relatório de gestão ufla - 2004-2012

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Memóriasde uma evolução

Gestão 2004 • 2012

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1908 - Samuel Rhea Gammon, diretor do Colégio Internacional, hoje Instituto Presbiteriano Gammon, inaugura a Escola Agrícola de Lavras, em 5 de setembro.

1909 - Realizada a importação de matrizes de animais, imple-mentos agrícolas e máquinas dos EUA para complementar os estudos da Escola Agrícola de Lavras e iniciar os trabalhos de extensão agrícola.

1910 - Uma gleba de terras de 20 hectares é adquirida de proprie-dade vizinha ao Instituto Presbiteriano para início das atividades da Fazenda Modelo Ceres.

1911 - Primeira turma de Agronomia é formada. A Fazenda Modelo Ceres, hoje câmpus histórico da UFLA, é inaugurada e dispõe de la-boratórios, oficinas de selaria, ferraria, carpintaria, engenho de cana, laticínio, moinho de água e campo experimental.

1915 - Realizada a Primeira Exposição Nacional do Milho com três mil visitantes e 55 expositores. É construído o primeiro silo aéreo de alvenaria de Minas Gerais.

1917 - Escola Agrícola de Lavras é reconhecida pelo Estado de Minas Gerais: Lei nº 690, de 10 de setembro.

1922 - Prédio Álvaro Botelho, hoje Museu Bi Moreira, é inaugu-rado. O prédio abrigou por muitos anos salas de aula, biblioteca e a diretoria da Escola. Ness ano é também lançada a revista O Agricultor, primeira revista de extensão rural de Minas Gerais, que permaneceu por 21 anos ininterruptos. No canteiro central, em frente ao Prédio Álvaro Botelho, é realizada a 1ª Exposição Agropecuária e Industrial de Minas Gerais

1923 - Importação de um trator Fordson dos EUA.

1924 - Criação do Serviço de Propaganda Agrícola.

1928 - Criação do primeiro laticínio de Lavras, com fabricação de queijos e manteiga. O rótulo dos produtos estampava “Agrícola Nova – Fazenda Modelo”.

1930 - Oficialização do curso de engenheiro agrônomo pelo Ministério da Agricultura: Lei Federal nº 1196.

1931 - Formatura da primeira turma dos cursos de Agrimensura e de Topografia.

1935 - Realização da Primeira Semana Ruralista em Lavras, com mais de cinquenta cursos sobre tecnologia agrícola.

1936 - Reconhecimento da Escola Agrícola de Lavras pelo Gover-no Federal.

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1937 - Formatura da primeira turma do curso de Técnico Agrícola.

1938 - Mudança do nome de Escola Agrícola de Lavras para Escola Superior de Agricultura de Lavras (ESAL). É publicado o primeiro livro de genética em língua portuguesa, de autoria do professor Benedicto de Oliveira Paiva, ex-diretor da ESAL.

1958 – Lavras festeja os 50 anos da ESAL

1960 - Formalização do movimento a favor da federalização da ESAL, sendo constituída uma Comissão de estudantes encarre-gada de conduzir o processo, que ficou popularmente conhecida como “Comissão dos 12”. O principal escopo dessa organização era que a federalização seria a melhor solução para a ESAL, que passava por grave crise administrativa. Ocorre a primeira greve estudantil decretada em Assembleia Geral do Centro Acadêmico de Agronomia (CAA), tendo como pauta de negociação a federali-zação da ESAL. No mês de setembro, foi realizado um Congresso da União Estadual dos Estudantes de Minas Gerais, em apoio à greve deflagrada pelos alunos, o qual contou com a presença do então candidato à Presidência da República, Jânio Quadros, que se comprometeu em documento assinado de próprio punho aten-der às reivindicações do movimento. Outros políticos da época também aderiram à causa.

1963 - Visita de emissários do Governo Federal, coordenados pelo Assessor para Assuntos de Agricultura do MEC, engenhei-ro agrônomo Eudes de Souza Leão Pinto, portador da Portaria que decretava o fechamento da ESAL. Após várias reuniões com professores e funcionários da ESAL e com lideranças da cidade de Lavras, os emissários decidiram pelo não fechamento da Escola e orientaram para a adoção das providências necessárias à transfe-rência da ESAL para o MEC. A federalização da ESAL ocorreu em 23 de dezembro, por meio da Lei nº 4.307.

1964 - Publicação da lei nº 4.307, em 14 de janeiro, no Diário Oficial. É assinado um comodato com o estado de Minas Gerais para assegurar recursos financeiros para a manutenção das des-pesas correntes da ESAL até que se efetivasse a implementação da federalização. É instalado o Laboratório de Fertilidade do Solo para atendimento aos produtores rurais da região com análises de rotina. O laboratório foi doado pelo Instituto Brasileiro de Café (IBC), que em função da grande demanda, doou quatro anos mais tarde um equipamento automático de pipetagem, o primei-ro de uma escola de agronomia do Brasil.

1966 - Tem início a ocupação do novo câmpus da ESAL, com atividades administrativas e docentes.

1967 - Docentes da ESAL constituem a Associação dos Professo-res da ESAL - Aspesal, hoje Adufla.

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1981 - Criação do curso emergencial de Licenciatura Plena – Habilitação em Técnicas Agropecuárias, em parceria com o MEC, para atender a 39 cursos de ensino médio com Habilitação Básica em Agropecuária, abrangendo 119 municípios de Minas Gerais. É também instalado o serviço de atendimento médico e odontológi-co à comunidade acadêmica da ESAL e seus familiares.

1982 - Inauguração do primeiro alojamento feminino no câmpus da ESAL. Instalação do primeiro Microscópio Eletrônico de Varre-dura da ESAL, no Departamento de Fitopatologia.

1983 - Inauguração da Capela Ecumênica, construída com recur-sos de uma campanha entre servidores docentes e técnico-admi-nistrativos e ex-alunos da ESAL, como marco da fé que sempre guiou a história da Instituição. Inauguração do Museu Bi Moreira, instalado no Prédio Álvaro Botelho, guardião de uma rica história e de um acervo com cinco mil peças.

1985 - Tem início o Programa de Iniciação Científica na ESAL, sendo a iniciativa divulgada no jornal do Diretório Acadêmico. É realizado o primeiro Congresso de Iniciação Cientifica da ESAL (Cicesal).

1972 - A ESAL passa a ser uma Autarquia de Regime Especial. O diretor, professor Fábio Pereira Cartaxo, designa uma comissão para estudar a viabilidade de implantação de cursos de Pós--Graduação.

1973 - São criadas as coordenadorias de Graduação, Pós-gra-duação, Pesquisa e Extensão da ESAL, simultaneamente, como previsto no novo Estatuto e Regimento Interno da Autarquia de Regime Especial.

1975 - São criados os primeiros cursos de pós-graduação Stricto Sensu: mestrados em Agronomia/Fitotecnia e em Administração Rural. Criação do segundo curso superior da ESAL, o curso de Zootecnia, com a criação do curso de Engenharia Agrícola.

1976 - Criação da Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão (Faepe). É criado o curso de Técnico em Administração Rural, que posteriormente se transformou em bacharelado em Administração Rural e, a partir de 2006, bacharelado em Admi-nistração.

1980 – Criação do curso de graduação em Engenharia Florestal.

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1987 - No mês de maio, a Fundação de Apoio ao Ensino, Pesqui-sa e Extensão (Faepe) recebe a concessão da Rádio FM Univer-sitária, inaugurada em setembro e com efetiva programação a partir de novembro do mesmo ano.

1988 - É editado o primeiro catálogo da Produção Científica da ESAL, sendo traçado o perfil de cada departamento na geração do conhecimento científico.

1989 - Criação do primeiro curso de doutorado, em Agronomia/Fitotecnia.

1992 - São firmados importantes convênios com instituições internacionais, entre eles, o início da parceria com a Universidade de Wageningen - Holanda.

1993 - Inicio do curso de Medicina Veterinária, completando o círculo de estudos na área de ciências agrárias na ESAL.

1994 - Transformação da ESAL em Universidade Federal de La-vras (UFLA): Lei nº 8956, de 15 de dezembro.

1996 - Aprovada a criação do curso de Ciência da Computação, iniciado em 1997. Com esse curso, a UFLA deixa de ser uma uni-versidade especializada em ciências agrárias para se tornar uma universidade plural.

1999 - A Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão (Faepe) recebe a concessão da TV Universitária (TVU), inaugurada em 3 de setembro.

2002 - É assinado um Protocolo de Intenções com os Governos estadual e municipal visando a Implantar um parque tecnológico no município de Lavras.

2003 - É ofertado o primeiro curso de licenciatura da instituição (Química), juntamente com os bacharelados em Ciências Biológicas e Engenharia de Alimentos.

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Apresentação

E m 31 de maio de 2004, assumimos a Direção Executiva da UFLA, cientes de que a Universidade é uma obra a ser continuamente construída no enfrentamento de desafios sempre renovados.

Apresentamos nossa proposta de trabalho à comunidade universitária, procurando assentá-la em bases sólidas e com o equilíbrio necessário entre o sonho e a realidade. Professores, técnicos ad-ministrativos e estudantes, a quem muito respeitamos, honraram-nos ao considerar que reuníamos condições e experiência para representá-los e pôr em prática seus ideais. Passaram-se oito anos e tivemos muita disposição e humildade para ouvir e empenho para cons-truir e empreender. Graças à efetiva participação de todos que integram nossa comunidade e à com-petência de uma dedicada equipe, com responsabilidade fomos capazes de contribuir decisivamente para um projeto que teve como objetivo tornar a UFLA referência de qualidade no ensino de gradua-ção e de pós-graduação, na pesquisa e inovação, na extensão universitária e na prestação de serviços à comunidade, com destaque para sua integração com o desenvolvimento regional e nacional. Apesar das muitas dificuldades enfrentadas, da escassez de recursos humanos no quadro perma-nente de servidores (particularmente de técnicos administrativos), da limitação de recursos financei-ros no orçamento de OCC e ainda de limitações impostas pela necessidade de ampliação imediata da infraestrutura física, em decorrência de passivos históricos demandados há décadas pela ESAL-UFLA, temos muito a comemorar. Não nos limitamos às fontes usuais de financiamento e buscamos alternativas para a captação de recursos; muitos convênios e acordos foram firmados, parcerias foram estabelecidas com órgãos públicos e empresas privadas, além do apoio direto recebido de parlamentares federais mineiros por meio de emendas ao orçamento, o que tornou possível o desenvolvimento institucional experimenta-do pela UFLA nesse período. Foram muitos e importantes avanços, como apresentamos neste Relatório de Gestão do período com-preendido entre os anos de 2004 e 2012. Procuramos torná-lo o mais abrangente possível, porém, sem a pretensão de ser um demonstrativo completo, pois a riqueza, a diversidade e a multiplicidade das ações desenvolvidas na UFLA nesse período ultrapassam em muito a síntese aqui apresentada. Mais que dar conta de fatos e realizações – e queremos crer que não foram poucos, nesta publicação procuramos apre-sentar uma reflexão sobre as principais realizações nos planos administrativo, acadêmico e da produção científica e cultural que ocuparam a comunidade da UFLA nos últimos anos, além de lançar luz sobre as ações futuras, a partir de uma visão em perspectiva das atividades desenvolvidas nesse passado recente.

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Em maio de 2004, quando teve início o período tratado nesta publicação, a UFLA ofertava somen-te 10 cursos de graduação, todos presenciais e diurnos, disponibilizando anualmente 620 vagas em seus processos seletivos; ao todo, eram pouco mais de dois mil estudantes matriculados na gradu-ação. Em 2012, são 30 cursos de graduação (24 presenciais, dos quais oito são noturnos, e seis na modalidade a distância), com a oferta anual de 3.000 vagas (2.150 em cursos presenciais e cerca de 1.000 em cursos a distância); um crescimento superior a 200% somente na graduação presencial. Na pós-graduação, são 48 cursos (20 doutorados, 23 mestrados acadêmicos, e cinco mestrados profissionais), com aproximadamente dois mil estudantes. Nesse período, a UFLA tornou-se uma Universidade de pesquisa; nossos mais de 500 docentes pesquisadores (mais de 200 foram contrata-dos nesse período), dos quais 95% com titulação de doutor e 100% atuando em regime de dedicação exclusiva, deram prosseguimento à sua marcha ascendente de produção científica, para que a UFLA se destacasse como a instituição com maior crescimento da produção científica entre todas as insti-tuições de ensino e pesquisa avaliadas pela Capes no período 2006-2010 (Prêmio SciVal - Capes). Muitas e diversificadas foram as realizações da UFLA no desenvolvimento acadêmico; quando todos os cursos de graduação e programas de pós-graduação são considerados, a UFLA saltou do 14º lugar no ranking nacional do Índice Geral de Cursos (IGC/MEC/INEP) em 2007 para o 2º lugar, entre 216 Universidades públicas e particulares avaliadas em 2010, ocupando o primeiro lugar entre as mais de 80 Instituições federais de educação superior avaliadas. As atividades de extensão e cultura ganharam maior adensamento, com a realização de número de eventos e envolvimento de parcela da comunidade nunca antes experimentada pela ESAL-UFLA, com a realização do primeiro Festival Cultural em maio de 2012. A cooperação internacional foi in-tensificada e ampliada, com grande ênfase no intercâmbio de professores e estudantes. A descentralização administrativa ocorreu em todos os níveis, adotando-se desde o ano de 2004, por delegação de competência do Reitor, um Organograma mais horizontalizado, com vinculação direta de órgãos suplementares e de administração geral às pró-reitorias, autônomas em sua rotina de trabalho; também a descentralização de recursos financeiros para departamentos e setores foi implementada, pela primeira vez na história da instituição. Um ousado Plano Ambiental e Estruturante foi idealizado e integralmente executado, com a cons-trução anual de mais de 10.000 m2 de novas obras, incluindo um novo restaurante universitário, am-pliação da biblioteca universitária, construção de pavilhões e salas de aulas, laboratórios e centros de pesquisa, departamentos didático-científicos e execução de obras que sustentarão o desenvolvi-mento institucional da UFLA para os próximos 30 anos, como a duplicação da principal via de acesso ao câmpus, a abertura de novas vias laterais de acesso, avenidas laterais norte e sul, rede de águas pluviais, troca de toda a rede elétrica e construção de estação própria de tratamento de esgotos. No plano dos investimentos, cabe lembrar que o orçamento anual de OCC da UFLA e de outras fontes captadas pela direção executiva foi multiplicado por 11 no período, passando de pouco mais de R$ 4,4 milhões em 2004 para cerca de R$ 50 milhões em 2012. A soma de recursos aplicados pela UFLA em Lavras e região, quando todas as rubricas e fontes de financiamento são consideradas, hoje se aproxima de R$ 300 milhões/ano, cerca de duas vezes o orçamento do município de Lavras. Por fim, destacamos ainda que o sucesso de nossa gestão deve ser atribuído, em grande parte, ao eficiente e dedicado trabalho realizado em ações estrategicamente coordenadas pelo Ministério da Educação – MEC nos últimos anos, o que tem possibilitado a consolidação de importantes avanços na

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permanente melhoria do processo de gestão universitária, também responsável pelo nosso desem-penho. Aos Ministros de Estado da Educação Tarso Genro, Fernando Haddad e Aloizio Mercadante, e a todos que integraram e integram suas equipes no MEC entre os anos de 2004 e 2012 na Secretaria Executiva, SESu, DIFES e SPO, apresentamos nossos sinceros agradecimentos e o reconhecimento pelo apoio recebido, compartilhando os avanços experimentados pela UFLA na permanente melhoria da qualidade da educação superior pública e no compromisso de uma educação inclusiva e acessível a considerável parcela do povo brasileiro. Longe de pretender realçar qualquer mérito individual ou de grupos, neste Relatório de Gestão apresenta-se uma reflexão sobre a ação conjunta de toda a Universidade e de seu inequívoco de-senvolvimento institucional. As conquistas aqui destacadas representam a soma dos esforços e a dedicação de todos que integram nossa comunidade acadêmica, dedicados professores, técnicos administrativos, funcionários terceirizados e estudantes, com os quais compartilhamos os resultados alcançados no período. Parabéns a todos da UFLA pelas conquistas e vitórias obtidas nos últimos oito anos.

ANTÔNIO NAZARENO GUIMARÃES MENDESReitor / 2004-2012

JOSÉ ROBERTO SOARES SCOLFOROPró-Reitor de Pesquisa / 2004-2008

Pró-Reitor de Planejamento e Gestão / 2008-2011Vice-Reitor / 2011-2012

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Sumário

Agradecimentos 17A primeira entre as federais 18

ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO

Ampliando o acesso à graduação 24Formação plena na pós-graduação 36Tradição e avanços na educação a distância 46Assistência estudantil 52Do conhecimento à inovação 64Diálogos com a sociedade 94

EXPANSÃO EM TODOS OS SENTIDOS

Visão de futuro 126Câmpus transformado 136Universidade ambientalmente correta 184Capital humano 196UFLA globalizada 210

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ESPECIAIS

Excelência e inclusão pelo esporte 220Conectividade 226Tecnologia levada a sério 232Unificação estratégica 236Câmpus de Desenvolvimento Tecnológico em Agropecuária 240Universidade centenária 244

LINHA DO TEMPO 2004-2012 246

EQUIPE DE GESTÃO 2004-2012 258

EXPEDIENTE 266

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Conheci várias universidades do mundo e aprendi a me orgulhar da minha”

“(Ruy Barbosa)

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Agradecimentos Todo resgate histórico é uma tarefa complexa. Exige um trabalho coletivo de juntar fatos rele-vantes, dados evolutivos, uma remexida na memória, fotografias. Na elaboração de um memorial descritivo e fotográfico como proposto neste Relatório de Gestão, nomear as pessoas que contribuíram causaria certamente injustiças; assim como não é possível quantificar a contribuição para que esta história fosse reconstruída. Agradecemos, assim, por fases. Primeiramente, a todos as pessoas que fizeram parte da história gloriosa da ESAL/UFLA, desde seus intrépidos fundadores e aos que seguiram persistentes na missão de gerir, educar e semear as transformações demandadas pela a sociedade. Em respeito a essa me-mória, apresentamos uma breve linha do tempo referente ao período entre 1908 a 2004, quando essa nobre casa chamada UFLA foi edificada. Agradecemos, em especial, a todos os componentes da equipe administrativa nas gestões subse-quentes, 2004 a 2008, 2008 a 2012, e a cada servidor docente, técnico administrativo, estudante e servidor terceirizado que dedicaram seu zelo e trabalho para que tamanha evolução fosse conquista-da. Agradecemos com distinção àqueles que construíram para o resgate desta memória. Agradecemos às novas gerações de professores, servidores e estudantes, que movimentam e dão vida nova à Universidade. Agradecemos também aos novos gestores que assumiram o compromisso de continuar essa história, com ética, profissionalismo e novos sonhos. Ao professor Antônio Nazareno Guimarães Mendes, reverenciamos e agradecemos o trabalho in-cansável e a dedicação exemplar com que conduziu esta Instituição. O Câmpus transformado e a consolidação da qualidade do ensino, da pesquisa e da extensão são testemunhas de um esforço louvável. O resgate dessa evolução marcará para sempre sua presença nesta história centenária. Esta publicação é dedicada a todos nós, que nos orgulhamos de ser UFLA!

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D esde que o Índice Geral de Cursos (IGC) foi lançado, em 2007, pelo Instituto Na-

cional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) do Ministério da Educa-ção (MEC), a evolução da UFLA foi surpreen-dente. No IGC 2010, a UFLA recebeu o maior índice contínuo entre as universidades federais (4,31), sendo a primeira entre todas as univer-sidades de Minas Gerais e a segunda entre 218 universidades do Brasil, públicas e privadas.

A primeira entre as federais

Ao todo, foram avaliadas 2176 instituições de ensino públicas e privadas. Em 2007, a UFLA recebeu um IGC contínuo de 3,70; aparecendo na 15ª posição de um to-tal de 177 universidades avaliadas, públicas e privadas. No IGC 2008, a UFLA recebeu índice contínuo de 4,05, estando na 5ª posição entre as melhores universidades do Brasil e a 2ª em Minas Gerais. No índice 2009, a UFLA já figura-va entre as universidades com maior IGC con-

Vários fatores contribuíram para esta conquista, cada um deles com uma parcela do mérito alcançado. Eu destaco a seriedade do trabalho, a competência e a dedicação de nossos professores e técnicos administrativos, envolvidos no ensino de graduação e de pós-graduação; a UFLA dispõe de recursos humanos altamen-te qualificados e comprometidos com a qualidade da educação superior em todos os níveis. Destaco ainda o excelente nível dos estudantes de graduação e de pós-graduação, pois eles são tam-bém avaliados pelo Inep, juntamente com a instituição. São estu-dantes universitários muito bem selecionados e que se dedicam com muita garra e determinação durante a formação profissional, empreendedora e cidadã que é proporcionada pela UFLA”. Reitor, professor Antônio Nazareno Guimarães Mendes

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tínuo, estando ranqueada como a 1ª de Minas Gerais e a 3ª do Brasil. O IGC é um indicador expresso em concei-tos, com pontuação variável de um a cinco pontos. O índice é elaborado com base em uma média ponderada das notas dos cursos de gra-duação e pós-graduação. Assim, ele sintetiza a qualidade de todos os cursos de graduação, mestrado e doutorado da instituição de ensino. A medida de qualidade da pós-graduação que compõe o IGC é uma conversão das notas fixa-das pela Capes. Destaca-se que o IGC é um ín-dice que considera o triênio antecedente à data de divulgação. Assim, o IGC 2010 refere-se ao

triênio 2010, 2009 e 2008. A avaliação também é baseada na análise das condições de ensino, em especial aquelas relativas ao corpo docente, às instalações físi-cas, ao projeto pedagógico e ao resultado dos estudantes no Exame Nacional de Desempe-nho dos Estudantes (Enade). Entre as universidades, pela ordem, estão: Universidade Estadual de Campinas (Uni-camp), seguida das universidades federais de Lavras (UFLA), Rio Grande do Sul (UFRGS), São Paulo (Unifesp), Minas Gerais (UFMG), Viçosa (UFV), Rio de Janeiro (UFRJ), Triângulo Mineiro (UFTM) e Itajubá (Unifei).

Evolução do IGC da UFLA de 2007 a 2010, saindo da 15ª posição para a 2ª no ranking entre todas as Universidades públicas e particulares avaliadas (218 no Brasil e 27 em Minas Gerais)

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Conceito reconhecido Para a composição do IGC/MEC, as avalia-ções individuais de cada curso são extrema-mente importantes. Para chegar a esse resul-tado, entre outros indicadores, o Inep utiliza o Conceito Preliminar de Curso (CPC), que inclui critérios objetivos de qualidade e excelência ao processo de avaliação da educação superior. A UFLA tem sido muito bem avaliada no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – Sinaes. No contexto da UFLA, 10 cursos avaliados receberam o conceito máximo (5) e o conceito ótimo (4) no CPC do MEC. O indicador orienta as visitas in loco dos avaliadores do Inep, além de informar a sociedade sobre a qualidade dos cur-sos e da instituição. Esse julgamento é baseado na análise das condições de ensino, infraestru-tura e no resultado dos estudantes no Enade. Com conceito máximo estão os cursos de

Administração, Ciências Biológicas, Engenha-ria Agrícola, Engenharia Florestal e Zootecnia. Receberam conceito 4 os cursos de Agronomia, Ciência da Computação, Engenharia de Ali-mentos, Medicina Veterinária e Química. Os cursos novos, que ainda não formaram turmas, não passaram pela avaliação. Outra avaliação externa de grande reper-cussão é a avaliação feita pelo Guia do Estu-dante, da Editora Abril. Os cursos da UFLA têm alcançado importante sucesso nessas avalia-ções que, apesar de informais, trazem opiniões de consultores especialistas nas diversas áreas e coordenadores de curso, além de refletir as notas obtidas no Sinaes, entre outras avalia-ções. Vale ressaltar que apenas os cursos de bacharelado participam dessas avaliações e a classificação dos cursos é dada por até cinco estrelas.

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A UFLA foi capaz de fazer história ao lon-go do tempo, exercendo com eficiência

seu papel social no ensino, pesquisa, extensão e na prestação de serviços em uma das áreas mais estratégicas para a nação - a área das Ci-ências Agrárias. Depois do centenário curso de Agronomia, criado em 1908, seguiram a criação dos cursos de Zootecnia, Engenharia Agrícola, Administração Rural, Engenharia Florestal e Medicina Veterinária, que além de reforçarem a inserção nas ciências agrárias, ampliavam o horizonte da instituição na formação de profis-sionais em áreas especializadas e estratégicas para o cenário nacional e mundial. Foi no final da década de 90, já com o status de Universidade, que a UFLA iniciou a inserção em outras áreas do conhecimento, com a criação do curso de Ciência da Computação (1997). Vale

AMPLIANDO O ACESSO À GRADUAÇÃO

mencionar também a modernização do projeto pedagógico do curso de Administração Rural, que ampliou o escopo para o de Administração. A partir de 2003, com o oferecimento do primeiro curso de licenciatura, assumiu de-finitivamente o papel social de formação de professores para a Educação Básica, necessi-dade premente da sociedade brasileira. Além da licenciatura em Química, foram criados os cursos de bacharelado em Ciências Biológicas e Engenharia de Alimentos. Na gestão 2004-2008, houve o esforço para que fossem consolidados os cursos criados em 2003 e para a criação de mais três cursos, no pe-ríodo noturno, atendendo aos anseios da socie-dade, especialmente regional. Outra importante iniciativa foi a implantação do primeiro curso de graduação a distância oferecido pela UFLA,

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AMPLIANDO O ACESSO À GRADUAÇÃO

o bacharelado em Administração, em projeto pi-loto com a parceria do Banco do Brasil. A gestão 2008-2012 caracterizou-se pela maior expansão da história da Universidade, grande parte em resposta ao Programa de Apoio a Planos de Reestruturação das Universidades Federais (Reuni), lançado pelo Governo Federal em 2007. Desde que a UFLA teve o seu proje-to Reuni aprovado no Ministério da Educação, neste mesmo ano, concentrou suas ações no que tange à criação de novos cursos, melhorias na grade curricular dos já consolidados e apoio para investimento em infraestrutura. O Reuni surgiu como um marco de reconhecimento à im-portância das universidades como bem valioso para o desenvolvimento da sociedade e do país. Foram criados 11 cursos presenciais: Física (licenciatura), Educação Física (bacharelado),

Nutrição (bacharelado), Engenharia de Con-trole e Automação (bacharelado), Engenharia Ambiental e Sanitária (bacharelado), Filosofia (licenciatura), Química (bacharelado), Letras (Licenciatura), Ciências Biológicas (licencia-tura), Administração Pública (bacharelado) e Direito (bacharelado).

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Evolução do número de cursos de graduação

presenciais e a distância de 2004 a 2012

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Estudantes em aula prática do curso de Engenharia

Florestal

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Evolução do número de vagas de graduação presenciais noturnos de 2007 a 2012

Democratizando o acesso com cursos noturnos Desde 2007, seguindo a demanda da socieda-de e para atender ao princípio de ampliar o acesso à Universidade de estudantes de diferentes extratos sociais, a UFLA deu início aos primeiros cursos no-turnos: Licenciaturas em Educação Física e Mate-mática e Bacharelado em Sistemas de Informação. Aos poucos, foi adaptando a infraestrutura para receber os estudantes, como a ampliação da ilumi-nação, transporte público ao câmpus, aumento do efetivo de segurança, instalação de câmeras de vi-deossegurança e, em breve, o Restaurante Univer-

sitário (RU) também abrirá no período noturno. Em 2011, foram abertas 500 vagas para os cur-sos noturnos de Administração Pública, Educação Física – licenciatura, Educação Física – bachare-lado, Filosofia – licenciatura, Física – licenciatura, Letras Português/Inglês – licenciatura, Matemática – licenciatura e Sistemas de Informação – bacha-relado. Atualmente, esses cursos já somam cerca de 1500 estudantes regularmente matriculados, representando uma oportunidade de acesso para estudantes que necessitam trabalhar durante o dia.

O aumento gradativo das vagas foi outro foco do projeto Reuni, tanto em novos cursos quanto nos já existentes. A expansão foi sig-nificativa, passando de 620 vagas ofertadas em 2004, para 2940 vagas em 2012, incluindo cursos presenciais e a distância. Quando ana-lisado apenas o oferecimento de vagas para cursos de graduação presencial, essa evolução

foi de 620 para 1990 vagas, o que demonstra o compromisso da UFLA em estar inserida no processo de desenvolvimento do país, partici-pando ativamente da formação universitária dos jovens brasileiros. A Instituição não só foi capaz de atender a todas as propostas de ex-pansão do Reuni, mas também de expandir muito além do pactuado com o MEC.

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Evolução do oferecimento de

vagas nos cursos de graduação presenciais

e EAD da UFLA

Cursos de graduação criados de 2004 a 2012

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Comunidade universitária Além de ampliar o número de vagas, o pro-jeto de expansão na UFLA foi acompanhado da constante preocupação em manter a qualidade dos cursos ofertados na Instituição. O ano de 2010 ficou marcado pela inserção definitiva na área das Ciências Humanas e Sociais Aplica-das, consolidando-se como uma universidade plural. Outra evolução importante na gestão 2008-2012 foi a adesão ao Programa Nacional de Formação de Professores da Educação Básica (Parfor) e ao Programa Nacional de Formação de Profissionais em Administração Pública

(PNAP). Isso possibilitou a implantação, em 2010, do curso de Administração Pública a dis-tância e dos cursos de Filosofia, Letras-Portu-guês e Letras-Inglês, em 2011, e do curso de Pedagogia em 2012, todos eles na modalidade EAD, vindo consolidar a iniciativa da criação do curso piloto de Administração, em 2006. Toda essa expansão propiciou um cres-cimento vultoso no número de estudantes matriculados, permitindo à UFLA, em 2012, estar com um número de estudantes de gra-duação presencial 2,7 vezes maior do que o de 2004.

Mais estudantes têm a oportuni-dade de alcançar uma vaga no ensino superior de qualidade

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Reforma curricular Nos últimos oito anos, além da expansão do número de cursos, houve uma revisão nos currículos a partir de conceitos modernos, focados em propiciar uma formação cidadã, humanitária e com o compromisso de con-tribuir para o desenvolvimento da sociedade brasileira. Os currículos foram flexibilizados, permitindo que as mais diversas atividades realizadas pelos estudantes, como cursos, congressos, iniciação científica, iniciação à docência e iniciação à extensão, bem como disciplinas eletivas, passassem a fazer parte do currículo de todos os cursos. Tais ações permitiram mudanças nos paradigmas edu-cacionais na instituição, melhorando a estru-tura curricular voltada à construção de um novo perfil dos egressos da UFLA. Foram também efetuadas mudanças na carga horária de alguns cursos de graduação, na duração dos estágios obrigatórios e na fle-xibilização dos créditos curriculares, buscan-do ainda a adequação à legislação vigente,

especialmente com as diretrizes curriculares nacionais e outras determinações do Conse-lho Nacional de Educação (CNE). Todas essas transformações foram classificadas pelo MEC como inovadoras, uma vez que contempla os graduandos com uma formação plena, combi-nando os fundamentos técnicos de cada curso com as disciplinas humanísticas. O acompanhamento da expansão com qualidade também passou a ser realizado a partir da implantação do Sistema Institucio-nal de Avaliação dos Cursos de Graduação. Nesse sistema, os estudantes de graduação, a cada nova matrícula, respondem a um questionário a respeito das atividades aca-dêmicas e o relatório semestral é enviado aos colegiados de curso para que sejam tomadas providências para correções de rumos. Tam-bém é dada publicidade dos relatórios a toda a comunidade universitária, para que todos sejam atores das atualizações dos projetos pedagógicos dos cursos.

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Nova ambiência e recursos tecnológicos Uma nova dinâmica para o processo en-sino-aprendizagem foi construída a partir de ferramentas tecnológicas, como os ambientes virtuais de aprendizagem (AVA) nas disciplinas de graduação presencial, associadas a lousas digitais e salas de aulas mais confortáveis. As mudanças consideraram o papel da Institui-ção, sua história, sua tradição e a necessidade

de construir uma nova cultura na comunidade acadêmica cada vez mais plural e diversificada, compatível com o perfil dos estudantes atuais, conhecidos como geração “Y”, ou seja, antena-dos em recursos tecnológicos. Nesse contexto, a estrutura física e de equipamentos audiovisuais experimentou um grande salto, tanto em núme-ros, quanto na melhoria dos espaços acadêmicos.

Evolução da estrutura física para as aulas de graduação presenciais, de 2004 a 2012

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Evolução do investimen-to mensal em bolsas de

apoio a programas e projetos de graduação

Apoio à expansão Além da expansão do número de estudan-tes, nos últimos anos houve significativo apoio logístico ao processo ensino aprendizagem. Uma evolução que deve ser destacada foi o aumento do aporte de recursos para bolsas a estudantes de graduação, na modalidade

monitoria e em outros programas e projetos relacionados à melhoria do ensino de gradu-ação, como auxílio a deficientes visuais e com necessidades especiais, desenvolvimento de tecnologias de informação, ambientes virtuais de aprendizagem e auxílio a laboratórios.

Estudantes da UFLA em aula prática no câmpus

universitário

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Formas de ingresso na Universidade Até 2010, os candidatos interessados em cursar a graduação na UFLA tinham duas op-ções: o vestibular tradicional e o Programa de Avaliação Seriada (PAS), criado em 1999 para avaliar o desempenho do estudante em cada uma das séries do Ensino Médio. Em 2010, a UFLA aderiu ao Sistema de Se-leção Unificada (Sisu), gerenciado pelo Minis-tério da Educação, por meio do qual as institui-ções públicas de educação superior selecionam os candidatos pela nota obtida no Exame Na-cional de Ensino Médio (Enem). Desde então, 40% das vagas são destinadas aos candidatos da 3ª etapa do PAS, que também considera a pontuação do Enem para a classificação, e 60% são destinadas aos candidatos do Sisu. No período de 2004 a 2012, levando-se em consideração o aumento no número de cursos

e também as facilidades do Sisu a partir de 2010, a UFLA tem registrado um crescimento expressivo no número de inscritos para concor-rer a uma vaga na Universidade. A UFLA também oferece a oportunidade para transferência interna de curso, desde que respeitadas as exigências ao curso pretendido. Havendo a existência de vagas não preenchi-das, a oportunidade é aberta também aos es-tudantes de outras instituições de ensino supe-rior, pública ou privada, em cursos autorizados pelo Ministério da Educação (MEC). Estudantes diplomados também podem pleitear vagas para início em outra graduação. As vagas existentes são divulgadas em edital específico, publicado pela Pró-Reitoria de Gra-duação (PRG), em época especificada no calen-dário escolar.

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Evolução do número de inscritos nos processos seletivos da UFLA, Vestibular, PAS e SiSU

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Atividade vivencial A atividade vivencial na UFLA foi regu-lamentada em 2006 para que os estudantes de graduação pudessem estar em contato com os vários laboratórios, setores admi-nistrativos, trabalhos de campo, entre ou-tros setores da universidade, complemen-tando a sua formação por meio da vivência em ambientes reais de pesquisa, extensão, trabalho e prestação de serviços. Vale res-

saltar que essa atividade é realizada pelos estudantes, independentemente de esta-rem vinculados às atividades formais de iniciação científica ou extensão. De 2006 a 2012, 2794 estudantes participaram do Programa de Atividade Vivencial na UFLA, caracterizando essa atividade como funda-mental na formação proposta pelos currí-culos flexibilizados.

