relatÓrio de venÉcia

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Secretaria de Estado de Turismo do Espírito Santo SETUR Outubro de 2010 Foto: Ricardo Soares O Of fi ic ci in na a d de e P Pl la an ne ej ja am me en nt to o e e F Fo or rt ta al le ec ci im me en nt to o d da a G Ge es st ão o M Mu un ni ic ci ip pa al l d de e T Tu ur ri is sm mo o d de e N No ov va a V Ve en éc ci ia a - - E ES S

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Page 1: RELATÓRIO DE VENÉCIA

Secretaria de Estado de Turismo do Espírito Santo

SETUR Outubro de 2010

Foto: Ricardo Soares

OOOfffiiiccciiinnnaaa dddeee PPPlllaaannneeejjjaaammmeeennntttooo eee

FFFooorrrtttaaallleeeccciiimmmeeennntttooo dddaaa GGGeeessstttãããooo MMMuuunnniiiccciiipppaaalll dddeee

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Page 2: RELATÓRIO DE VENÉCIA

Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de Nova Venécia – ES Consultor: Moacir Durães

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PAULO HARTUNG Governador do Estado do Espírito Santo

JOÃO FELÍCIO SCARDUA

Secretário de Estado de Turismo

MARCIA ABRAHÃO Gerente de Gestão do Turismo

DIOMEDES MARIA CALIMAN BERGER Secretária Executiva do CONTURES

GELISA BOZZI

Gerente Unidade de Atendimento ao Turismo e Cultura

PREFEITURA MUNICIPAL DE NOVA VENÉCIA - ES - 2009 / 2012

WILSON LUIZ VENTURINI

Prefeito Municipal de Nova Venécia - ES

OTAMIR CARLONI Secretária Municipal de Cultura e Turismo

Page 3: RELATÓRIO DE VENÉCIA

Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de Nova Venécia – ES Consultor: Moacir Durães

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SUMÁRIO

1 - Apresentação

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2 Análise de Cenários

06

2.1 – Descrição dos Cenários Inerciais por Grupos

06

2.2 – Descrição dos Cenários Desejados por Grupos

07

3 - Análise Ambiental

08

3.1 – Oportunidades

08

3.2 – Ameaças

08

3.3 – Pontos Fortes

09

3.4 – Pontos Fracos

09

4 - Hierarquização de Prioridades

10

5 - Método GUT-A – Problemas Identificados

11

6 - Plano de Ação – Curto e Médios Prazos

13

7 - Percepções do Consultor

29

8- Relação dos Participantes

33

9- Avaliação Qualitativa

36

10- Avaliação Quantitativa

38

Page 4: RELATÓRIO DE VENÉCIA

Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de Nova Venécia – ES Consultor: Moacir Durães

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O processo da Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo – ES, inicia-se por iniciativa da Secretaria Estadual do Turismo – SETUR, em convênio com o SEBRAE, com o objetivo de produzir integração para o fortalecimento da vontade de transformar a realidade local e regional. A Secretaria Municipal de Cultura e Turismo do município de Nova Venécia, arregimentou a representação de vários segmentos, numa proposta de estabelecer uma agenda comum que marque a convocação das partes para reuniões de debates e de apresentação de sugestões. Nesta oficina, tudo depende da disposição dos participantes para o estabelecimento do consenso. Os momentos de tomada de decisão se repetem continuamente aumentando o entendimento mútuo até a construção da melhoria contínua que satisfaça se não a todos, a maioria. Na Oficina, cada participante convidado descobre o modo possível de colocar em prática o passo a passo sempre com foco nos conceitos do desenvolvimento sustentável e as temáticas escolhidas para a Oficina refletirão as experiências de vida de cada indivíduo, de cada distrito e do território na busca constante por um objetivo comum com fundamento nos seguintes programas:

A nível federal Macro-programa 4 – Regionalização do Turismo – Plano Nacional de Turismo 2007/2010 – Uma Viagem de Inclusão, que “assimila a noção de território como espaço e lugar de interação do homem com o ambiente, dando origem às diversas maneiras de se organizar e se relacionar com a natureza, com a cultura e com os recursos de que dispõe. Essa noção supõe formas de coordenação entre organizações sociais, agentes econômicos e representantes políticos, superando a visão estritamente setorial do desenvolvimento”.

A nível estadual, o Macro-programa I – Gestão e Relações Institucionais - Plano de Desenvolvimento Sustentável do Turismo do Espírito Santo - 2025. O fortalecimento dessa busca será o foco central na discussão do turismo local e regional, onde preconiza que “integram esse conceito projetos e ações direcionados a: ... organização e capacitação dos atores locais; planejamento turístico das regiões e municípios; atuação integrada do Governo e sociedade civil; integração das instâncias municipal, regional, estadual e nacional; ampliação do orçamento público; captação de recursos financeiros”;

e mais especìficamente ao Projeto 3 – Apoio ao Desenvolvimento do Turismo Regional: “estimular a criação e funcionamento dos Conselhos e Fundos Municipais de Turismo; intensificar, nos municípios (prefeituras), a fiscalização do uso e ocupação do solo; estimular os municípios a participarem das políticas regionais do turismo; incentivar a criação de consórcios intermunicipais, de amplitude regional; monitorar e avaliar a execução do plano pelos conselhos estadual e municipal de turismo; apoiar iniciativas que visem o aprimoramento da gestão pública do turismo, através de melhoria da competência técnica dos gestores; incentivar e apoiar a estruturação organizacional para a implantação de Conselhos e de Secretarias de Turismo na esfera municipal.”

Neste contexto, a Secretaria de Estado do Turismo - SETUR com sua política de desenvolvimento do turismo nos municípios e regiões capixabas, conforme estabelece seu Plano 2025, através da Gerência de Gestão do Turismo promoveu em parceria com a Prefeitura de Nova Venécia - ES uma Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo.

1 - Apresentação

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Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de Nova Venécia – ES Consultor: Moacir Durães

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A solenidade de abertura contou com a presença do Secretário Sr. Otamir Carloni, representando a prefeito Wilson Luiz Venturini, que agradeceu a presença dos convidados, dando-lhes boas vindas. Desta feita, fui apresentado como facilitador da Oficina, e iniciou-se então com o estabelecimento dos termos de convivência para a realização da Oficina e encerrado o aquecimento da Oficina, foi citado algumas considerações, tais como: a velocidade da comunicação de massa e seus registros via internet, a falta de cultura de participação dos munícipes em mobilização para desenvolvimento do turismo, a ausência de informações sobre as pressões exercidas focadas no território, a necessidade de levantar dados que gerem informações para a construção de uma base de conhecimento e estatísticas, o hábito arraigado em nossa sociedade de planejar de forma setorizada, o egoísmo das secretarias municipais em não trabalhar conjuntamente para o turismo, uma explanação sobre a organização político-administrativa e a gestão pública compartilhada, e principalmente da população não se apropriar da coisa pública. Contextualizou-se também, sobre os diversos fatores externos às organizações que podem afetar o seu desempenho e seus reflexos, podendo representar oportunidades ou ameaças ao desenvolvimento do plano estratégico de qualquer natureza, como é o caso da cidade se intitular a Capital Nacional do Granito. Quando essas intervenções acontecem, remete à reflexão para que a organização perceba que o ambiente externo está mudando face à globalização e à competitividade, e que tenha a mesma agilidade para se adaptar a esta mudança, aproveitará com maior proveito às oportunidades e sofrerá menos as conseqüências das ameaças.

Por isso, a análise do ambiente externo é tão importante. Uma coisa é perceber que o ambiente externo está mudando, outra, é ter competência (habilidades) para adaptar-se a estas mudanças (aproveitando as oportunidades e/ou enfrentando as ameaças).

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O acesso à informação quanto ao assunto provocado é pertinente e pré-requisito para uma participação efetiva e justa; dessa maneira, as opiniões da comunidade ficarão menos sujeitas à influência de idéias individuais ou de representantes de grupos de interesses específicos. Isso incrementa tanto a legitimidade como a apropriação do processo por parte da população local.

Foi solicitado que os grupos expusessem de maneira simples e direta, o estágio em que o município de encontra positiva ou negativamente através do auto-reconhecimento de suas dificuldades e fragilidades, como um retrato da realidade atual.

