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Relatório de Gestão dos Serviços de Acção Social do IPV - 2011
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Relatório de gestão
Exercício de 2011
1 – Introdução
Este relatório resume o conjunto das actividades desenvolvidas pelos
Serviços de Acção Social do Instituto Politécnico de Viseu (SAS/IPV) e os recursos
utilizados para a sua concretização, no ano de 2011.
O relatório apresenta-se com a metodologia e conteúdos seguintes:
o Descrição das actividades desenvolvidas
o Recursos financeiros
− Enquadramentos orçamentais – descrevem-se as receitas
dos serviços por fontes de financiamento
− Orçamento inicial, por fontes de financiamento
− Execuções orçamentais do ano – descrevem-se as despesas
efectuadas por fontes de financiamento e por grandes
rubricas orçamentais
− Custos e Perdas versus Proveitos e Ganhos
− Resultados do ano;
o Recursos humanos
− Levantamento do pessoal existente a 31 de Dezembro de
2011, com o respetivo vínculo contratual;
o Evolução dos orçamentos, despesas, receitas e saldos nos últimos três
anos.
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2 – Descrição das actividades desenvolvidas
Todas as actividades previstas no projecto do orçamento foram executadas. As
actividades desenvolvidas nos SAS/IPV, durante o ano 2011, enquadram-se nas
seguintes áreas:
Bolsas de estudo
O ano civil de 2011 abrange dois anos lectivos.
Referentes ao ano letivo 2011/12, de Outubro a Dezembro, e após se dar por concluído o processo de atribuição de bolsas de estudo do ano lectivo em curso, resultaram bolseiros, em termos médios, 1.700 estudantes.
ESE Escola
Superior Educação
ESA Escola
Superior Agrária
EST Escola
Superior de Tecnologia e
Gestão
ESTGL Escola Superior de
Tecnologia e Gestão de Lamego
ESS Escola Superior
de Saúde
Total
Ano letivo 2010/2011 -janeiro a julho
Estudantes 1.592 572 3.022 841 699 6.726
Candidatos 905 247 920 418 296 2.786
Bolseiros 741 185 534 327 232 2.019 Ano letivo 2011/2012 -outubro a dezembro
Estudantes 1.615 545 2.646 817 784 6.407
Candidatos 960 256 834 380 282 2.712
Bolseiros 676 148 402 256 218 1.700
As bolsas de estudo nos SAS/IPV têm registado a evolução seguinte nos últimos três anos letivos:
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Os SASIPV aderiram à plataforma informática de candidatura e análise de bolsas de estudo (BeOn e SICABE4) da DGES, em agosto de 2011, tendo todas as candidaturas sido feitas, unicamente, on-line. O processo de candidatura foi totalmente desmaterializado e todos os documentos que constam dos requerimentos foram digitalizados pelos estudantes, autonomamente ou com o apoio dos SASIPV que colocaram equipamento à sua disposição para o efeito.
Alimentação
Os SAS/IPV praticam um modelo de gestão misto, fazendo a administração directa do serviço 4 bares em Viseu e de 1 snack-bar em Lamego, tendo concessionado o serviço de 2 snack-bares e o serviço de alimentação em linha, em 2 refeitórios, em Viseu.
As unidades de alimentação estão dispersas pelas diversas unidades
orgânicas do Instituto, em Viseu e em Lamego e, para operacionalizar as suas actividades, os serviços de alimentação dos SASIPV dispõem de:
− Dois refeitórios para refeições sociais em linha � ESEducação – 145 lugares sentados � ESTecnologia – 280 lugares sentados
− Quatro snack-bares � ESAgrária – 70 lugares sentados � ESSaúde – 84 lugares sentados � ESTGLamego– 78 lugares sentados � Snack do Campos– 58 lugares sentados
− Quatro bares (serviços centrais e unidades orgânicas)
No ano de 2011 foram servidas 105.075refeições.
As refeições foram servidas nas seguintes unidades de alimentação:
0
20.000
40.000
60.000
ESEV
ESAV
ESSV
ESEV
ESTGV
ESAV
ESTGL
ESSV
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Alojamento
Os SASIPV disponibilizam aos seus estudantes três residências de estudantes,
com um total de 320 camas, repartidas por 56 quartos individuais e 132 duplos,
sendo 6 preparados para alunos com necessidades especiais.