Estudantes interagem com

professores e técnicos em

atividades de pesquisa

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D esde a criação do primeiro Programa de Pós-Graduação Sricto Sensu, em Fito-

tecnia, em 1975, a UFLA ocupou-se de pautar as suas ações em fundamentos morais sólidos e em valores que são sempre rememorados. Entre os valores partilhados pela comunidade acadêmica, destacam-se a devoção ao saber, a ética do trabalho, o rigor científico e a orienta-ção para o futuro. Em 2012, somam-se 48 cursos, em 20 Pro-gramas de Doutorado, 23 de Mestrado e cinco Mestrados Profissionais. Sempre tendo como metas a excelência e a qualidade, a UFLA sou-be manter o arrojado plano de capacitação do-cente, antecipando a necessidade de oferta de ensino de alto nível. O elevado grau de quali-

FORMAÇÃO PLENA NA PÓS-GRADUAÇÃO

ficação docente e o desenvolvimento da pes-quisa foram fatores determinantes não apenas para a criação de cursos, mas também para sua consolidação ao longo do tempo. A evolução do número de programas, vagas ofertadas e bolsas oferecidas também acompa-nha a crescente demanda por profissionais com elevada especialização, devido ao rápido cres-cimento econômico que o Brasil experimentava na década de 1970 e na primeira década do século XXI. Considerada hoje uma universidade de pes-quisa, conquistou uma posição de destaque no cenário nacional por acreditar que o desenvol-vimento sustentado sempre exige competência técnica e inovação tecnológica, fruto do forte

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investimento na Pós-Graduação, cujo cresci-mento sempre foi pautado em condições satis-fatórias de recursos humanos e infraestrutura. O processo de institucionalização da Pós--Graduação stricto sensu na UFLA não pode ser visto de forma isolada ou como feito he-roico de algumas pessoas. O contexto apre-sentado nos últimos anos reflete apenas uma fotografia de um empreendimento coletivo, que contou com a participação de diversas pessoas: dirigentes, coordenadores de Progra-mas, docentes, discentes e servidores técnicos administrativos. Esse retrato evidencia a ex-pansão das atividades acadêmicas da Pós--Graduação, sem contudo, perder sua quali-dade e potencial criativo.

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N o período 2004-2012, houve expansão associada à melhoria da qualidade dos

Programas de Pós-Graduação. Esse processo ocorreu em função da elaboração de uma po-lítica de Pós-Graduação stricto sensu da UFLA, que estimulou a implantação de diversas mofi-dicações acadêmicas, como a intensificação do programa de qualificação do corpo docente; criação de mecanismos de incentivo à produ-ção científica; criação de novos Programas em áreas do conhecimento consideradas estraté-gicas; reformulação das práticas educacionais e formação de parcerias interinstitucionais visando ao fortalecimento e melhoria dos pa-drões de qualidade. Entre os fatores que influenciaram a evo-lução da Pós-Graduação da UFLA, também merecem destaque nos últimos anos. A inten-sificação da integração entre graduação e pós--graduação; a ampliação da inserção interna-cional; aumento no número de vagas ofertadas; novas metodologias para acompanhamento e avaliação dos Programas, incluindo formula-ção de nova matriz de distribuição de recursos financeiros em função de metas alcançadas; ampliação da visibilidade dos Programas, en-tre outras políticas centradas na produção de resultados qualificados.

Avanços recentes

Expansão com qualidade A expansão da Pós-Graduação pode ser verificada por meio do aumento do número de discentes ingressantes e matriculados, número de titulados e evolução do número de cursos de Mestrado, Doutorado e Mestra-do Profissional ofertados. No que concerne ao número de ingressantes, a Pós-Graduação Stricto Sensu da UFLA experimentou, entre 2004 e 2011 um crescimento da ordem de 102 %, justificado pela criação de novos Pro-gramas, ampliação do números de vagas e melhoria da qualidade que estimulou a pro-cura pelos diversos Programas. Consequentemente, essa expansão gerou entre 2004 e 2011 aumento do número de ti-tulados da ordem de 230%, sendo no referido período titulados 2185 mestres e 1002 dou-tores nas diferentes áreas do conhecimento. Destaca-se que os profissionais formados pelos Programas de Pós-Graduação são oriundos de diversas regiões do Brasil e de outros países. Essa distribuição geográfica relativa à origem dos candidatos também contribui para conso-lidar a inserão social e internacional da Pós--Graduação da UFLA.

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discentes ingressantes nos

Programas Stricto Sensu 2002-2011

Evolução do número de

discentes matriculados nos Programas Stricto Sensu 2002-2011

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A análise dos dados evidencia que a im-plantação de novos cursos também foi marca significativa do processo de crescimento da Pós-Graduação Stricto Sensu. No período de 2004-2012, o crescimento do número de cur-

sos de Mestrado e Doutorado foi, respectiva-mente, de 64% e 67%. Destaca-se que a partir de 2008, a UFLA passou a ofertar cursos de Mestrado Profissional, dos quais cinco foram criados nos últimos quatro anos.

Evolução do número de cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu 2004-2012

Esse salto quantitativo foi acompanhado por forte movimento de melhoria da qualidade do ensino e da pesquisa na Pós-Graduação, cujo principal indicador são os conceitos ob-tidos pelos Programas de Pós-Graduação da UFLA na última avaliação realizada no triênio 2007-2009 pela Capes, agência que apoia fi-nanceiramente as atividades desse nível de en-sino e pesquisa. Nesta avaliação, que leva em consideração a proposta pedagógica e objetos do Programa, corpo docente e discente, qua-lidade das teses e dissertações, infraestrutura de ensino e pesquisa e inserção social, 45% dos Programas de Pós-Graduação dos 20 avaliados

obtiveram conceitos superiores à avaliação re-alizada no triênio 2004-2006. Acrescente-se que os Programas de Ciên-cia do Solo e de Genética e Melhoramento de Plantas obtiveram conceito 6, por apresentar padrão de qualidade acadêmica equivalen-te àqueles alcançados pelos melhores centros de Pós-Graduação e pesquisa internacionais. Os Programas de Agroquímica, Ciência dos Alimentos, Entomologia, Fitopatologia, Fi-totecnia, Microbiologia Agrícola, Zootecnia, Estatística e Experimentação obtiveram con-ceito 5, por apresentarem elevado padrão de qualidade. Os demais Programas receberam

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Mestrado Doutorado Mestrado Profissional

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conceito 4, incluindo o de Biotecnologia Ve-getal, que teve o seu conceito elevado. Esses resultados contribuíram de modo significa-tivo para a formação do Índice Geral de Cur-sos (IGC), que colocou, em 2011, a UFLA em segundo lugar entre as instituições de ensino superior do país e primeiro lugar entre as uni-versidades federais brasileiras. O padrão de qualidade historicamente construído por meio do trabalho coletivo de docentes, discentes e técnicos administrativos que atuam na Pós-Graduação tem sido reco-nhecido por diversas instituições brasileiras e internacionais. Como exemplo desse reconhe-cimento, a UFLA foi uma das instituições sele-cionadas para receber o Prêmio SciVal Brasil, lançado pela Editora Elsevier com o apoio da Capes, como reconhecimento às instituições que mais contribuem para a ciência, a tecnolo-gia e a inovação e, consequentemente, para o desenvolvimento do pais. Esse prêmio colocou a UFLA em destaque entre as melhores instituições nacionais e in-ternacionais, sendo justificada a escolha da UFLA em virtude do crescimento da produção científica e publicação de artigos científicos originados de projetos de pesquisas, disserta-ções e teses desenvolvidas entre 2006 e 2010. A UFLA destacou-se como a instituição de ensi-no e pesquisa que teve o maior crescimento de produção científica, entre todas as instituições avaliadas pela Capes. Ressalta-se que em 2012, a Pós-Graduação Stricto Sensu conta com 335 docentes, sendo que, desse total, 286 são permanentes e 49 co-laboradores. Outro indicador que revela a qua-lidade da pós-gaduação é a presença de 147 docentes com bolsa de produtividade em pes-quisa, ou seja, cerca de 51,39% dos 286 docen-tes permanentes que atuam nos programas de Pós-Graduação possuem bolsa de produtivida-de do CNPq.

Equipamentos de última geração dão suporte às pesquisas nos diferentes Programas de Pós-Graduação

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O crescimento da publicação científica reali-zada pelo conjunto de docentes e discentes da Pós-Graduação pode ser explicado por diversos fatores, entre eles: o potencial de captação de recursos para financiar projetos de pesquisa; qualificação do corpo docente, constituído por 100% de doutores titulados nas melhores insti-tuições brasileiras e do mundo; investimentos realizados em laboratórios de pesquisa e de in-formática; investimentos realizados na compra de livros, intensificação do programa de quali-ficação do corpo docente por meio de estágios de pós-doutoramento, que fortaleceu o desen-volvimento de novos métodos de produção do conhecimento; e implantação do Programa de Apoio à Publicação Científica (PAPC), a partir de 2008. Essa última iniciativa tem por objetivo fi-nanciar os serviços de tradução e correção de artigos que são publicados em língua es-trangeira. Para tanto, a Pró-Reitoria de Pós--Graduação tem publicado editais em regime de fluxo contínuo, disponibilizando recursos anualmente à comunidade acadêmica. Entre 2008 e 2012, todos os artigos traduzidos foram submetidos a periódicos com fator de impacto. Uma outra medida foi a criação de pro-grama de treinamento de docentes e discen-tes para o uso do portal de periódicos cien-tíficos da Capes, que conta atualmente com um acervo de mais de 30 mil periódicos com textos completos, 130 bases referenciais, dez bases dedicadas exclusivamente a patentes, além de livros, enciclopédias e obras de re-ferência, normas técnicas, estatísticas e con-teúdo audiovisual. Nos últimos anos, foram qualificadas mais de 1000 pessoas, incluindo discentes, docentes e técnicos administrati-vos da UFLA. Esse processo contribuiu de modo significativo para que as estatísticas de uso do referido portal também crescessem numa ordem de 30% ao ano.

Financiamento e infraestrutura A Pós-Graduação Stricto sensu tem sido, desde a sua criação, financiada por agências de fomento (Capes, CNPq, Fapemig) e pela pró-pria UFLA, que aporta recursos e disponaliza a infraestrutura de pesquisa e ensino, tecnologia de informação, transporte e serviços de manu-tenção de laboratórios, redes de computadores e de infraestrutura física. Ressalta-se que a Ca-pes é a principal agência de fomento (custeio e bolsas), seguida do CNPq e da Fapemig, que concedem bolsas e financiam projetos de pes-quisa diretamente aos docentes de Pós-Gradu-ação. Entre 2001 e 2012, o número total de bol-sas de estudos concedidas ao corpo discente cresceu cerca de 174%, ou seja, de 367 para 1005 bolsas, o que evidencia o crescimento ex-ponencial nos últimos quatro anos. Esse com-portamento foi resultado de diversos fatores, dentre os quais destacam-se: as negociações da Direção Executiva com as agências de fo-mento, especialmente com a Capes, que lançou recentemente o programa “Bolsa para Todos” e a melhoria dos conceitos dos Programas, que permitiram a obtenção de novas cotas por mérito. Destaca-se que o crescimento do número de bolsas de doutorado foi de 262%. Essa evolução permitiu que, em 2011, cerca de 71% dos dis-centes regularmente matriculados nos diferen-tes Programas de Pós-Graduação fossem aten-didos com bolsas de estudos. Percentual acima da média de concessão de bolsas do conjunto das instituições que integram o Sistema Nacio-nal de Pós-Graduação, que é 33% dos discentes regulamente matriculados em todos os Progra-mas recomendados pela Capes. Ressalte-se que a expansão do número de

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Evolução do número de bolsas de Pós-

Graduação

Evolução da Aplicação de Recursos Capes (em

milhões de reais R$)

bolsas está atrelada ao aumento do volume de investimentos aplicados ao ensino e pesquisa de Pós-Graduação. Os valores de custeio e bolsas aplicados somente pela Capes na Pós--Graduação foram quadruplicados, passando da casa dos 2.8 milhões em 2003, para a casa

dos 11.8 milhões em 2012. A Pró-Reitoria de Pós-Graduação priorizou a alocação desses re-cursos na concessão de bolsas, cujo percentual foi de 83% do valor total investido. Cabe des-tacar também que o volume de recursos apli-cados na Pós-Graduação não se limita àqueles

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investidos pela Capes, mas conta com recursos captados por meio de projetos institucionais e projetos individuais. Os investimentos em equipamentos des-tinados à melhoria da infraestrutura de pes-quisa alcançaram, nos últimos quatro anos,

cerca de 2 milhões de reais. Priorizou-se a aplicação de recursos em equipamentos de elevado padrão tecnológico e uso coletivo, fortacelendo o trabalho dos grupos de pes-quisa e a interação entre os diversos Progra-mas de Pós-Graduação.

Expansão com qualidade e

reconhecimento nacional incentivam

a criação de novos Programas de Pós-

Graduação

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A Educação a Distância (EaD) na UFLA coincide com a própria história da EaD

no Brasil, somando 25 anos de experiência e evolução. Em 1987, em parceria com a Associa-ção Brasileira de Ensino Agrícola Superior (Abe-as) e a Fundação de Apoio ao Ensino Pesquisa e Extensão (Faepe), a então ESAL inovou com a modalidade a distancia, passando a ofertar cursos de pós-graduação Lato sensu. A parceria entre a ESAL e a Abeas foi mantida até 1989, ano em que os cursos passaram a ser promovi-dos exclusivamente pela ESAL/Faepe. Nesse pe-ríodo, colaborou para a formação e qualificação

profissional de mais de 20 mil estudantes. Foi a partir de 2006 que a UFLA passou a in-corporar institucionalmente a modalidade EaD também na graduação. Por meio de um curso piloto de bacharelado em Administração, mo-dalidade a distância, inaugurou, efetivamen-te, as ações da Universidade Aberta do Brasil (UAB), em parceria com o Banco do Brasil. Nesse mesmo ano, também passou a ofer-tar o curso de Licenciatura em Pedagogia para Educação Infantil, modalidade EaD, no âmbito do projeto Pró-formar (parceria interinstitucio-nal entre MEC e a participação de universida-

TRADIÇÃO E AVANÇOS NA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

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des públicas), com a formação na UFLA de 189 educadores de nove municípios sul-mineiros. Quando passou a ofertar cursos de gradu-ação a distância, gratuitos e de qualidade, a UFLA reafirmou seu compromisso social com a formação de professores para a rede pública de ensino e para o desenvolvimento da sociedade em seu entorno. Atualmente, são ofertados sete cursos de graduação a distância, com a abertura de cer-ca de 1800 vagas anuais em: Administração, Administração Pública e as licenciaturas em Fí-sica, Filosofia, Português, Inglês e Pedagogia.

TRADIÇÃO E AVANÇOS NA EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA

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Centro de referência Em 2007, com a ampliação das ações de EaD para cursos de graduação e com a par-ceria crescente com a UAB, foi necessário criar um órgão para o planejamento e gestão das ações nessa modalidade. Foi então formaliza-da a inserção do Centro de Educação a Distân-cia (Cead) na estrutura da instituição, vincula-do à Pró-Reitoria de Graduação (PRG). O Cead tem entre suas atribuições a ar-ticulação, elaboração e difusão de modelos, metodologias e tecnologias em EaD, além de promover, elaborar, coordenar e avaliar a qua-

lidade acadêmica de cursos e atividades em EaD realizadas na Universidade. Ao todo, uma equipe de 50 profissionais trabalha atualmente na operacionalização da modalidade EaD na UFLA, incluindo a atuação de um coordenador geral e três coordenadorias pedagógicas: Tecnologia da Informação, Apoio Técnico e Projetos. No início de 2012, o Cead foi instalado em sede própria, no Câmpus His-tórico, contando com núcleo administrativo, de tecnologia e de educação continuada, além de salas de aula e anfiteatros.

Equipe do Cead: articulação para

consolidar a EaD da UFLA entre as melhores do país

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Evolução na oferta de cursos Para atender às crescentes demandas por formação superior do país, a UFLA mantém atualmente sete cursos de graduação e um mestrado profissional na modalidade a distân-cia, por meio de parceria com o UAB. O número de vagas cresceu no período de 2006 a 2012, saltando de 486 vagas para 1250. Em 2012, a UFLA atenderá, em parceria

com 14 polos de apoio presencial, cerca de 1550 estudantes de 170 munícipios em seus cursos de graduação e pós-graduação ofer-tados em parceria com a UAB. Essa inserção regional se faz importante no processo de de-mocratização do ensino no país e também cor-robora com a política de formação continuada de profissionais do MEC.

Mapa de atuação da UFLA em polos de apoio presencial UAB

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Número de Cursos de Graduação a

Distância

Evolução de Vagas na Graduação a

Distancia

Além dos cursos de graduação e do Mes-trado Profissional em Matemática, atualmen-te a UFLA oferece 17 cursos de especialização Lato sensu com cerca de 3000 estudantes ma-triculados. Esses cursos são resultado de ofertas abertas à comunidade em uma parceria entre a Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Exten-são (Faepe), UFLA e Secretaria de Educação Con-tinuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão (Secadi/MEC) e também de parceria com a UAB.

A inserção, em 2009, de cursos de forma-ção continuada de profissionais do magisté-rio (Secadi/UAB), indica a contribuição da UFLA para a efetivação de uma política pú-blica implantada pelo MEC e um reposicio-namento estratégico em relação aos cursos de especialização. Assim, é possível verificar que, ao mesmo tempo em que são implemen-tados novos cursos gratuitos, a oferta de cur-sos pagos gradativamente diminui.

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Tecnologia EaD para cursos presenciais

Desde 2009, o Projeto Aprender oferece um conjunto de ferramentas em Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) a cerca de 200 pro-fessores que utilizam 343 salas virtuais, com atendimento a mais de 5.500 estudantes dos diversos cursos da UFLA. Trata-se de um conjunto de ferramentas que ampliam as possibilidades de acesso a materiais didáticos, possibilitam a entrega de trabalhos via ambiente virtual, aumentam os canais de comunicação entre docentes e dis-centes, potencializam as possibilidades de tra-balho colaborativo em grupos e, entre outras atividades, possibilitam a criação de fóruns de discussão. Em 2010, o projeto foi ampliado para os cursos de Pós-Graduação Stricto Sensu, com a implantação do Projeto Avançar, que passaram a utilizar o ambiente virtual como espaço com-plementar para formação acadêmica. E a meta é ir além, como descrito no Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI 2011-2015). A UFLA tem se estruturado para inten-sificar o uso de metodologias e tecnologias

próprias da modalidade a distância nos cursos presenciais de graduação e pós-graduação, ampliando a utilização do AVA para 400 disci-plinas de graduação e 30% do total de discipli-nas de pós-graduação oferecidas por semestre.Ainda em 2010, a equipe do Cead elaborou projeto específico para enriquecimento e di-versificação de materiais didáticos, sendo aprovado recurso aproximado de 700 mil reais da Capes para o Projeto Tecnologias da Infor-mação e Comunicação (TICs), permitindo ainda mais a expansão do uso de tecnologias, tanto em cursos de graduação a distancia quanto na modalidade presencial. Parte desse recurso foi investido na implan-tação do Laboratório de Tecnologias para Edu-cação (LTE), com a finalidade de pesquisar e desenvolver materiais didáticos, bem como a preparação dos docentes para uso das ferra-mentas disponíveis. Em sua primeira fase, já foram produzidos cerca de 1300 materiais edu-cativos, como vídeos, guias de estudo e apre-sentações de slides, com a ampliação do uso de novos recursos tecnológicos.

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A UFLA foi uma das instituições mape-adas por uma pesquisa realizada em

2010 pela Associação Nacional dos Dirigen-tes das Instituições Federais de Ensino Su-perior (Andifes), que resultou em um retrato da comunidade acadêmica discente e a sua evolução ao longo do tempo. A distribuição dos estudantes por classe socioeconômica reflete a condição do pró-prio país, com predominância das classes B e C, similar às médias nacionais e do Estado. Na UFLA, 35% dos estudantes pertencem às classes populares C e D, cuja renda média familiar é de até três salários mínimos. Por esse motivo, o apoio estudantil é um dos pi-lares que sustenta a excelência da Universi-dade. Ao todo, cerca de 1000 estudantes são

classificados em vulnerabilidade econômica e recebem auxílio.Por meio da avaliação socioeconômica, rea-lizada semestralmente, são classificados os estudantes para o acesso ao Programa de Assistência Estudantil. Caso seja classificado como de maior vulnerabilidade socioeconô-mica, o estudante de graduação, e o de pós--graduação que não possui bolsa de estudo passa a ter acesso imediato à alimentação subsidiada no Restaurante Universitário (RU), atendimento médico, odontológico, psicossocial individual e laboratorial a pre-ços diferenciados. Participa também da se-leção para os programas de bolsa-atividade, bolsa-esporte e para a moradia estudantil. Conhecer o perfil da comunidade discen-

ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL

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te contribui para a identificação de novos parâmetros e para embasar a Pró-Reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitários (Praec) no direcionamento de políticas e programas de as-sistência estudantil. Esse apoio ganhou ênfase nos últimos anos, sendo destinada considerável parcela do orçamento e de rendas próprias para esse fim. Existe sensibilidade às necessidades da co-munidade acadêmica, concentrando esforços para que o crescimento da Universidade seja acompanhado pelo bem-estar dos estudantes que a compõem. Além disso, o esforço da equi-pe de gestão está em compasso com a maior atenção do governo federal, que desde 2010 mantém o Programa Nacional de Assistência Es-tudantil – Pnaes, com recursos crescentes para

acompanhar as metas do Programa de Expan-são e Reestruturação das Universidades Fede-rais (Reuni). O objetivo é apoiar a permanência de estu-dantes de vulnerabilidade econômica matricu-lados em instituições federais de ensino supe-rior, viabilizando a igualdade de oportunidades entre todos os estudantes e contribuindo para a melhoria do desempenho acadêmico, a partir de medidas que buscam combater situações de repetência e evasão. Além dos benefícios aos estudantes de baixa condição econômica, na UFLA, toda a comunida-de estudantil conta com Seguro Coletivo Contra Acidentes, uma alternativa de proteção em rela-ção às ocorrências nas diversas atividades aca-dêmicas, de ensino, de pesquisa e de extensão.

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Restaurante Universitário Oferecer alimentação subsidiada aos estu-dantes e servidores, facilitando a rotina uni-versitária e administrativa, é uma tradição na UFLA. Mas com o aumento da comunidade acadêmica, o antigo RU, localizado na aveni-da de acesso ao câmpus, tornou-se insuficiente

para atender à demanda. Em 2009, o novo RU foi inaugurado com o triplo de sua capacidade de atendimento. De 1300 refeições servidas em 2009, passou a ser-vir uma média de três mil refeições ao dia em 2011, a preços subsidiados: R$1,00 para estu-

Novo RU: mais conforto e qualidade a preços subsidiados

Evolução do número

de refeições servidas no RU de 2004 a 2011, em

milhares

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dantes de baixa renda e R$ 2,00 para os de-mais estudantes, preços praticados desde 1998 sem reajuste no período. Acompanhando o crescimento de estudan-tes e servidores, em 2012, o número de refei-ções diárias já ultrapassou 3.500, o que exige constante planejamento e infraestrutura. Aproximadamente 30% dos usuários do RU durante o ano de 2011 foram estudantes de

baixa renda, com consumo aproximado de 100 mil refeições. Para estudantes não carentes, foram servidas cerca de 250 mil refeições no mesmo período. Em 2012, além do almoço e do marmitex que o estudante retira para o jantar, será iniciado no RU o atendimento no período noturno, para atender, principalmente, os estudantes dos cursos noturnos.

A Coordenadoria de Moradia e Alimentação é responsável pela administração do RU, contando com uma equipe de dez servido-res do quadro efetivo da UFLA e 17 funcio-nários terceirizados. O cardápio oferecido é balanceado e diversi-ficado, sob orientação de nutricionistas.

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Moradia Universitária Nos últimos anos, os tradicionais alojamen-tos estudantis do câmpus da UFLA passaram por grandes transformações. Em 2009, houve a reforma completa de toda a infraestrutura exis-tente, com melhorias em todas as ambiências e aquisição de novos equipamentos. Ainda no primeiro semestre de 2012, a UFLA fará a inau-guração do novo alojamento, com capacidade para 182 moradores, ampliando de 238 para 420 vagas nas moradias estudantis, além de dois apartamentos com capacidade para 30 hóspedes (calouros, estagiários e estudantes em trânsito). Em 2009, o Alojamento Misto (227 vagas) e o Alojamento Feminino (11 vagas) passaram

por ampla reforma e o estudante passou a con-tar com completa infraestrutura: lavanderia coletiva com máquinas novas, cantina, sala de estudos informatizada, rede de internet com conexão permanente e internet sem fio gratuita e rede de telefonia pública ligada diretamente à operadora, possibilitando linha privada em cada apartamento. Também foi realizada reforma em toda a rede elétrica e instalado um aquecedor solar para atender aos moradores com economia de energia, além da construção de uma cozinha equipada em cada apartamento. Foi realiza-da a pavimentação e cercamento da área ex-terna, reparo na iluminação e infraestruturas

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Outro benefício da política de assistência estu-dantil é a oferta da Bolsa Atividade, que objeti-va proporcionar aos estudantes de graduação de cursos presenciais, em situação de maior vulnera-bilidade socioeconômica, atividade remunerada que lhes facilite a manutenção dos estudos. Prevê o desenvolvimento de atividades por 12 horas se-manais, nos diversos departamentos e setores da Universidade e o valor atual da bolsa é R$ 300,00. No período de 2004 a 2012, houve aumen-to tanto do número de bolsas quanto do valor do benefício, passando de 150 bolsas em 2004, para 440 bolsas em 2012. O valor também do-brou, saindo de R$150,00 reais em 2004 para R$300,00, em 2012.

das áreas de esporte e convivência. Mas o apoio não se restringiu à estrutura física, também houve um acompanhamen-to permanente das condições e demandas dos moradores, visando a interações e à boa convivência e à interlocução com os coor-denadores dos alojamentos. Os moradores também passaram a receber orientação so-bre outros benefícios, em especial aos pro-gramas sociais e de saúde.

Bolsa-AtividadeAmpla reforma transformou a imagem e trouxe mais conforto aos moradores dos alojamentos da UFLA

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Atenção à saúde

A saúde dos estudantes e servidores é um dos pilares para uma comunidade acadêmica em constante evolução. Desde 2006, a políti-ca estudantil buscou intensificar o programa de saúde, tendo sido contratados dois médicos (clínico geral e ginecologista), três dentistas, dois psicólogos e dois assistentes sociais. De 2006 a 2011, foram registrados cerca de 10 mil atendimentos médicos, sendo 80% deles para atendimento a estudantes e 20% para servido-res da instituição. Desde que o benefício de atendimento odon-

tológico para estudantes e servidores técnicos e docentes foi intensificado, com a contratação de três dentistas em tempo integral, foram registra-dos cerca de três mil atendimentos. O Programa de Atendimento Psicossocial Individual, com início em 2011, oferece aos es-tudantes de graduação e pós-graduação, servi-dores técnicos administrativos, docentes e fun-cionários terceirizados, melhoria da qualidade de vida, por meio de apoio social e psicológico individual. Desde que foi implantado, o Pro-grama já registrou cerca de mil intervenções.

Benefício odontológico em tempo integral atende a número crescente de estudantes e servidores

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Esporte e Lazer A Coordenadoria de Esporte e Lazer foi cria-da para coordenar, promover e incentivar a prá-tica esportiva, como forma de promoção da saú-de e do bem-estar da comunidade universitária. Atua juntamente com órgãos e representações de estudantes e servidores, apoiando suas ini-ciativas. É também responsável pela gerência do Centro de Integração Universitária (Ciuni), onde também são realizados eventos sociais, culturais e esportivos de interesse institucional. Em 2009, foi criado o Programa Bolsa-Es-porte, sendo oferecidas 20 bolsas para atletas. Em 2011, o Programa foi ampliado, criando os Programas de Bolsa-Monitoria Esportiva a o Auxílio-Alimentação para a Prática Esportiva. O Programa de Monitoria Esportiva é ad-ministrado pela Praec, em colaboração com o

Diretório Central dos Estudantes (DCE) e Asso-ciação Acadêmica de Esportes (Leufla). É uma oportunidade para os estudantes de graduação exercerem uma atividade prática remunerada, favorecendo o ensino e a extensão. No segundo semestre de 2011, foram oferecidas 50 bolsas nessa modalidade, para 12 horas semanais de atividade. Implantado a partir do segundo semestre de 2011, o Programa de Auxílio-Alimentação para Prática Esportiva proporciona aos estu-dantes de graduação e aos atletas universitá-rios alimentação gratuita no Restaurante Uni-versitário, como forma de auxílio e incentivo para a prática esportiva. No segundo semestre de 2011, foram contemplados 134 estudantes com o benefício.

Apoio à prática esportiva amplia

oportunidades de interação na

Universidade

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O Centro Universitário (Ciuni) reformado garante integração e lazer aos estudantes da UFLA

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Auxílio-Creche A partir de 2006, com o objetivo de garantir o desenvolvimento acadêmico pleno do estudan-te de baixa condição econômica, o Programa de Auxílio à Creche passou a atender também os estudantes dos cursos de graduação, antes be-nefício exclusivo dos servidores da instituição. Valendo como instrumento de acesso, per-manência e conclusão em cursos superiores,

a UFLA concede o auxílio para contratação de serviços de creche para os seus filhos com ida-de entre três meses e 6 anos incompletos ou que estejam em idade de frequentar o ensino infantil. Os valores concedidos variam de 10 a 80% do valor de referência estipulado anual-mente, com base na média de preços pratica-dos no mercado.

Empréstimo de Netbooks Inédito em instituições públicas de ensino no Estado de Minas Gerais, além dos livros dispo-níveis na Biblioteca Universitária, a UFLA deu início ao programa de empréstimo de compu-tadores portáteis (netbooks) para a comunidade acadêmica. Para completar a mobilidade virtual e acompanhando o avanço das tecnologias, a Universidade dispõe de acesso à internet sem fio e gratuita em todo o câmpus universitário. O empréstimo de netbooks faz parte de uma política de inclusão digital para atender uma parcela dos estudantes e servidores que não possuem equipamentos portáteis para estudos, pesquisas e participação em congressos e semi-nários. Foi criada uma política de uso e de segu-rança específica para o Programa.

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Ônibus para transporte interno gratuito - O auxílio-transporte oferecido pela UFLA para deslocamento dentro do Câmpus é utilizado por cerca de 20% dos estudantes, enquanto a média nacional para esse tipo de benefício é de 10,1% e 8,3% no Estado de Minas Gerais

Transporte no Câmpus Em 2009, a UFLA adquiriu um novo ônibus com capacidade para 80 pessoas para oferecer melhores condições de locomoção especialmente aos estudantes, inclusive adaptado para os portadores de necessidades especiais. A logística dos horários também foi repensada para adaptar à rotina dos estudantes, além de ampliar a circulação no Câmpus.

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D esde a década de 1970, quando a pes-quisa ganhou notoriedade na ESAL/

UFLA, sua evolução pode ser visualizada com base em termos numéricos, em gráficos que ilustram o número de projetos, publicações, volume de recursos alocados e ampliação das linhas e grupos de pesquisa. Também pode ser medida pelo número de patentes, empresas incubadas e protótipos inovadores. Porém, o mais importante é reconhecer que a pesquisa em uma universidade é um bem impreterível e necessário, que melhora o ensino e projeta a extensão, garantindo à academia a sua essên-cia e excelência. Cria-se assim um ambiente vibrante na universidade pela justaposição entre a tra-dição de uma escola centenária com tradi-

ção intelectual e o empolgante mundo das descobertas e inovações. A pesquisa movi-menta o câmpus universitário desde que o estudante, ainda no ensino médio, é apre-sentado aos enigmas da ciência, à persis-tência de doutores que não desistem de en-contrar soluções em áreas estratégicas para o desenvolvimento humano e do planeta. O histórico e o moderno, pesquisa básica e aplicada, grandes desafios e soluções em nanotecnologias, paradoxos inevitáveis em uma universidade em constante busca pelo equilíbrio. A nobre busca pelo conhecimen-to sem fronteiras, que resulta não apenas em índices crescentes de qualidade para a universidade, mas, e acima de tudo, em conquistas para toda a sociedade.

DO CONHECIMENTO À INOVAÇÃO

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Nos últimos oito anos, a UFLA descre-veu uma trajetória surpreendente no que tange à pesquisa e inovação. Teve um au-mento superior a 100% nos grupos de pes-quisa registrados no CNPq, ampliou con-sideravelmente as linhas de pesquisas, a capitação de recursos e a articulação interinstitucional. Uma forma de demonstrar que a UFLA está no caminho certo veio por meio do Prêmio SciVal Brasil, lançado pela Edito-ra Elsevier com o apoio da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), como reconhecimento a instituições que mais contribuem para o desenvolvimento do país. O crescimento da produção científica no período de 2006 a

2010 foi o indicador que consagrou a UFLA entre as instituições que se destacaram pela representatividade no cenário nacio-nal e internacional.

DO CONHECIMENTO À INOVAÇÃO

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N o período compreendido entre os anos de 2004 e 2012, é notório o fortalecimento

da política institucional de incentivo à pesquisa científica e inovação tecnológica. Várias foram as ações visando à capacitação dos pesquisa-dores para o desenvolvimento de tecnologias inovadoras, com aplicações práticas para o mer-cado e a sociedade. Esforços foram empenhados para construir uma política institucional visando a uma maior organização, dinamismo, contro-le, ampliação e visibilidade das atividades de Ciência, Tecnologia e Inovação na Universidade e, em especial, para atingir um novo patamar qualitativo dessas atividades. Nos últimos anos, a UFLA foi contempla-da com a aprovação de projetos importantes, com destaque para a expressiva expansão da infraestrutura de pesquisa e estruturação dos programas de pós-graduação. Por meio das chamadas públicas MCTI/CT Infra – Proin-fra ,foram investidos cerca de 12 milhões de reais em infraestrutura de pesquisa e de equipamentos avançados, possibilitando

a adoção de um novo modelo de gestão da pesquisa na Universidade. A construção e ampliação dos laboratórios multiusuários e aquisição de equipamentos especiais de grande porte, com equipes téc-nico-científicas de competência reconhecida, têm proporcionado melhorias na infraestru-tura laboratorial e de serviços a usuários in-ternos e externos, fortalecendo as atividades setoriais e criando unidades especializadas para uso compartilhado. O investimento em infraestrutura tem favorecido ainda o envolvimento com as atividades de pesquisa, o que proporcio-na avanços no conhecimento científico e no desenvolvimento de novas tecnologias e processos em áreas estratégicas para o de-senvolvimento do país. A competência nessa área se concretiza em função de um corpo docente e de pesquisadores altamente qua-lificados, envolvidos nas atividades de ciên-cia, tecnologia, inovação e na formação de recursos humanos.

Agir local, pensar global

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Pesquisa Planejada As áreas apoiadas por meio de submis-são de propostas estão em consonância com os Planos de Desenvolvimento Institucional (PDI) da Universidade, atendendo ao au-mento da demanda em infraestrutura de pesquisa, pautado na interdisciplinaridade de ações e na busca dos avanços científicos e tecnológicos. Foram priorizados subprojetos visando à criação de unidades centrais de apoio es-tratégico à pesquisa, de gestão e uso com-partilhado no câmpus, permitindo maior eficiência, rapidez e precisão no desenvol-vimento de pesquisas em várias áreas do

conhecimento e o fortalecimento de grupos de pesquisa. Com o investimento em infraestrutura de pesquisa, tem sido observada a conso-lidação e criação de programas de pós-gra-duação na UFLA, criando condições para o desenvolvimento de uma política de gestão bem estruturada, que inclui a criação de mecanismos de incentivo à produção cien-tífica qualificada, por meio do estímulo à reorganização dos grupos de pesquisa e da institucionalização do programa de apoio à publicação científica em periódicos com fa-tor de impacto.

Investimento possibilitou a reforma de laboratórios e a aquisição de novos equipamentos

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Captação de recursos e bolsas para a pesquisa

No período entre 2004 a 2011, a Universidade foi contemplada com recursos que superam 190 milhões de reais, provenientes de diferentes agên-cias de fomento, além de recursos do Ministério da Educação (MEC) e Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), por meio da Financiadora de Estudos e Projetos (Finep), denominado Fundo de Infraestrutura (CT-Infra - Proinfra) e setor privado. De 2004 a 2007, a captação de recursos para a pesquisa girou em torno de 56 milhões de reais, passando de cerca de oito milhões em 2004 para em torno de 28 milhões em 2008.

nesse período foram aprovados em agências de fomento e setor privado cerca de 700 proje-tos de pesquisa. De 2008 a 2011, o investimento em pes-quisas da UFLA deu novo salto, com um to-tal aproximado de 135 milhões no período. Destaque para o ano de 2009, durante o qual os recursos para a pesquisa aprovados pela UFLA superaram 40 milhões de reais. Esse montante foi captado a partir da apro-vação de cerca de 900 projetos em agências de fomento e no setor privado.

