “jogo”, dentro de qualquer uma de suas clas- sificações, quer seja “de exercício”, “simbólico”, “de construção” ou “de regras” continua sendo fonte inesgo- tável de aprendizagem e prazer. Relatório do Primeiro Semestre de 2004 Educação Infantil Rua Capistrano de Abreu, 29 - Botafogo Tel 2535-2434 Rua Cesário Alvim, 15 - Humaitá Tel 3239-0950 www.sapereira.com.br / [email protected] Iniciamos o segundo semestre reto- mando o livro Brasileirinhos (1), já que não tivemos tempo de concluir a leitu- ra das poesias no semestre anterior. Brincamos de criar novas rimas com as palavras do texto, fizemos leituras compartilhadas, aprendemos informa- Motivadas pelo início das Olimpía- das em terreno grego, as próprias cri- anças começaram a trazer notícias de jornais e revistas sobre as competi- ções, assim como curiosidades sobre os esportes. Aproveitamos todo esse material para realizar trabalhos de lei- ções científicas sobre os animais da nossa fauna e realizamos trabalhos de artes inspirados nas suas belas ilustrações. Para concluir, criamos um livro de adivinhas sobre os bichos e apresentamos um sarau de poesias para a primeira série. Turma do Sonho Ana Carolina Ferreira Junger / Breno Gentile Muglia Olioveira Pinto / Caio Vieira Fagundes / Danilo Terry Wettreich / Gabriel Costa Alves / Henrique Coimbra Merces / Igor Abramof / Irene Porto / Ivo Mineiro Teixeira / Joana Tavares Fonseca / Joaquim Costa Ribeiro / Laura Bandeira Ferreira / Luiza Bonfatti de Andrade / Luiza Ramos Nucci / Maira Amorim Mello / Maria Luiza Peixoto / Maria Paula Lopes / Mariana Lula de Farias / Marina Castro Mahfuz /Mayara Fernandes Tubino / Pedro Caldeira Braga / Tom Raitzik / Valentina Coutinho Herszage

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Professor da Turma: Marilia da Victória Auxiliar da Turma: Lara Cardoso Inglês: Gabriela Irigoyen Expressão Corporal: Ana Cec ília Guimarães Educação Física: Carla Cristina Soares Música: Jean Philippe Orientação: Maria Cecília J. A. Moura

Coordenação e Direção: Maria Teresa J. A. Moura e Maria Cecília J. A. Moura

ping-pong, cabo-de-guerra, corrida do saco, estafetas (competições por equi-pes), pular corda, ginástica artística e salto em distância, onde os pequenos atletas colocaram todas as suas habili-dades à prova.

Também participaram de uma ginca-na cultural muito bacana abordando “condutas solidárias” (que foi tema das aulas da tribo), “conhecimentos gerais sobre esportes e Olimpíadas” e um be-líssimo concurso de “grito de guerra”, no

qual, as crianças esbanjaram criativida-de tocando, dançando e cantando com muita disposição e alegria.

As Olimpíadas foram sem dúvidas o ponto máximo do semestre, um e-vento muito enriquecedor e gratifican-te tanto para nós, que a idealizamos, como para as crianças que participa-ram efetivamente e tiveram seus valo-res a todo o momento sendo testados, remexidos e até modificados.

No decorrer do semestre seguimos

com nossos jogos e atividades pré-desportivas, aprendendo novas re-gras, modificando outras, discutindo condutas, descobrindo novas habilida-des e aprimorando as já adquiridas. Tudo isso nos divertindo a valer, co-mo sempre. Acreditamos que o “jogo”, dentro de qualquer uma de suas clas-sificações, quer seja “de exercício”, “simbólico”, “de construção” ou “de regras” continua sendo fonte inesgo-tável de aprendizagem e prazer.

