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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL LABORATÓRIO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES RELATÓRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA TIPOLOGIAS CONSTRUTIVAS DE EDIFÍCIOS DE ESCRITÓRIO NA CIDADE DE FLORIANÓPOLIS-SC Bolsista: PRISCILA MEI MINKU, graduanda em Arquitetura e Urbanismo Orientador: Prof. ENEDIR GHISI, PhD Florianópolis, outubro de 2005

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

LABORATÓRIO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES

RELATÓRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA

TIPOLOGIAS CONSTRUTIVAS DE EDIFÍCIOS DE

ESCRITÓRIO NA CIDADE DE FLORIANÓPOLIS-SC

Bolsista: PRISCILA MEI MINKU, graduanda em Arquitetura e Urbanismo

Orientador: Prof. ENEDIR GHISI, PhD

Florianópolis, outubro de 2005

ii

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA

DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL

LABORATÓRIO DE EFICIÊNCIA ENERGÉTICA EM EDIFICAÇÕES

PRISCILA MEI MINKU

TIPOLOGIAS CONSTRUTIVAS DE EDIFÍCIOS DE

ESCRITÓRIO NA CIDADE DE FLORIANÓPOLIS-SC

Florianópolis,

Outubro de 2005

Relatório de Iniciação Científica

realizado sob a orientação do

Professor Enedir Ghisi, PhD.

iii

RESUMO

O comportamento energético de um edifício depende das componentes escolhidas para

formar o envelope. Isto se deve ao fato de cada material possuir reações distintas a

fenômenos que nele ocorrem, como a inércia térmica, trocas de calor por condução,

convecção e radiação. As propriedades térmicas dos materiais utilizados nas fachadas

externas e a ação dos raios solares influenciam nas cargas térmicas da edificação. Para

se obter um bom desempenho termo-energético, é preciso uma conjugação racional

entre os detalhes construtivos e fatores externos, tais como o clima local, a ação do

vento e a interferência de edificações do entorno e da orientação solar. Considerando-se

a grande influência que o envelope traz para a eficiência energética, este trabalho tem

como principal objetivo fazer um levantamento sobre os detalhes construtivos de 47

edifícios de escritório (12 públicos e 35 privados), situados na malha urbana central da

cidade de Florianópolis-SC. Através da Secretaria de Urbanismo e Serviços Públicos

(SUSP), foi possível o acesso a todos os projetos dos edifícios de escritório situados em

Florianópolis. A partir de então se iniciaram os levantamentos, obtendo-se o nome dos

projetistas e construtores, início de ocupação, localização do edifício, as espessuras das

lajes, pé-direito, área média dos escritórios, número de pavimentos-tipo, área de janelas,

entre outros. No decorrer dos levantamentos houve a necessidade de se entrar em

contato com os projetistas e os construtores responsáveis pelas obras para obter detalhes

construtivos que não estavam disponíveis na SUSP. Mais tarde, também houve a

necessidade de se conferir in loco a orientação solar dos edifícios e de fazer a medição

da refletância de suas fachadas. Concluídos os levantamentos, observou-se que, em

geral, os edifícios possuíam áreas de janela pequenas em relação às suas fachadas. As

cores das edificações mostraram-se bastante diversificadas. Considerando-se as cores de

todos os edifícios, conjuntamente, observou-se que 52% delas apresentaram reflexão

abaixo de 50%, o que pode ser um fator negativo para o clima de Florianópolis. Notou-

se uma falta de preocupação por parte dos projetistas e engenheiros, em criar elementos

de proteção solar em fachadas voltadas para orientações solares hostis e em implantar

janelas que garantam ventilação dos ambientes internos.

iv

AGRADECIMENTOS

Agradeço à minha mãe, Carmen Born Schenberger, por me incentivar e me apoiar em

todos os momentos, com muito carinho e dedicação.

Ao meu pai, Nelson Reis Minku, por ajudar em minha formação.

À minha irmã querida, Fernanda, a quem sempre me serviu de exemplo.

À SUSP, pela eficiência e boa vontade no fornecimento dos materiais que precisava

para este trabalho e pelo espaço que me dispôs para trabalhar.

Aos arquitetos e engenheiros que me ajudaram a completar o levantamento das

tipologias construtivas.

Aos profissionais que proporcionaram acesso às fachadas externas dos edifícios para a

medição das refletâncias.

Aos integrantes do LabEEE, em especial à Marina Vasconcelos Santana, por sua ajuda.

Ao professor Enedir Ghisi, por ter me aberto oportunidades e por sua orientação,

persistência e dedicação em todas as etapas deste trabalho.

À Eletrobrás, pelo auxílio através do fornecimento de uma bolsa de estudo.

v

SUMÁRIO

RESUMO ........................................................................................................................iii

AGRADECIMENTOS...................................................................................................iv

ÍNDICE DE FIGURAS.................................................................................................vii

ÍNDICE DE TABELAS ..................................................................................................x

1 INTRODUÇÃO............................................................................................................1

1.1 JUSTIFICATIVAS........................................................................................................1

1.2 OBJETIVOS ...............................................................................................................4

1.2.1 Objetivo geral ..................................................................................................4

1.2.2 Objetivos específicos........................................................................................4

1.3 ESTRUTURA DO TRABALHO ......................................................................................5

1.4 O CONTEXTO DO PROJETO ........................................................................................5

2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA...................................................................................6

2.1 A IMPORTÂNCIA DAS TIPOLOGIAS CONSTRUTIVAS PARA A EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 6

2.2 AS FASES DE PROJETO E AS DECISÕES ARQUITETÔNICAS...........................................7

2.3 TÉCNICAS PASSIVAS E ATIVAS ..................................................................................9

2.4 A FORMA ................................................................................................................11

2.5 A COR.....................................................................................................................12

2.6 A COBERTURA ........................................................................................................14

2.7 AS PAREDES ...........................................................................................................15

2.8 OS VIDROS..............................................................................................................16

2.9 OS BRISES...............................................................................................................18

2.11 A IMPORTÂNCIA DE UMA NORMA .........................................................................19

2.11.1 Iniciativas em Salvador-BA..........................................................................20

3 METODOLOGIA ......................................................................................................21

3.1 EDIFÍCIOS DE ESCRITÓRIO SITUADOS NA CIDADE DE FLORIANÓPOLIS .....................21

3.2 DISTINÇÃO DOS EDIFÍCIOS DE ESCRITÓRIO..............................................................21

3.3 LEVANTAMENTO DAS TIPOLOGIAS CONSTRUTIVAS.................................................21

3.4 LEVANTAMENTO DE TIPOLOGIAS JUNTO AOS PROFISSIONAIS..................................22

3.5 ORIENTAÇÃO SOLAR DOS EDIFÍCIOS .......................................................................22

vi

3.6 DETERMINAÇÃO DA FORMA....................................................................................23

3.7 ELEMENTOS DE PROTEÇÃO SOLAR..........................................................................23

3.8. REFLETÂNCIA........................................................................................................23

3.9 ANÁLISE DOS DADOS ..............................................................................................24

4. RESULTADOS..........................................................................................................26

4.1 LOCALIZAÇÃO........................................................................................................26

4.2 NÚMERO DE EDIFÍCIOS ...........................................................................................26

4.3 NÚMERO DE PAVIMENTOS ......................................................................................27

4.4 A FORMA................................................................................................................27

4.5 ORIENTAÇÃO DAS FACHADAS PRINCIPAIS...............................................................29

4.6 ORIENTAÇÃO E ÁREA DAS ABERTURAS...................................................................35

4.7 BRISES....................................................................................................................38

4.8 COR........................................................................................................................40

4.9 ANÁLISE DE DETALHES CONSTRUTIVOS.................................................................47

4.9.1 Paredes...........................................................................................................48

4.9.2 Sistemas de Abertura .....................................................................................48

4.9.3 Vidros .............................................................................................................50

4.9.4 Coberturas .....................................................................................................50

5. CONCLUSÃO ...........................................................................................................52

5.1 CONCLUSÕES GERAIS .............................................................................................52

5.2 LIMITAÇÕES DO TRABALHO....................................................................................53

5.3 SUGESTÕES PARA TRABALHOS FUTUROS ................................................................54

REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................55

APÊNDICES..................................................................................................................59

APÊNDICE 1 – Planilha utilizada nos levantamentos na Secretaria de Urbanismo e

Serviços Públicos ............................................................................................................59

APÊNDICE 2- Tipologias construtivas de 35 edifícios privados de escritório ..............63

APÊNDICE 3- Tipologias construtivas de 12 edifícios públicos de escritório ..............98

APÊNDICE 4- Refletância das cores de 39 edifícios ...................................................105

vii

ÍNDICE DE FIGURAS

Figura 3.1- Bússola utilizada nos levantamentos............................................................22

Figura 3.2- Limite de abrangência para cada orientação solar........................................23

Figura 3.3- Aparelho utilizado para a medição das refletâncias. ....................................24

Figura 4.1- Mapa do Brasil indicando a localização de Florianópolis e dos edifícios

analisados. .......................................................................................................................26

Figura 4.2- Formas encontradas em 47 edifícios públicos e privados. ...........................28

Figura 4.3- Proporção da dimensão dos edifícios retangulares.......................................28

Figura 4.4- Declinação magnética...................................................................................29

Figura 4.5- Fachada principal do edifício do Ibama. ......................................................31

Figura 4.6- Fachada principal do Centro Executivo Casa do Barão. ..............................31

Figura 4.7- Porcentagem de área de janela em relação à fachada principal de 47

edifícios de escritório. .....................................................................................................35

Figura 4.8- Fachada principal do edifício Palas..............................................................36

Figura 4.9- Porcentagem de área de janela em relação à fachada de 47 edifícios de

escritório..........................................................................................................................37

Figura 4.10- Edifício Granemann ...................................................................................37

Figura 4.11- Edifício Comercial Ilha ..............................................................................37

Figura 4.12- Centro Empresarial Barão do Rio Branco................................................38

Figura 4.13- Edifício Comercial Saint James. ................................................................38

Figura 4.14- Edifício Palas..............................................................................................38

Figura 4.15- Edifício Pedro Xavier.................................................................................39

Figura 4.16- Edifício Emedaux. ......................................................................................39

Figura 4.17- Centro Executivo Maxim’s. .......................................................................39

Figura 4.18- Edifício Aldo Beck.....................................................................................40

Figura 4.19- Edifício do Ibama. ......................................................................................40

Figura 4.20- Centro Executivo Via Vênetto ...................................................................40

Figura 4.21- Incidência de cores em 43 edifícios de escritório.......................................40

Figura 4.22- Edifício Antero F. de Assis ........................................................................41

Figura 4.23- Edifício Comercial Ilha ..............................................................................41

Figura 4.24- Centro Empresarial Barão do Rio Branco..................................................41

Figura 4.25- Edifício Alexander Fleming .......................................................................41

Figura 4.26- Centro Executivo Via Venneto ..................................................................41

viii

Figura 4.27- Edifício Carlos Meyer ................................................................................41

Figura 4.28- Centro Executivo Maxim’s ........................................................................41

Figura 4.29- Edifício Torre da Colina.............................................................................41

Figura 4.30- Edifício Regency Tower.............................................................................41

Figura 4.31- Edifício Emedaux.......................................................................................42

Figura 4.32- Edifício Idelfonso Linhares ........................................................................42

Figura 4.33- Edifício Mares do Sul.................................................................................42

Figura 4.34- Edifício Manhattan.....................................................................................42

Figura 4.35- Edifício Sudameris .....................................................................................42

Figura 4.36- Centro Comercial Granemann....................................................................42

Figura 4.37- Centro Executivo Velloso ..........................................................................42

Figura 4.38- Edifício Dom Jaime Camara ......................................................................42

Figura 4.39- Centro Comercial Saint James ...................................................................42

Figura 4.40- Edifício Olmiro Faraco...............................................................................43

Figura 4.41- Edifício Mirage Tower ...............................................................................43

Figura 4.42- Centro Executivo Barra Sul........................................................................43

Figura 4.43- Edifício Royal Tower .................................................................................43

Figura 4.44- Edifício Pedro Xavier.................................................................................43

Figura 4.45- Edifício Office Square................................................................................43

Figura 4.46- Edifício Golden Tower...............................................................................43

Figura 4.47- Edifício Aliança..........................................................................................43

Figura 4.48- Edifício Alexandre Carioni ........................................................................43

Figura 4.49- Centro Executivo Ilha de Santorini ............................................................44

Figura 4.50- Centro Executivo Casa do Barão ...............................................................44

Figura 4.51- Edifício Alpha Centauri .............................................................................44

Figura 4.52- Edifício Planel Towers ...............................................................................44

Figura 4.53- Edifício Trajano..........................................................................................44

Figura 4.54- Centro Empresarial Belo ............................................................................44

Figura 4.55- Edifício Aldo Beck.....................................................................................44

Figura 4.56- Edifício Palas..............................................................................................44

Figura 4.57- Edifício do Ibama .......................................................................................44

Figura 4.58- Edifício Dona Iracema ...............................................................................45

Figura 4.59- Edifício Atlantis .........................................................................................45

Figura 4.60- Edifício Brasília..........................................................................................45

ix

Figura 4.61- Edifício Adolfo Zigueli ..............................................................................45

Figura 4.62- Edifício Top Tower Center.........................................................................45

Figura 4.63- Centro Empresarial Hoepke .......................................................................45

Figura 4.64- Edifício Leatrice .........................................................................................45

Figura 4.65- Refletância de 52 cores. .............................................................................46

Figura 4.66- Refletância média das 52 cores encontradas nas fachadas dos edifícios. ..47

Figura 4.67- Edifício Regency Tower.............................................................................48

Figura 4.68- Centro Executivo Via Vênneto ..................................................................48

Figura 4.69- Centro Empresarial Barão do Rio Branco..................................................48

Figura 4.70- Edifício Idelfonso Linhares ........................................................................49

Figura 4.71- Centro Comercial Granemann....................................................................49

Figura 4.72- Edifício Dom Jaime Câmara ......................................................................49

Figura 4.73- Edifício Office Square................................................................................49

Figura 4.74- Edifício Royal Tower .................................................................................49

Figura 4.75- Centro Executivo Barra Sul........................................................................49

Figura 4.76- Edifício Emedaux.......................................................................................49

Figura 4.77- Edifício Mirage Tower ...............................................................................49

Figura 4.80- Centro Executivo Casa do Barão ...............................................................49

Figura 4.81- Tipos de vidro utilizados em 14 edifícios privados de escritório...............50

Figura 4.82- Tipos de coberturas utilizadas em 14 edifícios privados de escritório.......51

x

ÍNDICE DE TABELAS

Tabela 4.1- Número de edifícios e datas de início de ocupação. ....................................27

Tabela 4.2- Número de pavimentos tipo. ........................................................................27

Tabela 4.3- Porcentagem da orientação das fachadas principais de 47 edifícios............30

Tabela 4.4- Orientação das fachadas principais dos edifícios retangulares. ...................32

1 INTRODUÇÃO

1.1 Justificativas

Desde os tempos mais remotos, quando nem se ouvia falar em conforto térmico e

eficiência energética, a adequação ao clima induzia, quase que instintivamente, a forma

de o homem organizar seus espaços para garantir sua sobrevivência. As soluções para o

problema desta adequação estavam na arquitetura, através da escolha de materiais,

técnicas construtivas e a maneira em que a edificação era inserida na paisagem.

De acordo com Sayegh (2001), em climas frios o homem desenvolveu, entre outros, os

iglus; para climas quentes e secos utilizou-se o barro; para climas temperados, a

madeira. Estas construções atendiam as expectativas de luz e calor necessárias para as

latitudes em que foram empregadas, fazendo-se gerar uma grande versatilidade

arquitetônica em todo o planeta.

Após muitos anos de aprendizados com a própria prática da vivência, adquiriu-se uma

grande quantidade de conhecimentos, agora estudados de forma técnica e minuciosa no

vasto campo da eficiência energética e conforto térmico.

Para uma construção ser energeticamente eficiente e fornecer conforto térmico, deve

haver uma conjugação racional entre os materiais nela empregados e os fatores

externos, tais como o clima da região, ventos e a radiação solar incidente. Estes fatores

agem diretamente no desempenho do envelope, onde ocorrem fenômenos como a

inércia térmica, trocas de calor por condução, convecção e radiação, e incidência de

radiação solar através das aberturas, sendo que estes fenômenos, dentre outros, estão

ligados às propriedades termo-físicas de cada material. Tendo em vista esse conjunto de

fatores, ao se projetar um edifício, deve haver a preocupação com sua forma, orientação

e com os componentes do envelope (paredes, aberturas, cobertura), pois eles têm

relação com as cargas térmicas e a eficiência energética de uma edificação.

Compreende-se carga térmica como a quantidade de energia gasta para aquecer ou

resfriar um ambiente, devido aos ganhos de calor vindos de equipamentos, pessoas e

radiação solar.

As paredes e coberturas influenciam no desempenho termo-energético da edificação

como um todo. Uma parede construída com materiais inadequados pode funcionar como

um painel radiante em horários indesejáveis. Um importante parâmetro para a tomada

2

de decisões sobre a escolha de tipos de paredes e coberturas é a transmitância térmica.

Projetistas devem fazer análises que considerem a variação periódica dos parâmetros

climáticos externos e a capacidade de armazenamento térmico de coberturas e paredes,

fazendo uso desta energia armazenada nos horários oportunos (GRANJA e LABAKI,

2004).

Em estudos feitos por Vittorino et al. (2003), sobre desempenho térmico de isolantes

reflexivos e barreiras radiantes aplicados em coberturas, considerou-se a temperatura

interna do telhado com 70°C, a temperatura radiante média do ambiente igual a 25°C e

as emissividades da face interior do telhado e do ambiente iguais a 0,9. Verificou-se que

a presença de um forro com alta emissividade nas duas faces, entre o telhado e o

ambiente, reduz em 50% o fluxo de calor que é irradiado para o ambiente em relação à

situação sem forro.

O vidro é um componente da fachada que apresenta um comportamento muito especial

e é de extrema importância nas decisões para se obter eficiência energética, pois são

transparentes à radiação de onda curta (luz e calor emitidos pelo sol) e opacos à

radiação de onda longa (calor emitido por fontes de baixa temperatura). Devido à esta

propriedade, ele pode gerar o fenômeno do efeito estufa. Portanto, é fundamental o

estudo de sua orientação, cor e espessura, assim como a correta adoção de medidas, tais

como a relação entre área de janela e área da fachada e o coeficiente de sombreamento

dos vidros, sendo este, a porcentagem de radiação que passa pelo vidro analisado em

relação a um vidro incolor, de 3mm de espessura (SIGNOR, 1999).

Questões arquitetônicas, como as citadas anteriormente, são de grande impacto para a

eficiência energética e conforto térmico de um edifício e devem ser pensadas logo na

concepção do projeto, pois na fase de detalhamento há uma série de limitações quanto a

alterações. Atualmente, há inúmeras ferramentas de apoio, tais como as máscaras

solares e programas computacionais, tais como o VisualDOE e o EnergyPlus.

Apesar da grande evolução do campo da eficiência energética, ainda é realidade a falta

de preocupação de vários projetistas em relação ao tema em questão. Isto se deve a

questões políticas e econômicas, ao alto custo das ferramentas computacionais, à

inexistência de normas brasileiras sobre eficiência energética e a falta de conhecimento

dos clientes.

3

No Brasil, as decisões de projeto devem ser balanceadas da melhor forma possível, visto

que o país possui um clima muito diversificado. De acordo com a norma NBR15220-3

(ABNT, 2005), seu território é dividido em oito zonas bioclimáticas diferentes. Para

cada zona dever-se-ia adotar um tratamento diferenciado de tipologias construtivas para

que as edificações obtivessem um desempenho termo-energético o mais próximo do

ideal, através do apoio de tecnologias passivas.

Porém, ao analisar-se as edificações da atualidade, nota-se que, em sua maioria, não há

a conjugação das componentes do envelope com o clima local. Muito disso deve-se ao

fato de, com a vinda da arquitetura moderna, muitas mudanças arquitetônicas terem

ocorrido, tais como o uso de edifícios completamente envidraçados, o que deixou as

edificações muito mais vulneráveis a ganhos ou perdas de calor. De acordo com Sayegh

(2001), são classificados como edifícios com pele de vidro aqueles que apresentam a

relação entre área de janela e área de fachada superior a 75%.

Atualmente, a arquitetura internacional transformou-se em um modelo estético muito

idealizado por arquitetos brasileiros. Ela é encontrada freqüentemente em edifícios de

escritório, o que é um grande problema, pois este estilo apresenta detalhes construtivos

inadequados ao clima do país. Isto reflete no aumento do consumo de energia elétrica

através de meios mecânicos que buscam amenizar os problemas de conforto térmico e

de iluminação.

Análises feitas por Mascarenhas et al. (1995), em Salvador, evidenciam o quanto uma

componente do envelope pode atuar de forma positiva ou negativa no desempenho

energético da edificação. Foi realizado um estudo relacionando a área de janela e os

consumos de energia de 30 edifícios de escritório. Concluiu-se que edifícios com área

de janela superior a 40% apresentavam um consumo de energia aproximadamente 50%

maior que edifícios com áreas de janela inferiores a 20%.

Pedrini e Lamberts (2003), criaram uma ferramenta para simular edifícios de escritório

em Brisbane, Austália, cujo clima é quente e úmido no verão e temperado no inverno.

Deste modo, foram feitas simulações de 36864 casos de edifícios. Constatou-se que as

decisões arquitetônicas podem ser mais influentes do que as decisões pertinentes à

instalação predial. Dentre 36864 edifícios criados com as mais diversas combinações

arquitetônicas, concluiu-se que com fachadas voltadas para o Oeste, o consumo de

energia poderia variar em até 354kWh/m² por ano (72%) entre a melhor e a pior

4

combinação de tipologias. Para o Norte, 306kWh/m² (69%), para o Leste, 247kWh/m²

(64%) e para o Sul, 157kWh/m² (53%).

Frente à importância das decisões arquitetônicas, como um dos fatores determinantes do

consumo de energia elétrica e conforto térmico de uma edificação, o estudo segue com a

análise de tipologias construtivas de edifícios de escritório na malha urbana central da

cidade de Florianópolis-SC.

1.2 Objetivos

1.2.1 Objetivo geral

Este trabalho tem como objetivo geral o levantamento das tipologias construtivas de 47

edifícios de escritório, sendo destes 35 privados e 12 públicos, localizados na malha

urbana central da cidade de Florianópolis.

1.2.2 Objetivos específicos

Os objetivos específicos deste trabalho são:

• Desenvolvimento de uma metodologia de trabalho para o levantamento das

tipologias construtivas;

• Obtenção, através da SUSP (Secretaria de Urbanismo e Serviços Públicos), do

número de edifícios públicos e privados que possuam a partir de 5 pavimentos

tipo;

• Determinação da orientação solar dos edifícios;

• Levantamento de tipologias construtivas através da pesquisa de projetos

arquitetônicos arquivados na SUSP;

• Obtenção de detalhes construtivos através de engenheiros e projetistas, quando

possível;

• Medição da refletância das cores utilizadas nas fachadas dos edifícios;

• Determinação da porcentagem de área de janela dos edifícios em relação à área

de suas fachadas;

• Determinação da forma e proporções dos edifícios.

5

1.3 Estrutura do trabalho

O primeiro capítulo possui uma introdução sobre o tema do trabalho, seguindo com os

objetivos gerais e específicos.

O segundo capítulo possui uma revisão bibliográfica que aborda temas relacionados ao

envelope, ao consumo de energia dos edifícios de escritório, às fases de projeto e as

decisões arquitetônicas, às técnicas passivas e ativas, bem como a necessidade de uma

norma brasileira para a eficiência energética de edificações.

A metodologia é apresentada no terceiro capítulo e explica como se seguiu o processo

para o levantamento dos dados, tais como os projetos dos edifícios e os detalhes

construtivos.

O quarto capítulo apresenta os resultados do trabalho, visando expor as tipologias

construtivas dos edifícios de escritório como elemento de influência no consumo de

energia.

O quinto capítulo é referente à conclusão, seguida de recomendações para trabalhos

futuros e limitações deste.

1.4 O contexto do projeto

Este relatório apresenta conteúdo referente à primeira etapa de estudo do projeto de

pesquisa Impactos da Adequação Climática sobre a Eficiência Energética e o Conforto

Térmico de Edifícios de Escritório no Brasil, financiado pelo CT-Energia/CNPq. Neste

projeto estão participando oito instituições federais de ensino superior, sendo que cada

uma localiza-se em uma das oito zonas bioclimáticas do território brasileiro (ABNT,

2005).

A metodologia desta pesquisa está dividida em três etapas: a primeira é o levantamento

das tipologias construtivas de edifícios de escritórios privados existentes nas oito

cidades. A segunda etapa é o monitoramento da temperatura e umidade relativa do ar

por um período de quinze dias, próximo aos solstícios de inverno e verão, e junto a isso

haverá o monitoramento do consumo de energia dos equipamentos existentes em alguns

escritórios e as atividades neles realizadas. A terceira etapa é a de simulações

computacionais de edifícios com tipologias predominantes.

6

2 REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Este capítulo apresenta informações sobre a importância das tipologias construtivas para

a eficiência energética. Há a exposição resumida de alguns estudos feitos por outros

autores, que relacionam as tipologias construtivas, usos de técnicas passivas e ativas,

assim como as fases do projeto, com a eficiência energética. Os dois últimos itens

abordam um tema muito importante, que é a necessidade de uma norma de eficiência

energética no Brasil e as iniciativas da cidade de Salvador em aplicar normas de

eficiência energética em seu código de obras.

2.1 A importância das tipologias construtivas para a eficiência

energética

Segundo European Comission Directorate-General for Energy (1995), o edifício precisa

ter um balanço energético para o seu bom funcionamento. As variáveis que influenciam

neste balanço são características técnicas da construção, microclima, temperatura

externa, radiação solar, vento, perdas de calor por transmissão das paredes do prédio,

perdas de calor por ventilação natural ou mecânica, ganho de calor através da radiação

solar, ganhos no interior dos escritórios através da transmissão de calor vinda do corpo

dos ocupantes, iluminação e equipamentos eletrônicos.

As variáveis construtivas influenciam muito no comportamento energético dos edifícios.

Para um edifício ser eficiente energeticamente e ter conforto térmico, todas estas

variáveis devem ser pensadas conjuntamente. Para que isso seja possível, os arquitetos e

engenheiros devem preocupar-se logo na fase de projeto com soluções construtivas que

adequem o edifício ao clima da região. São várias as soluções, tais como a criação de

átrios, ventilações induzidas, sombreamento através das paisagens, aquecimento solar

da água, integração de sistemas fotovoltaicos, brises, formatos e dimensões das janelas,

formato e posicionamento das fachadas, controles automáticos de luz e uso de lâmpadas

eficientes (DOE, 2004).

De acordo com European Comission Directorate-General for Energy (1995), se não é

possível construir baseando-se no clima, ou e as condições climáticas não são

favoráveis, deve-se fazer modificações no entorno, como plantar vegetações, criar ou

preencher lagos ou integrar construções com espaços públicos.

7

Tzikopoulos e Karatza (2005), afirmam que um edifício bioclimático, além de melhorar

a iluminação e o conforto no interior dos ambientes, pode consumir até 10 vezes menos

energia para aquecimento comparado com um edifício convencional europeu, sendo que

o gasto com esta estrutura aumenta apenas de 3 a 5% do custo de um edifício, o qual é

absorvido em poucos anos.