Captação de Recursos para Pesquisa, em

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A captação de recursos na UFLA voltada para o desenvolvimento de atividades de pes-quisa, inovação e extensão também ocorre por meio de aprovação de bolsas em diferentes mo-dalidades, com benefícios diretos aos discentes do ensino médio, graduação, pós-graduação, recém-doutores e pesquisadores já experientes. Além das bolsas de Iniciação Científica, de Iniciação Tecnológica, de Mestrado e Doutora-do, a UFLA é contemplada com bolsas indivi-duais, solicitadas diretamente às agências de fomento e destinadas a profissionais envolvi-dos em atividades de pesquisa, extensão e ino-vação em diferentes áreas do conhecimento. Nos últimos anos, houve aumento subs-tancial de investimentos dos governos em ní-

veis estadual e federal, por meio de concessão de bolsas. Em 2004, foram concedidas pelas agências de fomento CNPq, Fapemig e outras instituições públicas e privadas cerca de 500 bolsas para a UFLA em diferentes modalida-des, representando um investimento de cerca de cinco milhões de reais. Em 2007, o número de bolsas foi de 833, com um investimento aproximado de sete milhões de reais. No final de 2011, a UFLA foi contemplada, por meio dessas agências, com 1493 bolsas, o que representou o investimento de cerca de 13 milhões de reais. Assim, de 2004 a 2011, hou-ve aumento aproximado de 200% no número de bolsas e de 260% em investimentos nas diferen-tes modalidades de bolsas.

Captação de Recursos - Bolsas, em milhões de reais

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Laboratórios compartilhados

Os recursos aportados nos últimos anos têm propiciado a construção, manutenção e aquisição de equipamentos para uso com-partilhado. Esse novo modelo de gestão dos laboratórios multiusuários, hoje 14 em funcio-namento, cinco em construção e aguardando

a liberação de recursos para início das obras de mais duas unidades, tem permitido um avanço significativo nas pesquisas desenvol-vidas na Universidade, pautado pela troca de informações entre os pesquisadores da UFLA e de outras instituições.

2004 – O Complexo Central de Fitoquími-cos atende a demandas nas áreas de Ciên-cias Agrárias e Química. Têm sido realizados estudos para a avaliação de fitoquímicos por meio de ensaios biológicos, contribuindo para

avanços significativos da pesquisa, como a descoberta de moléculas bioativas com amplo espectro de ação em plantas, insetos e animais, com o uso racional dos recursos naturais e da biodiversidade.

No Laboratório Central em Qualidade e Segurança Alimentar ,são realizadas pesqui-sas nas áreas de qualidade microbiológica dos alimentos; Biofilmes comestíveis; produtos fer-mentados e não fermentados; avaliação e iden-tificação de micro-organismos em alimentos. Em

conjunto com o Programa de Alimentos Seguros, visa a gerar tecnologias, como produtos hortícolas minimamente processados. Essa estrutura foi funda-mental para o fortalecimento do Programa de Pós--graduação em Ciência dos Alimentos, que alcançou recentemente o conceito 5 na avaliação da Capes.

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O Laboratório Central de Pesquisa em Sementes vem desenvolvendo pesquisas em tecnologia de ponta e prestação de serviços na área de produção de sementes, atenden-do a vários Programas de Pós-Graduação, grupos de pesquisa e empresas parceiras. Essa unidade apresenta uma infraestrutura

constituída de dois blocos: o de Análise de Sementes e o de Biotecnologia Aplicada a Sementes, com capacidade operacional de 5.000 amostras/ano. O Laboratório é creden-ciado no Ministério da Agricultura e presta serviços aos produtores de sementes de todo o país.

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2005 - A Central de Pesquisa Animal aten-de às demandas de pesquisa ligadas à ciência animal (Zootecnia e Veterinária) e áreas afins,

como Ciência dos Alimentos, Biologia, Genéti-ca Molecular, Fitotecnia, Solos e Engenharia Agrícola.

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O Centro de Desenvolvimento de Instru-mentação Aplicada à Agropecuária atende a grupos de pesquisa e programas de pós-gra-duação envolvidos em desenvolvimento de ins-

trumentação e pesquisa de novas aplicações. Essa estrutura foi fundamental para a aprova-ção, na Capes, do curso de Pós-Graduação em Engenharia de Sistemas em nível de mestrado.

2006 - As unidades centrais de Novos Materiais passaram a atender às neces-sidades na área de química e áreas afins, resultando na elevação do conceito do

Programa de Pós-graduação em Agroquí-mica e o desenvolvimento de pesquisas inovadoras, com registro de patentes e premiações.

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O Laboratório de Biomateriais possibili-tou o suporte técnico e científico às atividades de pesquisa associadas à energia da biomassa. tem

propiciado o fortalecimento do programa de Pós--Graduação em Ciência e Tecnologia da Madeira e de outros programas de pós-graduação da UFLA, além do incremento de parcerias internacionais.

2007 – Recursos da ordem de 1,1 milhão de re-ais foram aplicados na construção do Biotério de Animais de Experimentação e Biotério

de Insetos, com o apoio de trabalhos realiza-dos na Rede Mineira de Bioterismo, da qual a UFLA faz parte.

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2008 - Recursos da ordem de R$ 4 milhões foram destinados à aquisição de equipamentos para construção de benfeitorias na Estação Experimental da UFLA, além de novos maquinários e para a construção do Centro de Gerenciamento de Resíduos Sólidos, Químicos e Carcaças, consolidan-do o Programa de Tratamento de Resíduos da UFLA, com ações preventivas de minimização (redução, reuso e reciclagem) e adequação do destino final dos resíduos oriundos das atividades de ensino, pesquisa e extensão.

2009 - Foram destinados recursos à construção da Unidade para Procedimentos Técnicos e Cientí-ficos em Produção e Qualidade de Carnes. Também foi aprovada a construção do Centro de Pes-quisa Científica Aplicada da UFLA para o desenvolvimento de pesquisas em diferentes áreas do conhecimento que possuem interface com a Ciência da Computação.

2010 – Construção de duas unidades multiusuários: Centro de Pesquisa em Processamento de Produ-tos Agrícolas e Centro de Melhoramento Genético de Plantas, além da aquisição de equipamentos para equipar o Lab-Carne e Unidade Central de Gerenciamento de Resíduos da UFLA.

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Convite à Iniciação

Na UFLA, os programas de iniciação cien-tífica são prioritários. Os estudantes têm a oportunidade de pleitear bolsas em diversos programas, como os Programas Institucio-nais de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic/CNPq e Pibic/FAPEMIG), o Programa Institu-cional de Bolsas de Iniciação Científica em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação

(Pibiti/CNPq) e o Programa Institucional Vo-luntário de Iniciação Científica (Pivic), que são voltados aos alunos do ensino superior. Além desses programas, a UFLA conta com o Programa de Bolsas de Iniciação Científica Júnior (BIC Júnior) que atende aos estudan-tes do ensino médio vinculados às escolas públicas estaduais.

Programas de Iniciação

Científica ganham impulso na Universidade

Número de bolsas de iniciação científica no

período de 2004 a 2011

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Apoio Estadual e Federal O Programa de Bolsa de Iniciação Científica e Tecnológica Institucional da Fundação de Am-paro à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Pi-bic/Fapemig) - tem por objetivo contribuir para a iniciação de estudantes de graduação em ati-vidades de pesquisa, por meio da concessão de bolsas de iniciação científica e tecnológica. Desde 2004, percebe-se uma evolução na concessão de bolsas, representando um au-mento de 233%, quando comparado ao núme-ro de bolsas concedidas em 2011. Em 2004,

limitava-se em 54 o número de bolsas Pibic/Fapemig concedidas à UFLA. Em 2005, esse número passou para 60 cotas; em 2006, foram concedidas 80 bolsas. As cotas foram aumen-tando ano a ano, chegando a atingir em 2009 o número de 150 bolsas, quantia que se manteve em 2010. Em 2011, devido aos bons resultados obtidos no programa, a Fapemig decidiu acres-cer 30 cotas, passando a totalizar 180 bolsas. Para 2012, serão concedidas 200 bolsas para o programa.

Estudantes participantes dos Programas Institucionais de Iniciação Científica - 2004/2011

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2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011

BIC Júnior PIBIC CNPq PIBITI CNPq PIVIC PIBIC FAPEMIG

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Algumas premiações Nos últimos anos, pesquisadores da UFLA que atuam em diferentes áreas do conhecimento tiveram suas pesquisas reconhecidas em nível nacional, por meio de premiações. No período de 2004 a 2012, foram muitos professores homenageados, a exemplos do prêmio Fundação Conrado Wessel - 2006 – professor Magno Antônio Patto Ramalho, categoria “Ciência Aplicada ao Campo; Prêmio Santander de Ciência e Inovação - 2008, professor Luiz Carlos Alves de Oliveira - Categoria Indústria; Prêmio Frederico de Menezes Veiga - 2011, professor José Roberto Soares Scolforo , com o tema “Tecnologias Florestais para Sustentabilidade dos Biomas” e o Prêmio Capes/Emerald, 2011, professor do Departamento de Ad-ministração e Economia da UFLA Denis Renato de Oliveira, com o tema “Redes de cooperação e gestão do conhecimento: uma proposta de política pública para o fortalecimento da cidadania”.

O Conselho Nacional de Desenvolvimento Cientí-fico e Tecnológico apoia dois programas de iniciação científica e tecnológica na UFLA. O Programa Institu-cional de Bolsas de Iniciação Científica do CNPq é um programa voltado para o desenvolvimento do pensa-mento científico e para a iniciação à pesquisa de estu-dantes de graduação do ensino superior. No período entre 2004 e 2011, o número de bol-sas na modalidade Pibic/CNPq passou de 140 para

210, representando um aumento de 50%. A evolução foi gradativa e com base no mérito do programa de IC desenvolvido na Universidade. Já o Programa Institucional de Bolsas de Inicia-ção em Desenvolvimento Tecnológico e Inovação do CNPq – Pibiti/CNPq - tem por objetivo estimular os jovens do ensino superior em atividades, metodolo-gias, conhecimentos e práticas próprias ao desenvol-vimento tecnológico e processos de inovação.

Ministro Wagner Rossi entrega

prêmio nacional ao professor

Scolforo

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Em 2010, a bolsista do Pibic/CNPq – UFLA Nayara Teodoro do Prado (orientador professor Luiz Carlos Alves de Oliveira) foi agraciada no 8º Prêmio Destaque do Ano na Iniciação Científica, promovido pelo CNPq, na área de Ciências Exatas, da Terra e Engenharias. O Prêmio é um reconhecimento aos trabalhos de destaque realizados por bolsistas de Iniciação Científica do CNPq e às instituições participantes do Programa Institucional de Bolsas de Iniciação Científica (Pibic).

Com um programa de pesquisa e a pós-gra-duação cada vez mais fortalecida, os estudan-tes são agraciados com distinções em eventos científicos e premiações da pesquisa nacional. Embora não seja possível citar todos os agra-ciados, destacam-se algumas das premiações recebidas no período de 2004 a 2012:

Prêmio Jovem Cientista - O doutorando Fran-cisco Guilherme Esteves Nogueira (orientador pro-fessor Luiz Carlos Alves de Oliveira), do programa de pós-graduação em Agroquímica foi agraciado, em 2010, com o Prêmio Jovem Cientista CNPq, com o trabalho que cria alternativas para utilização de resíduos da produção de biocombustíveis.

Prêmio Agroambiental – Em 2009, o es-tudante Paulo Fabrício Queiroz Martins (orien-

tador professor Luiz Carlos Alves de Oliveira) recebeu o Prêmio Agroambiental Monsanto em reconhecimento ao trabalho que resultou em uma destinação mais adequada aos resíduos provenientes da indústria do couro. Em 2010, o estudante de Licenciatura em Química Lucas Bragança de Carvalho conquistou o 2º lugar, categoria “estudante”, no mesmo Prêmio.

9º Prêmio Furnas Ouro Azul - promovido pelo Jornal Estado de Minas - agraciou o estu-dante Lucas Bragança de Carvalho (orientadora professora Luciana de Matos Alves Pinto), do Curso de Química (nível graduação) e, na mo-dalidade Mestrado e Doutorado, a doutoranda em Agroquímica Maria Cristina Silva (orientado-ra professora Angelita Duarte Correia) venceu a premiação pelo segundo ano consecutivo.

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Iniciação voluntária O Programa Institucional Voluntário de Ini-ciação Científica – Pivic – foi criado em 2008 com o objetivo de valorizar os estudantes não bolsistas, dando-lhes oportunidade de desen-volverem atividades de pesquisa em suas áreas

de interesse. Em 2008, 135 estudantes aderiram ao programa. Em 2009, houve um incremento notável, passando para 217 participantes. Em 2010, houve um salto para 316 alunos; e em 2011, foram 344 estudantes inscritos.

Prêmio Jovem Melhorista – Ulisses José de Figueiredo foi selecionado na categoria Mestrado, durante o VI Congresso Brasileiro de Melhoramento de Plantas.

Prêmio Petrobras de Tecnologia – Em 2007, a mestranda em Agroquímica Iara do Rosário Guimarães (orientador professor Luiz Carlos Alves de Oliveira) recebeu o Prêmio Petrobrás de Tecnologia pelo trabalho que re-sultou em alternativas para o uso de rejeitos ferrosos da mineração do níquel. Em 2009, o mestrando em Agroquímica, Adilson Candido

da Silva (orientador professor Luiz Carlos Alves de Oliveira) recebeu a distinção da Petrobras em reconhecimento ao trabalho que resultou na obtenção de novos produtos a partir de gli-cerol residual da produção de biodiesel.

Prêmio CNPq - Destaque do Ano na Inicia-ção Cientifica – Em 2007, a estudante Elaine Inácio Pereira (orientador professor Luiz Carlos Alves de Oliveira), graduanda em Química, foi agraciada pelo trabalho sobre produção de carvão ativado e remoção de poluentes de efluentes aquosos.

Desde que foi instituído em 2005, a UFLA sempre esteve representada no Prêmio Capes de Tese, que outorga distinção às melhores teses de doutorado defendidas e aprovadas nos cursos reconhecidos pelo Ministério da Educação (MEC). No histórico das teses que receberam distinção: 2006 - Giuliano Marchi - orientador professor Luis Roberto Guimarães (Programa de Pós-Graduação em Agronomia - DAG); 2007 - Gláucia Maria Vasconcellos Vale - orientador professor Robson Amâncio (Pro-grama de Pós-Graduação em Administração - DAE); 2008 - Mônica Juliani Zavaglia Perei-

ra - orientador professor Magno Antônio Pat-to Ramalho (Programa de Pós-Graduação em Genética e Melhoramento de Plantas - DBI) e Kelen Cristina dos Reis - orientadora professora Joelma Pereira (Programa de Pós-Graduação em Ciência dos Alimentos - DCA); 2009 - Eder-son da Conceição Jesus - orientadora professo-ra Fátima Maria de Souza Moreira (Programa de Pós-Graduação em Ciência do Solo - DCS) e 2010 - Flávio Henrique Vasconcelos de Medei-ros - orientador professor Ricardo Magela de Souza (Programa de Pós-Graduação em Agro-nomia/Fitopatologia – DAG).

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Uma porta para a Universidade

Em 2003, pelo Convênio estabelecido entre Fapemig e CNPq criou-se o Programa de Bol-sas de Iniciação Científica para Estudantes de Ensino Médio, denominado BIC Júnior. Desen-volvido na UFLA desde 2004, tem sido desta-cado como impulsionador de novos talentos

para a ciência e tecnologia, reunindo casos de sucesso na formação de jovens profissionais e cidadãos. Prova disso é que muitos dos jovens que participam do Programa melhoram o de-sempenho escolar e conseguem a aprovação em processos seletivos de universidades públi-

cas de qualidade, como a UFLA. No início, eram ape-nas 22 bolsas e três esco-las participantes. Ao longo do tempo, o Programa se expandiu e atualmente o BIC Júnior oferece capa-citação em iniciação cien-tífica a 150 estudantes do Ensino Médio, de sete es-colas públicas de Lavras. Desse total, 16 estudantes passaram no processo se-letivo da UFLA no primeiro semestre de 2011, repre-sentando 32% dos partici-pantes.

Laís Teodoro Libeck participou do Programa em 2010 e, em 2011, iniciou a graduação em Zootecnia na UFLA. “Na escola não tínhamos contato com o mundo acadêmico. Ter participado do BIC Júnior me incentivou a estudar mais e a ter certeza da profissão que eu queria”, afirma.

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Projetos sistematizados Em 2010, houve um grande avanço no gerenciamento dos programas de Iniciação Científica da UFLA. A equipe da Pró-Reitoria de Pesquisa sistematizou o processo seletivo por meio do desenvolvimento de um software para a submissão on-line das propostas de bolsas. Toda a documentação passou a ser submetida eletronicamente pelo orientador, por meio do site www.prp.ufla.br/editais. Para

facilitar a aprendizagem do novo sistema, foi elaborado um vídeo explicativo para os membros da coordenadoria de IC, contendo o passo a passo para a avaliação das pro-postas. Por meio do sistema, agora é possível acompanhar o status da avaliação on-line, podendo observar as notas atribuídas a cada critério, o que reflete a transparência e a efi-ciência do processo.

Produção acadêmica A Pró-Reitoria de Pesquisa organiza anual-mente o Congresso de Iniciação Científica da UFLA – Ciufla, tendo como principal objetivo a divulgação dos resultados das pesquisas desenvolvidas por estudantes de graduação, assim como a avaliação dos programas institu-cionais de iniciação científica. Em 2004, foram apresentados 620 tra-balhos técnico-científicos no Ciufla, à época

Cicesal, com a participação de cerca de 450 estudantes e pesquisadores. Acompanhando a evolução do número de bolsas de iniciação científica, o número de trabalhos aceitos para o Ciufla também cresceu consideravelmente no período entre 2004 e 2011. Em 2011, foram 926 estudantes inscritos como primeiros auto-res de 1.196 resumos ligados a diferentes áreas do conhecimento.

Resumos apresentados no

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Resumos apresentados no CIUFLA2004-2011

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Em 2011, as inscrições para o Ciufla passa-ram a ser realizadas eletronicamente por meio do site do evento, com sistema desenvolvido especialmente para receber os trabalhos. O sistema eletrônico veio suprir a demanda por um programa que recebesse os trabalhos de forma segura, confiável e que fornecesse su-

porte para a organização das sessões de apre-sentação dos pôsteres. Além da facilidade de acesso e organização, o sistema possibilitou a criação de uma biblioteca digital que reúne todos os resumos aprovados e está disponível no endereço do CIUFLA – www.ufla.br/con-gressos.

Grupos de Pesquisa A pesquisa Científica e Tecnológica na UFLA se organiza em grupos, contando atualmente com 108 grupos certificados na Plataforma Lattes do CNPq. Nesses grupos, são desenvol-vidas 542 linhas de pesquisa e cerca de 1.500 projetos em mais de 168 laboratórios temáti-cos equipados para ensino, pesquisa e presta-ção de serviços. Apresenta produção científica crescente, com média de 2.500 publicações

anuais em diferentes modalidades científicas e técnicas. Até 2004, havia o registro de 49 grupos de pesquisa na UFLA ligados às Ciências Agrárias; Biológicas; da Saúde; Exatas e da Terra; Huma-nas; Sociais Aplicadas; Engenharias e Linguís-tica, Letras e Artes. Em 2012, estão registrados 108 grupos no CNPq, representando um cresci-mento de 118%.

Grupos de Pesquisa 2004-2012

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Grupos de Pesquisa 2004 - 2012

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Incentivo à Inovação Diante de um contexto de altos investimentos em pesquisa, em 2007 a UFLA foi escolhida como instituição-piloto para implantar e operacionali-zar o Programa de Incentivo à Inovação – PII, uma iniciativa da Secretaria de Estado de Ciên-cia, Tecnologia e Ensino Superior (Sectes), Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sebrae-MG), UFLA e Prefeitura de Lavras, cuja essência foi investigar e qualificar tecnologias inovadoras geradas nos laboratórios da universi-dade, a fim de torná-las disponíveis à sociedade e ao mercado. A primeira edição do Programa de Incentivo à Inovação (PII) gerou 12 projetos de pesquisa com novidades tecnológicas para o cultivo de café, milho, banana, alface, tratamento de efluentes e controle de pragas na agricultura. As novidades foram descritas no livro PII, lançado em 2008.

O PII proporcionou aos pesquisadores oportu-nidades de transferência de tecnologia ou geração de uma nova empresa de base tecnológica (spin off). A partir do Programa, novos investimentos foram conquistados e já trazem benefícios para a sociedade, além de novos conhecimentos para a comunidade acadêmica e retorno em forma de “royalties” para a Universidade, instituições par-ceiras e para os pesquisadores. Em 2011, a UFLA deu início à segunda fase do Programa de Incentivo à Inovação (PII), nesta edição com tecnologias focadas em Agroenergia. Sete projetos foram contemplados com a reali-zação do Estudo de Viabilidade Técnica, Econô-mica, Comercial e Ambiental, sendo cinco delas contempladas com apoio financeiro, técnico e gerencial para desenvolvimento de protótipos ou produtos.

Programa de Incentivo

à Inovação fortalece

projetos para o desenvolvimento

de produtos inovadores na

UFLA

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Inovação Tecnológica O Núcleo de Inovação Tecnológica da UFLA (Nintec) foi criado em 2007, representando a evolução dos trabalhos que já eram realiza-dos desde 2000, por meio da Comissão de As-sessoramento em Desenvolvimento, Proteção Intelectual e Biossegurança, posteriormente transformada em Comissão de Assessoramento em Propriedade Intelectual, ambas ligadas à Pró-Reitoria de Pesquisa. O Nintec é o órgão responsável pela gestão da política de inovação tecnológica e de prote-ção ao conhecimento gerado na universidade, contando com a colaboração de professores/pesquisadores e de profissionais treinados nas áreas de proteção à propriedade intelectual e transferência de tecnologia.

Até 2003, havia apenas um pedido de pa-tente depositado no Instituto Nacional de Pro-priedade Industrial (INPI) em nome da UFLA. Em 2012, somam-se 60 os pedidos de patentes com a participação da Universidade e outros seis pedidos de inventores independentes. Além disso, fazem parte do banco de patentes 11 softwares, 14 marcas registradas, cinco cul-tivares e um registro de direito autoral. Após a proteção da tecnologia feita pelo Nintec/UFLA, seja por meio de depósito de pedido de pa-tente, seja por registro de marca, cultivar ou progra-ma de computador, o pesquisador também pode optar em transferir a sua tecnologia seguindo a Re-solução Cepe n° 066 de 2004, que rege a política de propriedade intelectual dentro da Instituição.

Nintec orienta pesquisadores sobre proteção da propriedade intelectual e transferência de tecnologia

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Referência em Café A UFLA orgulha-se de ser referência em ca-feicultura, fruto do trabalho desenvolvido pelo Centro de Ensino, Pesquisa e Extensão do Agro-negócio Café – Cepecafé, responsável por um arrojado programa de pesquisa, com mais de 100 professores e pesquisadores de diferentes departamentos, atuando em diversas áreas do conhecimento. A Universidade forma anual-mente profissionais graduados, especialistas, mestres, doutores e pós-doutores em cafeicul-tura, além de contribuir com expressiva gera-ção de conhecimento e tecnologias.

Localizada no centro geográfico da cafei-cultura brasileira, o Sul de Minas Gerais, maior região produtora de Café Arábica do Brasil e do mundo, a UFLA sedia o Instituto Nacional de Ciência e Tecnologia do Café – INCT Café, em estreita parceria com oito instituições de ensino e pesquisa de referência, contando com o apoio do CNPq, Fapemig, Capes e Finep. A Universidade também é sede do Polo de Exce-lência do Café, integralmente financiado pelo Governo de Minas Gerais, com o objetivo de in-centivar a inovação no setor cafeeiro.

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Referência em Manejo Florestal

O Laboratório de Estudos e Projetos em Manejo Florestal - Lemaf, inserido no Departa-mento de Ciências Florestais – DCF é referência em manejo de floresta nativa e plantada, com a condução de diversos projetos em parceria com órgãos estaduais, federais e com a inicia-tiva privada. O Zoneamento Ecológico e Econô-mico do Estado de Minas Gerais (2005-2006), Revitalização da Bacia do Rio São Francisco: Um modelo fitogeográfico e Mapeamento e Inventário da Flora Nativa e dos Refloresta-mentos do Estado de Minas Gerais são projetos

que contribuíram para que o Lemaf ganhasse notoriedade nacional e internacional. Entre as linhas de pesquisa desenvolvidas, destacam-se: Manejo Sustentado de Cerrado; Manejo para Florestas Nativas; Inventário Flo-restal para Viabilizar Programas de Eletrifica-ção Luz Para Todos; Sistema Integrado de Con-trole e Monitoramento dos Recursos e Produtos Florestais; Conectividade na Mata Atlântica, Desenvolvimento e Integração de Pesquisas em Biometria Florestal e modelos e ferramen-tas de geoprocessamento.

Equipe do Lemaf alia experiência e novas tecnologias a favor da preservação ambiental

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Fontes renováveis de energia

A busca por fontes alternativas de energia tem sido tema prioritário e a UFLA tem se des-tacado como referência nacional na temática, estando finalizando a construção da maior plataforma de pesquisa científica na cadeia produtiva do biodiesel. Uma interação entre os Departamentos de Engenharia e Agricultura, que tem resultado em avanços na ampliação da fronteira do conhecimento sobre o uso de fontes renováveis de energia a partir de diver-sas matérias-primas e em parceria com insti-tuições públicas e privadas. Mais uma vez, a UFLA saiu na frente ao implantar o primeiro Laboratório de Óleos e Biodiesel criado em uma instituição de ensino superior. Os trabalhos concentram-se na cadeia produ-tiva do biodiesel, com a análise de todo o proces-so de extração, purificação, produção e utilização do produto. Além de reduzir a poluição ambien-

tal, o biodiesel gera alternativas de emprego e renda em áreas geográficas menos favorecidas, promovendo a atividade de produção de oleagi-nosas como forma de inclusão social. Em 2012, a UFLA promoveu o 8º Congresso Brasileiro de Plantas Oleaginosas, Óleos, Gor-duras e Biodiesel em programação conjunta ao 5º Congresso da Rede Brasileira de Tecnologia de Biodiesel que, juntos, constituem o principal evento técnico científico na área de biodiesel do país, com público aproximado de 1000 con-gressistas. O evento recebe a logomarca da UFLA, sen-do uma realização da Associação de Pesquisa-dores em Plantas Oleaginosas, Óleos, Gorduras e Biodiesel, com sede na Universidade Federal de Lavras (G-Óleo/UFLA) e da Rede Brasileira de Tecnologia de Biodiesel, da qual a UFLA é uma das instituições participantes.

Pioneirismo da UFLA com a construção do primeiro

Laboratório de Óleos e Biodiesel

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Apoio ao empreendedorismo Em uma nova fase de investimentos em inovação, a Incubadora de Empresas de Base Tecnológica da UFLA - Inbatec, teve início efe-tivo em 2011, com a seleção de nove empresas para o processo de incubação. No mesmo ano de sua criação, passou a fazer parte da Rede Mineira de Inovação (RMI), buscando fortale-cer o movimento dos empreendimentos inova-dores em todo o Estado de Minas Gerais. Em âmbito federal, a Inbatec também participa da

Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (Anprotec). A Inbatec faz parte de um amplo progra-ma de inovação, cujo objetivo é apoiar as ini-ciativas empreendedoras, de modo a ampliar a transferência de tecnologia e o incentivo à sua aplicabilidade. A incubadora da UFLA veio suprir uma demanda da Instituição, no sentido de amparar projetos inovadores com grande potencial de mercado.

Fontes renováveis de energia

Incubadora de Empresas de Base Tecnológica recebem apoio estadual e municipal para criar um ambiente de inovação na Universidade

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Lavras no mapa das cidades mais inovadoras

Em levantamento realizado em parce-ria entre o Instituto Inovação, Sebrae, IBGE e Pequenas Empresas & Grandes Negócios, foi traçado um mapa da inovação no Brasil, e Lavras está entre as quatro cidades mais inovadoras de Minas Gerais. Segundo o le-vantamento, Lavras figura entre 45 bolsões brasileiros de inovação identificados em todo

o Brasil. É apontada como uma das cidades onde os empresários têm melhores condições para criar e atrair recursos, sejam públicos sejam privados, destinados à inovação. A presença de Lavras no mapa da inovação é justificada pelas conquistas da UFLA como centro gerador de conhecimento e de mão de obra qualificada.

Geração de conhecimento coloca Lavras no mapa das cidades que mais investem em inovação

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Polo de Tecnologia Mais um passo dado à construção de uma cul-tura de inovação na Universidade foi a concepção e desenvolvimento do projeto do Parque Científico e Tecnológico de Lavras, em parceria com a Secreta-ria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Supe-rior (Sectes) e Prefeitura Municipal. De uma ideia vi-sionária ao lançamento de um projeto arquitetônico arrojado, a UFLA teve que consolidar seu programa de incentivo à inovação e fortalecer-se como univer-sidade empreendedora de referência.

A competência atual da UFLA sobre a te-mática inovação está calcada em três pilares: o fortalecimento da propriedade intelectual, o incentivo à inovação tecnológica e o apoio e gestão a empreendimentos inovadores por meio da Inbatec. Esses pilares compõem um conjunto de projetos que prepararam a UFLA para apoiar as empresas intensivas em tecno-logia que desejarem participar do Parque Cien-tífico e Tecnológico de Lavras.

Projeto arquitetônico do Parque Científico e Tecnológico de Lavras – projeto ousado para uma nova fase de investimentos na região

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Ética na Pesquisa

Embora consolidada como reconhecido centro de excelência nas áreas agrárias, nos últimos anos observou-se na UFLA uma ex-pansão nos campos da saúde, ciências so-ciais aplicadas, ciências humanas, linguísti-ca e letras. Diante dessa expansão, em 2010 houve a criação do Comitê de Ética em Pes-quisa com Seres Humanos (Coep). O Comitê de Ética em Pesquisas com Se-res Humanos é um órgão colegiado interdis-ciplinar e independente de caráter público, consultivo, deliberativo e educativo. O Comi-tê está vinculado à Pró-Reitoria de Pesqui-sa e tem por missão defender os interesses dos sujeitos da pesquisa em sua integridade e dignidade e contribuir no desenvolvimen-

to da pesquisa dentro de padrões éticos. O Comitê destina-se a fazer a revisão ética de toda e qualquer proposta de pesquisa que envolva seres humanos, sob a responsabili-dade da instituição, seguindo as normativas que envolvem esse tipo de pesquisa. Com essas mesmas características e pro-pósitos, foi criada a Comissão de Ética no Uso de Animais (Ceua), destinada a fazer a revisão ética de toda e qualquer proposta de atividade de ensino, pesquisa e extensão que envolva o uso de animais vivos, sob a responsabilidade da instituição, seguindo e promovendo as diretrizes normativas nacio-nais e internacionais para pesquisa e ensino envolvendo tais grupos.

Ética no desenvolvimento

de pesquisas com o uso de animais

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A ssim como a extensão universitária vi-venciou uma evolução conceitual, tam-

bém na UFLA é possível destacar avanços nos últimos anos. Essa trajetória tem início com o pioneirismo nas décadas de 20 e 30, quando a então Escola Agrícola de Lavras promoveu a Primeira Exposição Nacional do Milho, a Primei-ra Exposição Agropecuária do Estado de Minas Gerais e editou “O Agricultor”, primeira revista de Minas Gerais direcionada ao produtor rural. Hoje, atenta à difusão participativa e plu-ral, restam dois sentimentos: o de que muito foi feito e o de que ainda há muito para se fazer no sentido de aproximar a universida-de, sobretudo a pública, e a sociedade que a financia. Afinal, pensar a extensão e a cultura como ferramentas de transformação social é projeto que requer empenho, dedicação e per-severança, atributos que nortearam as ações da UFLA nos últimos anos.

Foi pensando nesses princípios que a UFLA in-tensificou a reflexão sobre a complexidade do papel da universidade a partir de seus objeti-vos básicos de formação profisisonal, geração de novos conhecimentos e disseminação des-se conhecimento à sociedade. Complexidade advinda do caráter abrangente que distingue a Pró-Reitoria de Extensão e Cultura no âmbi-to da Universidade, seja na aglutinação dos diversos setores e departamentos, seja na in-terlocução direta com a sociedade. Na tentativa urgente de quebrar as barrei-ras de uma imagem consagrada de uma torre de marfim, cada vez mais, as universidades abrem espaços de interação com a sociedade de seu entorno, visando não apenas a difun-dir o conhecimento, mas também a prospectar suas demandas. O objetivo é nobre: trazer o conhecimento para perto das pessoas. E esse compartilha-

DIÁLOGOS COM A SOCIEDADE

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mento não ocorre apenas nas salas de aula, mas amplia-se por meio de uma integração entre ciência, arte, literatura, música e outras formas de saber, incluindo o respeito à sua própria história. Esse olhar social, não mais do alto de uma torre, mas das inúmeras janelas que foram construídas, permite uma compreensão mais real da sociedade da qual é referência. E as-sim, constituindo-se por forte interdependên-cia, academia e sociedade, vão definindo as vocações e características que modelam a sua essência. Afinal, perceber o seu entorno e reco-nhecer parte dele são princípios de uma uni-versidade que busca ser plural e cidadã. Em função do perfil diversificado da exten-são, a UFLA busca aprofundar e expandir a sua relação com a sociedade, promovendo meca-nismos de apoio e oferecendo instrumentos mais atrativos de interação. Para tanto, cultiva

um programa amplo e sistemático de repensar a extensão e a cultura como condições funda-mentais para a formação plena dos estudantes, atualização da comunidade acadêmica e de-senvolvimento das sociedades de seu entorno. Essas condições só se concretizam por meio de uma visão mais holística desse entorno, imbu-ída da missão que extrapola o planejamento pedagógico, mas convida os estudantes a par-ticipar, refletir e propor soluções para uma vida melhor em todos os sentidos.

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A universidade pública deve ser o refle-xo da sociedade em que está inserida,

tendo a extensão e a cultura como elos que possibilitam a interação entre a universidade e a comunidade. Com a percepção dessa im-portância, a Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec) organiza ampla programação de eventos, cursos profissionalizantes, curso pré--vestibular, estágios, apresentações culturais e projetos de incentivo à arte e cultura. Mantém uma rede de parcerias com associações civis, instituições públicas e privadas, com o incenti-vo à participação discente e a interação entre a comunidade acadêmica e os diferentes seg-mentos da sociedade. A agenda de eventos da UFLA é ampla e diversificada. A cada ano, são realizados, em média, 400 eventos no câmpus da Universi-dade, com a participação estimada de 15 mil pessoas. A cada ano, mais de 200 cursos e pro-jetos de extensão são realizados, numa curva ascendente de oportunidades. São mais de 700 empresas parceiras que oferecem estágio aos estudantes, para uma for-mação equilibrada entre teoria e prática. Além dos estágios externos, estudantes da UFLA têm a oportunidade de conhecer e se especializar em atividades acadêmicas e administrativas, por meio de estágio na Instituição, com o auxí-lio da Bolsa-Extensão. De 2004 a 2012, foram ministrados diver-sos cursos de qualificação profissional, possi-bilitando a inserção de cerca de três mil traba-

lhadores capacitados ao mercado de trabalho. Nesse período, a extensão na Universidade também envolveu as ações de 45 núcleos de estudos e a prestação de serviços de sete em-presas juniores. Somente em 2010, o Hospital Veterinário Universitário registrou cerca de três mil atendi-mentos. Para os produtores rurais, são realiza-das em torno de 40 mil análises de solo a cada ano, assim como a realização de treinamentos, dias de campo e seminários. Para os jovens, o curso pré-vestibular gra-tuito foi uma oportunidade para aproximada-mente quatro mil estudantes, muitos deles re-alizando o sonho do acesso à universidade de qualidade. Também vale destacar o trabalho desenvol-vido nos Museus Bi-Moreira e História Natural, que passam por um projeto de revitalização, trecebendo em média sete mil visitas por ano. Nos museus, são realizados projetos que fazem a ponte entre a academia e a sociedade, como o Cinema com Vida, Magia da Física, Planetá-rio, Ciclo de Palestras da Química, entre outras iniciativas culturais. O projeto Caça Talentos também chama a atenção dos estudantes e contribui para apre-sentar outras aptidões extracurriculares, com apresentações de arte e cultura na Cantina Central. Outras tantas iniciativas merecem des-taque, como o Grupo de Teatro, o Grupo de Ca-poeira, projetos de esportes, corais, exposições e espetáculos de rua.

