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Relatório de Gestão do exercício de 2014
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LISTA DE SIGLAS
ABNT – Associação Brasileira de Normas Técnicas
CES-PA – Conselho Estadual de Saúde do Pará
CNAE – Classificação Nacional de Atividades Econômicas
CNES – Código Nacional de estabelecimento de saúde
CNPJ – Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica
CFC- Conselho Federal de Contabilidade
COFEN – Conselho Federal de Enfermagem
CONED-PA – Conselho Estadual de Políticas sobre Drogas
COREN-PA – Conselho Regional de Enfermagem do Pará
COREN-DF – Conselho Regional de Enfermagem do Distrito Federal
CTC – Comissão de Tomada de Conta
DAD – Departamento Administrativo
DDPE – Departamento de Denúncia e Processo Ético
DECONT – Departamento de Contabilidade
DFC – Departamento Financeiro- Contábil
DFISC ou DEFISC – Departamento de Fiscalização
DIC – Departamento de Inscrição e Cadastro
DTI – Departamento de Tecnologia da Informação
INCORPWARE – Sistema Gerencial de Emissão de Boletos pela Internet
LOA – Lei Orçamentária Anual
MP – Ministério Público
MPE – Ministério Público Estadual
MPF – Ministério Público federal
NBC – Normas Brasileiras de Contabilidade
PAD – Processos Administrativos
PAINT – Plano Anual de Atividades
PES – Plano Estadual de Saúde
PPA – Plano Plurianual
PPI – Programação Pactuada e Integrada
SIAFI – Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal
SIORG – Sistema de Informações Organizacionais do Governo Federal
SISCONT-NET – Sistema de Contabilidade Implanta
SISTEMA INCORP – Sistema Gerencial de Cadastro
SUS – Sistema Único de Saúde
TCU – Tribunal de Contas da União
TI – Tecnologia da Informação
UJ- Unidade Jurisdicionada
UO – Unidade Orçamentária
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LISTA DE GRÁFICOS
Gráfico 1 - Comparativo entre os anos de 2011, 2012, 2013 e 2014, do número de fiscalizações realizadas pelo Departamento de Fiscalização do Coren-PA
Gráfico 2 -Tipo de fiscalização, no período de janeiro a dezembro de 2014, realizadas pelo
Departamento de Fiscalização do COREN-PA
Gráfico 3 - Tipo de Notificações lavradas pelo Departamento de Fiscalização do COREN-PA, no período de janeiro a dezembro de 2014.
Gráfico 4 - Comparativo entre os anos de 2011, 2012, 2013 e 2014 do número de pessoas afastadas das atividades da enfermagem, pelo Departamento de Fiscalização do COREN-PA.
Gráfico 5- Quantidade de fiscalização solicitada pelos Ministérios Públicos: Estadual e Federal, nos anos
de 2011, 2012, 2013 e 2014.
Gráfico 6 - Quantidade de denúncias atendidas pelo Departamento de Fiscalização, nos anos de 2011, 2012, 2013 e 2014.
Gráfico 7 - Quantidade de inspeções realizadas em Estabelecimentos de médio e grande porte na região metropolitana de Belém pelo Departamento de Fiscalização, nos anos de 2011, 2012, 2013 e 2014.
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LISTA DE QUADROS
Quadro I – Demonstrativo da Receita Comparada ---------------------------------------------------------------61
Quadro II – Programação das despesas----------------------------------------------------------------------------62
Quadro III – Despesas por modalidade de Contratação---------------------------------------------------------65
Quadro IV – Despesas por Grupo e Elemento de Despesa------------------------------------------------------66
Quadro V – Caracterização dos instrumentos de transferências vigentes no exercício de referência------68
Quadro VI– Resumo dos instrumentos celebrados pela UJ nos três últimos exercícios---------------------69
Quadro VII – Resumo da prestação de contas sobre transferências concedidas pela UJ na modalidade de
convênio, termo de cooperação e de contratos de repasse.-------------------------------------------------------70
Quadro VIII– Força de Trabalho da UJ – Situação apurada em 31/14----------------------------------------74
Quadro IX – Situações que reduzem a força de trabalho da UJ-------------------------------------------------75
Quadro X – Detalhamento da estrutura de cargos em comissão e funções a GRATIFICADAS da UJ
(Situação em 31 de dezembro----------------------------------------------------------------------------------------76
Quadro XI -Quantidade de Servidores da UJ por Faixa Etária-Situação apurada em 31/12/14------------77
Quadro XII – Quantidade de servidores da UJ por nível de escolaridade -Situação apurada em 31/13---78
Relatório de Gestão do exercício de 2014
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SUMÁRIO INTRODUÇÃO .................................................................................................................................................. 07 1. IDENTIFICAÇÃO E OUTROS ATRIBUTOS DA UNIDADE .......................................................................... 10 1.1. Identificação da Unidade Jurisdicionada .................................................................................................... 10 1.2. Identificação da norma de criação e das demais normas ......................................................................... 10 1.3. Finalidade e competências institucionais da entidade jurisdicionada ......................................................... 11 1.4. Apresentação do organograma funcional .................................................................................................. 12 2. PLANEJAMENTO DA UNIDADE E RESULTADOS ALCANÇADOS .......................................................... 20 2.1. Descrição sucinta do planejamento estratégico ........................................................................................ 20 2.2. Informações sobre as ações adotadas pela unidade para atingir os objetivos estratégicos ...................... 21 2.3. Demonstração e contextualização dos resultados alcançados no exercício .............................................. 23 2.4. Indicadores utilizados para monitorar e avaliar a gestão ........................................................................... 34 3. ESTRUTURAS DE GOVERNANÇA E DE AUTOCONTROLE DA GESTÃO .............................................. 39 3.1. Descrição estrutura de governança da unidade jurisdicionada .................................................................. 39 3.2. Demonstração da atuação da unidade de auditoria interna ....................................................................... 46 3.3. Demonstração da execução das atividades de correição .......................................................................... 59 3.4. Relação dos principais dirigentes e membros de conselho ....................................................................... 60 4. PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA ........................................................ 61 4.1. Demonstração da receita nos últimos dois anos ........................................................................................ 61 4.2. Demonstração e análise do desempenho da unidade na execução orçamentária e financeira ................. 62 4.3. Informação sobre as transferências de recursos realizadas no exercício .................................................. 68 5. GESTÃO DE PESSOAS, TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO DE OBRA E CUSTOS RELACIONADOS .............. 73 5.1. Informações sobre a estrutura de pessoal da entidade ............................................................................. 73 5.2. Desoneração da folha ................................................................................................................................ 80 6. ATENDIMENTO DE DEMANDAS DE ÓRGÃO DE CONTROLE ................................................................. 80 6.1. Tratamento das determinações e recomendações do TCU ....................................................................... 80 6.2. Tratamento e recomendações feitas pelo órgão de controle interno .......................................................... 81 6.3. Demonstração de adoção de medidas administrativas responsabilidade de dano ao Erário ..................... 83 7. INFORMAÇÕES CONTÁBEIS ..................................................................................................................... 83 7.1. Informações sobre critérios e procedimentos estabelecidos pelas Normas Brasileiras de Contabilidade . 83 7.2. Demonstrações Contábeis previstas pela Lei nº 4.320/64 e pela NBC 16.6 aprovada pela Resolução CFC nº 1.133/2008, ou ainda prevista na Lei nº 6.404/76, incluindo as notas explicativas........................ 84 8. RELACIONAMENTO COM A SOCIEDADE ................................................................................................. 84 ANEXOS ........................................................................................................................................................... 85
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Introdução
O Relatório de Gestão Conselho Regional de Enfermagem do Pará, exercício 2014,
pretende atender o disposto nos seguintes documentos: Instrução Normativa TCU (Tribunal de
Contas da União) nº 72/2013, Decisão Normativa TCU nº 134/2013 e Portaria nº 90/2014 do
Tribunal de Contas da União.
A estrutura do Relatório segue o roteiro da Decisão Normativa TCU nº 134/2013, tendo
em vista sua abrangência em relação aos demais documentos e seu caráter norteador, o qual
abarca sequencialmente todos os itens necessários. Entretanto, quando pertinente, o sumário foi
detalhado e acrescido dos itens constantes na Portaria nº 90/2014. Foi realizada permanente
consulta simultânea, a esses dois documentos, para estruturar o presente Relatório de Gestão.
Na busca constante de qualificação e de aperfeiçoamento que caracteriza a trajetória deste
Conselho, este documento visa, ano a ano, não só cumprir os roteiros estabelecidos, mas,
principalmente, qualificar as informações aportadas.
Dessa forma, no primeiro item – Identificação e Atributos da Entidade - são apresentados
os dados gerais do COREN-PA, no desdobramento desse item, são abordadas a finalidade e as
competências institucionais da entidade jurisdicionada, bem como é apresentado o Organograma
Funcional, com a descrição sucinta das competências das áreas ou subunidades estratégicas da
unidade jurisdicionada e a identificação dos respectivos titulares com nome, cargo, data de
nomeação e de exoneração.
No item 2, concentra-se o conteúdo sucinto do Planejamento Estratégico; os principais
objetivos e as ações adotadas pela entidade, demonstrando os resultados alcançados bem como
os indicadores para monitorar e avaliar a gestão.
O item 3 do Relatório de Gestão diz respeito a Estruturas de Governança e de
Autocontrole da Gestão e traz informações relevantes sobre a unidade de auditoria interna,
comitê de auditoria, conselhos, comitês de avaliações, comitê de controle interno e compliance,
sistema de correição. Discriminando de maneira sucinta a base normativa, as atribuições e a
forma de atuação de cada instância. No subitem 3.2 demonstra-se da letra a) a atuação da
unidade de auditoria interna informando seu posicionamento na estrutura orgânica e processo de
escolha do chefe da unidade; da letra b) sistemática de monitoramento dos resultados decorrentes
dos trabalhos de auditoria; da letra c) eventuais redesenho feitos recentemente na estrutura
organizacional da unidade de auditoria; da letra d) a execução do plano anual de auditoria; da
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letra e) opinião do auditor interno sobre a qualidade dos controles internos relacionados à
apuração dos resultados dos indicadores utilizados para monitorar a avaliar a governança e o
desempenho operacional da unidade jurisdicionada. A letra f) não se aplica a unidade
jurisdicionada. No subitem 3.3 demonstra-se a execução das atividades de correição destacando
os principais eventos apurados e as providências adotadas. No subitem 3.4 e feita a relação dos
principais dirigentes e membros de conselho, o período de gestão, a função, o segmento, o órgão
e/ou entidade que representa. O subitem 3.5 não se aplica na unidade jurisdicionada.
No item 4 e os demais subitens, configurados no Relatório, são vinculados à Programação
e Execução Orçamentária e Financeira; Demonstrando a receita, como sua origem, previsão e
arrecadação por natureza e sua forma partilhada entre a unidade central e regional;
Demonstração e análise do desempenho na execução orçamentária e financeira comparando os
dois últimos exercícios, programação orçamentária das despesas correntes e de capital, despesas
por modalidade de licitação, análise de indicadores institucionais e financeiro e por fim as
informações sobre as transferências de recursos realizados no exercício.
No item 5 e os demais subitens, trata-se da gestão de pessoas, terceirização de mão de
obra e custos relacionados, demonstrando a força de trabalho, o processo de ingresso de
funcionários na instituição e sua qualificação de acordo com a estrutura de cargos, idade e nível
de escolaridade; Demonstração das medidas adotadas para revisão dos contratos vigentes;
Demonstração das iniciativas e dos resultados para obtenção administrativa do ressarcimento dos
valores pagos a maior e; Demonstrativo dos contratos afetados pela desoneração.
No item 6 e demais subitens, versa sobre o atendimento de demandas de órgão de
controle, informando o tratamento das determinações e recomendações exaradas em acórdãos do
TCU; Tratamento das recomendações feitas pelo Conselho Federal de Enfermagem;
Demonstração de medidas administrativas para apurar responsabilidades por ocorrência de dano
ao Erário.
No item 7 e demais subitens, tratamos das informações contábeis estabelecidas pelas
Normas Brasileiras de Contabilidade Aplicada ao Setor Público, atendendo as legislações NBC T
16.9 e NBC T 16.10 publicadas pelas resoluções CFC nº 1.136/20-8 e 1.137/2008,
respectivamente; Demonstrações Contábeis previstas pela Lei nº 4.320/64 e pela NBC 16.6
aprovada pela Resolução CFC nº 1.133/2008, e a prevista na Lei nº6.404/76, incluindo as notas
explicativas; O subitem 7.3 não se aplica na unidade jurisdicionada;
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No item 8 versa sobre o relacionamento com a sociedade, atendendo a lei 10.098/2000, o
Decreto 5.296/2004 e as normas técnicas da ABNT aplicáveis;
E por fim, no item 9, consta outras informações sobre a gestão que foram consideradas
relevantes para demonstrar a conformidade e o desempenho da gestão no exercício de 2014.
Ressalta-se que nem todos os itens solicitados no roteiro da Decisão Normativa nº
134/2013 aplicam-se à natureza jurídica do Conselho Regional de Enfermagem, contudo o
Sumário deste documento está expresso em forma sequencial e traz todas as informações
pertinentes, cabíveis à sua condição.
A elaboração deste Relatório constitui-se em esforço coletivo de todos os colaboradores e
conselheiros do COREN-PA e visa oferecer um documento que apresente conteúdo qualificado e
todas as informações solicitadas e apropriadas, a partir de uma base sólida e fidedigna da origem
dos dados trabalhados.
Semelhante a 2013, constatou-se que o Tribunal de Contas da União emanou as
normativas com maior antecedência, modificando, inclusive, à forma de solicitação do conteúdo.
Os pontos destacados vêm possibilitando trabalhar a informação de uma maneira mais
qualitativa e, como consequência, contribuindo para a realização de um documento mais
detalhado, com dados e informações aportados de forma confiável e correto.
Mário Antônio Moraes Vieira Presidente do COREN-PA
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1. IDENTIFICAÇÃO E ATRIBUTOS DA ENTIDADE
Poder e Órgão de Vinculação
Poder: Sem vinculo
Órgão de Vinculação: Sem vinculação ministerial Código SIORG: não aplicável
1.1. Identificação da Unidade Jurisdicionada
Denominação Completa: Conselho Regional de Enfermagem do Pará
Denominação Abreviada: COREN –PA
Código SIORG: não aplicável Código LOA: não aplicável Código SIAFI: não aplicável
Situação: ativa
Natureza Jurídica: Autarquia Federal CNPJ: 04.734.406/0001-59
Principal Atividade: Administração Publica Federal Código CNAE: 110-4
Telefones/Fax de contato: (91) 3246 2553 (91) 3246 2611 (91) 3226 2307
Endereço Eletrônico: [email protected]
Página na Internet: http://www.corenpa.org.br
Endereço Postal: Av. Duque de Caxias, nº 862, Bairro: Marco, CEP: 66.093-410
1.2. Identificação da Norma de Criação e demais Normas
Normas de criação e alteração da Unidade Jurisdicionada
Lei de criação 5905/1973 Resolução que aprova o regimento interno do Conselho
Outras normas infralegais relacionadas à gestão e estrutura da Unidade Jurisdicionada
Regulamento da Administração Financeira e Contábil aprovado pela Resolução COFEN340/2008.
Manuais e publicações relacionadas às atividades da Unidade Jurisdicionada
Exemplos (Plano Estratégico; Mapa Estratégico; Manual do Orçamento; Manual Organizacional; Manual de Gestão da Qualidade)
Unidades Gestoras Relacionadas à Unidade Jurisdicionada
Código SIAFI Nome
não aplicável não aplicável
Gestões Relacionadas à Unidade Jurisdicionada
Código SIAFI Nome
não aplicável não aplicável
Relacionamento entre Unidades Gestoras e Gestões
Código SIAFI da Unidade Gestora Código SIAFI da Gestão
não aplicável não aplicável
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1.3 Finalidade e competências institucionais da entidade jurisdicionada.
A finalidade do Conselho Regional de Enfermagem do Pará é responsável, perante o poder
público, pelo efetivo atendimento dos seus objetivos legais e do exercício da profissão de
Enfermagem. Compete ao Conselho Regional de Enfermagem:
� Orientar, disciplinar, normatizar e defender o exercício da profissão Enfermagem, sem
prejuízo das atribuições do Conselho Federal de Enfermagem;
� Planejar estrategicamente políticas para o desenvolvimento da Enfermagem paraense;
� Fixar os valores das anuidades e os valores de taxas de serviços e emolumentos para o
Conselho Regional de Enfermagem, submetendo a homologação do Conselho Federal de
Enfermagem;
� Baixar Decisões e demais instrumentos legais no âmbito do Conselho Regional de
Enfermagem;
� Dar publicidade de seus atos, preferencialmente por meio eletrônico, e por publicação no
Diário Oficial, nos casos exigidos em lei;
� Prestar assessoria técnico-consultiva aos órgãos e instituições públicas ou privadas, em
matéria de Enfermagem;
� Auxiliar, no que couber, o sistema educacional, tanto na promoção e controle de
qualidade quanto no aprimoramento permanente da formação em Enfermagem e
atualização técnico-científica, em especial no que se refere aos aspectos éticos;
� Promover estudos, campanhas, eventos técnico-científicos e culturais para
aperfeiçoamento dos profissionais de Enfermagem, assim como, dos seus servidores;
� Apoiar o desenvolvimento da profissão e a dignidade dos que a exercem;
� Promover articulação com órgãos ou entidades públicas ou privadas, bem como com
entidades profissionais que atuam no campo da saúde ou que concorram para ela;
� Defender os interesses do Sistema COFEN/Conselhos de Enfermagem, da sociedade e
dos usuários dos serviços de enfermagem;
� Representar em juízo ou fora dele os interesses tutelados pelo Conselho de Enfermagem,
individuais e coletivos dos integrantes da categoria, independente de autorização,
podendo ajuizar ação civil pública, mandado de segurança individual e coletivo, mandado
de injunção e demais ações cuja legitimação lhe seja outorgada;
� Exercer as demais atribuições que lhe forem conferidas por lei.
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1.4 Apresentação do organograma funcional com descrição sucinta das competências e das atribuições das áreas,
A estrutura de gestão do Conselho Regional de Enfermagem é composta por: Plenário,
órgão deliberativo; Diretoria, órgão executivo e Gerências dos serviços. O Plenário do Conselho
Regional de Enfermagem do Pará, órgão de deliberação é composto por 05 (cinco) Conselheiros
efetivos, e igual número de suplentes, de nacionalidade brasileira, na proporção de 3/5 (três
quintos) de Enfermeiros e 2/5 (dois quintos) de Técnicos e/ou Auxiliares de Enfermagem, e o
número será sempre ímpar. O número de Conselheiros só poderá ser alterado por iniciativa do
próprio Conselho Regional de Enfermagem, que, a fim de adequar-se aos parâmetros
estabelecidos pelo Conselho Federal de Enfermagem, deverá justificar a necessidade do aumento
de quantitativo de Conselheiros em reunião Plenária, e encaminhar a respectiva ata aprovando a
medida, acompanhada de justificativa ao COFEN, que deliberará sobre a matéria em Reunião de
Plenário.