Segundo European Comission Directorate-General for Energy (1995), a forma da

construção modifica o comportamento térmico e a iluminação do edifício. As variáveis

relacionadas à forma do edifício são a porosidade, o quão compacto ele é, a sua esbeltez

e sua forma. Para um mesmo volume, quanto mais compacto for o edifício, menor a

área de sua superfície e menor será a possibilidade de ocorrerem trocas de energia com

o exterior, fazendo com que aumente sua estabilidade térmica. A porosidade de uma

edificação é a quantia de espaços vazios sem ter comunicação com o exterior. Quanto

maior a porosidade do edifício, maior a superfície de contato com o pátio e maior será a

ventilação, iluminação e resfriamento em seu interior. A esbeltez é definida como um

parâmetro que quantifica a altura do edifício comparada com sua base. Quanto maior a

esbeltez, maiores serão as trocas de energia, ventilação natural e iluminação natural do

edifício.

2.2 As fases de projeto e as decisões arquitetônicas

De acordo com Pedrini e Szokolay (2004), as decisões arquitetônicas são de grande

impacto para a eficiência energética e conforto térmico de um edifício. Por isso, é muito

importante que essas decisões sejam conscientes e ocorram logo nos primeiros esboços

de um projeto, caso contrário, será difícil uma intervenção tardia, visto que a fase de

detalhamento do projeto apresenta uma série de limitações quanto a futuras alterações.

Na primeira fase do projeto devem ser feitas tais análises: entendimento do clima local,

das limitações físicas do terreno, do código de obras, do plano diretor e de projetos

anteriores que apresentaram problemáticas similares. Esta fase inicial é facilitada com o

apoio de máscaras solares e programas computacionais (PEDRINI e SZOKOLAY,

2004).

De acordo com Bataglia e Akutsu (2001), a carta bioclimática proposta por Givoni

(1997) é um elemento muito importante para a concepção do projeto, pois permite

comparar as condições climáticas com as condições desejáveis de conforto e com

8

possíveis diretrizes do projeto. O método é composto pela justaposição dos dados

meteorológicos de temperatura de bulbo seco e umidade relativa da região com algumas

diretrizes do projeto, tais como a possibilidade de dispensar sistemas passivos, a

utilização de sistemas passivos de aquecimento e resfriamento e a utilização de

condicionamento artificial.

Segundo Pedrini e Szokolay (2004), na segunda fase iniciam-se os primeiros esboços,

importantes para testar e selecionar as hipóteses levantadas anteriormente a serem

aplicadas no projeto e implantadas no edifício. Para não haver transtornos, desde os

primeiros lançamentos de idéias, os critérios de energia devem ser feitos juntamente

com os demais, tais como circulação, estrutura, viabilidade de construção e estética. A

análise dos efeitos térmicos sobre a forma e o sistema construtivo pode ser feita,

teoricamente, através de programas simplificados de simulação.

Quando se define a implantação do edifício, pode-se considerar edifícios vizinhos ou a

própria vegetação como uma forma de sombreamento e proteção do sol do verão. Para

proteger o edifício do vento do inverno, no caso de terrenos acidentados, deve-se evitar

que o edifício seja implantado em topo de morro ou fundo de vale, situações com ventos

permanentes (BATAGLIA e AKUTSU, 2001).

Na terceira fase, ocorre o detalhamento do projeto, dos sistemas construtivos e suas

propriedades termo-físicas. Esta etapa pode ser facilitada através de ferramentas

computacionais, tais como DOE2.1E, o EnergyPlus e o ESP-r, sendo possível a

quantificação dos impactos que os materiais podem causar sobre o desempenho

energético do edifício (PEDRINI e SZOKOLAY, 2004).

Definidas as características físicas da edificação durante a concepção do projeto, é

possível analisar o desempenho térmico do edifício e a ventilação de forma quantitativa,

prevendo a temperatura interna do ambiente no período de verão e de inverno, assim

como a taxa de renovação de ar. Os programas computacionais NBSLD (National

Bureal of Standards Load Determination) e o AIOLOS podem servir de base para tais

análises (BATAGLIA e AKUTSU, 2001).

Na última fase do projeto, devem ser feitas as avaliações finais e verificação se o

desempenho energético final condiz com as expectativas do cliente e com os códigos de

eficiência energética (LAMBERTS et al., 1997).

9

2.3 Técnicas passivas e ativas

Geller (1990), ao realizar levantamentos no setor comercial de São Paulo, verificou que

em edifícios de escritórios a iluminação é responsável por 50% do consumo de

eletricidade, em bancos a iluminação é responsável por 52%, em shopping centers por

49% e em restaurantes por 20%.

O consumo de energia elétrica vem aumentando nos últimos tempos, muito disso deve-

se ao mau uso da iluminação. Segundo PROCEL (1993), o uso final em iluminação

pode chegar a 70% do consumo de eletricidade em edificações condicionadas

naturalmente no Brasil. Uma boa solução para este problema seria o uso de controle de

iluminação (técnica ativa) integrado com a iluminação natural, que de acordo com Li e

Lam (2001), é um sistema útil e é uma importante estratégia para a eficiência energética

de um edifício.

Um edifício que possui tecnologias ativas aliadas às passivas pode reduzir em até 70%

seu consumo energético. A aplicação de tecnologias ativas em um edifício já existente e

com arquitetura mal resolvida, possibilita uma redução no consumo energético em até

30% (SAYEGH, 2001).

As técnicas passivas são um conjunto de soluções arquitetônicas que compõem o

envelope de um edifício. Elas são muito importantes para a eficiência energética, pois

envolvem custos menores e o retorno é imediato, mas para seu bom funcionamento

devem ser pensadas logo na primeira fase de projeto.

Para obter-se uma boa arquitetura bioclimática devem ser feitos estudos sobre o clima

local, topografia e entorno, partindo deste princípio partem as escolhas sobre a

orientação da edificação, forma, cromatismo, materiais que a compõem, uso de brises,

refletores, aberturas com dimensões que permitam a circulação do ar, uso correto de

vidros e iluminação zenital para o maior aproveitamento da iluminação natural.

Em Brasília, cujo clima é Tropical de Altitude, foi realizado um estudo sobre técnicas

passivas no edifício da Câmara Legislativa do Governo Federal. Esta edificação possui

orientação Norte-Sul, sombreamento através de vegetação e de extensos beirais, além

do uso de sistema de renovação de ar por diferença de temperatura. Também há um

pátio interno com vegetação de grande porte e pérgulas verticais que permitem a

passagem dos ventos. O edifício não possui sistema de refrigeração artificial. As

10

técnicas passivas, de estudo, implantadas, foram a de sistema de resfriamento

evaporativo direto por microaspersão, isolamento térmico da cobertura com poliuretano

jateado, bem como a pintura das telhas de cimento amianto na cor branca. Foram

escolhidas 14 salas para fazer as intervenções. A temperatura e a umidade interna foram

registradas com data loggers portáteis (MACIEL e LAMBERTS, 2003).

O limite de sensação térmica acusado pelos usuários foi entre 23°C e 26°C. O pátio

interno foi indicado pela maioria das pessoas como o ambiente mais agradável

termicamente. No mês de abril, verificou-se que a temperatura do pátio interno chegava

a 2,6°C abaixo da temperatura externa. Isto foi possível devido à presença de árvores,

pois quando elas foram podadas, as temperaturas do ambiente externo e as do interior

do pátio praticamente se igualaram. O sistema de resfriamento evaporativo foi estudado

na sala F, do andar térreo, cuja orientação é a Norte, pois era o ambiente que

apresentava as maiores temperaturas internas. Quando o sistema foi instalado, observou-

se a queda de temperatura entre 2,5°C e 1,4°C, ficando cerca de 1 a 1,5°C abaixo das

demais salas. As telhas de cimento amianto foram pintadas de branco somente em cima

da sala G, entre os dias 3 e 4 do mês de maio. Os resultados mostraram que, após a

pintura, a sala G apresentou redução em sua temperatura máxima interna ao comparar

com as demais (MACIEL e LAMBERTS, 2003).

Miyazaki et al. (2005) fizeram um estudo investigando janelas fotovoltaicas, sistema

ativo, para o clima do Japão. Este sistema consiste no uso de vidro duplo, transparente,

sendo o exterior com espessura de 6mm e o interior com 10mm. O espaço entre eles é

de 6mm, onde é instalada a célula fotovoltaica. Este tipo de janela proporciona a

transmissão de luz natural, bem como a produção de eletricidade. Um andar padrão de

edifício de escritórios foi modelado por simulação computacional da energia anual

através do programa computacional Energy Plus.

Resultados mostraram que com o sistema de controle de luz, as células solares

otimizadas têm 80% de transmitância para 30% de área de janela em relação à da

fachada, 60% para 40% de área de janela em relação à da fachada e 40% para 50% de

área de janela em relação à área da fachada. A célula solar de 40% de transmitância e

50% de área de janela em relação à da fachada obteve o menor consumo de energia

(economia de 54%), no caso de transmitância uniforme para qualquer orientação de

janela e iluminação artificial controlada com a luz natural, comparando com um sistema

padrão. Usando uma janela fotovoltaica otimizada e com controle de luz, o consumo de

11

energia reduziu em 55% comparando-se com uma janela de vidro simples com 30% de

área de janela em relação à da fachada e sem controle de luz. Estudos revelaram que

sem o sistema de controle de luz, células com pequena transmitância provocam um

menor consumo de eletricidade, independente da área da janela em relação à da fachada

(MIYAZAKI et al.,2005).

2.4 A forma

Segundo Pedrini e Lamberts (2003), edifícios com formas alongadas permitem redução

de até 11% do consumo de energia em relação às formas quadradas se forem utilizadas

práticas adequadas.

Segundo Gratia e De Herde (2003), as perdas de calor são proporcionais à superfície do

envelope. Quanto mais compacto for o edifício, menores serão as perdas de calor.

Foram realizados estudos de edifícios de 5 pavimentos com as mais variadas formas,

para o clima da Bélgica, considerando-se as seguintes transmitâncias: 0,5W/m²K para as

paredes, 3,6W/m²K para as janelas e 0,3W/m²K para o telhado. As áreas de janela nas

paredes voltadas para o Sul são de 14m², 7m² para o oeste e 7m² para o leste, sendo que

todas as fachadas têm 60% de suas superfícies envidraçadas. O edifício mais compacto,

cuja razão do volume em relação à área de sua superfície foi 1,24 obteve uma redução

de 7% em sua carga de aquecimento, contra um acréscimo de 17,9% para o menos

compacto, cuja razão do volume em relação à área de sua superfície foi de 0,84.

Segundo Ghisi e Tinker (2001), através de simulações com o apoio do programa

computacional VisualDOE, feitas para as cidades de Florianópolis (BR) e Leeds (RU),

foram obtidos consumos de energia em kWh/m²/ano. Percebeu-se que quanto maior o

cômodo, menor o consumo de energia por área de piso, e quanto maior for o cômodo e

menor for sua fachada, maior poderá ser a área de janela ideal. Através de proporções

entre a área da fachada e volume foi possível utilizar um índice (K) para comparar o

consumo de energia de cômodos de diferentes tamanhos.

De acordo com estudos feitos por Ghisi e Tinker (2005), através de simulações

computacionais para a cidade de Florianópolis, tendo como base um edifício de dez

andares, foram obtidos consumos de energia para índices (K) de 0,6 a 5,0. Estes índices

representam, respectivamente, menores e maiores cômodos que possuam uma mesma

proporção. Para um ambiente pequeno (índice K de 0,6), proporção de 2:1 (sendo a

12

maior fachada, a que possui janela) e orientação Norte, a área de janela ideal foi de 11%

em relação à área da fachada. Para um ambiente grande (índice K de 5,0), com a mesma

proporção de 2:1 e orientação Norte, a área de janela ideal foi de 24%.

Para salas pequenas (índice K de 0,6) de proporção 1:2 (sendo a menor fachada, a que

possui janela) voltadas para a orientação Norte, a área de janela ideal foi de 25% em

relação à área da fachada. Para salas grandes (índice K de 5,0), com a mesma proporção

de 1:2 e orientação Norte, a área ideal foi de 51% (GHISI e TINKER, 2005).

Para cômodos pequenos (índice K de 0,6), de proporção 2:1 (sendo a maior fachada, a

que possui janela), voltados para o Sul, a área de janela ideal é de 18% em relação a

área da fachada. Para cômodos grandes (índice K de 5,0), com a mesma proporção de

2:1 e orientação Sul, a área ideal é de 33%. Para cômodos na mesma orientação, porém,

com a proporção 1:2 (sendo a menor fachada, a que possui janela), de acordo com as

simulações feitas, o menor consumo de energia em ambientes pequenos (com índice K

de 0,6) foi para a área de janela correspondendo 31% da área da fachada e 81% para

ambientes grandes, com índice K de 5,00 (GHISI e TINKER, 2005).

2.5 A cor

Segundo Rosado e Pizzutti (1997), a cor utilizada nas fachadas externas de uma

edificação pode influenciar no comportamento energético da mesma, pois a camada de

tinta age como um filtro das radiações solares, determinando o comportamento das

condições térmicas do interior, conforme o índice de reflexão da cor usada.

De acordo com Cheng (2003), a influência da cor no desempenho termo-energético está

relacionada à massa térmica dos cômodos e à inércia térmica de fechamentos opacos

analisados isoladamente, se este fenômeno for racionalmente resolvido, paralelo a isso

se resolverá o problema da escolha cromática das paredes externas.

Gratia e De Herde (2003) fizeram um estudo sobre a iluminação natural, na altura de

uma escrivaninha, no interior de escritórios para o clima da Bélgica, orientação Sul e

início de uma tarde de céu claro do dia 15 de março. Para paredes de 45% de refletância

e 15% para o piso, foram feitos estudos para três escritórios, o primeiro apresentando

teto com 70% de refletância, o segundo com 80% e o terceiro com 0%. O primeiro

obteve a média de 7552 lux, o segundo, 7617 lux e o terceiro, 7127 lux. Concluiu-se

que o teto, no geral, influencia relativamente pouco na distribuição de luz por receber a

13

luz natural de forma indireta. No caso do uso das cores nas paredes, descobriu-se que

elas possuem uma grande influência na distribuição de luz. Para tetos com 70% de

reflexão e pisos de 15%, foram feitos estudos de três escritórios, o primeiro

apresentando paredes com 45% de refletância, o segundo com 80% e o terceiro com

0%. O primeiro obteve a média de 7552 lux, o segundo, 8149 lux e o terceiro, 7105 lux.

No caso do estudo da reflexão do piso, este é muito complicado, pois geralmente há a

influência de móveis com grandes superfícies, cujas características fotométricas influem

bastante ao comparar-se a um piso livre de obstáculos. Para paredes com 45% de

reflexão e tetos com 70%, sendo o primeiro escritório com 15% de reflexão no piso, o

segundo com 80% e o terceiro com 0%, obteve-se os seguintes valores de iluminância:

7552 lux, 9080 lux e 7314 lux, respectivamente.

Em estudos feitos por Shaviv et al. (1996), para a cidade de Jerusalém, comparou-se o

consumo de energia para aquecimento de um edifício pintado de cor clara com um de

cor escura. De acordo com os resultados, o consumo de energia para aquecimento pode

reduzir em aproximadamente 41%. Verificou-se que o fator cor não tem grande

influência em edifícios com boa insolação e bem ventilados, apesar de a cor clara

sempre ser preferível em condições de verão.

Segundo Gratia e De Herde (2003), no geral, pode-se dizer que se o fator de reflexão

das paredes internas de um cômodo é menor que 50%, a luz penetrará com dificuldade

no interior do volume. Para melhorar a iluminação no interior de uma sala, é preferível

o uso de pisos e superfícies de trabalho relativamente claras, com reflexão superior a

50%.

Em um estudo feito por Cheng et al. (2005), em um edifício residencial de 42 andares e

8 apartamentos por andar, situado na cidade de Hong Kong, cujo clima é subtropical,

verificou-se que a energia requerida de resfriamento anual tinha uma relação quase

sempre linear com a absortância solar das superfícies externas. Quanto menor a

absortância solar, maior a economia. Uma redução de 30% na absortância solar poderia

provocar uma economia de 12,6% na energia requerida para resfriamento.

14

2.6 A cobertura

De acordo com Vittorino et al. (2003), um telhado sem forro pode ser modelado como

um elemento que irradia todo o seu calor para o ambiente sob ele. A introdução de um

forro entre o telhado e o ambiente interno faz com que o fluxo de calor incidente seja

reduzido como se ocorresse uma blindagem térmica. Se a barreira radiante for instalada

de forma inadequada, o desempenho térmico será afetado, além de causar uma série de

problemas de segurança ao ambiente, tais como: incêndio, choque elétrico e

deterioração da estrutura na qual o material foi instalado.

Segundo estudos feitos por Vittorino et al. (2003), a eficácia de uma barreira radiante

pode ser medida considerando a redução nas trocas de calor por radiação que ocorrem

entre o telhado e um ambiente com a aplicação desse produto em uma cobertura sem

forro. Considerando-se a temperatura da superfície interna do telhado igual a 70°C, a

temperatura radiante média do ambiente igual a 25°C e as emissividades da face inferior

do telhado e do ambiente igual a 0,9, concluiu-se que a simples inserção de um forro

com alta emissividade em suas duas faces, entre o telhado e o ambiente interno, reduz

em 50% o fluxo de calor que é irradiado para o ambiente em relação a situação sem

forro. Caso a face superior e a inferior do forro tenham baixa emissividade (0,15), a

redução do fluxo de calor seria de 91% em relação à situação sem forro.

Raessi e Taheri (1996) fizeram, para o clima de Shiraz (Irã), estudos para prever a

performance térmica de uma casa-modelo de 14x12x3m³, através do uso de técnicas

passivas de coberturas. Determinou-se emissividade de 0,88 para a cobertura e 0,5 para

as paredes e espessura de 32cm para a laje da cobertura. A técnica de sombreamento

distava 70cm da cobertura e apresentava 0,3 de absortividade; e o sistema de tanque

com água apresentava 0,05 de absortividade e 5cm de altura. Os resultados mostraram

que a casa popular exige 79%, 58,1% e 43% menos de carga para resfriamento usando

tanques sombreados, tanques e telhados sombreados, respectivamente. Em relação ao

sistema de tanque de água, descobriu-se que quanto menor a profundidade da água,

maior é a extração de calor vindo da cobertura, pois a temperatura da água com baixa

profundidade aumenta mais que a mais profunda, que contém uma maior massa de

água, obtendo assim, uma maior quantidade de evaporação. Uma taxa fixa de

evaporação por unidade de área extrai mais calor de um tanque menos profundo e

também havendo mais evaporação por unidade de volume para um tanque menos

profundo.

15

O sistema de telhado micro-ventilado consiste no uso de um duto para circulação do ar.

O fluxo de ar dentro do duto é obtido através de uma abertura contínua ao longo do

curso do beiral e ao longo da cumeeira.

Em um estudo feito por Ciampi et al. (2005) para o verão, dois tipos de telhados

ventilados foram estudados, um de cobertura de placas de cobre e outro de telha de

terracota. Os dois telhados têm a mesma resistência térmica de 1,905m²W e, portanto, o

mesmo comportamento energético quando o duto está fechado. Considerando-se uma

corrente de ar turbulenta e uma intensidade de radiação de 600W/m² em um duto de

8cm de altura, para o telhado de terracota, a economia de energia é de 34%. Com um

duto de 10cm de altura, a economia de energia é de 36%. Para a mesma intensidade de

radiação e corrente de ar turbulenta, o telhado de cobre obteve valores menores de

economia de energia. Para uma altura de 8cm, a economia foi de 27% e para uma altura

de 10cm, houve uma economia de 29%.

De acordo com Ciampi et al. (2005), a porcentagem de economia de energia aumenta

quanto maior for o ângulo de inclinação do telhado. Com circulação turbulenta de ar,

dutos de 12cm de altura e 20° de inclinação, o telhado de terracota obteve 25% de

economia de energia, ao passo que o de cobre obteve 21%. Para uma inclinação de 60°,

o telhado de terracota obteve 32% de economia, contra 28% para o de cobre. Os estudos

também revelaram que, para uma corrente de ar laminar, a presença de caibros nos

dutos de ventilação prejudica a eficiência energética em até 12%.

A economia de energia no caso de telhados bem desenhados e valores de insolação

usual pode ser maior que 30%; no caso de pequena espessura do duto do ar e circulação

laminar do ar a economia de energia pode chegar a 15%. Em alturas de dutos inferiores

a 15cm, notou-se que em qualquer caso, a economia de energia aumentou quando a

altura do duto aumentava. De acordo com Ciampi et al. (2005), o telhado de terracota

foi melhor sucedido que o de cobre.

2.7 As paredes

Granja e Labaki (2004) fizeram um estudo para um dia típico de verão em Campinas

sobre o desempenho térmico de duas paredes, a de concreto e a de concreto argila

expandida, sendo que esta possui uma menor massa. Concluiu-se que fechamentos mais

leves tendem a adiantar sensivelmente o pico de carga térmica para dentro do cômodo

16

em relação a fechamentos de massa mais elevada. Os dois sistemas de paredes possuíam

comportamento distinto relativos à onda térmica, sendo que ela pode gerar graus de

desconforto ao usuário em diferentes horas do dia.

De acordo com as análises feitas, as paredes leves orientadas para o Leste apresentaram

seus picos de carga térmica, obviamente, no período da manhã, fator que pode gerar

desconforto e ineficiência energética em edificações com período de ocupação neste

período, como salas de aula. Paredes de massa elevada, como a de concreto, revelaram

uma maior transferência de calor no fim da tarde. Isto pode ser positivo ou negativo,

dependendo do local a ser aplicado tal material. No caso de dormitórios, esta situação

causaria desconforto, pois o ambiente atingiria o pico de aquecimento justo no horário

de maior uso. Segundo Granja e Labaki (2004), para salas comerciais, esta orientação e

material seriam ideais, pois geralmente estes espaços têm baixa ocupação durante a

noite.

De acordo com estudo feito em edifícios de escritório em Istambul, por Yilmaz e

Çetintas (2005), as fachadas duplas são usadas em muitos edifícios para fins estéticos,

iluminação e desempenho energético. Este sistema funciona com a adição de uma

camada de vidro em frente à parede usual. Isto permite a maximização da luz natural

para o interior do cômodo e uma melhora no desempenho energético. No inverno, a

fachada dupla age como uma zona amortecedora entre o edifício e o exterior,

minimizando as perdas de calor e melhorando a transmitância térmica. No verão, a

fachada dupla pode reduzir o ganho solar, pois carga térmica para a parede interna é

reduzida devido à cavidade de ventilação existente entre as duas fachadas. Porém, este

efeito é bastante questionável, devido ao efeito estufa que pode ser criado entre as duas

fachadas. No inverno, verificou-se que fachadas duplas têm um efeito positivo para as

perdas de calor dos edifícios. Utilizando-se uma mesma amostra, concluiu-se que

fachadas simples têm 40% de perda de calor acima das que possuem a adição de uma

camada exterior de vidro. Isto se deve à existência de uma zona amortecedora entre as

duas fachadas.

2.8 Os vidros

Uma avaliação da área de janela na fachada de uma edificação é essencial no estágio de

projeto para otimizar a eficiência energética, principalmente quando há integração entre

a luz natural e a artificial. De acordo com CIBSE (1998), para minimizar o consumo de

17

energia de um edifício, a área de janela deve ser limitada a 30% da área da fachada

principal.

Gratia e De Herde (2003) constataram que escolhas da forma do edifício, a

profundidade e altura dos edifícios, e o tamanho das janelas podem, juntos, dobrar o

consumo de energia.

De acordo com Ghisi e Tinker (2005), grandes áreas de janela têm a inconveniência de

permitir ganhos ou perdas excessivos de calor. Para amenizar estes problemas térmicos

ocorre o uso mais intenso de ar-condicionado e sistemas de aquecimento, tendo como

conseqüência o aumento do consumo de energia.

De acordo com Ghisi (2002), no Brasil, a área ideal de janela tende a ser maior na

orientação Sul, onde a carga térmica solar é menor, dependendo da proporção

geométrica e das dimensões dos ambientes internos e a área de janela ideal tende a ser

menor na orientação Oeste, por ser uma orientação com condições solares severas.

Segundo Cetiner e Özkan (2004), em estudos feitos em Istambul, a pele de vidro duplo

pode ser 22,84% mais eficiente energeticamente que pele de vidro simples.

Segundo um estudo feito por Bodart e De Herde (2002), para o clima da Bélgica, em um

edifício comercial com vidros de 20% de transmitância, o crescimento da proporção de

área de janela em relação à área de piso de 16 para 32% pode reduzir o consumo de

iluminação em 12%. Para vidros com 8% de transmitância o consumo de iluminação

pode reduzir em 36%.

De acordo com estudos feitos por Ghisi e Tinker (2005), através de simulações com o

VisualDOE, verificou-se que o consumo de energia aumenta quando a área de janela

utilizada é diferente da área de janela ideal, sendo que isto agrava-se quanto menor

forem as fachadas de um cômodo em relação a um de maiores fachadas, com a mesma

proporção. Em simulações para a cidade de Florianópolis, para uma proporção de 2:1

(sendo a maior fachada, a que possui janela), na orientação Norte, utilizando-se uma

área de janela de 30% em relação à área da fachada, para um índice (K) de 0,6 (o que

indica ser um cômodo pequeno), o consumo de energia foi 35,6% maior que o consumo

utilizando-se a área de janela ideal (neste caso, 11%). Continuando os estudos,

concluiu-se que se a área de janela fosse aumentada para 100%, o consumo de energia

agravar-se-ia ainda mais. Ele seria 195,6% maior que o consumo utilizando-se área de

18

janela ideal. Porém, considerando-se um cômodo grande (índice K de 5,00), com uma

área de janela de 30% em relação à área da fachada, também para a orientação Norte e

com a proporção de 2:1, verificou-se que o consumo de energia seria apenas 1,5% maior

que o consumo com área ideal de janela.

2.9 Os brises

Os brises são elementos de proteção solar que têm a função de evitar o ganho excessivo

de calor através das janelas. De acordo com Givoni (1976), elementos de sombreamento

externo permitem a passagem de 5% a 30% de calor, contra o ganho de 40% a 80% em

janelas com vidro comum desprotegidas.

De acordo com estudos feitos por Gratia e De Herde (2003), para edifícios de escritório

situados na Bélgica em que seja possível o uso de brises horizontais, a carga de

resfriamento reduz-se em 45%. Esta solução é melhor que em edifícios com aberturas

voltadas para o Norte sem o uso de brises horizontais, pois a carga de resfriamento é de

33%.

Segundo estudos feitos por Cheung et al. (2005), para o clima subtropical de Hong

Kong, simulações indicaram que quanto maior a sombra, maiores as reduções de

energia anual requerida para resfriamento. Para o primeiro comprimento de 0,5m de

brise, há uma economia anual de 100kWh. Quando o brise é estendido para 1m, há uma

adição de 109% na economia.

Um estudo sobre opções de brises para resfriamento passivo de uma casa popular, para

a Cidade de Shiraz, Irã, latitude de 29,6°, Norte, foi realizado através de simulações

computacionais de consumo de energia. Resultados indicaram que utilizando brises

horizontais que garantissem sombreamento ideal em todas as janelas, a carga de

resfriamento, no verão, poderia reduzir em 12,7% (RAESSI e TAHERI, 1998).

