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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL SENAC RIO GRANDE DO NORTE RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2015 Natal/RN 2015

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SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL

SENAC RIO GRANDE DO NORTE

RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2015

Natal/RN – 2015

SERVIÇO NACIONAL DE APRENDIZAGEM COMERCIAL

SENAC RIO GRANDE DO NORTE

RELATÓRIO DE GESTÃO DO EXERCÍCIO DE 2015

Relatório de Gestão do exercício de 2015 apresentado aos

órgãos de controle interno e externo como prestação de contas

anual a que esta Unidade está obrigada nos termos do art. 70

da Constituição Federal, elaborado de acordo com as

disposições da IN TCU nº 63/2010, das DNs TCU nº

146/2015, 147/2015, e da Portaria TCU nº 321/2015.

SENAC-AR/RN

Natal/RN – 2015

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SUMÁRIO

APRESENTAÇÃO ............................................................................................................................. 6 PRINCIPAIS REALIZAÇÕES DA GESTÃO NO EXERCÍCIO ................................................. 6 1. VISÃO GERAL DA UNIDADE.................................................................................................... 9 1.2. FINALIDADE E COMPETÊNCIAS ............................................................................................ 9 1.3. AMBIENTE DE ATUAÇÃO ..................................................................................................... 11

1.4. ORGANOGRAMA FUNCIONAL ............................................................................................. 11 1.5. MACROPROCESSOS FINALÍSTICOS .................................................................................... 15

2. PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL E DESEMPENHOS ORÇAMENTÁRIO E

OPERACIONAL .............................................................................................................................. 16 2.1. PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL ................................................................................ 16

2.1.2 DESCRIÇÃO SINTÉTICA DOS OBJETIVOS DO EXERCÍCIO .......................................... 16 2.1.3. ESTÁGIO DE IMPLEMENTAÇÃO DO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO ................... 19 2.1.4. VINCULAÇÃO DOS PLANOS DA UNIDADE COM AS COMPETÊNCIAS

INSTITUCIONAIS E OUTROS PLANOS ....................................................................................... 19 2.2. FORMAS E INSTRUMENTOS DE MONITORAMENTO DA EXECUÇÃO E

RESULTADOS DOS PLANOS ........................................................................................................ 20

2.2.1. INDICADORES DE DESEMPENHO..................................................................................... 20 2.3. DESEMPENHO ORÇAMENTÁRIO ......................................................................................... 23 2.3.1. EXECUÇÃO FÍSICA E FINANCEIRA DAS AÇÕES DA LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL

DE RESPONSABILIDADE DA UNIDADE .................................................................................... 23

3. GOVERNANÇA ........................................................................................................................... 26 3.1. DESCRIÇÃO DAS ESTRUTURAS DE GOVERNANÇA ....................................................... 26

3.2. INFORMAÇÕES SOBRE DIRIGENTES E COLEGIADOS .................................................... 26

3.3. ATUAÇÃO DA UNIDADE DE AUDITORIA INTERNA ....................................................... 27 3.4. ATIVIDADES DE CORREIÇÃO E APURAÇÃO DE ILÍCITOS ADMINISTRATIVOS ...... 27

3.5. GESTÃO DE RISCOS E CONTROLES INTERNOS ............................................................... 27 3.6. POLÍTICA DE REMUNERAÇÃO DOS ADMINISTRADORES E MEMBROS DE

COLEGIADOS .................................................................................................................................. 28 3.7. INFORMAÇÕES SOBRE A EMPRESA DE AUDITORIA INDEPENDENTE

CONTRATADA ................................................................................................................................ 28

4. RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE ......................................................................... 29 4.1. CANAIS DE ACESSO DO CIDADÃO ..................................................................................... 29 4.2. CARTA DE SERVIÇO AO CIDADÃO ..................................................................................... 29 4.3. AFERIÇÃO DO GRAU DE SATISFAÇÃO DOS CIDADÃOS-USUÁRIOS .......................... 29

4.4. MECANISMOS DE TRANSPARÊNCIA DAS INFORMAÇÕES RELEVANTES SOBRE A

ATUAÇÃO DA UNIDADE .............................................................................................................. 29

5. DESEMPENHO FINANCEIRO E INFORMAÇÕES CONTÁBEIS ..................................... 31 5.1. DESEMPENHO FINANCEIRO DO EXERCÍCIO .................................................................... 31 5.1.1. INDICADORES DE ORÇAMENTO E FINANÇAS .............................................................. 31 5.1.2. DESEMPENHO DA EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA............................ 32 5.2. TRATAMENTO CONTÁBIL DA DEPRECIAÇÃO, DA AMORTIZAÇÃO E DA

EXAUSTÃO DE ITENS DO PATRIMÔNIO E AVALIAÇÃO E MENSURAÇÃO DE ATIVOS E

PASSIVOS ......................................................................................................................................... 34 5.3. SISTEMÁTICA DE APURAÇÃO DE CUSTOS NO ÂMBITO DA UNIDADE ..................... 35 5.4. DEMONSTRAÇÕES CONTÁBEIS EXIGIDAS PELA LEI 4.320/64 E NOTAS

EXPLICATIVAS ............................................................................................................................... 35 5.4.1. BALANÇO PATRIMONIAL .................................................................................................. 35 5.4.2. VARIAÇÕES PATRIMONIAIS ............................................................................................. 38

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6. ÁREAS ESPECÍFICAS DA GESTÃO ...................................................................................... 40 6.1. GESTÃO DE PESSOAS ............................................................................................................. 40 6.1.1.1. POLÍTICA DE CAPACITAÇÃO E TREINAMENTO DE PESSOAL ............................... 43 6.1.2. DEMONSTRATIVO DE DESPESAS COM PESSOAL ........................................................ 44

6.1.3. GESTÃO DE RISCOS RELACIONADOS AO PESSOAL .................................................... 45 6.2. GESTÃO DO PATRIMÔNIO E DA INFRAESTRUTURA ..................................................... 46 6.2.1. GESTÃO DO PATRIMÔNIO IMOBILIÁRIO ....................................................................... 46 6.2.2. INFORMAÇÕES SOBRE IMÓVEIS LOCADOS DE TERCEIROS ..................................... 48 6.2.3. GESTÃO DA FROTA DE VEÍCULOS .................................................................................. 48

6.3. GESTÃO DA TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO ................................................................. 50 6.3.1. PRINCIPAIS SISTEMAS DE INFORMAÇÕES .................................................................... 50 6.3.2. INFORMAÇÕES SOBRE O PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO DE TECNOLOGIA DA

INFORMAÇÃO (PETI) E SOBRE O PLANO DIRETOR DE TECNOLOGIA DA

INFORMAÇÃO (PDTI) .................................................................................................................... 51

6.3.2.1 PLANO DIRETOR DE TI ..................................................................................................... 51 6.3.2.2. COMITÊ GESTOR DE TI .................................................................................................... 51

6.3.2.3. PLANO DE CAPACITAÇÃO DA TI .................................................................................. 51 6.3.2.4. QUANTITATIVO DA FORÇA DE TRABALHO DA TI ................................................... 51 6.3.2.5. MEDIDAS DE DEPENDÊNCIA DE TERCEIRIZADAS ................................................... 52 6.4. GESTÃO AMBIENTAL E SUSTENTABILIDADE ................................................................. 52

6.4.1. ADOÇÃO DE CRITÉRIOS DE SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL NA AQUISIÇÃO

DE BENS E NA CONTRATAÇÃO DE SERVIÇOS OU OBRAS ................................................. 52

7. CONFORMIDADE DA GESTÃO E DEMANDAS DOS ÓRGÃOS DE CONTROLE ........ 54 7.1. TRATAMENTO DE DETERMINAÇÕES E RECOMENDAÇÕES DO TCU ........................ 54 7.2. TRATAMENTO DE RECOMENDAÇÕES DO ÓRGÃO DE CONTROLE INTERNO ......... 54

7.3. MEDIDAS ADMINISTRATIVAS PARA APURAÇÃO DE RESPONSABILIDADE POR

DANO AO ERÁRIO .......................................................................................................................... 54

7.4. DEMONSTRAÇÃO DA CONFORMIDADE DO CRONOGRAMA DE PAGAMENTOS DE

OBRIGAÇÕES COM O DISPOSTO NO ART. 5º DA LEI 8.666/1993 .......................................... 54

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LISTA DE QUADROS, TABELAS, FIGURAS E IMAGENS

Quadro 1 – Objetivos Estratégicos da UJ no ciclo 2011-2015 ............................................................ 7

Quadro 1.1: Identificação da UJ – Relatório de Gestão Individual ..................................................... 9 Figura 1.4.1 – Organograma funcional – Corpo Executivo ............................................................... 12 Figura 1.4.2 – Organograma funcional – Diretoria Regional e suas gerências .................................. 12 Figura 1.4.3 – Organograma funcional – Diretoria Administrativo Financeira e suas gerências ...... 12 Figura 1.4.4 – Organograma funcional – Diretoria de Educação Profissional e suas gerências ........ 13

Quadro 1.4.1 – Gerências vinculadas à Diretoria Regional ............................................................... 13 Quadro 1.4.2 – Gerências vinculadas à Diretoria Administrativo Financeira ................................... 14 Quadro 1.4.3 – Gerências vinculadas à Diretoria de Educação Profissional ..................................... 14 Figura 1.5.1 – Cadeia de Valor do SENAC-AR/RN. ......................................................................... 15 Figura 2.1.2.1 – Mapa Estratégico ..................................................................................................... 18

Figura 2.1.3.1 – Evolução do Planejamento Estratégico.................................................................... 19 Quadro 2.2.1.1 – Mapa Corporativo .................................................................................................. 21

Gráfico 2.2.1.1 - Desempenho da UJ quanto aos objetivos estratégicos de 2015 .............................. 21 Imagem 2.2.1.1 - Desenvolvimento e integração da metodologia por objetivos e processos ............ 22 Quadro 2.2.1.2 – Matriz de indicadores de desempenho institucional .............................................. 22 Quadro 2.3.1.1. Observações necessárias sobre as metas .................................................................. 24

Quadro 2.3.1.2. Demonstrações da execução física e financeira ....................................................... 25 Quadro 3.2.1 Membros do Conselho Regional .................................................................................. 26 Quadro 3.2.2 Dirigentes do Departamento Regional ......................................................................... 27

Quadro 3.6.1 – Remuneração dos administradores ............................................................................ 28 Quadro 5.1.2.1 – Demonstração da Receita Prevista ......................................................................... 32

Quadro 5.1.2.2 – Demonstração da execução orçamentária da Receita ............................................ 33

Quadro 5.1.2.3 – Demonstração da Despesa Prevista ........................................................................ 33

Quadro 5.1.2.4 - Demonstração da execução orçamentária da despesa ............................................. 34 Quadro 5.2.1 – Depreciação de ativo ................................................................................................. 35

Quadro 5.4.1.1 – Balanço Patrimonial ............................................................................................... 36 Quadro 5.4.1.2 – Imobilizado ............................................................................................................. 37 Quadro 5.4.1.3 – Passivo .................................................................................................................... 37

Quadro 5.4.2.1 – Variações Patrimoniais ........................................................................................... 39 Gráfico 6.1.1 – Estratégia de Gestão: percepção dos colaboradores ................................................. 40

Quadro 6.1.1 – Estratégia de Gestão: evolução do Clima Organizacional ........................................ 41 Quadro 6.1.1.1 – Demonstração da força de trabalho e dos afastamentos que refletem sobre ela .... 41 Quadro 6.1.1.2 - Relação entre servidores efetivos e temporários ..................................................... 42 Quadro 6.1.1.3 - Quantidade de empregados por nível de escolaridade ............................................ 42 Quadro 6.1.1.4 - Quantidade de empregados por faixa etária ............................................................ 42

Quadro 6.1.1.5 - Situações que reduzem a força de trabalho ............................................................. 43 Quadro 6.1.2.1 – Valor com pessoal por categoria de despesa – Triênio 2013/2015 ........................ 44

Quadro 6.1.2.2 – Quadro físico de contratos de estágio vigentes ...................................................... 45 Quadro 6.1.2.3 – Quadro financeiro de contratos de estágio vigentes ............................................... 45 Quadro 6.2.1.1 - Distribuição espacial dos bens imóveis de propriedade da UJ ............................... 46 Quadro 6.2.1.2 - Discriminação dos bens imóveis de propriedade .................................................... 47 Quadro 6.2.2.1 - Distribuição espacial dos bens imóveis de uso da UJ locados de terceiros ............ 48

Quadro 6.2.3.1 – Frota de veículos automotores de propriedade da UJ ............................................ 49 Quadro 6.2.3.2 – Despesas com a área de transporte – veículos próprios ......................................... 50 Quadro 6.3.1.1 - Principais sistemas de informações ........................................................................ 50

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LISTA DE SIGLAS

AR – Administração Regional

BSC – Balanced Scorecard

CEP – Centro de Educação Profissional

CFC – Conselho Federal de Contabilidade

CNC – Confederação Nacional do Comércio

DN – Departamento Nacional

DR – Departamento Regional

EAD – Educação à Distância

FECOMÉRCIO - Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo

FIA – Fundação Instituto de Administração

GAC – Gerência Administrativo Contábil

GAE – Gerência de Arquitetura e Engenharia

GCL – Gerência de Contratos e Licitação

GDIE – Gerência de Desenvolvimento e Implementação Educacional

GDP – Gerência de Desenvolvimento de Pessoas

GOP – Gerência de Operações

GPG – Gerência de Planejamento e Gestão

GRC – Gerência de Relacionamento e Comunicação

GTI – Gerência de Tecnologia da Informação

IDI – Índice de Desenvolvimento Institucional

INCRA – Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária

INSS – Instituto Nacional do Seguro Social

MIRA – Sistema Tecnológico Educacional de uso da UJ

MXM – Sistema Tecnológico Administrativo de uso da UJ

NIS – Núcleo de Inteligência e Sustentabilidade

PCLD – Provisão para Créditos de Liquidação Duvidosa

PDTI – Plano Diretor de Tecnologia da Informação

PDTIC – Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação

PETI – Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação

PIS – Programa de Integração Social

PRONATEC – Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego

PSG – Programa Senac de Gratuidade

RN – Rio Grande do Norte

SENAC – Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial

SESC – Serviço Social do Comércio

TCU – Tribunal de Contas da União

TI – Tecnologia da Informação

UJ – Unidade Jurisdicionada

URA – Unidade de Resposta Audível

USP – Universidade de São Paulo

VPA – Variação Patrimonial Aumentativa

VPD – Variação Patrimonial Diminutiva

6

APRESENTAÇÃO

CONJUNTO DE INFORMAÇÕES QUE IDENTIFICA A UNIDADE COMPREENDIDA

PELO RELATÓRIO

É com satisfação que apresentamos o Relatório de Gestão do Serviço Nacional de

Aprendizagem Comercial - SENAC, Departamento Regional do Estado do Rio Grande do Norte,

exercício de 2015, tempestivamente exposto por esta Administração, conforme instruções normativas

de orientação.

PRINCIPAIS REALIZAÇÕES DA GESTÃO NO EXERCÍCIO

Nos últimos anos, o SENAC-AR/RN vem implementando ações de aprimoramento e

desenvolvimento no seu modelo de gestão institucional com o apoio dos seus mais de 500

colaboradores, de forma integrada, efetiva e participativa.

