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1 MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, DESENVOLVIMENTO E GESTÃO SECRETARIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO RELATÓRIO DE GESTÃO EXERCÍCIO 2016 Brasília/DF MARÇO/2017

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1

MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, DESENVOLVIMENTO E GESTÃO

SECRETARIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

RELATÓRIO DE GESTÃO

EXERCÍCIO 2016

Brasília/DF

MARÇO/2017

2

MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, DESENVOLVIMENTO E GESTÃO

SECRETARIA DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO

RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2016

Relatório apresentado aos órgãos de controle interno, controle externo e à sociedade como prestação de contas a que esta Unidade está obrigada, nos termos do parágrafo único do artigo 70 da Constituição Federal de 1988, elaborado de acordo com a Instrução Normativa TCU nº 63, de 1º de setembro de 2010, da Decisão Normativa TCU nº 154, de 19 de outubro de 2016 , e da Portaria TCU nº 59, de 17 de janeiro de 2017.

Brasília – DF, Março de 2017

3

Lista de siglas e abreviações Sigla Significado

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas

Anvisa Agência Nacional de Vigilância Sanitária

APF Administração Pública Federal

BB Banco do Brasil

C3S Central de Serviços e Suporte do SISP

CGU Ministério da Transparência, Fiscalização e Controladoria-Geral da União

Cisap Comissão Interministerial de Sustentabilidade na Administração Pública

CFC Conselho Federal de Contabilidade

COGEP Coordenação Geral de Gestão de Pessoas

Comprasnet Portal de Compras do Governo Federal

DIPLA Diretoria de Planejamento

DTI Diretoria de Tecnologia da Informação

e-MAG Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico

ENAP Escola Nacional de Administração Pública

ePING Arquitetura de Interopelabilidade do Governo Eletrônico

FCT Função Comissionada Técnica

FGR Função Gratificada

GSISP Gratificação Temporária do Sistema das Unidades do Sistema de Administração dos Recursos de Tecnologia da Informação

GSISTE Gratificação Temporária das Unidades dos Sistemas Estruturadores da Administração Pública Federal

INDA Infraestrutura Nacional de Dados Abertos

Infovia Rede de Comunicação do Governo Federal

Inmetro Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia

LOA Lei Orçamentária Anual

MP Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão

NBC Normas Brasileiras de Contabilidade

PAC Programa de Aceleração do Crescimento

PDA Plano de Dados Abertos

4

PDTI Plano Diretor de Tecnologia da Informação

PEN Processo Eletrônico Nacional

PETI Plano Estratégico de Tecnologia da Informação

PPA Plano Plurianual

RAP Restos a Pagar

SEI Sistema Eletrônico de Informações

SIAFI Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal

SIAPE Sistema Integrado de Administração de Recursos Humanos

SIC Sistema Eletrônico do Serviço de Informações ao Cidadão

SICAF Sistema de Cadastramento de Fornecedores

SICONV Sistema de Gestão de Convênios e Contratos de Repasse do Governo Federal

SLTI Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação

SIOP Sistema Integrado de Planejamento e Orçamento

TCU Tribunal de Contas da União

TI Tecnologia da Informação

TIC Tecnologia da Informação e Comunicações

UPC Unidade Prestadora de Contas

5

Índice de Figuras e Ilustrações

Figura 1. Nova estrutura da STI 12

Figura 2. Nova estrutura STI 20

Figura 3. Mapa de indicadores do PESTI 2016-2019 24

Figura 4. Status de andamento das entregas previstas 35

Figura 5. Mapa de indicadores do PESTI 2016-2019 36

6

Sumário

1 - APRESENTAÇÃO............................................................................................................................... 8

2 - VISÃO GERAL ................................................................................................................................. 10

2.1 Finalidade e Competências ........................................................................................................ 10

2.2 Normas e regulamentos de criação, alteração e funcionamento da unidade ............................. 10

2.3 Ambiente de atuação ................................................................................................................ 11

2.4 Organograma ........................................................................................................................... 11

2.5 Macroprocessos finalísticos ....................................................................................................... 13

3. PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL E DESEMPENHOS ORÇAMENTÁRIOS E OPERACIONAL ........... 19

3.1) Planejamento Organizacional .................................................................................................. 19

3.1.1 Objetivos do Exercício............................................................................................................. 21

3.2 Formas e Instrumentos de Monitoramento da Execução e Resultados dos Planos ...................... 23

3.3 Desempenho Orçamentário....................................................................................................... 25

3.3.1 Objetivos estabelecidos no PPA de responsabilidade da unidade e resultados alcançados ...... 25

3.3.2 Execução física e financeira das ações da Lei Orçamentária Anual de responsabilidade da unidade .......................................................................................................................................... 27

3.3.3 Fatores intervenientes no desempenho orçamentário............................................................. 28

3.3.4 Execução descentralizada com transferência de recursos ....................................................... 28

3.3.5 Informações sobre a execução das despesas .......................................................................... 31

3.4 Desempenho Operacional ......................................................................................................... 33

3.5 Apresentação e análise de indicadores de desempenho ............................................................. 35

4 GOVERNANÇA, GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS ......................................................... 39

4.1 Descrição das estruturas de governança.................................................................................... 39

4.3 Gestão de riscos e controles internos ......................................................................................... 40

5 ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO .......................................................................................................... 41

5.1 Gestão de pessoas..................................................................................................................... 41

5.1.1 Estrutura de pessoal da unidade ............................................................................................. 41

5.1.2 Demonstrativo das despesas com pessoal .............................................................................. 43

5.1.3 Gestão de riscos relacionados ao pessoal ............................................................................... 44

5.1.4 Contratação de pessoal de apoio e de estagiários................................................................... 44

5.2 Gestão do patrimônio e infraestrutura ...................................................................................... 44

5.2.1 Gestão do patrimônio imobiliário da União ............................................................................ 44

7

5.3 Gestão da tecnologia da informação ......................................................................................... 44

5.3.1 Principais sistemas de informações ........................................................................................ 44

5.3.2 Informações sobre o Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação e Comunicação (PETIC) e sobre o Plano Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI) ............................................... 45

5.4 Gestão ambiental e sustentabilidade......................................................................................... 45

5.4.1 Adoção de critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição de bens e na contratação de serviços ou obras ............................................................................................................................ 45

6 RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE........................................................................................... 46

6.1 Canais de acesso do cidadão ..................................................................................................... 46

6.2 Carta de Serviços ao Cidadão .................................................................................................... 46

6.3 Aferição do grau de satisfação dos cidadãos-usuários ............................................................... 46

6.4 Mecanismos de transparência das informações relevantes sobre a atuação da unidade ............ 47

6.5 Medidas para garantir a acessibilidade aos produtos, serviços e instalações ............................. 47

7. DESEMPENHO FINANCEIRO E INFORMAÇÕES CONTÁBEIS ............................................................. 49

7.1 Tratamento Contábil da Depreciação, da Amortização e da Exaustão de itens do Patrimônio e Avaliação e Mensuração de Ativos e Passivos ............................................................................... 49

7.2 Sistemática de Apuração de Custos no âmbito da Unidade ................................................. 49

7.3 Demonstrações Contábeis Exigidas pela Lei 4.320/64 e Notas Explicativas ......................... 49

8. CONFORMIDADE DA GESTÃO E DEMANDAS DOS ÓRGÃOS DE CONTROLE ..................................... 50

8.1 Tratamento de Determinações e Recomendações do TCU ......................................................... 50

8.2 Tratamento de Recomendação do Órgão de Controle Interno ................................................... 51

8.3 Medidas Administrativas para Apuração de Responsabilidade por Dano ao Erário .................... 53

8.4 Informações sobre o cronograma de substituição de trabalhadores terceirizados irregulares no âmbito da administração direta, autárquica e fundacional. ............................................................ 53

8.5 Demonstração da Conformidade do Cronograma de Pagamentos de Obrigações com o Disposto no art. 5º da Lei 8.666/1993 ........................................................................................................... 53

8.6 Informações sobre a Revisão dos Contratos Vigentes Firmados com Empresas Beneficiadas pela Desoneração da Folha de Pagamento ............................................................................................. 53

8.7 Informações sobre Ações de Publicidade e Propaganda ............................................................. 53

9. ANEXOS E APÊNDICES ..................................................................................................................... 54

1 - APRESENTAÇÃO

A STI – Secretaria de Tecnologia da Informação tem suas competências específicas previstas no artigo 21 do Decreto nº 8.818, de 21 de julho de 2016, normativo de sua criação:

“À Secretaria de Tecnologia da Informação compete: I - propor políticas, planejar, coordenar, supervisionar e orientar normativamente as atividades: a) de gestão dos recursos de tecnologia da informação, no âmbito do SISP, como órgão central do

sistema; b) de governo digital, relacionadas à padronização e à disponibilização de serviços digitais

interoperáveis, acessibilidade digital e abertura de dados; e c) de segurança da informação no âmbito do SISP; e II - presidir a Comissão de Coordenação do SISP”.

Para desempenhar suas funções, a STI está estruturada em três departamentos, o Departamento de Governo Digital – DEGDI, Departamento de Governança, Sistemas e Inovação – DEGSI e o Departamento de Segurança da Informação, Serviços e Infraestrutura de Tecnologia da Informação – DESIN.

Cabe também à STI promover a agenda da Governança Digital impulsionando o uso estratégico das TICs com o objetivo de gerar resultado relevantes para o cidadão e facilitar a gestão dos negócios públicos. Neste sentido, a Secretaria normatiza, coordena e fomenta a criação de ferramentas diversas, abrangendo temas de grande espectro de aplicabilidade como dados abertos, certificação digital, disponibilidade de serviços públicos digitais, aprimoramento de processos, publicização e divulgação de software público dentre muito outros inerentes à aplicação de tecnologias de informação na vida social e na gestão da coisa pública.

Como vários órgãos da APF, a STI passou por mudanças de titulares e administrativas, momentos de repriorização de ações e projetos, bem como redefinições internas no âmbito da reforma ministerial de 2016. Não obstante, como entregas pontuais relevantes podem ser apontadas a conclusão de projetos como a revisão do modelo de negócios da INFOVIA Brasília, o mapeamento dos sistemas e bases de dados para combate à corrupção, o Novo Portal de Governo Eletrônico, o modelo de monitoramento da Estratégica de Governança Digital – EGD, a Federação de Dados do Ministério da Saúde (DataSUS), o Manual de publicação de Serviços, o Escritório de Projetos do SISP, a orientação normativa sobre computação em nuvem, dentre outros posteriormente apresentados no presente relatório.

As dificuldades encontradas durante o exercício referem-se a fatores externos à Secretaria, particularmente à instabilidade administrativa oriunda do cenário político conturbado, do impeachment presidencial e sua resultante reforma ministerial. Como órgão central do Sistema de Administração dos Recursos de Tecnologia da Informação – SISP, sistema que compartilha recursos e ações com diversos órgãos da Administração Pública, as mudanças estruturais na APF têm impacto direto no sistema e, consequentemente, no trabalho da Secretaria. Outros pontos relevantes foram a mudança na alta administração do Ministério do Planejamento e da STI, bem como a frustração da expectativa pela aprovação do Projeto de Lei da Câmara (PLC) nº 38/2016, que tratava da criação da carreira de Analistas em Tecnologia da Informação – ATI, entre outros, objeto do Veto Parcial nº 35/2016, pela Presidência da República.

Por orientação do TCU, a STI apresenta neste ano de 2017 seu Relatório de Gestão 2016 como unidade individual, diferentemente do procedimento padrão em que a Secretaria é abarcada na prestação de contas realizada pela Secretaria Executiva do Ministério.

O presente relatório segue a estrutura de tópicos sugerida pelo TCU em padrões gerais. Ainda, para a adequação ao escopo de atividades da STI (possibilidade já prevista no próprio documento de orientação e modelo), alguns quadros foram ajustados para representar com mais fidelidade processos e informações gerais e específicas da Secretaria.

Não obstante, alguns itens do relatório não se aplicam à Secretaria ou ao escopo de suas atividades. Destes, citamos:

Ações do Orçamento de Investimentos - Para o programa onde é inserido o objetivo em que a Secretaria participa – 2038 Democracia e Aperfeiçoamento da Gestão Pública, não constam no PPA 2016-2019 valores no Orçamento de Investimentos para a STI, que é órgão da Administração Federal Direta. Assim, optamos pela exclusão do quadro tendo em vista a inviabilidade de seu preenchimento e o valor total R$ 0,00 (zero) de referência;

Itens relacionados ao controle contábil, patrimonial, financeiro e de pessoal sob contrato (estagiários, prestadores e etc), abarcados no item 7 do presente relatório – tais campos são geridos e controlados de forma unificada pelo Ministério do Planejamento, sob tutela de secretarias e órgãos diversos e externos à STI. Assim, não existem dados específicos da STI para a maioria dos itens padrão do relatório modelo nestes temas e, apenas para referência, indicamos o relatório da Secretaria de Gestão do MP como o documento que conterá as informações pertinentes a tais temas.

Também, alguns subitens de Conformidade da Gestão e Demandas dos Órgãos de Controle, particularmente os relacionados a atividades empresariais e semelhantes, não fazem referência a atividades da Secretaria e, portanto, não existem informações válidas a prestar.

Não obstante, tendo em vista que este é o primeiro relatório individual produzido por esta Secretaria de Tecnologia da Informação, após a separação das funções de TI e Logística e sua respectiva migração para a Secretaria de Gestão Pública – SEGES, deste MP, bem como as peculiaridades já brevemente mencionadas do exercício de 2016, buscamos elaborar o documento da forma mais clara e completa possível, observando ainda os critérios de objetividade e eficiência indicados no documento de Orientações para Elaboração fornecido pelo TCU, em busca do atendimento da legislação aplicável quanto à obrigatoriedade da prestação de contas e da expectativa social quanto ao acesso às informações relevantes da atuação da Administração Pública.

2 - VISÃO GERAL

2.1 Finalidade e Competências

A Secretaria de Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento – STI é o órgão central do Sistema de Administração dos Recursos de Tecnologia da Informação – SISP do governo federal e realiza suas ações de forma alinhada estrategicamente ao Planejamento Estratégico do Ministério do Planejamento. O alinhamento permeia tanto os níveis mais operacionais, que envolvem a definição de requisitos, estruturas e processos que usam as TIC como suporte, quanto os níveis mais estratégicos, que exigem mobilizar recursos e orquestrar as ações de TIC dos órgãos do SISP.

A STI tem suas atividades essenciais relacionadas à governança e gestão dos recursos de TI, estes entendidos de forma ampla, considerando os recursos materiais, sistemas de informação, conhecimento e, principalmente, pessoas. Sua atuação engloba a geração de conteúdos através do conhecimento técnico de seus servidores, incluindo normatização, desenvolvimento, distribuição e alocação de recursos.

A Secretaria foi criada em dezembro de 2015, a partir da reestruturação dos órgãos internos do Ministério do Planejamento no Decreto 8.578/2015, onde foram-lhe incumbidas as seguintes competências:

(...) I - Propor políticas, planejar, coordenar, supervisionar e orientar normativamente as atividades: a) de gestão dos recursos de tecnologia da informação, no âmbito do Sistema de Administração dos

Recursos de Tecnologia da Informação - SISP, como órgão central do sistema; b) de governo digital, relacionadas à padronização e à disponibilização de serviços digitais

interoperáveis, acessibilidade digital e abertura de dados; e c) de segurança da informação no âmbito do SISP; II - Presidir a Comissão de Coordenação do SISP.

No ano de 2016, com a edição do Decreto 8.818, a estrutura interna da STI foi alterada para a configuração atual. A nomenclatura dos departamentos internos da Secretaria definida em seu decreto de criação era: Departamento de Governo Digital – DEGDI, Departamento de Governança e Sistemas de Informação – DEGSI e o Departamento de Infraestrutura e Serviços de Tecnologia da Informação – DEIST. Esta nomenclaruta foi redefinida no Decreto 8.818 para a atual: Departamento de Governo Digital – DEGDI, Departamento de Governança, Sistemas e Inovação – DEGSI e o Departamento de Segurança da Informação, Serviços e Infraestrutura de Tecnologia da Informação – DESIN.

Observa-se, no entanto, que as competências da STI não foram alteradas.

2.2 Normas e regulamentos de criação, alteração e funcionamento da unidade

Além dos dois decretos relacionados a sua criação e alteração, já mencionados no item anterior, a atuação da STI é pautada por seu Regimento Interno, regulamentado na Portaria MP nº 220/2014, e na consecução de seu papel enquanto Órgão Central do SISP, regulamentado no Decreto

nº 7579, de 2011, bem como pelo Decreto nº 8.638, de 2016, que cria a Estratégia de Governança Digital.

2.3 Ambiente de atuação

A STI atua junto aos órgãos do Sistema de Administração do Recursos de Tecnologia da Informação – SISP e em parcerias com diversos outros órgãos da APF, direta e indireta em busca do aprimoramento da governança em TI e da consecução de um Estado 100% digital, com melhores serviços, mais informação e novas formas de participação social.