Relatório do Primeiro Semestre de 2004 Educação Infantil

Rua Capistrano de Abreu, 29 - Botafogo Tel 2535-2434

Rua Cesário Alvim, 15 - Humaitá Tel 3239-0950 www.sapereira.com.br / [email protected]

Iniciamos o segundo semestre reto-mando o livro Brasileirinhos (1), já que não tivemos tempo de concluir a leitu-ra das poesias no semestre anterior. Brincamos de criar novas rimas com as palavras do texto, fizemos leituras compartilhadas, aprendemos informa-

Motivadas pelo início das Olimpía-das em terreno grego, as próprias cr i-anças começaram a trazer notícias de jornais e revistas sobre as competi-ções, assim como curiosidades sobre os esportes. Aproveitamos todo esse material para realizar trabalhos de lei-

ções científicas sobre os animais da nossa fauna e realizamos trabalhos de artes inspirados nas suas belas ilustrações. Para concluir, criamos um livro de adivinhas sobre os bichos e apresentamos um sarau de poesias para a primeira série.

Turma do Sonho Ana Carolina Ferreira Junger / Breno Gentile Muglia Olioveira Pinto / Caio Vieira Fagundes / Danilo Terry Wettreich / Gabriel Costa Alves /

Henrique Coimbra Merces / Igor Abramof / Irene Porto / Ivo Mineiro Teixeira / Joana Tavares Fonseca / Joaquim Costa Ribeiro / Laura Bandeira Ferreira / Luiza Bonfatti de Andrade / Luiza Ramos Nucci / Maira Amorim Mello / Maria Luiza Peixoto / Maria Paula Lopes / Mariana Lula de Farias /

Marina Castro Mahfuz /Mayara Fernandes Tubino / Pedro Caldeira Braga / Tom Raitzik / Valentina Coutinho Herszage

mos para iniciarmos nosso novo pro-jeto. Rumo à Grécia e sua cultura, ou-samos nos enveredar pela mitologia grega, com suas intrincadas e com-plexas narrativas. Abordamos a histó-ria da formação do Universo e os per-sonagens mais importantes da saga do Olimpo, suas características e seus fatos notáveis.

Para o desenvolvimento do tema, utilizamos os livros Divinas Aventuras (4), Deuses do Olimpo (5) e A Origem do Mundo (6), como também revistas periódicas que traziam informações sobre a cultura grega.

Em Artes, as crianças reproduziram os deuses pesquisados usando diver-sos materiais e técnicas, explorando formas, traços e expressões para re-presentar o conteúdo desses heróis. A apreciação da cerâmica grega atra-vés do livro A história da pintura (7), com suas cenas mitológicas e pa-drões gráficos, instigou a turma a co-nhecer um ateliê de cerâmica, assim como modelar e pintar potes de argila.

tura, escrita, matemática e artes. As crianças registraram notícias televisi-vas, leram tabelas do campeonato e experimentaram desenhar os movi-mentos dos atletas. Por outro lado, tiveram acesso a muitos números, co-mo a quantidade de jogadores da de-legação brasileira, das equipes de vô-lei, futebol e basquete, procurando re-gistrá-los e operar com esses valores.

Trazendo uma perspectiva mais histórica, apresentamos o vídeo Olim-pianos (2), cuja animação conta o pro-cesso evolutivo dos Jogos Olímpicos através dos séculos, e mostramos al-gumas partes do livro Como seria sua vida na Grécia Antiga (3).

Abrimos, então, a temporada de O-limpíadas da Sá Pereira, sorteando as sete equipes participantes, formadas por alunos da T6 à quarta série. Nos-sos “pequenos” da Turma do Sonho, mesclados com os “grandes” das ou-tras séries, tiveram a oportunidade de viver momentos importantes de vitó-rias e derrotas, apoiados pelos com-panheiros de equipe, que se tornaram colegas e com quem passaram a compartilhar, até hoje, conversas e brincadeiras nas horas de pátio.

Foram três dias de campeonato, com direito a abertura com hino nacio-nal; canção inventada pela quarta sé-rie especialmente para o evento; es-portes olímpicos e brincadeiras folcló-ricas; torcidas organizadas com ban-deiras, mascotes e gritos de guerra; gincana com questões sobre solidari-edade e amizade; entre muitas outras atividades. Uma farra!

Aproveitamos todo esse entusias-

Escreva qual foi a idéia do imperador para escolher seu sucessor.

Ping acende três varetas de incenso para dormir. Quantas varetas ele precisa para a semana?

anças de todas as turmas, o que fez desta olimpíada um momento ímpar de integração, de socialização, de a-prendizado e de grande confraterniza-ção, tendo “o respeito ao outro” como ponto fundamental.

