relatório de estágio

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9 1 INTRODUÇÃO O Estágio Obrigatório Supervisionado em Nutrição Social, do curso de Nutrição, da Universidade do Sul de Santa Catarina, foi realizado pela aluna Cristiane Carolina Machado. O estágio foi supervisionado pela supervisora de campo Gessi de Oliveira e pela professora supervisora pedagógica Carla Regina Galego. O estágio foi realizado no Centro de Saúde Sede, que fica localizado na cidade de São Jose, SC, e foi iniciado no dia 14/03/2011 e encerrou-se no dia 16/06/2011, totalizando a carga horária de 330 horas. 1.2 OBJETIVOS DO ESTÁGIO Desenvolver competências e habilidades necessárias para o desempenho do profissional de nível superior apontados pelo perfil do Curso de Nutrição, englobando as dimensões do conhecimento e do domínio a serem aprendidos atuando com vistas àpromoção, manutenção e intervenção social, analisando todo o processo com base nos princípios da pesquisa científica e naqueles estabelecidos no Projeto Pedagógico do Curso de Nutrição, a fim de auxiliar na formação do profissional nutricionista com competência para desenvolver as ações a partir da realidade observada. (MANUAL DE ESTÁGIO UNISUL, 2011). 1.3 IMPORTÂNCIA DO ESTÁGIO REALIZADO PARA A FORMAÇÃO PROFISSIONAL O papel do nutricionista na nutrição social é atuar em equipes multiprofissionais, elaborar, planejar e executar programas de saúde pública em nível central, regional e local, relacionados com alimentação e nutrição, seguindo os princípios éticos, considerando a realidade política, econômica, cultural e social, visando melhorar a qualidade de vida da população. (RECINE, 2008).

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Page 1: Relatório de estágio

9

1 INTRODUÇÃO

O Estágio Obrigatório Supervisionado em Nutrição Social, do curso de Nutrição,

da Universidade do Sul de Santa Catarina, foi realizado pela aluna Cristiane Carolina

Machado. O estágio foi supervisionado pela supervisora de campo Gessi de Oliveira e

pela professora supervisora pedagógica Carla Regina Galego. O estágio foi realizado no

Centro de Saúde Sede, que fica localizado na cidade de São Jose, SC, e foi iniciado no

dia 14/03/2011 e encerrou-se no dia 16/06/2011, totalizando a carga horária de 330

horas.

1.2 OBJETIVOS DO ESTÁGIO

Desenvolver competências e habilidades necessárias para o desempenho do

profissional de nível superior apontados pelo perfil do Curso de Nutrição, englobando

as dimensões do conhecimento e do domínio a serem aprendidos atuando com vistas

àpromoção, manutenção e intervenção social, analisando todo o processo com base nos

princípios da pesquisa científica e naqueles estabelecidos no Projeto Pedagógico do

Curso de Nutrição, a fim de auxiliar na formação do profissional nutricionista com

competência para desenvolver as ações a partir da realidade observada. (MANUAL DE

ESTÁGIO UNISUL, 2011).

1.3 IMPORTÂNCIA DO ESTÁGIO REALIZADO PARA A FORMAÇÃO

PROFISSIONAL

O papel do nutricionista na nutrição social é atuar em equipes multiprofissionais,

elaborar, planejar e executar programas de saúde pública em nível central, regional e

local, relacionados com alimentação e nutrição, seguindo os princípios éticos,

considerando a realidade política, econômica, cultural e social, visando melhorar a

qualidade de vida da população. (RECINE, 2008).

Page 2: Relatório de estágio

10

O profissional formado no curso de Graduação em Nutrição deve está

capacitado, para atuar, em todas as áreas, em que a nutrição se aponte necessária como:

na promoção da saúde; prevenção de doenças; manutenção e recuperação da saúde;

visando à atenção à segurança alimentar e á dietética. O nutricionista é um profissional

de saúde cuja formação visa, à atuação no Sistema Único de Saúde (SUS). (PÁDUA;

BOOG, 2006).

Atualmente o nutricionista tem uma inserção maior em hospitais, já na rede

básica de saúde, o número de nutricionistas atuando, é extremante reduzido. A falta do

nutricionista, de certa forma abre espaço para que outros profissionais da área da saúde

façam uso, de forma superficial, de seus conhecimentos sobre alimentação e nutrição,

mesmo sabendo que não possuem formação adequada nessa área. O nutricionista possui

conhecimentos capazes de melhorar o perfil epidemiológico e nutricional da população,

dessa forma é importante a presença do mesmo. (SANTOS, 2008).

A Estratégia de Saúde da Família (ESF) surgiu em 1994, com a iniciativa do

Ministério da Saúde, com a finalidade de implementara atenção primária em saúde e

mudança do modelo assistencial vigente no Brasil. Alterando o paradigma focado

somente em doenças, visando assim a promoção da Saúde, prevenção de doenças, bem

como cuidados especiais com as doenças crônicas baseado no território nacional de

abrangência das Unidades Básicas de Saúde.(PINHEIRO, 2008).

Para ampliar a abrangência das ações de atenção básica, bem como sua

resolubilidade, por ato do Ministério da Saúde, foram criados os Núcleos de Apoio à

Saúde da Família (NASF) em janeiro 2008. Através da portaria nº. 154 em janeiro de

2008, foi oficializado o campo de trabalho para o nutricionista, na área de atenção

básica à saúde. Essa portaria insere o profissional nutricionista na Estratégia de Saúde

da Família (ESF), com a finalidade de qualificar a atenção à saúde e melhorar a sua

resolubilidade. O nutricionista deverá: atuar na promoção da alimentação saudável para

todas as fases da vida; estimular a produção e ao consumo de alimentos saudáveis;

participar em ações dos programas de controle e prevenção dos distúrbios nutricionais e

alimentares, que acometem a população local, contribuindo, assim, para a segurança

alimentar e nutricional da população atendida. (MINISTÉRIO DA SAÚDE, 2008).

A Estratégia de Saúde da Família e NASF são campos de atuação, significantes,

para garantir a Segurança Alimentar e Nutricional em todo país. Os profissionais do

NASF devem atuar em parceria com os profissionais das equipes de Saúde da Família,

Page 3: Relatório de estágio

11

com a finalidade de garantir qualidade de vida às famílias atendidas pelos profissionais

da saúde. (PINHEIRO, 2008).

O NASF deve ser constituído por equipes compostas por profissionais de

diferentes áreas da saúde, com a finalidade de atuarem em parceria com os profissionais

das Equipes de Saúde da Família, compartilhando as práticas em saúde nos territórios

sob responsabilidade das equipes nas quais o NASF está cadastrado. (MINISTÉRIO DA

SAÚDE, 2009).

O estágio é um processo de aprendizagem indispensável a um profissional que

deseja estar preparado para enfrentar os desafios de uma carreira e entrar no mercado de

trabalho. Está no estágio a oportunidade de assimilar a teoria e a prática, aprender as

peculiaridades e a realidade da profissão, conhecer a realidade do dia-a-dia, que o

acadêmico escolheu para exercer. À medida que o acadêmico tem contato com as

tarefas que o estágio lhe proporciona, começa então a assimilar tudo àquilo que

aprendeu teoricamente. (AZEVEDO, 2000).

Nos próximos itens apresentam-se a descrição da instituição, as atividades

desenvolvidas durante o estágio obrigatório supervisionado em nutrição social e

conclusão.

Page 4: Relatório de estágio

12

2 DESCRIÇÃO DA INSTITUIÇÃO - ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

2.1 APRESENTAÇÃO DO CAMPO DE ESTÁGIO (ROTEIRO EXPLORATÓRIO)

O estágio foi realizado no Centro de Saúde Sede (Fotografia 01), localizado na

Praça Arnoldo de Souza, s/n, na Cidade de São José no estado de Santa Catarina. O

Centro de Saúde Sede foi inaugurado, no dia 17 de março de 2004.

Fotografia 01: Frente do Centro de Saúde Sede Fonte: Machado, 2011.

O Centro de Saúde Sede possui 10.584 usuários cadastrados. (SIAB, 2011). A

estrutura física é composta por 1 consultório pediátrico, 1 consultório odontológico, 1

consultório ginecológico, 2 consultórios de clínico geral, 1 sala do SISVAN, 1 sala

destinada a administração, 1 sala de procedimentos, 1 sala de imunização, 1 sala de

espera, 1 sala de expurgo, 1 almoxarifado, 1farmácia (onde é realizada a distribuição

gratuita de medicamentos), 1 sala de esterilização (utilizada para esterilizar os materiais

da Unidade de Saúde), 1 recepção, 1 cozinha (destinada aos funcionários, para que os

mesmos façam suas refeições) e 5 banheiros.

As atividades desenvolvidas no Centro de Saúde Sede são preventivo, pré - natal

e aplicação de vacina. Os serviços ofertados no Centro de Saúde Sede são odontologia,

clinica geral, pediatria, ginecologia e enfermagem.

O Centro de Saúde possui 31 funcionários, sendo 1 enfermeira coordenadora , 1

médico, 1 pediatra, 1 dentista, 1 cirurgião dentista, 2 enfermeiras da Estratégia de Saúde

Page 5: Relatório de estágio

13

da Família, 4 técnicas em enfermagem, 5 auxiliares de enfermagem, 12 agentes

comunitários de saúde, 2 atendentes de saúde pública e 1 auxiliar administrativo.

Conforme os dados e informações coletados com a enfermeira Sheila, no Centro

de Saúde Sede são atendidos em geral idosos, possuindo 1.250 idosos cadastrados

somando as duas equipes da Saúde Família.