Os efeitos da aplicação de brises foram estudados através de simulações com o

programa TRNSYS para as condições climáticas de um edifício na Ilha de Chipre.

Concluiu-se que quanto maior a extensão do brise, maior a economia na carga de

resfriamento. A extensão de 1,2m foi a que obteve melhor benefício, sendo a carga de

resfriamento de 150kWh, contra 600kWh para uma situação sem elemento de proteção

solar (KALOGIROU et al., 2002).

19

2.11 A importância de uma norma

Em uma análise de edifícios comerciais e públicos, com e sem sistema de ar

condicionado, Geller (1990) verificou que a iluminação era responsável por 44% do

consumo de energia elétrica e o ar-condicionado por 20%. Porém, em Salvador, cidade

de clima tropical atlântico, levantamentos feitos em salas de edifícios de escritório

mostraram que o consumo de energia por equipamentos de ar-condicionado chegava a

70%, contra 15% de iluminação (MASCARENHAS et al., 1988).

De acordo com o Balanço Energético Nacional de 2000 (MME, 2001) o crescimento do

consumo de energia no país é maior que o crescimento do seu Produto Interno Bruto.

Isto é um fato muito negativo, pois indica que o consumo de energia está aumentando

sem a economia gerar um retorno. Este aumento do consumo de energia em contraste

com o tímido desenvolvimento da economia mostra quão necessária é a racionalização

da energia, afim de também preservar os recursos naturais (CARLO et al., 2003).

Segundo Akutsu e Vittorino (2001), há uma certa resistência em adotar, no Brasil,

novos procedimentos que levem em conta o caráter dinâmico das trocas térmicas que

ocorrem nas edificações. Isto se deve a complexidade conceitual e operacional de

métodos que avaliem o desempenho térmico das edificações brasileiras. Também há

muitos profissionais que insistem em utilizar métodos tradicionais de avaliação do

desempenho térmico em edificações. A avaliação tradicional não é ideal para o clima do

Brasil, visto que visa a economia de energia em sistemas de aquecimento de ambientes.

Todos estes fatores têm contribuído para retardar o desenvolvimento de uma

normatização brasileira.

No Brasil, já se verificam iniciativas municipais de combate ao consumo desenfreado de

energia elétrica. Em Salvador, a prefeitura está propondo modificações no seu código de

obras visando incluir critérios que garantam o uso racional da energia em edifícios.

Porém, o combate ao desperdício de energia em edificações deveria ser visto como algo

a ser aplicado em todo o território brasileiro, para isso é imprescindível a criação de

uma norma padrão ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas) (CARLO ET

AL., 2003).

A normatização deve atender os interesses nacionais. De acordo com Akutsu e Vittorino

(2001), para que isto ocorra, as trocas térmicas em edificações condicionadas devem ser

20

levadas em consideração, bem como o fornecimento de regulamentações básicas sobre

eficiência energética dos sistemas de condicionamento térmico.

2.11.1 Iniciativas em Salvador-BA

De acordo com Carlo et al. (2003), a prefeitura de Salvador iniciou em 2001 um

processo para incluir em seu código de obras alguns parâmetros de eficiência

energética. As idéias estão baseadas na Standard 90.1, da ASHRAE (1999), uma norma

Americana que define parâmetros mínimos de eficiência energética a serem atendidos

nos projetos de novos edifícios, ou em reformas ou ampliações. Atualmente os

resultados a serem implementados estão em discussão na Câmara de Vereadores.

As exigências de eficiência energética a serem adotadas estão relacionadas com a

envoltória da edificação e com alguns sistemas prediais, tais como: sistema de

iluminação, aquecimento de água e elevadores (CARLO et al., 2003). Para se obter o

melhor uso destes elementos, Signor et al. (2001) realizaram estudos de consumo de

energia através de simulações computacionais de edifícios situados em Salvador. Deste

modo, foram definidos limites de transmitância térmica para paredes e coberturas,

limites de área de vidros, limites do fator de projeção da janela e do fator solar e limites

para a densidade de potência de iluminação.

De acordo com Carlo et al. (2003), também foram definidos parâmetros que visam o

conforto térmico e luminoso, tais como o uso obrigatório de brises que permitam a

ventilação natural para o interior dos quartos e relações entre a profundidade máxima do

ambiente e a altura da janela.

Os parâmetros de eficiência energética foram pensados de modo tal a não interferir em

aspectos culturais e econômicos da região, tais como o uso de cobertura com telhas

cerâmicas sem forro ou parede de tijolos maciços em edifícios residenciais

unifamiliares. O que há, na verdade, é uma intenção de alterar gradativamente certos

hábitos da população, como o aumento do uso de sistemas de aquecimento solar da água

e instalação de proteções solares nas janelas dos quartos (CARLO et al., 2003).

21

3 METODOLOGIA

3.1 Edifícios de escritório situados na cidade de Florianópolis

A primeira etapa do trabalho foi a obtenção do número total de edifícios de escritório

situados na cidade de Florianópolis a partir de cinco pavimentos tipo, restrição esta que

garantisse a presença de elevador nos edifícios, seguindo a metodologia do citado

projeto. A obtenção destas informações foi possível com o auxílio da Secretaria de

Urbanismo e Serviços Públicos- SUSP, a qual forneceu um catálogo que continha todos

os edifícios comerciais existentes na cidade. É importante frisar que no catálogo

também constavam prédios cujos pavimentos tipo eram destinados a atividades

comerciais; com isso houve a necessidade de se certificar com os proprietários dos

imóveis sobre a utilização das construções.

3.2 Distinção dos edifícios de escritório

Tanto edifícios públicos quanto privados foram considerados neste trabalho, porém no

projeto de pesquisa Impactos da Adequação Climática sobre a Eficiência Energética e o

Conforto Térmico de Edifícios de Escritório no Brasil serão considerados apenas os

edifícios privados. A distinção foi realizada através de visitas in loco, pois o catálogo da

SUSP fornecia dados duvidosos quanto aos usos dos edifícios. Entre os edifícios

públicos também foram considerados os que possuíam a partir de quatro pavimentos

tipo com a condição de que possuíssem elevador.

3.3 Levantamento das tipologias construtivas

Planilhas foram criadas para levantar informações sobre as tipologias construtivas de

cada edifício. No Apêndice 1 há uma amostra delas. As planilhas foram preenchidas a

partir de projetos analisados na SUSP. Deste modo, foi possível organizar as

informações, tais como: o nome dos edifícios, suas localizações, arquitetos e

engenheiros responsáveis pelas obras, ano de início de ocupação, número total de

pavimentos, pés-direitos, área de cada pavimento, área média de cada escritório,

orientação das fachadas e suas áreas, área das janelas por fachada e sistemas de

abertura. No total, foram analisados 47 edifícios, sendo destes, 12 públicos e 35

privados.

22

3.4 Levantamento de tipologias junto aos profissionais

Detalhes construtivos como tipos de coberturas, lajes, paredes, assim como seus

materiais e espessuras não foram encontrados nos projetos dos arquivos da SUSP. A

partir disso, houve a necessidade de se buscar estas informações junto aos engenheiros e

arquitetos responsáveis pelas obras. Os recursos utilizados foram telefone, e-mails

conseguidos pela internet, lista telefônica e serviço de informações.

Vários fatores dificultaram o contato com muitos profissionais, dentre eles, falecimento,

indisponibilidade de tempo no escritório e falta de outras formas de contato. Portanto,

neste presente trabalho serão apresentados os detalhes construtivos de 14 edifícios

privados (dentre os 47), dos quais foi possível a complementação do levantamento dos

dados.

3.5 Orientação solar dos edifícios

A posição dos edifícios em relação às ruas foi determinada através das orientações

solares de suas quatro fachadas principais, tendo como base as orientações indicadas

nos projetos arquivados na SUSP.

No decorrer dos estudos, gerou-se uma incerteza quanto a real orientação dos edifícios.

Não havia como saber se a orientação dada nos projetos tinha como base o Norte

magnético ou o verdadeiro. Assim houve a necessidade de se conferir, em campo, com

o apoio de um mapa do centro da cidade e uma bússola (Figura 3.1) o Norte verdadeiro

de todos os edifícios estudados. Para se obter o Norte verdadeiro utilizou-se o programa

computacional Declinação Magnética 2.0, disponível no site www.labeee.ufsc.br.

Figura 3.1- Bússola utilizada nos levantamentos.

23

Para definir a orientação das fachadas, foi determinado, para cada ponto cardeal, um

limite de abrangência de 22,5 graus no sentido horário e anti-horário, como mostra a

Figura 3.2.

Figura 3.2- Limite de abrangência para cada orientação solar.

3.6 Determinação da forma

Com relação à forma, as edificações foram classificadas em retangulares, quadradas e

triangulares, através da aproximação do formato das plantas dos edifícios com as

geometrias citadas. Por exemplo, um edifício que possui três fachadas será considerado

com formato triangular, ou mesmo um edifício com quatro fachadas que estejam

dispostas de forma que a planta baixa aparente um triângulo, também será considerado

triangular. Quando a forma da edificação não apresentar semelhança com nenhuma

forma geométrica, esta será classificada em irregular. A determinação da forma foi

baseada nos projetos arquivados na SUSP.

3.7 Elementos de proteção solar

Os elementos da fachada dos edifícios que sombreavam as janelas, ou partes destas,

foram considerados para este estudo e denominados como elementos de proteção solar.

Entre eles estão os brises e os edifícios que possuíam suportes contínuos para ar

condicionado com profundidade superior a 40cm.

3.8. Refletância

O estudo de cores de fachadas externas foi realizado para 43 edifícios de escritório, pois

estes foram possíveis de serem encontrados em campo. Os restantes dos edifícios não

tiveram suas cores analisadas, pois o endereço obtido através da SUSP estava errado.

24

A medição da refletância das fachadas externas dos edifícios foi realizada através do

aparelho ALTA II e os resultados foram obtidos através do “método do papel branco”.

O ALTA II possui 11 faixas de cores (azul, ciano, verde, amarelo, laranja, vermelho,

infra-vermelho, infra-vermelho 1, infravermelho 2, infravermelho 3 e infravermelho 4),

como pode ser observado através da Figura 3.3. Ao ligá-lo, aparece um primeiro valor.

Este deve ser utilizado para ser subtraído dos valores encontrados pelas 11 faixas de

cores. Feito isto, deve-se repetir o mesmo procedimento para o papel branco, cuja

refletância adotada foi de 90%.

Figura 3.3- Aparelho utilizado para a medição das refletâncias.

A porcentagem de refletância de cada faixa de cor foi obtida através de regras de 3.

Comparou-se os valores numéricos das cores, achados através das medições com o

aparelho Alta II, com os valores numéricos referentes às mesmas faixas de cores, porém

do papel branco, cujas refletâncias são 90%. Para se obter a refletância total da cor da

fachada do edifício fez-se uma média das refletâncias das 11 faixas de cores.

3.9 Análise dos dados

A análise dos dados obtidos foi realizada por meio da digitalização das informações,

através dos seguintes programas computacionais, Adobe Photoshop 7.0, Autocad 2002 e

Microsoft Excel. Deste modo, foram elaboradas tabelas e gráficos contendo o número

de edifícios, suas datas de ocupação, número de pavimentos tipo, porcentagem de

orientação das fachadas, área de janela em relação à área da fachada, tipos de coberturas

25

e cores das fachadas, entre outros. O programa Autocad 2002 foi utilizado para o

desenho das plantas-baixas dos pavimentos tipo das edificações e suas respectivas

orientações solares.

26

4. RESULTADOS

As informações a seguir referem-se aos resultados obtidos neste presente estudo,

iniciando-se com a localização dos 47 edifícios de escritório através de mapas, com a

determinação da quantidade existente na malha urbana central e sua distribuição nesta.

O estudo segue-se com levantamentos a respeito da forma, cor das fachadas externas,

número de pavimentos, presença de brises, orientação das fachadas principais,

orientação das aberturas e definição de suas áreas, para os 47 edifícios existentes no

centro da cidade. Uma análise em separado será realizada para 14 edifícios privados

(dentre os 47) nos quais foi possível o levantamento de detalhes construtivos mais

específicos, tais como tipos de vidros, paredes, coberturas e sistemas de abertura.

4.1 Localização

Neste trabalho foram considerados apenas os edifícios de escritório localizados no

centro da cidade de Florianópolis. A Figura 4.1 mostra o mapa do Brasil, a localização

de Florianópolis, do centro da cidade e a distribuição dos edifícios na malha urbana. Os

pontos vermelhos representam os edifícios públicos e os azuis, os privados.

NORTH

Belém

NORTHEAST

CENTRAL-WEST

SOUTHEAST

SOUTH

São Luis

Brasília

Fortaleza

PortoAlegre

Florianópolis

SãoPaulo

Rio deJaneiro

Vitória

MaceióRecife

Natal

SC

NORTEBelém

NORDESTE

CENTRO-OESTE

SUDESTE

SUL

São Luis

Brasília

Fortaleza

PortoAlegre

Florianópolis

São Paulo

Rio de Janeiro

Vitória

Salvador

MaceióRecife

Natal

SC

Florianópolis

Centro

Figura 4.1 - Mapa do Brasil indicando a localização de Florianópolis e dos edifícios

analisados.

4.2 Número de Edifícios

Através dos arquivos da SUSP foi possível encontrar um total de 47 edifícios de

escritório situados no centro da cidade de Florianópolis, sendo que, de acordo com a

27

Tabela 4.1, 12 são públicos e 35 são privados. A data de ocupação dos 47 edifícios varia

entre 1974 e 2003.

Tabela 4.1 – Número de edifícios e datas de início de ocupação. Número de edifícios

Inícios de ocupação Públicos Privados Total 1974-1979 3 8 11 1980-1989 3 3 6 1990-1999 3 17 20 2000-2003 3 7 10 1974-2003 12 35 47

4.3 Número de pavimentos

O número de pavimentos tipo entre os edifícios públicos e privados distribui-se de

forma diferenciada, variando de 4 a 12 pavimentos, como pode ser observado na Tabela

4.2. Nos edifícios públicos, há predominância de 6 pavimentos, representando 33,5%,

dentre os 12. Entre os privados, a maior incidência é de 11 pavimentos, representando

34,3%, dentre os 35.

Tabela 4.2 – Número de pavimentos tipo. Número de pavimentos Escritórios públicos Escritórios privados

Tipo Quantidade % Quantidade % 4 2 16,5 - - 5 2 16,5 5 14,5 6 4 33,5 4 11,5 7 - - 2 5,5 8 - - - - 9 1 8,5 4 11,5 10 3 25,0 6 17,0 11 - - 12 34,5 12 - - 2 5,5

Total 12 100,0 35 100,0

4.4 A Forma

Em Florianópolis, dentre os 47 edifícios, existem 32 retangulares, 9 quadrados, 3

triangulares e 3 irregulares. A Figura 4.2 mostra a porcentagem de formas retangulares,

quadradas, triangulares e irregulares.

28

A Figura 4.3 mostra as proporções da planta baixa dos 32 edifícios retangulares

existentes no centro da cidade de Florianópolis. Como pode se observar, a maioria

destes edifícios (29) apresentou sua profundidade igual ou superior ao dobro da sua

largura, contra apenas 2 para as proporções 1x1,5 e, para a proporção 1x1,33, apenas

um. Dependendo da orientação solar do edifício, isso pode atuar de forma positiva ou

negativa. Por exemplo, se as fachadas de maior dimensão estiverem voltadas para a

orientação Leste-Oeste, estas estarão mais suscetíveis à incidência direta de raios solares

indesejáveis. Lembrando, também, que em fachadas com grandes áreas há um maior

contato da edificação com o ambiente externo e, conseqüentemente, maiores serão as

trocas de calor.

69%

19%6% 6%

Retangular

Quadrado

Triangular

Irregular

Figura 4.2- Formas encontradas em 47 edifícios públicos e privados.

0123456789

101112

1 x 6 1 x 5 1 x 4 1 x 3 1 x 2 1 x 1,5 1 x 1,33

Proporção

Núm

ero

de e

difíc

ios

Figura 4.3- Proporção da dimensão dos edifícios retangulares.

29

4.5 Orientação das fachadas principais

De acordo com os resultados obtidos através do programa computacional Declinação

Magnética 2.0, a declinação magnética considerada para a cidade de Florianópolis foi de

-17°30’, como mostra a Figura 4.4.

17°

Nmg Nv

Figura 4.4- Declinação magnética.

Após o levantamento das orientações das fachadas, verificou-se que tanto os edifícios

privados quanto os públicos possuíam o número de fachadas principais voltadas para as

orientações principais (Norte, Sul, Leste e Oeste) muito próximo do número de fachadas

principais voltadas para orientações secundárias (Nordeste, Sudeste, Sudoeste e

Noroeste).

Tomando-se como fachada principal aquela em que se tem contato com a rua, observou-

se que dos 47 edifícios estudados, 27% possuíam mais de uma fachada principal, por

serem de esquina ou estarem em contato com ruas paralelas. De acordo com a Tabela

4.3, a maioria das fachadas principais dos edifícios públicos está voltada para o Sul e

Noroeste, representando, ambas, 20%. A maioria das fachadas principais dos edifícios

privados (22%) está voltada para o Nordeste e em segundo lugar para o Sul, com 17%.

A utilização de fachadas principais voltadas para a orientação Sul pode ser um fator

vantajoso para o clima de Florianópolis, pois os raios solares agem sobre estas fachadas

por um período de tempo muito curto. Para a latitude de Florianópolis, a entrada direta

de raios solares no inverno é nula. Porém, no verão, a inclinação da Terra desfavorece

estas fachadas, fazendo com que os ambientes internos recebam uma maior radiação

justo na estação mais quente do ano. Deste modo, as fachadas voltadas para a orientação

Sul devem ser trabalhadas com o apoio de brises verticais (de preferência móveis) para

a proteção das janelas no verão.

30

Tabela 4.3- Porcentagem da orientação das fachadas principais de 47 edifícios.

Edifícios NorteNordeste Leste Sudeste Sul Sudoeste Oeste Noroeste Total (%)

Públicos 5,0 15,0 15,0 5,0 20,0 10,0 10,0 20,0 100,0 Privados 12,0 22,0 10,0 14,5 17,0 12,0 10,0 2,5 100,0

Total 10,0 19,5 11,5 11,5 18,0 11,5 10,0 8,0 100,0

A orientação da fachada principal encontrada com maior freqüência foi a Nordeste,

representando 19,5%, e em seguida, a Sul, com 18%. Pôde-se notar, ao analisar a Tabela

4.4, que a orientação das fachadas principais dos edifícios retangulares encontrada com

maior freqüência também foi a Nordeste, representando 8 edifícios (25%) num total de

32. Esta análise foi possível através das linhas espessas nas plantas-baixas dos

pavimentos-tipo, as quais representam as fachadas principais. A proporção dos edifícios

e a porcentagem de área de janela por fachada também são mostradas nesta tabela. Na

mesma, pode-se observar que o número de edifícios é superior a 32 devido à existência

de alguns com mais de uma fachada principal e que, portanto, aparecerão em mais de

uma orientação solar.

Ao projetar um edifício deve-se levar em consideração as orientações solares desejáveis

e não desejáveis. No caso de Florianópolis, as orientações menos desejáveis são a Leste

e a Oeste, visto que a radiação solar incide quase perpendicularmente às fachadas

voltadas para tais orientações. Como se pode perceber, através da Tabela 4.4, a

orientação de fachadas principais de edifícios retangulares encontradas em segundo

lugar, com maior freqüência, é a Sul, representando 7 edifícios. Dentre os 7, 5 possuem

fachadas Norte e Sul com menor dimensão que as restantes (as laterais). Se não forem

consideradas as edificações do entorno, isto pode ser um fator muito negativo, pois

haveria uma grande exposição de radiação solar nas fachadas Leste e Oeste. Isto

também se aplica para os 4 edifícios retangulares que possuem suas fachadas principais

voltadas para a orientação Norte. Verificou-se que dentre os 4, 2 possuem a fachada

principal com a menor dimensão.

Foram encontrados apenas 2 edifícios (Belo e Ibama) com fachadas principais voltadas

para Leste, sendo que elas apresentaram menor dimensão que as laterais. Isto garante

uma menor exposição do edifício às radiações solares indesejáveis, desde que a fachada

principal não possua aberturas com grandes dimensões. Através da Figura 4.5, pode-se

observar que o edifício do Ibama possui elementos de proteção solar em sua fachada

principal. Isto seria um fator positivo para fachadas voltadas para o Leste, se não fosse o

31

inconveniente de seus brises estarem cobrindo uma grande parte da fachada, o que pode

provocar a diminuição da qualidade da iluminação natural no interior dos cômodos.

Ambientes mal abastecidos de iluminação natural requerem suprimento através da

iluminação artificial, o que implica em maiores gastos de energia elétrica.

Figura 4.5- Fachada principal do edifício do Ibama.

Dentre os 5 edifícios retangulares com fachadas principais voltadas para Oeste, apenas

um, o Centro Executivo Casa do Barão, a possuiu com maior dimensão ao comparar

com suas laterais. As fachadas principais, normalmente, são menos afetadas pelo

sombreamento de edificações do entorno porque elas fazem fronteira com a rua, e,

portanto, estão mais suscetíveis à ação da radiação solar. O fato de o Centro Executivo

Casa do Barão (Figura 4.6) possuir uma extensa fachada principal voltada para o Oeste,

é muito negativo, pois haverá uma maior exposição de radiação solar na fachada justo

no período da tarde, horário de expediente. Este problema seria reduzido com a

instalação de brises verticais.

Figura 4.6- Fachada principal do Centro Executivo Casa do Barão.

32

Tabela 4.4- Orientação das fachadas principais dos edifícios retangulares.

Orientação Edificações, croqui do pavimento-tipo, fachada principal, área de janela por fachada e proporção entre largura e profundidade.

47,2%

47,2%

33,5

%

33,2

%

N

99,8%

99,8%

72,3

%

72,3

%

Dom Jaime Câmara Top Tower Center 1:3 1:4

Norte

36,7%

36,7%28,5%

28,5%

Centro Executivo Maxim’s 2:1

N

66,3%

66,3%

24,4

%

12,9

%

Barão do Rio Branco 1:4

Nordeste

61,3%

2,9%

61,3%

6,8%

N

94,6%

55,8%0%

69%

N

31,1%

38,6%

30,6%

38,6%

Carlos Meyer 1:2 Mares do Sul 1:3 Hoepke 3:1

46,7%

11,4%

46,7%

0%

N

53%

38%

61,4%

45,4%

57,8%

15,1%

16,6%

6,8%

Aliança 1:5 Fênix 1:3 Golden Tower 1:3

N100% 100%

100%

18,2

%

N

79,6

%

65%

49,3%

42,8

%

Palas 1:2 Adolfo Zigueli 2:1

33

Tabela 4.4- Orientação das fachadas principais dos edifícios retangulares (continuação).

Orientação Edificações, croqui do pavimento-tipo, fachada principal, área de janela por fachada e proporção entre largura e profundidade.

Leste

N

53,6

% 21,3%

53,6

%

22,3%

N11,9%

26,7%

90,4

%

90,4

%

Belo 1:2 Ibama 1:2

Sudeste

N

16,7%

44,9%

11,9%

44,9%

N

31,1%

38,6%

30,6%

38,6%

Office Square 1:2 Hoepke 1:3

N0%

5,8%

38,8

%

40,6

%

N

0% 0%

40%

22,3%

Trajano 1:6 Zacarias 1:2

Sul

N

25,6

%

18,7%

17,5

%

12,3%

N

22%

22%

15,1

%

16,5

%

N

17,5%

32,1%

17,2

%

13,7

%

N

99,8%

99,8%

72,3

%

72,3

%

Emedaux 1:6 Saint James 1:6 Mirage Tower 1:3 Top Tower Center 1:4

N

64,4%

50,4

%

26,5%

1,1%

N

19%

39,5%

19,9

%

19,9

%

N

0%

14,9%

8,5%

20,3

%

Atlantis 1:2 Regency Tower 1:1,33 Cel. Câncdido A. Marinho 1:1,5

34

Tabela 4.4- Orientação das fachadas principais dos edifícios retangulares (continuação).

Orientação Edificações, croqui do pavimento-tipo, fachada principal, área de janela por fachada e proporção entre largura e profundidade.

Sudoeste

N

61,5%

12,5%

4,3%

12,5%

N

23,19%

14,8%23,2%

17,7%

N

32,3%

23,7%

23,8%

32,4%

Antero F. De Assis 1:3 Alexandre Carioni 1:2 Aldo Beck 1:3

N

31,1%

38,6%

30,6%

38,6%

N

26,5%

100%27

,9%18

,4%

N

0% 0%

40%

22,3%

Hoepke 3:1 Olmiro Faraco 1:6 Zacarias 2:1

Oeste

N

53,6

% 21,3%

53,6

%

22,3%

N 4,3%

32,9%

3,4%

31,1%

Centro Empresarial Belo 1:2 Santa Edwige 1:1,5

N

13,54%

38,1%

18,7%

31,6%

N

64,4%

50,4

%

26,5%

1,1% N

25,4

%

24,4

%

14,46%

15%

Centro Ex. Casa do Barão Centro Ex. Atlantis Royal Tower 2:1 2:1 1:4

Noroeste

N

52,8%

40,4%

12,2%30,1%

N

79,6

%

65%

49,3%

42,8

%

6%

0%

30,3%

21%

Sudameris 1:5 Adolfo Zigueli 1:2 Leatrice 1:3

35

4.6 Orientação e área das aberturas

Estudando-se as dimensões das janelas por meio dos projetos dos edifícios, obteve-se as

áreas totais de janelas por fachadas. Para esta análise, edifícios públicos e privados

foram considerados conjuntamente. Deste modo, notou-se que 76% deles possuíam a

maior área de janela situada nas fachadas principais, isto é, nas que se encontravam no

alinhamento com a rua.

Feito um estudo sobre porcentagem de área de janela em relação à área da fachada

principal, notou-se que, dentre as 61 fachadas principais existentes, 59% apresentavam

área de janela igual ou inferior a 50% da área da fachada. De acordo com a Figura 4.7,

pode-se notar um valor relativamente alto para fachadas principais com área de janela

superior a 50% da área da fachada, 41%.

O maior número de fachadas principais, 29,5%, foram encontradas com área de janela

em relação à área da fachada entre 30,1 e 40%. Em segundo lugar estão as fachadas

totalmente envidraçadas. Através da Figura 4.7 percebe-se a existência de 13 fachadas

(21%) cuja área de janela em relação à área da fachada varia entre 90,1 e 100%. Dentre

estas 13 fachadas principais, apenas 2 possuem brises, a do edifício do Ibama (Figura

4.5) e a do Palas (Figura 4.8), ambos edifícios públicos.

0

2

4

6

8

10

12

14

16

18

20

0-10 10,1-20 20,1-30 30,1-40 40,1-50 50,1-60 60,1-70 70,1-80 80,1-90 90,1-100

Porcentagem de área de janela em relação à fachada principal

Núm

ero

de fa

chad

as p

rinci

pais

Fachada Norte Fachada Nordeste Fachada LesteFachada Sudeste Fachada Sul Fachada SudoesteFachada Oeste Fachada Noroeste Total

Figura 4.7- Porcentagem de área de janela em relação à fachada principal de 47

edifícios de escritório.