Todas as residências possuem:
• salas de estudo e convívio, equipadas com televisão e computadores
• serviço de lavandaria, secagem e passagem de roupa
• cozinhas equipadas com microondas e frigoríficos
• serviço de limpeza de quartos
• aquecimento central e telefone em todos os aposentos
• vigilância 24 horas/ dia
• Internet
Os SASIPV praticam um modelo de gestão misto, sendo responsáveis pela limpeza
(de duas residências) e vigilância diurna, tendo concessionado o serviço de vigilância
noturna e de fim de semana, bem como a limpeza numa das residências, por falta de
recursos humanos para o fazer diretamente.
Foram alojados nas residências dos Serviços, em Viseu, uma média de 230
estudantes bolseiros, dos quais 30% são do sexo masculino e 70% do sexo feminino.
Devido ao elevado número de procura por parte deste género, os SASIPV
disponibilizam duas residências de estudantes femininas e uma masculina.
Os SASIPV disponibilizaram aos seus estudantes três residências de estudantes.
Os SAS praticam um modelo de gestão misto, sendo responsáveis pela
limpeza e vigilância diurna e tendo concessionado o serviço de vigilância nocturna e de fim de semana.
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Alunos Bolseiros Alojados por Escola
Residência 1 Residência 2 Residência 3
ESE EST ESA ESS ESE EST ESA ESS ESE EST ESA ESS
janeiro a julho 19
43
2
11
28
24
23
7
39
9
13
30
outubro a dezembro
15
33
3
11
25
17
18
5
32
6
11
29
Bolseiros alojados por residência de estudantes
0
20
40
60
80
100
Residência
1
Residência
2
Residência
3
janeiro a julho
outubro a dezembro
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Foram ainda alojados estudantes não bolseiros e estudantes Erasmus,
mediante o pagamento das mensalidades em vigor:
Valor das mensalidades nos serviços de alojamento
janeiro a
julho
outubro a
dezembro
Quarto
duplo
Quarto
individual
(s/ wc)
Quarto
individual
(c/ wc)
Quarto duplo Quarto
individual
(s/ wc)
Quarto
individual
(c/ wc)
Estudantes bolseiros 71,25 € 80,00 € 90,00 € 73,36 € 80,00 € 90,00 €
Estudantes não bolseiros e
Erasmus
100,00 €
110,00 €
120,00 €
100,00 €
110,00 €
120,00 €
Semana 22,50 € 30,00 € 35,00 € 22,50 € 30,00 € 35,00 €
Convidados (noite)
Estudantes ensino superior
e ex-estudantes
Docentes e não docentes
7,50 €
25,00 €
10,00 €
-
15,00 €
30,00 €
7,50 €
25,00 €
10,00 €
-
15,00 €
30,00 €
Aos estudantes bolseiros foi atribuído um complemento à bolsa de estudo de
valor igual à mensalidade, de acordo com o previsto no Regulamento de Atribuição
de Bolsas de Estudo.
Na cidade de Lamego, pelo fato dos Serviços não possuírem qualquer
residência de estudantes, foram pagos a 34 estudantes, de janeiro a julho, os
complementos previstos na lei para os estudantes bolseiros, não alojados por
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indisponibilidade dos Serviços e, de outubro e dezembro, foram pagos os mesmos
complementos a 57 estudantes.
Serviços de Saúde
A comunidade do IPV dispõe de consultas médicas três vezes por semana, dois dias no Campus Politécnico, na Residência de Estudantes 3, e um na Escola Superior de Saúde.
No ano de 2011 foram facultadas 1.042 consultas:
Apoio a actividades culturais e desportivas
Os SAS atribuíram um subsídio a 6 associações de estudantes (AE-ESTGV, ESEV, ESAV, ESSV e ESTGL), e à AA do IPV para actividades desportivas e culturais, e apoiaram 40 iniciativas de âmbito cultural (Jornadas, Encontros Científicos, Seminários, etc.), através dos serviços de alimentação.
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Recursos humanos
Esta unidade orgânica, em 31 de dezembro de 2011, tinha 51 trabalhadores
dos quais 1 em comissão de serviço no âmbito da LVCR e 50 em contrato de trabalho
em funções públicas.
O efetivo era constituído maioritariamente por mulheres. Dos 51 efetivos, 44
são mulheres, o que representa 86% do efetivo existente, e 7 são homens.
Maioritariamente, o efetivo
existente neste serviço, em 2011,
estava com contrato de trabalho
em funções públicas – 50, isto é
cerca de 98% conforme se pode
verificar no gráfico seguinte.
Efetivo existente, em 2011, segundo a relação
jurídica de emprego
98%
2%
RCTFP
Comissão de serviço
Maioritariamente os trabalhadores dos SAS estão na carreira de Assistente
Operacional (90,2%), conforme se pode visualizar no mapa seguinte.