A equipe de ESF 38 é responsável pelo bairro Praia Comprida e ate fevereiro de

2011 foram cadastrados: 800 idosos, 565 hipertensos, 194 diabéticos, 12 gestantes, 7

crianças com baixo peso, com idade de 9 meses à 3 anos e 1 mês de vida, 14

crianças, de 0 à 6 meses, em aleitamento materno exclusivo e 1 criança, de 2 meses, em

aleitamento misto. Existem 21 gestantes cadastradas, mas somente 12 são

acompanhadas. A área 38, não possui médico, tem 1 enfermeira, 1 técnico em

enfermagem e 6 agentes comunitários de saúde.

A equipe 39 é responsável pelos bairros Ponta de Baixo e Centro Histórico de

São José. Estão cadastrados até fevereiro de 2011, 450 idosos, 238 hipertensos, 155

diabéticos, 20 gestantes, 16 crianças em aleitamento exclusivo, de 0 a 6 meses, 10

crianças, entre 3 e 7 meses, em aleitamento misto e 7 crianças com baixo peso, de 1 ano

e 4 meses à 5 anos. A área 39 possui 1 médico, 1 enfermeira, 1 técnico em enfermagem

e 6 agentes comunitários de saúde. O Centro de Saúde Sede não possui no momento a

presença de grupos de educação em Saúde, para orientar a população.

Os programas de Saúde desenvolvidos no Centro de Saúde Sede são

Oxigenioterapia, Saúde da Mulher, Saúde da Criança, Saúde do Idoso, Ostomizados,

também distribui materiais especiais para a população como sondas, fraldas, fita para

aferir a glicose para os diabéticos e atendimento domiciliar para os acamados.

Segundo a Enfermeira Sheila, a principal característica do Centro de Saúde Sede

relacionadas à Alimentação e a Nutrição, é que o Centro de Saúde Sede possui um

grande número de obesos, sendo que o grupo de idosos tem o índice mais alto de

obesidade. A maior parte da população atendida no Centro de Saúde Sede possui uma

boa estabilidade financeira, tem acesso a educação e saúde e outra parte menor da

população atendida é de pessoas carentes.

Page 6: Relatório de estágio

14

Em torno do Centro de Saúde Sede, possui o Centro de Vigilância em

Saúde,escolas públicas, clínicas particulares, Hospital Público de São José (Fotografia

02), Instituto de Psiquiatria. Possuitambém casas históricas, praça pública, igreja,

biblioteca, comércio local como bares, lanchonetes, padarias, supermercados e

farmácias. Na área de abrangência do Centro de Saúde Sede possui o Centro de Atenção

à Terceira Idade - CATI, onde oferece atividades para os idosos, comodança, aula de

violão, teatro, ginástica, aula de alongamento, avaliação física, aferição da pressão

artéria.

Fotografia 02: Fachada do Hospital Regional de São José

Fonte: Justiça e saúde – 2011

A abrangência do Centro de Saúde Sede inicia na Rua Joaquim Vaz, do bairro

praia comprida e se estende até a Rua Frederico Afonso, do bairro Ponta de Baixo. Os

tipos de residências são bastante variados, próximo ao Centro de Saúde Sede possui

casas mais antigas do tipo históricas. (Fotografias 03 e 04).

Fotografia 03: Casas próximas ao Centro de Saúde. Fotografia 04: Casas próximas ao Centro Saúde

Fonte: Machado, 2011 Fonte: machado, 2011

Page 7: Relatório de estágio

15

Algumas intervenções podem ser praticadas com a comunidade do local com o

objetivo de trabalhar com prevenção de doenças através da orientação nutricional,

promovendo assim, saúde e bem-estar da população. Devido a carência de informações

dos pacientes atendidos no Centro de Saúde Sede, é necessário orientar os pacientes

sobre a importância da escolha de alimentos saudáveis, proporcionar o conhecimento

dos alimentos e seus benefícios proporcionando assim maior qualidade de vida para a

população. Orientar pacientes diabéticos e hipertensos, como cuidar da sua saúde

através de folder do ambulatório de Nutrição da Unisul e realizar as intervenções

através de palestras, murais, oficinas educativas, para os públicos diversos como

gestantes, crianças, adolescentes, adultos e idosos estimulando sempre uma alimentação

saudável e equilibrada.

Page 8: Relatório de estágio

16

2.2 ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

2.2.1 EDUCATIVAS

2.2.1.1 Crianças

Título: painel da alimentação

Público alvo: alunos da terceira série, comidade de 8 anos.

Local: Colégio Gênesis.

Data: 13/05/2011.

Objetivos: estimular a alimentação saudável nas crianças e informar os alimentos que

devem ser consumidos para ter uma alimentação saudável.

Método: os alunosreceberamfiguras de diversos tipos de alimentos, como: frutas,

verduras, sucos, bacon cachorro quente, refrigerante, picanha, para montar dois painéis,

um painel que foi intitulado: alimentos que devem ser consumidos e o outro painel que

foi intitulado: alimentos que devem ser controlados. Foi organizada uma fila, os alunos

selecionaramas imagens e colaram no painel (Fotografias 05 e 06), os alimentos que

consideram pertencer aos painéis intitulados.

Fotografia 05: Crianças montando os painéis Fotografia 06: Crianças montando os painéis

Fonte: Machado, 2011 Fonte: Machado, 2011.

Resultados e análise: as crianças sentiram-se eufóricas com a atividade do cartaz e

também independentes, por ter a liberdade de colarem as figuras no local onde as

mesmas achavam correto. A atividade foi somatória para o conhecimento das criançasa

Page 9: Relatório de estágio

17

turma foi categórica na questão dos alimentos saudáveis, todas sabiam quais eram. Por

fim, foi uma troca de conhecimento mútua entre os alunos, um dando dica ao outro onde

colar os alimentos, houve 100% de acertos.A montagem do cartaz ampliou o

conhecimento das crianças chamando a atenção para os alimentos que devemos evitar

para manter a qualidade de vida e saúde (Fotografia 07). No final da atividade foi

entregue aos alunos um folder contendo os dez passos para a alimentação saudável de

crianças de 2 a 10 anos, do Ministério da Saúde, 2005, (APÊNDICE A).Na infância o

ser humano necessita de mais energia fornecida pelos alimentos para suprir as

necessidades do crescimento. A partir dos sete anos de idade inicia o processo de

independência das crianças, revelando suas próprias vontades e preferências referentes

aos alimentos. Os cuidados com a alimentação na infância levará a prática de bons

hábitos alimentares devendo permanecer por toda a vida, trazendo ao individuo à

prevenção de algumas doenças na fase adulta.(SOUZA, 2007).

Fotografia 07: Montagem do Cartaz.

Fonte: Koerich, 2011.

Page 10: Relatório de estágio

18

2.2.1.2 Oficina

Título: oficina de preparação de suco natural e artificial.

Público alvo: alunos do segundo ano, do segundo grau, com idade de 18 anos.

Local: Escola Professora Maria José Barbosa Vieira.

Data: 09/05/2011.

Objetivos: demonstrar as diferenças entre o suco natural e o suco artificial, informar o

valor nutricional dos sucos naturais e incentivar os alunos a consumirem suco de fruta

natural.

Método: a atividade iniciou-se com a leitura do panfleto dos sucos (APÊNDICE B),

destacando o valor nutricional e os benefícios dos sucos oferecidos na degustação, bem

como as diferenças entre o suco natural e artificial. Após a leitura e entrega do panfleto

informativo, foram preparados sucos artificiais de: pêssego, acerola e manga e sucos

naturais de: abacaxi, maçã, e morango (Fotografias 08 e 09). Após o preparo dos sucos

foi realizada uma brincadeira com os alunos.O participante teve os olhos vendados para

tentar descobrir o sabor do suco artificial que lhe foi oferecido (Fotografia 10). O tipo

de bebida a ser trabalhada teve uma função dentro do jogo, pois, existem sucos

artificiais que não identificamos o sabor pelo fato dessas bebidas terem muito mais

açúcar que a fruta. Isso demostrou que o fato de tomar o suco artificial não significa o

mesmo que tomar um suco natural.

Fotografia 08: Preparação dos sucos artificiais Fotografia 09: Preparação dos Sucos Naturais

Fonte: Cória, 2011. Fonte: Cória, 2011.

Page 11: Relatório de estágio

19

Fotografia 10 – Aluno descobrindo o sabor dos sucos.

Fonte: Cória, 2011.

Após a brincadeira com o suco artificial o participante teve mais uma vez seus olhos

vendados, mas agora ele teve que provar o suco natural e tentou descobrir o sabor.

Resultados e análise: os adolescentes gostaram da oficina e isso foi percebido através

dos comentários dos participantes como: “Eu quero preparar o suco, “Legal essa

oficina!”,“Eu irei descobrir o sabor dos sucos”. O objetivo da oficina de demonstrar

aos alunos através da degustação, que o suco natural tem mais sabor quando comparado

com o suco artificial foi concluído,pois, muitos alunos acharam os sucos artificiais

aguados e a maioria não identificou qual eram os sabores dos sucos artificiais, enquanto

o sabor dos sucos naturais todos conseguiram identificar. Estimular os adolescentes a

consumirem sucos de fruta natural através da oficina foi muito importante, pois, o fazer

integrasse ao sentir, estimula o pensar e a ação do aprender se estabelece. Os sucos

naturais são excelentes para a nossa saúde, são alimentos puros e nutritivos que

oferecem ao corpo energia, vitaminas e sais minerais, para que ele se mantenha

saudável. Os sucos naturais são fontes de fibraseajudam a regular o trânsito intestinal,

além de colaborar com a normalização dos níveis de colesterol e glicemia no sangue,

não contém conservantes, aditivos e açúcar. Os sucos de caixinha, garrafa ou lata

perdem seus nutrientes e vitaminas por passarem por processos industriais para evitar a

deterioração do mesmo, além dos famosos aditivos e conservantes químicos que são

adicionados e prejudicam a saúde. (STEPHEN, 2004).A oficina é caracterizada pela

construção coletiva de um saber, da análise da realidade, da confrontação e intercâmbio

Page 12: Relatório de estágio

20

das experiências, em que o saber não se constitui apenas no resultado final do processo

de aprendizagem, mas também no processo de construção do conhecimento.