Grupo: Caminhos do Elefante

“Por sua localização geográfica privilegiada, o município de Nova Venécia, possui além dos seus recursos naturais como, Rio Cricaré, APA do Elefante, hospitalidade do povo e riquezas culturais, possui também a carência da infra-estrutura, políticas públicas voltadas para o desenvolvimento do turismo. Falta de integração da sociedade como um todo, valorização do seu potencial turístico com o principal destino indutor.” (Otamir Carloni, Pedro Henrique Pestana, Marcelo Morati, Nádia Barolo, Celso Gazzoli, Diego Feitosa)

Grupo: Fidelidade “A rede hoteleira de Nova Venécia precisa de mão de obra e de estrutura para atender seus turistas, bem como, precisa de participação de toda a comunidade, objetivo de ser reconhecido como cidade hospitaleira.” (Lorenzo, Cirlei, Weslaine, Lorena)

Grupo: Cascudo

“Despertando para a profissionalização da atividade e diversificação de produtos, visando sustentabilidade do segmento, com o objetivo de contribuir para o desenvolvimento turístico de acordo com a demanda existente.” (Carlos Roberto Pinheiro, Maria Alice Capucho, Delson zampirolli, Eloíza Lubiana, Irenilda Cordeiro, Carolina Lubiana Nascimento)

Grupo: Atitude “Nova Venécia é um município de potencialidades e tradições. Povo com interesse, vontade receptivo às novas mudanças e à aplicação de novas políticas publicas.” (Débora, Betânia, Alex, Evanete, Braz e José Luiz)

Grupo: Criflora

“O município de Nova Venécia mesmo no tendo uma economia mais sustentável, por motivo de mão de obra não qualificada, tem um grande potencial e encontra-se no momento em processo de deficiência na pesquisa da fauna, flora e bacia hidrográfica.” (Rosangela Altoé, Giselda Altoé, Maria conceição Boldrini Cunha, Maria da Paixão oliveira, Marlene Andrade, Gilmar Antônio Cesconetto e Lidiane Favero)

2 – Análise de Cenários

2.1 – Descrição dos Cenários Inerciais por Grupos

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Foi solicitado que os grupos expusessem de maneira simples e direta, o cenário desejado que queremos construir para a cidade e a posição que queremos que a cidade se situe, através ações estratégicas indicadas. É uma declaração de onde a cidade deseja estar no futuro, em termo de gestão e sustentabilidade.

Grupo: Caminhos do Elefante

“Nova Venécia, hoje, é um município que se destaca como o principal destino indutor da região de seu potencial turístico, por possuir excelente área de proteção ambiental com reservas naturais, um rio totalmente revitalizado e despoluído. Com políticas públicas voltadas para a comunidade, bem como principal rota dos turistas e de outras regiões para o litoral. Excelente infra-estrutura para bares, restaurantes e hotéis. Circuito e rota das águas, desenvolvimento do agroturismo ecológico além de possuir centro de eventos e equipamentos culturais.”

(Otamir Carloni, Pedro Henrique Pestana, Marcelo Morati, Nádia Barolo, Celso Gazzoli, Diego Feitosa)

Grupo: Fidelidade “A cidade de Nova Venécia alcança seus objetivos através da qualificação de mão de obra e da participação da comunidade, tornando-se uma cidade com pontos turísticos reconhecidos conquistando a fidelidade de seus turistas.” (Lorenzo, Cirlei, Weslaine, Lorena)

Grupo: Cascudo

“Segmento organizado e flexível às exigências e necessidades da clientela, com mão de obra qualificada e

variedades gastronômicas. Resgate cultural da moqueca do cascudo. Fluxo estável de turistas.” (Carlos Roberto Pinheiro, Maria Alice Capucho, Delson zampirolli, Eloíza Lubiana, Irenilda Cordeiro, Carolina Lubiana Nascimento)

Grupo: Atitude “Nova Venécia, um povo hospitaleiro, com excelente gastronomia, auxiliado por um administração competente.”

(Débora, Betânia, Alex, Evanete, Braz e José Luiz)

Grupo: Criflora

“Por ser chamada de Pérola do Norte, Nova Venécia tem todo o brilho desta jóia. A sustentabilidade ambiental e social é uma realidade.”

(Rosangela Altoé, Giselda Altoé, Maria conceição Boldrini Cunha, Maria da Paixão oliveira, Marlene Andrade, Gilmar Antônio Cesconetto e Lidiane Favero)

2.2 - Descrição dos Cenários Desejados por Grupos

Page 8: RELATÓRIO DE VENÉCIA

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O objetivo desta etapa foi trazer aos participantes um novo patamar de entendimento do turismo e produzir subsídios para a construção do plano a ser desenvolvido, percebendo quais são as oportunidades que lhes são facilitadas e as ameaças que lhes são imputadas. Os pontos fortes que deverão ser resguardados e os pontos fracos que deverão ser combatidos ou amenizados.

3.1 – Oportunidades - variáveis externas e não controláveis que podem criar condições favoráveis para o desenvolvimento e crescimento, desde que se tenha o interesse e as condições para usufruí-la.

Quais são as oportunidades do município / região que podem transformar o turismo local?

Turista de aventura

Turista religioso

Turista de negócios (empresários de granito e confecções)

Rodovia – BR 342 que liga Sooretama a Minas Gerais, passando por Nova Venécia.

Implantação da Ceasa (empresários do ramos supermercadistas e comerciantes de verão)

Empresários na área de indústria têxtil

Recursos financeiros e capacitação para as associações do município

Lojas de conveniências nos postos de combustível, nas rodovias e estradas intermunicipais (Ipiranga/Esso/Petrobrás etc.)

Encontro de Esportes em Geral (estadual)

Empresários de granito

Produtores e importadores de café e mel

Investidores na fruticultura / diversificação da cultura

3.2 – Ameaças – variáveis externas e não controláveis que podem criar condições desfavoráveis à sua manutenção e sobrevivência, quando não é possível isolá-la ou mitigá-la.

Quais são as ameaças do município / região que podem transformar o turismo local?

Desvalorização da moeda externa (taxa cambial)

Longos períodos de estiagem

Tráfego de drogas e violência, devido a construção da rodovia

Competição de mercado – superprodução do pólo de confecção

Poluição do Rio Cricaré à montante

Degradação ambiental causada pela exploração do granito

Perda de competitividade com os municípios do litoral

Empresários caloteiros

Alterações das estações climáticas (chuva de granizo, estiagem e frio etc)

Inserção do tráfico de drogas no município

Poluição ambiental causada pelos turistas

Crise econômica

3 - Análise Ambiental

Page 9: RELATÓRIO DE VENÉCIA

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3.3 – Pontos Fortes – variáveis internas e controláveis que proporcionam uma condição favorável ao município e região. São capacidades, recursos, equipamentos entre outros que possuem e que contribuem para o desenvolvimento e manutenção do turismo.

Quais são os pontos fortes do município / região que podem transformar o turismo local?

Pedra do Elefante

A APA Pedra do Elefante

Ser a Capital Nacional do Granito

Polo de Confecções

Fazenda Santa Rita – pioneira do sistema cama e café

Pedra da fortaleza

Santuário Nossa Senhora dos Peregrinos

Fauna e flora

A árvore Gameleira

Ser considerada a Pérola do Norte

3.4 – Pontos Fracos – variáveis internas e controláveis que proporcionam uma condição desfavorável ao município e região. Elas correspondem à falta de habilidades, deficiência de qualidades e de recursos que comprometem ou podem vir a comprometer o crescimento do turismo.

Quais são os pontos fracos do município / região que podem transformar o turismo local?

1. Falta de conhecimento da história do município - Falta de conhecimento das riquezas do município (cultural, histórico, gastronômico???)

2. Falta de conhecimento da população sobre os atrativos turísticos do município e região

3. Infraestrutura deficiente nas estradas vicinais de acesso aos atrativos turísticos Infraestrutura deficiente de estradas e rodagens na área rural - Acessibilidade precária aos pontos turísticos

4. Falta estrutura funcional da secretaria de turismo para melhor atender ao turista - Falta de infraestrutura para melhor funcionamento da secretaria de turismo

5. Falta de infraestrutura turística nas áreas rurais e urbanas - Deficiência em locais noturnos para estimular o turismo -

6. Inexistencia de um plano diretor de turismo

7. Carências na área da saúde com foco para o turismo de aventura

8. O município carece de uma identidade cultural e econômica que contribua para a auto-estima da população

9. Falta de pessoal para elaboração de projetos para captação de recursos

10. Falta de capacitação de mão de obra qualificada para atendimento ao turista

11. Falta da implementação do Conselho Municipal de Turismo

12. Falta de fundo municipal para desenvolver o turismo

13. Falta de interação do poder público e comprometimento da sociedade civil - Falta de entrosamento entre empresários, população e poder público

14. Setor de bares, restaurantes e similares, desorganizado

15. Falta consciência do empresário em se qualificar e capacitar seus funcionários

16. Calendário de eventos fragilizado

17. Falta de circuitos turísticos para promoção e comercialização

18. Falta definição dos segmentos turísticos a serem explorados

19. Falta de exploração da cultura como atividade de geração de emprego e renda

Page 10: RELATÓRIO DE VENÉCIA

4 - Hierarquização de prioridades

Os Pontos Fracos identificados pelos grupos foram avaliados segundo hierarquização de prioridade conforme metodologia GUT-A (Gravidade x Urgência x Tendência x Abrangência). O método consiste na pontuação dada a cada item, democraticamente em plenária, identificados nas fraquezas com o objetivo de se estabelecer prioridades de tomada de decisão para o gestor local, conforme quadro abaixo:

Problemas identificados como Pontos Fracos do turismo local

Gra

vid

ade

Urg

ência

Tendência

Am

biê

ncia

Total

1. O município carece de uma identidade cultural e econômica que contribua para a auto-estima da população 5 5 5 5 625

2. Falta de interação do poder público, empresariado local associado à falta de comprometimento da sociedade local 5 5 5 5 625