Os recentes e intensos avanços tecnológicos salientam a posição crítica dos recursos de TIC e seu papel estratégico na desburocratização de serviços públicos, melhoria da qualidade do gasto, da gestão, transparência e controle das ações governamentais.

Com o recente ingresso de 192 Analistas em Tecnologia da Informação – ATIs e um projeto de lei prevendo a criação da nova carreira, o governo confirma sua expectativa em relação ao potencial das TICs no aprimoramento da gestão pública. Tais servidores têm exercício descentralizado e sua alocação e distribuição obedecem às regras definidas pela Secretaria, por meio dos planos de trabalho firmados entre a STI e os órgãos setoriais, e são considerados um dos ativos mais relevantes. A estratégia pretende o fortalecimento dos sistemas estruturantes do governo bem como o fomento às iniciativas vinculadas a Estratégia de Governança Digital – EGD e projetos estratégicos de governo.

A EGD foi criada pelo Decreto 8.638/2016 objetivando benefícios para a sociedade com uso da informação e dos recursos de TIC na prestação de serviços públicos, estimular a participação da sociedade no ciclo de políticas e serviços públicos em meio digital e assegurar o acesso a informações pela sociedade, ampliando o foco da digitalização do Estado e tornando-se o principal norteador das ações de TIC do governo federal. Pela relação temática e pertinência dos recursos, a EGD permeia as ações e projetos da STI e de seus principais stakeholders.

2.4 Organograma

Para desempenhar suas funções, a STI está estruturada nos três departamentos já mencionados na apresentação: Departamento de Governo Digital – DEGDI, Departamento de Governança, Sistemas e Inovação – DEGSI e o Departamento de Segurança da Informação, Serviços e Infraestrutura de Tecnologia da Informação – DESIN, cada qual com suas atribuições específicas e processos próprios para, em esforço conjunto e coordenado, a consecução da missão e visão da Secretaria. A estrutura interna atual da STI é representada no organograma abaixo:

FIGURA 1. NOVA ESTRUTURA DA STI

Informações sobre Áreas ou Subunidades Estratégicas Atualmente sob a tutela do Secretário Marcelo Daniel Pagotti, as subunidades da STI

apresentam a seguinte relação de responsabilidades:

Subunidade Competência Titular Cargo Período de Atuação

DEGDI Coordenar, disciplinar e articular a implantação de ações integradas de governança digital; Promover e coordenar ações relacionadas à expansão da prestação de serviços públicos por meios digitais, de sistematização e disponibilização à sociedade de dados e informações relacionados às APF; Promover a transparência ativa e a participação da sociedade no ciclo de políticas públicas por meios digitais; e definir, publicar e disseminar padrões e normas em governo digital e coordenar a sua implementação.

Wagner Silva de Araújo

Diretor De 23 de março de 2016 a

31 de dezembro de 2016

DEGSI Normatizar, promover e coordenar ações junto aos órgãos do SISP quanto à governança e gestão de TI, inovações e modelos tecnológicos, gestão de pessoas em TI, sistemas de informação; e exercer apoio executivo à Comissão de Coordenação do SISP.

Ana Carolina Romão Degaspari

Diretor De 07 de abril de 2016 a

31 de dezembro

de 2016

DESIN Normatizar, promover e coordenar ações junto aos órgãos do SISP quanto à infraestrutura e serviços, definição de processos e procedimentos em TI; Gerir a infraestrutura tecnológica da rede de comunicação da APF; Promover estudos e ações visando a inovação, interconexão e disponibilização de infraestrutura e novos serviços de TIC, bem como disseminação da segurança da informação e comunicação na APF.

Leonardo Boselli da Motta

Diretor De 30 de maio de 2014 a

31 de dezembro de 2016

2.5 Macroprocessos finalísticos

Os macroprocessos aqui listados representam as principais formas de atuação da STI, listados separadamente para cada Setor.

Quadro – Macroprocessos Finalísticos

DEGSI – Departamento de Governança, Sistemas e Inovação

Macroprocessos Descrição Produtos e Serviços Principais Clientes

Aprimorar a gestão e governança dos órgãos do SISP

Promover a disseminação das políticas, diretrizes, normas e informações disponíveis, de interesse comum, entre os órgãos e entidades abrangidos pelo SISP (Decreto nº 7.579/2011).

A - Gerenciamento de portais e demais canais, quanto a sua manutenção, evolução e gestão de conteúdo:

- Portal do SISP;

- Portal do Software Público;

- Sistema da Central de Serviços e Suporte do SISP (C3S).

B - Promoção e realização de eventos relacionados a:

- Desenvolvimento de sistemas informatizados;

- Governança e gestão de TI.

- Órgãos integrantes do SISP;

- Dirigentes de TI dos órgãos do SISP;

- Analistas em TI;

- Servidores GSISP;

- Profissionais de TI da APF.

Aprimorar a gestão e governança de TI dos órgãos do SISP

Orientar e administrar os processos de planejamento estratégico, de coordenação geral e de normalização relativos aos recursos de TI abrangidos pelo SISP (Decreto nº 7.579/2011).

Normatização, promoção e coordenação de ações

A - Gestão da Comunicação junto à comunidade SISP;

B - Realização de diagnóstico sobre a realidade individual de cada órgão em relação à TI (autodiagnóstico do SISP);

C - Apoio aos projetos estratégicos do governo;

D - Apoio na realização de políticas públicas por meio de contratualização de Planos de Trabalho junto aos órgãos setoriais do SISP;

E - Atendimento aos órgãos do SISP por meio

- Órgãos integrantes do SISP;

- Dirigentes de TI dos órgãos do SISP;

- Analistas em TI;

- Servidores GSISP;

- Profissionais de TI da APF.

junto aos órgãos do SISP quanto a governança e gestão de TI e gestão de pessoas em TI (Decreto nº 8.818/2016).

Apoio executivo à Comissão de Coordenação do SISP (CC/SISP).

da Central de Serviços e Suporte do SISP – C3S;

F - Apoio na gestão da Estratégia de Governança Digital – EGD;

G - Apoio à CC-SISP;

H - Gestão do Cargo de Analistas em TI – ATI (alocação, avaliação e capacitação);

I - Distribuição dos ATI, considerando a contratualização de Planos de trabalho junto aos órgãos setoriais do SISP;

J - Mapeamento e controle das concessões da Gratificação Temporária do Sistema de Administração dos Recursos de Tecnologia da Informação (GSISP);

K - Processo de avaliação da GSISP.

Prospectar e disseminar sistemas de informação

Promoção do desenvolvimento e implantação de sistemas informatizados para incremento da produtivi-dade, aperfeiçoamento do ciclo de políticas públicas e subsidio na tomada de decisão. Normatizar, promover e coordenar ações junto aos órgãos do SISP quanto a sistemas de informação (Decreto nº 8.818/2016).

A - Gerenciamento da política de software público;

B - Gerenciamento da disponibilização de Software Público Brasileiro e Software de Governo;

C - Manutenção do Catálogo de Software do SISP;

D - Prospecção e avaliação de projetos de software e/ou novas soluções a serem disponibilizadas para compartilhamento de softwares.

- Órgãos da APF;

- Dirigentes de TI dos órgãos do SISP;

- Analistas em TI;

- Servidores GSISP;

- Profissionais de TI da APF.

Gerenciar normativos

Definir, elaborar, divulgar e implementar, com apoio da CC-SISP, as políticas, diretrizes e normas gerais relativas à gestão dos recursos do SISP e ao processo de compras do Governo na área de TI (Decreto nº 7.579/2011).

Propor políticas, planejar, coordenar, supervisionar e orientar normativamente as atividades de gestão dos recursos de TI, no âmbito do SISP, (Decreto nº 8.818/2016).

A - Produção de guias e manuais de apoio a:

- Desenvolvimento e manutenção de sistemas informatizados;

- Implantação de melhores práticas de governança e gestão de TI.

B - Elaboração de Normas relacionadas à softwares:

- Portaria STI/MP 46/2016;

- Portaria STI/MP 48/2016;

- Boas práticas, vedações e orientações sobre Contratação de Softwares e de Serviços de Desenvolvimento e Manutenção de Sistemas (Fábrica de Software), da Portaria STI/MP nº 20/2016.

C - Realização de consultas e audiências públicas.

- Órgãos da APF;- Dirigentes de TI dos órgãos do SISP;

- Analistas em TI;

- Servidores GSISP;

- Profissionais de TI da APF.

Gerenciar contratos

Gerenciar contratos e ACTs, aprimorando os instrumentos de governança e gestão.

Gerenciamento de Acordos de Cooperação Técnica.

- Órgãos da APF;

- Órgãos do SISP;

- Analistas em TI;

- Servidores GSISP;

- Profissionais de TI da APF

Capacitar servidores

Promover a elaboração de planos de formação, desenvolvimento e treinamento do pessoal envolvido na área de abrangência do SISP (Decreto nº 7.579/2011).

A - Capacitação e desenvolvimento de agentes públicos de TI:

B - Programa de capacitação voltado para o aperfeiçoamento de servidores de TI (PROATI);

C - Promoção e realização de capacitações relacionadas ao desenvolvimento de sistemas informatizados;

D - Promoção e realização de capacitações relacionadas à governança e gestão de TI.

- Órgãos da APF;

- Órgãos do SISP;

- Analistas em TI;

- Servidores GSISP;

- Profissionais de TI da APF

DEGDI – Departamento de Governo Digital

Macroprocessos Descrição Produtos e Serviços Principais Clientes

Promover o Governo Digital

Conjunto de ações que visam incentivar o Governo Federal a utilizar as tecnologias da informação e comunicação para melhorar: (1) o acesso às informações governamentais; e (2) a prestação de serviços públicos ( Decreto nº 8.818/2016).

A – Abertura de Dados Governamentais

- Definição de Padrão de Metadados para uso dos Dados por Dispositivos Móveis;

- Lançamento do novo Portal de Dados Abertos, integrado com os demais portais de dados de outros entes e instituições;

- Portal de Dados Abertos do Banco Central;

- Publicação de mais de 35 Planos de Dados Abertos.

B – Digitalização de Serviços Públicos

- Manual de Catalogação de Serviços;

- Plataforma de Cidadania Digital (Decreto 8.936/16): instituiu o Portal de Serviços – já disponível – como porta única para oferta de serviços públicos digitais;

-Evento Brasil 100% Digital em conjunto com o TCU para promover o progresso dos serviços públicos digitais;

- Manutenção e evolução do Portal de Serviços Públicos para compatibilidade com a Plataforma de Cidadania Digital;

- Brasil Cidadão: autenticação única do cidadão para consumo de serviços públicos digitais.

Órgãos da APF e a sociedade em geral

C- Acessibilidade Digital

- Versão WEB do Avaliador e Simulador de Acessibilidade – ASESWEB;

- VLibras – suíte de ferramentas de tradução automática do Português para a Língua Brasileira de Sinais;

- Desenvolvimento do relatório circunstanciado de acessibilidade digital;

- Avaliações de sítios e de serviços quanto à conformidade com os padrões de acessibilidade do governo (eMAG);

- Publicação da Cartilha de Boas Práticas de Acessibilidade para Contratação de Desenvolvimento Web.

D - Arquitetura de Interoperabilidade de Governo Eletrônico (ePING)

- Versão 2016 do documento de referência da arquitetura de interoperabilidade de governo eletrônico (ePING);

- Sistema de Catalogação de Bases de Dados do Governo Federal;

- Ação da ENCCLA - Mapeamento das bases de dados para combate a corrução.

E – Gestão de Domínios “.gov.br”

- Atendimento de 58 novas solicitações de hospedagem de sítios em domínio “.gov.br”

Elaborar normativos

Elaboração e revisão de normas na área de governança digital

- Decreto nº 8.936/2016, que institui a Plataforma da Cidadania Digital;

- Decreto nº 8.777/2016, que institui a política de Dados Abertos;

- Decreto nº 8.789/2016, que dispõe sobre o compartilhamento de bases de dados na APF

- Portaria/MP nº 58/2016, que regulamenta o Decreto nº 8.789

- Portaria/MP nº 51/2016, que define o processo de requisição de domínios “gov.br”

- Portaria nº 290/2016, que trata de Redes de Conhecimento ligadas à Governança Digital

Órgãos da APF e a sociedade em geral

Capacitar servidores

Tornar servidores aptos a atuar na gestão da TI

- Realização de oficinas e seminários capacitando servidores em catalogação de serviços públicos no Portal de Serviços (www.servicos.gov.br);

ATI, GSISP e Outros servidores de TI

- Promoção de oficinas, seminários e novas turmas do curso EaD Elaboração de Plano de Dados Abertos;

- 4 turmas dos cursos EaD do Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico (eMAG) para Conteudistas e para Desenvolvedores;

- 4 turmas dos cursos EaD do Curso de Introdução à Interoperabilidade;

DESIN – Departamento de Segurança, Serviços e Infraestrutura de TI

Macroprocessos Descrição Produtos e Serviços Principais Clientes

Gerenciar Normativos

Editar e publicar normativos e orientações gerais e específicas acerca das contratações de TIC no âmbito do SISP (Decreto nº 8.818/2016).

- Portaria MP/STI nº 20, de 16 de junho de 2016;

- Portaria MP/STI nº 40, de 14 de setembro de 2016;

- Orientações para a contratação de Serviço de Desenvolvimento e Manutenção de Software;

- Orientações para a contratação de Serviços em Nuvem.

- Órgãos e gestores do SISP

Disseminar boas práticas de contratação de

soluções de TI

Conduzir contratações conjuntas de TIC buscando benefícios como a economia de esforços através da redução de processos e a redução de custos através da compra concentrada, com o ganho em escala (Decreto nº 8.818/2016).

- Contratação conjunta de Desktops e Notebooks;

- Contratação conjunta de Softwares Aplicativos;

- Contratação conjunta de solução de segurança.

- Órgãos da APF

Gerir a infraestrutura e serviços de rede

Promover ações voltadas à infraestrutura tecnológica junto aos órgãos do SISP.

- Disponibilidade da INFOVIA

- Órgãos do SISP

Promover a segurança da informação no SISP

Definir e promover padrões e metodologias de auditoria em segurança da informação e comunicação no âmbito da administração pública federal (Portaria GM-MP 220).

- Metodologia de gestão de riscos;

- Requisitos de Segurança da Informação para serviços de Correio Eletrônico;

- Requisitos de Segurança para serviços de VoIP;

- Emissão de 8.000 certificados para sistemas estruturantes da APF.

- Órgãos do SISP e APF

19

3. PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL E DESEMPENHOS ORÇAMENTÁRIOS E OPERACIONAL

3.1) Planejamento Organizacional

No final de 2015 e início de 2016, a Secretaria de Tecnologia da Informação – STI elaborou a revisão de seu planejamento estratégico para o período de 2016-2019 (concomitante e alinhado ao PPA). Para a STI, foi definido o seguinte referencial estratégico:

Missão

Ampliar o uso estratégico de TICs e efetivar a governança digital para gerar valor público.

Visão

Alcançar um Estado digital e efetivo.

Valores

Inovação, simplicidade, colaboração, valorização de pessoas, desenvolvimento de relacionamentos, sustentabilidade, foco em resultados.

Em linhas gerais o PESTI define e especifica a missão de ampliar o uso estratégico de TICs e efetivar a governança digital para gerar valor público, com visão direcionada à consecução de um Estado digital e efetivo, embasada em valores como inovação, simplicidade, colaboração e foco em resultados.

O mapa de valores contendo os 14 objetivos estratégicos do Planejamento Estratégico da STI é o seguinte:

20

FIGURA 2. MAPA ESTRATÉGICO DO PESTI

Em 2016 a STI foi capaz de promover amplamente a agenda da Governança Digital, aqui entendida como o uso estratégico das TIC para gerar valor para a sociedade. Foram disponibilizadas ferramentas que auxiliam os órgãos na identificação de problemas de acessibilidade, o que aumentou também os debates em torno desse tema. Houve a ampla promoção da abertura de dados governamentais não sigilosos, e um forte trabalho visando à troca de informações sobre bases de dados governamentais entre os próprios órgãos. Finalmente, houve a evolução da agenda da digitalização de serviços públicos, que passou de um esforço de catalogação dos serviços que existia já desde 2009 para um projeto de grandes proporções em parceria com a Casa Civil e a CGU, denominado Plataforma de Cidadania Digital.

Dentre os objetivos estratégicos do PESTI, um que ganhou destaque e passou por uma reformulação do processo foi o “OE12 – Melhorar a qualidade da prestação dos serviços públicos com o uso de TICs”. Originalmente o papel da STI era incentivar, em 2016, a disponibilização das informações a respeito de todos os serviços públicos federais no Portal de Serviços

21

(www.servicos.gov.br), e para isso estava promovendo uma série de capacitações junto aos órgãos. Essa estratégia foi modificada e optou-se por uma participação mais incisiva na digitalização efetiva dos serviços, com o envolvimento da Secretaria de Gestão (SEGES/MP), da Casa Civil e da CGU. A nova estratégia é incentivar os órgãos a disponibilizarem a própria prestação dos serviços no Portal, de acordo com os termos do Decreto nº 8.936/2016.