O Conselheiro Regional efetivo será substituído em sua falta, impedimento ou licença,
por um suplente, mediante convocação do Presidente. A Diretoria é órgão executivo responsável
pelos serviços e atividades administrativas e de apoio, necessárias ao funcionamento do
Conselho, e pela conservação e guarda do patrimônio, os membros, ocupantes dos cargos de
Presidente, Conselheiro Secretário e Tesoureiro, eleitos pelo Plenário dentre seus Conselheiros
efetivos, de acordo com o que dispuser o Código Eleitoral.
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Câmaras Técnicas e Comissões constituem-se em estrutura permanente de natureza
consultiva, propositiva e avaliativa, sobre matéria de interesse da Enfermagem.Compete as
Comissões de Ética Profissional: Receber as denúncias provenientes da Fiscalização e outros
meios, autuando-as e encaminhando-as à Presidência para as providências cabíveis; Receber
solicitações de representações contra profissionais de enfermagem. Apurar previamente o
conteúdo e a veracidade da denúncia. Realizar diligências e oitivas com o intuito de apreciar se
os elementos que compõem a denúncia são válidos. O Conselheiro relator confeccionará
relatório expondo os fatos e emitirá parecer recomendando a instauração de processo ético ou o
arquivamento do processo administrativo, quando for o caso, encaminhando-o ao Plenário do
COREN-PA. Zelar pelo desempenho dos profissionais e o cumprimento do código de ética
profissional da Enfermagem.
CHEFE DE GABINETE: Assessorar a presidência no desempenho das suas funções; Cuidar da
agenda de compromissos do Presidente; Secretariar e/ou assessorar a Presidência em reuniões
e/ou em atendimentos internos / externos, anotando e transmitindo recados, recepcionando
visitantes, controlando horários de reuniões, entrevistas e demais compromissos e auxiliando-os
em assuntos diversos, quando solicitado; Garantir a continuidade das rotinas administrativas da
Presidência, conferindo e analisando documentos recebidos, examinando o seu conteúdo,
efetuando a triagem e registrando em meio apropriado os dados necessários ao seu controle, para
esclarecimentos e despacho para a Presidência; Autorizar a emissão de passagens e diárias,
quando solicitado.
• NOME DO TITULAR DO CARGO: O COREN-PA ainda não possui Chefe de
Gabinete.
PROCURADORIA GERAL: Representar o COREN-PA na esfera judicial; Prestar
assessoramento jurídico à Diretoria; Exercer o controle interno da legalidade dos atos da
administração. Zelar pelo interesse público; Orientar todas as áreas da instituição em questões
relacionadas com a área jurídica, visando garantir que as decisões e procedimentos adotados
estejam dentro da lei.
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• NOME DO TITULAR DO CARGO: Ísis Margareth Xavier Gomes, nomeada em
19/12/2011, ocupando o cargo até a presente data.
CONTROLADORIA GERAL: Exercer juntamente com o comitê de Controle Interno, o
controle interno da legalidade dos atos da administração; Zelar pelo interesse público; Orientar
todas as áreas da instituição em questões relacionadas com a controladoria, visando garantir que
as decisões e procedimentos adotados estejam dentro da lei; Comunicar e divulgar as normas
técnicas para todas as áreas e subseções a fim de manter um fluxo uniforme dos processos de
forma padronizada e garantir uma atuação efetiva das equipes no cumprimento dos dispositivos
normativos implantados;
• NOME DO TITULAR DO CARGO: Ana Paula Thury Cruz, nomeada em 22/05/2014,
ocupando o cargo até a presente data.
ASSESSORIA TÉCNICA: Atuar em conjunto com Controle Interno na elaboração dos fluxos
de trabalho de cada área, bem como atuar no acompanhamento do cumprimento do cronograma
de elaboração das instruções normativas, padronização dos processos e treinamento das equipes;
Promover alinhamento entre as equipes de trabalho das diversas áreas internas do COREN-PA, a
fim de obter informações sobre suas interfaces e relacionamentos, na visão cliente x fornecedor
interno, bem como seus impactos nos produtos e serviços oferecidos pelo Conselho aos inscritos;
Comunicar e divulgar as normas técnicas para todas as áreas e subseções a fim de manter um
fluxo uniforme dos processos de forma padronizada e garantir uma atuação efetiva das equipes
no cumprimento dos dispositivos normativos implantados; Elaborar projetos básicos por
demanda das áreas e pela presidência; Acompanhamento dos Projetos aprovados e implantados
pelo COREN-PA; Assessorar a elaboração, controle, avaliação e revisão do planejamento
estratégico; Executar outras tarefas compatíveis com as exigências para o exercício da função.
• NOME DO TITULAR DO CARGO: Não houve nomeação para o cargo Assessor
Parlamentar no exercício de 2014.
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ASSESSORIA EXECUTIVA: Assessorar a presidência no desempenho das suas funções;
Acompanhar a Diretoria em viagens, congressos, palestras, simpósios e eventos em geral;
Responsável pela autorização de abertura de Processo Administrativo; Controle e triagem de
documentos e correspondências, efetuando despacho quando designado; Autorizar a emissão de
passagens e diárias, quando solicitado;
• NOME DO TITULAR DO CARGO: Osvaldo Luís Carvalho, nomeado em 09/01/2012
e exonerado em 05/01/2015.
PRESIDENTE DA COMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO: Gerenciar a Comissão
Permanente de Licitação, coordenando todos os processos licitatórios; Análise dos Projetos
Básicos que fundamentam os processos licitatórios e sanar, junto às áreas possíveis dúvidas e
propor alterações; Pesquisar atas de registro de preço, a fim de atender as necessidades da
Autarquia; Análise do Processo Administrativo e verificar qual modalidade de licitação se aplica
a cada caso; Confeccionar editais e minutas de contratos; Conduzir as sessões de licitação;
• NOME DO TITULAR DO CARGO: Lívia Formigosa de Lima, nomeada em
18/10/2011, ocupando o cargo até a presente data.
ASSESSOR DE COMUNICAÇÃO: Acompanhar os meios de comunicação para monitorar
notícias que tenham relação direta com o Sistema COFEN/Conselhos Regionais de Enfermagem,
a enfermagem ou a área da saúde; Assessorar a Presidência em participações e exposições na
Mídia; Organizar a pauta e a diagramação do jornal institucional; Fotografar e gravar imagens
jornalísticas; Editar publicações impressas e eletrônicas; Selecionar, divulgar e arquivar a
comunicação feita a respeito da instituição nos meios impressos e eletrônicos; Manter contato
com a imprensa externa fornecendo dados, materiais, marcando entrevistas; Criar ou executar
desenhos artísticos ou técnicos de caráter jornalístico e/ou publicitário; Implantar ações de
relações públicas e assessoria de imprensa; Promover a comunicação interna e externa;
Selecionar e comutar a seqüência de imagens a ser divulgadas;
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• NOME DO TITULAR DO CARGO: Chistian Emanoel Andrey Silva de Souza,
nomeado em 13/03/2013, ocupando o cargo até a presente data.
ASSESSOR PARLAMENTAR: Assistência direta e imediata ao Presidente do COREN-PA em
sua representação política; Acompanhamento, junto ao Câmara dos Vereadores e Assembléia
Legislativa, dos projetos de lei de interesse da Autarquia; Análise, controle de prazo, redação,
elaboração e encaminhamento de respostas a requerimentos de informação e indicações oriundos
dos poderes legislativo ou executivo; Controle e acompanhamento de audiências dos
parlamentares com o Presidente e com os membros do Plenário; Atendimento aos parlamentares,
assessores parlamentares e público em geral; Acompanhamento das reuniões realizadas nas
comissões permanentes, mistas e especiais da Câmara dos Vereadores e da Assembléia
Legislativa, com destaque para as comissões de Saúde e Educação, e das sessões de plenário
dessas Casas; Redigir discursos; Organizar atos públicos; Acompanhar matérias de interesse da
Autarquia nos meios de comunicação.
• NOME DO TITULAR DO CARGO: Não houve nomeação para o cargo Assessor
Parlamentar no exercício de 2014.
OUVIDOR GERAL: É responsável por receber, examinar e encaminhar denúncias,
reclamações, elogios, sugestões e pedidos de informação referentes a procedimentos e ações dos
servidores e da entidade, bem como de organizar e interpretar o conjunto das manifestações
recebidas e produzir indicativos quantificados do nível de satisfação dos usuários dos serviços
públicos prestados no âmbito do COREN-PA.
• NOME DO TITULAR DO CARGO: Não houve nomeação para o cargo de Ouvidor
Geral no exercício de 2014.
ASSESSOR NÍVEL MÉDIO I: Auxiliar na elaboração do balanço patrimonial e demais
demonstrações contábeis, bem como auxiliar na confecção de relatórios específicos relacionados
ao setor financeiro e contábil; Elaborar cálculos, verificar contas e fornecer subsídios para
elaboração de relatórios e pareceres; Executar e registrar as operações contábeis, ordenando os
movimentos pelo débito e crédito; Execução de serviços auxiliares de contabilidade.
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• NOME DO TITULAR DO CARGO: Não houve nomeação para o cargo de Assessor
de Nível Médio I, no exercício de 2014.
ASSESSOR NÍVEL MÉDIO II: Elaborar e redigir documentos; Solicitar a compra de
materiais e equipamentos; Executar as atividades de administração, compatíveis com sua
formação, controle de material e patrimônio; Atender o público em geral; Realizar outras tarefas
afins.
• NOME DO TITULAR DO CARGO: Não houve nomeação para o cargo de Assessor
de Nível Médio II, no exercício de 2014.
DEPARTAMENTO FINANCEIRO- CONTÁBIL: Planejar, organizar, supervisionar e avaliar
as atividades pertinentes aos controles financeiros do COREN-PA visando o seu
aperfeiçoamento; Gestão de Processos acompanhando o empenho, liquidação e pagamentos das
despesas; Gerenciar o processo de cobrança do COREN-PA; Gerenciar juntamente com o chefe
do Setor de Contabilidade o controle contábil; Acompanhar as receitas e despesas, aplicações
financeiras e elaborar relatórios sobre a movimentação bancária da Autarquia; Elaborar e
acompanhar a dotação orçamentária.
• NOME DO TITULAR DO CARGO: Glácia Conceição da Silva, nomeada em
19/07/2011, ocupando o cargo até a presente data.
SETOR DE CONTABILIDADE: Planejar, organizar, supervisionar e avaliar as atividades
pertinentes ao processo contábil visando o seu aperfeiçoamento; Gestão de processos e contratos
administrativos inerentes a área técnica do Setor de Contabilidade firmados com empresas
prestadoras de serviços diversos; Manter a sua chefia imediata informada quanto as ações
mensais realizadas no Setor.
• NOME DO TITULAR DO CARGO: Ana Paula Thury Cruz, nomeada em 10/03/2011,
e exonerada em 22/05/2014.
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DEPARTAMENTO ADMINISTRATIVO: Planejar, organizar, supervisionar e avaliar as
atividades pertinentes à administração da Autarquia visando o seu aperfeiçoamento; Gestão de
processos e contratos administrativos firmados com empresas prestadoras de serviços diversos;
Gerenciar a segurança, higiene e segurança do local de trabalho; Gerenciar o patrimônio do
COREN-PA;
• NOME DO TITULAR DO CARGO: Almiro Fernando Escudeiro Júnior, nomeada em
25/11/2010, ocupando o cargo até a presente data.
DEPARTAMENTO DE INSCRIÇÃO E CADASTRO: Planejar, organizar, supervisionar e
avaliar as atividades pertinentes ao processo de inscrição e cadastro visando o seu
aperfeiçoamento; Gestão de processos e contratos administrativos inerentes a área técnica do
Departamento de Inscrição e Cadastro firmados com empresas prestadoras de serviços diversos;
Gerenciar as equipes hierarquicamente ligadas ao Departamento de Inscrição e Cadastro;
Acompanhar o andamento dos processos internos inerentes ao Departamento de Inscrição e
Cadastro.
• NOME DO TITULAR DO CARGO: Mauro Sérgio Ferreira Marques, nomeado em
21/06/2013, ocupando o cargo até a presente data.
DEPARTAMENTO DE DENÚNCIA E PROCESSO ÉTICO: Planejar, organizar,
supervisionar e avaliar as atividades pertinentes ao processo de denúncia visando o seu
aperfeiçoamento; Gerenciar as equipes hierarquicamente ligadas ao Departamento; Coordenar
fluxo de recepção e triagem de denúncias; Supervisionar o cumprimento das fases e prazos
pertinentes ao Processo Ético-Disciplinar dos profissionais de Enfermagem; Coordenar as
atividades das Comissões de Processo Ético; Acompanhar a tramitação dos processos de
denúncia zelando pela terminalidade desses processos; Encaminhar as partes envolvidas as
informações inerentes ao processo, seja por solicitação dos interessados ou de ex ofício quando
demandar possível ação de qualquer das partes; Manter a Diretoria informada quanto as ações
mensais realizadas no Departamento; Apresentar a Diretoria relatório anual das ações realizadas
no Departamento.
Relatório de Gestão do exercício de 2014
19
• NOME DO TITULAR DO CARGO: Não houve nomeação para o cargo de Chefe do
Departamento de Denúncia e Processo Ético, no exercício de 2014.
DEPARTAMENTO DE FISCALIZAÇÃO: Divulgar amplamente os preceitos do Código de
Ética dos Profissionais de Enfermagem, por meio de realização de palestras, seminários e outros
eventos; Divulgar amplamente a Lei do exercício profissional e seu Decreto regulamentador;
Divulgar amplamente as Resoluções e Decisões do Conselho Federal de Enfermagem e os atos
do COREN-PA, que normatizam as atividades de enfermagem; Fiscalizar o exercício
profissional de enfermagem em todas as instituições de saúde, públicas, privadas, filantrópicas e
outras, exigindo a regularização das não conformidades; Estabelecer contato com os
profissionais das várias categorias de enfermagem; Orientá-los quanto ao atendimento de seus
compromissos junto ao COREN, e encaminhar ao Conselho os profissionais sem inscrição e os
atendentes sem autorização; Fiscalizar os atos de divulgação das Entidades públicas, privadas,
filantrópicas e outras, referentes a assuntos de enfermagem, inclusive anúncios e congêneres,
com o objetivo de verificar sua consonância com os postulados éticos e as prerrogativas
profissionais do pessoal de enfermagem legalmente habilitado.
• NOME DO TITULAR DO CARGO: Ádria Cristina Araújo Brito, nomeada em
31/03/2011, ocupando o cargo até a presente data.
DEPARTAMENTO DE TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO: Planejar, organizar,
supervisionar e avaliar as atividades pertinentes ao processo de tecnologia da informação
visando o seu aperfeiçoamento; Gestão de processos e contratos administrativos inerentes a área
técnica do Departamento firmados com empresas prestadoras de serviços diversos; Organizar a
criação, montagem e divulgação de manuais práticos, palestras, cartazes e folders para auxiliar
funcionários da Sede e das Subseções no uso dos diversos Sistemas de Informação;
Supervisionar a atualização e manutenção dos back-ups diários do sistema e dos dados a fim de
garantir Segurança da Informação; Gerir e atualizar a infra-estrutura da página eletrônica da
Autarquia para melhorar e corrigir layout; Gerenciamento, avaliação e desenvolvimento do
parque tecnológico do COREN-PA.
Relatório de Gestão do exercício de 2014
20
• NOME DO TITULAR DO CARGO: Rennan José Maia da Silva, nomeado em
15/09/2011 e exonerado em 13/03/2014.
• NOME DO TITULAR DO CARGO: Adinaldo Vilhena Ferreira Junior, nomeado em
04/09/2014, ocupando o cargo até a presente data.
SECRETÁRIA: Assessorar os superiores imediatos no desempenho das suas funções; Controle
e triagem de documentos e correspondências; Auxiliar na redação da ata das reuniões ordinárias
e extraordinárias de diretoria e da plenária; Cuidar, juntamente com o Assessor Executivo, da
agenda de compromissos dos Conselheiros.
• NOME DO TITULAR DO CARGO: Luciana Lobato e Silva, nomeada em 26/11/2010
e exonerada em 27/02/2014.
• NOME DO TITULAR DO CARGO: Suzane Mayara Viana Pinheiro, nomeada em
10/03/2014 e exonerada em 14/08/2014.
• NOME DO TITULAR DO CARGO: Amanda Carolina Brasil Gama, nomeada em
27/08/2014, ocupando o cargo até a presente data.
2. PLANEJAMENTO DA UNIDADE E RESULTADOS ALCANÇADOS
2.1 Descrição sucinta do planejamento estratégico ou do plano de ação da Entidade, realçando os principais objetivos estratégicos traçados para a entidade para o exercício de referência do relatório de gestão.
O Planejamento Estratégico do Conselho Regional de Enfermagem do Estado do Pará -
COREN-PA foi elaborado para um período de três anos, e seu objetivo é promover a integração
das ações de quatro grandes gestões: Gestão de Fiscalização, Gestão de Satisfação do
Profissional, Gestão de Finanças e Gestão de Processos Internos. Fortalecendo, assim, os
mecanismos de intervenção e transformação do cenário encontrado.
Relatório de Gestão do exercício de 2014
21
As áreas de estratégias elaboradas para o Conselho estão pautadas em processos
fundamentais cuja ação gerencial eficaz se faz necessária, quais sejam: A Gestão de Fiscalização
visa aprimorar os processos de fiscalização e com isso garantir à qualidade da assistência de
enfermagem a sociedade; A Gestão de Satisfação do Profissional visa melhorar a satisfação da
clientela de enfermagem desta forma valorização dos profissionais de enfermagem; A Gestão de
Finanças visa maximizar a arrecadação das anuidades; E por fim, Gestão de Processos Internos
que visa fortalecer os processos organizacionais existentes.
2.2 Informações sobre as ações adotadas pela entidade para atingir os objetivos estratégicos do exercício de referência do relatório de gestão.
As ações desenvolvidas para alcançar os objetivos estratégicos, foram elaboradas em
conjunto com todos os serviços que fazem parte dos processos do COREN-PA, para tanto, foram
realizadas reuniões periódicas que antecederam o exercício de 2012, onde foram levantados os
diagnósticos que envolvem: ESTRUTURA FÍSICA, PROCESSOS DE TRABALHO,
QUADRO DE RECURSOS HUMANOS EXISTENTES e EQUIPAMENTOS
TECNOLÓGICOS.
Como o planejamento foi pautado em gestão por resultados, foram criadas as gestões
acima citadas para dar conta das demandas e necessidades não atendidas. Abaixo faremos o
elenco de ações que foram planejadas por gestão, a saber:
ÁREA ESTRATÉGICA I: GESTÃO DE FISCALIZAÇÃO
OBJETIVO GERAL: Aprimorar os processos de fiscalização.
DIRETRIZ 1: Intensificação da fiscalização preventiva e operacional
DIRETRIZ 2: Implementação do COREN ITINERANTE
DIRETRIZ 3: Sistematização das supervisões das ações de fiscalização nas subseções.
DIRETRIZ 4: Implementar a Informatização das ações da fiscalização
OBJETIVO ESPECÍFICO:
1) Controlar a regularidade inscricional nos ambientes de trabalho.
2) Identificar as condições sanitárias no exercício profissional.
Relatório de Gestão do exercício de 2014
22
3) Orientar os profissionais quanto ao disciplinamento da profissão.
ÁREA ESTRATÉGICA II: GESTÃO DE SATISFAÇÃO DO PROFISSIONAL
OBJETIVO GERAL: melhorar a satisfação da clientela de enfermagem.
DIRETRIZ 1: Modernização do sistema de registro.
DIRETRIZ: 2- Fomentar o aperfeiçoamento técnico-científico da enfermagem.
DIRETRIZ: 3- Ampliação do número de subsedes do COREN-PA
OBJETIVO ESPECÍFICO:
1) Reduzir o tempo de espera para atendimento.
2) Criar nova subsedes do COREN para expansão da fiscalização
ÁREA ESTRATÉGICA III: GESTÃO DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS
OBJETIVO GERAL: Maximizar a arrecadação das anuidades
DIRETRIZ 1: Ampliação de captação de recursos do COREN-PA
DIRETRIZ 2: Fortalecimento das ações de cobrança do COREN-PA
ÁREA ESTRATÉGICA IV: GESTÃO DE PROCESSOS INTERNOS
OBJETIVO GERAL: Fortalecer os processos internos organizacionais.
DIRETRIZ 1: Reestruturação Administrativa
DIRETRIZ 2: Reestruturar a Tecnologia da Informação e Comunicação
OBJETIVO ESPECÍFICO:
1) Organizar e modernizar os arquivos físicos existentes no COREN/PA
2) Melhorar os serviços de TI prestados aos funcionários
Relatório de Gestão do exercício de 2014
23
2.3 Demonstração e contextualização dos resultados alcançados no exercício.
ÁREA ESTRATÉGICA I: GESTÃO DE FISCALIZAÇÃO
Baseado no Planejamento das Ações de Fiscalização do COREN-PA elaborado
para 2014 apresentaremos os resultados finais do referido ano. Ele foi pautado de forma a
dinamizar a atuação da fiscalização do COREN-PA, reduzindo a demanda reprimida e
aprimorando os processos internos do Departamento.
Os resultados são produtos do contexto de trabalho do Departamento de
Fiscalização – DEFISC, no qual enfrentam desafios relacionados à dimensão territorial do
estado, o que dispensa tempo em relação ao deslocamento aos municípios, bem como, as
condições deficitárias físicas e estruturais no ambiente de trabalho, tais como: ausência de
aparelhos de captura de imagens (máquina fotográfica), reduzido número de aparelhos de
telefone celular, equipamentos de informática defasados/ultrapassados, falta de impressora, entre
outros.
Os recursos humanos do DEFISC também é outro importante fator para o
atingimento das metas propostas, no qual foi implementado com a admissão de 02 (duas) fiscais
no mês de fevereiro e 01 (um) técnico administrativo, no entanto, houve rotatividade de 02 (dois)
técnicos, desacelerando respostas as demandas da fiscalização, por conta do período de
adaptação e capacitação no setor. Houve também substituição de 03 (três) estagiárias durante o
ano, o que também contribuiu para a não efetivação das atividades administrativas planejadas em
sua totalidade.
Com a implementação da equipe de fiscais no DEFISC podemos verificar o
acréscimo no número de fiscalizações realizadas no período, ou seja, no ano de 2013 realizamos
uma média de 8,75 fiscalizações ao mês, enquanto que, em 2014 essa média subiu para 12,8,
com aumento em torno de 46% nas inspeções.
Ressalta-se que, no mês de fevereiro não foi realizada fiscalização por conta do
período de treinamento teórico das fiscais admitidas, por isso verificamos zerado o número no
gráfico. O mês de maio é sempre atípico, que se dá em função das comemorações da Semana de
Enfermagem, na qual participamos das atividades científicas, bem como, proferimos palestras, o
que condiz com a redução no número da atividade no mês em questão. Os meses de outubro,
Relatório de Gestão do exercício de 2014
24
novembro e dezembro visualizamos queda no número, período em que enfrentamos dificuldade
no deslocamento para viagem, em razão da falta de emissão de passagens, problemas
operacionais que inviabilizaram a execução do cronograma de fiscalização.
Em relação às atividades planejadas para 2014, calculamos realizar em torno de
63 inspeções para 01 fiscal, no entanto, foram admitidas 02 em fevereiro de 2014, o fez elevar o
número fiscalizações, as quais realizamos 154 durante o ano. Ressaltamos que as fiscais recém-
admitidas iniciaram suas inspeções em março do ano trabalhado (treinamento prático) e os meses
de outubro a dezembro ficaram comprometidos, havendo prejuízo no número de inspeções, o que
poderia ter sido mais representativo, bem como, aumentado a cobertura de fiscalizações em
estabelecimentos de saúde.
Gráfico 1 Comparativo entre os anos de 2011, 2012, 2013 e 2014, do número de fiscalizações realizadas pelo Departamento de Fiscalização do Coren-PA.
Fonte: Relatórios anuais do Departamento de Fiscalização do COREN-PA.
Os números apontam aumento gradativo no número de fiscalização, o que vem
crescendo em média 24% a cada ano, com o menor aumento verificado entre os anos de 2012 e
2013 (5%), no entanto, de 2013 a 2014 esse aumento foi o mais significativo, com percentual de
46%, o que é atribuído à admissão de 02 (duas) fiscais no ano de 2014.
Esse aumento de fiscalizações realizadas verificadas entre os anos de 2013 (105) e
2014 (154), com percentual crescente em relação a cobertura de fiscalização, demonstra
resultado positivo para a atividade de disciplinamento e presença da atuação do DEFISC nos
83100 105
154
020406080
100120140160180
2011 2012 2013 2014
Qu
anti
dad
e d
e F
isca
lizaç
õe
s
Período
Número de Fiscalizações realizadas nos anos de 2011, 2012, 2013 e 2014
Fiscalizações
Relatório de Gestão do exercício de 2014
25
estabelecimentos que oferecem serviço de enfermagem e investimento em relação a ampliação
do quadro de fiscais, atendendo ao objetivo proposto no Planejamento traçado, que é imprimir
credibilidade na figura institucional do COREN-PA,
Pode-se verificar que o maior número de fiscalizações está sendo realizado em
instituições de saúde (150), que é o nosso foco. Eventos esportivos (03) se limitam ao período do
Campeonato Paraense de Futebol (janeiro a abril) e foram realizadas a fim de constituir
capacitação prática para as fiscais admitidas, pois não enfrentamos infração ao Estatuto do
Torcedor na capital do Estado, somente no interior deste. As diligências relacionadas ao setor de
ensino (01) ocorrem de forma esporádica e esse, em particular, ocorreu por conta de denúncia de
exercício ilegal da enfermagem, no ambulatório da instituição.
No ano de 2014 foram realizadas 154 (cento e cinqüenta e quatro) fiscalizações,
dessas, 150 em instituições de saúde, o que representou percentual de cobertura de 5,8% em
relação às Unidades presentes no Cadastro Nacional dos Estabelecimentos de Saúde – CNES do
Ministério da Saúde (2.657 instituições), o que vem demonstrando melhora no indicador,
passando de 3,8% no ano de 2013, para 5,8% em 2014. É relevante destacar que, este percentual
é condizente ao número de fiscais, ferramentas e condições disponíveis de trabalho.
Gráfico 2 Tipo de fiscalização, no período de janeiro a dezembro de 2014, realizadas pelo Departamento de Fiscalização do COREN-PA.
23
23
19
1
76
12
Tipo de Fiscalização
Denúncia
Ordinária
Solicitação do Ministério Público Estadual
Solicitação do Ministério Público Federal
Retorno
Diligência de PAD Inscricional
Fiscalizações oriundas de:
Relatório de Gestão do exercício de 2014
26
Fonte: Relatórios mensais do Departamento de Fiscalização do COREN-PA.
Foram realizadas 23 diligências (às denúncias), em igual número realizamos
fiscalização ordinária, 19 fiscalizações em atendimento a solicitação do Ministério Público
Estadual (MPE), 01 por conta do pedido do Ministério Público Federal (MPF), 12 diligências em
razão de processo para averiguação de regularidade inscricional e 76 inspeções de retorno.
O planejamento das ações de fiscalização do DEFISC define como prioridade o
atendimento às solicitações do Ministério Público, sendo oportunamente atendido, como se pode
verificar nos números (20 inspeções), nas quais a maior demanda se deu por conta das Unidades
de Saúde de Marituba, Barcarena, Ponta de Pedras, Inhangapi e Ipixuna do Pará, faltando
somente cumprir atendimento à solicitação do MPE de Santarém Novo, representando percentual
de atendimento de 83,3%. A próxima diretriz estabelecida dita sobre atendimento às denúncias,
as quais realizamos 23 diligências, representando 79,3% das denúncias protocoladas no DEFISC
em 2014 que são de 29 Processos Administrativos (PAD). As inspeções de retorno
representaram percentual significativo, pois o mesmo não foi cumprido em apenas 04
instituições inspecionadas em 2014, ou seja, das 63 instituições diligenciadas no ano de 2014, 59
receberam inspeção de retorno, representando percentual de 93,6%. As inspeções não foram
completas em razão dos problemas operativos enfrentados com ausência de aquisição de
passagens, que obrigou postergar para o ano de 2015. As inspeções de retorno devem ocorrer no
prazo de 90 dias após a primeira inspeção.
Os processos de averiguação de regularidade inscricional dizem respeito ao
acompanhamento das pessoas que exercem a enfermagem em uma determinada instituição por
meio da relação nominal encaminhada pelo estabelecimento, a qual é pesquisada no sistema
informatizado do COREN-PA IncorWare® e solicitado ao Departamento de Inscrição e Cadastro
(DIC) a confirmação da condição cadastral, em caso de pessoa sem inscrição definitiva ativa o
mesmo é notificado a afastar-se das atividades de enfermagem e a diligência ocorre para
averiguação do cumprimento à notificação e, este ano diligenciamos 12 instituições nas quais
possuíam pessoas sem a devida inscrição.
Gráfico 3 Tipo de Notificações lavradas pelo Departamento de Fiscalização do COREN-PA, no período de janeiro a dezembro de 2014.
Relatório de Gestão do exercício de 2014
27
Fonte: Relatórios mensais do Departamento de Fiscalização do COREN-PA.
Este gráfico demonstra que o maior número de notificações foi lavrada no ato da
inspeção (108), representando ação direta do fiscal na detecção de não conformidades
constatadas, em contraste a 75 notificações administrativas. Esta última é mais utilizada para
determinar o afastamento das atividades de enfermagem, como explicitado acima, mas também,
usada quando ao analisar processos e seus desdobramentos verificamos não conformidades e,
portanto, carece de envio da notificação à instituição.
A queda no número de relações pesquisadas vem ocorrendo desde o ano de 2013
(123 relações), acentuando em 2014 (68), representando um decréscimo de 44,7%, em relação a
2013. Essa redução deve-se ao fato de termos restringindo o número de solicitações de relações
nominais às instituições, por conta do abreviado número de processos devolvidos pelo DIC.
Manter a atividade sem resposta satisfatória resulta em tempo desperdiçado, pois a rotatividade
de profissionais é alta nas instituições.
A pesquisa no sistema é feita pelo DEFISC, o DIC atesta a condição de inscrição
em relação à consulta feita pelo Departamento de Fiscalização, em razão de ser o detentor dos
arquivos físicos para consulta, devendo imprimir resposta de forma célere, a fim de atingir o não
inscrito em tempo hábil. Esse não inscrito muitas das vezes não possui formação na área de
enfermagem, colocando a vida/saúde das pessoas/famílias e coletividade em risco, sendo a nossa
obrigação legal em averiguar a habilitação para o exercício.
5
0
10
14
8
11
18
9
15
3
14
10
1
8
14
9
6 6
4
6
15
4
2
0
2
4
6
8
10
12
14
16
18
20
Qu
anti
dad
e d
e N
oti
fica
ção
Tipos de Notificações
108 Notificações
75 Not. Administrativa
Relatório de Gestão do exercício de 2014
28
Há também aquele que está com inscrição vencida, ou cancelada ou transferido,
estes, merecem atenção de forma imediata, visto que, o profissional de enfermagem,
principalmente os que possuem vínculo precário, mudam constantemente de local de trabalho,
portanto, se formos breve, alcançaremos em tempo, a fim de regularizar a referida condição.
Gráfico 4 Comparativo entre os anos de 2011, 2012, 2013 e 2014 do número de pessoas afastadas das atividades da enfermagem, pelo Departamento de Fiscalização do COREN-PA.
Fonte: Relatórios anuais do Departamento de Fiscalização do Coren-PA.
Foram afastadas da atividade de enfermagem 146 pessoas sem a inscrição no
COREN-PA, representando um aumento de 8,2% em relação ao ano de 2013. Consideramos esse
número incompatível com o número de inscritos no COREN-PA, bem como em relação a
pesquisa feita por meio das relações nominais que representou apenas 8,6% dos profissionais
inscritos no COREN-PA, assim como, o número de fiscais ainda não possibilita a investigação
adequada para verificação dos ilegais/irregulares atuando nos diversos estabelecimentos do
estado do Pará. Este número também está relacionado com a baixa devolutiva dos processos que
vão para o DIC e não estavam sendo respondidos.
Os números, ao longo dos anos, vêm demonstrando a iminente necessidade e
permanente vigilância em relação a pesquisa de pessoas que exercem a profissão de enfermagem
e que não atendem ao que estabelece a Lei 7.498/86, art 2º, ou seja, possuir inscrição neste
Regional para o exercício pleno da atividade mencionada.
132
317
135146
0
50
100
150
200
250
300
350
2011 2012 2013 2014
Quantidade de pessoas afastadas das atividades da enfermagem em 2011, 2012, 2013 e 2014
Pessoas afastadas
Relatório de Gestão do exercício de 2014
29
O número de pessoas NÃO ENCONTRADAS no sistema, ou seja, que não
possuíam em nem um momento inscrição, aponta a necessidade de imprimir durante a inspeção,
atenção especial as pessoas que estão exercendo a enfermagem, pois foram detectadas, 107
pessoas sem inscrição. Próximo desse número está a Inscrição Provisória Vencida (34), a qual
também deve ser observada, pois desde janeiro de 2012 deixou-se de emitir este tipo de
inscrição, demonstrando que pessoas estão no mínimo há 02 anos, trabalhando sem inscrição no
COREN-PA.
ÁREA ESTRATÉGICA II: GESTÃO DE SATISFAÇÃO DO PROFISSIONAL
Esta área estratégica de gestão esta voltada para ações que visem melhorar a satisfação da
clientela de enfermagem, desta forma no exercício de 2014 foram realizadas ações e parcerias
que pudesse dar conta, principalmente dos objetivos traçados para esta área estratégica, tais
como:
• XI Semana Brasileira de Enfermagem: Realizada nos dias 15 e 16 de maio, no Hotel
Sagres, com o Tema: “A EXCELÊNCIA DO CUIDAR EM ENFERMAGEM: AVANÇOS E
PERSPECTIVAS” e com a participação de aproximadamente de 1.400 profissionais de
enfermagem.
• I Fórum em Enfermagem do Trabalho do Pará (Evento paralelo a SENF): Realizado
no dia 15 de maio, no Hotel Sagres, com o Tema: "FORTALECENDO AS BASES DO
EXERCÍCIO DA ENFERMAGEM NO MUNDO DO TRABALHO" e com a participação de
aproximadamente de 100 profissionais de enfermagem.
• I Fórum em Saúde Mental do Pará (Evento paralelo a SENF): Realizado no dia 16 de
maio, no Hotel Sagres, com o Tema: “SAÚDE MENTAL NO PARÁ: DISCUTIR PARA
AVANÇAR” e com a participação de aproximadamente de 100 profissionais de enfermagem.
• II Seminário Paraense de Enfermagem em Nefrologia- O Conselho Regional de
Enfermagem do Pará (COREN-PA) em parceria com a Associação dos Renais Crônicos e
Transplantados do Pará realizaram o evento no último dia 10 de abril. Na oportunidade, mais de
Relatório de Gestão do exercício de 2014
30
quinhentos profissionais e estudantes de enfermagem, lotaram o Auditório do Hotel Sagres para
prestigiar os renomados profissionais do Brasil que atuam no campo da hemodiálise e do
transplante.
• O Projeto Ciclo de Atualização do COREN-PA- Leva aprimoramento técnico e
cientifico para profissionais e estudantes de Enfermagem das diversas regiões do Pará, dentre
essas: Santarém, Breves, Itaituba, Marabá, Paraopebas, Mocajuba, Bragança, entre outras. Na
cidade de Altamira, sudoeste do Estado, o evento reuniu diversos profissionais e contou com a
participação de Conselheiros e Colaboradores Palestrantes.
• V Encontro de Enfermeiros Responsáveis Técnicos- O Evento promovido pelo
COREN-PA reuniu mais de duzentos profissionais, dentre estes Responsáveis Técnicos de
Enfermagem e Profissionais de Enfermagem que são Chefias e Lideranças da Atenção Primária
e da Assistência Hospitalar dos diversos municípios do Estado. Os temas abordados pelos
conferencistas locais e nacionais possibilitaram trocas de experiências e informações relevantes e
pertinentes acerca da gestão da enfermagem no contexto da saúde pública do Pará e do Brasil.
• V Encontro de Técnicos e Auxiliares de Enfermagem- promovido pelo
COREN-PA, congregou cerca de trezentos profissionais e estudantes de enfermagem do nível
técnico e superior. Os temas abordados segundo as avaliações dos participantes foram atuais e
ricos em seus conteúdos, fato que propiciou a adesão, interesse e aproveitamento entre os
profissionais
• O COREN-PA atua no Controle Social do Estado do Pará- A Autarquia ocupa
espaços de controle e responsabilidade social, a exemplo desses espaços citamos as participações
de Conselheiros no Conselho Estadual de Saúde do Pará; no CONED (Conselho de
Entopercentes e Drogas) ; Comitê de Mortalidade Materna e nos Fóruns Perinatais do Estado do
Relatório de Gestão do exercício de 2014
31
Pará. Em foto abaixo o Conselheiro Walkirio Almeida toma posse no Conselho Estadual de
Saúde- Gestão 2012-2014.
• O COREN-PA incentiva o desenvolvimento técnico e cientifico de seus profissionais-
Os profissionais inscritos e adiplentes no COREN-PA terão descontos nas mensalidades dos
cursos de pós-graduação oferecidos pela Universidade da Amazônia (UNAMA) à partir da
parceria firmada entre o Presidente da Autarquia e a Diretoria da UNAMA.
• COREN-PA incentiva o auto cuidado profissional de enfermagem através da prática
de atividades físicas- A Autarquia firmou parceria com a Academia Machida (Unidade
Pedreira) para conceder descontos aos profissionais de enfermagem
• Projeto Anjos da Enfermagem- Ações de Responsabilidade Social e Estimulo a
formação de profissionais de enfermagem criativos e muito mais sensíveis na relação
cuidador, ser cuidado e família.
• 17° Congresso Brasileiro dos Conselhos de Enfermagem (CBCENF)- sediado em
Belém recebeu cerca de cinco mil congressistas. Dentre os temas de destaque destaca-se a Saúde
Indigena e Ribeirinha e a Atuação da Enfermagem nas Forças Armadas.
• 17° CBCENF em Belém-Pa. O Conselho Regional de Enfermagem do Pará através do
GT Saúde da Mulher, participou do Encontro dos Grupos de Trabalho dos COREN´S
representados. Na oportunidade, os Relatos de Experiências do GT Saúde da Mulher do
COREN-PA foi apresentado pela Dra. Elisanete de Lourdes Carvalho.
• I Workshop Materno e Infantil do Conselho Regional de Enfermagem em Breves-Pa. O
Conselho Regional de Enfermagem através do GT Saúde da Mulher realizou o I Workshop
Materno e Infantil, o evento que reuniu cerca de 100 pessoas entre profissionais, estudantes
Relatório de Gestão do exercício de 2014
32
de enfermagem, comunidade em geral e profissionais do Corpo de Bombeiros, abordou
temas como: Parto Domiciliar, Boas Práticas do Pré-Natal, Parto e Puerpério, Ética e
Legislação de Enfermagem em Obstetricia, dentre outros de relevância para o aprimoramento
dos profissionais. Na foto acima, as integrantes do GT Saúde da Mulher, Dr. Márcia Simão
Carneiro e Dra. Elisanete de Lourdes Carvalho com o Representante da Autarquia no
Município, Dr. Adelsom Costa com Enfermeira da Atenção Primária, Dra Carla Malvina,
Profissionais do Corpo de Bombeiros.
• III Seminário Materno e Infantil- Bragança- PA- O Conselho Regional de Enfermagem
do Pará através do GT Saúde da Mulher realizou o III Seminário Materno Infantil na Região
Bragantina, o evento aconteceu durante dois dias e reuniu diversas autoridades, profissionais
e estudantes de enfermagem. Dentre os temas abordados pelos Conferencistas destacamos as
Boas Práticas no Pré-Natal, Parto e Puerpério; Violência Obstétrica; Pré-Natal; Ética e
Legislação na Enfermagem Obstétrica, temas relevantes para o aprimoramento e exercício
dos profissionais, considerando o panorama da mortalidade materna, violência obstétrica e
dos altos índices de cesáreas no Brasil e no Pará
O Conselho Regional de Enfermagem do Pará através do GT Saúde da Mulher participou do 3°
Congresso Brasileiro de Enfermagem Neonatal e 1° Congresso Internacional. Na oportunidade, a
Conselheira e Coordenadora do GT Dra. Márcia Simão Carneiro, esteve reunida com o Vice-
Presidente da ABENFO-NA Dr. Herdy Alves e Presidente da ABENFO-PA, Dr. Horácio Bastos
para iniciar o Planejamento do IX Congresso Brasileiro Enfermagem Obstétrica e Neonatal e III
Congresso Internacional de Enfermagem Obstétrica e Neonatal que será realizado em Belém no
ano de 2015.
Relatório de Gestão do exercício de 2014
33
ÁREA ESTRATÉGICA III: GESTÃO DE ADMINISTRAÇÃO E FINANÇAS
COREN ITINERANTE
O COREN ITINERANTE que foi estabelecido desde 2012 é uma atividade do Conselho
Regional de Enfermagem que leva atividades administrativa, educativa e politica aos egressos do
curso de enfermagem profissionais de Enfermagem em seus locais de trabalho na região
metropolitana e nos municípios do Estado do Pará. Considerando a disposição geográfica do
grande Estado do Pará se faz necessário a busca de alternativas que favoreçam ao profissional
resolver suas pendencias junto ao Regional, sejam elas de cunho inscricional, financeira ou até
mesmo orientativa, daí a importância da descentralização das ações realizadas nesta autarquia.
Cujos objetivos são:
• Fomentar a arrecadação com redução da inadimplência
• Fortalecer a imagem institucional do Coren-Pará
• Facilitar o acesso aos profissionais de enfermagem em seus locais de trabalho
• Oferecer serviços administrativos como inscrição, transferências, entrega de cédula
profissional, acordos e outros.
No ano de 2014 o COREN ITINERANTE esteve presente em várias instituições de saúde no
município de Belém e em outros municípios do Estado do Pará, à saber: Curuçá, Maracanã;
Ourém, Capitão Poço, Capanema, Curralinho, Redenção, Altamira, Itaituba;
No Município de Belém, estivemos nos Hospitais Porto Dias, Guadalupe, Hospital Divina
Providencia, Amazonia, UPA de Icoaraci, SAMU 192, Hospital Pronto Socorro Humberto
Maradei, Hospital Universitário João de Barros Barreto, Hospital Galileu, Hospital
metropolitano de urgência e emergência.
Totalizando dentre os atendimentos com todos os serviços oferecidos 5.000,00 (cinco) mil
atendimentos
Relatório de Gestão do exercício de 2014
34
2.4 Indicadores utilizados pela entidade para monitorar e avaliar a gestão, acompanhar o alcance das metas, identificar os avanços e as melhorias na qualidade dos serviços prestados, identificar necessidade de correções e de mudanças de rumos, etc.
AEA 1- GESTÃO DE FISCALIZAÇÃO
1. NÚMERO DE RESPOSTA AO MINISTÉRIO PÚBLICO ESTADUAL E FEDERAL.
Gráfico 5 Quantidade de fiscalização solicitada pelos Ministérios Públicos: Estadual e Federal, nos anos de 2011, 2012, 2013 e 2014.
Fonte: Relatórios anuais do Departamento de Fiscalização do Coren-PA
Este indicador em 2014 vem sinalizando melhora, ou seja, das 23 solicitações,
atendemos 18, representando 78,3% do total de pedidos. A melhora no indicador atribuímos a
implementação no quadro de fiscais, bem como, ao melhor controle exercido sobre elas,
definindo como prioridade para o atendimento. A diferença de percentual (21,7%), do qual não
conseguimos nos fazer presente frente às solicitações feitas pelo MP está relacionado, além do
reduzido número de fiscais para a demanda de processos, principalmente pela distribuição da
solicitação do pedido. Para melhoria dos resultados desse indicador estamos revendo fluxo de
tramitação e de distribuição para podermos apresentar melhores resultados.
18
6 7
02468
101214161820
2011 2012 2013 2014
Qu
anti
dad
e d
e S
olic
itaç
õe
s
Índice de resposta aos Ministérios
Respondido em até de 10 dias
Respondidos em mais de 10 dias5
7
15
Relatório de Gestão do exercício de 2014
35
2. NÚMERO DE ATENDIMENTO DE TODAS AS DENÚNCIAS Gráfico 6 Quantidade de denúncias atendidas pelo Departamento de Fiscalização, nos anos de 2011, 2012, 2013 e 2014.
Fonte: Relatórios anuais do Departamento de Fiscalização do Coren-PA
No ano de 2014 foram recebidas 18 processos de denúncia, das quais 16
realizamos diligência dentro do prazo de 90 dias, representando 88,9% de atendimento às
denúncias. Este indicador demonstra que a fiscalização melhorou o processo de controle e
atendeu ao planejamento das ações propostas para 2014, tendo as denúncias como segunda
diretriz. No entanto, 02 diligências não ocorreram por serem nos municípios de Itaituba e
Trairão, locais distantes e que despenderiam tempo e recurso financeiro, portanto, fora
direcionado outras ações dentro das possibilidades de atuação do COREN-PA.
3. NÚMERO DE FISCALIZAÇÃO DE RETORNO
Em 2014 foram realizadas 74 inspeções de retorno, dessas, 28 inspeções
atenderam o prazo em até 90 dias, representando 37,8% de todos os processos. É notório que este
índice (37,8%) precisa melhorar, visto que, 90 dias representa o tempo máximo dado em
notificação para regularização da(s) não conformidade(s) constatada(s). No entanto, podemos
dizer que, em relação ao ano de 2013, tivemos um aumento no índice, o que pode ser justificado
pela implementação da equipe de fiscais. Por outro lado, este índice não foi melhor em razão dos
entreves administrativos enfrentados, como já fora explanado neste relatório. Este índice vem
16
56
0
5
10
15
20
25
2011 2012 2013 2014
Qu
anti
dad
e d
e D
en
ún
cias
Número de atendimento de todas as denúncias
Denúncias atendidas até 90 dias
Denúncias atendidas com maisde 90 dias
Denúncias não atendidas
1513
21
13
02
35
11 8
18
12
4
Relatório de Gestão do exercício de 2014
36
aumentando ao longo dos anos e as medidas estão sendo adotadas no sentido de atender o
retorno em no máximo 90 dias.
4. NÚMERO DE ESTABELECIMENTO DE SAÚDE FISCALIZADO Gráfico 7 Quantidade de inspeções realizadas em Estabelecimentos de médio e grande porte na região metropolitana de Belém pelo Departamento de Fiscalização, nos anos de 2011, 2012, 2013 e 2014.
Fonte: Relatórios anuais do Departamento de Fiscalização do Coren-PA
Verifica-se no gráfico que 09 instituições de médio e grande porte receberam
fiscalização no ano de 2014, representando um índice de 21,9%. Este aponta que houve redução
em relação ao ano de 2013, no entanto, justifica-se a queda, em razão da prioridade dada às
solicitações do Ministério Público e as diligencias de denúncia, das quais podemos verificar que
houve aumento e melhora nos índices.
41
4
0
5
10
15
20
25
30
35
40
45
Qu
anti
dad
e d
e H
osp
itai
s
Instituições de médio e grande porte da Região Metropolitana de Belém
Total de instituições hospitalaresda região metropolitana
Nº Instituições fiscalizadas em2011
Nº Instituições fiscalizadas em2012
Nº Instituições fiscalizadas em2013
1309
14
Relatório de Gestão do exercício de 2014
37
AEA 2- GESTÃO DE SATISFAÇÃO DO PROFISSIONAL
As ações planejadas para esta gestão foram traçadas com a expectativa de fortalecer os
processos de trabalho que dão suporte as tarefas executadas, para que sejam alcançados os
objetivos proposto no Planejamento da Gestão.
No eixo de processos internos, foram desenvolvidas ações objetivando a continuidade do
planejamento idealizado para o triênio 2012-2014, considerando como metas principais o
fortalecimento do atendimento aos profissionais de Enfermagem, aumentando a oferta de
serviços, quer seja de forma física ou virtual, através de auto-atendimento no site da Autarquia,
que agregará novos e importantes serviços, além de melhorias obrigatórias e importantes para o
desenvolvimento de todos os serviços.
Dentro desta área, o departamento mais solicitado, por ser universal a todos os outros
Departamentos, o de TI, foi de fundamental importância no fortalecimento das novas tecnologias
a serem implantadas, que a todo o momento surgem e obrigam a atualizações necessárias na
metodologia do processo em geral.
O Departamento de Tecnologia da Informação e Comunicação opera em caráter
transversal, visto que é uma atividade meio, essencial para que o Conselho consiga cumprir
vários objetivos e metas propostos em seu Planejamento Estratégico trienal. Dentre eles, pode-se
citar (Objetivos e Metas):
� Emissão de certidão negativa pelo sistema INCORP - NET, através do site do
Conselho na rede mundial de computadores;
� Emissão da anuidade 2014, também pelo INCORP – NET;
� Atualização cadastral (endereço, email) pelo INCORP – NET;
� Emissão de certidão de antecedentes éticos pelo INCORP – NET;
� Melhoria no processo de remessa e impressão dos lotes, no novo sistema VALID, de
emissão de carteiras profissionais;
� Alteração do sistema de emissão de carteiras, para o sistema VALID, substituindo a
CMB;
�
Relatório de Gestão do exercício de 2014
38
As ações desenvolvidas para alcançar os objetivos estratégicos, foram elaboradas visando
a continuidade e melhoria dos serviços operados. Dentre elas, cabe aqui destacar as seguintes
ações:
1- Participação de treinamento em Recife-Pe, na INCORP, para o novo assessor de TI,
objetivando o conhecimento de todas as plataformas operacionais do sistema gerencial
de cadastro de profissionais;
2- Participação de treinamento em Brasília, para implantação das eleições pela
INTERNET, com a presença dos assessores de TI, Administrativo e Presidente da
Comissão Eleitoral;
Além dos treinamentos, indispensáveis para atualização das novas tecnologias, foram
realizadas aquisições de equipamentos objetivando a melhoria e agilidade no atendimento, tais
como:
09 Computadores completos, de alta velocidade e memória, para substituição dos
antigos;
04 impressoras de médio porte para as subseções de Marabá, Altamira, Redenção e
Santarém
01 impressora de grande porte para a sede do Coren/Pa, com capacidade para 100.000
paginas/mês;
Atendendo as necessidades de informações cada vez mais rápidas e interativas, o
site do Coren/Pa, continua evoluindo, permitindo a interação através de um canal direto com a
Presidência, que possui um estagiário de comunicação que serve de elo de ligação com a
assessoria de comunicação para as respostas aos profissionais de enfermagem em todas as suas
dúvidas e anseios.
Relatório de Gestão do exercício de 2014
39
3. ESTRUTURA DE GOVERNANÇA E DE AUTOCONTROLE DA GESTÃO
3.1
Descrição da estrutura de governança da unidade jurisdicionada, tais como unidade de auditoria interna, comitê de auditoria, conselhos, comitês de avaliações, comitê de controles internos e compliance, sistema de correição etc. discriminando de maneira sucinta a base normativa, as atribuições e a forma de atuação de cada instância.
O Regimento Interno do Coren-PA, aprovado pela Decisão Coren-PA nº /2012 e
homologado pela Decisão Cofen nº XXX/2013 no Capitulo III estabelece que:
Art. 15. Compete ao Plenário do Coren-PA:
I. deliberar sobre os assuntos elencados no artigo anterior, assim como os de
interesse do Coren-PA;
II. aprovar o Regimento Interno do Coren-PA, submetendo-o a homologação do
Conselho Federal de Enfermagem;
III. aprovar o planejamento estratégico e institucional do Coren-PA em consonância
com as macro políticas estabelecidas pelo Conselho Federal de Enfermagem -
Cofen;
IV. aprovar e avaliar, anualmente, o plano de trabalho do Coren-PA;
V. dirimir dúvidas suscitadas pelos profissionais de enfermagem e sociedade quanto
às finalidades do Sistema e aos atos baixados pelo Coren-PA;
VI. funcionar como Tribunal de Ética Profissional, julgando os processos éticos de
sua competência originária, encaminhado os recursos contra as suas decisões ao
Conselho Federal de Enfermagem;
VII. julgar os processos administrativos disciplinares contra servidores do Coren-PA,
respeitando a legislação em vigor;
VIII. participar de fóruns representativos contribuindo na formulação de políticas
públicas de saúde e áreas afins;
IX. deliberar sobre a Política do Sistema Cofen/Conselhos Regionais de
Enfermagem, no âmbito de sua jurisdição, no que diz respeito à normatização e
disciplinamento do exercício profissional e ocupacional, submetendo sua Decisão
à homologação do Conselho Federal de Enfermagem;
X. deliberar sobre realização de eventos técnicos, científicos e culturais para o
desenvolvimento da Enfermagem;
Relatório de Gestão do exercício de 2014
40
XI. deliberar sobre a criação, organização e fechamento de subseções do Conselho
Regional de Enfermagem;
XII. deliberar sobre pareceres e instruções para uniformidade de procedimentos, e
regular funcionamento do Conselho Regional de Enfermagem, obedecendo às
instruções gerais do Conselho Federal de Enfermagem;
XIII. obedecer às normas para o processamento das eleições dos Conselheiros efetivos
e suplentes do Sistema Cofen/Conselhos Regionais de Enfermagem instituídas
pelo Conselho Federal de Enfermagem;
XIV. eleger os dirigentes do Coren-PA em eleição interna, em conformidade ao
Código Eleitoral;
XV. apreciar e deliberar sobre renúncia, vacância e licença de Conselheiro, suplente
ou efetivo do Coren-PA, e a respectiva substituição, submetendo sua decisão à
homologação do Conselho Federal de Enfermagem;
XVI. autorizar a celebração de acordos, filiação, convênios, termos de cooperação e
contratos de assistência técnica e financeira entre o Coren-PA e Órgãos ou
Entidades Públicas e Privadas, nacionais, internacionais e estrangeiras;
XVII. autorizar a compra e alienação de bens móveis e imóveis do Coren-PA;
XVIII. autorizar a contratação de locação de imóveis, serviços de terceiros e aquisição
de material permanente;
XIX. autorizar a criação e supressão de Câmaras Técnicas do Coren-PA;
XX. aprovar anualmente a proposta orçamentária do Coren-PA e encaminhar ao
Conselho Federal de Enfermagem para homologação;
XXI. aprovar as aberturas de créditos orçamentários adicionais, especiais ou
suplementares do Coren-PA e encaminhar ao Conselho Federal de Enfermagem
para homologação;
XXII. aprovar os Relatórios de Gestão e prestação de contas anual do Coren-PA e
encaminhar ao Conselho Federal de Enfermagem para homologação;
XXIII. aprovar a Política de Recursos Humanos do Coren-PA, criar cargos, funções e
assessorias, fixar salários e gratificações, autorizar a execução de serviços
especiais e a contratação de serviços técnicos especializados, obedecendo às
diretrizes gerais do Conselho Federal de Enfermagem;
XXIV. autorizar a contratação de serviços de consultoria e assessoria externas;
Relatório de Gestão do exercício de 2014
41
XXV. definir as tabelas de cargos, salários, honorários e congêneres no âmbito do
Coren-PA;
XXVI. definir no âmbito do Coren-PA os valores de diárias, auxílio representação e
congêneres, submetendo a homologação do Conselho Federal de Enfermagem;
XXVII. deliberar sobre proposituras de ações judiciais em defesa da classe e do Sistema
Cofen/Conselhos Regionais de Enfermagem no âmbito de sua jurisdição;
XXVIII. dirimir dúvidas, suprir lacunas e omissões deste Regimento.
Para que o Plenário atenda as competências estabelecidas o Regimento Interno no Título II (Da
Reunião do Plenário), Capítulo I (Das Disposições Gerais), estabelece:
Art. 31. O Plenário se reunirá ordinária ou extraordinariamente, com a presença de
maioria simples dos Conselheiros, em sessões públicas.
§ 1º Em caso de falta ou ausência de Conselheiro efetivo, o Presidente deverá efetivar
Conselheiros suplentes em número suficiente para a instalação e continuidade dos
trabalhos.
§ 2º É facultada a presença de profissionais de enfermagem e pessoas da comunidade, na
qualidade de observadores, sem direito a voz, desde que mantida a ordem no recinto.
Art. 32. A Reunião Ordinária de Plenário (ROP) será realizada mensalmente, de acordo
com o calendário anual, e deverá ter pauta definida.
Parágrafo único. A reunião inicia-se com a verificação de quorum, leitura da ata da
reunião anterior, e informes gerais da presidência e dos membros.
Art. 33. A Reunião Extraordinária de Plenário (REP) é convocada pelo Presidente, ou a
requerimento justificado de 2/3 (dois terços) dos membros do Plenário, quando da
ocorrência de evento que, por sua importância e urgência, justifique a medida, vedada a
inclusão na pauta respectiva de assunto estranho ao que tenha justificado a convocação.
Relatório de Gestão do exercício de 2014
42
Art. 34. A Reunião Ordinária ou Extraordinária de Plenário será realizada,
preferencialmente, na sede do Coren-PA ou, excepcionalmente, em outro local, mediante
deliberação do Plenário.
Art. 35. Os Conselheiros suplentes participam das reuniões de Plenário com direito a voz,
sem direito a voto, independentemente de convocação específica.
§ 1º As reuniões, quando deliberadas pelo Plenário como reservadas, poderão ser assistidas
por pessoas autorizadas pela Presidência.
§ 2º Em todos os casos deverá ser observada a ordem, a solenidade do recinto, e eventuais
regras baixadas para a sessão, assegurando-se os meios necessários para sua consecução,
podendo o Presidente, visando garantir a ordem, determinar a retirada de pessoas do
recinto.
§ 3º O Plenário poderá designar colaborador/empregado para auxiliar no desempenho das
funções dos seus membros e de suas atividades.
Art. 36. A pauta da reunião do Plenário, bem como a direção de seu trabalho, é de
responsabilidade da Presidência.
§ 1º A pauta deve ser encaminhada com antecedência mínima de 72 horas aos Conselheiros
componentes do Plenário.
§ 2º Os Conselheiros poderão solicitar inclusão de pauta, desde que solicitado oficialmente
com no mínimo 5 (cinco) dias de antecedência, ou durante a sessão de plenário, cabendo à
Presidência, em ambos os casos, a análise da solicitação e deferimento.
§ 3º Na Reunião Ordinária de Plenário poderá ser discutida e votada matéria que não
conste da pauta, desde que deferido pela Presidência.
Relatório de Gestão do exercício de 2014
43
§ 4º Na falta ou impedimento do Presidente, a reunião será dirigida por membro da
Diretoria na ordem legal de substituição, e, na ausência ou falta destes, se houver quorum,
pelo Conselheiro com maior tempo de inscrição.
Art. 37. Colocados em discussão os assuntos em pauta, o Presidente inscreverá, por ordem
de solicitação, os Conselheiros que desejarem fazer uso da palavra.
§ 1º Os apartes serão concedidos pelo Conselheiro que estiver no uso da palavra, quando
assim julgar conveniente.
§ 2º Durante a discussão, qualquer conselheiro poderá pedir vista do processo, cabendo à
Presidência a decisão sobre o seu deferimento.
Art. 38. Após o pronunciamento dos Conselheiros inscritos, o Presidente encerrará a
discussão e colocará a matéria em votação.
§ 1º O Conselheiro deverá abster-se de votar, nos casos de impedimento ou suspeição,
devidamente declarado em ata.
§ 2º Fica assegurado o direito de voto do Conselheiro suplente designado como relator de
processo, devendo, no entanto, fazê-lo em substituição a um dos membros efetivos no
momento da votação, definido pelo Presidente.
§ 3º O Conselheiro poderá apresentar declaração de voto para registro em ata.
Art. 39. Concluída a votação e a apuração dos votos, o Presidente proclamará o resultado.
§ 1º Após a proclamação do resultado, é vedado aos Conselheiros a modificação do voto.
§ 2º A matéria cujo resultado tenha sido proclamado não poderá ser objeto de nova
deliberação, salvo nos casos de pedido de reapreciação, devidamente justificado pela
Presidência ou por 2/3 (dois terços) dos membros do Plenário.
Relatório de Gestão do exercício de 2014
44
Art. 40. O Conselheiro que faltar a cinco reuniões, durante o ano civil, sem justificativa ou
licença do Conselho, perderá o mandato.
Art. 41. As atas das reuniões darão notícia sucinta dos trabalhos, reproduzindo, quando for
o caso, o teor integral de qualquer matéria, permitindo-se declaração escrita de voto; nela
constarão, também, as justificativas apresentadas pelos Conselheiros ausentes.
Parágrafo único. As atas serão redigidas em papel timbrado com linhas numeradas, sendo
aprovadas depois de lidas e retificadas em Reunião de Plenário, devendo ser assinadas e
rubricadas em todas as folhas pelos Conselheiros presentes à reunião que as originou.
Seção I
Das Deliberações
Art. 42. Salvo em casos expressos, as deliberações do Plenário serão tomadas pela maioria
simples de seus membros.
Parágrafo único. Cabe ao Presidente votar nas deliberações plenárias e, em caso de
empate, proferir o voto de qualidade.
Art. 43. A deliberação do Plenário será formalizada mediante:
I – DECISÃO, quando se tratar de deliberação conclusiva do Plenário do Coren-PA a
respeito de casos concretos, processos éticos e/ou administrativos, de interesse interno, de
profissional de Enfermagem; ou quando se tratar de deliberação normativa, destinada a
esclarecer Resoluções, fixar entendimentos ou determinar procedimentos a serem seguidos
pelos servidores da Autarquia e/ou profissionais de enfermagem.
§ 1º. A deliberação proferida em processo ético será registrada em ata de reunião e lavrada
em instrumento próprio, incluso ao respectivo processo, assinada pelo Presidente e pelo
Relator ou, vencido este, pelo Conselheiro que tiver proferido o voto vencedor;
Relatório de Gestão do exercício de 2014
45
§ 2º. A deliberação proferida oriunda de atos administrativos e/ou disciplinares do
exercício da enfermagem, será assinada pelo Presidente e pelo Conselheiro Secretário.
Para que se possa cumprir o que a lei determina, o Conselho deve exercer o controle social
do SUS fiscalizando, planejando e controlando os recursos destinados à área de Saúde no
orçamento do Estado. O Conselho deve ainda fiscalizar o Fundo Estadual de Saúde e propor o
Plano Estadual de Saúde na Lei de Diretrizes Orçamentárias. A formulação de estratégias para
elaboração de planos de saúde e o controle das políticas definidas estão entre as atribuições mais
importantes do conselho
O COREN-PA tem assento no Conselho Estadual de Saúde do Estado do Pará – CES-PA/
gestão 2012-2014, como conselheiro titular naquele colegiado Idehize Furtado e como membro
suplente Walquírio da Costa Almeida. Mensalmente participamos de reuniões Ordinárias e
extraordinárias de plenário, representamos o CES-PA em conferências municipais de saúde,
Participamos da Comissão Permanente de Acompanhamento da Gestão e Finanças. Avaliamos,
deferimos ou indeferimos as prestações de conta da Secretaria Estadual de Saúde, Plano Estadual
de Saúde - PES, Programação Pactuada e Integrada - PPI, Plano Plurianual - PPA, homologação
das conferências de saúde; fiscalizamos instituições que tem serviço do SUS, realizamos
audiências públicas para tratarmos da Atenção primária da capital Paraense, da gestão por O.S.
dos Hospitais Regionais do Estado, sobre o impacto a saúde da população que reside às
proximidades da Usina Hidroelétrica de Belo Monte.
O Conselho de Enfermagem também tem assento no O Conselho Estadual de Políticas Sobre
Drogas (CONED-PA), vinculado à Secretaria de Estado de Justiça e Direitos Humanos do Pará,
com objetivo de engrandecer a Enfermagem neste cenário propondo mudanças na legislação
sobre drogas, o fomento na formação dos conselhos municipais e na elaboração de pesquisas que
buscam o aperfeiçoamento técnico-científico sobre o uso e do tráfico de drogas e de substâncias
psicoativas e propondo sugestões para suporte das políticas estadual sobre drogas, em
consonância com a política nacional estabelecida pelo Conselho Nacional de Políticas sobre
Drogas, compatibilizando o plano estadual com o nacional e acompanhando a sua respectiva
execução;
Relatório de Gestão do exercício de 2014
46
3.2 Demonstração da atuação da unidade de auditoria interna, incluindo informações sobre a qualidade e suficiência dos controles internos da entidade.
3.2.1. POSICIONAMENTO DA UNIDADE DE AUDITORIA NA ESTRUTURA
ORGÂNICA DA ENTIDADE E PROCESSO DE ESCOLHA DO CHEFE DA
UNIDADE
A estrutura de controle interno do Conselho Regional de Enfermagem do Pará foi
introduzida, formalmente, por meio da Decisão Coren-PA nº 012/2014, de 22 de maio de 2014,
que institui a Controladoria Geral e o Comitê Permanente de Controle Interno no âmbito da
Autarquia. Esta Decisão foi pautada nos preceitos e atribuições da Resolução Cofen nº 373/2011,
que institui a Controladoria Geral no âmbito do Sistema Cofen/Conselhos Regionais. E através
do artigo 20 do Regimento Interno do Coren-PA, aprovado pela Decisão Coren-PA nº 201/2012,
de 04 de dezembro de 2012, a Controladoria-Geral foi incorporada à estrutura de governança do
Regional.
No mês de maio do ano de 2014, este Regional, por força legislativa, nomeou o
Controlador Geral no âmbito do Coren-PA por meio da Portaria Coren-PA nº 151/2014 de 22 de
maio de 2014.
São atribuições da Controladoria-Geral, segundo a Resolução COFEN 373/2011:
“Art. 2º. São objetivos da Controladoria Geral, no âmbito do Sistema Cofen/Conselhos
Regionais:
I. Realizar acompanhamento, levantamento, inspeção e auditoria nos sistemas, administrativo, contábil, financeiro, patrimonial e operacional nas unidades integrantes do Conselho Federal de Enfermagem e nos Conselhos Regionais de Enfermagem, com vistas a verificar a legalidade e a legitimidade de atos de gestão dos responsáveis pela execução orçamentário-financeira e patrimonial e a avaliar seus resultados quanto à economicidade, eficiência e eficácia;
II. Fiscalizar o cumprimento das disposições e princípios de ordem constitucional, como bem assim todos aqueles tratados pela legislação infraconstitucional, aplicáveis à Administração Pública, aí abrangidos os regulamentos aprovados pelo a Resolução COFEN 340/2008;
Relatório de Gestão do exercício de 2014
47
III. Acompanhar a execução do orçamento e dos programas de trabalho, para as verificações necessárias à utilização regular e racional dos e técnicas de gestão;
VIII. Velar pela observância dos sistemas organizacionais, funcionais e operacionais estabelecidos;
IX. Criar condições indispensáveis para assegurar eficácia ao controle externo exercido pelos órgãos competentes.”
Integram a estrutura da Controladoria Geral, de acordo com a Decisão Coren- PA nº
026/2014, de 24 de novembro de 2014:
Art. 3º. A Controladoria-Geral é órgão vinculado à Diretoria do Coren-PA, com objetivo de
controlar as atividades administrativas, orçamentário financeira, contábil e patrimonial, sob os
aspectos da legalidade, legitimidade, economicidade, eficiência e eficácia, das unidades
integrantes do Coren-PA, na forma definida na Decisão Coren-PA nº 012/2014 ou em norma
posterior, sendo responsável pelos processos:
a) Auditoria Interna
b) Controle Interno
O Comitê Permanente de Controle Interno, segundo o artigo 04 e parágrafo único da Decisão Coren-PA nº 012/2014, possui a seguinte composição:
Art. 4º – O comitê Permanente de Controle Interno Será composto por:
I. Conselheiro Federal;
II. Procurador Geral;
III. Controlador Geral.
O Comitê Permanente de Controle Interno tem as seguintes atribuições:
a) assessorar, quando necessário, o Controlador Geral em temas relativos à implementação e diretrizes do sistema de controle interno;
Relatório de Gestão do exercício de 2014
48
b) analisar e emitir parecer final sobre os normativos indicados pela Controladoria antes de sua aprovação;
c) recomendar as medidas necessárias ao regular funcionamento do Sistema Integrado de Fiscalização Financeira, Contabilidade e Auditoria;
d) proceder à discussão de assuntos técnicos, objetivando a padronização das decisões adotadas para cada matéria;
e) receber e examinar denúncias e representações feitas contra qualquer servidor do quadro técnico da Controladoria por infringência às normas de comportamento ético.
Segundo o a Resolução COFEN 421/2012 e a 373/2011 compete à Controladoria Geral a
emissão de opinião final sobre o processo de prestação de contas anuais do Cofen e dos
Conselhos Regionais. Atualmente o processo de opinião sobre as contas da gestão é efetuado da
seguinte maneira:
a) Envio, até o dia 28 de fevereiro de cada exercício, das contas do exercício anterior;
b) Emissão de relatório de análise pelos auditores sobre a prestação de contas, sem emissão de opinião, com base nas visitas, relatórios emitidos durante o exercício, documentações apresentadas e demais documentos do exercício a que se refere;
c) Emissão de Parecer de Auditoria Interna, com emissão de opinião, pela chefia da Divisão de Auditoria Interna, observando todos os elementos contidos no processo;
d) Emissão do Certificado de Auditoria, com emissão final de opinião para o sistema de controle interno, pela Controladoria-Geral, observando todos os elementos contidos no processo;
e) Aprovação pelo Plenário do Conselho Federal de Enfermagem do Certificado de Auditoria, sendo apresentado por Conselheiro Relator.
O Cargo de Controlador-Geral é em comissão, de livre nomeação e exoneração da presidência do Coren-PA.
• Cenário Atual
A estrutura organizacional do Coren-PA conta com o departamento de Controladoria
Geral cuja finalidade é assessorar a diretoria do plenário no cumprimento dos objetivos
institucionais. Sua missão é avaliar o nível de segurança e a qualidade dos controles, processos,
Relatório de Gestão do exercício de 2014
49
sistemas e da gestão. Compete à Controladoria implementar as ações atinentes ao controle
interno do Regional.
Atualmente a Controladoria é composta por um funcionário efetivo com formação em
Contabilidade, nomeado como Controlador Geral, que gradativamente implementa as atividades
no âmbito do Coren-PA. Considerando a necessidade de implantação da Controladoria nas
atividades, programas, projetos, sistemas e operações, visando a eficácia e eficiência, foi
elaborado o Plano Anual de Atividades da Controladoria Geral, que representa o plano de
atuação para cada exercício. O desenvolvimento dos trabalhos visa a ação preventiva em
diversas áreas do Conselho, de forma a produzir subsídios efetivos à Administração desta
Autarquia e a antecipação de correção de eventuais erros.
Para bem realizar esta função, quantitativa e qualitativamente, faz-se necessário dotar a
controladoria com pessoal qualificado e em número correspondente às obrigações a elas
inerentes.
No exercício de 2014 não foram implementadas ações que objetivassem o fortalecimento
da Controladoria, tais como contratação de pessoal qualificado, redesenhos organizacionais e
aquisição ou desenvolvimento de metodologias e softwares aplicados às ações do Controle
Interno.
Gostaria de enfatizar que a controladoria se esforçou para cumprir o plano de atividades
do exercício de 2014, aprovado pelo plenário deste regional, porém estamos funcionando com
uma estrutura mínima, que impede a realização do avanço das atribuições indispensáveis deste
departamento. Diante disso, a Controladoria pode e deve se consolidar como um órgão de
assessoramento que trará para a Administração do Coren-PA, definitivamente, o entendimento
de que a base do sistema deve ser o planejamento, a boa administração e a transparência de
procedimentos, movidos por servidores cada vez mais qualificados.
Relatório de Gestão do exercício de 2014
50
3.2.2 – ATIVIDADES REALIZADAS EM 2014
I. Mapeamento de normas no âmbito do Coren-PA e sistema COFEN/COREN’S.
Elaboração de proposta de organograma institucional, definição dos processos por
departamento, definição de atividades e competências de cargos, bem como proposta de
fluxograma de processos de pagamentos em geral e revisão de normativos.
II. Orçamento e finanças
Em cumprimento ao disposto na Resolução COFEN nº 373/2011, procedemos a análise
da proposta orçamentária do Coren-PA referente ao exercício de 2015 e o acompanhamento da
sua elaboração.
A Controladoria apreciou a Programação Financeira e Cronograma de Desembolso,
realizando o acompanhamento da receita estimada (previsão) com a arrecadada (real), a despesa
autorizada (previsão) com a realizada (real): Cota – Parte Cofen e Comparativo da despesa 2013
x 2014, Diárias/Auxílio Representação/Jetons. Porém este acompanhamento ficou prejudicado,
em virtude da demora da tramitação e envio dos processos de pagamento ao departamento de
contabilidade, ocasionando um atraso nos lançamentos contábeis e conseqüentemente
dificultando a elaboração dos relatórios da controladoria no que diz respeito a Programação
Financeira e Cronograma de Desembolso.
III. Acompanhamento da Cota parte- COFEN.
A apuração da cota parte devida ao COFEN, que corresponde ao percentual de 25% do
total arrecadado pelo regional, foi calculada através da receita arrecadada mensalmente, de
acordo com os extratos bancários e os relatórios mensais de comparativo da receita orçada com
arrecadada do exercício de 2014.
IV. Gastos com Pessoal – Lei de Responsabilidade Fiscal.
No tocante aos gastos com pessoal, observa-se que o percentual encontrado está de
acordo com o limite legal estabelecido pelo Lei de Responsabilidade Fiscal - LRF, ou seja, gasto
com pessoal não excedeu o limite de 50% da receita corrente líquida. Para efeitos dos cálculos
Relatório de Gestão do exercício de 2014
51
das despesas com pessoal considera-se Receita Corrente Líquida Total e a despesa realizada no
mês em referência com as dos onze imediatamente anteriores, conforme estabelecido na Lei
Complementar nº. 101/00 no art.18, § 1º.
V. Análise de processos
• Processos de Pagamentos
Atualmente as análises dos processos de pagamentos são realizadas através de notas de
análises. No exercício de 2014, foram examinados apenas processos de pagamentos de diárias,
auxílios representações, jetons e suprimentos de fundos, no período de setembro a dezembro de
2014.
Foram analisados 432 processos de pagamentos, sendo emitidos 429 notas de análise e 04
pareceres. Destacam-se os auxílios representações como o maior número de processos
analisados, seguido de diárias e jetons respectivamente.
Considerando o período que iniciou efetivamente as análises de processos na
controladoria, podemos afirmar que analisamos em média 5,4 processos por dia, sendo 108
processos ao mês.
• Suprimento de Fundo
Efetuamos análise dos atos procedimentais por meio de notas de análises de apenas 03
(três) processos de suprimento de fundos no período de setembro a dezembro do exercício de
2014, porém a prestação de contas destes suprimentos não foram encaminhadas a controladoria
para análise.
VI. Análises Prévias
Relatório de Gestão do exercício de 2014
52
Foram realizados análises preliminares nas seguintes áreas do Coren-PA: Patrimônio,
Almoxarifado, Dívida Ativa, Sistema de Gestão – INCORP, Sistema Contábil-Implanta e
Publicidade de Informações-Comunicação, por meio de documentos, informações e
demonstrativos de natureza contábil, financeira, orçamentária, operacional e patrimonial, com a
finalidade de conhecer as atividades executadas nos departamentos e suas fragilidades no que
tange o controle, bem como obter uma visão sistêmica do desempenho e conformidade da
gestão.
De posse das informações coletadas, a controladoria emitiu 06 (seis) notas informativas à
presidência do regional, uma para cada área analisada, com as devidas constatações e
recomendações.
VII. Elaboração do Plano Anual de Atividades de 2014
Foram definidas as diretrizes e prioridades concernentes às atividades previstas para o
setor ao longo do ano, bem como a estratégia de capacitação da equipe.
VIII. Elaboração do Manual de Controle Interno
O Manual de Controle Interno está em fase de elaboração, com a apresentação da
fundamentação legal, motivações, conceituação, descrição de técnicas de auditoria,
documentação pertinente e princípios relativos às atividades de Controle Interno, dentre outros
tópicos.
IX. Minutas
Efetuamos análises das seguintes Minutas de Decisão:
• Abertura de Créditos Orçamentários; • Aprovação da Proposta Orçamentária 2015;
X. Pareceres
Atendendo a demanda da presidência do regional, a controladoria emitiu 04 pareceres
técnicos.
Relatório de Gestão do exercício de 2014
53
XI. Relatório trimestral de Atividades da Controladoria
Elaboramos e encaminhamos à presidência para conhecimento, 02 relatórios trimestrais
de atividades da controladoria, dos períodos de junho à agosto/2014 e setembro à
novembro/2014.
A expectativa para o exercício de 2015 é o de aprimorar os processos de controle,
juntamente com as demais áreas, de modo a garantir a obediência às normas internas que regem
o sistema COFEN/COREN e aos princípios constitucionais aplicados à Administração Pública.
3.2.3 – SITUAÇÃO DAS ATIVIDADES DO PAINT EXERCÍCIO 2014
Item Objetivos Atividades Situação Previsão
01 Normatização
Normatização dos procedimentos
internos referentes ao fluxograma de
processos de pagamentos.
Realizada
02 Normatização Elaboração do novo organograma do
COREN-PA. Realizada
03 Normatização -
DECONT
Normatização dos procedimentos
internos no departamento de
contabilidade. Confecção de manual.
Realizada
04 Normatização -
DEFIN
Normatização dos procedimentos
internos no departamento Financeiro.
Confecção de manual.
Realizada
05
Normatização –
Controle
Interno
Normatização dos procedimentos
internos no Controle Interno.
Confecção de manual.
Em Andamento Abril/2015
06 Normatização –
Patrimônio
Normatização dos procedimentos
internos no patrimônio. Confecção de
manual.
Em Andamento Maio/2015
07 PAINT 2014 Elaboração e aprovação do Plenário Realizado
Relatório de Gestão do exercício de 2014
54
do PAINT do exercício do 2014
08 Análise de
processos 2014
Análise dos atos procedimentais por
meio de Check list dos processos de
Auxílios Representações.
Realizada
09 Análise de
processos 2014
Análise dos atos procedimentais por
meio de Check list dos processos de
jetons.
Realizada
10 Análise de
processos 2014
Análise dos atos procedimentais por
meio de Check list dos processos de
diárias.
Realizada
11 Análise de
processos 2014
Análise dos atos procedimentais por
meio de Check list dos processos de
suprimento de fundos.
Realizada
12 Análise de
processos 2014
Análise dos atos procedimentais por
meio de Check list dos processos de
Folha de pagamento.
Não Realizada Janeiro/2015
13 Análise prévia
Análise do controle de patrimônio por
meio de documentos, informações e
demonstrativos contábeis.
Realizada
14 Análise prévia
Análise do controle de almoxarifado
por meio de documentos, informações
e demonstrativos contábeis.
Realizada
15 Análise prévia
Análise do controle da Dívida Ativa
por meio de documentos, informações
e demonstrativos contábeis.
Realizada
16 Análise prévia
Análise do Sistema Implanta por meio
de documentos, informações e
demonstrativos contábeis
Realizada
17 Análise prévia
Análise do Sistema Incorp por meio
de documentos, informações e
demonstrativos contábeis.
Realizada
Relatório de Gestão do exercício de 2014
55
18 Análise de
processos 2014
Análise e acompanhamento da
proposta orçamentária de 2015. Realizada
19 Análise
documental
Acompanhamento de execução
orçamentária e financeira. Realizada
20 Análise
documental
Acompanhamento de gastos com
pessoal- Lei de Responsabilidade
Fiscal.
Realizada
21 Análise
documental
Acompanhamento do repasse da
Cota-Parte, 25% COFEN. Realizada
22
Parecer Técnico Emissão de Parecer para Prestação de
contas Exercício 2014. Em Andamento Fevereiro/2015
3.2.4. PRINCIPAIS CONTATAÇÕES
De acordo com a análise realizada, foi possível constatar que as fragilidades encontradas
referem-se a problemas de Gestão Operacional, sendo os procedimentos de controle e
acompanhamento, a principal disfunção identificada. Ainda, foram verificadas fragilidades
relacionadas à Tecnologia da Informação e Infraestrutura. Com relação a TI, as deficiências
existentes em alguns sistemas da Coren-PA e a falta de sistemas de controle, foram as principais
constatações, seguida por problemas relacionados à geração de informações.
Os trabalhos foram centrados, basicamente, na avaliação das ações gerenciais e da
eficiência do processo operacional. Foram levantadas as etapas do processo de armazenagem, os
controles internos existentes, os sistemas de TI que suportam às atividades e a estrutura física
disponível para a adequada operação.
De um modo geral foi constatado que as áreas analisadas vêm operando com problemas
comuns a todas, tais como quadro de pessoal subdimensionado, limitação de equipamentos de
informática, falta ou insuficiência de treinamento do corpo funcional, máquinas e equipamentos
obsoletos (vida útil já comprometida pelo tempo de uso) e falta de equipamentos imprescindíveis
no serviço, representando riscos que comprometem a prestação eficiente dos serviços.
Relatório de Gestão do exercício de 2014
56
Das análises realizadas em cada processo, ficaram evidentes os pontos de fragilidades que
mereceram recomendações, no sentido de se implementar ações saneadoras, assim como, a
promoção de melhorias nos processos de trabalho. Das fragilidades identificadas merecem
destaque:
• Patrimônio: O controle patrimonial do Coren-PA atualmente está sendo realizado de
forma manual, correndo um risco elevado de falhas. Observou-se que o ativo imobilizado
não está sofrendo as atualizações necessárias referente a inclusão, baixa e depreciação
patrimonial;
• Almoxarifado: Ausência de registros contábeis no que diz respeito ao almoxarifado da
Autarquia (entrada e saída), e a necessidade de aquisição de sistema informatizado de
controle de almoxarifado.
• Dívida Ativa: O controle da dívida ativa do Coren-PA atualmente está sendo realizado de
forma manual, correndo um risco elevado de falhas. Observou-se que as informações
captadas no sistema Incorp não são confiáveis, no que tange a pesquisa de inadimplência
dos profissionais inscritos, dificultando o lançamento da dívida ativa. Em relação aos
demonstrativos contábeis, hoje o departamento de contabilidade não recebe as
informações referente ao montante da dívida ativa, para que seja efetuado os lançamentos
contábeis no sistema patrimonial;
• Sistema Contábil- Implanta (Siscont-net): A partir de janeiro de 2015 será utilizado o
sistema Siscont-net, com o acesso realizado totalmente através da internet. Diante disto,
observou-se na elaboração do orçamento que foi elaborado no Siscont-net, uma grande
dificuldade na operacionalização do sistema, devido a qualidade (velocidade) do acesso à
internet do Coren-PA ser inadequada, provocando lentidão nos lançamentos das
informações contábeis;
• Sistema Incorp: Verificou-se uma divergência nos valores da arrecadação do exercício de
2014, entre os valores apurados mensalmente pela contabilidade através dos extratos
bancários das contas do COREN-PA e os relatórios contábeis gerados pelo sistema
INCORP;
Relatório de Gestão do exercício de 2014
57
• Procedimentos operacionais que geram retrabalho, redigitação de dados, uso excessivo de
xerocópias, entre outros, o que torna o processo de trabalho lento e oneroso
• Dimensionamento inadequado da estrutura de recursos humanos e necessidade de
capacitação dos técnicos envolvidos nos procedimentos de atendimento, operacionais,
contábeis, fiscais e financeiros;
• A morosidade e carência de empregados para a regularização da documentação na forma
processual (instrução e autuação dos processos, com as respectivas numerações e
rubricas) tem dificultado sobremaneira o exame das documentações de comprovação das
operações, fragilizando dessa forma a análise da efetividade na execução da operação.
Resistência do atendimento as regras dos manuais existentes
• A definição de regras claras e condições específicas que evitem interpretações dúbias é
imprescindível para o correto entendimento e execução normativa das operações.
Registre-se que as recomendações exaradas, nessa ação, não tiveram o condão de
interferir nos aspectos políticos da gestão. Todavia, espera-se que a adoção das medidas
saneadoras propostas, pela Controladoria, propiciem a otimização dos procedimentos
operacionais, fiscais, contábeis, financeiros, tecnológicos, de recursos humanos e de
conformidade normativa, tornando-os mais ágeis, eficazes e com a redução de fatores de riscos
potenciais.
3.2.5. PROVIDÊNCIAS ADOTADAS PELA GESTÃO
Observou-se que as recomendações apresentadas por esta Controladoria foram apreciadas
e acolhidas pela gestão, dando-se conhecimento às Unidades atinentes às recomendações e
sugestões exaradas. O regional licitou o sistema de software para atender as demandas do
almoxarifado e do patrimônio, adquiriu equipamentos de informática (Computadores e
impressoras) e realizou licitação para contratação do serviço de internet.
O Plenário do Coren-PA aprovou organograma da instituição e fluxograma de
pagamentos, através da Decisão Coren-PA nº 026/2014 e Decisão Coren-PA nº020/2014,
Relatório de Gestão do exercício de 2014
58
respectivamente. Elaborou Planejamento Estratégico do triênio 2015-2017. E ainda agregou as
atividades necessárias para o controle da Dívida Ativa da Autarquia ao departamento financeiro.
3.2.6. OPINIÃO DO CONTROLADOR SOBRE A QUALIDADE DOS CONTROLES
INTERNOS
A Controladoria do Conselho Regional de Enfermagem do Estado do Pará foi criada em
maio de 2014 e desde então iniciou o processo de implantação de rotinas de controle interno na
autarquia. As atividades foram iniciadas com o mapeamento das normas internas, atualização de
manuais e controles de pagamentos e liquidação de despesas. Contudo, entendemos que a
Controladoria precisa avançar no sentido de realizar auditorias nos departamentos. Para alcançar
esse patamar é necessária a ampliação de nossa equipe de trabalho e a elaboração de um plano
anual de auditoria interna que contemple todas as áreas do Coren/PA. Sendo assim, muito
embora entendamos que a implantação, bem como a estruturação da Controladoria está em
andamento até a presente data, reconhecemos a necessidade de que o trabalho continue no
sentido de realizar um controle mais efetivo e seguro das atividades do Conselho.
Avaliamos que a atuação da Controladoria Geral no âmbito do regional no exercício de
2014, ficou prejudicada pela ausência da composição indispensável do controle interno e da
auditoria interna, aliado ao fator da reduzida estrutura desta Unidade. Por fim, em que pesem as
dificuldades que possam ter sido encontradas no decorrer do exercício, observou-se que a gestão
tem demonstrado boa vontade em apoiar a Controladoria na consecução de seus objetivos
institucionais.
Relatório de Gestão do exercício de 2014
59
3.3 Demonstração da execução das atividades de correição no âmbito da unidade jurisdicionada.
O PAD é autuado a partir de denúncias feitas contra serviços de enfermagem em
determinada instituição, ou de forma ordinária, quando entra no planejamento anual da
fiscalização, sem que tenha alguma especificidade, ou quando o Ministério Público solicita.
Outra atuação da fiscalização se dá junto as pessoas que laboram na enfermagem, de forma a
verificar se estes estão inscritos no Coren-PA, a fim de atender a legislação.
Podemos citar que solicitamos representação policial para pessoas que usavam carteira
falsa do Coren-PA (exercício ilegal da profissão de enfermagem) e afastamos pessoas do
exercício da enfermagem por não possuírem a devida inscrição no Regional. Essa ação é de
impacto, visto ser a primordial condição para o exercício pleno da atividade. Outras ações
finalísticas de impacto foi ação judicial (liminar) concedida, a partir de processos da fiscalização,
obrigando hospitais não permitirem que técnicos de enfermagem realizem parto normal,
remanejamento de auxiliares de enfermagem de serviços de maior complexidade técnica,
implementação do quadro de enfermeiros. Bem como, a fiscalização por meio de ações
extrajudiciais, negociação, conseguiu implementação no quadro de enfermeiros em instituições
de saúde, lotação de enfermeiros obstetras em clínica obstétrica, enfermeiros requerendo
anotação de responsabilidade técnica, enfermeiros trabalhando e implantando protocolos de
serviço e regimento, normas e rotinas, implementação de programação de educação continuada.
Destacamos ainda que o processo educativo tem chegado a muitos profissionais, fortalecendo a
enfermagem e melhorando a qualidade do serviço e reduzindo os riscos de cometer infração, o
que coloca em risco a vida de pessoas, famílias e coletividade.
Relatório de Gestão do exercício de 2014
60
3.4 Relação dos principais dirigentes e membros do conselho
• PLENÁRIO- GESTÃO 2012/2014-
CONSELHEIROS EFETIVOS
Presidente- Mário Antônio Moraes Vieira – COREN/PA N° 32.593 Secretário- Walkírio Costa Almeida – COREN/PA N° 54.944 Tesoureiro- Jaime dos Santos Reis – COREN/PA N° 83.450 Conselheira- Márcia Simão Carneiro - COREN/PA N° 114.800 Conselheira Alessandra de Nazaré Corrêa De Carvalho - COREN/PA N° 483.297
CONSELHEIROS SUPLENTES Conselheiro Suplente- Auriberto Galhardo Poiares – COREN/PA N° 38.744 Conselheiro Suplente- Idehize Oliveira Furtado – COREN/PA N° 132.194 Conselheiro Suplente- Jurema Cláudia Barbosa Ferreira – COREN/PA N° 75.355 Conselheiro Suplente- Raimundo de Jesus Picanço da Costa - COREN/PA N° 74.167 Conselheiro Suplente- Emerson Santos da Luz – COREN/PA Nº143.909
COMISSÃO DE TOMADA DE CONTAS Presidente - Alessandra de Nazaré Corrêa De Carvalho - COREN/PA N° 483.297 Membro Efetivo- Auriberto Galhardo Poiares – COREN/PA N° 38.744 Membro Suplente - Idehize Oliveira Furtado – COREN/PA N° 132.194 Membro Suplente - Jurema Cláudia Barbosa Ferreira – COREN/PA N° 75.355 Membro Suplente- Raimundo de Jesus Picanço da Costa - COREN/PA N° 74.167
DELEGADO REGIONAL
Delegado Regional- Mário Antonio Moraes Vieira - COREN//PA N° 32.593 Delegado Suplente- Walkírio Costa Almeida - COREN/PA N° 54.944
Relatório de Gestão do exercício de 2014
61
4- PROGRAMAÇÃO E EXECUÇÃO ORÇAMENTÁRIA E FINANCEIRA
4.1 Demonstração da Receita
Demonstração da Receita QUADRO I – DEMONSTRAÇÃO DA RECEITA COMPARADA
2013 2014
a) Origem das receitas (anuidades; taxas de serviço; multas; doações etc.)
CONTRIBUIÇÕES ANUIDADE DE PESSOAS FÍSICAS 3.326.659,26 4.934.207,92
CONTRIBUIÇÕES ANUIDADE DE PESSOAS JURIDICAS 4.518,99 2.215,63
RECEITAS IMOBILIÁRIAS 0 0
RECEITAS DE VALORES MOBILIÁRIOS 135.373,60 145.034,16
JUROS E MULTAS SOBRE EMPRÉSTIMOS 0 0
RECEITAS DE SERVIÇOS 553.394,00 426.441,28
TRANSFÊRENCIAS CORRENTES 135.738,00 403.225,00
MULTAS, JUROS E CORREÇÕES SOBRE ANUIDADE DE PESSOA FÍSICA 171.372,42 335.675,25
MULTAS, JUROS E CORREÇÕES SOBRE DE PESSOA JURÍDICA 27,24 0
INDENIZAÇÕES e RESTITUIÇÕES 0 0
RECEITAS DA DÍVIDA ATIVA 889.925,18 8.961,78
RECEITAS NÃO IDENTIFICADAS 24.281,44
RECEITAS DIVERSAS 131.800,32 3.876,06
b) Previsão e arrecadação por natureza, justificando eventuais oscilações significativas. Previsão Arrecadação
CONTRIBUIÇÕES ANUIDADE DE PESSOAS FÍSICAS 3.326.659,26 4.934.207,92
CONTRIBUIÇÕES ANUIDADE DE PESSOAS JURIDICAS 4.518,99 2.215,63
RECEITAS IMOBILIÁRIAS 0 0
RECEITAS DE VALORES MOBILIÁRIOS 135.373,60 145.034,16
JUROS E MULTAS SOBRE EMPRÉSTIMOS 0 0
RECEITAS DE SERVIÇOS 553.394,00 426.441,28
TRANSFÊRENCIAS CORRENTES 135.738,00 403.225,00
MULTAS, JUROS E CORREÇÕES SOBRE ANUIDADE DE PESSOA FÍSICA 171.399,66 335.675,25
MULTAS, JUROS E CORREÇÕES SOBRE DE PESSOA JURÍDICA 27,24 0
INDENIZAÇÕES e RESTITUIÇÕES 0 0
RECEITAS DA DÍVIDA ATIVA 889.925,18 8.961,78
RECEITAS NÃO IDENTIFICADAS 24.281,44
RECEITAS DIVERSAS (ESPECIFICAR) 131.800,32 3.876,06
c) Forma de partilha da receita entre as unidades central, regionais ou estaduais, caso o montante apresentado refira-se ao total arrecadado pela entidade de fiscalização do exercício profissional.
2013 2014
Receita Total Arrecadada 5.696.745,52 6.283.918,52
Receita Total Compartilhada
Valor da Cota Parte ao Federal 25% 1.323.452,36 1.432.873,72
Relatório de Gestão do exercício de 2014
62
4.2 Demonstração e análise do desempenho da entidade na execução orçamentária e financeira.
4.2.1 Execução Orçamentária da Despesa
QUADRO II – PROGRAMAÇÃO DAS DESPESAS
Unidade Orçamentária: Código UO: UGO:
Origem dos Créditos Orçamentários Grupos de Despesa Correntes
1 – Pessoal e Encargos Sociais
2 – Juros e Encargos da Dívida
3- Outras Despesas Correntes
DOTAÇÃO INICIAL 2.941.134,04 0 3.781.703,50
CR
ÉD
ITO
S
0 1.119.525,00
Outras Operações
Dotação final 2013 (A) 2.644.634,04 4.901.228,50
Dotação final 2012(B) 2.306.600,32 4.181.903,70
Variação (B/A-1)*100 -12,78 -14,67
Origem dos Créditos Orçamentários
Grupos de Despesa Capital 9 - Reserva de Contingência 4 – Investimentos
5 – Inversões Financeiras
6- Amortização
da Dívida
DOTAÇÃO INICIAL 11.976,44 0 0 0
CR
ÉD
ITO
S 90.200,00 0 0 0
Outras Operações Dotação final 2013 (A) 102.176,44
Dotação final 2012(B) 70.000,00
Variação (A/B-1)*100 45,96
4.2.3 Análise Crítica
As receitas do Conselho Regional de enfermagem do Pará tem origem na cobrança de
anuidades, taxas de serviços e multas que por se tratarem de obrigações pecuniárias de
contribuintes perante um órgão público adquirem o aspecto tributário, uma vez que seu fato
Relatório de Gestão do exercício de 2014
63
gerador o exercício regular de poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial, de serviço
público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto a sua disposição. Situação que
encontra-se em consonância com a Lei 5.172/1966 em especial os artigos 3º, 5º, 77, 79, 114, 115
e 121.
A Lei 5.905/1973 nos artigos 1º e 3º estabelece que os Conselhos Federal e Regionais de
Enfermagem constituem em seu conjunto uma Autarquia Federal vinculada ao Ministério do
Trabalho, estando os Conselhos Regionais hierarquicamente subordinados ao Conselho Federal.
Já os artigos 10 e 16 definem a constituição e distribuição das receitas entre os Conselhos
Federal e Regionais de enfermagem, definindo que ¼ ou 25% das receitas arrecadas pelos
Conselhos Regionais de enfermagem deverão ser repassados ao Conselho Federal, sendo essas
receitas oriundas da cobrança de anuidades, taxa de expedição das carteiras profissionais, multas
aplicadas, doações e legados, subvenções oficiais, e empresas ou entidades particulares e rendas
eventuais.
A lei 11.000/2004 em seu artigo 2º autorizou os conselhos de fiscalização de profissões a
fixar, cobrar e executar as contribuições anuais devidas por pessoas físicas e jurídicas, bem como
as multas e taxas de serviços relacionadas com suas atribuições legais e ainda considerou tais
receitas como próprias desses conselhos.
O Conselho Regional de Enfermagem do Estado do Pará através da apresentação dos valores
arrecadados demonstra crescimento de aproximadamente 10% no ano de 2014 em relação ao que
foi arrecadado no ano de 2013.
Inicialmente, a arrecadação foi previsto o valor de R$ - 6.734.813,98 (seis milhões,
setecentos e trinca e quatro mil, oitocentos e treze reais e noventa e oito centavos), porém após as
Aberturas de Créditos Adicionais, a dotação inicial sofreu um acréscimo de 5,09%, passando o
orçamento anual de R$ 6.734.813,98 para R$ 7.138.038,98. A suplementação do orçamento do
exercício ocorreu em função da inclusão de novos projetos no orçamento, como X Semana de
Enfermagem do COREN-PA, o Congresso Nacional dos Enfermeiros e excesso de arrecadação
no período de 2013 utilizando-se o superávit financeiro.
Relatório de Gestão do exercício de 2014
64
Porém, ao que se observa a arrecadação efetiva representou 88% da previsão atualizada
para o ano de 2014. Foram identificadas alterações significativas na Programação Orçamentária
da UJ em razão da realização de novas atribuições ou de cancelamentos e/ou modificação de
ação. Dessa forma, através das 09 (oito) reformulações orçamentárias ocorridas no exercício de
2014, houve modificações relevantes nos montantes despendidos por grupo e elemento de
despesa, bem como por modalidade de contratação.
Tais modificações dificultaram a execução orçamentária do exercício em questão. Porém,
cabe ressaltar, que as transferências de recursos efetuadas pelo COFEN- Conselho Federal de
Enfermagem ao regional e o excesso de arrecadação ocorrido durante o exercício, possibilitaram
alcançar, em condições adversas, uma boa execução orçamentária de 2014.
Relatório de Gestão do exercício de 2014
65
4.2.4 Execução Orçamentária da Despesa
QUADRO III -DESPESAS POR MODALIDADE DE CONTRATAÇÃO
Valores em R$ 1,00
Modalidade de Contratação Despesa Liquidada Despesa Paga
2014 2013 2014 2013
1. Modalidade de Licitação (a + b + c + d + e + f) 970.189,96 673.386,31 970.189,96 673.386,31
a) Convite 583.229,00 380.890,00 583.229,00 380.890,00
b) Tomada de Preços 98.076,22 98.076,22
c) Concorrência
d) Pregão 386.960,96 194.420,09 386.960,96 194.420,09
e) Concurso
f) Consulta
2. Contratações Diretas (g+h) 591.521,86 115.279,12 591.521,86 115.279,12
g) Dispensa 518.298,58 91.074,23 518.298,58 91.074,23
h) Inexigibilidade 73.223,28 24.204,89 73.223,28 24.204,89
3. Regime de Execução Especial 6.953,63 21.649,02 6.953,63 21.649,02
i) Suprimentos de Fundos
6.953,63
12.649,02
6.953,63
12.649,02
4. Pagamento de Pessoal (j+k) 2.277.808,87 1.990.546,18 2.277.808,87 1.990.546,18
j) Pagamento em Folha 2.049.514,61 1.779.733,24 2.049.514,61 1.779.733,24
k) Diárias 228.294,26 210.812,94 228.294,26 210.812,94
5. Outros
6. Total (1+2+3+4+5) 3.846.474,32 2.800.860,63 3.846.474,32 2.800.860,63
Relatório de Gestão do exercício de 2014
66
4.2.5 Despesas por Grupo e Elemento de Despesa
QUADRO IV – DESPESAS POR GRUPO E ELEMENTO DE DESPESA
Valores em R$ 1,00
DESPESAS CORRENTES
Grupos de Despesa Empenhada Liquidada RP não processados Valores Pagos
1. Despesas de Pessoal 2014 2013 2014 2013 2014 2013 2014 2013
Pessoal Civil 2.558.206,79 2.289.563,41 2.558.207,00 2.235.247,75
2.436.545,15
2.235.247,75
Vencimentos e Vantagens 1.790.341,58 1.513.098,54 1.790.341,58 1.513.098,54
1.790.341,58
1.513.098,54
Despesas Variáveis 245.122,20 266.726,75 245.122,20 266.634,70
245.122,20
266.634,70
Obrigações Patronais 522.743,01 509.738,12 522.743,01 455.514,51
401.081,37
455.514,51 2. Juros e Encargos da
Dívida 0,00
0,00
0,00
1º elemento de despesa
2º elemento de despesa
3º elemento de despesa
Demais elementos do grupo
3. Outras Despesas Correntes
1º elemento de despesa 200.182,71 199.248,03 199.382,71 194.297,03
199.382,71
194.297,03
2º elemento de despesa 219.146,43 363.884,36 219.146,43 352.662,58
183.327,87
352.662,58
3º elemento de despesa 2.408.454,22 1.724.210,16 2.408.454,22 1.651.531,71
2.336.897,65
1.651.531,71
Demais elementos do grupo
1.432.927,33 1.403.474,74 1.432.927,33 1.403.474,74
1.432.635,01
1.403.474,74
DESPESAS DE CAPITAL
Grupos de Despesa Empenhada Liquidada RP não
Processados Valores Pagos
4. Investimentos 2014 2013 2014 2013 2014 2013 2014 2013
Equipamentos e Materiais Permanentes 94.008,00 63.212,57 94.008,00 35.970,00
86.352,00
32.054,00
2º elemento de despesa
3º elemento de despesa
Demais elementos do grupo
5. Inversões Financeiras 0,00
0,00 0,00
1º elemento de despesa 2º elemento de despesa 3º elemento de despesa Demais elementos do grupo
Relatório de Gestão do exercício de 2014
67
4.2.6 Análise Crítica
O Conselho Regional de Enfermagem do Pará em sua análise sobre o quadro acima
informa que não houve alterações significativas no exercício. Contudo esclarece que houve
Reformulações Orçamentárias no exercício referentes a firmação de Termo de Cooperação com
o Federal e ainda, reformulações advindas de necessidade de ajustarmos nosso Orçamento 2014.
6. Amortização da Dívida 0,00
0,00 0,00
1º elemento de despesa 2º elemento de despesa 3º elemento de despesa Demais elementos do grupo
Relatório de Gestão do exercício de 2014
68
4.3.1 Relação dos Instrumentos de Transferência vigentes no Exercício
Contemplará os valores das transferências vigentes no exercício de referência do relatório
de gestão. O Conselho informará, por concedente ou contratante, o conjunto de instrumentos de
transferências vigentes no exercício, informando o tipo e identificação da transferência, a
identificação do beneficiário, os valores e as contrapartidas pactuadas, os repasses efetuados no
exercício e acumulados até o final do exercício, as datas de início e fim de vigência,
considerados todos os termos aditivos, bem como a situação da transferência no sistema
equivalente, devendo ser elaborado um quadro específico para cada concedente ou contratante
que compor o Relatório de Gestão, conforme o modelo abaixo:
Unidade Concedente ou Contratante
Nome:CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM
CNPJ:47.417.146/0001-57 UG/GESTÃO: não aplicável
Informações sobre as Transferências
Modalidade Nº do
instrumento
Beneficiário
Valores Pactuados Valores Repassados Vigência
Sit. Global Contrapartida No
Exercício
Acumulado até o
Exercício Início Fim TERMO DE
COOPERAÇÃO 04/2014 0473440600159 52.000,00 16.000,00 2014 52.000,00 21/02 21/05 1 TERMO DE
COOPERAÇÃO 05/2014 04734406000159 36.500,00 14.300,00 2014 36.500,00 21/03 19/05 1 TERMO DE
COOPERAÇÃO 18/2014 04734406000159 144.600,00 50.000,00 2014 144.600,00 12/05 10/07 1 TERMO DE
COOPERAÇAO 21/2014 04734406000159 170.125,00 10.000,00 2014 170.125,00 30/07 28/10 2
LEGENDA Modalidade:
1 - Convênio 2 - Contrato de Repasse 3 - Termo de Cooperação 4 - Termo de Compromisso
Situação da Transferência: 1 - Adimplente 2 - Inadimplente 3 - Inadimplência Suspensa 4 - Concluído 5 - Excluído 6 - Rescindido 7 - Arquivado
Fonte: Departamento Financeiro
4.3 Informação sobre as transferências de recursos realizadas no exercício de referência.
QUADRO V – CARACTERIZAÇÃO DOS INSTRUMENTOS DE TRANSFERÊNCIAS VIGENTES NO EXERCÍCIO DE
REFERÊNCIA
Relatório de Gestão do exercício de 2014
69
4.3.2 Quantidade de Instrumentos de Transferências Celebrados e Valores Repassados nos
Três Últimos Exercícios
Contemplará a quantidade de instrumentos por modalidade de transferência e os
respectivos valores repassados nos exercícios de 2014, 2013 e 2012, sendo que os valores devem
se referir à totalidade e não somente aos instrumentos celebrados em cada exercício, conforme o
modelo abaixo:
Unidade Concedente ou Contratante Nome: CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM CNPJ: 42.217.146/0001-57 UG/GESTÃO: NÃO APLICAVEL
Modalidade
Quantidade de Instrumentos Celebrados
em Cada Exercício
Montantes Repassados em Cada Exercício, Independentemente do ano de Celebração do Instrumento (em
R$ 1,00) 2014 2013 2012 2014 2013 2012
Convênio
Contrato de Repasse
Termo de Cooperação 04 01 02 403.225,00 135.738,00 678.760,11 Termo de
Compromisso Totais
Fonte: Departamento Financeiro.
4.3.3 Informações sobre a Prestação de Contas Relativas aos Convênios, Termos de
Cooperação e Contratos de Repasse
Demonstrará a quantidade de instrumentos de convênio, de termo de cooperação e de
contrato de repasse, assim como os respectivos montantes repassados, segmentados por ano em
que deveriam ser prestadas as contas, de forma a evidenciar o perfil da prestação de contas das
transferências sob essas modalidades. Dessa forma, o conselho deverá identificar, por ano da
prestação de contas, a quantidade de instrumentos “Convênios”, “Termos de Cooperação” e
“Contratos de Repasse”, assim como os respectivos montantes, segmentando-os entre
instrumentos que tiveram suas contas prestadas e instrumentos que não tiveram contas prestadas.
O Quadro evidenciará a quantidade e o montante repassado dos instrumentos até o final do
exercício de referência do relatório de acordo com a situação da prestação de contas: prestadas
ou não prestadas.
QUADRO VI– RESUMO DOS INSTRUMENTOS CELEBRADOS PELA UJ NOS TRÊS ÚLTIMOS EXERCÍCIOS
Relatório de Gestão do exercício de 2014
70
Para fins dos quadros sobre a prestação e análise de contas, devem-se levar em
consideração apenas as prestações de contas finais. Na análise crítica o gestor poderá incluir
informações sobre as prestações de contas parciais, se necessário.
Unidade Concedente Nome:CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM CNPJ:47.217.146/0001-57 UG/GESTÃO: Exercício
da Prestação
das Contas
Quantitativos e Montante Repassados
Instrumentos (Quantidade e Montante Repassado)
Convênios Termo de
Cooperação Contratos de
Repasse
2014 Contas Prestadas
Quantidade
03
Montante Repassado
233.100,00
Contas NÃO Prestadas
Quantidade
01
Montante Repassado
170.125,00
2013 Contas Prestadas
Quantidade
Montante Repassado
Contas NÃO Prestadas
Quantidade
01
Montante Repassado
135738,00
2012 Contas Prestadas
Quantidade
Montante Repassado
Contas NÃO Prestadas
Quantidade
02
Montante Repassado
678.760,11
Anteriores a 2012
Contas NÃO Prestadas
Quantidade
00
Montante Repassado
0,0
Fonte:Departamento Financeiro
4.3.4 Informações sobre a Análise das Prestações de Contas de Convênios e de Contratos de
Repasse
Contemplará as informações sobre a análise das prestações de contas a cargo da
concedente e do contratante. Com base nos exercícios em que as contas foram apresentadas, o
conselho deve apresentar informações de quantidade e montante envolvendo contas analisadas e
não analisadas, de forma a evidenciar a qualidade do gerenciamento empreendido pelo conselho,
conforme o modelo abaixo:
4.3.5 Análise Crítica
QUADRO VII – RESUMO DA PRESTAÇÃO DE CONTAS SOBRE TRANSFERÊNCIAS CONCEDIDAS
PELA UJ NA MODALIDADE DE CONVÊNIO, TERMO DE COOPERAÇÃO E DE CONTRATOS DE
REPASSE.
Valores em R$ 1,00
Relatório de Gestão do exercício de 2014
71
Depois de preenchidos esses quadros será realizada uma análise crítica da gestão das
transferências vigentes no exercício e seus efeitos no médio e longo prazo no Conselho Federal
ou Conselho Regional de Enfermagem, informando:
• Medidas adotadas para sanear as transferências na situação de prestação de contas
inadimplente;
• Razões para eventuais oscilações significativas na quantidade e no volume de recursos
transferidos nos três últimos exercícios;
• Análise do comportamento das prestações de contas frente aos prazos regulamentares no
decorrer dos últimos exercícios;
• Análise da evolução das análises das prestações de contas referentes às transferências
expiradas até 2014, quanto à eficiência e eficácia dos procedimentos adotados, bem como
quanto à disponibilidade adequada de recursos humanos e materiais para tanto;
• Estruturas de controle definidas para o gerenciamento das transferências, informando,
inclusive, a capacidade de fiscalização in loco da execução dos planos de trabalho
contratados;
• Análise da efetividade das transferências como instrumento de execução descentralizada
das políticas públicas a cargo da UJ.
Analise critica/2014
O Conselho Regional de Enfermagem do Pará,celebrou 04 (quatro) termos de cooperação
com Conselho Federal de Enfermagem, no ano 2014, sendo que desse total 03 (três) prestações
foram realizadas dentro no exercício de 2014, restando apenas 01 (uma) a ser encerrado no
exercício de 2015.
Vale ressaltar que no ano 2014, não houve aumento do quadro de pessoal que compõem
este departamento, o que certamente daria maior celeridade na prestação de contas junto ao
COFEN.
Como os recursos disponíveis em nosso orçamento para o exercício de 2015, são escassos
provavelmente não haverá aumento do quadro funcional, como mencionado anteriormente
comprometendo nosso desempenho.
Relatório de Gestão do exercício de 2014
72
Como uma das medidas que adotaremos para tentar sanar o não cumprimento dos prazos
estabelecidos para prestação, será buscar junto às comissões organizadoras dos eventos as
informações necessárias para prestação das mesmas, como o envio do Termo de Cooperação,
assim que firmado entre as partes, visto que esse envio é sempre tardio, muitas vezes fora do
prazo estabelecido pelo COFEN, como esse documento norteia a prestação será de suma
importância o encaminhamento do mesmo a este departamento dentro do prazo estabelecido.
Para os instrumentos com situação de contas não prestadas e / ou prestadas e não analisadas
serão definidos os procedimentos necessários para viabilizar a conclusão dos processos de
analise das prestações de contas e reduzir as situações de inadimplência.
• Ano 2012: 9ª Semana de Enfermagem e 5º Seminário Nacional de Fiscalização
dos Sistemas COFEN/CORENS.
• Ano 2013: 10ª Semana de Enfermagem.
• Ano 2014: IV Encontro de Enfermeiros Responsáveis Técnicos e Representes do
COREN/PA, IV Encontro de Auxiliares e Técnicos de Enfermagem do Pará, 11ª
Semana de Enfermagem e Jantar Institucional de Confraternização do Sistema
COFEN/CORENS.
Conforme demonstrado no quadro Quadro A.4.3.3 – Resumo da prestação de contas sobre
transferências concedidas pela UJ na modalidade de convênio, termo de cooperação e de
contratos de repasse, temos encontrado grandes dificuldades de realizar as prestações dentro dos
prazos estabelecidos, em parte pela falta de informações referente a esses repasses, tais como: a
falta de tramitação dos termos de cooperação, falta de pessoal, grande demanda de trabalho entre
outros fatores, que acabam comprometendo o desempenho do departamento no que tange os
prazos para apresentação das prestações. Vale ressaltar, que no exercício de 2014, de um total de
100%, somente 25% das prestações não foram enviadas dentro do exercício. Essa performance
foi obtida sem alteração do quadro efetivo. Quanto às demais prestações dos exercícios de 2012
e 2013, estamos buscando informações acerca dos processos e estaremos finalizando as mesmas
dentro do menor prazo possível.
O acompanhamento dos recursos recebidos, assim como a execução dos serviços a serem
realizados é feito pelo gestor de contrato juntamente com a comissão organizadora designada
para cada instrumento celebrado.