Essas ações foram iniciadas no ano de 2011, momento em que a instituição renovou o seu

ciclo de planejamento que permaneceu até 2015, definindo um novo modelo gerencial cujo objetivo

estava fundamentado nos conceitos da gestão estratégica, por objetivos e por processos.

Inicialmente, o desenvolvimento do trabalho foi focado na estruturação da identidade

organizacional e definição de indicadores de desempenho. Em 2012, a nova metodologia de gestão

foi implantada e os indicadores de desempenho passaram a ser mensurados e acompanhados.

A partir de 2013 algumas ações foram implementadas, tais como o alinhamento dos

objetivos estratégicos aos indicadores de desempenho, a elaboração e monitoramento da Cadeia de

Valor e a implantação de uma ferramenta para acompanhamento dos resultados da gestão (Painel de

Bordo). Tais medidas caracterizaram a fase de aprimoramento do modelo de gestão institucional.

Dando continuidade a um processo de constante evolução, o exercício de 2014 foi

marcado pela criação de uma estrutura corporativa de crescimento. Foram elaborados novos

organogramas para as diretorias e suas equipes, partindo da identificação da missão organizacional

de cada área, seu papel no contexto da organização, bem como as atividades a serem por elas

desenvolvidas e os resultados a serem alcançados.

No início do exercício de 2015, a alta administração reuniu todos os colaboradores para

realizar o lançamento do planejamento estratégico, para aquele ano, da Unidade Jurisdicionada,

mostrando as principais ações estratégicas, objetivos, metas, programas e projetos institucionais e a

importância da participação de todos para a concretização dos resultados organizacionais,

convocando-os à uma gestão colaborativa, de maneira que todos pudessem apresentar suas ideias e

sugestões. Ainda naquele evento, foram apresentados os resultados quanto a execução dos objetivos

estratégicos corporativos.

O cenário econômico nacional não favoreceu o desenvolvimento de algumas ações. No

âmbito financeiro, a receita realizada no exercício de 2015 atingiu R$ 54.764.976,00. Quando

comparada à receita realizada no exercício de 2014, que foi de R$ 84.654.077,00, nota-se que houve

um decréscimo da ordem de 35,31%, em razão, sobretudo, da diminuição do PRONATEC, que foi a

principal fonte de receita dos últimos 3 anos.

No que concerne às despesas, no exercício de 2014 foram dispendidos R$ 66.869.980,00,

enquanto que no ano de 2015, os gastos somaram R$ 56.580.440,00, (representando um decréscimo

da ordem de 15,39%, em 2015 comparado a 2014).

Dados os valores apontados anteriormente, o confronto entre receitas e despesas

orçamentárias aponta um resultado financeiro superavitário em 2014, de ordem de R$ 17.784.100,00

oe deficitário no montante de R$ 1.815.464,00, no exercício de 2015. Porém, o fechamento do

Balanço Patrimonial demonstra que em 2014 foi obtido um superávit de R$ 20.983.241,00. Em

7

comparação a este dado, o exercício de 2015 resultou num decréscimo de 68,75%. Contudo,

demonstrando um superávit da ordem de R$ 6.556.817,00.

Em termos de matrículas, das 17.385 previstas para vendas nos Centros de Educação

Profissional (CEP) foram realizadas 17.727, gerando um incremento da ordem de 1,97% sobre a meta

inicialmente programada.

Em 2015, o SENAC-AR/RN reforçou o seu compromisso social por meio do Programa

Senac de Gratuidade (PSG). Para o exercício foram previstas 7.274 matrículas e realizadas 7.940,

ultrapassando em 9,15% a meta planejada. Nessa ação, a instituição vem comprometendo, desde o

exercício de 2009, importante parcela das contribuições vertidas pelas empresas do segmento do

comércio de bens, serviços e turismo instaladas no estado, com o objetivo de atender a capacitação

profissional da população de baixa renda.

De forma transparente e eficaz, a instituição também atuou na execução de importantes

projetos organizacionais voltados ao fortalecimento do segmento produtivo por ela assistido bem

como para a inclusão social de pessoas de baixa renda. Um dos projetos de destaque foi o Programa

Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego - PRONATEC, destinado à formação de mão-de-

obra com qualificação técnica, capacitando no exercício 1.581 pessoas, no contexto das 3.093

matrículas inicialmente programadas (51,11% do que foi planejado).

Ao todo, em 2015 a Unidade Jurisdicionada executou 27.248 matrículas.

Quanto a realização dos objetivos estratégicos, dentre os principais resultados alcançados

podemos apontar:

Quadro 1 – Objetivos Estratégicos da UJ no ciclo 2011-2015

Objetivo Estratégico Resultado

Fortalecer a sustentabilidade institucional Desenvolvimento de ações de Educação Ambiental.

Promover a inclusão social e a

responsabilidade socioambiental

Execução dos Programas Sociais e Educacionais (PSG, PRONATEC

e Senac Móvel);

Programa Senac de Acessibilidade.

Desenvolver produtos de qualidade que

atendam as demandas do mercado

Elaboração e atualização de produtos e serviços;

Implementação do novo modelo pedagógico.

Promover ações de relacionamento com o

mercado

Estreitamento de relacionamento com o mercado através de trabalho

da equipe da área de vendas corporativas, como também pelas ações

do Banco de Oportunidades, com o encaminhamento de egressos ao

mercado de trabalho.

Fortalecer a imagem institucional

Promoção de campanhas institucionais e Gestão da marca,

especialmente com a participação e premiação no Guia 2015 Você

S/A as melhores empresas para você trabalhar.

Promover a gestão financeira Apresentação mensal de resultados para o corpo diretivo e gestores

das unidades escolares com orientações sobre a otimização de custos.

Garantir a funcionalidade da cadeia de

suprimentos Implantação de modelo da gestão da cadeia de suprimentos.

Expandir, modernizar e padronizar a

infraestrutura de acordo com as diretrizes

institucionais

Elaboração de projeto de construção da nova sede do Hotel Escola

Barreira Roxa.

Aperfeiçoar a gestão institucional

Remodelagem do organograma institucional. Realização de Encontro

com Gestores sobre Planejamento Estratégico. Análise SWOT.

Aferição da Cadeia de Valor.

Desenvolver a gestão de pessoas

Continuidade do Programa de Educação Corporativa;

Aplicação da Pesquisa de Clima Organizacional;

Realização da Avaliação de Desempenho 360º;

Participação e Premiação no Guia 2015 Você S/A as melhores

empresas para você trabalhar.

Fonte: Gerência de Planejamento e Gestão

8

Articulada com as necessidades do mercado, a instituição deu continuidade ao processo

de atualização do seu portfólio de produtos e serviços educacionais, buscando atender as exigências

legais do governo federal, particularmente quanto à legislação educacional para as áreas de atuação

da instituição.

Ressaltamos que o desenvolvimento dos colaboradores, no exercício em análise, teve

como objetivo a capacitação e o treinamento dos servidores, visando o aprimoramento das técnicas e

conhecimentos de trabalho, bem como a formação continuada do seu corpo de docentes (que atua

diretamente entregando o produto ao cliente) e a dos líderes da instituição.

Além disso, manteve um outro importante instrumento de política de gestão de recursos

humanos, através do Programa de Incentivo à Graduação, destinado aos colaboradores que não detém

formação de nível superior, ação essa que está voltada ao desenvolvimento, o que se traduz em

importante ganho de produtividade em favor da instituição.

As ações descritas neste relatório demonstram os bons resultados obtidos pela

Administração Regional, bem como asseguram as bases marcantes da instituição, sua busca constante

pela excelência, a transparência nos relacionamentos e o comprometimento de seus colaboradores no

alcance das metas, de modo sustentável e progressivo. Isso tudo reflete positivamente na qualidade

de seus produtos e serviços e na relação com seus clientes e com a sociedade.

Dessa forma, diante dos desafios que surgiram durante o exercício de 2015 e da grande e

incessante busca pelo aprimoramento educacional e desenvolvimento institucional, é possível afirmar

que o SENAC-AR/RN cumpriu o seu papel e reafirma a sua missão, ofertando educação profissional

e tornando-a acessível para todos.

Finalizando, faz-se necessário agradecer o apoio incondicional dos membros do Conselho

Regional, aliado ao comprometimento e dedicação de todos os colaboradores do SENAC-AR/RN,

contribuindo decisivamente para o cumprimento da sua missão institucional.

9

1. VISÃO GERAL DA UNIDADE

Este capítulo tem por objetivo apresentar os elementos identificadores da Unidade

Jurisdicionada (UJ) cuja gestão está inserida neste relatório de gestão, tomando-se por base as

classificações especificadas nos documentos orientadores.

Quadro 1.1: Identificação da UJ – Relatório de Gestão Individual

Fonte: Gerência de Contratos e Licitações

1.2. Finalidade e competências

De acordo com o Art. 1º do Regimento Interno - O Serviço Nacional de Aprendizagem

Comercial, organizado e administrado pela Confederação Nacional do Comércio, nos termos do

Decreto-lei nº 8.621, de 10 de janeiro de 1946, tem por objetivo:

Poder e órgão de vinculação

Poder: Executivo

Órgão de vinculação: Ministério do Trabalho e Emprego Código Siorg: não aplicável à natureza da

UJ

Identificação da Unidade Jurisdicionada

Denominação completa: Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial – SENAC-AR/RN

Denominação abreviada: SENAC

Código Siorg: não aplicável à

natureza da UJ

Código LOA: não aplicável à

natureza da UJ

Código Siafi: não aplicável à natureza da

UJ

Natureza jurídica: serviço social autônomo

CNPJ:

03.640.285/0001-13

Principal atividade: educação profissional para o Comércio de Bens, Serviços e Turismo

Código CNAE: 85.99- 6-99 – outras atividades

de ensino não

especificadas

anteriormente

Telefones/fax de contato: (84) 4005-1000

Endereço eletrônico: [email protected]

Página na internet: www.rn.senac.br

Endereço postal: Rua São Tomé, 444, Cidade Alta, Natal/RN, CEP 59025-030

Normas relacionadas à Unidade Jurisdicionada

Normas de criação e alteração da Unidade Jurisdicionada

Decreto-lei nº 8.621, de 10 de janeiro de 1946 (criação da UJ)

Outras normas infralegais relacionadas à gestão e à estrutura da Unidade Jurisdicionada

Decreto nº 61.843, de 5 de dezembro de 1967 (aprovação do regulamento da UJ)

Decreto nº 5.728, de 16 de março de 2006 (aprova alterações no regulamento da UJ)

Decreto nº 6.633, de 5 de novembro de 2008 (altera e acresce dispositivos ao regulamento da UJ)

Unidades gestoras relacionadas à Unidade Jurisdicionada

Código Siafi Nome

Não aplicável à natureza jurídica da UJ Não aplicável à natureza jurídica da UJ

Gestões relacionadas à Unidade Jurisdicionada

Código Siafi Nome

Não aplicável à natureza jurídica da UJ Não aplicável à natureza jurídica da UJ

Relacionamento entre unidades gestoras e gestões

Código Siafi da unidade gestora Código Siafi da gestão

Não aplicável à natureza jurídica da UJ Não aplicável à natureza jurídica da UJ

10

Realizar, em escolas ou centros instalados e mantidos pela instituição, ou sob forma

de cooperação, a aprendizagem comercial a que estão obrigadas as empresas de

categorias econômicas sob a sua jurisdição, nos termos do dispositivo constitucional

e da legislação ordinária;

Orientar, na execução da aprendizagem metódica, as empresas às quais a lei concede

essa prerrogativa;

Organizar e manter cursos práticos ou de qualificação para o comércio adulto;

Promover a divulgação de novos métodos e técnicas de comercialização, assistindo,

por esse meio, aos empregadores na elaboração e execução de programas de

treinamento de pessoal dos diversos níveis de qualificação;

Assistir, na medida de suas disponibilidades, técnicas e financeiras, às empresas

comerciais, no recrutamento, seleção e enquadramento de seu pessoal;

Colaborar na obra de difusão e aperfeiçoamento do ensino comercial de formação e

do ensino superior imediato que com ele se relacionar diretamente.

Em conformidade com o Art. 3º do Regimento Interno - Para a consecução dos seus

fins, incube ao Senac:

a) Organizar os serviços de aprendizagem comercial e de formação, treinamento e

adestramento para o comerciário adulto, adequados às necessidades e

possibilidades locais, regionais e nacionais, do mercado de trabalho;

b) Utilizar os recursos educativos e assistenciais existentes tanto público, como

particulares;

c) Estabelecer convênios, contratos e acordos com órgãos públicos, profissionais

particulares e agências de organismos internacionais, especialmente de formação

profissional e de pesquisas de mercado de trabalho;

d) Promover quaisquer modalidades de cursos e atividades especializadas de

aprendizagem comercial;

e) Conceder bolsas de estudo, no país e no estrangeiro, ao seu pessoal técnico para

formação e aperfeiçoamento;

f) Contratar técnicos, dentro e fora do território nacional, quando necessário ao

desenvolvimento e aperfeiçoamento de seus serviços;

g) Participar de congressos técnicos relacionados com suas finalidades;

h) Realizar, direta ou indiretamente no interesse do desenvolvimento econômico-

social do País, estudos e pesquisas sobre as circunstâncias vivenciais dos seus

usuários, sobre a eficiência da produção individual e coletiva, sobre aspectos

ligados à vida do comerciário e sobre as condições socioeconômicas da empresa

comercial;

11

i) Oferecer formação inicial, com mínimo de cento e sessenta horas, em programa

de gratuidade;

j) Reconhecer e certificar a experiência profissional como formação inicial de

trabalhadores, inserida nos itinerários formativos como condição para a realização

de cursos iniciais de menor duração;

l) Utilizar a metodologia dos itinerários formativos como princípio da educação

continuada para a oferta de cursos de formação inicial e continuada de

trabalhadores e de educação profissional técnica e de nível médio;

m) Garantir oferta de vagas gratuitas em aprendizagem, formação inicial e continuada

e em educação profissional técnica de nível médio, a pessoas de baixa renda, na

condição de alunos matriculados, ou egressos da educação básica, e a

trabalhadores, empregados ou desempregados, tendo prioridade no atendimento

aqueles que satisfizerem as condições de alunos e de trabalhador, observado o

disposto nas alíneas “i”, “j” e “l”.

Parágrafo único – O Senac deverá comprometer dois terços de sua Receita de

Contribuição Compulsória Líquida para atender ao disposto na alínea “m”. (NR)

1.3. Ambiente de atuação

Com base no Art. 2º do Regimento Interno, a ação do Senac abrange:

Em geral, o trabalhador no comércio e atividades semelhantes, e, em especial, o menor

aprendiz;

A empresa comercial e todo o conjunto de serviços auxiliares do comércio;

A preparação para o comércio.

Sem fins lucrativos e com finalidade pública, há mais de 65 anos, o Senac investe

recursos na qualificação e formação de profissionais nas áreas de comércio de bens,

serviços e turismo. Sua atuação atinge os segmentos de beleza e estética, comércio,

comunicação, design, eventos e lazer, gastronomia, gestão, hospedagem, idiomas,

informática, moda, restaurante, saúde, segurança e turismo.