(CANDAU, 1999).No final da oficina foi distribuído para os adolescentesum panfleto

com combinações de sucos naturais (APÊNDICE C). Os adolescentes acharam o

informativo interessante, isso foi percebido através de expressões como: “ Eu não sabia

que a maçã é rica em fibras”, “ Adorei a combinação do suco maracujá e morango, vou

pedir para minha mãe preparar um assim!” e “Um copo de suco de morango de 100ml

tem apenas 31 calorias, nossa!”.

2.2.1.3 Idosos

Título: bingo NUTRISUL

Público alvo: idosos freqüentadores do Centro de Atenção à Terceira Idade.

Local: Centro de Atenção à Terceira Idade - CATI.

Data: 12/05/2011.

Objetivos: estimular o conhecimento das propriedades nutricionais de alimentos

funcionais, frutas e verduras, facilitar o processo da educação nutricional, através do

lúdico e estimular os idosos a consumirem frutas e verduras.

Método: foram distribuídas as cartelas do “BINGO NUTRISUL” e marcadores (grãos

de feijão) para os participantes que disputarim os prêmios. Nas cartas do sorteio

constavam, desenhos de frutas, verduras e as propriedades nutricionais de cada alimento

que correspondia com a imagem da cartela. A cartela foi feita em formato de prato e

dividida em dez partes, em cada uma das partes tinha uma figura de um alimento. Para a

realização do sorteio, as cartas do sorteio BINGO NUTRISUL, foram colocadas dentro

da caixa BINGO NUTRISUL. Quem tivesse a imagem cantada, deveria marcá-la em

sua cartela e ganharia o jogo quem for o primeiro a preencher toda a cartela.Os prêmios

sorteados foram: uma cesta de frutas vermelhas, uma cesta de alimentos light, uma cesta

de alimentos ricos em fibras e uma cesta de alimentos diet.

Resultados e análise: foram feitas quatro rodadas de bingo e os idosos adoraram,sendo

que na segunda rodada, quando iriam ser citadas as propriedades do alimento sorteado,

alguns idosos já haviam gravado as propriedades de alguns alimentos. O pessoal ficou

muito entusiasmado e feliz, houve comentários como: “Que bom, sou diabético e

ganhei a cesta Diet”, “Essa cesta de alimentos integrais eu tenho que ganhar” e“ Oba,

Page 13: Relatório de estágio

21

só falta um alimento para completar a minha cartela!”.O jogo contribui também para o

aprendizado, pois houve comentários do tipo: “Não ganhei nenhuma cesta, mas,

aprendi os alimentos que diminuem a glicose no sangue”, “Já sei o que tenho que

comer para ajudar a aumentar o meu bom colesterol e diminuir o ruim”

A realização do BINGO NUTRISUL pode ser visualizada nas fotografias11,

12,13, 14e 15 a seguir:

Fotografia 11- Realização do BINGO NUTRISUL Fotografia 12- Realização do BINGO NUTRISUL.

Fonte: Maure, 2011. Fonte: Giron, 2011.

Fotografia 13- Realização do BINGO NUTRISUL Fotografia 14- Realização do BINGO NUTRISUL Fonte: Maure, 2011. Fonte: Maure, 2011.

Page 14: Relatório de estágio

22

Fotografia 15 - Realização do BINGO NUTRISUL

Fonte: Machado, 2011.

A abordagem baseada na educação nutricional permite trabalhar com grupos, através de

diversos recursos “pedagógico-nutricionais”, promovendo aprendizagem,

transformação, busca de conhecimento, estímulos, comunicação e a contribuição no

relacionamento dos indivíduos entre si e com o ambiente (Costa et al, 2004). Conforme

salientou Jorge et al (2004) a educação nutricional consiste em um processo ativo,

lúdico, interativo que contribui para que o indivíduo possa atuar nas mudanças de

atitudes e de suas práticas alimentares. Por fim, foi possível contribuir para a nutrição

social, trabalhando através do lúdico para a produção do conhecimento, promovendo

saúde através da educação nutricional, que se mostra capaz de transformar a

comunidade local na busca de melhoria de suas condiçõese qualidade de vida.

2.2.1.4 Mural

Título: hipertensão arterial

Público alvo: usuários e funcionários do Centro de Saúde Sede.

Local: sala de procedimentos do Centro de Saúde Sede.

Data: 24/04/2011.

Objetivos: orientar sobre as mudanças no estilo de vida para prevenção e controle da

hipertensão, informaros alimentos ricos em sódio e expor os dez passos de uma

alimentação saudável para hipertensos.

Método: foi elaborado um mural, no qual havia informações como: mudanças no estilo

de vida para prevenção e controle da hipertensão, lista com alimentos ricos em sódio e

Page 15: Relatório de estágio

23

os dez passos para uma alimentação saudável para hipertensos do Ministério da Saúde.

O mural foi fixado, no Centro de Saúde Sede, na sala de procedimentos onde é feito a

verificação da pressão arterial dos pacientes.

Resultados e análise: observando o mural sobre a hipertensão arterial (fotografia 16),

os funcionários e usuários do Centro de Saúde Sede, se surpreenderam ao identificar

como podemos prevenir e controlar a hipertensão através da alimentação. Muitos

usuários do Centro de Saúde fizeram comentários como: “Nossa não sabia que

alimentos ricos em potássio ajudavam a reduzir a pressão arterial” e “Gostei da idéia

de utilizar temperos caseiros como alecrim e salsa para realçar o sabor das receitas,

diminuindo a adição do sal”.

Fotografia 16 – Mural da Hipertensão Arterial Fonte: Machado, 2011.

O mural chamou a atenção dos funcionários e usuários, pois, ficou localizado na sala

onde é feita a aferição da pressão arterial. O mural tem como finalidade transmitir ao

próximo uma mensagem, de forma objetiva e clara. O mural deve estar em local de fácil

acesso, onde circulam muitas pessoas, além disso, é um ótimo método a ser utilizado

por ser de baixo custo e poderá ser consultado quando um indivíduo estiver com dúvida

ou interessado pelo assunto do mural. (LINDEN, 2005).Por fim, a importância do mural

para a nutrição social se dá, através das informações contidas no mesmo, pois as

informações ajudam a esclarecer dúvidas dos usuários e funcionários, fazendo com que

os mesmos sigam essas orientações, trazendo assim uma melhor qualidade de vida para

a população.

Page 16: Relatório de estágio

24

2.2.1.5 Palestra

Título: diferença entre os alimentos diet e light.

Público alvo: idosos

Local: Centro de Atenção à Terceira Idade – CATI

Data: 08/06/2011.

Objetivos: informar o conceito e as diferenças entre os alimentos diet e light e

incentivarsobre a leitura dos rótulos.

Método: foi realizada uma palestra para os idosos, através do programa Power point

(APÊNDICE D), para demostrar através de slides as diferenças entre os alimentos diet e

light e os tipos de consumidores de cada alimento (Fotografia 17).Depois da palestra

foram demonstrados aos idosos alimentos diet e light, como bolacha, paçoca, barra de

cereal, onde foram comparados os rótulos dos mesmos e posteriormente houve a

degustação dos alimentos. (fotografias 18 e 19).

Fotografia 17 – Palestra Diferença entre alimentos diet e light

Fonte: Giron, 2011.

Page 17: Relatório de estágio

25

Fotografia 18 – Alimentos diet e light demonstrados. Fonte: Machado, 2011.

Fotografia 19 – Degustação dos alimentos diet e light.

Fonte: Giron, 2011.

Resultados e análise: os idosos apresentaram uma grande receptividade às informações

transmitidas durante a palestra, pois,depois da apresentação da palestra, foram

discutidos assuntos sobre alimentação do diabético e alimentação saudável. A palestra

contribuiu para integração entre os idosos, e por fim foi uma atividade muito positiva

para o esclarecimento sobre os alimentos diet que são destinados para consumidores

com algum problema metabólico e que os alimentos light são destinados para

consumidores que estão seguindo uma dieta e querem perder peso. Foi uma troca de

informações mútua entre os participantes e a palestrante.A orientação nutricional auxilia

a selecionar e delinear comportamentos desejáveis de nutrição e estilo de vida. A

mudança deve ser específica para as necessidades de cada indivíduo. O correto é que o

indivíduo aceite o tratamento indicado e que o mesmo irá trazer benefícios a sua saúde e

também saber os riscos quando o tratamento não for seguido. Na educação alimentar

deve ser enfatizado os alimentos que podem ser consumidos antes de abordar qualquer

tipo de restrição. (MARTINS, 2005).Por fim, a palestra contribuiu para a nutrição social

Page 18: Relatório de estágio

26

esclarecendo fatos e mitos sobre os alimentos diet e light e a degustação dos alimentos

surpreendeu os participantes que demonstraram muito interesse em consumir os

alimentos corretos para cada caso, mudando assim os hábitos alimentares errôneos.

2.2.1.6 Funcionários do Centro de Saúde

Título: café Nutri Fibras

Público alvo: funcionários do Centro de Saúde Sede.

Local: copa do Centro de Saúde.

Data: 27/05/2011.

Objetivos: informar os funcionários, o conceito, benefícios, fontes e classificação das

fibras e incentivar o consumo de alimentos ricos em fibras.

Método: foi elaborado um convite (APÊNDICE E), para os funcionários e entregue um

dia antes da data programada para o acontecimento do lanche da manhã com os

alimentos ricos em fibras. Antes do lanche da manhã foi entregue aos funcionários um

informativo (APÊNDICE F), sobre os benefícios de ingerir alimentos ricos em fibras, a

classificação, uma lista com alimentos ricos em fibras e as consequências para a saúde

da baixa ingestão de fibras.Foi oferecido um café da manhã com alimentos ricos em

fibras, sendo oferecidos os seguintes alimentos: bolacha integral, iogurte com aveia,

suco de laranja, bolo integral de banana, sanduíche de peito de peru com pão integral,

mamão, laranja, maçã e cereal matinal integral (Fotografia 20).