36

Figura 4.8- Fachada principal do edifício Palas.

As quatro fachadas, de edifícios com orientações principais e secundárias, foram

consideradas conjuntamente, podendo-se analisar as fachadas que possuem maiores e

menores áreas de janelas, como mostra a Figura 4.9. As barras em azul-escuro

representam o número total de fachadas (Norte, Nordeste, Leste, Sudeste, Sul, Sudoeste,

Oeste ou Noroeste). A maior incidência de fachadas (38) ocorreu com áreas de janela

em relação à área da fachada entre 10,1 a 20%. Verificou-se que a maioria das fachadas,

79%, apresentava área de janela inferior a 50% em relação à área da fachada, o que é,

em geral, um fator positivo para o clima de Florianópolis.

Ao multiplicar-se o número total de edifícios estudados (47) pelo número de fachadas

que cada um possui (4), obtém-se o número total de fachadas existentes, que é 188.

Porém, nem todos os edifícios estudados possuíam exatamente 4 fachadas, como é o

caso do Edifício Granemann (Figura 4.10) e do Edifício Comercial Ilha (Figura 4.11). O

primeiro possui 3 fachadas e o segundo, 5. Feito o somatório das fachadas de todos os

edifícios, por coincidência, verificou-se que o número de fachadas continuava a ser 188,

como mostram os resultados na Figura 4.9.

De acordo com Ghisi (2002) a área ideal de janela tende a ser maior na orientação Sul,

onde a carga térmica solar é menor, dependendo da proporção geométrica e das

dimensões dos ambientes internos. Entretanto, no presente estudo, nota-se que a maioria

dos edifícios com fachadas voltadas para o Sul possuem uma porcentagem de área de

37

janela pequena em relação à suas fachadas. Entre as fachadas Sul, 21 (num total de 26)

possuem de 0 a 50% de área de janela em relação à fachada, contra apenas 5 fachadas

possuindo área de janela superior a 50,1%.

A área de janela ideal tende a ser menor na orientação Oeste, por ser uma orientação

com condições solares severas (GHISI, 2002). Isto corresponde aos dados encontrados

neste trabalho, no qual 22 fachadas Oeste (num total de 26) possuem de 0 a 50% de área

de janela em relação à fachada, contra apenas 4 com área de janela de 50,1 a 100%.

0

5

10

15

2 0

25

3 0

35

4 0

0-10 10 ,1-20 20 ,1-30 3 0 ,1-4 0 4 0 ,1-50 50 ,1-60 60 ,1-70 70 ,1-80 8 0 ,1-9 0 9 0 ,1-100

Porcentagem de área de janela em relação à fachada

Núm

ero

de fa

chad

as

Fachada Norte Fachada Nordeste Fachada Leste Fachada Sudeste Fachada Sul

Fachada Sudoeste Fachada Oeste Fachada Noroeste Total

Figura 4.9- Porcentagem de área de janela em relação à fachada de 47 edifícios de

escritório.

Figura 4.10- Edifício

Granemann

Figura 4.11- Edifício

Comercial Ilha

38

4.7 Brises

Em Florianópolis a distribuição de edifícios públicos e privados que possuem brises é

praticamente a mesma. Deste modo, eles serão estudados conjuntamente.

Frente à importância do uso dos brises, nota-se que em Florianópolis, apenas 19% dos

47 edifícios de escritório estudados possuem elementos de proteção solar, sendo que

muitos deles foram usados para fins estéticos. Um exemplo disso é a fachada principal

do Centro Empresarial Barão do Rio Branco (Figura 4.12), onde as dimensões das

proteções solares variam do início ao final dos pavimentos, formando desenhos. Em

suas fachadas laterais (voltadas para as orientações Leste e Oeste) foram utilizados

suportes horizontais e contínuos para ar-condicionado com 60cm de profundidade, não

correspondendo às necessidades por elementos de proteção solar verticais.

No edifício Saint James (Figura 4.13), foram utilizados brises verticais com apenas

40cm de profundidade. Esta pequena dimensão influencia muito pouco no

sombreamento de grandes áreas de janela. Estes brises também foram utilizados em

paredes sem janelas, apenas por questões estéticas.

O edifício Palas, Figura 4.14, apresenta brises horizontais metálicos em suas fachadas

Nordeste, Norte e Sul. Por apresentarem apenas 80cm de profundidade e serem vazados,

devem contribuir muito pouco para o sombreamento da fachada em pele de vidro.

O edifício Pedro Xavier possui escritórios em balanço em sua fachada principal cuja

orientação é Sudeste. Através da Figura 4.15 pode-se observar que poucos escritórios

estão sombreados, além disto, a sombra atinge apenas uma pequena fração da janela.

Figura 4.12- Centro

Empresarial Barão do Rio Branco.

Figura 4.13- Edifício

Comercial Saint James.

Figura 4.14- Edifício Palas.

39

Isto é um fator negativo, pois para a orientação Sudeste o ideal seria o uso de brises

verticais para a proteção de raios solares que incidem perpendicularmente à fachada.

O edifício Emedaux, na Figura 4.16, possui suportes para ar condicionado que se

destacam 40cm das fachadas Norte, Sul e Leste. A profundidade deste elemento

contribui muito pouco para o sombreamento das janelas, principalmente da Leste, que é

a maior das fachadas e está sob a ação de raios solares indesejáveis.

O Centro Executivo Maxim’s (Figura 4.17) possui placas de proteção que se destacam

60cm, perpendicularmente à fachada, circundando as janelas de todas as fachadas, as

quais estão voltadas para as quatro orientações secundárias. Deste modo, este edifício

possui elementos de proteção solar verticais e horizontais em todas as fachadas, o que

pode ser considerado um fator positivo para o sombreamento do interior dos cômodos

em quase todas as horas.

Figura 4.15- Edifício Pedro

Xavier.

Figura 4.16- Edifício

Emedaux.

Figura 4.17- Centro Executivo Maxim’s.

O edifício Aldo Beck (Figura 4.18), assim como o Emedaux, possui suportes para ar

condicionado que se destacam 50cm, ao longo de todas as suas fachadas, cujas

orientações são a Nordeste, a Sudeste, a Sudoeste e a Noroeste. Estes elementos

horizontais ajudam a proteger as salas comerciais apenas em um período da tarde.

Provavelmente, estes elementos devem agir de forma menos eficiente que o sistema

adotado no edifício Maxim’s nos horários da manhã e no entardecer.

O edifício do Ibama (Figura 4.19) como já foi comentado anteriormente, possui sua

fachada principal completamente envidraçada. Porém, o uso demasiado de elementos de

proteção solar podem estar influenciando negativamente na iluminação natural do

interior dos cômodos. Isto pode provocar um aumento na demanda de iluminação

artificial e, conseqüentemente, o aumento do consumo de energia elétrica.

40

O Centro Executivo Via Vênetto (Figura 4.20) assim como o Centro Executivo Barão

do Rio Branco, possui brises meramente decorativos. Eles existem em uma pequena

parcela da fachada, sombreando apenas uma janela em cada pavimento.

4.8 Cor

Através de estudos em campo foi possível obter as cores de 43 edifícios, entre públicos

e privados. As fotos destes edifícios são mostradas da Figura 4.22 à Figura 4.64. De

acordo com a Figura 4.21, nota-se uma grande variedade de cores nos edifícios, bem

como a presença de 12 (28%) com mais de 2 cores em suas fachadas. Quatro edifícios

apresentaram suas fachadas cobertas de vidro, não apresentando, portanto, cor na

fachada. Provavelmente a pele de vidro não atua positivamente para o desempenho

energético, gerando o efeito estufa no interior dos cômodos.

0

1

2

3

4

5

6

7

Am

arel

o

Cin

za

Bra

nco

Mar

rom

Envi

draç

ado

Beg

e

Bra

nco

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arro

m

Bra

nco

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eto

Ros

a

Bra

nco

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ul

Beg

e e

mar

rom

Beg

e e

rosa

Beg

e e

lara

nja

Beg

e e

verd

e

Ver

de e

lara

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Vin

ho

Con

cret

o ap

aren

te

Con

cret

o ap

aren

te e

ver

de

Azu

l e c

inza

Cor

Núm

ero

de e

difíc

ios

Figura 4.21- Incidência de cores em 43 edifícios de escritório.

Figura 4.18- Edifício Aldo Beck.

Figura 4.19- Edifício do Ibama.

Figura 4.20- Centro Executivo Via Vênetto

41

Figura 4.22- Edifício

Antero F. de Assis

Figura 4.23- Edifício

Comercial Ilha

Figura 4.24- Centro

Empresarial Barão do Rio

Branco

Figura 4.25- Edifício

Alexander Fleming

Figura 4.26- Centro

Executivo Via Venneto

Figura 4.27- Edifício

Carlos Meyer

Figura 4.28- Centro

Executivo Maxim’s

Figura 4.29- Edifício Torre

da Colina

Figura 4.30- Edifício

Regency Tower

42

Figura 4.31- Edifício

Emedaux

Figura 4.32- Edifício

Idelfonso Linhares

Figura 4.33- Edifício

Mares do Sul

Figura 4.34- Edifício

Manhattan

Figura 4.35- Edifício

Sudameris

Figura 4.36- Centro

Comercial Granemann

Figura 4.37- Centro

Executivo Velloso

Figura 4.38- Edifício Dom

Jaime Camara

Figura 4.39- Centro

Comercial Saint James

43

Figura 4.40- Edifício

Olmiro Faraco

Figura 4.41- Edifício

Mirage Tower

Figura 4.42- Centro

Executivo Barra Sul

Figura 4.43- Edifício Royal

Tower

Figura 4.44- Edifício Pedro

Xavier

Figura 4.45- Edifício

Office Square

Figura 4.46- Edifício

Golden Tower

Figura 4.47- Edifício

Aliança

Figura 4.48- Edifício

Alexandre Carioni

44

Figura 4.49- Centro

Executivo Ilha de Santorini

Figura 4.50- Centro

Executivo Casa do Barão

Figura 4.51- Edifício

Alpha Centauri

Figura 4.52- Edifício Planel

Towers

Figura 4.53- Edifício

Trajano

Figura 4.54- Centro

Empresarial Belo

Figura 4.55- Edifício Aldo

Beck

Figura 4.56- Edifício Palas Figura 4.57- Edifício do

Ibama

45

Figura 4.58- Edifício Dona

Iracema

Figura 4.59- Edifício

Atlantis

Figura 4.60- Edifício

Brasília

Figura 4.61- Edifício Adolfo Zigueli

Figura 4.62- Edifício Top Tower Center

Figura 4.63- Centro Empresarial Hoepke

Figura 4.64- Edifício Leatrice

46

A refletância de todas as faixas de cores dos edifícios mostrados da Figura 4.22 a 4.64

podem ser analisadas no Apêndice 3. Considerando-se as cores de todos os edifícios

para um mesmo estudo, verificou-se um total de 52. De acordo com os resultados as

refletâncias variavam bastante, entre 4,8% e 88,0%. A cor encontrada com maior

número de tonalidades, 9, foi a branca, cujas refletâncias apresentaram-se semelhantes,

oscilando entre 77,4% e 88,0%, como pode ser observado através da Figura 4.65. Em

segundo lugar está a cor cinza, com 8 tonalidades, sendo que elas variaram de 10,4% a

52,1%.

As cores que possuíram a maior variação em suas refletâncias, devido às diferentes

tonalidades existentes em diversos edifícios, foram a rosa, a cinza, a marrom e a verde.

A primeira possui refletâncias entre 33,9% a 69,4%, a segunda entre 10,4% e 52,1%, a

terceira entre 20,5% e 50,4% e a última, entre 8,2 e 24,3%.

Ao fazer um estudo considerando todas as cores conjuntamente, pôde-se perceber que

52% delas possuíam refletância abaixo de 50%. Porém, isto não é o bastante para

concluir que o maior número de edifícios em Florianópolis possui cores escuras, pois

não se sabe, por exemplo, a porcentagem da cor preta em relação à fachada de um

edifício que possui as cores branca e preta.

0

10

20

30

40

50

60

70

80

90

100

Cor

Ref

letâ

ncia

Branco Cinza MarromBege Amarelo RosaVerde Laranja AzulConcreto aparente Vinho Preto

Figura 4.65- Refletância de 52 cores.

47

As cores encontradas com maior freqüência (6 edifícios) foram a amarela e a cinza,

como pôde ser observado através da Figura 4.21. De acordo com a Figura 4.66, a

primeira apresentou uma refletância média de 60,4%, em uma variação de refletâncias

de 31,6% a 68,8% (como pôde ser observado na Figura 4.65). A segunda apresentou

uma refletância média de 37,6%, em uma variação de 10,4% a 52,1%. Em segundo

lugar estão 4 edifícios com a cor branca e 4 com a cor marrom. A refletância média dos

brancos foi de 82,6%, dentre uma variação de 77,4% a 88,0%. A refletância média dos

marrons foi de 29,1%, em uma variação de 20,5 a 50,4%.

Analisando-se isoladamente a média da refletância das cores de mesma tonalidade

encontradas nos edifícios, pode-se observar que, dentre as 12 existentes, 67%

apresentavam refletância inferior a 40%, o que é um fator muito negativo para o clima

de Florianópolis.

0102030405060708090

Bra

nco

Beg

e

Am

arel

o

Ros

a

Lara

nja

Cin

za

Mar

rom

Vin

ho

Azu

l

Con

cret

o ap

aren

te

Ver

de

Pret

o

Cor

Ref

letâ

ncia

méd

ia

Figura 4.66- Refletância média das 52 cores encontradas nas fachadas dos edifícios.

4.9 Análise de Detalhes Construtivos

Os detalhes construtivos, tais como tipos de vidros, coberturas, sistema de abertura e

tipos de paredes apresentados a seguir referem-se aos 14 edifícios privados cujas

tipologias foram possíveis de serem obtidas.

48

4.9.1 Paredes

De acordo com os estudos feitos sobre o tipo de parede utilizada nos edifícios, notou-se

que todos os 14 edifícios possuem paredes externas de tijolo cerâmico. Dentre eles, 13

possuem tijolo cerâmico de seis furos, sendo que 7 possuem a cerâmica assentada no

sentido horizontal (totalizando uma parede com 20cm de espessura com reboco) e 6 a

possuem assentada no sentido vertical (totalizando uma parede com 15cm de espessura

com reboco). Apenas um edifício possui tijolo cerâmico de oito furos, totalizando com o

reboco interno e externo, uma parede com 25cm de espessura.

4.9.2 Sistemas de Abertura

Em relação ao sistema de abertura, dos 14 edifícios privados estudados, 13 possuem

janelas do tipo máximo-ar e apenas um, o Regency Tower, possui janela de dois tipos,

de correr e máximo-ar. Isto é um fator negativo, pois as janelas do tipo máximo-ar

diminuem a área de entrada de vento, não sendo adequadas para o tipo de clima da

cidade. As fotos das janelas podem ser observadas nas Figuras 4.67 a 4.80.

Figura 4.67- Edifício

Regency Tower

Figura 4.68- Centro

Executivo Via Vênneto

Figura 4.69- Centro

Empresarial Barão do Rio

Branco

49

Figura 4.70- Edifício

Idelfonso Linhares

Figura 4.71- Centro

Comercial Granemann

Figura 4.72- Edifício Dom

Jaime Câmara

Figura 4.73- Edifício

Office Square

Figura 4.74- Edifício

Royal Tower Figura 4.75- Centro

Executivo Barra Sul

Figura 4.76- Edifício

Emedaux

Figura 4.77- Edifício

Mirage Tower

Figura 4.78- Edifício Alpha

Centauri

Figura 4.79- Edifício Planel Towers

Figura 4.80- Centro Executivo Casa do

Barão

50

4.9.3 Vidros

De acordo com a Figura 4.81, dos 14 edifícios analisados, 3 possuem vidro fumê float

6mm. Edifícios com vidro comum 4mm e com vidro fumê transparente, 4mm, estão em

segundo lugar, ambos representando 2 entre os 14. O restante dos tipos de vidro, tais

como: fumê float 4mm, laminado prata 8mm, película colorida 8mm, laminado marrom

8mm, pele de vidro laminado 8mm, laminado azul 8mm, e pele de vidro refletivo verde

foram encontrados com a incidência de um edifício.

0 1 2 3

Pele de vidro refletivo verde

Laminado azul, 8mm

Pele de vidro laminado 8mm

Laminado marrom, 8mm

Película colorida, 8mm

Laminado prata, 8mm

Fumê float,4mm

Fumê transparente, 4mm

Comum, 4mm

Fumê float, 6mm

Tipo

de

vidr

o

Número de edifícios

Figura 4.81- Tipos de vidro utilizados em 14 edifícios privados de escritório.

4.9.4 Coberturas

Dentre os 14 edifícios estudados, a telha de fibrocimento foi encontrada em 5, enquanto

que 7 deles possuíam apenas laje.

A Figura 4.82 mostra os tipos de cobertura encontrados nos 14 edifícios. O sistema de

cobertura mais encontrado foi o terraço com laje nervurada preenchida com concreto

celular, representando 3 dos 14 edifícios privados. Em segundo lugar estão aqueles com

lajes treliçadas sob telhados de fibrocimento (2 edifícios) e aqueles com lajes

nervuradas preenchidas com tijolo cerâmico (2 edifícios).

51

0 1 2 3

Terraço com laje nervurada preenchida com isopor

Laje mista preenchida com tijolos de isopor

Telha metálica e laje treliçada

Telha Maxiplac e terraço com laje nervurada preenchidacom tijolo cerâmico

Telha de fibrocimento e laje mista

Telha de fibrocimento e laje nervurada preenchida comtijolo cerâmico

Telha de fibrocimento e laje maciça de concreto

Terraço com laje nervurada preenchida com tijolocerâmico

Telha de fibrocimento e laje treliçada

Terraço com laje nervurada preenchida com concretocelular

Tipo

de

cobe

rtura

Número de edifícios

Figura 4.82- Tipos de coberturas utilizadas em 14 edifícios privados de escritório.

52

5. CONCLUSÃO

5.1 Conclusões gerais

O presente estudo consistiu no levantamento de tipologias construtivas de 47 edifícios

de escritório, sendo 12 públicos e 35 privados, situados na malha urbana central da

cidade de Florianópolis-SC.

Os edifícios privados apresentaram, em média, maior número de pavimento-tipo que os

públicos. Dentre os 47 edifícios, a maioria (69%) apresentou a forma retangular. Dentre

as edificações com este formato, 90,5% possuía a planta baixa bastante alongada, com a

profundidade igual ou superior ao dobro da largura. Isto pode atuar de forma positiva ou

negativa, dependendo da orientação solar das fachadas mais extensas e do

sombreamento das edificações do entorno. De acordo com os resultados, 25% dos

edifícios retangulares possuíram suas fachadas mais profundas voltadas para uma

orientação que deve ser evitada, a Leste-Oeste.

Percebeu-se que 76% das fachadas principais apresentaram a maior área de janela em

relação à área da fachada. A maioria das fachadas principais, 29,5%, apresentou um

valor de área de janela em relação à da fachada entre 30,1% e 40%. Em segundo lugar,

18%, estavam aquelas com área de janela entre 90,1% e 100%. Dentre estas, apenas 2

fachadas principais apresentavam brises, sendo a funcionalidade destes muito

questionável. Em relação ao uso de brises, pôde-se observar que apenas 19% das

edificações o possuíam, sendo que a maioria deles não era funcional e, claramente,

foram colocados para fins estéticos.

Ao se considerar as fachadas de todos os edifícios, conjuntamente, para realizar um

estudo de área de janela em relação à área da fachada, concluiu-se que a maioria delas,

79%, apresentava área de janela inferior a 50% em relação à área da fachada. Isto é, em

geral, um fator positivo para o clima de Florianópolis.

As cores dos edifícios apresentaram-se bastante variadas em sua tonalidade, obtendo-se

um total de 52. A cor encontrada com maior número de tonalidades, 9, foi a branca. Em

segundo lugar está a cor cinza, com 8 tonalidades. De acordo com os resultados, dentre

as 12 cores existentes, considerando-se todas as tonalidades encontradas, observou-se

que 52% delas apresentavam refletâncias abaixo de 50%.

53

Em relação aos 14 edifícios privados que tiveram o levantamento de suas tipologias

construtivas complementadas, notou-se a predominância de paredes com tijolo cerâmico

de seis furos, janelas do tipo máximo-ar, vidro fumê e cobertura apresentando apenas

laje.

5.2 Limitações do trabalho

No decorrer do trabalho houve uma série de limitações que levaram ao atraso e

dificuldade em concluir os levantamentos.

• Transtornos causados pelo tempo gasto para a definição da amostra;

• Dificuldade em saber, inicialmente, quais edifícios eram de escritório na

listagem da SUSP, pois nela também continham edifícios de lojas;

• A listagem de edifícios arquivados na SUSP apresentava incoerência com os

reais endereços das edificações;

• Dificuldade em conseguir o telefone dos arquitetos e engenheiros responsáveis

pelas obras;

• Muitos edifícios eram antigos e, portanto, muitos arquitetos e engenheiros já

haviam falecido ou não se lembravam das tipologias construtivas dos edifícios;

• Muitos arquitetos e engenheiros não tinham tempo disponível para fornecer os

dados necessários para complementar o levantamento das tipologias

construtivas;

• Vários projetos levantados na SUSP não estavam detalhados e não continham,

até mesmo, informações básicas, tais como a orientação solar e cotas;

• Muitas informações contidas nos projetos da SUSP não eram confiáveis e

tiveram que ser verificadas in loco, como foi o caso de algumas áreas de janela e

orientações solares.

54

5.3 Sugestões para trabalhos futuros

• Este trabalho poderia ter continuidade ao relacionar as tipologias construtivas

com o consumo anual e mensal de energia dos edifícios, bem como o de cada

escritório, separadamente. Paralelo a isto, poderiam ser levantados os tempos de

uso dos equipamentos eletrônicos encontrados nos escritórios, assim como os

consumos de ar-condicionado e sistemas artificiais de iluminação. Deste modo

seria possível a correlação destes, com as tipologias construtivas e consumos de

energia;

• O sombreamento causado pelo entorno de cada edifício levantado poderia ser

analisado através de máscaras, sendo possível a melhor compreensão dos

consumos de energia. A insolação dos edifícios poderia ser estudada através de

simulações computacionais;

• O mesmo estudo de tipologias construtivas poderia ser ampliado para o setor

residencial;

55

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CD-ROM.

PROCEL (1993). Manual de conservação de energia elétrica em prédios públicos e

comerciais. PROCEL Programa Nacional de Combate ao Desperdício de Energia

Elétrica. 3a edição, 20p.

58

RAESSI, S.; TAHERI, M. (1998) Optimum Overhang Dimensions for Energy Saving.

Building and Environment. V.33, No5, pp 293-302. Elsevier.

RAEISSI, S.; TAHERI, M. (1996) Cooling load reduction of buildings using passive

roof options. Renewable Energy. V.7, No3, pp301-313. Elsevier.

ROSADO, C.; PIZZUTTI, J.L. (1997) Influência das cores no conforto térmico-

lumínico e na redução do consumo de energia nas edificações. in: Encontro Nacional

sobre Conforto no Ambiente Construído, 4, ENCAC, Salvador-BA. ANTAC. CD-

ROM.

SAYEGH (2001) Força domada: quilowatts de economia. Revista Téchne. V53, pp 56-

65. Pini.

SHAVIV, E.; YEZIORO, A.; CAPELUTO, I. G.; PELEG, U. J.; KALAY, Y. E. (1996)

Simulations and knowledge-based computer-aided architectural design (CAAD)

systems for passive and low energy architecture. Energy and Buildings. V.23, No3,

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SIGNOR, R. (1999) Análise de regressão do consumo de energia elétrica frente a

variáveis arquitetônicas para edifícios comerciais climatizados em 14 capitais

brasileiras. Dissertação de mestrado, Universidade Federal de Santa Catarina,

Florianópolis-SC.

SIGNOR, R.; WESTPHAL, F.; LAMBERTS, R (2001). Regression analysis of electric

energy consumption and architectural variables of conditioned commercial buildings in

14 Brazilian cities. In: Seventh International IBPSA Conference, Building Simulation

Rio de Janeiro: IBPSA, 2001. pp.1373-137.

TZIKOPOULOS, A. F.; KARATZA, M.C. (2005) Modeling energy efficiency of

bioclimatic buildings. Energy and Buildings. V.37, No5, pp529-544. Elsevier.

VITTORINO, F.; SATO, N.M.N.; AKUTSU, M. (2003) Desempenho térmico de

isolantes refletivos e barreiras radiantes aplicados em coberturas. Revista Téchne. V75,

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YILMAZ, Z.; ÇETINTAS, F. (2005) Double skin façade’s effects on heat losses of

office buildings in Istambul. Energy and Buildings. V.37, No7, pp 691-697. Elsevier.

59

APÊNDICES

APÊNDICE 1 – Planilha utilizada nos levantamentos na Secretaria de

Urbanismo e Serviços Públicos

CARACTERIZAÇÃO DA TIPOLOGIA Cidade Número total de edifícios de escritórios Nome do edifício Endereço Projetista Construtor Ano de início de operação

Número total de pavimentos Área total do edifício (m2) Pavimentos no sub-solo

Quantidade Pé-direito (m) Área de cada pavimento (m2) Pavimentos tipo

Quantidade Pé-direito (m) Área de cada pavimento (m2)

Número de escritórios por pavto tipo Área média de cada escritório (m2) Forma da edificação (fazer croqui, numerar as fachadas e indicar o Norte)

60

Tipo de cobertura (especificar todos os materiais e espessuras) Tipo de laje entre pavimentos (especificar todos os materiais e espessuras) Tipo de laje em contato com o solo (especificar todos os materiais e espessuras) Fachada 1 Largura (m) Altura (m) Área (m2) Cor Área de janela (m2) Área de abertura para ventilação (m2) Tipo de vidro Sistema de abertura (especifique se de correr, basculante, etc) Proteção solar externa nas janelas (fazer croqui indicando dimensões) Tipo de parede (materiais usados e espessuras) Fachada 2 Largura (m) Altura (m) Área (m2) Cor Área de janela (m2) Área de abertura para ventilação (m2) Tipo de vidro Sistema de abertura (especifique se de correr, basculante, etc)

61

Proteção solar externa nas janelas (fazer croqui indicando dimensões) Tipo de parede (materiais usados e espessuras) Fachada 3 Largura (m) Altura (m) Área (m2) Cor Área de janela (m2) Área de abertura para ventilação (m2) Tipo de vidro Sistema de abertura (especifique se de correr, basculante, etc) Proteção solar externa nas janelas (fazer croqui indicando dimensões) Tipo de parede (materiais usados e espessuras)

62

Fachada 4 Largura (m) Altura (m) Área (m2) Cor Área de janela (m2) Área de abertura para ventilação (m2) Tipo de vidro Sistema de abertura (especifique se de correr, basculante, etc) Proteção solar externa nas janelas (fazer croqui indicando dimensões) Tipo de parede (materiais usados e espessuras)

63

APÊNDICE 2- Tipologias construtivas de 35 edifícios privados de

escritório

EDIFÍCIO ALEXANDER FLEMING

Tabela A2.1- Dados gerais

Endereço: Av. Othon Gama Deça. Ano de início de ocupação: 20/10/1989 Projetista: Jamir Simiema Push. Telefone: 48/ 335 02 53 Construtor: Helvécio Mauro Pereira Neves

Tabela A2.2- Tipologia arquitetônica

Forma: quadrada Orientação da fachada principal: Leste

Tabela A2.3- Pavimentos

No total de pavimentos: 7 Área total do edifício: 1293,1m²

No de pavimentos no sub-solo: não tem No de pavimentos tipo: 5 Pé-direito: 2,80m Área de cada pavimento: 172,92m²

No Total de escritórios: 10 No de escritórios por pavimento tipo: 2

Área média de cada escritório: 71,62m²

Tabela A2.4- Características construtivas gerais

Cobertura Laje impermeabilizada e telha de fibrocimento Espessura: 7cm Laje em contato com o solo: maciça Espessura: 7cm Laje entre pavimentos tipo: maciça Espessura: 7cm Paredes externas: tijolo cerâmico de seis furos, assentado em sua menor dimensão Espessura: 15cm Cor das fachadas externas: cinza

Material: Alumínio (em todas as fachadas) Esquadrias Sistema de abertura: Máximo-ar (em todas as fachadas)

Tabela A2.5- Fachadas

Orientação Largura (m) Altura (m) Área de janela/ área da fachada (%)

Fachada 1 Norte 16,75 14.60 51,1 Fachada 2 Leste 14,80 14.60 3,6 Fachada 3 Sul 17,70 14.60 51,1 Fachada 4 Oeste 14,80 14.60 3,5

WC

WC

WC

WC

KIT. KIT.