Relatório de Gestão do exercício de 2014
73
A análise da efetividade da execução do objeto dos termos celebrados se da no próprio
local da execução dos serviços prestados mediante acompanhamento in loco do Fiscal do
Contrato, nomeado para cada instrumento, atestando a execução do objeto conforme definido no
projeto básico.
5. GESTÃO DE PESSOAS, TERCEIRIZAÇÃO DE MÃO DE OBRA E CUSTOS
RELACIONADOS
5.1 Informações sobre a estrutura de pessoal da entidade;
O perfil do quadro de servidores ativos da UJ deve ser demonstrado por meio dos quadros detalhados nos subtópicos a seguir:
Nota: Os conceitos e definições utilizados nos quadros da gestão de pessoas são baseados na Lei nº 8.112/90 e suas alterações. Esses conceitos e definições devem servir como referência, devendo as unidades que não têm essa Lei como norteadora da gestão de seu pessoal fazerem as adaptações pertinentes.
5.1.1 Demonstração da Força de Trabalho à Disposição da Unidade Jurisdicionada
A demonstração da força de trabalho da unidade é objeto dos Quadros A.5.1.1.1 e A.5.1.1.2, os quais demonstram respectivamente a lotação e as situações que reduzem a força de trabalho da unidade.
Relatório de Gestão do exercício de 2014
74
5.1.1.1 Lotação
Tipologias dos Cargos Lotação Ingressos
no Exercício
Egressos no
Exercício Autorizada Efetiva 1. Servidores em Cargos Efetivos (1.1 + 1.2) 0 29 08 01
1.1. Membros de poder e agentes políticos Não aplicável
Não aplicável
Não aplicável
Não aplicável
1.2. Servidores de Carreira (1.2.1+1.2.2+1.2.3+1.2.4) 0 29 08 01
1.2.1. Servidores de carreira vinculada ao órgão 0 29 08 01 1.2.2. Servidores de carreira em exercício descentralizado Não aplicável
Não aplicável
Não aplicável
Não aplicável
1.2.3. Servidores de carreira em exercício provisório Não aplicável
Não aplicável
Não aplicável
Não aplicável
1.2.4. Servidores requisitados de outros órgãos e esferas Não aplicável
Não aplicável
Não aplicável
Não aplicável
2. Servidores com Contratos Temporários 0 0 0 0 3. Servidores sem Vínculo com a Administração Pública 07 0 02 01 4. Total de Servidores (1+2+3) 07 29 10 02 Fonte: Departamento Administrativo
QUADRO VIII– FORÇA DE TRABALHO DA UJ – SITUAÇÃO APURADA EM 31/14
Relatório de Gestão do exercício de 2014
75
5.1.1.2 Situações que Reduzem a Força de Trabalho Efetiva da Unidade Jurisdicionada
Tipologias dos afastamentos Quantidade de
Pessoas na Situação em 31 de Dezembro
1. Cedidos (1.1+1.2+1.3)
1.1. Exercício de Cargo em Comissão Não aplicável 1.2. Exercício de Função de Confiança Não aplicável 1.3. Outras Situações Previstas em Leis Específicas (especificar as leis) Não aplicável
2. Afastamentos (2.1+2.2+2.3+2.4) 2.1. Para Exercício de Mandato Eletivo Não aplicável 2.2. Para Estudo ou Missão no Exterior Não aplicável 2.3. Para Serviço em Organismo Internacional Não aplicável 2.4. Para Participação em Programa de Pós-Gradução Stricto Sensu no País Não aplicável
3. Removidos (3.1+3.2+3.3+3.4+3.5) 3.1. De Oficio, no Interesse da Administração Não aplicável 3.2. A Pedido, a Critério da Administração Não aplicável 3.3. A pedido, independentemente do interesse da Administração para acompanhar
cônjuge/companheiro Não aplicável 3.4. A Pedido, Independentemente do Interesse da Administração por Motivo de
saúde Não aplicável 3.5. A Pedido, Independentemente do Interesse da Administração por Processo
Seletivo Não aplicável 4. Licença Remunerada (4.1+4.2)
4.1. Doença em Pessoa da Família Não aplicável 4.2. Capacitação Não aplicável
5. Licença não Remunerada (5.1+5.2+5.3+5.4+5.5) 5.1. Afastamento do Cônjuge ou Companheiro Não aplicável 5.2. Serviço Militar Não aplicável 5.3. Atividade Política Não aplicável 5.4. Interesses Particulares Não aplicável 5.5. Mandato Classista 01
6. Outras Situações (Especificar o ato normativo) Não aplicável 7. Total de Servidores Afastados em 31 de Dezembro (1+2+3+4+5+6) 01
Fonte: Departamento Administrativo
QUADRO IX – SITUAÇÕES QUE REDUZEM A FORÇA DE TRABALHO DA UJ
Relatório de Gestão do exercício de 2014
76
5.1.2 Qualificação da Força de Trabalho
5.1.2.1 Estrutura de Cargos e de Funções
Tipologias dos Cargos em Comissão e das Funções Gratificadas
Lotação Ingressos no
Exercício
Egressos no
Exercício Autorizada Efetiva 1. Cargos em Comissão 07 0 02 01
1.1.Cargos Natureza Especial Não aplicável Não
aplicável Não aplicável Não
aplicável 1.2.Grupo Direção e Assessoramento Superior 0 0 0 0
1.2.1. Servidores de Carreira Vinculada ao Órgão 0 0 0 0 1.2.2. Servidores de Carreira em Exercício
Descentralizado Não aplicável Não
aplicável Não aplicável Não
aplicável
1.2.3. Servidores de Outros Órgãos e Esferas Não aplicável Não
aplicável Não aplicável Não
aplicável 1.2.4. Sem Vínculo 07 0 02 01
1.2.5. Aposentados Não aplicável Não
aplicável Não aplicável Não
aplicável 2. Funções Gratificadas
2.1.Servidores de Carreira Vinculada ao Órgão 0 03 0 0
2.2.Servidores de Carreira em Exercício Descentralizado Não aplicável Não
aplicável Não aplicável Não
aplicável
2.3.Servidores de Outros órgãos e Esferas Não aplicável Não
aplicável Não aplicável Não
aplicável 3. Total de Servidores em Cargo e em Função (1+2) 07 03 02 01 Fonte: Departamento Administrativo
QUADRO X – DETALHAMENTO DA ESTRUTURA DE CARGOS EM COMISSÃO E FUNÇÕES
A GRATIFICADAS DA UJ (SITUAÇÃO EM 31 DE DEZEMBRO)
Relatório de Gestão do exercício de 2014
77
5.1.2.2 Qualificação do Quadro de Pessoal da Unidade Jurisdicionada Segundo a Idade
Tipologias do Cargo
Quantidade de Servidores por Faixa Etária
Até 30 anos
De 31 a 40 anos
De 41 a 50 anos
De 51 a 60 anos
Acima de 60 anos
1. Provimento de Cargo Efetivo 07 11 09 01 01
1.1. Membros de Poder e Agentes Políticos
Não aplicável
Não aplicável
Não aplicável
Não aplicável
Não aplicável
1.2. Servidores de Carreira 07 11
09
01
01
1.3. Servidores com Contratos Temporários 0
0
0
0
0
2. Provimento de Cargo em Comissão 02 05 04 0 0
2.1. Cargos de Natureza Especial
Não aplicável
Não aplicável
Não aplicável
Não aplicável
Não aplicável
2.2. Grupo Direção e Assessoramento Superior
02
02
03
0
0
2.3. Funções Gratificadas 0
03
01
0
0
3. Totais (1+2) 09 15 13 01 01 Fonte: Departamento Administrativo
QUADRO XI – QUANTIDADE DE SERVIDORES DA UJ POR FAIXA ETÁRIA
SITUAÇÃO APURADA EM 31/12/14
Relatório de Gestão do exercício de 2014
78
5.1.2.3 Qualificação do Quadro de Pessoal da Unidade Jurisdicionada Segundo a
Escolaridade
Tipologias do Cargo
Quantidade de Pessoas por Nível de Escolaridade
1 2 3 4 5 6 7 8 9
1. Provimento de Cargo Efetivo 11 12 02
1.1. Membros de Poder e Agentes Políticos
N N N N N N N N N
1.2. Servidores de Carreira
- - - - 11 12 02 - -
1.3. Servidores com Contratos Temporários
- - - - - - - - -
2. Provimento de Cargo em Comissão 07 04
2.1. Cargos de Natureza Especial
N N N N N N N N N
2.2. Grupo Direção e Assessoramento Superior
- - - - - 04 03
-
2.3. Funções Gratificadas
- - - - - 03 01 - -
3. Totais (1+2)
- - - - 11 19 06 - -
LEGENDA Nível de Escolaridade 1 - Analfabeto; 2 - Alfabetizado sem cursos regulares; 3 - Primeiro grau incompleto; 4 - Primeiro grau; 5 - Segundo grau ou técnico; 6 - Superior; 7 - Aperfeiçoamento / Especialização / Pós-Graduação; 8 – Mestrado; 9 – Doutorado/Pós Doutorado/PhD/Livre Docência; 10 - Não Classificada. Fonte: Departamento Administrativo
QUADRO XII – QUANTIDADE DE SERVIDORES DA UJ POR NÍVEL DE ESCOLARIDADE SITUAÇÃO
APURADA EM 31/13
Relatório de Gestão do exercício de 2014
79
Acórdão TCU3438/2013 - TCU-Plenário
Informação especifíca quanto à concessão de gratificações, adicionais, auxílios, reajustes e aumentos salariais
Vantagem concedida Data Responsável pela concessão
Nro. Processo Beneficiário (s)
Reajuste Salarial 01/04/14 Mário Antonio Moraes Veira
Mauro Sérgio Ferreira Marques Reajuste Salarial 01/04/14 Mário Antonio Moraes Veira Roseane da Silva Couto Reajuste Salarial 01/04/14 Mário Antonio Moraes Veira Raimunda Menezes do Vale Reajuste Salarial 01/04/14 Mário Antonio Moraes Veira Luciana da Silva Feitosa Reajuste Salarial 01/04/14 Mário Antonio Moraes Veira Ana Paula Thury Cruz Reajuste Salarial 01/04/14 Mário Antonio Moraes Veira Débora Rodrigues Pauxis Reajuste Salarial 01/04/14 Mário Antonio Moraes Veira André Luis Silva Ferreira Reajuste Salarial 01/04/14 Mário Antonio Moraes Veira Glácia Conceição da Silva Reajuste Salarial 01/04/14 Mário Antonio Moraes Veira Ádria Cristina Araújo Brito Reajuste Salarial 01/04/14 Mário Antonio Moraes Veira Orivaldo dos Santos Cunha Reajuste Salarial 01/04/14 Mário Antonio Moraes Veira Regina Helena Gonçalves
Crisostomo Reajuste Salarial 01/04/14 Mário Antonio Moraes Veira Olga Maria Guimarães Leão Reajuste Salarial 01/04/14 Mário Antonio Moraes Veira Denilson Nazareno S. Gomes Reajuste Salarial 01/04/14 Mário Antonio Moraes Veira Fatima do Socorro ilva Moraes
do Nascimento Reajuste Salarial 01/04/14 Mário Antonio Moraes Veira Francisca Maria Teixeira Rego Reajuste Salarial 01/04/14 Mário Antonio Moraes Veira Marilene de Sousa Dias Reajuste Salarial 01/04/14 Mário Antonio Moraes Veira Carlos Pedro Paiva Furtado Reajuste Salarial 01/04/14 Mário Antonio Moraes Veira Luciana Lobato e Silva Reajuste Salarial 01/04/14 Mário Antonio Moraes Veira Almiro Fernando Escudeiro
Júnior Reajuste Salarial 01/04/14 Mário Antonio Moraes Veira Lívia Formigosa de Lima Reajuste Salarial 01/04/14 Mário Antonio Moraes Veira Isis Margareth Xavier Gomes Reajuste Salarial 01/04/14 Mário Antonio Moraes Veira Osvaldo Luis Carvalho
Vantagem concedida Data Responsável pela concessão
Nro. Processo Beneficiário (s)
Gratificação chefia Adria Cristina Araujo Brito
Gratificação chefia Ana Paula Thury Cruz
Gratificação chefia
Mauro Sérgio Ferreira Marques
Gratificação chefia Glácia Conceição da Silva
Relatório de Gestão do exercício de 2014
80
5.2. Em relação a desoneração da folha de pagamento propiciada
Em face da Decisão Normativa TCU de nº 139 de 29 setembro de 2014, encaminhou-se à
diretoria do Coren/PA comunicado para a ciência de necessidade de análise de todos os contratos
abarcados por esta decisão. O que se pretende é criar um plano de ação para levantamento de
todos os contratos referentes a serviços prestados nas áreas de Tecnologia da Informação,
Hospedagem, passagens terrestres e obras civis e que eventualmente possam ter se beneficiado
da desoneração. Após este levantamento, tomar-se-ão ações para obtenção de ressarcimento ao
erário em face dos descontos que porventura não tenham sido repassados ao Regional. Quanto
aos novos contratos, a direção deverá incluir nos editais de licitação cláusula que preveja a
desoneração dos contratos que vierem a ser realizados e fiscalizar o devido repasse dos
descontos mensalmente ao Coren.
6. ATENDIMENTO DE DEMANDAS DE ÓRGÃOS DE CONTROLE
6.1. Tratamento das Determinação e Recomendações exaradas em acórdãos do TCU,
apresentando as justificativas para os casos de não cumprimento
Até a presente data não houveram determinações e recomendações exaradas em acórdãos do TCU ao Conselho Regional de Enfermagem do Pará.
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6.2. Tratamento das Recomendações feitas pelo Órgão de Controle Interno
Unidade Jurisdicionada Denominação Completa Código SIORG
Conselho Regional de Enfermagem do Pará- Coren-PA NÃO APLICÁVEL Recomendações do OCI
Recomendações Expedidas pelo OCI Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida
01 Análise Documental da área/ Relatório de
Atividades 01 Nota Informativa nº 01/2014
Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG
Coren-PA NÃO
APLICÁVEL Descrição da Recomendação Ausência de registros contábeis no que diz respeito ao almoxarifado da Autarquia (entrada e saída) e ausência de sistema informatizado de controle de almoxarifado.
Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
Departamento Administrativo NÃO APLICÁVEL
Síntese da Providência Adotada Aquisição de Software de Controle de Almoxarifado no exercício de 2014, através da licitação nº 001/2014.
Síntese dos Resultados Obtidos Controle mais rigoroso de materiais e adequação a legislação referente ao almoxarifado e aos registros contábeis, a partir do exercício de 2015. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor Demora na aquisição do Software e no treinamento do sistema, dificultou o início dos registros no exercício de 2014, tendo por sua vez que ser adiado para o exercício de 2015.
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Unidade Jurisdicionada Denominação Completa Código SIORG
Conselho Regional de Enfermagem do Pará- Coren-PA NÃO APLICÁVEL Recomendações do OCI
Recomendações Expedidas pelo OCI Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida
02 Análise Documental da área/ Relatório de
Atividades 01 Nota Informativa nº 02/2014
Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG
Coren-PA NÃO
APLICÁVEL Descrição da Recomendação Ausência de atualização referente às informações do Patrimônio da Autarquia (Baixa e depreciação patrimonial) e ausência de sistema informatizado de controle patrimonial.
Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
Departamento Administrativo NÃO APLICÁVEL
Síntese da Providência Adotada Aquisição de Software de Controle patrimonial no exercício de 2014, através da licitação nº 001/2014.
Síntese dos Resultados Obtidos Controle mais rigoroso do patrimônio e adequação a legislação referente ao almoxarifado e aos registros contábeis, a partir do exercício de 2015. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor Demora na aquisição do Software e no treinamento do sistema, dificultou o início dos registros no exercício de 2014, tendo por sua vez que ser adiado para o exercício de 2015.
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Unidade Jurisdicionada Denominação Completa Código SIORG
Conselho Regional de Enfermagem do Pará- Coren-PA NÃO APLICÁVEL Recomendações do OCI
Recomendações Expedidas pelo OCI Ordem Identificação do Relatório de Auditoria Item do RA Comunicação Expedida
03 Análise Documental da área/ Relatório de
Atividades 01 Nota Informativa nº 03/2014
Órgão/Entidade Objeto da Recomendação Código SIORG
Coren-PA NÃO
APLICÁVEL Descrição da Recomendação Ausência de registros contábeis no que diz respeito ao montante da Dívida Ativa da Autarquia e a inadequada forma de controle dos inscritos em Dívida Ativa, bem como a falta da inscrição de profissionais.
Providências Adotadas Setor Responsável pela Implementação Código SIORG
Presidência NÃO APLICÁVEL
Síntese da Providência Adotada Visita ao Coren-DF, para conhecer a sistemática que é utilizada no que tange a Dívida Ativa e estruturação do Departamento Financeiro para implantar o modelo do Coren-DF no controle da Dívida Ativa do Coren-PA.
Síntese dos Resultados Obtidos Controle mais rigoroso da Dívida Ativa e adequação a legislação pertinente aos registros contábeis, a partir do exercício de 2015. Análise Crítica dos Fatores Positivos/Negativos que Facilitaram/Prejudicaram a Adoção de Providências pelo Gestor
6.3 Demonstrações de adoção de medidas administrativas para apuração de
responsabilidade por ocorrência de dano ao Erário
No exercício de 2014 não ocorreu apuração de responsabilidade por ocorrência de dano
ao Erário.
7 - INFORMAÇÕES CONTÁBEIS
7.1 Informações Sobre a Adoção de Critérios e Procedimentos Estabelecidos pelas Normas
Brasileiras de Contabilidade Aplicadas ao Setor Público
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7.1.1 Depreciação, Amortização, Exaustão e Mensuração de Ativos e Passivos
O Sistema Cofen/Conselhos Regionais estará aplicando os dispositivos para
Depreciação, Amortização, Exaustão e Mensuração de Ativos e Passivos, bem como os
procedimentos, práticas, elaboração e divulgação das demonstrações contábeis elaboradas para
dar cumprimento às diretrizes preconizadas nas Normas Brasileiras Aplicadas ao Setor Público,
em especial, nas NBC T 16.9 e 16.10, obrigatoriamente, até o final de 2014.
7.2 Demonstrações Contábeis e Notas Explicativas previstas na Lei nº 4.320/1964 e pela
NBC T 16.6 aprovada pela Resolução CFC nº 1.133/2008
Apresentação das Demonstrações Contábeis previstas pela Lei nº 4.320/64 e pela NBC
16.6 aprovada pela Resolução CFC nº 1.133/2008, incluindo as notas explicativas.
8 – RELACIONAMENTOS COM A SOCIEDADE
As normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade das pessoas
portadoras de deficiência ou com mobilidade reduzida, será contemplado no projeto da construção da
nova sede, que está previsto o inicio das obras para o exercício de 2016, uma vez realizada a
transferência de recursos pelo Conselho federal de Enfermagem, uma vez que o projeto já se
encontra tramitando e em fase de aprovação.