Além de uma belíssima abertura com direito a performance criada nas aulas de expressão corporal, hino nacional e hino da olimpíada trabalhados nas au-las de música e juramento do atleta com versão em inglês estudados nas aulas de inglês e teatro; tivemos várias modalidades de jogos e esportes, co-mo: pique-bandeira, queimado, futebol,

compor as imagens em diferentes di-mensões.

No final do semestre ensaiamos não só a coreografia chinesa com en-tradas e saídas de cenas, como ta m-bém o samba da Sá Pereira, "Catando sonhos no tempo", que se-rá dançado com todas as turmas no espetáculo de encerramento. EDUCAÇÃO FÍSICA

O semestre teve início, como é de praxe, cheio de expectativas por con-ta das crianças que ficam muito ansio-sas aguardando nosso torneio anual. Imbuídos do espírito olímpico que to-mou conta de todos neste ano e tota l-mente engajados no nosso projeto institucional “Catando sonhos no te m-po”, conseguimos enfim, realizar um desejo antigo: fazer uma grande Olim-píada na Sá Pereira.

Foram três dias de muita diversão, muita garra e muito empenho das cr i-anças e de toda a equipe da escola, pois foi preciso muita cooperação mú-tua para que tudo saísse a contento.

As equipes foram formadas por cr i-

China na / Todos eram China na / Lig, lig, lig China na” (D.P.) Com esse brinquedo rítmico, interpretado com as mãos, nos divertirmos em duplas ou em roda. E, ainda, descobrimos que a escala pentatônica chinesa po-deria ser reproduzida nas teclas pre-tas do piano ou do metalofone, em exercícios de experimentação melódi-ca. Vamos esperar as surpresas des-sa turma, que com certeza virão nos encantar na Festa de Encerramento. EXPRESSÃO CORPORAL

Iniciamos o semestre abordando as Olimpíadas, em especial, a ginástica rítmica que foi tema em nossas au-las. Carla, professora de Educação Física, nos visitou e deu uma aula es-pecial sobre as possibilidades de utili-zação dos aparelhos dessa modalida-de esportiva. Experimentamos diver-sos materiais para desenvolver as ha-bilidades de coordenação motora e noções de direção. A corda, o arco, a massa e as fitas foram usados em im-provisações, encantando a todos pela riqueza de efeitos e formas, em movi-mentos nas suas possíveis direções e execuções pelo espaço. Montamos uma coreografia de abertura para as olimpíadas com uma versão do hino nacional interpretada pelo grupo Olo-dum. Dançamos com todas as turmas numa alegria contagiante que marcou o início das competições.

Em seguida nos dedicamos à pes-quisa de movimentos para a encena-ção do teatro de sombras "A origem do Mundo, segundo a Mitologia Gre-ga", apresentado na Festa Pedagógi-ca. Foi interessante estudar e enten-der os efeitos da aproximação e dis-tanciamento da fonte luminosa para

junto com a nova batida, chegando a inventar outras letras.

Dando seqüência ao projeto desen-volvido em sala de aula, as crianças da Turma do Sonho, mergulharam fundo nos mitos gregos. Entre Deuses e Heróis elas se identificaram com a música Estampas Eucalol (Hélio Con-treiras, interpretada por Xangai, no cd Cantoria 2). “Montado no meu cavalo / Libertava Prometeu / Toureava o Mi-

notauro / Era amigo de Teseu / Subia o Monte Olímpo /Ribanceira lá no quintal / Mergulhava até Netuno / No oceano abissal.” Essa canção acabou sendo cantada no encerramento do incrível teatro de sombras apresenta-do pela turma na última Festa Peda-gógica.

No seu giro pelo mundo de mitos e histórias, a criançada foi parar na Chi-na. “Fui à China na / Saber o que era

todas as noites (9) em capítulos. Os meninos Ping e Tang nos encantaram com suas lições de honestidade, per-severança, astúcia e simplicidade, le-vando-nos a conhecer dragões, palá-cios, imperadores, ideogramas e uma infinidade de aspectos da cultura ori-ental. Ficamos impressionados com o tamanho da Grande Muralha da China através do vídeo As grandes constru-ções da humanidade (10) e nos diver-timos com a animação Mulan (11), um conto popular chinês adaptado para o cinema.