Dirigente Técnico Superior Assistente Técnico Assistente Operacional
N.º de trabalhadores 1 2 2 46
A idade média dos trabalhadores situa-se nos 45-49 anos (12) e a taxa de
envelhecimento nos 23,5%.
No que concerne às habilitações literárias, do pessoal desta unidade orgânica,
esta encontrava-se distribuída, em 2011,do seguinte modo:
- 36 trabalhadores possuíam de 4 a 10 anos de escolaridade, inclusive, o que
representa a 71% do efetivo existente.
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- 12 trabalhadores eram detentores do 11º ano e/ou do 12º ano de
escolaridade, o que correspondente a 24% do efetivo existente.
- 3 trabalhadores possuíam formação superior, isto é cerca de 5% do efetivo
existente.
Em termos
da estrutura da antiguidade do pessoal deste serviço, em 2011, resume-se do seguinte modo:
Efetivos, em 2011, por nível de antiguidade
4%
10%
8% 4%
74%
5 a 9 anos
10 a 14 anos
15 a 19 anos
20 a 24 anos
36 e mais
Como se pode verificar, maioritariamente, em 2011, a faixa de antiguidade
dos funcionários é dos 10-14 anos (38) o correspondente a 74%.
A antiguidade média na Função Pública situou-se nos 12,5 anos.
Admissões e Saídas de pessoal
Em 2011 não se registaram admissões e saídas de pessoal.
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3. Recursos financeiros
3.1 Enquadramento orçamental
Os Serviços de Acção Social, em 2011, prepararam, organizaram e vão prestar contas de acordo com o POC-Educação, conforme o disposto no n.º 4 da Portaria n.º 794/2000, de 20 de Setembro, no ponto 1.4.2 da Resolução n.º 23/2011, publicada no DR n.º 239, 2ª Série de 15 de dezembro, e ainda de acordo com o ponto 3.2 da Resolução n.º 1/2004, publicada no DR n.º 2, II Série, de 3 de Janeiro.
Para o desenvolvimento das suas actividades, os Serviços de Acção Social dispuseram de uma dotação corrigida de 1.982.105,73€, dos quais 339.417,00€ oriundos do Orçamento de Estado, 1.191.565,00€ provenientes de Receitas
Próprias, 6.213,29€ de financiamento comunitário em Projetos Cofinanciados, e 346.441,00€ de Serviços e Fundos Autónomos. De salientar que neste orçamento se incluem saldos, que transitaram do ano anterior, no valor de 104.682,73€, dos quais 13,37€ do OE, 98.456,07€ de RP, e 6.213,29€ do QREN.
Estas receitas foram utilizadas em despesas correntes relativas a pessoal, bolsas de estudo, à aquisição de bens e serviços, e em despesas de capital, nomeadamente em equipamento de informática e equipamento básico.
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3.2 – Fontes de financiamento
O orçamento inicial (1.838.852,00€) atribuído aos Serviços de Acção Social, por fontes de financiamento e para o ano de 2011, foi o seguinte:
• FF 311 – Estado – RG: 338.852,00 € • FF 510 – Auto financiamento – RP: 1.350.000,00 € • FF 540- Serviços e Fundos Autónomos -150.000,00 €
Evidencia-se o facto do orçamento atrás referido foi reforçado ao longo do
ano com um valor de 196.441,00€ proveniente dos Serviços e Fundos Autónomos - IPV na fonte de financiamento 540.
Foram, ainda, integrados os saldos transitados, na posse do serviço, no valor de 104.682,73 €. Assim, o orçamento inicial dos SAS, em 2011, com a integração dos saldos foi de 1.982.105,73€.
3.3 – Execução orçamental do ano
Durante o ano de 2011, efetuaram-se despesas no valor de 1.358.803,47€, as quais foram financiadas através das seguintes fontes de financiamento (FF): Orçamento de Estado (FF311), Receitas Próprias (FF510), Fundo Social europeu- PO Potencial Humano (FF442), Saldos de RP transitados (FF520) e Transferências de RP entre organismos (FF540).
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A despesa total efectuada encontra-se descrita no quadro seguinte:
Fonte de Financiamento Dotação
corrigida em
2011
Receita líquida
cobrada s/
saldos
Despesa em
2011
Execução
%
FF 311 – OE 339.417,00 180.040,18 179.972,84 53%
FF 442 -POPH 6.213,29 832.788,60 5.600,00 90,13%
FF 510 – RP 1.191.565,00 832.469,39 69,86%
FF 520 98.456,07 68.060,38 69,13%
FF540 346.441,00 346.441,00 272.700,86 78,72%
FF313 13,37
1.982.105,73 1.359.269,78 1.358.803,47
Da receita líquida cobrada no montante de 1.359.269,78€, foi executada a
despesa de 1.358.803,47€, representando uma percentagem de execução na ordem dos 99,97%.