Alinhamento com o Planejamento Estratégico do Ministério:

O alinhamento com o Planejamento Estratégico do Ministério do Planejamento é especificado em 3 objetivos ligados diretamente à atuação da STI:

• OE.3 – Aperfeiçoar o Planejamento e a avaliação das Políticas Públicas • OE.4 – Consolidar a reorganização administrativa, com ênfase na desburocratização e

transparência • OE.5 – Modernizar a Gestão Pública, priorizando a inovação e a melhoria dos processos

Além desse alinhamento com o Ministério do Planejamento, a STI encontra sua atuação intimamente ligada à EGD - Estratégia de Governança Digital (EGD) - principal norteador das ações de TIC do governo federal. Seus princípios norteadores são divididos em três eixos: informação, prestação de serviços e participação social.

As 51 iniciativas estratégicas da EGD deverão ser implantadas pelos órgãos e entidades da administração pública federal nos próximos quatro anos (2016–2019, período também concomitante ao PPA). Assim, muitos dos indicadores apresentados no Planejamento Estratégico da STI são refletidos na EGD, atestando o alinhamento entre esses dois documentos.

Alinhamento com o Plano Plurianual:

PPA 2016-2019: No PPA as ações da STI estão enquadradas no Programa 2038 - “Democracia e Aperfeiçoamento da Gestão Pública”, nos objetivos:

• OBJETIVO 1158 - Aumentar a eficiência da ação do Estado mediante o uso integrado da tecnologia da informação e o aprimoramento da gestão, contribuindo para a segurança da informação e comunicações e a segurança cibernética

• OBJETIVO 1159 - Aumentar a eficiência da força de trabalho do Estado por meio da capacitação, do aprendizado organizacional e da promoção da diversidade

• OBJETIVO 1161 - Aproximar as pessoas do Estado fortalecendo as políticas de controle social, transparência governamental e de acesso à informação

3.1.1 Objetivos do Exercício A estratégia organizacional da STI foi esmiuçada no rol de iniciativas e entregas previstas em

nosso Planejamento Estratégico. O rol ou lista de iniciativas e entregas estabelece concretamente objetivos para todo o período do planejamento, considerado de 2016 a 2019.

22

Conforme o planejamento da unidade, as entregas são organizadas em ordem de data da previsão de conclusão e agrupadas em iniciativas.

As entregas previstas para 2016 são apresentadas na próxima tabela:

Iniciativa Entregas I02. Programa Brasileiro de Certificação e Homologação de Equipamentos de TIC

Acordo de cooperação Ministério/INMETRO para criação do programa

I03. Metodologia e ferramenta de Gestão de Riscos de Segurança da Informação

Ferramenta de gestão de riscos

Metodologia de gestão de riscos I04. Regulamentação da Segurança na comunicação de dados da APF

Base normativa de correio eletrônico

Base normativa de serviço de mensageria Base normativa de serviços de armazenamento de arquivo Base normativa de serviços de VoIP Base normativa para implantação de redes seguras Base normativa de serviços de conferência I05. Certificação digital nos sistemas estruturantes

1 (um) sistema com certificação digital

I06. Políticas, diretrizes e normas relativas à contratação de soluções de TI

Orientação normativa sobre o uso de computação em nuvem

Revisão da Portaria MP/SLTI 86, de 24 de setembro de 2014

Revisão do Guia de contratação da IN SLTI/MP 4/2014 Publicação anual de preços públicos de TI

I07. Apoio às compras públicas compartilhadas de TI

Processos de compras apoiados tecnicamente em 2016 (sob demanda)

I08. Integração e padronização das infraestruturas das redes de comunicação

Plano de Integração de Redes Governamentais

Revisão do modelo de negócios da INFOVIA Brasília Sistema de cadastro da infraestrutura da INFOVIA Brasília I09. Interoperabilidade de dados entre os órgãos

Decreto de permissão de acesso a dados

Mapeamento de sistemas e bases de dados para combate à corrupção

I10. Acessibilidade nas informações e sistemas de governo

VLIBRAS

Cartilha de acessibilidade digital para contratações de TI

Publicação do ASESWEB - avaliador de acessibilidade

Revisão da Portaria que institui o Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico e-MAG

I11. Ações de governo digital Novo Portal de Governo Eletrônico

Reformulação da gestão de domínios gov.br Modelo de monitoramento da EGD

Portaria para institucionalização de redes de conhecimento no escopo da EGD

I12. Disseminação da política de dados abertos da APF

Revisão da IN que institui a INDA

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Normativo sobre uso e dados aberto Manual (federado) para catalogação de dados de outros portais

Evolução do Portal de Dados aberto para permitir federação subnacionais

Federação com dados do Ministério da Saúde - DataSUS

I13. Expansão e melhoria dos serviços públicos digitais

Instrumento de avaliação dos serviços públicos do Portal de Serviços – checklist

Manual de Publicação de Serviços I14. Governança de TIC nos órgãos do SISP Escritório de Projetos do SISP Política de governança de TIC do SISP

Sensibilização da alta administração sobre modelo de governança do SISP

Capacitações sobre modelo de governança do SISP I15. Disseminação do conhecimento em TIC Guia sobre comitê de TI e Governança Digital I18. Promoção de soluções inovadoras de TIC para o Estado

Big Data na APF - Definição do modelo

3.2 Formas e Instrumentos de Monitoramento da Execução e Resultados dos Planos

Os catorze objetivos do mapa estratégico (figura 2) contemplaram as diretrizes

estratégicas e, para cada objetivo e dimensão do planejamento, foi elaborado um indicador para apoio à tomada de decisão e acompanhamento de resultados de forma proativa e objetiva. Na Secretaria os indicadores também são utilizados para comunicar as estratégias e as prioridades da alta direção. Diante disso, foi estabelecido um sistema de medição de desempenho balanceado e abrangente, concebido para representar fielmente o desempenho da Secretaria e refletir o que de fato se deseja alcançar, representado pelo Mapa de Indicadores abaixo:

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FIGURA 4. MAPA DE INDICADORES DO PESTI 2016-2019

FIGURA 3. MAPA DE INDICADORES DO PESTI 2016-2019

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Ainda, os resultados das ações da STI são monitorados paralelamente por meio do acompanhamento da lista de iniciativas e entregas desenhada no PESTI. Conforme o planejamento da unidade, as entregas são organizadas em ordem de data da previsão de conclusão e agrupadas em iniciativas.

Além do acompanhamento geral das iniciativas e entregas previstas do PESTI, a Secretaria utiliza o software GEPNET para acompanhamento de seus projetos pontuais, constituintes ou não das iniciativas previstas.

O GEPNET é uma ferramenta de gestão e acompanhamento dos projetos na organização bem como o registro individual do ciclo de vida dos projetos com base em uma visão resumida dos processos do guia PMBOK (PMI), desenvolvido pela Polícia Federal do Brasil e publicado no Portal do Software Público que, por sua vez é um ambiente de compartilhamento de software desenvolvido pela STI.

3.3 Desempenho Orçamentário

No que tange ao desempenho orçamentário, a STI executou a maior parte de seu planejamento, feito relevante considerando que o exercício de 2016 foi bastante atípico quanto a contingenciamentos e redirecionamento de recursos.

No planejamento orçamentário a meta estabelecida era o apoio de 14 iniciativas. Não obstante, tendo em vista a reforma ministerial e reestruturação orgânica da APF, a meta foi reajustada para o apoio a 9 iniciativas.

Detalhes específicos sobre a execução e registro de restrições e dificuldades constam do anexo 1 – Relatório Espelho da Ação Orçamentária. Em termos gerais, conclui-se pelo desenvolvimento adequado do apoio orçamentário, com ampla realização dentro da maioria das iniciativas apoiadas, não obstante o contingenciamento em algumas das frentes produtivas.

3.3.1 Objetivos estabelecidos no PPA de responsabilidade da unidade e resultados alcançados No PPA 2016-2019 consta, inserido no do PROGRAMA: 2038 - Democracia e Aperfeiçoamento da Gestão Pública, objetivo 1158 – Aumentar a eficiência da ação do Estado mediante o uso integrado da tecnologia da informação e o aprimoramento da gestão, contribuindo para a segurança da informação e comunicações e a segurança cibernética, o objetivo indicado sob responsabilidade da STI.

Um dos grandes desafios a serem enfrentados pela Administração Pública se refere à coordenação dos investimentos em TIC que desenvolvam a eficiência na aplicação dos recursos públicos e evitem que processos, sistemas e serviços sejam construídos de forma

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segmentada, isolada. As ações da Secretaria objetivam o compartilhamento de sistemas, serviços e dados de forma a proporcionar a reutilização de sistemas administrativos, evitando a duplicidade de esforços, informações fragmentadas e não-padronizadas e, consequentemente, desperdícios de recursos e tempo.

No tocante à segurança da informação e comunicações e segurança cibernética, no ano de 2016 buscamos a ampliação dos serviços oferecidos pelo Centro de Tratamento de Incidentes de Segurança de Redes de Computadores da Administração Pública Federal (CTIR Gov), através do estabelecimento de parcerias e ações colaborativas com o Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil (CERT.br) e o Centro de Defesa Cibernética (CDCiber), vinculado ao Ministério da Defesa, dentre outros parceiros, pela automatização dos mecanismos de busca e do aperfeiçoamento dos procedimentos de tratamento de incidentes. Resultado destaque deste processo foram os trabalhos desenvolvidos contra ameaças cibernéticas referentes aos jogos Olímpicos e Paraolímpicos Rio2016, que correram sem incidentes relevantes.

Outra frente importante foi a da política de dados abertos, instituída pelo Decreto 8.777/2016 que, em 2016, obteve como resultados relevantes a publicação de Planos de Dados Abertos por mais 27 órgãos públicos, bem como a oferta de capacitação em dados abertos por meio de Ensino à Distância.

Além disso, a Plataforma de Cidadania Digital, instituída pelo Decreto 8.936, de 19 de dezembro de 2016 é um incentivo para os órgãos disponibilizarem seus serviços, futuramente centralizados no portal www.servicos.gov.br, com foco na experiência do usuário (cidadão).

Ainda nesse contexto, uma das metas da Secretaria aborda a implantação do Processo Eletrônico Nacional (PEN), que compreende um conjunto de ferramentas, metodologias e instrumentos normativos para permitir a adoção do processo eletrônico por qualquer ente federativo, órgão ou entidade pública. Este projeto tem como principais ações o Sistema Eletrônico de Informações (SEI), o Sistema Protocolo Integrado e o Barramento de Serviços do PEN. No ano de 2016, foi entregue a versão 3.0 do SEI, contemplando diversas melhorias funcionais, de segurança e de performance, bem como sua integração via barramento ao PEN. Foram também realizados testes-piloto com órgãos e entidades parceiras resultando na importante marca de 100 órgãos e entidades federais com uma solução de processo eletrônico implantado ou em fase de implantação.

A instituição da política de governança digital também foi um resultado de destaque

no exercício em que foi concluída a implantação da certificação digital no Sistema de Gestão de Pessoas SIAPE/SIGEP com cerca de 21 mil novos certificados digitais e a elevação do número de autoridade de registro – AR – CNPJ em 15% atingindo 537 entidades credenciadas em novembro de 2016.

Neste mesmo período a Secretaria de Tecnologia da Informação iniciou projeto de elaboração e implementação de uma metodologia de gerenciamento de riscos de segurança da informação e comunicações, apoiada por um sistema de arquitetura aberta, a ser disponibilizado como software público. Neste escopo, foram concluídas em 2016 as seguintes atividades:

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• Elaboração da Metodologia de Gestão de Riscos de Segurança da Informação e Comunicações (MGR);

• Realização de projeto piloto para validação da MGR; • Definição (concepção) de um sistema de apoio à aplicação da MGR; • Implementação (construção) de versão inicial do sistema de apoio à aplicação da MGR.

Em outra frente, a Secretaria vem atuando em parceria com a Central de Compras do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (MP), tendo como resultado a elaboração de especificações técnicas para aquisições, tendo a própria STI conduzido tecnicamente licitações conjuntas de desktop e notebooks; telefonia móvel, fixa e longa distância; ativos de segurança; software e aplicativos, bem como estudos para contratação centralizada de serviços de computação em nuvem e infraestrutura de rede de fibra ótica para a INFOVIA Brasília. O valor inicial da licitação foi de R$ 41.782.946,47, resultando em uma economia de R$ 18.366.805,04 (43,96%) ante o previsto.

A INFOVIA Brasília, infraestrutura de comunicação do Governo Federal continuou em expansão e adequações de infraestrutura, com a integração de novos órgãos e entidades públicas à rede, por meio da conclusão de 15 novas obras de acesso e 4 adequações no backbone.

Ainda, em 2016 foram realizadas três capacitações para aproximadamente 350 servidores do Sistema de Administração dos Recursos de Tecnologia da Informação (SISP) nos normativos publicados pela STI, além de palestras e oficinas diversas sob temas afetos à área de atuação da Secretaria.

3.3.2 Execução física e financeira das ações da Lei Orçamentária Anual de responsabilidade da unidade

Identificação da Ação

Responsabilidade da UPC na execução da ação

( ) Integral ( X ) Parcial

Código 20U2 Tipo:

Título Gestão e aprimoramento dos recursos de tecnologia da informação

Iniciativa

Objetivo Código:

Programa Código: Tipo:

Unidade Orçamentária

Ação Prioritária ( ) Sim ( ) Não Caso positivo: ( ) PAC ( ) Brasil sem Miséria ( ) Outras

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Lei Orçamentária do exercício

Execução Orçamentária e Financeira

Dotação Despesa Restos a Pagar do exercício

Inicial Final Empenhada Liquidada Paga Processados Não Processados

7.715.533,00 7.715.533,00 6.391.735,73 1.662.987,98 1.662.987,98 0,00 4.728.747,75

Execução Física

Descrição da meta Unidade de medida

Meta

Prevista Reprogramada Realizada

Iniciativa apoiada unidade 14 9 9

Restos a Pagar Não processados - Exercícios Anteriores

Execução Orçamentária e Financeira Execução Física - Metas

Valor em 1º janeiro Valor Liquidado Valor Cancelado

Descrição da Meta

Unidade de medida

Realizada

20.474.620,39 1.167.388,13 18.757.260,74

3.3.3 Fatores intervenientes no desempenho orçamentário

O exercício de 2016 foi afetado por contingenciamentos e redirecionamento de recursos e mudanças na estrutura administrativa do MP, muito influenciado pelos eventos políticos. Isso levou à separação das atividades de logística que migraram da SLTI para a SEGES. A SLTI transformou-se na STI, concentrando as atividades relacionadas à tecnologia da informação. Houve, por exemplo, a reprogramação de iniciativas apoiadas pela ação orçamentária 20U2 de 14 atividades apoiadas para 9. O contingenciamento de recursos para despesas com diárias e passagens impactou na atuação da equipe da STI que deixou de participar de diversos eventos de capacitação, fóruns de discussão e em eventos de divulgação das atividades da STI.

3.3.4 Execução descentralizada com transferência de recursos

Resumo dos instrumentos celebrados e dos montantes transferidos nos últimos três exercícios

Unidade concedente ou contratante

Nome: STI

Modalidade Quantidade de instrumentos

Montantes repassados no exercício (em R$ 1,00)

29

celebrados

2016 2015 2014 2016 2015 2014

Convênio 0 0 0 0 0 0

Contrato de repasse 0 0 0 0 0 0

TED 2 0 2 955.832,00 0,00 249.754,10

Totais 2 0 2 955.832,00 0,00 249.754,10

Fonte: SIAFI

Resumo da prestação de contas sobre transferências concedidas pela UJ nas modalidades de convênio, contratos de repasse e instrumentos congêneres.

Unidade Concedente

Nome: STI

Exercício da Prestação das Contas

Quantitativos e montante repassados

Instrumentos (Quantidade e Montante Repassado)

Convênios Contratos de repasse TED

Exercício do relatório de gestão

Contas Prestadas

Quantidade 0 0 2 25/2014 e 40/2014

Montante Repassado 0 0 955.832,00

Contas NÃO Prestadas

Quantidade 0 0 0

Montante Repassado 0 0 0,00

Exercícios anteriores

Contas NÃO Prestadas

Quantidade 0 0 0

Montante Repassado 0 0 0,00

Fonte: SIAFI

Situação da análise das contas prestadas no exercício de referência do relatório de gestão Unidade Concedente ou Contratante

Nome: STI

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Contas apresentadas ao repassador no exercício de referência do relatório de gestão

Instrumentos

Convênios Contratos de repasse

TED

Contas analisadas

Quantidade aprovada 0 0 2

Quantidade reprovada 0 0 0

Quantidade de TCE instauradas 0 0 0

Montante repassado (R$) 0 0 1.999.754,10*

Contas NÃO analisadas

Quantidade 0 0 0

Montante repassado (R$) 0 0 0

Fonte: SIAFI *Referente à soma do valor total dos dois TED’s.

