relatorio de sangue

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RELATÓRIO DE ESTAGIO EM LABORATORIO Aula 01: Coleta Nome: ___________________________ Semestre: _______________________ Período de realização: ____/____/_____ Horário de realização: ______________ Professor Orientador: ______________ Introdução A coleta de sangue é um procedimento rotineiramente utilizado em laboratórios de análises clinicas e alguns cuidados são essenciais tanto para com o paciente como para com a amostra a ser coletada. A coleta é realizada com agulhas e seringas estéreis e descartáveis ou por meio de tubos com vácuo, adaptados a agulhas estéreis, com ou sem anticoagulantes. O garrote deve permanecer o menor tempo possível no braço do paciente e a amostra deve ser acondicionada no tubo de ensaio de maneira que não ocorra hemólise da amostra. (ZAGO et al., 2001) Ainda de acordo com o autor, a formação de hematoma é a complicação mais comum da punção venosa. O hematoma origina-se do extravasamento do sangue para o tecido, durante ou após a punção, sendo visualizado na forma de uma protuberância. A dor é o sintoma de maior desconforto ao paciente, e eventualmente, pode ocorrer a compressão de algum ramo nervoso. Objetivo Realizar coleta de sangue por punção venosa com seringa descartável. Materiais e Método E m f

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Page 1: Relatorio de Sangue

RELATÓRIO DE ESTAGIO EM LABORATORIO

Aula 01: Coleta

Nome: ___________________________

Semestre: _______________________

Período de realização: ____/____/_____

Horário de realização: ______________

Professor Orientador: ______________

Introdução

A coleta de sangue é um procedimento rotineiramente utilizado em laboratórios de análises

clinicas e alguns cuidados são essenciais tanto para com o paciente como para com a amostra a

ser coletada. A coleta é realizada com agulhas e seringas estéreis e descartáveis ou por meio de

tubos com vácuo, adaptados a agulhas estéreis, com ou sem anticoagulantes. O garrote deve

permanecer o menor tempo possível no braço do paciente e a amostra deve ser acondicionada no

tubo de ensaio de maneira que não ocorra hemólise da amostra. (ZAGO et al., 2001)

Ainda de acordo com o autor, a formação de hematoma é a complicação mais comum da

punção venosa. O hematoma origina-se do extravasamento do sangue para o tecido, durante ou

após a punção, sendo visualizado na forma de uma protuberância. A dor é o sintoma de maior

desconforto ao paciente, e eventualmente, pode ocorrer a compressão de algum ramo nervoso.

Objetivo

Realizar coleta de sangue por punção venosa com seringa descartável.

Materiais e Método

Durante a realização da pratica de PUNÇÃO VENOSA - Veias da Dobra do Cotovelo

( cefálica e basílica) observou-se os seguintes procedimentos:

1- Acomodou-se o paciente adequadamente na cadeira para coleta e o instruiu sobre o

procedimento;

2-Após a lavagem de mãos e a paramentação adequada e completa, deu-se início a prática;

3- Sobre uma mesa próxima ao paciente preparou-se o material a ser usado;

4- Colocou-se duas gotas de anticoagulante EDTA no tubo de ensaio- tampa cinza;

5- Identificou-se os tubos com o nome do paciente;

Em fu

Page 2: Relatorio de Sangue

6-Retirou-se a agulha da embalagem estéril e acoplou-se à seringa estéril, (ambas da marca) ....,

deixando-a na própria embalagem estéril pronta para ser usada;

7-Colocou-se um garrote ao redor do braço do voluntario, acima da dobra do cotovelo e verificou-se

o pulso para garantir que a circulação arterial não foi interrompida;

8-Pediu-se ao voluntario que abrisse e fechasse a mão várias vezes para aumentar a circulação

venosa;

9-Pela inspeção e apalpação, determinou-se a veia a ser puncionada, a qual deve ser calibrosa e

firme;

10-Com algodão embebido em álcool a 70% realizou-se a assepsia da pele sobre a veia

selecionada e aguardou-se que o local secasse antes de se introduzir a agulha;

11-Observou-se que após a desinfecção o local a ser puncionado não deve ser tocado e que o

paciente não deve dobrar o braço;

12-Após esse procedimento pediu-se ao voluntario que permanecesse com a mão fechada. Em

seguida introduziu-se a agulha na veia do voluntario e o embolo da seringa foi puxado lentamente

até o volume de 5 ml;

13- Após a remoção. de sangue, retirou-se a agulha e comprimiu-se o local da punção com

algodão, por três minutos, para evitar a formação de hematomas no local da punção,

14- Transferiu-se o material coletado para o tubo de ensaio (pequeno, médio, grande? De vidro...);

15- Descartou-se a seringa utilizada no recipiente próprio para descarte de materiais perfuro

cortantes.