Janelas para o Cotidiano

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Ações em rede Até 2005, muitas ações de extensão e cultura realizadas na UFLA ficavam registradas apenas nos departamentos de referência. Foi então criado o Catálogo de Extensão, visando à catalogação das atividades extensionistas na Universidade. Com mais organização, foi possível a otimização de recursos para a realização das atividades e uma maior integração com a comunidade, exer-citando a extensão como processo educativo, cultural e científico, que articula o ensino e a pes-quisa de forma indissociável. Nos últimos anos, também pode ser comemorada a automação do sistema de eventos, que possibilitou o registro de forma digital e automática, facilitando ainda a sua difusão por meio do Portal UFLA.

Extensão em debate Além de ampliar as ações extensionistas, isoladas ou em parceria, a UFLA promove, des-de 2005, o Congresso de Extensão (Conex), re-presentando um importante canal de discussão sobre as bases conceituais, o modelo de difusão e articulação que vem sendo adotado e novas perspectivas. Nesse período, foram seis edições, que tiveram a difusão científica, a apresentação de experiências comunitárias e as atividades

culturais como foco de uma diversificada pro-gramação. Entre as várias discussões e debates reali-zados nas edições do Conex, a busca de indi-cadores mais eficientes de avaliação das ações extensionistas tem sido constante. Em cada edi-ção, foram apresentados em média 150 resumos com experiências de projetos de extensão, en-volvendo cerca de 200 estudantes.

Organização e planejamento das ações extensionistas possibilitou o apoio a projetos com maior integração com a comunidade

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Programa de Bolsas de Extensão Nos últimos anos, a UFLA consolidou o Programa de Bolsas de Extensão iniciado em 2001 pela Proec, com o objetivo de disponibilizar recursos humanos que contribuam para a melhor execução das atividades de extensão universitária. Atualmente são concedidas 145 bolsas de extensão para o desenvolvimento de projetos, cujos propósitos são a difusão de tecnologias e a construção de estraté-gias de extensão para participação no desenvolvimento social e comunitário, principalmente na área de atuação da UFLA.

Dentre as atividades de extensão, em 2007 foi desenvolvido o projeto de geração de mapas interdisciplinares e criação de um banco de dados socioambiental como subsídios para o zoneamento e formulação de um Plano de Gestão da Área de Proteção Ambiental de Coqueiral/ MG.

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Evolução do número de bolsas

de extensão no período de 2004

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A maior feira de tecnologias cafeeiras

Em 1998, um grupo de professores da UFLA organizou a 1ª Exposição de Máquinas para a Cafeicultura, denominada Expocafé, em uma fazenda localizada no município de Três Pon-tas. A feira cresceu com foco na mecanização e se transformou no maior evento nacional de transferência de tecnologia e de extensão do agronegócio café. A realização da Expocafé faz parte de um Acordo de Mútua Cooperação fir-mado entre a UFLA, Epamig, Prefeitura de Três Pontas, Cooperativa dos Cafeicultores da Zona de Três Pontas (Cocatrel) e União Cooperativa Agropecuária Sul de Minas (Unicoop).

Até 2009, a UFLA foi a coordenadora do even-to, passando essa responsabilidade, em 2010, à Empresa de Pesquisa Agropecuária de Minas Gerais (Epamig), uma das instituições parcei-ras. Tem entre seus objetivos a disseminação de tecnologias cafeeiras, a realização de contatos e parcerias e a ampliação de negócios que agre-gam valor ao produto. Anualmente, mais de 100 empresas expõem seus produtos, novidades em máquinas e implementos voltados à cultura do café, desde o plantio até a colheita. Recebe uma média de 15 mil visitantes, representantes dos diferentes elos da cadeia produtiva.

Pesquisas na UFLA com foco na mecanização da lavoura cafeeira deram início a maior feira de tecnologia da cadeia produtiva do café

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Multiplicadores regionais

Considerado um dos maiores e mais tradi-cionais eventos de extensão, o modelo atual do Circuito Mineiro de Cafeicultura representa a ampliação do Circuito Sul-Mineiro de Cafeicultu-ra, realizado desde 1999 numa parceria entre a UFLA e Emater-MG, e a descentralização do En-contro Sul-Mineiro de Cafeicultura iniciado em

Lavras em 1994. Em 2008, o evento, que chegou a reunir 1200 cafeicultores na UFLA, deu lugar a uma ampla programação em microrregiões produtoras. Atualmente o Circuito faz parte das ações de extensão do programa estruturador Cer-tifica Minas Café, contribuindo para a orientação e interação entre as propriedades participantes.

Formação Básica Coordenados pelo Departamento de Educa-ção (DED) desde 2005, a UFLA oferece cursos para educadores da educação básica que tra-balham na rede pública de ensino de Lavras e região. Entre os cursos oferecidos: Atualização em física, Atualização em matemática, Estatísti-

ca para todos, Xadrez nas escolas, ilustração de fenômenos físicos via simulação computacional, Atualização em biologia molecular e celular, Edu-cação física escolar, Educação matemática, Quí-mica para crianças e Aprendizagem de química a partir da análise dos conceitos de livros didáticos.

Programa de Formação continuada na educação

básica, coordenado pelo Departamento de

Educação (DED)

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Progresso da Ciência Em 2010, a UFLA sediou a 33ª Reunião Re-gional da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), que teve como tema central “Ciência, Tecnologia, Inovação e o Município”. Além do apoio da UFLA, o evento contou com a parceria das Universidades Federais de Juiz de Fora, São João Del Rei, Itajubá, Alfenas, Ouro Preto e Viçosa. Durante a reunião, foram rea-

lizados minicursos, mesas-redondas e confe-rências, inseridos em cinco eventos da UFLA: o XXIII Congresso de Iniciação Científica da UFLA (Ciufla); o V Congresso de Extensão (Conex); o XIX Congresso de Pós-Graduação; o IV Simpó-sio sobre Propriedade Intelectual e Transferên-cia de Tecnologia e o II Encontro Sul-Mineiro sobre Arborização Urbana.

Ciência e Tecnologia para todos

A UFLA, por meio das Pró-Reitorias de Pes-quisa e de Extensão e Cultura, participou da Se-mana Nacional de Ciência e Tecnologia desde o ano de 2004, com os diferentes temas propostos para divulgar a ciência, por meio de exposições inovadoras e ações de divulgação, democratiza-ção e popularização científica para o público de Lavras e região. Nas atividades desenvolvidas houve a participação dos professores, técnicos admi-nistrativos e especialmente dos estudantes de

graduação e de pós-graduação, procurando ampliar a interação Universidade-Comunida-de e fornecer aos acadêmicos a oportunidade de demonstrar sua responsabilidade social e, ao mesmo tempo, aprimorar sua qualificação profissional e formação cidadã. A comunidade não acadêmica também se beneficia desses eventos como uma oportunidade para se aper-feiçoar em determinados temas, mantendo-se atualizada em espaços que estimulam a curio-sidade e o interesse dos cidadãos pela Ciência.

Ciência e Tecnologia em linguagem adaptada à população: mais incentivo e valorização

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Semeando oportunidades O Programa de Qualificação Profissional oferece cursos noturnos e gratuitos ministra-dos por estudantes de graduação sob a coor-denação de docentes da Universidade. Tem o objetivo de qualificar mão de obra profis-sional em atendimento às demandas do mer-cado local e regional, capacitar jovens para o mercado de trabalho, além de promover a reabilitação e inclusão social. Representa ain-

da uma janela importante de aproximação com a sociedade, ao mesmo tempo em que incentiva os estudantes de graduação à parti-cipação e envolvimento em programas sociais que contribuam para sua formação plena. De 2004 a 2012, foram emitidos cerca de 1200 certificados, representando uma oportunida-de de formação e, para muitos participantes, a conquista do primeiro diploma.

Oportunidade para qualificação

profissional gratuita e com

certificado

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Exposições técnicas e temáticas Anualmente, o Museu Bi-Moreira e o Museu de História Natural (MHN) participam da iniciativa do Instituto Brasileiro de Museus (Ibram), chamada “Primavera dos Museus”. Na UFLA, o tema é contextualizado conforme a realidade acadêmica; em 2011, teve como

foco da programação a atuação das mulheres na construção do saber científico. A progra-mação contou com a exposição Mulher na Ci-ência: fatos e curiosidades; além de atividade de divulgação científica, palestra, mostra de filmes e sarau literário.

Rede hídrica de cooperação De 2003 a 2006, a UFLA participou ativa-mente do Fórum das Instituições de Ensino, Pesquisa e Extensão para a Revitalização do Entorno do Lago de Furnas, responsável pelo diagnóstico das condições de saneamento nos 52 municípios que integram o Comitê de Bacias Hidrográficas – Rio Grande. O termo de cooperação técnica foi celebrado entre a Furnas Centrais Elétricas S.A, a Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão (Faepe) e a União, por intermédio da Secretaria Nacional

de Saneamento Ambiental, através do Progra-ma de Modernização do Setor de Saneamen-to – PMSS. O convênio permitiu o diagnóstico das condições de Saneamento Ambiental nos municípios da bacia hidrográfica do Lago de Furnas, especificamente no que se refere à es-truturação física e operacional dos sistemas de abastecimento de água e esgotamento sanitá-rio de núcleos habitacionais em áreas rurais e urbanas e dos sistemas de drenagem pluvial e de manejo de resíduos sólidos.

“Avis Rara – Aves Cara, Aves do Sul de Minas”: mostra fotográfia de Cléber Alexandre da Silveira

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Preparação para ingresso no ensino superior Desde 2004, a UFLA oferece o curso Pré-Uni, pré-vestibular gratuito, oferecido em parceria com a Prefeitura Municipal de Lavras. Podem participar jovens e adultos – de baixa condição socioeconômica – que estejam cursando ou já tenham concluído o 3º ano do Ensino Médio. O pré-vestibular, que visa a preparar jovens e adultos para o ingresso no ensino superior, tem

duração de quatro meses e as aulas são minis-tradas por alunos de graduação e pós-gradu-ação da UFLA, no próprio Câmpus. Desde sua criação, o curso atendeu cerca de 3.800 jovens, concretizando o acesso de muitos à Universida-de. Em 2011, 26 concluíntes do Pré-Uni foram aprovados em processos seletivos e deram iní-cio ao ensino superior.

A estudante Irani Leite Santos é um exemplo do

sucesso do projeto, tendo conseguido realizar o sonho de ingressar no

curso de licenciatura em Letras, na UFLA, aos 61 anos de idade. Ela dizia

aos professores do Pré-Uni: “Eu não vou desistir até

conseguir ser aprovada na UFLA!”

Estudantes do Pré-Uni em Bom Sucesso-MG. O curso foiofertado em parceria da UFLA com as PrefeiturasMunicipais de Bom Sucesso, Ijaci, Itutinga e Lavras

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Conhecimento que transforma O Projeto Rondon é um projeto de integração social coordenado pelo Ministério da Defesa e conta com a colaboração da Secretaria de Educação Superior do Ministério da Educação – MEC. O Projeto envolve atividades voluntárias de universitários, buscando aproximá-los da realidade do País, além de contribuir para uma formação mais cidadã. A participação da UFLA no projeto Rondon é significativa, tendo sido selecionada para participar da Fase de Diagnóstico da Operação Nacional do Projeto Rondon em 2005 e, depois disso, participou também das edições 2006, 2007, 2008 e 2009. Em todas essas edições, contou com a participação de sete professores e o envolvimento de 36 estudantes de graduação. As regiões atendidas foram: Tabatinga (AM), em 2005; Caracaráí (RR), em 2006; Tocantins (PA), em 2007; Boa Hora (PI), em 2008 e São Domingos de Goiás (GO), em 2009.

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Delegação da UFLA no embarque para Boa Hora, no Piauí, em 2008

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Programa de estágios Considerados fundamentais na consolida-ção da qualificação profissional dos discentes, os estágios permitem que as teorias recebidas em sala de aula sejam exercitadas na vivência real do mercado, possibilitando a prática de atividades que os futuros profissionais terão que desempenhar no futuro. Além do caráter de capacitação profissional que o Programa de Estágio engloba, serve como prestação de serviços às instituições em que se inserem, ao mesmo tempo em que aproximam a Uni-versidade das empresas, favorecendo a troca de experiências, a ampliação da rede de re-lacionamentos entre diferentes organizações e a formação de um profissional com o perfil desejado pelo mercado.

Para a realização dos estágios, a UFLA mantém uma vasta carteira de empresas for-malmente conveniadas e segue a legislação vi-gente. Atualmente, a UFLA mantém o convênio com cerca de 1000 empresas e, a cada ano, no-vas parcerias são celebradas. Em média, 700 estudantes participam de estágios anualmen-te. Para os que desejarem realizar o estágio na UFLA, há vagas ofertadas semestralmente, de acordo com a demanda dos diferentes departa-mentos e setores. Entre as instituições e empresas que mais recebem os estudantes da UFLA, estão as es-colas estaduais, municipais e particulares de Lavras, cooperativas, associações e empresas do setor agropecuário e de transporte.

Em média, 700 estudantes da

UFLA participam de programas

de estágios anualmente,

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Desenvolvimento Tecnológico A Incubadora Tecnológica de Cooperati-vas Populares da UFLA (Incubacoop), órgão integrante da estrutura organizacional da Pró-Reitoria de Extensão e Cultura - Proec, por meio da Coordenadoria de Desenvolvi-mento Tecnológico e Social – Codets, compõe a Rede Universitária de Incubadoras Tecno-lógicas de Cooperativas Populares (ITCP’s), que surgiu para vincular de forma interativa e dinâmica as incubadoras, favorecendo o intercâmbio de metodologias, práticas e co-nhecimentos. A rede nacional de ITCPs conta hoje com a participação de 31 (trinta e uma)

instituições de ensino superior, sendo 13 (tre-ze) da região sudeste. A UFLA nesta Rede abriu um novo conjun-to de ações de apoio às iniciativas de geração de trabalho e renda, por meio de atividades voltadas para a inserção de setores economi-camente marginalizados no mercado formal de trabalho. Seu público-alvo é um grande contingente de trabalhadores, desemprega-dos ou vinculados ao plano da economia in-formal, permitindo a reconstrução da cidada-nia tendo por base a organização do trabalho em cooperativas.

Experiência de mercado na graduação Empreendedorismo, motivação e profissio-nalismo: qualidades necessárias e requisitadas em empresas privadas são encontradas nas empresas juniores (EJ) da UFLA. As EJ prestam serviços e criam produtos em áreas específicas, como as firmas comuns. Mas, diferentemente dessas, as juniores são constituídas por estudan-tes de graduação (sob orientação de um profes-sor coordenador) e não possuem fins lucrativos. A história das EJ na UFLA começa em 1999, com a criação da Comp Jr, vinculada ao cur-so de Ciência da Computação. Outras seis fo-ram concebidas desde então (veja relação) e o sucesso delas é visível de diversas maneiras: desde o aumento de seus clientes e magnitude dos projetos à realização de eventos. Cada uma delas possui estrutura interna e processos sele-tivos específicos, mas o objetivo geral é com-partilhado: trata-se de um aprendizado para os

estudantes participantes, um verdadeiro labo-ratório sobre o mercado e consciência social. Mas não é somente o estudante que se be-neficia com as EJ. O cliente também encontra pelo menos duas vantagens: a primeira é eco-nômica, porque não há fins lucrativos e sim a necessidade de adquirir experiência de merca-do. Já a segunda vantagem está no emprego de conhecimentos atualizados oriundos das instituições de ensino e pesquisa nos projetos. Em 2008, visando ao fortalecimento conjun-to das empresas juniores, foi criado o Núcleo de Estudos de Empresas Juniores da UFLA: o NE-JUFLA. A ideia é favorecer a troca de conheci-mentos e a realização mútua de trabalhos, por meio de diretorias comuns de Desenvolvimen-to, Comunicação, Administrativa e Financeira, e um Conselho formado por representantes de cada empresa Jr.

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Biológica Júnior www.dbi.ufla.br/biologicajrComposta por estudantes dos cursos de Ciências Biológicas e Engenharia Ambien-tal e Sanitária, realiza projetos de educação ambiental, estudos e relatórios de impacto ambiental, diagnóstico, monitoramento e acompanhamento ambiental, gerenciando processos de licenciamento. Também presta serviços em gestão ambiental.

Comp Júniorwww.compjunior.com.brAtua no mercado de tecnologia prestando serviços relacionados à Tecnologia da Infor-mação e educação a distância. Formada por alunos de Ciência da Computação, Sistemas de Informação e Engenharia de Controle e Automação.

Consea Júniorwww.conseajr.dca.ufla.brFormada por graduandos em Engenharia de Alimentos, presta consultoria em projetos de alimentos e adequação de espaços relativos (indústrias, cozinhas etc).

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Enagri Júnior www.deg.ufla.br/web/enagriFormada por alunos de Engenharia Agrícola, realiza projetos, cursos e consultorias envol-vendo topografia e agrimensura, construção e instalações rurais, irrigação e drenagem e mecanização agrícola.

Pró-Química Júniorwww.proquimicajr.com.brEmpresa de projetos e consultoria na área de análises químicas formada exclusivamente por alunos de Química.

Terra Júniorwww.terrajr.com.brOferece consultoria administrativa e agrícola e mas também promove cursos e eventos. É for-mada por alunos dos cursos de Administração, Agronomia, Engenharia Agrícola, Engenharia Ambiental, Engenharia Florestal, Medicina Veterinária e Zootecnia.

Ufla Júniorwww.uflajr.com.brFundada em 2000, a UFLA Júnior Consultoria Administrativa presta consultoria empresarial. É composta por alunos do curso de Adminis-tração.

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Referência em análise de solo O Laboratório de Fertilidade do Solo, do Departamento de Ciência do Solo (DCS/UFLA), presta serviços de análises de solo a agricultores da região e de outros estados brasileiros há mais de 45 anos, atendendo à demanda por informações que auxiliam no uso racional de corretivos e fertilizantes em várias culturas agrícolas, além do atendi-mento à própria Universidade em atividades

de ensino, pesquisa e extensão. Em 2006, o Laboratório de Fertilidade do Solo da Ufla alcançou o maior índice de eficiência (96%) entre todos os laboratórios do Programa Interlaboratorial de Fertilidade do Solo do Estado de Minas Gerais- Profert-MG, confir-mando o padrão de qualidade dos equipa-mentos, dos procedimentos analíticos e do corpo técnico do laboratório.

Diversidade sexual e combate à exploração A temática que envolve a defesa dos di-reitos sexuais na infância e adolescência e o combate ao abuso e exploração sexual vem sendo trabalhada na UFLA desde 2005, sob a coordenação do Departamento de Educa-ção (DED). O objetivo é ampliar a discussão desse tema em interação com a comunidade acadêmica e representantes de cerca de 20 cidades do seu entorno, de forma a sensibili-

zar, prevenir, criar estratégias e garantir que crianças e adolescentes sejam respeitados como sujeitos de direitos e não sejam vitimas de nenhum tipo de violência. Os projetos também envolvem educadores que atuam na educação infantil, ensino médio e funda-mental, por meio de músicas, teatros, danças circulares, oficinas temáticas e jogos coope-rativos.

Laboratório de Fertilidade do

Solo conquista maior índice de eficiência

no Estado, prestando

serviços há mais de 45 anos a

produtores rurais

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Há 16 anos, estudantes da UFLA que tinham a genética como foco de interesse resolveram criar um núcleo de estudos para aprofundarem a discussão sobre o tema. Começava aí uma prática inte-ressante de integração universitária voltada para o aprendizado conjunto e também de difusão das informações por meio de diferentes núcleos temáticos. Nos últimos anos, a UFLA tem incentivado a criação e formalização desses grupos, que já somam 45, com crescente interesse de participação. Nos últimos anos, também foi incentivada a organização de eventos que aproximam a academia da sociedade, favorecendo a democratização do conhecimento em áreas estratégicas.

Integração em Núcleos de Estudos

Centro de Estudos em Biotecnologia e Reprodução Animal

Grupo de Apoio à Ovinocultura

Grupo de Apoio à Pecuária Leiteira - Uflaleite

Grupo de Extensão e Assistência Técnica em Reprodução

Animal - Reproduz

Grupo do leite

Núcleo de Cultura Internacional

Núcleo de Estudos de Animais Silvestres

Núcleo de Estudos de Embalagens para Alimentos

Núcleo de Estudos de Línguas

Núcleo de Estudos de Processos da Indústria de Alimentos

Núcleo de Estudos de Taxonomia Polifásica de Aspergillus e

Penicillium

Núcleo de Estudos em Agricultura Orgânica

Núcleo de Estudos em Agricultura Orgânica

Núcleo de Estudos em Agroecologia e Permacultura - NEAP

Núcleo de Estudos em Alimentos Funcionais - Neaf

Núcleo de Estudos em Aquacultura

Núcleo de Estudos em Bem Estar e Comportamento

Animal - NECA

Núcleo de Estudos em Biologia de Fungos

Núcleo de Estudos em Cafeicultura - NECAF

Núcleo de Estudos em Cana-de-açúcar (Necana)

Núcleo de Estudos em Ciência do Solo

Núcleo de Estudos em Equideocultura - Nequi

Núcleo de Estudos em Fermentações

Núcleo de Estudos em Fisiologia Vegetal

Núcleo de Estudos em Forragicultura - Nefor

Núcleo de Estudos em Fruticultura - Nefrut

Núcleo de Estudos em Genética e Melhoramento de Plantas - GEN

Núcleo de Estudos em Laticínios - NEL

Núcleo de Estudos em Manejo Integrado de Pragas - Nemip

Núcleo de Estudos em Materiais para Indústria de Alimentos

Núcleo de Estudos em Mecatrônica - NEM

Núcleo de Estudos em Medicina Aviária - GEMA

Núcleo de Estudos em Novos Produtos - Nenp

Núcleo de Estudos em Olericultura

Núcleo de Estudos em Olericultura - NEO

Núcleo de Estudos em Painéis de Madeira - Nepam

Núcleo de Estudos em Pequenos Animais - Nepa

Núcleo de Estudos em Produtos de Origem Animal - Nepoa

Núcleo de Estudos em Qualidade de Alimentos - Nuquali

Núcleo de Estudos em Silvicultura - NES

Núcleo de Estudos em Sistema Plantio Direto - Nespd

Núcleo de Estudos em Sistemas Agrícolas - Nesa

Núcleo de Estudos em Soja e Feijão

Núcleo de Estudos em Soluções Ambientais - Nesa

Núcleo de Estudos para Resolução de Problemas de Programação

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Arte na Praça Em setembro de 2010, a Praça Dr. Augus-to Silva teve uma mostra de cultura por meio do espetáculo cênico musical “Pó da terra – Loucos Varridos”, do grupo Tal Cia de Teatro. Aproximadamente 120 brincantes, distribuí-dos entre bonecões gigantes, atores em ma-cas cenográficas representando tipos popula-

res, além de uma bateria de percursionistas com 25 ritmistas fantasiados e Lira Municipal Oliveirense com 20 músicos fantasiados, de-ram cor à festa. Esse foi um dos exemplos de programação cultural que a UFLA ofereceu nos últimos anos para aproximar a comuni-dade lavrense da Universidade.

Promover a arte e Cultura em

Lavras fortalece os vínculos entre a Universidade e

a comunidade

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Coral Vozes do Câmpus De repente, a formalidade dos eventos científicos é quebrada com um toque de arte. Nos últimos anos, o Coral Vozes do Campus, criado em 1999, passou por trans-formações, contando com 40 integrantes,

entre servidores, estudantes da Universida-de e membros da comunidade de Lavras e região. O Coral tem realizado apresentações no câmpus universitário, em Lavras e em ci-dades do Estado.

Coral Vozes do Câmpus se apresenta durante o I Festival UFLA Cultural, na Casa da Cultura

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Talentos na Cantina Central O palco pode ser improvisado, mas o públi-co é garantido todas as terças-feiras, na Canti-na Central da UFLA, no projeto Caça-Talentos. Qualquer expressão artística é bem-vinda nes-sa proposta da Pró-Reitoria de Extensão e Cul-tura (Proec) que visa a valorizar e divulgar a

arte e a cultura no espaço da Universidade. A cada semana, novos talentos são apresentados à comunidade, com a participação de estudan-tes, técnicos administrativos e docentes. Desde que foi criado em 2009, o projeto já contabiliza mais de 70 apresentações.

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Sonho antigo A Orquestra de Câmara da UFLA, sonho e projeto de vários servidores, já é uma reali-dade, reunindo músicos da UFLA (estudantes, técnicos administrativos e professores) e da comunidade lavrense. Em 2011, uma comis-são composta por professores da UFLA ficou responsável por organizar o processo de apro-vação de recursos para a compra de instru-mentos, a seleção dos músicos e a realização

de eventos com a participação do Coral Vozes do Câmpus e da Orquestra. Foram adquiridos cerca de 30 instrumentos de corda e de so-pro. A primeira apresentação foi o Concerto de Natal, em 2011, reunindo a Orquestra de Câmara da UFLA, o Coral Vozes do Câmpus, Meninas Cantoras de Lavras e Coral Canto Li-vre, em noite festiva com a lotação do Salão de Convenções da Universidade.

Primeira apresentação da Orquestra de Câmara da UFLA, em 2011, no Concerto de Natal

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Ginga Universitária O Projeto Capoeira no Câmpus – Ginga Uni-vesitária - é desenvolvido na UFLA desde 2009, tendo servidores e estudantes participantes do grupo. É aberto à comunidade acadêmica e à comunidade em geral, sendo uma atividade

de referência para crianças de baixa condi-ção econômica e vulnerabilidade social. Com o apoio da Proec, o Projeto faz apresentações que marcam o “Dia Nacional da Consciência Negra” na Universidade.

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Memória em foco Em 2010, teve início uma série de debates para que os Museus Bi-Moreira e Museu de História Natural (MHN) ganhassem uma nova fase de importância no processo educativo e cultural da Universidade. O esforço resultou em dois projetos de revitalização dos museus, que, juntos, recebem anualmente uma média de 7000 visitações. O projeto para revitaliza-ção do Museu Bi-Moreira foi aprovado no âm-bito do Programa de Extensão Universitária do Ministério da Educação (MEC) e o projeto que vai subsidiar a reestruturação do MHN foi aprovado na Fundação de Amparo à Pes-quisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig). O processo de revitalização objetiva a

implantação de uma estrutura voltada para a proteção, valorização e divulgação de seu patrimônio, assegurando a preservação da diversidade histórico-cultural da instituição, da cidade e da região, com atenção ao seu público de referência. Os planos museológico e museográfico incluem a catalogação, estru-turação e disposição de todo o acervo, assim como a orientação do registro digital e a dis-ponibilização para consultas via Internet. A reestruturação também deve contem-plar a aquisição de equipamentos de segu-rança, de informática e investimentos em divulgação científica, que serão objeto de novos projetos.

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Museu Bi Moreira passa por reestruturação e ganha atenção no processo educativo da Universidade

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Atividades interativas nos museus

Desde 2011, o projeto “Novos Olhares para o Museu de História Natural da Uni-versidade Federal de Lavras” vem sendo de-senvolvido com o intuito de revitalizar esse espaço não formal de educação e fortalecer sua função de divulgar e popularizar as ciên-cias naturais para a comunidade de Lavras e região. Conta com a colaboração de três grupos

formados por professores, pesquisadores e estudantes engajados na democratização do conhecimento: “UflaCiência”, “A magia da física e do universo” e “Cinema Com Vida”. Esses grupos promovem uma série de ativi-dades expositivas e interativas, como pales-tras, oficinas, minicursos, mostras de filmes, visitas guiadas ao acervo por meio de novas dinâmicas de ensino-aprendizagem.

Museu de História Natural abre as portas à

curiosidade de estudantes de

escolas de Lavras e região

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Mostra de Filmes A mostra de filmes organizada pelo gru-po “Cinema Com Vida” foi realizada durante todo o ano de 2011, tendo como temática os grandes diretores do cinema mundial. Durante a programação, foram exibidas e

debatidas as obras de Charles Chaplin, Luis Buñel, Orson Welles e Ingmar Bergman. Em 2012, a mostra de filmes “Cinema Com Vida” irá exibir e discutir as obras de Alfred Hitchcock.

A magia do Universo O grupo “A magia da Física e do univer-so” também usa o espaço do Museu para relembrar os episódios da série “Cosmos”. O grupo, que também promove ciclos de do-cumentários e biografias de cientistas, tem especial atenção nos mistérios do Universo com a realização do projeto “Festa das Estre-las”. Ao final das seções, o participante tem a

oportunidade de observar o céu com o uso de telescópios, sob a orientação de professores e estudantes do grupo. O estudo da Astrono-mia é orientado a todas as faixas etárias e aberto a toda a população. O Grupo ainda lançou recentemente o blog magiadafisica.blogspot.com, uma incrível ferramenta para apaixonados pelo Universo.

Grupo Magia da Física e do Universo apresenta o Planetário e desvenda curiosidades da astronomia

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Ciclo de Palestras Com o intuito de desmistificar temas rela-cionados a diferentes áreas do conhecimento, o grupo “UflaCiência” promove palestras minis-tradas por especialistas, voltadas tanto para o público acadêmico quanto para a comunidade

local. Essas iniciativas contribuem para a for-mação inicial e continuada de professores, por meio de uma série de comunicações e debates sobre assuntos e temas contemporâneos, extra-polando o aprendizado em salas de aula.

Feiras de ciências Nos meses de maio, agosto e outubro de 2011, a equipe do projeto “A magia da Física e do universo” realizou três eventos itineran-tes, denominados “Feira de Ciência e Tec-

nologia”, levando informação e aproximan-do a Universidade das cidades da região, como Bom Sucesso, Itumirim, Nepomuceno e Heliodora.

A UFLA leva ciência e tecnologia a

cidades da região

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Minuto do Câmpus Em alusão ao tradicional projeto de ex-tensão da Esal, Minuto do Campo, em 2010, a Proec, em parceria com a TV Universitá-ria (TVU), com o apoio da Fundação de Am-paro à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig), lançaram o Minuto do Câmpus, programa para difusão do conhecimento

gerado na Universidade. É uma maneira de prestar à sociedade as informações sobre as pesquisas que são desenvolvidas com investi-mento público e também de melhor direcionar os estudos para o atendimento de demandas que tragam reflexos diretos na qualidade de vida das pessoas.

Teatro Universitário O Grupo Universitário de Teatro (GUT) foi criado em 2010 com o objetivo de divulgar a arte cênica para a comunidade universitária e também para a comunidade lavrense. Com sete integrantes, o grupo já encenou quatro pe-

ças teatrais. Com o tempo, tem se tornado im-portante meio de desinibição e integralização, desenvolvendo sentidos e percepções através de atividades de expressão corporal e desen-volvimento vocal.

Difusão do conhecimento gerado na Universidade por meio do programa Minuto do Câmpus

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Centro Cultural Casa das Pedras Por longo período, a Casa das Pedras do Câmpus Histórico foi sede do Diretório Central dos Estudantes (DCE), que promovia ativida-des artísticas e culturais. Com a transferência

do DCE para o Centro de Convivência no câm-pus novo, a casa foi reformada para abrigar o Centro Cultural Casa das Pedras, destinado a exposições, cursos e apresentações artísticas.

Uma nova fase de cultura e

arte no Câmpus Histórico da

UFLA

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O Centro Cultural Casa das Pedras é a se-mente para a construção do Complexo Cul-tural da UFLA, no Câmpus Histórico, projeto já aprovado e que está em fase de elabora-ção de parcerias para a construção. O espaço deverá abrigar um teatro convencional e um teatro de arena, além de infraestrutura para os ensaios do Coral Vozes do Câmpus e Or-

questra de Câmara. Também representa uma semente para futuros projetos de criação de cursos superiores nas áreas de arte e música. A ideia de construir o Centro de Cultura no Câmpus Histórico visa a aproximar a univer-sidade da comunidade de Lavras, abrindo suas portas para uma nova fase de cultura, arte e integração.

Complexo Cultural

Em breve, Lavras vai ganhar um novo complexo cultural, com teatro para 250 pessoas

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Expansão em todos os sentidos

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VISÃO DE FUTURO

M uitos foram os fatores que marcaram a evolução da UFLA na última década.

Houve um ambiente político e econômico fa-vorável, e também planejamento e empenho da comunidade acadêmica para que os inves-timentos fossem bem aproveitados. Expandir com qualidade não é um desafio fácil de ser vencido. Foi preciso um trabalho incansável na busca de alternativas para dotar a Universida-de de uma infraestrutura adequada para rece-ber o futuro. E o sonho foi grandioso. Primeiramente, foi preciso planejamento, acompanhado de um plano de gestão e logísti-ca. Afinal, as transformações necessárias e re-alizadas nos últimos anos tinham um princípio norteador nobre: ampliar o acesso à universi-dade pública de qualidade em um país em que

esse destino ainda é privilégio de poucos. Mas não adiantava implantar novos cur-sos, lotar as salas de aula, abrir vagas em cursos noturnos, sem que houvesse um pla-nejamento estratégico para nortear todo esse avanço. Porque não bastava crescer, a UFLA queria manter a mesma qualidade que a tor-nou referência nacional e internacional em Ciências Agrárias. Assim, ao avançar para no-vas áreas do conhecimento, foi preciso mais do que ousadia, foi necessária uma expansão em todos os sentidos. A seguir, as realizações apresentadas nesta publicação representam apenas uma fotogra-fia de um processo complexo que, nos últimos oito anos, exigiu o empenho e apoio de toda a equipe de gestão e de cada membro da

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VISÃO DE FUTURO

comunidade acadêmica, do professor mais experiente ao estudante cheio de sonhos que acaba de chegar.

Planejamento e Gestão As duas últimas gestões da Universidade foram marcadas, sobremaneira, pela maior participação da comunidade acadêmica no planejamento de ações e estratégias para a Instituição diante das novas demandas de ex-pansão. Muitos avanços podem ser comemo-rados no que concerne às novas diretrizes no ensino, pesquisa e extensão, à descentraliza-ção da estrutura organizacional e de recursos, à composição do orçamento, à política de re-

cursos humanos e aos planejamentos de ges-tão e logística que fundamentaram as ações e transformações experimentadas pela UFLA nos últimos anos. Muitas dessas ações partiram das deman-das apresentadas no Plano de Desenvolvi-mento Institucional (PDI/UFLA 2005-2010), elaborado e aprovado em 2005, com direcio-namentos a serem seguidos pela Instituição, no sentido de aproveitar as potencialidades e oportunidades do ambiente acadêmico, tecno-lógico, científico, de extensão e inserção social. As ações prioritárias descritas foram realizadas e subsidiaram a elaboração do PDI/UFLA 2011-2015, aprovado em 2011, tendo sido sistemati-zado e construído de forma colaborativa com a comunidade acadêmica.

Câmpus da UFLA em 2004 e em 2011: novas vias de acesso e edificações para amparar a expansão da Universidade

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O PDI é um documento que reúne as diretrizes gerais que norteiam as ações para o fortalecimen-to do ensino de graduação, da pós-graduação, a inserção internacional, o redimensionamento e valorização do quadro de servidores docentes e dos técnicos administrativos, as ações de assis-

tência estudantil, a infraestrutura do câmpus, com especial atenção à funcionalidade e à segu-rança, a política de inserção social e a busca per-manente para ser reconhecida como uma univer-sidade plural, permeada pelo diálogo entre todas as áreas de conhecimento.