3. Inexistência de um plano diretor de turismo 4 5 5 5 500

4. Infraestrutura deficiente nas estradas vicinais de acesso aos atrativos turísticos 5 5 4 4 400

5. Falta estrutura funcional e estrutural da secretaria de turismo para melhor atender ao turista 4 5 5 4 400

6. Falta de infraestrutura turística para estimular o turismo nas áreas rurais e urbanas 4 5 4 5 400

7. Falta de capacitação de mão de obra qualificada para atendimento ao turista 5 5 4 4 400

8. Falta da implementação do Conselho Municipal de Turismo 4 5 4 5 400

9. Calendário de eventos fragilizado 4 4 5 5 400

10. Falta de pessoal para elaboração de projetos para captação de recursos 3 5 5 5 375

11. Falta de conhecimento da história (riquezas culturais,sociais e econômicas) 4 5 3 5 300

12. Carências na área da saúde com foco para o turismo de aventura 3 3 5 5 225

13. Setor de bares, restaurantes e similares, desorganizado 3 5 3 5 225

14. Falta consciência do empresário em se qualificar e capacitar seus funcionários 3 5 3 5 225

15. Falta de fundo municipal para desenvolver o turismo 3 5 3 4 180

16. Falta de conhecimento da população sobre os atrativos turísticos do município e região 3 5 1 5 75

Page 11: RELATÓRIO DE VENÉCIA

Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de Nova Venécia – ES Consultor: Moacir Durães

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Desta feita, novamente em plenária foram democratizadas as referidas notas para cada variável da metodologia GUT-A. Num segundo momento, houve o discernimento da exclusão de alguns temas e a inclusão de outros que resultou numa redução dos problemas a serem enfrentados, como apresentado abaixo:

5 – Método GUT-A - Problemas Identificados

PROBLEMAS

GR

AV

IDA

DE

UR

GÊN

CIA

TEN

DÊN

CIA

AM

BIÊ

NC

IA

TO

TA

L

Máxima Prioridade - pontuação entre 625 a 501: Itens em que os participantes deverão se concentrar na união de esforços para as tomadas de decisões quanto à garantia de implementação de políticas contra os impactos;

1. O município carece de uma identidade cultural e econômica que contribua para a auto-estima da população 5 5 5 5 625

2. Falta de interação do poder público, empresariado local associado à falta de comprometimento da sociedade local 5 5 5 5 625

PROBLEMAS

GR

AV

IDA

DE

UR

GÊN

CIA

TEN

DÊN

CIA

AM

BIÊ

NC

IA

TO

TA

L

Alta Prioridade - pontuação entre 500 a 376: Itens que merecerão especial atenção, mas depois de atendidas as prioridades pontuadas anteriormente;

3. Inexistência de um plano diretor de turismo 4 5 5 5 500 4. Infraestrutura deficiente nas estradas vicinais de acesso aos atrativos turísticos 5 5 4 4 400 5. Falta estrutura funcional e estrutural da secretaria de turismo para melhor atender ao turista 4 5 5 4 400 6. Falta de infraestrutura turística para estimular o turismo nas áreas rurais e urbanas 4 5 4 5 400 7. Falta de capacitação de mão de obra qualificada para atendimento ao turista 5 5 4 4 400 8. Falta da implementação do Conselho Municipal de Turismo 4 5 4 5 400 9. Calendário de eventos fragilizado 4 4 5 5 400

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Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de Nova Venécia – ES Consultor: Moacir Durães

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PROBLEMAS

GR

AV

IDA

DE

UR

GÊN

CIA

TEN

DÊN

CIA

AM

BIÊ

NC

IA

TO

TA

L

Média Prioridade - pontuação entre 375 a 251: Itens que não oferecerão grandes impactos negativos em razão de sua aplicabilidade ou não, com relação ao tempo.

10. Falta de pessoal para elaboração de projetos para captação de recursos 3 5 5 5 375 11. Falta de conhecimento da história (riquezas culturais, sociais e econômicas) 4 5 3 5 300

PROBLEMAS

GR

AV

IDA

DE

UR

GÊN

CIA

TEN

DÊN

CIA

AM

BIÊ

NC

IA

TO

TA

L

Média Prioridade - pontuação entre 250 a 126: Itens que não oferecerão grandes impactos negativos em razão de sua aplicabilidade ou não, com relação ao tempo.

12. Carências na área da saúde com foco para o turismo de aventura 3 3 5 5 225 13. Setor de bares, restaurantes e similares, desorganizado 3 5 3 5 225 14. Falta consciência do empresário em se qualificar e capacitar seus funcionários 3 5 3 5 225 15. Falta de fundo municipal para desenvolver o turismo 3 5 3 4 180

PROBLEMAS

GR

AV

IDA

DE

UR

GÊN

CIA

TEN

DÊN

CIA

AM

BIÊ

NC

IA

TO

TA

L

Média Prioridade - pontuação entre 125 a 1: Itens que não comprometem o processo. 16. Falta de conhecimento da população sobre os atrativos turísticos do município e região 3 5 1 5 75

Page 13: RELATÓRIO DE VENÉCIA

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Plano de Ação de Curto e Médio Prazo

Problema 1

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

O município carece de uma identidade cultural e econômica que contribua para a auto-estima da população

1. Pesquisar aspectos históricos, culturais, econômicos, ambientais e sociais do município

Início: 15/09/2010 Até: 31/07/2011

Responsável: Carlos Roberto Pinheiro - Tapiocaria Participantes: Secretaria de turismo – Otamir, Igrejas (pastoral social), Secretaria de Meio ambiente, Amapel, GRAC, Assoc. dos Produtores Orgânicos, Associação dos Artesãos – Artenova, Associação de agroindústrias,

2. Priorizar os destaques dos aspectos apresentados na pesquisa.

3. Mobilizar a sociedade através dos aspectos apresentados para sua compreensão de importância.

4. Divulgar o resultado da pesquisa para a população em geral.

5. Medir o resultado através de pesquisa qualitativa

6. Reavaliar qual é a identidade do município: se permanece a “Capital Nacional do Granito” ou a “Pérola do Norte” ou se existe outra tendência, como é o caso de confecções.

7. Atualizar o site da Prefeitura com conteúdo; inserir no site da SETUR: www.descubraoespiritosanto.com.br; inserir mais conteúdo na Wikipédia e outras formas de comunicação em banda larga. Utilizar intensamente as mídias regionais e estaduais na promoção do município, principalmente através da Rede Internacional de Computadores – Internet.

8. Efetivar campanha municipal através de concursos

6 – Plano de Ação – Curto e Médio Prazos Neste quadro foram verificados 16 problemas e avaliados quanto à sua similaridade entre si e por consenso foram eliminados alguns e/ou agrupados a fim de oferecer maior transparência aos programas e projetos a serem enfrentados.

Page 14: RELATÓRIO DE VENÉCIA

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(literários, fotográficos, gastronômicos, fauna e flora etc) sobre os atrativos do município para os venecianos e turistas

Parceiros: Jornal Folha do Estado, INCAPER, IDAF, CDL, STR, SRP.

9. Promover na imprensa a valorização das potencialidades e imagens positivas do município.

10.Rateio das responsabilidades de divulgação com a sociedade local – o empresariado e os agentes políticos são co-responsáveis sobre a imagem do município.

11.Implantar postos de informações turísticas nos principais pontos turísticos do município;

12.Definir estratégia de divulgação do símbolo da cidade e a comercialização de produtos turísticos, tendo como referência os mercados-alvo e os produtos a serem comercializados;

Problema 2

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Falta de interação do poder público, empresariado local associado à falta de comprometimento da sociedade local

1. Realizar seminário de sensibilização e mobilização sobre a importância da atividade turística como fator de desenvolvimento econômico.

Início: 01/11/2010 Até: Ação constante

Responsável: Maria da Paixão – (Pastoral Social) Participantes: Comunicação, Secretaria de turismo – Otamir, Associação dos Artesãos – Artenova, Igrejas, Empresários, Associações Parceiros:

2. Convocar as lideranças para discussão – como fórum permanente através do fortalecimento do Conselho Municipal de Turismo;

3. Manter a funcionalidade do Conselho Municipal de Turismo e seus resultados junto às Secretarias afins e comunidade local.

4. Utilizar os meios de comunicação para atingir todos os munícipes sobre a importância do turismo.

5. Identificar empresários de equipamentos turísticos.

6. Sensibilizar os mesmos sobre a importância de investimentos no turismo e seu posterior retorno financeiro;

Page 15: RELATÓRIO DE VENÉCIA

Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de Nova Venécia – ES Consultor: Moacir Durães

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Jornal Folha do Estado e a Notícia, CDL. 7. Estimular o desenvolvimento de projetos vinculados à

formação de produtos turísticos;

8. Arregimentar instituições bancárias para promoção, patrocínio de eventos locais;

9. Formar redes de serviços que atendam aos turistas (hospedagem, alimentação, manutenção de veículos, dentistas, médicos, bares e restaurantes, postos de gasolina, etc)

Problema 3

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Inexistência de um Plano de Turismo

1. Convocar o trade turístico para a discussão sobre a necessidade de elaboração de um Plano de Turismo.

Início: 01/11/2010 Até: 30/03/2011

Responsável: Rosangela Altoé Participantes: Secretaria de Turismo – Otamir, Secretaria de Meio Ambiente, Associação dos Artesãos – Artenova, Igrejas, Empresários, Associações. Parceiros: SETUR, SEBRAE. Jornal Folha do Estado e a Notícia, CDL.

2. Articular, fortalecer a interiorizar as informações com o trade através do Conselho Municipal de Turismo.

3. Programar políticas públicas de turismo de forma articulada com as cidades vizinhas que compõem a região.

4. Criar mecanismos legais para dar continuidade às ações dos Planos Diretores de Turismo.

5. Promover a compatibilização e a articulação das diversas ações voltadas para o desenvolvimento do turismo no município, integrando as instâncias dos poderes Executivo, Legislativo e as iniciativas do setor privado.