Resultados e Discussão

Diante da pratica realizada constatou-se que a punção venosa é um procedimento simples,

porém como qualquer outro exige atenção e cuidado. A lavagem de mãos é indispensável em

todos os procedimentos relacionados a terapia intravenosa, bem como o uso das luvas que

devem ser calçadas antes da punção venosa e mantidas até que o risco de exposição ao sangue

tenha sido eliminado

Quanto a escolha do local onde será realizada a punção deve-se levar em conta alguns

critérios importantes. Segundo Phillips (2001) ao selecionar o local deve-se evitar as veias

lesadas, avermelhadas e inchadas, veias próximas de áreas previamente infectada, região de

articulação e veia muito pequena para tamanho do cateter.

Verificou-se que durante o procedimento é necessária uma atenção especial na separação do

material a ser utilizado, bem como no momento de sua aplicação, como no caso do garrote que

deve ser aplicado com cuidado evitando-se as áreas onde já foram realizadas punções recentes.

Constatou-se que os procedimentos a serem realizados após a punção como a identificação

do material e o descarte do material devem ser realizados com critérios e de acordo com os

padrões estabelecidos.

Page 3: Relatorio de Sangue

Considerações Finais

Considerou-se que a aprendizagem da técnica de punção venosa é fundamental para a

atividade das análises clínicas, pois para o profissional de farmácia reconhecer a sequência dos

procedimentos a serem tomados muito contribui para sua qualificação profissional o que,

consequentemente, resultará na melhoria do atendimento aos pacientes.

Desta forma, é possível afirmar que a realização da técnica contribuiu para uma efetiva

aprendizagem, pois a mesma oportunizou a aplicação dos conhecimentos teóricos obtidos em sala

de aula, bem como ofereceu condições ao desenvolvimento de habilidades e competências

Considerando-se que a aula transcorreu dentro do previsto e diante dos resultados

apresentados conclui-se que o objetivo proposto fora alcançado.

Referências Bibliográficas

PHILLIPS, D. L. Manual de Terapia Intravenosa. Porto Alegre: Artmed, 2001.

ZAGO, M.A; FALCÃO, R.P; PASQUINI, R. Hematologia – Fundamentos e Prática. São Paulo,

2001.   

RESULTADOS E DISCUSSÕES 

O resultado da aula prática de coleta de sangue foi bastante satisfatório com a participação de todos os alunos.

A realização da coleta foi feita entre alunos que seguiram as normas obrigatórias de segurança dentro do laboratório, onde alguns se saíram

muito bem e outros tiveram um

pouco mais de dificuldade, talvez pelo nervosismo, e pelo fato de ter participado de uma coleta pela primeira vez.

Mas apesar da experiência ter sido pequena, a aula trouxe conhecimentos importantes para uma boa e segura realização de como se deve

proceder corretamente em uma coleta de sangue.

SANGUE TOTAL 

Na hematologia as análises são feitas no sangue total. As amostras são conduzidas sob forma homogênea. O sangue é colhido com

anticoagulantes específico e não há separação do plasma e elementos figurados ou seja das células sangüíneas.

PLASMA 

A centrifugação acelera consideravelmente o processo natural de sedimentação em amostras com anticoagulante. Assim, amostras de

sangue em que se deseja analisar as frações de plasma são centrifugadas a velocidade e tempo apropriados às análises. Para que a amostra

de plasma produza resultados é necessário que esteja isenta de coágulo (quantidade insuficiente de anticoagulante e homogeneização

inadequada). 

Page 4: Relatorio de Sangue

SORO 

Para que uma amostra de soro produza os melhores resultados é necessário que esteja isenta de fragmentos de fibrina ou células sangüíneas

que tenham, por ventura, escapado da formação do coágulo. Qualquer vestígio de hemólise (rupturas das hemácias que resultam na liberação

do conteúdo intracelular), pois estas podem ocasionar alterações em alguns exames.

