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Relatório de Infraestrutura é uma publicação da Federação das Indústrias do Estado da Bahia

(FIEB), produzida pela Superintendência de Desenvolvimento Industrial (SDI).

Presidente: Antonio Ricardo Alvarez Alban

Diretor Executivo: Vladson Bahia Menezes

Superintendente: Marcus Emerson Verhine

Equipe Técnica: Ricardo Menezes Kawabe

Carlos Danilo Peres Almeida

Gustavo Salomão Ramos

Layout e Diagramação: GCI – Gerência de Comunicação Institucional

Data de Fechamento: 17 de dezembro de 2015

Críticas e sugestões serão bem recebidas.

Endereço Internet: http://www.fieb.org.br

E-mail: [email protected]

Reprodução permitida, desde que citada a fonte.

SUMÁRIO

Pág.

DESTAQUES DO MÊS 3

1. ENERGIA ELÉTRICA 6

2. PETRÓLEO E GÁS 9

3. LOGÍSTICA 15

4. ACOMPANHAMENTO DE CONCESSÕES RODOVIÁRIAS NA BAHIA 19

FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | DEZEMBRO 2015 3

DESTAQUES DO MÊS

Aneel autoriza operação comercial de 11,7 MW na EOL Baraúnas I

A Agência Nacional de Energia Elétrica autorizou na última segunda-feira, 14 de dezembro, o início da

operação comercial das unidades geradoras UG2, UG3, UG10, UG11 e UG12 da EOL Baraúnas I. Cada turbina

tem 2,35 MW e elas somam 11,7 MW de potência instalada. A eólica fica no município de Sento Sé/BA

(Agência CanalEnegia, 15/12/2015).

MME prevê investimentos de R$ 100 bi até 2030 com programa de geração distribuída

O ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, assinou nesta terça-feira, 15 de dezembro, a portaria que

institui o Programa de Desenvolvimento da Geração Distribuída de Energia Elétrica. O programa tem

investimento potencial estimado em R$ 100 bilhões até 2030, com adesão prevista de 2,7 milhões de

unidades consumidoras, entre residências, comércio, indústria e setor agrícola, com potência instalada de

23,5 mil MW.

O programa de geração distribuída do governo prevê ações de estimulo à geração de energia de fontes

renováveis e está inserido nas metas de redução das emissões de gases de efeito estufa assumidas pelo Brasil

na ONU. As metas brasileiras preveem reduções 37% menores até 2025 e 43% inferiores aos níveis de 2005

até o ano de 2030. A fonte hídrica vai representar 66% da matriz elétrica, enquanto as demais renováveis,

entre elas solar fotovoltaica e eólica, chegarão a 23% de participação.

A portaria que cria o ProGD fixa os Valores Anuais de Referência Específicos para a geração distribuída, que

serão de R$ 454,00/MWh para a fonte solar fotovoltaica e de R$ 329/MWh para a cogeração a gás natural.

Previsto na Lei 13.203, o VRE é a remuneração paga pela distribuidora ao gerador pela energia injetada na

rede de distribuição.

Outro ponto importante do programa é o incentivo à comercialização da energia gerada por consumidores no

mercado livre. Ele prevê medidas de simplificação da venda dessa energia no ambiente de livre

comercialização. O ProGD também inclui investimentos em instalação de sistemas fotovoltaicos em

universidades, escolas técnicas e hospitais federais. As medidas incluem ainda a capacitação de pessoal nas

escolas técnicas para atender ao novo mercado, nas atividades de instalação e manutenção de

equipamentos.

A geração distribuída já venceu um dos entraves, que é a tributação. A desoneração do PIS e da Cofins está

garantida em lei aprovada pelo Congresso; enquanto a isenção do ICMS para a energia compensada pelo

consumidor com a distribuidora, prevista em convênio do Comitê de Politica Fazendária, já é adotada por

alguns estados. O Imposto de Importação sobre bens de capital destinados à indústria de equipamentos

fotovoltaicos terá a alíquota reduzida de 14% para 2% até 31 de dezembro de 2016, conforme previsto em

resolução da Câmara de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Industria e Comércio.

(Agência CanalEnegia, 15/12/2015).

FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | DEZEMBRO 2015 4

Governo do Estado recebe licença para iniciar obras do Porto Sul

A Autorização de Supressão de Vegetação (ASV) para a construção do Porto Sul, na região de Ilhéus, foi

concedida ao Governo do Estado da Bahia e as obras na região já podem iniciar. "É um projeto extraordinário,

o maior e mais importante da Bahia nos últimos 50 anos. O porto vai permitir a implantação de novos

empreendimentos no interior do estado e até mesmo no centro-oeste do país", destacou o governador Rui

Costa nesta quinta-feira (17/12).