Análise do Resultado do TED encerrado em 2016

1 - O Termo de Execução Descentralizada 025/2014 objetivava a elaboração de metodologia de gestão de riscos de segurança da informação e a especificação e desenvolvimento de um sistema computacional público e de arquitetura aberta que apoie a utilização da metodologia.

Ao final do projeto e ante a apresentação da prestação de contas pelo executor, constatamos que as atividades previstas foram executadas conforme o esperado e não foram encontradas dificuldades na execução da descentralização. O projeto foi executado conforme especificado no TED e os recursos foram descentralizados pela Secretaria de Logística e Tecnologia da informação (SLTI) do Ministério do Planejamento entre 2014-2015, conforme as seguintes notas de crédito e data de recebimento:

2014: - 2014NC000982 – R$ 800.000,00 – 18/11/2014. 2015: - 2015NC000926 – R$ 550.000,00 – 14/07/2015; 2015NC001467 – R$ 400.000,00 – 21/10/2015. O valor total descentralizado em 2014 foi de R$ 800.000,00 e foi totalmente

empenhado no ano. Em 2015, o valor total descentralizado foi de R$ 950.000,00 e também foi totalmente empenhado no ano. A execução do recurso está em conformidade com o plano de aplicações do Termo de Execução Descentralizada (TED).

Resultados obtidos:

A metodologia desenvolvida foi baseada nas melhores práticas e padrões (como a ABNT NBR ISO/IEC 27005) e é genérica e passível de adaptação/customização às necessidades e aos objetivos específicos de cada órgão ou entidade da APF. A metodologia fornece uma abordagem sistemática e eficaz para que as organizações realizem o gerenciamento de riscos de segurança da informação de maneira efetiva e é suportada por ferramenta computacional desenvolvida. A ferramenta é pública e de arquitetura aberta.

31

2 - O Termo de Execução Descentralizada 040/2014 teve como objetivo a melhora na interação com mais de 200 órgãos que compõem o SISP, possibilitando e fomentando o trabalho em rede.

As atividades previstas foram executas conforme o planejado e não houve dificuldades significativas na execução, que foi completa. O dispêndio de recursos foi executado em estrita conformidade com o plano de descentralização.

O repasse foi realizado em parcela única, no valor de R$ 249.754,10, na data de 04/12/2014, conforme registro no processo SEI 04300.005244/2014-69, folha 37.

Resultados obtidos:

Alcançou-se a intencionada disponibilização de apoio técnico especializado, através de pesquisa e desenvolvimento para evoluções técnicas para elaboração da arquitetura da informação para subsidiar o Sistema Estruturante do SISP - SI-SISP e o estudo sobre a disponibilização das informações no Portal do SISP.

3.3.5 Informações sobre a execução das despesas

Demonstração da execução das despesas sob a ótica das modalidades de contratação e também por grupo e elementos de despesas, considerando os dois últimos exercícios.

Despesas totais por modalidade de contratação

Posição: 31/12/16

Modalidade de Contratação

DESPESA EXECUTADA DESPESA PAGA

2016 2015 2016 2015 d) Pregão 4.602.904,42 1.338.999,16 559.592,66 234.774,52

h) Dispensa 300.000,00 1.034.718,65 220.000,00 742.293,58

i) Inexibilidade 733.395,03 529.723,83 348.333,43 358.454,38

l) Diárias 41.624,78 52.330,91 41.624,78 52.330,91

Outros 713.811,50 2.053.321,66 493.437,11 1.644.212,96

Total 6.391.735,73 5.009.094,21 1.662.987,98 3.032.066,35

Fonte: Tesouro Gerencial

Despesas por grupo e elemento de despesa Categoria

Econômica Despesa

Grupo Despesa Elemento Despesa DESPESAS

EMPENHADAS DESPESAS

LIQUIDADAS

DESPESAS INSCRITAS EM

RPNP DESPESAS PAGAS

3. DESPESAS CORRENTES

3. OUTRAS DESPESAS

14 DIARIAS - PESSOAL CIVIL

35.945,68 35.945,68 35.945,68

32

CORRENTES 18

AUXILIO FINANCEIRO A ESTUDANTES

160.800,00 97.400,00 63.400,00 97.400,00

20 AUXILIO FINANCEIRO A PESQUISADORES

471.082,00 376.828,91 94.253,09 376.828,91

33 PASSAGENS E DESPESAS COM LOCOMOCAO

62.730,41 48.928,13 13.802,28 48.928,13

36 OUTROS SERVICOS DE TERCEIROS - P.FISICA

5.679,10 5.679,10 5.679,10

39 OUTROS SERVICOS DE TERCEIROS PJ - OP.INT.ORC.

3.536.392,58 1.097.126,66 2.439.265,92 1.097.126,66

92 DESPESAS DE EXERCICIOS ANTERIORES

1.079,50 1.079,50 1.079,50

DESPESAS DE CAPITAL

INVESTIMENTOS

39 OUTROS SERVICOS DE TERCEIROS PJ - OP.INT.ORC.

1.600.161,46 1.600.161,46

52 EQUIPAMENTOS E MATERIAL PERMANENTE

517.865,00 517.865,00

Total 6.391.735,73 1.662.987,98 4.728.747,75 1.662.987,98

Conforme evidenciado nas tabelas acima, 72 % das despesas foram executadas através

da modalidade de contratação pregão; 80% das despesas ocorreram com serviços de terceiros PJ em projetos de desenvolvimento de software, acessibilidade, segurança da informação, manutenção e ampliação da infraestrutura da INFOVIA Brasília. Todos relacionados com a missão institucional da STI.

A ampliação da rede INFOVIA Brasília em 2016, envolveu a realização de 9 obras. Desse total, 8 delas estão 95% executadas e uma delas, com 90% de conclusão, foi embargada pelo DER-DF. Para a realização das obras foram empenhados R$ 352.263,20 e ocorreu o pagamento de R$ 132.521,80 através do contrato nº 18/2016 firmado em 5 de maio de 2016 com a empresa HC Comunicação de Dados Ltda. Ocorreu também o empenho de R$ 538 mil para o contrato de solução de segurança de voz para a INFOVIA (equipamentos e treinamento), assinado em 16/12/2016. A execução iniciou-se de forma imediata com a entrega do plano de implementação no dia 29/12/2016, ocasionando a inscrição desse valor em restos a pagar não processados. Sobre o contrato nº 33/2011, com a empresa CEB, foram empenhados R$ 639 mil. Desse valor, foram pagos R$ 298 mil em 2016 referentes ao compartilhamento de 12,719 Km de dutos e 498 postes na infraestrutura da CEB.

No período ocorreu o empenho de R$ 300 mil para o contrato de 28 de julho de 2016, assinado com o Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer, cujo objeto é evolução da Metodologia de Gestão de Riscos de Segurança da Informação e Comunicações e o desenvolvimento da ferramenta de apoio à esta metodologia. Foi pago R$ 220 mil e o restante deverá ser pago quando da finalização do contrato, previsto para 1º semestre de 2017.

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Houve também o empenho no valor de de R$ 486 mil relativos ao contrato firmado com a empresa BASIS TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO S.A para a prestação de serviços de desenvolvimento e manutenção de soluções de software em Java para desenvolvimento da Release 1 do SI-SISP, contemplando os módulos PDTI, Gestão de Pessoas e Agregador.

Realização de projeto de desenvolvimento e disponibilização da Suite VLibras em código aberto e disponibilização no Portal do Software Público Brasileiro conforme Termo de Execução Descentralizada 024/2014 firmado com a Universidade Federal da Paraíba (UFPB), tendo sido empenhados R$ 414.000,00. O software VLibras visa solucionar a questão da acessibilidade digital no País para os surdos usuários da Libras (Língua Brasileira de Sinais).

3.4 Desempenho Operacional

Conforme mencionado nos itens 4.1 e 4.2 anteriores, o desempenho operacional da Secretaria é acompanhado por diversos meios de monitoramento, salientando-se o mapa de indicadores (figura 3) e a lista de iniciativas e entregas.

As entregas previstas para 2016 são apresentadas na próxima tabela, que contém o status de execução na última coluna, tendo como referência o mês de Dezembro de 2016. O acompanhamento de resultados é realizado pelo Gabinete da Secretaria e a presente exposição exclui das iniciativas as entregas com data de conclusão superior a 2016:

Iniciativa Andamento Entregas (12/2016) I02. Programa Brasileiro de Certificação e Homologação de Equipamentos de TIC

Acordo de cooperação Ministério/INMETRO para criação do programa Concluído I03. Metodologia e ferramenta de Gestão de Riscos de Segurança da Informação

Ferramenta de gestão de riscos Em andamento Metodologia de gestão de riscos Concluído

I04. Regulamentação da Segurança na comunicação de dados da APF Base normativa de correio eletrônico Concluído* Base normativa de serviço de mensageria Concluído* Base normativa de serviços de armazenamento de arquivo Concluído* Base normativa de serviços de VoIP Concluído* Base normativa para implantação de redes seguras Concluído* Base normativa de serviços de conferência Concluído*

I05. Certificação digital nos sistemas estruturantes

1 (um) sistema com certificação digital Concluído (SIGEPE)

I06. Políticas, diretrizes e normas relativas à contratação de soluções de TI Orientação normativa sobre o uso de computação em nuvem Concluído Revisão da Portaria MP/SLTI 86, de 24 de setembro de 2014 Concluído

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Revisão do Guia de contratação da IN SLTI/MP 4/2014 Em andamento Publicação anual de preços públicos de TI Concluído

I07. Apoio às compras públicas compartilhadas de TI Processos de compras apoiados tecnicamente em 2016 (sob demanda) Em andamento

I08. Integração e padronização das infraestruturas das redes de comunicação Plano de Integração de Redes Governamentais Em andamento Revisão do modelo de negócios da INFOVIA Brasília Concluído Sistema de cadastro da infraestrutura da INFOVIA Brasília Concluído

I09. Interoperabilidade de dados entre os órgãos Decreto de permissão de acesso a dados Concluído Mapeamento de sistemas e bases de dados para combate à corrupção Concluído

I10. Acessibilidade nas informações e sistemas de governo VLIBRAS Concluído Cartilha de acessibilidade digital para contratações de TI Concluído Publicação do ASESWEB - avaliador de acessibilidade Concluído Revisão da Portaria que institui o Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico e-MAG Em andamento

I11. Ações de governo digital Novo Portal de Governo Eletrônico Concluído Reformulação da gestão de domínios gov.br Concluído Modelo de monitoramento da EGD Concluído Portaria para institucionalização de redes de conhecimento no escopo da EGD Concluído

I12. Disseminação da política de dados aberto da APF Revisão da Instrução Normativa que institui a INDA Em andamento Normativo sobre uso e dados aberto Em andamento Manual (federado) para catalogação de dados de outros portais Concluído Evolução do Portal de Dados aberto para permitir federação subnacionais Concluído Federação com dados do Ministério da Saúde - DataSUS Concluído

I13. Expansão e melhoria dos serviços públicos digitais Instrumento de avaliação dos serviços públicos do Portal de Serviços – checklist Em andamento Manual de Publicação de Serviços Concluído

I14. Governança de TIC nos órgãos do SISP Escritório de Projetos do SISP Concluído Política de governança de TIC do SISP Em andamento Sensibilização da alta administração sobre modelo de governança do SISP Em andamento Capacitações sobre modelo de governança do SISP Em andamento

I15. Disseminação do conhecimento em TIC Guia sobre comitê de TI e Governança Digital Em andamento

I18. Promoção de soluções inovadoras de TIC para o Estado Big Data na APF - Definição do modelo Cancelado

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* IN de regulamentação já finalizada, pendente de consideração de instância superior externa à STI.

Conforme a tabela acima, o índice de conclusão das entregas no exercício de 2016 foi bastante significativo, considerando, novamente, o cenário sui generis da Administração Pública Federal em 2016, ano bastante turbulento em diversas frentes. Um total de 68% das entregas previstas para o exercício foram concluídas integralmente. Do restante, 29% encontram-se em execução avançada e apenas 2% não foram preservadas durante a reestruturação da Administração em 2016.

FIGURA 4. STATUS DE ANDAMENTO DAS ENTREGAS PREVISTAS

3.5 Apresentação e análise de indicadores de desempenho

Mapa de Indicadores do Planejamento Estratégico da STI:

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FIGURA 5. MAPA DE INDICADORES DO PESTI 2016-2019

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Ainda, o acompanhamento do atingimento dos objetivos é realizado de forma individual, resultando na síntese abaixo:

OE12.I1 – Percentual de serviços públicos digitais em relação ao número de serviços públicos cadastrados no Portal de Serviços do Governo Federal

Descrição: Expandir e inovar a oferta de serviços públicos disponibilizados por meios digitais (e-serviços) através de processos e tecnologias inovadoras com vistas a atender as necessidades da sociedade.

Tipo: Eficácia Índice de referência: Indicador sem série histórica Índice previsto: 2016 – 10% Índice alcançado: O índice não pôde ser mensurado ainda. Com o Decreto nº 8.936/2016, os órgãos

passam a ter até dez/2017 para publicarem seus serviços no www.servicos.gov.br. Há em curso uma parceria com a ENAP para o Censo dos Serviços Públicos. A Previsão para 2017 é implantar o Selo de Serviço Digital, o que facilitará a coleta desse indicador. Não é interessante medir agora pois a maioria dos serviços ainda não chegou a ser inscrita no Portal.

Periodicidade de medição: 12 meses Fórmula de cálculo: Quantidade de serviços públicos digitais dividido pela quantidade de serviços

públicos do órgão cadastrados no Portal de Serviços.

OE14.I1 - Percentual de órgãos com planos aprovados de disponibilização e o uso de dados abertos (Corresponde ao indicador I01.1 da EGD)

Descrição: Fomentar a abertura dos dados dos órgãos e entidades públicas, respeitando o sigilo dos dados pessoais do cidadão, e promover o uso dos dados em formato aberto pela sociedade não somente para fins de controle social e transparência, mas também para o surgimento de iniciativas não governamentais de prestação de serviços por meio de aplicativos, de pesquisa científica e mercadológica, dentre outros.

Tipo: Eficácia Índice de referência: 4,6% Índice previsto: 2016 – 4,6% Índice alcançado: 12,3% (27 órgãos com o PDA publicado) Periodicidade de medição: 12 meses Fórmula de cálculo: Total de órgãos com planos aprovados de disponibilização e uso de dados

abertos / total de órgãos do SISP x 100% OBS: A política de dados abertos, instituída pelo Decreto 8.777/16 foi o que permitiu uma melhor

articulação entre o MP e os órgãos, o que explica a margem de superação da meta definida para o período.

OE14.I2 - Percentual de órgãos com planos aprovados de disponibilização e o uso de dados abertos (Corresponde ao indicador I01.1 da EGD)

Descrição: Fomentar a abertura dos dados dos órgãos e entidades públicas, respeitando o sigilo dos dados pessoais do cidadão, e promover o uso dos dados em formato aberto pela sociedade não somente para fins de controle social e transparência, mas também para o surgimento de iniciativas não governamentais de prestação de serviços por meio de aplicativos, de pesquisa científica e mercadológica, dentre outros.

Tipo: Eficácia Índice de referência: Indicador sem série histórica Índice previsto: 2016 – 06 órgãos no nível 1 (fórmula abaixo) Índice alcançado: O índice não pôde ser medido ainda. A medição é feita por um Grupo de Trabalho

que está trabalhando em uma forma de o fazer até meados de março de 2017, devido à complexidade. O

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principal problema é encontrar um meio de analisar todos os conjuntos de bases de dados do novo portal, que teve significativas mudanças de estrutura.

Periodicidade de medição: Periodicidade da análise na EGD: 12 meses; Periodicidade da análise no órgão: 6 meses

Fórmula de cálculo: Classificação em Níveis conforme descrição abaixo: • Nível 0 – o órgão não tem Plano de Dados Abertos e tem poucos dados publicados

ou nenhum, e ainda, caso publique dados, não há ou não participa do processo de catalogação no portal brasileiro de dados abertos.

• Nível 1 – o órgão iniciou o processo de elaboração de Plano de Dados Abertos e tem alguns dados publicados e catalogados no portal brasileiro de dados abertos, tendo participado ativamente do processo de catalogação. Fornece os metadados obrigatórios, incluindo e-mail de contato para que os utilizadores dos dados possam tirar dúvidas sobre os mesmos.

• Nível 2 - o órgão tem Plano de Dados Abertos vigente e libera dados de acordo com o processo organizacional definido. O conhecimento e a compreensão sobre dados abertos permeia todos os níveis da organização. A publicação dos dados das áreas temáticas mais solicitadas pelo SIC e por outros canais de comunicação com a sociedade civil é compromisso no PDA com escopo e datas definidas. Promove o engajamento da sociedade civil com os dados publicados por meio de concursos, eventos e/ou hackathons.

