relatório de levantamento topográfico planimétrico

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1 UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO UFRRJ Instituto de Tecnologia - Departamento de Engenharia IT104 - Levantamento Topográfico Planimétrico - Prof.ª Rosane Vargas RELATÓRIO DE LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO PLANIMÉTRICO Angelus Anchieta Jesus Diogo de Oliveira Iared Luan Caio de Águas Vanderson Rodrigues Alves Saulo Lucas Quaresma Seropédica, 13 de dezembro de 2010

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Page 1: Relatório de levantamento topográfico planimétrico

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UNIVERSIDADE FEDERAL RURAL DO RIO DE JANEIRO – UFRRJ

Instituto de Tecnologia - Departamento de Engenharia

IT104 - Levantamento Topográfico Planimétrico - Prof.ª Rosane Vargas

RELATÓRIO DE LEVANTAMENTO TOPOGRÁFICO

PLANIMÉTRICO

Angelus Anchieta Jesus

Diogo de Oliveira Iared

Luan Caio de Águas

Vanderson Rodrigues Alves

Saulo Lucas Quaresma

Seropédica, 13 de dezembro de 2010

Page 2: Relatório de levantamento topográfico planimétrico

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SUMÁRIO

1. INTRODUÇÃO .................................................................................................................. 3

2. OBJETIVOS ....................................................................................................................... 4

3. METODOLOGIA ............................................................................................................... 5

3.1. OBTENÇÃO DOS DADOS DE CAMPO .................................................................. 5

3.2. PROCESSAMENTO DOS DADOS ........................................................................... 6

4. CONCLUSÕES .................................................................................................................. 7

5. REFERÊNCIAS BILIOGRÁFICAS .................................................................................. 8

6. ANEXOS ............................................................................................................................ 9

6.1. RELATÓRIO DE CAMPO ......................................................................................... 9 6.2. MEMORIAL DESCRITIVO ..................................................................................... 10

Page 3: Relatório de levantamento topográfico planimétrico

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1. INTRODUÇÃO

“A Topografia tem por objetivo o estudo dos instrumentos e métodos

utilizados para obter a representação gráfica de uma porção do terreno sobre uma

superfície plana” DOUBEK (1989), ou seja, determinar o contorno, dimensão e

posição relativa de uma porção limitada da superfície terrestre, sem levar em conta a

curvatura resultante da esfericidade terrestre.

Aplica-se em função do terreno no qual se assentam, efetuando a medição

direta de ângulos e indireta das distâncias, como no caso, com o uso do teodolito,

numa escala adequada, dentre inúmeras aplicações na área de projetos,

edificações, obras viárias, planejamento urbano, drenagem, dentre outros.

Neste trabalho, apresentaremos apenas a parte de levantamento topográfico

planimétrico, sendo um trabalho final representativo de uma área imposta a ser

levantada.

Page 4: Relatório de levantamento topográfico planimétrico

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2. OBJETIVOS

Partimos de um objetivo inicial de realizar o levantamento topográfico

planimétrico de uma área pré-estabelecida, situada na Universidade federal Rural do

Rio de Janeiro na região do entorno do Instituto de Agronomia – Departamento de

Geociências, partindo de uma poligonal demarcada previamente pelos professores,

realizando o levantamento direto de ângulos e indireto de distâncias. A partir desses

dados, obter informações através de cálculos, das coordenadas dos pontos de

interesse envolvidos nessa área, tais como prédio sede do Departamento de

Geociências, estábulo, cercado de madeira, postes, árvores, cercas, estradas,

limites e confrontantes.

A partir dessas, calcular sucessivamente a área da mesma e de construções

de interesse. Vale ressaltar que foi considerada a área em questão como um imóvel

independente, com alguns limites fictícios.

Imagem de satélite da área a ser levantada tal como seus limites

3.

E01 E07

E06 E02

E03

E04

E05

Page 5: Relatório de levantamento topográfico planimétrico

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3. METODOLOGIA

3.1. OBTENÇÃO DOS DADOS DE CAMPO

Na obtenção dos dados de campo foram utilizados os seguintes materiais:

Teodolito Wild com precisão nominal de 20’’ (vinte segundos), tripé para

estacionamento, mira estadimétrica de quatro metros de comprimento, baliza para

medição angular horizontal, trena e planilha adequada para registros dos dados.

Tripé

Teodolito

Wild

Mira Estadimétrica

Baliza

Trena

Para a obtenção dos dados para cálculo das distâncias, foi utilizado o método

trigonométrico, onde eram coletados leituras de dois fios independentes e de dois

ângulos zenitais baseados na altura desses fios.