Pesquisamos hábitos e característi-cas dessa cultura, procurando discutir o respeito e a tolerância por peculiarida-des tão estranhas a nós. As crianças ficaram muito surpresas com importan-tes invenções dos chineses para a hu-

Nossa ida ao Museu Nacional de Belas Artes para apreciar réplicas de esculturas greco-romanas foi muito oportuna, pois todos já conheciam a-queles personagens e seus perfis. As crianças ficaram deslumbradas com a arquitetura do prédio e a beleza das reproduções expostas. Um fato que deixou a maioria muito contente foi a possibilidade de poder ler as informa-ções sobre as obras nas “plaquinhas” do museu.

Finalizamos o projeto apresentando um teatro de sombras, contando a cria-ção do mundo segundo os gregos anti-gos. As crianças foram criando o roteiro junto com as professoras, escolhendo seus personagens e as indumentárias que os caracterizariam, pesquisando os efeitos do corpo na sombra da tela. Fo-ram dias muito divertidos de “faz de conta que eu sou só sombra”. O resulta-

do todos puderam conferir em nossa festa pedagógica.

Resgatando um pouco da história dos deuses Apolo e Ártemis, que der-rotaram o invencível dragão Píton, fo-mos em busca dessas criaturas fan-tásticas em outras regiões do planeta. Encontramos os dragões chineses e descobrimos, através do livro Mons-tros e Mundos Misteriosos (7), que nessas terras orientais eles não são criaturas malévolas – que queimam príncipes e princesas ou lançam cha-mas devastando enormes reinos – mas sim trazem muita sorte e cuidam das águas. Foi dessa forma curiosa que enveredamos na fantástica cultu-ra chinesa.

Adotamos o livro O Pote Vazio” (8) e lemos a história de Um sonho para

anças”. (Manoel de Barros - Exercí-cios de Ser Criança).

Créditos: (1) Brasileirinhos, de Lalau e Laurabe-atiz, Editora Cosac e Naify (2) Olimpianos, da coleção Vídeo-escola (3) Como seria sua vida na Grécia an-tiga, de Fiona MacDonald, Editora Scipione. (4) Divinas Aventuras, de Heloisa Pr i-eto, Editora Companhia das Letras. (5) Deuses do Olimpo, de Gabriela Briosch Editora Odysseus (6) A Origem do Mundo, de Maria Au-gusta Mantese Randon (7) Monstros e Mundos Misteriosos, de Heloisa Prieto, Editora Companhia das Letrinhas. (8) O pote Vazio, de Demi, Editora Martins Fontes (9) Um sonho para todas as noites, de Lisa Bresner Editora Companhia das Letrinhas (10) Explorando a China, de Wang Tao, Editora Ática (11) Mulan, dos estúdios Walt Disney (12) As grandes construções da hu-manidade, da Abril Cultural INGLÊS

Iniciamos o segundo semestre com o tema Olimpíadas. Pudemos nos fa-miliarizar com os nomes das modali-dades olímpicas em inglês e em por-tuguês, desenhando as favoritas, es-crevendo suas legendas, brincando de mímica e bingo para praticar o vo-cabulário aprendido e observando um livro de fotografias da equipe olímpica dos Estados Unidos de 1996 (Olimpíadas de Atlanta), fotografadas por Annie Leibovitz.

Demos continuidade ao semestre com o tema body (corpo), a partir do

manidade, como o papel, a imprensa, a pipa, o macarrão e tantas outras. O livro Explorando a China (10) nos ajudou nessa empreitada.

Finalizamos o trabalho com uma participação na apresentação de final de ano, onde as crianças dramatiza-ram um trecho do livro adotado, numa coreografia delicada e singela.

O desenvolvimento da leitura e da escrita caminhou lado a lado com o conhecimentos da cultura e das histó-rias da Grécia e da China. Acredita-mos que a capacidade de redigir um texto, assim como a possibilidade de ler e interpretar uma narrativa, aconte-cem de forma conjugada ao longo da aprendizagem formal, numa inter-relação contínua e construtiva. Neste semestre, mais apropriadas da escrita alfabética e da construção de sílabas mais complexas, as crianças experi-mentaram escrever pequenas narrati-vas, preocupando-se em organizar as idéias e transpô-las para o papel, de

modo a garantir a compreensão por parte do leitor. Por outro lado, realiza-ram leituras individuais e compartilha-das com a turma, buscando, além de decodificar as mensagens, compreen-der todo o sentido do texto e estabele-cer relações com seus conhecimentos prévios. Em Matemática exploramos conhecimentos já adquiridos, inserin-do novos desafios a serem resolvidos. Usamos vários materiais didáticos pa-ra desenvolver as estratégias de cal-culo das crianças e confrontamos as estratégias pessoais de resolução de problemas, promovendo o intercâmbio de informações e avanços nessa á-rea de conhecimento.