CORREDOR LIXO

TUBULAÇ

ESCRITÓ

ESCRITÓ

ESCADA

ELEV. 12

20

1580

Figura A2.1- Planta baixa do pavimento tipo.

64

EDIFÍCIO ALEXANDRE CARIONI

Tabela A2.6- Dados gerais

Endereço: Av. Rio Branco, número 817 Ano de início de ocupação: 25/10/1993 Projetista: Zairo Cabral Luiz Telefone: 48/ 244 84 54 Construtor: Zairo Cabral Luiz

Tabela A2.7- Tipologia arquitetônica

Tabela A2.8- Pavimentos

No total de pavimentos: 12 Área total do edifício: 3905,44m²

No de pavimentos no sub-solo: 1 Pé-direito: 2,60m Área de cada pavimento: 476,1m²

No de pavimentos tipo: 11 Pé-direito: 2,70m Área de cada pavimento: 195m²

No Total de salas nos pavimentos tipo: 66 No de escritórios por pavimento tipo: 6

Área média de cada escritório: 22,82m²

Tabela A2.9- Características construtivas gerais

Cobertura Telhado com laje impermeabilizada Espessura: 15cm

Laje em contato com o solo: dado não encontrado no projeto da SUSP Espessura: 15cm Laje entre pavimentos tipo: dado não encontrado no projeto da SUSP Espessura: 15cm Paredes externas: dado não encontrado no projeto da SUSP Espessura: 15cm Cor das fachadas externas: verde e bege

Material: Alumínio anodizado (em todas as fachadas) Esquadrias Sistema de abertura: Máximo-ar (em todas as fachadas)

Tabela A2.10- Fachadas

Orientação Largura (m) Altura (m) Área de janela/ área da fachada (%)

Fachada 1 Sudoeste 10,45 30,5 23,2 Fachada 2 Noroeste 19,85 30,5 17,7 Fachada 3 Nordeste 10,45 30,5 23,2 Fachada 4 Sudeste 19,85 30,5 14,8

WC

WC

WC

WC

WC

WC

ELEV.ELE

V.

CORREDOR

ESCRITÓRIO

ESCRITÓRIO

ESCRITÓRIO

ESCRITÓRIOESCRITÓRIO

ESCRITÓRIO

ESCRITÓRIO 985

1895

Figura A2.2- Planta baixa do pavimento tipo.

Forma: retangular Orientação da fachada principal: Sudoeste

65

EDIFÍCIO ALIANÇA

Tabela A2.11- Dados gerais

Endereço: Felipe Schmidt, no 31 Ano de início de ocupação: 20/06/1975 Projetista: Antonio Paulo Heusi Miranda Construtor: Antonio Paulo Heusi Miranda

Tabela A2.12- Tipologia arquitetônica

Forma: Retangular Orientação da fachada principal: Nordeste

Tabela A2.13- Pavimentos

No total de pavimentos: 12 Área total do edifício: 2858,4m²

No de pavimentos no sub-solo: não há

Pé-direito: não há Área de cada pavimento: não há

No de pavimentos tipo: 10 Pé-direito: 2,70m Área de cada pavimento: 233,55m²

No Total de salas nos pavimentos tipo: 20 No de escritórios por pavimento tipo: 2

Área média de cada escritório: 95,18m²

Tabela A2.14- Características construtivas gerais

Cobertura Telhas de fibrocimento sobre laje. Espessura: 10cm Laje em contato com o solo: maciça Espessura: 10cm Laje entre pavimentos tipo: dado não encontrado no projeto da SUSP Espessura: 10cm Paredes externas: dado não encontrado no projeto da SUSP Espessura: 15cm Cor das fachadas externas: amarelo

Tabela A2.15- Fachadas

Orientação Largura (m) Altura (m) Área de janela/ área da fachada (%)

Fachada 1 Nordeste 9,70 29,65 46,7 Fachada 2 Sudeste 37,25 29,65 11,4 Fachada 3 Sudoeste 9,70 29,65 46,7 Fachada 4 Noroeste 37,25 29,65 0,0

WC

WC

WC

ESCADA

ELEV.

CORREDOR

ESCRITÓRIO

3426

,5

670,63

ESCRITÓRIO

ELEV.

WC

Figura A2.3- Planta baixa do pavimento tipo.

66

EDIFÍCIO ALPHA CENTAURI

Tabela A2.16- Dados gerais

Endereço: Av. Hercilio Luz com Fernando Machado Ano de início de ocupação: 31/8/1977 Projetista: Adroaldo P.Pereira Telefone: 48/ 232 00 29 Construtor: Olavo Fontana Arantes Telefone: 48/ 224 11 21

Tabela A2.17- Tipologia arquitetônica

Forma: irregular Orientação da fachada principal: Sudeste e Nordeste

Tabela A2.18- Pavimentos

No total de pavimentos: 11 Área total do edifício: 9396,38m²

No de pavimentos no sub-solo: 1 Pé-direito: 2,60m Área de cada pavimento: 683,2m²

No de pavimentos tipo: 11 Pé-direito: 2,60m Área de cada pavimento: 679,93m²

No Total de salas nos pavimentos tipo: 121 No de escritórios por pavimento tipo: 11 Área média de cada escritório: 45m²

Tabela A2.19- Características construtivas gerais

terraço com laje nervurada com enchimento de isopor Espessura: 30cm Cobertura: Impermeabilização: manta asfáltica

barbiculita Espessura: 4cm Espessura: 5cm

Laje em contato com o solo: concreto simples Espessura: 10cm Laje entre pavimentos tipo: laje nervurada com enchimento de isopor Espessura: 30cm Paredes externas: tijolo cerâmico de seis furos Espessura: 15cm Cor das fachadas externas: Verde-escuro e concreto aparente.

Material: Esquadrias: Sistema de abertura: Máximo-ar (em todas as fachadas) Tipo de vidro: comum, 4mm

Tabela A2.20- Fachadas

Orientação Largura (m) Altura (m) Área de janela/ área da fachada (%)

Fachada 1 Nordeste 27,20 30,40 30,5 Fachada 2 Sudeste 37,70 30,40 63,4 Fachada 3 Sudoeste 19,37 30,40 4,0 Fachada 4 Noroeste 36,40 30,40 3,8

ELEV.

ELEV.

WC

WC

WC

WC

WC

WC

WC

WC

WC

WC

WC

ESCRITÓRIO

ESCRITÓRIOESCRITÓRIO

ESCRITÓRIOESCRITÓRIO

ESCRITÓRIOESCRITÓRIO

ESCRITÓRIO

ESCRITÓRIO

ESCRITÓRIO

ESCRITÓRIO

ESCADA

CORREDORCORREDOR

3590

1977,3

Figura A2.4- Planta-baixa do pavimento-tipo

67

EDIFÍCIO ANTERO F. DE ASSIS

Tabela A2.21- Dados gerais

Endereço: Conseilheiro Mafra, 220/ Centro. Ano de início de ocupação: 26/01/1979 Projetista: Onaldo Pinto de Oliveira Construtor: Afonso Veiga Filho

Tabela A2.22- Tipologia Arquitetônica

Tabela A2.23- Pavimentos

No total de pavimentos: 11 Área total do edifício: 4418,25m²

No de pavimentos no sub-solo: não há

Pé-direito: não há Área de cada pavimento: não há

No de pavimentos tipo: 10 Pé-direito: 2,78m Área de cada pavimento: 368,82m²

No Total de salas nos pavimentos tipo: 80 No de escritórios por pavimento tipo: 8 Área média de cada escritório: 39,39m²

Tabela A2.24- Características construtivas gerais

Cobertura Telha de fibrocimento, sobre laje Espessura: 8cm Laje em contato com o solo: dado não encontrado no projeto da SUSP Espessura: 10cm Laje entre pavimentos tipo: dado não encontrado no projeto da SUSP Espessura: 15cm Paredes externas: dado não encontrado no projeto da SUSP Espessura: 20cm Cor das fachadas externas: branca Esquadrias Sistema de abertura: Máximo-ar (em todas as fachadas)

Tabela A2.25- Fachadas

Orientação Largura (m) Altura (m) Área de janela/ área da fachada (%)

Fachada 1 Sudeste 31,30 28,80 4,3 Fachada 2 Sudoeste 12,40 28,80 12,5 Fachada 3 Noroeste 31,30 28,80 61,5 Fachada 4 Nordeste 12,40 28,80 12,5

ELEV.

ELEV.

ESCRIT.

WCWC

WC WC

ESCADA

WCWC

WCWC

CORREDOR

ESCRIT.

ESCRIT.

ESCRIT.

ESCRIT.

ESCRIT.

ESCRIT.

ESCRIT.

3130

1226,63

Figura A2.5- Planta baixa do pavimento tipo.

Forma: Retangular Orientação da fachada principal: Sudoeste

68

EDIFÍCIO CARLOS MEYER

Tabela A2.26- Dados gerais

Endereço: Felipe Schmidt, no 543/ Centro. Ano de início de ocupação: 20/10/1989 Projetista: Boris Tertschitsch Construtor: Reinaldo Damasceno da Silva [email protected] Construtora Aliança, telefone: 48/ 224 66 77

Tabela A2.27- Tipologia arquitetônica

Forma: retangular Orientação da fachada principal: Nordeste

Tabela A2.28- Pavimentos

No total de pavimentos: 14 Área total do edifício: 4270,5m²

No de pavimentos no sub-solo: 1 Pé-direito: 2,25m Área de cada pavimento: 288,8m²

No de pavimentos tipo: 11 Pé-direito: 2,70m Área de cada pavimento: 442m²

No Total de salas nos pavimentos tipo: 44 No de escritórios por pavimento tipo: 4 Área média de cada escritório: 62,95m²

Tabela A2.29- Características construtivas gerais

Laje pré-moldada sob telhas de fibrocimento Espessura: 10cm Cobertura Laje em contato com o solo: concreto armado Espessura: 10cm Laje entre pavimentos tipo: laje pré-moldada Espessura: 10cm Paredes externas: tijolo cerâmico de seis furos Espessura: 15cm Cor das fachadas externas: amarelo

Material: Alumínio (em todas as fachadas) Esquadrias Sistema de abertura: Máximo-ar (em todas as fachadas) Tipo de vidro: comum

Tabela A2.30- Fachadas

Orientação Largura (m) Altura (m) Área de janela/ área da fachada (%)

Fachada 1 Nordeste 13,40 31,2 61,3 Fachada 2 Sudeste 25,75 31,2 3,0 Fachada 3 Sudoeste 13,40 31,2 61,3 Fachada 4 Noroeste 25,75 31,2 6,8

ESCADA

ELEV.

WC

JANELA

JANELA

JANELA

JANELA

ESCRITÓRIO

CORREDOR

1340

2270

ESCRITÓRIO

ESCRITÓRIO

ESCRITÓRIO

WC

WC

WC

ELEV.

Figura A2.6- Planta baixa do pavimento tipo

69

CENTRO COMERCIAL GRANEMANN

Tabela A2.31- Dados gerais

Endereço: Av. Orthon Gama D'Eça com Presidente Coutinho, no 569/ Centro. Ano de início de ocupação: 2/6/1993 Projetista: Joela Pacheco e Elson Celestino de Oliveira. Construtor: Elson Celestino de Oliveira. Telefone: 48/ 223 52 26, ou 48/ 249 50 56

Tabela A2.32- Tipologia arquitetônica

Forma: triangular Orientação da fachada principal: Leste e Sul

Tabela A2.33- Pavimentos

No total de pavimentos: 8 Área total do edifício: 1084,46 m²

No de pavimentos no sub-solo: 1 Pé-direito: 2,40m Área de cada pavimento: 221,39 m²

No de pavimentos tipo: 5 Pé-direito: 2,60m Área de cada pavimento: 145,62 m²

No Total de salas nos pavimentos tipo: 15

No de escritórios por pavimento tipo: 3 Área média de cada escritório: 31,8 m²

Tabela A2.34- Características construtivas gerais

Laje mista com preenchimento de tijolos de poliestireno Espessura: 20cm Cobertura Impermeabilização: manta asfáltica Espessura: 3mm Laje em contato com o solo: maciça Espessura: 15cm Laje entre pavimentos tipo: Laje mista com tijolos de isopor dentro dela. Espessura: 20cm Paredes externas: Tijolo de 6 furos, assentado na menor dimensão Espessura: 15cm Cor das fachadas externas: bege

Material: Alumínio (em todas as fachadas) Esquadrias Sistema de abertura: Máximo-ar (em todas as fachadas) Tipo de vidro: 4mm, comum, bronze fumê (em todas as fachadas)

Tabela A2.35- Fachadas

Orientação Largura (m) Altura (m) Área de janela/ área da fachada (%)

Fachada 1 Leste 23,5 29 51,0 Fachada 2 Sul 8,7 29 21,3 Fachada 3 Oeste 27,6 29 15,8

ESC

RIT

ÓR

IO

ESC

RIT

ÓR

IO

ESC

RIT

ÓR

IO

ELEV

.

CO

RR

EDO

R

ESC

AD

A

WC

WC2462,83

846,4

Figura A2.7- Planta baixa do pavimento tipo.

70

EDIFÍCIO COMERCIAL ILHA

Tabela A2.36- Dados gerais

Endereço: Rua Prof. Sanches Bezerra da Trindade, no 69, esq. com Madalena Barbi/ Centro. Ano de início de ocupação: 11/04/2003 Projetista: Ana Maria G. Duarte e Leandro Bertolinet Telefone: 48- 224 08 21 Construtor: Levy Furtado Construtora Erasmo Furtado Júnior/Camboriú-SC. Telefone: 47/ 367 06 06, e-mail: [email protected]

Tabela A2.37- Tipologia Arquitetônica

Forma: triangular Orientação da fachada principal: Nordeste

Tabela A2.38- Pavimentos

No total de pavimentos: 11 Área total do edifício: 2097,39m²

No de pavimentos no sub-solo: 1 Pé-direito: 2,50m Área de cada pavimento: 290,7m²

No de pavimentos tipo: 7 Pé-direito: 2,60m Área de cada pavimento: 133,6m²

No Total de salas nos pavimentos tipo: 14

No de escritórios por pavimento tipo: 2 Área média de cada escritório: 44m²

Tabela A2.39Características construtivas gerais

Cobertura Telha de fibrocimento (inclinação de 10%), sobre laje. Espessura: 15cm Laje em contato com o solo: dado não encontrado no projeto da SUSP Espessura: 15cm Laje entre pavimentos tipo: dado não encontrado no projeto da SUSP Espessura: 15cm Paredes externas: dado não encontrado no projeto da SUSP Espessura: 15cm Cor das fachadas externas: azul e cinza

Material: Alumínio (em todas as fachadas) Esquadrias Sistema de abertura: Máximo-ar (em todas as fachadas)

Tabela A2.40- Fachadas

Orientação Largura (m) Altura (m) Área de janela/ área da fachada (%)

Fachada 1 Norte 3,81 22 29,2 Fachada 2 Nordeste 15 22 32,4 Fachada 3 Leste 3,36 22 33,2 Fachada 4 Sul 11,68 22 0,0 Fachada 5 Oeste 14,87 22 3,4

ESCADA

CORREDOR

ELEV.

ESCRITÓRIO

WC

WC

WC

1123

1587,63

ESCRITÓRIO

WC

ELEV.

Figura A2.8- Planta baixa do pavimento tipo.

71

CENTRO EMPRESARIAL BARÃO DO RIO BRANCO

Tabela A2.41- Dados gerais

Endereço: Av. Rio Branco, número 448/ Centro Ano de início de ocupação: 15/9/1998 Projetista: Moysés E.da S. Liz Construtor: Gilson K. Arantes Bautec. Telefone: 48/ 224 11 21

Tabela A2.42- Tipologia arquitetônica

Forma: retangular Orientação da fachada principal: Norte

Tabela A2.43- Pavimentos

No total de pavimentos: 16 Área total do edifício: 7194,44 m²

No de pavimentos no sub-solo: 2 Pé-direito: 2,70m Área de cada pavimento: Primeiro: 806,4 Segundo: 754,51

No de pavimentos tipo: 11 Pé-direito: 2,60m Área de cada pavimento: 343,73 m²

No Total de salas nos pavimentos tipo: 66

No de escritórios por pavimento tipo: 6 Área média de cada escritório: 41,99 m²

Tabela A2.44- Características construtivas gerais

Telha de fibrocimento com inclinação de 5%, sobre laje maciça. Terraço com laje mista e revestimento cerâmico

Espessura: 7cm Cobertura

Impermeabilização: Espessura: Laje em contato com o solo: maciça, com piso cimentado simples Espessura: 15cm Laje entre pavimentos tipo: maciça Espessura: 15cm Paredes externas: tijolo cerâmico de seis furos, assentado na maior dimensão Espessura: 20cm Cor das fachadas externas: Laranja com cerâmica verde escura

Material: Alumínio (em todas as fachadas) Esquadrias Sistema de abertura: Máximo-ar (em todas as fachadas) Tipo de vidro: pele de vidro refletivo verde (em todas as fachadas)

Tabela A2.45- Fachadas

Orientação Largura (m) Altura (m) Área de janela/ área da fachada (%)

Fachada 1 Norte 8,90 30,40 66,3 Fachada 2 Leste 40 30,40 24,4 Fachada 3 Sul 8,90 30,40 66,3 Fachada 4 Oeste 40 30,40 12,9

ELEV.ELEV.

ELEV.E

LEV.

ESCAD

A

ESC

AD

A

WC

WC

WCW

C

WC

WC

WCW

C

ESCR

ITÓR

IOESC

RITÓ

RIO

ESC

RITÓ

RIO

ESCR

ITÓR

IO

CO

RR

EDO

R

CO

RR

EDO

R

59701670

Figura A2.9 - Planta baixa do pavimento tipo.

72

CENTRO EMPRESARIAL FÊNIX

Tabela A2.46- Dados gerais

Endereço: Rua Felipe Schmidt Ano de início de ocupação: 29/06/1989 Projetista: Celso Guimarães Construtor: Construtora e Imobiliária Coelho

Tabela A2.47- Tipologia arquitetônica

Forma: retangular Orientação da fachada principal: Nordeste

Tabela A2.48- Pavimentos

No total de pavimentos: 15 Área total do edifício: 6962,8m²

No de pavimentos no sub-solo: 2 Pé-direito: 2,20m Área de cada pavimento: 723,65m²

No de pavimentos tipo: 10 Pé-direito: 2,60m Área de cada pavimento: 350,4m²

No Total de salas nos pavimentos tipo: 10

No de escritórios por pavimento tipo: 1 Área média de cada escritório: 272,35m²

Tabela A2.49- Características construtivas gerais

Cobertura dado não encontrado no projeto da SUSP Espessura: Laje em contato com o solo: dado não encontrado no projeto da SUSP Espessura: Laje entre pavimentos tipo: dado não encontrado no projeto da SUSP Espessura: 25cm Paredes externas: dado não encontrado no projeto da SUSP Espessura: 25cm

Tabela A2.50- Fachadas

Orientação Largura (m) Altura (m) Área de janela/ área da fachada (%)

Fachada 1 Nordeste 14,60 28,40 53,0 Fachada 2 Sudeste 28,90 28,40 38,0 Fachada 3 Sudoeste 9,90 28,40 61,4 Fachada 4 Noroeste 29,60 28,40 45,4

ESCRITÓRIO

ELEV.

ELEV.

ESCADAANTE-

CAMARA

WC

WC

WC

WC

WC

HALL

2910

1575

Figura A2.10 - Planta baixa do pavimento tipo.

73

CENTRO EMPRESARIAL HOEPKE

Tabela A2.51- Dados gerais

Endereço: Av. Hercílio Luz com João Pinto e Antonio Luz, no 255 Ano de início de ocupação: 22/08/2002 Projetista: Manoel Luiz Lopes Farias Construtor: Edy G. Luft Telefone: 48/ 9972 68 61

Tabela A2.52- Tipologia arquitetônica

Forma: retangular Orientação da fachada principal: Nordeste, Sudeste e Sudoeste

Tabela A2.53- Pavimentos

No total de pavimentos: 7 Área total do edifício: 5824,4m²

No de pavimentos no sub-solo: 1 Pé-direito: 2,70m Área de cada pavimento: 835,5m²

No de pavimentos tipo: 5 Pé-direito: 2,70m Área de cada pavimento: 340,2m²

No Total de salas nos pavimentos tipo: 10

No de escritórios por pavimento tipo: 2 Área média de cada escritório: 129,2m²

Tabela A2.54- Características construtivas gerais

Cobertura dado não encontrado no projeto da SUSP Laje em contato com o solo: dado não encontrado no projeto da SUSP Espessura: 20cm Laje entre pavimentos tipo: dado não encontrado no projeto da SUSP Espessura: 18cm Paredes externas: dado não encontrado no projeto da SUSP Espessura: 15cm Cor das fachadas externas: Amarelo

Material: Alumínio (em todas as fachadas) Esquadrias Sistema de abertura: Máximo-ar (em todas as fachadas) Tipo de vidro: vidro refletivo prata

Tabela A2.55- Fachadas

Orientação Largura (m) Altura (m) Área de janela/ área da fachada (%)

Fachada 1 Noroeste 10,20 14,58 38,6 Fachada 2 Sudoeste 33 14,58 30,6 Fachada 3 Sudeste 10,20 14,58 38,6 Fachada 4 Nordeste 33 14,58 31,1

WC

WC

WC

WC

ELEV.ELEV.

ESCADA

ESCRITÓRIO

ESCRITÓRIO

3300

1050

Figura A2.11- Planta baixa do pavimento tipo.

74

CENTRO EXECUTIVO BARRA SUL

Tabela A2.56- Dados gerais

Endereço: Av. Rio Branco, no 159 Ano de início de ocupação: 12/1990 Projetista: Adroaldo P.Pereira Construtor: Gilson Kucker Arantes Bautec. Telefone: 48/ 224 11 21

Tabela A2.57- Tipologia arquitetônica

Forma: quadrado . Orientação da fachada principal: Norte

Tabela A2.58- Pavimentos

No total de pavimentos: 12 Área total do edifício: 8672m²

No de pavimentos no sub-solo: 1 Pé-direito: 2,70m Área de cada pavimento: 1338m²

No de pavimentos tipo: 11 Pé-direito: 2,70m Área de cada pavimento: 419m²

No Total de salas nos pavimentos tipo: 88

No de escritórios por pavimento tipo: 8 Área média de cada escritório: 34,66m²

Tabela A2.59- Características construtivas gerais

terraço com laje nervurada com enchimento de concreto celular Espessura: 30cm Cobertura Impermeabilização: manta asfáltica Espessura: 4mm Laje em contato com o solo: maciça Espessura: 12cm Laje entre pavimentos tipo: nervurada com enchim. de concreto celular Espessura: 30cm Paredes externas: tijolo cerâmico de seis furos, assentado na maior dimensão Espessura: 20cm Cor das fachadas externas: branco

Material: Alumínio (em todas as fachadas) Esquadrias Sistema de abertura: Máximo-ar (em todas as fachadas) Tipo de vidro: fumê float, 6mm (em todas as fachadas)

Tabela A2.60- Fachadas

Orientação Largura (m) Altura (m) Área de janela/ área da fachada (%)

Fachada 1 Norte 20,45 33,30 100 Fachada 2 Leste 23,30 33,30 16,3 Fachada 3 Sul 20,45 33,30 48,8 Fachada 4 Oeste 23,30 33,30 8,4

ESCRITÓRIO

ESCRITÓRIO

ESCRITÓRIO

ESCRITÓRIO

ESCRITÓRIO

ESCRITÓRIO

ESCRITÓRIO

ESCRITÓRIO

ELEV. ELEV.

WCWC

WC

WC

WC

WC

WC

WC

ESCADA

CORR

EDO

R

2243,86

1894,5

Figura A2.12 Planta baixa do pavimento tipo.

75

CENTRO EXECUTIVO CASA DO BARÃO

Tabela A2.61- Dados gerais

Endereço: Av. Prof. Othon Gama D'Eça com Bocaiúva, no 900. Ano de início de ocupação: 20/12/1995 Projetista: Alfred Biermann Telefone: 48/ 228 81 69 Construtor: Edson Carlos Teixeira Junior

Tabela A2.62- Tipologia arquitetônica

Forma: retangular Orientação da fachada principal: Oeste

Tabela A2.63- Pavimentos

No total de pavimentos: 17 Área total do edifício: 28551,25m²

No de pavimentos no sub-solo: 2 Pé-direito: 2,73m Área de cada pavimento: 2474,5m²

No de pavimentos tipo: 10 Pé-direito: 2,80m Área de cada pavimento: 708,08m²

No Total de salas nos pavimentos tipo: 140

No de escritórios por pavimento tipo: 14 Área média de cada escritório: 35,63m²

Tabela A2.64- Características construtivas gerais

Laje nervurada com 15cm de espessura e com enchimento de 20cm de espessura de concreto celular Telha Kahleta com laje macica de 7cm de espessura embaixo dela.

Espessura: 35cm Cobertura

Impermeabilização: manta asfáltica Espessura: 4mm Laje em contato com o solo: maciça Espessura: 12cm Laje entre pavimentos tipo: Laje mista Espessura: 24cm Paredes externas: tijolo cerâmico de seis furos, assentado na maior dimensão Espessura: 20cm Cor das fachadas externas: marrom e cerâmica branca.

Material: Alumínio (em todas as fachadas) Esquadrias Sistema de abertura: Máximo-ar (em todas as fachadas) Tipo de vidro: fumê float, 6mm (em todas as fachadas)

Tabela A2.65- Fachadas

Orientação Largura (m) Altura (m) Área de janela/ área da fachada (%)

Fachada 1 Norte 20,70 31,85 13,5 Fachada 2 Leste 40,10 31,85 31,5 Fachada 3 Sul 20,70 31,85 18,7 Fachada 4 Oeste 40,10 31,85 38,1

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WC

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WCWC

WC

40 10

1880

Figura A2.13- Planta baixa do pavimento tipo.