Para fins de comparação, foi utilizado o método taqueométrico para obtenção

dos dados para cálculo das distâncias horizontais nos pontos da poligonal de apoio,

onde era registradas leituras de fio médio (FM), fio inferior (FI) e fio superior (FS),

além de uma leitura de Ângulo Zenital baseado na posição do FM.

Para obtenção dos ângulos horizontais tanto da poligonal de apoio como dos

pontos de interesse, foi feita a leitura em posição direta (PD) e posição inversa (PI) a

fim de corrigir os possíveis erros instrumentais passíveis de correção por esse

método.

Todos os dados foram coletados pelo método de levantamento por irradiação.

Page 6: Relatório de levantamento topográfico planimétrico

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3.2. PROCESSAMENTO DOS DADOS

O processamento dos dados foi desenvolvido em planilha do software

Microsoft Office Excel devido ao grande número que necessitavam ser processados

associados à agilidade do software.

Com os dados dois fios independentes e de dois ângulos zenitais baseados

na altura desses fios devidamente registrados, foi utilizada a seguinte fórmula para o

cálculo das distâncias:

Com os dados FM, FI, FS e um Ângulo Zenital baseado na posição do FM. As

distâncias foram calculadas da seguinte forma:

Com o Azimute inicial de 235°30’10’’ e as flexões devidamente corrigidas pela

diferença das leituras PD e PI, foram calculados os demais azimutes para fins de

orientação cardeal da área.

Para correção do erro de fechamento angular da poligonal, foi utilizado o

método da distribuição igualmente para todas as flexões.

Para correção do erro de fechamento linear da poligonal, foi utilizado o

método de correção proporcional às distâncias.

Com as distâncias e os azimutes calculados, partiu-se para a última etapa de

cálculos, onde foram calculadas as coordenadas absolutas de todos os pontos

irradiados, tanto da poligonal como os pontos de detalhe.

Sendo assim, com as coordenadas devidamente calculadas, partiu-se para a

plotagem dos pontos, onde foi utilizado como software de apoio o DataGeosis 2.3,

que foi utilizado apenas para verificação visual de possíveis erros grosseiros de

inserção de dados no Excel ou de levantamento.

Como são valores de interesse a serem apresentadas, as áreas significativas,

foram calculadas utilizando o teorema de Laplace.

Então, como parte final do trabalho e apresentação de resultados, partiu-se

para a plotagem das coordenadas em papel milimetrado e posteriormente para

papel manteiga.

A escala utilizada para a plotagem das coordenadas em papel milimetrado foi

de 1:1000, como exigido previamente, em folha de papel formato A2.

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4. CONCLUSÕES

Considerando que o levantamento topográfico planimétrico feito em questão

se destina a aprendizagem, aprimoramento e aplicação do conhecimento adquirido

em aulas, podemos dizer que os objetivos foram alcançados, tanto didáticos pois

vimos que a ida ao campo para realização do levantamento nos traz um despertar

da aplicação do conhecimento), quanto de resultados finais, porém não respeitando

algumas das exigências impostas pela normativa NBR13133 que diz respeito a erro

de fechamento linear.

Em prática, percebemos que o trabalho veio a ser muito cansativo e repetitivo,

ou seja, requeria muito mais conhecimento prático a teórico. Sugerimos que os

próximos trabalhos que venham a ser pedidos nesta disciplina possam ser mais

aplicados às situações e problemas que podemos nos deparar no campo

profissional, ou seja, que não sejam tão extensos, porém mais técnicos

diversificados e aplicados.

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5. REFERÊNCIAS BILIOGRÁFICAS

ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE NORMAS TÉCNICAS (ABNT). NBR 13133:

Execução de levantamento topográfico. Rio de Janeiro, 1994. 35p.

VEIGA, L. A. K.; ZANETTI, M. A. Z.; FAGGION, P. L. Fundamentos de Topografia,

2007, 195p.

RODRIGUES D.D.; GONÇALVES, R.P. TOPOGRAFIA: Planimetria para

Engenheiros Agrimensores e Cartógrafos (em desenvolvimento). 2010. 231p.

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6. ANEXOS

6.1. RELATÓRIO DE CAMPO

Inicialmente às 10h do dia 17 novembro, chegamos ao local do levantamento

munidos dos equipamentos necessários para realização do mesmo. De início,

fizemos o reconhecimento dos pontos e a elaboração do plano de levantamento, ou

seja, planejamos quais eram como seriam feitas as irradiações dos pontos de

detalhes.

Começamos o trabalho pela estação E07 da poligonal de apoio, onde fizemos

o levantamento de alguns pontos de interesse, tais como, limite, meio da rua, cerca

etc. Seguimos para a estação E01 e fizemos o levantamento dos pontos possíveis

de serem vistos desta estação. Terminada o levantamento na estação E02,

seguimos para a estação E03, na qual encontramos o maior número de pontos de

detalhes a serem irradiados. Terminada esta estação, paramos com o levantamento

devido à baixa luminosidade, devido o horário.