6. Articular com a Câmara Municipal de Vereadores a aprovação de projetos de interesse do turismo no município voltados à normatização ou investimentos.

7. Criar parcerias entre instituições públicas, privadas, faculdades, ONGs e empresas do setor do turismo, com a finalidade de promover o desenvolvimento do turismo local.

8. Adequar a estrutura do órgão oficial de turismo do município.

Page 16: RELATÓRIO DE VENÉCIA

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16

Problema 4

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Infraestrutura deficiente nas estradas vicinais de acesso aos atrativos turísticos

1. Melhorar a capacidade do sistema viário do município, com sinalização indicativa e utilização de engenharia adequada para manutenção das vias vicinais do município prioritárias para o desenvolvimento do município.

Início: 01/11/2010 Até: 31/12/2010

Responsável: Secretaria de Obras Participantes: Secretaria de Turismo – Otamir, Secretaria de Meio Ambiente, Secretaria de Educação (Débora), Escolas e comunidades rurais. Parceiros: SETUR, SEBRAE. Jornal Folha do Estado e a Notícia, CDL.

2. Melhorar as condições de tráfego das vias de acesso aos atrativos e à movimentação dos produtores rurais

3. Adquirir mapas das estradas (sistema viário) do município

4. Mapear as estradas prioritárias

5. Avaliar as condições dessas estradas nos períodos de chuvas de setembro a janeiro.

6. Realizar diagnóstico de capacidade de uso (transporte leve ou pesado)

7. Definir prioridades e planejar um projeto piloto;

8. Buscar técnicas de melhoria e manutenção

9. Implementar técnicas de caixas de contenção - desenvolver novas tecnologias: como bocas de lobo, lombadas e escoamento laterais.

10. Reduzir corredeiras de águas vindo dos morros dos produtores rurais para as estradas

11. Revegetação que retenham águas de chuvas em áreas impactadas (gramas, capim cidreira, eucaliptos etc)

12. Realizar campanhas de Sensibilização e Mobilização dos proprietários rurais e população em geral pela manutenção das estradas e contenção da erosão.

13. Priorizar estradas de utilização do transporte escolar;

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Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de Nova Venécia – ES Consultor: Moacir Durães

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14. Preparar agenda anual de manutenção das estradas prioritárias para o turismo

15. Identificar possíveis parcerias;

16. Orçar capacidade financeira da prefeitura para atendimento da demanda

17. Verificar se os equipamentos atendem à demanda de manutenção.

18. Arregimentar pessoal e equipamentos para essas demandas

19. Implantar o projeto nas demais estradas;

Problema 5

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Falta estrutura funcional e estrutural da secretaria de turismo para melhor atender ao turista

1. Identificar pessoal com perfil para desenvolver atividades para o turismo na administração pública baseando na Taxonomia dos Objetivos Educacionais de Joaquim Bloom: conhecimento, habilidades e atitudes.

Início: 01/11/2010 Até: 31/12/2010

Responsável: Secretaria de Turismo – Otamir Carloni Participantes: Conselho de Turismo, Secretaria de Administração, Secretaria de Finanças, Câmara Municipal Parceiros: CDL, STR, SRP

2. Verificar junto à Secretaria de Administração pessoal que possa ser remanejado para o órgão a fim de fortalecer as ações.

3. Que estes perfis tenham conhecimento sobre o Programa de Regionalização do Turismo, Roteiros do Brasil do Ministério do Turismo ou que possam e aceitem ser capacitados.

4. Identificar quais as necessidades de equipamentos, recursos materiais, veículos, comunicação etc. para fundamentar orçamento de 2011.

5. Buscar parcerias para capacitação e qualificação para desenvolvimento de projetos.

6. Garantir inclusão orçamentária para 2011 e estabelecer prazos para obtenção de resultados.

7. Realizar eventos (reuniões, oficinas, seminários dentre

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Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de Nova Venécia – ES Consultor: Moacir Durães

18

outros), com a participação de representantes do poder público, empresários, sociedade civil e instituições de ensino, para que conheçam e se interessem pelas estratégicas do órgão de turismo

8. Apresentar casos e iniciativas de sucesso para demonstrar as vantagens e a necessidade de fortalecer e aumentar a oferta de produtos turísticos e de melhorar a qualidade dos serviços e equipamentos

9. Estimular e estabelecer contato entre as pessoas, instituições, empresas e comunidade, para que ocorra o envolvimento, a participação e o comprometimento desses atores, responsáveis pelas ações do programa municipal.

10. Motivar permanentemente a comunidade envolvida em todas as etapas e fase do processo, de modo que eles participem e se comprometam permanentemente com as ações que visam ao desenvolvimento municipal e regional.

11.Fazer cumprir o art.151 da Lei Orgânica Municipal onde estabelece que “...o município apoiará e incentivará o turismo, reconhecendo como forma de promoção social, cultural e econômica.”

Problema 6

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Falta de infraestrutura turística para estimular o turismo nas áreas rurais e

1. Identificar circuitos turísticos que carecem de infra-estrutura turística nas áreas rurais e urbanas.

Início: 01/10/2010 Até: 30/07/2011

Responsável: Secretaria de Turismo – Otamir Carloni Participantes: AMAPEL, GRAC, Central das Associações, empresários rurais e urbanos

2. Identificar atrativos turísticos que carecem de infra-estrutura turística.

3. Criar circuitos turísticos a fim de estimular os produtores rurais e empreendedores da cadeia produtiva

4. Pesquisar através de pesquisa qualitativa, quais são os problemas que afligem à falta de estímulos para o turismo nas áreas rurais e urbanas

5. Incentivar empresários para novos investimentos no setor, através da elaboração de Planos de Negócios em parceria com o SEBRAE

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Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de Nova Venécia – ES Consultor: Moacir Durães

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urbanas

6. Priorizar os mais importantes para o processo de desenvolvimento

Parceiros: MEPES, SEBRAE, SETUR, SENAR, SEAMA-IEMA, IDAF, INCAPER 7. Desenvolver projetos pilotos em locais pré-definidos a fim

de ampliar os estímulos em investimentos no turismo.

Problema 7

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Falta de capacitação de mão de obra qualificada para atendimento ao turista

1. Realizar levantamento das demandas de qualificação profissional e empresarial, através de pesquisa junto às empresas e profissionais informais;

Início: 01/10/2010 Até: 30/07/2011

Responsável: Secretaria de Turismo – Conceição Boldrini Participantes: 2 BPM, Frentistas, taxistas, bares, hotéis, restaurantes, monitores de turismo,, Associações, produtores rurais Parceiros: SENAC, SENAR, SEBRAE, INCAPER, Sindicatos locais

2. Realizar pesquisa de demanda (fluxo turístico) a fim de identificar questões de atendimento.

3. Identificar empreendedores no setor de meios de hospedagens urbanos e rurais, equipamentos turísticos, bares, restaurantes a fim de capacitá-los.

4. Buscar parceria para garantir a efetivação do Programa de Capacitação;

5. Fazer o cronograma dos cursos a serem implantados;

6. Captar e recursos e viabilizar meios para o desenvolvimento

do turismo através do atendimento em excelência;

7. Incentivar junto ao empresariado local o aproveitamento dos profissionais locais.

8. Incentivar formação de redes para contratação.

9. Participar da política regional e estadual de qualificação de

pessoal do turismo.

10.Fomentar a melhoria da infra-estrutura física dos Bares, Restaurantes e similares e meios de hospedagem;

11.Priorizar inicialmente os que fazem parte da cadeia direta do turismo ou àqueles que mais diretamente lidam com o turista.

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Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de Nova Venécia – ES Consultor: Moacir Durães

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12.Promover seminário de sensibilização e mobilização para o empresariado local sobre a importância econômica dos produtos locais e seus serviços, no contexto do turismo.

13.Monitorar através da Comissão Municipal do Trabalho ou Secretaria de Ação Social.

Problema 8

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Falta da implementação do Conselho Municipal de Turismo

1. Arregimentar conselheiros do trade e/ou lideranças para discussão da Lei 2.606 de 2003 e a Lei 2.776 de 29/08/2006, e sua possível revogação.

Início: 01/10/2010 Até: 31/12/2010

Responsável: Secretaria de Turismo – Marcelo Piva - Giselda Participantes: Trade turístico – comunidades e segmentos afins Parceiros: Igrejas, escolas, associações

2. Convencer o Executivo baixar decreto empossando os conselheiros, ainda neste ano.

3. Coordenar todo o processo de envolvimento dos atores locais;

4. Criar comunicação direta com a população e o trade turístico para operacionalização do Conselho;

5. Organizar os diversos atores para trabalhar com foco centralizado no desenvolvimento do turismo, de modo a considerar as especificidades da cidade e suas organizações.

6. Avaliar e apoiar os projetos elaborados pelos diversos agentes do trade turístico

7. Participar do planejamento e apoiar a gestão dos roteiros e produtos turísticos;

8. Realizar planejamento, o acompanhamento, a monitoria e a avaliação das estratégias do Plano de Curto e Médio Prazo, realizado pela Oficina de Fortalecimento da Gestão Municipal.

9. Descentralizar as ações da coordenação deslocando-as para as comissões temáticas;

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Problema 9

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Falta de um calendário de eventos que contemple eventos de interesse turístico

1. Identificar todos os eventos culturais, esportivos, cívicos, religiosos etc para levantamento de identificação de interesse turístico.