Fotografia 20 – Café Nutri Fibras

Fonte: Machado, 2011.

Page 19: Relatório de estágio

27

No dia da realização do café, foi fixado um mural com imagens de alimentos ricos em

fibras na parede da copa, com a finalidade de incentivar o consumo de alimentos ricos

destes alimentos. Resultados e análise: a atividade teve ótima aceitação e interesse dos

funcionários e o assunto abordado foi muito elogiado. O cartaz (fotografia 21), que foi

fixado na parede da copa chamou a atenção e fez com que os funcionários pudessem

visualizar e identificar os alimentos ricos em fibras, durante a realização do café. A

degustação dos alimentos ricos em fibras do Café Nutri Fibras teve excelente aceitação

e o informativo sobre Fibras Dietéticas ampliou o conhecimento dos funcionários sobre

o tema em questão, os mesmos ficaram contentes por poder levar as informações para

seus familiares. Através da atividade foi observado, muitas dúvidas que os funcionários

tem como: os alimentos que contêm fibras, a diferença entre fibra solúvel e insolúvel e

os malefícios que o baixo consumo de fibras pode trazer para a saúde.As fibras

alimentares são substâncias de origem vegetal e não fornecem energia. A fibra alimentar

compreende as partes comestíveis dos vegetais que o nosso intestino delgado é incapaz

de digerir e absorver, passando para o intestino grosso intactas. A fibra alimentar apesar

de não ser um “nutriente”, é um componente muito importante da nossa alimentação. A

presença de fibras em quantidades insuficientes na alimentação, por um período longo

de tempo, pode contribuir para o aparecimento de doenças crônicas, como: constipação

ou obstipação intestinal ("prisão de ventre"), doenças cardiovasculares, obesidade,

câncer de intestino, Hérnia hiatal e hemorroidas. (PIMENTEL, 2005).A atividade

contribuiu muito para o papel da nutrição social, através da realização do café Nutri

Fibras, houve um incentivo para que os funcionários acrescentem em sua alimentação

diária alimentos ricos em fibras potencializando assim a sua saúdee evitando

consequentemente doenças.

Page 20: Relatório de estágio

28

Fotografia 21 – Cartaz com imagens de alimentos ricos em fibras. Fonte: Machado, 2011.

2.2.2 Avaliação e orientação nutricional

2.2.2.1 Crianças

Durante o período de estágio foram avaliadas 10 crianças com idade

entre 0 e 9. Destas, 3 eram do sexo masculino e 7 eram do sexo feminino. Das crianças

atendidas, 5 tinham idade entre 0 e 4 anos e 5 crianças tinham entre 5 e 9 anos. Os

dados e resultados das avaliações antropométricas podem ser visualizados nas Tabelas

de 1 a 7.

Tabela 1 – Diagnóstico nutricional (OMS, 2006) segundo o indicador Peso/Idade das

crianças de 0 a 4 anos atendidas no Centro de Saúde Sede, São José, março/junho de

2011.

Diagnóstico Meninos Meninas Total

n % n % n %

Muito baixo

peso para a

idade

0 0 0 0 0 0

Baixo peso

para idade

0 0 0 0 0 0

Peso adequado

para idade

2 33,3 4 66,7 6 100

Peso elevado 0 0 0 0 0 0

Page 21: Relatório de estágio

29

para idade

Total 2 33,3 4 66,7 6 100

Tabela 2 – Diagnóstico nutricional (OMS, 2006) segundo o indicador Peso/Estatura das

crianças de 0 a 4 anos atendidas no Centro de Saúde Sede, São José, março/junho de

2011.

Diagnóstico Meninos Meninas Total

n % n % n %

Magreza

acentuada

0 0 0 0 0 0

Magreza 0 0 2 33,3 2 33,3

Eutrofia 2 33,3 2 33,3 4 66,7

Risco de

sobrepeso

0 0 0 0 0 0

Sobrepeso 0 0 0 0 0 0

Obesidade 0 0 0 0 0 0

Total 2 33,3 4 66,7 6 100

Tabela 3 – Diagnóstico nutricional (OMS, 2006) segundo o indicador IMC/Idade das

crianças de 0 a 4 anos atendidas no Centro de Saúde Sede, São José, março/junho de

2011.

Diagnóstico Meninos Meninas Total

n % n % n %

Magreza

acentuada

0 0 0 0 0 0

Magreza 0 0 2 33,3 2 33,3

Eutrofia 1 16,7 2 33,3 3 50

Risco de

sobrepeso

0 0 0 0 0 0

Sobrepeso 0 0 0 0 0 0

Obesidade 1 16,7 0 0 0 16,7

Total 2 33,3 4 66,66 6 100

Page 22: Relatório de estágio

30

Tabela 4 – Diagnóstico nutricional (OMS, 2006) segundo o indicador Estatura/Idade

das crianças de 0 a 4 anos atendidas no Centro de Saúde Sede, São José, março/junho de

2011.

Diagnóstico Meninos Meninas Total

n % n % n %

Muita baixa

estatura para

idade

0 0 0 0 0 0

Baixa estatura

para idade

0 0 0 0 0 0

Estatura

adequada para

idade

2 33,33 4 66,66 6 100

Total 2 33,33 4 66,66 6 100

Tabela 5 – Diagnóstico nutricional (OMS, 2007) segundo o indicador Estatura/Idade

das crianças de 5 a 9 anos atendidas no Centro de Saúde Sede, São José, março/junho de

2011.

Diagnóstico Meninos Meninas Total

n % n % n %

Muita baixa

estatura para

idade

0 0 0 0 0 0

Baixa estatura

para idade

0 0 0 0 0 0

Estatura

adequada para

idade

1 20 4 80 5 100

Total 1 20 4 80 5 100

Page 23: Relatório de estágio

31

Tabela 6 – Diagnóstico nutricional (OMS, 2007) segundo o indicador Peso/Idade das

crianças de 5 a 9 anos atendidas no Centro de Saúde Sede, São José, março/junho de

2011.

Diagnóstico Meninos Meninas Total

n % n % n %

Muito baixo

peso para

idade

0 0 0 0 0 0

Baixo peso

para idade

0 0 0 0 0 0

Peso adequado

para idade

1 20 4 80 5 100

Peso elevado

para idade

0 0 0 0 0 0

Total 1 20 4 80 5 100

Tabela 7 – Diagnóstico nutricional (OMS, 2007) segundo o indicador IMC/Idade das

crianças de 5 a 9 anos atendidas no Centro de Saúde Sede, São José, março/junho de

2011.

Diagnóstico Meninos Meninas Total

n % n % n %

Magreza

acentuada

0 0 0 0 0 0

Magreza 0 0 0 0 0 0

Eutrofia 1 20 4 80 5 100

Sobrepeso 0 0 0 0 0 0

Obesidade

Obesidade

grave

0 0 0 0 0 0

Total 1 20 4 80 5 100

Page 24: Relatório de estágio

32

2.2.2.2 Adolescentes

Foram avaliados 10 adolescentes com idade entre 16 e 18 anos, sendo 5 do sexo

masculino e 5 do sexo feminino. Os resultados antropométricos podem ser visualizados

nas Tabelas 8 e 9.

Tabela 8 – Diagnóstico nutricional (OMS, 2007) segundo o indicador Estatura/Idade

dos adolescentes de 10 a 19 anos atendidos na Escola Professora Maria José Barbosa

Vieira, São José, março/junho de 2011.

Diagnóstico Meninos Meninas Total

n % n % n %

Muito baixa

estatura para

idade

0 0 0 0 0 0

Baixa estatura

para idade

0 0 0 0 0 0

Estatura

adequada para

idade

5 50 5 50 10 100

Total 5 50 5 50 10 100

Tabela 9 – Diagnóstico nutricional (OMS, 2007) segundo o indicador IMC/Idade dos

adolescentes de 10 a 19 anos atendidos no Centro de Saúde Sede, São José,

março/junho de 2011.

Diagnóstico Meninos Meninas Total

n % n % n %

Magreza

acentuada

0 0 0 0 0 0

Magreza 0 0 0 0 0 0

Eutrofia 4 40 3 30 7 70

Sobrepeso 0 0 1 10 1 10

Obesidade 1 10 1 10 2 20

Obesidade

grave

Total 5 50 5 50 10 100

Page 25: Relatório de estágio

33

2.2.2.3 Adultos

Foram avaliados 10 indivíduos adultos com idade entre 20 a 59 anos, destes, 3 eram do

sexo masculino e 7 do sexo feminino. Os resultados das avaliações podem ser

visualizados nas Tabelas 10 e 11.

Tabela 10 – Diagnóstico nutricional (OMS, 1995) segundo o indicador IMC dos

adultos de 20 a 59 anos atendidos no Centro de Saúde Sede, São José, março/junho de

2011.

Diagnóstico Masculino Feminino Total

n % n % n %

Baixo peso 0 0 0 0 0 0

Eutrófico 0 0 2 20 2 20

Sobrepeso 1 10 3 30 4 40

Obesidade 2 20 2 20 4 40

Total 3 30 7 70 10 100

Tabela 11 – Diagnóstico de risco para doenças cardiovasculares (WHO, 2000) segundo

o indicador CC/sexo dos adultos de 20 a 59 anos atendidos no Centro de Saúde Sede,

São José, março/junho de 2011.

Diagnóstico Masculino Feminino Total

n % n % n %

Sem risco 0 0 2 20 2 20

Risco

aumentado

3 30 5 50 8 80

Total 3 30 7 70 10 100

Page 26: Relatório de estágio

34

2.2.2.4 Idosos

Foram avaliados 10 pacientes idosos com idade igual ou superior a 60 anos,

destes, 3 eram do sexo masculino e 7 do sexo feminino. Os resultados das avaliações

antropométricas podem ser visualizados na Tabela 12.