A percentagem de execução reflecte as necessidades e dificuldades financeiras sentidas nos Serviços para a prossecução das suas actividades e responsabilidades que lhes estão cometidas pelas políticas sociais em vigor.
Analisando a distribuição da despesa, por grandes rubricas orçamentais, podemos concluir que a mesma se concentra, essencialmente, com aquisição de bens e serviços (655.505.89€) e com despesas com pessoal (634.525,56€)
representando estas cerca de 48,2% e 46,7% respetivamente da despesa total efectuada pelo SAS.
OE
RP
FF 442
FF 520
FF 540
TOTAIS
Despesas com pessoal 160.853,05 473.672,51 634.525,56
Aquisição de bens e
serviços
19.119,79 346.941,08 68.060,38 221.384,64 655.505,89
Outras despesas correntes 3.447,05 1.770,30 5.217,35
Juros e outros encargos
financeiros
45,98 12,40 58,38
Transferências 3.153,72 5.000,00 39.920,04 48.073,76
Aquisição de bens de
capital
5.209,05 600,00 9.613,48 15.422,53
Total 179.972,84 832.469,39 5.600,00 68.060,38 272.700,86 1.358.803,47
Estrutura 13,2% 61,3% 0,4% 5,0% 20,1%
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As despesas com pessoal, em 2011, por fontes de financiamento e grandes rubricas orçamentais foram:
Fonte de
Financiamento
Remunerações
certas e
permanentes
Abonos
variáveis e
eventuais
Segurança
Social
Totais
despesas
com pessoal
FF 311 – OE 130.311,39 1.401,35 29.140,31 160.853,05
FF 510 – RP 390.759,83 463,10 82.449,58 473.672,51
TOTAIS 521.071,22 1.864,45 111.589,89 634.525,56
Estrutura 82,1% 0,4% 17,5%
Do orçamento de receitas próprias 228.004,98€ é gasto em compromissos
com os fornecedores para aquisição de bens e serviços, para funcionamento das unidades de alimentação e alojamento, representando tal facto cerca de 66% da despesa total nessa fonte de financiamento.
OE RP FF520 FF 540 TOTAL
Aquisição de Bens 165.683,96 108.950,09 274.634,05
Aquisição de serviços 19.119,79 181.257,12 68.060,38 112.434,55 380.871,84
TOTAIS 19.119,79 346.941,08 68.060,38 221.384,64 655.505,89
Estrutura 2,9% 52,9% 10,4% 33,8%
OE RP FF 442 FF 540 TOTAL
Transferências 3.153,72 5.000,00 39.920,04 48.073,76
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Relativamente às despesas de capital, no montante de 15.422.53€, as
mesmas estão diretamente relacionadas com:
Fonte de Financiamento Equipamento administrativo Equipamento básico Total
FF 510- RP 49,20 5.159,85 5.209,05
FF 442 600,00 600,00
Não houve no exercício, de 2010, despesas relativamente a financiamento da União Europeia – FEDER.
Em termos de rácios orçamentais, o grau de execução e liberdade orçamental, por fontes de financiamento, foram:
Fonte de Financiamento Grau de execução
orçamental
Grau de liberdade
orçamental
FF 311 – OE 53,45% 46,55%
FF 442 – POPH 90,13% 9,87%
FF 510 – RP 79,48% 20,52%
FF 520 69,13% 30,87%
FF 540 81,66% 18,34%
Em 2011, os Serviços cumpriram a regra do equilíbrio do equilíbrio.
Receita líquida
(sem saldos)
Despesa paga em
2011
Cumpriu a regra do
equilíbrio
Sim Não
SAS 1.358.803,47 1.359.269,78 x
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3.4 – Análise económica
3.4.1 – Custos e Perdas (Conta 6)
Os custos e perdas dos Serviços de Acção Social, constantes das demonstrações financeiras, ascendem a 1.390.979,26€.
No gráfico seguinte é espelhada a distribuição dos principais custos e perdas, por código de conta, de forma a visualizar com clareza o peso relativo no conjunto das diferentes naturezas de gastos:
3.4.1.1 – Custos das mercadorias vendidas e das matérias consumidas (Conta
61)
Os custos com as mercadorias vendidas e matérias consumidas, ascendem a
256.712,73€ e representam cerca de 18,5% dos custos operacionais e estão associadas a aquisição de mercadorias.