Descentralização administrativa Após a transformação da ESAL em UFLA, em 1994, a comunidade acadêmica se mobilizou, a partir dos Conselhos Superiores, na discussão para construção e aprovação do Estatuto da recém--transformada Universidade. Nos últimos oito anos, houve grande esforço e discussão para a revisão e atualização do Organograma, Regimento Geral e Regimentos Internos de todos os órgãos e setores da Instituição. O Organograma adotado era muito semelhante àquele vigente na ESAL, incluindo apenas a cria-ção de alguns órgãos de assessoramento, suplementares e de administração geral, além da mudança de nomenclaturas. Era, em essência, centralizador, com uma estrutura verticalizada, já que a maioria dos órgãos e setores apresentava vinculação e subordinação direta à Reitoria. Desde junho de 2004, foi apresentada ao Conselho Universitário uma proposta de descentraliza-ção administrativa, com adoção de um organograma horizontalizado, passando a vinculação de vá-rios órgãos suplementares e da administração geral às pró-reitorias, que passariam a ser autônomas em sua rotina de trabalho. A alteração foi aprovada no início de 2008, depois de longo período de análise e discussão no âmbito dos Conselhos; porém, desde 2004, a proposta descentralizada passou a vigorar por meio de portarias específicas e delegação de competências expedidas pelo reitor. Todas essas mudanças contribuíram para a maior descentralização das decisões e maior agili-dade dos procedimentos administrativos na UFLA. Houve consideráveis avanços e melhorias quali-tativas no processo de gestão e vários órgãos tiveram sua atuação significativamente melhorada e reconhecida pela comunidade.

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Organograma até 2004

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Organograma 2012

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Composição do orçamento A sustentabilidade financeira da UFLA está baseada no orçamento do Governo Federal, por meio do modelo de alocação de recursos de Outras Despesas de Custeio e Capital (OCC), recursos para pagamento de pessoal e, a partir de 2007, recursos pactuados no Reuni. Para o ano de 2011, o orçamento total da UFLA su-perou a casa dos 200 milhões de reais, que somados aos recursos de projetos específicos ultrapassam 250 milhões, o que representa mais que o dobro do orçamento do município de Lavras. O valor do repasse anual à UFLA de OCC passou de R$ 4,4 milhões em 2004, para cerca de R$ 15 milhões em 2012. O recurso para pagamento de pessoal teve um salto de cerca de 50 milhões de reais em 2004, para cerca de 140 milhões em 2011. O Recurso Pactuado para o Reuni da UFLA, no período de 2007 a 2011 foi de aproximada-mente 30 milhões de reais. Para complementar seu orçamento, viabili-zar a expansão da Universidade e os projetos de pesquisa, ensino e extensão, são utilizadas outras fontes de recursos negociadas com o Go-

verno Federal e seus ministérios, provenientes do apoio direto de parlamentares federais mineiros, por meio de emendas ao orçamento e de proje-tos específicos financiados por agências federais e estaduais de fomento. Essa complementação saiu de uma valor aproximado de 1,5 milhão em 2004, para cerca de 35 milhões em 2011. Essa composição no orçamento total da UFLA demons-tra o envolvimento da Direção Executiva da Uni-versidade em buscar meios para que o ensino, a pesquisa, a inovação, a extensão, o desenvolvi-mento de pessoas, a infraestrutura e o gerencia-mento da Universidade continuem apresentando evoluções significativas ao longo do tempo. Está descrito no PDI 2011-2015 e, em fase final de elaboração, uma ferramenta que tornará informatizada e inter-relacionada a gestão orçamentária e financeira da Uni-versidade. Por meio do Sistema Integrado de Gestão (SIG), será possível dar mais agi-lidade e eficiência à execução de demandas originadas da comunidade e órgãos estraté-gicos, aprimorando, assim, a interação entre os órgãos executores do orçamento e a comu-nidade universitária.

Evolução do orçamento total

da UFLA de 2004 a 2011 -

em milhões de reais

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Matriz de Alocação de Recursos Com o objetivo de propiciar maior auto-nomia, sustentabilidade financeira e suporte aos cursos de graduação, a UFLA implemen-tou, em 2009, a matriz de alocação de recur-sos orçamentários, custeio e capital, destina-da aos Departamentos Didático-Científicos. A gestão é realizada pelo chefe de cada de-partamento e acompanhada por meio de um roteiro do plano de aplicação de recursos. Além disso, a Matriz traz em seu contexto diversos indicadores calculados sobre uma base de dados que valorizam o desempenho

de cada departamento, com critérios que envolvem o ensino, a pesquisa e a extensão. Esse trabalho tem permitido maior transpa-rência e objetividade nos critérios internos de distribuição dos recursos recebidos pela UFLA, via Ministério da Educação (MEC). A descentralização por meio da matriz demonstra a sensibilidade da Direção Exe-cutiva diante da necessidade de maior auto-nomia dos departamentos para o direciona-mento e gestão das necessidades pontuais de crescimento, atribuição de responsabili-

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Evolução do orça-mento da UFLA de 2004 a 2011 por fonte de recurso, em milhões de reais

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dades coletivas e definição de prioridades para o aumento da eficiência. Esses pontos exigem um planejamento de cada depar-tamento e acabam por refletir no desem-

penho e na otimização dos recursos públi-cos, seguindo os princípios da legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência.

Gestão de Contratos e Convênios

Em 2004, foi criada a Diretoria de Contratos e Convênios (Dicon), órgão vinculado à Pró--Reitoria de Planejamento e Gestão (Proplag), responsável por sistematizar os procedimentos e facilitar a interação com instituições públicas e privadas, bem como com pessoas físicas, com vistas à celebração de acordos, convênios e contratos, observando o cumprimento das normas internas da Instituição e das legislações pertinentes. Com a organização da Dicon, a comunidade acadêmica passou a contar com definições claras para cada instrumento jurídico, a disponibilização de modelos de diferentes tipos de acordos, contratos e convênios, além de apoio jurídico nos trâmites dos processos. A formalização de toda e qualquer proposta de instrumento contratual, acordo e convênio está amparada na Lei nº. 8.666, de 21 de junho de 1993, sendo internamente regida pelo Regu-lamento de Trâmite de Instrumentos Legais na UFLA – RTL.

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recursos por meio da descentralização da

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Novo Sistema para emissão de GRU Em 2009, a instituição do “Sistema de Ges-tão de Recursos” para recolhimento, controle e gestão de receitas geradas nos Departa-mentos e laboratórios foi outro avanço admi-nistrativo que deve ser destacado. Até 2009, as receitas geradas pelos Departamentos – re-cursos denominados “resíduos” – eram reco-lhidas em conta única da União por meio da GRU tipo “SIMPLES”. O novo sistema de gestão de recursos pos-

sibilitou a emissão da modalidade de GRU tipo “Cobrança”, que permite exercer, de forma automática e informatizada, controles específicos acerca dos recursos arrecadados, incluindo a fonte emissora da arrecadação, a natureza dos produtos e serviços fornecidos e os valores arrecadados. O Sistema permite também que cada departamento acompanhe o seu saldo de receitas próprias e identifique os pagamentos realizados.

Conhecer para melhor direcionar A avaliação interna é um processo impor-tante, por meio da qual é possível obter uma nova visão sobre sua própria realidade, vi-sando a construção coletiva de conhecimen-tos e percepções para melhorar a atuação da Universidade em todos os sentidos. Com esse objetivo, a UFLA constituiu a sua primeira Comissão Própria de Avaliação (CPA), em no-vembro de 2004, com a elaboração do rela-tório referente ao período 2004 a 2006. Em 2011, o processo de autoavaliação deu início ao quarto ciclo, com a finalização

do relatório em abril de 2012. Para sua ela-boração, foi realizado o planejamento das ações, coleta de informações, diálogos com os docentes e técnicos administrativos res-ponsáveis por órgãos da Universidade, veri-ficação da estrutura física, análise de docu-mentos, incluindo a análise da pesquisa de opinião com a comunidade interna realizada no final do ano de 2010, análise do Plano de Desenvolvimento Institucional da UFLA para o período de 2011 a 2015 e percepção parti-cular dos membros da CPA.

Aberto a manifestações Criada em 2010 pelo Conselho Universi-tário (Cuni), a Ouvidoria é um órgão autôno-mo e independente, que tem a finalidade de abrir espaço à comunidade para sugestões, denúncias, elogios ou questionamentos so-

bre as ações da Universidade. O sistema de gerenciamento de manifestações está dispo-nível no site www.ouvidoria.ufla.br/sistema/, representando um instrumento eficaz de in-terlocução entre a UFLA e a sociedade.

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Câmpus Transformado Desde 1994, quando a então Escola Supe-rior de Agricultura de Lavras (ESAL) se trans-formou em Universidade Federal de Lavras, o crescimento não parou. A UFLA experimentou um aumento significativo dos cursos de gradu-ação e de pós-graduação, de novos professores e estudantes, crescimento na geração e trans-ferência de conhecimentos e tecnologias, além do expressivo aumento na captação de recursos por meio dos projetos de pesquisa científica e tecnológica. A estrutura existente até então na Universi-

dade não foi preparada para suportar esse cres-cimento e vários problemas começaram a surgir. Um desafio para a Pró-Reitoria de Planejamento e Gestão (Proplag), que construiu uma rede de interações com diferentes setores para solucio-nar problemas históricos da Instituição. Foi então traçado o Plano Ambiental e Estru-turante, criando, dessa forma, condições plane-jadas para o contínuo crescimento que a Uni-versidade experimentava. Do projeto ao efetivo desenvolvimento, a UFLA conquistou melhorias com novas vias de acesso e tráfego no câmpus,

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novo sistema de rede elétrica e de saneamento básico; instalação de estação de tratamento de esgoto; abastecimento de água; gerenciamento de resíduos sólidos e de laboratórios; novos es-tacionamentos; novos espaços de convivência; preservação de nascentes e matas ciliares; cons-truções ecologicamente corretas e com acessibi-lidade. O Reuni tornou-se fundamental na implan-tação e execução do Plano Ambiental e Estrutu-rante da UFLA, possibilitando a continuidade das atividades de expansão; porém, embora o Reuni

tenha sido um marco que possibilitou o processo de expansão da Universidade, foi preciso a busca de recursos alternativos para a consolidação de todo o planejamento. A necessidade de expansão extrapolou a capacidade de financiamento do governo federal, levando a Direção Executiva da UFLA a buscar recursos em diferentes fontes. Melhorias que encantam aqueles que chegam à UFLA pela primeira vez e surpreendem aqueles que retornam. Um fato é consenso: a universidade centenária passou por uma grande transformação nos últimos anos, em todos os sentidos.

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Novo Sistema Viário A construção de novas avenidas e a dupli-cação da via de acesso ao câmpus são marcos de referência à expansão da Universidade nos últimos anos. Diante do crescimento da comu-nidade acadêmica, com projeção para chegar a 2015 com 15 mil pessoas, foi preciso plane-jar um novo sistema viário que atendesse ao aumento do tráfego, demanda por estaciona-mentos e infraestrutura para adequação dos departamentos existentes e construção de no-vas estruturas acadêmicas. O projeto foi complexo e ousado, mas o re-sultado deu “cara nova” ao câmpus da UFLA, com a construção da Avenida Norte e Avenida Sul, paralelas à avenida principal. O projeto de planificação das vias incluiu a construção de rede de esgoto, sistema de energia elétrica e construção de novas ruas para amparar o cres-cimento da Universidade nos próximos anos. Com o sistema viário concluído, será elabora-do um plano diretor para a ocupação ordena-da dos novos espaços, com especial atenção à abertura de novos cursos de graduação.

Na Avenida Norte, 1,2 km de pista dupla permite o acesso alternativo ao prédio do Res-taurante Universitário, aos novos pavilhões de aula e garante a expansão e funcionali-dade dos departamentos de Biologia, Ciência do Solo, Ciências Exatas e Ciências Florestais, além de permitir a construção de novos labora-tórios e casas de vegetação. A Avenida Sul abrange em torno de 800 metros de pista, com estacionamento, passeio e ciclovias, que deram sustentação à amplia-ção e estruturação dos departamentos de Ad-ministração e Economia, Educação, Química, Ciência dos Alimentos, Engenharia, Zootecnia e Medicina Veterinária, além da construção e estruturação dos departamentos de Ciências Humanas e Direito. Além de beneficiar a comunidade acadêmi-ca, do ponto de vista social, as novas avenidas de acesso e circulação tornaram-se espaços de convivência e prática de exercícios físicos, pro-movendo ainda mais a aproximação da socie-dade lavrense ao câmpus da UFLA.

Duplicação e novas vias de acessoO trecho de quase dois quilômetros entre a por-taria principal e a avenida central teve a obra de duplicação concluída em maio de 2012, garantindo facilidade de acesso e um câmpus muito mais bonito. Além do acesso principal, a Universidade ganhou um novo acesso pela Ro-dovia MG-335, ficando conhecida como “Por-

taria das Goiabas”, e também a reforma da via e a construção da Portaria do SindUFLA, faci-litando o acesso ao Estádio da UFLA e Câmpus Histórico. A estruturação das portarias facilitou o acesso ao câmpus e o controle sobre a movi-mentação de veículos, garantindo maior segu-rança à comunidade acadêmica.

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Venha de bicicleta Sensação de liberdade, interação com a paisagem, menos poluição, prática de exercí-cios e economia. As vantagens para o uso da bicicleta como meio de transporte são muitas e, na UFLA, a segurança já pode fazer parte

dessa lista. Pensando em incentivar o uso das bicicletas como meio de transporte, o novo pro-jeto viário incorporou seis quilômetros de ciclo-vias, que acompanham as principais avenidas de acesso e tráfego no câmpus.

A mestranda do Programa de Pós-

Graduação em Química Ana Carolina

Cunha aproveita a ciclovia no Câmpus da

UFLA e gostaria que a cidade de Lavras

seguisse o exemplo. “A ciclovia foi uma grande conquista”,

comemora.

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Estacionamentos Em 2009, foram iniciadas as obras para a construção de 15 novos estacio-namentos, que disponibilizaram cerca de mil novas vagas em área que ultrapassa 38 mil m². Entre os setores beneficiados:

Biblioteca, Diretoria de Apoio Didático--Pedagógico, Reitoria, Ginásio Poliespor-tivo, Restaurante Universitário, pavilhões de aulas, Cantina Central e Epamig, além de diversos departamentos.

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Planejamento e gestão de energia Investir na melhoria da infraestrutura de energia tornou-se indispensável para viabilizar a expansão da Universidade, sobretudo, diante da ampliação de cursos e vagas na graduação, abertura de cursos noturnos e aumento no vo-lume de pesquisa. Atualmente, o novo sistema garante o do-bro de iluminação com uma economia de 20% nos custos de energia elétrica. Foram instala-dos novos postes e substituído aqueles com lâmpadas de vapor de mercúrio por lâmpadas de sódio. De 500 lâmpadas, hoje o sistema de iluminação da UFLA conta com mais de mil. Também foi implantada nova cabine de me-dição com as proteções adequadas, instalados medidores de consumo por departamento e setores e estendida a iluminação para as ciclo-vias e vias de pedestres. Nos departamentos e setores, também foi realizada a substituição de lâmpadas mistas por lâmpadas fluorescentes tubulares, com consumo e níveis de luminosi-dade adequados. Para acompanhar o novo sistema, os ele-tricistas da UFLA passaram por treinamento e atualização sobre eficiência energética e tec-nologias adotadas. Assim, também foi possí-vel economizar energia por meio de um siste-ma automatizado que permite o desligamento alternado de 50% da iluminação externa entre zero hora e seis horas. Também há mais flexi-bilidade durante as manutenções e as quedas de energia passaram a ser resolvidas com mais agilidade.

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Nova frota de veículosNo período de 2004 a 2012, a UFLA adquiriu diversos veículos para a renovação da frota, entre eles: 26 veículos, 12 motocicletas, cinco ônibus, três micro-ônibus, três utilitários tipo

Van, três caminhonetes, um caminhão bascu-lante, um caminhão de médio porte, um trator agrícola cafeeiro e uma retroescavadeira.

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Na Biblioteca, que tem um acervo de 260 mil exemplares, os livros no-vos dão vida às estantes, com informações atua-lizadas, favorecendo a transformação de dados e números em conhecimen-to para uma comunidade acadêmica crescente.

Biblioteca Universitária Com a implantação de novos cursos e o au-mento do número de estudantes para os cursos já consolidados, a expansão da Biblioteca Universitá-ria se tornou uma necessidade urgente. Em 2007, foi realizada a construção da Ala III da Biblioteca Central, subsolo e térreo, com construção de 1800 m2, cuja ampliação física permitiu a ampliação do acervo e modernização dos processos e ofereci-mento de novas tecnologias de comunicação. Em 2011, a UFLA realizou uma mega aqui-sição de livros. Ao todo, foram cerca de 20 mil exemplares, com um investimento próximo a 900 mil reais. Desde que a Biblioteca Universi-tária foi criada, em 1966, esta foi a maior aqui-

sição de livros em quantidade de títulos e exem-plares da história da Universidade. Com uma evidente evolução dos Programas e cerca de dois mil estudantes de pós-gradua-ção matriculados na Universidade, desde 2006, a UFLA participa de editais específicos da Fa-pemig para aquisição de livros e periódicos para atender ao crescimento dessa demanda. O recurso total investido na aquisição de títulos nacionais e internacionais para a ampliação e renovação do acervo da Biblioteca Universi-tária, especificamente para a pós-graduação, teve valor aproximado de 1,2 milhão de reais, nos últimos cinco anos.

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Espaços de convivência A fim de melhorar o dia a dia acadêmico, fo-ram revitalizados e construídos espaços de con-vivência. A cantina central foi ampliada e outras lanchonetes descentralizadas foram construí-das. O lanche nos intervalos ou o encontro com os amigos passou a ser realizado em um am-biente agradável, confortável e bonito. Além da cantina central, os banheiros foram reformados e os estudantes ganharam um novo mural para avisos e recados. O complexo central também abriga a Livraria UFLA, Xerox e papelaria. Em meio a tantas obras, também houve a preocupação com a criação de espaços para descanso e relaxamento. Em diversos pontos do câmpus, foram instalados bancos e mesas, além de terem sido plantadas milhares de es-pécies nativas da região para completar a am-biência. Nos intervalos das aulas, os estudan-tes compartilham momentos de descontração nos gramados do câmpus.

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Canteiro de obras Para possibilitar a expansão de cursos e da comunidade universitária, o câmpus da UFLA passou por um período de intensa movimenta-ção em mais de 100 novas obras e ampliações e outras dezenas de reformas em todos os se-tores da Universidade. Como resultados dessa política de expansão, foram construídos cerca de 300 mil m2 e reformados em torno de 40 mil m2, modificando completamente a infraestru-tura do câmpus. Nas próximas páginas se-rão listadas as principais obras e reformas realizadas no Câmpus da UFLA no período de 2004 a 2012

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de telefonia e fibra óptica

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Pavilhão de aulas III

Departamento de Ciência da Computação (DCC)

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Centro de Políticas Públicas e Gestão Sócio-Ambiental

Departamento de Educação (DED)

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Laboratório de Reprodução Animal (DMV)

Biotério de Animais

Departamento de Engenharia - Bloco V

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ACE = Ampliação de construção existenteRCAA = Reforma com ampliação de áreaRSAA = Reforma sem ampliação de área

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Anfiteatro do Setor de Sementes (Departamento de Agricultura)

Departamento de Química e Laboratórios

Departamento de Química e Laboratórios

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ACE = Ampliação de construção existenteRCAA = Reforma com ampliação de áreaRSAA = Reforma sem ampliação de área

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Anfiteatro do Departamento de Biologia (DBI)

Gabinetes de professores do Departamento de Biologia (DBI)

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Prédio da John Deere na UFLA

Laboratório de Pesquisa e

Ciência Animal

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Vista parcial do Restaurante Universitário (R.U.)

Vista parcial do Restaurante Universitário (R.U.)

Galpão do Setor de Marcenaria

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Reformas na sede da

Diretoria de Gestão em

Tecnologia da Informação

Centro de Treinamento da

Stihl na UFLA

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Vista parcial dos novos pavilhões de aula

Vista parcial dos novos pavilhões de aula

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Centro de Vivência e sede

dos CA’s, APG e DCE

Centro de Vivência e sede dos CA’s, APG e DCE

Novas salas de aula; carteiras ergonômicas e

práticas

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Construção do segundo pavimento do Pavilhão de aula VI

Laboratório de Estudos e Manejo Florestal (LEMAF/Departamento de Ciências Florestais)

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Horto de Plantas

Medicinais

Cantina descentralizada

Reforma do Salão de Convenções

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Construção da ala II da Biblioteca Universiária

Laboratório de Biodiesel, Óleo e Gorduras

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Revitalização do Centro de

Integração Universitária (Ciuni)

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Cercamento do entorno do câmpus da UFLA

Reformas no Departamento de Fitopatologia (DFP/UFLA)

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Incubadora de Empresas

de Base Tecnológica

Departamento de Engenharia,

Bloco V

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Posto Policial e Central de Videossegurança

Pavilhão de aula e gabinetes de docentes para atender o DZO e DMV

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Construção da Ala III do Departamento

de Ciência dos Alimentos

Construção de novo sistema viário

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Novo sistema de energia elétrica

Novos pontos de ônibus: mais conforto para a comunidade acadêmica

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Área de Coleta de Água Pluvial

Revitalização do Estádio e pista

de atletismo

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Reformas e adequações na cantina central

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Novo sistema viário, Avenida

Norte

Anfiteatro do Lemaf

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Laboratório de Gerenciamento de Resíduos

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Laboratório de Silvicultura

(DCF)

Construção de nova ala do

Departamento de Ciências

Exatas

Pavilhão de aula no

Departamento de Agricultura

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Portaria das Goiabas

Pontilhão sobre a linha férrea, em fase final de construção

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Laboratório de Biomateriais

Estação de Tratamento de

Esgoto (ETE)

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Setor de Ecologia e Conservação

Revitalização do Ginásio Poliesportivo I e construção do segundo ginásio

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Acessibilidade Em todo o câmpus, foram realizados reparos visando à acessibilidade, com a instalação de rampas, passarelas elevadas e elevadores. As

novas obras tiveram a acessibilidade como princípio e um dos fundamentos para a apro-vação dos projetos.

Segurança para o Câmpus Desde 2008, a segurança patrimonial e da comunidade acadêmica têm sido um dos pilares do Plano Ambiental e Es-truturante, com o planejamento de ações preventivas e especial atenção no perío-do noturno, que já somam cerca de dois mil estudantes. A segurança deve ser uma preocupação para um câmpus com 600 hectares de área e caminhando para uma

comunidade acadêmica de 15 mil pessoas em 2015. A primeira ação foi o cercamento de 13 quilô-metros no entorno da UFLA, incluindo a instalação de alambrados, além de 23 quilômetros no inte-rior do câmpus. Também houve a estruturação das portarias e o aumento do efetivo da segurança, tanto do Serviço Orgânico de Segurança Patrimo-nial (Sosp), quanto de funcionários terceirizados.

Mais segurança com o cercamento

do câmpus

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Em 2011, foi inaugurado o posto fixo da Polí-cia Militar no câmpus da UFLA, reforçando uma parceria firmada em 1998, a qual permitiu o pa-trulhamento da PMMG em território federal. Além de potencializar a segurança da comunidade aca-dêmica, que já ultrapassa 12 mil pessoas, e dos bairros adjacentes à Universidade, o Posto aper-feiçoa o atendimento aos cidadãos, sendo capaz de processar as ocorrências registradas dentro do Câmpus, por meio do Sistema Integrado de Defesa Social (SIDS), que integra os atendimentos da PM, Polícia Civil, Promotoria e Sistema Judiciário. No início de 2012, foi inaugurada a Central

de Videossegurança, com a instalação de 228 câmeras para o monitoramento do câmpus; rea-lizado 24 horas por dia, todos os dias da semana, por uma equipe de seis operadores. A Central de Videossegurança está diretamente vinculada à Diretoria de Gestão de Tecnologia da Informação (DGTI), tendo recebido treinamento para alertar os profissionais do Serviço Orgânico de Segu-rança Patrimonial (Sosp) e a PM sobre qualquer atividade suspeita. O objetivo é a segurança da comunidade, inibição aos atos de vandalismo ao patrimônio público, além do controle do tráfego nas vias do câmpus.

Os profissionais do Sistema Orgânico de Segurança Patrimonial, profissionais da PMMG e gestores da Central de Videossegurança

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P ara viabilizar o crescimento de modo sustentável, a UFLA avança e comemo-

ra a realização das metas do Plano Ambien-tal e Estruturante, cujas ações tiveram início em 2009. A ideia foi viabilizar a expansão da Universidade, aliando adequação ambiental e infraestrutura, para garantir um crescimento continuado. Muitas metas do Plano eram ousadas e grandiosas; porém, depois de três anos, a UFLA orgulha-se por figurar como uma instituição modelo em gestão ambiental, resultado de um planejamento adequado e da integração de es-forços de diversos setores da Universidade. Hoje, a UFLA é a única universidade do Esta-do que desenvolve um plano de gerenciamento de resíduos químicos de laboratórios, tornando-

-se modelo para outras instituições. Em fase fi-nal de implantação, a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) vai possibilitar a gestão do sistema próprio de saneamento básico. Visando à recuperação da vegetação nas Áreas de Preservação Permanentes (APPs), fo-ram plantadas cerca de 55 mil mudas de es-pécies arbóreas nativas, além do cercamento e preservação de 15 nascentes. O abastecimen-to de água no câmpus também mereceu um tratamento diferenciado, com redução do des-perdício e acompanhamento da qualidade da água para o uso. Diante da complexidade das ações previs-tas no Plano Ambiental e de Infraestrutura, foi criada a Diretoria de Meio Ambiente, designa-da pela sigla (DMA) e vinculada à Superinten-

UNIVERSIDADE AMBIENTALMENTE CORRETA

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dência de Planejamento da Proplag. Reúne seis coordenadorias que, juntas, são responsáveis por planejar e coordenar ações de recuperação e conservação ambiental, saneamento, tratamen-to e reuso de água e esgotos, coleta, tratamento, recuperação e reciclagem de resíduos, gestão de energia, prevenção de endemias e as atividades de prevenção e combate a incêndios no câmpus e demais áreas experimentais da UFLA. No conjunto, o Plano Ambiental foi o que exigiu mais empenho para a busca de financia-mento, em virtude da complexidade do plano de ação e por envolver passivos históricos da Universidade. Ao todo, foram investidos cerca de 25 milhões de reais, integralmente negocia-dos fora do orçamento da UFLA e também dos recursos pactuados no Reuni.

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A meta de se plantar 55 mil mudas de 60 espécies nativas até 2012 está quase concluída. O planejamento de adequação ambiental foi realizado por meio da caracterização das áreas de vegetação do câmpus, que indicaram recom-posição dos ecossistemas, sobretudo nas Áreas de Proteção Permanentes (APPs), onde estão 15 nascentes. Além do benefício ambiental, o pro-grama modificou de maneira positiva o ensino na Universidade, possibilitando ensinar os estu-dantes por meio do próprio exemplo.

O projeto é desenvolvido no âmbito da Co-ordenadoria de Recursos Naturais, juntamente com as equipes dos laboratórios de Silvicultura e Manejo Florestal da Universidade. Também participam do projeto estudantes de gradua-ção (responsáveis pelo monitoramento e ava-liação) e estudantes de pós-graduação, que avaliam o impacto dos projetos de preservação ambiental no câmpus e fazendas experimen-tais, com a regularização de APPs e áreas de Reserva Legal.

Futuro semeado

Na UFLA, estudantes colocam a mão na massa e semeiam o câmpus do futuro

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Estação de Tratamento de Esgoto

Em dezembro de 2008, o Plano Ambiental da Universidade anunciava a instalação da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) como uma ideia visionária. Menos de três anos depois, a ETE UFLA, com sistema totalmen-te automatizado, já se encontra em fase de conclusão. A necessidade de um sistema próprio justi-fica-se pelos números de consumo no câmpus: em apenas um dia, a Universidade chega a consumir 600 mil litros de água. A partir do sistema de saneamento próprio, cerca de 80% dessa água seguirá para a ETE e será tratada para reuso e distribuição em

pontos estratégicos da Universidade. A estação combina os benefícios dos tratamentos anaeró-bio e aeróbio: eficiência na remoção de matéria orgânica da água em curto período de tempo. A água tratada permitirá o reuso e abaste-cimento da barragem de alimentação da ETA/UFLA, podendo ser utilizada em descargas de vasos sanitários e lavagem de ambientes exter-nos, além de irrigação. O lodo proveniente da ETE é útil para a produção agrícola. Já o biogás resultante do tratamento pode ser utilizado no próprio sistema como energia alternativa, pro-duzindo energia elétrica ou para aquecimento do efluente.

O projeto de construção da Rede de Esgoto e Pluviais incluiu mais de 6 mil metros de redes pressurizadas e interceptores por gravidade, mais de 10 mil metros de redes coletoras, primárias e secundárias, 2,9 mil metros de adutoras de água potável e 3,2 mil metros de adutora de água reciclada

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A gordura resultante da cozinha indus-

trial do Restaurante Universitário (RU) é

um dos pontos críticos da Universidade, em

função do volume diário de refeições produzidas.

Para sanar mais esse problema, foi construído um tanque aerado (flo-tador), que tem a fun-

ção de separar resíduos sólidos, gordura e água, antes de seguirem para

a ETE.

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Construção de Redes Pluviais Seguindo a proporção do crescimento, em 2014, a Universidade deverá consumir em tor-no de 800 mil litros de água por dia. A água das chuvas canalizada dos telhados dos pavilhões de aula, além do Restaurante Universitário e Centro de Convivência, é arma-zenada em reservatório próprio e pode ser usa-da para irrigação, limpeza, uso em banheiros entre outros fins. A capacidade desse reserva-

tório é de 1,6 milhão de litros. Duas barragens da UFLA também passam por um amplo pro-cesso de reestruturação para ampliar a capa-cidade de armazenamento. Em apenas uma das bacias, é possível armazenar 14 milhões de litros d’água. Essas estruturas visam ao ar-mazenamento de água pluvial em função das transformações de ocupação do câmpus e será utilizada em futuros projetos da Universidade.

Os telhados das novas construções foram dimensionados para canalizar a água da chuva que passa a ser armazenada no reservatório e usada para múltiplos fins

Reservatório

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Modelo inovador de gestão de resíduos Até 2008, a Universidade possuía fossas sépticas e sumidouros como única alternativa para o des-carte de todo o resíduo de 174 laboratórios, com intensa rotina de atividades associadas ao ensino, pesquisa e extensão. Fonte de resíduos químicos com alto impacto ambiental, além de alto risco à saúde humana, mau cheiro, presença de moscas, roedores e risco de contaminação do lençol freático. O Programa de Gerenciamento de Resíduos Químicos (PGRQ), inédito em instituições públicas no Estado de Minas Gerais, tem sido considerado modelo de gestão e serve de exemplo para ou-tras instituições públicas e privadas. O laboratório central do Programa é responsável pela coleta,

Somente em 2010, foram recolhidos e tratados 6.650 kg de resíduos

químicos. No entreposto, também fica o Banco de

Reagentes, responsável pelo armazenamento adequado

dos reagentes vencidos e pelo estoque de reagentes

recuperados que passam a ficar à disposição dos

laboratórios.

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Proteção coletiva e individual A rotina de manipulação de reagentes que liberam vapores tóxicos nas capelas de labo-ratórios sempre foi um risco para estudantes e pesquisadores. No âmbito do PGRQ, foi rea-lizado o levantamento de todo o material de

segurança, com a previsão de troca de des-tiladores de água, a instalação de 86 novas capelas com lavadores de gases, além de aquisição de equipamentos de proteção indi-vidual.

classificação, armazenamento, tratamento, re-cuperação e disposição final de vários tipos de resíduos gerados nos diversos setores e depar-tamentos. Entre as ações do programa, também deve ser destacado o incentivo para o treina-mento de técnicos de laboratórios e palestras para a comunidade acadêmica. O sucesso está atrelado, em grande parte, ao apoio integral da instituição e ao envolvi-mento da comunidade acadêmica (estudan-tes e servodpres). Além do caráter ambiental, o PGRQ tem um forte apelo educativo, já que

contribui para a formação adequada de pes-quisadores, com a sensibilização dos estu-dantes para a expansão dessa prática. Serve ainda de incentivo para o desenvolvimento de uma nova linha de pesquisa, que tem contribuído para a elaboração de novos pro-cessos de gestão de resíduos, com repercus-são internacional. O conhecimento gerado no âmbito do PGRQ tem garantido trabalhos para estudantes desde a iniciação científica até a pós-graduação, que já culminou com o depósito de uma patente.

Capela antes da reforma e depois da reforma: mais segurança na manipulação de reagentes

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Gestão de resíduos sólidos As atividades de docência e pesquisa ge-ram, além dos resíduos químicos, grande quantidade de resíduos de animais origina-dos de experimentos e aulas práticas ou do descarte de animais suspeitos de portarem micro-organismos infecciosos. Por muitos anos, esse resíduo teve como destino as fos-

sas sépticas e sumidouros. Para resolver esse problema, a UFLA adquiriu um digestor de carcaças, equipamento que promove a de-composição de resíduos de animais em água e gordura, com a vantagem de não emitir subs-tâncias poluentes para a atmosfera, como é o caso dos incineradores.

Brigada de Incêndios No âmbito do Plano Ambiental, a UFLA ampliou o escopo de ação da Brigada de In-cêndios, que foi equipada, treinada e orienta-da para a prevenção e combate aos incêndios no câmpus da Universidade e seu entorno. Ao todo, são 30 brigadistas, selecionados e treinados para apoiar na preservação, por meio de ações de educação ambiental, divul-gação de instruções preventivas e combate a

incêndios florestais. Nesse projeto, a UFLA conta com o apoio do Corpo de Bombeiros e Instituto Estadual de Florestas (IEF), além da participação efetiva do Departamento de Ciências Florestais, do setor de Vigilância e do setor de Transportes da Universidade. Entre as ações dessa Coordenadoria, podem ser destacados os aceiros em áreas de risco e cercamento de todo o câmpus.

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Coleta seletiva + solidariedade O câmpus da Universidade conta com 50 conjuntos para a coleta seletiva de lixo, além de outras cinco destinadas à coleta de baterias. A coleta seletiva e suas implicações são avaliadas no contexto do projeto Educampus, uma inicia-tiva que conta com a participação de estudantes do PET Administração e outros bolsistas que têm

se dedicado à causa ambiental na Universida-de. O lixo reciclável é recolhido duas vezes por semana pela Associação dos Catadores de Ma-teriais Recicláveis de Lavras (Acamar), que tam-bém é parceira no Plano Ambiental da UFLA. Ao todo, a Acamar representa o sustento para 34 famílias beneficiadas pelo projeto.

A coleta seletiva realizada na UFLA é realizada em parceria com a Associação de Catadores de Materiais Recicláveis (Acamar)

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Cultura ambiental

As mesas do Restaurante Universitário (RU) ficaram mais coloridas com a chegada das ca-necas institucionais da campanha “UFLA Re-cicla”. O mês de agosto de 2011 foi marcado pelo lançamento da campanha que incentiva a substituição dos copos descartáveis por ca-necas de uso contínuo. Estudantes, professores, técnicos administrativos e servidores terceiriza-dos receberam uma caneca institucional. A meta de reduzir ao máximo a geração de

resíduos, além de despertar na comunidade acadêmica a conscientização para adoção de atitudes sustentáveis, foi alcançada. Em ape-nas uma semana, eram utilizados no RU uma média de 15 mil copos descartáveis, com custo para a UFLA em torno de 22 mil reais ao ano. Além de uma montanha de lixo plástico resul-tante do RU, cerca de 80% do resíduo das lixei-ras espalhadas por todo o câmpus é composto predominantemente por copos descartáveis.