PROCEDIMENTO EXPERIMENTAL

Para a realização da coleta chamou-se o paciente pelo nome completo e o colocou sentado na cadeira.

Preparou-se todo o material de coleta na frente do paciente e mostrou que a agulha era descartável.  

Usou-se uma agulha verde de calibre 25x8.

Quebrou-se o lacre da agulha e enrroscou no adaptador do sistema á vácuo.

Em seguida pediu-se ao paciente que deixa-se o braço bem estendido garroteando próximo ao local escolhido.

Selecionou-se a melhor veia.

Fez-se assepsia do local a ser puncionado com álcool a 70%.

Após ter escolhido a veia a ser puncionada, não tocou-se mais no local.

Retirou-se o protetor da agulha.

Para puncionar a veia, esticou-se a pele do braço com o polegar e facilitou-se a penetração da agulha.

Com o bisel voltado para cima e tubo de coleta dentro do adaptador puncionou-se o local escolhido.

Soltou-se o torniquete assim que o sangue começou a entar no tubo, e em seguida retirou-se o tubo.

Retirou-se a agulha do braço do paciente com o auxílio de uma mecha de algodão seco e fez-se uma leve pressão por alguns minutos.

Finalizou-se a coleta pedindo ao paciente que mantesse o braço em posição horizontal sem dobrá-lo e em seguida identificou-se o tubo

colocando o nome de cada paciente.

MATERIAIS UTILIZADOS

• Algodão

• Álcool a 70%

• Garrote

• Agulha verde calibre 25x8

• Piloto

• Tubos para coleta

• Estante

• Descarte

OBJETIVO

O objetivo da coleta de sangue é a qualidade no fornecimento de cuidados ao paciente em um ambiente de laboratório que seja seguro para

todos, desde os procedimentos adequados na coleta.

Page 5: Relatorio de Sangue

Introducção

Antes da coleta de sangue para a realização de exames laboratoriais, é importante conhecer, controlar e, se possível,

evitar algumas variáveis que possam interferir com a exatidão dos resultados. Classicamente, são referidas como

condições pré-analíticas variação cronobiológica, gênero, idade, posição, atividade física, jejum, dieta, uso de drogas

para fins terapêuticos ou não, e a aplicação de torniquete. Numa abordagem mais ampla, outras condições devem ser

consideradas, como procedimentos terapêuticos ou diagnósticos, cirurgias, transfusão de sangue e infusão de soluções.

Alguns aspectos do tubo de coleta, como o uso de gel separador, anticoagulantes e conservantes e características da

amostra, como hemólise e lipemia, também podem ser causa de variação dos resultados.

A coleta de sangue com seringa e agulha é a técnica maisantiga desenvolvida para coleta de sangue venoso.

•No entanto, além de causar potenciais erros pré-analí ticos,a coleta com seringa e agulha é um procedimento de riscopara o profissional de saúde que, além de manusear osangue, deve também descartar, de maneira segura, odispositivo perfurocortante em descartador adequado A coleta de sangue com seringa e agulha é a técnica maisantiga desenvolvida para coleta de sangue venoso.

No entanto, além de causar potenciais erros pré-analíticos,a coleta com seringa e agulha é um procedimento de riscopara o profissional de saúde que, além de manusear osangue, deve também descartar, de maneira segura, odispositivo perfurocortante em descartador adequado

Page 6: Relatorio de Sangue

RELATÓRIO DE ESTAGIO EM LABORATÓRIO

Aula 01: Coleta

Nome: ___________________________

Semestre: _______________________

Período de realização: ____/____/_____

Horário de realização: 7h00 às 13h00

Professor Orientador: ______________

1- Itens/ Materiais utilizados

Procedimento 1

1- 4- 7-

2- 5- 8-

3- 6- 9-

Procedimento 2

1- 4- 7-

2- 5- 8-

Page 7: Relatorio de Sangue

3- 6- 9-

Procedimento 3

1- 4- 7-

2- 5- 8-

3- 6- 9-

2- Procedimento(s ) realizado(s):

Procedimento 1

Procedimento 2

Procedimento

3-Higienização/ Assepsia:

Procedimento 1

Procedimento 2

Procedimento

4- Descrição do(s) procedimento(s):

Page 8: Relatorio de Sangue