A partir da ASV, está permitido ao governo estadual iniciar a supressão da vegetação na poligonal do projeto,

para que os atos de desapropriação e os programas ambientais previstos sejam executados. O secretário

estadual da Casa Civil, Bruno Dauster, comemorou a notícia sobre a autorização do Ibama: “O Porto Sul está

se tornando uma realidade. O projeto está totalmente regularizado, com todas as licenças e autorizações

devidas para a sua implantação. Um grande passo para o desenvolvimento da Bahia”. O investimento total na

obra é de R$ 2,7 bilhões, incluindo todas as instalações necessárias para operação com minérios e granéis

agrícolas. (Secom/BA, 17/12/2015)

Petrobras diz que continua negociando contrato de nafta com Braskem

Apesar da pressão do ministro de Minas e Energia, Eduardo Braga, a Petrobras informou na noite desta terça

(15) que permanece em negociação com a Braskem para a definição de um novo contrato de nafta

petroquímica. Em nota oficial, a companhia informa que o fornecimento não será interrompido enquanto

durarem as negociações. O quinto aditivo do contrato anterior venceu nesta terça. Na semana passada, Braga

disse esperar que a Petrobras cumprisse acordo com o governo e assinasse novo contrato até o dia 15.

A Folha apurou, porém, que, embora tenham chegado a acordo com relação à fórmula de preços, Petrobras e

Braskem ainda negociavam um gatilho para dar desconto aos preços em caso de disparada do petróleo.

As duas empresas acordaram que o novo contrato manterá um preço equivalente a 101% da cotação ARA

(Amsterdã, Roterdã e Antuérpia), referência no mercado europeu. Os termos foram discutidos nesta terça em

reunião de diretoria da estatal, que é sócia da Braskem, mas não houve definição. A nafta é usada como

insumo na produção de plásticos. (Folha, 15/12/2015).

Governo licita as primeiras áreas do plano de arrendamento portuário

Após idas e vindas, as primeiras áreas do programa de arrendamentos portuários foram licitadas na quarta-

feira (9) com sucesso, em meio às indefinições políticas e à recessão. Os três lotes no porto de Santos (SP) -

um para grãos, na Ponta da Praia, e dois para celulose nos bairros do Macuco e Paquetá - foram arrematados

por um valor global de outorga de R$ 430,6 milhões, 32,7% abaixo dos R$ 640 milhões que o governo

estimou, mas acima do que o mercado apostava.

O consórcio LDC Brasil, formado pelas tradings de grãos Cargill (40%) e Louis Dreyfus (60%), arrematou a área

da Ponta da Praia por R$ 303,069 milhões. O lote para celulose no Macuco ficou com a Fibria, maior

produtora mundial de celulose de eucalipto, por R$ 115,047 milhões. E a segunda área para celulose, no

Paquetá, ficou com a operadora portuária Marimex, que fez proposta sozinha de R$ 12,5 milhões.

FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | DEZEMBRO 2015 5

Ao longo dos contratos - válidos por 25 anos - as empresas irão pagar R$ 1,027 bilhão em tarifas à autoridade

do porto, a Codesp, estatal ligada à Secretaria de Portos, o que resultará em R$ 1,4 bilhão ao governo entre

outorga e taxas. Além disso, os lotes receberão em conjunto R$ 608 milhões em investimentos - todas as

áreas já têm instalações mas haverá reformas para dar lugar a terminais com escala de movimentação. A área

do consórcio LDC, por exemplo, era formada por três contratos separados que foram unificados. O governo

entende que, com a deflagração das licitações, os três vetores da reforma portuária inaugurada em 2012,

com a MP dos Portos, estão funcionando (autorizações de terminais de uso privado, prorrogação de

contratos vigentes e arrendamentos).

O leilão é o primeiro sob a nova Lei dos Portos, de 2013. Os lotes integram um pacote de 93 arrendamentos

que serão licitados até o fim de 2016, segundo o governo. Em janeiro serão lançados os editais da segunda

fase do programa, com áreas apenas nos portos paraenses. As licitações devem ocorrer em março. O lote de

Vila do Conde será incluído no certame. (Valor Econômico, 11/12/2015).

FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | DEZEMBRO 2015 6

1. ENERGIA ELÉTRICA

1.1 Nível dos Reservatórios do Nordeste: Sobradinho

Fonte: ONS; elaboração FIEB/SDI.

O reservatório de Sobradinho alcançou o volume de 1,1% de sua capacidade em novembro de 2015. Tal valor

é bastante inferior ao registrado em igual mês do ano anterior, quando alcançou 15,8% do volume máximo.

De acordo com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica, em relatório divulgado em 30/11/2015, a

situação é bem atípica no Nordeste, onde as afluências caíram para 17% da média histórica.

1.2 Energia Armazenada – Nordeste

Fonte: ONS; elaboração FIEB/SDI.

Na comparação da curva de energia armazenada, que engloba todos os reservatórios da Região Nordeste,

vê-se que o nível acumulado em novembro de 2015 alcançou 4,7% do volume máximo, contra 13% em igual

período do ano anterior. O atual nível de energia armazenada é preocupante.

FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | DEZEMBRO 2015 7

1.3 Consumo de Energia Elétrica – Brasil (2014 – 2015)

Fonte: EPE; elaboração FIEB/SDI.

O consumo nacional de energia elétrica apresentou queda de 2,8% em setembro de 2015, na comparação

com igual mês do ano anterior. No acumulado do ano, o consumo total de energia registra queda de 1,7% em

relação a igual período de 2014. O desempenho do consumo de energia elétrica no acumulado do ano

refletiu a queda dos segmentos industrial (-4,5%) e residencial (-0,7%). Os outros segmentos apresentaram

crescimento: comercial (+1,1%) e outros (+0,3%).

1.4 Consumo Industrial de Energia Elétrica – Brasil (2014 – 2015)

Fonte: EPE; elaboração FIEB/SDI.

Em setembro de 2015, o consumo industrial de energia elétrica apresentou queda de 6,3% em relação a igual

mês do ano anterior. No acumulado do ano, a indústria registra queda de 4,5% em comparação a igual

período de 2014. O comportamento do consumo de energia elétrica refletiu o desempenho da atividade

industrial no país, cuja queda da produção física atinge 9,2% no acumulado do ano até setembro.

FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | DEZEMBRO 2015 8

1.5 Consumo de Energia Elétrica – Nordeste (2014 – 2015)

Fonte: EPE; elaboração FIEB/SDI.

O consumo de energia elétrica na Região Nordeste apresentou queda de 3,8% em setembro de 2015, na

comparação com igual mês de 2014. No acumulado do ano, registou-se queda de 0,5% em comparação com

igual período de 2014. A queda do consumo total da região no acumulado do ano foi puxada pelo consumo

industrial, que apresentou redução de 7,4%. As outras classes apresentaram crescimento no período

analisado: residencial (+2,3%), comercial (+4,9%) e outros (+2,4%).

1.6 Consumo Industrial de Energia Elétrica – Nordeste (2014 – 2015)

Fonte: EPE; elaboração FIEB/SDI.

Em setembro de 2015, o consumo industrial de energia elétrica na Região Nordeste apresentou queda de

14,2% em comparação com igual mês de 2014. No acumulado do ano, registou-se queda de 7,4% em relação

a igual período de 2014. Trata-se de uma sinalização negativa sobre o nível de atividade industrial na região.

FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | DEZEMBRO 2015 9

2. PETRÓLEO E GÁS

2.1 Preço médio dos petróleos – Cesta OPEP (2000-2015)

Fonte: OPEP; elaboração FIEB/SDI. Média de 2015 calculada com dados até 02/12/2015.

Os preços dos petróleos da cesta OPEP apresentaram forte aceleração entre 2004 e 2008, resultado da

elevação na demanda dos países em desenvolvimento, notadamente China e Índia. Esse movimento foi

interrompido após meados de 2008, quando a crise econômica global provocou recuo dos preços. A partir de

2010, no entanto, iniciou-se um processo de recuperação e estabilização num patamar superior a

US$100/barril, mas um novo ciclo de baixa teve início em 2013 e, com dados atualizados até 02/12/2015, a

média dos preços alcançou US$ 51/barril.

2.2 Preço médio mensal do petróleo – Cesta OPEP

Fonte: OPEP; elaboração FIEB/SDI. Média de abril de 2014 calculada com dados até 02/12/2015.

FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | DEZEMBRO 2015 10

2.3 Preço médio do Petróleo WTI (2008-2015)

Fonte: EIA - Energy Information Administration. Elaboração FIEB/SDI. Calculada com dados até 02/12/2015.

Analogamente, o preço do petróleo WTI (West Texas Intermediate) no mercado spot apresentou trajetória de

contínuo crescimento no período 2003-2008, decorrente da forte demanda dos países em desenvolvimento.

No entanto, tal como no caso dos petróleos da cesta OPEP, os preços do WTI despencaram de US$ 147,27 em

julho de 2008 para cerca de US$ 33/barril em dezembro do mesmo ano. De meados de 2013 até agosto de

2014, os preços oscilaram em torno de US$ 100/barril. A partir de então, os preços iniciaram uma forte

trajetória declínio. Nos meses de fevereiro a junho deste ano, observou-se uma tímida reação, com o preço

do barril no patamar de US$ 60/barril, mas após esse período novamente há uma trajetória de queda, com o

preço do barril chegando a US$ 40.

2.4 Produção Nacional de Petróleo (2014-2015)

Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.

Em setembro de 2015, a produção nacional de petróleo apresentou alta de 1,6% em comparação com igual

mês do ano anterior. Registrou-se um volume de 71,9 milhões de barris, equivalentes a 2,4 milhões de

barris/dia. No acumulado do ano, produção brasileira de petróleo alcançou 665,2 milhões de barris (média

diária de 2,44 milhões). A produção de petróleo da Bahia, no acumulado do ano, representou apenas 1,8% da

produção nacional, contribuindo com 44,6 mil barris/dia.

FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | DEZEMBRO 2015 11

2.5 Importação Nacional de Petróleo (2014 – 2015)

Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.

Em outubro de 2015, a importação de petróleo apresentou elevação de 118,9% em comparação com igual

mês do ano anterior. No acumulado do ano, o total importado alcançou o volume de 94,5 milhões de barris

(311 mil barris/dia), com queda de 19,5% em relação a 2014. A tendência de médio-longo prazo é de queda

nas importações por conta do esperado aumento da produção nos campos do pré-sal.

2.6 Exportação Nacional de Petróleo (2014 – 2015)

Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.

O Brasil exportou 24,9 milhões de barris em outubro de 2015, registrando alta de 58,4% em comparação com

igual mês do ano anterior. No acumulado do ano, o volume exportado foi 51,7% superior ao de igual período

de 2014. No médio-longo prazo, a tendência é de aumento das exportações, por conta do esperado

incremento na produção nacional. Em geral, o petróleo exportado foi do tipo pesado (extraído de campos

marítimos), pouco aproveitado nas refinarias nacionais, que foram projetadas para processar óleo leve (de

grau API maior que 31,1).

FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | DEZEMBRO 2015 12

2.7 Dependência Externa de Petróleo – Brasil (2014 – 2015)

Em setembro de 2015, o Brasil registrou importação líquida (importações menos exportações) negativa de

11,7 milhões de barris de petróleo (ou seja, exportou mais do que importou), equivalentes a 15,7% da

produção nacional. No mês, a dependência externa foi de -10,4 milhões de barris, equivalentes a 16,3% do

consumo nacional de petróleo. No acumulado do ano, registrou-se dependência externa negativa de petróleo

e derivados (-16,1%), contra uma dependência de 4,4% em igual período do ano anterior.

2.8 Produção Nacional de Gás Natural (2014-2015)

Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.

set/14 Jan-set/14 set/15 Jan-set/15

Produção de Petróleo (a) 73,2 621,7 74,4 688,6

Imp. Líq. de Petróleo (b) 1,8 -32,8 -11,7 -137,6

Imp. Líq. de Derivados (c) 7,3 61,6 1,3 42,3

Consumo Aparente (d) = (a+b+c) 82,4 650,4 63,9 593,2

Dependência Externa (e) = (d-a) 9,2 28,7 -10,4 -95,3

Dependência Externa (%) (e)/(d) 11,1 4,4 -16,3 -16,1

Fonte: ANP, elaboração FIEB/SDI

Dependência Externa de Petróleo e Derivados (milhões bep)

FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | DEZEMBRO 2015 13

A produção brasileira de gás natural continua sua trajetória de crescimento iniciada em 2013. Tendo em

conta o balanço do gás natural no país, verifica-se que a oferta no Brasil alcançou a média de 97,3 milhões

m3/dia em outubro de 2015, contabilizando queda de 16,2% em relação ao registrado em igual mês do ano

anterior. A média do acumulado do ano de 2015 foi 4,6% menor do que a registrada em igual período de

2014.

2.9 Produção Baiana de Gás Natural (2014-2015)

Fonte: ANP; elaboração FIEB/SDI.

O volume de gás produzido na Bahia em outubro de 2015 alcançou 273 milhões m3 (ou 8,8 milhões m

3/dia),

registrando alta de 4,4% em comparação com igual mês do ano anterior. A produção baiana respondeu por

9% da produção brasileira de gás natural no mês analisado. No acumulado do ano, a produção de gás na

Bahia caiu 1,7% em relação a 2014.

Produção Nacional¹ 92.685 86.166 97.602 96.014

- Reinjeção 16.729 15.252 25.397 23.258

- Queimas e Perdas 3.880 4.396 4.117 3.925

- Consumo Próprio 11.685 11.310 12.308 12.178

= Produção Nac. Líquida 60.392 55.208 55.780 56.653

+ Importação 55.763 48.341 41.568 54.184

= Oferta 116.155 103.549 97.348 110.837

¹ Não inclui Gás Natural Liquefeito

Fonte: ANP, elaboração FIEB/SDI

Balanço do Gás Natural no Brasil (mil m³/dia)

Média em

out/2014

Média do

período

jan-out/2014

Média em

out/2015

Média do

período

jan-out/2015

FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | DEZEMBRO 2015 14

2.10 Comercialização de Gás Natural na Bahia (2014-2015)

Fonte: Bahiagás; elaboração FIEB/SDI.