O projeto “UFLA Recicla” representa a articulação de toda a comunidade

acadêmica, todos envolvidos em ações que convergem para o estí-

mulo ao desenvolvimento da cultura ambiental na Universidade.

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E m dezembro de 2010, o Conselho Uni-versitário (Cuni) aprovou algumas mu-

danças no Regimento Geral da UFLA, como a criação da Pró-Reitoria de Gestão e Desen-volvimento de Pessoas – PRGDP, que passou a englobar a Diretoria de Gestão de Pessoas (DGP) e a Diretoria de Desenvolvimento de Pessoas (DDP). Essas transformações foram priorizadas pela Direção Executiva da UFLA na gestão 2008-2012, para a implantação de um amplo programa de capacitação que beneficiou mais de 500 servidores docentes e técnicos administrativos. A coordenação desse plano de capacita-ção e qualificação de servidores e a imple-mentação de uma nova dinâmica à gestão de pessoas contribuíram para humanizar,

CAPITAL HUMANO

de forma mais efetiva, as relações inter-pessoais e de trabalho entre os servidores docentes e técnicos administrativos. Além dos benefícios diretos dos cursos ofertados, a participação no Programa resultou em vantagem salarial denominada “incentivo à qualificação”, incorporada permanente-mente nos contracheques de centenas de servidores que participam do programa. Entre os benefícios conquistados para os servidores, deve ser dado destaque às me-lhorias na cobertura pelos planos de saúde, readequação e expansão do ambiente físi-co, equipamentos e materiais de trabalho em vários setores técnicos e administrati-vos; alocação de pessoal e recomposição do quadro permanente de docentes e técnicos

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administrativos; implantação do novo Plano de Capacitação de Técnicos Administrativos, incluindo o início do mestrado profissional. Além dos servidores ativos, houve nos úl-timos anos a busca permanente por um ser-viço diferenciado aos servidores aposentados e pensionistas, de acordo com as necessida-des específicas de cada público, solucionan-do problemas históricos da instituição. Com essas ações já em andamento, busca-se a criação das condições neces-sárias à promoção de um ambiente de tra-balho digno, justo e agradável em todos os setores e departamentos da UFLA, com especial atenção à eficiência dos serviços prestados e à qualidade de vida da comu-nidade acadêmica.

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Comunidade Acadêmica em expansão Para atender à meta do Reuni de ampliar o acesso de estudantes à Universidade, sem com-prometer a qualidade, priorizando cursos notur-nos, a formação de professores para a educação básica, a inovação tecnológica e a superação das desigualdades regionais, foi preciso um bom planejamento. Cada universidade federal recebeu diretrizes gerais, mas estava livre para fazer escolhas prioritárias. No caso da UFLA, optou-se por fortalecer o câmpus, com a expansão da estrutura física, o que possibilitou a abertura de novas vagas e

também exigiu a contratação de novos profes-sores. No âmbito do Programa, a UFLA recebeu uma cota para contratar 225 professores e 148 técnicos administrativos. Os reflexos do Reuni começaram a apare-cer no quadro de servidores a partir de 2008, saindo de uma posição de 375 docentes para 596 em 2012. Desse total, 211 são professores titulares e associados e 242 estão na classe de professores adjuntos. Do total de 493 docentes efetivos, cerca de 90% possuem título de doutor e, os demais, título de mestre.

No período de 2004 a 2012, 33 docentes pediram afastamento para participação em cursos de dou-torado e 58 iniciaram o pós-doutoramento em instituições do país e do exterior.

Crescimento de Professores efetivos

e contratados no período de 2004 a

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Após a suspensão da contratação de todos os concursados em 2010, por meio de Medida Provi-sória MPOG39, de 25/3/2011, em 2011 foi sancio-nada a Lei 12.425/11, ampliando a possibilidade de contratação temporária de professores por ins-tituições federais de ensino superior. Foi uma al-

ternativa encontrada para suprir a demanda de-corrente da implantação do Reuni, que ampliou a oferta de vagas no ensino superior. Criou-se, assim, a classe de professores temporários, com previsão de mais 103 vagas para a UFLA, sendo 41 contratados ainda em 2012.

Treinamento de Docentes - Cursos de Pós-Graduação

75,0% 77,6% 79,1% 82,3% 83,9% 87,7% 88,9% 89,3% 89,2%

22,8% 20,8% 19,6% 16,0% 14,7% 11,2% 10,4% 10,1% 10,3%2,2% 0,4%

2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010 2011 2012

Doutores Mestres Especialistas/Graduados

Crescimento do número de docentes com título de doutor no período

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Mais servidores e mais preparados Para atender à expansão física e pedagó-gica, uma universidade necessita de mais ser-vidores e, sobretudo, servidores capacitados para o atendimento de uma comunidade em constante transformação. Com o advento do Reuni, a UFLA também experimenta uma evo-lução no número de técnicos administrativos do quadro permanente, o que exige da Insti-tuição um planejamento estratégico para o seu

melhor aproveitamento. No período de 2004 a 2012, houve redução da contratação de servidores das classes C e B, que exigem baixa qualificação e elevou-se consideravelmente o número de servidores da classe E, com nível de graduação. Em números, a evolução do quadro de servidores técnicos também é notória, tendo saído de 356 servido-res em 2004, para 423 em 2012.

Como exemplo dessa evolução, em 2006 havia 13 servidores técnico-administrativos com o título de mestre; em 2012, esse núme-ro saltou para 26. No nível de especialização, esse crescimento foi ainda maior, saindo de 70 servidores em 2006, para 132 em 2012, o que

representa 88,5% a mais de especialistas no quadro técnico da UFLA. Nesse período, 38 técnicos administrativos iniciaram cursos de mestrado e nove técni-cos foram aprovados em cursos de doutora-do. Destaque deve ser dado ao Programa de

Número de servidores

técnicos administrativos

por nível

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Pós-Graduação – Mestrado Profissional em Administração Pública, iniciativa inovadora da UFLA visando a possibilitar a seus ser-vidores a oportunidade de capacitação na própria Universidade. Dos candidatos se-

lecionados, 11 são servidores da UFLA, e a formação contribuirá para a profissionaliza-ção e para avanços significativos na gestão da Universidade, já iniciados ao longo dos últimos anos.

Servidores Técnicos Administrativos com Especialização Lato Sensu

Incentivo à Qualificação dos Servidores Técnicos Administrativos

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Mais preparados, muitos técnicos galga-ram posições, com adicional ao vencimento decorrente de cargos comissionados, como função gratificada ou cargo de diretoria,

benefício esse que, na história recente da Universidade e, ainda hoje em muitas insti-tuições federais, é exclusivo para servidores docentes.

Vigilantes da UFLA participam de cur-so de capacitação no 8º Batalhão de

Polícia Militar

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Capacitação que gera eficiência Nos últimos anos, foram dedicados esforços no sentido de programar uma política de capa-citação dos servidores técnicos administrativos e docentes, visando à atualização e à adequa-ção do quadro de pessoal às constantes e rápi-das mudanças pelas quais a universidade vem passando. Nesse período, houve a implantação do Pla-no de Carreira, com incentivo à capacitação e qualificação dos servidores, seguindo a Lei nº 11.091, de 12 de janeiro de 2005, que dispõe sobre a estruturação do Plano de Carreira dos Cargos Técnico-Administrativos em Educação (PCCTAE). Em agosto de 2007, o Programa de Ca-pacitação e Aperfeiçoamento dos Servidores Técnico-Administrativos da UFLA foi aprovado pelo Conselho Universitário (Cuni), com os se-guintes princípios: contribuir para o desenvol-

vimento profissional e cidadão; capacitar para o desenvolvimento de ações de gestão pública; capacitar para o exercício de atividades de for-ma articulada com a função social da UFLA; promover a melhoria da eficiência, eficácia e qualidade dos serviços prestados pela UFLA; valorizar os servidores, por meio de sua capaci-tação permanente e adequação aos novos per-fis profissionais requeridos no setor público e racionalizar os investimentos com capacitação, por meio da realização de ações, preferencial-mente, em nível local ou regional. O processo de desenvolvimento de com-petências é contínuo, tendo como foco o ofe-recimento de cursos nas linhas de gestão, inter-relação entre ambientes e de forma-ção específica. Também são realizadas ações para a promoção da qualidade de vida so-cial e no trabalho, além de eventos visando à

Servidores da UFLA, docentes e técnicos-administrativos, oferecem cursos de capacitação em diferentes áreas do conhecimento

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integração, valorização e motivação dos dife-rentes segmentos da comunidade acadêmica. As ações de capacitação são definidas a partir do levantamento de necessidades de treinamento sinalizadas nos processos de avaliação de desempenho e na avaliação do próprio Plano de Capacitação. A cada ano, os servidores são questionados sobre suas neces-sidades e sugestões de cursos de qualificação, processo que vem sendo aprimorado de forma colaborativa pelos servidores participantes. Os cursos ofertados seguem ainda as prioridades consideradas no Plano de Desenvolvimento Institucional, finalizado em 2011 para o qua-driênio 2011 a 2015.

A partir de 2005, a UFLA preparou um planejamento para que as atividades de capacitação tivessem o alcance desejado. A partir de 2007, o programa passou a aten-der aos servidores terceirizados de apoio administrativo, visando ao oferecimento de serviços de melhor qualidade. Nesse ano, foram ofertados seis cursos, com um total de 207 servidores, sendo 189 do quadro permanente da Universidade. Em 2009, o número de servidores beneficiados subiu para 313, sendo 139 do quadro e 174 fun-cionários tercerizados. Entre os servidores efetivos, 96 obtiveram progressão na carrei-ra por capacitação.

Plano de Saúde Em 2007, foi assinado convênio de sáude complementar Fundação de Seguridade So-cial (Geap), que conta atualmente com 253 titulares e 470 beneficiários dependentes, totalizando 723 inscritos. As negociações para oferecer assistência à saúde complementar a todos os servidores docentes e técnicos administrativos da UFLA tiveram início em abril de 2009, quando foi composta uma comissão com o objetivo de

unir forças para que fosse negociado um plano compatível com a necessidade de to-dos os servidores. O novo contrato, assinado em 2009, passou a ser chamado Plano UFLA, ampliando as op-ções de planos que a Associação de Docentes da UFLA (Adufla) oferecia desde 1993, esten-dendo aos técnicos administrativos o benefício. Entre as vantagens do novo plano, destaca-ram-se o custo sem observação de faixa etária,

Evolução da oferta de

cursos de capacitação

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Ressarcimento de Plano de Saúde nº de beneficiários

a possibilidade de inclusão de dependentes e a opção por um plano regional que inclui os ser-viços médicos disponíveis na capital mineira. A partir de julho de 2009, após a publica-ção da Portaria Normativa do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MPOG), iniciou-se o pagamento de ressarcimento re-lativo à assistência complementar. Em 2009, o total de servidores ativos e inativos beneficia-dos era 474, em 2012, esse benefício foi esten-dido para 934 servidores docentes e técnico- administrativos.

No final de 2011, novo acordo abriu a pos-sibilidade de inclusão de novos servidores e de-pendentes legais, além da possibilidade de mi-gração entre os planos. Com o acordo, cerca de 100 famílias foram beneficiadas. Esse resultado teve o empenho da comissão composta pela Direção Executiva da UFLA, Pró-Reitoria de Pla-nejamento e Gestão (Proplag), Pró-Reitoria de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas (PRGDP), em conjunto com as representações: Associação dos Docentes da UFLA – Seção Sindical (Adufla) e Sindicato dos Servidores da UFLA (Sindufla).

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Ginástica Laboral São apenas 15 minutos diários dedica-dos à prática de exercícios físicos e alon-gamentos, para preparar corpo e mente para o trabalho diário. Com essa finalida-de, o projeto Ginástica Laboral é realizado na UFLA com a participação de profes-

sores e estudantes do curso de Educação Física. No projeto-piloto, participam os servidores lotados no prédio da Reitoria, Pró-Reitorias e câmpus histórico da Uni-versidade, devendo ser estendido, em bre-ve, para todos os servidores.

Começar o dia com disposição, um dos efeitos positivos da

Ginástica Laboral

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Qualidade de vida no câmpus O Programa Qualidade de Vida no Câm-pus, implantado em 2011, visa a contribuir para a melhoria do bem-estar físico, psico-lógico e social dos membros da comunida-de universitária, por meio da construção de espaços de interação e oportunidades de reflexão, conhecimento e discussão sobre os

mais variados temas de interesse. Em sua programação, estão oficinas que incentivam a autoestima, o estilo de vida saudável e o relacionamento interpessoal, sempre com o objetivo de criar possibilidades de cresci-mento profissional e pessoal, com reflexos na melhoria da qualidade de vida.

Valorização Profissional

Em junho de 2011, a Direção Executiva da UFLA lançou dois programas inéditos na história da Instituição: o Programa de Apoio aos Setores Técnicos Administrativos (PAST) e o Programa de Apoio ao Primeiro Projeto para Professores (PAPP). Os recursos para subsidiar os programas foram negociados no Ministério da Educação (MEC), por meio de projeto apresentado pela Pró-Reitoria de Planejamento e Gestão (Proplag). Um dos argumentos para a aprovação dos projetos foi no sentido de complemen-tar os recursos do programa federal Reuni, utilizado prioritariamente para a contra-

tação de novos servidores, além de com-plementar outras formas de apoio, tanto a docentes quanto a técnicos, visando a aumentar a eficiência das atividades e em benefício do aprimoramento dos diferen-tes setores. Prova do sucesso da iniciativa foi a par-ticipação de cerca de 60% de técnicos ad-ministrativos no PAST, com a submissão de 247 projetos e um recurso aproximado de 800 mil reais. A participação no PAPP al-cançou cerca de 90% dos professores aptos a participar, com um total de 236 projetos e o total orçado superior a 3 milhões.

Comunidade acadêmica participa de aula de Yoga no gramado da UFLA

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Reconhecimento histórico

Como símbolo da construção e marcando a inauguração do prédio da Reitoria, em setembro de 2011, foram inaugurados dois painéis que tra-zem a foto de cada um dos 666 professores e 683 servidores técnico-administrativos que compõem a comunidade UFLA ou que já serviram à Instituição. Os painéis foram construídos na forma de mosaicos e trazem as mesmas fotos utilizadas no momento da posse de cada servidor, o que representa um res-gate histórico de gerações de profissionais que se dedicam e que já se dedicaram à Universidade. Representa o reconhecimento de que o capi-tal humano é o grande diferencial que faz com que a Universidade obtenha os melhores resulta-dos em diferentes processos de avaliação a que é submetida. As construções permitem a expansão do câmpus, a tecnologia melhora os processos,

mas são as pessoas que se dedicam diariamente à instituição é que fazem realmente a diferença. A construção do Prédio teve início em março de 2010, para abrigar a Direção Executiva (Reito-ria, Vice-Reitoria e Chefia de Gabinete), além de assessorias especiais, secretarias, a Coordenado-ria de Cerimonial e a Assessoria de Comunicação (Ascom). O prédio também abriga o Salão dos Conselhos, onde são realizadas as reuniões do Cuni, Cepe e Conselho de Curadores.

Chamado carinhosamente pelos estudantes de “com-panheirinho”, o servidor Geraldo Ferreira, conhecido

por Geraldinho, é recordista em homenagens recebidas dos estudantes de graduação da UFLA por ocasião das

solenidades de formatura. Ingressou na ESAL como tra-balhador de campo em 1972, lotado no Departamento de Ciências Florestais. Aposentou-se em 1997, após 25

anos de serviços prestados à ESAL/UFLA, passando a se dedicar à Universidade como servidor terceirizado (au-xiliar de agropecuária). Em 2011, o senhor Geraldinho recebeu o título “Mérito Universitário”, concedido pelo

Conselho Universitário (Cuni).

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Honras e méritos Nos últimos oito anos, a UFLA concedeu o título de Professor Emérito, atribuído ao docen-te aposentado ou ex-docente que tenha alcan-çado posição eminente em atividades univer-sitárias. Receberam a honraria no período os professores: prof. Alysson Paolinelli, prof. Nel-son Venturim e prof. José Oswaldo Siqueira. O título Professor Honoris causa é atribuído a professor ou cientista ilustre que tenha pres-tado relevantes serviços à UFLA, mesmo sem fazer parte de seu quadro. Nas duas últimas gestões, receberam o título: professor Mário Neto Borges, professor Fernando Haddad, mi-nistro da Educação na época da homenagem e professor Nelson Maculan Filho. O senador Aécio Neves (ex-governador de Minas Gerais) e o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva fo-ram agraciados com o título de Doutor Honoris causa. Em 2006, foi instituída a outorga do título de “Mérito Universitário” a membro da comu-

nidade acadêmica, docente e técnico-adminis-trativo que tenha se distinguido por relevantes serviços à Universidade. A escolha dos agra-ciados é feita pelo Conselho de Ensino, Pes-quisa e Extensão – Cepe, que indica os nomes para homologação pelo Conselho Universitário – Cuni. Desde que instituída, foram agraciados com o Mérito Universitário os docentes: prof. Magno Antonio Patto Ramalho, prof. José Oswaldo Siqueira, prof. José Roberto Soares Scolforo e prof. Nilton Curi. Entre os técnicos administrativos homenageados: Paulo Antonio de Carvalho, Meurenir José de Paula, Paulo Cé-sar da Silva (Cuíca) e Geraldo Silvério Ferreira (sr Geraldinho). Em 2008, ano do centenário da ESAL/UFLA, foi instituída a Medalha do Centená-rio, outorgada a várias instituições e perso-nalidades que contribuiram para o cresci-mento da UFLA.

Professor Fernando Haddad recebe o título em noite de homenagem na UFLA

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O processo de internacionalização faz par-te da história da UFLA, cuja fundação foi

realizada por missionários americanos. Manter a interação com outras instituições e entidades internacionais sempre foi considerada ação es-tratégica da ESAL-UFLA, que iniciou na década de 1970 um forte programa de qualificação do seu corpo docente em universidades america-nas e europeias. No ano 2000, a UFLA sentiu a necessidade de criar o Escritório de Assuntos Internacionais, que em 2009 deu origem à Diretoria de Rela-ções Internacionais (DRI), órgão ligado direta-mente à Reitoria e responsável por organizar e incentivar o processo de internacionalização cada vez mais vital para a excelência do en-sino, pesquisa e extensão. Desde então, o nú-

UFLA GLOBALIZADA

mero de convênios e acordos de cooperação e intercâmbios acadêmico-científicos internacio-nais tem crescido consideravelmente. Nos últimos quatro anos, as pró-reitorias de Pós-Graduação, Graduação, Pesquisa e de Pla-nejamento e Gestão aportaram recursos finan-ceiros para fomentar as atividades de interna-cionalização, incluindo aqueles destinados ao custeio de diárias e passagens. Entre 2004 e 2012, vários convênios inter-nacionais foram firmados. Atualmente, a UFLA mantém cerca de 50 convênios com instituições estrangeiras. Incluem acordos de cooperação, protocolos de intenção e convênios de inter-câmbio de discentes e docentes, destacando--se os firmados com universidades americanas e europeias.

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A assinatura desses convênios de coopera-ção tem contribuído para a formação do corpo discente e qualificação do corpo docente por meio da realização de 164 estágios de pós--doutoramento entre 2004 e 2012 e desenvol-vimento conjunto de projetos de pesquisa que permitem a aprendizagem de novas técnicas de pesquisa e experimentação por parte do corpo docente. Acrescenta-se que essas parcerias também beneficiaram o corpo docente da Pós-Gra-duação, na medida em que eles serviram de referência para a realização de doutorados--sanduíches e processos de dupla titulação ou titulação simultânea, instituída pela Portaria Cepe 189 de 17/06/2010. A política de cooperação da Universidade

propõe o estabelecimento e consolidação de parcerias para o intercâmbio de estudantes (de graduação e pós-graduação) e de professores, bem como para sua especialização em eventos internacionais. Objetiva também o desenvol-vimento científico, tecnológico, do ensino e da extensão universitária, por meio de parcerias em diversas áreas do conhecimento.

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Bem-vindos à UFLA A UFLA recebe, atualmente, 45 estudantes de graduação e pós-graduação e 20 professores de diferentes países. Para atender aos convênios de dupla titulação, foram criadas disciplinas es-pecíficas que contemplam as ações de ativida-des acadêmicas internacionais. Isso favorece o estreitamento de relações entre as instituições, mas, principalmente, beneficia o estudante, que pode incorporar suas ações no currículo pleno.

Para auxiliar a adaptação de estrangeiros na UFLA e também de estudantes da UFLA no ex-terior, foi criado em setembro de 2011 o Nú-cleo de Cultura Internacional. Integração e difusão de práticas culturais e costumes são as propostas do Núcleo, que tem o apoio da DRI, Pró-Reitoria de Extensão e Cultura (Proec – Coordenadoria de Cultura) e Pró-Reitoria de Graduação (PRG).

Mobilidade estudantil As iniciativas de mobilidade durante mui-tos anos tiveram como principal limitação a escassez de recursos financeiros para dar su-porte aos estudantes no deslocamento e esta-belecimento em outra cidade ou país. Em 2009, foi criada a disciplina Estágio In-ternacional, possibilitando que intercâmbios na graduação ou estágios passassem a fazer parte do currículo dos estudantes. Desde en-tão, a mobilidade internacional ganhou novo impulso, com o registro e acompanhamento dessas atividades. Em 2009, 24 estudantes da UFLA fizeram o intercâmbio acadêmico, em

2010 foram 28, em 2011 foram 26 e em 2012 já são 47 estudantes em instituições de refe-rência em diferentes países. A partir de 2010, as iniciativas de mo-bilidade tiveram apoio financeiro institu-cional e também de parcerias. Destaque para a participação no Programa de Mo-bilidade Acadêmica Mercosul, com o in-tercâmbio frequente de estudantes que saem para a experiência internacional e outros que chegam à UFLA para uma rica aprendizagem que certamente extrapola a formação acadêmica.

Ciência sem Fronteiras A iniciativa do governo federal de lançar o programa Ciência sem Fronteiras pode ser con-siderada um marco para a mobilidade inter-nacional, com oportunidades de intercâmbios sem precedentes na história do país. Nos pri-meiros meses do Programa, a UFLA conquis-tou a quinta posição em número de estudantes aprovados com bolsa no CNPq, totalizando 31

discentes com saída prevista para o segundo semestre de 2012. Esse pode ser considerado um sinal de que a Universidade está no caminho certo para ampliar o processo de internacionalização. Com bolsas do CNPq, estudantes da UFLA já estão no exterior (Portugal, Espanha, Estados Unidos, Escócia, Inglaterra, Holanda e Cana-

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dá). Outro grupo de estudantes também faz o intercâmbio com bolsas da Capes. Desde que o governo federal lançou o pro-grama em 2011, a UFLA tem incentivado os es-tudantes a aproveitarem a oportunidade de re-alizar estágios no exterior, com a finalidade de conhecer sistemas educacionais de referência em relação à tecnologia e inovação, ampliando a rede de cooperação científica e tecnológica.

Em 2012, principalmente pela adesão da UFLA ao programa de mobilidade Mer-cosul (PMM), as ações de internacionali-zação e mobilidade terão grande cres-cimento, a partir da formação de redes interinstitucionais por área do conheci-mento. Nesse programa, mais 15 estu-dantes deverão participar de atividades de intercâmbio.

Reitor prof. Antônio Nazareno com a presidenta Dilma Rousseff durante lançamento do Ciência sem Fronteira

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Vozes da África Em 2007, foi iniciada uma parceria de coope-ração técnica com professores da Université Libre des Pays des Grands Lacs (ULPGL), de Goma – Re-pública Democrática do Congo. Em 2011 e 2012, foram realizadas duas edições do Seminário de Capacitação em Agroecologia, Extensão Universi-

tária e Agricultura Familiar, como uma das ações do projeto Vozes da África, que inclui o apoio da Agência Brasileira de Cooperação do Itamara-ty. Atualmente, dois pesquisadores congolenses participam de programas de pós-graduação Stricto sensu (Mestrado) na UFLA.Cores vibrantes en-

feitam o Câmpus da UFLA com a delega-

ção de professores africanos

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UFLA e Wageningen Em 2010, novo convênio de cooperação internacional com a Universidade de Wage-ningen/Holanda foi assinado, reforçando a parceria por mais três anos, visando ao desen-volvimento de pesquisas na área de agricul-tura e, principalmente a criação do Centro de

Segurança Alimentar. A relação com a Univer-sidade Holandesa, um dos maiores centros de pesquisa do mundo nas áreas de biotecnologia e biologia molecular vegetal, é tão promissora que serve de referência para novos projetos de inserção internacional.

Dupla Titulação O programa de Dupla Titulação consiste na orientação conjunta de estudantes bra-sileiros e ingleses em nível de doutorado, por parte de pesquisadores da UFLA e da Lancaster University (Lancs), Reino Unido, fruto de um acordo de cooperação assinado

em 2009. Os estudantes envolvidos no Pro-grama desenvolvem obrigatoriamente um ano de seu doutoramento na instituição es-trangeira, sendo considerado oficialmente estudante e com diploma reconhecido pelas duas instituições.

Delegação inglesa durante I Workshop sobre a Cooperação UFLA e a Universidade de Lancaster

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Treinamento Internacional

Em 2011, representantes de 18 países da África, Oceania, Ásia, América Central e Amé-rica do Sul participaram de dois cursos inten-sivos de Produção, Tecnologia e Sanidade de

Sementes na UFLA, selecionados pelo Ministé-rio de Relações Exteriores – Itamaraty, com o objetivo de compartilhar conhecimentos com profissionais de países em desenvolvimento.

Parceria com os EUA Em 2011, a UFLA deu mais um passo no processo de internacionalização, com a as-sinatura de um Protocolo de Intenções com a Universidade de Illinois, nos EUA. Entre

as atividades previstas no acordo, destaca--se o intercâmbio de docentes e discentes para atividades educacionais, culturais e de pesquisas.

A missão foi composta pelo reitor da UFLA,

professor Antonio Nazareno Guimarães

Mendes; pelo diretor de Relações

Internacionais, Antonio Chalfun Junior; pró-

reitor Adjunto de Pós-Graduação, Alcides

Moino Junior; pró-reitor de Graduação,

João Chrysostomo Resende Junior e pelo coordenador científico do convênio, professor

Renato Paiva.

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Em 2011, a UFLA participou do primeiro Salão Europeu de Pós--Graduação (Europós), iniciativa para apro-fundar o diálogo entre instituições brasileiras e europeias, no Palácio de Convenções do Anhembi, em São Paulo. A participação da UFLA ocorreu em parceria com as demais institui-ções do Consórcio das Universidades Federais da Região Sul-Sudeste de Minas, em um grande estande que chamou a atenção do público com a inscrição “Universida-des Mineiras”.

Intercâmbio voluntário Antes mesmo do programa Ciência sem Fronteiras, muitos estudantes da UFLA op-tavam por novas experiências, aprimo-ramento profissional e de uma segunda língua e crescimento pessoal por meio do

intercâmbio voluntário. Nessa modalidade, o estudante trabalha em uma empresa da sua área de formação, normalmente ligada a uma instituição de ensino, mas não recebe pelo trabalho.

Em 2011, o estudante de Medicina Veterinária da UFLA Daniel Brum de Cerqueira Leite Ribeiro, 22 anos, passou uma expe-riência inesquecível na Índia. Ele participou de um intercâmbio para conhe-cer a cadeia produtiva do leite. “Decidi ir para um lugar onde a cultura fosse realmente diferente da nossa e viver experiências literalmente novas”.

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Especiais

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A UFLA se consolidou, ao longo de mais de 100 anos de existência, pelo pionei-

rismo na extensão e, parte importante de seu projeto extensionista e da sua história, dizem respeito ao esporte. A cidade de Lavras reve-lou, especialmente entre as décadas de 1950 e 1970, grandes desportistas no atletismo, tênis, basquete, vôlei, futebol e outras modalidades. Longe de ser uma coincidência, o surgimento de atletas talentosos esteve associado à impor-tância que o Instituto Gammon e a ESAL credi-tavam à prática esportiva. Um dos pontos marcantes na tradição no esporte da UFLA é a fundação, em 1937, da Associação Atlética Acadêmica. Muitos de seus atletas integraram seleções brasileiras de mo-dalidades, brilhando em provas nacionais e internacionais do atletismo. O esforço de pro-fessores na concretização de espaços para a prática esportiva e como apoiadores dos atle-tas lavrenses também merece destaque. Se há 50 anos Lavras se destacava pela re-velação de atletas, hoje a UFLA apoia o esporte por meio de projetos de extensão, projetos so-ciais, desporto universitário e produção cientí-fica. Dentro da política de incentivo ao esporte, vários fatores podem ser considerados como apoiadores: a implantação do curso de Educa-ção Física, a construção e melhoria da infraes-trutura para a prática esportiva e a concessão

Excelência e inclusão pelo esporte

Época de ouro do esporte na Universidade

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de bolsas para atletas e instrutores. Apesar do Departamento de Educação Física (DEF) ter sido criado em 1974, o curso de Licenciatura passou a ser oferecido SO-MENTE em 2007 e o Bacharelado em Edu-cação Física e Esportes, a partir de 2008. A

criação desses cursos possibilitou uma me-lhor estruturação do Departamento e o con-sequente oferecimento de mais programas voltados ao esporte, sob a coordenação dos professores do DEF e com o envolvimento crescente de estudantes.

Estrutura Em setembro de 2011, foram inauguradas as novas instalações do Departamento de Educação Física (DEF), durante as comemorações dos 103 anos da UFLA, em especial o Ginásio Poliesportivo II, laboratórios de pesquisa, a sede do Departamento e a reforma do Ginásio Principal.

A sede do DEF recém-inaugurada possui 18 gabinetes, secretaria, sala de reuniões, sala de projeção e cinco banheiros. Há dois ginásios poliesportivos e o Departamento conta agora com oito laboratórios: Laboratório de Pesquisa em Psicologia do Exercício (LAPPEX), Labora-tório de Estudos do Movimento Humano (LE-

MOH), Laboratório de Comportamento Motor, Laboratório de Estudos de Pesquisa da Cultura Corporal (LAPECC), Laboratório de Aprendiza-gem do Exercício, Laboratório de Biomecânica e Ergonomia, Laboratório de Anatomia e Labo-ratório de Investigação e Estudos sobre Meta-bolismo e Exercício Físico.

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A restruturação do Departamento traz como benefícios acadêmicos mais qualidade e acessibilidade aos estudantes e mais desen-volvimento de pesquisas. A comunidade de Lavras também ganha, já que as instalações são utilizadas em projetos de extensão, em parceria com a Prefeitura Municipal de Lavras e escolas, para atividades físicas, visitações ou recreação.

O Centro de Integração Universitária (Ciu-ni) também passou por revitalização e foi en-tregue em fevereiro de 2010. Além de piscina, o espaço agora conta com campos de futebol society e de areia e quadras de peteca, futsal e vôlei de areia, tornando-se um centro po-liesportivo utilizado, principalmente, em pro-jetos da Liga Esportiva Universitária e Diretó-rio Central dos Estudantes (DCE).

Cria Lavras/Minas Olímpica O projeto Cria Lavras originou-se a partir da criação da Escola de Esportes, em 2007 e, em 2010, mudou sua nomenclatura para Centro Regional de Iniciação de Atletismo (Cria La-vras). A prática das modalidades do atletismo é a tônica do projeto; no entanto, as crianças e adolescentes também têm aulas de esportes coletivos e artes marciais. Para frequentar o projeto, eles precisam obter boas notas na es-cola e têm aulas de reforço escolar com estu-dantes da UFLA. O desempenho nas pistas se

Atletas da UFLA no sonho para as Olimpíadas 2016, atletismo da UFLA torna-se referência

nacional

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refletiu na escola, com diminuição em mais de 50% da reprovação escolar entre os participan-tes do Cria Lavras. Participam meninos e meninas a partir de nove anos. Depois de apresentados ao esporte, atletas de 12 a 18 anos participam de compe-tições oficiais nas categorias Mirim, Menores e Juvenil. O Cria Lavras tem obtido grande pro-jeção, conquistando sucessivas medalhas em competições nacionais. Prova disso foram os 22 pódios nas categorias mirim e menores e o vice-campeonato brasileiro de menores (15 a 17 anos) obtido no Campeonato Interclubes de 2011. Os bons resultados chamaram a atenção

da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt), que estuda transformar o projeto lavrense em um Centro de Descobertas de Talento. Estima-se que mais de 2.000 crianças e adolescentes tenham participado do projeto, que se expandiu, criando um polo na Escola Municipal José Luiz de Mesquita (em 2012), de Lavras, e cooperou na criação de iniciativas semelhantes em outras cidades. Atualmente, dez bolsistas participam do projeto, que tem o apoio da Leufla, DCE e Centro Acadêmico de Educação Física, com financiamento da Secre-taria de Estado de Esporte e da Juventude de Minas Gerais (Seej/MG).

Viva Vôlei O projeto Viva Vôlei foi lançado na UFLA em maio de 2010, com o objetivo de iniciar crian-ças e adolescentes de 7 a 14 anos ao voleibol, bem como educar e socializar. Trata-se de um projeto iniciado em 1999, pela Confederação Brasileira de Voleibol (CBV), gerenciado des-de 2003 pelo Instituto Viva Vôlei – criado para esse fim. O método utilizado no projeto para a apren-dizagem do esporte é o “mini-vôlei”, que sim-plifica e adapta às capacidades e necessidades

das crianças. Assim, o tamanho da quadra, o peso da bola, a altura da rede e as regras do jogo são adequados a cada faixa etária. Na UFLA, o projeto é realizado no Departa-mento de Educação Física. Ocasionalmente, o Viva Vôlei realiza um festival, reunindo crian-ças de Lavras e região. A atração teve sua sexta edição realizada em abril de 2012. O projeto tem o apadrinhamento dos atletas Marcelle Mendes e André Heller, que viabilizaram sua implementação na cidade.

Crie Curumim A soma de esforços entre Polícia Militar e UFLA gera a multiplicação de resultados posi-tivos para a sociedade. Um exemplo é o pro-grama Centro Regional de Iniciação Esportiva Curumim (Crie Curumim), parceria entre o 8º Batalhão da Polícia Militar de Lavras e a Uni-versidade, que oferece prática esportiva, ava-liação de saúde e palestras sobre cidadania e participação social a crianças e adolescentes

(de 8 a 18 anos). Iniciado em 2010, o Crie Curu-mim já atendeu a cerca de 800 crianças e jo-vens, inserindo-os em competições esportivas e contribuindo para melhoria de sua saúde e valorização da pessoa humana. Nesse projeto, os participantes recebem orientações sobre cidadania e participação, éti-ca, malefícios das drogas, educação ambiental e outros temas de interesse. Paralelamente,

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participam de treinamentos em seis modalida-des esportivas: atletismo, basquete, judô, karatê, voleibol e natação. Já a avaliação

de saúde é feita por meio de acompanha-mento nutricional e postural, de flexibili-dade e força.

Extensão para a qualidade de vida A prática de atividades físicas é essen-cial para a manutenção da saúde e melhoria da qualidade de vida. Com esse objetivo, o projeto Atividade Física e Saúde para a Vida oferece atividades físicas diversificadas e orientadas para pessoas da terceira idade.

Criado em 2009, o projeto promove reuniões semanais que incluem diferentes tipos de gi-nástica, danças, hidroginástica, musculação, caminhada, esportes adaptados e palestras sobre temas relacionados à manutenção da saúde.