No segundo dia, reiniciamos o levantamento às 14h, partindo da estação E06,

devido a outros grupos estarem ocupando as outras estações da sequencia.

Encerramos as irradiações da estação E06.

No terceiro dia de trabalho chegamos ao campo por volta das 09h. Reiniciamos

na estação E05, onde levantamos grande parte dos pontos eferentes ao prédio do

Departamento de Geociências. Terminamos esta estação e enfim partimos para a

última, a estação E04. Terminado o levantamento, calculamos o erro angular já em

campo, e chegamos a um valor de 0°1’15’’, que estava dentro das tolerâncias.

Sendo assim, partimos para a etapa de cálculos.

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6.2. MEMORIAL DESCRITIVO

PROPRIEDADE:

PROPRIETÁRIO: UFRRJ

MUNICIPIO: SEROPÉDICA

COMARCA:

ESTADO: RJ

ÁREA: 99463,860 m² PERÍMETRO: 1396,663 m

MATRÍCULA:

DESCRICÃO

A propriedade em questão inicia-se no Marco 1.1, com coordenadas

(530,503;550,656). Do vértice 1.1 segue-se até o vértice 2.1 (337,954;466,509) com

azimute de 246°23'38" e distância de 210,133 m confrontando-se com o

confrontante B. Do vértice 2.1 segue-se até o vértice 2.5 (394,772;354,062) com

azimute de 153°11'36" e distância de 125,986 m confrontando-se com o

confrontante B. Do vértice 2.5 segue-se até o vértice 3.29 (358,248;324,295) com

azimute de 230°49'11" e distância de 47,118 m confrontando-se com o confrontante

B. Do vértice 3.29 segue-se até o vértice 3.30 (332,295;303,117) com azimute de

230°47'09" e distância de 33,498 m confrontando-se com o confrontante B. Do

vértice 3.30 segue-se até o vértice 4.6 (391,410;213,497) com azimute de

146°35'25" e distância de 107,361 m confrontando-se com o confrontante B. Do

vértice 4.6 segue-se até o vértice 5.14 (398,131;112,553) com azimute de

176°11'27" e distância de 101,167 m confrontando-se com o confrontante C. Do

vértice 5.14 segue-se até o vértice 5.4 (455,647;130,209) com azimute de 72°56'06"

e distância de 60,165 m confrontando-se com o confrontante C. Do vértice 5.4

segue-se até o vértice 5.5 (488,127;155,478) com azimute de 52°07'02" e distância

de 41,152 m confrontando-se com o confrontante D. Do vértice 5.5 segue-se até o

vértice 6.13 (493,553;149,682) com azimute de 136°53'22" e distância de 7,940 m

confrontando-se com o confrontante D. Do vértice 6.13 segue-se até o vértice 6.14

(502,567;142,738) com azimute de 127°36'30" e distância de 11,377 m

confrontando-se com o confrontante D. Do vértice 6.14 segue-se até o vértice 6.15

(508,057;140,537) com azimute de 111°50'41" e distância de 5,915 m confrontando-

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se com o confrontante D. Do vértice 6.15 segue-se até o vértice 6.16

(519,953;138,690) com azimute de 98°49'32" e distância de 12,039 m confrontando-

se com o confrontante D. Do vértice 6.16 segue-se até o vértice 6.21

(637,273;156,413) com azimute de 81°24'34" e distância de 118,651 m

confrontando-se com o confrontante D. Do vértice 6.21 segue-se até o vértice 6.22

(649,772;156,676) com azimute de 88°47'40" e distância de 12,502 m confrontando-

se com o confrontante D. Do vértice 6.22 segue-se até o vértice INT

(716,882;158,960) com azimute de 88°03'04" e distância de 67,148 m confrontando-

se com o confrontante D. Do vértice INT segue-se até o vértice 6.28

(689,585;205,052) com azimute de 329°21'54" e distância de 53,569 m

confrontando-se com o confrontante A. Do vértice 6.28 segue-se até o vértice 7.1

(653,303;301,545) com azimute de 339°23'36" e distância de 103,088 m

confrontando-se com o confrontante A. Do vértice 7.1 segue-se até o vértice 7.2

(539,268;537,183) com azimute de 334°10'32" e distância de 261,781 m

confrontando-se com o confrontante A. Finalmente segue-se até o vértice 1.1 (Inicio

da descrição) com azimute de 326°57'16" e distância de 16,073 m, confrontando-se

com o confrontante A, fechando assim o polígono acima descrito com uma área de

99463,860 m².

Seropédica, 13 de dezembro de 2010

Resp. Técnico:

CREA:

ART Nº: