MINISTRIO DA SADE

SECRETARIA-EXECUTIVA

FUNDO NACIONAL DE SADE

Relatrio de Gesto do Exerccio 2014

UG 257001

Braslia, 2015

MINISTRIO DA SADE

SECRETARIA-EXECUTIVA

FUNDO NACIONAL DE SADE

RELATRIO DE GESTO DO EXERCCIO DE 2014

Relatrio de Gesto do exerccio de 2014 apresentado aos rgos de controle interno e

externo como prestao de contas ordinria anual a que esta Unidade est obrigada nos termos do art. 70

da Constituio Federal, elaborado de acordo com as disposies da Instruo Normativa TCU n

63/2010, alterada pela Instruo Normativa TCU n 72/2013, da Deciso Normativa TCU n 134/2013,

alterada pela Deciso Normativa TCU n 139/2014 e Deciso Normativa TCU n 143/2015, e da Portaria-

TCU n 90/2014 e das orientaes do rgo de controle interno portaria CGU n 522 de 04 de maro de

2015.

Braslia, 2015

RELATRIO DE GESTO DO EXERCCIO DE 2014

Diretor-Executivo

Antonio Carlos Rosa de Oliveira Junior

Diretor-Executivo Substituto

Drcio Guedes Jnior

Equipe de Elaborao e Consolidao do RGA 2014

Coordenao dos Trabalhos/ASTEC

Nuria Merched de Oliveira Guerreiro

Equipe Consolidao/ASTEC

Ceclia Braz Arcanjo

Jrio Mendes de Lima

Silvana Nazar de Carvalho Teixeira

Equipe Apoio/ASTEC

Ivoneide Maria Martins

Rosa Maria Bernardo de Freitas

Reviso Gramatical e Capa

Elizena Rossy

Diagramao das imagens, tabelas e grficos

Antonio Czar Antunes de Paiva

Grupo de Trabalho/Coordenaes Gerais

Alexandre Moleta Dayanne Kelly Leite de Azevedo

Dbora Lopes Torres de Arajo Edna Vieira Santiago

Elisngela Barros de Medeiros Elizabeth Maria de Lima

Fernanda de Azevedo Miranda Fernando Carlos da Motta

Isania Cruvinel Sanchez Joo Elias de Moura Cordeiro

Joo Mafalda de Carvalho Filho Keila Maria dos Santos Vieira

Kelly Nbrega Marilda Rohod

Rafael Gasperin Vitor Faskomy

Waldemar Raul Kummel

LISTA DE SIGLAS E ABREVIAES

AECI Assessoria Especial de Controle Interno

AGI/FNS Assessoria de Gesto da Inovao

AR Aviso de Recebimento

ASCOM Assessoria de Comunicao

ASTEC Assessoria Tcnica

AV autorizao de viagens (dirias)

BGSICONV Sistema de Gerenciamento das Informaes do SICONV

BI Business Intelligence

BIRD Banco Internacional para Reconstruo e Desenvolvimento

BS boletim de subscrio

CAIXA Caixa Econmica Federal

CAT Central de Atendimento

CCONT Coordenao de Contabilidade

CE contrato de emprstimos concedidos

CEBAS Certificao de Estabelecimento de Assistncia Social

CENADI Central de Nacional de Armazenamento e Distribuio de Imunobiolgicos

CGAC Coordenao Geral de Acompanhamento de Investimentos e Anlise de Contas

CGAFI Coordenao Geral de Anlise e Formalizao de Investimentos

CGDI Coordenao Geral de Documentao e Informao

CGEOFC Coordenao Geral de Execuo Oramentria, Financeira e Contbil.

CGESP Coordenao de Gesto de Pessoas

CGU Controladoria-Geral da Unio

CNES Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Sade

CNPJ Cadastro Nacional de Pessoa Jurdica

COAC Coordenao de Analise de Contas

COACOM Coordenao de Acompanhamento de Investimentos

COAINF Coordenao de anlise de Investimentos e Infraestrutura

COINV Coordenao de Formalizao de Investimentos

COAPO Coordenao de Apoio Operacional

COINF Coordenao de Formalizao de Investimentos

CONASEMS Conselho Nacional de Secretrios Municipais de Sade

CONASS Conselho Nacional de Secretrios de Sade.

COSEMS Conselho Municipal de Sade

CONJUR/MS Consultoria Jurdica

CORC Coordenao de Oramento

CORF Coordenao de Finanas

COSAF Coordenao de Superviso, Acompanhamento e Controle da folha de Pagamento

CTU Contrato Temporrio da Unio

CV reclassificao de despesas-portal/SICONV

DAHU Departamento de Ateno Hospitalar de Urgncias

DATASUS Departamento de Informtica do SUS

DD Devoluo de despesas

DEFNS Diretoria Executiva do Fundo Nacional de Sade

DELOG Departamento de Logstica

DENASUS Departamento Nacional de Auditoria do SUS

DESID Departamento de Economia da Sade, Investimentos e Desenvolvimento

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DGH Diretoria de Gesto de Hospitais

DICON Diviso de Convnios e Gesto

DIMAS Diviso de Manuteno e Suporte de Sistemas

DIREF Diviso de Reformulao de Investimentos

DPVAT Seguro Obrigatrio de Danos Pessoais Causados por Veculos Automotores de Via Terrestre

DPU Defensoria Pblica da Unio

DN Deciso Normativa

DOU Dirio Oficial da Unio

DSEI - Distritos Sanitrios Especiais Indgenas

DIAINV Diviso de Anlise de Investimentos

DIVAD Diviso de Apoio Administrativo

DIVAT Diviso de Apoio Tcnico

DIFINV Diviso de Formulao de Investimentos

DIPA Diviso de Programao, Controle e Avaliao

DIAC Diviso de Anlise Contbil

DIPAG Diviso de Pagamentos

DIPRE Diviso de Preparo de Pagamentos

DIVEX Diviso de Execuo Oramentria

DITCE Diviso de Tomada de Contas Especial

DP dvida pblica

DPF Departamento de Polcia Federal

DT documento de recolhimento/reembolso

DU devoluo de despesas - suprimento de fundos

DV devoluo de transferncias voluntrias - portal SICONV

EAS - Estabelecimentos Assistenciais de Sade

EC Emenda Constitucional

ECT Empresa Brasileira de Correios e Telgrafos

E-MAG Modelo de Acessibilidade do Governo Federal

E-PWG Padro WEB em padres eletrnicos

GESPBLICA Programa Nacional da Gesto Pblica e Desburocratizao

FIOCRUZ - Fundao Oswaldo Cruz -

FIOTEC Fundao para o Desenvolvimento Cientfico e Tecnolgico em Sade

FL folha de pagamento

FMS Fundo Municipal de Sade

FNS Fundo Nacional de Sade

GEDOC Gerador Eletrnico de Documentos

GESCON Sistema de Gesto Financeira de Convnios

GM Gabinete do Ministro

GT Grupo Tcnico

IN Instruo Normativa

IT integrao de rotinas executadas fora da conta nica

LAI Lei de Acesso Informao

LC Lei Complementar

LDO Lei de Diretrizes Oramentrias

LOA Lei Oramentria Anual

MAC Mdia e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar

MF Ministrio da Fazenda

MPU Ministrio Pblico da Unio

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MPE Ministrio Pblico Estadual

MPOG Ministrio do Planejamento, Oramento e Gesto

MS Ministrio da Sade

NC Nota de Crdito

NE Ncleo Estadual de Sade

NP nota de pagamento

OB Ordem Bancria

OD rgo Demandante

OMS Organizao Mundial de Sade

OPAS Organizao Pan-Americana da Sade

PA lanamentos patrimoniais

PAD Processo Administrativo Disciplinar

PCASP Plano de Contas Aplicado ao Setor Pblico

PEP Programa de Educao Permanente

PF Programao Financeira

PGI Programa de Gesto da Inovao

PNS Plano Nacional de Sade

PPA Plano Plurianual

PC processo administrativo

PI pagamento de indenizaes

PO - Planos Oramentrios

PROCOT - Programa de Cooperao Tcnica

PROESF Projeto de Expanso e Consolidao Sade da Famlia

PROFAE Projeto de Profissionalizao de Trabalhadores da rea de Enfermagem

RB reembolso de despesa

RC registros de controles diversos

RENEM Relao Nacional de Equipamentos e Materiais Permanentes financiveis pelo Ministrio da Sade

REM Recorte Estratgico do Ministrio da Sade

RFB Receita Federal do Brasil

RG Relatrio de Gesto

RGA Relatrio de Gesto Anual

RUE Rede de Urgncias e Emergncias

RP recibo de pagamento

RPF Reposio especializadas de Recursos Humanos

RR recibo emitido

RS pagamento de restituies

SAA Subsecretaria de Assuntos Administrativos

SAS Secretaria de Ateno Sade

SCA Sistema de Controle de Acesso

SDM Service Desk Manager

SE Secretaria Executiva

SEACON Servio de Anlise de Contas

SEAED Servio de Acompanhamento de Investimento em Edificaes

SEAEQ Servio de Acompanhamento de Investimento em Equipamentos

SEAI Servio de Apoio Informao

SELC Servio de Liberao de Contas

SEMON Servio de Monitoramento de Informaes

SEREF Servio de Anlise de Reformulao de Investimento

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SESAI Sanitrios Especiais de Sade Indgenas

SF suprimento de fundos

SIAORC Sistema de Acompanhamento Oramentrio

SIAFI Sistema Integrado de Administrao Financeira do Governo Federal

SIASG Sistema Integrado de Administrao e Servios Gerais

SIC - Servio de Informao ao Cidado

SICONV Sistema de Gesto de Convnios e Contratos de Repasse

SIGEM Sistema de Informao e Gerenciamento de Equipamentos e Materiais

SIPAR Sistema Integrado de Protocolo e Arquivo

SIREF - Sistema de Registro Eletrnico de Frequncia

SISAP Sistema de acompanhamento de Processos

SISAUD Sistema de Auditoria

SISCADAMB Sistema de Cadastro de Ambientes

SISCOR Sistema de Correspondncias Institucionais

SISDP Sistema de Controle de Documentos com Prazo

SISFIN Sistema de Informaes Financeiras

SISMOB Sistema de Monitoramento de Obras

SISOBRAS - Sistema de Acompanhamento de Anlise Tcnica de Obras

SISPAG Sistema de Pagamentos

SISPROFNS Sistema de Propostas/anlise

SISPROFAF Sistema de Proposta Fundo a Fundo

SISTCE Sistema de Tomada de Contas Especial

SJ sentenas judiciais/precatrios

SPO Subsecretaria de Planejamento e Oramento

STN Secretaria do Tesouro Nacional

SUS Sistema nico de Sade

SVS Secretaria de Vigilncia em Sade

TA Termo Aditivo

TB sentenas trabalhistas

TC Termo de Cooperao

TCA Tomada de Contas Anual

TCE Tomada de Contas Especial

TCU Tribunal de Contas da Unio

TED Transferncia Eletrnica Disponvel

TF transferncias financeiras

TI Tecnologia da Informao

TV transferncias voluntrias

UAPP Unidade de Apoio a Programas e Projetos

UBS Unidade Bsica de Sade

UF Unidade Federativa

UFSC - Universidade Federal de Santa Catarina

UG Unidade Gestora

UGE Unidade Gestora Executora

UJ Unidade Jurisdicionada

UMS Unidade Mvel de Sade

UNB Universidade de Braslia

UO - Unidade Oramentria

UPA - Unidade de Pronto Atendimento e Sala de Estabilizao

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LISTA DE QUADROS

Quadro A.1.1.1 Identificao da UJ Relatrio de Gesto Individual

Quadro A.1.3 Informaes sobre reas ou subunidades estratgicas

Quadro A.2.4 Avaliao do Sistema de Controles Internos da UJ

Quadro A.5.2.3.1 Aes de responsabilidade da UJ OFSS

Quadro A.5.4 Indicadores de Desempenho

Quadro A.6.1.1 Programao de Despesas

Quadro A.6.1.2.1 Movimentao Oramentria Interna por Grupo de Despesa

Quadro A.6.1.2.2 Movimentao Oramentria Externa por Grupo de Despesa

Quadro A.6.1.3.3 Despesas por Grupo e Elemento de Despesa Crditos Originrios - Tota

Quadro A.6.1.3.4 Despesas executadas diretamente pela UJ Crditos Originrios

Quadro A.6.4 Restos a Pagar inscritos em Exerccios Anteriores

Quadro A.6.5.1 Caracterizao dos instrumentos de transferncias vigentes no exerccio de referncia

Quadro A.6.5.2 Resumo dos instrumentos celebrados pela UJ nos trs ltimos exerccios

Quadro A.6.5.3 Resumo da prestao de contas sobre transferncias concedidas pela UJ na modalidade

de convnio, termo de cooperao e de contratos de repasse

Quadro A.6.5.4 Viso Geral da anlise das prestaes de contas de Convnios e Contratos de Repasse

Quadro A.6.6.1 Concesso de suprimento de fundos

Quadro A.6.6.2 Utilizao de suprimento de fundos

Quadro A.6.6.3 Classificao dos gastos com suprimento de fundos no exerccio de referncia

Quadro A.11.1.1 Cumprimento das deliberaes do TCU atendidas no exerccio

Quadro A.11.1.2 Situao das deliberaes do TCU que permanecem pendentes de atendimento no

exerccio

Quadro A.11.2.1 Relatrio de cumprimento das recomendaes do rgo de controle interno

Quadro A.11.2.2 Situao das recomendaes do OCI que permanecem pendentes de atendimento no

exerccio

Quadro A.11.4 Medidas Adotadas em Caso de Dano ao Errio em 2014

Quadro A.11.5 Declarao de insero e atualizao de dados no SIASG e SICONV

Quadro A.12.4.1 Declarao do Contador Afirmativa da Fidedignidade das Demonstraes Contbeis

LISTA DE TABELA

Tabela 1 Capacitaes realizadas em 2014 - CGEOFC

Tabela 2 Documentos emitidos - 2014

Tabela 3 Evoluo da Dotao Oramentria Autorizada 2009 a 2014

Tabela 4 Documentos emitidos CORC

Tabela 5 Quantidades de Propostas por Tipo de Oramento

Tabela 6 Tipos de Documentos Emitidos/Tramitados

Tabela 7 Relao dos Contratos de Emprstimos

Tabela 8 Parcelamento de Dbitos - 2014

Tabela 9 Documentos emitidos por meio do SISPAG/SIAFI CORF

Tabela 10 Outros Documentos Emitidos

Tabela 11 Documentos Emitidos

Tabela 12 Documentos Tramitados

Tabela 13 Resultados sobre os processos analisados

Tabela 14 Demonstrativo das TCE e dos processos quitado

Tabela 15 Processos cadastrados em 2014

Tabela 16 Processos cadastrados em exerccios anteriores e analisados em 2014

Tabela 17 Processos analisados sem AR ou outros documentos

Tabela 18 Demonstrativo dos Documentos e Processos Recebidos em 2014

Tabela 19 Demonstrativo dos Documentos e Processos Tramitados em 2014

Tabela 20 Demonstrativo das Aes da Assessoria

Tabela 21 Demonstrativo das Aes da COAINF

Tabela 22 Demonstrativo das Aes da COINV

Tabela 23 Acompanhamentos por Meta por Regio e Estado em 2014

Tabela 24 Acompanhamentos por Objeto em 2014

Tabela 25 Obras Inacabadas Retomadas e concludas em 2014

Tabela 26 Visitas a Obras de UPAS

Tabela 27 Situao das obras do Programa de Requalificao de UBS selecionadas na amostra

Tabela 28 Detalhamento da amostra segundo Unidade Federativa

Tabela 29 Acompanhamento de equipamentos em 2014 pela SEAEQ, com apoio das DICON

Tabela 30 Acompanhamento de obras em 2014 pela SEAED, com apoio de DICON

Tabela 31 Diligncias Recebidas de rgos de Controle 2014

Tabela 32 Produtividade Documentos 2014

Tabela 33 Produtividade Sistemas CGAC 2014

Tabela 34 Produo de Anlise de Contas 2014

Tabela 35 Foras-Tarefa de Anlise de Contas 2014

Tabela 36 Anlise de Contas de Organismo Internacional 2013

Tabela 37 Devoluo de Saldos de Termos de Cooperao

Tabela 38 Balano de Pessoal em 2014

Tabela 39 PrevisodeSadadeCTUs

Tabela 40 Treinamentos/Capacitaes Realizadas CGAC

Tabela 41 Atividades Anuais DIVAD

Tabela 42 Atendimento aos Sistemas do FNS, a partir do uso de seus sistemas

Tabela 43 Quantitativo de Cadastro de Usurios

Tabela 44 Quantitativo Atendimento Tcnico Presencial

Tabela 45 Consolidao das informaes referentes ao Relatrio de Pesquisa de Satisfao 2014

Tabela 46 Demonstrativo de Restos a Pagar de Exerccios Anteriores

Tabela 47 Acrdos relacionados no RGA 2014

Tabela 48 Acrdos Atendidos X Acrdos Pendentes 2014

Tabela 49 Acrdos Atendidos X Acrdos Pendentes 2013

LISTA DE GRFICOS

Grfico 1 Programao Financeira

Grfico 2 Evoluo da Dotao Oramentria Autorizada 2009 a 2014

Grfico 3 Documentos emitidos CORC

Grfico 4 - Quantidade de Propostas por Tipo de Oramento

Grfico 5 Tipos de Documentos Emitidos/Tramitados

Grfico 6 Evoluo da Receita Prpria do FNS - Valores em milhes

Grfico 7 Demonstrativo de TCE

Grfico 8 Habilitao Favorvel e Diligncia 2014 por UF

Grfico 9 Resultados de Convnios e Termo de Execuo Desc. Celebrados/Publicados em 2014

Grfico 10 Resultados de liberao de 1 parcela e Rescises formalizadas em 2014

Grfico 11 VisitasaUPAs

Grfico 12 Documentos Gerados pela DIREF 2014 (em valor absoluto)

Grfico 13 Reformulaes por Tipo 2014

Grfico 14 Prorrogaes 2014 (TA de Prorrogao de Prazo)

Grfico 15 Produo de Anlise de Contas 2014

Grfico 16 Documentos tramitados ASTEC

Grfico 17 Comparativo de Atendimento aos Sistemas Anual

Grfico 18 Comparativo de Cadastro de Usurios por Ano

Grfico 19 Quadro Comparativo Cadastro de usurios por Sistemas

Grfico 20 Quadro Comparativo Atendimento Tcnico Presencial Mensal

Grfico 21 Quadro Comparativo Atendimento Tcnico Presencial Mensal

Grfico 22 DemonstrativodasLigaesRecebidas(8006448001)em2014

Grfico 23 AtendimentoPresencialem2014

Grfico 24 AtendimentoEletrnicoem2014

Grfico 25 DemandasprovenientesdaOuvidoriadoSUSedoServiodeInformaoaoCidado

LISTA DE FIGURAS

Figura 1 Organograma

Figura 2 Tabela de Cdigos Contbeis

LISTA DE ANEXOS E APNDICES

Anexo I A Gesto da Inovao no Fundo Nacional de Sade

Anexos II Execuo Oramentria e Financeira por Programa

Anexo III - Execuo Oramentria e Financeira por Ao

Anexo IV - Quadro A.6.5.1- Caracterizao dos instrumentos de transferncias vigentes no exerccio de

referncia

Anexo V Informaes referentes a execuo de contratos prestados pela Caixa Econmica Federal (UG

250107) - 2014

SUMRIO

INTRODUO 1. IDENTIFICAO E ATRIBUTOS DAS UNIDADES JURISDICIONADAS CUJAS GESTES

COMPEM O RELATRIO 1.1 Identificao da unidade jurisdicionada 1.2 Finalidade e Competncias Institucionais da Unidade 1.3 Organograma Funcional 1.4 Macroprocessos finalsticos

2. INFORMAES SOBRE A GOVERNANA 2.1 Estrutura de Governana 2.3 Sistema de Correio 2.4 Avaliao do Funcionamento dos Controles Internos

3. RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE 3.1 Canais de acesso do cidado 3.2 Carta de Servios ao Cidado 3.3 Mecanismos para medir a satisfao dos produtos e servios 3.4 Acesso s informaes da unidade jurisdicionada 3.5 Avaliao do desempenho da unidade jurisdicionada 3.6 Medidas Relativas acessibilidade

5. PLANEJAMENTO DA UNIDADE E RESULTADOS ALCANADOS 5.1 Planejamento da unidade 5.2 Programao oramentria e financeira e resultados alcanados 5.4 Informaes sobre indicadores de desempenho operacional

6. TPICOS ESPECIAIS DA EXECUO ORAMENTRIA E FINANCEIRA 6.1 Programao e Execuo das despesas 6.4 Movimentao e os saldos de restos a pagar de exerccios anteriores 6.5 Transferncias de Recursos 6.6 Suprimento de Fundos

7. GESTO DE PESSOAS, TERCEIRIZAO DE MO DE OBRA E CUSTOS RELACIONADOS

7.1 Estrutura de pessoal da unidade

7.2 Contratao de mo de obra de apoio e de estagirios

8. GESTO DO PATRIMNIO MOBILIRIO E IMOBILIRIO 9. GESTO DA TECNOLOGIA DA INFORMAO

9.1 Gesto da Tecnologia da Informao (TI) 10. GESTO DO USO DOS RECURSOS RENOVVEIS E SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL 11.ATENDIMENTO DE DEMANDAS DE RGO DE CONTROLE

11.1 Tratamento de deliberaes exaradas em acrdo do TCU 11.2 Tratamento de Recomendaes do rgo de Controle Interno (OCI) 11.3 Declarao de Bens e Rendas Estabelecida na Lei n 8.730/93 11.4 Medidas Adotadas em Caso de Dano ao Errio 11.5 Alimentao SIASG E SICONV

12.INFORMAES CONTBEIS 12.3 Conformidade Contbil 12.4 Declarao do Contador Atestando a Conformidade das Demonstraes Contbeis

INTRODUO

O Fundo Nacional de Sade FNS desempenha um importante papel como agente financeiro

do componente federal do SUS, coadjuvando para a efetiva realizao dos programas do Ministrio da

Sade MS. O objetivo precpuo deste FNS contribuir para o fortalecimento da cidadania mediante a

melhoria contnua do financiamento das aes de sade e concorrer para a realizao do Programa

Temtico Aperfeioamento do Sistema nico de Sade.

O Relatrio foi sistematizado com base na legislao vigente para este fim, especialmente

com o disposto na Deciso Normativa TCU N 134, de 04 de dezembro de 2013, alterada pela DN - TCU N 139, de 24 de setembro de 2014 e pela DN TCU N143, de 18 de maro de 2015, bem como a

Portaria TCU N 90, de 16 de abril de 2014, todas referentes Parte A Contedo Geral: Informaes

Gerais sobre a Gesto e seus respectivos anexos, sendo a estrutura deste Relatrio dividida em quatro

sees: Informaes sobre a Unidade Jurisdicionada, Introduo, Desenvolvimento e Concluses, com

desafios para 2016.

O presente contedo demonstra e qualifica a gesto do FNS, durante o ano de 2014,

respaldado por informaes e dados consistentes, que refletem o uso adequado dos recursos pblicos, de

modo transparente e tico.

Considerando, ainda, o determinado na Portaria TCU N 90/2014, discriminamos abaixo os

itens e quadros que no se aplicam s atividades desenvolvidas no FNS:

i) Parte A Contedo Geral:

Item 2 Estrutura de Governana e de

Autocontrole da Gesto

Subitens 2.1 e 2.3 Justificados no texto;

Item 3 Relacionamento com a Sociedade Subitem 3.2 - Justificado no texto;

Item 5 Planejamento e resultados

alcanados

Quadro 5.2.3.2 a 5.2.3.4 e Quadro A 5.5 A UJ no trata dos contedos

solicitados;

Subitens 5.2.1, 5.2.2 e item 5.3 A UJ no trata dos contedos solicitados;

Item 6 Tpicos especiais da execuo

oramentria e financeira

Quadros A 6.1.3.1, A 6.1.3.2, A 6.1.3.5, A 6.1.3.6

Quadros A 6.2, A 6.3 - A UJ no trata dos contedos solicitados;

Subitem 6.3.1 e Subitem 6.7- A UJ no trata dos contedos solicitados;

Item 7 - Gesto de Pessoas, Terceirizao de

mo de obra e custos relacionados

Subitens 7.1.4.2, 7.2.1 a 7.2.3 e 7.3 - A UJ no trata dos contedos

solicitados;

Item 8 Gesto do Patrimnio, mobilirio e

imobilirio

Subitens 8.1, 8.2 e 8.3 Justificado no texto;

Item 10 Gesto do uso dos recursos

renovveis e sustentabilidade ambiental

Subitem 10.1 - Quadro A 10.1- Justificado no texto;

Item11 Atendimento de demandas de rgos

de controle

O subitem 11.3 - A UJ no trata dos contedos solicitados, neste caso de

responsabilidade da CGESP/SAA/SE, conforme caso do Item 7;

Item 12 Informaes Contbeis Subitens 12.1; 12.2 - A UJ no trata dos contedos solicitados;

ii) Parte B - Contedo Especfico

Item 1 ao item 57 - no se aplicam natureza jurdica do FNS;

Item 59 ao item 66 - no se aplicam natureza jurdica do FNS

Justificativa: O nico item que se aplica ao FNS o item 58, porm no h contedo a ser declarado no exerccio de 2014;

iii) Parte C Unidades jurisdicionadas com Relatrios de Gesto Customizados

Justificativa: A Parte C do Anexo II no se aplica ao FNS, conforme orientado na DN/TCU n 134/2013.

O FNS responsvel pela gesto financeira dos recursos destinados Sade dentro do

oramento da Seguridade Social, por meio das transferncias de recursos aos Estados, municpios e

Distrito Federal, tendo o seu quadro funcional constitudo por cerca de 300 (trezentos) servidores e

colaboradores, contando, ainda, com a atuao de 26 (vinte e seis) Divises de convnios em cada uma

das Unidades da Federao.

Convm mencionar que a Direo Executiva do FNS foi exercida por Erasmo Ferreira da

Silva at 04/06/2014, quando veio a falecer. Ento, Drcio Guedes Junior, Diretor-Executivo substituto,

exerceu a diretoria executiva at 26/08/2014, quando ento foi nomeado Antonio Carlos Rosa de Oliveira

Junior para ocupar a Direo Executiva.

As realizaes consideradas mais relevantes esto pontuadas a seguir:

I Gesto Estratgica: A articulao e o monitoramento das agendas dos projetos estruturantes dos

programas do MS, junto s reas que compem a Diretoria-Executiva do FNS DEFNS, quais sejam:

Desenvolvimento de Equipes; Mapeamento de Processos; Comunicao; Gesto de Documentos e

Aprimoramento das Ferramentas de TI, bem como, o monitoramento e consolidao do instrumento

interno de planejamento, nomeado Plano de Ao FNS, plano esse que formaliza as aes e indicadores

pertinentes s reas envolvidas, visando o cumprimento dos objetivos propostos no Planejamento

Estratgico do MS referentes ao FNS.

Dentre as aes concretas da gesto, destacamos a economicidade gerada, em torno de

aproximadamente R$2.500.000,00 (dois milhes e quinhentos mil reais) por ano aos cofres pblicos, com

mudana na forma de notificar as liberaes de recursos: de envio de telegramas (altos custos para a

Administrao Pblica e pouca eficincia enquanto meio de comunicao s Cmaras municipais) para

consulta via rede mundial ao stio do FNS (www.fns.saude.gov.br).

Convm destacar ainda a elaborao e divulgao do documento A gesto da Inovao no

Fundo Nacional de Sade (Anexo I), que apresenta as aes realizadas e os resultados alcanados no

mbito do Programa de Gesto da Inovao - PGI desenvolvido pela Diretoria-Executiva. Para tanto, foi

idealizado e posto em execuo um modelo de gesto com foco na Inovao gerencial, na melhoria dos

processos de trabalho, na comunicao proativa, na transparncia da gesto, no aprimoramento dos

sistemas informatizados e no desenvolvimento das pessoas. O PGI/FNS foi institudo pela Portaria N

819, de 09 de agosto de 2011, e tem como diretrizes o alinhamento ao Planejamento Estratgico do MS e

a ateno aos princpios da gesto pblica pela qualidade, preconizada pelo Programa Nacional de Gesto

Pblica e desburocratizao (GESPUBLICA).

II Gesto das Transferncias de Recursos: Durante o exerccio diversas atividades foram

desenvolvidas com foco na transparncia das informaes sobre os investimentos em sade, gerando

impacto positivo na otimizao dos processos de trabalho relacionados execuo financeira e sua

consequente melhoria, por intermdio da: i) Elaborao de minuta de portaria para regulamentar a

operacionalizao das solicitaes de pagamento de transferncias Fundo a Fundo, objetivando

padronizar o sistema de controle interno; ii) Elaborao de minuta de portaria para regulamentar a forma

de desconto no Teto Financeiro da Mdia e Alta Complexidade MAC, de acordo com a autorizao dos

gestores locais, o novo fluxo de operacionalizao destes, relativos aos emprstimos consignados, por

meio de cesso de crdito, s entidades privadas prestadoras de servios ao SUS, devidamente autorizado

pelos gestores locais; iii) Realizao de foras-tarefa, para analisar as prestaes de contas, objetivando a

eliminao de passivo de prestao de contas com deslocamento de 30 (trinta) servidores entre a rea

central e os estados e tambm, para atendimento s demandas oriundas dos Planos de Providncias de

http://www.fns.saude.gov.br/

sorteios; iv) Elaborao da Orientao Tcnica N 1/2014, visando instruo adequada e celeridade

nos procedimentos de cobrana dos processos de ressarcimento ao Errio Federal relacionados a

convnios e instrumentos congneres; v) Discusses tcnicas com a participao da Assessoria Especial

do Gabinete do Ministro, das Assessorias Jurdicas das reas finalsticas e do Departamento Nacional de

Auditoria do SUS DENASUS, visando melhoria dos fluxos das diligncias e dos processos de

ressarcimento ao Errio Federal; vi) Edio do Memorando N 552 MS/SE/FNS/2014, destinado ao

Departamento Nacional de Auditoria, devolvendo os processos de cobrana referentes s transferncias

de recursos na modalidade Fundo a Fundo, visando adequar os procedimentos de acordo com o Inciso I

do art. 27 da Lei Complementar N 141, de 13 de janeiro de 2012 e art. 23 do Decreto N 7.827, de 16 de

outubro de 2012; vii) Foram envidados esforos no sentido de dirimir dvidas e explicar o conceito de

dano ou no ao Errio Federal, junto ao DENASUS e s Secretarias Finalsticas do MS.

III A Transparncia, o cidado e a sociedade: Atento s questes que atualmente norteiam a

governana e a gesto pblica, o FNS disponibiliza instrumentos que possibilitam o acesso, tanto da

sociedade como das Instituies pblicas e privadas, s transferncias realizadas diariamente aos Estados,

Municpios, Distrito Federal, prestadores de servios e entidades sem fins lucrativos, referentes aos

recursos do SUS. As informaes esto disponveis no stio do FNS. Para 2014, destacamos as seguintes

aes: i) Ajustes nas informaes do menu Repasses do Dia, que facilitaram a compreenso e o acesso

quanto s informaes de descontos do Bloco da Mdia e Alta Complexidade Ambulatorial e Hospitalar

MAC; ii) Alteraes para possibilitar consultas mais completas quanto aos recursos repassados pelo FNS

(grfico comparativo), ampliando a pesquisa para ser realizada a partir do ano de 2003; iii) Feitas

alteraes nas Consultas de Convnios e Consulta Detalhada, retirando a obrigatoriedade de

preenchimento de vrios campos, facilitando o acesso a essas informaes; melhorias nos procedimentos

do atendimento do 0800, por meio do Projeto de Help Desk dos Sistemas do SUS, de modo a torna mais

eficiente esse canal de atendimento.

Destacamos ainda, as ferramentas de divulgao, por meio eletrnico, o Informe FNS e

O FNS em Destaque referente s noticias sobre o andamento das atividades das reas internas e das

DICONs, projetos prioritrios, divulgao de eventos, cursos de capacitao, avisos gerais e notas

sociais, com o proposito de: i) integrar os servidores com a misso e os objetivos da Instituio; ii)

difundir o conhecimento; iii) fortalecer a transparncia das atividades e processos do FNS.

IV - Gesto de Tecnologia da Informao: Por meio do desenvolvimento de uma frente de trabalho

mais atuante para a modernizao e melhor sistematizao dos sistemas existentes no FNS foram

desenvolvidas algumas aes, tais como: i) O sistema de Parcelamento de Dbitos, verso web, visando

melhor controle e acompanhamento dos parcelamentos formalizados no mbito do FNS; ii) O

aprimoramento do Sistema de Acompanhamento de Processos SISAP: rpida visualizao dos

processos, o estgio atual (habilitao, instruo, celebrao e publicao) e o tcnico responsvel,

possibilitando o gerenciamento de forma precisa e detalhada de toda a instruo processual; iii) A

adequao do Sistema de Pagamentos do Fundo Nacional de Sade SISPAG ao Plano de Contas

Aplicado ao Setor Pblico PCASP, permitindo que o FNS alinhe os seus procedimentos e processos de

pagamentos ao novo sistema de contas do Governo Federal; iv): A melhoria das ferramentas do Sistemas

Parlamentar e de Propostas; v) a integrao do SISGP, sistema para a gesto de postagens de

correspondncias via Correios, com o sistema atual utilizado pela Empresa Brasileira de Correios e

Telgrafos ECT; vi) A formao de um grupo de trabalho entre o FNS e o Ministrio do Planejamento,

Oramento e Gesto MPOG, tendo como objetivo a melhoria dos mdulos de acompanhamento e

prestao de contas do Sistema de Convnios do Governo Federal SICONV, cujo trabalho resultou na

verso preliminar dos relatrios de acompanhamento e fiscalizao (fsico/financeiro) lanados para o

sistema em fins de 2014;

V - Gesto de Pessoas: Houve investimento para qualificar no somente as atividades rotineiras, mas

preparar os recursos humanos para agirem de forma otimizada e planejada. Por meio do Programa de

Educao Permanente PEP/MS: i) 74 (setenta e quatro) servidores participaram de diversos cursos de

capacitao, sendo 05 (cinco) participaes nos cursos de Especializao: 03 (trs) em Especializao em

Polticas Pblicas e Gesto Participativa em Sade e 02 (dois) em Especializao em Gesto Pblica; ii)

02 (duas) oficinas sobre a operacionalizao do SICONV foram realizadas para servidores das DICON;

iii) Realizadas tambm 04 (quatro) oficinas sobre Execuo Oramentria, Financeira e Contbil para os

servidores responsveis pelas Unidades Gestoras - UG dos Hospitais Federais, Institutos e Ncleos

Estaduais do Ministrio da Sade.

Convm abordar os principais obstculos vivenciados pelo FNS no decurso do ano que

findou, salientando que algumas dificuldades persistem e dificilmente tm resoluo em mdio prazo,

uma vez que, no dependem da ao direta efetiva do FNS ou mesmo do prprio MS, como so os itens

relacionados abaixo:

I Reduo gradativa da fora de trabalho: No exerccio de 2014, h uma diminuio gradual dos

quantitativos de servidores lotados no FNS, persistindo a mesma dificuldade apontada em Relatrios de

Gesto anteriores. Os motivos dessa reduo so variados, seja pelo pedido de servidores de

remanejamento de lotao, seja por terem entrado em novas carreiras, seja porque se aposentam. Essa

rotatividade afeta diretamente a gerao de resultados das reas do FNS.

Assim, o aumento da fora de trabalho de suma importncia, devido s especificidades da

rea necessrio um investimento em longo prazo na capacitao das equipes, de modo que se obtenha o

conhecimento agregado suficiente para desenvolver as atividades mais tcnicas e especficas.

II Adequao do SICONV: Esforos envidados no desenvolvimento de atividades desenvolvidas por

Grupo de Trabalho constitudo por Diretores e equipe tcnica, do FNS e do MPOG, durante os meses de

agosto e setembro de 2014 que resultaram em um compromisso do MPOG em consolidar o mdulo de

acompanhamento e prestao de contas.

1. IDENTIFICAO E ATRIBUTOS DAS UNIDADES JURISDICIONADAS CUJAS GESTES

COMPEM O RELATRIO

1.1 Identificao da unidade jurisdicionada

Relatrio de Gesto Individual

Quadro A.1.1.1 - Identificao da UJ Relatrio de Gesto Individual

Poder e rgo de Vinculao

Poder: Executivo

rgo de Vinculao: Ministrio da Sade Cdigo SIORG: 304

Identificao da Unidade Jurisdicionada

Denominao Completa: Diretoria Executiva do Fundo Nacional de Sade

Denominao Abreviada: FNS

Cdigo SIORG: 46664 Cdigo LOA: 36901 Cdigo SIAFI: 257001

Natureza Jurdica: rgo Pblico do Poder Executivo Federal

CNPJ: 00.530.493/0001-71

Principal Atividade: Repasse dos crditos oramentrios e recursos financeiros

destinados s aes e servios pblicos de sade realizados pelos governos federal,

estaduais, municipais e instituies sem fins lucrativos, caracterizando cooperao,

auxlio ou assistncia financeira do Ministrio da Sade, visando realizao de

aes e programas de responsabilidade mtua.

Cdigo CNAE: 8412-4-00

Telefones/Fax de contato: (061) 3315-2777 (061) 3315-2927 (061) 3315-3734

Endereo Eletrnico: falecomfns@saude.gov.br

Pgina na Internet: http://www.fns.saude.gov.br

Endereo Postal: Esplanada dos Ministrios, Bloco G, Anexo A, sala 205 Braslia/DF 71.058-900

Normas Relacionadas Unidade Jurisdicionada

Normas de criao e alterao da Unidade Jurisdicionada

Autorizao: Decreto-Lei n. 701, de 24.07.1969;

Instituio: Decreto n. 64.867, de 24.07.1969, reorganizado pelo Decreto 806, de 24.04.1993; Atualizada pelo Decreto n.

3.964, de 10.10.2001;

Outras normas infralegais relacionadas gesto e estrutura da Unidade Jurisdicionada

Estrutura Regimental Bsica: Decreto n 8.065, de 07.08.2013.

Regimento Interno: Portaria GM/MS n 3.965, de 14.12.2010, com suas alteraes.

Manuais e publicaes relacionadas s atividades da Unidade Jurisdicionada

Cartilha para Apresentao de Proposta no Ministrio da Sade 2014

A Gesto da Inovao no Fundo Nacional de Sade 2014

Unidades Gestoras e Gestes relacionadas Unidade Jurisdicionada

Unidades Gestoras Relacionadas Unidade Jurisdicionada

Cdigo SIAFI Nome

Gestes Relacionadas Unidade Jurisdicionada

Cdigo SIAFI Nome

Relacionamento entre Unidades Gestoras e Gestes

Cdigo SIAFI da Unidade Gestora Cdigo SIAFI da Gesto

Unidades Oramentrias Relacionadas Unidade Jurisdicionada

Cdigo SIAFI Nome

mailto:falecomfns@saude.gov.brhttp://www.fns.saude.gov.br/

1.2 Finalidade e Competncias Institucionais da Unidade

O Decreto-Lei N 701, de 24 de julho de 1969, autorizou o Poder Executivo a instituir um

fundo especial denominado Fundo Nacional de Sade (FNS), o qual foi institudo e vinculado ao

Ministrio da Sade pelo Decreto N 64.867, de 24 de julho de 1969, sendo posteriormente alterado pelo

Decreto N 66.162, de 03 de fevereiro de 1970 e revogado pelo Decreto N 806, de 24 de abril de 1993,

que, por sua vez, foi revogado pelo Decreto N 3.964, de 10 de outubro de 2001.

O Decreto N 3.964/2011, atualmente vigente, dispe sobre o Fundo Nacional de Sade e o

organiza de acordo com as diretrizes e objetivos do Sistema nico de Sade SUS.

Dentre os Decretos que tratam da estrutura do Ministrio da Sade, destacam-se os seguintes,

relativos ao FNS:

Decreto N 2.477, de 28 de janeiro de 1998, Art. 9 Inciso II, que estabelece que o MS deve transferir os recursos oramentrios e financeiros existentes do Departamento de Informtica do

SUS DATASUS ao FNS, cujas atividades estavam subordinadas Subsecretaria de

Planejamento e Oramento SPO/MS (Art. 6, Inciso IV, do Anexo do Decreto N 2.477/98);

Decreto N 3.496, de 1 de junho de 2000, onde foram definidas as competncias da Diretoria de Administrao do Fundo Nacional de Sade, passando a subordinar-se diretamente Secretaria-

Executiva SE/MS;

Decreto N 3.774, de 15 de maro de 2001, que reestruturou o FNS definindo as competncias da Diretoria-Executiva do Fundo Nacional de Sade.

A estrutura regimental atual do MS foi aprovada pelo Decreto N 8.065, de 07 de agosto de

2013, o qual define as competncias da Diretoria-Executiva do Fundo Nacional de Sade, em seu Art. 7:

I - planejar, coordenar e supervisionar a execuo oramentria, financeira e contbil do Fundo

Nacional de Sade, inclusive aquelas atividades executadas por unidades descentralizadas;

II - desenvolver aes de cooperao tcnica nas reas oramentria, financeira e contbil para

subsidiar a formulao e a implementao de polticas de sade;

III - planejar, coordenar e supervisionar a gesto das fontes de arrecadao e aplicao dos

recursos oramentrios e financeiros alocados ao Fundo Nacional de Sade;

IV - planejar, coordenar e supervisionar as transferncias de recursos financeiros destinados s

aes e servios de sade, de custeio e capital a serem executados no mbito do SUS;

V - planejar, coordenar e supervisionar a execuo de convnios, acordos, ajustes e instrumentos

congneres sob a responsabilidade do Fundo Nacional de Sade;

VI - planejar, coordenar e supervisionar a execuo de anlises tcnico-econmicas de propostas

de investimentos em infraestrutura fsica e tecnolgica para aes e servios de sade;

VII - instaurar processo de tomada de contas especial dos recursos do SUS alocados ao Fundo

Nacional de Sade.

O regimento interno do Ministrio da Sade foi aprovado conforme Portaria N 1.970, de 23

de outubro de 2002, revogada pela Portaria N 2.123, de 07 de outubro de 2004, e posteriormente

revogada pela Portaria atualmente em vigor, N 3.965, de 14 de dezembro de 2010, por meio do qual fica

definida a organizao interna do FNS.

O FNS, unidade administrativa integrante da estrutura regimental da Secretaria-Executiva do

MS, se configura como o gestor financeiro dos recursos do Sistema Nacional de Sade na esfera federal,

recursos esses destinados ao financiamento dos programas e aes governamentais de responsabilidade

das Secretarias Finalsticas do MS. Sua misso institucional :

1.3 Organograma Funcional

A estrutura organizacional do FNS est discriminada no Anexo II do Decreto N 8.065/2013,

apostilada por meio do Boletim de Servio do MS, edio extraordinria N 3, de 03 de setembro de

2013, e est representada no organograma a seguir:

MISSO:

Contribuir para o fortalecimento da cidadania, mediante

a melhoria contnua do financiamento das aes de sade.

Figura 1 - Organograma

Fonte: FNS, a partir do Decreto n 8.065/2013.

A Diretoria-Executiva do Fundo Nacional de Sade composta por Coordenaes-Gerais,

responsveis pelos processos finalsticos, e por Divises e Assessorias de Apoio tcnico e operacional.

As Coordenaes-Gerais so: Coordenao-Geral de Anlise e Formalizao de

Investimentos CGAFI, Coordenao-Geral de Acompanhamento de Investimentos e Anlise de Contas

CGAC e Coordenao-Geral de Execuo Oramentria, Financeira e Contbil CGEOFC.

A CGAFI composta pela Coordenao de Formalizao de Investimentos COINV e pela

Coordenao de Anlise de Investimentos e Infraestrutura COAINF. responsvel por planejar e

coordenar a aplicao dos critrios e o desenvolvimento de procedimentos operacionais para a

formalizao de investimentos; planejar e coordenar as atividades de elaborao de normas de cooperao

tcnica e financeira de programas e projetos voltados ao SUS, bem como disseminar essa legislao, no

nvel central e unidades descentralizadas; planejar e coordenar as aes de habilitao, instruo,

celebrao, publicizao e resciso ou resilio dos instrumentos de investimentos; planejar e coordenar

as atividades de anlise tcnico-econmica de propostas de investimentos, bem como as adequaes de

plano de trabalho de convnios e de termos aditivos, de termos de cooperao e demais instrumentos de

investimentos, com vistas liberao inicial de recursos financeiros; planejar e coordenar as aes de

anlise e formalizao que subsidiam a liberao inicial de recursos financeiros de convnios, termos de

cooperao e demais instrumentos de investimentos;

A CGAC composta pela Coordenao de Acompanhamento de Investimentos COACOM,

Coordenao de Anlise de Contas COAC, Diviso de Reformulao de Investimentos DIREF e

Servio de Monitoramento de Informaes SEMON. Tem como competncias: planejar, coordenar,

supervisionar e monitorar, no nvel central e nas unidades descentralizadas, os processos de

acompanhamento, fiscalizao reformulao e anlise de contas de convnios, termos de cooperao e

demais instrumentos de investimentos; planejar, coordenar, supervisionar e monitorar a elaborao de

diretrizes, normas, manuais, orientaes tcnicas e ferramentas para gesto e padronizao das atividades

de acompanhamento, fiscalizao, reformulao e anlise de contas; emitir parecer consolidado de

prestao de contas, acompanhamento fsico e contas contbeis, de convnios, termos de cooperao e

demais instrumentos de investimentos celebrados; coordenar as atividades de instruo e proposio de

processo de Tomada de Contas Especial TCE de convnios, termos de cooperao e demais

instrumentos de investimentos; e coordenar e orientar as atividades de atendimento das diligncias de

rgos de controle internos e externos em convnios, termos de cooperao e demais instrumentos de

investimentos.

A CGEOFC composta pelas Coordenaes de Oramento CORC, de Finanas CORF e

de Contabilidade CCONT. Tem como competncias: coordenar e supervisionar as atividades de

elaborao da programao oramentria e financeira, de reformulaes e de solicitao de crditos

adicionais e suplementares; coordenar e orientar as atividades especficas de programao e de execuo

oramentria, financeira e contbil, no nvel central e nas unidades descentralizadas; coordenar e orientar

as unidades gestoras vinculadas ao FNS, quanto administrao de recursos alocados no seu oramento;

coordenar e orientar a movimentao de contas, bem como coordenar e supervisionar as transferncias de

recursos para Estados, Municpios e Distrito Federal; coordenar e orientar o levantamento de informaes

sobre as execues oramentrias financeiras e contbeis requeridas pelas autoridades das diversas

esferas de governo; coordenar e orientar a proviso de recursos destinados s despesas de custeio e de

capital; coordenar e orientar a elaborao de Tomadas de Contas Anual das unidades gestoras vinculadas

ao FNS; e coordenar e supervisionar as atividades inerentes Tomada de Contas Especial.

A partir da estrutura organizacional e dos cargos em comisso e funes gratificadas

estabelecidos no Decreto N 8.065/2013, a DEFNS reestruturou seus processos de apoio. Assim, as

Divises de Apoio esto sendo reorganizadas de modo a formar novas Assessorias, redistribuindo as

atividades e servios j desenvolvidos pelas reas que do suporte s aes finalsticas.

Dessa forma, os processos de apoio possuem as seguintes reas estratgicas: Assessoria

Tcnica ASTEC, Central de Atendimento CAT, Assessoria da Gesto da Inovao AGI, Diviso de

Manuteno e Suporte de Sistemas DIMAS, Diviso de Apoio Administrativo DIVAD e Chefia de

Gabinete, executando processos de suporte tcnico, jurdico e operacional gesto do FNS, vinculados

diretamente ao Diretor-Executivo e distribudas em seu gabinete.

A ASTEC responsvel por: interlocuo e articulao com os rgos de controle interno e

externo, bem como pelo controle e monitoramento das documentaes recebidas por esses rgos;

coordenar e monitorar a execuo da ao oramentria do FNS; articular e apoiar no esclarecimento das

demandas provenientes de reas internas e externas relativas aos repasses de recursos das aes do SUS;

desenvolver aes de cooperao tcnica objetivando o fortalecimento da gesto junto aos Fundos

Estaduais e Municipais de sade; apoiar na elaborao de notas tcnicas, orientao tcnica e pareceres

provenientes da Diretoria-Executiva do FNS; interlocuo das aes de Cooperao Tcnica do FNS com

organismos internacionais; consolidar e encaminhar o Relatrio de Gesto Anual e realizar estudos,

anlises jurdicas e propostas de alteraes de legislao e normas relativas aos processos de trabalho do

FNS.

A CAT tem a competncia de planejar, coordenar, executar, acompanhar e monitorar o

atendimento ao pblico no mbito do FNS, bem como de promover aes de comunicao, elaborao de

artigos e informativos, atualizar e disponibilizar informaes no stio do FNS e apoiar e promover as

aes de boas prticas de gesto do FNS.

A AGI atua na elaborao e articulao do planejamento estratgico institucional do FNS e no

seu plano de ao; promove as aes de Gesto do Conhecimento e Gesto por Competncias, bem como

articula aes de capacitao e avaliao de desempenho no mbito do FNS; e promove e apoia

iniciativas de melhoria de gesto e de inovao no FNS, em parceria com organizaes pblicas e

privadas.

A DIMAS possui as competncias de gerir os sistemas informatizados e o acervo de dados e

informaes de interesse do Fundo Nacional de Sade; propor, planejar e apoiar projetos de

desenvolvimento, de implantao e de manuteno de sistemas de informao de suporte s atividades do

Fundo Nacional de Sade; e colaborar no gerenciamento dos bancos de dados de interesse do FNS,

existentes na rede do Ministrio da Sade;

A DIVAD tem como competncia executar as atividades de apoio operacional e

administrativo necessrias ao funcionamento dos setores do FNS, relativas recepo de documentos,

solicitao de servios gerais, administrao de pessoal e correspondncia, bem como de providenciar a

publicao de atos expedidos pelo FNS.

A seguir, so destacadas as reas do FNS e seus respectivos responsveis.

Quadro A.1.3 Informaes sobre reas ou subunidades estratgicas

reas/ Subunidades Estratgicas Titular Cargo Perodo de atuao

Coordenao-Geral de Anlise e

Formalizao de Investimentos - CGAFI

Drcio Guedes Junior Coordenador-Geral

Janeiro a dezembro de 2014

Coordenao de Formalizao de Investimentos - COINV

Iranildes Maria Jos Coordenador Janeiro a dezembro de 2014

Coordenao de Anlise de Investimentos e Infraestrutura - COAINF

Mrcio Lus Borsio Coordenador Janeiro a dezembro de 2014

Coordenao-Geral de Acompanhamento

de Investimentos e de Anlise de Contas

Andr Luiz Alves Silveira Martins

Coordenador-Geral

Janeiro a dezembro de 2014

Coordenao de Acompanhamento de

Investimentos - COACOM

Thiago Rodrigues

Santos

Coordenador Janeiro a dezembro

de 2014

Coordenao de Anlise de Contas - COAC Clelia Dieb Pimentel Coordenador Janeiro a dezembro

de 2014

Coordenao-Geral de Execuo

Oramentria, Financeira e Contbil

Helosa Viana Peter Coordenador

-Geral

Janeiro a dezembro

de 2014

Coordenao de Oramento Neuta Carolinne Alves

Dias

Coordenador Janeiro a dezembro

de 2014

Coordenao de Finanas Marcos Robero Leandro

da Rocha

Coordenador Janeiro a dezembro

de 2014

Coordenao de Contabilidade Joo Tefilo da Silva Coordenador Janeiro a dezembro

de 2014

Gabinete Erlon Cesar Dengo Gerente de

Projeto

Janeiro a dezembro

de 2014

Gabinete Nuria Merched de

Oliveira Guerreiro

Gerente de

Projeto

Janeiro a dezembro

de 2014

1.4 Macroprocessos finalsticos

O FNS, como unidade administrativa integrante da Secretaria-Executiva, contribui para o

desenvolvimento do Macroprocesso da SE Gerir recursos oramentrios e financeiros1 e do

Macroprocesso de Apoio Apoio gesto do SUS2, dando suporte tcnico, jurdico, tecnolgico e

administrativo atuao federal do SUS.

O FNS possui dois processos finalsticos: Realizar execuo oramentria, financeira e

contbil e Gerir convnios e instrumentos congneres.

O processo Realizar execuo oramentria, financeira e contbil divide-se nos seguintes

subprocessos: Realizar execuo oramentria, Realizar execuo financeira e Realizar execuo e

acompanhamento contbil, enquanto o processo Gerir convnios e instrumentos congneres divide-se

nos seguintes subprocessos: Analisar e Formalizar Investimentos, Acompanhar a Execuo de

convnios e Analisar a Prestao de Contas de Convnios e Liberao de Parcelas.

1 MAIS GESTO E MAIS SADE: GOVERNANA PARA RESULTADOS NO MINISTRIO DA SAUDE. Ministrio da Sade. Secretaria-Executiva.

Braslia/DF: MS, 2009. 2 RELATRIO DE GESTO DO EXERCCIO DE 2013. Ministrio da Sade. Secretaria-Executiva. Braslia/DF: MS, 2014.

1.4.1 Processo Realizar execuo oramentria, financeira e contbil

O processo de trabalho Realizar a execuo oramentria, financeira e contbil de

responsabilidade da Coordenao-Geral de Execuo Oramentria, Financeira e Contbil, que para

gesto desse processo se utiliza de trs subprocessos: realizar execuo oramentria, realizar execuo

financeira e realizar execuo e acompanhamento contbil.

Com o objetivo de qualificar esse processo, no ano de 2014, a CGEOFC deu continuidade

implementao de melhorias com as seguintes iniciativas:

1) Ajuste no Sistema de Acompanhamento Oramentrio SIAORC, de forma a permitir a

realizao de empenhos destinados a Organismos Internacionais e posterior envio via web para o Sistema

Integrado de Administrao Financeira do Governo Federal - SIAFI;

2) Prototipao e levantamento de requisitos para disponibilizao do SIAORC para as reas

finalsticas do Ministrio da Sade indicarem os empenhos antes de encaminharem os processos de

pagamento;

3) Elaborao de minuta de portaria para regulamentar a operacionalizao das solicitaes de

pagamento de transferncias Fundo a Fundo, objetivando padronizar o sistema de controle interno e a

consequente melhoria nos processos de trabalho relacionados execuo financeira;

4) Definio de novo fluxo de operacionalizao de descontos no Teto Financeiro MAC, relativos

aos emprstimos consignados, por meio de cesso de crdito, s entidades prestadoras de servios ao SUS

e elaborao de minuta de portaria para regulamentar essa forma de desconto no MAC;

5) Prototipao e levantamento de requisitos para implementao de sistema web para auxiliar a

gesto e o controle dos processos de Tomada de Contas Especial instaurados pelo FNS. Em 2014, foi

iniciada a etapa de pr-cadastro para os casos de processos de convnios que, por ocorrncia de valores

glosados e no devolvidos pelos convenentes, acarretem a TCE;

6) Elaborao de Orientao Tcnica N 1/2014, visando instruo adequada e celeridade nos

procedimentos de cobrana dos processos de ressarcimento ao Errio Federal relacionados a convnios e

instrumentos congneres;

7) Participao em reunies com representantes do Ministrio do Planejamento para discusso

sobre o Mdulo de Tomada de Conta Especial do Sistema de Convnios do Governo Federal - SICONV;

8) Realizao de testes para a homologao do sistema de Parcelamento de Dbitos, verso web,

visando melhor controle e acompanhamento dos parcelamentos formalizados no mbito do FNS e futura

descentralizao da atividade de parcelamento de dbitos para as Divises de Convnios dos Ncleos

Estaduais do Ministrio da Sade;

9) Continuidade do processo de gesto de arquivo documental, no mbito da Coordenao de

Finanas para os processos de pagamentos e dossis de conformidade de registro de gesto;

10) Mapeamento dos subprocessos de trabalho da Coordenao de Oramento e da Coordenao

de Finanas.

Para a execuo dos subprocessos de trabalho, a CGEOFC possui 04 (quatro) colaboradores

que assessoram nas aes de planejamento, acompanhamento, monitoramento, atuando nas atividades de

aprimoramento dos processos de trabalho e capacitao dos servidores. A Assessoria, tambm, d suporte

em especial, Coordenao de Finanas na orientao e no acompanhamento da programao de recursos

financeiros das Unidades Gestoras - UGs que esto sob a orientao contbil do FNS, a saber, os 26

(vinte e seis) Ncleos Estaduais do Ministrio da Sade, os 34 (trinta e quatro) Distritos Sanitrios

Especiais de Sade Indgena - DSEIs, os 12 (doze) Hospitais/Institutos Federais e as 10 (dez) unidades

do Ministrio da Sade.

A Assessoria auxilia tambm na programao financeira do FNS, atuando junto SPO/MS na

elaborao de relatrios gerenciais sobre a execuo oramentria e financeira das despesas que

compem as aes do FNS e do Ministrio da Sade, na elaborao dos Relatrios de Gesto e do

processo de Tomada de Contas do FNS, bem como no atendimento aos rgos de controle interno e

externo.

O desenvolvimento de aes voltadas para a qualificao, no somente dos servidores, mas

tambm dos tcnicos que atuam nas unidades gestoras vinculadas ao FNS, tem merecido especial ateno

da CGEOFC. Durante o exerccio de 2014, foram realizadas os seguintes eventos de qualificao de

tcnicos envolvidos com a rea de execuo oramentria, financeira e contbil, de acordo com a Tabela

1:

Tabela 1 Capacitaes realizadas em 2014 CGEOFC

Local Perodo Evento Qtde.

Part. Pblico participante

Braslia/DF Fevereiro Ao de Desenvolvimento de Lideranas 01 Servidores da CGEOFC

Braslia/DF Abril Semana de Administrao Oramentria,

Financeira e de Contrataes Pblicas 06 Servidores da CGEOFC

Braslia/DF Maio Tomada de Contas Especial Apurao de

Responsabilidade 02 Servidores da CGEOFC

Braslia/DF Julho Elaborao de Relatrios e Notas Tcnicas 05 Servidores da CGEOFC

Braslia/DF Julho Multiplicadores do Plano de Contas Aplicado ao

Setor Pblico (PCASP) 02 Servidores da CGEOFC

Braslia/DF Agosto Gesto Federal do SUS 01 Servidores da CGEOFC

Braslia/DF Setembro Sistema de Gesto do Recolhimento da Unio

SISGRU 02 Servidores da CGEOFC

Braslia/DF Setembro Contabilidade Pblica com enfoque no PCASP 06 Servidores da CGEOFC

Braslia/DF Outubro Oficina de Execuo Oramentria, Financeira e

Contbil e Encerramento do Exerccio 2014 34

Servidores dos Distritos Sanitrios

Especiais de Sade Indgena/SESAI

Braslia/DF Novembro Oficina de Execuo Oramentria, Financeira e

Contbil e Encerramento do Exerccio 2014 25

Servidores dos Ncleos Estaduais

de Sade/Institutos/DGH/

CENADI

Rio de

Janeiro/RJ Novembro

Oficina de Execuo Oramentria, Financeira e

Contbil e Encerramento do Exerccio 2014 25

Servidores dos Ncleos Estaduais

de Sade/Institutos/

DATASUS/RJ

Fonte: Assessoria/CGEOFC (2014).

A Tabela 2 a seguir apresenta o quantitativo de documentos produzidos no mbito da

Assessoria, no desempenho de suas atividades, durante todo o ano.

Tabela 2 Documentos emitidos - 2014

Tipo de documento Quantidade Percentagem

Programao Financeira para SPO (PF) 808 21%

Repasse Financeiro s UG vinculadas por meio de Nota

de Programao Financeira (PF) 2452 64%

Despachos/Memorandos emitidos 563 15%

Total 3823 100%

Fonte: SIAFI e Assessoria (2014).

Portanto, conforme a Tabela 2, a Assessoria realizou 808 (oitocentos e oito) programaes

financeiras para solicitao e/ou remanejamento de recursos financeiros UG da SPO, 2.452 (duas mil,

quatrocentos e cinquenta e duas) anlises e aprovaes das programaes financeiras com o propsito de

repassar recursos financeiros s UGs vinculadas ao FNS e emitiu 563 (quinhentos e sessenta e trs)

documentos, entre despachos e memorandos, conforme demonstrado em termos percentuais pelo Grfico

1 a seguir.

Grfico 1 Programao Financeira

Fonte: SIAFI e Assessoria (2014).

O Grfico 1 demonstra, em termos percentuais, que os repasses financeiros realizados s

UGs vinculadas ao FNS correspondem a 64% dos documentos emitidos, seguidos de 21% de

Programaes Financeiras SPO e 15% relacionados com despachos e memorandos.

1.4.1.1 Subprocesso Realizar Execuo Oramentria

O subprocesso Realizar Execuo Oramentria desenvolvido pela Coordenao de

Oramento, a qual responsvel pela execuo oramentria das despesas relacionadas s transferncias

de recursos para os Estados e Municpios, na modalidade Fundo a Fundo, para atendimento de todas as

polticas de sade, bem como para as transferncias de convnios e descentralizaes de crditos

oramentrios para atender os Termos de Execuo Descentralizada, os Contratos de Repasse e as

Unidades Gestoras vinculadas ao Fundo Nacional de Sade. Para tanto, exerce as seguintes atividades:

1) Realizao de empenho e acompanhamento da execuo oramentria, conforme a demanda

das Secretarias do Ministrio da Sade;

2) Apoio SPO/MS no estudo e anlise sobre a execuo, bem como orienta e acompanha a

execuo oramentria das Unidades Gestoras do Ministrio da Sade;

3) Realizao de empenho dos convnios via SICONV;

4) Realizao de descentralizao de crdito oramentrio, por meio de nota de crdito NC, para

a Caixa Econmica Federal CEF dos contratos de repasse encaminhados pela Secretaria de Ateno

Sade SAS/MS, utilizando a Base Gerencial do SICONV BGSICONV existente no FNS, em que

feito o preenchimento da minuta da nota de empenho para posterior empenho pela UG da Caixa

Econmica Federal no SIAFI;

5) Acompanhamento da execuo oramentria dos Termos de Cooperao TC ou TEDs por

meio do Sistema de Gesto de Convnios do FNS GESCON;

21%

64%

15% Programao Financeira para SPO

(PF)

Repasse Financeiro s UG vinculadas

(PF)

Despachos/Memorandos emitidos

6) Realizao de descentralizao de crditos oramentrios para as Unidades Gestoras

Responsveis UGR de todos os Ncleos Estaduais do Ministrio da Sade, por meio do SIAFI,

supervisionando e promovendo ajustes necessrios;

7) Realizao de empenhos e trocas de modalidades de aplicao para as emendas parlamentares

impositivas, caso sejam solicitadas pelo parlamentar detentor da emenda, antes do efetivo empenho dos

valores. Os referidos empenhos podem ocorrer por meio de convnio, contrato de repasse ou transferncia

Fundo a Fundo;

8) Acompanhamento e controle da execuo oramentria dos encargos decorrentes dos contratos

de emprstimos externos (dvida externa) existentes no mbito do Ministrio da Sade.

I Execuo Oramentria do FNS

O Fundo Nacional de Sade recebeu uma dotao inicial de R$ 97.361.387.074,00 (noventa e

sete bilhes, trezentos e sessenta e um milhes, trezentos e oitenta e sete mil e setenta e quatro reais),

conforme Lei Oramentria Anual LOA de 2014, Lei N 12.952, de 20 de janeiro de 2014. A Tabela 3

evidencia a evoluo da dotao oramentria autorizada do FNS de 2009 a 2014.

Tabela 3 Evoluo da Dotao Oramentria Autorizada 2009 a 2014 (EM R$ 1,00)

ANO Inicial Suplementar

Especial/

Extraordinrio

Cancelada/

Remanejada Total

Evoluo

percentual

No exerccio

A B C D E=A+B+C-D F=E/A

1 2009 52.941.640.022 3.146.498.337 2.443.207.864 2.316.513.379 56.214.832.844 6,18%

2 2010 58.886.049.141 3.321.339.594 1.919.706.924 2.499.327.452 61.627.768.207 4,66%

3 2011 68.603.990.894 6.899.484.401 253.284.652 2.707.733.648 73.049.026.299 6,48%

4 2012 83.498.020.408 3.403.257.646 1.628.759.183 1.966.299.558 86.563.737.679 3,68%

5 2013 90.970.766.823 4.436.630.186 1.459.861.877 5.334.465.977 91.532.792.909 0,62%

6 2014 97.361.387.074 5.895.344.660 50.726.000 4.116.833.300 99.190.624.434 0,88%

Fonte: SIAFI Gerencial (2009-2014).

Conforme a Tabela 3, durante o ano de 2014, ocorreram suplementaes e cancelamentos nas

diversas aes oramentrias, em face das necessidades de financiamento do SUS, o que ensejou crditos

suplementares no montante de R$5.895.344.660,00 (cinco bilhes, oitocentos e noventa e cinco milhes,

trezentos e quarenta e quatro mil e seiscentos e sessenta reais), bem como crditos especiais e

extraordinrios de R$50.726.000,00 (cinquenta milhes, setecentos e vinte e seis mil reais).

Em virtude de ajustes no oramento por meio de cancelamento e/ou remanejamento no valor

de R$4.116.833.300,00 (quatro bilhes, cento e dezesseis milhes, oitocentos e trinta e trs mil e

trezentos reais), a dotao final, para o exerccio de 2014, totalizou o montante de R$99.190.624.434,00

(noventa e nove bilhes, cento e noventa milhes, seiscentos e vinte e quatro mil e quatrocentos e trinta e

quatro reais), evidenciando um aumento de 0,88% em relao dotao inicial do exerccio.

O incremento verificado no oramento, em 2014, corresponde a um valor lquido de R$

1.829.237.360,00 (um bilho, oitocentos e vinte e nove milhes, duzentos e trinta e sete mil e trezentos e

sessenta reais).

O Grfico 2, a seguir, apresenta a dotao oramentria inicial e final de 2009 a 2014.

Grfico 2 Evoluo da Dotao Oramentria Autorizada 2009 a 2014

Fonte: SIAFI Gerencial (2009-2014).

II Emisso de documentos

Com relao produo de documentos, a Coordenao de Oramento emitiu 216.446

(duzentos e dezesseis mil, quatrocentos e quarenta e seis) documentos relacionados ao processo de

descentralizao de crditos, emisso de empenhos e execuo dos encargos referentes aos 04 (quatro)

contratos externos de emprstimos concedidos ao Ministrio da Sade. Na tabela 4 a seguir esto

evidenciados os tipos de documentos emitidos pela CORC, por meio dos sistemas do Governo Federal,

SIAFI e SICONV.

Tabela 4 Documentos emitidos CORC

Tipo de documento Quantidade Percentagem

Lista de Itens de Empenho (LI) 77.705 35,90%

Nota de Crdito (NC) 7.936 3,67%

Nota de Dotao (ND) e Nota de Lanamento (NL) 53100 24,53%

Nota de Empenho de Despesa (NE) 77.705 35,90%

TOTAL 216.446 100,00%

Fonte: SIAFI Gerencial (2014).

Da Tabela 4, verifica-se que dos 216.446 (duzentos e dezesseis mil, quatrocentos e quarenta e

seis) documentos emitidos pela CORC, a maior parte corresponde s notas de empenho emitidas e lista de

itens de empenho (35,90%), seguidas de nota de dotao e notas de crdito. Esses documentos referem-se

principalmente aos empenhos de despesas para os programas relacionados s transferncias Fundo a

Fundo, s despesas obrigatrias no mbito do Ministrio da Sade e s emendas parlamentares.

0,00

10,00

20,00

30,00

40,00

50,00

60,00

70,00

80,00

90,00

100,00

2009 2010 2011 2012 2013 2014

Inicial 52,94 58,89 68,60 83,50 90,97 97,36

Final 56,21 61,63 73,05 86,56 91,53 99,19

Grfico 3 Documentos emitidos CORC

Fonte: SIAFI Gerencial (2014).

Em termos de propostas, a Tabela 5, a seguir, evidencia os quantitativos e a tipologia de

oramento utilizado.

Tabela 5 Quantidades de Propostas por Tipo de Oramento

Tipo de Recurso Quant. Propostas Valor Total Empenhado

Emenda 6.985 1.682.127.390,68

Programa 248 69.395.560,92

Total 7.233 1.751.522.952,00

Fonte: Coordenao de Oramento (2014).

Conforme a Tabela 5, o quantitativo de propostas atendidas em 2014 foi de 7.233 (sete mil,

duzentos e trinta e trs), totalizando R$1.751.522.952,00 (um bilho, setecentos e cinquenta e um

milhes, quinhentos e vinte e dois mil, novecentos e cinquenta e dois reais), sendo R$1.682.127.390,68

(um bilho, seiscentos e oitenta e dois milhes, cento e vinte sete mil, trezentos e noventa reais e sessenta

e oito centavos), referentes a empenhos que utilizaram o oramento de emendas parlamentares, e

R$69.395.560,92 (sessenta e nove milhes, trezentos e noventa e cinco mil, quinhentos e sessenta reais e

noventa e dois centavos), referentes a empenhos que utilizaram o oramento de programas.

Grfico 4 Valor Total das Propostas Empenhadas - em milhes

Fonte: Coordenao de Oramento (2014).

0,00% 10,00% 20,00% 30,00% 40,00%

LE

NC

ND e NL

NE

35,90%

3,67%

24,53%

35,90%

LE NC ND e NL NE

1.682,13

69,40

1.751,52

Emenda

Programa

Total

No exerccio de suas atividades, a Coordenao de Oramento emitiu documentos, bem como

teve documentos tramitados, conforme evidenciado na Tabela 6 a seguir.

Tabela 6 Tipos de Documentos Emitidos/Tramitados

Tipo de Documento Quantidade Percentagem

Documentos/Processos tramitados pelo SIPAR 1.351 27%

Minutas de Empenho CEF 585 12%

Memorandos/Despachos 1.424 28%

Despachos SICONV 329 7%

Cadastramento de senhas no SIAFI 1.322 26%

TOTAL 5.011 100,00%

Fonte: Coordenao de Oramento (2014).

Da Tabela 6, verifica-se que foram tramitados 5.011(cinco mil e onze documentos)

documentos, que em sua maioria foram Memorandos/Despachos, de 28%, seguidos de

processos/documentos tramitados via Sistema Integrado de Protocolo e Arquivo SIPAR, 27%,

cadastramento de senhas SIAFI, 26%, minutas de empenhos para a Caixa Econmica Federal, 12%, e

despachos SICONV 7%.

Grfico 5 Tipos de Documentos Emitidos/Tramitados

Fonte: Coordenao de Oramento (2014).

Com relao aos contratos de emprstimos externos, a Coordenao de Oramento faz o

controle e acompanhamento dos valores a serem pagos em virtude de amortizao e pagamentos de juros

dos emprstimos externos concedidos ao Ministrio da Sade. A Tabela 7 a seguir demostra os 04

(quatro) contratos vigente que em 2014 houve amortizao e pagamento de juros.

1.351

585

1.424

329

1.322

0

200

400

600

800

1.000

1.200

1.400

1.600

Documentos/Processos

tramitados pelo SIPAR

Minutas de Empenho

CEF

Memorandos/Despachos Despachos SICONV Cadastramento de

senhas no SIAFI

Tabela 7 Relao dos Contratos de Emprstimos

PROJETO INSC. SIAFI IDOC ROF SITUAO AMORTIZAO

2014 JUROS 2014

BIRD QUALISUS 001510 2823 TA495002 ATIVA 4.880.586,02 467.347,81

BIRD PROESF (fase II) 001560 2882 TA463224 ATIVA 3.989.126,01 4.186.805,00

BIRD HIV AIDS 001589 2908 TA543613 ATIVA 0,00 492.320,18

KFW PI 001361 2202 TA158372 ATIVA 770.005,57 207.748,18

TOTAL 9.639.717,60 5.354.221,17

Fonte: Coordenao de Oramento (2014).

Conforme a Tabela 7, em 2014, 04 (quatro) contratos de emprstimos externos foram

acompanhados, tendo sido pago o montante de R$9.639.717,60 (nove milhes, seiscentos e trinta e nove

mil, setecentos e dezessete reais e sessenta centavos) referente amortizao de 03 (trs) contratos, o

KFW-PI, o BIRD QUALISUS e BIRD PROESF (fase II), e R$5.354.221,17 (cinco milhes, trezentos e

cinquenta e quatro mil, duzentos e vinte e um reais e dezessete centavos) referentes ao pagamento de

juros dos 04 (quatro) contratos.

Alm dessas atividades, a Coordenao de Oramento tem atuado junto s reas tcnicas do

MS na elaborao de relatrios gerenciais mensais, contemplando os valores empenhados, pagos e os

saldos existentes das aes oramentrias e respectivos Planos Oramentrios PO, com vistas a

propiciar o acompanhamento dos recursos programados para o exerccio e os ajustes necessrios.

1.4.1.2 Subprocesso Realizar Execuo Financeira

A gesto do subprocesso Realizar Execuo Financeira est sob a responsabilidade da

Coordenao de Finanas, a qual efetua as transferncias financeiras dos recursos do SUS, de acordo com

os blocos de financiamento estabelecidos pela Portaria GM n 204 de 29 de janeiro de 2007, para

atendimento das aes de sade, nas modalidades Fundo a Fundo, convnios, contratos de repasse,

Termos de Execuo Descentralizada, repasses financeiros aos Hospitais Universitrios, e sub-repasses s

Unidades Gestoras vinculadas ao FNS e o pagamento de sentenas judiciais.

Alm dessas atividades, a CORF faz a gesto, o controle e o acompanhamento dos

parcelamentos de dbitos de haveres do SUS e a operacionalizao dos descontos no MAC, sobretudo dos

emprstimos concedidos, por meio de cesso de crdito, s entidades privadas prestadoras de servios ao

SUS.

A CORF responsvel ainda, pelo acompanhamento e monitoramento dos recursos prprios

arrecadados pelo Fundo Nacional de Sade, bem como pelo acompanhamento e controle da arrecadao

dos dbitos contrados com o Fundo Nacional de Sade, decorrentes de glosas na aplicao dos recursos.

I - Arrecadao Anual do FNS

A receita lquida arrecadada pelo FNS, em 2014, totalizou R$4.469.860.038,43 (quatro

bilhes, quatrocentos e sessenta e nove milhes, oitocentos e sessenta mil, trinta e oito reais e quarenta e

trs centavos), destacando-se os recursos do Seguro Obrigatrio de Danos Pessoais Causados por

Veculos Automotores de Via Terrestre DPVAT no montante de R$3.722.751.037,95 (trs bilhes,

setecentos e vinte e dois milhes, setecentos e cinquenta e um mil, trinta e sete reais e noventa e cinco

centavos) e o Ressarcimento por operadoras de Plano de Sade no montante de R$ 408.271.588,20

(quatrocentos e oito milhes, duzentos e setenta e um mil, quinhentos e oitenta e oito reais e vinte

centavos).