3.4.1.2 – Fornecimentos e serviços externos (Conta 62)
Os custos com fornecimentos e serviços externos, ascendem a 391.290,94€ e
representam cerca de 28,1% dos custos operacionais. As despesas com maior representatividade nesta conta foram com:
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Com a aquisição de prestação de serviços para a área de alimentação
(contrato de exploração de cantinas e unidades de restauração – restaurantes, refeitórios e unidades hospitalares) foi paga a verba de 136.844,35€ e de 23.547,98€, respetivamente.
3.4.1.2 – Transferências correntes concedidas e prestações de serviços (Conta
63)
Em 2011, foi transferido o montante de 48.073,76€, a saber:
- Subsídios às Associações de Estudantes – 44.920,04€; - Programa ocupacional - 3.153,72€
3.4.1.3 – Custos com pessoal (Conta 64)
Em 2011 os custos com pessoal ascenderam a 625.814,74€.
Maioritariamente estas despesas estão relacionadas com os vencimentos, suplementos remuneratórios, subsídio de férias e de natal e encargos sobre remunerações (subsídio de família a crianças e jovens, segurança social, seguros e despesas de saúde).
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As remunerações constituem cerca de 65% dos custos com pessoal
(406.038,58€ sendo que 40.878,12€ foram relativos a remunerações do pessoal dirigente, 365.160,46€ referentes a remunerações de pessoal não dirigente e 11,25€ referente a pessoal com contrato a termo certo no âmbito dosa Programas Ocupacionais do IEFP, concretamente:
Os suplementos remuneratórios ascenderam, em 2011, a 49.209,68€
repartidos da seguinte forma: -Trabalho extraordinário (1.603,78€); -Subsídio de alimentação (47.187,77€); -Ajudas de custo (418,13 €).
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Em termos de subsídios foram pagos os seguintes: - subsídio de família a crianças e jovens no montante de 1.865,07€.
- subsídio de férias e de natal no montante de 58.470,28€.
Em termos de despesas com saúde os custos ascenderam a 3.498,62€, sendo
2.167,29€ relativos a comparticipação da ADSE aos funcionários e 1.331,33€ referentes à comparticipação à ADSE.
Os encargos sobre as remunerações certas e permanentes ascenderam, em
2011, em 105.874,77€ referentes aos descontos para a Caixa Geral de Aposentações (19.845,24€), os descontos para a Segurança Social (72.877,86€) e a Contribuição da entidade patronal para a ADSE (13.151,67€). Os seguros de acidentes de trabalho e doenças profissionais foram no montante de 645,58 €.
3.4.1.4 – Amortizações do exercício (Conta 66)
As amortizações do exercício totalizaram o montante de 68.412,76€.
O imobilizado corpóreo, incluindo os investimentos adicionais ou complementares está valorizado ao custo de aquisição.
As amortizações foram calculadas segundo método de quotas constantes de acordo com as taxas máximas previstas no Decreto Regulamentar n.º 2/1990, de 12 de Janeiro, para os bens com entrada em funcionamento até 31 de Dezembro de 1999, e na Portaria n.º 671/2000, publicada em 17 de Abril, em data posterior.
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As amortizações do exercício são relativas ao seguinte equipamento:
Em 2011 não houve abate de bens móveis. A aquisição de imobilizado, no ano 2011, foi no montante de 16.548,33€,
destacando-se maioritariamente:
_ Software informático: Solução integrada c/ módulos Siges e módulo CIBE e stocks
_ Equipamento administrativo: 1 extintor Co2 Neve carbonica; _ Equipamento básico: 4 máquinas registadoras, 1 máquina de lavar liça, 3
bancadas inox, 1 chuveiro de bancada, 1 carro em aço inox para detritos alimentares, 1 armário fechado e 1 pio com comando e com caixote para papéis.
_ Material de educação e recreio: 2 mesas de ping-pong.
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3.4.2 - Proveitos e Ganhos (Classe 7)
Os proveitos e ganhos no ano de 2011, no montante de 1.347.882,74€, dizem
respeito a:
3.4.2.1 – Vendas e prestações de serviços (Conta 71) – no montante de 808.504,78€ englobam as receitas obtidas com vendas de senhas de cantina (184.693,43€), de produtos de bar (398.775,16€) e prestações de serviços no montante de 225.036,19€, provenientes de:
Descrição
Montante
Serviços de Alimentação 5.062,74€
Serviços de bar 98,19€
Serviços de refeitório 4.964,55€
Serviços de Alojamento 203.952,78€
De alunos 203.657,78€
Outros 295,00
Máquinas de vending 16.020,67€
3.4.2.2 – Impostos e taxas (Conta 72) – não se registou este tipo de proveito durante o exercício.