1.4. Organograma funcional

Fundamentado na finalidade de aprimorar o modelo de gestão institucional, estruturado

para alcançar os objetivos estratégicos delineados para o exercício de 2015, o organograma do

SENAC-AR/RN foi reestruturado, conforme segue:

12

Figura 1.4.1 – Organograma funcional – Corpo Executivo

Fonte: Gerência de Planejamento e Gestão

Figura 1.4.2 – Organograma funcional – Diretoria Regional e suas gerências

Fonte: Gerência de Planejamento e Gestão

Figura 1.4.3 – Organograma funcional – Diretoria Administrativo Financeira e suas gerências

Fonte: Gerência de Planejamento e Gestão

13

Figura 1.4.4 – Organograma funcional – Diretoria de Educação Profissional e suas gerências

Fonte: Gerência de Planejamento e Gestão

Diante do exposto, segue, de forma sintetizada, as equipes que compõem o SENAC-

AR/RN, bem como as principais atividades de cada área em consonância com a missão

organizacional:

Quadro 1.4.1 – Gerências vinculadas à Diretoria Regional

EQUIPES MISSÃO ÁREAS OPERACIONAIS

GPG Gerência de

Planejamento e Gestão

Promover a gestão estratégica e

orçamentária, gerindo o desempenho

e a estruturação dos processos, a fim

de fortalecer a gestão institucional

Planejamento

Orçamento

Desempenho Institucional

GRC

Gerência de

Relacionamento e

Comunicação

Desenvolver a comunicação

integrada e promover o

relacionamento com o mercado,

contribuindo para o crescimento

sustentado

Comunicação

Atendimento Corporativo

GDP

Gerência de

Desenvolvimento de

Pessoas

Promover o desenvolvimento

institucional por meio da gestão

estratégica de pessoas, por

intermédio das lideranças, alinhados

aos princípios organizacionais

Desenvolvimento de Pessoas

Qualidade de Vida

Recrutamento e Seleção

NIS Núcleo de Inteligência

e Sustentabilidade

Desenvolver estudos e análises para

a sustentabilidade institucional Estudos e análises de mercado e

sustentabilidade

Fonte: Gerência de Planejamento e Gestão

14

Quadro 1.4.2 – Gerências vinculadas à Diretoria Administrativo Financeira

EQUIPES MISSÃO ÁREAS OPERACIONAIS

GTI

Desenvolver e

implementar soluções

de excelência para

educação profissional

Gerir a infraestrutura e recursos de TI

integrados e voltados para o negócio

Inovação Tecnológica

Sistemas

Infraestrutura

GAC

Gerência

Administrativo

Contábil

Promover a gestão da cadeia de

suprimentos, acompanhar o

desenvolvimento das atividades

administrativas e gerir os recursos

financeiros promovendo o controle, a

eficácia dos serviços e a

sustentabilidade institucional

Gestão Administrativa

Gestão da Cadeia de Suprimentos

Gestão contábil, financeira e de

tesouraria

Setor pessoal

GAE

Gerência de

Arquitetura e

Engenharia

Garantir o desenvolvimento da

infraestrutura física do Senac/RN

possibilitando a oferta de produtos e

serviços educacionais

Projetos de Arquitetura e Engenharia

Serviços de Engenharia

GCL Gerência de Contratos

e Licitação Gerir as relações jurídicas

Contratos, processos licitatórios e

judiciais (Jurídico)

GOP Gerência de

Operações

Promover a manutenção preventiva e

corretiva das instalações físicas, gerir

o sistema de transporte e controlar o

património da Instituição com

agilidade e qualidade

Manutenção corretiva e preventiva

Manutenção predial, equipamentos e

mobiliário

Obras

Transportes

Patrimônio

Fonte: Gerência de Planejamento e Gestão

Quadro 1.4.3 – Gerências vinculadas à Diretoria de Educação Profissional

EQUIPES MISSÃO ÁREAS OPERACIONAIS

GDIE

Gerência de

Desenvolvimento e

Implementação

Educacional

Desenvolver e implementar soluções

de excelência para educação

profissional

Desenvolvimento Educacional

Elaboração de Produtos e Serviços

Educacionais

Infraestrutura para a oferta de Produtos

e Serviços Educacionais

Gestão da Produção

Supervisão e inspeção escolar

Gestão de Programas Sociais

Gestão das Ações Sociais

Gestão das Unidades Móveis

Coordenação e desenvolvimento das

ações do Ensino à Distância

CEP Centro de Educação

Profissional

Educar para o trabalho em

atividades do comércio de bens,

serviços e turismo

Gestão escolar com foco nos resultados

Atendimento ao cliente

Implementação de ações

administrativas, educacionais e

pedagógicas

Fonte: Gerência de Planejamento e Gestão

15

1.5. Macroprocessos finalísticos

O desenvolvimento e acompanhamento dos macroprocessos organizacionais se dão

através da cadeia de valor da instituição – modelo que demonstra como são desenvolvidos os

processos de negócio, bem como a correlação entre eles e o valor/benefício que cada equipe agrega,

na medida em que o fluxo das atividades vai sendo executado.

Dessa forma, segue abaixo a cadeia de valor institucional:

Figura 1.5.1 – Cadeia de Valor do SENAC-AR/RN.

Fonte: Gerência de Planejamento e Gestão

Com a adequação estrutural ocorrida em 2015, a Cadeia de Valor também passou por

uma adequação que permitiu a revisão e redirecionamento de processos para as novas equipes. No

segundo semestre deste mesmo ano, com vista ao novo ciclo de planejamento a ser iniciado no

exercício seguinte, foram aplicadas ferramentas de análise de cenário objetivando a revisão dos

principais macroprocessos, de maneira que a qualidade do serviço possa ser aprimorada e percebida

pela sociedade. Como também, a inovação, excelência, transparência e a inclusão social sejam os

valores mais percebidos pelas partes interessadas (governo, sociedade, parceiros, sindicatos, entre

outros).

16

2. PLANEJAMENTO ORGANIZACIONAL E DESEMPENHOS ORÇAMENTÁRIO E

OPERACIONAL

O Planejamento Estratégico organizacional, formulado para o horizonte 2012-2015, está

pautado na ferramenta da gestão estratégica denominada Balanced Scorecard, que possibilita

transformar a estratégia corporativa em iniciativas a serem desenvolvidas para o alcance dos

resultados esperados, buscando atingir a visão de futuro da organização.

Para implementação das ações planejadas, a instituição possui um modelo de gestão,

fundamentado nos conceitos da gestão estratégica por objetivos e por processos, que vem sendo

aprimorado a cada ano.

A instituição conta com a colaboração integrada e participativa de todos os seus

colaboradores na construção, aprimoramento e desenvolvimento das metas estabelecidas.

2.1. Planejamento Organizacional

A alta administração da UJ entendendo a importância que o planejamento estratégico

representa para a instituição, iniciou no mês de março de 2012 culminando em dezembro desse

mesmo exercício, uma série de discussões, realizadas por meio de fóruns de gestão, com a

participação dos gestores da organização, enfocando metodologias, desafios e projetos da UJ, que

foram consolidados no documento técnico “Planejamento Estratégico do Senac”, para o período de

2012-2015.

A organização realizou uma série de trabalhos a fim de construir uma proposta de

Planejamento Estratégico compartilhado e evolutivo, de maneira que se posicionasse no mercado de

modo cada vez mais sustentável.

Essa iniciativa demonstra que o SENAC, sendo uma instituição com 70 anos em âmbito

nacional, atua na vanguarda, sempre acompanhando as tendências do mercado norte-rio-grandense,

criando respostas nas áreas educacionais e do ambiente profissional.

2.1.2 Descrição sintética dos objetivos do exercício

De acordo com o Art. 3º do Decreto-Lei 8.621, o SENAC deverá também colaborar na

obra de difusão e aperfeiçoamento do ensino comercial de formação e do ensino imediato que com

ele se relacionar diretamente, para o que promoverá os acordos necessários, especialmente com

estabelecimentos de ensino comercial reconhecidos pelo Governo Federal, exigindo sempre, em troca

do auxílio financeiro que der, melhoria do aparelhamento escolar e determinado número de matriculas

gratuitas para comerciários, seus filhos, ou estudantes a que provadamente faltarem os recursos

necessários.

Com base nessa diretriz, a organização adotou os conceitos quanto a missão, visão,

princípios e diretrizes estratégicas em consonância com o Planejamento Estratégico do Departamento

Nacional, considerando que as ações da UJ, em âmbito regional, devem estar vinculadas às

competências institucionais, legais e normativas regulamentadoras para todo o país, diferenciando

outros elementos, como os objetivos estratégicos, uma vez que se posicionam em face dos desafios

locais.

Em fevereiro de 2015 foi realizado o Fórum de Planejamento Anual, contando com a

participação de, na época, cerca de seus 700 colaboradores. No decorrer do ano, ocorreram fóruns

com os líderes das equipes, grupos de trabalho (planejamento, processos e orçamento) para o

desdobramento do Plano Anual e realinhamento de ações.

17

Desde o início desse ciclo de planejamento, o SENAC tem mantido os seguintes

objetivos:

Missão: Educar para o trabalho em atividades de comércio de bens, serviços e turismo.

Visão: O Senac consolidará, até 2015, a sua posição como referência brasileira em

educação para o trabalho, conciliando ações mercadológicas e de promoção social.

Princípios: Transparência nos Relacionamentos, Comprometimento com a Sociedade,

Inovação em Tecnologia Educacional, Excelência nos Produtos e Serviços.

Diretrizes estratégicas: Promoção Social, Orientação para o Mercado, Inovação e

Gestão do Conhecimento, Gestão Institucional e Imagem Institucional.

Alinhados às Diretrizes estratégicas do Departamento Nacional que, por sua vez, seguem

as orientações da Confederação Nacional do Comércio (CNC), os objetivos estratégicos corporativos

são elaborados e integrados na metodologia do Balanced Scorecard. No seu processo de construção

são analisados as necessidades institucionais e o desempenho organizacional.

Abaixo são descritos os objetivos estratégicos corporativos:

Fortalecer a sustentabilidade institucional;

Promover a inclusão social e a responsabilidade socioambiental;

Desenvolver produtos de qualidade que atendam as demandas do mercado;

Promover ações de relacionamento com o mercado;

Fortalecer a imagem institucional;

Promover a gestão financeira;

Garantir a funcionalidade da cadeia de suprimentos;

Expandir, modernizar e padronizar a infraestrutura de acordo com as diretrizes

institucionais;

Aperfeiçoar a gestão institucional;

Desenvolver a gestão de pessoas.

A seguir é apresentada a Figura 2.1.2.1 do mapa estratégico do SENAC-AR/RN,

fundamentado no método de gestão estratégica, Balanced Scorecard – BSC:

18

Figura 2.1.2.1 – Mapa Estratégico

Fonte: Gerência de Planejamento e Gestão

Como se observa, os objetivos estratégicos são distribuídos em consonância com as

perspectivas (aprendizado e crescimento, processos internos, clientes e sociedade, financeira) da

metodologia Balanced Scorecard. Esta metodologia de gestão estratégia, como será observado à

frente, permite, nesse formato, o desempenho orçamentário e operacional da UJ, de forma que

periodicamente sejam mensurados os resultados alcançados, em relação às metas estabelecidas.

19

2.1.3. Estágio de implementação do planejamento estratégico

Desde a implantação do modelo de gestão institucional, o SENAC-AR/RN vem

aprimorando e desenvolvendo as iniciativas estabelecidas, definidas para o horizonte 2012-2015.

A figura abaixo representa um conjunto de ações implementadas as quais caracterizam o

processo evolutivo do Planejamento Estratégico institucional, desde as etapas iniciais, no ano de

2011, permeando pelos anos de 2012, 2013, 2014 e 2015.

Figura 2.1.3.1 – Evolução do Planejamento Estratégico

Fonte: Gerência de Planejamento e Gestão

Ao longo do período, foi possível implementar ações que permitiram a construção da

identidade organizacional, bem como a definição, monitoramento e gestão dos indicadores de

desempenho e dos macroprocessos por meio das ferramentas Painel de Bordo e Cadeia de Valor.

Tais iniciativas possibilitaram um alinhamento estratégico e integrado de gestão e a

reformulação dos macroprocessos organizacionais.

2.1.4. Vinculação dos planos da unidade com as competências institucionais e outros planos

A UJ apresenta, dentre as suas diretrizes estratégicas, uma voltada para a promoção social,

com um objetivo estratégico corporativo destinado a promover a inclusão social e a responsabilidade

ambiental.

Dessa forma, o SENAC-AR/RN por meio da realização de dois programas, o PSG e o

PRONATEC, desenvolveu ações que contribuíram com o desenvolvimento social do país,

promovendo a democratização do acesso a qualificação profissional.

Em consonância com a missão de educar para o trabalho em atividades de comércio de

bens, serviços e turismo, no ano de 2009, o Senac formatou o Programa Senac de Gratuidade (PSG).

O objetivo da iniciativa é promover a inclusão social através da oferta de vagas gratuitas para a

população de baixa renda em cursos de Formação Inicial e Nível Técnico. No exercício de 2015 foram

realizadas no estado do RN 7.940 matrículas, pelo programa do PSG.

Além da qualificação, o SENAC-AR/RN facilita a inserção do aluno no mercado por

meio do Banco de Oportunidades. Esse serviço disponibiliza às empresas currículos e informações

dos candidatos às vagas, de acordo com o perfil desejado. Ações como essas elevam as perspectivas

profissionais do aluno. Os estudantes do PSG possuem mais chances concretas no mundo do trabalho

e, hoje, vislumbram um futuro melhor.

20

O PRONATEC é uma iniciativa do Governo Federal, em parceria com os governos

estaduais, municipais, Sistema “S” e institutos federais, com o objetivo de oferecer bolsas de estudos

para cursos de qualificação profissional. No exercício de 2015 foram realizadas no estado do RN,

1.581 matrículas.

2.2. Formas e instrumentos de monitoramento da execução e resultados dos planos

O SENAC desenvolveu, ao longo dos últimos anos, ações de acompanhamento e

monitoramento de pontos de impacto da gestão visando eliminar os possíveis riscos que influenciam

diretamente o desempenho dos objetivos estratégicos estabelecidos.

Durante o exercício de 2015 foram realizadas, sistematicamente, reuniões com as equipes

para o feedback dos monitoramentos e discussão das soluções para os pontos de impacto na gestão

organizacional. E, ainda, fóruns com as lideranças abordando temas e propostas de ajustes e

redirecionamento de ações em vista ao alcance dos objetivos estratégicos.

Em razão do novo cenário econômico vivenciado em 2015, que levou à redução na

execução de cursos financiados pelo PRONATEC, a UJ executou uma reestruturação em seu quadro

funcional. O resultado dessa reestruturação fez com que algumas equipes fossem unificadas e outras

extintas.

Como consequência disso, algumas gerências foram reposicionadas, passando a serem

subordinadas a diretorias diferentes. Com a modificação no organograma funcional, alguns

macroprocessos foram adaptados ou realocados, de acordo com o posicionamento estratégico da

instituição.

Desta forma, houve revisões nos macroprocessos no sentido de os adaptar ao novo

organograma funcional e novas responsabilidades de algumas gerências e áreas de atuação.

2.2.1. Indicadores de desempenho

O SENAC-AR/RN, conforme já abordado nos itens anteriores de que tratam sobre o

planejamento estratégico, utiliza os indicadores de desempenho como instrumento de gestão, que a

cada ano se torna mais essencial nas atividades de monitoramento e avaliação, acompanhando o

alcance das metas, identificando os avanços, as melhorias de qualidade, correção dos problemas,

necessidades de mudança.