As demais receitas so perfazem o valor total de R$338.837.412,28 (trezentos e trinta e oito

milhes, oitocentos e trinta e sete mil, quatrocentos e doze reais e vinte e oito centavos) provenientes de

aes empreendidas pelas reas administrativas relacionadas prestao de contas de convnios, aos

procedimentos de cobrana de valores a serem ressarcidos ao SUS, instaurao de Tomada de Contas

Especial, inscrio na dvida ativa e acompanhamentos e auditoria feitas pelo DENASUS, conforme

demonstrado no Grfico 6.

Grfico 6 Evoluo da Receita Prpria do FNS - Valores em milhes

Fonte: SIAFI (2013 e 2014).

II - Parcelamento de Dbitos

Os dbitos para com o FNS, identificados em acompanhamento e anlise de prestao de

contas, auditorias, convnios e transferncias Fundo a Fundo, podem ser parcelados, independentemente

do ano de apurao, luz da Portaria N 1.751, de 02 de outubro de 2002, na qual o Ministrio da Sade

instituiu os procedimentos para a concesso de parcelamento de dbitos, na fase administrativa, em razo

do disposto no Inciso X, do Artigo 5, do Decreto N 3.964/2001. A Tabela 8, a seguir, evidencia uma

viso geral dos termos de parcelamentos ocorridos no exerccio de 2014, com seus quantitativos e

percentuais correspondentes ao valor total arrecadado.

Tabela 8 Parcelamento de Dbitos - 2014

Fonte: CORF (2014).

Como se verifica na Tabela acima, do total de processos de parcelamento de dbito

acompanhados em 2014, 45,72% referem-se a termos de parcelamento firmados em exerccios anteriores

e 28,37% foram firmados no prprio exerccio. Os termos de parcelamento quitados alcanou um

percentual de 20,28%. O total arrecadado com o parcelamento de dbito foi R$24.821.000,00 (vinte e

quatro milhes, oitocentos e vinte e um mil reais).

A Tabela 9 a seguir demonstra o quantitativo e os tipos de documentos emitidos pela CORF,

na realizao de suas atividades, por meio do SIAFI e/ou SISPAG durante o ano de 2014.

Realizado

2013; 3.905,35

Realizado

2014; 4.469,86

Termos de Parcelamentos Quantidade Percentagem

Formalizados 242 28,37%

No formalizados 31 3,63%

Acompanhados de exerccios anteriores 390 45,72%

Rescindidos de exerccios anteriores 17 1,99%

Quitados 173 20,28%

Total 853 100,00%

Receita FNS

2013

2014

Tabela 9 Documentos emitidos por meio do SISPAG/SIAFI CORF

TIPO Quantidade Percentagem

Contas Abertas 31.508 9,56%

Documento Hbeis, AV, CE, DT, NP, RS, SF, SJ, TF, TV, DARF. 54.167 16,43% Ordem Bancria / OB 54.122 16,42%

Programao Financeira / PF para UG vinculadas e vinculadas 12.246 3,71% Quantidade de Processos no Sistema Fundo a Fundo 14.104 4,28%

Registro de Arrecadao / RA 32.100 9,74%

Relao das Ordens Bancrias Externas e Internas RE/RT 2.504 0,76% Lista de Credor/LC 39.415 11,96%

Descontos CONASS/CONASEMS 63.967 19,40% Descontos Emprstimos Bancrios 17.728 5,38%

Solicitao de margem consignvel para emprstimos 2.344 0,71%

Pagamentos de Aes Judiciais 5.461 1,66%

TOTAL 329.666 100,00%

Fonte: SIAFI/SISPAG/GESCON/FNS (2014).

Alm dos citados acima, a CORF emitiu durante o ano 751.795 (setecentos e cinquenta e um

mil, setecentos e noventa e cinco) documentos diversos referentes s atividades administrativas e tcnicas,

tanto externos como internos.

Tabela 10 Outros Documentos Emitidos

TIPO DE DOCUMENTO Quantidade Percentagem de Documentos Emitidos

Despachos 15.257 2,03%

Memorandos 171 0,02%

Notas Tcnicas 091 0,01% Oficios 2.080 0,28%

Informaes de Pagamento (telegramas) 734.196 97,66% TOTAL 751.795

100,00%

Fonte: CORF (2014).

1.4.1.3 Subprocesso Realizar Execuo e Acompanhamento contbil

A Coordenao de Contabilidade tem sob sua responsabilidade o subprocesso Realizar

Execuo e Acompanhamento contbil, que tem como uma das atribuies a conformidade contbil das

Unidades Gestoras do MS, vinculadas ao FNS. Em 2014, foram analisadas 104 (cento e quatro)

unidades/ms, totalizando 1.248 (mil duzentas e quarenta e oito) anlises/ano, o que demandou uma

cuidadosa verificao dos registros referentes execuo oramentria e financeira. A Tabela 11, a

seguir, demonstra os documentos emitidos via SIAFI ou diretamente pela CCONT, a partir das anlises

realizadas, para o desenvolvimento desta atividade.

Tabela 11 Documentos Emitidos

Tipo de Processo Quantidade

Memorandos Emitidos 1.180

Mensagens SIAFI emitidas 1.689

Mensagens SIAFI recebidas e analisadas 1.320

Relatrios de Conformidade Emitidos 12

Registros de Conformidade Analisados/Realizados 1.248

Total 5.449

Fonte: SIAFI/CCONT (2014).

Faz parte da rotina da Coordenao de Contabilidade tambm prestar esclarecimentos e

dirimir as dvidas que surgem com relao execuo das Unidades Gestoras vinculadas ao FNS,

originando um elevado nmero de atendimentos telefnicos, e-mails e consultas ao SIAFI. O trabalho

dessa Coordenao foi intensificado em razo da implementao do novo SIAFI.

Compete ainda CCONT a anlise e avaliao da instruo dos processos administrativos

enviados ao FNS para cobrana e instaurao de Tomada de Contas Especial. No exerccio dessa

atribuio, a CCONT, durante o ano de 2014, devolveu processos que estavam sem pressupostos de TCE

e que no caso de dano ao Errio Federal, portanto no sendo competncia do Fundo Nacional de Sade

a respectiva instaurao de TCE sobre essas situaes.

Objetivando qualificar o trabalho, a CCONT realizou esforos no sentido de fazer reunies

junto ao DENASUS e Secretarias do MS para explicar o conceito de dano ou no ao Errio Federal, com

a amplitude necessria para compreender esse conceito, com incluso dos Municpios, dos Estados e da

Unio, excluindo-se da TCE situaes compreendidas no Art. 27 da LC 141/2012, evitando-se o

encaminhamento de processos sem os pressupostos necessrios instaurao de Tomada de Contas

Especial. Outro esforo foi a edio do Memorando N 552 MS/SE/FNS, de 11 de dezembro de 2014,

destinado ao Departamento Nacional de Auditoria, devolvendo os processos de cobrana referentes s

transferncias de recursos na modalidade Fundo a Fundo, visando adequar os procedimentos de acordo

com o Inciso I do Art. 27 da LC N.141/2012 e Art. 23 do Decreto N. 7.827/2012.

Nesse sentido, editou tambm a Orientao Tcnica N.01, de 17 de novembro de 2014,

destinada instruo dos processos de ressarcimento ao Errio, relacionados a convnios e instrumentos

congneres, visando a celeridade e padronizao no encaminhamento para a instruo dos processos de

convnios.

Em 2014, ocorreram tambm reunies com a participao da Assessoria Especial do Gabinete

do Ministro, das Assessorias Jurdicas das reas finalsticas e do DENASUS, visando melhoria dos

fluxos das diligncias e dos processos de ressarcimento ao Errio Federal.

Em atendimento recomendao da Controladoria-Geral da Unio CGU, ao auditar o

processo de Tomada de Contas do Fundo Nacional de Sade, referente ao exerccio de 2014, foi

prototipado no atual Sistema de Tomada de Contas Especial SISTCE um mdulo de controle eletrnico

de cobrana denominada Notificao Eletrnica, destinado realizao de cobranas a cada 60

(sessenta) dias quando no ocorrer o retorno dos processos administrativos devolvidos para alguma rea

do Ministrio dar atendimento e/ou complementar as informaes necessrias para a instaurao da TCE

pelo FNS.

A Tabela 12 demonstra o quantitativo de documentos tramitados entre despachos,

notificaes e diligncias a respeito de instaurao e cobrana de TCE

Tabela 12 Documentos Tramitados

Tipo de Documento Quantidade Percentagem de Documentos Emitidos

Despachos 4.697 54,15%

Notificaes 1.749 20,16%

Diligncias 1.969 22,70%

Editais de Notificao 259 2,99%

Total 8.674 100,00%

Fonte: CCONT (2014).

Com relao aos documentos tramitados, em 2014, foram emitidos 4.697 (quatro mil,

seiscentos e noventa e sete) despachos, 1.749 (mil setecentos e quarenta e nove) ofcios de notificao e

solicitao de documentao complementar, 1.969 (mil novecentos e sessenta e nove) diligncias, bem

como 259 (duzentos e cinquenta e nove) editais de notificao, visando o ressarcimento de prejuzos ao

Errio, decorrentes de irregularidades apuradas na aplicao dos recursos do SUS. Os despachos

elaborados por esta Coordenao so resultado da anlise de processos e atendimento s diligncias. As

notificaes referem-se a ofcios elaborados, primordialmente, com fins de cobrana, podendo ser

tambm para resposta direta ao interessado ou resposta a rgos externos. Todos esses documentos so

tramitados via SIPAR.

Em 2014, foram analisados 1.534 (mil quinhentos e trinta e quatro) processos com vistas ao

ressarcimento ao Errio. A Tabela 13 demonstra a situao resultante desses processos analisados.

Tabela 13 Resultados sobre os processos analisados

Situao Quantidade

Aguardando doc. complementar 73

A Notificar 05

Aprovado 15

Arquivado TCU 01

Cadastrado - TCU 11

Encerrado 15

Equipe TCE (em analise) 159

Iniciar TCE 41

Inscrio em Dvida Ativa 182

No aprovado - TCU 0

Notificados 32

Parcelamento 63

Pendente de Anlise 414

Quitado 87

SFC/CGU (encaminhado) 82

Simplificada Instaurada 47

Sem pressupostos para TCE 307

Total 1.534

Fonte: CCONT (2014).

A Tabela 13 demonstra que durante o ano ocorreu a anlise de 1.534 (mil quinhentos e trinta e

quatro) processos pela Coordenao de Contabilidade, 308 (trezentos e oito) processos resultaram em

instaurao de Tomadas de Contas Especiais e 87 (oitenta e sete) foram quitados. A Tabela 14, a seguir,

demonstra o montante de recursos que foram instaurados TCE e os que foram quitados.

Tabela 14 Demonstrativo das TCE e dos processos quitado

TIPO DE PROCESSO QUANTIDADE VALOR

TCE Instauradas 308 168.724.436,01

Quitados 87 2.651.959,94

Total 395 171.376.396,95

Fonte: CCONT (2014).

As quitaes so resultados das medidas administrativas internas adotadas pela CCONT com

vistas ao saneamento do dano ao Errio, que resultaram no ressarcim