Leufla: 75 anos de desporto universitário Em 2012, a Associação Acadêmica de Es-portes/ Liga Esportiva da Universidade Federal de Lavras (Leufla) completa 75 anos. Tradicio-nalmente, a Leufla foi responsável por organi-zar os eventos esportivos e semanas esalianas, além de propiciar por meio de diversos proje-tos a revelação de novos talentos. Em 2012, a entidade foi restruturada, incorporando o compromisso de coordenar o esporte univer-sitário desenvolvido no âmbito da UFLA. A associação, vinculada à Pró-Reitoria de As-suntos Estudantis e Comunitários (Praec), seleciona semestralmente estudantes de graduação e pós-graduação, com o objetivo de formar equipes em 23 modalidades para participar das competições oficiais do espor-te universitário. Atualmente, há 428 atletas distribuídos nas modalidades, com treina-mentos regulares. Desde que passou pela reestruturação, a Leufla já coleciona muitas conquistas: em 2011, enviou a maior delegação aos Jogos Universitários Mineiros, com 110 estudantes, conquistando a segunda colocação geral da competição. A equipe trouxe o ouro no xa-drez e natação, prata no basquete masculi-

no, handebol (masculino e feminino) e futsal masculino e bronze no futsal feminino. As colocações culminaram em uma boa partici-pação nos Jogos Universitários Brasileiros de 2011. A Leufla também se engaja em partici-par de competições promovidas pela Liga do Desporto Universitário (dividida em etapas estadual, regional e nacional), Universía-des (evento multidesportivo, internacional, organizado para atletas universitários pela Federação Internacional do Desporto Univer-sitário), Campeonato Brasileiro Universitário e competições regionais diversas. A atuação da Leufla também fica eviden-ciada pela realização dos Jogos Eletrônicos da UFLA (Jeufla), com edições realizadas em 2010 e 2011, Jogos dos Centros Acadêmicos (disputados entre estudantes do mesmo cur-so de graduação) e Jogos da Universidade Federal de Lavras (Jufla). Os Jogos da Universidade Federal de La-vras (Jufla) constituem uma competição anu-al que ocorre sempre no primeiro período letivo. Tem o objetivo de integrar estudantes, professores e técnicos administrativos.

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Esportes de entretenimento O Diretório Central dos Estudantes (DCE) é responsável pelo oferecimento de práticas esportivas coordenadas para o público interno da UFLA. Hoje, são ofere-cidas as seguintes modalidades: autode-fesa, ciclismo, dança, escalada, hapkido, judô, karatê, natação, rugby, slackline e yoga. Para as práticas, são utilizadas áre-as como o Ciuni, áreas externas do câm-pus (slackline e ciclismo) e a parede de escalada, recém-inaugurada no Centro de Convivência.

Slackline e escalada: esportes radicais em ascensão no câmpus universitário

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A Assessoria de Comunicação Social da UFLA (Ascom/UFLA) é um órgão de apoio

e assessoramento da instituição, nas áreas de Imprensa, Relações Públicas, Publicidade e Pro-paganda. A Ascom/UFLA presta serviços de ad-ministração das informações jornalísticas, ela-boração e execução de programas institucionais para o público interno e externo, além de plane-jar, coordenar e executar a difusão de notícias relacionadas às ações da Universidade. Também é responsável pela condução de campanhas pro-mocionais de interesse da Instituição. Embora ainda existam desafios a serem vencidos, pode-se creditar à comunicação da UFLA uma parcela do alto índice de satisfação quanto à Imagem da Instituição, item avalia-do na última pesquisa de opinião que compõe o relatório de autoavaliação da Universida-de. Em 2010, a imagem da UFLA foi avaliada como boa ou ótima por 97% dos alunos de pós--graduação; 94% dos estudantes de graduação; 93% dos técnicos e 92% dos docentes. Desde 2007, a Ascom vem reestruturando as ações de divulgação com a finalidade de melhor atender aos diferentes segmentos e se-tores da Instituição. Em maio de 2011, implan-tou a nova versão do Portal UFLA na internet, resultado de um trabalho conjunto da Ascom e Diretoria de Gestão e Tecnologia da Informa-ção (DGTI). O projeto incluiu a implantação de tecnologias de gerenciamento para dar maior agilidade e segurança na gestão do fluxo das informações. Dinâmico e com design mais moderno, o Portal UFLA tem como princípio a divulgação de forma rápida, clara e atrativa os eventos da Uni-

versidade e também as atividades que caracte-rizem o ensino, a pesquisa e a extensão, que estão focadas nas necessidades dos usuários. Entre as novidades que o Portal UFLA pas-sou a oferecer, destaque para a veiculação de vídeos e reportagens produzidas pela TV Uni-versitária e o link da Rádio Universitária FM, que possibilitou a internautas de qualquer par-te do mundo, em tempo real, ouvir a programa-ção. A integração dos veículos de comunicação faz parte de um planejamento estratégico para a valorização das informações e da imagem da Instituição. Vale destacar que o Portal UFLA é um dos ve-ículos de informação e de acesso a serviços mais utilizado pela comunidade acadêmica. Em 2011, foram elaboradas e publicadas 783 notícias no Portal UFLA, 233 notícias a mais que em 2010. Desde 2008, tanto o Portal UFLA quanto o site da Ascom passaram a ser monitorados pela ferramenta gratuita de estatística “Goo-gle Analytcs”, com histórico de uma visitação média de sete mil visitas diárias e um total aproximado de 2 milhões de visitas no ano. Esse número de acessos ao Portal representa um avanço significativo quando comparado a 2007, ano em que o site da UFLA recebia uma média de 2,5 mil visitas ao mês. Essa evolução demonstra o grande po-tencial para utilização e difusão do Portal para assuntos de interesse da comunidade acadêmica e da sociedade em geral. A par-tir de 2011, esse acompanhamento foi in-tensificado, fornecendo subsídios para um planejamento direcionado aos interesses de cada público.

Conectividade

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Na onda do Facebook Atenta às novas estratégias de comunica-ção, a Universidade Federal de Lavras amplia o diálogo com seu público de referência por meio do Twitter e do Facebook. Ampliar a in-serção em redes sociais faz parte dos objetivos da UFLA para facilitar o compartilhamento de informações e de ideias entre a comunidade acadêmica e a sociedade. Com uma comunidade acadêmica cres-cente e uma rede de ex-alunos interessados nas ações e conquistas da Universidade, a página institucional da UFLA no Facebook tornou-se forte ferramenta de aproximação. A utilização do Facebook permite a quebra de barreiras geográficas e temporais, unindo diferentes gerações de professores, estudan-tes e servidores.

A evolução dessa ferramenta de comu-nicação é tão expressiva que pode ser cha-mada pela linguagem da internet de “viral”. Em janeiro de 2012, o alcance semanal da página da UFLA no Facebook era de 3,5 mil pessoas. No final de março, o acesso semanal já ultrapassa a casa de 11 mil usuários. No Twitter, a UFLA já tem mais de 1500 seguidores. Com a ideia de mensagens curtas de até 140 caracteres, o Twitter da UFLA busca ganhar ainda mais instantaneidade na difusão de notícias e conquistar novos seguidores. A comunicação que a UFLA tem fortalecido pelo Twitter pretende ser um novo canal de demo-cratização de ideias, projetos e inovações. No Twitter, o perfil é encontrado no endere-ço http://twitter.com/uflabr

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Jornal UFLA De 2004 a 2012, o Jornal UFLA passou por transformações para acompanhar o dinamismo da Universidade. As edições, que também ficam disponíveis on-line (em versão PDF), estão no por-tal UFLA para acesso livre e irrestrito. O Jornal UFLA veicula notícias e informações referentes aos acontecimentos da universidade no

âmbito do ensino, da pesquisa e da extensão, além de ações da administração. A circulação é feita entre a comunidade acadêmica da UFLA, entre as universidades federais do país, atingindo também boa parte da comunidade local e regional. A partir da edição de setembro de 2011, o Jornal UFLA am-pliou de oito para 12 o número de páginas.

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TV Universitária O investimento da Universidade nos últimos anos colocou a TV Universitária em posição de destaque entre as emissoras universitárias e re-gionais. Em 2011, a TVU inaugurou uma nova fase rumo à transmissão de imagens de alta de-finição. Além dos equipamentos de última gera-ção, com investimento aproximado de 500 mil reais, estão previstas melhorias na infraestrutu-ra, aquisição de geradores de energia e amplia-ção do sistema de armazenamento em rede. As novidades deram vida nova à ilha de edição, com equipamentos em sistema digi-tal (HDTV), que prometem fazer diferença na qualidade de som e imagem. O novo sistema é composto de processadores de imagens, conver-sores de sinal de alta definição, nova switcher

Equipe da TV Universitária: informação e entretenimento para Lavras e região

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de vídeo, mesa de som digital e monitores de 55 polegadas. Inaugurada em setembro de 1999, a TVU atinge cerca de 30 cidades da região, totalizan-do um universo de quase 335 mil telespecta-dores. A emissora integra a rede de TV´s edu-cativas do Estado, dirigida pela Rede Minas. A concessão do sinal é da Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão (Faepe), com trans-missão pelos canais 13 e 15 (VHF). Um dos focos de atuação da TVU está jus-

tamente na aproximação entre Universidade e a sociedade, divulgando projetos desenvolvidos por professores e estudantes, com uma lingua-gem simples, com destaque para a aplicação dessas pesquisas no cotidiano das pessoas. No período de 2005 a 2012, a expansão do número de matérias elaboradas pela TVU e vinculadas na Rede Minas, em programas de abrangência estadual, é mais um fator que demonstra a evolução da qualidade da programação local.

25 anos nas ondas da Universitária FM Em 2012, a Rádio Universitária FM (105,7) comemora jubileu de prata, com 25 anos de intensa programação cultural e educativa e crescente audiência. Nessa trajetória, muitas pessoas trabalharam para o seu sucesso, com a concessão registrada em nome da Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão (Fa-epe). Desde o ano de 1985, quando foi lança-da a semente para a sua criação, e depois, em 1987, com a outorga expedida pelo Ministério

das Comunicações, muitos avanços podem ser comemorados. Não tardou até a Rádio Universitária con-quistar a comunidade de Lavras e região, tor-nando-se referência em poucos anos de atua-ção. Em cada uma das gestões anteriores, foi dada uma atenção especial para a atualização técnica e manutenção de sua credibilidade. Na década de 90, além da aquisição de novos equi-pamentos e criação de um sistema de transmis-

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Equipe da Rádio Universitária FM: programação diversificada e audiência crescente

são mais potente fora do câmpus, houve grande transformação na programação, que passou a ser digitalizada e com a inserção de mais pro-gramas educativos e de extensão universitária. Desde 2004, com o apoio da Faepe e UFLA, muitas outras conquistas podem ser destaca-das, tendo passado por uma verdadeira trans-formação. Houve a reforma do centro trans-

missor, reforma da sede e instalação de novos equipamentos, que propiciaram maior segu-rança e confiabilidade. Os investimentos, tan-to em equipamentos quanto na contratação e treinamento dos profissionais, fazem com que a Rádio Universitária FM seja uma emissora em conformidade com a tecnologia empregada nas mais modernas emissoras de rádio do país.

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Tecnologia levada a sério

N o final de 2010, foram aprovadas algu-mas mudanças no Regimento Geral da

UFLA, em reunião do Conselho Universitário (Cuni), entre elas a transformação do Centro de Informática (CIN), que ganhou o status de Diretoria de Gestão em Tecnologia da Informa-ção (DGTI), vinculada à Pró-Reitoria de Plane-jamento e Gestão (Proplag). Especificamente nesta área, nos últimos anos houve um expressivo avanço em compa-ração à infraestrutura existente, com investi-mento em equipamentos e aumento expressi-vo de servidores especializados.

Foram criados o Comitê Gestor de Tecnologia da Informação, Comitê Gestor de Segurança da Informação e Comunicação, responsáveis pela elaboração do Plano Diretor de Tecnolo-gia da Informação, criação da Política de Se-gurança da Informação, além de um sistema automatizado de auditorias internas, suporte e serviços em TI. Para a comunidade acadêmica esses avan-ços representaram uma política de relaciona-mento com resposta imediata e apoio sistemá-tico da equipe da DGTI a todos os setores da Universidade.

Datacenter: mais velocidade de internet para

todo o câmpus da UFLA

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Infraestrutura de Redes Para suportar a rápida expansão da Uni-versidade, foram investidos 1,2 milhão de reais na atualização e infraestrutura de Rede UFLA e adequações no cabeamento ótico. Houve aumento no número de pontos de rede em mais de 40% e uma expansão de 41% na quantidade de fibra ótica lançada no período de 2008 a 2011. Pode-se destacar o avanço na capacidade de tráfego da rede interna, tanto em capaci-dade quanto em velocidade. Houve um au-mento do link de 32 para 155 Megabits, com previsão de dobrar a capacidade até o térmi-no do primeiro semestre de 2012. Esse investimento permitiu suportar ser-viços avançados de comunicação, como de telefonia VoIP, câmeras de videossegurança e videoconferência. A atualização dos equi-pamentos também permitiu que os adminis-

tradores de redes tivessem mais agilidade na detecção de falhas, monitoramento e gerência proativa. Os equipamentos também permitiram ex-pandir a rede sem fio. Em 2009, eram 11 pon-tos de acesso interno que atendiam apenas algumas regiões do câmpus, hoje totalizam 109 pontos de acesso à internet sem fio, com acesso em todas as avenidas e na maioria dos setores. A infraestrutura adotada está apta tam-bém a ancorar o conceito de multisserviço (in-tegração plena da transmissão de dados, voz e vídeo), além de serviços avançados para o envio de informações a vários destinatários simultaneamente. Também foram instalados 15 equipamentos de vídeoconferência para atender às defesas de tese e dissertações dos programas de pós-graduação.

Rede de telefonia Em 2010, o Setor de Telefonia da UFLA passou a ser vinculado à Divisão de Infraestrutura de Redes e Telecomunicações, que assumiu todos os serviços prestados por este setor. Havia um desafio pela frente. A Central Telefônica da UFLA, adquirida em meados de 1992, apesar das várias atua-lizações e adequações, operava com a capacidade máxima de 650 ramais, confrontando-se com a necessidade de atender à rápida expansão do câmpus. Em 2010 foi inaugurada a nova Central Telefônica, passando de 650 para 1.200 ramais, com capacidade de ampliação para até 5.000 ramais. Em 2011, foram instalados duzentos novos ramais, passando ainda a ter dois prefixos: 3829 e 2142. Outro avanço conquistado nos últimos anos refere-se à tecnologia VoIP (voz sobre IP), que possi-bilita a transmissão da voz via internet. É possível falar a custo zero e fazer ligações locais gratuitas nas cidades das instituições participantes.

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Sistemas de Informação A demanda por desenvolvimento de software na Instituição é constante e em gran-de volume, e a automatização e integração de diversos processos institucionais é uma das maiores demandas descritas no Plano de De-senvolvimento Institucional – PDI 2011-2015 e também no Plano Diretor de Tecnologia da Informação – PDTI 2011-2012. Em 2011, por meio de uma ação conjun-

ta da DGTI e da Assessoria de Comunicação (Ascom), foi realizado um projeto de padro-nização de diversos sites da UFLA, especial-mente para as pró-reitorias. Para alcançar esse objetivo, foi utilizado o gerenciador de conteúdos WordPress, que é um ambiente de maior facilidade de manutenção e atualiza-ção, com foco na estética, nos padrões web e na usabilidade.

Sistema Integrado de Gestão – SIG Em 2008, a UFLA deu início a um grande desafio: implantar uma plataforma computacional para registro e serviço de todas as atividades acadêmico-administrativas da instituição. Surgia então a semente do Sistema Integrado de Gestão da UFLA, que abrange modelagens da Diretoria de Registro e Controle Acadêmico, além das Pró-Reitorias, com o objetivo de unificar e tornar eficaz a administra-ção de todos os dados e informações que envolvam a instituição. Esse sistema permite a construção e acompanhamento em tempo real de diversos indicadores de eficiência institucional, bem como a emissão e controle de documentos padronizados emitidos rotineiramente, responsabilidades na execução das ações, entre outros. Outro impacto direto desse sistema será a exportação direta de todos os dados e atividades de docentes para o Relatório Semes-tral de Atividades.

Segurança da Informação Para orientar os usuários do e-mail ins-titucional, a DGTI elaborou um guia de boas práticas para o uso do e-mail @ufla, já que é registrada uma média de 42 mil mensagens diárias com essa extensão. Quando se trata de um e-mail institucional, os cuidados devem ser redobrados, já que um usuário pode colocar em risco todo o sistema. Em 2011, outro grande avanço que deve ser ressaltado foi a elaboração e aprovação

pelo Conselho Universitário (Cuni) do Plano Diretor da Tecnologia da Informação (PDTI). Além de atender à Instrução Normativa do Ministério do Planejamento, Orçamento e Ges-tão (MPOG), o PDTI representa um documento estratégico de planejamento para identificar as necessidades de TI da UFLA, focando es-forços em ações prioritárias para um melhor aproveitamento de recursos e ampliar a efici-ência organizacional.

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A s fundações de apoio ligadas à UFLA viveram no início de 2012 um momen-

to histórico. A Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão (Faepe), que há 35 anos vem apoiando o desenvolvimento científico, tecnológico e cultural, e a Fundação de De-senvolvimento Científico e Cultural (Fundecc), instituída em 2006 para facilitar a gestão aca-dêmica e promover as atividades essenciais de pesquisa, extensão e inovação, passam a ter estruturas comuns, com um único conselho de-liberativo, fiscal e diretoria executiva. A possibilidade de unificação entre as fun-dações começou a ser discutida no final de 2011 pelos Conselhos Deliberativos da Faepe e da Fundecc, juntamente com a Direção Execu-tiva da UFLA e sob a orientação do Ministério Público do Estado de Minas Gerais - curador das Fundações. A unificação administrativa permite a manutenção das particularidades de cada fundação, que manterão os mesmos re-gistros no Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica (CNPJ´s) e terão preservadas as atividades es-pecíficas de apoio à Universidade. Em suas trajetórias, as fundações repre-sentaram um instrumento ágil de interação e articulação entre a Universidade e a Socieda-de. Juntas, as fundações têm a oportunidade de aumentar a eficiência de gestão, otimizar os recursos e aprimorar a qualidade dos serviços

de apoio prestados à Universidade. A motivação para a junção partiu do ali-nhamento de propósitos e de objetivos de am-bas, além da necessidade de permanente me-lhoria de seu processo de gestão. De um lado a Faepe, uma fundação com o nome consolidado e experiência de 35 anos, detentora de conces-sões da Rádio Universitária (24 anos) e da TV Universitária (12 anos), mas com uma carteira de projetos limitada aos últimos contratos dos

Unificação estratégicaFaepe e Fundecc, juntas, fortalecem o apoio à Universidade

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cursos de pós-graduação Lato Sensu (anterio-res à determinação da CGU que restringia a participação da Faepe na gestão dos referidos cursos a partir de 2011) e com uma despesa fixa com pagamento de pessoal e encargos trabalhistas superiores à sua receita. Já na Fundecc, outra realidade, pois a

fundação mantém uma sólida carteira de projetos e contratos com órgãos públicos (Fapemig, Finep, governos de Minas Gerais e Espírito Santo), além de empresas privadas, e sua despesa com a folha de pagamentos é bem inferior à da Faepe.

Desafio à sustentabilidade Instituída em 1976 pela Associação dos Professores da Escola Superior de Agricultura de Lavras – ESAL - Aspesal, hoje Adufla, a Faepe teve períodos áureos e também problemas financeiros que atormentaram seus gestores nas últimas duas décadas. Manteve-se atuante mesmo com uma dívida superior a R$ 20 milhões, decorrente de ações trabalhistas movidas por ex-funcionários de convênios com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), com origem na década de 1980. A quitação de toda a dívida, condição conquistada com a venda da Fazenda Palmital à UFLA (veja linha do tempo), distante 10 km do câmpus e localizada no município de Ijaci, é resultado de um longo período de negociações que teve o empenho da diretoria da Faepe e a articulação da Direção Executiva da Universidade, com o apoio direto e fundamental do reitor, professor Antônio Nazareno.

Faepe e Fundecc unificam conselho deliberativo, fiscal e diretoria executiva

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1976: Criação da Faepe e celebração de Convênio com o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento – Mapa para financiamento de projetos na área de agricultura e meio ambiente. O Convênio evoluiu para a terceirização de mão de obra para o Mapa, e foi aditado 36 vezes nos anos subsequentes.

1977 a 1990: Mais de 2000 funcionários foram contratados pela Faepe em vários pro-

jetos do Mapa em todo o Brasil, incluindo cargos de chefia na estrutura do Ministério, em Brasília. As contratações foram intensi-ficadas a partir de 1979, após a edição de decreto presidencial que proibiu contrata-

ções no serviço público federal (Governo do presidente Figueiredo).

1991 a 1993: No Governo do presidente Collor, o Convênio foi sendo gradativamente desativa-do. Os funcionários terceirizados

pelo Ministério por meio da Faepe foram demitidos, com rescisão de

contratos em conformidade com as leis trabalhistas, conforme a CLT,

pois eram celetistas e não servidores públicos (acerto de salário, aviso

prévio, décimo terceiro-salário proporcional, férias proporcionais,

pagamento de multa e liberação de fundo de garantia). Os funcio-nários reivindicaram na justiça o

cumprimento de acordo coletivo não autorizado pelo Ministério e planos econômicos editados pelo Governo

Federal, que eram devidos somente aos servidores públicos federais: Planos Cruzado, Verão, Bresser e

Collor; além de reajustes salariais em virtude de perdas ocasionadas

pelos planos econômicos.

1994: Em janeiro, no Governo do presidente Itamar Franco, por meio de Portaria, o Mapa

transpôs para seus quadros os ex-funcionários contratados pela Faepe, sem concurso público, considerando a contagem de tempo de serviço

prestado ao Ministério via Faepe para fins de enquadramento funcional. Não foi feita

a “ação rescisória” com a Faepe. Os ex-fun-cionários usaram essa ascensão aos quadros do Ministério como argumento para agravar,

ainda mais, suas reivindicações na Justiça do Trabalho contra a Faepe.

1995 a 1997: A Faepe per-deu todas as ações (mais de 70) para os ex-funcionários

do convênio com o Mapa, nas várias instâncias da Jus-tiça. Em dezembro de 1995, a Faepe entrou com ação de

reparação de perdas e da-nos contra o Mapa na Vara

Federal em Brasília, sem sucesso. Todo o patrimônio

da Fundação foi penhorado pelos reclamantes (quatro

fazendas experimentais em Lavras e Ijaci, várias salas

comerciais em Lavras e Brasília, dois apartamentos

no hotel San Marco em Brasília, veículos e muitos

outros bens).

1976

1977 a 1990

1991 a 1993

1994

1995 a 1997

Linha do tempo das ações da Direção Executiva da UFLA visando a sustentabilidade das fundações de apoio à Universidade

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1998: A Justiça Federal rejeitou a ação movida pela Faepe contra o Ministério, por considerá-la difusa e incompleta, o que motivou a Fundação a entrar com nova ação contra o Ministério, novamente sem sucesso.

1999 a 2003: A Faepe foi executada na quase totalidade

dos processos e perdeu seus

bens em leilões realizados para pagamento de

vários processos (restou apenas a

Fazenda Palmital, em Ijaci, com três

penhoras: uma do INSS e duas

trabalhistas).

2004: Restavam mais de 40 processos trabalhistas contra a Faepe, além de um processo movido pelo INSS (em última instância). O montante da dívida foi estimado em cerca de R$ 16.500.000,00. Havia ainda uma dívida com professores dos cursos Lato Sensu oferecidos pela UFLA (estimada em aproximadamente R$ 6.000.000,00).

2005-2006: Os cursos foram mantidos pela

UFLA (apesar de recomendações contrárias

da CGU e do TCU) e a Faepe negociou vários

acordos com grupos de reclamantes, quitando

vários processos (reduzindo-os para 27 em 2006). Com

frequência, ocorreram bloqueios de valores em contas da Faepe

por juízes trabalhistas, cujas liberações foram

parcialmente conseguidas por liminares e embargos

de terceiros interpostos pela UFLA.

2006: Ocorreu bloqueio de grande número de contas da Faepe e expressiva soma de recursos

financeiros relacionados a Projetos, Contratos e Convênios firmados com

a UFLA (cerca de R$ 5,5 milhões), com a interveniência da Faepe.

A concessão de liminares para o desbloqueio dos recursos, embora a UFLA tenha entrado com embargos

de terceiros, não foi mais aceita. Foi então criada a Fundecc, que

passou a atuar como interveniente nos convênios e contratos firmados

pela UFLA com instituições públicas federais e estaduais. A UFLA

manteve os cursos ofertados pela Faepe como forma de auxiliar a

fundação na solução dos passivos históricos.

2007-2011: Os órgãos de controle (CGU e TCU) determinaram que os cursos Lato Sensu fossem

integralmente internalizados pela UFLA na conta única do Tesouro Nacional. Em acordo, a UFLA conseguiu reduzir

gradativamente o valor dos contratos com a Fundação. A Faepe negociou todos os processos trabalhistas restantes (27), parcelando o pagamento em acordos homologados na Justiça do Trabalho. Negociou ainda o pagamento de

sua dívida com o INSS. A Faepe contraiu empréstimos para quitar as últimas dívidas e liberou a fazenda

Palmital de três penhoras existentes.

2011: O Ministério Público do Estado de Minas Gerais autorizou a venda da fazenda Palmital para quitação dos empréstimos contraídos pela Faepe, sendo o processo concluído em novembro, após avaliação realizada por peritos do Ministério Público e do Banco do Brasil e aquisição da área pela UFLA.

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1999 a 2003

2004

2006

2007-2011

2011

2012

2005-2006

2012: Faepe e Fundecc vivem um momento histórico e promovem a unifi-cação estratégica de suas administrações (Conselhos Delibe-rativo e Fiscal, e Diretoria Executiva), fortalecendo o apoio à Universidade.

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A partir da década de 90, foram criados na UFLA cursos nas áreas de Engenha-

ria, Computação, Ciências Humanas e Saúde, ampliando a oferta na formação de profissio-nais demandados pelo mercado e consolidan-do áreas já ofertadas, como as Ciências Sociais Aplicadas. Embora com novos desafios, a Uni-versidade foi capaz de manter a excelência em Ciências Agrárias, área do conhecimento que marcou a origem e trajetória dessa instituição centenária. Cumprindo mais uma vez o papel social no ensino, pesquisa e extensão, a UFLA tem um plano ambicioso pela frente: transfor-mar as fazendas Muquem e Palmital em Câm-pus de Desenvolvimento Tecnológico em Agro-pecuária, planejado para se tornar um centro de referência nacional e internacional em ati-vidades estratégicas. Da sala de aula para o campo, professores e estudantes da UFLA passam a dispor de uma área total de 275 hectares para o desenvolvi-mento de atividades de ciência, tecnologia, inovação e na formação de recursos humanos mais preparados para o mercado de trabalho.

Câmpus de Desenvolvimento Tecnológico em Agropecuária

Professor Magno Pato Ramalho orienta mais uma estudante de pós-graduação nos campos experimentais de feijão

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Dos campos experimentais, importantes estudos sobre produção de alimentos, madeira, fibras, medicamentos e energia renovável rendem dis-sertações e teses que extrapolam as fronteiras do conhecimento e proporcionam o desenvolvi-mento da região de entorno e do país. Recém-adquirida pela UFLA, a Fazenda Pal-mital serve de campo experimental e de aulas práticas para a ESAL-UFLA há mais de 30 anos, período em que pertenceu à Fundação de En-sino, Pesquisa e Extensão (Faepe). Juntas, Mu-quem e Palmital dispõem de experimentos com

olerícolas, feijão, milho, eucalipto, feno e, dis-põem, ainda, de um rebanho modelo de gado de leite, ranqueado entre os melhores do estado. Localizada às margens da Represa do Funil, o Câmpus de Desenvolvimento Tecno-lógico em Agropecuária deverá atender aos cursos de graduação e pós-graduação, possi-bilitando não apenas o aperfeiçoamento das aulas práticas e de pesquisas, como também a difusão e transferência das tecnologias ge-radas, visando ao desenvolvimento do agro-negócio nacional.

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Referência em produção leiteira O rebanho da raça Holandesa, de alto pa-drão genético, já rendeu à Fazenda Palmital muitos prêmios de qualidade do rebanho e do leite produzido, com todos os animais registra-dos pela Associação Brasileira dos Criadores de Bovinos da Raça Holandesa (ABCBRH). Porém, mais do que uma produção leiteira que sirva de referência para a região, o planejamento dos professores envolvidos nessa atividade quer ir além, com um projeto que promete inovar com a implantação do Laboratório de Fisiologia e Biotecnologia da Reprodução, cujo recurso está sendo negociado em edital do Fundo de Infra-estrutura da Financiadora de Estudos e Proje-tos (CT-Infra/Finep). O Laboratório de Fisiologia e Biotecnologia da Reprodução promoverá o atendimento a no-vas linhas de pesquisa, com foco em diferentes áreas do conhecimento e dentro do conceito de multiusuários. Com as novas instalações e aquisições de equipamentos de ponta, será possível atender linhas prioritárias, como bio-tecnologia, fisiologia e manejo reprodutivo e a

interação entre reprodução e nutrição. Essas linhas deverão fortalecer o ensino, pesquisa e extensão, atendendo estudantes da iniciação científica ao pós-doutorado, além de servir de atividade-modelo para difusão de tecnologias aos produtores da região. Mesmo sem a estrutura desejada, a UFLA foi capaz de construir reputação e tradição na pesquisa envolvendo a pecuária leiteira, fato reconhecido por instituições de pesquisa do Brasil e do exterior. Com a estruturação do Centro de Pesquisa em Gado de Leite, busca--se também o fortalecimento e a maior inte-ração dos grupos de pesquisa dos programas de pós-graduação em Zootecnia, Ciências Ve-terinárias, Ciência dos Alimentos, Engenharia Agrícola, Estatística e Experimentação Agro-pecuária e desses programas com outras ins-tituições de pesquisa no Brasil e no exterior, de modo que a Fazenda Palmital se torne um centro de referência em pesquisa, ensino e ex-tensão em pecuária leiteira, com um conceito multidisciplinar.

UFLA vai investir na construção

de um Centro de Referência

em Pecuária Leiteira

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Universidade Centenária

I naugurado no dia 6 de setembro de 2007, o contador regressivo digital, instalado na

entrada da Universidade e na Praça da Ban-deira, deu a largada às atividades comemo-rativas ao centenário de fundação da UFLA. Durante todo o ano, foram realizados cerca de 100 eventos científicos, esportivos e culturais. Entre eles, congressos, simpósios, workshops, festivais, competições e homenagens. Na se-mana oficial das comemorações do centenário, foi realizada extensa programação. As comemorações do centenário exaltaram o desenvolvimento e consolidação de uma ins-tituição que soube preservar e atualizar o pa-pel social na formação de profissionais éticos e

cidadãos, com atenção especial aos desafios de uma sociedade em constante transformação. O centenário representou uma oportunidade para lembrar e destacar a atuação e dedicação de professores, funcionários, técnicos adminis-trativos e estudantes, envolvidos em uma gran-de festa de homenagens e recordações. Para marcar a comemoração de seu cente-nário, foram editados dois livros que resgatam a história da Universidade: “UFLA 100 anos transformando sonhos em realidade” e “A terra prometida de Lavras”. Eles retratam diferentes enfoques de uma história de conquistas, resul-tado de uma construção coletiva, da qual todos, indistintamente, têm o orgulho de fazer parte.

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O marco comemorativo do centenário, obra de arte do professor aposentado da UFLA Evandro Menicucci, feita em aço polido e acrílico, fica na entrada da Universidade e marca a passagem dos cem anos de fundação da instituição

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2004 – Tem início o Programa de Bolsas de Iniciação Científica para Estudan-tes de Ensino Médio, denominado BIC Júnior, que atende atualmente a 150 jovens.

A UFLA passa a oferecer o curso Pré--Uni, pré-vestibular gratuito, em parceria com a Prefeitura Municipal de Lavras, para jovens e adultos com vulnerabilidade socioeconômica.

O Conselho Universitário dá início às discussões para a implementação de um novo organograma na UFLA, a partir de proposta apresentada pela Reitoria. O novo modelo propõe a descentralização administrativa, passando a vinculação de vários órgãos da administração geral e órgãos suplementares diretamente às pró-reitorias.

São criados mais dois programas de Pós--Graduação Stricto Sensu; Mestrado em Ciências Veterinárias e Doutorado em Genética e Melhoramento de Plantas.

2005 - A UFLA, o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e o Instituto Estadu-al de Florestas (IEF) assinam Termo de Cooperação Técnica com ênfase no manejo sustentável da candeia e também para a revitalização das áreas de preservação permanente na bacia do Rio São Francisco.

Formada a comissão geral para a elabora-ção do primeiro Plano de Desenvolvimento Institucional da UFLA – PDI 2005-2010, contando com a participação de todos os departamentos e setores em uma constru-ção participativa. O documento foi aprova-do em 2006.

Um novo acordo de cooperação inter-nacional entre Brasil e Holanda para pesquisa agropecuária irá permitir o intercâmbio de pesquisadores, capacita-ção de estudantes de pós-graduação e troca de informações científicas.

O Departamento de Ciência da Com-putação (DCC) retoma a publicação do periódico Infocomp.

Reitor, prof. Antônio Nazareno Guima-rães Mendes, passa a integrar a Comis-são de Orçamento e Financiamento da Associação dos Dirigentes das Institui-ções Federais de Ensino Superior (Andi-fes). No mesmo ano, é eleito e empos-sado presidente do Fórum de Dirigentes das Instituições Públicas de Educação Superior de Minas Gerais (Foripes).

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As revistas da UFLA, Ciência e Agrotec-nologia e Cerne, pela primeira vez, têm o fator de impacto publicado no Journal Citation Reports (JCR 2009), atingindo padrão internacional.

É lançado o Catálogo de Extensão, visando à catalogação das atividades extensionistas na Universidade.

A UFLA passa a promover o Congresso de Extensão (Conex), representando um importante canal de discussão sobre as bases conceituais, o modelo de difusão e articulação adotados e novas perspec-tivas.

O rebanho leiteiro da Fazenda Palmital (Faepe/UFLA) foi incluído entre os 10 melhores de Minas Gerais, em publica-ção oficial da Associação dos Criadores de Gado Holandês de Minas Gerais.

É criado o programa de Pós-Graduação Stricto sensu em Biotecnologia Vegetal (Mestrado) e os cursos de doutorado em Agroquímica e Microbiologia Agrícola.

2006 – Ano de criação da Fundação de Desenvolvimento Científico e Cultural – Fundecc.

A Direção Executiva da UFLA negocia a incorporação ao patrimônio da UFLA da Fazenda Maniçoba Roça Grande, antiga Subestação Experimental de Lavras, com área de 100 hectares, de propriedade do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abas-tecimento - MAPA. A área foi utilizada pela ESAL/UFLA em comodato com o MAPA por aproximadamente 30 anos.

O Laboratório de Fertilidade do Solo da UFLA alcança o maior índice de eficiência (96%) entre todos os laboratórios do Progra-ma Interlaboratorial de Fertilidade do Solo do Estado de Minas Gerais- Profert/MG.

O Plano de Desenvolvimento Institu-cional (PDI) da UFLA é aprovado pelo Conselho Universitário (Cuni), reunindo diretrizes construídas de forma colabo-rativa para o período de 2005 a 2010.

Constituída a Comissão Organizadora das comemorações alusivas ao centená-rio de fundação da ESAL/UFLA, prevista para o período compreendido entre setembro de 2007 e setembro de 2008.

Inaugurada a Praça “John Wheelock” no Trevo da UFLA, em solenidade com a participação da comunidade acadêmica e sociedade lavrense.

Finep aprova proposta para a im-plementação do Núcleo de Inovação Tecnológica da UFLA – Nintec, visando à promoção e à difusão da cultura de proteção intelectual como estratégia para aumentar o número de registros de patentes, softwares, cultivares, marcas e direitos autorais da instituição.

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É criada a outorga de títulos aos servidores ativos da UFLA, docentes e técnicos administrativos, denominada Mérito Universitário. Em 2011, a home-nagem passou a ser destinada também a servidores aposentados.

São criados mais dois programas de Pós-Graduação Stricto Sensu: Mestrado e Doutorado em Ciência e Tecnologia da Madeira e Mestrado em Engenharia de Sistemas.

2007 – Têm início os três primeiros cursos de graduação noturnos da UFLA: Licenciaturas em Educação Física e em Matemática e bacharelado em Sistemas de Informação.