O ano terminou mas fica, no entan-to, a lembrança das tardes que passa-mos juntos, compartilhando vivências, aprendizagens, descobertas, emo-ções e afeto. Vamos sentir saudade desse grupo de meninos e meninas, porque “com certeza a poesia e a li-berdade a gente aprende com as cr i-

música Upa, Upa Cavalinho; distinguí-amos o som grave do som agudo, no Morto e Vivo Musical; descobríamos as melodias da flauta-doce, no Qual é a Música?; reproduzía mos variadas frases rítmicas, no Eco-Rítmico; nos lembrávamos das letras musicais, quando nos era dada uma palavra-chave, em Cante a Música; reconhe-cíamos o timbre dos instrumentos dentro de uma caixa coberta, em Que instrumento é esse? descobríamos quem estava propondo sons corpo-rais, em Quem é o Maestro? e, ta m-bém, na brincadeira do Senhor Caça-dor. Além de inventar música, a crian-çada tinha que tomar cuidado para não derrapar nas músicas cumulati-vas, como a da Moça e a Mosca e a Curva da Estrada. Dessa forma, o grupo que concluísse a trilha primeiro era o vencedor. Essas brincadeiras, além de terem trabalhado ludicamente nossos objetivos mu sicais, serviram também para lidarmos com alguns sentimentos que acompanham geral-mente as competições. Tanto as eufo-rias da vitória, como as frustrações da derrota fazem parte do jogo. No final todos ganhamos nos confraternizando e nos divertindo a valer.

Além de lembrar os conteúdos a-presentados no primeiro semestre, como a escala de dó maior, o penta-grama e a clave de sol, as crianças também puderam experimentar novos ritmos na percussão. Enquanto o sur-do quebrava a pulsação, a caixa mar-cava um ritmo próximo ao funk. A par-tir daí, descobrimos que as melodias desse polêmico gênero musical se pa-reciam ou eram aproveitadas das mú-sicas de roda, como Chora Bananeira e Ciranda Cirandinha. Passamos a experimentar cantar algumas delas

qual as crianças se familiarizaram com o novo vocabulário através de músicas, rimas e bingo. As crianças também construíram silhuetas, fize-ram tarefas e acompanharam o áudio de um dicionário ilustrado para crian-ças. Através dessas atividades, além de ouvir as palavras, puderam reco-nhecê-las e identificá-las na sua for-ma escrita.

Finalizamos o semestre com o te-ma family (família) e, para que as cr i-anças pudessem praticar esse voca-bulário, elas mesmas construíram jo-gos a partir das palavras trabalhadas: pathgame (jogo de trilha), memory ga-me (jogo da memória) e hangman (forca). MÚSICA

Nosso segundo semestre teve um começo emocionante. Em plena Olim-píada, o espírito dos jogos contagiou a todos nós. Nas aulas de Música, de-senferrujamos o peito e tratamos de

cantar o Hino Nacional. Pudemos ain-da apreciar algumas versões instru-mentais, como as de Rafael Rabelo no violão e Robertinho do Recife na guitarra, enquanto o nosso hino pas-seava pelos ritmos brasileiros e o rock. Assim, quando pudemos dar iní-cio à nossa Olimpíada, o espírito es-portivo permitiu que as crianças se divertissem um bocado com os inú-meros jogos e brincadeiras musicais.

Um grande tabuleiro foi criado, con-tendo um circuito de atividades em forma de clave de sol. Como num jo-go de trilha, a turma dividida em três ou mais grupos, representados por peões, jogava no dado a sorte de se-rem desafiados a cumprir as tarefas musicais propostas. Buscando unir percepção sonora, memória musical, criatividade e movimentação corporal, criamos regras para a competição e concluímos que o mais importante não era ganhar, e sim nos divertir. Pa-ra tal, imitávamos estátua no final da