A gestão estratégica, por processos e por objetivos, é fundamentada pela ferramenta

Balanced Scorecard, que permite visualizar a instituição sobre quatro dimensões: aprendizado e

crescimento; processos internos; clientes e sociedade; e financeira.

O Quadro 2.2.1.1 apresenta o Mapa Corporativo divulgado às equipes por meio do

sistema Painel Web, ferramenta implementada em 2015, contendo os dados computados ao final do

exercício. Vale salientar que a UJ finalizou o ano com 107,16% do desempenho dos objetivos

estratégicos alcançados, atingindo um conceito excelente (acima de 90%).

21

Quadro 2.2.1.1 – Mapa Corporativo

Objetivo Estratégico Corporativo 2015

Aperfeiçoar a Gestão Institucional 93%

Desenvolver a Gestão de Pessoas 89%

Desenvolver produtos de qualidade que atendam as demandas do mercado 106%

Expandir, modernizar e padronizar a infraestrutura de acordo com as diretrizes institucionais 95%

Fortalecer a imagem institucional 98%

Fortalecer a sustentabilidade institucional 106%

Garantir a funcionalidade da cadeia de suprimentos 87%

Promover a gestão financeira 100%

Promover a inclusão social e a responsabilidade socioambiental 194%

Promover ações de relacionamento com o mercado 103%

ÍNDICE DE DESEMPENHO INSTITUCIONAL - IDI 107,16%

Fonte: Gerência de Planejamento e Gestão

Para uma melhor percepção do desempenho institucional, foi criado o Índice de

Desempenho Institucional – IDI, que é a média de todas as pontuações dos objetivos estratégicos,

conforme representação gráfica, abaixo, do resultado mensal de 2015.

Gráfico 2.2.1.1 - Desempenho da UJ quanto aos objetivos estratégicos de 2015

Fonte: Gerência de Planejamento e Gestão

Observa-se no último trimestre uma elevação no cumprimento das metas, em razão da

execução de matrículas em período posterior ao planejado.

Por meio do Painel Web, as equipes, compostas por gerências e Centros de Educação

Profissional (CEP), implementaram e acompanharam as ações táticas, metas e resultados obtidos por

meio de ferramentas como planos de ação, projetos e programas.

Sistematicamente, a diretoria realizou visitas de monitoramento dos resultados

alcançados, com base na gestão do Painel de Bordo, identificando necessidades de melhoria e

implementando soluções em conjunto com as equipes.

A figura abaixo demonstra o processo de desenvolvimento e integração da metodologia

de gestão por objetivos e por processos:

98,23% 95,84% 96,81% 95,64% 97,77% 94,65%106,88% 96,64% 96,04%

137,48%149,92%

120,01%

1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12

Des

emp

enh

o

Meses

Desempenho InstitucionalPainel de Bordo 2015

22

Imagem 2.2.1.1 - Desenvolvimento e integração da metodologia por objetivos e processos

Fonte: Gerência de Planejamento e Gestão

Para avaliação dos indicadores de gestão, constam, na tabela a seguir, a tipologia (tipo de

gestão e o tipo de indicador), descrição do indicador (fórmula de cálculo), indicador (parâmetro) e o

índice sugerido (método de medição).

Quadro 2.2.1.2 – Matriz de indicadores de desempenho institucional

Diretrizes Objetivos EstratégicosDiretorias, Gerências

e Centros de Educação Profissional

Objetivos TáticosMetas, Prazos,

Indicadores

Acompanhamento mensal:

Painel de Bordo

Item Tipologia Descrição Indicado

r Índice

1

Finalística

Eficácia Nº de matrículas realizadas / Nº de

matrículas previstas

Igual ou

maior

que 1

27.248/27.752 = 0,98

7 Qualidade Nº de processos normatizados e

implantados / Nº total de processos

Próximo

de 1 8/11 = 0,73

8

Social

Nº de pessoas beneficiadas com

programas de inclusão social / Total

previsto

Igual ou

maior

que 1

4.736/7.000 = 0,68

9 Nº de programas ou Ações voltadas

para Inclusão Social / Total previsto

Igual ou

maior

que 1

38/70 = 0,54

11 Orçamentária-

financeira

Despesa com Marketing

Institucional / Despesa Total Até 2% 1.297.355/56.580.440= 2,29%

12

Orçamentária-

financeira

Orçamentária-

financeira

Investimento em empregabilidade /

Despesas totais

Igual ou

maior

que 60%

32.588.521/56.580.440 = 57,60%

13 Valor da Receita de Contribuição /

Valor da Receita Total

Igual o

menor

que 55%

31.088.442/54.764.976= 56,77%

14 Orçamento executado / Orçamento

proposto

Igual ou

menor

que 1

54.764.976/65.784.000=0,8325

15 Receita realizada / Receita orçada

Próximo

ou igual

a 1

54.764.976/65.784.000= 0,8325

16 Eficiência Despesa realizada / Despesa prevista Menor

que 1 56.580.440/65.784.000= 0,8601

17

Pessoas Eficácia

Nº de colaboradores que atuam na

área-fim / total de colaboradores

Igual ou

maior

que 50%

362/517 = 70%

18

Nº de treinamentos realizados para

ajustes de perfis profissionais / Total

de treinamentos previstos

Igual ou

maior

que 1

56/56 = 1

23

Fonte: Gerência de Planejamento e Gestão

2.3. Desempenho Orçamentário

O desempenho orçamentário do SENAC-AR/RN em 2015 está vinculado aos objetivos

“Promover a Gestão Financeira” e “Promover a Sustentabilidade Institucional”.

2.3.1. Execução física e financeira das ações da Lei Orçamentária Anual de responsabilidade

da unidade

Em decorrência de ajustes orçamentários e financeiros, que exigiram uma redução de

custos e uma readequação do quadro funcional, observa-se que alguns objetivos não foram

19

Nº treinamentos para capacitação

dos servidores / Total de

treinamentos previstos para

servidores

Igual ou

maior

que 1

37/37 = 1

20

N° de horas dedicadas à capacitação

do quadro de servidores efetivos /

Total previsto

Igual ou

maior

que 1

21.599/21.599 = 1

21

Total de horas de desenvolvimento

profissional dos colaboradores /

Carga horária total de trabalho dos

colaboradores

Igual ou

maior

que 5%

21.599/1.103.040 = 1,96%

22 Social

Nº de egressos encaminhados ao

mercado de trabalho através da

mediação do Senac / Total previsto

Igual ou

maior

que 1

991/1000 = 0,99

23 Eficiência

Índice de adequação do empregado à

escolaridade e pré-requisitos

exigidos para a função

Acima de

90% 500/517 = 96,71%

24 Índice de turn-over Até 15% 295/517 = 57,05%

25

Suprimentos e

bens e serviços Efetividade

Nº de processos licitatórios por tipo

(dispensa, carta-convite e

concorrência) para compra de

materiais, equipamentos e mobiliário

destinado à atividade-fim / Nº de

processos licitatórios por tipo

(dispensa, carta-convite e

concorrência) para compra de

materiais, equipamentos e mobiliário

no total previsto

Próximo

de 1 18/236 = 0,08%

26 Nº de processos homologados / Total

de processos

Próximo

de 1 351/380 = 0,92

27 Economicidade

Valor total de aquisição com

processos licitatórios / Valor total de

aquisições

Próximo

de 1

R$ 9.209.865,21/R$ 17.409.224,53 =

0,53

28

Patrimonial

Orçamentária-

financeira

Total de investimento em

infraestrutura / Total de despesas

previstas no orçamento

Igual a 1 9.699.402/14.742.000= 0,65

29 Efetividade

Área (m2) do conjunto das unidades

escolares destinadas ao ensino / Área

construída total (m2)

Entre 0,7

e 0,9 11.781,10/14.081,13 = 0,84

24

alcançados. Por outro lado, outros foram ultrapassados. Tendo em vista um esclarecimento sobre

estas operações, é descrito no quadro abaixo justificativas para estas percepções.

Visando esclarecer os ajustes processados, apresenta-se o quadro a seguir:

Quadro 2.3.1.1. Observações necessárias sobre as metas

Ação Especificação Observação

2011 Divulgação de Ações Institucionais

Houve revisão das estratégias de divulgação de ações

institucionais, aumentando as divulgações nas mídias digitais não

pagas, o que gerou uma redução no investimento financeiro e um

crescimento em relação ao alcance das divulgações (metas

físicas).

2004 Serviços de Administração e Controle

Financeiro Redução de despesas.

2005 Capacitação de Recursos Humanos

Redução de despesas. Foram priorizados treinamentos locais,

principalmente, ações de disseminação de conhecimento e de

boas práticas.

2013 Modernização e Melhoria da Rede

Física Redução de despesas.

2018 Assistência a Educandos

Conforme a realização de matrículas na modalidade PRONATEC

em 2014, a meta física 2015 foi replicada. Contudo, de acordo o

cenário econômico do país, o Governo Federal pactuou com o

SENAC-AR/RN, apenas no segundo semestre de 2015, 3.093

vagas.

2020 Assistência Social aos Servidores

Houve redução do valor orçado no retificativo de 2015 de 31%

paras essa atividade. Contudo, os benefícios aos colaboradores

não foram reduzidos. Ao contrário, houve a adição do valor de

50% do almoço no peso no restaurante do Sesc, além de

aproximadamente 6% de reajuste do Programa de Alimentação

do Trabalhador.

Fonte: Gerência Adm. Contábil / Gerência de Relacionamento e Comunicação / Gerência de Des. de Pessoas

25

Quadro 2.3.1.2. Demonstrações da execução física e financeira

Subfunção Programa Ação Especificação

Execução Física Execução Financeira

Meta Prevista Meta

Realizada Meta 2016 Meta Prevista Meta Realizada Meta 2016

1 1 2001 Gestão Administrativa 2 2 2 1.563.000 1.353.099 1.774.000

1 1 2002 Manutenção do Serviços Administrativos 1 1 1 2.395.500 2.603.254 2.897.000

1 1 2003 Manutenção do Serviços de Transportes 2 2 8 318.000 397.424 280.000

1 1 2006 Manutenção dos Serviços Gráficos - - - 0 0 0

1 1 2007 Ações de Informática 1 1 1 1.756.800 2.024.391 1.938.000

1 1 2008 Manutenção dos Serviços de Doc. E Comunicação - - - 0 0 0

1 1 2010 Manutenção e Conservação de Bens Imóveis 1 1 1 482.000 652.390 180.000

1 1 2013 Modernização e Melhoria da Rede Física 1 1 1 15.174.800 10.008.660 10.361.000

1 1 2019 Coordenação de Planejamento e Orçamento 1 1 1 482.400 588.964 398.000

2 2 2004 Serviços de Administração e Controle Financeiro 2 2 2 1.215.000 1.168.195 1.062.000

2 2 2009 Assistência Financeira a Entidades 1 1 1 498.0000 481.754 531.000

3 3 2005 Capacitação de Recursos Humanos 650 311 300 1.687.000 881.753 1.266.000

4 4 2011 Divulgação de Ações Institucionais 1.900.000 2.035.627 1.500.000 1.603.800 1.297.355 1.843.000

5 5 2016 Assistência Médica e Odontológica aos Servidores 1.100 1.219 1.027 1.499.00 1.550.221 2.343.000

6 5 2017 Auxílio-Transporte aos Servidores 200 119 100 150.000 130.880 215.000

6 5 2020 Assistência Social aos Servidores 1.300 1.747 1.543 761.000 853.579 1.090.000

7 6 2012 Apoio da Formação Profissional 13 13 12 16.778.400 13.483.534 11.516.000

7 6 2015 Qualificação Profissional na Área Com. E Serviços 64.500 27.248 29.778 18.823.300 18.000.659 16.179.000

7 6 2018 Assistência a Educandos 35.000 3.751 500 596.000 1.104.328 412.000

Total 65.784.000 56.580.440 54.285.000

Fonte: Gerência Administrativo Contábil / Gerência de Planejamento e Gestão

26

3. GOVERNANÇA

Este capítulo possui o objetivo de apresentar as informações sobre a estrutura de

governança da Entidade e de autocontrole da gestão da UJ, explicitando a atuação da Auditoria

Interna, e dos controles internos adotados para garantir o alcance dos objetivos planejados, a relação

dos dirigentes e conselheiros e a forma de remuneração dos integrantes dessa estrutura, bem como as

ações relacionadas ao sistema de correição.

3.1. Descrição das estruturas de governança

O SENAC-AR/RN tem sua estrutura suportada por um Conselho Regional, Diretoria

Regional e Presidência. A UJ não possui estrutura para auditoria interna e sistema de correição.

3.2. Informações sobre dirigentes e colegiados

Quadro 3.2.1 Membros do Conselho Regional

Conselheiros

Nome Período de Gestão Função Segmento, órgão ou entidade

que representa

Marcelo Fernandes de Queiroz 01/01/15 -

31/12/15 Presidente do Conselho Regional

Luiz Antônio Bezerra Lacerda 01/01/15 -

31/12/15

Vice Presidente do Conselho

Regional Representante dos empregadores

George Ramalho Vieira 01/01/15 -

31/12/15 Membro do Conselho Regional. Representante dos empregadores

Orlando Ferreira de Melo de

Faria Caldas

01/01/15 -

31/12/15 Membro do Conselho Regional. Representante dos empregadores

Jaciratan das Graças de Aguiar

Ramos Filho

01/01/15 -

31/12/15 Membro do Conselho Regional. Representante dos empregadores

Fernando Antônio Barreto Paiva 01/01/15 -

31/12/15 Membro do Conselho Regional. Representante dos empregadores

Orismar Carlos de Almeida 01/01/15 -

31/12/15 Membro do Conselho Regional. Representante dos empregadores

Francisco Denerval de Sá 01/01/15 -

31/12/15 Membro do Conselho Regional.

Representante dos empregadores

(suplente)

Luiz Edílson Gomes 01/01/15 -

31/12/15 Membro do Conselho Regional

Representante dos empregadores

(suplente)

Vicente de Paulo Avelino

Sobrinho

01/01/15 -

31/12/15

Membro do Conselho Regional Representante dos empregadores

(suplente)

Eraldo Eudes da Nóbrega

Dantas

01/01/15 -

31/12/15

Membro do Conselho Regional Representante dos empregadores

(suplente)

Itamar Manso Maciel Júnior

01/01/15 -

31/12/15

Membro do Conselho Regional Representante dos empregadores

(suplente)

Francisco de Assis Barbosa

01/01/15 -

31/12/15

Membro do Conselho Regional Representante dos empregadores

(suplente)

José Rossini Araújo Braulino

01/01/15 -

31/12/15

Membro do Conselho Regional Representante

das Federações Nacionais

João Antônio de Oliveira Matias

01/01/15 -

31/12/15

Membro do Conselho Regional Representante

das Federações Nacionais

27

Edson Renovato de Oliveira

Júnior

01/01/15 -

31/12/15

Membro do Conselho Regional

Representante do Instituto

Nacional de Seguridade Social -

INSS

André Paulino Santos de

Azevedo

01/01/15 -

31/12/15

Membro do Conselho Regional

Representante do Instituto

Nacional de Seguridade Social -

INSS (suplente)

Cristiano Cláudio Darvin

01/01/15 -

31/12/15

Membro do Conselho Regional Representante do ministério do

trabalho e emprego

Ramon Cavalcanti Asfora alves

01/01/15 -

31/12/15

Membro do Conselho Regional Representante do ministério do

trabalho e emprego (suplente)

Getúlio Marques Ferreira 01/01/15 -

31/12/15 Membro do Conselho Regional

Representante do ministério da

educação

Sérgio Luiz Alves de França

01/01/15 -

31/12/15

Membro do Conselho Regional Representante do ministério da

educação (Suplente)

Olinto Teonácio Neto

01/01/15 -

31/12/15 Membro do Conselho Regional

Representante das centrais

sindicais

João Maria Pereira dos Santos 01/01/15 -

31/12/15 Membro do Conselho Regional

Representante das centrais

sindicais

Ronaldo Almeida Bezerra

01/01/15 -

31/12/15

Membro do Conselho Regional Representante das centrais

sindicais (suplente)

Fonte: Fecomércio do RN

Quadro 3.2.2 Dirigentes do Departamento Regional

Dirigentes

Nome

Período de Gestão

Função

Segmento, órgão ou

entidade que representa

Marcelo Fernandes de

Queiroz

01.01.2015 –

31.12.2015

Presidente do Conselho

Regional do Senac

AR/RN

SENAC-AR/RN

Fernando Virgílio de

Macedo Silva

01.01.2015 –

31.12.2015

Diretor Regional

SENAC-AR/RN

Rafaela de Andrade

Sampaio Madruga

01.01.2015 –

31.12.2015

Diretora

Administrativo

Financeira

SENAC-AR/RN

Lucinete Araújo da

Silva França

01.01.2015 –

31.12.2015

Diretora de Educação

Profissional

SENAC-AR/RN

Fonte: Gerência Administrativo Contábil

3.3. Atuação da unidade de auditoria interna

A unidade jurisdicionada não possui estrutura de auditoria interna, comitê de auditoria,

ouvidoria, comitê de controles internos.