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3.4.2.3 – Proveitos suplementares (Conta 73) –no montante de 11.719,47€
provenientes de:
Descrição
Montante
Aluguer de instalações 10.489,87€
Desportivas 3.239,50€
Espaços para serviços de cantinas e outros de cafetaria 7.250,37€
Outros proveitos suplementares 1.229,60€
3.4.2.4 – As transferências correntes obtidas (Conta 74) no ano de 2011, no
valor de 525.917,00 € são referentes a orçamento do Estado (179.476,00€) e de serviços e fundos autónomos –IPV- (346.441,00€). 3.4.2.5 – Proveitos e ganhos financeiros (Conta 78) – não se registou este tipo de proveito durante o exercício. 3.4.2.6 – Proveitos e ganhos extraordinários (Conta 79) – os proveitos e ganhos extraordinários, no montante de 1.741,49 € resultaram de restituições referentes ao ano letivo 2010/2011 (678,63€) e transferências de capital (1.062,86€).
4 – Os resultados
No ano de 2011 o resultado líquido do exercício foi negativo no valor de 43.096,52€.
Resultados operacionais → -44.624,48€ Resultados financeiros → -75,03€ Resultados correntes → -44.699,51€ Resultado líquido do exercício → -43.096,52€
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Em termos de disponibilidades, o saldo contabilístico, em 31/12/2011, era de
121.497,27 €, conforme se pode verificar no quadro seguinte: -em euros-
Designação do banco Fonte de financiamento/ Aplicações Valor
31/12/2011
Caixa Geral de Depósitos Receitas Próprias 148,29
Caixa Caixa 0,00
IGCP Orçamento de Estado 105.000,75
Receitas Próprias
FEDER
Cauções e garantias 16.348,23
Projectos Co-fin.FF442
121.497,27
O saldo da execução orçamental a transitar, para 2012, é de 105.149,04€.
Saldos Valor
De anos anteriores 104.682,73€
Do ano 2011 +466,31€
A transitar para 2012 105.149,04€
5 – Dívidas a terceiros – curto prazo
À data de 31-12-2011 estes Serviços tinham dívidas a pagar de 18.652,30€, dos quais 2.304,07€ ao Estado e outros entes públicos e 16.348,23€ a outros credores. 6 – Resultado do ano
O resultado líquido do ano foi negativo no montante de 43.096,52€. 7 – Notas finais
Na prestação de contas do ano de 2011 não são enviados os seguintes mapas, por não se ter verificado movimentos no ano, a saber: Mapa 8.3.4-2 – Transferência de capital – Despesa Mapa 8.3.5.1 – Activos de rendimentos fixos Mapa 8.3.5.2 – Activos de rendimentos variáveis
Relatório de Gestão dos Serviços de Acção Social do IPV - 2011
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Mapa 8.3.6 – Endividamento – Situação de dívidas e juros Como um aspecto positivo destacamos o facto de toda a prestação de contas ao longo do ano ter sido acompanhada pelo fiscal único (tal como é exigido no POC-Educação). Após o termo do exercício económico não ocorreram factos ou acontecimentos relevantes que impliquem ajustamentos e/ou divulgação nas contas do exercício. 8 – Recursos Humanos em 31 de Dezembro
Para operacionalizar as suas actividades os SAS/IPV praticam um modelo de
gestão misto, fazendo a administração directa de parte dos seus serviços, tendo concessionado o serviço de alimentação em refeitório e bares e o serviço de vigilância nocturna e fim de semana nas residências de estudantes.