76

CENTRO EXECUTIVO ILHA DE SANTORINI

Tabela A2.66- Dados gerais

Endereço: Dom Jaime Camara, no 77 Ano de início de ocupação: 06/07/1999 Projetista: Alberto Julian de santiago Construtor: Newton Atherino Szpoganicz Contato: Kátia, telefone: 48/ 223 03 94

Tabela A2.67- Tipologia arquitetônica

Forma: quadrada Orientação da fachada principal: Sul

Tabela A2.68- Pavimentos

No total de pavimentos: 12 Área total do edifício: 2537,7m²

No de pavimentos no sub-solo: 2 Pé-direito: 2,40m Área de cada pavimento: 350m²

No de pavimentos tipo: 6 (primeiro ao quarto e do nono ao décimo pavimento)

Pé-direito: 2,60m Área de cada pavimento: 150,5m²

No Total de salas nos pavimentos tipo: 6

No de escritórios por pavimento tipo: 1 Área média de cada escritório: 108,21m²

Tabela A2.69- Características construtivas gerais

Cobertura Laje mista, impermeabilizada, sob telha de fibrocimento Espessura: 20cm Laje em contato com o solo: maciça Espessura: 12cm Laje entre pavimentos tipo: mista Espessura: 30cm Paredes externas: tijolo cerâmico de seis furos e revestimento de massa corrida Espessura: 20cm Cor das fachadas externas: beje e marrom

Tabela A2.70- Fachadas

Orientação Largura (m) Altura (m) Área de janela/ área da fachada (%)

Fachada 1 Sul 11,82 17 23,0 Fachada 2 Oeste 12,96 17 7,5 Fachada 3 Norte 11,82 17 17,4 Fachada 4 Leste 12,96 17 30,0

WC

WC

COPA

ELEV.

ELEV.

CO

RR

EDO

R

1182

1296

ESCRITÓRIO

Figura A2.14- Planta baixa do pavimento tipo.

77

CENTRO EXECUTIVO MAXIM’S

Tabela A2.71- Dados gerais

Endereço: Av. Rio Branco, no 354 Ano de início de ocupação: 12/12/1990 Projetista: Jayme Antunes Teixeira Construtor: Jayme Antunes Teixeira

Tabela A2.72- Tipologia Arquitetônica

Forma: retangular Orientação da fachada principal: Norte

Tabela A2.73- Pavimentos

No total de pavimentos: 14 Área total do edifício: 7903,2m²

No de pavimentos no sub-solo: 2 Pé-direito: 3m Área de cada pavimento: 874,9m²

No de pavimentos tipo: 11 Pé-direito: 3m Área de cada pavimento: 434,2m²

No Total de salas nos pavimentos tipo: 110

No de escritórios por pavimento tipo: 10 Área média de cada escritório: 29,236m²

Tabela A2.74- Características construtivas gerais

Cobertura Laje impermeabilizada Espessura: 20cm Laje em contato com o solo: dado não encontrado no projeto da SUSP Espessura: 10cm Laje entre pavimentos tipo: dado não encontrado no projeto da SUSP Espessura: 20cm Paredes externas: dado não encontrado no projeto da SUSP Espessura: 15cm Cor das fachadas externas: beje e laranja

Material: Alumínio (em todas as fachadas) Esquadrias Sistema de abertura: Máximo-ar (em todas as fachadas)

Tabela A2.75- Fachadas

Orientação Largura (m) Altura (m) Área de janela/ área da fachada (%)

Brises

Fachada 1 Oeste 38,75 35,40 28,5 Horizontais e verticais

Fachada 2 Norte 15,40 35,40 36,7 Horizontais e verticais

Fachada 3 Leste 38,75 35,40 28,5 Horizontais e verticais

Fachada 4 Sul 15,40 35,40 36,7 Horizontais e verticais

WC

WCWC

WC

WC

CORREDORELEV.

ELEV.

ELEV.

ESCADA

ESCRITÓRIO

ESCRITÓRIO

ESCRITÓRIO

ESCRITÓRIO

ESCRITÓRIO

900

1550,63

Figura A2.15 - Planta baixa do pavimento tipo.

78

CENTRO EXECUTIVO VELLOSO

Tabela A2.76- Dados gerais

Endereço: Araújo Figueiredo, no 119, com Pedro Soares. Ano de início de ocupação: 12/11/1998 Projetista: Darlan Rozani Construtora Moro, telefone: 48/ 223 54 78 Construtor: Jarbas Najar Morro Telefone: 48/ 9982 0022

Tabela A2.77- Tipologia arquitetônica

Tabela A2.78- Pavimentos

No total de pavimentos: 15 Área total do edifício: 5578,9m²

No de pavimentos no sub-solo: 1 Pé-direito: 2,45m Área de cada pavimento: 553,2m²

No de pavimentos tipo: 11 Pé-direito: 2,60m Área de cada pavimento: 290,3m²

No Total de salas nos pavimentos tipo: 77

No de escritórios por pavimento tipo: 7 Área média de cada escritório: 24,3m²

Tabela A2.79- Características construtivas gerais

Cobertura Laje impermeabilizada Espessura: 15cm Laje em contato com o solo: dado não encontrado no projeto da SUSP Espessura: 15cm Laje entre pavimentos tipo: dado não encontrado no projeto da SUSP Espessura: 15cm Paredes externas: dado não encontrado no projeto da SUSP Espessura: 15cm Cor das fachadas externas: branco e preto

Material: Alumínio (em todas as fachadas) Esquadrias Sistema de abertura: Máximo-ar e de correr Tipo de vidro: vidro liso, 4mm

Tabela A2.80- Fachadas

Orientação Largura (m) Altura (m) Área de janela/ área da fachada (%)

Fachada 1 Sul 18,15 30,4 34,9 Fachada 2 Oeste 16 30,4 26,6 Fachada 3 Norte 18,15 30,4 17,2 Fachada 4 Leste 16 30,4 34,9

ESCADA

ESCRITÓRIO

ESCRITÓRIOESCRITÓRIO

ESCRITÓRIO

ESCRITÓRIO

ESCRITÓRIO

ESCRITÓRIO

CO

RR

EDO

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WC

WC

WC

WC

WC

WC WC

ELEV. ELEV.

1524

1524,5

Figura A2.16- Planta baixa do pavimento tipo.

Forma: quadrada Orientação da fachada principal: Leste e Sul

79

CENTRO EXECUTIVO VIA VENNETO

Tabela A2.81- Dados gerais

Endereço: Adolfo Mello, no 35/ Centro Ano de início de ocupação: 30/11/1993 Projetista: Alfredo Biermann Telefone: 48/ 222 81 69 [email protected] Construtor: Gilson Kucker Arantes Bautec, telefone: 48/ 224 1121

Tabela A2.82- Tipologia arquitetônica

Forma: quadrada Orientação da fachada principal: Leste

Tabela A2.83- Pavimentos

No total de pavimentos: 14 Área total do edifício: 2807,33m²

No de pavimentos no sub-solo: 1 Pé-direito: 2,40m Área de cada pavimento: 409,89m²

No de pavimentos tipo: 12 Pé-direito: 2,975m Área de cada pavimento: 154,62m²

No Total de salas nos pavimentos tipo: 24

No de escritórios por pavimento tipo: 2 Área média de cada escritório: 49,99m²

Tabela A2.84- Características construtivas gerais

Cobertura

Laje impermeabilizada maciça de concreto Telhado Kalheta Brasilit na maioria da cobertura, 10% de inclinação sobre laje mista com preenchimento em Siporex.

Espessura: 7cm Espessura: 24cm

Laje em contato com o solo: maciça Espessura: 12cm Laje entre pavimentos tipo: laje mista com preenchimento dos em Siporex. Espessura: 24cm Paredes externas: tijolo cerâmico de seis furos, assentado na maior dimensão Espessura: 20cm Cor das fachadas externas: Cerâmica marrom e pintura da parede branca Esquadrias Sistema de abertura: Máximo-ar (em todas as fachadas) Tipo de vidro: fumê float, 4mm (em todas as fachadas)

Tabela A2.85- Fachadas

Orientação Largura (m) Altura (m) Área de janela/ área da fachada (%)

Fachada 1 Leste 12,85 39,73 21,1 Fachada 2 Norte 14,35 39,73 44,7 Fachada 3 Oeste 12,85 39,73 21,1 Fachada 4 Sul 14,35 39,73 8,6

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RIT

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1435

1306,66

Figura A2.17- Planta baixa do pavimento tipo.

80

EDIFÍCIO DOM JAIME CÂMARA

Tabela A2.86- Dados gerais

Endereço: Dom Jaime Camara, no 66/ Centro. Ano de início de ocupação: 3/1/2000 Projetista: Odilon F. Monteiro. Monteiro Arquitetura, telefone: 48/ 222 4522Construtor: Claudio Bianchini.

Tabela A2.87- Tipologia arquitetônica

Forma: retangular Orientação da fachada principal: Norte

Tabela A2.88- Pavimentos

No total de pavimentos: 16 Área total do edifício: 4070,34m²

No de pavimentos no sub-solo: 2 Pé-direito:1°:2,35m 2°: 2,30m

Área de cada pavimento: Prim.: 506,66m² Seg.: 554,40m²

No de pavimentos tipo: 11 Pé-direito: 2,60m Área de cada pavimento: 198,9 m²

No Total de salas nos pavimentos tipo: 44

No de escritórios por pavimento tipo: 4 Área média de cada escritório: 36,625m²

Tabela A2.89- Características construtivas gerais

Cobertura Terraço (A:124,944m2), com laje nervurada e piso cerâmico. Telha Maxiplax, 8,7% de inclinação.

Espessura: 20cm de tijolo e 15 cm de capa de concreto

Laje em contato com o solo: maciça Espessura: 12cm Laje entre pavimentos tipo: nervurada com enchim. de cerâmica Esp.: 35cm

Paredes externas: tijolo cerâmico de seis furos, assentado na menor dimensão Espessura: 15cm Cor das fachadas externas: cinza Esquadrias Sistema de abertura: Máximo-ar (em todas as fachadas) Tipo de vidro: 4mm, com película colorida (em todas as fachadas)

Tabela A2.90- Fachadas

Orientação Largura (m) Altura (m) Área de janela/ área da fachada (%)

Fachada 1 Norte 7,79 30,40 47,2 Fachada 2 Leste 25,66 30,40 33,5 Fachada 3 Sul 7,79 30,40 47,2 Fachada 4 Oeste 25,66 30,40 33,2

ESC

RITÓ

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RIO

WC

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2566

740

Figura A2.18- Planta baixa do pavimento

tipo.

81

EDIFÍCIO EMEDAUX

Tabela A2.91- Dados gerais

Endereço: Rua Santos Dumont. Praça Pereira Oliveira/ Centro Ano de início de ocupação: 19/12/1977 Projetista: Ascanio Riccio Telefone: 48/ 233 02 96 48/ 231 70 11 Construtor: Alvero Luiz P. Gonçalves

Tabela A2.92- Tipologia arquitetônica

Forma: retangular Orientação da fachada principal: Sul

Tabela A2.93- Pavimentos

No total de pavimentos: 12 Área total do edifício: 6798,23 m²

No de pavimentos no sub-solo: 2 Pé-direito: 2,60m Área de cada pavimento: Seg.sub.:639,51m² prim. Sub.: 634,39m²

No de pavimentos tipo: 10 Pé-direito: 2,80m Área de cada pavimento: 375,68m²

No Total de salas nos pavimentos tipo: 40

No de escritórios por pavimento tipo: 4 Área média de cada escritório: xxm²

Tabela A2.94- Características construtivas gerais

Laje mista nervurada com tijolo cerâmico Espessura: 15cm Cobertura Impermeabilização: manta asfáltica Espessura: 4mm Laje em contato com o solo: concreto armado Espessura: 10cm Laje entre pavimentos tipo: laje mista com tijolo cerâmico Espessura: 10cm Paredes externas: tijolo cerâmico recozido de oito furos, do tipo leve Espessura: 25cm Cor das fachadas externas: cinza

Material: Alumínio (em todas as fachadas) Esquadrias Sistema de abertura: Máximo-ar (em todas as fachadas) Tipo de vidro: fumê, 4mm (em todas as fachadas)

Tabela A2.95- Fachadas

Orientação Largura (m) Altura (m) Área de janela/ área da fachada (%)

Fachada 1 Leste 54 29,1 17,5 Fachada 2 Sul 9,66 29,1 18,7 Fachada 3 Oeste 54 29,1 25,6 Fachada 4 Norte 9,66 29,1 12,3

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WC

WC

5092

790

Figura A2.19- Planta baixa do pavimento tipo.

82

EDIFÍCIO GOLDEN TOWER

Tabela A2.96- Dados gerais

Endereço: Felipe Schmidt, no 657 Ano de início de ocupação: 16/07/2002 Projetista: Antonio Didone 48/ 225 68 66 [email protected] Construtor: Antonio Didone

Tabela A2.97- Tipologia arquitetônica

Forma: retangular Orientação da fachada principal: Nordeste

Tabela A2.98- Pavimentos

No total de pavimentos: 15 Área total do edifício: 5626,54m²

No de pavimentos no sub-solo: 2 Pé-direito: 2,45m Área de cada pavimento: 641m²

No de pavimentos tipo: 6 Pé-direito: 2,70m Área de cada pavimento: 223,45m²

No Total de salas nos pavimentos tipo: 30

No de escritórios por pavimento tipo: 5 Área média de cada escritório: 29,5m²

Tabela A2.99- Características construtivas gerais

Cobertura terraço com laje impermeabilizada Espessura: 10cm Laje em contato com o solo: dado não encontrado no projeto da SUSP Espessura: 15cm Laje entre pavimentos tipo: dado não encontrado no projeto da SUSP Espessura: 15cm Paredes externas: dado não encontrado no projeto da SUSP Espessura: 15cm Cor das fachadas externas: bege

Material: Alumínio (em todas as fachadas) Esquadrias Sistema de abertura: Máximo-ar (em todas as fachadas)

Tabela A2.100- Fachadas

Orientação Largura (m) Altura (m) Área de janela/ área da fachada (%)

Fachada 1 Nordeste 9,60 16,95 57,8 Fachada 2 Noroeste 23,60 16,95 6,8 Fachada 3 Sudoeste 9,60 16,95 16,6 Fachada 4 Sudeste 23,60 16,95 15,1

WC

WC

WC

WC

WC

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CORR

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915

2250

Figura A2.20- Planta baixa do pavimento tipo.

83

EDIFÍCIO IDELFONSO LINHARES

Tabela A2.101- Dados gerais

Endereço: Jerônimo Coelho, no 33, com Vidal Ramos/ Centro Ano de início de ocupação: 6/5/1988 Projetista: Adroaldo P.Pereira Construtor: Buatec, telefone: 48/ 232 00 29

Tabela A2.102- Tipologia arquitetônica

Forma: irregular Orientação da fachada principal: Sudoeste e Sudeste

Tabela A2.103- Pavimentos

No total de pavimentos: 14 Área total do edifício: 6527,22 m²

No de pavimentos no sub-solo: 1 Pé-direito: 2,60m Área de cada pavimento: 983,8 m²

No de pavimentos tipo: 9 Pé-direito: 2,70m Área de cada pavimento: 1393,44 m²

No Total de salas nos pavimentos tipo: 54

No de escritórios por pavimento tipo: 6 Área média de cada escritório: 46,46 m²

Tabela A2.104- Características construtivas gerais

Laje nervurada preenchida com tijolo cerâmico Espessura: 28cm Cobertura Impermeabilização: manta asfáltica

barbiculita Espessura: 4cm Espessura: 5cm

Laje em contato com o solo: concreto simples Espessura: 10cm Laje entre pavimentos tipo: Laje nervurada com preenchimento de tijolo cerâmico furado Espessura: 28cm Paredes externas: tijolo cerâmico de seis furos, assentado na maior dimensão Espessura: 15cm Cor das fachadas externas: concreto aparente, mas a maioria dele é em pele de vidro. Esquadrias Sistema de abertura: Máximo-ar (em todas as fachadas) Tipo de vidro: simples, 4mm (em todas as fachadas)

Tabela A2.105- Fachadas

Orientação Largura (m) Altura (m) Área de janela/ área da fachada (%)

Fachada 1 Sudeste 30,70 33,06 100 Fachada 2 Sudoeste 21 33,06 100 Fachada 3 Noroeste 30,70 33,06 23,5 Fachada 4 Nordeste 21 33,06 40,0

ESCRITÓRIO

ESCRIT

ÓRIO

ESCRITÓRIO

ESCRITÓRIO

ESCRIT

ÓRIO

ESCRITÓRIO

ESCAD

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CORREDOREL

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2930

2100

Figura A2.21- Planta baixa do pavimento tipo.

84

EDIFÍCIO MANHATTAN

Tabela A2.106- Dados gerais

Endereço: Adolfo Melo, no 38/ Centro Ano de início de ocupação: 10/01/1990 Projetista: Zairo Cabral Luiz Construtor: Carlos Augusto Belino

Tabela A2.107- Tipologia arquitetônica

Forma: quadrada Orientação da fachada principal: Oeste

Tabela A2.108- Pavimentos

No total de pavimentos: 12 Área total do edifício: 3478,53m²

No de pavimentos no sub-solo:1 Pé-direito: 2,33m Área de cada pavimento: 504m²

No de pavimentos tipo: 9 Pé-direito: 2,70m Área de cada pavimento: 220,68m²

No Total de salas nos pavimentos tipo: 18

No de escritórios por pavimento tipo: 2 Área média de cada escritório: 87,25m²

Tabela A2.104- Características construtivas gerais

Cobertura terraço com laje impermeabilizada Espessura: 35cm Laje em contato com o solo: dado não encontrado no projeto da SUSP Espessura: 27cm Laje entre pavimentos tipo: dado não encontrado no projeto da SUSP Espessura: 27cm Paredes externas: dado não encontrado no projeto da SUSP Espessura: 15cm Cor das fachadas externas: preto e branco

Material: Alumínio (em todas as fachadas) Esquadrias Sistema de abertura: Máximo-ar (em todas as fachadas)

Tabela A2.110- Fachadas

Orientação Largura (m) Altura (m) Área de janela/ área da fachada (%)

Fachada 1 Oeste 17,60 27 33,2 Fachada 2 Norte 14,15 27 50,0 Fachada 3 Leste 17,60 27 17,6 Fachada 4 Sul 14,15 27 24,6

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1745

1399,01

Figura A2.22- Planta baixa do pavimento tipo.

85

EDIFÍCIO MARES DO SUL

Tabela A2.111- Dados gerais

Endereço: Av. Prefeito Osmar Cunha, número 91 Ano de início de ocupação: 20/02/1992 Projetista: José Laércio Andrade Construtor: Amélio Aquinelio Nerizi e Luiz Vieira Júnior. Telefone: 48/ 282 00 98

Tabela A2.112- Tipologia arquitetônica

Forma: retangular Orientação da fachada principal: Nordeste

Tabela A2.113- Pavimentos

No total de pavimentos: 12 Área total do edifício: 2836,9m²

No de pavimentos no sub-solo: 2 Pé-direito: 2,70m Área de cada pavimento: 350m²

No de pavimentos tipo: 6 Pé-direito: 2,70m Área de cada pavimento: 158,63m²

No Total de salas nos pavimentos tipo: 6

No de escritórios por pavimento tipo: 1 Área média de cada escritório: 114,6m²

Tabela A2.114- Características construtivas gerais

Cobertura terraço com laje impermeabilizada Espessura: 30cm Laje em contato com o solo: dado não encontrado no projeto da SUSP Espessura: 10cm Laje entre pavimentos tipo: dado não encontrado no projeto da SUSP Espessura: 30cm Paredes externas: tijolo cerâmico de seis furos, assentado na maior dimensão Espessura: 20cm Cor das fachadas externas: beje e rosa

Material: Alumínio (em todas as fachadas) Esquadrias Sistema de abertura: Máximo-ar (em todas as fachadas)

Tabela A2.115- Fachadas

Orientação Largura (m) Altura (m) Área de janela/ área da fachada (%)

Fachada 1 Nordeste 7,68 17,70 94,6 Fachada 2 Sudeste 20,30 17,70 55,7 Fachada 3 Sudoeste 7,68 17,70 0,0 Fachada 4 Noroeste 20,30 17,70 69,1

WC

HALL

ESCA

DA

ELEV

.EL

EV.

HALL

ESCR

ITÓ

RIO

WC

815

1972

Figura A2.23- Planta baixa do pavimento tipo.

86

EDIFÍCIO MIRAGE TOWER

Tabela A2.116- Dados gerais

Endereço: Av. Rio Branco, no 333. Ano de início de ocupação: 20/8/1999 Projetista: Dejalma Frasson Junior Magno Martins, telefone: 48/ 223 1919 Construtor: Telma R. Bento

Tabela A2.117- Tipologia arquitetônica

Forma: retangular Orientação da fachada principal: Sul

Tabela A2.118- Pavimentos

No total de pavimentos: 15 Área total do edifício: 5629,95m²

No de pavimentos no sub-solo: 1 Pé-direito: 2,73m Área de cada pavimento: 628,63m²

No de pavimentos tipo: 10 Pé-direito: 2,65m Área de cada pavimento: 272,55m²

No Total de salas nos pavimentos tipo: 80

No de escritórios por pavimento tipo: 8 Área média de cada escritório: 23,426m²

Tabela A2.119- Características construtivas gerais

Terraço descoberto com piso cerâmico sobre laje treliçada. Telha metálica

Espessura: 12cm Cobertura

Impermeabilização: manta asfáltica Espessura: 4mm Laje em contato com o solo: sem especificações Espessura: 15cm Laje entre pavimentos tipo: Laje treliçada Espessura: 30cm Paredes externas: tijolo cerâmico de seis furos, assentado na menos dimensão Espessura: 15cm Cor das fachadas externas: rosa

Material: Alumínio anodizado (em todas as fachadas) Esquadrias Sistema de abertura: Máximo-ar (em todas as fachadas) Tipo de vidro: Laminado azul, com espessura de 8mm. (em todas as fachadas)

Tabela A2.120- Fachadas

Orientação Largura (m) Altura (m) Área de janela/ área da fachada (%)

Fachada 1 Sul 9,72 28,15 32,1 Fachada 2 Oeste 28,04 28,15 13,7 Fachada 3 Norte 9,72 28,15 17,5 Fachada 4 Leste 28,04 28,15 17,2

CO

RR

EDO

R

ELE

V.E

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ITÓ

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CR

ITÓ

RIO

WC WC W

C

WC

WC W

C

WC

WC

2566

930,62

Figura A2.24 Planta baixa do pavimento tipo.

87

EDIFÍCIO OFFICE SQUARE

Tabela A2.121- Dados gerais

Endereço: Victor Konder/Largo Benjamin Constant/ Centro. Ano de início de ocupação: 18/12/2003 Projetista: Renee Gonçalvez Construtor: Marco Aurelio Alberto Telefone: 48/ 324 1047

Tabela A2.122- Tipologia arquitetônica

Forma: retangular Orientação da fachada principal: Sudeste

Tabela A2.123- Pavimentos

No total de pavimentos: 17 Área total do edifício: 7856,84 m²

No de pavimentos no sub-solo: 2 Pé-direito: 2,45m Área de cada pavimento: 1°:819,22;2°:833,91m²

No de pavimentos tipo: 11 Pé-direito: 2,60m Área de cada pavimento: 295,91m²

No Total de salas nos pavimentos tipo: 55

No de escritórios por pavimento tipo: 5 Área média de cada escritório: 36,62m²

Tabela A2.124- Características construtivas gerais

Telha de fibrocimento. Laje nervurada preenchida com tijolo cerâmico.

Espessura: 25cm

Cobertura

Impermeabilização: vermiculita placas de isopor

Espessura: 10cm Espessura: 5cm

Laje em contato com o solo: concreto armado Espessura: 15cm Laje entre pavimentos tipo: Lage nervurada preenchida com tijolos cerâmicos. Espessura: 25cm Paredes externas: tijolo cerâmico de seis furos, assentado em sua maior dimensão Espessura: 25cm Cor das fachadas externas: Revestimento cerâmico 5x5, cinza.

Material: Alumínio anodizado (em todas as fachadas) Esquadrias Sistema de abertura: Máximo-ar (em todas as fachadas) Tipo de vidro: Laminado reflexivo prata, espessura de 8cm. (em todas as fachadas)

Tabela A2.125- Fachadas

Orientação Largura (m) Altura (m) Área de janela/ área da fachada (%)

Fachada 1 Sudeste 12,90 30,40 44,9 Fachada 2 Sudoeste 26,20 30,40 11,9 Fachada 3 Noroeste 12,90 30,40 44,9 Fachada 4 Nordeste 26,20 30,40 16,7

CORREDORW

C

WC

COPA

COPA

AC

ESCRITÓRIO

ESCRITÓRIO

ESCRITÓRIO

ESCRITÓRIO

ESCRITÓRIO

ESCADA

ELEV.ELEV.

WC

COPA

COPA

WC

AC

AC WC

COPA

WC

2495

1270,63

Figura A2.25- Planta baixa do pavimento tipo.

88

EDIFÍCIO OLMIRO FARACO

Tabela A2.126- Dados gerais

Endereço: Tenente Silveira, no 482 Ano de início de ocupação: 15/01/1993 Projetista: Rubens Bazzo Construtor: Rubens Bazzo

Tabela A2.127- Tipologia arquitetônica

Forma: retangular Orientação da fachada principal: Sudoeste

Tabela A2. 128- Pavimentos

No total de pavimentos: 8 Área total do edifício: 2772,52m²

No de pavimentos no sub-solo: 1 Pé-direito: 3,50m Área de cada pavimento: 311,6m²

No de pavimentos tipo: 6 Pé-direito: 2,60m Área de cada pavimento: 312,4m²

No Total de salas nos pavimentos tipo: 30

No de escritórios por pavimento tipo: 5 Área média de cada escritório: 42,78m²

Tabela A2.129- Características construtivas gerais

Cobertura terraço com laje impermeabilizada Espessura: 45cm Laje em contato com o solo: dado não encontrado no projeto da SUSP Espessura: 28cm Laje entre pavimentos tipo: dado não encontrado no projeto da SUSP Espessura: 28cm Paredes externas: dado não encontrado no projeto da SUSP Espessura: 15cm Cor das fachadas externas: branca

Material: Alumínio (em todas as fachadas) Esquadrias Sistema de abertura: Máximo-ar (em todas as fachadas)

Tabela A2.130- Fachadas

Orientação Largura (m) Altura (m) Área de janela/ área da fachada (%)

Fachada 1 Sudoeste 6,20 17,56 100 Fachada 2 Noroeste 50,10 17,56 27,9 Fachada 3 Nordeste 6,95 17,56 26,5 Fachada 4 Sudeste 50,10 17,56 18,4

WC

WC

WC

WC

WC

COPA

COPA

COPA

COPA

ELEV

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RIO

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RIO

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DA

CORR

EDO

R

4858

745

Figura A2.26 - Planta baixa do pavimento tipo.