3.4. Atividades de correição e apuração de ilícitos administrativos

A Unidade Jurisdicionada não possui sistema de correição.

3.5. Gestão de riscos e controles internos

A unidade jurisdicionada não possui estrutura de auditoria interna, comitê de auditoria,

ouvidoria, comitê de controles internos.

28

3.6. Política de remuneração dos administradores e membros de colegiados

Quadro 3.6.1 – Remuneração dos administradores

Identificação do Órgão

Órgão: (Diretoria Estatutária ou Conselho de Administração ou Conselho Fiscal)

Remuneração dos Membros EXERCÍCIO

2016 2015

Número de membros: 3 3

I - Remuneração Fixa (a+b+c+d) 49.479,65 45.814,48

a) salário ou pró-labore 49.479,65 45.814,48

b) benefícios diretos e indiretos - -

c) remuneração por participação em comitês - -

d) outros - -

II - Remuneração variável (e+f+g+h+i)

e) bônus - -

f) participação nos resultados - -

g) remuneração por participação em reuniões - -

h) comissões - -

i) outros - -

III - Total da Remuneração (I + II) 49.479,65 45.814,48

IV - Benefícios pós-emprego - -

V - Benefícios motivados pela cessação do exercício do cargo - -

VI - Remuneração baseada em ações - -

Fonte: Gerência Administrativa e Contábil

3.7. Informações sobre a empresa de auditoria independente contratada

Não houve a participação de auditoria independente no que se refere à UJ.

29

4. RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE

4.1. Canais de acesso do cidadão

O SENAC utiliza diversos canais de acesso do cidadão às unidades para fins de

solicitações, reclamações, denúncias e sugestões. Dentre eles estão:

Mídias Digitais: Facebook, Instagram, Twitter, Linkedin, Site SENAC-AR/RN

(Fale Conosco) e Site Senac Nacional (Fale com o Senac);

Call Center: atendimento via telefone (ativo e receptivo) e envio de e-mail MKT.

Por esses meios, são gerados relatórios com o quantitativo das demandas. Em 2015, o

SENAC-AR/RN registrou:

26 denúncias/reclamações;

247 registros de sugestões;

372 registros encaminhados para outras áreas responsáveis, como por exemplo,

histórico escolar, certificado.

4.2. Carta de Serviço ao Cidadão

A UJ não atende ao disposto no Decreto 6.932/2009, que institui a “Carta de Serviços ao

Cidadão” e dá outras providências.

4.3. Aferição do grau de satisfação dos cidadãos-usuários

A UJ mensura a satisfação do cliente quanto ao atendimento realizado pelo Call Center

por meio de uma Unidade de Resposta Audível – URA. A pesquisa pode ser aplicada tanto aos

contatos receptivos quanto aos ativos, sendo que a UJ utiliza o sistema para as atividades de receptivo.

Quanto aos ativos, sua aplicação necessita da disponibilidade do cliente em, ao concluir o

atendimento com o operador do Call Center, aguardar para responder a pesquisa de forma audível,

optando entre os parâmetros de avaliação ótimo, bom, regular, ruim e péssimo.

O sistema esteve em teste de agosto à outubro de 2015, tendo sido efetivamente medido

o atendimento aos receptivos no período de novembro e dezembro. No ano de 2015, foram atendidas

uma média de 7.000 ligações por mês. No último bimestre de 2015 foram transferidos para Pesquisa

de Satisfação do Cliente 1161 receptivos. Desses, 79% avaliaram o atendimento entre bom e ótimo.

4.4. Mecanismos de transparência das informações relevantes sobre a atuação da unidade

A UJ dispõe em seu site, www.rn.senac.br, o link que permite acesso às informações de

gestão orçamentária e aos dados de transparência.

Mensalmente são disponibilizadas as informações de previsão e realização pelos

seguintes relatórios:

Receitas por categoria econômica;

Despesas por categoria econômica;

Despesas por programa de trabalho.

Os dados de transparência e gestão também estão disponíveis por meio do link

supracitado, em acordo com o art. 115, §2º da Lei 12.708. Sendo:

30

Estrutura remuneratória;

Relação de Dirigentes;

Relação do Corpo Técnico;

Relatório de Gestão.

31

5. DESEMPENHO FINANCEIRO E INFORMAÇÕES CONTÁBEIS

5.1. Desempenho financeiro do exercício

5.1.1. Indicadores de orçamento e finanças

Índice de orçamento:

Orçamento Executado =

54.764.976,05 = 83,25%

Orçamento Proposto 65.784.000,00

Índice de liquidez imediata:

Caixa Equiv.Caixa =

42.171.957,02 = 4,37

Passivo Circulante 9.640.666,95

Índice de liquidez corrente:

Ativo Circulante =

55.648.637,13 = 5,77

Passivo Circulante 9.640.666,95

Interpretação: na liquidez imediata, para cada R$ 1,00 de exigibilidades a

Administração Regional do SENAC-AR/RN dispõe de R$ 4,37 de recursos para quitá-lo; enquanto

na Liquidez Corrente, dispõe de R$ 5,77 de recursos realizáveis para cada R$ 1,00 de dívidas a curto

prazo.

Índice de liquidez geral

Ativos Circulante + Realizável LPzo =

74.968.609,95 = 2,66

Passivo Circulante + Não circulante 28.141.437,11

Interpretação: Economicamente, conta a Administração Regional, com R$ 2,66 de

recursos para atender cada R$ 1,00 de compromissos de curto e longo prazo.

Índice de Imobilização do Patrimônio Líquido:

Ativo Imobilizado =

36.612.102,14 = 43,88%

Patrimônio Líquido 83.439.274,98

Interpretação: 43,88% dos recursos próprios da Administração Regional estão aplicados

em bens imóveis e móveis.

32

Índice de Grau de Endividamento:

Passivo Total *100 =

28.141.437,11*100 = 25,22%

Ativo Total 111.580.712,09

Interpretação: Demonstra-se que 25,22% dos recursos próprios da Administração Regional do

SENAC-AR/RN estão comprometidos para liquidar as obrigações de curto e longo prazo.

Índice de Reserva Técnica:

Caixa e Equivalente de Caixa =

42.171.957,02 = 10 meses

Despesa Média (12 meses) 3.906.753,15

Interpretação: Demonstra-se que a reserva é suficiente para cobrir as despesas da

Administração Regional do Senac em 10 meses.

5.1.2. Desempenho da execução orçamentária e financeira

Quadro 5.1.2.1 – Demonstração da Receita Prevista

COD DISCRIMINAÇÃO ORÇ INCIAL ORÇ REFORM % VAR

1.2.0.0 Receita de Contribuições 38.457.000,00 38.265.000,00 (0,49)

1.3.0.0 Receita Patrimonial 3.660.000,00 4.770.000,00 30,33

1.6.0.0 Receitas de Serviços 65.586.000,00 22.704.000,00 (65,38)

1.9.0.0 Outras Receitas Correntes 33.000,00 45.000,00 36,37

Total Receitas Correntes 107.736.000,00 65.784.000,00 (38,93)

Fonte: Gerência Administrativo Contábil

33

Quadro 5.1.2.2 – Demonstração da execução orçamentária da Receita

Código Especificação Orçada Arrecadada Para Mais Para Menos

1.0.0.0 RECEITAS CORRENTES 65.784.000,00 54.739.820,05 11.044.179,95

1.2.0.0 RECEITAS DE CONTRIBUIÇÕES 38.265.000,00 31.088.441,75 7.176.558,25

1.2.1.0 CONTRIBUIÇÕES SOCIAIS 38.265.000,00 31.088.441,75 7.176.558,25

1.2.1.0.33 CONTRIBUIÇÃO PARA O SENAC 38.265.000,00 31.088.441,75 7.176.558,25

1.3.0.0 RECEITA PATRIMONIAL 4.770.000,00 5.290.141,74 520.141,74

1.3.1.2 ARRENDAMENTOS 63.000,00 50.636,66 12.363,34

1.3.1.5 TAXA DE OCUPAÇÃO DE IMÓVEIS 9.000,00 550,00 8.450,00

1.3.2.1 JUROS DE TITULOS DE RENDA 4.620.000,00 5.145.298,16 525.298,16

1.3.9.1 JUROS E CORREÇÃO 15.000,00 17.184,70 2.184,70

1.3.9.9 PRODUTOS DE OUTRAS OPERAÇÕES 63.000,00 76.472,22 13.472,22

1.6.0.0 RECEITA DE SERVIÇOS 22.704.000,00 18.348.201,04 4.355.798,96

1.6.0.0.16 SERVIÇOS EDUCACIONAIS 22.704.000,00 18.348.201,04 4.355.798,96

1.9.0.0 OUTRAS RECEITAS CORRENTES 45.000,00 13.035,52 31.964,48

1.9.2.1 INDENIZAÇÕES 27.000,00 12.009,22 14.990,78

1.9.2.2 RESTITUIÇÕES 9.000,00 - 9.000,00

1.9.9.1 RECEITAS CORRENTES DIVERSAS 9.000,00 1.026,30 7.973,70

2.0.0.0 RECEITAS DE CAPITAL - 25.156,00 25.156,00

2.2.0.0 ALIENAÇÃO DE BENS - 25.156,00 25.156,00

2.2.1.9 ALIENAÇÃO DE OUTROS BENS

MÓVEIS - 25.156,00 25.156,00

Total 65.784.000,00 54.764.976,05 11.019.023,95

Fonte: Gerência Administrativo Contábil

Quadro 5.1.2.3 – Demonstração da Despesa Prevista

COD DISCRIMINACAO ORÇ INICIAL ORÇ FINAL %VAR

3.1.00.00 Pessoal e Encargos Sociais 40.821.000,00 29.970.000,00 (26,58)

3.3.00.00 Outras Despesas Correntes 33.135.000,00 21.072.000,00 (36,40)

Soma Despesas Correntes 73.956.000,00 51.042.000,00 (30,98)

4.4.90.51 Obras e Instalações 12.360.000,00 900.000,00 (92,71)

4.4.90.52 Equipamentos e Material Permanente 1.419.000,00 642.000,00 (54,75)

4.5.90.61 Aquisição de Imóveis 20.001.000,00 13.200.000,00 (34,00)

Soma de Despesas de Capital 33.780.000,00 14.742.000,00 (56,35)

Total Despesas 107.736.000,00 65.784.000.00 (38,93)

Gerência Administrativo Contábil

34

Quadro 5.1.2.4 - Demonstração da execução orçamentária da despesa

Código Especificação Previsto Executado

2015 2014 2015 2014

300000 DESPESAS CORRENTES 51.042.000 67.626.000 46.881.038 61.513.310

310000 PESSOAL E ENCARGOS SOCIAIS 29.970.000 35.355.000 28.532.385 32.112.258

319000 APLICAÇÕES DIRETAS 29.970.000 35.355.000 28.532.385 32.112.258

319011 Vencimentos e Vantagens Fixas -

Pessoal Civil 21.000.000 24.897.000 19.414.974 22.149.002

319013 Obrigações Patronais 7.500.000 8.781.000 7.138.377 8.158.028

319016 Outras Despesas Variáveis - Pessoal

Civil 270.000 606.000 225.295 329.219

319094 Indenizações Trabalhistas 1.200.000 1.071.000 1.753.739 1.476.009

330000 OUTRAS DESPESAS CORRENTES 21.072.000 32.271.000 18.348.653 29.401.052

335000 TRANSFERENCIAS A

INSTITUIÇÕES PRIVADAS 498.000 438.000 481.754 455.664

335041 Contribuições 498.000 438.000 481.754 455.664

339000 APLICAÇÕES DIRETAS 20.574.000 31.833.000 17.866.899 28.945.388

339014 Diárias - Pessoal Civil 780.000 1.179.000 397.090 1.332.090

339030 Material de Consumo 2.460.000 6.711.000 1.591.291 5.717.503

339033 Passagens e Despesas com

Locomoção 489.000 741.000 124.034 583.724

339036 Outros Serviços de Terceiros -

Pessoa Física 3.180.000 7.677.000 2.920.300 8.866.835

339039 Outros Serviços de Terceiros -

Pessoa Jurídica 13.521.000 15.417.000 12.726.668 12.352.171

339047 Obrigações Tributárias e

Contributivas 144.000 108.000 107.516 93.065

400000 DESPESAS DE CAPITAL 1.542.000 28.266.000 2.279.554 4.086.670

440000 INVESTIMENTOS 1.542.000 28.266.000 2.279.554 4.086.670

449000 APLICAÇÕES DIRETAS 1.542.000 28.266.000 2.279.554 4.086.670

449051 Obras e Instalações 900.000 8.040.000 1.357.009 2.275.483

449052 Equipamentos e Material Permanente 642.000 20.226.000 922.545 1.811.187

450000 INVERSÕES FINANCEIRAS 13.200.000 1.272.000 7.419.848 1.270.000

459000 APLICAÇÕES DIRETAS 13.200.000 1.272.000 7.419.848 1.270.000

459061 Aquisição de Imóveis 13.200.000 1.272.000 7.419.848 1.270.000

459066 Concessão de Empréstimos - - - -

Total 65.784.000 97.164.000 56.580.440 66.869.980

Fonte: Gerência Administrativo Contábil

5.2. Tratamento contábil da depreciação, da amortização e da exaustão de itens do patrimônio

e avaliação e mensuração de ativos e passivos

Os bens do ativo imobilizado, incluindo os gastos adicionais ou complementares, são

mensurados ou avaliados com base no valor de aquisição, produção ou construção. São realizadas

depreciações de ativos, com metodologia de cálculo linear sem valor residual, com exceção dos

terrenos, e de acordo com as taxas conforme apresentado no Quadro 5.2.1.

