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2 PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS 2.1 MATERIAIS 6 Pipetas de Plástico; 7 Tubos de ensaio; Ácido Clorídrico 0,1N; Hidróxido de Sódio 0,1N; Álcool Absoluto; Álcool Etílico; Fenolftaleína; Estante para tubos de ensaio; Papel toalha; Água destilada; Óleo de soja; Óleo rançoso; 4Béqueres de 100 ml 2.2 METODOLOGIA Para o primeiro procedimento colocou-se 1 ml de óleo de soja em cada um dos tubos de ensaio e em seguida foi adicionado a cada tubo um tipo diferente de reagente. No tubo 1 adicionou-se 3 ml de água destilada, no tubo 2, 3 ml de ácido clorídrico (0,1 N), ao tubo 3, hidróxido de sódio (0,1N), ao tubo 4 adicionou-se 3 ml de álcool absoluto e ao tubo 5 adicionou-se 3 ml de álcool etílico. Já para o segundo procedimento adicionou-se 2 ml de álcool etílico em dois tubos de ensaio, a cada tubo de ensaio foram adicionadas duas gotas de NaOH 0,1 N e uma gota de fenolftaleína a 1%. No primeiro tubo adicionou-se 25 gotas de óleo rançoso, no segundo tubo apenas 20 gotas foram suficientes para descolorir a solução.

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2 PROCEDIMENTOS METODOLGICOS2.1 MATERIAIS 6 Pipetas de Plstico; 7 Tubos de ensaio; cido Clordrico 0,1N; Hidrxido de Sdio 0,1N; lcool Absoluto; lcool Etlico; Fenolftalena; Estante para tubos de ensaio; Papel toalha; gua destilada; leo de soja; leo ranoso; 4Bqueres de 100 ml

2.2 METODOLOGIAPara o primeiro procedimento colocou-se 1 ml de leo de soja em cada um dos tubos de ensaio e em seguida foi adicionado a cada tubo um tipo diferente de reagente. No tubo 1 adicionou-se 3 ml de gua destilada, no tubo 2, 3 ml de cido clordrico (0,1 N), ao tubo 3, hidrxido de sdio (0,1N), ao tubo 4 adicionou-se 3 ml de lcool absoluto e ao tubo 5 adicionou-se 3 ml de lcool etlico.J para o segundo procedimento adicionou-se 2 ml de lcool etlico em dois tubos de ensaio, a cada tubo de ensaio foram adicionadas duas gotas de NaOH 0,1 N e uma gota de fenolftalena a 1%. No primeiro tubo adicionou-se 25 gotas de leo ranoso, no segundo tubo apenas 20 gotas foram suficientes para descolorir a soluo.

3 RESULTADO E DISCUSSO

No primeiro procedimento em que usou-se leo de soja, no tubo em que continha leo de soja + gua destilada no houve solubilizao do lipdio, pois o leo no se misturou com a gua, os tubos 2 e 3 contendo respectivamente cido clordrico + leo de soja e Hidrxido de sdio + leo de soja tambm no apresentou solubilidade do lipdio enquanto que o tubo 4 que continha lcool absoluto + leo de soja apresentou pouca solubilidade, o nico tubo que houve a solubilidade d leo foi o tubo de nmero 5 que continha lcool etlico + leo de sojaO resultado do tubo 1, contendo gua + leo de soja j era esperado, pois sabe-se que os lipdeos so molculas apolares e seguindo a lei de dissoluo semelhante dissolve semelhante e j que a gua contm cargas parciais positiva e negativa, no foi possvel observar interao com o leo.

J no segundo procedimento em que gotejou-se leo ranoso soluo de hidrxido de sdio + fenolftalena no primeiro tubo foram precisas 25 gotas do leo para que houvesse a descolorao dos reagentes enquanto que no segundo tubo 20 gotas foram suficientes para que houvesse a mudana na colorao dos reagentes.A determinao da acidez pode fornecer um dado importante na avaliao do es- tado de conservao do leo. Um processo de decomposio, seja por hidrlise, oxidao ou fermentao, altera quase sempre a concentrao dos ons hidrognio. A decomposio dos glicerdeos acelerada por aquecimento e pela luz, sendo a rancidez quase sempre acompanhada pela formao de cidos graxos livres. Estes so frequentemente expressos em termos de ndice de acidez, podendo s-lo tambm em mL de soluo normal por cento ou em g do componente cido principal, geralmente o cido olico. Os regulamentos tcnicos costumam adotar esta ltima forma de expresso da acidez. O ndice de acidez definido como o nmero de mg de hidrxido de potssio necessrio para neutralizar um grama da amostra. O mtodo aplicvel a leos brutos e refinados, vegetais e animais, e gorduras animais. Os mtodos que avaliam a acidez titulvel resumem-se em titular, com solues de lcali-padro, a acidez do produto ou solues aquosas/alcolicas do produto, assim como os cidos graxos obtidos dos lipdios (LEOS E GORDURAS, 2011).

4 CONSIDERAES FINAIS

Os lipdios so biomolculas caracterizadas pela insolubilidade em gua e solveis em solventes orgnicos e tem como caracterstica principal o armazenamento de energia na forma de reserva em muitos organismos, derivada dos cidos graxos ou no, alm de ser constituinte importante das membranas. Estes possuem diversas funes, como: reserva de energia, combustvel celular, isolamento e proteo de rgos, impermeabilizantes (ceras), isolante trmico, dentre outras funes.