Início: 01/10/2010 Até: 31/12/2010

Responsável: Secretaria de Turismo – Otamir Calorni Participantes: Trade turístico – comunidades e segmentos afins Parceiros: Municípios vizinhos, SETUR, SEBRAE.

2. Dimensionar o evento, se pequeno, médio ou grande porte

3. Definir material gráfico de divulgação (convites, adesivos, folders, folhetos, mapas) para cada evento dimensionado.

4. Criar programação visual: faixas, letreiros de identificação, painéis fotográficos, placas de sinalização de áreas externas

5. Criar material para imprensa (fotos, press kit, press release)

6. Criar material para participantes (blocos, brindes, crachás, pastas etc)

7. Criar condições de assistência médica (pronto socorro, médico, enfermeiros, ambulância etc).

8. Criar condições de segurança, envolvendo antecipadamente os órgãos pertinentes.

9. Programar recursos físicos: estacionamento, local de informações, instalações sanitárias, pessoal de apoio, pessoal de limpeza, pessoal de manutenção, secretaria geral.

10. Quantificar recursos humanos: assessor de imprensa, comitê de recepção, coordenadores de áreas, fotógrafos, garçons, copeiro, se necessários.

11. Verificar recursos materiais: gerador, palanque ou palco, projeção (data-show, filmes, retroprojetor, telas)

12. Estudar e avaliar os custos direcionados para os eventos

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durante o todo ano

13. Identificar suporte de alimentação e bebidas

14. Convocar os agentes promotores para elaboração e implementação de rotinas para a realização dos eventos;

15. Estabelecer cronograma de atividades do evento, mobilização e desmobilização;

16. Pós-eventos – álbum de fotografias, edição de vídeo, ofícios de agradecimento, prestação de contas, recortes de jornais e relatório final.

17. Garantir no orçamento anual os eventos de interesse turístico

Problema 10

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Falta de pessoal para elaboração de projetos para captação de recursos

1. Identificar na Secretaria de Administração pessoal disponível com perfil para elaboração de projetos

Início: 01/10/2010 Final: 31/12/2010

Responsável: Secretaria de Turismo – Otamir Carloni Participantes Secretaria de Administração, Secretaria de Planejamento Parceiros: SETUR, Ministério do Turismo

2. Capacitar pessoal para desenvolver projetos

3. Buscar apoio no Ministério do Turismo para entendimento do site WWW.siconv.gov.br

4. Buscar apoio no Governo estadual para obtenção de cartilha de captação de recursos.

Problema 11

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Falta de conhecimento da

1. Resgatar a história do município através de pesquisas em documentos e manuscritos em cartórios e consolidá-las cronologicamente.

Início: 15/10/2010

Responsável: Secretaria de Educação - Elizete Cezana Participantes:

2. Efetuar registros de depoimentos de cidadãos vivos através de documentários

3. Atualizar o Inventário Turístico do município

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história (riquezas culturais, sociais e econômicas)

4. Elaborar fichas técnicas dos principais valores do município

Final: 31/12/2011

Todas as escolas do município, Secretaria de Desenvolvimento Econômico, Secretaria de Desenvolvimento Social Parceiros: SETUR, INCAPER, SEBRAE, Arquivo Público Estadual

5. Elaborar um Diagnóstico do Município para posterior publicação

6. Atualizar informações no Wikipédia (Enciclopédia da Internet) sobre o município

7. Inserir a educação para o turismo sustentável com o conteúdo interdisciplinar para a educação infantil e fundamental;

8. Envolver as escolas para discussão e adaptação de Lei específica para inclusão da matéria “turismo” no currículo escolar;

9. Promover a campanha de orientação e conscientização referente à legislação de proteção do patrimônio;

Problema 12

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Carências na área da segurança da

1. Estabelecer cronograma anual de atividades do turismo de aventura em suas diversas modalidades praticadas nos atrativos naturais do município

Início: 01/10/2010

Responsável: Secretaria de Turismo – Otamir Carloni Participantes

2. Implantar normas para utilização dos atrativos naturais para a prática de esportes radicais

3. Definir que toda e qualquer atividade esportiva de turismo radical praticada nos atrativos sejam acompanhados por monitores de segurança.

4. Relacionar uma lista dos cenários onde possam ocorrer as emergências e suas prováveis conseqüências, como por exemplo: hipotermia, fratura, traumas, choque anafilático,

5. afogamento, contaminação, perda de equipamentos, envenenamento, dificuldades para remoção, etc.;

6. Definir pessoal específico, para lidar com diferentes

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Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de Nova Venécia – ES Consultor: Moacir Durães

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saúde com foco para o turismo de aventura

emergências. Final: Ação constante

Secretaria de Meio Ambiente, Secretaria de Esportes, Organizadores de Eventos de Esportes Radicais, Elefantes Trail Club, Secretaria de Saúde Parceiros: Associação Brasileira de Empresas de Turismo de Aventura-ABETA, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros

7. Listar números telefônicos de serviços de emergência, médicos, funcionários, prestadores de serviços etc. (para serem chamados a qualquer hora), fornecedores de equipamentos de emergência, oficiais do governo etc;

8. Listar equipamentos de resposta à emergência em uso e o local de sua armazenagem, como por exemplo: estojo de primeiros socorros, apito, rádios de comunicação, telefones celulares ou via satélite;

9. Realizar uma coleta de informações pertinentes que possam ser necessárias em uma emergência, como por exemplo:

informação prévia da realização da atividade a terceiros que possam iniciar uma ação de atendimento a emergência. Esse terceiro deve contar com orientações sobre como agir numa situação de emergência;

análise da disponibilidade local para acionamentos e resgates;

análise da disponibilidade de meios de comunicação na região e em todas condições de realização do produto e o estabelecimento de medidas eficazes para a comunicação numa situação de emergência;

identificação da estrutura disponível para atendimento a emergências na região e procedimento para acioná-la;

levantamento das disponibilidades de atendimento médico e hospitalar na região,inclusive em relação a especialidades e serviços oferecidos.

10. Adquirir equipamentos necessários

11. Estabelecer Matriz de Responsabilidades sobre as atividades de esportes radicais praticadas no município.

12. Aplicar a Norma ABNT 15.331 – Sistema de Segurança no Turismo de Aventura

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Problema 13 Como resolver ou amenizar o problema Tempo Responsável/Envolvidos

Setor de bares, restaurantes e similares, desorganizado

1. Levantar dados econômicos sobre a atividade econômica para subsidiar envolvimento do setor para a importância do turismo como fator econômico, na geração de emprego e renda.

Início: 01/10/2010 Até: Ação Constante

Responsável: Tapiocaria - Carlinhos - Participantes: Secretaria de Turismo, Secretaria de Finanças, Secretaria de Desenvolvimento Social. Parceiros: SEBRAE, CDL e SINDBARES

2. Identificar os potenciais proprietários de bares e restaurantes para disseminar sobre a importância da atividade econômica do turismo.

3. Apresentar o Programa de Regionalização de Turismo – Roteiros do Brasil e seu objetivo: o de criar uma Instância de Governança Regional

4. Discorrer sobre a importância do Fortalecimento do Conselho Municipal de Turismo e da composição dos seus conselheiros

5. Fomentar junto aos empresários, o fortalecendo a rede de serviços e suas oportunidades, para o desenvolvimento do turismo.

6. Inserir na discussão a importância da integração do turismo como alternativa econômica de interesse para o empresariado e para a sociedade, como um todo.

7. Promover encontros de mobilização para a importância econômica do turismo envolvendo todos os atores da cadeia produtiva do turismo (ex. desde o lavador de utensílios ao chef que elabora o cardápio)

8. Estabelecer um calendário semestral de palestras e reuniões destinadas ao setor;

9. Criar uma representação do SINDBARES em Nova Venécia.

10. Realizar pesquisa qualitativa sobre os bares e restaurantes da cidade.

11. Apresentação de cases de sucesso e/ou visitas técnicas

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Problema 14

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Falta consciência do empresário em se qualificar e capacitar seus funcionários

1. Resolver o problema anterior (Setor de bares, restaurantes e similares, desorganizado)

Início: 01/10/2010 Até: Ação constante

Responsável: Órgão de Turismo – Otamir Carloni Participantes: Proprietários de Bares e Restaurantes, Vigilância Sanitária, Parceiros: SEBRAE, SETUR, SINDBARES

2. Realizar levantamento das demandas de qualificação profissional e empresarial, através de pesquisa junto às empresas e profissionais informais;

3. Promover seminário de sensibilização e mobilização para o empresariado local sobre a importância econômica dos produtos locais e seus serviços, no contexto do turismo.

4. Realizar pesquisa de demanda (fluxo turístico) a fim de identificar questões de atendimento.

5. Capacitar o empresariado sobre a qualidade dos serviços a serem prestados como base de sustentabilidade de seus negócios

6. Repassar aos funcionários a importância da excelência no atendimento

7. Buscar parcerias para efetivar a qualificação

8. Buscar os recursos e desenvolver os programas;

9. Estabelecer cronograma de cursos, palestras e seminários

10. Monitorar através de uma comissão formada pelos empresários e administração pública.

11. Participar da política estadual do turismo.

12. Fomentar a melhoria da infra-estrutura física dos Bares, Restaurantes e similares.

Problema 15

Como resolver ou amenizar problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

1. Resgatar a Lei 2.606 de 2003 e verificar se o fundo

municipal foi previsto para sua implantação.