Tabela 12 – Diagnóstico nutricional (ADA, 1994) segundo o indicador IMC dos idosos

com idade igual ou superior a 60 anos atendidos Centro de Atenção à Terceira Idade-

CATI eno Centro de Saúde Sede, São José, março/junho de 2011.

Diagnóstico Masculino Feminino Total

n % n % n %

Baixo peso 0 0 1 10 1 10

Eutrófico 2 20 1 10 3 30

Sobrepeso 1 10 5 50 6 60

Total 3 30 7 70 10 100

2.2.2.5 Gestantes

Foram avaliadas 10 gestantes durante o período de realização do estágio. Os

resultados dos dados avaliados podem ser visualizados nas Tabelas 13 e 14.

Tabela 13 – Diagnóstico nutricional atual (ATALAH, 1997) segundo o indicador

IMC/Idade gestacional das gestantes atendidas no Centro de Saúde Sede, São José,

março/junho de 2011.

Diagnóstico N %

Baixo peso 0 0

Adequado 3 30

Sobrepeso 7 70

Obesidade 0 0

Total 10 100

Page 27: Relatório de estágio

35

Tabela 14 – Diagnóstico do ganho de peso (IOM, 1992) das gestantes atendidas no

Centro de Saúde Sede, São José, março/junho de 2011.

Diagnóstico N %

Insuficiente 4 40

Adequado 0 0

Excessivo 6 60

Total 10 100

2.2.3 Anamneses de nutrição

Durante o período de realização do estágio foram realizadas 10 anamneses. Os

dados coletados podem ser verificados na Tabela 15.

Tabela 15 – Anamneses de nutrição realizadas durante o período de ESNS no Centro de

Saúde Sede, São José, março/junho de 2011.

Variáveis N %

Sexo

Masculino

Feminino

1

9

10

90

Idade

0 a 9 anos

10 a 19 anos

20 a 59 anos

≥ 60 anos

0

0

4

6

0

0

40

60

Motivo da orientação Emagrecimento

Motivo de doenças

4

6

40

60

Número refeições diárias < 5

≥ 5

5

5

50

50

Tabagismo

Sim

Não

Outros

2

8

-

20

80

-

Continua

Page 28: Relatório de estágio

36

Etilismo

Sim

Não

0

10

0

100

Atividade física

Sim

Não

4

6

40

60

Hábitos intestinais

Normais

Constipação

7

3

70

30

Consumo hídrico

< 8 copos

≥ 8 copos

5

5

50

50

Dentição

Normal

Prótese

6

4

60

40

Doenças na família

Sim

Não

Outros (crianças)

8

2

-

80

-20

Uso de medicação

Sim

Não

6

4

60

40

Total 10 100

2.2.4 Visitas domiciliares (APÊNDICE H)

Tabela 16 – Visitas domiciliares realizadas durante o período de ESNS Centro de

Saúde Sede, São José, março/junho de 2011.

Variáveis n %

Sexo

Masculino

Feminino

8

12

40

60

Idade

0 a 9 anos

10 a 19 anos

20 a 59 anos

≥ 60 anos

0

0

11

9

0

0

55

45

Continuação

Continua

Page 29: Relatório de estágio

37

Motivo da visita

Entrega de exame

Entrega de Fralda

Visita de rotina

14

2

2

70

10

10

Conduta

Entrega de panfleto do Ambulatório

Orientação nutricional

Convite para consulta

13

3

4

65

15

20

Total 20 100%

Continuação

Page 30: Relatório de estágio

38

2.3 OUTRAS ATIVIDADES DESENVOLVIDAS

Participação na cozinha experimental saudável da aluna Marquid.

Participação da palestra sobre alimentos funcionais da aluna Marquid.

Participação da palestra sobre fibras dietéticas da aluna Núbia.

Participação do café realizado por todas as estagiárias, para os funcionários do

Centro de Saúde Sede.

Page 31: Relatório de estágio

39

3 CONCLUSÃO – ANÁLISE CRÍTICA DO ESTÁGIO

O Estágio Obrigatório Supervisionado em Nutrição Social possibilitou uma

aproximação com todos os ciclos da vida, pois, foi possível ter a oportunidade de

interagir e presenciar o dia a dia dos profissionais de saúde, bem como observar a

importância do nutricionista dentro da equipe multidisciplinar.

O Centro de Saúde Sede foi um ótimo local para realizar o estágio, pois, os

funcionários integraram os estagiários como membro da equipe, valorizando assim todo

o aprendizado dentro da Universidade. Sair da sala de aula e presenciar como um

nutricionista trabalha com a comunidade, foi fundamental para conhecer as dificuldades

e realizações que acompanha o profissional diariamente. Os trabalhos desenvolvidos

foram fundamentais para interação com a comunidade e foram retribuídos com

interesse, receptividade e agradecimento por parte dos envolvidos.

Obstáculos foram encontrados e superados, idéias e pensamentos foram

melhorados pela professora orientadora de estágio, com a finalidade de atingir os

objetivos. Foi possível aplicar na prática os conhecimentos adquiridos durante o curso

de nutrição, pelo fato de que a teoria se completou com a prática.

O estágio proporcionou experiências significantes para a formação profissional,

pois, através da prática, foi possível presenciar como é o trabalho do profissional

nutricionista.

Foi obtido todo o auxílio e atenção da supervisora de campo e orientadora

pedagógica, necessários atingir os objetivos do estágio.

Através do contato com a comunidade foi possível observar a importância de

passar o conhecimento para outras pessoas e com isto, poder melhorar a qualidade de

vida das mesmas.

Propõe-se para melhoria do estágio, que uma orientadora esteja diariamente no

local acompanhando o atendimento nutricional e as atividades do estágio com as

estagiárias. Portanto, o estágio comprova a importância da atuação do profissional

nutricionista no meio social, tendo a finalidade de melhorar a saúde da população.

Page 32: Relatório de estágio

40

REFERÊNCIAS

AZEVEDO, L.M. O Estágio Supervisionado: uma análise crítica. Campinas, São

Paulo: Papiros, 2000.

BALBACH, A. As Frutas na Medicina Doméstica. Itaquaquecetuba, São Paulo:

EDEL, ed.21ª, 370p.

COSTA et al. Aplicação de jogo educativo para a promoção da educação

nutricional de crianças e adolescentes. Nutrição Brasil. 2004; 3(4), p. 205-209.

CANDAU, V. M., ZENAIDE, M. N. T. Oficinas Aprendendo e Ensinando Direitos

Humanos, João Pessoa: Programa Nacional de Direitos Humanos; Secretaria

daSegurança Pública do estado da Paraíba; Conselho Estadual da Defesa dos Direitos

do Homem e do Cidadão, 1999.

GUILHERME franco, Tabela de Composição dos alimentos, 9 ed. São Paulo, 2004.

JORGE et al. Elaboração de recursos pedagógico-nutricionais para o programa de

educação nutricional. Nutrição Brasil. São Paulo, 2004.

LINDEN, S, Educação Nutricional: algumas ferramentas de ensino. São Paulo: ed:

Varela, 2005.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Portaria nº154, 24 de janeiro de 2008. Cria os Núcleos

de apoio à saúde da família. Brasília, 2008.

MINISTÉRIO DA SAÚDE. Atenção Básica e a Saúde da Família. Desenvolvido pela

equipe de informática da CGPAN. Brasília.

Disponível em: <http://dtr2004.saude.gov.br/dab/atencaobasica.php>. Acesso em: 28 de

março de 2011.

MARTINS, Cristina. Aconselhamento nutricional. In: CUPPARI, Lilian. Nutrição

clínica no adulto. 2ed. Barueri: Manole, 2005.

MORAES F. P. e Colla L. M. Alimentos Funcionais E Nutracêuticos: Definições,

Legislação E Benefícios À Saúde. Revista Eletrônica de Farmácia Vol3 (2), 99-112,

2006.

PÁDUA, Joyce Guilhermino de; BOOG, Maria Cristina Faber. Avaliação da inserção

do nutricionista na Rede Básica de Saúde dos municípios da Região Metropolitana

de Campinas. Revista de Nutrição, Campinas, São Paulo, 2006.

PINHEIRO, A. R. O. et al. Nutrição em saúde Pública: Os potenciais de inserção na

Estratégia de Saúde da Família (ESF). Revista eletrônica Tempus. Vol. 1, No 1,2008.

PIMENTEL, CVMB, Francki VM, Gollucke APB. Alimentos Funcionais. Editora

Varela, 2005.

Page 33: Relatório de estágio

41

RECINE, Elisabetta. O papel do Nutricionista na Atenção Primária à Saúde. Org.

Conselho Federal de Nutricionistas. 2ªedição. Brasília, 2009.

SANTOS, A. C. A inserção do nutricionista na estratégia da saúde da família: o

olhar de diferentes trabalhadores da saúde. Fam. Saúde Desenv., Curitiba, 2005.

SOUZA, R. M. R.P.; SOBRAL, D. P.; PAZ, S.M.RM.; MARTINS, M.C.C.;

Prevalência de sobrepeso e obesidade entre funcionários plantonistas de unidades

de saúde. Teresina, Piauí. Re. Nutrição, Campinas, v.20, n 5, p. 473-482, 2007.

Disponível em: http://www.scielo.br/pdf/tce/v17n2/17.pdf. Acesso em 20/06/2011.

STEPHEN Blauer,O Livro dos Sucos. Ronaldo Livreiro, Rio de JANEIRO, 2004.

UNISUL, Manual de estágio obrigatório em Nutrição Social. Palhoça, 2011.