• Nível 3 - o órgão tem Plano de Dados Abertos vigente e está em dia com os compromissos e metas estabelecidos no mesmo. Todos os dados já publicados são mantidos atualizados de acordo com a periodicidade estipulada no PDA. O órgão promove ações de capacitação para seus servidores nas competências necessárias aos projetos de dados abertos. Os eventuais problemas detectados nos dados disponibilizados e comunicados pelos cidadãos são prontamente corrigidos. O órgão define estratégias para manter um investimento contínuo nos dados (abertura, utilização e uso).

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4 GOVERNANÇA, GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS

4.1 Descrição das estruturas de governança

A boa governança pública pressupõe a existência de uma liderança forte, ética e comprometida com os resultados; de uma estratégia clara, integrada, eficiente e alinhada aos interesses sociais; e de estruturas de controles que possibilitem o acompanhamento das ações, o monitoramento dos resultados e a tempestiva correção de rumos, quando necessário.

Nesse sentido listamos as práticas de governança mais relevantes adotadas no âmbito da STI durante o

ano de 2016:

a) PESSOAS E COMPETÊNCIAS: A organização deve contar com profissionais que possuam as competências necessárias em prol da otimização dos resultados organizacionais. Para tanto, a gestão da STI adotou as seguintes práticas em 2016: Transparência ao processo de seleção de profissionais, por meio da realização de i) processos seletivos internos para nomeação em cargos de confiança, com definição das competências desejáveis ou necessárias; ii) “concurso de remoção” para transferência interna e externa de servidores integrantes da careira de Analista em Tecnologia da Informação (ATI).

b) PRINCÍPIOS E COMPORTAMENTOS: A organização deve contar com pessoas que possuam, além das competências necessárias, elevados padrões de conduta ética. No ano de 2016 a STI buscou promover atuação dos dirigentes com padrões de comportamento baseados nos valores e princípios legais e éticos, promovendo ciclo de debates com temas afetos à melhoria de gestão.

c) LIDERANÇA ORGANIZACIONAL: Para monitoramento da gestão da organização, especialmente quanto ao alcance de metas organizacionais, a STI adotou em 2016: i) Cumprir a rotina de reuniões semanais de coordenação, com participação dos dirigentes da STI, a fim de estabelecer políticas e diretrizes para a gestão da organização e promover a responsabilização pelo alcance dos resultados previstos; ii) Orientar a inserção de todos os projetos da STI em sistema de gestão de projetos (Gepnet) e realização de monitoramento periódico do andamento dos mesmos, contemplando as entregas concluídas e em andamento, motivos para atrasos, pontos de atenção, contramedidas e riscos; iii) Promover o envolvimento dos dirigentes da STI na gestão de riscos e controle interno, avaliando riscos-chave para o alcance dos principais objetivos organizacionais.

d) RELACIONAMENTO COM PARTES INTERESSADAS: Em 2016 a STI focou sua atuação em: i) Estabelecer canais de comunicação com diferentes partes interessadas, considerando as características e possibilidades de acesso de cada público-alvo; ii) Definir diretrizes para abertura de dados, divulgação de informações relacionadas à área de atuação da organização e comunicação; iii) Promover a utilização de canais de comunicação para acesso, solicitação e encaminhamento de dados e informações, bem como mecanismos para tratar dados e informações recebidos pelos canais de comunicação, por meio, por exemplo, do portal Participa.br; iv) Promover a participação social, com envolvimento dos usuários, da sociedade e das demais partes interessadas na governança da organização, com a realização sistemática de consultas públicas; v) Estabelecer relação objetiva e profissional com a mídia, com o assessoramento específico em comunicação no âmbito da STI.

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e) ESTRATÉGIA ORGANIZACIONAL: O PESTI 2016/2019, revisou e reavaliou a estratégia da Secretaria, buscando particularmente definir missão, visão e valores atuais e atuantes, envolver partes interessadas na formulação da estratégia e a sua execução e prever mecanismos de avaliação da execução da estratégia e desempenho da Unidade.

f) ALINHAMENTO TRANSORGANIZACIONAL: Para possibilitar a integração horizontal e a transversal entre

as ações desenvolvidas, a STI buscou criar mecanismos de coordenação, para a atuação conjunta e sinérgica, evitando superposições ou esforços mutuamente contraproducentes particularmente quanto a Comissão gestora do SICONV, a Comissão de Coordenação da ePING; a Comissão de Coordenação do eMAG; a Infraestrutura Nacional de Dados Abertos; a Comissão de Coordenação do SISP; a Comissão de Coordenação do Software Público Brasileiro e a Comissão Interministerial de Sustentabilidade na Administração Pública – CISAP.

g) ACCOUNTABILITY E TRANSPARÊNCIA: No exercício em menção a STI objetivou i) ampliar a

transparência, admitindo-se o sigilo, como exceção, nos termos da lei; ii) permitir acesso amplo e irrestrito de todos os servidores aos documentos produzidos no âmbito da STI, disponibilizando-os em pasta pública; iii) Gerar relatórios de desempenho organizacional e painéis gerenciais para facilitar o acesso às informações constantes em sistemas sob sua gestão.

4.2 Gestão de riscos e controles internos

A STI possui um grupo de trabalho voltado para a gestão de riscos coordenado pelo Gabinete, e conta com representantes de todas as coordenações da secretaria. A metodologia desenvolvida para a gestão de riscos foi elaborada pela Assessoria Especial de Controle Interno – AECI do Gabinete do Ministério, e tem sido implementada pela STI conforme cronograma elaborado por aquela unidade.

O projeto e estruturação de um sistema de gestão de riscos ainda está em andamento e tem sua

conclusão prevista para 2017. As ações iniciadas em 2016 são relativamente incipientes neste tema. Não obstante, além desse projeto, as unidades internas da Secretaria exercem a gestão dos riscos dos

projetos com o uso da ferramenta GEPNet, já mencionada anteriormente. A ferramenta tem mecanismos e metodologia própria para identificação, controle e minoração de riscos e sua aplicação tem sido bastante efetiva. Ainda assim, a gestão de riscos como tema ainda passa por aprimoramentos coordenados pela AECI e deverá ser completamente sistematizada no próximo exercício.

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5 ÁREAS ESPECIAIS DA GESTÃO

5.1 Gestão de pessoas 5.1.1 Estrutura de pessoal da unidade

Tipologias dos Cargos Lotação Ingressos

no Exercício

Egressos no Exercício Autorizada Efetiva

1. Servidores em Cargos Efetivos (1.1 + 1.2) * 149 177 16

1.1. Membros de poder e agentes políticos *

1.2. Servidores de Carreira (1.2.1+1.2.2+1.2.3+1.2.4) * 149 177 16

1.2.1. Servidores de carreira vinculada ao órgão * 134 171 11

1.2.2. Servidores de carreira em exercício descentralizado *

1.2.3. Servidores de carreira em exercício provisório *

1.2.4. Servidores requisitados de outros órgãos e esferas * 14 5 5

1.2.5. Servidor Anistiado * 1 1 2. Servidores com Contratos Temporários *

3. Servidores sem Vínculo com a Administração Pública * 2 4 4

4. Total de Servidores (1+2+3) * 151 181 20 *Não aplicável, pois o Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão é formado por órgãos extintos. ** Parte dos servidores de carreira vinculada ao órgão são ATI (Analistas de Tecnologia da Informação) que exercem função em outros órgãos de forma descentralizada. Estes foram excluídos do quadro para evitar duplicidade, já que constarão como força de trabalho dos órgãos onde estão em exercício, totalizando mais 323 servidores de carreira.

Distribuição da Lotação Efetiva A estrutura de pessoal do Ministério do planejamento é de competência da COGEP – Coordenação-

Geral de Gestão de Pessoas, externa à STI. Conforme controle daquela unidade, todos os servidores a serviço da STI são identificados em funções da área fim da Secretaria.

Detalhamento da estrutura de cargos em comissão e funções gratificadas da STI

Tipologias dos Cargos em Comissão e das Funções Gratificadas

Lotação Ingressos no Exercício

Egressos no Exercício Autorizada Efetiva

1. Cargos em Comissão * 10 7 13 1.1. Cargos Natureza Especial *

1.2. Grupo Direção e Assessoramento Superior * 10 7 13 1.2.1. Servidores de Carreira Vinculada ao Órgão * 3 3 7 1.2.2. Servidores de Carreira em Exercício

Descentralizado * 1.2.3. Servidores de Outros Órgãos e Esferas * 5 4 2

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1.2.4. Sem Vínculo * 2 4 1.2.5. Aposentados * ** ** **

2. Funções Gratificadas * 5 1 1 2.1. Servidores de Carreira Vinculada ao Órgão * 5 1 2.2. Servidores de Carreira em Exercício

Descentralizado * 2.3. Servidores de Outros órgãos e Esferas * 1

3. Funções Comissionadas do Poder Executivo * 14 15 1 3.1. Servidores de Carreira Vinculada ao Órgão * 12 12 3.2. Servidores de Outros Órgãos e Esferas * 2 3 1 4. Total de Servidores em Cargo e em Função (1+2+3) * 29 23 15 *Não aplicável, pois o Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão é formado por órgãos extintos. **Não há detalhamento de servidores aposentados no sistema de controle de Recursos Humanos da COGEP. Para registro individual, o servidores aposentados da Administração Pública que exercem DAS são vistos no sistema apenas com servidores "sem vínculo" estando, portanto, incluídos nesse quantitativo.

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5.1.2 Demonstrativo das despesas com pessoal

Tipologias/ Exercícios

Vencimentos e Vantagens Fixas

Despesas Variáveis Despesas de Exercícios Anteriores

Decisões Judiciais Total

Retribuições Gratificações Adicionais Indenizações Benefícios Assistenciais e Previdenciários

Demais Despesas Variáveis

Membros de poder e agentes políticos

Exercícios 2016 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

2015 0 0 0 0 0 0 0 0 0 0

Servidores de carreira vinculados ao órgão da unidade

Exercícios 2016 14.870.071,56 369.299,61 41.302.652,65 1.173.818,84 3.784.019,23 701.294,40 -9.598,,92 18.338,02 7.233,34 62.217.128,73

2015 11.338.844,18 145.095,96 28.102.487,82 1.077.927,46 1.861.415,66 461.880,51 -8.308,32 7.836,46 17.579,28 43.004.759,01

Servidores de carreira SEM VÍNCULO com o órgão da unidade

Exercícios 2016 456.194,99 92.984,13 451.875,69 44.892,46 3.543,11 2.824,89 - 851,26 - 1.053.166,53

2015 391.056,11 47.038,73 436.337,04 22.519,54 10.037,56 655,77 - 413,89 - 908.058,64

Servidores SEM VÍNCULO com a administração pública (exceto temporários)

Exercícios 2016 684.796,40 7.849,21 51.283,70 23.758,43 87.044,13 27.342,61 - - - 882.074,48

2015 1.336.910,91 22.154,18 125.325,21 84.105,24 175.166,77 47.622,15 - - - 1.791,284,46

Servidores cedidos com ônus

Exercícios 2016 106.574,61 0,00 168.838,48 5.024,85 16.865,83 8.596,54 0,00 0,00 0,00 305.900,31

2015 66.463,30 0,00 137.971,14 9.719,75 7.445,58 3.982,90 -1.872,77 0,00 0,00 223.709,90

Servidores com contrato temporário

Exercícios 2016 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00

2015 110.340,00 0,00 7.151,64 4.086,66 6.341,00 0,00 0,00 0,00 0,00 127.919,30

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5.1.3 Gestão de riscos relacionados ao pessoal

A gestão e controle dos riscos relacionados ao pessoal é de competência alheia à STI e será demonstrada no Relatório de Gestão Consolidado da Secretaria Executiva deste MP.

5.1.4 Contratação de pessoal de apoio e de estagiários

A gestão e controle dos contratos de estágio é de competência alheia à STI e será demonstrada no Relatório de Gestão Consolidado da Secretaria Executiva deste MP.

5.2 Gestão do patrimônio e infraestrutura

A gestão e controle do patrimônio e infraestrutura é de competência alheia à STI e será demonstrada no Relatório de Gestão Consolidado da Secretaria Executiva deste MP.

5.2.1 Gestão do patrimônio imobiliário da União

A gestão e controle do patrimônio imobiliário da União sob tutela da Secretaria é de competência alheia à STI e será demonstrada no Relatório de Gestão Consolidado da Secretaria Executiva deste MP.

5.3 Gestão da tecnologia da informação

A gestão dos recursos de TI e o provimento, em nível executivo, de soluções na área não se relacionavam às atividades diretamente exercidas pela Secretaria no exercício de 2016. Neste sentido, a STI é uma secretaria finalística e cliente da Diretoria de Tecnologia da Informação – DTI neste escopo e, como tal, não pode prestar informações específicas sobre o tema. Tais informações constarão no Relatório de Gestão Consolidado da Secretaria Executiva deste MP.

5.3.1 Principais sistemas de informações

Sistemas Estruturantes

governoeletronico.gov.br Portal do Programa de Governo Eletrônico

servicos.gov.br Portal de Serviços do Governo Federal

Softwares Públicos

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SPB Portal do Software Público Brasileiro

5.3.2 Informações sobre o Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação e Comunicação (PETIC) e sobre o Plano Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI)

A STI é o órgão central do SISP e tem atuação normativa e de planejamento como principais funções. As informações relacionadas ao PETIC e PDTI são a cargo da Diretoria de Tecnologia da Informação – DTI que, no exercício de 2016 era um órgão externo à STI.

Conforme mencionado em item anterior – 5.3 - a gestão específica dos recursos de TI estavam a sob competência externa da DTI no exercício 2016, pelo que não nos é possível o provimento de informações específicas sobre o PETIC e PDTI.

Cabe observar, no entanto, que no exercício atual (2017), a DTI foi incorporada à STI pela relação temática da atuação, visando uma coordenação mais sinérgica da atuação dos dois órgãos. A STI é uma secretaria finalística e cliente da DTI neste escopo.

5.4 Gestão ambiental e sustentabilidade

A gestão ambiental é competência alheia à STI e será demonstrada no Relatório de Gestão Consolidado da Secretaria Executiva do Ministério do Planejamento.

Não obstante, a Secretaria aderiu ao programa “Esplanada Sustentável” e o aplica desde sua implementação.

5.4.1 Adoção de critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição de bens e na contratação de serviços ou obras São adotados critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição de bens e na contratação de serviços ou obras, desde que não inviabilizem a contratação ou restrinjam a competitividade. Os critérios relacionados incluem a exigência de registro em órgãos fiscalizadores e observâncias às normas, decretos e leis, bem como à Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Instituto Nacional de Metrologia, Qualidade e Tecnologia (Inmetro).

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6 RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE

6.1 Canais de acesso do cidadão

O principal canal de acesso do cidadão à STI é por meio das consultas públicas aos normativos e outros documentos que são disponibilizados no portal participa.br para que a sociedade, incluindo academia, empresários e atuantes nos temas possam manifestar de forma objetiva sua opinião.

Outro canal de acesso é o portal de governo eletrônico (governoeletronico.gov.br), que possui a função “Fale Conosco”, destinada a atender gestores de TI e a sociedade em geral frente a dúvidas sobre normas e padrões de governo eletrônico (e demais assuntos correlatos).

Esse portal foi reformulado no ano de 2016 e, portanto, não possuímos informações estatísticas relevantes sobre o “Fale Conosco”, tendo em vista que muitas das funcionalidades (como por exemplo a classificação das mensagens pelo Vocabulário Controlado de Governo Eletrônico) ainda estão sendo implementadas. O término do desenvolvimento do Portal está programado para o primeiro semestre de 2017.

Ainda, como órgão central do SISP, a STI considera relevante o canal próprio do sistema, disponibilizado por meio da Central de Serviços e Suporte do SISP – C3S (http://c3s.sisp.gov.br) para atendimento a demandas. Nesse canal, recebe-se, em maior parte, solicitações de esclarecimentos e prestação de informações advindas de servidores das áreas de TI dos órgãos do SISP. Todavia, também recebe-se, em pequena proporção, dúvidas de estudantes, universidades, empresas privadas, entre outros entes da sociedade. Em 2016, a C3S recebeu 701 chamados, dos quais 41% referiram-se aos temas “Contratação de TI” e “Gestão de Pessoas”.

6.2 Carta de Serviços ao Cidadão

Cumpre mencionar que a STI não presta serviços ao cidadão diretamente. Não obstante, a Secretaria, em sua missão de promoção da digitalização dos serviços públicos federais, articulou com a SEGES/MP, Casa Civil e CGU a criação do Decreto 8.936/16, que instituiu a Plataforma de Cidadania Digital e trouxe alterações ao Decreto 6.932/09, que instituiu a Carta de Serviços.