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Falta de fundo municipal para desenvolver o turismo

Início: 01/0/2010 Término: Ação continuada

Responsável: Órgão de Turismo – Otamir Carloni Participantes: Câmara Municipal, Empresários hoteleiros, Gabinete, Procuradoria. Parceiros: SETUR.

2. Buscar informações sobre novas formas de constituição de Fundos de Apoio ao Turismo

3. Pesquisar sobre quais taxas arrecadadas pelo município que pudessem ser encaminhadas diretamente para o Fundo Municipal de Turismo

4. Negociar com os vereadores para que o Fundo Municipal de Turismo seja beneficiado quando da devolução de valores economizados à prefeitura, do exercício fiscal de 2010.

5. Implementar o Room-tax nos empreendimentos hoteleiros em benefício do fundo municipal

Problema 16

Como resolver ou amenizar o problema

Tempo

Responsável/Envolvidos

Falta de conhecimento da população sobre os atrativos turísticos do município e região

1- Sensibilizar e conscientizar a sociedade para a importância do turismo como fator econômico, na geração de emprego e renda através de campanha

2- Fomentar a importância do turismo junto aos empresários, fortalecendo a rede de serviços e suas oportunidades, para o desenvolvimento do turismo.

3- Fortalecer a conscientização da população sobre a importância do turismo nos segmentos identificados no município e região

4- Valorizar os atrativos turísticos, elaborando fichas técnicas de todos atrativos naturais e imateriais (folclore, gastronomia etc.)

5- Inserir a educação para o turismo sustentável com o conteúdo interdisciplinar para a educação infantil e fundamental

6- Realizar campanhas internas na prefeitura voltadas para o turismo sustentável e principalmente da necessidade de proteger os atrativos naturais;

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Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal de Turismo de Nova Venécia – ES Consultor: Moacir Durães

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7- Realizar oficinas de sensibilização e mobilização, workshop, reuniões informais constantemente, junto à população.

8- Elaborar e promover campanhas internas de conscientização ambiental, cultural e recepção ao turista;

9- Promover uma política efetiva de expansão da preservação ambiental e paisagística;

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7 - Percepções do Consultor

O território do atual Município de Nova Venécia foi habitado pelos índios aimorés, que, fugindo dos combates com as forças portuguesas, nas proximidades da foz do rio Cricaré, procuraram refúgio nas serras situadas nas cabeceiras daquele rio. A primeira penetração no território efetuou-se em 1870, pelo Major Antônio Rodrigues da Cunha, Barão de Aimorés, quando, em Cachoeira do Cravo. no rio Cricaré, foi tentado a explorar uma serra que dali se avistava. Com a chegada de outros colonizadores, fundou-se um núcleo populacional denominado serra dos Aimorés, em virtude da região ter sido habitada inicialmente pelos índios dessa tribo. Tangidos pela seca de 1880, vários grupos cearenses reuniram-se aos primeiros colonizadores e, em 1890, chegaram os imigrantes italianos para o vale do rio São Mateus. Em 1893, serra dos Aimorés foi elevada à sede de distrito do município de São Mateus. No ano seguinte, a sede do distrito foi transferida para a Vila Aimoreslândia, que, mais tarde, passou a ser conhecida por Nova Venécia, em razão do número de italianos residentes, vindo de Veneza. O município foi prodominantemente colonizado por italianos, através da política federal de substituição da mão de obra escrava que predominava naquela época, os quais influeciaram diretamente a cultura do município. Traços dessas culturas se apresentam latentes na sua gastronomia, na dança, na música e na arquitetura presentes na cidade, que precisam ser valorizadas. Nova Venécia é interligada pelas Rodovias ES-130 que interliga Boa Esperança, Pinheiros, Montanha até Nanuque-MG; a ES-137, que liga a São Gabriel da Palha e este a São Domingos do Norte; a ES-220 que liga a Vila Pavão e Rodovia Fernão Dias – BR 381, que liga a leste com São Mateus a a BR 101, a oeste com Barra de São Francisco, todas asfaltadas e em ótimo estado de conservação, à exceção de um trecho de 41 km que passa por Cristalina, Cetrolândia e Guararema. Existe também um pequeno aeroporto municipal para pequenas aeronaves. Possui uma área de Proteção Ambiental da Pedra do Elefante que está situada a cerca de 10 km do centro do município, no sentido Nova Venécia a São Gabriel da Palha, medindo 2.562 hectares. O Decreto de sua criação foi publicado no Diário Oficial do Estado, em 2001. Situada em local privilegiado, possuindo um cenário invejável. Em razão de suas montanhas rochosas, Nova Venécia se transformou na Capital Nacional do Granito face suas industrias de beneficiamento, no entanto, esta oportunidade não foi explorada pelo segmento do turismo de negócios efetivamente. O município tem um forte apelo às atividades culturais, tanto de capacitação quanto de realização, com um variado cardápio de eventos durante o ano, no entanto a comunidade ainda, não despertou para a exploração dos segmentos de turismo de aventura, ecoturismo, agroturismo, de negócios e eventos para o fortalecimento da economia local. As oportunidades da exploração do turismo na sociedade veneciana, apesar das facilidades de acesso rodoviário com outras cidades, inclusive Minas Gerais, não despontou como cidade indutora do turismo da Região Turística Pedras, Pão e Mel, embora se caminhar com este foco pode se transformar em pouco tempo. Em Nova Venécia pode ser a passagem a parada pelos turistas, para a aquisição de produtos do agroturismo, bebidas, artesanatos, etc, como também pela sua potencialidade de beneficiamento de granito e confecções de sediar eventos de workshop

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empresariais durante todo ano, considerando que várias empresas se utilizam desse instrumento para gerir seus negócios. A oportunidade para a exploração dos segmentos de turismo de eventos, do agroturismo e o ecoturismo, pode fazer com que paradigmas sejam quebrados para novas alternativas econômicas para o município, onde todos possam usufruir dessas atividades, em razão da abrangência do mercado e competitividade. Como o objetivo de descentralização das ações de desenvolvimento do turismo, o Programa de Regionalização do Turismo, proporciona a integração de municípios vizinhos com características próprias para o adensamento da atividade turística, desse fato, como resultado, a região já dispõe de uma coordenação para a instalação da instância de governança, sediada em Nova Venécia. No entanto, os municípios que a compõem estão distante das ações dessa mesma instância, devido ao ostracismo de cada um, ou talvez pelo não despertar o turismo como atividade econômica. Percebe-se que estão mais imbuídos de exporem seus produtos nas feiras e eventos promovidos pelo Estado do que sedimentar a consciência do fortalecimento da integração municipal e regional. O município pode e deve buscar alternativas econômicas enxergando o turismo de eventos, agroturismo e ecoturismo como fonte alternativas de geração de riqueza e renda em razão da até da recente divulgação da Revista Finanças dos Municípios Capixabas, edição 2010, que apresenta que nova Venécia teve uma queda de arrecadação apresentando R$ 68.666,80 (mi) em 2008 para CR$ 65.144,90 (mi) em 2009, num percentual de –5,1%. Essa queda demonstra que a arrecadação municipal do município encontrou fatores de impactos negativos, que podem ser reproduzidos, como evasão de impostos associados à crise internacional, a perversa competitividade global do café e do granito, etc. Este fato pode levar os gestores públicos a planejar as ações municipais na redução do custeio e de focar os investimentos de resultados, capacitar e qualificar pessoal para desenvolver projetos e buscar recursos; principalmente de repensar as alternativas econômicas como é o caso do turismo; se atentarem para o art. 180 da Constituição Federal e o art. 151 da Lei Orgânica Municipal, poderão fazer muito, considerando ainda a revisão da Lei 2.606 de 2003 que instituiu o Conselho Municipal de Turismo. A Regionalização do Turismo pode oferecer o despertar para a exploração do turismo sustentável no município, a contraponto da visão distorcida de que o turismo é uma conta de despesa e não de investimentos, associados à isso, deixa transparecer também que os empresários do setor carecem de iniciativas próprias aliados à uma liderança que os façam enxergar os resultados que a atividade turística oferece e que culmine na concentração de esforços. Dessa forma, a mobilização e a troca de interesses no desenvolvimento do município, e consequentemente da região, como um todo, é apenas um passo. Na oficina, sentimos a ausência de alguns convidados que exercem cargos de secretários na Prefeitura e outros da sociedade local, e acreditamos que essa ausência seja fruto da falta de interação da cadeia produtiva sobre a importância do turismo para sua a economia, conforme levantado pela própria comunidade na Oficina como problemas identificados na Tabela GUT-A, para serem resolvidos ou amenizados:

Problema 1: “O município carece de uma identidade cultural e econômica que contribua para a auto-estima da população”, com nota máxima de 625 pontos;

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Embora façam constante relação com sua descendência veneciana, evidencia-se que esses valores estão sendo miscegenados, fato natural para sua composição étnica da região. Este problema não é exclusividade do município até porque o brasileiro tem o costume de achar que as potencialidades dos outros são sempre melhores que os nossos. É possível resgatar sua história e incorporar no seio da sociedade seus valores merecidamente conquistados.