VIEIRA, Adriana Carvalho Pinto; CORNÉLIO, Adriana Regia et al. Alimentos

funcionais: aspectos relevantes para o consumidor. Jus Navigandi, Teresina, ano 10,

n. 1123, 29 jul. 2006. Disponível em:

<http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=8702>. Acesso em: 18 abr. 2011.

Page 34: Relatório de estágio

42

APÊNDICES

Page 35: Relatório de estágio

43

APÊNDICE A - 10 Passos para uma alimentação saudável para crianças de 2 a 10

anos.

10 PASSOS PARA UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL PARA CRIANÇAS DE 2 A 10 ANOS

PASSO 1 – Procure oferecer alimentos de diferentes grupos, distribuindo-os em pelo menos três refeições e dois lanches por dia. Para que a criança aprecie a refeição, ela precisa comer devagar e mastigar bem os alimentos. Faça das refeições um momento de encontro da família e evite alimentar seu filho assistindo à TV. PASSO 2 – Inclua diariamente alimentos como cereais (arroz, milho), tubérculos (batatas), raízes (mandioca/macaxeira/aipim), pães e massas, distribuindo esses alimentos nas refeições e lanches do seu filho ao longo do dia. Dê preferência aos grãos integrais e aos alimentos na sua forma mais natural. PASSO 3 – Procure oferecer diariamente legumes e verduras como parte das refeições da criança.As frutas podem ser distribuídas nas refeições, sobremesas e lanches. Esses alimentos são fontesde vitaminas e minerais que ajudam na prevenção de doenças e melhoram a resistência doorganismo. Procure variar, ao longo da semana, os tipos de frutas, legumes e verduras.

Page 36: Relatório de estágio

44

PASSO 4 – Ofereça feijão com arroz todos os dias, ou no mínimo cinco vezes por semana. O feijão é fonte de ferro e auxilia na prevenção da anemia. Para variar, pode-se substituir o feijão por lentilha, grão-de-bico ou soja. Para melhorar a absorção do ferro, é importante associar a alimentos que são fontes de vitamina C, como limão, laranja, acerola e outros. Vísceras e miúdos (fígado, moela, etc.) também são fontes de ferro; procure oferecê-los à criança, pelo menos uma vez por semana. PASSO 5 – Ofereça diariamente leite e derivados, como queijo e iogurte, nos lanches, e carnes, aves, peixes ou ovos na refeição principal de seu filho. Esses alimentos são boas fontes de proteínas e cálcio, e ajudam na saúde dos ossos, dentes e músculos. PASSO 6 – Alimentos gordurosos e frituras devem ser evitados; prefira alimentos assados, grelhados ou cozidos. Retire a gordura aparente das carnes e a pele das aves antes da preparação para tornar esses alimentos mais saudáveis. PASSO 7 – Evite oferecer refrigerantes e sucos industrializados, balas, bombons, biscoitos doces e recheados, salgadinhos e outras guloseimas no dia a dia. Esses alimentos podem ser consumidos no máximo duas vezes por semana, em pequenas quantidades.

Page 37: Relatório de estágio

45

PASSO 8 – Diminua a quantidade de sal na comida. Evite temperos prontos, alimentos enlatados, carnes salgadas e embutidos como mortadela, presunto, salsicha, lingüiça e outros, pois estes alimentos contêm muito sal.

PASSO 9 – Estimule a criança a beber bastante água e sucos naturais de frutas durante o dia, de preferência nos intervalos das refeições, para manter a hidratação e a saúde do corpo. PASSO 10 – Incentive a criança a ser ativa e evite que ela passe muitas horas assistindo TV, jogando videogame ou brincando no computador. Saia para caminhar com ela leve-a para andar de bicicleta, passear com o cachorro, jogar bola, ou seja, fazer algum tipo de atividade física.

Fonte: Ministério da Saúde, 2008.

UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA - UNISUL CAMPUS PEDRA BRANCA

CURSO DE NUTRIÇÃO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM NUTRIÇÃO SOCIAL

Estagiária: Cristiane Carolina Machado Profª. Orientadora: Carla Regina Galego

Page 38: Relatório de estágio

46

APÊNDICE B - Panfleto dos Sucos

Os sucos naturais são excelentes para a nossa saúde, são alimentos puros e nutritivos que oferecem ao corpo energia, vitaminas, sais minerais e fibras, para que ele se mantenha saudável. Os sucos naturais são fontes de fibras, ajudam a regular o trânsito intestinal, além de colaborar com a normalização dos níveis de colesterol e glicemia no sangue, não contém conservantes, aditivos e açúcar. Propriedades dos Sucos: Suco de Abacaxi:o suco de abacaxi é uma ótima fonte de sais minerais (potássio, sódio, fósforo, magnésio, enxofre, cálcio e ferro). O suco é rico em vitaminas (A, complexo B e C). Contém a bromelina, enzima que ajuda a digestão. Um copo de 100 ml de suco de abacaxi contém: 52 calorias.

Suco de Maçã:o suco de maçã contém excelentes fontes de fibras, que formam o gel que remove as toxinas do organismo, estimula o funcionamento do intestino. Contém potássio e cálcio que ajudam no funcionamento dos rins e controlam os distúrbios digestivos. Um copo de 100 ml de suco de maçã contém: 63 calorias.

Suco de Morango:o suco de morango é rico em vitamina C, potássio e ferro, que são bons para o fortalecimento do sangue. O sódio contido no suco é um excelente tônico para os nervos e mantém as glândulas saudáveis.Um copo de 100 ml de suco de morango contém: 31 calorias.

Evite tomar sucos industrializados, de caixinha, garrafa ou lata, pois esse tipo de suco acaba perdendo seus nutrientes e vitaminas por passarem por processos industriais para evitar a deterioração do mesmo, além dos famosos aditivos e conservantes químicos que são adicionados e prejudicam à saúde.

Fonte:STEPHEN Blauer,O Livro dos Sucos, Ronaldo Livreiro, Rio de JANEIRO, 2004. GUILHERME franco, Tabela de Composição dos alimentos, 9 ed. São Paulo(2004).

UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA - UNISUL

CAMPUS PEDRA BRANCA CURSO DE NUTRIÇÃO

ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM NUTRIÇÃO SOCIAL Estagiária: Cristiane Carolina Machado

Profª. Orientadora: Carla Regina Galego

Page 39: Relatório de estágio

47

APÊNDICE C - Combinações de Sucos Naturais

Combinações de Sucos Naturais

Receita de Combinações de Sucos Naturais:

* Abacaxi com maçã * Cenoura com beterraba * Laranja com cenoura

* Morango com abacaxi * Laranja com acerola * Maracujá com morango

* Abacaxi com pera * Melancia com morango * Laranja com mamão

* Morango com laranja * Laranja com Limão * Laranja com manga

* Abacaxi com hortelã * Morango com acerola * Laranja com Hortelã

* Laranja com beterraba * Melancia com melão * Laranja com goiaba

Page 40: Relatório de estágio

48

APÊNDICE D – Palestra Alimentos diet e light.

Diferença entre os alimentos Diet,

Light.

Universidade do Sul de Santa Catarina (UNISUL)

Curso de Graduação em Nutrição

Estágio Supervisionado em Nutrição Social

Estagiária: Cristiane Carolina Machado

Orientadora Prof: Carla Regina Galego

O QUE SÃO ALIMENTOS PARA FINS ESPECIAIS?

São alimentos especialmente formulados

ou processados adequados à utilização

em dietas diferenciadas e ou opcionais, atendendo

às necessidades de pessoas em condições

metabólicas e fisiológicas específicas.

(Anvisa, 1998.)

Page 41: Relatório de estágio

49

Diferença entre os produtos Diet, Light!

Poucas pessoas escolhem o produto

certo na hora de optar por um alimento diet,

light ou zero!

Existem diferenças fundamentais que

devem ser observadas antes de se comprar um produto com uma dessas palavras na

embalagem.

Fonte: Anvisa 2008

Diet e Light

Os alimentos diet e light estão presentes em mais de

35% dos lares brasileiros.

Fonte: Segundo a Associação Brasileira da

Indústria de Alimentos Dietéticos (Abiad).

Page 42: Relatório de estágio

50

QUAIS SÃO OS ALIMENTOS QUE PODEM USAR A

EXPRESSÃO “DIET”?

São produtos que sofreram a retirada de algum ingrediente exemplo açúcar, de

sua composição.

(Anvisa, 1998.)

QUAIS SÃO OS ALIMENTOS QUE PODEM

USAR A EXPRESSÃO “DIET”?

Alimentos para dietas de

ingestão controlada de

açúcares -

especialmente

formulados para atender

às necessidades de

pessoas que

apresentem distúrbios

no metabolismo de

açúcar, não devendo

ser adicionado de

açúcares.

(Anvisa, 1998.)

Page 43: Relatório de estágio

51

POPULARIZAÇÃO PRODUTOS DIET

Com a popularização dos

produtos diet e light, a

possibilidade de

consumir doces, balas e

refrigerantes, passou a

ser uma opção para os

diabéticos,

principalmente crianças

e adolescentes.

Diet

A confusão é fácil de

acontecer, por isso, ler os

rótulos desses produtos e

compará-los com o

alimento convencional é

importante para verificar se

eles atendem as

necessidades

estabelecidas.

Page 44: Relatório de estágio

52

ALIMENTOS LIGHT

O termo light indica que o alimento apresenta

uma redução mínima de 25% do valor calórico

ou do conteúdo de algum nutriente quando

comparado a um similar tradicional.)

Este termo pode ainda ser utilizado em alimentos

que cumpram os atributos “reduzido” e/ou “baixo” em algum de seus constituintes, definindo

quantidades específicas para cada um desses

Atributos.

Todos os produtos light necessitam informar o

componente nutricional que sofreu redução

durante a fabricação.(Portaria nº

88 de 27 de 1998, Ministério da Saúde).