35

Quadro 5.2.1 – Depreciação de ativo

DESCRIÇÃO % ANOS

EDIFICAÇÕES 2% 50

BENFEITORIAS 4% 25

EQUIPAMENTOS 10% 10

COMPUTADORES E PERIFÉRICOS 20% 5

MOBILIÁRIOS 10% 10

VEÍCULOS 20% 5

OUTROS BENS MÓVEIS 10% 10

Fonte: Gerência Administrativo Contábil

Os ativos são registrados ao custo de aquisição e formação, sendo que os estoques estão

registrados pelo valor original, não havendo indicação que os valores sejam superiores aos de

realização.

Os passivos são ajustados considerando-se os encargos incorridos até a data de

encerramento do balanço. As provisões são constituídas com base em estimativa pelos prováveis

valores de realização, e as atualizações e ajustes apurados são registrados em contas de resultado.

As aplicações Financeiras são registradas pelo valor de aplicação, acrescido os

rendimentos auferidos até 31 de dezembro de 2015.

As variações Patrimoniais Aumentativas e Diminutivas, bem como a execução

orçamentária de receitas e despesas são apropriadas em conformidade com o regime contábil de

competência dos exercícios.

5.3. Sistemática de apuração de custos no âmbito da unidade

O SENAC-AR/RN utiliza o sistema MXM para a operacionalização das informações

contábeis e financeiras. Os relatórios emitidos por este sistema permitem as análises necessárias e

apresentadas neste relatório de gestão, conforme subpontos deste capítulo.

5.4. Demonstrações contábeis exigidas pela Lei 4.320/64 e notas explicativas

5.4.1. Balanço Patrimonial

A Gestão Econômico-financeira do Departamento Regional do RN apresentou em seu

Ativo, de forma comparativa, os seguintes valores:

36

Quadro 5.4.1.1 – Balanço Patrimonial

ATIVO 2015 2014 VARIAÇÃO R$ VAR. %

Caixa e Equivalente.de Caixa 42.171.957,02 37.432.914,77 4.739.042,25 12,66

Créditos a Curto Pzo 8.470.520,69 14.859.459,31 (6.388.938,62) (43,00)

Demais Créditos e Val.Curto Pzo 4.071.218,59 8.090.555,45 (4.019.336,86) (49,68)

Estoques 670.026,09 742.827,26 (72.801,17) (9,80)

VPD – Pagas Antecipadamente 264.914,74 294.498,68 (29.583,94) (10,05)

Ativo Realizável a Longo Pzo 19.319.972,82 14.111.837,50 5.208.135,32 36,91

Imobilizado 36.612.102,14 28.577.853,68 8.034.248,46 28,11

TOTAL 111.580.712,09 104.109.946,65 7.470.765,44 7,18

Fonte: Gerência Administrativo Contábil

Caixa e Equivalentes de Caixa: compreendem os saldos de caixa, depósitos bancários a

vista e aplicações financeiras. Essas aplicações possuem liquidez imediata e estão demonstradas ao

custo, acrescido dos rendimentos auferidos até a data de encerramento do balanço. As aplicações

estão depositadas em bancos oficiais, conforme disposto no Art. 35 do Decreto 61.843/67.

Créditos a Curto Prazo: refere-se a apropriação da quota de arrecadação do Instituto de

Seguridade Nacional – INSS repassada mensalmente pelo Departamento Nacional do SENAC-

AR/RN, bem como as matrículas parceladas de alunos. Foi constituída a Provisão para Créditos de

Liquidação Duvidosa (PCLD), definidos os critérios e prazos em virtude da probabilidade de não

recebimentos de créditos no exercício seguinte.

Demais Créditos e Valores a Curto Prazo: estão representados pelos valores concedidos

a funcionários a título de adiantamentos para férias, fundos rotativos, débitos eventuais de terceiros,

além da apropriação dos recursos financeiros repassados pela Administração Nacional do Programa

Nacional de Acesso ao ensino Técnico e Emprego – PRONATEC.

Estoques: são registrados pelo custo médio de aquisição, sem que exceda os valores de

realização ou reposição, estando em conformidade com o estoque físico apurado em 31 de dezembro

de 2015.

VPD – Pagas Antecipadamente: refere-se aos registros das despesas pagas antecipadas

relativas ao pagamento de apólices de seguros, assinaturas de publicações e de benefícios a

empregados, tais como, vale transporte, assistência médica e vale refeição.

Realizável a Longo Prazo: os valores apresentados como Demais Créditos e Valores a

Longo Prazo são basicamente depósitos judiciais originados de processos trabalhistas, seja por

iniciativa da Administração Regional visando recorrer da sentença ou por decisão da justiça. Compõe

também o saldo deste grupo os valores de INSS e PIS depositados em juízo, referente ao processo

que busca o reconhecimento da inexistência de relação jurídica que obrigue o SENAC-AR/RN ao

recolhimento das Contribuições Previdenciárias Patronais, do PIS, da Contribuição Social para o

Salário-Educação e do INCRA, por entender que o SENAC-AR/RN trata-se de um Serviço Social

Autônomo criado pelo Decreto-lei nº 8.621/1946 gozando de benesse fiscal ampla, além de possuir

natureza de instituição de educação e assistência social.

Imobilizado: é mensurado pelo custo de aquisição e/ou construção acrescido das despesas

acessórias, líquido de depreciação calculada pelo método linear sem valor residual, com exceção dos

terrenos e obras de arte. Os bens são baixados, após a aprovação do Conselho Regional por: alienação,

obsolescência ou doação. A baixa por doação poderá ser destinada ás instituições filantrópicas, órgãos

ou entidades da administração pública, empresas públicas ou privadas sem fins lucrativos.

37

Quadro 5.4.1.2 – Imobilizado

IMOBILIZADO Saldo em

31/12/14

Aquisição Incorporaçã

o

Transferência

s p/ Ajuste

Baixa p/

deliberação

Saldo em

31/12/15

Depreciação

acumulada

TERRENOS 9.893.266,83 7.419.847,96 0 0 0 17.313.114,79 0

CONST. EM CURSO

4.139.289,60 1.177.303,56 0 0 0 5.316.593,16 0

EDIFICAÇÕES 10.257.628,09 215.947,99 0 0 0 10.473.576,08 -1.453.269,23

BENFEITORIAS 806.479,19 0 0 0 0 806.479,19 -579.372,17

EQUIPAMENTOS

EM GERAL 3.232.948,59 363.858,39 0 46.011,60 -268.127,37 3.374.691,21 -1.877.143,88

COMPUTADORES /

PERIFÉRICOS 3.659.343,39 211.185,88 14.530,00 0 -484.041,72 3.401.017,55 -2.412.368,43

MOBLILIÁRIOS / UTENSÍLIOS

3.587.086,36 84.088,00 0 0 -5.215,54 3.665.958,82 -1.997.630,95

VEÍCULOS 1.774.345,02 223.000,00 0 0 -92.000,00 1.905.345,02 -1.399.723,19

OUTROS BENS

MÓVEIS 153.798,55 4.170,00 0 -46.011,60 0 111.956,95 -37.122,78

TOTAL 37.504.185,62 9.699.401,78 14.530,00 0 -849.384,63 46.368.732,77 -9.756.630,63

Fonte: Gerência Administrativo Contábil

Em contrapartida, o Passivo constituiu-se da forma abaixo:

Quadro 5.4.1.3 – Passivo

PASSIVO 2015 2014 VARIAÇÃO

R$ VAR%

Obrig.Trab/Assist a Pagar C.Pzo 3.656.474,77 15.622.698,57 (11.966.223,80) (76,60)

Fornecedores Contas Pagar C.Pzo 319.798,37 319.662,17 136,20 0,04

Obrigações Fiscais a C.Prazo 85.130,58 1.857.580,35 (1.772.449,77) (95,42)

Demais Obrig. a Curto Prazo 5.579.263,23 8.961.191,78 (3.381.928,55) (37,74)

Obrigações Fiscais a Longo Prazo 18.207.067,08 0 18.207.067,08 100,00

Provisões a Longo Prazo 221.609,40 360.873,61 (139.264,21) (38,59)

Demais Obrigações a L. Prazo 72.093,68 66.941,58 5.152,10 7,70

Patrimônio Líquido 83.439.274,98 76.920.998,59 6.518.276,39 8,47

Total 111.580.712,09 104.109.946,65 7.470.765,44 7,18

Fonte: Gerência Administrativo Contábil

Obrigações Trab. Prev. Assist. a Pagar Curto Prazo: são representados pelos valores a

pagar decorrentes de obrigações e encargos trabalhistas de curto prazo, impostos e contribuições

retidos sobre a folha de pagamento. As Provisão de Férias e encargos são constituídas de acordo com

a legislação trabalhista vigente e o período aquisitivo de cada empregado.

Fornecedores Contas a Pagar Curto Prazo: refere-se ao registro das obrigações junto a

fornecedores de mercadorias e outros materiais utilizados nas atividades operacionais da entidade,

bem como as obrigações decorrentes do fornecimento de utilidades e da prestação de serviços, tais

como de energia elétrica, água, telefone, propaganda e todas as outras contas a pagar com vencimento

até o termino do exercício seguinte.

38

Obrigações Fiscais a Curto Prazo: são representados pelos valores das obrigações da

entidade relativas a impostos, taxas e contribuições retidos de terceiros no âmbito federal, estadual e

municipal.

Demais Obrigações a Curto Prazo: são representados principalmente, pelos valores das

Receitas de Matrículas a Executar conforme contratos de prestação de serviços, sendo reduzidos pelas

apropriações mensais segundo o princípio da competência.

Obrigações fiscais a Longo Prazo: são basicamente os valores a recolher de Contribuições

Previdenciárias Patronais, do PIS, da Contribuição Social para o Salário Educação e do INCRA, que

estão sendo depositados em juízo conforme processo judicial movido pela Administração Regional.

Provisões a Longo Prazo: refere-se a provisões para riscos trabalhistas. A Administração

Regional apoiada na opinião/parecer e nas estimativas de seus advogados e consultores legais acredita

que as provisões são suficientes para cobrir as eventuais perdas de ações trabalhistas movidas por ex-

colaboradores e terceiros, cujas solicitações se constituem em pagamentos de verbas rescisórias,

adicionais salariais, horas extras e verbas devidas em razão da responsabilidade subsidiária.

Demais Obrigações a Longo Prazo: refere-se aos valores de eventuais recebimentos de

outras receitas, por antecipação ou carentes de formalidades e elementos essenciais à sua

contabilização definitiva.

Patrimônio Líquido: é constituído pelos resultados acumulados e ajustes de exercícios

anteriores, sofrendo variações em decorrência de superávit ou déficit apurado anualmente. No

Balanço encerrado em 31/12/15, o Patrimônio Líquido teve uma evolução de 8,47% em relação ao

exercício de 2014, em decorrência de ajustes que pertencem a exercícios anteriores e ao superávit do

exercício.

5.4.2. Variações Patrimoniais

Considerando a diferença dos saldos das variações patrimoniais aumentativas e

diminutivas em 31 de dezembro de 2015, a Administração Regional apresentou um superávit

patrimonial de R$ 6.556.816,89 (Seis milhões, quinhentos e cinquenta e seis mil, oitocentos e

dezesseis reais e oitenta e nove centavos), crescendo em 7,86% o Patrimônio Líquido do SENAC-

AR/RN, que passou a ser de R$ 83.439.274,98 (Oitenta e três milhões, quatrocentos e trinta e nove

mil, duzentos e setenta e quatro reais e noventa e oito centavos).

O principal impacto entre os superávits orçamentário e patrimonial é a movimentação do

Ativo Imobilizado, com a depreciação, amortização, adições, doações e baixas de bens patrimoniais

no montante de R$ 8.372.280,41 (Oito milhões, trezentos e setenta e dois mil, duzentos e oitenta reais

e quarenta e um centavos).

39

Quadro 5.4.2.1 – Variações Patrimoniais

VAR. PAT.AUMENTATIVAS 2015 2014 VARIAÇÃO

(R$)

VARIAÇÃO

(%)

Contribuições 31.088.441,75 24.474.041,88 6.614.399,87 27,03

Vendas Bens e Serviços 18.339.281,78 56.287.999,28 (37.948.717,50) (67,42)

VPA Financeiras 5.219.811,98 3.790.400,75 1.429.411,23 37,71

Outras VPAs 891.438,39 582.849,52 308.588,87 52,94

TOTAL 55.538.973,90 85.135.291,43 (29.596.317,53) (34,76)

VAR. PAT. DIMINUTIVAS 2015 2014 VARIAÇÃO

(R$)

VARIAÇÃO

(%)

Pessoal e Encargos 31.199.241,47 34.731.958,23 (3.532.716,76) (10,17)

Uso Bens Serv.Consumo Capital 15.147.216,41 27.575.836,14 (12.428.619,73) (45,07)

VPD Financeiras 748.184,56 520.763,45 227.421,11 43,67

Transferências Concedidas 481.753,72 455.664,15 26.089,57 5,73

Desvalorização Perdas de Ativos 204.396,57 448.922,36 (244.525,79) (54,47)

Tributárias 120.705,45 101.362,99 19.342,46 19,08

Outras VPD 1.080.658,83 317.542,81 763.116,02 240,32

TOTAL 48.982.157,01 64.152.050,13 (15.169.893,12) (23,65)

RESULTADO PATRIMONIAL

6.556.816,89

20.983.241,30

(14.426.424,41)

(68,75)

Fonte: Gerência Administrativo Contábil

No grupo de Variações Patrimoniais Aumentativas, destaca-se a variação na conta Venda

de Bens e Serviços motivada pela redução na arrecadação de receitas de taxas de matrículas, devido

ao reduzido número de pactuações de turmas do PRONATEC no exercício de 2015.

No grupo de Variações Patrimoniais Diminutivas, vale ressaltar as reduções encontradas

nas contas de Pessoal e Encargos e Uso de Bens Serv. Consumo de Capital, fruto do processo de

redução de custos implementado pela administração regional. A variação na conta Outras VPD, se

deve basicamente aos registros dos valores da Assistência Estudantil PRONATEC a partir de

março/2015, que no exercício anterior não era registrado como VPD.

40

6. ÁREAS ESPECÍFICAS DA GESTÃO

6.1. Gestão de Pessoas

No ano de 2015 a UJ participou, pela segunda vez, do Guia VOCÊ S/A – As Melhores

Empresas para Você Trabalhar, sendo novamente classificada. O guia consiste na mais respeitada

pesquisa sobre clima organizacional do país, realizada com base nas respostas fornecidas pelos

próprios funcionários, identificando as companhias que mais se destacam na gestão de pessoas, nas

políticas de Recursos Humanos e que possuem o maior índice de felicidade no trabalho, a partir dos

critérios: Cidadania empresarial, Estratégia e Gestão, Carreira, Desenvolvimento, Liderança, Saúde

e Remuneração

Realizado pela Revista VOCÊ S/A e a Fundação Instituto de Administração (FIA), escola

de negócios ligada à Universidade de São Paulo (USP), que é referência em educação, consultoria e

pesquisa, o projeto tem uma metodologia crítica e rigorosa, ocorrendo em várias etapas de entrevistas

e avaliações completas do ambiente de trabalho, ouvindo colaboradores das mais diversas áreas e

níveis de responsabilidades.

O Guia também afere o nível das práticas relacionadas à gestão institucional e práticas de

recursos humanos, sua duração, aplicabilidade, sustentabilidade, abrangência e modernidade

O Senac/RN participou pela primeira vez da pesquisa em 2014. O processo durou cerca

de nove meses, desde a inscrição até a divulgação do resultado.