6.3 Aferição do grau de satisfação dos cidadãos-usuários

Dos 701 chamados recebidos pela C3S em 2016, 45% foram avaliados. A maior parte das avaliações, cerca de 92%, foi considerada boa ou ótima, conforme quadro detalhado a seguir:

Critério avaliado Péssimo Ruim Regular Bom Ótimo

Satisfação com a solução apresentada 0% 2% 6% 27% 65%

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Satisfação com o conhecimento técnico do atendente 0% 0% 5% 24% 71%

Satisfação com a postura e cordialidade do atendente 0% 0% 3% 18% 78%

Satisfação com o tempo de espera 0% 1% 11% 27% 61%

Satisfação com o tempo de solução 0% 2% 10% 27% 60%

Média 0% 1% 7% 25% 67%

Cabe ressaltar que os quantitativos apresentados referem-se a totalidade de chamados recebidos pela C3S, sem distinção do demandante (se servidor de área de TI de órgão do SISP ou ente da sociedade).

6.4 Mecanismos de transparência das informações relevantes sobre a atuação da unidade

Por meio do portal do Governo Eletrônico (governoeletronico.gov.br), o cidadão poderá conhecer instrumentos e políticas de governo eletrônico para melhorar a relação e o diálogo com o cidadão, para a eliminação de barreiras na Web, o aumento da transparência, o controle social das ações e a promoção da cidadania.

6.5 Medidas para garantir a acessibilidade aos produtos, serviços e instalações

Os portais sob responsabilidade da STI (sisp.gov.br, governoeletronico.gov.br; dados.gov.br; www.servicos.gov.br...) buscam seguir as orientações do e-MAG (Modelo de Acessibilidade em Governo Eletrônico), que é baseado no modelo internacional de acessibilidade na web (WCAG).

Uma das iniciativas da STI foi a parceria com a Universidade Federal da Paraíba para o lançamento da Suíte VLibras, que consiste em um conjunto de ferramentas computacionais de código aberto, responsável por traduzir conteúdos digitais (texto, áudio e vídeo) para a Língua Brasileira de Sinais - LIBRAS, tornando computadores, dispositivos móveis e plataformas Web acessíveis para pessoas surdas. Em maio de 2016 a Secretaria promoveu um evento de lançamento para o VLibras, com o intuito de apresentar a iniciativa à comunidade surda e aos gestores de tecnologia da informação dos demais órgãos.

Outra iniciativa que melhorou não só a acessibilidade dos sítios eletrônicos da STI como também da grande maioria dos sítios “gov.br” foi o lançamento da versão Web do Avaliador e Simulador de Acessibilidade (ASES). O ASES permite verificar o nível de conformidade de uma dada página aos padrões de acessibilidade de sítios eletrônicos (eMAG, WCAG...), tornando mais claro para os gestores em quais aspectos seus sítios pecam quando se trata de acessibilidade digital.

Além dessas iniciativas, a STI produziu o Formulário Eletrônico de Acessibilidade Digital (FAD), com o objetivo de padronizar o fornecimento de informações para a elaboração de relatórios circunstanciados de acessibilidade relacionados aos sítios, portais, sistemas e serviços mantidos na internet pelos órgãos de governo pertencentes à Administração Pública Federal. Os relatórios foram entregues no período de 21 de novembro de 2016 a 02 de janeiro de 2017.

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Ainda, o principal meio de acesso contributivo é a realização de consultas públicas sobre temas e produtos da STI. Em 2016, o Departamento de Governança, Sistemas e Inovação da STI promoveu consultas públicas em 7 propostas de atos normativos e/ou guias metodológicos, incluindo:

• Guia de PDTIC do SISP (resultou na publicação da versão 2.0 do Guia).

• Minuta da Instrução Normativa Software Público Brasileiro (resultou na publicação da Portaria STI/MP nº 46/2016);

• Recomendações técnicas para desenvolvimento e sustentação de portais web (resultou na publicação de boas práticas, vedações e orientações sobre Contratação de Softwares e de Serviços de Desenvolvimento e Manutenção de Sistemas (Fábrica de Software), da Portaria STI/MP nº 20/2016);

• Roteiro de Métricas de Software do SISP (resultou na publicação da versão 2.2 do Roteiro);

• Diretrizes para a contratação de serviços de medição de software utilizando a Análise de Pontos de Função (em andamento);

• Política de Governança de TIC do SISP (em andamento);

• Reformulação da Portaria nº 31/2010 (em andamento);

Já o Departamento de Segurança da Informação, Serviços e Infraestrutura de TI promoveu consultas públicas e audiências, publicando os seguintes atos e informações:

• Plano de Contratações de Soluções de Tecnologia da Informação e Comunicação (PCTIC);

• Revisão das Boas Práticas, Vedações e Orientações de Caráter Geral;

• Boas práticas, vedações e orientações para contratação de software e de serviços de desenvolvimento e manutenção de sistemas (Fábrica de Software);

• Boas Práticas, orientações e vedações para contratação de serviços de outsourcing de impressão

• Boas práticas, orientações e vedações para contratação de Serviços de Computação em Nuvem;

• Projeto de Índice de Preços de TI e

• Divulgação de informações no sítio do Núcleo de Contratações e da INFOVIA

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7. DESEMPENHO FINANCEIRO E INFORMAÇÕES CONTÁBEIS

A STI, no âmbito do SIAF, é uma UGR – Unidade de Gestão Responsável e, portanto, não tem registros de execução direta no referido sistema. Assim, não nos é possível o preenchimento dos itens do Relatório referentes ao registro financeiro e contábil das operações vinculadas à Secretaria.

7.1 Tratamento Contábil da Depreciação, da Amortização e da Exaustão de itens do Patrimônio e Avaliação e Mensuração de Ativos e Passivos

O processo da aplicação dos procedimentos de depreciação referente aos bens móveis está de acordo com o que preconiza o Manual Siafi Web – macrofunção: 020330 - Reavaliação, Redução a Valor Recuperável, Depreciação, Amortização e Exaustão na Administração Direta da União, Autarquias e Fundações e em consonância com as normas: Resolução do Conselho Federal de Contabilidade (CFC) nº 1.137/2008, que aprovou a Norma Brasileira de Contabilidade (NBC) T 16.10 Avaliação e mensuração de ativos e passivos em entidades do setor público; Resolução do CFC nº 1.136/2008, que aprovou a NBC T 16.9 Depreciação, Amortização e Exaustão; e o Manual de Contabilidade Aplicada ao Setor Público.

Não obstante, ressaltamos que este item de gestão também é realizado para de forma integral para todas as secretarias e demais órgãos constituintes do Ministério do Planejamento e, portanto, a gestão e controle dos registros e tratamentos contábeis é de competência alheia à STI e será demonstrada no Relatório de Gestão Consolidado da Secretaria Executiva do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão.

7.2 Sistemática de Apuração de Custos no âmbito da Unidade

O MP e suas secretarias não possuem Setorial de Custos. A gestão e controle de tal item é de competência alheia à STI e será demonstrada no Relatório de Gestão Consolidado da Secretaria Executiva do Ministério do Planejamento.

7.3 Demonstrações Contábeis Exigidas pela Lei 4.320/64 e Notas Explicativas

A STI, no âmbito do SIAF, é uma UGR – Unidade de Gestão Responsável e, portanto, não tem registros de execução direta no referido sistema. Assim, não nos é possível o preenchimento dos itens do Relatório referentes ao registro financeiro e contábil das operações vinculadas à Secretaria.

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8. CONFORMIDADE DA GESTÃO E DEMANDAS DOS ÓRGÃOS DE CONTROLE

8.1 Tratamento de Determinações e Recomendações do TCU

Quadro – Deliberações do TCU que permanecem pendentes de cumprimento

Caracterização da determinação/recomendação do TCU

Processo Acórdão Item Comunicação

expedida Data da ciência

034.896/2015-5

Acórdão 2904/2016-TCU-

Plenário

9.1 e 9.2

Oficio 0903/2016-TCU/Sefti, de

23/11/2016 07/12/2016

Órgão/entidade/subunidade destinatária da determinação/recomendação

Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão (MP) Secretaria de Tecnologia da Informação (03100.000998/2016-88)

Descrição da determinação/recomendação

9.1. com fulcro no art. 43, inciso I, da Lei 8.443/1992 c/c o art. 250, inciso II, do Regimento interno do TCU, determinar ao Comitê Gestor da Infraestrutura Nacional de Dados Abertos, por meio da Secretaria de Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, presidente do comitê, que, no prazo de cento e vinte dias, institua o regimento interno previsto no art. 6°, inciso I, da IN — SLTI/MP 4/2012, com vistas a detalhar a sua organização e o seu funcionamento;

9.2. com fulcro no art. 43, inciso I, da Lei 8.443/1992 c/c o art. 250, inciso II, do Regimento interno do TCU, determinar à Casa Civil da Presidência da República e ao Comitê Gestor da Infraestrutura Nacional de Dados Abertos, por intermédio da Secretaria de Tecnologia da Informação do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão (presidente do comitê) que apresentem, no prazo de 180 (cento e oitenta) dias, em conjunto ou de forma apartada, plano de ação para correção ou melhoria das situações descritas nos achados que integram o relatório de auditoria, exceto para os considerados inoportunos ou sobre os quais pairem pontos de divergência, sem prejuízo, nessa hipótese, da devida exposição de motivos quanto aos critérios que venham a balizar as escolhas porventura discordantes das indicadas no trabalho de fiscalização;

Justificativa do não cumprimento e medidas adotadas

Em relação ao item 9.1, houve morosidade no processo de definição do regimento interno pelos membros do CGINDA, e o processo ainda teve de passar pela consultoria jurídica antes poder ser oficializado o novo regimento. A resolução do regimento interno foi aprovada pela CONJUR (Parecer n. 00187/2017/AGD/CGJCJ/CONJUR­MP/CGU/ - Nº SEI 3273339), e a minuta de extrato à ser publicado no Diário Oficial está em vias de encaminhamento para o gabinete da STI para assinatura do Sr. Secretário. É possível acompanhar o andamento por meio do processo SEI nº 04310.000940/2016-21. Ressalta-se que os ritos mais críticos em relação a esse item já foram cumpridos.

Já em relação ao item 9.2, o CGINDA definiu preliminarmente as seguintes iniciativas Plano de Ação da INDA para 2017/2018: Revisão do manual de elaboração do PDA; Execução do compromisso 01 da OGP; Fomentar a participação social em eventos de dados abertos; Padronização dos metadados da INDA/INDE/ANDA; Articulação com o CNPQ com vistas a desenvolver ações para incentivar o setor acadêmico Monitoramento da publicação dos PDAs; Normativo da INDA acerca da padronização dos PDAs; Monitoramento da implementação dos PDAs publicados; Encontros temáticos com o órgão e a sociedade; Catalogar automaticamente os dados abertos do portal da transparência no dados.gov.br; Articulação com a ENAGRO para capacitação da temática; Seminário de boas práticas; e Normativo para que os dicionários de dados sejam acessíveis. Essas iniciativas estão sendo validadas com

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os órgãos e deve-se aprovar o plano na próxima reunião do CGINDA, em 15 de abril.

8.2 Tratamento de Recomendação do Órgão de Controle Interno

Caracterização da determinação/recomendação da CGU

Processo Acórdão Item Comunicação expedida Data da ciência

04310.000574/2016-19 N/A 1 a 5 Ofício nº 13988/2016/CGPOG/DE/SFC-CGU 30/06/2016

Órgão/entidade/subunidade destinatária da determinação/recomendação

Secretaria de Tecnologia da Informação – STI

Descrição da determinação/recomendação

Recomendação Forma de Atendimento Prazo

1. Apresentar plano de ação, a ser monitorado pela Secretaria Federal de Controle Interno, contendo no mínimo ações, prazos, metas e responsáveis, para elaboração de modelo de referência (de prestação do serviço e de gestão do contrato), com base em estudo/diagnóstico das formas de contratação de serviços de suporte e atendimento utilizadas pela Administração Pública, contendo especificações técnicas que defina, dentre outros aspectos:

1. Estudos sobre legislação, jurisprudência e boas práticas aplicadas a contratação de serviços de suporte, call center e service desk, a ser consolidado em um guia de boas práticas contendo: a. Modelos de contratações, características e riscos de cada formato;

Dez/2017

i. Modelo de catálogo de serviços padrão com proposta para a descrição, prazos e classificação destes serviços, com nível de detalhe adequado e que permita o controle efetivo, englobando o volume e os produtos/resultados envolvidos;

b. Modelo de catálogo de serviços padrão com proposta para a descrição, prazos e classificação destes serviços, com nível de detalhe adequado e que permita o controle efetivo, englobando o volume e os produtos/resultados envolvidos;

ii. Roteiro de métricas para medição dos serviços, os resultados esperados e seus critérios de aceitação;

c. Melhores práticas na definição de métricas, contendo os modelos atualmente utilizados nos contratos da administração pública, formas de aferição e riscos envolvidos;

iv. Conjunto mínimo de indicadores de desempenho e de níveis de serviço (metas, metodologia de aferição, fórmula, propósito, etc.) a ser aplicado aos contratos firmados pelos órgãos do SISP, conforme disposto na IN nº 2/2008/SLTI, os quais considerem na elaboração aspectos, tais como: objetividade, clareza, relevância, simplicidade, ausência de sobreposições, exequibilidade, aplicação de glosa por descumprimento, procedimentos e ferramentas de fiscalização e de gestão dos indicadores, adequabilidade dos indicadores aos resultados e qualidade esperados;

d. Melhores práticas na definição de níveis de serviços, formas de aferição e fiscalização, critérios de aceitação, glosas e sanções;

v. Previsão de situações que ensejam aplicação de glosas em complemento aos níveis mínimos de serviço.

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2. Apresentar plano de ação, a ser monitorado pela Secretaria Federal de Controle Interno, contendo no mínimo ações, prazos, metas e responsáveis, para elaboração de documento contendo a descrição de uma metodologia de contratação dos serviços de suporte e atendimento, detalhando os requisitos legais e técnicos (ex.: uso obrigatório de histórico de gerenciamento nas contratações/renovações contratuais), as atividades essenciais e obrigatórias, bem como uma proposta de fluxo mínimo do processo de contratação, que poderá ser utilizado pelos órgãos integrantes do SISP, considerando, por exemplo:

1. Orientações e vedações vinculadas à Portaria STI nº 20, de 2016, com tema específico de contratação de serviços de servicedesk e suporte, abordando as melhores práticas, contendo: e. Recomendações e boas práticas na aplicação do que estabelece a Instrução Normativa nº 4, de 2014, nos modelos de contratação dos serviços;

Dez/2016 i. Levantamento do quantitativo de serviços detalhado, dimensionado conforme as necessidades da unidade; ii. Levantamento de informações históricas acerca da natureza dos serviços de suporte e atendimento, considerando, por exemplo, quantitativos de demandas e de glosas; iii. Prospecção de demandas, analisando possíveis aumento ou diminuição de serviços solicitados; iv. Diagnóstico de tecnologia da informação da unidade, contemplando critérios, como: número de usuários (internos e externos), parque tecnológico, ativos de TI, novos sistemas, sistemas legados, obsolescência, contratos em vigor, PDTI, volumetria de postos de trabalho relativos aos contratos anteriores que tiveram objetos similares ao pretendido. 3. Orientar os órgãos integrantes do SISP pela vedação da contração de serviços de suporte e atendimento por meio de adesão a atas de registro de preços e inclusão no instrumento convocatório de cláusula que vede a adesão posterior por órgão não participante. Para os casos de órgãos participantes dos procedimentos do Sistema de Registro de Preços e integrantes de ata, orientar quanto aos seguintes aspectos: (1) o órgão participante deve apresentar compatibilidade com as especificações, inclusive quanto aos níveis mínimos de serviços; (2) a participação do órgão deve ser motivada e justificada, tendo em vista as reais necessidades demandas.

1. Orientações e vedações vinculadas à Portaria STI nº 20, de 2016, com tema específico de contratação de serviços de service desk e suporte, abordando as melhores práticas, contendo: f. Recomendações e boas práticas na aplicação do que estabelece a Instrução Normativa nº 4, de 2014, nos modelos de contratação dos serviços.

Dez/2016

4. Orientar os órgãos a adotar, e manter sob sua administração, ferramentas de gestão e fiscalização contratual, a fim de aprimorar o controle, manter o histórico dos serviços prestados e a base de conhecimento, evitar conflito de interesses, conferindo maior segurança ao processo. 5. Apresentar documento de avaliação quanto à disponibilização de soluções tecnológicas como serviço, em nuvem, que atendam à gestão e à fiscalização de serviços de suporte e atendimento.

Dez/2017

Justificativa do não cumprimento e medidas adotadas As recomendações com prazo para o dez/2016 foram renegociadas com a CGU tendo o novo prazo de

vencimento no dia 24 de março de 2017.