Consumidores Light

Os consumidores dos produtos

Light, são pessoas saudáveis

que buscam produtos com

menos calorias ou com

quantidade reduzida de algum

nutriente, em comparação com

o mesmo alimento em sua

fórmula convencional. Esses

alimentos são recomendados,

por exemplo, em dietas para

perder peso. Por isso tem que

ter cuidado pode conter açucar.(Anvisa, 1998).

Page 45: Relatório de estágio

53

Consumidores Light

Os consumidores dos produtos

Light, são pessoas saudáveis

que buscam produtos com

menos calorias ou com

quantidade reduzida de algum

nutriente, em comparação com

o mesmo alimento em sua

fórmula convencional. Esses

alimentos são recomendados,

por exemplo, em dietas para

perder peso. Por isso tem que

ter cuidado pode conter açucar.(Anvisa, 1998).

Os dez passos para uma alimentação saudável:

6) Diminua o consumo de gordura:

- diminua a quantidade de manteiga e margarina que você consome;

- evite frituras e alimentos industrializados que contêm gordura vegetal hidrogenada entre

seus ingredientes (leia no rótulo dos alimentos);

- dê preferência para: leite desnatado, queijos brancos (ricota, frescal), carnes magras

(frango, peixe) e alimentos preparados com pouco óleo e gordura.

7) Evite fumo e bebidas alcoólicas.

8) Beba água!

9) Mantenha um peso saudável. O ideal é um Índice de Massa Corporal (IMC) entre 18,5 e

24,9. O IMC é calculado da seguinte forma: peso (em Kg) dividido pela altura (em metros)

ao quadrado.

IMC = peso / altura 2

10) Tenha uma alimentação saudável e uma atividade física moderada e regular. Assim

você terá um peso adequado, que também é importante para o controle do diabetes e da

hipertensão.

FONTE: Ministério da Saúde – Plano Nacional de Ação Integral à Hipertensão e Diabetes

Mellitus, (2008).

Page 46: Relatório de estágio

54

ANVISA – Portaria n0 01 / SNV/MS, de 7/01/1998.

ANVISA – Portaria n0 27 e 29 / SNV/MS, de 13/01/1998.

Instrumento Normativo n0 29 / Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, de27/09/1999.

Organização Mundial de Saúde – Portaria de 13/04/1998.Portaria n º 29, de 13 de janeirode 1998 (*)

Portais da Associação Brasileira da Indústria de Alimentos Dietéticos (Abiad), do Ministérioda Agricultura, Pecuária e Abastecimento (

ANVISA - Informe Técnico nº 17, de 19 de janeiro de 2006

Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção a Saúde. Departamento de Atenção Básica.Coordenação - Geral da Política de Alimentação e Nutrição. Vigilância Alimentar eNutricional – SISVAN: orientações básicas para a coleta e analise de dadosantropométricos em serviços de saúde. Série A. Normas e Manuais Técnicos. Brasília:Ministério da Saúde, no prelo. 2008.

Page 47: Relatório de estágio

55

APÊNDICE E – Convite Café Nutri Fibras

Page 48: Relatório de estágio

56

APÊNDICE F – Panfleto Fibras Dietéticas

FIBRAS DIETÉTICAS

As fibrasalimentares são substâncias de origem vegetal e não fornecem

energia. A fibra alimentar compreende as partes comestíveis dos vegetais que

o nosso intestino delgado é incapaz de digerir e absorver, passando para o

intestino grosso intactas. A fibra alimentar apesar de não ser um “nutriente”, é

um componente muito importante da nossa alimentação.

Alimentos funcionais são aqueles que produzem efeitos metabólicos ou

fisiológicos através da atuação de um nutriente ou não nutriente no

crescimento, desenvolvimento, manutenção e em outras funções normais do

organismo humano por isso é de extrema importância por satisfazerem as

necessidades especiais básicas. As fibras alimentares são consideradas um

alimento funcional, por apresentarem muitos efeitos benéficos em nosso

organismo.

BENEFICIOS DAS FIBRAS!

As fibras ajudam:

a prevenir a constipação intestinal;

a diminuir as taxas de colesterol sanguíneo;

a gerar uma sensação de saciedade que pode levar à perda de peso;

a reduzir o risco de alguns tipos de câncer (intestino e estômago).

Page 49: Relatório de estágio

57

CLASSIFICAÇÃO DAS FIBRAS

As fibras são classificadas como insolúveis e solúveis.

As fibras insolúveisauxiliam principalmente o trânsito intestinal e diminuem

constipação. As fibras insolúveis são encontradas em alimentos como:

pães integrais,;

cereais;

cenoura;

couve;

casca da maçã;

CLASSIFICAÇÃO DAS FIBRAS

As fibras solúveis além da propriedade de melhorar a constipação são

capazes de formar géis que desaceleram a passagem do alimento pelo

tratogastrointestinal, estando ligadas à saciedade, atrasando a absorção de

fatores dietéticos. As fibras solúveis são encontradas em alimentos como:

aveia;

farinha de aveia;

feijões;

ervilhas;

frutas cítricas;

maçãs;

framboesa;

Page 50: Relatório de estágio

58

CONSEQUÊNCIAS DA BAIXA INGESTÃO DE FIBRAS...

A presença de fibras em quantidades insuficientes na alimentação, por

um período longo de tempo, pode contribuir para o aparecimento de doenças

crônicas, como: constipação ou obstipação intestinal ("prisão de ventre"),

doenças cardiovasculares, obesidade, câncer de intestino, Hérnia hiatal e

hemorróidas.

ALIMENTOS RICOS EM FIBRAS!

Cereais integrais (arroz integral, farinha de trigo integral).

Grãos integrais (granola, linhaça, aveia).

Frutas e verduras.

Leguminosas (feijão, lentilha, ervilha e grão de bico, soja).

Alimentos integrais (macarrão integral, pão integral, cereais matinais integrais).

Page 51: Relatório de estágio

59

Distribuição de quantidades de fibras segundo sua solubilidade em diferentes alimentos

Teor de fibras em alguns alimentos (100 g)

ALIMENTO

(100g)

FIBRA

SOLÚVEL(g)

FIBRA

INSOLÚVEL(g)

Feijão carioca* 3,41 36,04

Lentilha* 1,81 5,44

Pão integral 1,79 5,24

Pão de centeio 2,32 4,83

Ervilha e

conserva

1,32 3,93

Pão francês 2,5 3,86

Feijão preto* 1,77 3,61

Farelo de aveia 3,4 3,56

Feijão

mulatinho*

0,71 3,37

Soja 0,71 3,37

Fonte : (PIMENTEL, 2005) *Alimento cozido

Page 52: Relatório de estágio

60

Fontes:

Pimentel CVMB, Francki VM, Gollucke APB. Alimentos Funcionais. Editora Varela, 2005.

Krause: Alimentos, Nutrição e Dietoterapia. 9 ed. São Paulo: Roca, 1998.

MS. Ministério da saúde. Guia Alimentar para a população brasileira; Promovendo a alimentação Saudável. Edição Especial. Brasília(DF); 2005.

Magnoni D. Fibras Dietéticas, conceitos gerais. IMEN – Instituto de

Metabolismo e Nutrição. Disponível em: http://www.nutricaoclinica.com.br.

Acesso em: Março de 2011.

UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA - UNISUL CAMPUS PEDRA BRANCA

CURSO DE NUTRIÇÃO ESTÁGIO SUPERVISIONADO EM NUTRIÇÃO SOCIAL

Estagiária: Cristiane Carolina Machado Profª. Orientadora:Carla Regina Galego

Page 53: Relatório de estágio

61

APÊNDICE G – Planilhas de antropometria.

CENTRO DE SAÚDE: Sede

ACADÊMICO: Cristiane Carolina Machado

ANTROPOMETRIA – ADULTOS (20 a 59 anos)

Obs – documento elaborado pela Equipe de Professores do Estágio Obrigatório em Nutrição Social do Curso de Graduação em Nutrição da Unisul – Unidade Pedra

Branca – Campus da Grande Florianópolis. Palhoça, agosto de 2009.

UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA

Pró-Reitoria Acadêmica

Campus Grande Florianópolis

Curso de Nutrição - Estágio Supervisionado em Nutrição Social

NÚMERO

PRONTUÁRIO

DATA IDADE SEXO

(F/M)

PESO

(Kg)

ESTATURA

(cm)

IMC

(Kg/m2)

DIAGNÓSTICO CC

(cm)

DIAGNÓSTICO

01 16603557458 30/04/2011 53 F 80.000 164 29.85 Sobrepeso 110 cm Risco aumentado para doenças cardiovasculares

02 16601024218 30/03/2011 20 F 82.000 163 30.94 Obesidade 108cm Risco aumentado para doenças cardiovasculares

03 16603510329 06/04/10 28 F 67.000 163 25.28 Sobrepeso 0.98cm Risco aumentado para doenças cardiovasculares

04 16601024820 25/04/2011 59 F 103.900 149 46.80 Obesidade 138 cm Risco aumentado para doenças cardiovasculares

05 Sede 26/04/2011 33 F 58.000 168 20.56 Adequado 64cm Adequado

06 Sede 31/05/2011 27 F 69.000 157 28.04 Sobrepeso 0.96cm Risco aumentado para doenças cardiovasculares

07 Sede 02/06/2011 36 M 87000 178 27.53 Sobrepeso 106cm Risco aumentado para doenças cardiovasculares

08 Sede 25/05/2011 41 M 98000 169 34.38 Obesidade 118cm Risco aumentado para doenças cardiovasculares

09 Sede 27/04/2011 45 F 55,900 171 19.14 Eutrófico 0.78 cm Adequado

10 Sede 18/05/2011 36 M 102.000 172 34,57 Obesidade 127cm Risco aumentado para doenças cardiovasculares

Page 54: Relatório de estágio

62

ANTROPOMETRIA – GESTANTES

NÚMERO

PRONTUÁRIO

IDADE SEMANA

GESTAÇÃO

PESO PRÉ

(Kg)