Fazem parte da estrutura organizacional dos Serviços de Acção Social do Instituto Politécnico de Viseu (SAS/IPV) 51 trabalhadores do quais:
VINCULO CONTRATUAL
CTFP por tempo indeterminado 50
Comissão de serviço no âmbito da LVCR 1
TOTAL 51
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Estrutura dos recursos humanos, em 2010, segundo arelação jurídica de emprego
98%
2%
CTFP-Tempo indeterminado
Comissão de serviço no âmbito da
LVCR
Os recursos estão distribuídos de acordo com o organograma dos Serviços e as respectivas áreas funcionais e operacionais. O pessoal dos SAS/IPV por categorias e relação jurídica de emprego, a 31 de Dezembro, é o que a seguir se indica:
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Pessoal não docente. em 31/12/2010, segundo a carreira e a relação jurídica de emprego
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Dirigentes
Técnico superior
Assistente técnico
Assistente operacional
Comissão de serviço
CTFP por t empo indet erminado
Dirigente 1,9%
Técnico Superior 3,9%
Assistente Técnico 3,9%
Assistente Operacional 90,3%
8.1 – Evolução dos recursos humanos nos SAS/IPV nos últimos três anos
Os SAS/IPV registaram os seguintes números, nos recursos humanos, nos últimos dois anos:
Pessoal Categorias 31 de Dezembro de
2011
31 de Dezembro de
2010
Técnico superior Técnico superior - dirigente 1 1
Técnico superior 2 2
Assistente Técnico Coordenador Técnico 1 1
Assistente Técnico 1 1
Assistente Operacional
Assistente Operacional 46 46
Total 51 51
De 2010 para 2011 não houve acréscimo no número de trabalhadores dos SAS.
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9 – Evolução dos orçamentos, despesas, receitas e saldos nos últimos três anos
Análise evolutiva
Constata-se que em 2011houve uma efectiva redução do orçamento do estado, em grande medida, por não terem sido inscritos, no orçamento da despesa, os encargos com bolsas de estudo aos alunos bolseiros.
9.1 – Ao nível da dotação corrigida
-em euros-
OE RP FF540 SFA FEDER Proj.
Co-financ.
Total
2009 1.663.304 1.165.195 0 379.255 14 17.787 3.225.555
2010 367.327 1.443.693 238.167 6.214 2.055.401
2011 339.417 1.191.565 346.441 98.456 14 6.214 1.982.107
Relatório de Gestão dos Serviços de Acção Social do IPV - 2011
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9.2 – Ao nível da dotação cobrada com integração de saldos
OE RP FF 520 SFA FEDER Proj.
Co-
financ.
Total
2009 1.663.304 675.181 0 379.254 14 17.787 2.735.540
2010 367.327 1.042.461 238.167 6.214 1.654.169
2011 180.040,18 832.788,60 98.456,07 346.441,00 13,37 6.213,29 1.463.952,51
No gráfico seguinte pode-se observar uma diminuição receitas cobradas líquidas pelos SAS entre os anos de 2010 e 2011, traduzindo-se uma redução de 11,5% em relação ao ano de 2010, associado ao facto de ter sido transferido um valor significativamente menor no âmbito do MCTES assim como uma quebra ligeira ao nível da arrecadação de receitas próprias.
9.3 – Ao nível da despesa por fonte de financiamento -em euros-
OE RP FF 500 SFA FEDER Proj.
Co-
financ.
Total
2009 1.658.344 581.503 0 379.254 0 11.573 2.630.674
2010 367.313 979.935 202.236 1.549.485
2011 179.972,84 832.469,39 68.060,38 272.700,86 5.600,00 1.358.803,47
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A totalidade das despesas realizadas em 2010 atingiu um montante de 1.358.803,47€, correspondendo a um grau de execução de 69% do valor do orçamento corrigido que ascendia 1.982.105,73€, como se pode comprovar no gráfico seguinte.
Não houve no exercício, de 2011, despesas relativamente a financiamento da União Europeia – FEDER.
9.4 – Evolução das receitas próprias geradas
O quadro seguinte demonstra a evolução das receitas geradas pelos SAS entre 2009 e 2011. No total, ao nível do Orçamento de Funcionamento – receitas próprias, registou uma variação negativa de 12% em relação ao ano anterior.
-em euros-
2009 2010 2011
Publicações e impressos 0 2.176 0
Produtos alimentares e bebidas 423.934 735.971 583.468,59
Alimentação e alojamento 168.922 189.496 209.015,52
Reposições 0 602 114,45
Aluguer de espaços e equipamentos 17.130 9.980 14.157,43
Outros 10.544 26.032,61
Total 609.986 948.769 832.788,60
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A receita proveniente de “Alimentação e alojamento” apresenta um aumento
significativo, de 2010 para 2011, na ordem dos 10,3%.
9.5 – Evolução dos saldos
2006 2007 2008 2009
Do ano Saldo
p/gerência
seguinte
Do ano Saldo
p/gerência
seguinte
Do ano Saldo
p/gerência
seguinte
OE 437 469 408 4.961
RP 23.500 4.669 19.233 93.692
PIDDAC 77.402 77.402 77.402 0
SFA 0 5.000 0 0
FEDER 14 14 14 0
Prof.Co-financiados 0 285.978 281.541 6.214
Total 101.353 373.532 378.598 104.867
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O quadro seguinte apresenta o saldo da gerência de 2011 a transitar para o
exercício do ano de 2012.