Com a participação, o SENAC recebeu da Você S/A e da FIA um Sumário Executivo que

compara o desempenho da instituição com as demais participantes, funcionando como um

instrumento gerencial para orientar ações e investimentos relacionados à gestão de pessoas.

Apresenta-se abaixo figura que evidencia a percepção dos colaboradores do SENAC-

AR/RN, em 2015, quanto ao clima organizacional, em comparação com o ano de 2014:

Gráfico 6.1.1 – Estratégia de Gestão: percepção dos colaboradores

Fonte: Pesquisa de Clima Organizacional realizada pelo SENAC-AR/RN

0,0% 20,0% 40,0% 60,0% 80,0% 100,0%

Conhecem a missão

Conhecem a visão

Conhecem o Planejamento Estratégico

Conhecem os objetivos estatégicos

Conhecem a Cadeia de Valor

Painel de Bordo contribui para a melhoria dos processos

Se sentem bem informados sobre a instituição

Evolução do Clima Organizacional

2014 2015

41

O gráfico 6.1.1. apresenta a evolução do Clima Organizacional em 2015, comparado com

os resultados de 2014. Em média houve uma melhoria no clima, considerando a percepção dos

colaboradores quanto à gestão estratégica, de 3,1%. Destaca-se nesses elementos o fato dos

colaboradores conhecerem a Cadeia de Valor da instituição (crescimento de 10,6%) e conhecerem os

objetivos estratégicos (crescimento de 10,2%). Abaixo é apresentada a tabela com os elementos

avaliados e suas respectivas pontuações:

Quadro 6.1.1 – Estratégia de Gestão: evolução do Clima Organizacional

Descrição 2014 2015

Conhecem a missão 99,0% 99,2%

Conhecem a visão 96,0% 98,2%

Conhecem o Planejamento Estratégico 90,0% 94,4%

Conhecem os objetivos estratégicos 89,0% 99,2%

Conhecem a Cadeia de Valor 70,0% 80,6%

Painel de Bordo contribui para a melhoria dos processos 76,0% 75,2%

Se sentem bem informados sobre a instituição 96,7% 91,6%

Fonte: Pesquisa de Clima Organizacional realizada pelo SENAC-AR/RN

6.1.1. Estrutura de pessoal da unidade

Quadro 6.1.1.1 – Demonstração da força de trabalho e dos afastamentos que refletem sobre ela

Regime de contratação

Lotação Ingressos no

exercício

Egressos no

exercício Autorizada Efetiva

Celetistas - - 33 295

Pessoal cedido sem ônus - - - -

Total 33 295

Fonte: Gerência Administrativo Contábil

O SENAC, no ano de 2015 contou com o ingresso de 33 (trinta e três) colaboradores para

o seu quadro efetivo, com atuação nas áreas FIM e MEIO da Instituição. Em relação aos egressos,

295 colaboradores deixaram a instituição, mediante o Projeto de Reestruturação de Pessoal, ao

término de Contrato de Trabalho por prazo determinado e em atendimento às orientações da auditoria

do Conselho Fiscal, por meio da circular nº 320/15, reportando-se à Lei de Responsabilidade Fiscal,

que normatiza os gastos públicos e determina que as despesas com o custeio de pessoal (Folha de

pagamento e Encargos Sociais) sejam executadas até o limite de 50% da receita total.

42

Quadro 6.1.1.2 - Relação entre servidores efetivos e temporários

TIPO QUANTIDADE DE PESSOAS

Efetivos 507

Temporários 10

TOTAL 517

Fonte: Gerência de Desenvolvimento de Pessoas

Quadro 6.1.1.3 - Quantidade de empregados por nível de escolaridade

Tipologias do cargo

Classificação do nível de escolaridade

1 2 3 4 5 6 7 8 9

Celetistas (curso completo) 01 - 04 103 219 112 15 - -

Celetistas (curso incompleto) - - 09 07 38 07 02 - -

Total 01 - 13 110 257 119 17 -

Classificação do nível de escolaridade:

1 - Analfabeto;

2 - Alfabetizado sem cursos regulares;

3 - Primeiro grau;

4 - Segundo grau ou técnico;

5 - Superior;

6 - Aperfeiçoamento/Especialização/Pós-graduação;

7 - Mestrado;

8 - Doutorado/Pós-doutorado/PhD/Livre docência;

9 - Não classificada.

Fonte: Gerência de Desenvolvimento de Pessoas

O quadro de colaboradores da Instituição em relação a classificação do nível de

escolaridade, possui a sua maior evidência entre os níveis Superiores e de

Aperfeiçoamento/Especialização/Pós-Graduação. Esse resultado se torna bastante significativo para

o SENAC-AR/RN, pois apresenta a totalidade de 376 (trezentos e setenta e seis) colaboradores

contemplando um percentual acima de 72% (setenta e dois por cento) de todo o quadro.

Quadro 6.1.1.4 - Quantidade de empregados por faixa etária

Tipologias do cargo

Faixas etárias

Até 30 De 31 a 40 De 41 a 50 De 51 a 60 Acima de 60

Celetistas 155 192 118 50 2

Fonte: Gerência de Desenvolvimento de Pessoas

A distribuição do quadro efetivo do SENAC-AR/RN em 2015 foi preenchida na sua

maioria por profissionais com faixa etária até 40 anos, representando 67% (sessenta e sete por cento)

do total de colaboradores.

43

Quadro 6.1.1.5 - Situações que reduzem a força de trabalho

Tipologias dos afastamentos Quantidade de pessoas na

situação

em 30 de junho Cedidos 08

Com ônus -

Sem ônus 08

Afastamentos 56

Aposentadoria por invalidez 03

Licença-maternidade 23

Licença remunerada -

Complementação salarial para empregado afastado por doença/acidente -

Licença não remunerada 05

Empregado afastado por doença/acidente 25

Total de empregados afastados/cedidos 64

Fonte: Gerência Desenvolvimento de Pessoas

Diante das informações que reduzem a força de trabalho no SENAC – AR/RN, obtivemos

a totalidade de 64 (sessenta e quatro) situações, divididas entre alguns colaboradores cedidos e outros

em sua grande maioria pelos tipos de afastamentos.

Absenteísmo: relacionados aos afastamentos por atestados médicos, atestados de

comparecimento, bem como faltas e atrasos, totalizando 388 (trezentos e oitenta e oito) colaboradores

em estado de absenteísmo no exercício de 2015. Ressaltamos que o índice de absenteísmo é aferido

semestralmente através de indicador inerente, pela ferramenta de Painel de Bordo.

Acidente de Trabalho: 01 (uma) ocorrência.

Doenças Ocupacionais: 03 (três) ocorrências.

6.1.1.1. Política de Capacitação e Treinamento de Pessoal

As políticas e práticas de capacitação e treinamento de pessoal do Senac/RN estão

estruturada através do Programa de Educação Corporativa. O Programa prevê capacitações diversas,

alinhamento de perfis profissionais, treinamentos, participação em visitas técnicas, fóruns,

seminários, desenvolvimento de competências, aperfeiçoamento, dentre outras.

Visando o processo permanente de capacitação dos colaboradores, o SENAC/RN,

estabeleceu a Política de Capacitação e Treinamento de Pessoal regulamentada através da Portaria Nº

075/2015 e Ordem de Serviço Nº 002/2015, que estabelece os critérios para ações de

Desenvolvimento de Capacitação de Pessoal, voltados para as competências estratégicas, técnicas e

comportamentais.

A Portaria Nº 075/15, institui à política de desconto nos cursos ministrados nas Unidades

Operativas do SENAC/RN, bem como, nos cursos de Educação à Distância – EAD, para os

colaboradores e dependentes legais. A Portaria estabelece os valores de desconto relacionado

diretamente com o salário percebido pelo profissional, e registra a possibilidade de bolsa integral,

quando o curso de interesse for na área de atuação do colaborador.

A Ordem de Serviço Nº002/2015 estabelece critérios para solicitação de capacitação de

pessoal.

44

6.1.2. Demonstrativo de despesas com pessoal

Quadro 6.1.2.1 – Valor com pessoal por categoria de despesa – Triênio 2013/2015

Exercícios

Celetistas

Total

(R$) Vencimentos e

vantagens fixas

(R$)

Indenizações /

Decisões judiciais

(R$)

Benefícios assistenciais e

previdenciários (R$)

Demais

despesas

variáveis

R$)

2013 24.771.499,56 258.769,29 2.082.776,40 289.848,75 27.402.894,00

2014 30.307.285,14 1.476.009,31 2.619.444,40 329.219,38 34.731.958,23

2015 26.553.350,47 1.753.738,97 2.666.856,48 225.295,55 31.199.241,47

ANÁLISE CRÍTICA

Categorização dos itens:

Vencimentos e vantagens fixas: Adicional de férias 1/3 (art. 7º inciso

XVII da Constituição Federal)/Adicional de insalubridade/Adicional de

periculosidade/Adicional de tempo de serviço/Adicional noturno/Auxílio

para diferença de caixa/Aviso prévio cumprido (trabalhado)/Gratificação

de função (não eventual)/13º salário/Férias/Salário (ajustado de acordo

com o cargo efetivo ou constante do contrato)/Salário de cargo em

comissão.

Indenizações e decisões judiciais: Indenizações por tempo de serviço

como não optante/Aviso prévio indenizado/Férias indenizadas/13º

indenizado /Multa rescisória/Decisões judiciais – outras indenizações

trabalhistas

Benefícios assistenciais e previdenciários: Assistência

médica/Previdência privada/Seguro de vida/Auxílio-funeral/Auxílio-

creche/Alimentação/Outras assistências

Demais despesas variáveis: Abono pecuniário (opcional)/Ajudas de

custo/Horas extraordinárias/Substituição/Gratificação de função

(eventual)/Outras vantagens pagas a pessoal

Fonte: Gerência Administrativo Contábil / Gerência de Desenvolvimento de Pessoas

45

Quadro 6.1.2.2 – Quadro físico de contratos de estágio vigentes

Composição do quadro de estagiários

Quantitativo de contratos de estágio vigentes Custos no exercício

Nível de escolaridade 1º trimestre 2º trimestre 3º trimestre 4º

trimestre (valores em R$)

1. Nível superior 73 81 68 59

1.1. Área-fim 21 21 16 09 R$ 59.306,77

1.2. Área-meio 52 60 52 50 R$ 176.590,97

2. Nível Médio - - - - -

2.1. Área-fim - - - - -

2.2. Área-meio - - - - -

3. Total (1+2) 73 81 68 59 R$ 235.897,74

Fonte: Gerência de Desenvolvimento de Pessoas

Quadro 6.1.2.3 – Quadro financeiro de contratos de estágio vigentes

Composição do quadro de estagiários

Quantitativo de contratos de estágio vigentes Custos no exercício

Nível de

escolaridade 1º trimestre 2º trimestre 3º trimestre 4º trimestre (valores em R$)

1. Nível superior

1.1. Área-fim R$ 20.654,34 R$ 18.414,68 R$ 12.924,89 R$ 7.312,86 R$ 59.306,77

1.2. Área-meio R$ 43.939,80 R$ 50.006,14 R$ 40.840,41 R$ 41.804,62 R$ 176.590,97

2. Nível Médio - - - - -

2.1. Área-fim - - - - -

2.2. Área-meio - - - - -

3. Total (1+2) R$ 64.594,14 R$ 68.420,82 R$ 53.765,30 R$ 49.117,48 R$ 235.897,74

Fonte: Gerência Administrativo Contábil / Gerência de Desenvolvimento de Pessoas

6.1.3. Gestão de riscos relacionados ao pessoal

Os principais riscos observados na gestão de pessoas do SENAC-AR/RN, são:

Perda de capital intelectual, uma vez que a Instituição investe maciçamente na

formação continuada dos seus colaboradores.

o Medidas preventivas:

Gestão do clima organizacional, através da realização de pesquisa

anual que mede o índice de satisfação do colaborador com as

políticas internas, programas de gestão de pessoas, liderança,

gestão organizacional e com o ambiente de trabalho;

Implantação de ações para disseminação do conhecimento, que

dará início ao Programa de Gestão do Conhecimento a partir de

2016.

46

Ausência de programa de preparação para sucessão e plano de carreira para o

colaborador.

o Medidas preventivas:

Estudo de necessidades;

Atualização do Plano de Cargos, Carreiras e Salários para 2016,

contemplando plano de sucessão e plano de carreira.

6.2. Gestão do patrimônio e da infraestrutura

6.2.1. Gestão do patrimônio imobiliário

Quadro 6.2.1.1 - Distribuição espacial dos bens imóveis de propriedade da UJ

Localização geográfica

Quantidade de imóveis de

propriedade da UJ

Exercício 2015 Exercício 2014

Brasil

Rio Grande do Norte

NATAL 6 5

MOSSORÓ 1 1

SÃO GONÇALO 1 1

Subtotal Brasil 8 7

Exterior

- - -

- - -

- - -

- - -

Subtotal exterior 0 0

Total (Brasil + exterior) 8 7

Fonte: Gerência de Operações

47

Quadro 6.2.1.2 - Discriminação dos bens imóveis de propriedade

UG RIP Regime Estado de

conservação

Valor do imóvel Despesa no exercício

Valor

histórico

Data da

avaliação

Valor

reavaliado

Com

reformas

Com

manutenção

10 3 22.298.181,51 398.103,05

12 8 4.182.266,83 683.589,57

12 6 1.306242,53 -

Total 1.081.692,62

Fonte:

Legenda:

UG: Senac RIP: Registro Imobiliário Patrimonial – é o código do imóvel, gerado de acordo com a lei de formação estabelecida

pela Secretaria de Patrimônio da União (SPU).

Regime: é o regime de utilização do imóvel e a situação em que se encontra o processo de regularização do imóvel.

Deverá ser informado conforme a seguinte codificação:

1 – Cessão

2 – Comodato

3 – Em regularização – cessão

4 – Em regularização – entrega

5 – Em regularização – outros

6 – Irregular – cessão

7 – Irregular – entrega

8 – Irregular – outros

9 – Locação para terceiros

10 – Uso em serviço da UJ

11 – Uso em serviço da UJ – sede

12 – Vago para uso

Estado de conservação:

1 – Novo 5 – Reparos importantes

2 – Muito bom 6 – Ruim

3 – Bom 7 – Muito ruim (valor residual)

4 – Regular 8 – Sem valor

Valor do imóvel: Valor histórico: valor patrimonial do imóvel registrado no sistema, equivalente ao valor de aquisição expresso em

reais.

Data de avaliação: data da última avaliação do imóvel, no formato dd/mm/aaaa.

Valor reavaliado: novo valor apurado do imóvel, expresso em reais, que visa estabelecer o valor mais provável de

mercado de um determinado bem, considerando suas características físicas e econômicas, a partir de exames, vistorias

e pesquisas.

Despesas no exercício: Com reformas: valor total expresso em reais das despesas com reforma do imóvel no exercício de referência do

Relatório de Gestão. Consideram-se despesas com reforma os gastos com modificações ou incrementos na estrutura

do imóvel que passarão a integrar o imóvel e que têm o potencial de afetar seu valor de mercado. Instalação de ar

condicionado central deve ser considerada reforma.