O volume de gás vendido na Bahia em novembro de 2015 alcançou 123,3 milhões m3 (ou 4 milhões m

3/dia),

registrando alta de 2% em comparação com igual período do ano anterior. No acumulado do ano, o volume

comercializado alcançou 1.293 milhões m3 (+0,5%).

2.11 Comercialização Baiana de Gás Natural por Segmento (2015)

Fonte: Bahiagás; elaboração FIEB/SDI.

No acumulado do ano até novembro, o gás destinado a Combustível Industrial foi de 702,4 milhões m3,

representando 54,3% do total. Em seguida aparecem Cogeração Industrial (270,2 milhões m3

, 20,9%) e

Petroquímico (148,3 milhões m3

, 11,5%). Esses três segmentos consumiram 86,7% do gás comercializado

pela Bahiagás no ano.

FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | DEZEMBRO 2015 15

3. LOGÍSTICA

3.1 Movimentação de Passageiros no Aeroporto Internacional de Salvador-BA (2014-2015)

Fonte: Infraero; elaboração FIEB/SDI.

Em outubro de 2015, a movimentação de passageiros no Aeroporto Internacional de Salvador caiu 26,3% em

comparação com o registrado em igual mês de 2014. No acumulado do ano, a movimentação de passageiros

no Aeroporto de Salvador foi de 7,4 milhões de passageiros, queda de 1,4% em relação a igual período de

2014.

3.2 Movimentação de Cargas no Porto de Salvador-BA (2014-2015)

Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.

Em outubro de 2015, a movimentação de cargas no porto de Salvador apresentou queda de 21,3% em

comparação com igual mês do ano anterior. No acumulado do ano, verificou-se um retração de 5,2% em

comparação com igual período de 2014, alcançando o montante de 3,5 milhões de toneladas.

FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | DEZEMBRO 2015 16

3.3 Movimentação de Contêineres no Porto de Salvador-BA (2014-2015)

Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.

A movimentação de contêineres no porto de Salvador, em outubro de 2015, registrou queda de 3,5%, em

comparação com igual mês do ano anterior. No acumulado do ano, registra-se um montante de 232 mil TEUs,

contra 228,8 mil TEUs movimentados em igual período de 2014, alta de 1,4%.

3.4 Movimentação de Carga Sólida no Porto de Aratu-BA (2014-2015)

Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.

Em outubro de 2015, a movimentação de granel sólido no Porto de Aratu registrou queda de 61%, em

comparação com o mesmo mês de 2014. No acumulado do ano, a movimentação de granel sólido alcançou o

volume de 1,43 milhões toneladas, registrando queda de 8,9% em comparação com igual período de 2014.

FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | DEZEMBRO 2015 17

3.5 Movimentação de Carga Líquida no Porto de Aratu-BA (2014-2015)

Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.

A movimentação de carga líquida no porto de Aratu, em outubro de 2015, registrou alta de 8,2% em

comparação com igual mês do ano anterior. No acumulado do ano, alcançou o montante de 3,2 milhões de

toneladas, registrando queda de 9,5% em relação a igual período de 2014.

3.6 Movimentação de Carga Gasosa no Porto de Aratu-BA (2014-2015)

Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.

Em outubro de 2015, a movimentação de carga gasosa no porto de Aratu alcançou 43,3 mil toneladas contra

43,7 mil registradas em igual mês do ano anterior. No acumulado do ano, registra-se o montante de 405,6 mil

toneladas, contra 424,3 mil toneladas registradas em igual período de 2014 (-4,4%).

FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | DEZEMBRO 2015 18

3.7 Movimentação de Carga nos Terminais de Uso Privativo da Bahia (2014-2015)

Fonte: CODEBA; elaboração FIEB/SDI.

Em referência à movimentação de carga nos terminais de uso privativo (TUPs), em outubro de 2015,

registrou-se alta de 2,7% em comparação com o mesmo mês do ano anterior. No acumulado do ano,

registrou-se movimentação de 24,7 milhões de toneladas, com aumento de 4,8% em comparação a igual

período de 2014.

FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | DEZEMBRO 2015 19

4. ACOMPANHAMENTO DE CONCESSÕES RODOVIÁRIAS NA BAHIA

BR 116/BR 324 - 680 km – investimento previsto da ordem de R$ 2,2 bilhões, num prazo de

concessão de 25 anos. A cobrança nas 5 praças de pedágio da BR-116 foi iniciada em 07/12/2010

e em 28/12/2010 na praça de Amélia Rodrigues (BR 324). A última praça de pedágio, Simões

Filho (BR 324), teve as operações autorizadas pela Resolução Nº 3.697/11, da ANTT, de 20 de

julho de 2011. De acordo com o consórcio ViaBahia, os investimentos realizados até fevereiro de

2014 (R$ 700 milhões) cumpriram a etapa contratual dos Trabalhos Iniciais, cujas obras focaram

na restauração do pavimento, proteção e segurança, obras-de-arte especiais, drenagem/obras-

de-arte correntes, terraplenos e estruturas de contenção, canteiro central e faixa de domínio,

sistemas elétricos e de iluminação.