89

EDIFÍCIO PEDRO XAVIER

Tabela A2.131- Dados gerais

Endereço: Bento Gonçalves, no 183, Centro Ano de início de ocupação: 28/08/1995 Projetista: Éderson Antônio de Castro Construtor: Éderson Antônio de Castro e Carlos Augusto Bedim

Tabela A2.132- Tipologia arquitetônica

Forma: triangular Orientação da fachada principal: Sudeste

Tabela A2.133- Pavimentos

No total de pavimentos: 12 Área total do edifício: 6016m²

No de pavimentos no sub-solo: 2 Pé-direito: Segundo subsolo: 2,40m. Primeiro subsolo: 2,60m.

Área de cada pavimento: 590m²

No de pavimentos tipo: 9 Pé-direito: 2,70m Área de cada pavimento: 288,17m²

No Total de salas nos pavimentos tipo:36

No de escritórios por pavimento tipo: 4 Área média de cada escritório: 52,25m²

Tabela A2.134- Características construtivas gerais

Cobertura Terraço e telhado com laje embaixo Espessura: 20cm Laje em contato com o solo: dado não encontrado no projeto da SUSP Espessura: 15cm Laje entre pavimentos tipo: dado não encontrado no projeto da SUSP Espessura: 21cm Paredes externas: dado não encontrado no projeto da SUSP Espessura: 15cm Cor das fachadas externas: cinza

Material: Alumínio (em todas as fachadas) Esquadrias Sistema de abertura: Máximo-ar (em todas as fachadas) Tipo de vidro: fumê float, 6mm (em todas as fachadas)

Tabela A2.135- Fachadas

Orientação Largura (m) Altura (m) Área de janela/ área da fachada (%)

Fachada 1 Sudeste 11,35 25,48 27,6 Fachada 2 Sudoeste 33,30 25,48 27,1 Fachada 3 Noroeste 11,35 25,48 0,0 Fachada 4 Nordeste 33,30 25,48 11,2

ESCRITÓRIO

ESCRITÓRIO

ESCRITÓRIOESCRITÓRIO

CORREDOR

WCWC

WCWC

WCWC

WCWC

ELEV.ELEV.

ESCADA

3120

1090

Figura A2.27- Planta baixa do pavimento tipo.

90

EDIFÍCIO PLANEL TOWERS

Tabela A2.136- Dados gerais

Endereço: Av. Rio Branco no 72 ou 86/ Centro. Ano de início de ocupação: 20/10/1989 Projetista: Adroaldo P.Pereira Bautec, telefone: 48/ 232 0029 (Gilson Arantes) Construtor: Edson Carlos Teixeira Junior

Tabela A2.137- Tipologia arquitetônica

Forma: quadrada Orientação da fachada principal: Norte

Tabela A2.138- Pavimentos

No total de pavimentos: 15 Área total do edifício: 17245,64m² (2 blocos)

No de pavimentos no sub-solo: 1 Pé-direito: 2,70m Área de cada pavimento: 2830m²

No de pavimentos tipo: 12 Pé-direito: 2,70m Área de cada pavimento: 442m²

No Total de salas nos pavimentos tipo: 96

No de escritórios por pavimento tipo: 8 Área média de cada escritório: 38,74m²

Tabela A2.139- Características construtivas gerais

terraço com laje nervurada com enchimento de concreto celular Espessura: 30cm Cobertura Impermeabilização: manta asfáltica Espessura: 4mm Laje em contato com o solo: maciça Espessura: 12cm Laje entre pavimentos tipo: nervurada com enchim. de concreto celular Espessura: 30cm Paredes externas: tijolo cerâmico de seis furos, assentado em sua maior dimensão Espessura: 20cm Cor das fachadas externas: marrom

Material: Alumínio (em todas as fachadas) Esquadrias Sistema de abertura: Máximo-ar (em todas as fachadas) Tipo de vidro: fumê float, 6mm (em todas as fachadas)

Tabela A2.140- Fachadas

Orientação Largura (m) Altura (m) Área de janela/ área da fachada (%)

Fachada 1 Oeste 23,6 36,30 37,6 Fachada 2 Norte 21,8 36,30 19,5 Fachada 3 Leste 23,6 36,30 37,6 Fachada 4 Sul 21,8 36,30 19,5

ESCRITÓRIO

ESCRITÓRIOESCRITÓRIO

ESCRITÓRIO

ESCRITÓRIOESCRITÓRIO

ESCRITÓRIO

ESCRITÓRIOELEV.

ELEV.

WC

WC

WC

WC

WC

WC

WC

WC

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CORREDOR

2120

2199,16

Figura A2.28 Planta baixa do pavimento tipo.

91

EDIFÍCIO REGENCY TOWER

Tabela A2.141- Dados gerais

Endereço: Dom Jaime Camara, no 179 Ano de início de ocupação: 23/05/2000 Projetista: D Jalma F. Junior Magno Martins, telefone: 48/ 233 1919 Construtor: Marcelo de A. Garcia

Tabela A2.142- Tipologia arquitetônica

Forma: retangular Orientação da fachada principal: Sul

Tabela A2.143- Pavimentos

No total de pavimentos: 15 Área total do edifício: 4820,65m²

No de pavimentos no sub-solo: 1 Pé-direito: 2,73m Área de cada pavimento: 570,63m²

No de pavimentos tipo: 11 Pé-direito: 2,65m Área de cada pavimento: 261,10m²

No Total de salas nos pavimentos tipo: 88

No de escritórios por pavimento tipo: 8 Área média de cada escritório: 22,79m²

Tabela A2. 144- Características construtivas gerais

Cobertura

Telha de fibrocimento com inclinação de 10%. Laje treliçada sob o telhado e no terraço

Espessura: 12cm

Laje em contato com o solo: sem especificações Laje entre pavimentos tipo: laje treliçada Espessura: 12cm Paredes externas: tijolo cerâmico de seis furos, assentado em sua menor dimensão Espessura: 12cm Cor das fachadas externas: azul e cerâmica branca

Material: Alumínio anodizado (em todas as fachadas) Esquadrias Sistema de abertura: Máximo-ar e de correr (em todas as fachadas) Tipo de vidro: pele de vidro laminado com 8mm de espessura (em todas as fachadas)

Tabela A2.145- Fachadas

Orientação Largura (m) Altura (m) Área de janela/ área da fachada (%)

Fachada 1 Sul 14,30 30,97 39,5 Fachada 2 Oeste 18,85 30,97 19,8 Fachada 3 Norte 14,30 30,97 19,0 Fachada 4 Leste 18,85 30,97 19,9

ES

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WC

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RR

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A

1729

1430

Figura A2.29- Planta baixa do pavimento tipo.

92

EDIFÍCIO ROYAL TOWER

Tabela A2.146- Dados gerais

Endereço: Esteves Junior, no 366 Ano de início de ocupação: 23/5/2000 Projetista: Dejalma F. Junior Magno Martins, telefone: 48/ 233 1919 Construtor: Edson Carlos Teixeira Junior

Tabela A2.147- Tipologia arquitetônica

Forma: retangular Orientação da fachada principal: Oeste

Tabela A2.148- Pavimentos

No total de pavimentos: 13 Área total do edifício: 4318,04 m²

No de pavimentos no sub-solo: 1 Pé-direito: 2,825 m Área de cada pavimento: 638,5 m²

No de pavimentos tipo: 5 Pé-direito: 2,65m Área de cada pavimento: 291,75 m²

No Total de salas nos pavimentos tipo: 40

No de escritórios por pavimento tipo: 8 Área média de cada escritório: 25,22 m²

Tabela A2.149- Características construtivas gerais

Cobertura Laje treliçada Espessura: 12cm Laje em contato com o solo: sem especificações Espessura: 12cm Laje entre pavimentos tipo: Laje treliçada Espessura: 12cm Paredes externas: tijolo cerâmico de seis furos, assentado em sua menor dimensão Espessura: 15cm Cor das fachadas externas: Amarela

Material: Alumínio anodizado(em todas as fachadas) Esquadrias Sistema de abertura: Máximo-ar (em todas as fachadas) Tipo de vidro: Laminado marrom, com espessura de 8mm. (em todas as fachadas)

Tabela A2.150- Fachadas

Orientação Largura (m) Altura (m) Área de janela/ área da fachada (%)

Fachada 1 Oeste 10 14,15 25,4 Fachada 2 Norte 24,95 14,15 14,4 Fachada 3 Leste 6,95 14,15 24,4 Fachada 4 Sul 33,90 14,15 15,0

ESCRITÓRIO

ESCRITÓRIO

ESCRITÓRIO

ESCRITÓRIO

ESCRITÓRIO

ESCRITÓRIO

ESCRITÓRIO

ESCRITÓRIO

WC

WC

WC

WC

WC WC

WC WC

ELEV. ELEV.

ESCADA

CORREDOR

3209

874,

9

Figura A2.30- Planta baixa do pavimento tipo.

93

EDIFÍCIO SAINT JAMES

Tabela A2.151- Dados gerais

Endereço: Presidente Coutinho Ano de início de ocupação: 11/01/19995 Projetista: Luis Antonio R. Teixeira Telefone: 48/ 234 8828 Construtor: Luis Antonio R. Teixeira

Tabela A2.152- Tipologia arquitetônica

Forma: retangular Orientação da fachada principal: Sul

Tabela A2.153- Pavimentos

No total de pavimentos: 13 Área total do edifício: 4569,8m²

No de pavimentos no sub-solo: 1 Pé-direito: 2,90m Área de cada pavimento: 277,7m²

No de pavimentos tipo: 11 Pé-direito: 2,70m Área de cada pavimento: 297m²

No Total de salas nos pavimentos tipo: 88

No de escritórios por pavimento tipo: 8 Área média de cada escritório: 25m²

Tabela A2.154- Características construtivas gerais

Telha de fibrocimento sobre laje impermeabilizada Cobertura

Laje em contato com o solo: sem especificações Espessura: 10cm Laje entre pavimentos tipo: sem especificações Paredes externas: sem especificações Espessura: 15cm Cor das fachadas externas: cinza-escuro e cinza-claro

Material: Alumínio (em todas as fachadas) Esquadrias Sistema de abertura: Máximo-ar e de correr

Tabela A2.155- Fachadas

Orientação Largura (m) Altura (m) Área de janela / área da fachada (%)

Brises

Fachada 1 Sul 6,35 33 22,0 Verticais Fachada 2 Oeste 41,40 33 16,5 Verticais Fachada 3 Norte 6,35 33 22,0 Verticais Fachada 4 Leste 41,40 33 15,1 Não possui

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4260

720,63

Figura A2.31- Planta baixa do

pavimento tipo.

94

EDIFÍCIO SANTA EDWIGE

Tabela A2.156- Dados gerais

Endereço: Endereço não confere. Ano de início de ocupação: 30/11/1976 Projetista: Ascanio Riccio Construtor: Odilon Furtado Filho

Tabela A2.157- Tipologia arquitetônica

Forma: retangular Orientação da fachada principal: Oeste

Tabela A2.158- Pavimentos

No total de pavimentos: 7 Área total do edifício: 2070m²

No de pavimentos no sub-solo: 1 Pé-direito: 2,50m Área de cada pavimento: 283,4m²

No de pavimentos tipo: 5 Pé-direito: 2,80m Área de cada pavimento: 260,5m²

No Total de salas nos pavimentos tipo: 10

No de escritórios por pavimento tipo: 2 Área média de cada escritório: 111,22m²

Tabela A2. 159- Características construtivas gerais

Cobertura

Laje sob telhado

Laje em contato com o solo: sem especificação Espessura: 10cm Laje entre pavimentos tipo: sem especificação Espessura: 10cm Paredes externas: sem especificação Espessura: 15cm Cor das fachadas externas: sem especificação

Tabela A2.160- Fachadas

Orientação Largura (m) Altura (m) Área de janela/ área da fachada (%)

Fachada 1 Oeste 14,50 14,60 31,1 Fachada 2 Norte 24,20 14,60 4,2 Fachada 3 Leste 14,20 14,60 32,9 Fachada 4 Sul 24,20 14,60 3,4

ELEV

.

ESCRITÓRIO

ESCRITÓRIO

CORREDOR

WC

WC

WCWC

ESCADA

2480

1160

Figura A2.32 - Planta baixa do pavimento tipo.

95

EDIFÍCIO SUDAMERIS

Tabela A2.161- Dados gerais

Endereço: Jerônimo Coelho, no 280/ Centro Ano de início de ocupação: 17/08/1982 Projetista: Luiz Beltrame Dal Molin Cota Empreendimentos, telefone: 48/ 3028 01 00 Construtor: Celso Mauro Miranda Carneiro

Tabela A2.162- Tipologia arquitetônica

Forma: retangular Orientação da fachada principal: Noroeste

Tabela A2.163- Pavimentos

No total de pavimentos: 12 Área total do edifício: 17245,64m²

No de pavimentos no sub-solo: 3 Pé-direito: 2,60m Área de cada pavimento: 650m²

No de pavimentos tipo: 9 Pé-direito: 2,60m Área de cada pavimento: 328m²

Tabela A2.164- Características construtivas gerais

Cobertura terraço Espessura: 15cm Laje em contato com o solo: sem especificações Espessura: 15cm Laje entre pavimentos tipo: sem especificações Espessura: 12cm Paredes externas: sem especificações Espessura: 15cm Cor das fachadas externas: marrom

Tabela A2.165- Fachadas

Orientação Largura (m) Altura (m) Área de janela/ área da fachada (%)

Fachada 1 Sudeste 27,42 30,04 40,4 Fachada 2 Sudoeste 12,40 30,04 30,1 Fachada 3 Noroeste 27,42 30,04 52,8 Fachada 4 Nordeste 12,40 30,04 12,2

ESCRITÓRIO

ESCRITÓRIO

ELEV.

ESCADA

CORREDORWC

WC3440

650

Figura A2.33 - Planta baixa do pavimento tipo.

96

EDIFÍCIO TORRE DA COLINA

Tabela A2.166- Dados gerais

Endereço: Felipe Schmidt, no 649 Ano de início de ocupação: 08/11/1996 Projetista: André Fco C, Schmidt Construtor: Antônio Didoné RA Incorporações, telefone: 48/ 225 68 66

Tabela A2.167- Tipologia Arquitetônica

Forma: quadrada Orientação da fachada principal: Nordeste

Tabela A2.168- Pavimentos

No total de pavimentos: 12 Área total do edifício: 5860,9m²

No de pavimentos no sub-solo: 2 Pé-direito: 2,40m Área de cada pavimento: 603,5m²

No de pavimentos tipo: 10 Pé-direito: 2,60m Área de cada pavimento: 280m²

No Total de salas nos pavimentos tipo: 70

No de escritórios por pavimento tipo: 7 Área média de cada escritório: 30,5m²

Tabela A2.179- Características construtivas gerais

Cobertura Laje impermeabilizada Espessura: 20cm Laje em contato com o solo: sem especificações Espessura: 10cm Laje entre pavimentos tipo: sem especificações Espessura: 20cm Paredes externas: sem especificações Espessura: 15cm Cor das fachadas externas: marrom

Material: Alumínio (em todas as fachadas) Esquadrias Sistema de abertura: Máximo-ar e de correr

Tabela A2.170- Fachadas

Orientação Largura (m) Altura (m) Área de janela/ área da fachada (%)

Fachada 1 Nordeste 15,72 30,8 100 Fachada 2 Sudeste 16,25 30,8 26,4 Fachada 3 Sudoeste 14,73 30,8 62,0 Fachada 4 Noroeste 16,25 30,8 24,4

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1845

1358,29

Figura A2.34 - Planta baixa do pavimento tipo.

97

EDIFÍCIO TRAJANO

Tabela A2.171- Dados gerais

Endereço: rua Trajano Ano de início de ocupação: 13/04/1975 Projetista: Helvécio Mauro P. Neves Construtor: Helvécio Mauro P. Neves

Tabela A2.172- Tipologia arquitetônica

Forma: retangular Orientação da fachada principal: Sudeste

Tabela A2.173- Pavimentos

No total de pavimentos: 8 Área total do edifício: 2947,1m²

No de pavimentos no sub-solo: não há

No de pavimentos tipo: 7 Pé-direito: 2,70m Área de cada pavimento: 299,3m²

No Total de salas nos pavimentos tipo: 14

No de escritórios por pavimento tipo: 2 Área média de cada escritório: 121,8m²

Tabela A2. 174- Características construtivas gerais

Cobertura Laje sob telhado Espessura: 10cm Laje em contato com o solo: sem especificações Espessura: 10cm Laje entre pavimentos tipo: sem especificações Espessura: 10cm Paredes externas: sem especificações Espessura: 15cm Cor das fachadas externas: bege

Tabela A2.175- Fachadas

Orientação Largura (m) Altura (m) Área de janela/ área da fachada (%)

Fachada 1 Sudeste 11,85 19,70 38,8 Fachada 2 Sudoeste 46,55 19,70 5,8 Fachada 3 Noroeste 10,40 19,70 40,6 Fachada 4 Nordeste 46,55 19,70 0,0

CORREDORELEV.ELEV.ESCADA

WC

WCWC

WC

WC

KIT.

ESCRITÓRIO

ESCRITÓRIO

4435

675

Figura A2.35- Planta baixa do pavimento tipo.

98

APÊNDICE 3- Tipologias construtivas de 12 edifícios públicos de

escritório

EDIFÍCIO ADOLFO ZIGUELI

Tabela A3.1- Dados gerais Tabela A3.2- Tipologia arquitetônica Forma: retangular Orientação da fachada principal: Nordeste e Noroeste

Tabela A3.3- Pavimentos No total de pavimentos: 13 Área total do edifício: 5947,25m²

No de pavimentos no sub-solo: 1 Pé-direito: 2,60m Área de cada pavimento: 485,49m²

No de pavimentos tipo: 1°ao 5° e 6° ao 11°

Pé-direito: 2,70m Área de cada pavimento: 1°ao 5°= 417,67m²; 6° ao 11° = 404,09m²

No Total de salas nos pavimentos tipo: 42 No de escritórios por pavimento tipo: 6° ao 11° = 7 Área média de cada escritório: 31m²

Tabela A3.4- Características construtivas gerais Cobertura Telhado sem especificações Espessura: 10cm Laje em contato com o solo: sem especificações Espessura: 10cm Laje entre pavimentos tipo: sem especificações Espessura: 10cm Paredes externas: sem especificações. Fachadas Noroeste e Sudeste com 20cm de espessura Espessura: 15cm Cor das fachadas externas: amarelo

Tabela A3.5- Fachadas

Orientação Largura (m) Altura (m) Área de janela/ área da fachada (%)

Fachada 1 Sudeste 11,85 19,70 42,8 Fachada 2 Sudoeste 46,55 19,70 49,3 Fachada 3 Noroeste 10,40 19,70 79,6 Fachada 4 Nordeste 46,55 19,70 65,0

EDIFÍCIO ALDO BECK

Tabela A3.6- Dados gerais Tabela A3.7- Tipologia arquitetônica Forma: retangular Orientação da fachada principal: Sudoeste e Noroeste

Tabela A3.8- Pavimentos No total de pavimentos: 14 Área total do edifício: 8244,2m²

No de pavimentos no sub-solo: 1 Pé-direito: 2,60m Área de cada pavimento: 817,42 m²

No de pavimentos tipo: 10 Pé-direito: 2,60m Área de cada pavimento: 457,40m²

No Total de salas nos pavimentos tipo: 80

No de escritórios por pavimento tipo: 8 Área média de cada escritório: 45m² Tabela A3.9- Características construtivas gerais Cobertura

Telha com laje de 28cm sob ela. Terraço descoberto A=92,55m², com piso de 41cm de espessura.

Laje em contato com o solo: sem especificações Espessura: 28cm Laje entre pavimentos tipo: sem especificações Espessura: 28cm Paredes externas: sem especificações Espessura: 15cm Cor das fachadas externas: marrom Sistema de abertura: máximo-ar, de alumínio anodizado. Vidro fumê.

Endereço: Saldanha Marinho com rua dos Ilhéus, no 10. Ano de início de ocupação: 14/1/1976 Projetista: Luiz Emanuel Lueneberg Construtor: Jiro Shiota

Endereço: Conseilheiro Mafra, no 658 Ano de início de ocupação: 12/1989 Projetista: Alcemir Medeiros da Silva Construtor: Valter Wolf

99

Tabela A3.10- Fachadas Orientação Largura (m) Altura (m) Área de janela/ área da fachada

(%) Fachada 1 Sudeste 11,85 19,70 23,7 Fachada 2 Sudoeste 46,55 19,70 32,4 Fachada 3 Noroeste 10,40 19,70 23,7 Fachada 4 Nordeste 46,55 19,70 32,3

EDIFÍCIO BRASÍLIA

Tabela A3.11- Dados gerais Tabela A3.12- Tipologia arquitetônica Forma: retangular Orientação da fachada principal: Leste e Sul

Tabela A3.13- Pavimentos No total de pavimentos: 9 Área total do edifício: 3092,69 m²

No de pavimentos no sub-solo: 1 Pé-direito: 3,06m Área de cada pavimento: 575 m²

No de pavimentos tipo: 5 Pé-direito: 2,88m Área de cada pavimento: 265,39 m²

No Total de salas nos pavimentos tipo: 10

No de escritórios por pavimento tipo: 2 Área média de cada escritório: 97,74 m² Tabela A3.14- Características construtivas gerais Cobertura

Laje impermeabilizada e terraço com piso cerâmico Espessura: 28cm de laje, mais 20cm

Laje em contato com o solo: sem especificações Espessura: 28cm Laje entre pavimentos tipo: sem especificações Espessura: 28cm Paredes externas: sem especificações Espessura: 18cm Cor das fachadas externas: rosa

Tabela A3.15- Fachadas

Orientação Largura (m) Altura (m) Área de janela/ área da fachada (%)

Fachada 1 Norte 11,85 19,70 6,15 Fachada 2 Leste 46,55 19,70 41,6 Fachada 3 Sul 10,40 19,70 26,7 Fachada 4 Oeste 46,55 19,70 41,6

CENTRO EMPRESARIAL BELO, RECEITA FEDERAL

Tabela A3.16- Dados gerais Tabela A3.17- Tipologia arquitetônica Forma: retangular Orientação da fachada principal: Leste e Oeste

Tabela A3.18- Pavimentos No total de pavimentos: 15 Área total do edifício: 13.491,22m²

No de pavimentos no sub-solo: 2 Pé-direito: 2,88m Área de cada pavimento: Subsolo 1= 1176,64m² Subsolo 2= 1182,64m²

No de pavimentos tipo: 10 Pé-direito: 2,65m Área de cada pavimento: 500,68m²

No Total de salas nos pavimentos tipo: 140

No de escritórios por pavimento tipo: 14 Área média de cada escritório: 26m²

Endereço: Alvaro de Carvalho, no 220/ Centro. Ano de início de ocupação: 22/10/1982 Projetista: Edson Orlando Tavares Goeloner Construtor: Roberto Napoleão.

Endereço: Av. Presidente Osmar Cunha com Nereu Ramos, no126 Ano de início de ocupação: 30/08/1999 Projetista: Manoel Luiz Simões Lopes Farias Contato: 223 48 84 Construtor: Marcelo. Contato: 9981 3200

100

Tabela A3. 19- Características construtivas gerais Cobertura Laje impermeabilizada e terraço com piso cerâmico. Espessura: 28cm Laje em contato com o solo: sem especificações Espessura: 28cm Laje entre pavimentos tipo: sem especificações Espessura: 12cm Paredes externas: sem especificações Espessura: 15cm Cor das fachadas externas: amarelo

Tabela A3.20- Fachadas

Orientação Largura (m) Altura (m) Área de janela/ área da fachada (%)

Fachada 1 Norte 11,85 19,70 21,3 Fachada 2 Leste 46,55 19,70 53,6 Fachada 3 Sul 10,40 19,70 22,3 Fachada 4 Oeste 46,55 19,70 53,6

CENTRO EXECUTIVO ATLANTIS

Tabela A3.21- Dados gerais Tabela A3.22- Tipologia arquitetônica Forma: retangular Orientação da fachada principal: Sul e Oeste

Tabela A3.23- Pavimentos No total de pavimentos: 15 Área total do edifício: 4140,69 m²

No de pavimentos no sub-solo: 1 Pé-direito: 2,88m Área de cada pavimento: 532,27m²

No de pavimentos tipo: 10 Pé-direito: 2,88m Área de cada pavimento: 189.98 m²

No Total de salas nos pavimentos tipo: 20

No de escritórios por pavimento tipo: 2 Área média de cada escritório: 67,05 m² Tabela A3.24- Características construtivas gerais Cobertura Terraço com 87m² de área de telha metálica Espessura: 38cm Laje em contato com o solo: sem especificações Espessura: 10cm Laje entre pavimentos tipo: sem especificações Espessura: 28cm Paredes externas: sem especificações Espessura: 20cm Cor das fachadas externas: branco

Sistema de abertura: máximo-ar

Tabela A3.25- Fachadas

Orientação Largura (m) Altura (m) Área de janela/ área da fachada (%)

Fachada 1 Norte 11,85 19,70 26,5 Fachada 2 Leste 46,55 19,70 1,1 Fachada 3 Sul 10,40 19,70 100 Fachada 4 Oeste 46,55 19,70 50,4

EDIFÍCIO CORONEL CÂNDIDO A. MARINHO

Tabela A3.26- Dados gerais Tabela A3.27- Tipologia arquitetônica Forma: retangular Orientação da fachada principal: Sul

Endereço: Av. Rio Branco, número 691/ Centro Ano de início de ocupação: 5/2/2003 Projetista: Marcelo Ribas Pereira Construtor: Gilson K. Arantes Contato: 224 11 21. [email protected]

Endereço: Tiradentes, no 31 Ano de início de ocupação: 16/12/1987 Projetista: Verônica Dall'orto Mello Construtor: Verônica Dall'orto Mello

101

Tabela A3.28- Pavimentos No total de pavimentos: 9 Área total do edifício: 1623,3m²

No de pavimentos no sub-solo: 1 Pé-direito: 2,55m Área de cada pavimento: 245,79m²

No de pavimentos tipo: 5 Pé-direito: 2,70m Área de cada pavimento: 155,23m²

No Total de salas nos pavimentos tipo: 15

No de escritórios por pavimento tipo: 3 Área média de cada escritório: 31,36m² Tabela A3.29- Características construtivas gerais Cobertura Laje impermeabilizada na casa de máquinas (A=32,86). Terraço A=108,74 Espessura: 15cm Laje em contato com o solo: sem especificações Espessura: 15cm Laje entre pavimentos tipo: sem especificações Espessura: 15cm Paredes externas: sem especificações Espessura: 20c

Tabela A3.30- Fachadas

Orientação Largura (m) Altura (m) Área de janela/ área da fachada (%)

Fachada 1 Norte 11,85 19,70 0,0 Fachada 2 Leste 46,55 19,70 8,6 Fachada 3 Sul 10,40 19,70 14,9 Fachada 4 Oeste 46,55 19,70 20,3

EDIFÍCIO DONA IRACEMA

Tabela A3.31- Dados gerais Tabela A3.32- Tipologia arquitetônica Forma: retangular Orientação da fachada principal: Nordeste e Noroeste

Tabela A3.33- Pavimentos No total de pavimentos: 10 Área total do edifício: 3.150m²

No de pavimentos no sub-solo: 1 Pé-direito: 2,40m Área de cada pavimento: 597,27m²

No de pavimentos tipo: 6 Pé-direito: 2,60m Área de cada pavimento: 318,10m²

No Total de salas nos pavimentos tipo: 6

No de escritórios por pavimento tipo: 1 Área média de cada escritório: 264,75m² Tabela A3.34- Características construtivas gerais Cobertura Laje impermeabilizada e terraço com piso cerâmico. Espessura: 20cm Laje em contato com o solo: sem especificações Espessura: 12cm Laje entre pavimentos tipo: sem especificações Espessura: 12cm Paredes externas: sem especificações Espessura: 15cm Cor das fachadas externas: pele de vidro

Sistema de abertura: máximo-ar, vidro fumê 6mm. Sistema de pele de vidro.