Problema 2: “Falta de interação do poder público, empresariado local associado à falta de comprometimento da sociedade local”, também com 625 pontos;

Se a sociedade não tem conhecimento sobre as vantagens da exploração do turismo associado às outras atividades econômicas, é natural que o município careça de iniciativas públicas e privadas para sua implementação. Reconhecer que o turismo pode ser uma alternativa econômica, na exploração dos segmentos de turismo de eventos, agroturismo e ecoturismo, estes podem servir de instrumentos de fortalecimento da cadeia produtiva. A exemplo disso, participantes manifestaram que o problema de Nova Venécia reflete também na falta de leitos em hotéis e pousadas para receber o turista, no entanto, não foi evidenciado política pública de incentivo à empresários locais e externos para sua viabilidade. É importante ressaltar que investimentos só acontecem quando o destino proporciona tal viabilidade econômica, e o empresariado percebe, tendo em vista que o retorno financeiro só é retornado depois dos 6 a 7 anos de atividade, para empreendimento hoteleiros. Por isso que o turismo de eventos (workshop) pode ser a alternativa para garantir a taxa de ocupação esperada pelos empresários. A formação de rede é fator primordial para a interação dos negócios de turismo. A comunicação deve ser socializada, horizontal e verticalmente integrada. Não se concebe a prática da exploração do turismo sem esse comportamento positivo de construção entre o público e o privado.

Problema 3: “Inexistência de um plano diretor de turismo”, com 500 pontos; Os participantes da Oficina deixaram transparecer a preocupação com a continuidade os projetos quando da mudança de governo em 2012, e para tanto, priorizam a elaboração de um Plano de Turismo, construído com todo o trade turístico a fim de garantir o desenvolvimento do turismo local e regional de forma equilibrada. Dessa forma atendendo ao requisito do Ministério do Turismo.

Problema 4: “Infraestrutura deficiente nas estradas vicinais de acesso aos atrativos turísticos”, com 400 pontos;

Este problema apresentado pelos participantes, embora seja importante no processo de acessibilidade, há de ser exaustivamente trabalhado com os proprietários rurais e empresários de atrativos turísticos. A sua causa geralmente associada ao tráfego pesado de carretas de granito e às chuvas torrenciais que promovem erosão em suas laterais, convergem para que ações consorciadas devem acontecer. Em primeiro plano, definir quais são os atrativos turísticos e se estes estão sustentados; segundo, da gestão de manutenção dessas estradas. Haja vista de que o turista de segmentos específicos, tais como turismo de aventura, apesar do seu alto grau de exigência não se preocupa muito com a acessibilidade, até porque geralmente utilizam veículos com tração nas quatro rodas. Se acaso, predominar o agroturismo, a parceria com os produtores rurais será de suma importância para sua manutenção.

Problema 5: “Falta estrutura funcional e estrutural da secretaria de turismo para melhor atender ao turista.”, com 400 pontos;

Os presentes deixaram claro que as ações para o turismo estão sendo diluídas com várias atividades, e portanto, carente de pessoal para desenvolvimento de projetos com objetivo de

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implementar Matriz de Responsabilidades. Já a falta de planejamento é fruto da ausência de política pública mais definida, portanto a apresentação do problema anterior, de número 3, é uma conseqüência desse processo. Vale ressaltar que a equipe que está a frente do Turismo vem desenvolvendo trabalhando no limite de suas possibilidades, em razão da falta de pessoal com perfis apropriados para a Secretaria. É questão de política de governo e esse é um reflexo de todos os problemas citados anteriormente. Pelo fato do turismo ser uma atividade econômica em que sua movimentação financeira não é estabelecida na produção, mas sim no consumo, o município, não diferente dos outros municípios capixabas, não desenvolve pesquisas para que os gestores públicos enxerguem a importância do segmento e dessa forma a elaboração de projetos para seu fortalecimento. Destaca-se nos participantes o consenso sobre os problemas que afligem ao coletivo e a determinação de enfrentá-los, principalmente pelos colaboradores. Na oficina, foram identificados 16 (dezesseis) problemas e que após democratizados em plenária concentrou-se em 167 (cento e sessenta e sete ações) para serem resolvidos ou amenizados. Quanto aos conceitos adotados, na oficina, foi sugerido que fizessem uma releitura sobre todos os assuntos concernentes ao turismo do município, para que reconheçam o seu papel e atuem em parceria com as diferentes instituições de forma a intensificar a troca de experiências para melhorar indicadores de qualidade de vida e contribuir para o êxito de programas, projetos e ações específicos oriundos dessa oficina. Cabe aqui acrescentar, que os conceitos adotados como estratégico, ao desenvolvimento sustentável, desenvolvidos na Oficina, em: “que foca o ser humano, a participação efetiva das pessoas como sujeito das ações e dos processos implementados no âmbito do território, sejam elas econômicas, socioculturais, políticas institucionais e ambientais”, como preconiza as Diretrizes Operacionais do Programa de Regionalização do Turismo – Roteiros do Brasil, foram praticados. Durante a Oficina, os participantes, nos fizeram perceber de que a comunidade manifesta interesse quanto ao seu processo de desenvolvimento turístico, salientando sempre que os problemas são oriundos da falta de uma conscientização da sociedade e principalmente por carência de orientação estratégica de política municipal. Nos fez perceber, também, que os gestores nutrem um grau de impotência sobre alguns problemas locais (a exemplo dos problemas 1, 2, 3 e 4) e justificam esses resultados à questões históricas de político-administrativa, em que a sociedade acredita que tudo deva ser iniciativa da administração pública. Nota-se, portanto, que a população ainda não tem um direcionamento de cenário mais definido quanto às suas potencialidades e exprimem generalidades um pouco comuns para seu futuro, conforme pode se notar na apresentação dos grupos, no Tópico 2.2 – Cenários Desejados, que reflete: “...se desejam é porque ainda não vêem contemplado, no município.” Evidenciam ainda que seus cenários inerciais são frutos de uma cômoda zona de conforto, que acobertou a todos. Resta à população local, após redefinida a estrutura organizacional do órgão de turismo, conforme problema nº 5 citado, a realização de novas oficinas de mobilização e trazer à tona a identidade de seus atributos e exercitá-los para a exploração do turismo associado à exploração da APA do Elefante, seu maior atrativo natural. E será justamente através do fortalecimento da gestão com pequenas ações voltadas para à resolutividade dos problemas do município que o Conselho Municipal de Turismo juntamente com o órgão de turismo e associações poderão proporcionar a gestão compartilhada contribuindo com o

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processo democrático de direito, onde o resultado será a sustentabilidade futura. Se atentarmos com mais profundidade, o município poderá concentrar suas energias na resolutividade dos primeiros cinco problemas que os outros por conseqüência serão resolvidos simultâneamente. Na oficina foi demonstrada que competências estratégicas estão carecendo, principalmente de iniciativas endógenas, do próprio órgão público de turismo e da comunidade para a exploração do mesmo, principalmente no processo de comunicação horizontalizada e verticalizada. Deixa-se de divulgar potenciais informações administrativas e de reconhecimento público à sua comunidade que carece de auto-estima, como apresentado no problema nº 1. Essa reflexão de olhar endógeno talvez seja a grande possibilidade da comunidade, juntamente com a administração pública e o empresariado, implantar a rede de cooperação para melhorar a qualidade de vida local. Essa discussão deverá passar pelos novos conceitos de hospitalidade, incluí-se aí, atendimento com excelência a fim de atender as expectativas do turista. Como participante da Região Turística Pedras, Pão e Mel e vizinha de municípios com possibilidades de implementar circuitos turísticos intermunicipais, as oportunidades, é claro, se apresentam e podem ser classificadas, oportunamente, com a atratividade e a probabilidade de sucesso. A probabilidade de sucesso não depende apenas da força do “negócio turismo”, das exigências básicas para ser bem-sucedida em mercado competidor, mas também de suas competências para superar seus concorrentes. O município de melhor desempenho da Região Turística será aquele que possa gerar o maior valor para o turista e sustentá-lo ao longo do tempo. Outra percepção fundamental foi a de que para o desenvolvimento do município é a de que: não há produto turístico sem serviços de qualidade e para tanto, o município precisa urgentemente de apoio do SEBRAE, SENAR, SINDBARES, INCAPER e outros, para sua qualificação. Se os pontos fortes do município são os segmentos do agroturismo, turismo de aventura, turismo cultural e ecoturismo estabelecem-se aí então, um diferencial competitivo. Vale ressaltar que em nossa percepção, necessário se faz um contínuo trabalho de sensibilização e mobilização das lideranças representativas de entidades de classe e da sociedade civil, ainda a participação dos agentes políticos, aqui denominados de secretários, assessores diretos do Executivo. Por fim, é possível que se faça uma boa gestão de saúde no município, uma excelente gestão na educação, que apresente uma boa infra-estrutura e obras, uma boa política ambiental, que forneça um leque de atividades esportivas, um relevante patrimônio histórico conservado etc., no entanto, não se implementa turismo sem a participação efetiva de todos eles. O turismo é uma conjunção de forças e que estas necessariamente precisam estar integradas. É aconselhável, que o município recorra ao orçamento anual para descrever os objetivos específicos referentes à magnitude e tempo para 2011. Transformar objetivos em metas mensuráveis onde facilita o planejamento, à implementação e controle. Para tanto, os meses de outubro, novembro e dezembro de 2010, serão de suma importância para a definição de propostas enviadas pela Secretaria de Cultura e Turismo ao Executivo e este à Câmara Municipal a fim de inseri-los no orçamento de 2011, pois o orçamento de 2012 estará comprometido em razão da Lei de Responsabilidade Fiscal.