O Conselho Universitário aprova a adesão da UFLA ao Programa de Apoio a Planos de Reestruturação e Expansão das Universidades Federais - Reuni, em convênio com o MEC. Implantação do

primeiro curso de graduação a distância oferecido pela UFLA, o curso piloto em Administração, em parceria com o Banco do Brasil e MEC.

Lançado o Índice Geral de Cursos (IGC), pelo Instituto Nacional de Estudos e Pes-quisas Educacionais Anízio Teixeira (Inep/MEC), ano em que a UFLA recebeu um IGC contínuo de 3,70, faixa 4, destacando-se na 14ª posição de um total de 177 univer-sidades avaliadas, públicas e privadas. Em 2010, a UFLA figurava entre as univer-sidades com maior IGC contínuo, estando ranqueada como a 1ª de Minas Gerais e a 2ª do Brasil.

Aprovado o Programa de Capacitação e Aperfeiçoamento dos Servidores Técnico--Administrativos da UFLA pelo Conselho Universitário (Cuni)

A UFLA é escolhida como instituição-piloto para implantar e operacionalizar o Progra-

ma de Incentivo à Inovação – PII, uma iniciativa da Secretaria de Estado de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior de Minas Gerais (Sectes), Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequena Empresa (Sebrae-MG), UFLA e Prefeitura Muni-cipal de Lavras. Em 2011, é lançada a segunda fase do Programa, com foco em Agroenergia.

2008 – Ano comemorativo do centená-rio da UFLA/ESAL, com a realização de 100 eventos que marcaram a data.

São criados os cursos de licenciatura em Física, bacharelado em Educação Física e Esporte, Engenharia Ambiental, Engenharia de Controle e Automação e Nutrição.

Inaugurado o Centro de Convivência, com salas para os Centros Acadêmicos de Graduação – CA´s, Diretório Central de Estudantes – DCE e Associação de

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Pós-Graduandos – APG, além de espa-ços para convivência e laboratórios de informática.

É criado o Programa Institucional Volun-tário de Iniciação Científica – Pivic, com o objetivo de valorizar os estudantes não bolsistas em atividades de pesquisa na Universidade.

Lançamento oficial do Polo de Exce-lência do Café pelo Governo de Minas Gerais, com sede na UFLA.

Aprovado o projeto que deu origem ao Instituto Nacional de Ciência e Tecno-logia do Café (INCT/Café), com sede na UFLA, para a integração de oito instituições de referência em 15 linhas de pesquisa, com recursos do CNPq e Fapemig.

A UFLA passa a ofertar cursos de Mes-trado Profissional, tendo sido criados cinco cursos nos últimos quatro anos.

É implantado o Programa de Apoio à Publicação Científica (PAPC), que prevê o financiamento de serviços de tradução e correção de artigos para publicação em língua estrangeira.

É criado o curso de Doutorado em Ciências Veterinárias.

2009 - Tem início a construção do Plano Ambiental da UFLA, com a execução de obras que sustentarão o desenvolvimento institucional da Universidade para os pró-ximos 30 anos: duplicação da principal via de acesso ao câmpus, abertura de novas vias laterais de acesso, avenidas laterais norte e sul, rede de águas pluviais, troca de toda rede elétrica do câmpus e constru-ção de estação de tratamento de esgotos.

É inaugurado o novo Restaurante Univer-sitário, com o triplo de sua capacidade de atendimento anterior, com mais conforto e alimentação equilibrada.

É criado o Programa Bolsa-Esporte, posteriormente ampliado para os Pro-gramas de Bolsa Monitoria Esportiva e Auxílio Alimentação para a Prática Esportiva.

É assinado o plano de assistência à saúde complementar para todos os servidores docentes e técnicos adminis-trativos da UFLA, ampliando as opções de planos aos professores e estendendo os benefícios aos técnicos administra-tivos. Nesse mesmo ano, iniciou-se o pagamento de ressarcimento relativo à assistência complementar.

Missão internacional à Universidade de Lancaster (Inglaterra) para assinatura do convênio que possibilita a dupla titulação de doutorado entre as duas universidades.

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É criada a disciplina Estágio Internacio-nal, possibilitando que intercâmbios na graduação ou estágios passem a fazer parte do currículo dos estudantes.

2010 – O MEC lança o Programa Nacio-nal de Assistência Estudantil – Pnaes, com recursos crescentes para acompa-nhar as metas do Reuni. Na UFLA o in-vestimento é revertido em programas de moradia, alimentação, bolsa-atividade, saúde e esporte.

O Conselho Universitário aprova mu-danças no Regimento Geral da UFLA, incluindo a criação da Pró-Reitoria de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas – PRGDP.

É criado o Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos (Coep) e a Comis-são de Ética no Uso de Animais (Ceua).

São aprovados dois projetos para a revitali-zação dos museus Bi-Moreira e de História Natural (MHN), que ganham uma nova fase de importância no processo educativo e cultural da Universidade.

A comunidade acadêmica da UFLA cria o Grupo Universitário de Teatro (GUT).

Os reitores das sete universidades federais (Alfenas - Unifal, Itajubá - Unifei, Juiz de Fora - UFJF, Lavras - UFLA, São João del-Rei - UFSJ, Ouro Preto - Ufop e Viçosa - UFV) participam do projeto de criação do Consórcio das Universidades Federais do Sul e Sudeste de Minas Gerais e entregam o Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) do Consórcio ao ministro da Educa-ção, Fernando Haddad.

Então ministro da Educação, Fernando Ha-ddad, recebe o título de Professor Honoris causa da UFLA.

É criado o programa de Pós-Graduação Mestrado e Doutorado em Recursos Hídricos e Sistemas Agrícolas.

2011 - A UFLA dá início ao Progra-ma de Empréstimo de Computadores Portáteis (netbooks) para a comunidade acadêmica.

A Direção Executiva da UFLA lança dois programas inéditos na história da Insti-tuição: o Programa de Apoio aos Setores Técnicos Administrativos (PAST) e o Programa de Apoio ao Primeiro Projeto para Professores (PAPP).

São inaugurados dois painéis com fotos de todos os 666 professores e 683 servidores que compõem a comunidade UFLA ou que já serviram à Instituição, na inauguração do Prédio da Reitoria.

A UFLA ganha novo Portal na Internet e se conecta às redes sociais.

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A TVU inaugura uma nova fase rumo à trans-missão de imagens de alta definição, com investimentos em torno de 500 mil reais.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anízio Teixeira (Inep/MEC) divulga nova edição do IGC contínuo, que tem a UFLA em primeiro lugar entre todas as instituições federais de ensino avaliadas (mais de 80) e em segundo lugar no ranking nacional, entre 216 Universidades públicas e particulares

A UFLA recebe o Prêmio SciVal Brasil, lançado pela Editora Elsevier com o apoio da Coordenação de Aperfeiçoa-mento de Pessoal de Nível Superior (Ca-pes), como reconhecimento pelo maior crescimento da produção científica entre as instituições de ensino e pesquisa ava-liadas pela Capes no período de 2006 a 2010.

Têm início as atividades na Incubadora de Empresas de Base Tecnológica da UFLA – Inbatec, com a seleção de nove empresas para o processo de incubação.

É inaugurado o posto fixo da Polícia Militar de Minas Gerais no câmpus da UFLA, re-forçando uma parceria firmada em 1998, a qual permitiu o patrulhamento da PM em território federal.

A Orquestra de Câmara da UFLA, sonho e projeto de vários servidores, passa a ser uma realidade, reunindo estudantes, técni-cos administrativos e professores da UFLA e da comunidade lavrense.

Mais um passo no processo de internacio-nalização, com a assinatura de um Proto-colo de Intenções com a Universidade de Illinois, nos EUA.

É criado o programas de Pós-Graduação Stricto Sensu, modalidade Mestrado Profissional em Adminsitração Pública.

Aquisição pela UFLA de gleba de terras no município de Ijaci-MG, denominada Fazenda Palmital, com área de 117,7 hectares, com benfeitorias, máquinas, equipamentos e semoventes, antiga propriedade da Faepe. Nessa área tem início a implantação do Câmpus de Desenvolvimento Tecnológico em Agro-pecuária da UFLA em Ijaci-MG.

2012 – A Fundação de Apoio ao Ensino, Pesquisa e Extensão (Faepe) e a Fun-dação de Desenvolvimento Científico e Cultural (Fundecc) passam a ter estru-turas comuns, com um único conselho deliberativo, fiscal e diretoria executiva.

A Rádio Universitária FM completa 25 anos em atividade.

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Reinauguração do Centro de Convivên-cia Universitária, com melhorias nas salas, novos equipamentos e um muro para a prática da escalada esportiva.

Tem início o funcionamento da Central de Videossegurança, tendo como prin-cípios a integridade física das pessoas que compõem a comunidade acadêmica e a segurança patrimonial da Univer-sidade. São instaladas 228 câmeras para o monitoramento ininterrupto do câmpus universitário.

A UFLA recebe a visita da diretora de Desenvolvimento da Rede de Institui-ções Federais de Ensino Superior do Ministério da Educação (MEC), Adriana Rigon Weska, que elogiou a gestão e estrutura da Universidade.

A TVU recebe equipamentos que vão possibilitar um avanço em qualidade de som e imagem, rumo à transmissão de alta definição.

Cursos da UFLA recebem pontuação do MEC que indicam excelência, em indicador que orienta a sociedade sobre a qualidade dos cursos e da instituição.

Tem início o programa de pós-graduação em Botânica Aplicada (mestrado e dou-torado), aprovado com conceito 5 pela Capes.

Tem início o curso de Mestrado em Física, em programa com associação ampla entre a UFLA, Universidade Federal de Alfenas (UNIFAL) e Universidade Federal de São João Del Rei (UFSJ).

O projeto Cria Lavras/Minas Olímpica inau-gura polo de atletismo na Escola Municipal José Luiz de Mesquita, em Lavras.

A UFLA recebe cerca de 700 estudantes de graduação, modalidade Ensino a Distância (EaD), para a aula inaugural das licencia-turas em Letras-Português, Letras-Inglês e Filosofia.

A Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais (Fapemig) apro-va o projeto para apoio à consolidação da Diretoria de Relações Internacionais (DRI) na UFLA.

A UFLA celebra convênio com mais uma instituição internacional: a Universidade Pedro de Valdivia (UPV), do Chile.

As revistas científicas da UFLA – Ciên-cia e Agrotecnologia, Cerne, Infocomp Organizações Rurais & Agroindustriais e Coffee Science conquistam avanços que atestam o reconhecimento de sua qualidade editorial na avaliação da Co-ordenação de Aperfeiçoamento Pessoal de Nível Superior (Qualis-Capes).

São criados mais dois programas de Pós-Graduação Stricto sensu: Mestrado em Ciência da Computação e Mestrado em Física.

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Equipe de Gestão

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REITOR Antônio Nazareno Guimarães Mendes (5/2004-5/2012)

VICE-REITORJosé Roberto Soares Scolforo (4/2011-5/2012)

Elias Tadeu Fialho (12/2007-3/2011)

Ricardo Pereira Reis (5/2004-11/2007)

CHEFIA DE GABINETEÉlberis Pereira Botrel (12/2010-5/2012)

Fátima Elizabeth Silva (3/2009-12/2010)

Luiz Antonio Lima (6/2006 – 5/2006)

Valéria da Glória Pereira Brito (6/2004-2/2009)

SECRETARIAIone Aparecida Dias Bertolucci (5/2004-5/2012)

Josiane Aparecida de Oliveira (5/2004-5/2012)

Fátima Elizabeth Silva (5/2004-2/2009)

ASSESSORIA DO REITORAdriana Ramos de Almeida (4/2011-5/2012)

Cibele Maria Garcia de Aguiar (3/2011-11/2011)

Édila Vilela de Resende Von Pinho (12/2010-5/2012)

Renê Luis de Oliveira Rigitano (11/2010-5/2012)

PROCURADORIA GERALMeurenir José de Paula (5/2004-5/2012)

AUDITORIA INTERNA:Sebastião de Assis Vilela (5/2004-5/2012)

COMISSÃO PERMANENTE DE PESSOAL DOCENTE:Eduardo Pinto Filgueiras (10/2004-5/2012)

Wagner Pereira Reis (5/2004-10/2004)

Assessoria de Comunicação Social:Mariza A. Mesquita Magalhães (10/2009-5/2012)

José Reinaldo dos Reis Pereira (7/2007-8/2008)

Coordenadoria de Cerimonial:Pauline Freire Pimenta (2/2011-5/2012)

Sandro Freire de Araújo (9/2005-2/2011)

Maísa Aparecida de Lima (5/2004-8/2005)

Secretaria:Ismene Nicoline (5/2004-5/2012)

COMISSÃO INTERNA DE SUPERVISÃO DOS TÉCNICOS ADMINISTRATIVOS:Inaldo Nascimento Conceição (11/2011-5/2012)

Tales Márcio de Oliveira Giarola (7/2005-3/2008 e 4/2009-11/2011)

Maria Cristina Cavaleiro Tourino (11/2008-3/2009)

COMISSÃO DE ÉTICA:Samuel Pereira de Carvalho (7/2008-5/2012)

Marcelo Silva de Oliveira (1/2008-7/2008)

João Almir de Oliveira (6/2006-1/2008)

Ruy Carvalho (11/2005-6/2006)

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COMISSÃO PERMANENTE DE AVALIAÇÃO:João Domingos Scalon (6/2011-5/2012)

Henrique César Pereira Figueiredo (11/2004-6/2011)

Marco Aurélio Vitorino Ribeiro (5/2004-11/2004)

DIRETORIA DE RELAÇÕES INTERNACIONAIS:Antônio Chalfun Júnior (3/2011-5/2012)

Elias Tadeu Fialho (6/2008-3/2011)

José da Cruz Machado (5/2005 – 6/2008)

PRÓ-REITORIA DE ASSUNTOS ESTUDANTIS E COMUNITÁRIOS:Luiz Antônio Augusto Gomes (12/2010-5/2012)

Élberis Pereira Botrel (8/2009-12/2010)

Mozart Martins Ferreira (5/2008-8/2009)

Nadiel Massahud (5/2004-5/2008)

Pró-Reitoria Adjunta de Ass. Estudantis e Comunitários:Vitor Fernando Terra (5/2004-5/2012)

Coordenadoria de Esporte e Lazer:Sandro Fernandes da Silva (5/2010-5/2012)

Coordenadoria de Medicina do trabalho:Adelino de Melo Freire (5/2004-5/2012)

Coordenadoria de Moradia e Alimentação:Vitor Fernando Terra (6/2008-5/2012)

Emília Cristina Moes Oliveira (7/2004-6/2008/Alimentação)

Vitor Fernando Terra (8/2004-6/2008/Moradia)

Coordenadoria de Programas Sociais:Soraya Comanducci da Silva Carvalho (5/2004-5/2012)

Coordenadoria de Saúde:Maria Delisete Mendes Assunção (3/2012-5/2012)

Regina Aparecida Teixeira (6/2007-2/2012)

Henrique Aubertie Pinto (12/2005-6/2007)

Valéria Ribeiro Pedroso (5/2004-12/ 2005)

Núcleo de Acessibilidade:Elaine das Graças Frade (10/2011 – 5/2012)

PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO E CULTURA:Magno Antonio Patto Ramalho (9/2009-5/2012)Rubens José Guimarães (5/2004-9/2009)

Pró-Reitoria Adjunta de Extensão e Cultura:Wagner Pereira Reis (9/2009-5/2012)Fábio Moreira da Silva (7/2008-9/2009)

Coordenadoria de Cultura: Silvério José Coelho (9/2009-5/2012)

José Maurício de Rezende (5/2004-9/2009)

Coordenadoria de Cursos e Eventos:Fátima Maria de Souza Moreira (12/2009 – 5/2012)

Maria das Graças Carvalho Moura e Silva (5/2004-9/2009)

Coordenadoria de Desenvolvimento Tecnológico e Social:Elias Rodrigues de Oliveira (9/2009-5/2012)

Coordenadoria de Estágios:Wagner Pereira Reis (9/2009 – 5/2012)

Coordenadoria de Programas e Projetos:Joel YutakaSugano (9/2009 – 5/2012)

Silvério José Coelho (5/2004-9/2009)

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PRÓ-REITORIA DE GESTÃO E DESENVOLVIMENTO DE PESSOAS:Fátima Elizabeth Silva (12/2010-5/2012)

Diretoria de Desenvolvimento de Pessoas:Georges Francisco Vilela Zouen (12/2010-5/2012)

Diretoria de Gestão de Pessoas: Lidiane Fátima Evangelista (12/ 2010-5/2012)

Georges Francisco Vilela Zouein (6/2009-12/2010/DRH)

Geraldo Cirilo Ribeiro (5/2004-6/2009/DRH)

PRÓ-REITORIA DE GRADUAÇÃO:João Chrysóstomo de Resende Júnior (5/2008-5/2012)

Gabriel José de Carvalho (5/2004-5/2008)

Pró-Reitoria Adjunta de Graduação:Soraya Alvarenga Botelho (12/2010-5/2012)

Luiz Antônio Augusto Gomes (9/2009-12/2010)

Marco Antônio Gomes Barbosa (6/2008-9/2009)

João Chrysóstomo de Resende Júnior (5/2007-5/2008)

Lisete Chamma Davide (5/2004-4/2007)

Diretoria de Apoio e Desenvolvimento Pedagógico:Tânia Regina de Souza Romero (1/2011-5/2012)

José Egmar Falco (5/2008-1/2011/ NADP)

João Almir de Oliveira (5/2004-5/2008/NADP)

Diretoria do Centro de Educação a Distância:Ronei Ximenes Martins (4/2011-5/2012)

Daniel Carvalho de Rezende (9/2009-4/2011)

Marcelo Silva de Oliveira (11/2006-9/2009)

Diretoria de Processos Seletivos:Maria Eugênia Alvarenga Oliveira (4/2010-5/2012)

José Maria de Lima (5/2004-4/2010/Copese)

Diretoria de Registro e Controle Acadêmico:Vânia Ferreira de Souza Torres (4/2010-5/2012)

Carlos Henrique da Purificação e Silva (5/2004-4/2010)

Coordenadorias de Cursos de Graduação Modalidade Presencial e a Distância (EaD):Relação apresentada ao final da Equipe de Gestão 2004-2012

PRÓ-REITORIA DE PÓS-GRADUAÇÃO:Mozar José de Brito (5/2008-5/2012)

Joel Augusto Muniz (5/2004-5/2008)

Pró-Reitoria Adjunta de Pós-Graduação Stricto Sensu: Alcides Moino Júnior (7/2008-5/2012)

Manoel Alves de Faria (3/2007-7/2008)

Pró-Reitoria Adjunta de Pós-Graduação Lato Sensu:Ulisses Azevedo Leitão (12/2011-5/2012)

Cleber Carvalho de Castro (9/2011-12/2011)

Paulo Henrique Bermejo (3/2009-9/2011)

Marcelo Silva de Oliveira (7/2004-2/2009)

Diretoria de Biblioteca Universitária:Vânia Natal de Oliveira (5/2008-5/2012)

Antônio Máximo de Carvalho (5/2004-5/2008)

Coordenadorias de Programas de Pós-Graduação Stricto Sensu:Relação apresentada ao final da Equipe de Gestão 2004-2012

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PRÓ-REITORIA DE PESQUISA:Luis David Solis Murgas (12/2010-5/2012)

Édila Vilela de Resende Von Pinho (12/2007-12/2010)

José Roberto Soares Scolforo (5/2004-12/2007)

Pró-Reitoria Adjunta de Pesquisa:Dulcineia de Carvalho (2/2009-5/2012)

Geraldo César Oliveira (6/2008-2/2009)

Antônio Donizette de Oliveira (5/2004-6/2008)

Coordenadorias de Comissões Permanentes:

Comissão de Ética no Uso de Animais Gabriela Rodrigues Sampaio (1/2012 – 5/2012) Luis David SolisMurgas (1/2009 – 3/2011)

Comitê de Ética em Pesquisas com Seres Humanos Luciano José Pereira (11/2010 – 5/2012)

Comissão Interna de Biossegurança Luciane Vilela Resende (4/2010 – 5/2012) Antônio Chalfun Júnior (10/2008 – 4/2010) Luciano Vilela Paiva (9/2004 – 10/2008)

Coordenadoria de Programas de Iniciação Científica: Dulcineia de Carvalho (2/2009-5/2012) Geraldo César Oliveira (12/2007-2/2009) Édila Vilela de Resende Von Pinho (5/2004-11/2007)

Coordenadoria de Projetos: Édila Vilela de Resende Von Pinho (7/2011 – 5/2012) ZuyMaria Magriotis (10/2010 – 7/2011) Luiz Roberto Guimarães Guilherme (10/2008 – 10/2010)

Editora UFLA: Renato Paiva (2/2008-5/2012) Marco Antônio Rezende Alvarenga (5/2004-2/2008)

Núcleo de Inovação Tecnológica: Coordenador de Propriedade Intelectual Wilson Magela Gonçalves (10/2008 – 5/2012)

PRÓ-REITORIA DE PLANEJAMENTO E GESTÃO:João Almir de Oliveira (4/2011-5/2012)

José Roberto Soares Scolforo (12/2007-4/2011)

Hilário Antônio de Castro (5/2004-12/2007/PROAD)

Superintendência de Planejamento:José Maria de Lima (4/2010-5/2012)

Henrique César Pereira Figueiredo (2/2008-11/2009)

Superintendência de Gestão:Paulo Antônio de Carvalho (2/2008-5/2012)

Diretoria de Gestão de Infraestrutura e Logística:Jackson Antônio Barbosa (4/2011-5/2012)

João Almir de Oliveira (5/2008-4/2011/Prefeitura)

Mozar José de Brito (2/2008-5/2008/Prefeitura)

Alcione de Oliveira (5/2004-2/2008/Prefeitura)

Diretoria de Gestão de Materiais:Isabel Cristina de Resende Salgado Souza (2/2008-5/2012)

Paulo Antônio de Carvalho (5/2004-2/2008)

Diretoria de Gestão da Tecnologia da Informação:Erasmo Evangelista de Oliveira (4/2009-5/2012)

Luis Henrique Andrade Correa (9/2005-4/2009)

Rêmulo Maia Alves (5/2004-9/2005)

Diretoria de Contabilidade, Orçamento e Finanças:Carmen Aparecida de Paula Pomárico (5/2004-5/2012)

Diretoria de Cooperação Institucional:José Roberto Pereira (6/2008-5/2012)

Antônio Donizette de Oliveira (5/2008-6/2008)

José Egmar Falco (5/2004-5/2008)

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CHEFIAS DE DEPARTAMENTOS

DAE - Departamento de Administração e Economia:Maria das Graças Paula (5/2008-5/2012)

Antônio Carlos dos Santos (5/2004-5/2008)

DAG – Departamento de Agricultura:Gabriel José de Carvalho (9/2009-5/2012)

Élberis Pereira Botrel (5/2008-8/2009)

Samuel Pereira de Carvalho (5/2004-5/2008)

DBI – Departamento de Biologia: César Augusto Brasil Pereira Pinto (5/2008-5/2012)

José Donizeti Alves (5/2004-5/2008)

DCA – Departamento de Ciência dos Alimentos:Maria de Fátima Pícollo Barcelos (5/2004-5/2012)

DCC – Departamento de Ciência da Computação:André Vital Saúde (5/2008-5/2012)

Antônio Maria Pereira de Resende (10/2007-5/2008)

Guilherme Bastos Alvarenga (11/2005-10/2007)

Ana Cristina Rouiller (5/2004-8/2005)

DCS – Departamento de Ciência do Solo:Marx Leandro Naves Silva (5/2008-5/2012)

Antônio Eduardo Furtini Neto (5/2004-5/2008)

DEX- Departamento de Ciências Exatas: Paulo César Lima (5/2004-5/2012)

DCF – Departamento de Ciências Florestais: Lourival Marin Mendes (5/2004-5/2012)

DCH – Departamento de Ciências Humanas: Léa Silveira (8/2010-5/2012)

DEF – Departamento de Educação Física: Carlos Magno Alvarenga (5/2004-5/2012)

DEG – Departamento de Engenharia: Nilson Salvador (5/2004-5/2012)

DEN – Departamento de Entomologia: César Freire de Carvalho (5/2004-5/2012)

DED – Departamento de Educação:Carlos Betlinski (2/2012-5/2012)

Cláudia Maria Ribeiro (9/2010-2/2012 e 5/2004-12/2007)

Ila Maria Silva de Souza (4/2010-8/2010 e 2/2009-11/2009)

Luciana Azevedo Rodrigues (11/2009-4/2010)

Ângelo Constâncio Rodrigues (12/2007-2/2009)

DFP – Departamento de Fitopatologia: Ricardo Magela Souza (5/2004-5/2012)

DMV – Departamento de Medicina Veterinária: Raimundo Vicente de Souza (4/2010-5/2012 e 9/2007-7/2009)

Rodrigo Bernardes Nogueira (7/2009-4/2010)

Flamarion Tenório de Albuquerque (5/2004-9/2007)

DQI – Departamento de Química: Nadiel Massahud (6/2008-5/2012) Ruy Carvalho (5/2004-6/2008)

DZO – Departamento de Zootecnia:Eduardo Pinto Filgueiras (4/2007-5/2012)

Rilke Tadeu Fonseca de Freitas (3/2005-4/2007)

Aloísio Ricardo Pereira da Silva (5/2004-2/2005)

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FUNDAÇÃO DE APOIO AO ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO – FAEPE

Presidência do Conselho Deliberativo:Élberis Pereira Botrel (12/2011-5/2012)

Nadiel Massahud (6/2008-11/2011)

Luiz Antonio Lima (6/2006-6/2008)

Édson Ampélio Pozza (5/2004-6/2006)

Diretoria Executiva:Carlos José Pimenta (12/2011-5/2012)

Édson Ampélio Pozza (6/2006-12/2011)

Iara Alvarenga Mesquita Pereira (6/2004-3/2006)

Hilário Antônio de Castro (5/2004-6/2004)

FUNDAÇÃO DE DESENVOLVIMENTO CIENTÍFICO E CULTURAL - FUNDECC

Presidência do Conselho Deliberativo:Élberis Pereira Botrel (2/2012-5/2012)

Carlos José Pimenta (6/2010-1/2012)

Rilke Tadeu Fonseca de Freitas (4/2006-5/2010)

Diretoria Executiva:Carlos José Pimenta (12/2011-5/2012)

Iara Alvarenga Mesquita Pereira (3/2006-12/2011)

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COORDENADORIAS DE CURSOS DE GRADUAÇÃO – MODALIDADES PRESENCIAL E A DISTÂNCIA (EAD):

Administração: Francisval de Melo Carvalho (7/2009-5/2012) Maria Cristina Angélico Mendonça (5/2008-7/2009) Luiz Gonzaga de Castro Júnior (5/2004-5/2008)

Administração (EaD) - Projeto Piloto Luiz Marcelo Antonialli (10/2009-3/2012 e 4/2006-5/2008)

Daniel Carvalho de Rezende (5/2008-10/2009)

Administração Pública: Gideon Carvalho de Benedicto (11/2010-5/2012)

Administração Pública (EaD): Heloísa Rosa Carvalho (4/2011-5/2012) Flávia Luciana Naves Mafra (6/2010-4/2011)

Ana Alice Vilas Boas (8/2009-6/2010)

Agronomia: Rafael Pio (12/2010-5/2012)

Luiz Antônio Augusto Gomes (5/2008-12/2010) Renato Mendes Guimarães (5/2004-5/2008)

Ciência da Computação: Tales Heimfarth (1/2011-5/2012) Cláudio Fabiano Motta Toledo (5/2008-1/2011) Heitor Augustus Xavier Costa (5/2004-5/2008)

Ciências Biológicas: Adriana Tiemi Nakamura (4/2012-5/2012) Mariana Esteves Mansanares (6/2010-4/2012) Marcelo Passamani (5/2008-6/2010) Lisete Chamma Davide (5/2004-5/2008)

Direito: Juraciara Vieira Cardoso (3/2012-5/2012) Isabela Dias Neves (7/2011-3/2012)

Educação Física: Gustavo Puggina Rogato (7/2009-5/2012)

Marco Antônio Gomes Barbosa (4/2006-7/2009)

Engenharia Agrícola: Francisco Carlos Gomes (5/2008-5/2012) Carlos Eduardo Silva Volpato (5/2004-5/2008)

Engenharia Ambiental: Luiz Fernando Coutinho de Oliveira (7/2009-5/2012)

Engenharia de Alimentos: Alcinéia de Lemos Souza Ramos (3/2011-5/2012)

Ana Carla Marques Pinheiro (7/2009-3/2011) João de Deus Souza Carneiro (5/2008-7/2009) Fabiana Queiróz Ferrua (5/2004-5/2008)

Engenharia de Controle e Automação: Roberto Alves Braga Júnior (7/2009-5/2012)

Filosofia: João Geraldo Martins da Cunha (11/2010-5/2012)

Filosofia (EaD): André Constantino Yazbek (4/2011-5/2012) João Geraldo Martins da Cunha (12/2009-4/2011)

Física: Gilberto Lage (7/2008-5/2012)

Física (EaD): Ulisses Azevedo Leitão (12/2009-5/2012)

Letras - Português/ Inglês: Marco Antônio Villarta Neder (11/2010-5/2012)

Letras – Português (EaD): Marco Antonio Villarta Neder (12/2009-5/2012)

Letras – Inglês (EaD): Tufi Neder Neto (12/2009-5/2012)

Matemática: José Antônio Araújo Andrade (6/2011-5/2012) Osnel Broche Cristo (5/2008-6/2011) Maria do Carmo Pacheco de Toledo Costa (4/2006-5/2008)

Medicina Veterinária: Christiane Maria Barcellos Magalhães da Rocha (5/2008-5/2012)

João Chrysostomo de Resende Júnior (5/2004-5/2008)

Nutrição: Laura Cristina Jardim Porto (8/2009-5/2012)

Pedagogia (EaD): Madeleine Piana de Miranda Queiroz (3/2012-5/2012) Elaine das Graças Frade (12/2009-3/2012)

Química: Jonas Leal Neto (4/2010-5/2012) Matheus Puggina de Freitas (5/2008-4/2010) Mário César Guerreiro (5/2004-5/2008)

Sistemas de Informação: Ana Paula Piovesan Melchiori (8/2011-5/2012) Marluce Rodrigues Pereira (1/2009-8/2011) Thiago de Souza Rodrigues (9/2008-1/2009) André Luiz Zambalde (4/2006-5/2008)

Zootecnia Márcio Machado Ladeira (5/2008-5/2012) Priscila Vieira e Rosa (5/2004-5/2008)

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COORDENADORIAS DE PROGRAMAS DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU (M E D: MESTRADO E DOUTORADO ACADÊMICOS; MP: MESTRADO PROFISSIONAL):

Administração (M e D): Luiz Marcelo Antonialli (4/2010-5/2012) Cleber Carvalho de Castro (5/2008-4/2010) José Roberto Pereira (3/2007-5/2008) Mozar José de Brito (5/2004-3/2007)

Administração Pública (MP): Mozar José de Brito (5/2011-5/2012)

Agroquímica (M e D): Celeste Maria Patto de Abreu (3/2007-5/2008) Angelita Duarte Corrêa (5/2008-5/2012)

Biotecnologia Vegetal (M e D): Luciano Vilela Paiva (9/2005-5/2012)

Botânica Aplicada (M e D): Evaristo Mauro de Castro (11/2011-5/2012)

Ciência da Computação (M): Sanderson L. Gonzaga de Oliveira (12/2011-5/2012)

Ciência do Solo (M e D): Fátima Maria de Souza Moreira (3/2011-5/2012) Carlos Alberto Silva (6/2007-3/2011) José Oswaldo de Siqueira (5/2004-6/2007)

Ciência dos Alimentos (M e D): Eduardo Valério de Barros Vilas Boas (5/2004-5/2012)

Ciência e Tecnologia da Madeira (M e D): Paulo Fernando Trugilho (6/2008-5/2012) José Tarcísio Lima (8/2006-5/2008)

Ciências Veterinárias (M e D): Márcio Gilberto Zangeronimo (12/2010-5/2012) Luis David Solis Murgas (5/2008-12/2010) Antônio Marcos Guimarães (5/2004-5/2008)

Ecologia Aplicada (M e D): Paulo dos Santos Pompeu (6/2011-5/2012) Eduardo Van Den Berg (5/2008-6/2011) Júlio Neil Cassa Louzada (9/2005-5/2008)

Educação (MP): Cláudia Maria Ribeiro (4/2011-5/2012)

Engenharia Agrícola (M e D): Fábio Moreira da Silva (12/2009-5/2012)

Flávio Meira Borém (5/2008-12/2009)

Manoel Alves de Faria (5/2004-5/2008)

Engenharia de Sistemas (M): Tadayuki Yanagi Júnior (7/2008-5/2012) Giovanni Francisco Rabelo (8/2006-5/2008)

Engenharia Florestal (M e D): José Márcio Rocha Faria (9/2007-5/2012) Dulcinéia de Carvalho (4/2007-9/2007) Ary Teixeira de Oliveira Filho (5/2004-4/2007)

Entomologia (M e D): Alcides Moino Júnior (5/2004-5/2012)

Estatística e Experimentação Agropecuária (M e D): Thelma Sáfadi (7/2010-5/2012 e 5/2008-7/2009) João Domingos Scalon (8/2009-7/2010) Augusto Ramalho de Morais (5/2004-5/2008)

Física (M) - Programa Interinstitucional: Luis Cleber Tavares de Brito (Coord. Adjunto)

Fisiologia Vegetal (M e D): Antônio Chalfun Júnior (5/2008-5/2012)

Renato Paiva (5/2004-5/2008)

Fitopatologia (M e D): Antônia dos Reis Figueira (5/2008-5/2012)

Eduardo Alves (6/2006-5/2008)

Edson Ampélio Pozza (5/2004-6/2006)

Fitotecnia (M e D): Moacir Pasqual (5/2004-5/2012)

Genética e Melhoramento de Plantas (M, D e MP): João Cândido de Souza (5/2008-5/2012)

Elaine Aparecida de Souza (3/2007-5/2008)

Matemática (MP) – EaD / PROFMAT: Osnel Broche Cristo (3/2011-5/2012)

Microbiologia Agrícola (M e D): Eustáquio Souza Dias (5/2008-5/2012)

Rosane Freitas Schwan (5/2004-5/2008)

Recursos Hídricos em Sistemas Agrícolas (M e D): Jacinto de Assunção Carvalho (8/2010-5/2012)

Carlos Rogério de Mello (11/2009-8/2010)

Tecnologias e Inovações Ambientais (MP): Soraya Alvarenga Botelho (1/2012-5/2012)

Zootecnia (M e D): Priscila Vieira e Rosa (5/2008-5/2012)

José Cardoso Pinto (12/2007-5/2008)

Elias Tadeu Fialho (3/2007-12/2007)

Paulo Borges Rodrigues (5/2004-3/2007)

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PRODUÇÃO EXECUTIVAProf. Antônio Nazareno Guimarães MendesProf. José Roberto Soares ScolforoProf.ª Édila Vilela de Resende Von Pinho

PRODUÇÃO JORNALÍSTICACibele Aguiar - texto e edição

Equipe editorialMateus LimaPauline Freire PimentaPatrícia Maria Silva

Pesquisa e colaboraçãoPró-Reitoria de Assuntos Estudantis e Comunitários, Pró-Reitoria de Extensão e Cultura, Pró-Reitoria de Gestão e Desenvolvimento de Pessoas, Pró-Reitoria de Graduação, Pró-Reitoria de Pesquisa, Pró-Reitoria de Planejamento e Gestão e Pró-Reitoria de Pós-Graduação

Revisão de textoPaulo Roberto Ribeiro

Planejamento Gráfico e DiagramaçãoHelder Tobias

FotosHelder TobiasCibele AguiarMateus LimaArquivo UFLA

Tiragem1000 exemplares

RealizaçãoDireção Executiva da UFLA

Câmpus Universitário, Caixa Postal 3037Cep 37200-000Lavras, MG, Brasilwww.ufla.br

ImpressãoArte Brasilis Comércio de Papel Ltda.

Expediente

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