OE RP FF442 SFA FEDER Total
2010 4.960,54 93.692,04 6.213,29 104.865,87
2011 80,71 30.714,90 613,29 73.740,14 105.149,04
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10 – Evolução dos custos e proveitos nos três últimos exercícios económicos
10.1 – Custos e perdas
-em euros-
2009 2010 2011
SAS 2.730.529,81 1.571.015,66 1.390.979,26
Verificou-se uma diminuição de custos e perdas, de 2010 para 2011, na
ordem dos 11,5%. Tal facto encontra-se justificado pelo facto de não terem sido os
serviços a efetuar a transferência de bolsa aos alunos.
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10.2 – Fornecimentos e serviços externos
-em euros-
2009 2010 2011
SAS 875.806,66 552.482,38 391.290,94
Verificou-se uma diminuição, de 2010 para 2011, na ordem dos 29% dos
custos com fornecimentos e serviços externos.
10.3 – Custos com pessoal
-em euros-
2009 2010 2011
SAS 428.106,59 655.450,61 625.814,74
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As despesas com pessoal sofreram uma diminuição na ordem dos 4,5% em virtude da aplicação da taxa de redução nas remunerações prevista no artigo 19º da Lei nº 55-A/2010, de 31 de dezembro.
10.4 – Transferências correntes concedidas e prestações sociais -em euros-
2009 2010 2011
SAS 1.300.812,49 29.745,69 48.073,76
Verifica-se uma ligeiro aumento, de 2010 para 2011, de cerca de 62% com transferências concedidas.
Relatório de Gestão dos Serviços de Acção Social do IPV - 2011
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10.5 – Proveitos e ganhos
-em euros-
2009 2010 2011
SAS 2.358.829,63 1.555.719,94 1.347.882,74
Houve uma diminuição dos proveitos e ganhos, de 2010 para 2011, na ordem
dos 14%, associado a uma quebra verbas provenientes do MCTES.
10.6 – Origem dos proveitos
A evolução dos proveitos nos últimos três exercícios económicos foi
-em euros-
2009 2010 2011
Venda e prestação de serviços 586.929 735.971,30 808.504,78
Proveitos suplementares 20.152 12.593,30 11.719,47
Transferências e subsídios correntes obtidos 1.743.774 600.532,26 525.917,00
Proveitos e ganhos extraordinários 7.974 4.242,40 1.741,49
.
Relatório de Gestão dos Serviços de Acção Social do IPV - 2011
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10.7 – Evolução das dívidas a pagar a curto prazo
A evolução destas dívidas nos últimos três exercícios económicos foi: - em euros
2009 2010 2011
IVA a entregar ao Estado 956.79 1.472,73 2.304,07
Fornecedores 4.850,74 2.336,67
Cauções e garantias 17.852,28 20.708,88 16.348,23
10.8 – Evolução dos Resultados
O resultado líquido do exercício, em 2011, embora negativo aumentou
ligeiramente quando comparado ao ano de 2010, conforme se pode visualizar no quadro seguinte:
- em euros
2009 2010 2011
Resultados Operacionais -379.674,44 -15.786,15 -44.624,48
Resultados Financeiros -0,00 -128,62 -75,03
Resultados Correntes -379.674,44 -15.914.77 -44.699,51
Resultado Líquido do Exercício -371.700,18 -15.295,72 -43.096,52
Relatório de Gestão dos Serviços de Acção Social do IPV - 2011
36
Conclusão
Os Serviços de Acção Social do Instituto, ao longo dos últimos três anos, têm feito um grande esforço para gerir com eficácia, eficiência e economia todas as suas actividades, como se pode verificar na evolução do quadro da despesa. Todavia, e devido à sua missão específica e aos compromissos assumidos nas políticas de acção social, os recursos financeiros disponíveis não são suficientes para fazer face às responsabilidades com os serviços de alimentação e alojamento uma vez que eles não são financiados, tendo os Serviços muita dificuldade em gerar receitas de montante superior, devido aos preços sociais com que está comprometido.
A regra do equilíbrio não permitiu aos Serviços de Acção Social dar continuidade à sua política de investimentos.
A prestação de contas é acompanhada do parecer do revisor oficial de contas. (P. Matos Silva, Garcia JR., P. Caiado & Associados). O Conselho Administrativo, em 16 de Abril de 2012.