Destaca-se a execução das obras de duplicação da BR-116 e do Contorno Sul do Anel Viário de

Feira de Santana, num investimento da ordem de R$ 280 milhões. Essas rodovias são em pista

simples e passarão a oferecer pistas duplas de duas faixas por sentido, acostamento e faixas de

segurança. Os dois segmentos da duplicação, BR-116 e o Contorno Sul de Feira de Santana,

totalizam cerca de 80 quilômetros de extensão, cruzando os municípios de Feira de Santana,

Antônio Cardoso, Santo Estevão e Rafael Jambeiro.

Uma questão estrutural a ser considerada é que, embora a ANTT e o Consórcio ViaBahia

considerem que a capacidade de tráfego do trecho Salvador-Feira da BR 324 esteja adequada ao

atual fluxo de veículos, verificam-se grandes congestionamentos na via, especialmente em

feriados prolongados. Alega-se que os problemas de congestionamentos se devem, em grande

medida, aos acessos/cruzamentos urbanos com a rodovia, especialmente entre Salvador e

Simões Filho. O fato é que, pelo contrato de concessão, o trecho entre Salvador e Feira da BR 324

(108 km) terá faixas adicionais quando alcançar um VMD (volume médio diário) de 70 mil

veículos. Segundo informe da ANTT, o atual VMD seria da ordem de 45 mil veículos. No entanto,

a agência reguladora ressalta que é possível haver alteração no contrato com inclusão de novas

obras/ampliações, desde que se promova um reequilíbrio econômico-financeiro do contrato, o

que encareceria o pedágio cobrado.

Além da duplicação da BR-116 (obras em curso) e do Contorno Sul do Anel Viário de Feira de

Santana (concluído), já foram realizadas as seguintes intervenções:

Aplicação de mais de 370 mil toneladas de asfalto;

Recuperação de cerca de 380 quilômetros de rodovias;

Aplicação de 2,3 milhões de metros quadrados de microrrevestimento asfáltico;

Retirada de mais de 64 mil metros cúbicos de asfalto (fresagem);

Recuperação de iluminação;

Implantação de mais de 68 mil metros de drenos de pavimento;

Recuperação e desobstrução de dispositivos de drenagem;

Obras de contenção de taludes, para garantir a estabilidade do terreno;

Construção de 15 Bases de Atendimento ao Usuário (Bases SAU);

Construção de 01 Centro de Controle Operacional (CCO);

Construção de 01 Prédio Administrativo / Posto de fiscalização da ANTT;

Instalação de mais de 70 mil metros lineares de defensas metálicas em trechos críticos das rodovias;

8.500 metros quadrados de sinalização vertical implantada;

2.500 metros quadrados de sinalização vertical recuperada;

FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | DEZEMBRO 2015 20

Um milhão de metros de sinalização horizontal implantada (pintura de faixas);

184 quilômetros de acostamentos pavimentados (mais de 61 quilômetros na BR-324);

Reciclagem de outros 150 quilômetros de acostamentos;

Construção da passarela do Makro (quilômetro 617 da BR-324)

Construção da passarela de Menino Jesus;

Construção da passarela de Simões Filho;

16 viaturas de inspeção de tráfego; 11 guinchos leves; 04 guinchos pesados; 02 unidades de suporte avançado (ambulâncias UTI); 13 unidades de resgate; 04 caminhões-pipa para combate a incêndio; 03 caminhões de apreensão de animal; 05 veículos de segurança viária;

Instalação do Sistema Inteligente de Transporte (ITS, sigla em inglês), que conta com equipamentos de monitoração e sensoriamento do tráfego, como os sistemas de controle de velocidade (15 radares fixos), 07 contadores eletrônicos de tráfego, 01 estação meteorológica e um circuito fechado de TV (CFTV) com 32 câmeras.

Obras previstas no PER (Programa de Exploração Rodoviária) - Edital de Concessão nº 001/2008

Passarelas BR-324 e BR-116: 41 passarelas

Melhorias BR 324 e BR 116:

- Implantação de Vias Laterais: 10,0 km.

- Implantação Acesso: 34 unidades.

- Interseção Tipo Trevo: 32 unidades.

- Duplicação: 83,7 km (BR-116 – Feira de Santana – Rio Paraguaçu).

- Interseção com Linha Ferroviária no Município de Itatim.

- Recuperação da Ponte Cândido Sales.