O município tem vários desafios considerando sua localização e pertencente à Região Turística Pedras, Pão e Mel. A região oferece várias oportunidades para a exploração do turismo, portanto a hierarquização dos problemas identificados, partindo do mais importante para o menos importante, é o mais viável. Desse passo em diante, a formulação de estratégias, indicará de como chegar lá para fortalecer o município como indutor do turismo regional.

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8 - Relação dos Participantes

GOVERNO DO ESTADO DO ESPÍRITO SANTO

SECRETARIA DE ESTADO DE TURISMO Programa de Regionalização do Turismo - Roteiros do Brasil

Oficina de Planejamento e Fortalecimento da Gestão Municipal do Turismo do

Município de Nova Venécia – 23 e 24 de agosto de 2010 - 8h às 18h

LLIISSTTAA DDEE PPRREESSEENNÇÇAA

Nome Instituição e-mail Telefone CPF

1. Alex Sandro R. Damasceno Autônomo - 9958-1115 055.958.547-07

2. Betânia Venturim Cesconeti Dança Italiana [email protected] 9824-4101 -

3. Brás Marré Sec. Agricultura [email protected] 9859-9856 071.157.087-62

4. Carlos Roberto P. do Santos Tapiocaria [email protected] 9967-7130 004.429.787-40

5. Carolina Lubiana Nascimento Pizzaria Forno a Lenha [email protected] 9948-2271 084.123.927-44

6. Celso Gazzoli CDL e Camara [email protected] 9909-7266 017.341.917-83

7. Cirlei Berenice Carneiro Neves Cidade Hotel [email protected] 3752-2455 -

8. Débora Martins Gazoli Projeto Escalana Floresta [email protected] 9802-4435 -

9. Eloisa Lubiana GRAC [email protected] 9948-2595 911.978.647-68

10. Evaneth dos. Diamantino Zucoloto Agricultura - 3752-7011 / 9984-9990

-

11. Gilmar Antonio Cesconeto Apro Flor - 9882-4511 022.713.787-61

12. Giselda Altoé Pandini Jornal Folha do Estado [email protected] 3752-2895 471.160.057-49

13. Henrique dos Santos da Costa Cidade Hotel [email protected] 122.374.397-70

14. Irenilda Cordeiro Curral,s Bar - 9968-2240 710.436.327-00

15. Josi Dias da Silva Sec. De Saúde - 9892-4368 031.175.157-12

16. Leandro Altoé Valdetaro Banco do Brasil SA [email protected] 8878-8492 092.217.777-58

17. Lidiane Favero CDL [email protected] 9813-5698 103.221.307-86

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18. Lorena dos Santos Território Hotel [email protected] 9807-2814 134.505.187-97

19. Lorenzo Rodrigues Bastos Hotel Hadria [email protected] 8165-0606 068.524.727-95

20. Marcelo Morati Piva Sec. Cultura e Turismo [email protected] 9977-0518 121.982.167-52

21. Maria Alice Capucho Gobi AMAPEL –APA do Elefante [email protected] 9958-2726 -

22. Maria da Conceição Boldrim Cunha APA [email protected] 9978-1261 -

23. Maria da Paixão Oliveira Alves Pastoral Social [email protected] 9835-5822 069.788.807-01

24. Maria Luiza Magalhães Sec. De Esportes [email protected] 9875-0214 -

25. Marlene A. Silva Costa Pastoral Social [email protected] 9885-1066 073.715.237-09

26. Nadia Maria Petene Barolo Sec. Cultura [email protected] 9933-0320 527.180.347-34

27. Oscar Ferreira de O. Neto Sec. Cultura e Turismo [email protected] 9979-0807 508.717.067-68

28. Otamir Carloni PM Venecia / Sectur [email protected] 8115-0159 619.474.587-87

29. Pedro H. Pestana Gonsalves PM Venecia - SEMMA [email protected] 9807-4391 128.362.527-07

30. Rosangela Altoé Autônomo [email protected] 9978-1146 027.601.157-04

31. Sergio Saquetto SEBRAE/ ES [email protected] 9825-9456 005.314.887-80

32. Weslaine dos Santos Território Hotel [email protected] 9807-2814 -

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9– Avaliação Qualitativa dos participantes da Oficina de Planejamento e Gestão Municipal de Turismo

“Proporcionar outras oficinas com a participação de mais segmentos. Local com infra-estrutura ruim (luminosidade e cadeiras).” – Débora M. Gazzoli – Projeto Escola na Floresta

“Espero que esta oficina não seja mais um projeto de gávea, pois o nosso município necessita de ação imediata. Nova Venécia não pode continuar perdendo seu potencial turístico deixando o tempo passar.” – Celso Gazzoli – Câmara de Dirigentes Lojistas e Câmara Municipal de Vereadores

“Muito satisfatório e com grande sucesso. A oficina me trouxe um grande conhecimento não só na área de turismo mas também no setor político, como são trabalhadas e elaboradas.” – Lidiane Fávero – Câmara de Dirigentes Lojistas de Nova Venécia

“Foi muito bom para mim,porque foi um meio de conhecimento não só de conhecimento das partes existentes em nosso setor como o entrosamento com pessoas da área. Observações: Muita vontade dos participantes – Sugestões: Gostaria que tivesse mais oficinas iguais a esta.” – Iremilda Cordeiro – Curral’s Bar

“Que haja um acompanhamento periódico das metas e ações estabelecidas pela oficina. Cobrar do município seu efetivo envolvimento com todas as ações.” – Otamir Carloni – Secretário de Cultura e Turismo

“Gostei muito da metodologia que foi utilizada, agente tendo de construir. Peço desculpas pelas minhas falhas quanto da participação, digo, sofrida durante o encontro.” – Bráz Marré – Secretaria de Agricultura

“Bastante dinâmico, muito bom. Que façam outras capacitações na área e que possa voltar e assessorar o andamento do plano de ação deixado em nossas mãos.” – Carolina Lubiana Nascimento – Pizzaria Forno a Lenha

“Tempo maior para a realização do curso em horas ou dias, para maior assimilação e compreensão dos materiais disponibilizados.” – Carlos Roberto Pinheiro dos Santos – Tapiocaria Maria Helena

“Que venham mais oficinas desse nível para nos esclarecer.” – Maria da Paixão Oliveira Alves – Pastoral da Social (Paróquia São Marcos)

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“Facilitador com domínio do conhecimento, capacitado para orientar e sugerir nas situações existentes no município. Necessidade da continuidade da formação/cursos/oficinas/palestras, para a continuidade e implantação da atividade turística no município e região.” Maria Alice Capucho Gobbi – AMAPEL – Associação de Moradores e Amigos da APA da Pedra do Elefante

“Sugiro que ao formalizar os projetos, seja por técnico competente, para conhecermos o início , o meio e o fim. Cansativo, devido ao grande teor da Oficina, porém satisfatório.” – Maria da Conceição – APA Pedra do Elefante

“Muito bom o curso, aprender nunca é demais e cada oficina realizada pelo SEBRAE nos ensine mais e ajude abrir mais a cabeça para o turismo.” – Marcelo M. Piva – Secretaria de Cultura e Turismo

“O curso foi de grande valia para esclarecer as dúvidas e nos ensinar a resolver os problemas sobre o turismo da nossa cidade e nos valorizar como cidadão.” – Betânia Guedes Venturini Cesconeti – Dança Italiana – Artesã.

“Mais dinâmica para os participantes do curso.” – Giselda Altoé Pandini – Jornal Folha do Estado

“Minha sugestão é para que todas as questões levantadas durante a capacitação sejam cobradas pelo responsável da oficina.” Eloisa Lubiana – GRAC – Pizzaria Forno a Lenha

“Deve haver continuidade das Oficinas a fim de que mais pessoas sejam atingidas.” – Marlene A. Silva Costa – Pastoral Social

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10 -Avaliação Quantitativa dos participantes da Oficina de Planejamento e Gestão Municipal de Turismo

Sobre o Curso:

Muito satisfeito

Satisfeito Insatisfeito Total

1. Grau de satisfação em relação à informação recebida antes da Oficina. 68,42 31,58 100,00

2. Grau de atingimento dos objetivos da Oficina 57,89 42,11 100,00

3. Adequação do tempo dedicado a cada tema ou etapa 47,36 52,64 100,00

4. Grau de participação do grupo 21,05 73,68 5,27 100,00

5. Grau de satisfação em relação aos materiais/meios utilizados 68,42 31,58 100,00

6.Qualidade global Oficina 52,63 47,38 100,00

Sobre o Facilitador:

7 – Conhecimento técnico do facilitador 94,74 5,26 100,00

8 – Condução da Oficina pelo facilitador 84,21 15,79 100,00

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“Não é o desafio com que nos deparamos que determina quem somos e o que estamos nos tornando,

mas a maneira com que respondemos ao desafio.

Somos combatentes, idealistas, mas plenamente conscientes, porque o ter consciência não nos obriga a ter teoria sobre

as coisas: só nos obriga a sermos conscientes.

Problemas para vencer, liberdade para provar. E enquanto acreditamos no nosso sonho, nada é por acaso”.

“HENFILL”

Em 14/10/2010

Moacir Durães CRC-ES 010791/0-7