No dia 26 de dezembro de 2016, a STI enviou à CGU a minuta da orientação a fim de colher sugestões. A CGU se comprometeu a avaliar e encaminhar sugestões até o dia 27 de janeiro de 2017. Recebidas as sugestões, a STI consolidou-as até o dia 10 de fevereiro de 2017, e, com o intuito de aprimorar o documento, enviou um e-mail aos dirigentes de TI dos órgãos do SISP para reunir contribuições até o dia 3 de março de 2017. Uma vez recebidas as contribuições, essas foram analisadas até o dia 10 de março de 2017 e o documento final foi encaminhado para análise e aprovação do gabinete da STI em 16 de março de 2017.

53

8.3 Medidas Administrativas para Apuração de Responsabilidade por Dano ao Erário

A gestão e controle dos recursos humanos da Secretaria é de competência alheia à STI e será demonstrada no Relatório de Gestão Consolidado da Secretaria Executiva do Ministério do Planejamento.

8.4 Informações sobre o cronograma de substituição de trabalhadores terceirizados irregulares no âmbito da administração direta, autárquica e fundacional. Não aplicável à STI.

8.5 Demonstração da Conformidade do Cronograma de Pagamentos de Obrigações com o Disposto no art. 5º da Lei 8.666/1993 Não aplicável à STI.

8.6 Informações sobre a Revisão dos Contratos Vigentes Firmados com Empresas Beneficiadas pela Desoneração da Folha de Pagamento Não aplicável à STI.

8.7 Informações sobre Ações de Publicidade e Propaganda Não aplicável à STI.

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9. ANEXOS E APÊNDICES

9.1. Relatório Espelho do Monitoramento - Simplificado do PPA 2016-2019

9.2 Declaração sobre a conformidade contábil dos atos e fatos da gestão orçamentária, financeira e patrimonial

Ministério do Planejamento, Orçamento e GestãoRelatório Espelho da Ação Orçamentária

Ação: 20U2 - Gestão e Aprimoramento dos Recursos de Tecnologia da Informação e de Logística do Serviço PúblicoFederal

Produto: Iniciativa apoiada

Especificação do Produto: Apoio a projetos e iniciativas voltadas para o aprimoramento da Tecnologia de Informação, da Logística Pública.

2038 - Democracia e Aperfeiçoamento da Gestão PúblicaPrograma:

Unidade Orçamentária: 47101 - Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão - Administração Direta

Unidade de Medida: unidade

Descrição:

Planejamento, coordenação, supervisão e orientação, de caráter normativo, das atividades dos Sistemas deAdministração de Recursos de Tecnologia da Informação - SISP, de Serviços Gerais – SISG, de Gestão deConvênios e Contratos de Repasse - SICONV, de Concessão de Diárias e Passagens – SCDP, como suporte àfinalidade de propor políticas e diretrizes de Logística e Tecnologia da Informação, no âmbito da AdministraçãoPública Federal direta, autárquica e fundacional, e de promover a gestão de Governo Eletrônico e Digital, depadrões e interoperabilidade de sistemas, e de serviços públicos eletrônicos.

Unidade Administrativaresponsável: Secretaria de Tecnologia da Informação

Implementação: Direta; Descentralizada;

Detalhamento da implementação:Os projetos e iniciativas serão implementados por meio de Acordos (convênios, contratos de serviços e deaquisições e descentralizações, cooperação e outros) para gerenciar e aprimorar os recursos de Tecnologia daInformação e de Logística, bem como pelos recursos próprios existentes na Secretaria.

Base Legal:

CF/88, arts. 84, inciso III, 87 e 88;• Decreto-Lei nº 200, de 1967 (Decreto-Lei nº 900/69, altera disposições do Decreto-Lei nº 200 e dá outrasprovidências);• Medida Provisória infraestrutura de chaves públicas nº 2.200, de 28 de junho de 2001;• Decreto nº 1.094, de 1994, arts. 2º, inciso II, 7º e 8º;• Decreto nº 3.505, de 13 de junho de 2000;• Decreto de 18 de outubro de 2000;• Decreto de 29 de outubro de 2003;• Decreto nº 5.433, de 25 de abril de 2005;• Decreto nº 5.992, de 19 de dezembro de 2006;• Decreto nº 6.258, de 19 de novembro de 2007;• Decreto Nº 6.932, de 11 de Agosto de 2009;• Decreto nº 6.170, de 25 de julho de 2007;• Decreto nº 7,579, de 11 de outubro de 2011;• Decreto nº 8.135, de 4 de novembro de 2013;• Decreto nº 8.189, de 21 de janeiro de 2014.• Portaria Interministerial nº 507, de 24 de novembro de 2011.• Portaria Normativa SLTI/MP Nº 5, de 14 de julho de 2005;• Portaria SLTI/MP nº 3, de 7 de maio de 2007;• Instrução Normativa nº 04, de 12 de novembro de 2010, alterada pela Instrução Normativa nº 02 de 14 defevereiro de 2012;• Instrução Normativa, SLTI/MP nº 01 de 17 de janeiro de 2011;• Instrução Normativa, SLTI/MP nº 02 de 14 de fevereiro de 2012, alterada pela Instrução Normativa n° 06 de 23de dezembro de 2013;• Resolução nº 1, de 23 de outubro de 2012.

Momento: Formalização Acompanhamento Orçamentário

Situação Não há pendências ou alertas nessa ação

03/03/2017 17:37 VALDETE CAMPOS DA SILVEIRAPágina: 1 de 12 SIOP - null

Ministério do Planejamento, Orçamento e GestãoRelatório Espelho da Ação Orçamentária

Acompanhamento da Ação

Execução 2016

Acumulado (Jan - Jun) Acumulado (Jan - Dez)

7.715.533Dotação atual (R$ 1,00): 7.715.533

6.391.735Empenhado: 2.917.897

1.662.987Liquidado: 466.100

1.662.987Pago: 449.100

RAP Não Processado

Acumulado (Jan - Jun) Acumulado (Jan - Dez)

1.167.388Pago 937.490

1.717.359Inscrito Líquido (R$ 1,00) 5.402.920

0Liquidado a pagar: 0

1.167.388Liquidado efetivo: 937.490

Indicadores da Ação

Eficiência LOA: 236,48

Eficiência Reprogramado:

298,26

Eficácia LOA:

Eficácia Reprogramado:

14,29 64,29

(Jan - Dez)(Jan - Jun)

203,44

22,22

-

-

Acompanhamento de Localizadores

0001 - Nacional

Execução 2016

Físico: Iniciativa apoiada ( unidade )

Meta: 14 Acumulado (Jan - Jun) Acumulado (Jan - Dez)

9Realizado: 2

14Reprogramado: 9

Data de apuração: 30/12/201612/07/2016

Financeiro:

03/03/2017 17:37 VALDETE CAMPOS DA SILVEIRAPágina: 2 de 12 SIOP - null

Ministério do Planejamento, Orçamento e GestãoRelatório Espelho da Ação Orçamentária

7.715.533,00Dotação atual (R$ 1,00) 7.715.533,00

6.391.735,73Empenhado: 2.917.897,45

0,00Reprogramado Financeiro (limite de empenho) (R$ 1,00) 4.267.000,00

1.662.987,98Liquidado: 466.100,03

1.662.987,98Pago: 449.100,03

Físico:

RAP Não processado

Acumulado (Jan - Jun) Acumulado (Jan - Dez)

1Realizado: 1

Data de apuração: 01/07/2016 30/12/2016

Financeiro:

1.167.388,13Pago 937.490,43

1.717.359,65Inscrito Líquido (R$ 1,00) 5.402.920,36

0,00Liquidado a pagar: 0,00

1.167.388,13Liquidado efetivo: 937.490,43

RAP processado

Financeiro:

Acumulado (Jan - Jun) Acumulado (Jan - Dez)

0Cancelado: 0

569Pago: 569

0A pagar: 0

569Inscrito: 569

Indicadores do Localizador

Eficiência LOA: 236,48%

Eficiência Reprogramado:

298,26%

Eficácia LOA:

Eficácia Reprogramado:

14,29% 64,29%

(Jan - Dez)(Jan - Jun)

203,44%

22,22%

0,00%

64,29%

Análise da execução do localizador

Referência: Acumulado (JAN-DEZ) 18/01/2017 Autor:ALEXANDRE SERGIO PIOVESAN

03/03/2017 17:37 VALDETE CAMPOS DA SILVEIRAPágina: 3 de 12 SIOP - null

Ministério do Planejamento, Orçamento e GestãoRelatório Espelho da Ação Orçamentária

O relatório está divido em duas partes. A primeira está relacionada à análise do localizador e a segunda à análise de cada PlanoOrçamentário.PARTE 1 – Análise do localizador - 0001Produto: Iniciativa apoiadaEspecificação do produto: Apoio a projetos e iniciativas voltadas para o aprimoramento da Tecnologia de Informação, da LogísticaPública.Meta: 14 iniciativas apoiadasAnálise da execução do localizadorAs alterações regimentais do MP ocorridas após o estabelecimento da meta de apoio a 14 iniciativas motivam a sua reprogramaçãopara 9 iniciativas:As iniciativas tiveram desenvolvimento adequado para o período.As principais realizações do período são:1.Manutenção da infraestrutura da INFOVIA BrasíliaAmpliação da rede INFOVIA Brasília em 2016, com realização de 9 obras. Sendo que 8 delas estão 95% executadas e uma delas, com90% de conclusão, foi embargada pelo DER-DF.No contrato nº 018/2016 constam 8 obras para atender órgãos federais que demandaram acesso a INFOVIA Brasília.2.Promoção da segurança da informação na Administração Pública;Publicação da Portaria nº 20, de 2016, e atualização de Orientações Técnicas Gerais, realização de consultas públicas acerca dosRequisitos de Segurança e Conformidade para Serviço de Correio Eletrônico.3.Política de Governança DigitalInstituída pelo Decreto nº 8.638, de 2016, e regulamentada pela Portaria no. 68, de 2016.4.Dados AbertosInstituição da Política de Dados Abertos pelo Decreto no. 8.777, de 2016.5.Acessibilidade DigitalDesenvolvimento do software VLibras, que é um projeto governamental pioneiro, gratuito, de grande impacto social e que atinge umobjetivo exigido por lei e perseguido há décadas, qual seja, o de solucionar a questão da acessibilidade digital no País para os surdosusuários da Libras (Língua Brasileira de Sinais).6.Interoperabilidade e Padrões de Governo EletrônicoEdição do Decreto nº 8.789, de 2016, que disciplina o compartilhamento de bases de dados na administração pública federal.7.Governança e Gestão de TICElaboração e promoção de eventos, guias, normas e manuais relacionados às melhores práticas de TIC e apoio aos órgãos do SISPpor meio da Central de Serviços e Suporte do SISP (C3S). As principais realizações do período foram:Disponibilização dos painéis estratégicos do SISP;Implantação do Escritório de Acompanhamento de Projetos do SISP;Acompanhamento dos Planos de Trabalho: realização do 1º e 2º ciclos de acompanhamento e repactuação em função da reformaadministrativa;Oficina de Alinhamento de Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação à Estratégia de Governança Digital;Oficinas para disseminação do Modelo de Governança de TI do SISP;Publicação do Guia de PDTIC do SISP v2.0; ePublicação de Informativo sobre Comitê de Governança Digital.8.Gestão de Pessoas do SISPGestão pela STI da alocação, avaliação e capacitação dos servidores de Tecnologia da Informação do SISP. As principais realizaçõesdo período foram:Avaliação de 451 servidores que percebem a GSISP;Recepção, alocação e capacitação de 192 Analistas em TI do concurso finalizado em 2015;Envio de novo Projeto de Lei para o Congresso Nacional, tratando da reorganização do cargo de ATI (devido o veto aos artigos 17 a 34do PLC nº 38/2016, que tratava do assunto);Execução do Programa de Aperfeiçoamento dos Servidores de TI; e131 realocações de servidores do cargo de ATI.9.Sistemas de InformaçãoProspecção pela STI de inovações em sistemas de informação e melhores práticas e padrões que atendam ao SISP. As principaisrealizações do período foram:Oficinas de Métricas de Software;Levantamento de soluções de Gestão de Contratos de Desenvolvimento de Softwares;Finalização da Evolução do Portal do Software Público Brasileiro;Publicação do Catálogo de Software do SISP e da Portaria n. 48/2016;Publicação do Guia de contratação de serviços de manutenção e desenvolvimento de portais;Disponibilização da Wiki Modelo de desenvolvimento colaborativo do SISP;Oficinas de Análise de pontos por função;Revisão e publicação da Portaria do Software Público Brasileiro;

Análise

03/03/2017 17:37 VALDETE CAMPOS DA SILVEIRAPágina: 4 de 12 SIOP - null

Ministério do Planejamento, Orçamento e GestãoRelatório Espelho da Ação Orçamentária

Atualização e publicação do Roteiro de Métricas v 2.2;Entrega do Relatório do Grupo de Trabalho de Sistemas;Organização de Prova de Conceito para avaliação de ferramentas de Big Data; eProposição de modelo de Big Data na APF, com publicação de orientação aos órgãos do SISP.

PARTE 2 – Análise da Execução dos Planos OrçamentáriosPO 0002 – Rede de Comunicação do Governo Federal - INFOVIA BrasíliaMeta: infraestrutura mantidaA meta “infraestrutura mantida” foi atingida na sua totalidade.No período ocorreu o empenho de R$ 538 mil para o contrato da solução de segurança de voz para a INFOVIA (equipamento etreinamento), cujo o contrato foi assinado em 16/12/2016 e a execução iniciou-se de forma imediata com a entrega do plano deimplementação no dia 29/12/2016, ou seja, ocasionando a inscrição desse valor em restos a pagar não processados.Referente ao contrato nº 18/20

Análise

Comentários sobre a regionalização

Acompanhamento Plano Orçamentário

Produto:

Unidade de Medida:

Infraestrutura mantida

unidade

0002 - Rede de Comunicação do Governo Federal - INFOVIA Brasília

Físico:

Acumulado (Jan - Jun) Acumulado (Jan - Dez)Meta:1

1Realizado: 0

Data de apuração: 01/07/2016 30/12/2016

Financeiro:

1.887.401,00Dotação Atual (R$ 1,00): 2.301.855,00

1.545.507,22Empenhado: 859.205,48

445.382,05Liquidado: 124.770,57

445.382,05Pago 124.770,57

Referência: Acumulado (JAN-DEZ) 18/01/2017 Autor:ALEXANDRE SERGIO PIOVESANA meta “infraestrutura mantida” foi atingida na sua totalidade.No período ocorreu o empenho de R$ 538 mil para o contrato da solução de segurança de voz para a INFOVIA (equipamento etreinamento), cujo o contrato foi assinado em 16/12/2016 e a execução iniciou-se de forma imediata com a entrega do plano deimplementação no dia 29/12/2016, ou seja, ocasionando a inscrição desse valor em restos a pagar não processados.Referente ao contrato nº 18/2016 firmado em 5 de maio de 2016 com a empresa HC Comunicação de Dados Ltda, foram empenhadosR$ 352.263,20. Ocorreu o pagamento de R$ 132.521,80 referente a obras de acesso à FUNAI Sede, FUNAI Sobradinho, ao CARF e aoMinistério da Saúde no Setor Comercial Sul (SCS). Por fim, foi executada a obra do subanel do SCS. O valor restante desse contratonão será executado em função do cancelamento de algumas obras por dificuldades técnicas e o não fechamento do aditivo do acordoentre MP e a CEF para hospedar o novo sítio concentrador no SIG.Sobre o contrato nº 33/2011, com a empresa CEB, foram empenhados R$ 639 mil. Desse valor, foram pagos R$ 298 mil em 2016referentes ao compartilhamento de 12,719 Km de dutos e 498 postes na infraestrutura da CEB.

Análise

Análise da execução do plano orçamentário

03/03/2017 17:37 VALDETE CAMPOS DA SILVEIRAPágina: 5 de 12 SIOP - null

Ministério do Planejamento, Orçamento e GestãoRelatório Espelho da Ação Orçamentária

Produto:

Unidade de Medida:

Prática de segurança promovida

unidade

0006 - Promoção da Segurança da Informação na Administração Pública

Físico:

Acumulado (Jan - Jun) Acumulado (Jan - Dez)Meta:1

1Realizado: 0

Data de apuração: 01/07/2016 30/12/2016

Financeiro:

305.993,00Dotação Atual (R$ 1,00): 300.000,00

305.992,47Empenhado: 5.992,47

225.992,47Liquidado: 0,00

225.992,47Pago 0,00

Referência: Acumulado (JAN-DEZ) 18/01/2017 Autor:ALEXANDRE SERGIO PIOVESANA meta “prática de segurança promovida” foi atingida na sua totalidade.No período ocorreu o empenho de R$ 300 mil para o Termo de Execução Descentralizada n° 8, de 28 de julho de 2016, assinado com oCentro de Tecnologia da Informação Renato Archer, cujo objeto é evolução da Metodologia de Gestão de Riscos de Segurança daInformação e Comunicações e o desenvolvimento da ferramenta de apoio à esta metodologia. Foi pago R$ 220 mil e o restante, deveráser pago quando da finalização do TED, previsto para 20 de janeiro de 2017.Também ocorreu o empenho de R$ 5.992,47 referente a contratação da Associação Brasileira de Normas Técnicas, para prestação doserviço de acesso, via web, a 29 (vinte nove) Normas ABNT (NBR) e 25 (vinte cinco) Normas International Organization ForStandardization (ISO) para subsidiar os trabalhos técnicos desempenhados pela STI.