Descrição - objetivos Prazo Status

1 Trabalhos Iniciais

Precisa eliminar problemas emergenciais que impliquem riscos pessoais e

materiais iminentes, equipando o Sistema Rodoviário com requisitos mínimos

de segurança e conforto aos usuários.

Até o 6º (sexto) mês do Prazo da

Concessão, mas depende de

vistoria e aceitação pela ANTT.

Trabalhos considerados

concluídos pela ANTT

2 RecuperaçãoTem por objetivo o restabelecimento das características originalmente

existentes nos diversos elementos do Sistema Rodoviário.

Após a conclusão dos Trabalhos

Iniciais até o final do 5º (quinto) ano

do Prazo da Concessão.

Em curso

3 Manutenção

Intervenções com o objetivo de recompor e aprimorar as características

técnicas e operacionais da rodovia, ou prevenir que sejam alcançados níveis

indesejados, podendo envolver ações de reabilitação ou restauração de partes

da rodovia.

Após a fase de Recuperação até o

final do Prazo da ConcessãoEm curso

4 Conservação

Operações rotineiras e de emergência realizadas com o objetivo de preservar

as características técnicas e físico-operacionais da rodovia e das instalações

da concessionária.

Após a conclusão dos Trabalhos

Iniciais até o final do Prazo da

Concessão.

Em curso

5 Monitoração

Atuará em nível gerencial, especialmente sobre as atividades de Manutenção

de seus elementos físicos e as ações de gerenciamento operacional e

administrativo, permitindo a definição de programação das intervenções

necessárias, de modo a manter as condições do Sistema Rodoviário dentro

dos padrões estabelecidos.

Após a conclusão dos Trabalhos

Iniciais até o final do Prazo da

Concessão.

Em curso

Fonte: ANTT

Observação: a inclusão de obra nova ou melhorias não previstas inicialmente no PER ensejarão reequilíbrio do contrato.

Etapas

Concessão das BRs 324-116

Data de assunção das rodovias pela ViaBahia: 20/10/2009

Prazo: 25 anos

FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | DEZEMBRO 2015 21

- Iluminação: 10 km na BR-324 e 65 km na BR-116.

Duplicações Condicionadas:

BR-324

- VDM = 70.000: implantação de 3ª. Faixa no segmento correspondente.

- VDM = 105.000: implantação de 4ª. Faixa no segmento correspondente.

BR-116

- VDM = 6.500: duplicação do segmento correspondente.

7 praças de pedágio

2 BR-324 - (tarifa básica = R$ 2,10)

5 BR-116 - (tarifa básica = R$ 3,70)

FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | DEZEMBRO 2015 22

Sistema BA 093 - 125 km – investimento previsto de R$ 1,7 bilhão, num prazo de concessão de

25 anos. Será realizada a cobrança em cinco praças de pedágio, sendo duas na BA -093 (Mata de

São João e Simões Filho), uma na BA-524 (Canal de Tráfego) em Candeias, outra na BA-535 (Via

Parafuso) em Camaçari, e a última em Salvador, na BA-526 (CIA-Aeroporto). A Concessionária

Bahia Norte (Consórcio Invepar-Odebrecht) declara ter realizado investimentos superiores a

R$ 660 milhões, em obras de restauração e ampliação, e na operação das rodovias, de agosto de

2010 a dezembro de 2014.

Realizações da concessão Sistema BA-093, segundo informações da Bahia Norte:

A Concessionária Bahia Norte completou em agosto de 2015 o quinto ano à frente da

administração e operação das rodovias que compõem o Sistema BA-093. Durante este período, a

conclusão de etapas importantes como a melhoria da infraestrutura, segurança viária e fluidez

das rodovias ratificaram o posicionamento da companhia como uma empresa comprometida

com o desenvolvimento da Bahia e prestadora de bons serviços para seus usuários.

A importância econômica da reestruturação das rodovias está justamente no fato de que elas

atendem às maiores empresas e conglomerados industriais com atuação no Estado. O Porto de

Aratu, o Polo Industrial de Camaçari e o Centro Industrial de Aratu (CIA) têm no sistema BA -093

suas principais artérias de escoamento. O sistema também dá acesso ao Aeroporto Internacional

Luiz Eduardo Magalhães, e, além disso, outros setores podem se desenvolver na região, como o

turístico, já que as obras melhoram o acesso a diversas cidades.

Em continuidade à execução do seu arrojado plano de investimentos, conforme estabelece o

contrato de concessão firmado em agosto de 2010, a Bahia Norte concluiu as seguintes obras:

- Duplicação dos 14km da CIA/Aeroporto;

- Duplicação de 20km da Via Parafuso;

- Duplicação de 13km da BA-093;

- Restauração das rodovias BA-093, BA-512, BA-521, BA-524, BA-526 e BA-535;

- Instalação de 7 passarelas para a travessia de pedestres na rodovia CIA/Aeroporto;

- Construção de 2 complexos viários que favorecem a mobilidade nos trajetos para o Polo

Industrial, a BA-324, o município de Simões Filho e a capital Salvador.