ESTATURA

(cm)

DIAGNÓST

PRÉ

PESO

ATUAL (Kg)

DIAGNÓST

ATUAL

GANHO

PESO REAL

GANHO PESO

TEÓRICO

DIAGNÓSTICO

01 16603510431 23 30 73.000 158 Sobrepeso 79.000 Sobrepeso 6.000 Kg 6.300 Kg Ganho de peso

insuficiente

02 16603510162 31 32 67.000 164 Sobrepeso 78.000 Sobrepeso 11.000 Kg 6.900 Kg Ganho de peso excessivo

03 16603510605 29 31 59.000 157 Adequado 66.000 Adequado 7.000 Kg 9.200 Kg Ganho de peso

insuficiente

04 16603510178 25 20 60.000 160 Adequado 68.600 Sobrepeso 8.600 Kg 4.800 Kg Ganho de peso excessivo

05 16603510431 30 30 70.000 158 Sobrepeso 75.000 Sobrepeso 5.000 Kg 6.300 Kg Ganho de peso

insuficiente

06 16603503707 32 23 64.500 1.65 Adequado 75.000 Sobrepeso 10.000 Kg 6.000 Kg Ganho de peso excessivo

07 16600351051 28 24 69.000 168 Adequado 78.000 Sobrepeso 9.000 Kg 6.400 Kg Ganho de peso excessivo

08 16603510707 23 17 55.000 159 Adequado 63.000 Adequado 8.000 Kg 3.600 Kg Ganho de peso excessivo

09 16600416860 29 24 66.000 166 Adequado 75.000 Sobrepeso 9.000 Kg 6.400 Kg Ganho de peso excessivo

10 16603510287 27 35 59.000 159 Adequado 68.000 Adequado 9.000 Kg 9.600 Kg Ganho de peso

insuficiente

Page 55: Relatório de estágio

63

ANTROPOMETRIA – ADOLESCENTES (10 a 19 anos)

Realizada Escola Professora Maria José Barbosa Vieira

NÚMERO

PRONTUÁRIO

IDADE SEXO

(F/M)

PESO

(Kg)

ESTATURA

(cm)

IMC

(Kg/m2)

PERCENTIL

(IMC/I)

DIAGNÓSTICO PERCENTIL

(E/I)

DIAGNÓSTICO

01 Colégio 17 M 70.000 178 22,15 P 50 e P 85 Adequado P 50 e P 85 Adequado

02 Colégio 16 M 52.000 175 16,99 P 3 e P 5 Adequado P 50 e P 85 Adequado

03 Colégio 16 M 53.000 175 17,32 P 5 e P 10 Adequado P 50 e P 85 Adequado

04 Colégio 16 M 93.000 178 29,43 P 97 e P 99,9 Obesidade P 50 e P 85 Adequado

05 Colégio 16 M 65.000 175 21,24 P 50 e P 85 Adequado P 50 e P 85 Adequado

06 Colégio 17 F 62.000 158 24,89 P 85 e P 97 Sobrepeso P 15 e P50 Adequado

07 Colégio 18 F 48.000 163 18,11 P 10 e P 15 Adequado P 15 e P50 Adequado

08 Colégio 16 F 90.000 170 31,14 P 97 e P 99,9 Obesidade P 85 e P 97 Adequado

09 Colégio 18 F 57.000 161 22,00 P 50 e P 85 Adequado P 15 e P50 Adequado

10 Colégio 17 F 53.000 160 20.70 P 15 e P 50 Adequado P 15 e P50 Adequado

Page 56: Relatório de estágio

64

ANTROPOMETRIA – IDOSOS ( 60 anos)

NÚMERO

PRONTUÁRIO

IDADE SEXO

(F/M)

PESO

(Kg)

ESTATURA

(cm)

IMC

(Kg/m2)

DIAGNÓSTICO

01 CATI 65 F 51.500 164 19,21 Baixo peso

02 CATI 63 F 75.000 158 30,12 Sobrepeso

03 CATI 72 F 73.000 151 32,01 Sobrepeso

04 CATI 83 F 80.000 148 36,52 Sobrepeso

05 CATI 70 F 61.000 160 23,82 Adequado

06 Sede 70 F 73.000 158 29.31 Sobrepeso

07 Sede 71 F 88,500 159 35,11 Sobrepeso

08 Sede 76 M 87.600 169 30,73 Sobrepeso

09 Sede 69 M 74.900 170 25,91 Adequado

10 Sede 72 M 69.700 165 26,62 Adequado

Page 57: Relatório de estágio

65

ANTROPOMETRIA – CRIANÇAS (0 a 9 anos)

NÚMERO

PRONTUÁRIO

IDADE SEXO

(F/M)

PESO

(Kg)

COMPRIMENTO/

ESTATURA

(cm)

IMC P/I P/E E/I IMC/I DIAGNÓSTICO

P/I P/E E/I IMC/I

01 16603510586 6 anos M 23, 6 120 cm 14.39 Entre P 85 e

P 97

Entre P

50 e P 85

Entre P

50 e P

85

Entre P

15 e P

50

Adequado Adequado Adequado Adequado

02 16603510760 4 anos M 13, 5 1, 02 cm

12.98

Entre P 5 e

P 10

Entre P

0,1 e P 3

Entre P

15 e P

50

Entre P

0,1 e P

3

Adequado Peso baixo

para estatura

Adequado

Baixo IMC

para a idade

03 16600358041 2 anos F 10, 0 0.87 cm

13,16

Entre P 10 e

P 15

Entre P

0,1 e P 3

Entre P

50 e P

85

Entre P

0,1 e P3

Adequado Peso baixo

para estatura

Adequado

IMC baixo para

idade

04 16600354666 5 anos F 15, 8 105 cm 14,36 Entre P 15 e

P 50

Entre P

15 e P 50

Entre P

15 e P

50

Entre P

15 e P

50

Adequado Adequado Adequado Adequado

05 16600619540 5 anos F 15, 3 106 cm

13,66

Entre P 10 e

P 15

Entre P

10 e P 15

Entre P

15 e P

50

Entre P

10 e P

15

Adequado Adequado Adequado Adequado

06 16600622615 4 anos F 14, 0 0,99 cm 14,28 Entre P 15 e

P 50

Entre P

15 e P 50

Entre P

15 e P

50

Entre P

15 e P

50

Adequado Adequado Adequado Adequado

07 16603598730 7 meses F 7, 4 0,68 cm 16,08 Entre P 15 e

P 50

Entre P

15 e P 50

Entre P

15 e P

50

Entre P

15 e P

50

Adequado Adequado Adequado Adequado

08 16603592260 1 ano F 8, 0 0.74 cm 14,81 Entre P 15 e

P 50

Entre P

10 e P 15

Entre P

50 e P

85

Entre P

10 e P

15

Adequado Adequado Adequado Adequado

09 16603521350 6 anos F 21, 0 120 cm 13,90 Entre P 50 e

P 85

P 10 e P

15

P 50 e P

85

P 15 e P

50

Adequado Adequado Adequado Adequado

10 1660350987

4

8

meses

M 10,2 0,72 cm 20,04 Entre P

85 e P 97

P 85 e P

97

P 85 e

P 97

P 97 e

P 99,9

Adequado Adequado Adequado Obesidade

Page 58: Relatório de estágio

66

APÊNDICE H - Visitas

domiciliares

REGISTRO DE VISITAS DOMICILIARES

DATA MOTIVO DA VISITA SEXO IDADE PROFISSIONAL

ESF

CONDUTA

01 18/03/2011 Entrega de exame M 55 Sandra Entrega de panfleto do Ambulatório

02 25/03/2011 Entrega de exame M 36 Sandra Entrega de panfleto do Ambulatório

03 19/05/2011 Entrega de exame M 58 Sandra Entrega de panfleto do Ambulatório

04 29/04/2011 Entrega de exame F 42 Sandra Entrega de panfleto do Ambulatório

05 15/04/2011 Entrega de Fralda F 92 Sandra Entrega de panfleto do Ambulatório

06 22/04/2011 Entrega de Fralda F 89 Sandra Entrega de panfleto do Ambulatório

07 20/05/2011 Visita de rotina F 74 Sandra Entrega de panfleto do Ambulatório

08 27/05/2011 Visita de rotina F 69 Sandra Entrega de panfleto do Ambulatório

09 03/06/2011 Visita de rotina F 65 Sandra Orientação nutricional

10 10/06/2011 Visita de rotina F 61 Sandra Convite para consulta

UNIVERSIDADE DO SUL DE SANTA CATARINA

Pró-Reitoria Acadêmica

Campus Grande Florianópolis

Curso de Nutrição - Estágio Supervisionado em Nutrição Social

Page 59: Relatório de estágio

67

REGISTRO DE VISITAS DOMICILIARES

DATA MOTIVO DA VISITA SEXO IDADE PROFISSIONAL

ESF

CONDUTA

01 17/03/2011 Entrega de exame M 54 Sandra Convite para consulta

02 24/03/2011 Entrega de exame M 31 Sandra Convite para consulta

03 13/05/2011 Entrega de exame M 56 Sandra Convite para consulta

04 28/04/2011 Entrega de exame M 39 Sandra Entrega de panfleto do Ambulatório

05 12/04/2011 Entrega de exame M 54 Sandra Entrega de panfleto do Ambulatório

06 22/04/2011 Entrega de exame F 87 Sandra Entrega de panfleto do Ambulatório

07 19/05/2011 Entrega de exame F 54 Sandra Entrega de panfleto do Ambulatório

08 26/05/2011 Entrega de exame F 65 Sandra Entrega de panfleto do Ambulatório

09 02/06/2011 Entrega de exame F 61 Sandra Orientação nutricional

10 09/06/2011 Entrega de exame F 45 Sandra Orientação nutricional

Page 60: Relatório de estágio

68

ANEXO 1 – Avaliação da Orientadora de campo