relatório de inspeção visual reator

3
Relatório de Inspeção Visual Data: 14/03/2011 Local:Resina Equipamento: Reator 1 Objetivo: Detectar a causa raiz, referente a perfuração da serpentina de aquecimento da camisa do Reator 1 da Resina, a qual apresenta constantes vazamentos de condensado. Desenvolvimento: - Foi inspecionado e avaliado visualmente alguns pontos de vazamento de condensado da serpentina de aquecimento da camisa do reator. - Foi detectado que os pontos perfurados se localizam nas regiões das soldas de projeto e ou soldas de reparo, proveniente de vazamentos anteriores. - Foi detectado que o fluido utilizado tanto gasoso quanto liquido são abrasivos em temperaturas superiores à ambiente. - Foi verificado e constatado que não existe uma curva térmica controlada para pré-aquecimento / aquecimento / resfriamento do equipamento, afim de evitar o choque térmico entre os componentes. - Foi verificado e até o momento não se conhece por completo a homogeneidade da composição química definida do material utilizado para a fabricação da serpentina. -Foi detectado que o processo de soldagem ( eletrodo revestido ) utilizado nos reparos da serpentina, não é o mais recomendado para garantir uma boa eficiência. Conclusão:

Upload: edinhoguerra

Post on 09-Jun-2015

1.369 views

Category:

Technology


4 download

TRANSCRIPT

Page 1: Relatório de inspeção visual reator

Relatório de Inspeção Visual

Data: 14/03/2011

Local:Resina Equipamento: Reator 1

Objetivo:

Detectar a causa raiz, referente a perfuração da serpentina de aquecimento da camisa do Reator 1 da Resina, a qual apresenta constantes vazamentos de condensado.

Desenvolvimento:

- Foi inspecionado e avaliado visualmente alguns pontos de vazamento de condensado da serpentina de aquecimento da camisa do reator.

- Foi detectado que os pontos perfurados se localizam nas regiões das soldas de projeto e ou soldas de reparo, proveniente de vazamentos anteriores.

- Foi detectado que o fluido utilizado tanto gasoso quanto liquido são abrasivos em temperaturas superiores à ambiente.

- Foi verificado e constatado que não existe uma curva térmica controlada para pré-aquecimento / aquecimento / resfriamento do equipamento, afim de evitar o choque térmico entre os componentes.

- Foi verificado e até o momento não se conhece por completo a homogeneidade da composição química definida do material utilizado para a fabricação da serpentina.

-Foi detectado que o processo de soldagem ( eletrodo revestido ) utilizado nos reparos da serpentina, não é o mais recomendado para garantir uma boa eficiência.

Conclusão:

A partir dos levantamentos realizados em campo, conclui-se que:

Toda a estrutura da tubulação da serpentina de aquecimento da camisa do Reator 1, se encontra aparentemente comprometida em função de um envelhecimento da estrutura mecânica do material, possivelmente devido a infinidade de choques térmicos causados pelo aquecimento e resfriamento da serpentina sem um controle de temperatura definido por uma curva térmica, proveniente até mesmo pela necessidade do processo de fabricação da resina.

Page 2: Relatório de inspeção visual reator

Observações:

- Todasas informações descriminadas acima foram provenientes de relatos de alguns colaboradores ( operação e manutenção ), onde não foi encontrada nenhuma literatura técnica do equipamento para que se realizasse um estudo mais aprofundado sobre as características químicas e mecânicas dos materiais utilizados na fabricação.

- O processo de soldagem a qual se acredita ser mais eficiente seria a solda TIG que propcia uma maior energia de soldagem, uma pureza na deposição do material de solda, bem como uma homogeneidade entre o material de soldagem com o metal de base, atingindo uma zona afetada termicamente mais reduzida e com uma penetração satisfatória.

- Para que se possa ter uma garantia maior quanto a eficiência da estrutura da serpentina e de seus respectivos reparos, sugere-se que seja feito uma analise metalográfica do material, bem como uma inspeção de ultrasom para avaliação e definição da espessura atual das paredes da tubulação, pois é em função desta espessura que podemos definir uma melhor especificação do tipo de soldagem e seus respectivos consumíveis.

- Verificar a possibilidade de inserir uma sistemática de pré-aquecimento/aquecimento/resfriamento controlados, afim de garantir uma eficiência satisfatória durante a utilização do equipamento no processo, desde que não interfira no processo de fabricação de resinas, bem como o tempo desprendido para tal.

- Elaborar padrão de operação ( instrução de trabalho ) para a realização do processo de resinas.

Relator:

_______________________________

Edson Gonçalves