Tabela A3.35- Fachadas

Orientação Largura (m) Altura (m) Área de janela/ área da fachada (%)

Fachada 1 Sudeste 11,85 19,70 7,7 Fachada 2 Sudoeste 46,55 19,70 23,8 Fachada 3 Noroeste 10,40 19,70 100 Fachada 4 Nordeste 46,55 19,70 100

Endereço: Saldanha Marinho com Araújo Figueiredo, no 36 Ano de início de ocupação: 27/6/1990 Projetista: Roberto Napoleão Construtor: Roberto Napoleão

102

EDIFÍCIO DO IBAMA

Tabela A3.36- Dados gerais Tabela A3.37- Tipologia arquitetônica Forma: retangular Orientação da fachada principal: Leste

Tabela A3.38- Pavimentos No total de pavimentos: 8 Área total do edifício: 1.875m²

No de pavimentos no sub-solo: 1 Pé-direito: 2,60m Área de cada pavimento: 201 m²

No de pavimentos tipo: 6 Pé-direito: 3,00m Área de cada pavimento: 239m²

No Total de salas nos pavimentos tipo: 24

No de escritórios por pavimento tipo: 4 Área média de cada escritório: 50,6m² Tabela A3.39- Características construtivas gerais Cobertura Telhado sobre laje. Espessura: 10cm Laje em contato com o solo: sem especificações Espessura: 10cm Laje entre pavimentos tipo: laje nervurada Espessura: 40cm Paredes externas: sem especificações Espessura: 25cm Cor das fachadas externas: concreto aparente

Sistema de abertura: janelas de alumínio, máximo-ar

Tabela A3.40- Fachadas

Orientação Largura (m) Altura (m) Área de janela/ área da fachada (%)

Fachada 1 Norte 11,85 19,70 11,9 Fachada 2 Leste 46,55 19,70 90,4 Fachada 3 Sul 10,40 19,70 26,7 Fachada 4 Oeste 46,55 19,70 90,4

EDIFÍCIO LEATRICE

Tabela A3.41- Dados gerais Tabela A3.42- Tipologia arquitetônica Forma: retangular Orientação da fachada principal: Noroeste

Tabela A3.43- Pavimentos No total de pavimentos: 9 Área total do edifício: 2397,16m²

No de pavimentos no sub-solo: 1 Pé-direito: 2,60m Área de cada pavimento: 351,38 m²

No de pavimentos tipo: 4 (5°ao 8°)

Pé-direito: 2,65m Área de cada pavimento: 151,92m²

No Total de salas nos pavimentos tipo: 4

No de escritórios por pavimento tipo: 1 Área média de cada escritório: 110,58m² Tabela A3.44- Características construtivas gerais Cobertura

Telha de fibrocimento (inclinação:2°) Laje no terraço (A=95,65m²), com piso de cerâmica.

Espessura: 10cm

Laje em contato com o solo: Piso cimentado Espessura: 15cm Laje entre pavimentos tipo: sem especificações Espessura: 15cm Paredes externas: sem especificações Espessura: 15cm Cor das fachadas externas: vinho

Sistema de abertura: máximo-ar

Endereço: av. Mauro Ramos Ano de início de ocupação: 15/07/1977 Projetista: Juarez Luiz Gobbi e Antônio Filippini Construtor: Jayme Antunes Teixeira

Endereço: Alvaro de Carvalho, no 220/ Centro. Ano de início de ocupação: 1/3/1996 Projetista: Odilon Monteiro Contato: 222 45 22 Construtor: Construtora e Imobiliária Irmãos Maia.

103

Tabela A3.45- Fachadas

Orientação Largura (m) Altura (m) Área de janela/ área da fachada (%)

Fachada 1 Sudeste 11,85 19,70 21,0 Fachada 2 Sudoeste 46,55 19,70 0,0 Fachada 3 Noroeste 10,40 19,70 30,3 Fachada 4 Nordeste 46,55 19,70 6,0

EDIFÍCIO PALAS

Tabela A3.46- Dados gerais Tabela A3.47- Tipologia arquitetônica Forma: retangular Orientação da fachada principal: Nordeste

Tabela A3.48- Pavimentos No total de pavimentos: 10 Área total do edifício: 5304,19m²

No de pavimentos no sub-solo: 2 Pé-direito: 2,68m Área de cada pavimento: Primeiro subsolo:743,04 m² Segundo subsolo:770,65m²

No de pavimentos tipo: 4 Pé-direito: 2,80m Área de cada pavimento: 1382,2m²

No Total de salas nos pavimentos tipo: 16

No de escritórios por pavimento tipo: 4 Área média de cada escritório: XXm² Tabela A3.49- Características construtivas gerais Cobertura Terraço, laje impermeabilizada e telha metálica, i:5%. Espessura: 28cm Laje em contato com o solo: sem especificações Espessura: 28cm Laje entre pavimentos tipo: sem especificações Espessura: 28cm Paredes externas: sem especificações Espessura: 15cm Sistema de abertura: máximo-ar, de alumínio. Pele de vidro.

Tabela A3.50- Fachadas

Orientação Largura (m) Altura (m) Área de janela/ área da fachada (%)

Fachada 1 Norte 11,85 19,70 100 Fachada 2 Sul 46,55 19,70 100 Fachada 3 Oeste 10,40 19,70 18,0 Fachada 4 Nordeste 46,55 19,70 100

EDIFÍCIO TOP TOWER CENTER

Tabela A3.51- Dados gerais Tabela A3.52- Tipologia arquitetônica Forma: retangular Orientação da fachada principal: Norte e Sul

Tabela A3.53- Pavimentos No total de pavimentos: 19 Área total do edifício: 13391,22 m²

No de pavimentos no sub-solo: 5 Pé-direito: 2,45m Área de cada pavimento: 2,445m²

No de pavimentos tipo: 9 Pé-direito: 2,62m Área de cada pavimento: 298,72 m²

No Total de salas nos pavimentos tipo: 72

No de escritórios por pavimento tipo: 8 Área média de cada escritório: 27,59 m²

Endereço: Av. Prof. Orthon Gama D'Eça/ Centro. Ano de início de ocupação: 24/4/2002 Projetista: Emilia K. Okuda Construtor: Olavo K. Arantes Contato: 224 11 21

Endereço: Esteves Junior com Adolfo Melo, número 50/ Centro. Ano de início de ocupação: 4/8/2000 Projetista: Clovis Ghiorzi Contato: 223 27 88) Construtor: Dirceu Sergio Tomasini

104

Tabela A3.54- Características construtivas gerais Cobertura Com heliponto. Laje em contato com o solo: sem especificações Espessura: 18cm Laje entre pavimentos tipo: sem especificações Espessura: 18cm Paredes externas: sem especificações Espessura: 15cm Cor das fachadas externas: vinho

Sistema de abertura: máximo-ar, de alumínio anodizado. Sistema de pele de vidro

Tabela A3.55- Fachadas

Orientação Largura (m) Altura (m) Área de janela/ área da fachada (%)

Fachada 1 Norte 11,85 19,70 99,8 Fachada 2 Leste 46,55 19,70 72,6 Fachada 3 Sul 10,40 19,70 99,8 Fachada 4 Oeste 46,55 19,70 72,6

EDIFÍCIO ZACARIAS

Tabela A3.56- Dados gerais Tabela A3.57- Tipologia arquitetônica Forma: retangular Orientação da fachada principal: Sudoeste e Sudeste

Tabela A3.58- Pavimentos No total de pavimentos: 7 Área total do edifício: 839,95 m²

No de pavimentos no sub-solo: 1 Pé-direito: 2,80m Área de cada pavimento: 22,37 m²

No de pavimentos tipo: 6 Pé-direito: 2,80m Área de cada pavimento: 108,56 m²

No Total de salas nos pavimentos tipo: 6

No de escritórios por pavimento tipo: 1 Área média de cada escritório: 77,9 m² Tabela A3.59- Características construtivas gerais Cobertura Laje impermeabilizada Espessura: 15cm Laje em contato com o solo: sem especificações Espessura: 15cm Laje entre pavimentos tipo: sem especificações Espessura: 15cm Paredes externas: sem especificações Espessura: 25cm

Tabela A3.60- Fachadas

Orientação Largura (m) Altura (m) Área de janela/ área da fachada (%)

Fachada 1 Sudeste 11,85 19,70 32,3 Fachada 2 Sudoeste 46,55 19,70 40,0 Fachada 3 Noroeste 10,40 19,70 0,0 Fachada 4 Nordeste 46,55 19,70 0,0

Endereço: João Pinto esquina com Saldanha Marinho. Ano de início de ocupação: 10/1/1976 Projetista: Boris Tertschitschi Construtor: Boris Tertschitschi

105

APÊNDICE 4- Refletância das cores de 39 edifícios

Tabela A4.1- Refletância da fachada externa do edifício Aldo Beck Faixa Refletância da cor marrom (%) Azul 36,9 Ciano 52,0 Verde 57,1

Amarelo 56,6 Laranja 54,4

Vermelho 48,5 Infravermelho 47,1

Infravermelho 1 46,1 Infravermelho 2 50,6 Infravermelho 3 51,5 Infravermelho 4 53,8

Média 50,4

Tabela A4.2- Refletância da fachada externa do edifício Torre da Colina

Faixa Refletância da cor marrom (%) Azul 7,4 Ciano 13,5 Verde 16,4

Amarelo 15,2 Laranja 16,3

Vermelho 21,3 Infravermelho 27,1

Infravermelho 1 27,6 Infravermelho 2 39,0 Infravermelho 3 49,7 Infravermelho 4 53,9

Média 26,1

Tabela A4.3- Refletância da fachada externa do edifício Sudameris

Faixa Refletância da cor marrom (%) Azul 16,5 Ciano 24,4 Verde 26,1

Amarelo 24,7 Laranja 22,1

Vermelho 19,0 Infravermelho 20,0

Infravermelho 1 18,0 Infravermelho 2 20,1 Infravermelho 3 19,4 Infravermelho 4 20,3

Média 21,0

106

Tabela A4.4- Refletância da fachada externa do edifício Planel Towers Faixa Refletância da cor marrom (%) Azul 23,1 Ciano 37,2 Verde 41,6

Amarelo 39,0 Laranja 35,3

Vermelho 30,8 Infravermelho 28,9

Infravermelho 1 27,4 Infravermelho 2 30,1 Infravermelho 3 29,0 Infravermelho 4 29,4

Média 32,0

Tabela A4.5- Refletância da fachada externa do edifício Leatrice Faixa Refletância da cor vinho (%) Azul 12,1 Ciano 15,6 Verde 19,8

Amarelo 20,4 Laranja 23,4

Vermelho 29,0 Infravermelho 35,0

Infravermelho 1 36,4 Infravermelho 2 43,4 Infravermelho 3 41,8 Infravermelho 4 40,4

Média 28,8

Tabela A4.6- Refletância da fachada externa do edifício Antero de Assis Faixa Refletância da cor branca (%) Azul 94,3 Ciano 95,8 Verde 104,4

Amarelo 94,6 Laranja 89,0

Vermelho 84,0 Infravermelho 74,6

Infravermelho 1 75,2 Infravermelho 2 79,6 Infravermelho 3 83,8 Infravermelho 4 85,7

Média 87,3

107

Tabela A4.7- Refletância da fachada externa do edifício Olmiro Faraco Faixa Refletância da cor branca (%) Azul 66,8 Ciano 77,3 Verde 85,0

Amarelo 78,6 Laranja 73,5

Vermelho 64,2 Infravermelho 61,7

Infravermelho 1 61,9 Infravermelho 2 67,0 Infravermelho 3 68,0 Infravermelho 4 69,5

Média 64,1

Tabela A4.8- Refletância da fachada externa do edifício Atlantis Faixa Refletância da cor branca (%) Azul 86,7 Ciano 87,6 Verde 85,9

Amarelo 77,8 Laranja 73,1

Vermelho 70,9 Infravermelho 68,5

Infravermelho 1 77,6 Infravermelho 2 76,2 Infravermelho 3 81,1 Infravermelho 4 84,7

Média 79,1

Tabela A4.9- Refletância da fachada externa do Centro Executivo Barra Sul Faixa Refletância da cor branca (%) Azul 86,7 Ciano 87,8 Verde 89,3

Amarelo 80,5 Laranja 78,3

Vermelho 77,5 Infravermelho 75,4

Infravermelho 1 82,7 Infravermelho 2 83,6 Infravermelho 3 81,5 Infravermelho 4 80,4

Média 82,1

108

Tabela A4.10- Refletância da fachada externa do edifício Trajano Faixa Refletância da cor bege (%) Azul 36,8 Ciano 50,9 Verde 57,1

Amarelo 55,7 Laranja 54,1

Vermelho 48,0 Infravermelho 47,8

Infravermelho 1 46,3 Infravermelho 2 48,8 Infravermelho 3 47,3 Infravermelho 4 47,0

Média 49,1

Tabela A4.11- Refletância da fachada externa do edifício Granemann Faixa Refletância da cor bege (%) Azul 57,2 Ciano 68,1 Verde 64,4

Amarelo 65,8 Laranja 65,0

Vermelho 63,4 Infravermelho 62,0

Infravermelho 1 66,4 Infravermelho 2 66,8 Infravermelho 3 70,5 Infravermelho 4 74,1

Média 65,8

Tabela A4.12- Refletância da fachada externa do edifício Golden Tower Faixa Refletância da cor bege (%) Azul 36,4 Ciano 51,02 Verde 57,5

Amarelo 55,7 Laranja 56,8

Vermelho 54,4 Infravermelho 58,7

Infravermelho 1 56,1 Infravermelho 2 64,2 Infravermelho 3 65,3 Infravermelho 4 65,4

Média 56,4

109

Tabela A4.13- Refletância da fachada externa do edifício Hoepke

Faixa Refletância da cor amarela

(%) Azul 39,3 Ciano 63,8 Verde 66,1

Amarelo 69,5 Laranja 72,9

Vermelho 68,6 Infravermelho 67,8

Infravermelho 1 68,7 Infravermelho 2 67,5 Infravermelho 3 68,6 Infravermelho 4 68,5

Média 65,6

Tabela A4.14- Refletância da fachada externa do edifício Aliança Faixa Refletância da cor amarela (%) Azul 43,4 Ciano 73,5 Verde 79,4

Amarelo 77,8 Laranja 85,4

Vermelho 64,8 Infravermelho 60,9

Infravermelho 1 63,5 Infravermelho 2 65,6 Infravermelho 3 68,1 Infravermelho 4 69,1

Média 68,3

Tabela A4.15- Refletância da fachada externa do edifício Carlos Meyer Faixa Refletância da cor amarela (%) Azul 43,4 Ciano 73,5 Verde 79,4

Amarelo 77,8 Laranja 85,4

Vermelho 64,8 Infravermelho 60,9

Infravermelho 1 63,5 Infravermelho 2 65,6 Infravermelho 3 68,1 Infravermelho 4 69,1

Média 68,3

110

Tabela A4.16- Refletância da fachada externa do edifício Adolfo Zigueli Faixa Refletância da cor amarela (%) Azul 41,6 Ciano 62,1 Verde 62,8

Amarelo 62,8 Laranja 62,0

Vermelho 59,1 Infravermelho 58,1

Infravermelho 1 65,5 Infravermelho 2 64,1 Infravermelho 3 62,9 Infravermelho 4 64,0

Média 60,5

Tabela A4.17- Refletância da fachada externa do edifício Centro Empresarial Belo Faixa Refletância da cor amarela (%) Azul 9,1 Ciano 27,9 Verde 34,6

Amarelo 37,6 Laranja 39,2

Vermelho 34,3 Infravermelho 31,9

Infravermelho 1 32,1 Infravermelho 2 34,1 Infravermelho 3 33,1 Infravermelho 4 33,2

Média 31,6

Tabela A4.18- Refletância da fachada externa do edifício Royal Tower Faixa Refletância da cor amarela (%) Azul 21,9 Ciano 65,3 Verde 67,2

Amarelo 71,3 Laranja 70,5

Vermelho 69,9 Infravermelho 71,2

Infravermelho 1 77,8 Infravermelho 2 78,2 Infravermelho 3 79,7 Infravermelho 4 83,7

Média 68,8

111

Tabela A4.19- Refletância da fachada externa do edifício Pedro Xavier Faixa Refletância da cor cinza (%) Azul 55,2 Ciano 52,7 Verde 57,3

Amarelo 51,6 Laranja 49,2

Vermelho 46,5 Infravermelho 43,7

Infravermelho 1 48,5 Infravermelho 2 52,1 Infravermelho 3 55,5 Infravermelho 4 60,4

Média 52,1

Tabela A4.20- Refletância da fachada externa do edifício Saint James

Faixa Refletância da cor cinza-claro (%)

Refletância da cor cinza-escuro (%)

Azul 44,1 24,7 Ciano 51,3 27,8 Verde 56,0 29,5

Amarelo 48,9 26,1 Laranja 43,9 21,9

Vermelho 38,3 18,8 Infravermelho 35,8 17,7

Infravermelho 1 34,6 17,6 Infravermelho 2 37,1 19,2 Infravermelho 3 38,7 19,3 Infravermelho 4 40,7 20,6

Média 42,7 22,1

Tabela A4.21- Refletância da fachada externa do edifício Emedaux Faixa Refletância da cor cinza (%) Azul 25,8 Ciano 40,8 Verde 44,6

Amarelo 42,2 Laranja 39,1

Vermelho 32,2 Infravermelho 31,1

Infravermelho 1 29,4 Infravermelho 2 31,8 Infravermelho 3 29,1 Infravermelho 4 29,4

Média 34,1

112

Tabela A4.22- Refletância da fachada externa do edifício Alexander Fleming Faixa Refletância da cor cinza (%) Azul 7,8 Ciano 10,6 Verde 9,8

Amarelo 9,0 Laranja 7,4

Vermelho 7,4 Infravermelho 8,9

Infravermelho 1 12,1 Infravermelho 2 11,5 Infravermelho 3 13,9 Infravermelho 4 16,0

Média 10,4

Tabela A4.23- Refletância da fachada externa do edifício Dom Jaime Câmara Faixa Refletância da cor cinza (%) Azul 37,5 Ciano 45,2 Verde 50,7

Amarelo 47,9 Laranja 47,0

Vermelho 43,8 Infravermelho 51,5

Infravermelho 1 51,1 Infravermelho 2 60,6 Infravermelho 3 58,7 Infravermelho 4 58,2

Média 50,2

Tabela A4.24- Refletância da fachada externa do edifício Office Square Faixa Refletância da cor cinza (%) Azul 41,0 Ciano 47,2 Verde 52,3

Amarelo 46,4 Laranja 43,0

Vermelho 39,4 Infravermelho 44,3

Infravermelho 1 47,9 Infravermelho 2 50,5 Infravermelho 3 49,0 Infravermelho 4 49,2

Média 47,3

113

Tabela A4.25- Refletância da fachada externa do edifício Alpha Centauri

Faixa Refletância do Concreto aparente (%)

Refletância da cor verde escura (%)

Azul 23,1 7,4 Ciano 34,3 10,9 Verde 39,6 11,0

Amarelo 39,3 10,1 Laranja 36,8 7,2

Vermelho 32,1 6,3 Infravermelho 30,6 7,1

Infravermelho 1 31,0 6,2 Infravermelho 2 31,8 7,8 Infravermelho 3 31,4 7,8 Infravermelho 4 31,6 8,6

Média 32,9 8,2

Tabela A4.26- Refletância da fachada externa do edifício Mirage Tower Faixa Refletância da cor rosa (%) Azul 45,3 Ciano 37,7 Verde 36,4

Amarelo 29,6 Laranja 25,2

Vermelho 25,6 Infravermelho 24,7

Infravermelho 1 27,5 Infravermelho 2 34,4 Infravermelho 3 41,1 Infravermelho 4 45,0

Média 33,9

Tabela A4.27- Refletância da fachada externa do edifício Brasília Faixa Refletância da cor rosa 9%) Azul 51,6 Ciano 70,1 Verde 76,5

Amarelo 82,2 Laranja 82,8

Vermelho 72,2 Infravermelho 70,4

Infravermelho 1 69,0 Infravermelho 2 72,2 Infravermelho 3 45,5 Infravermelho 4 71,2

Média 69,4

114

Tabela A4.28- Refletância da fachada externa do edifício Via Vênneto

Faixa Refletância da cor branca (%)

Refletância da cor marrom (%)

Azul 83,5 15,9 Ciano 85,7 25,1 Verde 83,6 24,8

Amarelo 76,5 26,3 Laranja 72,5 24,7

Vermelho 70,2 24,5 Infravermelho 69,6 25,6

Infravermelho 1 68,7 26,2 Infravermelho 2 78,6 31,9 Infravermelho 3 81,0 32,4 Infravermelho 4 85,4 33,8

Média 77,8 26,4

Tabela A4.29- Refletância da fachada externa do edifício Casa do Barão

Faixa Refletância da cor marrom %

Refletância da cor branca %

Azul 17,3 81,6 Ciano 26,4 90,8 Verde 28,6 83,0

Amarelo 29,0 79,4 Laranja 28,6 77,8

Vermelho 26,2 75,0 Infravermelho 29,0 71,4

Infravermelho 1 26,6 73,8 Infravermelho 2 30,9 71,9 Infravermelho 3 30,1 72,8 Infravermelho 4 30,2 73,6

Média 27,5 77,4

Tabela A4.30- Refletância da fachada externa do Centro Executivo Velloso

Faixa Refletância da cor branca %

Refletância da cor preta %

Azul 82,7 4,4 Ciano 88,6 5,7 Verde 96,1 6,4

Amarelo 90,3 5,6 Laranja 85,5 4,9

Vermelho 74,9 6,3 Infravermelho 71,7 8,6

Infravermelho 1 72,0 7,7 Infravermelho 2 76,2 13,9 Infravermelho 3 75,7 22,9 Infravermelho 4 76,9 25,2

Média 81,0 10,1

115

Tabela A4.31- Refletância da fachada externa do edifício Manhattan

Faixa Refletância da cor preta %

Refletância da cor branca %

Azul 5,3 85,4 Ciano 7,0 81,7 Verde 6,9 92,9

Amarelo 6,4 89,9 Laranja 4,2 87,6

Vermelho 3,8 85,1 Infravermelho 4,0 80,5

Infravermelho 1 3,4 83,1 Infravermelho 2 3,9 81,9 Infravermelho 3 3,6 84,8 Infravermelho 4 4,7 86,8

Média 4,8 85,4

Tabela A4.32- Refletância da fachada externa do edifício Mares do Sul

Faixa Refletância da cor bege (%)

Refletância da cor rosa (%)

Azul 54,6 21,7 Ciano 72,8 31,4 Verde 80,2 37,5

Amarelo 76,9 38,7 Laranja 74,1 41,4

Vermelho 66,8 43,8 Infravermelho 69,1 46,2

Infravermelho 1 61,0 43,9 Infravermelho 2 68,9 51,1 Infravermelho 3 66,6 55,6 Infravermelho 4 60,5 57,5

Média 68,3 43,5

Tabela A4.33- Refletância da fachada externa do edifício Regency Tower

Faixa Refletância da cor azul (%)

Refletância da cor branca (%)

Azul 37,9 83,3 Ciano 38,1 91,3 Verde 40,9 90,6

Amarelo 34,2 88,0 Laranja 28,6 88,2

Vermelho 25,1 82,5 Infravermelho 25,4 81,9

Infravermelho 1 23,8 79,4 Infravermelho 2 34,7 79,8 Infravermelho 3 35,5 80,2 Infravermelho 4 36,8 81,6

Média 32,8 85,2

116

Tabela A4.34- Refletância da fachada externa do edifício Ilha de Santorini

Faixa Refletância da cor bege (%)

Refletância da cor marrom (%)

Azul 50,4 17,9 Ciano 66,5 23,2 Verde 73,9 25,9

Amarelo 74,1 24,2 Laranja 73,0 20,6

Vermelho 64,7 18,3 Infravermelho 66,2 17,9

Infravermelho 1 61,5 18,0 Infravermelho 2 67,7 18,0 Infravermelho 3 64,3 19,8 Infravermelho 4 64,2 22,2

Média 66,1 20,5

Tabela A4.35- Refletância da fachada externa do Centro Executivo Maxim’s

Faixa Refletância da cor bege (%)

Refletância da cor laranja (%)

Azul 67,4 22,3 Ciano 69,8 39,8 Verde 68,7 40,6

Amarelo 62,2 42,3 Laranja 56,5 40,1

Vermelho 55,6 39,7 Infravermelho 51,9 41,1

Infravermelho 1 60,8 41,1 Infravermelho 2 61,8 47,1 Infravermelho 3 70,8 46,5 Infravermelho 4 75,7 49,8

Média 63,7 40,9

Tabela A4.36- Refletância da fachada externa do Centro Executivo Barão do Rio Branco

Faixa Refletância da cor verde (%)

Refletância da cor laranja (%)

Azul 6,1 28,0 Ciano 11,7 36,9 Verde 14,1 42,3

Amarelo 8,8 41,0 Laranja 7,6 37,0

Vermelho 12,6 35,7 Infravermelho 23,3 35,2

Infravermelho 1 22,9 35,3 Infravermelho 2 51,2 40,2 Infravermelho 3 57,1 40,1 Infravermelho 4 58,0 42,6

Média 24,3 37,7

117

Tabela A4.37- Refletância da fachada externa do edifício Comercial Ilha

Faixa Refletância da cor azul (%)

Refletância da cor cinza (%)

Azul 9,7 32,5 Ciano 7,1 39,6 Verde 8,5 44,7

Amarelo 6,3 41,8 Laranja 5,1 40,4

Vermelho 7,8 38,4 Infravermelho 19,2 41,6

Infravermelho 1 23,8 39,8 Infravermelho 2 37,7 46,0 Infravermelho 3 38,3 46,5 Infravermelho 4 37,1 46,8

Média 18,2 41,6

Tabela A4.38- Refletância da fachada externa do edifício Alexandre Carioni

Faixa Refletância da cor verde (%)

Refletância da cor bege (%)

Azul 15,4 50,1 Ciano 7,8 58,7 Verde 8,2 60,4

Amarelo 5,6 60,4 Laranja 4,3 61,2

Vermelho 6,6 63,5 Infravermelho 17,2 65,7

Infravermelho 1 24,8 69,4 Infravermelho 2 33,8 55,8 Infravermelho 3 37,6 69,7 Infravermelho 4 44,1 70,7

Média 18,7 62,3

Tabela A4.39- Refletância da fachada externa do edifício do Ibama

Faixa Refletância do concreto aparente (%)

Azul 13,4 Ciano 19,5 Verde 20,1

Amarelo 18,2 Laranja 15,6

Vermelho 13,6 Infravermelho 13,2

Infravermelho 1 12,3 Infravermelho 2 13,6 Infravermelho 3 12,6 Infravermelho 4 13,5

Média 15,1