A Concessionária Bahia Norte iniciou também a construção de duas novas passarelas no Sistema

de Rodovias BA-093. Um equipamento será instalado nas proximidades da comunidade Ciamar,

km23,5 da Via Parafuso (BA-535) e o outro na região de Palmares, km10 da BA-093. O trabalho

começa com a sondagem do solo, implantação de canteiro de obras e pátio para fabricação das

vigas e demais estruturas pré-moldadas das passarelas. Cerca de 60 operários vão atuar nesta

fase de construção. Com estas duas novas estruturas, a Bahia Norte chegará ao to tal de nove

passarelas instaladas no Sistema de Rodovias BA-093.

FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | DEZEMBRO 2015 23

VIA METROPOLITANA

A Via Metropolitana Camaçari-Lauro de Freitas está em fase de terraplanagem. Em três dos 11,2

quilômetros de extensão do trecho, que ligará a Rodovia CIA-Aeroporto (BA-526) à Estrada do

Coco (BA-099), máquinas trabalham na fase de terraplanagem do terreno, que já concluiu o

processo de supressão vegetal. Os outros oito quilômetros passam por levantamento técnico

para a execução do projeto executivo. A estimativa é que toda a obra seja finalizada 18 meses

após as liberações de áreas e licenças restantes serem concedidas. A nova via, que teve ordem

de serviço assinada em janeiro deste ano, vai oferecer uma alternativa mais rápida para acessar

o Litoral Norte da Bahia, por meio da Linha Verde. Com a Via Metropolitana, o tráfego na região

central de Lauro de Freitas - estimado em mais de 100 mil veículos por dia - deve ser reduzido.

Ao todo, R$ 220 milhões são investidos nas obras, que incluem também a construção de uma

ponte sobre o Rio Joanes e da passagem sob a BA-099. A implantação do projeto, além de

melhorar a mobilidade da região, vai induzir um novo vetor de desenvolvimento, fac ilitando o

escoamento de produção. O trecho será composto de duas faixas por sentido de tráfego e

contará com um avançado sistema de operação e monitoramento de vias. (Fonte: Ascom/

Governo da Bahia, em 01/10/2015).

Bahia Norte em Números

• 121,45 quilômetros de rodovias concedidas no Sistema BA-093

• 115 quilômetros de restauração e requalificação de pavimentos concluídos

• 47 quilômetros de rodovias já duplicadas (5Km restantes – conclusão em fev/15).

• Mais de R$ 660 milhões já investidos (de ago/10 a dez/14) em obras de restauração e

duplicação, e na tecnologia aplicada.

• Mais de R$ 43 milhões em ISS repassados (de ago/10 a dez/14) para os municípios que

integram o Sistema de Rodovias (Camaçari, Simões Filho, Salvador, Candeias, Mata de São

João, Dias D’Ávila e Lauro de Freitas).

• 7 passarelas definitivas instaladas na rodovia CIA/Aeroporto

• 3 passarelas adicionais em implantação para travessia das comunidades, uma na Via

Parafuso e duas na BA-093.

Infraestrutura Operacional

- Mais de 113 mil operações de resgate, atendimento e salvamento de usuários;

- Mais de 68 mil ligações atendidas pelo telefone de emergência 0800 600 0093;

FIEB – SUPERINTENDÊNCIA DE DESENVOLVIMENTO INDUSTRIAL | DEZEMBRO 2015 24

- 4 bases de apoio ao usuário em funcionamento: Km 14,6 da CIA/Aeroporto (BA-526), Km

6,4 da Via Parafuso (BA-535), Km 6 da Canal de Tráfego (BA-524) e Km 32 da rodovia BA-

093;

- Viaturas de inspeção, guinchos e socorro médico (pré-hospitalar) 24h à disposição dos

usuários;

- Todas as praças de pedágio estão equipadas com pistas automáticas, que proporcionam

agilidade e fluidez nas rodovias, e representam uma solução segura para controle de

frota e de custos;

- 84 milhões de carros já utilizaram os 121 km do sistema desde agosto/2010.

Indicadores Socioambientais da Concessionária Bahia Norte

• Média de 2 mil empregos diretos e indiretos gerados.

• 93% dos funcionários diretos residentes na RMS

• 08 municípios atendidos por projetos socioambientais da Concessionária

• 44 comunidades de diálogo permanente

• 76 líderes comunitários na rede social da empresa

• 81 reuniões comunitárias realizadas

• 42 parcerias estabelecidas

• Mais de 50 mil pessoas impactadas pelas iniciativas sociais