Com manutenção: valor expresso em reais das despesas com manutenção das instalações no exercício de referência

do relatório de gestão. Consideram-se despesas com manutenção das instalações os gastos incorridos para conservação

ou pequenas melhorias das instalações existentes para evitar que se deteriorem, tais como reparos de telhado, correção

de infiltração, substituição dos sistemas elétrico e hidráulico danificados, instalação e remanejamento de divisórias etc.

Não devem ser consideradas as despesas com limpeza e vigilância.

Total: totalização dos valores das colunas de despesas “Com reformas” e “Com manutenção” do exercício.

Fonte: Gerência de Operações

48

6.2.2. Informações sobre imóveis locados de terceiros

Quadro 6.2.2.1 - Distribuição espacial dos bens imóveis de uso da UJ locados de terceiros

Localização geográfica Quantidade de imóveis locados de terceiros

Exercício 2015 Exercício 2014

Brasil

Rio Grande do Norte

NATAL 6 7

ASSU 1 1

CAICÓ 2 2

MACAIBA 1 1

PARNAMIRIM 0 1

MOSSORÓ 1 -

Subtotal Brasil 11 12

Exterior

- - -

- - -

- - -

- - -

Subtotal exterior 0 0

Total (Brasil + exterior) 11 12

Fonte: Gerência de Operações

6.2.3. Gestão da frota de veículos

Em 2015, o SENAC qualificou 27.248 alunos distribuídos em 30 municípios. Para

atender essa demanda distribuída pelo Estado do Rio Grande do Norte, com um nível de qualidade

padronizado, foi implementado, sistematicamente, um conjunto de ações desde a captação de insumos

junto à sociedade para elaboração do produto, passando por diversas fases, até chegar a execução do

produto e ou serviço, contribuindo para a inserção do aluno no mercado de trabalho, conforme

expressado anteriormente na Cadeia de Valor.

Para esta operação logística, é disponibilizado um conjunto de elementos, dentre eles a

frota de veículos, que permite o deslocamento de colaboradores (pedagogos, docentes e profissionais

de âmbito administrativo), materiais, equipamentos, mobiliário e demais necessidades que precisam

ser atendidas em tempo hábil e em muitas ocasiões simultaneamente, visando não impactar na

qualidade dos cursos ofertados.

É importante mencionar, que a frota própria permite um ganho de desempenho

operacional mais eficaz, maior disponibilidade e menor custo, além da flexibilidade no caso de

mudanças de percurso.

49

Quadro 6.2.3.1 – Frota de veículos automotores de propriedade da UJ

Planilha de Veículos – Próprios

Item Veículo Placa Cor Ano Combustível Renavam Chassi Média anual

(km)

1 NISSAN SENTRA 2.0 MZG-1745 Prata 2008/2008 Gasolina 974422649 3N1AB61D18L704051 14.838

2 JUMPER MINIBUS - 2.8 CITROEN MXM-9845 Branca 2005/2006 Diesel 884515915 935ZBPMMB62003570 1.436

3 FORD RANGER XLS 3.0 13P - 4X4 - BRANCO MZJ-8995 Branca 2008/2008 Diesel 976586509 8AFER13P18J172546 11.542

4 CELTA 4P LIFE - GM MZC-6924 Branca 2009/2010 Álcool/Gasol 149759118 9BGRZ4810AG132229 5.218

5 SPACE FOX GII - 1.6 NNX-9158 Branca 2010/2011 Álcool/Gasol 257422471 8AWPB05Z27BA507404 19.803

6 SPACE FOX GII - 1.6 NOH-9929 Branca 2011/2012 Álcool/Gasol 414975138 8AWPB05Z0CA509576 20.431

7 FORD TRANSIT MODIFICAR TP NNZ-3681 Branca 2011/2011 Diesel 974422649 WFODXXTBFBTS88462 23.955

8 FURGÃO SPRINTER CARGA 515CDI MB - OWD-4688 Branca 2013/2014 Diesel 589328042 8AC906655EE084526 27.343

9 FRONTIER Z 4X4 - NISSAN OVZ-4560 Branca 2013/2014 Diesel 597135274 94DVCUD40EJ819395 37.812

10 HONDA CIVIC LXR OJR-7522 Prata 2013/2014 Álcool/Gasol 619015330 93HFB9640EZ160364 12.824

11 FIAT PALIO WK TREKK 1.6 OJX-9873 Branca 2014/2014 Álcool/Gasol 1004249729 9BD373154E5059325 29.396

12 FIAT PALIO WK TREKK 1.6 OJX-9973 Branca 2014/2014 Álcool/Gasol 1004255079 9BD373154E5059343 29.311

13 MITSUBISHI L200 TRITON GLS QGD-7769 Prata 2015/2016 Diesel 1068853406 93XSNKB8TGCF14593 1.675

14 MITSUBISHI L200 TRITON GLS QGD-7779 Prata 2015/2016 Diesel 1068853929 93XSNKB8TGCF16404 1.511

15

SEMI REBOQUE FURGAO (Informática) LCO-1392 Branca 1998/1999 - 711722129 9ADF1402XWS143095 -

16 SEMI REBOQUE FURGAO (Moda e Beleza) LCR-8824 Branca 1999/1999 - 714094153 94DF1402XXS143455 -

17 SEMI REBOQUE FURGAO (Hotelaria) LNG-4594 Branca 2000/2000 - 743118634 9ADF1402YYS155557 -

Fonte: Gerência de Operações

50

Quadro 6.2.3.2 – Despesas com a área de transporte – veículos próprios

Despesa Valor

Manutenção de peças e serviços R$ 79.698,75

Combustíveis e lubrificantes R$ 115.585,69

Seguro de 14 veículos R$ 25.877,97

Seguro obrigatório e licenciamento de 14 carros e 3 carretas R$ 2.465,53

Despesas com pessoal e encargos R$ 228.409,77

Total R$ 452.037,71

Fonte: Gerência de Operações / Gerência Administrativo Contábil

6.3. Gestão da tecnologia da informação

6.3.1. Principais sistemas de informações

Quadro 6.3.1.1 - Principais sistemas de informações

SISTEMA OBJETIVO FUNCIONALIDADE RESPONSÁVEL

TÉCNICO

RESPONSÁVEL

DE NEGÓCIO CRITICIDADE

MxM Manager

Licenciamento

para uso de ERP.

Centralizando

processos

administrativos,

financeiros e

contábeis.

Gerenciamento das

atividades diárias, para

funcionamento dos

processos internos e

externos.

MXM Sistemas e

Serviços de

Informática

Gerência de

Tecnologia da

Informação

Alta. Processos

interno com

dependência.

MIRA

Licenciamento

para uso do

sistema

acadêmico.

Gerenciamento das

atividades acadêmicas

e acompanhamento

pedagógico.

SENAC MT

Gerência de

Tecnologia da

Informação

Alta. Processo de

matrícula e

gerenciamento

acadêmico com

dependência.

TOTVS RM

Licenciamento

para gestão

pessoal da

instituição. RM

Vitae, RM

Chronus e RM

Portal.

Gerenciamento do

capital humano. TOTVS S.A

Gerência de

Tecnologia da

Informação

Média. Processos

mensais com

dependência dos

sistemas.

Portal (site)

Publicação de

informações

direcionadas ao

público interno e

externo.

Fornecimento de

informações do âmbito

administrativo,

acadêmico e de

interesses afins da

instituição.

Gerência de

Tecnologia da

Informação

Gerência de

Comunicação

Institucional

Média. Correlação

com o

planejamento

estratégico.

Fonte: Gerência de Tecnologia da Informação

51

6.3.2. Informações sobre o Planejamento Estratégico de Tecnologia da Informação (PETI) e

sobre o Plano Diretor de Tecnologia da Informação (PDTI)

6.3.2.1 Plano Diretor de TI

O primeiro Plano Diretor de Tecnologia da Informação e Comunicação do SENAC-

AR/RN foi criado no término de 2014 e foi aprovado no início de 2015 para ser desenvolvido neste

mesmo exercício com base no planejamento estratégico do ciclo 2012-2015. É focado em projetos

para organização da infraestrutura existente, criação de plano de backup e contingência, política da

segurança e informação, manutenção dos sistemas desenvolvidos internamente, como criação de

ferramentas para apoio das atividades “meio” e “fim” da instituição.

6.3.2.2. Comitê Gestor de TI

Atualmente, a instituição não dispõe de um Comitê Gestor de Tecnologia da Informação

(CGTI). Todas as decisões são tomadas, em comum acordo, entre gestores e direção regional de

acordo com as necessidades e/ou projetos apresentados, possibilitando a melhor forma de

investimento tecnológico.

6.3.2.3. Plano de Capacitação da TI

Anualmente é levantado a necessidade de capacitação dos colaboradores da área de

tecnologia da informação, visando o foco nas demandas institucionais e/ou conformidade com os

projetos apresentados.

Em 2015, ocorreram qualificações em: Configuração do Windows Server 2012, idiomas

(espanhol), graduação (gestão comercial), liderança (leader coaching).

6.3.2.4. Quantitativo da Força de Trabalho da TI

No exercício de 2015, o quadro era composto por 17 colaboradores efetivos na Gerência

de Tecnologia da Informação (GTI), com papel de multiplicador, divididos nas seguintes funções:

9 técnicos em infraestrutura (suporte à usuário);

2 administradores de rede;

1 suporte em sistemas (suporte à usuário);

3 administradores de banco de dados;

1 administrador de sistemas;

1 gerente de tecnologia da informação.

52

6.3.2.5. Medidas de Dependência de Terceirizadas

O regional não dispõe de corpo técnico terceirizado. Com ressalva as aquisições de

equipamentos com garantia e locação de serviços, tais como: impressoras, internet, comunicação

MAN e sistemas de terceiros. Como os equipamentos/serviços são de responsabilidade dos

contratados, temos algumas formas de backup para que o serviço não seja interrompido com muito

prejuízo.

6.4. Gestão ambiental e sustentabilidade

6.4.1. Adoção de critérios de sustentabilidade ambiental na aquisição de bens e na contratação

de serviços ou obras

A Constituição Federal, no seu art. 37, inciso XXI, prevê para a Administração Pública a

obrigatoriedade de licitar. Esse artigo foi regulamentado pela Lei nº 8.666, de 21 de junho de 1993,

que estabeleceu normas gerais sobre licitações e contratos administrativos pertinentes a obras,

serviços, inclusive de publicidade, compras, alienações e locações no âmbito dos Poderes da União,

dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios.

A licitação é o procedimento administrativo formal em que a Administração Pública

convoca, mediante condições estabelecidas em ato próprio, empresas interessadas na apresentação de

propostas para o oferecimento de bens e serviços.

O Decreto 7.746, de 05 de junho de 2012, regulamenta o art. 3º da Lei nº 8.666, de 21 de

junho de 1993, para estabelecer critérios, práticas e diretrizes para a promoção do desenvolvimento

nacional sustentável nas contratações realizadas pela administração pública federal, e institui a

Comissão Interministerial de Sustentabilidade na Administração Pública – CISAP.

A Unidade é entidade de colaboração governamental, de direto privado. Não faz parte da

Administração Pública nem está adstrita aos ditames da Lei nº 8.666/1993, portanto, não se

vinculando ao Decreto nº 7.746/2012. Possui regulamento de licitações e contratos próprio

(Resolução 958/2012).

Não obstante, as Licitações do Senac/RN destinam-se a garantir a observância do

princípio constitucional da isonomia, a seleção da proposta mais vantajosa para a administração, bem

assim a promoção do desenvolvimento nacional sustentável.

Em vista disso, os editais de licitação estabelecem a obrigatoriedade de apresentação de

Declaração de Sustentabilidade, como requisito de habilitação, com critérios sociais, ambientais e

econômicos nas aquisições de bens, contratações de serviços e execução de obras.

Assim, para fins de participação e contratações da Unidade, a empresa licitante ou

contratada, declara, sob as penas da lei, que:

Atende a legislação ambiental - em face da política governamental do

desenvolvimento nacional sustentável - naquilo que aplicável a prestação dos

serviços contratados por do respectivo certame licitatório, bem como que atenderá

as políticas de desenvolvimento sustentável de acordo com a legislação específica

que vier a ser estabelecida pelo Governo Federal;

Promoverá nas suas dependências, de acordo com a natureza dos serviços

internos, a aplicação da Instrução Normativa nº 01/2010 (práticas de

sustentabilidade ambiental), no tocante, em especial, ao disposto no Art. 6º desta

referida instrução;

Atenderá, sem reservas, os princípios relativos ao direito ambiental: Princípio do

Desenvolvimento Sustentável (art. 170, VI cc. art 225, V, da CF e arts. 4º e 5º da

Lei 6.938/81), Princípio do Poluidor Pagador (art. 225, § 3º da CF e arts. 4º, VII

e 14, § 1º da Lei 6.938/81) e Princípio da Prevenção/Precaução (art. 225, IV, e art.

9º, I, III, V da Lei 6.938/81).

53

Os contratos e atas de registro de preços preveem, ainda, como obrigação do contratado

(a), quando couber, recolher todas as embalagens e/ou itens descartáveis usados como pilhas, baterias,

agulhas, seringas, óleos, produtos químicos e outros que contenham chumbo ou mercúrio, que não

podem ser descartados em lixo comum, ou quaisquer outros que demandem tratamento e descarte

adequado, conforme determinações legais existentes ou que vierem a ser implantadas na vigência do

instrumento.

54

7. CONFORMIDADE DA GESTÃO E DEMANDAS DOS ÓRGÃOS DE CONTROLE

7.1. Tratamento de determinações e recomendações do TCU

A última auditoria realizada pelo TCU nesta UJ foi realizada no ano de 2015, com o

número do processo TC n. 025.724/2015-0, foi submetido a julgamento da Ministra Ana Rais, com

previsão para deliberação Março/2016.

7.2. Tratamento de recomendações do Órgão de Controle Interno

A UJ não possui um órgão de controle interno. Desta forma, não houve nenhuma

recomendação específica de controle interno, advinda de um órgão específico.

7.3. Medidas administrativas para apuração de responsabilidade por dano ao Erário

Por não possuir uma estrutura de controle interno, a UJ não determinou medidas

administrativas para apuração de responsabilidade em ocorrências de danos ao erário. Além disso,

não foram identificadas, pelos demais órgãos que compõem a estrutura organizacional da UJ,

ocorrências de danos ao erário, nem ações que demandassem uma tomada de contas especial.

7.4. Demonstração da conformidade do cronograma de pagamentos de obrigações com o

disposto no art. 5º da Lei 8.666/1993

A Unidade é entidade de colaboração governamental, de direto privado, criada por meio

do Decreto nº 8.621/46, regulamentada pelo Decreto nº 61.843/67. Não faz parte da Administração

Pública, portanto, não se submete ao regramento insculpido na Lei nº 8.666/1993, em especial o art.

5º. Possui regulamento de licitações e contratos próprio (Resolução 958/2012).

O Regulamento de Licitações e Contratos da Unidade não estabelece o prazo de

pagamento das licitações, ficando a cargo da Administração estabelecer referidos prazos, observado

os princípios da razoabilidade e proporcionalidade.

Todos os valores, preços e custos utilizados nas licitações tem como expressão monetária

a moeda corrente nacional, obedecendo suas datas de exigibilidade. Se no Edital que originou a

contratação houver previsão de reajuste de valores, os créditos têm seus valores devidamente

corrigidos.

Os Editais de Licitação da Unidade abarcam o privilégio de tratamento diferenciado e

favorecido às microempresas e empresas de pequeno porte na forma da lei.