Análise

Análise da execução do plano orçamentário

03/03/2017 17:37 VALDETE CAMPOS DA SILVEIRAPágina: 6 de 12 SIOP - null

Ministério do Planejamento, Orçamento e GestãoRelatório Espelho da Ação Orçamentária

Produto:

Unidade de Medida:

Sistema aperfeiçoado

unidade

0008 - Modernização da Logística Pública

Físico:

Acumulado (Jan - Jun) Acumulado (Jan - Dez)Meta:3

3Realizado: 2

Data de apuração: 12/07/2016 01/01/2017

Financeiro:

1.469.996,00Dotação Atual (R$ 1,00): 1.059.222,00

1.408.354,58Empenhado: 336.834,00

127.837,40Liquidado: 3.960,60

127.837,40Pago 3.960,60

Referência: Acumulado (JAN-DEZ) 19/01/2017 Autor:Maiko Henrique Lopes Lemes

1) Módulo de integração do SEI ao eTrâmite (Barramento de Serviços do PEN): em 2016, no âmbito do Contrato n° 87/2015, foramalocados recursos para construção do módulo que permitirá a integração do SEI ao eTrâmite (Barramento de Serviços do PEN).Iniciada a fase de realização de pilotos com os órgãos. Em 2017, a solução será compartilhada gratuitamente com todas as instituiçõesque utilizam o SEI, o que permitirá grande economia de recursos. A solução integra o Processo Eletrônico Nacional e viabilizará ocumprimento do Decreto n° 8.539, de 2015.

2) eTrâmite (Barramento de Serviços do PEN): em 2016, no âmbito do Contrato n° 85/2015, foram empregados recursos paracontinuidade do desenvolvimento e adequação da solução, que permitirá a expedição, de forma eletrônica, de processos e documentosentre órgãos e entidades de diferentes esferas e poderes, independente da solução de processo eletrônico por eles em uso. A soluçãointegra o Processo Eletrônico Nacional e viabilizará o cumprimento do Decreto n° 8.539, de 2015. Em 2017, iniciará o cronograma deintegração dos órgãos e entidades à solução.

3) Termo de Adesão Eletrônico ao SIASG: no âmbito do Contrato n° 87/2015, iniciou-se o desenvolvimento do sistema que permitiráautomatizar as adesões ao SIASG dos órgãos e entidades que não pertencem ao SISG. O cronograma está em andamento e aimplantação do sistema está prevista para 2017.

Análise

Análise da execução do plano orçamentário

03/03/2017 17:37 VALDETE CAMPOS DA SILVEIRAPágina: 7 de 12 SIOP - null

Ministério do Planejamento, Orçamento e GestãoRelatório Espelho da Ação Orçamentária

Produto:

Unidade de Medida:

Sistema aperfeiçoado

unidade

0009 - Gestão do Sistema de Transferências Voluntárias da União

Físico:

Acumulado (Jan - Jun) Acumulado (Jan - Dez)Meta:1

1Realizado: 0

Data de apuração: 07/07/2016 13/12/2016

Financeiro:

772.226,00Dotação Atual (R$ 1,00): 1.183.000,00

671.213,50Empenhado: 70.079,50

61.385,99Liquidado: 31.084,15

61.385,99Pago 31.084,15

Referência: Acumulado (JAN-DEZ) 19/12/2016 Autor:Bruno Fassheber Novais

Análise da execução do plano orçamentário

03/03/2017 17:37 VALDETE CAMPOS DA SILVEIRAPágina: 8 de 12 SIOP - null

Ministério do Planejamento, Orçamento e GestãoRelatório Espelho da Ação Orçamentária

No período de janeiro a dezembro de 2016 foram homologadas ou concluídas no sistema Siconv: 12 demandas evolutivas, 110demandas corretivas e 331 apurações especiais, totalizando 453 demandas que aprimoraram o sistema.

Destaca-se que no ano de 2016 foi concluído o desenvolvimento do Novo Portal dos Convênios com gestão total do processo demelhorias pelo DETRV e internalização pelo Ministério do Planejamento, gerando uma economia de R$ 1,2 milhões em seis meses dedesligamento do portal no Serpro, possibilitando uma economia de R$ 2,4 milhões de reais por ano.

Segue resumo das principais evoluções no sistema Siconv em 2016:1) Adequar o SICONV para atender a Lei n° 13.019/2014 - Marco Regulatório das Organizações da Sociedade Civil - Primeira Etapa.Foi implantado no Sistema os instrumentos de formalização de parcerias com a União, quais sejam: Termo de Colaboração e deFomento. Implantada a Comissão de Seleção e adequações às nomenclaturas especificas da Organizações da Sociedade Civil.

2) Evoluções da funcionalidade de Ordem Bancária de Transferências Voluntárias - OBTV.Estas evoluções objetivaram reduzir a quantidade de apurações especiais no Sistema e otimizar a execução financeira dosconvenentes, facilitando inclusive o processo de prestação de contas.

3) Sub-rogação de transferências para os órgãos concedentes, primeira etapa.Adequar o Sistema para possibilitar a sub-rogação de instrumentos de um órgão para outro órgãos e entre unidades gestoras. Reduçãode apurações especiais, visto que o próprio usuário do órgão realiza a ação.

4) Verificação de Regularidade - LRF Art.48, II e Art. 48-A. Esta demanda tem por objetivo a verificação de regularidade de estados emunicípios ao atendimento a da transparência fiscal.

5) Simuladores do Ambiente de Treinamento do SICONV. Estes simuladores foram desenvolvidos com o objetivo de otimizar osprocessos de capacitação dos usuários do SICONV nas três esferas de governo e para as organizações da sociedade civil. Atendetambém a ampliação do numero de capacitações presenciais e aos multiplicadores da Rede Siconv.

6) Download de Dados do SICONV. O SICONV disponibiliza acesso livre às informações de Transferências Voluntárias da União com oobjetivo de facilitar o acesso aos dados do sistema para a sociedade e a outras esferas de Governo. O usuário poderá baixar asprincipais informações de Convênios para realizar análises e cruzamentos que desejar a partir desses dados. Os dados sãodisponibilizados diariamente para download em arquivos no formato aberto (CSV).

Ressalta-se que houve um número de desenvolvimento reduzido de demandas evolutivas ao longo de 2016 em função da restriçãoorçamentária e a mudança do pólo de desenvolvimento do SERPRO de Belo Horizonte para Recife, impactando diretamente no prazode entregas de demandas, visto que a curva de aprendizagem do negócio transferências voluntárias e do framework MDarte é deaproximadamente 12 meses, constatado em experiências anteriores.

Importante ressaltar que muitas demandas evolutivas se encontram na fase final de desenvolvimento, com previsão de entregas noprimeiro trimestre de 2017, dentre as quais destacam-se o Novo Módulo de Cadastramento, Integração com o SIAFI para EventosContábeis de Convênios, Integração com o CAUC - Serviço Auxiliar de Informações para Transferências Voluntárias, Novasfuncionalidades de OBTV.

Análise

03/03/2017 17:37 VALDETE CAMPOS DA SILVEIRAPágina: 9 de 12 SIOP - null

Ministério do Planejamento, Orçamento e GestãoRelatório Espelho da Ação Orçamentária

Produto:

Unidade de Medida:

Sistema gerido

unidades por ano

000A - Gestão do Sistema de Administração de Recursos de Tecnologia da Informação - SISP

Físico:

Acumulado (Jan - Jun) Acumulado (Jan - Dez)Meta:1

1Realizado: 0

Data de apuração: 01/07/2016 30/12/2016

Financeiro:

2.266.945,00Dotação Atual (R$ 1,00): 1.973.484,00

1.523.858,96Empenhado: 968.766,00

521.755,38Liquidado: 236.081,91

521.755,38Pago 219.081,91

Referência: Acumulado (JAN-DEZ) 18/01/2017 Autor:ALEXANDRE SERGIO PIOVESANA meta foi atendida para o período.Pagamento do contrato 85/2015 com a empresa BASIS TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO S.A. para prestação de serviços dedesenvolvimento e manutenção de soluções de software em Java para desenvolvimento da Release 1 do SI-SISP, contemplando osmódulos PDTI, Gestão de Pessoas e Agregador.Não houve utilização do contrato 87/2015 com a empresa JOIN TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO LTDA, como previsto ocorrer emoutubro/2016, pois o módulo que utilizaria esse serviço de desenvolvimento seria o módulo agregador, o qual foi revisto e utilizou osserviços do contrato 85/2015 com a empresa BASIS TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO S.A.Continuidade e encerramento do projeto intitulado “Evolução do Portal do Software Público Brasileiro: pesquisa e desenvolvimento parauma geração integrada de plataformas abertas e colaborativas”, conforme Termo de Cooperação 36/2013 firmado com a Universidadede Brasília. Apesar de não haver repasse orçamentário em 2016, a release 5 prevista para 2015 foi entregue em 2016, destinando-se à:Implementação da integração dos perfis de usuários, evolução da busca global integrado com o núcleo do Portal, integração com outrasplataformas, sustentação da plataforma, evolução de ferramentas desenvolvidas e melhorias de usabilidade e evolução parapreparação da entrada de Ativos de Software.Pagamento do contrato 19/2015 com a empresa Fox Produções LTDA para prestação de serviços de planejamento, organização,coordenação, execução e avaliação de eventos, com a viabilização de infraestrutura e fornecimento de apoio logístico. No ano de 2016foi realizado o evento de lançamento da Suíte VLibras um conjunto de ferramentas computacionais, desenvolvidas em software decódigo aberto, que visam reduzir as barreiras de comunicação e promover o acesso de pessoas surdas aos conteúdos emcomputadores, dispositivos móveis e plataformas Web em sua língua natural de comunicação por meio de sinais -- conhecido porLibras;Aquisição de equipamentos Lenovo e Positivo.

Análise

Análise da execução do plano orçamentário

03/03/2017 17:37 VALDETE CAMPOS DA SILVEIRAPágina: 10 de 12 SIOP - null

Ministério do Planejamento, Orçamento e GestãoRelatório Espelho da Ação Orçamentária

A meta foi atendida para o período.Pagamento do contrato 85/2015 com a empresa BASIS TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO S.A. para prestação de serviços dedesenvolvimento e manutenção de soluções de software em Java para desenvolvimento da Release 1 do SI-SISP, contemplando osmódulos PDTI, Gestão de Pessoas e Agregador.Não houve utilização do contrato 87/2015 com a empresa JOIN TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO LTDA, como previsto ocorrer emoutubro/2016, pois o módulo que utilizaria esse serviço de desenvolvimento seria o módulo agregador, o qual foi revisto e utilizou osserviços do contrato 85/2015 com a empresa BASIS TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO S.A.Continuidade e encerramento do projeto intitulado “Evolução do Portal do Software Público Brasileiro: pesquisa e desenvolvimento parauma geração integrada de plataformas abertas e colaborativas”, conforme Termo de Cooperação 36/2013 firmado com a Universidadede Brasília. Apesar de não haver repasse orçamentário em 2016, a release 5 prevista para 2015 foi entregue em 2016, destinando-se à:Implementação da integração dos perfis de usuários, evolução da busca global integrado com o núcleo do Portal, integração com outrasplataformas, sustentação da plataforma, evolução de ferramentas desenvolvidas e melhorias de usabilidade e evolução parapreparação da entrada de Ativos de Software.Pagamento do contrato 19/2015 com a empresa Fox Produções LTDA para prestação de serviços de planejamento, organização,coordenação, execução e avaliação de eventos, com a viabilização de infraestrutura e fornecimento de apoio logístico. No ano de 2016foi realizado o evento de lançamento da Suíte VLibras um conjunto de ferramentas computacionais, desenvolvidas em software decódigo aberto, que visam reduzir as barreiras de comunicação e promover o acesso de pessoas surdas aos conteúdos emcomputadores, dispositivos móveis e plataformas Web em sua língua natural de comunicação por meio de sinais -- conhecido porLibras;

Análise

03/03/2017 17:37 VALDETE CAMPOS DA SILVEIRAPágina: 11 de 12 SIOP - null

Ministério do Planejamento, Orçamento e GestãoRelatório Espelho da Ação Orçamentária

Produto:

Unidade de Medida:

Política gerida

unidade

000B - Gestão das Políticas de Governo Eletrônico

Físico:

Acumulado (Jan - Jun) Acumulado (Jan - Dez)Meta:2

2Realizado: 0

Data de apuração: 01/07/2016 30/12/2016

Financeiro:

1.012.972,00Dotação Atual (R$ 1,00): 897.972,00

936.809,00Empenhado: 677.020,00

280.634,69Liquidado: 70.202,80

280.634,69Pago 70.202,80

Referência: Acumulado (JAN-DEZ) 18/01/2017 Autor:ALEXANDRE SERGIO PIOVESANMeta: 2 (duas) políticas geridasAs metas de execução da Política de Acessibilidade e de gestão do Portal de Serviços foram atingidas.Realização de projeto de desenvolvimento e disponibilização da Suite VLibras em código aberto e disponibilização no Portal doSoftware Público Brasileiro conforme Termo de Execução Descentralizada 024/2014 firmado com a Universidade Federal da Paraíba(UFPB).Em 2016, foram realizadas as seguintes entregas: Dicionário Libras com mais de 13.000 sinais; VLibras Desktop (Windows, Linux);VLibras Plugin (Firefox, Chrome, Safari); Plataforma VLibras Vídeo; e Plataforma Vlibras Wikilibras;O Dicionário do VLIBRAS conta hoje com cerca de 13 mil sinais. Além disso, novas versões das ferramentas estão sendo preparadaspara publicação, e como principais novidades temos a integração do VLibras-Desktop com leitores de tela NVDA (windows) e ORCA(linux) e conterização (docker) das plataformas VLibrasVídeo e WikiLibras.Com a publicação do Decreto nº 8.936/16, que institui a Plataforma de Cidadania Digital, o Portal de Serviços passou por umasignificativa mudança de escopo, e novas funcionalidades não previstas anteriormente estão sendo implementadas, como por exemploas integrações com a autenticação unificada do governo e com a ferramenta de Peticionamento eletrônico. Para tal, houve a execuçãodo contrato 04/2015 com a empresa BASIS TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO S.A. para prestação de serviços de desenvolvimento emanutenção de soluções de software em Java para desenvolvimento de novas funcionalidades e manutenção evolutiva.Em 2016 foram realizadas as seguintes entregas: Evolução da tecnologia utilizada na camada de persistência dos dados do editor deserviços, para melhorar o desempenho e a disponibilidade do portal; Melhorias dos processos de busca do portal; Inclusão de camposno editor de serviços; e funcionalidade de avaliação de serviços pelo cidadão, atualmente em homologação.

Análise

Análise da execução do plano orçamentário

03/03/2017 17:37 VALDETE CAMPOS DA SILVEIRAPágina: 12 de 12 SIOP - null

MINISTÉRIO DO PLANEJAMENTO, DESENVOLVIMENTO E GESTÃO Secretaria Executiva

Diretoria de Planejamento e Gestão - DIPLA Coordenação-Geral de Orçamento e Finanças – CGEOR

Coordenação de Contabilidade - CCONT Esplanada dos Ministérios, Bloco K, 2º andar, CEP 70.040-906 – Brasília/DF

Telefones: (61) 2020.4087 - E-mail: [email protected]

DECLARAÇÃO DO CONTADOR Secretaria de Tecnologia da Informação - STI

UGR: 110600/00001

PLENA

Declaro que as informações relativas à execução levantada por Unidade Gestora Responsável, da UGR 110600 - Secretaria de Tecnologia da Informação - STI, que apresenta Relatório de Gestão, relativos ao exercício de 2016, constam das demonstrações contábeis da Unidade Gestora Executora 201013 - Coordenação de Execução Orçamentária e Financeira - CEOFI, que executou despesas referente a Programas de Trabalho dessa Secretaria, bem como, do processo de Relatório de Gestão demandado pela Secretaria Executiva/MPDG.

Estou ciente das responsabilidades civis e profissionais desta declaração.

Brasília - DF, 02 março de 2017.

Contador Responsável pela Unidade Jurisdicionada.

Marlene Cavalcante Gomes Coordenadora

CCONT/CGEOR/DIPLA/SE/MPDG CRC-DF: 016693/O

Documento assinado eletronicamente por MARLENE CAVALCANTE GOMES, Coordenadora, em 02/03/2017, às 10:50.

A autenticidade do documento pode ser conferida no site [https://seimp.planejamento.gov.br/conferir], informando o código verificador 3075458 e o código CRC A8DA1C97.

Processo N° 03710.000032/2017-43 3075458

Criado por 28927184149, versão 13 por 28927184149 em 02/03/2017 10:03:14.